Enciclopédia de II Pedro 2:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2pe 2: 3

Versão Versículo
ARA também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.
ARC E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
TB Em avareza, com palavras fingidas, farão de vós negócio; a sua condenação, já de longo tempo, não tarda, e a sua destruição não dormita.
BGB καὶ ἐν πλεονεξίᾳ πλαστοῖς λόγοις ὑμᾶς ἐμπορεύσονται· οἷς τὸ κρίμα ἔκπαλαι οὐκ ἀργεῖ, καὶ ἡ ἀπώλεια αὐτῶν οὐ ⸀νυστάζει.
BKJ E através da cobiça, eles, com falsas palavras, farão mercadoria de você; sobre os quais o julgamento não tardará, e a sua perdição não adormece.
LTT E, em cobiça- por- ganhos, eles (os falsos professores- mestres), com palavras fingidas ①, de vós farão negócio; sobre os quais a sentença, (lavrada já) de longo- tempo- atrás, não tarda, e a destruição deles não cochila- com- cabeça- caindo- e levantando ②.
BJ2 Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento[u] há muito está em ação e a sua destruição não tarda.
VULG Misit quoque ad Hiram regem Tyri, dicens : Sicut egisti cum David patre meo, et misisti ei ligna cedrina ut ædificaret sibi domum, in qua et habitavit :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Pedro 2:3

Deuteronômio 24:17 Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva.
Deuteronômio 32:35 Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo em que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder se apressam a chegar.
Salmos 18:44 Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
Salmos 66:3 Dizei a Deus: Quão terrível és tu nas tuas obras! Pela grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos.
Salmos 81:15 Os que aborrecem ao Senhor ter-se-lhe-iam sujeitado, e o tempo dele seria eterno.
Isaías 5:19 E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
Isaías 30:13 por isso, esta maldade vos será como a parede fendida, que já forma barriga desde o mais alto sítio, e cuja queda virá subitamente, em um momento.
Isaías 56:11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
Isaías 60:22 O menor virá a ser mil, e o mínimo, um povo grandíssimo. Eu, o Senhor, a seu tempo o farei prontamente.
Jeremias 6:13 Porque, desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e, desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.
Jeremias 8:10 Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades, a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
Ezequiel 13:19 Vós me profanastes entre o meu povo, por punhados de cevada e por pedaços de pão, para matardes as almas que não haviam de morrer e para guardardes vivas as almas que não haviam de viver, mentindo, assim, ao meu povo que escuta a mentira.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Habacuque 3:3 Deus veio de Temã, e o Santo, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Lucas 18:8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?
Lucas 20:20 E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias que se fingiam de justos, para o apanharem em alguma palavra e o entregarem à jurisdição e poder do governador.
Lucas 22:47 E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela e chegou-se a Jesus para o beijar.
João 2:16 e disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
II Coríntios 2:17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
II Coríntios 12:17 Porventura, aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei?
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Tessalonicenses 5:3 Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
I Timóteo 3:3 não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
I Timóteo 3:8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância,
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 1:11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
II Pedro 1:16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Judas 1:11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá.
Judas 1:15 para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.
Apocalipse 18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB.


 ②

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO III

GRAÇA E CONHECIMENTO EM RISCO EM VIRTUDE
DOS FALSOS MESTRES

II Pedro 2:1-22

A. OS FALSOS MESTRES PRENUNCIADOS 2:1-3

Tendo mostrado o uso errado da "profecia da Escritura" (1.20), Pedro prossegue na sua exposição do perigo dos falsos profetas. Semelhantemente aos falsos (pseudo) profetas dos tempos do Antigo Testamento (Dt 13:1-5; Is 28:7; Jr 6:13-14; Ez 13:9-10; Mq 3:11), essas pessoas introduzirão (na 1greja) encobertamente (de modo secreto, semelhantemente a um traidor no acampamento) heresias de perdição — isto é, "here-sias marcadas para a destruição".28 Por meio dessas heresias, os falsos doutores estão "negando o próprio senhor que os comprou, trazendo destruição sobre suas cabeças" (NEB).

Vincent nota que a palavra heresias no grego significa uma escolha. Assim, "uma heresia é, estritamente, a escolha de uma opinião contrária àquela geralmente acolhida; por essa razão, transferida ao corpo daqueles que professam suas opiniões e, portanto, formam uma seita" .29A natureza desses movimentos sectários é propagar ensinamentos heréticos, levar, como ave de rapina, membros de congregações existentes e criar divi-sões, causando grande estrago na obra de Cristo no mundo quando "convertem em disso-lução a graça de Deus" (Jd 4). Não é de admirar, então, que o ensinamento herético tem sido um instrumento primordial de Satanás para lançar sementes de discórdia e sufocar o progresso da evangelização mundial (Mt 13:24-30). Também não é de admirar que os apóstolos denunciaram a heresia de forma veemente, porque o ensinamento herético é geralmente o inimigo traiçoeiro da santidade e da justiça! Essa heresia é perigosa porque a santificação do espírito humano ocorre pela crença na verdade divina (2 Ts 2.13). Portanto, crer numa mentira, embora inocentemente propagada, é atrair sobre si possí-vel condenação (2 Ts 2:9-12). A forte afinidade entre heresia e moralidade depravada, de acordo com esse capítulo, ilustra o estímulo recíproco que um dá ao outro — ambas agindo como causa e efeito. O critério para detectar a heresia no ensinamento cristão é reconhecer se ela nega o senhorio de Jesus Cristo. Esse ensinamento pode ser uma rejei-ção deliberada ou involuntária da verdade revelada, aceitando posições contraditórias em seu lugar.

O fato de que muitos seguirão as suas dissoluções (2; "práticas libertinas", ARA) é evidência de que o coração do homem, à parte da graça divina, é muito propenso à corrupção e ao erro. Por causa dessas pessoas enganadas, será blasfemado o caminho da verdade. O perigo está sempre presente por causa do esforço desses falsos mestres de fazerem negócio, aproveitando-se do povo de Deus com palavras fingidas (falsas). A avareza (3; obsessão insaciável) dos líderes heréticos tem sido interpretada por al-guns como o desejo por ganhos financeiros e por outros aspectos como a ânsia em ganhar seguidores. Em ambos os casos, a motivação é egocêntrica em vez de "cristocêntrica". Pedro adverte tanto a líderes quanto a seguidores que sobre tais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição (destruição) não dormita. A NVI traduz esse texto da seguinte maneira: "Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda".

B. OS FALSOS MESTRES DESTINADOS AO CASTIGO, 2:4-10A

O fim dos falsos mestres, em termos de "julgamento" e "perdição" (v. 3), é uma decla-ração em forma profética, mas ela é tão certa quanto a história. Pedro cita quatro exem-plos, três de castigo e um de preservação, para reforçar seu argumento das coisas que estão por vir. Se Deus não perdoou aos anjos que pecaram (4) ; se não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé (5) ; se condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza (6) ; e se livrou o justo Ló (7), então sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados (9). A forma de julgamento pode ser lançar no inferno (tartarosas, somente aqui no NT) " e entregar às cadeias da escuridão ("abismos tene-brosos", RSV), como no caso dos anjos caídos; ou por meio do dilúvio, como ocorreu no mundo dos dias de Noé; ou reduzir cidades [...] a cinza, como Sodoma e Gomorra. Fica claro que o julgamento de pessoas pecaminosas é certo. A essa lista Pedro acrescenta os falsos mestres e suas vítimas, que, se não se arrependerem (3.9), também perecerão no juízo (v. 3). Essa classe de pessoas é descrita como "os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade" (v. 10, NVI).

O julgamento de Deus não é apenas certo e severo, mas também seletivo. Alguns anjos não caíram; Noé e sua família imediata foram salvos; Ló foi salvo de Sodoma. Assim, o Senhor sabe quem deve ser condenado e quem deve ser liberto e Ele sabe como guardar cada um para o seu destino eterno Phillips traduz o versículo 7 da seguinte forma: "Lembrem-se, Ló era um homem bom que sofria agonias espirituais dia após dia por causa das maldades que via e ouvia".

C. OS FALSOS MESTRES CARACTERIZADOS 2:10B-16

  • Audácia (2.10b,
    11)
  • Pedro revela que os falsos mestres se caracterizam por serem atrevidos (10; excessi-vos em presunção) e obstinados (possuídos de uma atitude de amor próprio e auto-sufici-ente), que não estremecem ao blasfemar das autoridades ("as glórias do mundo invisí-vel", Phillips). Em contraste, os anjos, que se sobressaem em força e poder (11), não pronunciam contra eles (anjos maus) juízo blasfemo diante do Senhor (cf. Jd 9).

  • Animalidade (2:12-14)
  • A razão da audácia dos falsos mestres é encontrada na sua animalidade. Eles são como animais irracionais (12), que nascem para ser capturados e destruídos como animais de rapina. Sua brutalidade é evidenciada no fato de blasfemarem do que não entendem (assuntos dos quais são ignorantes). Eles posam como peritos espirituais quando, na realidade, são ignorantes quanto às coisas de Deus. Ai deles, porque perece-rão na sua corrupção. Ao destruírem, eles certamente serão destruídos; ao serem in-justos, eles receberão o salário da iniqüidade (v. 13). Mas Pedro ainda não terminou. A animalidade deles é percebida no fato de terem prazer nos deleites cotidianos. Esses cristãos professos são nódoas [...] e máculas para a comunidade cristã. A última parte do versículo 13 tem sido interpretada da seguinte maneira: "...os enganam, vivendo em pecado repugnante por um lado, enquanto pelo outro juntam-se a vocês em suas festas fraternais, como se fossem homens sinceros" (Bíblia Viva). Visto que seus olhos são cheios de adultério (14), eles não conseguem ver uma mulher sem ter pensamentos lascivos. Na verdade, eles estão tão profundamente emaranhados que não cessam de pecar (são incapazes de parar de pecar), porque, por meio da avareza, exercitaram o coração com desejos maldosos. Não é de admirar, então, que são filhos de maldição ("estão debaixo de maldição", Phillips). Eles estão debaixo da maldição de Deus agora e são herdeiros da condenação no mundo vindouro.

  • Avareza (2.15,16)
  • Além da audácia e animalidade deles, Pedro acrescenta um terceiro pecado — a avareza. Deixando o caminho direito (15), amaram o prêmio da injustiça; "bus-cando o lucro caíram no erro de Balaão" (Jd 11, NVI). A comparação dos falsos mestres com Balaão é indicativa dos seus motivos (cf. Nm 22:23). Balaão sinceramente deseja-va o dinheiro que Balaque teria dado a ele para amaldiçoar Israel. Ele só não amaldiçoou porque teve a repreensão da sua transgressão (pelo) mudo jumento (16). Esses falsos mestres, no entanto, não tiveram esse obstáculo externo e, pela falta de remorso, estavam prontos a aceitar "o salário da injustiça" (NVI).

    D. OS FALSOS MESTRES E SUAS VITIMAS, 2:17-22

    Dizer que os falsos mestres são como fontes sem água ou nuvens levadas pela força do vento, para aqueles a quem está reservado "o destino da escuridão das tre-vas" (v. 17),' é falar do seu vazio desapontador. Esses mestres falam coisas mui arrogantes de vaidades e engodam com as concupiscências da carne (18) com a promessa de liberdade, embora eles mesmos sejam servos da corrupção (19). Isso mostra o seu engodo depravador. Tanto para o mestre quanto para o seguidor Pedro tem uma palavra de advertência séria. No caso daqueles que escaparam das contami-nações do pecado, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo e fo-rem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro (20). Para conhecer o caminho da justiça precisamos conhe-cer o caminho da responsabilidade. Assim, no caso daquele que conheceu a alegria da salvação, mas se desvia do santo mandamento (21), é como pecar contra luz mais intensa e, conseqüentemente, estar sujeito a mais castigo do que experimentaria se "não tivesse conhecido o caminho da justiça" (NVI). Ir da conversão para o desvio é como um cão que voltou ao seu próprio vômito (cf. Pv 26:11) ou como a porca lavada, ao espojadouro de lama (22). Esse é o fim daqueles que se afastam de Cris-to persistentemente, depois de tê-lo conhecido.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    *

    2.1 heresias. O termo grego referia-se, em certa época, a grupos ou seitas num sentido neutro (conforme "seita", At 24:5). Foi usado por Paulo para referir-se a grupos que provocam divisões (1Co 11:19; Gl 5:20), e veio a denotar ensinos específicos de tais grupos. Aqui provavelmente se tem em mente ensinos acerca da conduta cristã — conduta que colocava os mestres sob julgamento (v. 3; 3.7).

    renegarem o Soberano Senhor que os resgatou. Pedro não está dizendo que cristãos podem perder a salvação (Jo 10:28,29; Rm 8:28-30), mas está descrevendo os falsos mestres em termos da própria profissão de fé específica destes (vs. 20 e 21). Ao ensinarem e praticarem imoralidade, eles desprezam o senhorio de Cristo e provam que sua profissão de fé é falsa (1Jo 2:3,4,19).

    Embora a frase "o Soberano Senhor que os resgatou" é tomada por alguns no sentido que a morte vicária (substitutiva) de Cristo aplica-se a todos, e não somente aos eleitos (ver "Redenção Definida" em Jo 10:15), a preocupação de Pedro aqui é destacar a responsabilidade dos falsos mestres, e não desenvolver uma teoria da expiação. Com a sua argumentação de serem redimidos por Cristo, “suas práticas libertinas" (v. 2) provocam desonra especial a Cristo e seu sacrifício pelo pecado.

    * 2.2 práticas libertinas. Indulgência sensual incorrigível e afoita, especialmente na imoralidade sexual ("dissoluções", 1Pe 4:3).

    infamado. Comportamento imoral daqueles que dizem ser cristãos dá ao cristianismo má fama entre descrentes. Cristãos são muitas vezes exortados ao comportamento exemplar, a fim de que a causa do evangelho não seja prejudicada (1Tm 6:1; Tt 2:5,9,10).

    * 2.3 por avareza. Ver 2Co 9:14,15; 12:17,18; 1Tm 6:5; 1Pe 5:2 e nota.

    * 2.4 anjos quando pecaram. O significado dessa frase é discutido. Muitos vêem aqui uma alusão ao pecado dos "filhos de Deus" de Gn 6:1-4 (conforme Jd 6). No texto em questão, Pedro pode estar se valendo, para fins ilustrativos, do texto da narrativa de Gn 6 no livro apócrifo de 1 Enoque (Jd 14, nota). Enquanto "filhos de Deus" pode referir-se a anjos (p.ex., 1:6; 2:1), esta interpretação não está livre de dificuldades (Gn 6:2, nota). Outros especulam que "anjos quando pecaram" são os anjos malignos que pecaram antes da queda da humanidade como está em Gn 3. Seja como for, o ponto é que se Deus julgou anjos malignos, então certamente também julgará pessoas ímpias.

    precipitando-os no inferno. O verbo significa "lançar no Tártaro". Na mitologia grega, Tártaro era o lugar de punição dos espíritos de pessoas falecidas. Assim como Paulo pôde citar para seus propósitos particulares um versículo apropriado de um escritor pagão (conforme At 17:28; Tt 1:12), assim também Pedro usa aqui uma figura homérica para afirmar a idéia dum lugar especial de aprisionamento até o juízo final.

    *

    2.5 pregador da justiça. Essa descrição de Noé é única na Escritura, mas é bem conhecida na tradição judaica. Refere-se ou a exortações que não foram registradas no Antigo Testamento ou ao estilo de vida de Noé que condenava o pecado e recomendava vida justa aos seus contemporâneos.

    * 2.7 justo Ló. Uma descrição surpreendente, considerando-se o retrato de Ló em Gênesis (Gn 19). A justiça de Ló pode ter sido deduzida (por Pedro ou tradição extra-bíblica) da intercessão de Abraão pelos justos de Sodoma e a subseqüente libertação de Ló.

    * 2.9 o Senhor. A implicação dos três exemplos nos vs. 4-8 é clara: Deus certamente julgará os maus e libertará os justos.

    reservar, sob castigo. Alguns comentaristas e a maioria das traduções inglesas encontram aqui uma referência à punição preliminar que antecede ao juízo final. Esta é a leitura mais natural do grego, embora alguns comentaristas, inclusive Calvino, entendem que se trata duma referência à punição futura no dia do juízo (“reservar, sob castigo, os injustos para o dia de juízo”). Por causa da preocupação de Pedro nesta passagem de apontar para a certeza do juízo final, a última interpretação parece ser mais apropriada do que a primeira.

    * 2.10 difamar autoridades superiores. Lit. “blasfemando glórias”, provavelmente uma referência a anjos. A afirmação no v. 11 “ao passo que anjos... não proferem contra elas juízo infamante” (conforme Jd 10,11), indica que se tem em mente anjos malignos. Quando advertidos do perigo de cair no poder de forças espirituais do mal (conforme 1Co 5:5; 1Tm 1:20), os falsos mestres aparentemente zombaram do poder do diabo e seus demônios. Inclusive hoje, uma atitude petulante em realção a satanás e seu poder pode representar perigo espiritual.

    *

    2:13

    suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco. Os falsos mestres não estavam promovendo amor nas suas festas (Jd 12), mas mentiras nocivas. Pedro usa a palavra grega para “decepções” que tem um som semelhante para “amor”, no grego.

    * 2.14 olhos cheios de adultério. Lit. “olhos cheios duma mulher adúltera”, um retrato vivo de sua sensualidade insaciável (v. 2, nota).

    engodando almas inconstantes. O termo traduzido por “engodando” reaparece no v. 18 com a mesma tradução ("seduz" em Tg 1:14). Em contraste com os crentes “confirmados” de 1.12, falta aos “inconstantes” um firme fundamento na fé cristã. Portanto, são presa fácil para as seduções (engodo) dos falsos mestres.

    exercitado na avareza. Uma metáfora atlética, lit. “tendo um coração exercitado (ou treinado) em avareza”. Seu propósito, pelo menos em parte, de fazer discípulos era obter deles lucros financeiros (vs. 3,15).

    * 2.15 caminho de Balaão. A tradição exegética judaica tornou Balaão proverbial por causa de sua avareza. Por isso, os falsos mestres com seu desejo de lucro são comparados a ele (Jd 11). De acordo com Nm 31:16, Balaão também era culpado por levar outros a pecar.

    * 2.16 mudo animal. Pedro possivelmente pretende fazer um contraste irônico com o v. 12. Enquanto os falsos mestres se assemelhavam a “brutos irracionais” como escravos da avareza, seu protótipo Balaão foi repreendido por uma besta.

    *

    2.17 fonte sem água. Assim como água sustenta vida física assim verdadeiro ensino espiritual nutre a vida espiritual (Pv 13:14; 13 43:4-15'>Jo 4:13-15) — uma imagem viva numa cultura onde água era um recurso muito valorizado. Semelhante à fonte seca que somente decepciona o sedento (Jr 14:3), os falsos mestres apenas enganam e desapontam.

    névoas impelidas por temporal. Semelhante à nuvens de neblina que não trazem chuva refrescante (Jd 12), o falso ensino é incapaz de fornecer sustento espiritual.

    * 2.18 engodam... aqueles que estavam prestes a fugir. Recém convertidos ou pessoas que ainda não estão bem fundamentas na fé caem como presas dos falsos mestres (v. 14 e nota).

    * 2.19 prometendo-lhes liberdade. Os falsos mestres podem ter usado a declaração de Paulo, que o cristão não está debaixo da lei, como base de seu ensino errado que o cristão está livre da restrição da lei moral de Deus (conforme Rm 6:15; 1Co 9:21; Gl 5:18).

    escravos da corrupção. Aqui fica evidente uma profunda ironia do pecado: a busca de liberdade de Deus conduz somente à escravidão do pecado e de si mesmo. Verdadeira liberdade do pecado envolve feliz “escravidão” a Deus (conforme Rm 6:18).

    * 2.20-22 Provavelmente são visados os falsos mestres e não “aqueles que estavam prestes a fugir” (v. 18). Aparentemente estes falsos mestres confessavam ser cristãos, mas seu retorno à sua antiga maneira pecaminosa de viver mostrou que seu conhecimento de Cristo e seu caminho da justiça era apenas superficial (v. 1, nota).

    *

    2.21 melhor... nunca tivessem conhecido o caminho da justiça. Rejeição deliberada da verdade aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus (Lc 12:47,48). A frase “conhecido o caminho da justiça” refere-se a um conhecimento intelectual do ensino ético e modo de vida, característicos dos cristãos (note a frase “santo mandamento”). Sua conversão foi ilusória. Em outros lugares, a Escritura ensina que aqueles que de fato são regenerados perseverarão na fé (Jo 10:26-30; conforme 1Jo 2:19).

    *

    2.22 O cão... A porca. Em contraste à visão moderna de cães como “os melhores amigos do homem”, os antigos judeus os desprezavam (Êx 22:31; Pv 26:11; Ap 22:15). Evitavam-se porcos porque eram considerados impuros (Lv 11:7; Is 65:4). O argumento de Pedro consiste que a simples profissão religiosa ou mesmo a mudança externa não transforma o coração de uma pessoa. A apostasia dos falsos mestres revela sua verdadeira natureza.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    2:1 Jesus havia dito a seus discípulos que viriam falsos professores (Mt 24:11; Mc 13:22-23). Pedro tinha escutado essas palavras, e agora via como se cumpria a advertência. Assim como os falsos profetas haviam contradito aos verdadeiros profetas no Antigo Testamento (vejam-se por exemplo, Jr 23:16-40; Jr 28:1-17), dizendo o que a gente queria ouvir, de igual maneira os falsos professores tergiversavam os ensinos de Cristo e as palavras dos apóstolos. Esses professores menosprezavam o significado da vida, morte e ressurreição do Jesucristo. Alguns afirmavam que Jesucristo não podia ter sido Deus; outros manifestavam que não podia ter sido verdadeiro homem. Permitiam e inclusive estimulavam a que se cometesse todo tipo de atos imorais e errôneos, sobre tudo pecados sexuais. Devemos nos cuidar dos falsos professores de hoje. Deve avaliar-se qualquer livro, série de toca-fitas ou mensagem por televisão à luz da Palavra de Deus. Cuide do significado especial ou a interpretação que diminui a Cristo e sua obra.

    2:3 Os professores deveram ser pagos pelos que recebiam seus ensinos, mas estes falsos professores tentavam ganhar mais dinheiro ao tergiversar a verdade e ao dizer o que às pessoas gostava de ouvir. Estavam mais interessados em enriquecer-se que em ensinar a verdade. Pedro e Paulo condenaram a cobiça e mentira destes professores (veja-se 1Tm 6:5). Quando você envia dinheiro para qualquer causa avalie com supremo cuidado. O professor ou pregador, serve a Deus sem lugar a dúvidas ou fomenta seus próprios interesses? O dinheiro se usará para fomentar um ministério válido ou simplesmente financiará futuras promoções?

    2.4-6 Se Deus não perdoou aos anjos nem às pessoas que viveram antes do dilúvio, nem aos cidadãos da Sodoma e Gomorra, tampouco perdoaria a esses falsos professores. Alguns tentarão nos fazer acreditar que Deus salvará a todos porque O é amor. Mas é néscio pensar que O anulará o julgamento final. Estes três exemplos devem ser uma advertência clara de que Deus julga ao pecado e que não escaparão do julgamento quão pecadores não se arrependam.

    2.7-9 Ao igual a Deus resgatou ao Lot da Sodoma, pode nos resgatar das tentações de um mundo malvado. Lot não estava livre de pecado, mas pôs sua confiança em Deus e foi protegido quando se destruiu Sodoma. Para maior informação sobre o Lot, veja-se Gênese 14. Deus também julgará a quem provoca a tentação e as provas; não devemos nos preocupar nunca de que não se faça justiça.

    2.10-12 Talvez as "potestades superiores" se refira aos anjos, a toda a glória do mundo invisível ou, mais provável, a anjos cansados. Uma passagem parecida se acha em Jd 1:8-10 Em qualquer lugar que estão, os falsos professores se burlam das verdades espirituais que não conseguiram compreender, tomam o poder de Satanás de maneira superficial e pensam que têm a capacidade de julgar o mau. Muitos em nossa época menosprezam o sobrenatural. Negam a realidade do mundo espiritual e afirmam que só deve aceitá-lo que pode ver-se e sentir-se. Assim como os falsos professores da época do Pedro, no dia final serão considerados néscios todos os que tenham obrado mau. Não considere à ligeira a Satanás e seus poderes sobrenaturais nem seja arrogante quanto a sua derrota. Apesar de que será destruído totalmente, ele está empenhado em obter que os cristãos se voltem satisfeitos de si mesmos e ineficientes.

    2:13, 14 "Comem com vocês" pôde ter sido uma referência a parte da celebração do Ceia do Senhor. Era uma comida completa, a que terminava com a eucaristia. Os falsos professores, embora viviam abertamente em forma pecaminosa, participavam dos mantimentos com todos outros na igreja. Em um dos atos maiores de hipocrisia, assistiam à festa sagrada destinada a fomentar amor e unidade entre os crentes, enquanto que ao mesmo tempo fofocavam e denegriam a todos os que não estavam de acordo com suas opiniões. Como lhes dissesse Paulo aos corintios: "De maneira que qualquer que comer este pão ou beber esta taça do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor" (1Co 11:27). Essas pessoas eram culpados não só devido a seus falsos ensinos e prazeres pecaminosos, mas sim também eram culpados de apartar a outros do Jesucristo, o Filho de Deus.

    2:15 Balaam foi contratado por um rei pagão para amaldiçoar ao Israel. Fez o que Deus lhe disse por um tempo (Números 22:24), mas logo seus motivos perversos e seus desejos de obter dinheiro puderam mais (Nu 25:1-3; Nu 31:16). Assim como os falsos professores da época do Pedro, Balaam usou a religião para sua vantagem pessoal, um pecado que Deus não toma à ligeira.

    2:19 Uma pessoa é pulseira daquilo que a domina. Muitos acreditam que liberdade é fazer tudo o que alguém quer. Mas ninguém é sempre totalmente livre nesse sentido. Se nos negarmos a seguir a Deus, seguiremos nossos próprios desejos pecaminosos e chegaremos a ser escravos dos caprichos de nosso corpo. Se submetermos nossa vida a Cristo, O nos liberará da escravidão do que o corpo deseja. Cristo nos libera para que lhe sirvamos, o que deve resultar em última instância para nosso bem.

    2.20-22 Pedro se refere a uma pessoa que conheceu cristo e soube como ser salva, e que possivelmente recebeu a influência positiva de outros crentes, mas logo rechaçou a verdade e se voltou para pecado. Sua situação é pior que antes porque rechaçou o único caminho para apartar do pecado, o único caminho de salvação. Assim como o homem que se afunda em areias movediças e que se nega a agarrar-se pela soga que lhe lançou, a pessoa que se separa de Cristo põe a um lado sua única saída (veja-a nota de Lc 11:24-26).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    II. OS FALSOS PROFETAS E seu ensino (2Pe 2:1)

    1 Mas houve também falsos profetas entre o povo, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas lascivo obras; ., em virtude dos quais o caminho da verdade será blasfemado Dt 3:1 E na avareza, com palavras fingidas, farão de você: cuja sentença já de lingereth velho não, ea sua destruição não dormita.

    1. Os professores falsos descrito (2Pe 2:1 e ss ).

    Tendo terminado a exposição sobre a verdadeira profecia (1: 19-21 ), o autor lembra a seus leitores que os falsos profetas não eram novos. Os falsos profetas apareceram em toda a história do Antigo Testamento (1Rs 22:12 ; Jr 6:13. ; Jr 14:14 ; Jr 28:9 ).

    Cristo também alertou sobre os falsos profetas, dizendo: "Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos" (Mt 24:11. ; conforme Mt 7:15. ; Mt 24:24 ). Paulo disse a Timóteo que ele iria encontrar aqueles que "tendo comichão nos ouvidos, vai amontoarão para si doutores segundo as suas concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, pervertem às fábulas "( 2Tm 4:3 ; conforme 2Tm 3:1. ). Outra característica de todos os falsos mestres em ambos os tempos do Velho e do Novo Testamento era a sua tendência de dizer às pessoas o que eles queriam ouvir, em vez da verdade. Do falso profeta Barclay observa: "Seu objetivo é popularidade e sua pedra de toque é aplausos."

    Pedro concisa descreveu os falsos mestres a quem seus leitores iria encontrar: (1) Ele vai operar em segredo . Por causa deles será uma quinta operação coluna, vai ser difícil lidar com eles. Isso mostra a necessidade da Igreja de se preocupar com a sã doutrina e ter discernimento espiritual. (2) O ensino será composto de heresias destruidoras . Embora os professores não operaria em oposição para fora, para a Igreja, que fariam de forma insidiosa e sutilmente corromper a Igreja por dentro. A Igreja tem sido sempre em maior perigo do engano e da decadência de dentro do que de ataque e derrota de fora. (3) A marca do seu falso ensino seria sua falsa cristologia: negando até o Senhor que os resgatou . Estes homens afirmavam ser cristãos. "O 'negação' parece ter consistido em uma visão inadequada da pessoa e obra de Cristo, e sua relação com o problema do pecado humano." (4) Eles trarão sobre si mesmos repentina destruição . A destruição desses líderes é certo, mas parte da tragédia é que os outros serão atraídos para acompanhá-los até a sua destruição: E muitos seguirão as suas dissoluções .

    2. O falso ensino Delineado (2: 2-3)

    Pedro então delineado o trabalho dos errorists. (1) Eles ensinam falsamente, porque os seus motivos não são puros. Eles eram governados por coveteousness . (2) Seus métodos são indignas para eles com palavras fingidas, farão de você . (JB Phillips traduzpalavras fingidas como "argumentos falsos".) Se o erro é apresentado para o que é, não pode ser facilmente vendido. Mas quando apresentados como fábulas artificialmente (2Pe 1:16 ), muitos são facilmente enganados. (3) O resultado desse tipo de ensino seria duplo: a imoralidade dentro da Igreja com muitos seguinte as suas dissoluções ; e uma má reputação fora da Igreja, para o caminho da verdade será blasfemado . (4) Em última análise, o julgamento de Deus descerá sobre eles: a condenação dos quais já a partir de lingereth velho não, ea sua destruição não dormita .

    Um dos resultados da Gnosticismo intelectual é que muitas vezes leva a antinomianism. Gnosticismo reivindica um conhecimento superior e superior. Mas quando esse conhecimento inclui um defeito ou um falso cristologia ou teologia, o resultado prático é muitas vezes desastroso. Professor McNab assinalou: "O termo 'heresia' no Novo Testamento, implica não só opinião errônea, mas que acompanha falsos padrões de conduta." McNab também deu uma boa definição de antinomianism: "a doutrina que, sob a dispensação do evangelho a lei moral é não vinculativo já que a fé é suficiente para a salvação. "

    B. O destino do ímpio ea libertação dos justos (2: 4-10)

    4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, ficando reservados para o juízo; 5 se não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, com mais sete pessoas, um pregador da justiça, quando trouxe um dilúvio sobre o mundo dos ímpios; 6 e transformando as cidades de Sodoma e Gomorra em cinzas condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; 7 e entregue ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos 8 (porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia sua alma justa dia a dia com as suas maldades): 9 o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação, e para manter os injustos sob castigo, até o dia do juízo;10 , mas especialmente aqueles que, seguindo a carne, a concupiscência da corrupção, e rejeitam a dominação.

    1. Os anjos que pecaram (2Pe 2:4 começa uma frase longa condicional que termina no versículo 10 . Na passagem pensamento básico de Pedro é que Deus sempre punido pecadores e preservou os justos. Isto é verdade para o caráter de Deus e, portanto, pode ser invocado.História fornece exemplos, e os anjos pecaminosos são os primeiros a ser citado.

    Barclay chama isso de "uma passagem estranha e difícil; mas o significado é claro ... Mesmo os anjos ... não podia se rebelar contra Deus e escapar das conseqüências de sua rebelião "Alguns expositores acho que o pecado dos anjos foi descrita em.. Gn 6:2 e Jo 8:44 também deve ser considerado por quem quer entender o pecado dos anjos.

    Alguns acreditavam que tanto II Pedro e Judas tem alusões ao Livro de Enoque que tem referências mais extensas para o pecado dos anjos. Os falsos mestres podem ter sido usando o Livro de Enoque em justificativa para seu ensino e de estar solto. Mas Pedro deixou claro que, mesmo que fossem anjos, não seria escapar da condenação e julgamento de Deus.

    Quanto ao destino dos anjos, Pedro disse: Deus ... os lançado no inferno . a palavra para o inferno é Tártaro em grego. Este é o único lugar que ocorre no Novo Testamento. Strachan diz: "A palavra também ocorre em Enoque xx. 2 , onde inferno é o lugar de punição para os judeus apóstatas, e Tártaro para os anjos caídos. "Tártaro na mitologia grega era a palavra para as profundezas do inferno. Deus também os entregou aos abismos da escuridão . A KJV tem "cadeias", em vez de poços . A diferença na palavra original é apenas uma letra: seirais , "cadeias"; ou seirois , "poços", ou "celeiros subterrâneos." O melhor MSS (Aleph ABC) tem seirois , ou "poços", que coincide com a idéia do Tártaro sendo o mais baixo inferno. Lá os anjos estão reservados para o juízo .

    2. O mundo de Noé (2Pe 2:5 ). Segundo Pedro e Judas "se assemelham muito nas ilustrações que têm em comum, mas São Pedro faz um duplo uso deles." Além de ensinar certeza julgamento de Deus sobre os malfeitores, Pedro disse da libertação dos justos de Deus no meio de suas gerações mal.

    Noé foi um grande contraste com o mundo em que vivia. Essa geração foi tão degenerados que Deus não poupou ao mundo antigo . Essa catástrofe foi uma lição dramática que "os homens não poderia pecar com impunidade, e que o incorrigivelmente perverso deve perecer."

    Mas Deus preservasse a Noé ... pregador da justiça . Deus cuida para os justos, não importa quão poucos que sejam, e Ele vai entregá-los. Gênesis não se referem a Noé como um pregador, mas ele foi chamado de "um homem justo e perfeito em suas gerações: Noé andou com Deus" (Gn 6:9)

    Sodoma e Gomorra fornecer o terceiro exemplo de punição dos ímpios de Deus; o segundo de livramento dos justos de Deus: Virando as cidades de Sodoma e Gomorra em cinzas condenou-los ... e livrou o justo Ló . Plummer disse: "" justo "é um termo relativo ... e temos de olhar para Lot, tanto em comparação com a moralidade defeituoso da idade e também com a licenciosidade das pessoas com quem ele está aqui contrastado."

    Barclay tem uma bela exposição sobre o resgate de Lot. Entre outras observações, ele afirma que: "há momentos em que um homem só pode salvar a sua alma, quebrando limpo longe de seu trabalho e seu ambiente e sua situação atual e começando tudo de novo." Lot fez a ruptura e foi salvo; sua esposa não conseguiu fazê-lo e se perdeu.

    4. A aplicação destes princípios (2: 9-10a)

    O Senhor conhece , etc., é a parte principal da sentença a que as várias cláusulas condicionais começando no versículo 4 têm sido importantes. A mensagem desta parte (vv. 9-10a) é muito importante para a interpretação da passagem inteira (vv. 2Pe 2:4-10 ). A ênfase é diferente de Judas, que escreveu principalmente para alertar seus leitores contra a heresia e "a batalhar pela fé" (v. 2Pe 2:3 ). De Pedro "palavras são projetados para confortar e encorajar os crentes nos dias mais sombrios da heresia e falso ensino e julgamento iminente", bem como para alertar contra os falsos mestres.

    Pelas ilustrações que ele deu, Pedro tem mostrado que o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação . Mesmo que um Noé ou a Lot ficar sozinho, Deus não está desatento a eles. Eles serão finalmente entregues embora sua libertação pode exigir uma enchente ou incêndio, uma arca ou um anjo.

    Mas com igual consideração e autoridade, Pedro condenou os errorists dizendo que o Senhor vai manter os injustos sob castigo, até o dia do julgamento . No Novo Testamento, o dia do julgamento está associado com a segunda vinda de Cristo. A frase sob punição vem de um particípio presente enfatizando a "continuidade de punição." Os ímpios já estão sofrendo com seus pecados, mas "a plena medida de sua punição será infligida a seguir."

    Pode parecer que os injustos têm perfeita liberdade para fazer tudo o que escolher, mas Pedro diz que eles são mantidos pelo Senhor sob as penas, até o dia do julgamento , a sua acusação final. O versículo 9 lembra um dos Sl 1:6)

    Como se as acusações anteriores não foram suficientes, Pedro compara os falsos mestres a Balaão, dizendo: deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão ... que amou o aluguer de mal-fazer .

    A história de Balaão é registrada em Números 22:25 . Balak (que era o rei de Moab), temendo Israel, enviou mensageiros a Balaão pedindo-lhe para amaldiçoar Israel, para o qual Balak estava disposto a recompensar generosamente Balaão. Balaão ser um avarento queria cooperar, mas Deus não permitiria que ele (N1. 22: 12-13 ). Mais tarde, ele concordou, contra o conselho de Deus, para uma reunião com Balak. No caminho a jumenta de Balaão viu o que o profeta míope não vê (N1. Nu 22:25 ). Mas, em vez de proferir maldições, ele falou bênção sobre Israel para consternação de Balak (N1. Nu 23:11 ), para a qual Balaão respondeu em tom de desculpa: "Eu não terei cuidado de falar o que o Senhor puser na minha boca" (N1. Nu 23:12 )?

    Embora Balaão nunca fez maldição Israel, parece que ele sugeriu confraternização entre Moab e Israel através do qual Israel foi conduzido ao pecado grave (N1. 25: 1-2 ). Três vezes o nome de Balaão aparece no Novo Testamento, mas não é uma vez ele se referiu como um profeta de honra. Segundo Pedro e Judas relatar seu amor ao dinheiro, e na crítica da igreja em Pérgamo do Espírito, João escreveu: "Tu tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel" (Ap 2:14 ). Balaão era o tipo do profeta falsa e enganosa. E quem anda errado e que ama o aluguer de mal-fazer está condenado.

    D. más influências dos professores falsos (2: 17-22)

    17 Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade; . para quem tem sido reservado o negrume das trevas 18 Porque, falando inchaço palavras de vaidade, eles aliciar nos desejos da carne, por lascívia, aqueles que estão escapando aos que vivem no erro; 19 prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são servos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é que ele também trouxe para a escravidão. 20 Porque, se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, o último estado é tornar-se pior que o primeiro. 21 Porque melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. 22 Aconteceu até los de acordo com o verdadeiro provérbio, o cão ao seu vômito, ea porca lavada volta a revolver-se no lamaçal.

    1. As falsas promessas (2: 17-19)

    A aridez espiritual das promessas dos falsos mestres é a ênfase trágico desta passagem. Os homens e as suas doutrinas são como fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade . A atratividade de falsas promessas atraído muitos longe da verdade;mas tais promessas são finalmente encontrado para ser tão vazio como fontes sem água e névoas impulsionado pela tempestade. Além disso, o destino desses homens é uma contemplação triste: para quem o negrume das trevas foram reservados . A passagem paralela em Jd 1:12 parece ser uma ampliação deste verso; e à idéia da punição expressa acima, Jude acrescenta as palavras para sempre .

    O versículo 18 continua a descrição de suas promessas de grandes inchaço palavras de vaidade E Plumptre disse "que não têm qualquer realidade correspondente.": ". Não havia nenhuma substância abaixo seu show de conhecimento transcendental" Este verso dá uma nova justificação da descrição no versículo 17 .

    Especificamente, os falsos mestres prometeu uma liberdade que Pedro disse que foi um engano, por prometendo-lhes liberdade ... eles mesmos eram escravos , ou literalmente, escravos de corrupção . Eles haviam prometido a liberdade de pensamento e de vida que aboliu padrões espirituais e restrições morais, mas, no final, resultou em uma escravização do qual não poderia se livrar. Para um homem é vencido , ou escravizados, por tudo o que se torna seu mestre. Cristo havia dito anteriormente: "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (Jo 8:34 ).

    2. Sua Revolting Apostasia (2: 20-22)

    Ensino semelhante sobre a apostasia é encontrada nas palavras de Cristo em Mt 12:43 e em He 6:4 ; He 10:26 . Tem havido muita discussão sobre se os falsos mestres ou seus convertidos são destinadas nesta passagem. Parece que os conectivos, Pois se , suficientemente relacionar as seguintes palavras para as anteriores para indicar que os próprios professores são destinadas. No entanto, a verdade proclamada se aplica igualmente aos professores ou convertidos. Esta passagem é também um dos mais fortes no Novo Testamento sobre a possibilidade real de cair da graça. Se não fosse possível, toda a passagem não teria sentido.

    Eles foram descritos como tendo uma vez escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo . A palavra para o conhecimento é epignosis , a mesma palavra forte para "pleno conhecimento" utilizada em 2Pe 1:2 ,2Pe 1:8 . Plumptre disse sobre o uso deste termo aqui: "Eles tinham uma vez no sentido mais amplo da expressão« conhecidos Cristo como seu Senhor e Salvador. "Além disso, a forma verbal de ter conhecido no versículo 21 é da mesma raiz, significando a forma mais completa de conhecimento. É dessas pessoas, que têm, assim, experimentalmente conhecidos Cristo, que o Apóstolo Pedro adverte de apostasia e de seus terríveis resultados.

    Pedro conclui a seção com um provérbio dizendo do canino e predileção swinish para imundície. Isto seria especialmente repelir aos cristãos judeus e igualmente entendida por gentios. A primeira parte do provérbio é uma adaptação de Pv 26:11 , que se aplicava a "um tolo que reitera a sua estultícia", mas a origem da segunda metade não é bíblico. Bennett disse: "Estas verdades são suficientes para justificar o uso das ilustrações; eles não podem ser pressionado ainda mais sem ir além do que estava na mente do autor e, assim, criar dificuldades irrelevantes. "


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    Esse capítulo é complexo e devemos compará-lo com Judas, em que são usadas algumas dessas frases. O pe-rigo das falsas doutrinas é tão grande que o Espírito usou Pedro e Judas para alertar-nos; portanto, fazemos bem em levar a sério a advertência.

    Por favor, tenha em mente que o falso mestre não é a pessoa que ensina uma doutrina falsa por igno-rância. Em At 18:24-44, Apoio en-sinou de forma errada a mensagem e o batismo de João, mas ele não era um falso mestre. Nos séculos passa-dos, muitos grandes líderes da igreja abraçaram interpretações de assun-tos de menor importância que talvez acreditemos que não sejam bíblicas; no entanto, não podemos chamá-los de falsos mestres. Os falsos mestres são cristãos confessos que conhecem a verdade; todavia, ensinam delibe- radamente mentiras com o intuito de promover a si mesmos e de obter ga-nhos financeiros de seus seguidores (2:3,14). Eles vivem em pecado para agradar a si mesmos (2:10,13 14:18- 19). Eles lançam mão de recursos en-ganosos (2:1,3) e torcem a Pálavra de Deus para que se torne conveniente às suas fantasias.

    I. A condenação deles (2:1-9)

    Pedro abre essa seção com a decla-ração de que estão prestes a surgir falsos mestres que, no fim, serão condenados por Deus. O versícu-lo 1 resume a forma de atuar dos falsos mestres: (1) eles surgem como membros da igreja; (2) trabalham secretamente, sob uma cobertura de hipocrisia em que fingem ser o que não são; (3) apresentam suas dou-trinas falsas ao lado das verdadeiras e, depois, substituem a verdade pela mentira; (4) a vida deles nega o que ensinam. Em outras palavras, a "he-resia" não é apenas a doutrina falsa; é a vida falsa fundamentada nela. O Senhor descreve-os como "lobos em pele de cordeiro" (Mt 7:15; e veja 2Co 4:1-47; 2Co 11:13). Infelizmente, a doutrina falsa será mais popular que o "caminho da verdade" (v. 2), po-rém Jesus disse que o fermento da doutrina falsa leveda toda a massa (Mt 13:33). As pessoas escolhem se-guir os falsos mestres porque exal-tam a si mesmas, em vez de a Cris-to, e muitas amam adorar pessoas populares e de sucesso. Além disso, o caminho falso facilita o viver em pecado e, ao mesmo tempo, o fingir ter uma vida religiosa.

    Em 2:3, a expressão "palavras fictícias" significa "palavras inven-tadas, fabricadas, falsas". A palavra grega é p/astos, da qual se origina a nossa "plástico". Esses falsos mes-tres partem das palavras da Bíblia, dadas pelo Espírito (1Co 2:9-46) e introduzem suas próprias palavras a fim de que se ajustem a suas dou-trinas. Eles pegam palavras bíblicas familiares e inventam um novo significado para elas. Eles usam o vocabulário bíblico, porém sem o sentido espiritual dele. O que conta não é o que mestre diz, mas o que ele pretende.

    Pedro cita três exemplos do An-tigo Testamento para provar que es-ses falsos mestres seriam destruídos: os anjos que pecaram e estão presos no tártaro, o inferno; o mundo pré- diluviano e as cidades de Sodoma e Gomorra. Em cada um desses casos, as pessoas envolvidas tinham uma religião exterior, mas não a verda-deira fé que dá poder à vida (2Tm 3:5). Haverá uma grande quantida-de de "religião" no mundo antes do retorno de Cristo, mas sem a verda-deira fé nele. Pedro também men-ciona que Deus liberta seus santos verdadeiros como fez com Noé e sua família e com Ló. Noé é o sím-bolo do crente judeu que será pre-servado na tribulação; Ló representa os santos da igreja que serão arre-batados antes de se iniciar a des-truição. Aparentemente, esses falsos mestres são bem-sucedidos e estão protegidos; contudo, um dia, Deus os destruirá.

    II. O caráter deles (2:10-16)

    A. Arrogância (vv. 10-11)

    Eles desprezam todo tipo de domí-nio ou de autoridade. Deus estabe-leceu os domínios deste mundo — o governo humano, a autoridade fa-miliar, a liderança na igreja e assim por diante. Todavia, os falsos mes-tres querem fazer as coisas do jeito deles e rejeitam a ordem de Deus. Nem mesmo os anjos desprezam as autoridades instituídas pelo Senhor; vejaJd 1:8-65. E, em 1Pe 2:25, ele compara o cristão com a ovelha, não com cão e porco. O cristão recebeu a nova natureza (2Pe 1:4) e libertou-se da contaminação do mundo. Não se preocupe, a ovelha é um animal limpo e não come vômito nem se revolve no lamaçal.

    Pedro descreve o falso cristão, aquele que apenas lava a contami-nação exterior (isso é reforma "reli-giosa"), porém nunca recebe uma nova natureza em seu interior. Po-demos dar banho em um cão ou em um porco, mas isso não muda a na-tureza básica do animal. Essas pes-soas sabem o caminho da justiça e conhecem a obra de Cristo, todavia não o receberam no coração. Lava-ram a contaminação exterior, mas a interior continua lá. Esses "professos, mas não possuidores" parecem ex-perimentar a salvação, mas, no de-vido tempo, retornam à vida que se ajusta à natureza deles. Os cães vol-tam para o vômito, e os porcos, para o lamaçal. Veja Pv 26:11.

    Vivemos em uma época de fal-sos mestres. Podemos detectá-los pela exaltação de si mesmos, em vez da exaltação de Cristo; como também os reconhecemos pela fala falsa e pelas "palavras jactanciosas"; pela ênfase em ganhar dinheiro; pe-las grandes alegações de que po-dem mudar as pessoas e pela vida secreta de luxúria e de pecado. Por ora, não podemos impedi-los, a não ser pelo ensino sincero da Palavra, mas, um dia, Deus os exporá e os julgará.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    2.1 Segundo 2Tm 4:1 e Mt 24:24; o aumento dás falsos mestres e a gravidade de suas heresias marcarão os últimos dias antes da vinda de Cristo. O tempo presente nos vv. 1419 indica que já no primeiro século se manifestaram.

    2.4 Inferno (gr tartaroõ). É o termo clássico para indicar o lugar de castigo eterno, mas aqui indica a esfera intermediária onde os anjos caídos aguardam o julgamento final (cf. Lc 16:23-42; Ap 20:11-66)

    • N. Hom. 2:4-10 O governo moral do universo. Podemos confiar em nosso imutável Deus. Seus julgamentos no passado, na justa punição dos pecadores e na salvação dos justos, são afirmados na Bíblia toda. Exemplos oferecidos para aviso e consolação:
    1) A queda dos anjos que, juntamente com Satanás; rebelaram-se contra Deus.
    2) O dilúvio do qual Noé, arauto da justiça, foi preservado.
    3) Sodoma e Gomorra foram destruída (lit. "cobertas com cinzas", indicação de catástrofe vulcânica), enquanto Ló foi salvo.
    2:10-11 Autoridades superiores (lit. "as glórias). São os poderes invisíveis. Elas. Conforme Jd 1:8, onde o diabo e anjos são especificados.

    2.13 Recebendo injustiça. Um jogo de palavras no original com o sentido de, "Sendo defraudados do salário da fraude...". Pedro emprega uma metáfora comercial para afirmar que a imoralidade não vale a pena. Banqueteiam... Conforme Jd 1:04n.

    2.19 Liberdade. É confundida com libertinagem. É, na realidade, escravidão (cf.Jo 8:34; Rm 6:6, Rm 6:16).

    2.20 Estado pior. Conforme o ensino de Cristo em Mt 12:43-40; Lc 11:24-42. Somente a vida efetivamente ocupada pelo Espírito Santo produzindo Seu fruto, garante um fim melhor (conforme Gl 15:16-25).

    2.21 Conhecer a verdade sem prosseguir nela é pior do que não conhecê-la, isso também está de acordo com o ensino de Cristo (f
    2.22 Porca Lavada. Se for uma alusão ao batismo, é notável que tal ordenança não consiga mudar a natureza; ela, continua porca, se não houver uma regeneração (2Co 5:17).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    IV. ADVERTÊNCIA ACERCA DE FALSOS MESTRES (2:1-22)
    Esse capítulo, especialmente os primeiros 18 versículos, é muito semelhante ao cerne da carta de Judas (v. Introdução). Os pontos de destaque nessa semelhança são a acusação contra os falsos mestres e sua descrição; a referência à rebeldia de Israel; a menção dos anjos caídos, Sodoma e Gomorra e Ba-laão. Parece muito provável que um dos dois autores se valeu da carta do outro, quando diante do mesmo problema, o do perigo de mestres falsos e depravados aparecendo nas igrejas. Evidentemente, a heresia em questão era de natureza muito semelhante; nos v. 2,10-22, Pedro nos dá uma descrição dos falsos mestres.
    v. 1. Pedro indica que a história está se repetindo; os falsos profetas são um perigo permanente para o povo de Deus. Com povo, ele quer dizer o antigo Israel; conforme Dt 13:1-5. Ele faz novo eco da predição do Senhor Jesus Cristo registrada em Mt 24:4,Mt 24:5,Mt 24:23,Mt 24:24 (e cf. 2m 3:1-9), o que pode explicar o tempo futuro aqui; o tempo presente no v. 13 torna claro que os hereges já estavam ativos. Por outro lado, o tempo futuro aqui pode sugerir que as tendências presentes certamente ocorrem e vão continuar, ou pode fazer a advertência de que os hereges que já estão ativos em outros lugares em breve vão fazer contato com os leitores. Independentemente da profissão de fé que os falsos mestres fizerem, na verdade estão negando o Soberano que os resgatou-,; suas ações negam a obra dele, junto com seu senhorio e direito de posse. E infelizmente precisa ser dito que esses homens não serão totalmente mal-sucedidos (v. 2). v. 3. Um dos seus métodos é agora exposto: as histórias que inventaram estão em forte contraste com as verdades do evangelho, que aparentemente eles descreviam perversamente como “fábulas engenhosamente inventadas” (a julgar Pv 1:16).

    v. 4-9. Assim como Judas (v. 5-7), Pedro usa três exemplos bem conhecidos do castigo que Deus executou sobre homens maus e presunçosos. Em primeiro lugar, ele traz à lembrança anjos que pecaram, provavelmente uma alusão a Gn 6:2 (v.comentário de Jd 1:6. Pedro concorda plenamente com Judas no castigo dos ímpios e dos sem lei, mas ele mostra mais uma preocupação, não mencionada por Judas: destaca a bondade de Deus ao resgatar os seus. Enquanto o mundo antigo perecia, Deus preservou Noé\ enquanto Sodoma e Gomorra eram condenadas e reduzidas a cinzas, ele livrou Ló, homem justo (que não é mencionado por Judas).

    v. 9. A moral dos versículos anteriores é destacada. Não está claro se nesse versículo Pedro quer dizer o castigo nesta vida ou no estado intermediário (conforme Lc 16:19-42); mas a segunda opção é mais provável, visto que Pedro menciona o dia do juízo, e não “o dia da morte deles” ou expressão semelhante.

    v. 10-22. Nesse trecho, o autor volta a considerar os falsos mestres e faz uma descrição deles. Duas das suas características, em particular, estão ligadas a exemplos do AT que ele acaba de trazer à memória; eles são lascivos e arrogantes. Eles desprezam a autoridade em geral, e Pedro agora avança para o mesmo pensamento.

    v. 11. Por contraste, seres angelicais não usam linguagem arrogante contra aqueles seres. Isso, no contexto, só pode ser uma referência aos hereges; mas esse versículo condensa Jd 1:9; Nu 31:8). Mas os hereges, sem um vislumbre do futuro, por ora se deleitam na bebedeira em plena luz do dia — descaradamente transformando as refeições de comunhão cristã em descomedidas festas de bebedeira. A palavra prazeres é a tradução do grego apatais (lit. “lascívias” ou “engodos”) e, provavelmente, é um jogo de palavras por parte de Pedro lembrando a menção que Judas faz de agapais, “festas de amor” (conforme Jd 1:12. Esses homens não têm nenhum valor, nenhum alvo e nenhum futuro.

    v. 18. Pior de tudo, eles não estão contentes com seus próprios desejos libertinos da came\ têm prazer em seduzir novos convertidos para um comportamento semelhante. A imoralidade sexual reinava em grande parte do mundo no tempo de Pedro, e com fre-qüência eram necessários tempo considerável e muita paciência para inculcar a ética cristã nos novatos na fé. A esses cristãos novos e instáveis, os mestres hereges se dedicavam de forma diligente, com palavras de vaidosa arrogância e com ilusórias promessas de liberdade (v. 19).

    v. 19. Esse versículo lembra as palavras de Paulo em Rm 6:16 e G1 5.1,13; a compreensão do que realmente significa a liberdade cristã é vital.

    v. 20-22. O v. 20 lembra Mt 12:43ss. É discutível se a seção final desse capítulo se refere aos próprios falsos mestres ou aos que foram seduzidos por eles. A primeira opção parece preferível; se for isso, o trecho indica que os hereges tinham sido cristãos ortodoxos no início. A advertência severa implícita nesses versículos é então semelhante a diversos trechos em Hebreus (especialmente

    6:4-8; 10:26-31). v. 22. Pedro conclui a sua acusação com a observação de que os homens ímpios “exemplificam a verdade do provérbio” (Mayor) do cão (conforme Pv 26:11) e da porca (um provérbio que pode ser encontrado na antiga história de Ahikar, 8.18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 3

    II Pedro 2

    II. Pedro Adverte Contra o Perigo dos Falsos Mestres. 2Pe 2:1-22; 2Tm 3:1-5 – ainda que o erro aqui parece que era no setor da vida e não de doutrina – I Jo 2:18-20; e Judas 3 e segs.) contra os falsos mestres que talvez o apóstolo já soubesse operando em certos setores da igreja. Estes negariam o soberano Senhor que os resgatou; alcançariam seguidores e lançariam uma sombra sobre o caminho da verdade. Seu propósito seria mercenário; seriam motivados por avareza.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 3
    III. FALSOS MESTRES 2Pe 2:1-22

    Em volta deste capítulo tem-se travado a controvérsia denominada de Pedro-Judas (ver a Introdução). A semelhança entre os dois documentos é muitíssimo impressionante, cfr. especialmente 2Pe 2:2, 2Pe 2:4, 2Pe 2:6, 2Pe 2:11, 2Pe 2:17; Jd 4:18. Sugere-se que os erros denunciados por ambos os escritores tiveram sua origem em Corinto; que a desordem se espalhava; que Pedro se alarmou e escreveu sua segunda epístola, mandando uma cópia a Judas com o aviso de que o perigo urgia; e que Judas imediatamente despachou uma carta idêntica às igrejas nas quais estava interessado pessoalmente. Comparem-se as notas aqui apresentadas com o comentário acerca de Judas.

    a) Sinais dos falsos mestres (2Pe 2:1-3)

    Começa este capítulo lembrando que na história de Israel muitos falsos mestres surgiram; cfr. 1Rs 22:0, etc. Nosso Senhor também advertiu contra falsos mestres; cfr. Mt 7:15; Mt 24:11 e segs. Pedro confirma agora tais advertências. Da parte final deste capítulo colhe-se que esses falsos mestres já haviam aparecido e estavam agindo na 1greja (vejam-se os vers. 9-19). A palavra encobertamente faz supor a presença de espião ou traidor. Cfr. Gl 2:4 onde o grego pareisaktos se traduz na RV por "entremeteram-se secretamente". No mesmo verso pareiserchomai se traduz por "penetraram ocultamente". Em ambos os casos alude-se aos judaizantes introduzidos pelo partido da circuncisão, para subverterem a fé, cfr. também Jd 1:4; 1Co 6:20; 1Co 7:23). Note-se que Pedro não alimenta dúvida quanto ao resultado de tal procedimento.

    Do resto desta epístola vê-se que a heresia em causa era o antigo antinomianismo, isto é, a doutrina de que sob a dispensação do evangelho a lei moral não mais obriga, visto como para a salvação é bastante a fé. O caminho da verdade será desacreditado aos olhos do mundo por causa da frouxidão moral permitida, pregada e praticada pelos falsos mestres e por aqueles que lhes caíram nas malhas, à força de suas palavras fictícias (3), gr. plastois, "moldados" (cfr. "plástico"), e pela cobiça (avareza) deles, ou ambição de lucro, com que exploravam os incautos. Sua condenação, porém, era certa. O juízo não tarda (3); sua destruição não dorme, esperando a hora aprazada.

    Confirma-se isto com três ilustrações tiradas do Velho Testamento


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    5. Um Retrato dos Falsos mestres ( II Pedro 2:1-3a )

    Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão sua sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; ( 2: 1-3 um)

    Não há nada mais ofensiva a Deus do que a distorção da Sua Palavra (cf. Ap 22:18-19 ). Para falsificar os fatos sobre quem é Deus e que Ele disse, mesmo promovendo mentiras de Satanás, como se fossem de Deus verdade é a forma mais vil da hipocrisia. Com a eternidade em jogo, é difícil acreditar que alguém iria intencionalmente enganar outras pessoas, ensinando-lhes algo que é espiritualmente catastrófico. No entanto, tal arrogância atroz é exatamente o que caracteriza os pseudo-ministérios dos falsos mestres.

    Como o pai da mentira ( Jo 8:44 ), Satanás está constantemente usando engano e falsa doutrina para atacar os falsos mestres-empregando igreja para se infiltrar o verdadeiro rebanho. Alegando ensinar a verdade, estes fornecedores de erro demoníaca disfarçar-se como anjos de luz (cf. 2Co 11:14 ), a tentativa de insinuar-se na dobra despercebido. Como resultado, ao longo da história redentora, Deus tem repetidamente alertado os fiéis a estar em alerta contra tais homens (e mulheres).

    Deuteronômio 13 , por exemplo, contém um aviso antecipado de Moisés contra os falsos profetas. Ele prescreve uma punição severa para esses homens, juntamente com todos aqueles que endossam sua falsidade:

    Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para seduzi-lo a partir do modo como o Senhor, teu Deus, te ordenou a andar. Então, você deve limpar o mal do meio de ti. ( 13 1:5-13:5'>Dt 13:1-5. ; cf. 18: 20-22 )

    Esta mesma sobriedade é ecoado no Novo Testamento por Cristo e os apóstolos, que cuidadosamente alertar os crentes sobre os falsos mestres e suas decepções ( Mt 24:11. ; Lc 6:26 ; 13 47:11-15'>213 47:11-15'> Cor. 11: 13-15 ). À luz dessa ameaça satânica, os escritores do Novo Testamento enfatizam a importância de estar armado com a verdade (cf. Ef. 6: 14-17 ), para fins de discernimento ( I Tessalonicenses 5:20-22. ). Para eles, a pureza doutrinária foi uma prioridade muito alta ( 1Jo 4:1 ). De fato, os apóstolos reservar a sua mais dura crítica para aqueles que distorcem a verdade (cf. Gl 1:9. ; Mic 3: 5-7. ; Mt 7:15-20. ; 1 Tm 6: 3-5. ; 2 Tm 3: 1-9. ; 1 João 4:1-3 ; 2 João 7:11 ). Ironicamente, muitos na igreja de hoje fazem exatamente o oposto, tolerar qualquer professor que afirma ser cristão, independentemente do conteúdo de seu ensino. Tal aceitação insensata, em nome do amor e da unidade, tem tragicamente produziu uma descuidada indiferença à verdade. Como resultado, alguns cristãos visualizar absolutos bíblicos como um constrangimento, preferindo abraçar falsos mestres apesar do protesto clara da Bíblia ( Jer. 28: 15-17 ; Jr 29:21 , Jr 29:32 ; 13 6:44-13:12'>Atos 13:6-12 ; 1 Tim. 1: 18-20 ; 3 João 9:11 ).

    Para ter certeza, os ataques de Satanás são muitas vezes externo, através da propagação de falsas religiões e cultos. Mas ele também usa táticas internas, procurando destruir o povo de Deus a partir de dentro. Por isso, seus servos, como lobos em pele de cordeiro ( Mt 7:15 ), fazer o seu melhor para infectar o rebanho com a doutrina de demônios ( 1Tm 4:1 ; . Jer 5: 30-31 ; 13 24:6-15'>6: 13-15 ; 23: 14-16 , Jr 23:21 ,25-27 ; 28: 1-17 ; . 13 1:26-13:7'>Ez 13:1-7 , 13 15:26-13:19'>15-19 ). Que Israel do Antigo Testamento está em vista aqui é evidenciado tanto pela terminologia de Pedro (cf. Mt 2:4 ; At 7:17 ; At 13:17 ; At 26:17 , At 26:23 , onde usos semelhantes de pessoas claramente referem-se ao povo judeu) e suas ilustrações do Antigo Testamento (Noé- 2: 5 ; Sodoma e Gomorrah- 2: 6 ; muito- 2: 7 ; e Balaam- 02:15 ).

    Mesmo durante o ministério de Jesus, falsos profetas ainda eram um problema sério para o povo judeu ( Mt 7:15-20. ). Aliás, todo o establishment religioso era corrupto, com os fariseus fornecendo o exemplo por excelência da religião falsa. Aqui está indiciamento desses pretendentes espirituais de Cristo:

    Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Pois vocês são como túmulos escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso. "Um dos advogados disse-lhe em resposta:" Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também. "Mas Ele disse:" Ai a vocês, advogados, bem! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. "Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam "(. Lucas 11:39-52 ; cf. Lc 12:1. ; Marcos 12:38-40 )

    Assim como ele sabia falsos profetas haviam assaltado Israel, Pedro entendido que haverá também falsos mestres entre a igreja. Anos antes, Jesus havia predito que nos últimos dias a igreja teria de suportar uma variedade de falsos mestres: "Vede que ninguém vos engane.Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos "( Mateus 24:4-5. ; cf. . vv 11 , 24 ).

    Na mesma linha, Paulo alertou Timóteo:

    Prega a palavra .... Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e desviarão os ouvidos da verdade e voltando às fábulas. ( 2 Tim 4: 2-4. ; cf. At 15:24 ;20: 29-30 ; Rom. 16: 17-18 ; Gl 1:6-9. ; 1 Tm 4: 1-3. ; 2 Tm . 3: 1-9 ; Jd 1:4 , o seu uso para descrever o destino de Judas em Jo 17:12 , a sua aplicação a desgraça 'infiéis em Rm 9:22 , o seu uso para descrever o julgamento do homem do pecado em 2Ts 2:3 ; cf. At 5:17 ; At 15:5 ; 1Co 11:191Co 11:19 ), aqui ele se refere a o pior tipo de desvio e do engano-aprendizagem que afirma ser bíblica, mas na verdade é exatamente o oposto.

     Os falsos mestres nem sempre se opor abertamente o evangelho. Alguns afirmam acreditar, ter a verdadeira interpretação do mesmo; mas na verdade eles deturpam-lo, ou oferecer, uma mensagem inadequada rasa que não pode salvar. Porque o seu ensino é tão letal quanto sutil, as opiniões auto-intitulados de falsos mestres podem danem-se as almas dos inocentes, professos crentes (cf. 13 20:40-13:22'>Mt 13:20-22. , 13 36:40-13:42'>36-42 , 13 47:40-13:50'>47-50 ). A não ser que se arrependam, acredito que a verdade, e voltar-se para Cristo, quem trabalha com as doutrinas heréticas será eternamente perdidos.

    Sua Sacrilégio

    e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. ( 2: 1 c)

    A conjunção ainda ressalta a magnitude impensável de arrogância, um orgulho dos falsos mestres que se evidenciado por negar o Mestre. Negar é um forte termo que significa "para recusar", "a não estar disposto", ou "a firmeza dizer não." O mesmo verbo aparece em He 11:24 para descrever a recusa de Moisés para ser chamado filho da filha de Faraó. Aqui nesta passagem, Pedro usou o particípio presente tenso ( arnoumenoi ) a identificar um padrão habitual de recusa, indicando que os falsos mestres caracteristicamente rejeitar a autoridade divina (cf. Jd 1:8 ; Tt 2:9 ) refere-se ao mestre de uma casa ou propriedade, que tem plena autoridade sobre todos os servos. Aqui e nos outros cinco ocorrências ( Lc 2:29 ; At 4:24 ; . 2Tm 2:212Tm 2:21 ; Jd 1:4 ) se refere diretamente a Cristo ou Deus.

    Assim, para Pedro, o sacrilégio supremo de falsos mestres é que eles negam o senhorio soberano de Jesus Cristo. Com certeza, eles podem não exteriormente negar divindade, expiação, a ressurreição de Cristo, ou segunda vinda. Mas internamente, eles obstinAdãoente se recusar a submeter as suas vidas para o Seu governo soberano ( Pv 19:3. ). Como resultado, seus estilos de vida imorais e rebeldes, inevitavelmente, dá-los.

    A frase que os resgatou se encaixa perfeitamente a analogia de Pedro. Ele está aludindo ao mestre de uma casa que iria comprar escravos e colocá-los no comando de várias tarefas domésticas. Porque eles estavam agora considerado um bem pessoal do mestre, deviam a sua fidelidade completa para ele. Enquanto falsos mestres afirmam que elas são parte da família de Cristo, eles negam essas profissões através de suas ações, que recusa a se tornar servos sob a sua autoridade. Comprou ( agorazo ) significa "comprar" ou "para redimir fora do mercado", e em Neste contexto, é paralelo ao Deuteronômio 32:5-6 (cf. Sof 1: 4-6. ). Os falsos mestres da época de Pedro alegou Cristo como seu Redentor, mas eles se recusaram a aceitar o Seu senhorio soberano, revelando assim o seu verdadeiro caráter como inimigos não regenerados da verdade bíblica.

    Muitos tomam esta declaração o Senhor que os resgatou no sentido de que Cristo realmente adquiriu redenção na íntegra para todas as pessoas, mesmo para os falsos mestres. É comum pensar que Cristo morreu para pagar integralmente a pena pelos pecados de todos, se eles nunca acreditar ou não. A noção popular é que Deus ama a todos, quer todos salvos, assim também Cristo morreu por todos.

    Isso significa que sua morte foi um sacrifício ou expiação potencial que se torna uma expiação real quando um pecador se arrepende e crê no Evangelho. Evangelismo, de acordo com este ponto de vista, é convencer os pecadores para receber o que já foi feito para eles. Todos podem acreditar e ser salvos se eles quiserem, já que ninguém é excluído na expiação.
    Este ponto de vista, se levada à sua conclusão lógica, tem o inferno cheio de pessoas cuja salvação foi comprada por Cristo na cruz. Portanto, o lago de fogo é preenchido com aquelas pessoas condenadas cujo pecado Cristo expiado pelas tendo sua punição sob a ira de Deus.
    Céu será preenchida por pessoas que tiveram a mesma expiação provida por eles, mas eles estão lá porque eles receberam. Cristo, nessa visão, morreu na cruz para os condenados no inferno o mesmo que Ele fez para os remidos no céu. A única diferença entre o destino do redimidos e que dos condenados é a escolha do pecador.

    Essa perspectiva diz que o Senhor Jesus Cristo morreu para tornar possível a salvação, não real. Ele não absolutamente comprar a salvação para ninguém. Ele só removeu um obstáculo para todos, o que apenas torna potencial salvação. O pecador em última análise, determina a natureza da expiação e sua aplicação pelo que ele faz. De acordo com esta perspectiva, quando Jesus clamou: "Está consumado", ele realmente deve ser processado ", Afirma-se."
    Naturalmente, as dificuldades e falácias decorrentes desta visão haste do mal-entendido de duas muito importantes ensinamentos bíblicos de interpretação anteriores: a doutrina da incapacidade absoluta (muitas vezes chamado de depravação total) e da doutrina da própria expiação.

    Corretamente entendida, a doutrina da incapacidade absoluta diz que todas as pessoas são mortos em nossos delitos e pecados ( Ef 2:1 ), fazendo apenas o mal de corações terminal fraudulentos (cf. Jr 17:9. ), cego pelo amor do pecado, ainda mais cego por Satanás ( 2Co 4:4 ). Então, como é o pecador vai fazer a escolha certa para ativar a expiação em seu nome?

    Claramente, a salvação é unicamente de Deus (cf. Sl 3:8 ; 1Co 1:301Co 1:30 ). A salvação vem ao pecador de Deus, pela Sua vontade e poder. Desde que é verdade, e com base na doutrina da eleição soberana ( I Pedro 1:1-3 ; 2Pe 1:32Pe 1:3. ; 9: 14-22 ; Ef 1:3 ), Deus determinou a extensão da expiação.

    Para quem Cristo morreu? Ele morreu por todos os que crêem, porque eles foram escolhidos, chamado, justificado, e concedido o arrependimento e fé pelo Pai. A expiação é limitada àqueles que acreditam, que são os eleitos de Deus. Qualquer crente que não acreditam na salvação universal sabe expiação de Cristo é limitada (cf. Mt 7:13. ; Mt 8:12 ; Mt 10:28 ; Mt 22:13 ; Mt 25:46 ; Mc 9:43 , Mc 9:49 ; João 3:17 —18 ; Jo 8:24 ; 2 Tessalonicenses 1: 7-9. ). Qualquer um que rejeita a noção de que toda a raça humana será salva acredita necessariamente em uma expiação-limitada quer pelo pecador que é soberano, ou por Deus que é soberano limitado.

    Deve-se esquecer a idéia de uma expiação ilimitada. Se ele afirma que os pecadores têm o poder de limitar a sua aplicação, em seguida, a expiação por sua natureza é limitado em poder e eficácia real. Com esse entendimento, é menos do que uma expiação real e é, de fato, meramente potencial e restringida pelas vontades dos seres humanos caídos. Mas, na verdade, só Deus pode estabelecer limites da Expiação, que se estendem a todo o pecador acreditando, sem distinção.
    Os adeptos para a exibição ilimitada deve afirmar que Cristo realmente expiou ninguém em particular, mas potencialmente para todos, sem exceção. O que quer que Ele fez na cruz não foi um pagamento total e completa para o pecado, porque os pecadores por quem Ele morreu ainda estão condenados. O inferno está cheio de pessoas cujos pecados foram pagos por Cristo-pecado pago, ainda punidos para sempre.

    É claro que esse tipo de pensamento é totalmente inaceitável. Deus limita a expiação para os eleitos, para quem não era um potencial, mas uma satisfação real e real para o pecado. Deus proveu o sacrifício em Seu Filho, que na verdade pagou pelos pecados de todos os que jamais acreditaria, os escolhidos por Ele para a salvação (cf. Mt 1:21. ; Jo 10:11 , 27-28 ; Ef 5.: 25-26 ).

    Charles Spurgeon, uma vez deu uma perspectiva vincAdãoente preciso e convincente sobre o argumento sobre a extensão da expiação:
    Muitas vezes somos informados de que nós limitamos a expiação de Cristo, porque dizemos que Cristo não fez uma satisfação para todos os homens, ou todos os homens seriam salvos. Agora, a resposta a isto é, que, por outro lado, os nossos adversários limitá-lo; nós não. Os arminianos dizem, Cristo morreu por todos os homens. Pergunte a eles o que eles querem dizer com isso. Cristo morreu, a fim de assegurar a salvação de todos os homens? Eles dizem: "Não, certamente não." Pedimos-lhes a próxima pergunta-Cristo morreu de forma a assegurar a salvação de qualquer homem em particular? Eles respondem: "Não" Eles são obrigados a admitir isso, se eles são consistentes. Eles dizem: "Não, Cristo morreu para que qualquer homem pode ser salvo se" —e, em seguida, seguir certas condições de salvação. Agora, quem é que limita a morte de Cristo? Por que, você. Você diz que Cristo não morreu de forma infalível para garantir a salvação de ninguém. Nós imploro seu perdão, quando você diz que limitamos a morte de Cristo; dizemos: "Não, meu caro senhor, é você que fazê-lo." Nós dizemos que Cristo morreu para que ele infalivelmente garantiu a salvação de uma multidão que ninguém pode contar, que através da morte de Cristo, não só pode ser salvo, mas são salvos e não pode de maneira alguma correr o risco de ser qualquer coisa, mas salvo. Você está convidado para a sua expiação; você pode mantê-lo. Nós nunca vamos renunciar a nossos para o bem dela. (Citado por JI Packer, "ensaio introdutório," em João Owen, A Morte da Morte na Morte de Cristo [np, nd; reimpressão, São Paulo: Banner da Verdade, 1959], 14)

    Escritor contemporâneo Davi Clotfelter acrescenta estas observações:

    Do ponto de vista calvinista, é Arminianismo que apresenta impossibilidades lógicas. Arminianismo nos diz que Jesus morreu por multidões que nunca serão armazenados, incluindo milhões de pessoas que nunca tanto como ouvi falar dele. Ela nos diz que no caso de aqueles que estão perdidos, a morte de Jesus, representada na Escritura como o acto pelo qual tomou sobre Si o castigo que deveria ter sido o nosso ( Is 53:5 ). Swift ( tachinos ) significa "rápido" ou "iminente", e destruição ( apoleia ) refere-se à perdição ou condenação eterna no inferno (cf. Mt 7:13. ; Jo 17:12 ; 2Ts 2:32Ts 2:3 ; 2 Tessalonicenses 1: 7-10. ) espera falsos mestres e todos os que seguem seu caminho sem arrependimento.

    Seu Sucesso

    E muitos seguirão ( 2: 2 a)

    A Bíblia é clara que muitas mais pessoas seguem o caminho largo que leva à destruição do que aderir ao caminho estreito que conduz à vida ( 13 40:7-14'>Mateus 7:13-14. ; cf. 24: 10-12 ). Em parte, o crédito é devido a falsos mestres para a popularidade do "caminho largo", como eles inaugurar as pessoas para o caminho largo e incentivá-los a não olhar para trás. Sua mensagem de independência, liberdade pessoal e auto-exaltação é inerentemente atraente para os corações humanos caídos, que preferem servir-se do que submeter-se a Cristo.

    No Sermão da Montanha, Jesus declarou: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" ( Mt 7:21 ). Superficiais, reclamações insinceros ser seguidores de Cristo são sem sentido; apenas aqueles que se submetem totalmente ao Seu senhorio e obedecer a Sua irá demonstrar que eles realmente pertencem a Ele (cf. João 15:14-16 ; Tiago 1:22-25 ; 1 João 2:3-6 ; 5: 1-5 ) .

    Sua Sensualidade

    sua sensualidade ( 2: 2 b)

    Sensualidade é uma palavra forte referindo-se a imoralidade sexual habitual e irrestrita conduta, debochado. Ao usar a forma plural do substantivo ( aselgeiais ), Pedro enfatiza que a lascívia sexual dos falsos mestres vieram de várias formas e extremos. Porque eles tinham rejeitado o senhorio de Cristo, suas vidas foram caracterizados por indulgência e da ilegalidade irrestrita (cf. Mt 23:28. ; 2Ts 2:72Ts 2:7 )

    Pedro certamente concordou com a avaliação de Jude dos falsos mestres, como é visto mais adiante neste capítulo de sua epístola ( 2: 7 , 10 , 13-14 , 18-19 , 22 ). Como ele repetidamente apresentado o comportamento pecaminoso, Pedro deixou claro que não mitigado sensualidade é uma marca distintiva das notas contrafeitas espirituais. Um professor pode reivindicar ser o porta-voz de Deus, mas se a sua vida é caracterizada pela corrupção, cobiça e imoralidade, isso prova que ele é, na verdade, uma fraude.

    Sua Stigma

    e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; ( 2: 2 c)

    O caminho da verdade se refere a doutrina correta ea proclamação precisa do evangelho ( At 9:2 ; At 22:4 , At 24:22 ; cf. Mt 7:14. ; Jo 14:6 ; 18: 25-26 ). Mas por causa de falsos mestres, e os destroços espiritual eles deixam para trás, a mensagem bíblica tem sido muitas vezes censurou aos olhos do mundo. Como Lenski escreveu:

    O verdadeiro cristianismo é blasfemado, insultado, amaldiçoado, condenado por pessoas de fora, que vêem os cristãos professos correndo para todos os tipos de excessos. "Se isso é o cristianismo", eles dirão: "amaldiçoá-lo!" Quando muitos seguem tais excessos, os forasteiros são incapazes de distinguir e assim por blasfemar todo o "caminho". Esses falsos expoentes parecem verdadeiros produtos da maneira de eles. (RCH Lenski, a interpretação das Epístolas de São Pedro, São João e São Judas [reimpressão, Minneapolis: Augsburg, 1966], 307)

    Por sua ensino enganoso e comportamento imoral, falsos mestres têm difamado (literalmente "blasfemado", "caluniado", ou "difamado") o evangelho. Naturalmente, o seu modo de operação é consistente com a missão de Satanás. Por um lado, ele procura minar a igreja do interior, através da introdução de heresias enganosas e falsas doutrinas. Por outro lado, ele procura para manchar a reputação da igreja do lado de fora, por periodicamente desmascarar falsos mestres diante de um mundo assistindo. Quando os incrédulos associar a conduta dos falsos mestres, com a prática da verdadeira igreja, o nome de Cristo é, inevitavelmente, difamado.

    Para contrariar estas, os esforços incansáveis ​​satânicas, a igreja deve ser doutrinariamente puro, e os cristãos devem viver o tipo de vida justa que fazem o poder transformador de Cristo crível. Com isto em mente, o apóstolo Paulo exortou aos filipenses: "Mostrai-vos a ser irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" ( Fm 1:2 ; Ef 2:10. ; Ef 5:8. ; Tt 2:5 , Tt 2:14 ; 1 Pedro 2: 9-12 ).

    Sua motivação Sustentar

    e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; ( 2: 3 a)

    Falso professores não são, em última análise motivada por uma fascinação com a falsa doutrina, rebeldia, ou até mesmo uma queda por imoralidade sexual. Para ter certeza, eles participam ativamente em cada uma dessas atividades. Mas as pessoas podem fazer todos esses pecados sem ser professor. Em vez disso, a principal motivação de condução falsos mestres é um amor desenfreado de dinheiro. O prazo para a ganância ( pleonexia ) denota um desejo descontrolado, cobiçoso de dinheiro e riqueza. Mais adiante neste capítulo descreve Pedro falsos mestres como "tendo um coração exercitado na ganância" ( v. 14 ). Eles anseiam tanto dinheiro quanto possível (cf. 1 Tim. 6: 3-5 , 1Tm 6:10 ) e são especialistas em fraudar as pessoas na igreja de sua riqueza. Esta é uma acusação padrão bíblico e caracterização de charlatões religiosos (ver Jr 6:13. ; Jr 8:10 ; 1Tm 6:31Tm 6:3 , 9-11 ; Tt 1:7 ; 1 Pedro 5: 1-3 ; Jd 1:11 ).

    Para atingir seus objetivos materialistas, falsos mestres vão explorar as pessoas com falsas palavras. Exploit ( emporeuomai ) significa "o tráfego em" ou "para perceber o ganho de." Tais homens querem ficar rico com o povo a quem eles "ministro". Embora eles pretendem servir aos outros, eles só estão interessados ​​em servir a si mesmos, usando palavras falsas para enriquecer seus próprios bolsos.

    Curiosamente, a palavra Inglês plástico é derivado do termo falsos ( plastos ). De acordo com as suas raízes etimológicas, plástico originalmente tinha a conotação de algo não completamente autêntico. Afinal, artigos de plástico, muitas vezes parecem que são fabricados a partir de uma outra substância, como madeira, metal, porcelana, e assim por diante. Assim plástico à primeira vista "engana" os consumidores. De forma semelhante, os falsos professores lidam na doutrina falsa. Sua teologia não é realmente baseado na verdade bíblica, mas apenas moldado por falsos raciocínios apareça genuína (cf. Cl 2:8. ).

    O objetivo de Satanás, então, é enganar o maior número possível de pessoas, dentro e fora da igreja, por meio de falsos mestres. Em contraste, o objetivo de Deus é identificar e expor esses hipócritas. Através de aviso do Pedro, o Espírito Santo torna claro que os falsos mestres estão em toda parte e tem sido desde os primórdios da história da redenção. Em resposta, os crentes precisam estar atentos e exigentes, levando a sério a exortação apostólica de Paulo aos anciãos de Éfeso:

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. ( Atos 20:28-32 )





    6. O Julgamento Divino dos Falsos Mestres (II Pedro 2:3b-10a)

    o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando para o juízo; e não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e se Ele condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, a destruição, reduzindo-as a cinzas, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem vidas ímpios após essa data; e se livrou ao justo Ló, oprimidos pela conduta sensual de homens sem escrúpulos (para com o que viu e ouviu que o homem justo, habitando entre eles, senti sua alma justa atormentados dia após dia por suas maldades), então o Senhor conhece como resgatar os piedosos da tentação, e para manter os injustos sob castigo para o dia do juízo, e, especialmente, aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. (2: 3b-10a)

    Deus é a verdade.

    Uma e outra vez, a Escritura reitera esse fato ainda indispensável simples (Sl 25:10; Sl 31:5; Sl 86:15; Sl 108:4). O profeta Isaías concorda: "Aquele que é abençoado na terra serão abençoados pelo Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade "(Is 65:16). E o Senhor Jesus Cristo, como Deus em carne humana, proclama: "Eu sou o caminho, a verdade ea vida" (Jo 14:6; conforme Rm 3:1; Tt 1:2).

    Assim, quando Deus fala, Ele sempre fala a verdade. Isto significa que a Sua Palavra infalível é perfeitamente sem erros e completamente confiável. Simplificando, a Bíblia como seu Autor-é verdade (Sl 12:6, Sl 119:160; conforme Ne 8:1; Sl 119:1:. Sl 119:42, Sl 119:130; Mt 22:29. ; Jo 17:17; At 18:28; At 20:32; Rm 1:2; Rm 16:26; Ef 5:26; 2 Tim. 3: 15-17; He 4:12;.. Jc 1:18; 2 Pedro 1: 19-21). À luz disto, não é de estranhar que Deus quer que Seus servos para anunciar e explicar Sua Palavra de forma verdadeira:; —accurately e completamente, sem nenhum desvio ou manipulação ((2Co 4:2 2Tm 2:152Tm 2:15.). conforme Dt 4:2; Ap 22:19).. Para fazer qualquer coisa menos é deturpar tanto o significado pretendido e do caráter inerente do próprio Deus.

    Em contraste, Satanás é o archliar e pai da mentira (Jo 8:44; conforme Gn 3:1; 2Co 11:142Co 11:14; 2Ts 2:92Ts 2:9; conforme Isaías 24:21-23.). Afinal, Deus é soberano sobre o Maligno e seus asseclas (conforme 1:12, 1:2: 6; Lc 8:31; Lc 22:31). E, como o Deus da verdade, o Senhor se opõe a todos os enganadores que encontram-se de Satanás (conforme Prov 6: 16-19; 19:. Pv 19:5, Pv 19:9; Mt 4:1-11.), Prometendo, em última análise puni-los para sempre (cf . Ap 21:8).

    Na verdade, a Bíblia deixa claro que Deus odeia tudo mentira (Pv 6:16, Pv 6:17;. Pv 12:22), especialmente mentiras sobre ele e à Sua Palavra. Jc 3:1). Quando incrédulos falsos mestres propagar mentiras e heresias espirituais, eles estão aumentando simultaneamente a gravidade da sua punição futura. Enquanto se destruindo eles enganar os outros, também a razão pela qual Deus tem sempre respondido ao falso ensino tão agudamente.

    Portanto, assim diz o Senhor Deus: "Porque tendes falado vaidade e visto uma mentira, por isso eis que eu sou contra você", diz o Senhor Deus. Assim, a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que encontram-se proferem adivinhações. Eles não terão lugar no conselho de meu povo, nem serão anotadas no registro da casa de Israel, nem entrarão na terra de Israel, para que saibais que eu sou o Senhor Deus. "(Ez . 13 8:9; conforme 13 23:9-17'>Is 9:13-17; 28: 14-17.; Jer 14: 14-15; 13 24:23-15'>23: 13-15.)

    Como Pedro continua sua descrição dos falsos mestres, ele ressalta quão sério Deus é sobre a verdade, e também como hostil Ele é para com aqueles que distorcem. O apóstolo já deu seus leitores um retrato geral dos falsos mestres (vv. 1-3 um ). Mais adiante neste capítulo, ele vai ampliar esse retrato, adicionando descrições detalhadas e imagens vívidas palavra. Mas, primeiro, nesta seção (vv. 3 b -10 um ), ele elabora sobre a "repentina destruição" (v. 1), ou certo e iminente julgamento, que Deus trará em enganadores espirituais. Tal julgamento, garantido para acontecer a cada professor falso impenitente, se desdobra em três vertentes: a promessa de julgamento, o precedente para o julgamento, e o padrão de julgamento.

    A promessa de Julgamento

    o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. (2: 3b)

    Embora os falsos mestres não vai enfrentar seu eterno julgamento até a morte, sua sentença foi decretada por Deus de há muito tempo. (A frase de há muito tempo traduz uma palavra, ekpalai, que significa simplesmente "a partir de um longo período de tempo".) Ao longo da história, a partir da primeiro pronunciamento do juízo sobre a serpente no jardim (13 1:3-15'>Gn 3:13-15), Deus condenou todos aqueles que distorcem a verdade divina (conforme Is 8:19-21; Is 28:15; Jr 9:1; Sofonias 3:1-8; Ap 21:8). A expressão não é ocioso fortalece a dura realidade do castigo divino; Sentença de Deus contra todos os professores deitado está acumulando ativamente ira até que cada perece no inferno. (Veja a discussão sobre a frase de Jd 1:4; 25:. 14-30; Lc 12:48; 16: 1-8; 19: 12-27; 1Co 4:21Co 4:2, um terço dos anjos se juntaram a revolta celeste de Lúcifer, arrogantemente se opôs a Deus, e foram expulsos do céu (conforme Is 14:1).

    Mas Pedro provavelmente não está se referindo aqui aos anjos que originalmente caiu, uma vez que eles não foram imediatamente presos no inferno , nem confinado permanentemente aos abismos da escuridão para aguardar o seu julgamento final. Na verdade, eles são os demônios que agora estão soltos no mundo, garantindo fins profanos de Satanás. O apóstolo Paulo identificou-os, quando escreveu: "Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios . 06:12; conforme 2: 1-2; 1Pe 5:8; Apocalipse 20:1-3.) E, eventualmente, lançados no lago de fogo (Ap 20:10 ).

    Lançá-los no inferno é, na verdade, a tradução de uma única palavra, tartarōsas. O verbo, usado somente aqui no Novo Testamento, é derivado do Tártaro, que na mitologia grega identificou um abismo subterrâneo que foi ainda menor do que Hades (inferno). Tártaro veio referir a morada dos espíritos mais perversos, onde os piores rebeldes e criminosos receberam o castigo divino mais severa. Assim como Jesus usou o termo Geena (o nome para depósito de lixo de Jerusalém, onde o fogo queimou continuamente) para ilustrar os tormentos inextinguíveis de angústia eterna (Mt 5:22, 29-30; Mt 10:28; Mt 18:9 , Mt 23:33; Mc 9:43, Mc 9:45, Mc 9:47; Lc 12:5). daí a tradução Rei Tiago). Se a prestação é covas ou "cadeias", a idéia é a mesma: refere-se à perda de liberdade em um lugar de confinamento, um destino demônios temiam (conforme Mt 8:29;. Lc 8:31). Aqueles que foram enviados para lá foram reservados para o juízo, como prisioneiros culpados aguardando a sentença final e execução no último dia (conforme Ap 20:10).

    Mas duas questões importantes ainda surgem do texto: Para que os anjos caídos que esta ação se refere? E o que eles fizeram para merecer tal prisão grave? O que Pedro não expandir, Jude faz:

    E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (Judas 6:7)

    Esses demônios "não guardaram o seu próprio domínio," o que significa que eles se mudaram para fora da sua própria esfera de existência e comportamento— ". Seu próprio domicílio" Jd 1:6 na qual certos fallen anjos possuía homens mortais e, em seguida, coabitaram com as mulheres. A transgressão flagrante desses demônios era uma violação clara dos limites que Deus havia estabelecido para eles. Jd 1:7; Lv 20:13; Rm 1:1 Note-se que Pedro também se referiu a esses mesmos demônios em sua primeira epístola-1Pe 3:1).

    Deus, no entanto, preservou Noé, que era justo, um verdadeiro adorador de Deus imerso em uma sociedade perversa e corrupta. Resistir ao mal sufocante em torno dele, Noé andou com Deus, juntamente com sua esposa, seus filhos e suas esposas, que constituíram os sete pessoasa quem o Senhor preservados da destruição na arca. Mais de um século antes do dilúvio veio realmente, Deus revelou a Noé Seu plano para enviar julgamento:

    Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. Estes são os registros de as gerações de Noé. Noé era um homem justo e perfeito em seu tempo; Noé andava com Deus. Noé se tornou pai de três filhos: Sem, Cam e Jafé. Agora, a terra estava corrompida à vista de Deus, ea terra estava cheia de violência. Deus olhou para a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então Deus disse a Noé: "O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia de violência por causa deles; . e eis que eu estou a ponto de destruí-los com a terra "(Gênesis 6:8-13)

    Embora a construção da arca, Noé também trabalhou como um pregador da justiça, as pessoas de morte iminente e retribuição divina e chamando-os a se arrepender de aviso. Anos antes, Enoque tinha pregado uma mensagem semelhante:

    Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Judas 14:15, ver o comentário sobre esta passagem no capítulo 13 deste volume).

    Flood traduz kataklusmos, a partir do qual o Inglês cataclismo deriva. O relato de Gênesis, junto com a evidência geológica atual, indica que o Dilúvio foi verdadeiramente catastrófico em todos os sentidos (conforme Gen. 7: 10-24). Por causa do pecado do homem, Deus destruiu todas as pessoas e todos os animais da terra (exceto aqueles na arca), cobrindo todo o planeta com água-mesmo os picos das montanhas mais altas (Gn 7:19-20). (Para uma análise bíblica e científica detalhada do dilúvio, ver João C. Whitcomb, Jr., e Henry M. Morris, O Genesis Flood[Grand Rapids: Baker, 1961]; para uma defesa concisa da doutrina bíblica de um em todo o mundo inundação, ver Morris, Ciência e da Bíblia, rev ed... [Chicago: Moody, 1986], cap 3 ". Ciência e do Dilúvio")

    Ungodly (conforme 2: 6; 3: 7; Jd 1:4, Jd 1:18), a partir do grego asebeia, é o de uma palavra caracterização da humanidade, um antigo termo que se refere a uma completa falta de reverência, adoração, ou medo de Deus (conforme Mt 24:11, Mt 24:24; 1 João 4:1-3.; 2Jo 1:72Jo 1:7; Gn 14:8 era uma pequena escala paralelo ao dilúvio mundial (que ocorreu cerca de 450 anos antes). Como Noé e sua família, Lot e suas filhas eram os únicos habitantes para escapar. Todos os outros cidadãos de Sodoma e Gomorra foram destruídos, desta vez por incineração e asfixia, em vez de se afogar. Gênesis 19:24-25 resume a conta assim:

    Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo, da parte do Senhor do céu e destruiu essas cidades, e todo o vale, e todos os habitantes das cidades, e que cresceu no chão.
    A palavra traduzida destruição ( KATASTROPHE, dos quais o Inglês palavra catástrofe é uma transliteração) indica completa derrubada e ruína total. A devastação foi tão completa que reduziu as cidades a nada mais do que cinzas. (A frase reduzindo a cinza é descrita por uma palavra nos original- tephrōsas -um particípio aoristo de um verbo de raiz que também pode ser traduzida como "coberto de cinzas ".) Na verdade, o julgamento de Deus foi tão completa que as ruínas permanecem desconhecidos, e localização precisa das cidades ainda é desconhecida. É possível, mas não fundamentadas, que eles foram enterrados sob o que é agora mineral denso água na porção sul do Mar Morto. Que essa destruição refere-se a mais do que a morte física é claro no texto paralelo em Jd 1:7). Mais de vinte vezes nas Escrituras estas cidades são usadas como um exemplo para aqueles que vivem vidas ímpias posteriormente (ver Mt 10:14, Mt 10:15; Mt 11:23, Mt 11:24; Lc. 17: 28-32). Deus usou eles e seu holocausto para enviar um aviso inconfundível para as futuras gerações de pecadores, ou seja rebeldes, que as pessoas depravadas não pode perseguir a impiedade e também escapar de Deus de vingança e julgamento eterna (conforme 3:. 7, 10; Mt 25:41; Rom . 1:18; 2: 5, 8; Ef 5:6; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:8; Heb. 10: 26-27; Ap 6:17).

    Antes de sua destruição, Deus revelou a maldade de Sodoma e Gomorra a Abraão (Gn 18:20-21; conforme Gn 13:13). Em resposta, o patriarca expressou sua sincera preocupação para quaisquer pessoas justas que ainda pode ser que ali vivem. Ele implorou ao Senhor retirará Seu julgamento por causa deles (Gn 18:23-33). O Senhor estava disposto a poupar a cidade se somente dez habitantes justos poderia ser encontrado. Mas quando mesmo que mínimo não pôde ser cumprido, o Senhor destruiu o povo perverso.

    Como no exemplo anterior do Dilúvio, Pedro confortado seus leitores, lembrando-os de quem escapou da punição. Durante o dilúvio, Deus graciosamente preservado Noé e sua família. Neste caso, durante a demolição de Sodoma e Gomorra, Deus resgatou o justo Ló, junto com suas duas filhas.

    Aqueles que estão familiarizados com o relato de Gênesis pode se perguntar por Lot é designado como justo pelo menos três vezes nos versículos 7:8. Afinal, quando ele aparece pela primeira vez nas Escrituras, Lot é descrito como implicitamente superficial, egoísta e mundano (13 5:1-13:13'>Gen. 13 5:13). Durante os eventos de Gênesis 19, ele mostrou fraqueza moral inequívoca e incrivelmente julgamento pobre quando, no lugar dos anjos que visitam, ele ofereceu suas filhas aos sodomitas cobiçar (vv. 6-8). Mais tarde, ele hesitou quando os anjos insistiram com ele para deixar a cidade imediatamente (vv. 15-22). Mesmo depois que ele escapou da ira de Deus, que ele mostrou comportamento chocante pecaminosa, incluindo embriaguez e incesto (vv. 30-35).

    Há, no entanto, razões para designar Lot como justo (ou seja, um crente). Por exemplo, como seu tio Abraão (Gn 15:6 para um exemplo de desobediência de Abraão), mas eles foram justos no sentido forense. Deus imputou a Sua própria justiça para eles, porque eles eram verdadeiros crentes (conforme Sl. 24: 3-5.; Fp 3:9). E, embora ele era inicialmente hesitante para deixar a cidade, ele finalmente obedeceu a ordem de Deus e até mesmo advertiu seus filhos-de-lei sobre a desgraça iminente (19:14). Além disso, quando ele finalmente saiu, ele obedientemente recusou-se a olhar para trás (conforme 19:17).

    Pedro, então, está apontando que Ló era justo em coração, como resulta do fato de que ele estava oprimido pelo comportamento sensual de homens sem escrúpulos. Sua aversão pelo pecado dos que o cercavam era um indicador seguro de que ele era um crente (conforme Sl 97:10; 119:. Sl 119:7, 67-69, Sl 119:77, Sl 119:101, Sl 119:106, Sl 119:121, Sl 119:123; Pv 8:13; Rm 12:9; 1 Tessalonicenses 4:.. 13 52:4-18'>13-18; 5: 1-5).

    Para Pedro, então, o padrão de julgamento divino é clara. Primeiro, há o conforto no fato de que o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação. Deus sabe como salvar aqueles que pertencem a Ele; portanto, eles não têm absolutamente nada a temer (Sl 27:1; Pv 1:33; Jo 14:27; 2Tm 1:72Tm 1:7.). Neste contexto, a palavra proferida tentação ( peirasmos, que geralmente transmite o conceito de teste) conota a idéia de um ataque com a intenção de destruir. (Ver Mc 8:11; Lc 4:12; At 20:19; Ap 3:10 e para outros casos em que peirasmos é usado da mesma maneira.) Os crentes, então, são chamados a confiar na sabedoria infinita e soberano poder de seu protetor divino (conforme Rm 8:28., 38-39).

    Deus não só sabe como salvar Seus filhos, mas como para manter os injustos sob castigo para o dia do juízo. Ele está segurando-os para o dia do juízo final, continuando a sua punição no mesmo período. Os ímpios são como prisioneiros na cadeia que aguardam sentença final e transferência para o seu destino final. Enquanto esperam, eles continuam a acumular mais culpa (conforme Rom. 2: 3-6). Eles, então, enfrentar julgamento no Grande Trono Branco, o tribunal futuro onde Deus condena todos os ímpios de todas as idades para o inferno eterno, o lago de fogo (Ap 20:11-15; conforme Mt 11:22, Mt 11:24. ; Mt 12:36; Jo 12:48; At 17:31).

    O Senhor especialmente como alvo aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Assim, Pedro traz a discussão círculo completo, novamente contando duas características principais dos falsos professores. Tal como os contemporâneos perversos de Noé e Ló, falsos mestres são escravos do pecado. O grego indica que suas vidas são caracterizadas por uma contínua Eles são desonestos, desrespeitoso, e desagrada a Deus-ativamente perseguindo suas fantasias sexuais (como mencionado anteriormente em 2 "indo atrás de carne em contaminando luxúria.": 2; conforme Jd 1:6) e ansiosamente desfilando suas blasfêmias irreverentes (conforme 2: 1.) Corrupta traduz miasmou, que significa ". poluição" O Inglês palavra miasma, significando desagradável e prejudicial, é derivado deste prazo. Autoridade ( kuriotēs ) significa "senhorio" (conforme Ef 1:21;. Cl 1:16; Jd 1:8). O precedente histórico não deixa margem para dúvidas. Tal como no passado, Deus vai finalmente destruir qualquer um que se opõem a ele, inclusive os falsos mestres e seus seguidores. Ao mesmo tempo, porém, ele vai salvar os crentes de um fim tão aterrorizante. Esta passagem ecoa assim as palavras de Paulo aos Tessalonicenses:

    Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior; portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo. Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram, para o nosso se acreditava testemunho a vocês. (2Ts 1:1) —leading seus rebanhos no caminho da verdade (119 Ps: 105.). Como o Bom Pastor Ele mesmo, eles ficam de guarda, mesmo quando os inimigos espirituais ameaçam (Atos 20:28-32; conforme 13 43:10-14'>João 10:13-14). Covardia não é uma consideração para eles; nem é compromisso. Afinal, eles têm recebido uma missão divina, a "pastorear o rebanho de Deus [a] o Supremo Pastor se manifestar" (1Pe 5:2).

    Porque eles amam a verdade e cuidados genuinamente para a saúde de suas congregações, pastores genuínos são sempre desconfiado de falso ensino. Eles reconhecem a natureza mortal de mentira-espirituais fabricações de Satanás projetados para enganar, dividir, e, finalmente, destruir o povo de Deus. É por isso que os pastores fiéis proclamar a verdade e denunciar o erro com tanta tenacidade. Eles percebem a eternidade está em jogo.
    Ao longo destas linhas, o puritano João Owen escreveu:
    Cabe a eles [os pastores] para preservar a verdade ou doutrina do evangelho recebido e professou na igreja, e para defendê-lo contra toda a oposição. Este é um fim diretor do ministério .... E a pecaminosa negligência deste dever é o que era a causa da maioria das heresias perniciosas e erros que infestaram e arruinou a igreja. Aqueles cujo dever era preservar a doutrina do evangelho inteiro na profissão pública de que ela tem, muitos deles que falou coisas perversas, para atraírem os discípulos após si ". Bispos, presbíteros, professores públicos, têm sido os líderes em heresias. Portanto este dever, especialmente neste momento, quando as verdades fundamentais do evangelho estão em todos os lados impugnadas, de todos os tipos de adversários, é de uma forma especial para ser atendido até. ( Trabalho, ed. William Goold [Johnstone e Hunter: Edimburgo, 1850-1853], XVI:. 81f Citado em JI Packer, A Quest for Piedade [Wheaton, Ill .: Crossway, 1990], 64)

    Em outras palavras, os líderes da igreja piedosos assumir uma postura agressiva contra falsos mestres e suas doutrinas. Eles não podem abraçar ou tolerar erro no nome do amor, nem podem simplesmente ignorá-lo. Em vez disso, eles são chamados para "refutar os que o contradizem" (Tt 1:9), respondendo a falsos mestres com fúria retórica. De fato, muitos anos antes, Jesus havia lhe cobrado especificamente para alimentar o povo de Deus (João 21:15-17). Agora, em escrevendo sua segunda epístola, Pedro reservou as palavras mais fortes de repreensão divina para aqueles que iria substituir o veneno espiritual para o leite puro da Palavra (conforme 1Pe 2:2), o orgulho tem sido a principal característica dos inimigos de Deus (conforme 1Tm 3:6; Et 3:1; Dn 4:30, 22-23; Atos 12:21-23). Eles estão determinados a ter o seu próprio caminho a qualquer custo, ser teimoso e obstinado ( authadeis ), um termo que denota um conceito auto-satisfação e obstinação.

    Para ilustrar a extensão da sua presunção inabalável, Pedro observa que esses falsos mestres não tremem quando eles insultam majestades Angelicalais. Insultam ( blasphēmeō ), da qual a palavra Inglês blaspheme é uma transliteração, significa "calúnia" ou "para falar de ânimo leve ou profana das coisas sagradas" (conforme 2Rs 19:4; Sl 74:18; 1 Tm . 1:20; Ap 16:10-11). E majestades angélicas , neste contexto, refere-se aos demônios (conforme Jd 1:8). Embora esses falsos mestres eram meros mortais, que eram, por natureza, "menor que os anjos" (Sl 8:5; Sl 8:5). Assim, continua a haver uma quantidade de transcendente dignidade para demônios, mesmo que eles estão caído. O apóstolo Paulo implícita isso quando ele se referiu a demônios como principados, poderes e governantes (conforme 2 Cor. 10: 3-5) —delineating pelo menos três níveis de majestade e autoridade dentro do reino demoníaco. Embora eles são certamente subserviente a Deus, anjos caídos (sob a liderança de Satanás) exercem grande influência e poder neste mundo (Jo 12:31; conforme Ef 2:2). No entanto, os falsos mestres da época de Pedro simplesmente zombou demônios sem medo, presumindo que eles (como homens caídos) eram de algum modo maior do que anjos caídos.

    Deve-se reconhecer que muitos falsos profetas modernos nos setores radicais do movimento carismático fazer fortuna supostamente vinculativa e flippantly condenando demônios, como se tivessem o poder real sobre elas. Eles são realmente falsos exorcistas como os "filhos de uma Ceva" (13 44:19-16'>Atos 19:13-16) e uma descrição se encaixam perfeitamente de Pedro. Pagãos desenvolver esquemas elaborados para apaziguar seus deuses demoníacos. No entanto, os professores e pregadores pseudo-cristã impetuosa declarar sua autoridade sobre as forças do inferno.

    Em contraste, mesmo justas anjos que são maiores em força e poder, não trazer um julgamento injúria contra eles (as majestades angélicas do v. 10) diante do Senhor. Como não há modificador, o termo anjos refere-se aos santos que estão certamente maiores em força e poder do que homens ou demônios caídos. Mas, mesmo a partir de sua posição exaltada, santos anjos não desrespeitar os seus homólogos caídos como os falsos mestres fazem. Por exemplo, o preeminently poderoso Michael ", quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse:" O Senhor te repreenda! "(Jd 1:9 no capítulo 12 deste volume.)

    As blasfêmias imprudentes de Deus e dos anjos por falsos mestres demonstrar que eles são como animais irracionais (conforme Jd 1:10). Porque eles operam por instinto, os animais não são racionais; assim, eles não fazem contribuições intelectuais para a sociedade. De facto, para a maioria deles, o seu papel primordial no sistema ecológico é para ser capturadas e mortas, proporcionando deste modo a carne até para outros membros da cadeia alimentar.

    Pretendentes Espiritual, desonestamente apresentando-se como verdadeiros professores, exibem uma ignorância animalesca, injuriando onde eles não têm conhecimento. Eles ridicularizam a verdade divina e autoridade celestial, incluindo coisas que eles não entendem. Como animais, eles não fazem qualquer contribuição positiva e seria realmente melhor servir os outros por ser morto. Por isso, o final do versículo 12 prevê que eles vão ... ser destruído; eles não vão escapar da ira futuro de Deus. Quando o fogo de Deus consome todo o mundo e todas as suas criaturas (3: 7, 12), os falsos professores vão também ser finalmente dizimado . na destruição dessas criaturas Jude acrescenta que instintivos programas malignos falsos professores que elas sejam destruídas (v. 10). Como os inimigos de Deus, tendo intencionalmente distorcido a mensagem de Sua Palavra, todos eles vão enfrentar a punição eterna no lago de fogo (Apocalipse 20:9-15).

    De fato, o lago de fogo é o lugar onde os falsos mestres para sempre aguentar a fúria da ira de Deus, sofrendo errado, como os salários de fazer errado. ( Sofrimento errado não é a melhor tradução, uma vez que pode ser mal entendido que é errado para Deus julgá-los. O grego é adikoumenoi, um presente de meio ou forma verbal passiva melhor entendida no sentido "de ser danificado", "ser prejudicado", ou "a ser ferido" [conforme Ap 2:11].) Em que maneira como eles resumem a lei de semear e colher: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará "(Gl 6:7.). Aqueles que se dedicam a falsa doutrina, exibindo uma abordagem presunçoso para as coisas espirituais, será eternamente ser punido por suas transgressões (conforme Jer 8: 1-2; Jr 14:15; Jr 29:32.).

    Suas práticas

    Eles contam-se um prazer para deleitar-se durante o dia. Eles são manchas e imperfeições, deleitando-se em seus enganos, como eles festejar com você, com os olhos cheios de adultério que nunca deixam de pecado, seduzindo as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos malditos; (2: 13b-14)

    Como regra geral, os pecadores tendem a envolver-se em libertinagem à noite: "Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam ficar bêbado na noite" (1Ts 5:7;. 2Tm 3:132Tm 3:13;. Jude 16-19; conforme Jr 23:26;. 2Co 11:132Co 11:13;.. 2Ts 2:102Ts 2:10), para ter cuidado com os falsos mestres que possam querer infiltrar-los (Mt 7:15; conforme Atos 20:28-31; 1Co 16:131Co 16:13), e para transformar tais homens de distância (II João 9:11)..

    No versículo 14, Pedro muda o foco do comportamento público dos falsos professores aos seus pensamentos e ações privadas. Tendo os olhos cheios de adultério indica que estas fraudes espirituais já não possuía qualquer auto-controle moral; eles não podiam sequer olhar para uma mulher sem ver ela como um objeto potencial de seu adultério ou fornicação (conforme Mt 5:28). Simplificando, seu desejo era insuportável e insaciável-uma forma terrível de lascívia que estava cheia de desejo pecaminoso.

    No entanto, mesmo como predadores ameaçadores, falsos mestres ainda ganhou uma sequência dentro da igreja. Como agentes de Satanás, eles eram almas instáveis ​​atraentes -preying sobre o fraco espiritualmente (conforme Jc 1:6) —a espiritualmente imaturo, sem discernimento, ou descrente. Pedro sabia que a única defesa segura contra suas táticas era uma forte base na Palavra de Deus (1Pe 2:1; 1Jo 2:131Jo 2:13).

    Além de favores sexuais, os falsos mestres da época de Pedro também tiveram interesse em acumular riqueza. A frase tendo um coração exercitado na ganância indica que sua imoralidade foi sempre acompanhada pela avareza. Treinado ( gumnazō ), a partir do qual a palavra Inglês ginásio é derivada, é um termo atlético que significa "exercício", ou "disciplina". Como um verbo, apresenta uma descrição perturbadora dos falsos mestres. William Barclay explica:

    A imagem é uma terrível. A palavra que é usada para treinada é a palavra que é usada para um atleta, exercitar e treinar-se para os jogos. Essas pessoas têm realmente treinados e equipados e ensinado suas mentes e corações para se concentrar em nada, mas o desejo proibido. Eles deliberAdãoente lutou com a consciência depois de terem destruído; eles deliberAdãoente lutou com Deus até que eles tenham jogado Deus da vida; eles deliberAdãoente lutou com seus sentimentos mais sutis até terem estrangulado-los; eles deliberAdãoente treinaram-se para se concentrar nas coisas proibidas. Suas vidas têm sido uma batalha terrível para destruir a virtude e treinar-se nas técnicas de pecado. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 392-93; itálico no original)

    Sem dúvida, Pedro entendeu que suas ações não foram acidentais. Seus crimes eram crimes de premeditação, não lapsos momentâneos de julgamento. Como mandantes do pecado, os falsos mestres tinham planejado os ataques e determinou o seu coração para as extremidades sensuais e materialistas.
    Com desgosto compreensível, o apóstolo responde com uma denominação sem corte, mas adequado, as crianças amaldiçoadas. Como mentirosos e hipócritas, os falsos mestres sintetizou aqueles a quem Deus amaldiçoou para o inferno. A frase de Pedro é um hebraísmo expressar a idéia de que as pessoas são "filhos" do que quer que influências mais dominam suas vidas (conforme Gl 3:10, Gl 3:13; Ef. 2: 1-3; 1Pe 1:141Pe 1:14.). Como servos de Satanás e escravos do pecado, eles foram justamente denunciado como filhos de maldição do inferno.

    Seu prémio

    deixando o caminho direito, eles desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça; mas ele recebeu uma repreensão pela sua própria transgressão, por um mudo jumento, falando com uma voz de um homem, impediu a loucura do profeta. (2: 15-16)

    O dicionário define prémio como um incentivo para fazer alguma coisa, ou um motivador para realizar uma tarefa. No caso dos falsos mestres, Pedro revelou que a sua principal incentivo era e é o ganho pessoal. Simplificando, o seu prémio foi realmente um preço tag-eles foram motivados por dinheiro, como já foi observado nos versículos 3:14. A fim de ilustrar melhor o seu ponto, Pedro comparação falsos mestres para o falso profeta do Antigo Testamento Balaão (Num. 22-24; conforme Jd 1:11; 8:19; Sl 18:30; 25:.. Sl 25:9; Sl 119:14; Pv 8:20, Pv 8:22; conforme At 13:10).Forsaking descreve uma rebelião direta, deliberada contra a Escritura. Ao rejeitar a Palavra de Deus, os falsos mestres da época de Pedro se recusou a andar em obediência, optando por se afaste, apesar das conseqüências eternas (conforme Jd 1:13). Balak viu os israelitas como uma ameaça militar e esperava para derrotá-los com a ajuda de Balaão. Tendo ganhou uma reputação como um profeta de aluguel, Balaão era de uma cidade às margens do rio Eufrates, onde estudiosos encontraram evidências de um culto de profetas, cujas atividades se assemelhava práticas de Balaão.

    No primeiro semestre de Números 22, Balaão parece ser um profeta fiel (vv. 7-21). No entanto, mesmo nesta passagem, táticas tenda de Balaão implica que ele esperava para negociar um pagamento mais elevado de Balak antes de executar seu serviço profético (v. 13). É claro que, no final, Balaão não amaldiçoar Israel, mas sim a abençoou. No entanto, ele foi mais do que dispostos a aceitar as riquezas de Balaque (18 vv, 40;. 24:13), porque ele amou o prêmio da injustiça (conforme 11:18 Prov.). Se Deus não tivesse intervindo em favor de Israel, Balaão teria deliberAdãoente pecou em proveito próprio de material (conforme Deut. 23: 4-5).

    Embora Balaão alegou a falar apenas as palavras de Deus, o Senhor sabia que ele queria amaldiçoar Israel em troca de dinheiro. Por causa de sua ganância, Balaão recebeu uma repreensão pela sua própria transgressão. Enquanto ele estava montando em seu burro mudo, o Senhor milagrosamente causado o animal para falar (Num. 22: 22-35) e a loucura do profeta foi contido. O termo traduzido loucura ( paraphronia ) significa literalmente "ao lado de nossa própria mente." Em outras palavras, Balaão era tão ganancioso que ele estava "fora de si". Seu amor ao dinheiro o levara a agir irracionalmente (conforme 2Co 11:23 ).

    Além de sua ganância, Balaão também foi motivada por imoralidade sexual. Quando sua tentativa de amaldiçoar Israel falhou, o profeta tentou arruinar os hebreus através da corrupção moral. Ele usou sua influência para promover relacionamentos que Deus tinha estritamente proibidas (Ex 34:12-16; Dt. 7: 1-4; Josh. 23: 11-13.; Ed 9:12; conforme Ex 23:32). —ou seja, os casamentos entre os israelitas e seus vizinhos pagãos, os moabitas e midianitas (Nm 25; 31: 9-20.). Em Nu 31:16, Moisés identifica Balaão como principal influência corruptora: "Eis que [as mulheres pagãs] fez com que os filhos de Israel, por conselho de Balaão, pecar contra o Senhor no caso de Peor" (conforme Nm . 25: 1-3). Balaão incentivou os israelitas a praticar a idolatria, a imoralidade, e os casamentos mistos, em uma segunda tentativa de destruí-los, desta vez por assimilá-los na sociedade cananéia pagã. Apostasia do profeta não só agrediu a santidade de Deus, mas também ameaçou a própria existência do seu povo escolhido. Embora Balaão sabia que era melhor, ele permitiu que os impulsos carnais para orientar suas escolhas. E, como resultado, ele sofreu a penalidade final da morte (Nu 31:1; conforme Pv 13:15).

    Suas profecias

    Estes são fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade, para quem a escuridão negra foi reservados. Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção; pelo que um homem é vencido, por isso ele é escravizado. (2: 17-19)

    Três características principais que sempre caracterizou o estilo ministério dos falsos mestres. Primeiro, eles são autoritários (Jr 5:31), invariavelmente governando suas igrejas de forma dominadora (conforme III João 9:10), e fortemente denunciando qualquer que questionam sua autoridade. Para piorar a situação, eles quase sempre carecem de treinamento formal ou ordenação respeitável, operando acima de qualquer responsabilidade bíblica ou teológica legítimo.

    Em segundo lugar, os falsos mestres ministro de uma forma centrada no homem (Jr 23:16, Jr 23:26; Ez 13:2; 2 Tim. 4: 3-4). Como resultado, eles pregam suas próprias visões (Lm 2:14; Ez 13:9). Da saúde, riqueza, prosperidade e paz falsa (Jr 6:14 ; Ez 13:10, Ez 13:16); 23:17.. O verdadeiro professor enfatiza a santidade de Deus, pecaminosidade do homem, ea condição desesperada que resulta. Mas falsos mestres preferem as mensagens de seus próprios enganos preparar-xaroposo que apelar para os apetites carnais dos seus ouvintes.

    Em terceiro lugar, eles tratam as históricas doutrinas, baseadas em Escritura da igreja com desprezo (conforme Jr 6:16). Em vez de proclamar a ortodoxia bíblica, eles promovem suas próprias novidades auto-intitulados, métodos e doutrinas. Eles propositAdãoente distanciar-se do passado, arrogantemente endossar alguma abordagem novos e desnecessários para o ministério, e muitas vezes alegando revelação privada de Deus em sua defesa.

    Para ter certeza, todos esses três características combinavam com os falsos mestres da época de Pedro. Mas o apóstolo não se deixe enganar pelo seu glamour ou seus truques. Sabia-los para que eles realmente foram- fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade (conforme Jd 1:12).

    Assim, como miragens no deserto de areia quente, Pedro descreve os falsos mestres como aqueles que prometem o que não entregar. Eles são fontes sem água, oferecendo a nada espiritualmente sedento mais de falsas esperanças de alívio. Eles também são névoas levadas por uma tempestade. Na região do Mediterrâneo oriental, brisa do mar trazer periodicamente em névoa e nevoeiro que parecem sinalizar chuva. Mas às vezes a umidade atmosférica permanece por pouco tempo e não produz chuvas significativas. O terreno fica seca e árida; os moradores estão desiludidos. Como aquelas névoas, falsos mestres são sem substância e não oferecem refresco de mudança de vida (conforme Jd 1:12;. Mt 25:41) e as trevas (Mt 8:12;. Mt 22:13) coexistir.

    Apesar do fato de que eles não têm nenhuma substância espiritual a oferecer, falsos mestres invariavelmente afirmam grande sabedoria e conhecimentos falando palavras arrogantes de vaidade. Através de sua verbosidade flamboyant e altissonante retórica, eles enganar seus seguidores em acreditar que eles possuem profunda erudição teológica , profunda visão espiritual, e até mesmo revelações diretas de Deus. Com essas "verdades" que deslumbrar suas vítimas (Jude chamado tais homens "estrelas errantes", v. 13), ao passo que, na realidade, eles não dizem nada que é verdadeiramente divina e, como um meteoro, desaparecer na escuridão (conforme Jd 1:13; 6: 3-5.; 2 Tm. 2: 14-18; Tt 3:9; 4: 3-4).

    Os indivíduos que seguem falsos mestres são aqueles que mal escapar os que vivem no erro. Em outras palavras, eles são homens e mulheres que através da resolução moral estão tentando melhorar a si mesmos. Eles incluem pessoas que lutam com os relacionamentos quebrados, lutar com emocional "necessidades sentidas" e problemas espirituais, e deseja desesperAdãoente alívio da culpa, ansiedade e stress. Eles estão insatisfeitos com o estilo de vida de quem vive no erro -o massa média de unregenerate humanidade e procurar alguma maneira melhor para se viver (conforme Mc 10:17-22) ou alguma forma de experiência religiosa (conforme Atos 8:18-24). Mas isso não significa que eles são verdadeiramente redimidos. De fato, em sua insatisfação, solidão e tentativas de auto-melhoramento, eles são altamente vulneráveis ​​aos aproveitamentos sedutoras de falsos mestres.

    Ao apelar para essas pessoas, os falsos mestres prometer liberdade e vitória, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção. As garantias vazias incluem a libertação, propósito, prosperidade, paz e felicidade. No entanto, eles ainda não possuem as próprias bênçãos. Na verdade, eles são escravos de sua luxúria, para por o que um homem é vencido, por isso ele é escravizado. Eles estão tão completamente dominado e controlado por sua natureza pecaminosa (Jo 8:34; Rm 6:16) que o seu ensino é nula de qualquer poder divino. Embora eles oferecem liberdade, eles são escravos do pecado, totalmente incapaz de dar a verdadeira liberdade espiritual, pois rejeitam a Jesus Cristo, o único que pode realmente libertar a alma (João 8:31-32, Jo 8:36; Rm 8:2; conforme Jc 1:25).

    Sua perversão

    Porque, se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Por que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles. Aconteceu-los de acordo com o verdadeiro provérbio: "O cão voltou ao seu próprio vômito", e, (2: 20-22) "A porca, após a lavagem, retorna a revolver-se no lamaçal."

    Para ter certeza, os falsos mestres da época de Pedro eram exteriormente pessoas religiosas. Eles tinham professado fé em Jesus Cristo e, provavelmente, convenceu o povo que eles sabiam muito mais sobre ele do que eles realmente fez. Caso contrário, não teria sido capaz de se infiltrar na igreja de forma eficaz.
    Na prossecução religião, especificamente o cristianismo, eles em um sentido escapado das corrupções do mundo. Contaminações, ou "poluição", é miasma, uma palavra transliterado em Inglês que transmite o mesmo significado que ele faz em grego: "a exalação vaporosa anteriormente acreditado para causar a doença ... uma influência ou atmosfera que tende a esgotar ou corrompido." O sistema debochado do mundo produz, por assim dizer, os vapores venenosos, males infecciosos, e poluições morais em todas as formas imagináveis. A humanidade não salvos são fortemente contaminado pela imoralidade do mundo e vaidade, e alguns, como aqueles que se tornam falsos mestres, procuram escapar dela. Eles fazem isso pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontrando abrigo provisório na igreja. Tal conhecimento é uma consciência exata sobre Cristo, mas não é um conhecimento salvífico de Deus (Mt 7:1; 10: 26-29). Assim, os seus esforços, em última instância resultar em nada mais do que a reforma moral temporária e superficial por meio da religião, a religião do cristianismo nominal, desprovido de fé genuína e arrependimento.

    É evidente que os falsos mestres não estão realmente em Cristo, porque ficam de novo envolvidos em corrupções do mundo e são superados. Eles não são os "vencedores" o apóstolo João escreveu em sua primeira epístola (I João 5:4-5) ou o livro do Apocalipse (2: 7, 11, 17, 26; 3: 5, 12, 21). Como não há salvação real para eles, sem graça recebida para vencer o poder do pecado:, andar pelo Espírito Santo (Ef 1:7), e perseverar na fé (conforme Fm 1:2). —eles afundar de volta para a poluição do mundo e completamente rejeitar o evangelho da salvação Este último estado é muito pior para eles do que . o primeiro Afinal, aqueles que entendem a verdade e ainda virar vai enfrentar muito maior julgamento do que aqueles que nunca ouviram falar (conforme Mt 10:14-15; 11: 22-24., Mc 6:11; Lucas 12:47-48).

    Em vista disso, seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles (conforme Mt 26:24). O caminho da justiça é a fé cristã (veja a discussão Dt 2:2; Dt 6:1, Dt 6:25; Js 22:5; Sl 19:8; Pv 6:23; Mt 15:3; Rm 16:26; 1Jo 2:71Jo 2:7; conforme Mt 13:1)

    (Para comentários sobre as passagens de Hebreus, ver John Macarthur, hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983], 142— 49, 276-80)

    Professores apóstatas, como Pedro descreve-los, realmente desenvolver de dentro da igreja onde, parcialmente exumados do muck da maldade da sociedade, eles ouvem a verdade, mas em última análise, rejeitá-la. Como Judas 1scariotes, eles se reproduzem em estreita proximidade com Jesus Cristo e Sua Palavra-se-cloaking na justiça fingida de hipocrisia. Em última análise, eles usam a igreja apenas para seus próprios fins egoístas, como parasitas espirituais, buscando sedutoramente para arrastar o maior número possível descendo com eles, para a satisfação diabólica das hostes de Satanás (conforme 1 Tim. 4: 1-2) .

    Em um retrato definitivo de sua natureza desprezível, Pedro descreveu os falsos mestres usando imagens gráficas do reino animal. Sua primeira analogia do que aconteceu com eles é de acordo com o provérbio verdadeiro, Pv 26:11"O cão voltou ao seu próprio vômito." O segundo provavelmente é emprestado de um antigo ditado secular, "A porca, após a lavagem, retorna ao chafurdando na lama ". Nos tempos bíblicos, os cães e suína foram os dois animais desprezíveis (conforme 30:1; Sl 22:16; Mt 7:6). Os cães, por exemplo, raramente eram mantidos como animais domésticos, porque eram geralmente meia-selvagens mestiços, muitas vezes sujo, doente, e perigoso (conforme 1Rs 14:11; 1Rs 21:19, 23-24;. Is 56:11; Ap 22:15). Eles viviam no lixo e se recusam, e foram mesmo dispostos a comer o seupróprio vômito. Não é de estranhar, então, que os judeus cães com desprezo e nojo tratada. Swine semelhante representado sujeira, sendo o último em impureza aos judeus (conforme Lucas 15:15-16). Este foi principalmente porque a lei mosaica declarou-impuro (Lev. 11: 7.; Dt 14:8). A comparação de Pedro, então, é inconfundível: Os falsos mestres são o epítome da impureza espiritual e obscenidade.

    Cristianismo Contemporâneo, infelizmente, contém muitas pessoas como as que Pedro descreve nesta passagem. Eles têm buscado aperfeiçoamento pessoal e reforma moral em suas missões para a experiência espiritual e religiosa. Muitos deles tornaram-se professores, pregadores e profetas auto-intitulados dentro da igreja professa. Tragicamente, como cães ou porcos imundos sujos, eles eventualmente retornar aos seus antigos estilos de vida que rejeita o único que realmente pode reformá-los. Aqueles que se tornam líderes espirituais são, na realidade, falsos mestres, motivados por seus próprios desejos egoístas e desejos sensuais. Tendo em vista seu caráter terrível e influência condenatório, a advertência de Pedro é clara: Fique longe de falsos mestres e expô-los! Os crentes devem ouvir os verdadeiros apóstolos e profetas, e não os falsos (3: 1-2).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    II Pedro 2

    Os falsos profetas — 2Pe 2:1

    Os pecados dos falsos profetas e seu fim — 2Pe 2:1 (cont.) A obra da falsidade — 2Pe 2:2-3

    Nesta curta passagem vemos quatro coisas com relação aos falsos mestres e a seus ensinos.

    1. Vemos a causa da falso ensino. A causa é a avareza. A palavra grega neste caso é pleonexia; pleon significa mais e exia vem do verbo echein que significa ter. Pleonexia é, pois, o desejo de possuir mais. Mas

    este vocábulo foi adquirindo um matiz determinado. Nem sempre o desejo de possuir mais é pecado; há muitos casos nos quais isto é um desejo absolutamente honorável, como quando se trata de possuir mais

    virtude, ou mais conhecimento ou maior idoneidade. Mas pleonexia chegou a significar o anseia de possuir aquilo que o homem não tem direito a desejar nem de possuir, e muito menos de tomar para si. Em tal forma chegou a significar a cobiça do dinheiro e outros bens

    materiais; desejos luxuriosos quanto a outra pessoa; mesquinha ambição de honras, prestígio e poder pessoais. O falso ensino se origina na insalubre ambição de possuir algo que a gente não tem direito de possuir.

    Procede do desejo nada menos que de ter o lugar de Cristo, porque seu propósito é substituir a verdade de Jesus Cristo pondo em seu lugar as idéias pessoais. O falso mestre é culpado nada menos que de usurpar o

    lugar de Cristo.

    1. Também vemos o método da falso ensino. Seu sistema consiste no uso de argumentos astutamente elaborados. A falsidade é resistida

    facilmente quando a adverte como tal, mas quando é astutamente disfarçada como verdade é quando se volta uma perigosa ameaça. Há somente uma prova. O ensino de todo mestre deve ser julgada pelas

    palavras e a presença do próprio Jesus Cristo. Se for feito isso, sua falsidade ficará plenamente revelada.

    1. Vemos o efeito da falso ensino. Este efeito é duplo. Alenta a tomar o caminho da descarada imoralidade. A palavra grega é aqui

    aselgeia e, como já vimos, descreve a atitude da pessoa que perdeu a

    vergonha. Trata-se do que já passou a etapa em que tentava ocultar o pecado próprio porque tinha vergonha do mesmo. Agora faz o que quer e o faz quando, como e onde quer fazê-lo; não se preocupa com o juízo de Deus nem com o juízo dos homens; não concede valor algum à sua própria reputação. Temos que lembrar o que havia no pano de fundo do ensino destes falsos mestres. Estavam pervertendo a graça de Deus e convertendo-a numa justificação para o pecado. Diziam a outros que a graça era infinita e que, portanto, estavam livres para pecar na forma em que queriam fazê-lo pelo fato de que a graça outorgaria o perdão. Apresentavam a graça de Deus de tal maneira que faziam de

    «Um uma razão para pecar.

    Mas este ensino falso tinha evidentemente um segundo efeito: desprestigiava o cristianismo. Se o cristianismo produzia gente que agia nessa forma, tais pessoas não poderiam, obviamente, ser úteis nem aos cristãos nem à Igreja. Naqueles longínquos dias, tanto como hoje mesmo, cada cristão era — e é — uma boa ou uma má publicidade para a Igreja. Paulo acusava os judeus de ter desprestigiado o nome de Deus (Rm 2:24). Nas Cartas pastorais as mulheres jovens são exortadas a se comportarem com tal modéstia e castidade que jamais possam desprestigiar à Igreja (Tt 2:5). Tudo ensino que produza uma classe de vida que afaste a outros do cristianismo em vez de atraí-los a Ele, é um falso ensino e é obra dos inimigos de Cristo.

    1. Vemos também o fim último deste falso ensino: a destruição. A sentença foi pronunciada sobre os falsos profetas faz já muito tempo; o

    Antigo Testamento dá a conhecer sua condenação (13 1:5-13:5'>Deut.13 1:5-13:5'> 13 1:5-13:5'>13 1:5). Poderia parecer que tal sentença se tivesse voltado inócua ou se debilitou, mas ainda está em vigor e chegará o dia em que os falsos

    mestres terão que pagar o terrível preço de sua falsidade. Ninguém que conduza outro por maus caminhos poderá escapar de sua própria condenação.

    O DESTINO DOS ÍMPIOS E O RESGATE DOS JUSTOS

    2 Pedro 2:4-11

    Temos aqui uma passagem que combina um indiscutível poder e, ao mesmo tempo, uma também indubitável escuridão. Sua ardente

    intensidade retórica resplandece até o dia de hoje, mas está expressa mediante alusões que seriam muito familiares e de aterradores efeitos para aqueles que as ouvia pela primeira vez mas que para nós hoje se

    tornaram sem sentido e obscuras. Aqui o apóstolo cita três notórios exemplos de pecado e de sua destruição. Em dois destes casos mostra como, quando o pecado foi resistido, os justos foram resgatados e

    protegidos pela misericórdia e a graça. Vejamos estes exemplos um após outro.

    1. O pecado dos anjos

    Examinaremos o pano de fundo deste tema tanto no pensamento como na lenda judeus. Mas antes é necessário que consideremos separadamente duas palavras. Pedro diz que Deus condenou os anjos pecadores às mais profundas regiões do inferno. Literalmente em grego expressa que Deus condenou os anjos ao Tartarus; o verbo correspondente é tartaroun. O Tartarus não é de modo nenhum um conceito judeu, mas sim grego. Na mitologia grega o Tartarus é o inferno mais baixo; está tão abaixo em relação ao Hades como o está a Terra em relação ao Céu. Em especial era o sítio ao qual tinham sido lançados os titãs e os gigantes que se tinham rebelado contra Zeus, o pai dos deuses e dos homens. Tartarus era, assim, o inferno mais baixo e terrível no qual aqueles que se haviam amotinado contra o poder divino eram mantidos em eterno castigo.

    A segunda palavra que devemos considerar é aquela que se refere às prisões de escuridão. Aqui há uma dúvida. Trata-se de duas palavras

    gregas, ambas pouco freqüentes, que aparecem confusas nesta passagem.

    Uma delas é siros ou seiros. Siros originalmente significava uma grande vasilha de barro para guardar grão. Posteriormente chegou a significar uma espaçosa cova subterrânea onde se armazenavam os cereais, servindo assim como celeiros. Esta palavra siros chegou até nós através da língua provençal na forma do vocábulo "silo" usado para descrever essa espécie de torres onde são guardadas os grãos. Mais tarde ainda chegou a significar as fossas cavadas para apanhar lobos ou animais selvagens. Se, pois, aceitamos que esta é a palavra que Pedro usa, e conforme aos melhores manuscritos o é, significará que os anjos ímpios foram lançados em grandes fossas subterrâneas e ali mantidos em escuridão e castigo. Isto se adapta perfeitamente à idéia de um Tartarus debaixo dos mais profundos lugares do Hades.

    Mas há uma palavra muito semelhante — seira — que significa

    cadeia. Esta é a palavra traduzida por prisões de escuridão (v. 2Pe 2:4,

    Authorized Version), e é a mesma que Judas utiliza quando fala das prisões eternas com referência aos anjos ímpios (v. 2Pe 2:6). Esta palavra usada por Judas é desmoi, equivalente a cadeias ou correntes. Os manuscritos gregos de Segunda Pedro variam entre seiroi, poços, covas, e seirai, cadeias. Mas os melhores manuscritos têm seiroi, covas; portanto podemos aceitar seiros como correto (RA, "abismos de trevas"; TB, “abismos de escuridão”; BJ, "abismos tenebrosos").

    A história da queda dos anjos está profundamente arraigada no pensamento judeu e experimentou consideráveis modificações no curso do tempo. A narração original nós a encontramos em Gênesis 6:1-5. Ali,

    tal como ocorre freqüentemente no Antigo Testamento, os anjos são chamados filhos de Deus. Em Jó, os filhos de Deus fossem apresentar se perante o Senhor e Satanás chega entre eles (1:6; 2:1; 38:7). O

    salmista fala dos filhos do Poderoso (89:6). Estes anjos vieram à Terra e seduziram as mulheres mortais. O resultado desta união luxuriosa foi uma raça de gigantes através dos quais chegou a maldade à Terra.

    Evidentemente trata-se de uma antiqüíssima história que pertence à infância do gênero humano.

    Este relato foi amplamente desenvolvido no livro de Enoque e deste é que Pedro toma suas alusões, pelo fato de que em sua época era um livro que todos conheciam. Em Enoque os anjos são chamados "vigilantes". O cabeça de sua rebelião era Semjaza ou Azazel. A instigação deste descenderam sobre o Monte Hermom em dias do Jarede, pai de Enoque. Tomaram para si mulheres mortais e as instruíram na magia e nas artes que lhes conferiam poderes especiais. Engendraram uma raça de gigantes e os gigantes, por sua vez, engendraram os nefilim, gigantes que habitavam na terra de Canaã e daqueles que o povo estava aterrorizado (Nu 13:33). Esses gigantes se tornaram canibais e foram culpados de toda classe de luxúria e crimes, em especial de uma insolente arrogância frente a Deus e aos homens.

    A literatura apócrifa faz profusa referência a estes gigantes e a seu orgulho. O livro de Sabedoria (Nu 14:6) relata-nos de que maneira

    pereceram estes gigantes. Eclesiástico (Nu 16:7) diz-nos como os antigos gigantes perderam seu poderio devido a sua insensatez. Não possuíam sabedoria e pereceram em sua estultícia (Baruque Nu 3:26-28). “Quando Deus destruiu as cidades da Planície, então se lembrou de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição, quando

    subverteu as cidades em que Ló habitara” (Gn 19:29, TB). Novamente temos aqui a história da destruição do pecado e do resgate dos justos. Mais uma vez, como no caso de Noé, podemos ver em Ló as

    características do homem justo.

    1. Ló vivia cercado de maldade e a constante visão dessa situação afligia e torturava sua alma. Moffatt nos lembra um pensamento de Newman: "Nossa maior segurança contra o pecado consiste em que nos

    causa repugnância."

    Há nisto algo muito significativo. Freqüentemente sucede que quando surgem os males, a pessoa a princípio se escandaliza e se

    preocupa, mas logo, à medida que passa o tempo, começa a acostumar-se e termina aceitando-os como coisa comum. Há muitas situações pelas quais teríamos que nos escandalizar e nos horrorizar. Em nosso próprio

    dia temos os problemas da prostituição e a promiscuidade, o alcoolismo, a febre dos jogos de azar, a debilitação dos laços do casamento, a

    violência e o crime em geral, as mortes devidas a acidentes de trânsito, as moradias ruinosas e insalubres, etc. E em muitos casos o mais trágico é que estas horríveis calamidades deixaram que nos comover realmente. Aceitamo-las como parte de um estado normal de coisas. Pode ser que as consideremos como algo lamentável e desgraçado, mas não nos comovem no sentido literal do termo. Pelo bem do mundo e pelo bem de nossas próprias almas devemos manter viva uma sensibilidade que se horrorize diante do pecado e suas conseqüências.

    1. Ló vivia cercado de maldade mas, mesmo assim, pôde manter— se puro no meio dela. No meio da pecaminosidade da Sodoma permaneceu fiel e obediente a Deus. Se o homem aceitar a graça e a presença de Deus e as tem em conta, encontrará nelas um anti-séptico e uma proteção contra a infecção do pecado. Ninguém tem por que ser necessariamente vítima e escravo do ambiente em que lhe cabe viver.
      1. Quando o pior chegou ao extremo, Ló quis romper com aquela atmosfera que o envolvia. Pelo contrário, precisamente por não estar preparada para tal rompimento, sua esposa pereceu.

    Há um estranho versículo neste relato. Diz-se que quando Ló deteve-se em sua marcha ao sair da cidade, os mensageiros angélicos

    tomaram-no pela mão (Gn 19:16). Há ocasiões em que a influência do Céu trata até de forçar nosso passo para que saiamos de uma situação ou um ambiente ímpios. Pode ocorrer que uma pessoa se veja frente à

    alternativa de ter que escolher entre a estabilidade e a segurança por um lado, e a ruptura com o passado e um novo começo pelo outro; e há ocasiões em que uma pessoa pode salvar sua alma unicamente por uma

    terminante ruptura com sua ocupação, com seu ambiente e com toda sua presente situação, começando tudo de novo. Assim foi como Ló encontrou sua salvação; enquanto que, precisamente por não ter procedido assim, sua mulher perdeu a salvação.

    O QUADRO DO HOMEM ÍMPIO

    2 Pedro 2:4-11 (continuação)

    Os versículos 9:11 desta passagem apresentam um quadro do homem ímpio. Com uns poucos traços, rápidos e vívidos, Pedro pinta as

    mais destacadas características do homem que com toda propriedade pode ser chamado mau.

    1. É o homem dominado pelo desejo. Sua vida está dominada pelos

    corruptores desejos carnais. O tal é culpado de dois pecados.

    1. Toda pessoa tem dois aspectos em sua natureza. Tem uma natureza física: instintos, paixões e impulsos que compartilha com a

    criação animal. Estes instintos são bons se forem mantidos em seu devido lugar. São necessários para a preservação da vida individual e para a sobrevivência da raça humana, mas devem ser mantidos em seu devido lugar. A palavra temperamento literalmente significa mescla. A figura no

    pano de fundo desta palavra é que a natureza humana é uma mescla que combina uma grande variedade de ingredientes. Sabe-se que o poder e a eficácia de qualquer mescla depende de que cada componente esteja em

    sua devida proporção. Sempre que haja excesso ou falta no caso de qualquer dos ingredientes, a mescla não é o que deveria ser. O ser humano tem uma natureza física e também uma natureza espiritual. A

    autêntica dignidade depende de uma correta proporção de ambas. O homem dominado pelos desejos carnais permitiu que sua natureza animal usurpe um lugar que não lhe corresponde; permitiu que se altere a

    proporção dos ingredientes; errou a fórmula da autêntica masculinidade. Primeiro, pois, o homem dominado pelos desejos é aquele que perdeu a noção das corretas proporções da fórmula divina para a natureza

    humana.

    1. Mas há uma razão para esta perda de equilíbrio, e esta razão não é outra que o egoísmo. A raiz do mal é que essa vida está dominada pela carnalidade, está baseada na suposição de que nada há tão importante

    como a gratificação dos próprios desejos e a expressão dos próprios

    sentimentos. Deixou que ter todo respeito ou preocupação por outros. Erigiu-se a si mesmo como centro da cena. O egoísmo e a cobiça andam de mãos dadas. O homem ímpio é aquele que permitiu que um aspecto de sua natureza tenha um lugar maior que aquele que deveria ter, e procedeu assim porque é essencialmente egoísta e não tem consideração alguma por outros.

    1. É um audaz. A

      palavra

      grega

      aqui é

      tolmetes que vem do verbo

      tolman,

      o

      qual

      significa

      atrever-se.

      duas

      classes

      de

    atrevimento. Há o atrevimento, a ousadia que é uma nobre atitude, que mostra coragem, arrojo. E está também o atrevimento perverso, a ousadia de fazer o que a pessoa não tem direito algum de fazer. Como

    diz um dos personagens de Shakespeare: "Atrevo-me a fazer tudo o que corresponde a um homem. Quem ousa fazer mais, não o é." Há certas coisas que a gente não tem direito de atrever-se a fazer. Fazê-lo seria

    desafiar a consciência e a Lei de Deus. O homem mau é aquele que ousa desafiar a vontade de Deus que conhece.

    1. É contumaz (RA., "arrogantes"). Aqui o vocábulo grego é

    authades, termo que deriva de duas palavras: automóveis, próprio, por si mesmo e hadon, agradar, usados para referir-se à pessoa que não pensa mas em agradar-se a si mesma. Nesta atitude há sempre um elemento de obstinação. Se um homem for authades, nem a lógica, nem o sentido comum, nem as apelações que se lhe façam, nem o sentido de decência impedirão que realize aquilo que já decidiu fazer.

    Diz

    R.

    C.

    Trench:

    "Ao

    manter

    suas

    próprias

    opiniões obstinadamente

    e

    ao

    afirmar

    seus

    próprios

    direitos

    se

    torna

    desconsiderado com os direitos, as opiniões e os interesses dos demais." A pessoa que é authades é obstinada, arrogante e até brutalmente

    decidida a fazer sua própria vontade. O homem ímpio é aquele que não aprecia nem o conselho humano nem a direção divina.

    1. É

      o

      homem

      que

      menospreza

      os

      anjos

      ("as

      potestades

    superiores"). Já vimos como isto se remonta a lendas e tradições hebréias que resultam pouco claras para nós. Entretanto, há aqui um amplo

    significado. O homem ímpio é aquele que se empenha em viver num só mundo. Para ele não existe o mundo invisível, carece de toda importância; as influências celestiais não têm efeito algum sobre ele e nunca ouve as vozes do mais além. É do mundo terrestre. Esqueceu que existe um Céu; é cego e surdo às visões e aos chamados do Céu que irrompem através de sua vida.

    ENGANAR-SE A SI MESMO E ENGANAR A OUTROS

    2 Pedro 2:12-14

    Aqui Pedro inicia uma extensa passagem de enérgica denúncia,

    onde resplandece a ardente chama da indignação moral.

    Os ímpios são como animais irracionais; são escravos de instintos que compartilham com as bestas. Mas os animais nasceram para ser capturadas e mortas — diz o apóstolo — pois não têm outro fim ou

    destino. Há algo autodestrutivo nos prazeres da carne. Fazer de tais prazeres o máximo ideal da existência é uma atitude suicida. Tal prazer é corruptor e leva em si mesmo a semente da degradação e da destruição.

    O propósito de quem se entrega a tais atos carnais é o prazer, mas o trágico é que no final perde até o próprio deleite que estava buscando. O que Pedro ensina aqui é de valor permanente: se alguém se entrega a

    estes prazeres carnais e faz deles sua única alegria, finalmente arruína sua saúde física tanto como seu caráter espiritual e mental e, nesta forma, nem sequer poderá desfrutar desses prazeres. Para dizê-lo simples e

    cruamente: o glutão destrói finalmente seu apetite; o ébrio arruína sua saúde; o sensual destrói seu corpo; o indolente arruína seu caráter e destrói sua paz mental; por algum tempo pode ser que desfrute dessas

    coisas mas, finalmente, arruína sua saúde, destrói sua mente e seu caráter e começa a experimentar o inferno quando ainda se encontra sobre a Terra.

    Tais pessoas consideram como prazer a libertinagem, as orgias e as

    reuniões de amigos à vista de todos. São manchas na família cristã, são

    como defeitos no animal que ia ser devotado a Deus em sacrifício. Mais uma vez devemos assinalar que Pedro está proclamando não só uma verdade religiosa, mas também que se está expressando com o mais sadio senso comum. A experiência demonstra que os prazeres carnais, os festins, os excessos no beber, os prazeres da libertinagem pagam muito baixos dividendos. Perdem em si mesmos seu atrativo de maneira que, à medida que o tempo passa, é cada vez mais difícil satisfazê-los pois exigem cada vez mais. O luxo deve converter-se em maior luxo; o vinho tem que correr mais abundantemente; é preciso fazer tudo para que a sedução seja mais intensa. E assim a capacidade física do homem para desfrutar de tais prazeres vai declinando. Literalmente se entregou a uma vida que não tem futuro e a um prazer que finaliza em dor.

    E assim continua Pedro. A frase no versículo 14 (TB) traduzida “Eles têm os olhos cheios de adultério”, no grego é muito mais vigorosa,

    literalmente significa: "Têm os olhos cheios de uma adúltera." Muito provavelmente, como foi sugerido, isto signifique que em cada mulher vêem uma possível adúltera. Consideram a toda mulher com olho

    calculador e luxurioso, perguntando-se se pode ser persuadida e como pode gratificar seu cobiça. "A mão e o olho são os agentes do pecado", diziam os mestres judeus. Como o assinalou Jesus, tais pessoas olham

    para cobiçar (Mt 5:28), chegaram a tais extremos que já não podem olhar sem sentir apetências carnais.

    Tal como Pedro apresenta estas atitudes vê-se que há nelas um horrível e deliberado propósito. Essa classe de gente padece uma

    desenfreada ambição por coisas que não têm direito algum de possuir. Nas traduções faz falta toda a frase para expressar o que diz a palavra grega pleonexia. Pleonexia significa o desejo de possuir mais daquelas

    coisas que a gente não tem sequer direito de desejar, e menos de possuir. É um quadro horrível. No original a palavra traduzida habituado é a mesma que se usa para descrever o atleta que está treinado para

    participar nas competições. Esta gente em realidade treinou, capacitou e ensinou sua mente e seu coração para concentrar-se com exclusividade

    nos desejos proibidos. Deliberadamente lutaram contra a consciência até destruí-la; deliberadamente lutaram "contra Deus até expulsar o de suas vidas; deliberadamente pelejaram contra seus melhores e mais nobres desejos até eliminá-los; deliberadamente se prepararam para dedicar-se às coisas proibidas. Suas vidas foram uma horrorosa batalha para destruir a virtude e para capacitar-se nas técnicas do pecado.

    Resta

    nesta

    passagem

    ainda

    outra

    acusação.

    seria

    muito lamentável que essa gente se enganasse somente a si mesma, mas o

    pior é que também enganam a outros. Apanham almas que não estão firmemente estabelecidas na fé. A palavra traduzida seduzem é deleazein, que significa caçar com uma isca. O homem torna-se realmente mau

    quando se dedica a fazer com que outros sejam tão maus quanto ele. Toda pessoa terá que assumir a responsabilidade de seus próprios pecados, mas agregar a isto ainda a responsabilidade pelo pecado de

    outros é a carga intolerável.

    O CAMINHO ERRADO

    2 Pedro 2:15-16

    Pedro assemelha o homem ímpio de seu tempo ao profeta Balaão. Segundo a mentalidade popular e as lendas judias, Balaão tinha chegado

    a simbolizar todo o falso e pernicioso que pode haver num profeta. O relato correspondente o achamos em Números 22 aos 26. Balaque, rei do Moabe, estava alarmado pelo constante e ao que parecia irresistível

    avanço dos israelitas. Num intento de deter este avanço mandou buscar Balaão para que amaldiçoasse os israelitas em seu nome. Por isso lhe ofereceu uma vultosa recompensa. Durante todo um dia Balaão negou-se

    a amaldiçoar os israelitas, mas a narração deixa muito claro que o ambicioso coração de Balaão ansiava obter a estupenda recompensa de Balaque, ainda que tinha temor de recebê-la. Ao segundo requerimento do rei, Balaão foi o suficientemente imprudente para aceitar a entrevista

    com aquele. Foi durante essa viagem quando a jumenta deteve-se em seu

    caminho, porque viu o anjo do Senhor parado na senda, e repreendeu a Balaão.

    Como já dissemos, Balaão não sucumbiu nesta ocasião diante do suborno

    do

    rei

    moabita.

    Mas

    se

    alguém

    desejou

    alguma

    vez

    desesperadamente receber essa classe de dádivas, esse foi precisamente Balaão. Depois deste relato segue em Números 25 outro que refere como os israelitas foram seduzidos a adorarem a Baal e a entrarem em relações sexuais com as mulheres moabitas. Ainda que este capítulo de Números

    não o diga expressamente, os judeus criam que Balaão estava por trás desta manobra de sedução e que era responsável por desencaminhar os filhos de Israel. E quando os israelitas entraram em possessão da terra

    “também Balaão, filho de Beor, mataram à espada” (Nu 31:8). Em vista de tudo isto, Balaão foi embora, tornando-se cada vez mais no tipo e exemplo do falso profeta. Balaão tinha duas características que

    reapareciam nos homens ímpios do tempo de Pedro.

    1. Balaão era ambicioso. À medida que se desenvolve o relato vemos como os dedos de Balaão tremem de ansiedade por conseguir o

    ouro de Balaque e como lhe brilham de cobiça os olhos. Claro que o obteve mas o mau desejo de tomá-lo esteve presente. Os ímpios do tempo de Pedro eram ambiciosos, estavam dispostos a obter tudo o que

    pudessem conseguir, estavam dispostos a explorar sua condição de membros da Igreja para obter ímpios benefícios.

    1. Balaão ensinou Israel a pecar.

      Mais que por alguma outra característica, Balaão passou à

      história

      como o

      homem que ensinou

    Israel a pecar. Tirou o povo do caminho reto e o pôs no caminho tortuoso. Os ímpios contemporâneos do apóstolo Pedro estavam seduzindo os seguidores de Cristo, tirando-os do caminho esboçado por

    ele e levando-os a quebrantarem os votos de lealdade com que se haviam comprometido com seu Senhor.

    Aquele que cobiça lucros e induz a outros a seguir o mau caminho,

    está condenado para sempre.

    OS PERIGOS DA REINCIDÊNCIA

    2 Pedro 2:17-22

    Pedro ainda segue aqui fazendo trovejar sua implacável denúncia contra os ímpios.

    Eles lisonjeiam somente para enganar. São como poços sem água, como nuvens empurradas pelo vento. Pensemos num viajante ao qual no deserto é-lhe assegurado que um pouco mais adiante encontrará um

    manancial onde poderá apagar sua sede mas logo, ao chegar a esse local, encontra-o seco. Pensemos no agricultor que roga por chuva para sua ressecada sementeira, e que vê como passam sobre ele aquelas nuvens

    que prometiam água. Como o expressa Bigg: "Um mestre sem conhecimentos é como um poço sem água." Estes homens eram como os pastores de Milton cujas "famintas ovelhas buscam alimento mas não são alimentadas". Estes homens prometiam um Evangelho mas finalmente

    não tinham nada que oferecer às almas sedentas.

    Seu ensino era uma combinação de arrogância e futilidade. A liberdade cristã tem sempre um perigo em si. Paulo lembra aos seus que

    certamente foram chamados à liberdade, mas os adverte que não devem usar essa liberdade como ocasião para a carne (Gl 5:13). Pedro adverte seus leitores que ainda que sejam verdadeiramente livres não

    devem por isso usar essa liberdade como uma cobertura de malícia (1Pe 2:161Pe 2:16). Estes falsos mestres ofereciam liberdade, mas tratava-se de liberdade para pecar tanto como a pessoa quisesse. Apelavam não aos

    sentimentos nobres, mas sim aos desejos carnais; não ao melhor, mas sim ao pior da natureza humana. Pedro revela claramente por que eles procediam assim. Afirma que eles mesmos eram escravos de suas

    próprias concupiscências. Disse Sêneca: "Ser escravo de si mesmo é a mais onerosa de todas as servidões"..

    Persius dirigiu-se assim aos carnais libertinos de seu tempo: "Têm um amo que cresce dentro desse vosso doente peito". Estes mestres

    ofereciam liberdade não obstante ser eles mesmos escravos, e a liberdade

    que ofereciam era a de tornar-se escravos da corrupção. Sua mensagem era arrogante, porque contradizia a mensagem de Cristo e da Igreja. Sua mensagem era, além disso, fútil, porque qualquer que a seguisse se encontraria finalmente sendo escravo. Atrás disto está a heresia fundamental que faz com que a graça se converta em desculpa e justificação para o pecado, em lugar de ser estímulo e apelação aos impulsos nobres.

    Se eles tinham conhecido o verdadeiro caminho de Cristo e tinham recaído depois, seu caso era ainda pior. Eram como o homem com

    espírito imundo cujo último estado resultou pior que o primeiro (Mt 12:45; Lc 11:26). Se alguém nunca conheceu o caminho reto, não

    pode ser condenado por não segui-lo. Se nunca ouviu a verdade, se nunca ouviu a mensagem de Cristo, não pode ser condenado por não aceitá-lo e obedecê-lo. Mas se o conheceu e, deliberadamente, toma o

    caminho oposto, peca contra a luz; conheceu o melhor e escolheu o pior; pecou em que pese ter pleno conhecimento do que está fazendo. E se isto assim, teria sido melhor que nunca tivesse conhecido a verdade porque

    este conhecimento lhe serve de condenação. Ninguém deveria esquecer a responsabilidade que lhe impõe o conhecimento.

    E o apóstolo conclui esta parte expressando seu desprezo. Estes

    ímpios são como cães que voltam ao seu próprio vômito (Pv 26:11); ou como a porca que uma vez lavada volta a lançar-se na lama. Estes homens viram a Cristo mas estão tão degradados moralmente por sua própria vontade que preferem antes arrastar-se nas profundidades do pecado que subir às cúpulas da virtude. Há aqui uma tremenda advertência: A pessoa pode chegar a ter os tentáculos do pecado tão bem dispostos em torno de si que a virtude perde toda sua beleza.


    Dicionário

    Avareza

    Apego doentio ao dinheiro

    A avareza, ou seja, o apego exagerado aos bens terrenos, é um resquício de animalidade que o homem, malgrado séculos e séculos de civilização, ainda não conseguiu vencer.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    A avareza é uma das mais repugnantes formas do egoísmo, pois demonstra a baixeza da alma que, monopolizando as riquezas necessárias ao bem comum, nem mesmo sabe delas aproveitar-se. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 46

    Avareza é a paixão que se apodera do infeliz cuja única preocupação consiste em acumular riquezas. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A avareza

    Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se avareza [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 91

    Toda avareza é centralização doentia, preparando metas de sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 52


    Avareza Apego exagerado e nojento ao dinheiro (Pv 28:16); (Cl 3:5).

    avareza (ê) s. f. 1. Apego demasiado e sórdido ao dinheiro. 2. Mesquinhez, sovinice. 3. Ciúme.

    Dormitar

    verbo intransitivo Dormir levemente e pouco; estar meio adormecido; cochilar, cabecear: velhinhos que dormitam nos bancos públicos.
    Figurado Errar ou omitir algo por distração, como se dormisse; bobear, escorregar: dormitou em dois ou três pontos na crítica que redigiu.
    Figurado Estar tranquilo, calmo, por alguns momentos, descansar: as águas do mar dormitavam sob o efeito da calmaria.

    Faraó

    casa grande

    Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

    P.D.G.


    Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

    1) (Gn 12:10-20:)

    2) (Gen 39—50:
    3) (Exo 1—15:
    4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

    5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
    7) (2Rs 23:29-35:)

    8) (Jr 44:30);

    Farão

    substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
    Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
    Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
    Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
    Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

    Largo

    adjetivo Que tem certa extensão no sentido perpendicular ao comprimento: rio com a largura de trinta metros.
    Folgado, não apertado.: roupa larga.
    Liberal, pródigo.
    Indulgente, sem preconceitos: espírito largo; ideias largas.
    Considerável: fazer largas concessões.
    Música Trecho musical que se executa em movimento amplo e vagaroso.
    Com mãos largas, generosamente.
    Largos anos, longo tempo.
    Ao largo, em alto-mar.

    Negócio

    substantivo masculino Empreendimento comercial, industrial, financeiro; comércio.
    Estabelecimento comercial; loja, empresa.
    Aquilo que se faz, se realiza; atividade, ocupação.
    Compromisso estabelecido entre pessoas, empresas etc.; negociação, transação: realizar bom negócio.
    Tópico em questão; assunto: os negócios de Estado.
    [Popular] Qualquer coisa cujo nome não se sabe ou não se quer dizer; troço.
    expressão Negócio da China. Negócio muito lucrativo.
    Negócio de compadres. Aquele que é feito de favores.
    Negócio de pai para filho. Aquele que não visa a lucro.
    Negócio de ocasião. Boa oferta.
    Negócio de orelha. Troca de um animal por outro.
    Negócio de arromba. Negócio vantajoso, coisa admirável.
    Homem de negócios. Aquele que faz transações comerciais; negociante, comerciante.
    Etimologia (origem da palavra negócio). Do latim negorium, i “trabalho, atividade, ocupação”.

    A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Perdição

    substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
    Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
    Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
    O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
    Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
    Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.

    Perdição
    1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

    2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).

    Sentença

    substantivo feminino Decisão final proferida por um juiz, autoridade: sentença de morte.
    Resolução da autoridade que julga uma questão, um crime: o réu cumprirá sua sentença em liberdade.
    Por Extensão Decisão tomada por alguém: tinha como sentença ser feliz.
    Religião Julgamento de Deus a respeito dos homens: cada um sabe sua sentença.
    Figurado Frase que traz uma resolução inquestionável.
    Frase de valor moral; pensamento que expressa uma opinião geral; provérbio.
    [Lógica] Qualquer declaração que independe de seu teor verdadeiro ou falso; proposição.
    Antigo Construção sintática com sentido completo, composta por uma ou mais palavras; frase.
    Etimologia (origem da palavra sentença). Do latim sententia.ae.

    Mensagem ou proclamação da parte de Deus. O termo em geral transmite a idéia de notícias ou condenação indesejadas.

    Sentença Declaração de PENA 3, imposta por um juiz ou por um tribunal (1Rs 3:28; 2Co 1:9).

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Pedro 2: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, em cobiça- por- ganhos, eles (os falsos professores- mestres), com palavras fingidas ①, de vós farão negócio; sobre os quais a sentença, (lavrada já) de longo- tempo- atrás, não tarda, e a destruição deles não cochila- com- cabeça- caindo- e levantando ②.
    II Pedro 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    67 d.C.
    G1597
    ékpalai
    ἔκπαλαι
    desde tempos antigos
    (of long ago)
    Advérbio
    G1710
    emporeúomai
    ἐμπορεύομαι
    ir a um comércio, viajar a negócios, negociar, comerciar
    (will trade)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 1ª pessoa do plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2917
    kríma
    κρίμα
    decreto
    (judgment)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3573
    nystázō
    νυστάζω
    cair no sono, dormir
    (they became drowsy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4112
    plastós
    πλαστός
    ()
    G4124
    pleonexía
    πλεονεξία
    um filho de Ló com sua filha mais velha
    (Moab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G684
    apṓleia
    ἀπώλεια
    irmão mais velho de Davi
    (Ozem)
    Substantivo
    G691
    argéō
    ἀργέω
    (CLBL) herói, pessoa valente
    (their valiant ones)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔκπαλαι


    (G1597)
    ékpalai (eh'-pal-ahee)

    1597 εκπαλαι ekpalai

    de 1537 e 3819; adv

    1. desde tempos antigos
    2. por um longo tempo

    ἐμπορεύομαι


    (G1710)
    emporeúomai (em-por-yoo'-om-ahee)

    1710 εμπορευομαι emporeuomai

    de 1722 e 4198; v

    ir a um comércio, viajar a negócios, negociar, comerciar

    de coisas, importar para venda

    negociar com

    usar uma pessoa ou uma coisa para beneficiar-se


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρίμα


    (G2917)
    kríma (kree'-mah)

    2917 κριμα krima

    de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

    1. decreto
    2. julgamento
      1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
      2. num sentido forense
        1. sentença de um juiz
        2. punição com a qual alguém é sentenciado
        3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

          um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    νυστάζω


    (G3573)
    nystázō (noos-tad'-zo)

    3573 νυσταζω nustazo

    de um suposto derivado de 3506; v

    1. cair no sono, dormir
      1. estar dominado ou aprimido pelo sono
      2. adormecer
    2. ser negligente, descuidado
      1. de algo, i.e., demorar-se, tardar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πλαστός


    (G4112)
    plastós (plas-tos')

    4112 πλαστος plastos

    de 4111; TDNT - 6:262,862; adj

    moldado, formado, como de barro, cera, ou pedra

    inventado, simulado


    πλεονεξία


    (G4124)
    pleonexía (pleh-on-ex-ee'-ah)

    4124 πλεονεξια pleonexia

    de 4123; TDNT - 6:266,864; n f

    1. desejo ávido de ter mais, cobiça, avareza

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπώλεια


    (G684)
    apṓleia (ap-o'-li-a)

    684 απωλεια apoleia

    de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

    1. ato de destruir, destruição total
      1. de navios
    2. deteriorização, ruína, destruição
      1. de dinheiro
      2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno

    ἀργέω


    (G691)
    argéō (arg-eh'-o)

    691 αργεω argeo

    de 692; TDNT - 1:452,76; v

    1. estar ocioso, inativo, demorar-se, atrasar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo