Antigo Testamento

I Crônicas 23:15

Capítulo Completo Perícope Completa

בֵּן מֹשֶׁה גֵּרְשֹׁם אֱלִיעֶזֶר

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Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

The sons בְּנֵ֣יH1121 of Moses [were] מֹשֶׁ֔הH4872 Gershom גֵּרְשֹׁ֖םH1647 and Eliezer וֶאֱלִיעֶֽזֶר׃H461

Interlinear com inglês (Fonte: Bible.hub)

Os filhosH1121 בֵּןH1121 de MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872: GérsonH1647 גֵּרְשֹׁםH1647 e EliézerH461 אֱלִיעֶזֶרH461.

(ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear (Fonte insegura)

Versões

Nesta seção, você pode conferir as nuances e particularidades de diversas versões sobre a perícope I Crônicas 23:15 para a tradução (ARAi) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada
Os filhos de Moisés: Gérson e Eliézer.
(ARA) - 1993 - Almeida Revisada e Atualizada

Foram pois os filhos de Moisés, Gérson e Eliézer.
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida

Os filhos de Moisés: Gérson e Eliézer.
(TB) - Tradução Brasileira

בְּנֵ֣י מֹשֶׁ֔ה גֵּרְשֹׁ֖ם וֶאֱלִיעֶֽזֶר׃
(HSB) Hebrew Study Bible

Os filhos de Moisés foram: Gérson, e Eliézer.
(BKJ) - Bíblia King James - Fiel 1611

Foram, pois, os filhos de Moisés, Gérson e Eliézer.
(LTT) Bíblia Literal do Texto Tradicional

Filhos de Moisés: Gersam e Eliezer.
(BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém

H1121
bə·nê
בְּנֵ֣י
(The sons)
Substantivo
H4872
mō·šeh,
מֹשֶׁ֔ה
(of Moses [were])
Substantivo
H1647
gê·rə·šōm
גֵּרְשֹׁ֖ם
(Gershom)
Substantivo
H461
we·’ĕ·lî·‘e·zer.
וֶאֱלִיעֶֽזֶר׃
(and Eliezer)
Substantivo

Strongs

O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Autor: James Strong


בֵּן
(H1121)
Ver mais
bên (bane)
Mispar Hechrachi
52
Mispar Gadol
702
Mispar Siduri
16
Mispar Katan
7
Mispar Perati
2504

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גֵּרְשֹׁם
(H1647)
Ver mais
Gêrᵉshôm (gay-resh-ome')
Mispar Hechrachi
543
Mispar Gadol
1103
Mispar Siduri
57
Mispar Katan
12
Mispar Perati
131609

01647 גרשם Ger eshom̂

em lugar de 1648; n pr m Gérson = “estrangeiro”

  1. primeiro filho de Moisés e Zípora
  2. primeiro filho de Levi
  3. um filho da família sacerdotal de Finéias que retornou do exílio com Esdras

אֱלִיעֶזֶר
(H461)
Ver mais
ʼĔlîyʻezer (el-ee-eh'-zer)
Mispar Hechrachi
318
Mispar Gadol
318
Mispar Siduri
66
Mispar Katan
21
Mispar Perati
45950

0461 אליעזר ’Eliy ezer̀

procedente de 410 e 5828, grego 1663 ελιεζερ; n pr m

Eliézer = “Deus é socorro”

  1. servo damasceno de Abraão
  2. um filho de Moisés
  3. um benjamita
  4. um sacerdote que ajudou a mover a arca
  5. um rubenita
  6. um profeta que falou a Josafá
  7. um chefe levita
  8. filho de Harim
  9. um sacerdote com esposa estrangeira

מֹשֶׁה
(H4872)
Ver mais
Môsheh (mo-sheh')
Mispar Hechrachi
345
Mispar Gadol
345
Mispar Siduri
39
Mispar Katan
12
Mispar Perati
91625

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

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Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista












Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson







Referências Cruzadas

É sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 23:15

Êxodo 2:22 a qual teve um filho, e ele chamou o seu nome Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra estranha.
Êxodo 4:20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
Êxodo 18:3 com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson, porque disse: Eu fui peregrino em terra estranha;

Dicionários

Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.

Eliezer

-

Fonte: Dicionário Comum

Deus me ajuda. l. o principal servo de Abraão, que era chamado ‘damasceno Eliezer’ (Gn 15:2). ‘Um servo nascido na minha casa’ (vers. 3), quer dizer, que era membro da família. Era ele o ‘mais antigo servo da casa’, que foi mandado por Abraão procurar mulher para isaque (Gn 24:2). 2. Segundo filho de Moisés (Êx 18:4-1 Cr 23.15,17). 3. Neto de Benjamim (1 Cr 7.8). 4. (1 Cr 15.24). 5. (1 Cr 27.16). 6. Profeta que profetizou contra Josafá (2 Cr 20.37). 7. (Ed 8:16). 8. (Ed 10:18). 9. (Ed 10:23). 10. (Ed 10:31). 11. Um dos antepassados de José na genealogia de Cristo (Lc 3:29).

Fonte: Dicionário Bíblico

Eliézer

-

Fonte: Dicionário Comum

1. Damasceno, era servo de Abr(a)ão (Gn 15:2). Seria seu provável herdeiro, se o patriarca não tivesse filhos. Abraão estava preocupado porque o Senhor não lhe dera um descendente, conforme havia prometido. Deus reafirmou a promessa de que ele teria seu próprio filho com sua esposa Sara e que Eliézer não seria seu herdeiro (vv. 2-5). A convicção de Abraão nesta promessa lhe foi imputada para justiça (v. 6).


2. Neto de Benjamim e filho de Bequer (1Cr 7:8).


3. Um dos filhos de Moisés e sua esposa Zípora; irmão de Gérson. Recebeu esse nome de Moisés, que disse: “O Deus de meu pai foi minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó” (Ex 18:4). O filho de Eliézer chamou-se Reabias, o qual, por sua vez, teve muitos filhos (1Cr 23:15-17). Um de seus descendentes foi Selomite, o qual, junto com seus parentes, era o responsável pelos tesouros do rei Davi (1Cr 26:25-26).


4. Sacerdote cuja tarefa era tocar uma trombeta diante da Arca de Deus, quando esta era conduzida para Jerusalém pelo rei Davi (1Cr 15:24).


5. Filho de Zicri, era oficial da tribo de Rúben durante o reinado de Davi (1Cr 27:16).


6. Filho de Dodava, natural de Maressa, profetizou contra o rei Jeosafá, de Judá, porque este fizera aliança com o rei Acazias, de Israel. Os dois construíram juntos navios em Eziom-Geber. Essas embarcações posteriormente foram destruídas, porque o Senhor não aprovou tal aliança com um rei perverso (2Cr 20:37). É um triste comentário sobre Jeosafá, o qual, depois de ter seguido fielmente ao Senhor durante todo seu reinado (v. 32), sucumbiu à tentação de procurar ajuda contra os inimigos nos que não confiavam no mesmo Deus.


7. Líder entre o povo e homem sábio, que se juntou a Esdras no regresso a Jerusalém, depois do exílio. Ajudou o referido sacerdote a encontrar levitas qualificados para acompanhá-los de volta a Judá (Ed 8:16).


8. Descendente de Jesua, estava entre os sacerdotes que se uniram a Esdras e ao povo no arrependimento, depois do regresso da Babilônia para Jerusalém. Muitos homens de Judá se casaram com mulheres de outras tribos e até de outros povos. Fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2) e divorciaram-se de suas esposas estrangeiras (vv. 18,19).


9. Levita que também se divorciou da esposa estrangeira (Ed 10:23).


10. Descendente de Harim, também se divorciou da esposa estrangeira (Ed 10:31).


11. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Cristo até Adão. Era filho de Jorim e pai de Josué (Lc 3:29).

P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Eliézer [Deus É Auxílio] - Mordomo de Abraão (Gn 15:2); cap. 24).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Fonte: Dicionário Comum

Gérson

-

Fonte: Dicionário Comum

Eis ali um estrangeiro. l. o filho primogênito de Moisés (Êx 2:22 – 18.3). Jônatas, o filho de Gérson, foi o primeiro sacerdote no culto irregular da tribo de Dã (Jz 18:30). 2. Um membro da família de Finéias, que acompanhou Esdras desde a Babilônia (Ed 8:2). 3. o filho mais velho de Levi (Gn 46:11 – 1 Cr 6.1 – 6.16,17,62,71). A linha de Coate, segundo filho, tornou-se preeminente, porque a ela pertenciam Arão e os sacerdotes. o mais distinto dos gersonitas foi Asafe (1 Cr 6.39 a 43). Tinham ao seu cuidado a coberta, as cortinas, o pavilhão e as cordas do tabernáculo (Nm 3:25-26 – 4.25,26). Foram-lhes cedidas treze cidades, nas tribos do norte (Js 21:27-33 – 1 Cr 6.62,71 a 76).

Fonte: Dicionário Bíblico

(Heb. “eLivros”).


1. Um dos filhos de Moisés com sua esposa Zípora. Irmão de Eliezer, recebeu este nome de seu pai, que disse: “Peregrino sou em terra estranha” (Ex 2:22; Ex 18:3-1Cr 23:15-16). Seu filho chamava-se Jônatas e tornou-se sacerdote idólatra dos danitas (Jz 18:30). Um dos descendentes de Gérson foi Sebuel, o qual, assim como os descendentes de Eliezer, era chefe dos tesouros do rei Davi (1Cr 23:16-1Cr 26:24).


2. Um dos líderes das famílias que regressaram para Jerusalém com Esdras, do exílio babilônico. Era descendente de Finéias (Ed 8:2).


3. Um dos filhos de Levi; seus irmãos eram Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-1Cr 6:1; etc.). Foi o fundador do clã dos gersonitas, que incluía a liderança de seus próprios filhos: Libni (libinitas) e Simei (simeítas) (Ex 6:17; Nm 3:21; Nm 26:57-1Cr 6:17). Josué 21:6 menciona a divisão da terra de Canaã feita por Josué, filho de Num, e por Eleazar, o sacerdote. Naquela ocasião, conforme fora prometido por Moisés, os gersonitas, descendentes de Levi, receberam 13 cidades das tribos de Aser, Issacar, Naftali e da meia tribo de Manassés. Como levitas, os gersonitas também tinham responsabilidades no Tabernáculo (a tenda da congregação). Havia 2:630 homens entre os que ajudavam a carregar os muitos tipos de cortinas que pertenciam ao Tabernáculo e cuidavam “de todos os utensílios usados no seu serviço” (Nm 4:24-28).

Joel era o líder do contingente de sacerdotes e levitas que faziam parte do clã dos gersonitas, no tempo de Davi; junto com mais 130 homens, ele ajudou a levar a Arca da Aliança para Jerusalém. Posteriormente, quando o rei organizou o culto no Tabernáculo, os levitas foram divididos em grupos que correspondiam, em suas divisões principais, aos gersonitas, coatitas e meraritas (1Cr 23:6). Asafe foi um dos gersonitas mais famosos, pois era o responsável pela parte musical (1Cr 16:4-5). A família continuou no serviço do Templo por muitos anos e é mencionada até mesmo bem mais tarde, nos dias do avivamento no reinado de Ezequias, quando seus membros estiveram envolvidos na purificação do Templo, o qual havia caído num estado de total decadência (2Cr 29:12). P.D.G.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Gérson [Estrangeiro]

Primeiro filho de Moisés (Ex 2:22).

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Fonte: Dicionário Comum

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Fonte: Dicionário Bíblico

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.

Fonte: Quem é quem na Bíblia?

Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Fonte: Dicionário da Bíblia de Almeida

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...

Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos