Enciclopédia de Salmos 22:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 22: 23

Versão Versículo
ARA vós que temeis o Senhor, louvai-o; glorificai-o, vós todos, descendência de Jacó; reverenciai-o, vós todos, posteridade de Israel.
ARC Vós, que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, descendência de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, descendência de Israel.
TB Vós que temeis a Jeová, louvai-o;
HSB יִרְאֵ֤י יְהוָ֨ה ׀ הַֽלְל֗וּהוּ כָּל־ זֶ֣רַע יַעֲקֹ֣ב כַּבְּד֑וּהוּ וְג֥וּרוּ מִ֝מֶּ֗נּוּ כָּל־ זֶ֥רַע יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, a semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, a semente de Israel.
LTT Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-O; todos vós, semente de Jacó, glorificai-O; e temei-O todos vós, semente de Israel.
BJ2 Vou anunciar teu nome aos meus irmãos, louvar-te no meio da assembléia:

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 22:23

I Crônicas 16:8 Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei conhecidos entre os povos os seus feitos.
Salmos 22:30 Uma semente o servirá; falará do Senhor de geração em geração.
Salmos 33:8 Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.
Salmos 50:23 Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará; e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus.
Salmos 86:12 Louvar-te-ei, Senhor, Deus meu, com todo o meu coração e glorificarei o teu nome para sempre.
Salmos 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
Salmos 106:5 para que eu veja o bem de teus escolhidos, para que eu me alegre com a alegria do teu povo, para que me regozije com a tua herança.
Salmos 107:1 Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre.
Salmos 115:11 Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é vosso auxílio e vosso escudo.
Salmos 115:13 Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes.
Salmos 135:19 Casa de Israel, bendizei ao Senhor! Casa de Arão, bendizei ao Senhor!
Salmos 145:19 Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor e os salvará.
Isaías 25:3 Pelo que te glorificará um povo poderoso, e a cidade das nações formidáveis te temerá.
Lucas 1:50 E a sua misericórdia é de geração em geração sobre os que o temem.
Lucas 2:20 E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
SALMO 22: SOFRIMENTO E CÂNTICO, 22:1-31

O Salmo 22 é o primeiro de uma trilogia fantástica. A relação entre os Salmos 22:23 ; 24 tem sido percebida há muito tempo. Morgan intitula esses salmos da seguinte ma-neira: "O Salvador", "O Pastor" e "o Soberano".48 Um outro autor identifica os três salmos respectivamente com a Cruz, o Cajado e a Coroa.

Para os cristãos, a importância cristológica do Salmo 22 é inevitável. Ele é citado sete vezes no NT em relação a Jesus (v. 1 em Mt 27:46; Mac 15.34; v. 18 no relato da Paixão de Cristo nos quatro evangelhos; e v. 22 em Hb 2:12). Enquanto os salmos costumeiramente ressaltam a natureza régia do Messias, o Salmo 22 (e o Salmo
39) está mais em harmonia com Isaías 53 ao descrever o Messias sofredor. Tanto a coroa como a cruz aparecem no AT no que diz respeito ao Libertador vindouro, embora no pensamento popular entre os judeus a cruz tenha sido obscurecida pela coroa. Os aspectos políticos do reinado do Messias ofuscam o ministério redentor que ele veio cumprir.

Comentaristas discutem a consciência messiânica do autor desse salmo, mas Leslie M'Caw explica bem esse caso: "Para os cristãos esse salmo está inseparavelmente ligado com a crucificação (como é o caso do salmo 69), não apenas porque as palavras introdutórias foram citadas pelo Senhor, mas porque a primeira parte do poema parece descrever sua condição física e experiência emocional. No entanto, o significado primário do poema deve ser buscado nos dias da sua composição, embora o Espírito de Deus indubitavelmente constrangesse o salmista a construir sua expressão de tal forma a que adquirisse imediatamente uma significância além do alcance da sua própria vida (veja Atos 2:20-31a). Em outras palavras, a intenção cristológica do poema tem sua base na experiência davídica".49 Morgan, de modo semelhante, comenta: "Quaisquer que tenham sido as condições locais da época desse salmo, ele tem se tornado tão perfeita e apropriadamente ligado ao Filho Único de Deus que é quase impossível lê-lo de outra forma"."

O salmo se divide naturalmente em dois grandes movimentos. O primeiro (1-21) se concentra no tema do sofrimento. O segundo (22-31) irrompe em um cântico de alegria pela libertação. "O primeiro nos revela o sofrimento solitário daquele que estava no altar do sacrifício (1-21). O segundo nos apresenta a alegria do Vitorioso, ao enxergar no meio da angústia o seu triunfo (22-31) ".9'

O título acrescenta o termo 'ai ayyeleth ha-shabar (Aijelete-Hás-Saar) para o título comum dos salmos dessa seção — "colocado no final da manhã", provavelmente o nome da melodia do hino a ser cantado.

1. Provação (22:1-21)

As palavras introdutórias do salmo se tornam memoráveis para sempre ao se trans-formarem no "Grito de Abandono" da cruz (Mt 27:46; Mc 15:34 — "Eli" em Mateus é a versão hebraica como aqui; "Eloí" em Marcos é o equivalente aramaico). A fé é envolvida pelo desespero quando o salmista dirige seu grito a Deus, expressando seu sentimento de abandono. Deus parece, às vezes, esconder sua face dos seus filhos, de estar distante no momento da necessidade. Parece que a fé expressa seu clamor para alguém que apa-rentemente não está atento. Meu bramido (1) sugere gemidos e lamentos como o rugir de um leão. Dia e noite o sofredor eleva seu clamor ao seu Deus (2).

Porém, tu és Santo (3; qadosh), isto é, separado das limitações e imperfeições; puro, livre de qualquer tipo de corrupção e radiante em glória. A santidade de Deus é um aspecto importante do AT, como o amor de Deus é um aspecto chave do NT. A santidade não é uma qualidade ou um atributo único de Deus. Ela é sua natureza essencial, nos termos de Norman Snaith, aquilo que é "mais intimamente divino"." Deus habita entre os louvores de Israel. Ele está presente onde e quando seu povo o louva (Ml 3:16-17), e o louvor deles, semelhante a uma nuvem de incenso, envolve seu trono nos céus.

O salmista apela para a experiência do passado a fim de apoiar a sua fé combatente. Nossos pais confiaram no Senhor e foram libertos (4) ; eles clamaram [...] e não foram confundidos (5), isto é, não foram envergonhados ou desapontados. Mas o salmista se encontra numa situação muito diferente. Ele se sente pisoteado como um verme, acusa-do e desprezado (6). As pessoas ao seu redor zombam (7) ou escarnecem dele. Eles estendem os beiços significa literalmente: "Eles abrem a boca"; e meneiam a cabeça — gestos de escárnio e menosprezo. Suas palavras zombeteiras são relembradas por Mateus (27,43) quando descreve a atitude da multidão ao redor da cruz.

No meio dessa prova, o salmista lembra as circunstâncias de sua infância. A mão de Deus tinha estado sobre ele desde o início de sua vida (9-10). Me preservaste estando ainda aos seios de minha mãe (9) também é traduzido como: "tranqüilo junto aos seios da minha mãe" (Anchor). O meu Deus desde o ventre de minha mãe (10) pode ser entendido assim: "Desde o ventre materno és o meu Deus" (NVI). O clamor do versículo 1 agora se torna uma oração angustiante: Não te alongues (distancies) de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude (11).

A situação parece piorar antes que as coisas comecem a melhorar. A parte mais escura da noite está bem próxima do alvorecer. O poeta se sente cercado por touros furiosos, prontos para atacá-lo com seus chifres (12). Basã (veja mapa

1) era a rica terra pastoril a leste do rio Jordão e ao norte de Jerusalém, famosa pela criação de gado. Uma mudança de figura ilustra os inimigos do salmista como leões rugindo, com suas bocas abertas prontas para devorar (13). Em tais circunstâncias sua vida é derramada como água; seus ossos se desconjuntaram e seu coração se derrete como cera dentro dele (14). Sua força se secou como um caco (15) — um pedaço seco de cerâmica. Sua língua se apega ao paladar. Ele é humilhado no pó da morte. O paralelo da agonia com o crucificado é óbvio.

Seus inimigos o atacaram como uma matilha de cães, rosnadores e cruéis. Tras-passaram-me as mãos e os pés (16) foi literalmente cumprido na crucificação de Je-sus. Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repar-tem entre si as minhas vestes e lançam sorte sobre a minha túnica (17-18), é citado ou mencionado nos quatro Evangelhos (Mt 27:35; Mc 15:24; Lc 23:34; Jo 19:24).

A queixa se transforma em oração quando o poeta suplica pela presença de Deus: Apressa-te em socorrer-me (19). Ele roga pela libertação da espada (20). Minha predileta é "minha única" (hb.), "meu 'eu' solitário" (Berkeley). Os unicórnios (21) são bois selvagens (hb.). O tempo do verbo mudou. A fé alcança seu Objeto. "Tu me respon-deste" (NVI) é a resposta da confiança. O sofrimento se transforma em canção, a oração em louvor e a provação em triunfo.

2. Triunfo (22:22-31)

Declararei o teu nome aos meus irmãos (22) é aplicado a Cristo em conexão com seu povo santificado (Hb 2:11-12). A oração do salmista foi pública. O seu louvor também deve ser conhecido por todos. A congregação (qahal) é o termo do AT para o que o NT chama de Igreja, como em Hebreus 2:12. O apelo dos adoradores aos seus irmãos é para temer ao SENHOR, louvá-lo e glorificá-lo (23). Existem duas palavras hebraicas distintas para a palavra "temer". A versão Berkeley mostra essa distinção: "Vós que honrais o Senhor, louvai-o; todos vós, filhos de Jacó, glorificai-o; e reverenciai-o todos vós, filhos de Israel". A NVI apresenta a seguinte tradução: "Louvem-no, vocês que temem o Senhor! Glorifiquem-no, todos vocês, descendentes de Jacó! Tremam diante dele, todos vocês, descendentes de Israel!" A base desse chamado para a adoração está na própria experi-ência do poeta (24).

O salmista se dirige alternadamente a Deus e ao povo e assegura sua intenção de louvar o Senhor na grande congregação (25). No hebraico significa literalmente: "A ti será o meu louvor". Deus é tanto o Objeto como a Origem do louvor do seu povo. Pagarei os meus votos significa oferecer as ofertas de gratidão prometidas em tempos de difi-culdade e apresentadas na maneira prescrita em Levítico 3 (chamadas de sacrifícios pacíficos). Os mansos comerão (26) lembra Levítico 3:17-7.16; Números 15:3, em que o povo compartilhava da alegria da libertação ao participar da carne sacrificada depois que os rins, a gordura e a bile tivessem sido removidos para serem queimados e o sangue aspergido sobre o altar. O vosso coração viverá eternamente, ou: "Viva para sempre o vosso coração" (ARA), é uma bênção que o anfitrião anuncia aos convidados em sua festa de ações de graça.

Na libertação do poeta, ele antevê a profecia da redenção planejada para toda a humanidade (27; cf. 2.8). No reino messiânico, todos os reinos da terra se tornarão "os reinos [...] de nosso Senhor e do seu Cristo" (28; Ap 11:15). O versículo 29 é de difícil interpretação, mas pode ser traduzido desta forma: "Todos os prósperos da terra come-rão e se prostrarão; e todos os que descem ao pó se prostrarão perante Ele, mesmo aque-les que não podem preservar sua alma em vida" (Berkeley). "Todo joelho se dobrará", tanto de vivos como de mortos, diante do Senhor de todos (Fp 2:5-11).

Uma semente o servirá (30-31) pode ser uma referência à doutrina do remanes-cente, conforme foi desenvolvida por Isaías mais tarde, em que a esperança da nação não estava nas massas do seu povo, mas numa minoria fiel. Ou pode ser entendido de acordo com a tradução da Edição Revista e Atualizada: "A posteridade o servirá; falar-se-á do Senhor à geração vindoura. Hão de vir anunciar a justiça dele; ao povo que há de nascer, contarão que foi ele quem o fez".


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
*

Sl 22 Este salmo é bem conhecido por suas muitas citações e alusões no Novo Testamento (Mt 27:35,39,43,46; Jo 19:23,24,28; Hb 2:12). Este salmo, tal como o Salmo 69, expressa os sofrimentos de Cristo, o Filho de Davi, que morreu às mãos de homens perversos.

* 22:1

por que me desamparaste. O salmista grita de angústia o "por quê?", próprio de um sofredor reto. Onde está a presença que Deus tinha prometido (Js 1:5)? Esse grito foi, finalmente, dado por Jesus, que conheceu a realidade de um abandono total, o que foi apenas parcial no caso de Davi. No lugar de Davi e de todo o povo de Deus, Jesus suportou a temível maldição merecida pelo pecado.

* 22:3

entronizado entre os louvores. A realeza de Deus existe antes de qualquer aclamação humana, mas o seu reino manifesta-se aos adoradores, ao louvarem-no.

* 22:4-5

nossos pais. Davi pensava no tempo em que Abraão foi livrado dos cinco reis (Gn 14), no tempo em que José foi tirado da prisão egípcia (Gn 41), e, principalmente, no tempo em que Moisés e todo o Israel foram libertados da terra do Egito (Êx 1:15).

* 22:7

zombam. Os inimigos do salmista ridicularizavam de sua confiança em Deus. Essa experiência é aludida em Mt 27:41-44, tal como Cristo teve que suportar o ridículo dos sacerdotes hipócritas e dos criminosos.

* 22:9

quem me fez nascer. O salmista afirmou uma confiança de longa data na capacidade de Deus de salvá-lo. Ele tinha tido confiança em Deus desde quando podia lembrar-se.

* 22:12

fortes touros de Basã. Esses touros eram notórios por sua força e por seu tamanho (Am 4:1).

* 22:13

como faz o leão. Com freqüência esse animal representava força, ferocidade e violência, tanto na Bíblia como no Oriente Próximo e Médio (Na 2.14; Sf 3:3).

* 22:14

meus ossos... meu coração. Ataques externos correspondiam à agonia interior. As figuras simbólicas, usadas por Davi, refletiam o turbilhão interno induzido pela ameaça dos inimigos que o cercavam. Conforme foram cumpridas em Cristo, as palavras proféticas descrevem a agonia do Crucificado.

* 22:16

traspassaram-me. O texto hebraico tradicional pode refletir o erro de um copista, pois diz (lit.) "como um leão". A Septuaginta (a antiga tradução do Antigo Testamento para o grego) sugere que o texto correto é mesmo "traspassaram-me".

* 22.19-21

Após os lamentos e confissões de confiança chega o clímax, um apelo ao Senhor. Observe que os inimigos são nomeados em sentido inverso: seres humanos, cães, leões e bois.

* 22:21

tu me respondes. A certeza de que estava sendo ouvido também se faz presente em outros salmos de lamento (3.4; 28.6; conforme 27.13 34:4-6; 38.15; 118.5,21).

* 22:22

declararei o teu nome. O louvor agradecido do salmista seria oferecido como o pagamento de seus votos (v. 25). Em Hb 2:12, este versículo foi aplicado a Cristo, que liderou o louvor da grande congregação.

* 22:24

nem ocultou dele o rosto. Os inimigos de Cristo o desprezaram, mas Deus não o desprezou.

* 22:25

cumprirei os meus votos. Menções a votos são comuns nos salmos de lamentação (13 6:27-6; 35.18; 54.6; 69.30,31; conforme 51.16; 116.13,14). O sofredor prometeu apresentar ações de graças quando sua oração fosse respondida (Lv 7:16; 22:23; Dt 12:6,7).

* 22:26

hão de comer e fartar-se. Talvez haja aqui uma referência à refeição sacrifical das oferendas pacíficas do Antigo Testamento, quando o voto era pago e os adoradores eram incluídos.

* 22:27

os confins da terra. O escopo dos louvores expandir-se-ia, mostrando a referência profética ao Cristo e à igreja no Novo Testamento.

* 22:31

contarão que foi ele quem o fez. Essa vitória final de salvação foi realizada por Cristo (Jo 19:30).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
22:1 Davi fez uma descrição surpreendentemente acertada do sofrimento que o Messías suportaria centenas de anos mais tarde. É óbvio que Davi estava passando por uma grande prova, mas em meio de seu sofrimento, ao igual ao Messías vindouro, obteve a vitória. Jesus, o Messías, citou este versículo quando estava pendurado da cruz levando a carga de nossos pecados (Mt 27:46). Não era uma queixa, a não ser uma apelação urgente a Deus.

22:6 Quando outros nos desprezam e se burlam de nós, tratam-nos como se fôssemos menos que humanos. depois de tanta degradação, um, como o rei Davi, sente-se como verme. Quando sentirmos o aguilhão do rechaço, devemos ter em mente a vitória que Deus nos promete (22.22ss).

22.9-11 O cuidado amoroso de Deus não começa o dia que nascemos nem conclui o dia que morremos, mas sim vai conosco desde antes de nascer e nos acompanha pelo comprido caminho da eternidade. A única ajuda segura que recebemos na vida provém de Deus, cujo cuidado se prolonga além da existência terrestre. Como pode uma pessoa rechaçar semelhante amor?

22:12 A terra de Apóiam, localizada ao leste do mar da Galilea, era conhecida por seu gado forte e bem alimentado (Am 4:1). devido a seus campos de cultivo, freqüentemente foi chamada o celeiro da Palestina.

22:15 "Rígido" é um fragmento de cerâmica ou uma parte de barro seco ao sol.

22:18 Lhe roubar a uma pessoa todo, até sua roupa, deixando-o nu e desamparado, é um grande insulto à dignidade humana. Jesus o Messías sofreria esta experiência humilhante na cruz (Mt 27:35). A maioria de nós nunca conheceremos a vergonha e o sofrimento de ficar sem dinheiro e nu em um lugar público, como aconteceu a muitos dos judeus durante a Segunda guerra mundial ou a quão desamparados hoje vivem nas ruas de nossa cidade. Entretanto, qualquer de nós se sentiria nu se algum pecado nosso, já seja secreto ou não, é descoberto. Nesse momento, precisaremos clamar como o salmista: "Fortaleça minha, te apresse a me socorrer" (Mt 22:19).

22:22 Davi elogiaria a Deus na congregação porque sua liberação em privado merecia um testemunho público. Deus intervém maravilhosamente para nos liberar quando estamos sofrendo silenciosamente, e devemos estar preparados para oferecer louvor público por sua ajuda.

22.30, 31 As gerações do manhã dependem de nossa fidelidade presente. Da maneira em que ensinamos a nossos filhos a respeito de Deus, eles ensinarão a seus filhos e aos filhos de seus filhos. Se não lhes falarmos de Deus a nossos filhos, estaremos rompendo a cadeia da influência de Deus nas gerações vindouras. Devemos vislumbrar a nossos filhos e a toda a gente jovem com a que nos encontramos como os futuros líderes de Deus. Se formos fiéis nas oportunidades que nos apresentam hoje, estaremos afetando o futuro.

22.30, 31 Se quisermos que nossos filhos sirvam a Deus, devem nos escutar falar do. Não basta que a igreja ou os que têm mais conhecimento lhes repartam educação cristã. As lições das Escrituras devem ser

CRISTO NOS SALMOS

Os judeus e os cristãos acreditaram por muito tempo que muitos salmos se referem ao Messías prometido de uma vez que a acontecimentos do momento. Como o Messías tinha que ser um descendente do Davi, esperava-se que muitos dos salmos a respeito da realeza se aplicassem ao. Os cristãos se deram conta de que muitos das passagens parecem descrever com todo detalhe os fatos da vida e da morte de Cristo. Jesus mesmo com freqüência citava os salmos. Quase tudo o que aconteceu na crucificação e a maioria das palavras do Jesus em suas horas finais foram profetizados nos salmos. A seguinte é uma lista das principais referências que aparecem ali e que pertencem a Cristo.

Referência Cumprimento no Novo Testamento Cumprimento no Novo Testamento

2.7 O Messías seria o Filho de Deus Hb 1:5-6

16:8-10 Levantaria-se de entre os mortos Lc 24:5-7

22:1-21 Experimentaria a agonia da crucificação Mateus 26:27

22.18 Jogariam sortes por sua roupa Mt 27:35; Jo 19:23-24

22.15 Teria sede na cruz Jo 19:28

22.22 Anunciaria o nome do Pai Hb 2:12

34.20 Seus ossos não seriam quebrantados Jo 19:36-37

40:6-8 Viria para fazer a vontade de Deus Hb 10:5-7

41.9 Uma pessoa amealhada o trairia Lc 22:48

45.6, 7 Seu Reino seria eterno Hb 1:8-9

68.18 Subiria aos céus Ef 4:8-10

69.9 Consumiria-o o zelo por sua casa Jo 2:17

69.21 Lhe ofereceria fel e vinagre para saciar sua sede na cruz Mt 27:48

89.3, 4, 35, 36 Seria descendente do Davi Lc 1:31-33

96.13 Retornaria para julgar ao mundo 1Ts 1:10

110.1 É filho do Davi e Senhor do Davi Mt 22:44

110.4 É o Supremo Sacerdote eterno Hb 6:20

118.22 É rechaçado por muitos mas aceito Por Deus 1Pe 2:7-8


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
Sl 22:1) . Embora o salmo tem seu fundo de próprio sofrimento do escritor, ele rapidamente explode esses limites. Sl 22:1 e 24 como "um tríptico de comprimidos em que são escritas a história de Cristo em Sua obra como Salvador, Shepherd, e Soberano."

De acordo com o título hebraico, o Sl 22:1 ). Ele é o que, de acordo com o propósito eterno de Deus, os cães ... cercaram (v. Sl 22:16) e correu para baixo.

O Cristo ressuscitado mostrou aos seus discípulos que seus sofrimentos recentes foram preditas nos Salmos e em outros lugares nas Escrituras Hebraicas (Lc 24:44 ). É evidente que ele tinha o Sl 22:1 ); (2) deserção por seus amigos: quem ajude (v. Sl 22:11 ); (3) insulta dos touros e cães (homens maus) em torno dele (vv. Sl 22:12 , Sl 22:16 ); (4) crucificação: perfurou (v. Sl 22:16 ); e (5) a aproximação da morte: clamminess da boca (v. Sl 22:15-A ), a dissolução de toda a sua estrutura (v. Sl 22:14-A , b , o afundamento do seu Espírito (v). 14c ), e desistindo do fantasma (v. Sl 22:15 ).Ele era Adão (um homem médio) e Enos (um homem de dores), mas não Ish (um homem considerável). No entanto, apesar de tudo o que Ele sofreu, nenhum som de imprecação passou de Seus lábios.

II. A CANÇÃO DO TRIUNFO (Sl 22:22 ), que de versos Sl 22:22-31 é "tu me respondeu." A mudança vem no momento de maior crise, quando o wild-bois (perseguidores ferozes) tê-lo em sua própria "chifres" (v. Sl 22:31 ). Satanás teria gostado de destruir o Senhor da Vida; mas embora "da vontade do Senhor esmagá-lo", a fim de que pudesse fazer "a sua alma como oferta pelo pecado" (Is 53:10 ), Ele não deixou sua "alma no inferno", nem permitir que sua "santo para veja corrupção "( Sl 16:10 ). A tristeza daquele que tomou o lugar do pecador (vv. Sl 22:1-21 ; conforme Is 53:4.) se transforma na alegria de compartilhar os benefícios de Seu sacrifício com seus irmãos (v. Sl 22:22 ). No momento em que Davi escreveu este salmo é provável que as circunstâncias externas de sua própria vida permaneceu essencialmente o mesmo que eles estavam nos versículos 1:21 . Sua alma, no entanto, estava calmo como ele viu, através de promessas e garantias de Deus, a vitória que Deus colocou diante dele. Da mesma forma, ele viu Cristo, que "pela alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, desprezando a ignomínia" (He 12:2 , Is 53:11 ). Uma semente o servirá (v. Sl 22:30) e partilhar a Sua glória para sempre (Jo 17:22 , Jo 17:24 ). O conto de Sua tristeza é o Evangelho para o mundo!

Os versículos 22:31 sugerir algo da natureza e do plano de Seu triunfo. (1) É por meio da pregação: eu declararei (v. Sl 22:22 ; conforme 1Co 1:21. ; Rm 10:14. ). (2) Os eleitos são feitos Seus irmãos (v. Sl 22:22 ). (3) Seus irmãos são o conjunto (v. Sl 22:22 ), a ecclesia ou Igreja. (4) Deus é louvado na 1greja (v. Sl 22:25 ). (5) Seu evangelho terá um alcance universal (v. Sl 22:27 ; conforme Ml 1:11. ; Is 56:7 ). (7) O seu reino não terá uma duração perpétua (vv. Sl 22:30 , Sl 22:31 ).

Sl 22:1 )!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31

Esses três salmos conhecidos (Sl 23:0;Sl 24:0)e ama-dos apresentam Cristo como o Pastor. Cada um deles enfatiza um aspecto diferente da pessoa e da obra dele. O Sl 22:0). Em outras pala-vras, Cristo morreu por nós (passa-do), Cristo vive por nós (presente), e Cristo virá por nós (futuro).

  1. O bom Pastor (Sl 22:0; Mc 15:34).
  2. Versículo 2 — alterna luz e trevas (Mt 27:45).
  3. Versículos 6:8 — a censura das pessoas (Mt 27:39-40).
  4. Versículos 11:12

    — nin-

guém oferece ajuda a ele; (Mt 26:56).

  1. Versículo 16—seuspésemãos são trespassados (Mt 27:35).
  2. Versículo 17 — as pessoas o observam (Lc 23:35).
  3. Versículo 18 — sorteiam suas vestes (Jo 19:23-43).

No versículo 22, a cena muda, e vamos para a ressurreição. Para conhecer a explicação do Novo Testamento para isso, leia He- breus 2:11-12. Cristo não está mais na cruz; ele está no meio de seus irmãos (a igreja) e declara a glória de Deus. Devemos ler o versículo 4 junto comHe 5:7. Essa seção final é cheia de louvor: na igreja (v.

  1. , em Israel (vv. 23-26) e entre os gentios (vv. 27-31). O final do ver-sículo 31: "Foi ele quem o fez", faz paralelo às palavras finais de Cristo: "Está consumado!". Completou-se a salvação, e todos que vão a Cristo pela fé são salvos por causa de sua obra na cruz.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
22.1- 31 Este salmo descreve o Bom Pastor morrendo em lugar das Suas ovelhas (Jo 10:11).

22.1 Foi este, a grito terrível de Cristo na cruz, quando foi feito pecado em nosso lugar, em nosso favor, (Mt 27:46) - e foi justamente Ele que não conheceu o pecado, e que não precisava sofrer seus efeitos (2Co 5:21; Rm 8:3).

22.2 Não me repondes. Quando o Salvador estava pendurado na cruz, clamou para Seu Pai, e não houve resposta. Isto ocorreu porque Cristo estava tomando o lugar de cada pecador, perdido em suas culpas, aceitando assim sobre Si mesmo toda a punição divina, aplicável a todo o pecado humano e de todos os tempos (Jo 1:29).

22.6 Verme. O Senhor da glória se humilhou até a mais baixa posição a fim de nos salvar (Fp 2:5-8).

22.7 A situação de Jesus, entre seus inimigos, foi exatamente essa, até nos próprios gestos ,que eram sinal de zombaria entre os hebreus.
22.8 Esta expressão não é somente zombaria contra o Cristo sofredor, é também a total negação da realidade de Deus. Os fariseus, ao redor da cruz, proferindo essas palavras, revelaram quão distantes eles estavam de Deus.
22.9- 11 Pede-se que os mesmos cuidados paternais de Deus, que acompanhavam cada passo de Jesus, seconcentrem nesta hora final.
22.12 Basã. O território além do Jordão; ótimo para o gado de qualidade.

22.14 Meus ossos se desconjuntaram. Foram estes efeitos físicos que Jesus sentiu ao ser pregado na cruz, que depois foi fincada no chão, deixando Jesus em posição toda incômoda e anormal.

22.16 Cães. A expressão hebraica para os adeptas do paganismo de Canaã, depois aplicada aos gentios em geral, muitos dos quais cercaram a cruz. Traspassaram-me. Mais um pormenor da crucificação de Cristo (Jo 20:24-43).

22.17 Todos os meus ossos. Jesus, magro flagelado e nu, mostrava todos os seus ossos. Talvez o falo de os soldados não terem quebrado os ossos de Jesus seja o cumprimento desta descrição (Jo 19:33-43).

22.18 Esta descrição prevê o queaconteceu ao redor da cruz.
22.20 Espada. A destruição. Cão. Aqui, talvez Satanás, ou maldade dos homens, que se manifestou plenamente, ao redor da cruz.

22.21 Descreve a morte e as perseguições que a precederam.
22:22-31 Depois da ressurreição, tornou-se totalmente diferente a situação.
22.25 Cumprirei os eus votos. Sacrifícios de ações de graças no culto público: testemunho público de que as petições foram atendidas.

22.27 Os confins da terra. Parte integrante da obra do Messias é arrebanhar fiéis de todas as nações (Is 42:4; Is 49:5-23, esp. 25).

22.30,31 Quando Cristo completou sua obra na cruz, dizendo "Está consumado!” (Jo 19:30; 1Pe 2:9-60).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 1 até o 31
Sl 22:0,Is 53:4) e que merecia ser punido? O que está claro é que seus sofrimentos, tanto físicos como mentais, são exacerbados pelo sentimento de que Deus o abandonou e se nega a responder ao seu clamor. Duas características tornam esse salmo singular: o salmista não reivindica sua inocência (mas isso está implícito no Por que do v. 1); tampouco pede vingança contra os seus inimigos (conforme SL 17.69). Os efeitos globais da sua vindicação (v. 27ss) seriam mais plausíveis se o salmista fosse um rei, e não um israelita comum. Mas não é impossível que outros indivíduos tenham feito uso desse salmo e o associaram a seus problemas, e podería até ser usado para expressar os sentimentos do povo durante uma época de aflição (e.g., o exílio). A idéia de que o poema acompanhava uma humilhação simbólica e a restauração do rei numa festa anual (v. Introdução II.
2) é altamente especulativa.

Tomando como exemplo a citação por Jesus do v. 1 enquanto estava na cruz (Mt 27:46) e seu ensino após a ressurreição (Lc 24:26,Lc 24:27,Lc 24:44ss), os autores do NT consideram esse salmo um protótipo da paixão de Cristo e de sua subseqüente vindicação. A zombaria dos v. 7,8 é ecoada pelos sacerdotes (Mt 27:39ss e paralelos); a divisão das roupas no v. 18 é cumprida pelos soldados (Jo 19:23,Jo 19:24); os v. 14-17 poderiam retratar muito bem os horrores da crucificação, embora não sejam mencionados no NT; e o autor da carta aos Hebreus (2.1,2) aplica o v. 22 a Jesus glorificado. Ao contrário do retrato semelhante do Servo Sofredor em Is 52.13—53.12, esse salmo não oferece explicação alguma do propósito ou significado do sofrimento, nem mesmo parece uma profecia (i.e., uma predição). O cristão pode acreditar que a descrição de uma experiência genuína do salmista foi dirigida providencialmente pelo Espírito de Deus para fornecer uma prefiguração da experiência de Cristo (v. tb. Introdução IV. 2). Não é surpresa que o Livro de Orações designe esse salmo para a Sexta-feira Santa.

A noite escura da alma (v. 1-21)
Esse grito confuso de angústia consiste em três seções, cada uma contendo um lamento e uma petição. Os v. 1-5 contrastam a experiência que o salmista tem do silêncio de Deus com a libertação concedida às gerações passadas; os v. 6-11 contrastam sua situação presente com a experiência de proteção de Deus no passado; e os v. 12-21 descrevem seu clamor desesperado em imagens vívidas: ele está muito próximo da morte, mas mesmo assim clama para que Deus o liberte.
Título: v. Introdução III. 1,2,3. A Corça da Manhã', possivelmente o nome de uma melodia. Por que estás tão longe...-, lit. “Distante da minha salvação [estão] as palavras do meu grito”, i.e., o seu grito não tem efeito, v. 3. A LXX traz “Tu estás entronizado no santuário, ó louvor de Israel” (conforme Dt 10:21). v. 6. Conforme Is 41:4; Is 49:7; Is 53:3. v. 8. Recorra ao Senhor: lit. “Ele rolou (TM: “rolar”) sobre Javé”. O objeto implícito do verbo poderia ser “a Sl mesmo” ou “a sua causa” (conforme 37.5). A LXX traz “Ele esperou no Senhor”, v. 12. Basã: os pastos magníficos a leste do Jordão produziam gado forte e bem nutrido (conforme Jl 4:1). v. 16. Perfuraram: o TM parece corrompido. As versões sugerem um verbo: ou (conforme LXX, Siríaca, Vulgata) “perfuraram” (lit. “cavaram”) ou (conforme Aquila e Símaco) “ataram” (i.e., para sepultamento). “Cortar” (conforme BJ: “retalham”) ou “rasgam” (NTLH) são possíveis, v. 20. a minha vida: lit. “a minha única”; tudo que ele deixou, as suas posses mais preciosas. ataque [dos cães]: lit. “mão”, v. 21. E tu me respondeste: a NVI segue o TM, o que pode ser mais correto do que a NIV (“salva-me”), que fornece um bom paralelo. Essa palavra em hebraico (‘“nitãni) está no fim do versículo e sugere uma construção quebrada: “Salva-me [...] e dos chifres dos bois selvagens — tu me respondeste!”.

A luz do dia está à frente (v. 22-31)
Não sabemos se a situação dele já mudou, mas o salmista está convicto agora de que Deus o ouviu e vai libertá-lo. Ele vislumbra um grande ato comunitário de adoração (v. 22-26) quando vai dar seu testemunho (conforme 40.9,10; 66.16ss) e fazer seus sacrifícios prometidos (v. 25), de que todos vão participar (v. 26). Finalmente (v. 27-31), ele prevê que a divulgação exterior da história da salvação resulta na conversão do mundo, com todo tipo e condições de pessoas, no presente e no futuro, reconhecendo a soberania de Javé. v. 22. assembléia: a comunidade de adoradores reunida no templo, especialmente em uma festa (conforme v. 25). v. 24. sofrimento: a LXX diz “oração”. 25. De ti vem o tema do meu louvor, lit. “De ti [vem] o meu louvor”. cumprirá os meus votos: ele vai apresentar as ofertas de gratidão prometidas no tempo da dificuldade (v.comentário de 61.5; conforme 50.14; 61.8; 66.13 116:14-18); essas ofertas incluiriam uma refeição sacrificial da qual outros participariam (v. 26; conforme Lv 7:6; Nu 15:3; Dt 14:29,Dt 16:11; Dt 26:12). v. 29. Um versículo difícil; não está certo se é uma referência aos de classe alta e baixa, aos ricos e pobres (especialmente àqueles que, como o salmista, estavam perto da morte), ou à possibilidade de os mortos adorarem a Javé (conforme 6.5; 30.9). BJ: “todos os poderosos”; NTLH: “os orgulhosos”. ricos: lit. “os gordos” (conforme 17.10). v.

30. A posteridade o servirá: a NVI segue a LXX; o TM traz “eles virão e proclamarão”, v. 31 .justiça: v.comentário Dt 33:5.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 22 até o 26

22-26. Sua Pública Ação de Graças. Declararei. Este voto descreve a transição do seu sofrimento para a sua expressão de louvor. Seu desejo é agora reconhecer publicamente na dependência de Deus e proclamar seu próprio livramento pessoal.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 22 do versículo 22 até o 31
b) Benedicite (21-31)

O restante do Salmo consiste de louvores e ações de graças a Deus, pela Sua fidelidade e glória. O tema é teu nome (22), que é ampliado no vers. 24 para significar a compaixão, a honra e a graciosa atenciosidade do Senhor. Porém, a esfera na qual Seu louvor deve ser ouvido se divide em duas partes, uma imediata e local, isto é, a congregação (22), ou assembléia daqueles são seus irmãos por sangue e por fé, e a outra que inclui mais dos elementos de tempo e espaço.

>Sl 22:22

1. LOUVOR ENTRE SEUS IRMÃOS (22-26). Aqueles que descendem de Israel e reverenciam a Deus (cfr. Sl 115:3) são exortados a se prostrarem perante o Senhor por causa de Sua grandeza e magnanimidade, conforme exibidas em Suas ações (24), tão diferentes dos feitos dos homens ímpios que haviam atacado o salmista. O meu louvor virá de ti (25). Visto que todos os seus louvores eram estimulados pela salvação de Deus que lhe tinha sido proporcionada, Davi convida outros homens humildes e piedosos para que se reunissem a ele na refeição votiva que Ele havia deliberado dar a seu Libertador (cfr. Lv 7:16), e na imaginativa antecipação da presença deles ele pronuncia uma bênção sobre seus hóspedes: "Que vosso coração viva (ou se regozije) para sempre" (26; dizem certas versões). Cfr. Jo 6:54-43.

>Sl 22:27

2. LOUVOR DA PARTE DE TODA A HUMANIDADE (27-31). O senso de haver experimentado a realidade da boa vontade essencial de Deus para com o coração confiante, impele o salmista a conclamar todos os povos. Ele não podia prever outro resultado senão que a natureza de Deus seria conhecida e reverenciada pela terra inteira (27). Não é Ele o soberano supremo? (28; cfr. Jr 16:19; Zc 14:9; Ap 11:15). Todos os grandes da terra (29), isto é, os prósperos e orgulhosos, compartilharão dessa adoração ao Senhor (cfr. Is 49:7; Rm 14:11; Fp 2:10): de fato, todo homem mortal renderá homenagem ao Senhor imortal (cfr. Is 25:6; Ap 19:9; Ap 22:17). Uma posteridade interminável haverá de servi-Lo e ser a herança permanente de cada geração (30; cfr. Lc 1:48-42). Cada qual virá a existir e declarará a eficaz retidão do Senhor (cfr. Is 59:21). O texto hebraico dos vers. 29-31 é obscuro. Rotherham, seguindo a Septuaginta, quanto aos vers. 29c e 30a, traduz: "Minha alma viverá para Ele, minha semente servi-Lo-á. Será contado sobre o Senhor à geração vindoura, e eles mostrarão Sua retidão a um povo ainda por nascer-Ele o tem feito".


Dicionário

Descendência

substantivo feminino Relação de parentesco que se estabelece através da proveniência de um antepassado comum.
Grupo de indivíduos que possuem, por filiação, esse mesmo antepassado (comum): a descendência da família real brasileira; tenho orgulho da minha descendência.
Etimologia (origem da palavra descendência). Descend/er/ + ência.

Glorificar

Glorificar
1) Dar GLÓRIA 1, (Sl 22:23; Jo 21:19; Rm 1:21).


2) Mostrar a GLÓRIA 2, (Jo 12:28; 17.5).


3) Ser levado à GLÓRIA 3, (Jo 7:39).


4) Receber a GLÓRIA 1, (2Ts 1:10).


5) Repartir a GLÓRIA 1, com (Rm 8:30).


6) Conseguir a GLÓRIA 1, às custas de (Ex 14:4).


verbo transitivo direto Cobrir de glória, de louvor; gloriar, exaltar: glorificar um herói.
Fazer uma homenagem a; celebrar as boas qualidades, os feitos de; homenagear: o colégio glorificou os melhores.
Religião Atribuir a alguém a glória eterna; conduzir à bem-aventurança, à felicidade eterna ao lado de Deus; canonizar, beatificar: glorificar um papa.
verbo pronominal Tornar-se notável; distinguir-se dos demais: glorificou-se fazendo o bem.
Dar uma importância excessiva para os próprios feitos e qualidades; exaltar-se: glorificava-se de seu dinheiro.
Etimologia (origem da palavra glorificar). Do latim glorificare.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Jaco

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

Jacó

Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

Jacó [Enganador] -

1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

2) Nome do pov

Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

A história dentro da história (Gn 29:31)

Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

J.A.M.


Louvar

verbo transitivo direto e pronominal Exaltar glórias a algo ou alguém; glorificar: louvar a Deus; o trabalho realizado pela humanista é de se louvar!
Dispensar elogios a alguém, exaltar seus méritos: louvar um poeta; o professor louvou-se ao ser premiado.
verbo transitivo direto Assumir como bendito; reconhecer a generosidade de alguém: o catolicismo louva santos.
verbo pronominal Vangloriar-se das próprias qualidades ou realizações; vangloriar-se, jactar-se: louvava-se de ter conseguido o primeiro lugar.
Pautar-se no ponto de vista de outra pessoa: a diretora louvou-se citando palavras de outras colegas.
Expressar esperança, fervor em relação a alguma coisa: desanimado louva-se nos feitos de outras pessoas.
expressão Louvar-se em. Apoiar suas afirmações na autoridade de alguém: louvo-me em mestres do assunto.
Etimologia (origem da palavra louvar). Do latim laudare.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Temer

verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.

recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 22: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-O; todos vós, semente de Jacó, glorificai-O; e temei-O todos vós, semente de Israel.
Salmos 22: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

979 a.C.
H1481
gûwr
גּוּר
residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um
(to sojourn)
Verbo
H1984
hâlal
הָלַל
brilhar
(and commended)
Verbo
H2233
zeraʻ
זֶרַע
semente, semeadura, descendência
(seed)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3290
Yaʻăqôb
יַעֲקֹב
Jacó
(Jacob)
Substantivo
H3373
yârêʼ
יָרֵא
()
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3513
kâbad
כָּבַד
ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser
([was] rich)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


גּוּר


(H1481)
gûwr (goor)

01481 גור guwr

uma raiz primitiva; DITAT - 330,332; v

  1. residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um forasteiro, estar continuamente, certamente
    1. (Qal)
      1. residir temporariamente, habitar por um tempo
      2. permanecer, ficar, habitar temporariamente
    2. (Hitpolel)
      1. buscar hospitalidade com
      2. agrupar-se
  2. incitar problema, lutar, discutir, reunir-se
    1. (Qal)
      1. incitar conflito
      2. discutir
    2. (Hitpolel) excitar-se
  3. ter muito medo, temer, ficar pasmado, estar com medo
    1. (Qal)
      1. temer, estar com medo
      2. estar atônito, ficar pasmado

הָלַל


(H1984)
hâlal (haw-lal')

01984 הלל halal

uma raiz primitiva, grego 239 αλληλουια; DITAT - 499,500; v

  1. brilhar
    1. (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
    2. (Hifil) luzir
  2. louvar, vangloriar, ser vaidoso
    1. (Qal)
      1. ser vaidoso
      2. vaidosos, arrogantes (participle)
    2. (Piel)
      1. louvar
      2. gabar-se, jactar-se
    3. (Pual)
      1. ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
    4. (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
    5. (Poel) fazer de bobo, zombar
    6. (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco

זֶרַע


(H2233)
zeraʻ (zeh'-rah)

02233 זרע zera ̀

procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

  1. semente, semeadura, descendência
    1. uma semeadura
    2. semente
    3. sêmem viril
    4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
    5. referindo-se a qualidade moral
      1. um praticante da justiça (fig.)
    6. tempo de semear (por meton.)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יַעֲקֹב


(H3290)
Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

03290 יעקב Ya aqob̀

procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

  1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

יָרֵא


(H3373)
yârêʼ (yaw-ray')

03373 ירא yare’

procedente de 3372; DITAT - 907a; adj

  1. temente, reverente, medroso

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כָּבַד


(H3513)
kâbad (kaw-bad')

03513 כבד kabad ou כבד kabed

uma raiz primitiva; DITAT - 943; v

  1. ser pesado, ser importante, estar aflito, ser duro, ser rico, ser digno, ser glorioso, ser incômodo, ser honrado
    1. (Qal)
      1. ser pesado
      2. ser pesado, ser insensível, ser monótono
      3. ser honrado
    2. (Nifal)
      1. ser feito pesado, ser honrado, apreciar honra, tornar-se abundante
      2. tomar para si glória ou honra, ganhar glória
    3. (Piel)
      1. tornar pesado, tornar monótono, tornar insensível
      2. tornar honroso, honrar, glorificar
    4. (Pual) ser digno de honra, ser honrado
    5. (Hifil)
      1. fazer pesado
      2. fazer pesado, tornar monótono, deixar sem resposta
      3. fazer ser honrado
    6. (Hitpael)
      1. tornar-se pesado, tornar-se denso, tornar-se numeroso
      2. honrar-se

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que