Bigu
Dicionário Comum
Fonte: Priberam
Ambiguamente: adjetivo De modo a possuir mais de um sentido ou significado: escrevia ambiguamente.De maneira ambígua; em que há ambiguidade: ele falou ambiguamente.
Etimologia (origem da palavra ambiguamente). Ambíguo + mente.
[Linguística] Duplicidade de sentidos; característica de alguns termos, expressões, sentenças que expressam mais de uma acepção ou entendimento possível: a ambiguidade faz parte da poesia.
Gramática A ambiguidade é muito utilizada na linguagem poética ou literária, mas deve ser evitada em alguns tipos textuais.
[Filosofia] Dualidade profunda de um termo, de uma proposição ou de uma situação.
Etimologia (origem da palavra ambiguidade). Do latim ambiguitas.
Etimologia (origem da palavra ambiguifloro). Do latim ambiguua + flos.
Gramática Cujo sentido permite várias interpretações (inclusive contrárias); que comporta mais de uma interpretação diferente.
Gramática De sentido incerto, equívoco; anfibológico: resposta ambígua.
Sem precisão e sem certeza; em que há indecisão ou dúvida; incerto ou indefinido: sensação ambígua; gosto ambíguo.
Desprovido de clareza em suas opiniões; sem firmeza ou convicção.
Etimologia (origem da palavra ambíguo). Do latim ambiguus.a.um.
Etimologia (origem da palavra berbigueira). Berbigão + eira.
[Brasil: Sul] Carona.
Etimologia (origem da palavra biguaçuense). Do topônimo Biguaçu + ense.
substantivo masculino e feminino Pessoa natural desse município.
Prostituta.
Etimologia (origem da palavra biguane). Do inglês big one.
Procurar diamantes na areia dos rios, mergulhando.
Etimologia (origem da palavra biguatinga). Biguá + do tupi tínga, branco.
(francês bigoudi)
1. [Galicismo] Pequena haste metálica, geralmente envolta em couro, em redor da qual as mulheres enrolam o cabelo para o frisarem.
2. Espécie de mola para o mesmo fim.
(inglês big-bang)
1. [Astronomia] Explosão de matéria que teria assinalado o começo da expansão do universo.
2. [Astronomia] Teoria ou modelo que explica a criação e evolução do universo, com origem num aglomerado inicial de matéria muito densa e com temperatura muito alta, que terá explodido, originando a expansão do universo.
Sinónimo Geral:
GRANDE EXPLOSÃO
Botânica Diz-se do caule achatado que tem duas arestas agudas opostas, como uma espada de dois gumes.
Diz-se de qualquer coisa que pode ferir as duas partes: a que a usa e aquela contra a qual é usada: Medida bigúmea. Variação de bigume.
Etimologia (origem da palavra bigúmeo). Bi + gume + eo.
Etimologia (origem da palavra bigutado). Bi + do latim gutta + ado.
Ação ou efeito de desambiguar.
Etimologia (origem da palavra desambiguação). Desambiguar + ção.
Etimologia (origem da palavra desambiguar). Des + ambíguo + ar.
(
• Grafia no Brasil: desambigüização.
(des- + ambíguo + -izar)
Tirar o
• Grafia no Brasil: desambigüizar.
Etimologia (origem da palavra guainumbiguaçu). Guainumbi + guaçu.
Etimologia (origem da palavra mandobiguaçu). Mandobi + guaçu.
Etimologia (origem da palavra mandubiguaçu). Mandubi + guaçu.
Etimologia (origem da palavra sarnambiguá). Do tupi sarinambí uára.
Etimologia (origem da palavra sernambiguara). Do tupi sarinambí uára.
(umbigo + -ismo)
Qualidade do que está voltado para si ou concentrado
Dicionário de Sinônimos
Fonte: Dicio
Ambíguo: anfibológico, impreciso, confuso, equívoco, duvidoso, dúbio, incerto, vário; ambiguidade, anfibologia, confusão, equívoco, dúvida, incerteza. – Ambiguidade, segundo Roq., “é palavra latina (ambiguitas, de ambigo, “rodear, andar à roda, duvidar”) e consiste em apresentar a frase um sentido geral, que admite diferentes interpretações, de modo que custa descobrir ou adivinhar o pensamento do autor, sendo às vezes impossível consegui-lo. É, pois, a ambiguidade dúvida, confusão, incerteza na linguagem e nas ideias. – Anfibologia vem do grego amphibólia, composto da preposição amphi, que significa “ao pé, em roda, de dois lados”, etc., e bollo, “lançar”; e ao qual se ajuntou depois logos “palavra, discurso”. Ou vem então de amphibolos, que também é formado de amphi e bollo, e significa “ferido”, ou “que fere de dois lados”, e figuradamente “ambíguo, equívoco”. Comete-se esta falta quando se constrói uma frase de modo que possa admitir duas diferentes interpretações. Refere-se antes ao giro da frase ou colocação das palavras que aos termos equívocos dela; ao contrário da ambiguidade, que se acha só nos termos. E assim se diz – uma palavra ambígua e – uma frase anfibológica. Deste gênero é a seguinte: “Heitor Aquiles chama a desafio”. Aí nenhuma das palavras é ambígua nem equívoca, mas é anfibológico o sentido, porque, ainda que regularmente se ponha o sujeito antes do verbo, os poetas invertem muitas vezes esta ordem; e daquela frase pode-se entender que Heitor provoca a Aquiles, ou este àquele. – Equívoco é palavra latina, aequivocos (de aequus, “igual”, e vox, “voz”), e significa em geral multiplicidade de significações; mas regularmente tem dois sentidos – um natural e imediato, que é o que parece querer-se dar a entender; e outro, artificial, ou fingido, desviado ou apartado, que só compreende a pessoa que fala, e às vezes tão disfarçado que só o entendem os que penetram a alusão. Chamam-se equívocas as palavras que se podem entender em dois ou mais sentidos, ou porque elas mesmas têm várias significações distintas, ou porque se confundem com outras da língua que se pronunciam e escrevem do mesmo modo, posto que tenham um significado mui diverso. O mau gosto dos nossos seiscentistas introduziu o uso dos equívocos como um ornato oratório, jogando de vocábulos para divertir o auditório ou os leitores, ou para mostrar agudeza de engenho. Vieira, tão bom orador como era, pagou largo tributo a este depravado uso; e apesar de o ter como um defeito, não se emendava de cair nele, como ele mesmo confessa num sermão da Ressurreição (VI, 470), dizendo: “Quem tirou o véu ao amor, esse lhe descobriu a cara, porque o mostrou desvelado. Não me estranheis o equívoco, que em manhã tão alegre e tão festiva até os Evangelistas o usaram”. “Este equívoco do padre Vieira precisa explicação. Sabem todos que a partícula des é um prefixo que corresponde ao latino dis, privativo ou disjuntivo, e se antepõe a muitos vocábulos para exprimir “separação, ação feita em contrário ou em sentido oposto a outra;v. g. desfazer, “desmanchar o que está feito”; desprezar “não prezar” etc. Mas o que nem todos sabem é que esta mesma partícula em alguns poucos vocábulos tem um valor mui diferente, pois indica “prolongação de ato, intensidade na ação, ou maior Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 179 perfeição”;
v. g. descantar, e descante, que não significam “deixar de cantar” – o que seria “ficar calado” – mas sim “cantar muito e em harmonia ou concerto de instrumentos”, e também o mesmo concerto. A esta espécie pertence o verbo desvelar, que é composto de des e velar, e não significa “deixar de velar” – o que seria “dormir”, e no figurado “não cuidar” – mas sim “velar muito, ter muito cuidado, andar muito, solícito”. Ora, é neste sentido que o padre Vieira tinha usado este verbo e o seu substantivo desvelo; mas de repente, emprega a palavra desvelado, não com a significação do verbo desvelar-se, mas com a de “privado de véu”, fazendo a partícula des privativa, referindo-se ao verbo velar (velare) que significa “cobrir com véu”, o qual, precedido da partícula des, desvelar, significaria “privar de véu, descobrir”, como em francês o verbo dévoiler; desvelado, pelo contexto da sentença, significaria “sem véu”, porque véu é contração de velo (de velum latino) – o que forma equívoco com a significação geralmente aceita de desvelado. A isto chamam com razão os franceses jouer sur les mots; e nós, com o mesmo Vieira, lhe chamamos jogar de vocábulos. A ambiguidade é parto de limitado talento, ou dos que se querem esconder na obscuridade, como sucede com os charlatães e impostores. A anfibologia provém da ignorância das regras gramaticais ou da intenção dobre de quem fala. O equívoco é “indigno de um homem franco e honrado, porque delata engano, e deve ser evitado pelo literato, pois este nunca deve jogar de vocábulos senão em obras jocosas”. – Imprecisa será a linguagem que não for “clara, a forma que não for exata, fixa, perfeitamente determinada”. – Confusa será a construção que “possa dar ensejo a enganos, que não for desembaraçada de termos ambíguos, e escorreita de relações maldistintas”. – Linguagem duvidosa é aquela que não exprime pensamento certo, ou que pode deixar margem a alternativas de interpretação, ou aquela que se não pode interpretar com segurança; pois a dúvida é o estado de vacilação em que a frase nos deixa o espírito à vista dos termos em que está concebida; sendo confusão quando a obscuridade é tal que nada nos deixe entender precisamente. – Dúbio é o que é incerto, vago, maldefinido; e dubiedade é o estado de hesitação e perplexidade em que ficamos quando não temos um fundamento seguro para o modo como se há de agir, ou para a resolução que se tem de tomar. Entre dúbio e duvidoso pode notar-se uma diferença muito subtil que consiste em sugerir duvidoso, melhor do que dúbio, a ideia de esperteza calculada, ou de fim ilícito com que se fez ou deixou duvidosa a forma, ou a coisa de que se trata. Linguagem duvidosa é “a que se usa de propósito para enganar; é a linguagem anfibológica destinada a induzir em erro, a ocultar o verdadeiro sentido”. Linguagem dúbia, ou atitude dúbia é apenas “a que dá lugar a mais de uma interpretação, ou é a forma a que se pode atribuir mais de um sentido”. Desconfia-se da forma duvidosa: procura-se fixar a linguagem dúbia. – Incerto é propriamente aquilo que não é determinado, que pode variar ou que varia constantemente. É mais próximo de dúbio que de duvidoso, se bem que em muitos casos se confunda com ambos. Dizemos: a dúbia, a duvidosa, a incerta fortuna. – Vário diz inconstante; que muda facilmente; que é indeciso, volúvel, caprichoso. A vária sorte; o vário modo de entender as coisas da fé...
Strongs
de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f
- liberdade em falar, franqueza na fala
- abertamente, francamente, i.e, sem segredo
- sem abigüidade ou circunlocução
- sem o uso de figuras e comparações
confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança
comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade
procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f
- alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
- aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
- ser vivo
- ser vivo (com vida no sangue)
- o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
- lugar dos apetites
- lugar das emoções e paixões
- atividade da mente
- duvidoso
- atividade da vontade
- ambíguo
- atividade do caráter
- duvidoso
procedente de uma raiz não utilizada significando picar; DITAT - 1542; n m
- sarça, rebelde
- sentido ambíguo
procedente de uma raiz não utilizada significando cobrir; DITAT - 1552a; n m
- um termo arquitetônico
- sentido ambíguo; talvez baldaquino, alpendre, viga espessa, prancha, limiar
para 5789; DITAT - 1592; v
- (Qal) apressar-se para, ajudar, socorrer
- sentido ambíguo
de origem e autenticidade duvidosa; DITAT - 1611; n m
- ardor, calor
- sentido ambíguo
procedente de 7997; DITAT - 2400a; n m
- presa, pilhagem, despojo, saque
- presa
- saque, despojo, pilhagem (de guerra)
- pilhagem (privado)
- lucro (sentido ambíguo)