Enciclopédia de Juízes 13:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 13: 2

Versão Versículo
ARA Havia um homem de Zorá, da linhagem de Dã, chamado Manoá, cuja mulher era estéril e não tinha filhos.
ARC E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manué: e sua mulher era estéril, e não tinha filhos.
TB Havia um homem de Zorá, da família dos danitas cujo nome era Manoá; sua mulher era estéril, e não lhe dera filhos.
HSB וַיְהִי֩ אִ֨ישׁ אֶחָ֧ד מִצָּרְעָ֛ה מִמִּשְׁפַּ֥חַת הַדָּנִ֖י וּשְׁמ֣וֹ מָנ֑וֹחַ וְאִשְׁתּ֥וֹ עֲקָרָ֖ה וְלֹ֥א יָלָֽדָה׃
BKJ E havia um certo homem de Zorá, da família dos danitas, cujo nome era Manoá; e a sua esposa era estéril, e não dava à luz.
LTT E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua esposa, sendo estéril, não dava filhos à luz.
BJ2 Havia um homem de Saraá, do clã de Dã,[r] cujo nome era Manué. Sua mulher era estéril e não tinha filhos.
VULG Erat autem quidam vir de Saraa, et de stirpe Dan, nomine Manue, habens uxorem sterilem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 13:2

Gênesis 16:1 Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.
Gênesis 25:21 E Isaque orou instantemente ao Senhor por sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
Josué 15:33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
Josué 19:41 E foi o termo da sua herança Zorá, e Estaol, e Ir-Semes,
I Samuel 1:2 E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra, Penina; Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.
Lucas 1:7 E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

Atualmente: ISRAEL
Dã -
Mapa Bíblico de DÃ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
  1. SANSÃO, 13.1 — 16.31

A narrativa de Sansão é a mais longa do livro dos Juízes e trata da última e, em certos aspectos, mais enigmática figura do grupo. Ela concentra sua atenção nas pres-sões dos filisteus contra Israel e reflete o estado de incerteza das relações antes da guer-ra declarada entre Israel e a Filístia. Apesar disso, estes capítulos são mais do que um relato familiar da contenda de um homem contra os filisteus. Eles descrevem a longânima misericórdia de Deus por um povo repetidamente apóstata. O versículo 1 traz-nos a costumeira fórmula do livro, usada por diversas vezes para descrever a apostasia das tribos: E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

Os filisteus eram um povo belicoso que se estabelecera por toda a planície costeira da Palestina depois de emigrarem, procedentes de Caftor (Am 9:7), provavelmente Creta. Pelo menos alguns deles estavam em Canaã já desde o tempo de Abraão (Gn 20 — 22). Mas o principal movimento na direção sul a partir de sua ilha aconteceu na época do êxodo. No tempo de Josué eles já estavam estabelecidos nas cinco maiores cidades gover-nadas pelos cinco "senhores" (ou "tiranos", significado mais apropriado do termo) : Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate e Gaza. Durante o período inicial dos juízes eles foram expulsos por Sangar (3.31), mas os israelitas aceitaram a adoração de seu deus em determinadas épocas (10.6,7). Os quarenta anos de opressão dos filisteus se estenderiam até a vitória de Samuel em Ebenézer (1 Sm 7).

Existem diferentes maneiras de enumerar as aventuras de Sansão nos capítulos 13:16. Uma determinada lista divide o material em sete episódios, que começam com seu nascimento e peripécias, e terminam com sua morte.

1. O Cenário e o Nascimento de Sansão (13 2:25)

  1. Um anjo visita Manoá (13 2:7). A história de Sansão é prefaciada pelo relato de um anúncio antecipado de seu nascimento por um anjo, tal como nos casos de Isaque (Gn 17:2-9,
    10) e João Batista (Lc 1:11-17). O Anjo (3) apareceu à mulher de um homem da tribo de Dã chamado Manoá ("descanso", "calmo") que vivia em Zorá (2), a moderna Sar'a, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, em Sefelá ou nas planícies costeiras de Judá. A esposa de Manoá, cujo nome nunca é mencionado, era estéril. O anjo apareceu à mulher e disse-lhe que ela teria um filho. Ela deveria se abster de vinho (feito de uvas), de bebida forte (feita de outros frutos ou grãos) e de comer qualquer coisa que fosse cerimonialmente imunda (4).

O filho seria nazireu de Deus (5) desde seu nascimento. Em sinal disso, não seria passada navalha em sua cabeça. Os nazireus ("consagrado", "dedicado") eram pessoas de ambos os sexos que faziam um voto de separar-se para Deus, tanto para toda a vida como por apenas um período específico. Eles não eram eremitas e não necessariamente asce-tas. Observavam três proibições: não deveriam tomar vinho ou bebida forte, nem comer qualquer fruto da vide; não deveriam aparar ou cortar o cabelo; e não poderiam ficar cerimonialmente imundos por meio de contato com um corpo morto (Nm 6:1-21).3 Uma vez que o cabelo do nazireu não era cortado, a palavra foi transferida para uma vinha que não era podada no sétimo e também no qüinquagésimo ano (Lv 25:4-5,11), e passou a significar também "vinha não podada". Ele começará a livrar a Israel, uma obra continuada por Samuel, Saul e Davi.

A esposa de Manoá relatou o ocorrido com alegria ao seu marido, e chamou o visitan-te divino de um homem de Deus (6), cuja aparência era semelhante à vista de um anjo de Deus, terribilíssima — a palavra hebraica também tem o significado de "tre-menda, maravilhosa, admirável, santa". Ela lhe contou o que o anjo dissera, e mencio-nou o fato de que ele não lhe dissera seu nome e nem lhe perguntara de onde vinha.

  1. Um pai preocupado (13 8:14). A reação de Manoá foi orar a Deus para que o homem de Deus (8) pudesse ser mandado de volta para instruir o casal sobre como cuidar do menino depois que ele nascesse. O Senhor respondeu favoravelmente q o men-sageiro celestial reapareceu à esposa de Manoá quando esta se achava assentada no campo (9). Desta vez, a mulher correu para buscar seu marido. Manoá perguntou: qual será o modo de viver e serviço do menino? (12), ou "que tipo de menino será este? Qual será sua ocupação?" O termo hebraico usado na segunda pergunta também signifi-ca "trabalho, negócio, ocupação". O anjo advertiu tanto a Manoá como a sua esposa que observassem cuidadosamente as instruções que lhes foram dadas da primeira vez (13,14).
  2. A oferta de Manoá (13 15:20). Manoá ainda não tinha percebido que falava com um anjo do Senhor e, assim, disse: "Se você puder permanecer apenas alguns minutos, vamos lhe preparar um cabrito". O anjo respondeu: "Ainda que você me detenha, não vou comer da sua comida. Se, porém, você preparar uma oferta queimada (holocausto), ofere-ça-a ao Senhor" (16). Quando Manoá perguntou qual era o seu nome para que pudesse honrá-lo quando o menino nascesse, o anjo respondeu que seu nome era segredo (18). Este termo também pode significar "incompreensível" ou "maravilhoso". A expressão segue a mesma tradução desta passagem em Salmo 139:6 e Isaías 9:6.

Manoá tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). A oferta de grãos poderia ser oferecida tanto crua como assada, moída como farinha ou preparada como pão ou bolo. Ele a colocou sobre uma pedra como se fosse um altar improvisado e agiu o Anjo maravilhosamente, pois, subindo a chama do altar para o céu, o Anjo do Senhor subiu na chama do altar, e ele deixou Manoá e sua mulher prostrados com o rosto em terra e em grande temor.

d. O nascimento de Sansão (13 21:25). O anjo nunca mais voltou e, então, Manoá entendeu que era o Anjo do Senhor (21). O medo apoderou-se de seu coração e ele lamentou: Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus (22). Confira a reação de Gideão (6.22; também Gn 32:30; Êx 20:19-33.20; Is 6:5). A mulher foi mais realista: "Se o Senhor quisesse nos matar não teria aceitado essas nossas ofertas nem nos teria revelado aquelas coisas".

No tempo devido ela deu à luz seu filho e o chamou Sansão (24), um nome que signi-fica "como o sol", embora Adam Clarke baseie-se num termo caldeu com as mesmas conso-antes para chegar ao significado de "servir". O menino cresceu, e o Senhor o aben-çoou (24). A expressão é similar àquilo que foi dito sobre Samuel em I Samuel 3:19. O Espírito do Senhor começou a impeli-lo de quando em quando (25). O termo tradu-zido aqui como impelir também significa "pedir", "empurrar", "levar a fazer". A referência ao campo de Dã também é feita em 18.12, em relação a um acampamento a oeste de Quiriate-Jearim em Judá. A localização exata é desconhecida, a não ser pelo fato de que ficava entre Zorá (veja o comentário do v.
2) e Estaol, talvez a moderna Eshu'a.

Os "fundamentos para uma família piedosa" são mostrados nos versículos 15:25. (1) Manoá e sua esposa receberam um anjo "sem saber" (vv. 15,16) ; (2) os dois apresentaram um sacrifício ao Senhor (vv. 17-19) ; (3) eles reconheceram o elemento divino na vida (vv. 20,21) ; (4) eles receberam a palavra de Deus com fé (vv. 22,23) ; (5) a bênção de Deus repousou sobre sua família (vv. 24,25).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 13 versículo 2
Zorá: Antiga cidade cananéia, situada a uns 20 km a oeste de Jerusalém. Segundo Js 19:41, essa cidade foi primeiro atribuída à tribo de Dã; porém passou a fazer parte da tribo de Judá (conforme Js 15:33) depois que os danitas emigraram em direção ao norte (conforme Jz 18:1 A história de Sansão transcorre no território ocupado pela tribo de antes do seu traslado ao extremo norte da Palestina. Ver Js 19:40,Jz 13:2 Ao indicar expressamente que a mulher era estéril, o relato sublinha que o filho que ia nascer era um dom especial de Deus. Ver Jz 11:36-37,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
*

13.1—16.31

A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes. Seu futuro era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz Gideão, o Anjo do Senhor apareceu no seu chamamento; diferentemente de qualquer outro juiz, seu chamado ocorreu desde o ventre materno; e mais do que qualquer outro juiz, experienciou o poder do Espírito vindo sobre ele (13 25:14-6, 19; 15.14). Mesmo assim, de todos os juízes, Sansão foi o mais claramente sem comprimisso. Tendo assumido o voto do nazireado (13 4:5-7, 14; 16.17; Nm 6:1-21), só observou o aspecto de não cortar os cabelos. Repetidas vezes violou a aliança de Deus e o seu voto ao procurar esposas estrangeiras, deitar-se com prostitutas, tocar em coisas mortas, e beber vinho. Não demonstrou interesse em libertar Israel. A forma do seu chamamento e as circunstâncias do seu nascimento e da sua vida só ressaltam a tragédia da sua vida e enfatizam até quais profundezas Israel se rebaixara. Mas Deus o suscitara para livrar Israel dos filisteus (v. 5), e ele aproveitou até mesmo os pecados de Sansão como ocasião contra eles (14.4).

Sansão não era como Gideão, nem como Samuel. Embora o Espírito tivesse vindo repetidas vezes sobre ele, esse fato não teve nenhum impacto sobre o seu caráter. Assim como Saul, Sansão perdeu, o revestimento do Espírito como resultado do castigo divino. Mesmo assim, o relato do fim da sua vida (16.25-31) reflete uma renovação da sua fé enquanto era prisioneiro dos seus inimigos (e os de Deus). Hb 11:32 alista Sansão no rol de honra da fé.

* 13:1

Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau. A formúla introdutória usual é especialmente abreviada (conforme 2:11-19).

entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.

* 13 2:25 Da mesma maneira que Gideão (6.11-24) os pais de Sansão não reconheceram o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso, e depois temeram as conseqüências de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam a pergunta de se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão (13.1 – 16.31, nota). Três vezes, as exigências do nazireado foram definidas, antes mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5, 7, 14). Essa repetição ressalta a sua importância.

* 13:2

estéril. A mãe de Sansão era estéril, assim como Sara, Rebeca, Raquel (Gn 16:1; 25:21; 29:31), e a mãe de Samuel (1Sm 1:2, 5; 13 1:7-16.31'>Jz 13:1—16.31, nota).

* 13:3

o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6:11-24; 13.1 – 16.31, nota; “Anjos”, índice.

* 13:5

nazireu... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver Números 6:1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado período de tempo, e não desde o nascimento (13.1—16.31, nota).

* 13:6

sua aparência era semelhante à dum anjo de Deus. Ela deixou de reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16).

* 13:15

prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão (6.19).

* 13:17

Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32:29).

* 13 19:22

Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão (6.20-22).

* 13:24

o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. A despeito da bênção divina, Sansão era fraco na fé (13.1–16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm 2:26; 3:19) e com Jesus (Lc 2:52).

* 13:25

o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13:1 Os filisteus viviam no lado ocidental do Canaán, ao longo da costa do Mediterrâneo. Da época do Sansón até a do Davi, Filistéia era a força inimizade mais importante na terra e uma constante ameaça para o Israel. Os filisteus eram guerreiros cruéis; avantajavam ao Israel em número, perícia tática e tecnologia. Conheciam o segredo da fabricação de armas de ferro (1Sm 13:19-22). Mas nada disso importava quando Deus brigava pelo Israel.

13.1ss De novo começou o ciclo de pecado, julgamento e arrependimento (Jz 3:8-9, Jz 3:14-15; Jz 4:1-4; Jz 6:1-14; 10:6-11.11). Os israelitas não se teriam voltado para Deus se o sofrimento, a opressão e a morte não os tivesse afetado. Deus não causou este sofrimento, mas sim foi o resultado de que o povo fizesse caso omisso a Deus como seu juiz e governante. O que necessita você para seguir a Deus? As advertências na Palavra de Deus são claras: se seguimos endurecendo nossos corações para Deus, esperemos o mesmo destino que teve o Israel.

13:5 Sansón tinha que ser um nazareo. Nazareo era a pessoa que mediante um voto se apartava para o serviço a Deus. Os pais do Sansón fizeram o voto por ele. Às vezes, o nazareato era temporário, mas no caso do Sansón era para toda a vida. Como nazareo, Sansón não podia cortar o cabelo, tocar nenhum cadáver nem beber nada que tivesse álcool.

Embora Sansón freqüentemente usou um julgamento deficiente e pecou terrivelmente, obteve muito quando determinou consagrar-se a Deus. Neste sentido era como a nação do Israel. Enquanto os israelitas se mantinham separados para Deus, a nação prosperava. Entretanto, caíram em um terrível pecado quando se esqueceram do.

13:5 À esposa da Manoa lhe disse que seu filho começará a liberação do Israel da opressão filistéia. Não foi a não ser até os dias do Davi que a oposição filistéia se esmagou por completo (2Sm 8:1). A parte que teve Sansón ao submeter aos filisteus foi sozinho o começo, não por isso menos importante. Era a tarefa que Deus lhe encarregou que fizesse. Seja fiel ao seguir a Deus embora não veja resultados imediatos, porque possivelmente você vai iniciar um trabalho importante que outros terminarão.

13:18 por que o anjo manteve seu nome em segredo? Nesses dias se acreditava que se alguém sabia o nome de outro, conheceria seu caráter e a forma de controlá-lo. Ao não dar a conhecer seu nome, o anjo impedia que Manoa o controlasse. Dizia, além disso, que seu nome era um mistério mais à frente do entendimento e muito maravilhoso para imaginá-lo. Manoa pediu ao anjo uma resposta que não tivesse entendido. Às vezes perguntamos algo a Deus e não recebemos resposta. Isto não significa que Deus diga que não. Talvez perguntamos algo que vai além de nossa capacidade de entendimento ou de aceitação.

13:19 Manoa ofereceu uma oferenda vegetal a Deus. Esta oferenda consistia de flor de farinha, azeite e incenso que se queimava no altar junto com o holocausto (cabrito). A oferenda vegetal, descrita no Levítico 2, oferecia-se como um símbolo de honra, respeito e adoração a Deus. devido a que a comida dos israelitas provinha de Deus, reconheciam que lhe deviam suas vidas ao. Com a oferenda vegetal Manoa manifestou seu desejo de servir a Deus e lhe demonstrou seu respeito.

SANSON

É triste que nos recordem pelo que pudemos ser. Sansón teve um tremendo potencial. São poucos os que começaram a vida com créditos como as suas. Nascido como resultado do plano de Deus nas vidas da Manoa e de sua esposa, Sansón ia fazer um grande trabalho para Deus. esperava-se que começasse "a salvar ao Israel de mão dos filisteus". Para ajudá-lo a cumprir o plano de Deus, lhe dotou de uma enorme força

física.

devido a que Sansón gastou sua força em brincadeiras e para sair de apuros e porque à

larga o entregou tudo para satisfazer à mulher que amava, temos a tendência de vê-lo como um fracasso. Recordamo-lo como o juiz do Israel que passou seus últimos dias moendo grão em uma prisão inimizade e dizemos: "Quanto potencial se desperdiçou!"

Sim, Sansón desperdiçou sua vida. Pôde ter fortalecido sua nação. Pôde ter obtido que seu povo voltasse a adorar a Deus. Pôde ter aniquilado aos filisteus. Mas embora não fez nenhuma dessas coisas, Sansón sim cumpriu o propósito que o anjo anunciou ao visitar seus pais antes de seu nascimento. Em seu ato final, Sansón começou a resgatar ao Israel dos filisteus.

É interessante que no Novo Testamento não se mencionem os fracassos do Sansón nem suas heróicas proezas de força. Em Hebreus, simplesmente o nomeiam com outros que "por fé conquistaram reino, fizeram justiça, alcançaram promessas" e de outras maneiras lhe outorgou ajuda sobrenatural. Ao final, Sansón reconheceu sua dependência de Deus. Quando morreu, Deus converteu seus fracassos e derrotas em vitória. A história do Sansón nos ensina que nunca é muito tarde para começar outra vez. Por muito que tenhamos fracassado no passado, hoje não é muito tarde para pôr toda nossa confiança em Deus.

Pontos fortes e lucros:

-- Desde seu nascimento dedicado como nazareo a Deus

-- Conhecido por suas façanhas de força

-- Mencionado na Galeria da Fé de Hebreus 11

Debilidades e enganos:

-- Em muitas ocasiões violou seu voto e as leis de Deus

-- A sensualidade o controlou

-- Confiou na gente equivocada

-- Utilizou neciamente seus dons e habilidades

Lições de sua vida:

-- Grande força em um aspecto da vida não compensa as debilidades de outros aspectos

-- A presença de Deus não esmaga a vontade de uma pessoa

-- Deus pode utilizar gente de fé apesar de seus enganos

Dados gerais:

-- Onde: Zora, Timnat, Ascalón, Gaza, vale do Sorec

-- Ocupação: Juiz

-- Familiares: Pai: Manoa

-- Contemporâneos: Dalila, Samuel, que possivelmente nasceu quando Sansón era juiz

Versículo chave:

"Pois hei aqui que conceberá e dará a luz um filho; e navalha não passará sobre sua cabeça, porque o menino será nazareo a Deus desde seu nascimento, e ele começará a salvar ao Israel

de mão dos filisteus" (Jz 13:5).

Sua história se relata em Juizes 13-16. Também se menciona em Hb 11:32.

13:25 A tribo do Sansón, Dão, continuou seu peregrinar na terra herdada (18.1), a qual ainda não tinha conquistado (Js 19:47-48). Talvez cresceu com os desejos desta tribo jaqueta de possuir um território permanente e estabelecido. Assim que suas visitas aos acampamentos do exército da tribo o perturbavam e o Espírito de Deus começou a prepará-lo para seu papel de juiz e líder contra os filisteus.

Talvez haja coisas que inquietem seu coração. Talvez é evidência dos campos onde Deus quer usá-lo. Deus emprega uma variedade de médios para nos desenvolver e nos preparar: qualidades herdadas, influências ambientais e experiências pessoais. Como aconteceu com o Sansón, esta preparação freqüentemente começa muito depois da adultez. Seja sensível à direção do Espírito Santo e às tarefas que Deus lhe preparou. Seu passado pode ser mais útil do que se imagina.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
VIII. SAMSON (Jz 13:1 ). "Jeová os entregou na mão dos filisteus por 40 anos" (Jz 13:1)

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril, e não nua. 3 E o anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca não; . mas tu conceberás e terás um filho de 4 Agora pois, toma cuidado, peço-te, e não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura: 5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho; e não passará navalha sobre a sua cabeça; para o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. 6 Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, e sua semblante era como o rosto de um anjo de Deus, em extremo terrível; e não lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome:7 , mas ele disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; e agora não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura; para o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.

8 Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Oh, Senhor, peço-te que o homem de Deus, que enviaste venha novamente a nós, e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. 9 Deus ouviu a voz de Manoá; eo anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, mas seu marido Manoá não estava com Ec 10:1 E a mulher se apressou, e correu, e falou a seu marido, e disse-lhe: Eis que o homem ele apareceu a mim, que veio a mim o outro dia. 11 Então Manoá se levantou e seguiu a sua mulher, e veio para o homem, e disse-lhe: És tu o homem que falou a esta mulher? E ele disse, eu sou. 12 E disse Manoá, agora as tuas palavras vir a passar: qual será a ordem da criança, e como ? vamos fazer-lhe: 13 E o anjo do Senhor a Manoá: De tudo o que Eu disse à mulher guardará ela. 14 Ela não pode comer de tudo o que vem da videira, nem deixá-la beber vinho, nem bebida forte, nem comas coisa alguma impura; tudo o que eu ordenei a ela deixá-la observar.

15 E disse Manoá ao anjo do Senhor, peço-te, vamos deter-te, para que possamos fazer preparou um cabrito para ti. 16 E o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres aprontar um holocausto, tu deve oferecê-lo ao Senhor. Pois Manoá não sabia que ele era o anjo do Senhor. 17 E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando as tuas palavras vir a passar, podemos fazer-te honrar? 18 E o anjo do Senhor disse- lhe: Por que me perguntas a meu nome, visto que é maravilhoso? 19 Então Manoá tomou um cabrito com a oferta de cereais, e ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e o anjo fez maravilhosamente; e Manoá e sua mulher o observavam. 20 Pois sucedeu que, quando a chama subiu para o céu a partir do altar, que o anjo do Senhor subiu na chama do altar; e Manoá e sua mulher o observavam; e caíram sobre os seus rostos em terra.

21 Mas o anjo do Senhor não mais apareceu a Manoá, nem a sua esposa. Então compreendeu Manoá que era o anjo do Senhor. 22 E disse Manoá à sua mulher, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus. 23 Mas a sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisera matar, ele não teria recebeu um holocausto e uma oferta de cereais no nosso lado, nem nos teria mostrado todas estas coisas, nem neste momento ter dito tais coisas como essas. 24 E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão; eo menino cresceu, eo Senhor o abençoou. 25 E o Espírito do Senhor começou a movê-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

A história de Sansão é aberto com a visita de um anjo do Senhor para a esposa de Manoá, da tribo de Dã. Este homem e mulher não tinha filhos, mas o anjo anunciou que a mulher era dar à luz um filho e o menino será nazireu de Deus ... (v. Jz 13:5 ). A palavraNazirite refere-se a "aquele que é separado, dedicado ao Senhor."

Um dos aspectos didáticos relacionados com a narrativa do nascimento de Sansão tem a ver com a responsabilidade de seus pais. Desde que a criança era para ser um Nazireu, o anjo do Senhor instruiu a esposa de Manoá para criá-lo da maneira Nazireu (v. Jz 13:4). Um filho dedicado precisa de pais dedicados tanto como uma herança e como um exemplo. Um pai deve isso ao seu filho.

Além disso, após ouvir o relato da esposa da visitação pelo anjo do Senhor, Manoá orou: Deixe o homem de Deus ... ensina-nos o que devemos fazer ao menino que há de nascer (v. Jz 13:8 ).

Apesar do fato de que Sansão não medir até o ideal de uma pessoa dedicada, um fator decisivo ao longo de sua vida é que ele era um filho da promessa, que foi criado em meio a influências de justiça por parte dos pais devotos. Herança ancestral de Sansão está em contraste com a de Jefté de Gad.

Manoá, sem saber que a pessoa que anunciou o nascimento de Sansão era o anjo do Senhor, ofereceu-se para preparar uma refeição para o visitante. Não até que o mensageiro misteriosamente subiu na chama de um holocausto ele convidou Manoá fazer se a realização vir a Manoá, pois vimos a Deus (v. Jz 13:22 ).

O medo tomou conta Manoá como disse a sua esposa, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus (v. Jz 13:22 ). No entanto, sua esposa teve a percepção mais clara do significado do que estava acontecendo. Ela protestou com o marido, Se o Senhor nos quisera matar, ele não ... neste momento nos disseram coisas como estas (v. Jz 13:22 ). Há pessoas que, como Manoá, temem que Deus colocou-os para longe dele. Eles também precisam de incentivo da esposa de Manoá. Eles precisam ver diante de si a tarefa dada por Deus. Ele dissipa a ilusão de que Deus os abandonou. Se houver uma chamada para o serviço, não é o corolário da presença divina.

E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão (v. Jz 13:24 ). O anjo do Senhor havia prometido Manoá e sua esposa que seu filho iria começar a salvar Israel (v. Jz 13:5 ). Enquanto Sansão crescia, o Senhor abençoou. E o Espírito do Senhor começou a movê-lo ... (vv. Jz 13:24 , Jz 13:25 ). A promessa e cumprimento relacionados especificamente a entregar Israel dos filisteus. Quando o Espírito do Senhor veio sobre Sansão e começou a se mover, ele foi impelido a tomar medidas contra os filisteus. O seguinte episódio da vida de Sansão era essencialmente um esforço de sua parte para provocar a hostilidade dos filisteus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
Na Bvblía, há poucos relatos tão trágicos como esse. Eis um homem a quem Deus deu um tempo Dt 20:0, pois Sansão era um desqualificado. He 11:32 cita-o por sua fé na Palavra de Deus; contudo, afora isso, pode-se dizer muito pouco a favor dele. "Aquele, pois, que pen-sa estar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). Observe o caminho que levou Sansão ao pecado e a um trágico fim.

Ele despreza sua herança (13)

Sansão nasceu em uma casa piedo-sa, de pais que criam na oração. Ele era uma dádiva especial de Deus para seus pais e para a nação. Ele teve um pai que orou: "Nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer" (v. 8; e veja v. 12). Os pais tinham temor a Deus e tenta-ram instilar esse temor no filho. Eles trouxeram ofertas para o Senhor e não recearam em crer nas maravi-lhosas promessas dele.

Deus deu a Sansão uma inves-tidura especial do Espírito Santo que o tornou um conquistador. O Senhor chamou Sansão para ser um nazireu

("separado"), totalmente entregue a ele. De acordo com Números 6, o nazireu nunca podia tomar bebida forte nem tocar um cadáver; e o si-nal de sua dedicação era o cabelo, "sobre cuja cabeça não passará na-valha".

O Sansão adulto desprezou toda essa herança maravilhosa! Ele, em vez de pôr-se nas mãos de Deus a fim de cumprir a tarefa que lhe foi dada pelo Senhor, escolheu vivet para agradar a si mesmo. Como é trágico quando Deus dá ao joverr uma herança maravilhosa, uma grande oportunidade, e ele a trata de forma leviana.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13.1 Filisteus, Os "povos do mar", que deram o nome de "Palestina" a Canaã, eram oriundos de Caftor (Jl 9:7); eram, geralmente, relacionados com a ilha de Creta. Não eram semitas, nem praticavam a circuncisão. Inimigos, até a época do reinado de Davi, oprimiram a Israel por mais tempo que qualquer outro opressor. Sua maneira de dominar (contrária à dos moabitas, midianitas, etc.) se realizava pela infiltração. Casamentos mistos, comércio e outros contratos pacificos eram mais perigosos, porque ameaçavam dominar integralmente a nação.

13.2 Zorá. 22 km a oeste de Jerusalém, na fronteira entre Dã e Judá. Dã. A essas alturas, a tribo de Dã ocupava a região no sudoeste perto da planície (Sefalá) habitada pelos filisteus. Por causa da pressão destes, Dã, em sua maior parte, foi forçada a passar a habitar o norte, do Mar da Galiléia. A história de Sansão revela as condições de vida sob a constante ameaça de que se constituíam os filisteus.

13 4:5 Não bebas vinho... Veja Nu 6:1-4 e notas.

13.7 Nazireu. Derivada do heb nazir, "separar", portanto, alguém separado ou consagrado para Deus. • N. Hom. "Consagrados a Deus". Compare a chamada de Sansão, do AT, com a do cristão.
1) Ambos escolhidos por Deus (vv. 3-7; conforme Ef 1:4; 1Pe 2:9);
2) Ambos particularmente separados para Deus (conforme Nazireu, Nu 6:1-4; o crente em Rm 12:1-45; Paulo em Gl 1:15, Gl 1:16); 3)" Ambos consagrados para sempre (7; conforme He 6:4-58);
4) Ambos obrigados se abster do vinho e se encher do Espírito (conforme 25; 14.6, 19, etc.; Ef 5:18);
5) Ambos criados segundo as instruções do Senhor (conforme 8, 12, 13 com Mt 20:28; Cl 1:9; etc.).

13.8 Esta oração é recomendada a todo pai de família. Homem de Deus. Manoá provavelmente entendeu que o Anjo fosse um profeta, homem portador da mensagem vinda de Deus.

13.16 Não sabia Manoá. A refeição oferecida não era sacramental, como alguns entendem. Manoá desconhecia a natureza divina do seu hóspede.

13.17 Qual é o teu nome? Nesses tempos o nome era considerado portador da força e personalidade da pessoa (conforme Gn 32:29). Conhecer o nome, além de revelar o caráter, dá o ensejo de apelar para aquele que possui tal nome.

13.18 Maravilhoso, quer dizer, incomunicável. A palavra hebraica vem de uma raiz que significa "separado", "inefável" (conforme Sl 139:6) O homem não pode sondar o mistério divino.

13.19 Oferta de manjares. No heb minhah, usada de várias formas no AT. O mais comum é "oferta de cereal", tendo o propósito de conseguir e reter a boa vontade da divindade.

• N. Hom. 13.22 "Ver ao Senhor - morte e vida".
1) Deus, sendo absoluto em santidade, não pode tolerar ao pecado (Hc 1:13);
2) Ver a Deus significa, portanto, a morte (22; Êx 33:20; Jz 6:22, Jz 6:23);
3) Ser banido da presença de Deus é a morte eterna (conforme Jo 3:3, Jo 3:5; 2Pe 2:4, 2Pe 2:17);
4) A única saída é a visão, salvadora de Deus, por meio de Jesus Cristo crucificado (Jo 1:18; Jo 14:9);
5) A visão da fé absolve toda culpa e afasta todo pecado (1Jo 1:7) .

13.24 Sansão. Deriva-se de Semes, "Sol". Sansão significa "pequeno sol".

13.25 O Espírito do Senhor... Deus suscitou o conflito necessário para se fazer uma clara divisão entre Israel e Filístia (como deve existir entre o crente e o mundo, conforme 14.4n).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
e)    Sansão: oportunidade desperdiçada (13.1—16.31). Continuando o retrato do declínio cada vez maior, a narrativa alcança o ápice dos seus detalhes épicos. Sabemos muito mais a respeito de Sansão, o “juiz” que nunca libertou de fato Israel e cujos anos de maior potencial foram interrompidos por sua própria insensatez, do que sabemos a respeito de Otoniel, Eúde ou Débora. Talvez haja algumas razões para isso. Em primeiro lugar, a atuação de Sansão valeu para as gerações posteriores como o round inicial na batalha pela sobrevivência contra a ameaça dos filisteus (v. a introdução, 1 a). Com base em Jz 14:3,Jz 14:4 e 15:9-13, está claro que tanto em Dã quanto em Judá o domínio filisteu havia sido aceito, um fato que constituía uma ameaça maior para a existência nacional do que qualquer outra opressão anterior. Sansão deu expressão à primeira verdadeira resistência à invasão desses poderosos povos do mar. Em segundo lugar, a vida de Sansão, embora dificilmente fosse aceita por padrões modernos (ou até mesmo da monarquia), representa o ideal heróico de coragem, independência e compaixão. Nascido após uma anunciação miraculosa, estimulado desde a sua juventude pelo Espírito de Javé, um lutador, um amante, um orador talentoso e até, apesar de grandes pontos fracos, um homem do Senhor, Sansão está aí como o objeto adequado para uma epopéia nacional. Finalmente, apesar dos valores positivos, a vida de Sansão aparece como o ápice do período do declínio. Conduz aos episódios de vergonha e deboche com os quais a narrativa teologicamente elaborada faz o seu apelo final a algum tipo de autoridade mais forte e centralizada. Nesse sentido, a vida de Sansão é considerada uma vida de grande oportunidade, só que perdida. Com essas credenciais, ele poderia ter libertado Israel, uma afirmação que nunca se faz dele. A época exigia mais do que um herói saqueador e aventureiro. Israel precisa ser afastado do individualismo exemplificado de forma tão forte por Sansão, o qual, mais do que a maioria dos que ele “julgou”, fez “o que lhe parecia certo”.

A epopéia começa com uma fórmula-padrão (13.1), continua com uma teofania relatada em detalhes e uma narrativa de nascimento (13 2:24), e chega ao ápice com o casamento de Sansão em Timna e suas consequências (caps. 14 e 15). O cap. 16 é um apêndice contendo dois relatos dos amores de Sansão, dos quais o segundo (Dalila) levou à ruína tanto de Sansão quanto de seus senhores filisteus.

Jz 13:2-7 tem algumas semelhanças com o relato de Gideâo, embora as diferenças sejam muito maiores do que as semelhanças. O anjo do Senhor é comum aos dois relatos, mas a forma de ele ir e vir é diferente. O fato de a anunciação ser feita a uma mulher estéril (13,3) traz à mente Sara, Ana e Isabel, e intensifica o sentido da intervenção sobrenatural de Deus. Como no caso de Gideão, a identidade do mensageiro é questionada (cf. 6.17ss; 13 6:16-17), e sua natureza divina é finalmente evidenciada por meio da aceitação da comida num nítido contexto de adoração. Tanto o nome (13 6:17) quanto a presença (13 20:22) são indescritíveis, preservando o sentimento de admiração diante do Deus cujos atos de salvação são todos miraculosos (13 18:19). O reconhecimento de que Deus visitou o seu povo pode levar ao espanto ou ao alívio. Na presença da santidade de Deus, Manoá só consegue pensar no juízo terrível de Deus (13.22), mas a resposta bem pensada de sua esposa o lembra de que Deus pode aparecer também por outros motivos (13.23). O capítulo conclui com o nascimento do herói e seus primeiros movimentos em direção à tarefa de Deus na sua terra natal.

13.1. filisteus-, a opressão causada pelos filisteus, junto com a dos amonitas, caracteriza a seção toda (conforme 10.7). A saga dos filisteus, que são o inimigo mais problemático, é colocada na segunda posição, i.e., na máxima, v. 2. Zorá\ uma cidade da qual a delegação da tribo de Dã é enviada (18.1,2) para escapar (aparentemente) da pressão dos filisteus nas planícies. E a atual Sarah, no lado norte do vale de Soreque. do clã da tribo de Dã\ lit. “da família de Dã”. A palavra usual para “tribo” não é empregada, apoiando a idéia de que o cap. 18 precede o cap. 13, e que somente restaram um ou dois clãs. v. 5. nazireu [...] desde o nascimento: conforme Nu 6:1-4. Normalmente o voto era por um período limitado. A mãe de Sansão recebe a advertência acerca das orientações que tratam da bebida e do contato com os mortos (v. 4,14), embora para Sansão aparentemente as proibições tenham se limitado apenas ao seu cabelo (v. 5). ele iniciará a libertação: reconhece-se em todo o texto que a libertação será incompleta, v. 8. para nos instruir sobre o que fazer com o menino: o destaque aqui é para a sua formação, v. 12. O que ele deveráfazerh heb. mispat han-na‘ar. Um texto de Ugarite parece favorecer a tradução: “destino do menino” (UT, p. 506).

Agora (conforme o v. 8) Manoá quer saber de que maneira o menino vai libertar Israel, v. 15. Gostaríamos que ficasses conosco: há uma ênfase dupla: a hospitalidade requeria alguma provisão para o estranho, mas, como no caso de Gideão (6.18ss), já há uma pista de que esse hóspede seja mais do que um estranho. A resposta do anjo separou o mensageiro de Manoá (heb. “não comerei o teu pão”) e o aconselhou a apresentar a oferta a Javé. v. 17. Qualé o teu nome?-. conforme Gn 32:29 e Ex 3:13, em que a pergunta é um pouco diferente. O nome esclareceria a verdadeira identidade do agente divino e revelaria seus segredos. Esse tipo de revelação é sempre velada (v. 18: o meu “nome é maravilhoso”, nota de rodapé da NVI). v. 19. fez algo estranho-, heb. “e ele estava fazendo maravilhas”, provavelmente aludindo ao anjo. A NTLH omite a locução seguinte: “enquanto Manoá e sua mulher observavam”, v. 20. a chama do altar subiu-, contraste com 6.21. v. 24. Sansão: provavelmente associado ao hebraico semes (“sol”), embora o seu significado exato continue incerto. Tentativas de associar Sansão a um culto ao Sol falharam por falta de evidências, v. 25. o Espírito do Se.vhor: conforme 3.10; 6.34 etc. Não há fórmula preestabelecida para a atividade do Espírito. Maané-Dã: lit. “o acampamento de Dã”; 18.12 o situa em local mais elevado nas montanhas em direção a Jerusalém, mas Estaol é mais próximo de Zorá (provavelmente a atual ’Esua‘, a 2 quilômetros a nordeste de Sorah).

O casamento de Sansão e suas conseqüên-cias constituem o tema do bloco seguinte (caps. 14 e 15). Por meio dessa ligação providencial (conforme o comentário editorial em 14.4) mas heterodoxa, Deus abriu o caminho para que Sansão assumisse a tarefa de juiz. Todos os três incidentes em que houve o preenchimento do Espírito estão nessa seção (14.6,19;
15,14) e constituem um tipo de inclusio. O texto começa com a exigência obstinada de uma noiva (considerada providência de Deus) e termina com o reconhecimento oficial dele como juiz. A noiva sugerida morava em Tim-na, não longe de sua terra natal, e numa das primeiras viagens de Sansão para lá é registrada sua primeira façanha de demonstração de força (v. 6). O incidente do leão é o prelúdio ao papel posterior da sua força proveniente do Espírito, mas também funciona como a base para o enigma cujo segredo é a chave para tudo que segue. A alta aposta de Sansão no final das contas forçou os filisteus que estavam diante da ruína financeira, e a ação deles estabeleceu o padrão para incidentes que ainda estavam por acontecer. Entretanto, mais do que isso, exatamente o sucesso da ação deles é mais um elo na corrente do desastre filisteu. A fraqueza de Sansão em relação a mulheres é explorada; ele cede no último minuto (14.17). Exceto pela sua falha, a história poderia ter terminado ali naquela hora. De qualquer forma, o primeiro ataque contra a capital dos filisteus seguiu imediatamente, um ataque realizado na força do Espírito de Javé (14.19). Começa a surgir Sansão, o libertador.

Sansão não sabe que a sua noiva foi entregue a outro, e o cap. 15 começa com o que pode ter sido uma visita conjugal normal num casamento que era conhecido como da classe sadiqa. Aqui a mulher permanece em casa, e o marido a visita periodicamente com um presente. E evidente que o pai fica desconcertado (15.2), e pode até afirmar que tecnicamente Sansão se divorciou de sua irmã. Todo o incidente prepara o cenário para o segundo ataque aos opressores, dessa vez direcionado contra a produção agrícola deles na época crucial da colheita (15.5). Os filisteus, incapazes de confrontar Sansão e talvez reconhecendo a validade da queixa dele (conforme 15.3), vingam-se da infeliz noiva e de sua família, um ato que Sansão jura retribuir mais uma vez (15.7). Ele se retira para uma fortaleza no território de Judá, e de repente a rixa se torna um conflito internacional. Os homens de Judá, que não têm estômago para guerras de libertação ou heróis carismáticos, preferem entregar Sansão e manter a paz. O palco é preparado novamente para o triunfo de Sansão e para que assuma sua responsabilidade de juiz. Novamente, e pela última vez

(15.14), o Espírito do Senhor se torna a força dele. De maneira realmente épica, um poema segue a vitória. A fragilidade do herói é o objeto da breve perícope com a qual o capítulo termina (15.18,19). Sansão é visto aqui como alguém que clamou a Deus e conheceu a provisão dele. Até aqui, a providência o conduziu a uma série de vitórias e à responsabilidade de juiz em Israel (15.20).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
XIII. OS FILISTEUS E OS FEITOS DE SANSÃO Jz 13:1-14.31

a) O nascimento de Sansão anunciado (Jz 13:1-7. O menino será nazireu de Deus desde o ventre (5). Sendo assim, a própria mãe ficaria sujeita a determinadas leis, sobretudo referentes à alimentação (4,14). Quanto ao voto do nazireu cfr. Nu 6:2 e segs. Recorde-se, todavia, que a palavra nazireu, da raiz "nazir", significa "consagrado" ou "dedicado". Em Jl 2:12 faz-se também alusão à abstinência das bebidas fortes implicando uma referência aos nazireus. Começará a livrar Israel das mãos dos filisteus (5). Isto é: "Será o primeiro a salvar", pois outros libertadores se seguiriam, como Samuel, Saul, Jônatas e por fim Davi. Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito (15). A partir desta altura a narração torna-se semelhante a Jz 6:18 e segs., não obstante diferenças notáveis, como a da resposta do anjo à oferta de manjares. Qual é o teu nome? (17). Cfr. Gn 32:29. Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (18). O anjo não quis revelar o seu nome. Cfr. Gn 32:29. O termo hebraico pel’i significa "secreto", e encontra-se novamente no Sl 139:6, na sua forma feminina pel’iyah. Em Is 9:6 "Maravilhoso" (pelé). Então Manué tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). Em heb. minhah (6.18 n) é algo mais que o simples holocausto e, portanto, a oferta de cereal tal como a de vegetais, a que alude Lv 2:1 e segs. E obrou o anjo maravilhosamente (19). Literalmente: "e obrando o anjo maravilhosamente". Em hebraico o particípio maphli’ dá a entender que o anjo procedia em conformidade com o seu nome "maravilhoso". Subindo a chama do altar (20). Cfr. Jz 6:21. Certamente morreremos. Cfr. Jz 6:22 e segs. Porquanto temos visto a Deus (22). À letra: "porque foi um deus que nós vimos". Se o Senhor nos quisera matar (23). O bom senso feminino supera por vezes o exagerado terror do nume dos homens.

>Jz 13:24

Depois teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão (24). O termo hebraico Shimshou, derivado de shemesh ("sol", compare com o lugar vizinho Bete-Semes). O seu nome tem sido comparado, na mitologia do sol, ao famoso Heracles dos gregos ou Gilgamesh dos babilônicos. Mas as façanhas extraordinárias do nosso herói bíblico, além do cunho de autenticidade que não se lhe pode negar, vem ilustrar a vida aldeã do seu tempo e as relações existentes entre os israelitas e filisteus, povos vizinhos, mas inimigos. Assim poderíamos resumir os feitos de Sansão:


1) a luta com o leão;


2) o massacre dos trinta ascalonitas;


3) o incêndio das searas;


4) a vingança de Etã;


5) a libertação das cordas com que o amarraram;


6) a mortandade realizada com a queixada dum jumento;


7) o transporte das portas da cidade de Gaza;


8) beber da fonte milagrosa de Leí;


9) as sete vergas de vimes quebradas;


10) nova libertação das cordas;


11) o caso das tranças tecidas;


12) a derrocada das colunas.

Se bem que o caso da fonte milagrosa não fosse propriamente uma façanha invulgar de Sansão, no gênero das restantes, em todos os episódios não há qualquer vislumbre de mitologia. E o espírito do Senhor o começou a impelir (25). Esta passagem indica que Sansão é mais um herói carismático, cuja ação entre o povo foi mais a de um campeão contra o inimigo do que propriamente um "juiz", no sentido rigoroso da palavra. Para o campo de Dã (25). Cfr. Jz 18:12, quanto à origem do nome e localização da cidade. Entre Zorá e Estaol (25). Estaol, nas planícies de Judá, é por vezes identificada com Eschw’, a cerca de 3 quilômetros a nordeste de Zorá. O nome pode indicar o local dum antigo oráculo.


Dicionário

Da

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

fazer justiça

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.


[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Estéril

Estéril
1) Incapaz de gerar filhos (Lc 1:7).


2) Que não produz (Ml 3:11).


adjetivo Que não tem a possibilidade de procriar, de gerar descendentes.
Figurado Que não se consegue produzir; que não pode ser criado: território estéril; compositor estéril.
Figurado Que não produz o resultado esperado; inútil, ineficaz.
Que não se pode infectar; que não pode ser infectado; asséptico.
Cuja colheita não foi boa: estação estéril.
Figurado Que não possui criatividade; sem valor.
Falta de; escassez: sujeito estéril de bondade.
substantivo masculino Indivíduo estéril: o tratamento afetará somente os estéreis.
Mineralogia A parte do minério que não se consegue aproveitar.
Etimologia (origem da palavra estéril). Do latim sterilis.e/sterile.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Manoa

-

Manoá

Manoá [Descanso] - Pai de SANSÃO (Jz 13:2).

-

(Heb. “lugar de descanso”). Da tribo de Dã, morava na cidade de Zorá. Viveu na época dos juízes e tornou-se pai de um dos mais famosos libertadores e líderes de Israel — Sansão. Sua esposa era estéril, mas um anjo apareceu a ela e lhe disse que daria à luz um filho (Jz 13:2-3). O menino seria nazireu, ou seja, uma pessoa consagrada ao serviço do Senhor; geralmente muitos faziam um voto de consagração, para dedicar-se por um período determinado de tempo. Sansão, contudo, seria nazireu por toda sua vida, a serviço de Deus; deveria obedecer às normas e regulamentos aplicáveis aos consagrados ao Senhor. Essas regras incluíam não raspar ou cortar os cabelos, não beber bebida alcoólica e seguir algumas leis cerimoniais de purificação dos sacerdotes (veja Nazireu; também Nm 6).

O anjo também disse à mulher que o menino livraria os israelitas da opressão dos filisteus (Jz 13:5). Ela contou ao marido o que acontecera e a resposta dele mostra sua fé em Deus: orou para que o Senhor enviasse novamente seu mensageiro, desta vez para ensiná-los a criar o menino corretamente. Quando o anjo apareceu pela segunda vez, Manoá conversou com ele e tomou conhecimento de tudo (v. 12). Ofereceu uma refeição ao mensageiro de Deus, que não a aceitou, mas pediu que oferecessem um holocausto ao Senhor. Ao que parece, Manoá pensava que o anjo fosse um homem, talvez um profeta, e por isso perguntou seu nome (v. 17). Quando o sacrifício era oferecido, o mensageiro do céu subiu na labareda. Diante disso, Manoá percebeu que estava diante de um anjo e inclinou-se, em adoração. No tempo determinado, Sansão nasceu e “o Espírito do Senhor começou a incitá-lo” (vv. 24,25). Após sua morte, foi sepultado no túmulo de Manoá, entre Zorá e Estaol (Jz 16:31).

Esta obra de Deus ocorreu no tempo em que os israelitas faziam “o que era mau aos olhos do Senhor” e estavam debaixo do domínio filisteu (Jz 13:1). Numerosos juízes não mencionados pelo nome governaram sobre partes limitadas do território de Israel antes desses acontecimentos; mas o pecado do povo e sua rebelião contra Deus eram muito grandes. Portanto, foi pela intervenção do Senhor, somente por meio de sua graça, que os israelitas foram restaurados das conseqüências de seus pecados. A história de Sansão mostra que Deus jamais permite que seu povo seja destruído ou subjugado para sempre pelos inimigos. O Senhor permaneceu fiel às promessas de sua aliança, feitas a Abraão e Moisés, e fez com que nascesse alguém que um dia resgataria seu povo das mãos dos filisteus. A confiança de Manoá provavelmente mostra que algumas pessoas em Israel ainda permaneciam fiéis a Deus. O fato de que a esterilidade de sua esposa era conhecida também mostra a soberania do Todo-poderoso no que concerne ao seu povo. Como aconteceu com Sara, esposa de Abraão, e com Isabel, mãe de João Batista, a esterilidade dessa mulher serviu para mostrar a mão de Deus em ação para a salvação dos judeus. P.D.G.


Descanso. Pai de Sansão. o nascimento de Sansão foi anunciado a Manoá e a sua mulher pelo ‘anjo do Senhor’ (Jz 13:3-23). Manoá e sua mulher procuraram dissuadir Sansão de casar com uma mulher filistéia (Jz 14:2-4). Sansão foi sepultado no ‘sepulcro de Manoá, seu pai’ (Jz 16:31).

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Nome

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Tribo

substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


Zorá

-

É hoje Surah. Na orla da região montanhosa, na extremidade meridional de uma crista que domina o Wady Surar, cidade de Judá, ocupada por Dã (Js 15:33 – 19.41 – Jz 18:2-8,
11) – pátria e lugar da sepultura de Manoá e Sansão (Jz 13:2-25 – 16,31) – fortificada pelo rei Roboão (2 Cr 11.10).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 13: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua esposa, sendo estéril, não dava filhos à luz.
Juízes 13: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1090 a.C.
H1839
Dânîy
דָּנִי
descendentes de Dã, filho de Jacó
(of the Danites)
Adjetivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4495
Mânôwach
מָנֹוחַ
()
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H6135
ʻâqâr
עָקָר
()
H6881
Tsorʻâh
צׇרְעָה
()
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo


דָּנִי


(H1839)
Dânîy (daw-nee')

01839 דני Daniy

patronímico procedente de 1835; adj Danitas = “juiz”

  1. descendentes de Dã, filho de Jacó
  2. habitantes do território de Dã

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מָנֹוחַ


(H4495)
Mânôwach (maw-no'-akh)

04495 מנוח Manowach

o mesmo que 4494; n pr m Manoá = “descanso”

  1. um dãnita, pai do juiz Sansão e um habitante de Zorá

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

עָקָר


(H6135)
ʻâqâr (aw-kawr')

06135 עקר ̀aqar

procedente de 6131; DITAT - 1682a; adj.

  1. árido, estéril

צׇרְעָה


(H6881)
Tsorʻâh (tsor-aw')

06881 צרעה Tsor ah̀

aparentemente uma outra forma para 6880; n. pr. l. Zorá = “vespa”

  1. uma cidade em Dã, residência de Manoá e cidade natal de Sansão

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento