Enciclopédia de Gênesis 38:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 38: 8

Versão Versículo
ARA Então, disse Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão.
ARC Então disse Judá a Onã: Entra à mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita semente a teu irmão.
TB Disse Judá a Onã: Toma a mulher de teu irmão, cumpre para com ela o dever dum irmão de seu marido e dá sucessão a teu irmão.
HSB וַיֹּ֤אמֶר יְהוּדָה֙ לְאוֹנָ֔ן בֹּ֛א אֶל־ אֵ֥שֶׁת אָחִ֖יךָ וְיַבֵּ֣ם אֹתָ֑הּ וְהָקֵ֥ם זֶ֖רַע לְאָחִֽיךָ׃
BKJ E Judá disse a Onã: Entra à mulher de teu irmão, e case-se com ela, e levanta a semente de teu irmão.
LTT Então disse Judá a Onã: Entra à esposa do teu irmão, e casa-te com ela, e faze- nascer semente a teu irmão.
BJ2 Então Judá disse a Onã: "Vá à mulher de teu irmão, cumpre com ela o teu dever de cunhado[e] e suscita uma posteridade a teu irmão."
VULG Dixit ergo Judas ad Onan filium suum : Ingredere uxorem fratris tui, et sociare illi, ut suscites semen fratri tuo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 38:8

Levítico 18:16 A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão.
Números 36:8 E qualquer filha que herdar alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da geração da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais.
Deuteronômio 25:5 Quando alguns irmãos morarem juntos, e algum deles morrer e não tiver filho, então, a mulher do defunto não se casará com homem estranho de fora; seu cunhado entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
Rute 1:11 Porém Noemi disse: Tornai, minhas filhas, por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos fossem por maridos?
Rute 4:5 Disse, porém, Boaz: No dia em que tomares a terra da mão de Noemi, também a tomarás da mão de Rute, a moabita, mulher do falecido, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade.
Mateus 22:23 No mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
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OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
B. A FROUXIDÃO MORAL DE JUDÁ, 38:1-30

Esta história parece uma intrusão na história de José. Talvez foi inserida aqui para elucidar por que Judá, que mais tarde figurou significativamente na história, foi desqualificado para ser o líder da quarta geração no concerto com Deus. Revela notavel-mente as extremas tentações morais a que, por habitarem entre os cananeus, os filhos de Jacó estavam sujeitos.

Os acontecimentos da história cobrem um período de tempo paralelo às provações e triunfos de José no Egito, e oferecem explicação parcial para a mudança final para o Egito. Se a integridade do concerto precisava ser mantida, eles deviam, por certo tempo, estar afastados da corrupção da vida religiosa e social de Canaã.

  • Um Casamento fora das Normas do Concerto (38:1-5)
  • Em seu relacionamento com os vizinhos cananeus (2), Judá viu uma moça cananéia que o atraiu. Casou-se com a filha de Sua e, no devido tempo, ela deu à luz três filhos: Er (3), Onã (4) e Selá (5). Em sua criação, estes filhos estiveram sob a maciça influência dos relapsos padrões morais de sua mãe e parentes cananeus.

  • O Levirato que não Deu Certo (38:6-11)
  • Quando Er tinha idade para casar, o que era normalmente no meio da adolescência, Judá lhe deu como esposa uma moça cananéia chamada Tamar (6). Mas Er era mau (7) e morreu antes que o casal tivesse filhos. O texto indica que a morte do rapaz foi ato de julgamento divino.

    O costume do levirato era praticado amplamente entre os povos do antigo Oriente Próximo, porque se dava muita importância na conservação do nome do filho primogênito por meio de um filho.' Se o filho mais velho morresse prematuramente sem deixar filhos, era responsabilidade do próximo filho mais velho tomar a viúva como esposa. Porém, os filhos nascidos por esta união pertenceriam legalmente ao irmão morto e não ao verda-deiro pai.

    Neste caso, o próximo filho mais velho, Onã (8), recusou assumir sua responsabilida-de. Mostrou, de maneira vergonhosa, desdém por Er e desprezo por Tamar. Seu castigo foi a morte, ordenada pelo SENHOR (10). O terceiro rapaz era muito novo para casar, por isso Judá (11) disse a Tamar que esperasse na casa de seu pai. Mas Judá não conseguiu resistir à sugestão de que ela pode ter sido a culpada pela morte dos outros filhos.

  • A Evasão de Responsabilidade de Judá (38:12-23)
  • Depois do luto apropriado por sua esposa falecida, Judá estava ocupado tosquiando ovelhas com seu amigo e possivelmente sogro, Hira (cf. vv. 1,2). Tamar (13), cansada de esperar Selá (14), que já era adulto, decidiu forçar Judá a agir.

    Ela estava muito mais preocupada com os aspectos legais da situação do que com a moral. A lei comum lhe dava o direito de ter filhos por um irmão, ou pelo menos por um parente do marido morto. Na realidade, sua obrigação era dar um filho ao falecido. Con-siderando que Judá parecia estar mantendo deliberadamente Selá longe dela, decidiu envolver o próprio Judá. Não havia recursos legais em tribunais, por isso ela dependia de um embuste inteligente.

    Observando cuidadosamente os movimentos de Judá, ela viu que ele ia sozinho para Timna ou Enã (Js 15:34). A frase: Entrada das duas fontes (14), tradução do nome da cidade Enaim (cf. ARA), é mais corretamente traduzida por "um lugar aberto". No mo-mento certo, ela mudou de vestes e pôs um véu, roupa de prostituta (15, zonah) comum. Postou-se à beira da estrada para atrair Judá, que reagiu exatamente como ela havia pensado. Tamar não se interessou pelo pagamento — um cabrito do rebanho (17) —, visto que ela estava obtendo algo de Judá que depois o identificaria indiscutivelmente. Sob sua insistência, ela ficou com o selo (18), que provavelmente tinha forma cilíndrica com um buraco longitudinal pelo centro, tendo por fora um desenho ou emblema talhado que o distinguia. O lenço, ou melhor, "cordão", que era passado pelo selo para ser pendu-rado no pescoço. Também ficou com o cajado que o líder tribal ou de clã usava como símbolo de autoridade. Ninguém se equivocaria com a identificação do proprietário des-tes objetos.

    Concluído o estratagema, Tamar voltou imediatamente para casa e vestiu as ves-tes da sua viuvez (19), e Judá voltou para cuidar dos seus rebanhos. Judá tinha escrú-pulos, talvez com um sentimento subjacente de culpa, em levar pessoalmente o cabrito (20) para a suposta prostituta, por isso o enviou por meio de um amigo. O amigo adulamita não perguntou sobre o local de uma prostituta comum (zonah), mas sobre uma prostituta cultual cananéia (qedeshah), a qual desfrutava de mais status nos círcu-los sociais cananeus. Todos disseram ignorar tal pessoa nas redondezas. O adulamita informou a Judá, que imediatamente percebeu que poderia cair em desprezo (23, ser chantageado) pela pessoa que possuía os objetos que o identificavam Judá pareceu frus-trado e confuso. Justificando-se a si mesmo, disse ao amigo: Eis que tenho enviado este cabrito, mas tu não a achaste.

    4. A Armadilha é Acionada (38:24-26)

    Quase três meses depois (24) deste incidente, chegou a Judá o rumor que Tamar estava grávida. Obviamente ela havia sido infiel às suas obrigações com o filho de Judá. Esta notícia enfureceu Judá, que exigiu que ela fosse publicamente queimada viva (cf. Lv 21:9; Dt 22:20-24).

    Quando Tamar foi levada para a execução, pediu apenas um privilégio: a identifica-ção do homem a quem pertencia certos objetos que estavam com ela. Assim que Judá (26) os viu, percebeu o que Tamar havia feito e como sua falta de firmeza moral o havia tornado vulnerável à trama dela. Confessou que ele era o homem responsável pela condi-ção dela.

    A observação de Judá: Mais justa é ela do que eu (26), fornece interessante luz lateral ao significado do termo hebraico tsedeqah. Tem, basicamente, a conotação legal de "estar no direito ou ter uma causa justa". Para nós, Tatuar cometeu ato moralmente condenável, mas em sentido técnico, na lei do levirato, ela estava em seu direito. Ela conseguiu um filho através do homem responsável em providenciar que um parente do seu marido lhe fosse dado como marido substituto. Diante de todos ficou comprovado que Judá foi negligente em seu dever de dar Sela a Tamar, e que era o responsável por engravidar a mulher a quem tinha condenado furiosamente à morte. Logicamente que nenhum dos dois está à altura dos mais sublimes conceitos de justiça na Bíblia, mas Judá estava mais errado que Tamar.

    5. Os Gêmeos de Tamar (38:27-30)

    O relato do nascimento dos filhos descreve um incidente incomum que deu origem aos nomes dos filhos gêmeos de Judá. A mão de um gêmeo apareceu e foi marcada com um fio roxo (28), mas a mão se recolheu e a outra criança nasceu primeiro. O nome Perez (29) significa "fazer brecha ou forjar por", designando assim seu caráter agressi-vo. O significado do outro nome, Zerá (30), é incerto. Foi por Perez que a linhagem de descendentes passou a Boaz, depois a Davi, até chegar a Jesus Cristo (1 Cr 2:3-15; Mt 1:3-16; Lc 3:23-33).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 38 versículo 8
    A lei do levirato estabelecia que, se um homem casado morresse sem ter filhos, o seu irmão ou parente mais próximo estaria obrigado a casar com a viúva. O primeiro filho nascido dessa união era considerado filho e herdeiro legal do falecido. Conforme Rt 4:5; Mc 12:19-22. Mais tarde, esse costume foi incorporado à legislação mosaica (Dt 25:5-10).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    *

    38.1-30 A família da aliança, desintegrada, começou a se misturar em casamento com os amaldiçoados cananeus, arriscando perder sua identidade distintiva (34.1-31, nota). Deus contornou esta ameaça mandando José ao Egito antes dos demais onde eles seriam segregados (43.32; 46.34). Lá ele os preservou até que se tornassem uma grande nação e se enchesse a medida da iniqüidade dos amorreus (15.13-16). Que o grotesco episódio de Judá e Tamar viesse a contribuir à genealogia de Jesus Cristo é uma demonstração vívida da graça de Deus (Mt 1:3-16, nota).

    * 38.1 se apartou. Lit., “Judá desceu” (isto é, de Hebrom, nos planaltos, às terras baixas, 35.27). A família se desintegra ainda mais por causa da deslealdade.

    adulamita. Um habitante da cidade cananéia real de Adulão (Js 12:15).

    * 38.2 cananeu. Ver 9.25, 26 e notas.

    tomou por mulher. Ver 24.3; 26.34, 35 e notas.

    * 38.5 Quezibe. Uma cidade perto de Adulão (v. 1, nota). A menção desta cidade cananéia, cujo nome significa “enganosa,” enfatiza o tema de engano na história de Jacó e sua família.

    *

    38.8 suscita descendência a teu irmão. A primeira referência na Escritura ao costume antigo do levirato, onde o irmão de um homem morto (que não tinha herdeiros) deveria casar-se com a viúva. Os descendentes eram considerados filhos e herdeiros do morto. Ver nota em Dt 25:5.

    * 38.9 para não dar descendência a seu irmão. Porque o irmão morto, Er, era o primogênito, seu herdeiro iria herdar a sua posição de liderança na família e a porção dupla (37.11, nota). Desejando o lugar do primogênito para si, o segundo filho, Onã (v. 4) tinha relações sexuais com Tamar porém evitava que ela concebesse. Fazendo assim ele era injusto tanto para com seu irmão morto quanto para com Tamar.

    * 38.11 disse. Não percebendo o castigo de Deus sobre sua tolice e de seus filhos ímpios, Judá supersticiosamente tinha a Tamar como uma esposa que traz infortúnio. Por Judá não estar disposto a arriscar a vida do seu terceiro filho, o futuro de Tamar (que dependia de ter descendência) era funesto.

    * 38.13 para tosquiar as ovelhas. Judá partiu com seu amigo cananeu Hira (v. 1) para a tosquia das ovelhas, um evento marcado por uma grande festa. Isto deu a Tamar a oportunidade de realizar o seu plano.

    *

    38.14 vestes. Mais uma vez as roupas têm um papel importante no engodo (37.31-33, nota).

    * 38.18 teu selo, o teu cordão. Um selo cilíndrico, usado numa corda ao redor do pescoço, era a insígnia de um homem proeminente. Ele assinava seus contratos rolando o selo sobre a argila na qual o contrato era gravado.

    * 38:21

    prostituta cultual. Em deferência a Judá, seu amigo usou aqui um termo mais respeitável (uma palavra hebraica diferente da usada no v. 15, traduzida por “meretriz”). A prostituição cultual era parte das religiões cananéias de fertilidade, e foi mais tarde uma armadilha constante para Israel (Dt 23:17; 1Rs 14:24, referência lateral; 2Rs 23:7, referência lateral).

    * 38.24 queimada. Uma punição legalizada mais tarde na lei mosaica para a filha de um sacerdote que se prostituísse (Lv 21:9; conforme Dt 22:21).

    *

    38.26 Mais justa é ela do que eu. Embora ela tenha se aproveitado do vício de Judá, Tamar foi elogiada por sua ousada artimanha para corrigir a injustiça de Judá e edificar a sua família. Assim ela tornou-se uma heroína em Israel (Rt 4:12).

    E nunca mais a possuiu. Fazê-lo o tornaria culpado de incesto.

    * 38.27-30 Outro nascimento notável de gêmeos onde a identidade do primogênito é crucial para a história (conforme 25:21-34). Tendo identificado uma das crianças como o primogênito através de um fio, a parteira é surpreendida quando a outra criança nasce primeiro.

    *

    38.29 Perez. Tendo recebido este nome pela circunstância do seu nascimento incomum (referência lateral), Perez se torna parte da linhagem messiânica (Rt 4:18-22; Mt 1:1-6; Lc 3:33).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.1ss Este capítulo apresenta o caráter imoral do Judá em contraste com o caráter moral do José. A falta de integridade no Judá resultou em engano e discórdia familiar. No seguinte capítulo, vemos como a integridade do José e seus soube decisões refletem seu caráter justo. Sua fidelidade se viu recompensada com bênções para si mesmo e para sua família maiores do que pôde ter imaginado.

    38.8-10 Esta lei sobre o casamento de uma viúva "da família" se explica em Dt 25:5-10. A razão de ser desta lei era que a viúva sem filhos pudesse conceber um que recebesse a herança do marido falecido e, ao seu devido tempo, cuidasse dela. devido a que o filho do Judá (marido do Tamar) não teve filhos, não havia linha familiar através da qual pudesse ser transferida a herança e a bênção do pacto. Deus matou ao Onán porque não quis cumprir a obrigação que tinha com seu irmão e Tamar.

    38.15-23 por que esta história parece adotar um ponto de vista leve quanto à prostituição? As prostitutas eram comuns nas culturas pagãs como a do Canaán. As prostitutas públicas serviam às deusas cananeas e eram parte dos cultos religiosos. estimulava-se a fornicação para que melhorasse a fertilidade nas colheitas e o gado. Eram mais respeitadas que as prostitutas privadas, às que às vezes se castigava quando as surpreendiam. Tamar foi arrastada a seduzir ao Judá por seu desejo intenso de ter um filho e ser a matriarca da estirpe mais antiga do Judá. Ao Judá o arrastou sua luxúria. Nenhum dos dois casos era justificável.

    38.15-24 por que Judá foi tão liberal em sua relação com uma prostituta e, entretanto, tão disposto a executar a sua nora por ser uma delas? Para entender esta aparente contradição, devemos entender o lugar da mulher no Canaán. A função principal da mulher era dar a luz filhos que perpetuassem a linha familiar. Para assegurar-se de que os filhos pertencessem a seu marido, esperava-se que a noiva fora virgem e que depois de casados tivesse relações só com ele. Se uma esposa cometia adultério, poderia ser executada. Algumas mulheres, entretanto, não pertenciam a uma família. Podiam ser prostitutas do santuário, que eram mantidas por meio das oferendas, ou prostitutas comuns mantidas pelos homens que utilizavam seus serviços. Seus filhos não eram herdeiros de ninguém, e os homens que as contratavam não adulteravam a linha sangüínea de ninguém.

    Judá não considerou mau contratar a uma prostituta por uma noite; depois de tudo, ele com gosto a pagava. Mas quis que matassem ao Tamar, porque se ela tinha ficado grávida como resultado da prostituição, seu neto não seria parte de sua árvore genealógica. Aparentemente a moralidade sexual nunca lhe passou pela mente; seu único interesse era manter sua herança dentro de sua família. O interessante é que foi Tamar, e não Judá, a que atuou para que tivesse herdeiros legais. Ao seduzi-lo, atuou mais no espírito da lei que Judá quando não quis lhe enviar a seu terceiro filho.

    Esta história de maneira nenhuma implica que Deus se faz da vista gorda ante a prostituição. Através da Bíblia se condena a prostituição como um pecado sério. Se a história tiver uma moral, é que a fidelidade às obrigações familiares é importante. Dito seja de passagem, Judá e Tamar são antepassados diretos do Jesucristo (veja-se Mt 1:1-6).

    38:18 Um selo era uma forma de identificação que se empregava para autenticar os documentos legais. Pelo general era um desenho único esculpido em pedra e montado em um anel ou colar que era inseparável de seu dono. As pessoas ricas ou de grande prestígio utilizavam selos para imprimir marcas no barro ou na cera como uma espécie de assina. Obviamente, já que Tamar tinha o selo do Judá, podia provar que ele tinha estado com ela.

    38.24-26 Quando Tamar revelou que estava grávida, Judá, que sem sabê-lo-a tinha incomodado, quis matá-la. Judá havia encoberto seu pecado, entretanto reprovou ao Tamar. Freqüentemente os pecados que tratamos de encobrir em nossas vidas são os que nos incomodam mais quando os vemos em outros. Se o indigna o pecado de outros, pode ser que você tenha a mesma tendência a pecar e não queira reconhecê-lo. Quando reconhecemos nosso pecado e pedimos a Deus que nos perdoe, perdoar a outros é mais fácil.

    MULHERES NO ARBOL GENEALOGICO DO Jesus

    Tamar Cananea: Gn 38:1-30

    Rahab: Cananea Js 6:22-25

    Rut: Moabita Rt 4:13-22

    Betsabé: Israelita 2Sm 12:24-25


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    2. indiscrição de Judá (38: 1-30)

    1 E sucedeu que, nesse momento, que Judá desceu de entre seus irmãos e entrou em um adulamita, cujo nome era Hira. 2 e viu Judá ali a filha de um cananeu, que se chamava Suá; e ele a levou, e entrou a Ec 3:1 E ela concebeu e deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Ed 4:1 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho; e ela chamou Onã. 5 Teve ainda mais um filho, e chamou-lhe Selá. e ele estava em Chezib, quando ela lhe Dt 6:1 Depois Judá tomou uma esposa para Er, o seu primogênito, e seu nome era Tamar.7 E Er, de Judá primogênito, era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor o matou. 8 Então disse Judá a Onã: Entra a mulher de teu irmão, e realizar o dever de um irmão do marido a ela, e suscita descendência a teu irmão. 9 Onã, porém, sabia que tal descendência não seria sua; e aconteceu que, quando ele conheceu a mulher de seu irmão, que ele derramou-o no chão para não dar descendência a seu irmão. 10 E o que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, e ele matou . ele também 11 Então disse Judá a Tamar sua filha-de-lei, Conserva-te viúva em casa de teu pai, até que Selá, meu filho ser crescido; pois ele disse, porventura não morra também este, como seus irmãos. E foi Tamar e morou em casa de seu pai.

    12 E no decorrer do tempo filha de Suá, mulher de Judá, morreu; e Judá foi consolado, e subiu aos seus tosquiadores a Timna, ele e Hira seu amigo, o adulamita. 13 E foi dito a Tamar, dizendo: Eis que teu pai-de-lei sobe a Timna para tosquiar as suas ovelhas. 14 E ela colocou fora dela os vestidos da sua viuvez e se cobriu com o véu, e envolveu-se e sentou-se à porta de Enaim, que está junto ao caminho de Timnate; . porque via que Selá já era homem, e ela não foi-lhe dada a esposa 15 Quando Judá a viu, pensou que ela fosse uma prostituta; . porque ela havia coberto o rosto 16 E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar para ti, pois ele não sabia que ela era sua filha-de-lei. E ela disse: Que me darás, para que possas vir a mim? 17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Queres me dar um penhor até que o envies? 18 E ele disse: Que penhor eu te darei? E ela disse: O teu selo eo teu cordão, eo teu cajado que está em tua mão. E ele lhes deu a ela, e entrou a ela, e ela concebeu dele. 19 E ela se levantou e foi embora, e colocar o véu dela, e vestiu os vestidos da sua viuvez. 20 E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo o adulamita, para receber o penhor da mão da mulher; porém ele não a encontrou. 21 Então ele perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta que estava em Enaim por no esquecimento? E eles disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 22 E voltou a Judá, e disse, eu não a achei; e também os homens daquele lugar disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 23 Então disse Judá: Deixa-a ficar com ela, para que não sejamos envergonhados; eis que enviei este cabrito, mas tu não a achaste.

    24 E sucedeu que, cerca de três meses depois, disseram a Judá: Tamar, tua filha-de-lei se prostituiu; e, além disso, eis que está grávida da sua prostituição. Então disse Judá: Tirai-a para fora, e seja ela queimada. 25 Quando ela foi levada para fora, mandou para o pai-de-lei, dizendo: Do homem a quem pertencem estas coisas eu concebi: e ela disse: discernir, peço-te, de quem são estes, o selo, e as cordas, e os funcionários. 26 E Judá os reconheceu e disse: Ela é mais justa do que eu, pois, como eu dei a ela para não Selá, meu filho. . E ele sabia que ela novamente não mais 27 . E sucedeu que, no tempo de ela dar à luz, e eis que havia gêmeos em seu ventre 28 E sucedeu que, quando ela esteve de parto, que se estendeu a mão: e . parteira tomou e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este saiu primeiro 29 E aconteceu que, como ele retirou a mão, e eis que seu irmão saiu: e ela disse. Por que fizeste fez uma brecha para ti? portanto, seu nome foi chamado Perez. 30 E depois saiu o seu irmão, que tinha o escarlate em cima de sua mão, e seu nome foi chamado Zera.

    Capítulo 38 parece à primeira vista ser uma interrupção indesculpável da fascinante história de José. No entanto, ele está de acordo com o tema geral dos últimos quatorze capítulos do Gênesis, a história dos descendentes de Jacó. E isso serve o propósito de um interlúdio entre At 1:1 , Gn 41:53 ; Gn 45:7 ), quase certamente não tinha nenhuma palavra a dizer na escolha de uma esposa para Judá. Mas é possível que Er ainda era muito jovem, desde casamentos eram comuns nos adolescentes, e seu pai teria sido muito mais provável que tenha dominado a sua escolha. Sua noiva também era aparentemente uma cananéia. Mas Er provou ser desagradando ao Senhor. Ele era mau e ele foi morto-o salário do pecado ter sido sempre a morte, desde o jardim do Éden para o presente. Assim Judá deu sua viúva a Onan, pedindo-lhe para criar os filhos que deverá suportar o nome do irmão e manter viva sua memória. Isso foi em pleno acordo com a chamada lei do levirato, posteriormente estabelecido na lei mosaica (Dt 25:5 ), mas também praticada geralmente entre antigo, como também muitos povos contemporâneos primitivo,. Mas Onan não tinha interesse em nome do seu irmão e consistentemente impediu a conclusão natural de suas relações, a fim de evitar a paternidade de crianças para Er. Isso, também, era mau aos olhos do Senhor e Onan também morreu. Judá, então, aconselhado Tamar para voltar para a casa de seu pai até seu terceiro filho, Selá, foi cultivado. Mas, secretamente, ele havia decidido que Tamar deve ser a causa das mortes de seus filhos e ele determinou salvar Selá de um destino similar.

    Algum tempo se passou. Selá chegou à mesma idade em que seus irmãos tinham casado. Em seguida, sua mãe morreu. Judah terminou seu período de luto e foi com seu amigo Hira, a tosquiar as ovelhas. Tamar sabia que Selá já era homem, e que Judá estava tentando evitar suas responsabilidades para com ela. Sabia, também, que ele agora era um viúvo e que ele tinha ido para o onde havia geralmente muito festa e beber-tosquia de ovelhas. Ela tirou as vestes de sua viuvez, envolvidos em torno de si mesma "o véu", como o hebraico, literalmente lê, aparentemente, designando aquele véu particular que era costumeiramente usado por prostitutas daquela área, escapou da casa de seu pai, e sentou-se à beira da estrada que levou para Timná, o local do corte. Judá veio, levou-a para ser a prostituta ela parecia ser, e propôs a contratar seus serviços. O escritor indica que Judá certamente não teria feito isso se soubesse que ela era sua filha-de-lei. Assim Judá não era intencionalmente culpado de incesto. Mas seu caráter moral é descrita como muito baixa. Enquanto Tamar sabia que sua resistência a essa tentação seria particularmente baixa neste momento, também é possível que ela tinha ouvido relatos prévios de tais escapadas de sua parte. O preço acordado foi de um bode . Mas desde Judá teria que enviar o garoto depois, Tamar pediu algo a ser depositado como garantia de pagamento. Ela pediu para o seu sinete e cabo e sua equipe . O selo eo cabo foram quase certamente o selo cilíndrico que foi suspenso por uma corda de faixa do proprietário ou outra peça de roupa. Tais vedações marcado pessoas de importância na Mesopotâmia e no seu uso espalhados por todo o Oriente Médio. A equipe foi, provavelmente, a que ele usou no pastoreio, e que teria sido facilmente identificáveis ​​como seu. Assim, em ambos os casos Tamar pediu não só para coisas de valor, mas aqueles sobre os quais não poderia haver erro na identificação. Tudo o que ela pediu que ele deu a ela. A barganha vergonhosa foi então levado para a conclusão.

    Depois de Judá esquerda, Tamar escapuliu, descartado seu disfarce, e vestido-se mais uma vez como uma viúva. Judá enviou o pagamento do cabrito por mão do seu amigo Hira. O estado de baixa moral de Canaã é evidenciado pelo fato de que Hirah aparentemente se sentiu honrado por isso para servir o seu amigo. Mas quando Hirah veio para o lugar onde a "prostituta" deveria estar exercendo seu comércio, ele não a encontrou. Então, ele perguntou sobre seu paradeiro. Mas ele tentou levantar o tom moral de todo o incidente, pedindo em vez relativa à "prostituta sagrada", uma mulher dedicada a prostituição como um ato de adoração dos deuses pagãos da terra. Esses deuses foram especialmente pensadas em termos de fertilidade e produtividade, tanto em culturas e animais e em crianças. E pensava-se seu favor e bênção ativo poderia ser incitada por relações humanas. Assim, uma mulher que se dedica a utilizar em conexão com os santuários ocupou um lugar muito mais elevado socialmente do que uma prostituta que só procurou o ganho pessoal. Mas Hira foi dito que não tinha havido nenhuma prostituta sagrada lá. Ele relatou o fracasso de sua missão de Judá, que queria evitar qualquer notoriedade que podem surgir a partir de um inquérito complementar e que decidiu deixar a mulher desconhecida manter sua promessa. Como baixo o homem pode afundar quando ele ignora Deus! E a facilidade com que o homem pode desculpar o seu comportamento ao esconder de suas conseqüências!

    Três meses depois, Judá ouviram a notícia de que Tamar estava grávida. Todo mundo sabia que ele deve ser ilegitimamente. Assim Judá condenado a ser queimado. Mas, no caminho para o local da execução, ela enviou seu selo e cabo e os funcionários que Judá pode identificar o homem que compartilhou sua culpa. Judah imediatamente confessou-los como sua própria e declarou que a sua justiça excedeu a sua própria. Desde o comportamento tanto de Judá e de Tamar deve estar condenado à luz da vontade revelada de Deus, seria melhor dizer que a sua culpa foi maior do que a dela! Ele não só tinha cometido fornicação, mas ele também tinha a privou do marido que era dela por direito. Judá a conhecia não mais como esposa e, aparentemente, e justificadamente nunca permitiu que seu casamento com Selá. Quando chegou a hora de ela dar à luz, ela deu à luz gêmeos, Perez e Zera. Perez se tornou o ancestral de Cristo. Assim Tamar se tornou o primeiro de quatro mulheres na linha ancestral de Cristo, a quem os homens teriam excluído por causa da raça ou personagem ou ambos (conforme Mt 1:3 , Mt 1:6 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    José, o mordomo fiel (Gn 38;39)

    O capítulo 38 apresenta um retrato sórdido de Judá rendendo-se às Luxúrias da carne. É um contraste to-tal com a pureza de José (39:7-13). Judá queria vender seu irmão como escravo, contudo ele mesmo era "escravo do pecado" (Jo 8:34). Ain-da assim, "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5:20), pois vemos a inclusão de Tamar na linhagem de Cristo (Mt 1:3). Obser-ve que Judá é mais severo com os outros que consigo mesmo (v. 24). Ele, como Davi, queria que o "peca-dor" fosse julgado — até descobrir que ele mesmo era pecador!

    Jacó tentou proteger José das responsabilidades do trabalho, mas Deus sabia que José não podia ser governante antes de ser servo (Mt 25:21). Deus usou três lições na vida de José a fim de prepará-lo para ser o segundo governante do Egito:


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.5 Quezibe, provavelmente, seria "Achzib", "enganoso". Trata-se da região situada ao sul de Judá (Is 15:14), Um dos propósitos deste capítulo é mostrar a santidade da Lei do Levirato (Dt 25:5-5), num período muito anterior à promulgação da Legislação Mosaica. Se certa pessoa morresse sem deixar descendência, cumpria ao irmão tomar a respectiva viúva por esposa. O primeiro filho havido, então, ficaria contado como se fosse do primeiro marido. Trata-se de costume praticado entre outros povos, além dos hebreus. Encontra-se um caso que bem ilustra esse fato (Rt 4:5-8).

    38.10 Também este capitulo mostra o grave perigo e a punição conseqüente, reservada àqueles que não procuram corresponder à vontade divina, em assuntos de casamento. Se Judá se tivesse lembrado das experiências relacionadas com seu pai e com seu avô, bem poderia ter evitado tal vergonha e tantas tristezas com relação a si mesmo e a seus infelizes filhos.
    38.18 O pecado de Judá em seu comportamento para com Tamar é o acontecimento mais horrendo, que culmina nesta terrível história. Nela se depara apenas uma possível diminuição da culpa, se assim podemos dizer, que vem a ser o arrependimento tardio revelado por Judá, ao tomar consciência do que havia feito.

    38 21 As prostitutas sagradas eram causadoras da pior forma de prostituição cabível, uma vez que lhe era conferida a sanção religiosas Tratava-se de uma feição relevante de sistema de culto prevalecente entre os cananeus e que consistia na prostituição tanto masculina (possivelmente, os chamados "sodomitas" no AT) como feminina, estando associada às práticas que se realizavam nos vários santuários espalhados pelo território. No AT, era freqüente ver os profetas fazerem estreita ligação entre a prostituição e a apostasia nacional (conforme Is 1:21; Jr 13:27, Ez 16:16 e Dn 1:2, etc.)

    38.29 Perez, de acordo com Mt 1:3, tornou-se um dos ancestrais de Jesus Cristo. É efetivamente notável que Deus tivesse permitido, mediante sua graça, que elementos tão lamentavelmente infelizes e pecadores viessem a ser contados na genealogia sagrada, que compreende de Abraão até Cristo. Nenhum homem o admitiria, caso isto estivesse na dependência humana, ou se a Bíblia fosse criação fictícia.

    38.30 O propósito divino em apresentar-nos este acervo de corrupção humana é duplo:
    1) A necessidade de que seu povo fosse para o Egito, a fim de constituir-se em seu povo separado do mal que os envolvia naquele mundo cananeu. José atuou como instrumento de Deus; a fome ofereceu a oca- sido, mas a causa para que isso acontecesse foi o poder de Deus;
    2) Demonstra-nos uma graça maravilhosa e evidente, ao usar Deus a um homem com o caráter como a de Judá, transformando-o de tal forma que dele e de Tamar proviera nosso Senhor Jesus Cristo (He 7:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) A família de Judá (38:1-30)
    Esse capítulo, à primeira vista, parece um mero parêntese na história de José. Serve para causar uma bela pausa dramática, com certeza, pois José é abandonado, assim parece, ao seu destino no Egito; mas essa não é de forma alguma a sua única função. Por si mesma, a narrativa do cap. 38 nos dá algumas informações acerca de Judá e de sua descendência. Mostra que, muito antes do êxodo, Judá e sua família separaram-se dos outros filhos de Jacó e se estabeleceram em territórios que mais tarde pertenceriam à tribo de Judá (v. 1,12); isso mostra mais uma vez o fato da intervenção e do controle de Deus na família escolhida. Os dois primeiros filhos de Judá foram rejeitados, por diversas razões Deus até mostrou qual dos gêmeos ele escolhera — pois Perez (v. 29) mais tarde estaria na genealogia do Messias (Mt 1:3). O capítulo não aponta diretamente na direção messiânica; a sua preocupação é simplesmente destacar a soberania de Deus na família. No contexto, podemos ver ainda outro propósito no cap. 38; a imoralidade eventual de Judá é contrastada com a extraordinária retidão moral de José no cap. 39. Assim podemos ver por que José se tornaria mais poderoso do que Judá, muito embora no futuro distante Judá receberia honra maior e supriria a linhagem real.

    v. 1-11. A mudança de Judá para uma nova região da terra prometida o conduziu diretamente ao casamento com a filha de um cananeu (v. 2); a Bíblia não tenta encobrir os ancestrais mistos da tribo de Judá. Er, o primogênito (v. 3,7), morreu cedo em virtude de sua conduta perversa, da qual não há descrição em detalhes. Onã teve um destino semelhante (v. 9,10), mas no caso dele sabemos a razão: ele negou a Tamar de forma persistente e maldosa os direitos legais. A passagem se refere à prática do “levirato”, muito difundida no mundo antigo; essa responsabilidade legal do cunhado tinha o propósito de proporcionar à viúva um filho que levasse o nome e o título do seu primeiro marido. A responsabilidade chegava a ser onerosa em termos financeiros, e está claro com base nesse texto e no texto que regulamenta essa prática em Dt 25:5-5 que às vezes era uma prática muito impopular. No entanto, a relutância de Judá em permitir que Selá (v. 11) cumprisse essa responsabilidade foi por outras razões, embora ele tentasse enganar a viúva acerca disso.

    v. 12-23. Nessa história por demais humana podemos observar tanto a determinação de Tamar de ter um filho, não importando as con-seqüências, quanto o prazer egoísta do novo viúvo, Judá (v. 12; passado o luto). O texto dá testemunho de mais um costume da época, a saber, a prática da prostituição cultual. Bem diferente da prostituição secular (que, infelizmente, tem florescido em muitos países e épocas), havia no Antigo Oriente a prática na qual mulheres respeitáveis se ofereciam a estranhos como parte de ritos e rituais pagãos, i.e., sem intenção imoral. A palavra hebraica para prostituta cultual (v. 21,22) especifica esse tipo de prostituição, embora um termo mais geral seja usado no v. 15. Judá, no entanto, estava supostamente tirando vantagem desse tipo de costume, sem motivação religiosa alguma, em vista de seu embaraço e vergonha evidentes nos v. 23-26.

    v. 24-26. Tamar mostrou coragem ao guardar o seu segredo até o último momento antes da bárbara execução (imposta somente a filhas de sacerdotes na legislação posterior; conforme Lv 21:9). Os objetos que estavam em poder dela devem ter sido bem distintos, e Judá os reconheceu sem tentar negar (v. 26). A sua admissão não está associada à moralidade sexual, mas à questão dos direitos legais de Tamar.

    v. 27-30. Os gêmeos nascidos a Tamar receberam nomes associados a circunstâncias de seu nascimento; Perez significa uma brecha, enquanto Zerá significa “brilho” ou “vermelhidão”, indicado pelo fio vermelho.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30

    Gênesis 38


    2) Judá e Tamar. Gn 38:1-30.

    No meio da narrativa descrevendo a carreira de José no Egito, o escritor do Gênesis introduz a narrativa do vergonhoso envolvimento de Judá com os cananeus. Judá era o membro líder da família de Jacó, aquele que estava destinado a ser o canal de todas as ricas bênçãos de Jeová concedidas a Abraão e por meio de Abraão às futuras gerações do mundo. O nome de Judá devia destacar-se na linhagem messiânica. Davi seria um dos seus respeitáveis descendentes.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 2 até o 11

    2-11. Viu Judá a filha de um cananeu, chamado Sua; ele a tomou. Esta informação adicional sobre a vida familiar em Canaã revela a que profundezas da imoralidade, pelo menos alguns dentre o Povo Escolhido trilham caído. Judá casou com a filha de Sua, um cananeu pagão, e assim deu início a uma corrente de acontecimentos pecaminosos. Dois filhos, Er e Onã, morreram sem deixar descendência. Judá prometeu a Tamar, que fora esposa dos dois irmãos, um após o outro, que teria por marido o seu terceiro filho Selá, quando este alcançasse a idade conveniente. Era preciso que houvesse descendência.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) Judá e Tamar (Gn 38:1-30)

    Trata-se de um interlúdio na história principal. Serve a dois propósitos históricos: primeiro, mostrar a origem das três famílias da tribo de Judá (Nu 26:20); e segundo, estabelecer a santidade da lei do levirato (Dt 25:5-5). Sua (2). Esse é o nome do pai da jovem (ver versículo 12). Observe-se a entrada desse sangue estrangeiro na linha de Judá, e, portanto, de nosso Senhor, desde bem cedo em sua história. Suscita semente a teu irmão (8). É claro, por este incidente, que a "lei do levirato", conforme ela é chamada, era consideravelmente anterior ao tempo de Moisés. Ver Dt 25:5 nota. Porquanto disse (11). Isso foi o que Judá disse a si mesmo. Assentou-se à entrada das duas fontes (14). Tamar suspeitou que Judá, seu sogro, não estava sendo fiel à sua palavra. Por conseguinte, ela tomou a questão nas mãos e, por meio desse artifício, compeliu o próprio Judá a realizar o dever do levirato. Prostituta (15). Por razões óbvias Tamar tinha coberto com véu. As meretrizes comuns não punham véu, e, adotando aquele disfarce, ela ficou parecida com uma prostituta-religiosa. Tome-o ela (23). Uma maneira um tanto brusca de dizer: "Ela pode vir buscar". Que seja queimada (24). Legalmente Tamar pertencia a Selá, mas Judá não tinha cumprido o arranjo (14). Na qualidade de esposa legal de Selá, Judá considerou que ela cometera adultério. Perez (29). Zerá esforçou-se para ser o primogênito, mas Perez "rompeu" e foi chamado "rotura". É importante observar que a linha davídica passa por Perez.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Entra

    3ª pess. sing. pres. ind. de entrar
    2ª pess. sing. imp. de entrar

    en·trar -
    verbo intransitivo

    1. Dar entrada, ingressar.

    2. Penetrar.

    3. Começar; principiar.

    4. Invadir.

    5. Desaguar, desembocar.

    6. Contribuir.

    7. Pagar ou apresentar a cota que lhe toca.

    8. Ser contado ou incluído.


    entrar em si
    Considerar melhor; considerar com sangue-frio.


    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Irmão

    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Judá

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    -

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Onã

    -

    o robusto

    (Heb. “forte”).


    1. Descendente de Esaú, era filho de Sobal e líder de um dos clãs dos edomitas (Gn 36:23-1Cr 1:40).


    2. Filho de Jerameel e sua esposa Atara, da tribo de Judá. Foi pai de Samai e Jada (1Cr 2:26-28).


    3. Segundo filho de Judá com a filha de um cananeu chamado Sua (Gn 38:4; Nm 26:19-1Cr 2:3). O irmão mais velho de Onã, chamado Er, casou-se com Tamar. Ele morreu por causa de sua iniqüidade diante do Senhor e Judá ordenou que Onã tomasse a cunhada como sua esposa. Essa forma de casamento, conhecida como levirato, tinha como propósito permitir que a linhagem e a herança do falecido tivessem continuidade. O primeiro filho da viúva seria considerado como pertencente ao irmão falecido, a fim de preservar sua herança. Onã sabia que, se Tamar ficasse grávida “a descendência não seria dele” (Gn 38:9); por isso, todas as vezes que tinha relações sexuais com ela “derramava o sêmen na terra para não dar descendência a seu irmão” (v. 9). “O que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou” (v. 10; Gn 46:12).

    Antigamente, essa história era usada para mostrar que a masturbação era uma prática errada aos olhos de Deus. Essa, entretanto, de maneira alguma é a questão tratada no texto. Na verdade, Onã praticava algo chamado de coitus interruptus — na esperança de que fosse um método contraceptivo eficiente. Dado o contexto particular e o propósito do levirato, esse de fato era um pecado gravíssimo.


    Onã [Força]

    Segundo filho de JUDÁ 1, que, por não cumprir a obrigação do LEVIRATO, foi morto por Deus (Gn 38:4-10).


    Semente

    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Suscitar

    verbo transitivo direto Prover o nascimento de; ocasionar o aparecimento de; ser a razão da existência de; causar ou originar: suscitava polêmicas.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ser o motivo do surgimento de algo; causar: as fotos suscitaram comentários.
    Trazer ou vir à mente; lembrar: seu comentário suscitou novas ideias.
    [Jurídico] Apresentar argumentos sobre o impedimento ou incompetência de alguém para realizar ou exercer determinado cargo.
    Etimologia (origem da palavra suscitar). Do latim suscitare, "levantar".

    verbo transitivo direto Prover o nascimento de; ocasionar o aparecimento de; ser a razão da existência de; causar ou originar: suscitava polêmicas.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ser o motivo do surgimento de algo; causar: as fotos suscitaram comentários.
    Trazer ou vir à mente; lembrar: seu comentário suscitou novas ideias.
    [Jurídico] Apresentar argumentos sobre o impedimento ou incompetência de alguém para realizar ou exercer determinado cargo.
    Etimologia (origem da palavra suscitar). Do latim suscitare, "levantar".

    Suscitar
    1) Fazer aparecer (Sl 8:2); (At 3:22), RA).

    2) Fazer nascer (Mt 22:24). 3 Provocar (Pv 15:1); (Rm 4:15), RA).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 38: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então disse Judá a Onã: Entra à esposa do teu irmão, e casa-te com ela, e faze- nascer semente a teu irmão.
    Gênesis 38: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H209
    ʼÔwnân
    אֹונָן
    segundo filho de Judá, morto por Deus por não cumprir a exigência do levirato de gerar
    (Onan)
    Substantivo
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H2992
    yâbam
    יָבַם
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6965
    qûwm
    קוּם
    levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    (that rose up)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אֹונָן


    (H209)
    ʼÔwnân (o-nawn')

    0209 אונם ’Ownan

    uma variação de 207; n pr m Onã = “forte”

    1. segundo filho de Judá, morto por Deus por não cumprir a exigência do levirato de gerar um filho com a esposa do irmão que faleceu sem filhos

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יָבַם


    (H2992)
    yâbam (yaw-bam')

    02992 יבם yabam

    uma raiz primitiva de significado duvidoso; DITAT - 836; v

    1. (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
      1. a tarefa em decorrência da morte de um irmão sem filhos - casar com a viúva e gerar um filho em seu nome

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קוּם


    (H6965)
    qûwm (koom)

    06965 קום quwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

    1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
      1. (Qal)
        1. levantar
        2. levantar-se (no sentido hostil)
        3. levantar-se, tornar-se poderoso
        4. levantar, entrar em cena
        5. estar de pé
          1. manter-se
          2. ser estabelecido, ser confirmado
          3. permanecer, resistir
          4. estar fixo
          5. ser válido (diz-se de um voto)
          6. ser provado
          7. está cumprido
          8. persistir
          9. estar parado, estar fixo
      2. (Piel)
        1. cumprir
        2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
      3. (Polel) erguer
      4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
      5. (Hifil)
        1. levar a levantar, erguer
        2. levantar, erigir, edificar, construir
        3. levantar, trazer à cena
        4. despertar, provocar, instigar, investigar
        5. levantar, constituir
        6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
        7. tornar obrigatório
        8. realizar, levar a efeito
      6. (Hofal) ser levantado

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado