Dicionário Comum
Fonte: Priberam
Acusável: adjetivo Característica do que pode sofrer acusação; aquilo que pode ser acusado.
plural Acusáveis.
Etimologia (origem da palavra acusável). Do latim accusabilis.e.
Alisável: adjetivo masculino e feminino Que se pode alisar.
Etimologia (origem da palavra alisável). Alisar + vel.
Analisável: adjetivo Que se pode analisar.
Aportuguesável: adjetivo Que se póde aportuguesar.
Atravessável:
a·tra·ves·sá·vel (
atravessar + -ável)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros
Que se pode atravessar (ex.: nessa zona, o rio é atravessável a pé).
Cansável: adjetivo masculino e feminino Suscetível de se cansar.
Etimologia (origem da palavra cansável). Cansar + vel.
Compensável: adjetivo Que se consegue compensar; em que há compensação.
Etimologia (origem da palavra compensável). Compensar + vel.
Compulsável: adjetivo masculino e feminino Que se pode compulsar.
Etimologia (origem da palavra compulsável). Compulsar + vel.
Condensável: adjetivo [Física] Que se consegue condensar; que pode ser condensado.Etimologia (origem da palavra condensável). Condensar + vel.
Confessável: adjetivo Que se consegue ou se pode confessar: um erro confessável.
Etimologia (origem da palavra confessável). Confessar + vel.
Conversável: adjetivo masculino e feminino De bom trato, sociável.
Bondoso, lhano.
Etimologia (origem da palavra conversável). Conversar + vel.
Corresponsável: substantivo masculino Aquele que compartilha uma responsabilidade com outrem; quem é responsável por alguma coisa juntamente com outra pessoa.
adjetivo Que assume a responsabilidade de algo em conjunto com outra
(s): pessoa(s): pessoa corresponsável de um crime.
Etimologia (origem da palavra corresponsável). Co + responsável.
Cursável: adjetivo masculino e feminino Que se pode cursar.
Etimologia (origem da palavra cursável). Cursar + vel.
Defensável: adjetivo Que se consegue defender; que é defendível; defensível.
Etimologia (origem da palavra defensável). Do latim defensabilis.e.
Desamassável: adjetivo masculino e feminino Que se pode desamassar.
Etimologia (origem da palavra desamassável). Desamassar + vel.
Devassável: adjetivo masculino e feminino Que se pode devassar.
Etimologia (origem da palavra devassável). Devassar + vel.
Dialisável: adjetivo masculino e feminino Que se pode dialisar.
Etimologia (origem da palavra dialisável). Dialisar + vel.
Dispensável: adjetivo Que se consegue dispensar; suscetível a ser dispensado: essas provas são dispensáveis.
Que não é necessário; que pode ser deixado de lado; prescindível: aquele vestido é dispensável a ocasião.
Que não é oportuno; impertinente: seu comentário era dispensável.
Etimologia (origem da palavra dispensável). Dispensar + vel.
Electrolisável: adjetivo Susceptível de sêr electrolisado.
Etimologia (origem da palavra electrolisável). De electrolisar.
Eletrolisável: adjetivo masculino e feminino Que se pode eletrolisar.
Etimologia (origem da palavra eletrolisável). Eletrolisar + vel.
Endossável: adjetivo masculino e feminino Que se pode transferir por endosso.
Etimologia (origem da palavra endossável). Endossar + vel.
Escusável: adjetivo Que se consegue escusar, desculpar; desculpável, justificável, perdoável, prescindível.
Que foi dispensado; desnecessário, dispensável.
Etimologia (origem da palavra escusável). Do latim excusabilis.e.
Hidrolisável:
hi·dro·li·sá·vel (
hidrolisar + -ável)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros
Que se pode hidrolisar.
Impensável: adjetivo Que não pode ser pensado ou suposto.
Imprecisável: adjetivo Que não possui precisão; que não se consegue determinar; inexato.Etimologia (origem da palavra imprecisável). Imprecisar + vel.
Inacusável: adjetivo Que não é acusável; que se não deve acusar.
Etimologia (origem da palavra inacusável). Do latim inaccusabilis.
Inanalisável: adjetivo Que não se pode analisar.
Etimologia (origem da palavra inanalisável). In + analisável.
Inatravessável: adjetivo Que não se pode atravessar.
Etimologia (origem da palavra inatravessável). In + atravessar + vel.
Incansável: adjetivo Que não se cansa; que não se consegue cansar; que não se abate.
Obstinado; que nunca desiste: era incansável na busca de seus ideais.
Laborioso; que não gosta de descansar: trabalhador incansável.
Assíduo; que está sempre presente: cliente incansável.
Etimologia (origem da palavra incansável). In + cansável.
Incompensável: adjetivo Que não se consegue compensar; sem compensação: trabalho incompensável.
Que não pode receber indenização; não indenizável; impagável.
Desprovido de equilíbrio; que não se consegue reparar ou contrabalançar; irreparável.
Etimologia (origem da palavra incompensável). In + compensável.
Inconfessável: adjetivo Que não se consegue confessar; que não se deve confessar; que não pode ser confessado; não declarado: segredo inconfessável.
Etimologia (origem da palavra inconfessável). In + confessável.
Inconversável: adjetivo Que não é conversável.
Etimologia (origem da palavra inconversável). In + conversável.
Indefensável: indefensável adj. .M e f. Que não tem defesa; não defensável.
Indevassável: adjetivo masculino e feminino Que não pode ser devassado; que não se consegue penetrar e/ou observar; privado.
plural Indevassáveis.
Etimologia (origem da palavra indevassável). In + devassável.
Indispensável: adjetivo Que não se consegue dispensar; que é obrigatório ou imprescindível: a alimentação é indispensável à vida.
Por Extensão O que é extremamente importante e sem o qual não se pode continuar a realização de; o que não pode faltar; necessário.
Por Extensão Que não pode ser deixado de lado por fazer parte do conceito e/ou da imagem que se tem acerca de alguma coisa: o professor trazia na bolsa o indispensável giz branco.
substantivo masculino Que é necessário à manutenção da vida; essencial.
Uso Antigo. Pequena bolsa feminina utilizada para carregar objetos pessoais.
Etimologia (origem da palavra indispensável). In + dispensável.
Ineclipsável: adjetivo Que não se pode eclipsar ou encobrir.
Etimologia (origem da palavra ineclipsável). In + eclipsar + vel.
Inescusável: adjetivo Que não se consegue escusar (desculpar); imperdoável.
Que não pode receber dispensa de; que não se consegue dispensar; indispensável.
Etimologia (origem da palavra inescusável). Do latim inexcusabilis.e.
Inexcusável: adjetivo Inescusável que não se consegue ou não de pode perdoar, desculpar.
Indesculpável; que não possui desculpa, perdão.
Etimologia (origem da palavra inexcusável). Do latim inexcusabilis.e.
Inexpressável: adjetivo Inexprimível; que não se consegue expressar por palavras, gestos ou comportamentos.
Indescritível; que não se consegue descrever: amor inexpressável.
Figurado Encantador; capaz de encantar: olhar de inexpressável simpatia.
Etimologia (origem da palavra inexpressável). In + expressável.
Insopesável: adjetivo Que não se pode sopesar.
Etimologia (origem da palavra insopesável). In + sopesar + vel.
Intergiversável: adjetivo Que não pode tergiversar.
Etimologia (origem da palavra intergiversável). In + tergiversável.
Intrespassável: adjetivo Que não se pode trespassar.
Etimologia (origem da palavra intrespassável). In + trespassar + vel.
Inultrapassável: adjetivo Que não se pode ultrapassar ou exceder; inexcedível.
Irrecusável: irrecusável adj. .M e f. 1. Que não pode ou não deve ser recusado ou negado. 2. Incontestável.
Irresponsável: substantivo masculino e feminino Inconsequente; quem age contrariando a lógica, o bom senso; que expressa imprudência e irresponsabilidade.
Leviano; quem se esquiva de qualquer tipo de responsabilidade, obrigação.
[Jurídico] Quem não pode ser responsabilizado; pessoa que não é obrigada a responder por suas próprias ações ou pelas ações de outras pessoas.
[Jurídico] Quem está isento de assumir a responsabilidade por.
adjetivo Que é inconsequente, leviano: aluno irresponsável.
[Jurídico] Que não se pode responsabilizar; que se exime da responsabilidade; em que há irresponsabilidade: ação irresponsável.
Etimologia (origem da palavra irresponsável). Ir + responsável.
Passável: adjetivo Que é de qualidade mais ou menos aceitável.
Pensável: adjetivo masculino e feminino Que se pode pensar.
Perpassável: adjetivo masculino e feminino Que se pode passar.
Admissível, desculpável, tolerável.
Etimologia (origem da palavra perpassável). Perpassar + vel.
Processável: substantivo feminino Que pode ser alvo de processo judicial: cláusula processável.
[Informática] Que se consegue processar, receber processamento, alteração ou organização dos dados de um sistema de computador, buscando um resultado específico: dados processáveis.
Etimologia (origem da palavra processável). Processar + vel.
Recompensável: recompensável adj. .M e f. Digno de recompensa.
Recusável: adjetivo Que se consegue recusar; que pode ser alvo de rejeição; rejeitável: prova recusável.
Sobre aquilo que não se pode confiar: comprovação recusável.
Etimologia (origem da palavra recusável). Do latim recusabilis.e.
Reembolsável: reembolsável s. .M Que pode ser reembolsado
Responsável: adjetivo Que responde pelos seus próprios atos ou pelas ações de uma outra pessoa: estou responsável pelo pagamento da dívida.
Que assume suas obrigações: aluno responsável.
Por Extensão Possuidor de culpa; que causou alguma coisa; culpado.
[Jurídico] Que tem responsabilidade, obrigação jurídica resultante do desrespeito de algum direito.
substantivo masculino e feminino Quem responde pelos seus atos ou pelas ações de outrem.
Por Extensão Quem tem culpa ou é autor de alguma coisa.
[Jurídico] O indivíduo que possui uma obrigação jurídica que resulta do descumprimento de um direito.
Etimologia (origem da palavra responsável). Do francês responsable/ pelo latim responsus.
Revisável: adjetivo masculino e feminino Que se pode revisar.
Etimologia (origem da palavra revisável). Revisar + vel.
Sável: substantivo masculino Peixe. Tipo de peixe marinho da família dos clupeídeos, cujo tamanho pode chegar aos 60 cm de comprimento, sendo encontrado em rios, durante as épocas específicas em que se reproduzem.
Etimologia (origem da palavra sável). De origem questionável.
Savelha: substantivo feminino Peixe vizinho da sardinha, de carne apreciada, que se desenvolve no mar, e na primavera vem desovar nas correntes de água. Vive no oceano Atlântico no litoral das Américas, da Nova Escócia, no Canadá, ao Brasil. Chama-se também saboga.
A savelha alcança de 30 a 45cm de comprimento e pesa mais ou menos 500g.
Tergiversável: adjetivo Que possui capacidade de tergiversar.Etimologia (origem da palavra tergiversável). Tergiversar + vel.
Usável: adjetivo Que se póde usar.Antigo O mesmo que usual.
Dicionário da Bíblia de Almeida
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil
Indispensável: Indispensável Absolutamente necessário (
Tt 1:7, RA).
Inescusável: Inescusável INDESCULPÁVEL (
Rm 2:1), RC).
Pequeno Abc do Pensamento Judaico
Anjos: A crença em anjos jamais foi considerada básica ou indispensável ao judaísmo. Hoje, os judeus renunciaram, definitivamente, à crença em anjos, e voltaram ao ponto de vista racionalista de alguns dos filósofos judeus medievais. Os anjos figuram em nossa poesia religiosa e aparecem em algumas das orações, mas eles não constituem assunto de preocupação intelectual ou espiritual. Os livros de orações dos conservadores eliminam a maioria das referências cabalísticas, mas retêm as antigas orações como a KEDUSHÁJ na qual os anjos são retratados como cantando louvores a Deus, no Céu. Os livros de oração dos reformistas eliminaram, virtualmente, toda referência a anjos (RLB). Veja também: MALACH.
Bar mitsvá: O jovem judeu ao atingir a idade de 13 anos, contados pelo calendário hebraico, converte-se em Bar-Mitsvá ou seja, pela tradução literal "Sujeito ao Mandamento". Isto significa que a partir desta data está "sujeito" isto é, eleve participar e praticar todos os 613 mandamentos divinos, sendo ele mesmo responsável por todos os seus atos. Até o momento de tornar-se Bar-Mitsvá, cabe ao pai ou tutor toda a responsabilidade dos atos bons ou maus praticados pelo seu filho. A partir deste momento a responsabilidade é exclusivamente do jovem que agora passa a integrar a comunidade, como um adulto no sentido do cumprimento das Mitsvot (mandamentos). Estes 613 mandamentos fundamentais representam a estrutura de toda a moral judaica, estabelecendo normas de conduta em todos os momentos de vida do homem, quer nas suas relações com os seus semelhantes, quer nas suas relações com o Todo Poderoso. Ao lado desta responsabilidade moral adquire o Bar-Mitsvá o privilégio de o "Minyan" isto é, ser um membro do grupo de dez homens, número este que a lei judaica exije como o mínimo para a realização de qualquer ato religioso de caráter público. Como membro de Minyan, o Bar-Mitsvá está, então, sujeito a todos os deveres e obrigações dos seus integrantes adultos. Deve-se assinalar, entretanto que a solenidade da Bar-Mitsvá marca apenas o momento inicial da maturidade física e psíquica do indivíduo e não o momento em que esta se completa. A partir desta idade, o jovem começa a tomar consciência dos problemas que o cercam e aos seus semelhantes mareando pois, a sua inclusão como membro da sociedade, tornando-se apto para lutar pelos seus interesses e necessidades. O costume da Bar-Mitsvá data do século XVI . A Torá (Velho Testamento) não o menciona. O Talmucl apenas faz alusão ao fato de os jovens, a partir dos treze anos, começarem a transformar-se em homens adultos, não estabelecendo, porém, normas nem a idade exata para o acontecimento. A primeira referência escrita sobre a sua celebração é encontrada no Código Religioso, de Ética, Moral e Conduta Humanas chamado "Shulchan Aruch" compilado em meados do século XV I por Yoself Karu. Segundo este Código, o primeiro sabado que segue ao 13-o aniversario do jovem é o dia de seu Bar-Mitsvá. Durante os meses que antecedem a esta data importante, o jovem aprende as noções fundamentais da História e tradições judaicas, as orações e costumes do povo, estudando os princípios que regem a fé judaica. No sábado da comemoração o jovem recita um capítulo da Torá (Parashá) e um capítulo dos Profetas (Haftará), com a melodia tradicional apropriada para estes capítulos. Esta melodia baseia-se numa escala de notas musicais padronizadas para a leitura em público dos capítulos da Torá e do Livro dos Profetas. A cerimônia religiosa é seguida de uma reunião festiva que é oferecida pela família do Bar-Mitsvá aos parentes e pessoas mais chegadas à família. (Dr. Jaime T. Waiman).
Estudo: O Ensinamento judaico abrange e abraça todas as atividades humanas, tanto as corriqueiras, comuns a todos, quanto as exercidas apenas por profissionais "ou peritos. Todo estudo da Torá tem aplicação prática. Quando se estuda, sabe-se que poderá chegar a hora de pôr os conhecimentos em prática. Por outro lado, todo estudo do nosso Tesouro de conhecimentos traz seu aspecto moral, contêm sua lição para a nossa conduta como seres humanos responsáveis. Se não soubermos aplicar, na vida real, as lições explícitas e implícitas do estudo, este ficará qual uma árvore sem fruto, estéril. É por isso que os Sábios dizem: A finalidade é a ação, não o estudo. Porém, o estudo é o instrumento indispensável, para saber como agir. O ignorante não pode ser devoto praticante. Uma das finalidades do estudo é passar adiante seus conhecimentos, ensinar. A sequência das tarefas de um judeu, fiel à sua Tradição, é "estudar, ensinar, guardar, observar e cumprir", FAZER é o principal, estudar é o meio, imprescindível. (x)
Judeu-cristianismo: Doutrina professada nos primeiros tempos do cristianismo; segundo a qual a iniciação do judaísmo era indispensável para entrar no cristianismo, denominada: igreja-judeu-cristã.
Livre arbítrio: O Judaísmo, como "TORAT HAIM", pressupõe o Livre Arbítrio. Neste sentido ele está diametralmente oposto ao fatalismo do Islão e das outras doutrinas religiosas e filosóficas, para as quais o homem não passa de um joguete na mão do destino cego, da providência divina, ou do determinismo histórico e natural; o homem é um ser auto-consciente e livre, portanto responsável por seus atos. (HI)
Liturgia: Ordem e forma para celebração dos ofícios divinos. Todo ato litúrgico se realiza entre os judeus com a presença de um "quorum" composto de 10 homens, maiores a 13 anos. (MINYAN). Este minyan é indispensável para a leitura pública da Torá, para a bênção dos KOHANIM, para as orações nas sinagogas, para a cerimônia dos casamentos, circuncisões, enterros e para a recitação do KADISH. Existem diversos ritos os quais surgiram em diversas épocas e em diversos países. As três principais formas litúrgicas são: ASKENAZI (dos judeus da Europa Central), SEFARADI (dos judeus espanhóis, portugueses, turcos etc.) e YEMENITA (parecido com o sefaradi, usado no Oriente). A liturgia básica é dividida em serviços da manhã (SHACHABIT), na tarde, (MINHÁ) e da noite (MAARIV). São usados livros de orações, para dias normais e sábado: SIDUR, e para grandes festas: MAhSOR. As rezas (orações) têm a sua cronologia, mas em diversos ritos têm diferentes e variadas execuções. É notável como apesar das distâncias no tempo e no espaço, os judeus preservaram uma grande uniformidade na estrutura de sua liturgia.
Matrimônio: Ato sagrado. O matrimônio judaico é recomendado para a união de dois seres para a futura constituição da família. Diversas leis tradicionais e rabínicas falam sobre a realização do cerimonial religioso do casamento. É indispensável que no matrimônio ambas as partes, não só professem a religião judaica, como ambos têm que estar de acordo. Veja também: CASAMENTO RELIGIOSO e NESSUIM.
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mikvá: Banho ritual. A água deve ser de fonte natural ou rio. Há também prescrições referentes à quantidade de água da mikvá. O bando ritual é considerado pelos praticantes como indispensável.
Mishpahá: Família. A religião judaica mede a dignidade do homem em relação de sua família; pelo respeito e consideração pelos pais e avós; pela estima entre marido e mulher; pelo reconhecimento dos direitos da criança. No lar judeu não falta autoridade, embora em nada lembre o regime autoritário. Cada membro da família tem um papel importante, indispensável; em conjunto, todos asseguram, a continuidade da família e da religião. O traço mais característico do lar judaico reside, provavelmente, na importância que se dá à unidade do convívio familiar. Sugere o Talmude que os pais devem partilhar das alegrias e tristezas dos filhos. Um dos segredos da sobrevivência do judaísmo é a importância do convívio familiar e os laços que unem os membros da família e as famílias entre si. Veja também: LAR
Mulher: Toda véspera de sábado, a família praticante recita o último capítulo dos Provérbios, como tributo à esposa e à mãe, ideais do Judaísmo. As virtudes exaltadas naqueles vinte e dois versos resumem os dotes de uma perfeita esposa: um ser humano reverente, eficiente, compreensivo, de um otimismo alegre, de coração aberto para socorrer os necessitados que lhe batem à porta e, acima de tudo, a pessoa sobre quem toda a família pode apoiar-se. Desde o bíblico livro dos Provérbios até as modernas baladas populares judaicas, a esposa e a mãe tem sido descritas como a encarnação da terna dedicação, do altruísmo e da fidelidade à própria crença. A mãe impõe o tom espiritual à vida familiar, é a principal responsável pelo desenvolvimento do caráter dos filhos, e mantém a família unida em face da adversidade. A tradição judaica impõe poucas obrigações rituais à mulher na vida da sinagoga, mas atribui-lhe a responsabilidade total em relação à atmosfera de piedade do lar e à preservação dos ideais judaicos. Ela reúne os filhos em torno de si na véspera do sábado para ouvirem-na pronunciar a bênção das velas, prepara a casa para cada festa e para os Grandes Dias Santos, e cria um ambiente de jubilosa expectativa. Nas velhas comunidades judaicas, a educação das crianças até a idade de seis anos cabia às mulheres, a fim de que, naquele período impressionável, pudessem ensinar a seus filhos os valores eternos. Mais importante, porém, era o tradicional papel da conselheira da família inteira desempenhado pela esposa e pela mãe. Diz o Talmude: "Não importa a pequena estatura de tua mulher, irnclina-te e pede-lhe conselho", (MNK)
Oração: Em grego a palavra orar significa "desejar"; em alemão, "pedir"; em hebraico "julgar-se a si mesmo" ou "avaliar as próprias necessidades". . Tem a sua origem do hebraico "or " - luz. O homem ora para compreender a Vontade de Deus, a fim de que possa distinguir entre o que deve e o que não deve; a fim de que possa saber o que esperar e, o que Deus espera dele (não o que ele espera de Deus); a fim de que ele possa perceber o propósito Divino e servi-lo. No estado mental da fé, o homem ora porque ele sabe que Deus está sempre pronto para ajudar. Pela oração o homem espera e encontra aquilo que, também, pode ajudá-lo. A oração, de ponto de vista judaico, é "a conversa do homem com Deus, acerca das suas esperanças". É também "a forma pela qual o homem descobre cada dia que a vida tem sentido". " A oração é o processo pelo qual o homem atinge o que há de melhor em si mesmo". E finalmente: "A oração é uma forma de fé". Orar para conseguir benefícios pessoais, não é a preocupação principal da liturgia judaica. A maioria das orações é um comprometimento dos nossos recursos para cumprir os nossos deveres para com Deus, meditação sobre a sabedoria das nossas escrituras sagradas, expressões de louvor e de gratidão pelas maravilhas da vida e declarações de segurança e confiança no poder de Deus. A oração é parte integral da fé judaica e um fator indispensável do ponto de vista teológico, (RLB). Veja também : TEHILIÁ - BERACHÁ - SELIHOT - TAhANUN.