Enciclopédia de II Pedro 3:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2pe 3: 10

Versão Versículo
ARA Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.
ARC Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão.
TB Mas virá como ladrão o Dia do Senhor, em que os céus passarão com grande estrondo, os elementos, com o calor, se dissolverão, e a terra e as obras que nela há serão descobertas.
BGB ἥξει δὲ ⸀ἡμέρα κυρίου ὡς ⸀κλέπτης, ἐν ᾗ οἱ οὐρανοὶ ῥοιζηδὸν παρελεύσονται, στοιχεῖα δὲ καυσούμενα ⸀λυθήσεται, καὶ γῆ καὶ τὰ ἐν αὐτῇ ἔργα ⸀εὑρεθήσεται.
BKJ Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos hão de derreter com calor intenso, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
LTT Mas virá o dia de o Senhor (inesperada e rapidamente) como o furtador na noite; no qual (dia) os céus com grande estrondo ① passarão, e os elementos, sendo incendiados (com extremo calor), serão dissolvidos; e a terra e as obras que nela serão completamente- queimadas 1663.
BJ2 O Dia do Senhor chegará como ladrão e então os céus se desfarão com estrondo, os elementos, devorados pelas chamas, se dissolverão e a terra, juntamente com as suas obras, será consumida.[q]
VULG Fecit etiam in domo Sancti sanctorum cherubim duos, opere statuario : et texit eos auro.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Pedro 3:10

Salmos 46:6 As nações se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.
Salmos 97:5 Os montes se derretem como cera na presença do Senhor, na presença do Senhor de toda a terra.
Salmos 102:26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
Isaías 2:12 Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
Isaías 24:19 De todo será quebrantada a terra, de todo se romperá e de todo se moverá a terra.
Isaías 34:4 E todo o exército dos céus se gastará, e os céus se enrolarão como um livro, e todo o seu exército cairá como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira.
Isaías 51:6 Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada.
Joel 1:15 Ah! Aquele dia! Porque o dia do Senhor está perto e virá como uma assolação do Todo-Poderoso.
Joel 2:1 Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto;
Joel 2:31 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
Joel 3:14 Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão.
Amós 9:5 Porque o Senhor, o Senhor dos Exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete, e todos os que habitam nela chorarão; e ela subirá toda como o grande rio e se submergirá como o Egito.
Amós 9:13 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão.
Miquéias 1:4 E os montes debaixo dele se derreterão, e os vales se fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas que se precipitam em um abismo.
Naum 1:5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença, sim, o mundo e todos os que nele habitam.
Malaquias 4:5 Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Marcos 13:31 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
Lucas 12:39 Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Romanos 8:20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
I Coríntios 5:5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 1:14 como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
I Tessalonicenses 5:2 porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
Hebreus 1:11 eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão,
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
II Pedro 3:12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Judas 1:6 e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia;
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Apocalipse 21:1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1663

2Pe 3:10 Alexandrinos + UBS adulteram que a terra e as obras que nela há "SERÃO COMPLETAMENTE- QUEIMADAS {2618 katakaiw} para "SERÃO ACHADOS" {2147 heuriskw}! NVI adultera para "serão desnudadas"! A soma das duas adulterações ridiculamente contraria o contexto, de julgamento! Doutrina foi afetada pró-DIABO... (como SEMPRE acontece, quando doutrina é afetada pelos mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas!...). Ver Pickering H.2, pág. +- 199.


 ①

ou "zunido" (como de chuva de flechas, de tornado, ou de revoada).


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2pe 3:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 23
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 24:45-51


45. "Quem, pois, é o servo fiel e inteligente, que o Senhor constitui sobre sua criadagem, para dar-lhe alimento nas horas certas ?

46. Feliz aquele servo que, vindo seu Senhor, encontrar fazendo assim.

47. Em Verdade, digo-vos que o constituirá sobre todos os seus bens.

48. Se, porém, sendo mau, aquele servo disser em seu coração: meu Senhor demora,

49. e começa a bater em seus companheiros, a comer e beber com ébrios,

50. virá o Senhor desse servo no dia em que não espera e na hora que não sabe,

51. e o cortará pelo meio e porá a parte dele com os hipócritas; aí haverá o choro e o frêmito dos dentes".

LC 12:35-48


35. "Estejam cingidos vossos quadris e acesas vossas lâmpadas, 36. e vós, semelhantes a homens que vão receber seu Senhor, quando se libertar dos esponsórios, para que, vindo e batendo, imediatamente lhe abram a porta.

37. Felizes aqueles servos que, vindo o senhor, achar acordados; em verdade digo-vos que se cingirá e os reclinará e, chegando-se, os servirá.

38. E se chegar na segunda ou na terceira vigília e os achar assim, felizes ele; serão.

39. Isto sabei, que se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, não o deixaria arrombar sua casa.

40. Também vós estai preparados, porque na hora que não sabeis virá o Filho do Homem".

41. Disse Pedro: Senhor, dizes essa parábola para nós, ou também para todos? 42. E disse o Senhor: "Quem, pois, é o ecônomo fiel e inteligente, que o Senhor constitui sobre sua criadagem, para darlhe, no tempo certo, o alimento?

43. Feliz aquele servo que, vindo o Senhor dele, encontrar fazendo assim.

44. Verdadeiramente digo-vos o constituirá sobre todos os seus bens.

45. Mas se aquele servo disser em seu coração: meu Senhor demora a chegar, e começar a bater nos criados e criadas, e começar a comer e beber e embriagar-se,

46. virá o Senhor daquele servo, no dia em que não aguarda e na hora que não sabe, e o cortará ao meio e porá a parte dele com os infiéis.

47. Mas aquele servo que soube a vontade de seu Senhor e não se preparou nem fez segundo sua vontade, será castigado com muitos açoites.

48. Mas quem não o soube e fez coisas dignas de açoites, será castigado com poucos (açoites). A todo aquele a quem foi dado muito, muito será pedido dele, e a quem muito é confiado, muito mais lhe será pedido".



Em Mateus, a parábola é introduzida com uma interrogação, como vimos em 7:9-10 e 12:11, enquanto em Lucas apenas com uma frase de conselho, vindo a seguir a comparação.


Era comum, na ausência do chefe das grandes casas, que um servo ficasse encarregado do resto da criadagem, com uma espécie de mordomia. Desse exemplo vale-se Jesus para opor dois comportamentos extremos: o bom servo que age corretamente, e o mau que, içado ao poder, trata violentamente seus antigos companheiros, para demonstrar a forca da posição que lhe foi atribuída.


O prêmio ao bom é constituí-lo intendente sobre todos os seus bens, enquanto o mau "será cortado ao meio" (dichotomêsei). Já ensinava Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26. col. 183, que "isso não quer dizer que o cortará em dois com uma espada, mas somente que o separará da sociedade dos santos e o relegará com os hipócritas". No entanto, como o verbo empregado por Lucas é o mesmo, insistindo na mesma ideia, a interpretação de Jerônimo parece-nos boa, sobretudo porque é acrescentado: "Porá a parte dele com os hipócritas", isto é, colocá-lo-á no rol dos fingidos. Recordemos que hypócrités significa "ator", aquele que é uma coisa e representa outra.


Em Lucas, o conselho de manter "cingidos os quadris e acesas as lâmpadas", exprime o estado de "vigília", pois para dormir soltavam-se os cintos e apagavam-se as candeias.


O prêmio do servo bom é inesperado e desusado: o próprio Senhor porá o avental para servi-lo à mesa, conforme é dito mais adiante (LC 22:27): "quem é o maior o que está à mesa ou o que serve? Não é quem está à mesa? Mas eu estou no meio de vós como quem serve".


De passagem, aparece o exemplo do dono da casa, que não sabe a hora em que virá o ladrão. Aqui, o Filho do Homem é comparado ao ladrão que arromba a casa para entrar, tal como o Homem Novo que penetra inopinadamente e à sorrelfa, roubando do homem velho todos os seus bens perecíveis, inclusive "matando-o" definitivamente. Bem o compreendeu Pedro (2PE 3:10) e bem o interpretou Paulo (1. ª Tess. 5:2).


A cada novo passo que temos diante dos olhos, compreendemos que a interpretação que vimos dando plenamente se confirma.


A criatura deve permanecer espiritualmente desperta, "com os quadris cingidos e a lâmpada acesa", embora até mesmo a parte material do corpo físico possa adormecer no sono noturno, refocilando-se das lides diárias. Mas o Espírito, não: esse deve manter-se acordado, em oração, mesmo nas horas de repouso corporal.


Lucas fala do regresso do Senhor "quando se libertar dos esponsórios (póte analysêi ek tôn gámôn), que as traduções correntes vertem por "ao voltar das bodas". De qualquer forma, a ideia fundamental é a mesma, embora "anâlysis" exprima "libertação", mais que regresso. Mas que sentido profundo terá essa expressão? Carl Jung relaciona as núpcias com a união total e interna da parte "feminina" do homem com seu Espírito, ou seja, à unificação do eu personalístico com o Eu individualístico ou profundo. Ao regressar dessas núpcias, devem estar preparados os veículos todos para receber o Senhor, o Pai, cuja vinda já está "às portas", fazendo manifestar-se o Cristo interno.


Sempre preferiram os místicos a figura do esponsalício, como a mais representativa da realização da vida; a alma rende-se ao chamado do Bem-Amado e finalmente abraça o Perfeito Amor (cfr E. Underhill Mysticism", pág. 136). Assim Bernardo de Claraval (cfr. Dom Cuthberg Butler, Western Mysticism", pág. 160), Teresa d"Ávila (Castelo Interior, Sétima Morada, cap. 2. º), Ricardo de S. Victor ("De quattuor Gradibus Violentae Charitatis", Patrol. Lat. vol. 196, col. 1207), Plotino (Enéada 6, v. 9), Jacopone da Todi (Lauda 91), Dante Alighieri (Paraíso, 1, 73), o Sufi Jalálu"d Din Rumi ("Selections", pág. 10) e a quase totalidade dos místicos, que seria longo enumerar. Sem falar nas exemplos do próprio Evangelho, bastaria citar Paulo: "quem adere a Deus é um Espírito com ele (1CO

6:17).


Ora inicialmente ocorre a união do eu pequeno com o EU grande, da personagem com a individualidade, do espírito com o Espírito, do eu superficial com o EU profundo e verdadeiro. Só depois desse processo de unificação íntima, no esponsalício místico, é que ocorre a grande descida da graça, a manifestação do Pai na alma, o nascimento virginal do Cristo na criatura, a absorção do ser pelo Verbo Criador ou Pai, a total cristificação do homem.


No segundo passo surge integral o Homem Novo, que é Filho do Homem: a criatura transubstancia-se como a uva em vinho e o trigo em pão. Constitui este o passo final da evolução humana no planeta Terra. Foi isso o que ocorreu com Jesus o Nazareu, que se anulou para que por Ele ressoasse a Voz do Verbo em toda a Sua santidade (hágios), em toda a Sua força (dynamis), em todo o Seu poder (exousía), fazendo as obras (érga) para mostrar (deíknymi) o caminho aos homens, entregando-lhes (paradídômi) os ensinos (lógoi) que deviam ser experimentados (páthein) para adquirir-se á sabedoria (sophía) e com ela atingir-se a ação sagrada (orgê) que leva à plenitude (plêrôma) da salvação (sôtería) (Cfr. vol...4).


Daí chegamos a uma interpretação oposta que, por incrível que pareça, pode ser aceita ab íntegro juntamente com a outra. Seria compreender gámos no sentido de união do espírito preso na matéria.


A libertação (análysis) dos esponsórios (tôn gámôn) seria o desprendimento espiritual real do domínio dos veículos menores (físico, sensações, emoções e intelecto) para entregar-se aos veículos maiores (mente, Espírito, Centelha Divina). Todos devem estar preparados e despertos para receber o senhor (o Espírito), quando este "se libertar dos esponsalícios", ou seja, da escravidão às influências materiais, às sensações, às emoções e ao intelectualismo horizontal.


Evidentemente, essa libertação transtorna todo o equilíbrio até então vigente, causando perturbação sensível ao eu pequeno, que perde o apoio básico que até então o sustinha desde sua constituição individual.


Ao desapegar-se de tudo, o Espírito dá uma guinada de 180º, saindo das trevas para a luz e, durante algum tempo, sentir-se-á ofuscado pela claridade, até poder firmar-se no novo plano evolutivo que atingiu.


Daí ocorrer que essa instabilidade, por vezes, na passagem de um degrau para outro, dura várias encarnações: a criatura permanece com um pé no degrau de baixo e o outro no de cima, sem se resolver a tomar o impulso definitivo. Por isso existem, entre os espiritualistas, tantos que se encontram no limiar, que aspiram a entrar na Senda, mas não têm coragem de "saltar o abismo", soltando o pé do chão ("libertando-se dos esponsórios") para lançar-se no grande vazio do ignoto.


Se as criaturas estiverem acordadas e perceberem a chegada do Senhor, serão "constituídas sobre todos os seus bens", isto é, conseguirão o domínio total da natureza e de todas as coisas criadas, com poderes absolutos inclusive de materialização e desmaterialização da matéria: "fareis as obras que faço e ainda maiores" (JO 14:12).


Em Lucas é dito que "o Senhor os servirá à mesa", atendendo a todas as suas solicitações e nada mais lhes faltando.


Pedro indaga se o ensino é só para os discípulos do Colégio Iniciático ou "para todos", e a resposta indireta deixa claro que "para todos os servos que forem fiéis", isto é, que sintonizarem com o Cristo.


Se, porém a criatura adormecer, descuidando-se do espírito e passar à perseguição dos companheiros de jornada, considerando apenas a parte material da vida, procurando vencer pela força, pelo poder ou pela astúcia e tiranizando os semelhantes, o Senhor "o cortará ao meio" e "porá sua parte com os hipócritas".


Aqui também a interpretação precisa ser cuidadosa. A opinião de Jerônimo, citada acima, é interessante para não assustar a personalidade, acreditando que seu corpo não será aberto a espada. Mas o verbo grego dichotomízô não dá margem a essa interpretação: não é "separar" um homem de um grupo. Também não se trata de "morte", pois o servo continuará vivo, sendo colocado no bloco dos hipócritas. Que será?


Na epístola aos hebreus (hebreus 4:12) está escrito: zôn gár ho lógos toú theoú kaì energês kaì tomôteros hypèr pãsan máchairan dístomon kaì diiknoúmenos árchi merismóu psychês kaì pneúmatos, harmôn te kaì myelôn, kaì kritíkòs enthymêseôr kaì ennoiôn kardías que significa: "Vivo, pois, é o Lógos de Deus e energético e mais cortante que qualquer espada de dois gumes, penetrando até a divisa da alma e do espírito, das conexões e da medula, e discriminador dos pensamentos e das razões do coração".


Bem compreendido, o trecho assinala os diversos níveis conscienciais do ser humano, pois cita o Lógos de Deus, a força divina. que penetra e invade até as distinções (divisões, merismós) que possam ser feitas entre alma ou personagem (psychê) e espírito ou individualidade (pneúma); entre as conexões (harmós, sistema nervoso periférico das sensações) e medula (myelós, medula, sistema nervoso central das emoções): e acrescenta que inclusive é "discriminador" (kritíkós) entre os pensamentos raciocinados horizontais do intelecto personativo (enthymêsis) e as razões ou ideias mentais que provêm do coração ou Eu profundo (énnoia kardías).


Ora, se intervém o afastamento da individualidade (cfr. vol. 4), verifica-se, exatamente, um "corte pelo meio", uma dicotomia do ser) e a personagem humana, sem a presença física do Espírito, continuará" vegetando", ou seja: "terá sua parte com os hipócritas". Poderíamos traduzir muito melhor, se rigorosamente nos ativéssemos à letra do original: "passará a funcionar com os atores", com aqueles que representam ser criaturas humanas, mas não são: constituem simples simulacros destinados ao fogo que consumirá a palha depois que dela saiu a espiga. Nesse ambiente, haverá lamentações e dores atrozes porque, de qualquer forma, o intelecto sentirá o desfalecimento total da personalidade, que perdeu preciosa oportunidade de evoluir com o Espírito, e que por isso foi por Ele abandonada a fim de construir outra personagem mais responsável, que melhor responda a seus anelos, correspondendo a sua ânsia evolutiva.


Eis que novas lições surgem do mesmo texto antigo dos Evangelhos, abrindo horizontes inesperados para todos, que passamos a ver imensas riquezas guardadas durante séculos nos cofres da letra, para que, a seu tempo, fossem abertos e desvendado o segredo da lição ali encerrada. Bendito seja o Pai que a todos nos ilumina!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO IV

A PROMESSA DA VINDA DE CRISTO

II Pedro 3:1-18

Pedro mais uma vez muda de assunto (deixando novamente os libertinos e suas vítimas) e propõe mais uma vez que seus leitores acordem para uma reflexão séria em relação às palavras faladas pelos santos profetas e pelos apóstolos do Senhor. O ânimo (a mente) do leitor era sincero, mas ele precisava se "lembrar". Nenhum estado de graça deste lado do céu isenta as pessoas da necessidade de repetidas lembranças das verdades da mensagem cristã. Tudo isso torna-se tanto mais urgente à luz da iminente volta de Cristo à terra.

Nos tempos de Pedro, como hoje, havia diversas reações no que tange à mensagem do retorno de Cristo. Alguns negaram que isso iria acontecer; outros questionavam a demora; ainda outros criam nela, mas talvez falharam em dar a devida atenção à exi-gência de uma vida santa e zelosa. Pedro tinha uma palavra oportuna para cada um desses aspectos, insistindo que a unidade das Escrituras, com sua centralidade em Cristo, tornava possível recorrer tanto ao Antigo como ao Novo Testamento em termos de autoridade e de urgência.

A. A NEGAÇÃO DA VINDA DO SENHOR, 3:1-7

Embora a negação da vinda do Senhor seja um pecado dos descrentes, o crente é afetado pela sua zombaria. Conseqüentemente, Pedro julgou ser necessário lembrar seus leitores que tanto os santos profetas como os apóstolos do Senhor e Salva-dor (2) tinham dito que esse evento iria ocorrer.

Uma das marcas dos últimos dias (3) será o aparecimento de escarnecedores (zombadores), homens que andam segundo as suas próprias concupiscências, "cujo único alvo na vida é o que querem para eles mesmos", Phillips). Esses homens procurarão destruir a sã doutrina por meio da zombaria. "O que houve com a promessa da sua vinda? Desde que os primeiros cristãos morreram, tudo continua exatamente como eradesde o princípio da criação!" (v. 4, Phillips). Esse tipo de comentário é um exemplo do seu escárnio.' O ponto essencial do argumento é que, se Cristo não tinha vindo no tempo deles, Ele nunca o faria.

O tratamento do problema feito por Pedro incluía uma lembrança da palavra pre-viamente falada referente a essa zombaria por aqueles que negavam a doutrina da segunda vinda de Cristo. Ele também mostra como ele usava a Palavra de Deus ao refutar a zombaria deles. Mais cedo ou mais tarde, Jesus Cristo voltaria. Isso tinha sido especificamente prometido na sua ascensão (At 1:10-11), e a promessa está bem fundamentada em uma filosofia de história teísta e sobrenaturalista, refletida nos versículos 5:7. A argumentação de Pedro é que aqueles que negam a segunda vinda de Cristo "esquecem deliberadamente este fato: Deus destruiu o mundo com um poderoso dilúvio, muito tempo depois que Ele tinha feito os céus pela palavra da sua ordem, e tinha utilizado as águas para formar a terra e cercá-la. E Deus ordenou que a terra e os céus sejam reservados para uma grande fogueira no dia do juízo, quando todos os ho-mens ímpios perecerão" (Bíblia Viva).

É digno de nota que a doutrina da vinda de Cristo novamente tenha se tornado um campo de batalha entre as forças combatentes do naturalismo e da continuidade por um lado, e, por outro, aqueles que crêem no sobrenatural e na revelação. Ao tomar a posição bíblica de que a criação não significa necessariamente uma continuação interminável, Pedro foi um passo além e ressaltou que junto com a criação e a continuidade sempre houve mudanças. Este é um universo estabilizado, graças à constância e estabilidade eterna de Deus, mas ele não é estático. O universo deve sua origem e progresso à pala-vra de Deus (5), que é vital e dinâmica! Além disso, a iniciativa de Deus em criar é

prova de que Ele pode intervir naquilo que criou. Isso já aconteceu na primeira vinda de Cristo na Encarnação. Assim, o único fim lógico do argumento da descrença ao negar a segunda vinda do Senhor é negar a primeira vinda também. Sua negação, então, não estava baseada em uma filosofia sólida ou uma perspectiva clara da história. Ela, na verdade, estava baseada no seu ódio em qualquer coisa sobrenatural, porque eles se ressentiam com qualquer interferência no seu andar segundo as suas próprias con-cupiscências (3). Esse é o inimigo da mente carnal contra Deus (Rm 8:5-8).

Essa resposta aos que menosprezavam a vinda de Cristo deu a Pedro a oportunida-de de expor algumas verdades preciosas referentes à Palavra de Deus. Ela é sua Palavra criativa (v. 5), mas ela também é uma Palavra destrutiva, no que diz respeito à impieda de (v. 6). Ela é uma Palavra que principia (v.
5) e sustenta a criação (v. 7) e também pode detê-la (vv. 6,7). Ela traz consternação aos ímpios (vv. 5, 6,
10) e conselho confortador aos amados (vv. 1, 8, 14, 17). Ela fala do poder e da transcendência de Deus (vv. 5-10) e da sua participação imanente nas atividades humanas (v. 9). Ela fala da paciência divina e da fidelidade divina. Ela relaciona o passado (v. 6) com o presente (v. 7) e com o futuro (v.10). Ela insiste que a criação, o julgamento e a renovação no dia de ontem (vv. 5-6) são provas suficientes da possibilidade de um outro ciclo no amanhã (vv. 7, 10, 12-13). Ela afirma que a atividade divina (vv. 5-7) é a base da responsabilidade humana (vv. 9-12, 14). Ela nos assegura do triunfo da justiça (v. 13) e da verdade da santidade (vv. 11,14). Não é de admirar que nosso Senhor insistiu que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4:4) !

  • A DEMORA DA VINDA DO SENHOR, 3:8-10
  • "Onde está a promessa da sua vinda?" é a pergunta que os descrentes fazem. "Quan-do virá o Senhor?" é a pergunta dos crentes. Alguns que não negam estão, não obstante, perplexos com a sua demora.

    Para a pergunta: "Por que o Senhor Retarda a sua Segunda Vinda?", Pedro apresen-ta uma resposta, ressaltando quatro aspectos:

    1) A demora não significa a negação da palavra de Deus, porque o Dia do Senhor virá (10) ;

    2) A demora não significa a anula-ção (reversão) da palavra de Deus, porque o Senhor não retarda (não demora, não é lento) " o seu propósito (v. 9) ;
    3) A demora é uma evidência de que Deus existe eternamen-te — um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia (8) ;

    4) A demora significa que Deus está estendendo a sua misericórdia. Ele não quer que al-guns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (9).

    Embora o Senhor não venha um dia antes do tempo definido, visto que um dia para o Senhor é como mil anos (8), a segunda vinda sempre é breve, porque para Deus, mil anos são como um dia. Lemos que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite (10; cf. Mt 24:43-1 Ts 5.2, 4; Ap 3:3-16.15). Quando isso ocorrer, os céus passarão com grande estrondo ("desaparecerão com um som impetuoso", NEB), e os elementos (as partículas elementares usadas na construção do universo) 34, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Qualquer que seja o mistério em relação ao quando e como, "todas essas coisas hão de ser [...] desfeitas" (v. 11, ARA), a certeza permanece: o Dia do Senhor virá (10).

  • As EXIGÊNCIAS DA VINDA DO SENHOR, 3:11-13
  • Como ocorre em todas as partes das Escrituras, o objetivo de Pedro é fazer mais do que informar a mente ou satisfazer a curiosidade humana; ele busca estimular o esforço ético, inculcar as reações altamente morais à fé — ação em termos de amor obediente. Por isso Pedro diz: Havendo, pois, de perecer todas estas coisas (luomenon, particí-pio presente passivo, mas usado para descrever algo no futuro)," que pessoas (que tipo de homens) vos convém ser em santo trato (maneira de viver) e piedade? Aqui está mais uma ilustração da íntima ligação entre a crença na vinda do Senhor e o chamado para a santidade. Qualquer coisa que não seja santidade de coração e vida é inadequado na preparação para a vinda do Dia de Deus (12).

    Intimamente ligado com o tipo de pessoas que devemos ser, está a perspectiva que devemos ter. Aguardando e apressando-vos (correndo em direção à) para a vinda do Dia de Deus. Claramente, os cristãos podem apressar o Dia de Deus ao ajudar a cumprir essas condições, sem as quais esse dia não poderá vir — pregando o evangelho ao mundo inteiro (Mt 24:14) e convocando as pessoas a se arrepender e se converter (At 3:19). Esse labor diligente ajuda os cristãos a aguardar (esperar) pelos novos céus e nova terra (13). Nosso labor também é estimulado na promessa que devemos crer — a promessa de um mundo em que habita a justiça. Quaisquer que sejam as perplexida-des no presente, o futuro "tem o seu lar" na justiça (Is 65:17ss; 66.22; Ap 21:1). Crer nisso torna mais fácil suportar as aflições da injustiça agora. Assim, como Strachan ressalta: "a parousia é o julgamento para o ímpio e o triunfo para o Reino"."

    Essas palavras foram escritas por Pedro muito antes da era atômica, mas essa des-crição de um "grande estrondo", de "elementos" ardendo etc., se encaixa de maneira notável no vocabulário atômico. É impossível dizer se Deus vai usar a destruição atômica para acabar com a ordem presente das coisas. Alguns acreditam que isso irá acontecer.' Em todo caso, está claro que há uma determinação divina para acabar com a ordem pecaminosa na terra por meio de um batismo ardente e purificador e prepará-la somente para a justiça.' A nova criatura em Cristo, conforme descrita por Paulo (2 Co 5.17), é uma garantia dos céus e da terra completamente novas, de acordo com Pedro.

    D. A DILIGÊNCIA NECESSÁRIA PARA A VINDA DO SENHOR, 3:14-16

    Em uma maneira similar à sua admoestação prévia (v. 11), depois de mais uma ênfase na natureza apocalíptica do "Dia de Deus" (v. 12), Pedro repete a ênfase da neces-sidade da santidade pessoal. Procurai (Façam o seu melhor", NEB) que dele sejais achados [...] em paz (14), para que "O encontrem sem pavor, estando borrifados com seu sangue e santificados pelo seu Espírito"." Isto significa que devemos estar imaculados, sem mácula moral ou espiritual (Ef 5:27; Tg 3:6; Jd
    23) e irrepreensíveis, em sinceridade, sem mancha ou defeito.' O versículo 5a tem sido interpretado da se-guinte forma: "E lembrem-se por que Ele está esperando. Ele nos está dando tempo para anunciar a sua mensagem de salvação aos outros" (Bíblia Viva).

    Esse chamado descritivo para a pureza pessoal é seguido de um apelo para o estu-do das cartas do nosso amado irmão Paulo (15) além das outras Escrituras (16). Obviamente, Pedro estava familiarizado com esses escritos e referia-se a eles como tas loipas graphas, "o restante das Escrituras"» O fato de que alguns as tenham torcido para sua própria perdição não significava que deveriam ser evitadas. Em vez disso, queria dizer que deveriam ser estudadas e aplicadas com maior cuidado e precisão. É impossível determinar o número de epístolas paulinas a que Pedro se refere aqui, mas Robertson acredita que Pedro deve ter lido todas elas um ou dois meses após a sua composição.' De qualquer forma, Pedro insiste que quanto à questão do retorno de Cristo ele e Paulo estão de acordo.

    Ao falar dos indoutos e inconstantes, que torcem as Escrituras para sua própria ruína, Strachan aponta que a palavra indoutos (amatheis) "não significa tanto 'indouto', mas 'mal educado'; uma mente não instruída e indisciplinada em hábitos de pensamen-to, carecendo de qualidades morais para um julgamento equilibrado"." A segunda pala-vra, inconstantes (astarikoi), "refere-se mais à conduta, aqueles cujos hábitos não são plenamente treinados e estabelecidos".' A razão óbvia e básica para se "traçar um sulco reto" na Palavra de Deus (2 Tm 2.15, NEB) é assegurar uma experiência cristã sadia. Isso deve ser seguido de uma pesquisa diligente e prolongada pela verdade unida com uma vida de devoção consciente e do comportamento ético.

    E. RESUMO FINAL E EXORTAÇÃO, 3.17,18

    Os dois últimos versículos contêm a essência e tema da epístola:

    1) Guardai-vos (Vigiem) "para que não sejam levados pelo erro" (v. 17, NVI) ;

    2) Antes, crescei na gra-ça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (18). Um perigo cons-tante tem sido notado; Guardai-vos! Um chamado para o progresso na fé ecoa. Crescei! Falsos mestres e seus ensinamentos estão em antagonismo com a Igreja. A resposta a essa ameaça é avançar na graça e conhecimento de Cristo. Estar ocupado com o cres-cimento nos ajudará a não sermos vencidos. Testemunhar do poder (1,16) do nosso Se-nhor Jesus Cristo dará a Ele glória [...] agora; crer na vinda (1,16) do nosso Senhor nos capacitará a dar a Ele glória [..1 no dia da eternidade. Amém!

    Notas

    1 Introduction to the New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1942), p. 288.

    Veja uma discussão mais detalhada desse assunto em M. C. Tenney, New Testamet Survey (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co, 1961), pp. 36ss; S. A. Cartledge, A Conservative Introduction to the New Testament (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1941), p. 175; E. F. Harrison, Introduction to the New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 481; A. E. Barnett, The New Testament, Its Making and Meaning (Nova York: Abingdon-Cokesbury Press, 1946), p. 271.

    3 Op. cit., p. 368; também cf. Cartledge, op. cit, pp. 174-5; Harrison, op. cit, p. 401; Thiessen, op. cit, p. 291; A. T. Robertson, Word Pictures on the New Testament (Nova York: Harper and Brothers, 1933), vol. VI, p. 144.

    J. A. Huffman, Golden Treasures from the Greek New Testament (Wínona Lake: Standard Press, 1951), p. 106.

    5Gerhard Kittel, Theological Dictionary of the New Testament, trad. G. F. Bromiley (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), vol. II, 261-80.

    6 G. C. Morgan, Peter and the Church (Nova York: Fleming H. Revell Co, 1938), pp. llss. A. T. Robertson, op. cit., p. 147.

    J. H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Nova York: American Book Company 1889), p. 237.

    9 Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, reedição em 1958), p. 890.

    Ibid.

    " Thayer, op. cit., pp. 158-60.

    12 OP. cit., ad loc.

    13 Marvin R. Vincent, Word Studies in the New Testament (Nova York: Charles Schribner's Sons: 1908), vol. I, p. 679.

    14 R. H. Strachan, "Second Epistle General of Peter", The Expositor's Greek Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., sem data), vol. V, p. 126.

    15 Biblical-Theological Lexicon of New Testament Greek (Edimburgo: T. & T. Clark, 1896), p. 524.

    16W F. Arndt and F. W. Gingrich, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Chicago: The University of Chicago Press, 1952), p. 866.

    17 Strachan, op. cit., p. 127.

    18 Op. cit., p. 891.

    19 G. C. Morgan, The Analyzed Bible (Nova York: Fleming H. Revell Co., 1908), p. 291.

    20 Vincent, op. cit., p. 685.

    21 Ibid, p. 687; Robertson, op. cit., p. 157.

    22 Op. cit., p, 131.

    23 Adam Clarke, The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ (Nova York: Abingdon-Cokesbury Press, sem data), vol. II, p. 883.

    24 Op. cit., pp. 158-9.

    25 E. E. Cochrane, The Epistles of Peter, (Grand Rapids: Baker Book House, 1965), p. 87.

    ' Arndt and Gingrich, op. cit., pp. 862-3. Cf. Cremer, op. cit., p. 688; Thayer, op. cit., pp. 650-1.

    ' Uma discussão útil dessa passagem é apresentada por Carl F. H. Henry em um artigo denomi-nado "Inspiração" em Baker's Bible Dictionary, pp. 286-289.

    'Robertson, op. cit., p. 160. 29 Op. cit., p. 689.

    Tartarus era o nome grego para o lugar subterrâneo, inferior ao Hades, onde os ímpios mortos eram castigados.

    31 Strachan, op. cit., p. 140.

    ' Arndt and Gingrich, op. cit., p. 255.

    33 Vincent, op. cit., p. 705.

    " Wilbur M. Smith, The Atomic Age and the Word of God (Boston: W. A. Wilde Co., 1948), p. 131.

    35 Strachan, op. cit., p. 145.

    Ibid, p. 146.

    Wilbur M. Smith, op. cit., passim.

    " Huffman, op. cit., p. 148.

    " Wesley, op. cit., p. 899.

    40 George A. Turner, The Vision Which Transforms (Kansas City: Beacon Hill Press of Kansas City, 1965), p. 134; também cf. Thayer, op. cit., pp. 31-2.

    41 Strachan, op. cit., p. 147.

    " Op. cit., pp. 178-9. 43 Op. cit., pp. 147. " Ibid.

    Bibliografia

    1. COMENTÁRIOS

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    VENCEM', M. R. Word Studies in the New Testament, Vol. I. Nova York: Charles Schribner's Sons, 1908.

    III. ARTIGOS

    HARRISON, E. F. "Apostle", Baker's Dictionary of Theology. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1960, pp. 57-9.

    HENRY, Carl F. H. "Inspiration", Baker's Dictionary of Theology. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1960. pp. 286-9.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Pedro Capítulo 3 versículo 10
    Como ladrão:
    Mt 24:43; 1Ts 5:2,1Ts 5:4; Ap 16:15.2Pe 3:10 Em diversos manuscritos aparece:
    na noite, depois de ladrão.2Pe 3:10 O Dia do Senhor:
    O dia do juízo. Ver referências em He 10:25,2Pe 3:10 Atingidas:
    Outros manuscritos dizem:
    colocadas a descoberto.2Pe 3:10 Is 34:4; Ap 6:13-14.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    *

    3.1 segunda epístola. A primeira carta pode muito bem ser I Pedro. Se isso é assim, então os destinatários de ambas as cartas são os mesmos.

    despertar com lembranças. Se I Pedro está em foco, a lembrança provavelmente consiste na preocupação geral de Pedro — bastante evidente em ambas as cartas — que seus leitores deviam levar vida santa, digna do evangelho.

    * 3.3 últimos dias. Ver nota em 1Pe 1:20.

    * 3:4

    a promessa da sua vinda. Os falsos mestres concluiram erroneamente à base da demora da volta de Cristo que ele nunca retornaria para julgá-los. Pedro retrata a zombaria deles como evidência irônica que os últimos dias são de fato o presente.

    desde que os pais dormiram. Talvez uma referência aos antepassados do Antigo Testamento (Jo 6:31; At 3:13), embora muitos interpretam isso como uma referência à pessoas falecidas pertencentes à primeira geração cristã, especialmente líderes cristãos tais como Estêvão (Hb 13:7).

    * 3.5,6. Contra a negação dos falsos mestres que Deus iria intervir na história, Pedro cita a criação e o dilúvio como primeiros exemplos do íntimo envolvimento e da intervenção de Deus no processo da história.

    *

    3.5 da água e através da água. Deus criou a terra pela separação e ajuntamento das águas (Gn 1:2,6-10).

    palavra de Deus. Sua ordem criadora (Gn 1:3-30; Sl 33:6; Hb 11:3). Deus precedeu a história. Céus e terra vieram à existência somente pela ordem de Deus. Ele criou todas as coisas do nada, pela palavra de Deus.

    * 3.6 perecer o mundo... afogado em água. Deus também interveio em juízo com o dilúvio (2.5; Gn 6:8).

    * 3.7 pela mesma palavra. A mesma palavra que criou o mundo e trouxe juízo no dilúvio. Manifestada pela água ou pelo fogo, a função da palavra todo-poderosa de Deus na criação, no dilúvio e no juízo final é enfatizada.

    entesourados para fogo. Sodoma e Gomorra servem a Pedro como paradigma do juízo final de fogo (2.6). Embora este quadro de um inferno universal no juízo final seja exclusivo de Pedro, a idéia de juizo divino por fogo é comum no Antigo Testamento (p.ex., Dt 32:22: Is 66:15,16; Ml 4:1) e se encontra também no Novo Testamento (p.ex., Mt 3:12; 1Co 3:13; 2Ts 1:7,8).

    * 3.8 um dia... mil anos. Embora esta passagem — e Sl 90:4 sobre a qual ela está baseada — é citada equivocadamente algumas vezes para sustentar a teoria que, quando um “dia” é mencionado na profecia bíblica significa literalmente mil anos, o argumento de Pedro afirma que Deus é soberano sobre o tempo e sua perspectiva de tempo difere radicalmente da nossa.

    *

    3.9 como alguns a julgam demorada. Ver v. 4.

    longânimo... todos cheguem ao arrependimento. Os leitores cristãos de Pedro devem dar-se conta que a aparente demora do juízo divino é um sinal da paciência e misericórdia de Deus para com eles, especialmente para com os crentes do seu meio que foram confundidos e desviados pelos falsos mestres. Observe que o alcance de “todos” é qualificado pela palavra “convosco”. O arrependimento que está em vista, por causa do qual Deus adia o juízo, é do povo de Deus, e não do mundo todo. Deus deseja que nenhum dos seus eleitos pereça (Jo 6:39).

    * 3.10 como ladrão. Jesus usou esta metáfora para indicar como será inesperado o evento (Lc 12:39,40).

    Dia do Senhor. O tempo de intervenção e juízo divinos (13 9:23-13.13'>Is 13:9-13; Jl 1:15; 3:14; 1Ts 5:2), sinônimo da segunda vinda de Cristo (v. 12).

    os céus...com estrepitoso estrondo. A linguagem provém do Antigo Testamento e do próprio Jesus (Is 34:4; 64.1-4; Mt 24:29-31).

    elementos. Grego stoicheia, um termo usado para: (a) os elementos de que se constitui o mundo (de acordo com os filósofos, eram: terra, ar, fogo e água); (b) corpos celestes, tais como: o sol, a lua e as estrelas; (c) seres angelicais com poder sobre a natureza (Introdução a Colossenses: Dificuldades de Intepretação). A maioria dos intérpretes prefere (b) ou uma combinação de (b) e (c).

    se desfarão abrasados. O texto grego desta frase é discutido (referência lateral). Alguns manuscritos apresentam “serão achados” em vez de “serão queimados”, significando possivelmente que a terra e a história humana serão “descobertas” ou “despidas” diante dos olhos do juízo de Deus.

    * 3.12 apressando a vinda. Embora algumas vezes traduzido como “esperando ansiosamente”, a palavra grega geralmente significa “apressar”. O tempo da vinda de Cristo é determinado pelo conselho soberano de Deus, mas ele não acontece sem referência a outros eventos (estes também são ordenados por Deus). O fato da demora de Deus ser misericordiosa (v. 9 e nota), indica que a evangelização dos eleitos é um fator importante (Mc 13:10). Outros fatores incluem oração (Lc 11:2) e obediência (v. 11). Tal ensino deveria encorajar profundamente os cristãos. Nossas ações efetivamente contam.

    Dia de Deus. Expressão incomum (Ap 16:14), equivalente a “Dia do Senhor” (v. 10). O uso das frases “Dia do Senhor” e “Dia de Deus” para a segunda vinda de Cristo indica a elevada cristologia de Pedro: aquele que virá não é outro senão o próprio Deus.

    * 3.13 novos céus e nova terra. Ver “Céu” e nota em Ap 21:1.

    *

    3.15 tende por salvação a longanimidade. Ver notas nos vs. 9 e 12.

    sabedoria que lhe foi dada. Equivalente a uma reivindicação de inspiração divina para as cartas de Paulo (v. 16, nota; conforme Ef 3:2-7).

    * 3:16

    demais Escrituras. Paulo considera as cartas de Paulo da mesma categoria dos escritos inspirados e autoritativos do Antigo Testamento (v. 15; 1.20,21) e em harmonia com as próprias reivindicações de Paulo quanto à singular autoridade apostólica (Rm 1:1; 1Co 2:13; Gl 1:1).

    * 3.17 insubordinados. Os falsos mestres, caracterizados como pessoas que ignoram todas as restrições morais.

    descaiais da vossa própria firmeza. Não que verdadeiros crentes possam perder sua salvação (2.21, nota), mas uma advertência a eles da sua própria fraqueza e dos perigos que os cercam, para motivá-los à vigilância e ao crescimento na vida piedosa.

    *

    3.18 crescei... conhecimento. Esse conhecimento é a experiência sempre profunda com Cristo e a compreensão da sua verdade que deveria caracterizar todo o curso da vida do crente, em contrapartida ao conhecimento pretencioso e esotérico dos falsos mestres.

    A ele seja a glória. Esta afirmação pressupõe a divindade de Cristo (v. 12; 1.1, notas). Ela atribui glória diretamente a ele (Ap 1:5,6).

    dia eterno. Lit. “no dia da eternidade”. A Cristo pertence a glória agora e no decurso do dia sem fim que começará quando ele voltar novamente (1.19; Is 60:19,20).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.3, 4 Os gozadores dos últimos dias dirão que Jesucristo nunca voltará, mas Pedro refutou seu argumento explicando o plano professor de Deus no tempo. Os "últimos dias" é o tempo intermédio entre a primeira e segunda vinda de Cristo. Nesse sentido, nós, como Pedro, vivemos nos últimos dias. Devemos cumprir com a tarefa a que Deus nos chamou e acreditar que voltará tal como o prometeu.

    3:7 Na época do Noé a terra foi julgada mediante a água; na segunda vinda de Cristo será julgada pelo fogo. O fogo se descreve em Ap 19:20; Ap 20:10-15.

    3:8, 9 Deus pôde ter parecido muito lento para estes crentes quando confrontavam a perseguição cada dia e desejavam ser liberados. Mas Deus não é lento e não atua de acordo com nossa medição do tempo (Sl 90:4). Jesucristo está esperando que mais pecadores se arrependem e se voltem para O. Não devemos nos sentar a esperar a volta de Cristo, a não ser viver com a ordem de que o tempo é curto e temos uma tarefa importante que realizar. Deve estar preparado para encontrar-se com Cristo em qualquer momento; entretanto, planeje os passos de seu serviço como se demorasse vários anos mais em voltar.

    3:10, 11 O dia do Senhor é o dia do julgamento de Deus na terra. Aqui se menciona como referência à volta de Cristo. A segunda vinda de Cristo será sorpresiva e terrível para quem não acredita no. Mas se estivermos limpos no moral e vigilantes no espiritual, não tomará por surpresa. Para considerar outras figuras proféticas do dia do Senhor, vejam-se Is 34:4; Jl 3:15-16; Mateus 24, Marcos 13; Lucas 21; Ap 6:12-17. Ao tomar consciência de que a terra será envolta em chamas, devêssemos pôr nossa confiança no que é permanente e eterno, e não nos atar ao terrestre e seus tesouros nem a nossa profissão secular. Você emprega mais tempo em acumular bens materiais ou em esforçar-se por cultivar seu caráter cristão?

    3:13 O propósito de Deus para o ser humano não é destrui-lo a não ser recreá-lo (vejam-se Is 66:22; Ap 21:22). O desencardirá os céus e a terra com fogo, e logo fará uma nova criação de ambos. Podemos olhar com gozo para frente, para a restauração do mundo bom de Deus.

    3:14 Não devemos ser ociosos nem nos sentir satisfeitos de nós mesmos pelo fato de que Cristo não tenha retornado ainda. Pelo contrário, nossa vida deve expressar nossa grande expectativa em sua vinda. O que gostaria de estar fazendo quando Cristo venha? Assim é como você deve viver cada dia.

    3:15, 16 No tempo em que Pedro escreveu, as cartas do Paulo já tinham obtido uma ampla reputação. Observe-se que Pedro fala das cartas do Paulo como se estivessem a um mesmo nível com "as outras Escrituras". A Igreja primitiva já as considerava inspiradas Por Deus.

    3.15-18 Pedro e Paulo tinham muito diferentes conhecimentos e personalidades, e pregaram desde diferentes pontos de vista. Paulo punha ênfase na salvação por graça, não pela lei; enquanto que Pedro preferia falar da vida e o serviço cristãos. Os dois não se contradisseram; mas bem, sempre se tiveram alta estima. Os falsos professores usaram mal os escritos do Paulo com todo propósito, tergiversando-os a fim de tolerar a desordem. Sem dúvida isso os fez populares porque às pessoas gosta de justificar seus pecados prediletos, mas isso destruía totalmente a mensagem do Paulo. Paulo pôde estar pensando nos professores dessa maneira quando escreveu Rm 6:15: "O que, pois? Pecaremos, porque não estamos sob a lei, a não ser sob a graça? Em nenhuma maneira." Pedro adverte a seus leitores que devem evitar os enganos desses professores perversos ao crescer na graça e o conhecimento do Jesucristo. quanto mais conheçamos cristo, tão menos nos atrairá o ensino atrativo dos falsos professores.

    3:18 Pedro conclui sua breve epístola da mesma forma que começou, exortando a seus leitores a crescer na graça e o conhecimento do Senhor e Salvador Jesucristo, conhecendo-o cada vez mais. Este é o passo mais importante para refutar aos falsos professores. Sem que importância onde nos achemos em nossa viagem espiritual nem quão amadurecidos sejamos em nossa fé, o mundo pecaminoso sempre se enfrenta a nossa fé de uma ou outra forma. Fica ainda muito caminho por percorrer. Se cada dia acharmos formas de nos aproximar mais a Cristo, estaremos nos preparando para defender a verdade em todas as circunstâncias.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    III. A VERDADE SOBRE DA ESPERANÇA CRISTÃ (2Pe 3:1)

    1 Esta é agora, amados, a segunda carta que vos escrevo; e em ambos eu agitar a sua mente sincera, colocando você em memória; 2 para que vos lembreis das palavras que dantes foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador através de seus apóstolos: 3 sabendo primeiro isto, que, nos últimos dias escarnecedores virão com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, 4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? para, a partir do dia em que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. 5 Para isso, eles voluntariamente se esqueça, que havia céus desde a antiguidade, e uma terra compactada fora da água e no meio da água, pela palavra de Deus; 6 por que significa que o mundo de então, coberto com as águas, pereceram: 7 mas os céus que agora são, ea terra, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.

    8 Mas, não ignoreis uma coisa, amados, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. 9 O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. 10 Mas o dia do Senhor virá como um ladrão; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão abrasados, ea terra e as obras que nela há, se queimarão. 11 Vendo que essas coisas são assim, tudo para ser dissolvido, o que tipo de pessoas devereis ser em tudo santidade e piedade, 12 procurando e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em virtude do qual os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos se desfarão abrasados? 13 Mas, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, onde habita a justiça.

    1. A ocasião para a epístola (3: 1-4)

    Nos versículos 1:4 as voltas apóstolos ao tema da segunda vinda e as objeções dos que se recusaram a aceitar a doutrina da volta do Senhor.

    Ele começa: Esta é agora, amados, a segunda carta que vos escrevo . O significado mais óbvio é que ele está agora escrevendo uma segunda carta e que eu Pedro era sua carta. Ele também toma como certo que os leitores estavam familiarizados com a primeira letra. Além disso, a palavra agora , assim como o fato de que ele tem os mesmos leitores, indica que não muito tempo, poderá ter decorrido entre a escrita das duas epístolas. Embora Moffatt não dar a razão de sua preferência em traduzir a palavra grega Ede como "já" em vez de agora , certamente aponta para a idéia de que o segundo segue a primeira letra em vez de perto. Sua tradução é: "Esta é a segunda carta que eu já escrevi para você, querido."

    Como um comentário sobre Instrução- do Apóstolo I agitar a sua mente por meio de lembrança -McNab disse: ". um antídoto eficaz para a falsa doutrina é recordar e me debruçar sobre o ensino já recebeu" O uso da palavra , tanto é natural e reivindicação afetado da autoridade das duas epístolas. Além disso, a frase a título de lembrança parece apontar que ele estava voltando para o tema do 1: 12-13 , onde ele escreveu duas vezes de colocá-los em memória . Apesar de não pretender dar-lhes uma nova instrução, Pedro estava usando um princípio importante da pedagogia, referindo-se ao que eles já sabiam. Na verdade, Barclay acreditava que versículos 1:2 estabelecidos princípios de Pedro da pregação: a repetição, a necessidade de lembrete, o valor do elogio, e a unidade da Escritura. A palavra para a mente significa "a faculdade de pensar: a compreensão, especialmente o entendimento moral."

    Uso de Pedro do termo sincero , ou puro, mente é uma cortesia e elogiar semelhante à I ... vos lembrar estas coisas ainda que as saibais e estão estabelecidos na verdade (2Pe 1:12 ). Deste ponto em diante, o autor volta sua atenção mais para os membros fiéis da Igreja do que os falsos mestres, e ele se baseia, em grande medida, por seus conhecimentos e experiência cristã. O que eles estão a lembrar é as palavras que foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador através de seus apóstolos . Assim, "Pedro afirma uma continuidade e congruência com o testemunho da OT Escrituras ... e também com o testemunho de seus companheiros apóstolos." Sua referência a seus apóstolos era, obviamente, aos apóstolos que tinham sido os transmissores de Cristo mandamento . "Ele recorda aos cristãos de que devem comparecer ao evangelho apostólico nada menos do que as mensagens proféticas (2Pe 1:19 ), que antecipou-lo. "

    O tema da segunda vinda foi um que significou muito para o Apóstolo Pedro. Ele havia escrito nele como a esperança do cristão em sua Primeira Epístola, e ele tinha certeza de que eles estavam familiarizados com esta doutrina (1Pe 1:5 , 1Pe 1:11 , 1Pe 1:13 ; 1Pe 4:13 ; 1Pe 5:1 ). Paulo também ensinou essa verdade em suas epístolas, especialmente as cartas de Tessalônica (I Tessalonicenses 2:19. ; 03:13 ; 04:13 ; 05:11 , 23 ; II Tessalonicenses 2:1-12. ). No Novo Testamento, o próprio Cristo foi o primeiro a ensinar de Sua segunda vinda. A primeira promessa registrada foi dado quando Cristo escolheu seus doze discípulos e comissionados eles (Mt 10:23 ). Alguns estudiosos acreditam que o segundo foi um pouco antes da transfiguração (Mt 16:28 ). Que o assunto havia sido discutido em ocasiões anteriores é evidente na pergunta dos discípulos: "Dize-nos quando sucederão estas coisas? e qual será o sinal da tua vinda e do fim do mundo "(? Mt 24:3. , Mt 24:37 , Mt 24:39 , Mt 24:42 ; Mt 25:31 ).

    Esta preciosa verdade da segunda vinda de Cristo seria um assunto de escárnio por alguns: nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria . Os estudiosos não têm certeza se isso era uma referência aos falsos mestres do capítulo dois ou apenas uma declaração de que o atraso cause muitos a zombar. Anstadt aponta que "a aparência dos zombadores previstos, nos últimos dias, provou a veracidade das mesmas profecias contra os quais zombou." O apóstolo João também indicou que a presença de anticristos seria uma evidência dos últimos dias (1Jo 2:18 ).

    Quando os escarnecedores referido o dia que os pais dormiram , levantaram duas questões interessantes: Quem são destinados por ? os pais e, o que é o significado da adormeceu? Alguns acreditavam que os pais que se refere aos progenitores de Israel (Rm 9:5. ; 1Co 11:30 ; 1Co 15:6 , 1Co 15:51 ). Adormeceuera uma expressão do Novo Testamento para a morte de um crente. Este termo foi usado por Cristo a respeito de Lázaro (Jo 11:11 ), por Lucas da morte de Estevão (At 7:60 ), e de outros cristãos do Novo Testamento, como nas cartas de Paulo citadas acima.Mas a diferença entre o pagão e da filosofia cristã foi a crença de que o último, por meio da ressurreição, iria experimentar um despertar glorioso. Plummer salientou que "o termo completamente Christian 'cemitério' (local de dormir) ... vem da mesma palavra grega". Esses incrédulos estavam usando um perfeitamente bela expressão que só tinha um significado real através da ressurreição, que iria ocorrer em conexão com segunda vinda de Cristo , a própria verdade eles estavam empenhados em descrédito.

    O argumento dos escarnecedores era duplo: (1) sua tese de um lapso de tempo excessivo já que a promessa foi feita, onde está a promessa da sua vinda? e (2) a improbabilidade de sua realização, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação . O primeiro argumento é considerado nos versículos 8:10 e a segunda é discutida imediatamente nos versículos 5:7 .

    2. As Lições do Passado (3: 5-7)

    Em resposta à sugestão dos críticos de que todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação , Pedro disse que eles voluntariamente esquecer algumas coisas. Bennett observou: "A premissa de seu argumento é falso e eles sabem que ela é falsa. O mundo nem sempre tem continuado como estava desde a criação; houve o dilúvio. "

    Para aqueles que acreditam as Escrituras, e em um Deus onipotente, não é difícil visualizar a Sua criação originalmente como sendo perfeito, bem como boa. Este poderia ser o entendimento do Gênesis: "No princípio Deus criou os céus ea terra" (1: 1 ). Isso foi no início que nenhuma pessoa finita, limitada por relações tempo-espaço, podem compreender. Pode muito bem ter sido esta criação original a que Pedro se referiu quando escreveu que havia céus de idade .

    Mas as condições descritas no segundo verso de Gênesis não retratam a criação de perfeita ordem, mas sim do caos que parece ser o início da presente ordem de criação (1: 2 ). Aqui foi uma mudança real: a partir de um mundo originalmente perfeito para aquele que era caótico. Para acreditar que a condição desordenada de Gn 1:2 ).

    Pedro e Moisés concordou que esta criação foi realizada pela palavra de Deus . Criação veio por decreto onipotente de Deus ", e não por um concurso fortuito de átomos, e não por geração espontânea." Quando o trabalho estava terminado no sexto dia, "Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom" (Gn 1:31 ). "Assim era a obra da criação consumada. Ele não precisava de retificação, para tudo foi perfeito. Ele não precisava de continuação, pois nada ficou inacabada; tudo foi concluída de acordo com o plano do Criador onisciente. "Dez vezes em Gênesis 1 , Deus disse que tudo o que ele criou era bom e que cada espécie deve reproduzir "segundo a sua espécie".

    Já Pedro lembrou seus leitores que uma grande mudança havia ocorrido: o mundo de então, coberto com as águas, pereceram . Esta é a sua terceira referência a Noé (1Pe 3:20. ; 2Pe 2:5 ; Na 1:5. ; Ml 4:1. ; Is 34:4 , Os 2:30 ; Sf 1:14. ). No Novo Testamento, o ensinamento de Cristo foi a base para as declarações de Pedro, e ele aparentemente escreveu com essas profecias em mente (Mt 24:29. , Mt 24:42 ; Mt 25:31 ; Lc 17:24 , Lc 17:30 ). Na pregação de Pedro no dia de Pentecostes, ele citou a profecia de Joel, que incluiu a referência ao dia do Senhor (At 2:20 ). Paulo usou o termo, sem dúvida, em sua pregação, bem como em seus escritos (1Co 1:8 ; Fp 1:6 ; Fp 2:16 ; . Fp 1:1 Tessalonicenses 5: 2 ; II Tessalonicenses 2:2. ). Alguns intérpretes têm distinguido entre o dia do Senhor (v. 2Pe 3:10) e do dia de Deus (v. 2Pe 3:12) acreditar que o primeiro se refere à segunda vinda de Cristo, e este último para o julgamento de Deus sobre os homens e as nações. Mas Pedro parece usar os dois alternadamente, para as duas referências neste capítulo parecem ser paralelo e de modo a incluir referências a fenômenos físicos semelhantes.

    Estas características incomuns são três: (1) os céus passarão com grande estrondo , (2) os elementos se desfarão abrasados, e (3) a terra e as obras que nela há, se queimarão . Estas são as áreas em que os expositores estão propensos a especular. Que os céus passarão é uma reminiscência do que Cristo disse: "as estrelas cairão do céu e os poderes que estão nos céus serão abalados" (Mc 13:25 ). As palavras com um grande ruído são a tradução de uma só advérbio grego, roizēdon . Ele vem de um substantivo que tem em si a ideia de o som de muitos terrores: o Mijando de uma seta, o farfalhar de asas, o silvo das serpentes, o rugido das águas, ou o rugido de fogo. "Ele escolheu-o como se por ele que iria unir muitos horrores em 1."

    Os elementos se desfarão abrasados: todo mundo quer que ele sabia ao certo o que Pedro tinha em mente pelo termo stoicheia , elementos . Os céus são mencionados no inciso anterior; ea Terra no que se segue. Os antigos costumavam dizer que existem quatro elementos básicos do universo: ar, terra, fogo e água, mas essa idéia dificilmente se encaixa pensamentos de Pedro aqui. Alguns até pensaram que o significado era que os espíritos elementares ou poderes angelicais foram enviados por Deus para presidir diferentes departamentos da Natureza. Plummer inclinou-se para a idéia de que "os corpos celestes são feitos aqui", referindo-se ao sol, da lua e das estrelas. Vincent tem um bom número sobre o termo e concluiu que ele é "usada em um sentido físico, ou seja,as partes de que este sistema de coisas a compõem. "Alguns acreditam que todas estas cláusulas devem ser entendidas como expressões figurativas. É claro, a leitura marginal é "corpos celestes", mas este é o melhor entendimento dos tradutores de um sentido alternativo ou paralelo da palavra. Pode ser que, sem escolher para ser mais preciso, Pedro entende as várias formas de matéria no universo. As palavras, se desfarão abrasados ​​, vêm de um futuro verbo passivo para soltar , e um termo médico ", quase sempre utilizado para a temperatura da febre."

    A frase a terra e as obras que nela estão é mais fácil de entender. Aqui o significado óbvio é a Terra física e as obras do homem mesmo. Que eles deveriam ser queimado foi durante muito tempo uma questão de ridicularização por parte de muitos céticos.Mas, agora, acredita-se que o núcleo da nossa terra é uma massa fundida. Lava exala a uma temperatura de cerca de 1.100 ° C., Embora "o núcleo da Terra é, provavelmente, não mais Dt 2:1 ° a 3.000 ° C." Um é ocasionalmente lembrado disto pelos vulcões ativos em várias partes do mundo. Além disso, a ciência tem produzido fusão atômica e de hidrogênio, que, literalmente, faz com que os elementos para ser dissolvidos com intenso calor . A fusão de átomos de hidrogênio no sol produz a sua grande calor.Estima-se que no interior do hidrogénio sol atinge uma temperatura Dt 15:1. ). Portanto, a perspectiva de um fim súbito da idade, com a vinda de Cristo e da promessa de um mundo novo em que a justiça prevalecerá, apresenta apenas incentivos poderosos para preparação constante e uma vida santa.

    A vinda do dia de Deus é uma expressão incom1. Pedro pode ter tido em mente a profecia de Jeremias: "Por que dia é dia do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, dia de vingança" (46:10 ). João também usou a expressão: "o grande dia de Deus, o Todo-Poderoso" (Ap 16:14 ). A frase parece ser usado como sinônimo de o dia do Senhor , no versículo 10 .

    Pedro disse que de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, onde habita a justiça . Ele teve a profecia de Isaías para reforçar suas palavras, pois 1saías relatou Deus dizendo: "Pois eis que eu crio novos céus e uma nova terra" (65:17 ); e outra vez, "os novos céus e da nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor" (66:22 ). Essas profecias correspondem com o relatório do João: "Eis que faço novas todas as coisas" (Ap 21:5 ). Baseia-se em sua procurando estas coisas a acontecer. Essas coisas provavelmente se refere ao novo céu, uma nova terra e justiça . Prefeito observou: "É única justiça que pode habitar na nova terra; portanto, purificai-vos de toda injustiça. "

    A ênfase de Pedro foi semelhante à exortação na epístola hebraico: "Segui a paz com todos os homens e santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (00:14 ). Não se pode compreender todas as previsões e os símbolos da escrita de Pedro, mas as exortações são claras. Erdman disse que Pedro escreveu "para não despertar a especulação ociosa ou de ocasionar disputas amargas, mas para criar melhores homens."

    A segunda exortação é para uma boa relação para as epístolas de Paulo, em que ele também ensinou que a longanimidade de nosso Senhor é a salvação (vv. 2Pe 3:15-16 ). O início da passagem é uma referência direta ao versículo 9 , onde Pedro escreveu sobre alonganimidade de Deus, que deve levar a arrependimento . Aqui longanimidade ... é a salvação , de que o arrependimento é sempre um requisito. O homem pecador se arrepende e crê (At 20:21 ); Deus justifica e regenera (Rm 5:1 ). O crente na fé se consagra a Deus por sua própria possessão santa (: Rm 12:1. ;) Então, Deus santifica e enche de Seu Espírito Santo (Jo 17:17 ; 1Pe 1:2 ). Quanto à declaração de sabedoria , tanto Plummer e Mayor citar uma parte da carta de Policarpo aos Filipenses em que ele disse: "Nem eu nem qualquer outra pessoa como eu pode ser igual a sabedoria do bem-aventurado e glorioso Paulo, que ... escreveu cartas para você. "

    Sobre a questão de o que epístola ou epístolas de Paulo estavam envolvidos, Plummer escreveu: "Alguns pontos nesta epístola foram mais debatida." Ele então começa a nomear sete teorias a respeito de que as epístolas foram feitos. Plummer se inclina para os romanos. Bennett pensei que poderia ser qualquer uma das cartas de Paulo, uma vez que as exortações sobre a vida moral estão incluídos em todas as epístolas paulinas.

    Sem querer aparecer presunçoso, em função da diferença de opinião dos estudiosos, este escritor acredita que é difícil de ser explícito a respeito da qual epístolas de Paulo estavam envolvidos. No entanto, um é inclinado a concordar com Bennett que Pedro teve "em mente passagens particulares que tinha sido" arrancados ", com resultados desastrosos." A partir do contexto da Segunda Epístola de Pedro, parece que essas passagens foram aqueles que os errorists poderia empregar a sua vantagem. Eles teriam, portanto, provavelmente será porções que podem ser mal interpretados por antinomianos e aqueles que negavam a segunda vinda. Ambos estes problemas são referidos novamente por Pedro nestas exortações finais (vv. 2Pe 3:14-15 ).

    No que diz respeito a justificação de conduta licenciosa dos antinomianos, eles poderiam ter sido usando a declaração de Paulo em liberdade por escrito aos Gálatas: "Para que a liberdade que Cristo nos libertou: Estai, pois, e não ser enredado novamente em um jugo de escravidão" (5: 1 ). Esta escritura fora de contexto poderia facilmente ter sido usada para justificar suas práticas libertinas. Em relação à segunda vinda, eles podem ter interpretado mal I Tessalonicenses, como os próprios tessalonicenses tinham, fato que ocasionou a escrita de II Tessalonicenses.

    Pedro disse que era o ignorante e unstedfast que arrancar a escritura. "A ignorância produz naturalmente instabilidade; . aqueles que não têm princípios claros da doutrina cristã facilmente cair vítimas de seduções de todos os tipos "Paulo deu exemplos em Gálatas e I Coríntios daqueles que já tinha torcido o seu ensinamento sobre a liberdade cristã (Gl 5:13. ; 1Co 6:12 ).

    Se alguém estiver interessado em algumas coisas difíceis de entender , muitas passagens de epístolas de Paulo poderiam ser citados: o significado da lei em Rm 6:1 , Evangelistas são quase fez superiores aos Testamento Profetas-velhos um comunicado que se harmoniza bem 2Pe 1:15 . e com o ponto de vista exposto aqui "

    Relativa ao rolamento desta passagem no Escrituras do Novo Testamento, esses pontos podem ser considerados: (1) Distinctive honra foi concedida escritos de Paulo, e eles foram referidos como Escritura. (2) as epístolas de Paulo eram bem conhecidos e utilizados em toda a Igreja (Cl 4:16 ). (3) É possível que outros escritos do Novo Testamento também foram aceitos como Escritura, isto é, o Evangelho de Marcos, possivelmente, Lucas, e no início do Epístolas Gerais. (4) Ele não precisa ser pensado que o cânon do Novo Testamento estava sendo formalizada nesta data inicial. (5) escritos do Novo Testamento pode ser torcido, resistiu, ou ignorado para a própria destruição, ou usado para um de lucro e salvação.

    A exortação final é dupla: cuidado com apostasia e crescer na graça e no conhecimento cristão (vv. 17-18a ). Aqui Pedro resume as preocupações de sua Segunda Epístola de palavras selecionadas de advertência e repreensão. Ele acreditava que a informação, vigilância e firmeza foram essenciais para a manutenção de uma fé inabalável no meio de seduzir erro.

    O estudo da Bíblia deve ser mantida, percebendo que é possível para qualquer pessoa a cair ou a tornar-se erroneamente informado. Barnes disse: "Esta apreensão vai fazer muito para torná-los diligente e sincero, e orante no estudo da palavra de Deus." Seria bom para todos atender à admoestação de Paulo: "Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe que não caia "( 1Co 10:12 ). O comentário de Plumptre sobre a atitude de Pedro foi: ". Ele não assume nenhuma graça indefectable da perseverança" Robert Shank fez um importante estudo da doutrina da perseverança. Ele enumera três passagens da II Pedro, que ajudam a estabelecer a doutrina da segurança condicional (1: 5-11 ; 2: 1-22 ; 3: 16-17 ).

    A verdade falada por Pedro relativa constância e perseverança foi lindamente expressa por Heath em seu hino "Perseverança".

    Minha alma, sobre a tua guarda;

    Dez mil inimigos surgem;

    Os anfitriões do pecado estão pressionando duramente

    Para desenhar-te dos céus.

    O relógio, e luta, e orar;

    A batalha nunca dar o'er;

    Renová-lo corajosamente todos os dias,

    E ajudar a implorar divina.

    Ne'er acho que o vict'ry ganhou,

    Também não põe a armadura para baixo:

    A obra de fé não vai ser feito,

    Até tu obter a coroa.

    Então perseverar até a morte

    Te fará a teu Deus;

    Ele vai levar-te à tua respiração de despedida,

    Para Sua morada divina .

    A palavra crescer resume todas as exortações positivos da II Pedro. O termo original é um presente verbo imperativo ativo, o que significa: ". Continuar a crescer" Pedro percebeu que a vida nunca é estática. Realmente não é possível manter um espiritualstatus quo .

    A ênfase do versículo 18 é um contraste com o versículo 17 , onde despedida preocupação de Pedro era que seus leitores não cair . A palavra grega para queda de ". cair do" significa literalmente a prescrição espiritual final pelo amado Apóstolo Pedro foi:crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo . O crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo ... é uma meta espiritual da epístola, que, por sua vez, irá proteger os cristãos contra os males de todas as idades.

    C. O Benediction (3: 18b)

    A ele seja a glória, agora e para sempre. Amém . A doxologia despedida atribui glória a Cristo como Deus. Ele reconhece-Lo agora como Senhor e Salvador; e no cumprimento de sua promessa, atribui a glória para sempre! O suplente e tradução mais literal do grego é "agora e até o dia da eternidade." Assim, Pedro fecha sua epístola com um hino simples, mas glorioso de louvor.

    Bibliografia

    COMENTÁRIOS

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    OUTROS TRABALHOS CITADOS

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    Carroll, BH Uma Interpretação da Bíblia em Inglês: "A Pastoral Epístolas de Paulo e I e II Pedro, Jude, I, II, III e João." Nashville: Broadman, 1916, 1942.

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    Shank, Robert. A vida no Filho, Um Estudo da Doutrina da Perseverança . Springfield, Mo .: Westcott, 1961 (2ª ed.).

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    Esse capítulo revela Pedro como o pastor amoroso que cuida de suas ovelhas. Ele usa a palavra "amados" no início de cada uma das quatro admoestações que faz.

    I. "Amados [...] recordem"

    (3:1-7)

    Nessa carta, um tema-chave é a me-mória (veja 1:12-15). Pedro foi culpa-do de esquecimento (Lc 22:61), por isso sua admoestação é relevante. Ele queria que os crentes tivessem "men-te esclarecida", isto é, que a mente deles não fosse confundida pelas fal-sas doutrinas mencionadas no capí-tulo 2. Ele leva-os até os profetas do Antigo Testamento e aos apóstolos do Novo Testamento — toda a Palavra de Deus. Veja 1:19-21.

    Pedro defende a doutrina do retorno de Cristo à terra para esta-belecer seu reino e, depois de mil anos, anunciar a nova terra e o novo céu. Pedro não se refere ao arreba- tamento da igreja, ou seja, o segre-do do retorno de Cristo no ar (1Co 4:13-46). O mundo zomba da idéia do retorno de Cristo (Jd 1:18;

    1. Ts 5:8-9). O ladrão chega de repente, quando ninguém espera (Mt 24:43; Lc 12:39; 1Ts 5:2; Ap 3:3; Ap 16:15). O julgamento cairá quando o mundo disser: "Paz e segurança" (1Co 5:3). O povo de Deus não será pego desprevenido quando Cristo vier para levá-lo para o céu, mas o mundo se surpreenderá com o jul-gamento que virá após isso.
    2. "Amados [...] empenhem-se" (3:11-14)

    Essa é a terceira vez que Pedro pede que os crentes se empenhem, se-jam diligentes (1:5,10). Nos últimos dias, os cristãos devem estar vigilan-tes. Como os cristãos devem viver em vista dos planos de Deus para o mundo?

    Não procuramos paz ou espe-rança neste mundo. Nós aguarda-mos o novo céu e a nova terra que Deus criará, e na qual Jesus Cristo reinará (Ap 21:1 ss). Essa segurança abençoada ajuda-nos a nos manter puros e a ser fiéis na realização de nosso trabalho até a vinda de Jesus.

    1. "Amados [...] [acautelem-se]" (3:15-18)

    Pedro explica a aparente demo-ra no plano de Deus e reporta-se às cartas de Paulo em relação aos detalhes sobre o assunto. Note que ele chama as epístolas de Paulo de "Escrituras". Por que Jesus ainda não retornou para estabelecer seu reino? Porque, no presente, ele está edificando sua igreja, assunto que as profecias do Antigo Testamento não mencionam. Essa demora re-presenta a salvação para os crentes judeus e gentios. As pessoas que não entendem o programa do Se-nhor confundem as coisas ao mis-turar as profecias do Antigo Testa-mento com a verdade da igreja.

    Como podemos evitar nosso fracasso? Por meio do crescimento e da edificação no Senhor (Jd 24:25). Os cristãos "crianças" que não se alimentam da Palavra (1Pe 2:2) nem crescem no Senhor são instá-veis. Neste mundo perverso, os cris-tãos precisam separar tempo para se alimentar da Palavra de Deus, para orar e para exercitar seus "múscu-los" espirituais.

    Pedro, em sua primeira carta, fala da graça e, na segunda, do co-nhecimento. Pedro resume as duas cartas na admoestação para que cresçamos em graça e em conheci-mento. Não o mero conhecimento da Bíblia, mas o de Cristo por inter-médio da Bíblia. Precisamos conhe-cê-lo melhor (Fp 3:10). Infelizmente, é possível crescer em conhecimento (ter a verdade bíblica na mente) e não crescer em graça (refletir a ver-dade bíblica em sua vida). Pedro quer que tenhamos uma vida equi-librada: que aprendamos e vivamos a Palavra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.2 Recordeis. A maioria dos homens carece mais de ser lembrado do que informado.

    3.3 últimos dias. Conforme 2.1, nota. Escarnecedores. No intuito de negar o juízo após a segunda vinda, os falsos mestres argumentaram que a demora significa uma falsa esperança. Duvidando da futura realidade do Reino da Justiça, "andam segundo as próprias paixões".

    3.5 Esquecem. Significa: "voluntariamente não consideram" que Deus já interveio na história quando mandou o dilúvio (Gn 6:9).

    3.7 Pela mesmo palavra. A palavra que criou o universo não é distinta da Palavra de Deus através dos profetas que garantem a sua destruição (10; conforme Os 2:31; Is 65:17; etc.). É o mesmo Deus que a declara.

    3.8,9 Se os hipócritas incrédulos esquecem o julgamento do passado, os crentes não devem desanimar-se acerca da promessa do futuro. Deus não marca o tempo segundo a medida dos homens (Sl 90:4). A demora do cumprimento da promessa tem o objetivo de afastar o julgamento e estender a graça (15; conforme Rm 2:4).

    3.10 Atingidas (lit. "encontradas"). Uma antiga versão tem: "não serão encontradas” (cf. Ap 16:20). Esta é a única passagem que declara que a última destruição do nosso sistema solar será pelo fogo.

    N. Hom. 1.12,13 Apressando a Vinda. O crente tem o maravilhoso privilégio de apressar a vinda do Senhor. Como?
    1) Considerando e seguindo a vontade do Senhor (2).
    2) Lembrando que a graça preocupa o Senhor mais do que o juízo (deve buscar os perdidos 8:9);
    3) Vivendo em santo procedimento e piedade (11);
    4) Esperando vigilante, em paz e santidade (12, 14: conforme Tt 2:13, Tt 2:14, Lc 12:35-42).

    3.14 Sem mácula (conforme 1Pe 1:19). É contrário aos falsos mestres, 2.13. Achados... em paz. Santidade de vida produz serenidade.

    3.16 Demais Escrituras. As cartas de Paulo já tinham sido consideradas inspiradas e dotadas de autoridade divina (conforme 2Tm 3:16).

    3.18 Crescei. O prosseguimento tanto na recepção das bênçãos (Ef 1:3) oferecidas por Deus (graça), como no esforço de conhecer mais profunda e intimamente o Senhor, afasta a ameaça de cair do fundamento seguro. Dia eterno. Sem fim e maravilhoso. Frase única no NT, que contrasta com o "dia do Senhor" (10; conforme 3.3), limitado em duração e de juízo final.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    V. OS PLANOS FUTUROS DE DEUS (3:1-10)

    Pedro destaca novamente que o que ele está dizendo não é nada novo, mas é simplesmente para que eles se recordem do que lhes tinha sido dito muito tempo antes; o v. 1 é, portanto, uma retomada Dt 1:12,Dt 1:13. Ele está estimulando esses leitores a que despertem a sua mente sincera, i.e., aqueles que não haviam sido desviados pelos ensinos heréticos. E natural interpretar a declaração de que essa é a segunda carta como uma alusão a IPedro; isso é possível, mas é mais provável que Pedro tivesse escrito uma carta aos destinatários de II Pedro da qual nada sabemos. Visto que a nossa carta não dá nome aos seus leitores, não pode haver certeza acerca disso.

    v. 2,3. Pedro insiste em que a doutrina da segunda vinda tem o apoio mais consistente possível de profetas [...] apóstolos e de nosso Senhor Jesus. A expressão os apóstolos de vocês 6 singular no NT (o paralelo mais próximo está em Rm 11:13); Pedro pode muito bem estar querendo dizer que os leitores poderiam e deveriam reivindicar identificação com os apóstolos e suas doutrinas, enquanto repudiavam os pseudocristãos e seus ensinos perniciosos. Judas também menciona os apóstolos em seu texto paralelo (Jd

    17,18, q.v.); Pedro, no entanto, também menciona profetas. Ele já falou deles (1:19-21), sem dúvida, e, além disso, está destacando o ponto válido de que todo o testemunho das Escrituras (i.e., as Escrituras do AT) dá apoio aos pontos de vista cristãos ortodoxos, v. 3. As predições apostólicas dos propósitos de Deus incluíam a afirmação de que surgiriam escamecedores. Jd 1:18 e Ml 4:1 estão por trás do conceito, e em vista da sua natureza vívida é de se questionar se Pedro deve ser interpretado literalmente aqui. O inferno com freqüência é retratado sob o aspecto do fogo (conforme Mt 25:41; Mc 9:43; Ap 20:9); nesse sentido, as imagens podem derivar do uso do nome geena, adequadamente aplicado a um vale fora de Jerusalém associado a sacrifícios idólatras por meio de fogo. Conforme tb. Mt 13:40-40; Jo 15:6. Independentemente de que Pedro deva ser interpretado literalmente ou não, o fato é que seus dois pontos principais são claros: que o mundo é passageiro e que os ímpios vão enfrentar o juízo e o castigo.

    v. 8ss. Pedro avança para enfrentar a possível objeção do porquê da demora. Ele primeiro cita Sl 90:4, parafraseando e ampliando esse texto; o ponto não é simplesmente que para Deus mil anos são como praticamente nada, mas, muito mais, que Deus absolutamente não considera o tempo com base em padrões humanos. Ele é eterno; “a ordem eterna é diferente da temporal” (A. McNab). Assim, de acordo com os padrões divinos, não há “demora”; mas, se há demora para a mente humana, então ela tem um propósito claro — e Pedro repentinamente faz um ataque frontal aos escarnecedores: O Senhor [...] épaciente com vocês (não “para conosco”, como traz o Textus Receptus seguido em português pela ACF; v. artigo “Texto e Cânon do Novo Testamento”). Isso constitui o terceiro argumento contra aqueles que zombam; Deus está exercendo sua graça ao dar a homens rebeldes tempo para o arrependimento. Finalmente, Pedro reitera suas firmes convicções, sua confiança e certeza, de que O dia do Senhor [...] virá, a ênfase está na vinda repentina e inesperada, mais do que na iminência. Os fatos e as imagens do v. 10 são extraídos de diversos trechos anteriores das Escrituras, nos dois Testamentos. Com elementos, ele pode estar se referindo a corpos celestiais, mas mais provavelmente aos elementos materiais, ou às substâncias fundamentais deste mundo. O grande estrondo será o barulho do fogo; por outro lado, a frase pode significar também simplesmente “com subitaneidade”. A terra será desnudada (gr. katakaêsetai), com tudo que está nela: provavelmente, é uma formulação melhor do que “será queimada” (nota textual da NVI). O verbo (gr. heurethêsetai) normalmente significaria “será encontrado”, e existe a possibilidade de que uma negativa tenha sido omitida do texto. Inserir uma partícula negativa resultaria em ótimo sentido {tudo que há na terra “não será encontrado”, i.e., vai desaparecer) e tem algum apoio textual. Por outro lado, a variedade de leituras pode ser explicada se forem consideradas substitutas de um original heuthêsetai (“será queimado”) de um verbo raro heuõ, atestado na poesia com o significado de “chamuscar”, e cognato do latim urõ (“queimar”).

    VI. LIÇÕES PRÁTICAS E CONCLUSÕES (3:11-18)
    Pedro tira agora suas conclusões; ele não está apresentando um projeto acerca de como Deus vai cumprir os seus propósitos; antes, está colocando ênfase na certeza de que Deus vai fazê-lo, na subitaneidade com que vai agir e no fato de que tudo que é inútil e ímpio está caminhando para a destruição total. As predições bíblicas requerem de forma coerente não somente nossa fé, mas, mais especificamente, o comportamento compatível com nossas crenças. Assim, Pedro ordena que os cristãos Vivam de maneira santa e piedosa e que também vivam esperando o dia do Senhor, em que ele vai agir, “aguardando com ansiedade” (nota textual da NVI) que ele aja. Mas a palavra grega que Pedro usa, speudõ, na verdade deve ser traduzida por apressando (como aqui no texto da NVI). (A ARC incorretamente insere aqui a palavra “para”, além do reflexivo “vos” [“apressando-vos para a vinda”], dando um sentido totalmente diferente, e um que nunca foi pretendido por Pedro.) Essa é uma sugestão extraordinária, dando a entender que os homens podem de alguma forma apressar os planos de Deus; mas ela não agrada a todos os comentaristas. Não obstante, pode muito bem estar correta, e estaria em harmonia com o v. 9: se Deus está demorando para dar tempo aos homens para o arrependimento, sua obediência apressada vai abreviar o intervalo antes do dia do Senhor. v. 13. O verbo grego aqui traduzido por esperamos significa na verdade “olhar por”. As esperanças e expectativas do cristão não estão, no entanto, centradas na ameaça do destino do mundo, mas na promessa de Deus de novos céus e nova terra (conforme Is 65:17; Is 66:22; Rm 8:21). v. 14. Em vista da natureza absolutamente justa do Universo por vir, a tarefa presente do cristão está clara. Pedro está interessado aqui particularmente no comportamento do cristão dentro da igreja local: tudo deve ser harmonioso {em paz), mas, ao mesmo tempo, qualquer mancha ou marca, na forma dos pseudocristãos (conforme 2.13), precisa

    ser erradicada. A verdade e a graça devem ser preservadas na igreja em medida equivalente. V. tb. o comentário de Jd 1:24, e. g.), mas em tudo que tinha dito acerca da segunda vinda. Essa afirmação de Pedro talvez seja evidência de que Paulo escreveu muito mais cartas do que as que foram preservadas para a posteridade no NT. O próprio Paulo estava consciente de que o seu ensino acerca da justificação pela fé poderia ser mal interpretado e corrompido. Visto que ele argumentava que as boas obras não podiam salvar ninguém, os homens com essa mentalidade foram capazes de torcer sua doutrina para dizer que as boas obras não tinham importância alguma. Paulo destacou diversas vezes (conforme Rm 6:1,Rm 6:15; G1 5,13) que essa opinião era totalmente inadequada, e era apenas caricatura das suas doutrinas. Com sua referência a Paulo, Pedro é capaz de reivindicar ainda mais apoio para as opiniões que expressou e de reforçar mais uma vez, brevemente, a importância vital da correta interpretação das Escrituras (conforme 1.20).

    v. 17,18. Pedro conclui sua carta com uma palavra final de advertência, uma palavra final de exortação e uma breve doxologia. A sua caracterização dos hereges como os que não têm princípios morais mostra claramente a_ natureza antinomiana do falso ensino; i.e., os que o defendiam não se consideravam obrigados a se submeter a nenhuma lei, argumentando, aliás, que nenhuma lei se aplicava a eles. O verdadeiro cristão, ao contrário, deve crescer (lit. “aumentar”) na graça e no conhecimento de nosso Senhor, assim, Pedro traz à memória seu pensamento inicial (conforme 1:5-7)

    segundo o qual a vida cristã não pode ser estática. A única forma de se precaver do erro dos que não têm princípios morais é trilhar com a mente não dividida o caminho das virtudes divinas e exemplificadas por Cristo.

    A expressão para sempre é literalmente “o dia da eternidade” (assim a ARC), uma expressão idiomática hebraica e aramaica para se referir ao “dia eterno”; isso manteria a vivacidade do original; mas é difícil melhorar a simplicidade da NVI: A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.

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    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 8 até o 10
    b) Explicação da demora (2Pe 3:8-10)

    Tem sua razão de ser no caráter e no propósito de Deus. Deus não é limitado pelo tempo. Há uma diferença entre o método divino de calcular e o método humano. Para com o Senhor, um dia é como mil anos (8), dedução do Sl 90:4 (LXX). "Mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem". Na eternidade de Deus mil anos valem menos do que um dia da curta vida do homem. Esta pertence à ordem temporal e se assinala por divisão do tempo. A ordem eterna é diferente. A demora, pois, não é nenhum índice de indiferença. Qualquer aparente demora deve-se antes interpretar como oriunda de compaixão misericordiosa. O propósito de Deus é de amor e comiseração (9). Sua demora é mais uma oportunidade de salvação. Não é sinal de esquecimento de sua parte, senão que Ele se apraz em retardar a vinda. O dia do Senhor virá, todavia; isto é absolutamente certo (10). Sua longanimidade é contrabalançada por Sua justiça. Viril, subitamente, como ladrão de noite, quando os homens estiverem despercebidos (cfr. Mt 24:43; 1Ts 5:2). Daí a necessidade de vigilância constante e preparação. Nesse dia os céus passarão (cfr. Mc 13:24; Is 34:4) com estrepitoso estrondo (gr. rhoizedon). O substantivo rhoizos usa-se a propósito do zunido da flecha ou parece aludir ao rugido de um incêndio, ou provavelmente ao enrolamento dos céus como pergaminho (cfr. Is 34:4). Os elementos (10); gr. stoicheia, ("corpos celestes", isto é, o sol, a lua e as estrelas) e isto oferece a interpretação com que todos em geral concordam.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    8. A certeza da Segunda Vinda (II Pedro 3:1-10)

    Esta é agora, amados, a segunda carta que vos escrevo em que eu estou agitando a sua mente sincera a título de lembrete, que você deve se lembrar as palavras ditas de antemão pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador faladas por seus apóstolos. Conheça esta em primeiro lugar, que, nos últimos dias zombadores virá com os seus escárnios, segundo as suas concupiscências, e dizendo: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. "Porque, quando eles mantêm isso, escapa-lhes aviso que pela palavra de Deus os céus existia há muito tempo e a Terra foi formada da água e pela água, pela qual o mundo naquela época foi destruído, sendo inundado com água. Mas por Sua palavra os céus ea terra estão sendo reservados para o fogo, mantida para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas não deixe que este fato escapar o seu aviso, amado, que, com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Mas o dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas. (3: 1-10)

    Jesus Cristo está voltando.

    Ao longo dos séculos, a realidade de que a maravilhosa promessa formou o cerne da expectativa cristã. É a igreja abençoada esperança (Tito 2:11-14) (. Conforme Rm 8:23), seu maior desejo, e o grande clímax da história da salvação (Mt 25:1.) e um tempo de julgamento para os inimigos de Deus (2 Ts 2: 1-12.). Também marca a inauguração do reino de Cristo na terra (Ap 20:6; Ap 5:10.). A esperança da ressurreição do corpo (13 52:4-18'>1 Ts 4: 13-18.), Recompensa espiritual, e um sistema de mundo justo (Is 9.: 6-7) (conforme Mt 25:21, Mt 25:23.) São todos vinculados a Jesus ' voltar. Não é de admirar, então, que a igreja primitiva encontrada tremendo conforto na segunda vinda. Afinal de contas, os leitores desta epístola já tinha sofrido muita perseguição de fora da igreja (conforme I Pedro 4:12-14). Agora eles estavam enfrentando turbulência interna dos falsos mestres. Assim, eles esperaram o retorno de seu Salvador-o juiz que iria acertar todas as coisas (conforme 2 Tim. 4: 7-8). Como um autor explica:

    A esperança da vinda de Cristo foi de suma importância para a igreja primitiva. Na verdade, sua certeza era tão real que os crentes do primeiro século que se saúdam com o termo "Maranatha", que significa "Senhor, venha depressa." Em vez de ser assustado com a possibilidade, que se agarrou a ele como o culminar de tudo o que acreditado. Não surpreendentemente, o Novo Testamento reflete essa antecipação intensa, fazendo referência a volta de Jesus, seja direta ou indiretamente, em todos os livros do Novo Testamento, exceto Filemon e III João. (Nathan Busenitz, vivendo uma vida de esperança [Ulrichsville, Ohio: Barbour Books, 2003], 122)

    É claro que o diabo também reconhece a importância desta doutrina é para a igreja. Quando os cristãos vivem a expectativa de retorno prometido de Cristo, eles demonstram o zelo espiritual e entusiasmo, reconhecendo que em breve dar conta de seu Mestre (Rm 13:11; 1Tm 6:141Tm 6:14; 2 Tm 4:... 2Tm 4:5). Como o apóstolo João escreveu, é uma esperança de purificação (1Jo 3:3; 24: 29-31., Mt 24:42; Mt 25:31; Mc 8:38 ; Atos 1:10-11; 3: 20-21; 1 Cor. 4:.. 1Co 4:5; Fp 3:20; 1Ts 1:101Ts 1:10; 1Ts 5:23; 2Tm 4:12Tm 4:1; He 9:28; 1 Pedro 5:. 1Pe 5:4; 1Jo 2:281Jo 2:28; Ap 16:15), eles simplesmente descontados-lo como falso. Em vez de submeter-se a auto-revelação de Deus, os falsos mestres rejeitado liminarmente a realidade da segunda vinda de Jesus-simultaneamente, e para sua própria satisfação pecaminosa, desconsiderando qualquer pensamento de responsabilização futura (conforme I Pedro 5:1-4). Como resultado, eles ridicularizado aqueles que eram justos, exibiam a sua própria imoralidade, e tolamente agarrou-se a uma visão de mundo uniformista. O apóstolo falou com cada um desses três fatores (o seu ridículo, imoralidade e cosmovisão uniformista) para seus leitores como ele desmascarou a verdadeira motivação de corações os falsos professores.

    Ridículo

    Conheça esta em primeiro lugar, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, (3: 3a)

    Ao longo da história da Igreja, os falsos mestres têm comumente tentou intimidar as pessoas através de desprezo de zombaria e escárnio sarcástico. Neste caso, a esperança da vinda de Jesus suportou o peso de seu escárnio.

    Sem dúvida, a igreja primitiva acreditava retorno de Cristo era iminente. O apóstolo Paulo, por exemplo, pensei que poderia ocorrer mesmo dentro de sua vida (conforme 1Ts 4:17) —a visão de que, provavelmente, era compartilhada por todos os discípulos. Como seguidores de Cristo, que desejava se reunir com seu Senhor e ver o Seu reino estabelecido na Terra.

    Mas a passagem do tempo logo ameaçado sentido da igreja da expectativa. Aparentemente, alguns dos cristãos a quem Pedro escreveu estavam começando a duvidar se Jesus foi mesmo voltando a todos. Eles temiam que a sua esperança não era tão certo como haviam crido em primeiro lugar.
    Os falsos mestres, é claro, foram rápidos para aproveitar essas sementes temores de plantação de mais dúvidas e alimentando a ansiedade apocalíptico. Como uma primeira linha de defesa, Pedro exortou seus leitores para saber isso antes de tudo. A frase , antes de tudo não está falando sobre a sequência cronológica, mas sim sobre a primeira prioridade. Antes de desenvolver seus contra-argumentos, o objetivo principal de Pedro foi para alertar seus leitores sobre táticas, ou seja os falsos professores, que foram propositalmente negando o retorno de Cristo, a fim de satisfazer as suas próprias façanhas pecaminosas sem enfrentar consequências. (Para uma discussão sobre a forma como Paulo respondeu às preocupações semelhantes sobre a volta de Cristo, ver a exposição 13 52:4-18'>de 113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18 e II Tessalonicenses 2:1-5 em John Macarthur, 1 e II Tessalonicenses, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 2002], 123-38, 263-74).

    O apóstolo continuou com a expressão Novo Testamento comum nos últimos dias, uma frase que se refere a todo o tempo entre a primeira ea segunda vinda de Cristo (conforme At 2:17; 2Tm 3:12Tm 3:1; 1Jo 2:181Jo 2:18; Jd 1:18.; Jr 17:15; Ez. 12: 21-24; Ml 2:17.). E tais blasfêmias continuará até o final da história da redenção (conforme Jude 18-19).

    Para enfatizar ainda mais o seu ponto, Pedro usou a expressão repetitivos , virão escarnecedores com os seus escárnios. Por sua ridículo sem sentido, falsos mestres-até hoje-atacar a promessa de Cristo e todo o que nele acreditam. Seu argumento é som nem lógico; pelo contrário, é uma forma cruel de intimidação que zomba dos cristãos cheios de esperança tão bobo e desinformado.

    Imoralidade

    seguindo suas próprias concupiscências, (3: 3b)

    Tenham ou não admiti-lo, a imoralidade é a verdadeira razão que os falsos mestres negam a segunda vinda. A palavra traduzida seguinte depois é uma forma do verbo poreuomai, que literalmente significa "viagem" ou ". ir" Ela indica uma conduta ou comportamento a longo prazo (conforme Lc 1:6; At 14:16). Eles querem que o livre exercício de todos os tipos de prazeres sensuais sem qualquer medo de punição futura. Nas palavras de Michael Green:

    Hedonismo Anthropocentric [da busca do prazer centrada no homem] sempre zomba da idéia de padrões finais e uma divisão final entre salvos e perdidos. Para os homens que vivem no mundo do parente, a alegação de que a relação será encerrado pela absoluta é nada menos do que ridícula. Para os homens que nutrem uma crença na auto-determinação humana e perfectibilidade, a própria idéia de que somos responsáveis ​​e dependentes é uma pílula amarga para engolir. Não admira que eles zombaram! ( A Segunda Epístola de Pedro e da Epístola de Tiago[Grand Rapids: Eerdmans, 1968], 127)

    Em contraste, os crentes aceitar o fato de que o Senhor voltará (Atos 1:10-11), que eles vão dar conta de suas vidas; e que Ele concederá recompensas (Rm 14:12 2Co 5:102Co 5:10).com base na fidelidade (1 Cor. 3: 12-15). Eles também acreditam que, quando Cristo vier, Ele vai revelar as coisas secretas do coração (1Co 4:5; 4:. Fp 4:1; 1 João 3:2-3), porque eles percebem que "cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus "(Rm 14:12).

    Uniformitarismo

    e dizendo: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. "(3: 4)

    A questão insultando "Onde está a promessa da sua vinda?" introduziu uma negação da volta do Senhor, com base em uma visão revisionista da história. Para apoiar a sua visão equivocada, os falsos mestres afirmou que, "desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação." Embora os pais poderiam se referir aos pais da fé cristã ou a primeira geração crentes que tinham morrido, nenhum desses significados é provável. Pelo contrário, de acordo com outras referências do Novo Testamento (eg, Rm 9:5; 35: 28— 29;. Gn 49:33Adormeceu é um eufemismo Novo Testamento para a morte (Jo 11:11, Jo 11:13; 1Co 11:301Co 11:30;. 1Co 15:51).

    O argumento dos hereges era simples. Se tudo continua da mesma forma que era desde o princípio da criação (o que significa que o universo é um divinamente criado, mas fechada, sistema naturalista de causa e efeito), então intervenção divina, inclusive o retorno de Cristo deve ser excluída a priori. Em tempos modernos, esse ponto de vista é conhecido como uniformitarianism. Alegando que o presente é a chave para o passado, uniformitarianism afirma que os únicos processos naturais que já operavam no passado são os mesmos processos de trabalho hoje. Ele nega categoricamente a intervenção divina em toda a história do mundo, principalmente opondo tanto criação de seis dias e do Dilúvio global.

    A ascensão do uniformitarianism moderna ocorreu em grande parte devido aos esforços do advogado britânico do século XIX e geólogo Charles Lyell. Seu livro Princípios de Geologia teve um profundo impacto sobre a comunidade científica de sua época. Na verdade, uniformitarianism de Lyell era um pilar essencial em que Charles Darwin estabeleceu sua teoria da evolução. (Darwin levou uma cópia de Princípios de Geologia com ele durante sua famosa viagem no Beagle para as Galápagos e outras ilhas ao largo da costa do Pacífico da América do Sul em 1831-1832.) Como resultado da hipótese de Lyell, catastrofismo-que tinha sido anteriormente a visão dominante entre os geólogos, foi abandonada por mais de um século.

    Nas últimas décadas, no entanto, tem havido um ressurgimento do interesse no catastrofismo entre os geólogos seculares. Tornou-se evidente que há demasiada evidência de catastrofismo em características geológicas da Terra para apoiar tranquilo, vista uniformista de Lyell. Mas em vez de abraçar o relato bíblico de um catastrófico criação de seis dias e outra catástrofe em todo o mundo, ou seja, Flood-o de Noé "novas catastrofistas" opt para inúmeras catástrofes menores.
    Para ter certeza, há um elemento de uniformidade geral no universo; é uma manifestação de cuidado providencial de Deus para a sua criação. Afinal, se as leis naturais e processos universais não funcionam normalmente de uma forma consistente, o caos se seguiria. Uma visão bíblica do universo, então, vê a criação como um aberto pelo sistema no qual Deus ordenou uma operação uniforme de causas naturais, mas também um universo em que ele interveio e ainda não intervir. Aqueles que vão para além deste, defendendo uma uniformitarianism tão rígida de modo a excluir o envolvimento de Deus na história, tolamente enganados. Assim como os falsos mestres da época de Pedro, eles negam as promessas das Escrituras (incluindo o retorno de Cristo), com base em sua visão de mundo convenientemente planejado.

    Os argumentos para a Segunda Vinda

    Esta é agora, amados, a segunda carta que vos escrevo em que eu estou agitando a sua mente sincera a título de lembrete, que você deve se lembrar as palavras ditas de antemão pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador faladas por seus apóstolos .... Pois, quando eles mantêm isso, escapa-lhes aviso que pela palavra de Deus os céus existia há muito tempo e a Terra foi formada da água e pela água, pela qual o mundo naquela época foi destruído, sendo inundado com água. Mas por Sua palavra os céus ea terra estão sendo reservados para o fogo, mantida para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Mas não deixe que este fato escapar o seu aviso, amado, que, com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. (3: 1-2, 5-9)

    Em refutando as acusações de blasfêmia apresentados pelos falsos mestres, Pedro utilizou quatro principais fontes Escrituras, a história, a eternidade, e do caráter de Deus.

    Bíblia

    Esta é agora, amados, a segunda carta que vos escrevo em que eu estou agitando a sua mente sincera a título de lembrete, que você deve se lembrar as palavras ditas de antemão pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador faladas por seus apóstolos. (3: 1-2)

    Abertura palavras de Pedro desta seção, Esta é agora, amados, a segunda letra, indicam que o apóstolo escreveu também outras letras para este mesmo público. Na verdade, essa expressão é provavelmente uma referência implícita a I Pedro, sua outra canônica carta. coração pastoral do apóstolo e preocupação genuína com seus leitores é expresso no termo amado (conforme 3: 8), usado com tanta freqüência pelos apóstolos Paulo e João em seus escritos do Novo Testamento.

    Pedro escreveu suas duas cartas inspiradas em parte para lembrar seus leitores de certas verdades doutrinais e espirituais básicos (1: 12-15; 13 60:1-16'>I Pedro 1:13-16, 22-25). A expressão agitar indica seu esforço para perturbar qualquer complacência e deixar claro a urgência espiritual com a qual ele advertiu seus ouvintes sobre os falsos mestres. O apóstolo ativa e agressivamente opôs os hereges, na esperança de proteger o seu rebanho de lobos ameaçadores. Para isso, ele teve de alertar as sensibilidades daqueles a quem ele escreveu, revelando a verdade à sua mente sincera a título de lembrete. Na salvação, o Espírito Santo dá a cada crente uma mente sincera, um novo entendimento de que é purificado e não contaminada pelas influências sedutoras do mundo e da carne (Rm 8:9, 13 45:8-16'>13-16; conforme 1Co 2:121Co 2:12; 1Co 3:16; 1Co 6:11; Ef 1:1].)

    Em todo o Antigo Testamento, os profetas prever continuamente julgamento escatológico de Deus. Por exemplo, Isaías proclama:

    Pois eis que o Senhor virá em fogo e os seus carros como o torvelinho, para retribuir a sua ira com furor, ea sua repreensão com chamas de fogo. Pois o Senhor executará o julgamento pelo fogo e com a sua espada sobre toda a carne, e os que foram mortos pelo Senhor serão muitos. (Is 66:15-16; conforme 13:. 13 10:23-13:13'>10-13; 24: 19-23; 34: 1-4; Is 51:6)

    Assim, de Isaías a Malaquias-desde o início dos profetas do Antigo Testamento para o fim-do tema da ira final de Deus (muitas vezes chamado de "o dia do Senhor") é claramente anunciado (conforme Ez 30:3; Sf 3:8) e seu assunto, Jesus Cristo. (Pedro chama-lhes seus apóstolos , a fim de identificar a relação especial que teve com a igreja.) Vinte e três dos vinte e sete livros do Novo Testamento se referem explicitamente a volta do Senhor. Desses quatro que não (Gálatas, Filemon, II João e III João), Gl 5:5; Lc 12:40). O apóstolo Paulo, por exemplo, repetidamente confirmado sua crença na vinda gloriosa de Cristo (1Co 4:5, 2Ts 1:10; 2 Tim. 4: 1, 8; Tt 2:13; conforme Heb. 9: 27-28) —um evento que o apóstolo João descreveu assim:

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. "(Apocalipse 19:11-16; conforme 1:. Ap 1:7; Ap 16:15; Is 24:23)

    De Mateus ao Apocalipse, a volta de Jesus é reiterada e outra vez. Pedro compreendeu o peso deste testemunho apostólico inspirado. Como resultado, ele afirmou a segunda vinda com inabalável confiança.

    História

    Pois, quando eles mantêm isso, escapa-lhes aviso que pela palavra de Deus os céus existia há muito tempo e a Terra foi formada da água e pela água, pela qual o mundo naquela época foi destruído, sendo inundado com água. Mas por Sua palavra os céus ea terra estão sendo reservados para o fogo, mantida para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. (3: 5-7)

    Os escritores do Novo Testamento muitas vezes recorreu a história do Antigo Testamento para fazer um ponto (por exemplo, I Coríntios 10:1-13; Heb 11; conforme Rm 15:1), como fez Jesus em várias ocasiões (Lucas 11:29 —32; 17: 26-32). Assim, não é de estranhar que Pedro iria fazer o mesmo. Neste caso, ele apelou para a história do Antigo Testamento para defender ainda mais a segunda vinda.

    Quando os falsos mestres mantêm ed sua visão uniformista da história (veja a discussão sobre v. 4 acima), eles ignoraram fatos históricos. A palavra traduzida escapa de sua atenção ( lanthanō ), na verdade, tem uma conotação mais negativa, expressa melhor pela prestação Rei Tiago, "voluntariamente ignoram." Os fatos não se limitou a iludir tais escarnecedores. Em vez disso, esses indivíduos tinham propositAdãoente fecham seus olhos para a verdade. Eles deliberAdãoente ignorou a evidência histórica, optando por ignorar os relatos bíblicos da retribuição divina. Porque eles amavam seu pecado, querer viver como quisessem (conforme Job 20:12-13; Sl 36:1-4; 73:. 5-12; Pv 13:19; Pv 14:9; Pv 26:11; Jo 3:20; Rom. 1: 21-32; Ef. 4: 17-19; 2 Tim. 3: 2-4), eles fizeram decisões conscientes para não considerar as consequências finais (conforme Nu 15:31; Dt 7:9-10; 36:12, 36:17; Sl 34:16; 78:.. 49-50; Mt 10:28; 13 41:40-13:42'>13 41:42., 13 49:40-13:50'>49-50; Rm 1:18; Gl 6:1; 2 Ts. 2: 8-10; Ap 21:8).

    Como resultado de sua cegueira auto-induzido, os falsos mestres descontado dois eventos monumentais na história que desaprovam suas opiniões uniformitarianos. A primeira é a criação, quando, pela palavra de Deus, o Senhor trouxe imediatamente o universo, ou céus, em ser (Gn 1:1; 45:. Is 45:8, Is 45:12, Is 45:18; Is 48:13; At 17:24) e não há longos períodos de tempo. Embora Deus sempre existiu (Sl 90:2; Ap 16:5, suporta uma criação relativamente recente e uma jovem Terra e um especialmente criado a partir do nada, em seis dias consecutivos, vinte e quatro horas por dia. A frase existia há muito tempo não implica uma criação de bilhões de anos de idade. Vários milhares de anos teria certamente sido suficiente para o uso de Pedro de essa frase. Além disso, em vista da Terra jovem (em que o universo não é mais de dez mil anos) é claramente apoiado por um contexto mais amplo de Gênesis (ver, por exemplo, as genealogias em caps. 5, 10-11).

    Como Deus criou os céus, a terra foi divinamente . formada da água e pela água Deus moldou a terra entre duas áreas da massa aquática (Gn 1:6-9; conforme Prov 8: 27-29.). No segundo dia da criação, Ele recolheu as águas superiores em algo parecido com uma camada de vapor em torno de toda a terra, e as águas subterrâneas mais baixos em reservatórios, rios, lagos e mares. Em seguida, no terceiro dia, Ele separou a terra da água, permitindo que a terra seca para aparecer (Gn 1:10). (Para um tratamento completo da criação bíblica e muitas das principais questões envolvidas, ver John Macarthur, O Battle for O Começo [Nashville: W Publishing, 2001].)

    Como Adão e Eva viviam naquele mundo pré-diluviano, debaixo da camada de vapor que Deus havia criado, eles estavam protegidos da radiação nociva do sol. Como resultado, eles viviam muito mais tempo do que os seres humanos fazem hoje (Gn 5:5, 11-13). Por isso o mundo naquela época foi destruído, sendo inundado com água. A referência de Pedro para mundo não é primariamente para a terra física, porque o próprio planeta não foi destruído, mas sim para a ordem do mundo pecaminoso (I João 2:15-17; conforme 1 Cor 1: 20-21; 2 Cor. 4:. 2Co 4:4; Gl 4:3; He 11:7 ; 18: 2-20). O termo inundada ( katakluzō, a partir do qual a palavra Inglês cataclismo deriva) significa "inundar", ou "inundar", implicando completo, estouro destrutivo.

    Ao contrário do que as objeções de certos céticos, não teria sido mais do que água suficiente para cobrir toda a terra. Além da água já na superfície da terra (que mesmo na pós-Flood mundo de hoje abrange cerca de três quartos do planeta), duas outras grandes fontes de água existiu: reservatórios subterrâneos (as "fontes do grande abismo" [Gen . 07:11; conforme 8: 2]), e do dossel criado no dia dois (as "águas que estavam sobre a expansão" [Gn 1:7). A linguagem de Gênesis 7, onde a inundação é descrito em detalhes, pode ser explicado somente se um dilúvio global está em vista. (Para comentários adicionais sobre o Dilúvio, ver notas em Gênesis 7:11-8: 4 em John Macarthur, ed,. A Bíblia de Estudo MacArthur . [Nashville: Palavra, 1997], 25-27)

    Os falsos mestres da época de Pedro recusou-se a ver a história do mundo corretamente. Devido ao seu hedonismo auto-centrado, eles fornecem um exemplo clássico de ignorância intencional. Como historiadores revisionistas de hoje, os falsos mestres deliberAdãoente negou tanto a história da criação e do Dilúvio-os dois eventos catastróficos que facilmente refutar seus pontos de vista uniformitarianos.

    Em Gn 9:11, Gn 9:15, Deus prometeu nunca mais destruir a terra por meio de um dilúvio universal. Mas isso não quer dizer que Ele nunca mais vai executar julgamento global. Pelo contrário, . por Sua palavra os céus ea terra estão sendo reservados para o fogo Enquanto o sistema de mundo pré-diluviano foi afogado pela água, o atual sistema mundial será consumido pelas chamas (21:30; Sl 9:7; 13 40:40-13:42'>Mat. 13 40:42; Mt 25:32; Rm 2:1; He 9:27; He 10:27). Esse julgamento futuro, como acontece com o Flood, virá por o poder ea autoridade desua palavra.

    Escritura muitas vezes associa fogo com o julgamento final. O profeta Isaías escreveu:

    Pois eis que o Senhor virá em fogo e os seus carros como o torvelinho, para retribuir a sua ira com furor, ea sua repreensão com chamas de fogo. Pois o Senhor executará o julgamento pelo fogo e com a sua espada sobre toda a carne, e os que foram mortos pelo Senhor serão muitos. (Is 66:15-16; conforme Dan. 7: 9-10.; Mq 1:1; Ml 4:1; conforme Mt 3:10-12.).

    Assim como a presença abundante de água facilitou o Flood, de modo a difusão do fogo faz um futuro inferno credível. Por exemplo, as galáxias consistem em milhares de milhões de estrelas em chamas. Mesmo o núcleo da Terra contém um enorme volume de rocha fundida que pode ser tão quente como 12.400 graus Fahrenheit. Apenas uma crosta de dez quilômetros de espessura separa a humanidade do interior da Terra em chamas. Mais significativamente, a criação inteira, por causa de sua estrutura atômica básica, é uma potencial bomba nuclear. O poder devastador das armas nucleares demonstra a força destrutiva que Deus colocou dentro do átomo. Quando ele estiver pronto, Deus vai usar esse tipo de energia nuclear em um holocausto atômico que vai se desintegrar o universo (veja comentário sobre 03:10, mais adiante neste capítulo e em 3:12 no próximo capítulo deste volume).
    Aviso do Pedro, então, é claro: Deus tem mantido o universo para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios. Assim como no tempo de Noé, naquele dia final de julgamento será para homens ímpios , e não para os crentes (conforme Mt 25:41; Jo 5:29). O Senhor vai entregar o seu próprio fora do mundo antes que Ele libera sua ira final (conforme Mal. 3: 16-18).

    Eternidade

    Mas não deixe que este fato escapar o seu aviso, amado, que, com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. (3: 8)

    No Sl 90:4:. Sl 102:12, 24-27). A quantidade de tempo terreno que passa é de nenhuma conseqüência do ponto de vista atemporal de Deus. Um momento não é diferente de uma eternidade, e eras passam como momentos para o Deus eterno.

    O que pode parecer um longo tempo para os crentes, como mil anos, é realmente curto, como um dia, aos olhos de Deus. No contexto, Pedro está afirmando que, enquanto a volta de Cristo pode parecer distante para os seres humanos, é iminente da perspectiva de Deus. Pessoas finitas não deve limitar um Deus infinito para sua programação de tempo. O Senhor Jesus Cristo voltará no exato momento determinado por Deus na eternidade passada. Aqueles que tolamente exigir que Deus operar de acordo com sua estrutura de tempo ignorar que Ele é o "Alto e Sublime, que habita a eternidade" (Is 57:15, NVI ). Da mesma forma, aqueles que argumentam que Cristo não vai voltar porque Ele ainda não retornou demonstrar o cúmulo da loucura.

    Além da sensação geral de mil anos significando um longo período de tempo, em oposição a um dia significando um curto período de tempo, há também aqui a indicação específica que mil anos realmente se situa entre a primeira fase do dia do Senhor no final do tempo de tribulação (Ap 6:17) e a última fase, no final do reino milenar. Nesse terminal, o Senhor vai destruir o universo e criar novos céus e nova terra (Ap 20:1-21: 1).

    O Caráter de Deus

    O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. (3: 9)

    Apoio de Pedro para a segunda vinda culminou com um apelo ao caráter de Deus. O impulso de seu argumento é este: A razão do retorno de Cristo não é imediato é porque Deus é paciente com os pecadores. Qualquer espera é dever apenas a longanimidade graciosa de Deus. Não é que Ele é indiferente, impotente, ou distraído. Pelo contrário, é justamente o oposto. Porque Ele é misericordioso e paciente, ele atrasa para que os pecadores pudessem eleger cheguem ao arrependimento (1Pe 3:20; conforme Mt 4:17; Mt 9:13; Mt 6:12 Marcos; Lc 15:10; Rm 2:4; Ap 2:5; Sl 111:1:.. Sl 111:5, 7-8; Is 25:1; 2Co 1:202Co 1:20). Esse mesmo princípio aplicado a primeira vinda de Cristo: "Mas quando a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4; Matt. 18: 23-27.; Rm 2:4). Enquanto que o julgamento é inevitável e mortal, paciência misericordiosa de Deus de antemão dá o escolhido a oportunidade de reconciliação e de salvação (ver 3:15). Sua ira para com o pecador individual é imediatamente apaziguado sempre que a pessoa se arrepende e crê no Evangelho (conforme Lc 15:7; 13 47:44-13:48'>Atos 13:47-48).

    Você se refere tanto aos leitores imediatos de Pedro e qualquer um que nunca vai chegar a fé em Jesus Cristo (conforme Jo 10:16). Alguns argumentaram que você implica a salvação de todos os povos. Mas o contexto imediato e comentários sobre "a destruição dos homens ímpios" (v. 7) limita o claramente você aos crentes. A carta é dirigida a "aqueles que receberam a fé do mesmo tipo como o nosso, pela justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo .... Ele nos tem dado as suas promessas preciosas e magníficas, de modo que por eles você pode tornar-se participantes da natureza divina "(1: 1 b , 4 um ; grifo do autor). A partir de então, o uso de você é direcionado para os crentes (2: 1-3; 3: 2). O que você Dt 3:1;. Conforme Jr 13:17;.. Mt 23:37). Na verdade, na verdade, Deus oferece a salvação a todos (conforme Is 45:21-22; 55:. Is 55:1; Mt 11:28; Jo 3:16; At 17:30; 1 Tm. 2: 3-4.; Rev . 22:17).

    Escritura afirma claramente que Deus odeia o pecado completamente (Dt 25:16; 1Rs 14:221Rs 14:22; Sl 5:1; Pv 15:9) e, portanto, as suas potenciais consequências para todas as pessoas, incluindo o castigo eterno no inferno. No entanto, a fim de exibir a sua própria glória em ira, Deus escolheu para salvar alguns e não para salvar os outros. Como o apóstolo Paulo explicou:

    Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Então, Deus tem misericórdia de quem ele quer, e Ele endurece quem ele quer. (Romanos 9:16-18; conforme Js 11:20; Jo 1:13; Jo 6:37, Jo 6:44; Rm 11:7; 13 6:23-13:22'>13 6:22; Joel 1:2; Amos 5; Ob 1:15..). De acordo com o livro do Apocalipse, que vai acontecer em duas fases: durante a tribulação (Ap 6:17) e depois do milênio (Apocalipse 20:7-10). Depois, Deus estabelecerá os novos céus e da terra (Ap 21:1; Ez 30:1; Amos 5:18-20; Sofonias 1:14-18.) e julgamentos escatológicas distantes (Joel 2:30-32; Jl 3:14; Zc 14:1; Ml 4:1). Seis vezes eles chamam de "o dia da desgraça" e quatro vezes "o dia da vingança." Nomeá-lo um dia de "ira", "visitação", e "o grande dia de Deus, o Todo-Poderoso" (Os escritores do Novo Testamento Ap 16:14). Estes são julgamentos terríveis de Deus (conforme Joel 2:30-31; 2 Tessalonicenses 1: 7-10.) Rendida por causa da pecaminosidade esmagadora do mundo.

    Pedro descreveu o dia do Senhor, como chegar como um ladrão, o que significa que ele vai ser inesperado, sem aviso, e desastroso para os despreparados. O apóstolo Paulo usou a mesma comparação, quando escreveu aos tessalonicenses: "Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite" (1Ts 5:2) "O céu ea terra passarão" . Heavens refere-se ao universo físico visível do espaço interestelar e intergaláctico. Como Cristo, Pedro previu a desintegração de todo o universo em um instante "descriação", não por qualquer cenário naturalista, mas unicamente por intervenção onipotente de Deus.

    O termo rugido ( rhoizēdon ) é uma onomatopeia, uma palavra que soa como o que isso significa. Ele fala de "um som correndo", ou "um barulho alto", e também conota a Mijando, torresmo sons que os objetos emitem como o fogo consome. Naquele dia futuro, o ruído dos átomos de desintegração do universo será ensurdecedor, ao contrário de qualquer coisa mortais já ouvi antes.

    Como Pedro continua, ele expande sua declaração anterior do versículo 7: . os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas A palavra elementos ( stoicheia ) significa literalmente "em uma fileira", como em letras do alfabeto ou números.Quando utilizado em referência ao mundo físico, que descreve os componentes atómicos básicos que constituem o universo.

    calor intenso vai ser tão poderoso que a terra e as obras serão queimadas. O poder de Deus vai consumir tudo no material realm-o toda a Terra-físico com suas civilizações, os ecossistemas e recursos naturais-e o universo celestial circundante. No entanto, mesmo no meio de que a destruição incompreensível, o Senhor irá proteger suas ovelhas.

    No momento, escarnecedores podem ridicularizar e falsos mestres podem zombar. Mas seus comentários depreciativos e insultos definitivas são apenas de curta duração. Um dia, Cristo voltará e julgamento de Deus será exibido, um fato que é garantido por Sua promessa e amparada pelo Seu poder. Depois Ele volta, todo o universo atual deixará de existir. Ele será substituído por um completamente novo céu e da terra, onde o justo viverá para sempre com Deus (Ap 22:5).

    À luz de tudo isto, os crentes devem esperar com grande expectativa. Afinal, Jesus Cristo está voltando, e seu retorno é bem no horário.

    9. Vivendo a expectativa do retorno de Cristo ( II Pedro 3:11-18 )

    Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas não deveis ser em conduta e piedade sagrado, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão abrasados! Mas de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e consideram a paciência de nosso Senhor como salvação; assim como também o nosso amado irmão Paulo, segundo a sabedoria que lhe deu, escreveu a você, como também em todas as suas cartas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis ​​distorcem, como eles também fazem o resto das Escrituras, para sua própria destruição. Você, portanto, amados, sabendo isto de antemão, não baixe a guarda, para que você não se deixar levar pelo erro de homens e queda da vossa firmeza sem princípios, mas crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém. ( 3: 11-18 )

    Um dia, em um futuro relativamente próximo, este universo será totalmente destruído. Sob o peso da ira consumir de Deus, em retribuição final, ele vai derreter em um holocausto final de intensidade inimaginável.

    Para os inimigos de Deus, que o julgamento futuro será um pesadelo inevitável. Mas, para os filhos de Deus, isso significará o cumprimento da esperança cristã, um sonho tornado realidade, dando início à alvorada da regra de Cristo na terra, seguido pela criação de um novo céu e uma nova terra. E para o próprio Deus, que vai marcar seu triunfo total sobre todos os que se opõem a ele, incluindo a destruição final da morte e da erradicação completa do pecado ( 1 Cor. 15: 24-28 ).

    Esta seção final é a exortação de Pedro para os seus leitores a responder acertAdãoente à volta do Senhor e do julgamento final. Afinal, a sua conduta diária necessária para ser coerente com a sua esperança (cf. Rm 15:13. ; Cl 1:23 ; He 6:11. ; 1Jo 3:31Jo 3:3. ; 11 Heb: 10-11. , 16 ; 1Pe 1:1 ). Por isso, eles devem viver em vista as bênçãos eternas que receberão quando Jesus Cristo é finalmente revelado em toda a Sua glória (cf. Mt 5:48. ; Cl 3:2 ). O apóstolo Paulo, por exemplo, apresentou esse tipo de atitude.

    Por isso, também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim. ( 2 Cor 5: 9-10. ; cf. 1Co 4:51Co 4:5 ; cf. 2Tm 4:82Tm 4:8 ). Assim, como Paulo, eles podem facilmente dizer maranatha, "Senhor, vem!" ( 1Co 16:22. ; cf. 1Jo 2:281Jo 2:28 ; Ap 22:20 ).

    A vinda traduz o familiar termo parousia, que literalmente significa "a presença." No Novo Testamento não descreve principalmente um lugar ou evento. Em vez disso, o termo enfatiza a chegada pessoal, corporal de Jesus Cristo.

    Alguns comentaristas equiparar o dia de Deus com o "dia do Senhor", mas eles não são expressões sinônimas. O dia de Deus refere-se ao estado eterno, quando Deus vai ter subjugado permanentemente todos os Seus inimigos (cf. Sl 110:1:. Sl 110:1 ; Atos 2:33-35 ; 1Co 15:281Co 15:28. ; Fp 2:10-11. ; Fp 3:21 ; He 10:13 ). No entanto, o "dia do Senhor", como discutido no capítulo anterior deste volume, refere-se aos acontecimentos tumultuosos, finais que acompanham o julgamento final dos incrédulos. Enquanto os cristãos são certamente ansiosos para o dia de Deus, sua atitude para com a turbulência que o precede é mais sóbrio. A experiência do apóstolo João visão, em que ele comeu o pequeno livro e achei que era um gosto doce, mas amarga de engolir ( Apocalipse 10:9-10 ), ilustra dramaticamente esses sentimentos duais. O pequeno livro representa o julgamento vindouro-doce para os fiéis por causa do dia de Deus, mas amarga por causa do "dia do Senhor".

    Por causa de que, referindo-se ao dia de Deus, indica que alguns outros eventos devem primeiro lugar em ordem para que ela ocorra. Em preparação para esse dia, Pedro reiterou que Deus vai destruir o presente, amaldiçoado pelo pecado universo: ! céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão abrasados ​​(Para uma discussão dos comentários semelhantes de Pedro em . vv 7 , 10 , veja o comentário sobre esses versos no capítulo anterior deste volume.) Existem várias passagens do livro do Apocalipse, que, embora descrevendo eventos da tribulação mil anos antes, oferecem previews vívidas do tipo de poder que Deus vai mostrar no destruição final:

    A primeira trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram atirados à terra; e uma terça parte da terra foi queimada, e um terço das árvores foram queimadas, e toda a erva verde foi queimada. O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar; e um terço do mar se tornou em sangue, e um terço das criaturas viventes que havia no mar e tiveram vida, morreu; e um terço dos navios foram destruídos. O terceiro anjo tocou a trombeta, e uma grande estrela caiu do céu, queimando como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas. O nome da estrela era Absinto; e uma terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas. ( Apocalipse 8:7-11 )

     
    O sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e uma voz saiu do templo do trono, dizendo: E houve relâmpagos e sons e trovões "Está feito."; e houve um grande terremoto, como não tinha havido desde que o homem passou a ser sobre a terra, tão grande terremoto foi, e tão poderoso. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram. A grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. E toda a ilha fugiu, e os montes não foram encontrados. E enormes pedras de granizo, cerca de £ 100 cada, desceu do céu sobre os homens; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva, porque a sua praga era extremamente grave. ( 16: 17-21 )

     
    Por esta razão, em um dia virão as suas pragas, pestes e pranto e fome, e ela será queimada a fogo; porque o Senhor Deus que a julga é forte. E os reis da terra, que cometeram atos de imoralidade e viveu sensualmente com ela, vai chorar e lamentar sobre ela, quando virem a fumaça do seu incêndio, estando a uma distância por causa do medo do seu tormento, dizendo: "Ai, ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! Para em uma hora o seu juízo "(. 18: 8-10 )

    Após a destruição final do universo, o dia de Deus vai chegar, e este sistema corrompido mundo será para sempre abolida ( Rm 8:18-23. ; 1Jo 2:161Jo 2:16 ). De acordo com a sua promessa, que o novo dia vai mostrar um novo céu e uma nova terra, o que significa que Deus irá criar um universo inteiramente novo (cf. Sl 102:25-26. ; Is 65:17. ; Is 66:22 ).

    A palavra traduzida novo ( kainos ) significa "novo em qualidade", "diferente", ou "diferente de qualquer coisa previamente conhecida" Assim, os novos céus ea terra será muito mais do que meramente novo no tempo ou cronologia.; Eles também será novo em caracteres de um reino em que habita justiça. Habita ( katoikeō ) significa "para se acalmar e estar em casa", ou "a sua residência permanente, confortável." Na nova ordem de Deus, a justiça vai desfrutar de uma permanente, a existência perfeita. O apóstolo João descreveu ainda a maravilha desse novo universo:

    Então eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram, e já não há qualquer mar. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, feito pronta como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma voz vinda do trono, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles, e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos; e não haverá mais nenhuma morte; lá não será mais qualquer luto, nem choro, nem dor;as primeiras coisas são passadas. "... não vi santuário nele, porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo. E a cidade não necessita de sol nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus iluminou-lo, e sua lâmpada é o Cordeiro. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra trarão a sua glória. Durante o dia (para não haverá noite lá) suas portas nunca será fechado; e eles trarão a glória ea honra das nações para ele; e nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, jamais entrar em-lo, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. ( Apocalipse 21:1-4 , 22-27 )

    Na base de tudo o que Deus tem reservado para eles, os crentes devem viver em constante expectativa, sempre olhando para o retorno de Cristo e continuamente vendo tudo nesta vida à luz do seu destino eterno.

    Paz Interna

    Por isso, amados, uma vez que você olhar para essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, ( 03:14 a)

    Como aqueles que olhar para estas coisas -o dia de Deus, os novos céus e da terra, o estado eterno, e os crentes do Reino-fiéis eternos gloriosas são motivados a viver de uma forma que reflete sua perspectiva eterna. Isso os obriga a ser diligente ( Sl 34:14. ; 2Co 13:112Co 13:11. ; 2Tm 2:222Tm 2:22. ; Jc 3:18 ), de modo que, quando Cristo voltar eles vão . ser encontrado por ele em paz A frase a ser encontrado é um lembrete de que ninguém será capaz de esconder de Cristo, quando Ele voltar. Ele vai esquecer nada, mas "também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens" ( 1Co 4:5. ).

    Paz ( eirēnē ) pode se referir a uma relação salvadora com Deus e tornar-se em paz com Ele (cf. Rm 5:1. ). Mas o apóstolo dirigiu a seus leitores como amado, o que indica que eles já eram cristãos (cf. Rm 1:7 ; 1Co 4:141Co 4:14 ; 1Co 15:58 ; Ef 5:1 ; . 2Ts 2:132Ts 2:13 ; Jc 2:5. ; cf. Jo 16:33 ; Rm 14:17. ; Rm 15:13 ; Cl 3:15 ; 1Pe 5:141Pe 5:14 ). Pedro está falando sobre o tipo de paz que expulsa as duas preocupações terrenas e cósmica medos-a paz que vem de saber com certeza que seus pecados estão perdoados. Não importa o quão terrível as coisas se tornam como a história se move humanos para a destruição final, os crentes que vivem na esperança de ter a paz assente sustentado por aquilo que o Senhor planejou para aqueles que o amam ( 1Co 2:9. ; Gl 5:19-21. ; Ef 5:5 ; 3: 10-12 ; cf. Jo 8:34 ; Rm 6:16. ).

    Há alguns que não são nem, e outros que aparecem publicamente sem culpa, mas cujas vidas privadas são, na verdade, longe de ser impecável. Como fariseus modernos, eles trabalham duro na boa aparência, mas não conseguem cultivar verdadeiramente um coração de justiça (cf.Mt . 15: 7-8 ; 23:25 , 27 ). Embora exteriormente eles manter uma reputação honrosa, eles fazem isso apenas por hipocritamente escondendo seu pecado sem arrependimento.

    Em contraste, Pedro exortou seus leitores para ser impecável irrepreensível. crentes como verdadeiros, ordenou-lhes para manifestar os mais altos níveis de integridade e santidade pessoal ( Pss 15: 1-5. ; 24: 3-4 ; Sl 37:18 ; Sl 119:1 ; At 24:16 ;Ef 1:4 ; Fp 4:8 ; 3: 1-3 ; Jd 1:24 ; Ed 7:10 ; 1:1 ; 1Pe 2:21Pe 2:2 , Tabela— do Senhor 1 Cor. 11: 23-28 , e irmandade He 10:25. ).

    Proclamação Fiel

    e considerar a paciência de nosso Senhor como salvação; ( 3:15 a)

    Sem dúvida, Pedro queria que seu público a esperar ansiosamente a volta de Cristo. Ao mesmo tempo, ele não quer que eles cresçam ocioso ou separar-se da sociedade, sendo tão consumido com pensamentos sobre o futuro que eles esqueceram de suas responsabilidades espirituais convincentes no presente. O julgamento de Deus ainda não havia chegado; Sua ira ainda não havia sido derramado. Houve ainda tempo para anunciar a boa nova aos perdidos. Assim, Pedro lembrou seus leitores para continuar no ministério da reconciliação ( II Coríntios 5:18-20. ), visando atingir os outros com a verdade do Evangelho que dá vida.

    Como observado em 3: 8-9 (veja a discussão sobre esses versos no capítulo anterior deste volume), o Senhor retarda Sua volta, a fim de salvar o restante de seus eleitos. Assim, os cristãos devem encarar de Deus paciência com alegria, sabendo que Ele está aumentando diariamente Sua família até que esteja completo.

    Na parábola do filho pródigo ( Lucas 15:11-32 ), Jesus efetivamente ilustrou a realidade de paciência misericordiosa de Deus para com os pecadores. A história fala de um filho rebelde que abandonou a família para uma vida de imoralidade e dissipação. Por um longo tempo ele desperdiçou sua oportunidade, passando-se o privilégio de servir ao seu pai. Mas um dia ele caiu em si, se arrependeu de seu estilo de vida pecaminoso, e voltou para casa. Em vez de ser rejeitado ou rejeitado por seu pai-de-ou recebido com relutância-o pai abraçou o filho com amor e compaixão. Que as imagens Deus Pai que responde a penitente pecadores com misericórdia e graça, ricamente, alegremente, e serviu generosamente sobre aqueles que se arrependem e vêm a Ele com fé. E todo o céu se alegra, como descrito pela festa o pai tinha em homenagem ao seu filho.

    Quando os cristãos antecipar o dia de Deus, o que para eles significa bênção eterna, eles também devem se lembrar o dia do Senhor, o que para os perdidos significa punição eterna. Com isso em mente, a oportunidade de corrente paciência de Deus só deve aumentar zelo da igreja evangelística (cf. Fm 1:2 ), e ambos haviam ministrado com Silas (cf. At 15:40 1Pe 5:121Pe 5:12 ). Mais de vinte anos antes, Pedro havia sido mesmo confrontado por Paulo quando ele erroneamente se recusou a comer com os cristãos gentios (Gal. 2: 11-21 ; cf. . vv 8-9 ; 1Co 1:12 ; 1Co 3:22 ) . Como porta-voz principal para a igreja primitiva, Pedro foi, sem dúvida envergonhado por admoestação pública de Paulo. No entanto, ele aceitou graciosamente a repreensão e respondeu com arrependimento. Seu respeito por Paulo não diminuiu.

    Aqui ele apela para letras inspiradas de Paulo para os seus leitores para rejeitar os falsos mestres e lembrar o que Paulo-lembrando apoio escreveu a eles, segundo a sabedoria que lhe foi dada. Curiosamente, Pedro não especificar uma ou mais letras especial Pauline. Em vez disso, ele dá um parecer favorável para escritos inspirados de Paulo, demonstrando a origem divina da revelação dada a Paulo.

    É seguro assumir que Pedro enviou esta carta para as mesmas regiões da Ásia Menor como sua primeira epístola (cf. 1Pe 1:1. ) , a vinda homem do pecado ( 2 Ts 2: 1-4. ), o retorno de Cristo em julgamento ( I Tessalonicenses 5:1-11. ; 2 Tessalonicenses 1: 3-10. ), e as glórias do céu ( 2Co 5:1 ). A palavra traduzida difícil de entender ( dusnoētos ) carrega a conotação adicional de "difícil de interpretar." Ao usar este termo, Pedro não foi o que implica que os ensinamentos de Paulo são impossíveis de entender. Ele está simplesmente reconhecendo que alguns são mais complexos do que outros, especialmente revelação profética (cf. I Pedro 1:1-12 ).

    Essas complexidades abriu a porta para os iletrados e instável -ou seja, os falsos mestres-de distorcer o que Paulo ensinou sobre o futuro. inculta denota uma falta de informação, e instável um caráter espiritual vacilante. Distort fala de cortar o corpo de alguém em um rack de tortura . O termo vividamente imagens de como os falsos mestres manipulado certas questões proféticas, torcê-las para confundir e enganar os incautos. Tal distorção, muitas vezes continua hoje a respeito revelação profética.

    Não surpreendentemente, os falsos mestres não parou com a profecia, mas também distorceu o resto das Escrituras, incluindo o ensino bíblico sobre a lei de Deus, o arrependimento, a justificação pela fé, e santificação. O fato de que Pedro colocou os escritos de Paulo em pé de igualdade com o resto das Escrituras afirma claramente que Paulo escreveu verdade divinamente inspirada (cf. 1: 20-21 ; . 1Ts 2:13 ; . 2 Tim 3: 16-17 ). Os escritores do Novo Testamento estavam cientes de que eles estavam escrevendo a Palavra de Deus, tão certo como os profetas do Antigo Testamento eram. A palavra traduzida Escrituras é graphas, do verbo grapho ("escrever"), que ocorre cerca de cento e oitenta vezes no Novo Testamento, dos quais metade se referem à Bíblia, "a palavra escrita." O substantivo graphe é utilizado cerca de cinqüenta vezes, exclusivamente da Escritura e inclusive do Antigo Testamento (por exemplo, Mc 12:10 ) e do Novo Testamento, como esta referência deixa claro (cf. 1Co 15:3 ), bem como a morte espiritual de seus seguidores. É por isso que Pedro adverte seus amados leitores de antemão, para que eles possam estar em sua guarda contra o erro de tais homens inescrupulosos ( Fp 3:2. ; 6: 20-21 ; 2 Tm 2. : 15-19 ; Tito 1:10-16 ; Tt 3:10 .) sem princípios ( athesmōn ) é, literalmente, "sem lei ou costume", e passou a significar "moralmente corrupto" —o traço essencial caráter de enganadores espirituais.

    De acordo com o aviso do Pedro, os crentes devem não se deixam levar pelas mentiras não bíblicas dos falsos mestres (cf. 1 Tim. 1: 18-19 ). Em vez disso, eles devem estar atentos e exigentes para não cair de sua própria firmeza. Firmeza ( stērigmos ) indica firmeza, ou pé firme;é o oposto de ser instável. A preocupação de Pedro não era que seus leitores cairia de salvação, mas que eles possam escapar de estabilidade doutrinal e perdem a confiança na verdade (cf. 1Co 16:13. ; . Ef 4:14 ; . 1Ts 5:211Ts 5:21 ) . Por esta razão, o apóstolo exortou-os a ser espiritualmente perceptivo, ou exigentes, de modo que a sua recompensa eterna não seria diminuída ( 2Jo 1:8 )

    Crescer ( Auxano ) significa "para avançar, ou aumentar na esfera da." Estamos a crescer na graça através do conhecimento de o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Por causa de Sua graça, Deus perdoa os pecados de seus filhos ( Rm 3:25: ; Ef 1:7 ; cf. At 15:11 ).Eles na alimentação vez nas Escrituras ( At 17:11 ; 2Tm 2:152Tm 2:15. ) e comungar com Cristo ( João 15:1-11 ), aumentando assim em seu conhecimento de Deus ( Ef 4:13. ; Col. 1: 9-10 ; Cl 3:10 ). Em sua carta antes, Pedro havia comentado sobre este mesmo processo, exortando seus leitores: "Como os bebês recém-nascidos, para o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento no que diz respeito à salvação" ( 1Pe 2:2. ; Ef 4:15-16. ; Fp 2:12-14. ; Fp 3:10 , 12-14 ), irá fornecer os crentes com a estabilidade doutrinária que eles precisam para evitar ser enganado.

    Louvor Continuo

    A ele seja a glória, tanto agora como no dia da eternidade. Amém. ( 03:18 b)

    Pedro fechou a carta com uma doxologia, chamando os fiéis a adorar e louvar a Deus (cf. Sl 95:1-6. ; 105: 1-5 ; 13 1:19-113:6'>113 1:6 ; 148 ; 150 ; . Rm 11:36 ; 1 Cor . 10:31 ; . 2Co 1:20 ; . Ef 1:12 ; 3: 20-21 ; . 1Tm 1:171Tm 1:17 ; Jd 1:25 ; Dt 5:24. ; Dt 28:58 ; Ne 9:5. ). No entanto, vários lugares nos Evangelhos atribuem essa mesma glória a Jesus Cristo: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" ( Jo 1:14 ; cf. Mt 16:27. ; Mt 25:31 ; Jo 17:24 ). A única conclusão possível, então, é que Cristo é digno de glória do Pai , pois Ele mesmo é Deus (cf. Jo 5:23 ; Ap 1:5-6 ). Pedro começou esta epístola com uma afirmação da divindade de Cristo em 1: 1 , e agora ele termina com a mesma.

    Tendo tranquilizou seus leitores a certeza do retorno de Cristo (em 3: 1-10 ), Pedro concluiu com uma exortação a viver esta vida à luz do que a realidade (em vv 11-18. ). Assim, ele repetiu um dos temas mais importantes do Novo Testamento. Nas palavras do apóstolo Paulo:

    Portanto, se você tem sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra. Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também será revelado com Ele na glória. ( Colossenses 3:1-4 )


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Pedro Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    II Pedro 3

    Os princípios da pregação — 2Pe 3:1-2

    Dentre todas as características dos hereges, a que mais afligia a Pedro era que negassem a Segunda Vinda de Jesus. Literalmente a

    pergunta que faziam era esta: “Onde está a promessa da sua vinda?” Esta era uma forma hebréia de expressar-se que implicava que aquilo pelo qual se estava perguntando não existia absolutamente. “Onde está o Deus

    do juízo?”, perguntavam os ímpios da época de Malaquias (2Pe 2:17). “O teu Deus, onde está?”, perguntavam os pagãos ao salmista (Sl 42:3, Sl 79:10). “Onde está a palavra do SENHOR? Que se cumpra!” (Jeremias

    Jr 17:15). Em cada caso a implicação da pergunta e a crença de quem interrogava é que a pessoa ou coisa pela qual se estava inquirindo era uma fantasia, algo em realidade não existente. Os hereges da época de

    Pedro negavam totalmente que Jesus Cristo pudesse vir outra vez.

    O melhor será começar resumindo seus argumentos e a resposta que Pedro lhes dá.

    O argumento dos adversários de Pedro era possível (v. 2Pe 3:4). "O que

    sucedeu", perguntavam, "com a promessa da Segunda Vinda?" Seu

    primeiro raciocínio era que a consumação da promessa já tinha demorado tanto que seria melhor pensar que já não se cumpriria. A Segunda Vinda era para eles algo que teria que ter sucedido há muito tempo, se tinha que suceder, e conceituavam a crença em tal acontecimento como algo que agora era preferível descartar. A segunda afirmação era que seus antepassados tinham morrido e o mundo seguia sendo como sempre tinha sido. Julgavam que nosso universo é caracteristicamente estável e que nele não ocorrem acontecimentos tão extraordinários e convulsivos como a Segunda Vinda.

    A resposta de Pedro é também duplo. ocupa-se primeiro do segundo argumento, nos versículos 5:7. Seu raciocínio é que, em realidade, este

    não é um universo estável, pelo fato de que uma vez já foi destruído pela água no tempo do dilúvio e que está aproximando una-se a segunda destruição, desta vez pelo fogo.

    A segunda resposta de Pedro se acha nos versículos 8:9. Seus adversários falam de uma demora tão prolongada que se pode dar por sentado que já não deve suceder absolutamente aquilo que foi prometido.

    Pedro responde a isto também com duas razões:

    1. Temos que ver o tempo tal como Deus o vê. Para Deus um dia é como mil anos e mil anos são como um dia. "Deus não paga todos as

    quinzenas". Dispõe de toda a eternidade para agir. Quando pensamos em Deus temos que abandonar todas as nossas noções a respeito do tempo, pois para Deus o tempo não existe,

    1. Em todo caso, a aparente lentidão de Deus não é de modo

    nenhum demora. Em realidade é misericórdia. Detém sua mão para dar outra oportunidade aos pecadores, para que se arrependam e possam ser salvos. Deus contém sua mão não por indiferença ou por passividade, senão para dar aos homens outra oportunidade de arrepender-se e de escapar à destruição.

    E assim Pedro chega à sua conclusão no versículo 10 dizendo que a Segunda Vinda de Cristo está a caminho; e que virá com terror e

    destruição repentinas, dissolvendo o universo numa massa derretida.

    Finalmente, em vista de tudo o que foi dito, o apóstolo faz uma demanda prática. Se estamos vivendo num universo ao qual Jesus Cristo deve vir, um universo que se apressa rumo à destruição dos ímpios, então não há dúvida de que nos corresponde viver sem mácula e irrepreensíveis para que possamos ser passados por alto e salvos quando o terrível. dia finalmente chegue. A Segunda Vinda é usada como um poderoso motivo de emenda moral, para que o homem possa literalmente preparar-se para seu encontro com Deus. Tal é, pois, o esquema geral deste capítulo.

    A DESTRUIÇÃO PELA ÁGUA

    2 Pedro 3:5-6

    Este é o primeiro argumento de Pedro para afirmar que o mundo não é eternamente estável, pois as coisas não são perpetuamente e para

    sempre as mesmas. O que está destacando aqui é que o mundo antigo foi destruído pela água assim como o mundo moderno o será pelo fogo. Entretanto, os detalhes desta passagem são difíceis. Diz que a terra está

    composta pela água e que pela água subsiste. No relato que o Gênesis faz da criação aparece uma espécie de caos aquático. “O espírito de Deus pairava por sobre as águas... E disse Deus: Haja firmamento no meio das

    águas e separação entre águas e águas” (Gn 1:2, Gn 1:6). Partindo deste caos aquático foi formado o mundo. Além disso, o mundo é sustentado pela água pelo fato de que mediante as chuvas que caem do céu as terras

    são fertilizadas. O que Pedro afirma é que o mundo foi criado da água, que dela depende e que pela ação das águas foi destruído o mundo antigo.

    Para esclarecer esta passagem devemos notar que a lenda do dilúvio experimentou um desenvolvimento. Foi algo mais que a eliminação dos pecadores: foi o aniquilamento do mundo inteiro. Como ocorre tão freqüentemente em Segunda Pedro e em Judas, a figura no pano de

    fundo não provém diretamente do Antigo Testamento, mas sim do livro

    de Enoque. Ali, em 83:3-5, Enoque tem esta experiência: "Vi em visão como o céu se desabava e caía sobre a terra e onde caiu a terra foi sorvida por um imenso abismo".

    Em relatos posteriores o dilúvio incluía não só a eliminação dos pecadores, mas também a total destruição de céu e Terra. De maneira

    que a advertência que Pedro está fazendo bem pode ser expressa assim: "Vocês dizem que as coisas sempre foram tal como são agora e assim continuarão. Vocês fundamentam suas esperanças sobre a idéia de que

    este é um universo estável e imutável. Vocês estão enganados. O mundo antigo foi formado da água e sustentado por ela, e pereceu nas inundações do dilúvio. As esperanças de vocês repousam sobre uma

    idéia errada do que realmente sucedeu na história".

    Podemos alegar que esta é uma antiga lenda quase sepultada nas brumosas antiguidades do passado. Mas não podemos chegar a tanto

    como afirmar que uma passagem como esta não tenha importância nem significação alguma para nós. Quando a despojamos da antiga lenda judia e de seus posteriores desenvolvimentos, ainda fica uma permanente

    verdade: que o homem que ler a história com olhos abertos e sem preconceitos poderá ver nela a lei moral em operação e a Deus tratando com os homens.

    Froude, o grande historiador, expressou que a história é uma voz que ressoa através dos séculos e que, no final, sempre é benigna com os bons e dura com os ímpios. Quando Oliver Cromwell estava planejando a educação de seu filho Ricardo, expressou: "Eu gostaria que conhecesse um pouco de história". Em realidade, o que a história ensina é que no universo há uma ordem moral e que aquele que o desafia o faz para sua própria ruína.

    DESTRUIÇÃO PELO FOGO

    2Pe 3:7

    A convicção de Pedro é que, assim como o mundo antigo foi destruído pela água, assim também o mundo moderno o será pelo fogo.

    Afirma que isso foi declarado pela "mesma palavra". Com isto quer significar que o Antigo Testamento nos relata o sucedido no passado quando o dilúvio, e que nos adverte a respeito da destruição futura

    mediante o fogo. Há nos profetas muitas passagens que ele deve ter tomado de forma literal e que deve ter tido em mente. Joel previu um tempo em que Deus mostraria sangue, fogo e colunas de fumaça (Joel

    Jl 2:30). O salmista utiliza uma figura segundo a qual quando Deus venha, o fogo devorará tudo diante dEle (Sl 50:3). Isaías fala de fogo consumidor (Is 29:6; Is 30:30). O senhor virá com fogo; mediante fogo e espada o Senhor julgará toda carne (Isaías 66:15-16). Naum diz que as

    montanhas se derreterão e que a terra arderá em sua presença; sua fúria se derramará como o fogo (Naum 1:5-6). Segundo a figura que utiliza Malaquias, o dia do Senhor será ardente como um forno (Ml 4:1). Se as

    velhas figuras devem ser tomadas literalmente, Pedro teve abundante material para sua profecia.

    Também os estóicos tinham uma doutrina sobre a destruição do

    mundo mediante o fogo. Mas a deles era uma teoria desalentadora, sombria. Sustentavam que o universo completava um ciclo, que era consumido pelas chamas, que depois tudo começava de novo, precisa e exatamente como era antes. Tinham a estranha idéia de que no final do ciclo os planetas ficavam exatamente na mesma posição em que se encontravam quando começou o mundo.

    De algum modo "isto produz a conflagração e a destruição de tudo o que existe", diz Crisipo. E acrescenta: "Então o universo é restaurado em forma exatamente igual a como estava disposto anteriormente... Sócrates e Platão, assim como qualquer outra pessoa, tornam viver com os mesmos amigos e com os mesmos concidadãos. Atravessarão pelas

    mesmas experiências e desenvolverão as mesmas atividades. Cada cidade, cada aldeia e cada campo é restaurado tal como era anteriormente. E esta restauração do universo tem lugar não somente uma vez, mas sim repetidamente, através de toda a eternidade... Nunca haverá nada novo, mas sim aquilo que já existia antes; tudo se repete até em seus mais insignificantes detalhes." Segundo isto, a história é um eterno moinho que gira sem interrupção. O contínuo e incessante reaparecimento dos pecados, das desditas e dos erros humanos apresenta um dos mais sombrios espetáculos históricos que a mente possa conceber.

    É preciso lembrar sempre que, tal como o entendiam os profetas judeus e também Pedro, este mundo seria destruído pelo fogo de Deus.

    Entretanto, o resultado disto não ia ser a sombria repetição do que já antes tinha sido, mas sim disso resultaria um novo céu e uma nova Terra.

    Uma coisa é segura do ponto de vista bíblico. Há algo que está fora do alcance da destruição: a nova criação de Deus. O pior o profeta pode conceber não é tanto a agonia do mundo velho como as dores de parto do

    mundo novo.

    A MISERICORDIOSA DEMORA DE DEUS

    2 Pedro 3:8-9

    Há nesta passagem três grandes verdades que podem dar alimento a nossa mente e descanso a nosso coração.

    1. O tempo não é o mesmo para Deus que para os homens. Diz o salmista: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite” (Sl 90:4). Ao pensar nas centenas de

    milhares de anos que tem o mundo é fácil sentir-se afligido e diminuído; quando pensamos na lentidão do progresso humano é fácil desalentar-se e cair no pessimismo. Mas há consolo em pensar que existe um Deus que tem a seu dispor toda a eternidade para trabalhar nela. Há consolo

    em lembrar que para Deus mil anos são como um dia. Somente contra a

    cortina de fundo da eternidade as coisas aparecem em sua verdadeira proporção e adquirem seu autêntico valor.

    1. Mas também podemos ver por esta passagem que o tempo pode ser considerado como uma oportunidade. Cada dia que vem a nós é

    uma dádiva de misericórdia. Para Pedro, os anos que Deus concedia ao mundo eram uma nova oportunidade para que os homens se arrependessem e se voltassem para Deus. Cada dia que chega até nós é um dom de Deus. Cada dia é uma oportunidade para nos desenvolver e

    purificar; para prestar algum serviço a nosso próximo; para dar um passo que nos aproxime a Deus. Faremos bem em não esquecer que o tempo é um dom que Deus nos concede.

    1. Finalmente, nesta passagem há outro eco de uma verdade que com freqüência jaz no pano de fundo do Novo Testamento. Deus — diz o apóstolo — não quer que ninguém pereça. Deus — afirma Paulo —

    sujeitou todos na desobediência para ter misericórdia de todos (Rm 11:32). As Epístolas Pastorais numa vigorosa frase afirmam que Deus quer que todos .os homens sejam salvos (1Tm 2:41Tm 2:4). Ezequiel ouve

    Deus afirmar: “Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei” (Ez 18:32).

    Várias vezes brilha nas Escrituras o resplendor de uma melhor

    esperança. Não temos que excluir a idéia de que de algum modo e em algum momento o Deus que amou ao mundo levará consigo ao mundo inteiro.

    O DIA TERRÍVEL

    2Pe 3:10

    É inevitável que uma pessoa se expresse nos termos em que lhe são próprios. Isto é precisamente o que Pedro está fazendo aqui. Está referindo-se à doutrina neotestamentária da Segunda Vinda de Jesus Cristo, mas a está descrevendo nos termos da doutrina do Dia do Senhor

    que corresponde ao Antigo Testamento.

    O Dia do Senhor é um conceito que corre através de todos os livros proféticos do Antigo Testamento. Os judeus dividiam o tempo em duas idades. Havia a idade presente, a qual era totalmente má, inteiramente entregue ao pecado e sem remédio algum. Não tinha esperança de emenda e estava amadurecida para sua destruição. Por outro lado havia a idade vindoura, a divina idade de ouro. De que maneira uma ia se transformar na outra? A mudança não se podia fazer por esforços ou por realizações humanas. Tampouco se podia alcançar por um processo de evolução e desenvolvimento, pelo fato de que o mundo estava a caminho de sua destruição e se achava grandemente doente.

    Segundo o ponto de vista judeu, somente havia uma maneira em que o mundo podia ser mudado: pela ação e intervenção diretas de Deus.

    E chamavam o tempo dessa ação o Dia do Senhor. Ia chegar repentinamente, sem advertência. Ia ser um tempo em que o universo

    seria comovido até seus alicerces. Seria um tempo em que teria lugar o ajuizamento e a destruição dos pecadores e, portanto, seria um tempo de terror. “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente

    furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores” (Is 13:9). “O Dia do SENHOR vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!” (Joel 2:1-2).

    “Aquele dia é dia de indignação, dia de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas” (Sofonias 1:14-18). “O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Joel 2:30-31).

    “Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz... Portanto, farei estremecer os céus; e a terra será sacudida do seu lugar,

    por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor” (13 10:23-13:13'>Isaías13 10:23-13:13'> 13 10:23-13:13'>13 10:13).

    O

    que

    fez

    Pedro,

    assim

    como

    outros

    escritores

    do

    Novo

    Testamento, foi identificar as figuras do Antigo Testamento relativas ao Dia do Senhor com o conceito neotestamentário da Segunda Vinda de

    Cristo. Sua visão da Segunda Vinda está expressa em termos das figuras do Dia do Senhor a que se faz referência no Antigo Testamento.

    Utiliza uma frase muito vívida. Diz que os céus passarão em grande estrondo (roizedon). Esta palavra é empregada para descrever o assobio

    que produz o bater as asas das aves voando, ou o zumbido da lança ao ser arrojada sulcando o ar, ou o crepitar das chamas devoradoras de um incêndio no bosque.

    Não é necessário tomar estas figuras num sentido cruamente

    realista. Todo o conceito da Segunda Vinda está pleno de dificuldades. Mas há um fato que está claro: chega um dia em que Deus irrompe em cada vida, porque há um dia em que havemos morrer; e para esse dia devemos estar preparados. Podemos dizer o que quisermos a respeito da vinda de Cristo considerada como acontecimento futuro. Podemos opinar que esta é uma doutrina que é preciso deixar completamente de lado. Mas o que não podemos evitar é a certeza de que Deus entrará em nossa própria vida como uma realidade sempre presente, e isto com toda certeza.

    A DINÂMICA MORAL

    II Pedro 3:11-14

    Pedro está acima de tudo interessado na dinâmica moral da Segunda Vinda. Quer dizer: se estas coisas forem suceder, se o mundo está-se apressando para sua condenação, então obviamente o homem deve viver

    uma existência de piedade e de santidade. Se há de haver um novo céu e uma nova terra, se este céu e esta terra hão de ser morada de justiça, então é evidente que o homem deve esforçar-se com todas suas energias

    mentais, morais e físicas para adaptar-se à condição de morador de um mundo novo no qual não haverá lugar para a injustiça.

    Para Pedro, como assinala Moffatt "era impossível abandonar a esperança do advento sem experimentar uma deterioração ética". Na

    prática Pedro estava certo. Se não haver tal coisa como uma Segunda

    Vinda, se não há tal coisa como um fim e uma meta à qual se move toda a

    criação, então a vida não conduz a lugar nenhum. Esta era, precisamente, a posição dos pagãos. Se não há outra meta ou propósito, já seja para o mundo ou para o indivíduo, que a extinção, certas atitudes frente à vida se tornam quase inevitáveis. Estas atitudes aparecem manifestas nos epitáfios das tumbas pagãs.

    1. Se nada há por vir, o homem

      bem

      pode então decidir o que melhor

      lhe

      pareça

      quanto

      aos

      prazeres

      deste

      mundo.

      Por

      isso

    encontramos um epitáfio como o seguinte: "Não fui nada: não sou nada. Portanto, vocês que ainda estão vivos, comam, bebam e estejam alegres". O homem em tal caso faria bem em tirar todo o proveito possível deste

    mundo presente, já que não haverá outro mundo que possuir.

    1. Se não há nada pelo qual viver, então o homem bem pode ser totalmente indiferente. Se o fim de todo for a extinção na qual o próprio

    ser humano não estará consciente de seu próprio aniquilamento, nada tem importância. E assim nos encontramos frente a epitáfios que expressam: "Antes não tive existência; agora tampouco a tenho, nem me

    preocupa". Quando a vida e o mundo estão a caminho rumo ao nada, o valor de existência se evaporou.

    1. Se não há nada que esperar a não ser a extinção, e se o mundo

    não vai a lugar nenhum, então pode entrar na vida um sentido de frustração. O ser humano perde toda moção de ser um peregrino pelo fato de que já não há lugar ao qual possa peregrinar. Somente pode andar à deriva como extraviado, vindo de um lugar desconhecido e indo para com outro ponto desconhecido. Por isso nos encontramos com epigramas como o seguinte do Calimaco: "Caridas, o que há debaixo?" "Trevas densas". "Mas, é que não há uma vida ascendente." "Todas são falsas". "E Plutão?" (deus dos infernos). "Pura lábia". "Então estamos perdidos". Até os próprios pagãos encontravam uma condição quase intolerável num mundo e numa vida carente de meta.

    Quando despojamos a doutrina da Segunda Vinda de toda sua imaginária e de toda sua elaboração local e temporária, ainda subsiste a

    tremenda verdade de que a vida vai a caminho para alguma parte — e sem esta convicção não fica literalmente nada pelo qual valha a pena viver.

    APRESSANDO O DIA

    2 Pedro 3:11-14 (continuação)

    Há ainda nesta passagem outro grande conceito. Pedro refere-se ao

    cristão não somente como alguém que espera ansiosamente a vinda de Cristo, mas também como alguém que em realidade trata de apressá-la. Como é possível apressar a Vinda de Cristo? O próprio Novo Testamento nos diz que há certas maneiras em que isto pode fazer-se.

    1. Pode fazer-se mediante a oração. Jesus nos ensinou a orar: "Venha o teu reino" (Mt 6:10). A fervente oração do cristão apressa a vinda do Rei. Ainda que não o faça em outro sentido, pelo menos faz

    com que seu próprio coração se abra para que o Rei entre nele.

    1. Pode fazer-se mediante a pregação. Mateus nos conta que Jesus advertiu: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo,

    para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24:14). A todos os seres humanos deve ser dada uma oportunidade para que conheçam e amem a Jesus Cristo antes de que sejam alcançados a meta

    e o propósito da criação. A atividade missionária da Igreja está apressando a vinda do Rei.

    1. Pode fazer-se mediante arrependimento e obediência. Isto deve

    ter sido o que a mente e o coração de Pedro mais apreciava. Os rabinos tinham dois ditos a respeito: "São os pecados do povo os que impedem a vinda do Messias. Se os judeus se arrependessem verdadeiramente, ainda que tão somente fosse um dia, então o Messias viria". A outra variante desta afirmação significava o mesmo: "Se Israel cumprisse em forma perfeita a lei por um só dia, o Messias já teria vindo". Com atitude contrita e com verdadeira obediência pode o homem abrir seu coração para a vinda do Rei e tornar esta vinda mais próxima para todo mundo.

    Bem faremos em lembrar que é nossa própria frieza de coração e nossa desobediência o que está retardando a vinda do Rei.

    FALSIFICADORES DAS ESCRITURAS

    2 Pedro 3:15-16

    Pedro cita aqui a Paulo como ensinando as mesmas coisas que ele ensina. Pode ser que se refira a que Paulo concorda com ele em que é

    necessária uma vida piedosa e santa em vista da iminente Segunda Vinda de nosso Senhor. Mas é mais provável que se refira a que ambos coincidem em que o fato de que Deus detenha sua mão não deve ser

    interpretado como demora ou indiferença, mas sim como uma oportunidade para que a raça humano se arrependa, creia no evangelho e aceite a Jesus Cristo. Paulo fala daqueles que desprezam as riquezas da misericórdia e da paciência de Deus e esquecem que sua bondade nos

    guia ao arrependimento (Rm 2:4). Mais de uma vez Paulo destaca esta tolerância e paciência de Deus (Rm 3:25; Rm 9:22). Tanto Pedro como Paulo concordavam em que a tolerância e a paciência divinas, o

    fato de que Deus retenha sua mão para não castigar, não têm que ser usados como desculpa para pecar, mas sim como um meio de arrependimento e como uma oportunidade de emenda.

    Com sua referência a Paulo e com sua velada crítica a este apóstolo, temos aqui uma das passagens mais enigmáticas do Novo Testamento. Foi precisamente esta passagem que convenceu Calvino de que não tinha

    sido o próprio Pedro quem escreveu esta Epístola pois — segundo ele — Pedro nunca teria falado assim de Paulo. Mas, em realidade, o que é que podemos aprender desta passagem?

    1. Em primeiro lugar descobrimos que já por este tempo as Cartas de Paulo eram lidas através de toda a Igreja. São mencionadas numa forma que torna evidente que já tinham sido reunidas e publicadas e que, além disso, era possível consegui-las normalmente e eram amplamente

    lidas. Hoje estamos razoavelmente seguros de que isto não ocorreu até

    aproximadamente o ano 90 d. C. Ao redor desse ano as Cartas de Paulo foram reunidas e publicadas em Éfeso. Isto significa que esta Epístola, que é Segunda Pedro, não pode ter sido escrita antes e que, portanto, não pode ser realmente obra de Pedro, pelo fato de que este foi martirizado na década do 60 daquele século.

    1. Informa-nos que as Cartas de Paulo tinham chegado a ser consideradas como Escritura. Os inconscientes as desvirtuavam tal como faziam com as outras Escrituras. Isto também leva a provar que Segunda

    Pedro deve proceder de uma época bastante avançada na história da Igreja primitiva, pelo fato de que teriam sido necessárias várias gerações antes de que as Cartas de Paulo pudessem ser postas ao mesmo nível que

    os escritos do Antigo Testamento.

    1. É difícil entender qual é a atitude para com Paulo nesta passagem. Paulo escreve, conforme diz esta Carta "segundo a sabedoria

    que lhe foi dada". Bigg opina que esta frase pode ser tanto um elogio como uma prevenção. A verdade é que Paulo sofreu a sorte de todos os homens destacados. Teve seus críticos. Experimentou os inconvenientes

    de todos os que enfrentam sem temor os fatos e declaram a verdade. Havia aqueles que o considerava como grande mas perigoso.

    1. Há coisas — diz esta Carta — que nas Epístolas de Paulo são

    difíceis de entender e que os ignorantes torcem para sua própria ruína. A palavra traduzida difíceis de entender é dusnoetos. Este termo era usado para referir-se aos pronunciamentos de um oráculo. Como sabemos, as respostas dos oráculos gregos eram sempre ambíguas.

    Temos o clássico exemplo de um rei que estava a ponto de sair para a guerra. Consultou o Delfos e foi dada esta resposta: "Se for à guerra, destruirá uma grande nação." O rei tomou isto como uma profecia

    segundo a qual ele destruiria a seus inimigos. Mas o que em realidade ocorreu foi que ele foi derrotado e assim, por ir a essa guerra, destruiu a seu próprio país. Este é um exemplo da típica ambigüidade dos antigos

    oráculos. E esta é a mesma palavra que Pedro emprega para referir-se

    aos escritos de Paulo. Quer dizer: há nestes algumas coisas que são tão difíceis de interpretar como as respostas dadas pelos oráculos.

    Pedro afirma que nos escritos de Paulo não só há pontos difíceis de entender, mas também há coisas que a pessoa pode tergiversar para sua

    própria destruição. Quais seriam as coisas contidas no pensamento e no ensino de Paulo suscetíveis de ser torcidas, tornando-se algo destrutivo da verdadeira religião? Três coisas acodem imediatamente à mente. A doutrina paulina da graça foi, em realidade, desvirtuada e transformada

    em desculpa, justificação e até razão para pecar (Romanos 6). A doutrina da liberdade cristã também foi desvirtuada e transformada em desculpa para cair na libertinagem (Gl 5:13). A doutrina de Paulo com

    relação à foi transformada em argumento para sugerir que a ação cristã não tinha importância, como vemos em Tiago (Jc 2:14-26).

    G. K. Chesterton traçou sua famosa imagem da ortodoxia. Expressa

    este famoso novelista que a ortodoxia era algo assim como caminhar ao longo de um estreito precipício, quase como o fio de uma faca. Um passo a qualquer dos dois lados era um passo rumo ao desastre. Jesus é Deus e homem; Deus é amor e santidade; o cristianismo é graça e moralidade; o cristianismo vive neste mundo e também vive na eternidade, sublinhemos qualquer lado destas grandes verdades e imediatamente surgirá a destruidora heresia. Uma das circunstâncias mais trágicas se produz quando o homem tergiversa a verdade cristã e as Sagradas Escrituras transformando-a em defesa, desculpa e até em razão para fazer o que ele quer e não as aceita como uma guia para fazer o que Deus quer que faça.

    FIRME FUNDAMENTO E CONTÍNUO DESENVOLVIMENTO

    II Pedro 3:17-18

    Aqui, na conclusão, Pedro assinala certas características da vida cristã.

    1. O cristão é uma pessoa que está advertida. Quer dizer: não pode alegar ignorância. Conhece o caminho reto e sua recompensa; conhece também o caminho errado e seu desastroso fim. Não tem direito de esperar uma marcha fácil, porque já percebeu que o cristianismo significa a cruz, que sempre haverá aqueles que estejam dispostos e desejosos de atacar e corromper a fé. Estar advertido é também estar preparado, mas a advertência é também responsabilidade grave pelo fato de que aquele que conhece o bem e faz o mal está sob dupla condenação.
    2. O cristão é uma pessoa que tem fundamento para sua vida. Deve estar enraizado e baseado sobre a fé. Há certas coisas a respeito das quais está absolutamente seguro. Existe certa inflexibilidade na vida cristã; determinou bases de fé que nunca mudam. O cristão nunca deixará de crer que "Jesus Cristo é Senhor" (Fp 2:11). Nunca deixará de estar consciente de que tem a obrigação de fazer com que sua vida concorde com sua crença.
    3. O cristão é uma pessoa cuja vida está em desenvolvimento. A inflexibilidade da vida cristã não é a rigidez da morte. O cristão tem que

    experimentar cotidianamente a maravilha da graça; cada dia tem que ir penetrando cada vez mais na maravilha de Jesus Cristo. Unicamente sobre um sólido fundamento pode erguer um elevado edifício; e somente

    devido a suas profundas raízes pode uma árvore alta elevar seus ramos ao céu. A autêntica vida cristã é, ao mesmo tempo, uma vida com sólido fundamento e em contínuo desenvolvimento, avançando e ascendendo,

    E assim termina a Epístola, dando glória a Cristo, agora e até o fim

    dos tempos.


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Desfazer

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Desfazer
    1) Desmanchar; acabar com (Is 44:22; 2Co 5:1).


    2) Permitir que sentimentos se expressem livremente (16:20).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    desfazer
    v. 1. tr. dir. e pron. Desmanchar(-se). 2. tr. dir. Despedaçar, quebrar. 3. pron. Despedaçar-se, reduzir-se a fragmentos. 4. tr. dir. e pron. Desunir(-se), dispersar(-se). 5. tr. dir. e pron. Tornar sem efeito; anular(-se), dissolver(-se). 6. pron. Esclarecer-se, resolver-se. 7. pron. Despojar-se ou privar-se de. 8. tr. dir. Anular, revogar. 9. tr. dir. Refutar.
    Fonte: Priberam

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Elementos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Coisas; o que compõe o todo: o meu jogo tem muitos elementos.
    Princípios; noções superficiais; fundamentação básica ou sumária: este trabalho tem muitos elementos jurídicos.
    Os quatro elementos (o ar, o fogo, a terra e a água) que, segundo a ciência antiga, constituem o universo.
    Etimologia (origem da palavra elementos). Plural de elemento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra tem diversas significações:
    (1). as letras do alfabeto, e por conseqüência os rudimentos (o a b c) de qualquer ramo de conhecimentos –
    (2). os elementos de que é composto o nosso globo: terra, ar, água, e fogo –
    (3). os corpos celestiais, como partes constitutivas do Universo. Com respeito à frase que vem na segunda epístola de S. Pedro (3,10) – ‘os elementos se desfarão abrasados’ – divergem os intérpretes na sua significação: ao passo que uns dizem que se trata dos elementos, afirmam outros que há referência aos corpos celestiais
    (3). – e talvez este sentido corresponda melhor ao que antes está dito ‘os céus passarão’, oferecendo contraste com a idéia expressa depois: ‘também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.’ Em Hebreus (5,12) ‘os princípios elementares dos oráculos de Deus’ evidentemente trazem ao espírito a primeira significação (1). Há quatro passagens de S. Paulo, em que é duvidosa a significação. Em cada caso se diz: ‘os rudimentos (ou elementos) do mundo.’ Era sob a influência destes que os gálatas tinham estado em escravidão, e a esses rudimentos, ainda que pobres e fracos, estavam de novo voltando (Gl 4:3-9). Em conformidade com estes, e não ‘segundo. Cristo’, estavam os colossenses em perigo de ser desviados do Evangelho ‘por meio de filosofia e vãs sutilezas’. Não tinham eles morrido com Cristo com respeito aos rudimentos do mundo ? (Cl 2:8-20) Nesta usual interpretação dos ‘rudimentos do mundo’ toma-se a palavra ‘mundo’ no sentido moral: a doutrina condenada pelo Apóstolo é, ao mesmo tempo, não-espiritual e elementar, em oposição à plenitude que está em Cristo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Estrondo

    Dicionário Comum
    estrondo s. .M 1. Som forte que estruge. 2. Grande ruído. 3. Grande luxo; magnificência, ostentação.
    Fonte: Priberam

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Ladrão

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ladrão 1. Uma das palavras com a qual Jesus descreve os falsos profetas e messias (Jo 10:8).

    2. Pela característica própria da atividade dos ladrões — clandestina e inesperada — Jesus compara com ela sua parusia e a vinda do Dia do Senhor

    (Mt 24:43; Lc 12:39).

    3. A conduta do ladrão é condenada por Jesus como um dos pecados mais graves (Mt 15:19; 19,18; Mc 7:21; 10,19; Lc 18:20).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que rouba, realiza furtos, pega para si o que não lhe pertence.
    Tubo de escoamento do líquido excedente de uma caixa de água, pia etc.
    Figurado O que resulta de um roubo, da ação de roubar alguém.
    Aquele que faz negócios na malandragem, na esperteza; malandro.
    Pessoa sem caráter nem escrúpulos; mau-caráter.
    Botânica Broto situado na base de uma parte vegetal (ramo, tronco ou raiz), capaz de alterar negativamente seu desenvolvimento normal.
    [Gráficas] Dobra de papel que provoca uma interrupção num trabalho contínuo de impressão; dobra defeituosa numa folha.
    adjetivo Que rouba, tira algo da posse de alguém: parlamentar ladrão.
    Etimologia (origem da palavra ladrão). Do latim latronem.
    Fonte: Priberam

    Noite

    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

    Obras

    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.


    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).

    Queimar

    verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
    Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
    Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
    Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
    Sofrer o efeito das geadas.
    Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
    Vender por qualquer preço.
    Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
    Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
    Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
    Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
    verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.

    Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Pedro 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas virá o dia de o Senhor (inesperada e rapidamente) como o furtador na noite; no qual (dia) os céus com grande estrondo ① passarão, e os elementos, sendo incendiados (com extremo calor), serão dissolvidos; e a terra e as obras que nela serão completamente- queimadas 1663.
    II Pedro 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    67 d.C.
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2240
    hḗkō
    ἥκω
    ter vindo, ter chegado, estar presente
    (will come)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2741
    kausóō
    καυσόω
    queimar, colocar fogo em
    (burning with heat)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - nominativo neutro neutro
    G2812
    kléptēs
    κλέπτης
    defraudador, ratoneiro
    (thieves)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3089
    lýō
    λύω
    filha do rei Jorão, de Judá, e esposa do sumo sacerdote Joiada
    (Jehosheba)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G4500
    rhoizēdón
    ῥοιζηδόν
    eixo
    (beam)
    Substantivo
    G4747
    stoicheîon
    στοιχεῖον
    qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto
    (basic principles)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἥκω


    (G2240)
    hḗkō (hay'-ko)

    2240 ηκω heko

    verbo primário; TDNT - 2:926,306; v

    1. ter vindo, ter chegado, estar presente
    2. metáf.
      1. vir a alguém, i.e. procurar intimidade com alguém, tornar-se seu seguidor: surpreender alguém (inesperadamente)
      2. surpreender alguém, de coisas suportáveis

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καυσόω


    (G2741)
    kausóō (kow-so'-o)

    2741 καυσοω kausoo

    de 2740; TDNT - 3:644,*; v

    queimar, colocar fogo em

    sofrer com calor febril, estar queimando de febre


    κλέπτης


    (G2812)
    kléptēs (klep'-tace)

    2812 κλεπτης kleptes

    de 2813; TDNT - 3:754,441; n m

    1. defraudador, ratoneiro
      1. o nome é transferido para falsos mestres, que não cuidam em instruir homens, mas abusam de sua confiança para o seu próprio ganho

    Sinônimos ver verbete 5856


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λύω


    (G3089)
    lýō (loo'-o)

    3089 λυω luo

    palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v

    1. libertar alguém ou algo preso ou atado
      1. bandagens para os pés, sapatos
      2. de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
      3. de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
    2. soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
      1. de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
      2. amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
    3. desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
      1. uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
      2. leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
      3. anular, subverter
      4. por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
      5. declarar ilegal
      6. soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
      7. dissolver algo coerente em partes, destruir
      8. metáf., derrubar, por de lado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    ῥοιζηδόν


    (G4500)
    rhoizēdón (hroyd-zay-don')

    4500 ροιζηδον rhoizedon

    de um derivado de rhoizos (zumbido); adv

    1. com um alto barulho

    στοιχεῖον


    (G4747)
    stoicheîon (stoy-khi'-on)

    4747 στοιχειον stoicheion

    de um suposto derivado da raiz de 4748; TDNT - 7:670,1087; n n

    1. qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto inteiro se originam, elemento, primeiro principal
      1. as letras do alfabeto como elementos da fala; não, no entanto, os caracteres escritos, mas os sons falados
      2. os elementos dos quais todos os outros vieram, a causa material do universo
      3. os corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles (como outros pensavam) os elementos da humanidade, vida e destino do homem
      4. os elementos, rudimentos, princípios fundamentais e primários de uma arte, ciência ou disciplina
        1. i.e., da matemática, geometria de Euclides

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo