Enciclopédia de I Samuel 8:11-11
Índice
Perícope
1sm 8: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e disse: Este será o direito do rei que houver de reinar sobre vós: ele tomará os vossos filhos e os empregará no serviço dos seus carros e como seus cavaleiros, para que corram adiante deles; |
ARC | E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós: ele tomará os vossos filhos, e os empregará para os seus carros, e para seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros. |
TB | e disse: Assim se portará o rei que há de reinar sobre vós: tomará vossos filhos e os porá nos seus carros e entre os seus cavaleiros, e eles correrão adiante dos seus carros; |
HSB | וַיֹּ֕אמֶר זֶ֗ה יִֽהְיֶה֙ מִשְׁפַּ֣ט הַמֶּ֔לֶךְ אֲשֶׁ֥ר יִמְלֹ֖ךְ עֲלֵיכֶ֑ם אֶת־ בְּנֵיכֶ֣ם יִקָּ֗ח וְשָׂ֥ם לוֹ֙ בְּמֶרְכַּבְתּ֣וֹ וּבְפָרָשָׁ֔יו וְרָצ֖וּ לִפְנֵ֥י מֶרְכַּבְתּֽוֹ׃ |
BKJ | E ele disse: Esta será a conduta do rei que reinará sobre vós: Ele tomará os vossos filhos, e os indicará para si mesmo, para as suas carruagens, e para serem os seus cavaleiros; e alguns correrão adiante das suas carruagens. |
LTT | E disse: " |
BJ2 | Ele disse: "Este é o direito do rei que reinará sobre vós: |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 8:11
Referências Cruzadas
Deuteronômio 17:14 | Quando entrares na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e a possuíres, e nela habitares, e disseres: Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações que estão em redor de mim, |
I Samuel 10:25 | E declarou Samuel ao povo o direito do reino, e escreveu-o num livro, e pô-lo perante o Senhor. Então, enviou Samuel a todo o povo, cada um para sua casa. |
I Samuel 14:52 | E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; pelo que Saul, a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si. |
II Samuel 15:1 | E aconteceu, depois disso, que Absalão fez aparelhar carros, e cavalos, e cinquenta homens que corressem adiante dele. |
I Reis 1:5 | Então, Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele. |
I Reis 9:22 | Porém dos filhos de Israel não fez Salomão escravo algum; porém eram homens de guerra, e seus criados, e seus príncipes, e seus capitães, e chefes dos seus carros e dos seus cavaleiros. |
I Reis 10:26 | Também ajuntou Salomão carros e cavaleiros; de sorte que tinha mil e quatrocentos carros e doze mil cavaleiros; e os levou às cidades dos carros, e outros ficaram junto ao rei, em Jerusalém. |
I Reis 12:4 | Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos. |
I Reis 12:10 | E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram, dizendo: Assim falarás a este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. |
I Reis 18:46 | E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel. |
II Crônicas 26:10 | Também edificou torres no deserto e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas, lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTOLogo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.
O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).
O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.
1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).
2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.
3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.
A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
![Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate). Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).](/uploads/appendix/1666409992-1a.png)
![O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon. O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.](/uploads/appendix/1666409992-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O capítulo 8 é uma transição entre o período dos juízes e a era da monarquia. Em termos teológicos, ele representa o fim da teocracia, ou o reino de Deus por meio de juízes ou líderes indicados diretamente. Vários críticos assumiram que I Samuel
Tendo Samuel envelhecido (1) – em nenhum lugar se define a sua idade, mas em 12.2 ele fala de si mesmo com os termos "envelheci e encaneci". Constituiu a seus filhos por juízes – os seus nomes são expressos em I Crônicas
Uma irônica semelhança entre os últimos anos de Samuel e os de Eli está descrita no versículo 3. Nos dois casos, os filhos em quem se confiava provaram ser desleais. No entanto, existe uma diferença, a de que o autor inspirado não sugere a culpa de Samuel em nenhum ponto. Os pecados de seus filhos não eram tão exacerbados e eram de um tipo que não era imediatamente visto ou detectado. Avareza (3) — dinheiro; ou, como Lutero traduziu, cobiça. Perverteram o juízo — "perverteram a justiça".
Todos os anciãos de Israel (4) vieram até Samuel, para demonstrar uma ampla insatisfação com a situação. A sua exigência de um rei se baseava em duas razões: já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos (5), além do desejo de que o rei pudesse ser o seu juiz ou líder e de que eles pudessem ser como todas as nações. Este desejo de adequar-se aos outros, rebelando-se contra as características divinas, foi uma fonte de problemas para o povo de Deus em todas as épocas.
O descontentamento de Samuel (6) não ocorreu porque o povo julgou que ele esta-va velho e que os seus filhos não eram dignos de sucedê-lo, mas porque pediram um rei — fato no qual ele via claramente implicações profundas com envolvimentos morais e espirituais. Os seus receios se confirmaram quando o Senhor lhe disse: o povo não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele (7). A nação já tinha uma triste história de rebelião e idolatria, e estava, agora, apenas fazendo a Samuel o que já havia feito ao Senhor (8). Esperava-se que o profeta concor-dasse com o pedido, mas ele protestou 'e claramente informou os líderes do resultado da sua escolha (9).
Há argumentos de que a descrição de Samuel sobre os abusos do poder na monar-quia (11-18) só poderiam ter sido escritos muito tempo mais tarde, quando a experiência gerou essas tristes linhas. No entanto, tal conclusão é definitivamente desnecessária. A história dos despotismos do Oriente nas nações forneceu abundantes exemplos da indubitável verdade de que "o poder corrompe, e o poder completo ou absoluto corrompe completamente". Adicionalmente, Samuel era um homem que possuía uma visão profé-tica, e falava todas as palavras do Senhor (10). Incluídos nos abusos da monarquia estavam o alistamento militar obrigatório (11-12) ; o trabalho forçado (12-13
Embora mais do que avisado, o povo renovou o seu pedido por um governante, para ressaltar novamente o seu desejo de ser como todas as outras nações (20). Além dis-so, indicou a necessidade de ter alguém que o liderasse na guerra e lutasse nas suas batalhas. Samuel, ao falar a Palavra de Deus como o seu profeta, agora se voltou e falou a mensagem do povo a Deus, como o seu sacerdote (21). Novamente o Senhor indicou a sua aquiescência quanto ao pedido dos representantes da nação, e Samuel os enviou às suas casas para que aguardassem a ocasião para agir (22).
Genebra
Ramá. Ver nota em 1.1.
* 8:5
constitui-nos, pois, agora, um rei. Os motivos apresentados pelos anciãos para desejarem um rei, embora fossem aceitáveis em si mesmos (segundo confirma o narrador nos vs. 1-3), são realmente um pretexto; o que realmente queriam era ser "como todas as nações" (conforme v. 20).
* 8:7
não te rejeitou a ti. Posto que os anciãos colocam seu pedido em termos de "um rei... para que nos governe" (v. 5, nota), Samuel inicialmente interpreta essa petição em termos de um ataque contra sua própria liderança (v. 6). Mas o Senhor lhe indica que a afronta é muito mais grave do que isso.
rejeitou... a mim. O ultraje no pedido dos anciãos acha-se, não no conceito da monarquia humana por si só, pois havia muito tempo desde que a monarquia em Israel tinha sido prevista (2.10, nota) mas, sim, no rompimento do relacionamento pactual com Deus. O pecado deles foi o de rejeitar a Deus como seu Rei, e de querer, pelo contrário, um monarca humano (10.19; 12:12-20; contrastar a recusa de Gideão em Jz
* 8:10
que lhe pedia um rei. Pela segunda vez em I Samuel, um indivíduo é "pedido." O indivíduo concedido como resposta ao primeiro pedido foi Samuel (1.20, nota), e é Saul (cujo nome é baseado na raiz hebraica que significa "pedir") que será dado como resposta ao segundo pedido.
* 8:11
Este será o direito do rei. Os vizinhos cananeus de Israel, bem como muitos dos reis israelitas foram culpados de práticas opressivas como aquelas que são descritas nos vs. 11-17.
carros.
Ver 2Sm
corram adiante deles. Compare as ações de Absalão em 2Sm
* 8:14
lavouras... vinhas. Ver nota em 22.7.
* 8.15-17 dizimará. As exigências do rei ou tirarão daquilo que pertence ao Senhor (Lv
* 8:18
vosso rei. Ver 12.13 e contrastar com 16.1.
mas o SENHOR não vos ouvirá. A julgar pelas conseqüências, rejeitar o Senhor em favor de um rei humano é o equivalente moral e religioso de abandonar o Senhor a fim de servir a outros deuses (Jz
* 8:20
como todas as nações. Ver nota no v. 5.
fazer as nossas guerras. A serem constrastadas com "as guerras do SENHOR" (18.17; 25.28).
* 8:22
Atende à sua voz, e estabelece-lhe um rei. A acolhida pelo Senhor do pedido pecaminoso do povo a essas alturas da narrativa, deixa o leitor perplexo. Se é pecaminoso esse desejo do povo que pede um rei, e se equivale a uma rejeição de Deus como rei (vs. 7, 18 e notas), como Deus pode concedê-lo? Uma resposta acha-se nos padrões de monarquia aceitável que o Senhor estabelecerá. Deus está graciosamente disposto a dar ao povo um rei, e até mesmo a abençoá-lo, mas não o tipo de rei que o povo tem em mente (10.1, 7, 8 e notas). Ao mesmo tempo, por terem adotado a monarquia em incredulidade, vieram a padecer debaixo de reis como aqueles das nações pagãs.
Volte cada um para sua cidade. Samuel, ao mandar para casa os homens de Israel, subentende que estabelecer um rei requererá certa preparação. O decurso dessa preparação será narrado nos capítulos que se seguem.
Matthew Henry
Wesley
IV. "Faz-nos um rei" (1Sm
A partir da narrativa parece que o desenvolvimento de precipitação que pode ter causado os anciãos de várias tribos se reúnem para fazer pedido de Samuel foi a má conduta de seus filhos. Este desenvolvimento pode ter sido o proverbial "última gota", mas houve uma evolução mais importantes que eram de maior influência e implicação do que isso.
Por um lado, Israel tinha desenvolvido um novo sentido de solidariedade e unidade sob a liderança de Samuel. Isso era algo novo no período perturbador dos juízes. Geralmente, as tribos de Israel tinha permanecido pouco organizados e em grande parte independentes um do outro, exceto em sua fidelidade religiosa comum.
Mesmo este vínculo religioso comum foi severamente testada pela tendência à idolatria. No entanto, opressões ocorreu e serviu para levá-los ao arrependimento, ao que Deus levantaria um juiz salvar.
O novo espírito em Israel teve o seu início com a vitória em Mispa. Ebenezer era o sinal de uma nova visão e solidariedade. Cada vez mais, havia um desejo de unidade nacional. Em várias das tribos já não era a glória e prosperidade de Judá ou Efraim, mas a glória de Israel que foi procurado. Em tudo isto, Samuel se foi um fator chave.
Outro desenvolvimento decisivo foi um corolário com o primeiro. Era um desejo para organizar de forma a preservar melhor esta solidariedade nacional. Parecia óbvio para os anciãos de Israel que o método mais conhecido de organização política para este fim era um rei para governar o povo. Essa era a prática tudo sobre Israel. Se bastava para outros povos bastaria para Israel, era a sua conclusão lógica.
Então, os anciãos de Israel solicitou de Samuel, Faça-nos um rei para nos julgar, como todas as nações (v.
Wiersbe
Desde o início, Jeová era o Rei de Is-rael e cuidava da nação, mas agora os anciãos queriam um rei para li-derá-los. Diversos fatores motivaram esse pedido: (1) os filhos de Samuel não eram piedosos, e os anciãos te-miam que eles levassem a nação a se desviar quando Samuel morresse; (2) durante a época dos juizes, a nação tivera uma série de líderes temporá-rios, e os anciãos queriam um gover-nante mais permanente; e (3) Israel queria ser como as outras nações e ter um rei a quem honrar. As nações poderosas que havia ao redor de Is-rael eram uma ameaça constante, e os anciãos sentiam que um rei traria mais segurança. A reação de Samuel ao pedido deles demonstra que ele compreendeu integralmente a des-crença e a rebelião deles: eles esta-vam rejeitando Jeová. A nação, ao escolher Saul, rejeitou o Pai; muito tempo depois, ao escolher Barrabás, rejeitou o Filho; e quando escolheu os próprios líderes, em vez do teste-munho dos apóstolos, rejeitou o Es-pírito Santo (At
Essa é uma imagem da tole-rância de Deus: ele concedeu-lhe o pedido, mas advertiu-a a respei-to do custo disso. Veja Deuteronô- mio 17:14-20, para verificar a pro-fecia de Moisés a respeito desse acontecimento. A nação escutou Samuel e, mesmo assim, pediu um rei! O povo queria ser como as ou-tras nações, embora Deus o tivesse chamado para ser separado dessas outras nações. O capítulo 9 explica como Saul chegou a Samuel e, em particular, foi ungido para o reina-do. Em 9:21, observe a humildade dele, e também em 10:22, quando ele hesita em ficar de pé diante do povo. Deus deu três sinais especiais a Saul para certificá-lo de que fora o escolhido (10:1-7). Samuel tam-bém instruiu Saul a permanecer em Gilgal e esperar pela chegada dele (10:8). Pode-se traduzir o versícu-lo 8 da seguinte forma: "Quando você for adiante de mim a Gilgal" — isto é, em alguma data futura, quando o rei Saul estivesse com o exército pronto para a batalha. Esse evento aconteceu alguns anos mais tarde; veja o capítulo 13.
Saul tinha tudo a seu favor: (1) um corpo forte (10:23); (2) uma mente humilde (9:21); (3) um novo coração (10:9); (4) poder espiritual (10:10); (5) amigos leais (10:26); e, acima de tudo, (6) a orientação e as orações de Samuel. Contudo, ele, a despeito dessas vantagens, fracassou miseravelmente. Por quê? Por-que não permitiu que Deus fosse o Senhor de sua vida.
Russell Shedd
8.2 O primogênito... Joel. O texto hebraico em 1Cr
• N. Hom. 8.3 "Pecados que corroem a Sociedade" (Êx
1) Inclinaram-se à avareza. O Talmude diz: "Inclinaram-se ao mamon de injustiça": a) a avareza (heb batsa, desviar, interceptar valores) é: raiz de todos os males (1Tm
2) Aceitaram subornos: a) o poder do suborno: cega, corrompe e subverte até o sábio (Êx
3) Perverteram o direito (Pv
8.5 Um rei... O mal do povo não estava em pedir por um rei, o que lhe cabia por promessa (Dt
Samuel presente para orientar cio povo nas suas grandes decisões, até que Deus escolhesse um rei adequado.
8:11-18 O direito do rei valeria por uma verdadeira escravidão, enquanto o juizado estava isento de qualquer ônus financeira para o povo.
NVI F. F. Bruce
2) A instituição da monarquia (8.1—12.25)
Agora chegamos a um ponto crítico da história. Israel é uma teocracia, dirigida por Samuel como juiz (7.15,17) e sacerdote (v.
17). Para garantir a sucessão após a sua morte, ele designou seus filhos como sucessores, mas eles não eram apropriados para essa missão, e o povo usou esse fato como pretexto para exigir um rei, como todas as outras nações (8.5). Os caps. 8—12 registram a transição da teocracia para a monarquia e têm gerado discussão considerável.
Grande parte dos escritos do AT é composta de diversas fontes. Mas aqui muitos críticos pressupõem fontes que são muito contraditórias. Alguns estudiosos consideram Samuel como alguém diretamente oposto ao estabelecimento da monarquia em algumas partes e favorável em outras. Outro critério para distinguir as fontes é o retrato do próprio Samuel: ora ele é um líder nacional, ora se alega que ele é um vidente e adivinho local. A divisão que geralmente se faz é (conforme G. W. Anderson, Criticai introduction to the OT, p. 71-81, que contém um resumo muito útil): pró-monarquia (9.1—10.16; 11:1-11); antimonarquia (7.2—8.22; 10:17-24;12:1-25). Embora reconhecendo que a maioria dos livros-texto e comentários adotam esse ponto de vista, precisamos fazer algumas observações:
(1) O finado E. Robertson (“Samuel e Saul”, em The OT Problem, p. 105-36) disse que as supostas contradições muitas vezes são mais aparentes do que reais (v., a seguir, comentários Dt
(2) “Não podemos omitir o fato de que os relatos da origem da monarquia concordam em alguns pontos importantes. Em cada caso, é Javé que escolhe a pessoa do rei. É ele quem libera a ‘ira de Deus’ que cai sobre Saul enquanto ele está arando; é ele que ilumina Samuel no seu encontro repentino com o desconhecido Saul e lhe dá a certeza de que este é o nãgld que deveria governar
Israel [...]. Em segundo lugar, todos os relatos estão cientes de que o rei precisa do consentimento do povo. Isso é transmitido por meio da aclamação ‘Viva o rei!’ ” (Herrmann, History of Israel in OT times, p. 136).
(3) Acerca da datação das fontes, J. Bright (A History of Israel, p.
167) comenta: “E insano descartar a última dessas narrativas como um reflexo da experiência amarga subseqüente com a monarquia, como muitos têm feito”. Herrmann (op. cit., p.
66) acrescenta: “E impossível considerar históricos os textos que criticam Saul e o seu reinado e não históricos os outros textos; não podemos nem desconsiderar um na tentativa de traçar o curso dos eventos nem usar o outro de forma indiscriminadamente com o mesmo propósito”.
Um resumo muito útil dessa questão pode ser encontrado em D. F. Payne, “The institution of the monarchy”, no NBC, 3. ed., p. 316-7.
a) O povo exige um rei (8:1-22)
v. 1-9. Os filhos de Samuel repetiram o padrão dos de Eli; não andaram em seus caminhos. Eles se tomaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça (v. 3). Mesmo assim, Samuel os designou como seus sucessores juízes. Isso foi demais para o povo, que aproveitou a oportunidade para exigir um rei à semelhança das outras nações (v. 5), embora McKane (p.
65) diga que “entre as nações” seja preferível, significando prover liderança eficiente e real num mundo hostil. Samuel, perplexo diante da exigência, colocou a questão diante do Senhor, que o instruiu a ceder ao pedido deles, sabendo que eles estavam rejeitando o próprio javé, e não Samuel. Ao mesmo tempo, deveria adverti-los acerca do que um rei significaria para eles.
v. 10-18. Samuel descreveu em detalhes o que poderiam esperar do rei que queriam: O rei que reinará sobre vocês reivindicará como seu direito o seguinte... (v. 11). Eles e seus filhos serão recrutados para o serviço militar (v. 11,12a), para o trabalho agrícola, a produção de armamentos (v.
- 12b) e o serviço doméstico (v. 13). As suas terras e produtos serão requisitados pelos oficiais do rei (v. 14,15);
os seus servos e rebanhos serão tomados e eles mesmos se tornarão escravos (v. 16,17). E não adiantará se queixar: Naquele dia, vocês clamarão por causa do rei que vocês mesmos escolheram, e o Senhor não os ouvirá (v. 18). Que essas predições foram cumpridas à risca não é razão para supor que foram escritas depois de Israel ter experimentado a sua verdade.
v. 19-22. As palavras de Samuel deram com ouvidos moucos; os ouvintes se negaram a ouvir, dizendo: Não! Queremos ter um rei! Poderíamos indagar por que, pois estavam recusando os filhos de Samuel e ao mesmo tempo escolhendo a monarquia hereditária!
Francis Davidson
Dicionário
Adiante
adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.Carros
(latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).
2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL
3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM
4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO
5. Figurado Dependência, sujeição.
6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.
7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.
8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.
9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.
10. Ventre da lagosta.
11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).
carro celular
[Portugal]
Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)
carro de assalto
[Militar]
O mesmo que carro de combate.
carro de cesto
[Portugal: Madeira]
Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.
carro de combate
[Militar]
Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.
carro de manchego
[Artilharia]
Carro de munição da artilharia.
carro de mão
Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais.
=
CARRINHO DE MÃO
carro de praça
Carro de
carro
Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por
Automóvel movido a
Cavaleiros
(latim tardio caballarius, -ii)
1. Homem que monta a cavalo.
2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.
3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).
4. Figurado Homem nobre e esforçado.
5. Relativo a cavalaria.
6. Que anda a cavalo. = MONTADO
7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO
8. Esforçado, brioso ou corajoso.
a cavaleiro
Em posição ou lugar elevado.
Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.
a cavaleiro de
Por cima de.
cavaleiro andante
O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.
cavaleiro vilão
O que não era de linhagem nobre.
Costume
substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.
hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)
Costume
1) Hábito (Jr
2) MENSTRUAÇÃO (Gn
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Empregar
verbo transitivo direto Atribuir emprego ou ocupação a alguém; contratar: empregar pessoas carenciadas.Fazer trabalhar por sua conta: empregar poucos operários.
verbo bitransitivo Ter emprego; fazer uso de (no sentido próprio e no figurado): empregar um remédio.
verbo pronominal Estar em uso: essa palavra não se emprega mais.
Etimologia (origem da palavra empregar). Do latim implicare.
Empregar
1) Usar (RA: Ex
2) Contratar como empregado (2Cr
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Reinar
verbo intransitivo Governar um Estado como chefe supremo, especialmente como rei: Dom Pedro II reinou até 1889.Governar, proceder como rei: a arte de reinar.
Figurado Dominar, estar em voga, prevalecer: essa moda reinou por pouco tempo.
Existir, durar certo tempo: reinava silêncio na assembléia.
Grassar, tratando-se de moléstias, de pragas: reinava a tiririca em grande trecho do terreno.
Estar em pleno domínio: a noite reina.
[Popular] Brincar, folgar; fazer travessuras.
reinar
v. 1. tr. ind. e Intr. Governar na qualidade de rei ou rainha. 2. tr. ind. e Intr. Ter grande prestígio ou influência; dominar, imperar. 3. tr. ind. e Intr. Aparecer, patentear-se; tornar-se notável; sobressair. 4. Intr. Grassar. 5. Intr. Mexer nalguma coisa, fazer travessuras: Toda criança gosta de reinar. 6. Intr. Fazer troça, reinação.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Sera
abundânciaSerá
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Tomara
interjeição Grande vontade de que algo se realize, se concretize ou aconteça; oxalá: tomara que meus colegas entrem na faculdade este ano.expressão Tomara que caia. Roupa que cobre o tronco, mas não possui alças nem mangas: vestido tomara que caia.
Etimologia (origem da palavra tomara). Pretérito mais que perfeito do verbo tomar.
tomara interj. Exprime desejo e equivale a oxalá, prouvera a Deus!
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
זֶה
(H2088)
uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons
- este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (encliticamente)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- pelo que
- eis aqui
- imediatamente
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- neste (lugar), então
- nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- Apesar disso, qual, donde, como
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
מֶלֶךְ
(H4428)
מֶרְכָּבָה
(H4818)
procedente de 4817; DITAT - 2163f; n f
- carruagem
מִשְׁפָּט
(H4941)
procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m
- julgamento, justiça, ordenação
- julgamento
- ato de decidir um caso
- lugar, corte, assento do julgamento
- processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
- caso, causa (apresentada para julgamento)
- sentença, decisão (do julgamento)
- execução (do julgamento)
- tempo (do julgamento)
- justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
- ordenança
- decisão (no direito)
- direito, privilégio, dever (legal)
- próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
פָּרָשׁ
(H6571)
procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.
- cavalo, cavalo adestrado para a guerra
- cavaleiro
רוּץ
(H7323)
uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.
- correr
- (Qal)
- correr
- corredores (particípio como subst.)
- (Polel) correr rapidamente, lançar
- (Hifil)
- trazer ou mover rapidamente, apressar
- afastar-se de, afugentar
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo