Enciclopédia de Gênesis 42:38-38

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 42: 38

Versão Versículo
ARA Ele, porém, disse: Meu filho não descerá convosco; seu irmão é morto, e ele ficou só; se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.
ARC Ele porém disse: Não descerá meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.
TB Ele, porém, disse: Não descerá meu filho convosco; porque seu irmão é morto e só ele foi deixado; se lhe suceder algum desastre pelo caminho em que fordes, fareis descer com tristeza as minhas cãs ao Sheol.
HSB וַיֹּ֕אמֶר לֹֽא־ יֵרֵ֥ד בְּנִ֖י עִמָּכֶ֑ם כִּֽי־ אָחִ֨יו מֵ֜ת וְה֧וּא לְבַדּ֣וֹ נִשְׁאָ֗ר וּקְרָאָ֤הוּ אָסוֹן֙ בַּדֶּ֙רֶךְ֙ אֲשֶׁ֣ר תֵּֽלְכוּ־ בָ֔הּ וְהוֹרַדְתֶּ֧ם אֶת־ שֵׂיבָתִ֛י בְּיָג֖וֹן שְׁאֽוֹלָה׃
BKJ E ele disse: Meu filho não descerá convosco, pois seu irmão está morto, e ele foi deixado só. Se alguma desgraça cair sobre ele no caminho em que fordes, então, com tristeza, levareis meus cabelos grisalhos à sepultura.
LTT Ele porém disse: Não descerá meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe suceder algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer meus cabelos- brancos à sepultura acompanhados com tristeza .
BJ2 Mas ele retrucou: "Meu filho não descerá convosco: seu irmão morreu e ele ficou só.[g] Se lhe suceder desgraça na viagem que ireis fazer, na aflição faríeis descer minhas cãs ao Xeol."
VULG At ille : Non descendet, inquit, filius meus vobiscum : frater ejus mortuus est, et ipse solus remansit : si quid ei adversi acciderit in terra ad quam pergitis, deducetis canos meos cum dolore ad inferos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 42:38

Gênesis 30:22 E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.
Gênesis 35:16 Partiram de Betel, e, havendo ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, teve um filho Raquel e teve trabalho em seu parto.
Gênesis 37:33 E conheceu-a e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado José.
Gênesis 37:35 E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas, para o consolarem; recusou, porém, ser consolado e disse: Na verdade, com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura. Assim, o chorou seu pai.
Gênesis 42:4 A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos, porque dizia: Para que lhe não suceda, porventura, algum desastre.
Gênesis 42:13 E eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe.
Gênesis 44:20 E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama.
Gênesis 44:27 Então, disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos;
I Reis 2:6 Faze, pois, segundo a tua sabedoria e não permitas que suas cãs desçam à sepultura em paz.
Salmos 71:18 Agora, também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.
Salmos 90:10 A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.
Eclesiastes 1:14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
Eclesiastes 2:26 Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face. Também isso é vaidade e aflição de espírito.
Isaías 38:10 Eu disse: na tranquilidade de meus dias, ir-me-ei às portas da sepultura; já estou privado do resto de meus anos.
Isaías 46:4 E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
E. PROBLEMAS MISTERIOSOS NO EGITO, 42:1-45.28

A seca levou a família de Jacó a sair para comprar alimentos fora de Canaã e o único lugar em que havia mantimentos à venda era o Egito. Mas quando os filhos de Jacó foram para o Egito, passaram por inesperadas dificuldades. Por alguma razão, o primeiro-ministro fez acusações logicamente injustas contra eles e exigências que de-safiavam pronta explicação. Mas o primeiro-ministro sabia com quem estava lidando e achava-se determinado a extrair vantagem extrema do fato de os filhos de Jacó não o terem reconhecido.

O caso terminou de modo inesperado e dramático. Foi um fim que convenceu José da mudança interior dos irmãos; surpreendeu-os revelando que o irmão que eles venderam era a autoridade que estava diante deles; e encheu de alegria um oprimido e agoniado pai que ouviu maravilhado que o rapaz que ele julgava morto estava vivo.

1. Suspeita e Acusação (42:1-28)

Em vista da seca, Jacó censurou os filhos: Por que estais olhando uns para os outros? (1, tradução apoiada por Moffatt). Em conseqüência disso, dez filhos foram despachados para comprar alimentos no Egito (3). O mais novo ficou em casa, pois Jacó se opunha a deixar Benjamim (4) ir, para que lhe não suceda, porventura, algum desastre. A relutância do pai revela sua lembrança dolorosa do desaparecimento de José e um medo permanente e corrosivo de que os outros mostrassem profundo desafeto pelos filhos de Raquel.

Para comprar mantimentos, eles tinham de obter visto da pessoa encarregada pelo programa, sobretudo se fossem estrangeiros. Imediatamente, José conheceu-os (7) e decidiu mostrar-se estranho para com eles, fazendo um interrogatório hostil. Acusou-os de serem espias (9), mas eles protestaram que eram homens de retidão (11). A nudez da terra (9) fica melhor como "até que ponto a terra é indefesa" (Moffatt; cf.ARA). Consideravam-se honestos, afirmação que deve ter feito José rir consigo mesmo. Visto que José persistia nas acusações, fizeram um relato preciso da situação da família. O fato de Benjamim não estar com eles deu a José a oportunidade de fazer mais pressão. Não impôs vingança, mas se serviu de sua autoridade para prová-los severamente e fazê-los revelar quem realmente eram. Isso é (14) significa "é como já vos disse: sois espiões" (ARA).

A acusação de serem espiões tinha a intenção de revelar o verdadeiro propósito de terem ido ao Egito; o encarceramento era para impressioná-los com a amplitude do po-der que ele exercia sobre eles. A ordem de José para que enviassem alguém a buscar Benjamim escondia o intento de descobrir a verdadeira atitude que demonstravam para com seu irmão, o outro filho de Raquel. Pela vida de Faraó (15) é um tipo de juramen-to: "Tão certo quanto vive Faraó" (Moffatt).

Depois de três dias (17), mudou um pouco de tática, pois já havia engendrado novos expedientes para fazer o teste. Chamou-os à sua presença e disse que poderiam ir para casa. Mas um deles tinha de ficar como refém até que o irmão mais novo (20) fosse trazido para o Egito. Este desdobrar dos fatos revelou uma consciência coletiva que os provou e amedrontou. A memória do que fizeram a José ficou mais intensa com o passar dos anos. Não há que duvidar que Rúben (22) se agitou nessa consciência muitas vezes, e agora os lembrava que a justiça estava alcançando-os.

José conversava com eles por meio de intérprete (23), assim não tinham como sa-ber que ele entendia o que falavam na língua materna. Ao ouvir o que diziam foi tomado por tamanha comoção que teve de sair para se refazer, pois não conseguiu conter a emo-ção. Sozinho, chorou (24) provavelmente de alívio e um pouco de alegria pelo fato de a dureza e o ódio terem dado lugar à angústia de alma sobre o pecado que cometeram. A escolha de Simeão como refém pode indicar que ele foi o cabeça da trama contra José.

Sem os irmãos saberem, José deu ordens para que o dinheiro (25) pago pelos man-timentos fosse colocado no saco de cada homem. Na primeira parada a caminho de casa, descobriram o dinheiro quando abriram um saco para alimentar os animais (27). A explicação para esta reviravolta estava além do imaginável, mas com temor suspeita-ram que Deus (28) tinha algo a ver com isso.

Os irmãos tinham um relato estranho para contar ao pai (29). Ao ser informado da exigência do egípcio em ver Benjamim, da prisão de Simeão e do misterioso reembolso do dinheiro, Jacó ficou quase histérico em sua aflição e medo. Responsabilizou os filhos por todos os seus infortúnios, pela perda de José (36), de Simeão e, agora, a ameaçadora perda de Benjamim.

Rúben (37) procurou acalmar os temores de Jacó oferecendo-lhe os seus dois filhos como reféns, os quais poderiam ser mortos caso ele não voltasse com Benjamim do Egito. Mas Jacó não se convenceu. Desconfiava intensamente dos filhos mais velhos e se preo-cupava muito pelo único filho que restava de sua amada Raquel. Perder Benjamim leva-ria Jacó a descer com tristeza à sepultura (38).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 42 versículo 38
E ele ficou só: Dos dois filhos de Raquel, a sua esposa preferida (ver Gn 42:4,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
*

42.1-38 José usou desta fome providencial e de sua autoridade para ajudar na reconciliação da família despedaçada. No confrontá-los com a vida e a morte (vs. 18, 20), ele despertou suas consciências a ponto de confessarem sua culpa (vs. 21-24) e a proteger Benjamim do dano (v. 37; 43.8, 9; 44:18-34). Ver nota nos capítulos 43:45.

* 42.1 mantimento no Egito. Ver 12.10; 26.1, 2.

* 42.4 A Benjamim, porém... não enviou. O irmão legítimo de José havia tomado o seu lugar nas afeições do pai (37.3 e notas). O tratamento dos irmãos para com Benjamim e para com seu pai indicaria se eles haviam mudado espiritualmente ou não.

* 42.6 prostraram. Para preservar suas vidas eles, sem saber, cumpriram o sonho de José (37.5 e nota).

*

42.7 não se deu a conhecer, e lhes falou asperamente. Como o restante da narrativa mostra, José estava agindo desta forma para averiguar a atitude de seus irmãos e para sanear a discórdia entre eles. Um perdão imediato não levaria ao arrependimento verdadeiro e à cura espiritual dentro da família.

* 42.8 eles não o reconheceram. José cresceu de um garoto de dezessete anos a um homem de quase quarenta (41.46, 47, 54; 45.6, nota). Ele tinha a aparência de um importante oficial do Egito (41.14, 41-43) e se utilizava de um intérprete (v. 23).

* 42.11 todos filhos de um mesmo homem. Ele eram uma unidade familiar e não espiões de uma nação propensa à guerra (conforme Nm 13:2).

* 42.12 viestes para ver. Esse interrogatório, com suas acusações repetidas (conforme v. 9) era necessário para o ardil e para extrair informações deles a fim de que José pudesse dar o próximo passo (43.7).

*

42.13 Eles disseram. Os irmãos sem dúvida pensavam que os detalhes acrescentados fortaleciam a sua credibilidade.

* 42.15 pela vida de Faraó. Os antigos faziam juramentos solenes pela vida do rei ou o nome de uma divindade (2Sm 15:21; Dt 6:13, nota).

* 42.18-20 A apresentação de José da escolha — vida ou morte — surtiu o efeito desejado (v. 21).

* 42.18 pois temo a Deus. José assegurou aos irmãos de que ele agiria honestamente com eles (20.11, nota).

*

42.21 Na verdade, somos culpados. Embora falsamente acusados de espionagem, eles viram os egípcios como uma ferramenta da justiça maior de Deus, sendo um meio de puní-los por seu crime real contra José.

não lhe acudimos. Suas consciências despertaram, o comportamento cruel que os irmãos tiveram no passado ressurgiu para lhes incomodar (37.25 e nota).

* 42.24 chorou. Com a confissão da culpa deles, era possível uma reconciliação.

* 42.28 Deus nos fez. A primeira menção explícita a Deus pelos irmãos; eles viram a mão de Deus trabalhando por trás de suas medonhas circunstâncias (vs. 21, 22).

* 42.34 negociareis na terra. Para não afligir seu velho pai ainda mais, José mudou a sua ameaça de morte (vs. 18,
20) para uma promessa de oportunidade econômica.

*

42.37 Mata os meus dois filhos. Jacó não aceitou a proposta tola de Rúben. Somente a ameaça de fome somada às garantias oferecidas por Judá mudariam sua opinião (43.1-14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
42:1, 2 por que o grão era tão valioso nesses dias? Como fonte de alimento era universal e se utilizava quase em algo que se comesse. Podia secar-se e armazenar-se muito mais tempo que qualquer verdura, produtos lácteos ou carne. Era tão importante que até o usavam como dinheiro.

42:4 Jacó queria muito a Benjamim porque era o único irmão verdadeiro do José e -até onde sabia-, era o único filho sobrevivente de sua amada algema Raquel. Benjamim era o filho mais jovem do Jacó e o filho de sua velhice.

42:7 José pôde ter revelado sua identidade a seus irmãos ao momento. Mas a última lembrança que José tinha deles era quando os olhou à cara com horror no momento em que os traficantes de escravos ismaelitas o levavam. Seguiam seus irmãos sendo malvados e traiçoeiros ou tinham trocado através dos anos? José decidiu pô-los a prova.

42:8, 9 José recordou os sonhos que teve em que seus irmãos se inclinavam ante ele (37.6-9). Aqueles sonhos se estavam cumprindo! Quando menino, José se sentiu grande em seus sonhos. Como homem, jamais fez alarde de sua posição. Não sentiu a necessidade de dizer"-se os pinjente". Ainda não era tempo de que revelasse sua identidade, assim que ficou calado. Algumas vezes é melhor ficar em silêncio, mesmo que queríamos ter a última palavra.

42:15 José estava provando a seus irmãos para assegurar-se de que não tinham sido cruéis com Benjamim como o tinham sido com ele. Benjamim era seu único irmão de pai e mãe e queria vê-lo.

42:22 Rubén sim não pôde resistir o dizer "já se os pinjente". "Nos demanda seu sangue" significa que pensavam que Deus os estava castigando pelo que tinham feito ao José.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
4. Reunião de Israel (42: 1-47: 12)

1. A primeira viagem para o Egito (42: 1-38)

(1) A acusação do Brethren (42: 1-17)

1 Ora, Jacó soube que havia trigo no Egito, e disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros? 2 E ele disse: Eis que tenho ouvido que há trigo no Egito: levá-lo para lá, e comprar -nos dali; para que possamos viver, e não morrer. 3 E dez irmãos de José desceram para comprar trigo do Egito. 4 Mas a Benjamim, irmão de José, não enviou Jacó com os seus irmãos; pois disse: Para que porventura mal caia sobre Ec 5:1 E os filhos de Israel para comprar, entre os que iam lá. porque havia fome na terra de Ct 6:1 José era o governador sobre a terra; foi ele quem vendia a todo o povo da terra. E os irmãos de José vieram, e prostraram-se diante dele com o rosto para o chão. 7 José, vendo seus irmãos, e ele sabia que eles, mas fez-se estranho para com eles, e falou mais ou menos com as mesmas; e ele disse-lhes: Donde vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprar comida. 8 E José reconheceu seus irmãos, mas eles não o reconheceram. 9 E José lembrou-se dos sonhos que havia tido deles e disse-lhes: Vós sois espias; para ver a nudez da terra vós têm chegado. 10 E eles disseram-lhe: Não, meu senhor, mas para comprar comida teus servos vieram. 11 Somos todos filhos de um mesmo homem; somos verdadeiros homens, teus servos não são espias. 12 E disse-lhes: Não, mas para ver a nudez da terra vós têm chegado. 13 E eles disseram: Nós teus servos, somos doze irmãos, filhos de um homem da a terra de Canaã; . e eis que o mais novo está hoje com nosso pai, e um não é 14 E José disse-lhes: Que é que eu vos falei, dizendo: Vós sois espiões: 15 Nisto sereis provados: Pela vida de Faraó, não saireis daqui, a não ser o seu irmão mais novo vier aqui. 16 Envie um de vocês, e que traga vosso irmão, mas vós ficareis presos, a suas palavras sejam provadas, se há verdade convosco; ou então pela vida de Faraó, vós sois espias. 17 E meteu-os juntos na prisão por três dias.

Agora, a história será revertido para que a família José tinha sido forçado a deixar tanto tempo antes. E a fome que contratou trabalhos de José no Egito também estava causando dificuldade em Canaã, onde Jacó e seus outros filhos ainda estavam vivendo. Jacó logo aprendeu com caravanas que passavam, ou de vizinhos que tinham ido para o Egito para satisfazer as suas próprias necessidades, que havia trigo no Egito. Enquanto seus filhos parecia incerto para o outro, sem saber o que fazer, sua mente ainda ágil exigiu uma ação imediata da única maneira que poderia aliviar a sua dificuldade. Assim, "a energia e os recursos do pai é definido em contraste marcante com a perplexidade dos filhos." Dez dos irmãos foram enviados para o Egito, mas Benjamin foi mantido em casa, por Jacó temiam que algum desastre poderia acontecer a ele como tinha José, e ele ficaria privado de ambos os filhos de sua esposa favorita.

No Egito, José foi ocupado supervisionar a distribuição do grão. Parece provável que ele tomou, uma parte pessoal grande em lidar com visitantes de países estrangeiros. De qualquer forma, ele estava na mão quando seus irmãos chegaram. A partir da deferência mostrada a ele por seus subordinados, e de seu vestido e forma, os irmãos o reconheceu como uma pessoa de posição elevada e curvou-se humildemente diante dele. José tinha apenas dezessete anos quando eles o venderam como escravo. Agora ele era cerca de trinta e oito anos, barbeado e vestido como um egípcio, usando uma língua estrangeira, e aparecendo em circunstâncias em que eles nunca teria esperado de seu irmão. Mas, por outro lado, enquanto os irmãos de José tinha sido apenas um pouco mais velho do que ele, sua língua e roupas ainda eram as mesmas, e uma vez que havia dez deles, pelo menos alguns deles teria mudado pouco na aparência. Então, ele os reconheceu imediatamente. Ele falou mais ou menos, como é habitual, por vezes, com funcionários do governo lidar com aliens, e exigiu saber onde eles vieram. Disseram-lhe que eram de Canaã. Lembrando seus sonhos e observando presente humildade de seus irmãos, José determinadas sobre um curso de ação calculada para testá-los e descobrir seu caráter presente. Ele acusou-os de serem espiões, vêm a espiar os pontos fracos da terra. Tal acusação tinha um anel de realidade, para os egípcios eram especialmente sensível sobre a possibilidade de invasão através das suas fronteiras desprotegidas com Canaã. Isso eles rapidamente negado, alegando que eles eram irmãos, todos filhos de um homem. Spies não seria provavelmente todos irmãos, pois nenhum pai iria arriscar toda a sua descendência em tal empreendimento. Quando José manteve seu cargo, os irmãos ampliou sua conta de sua família, dizendo que José havia doze irmãos ao todo, o mais jovem em casa e outro que já não estava vivo. José pode ter sido alarmado com a ausência de Benjamin, temendo que os irmãos também tinha acabado com ele. Agora ele decidiu ter a prova, declarando sua intenção de prender os irmãos, permitindo um para voltar para casa para buscar o irmão mais novo. Se o irmão mais novo não foi levado, eles não seriam liberados. E, para fazer valer a sua carga e demanda, ele fechou todos eles por três dias.

(2) a admissão do Brethren (42: 18-25)

18 E José disse-lhes ao terceiro dia, isso, e viver; porque eu temo a Deus: 19 Se sois homens, que fique um dos irmãos preso na sua casa-prisão; mas ide vós, levai trigo para a fome de vossas casas: 20 e trazer o seu irmão mais novo para mim; assim serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E assim fizeram. 21 E disseram um para o outro, estamos, na verdade culpados acerca de nosso irmão, porquanto vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o quisemos atender; Por conseguinte, esta angústia vem sobre Nu 22:1 E Rúben respondeu-lhes, dizendo: Não falei eu vos, dizendo: Não pequeis contra o menino; e vós não ouvir? portanto, também, eis que, é necessário o seu sangue. 23 E eles não sabiam que José os entendia, pois não havia intérprete entre eles. 24 E virou-se sobre a partir deles, e chorou; e ele voltou para eles, e falou-lhes, e tomou a Simeão dentre eles, e amarrou perante os seus olhos. 25 Então ordenou José para encher seus recipientes com grãos, e para restaurar o dinheiro de cada um no seu saco, e lhes dessem provisão para o caminho: e, portanto, isso foi feito para eles.

Após os três dias, José chamou-os de sair da prisão, aparecendo a ceder um pouco. Ele propôs a manter um deles como refém, enviando os outros de volta com o grão necessário e prometendo-lhes suas vidas se eles voltaram com o seu irmão mais novo.

Ação de José não foi ditada por um espírito de vingança. Ele não parece ter sido capaz de tal. Em vez disso, antes de ele se revelou a eles, ele queria saber se eles ainda eram os mesmos homens maus que tinham sido uma vez. E ele era "bem consciente de que na análise do caráter dos elementos mais potentes são só trouxe em visão clara quando o teste de problema grave é aplicada." A abordagem que ele usou caber perfeitamente o homem e seu passado. Ele apresentou uma falsa acusação contra eles, presos injustamente deles, e deixou-os completamente incerto de seu futuro. Foi assim quase o mesmo que seu ato odioso contra José cerca de vinte anos ou mais antes que suas consciências foram imediatamente acelerou. Quando eles foram trazidos para ouvir a sua decisão final sobre o refém, eles confessaram um ao outro que este tinha caído sobre eles por causa de seu comportamento impiedoso em direção a seu irmão. E Reuben lembrou aos outros como ele os havia oposição, no entanto fazendo sua oposição mais forte do que era originalmente, e admitindo-se parcialmente a sua culpa por dizer, é necessário o seu sangue . Os irmãos não tinha idéia de que José os entendia, porque ele completou seu disfarce por falar com eles através de um intérprete. Quando ouviu sua confissão, ele teve que sair e chorar, retornando quando ele recuperou a compostura. Então ele teve Simeon presos aos olhos dos outros, e deu as instruções necessárias aos seus servos para suprir as necessidades dos irmãos e os enviou em seu caminho. É possível que Simeon foi selecionado como o refém porque ele era o segundo mais antigo, Reuben ter um pouco eximiu-se de responsabilidade por maldade dos irmãos. Também é possível que Simeon, cujo mal humor e crueldade tinha sido tão evidente em Siquém (34: 25-31 ), desempenhou um papel de liderança na violência contra José. José pode ter sentido que ele especialmente necessários alguns testes e amadurecimento!

(3) a apreensão do Brethren (42: 26-38)

26 E eles carregaram seus burros com seus grãos, e partiram dali. 27 E como um deles abriu o saco, para dar ao seu jumento na praça do alojamento, viu o seu dinheiro; e eis que ele estava na boca do seu saco. 28 E disse a seus irmãos: Meu dinheiro é devolvido; e eis que já está no saco, e seu coração falhou eles, e eles voltaram a tremer um para o outro, dizendo: Que é isto que Deus tem feito a nós? 29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã e contou-lhe tudo o que lhes acontecera, dizendo: 30 O homem, o senhor da terra, falou-nos asperamente, e tratou-nos como espias da terra. 31 E nós dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias: 32 somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um já não existe eo mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã. 33 E o homem, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerão que sois verdadeiros homens: deixar um de seus irmãos com me, e tomar de grãos para a fome de vossas casas, e seguir o seu caminho; 34 e trazer o seu irmão mais novo para mim: então saberei que não sois espias, mas que vós sois homens: assim vos entregarei o seu irmão , e vós sereis o tráfego na terra.

35 E aconteceu que, despejando eles os sacos, eis que, pacote de todos os homens do dinheiro estava no seu saco.: e quando eles e seu pai viram os seus pacotes de dinheiro, tiveram medo 36 Então Jacó, seu pai, disse- , Me tendes roubadas dos meus filhos: José já não existe, e não existe Simeão, e haveis de levar Benjamim! Todas estas coisas vieram sobre mim. 37 E Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se eu trouxer para ele não te: entregá-lo na minha mão, e eu vou trazê-lo para ti novamente. 38 E ele disse: Meu filho não descerá com você; para seu irmão é morto, e só ele ficou: se mal caia sobre ele pela maneira em que fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza ao Seol.

No caminho para casa, embora eles tinham provisão para o caminho , além do grão eles estavam levando de volta para casa (v. Gn 42:25 ), um deles aparentemente correu pouca comida para seus animais. Então, quando parar no abrigo vazio chamado de caravansary, erguido para os viajantes como essas, ele abriu o seu saco de grão apenas para descobrir que o seu dinheiro foi devolvido e foi exatamente dentro do saco. Os irmãos foram imediatamente cheio de medo, se perguntando até que ponto Deus iria levar a sua punição. Eles sabiam, agora que eles poderiam enfrentar novas acusações de roubo, quando eles voltaram para o Egito.

Chegando em casa, eles fizeram um relatório completo sobre suas aventuras ao seu pai. Como despejando eles os sacos, eles descobriram que todos eles tiveram seu dinheiro devolvido. Jacó também ficou com medo. E ordenou-lhes com bereaving-lo de seus filhos: José já não existe, e não existe Simeão, e haveis de levar Benjamim . Enquanto a carga era provavelmente um um irracional, tanto quanto Jacó estava em causa, com base apenas no presente perda de Simeão e ameaça para Benjamin, que, sem dúvida, assustou os irmãos cujas consciências tinha sido tão recentemente e profundamente sensibilizado. Reuben deixou escapar uma oferta selvagem que se Benjamin foram confiados aos seus cuidados, ele iria trazê-lo de volta ou Jacó poderia matar dois dos filhos de Rúben. O que a perda de um filho em dois netos que vinga o consolo! Mas Jacó foi inflexível; ele não permitiria Benjamin ir.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
  1. Os mistérios do coração de seus irmãos (Gn 42—44)

O plano foi posto em movimento, pois Jacó soube que havia cereais no Egito e envia seus filhos a fim de garantir mantimentos para eles. Re-flita a respeito das duas visitas deles ao Egito.

  1. A primeira visita (Gn 42)

Dez dos filhos de Jacó desceram ao Egito, e José reconheceu-os, embo-ra eles não o reconhecessem. Com certeza, em vinte anos a aparência dele mudara, e sua fala e vestimen-ta egípcias levaram-nos a acreditar que ele fosse um nativo. Observe que os dez homens prostraram-se diante dele (Gn 42:6), mas os sonhos de José previam que onze se curvariam diante dele (Gn 37:9-10). Isso explica a razão pela qual José sabia que os homens voltariam com seu irmão Benjamim.

Por que José foi tão duro com seus irmãos? E por que ele esperou tanto tempo para revelar-se a eles? Porque queria certificar-se de que estavam arrependidos de seus peca-dos. Perdoar pessoas que não estão sinceramente arrependidas torna- as ainda piores pecadoras (veja Lc 17:3-42). Como José lidou com seus irmãos? Ele falou de forma ríspida com eles e acusou-os de serem espi-ões (vv. 7-14); aprisionou-os duran-te três dias (v. 17); depois, manteve Simeão como refém e algemou-o diante dos olhos dos outros irmãos (vv. 18-24). Seu ato culminante foi devolver o dinheiro deles (vv. 25--28). Esse tratamento áspero obteve o resultado almejado, pois os homens confessaram: "Somos culpados"! Veja os versículos 21:23. Essa afir-mação mostrou a José que o coração deles estava se suavizando. Quan-do voltaram para casa, o relatório que fizeram a Jacó e a descoberta do dinheiro nos sacos apenas com-plicaram o problema deles. O que fariam? Se ficassem em casa, seriam ladrões, mas, se voltassem ao Egito, correríam risco se levassem Benja-mim com eles. Perguntamo-nos se o versículo 36 indica que Jacó sabia o que fizeram com José anos antes.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
42.4 Benjamim era o outro dos únicos dois filhos nascidos de Raquel. O interesse especial demonstrado por José com relação a Benjamim, provavelmente decorreria de seu desejo de verificar se os irmãos o odiavam também. Algum desastre. Jacó não esquecera o "desastre" que alcançou a José, irmão mais velho de Benjamim,

42.11 O protesto dos irmãos em face da acusação de que eram espias consistia na asseveração de que eram honestos. Não obstante, José lhes teria vislumbrado a falsidade com que engendraram evidências para enganarem ao pai com relação ao desaparecimento do filho. A aparente crueldade no trato de José para com seus irmãos, tinha em vista, principalmente, comprovar-lhes que a confissão de honestidade que asseveravam ter era falsa. O caminho de arrependimento e da reconciliação há de ser, quase sempre, muito penoso.
•N. Hom. 42.21 Elementos do verdadeiro arrependimento:
1) Consciência - "somos culpados”;
2) Memória - "vimos a angústia";
3) Razão - "por isto nos vem esta ansiedade". O tempo não apaga o pecado nem suaviza a consciência.

42.24 Humanamente se considerando, José teria razões para pagar com a mesma moeda a crueldade dos irmãos. A realidade, porém, era que ele lhes devotava tanto amor que não lhe fora possível reprimir as lágrimas (conforme Jesus, pendurado na cruz, a suplicar ao Pai Celestial o perdão para os seus assassinos Lc 23:34). Uma vez, que Rúben estivera ausente por ocasião da venda de José aos midianitas (37:27-29), Simeão teria assumido a responsabilidade, sendo, como era, o segundo em idade. Eis a razão por que José o tivera retido.

42.36 Não seria o caso daquela exclamação de Jacó "tendes-me privado de filhos", indicar sua incredulidade com relação às invencionices pelas quais intentaram camuflar-lhe o desaparecimento de José? Não estaria a revelar, também, sua apreensão de que estivessem mentindo a propósito de Simeão e de Benjamim, com a intenção de levarem a cabo o desaparecimento do último?
42.37 A proposta de Rúben adquire maior significação à luz dos costumes vigentes no oriente antigo. Caso alguém fosse julgado responsável pela morte da filha de outrem, a filha do primeiro seria levada à morte também, conforme o código de Amurabe.
42.38 A palavra traduzida como sepultura, no texto, é, em hebraico, sheol, cuja significação é "reino dos mortos". Até aquele tempo, Deus tinha revelado muito pouco a respeito da existência além túmulo. Popularmente se admitia que o sheol era o lugar onde o homem continuaria a viver envolvido pelas trevas numa espécie de região de silêncio (10:22 e Sl 88:12), algo semelhante a uma existência de sombras. Por sheol, então, entendia-se mais o estado, do que o lugar dos mortos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
g) A primeira visita ao Egito (42:1-38)

Enquanto nos últimos capítulos o interesse esteve concentrado em José e sua ascensão ao poder, a atenção se volta agora para o relacionamento e interação entre José e seus irmãos, e entre estes e o seu pai Jacó. O poder soberano de Deus pode ser visto no cumprimento dos sonhos de José (v. 6,9).
Embora Gênesis não destaque esse ponto, nenhum leitor duvidaria de que foi Deus que causou essa fome espalhada por tão grande região; foi a fome, por outro lado, que causou o reencontro de José e dez dos seus irmãos. Benjamim (v. 4) ainda não deixou Canaã, um fato que permitiu a José desenvolver a trama do v. 15.

José provavelmente não se surpreendeu em ver os seus irmãos e os reconheceu imediatamente (v. 7); o fato de eles não o reconhecerem pode ser facilmente explicado em virtude dos 20 anos que se passaram, de ele falar egípcio (conforme v. 23) e da certeza deles de que José estava morto (v. 13). Os sentimentos dele foram mistos; enquanto em alguns momentos chorava por causa das palavras deles (v. 24), em outros conseguia ser duro e áspero com eles (v. 7). Temos razão para pensar que as ansiedades que ele lhes causou (sem falar do aprisionamento de Si-meão) não eram nada mais do que eles mereciam; mas dois homens inocentes também sofreram considerável angústia mental, a saber, Jacó (v. 36) e Benjamim (no cap. 44). A acusação que ele fez a eles de que fossem espiões (v. 9) também não era verdadeira; é inútil discutir se era um momento de tensão nesse período da história egípcia, visto que de qualquer maneira foi uma acusação forjada. Considerando a história como um todo, então, a ênfase não está no perdão (um tanto relutante) exercido por José, mas nos princípios divinos de eleição e soberania e, com intensidade menor, nas relações intertribais; enquanto “José (i.e., Efraim e Manassés) surgiram como o grupo tribal mais forte, as tensões do relacionamento entre todos os irmãos e tribos resultaram em ciúmes e atritos e grande medida de desunião na época dos juízes.

A confissão de Rúben (v. 22) o salvou da prisão (já que era o mais velho); Simeão (v. 24) conseqüentemente tomou o seu lugar. A reação seguinte de José (v. 25) pode ser interpretada como o ato de um anfitrião, tratando os seus irmãos como hóspedes; mas foi feito de tal forma que os deixou perplexos e lhes causou mais ansiedade (v. 35). O episódio termina com a descrição da aflição profunda de Jacó (v. 36ss), que mais uma vez vislumbrou uma vida desgraçada deste lado do túmulo (conforme 37.35).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 25 até o 38

25-38. De volta a Canaã, um dos filhos de Jacó fez a perturbadora descoberta de que o seu dinheiro se encontrava à boca do seu saco com cereal. E quando o grupo chegou em casa e todos esvaziaram os seus sacos, descobriram que cada um tinha a sua trouxinha de dinheiro no saco. Ficaram admirados e alarmados com a descoberta. O mistério do dinheiro, a detenção de Simeão e a notícia de que o governador do Egito queria ver Benjamim – tudo foi demais para o idoso Jacó. Sua tristeza e seu medo foram esmagadores. E ele não concordou de maneira nenhuma que o seu filho mais moço voltasse ao Egito com os outros.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 42 do versículo 1 até o 38
d) José e seus irmãos (Gn 42:1-45.15)

1. JACÓ MANDA SEUS FILHOS BUSCAREM COMIDA NO EGITO (Gn 42:1-5). Por que estais olhando...? (1). Parece que os irmãos mostravam-se hesitantes. Provavelmente estava sendo formada uma caravana, e Jacó repreendeu a evidente despreparação de seus filhos. Haveria uma desinquietante memória à menor referência ao Egito? A Benjamim... não enviou Jacó (4). Jacó não queria confiar Benjamim aos seus irmãos. Teria ele alguma suspeita oculta? Ver o que ele diz em versículo 36.

>Gn 42:6

2. JOSÉ TRATA DURAMENTE A SEUS IRMÃOS (Gn 42:6-24). Ele vendia (6). Isso não significa que ele fizesse as vendas a todo possível freguês. Somente casos especiais, sem dúvida, eram levados à sua presença, e uma tão numerosa companhia de semitas, como a dos irmãos e de seu grupo de servos, exigiria cuidadoso exame. Inclinaram-se ante ele (6). Ver Gn 37:5-8. Aqui temos o cumprimento do primeiro sonho. Falou com eles asperamente (7). "Asperamente" significa asperamente, e é irreal colocar José atrás de uma janela com vidro fosco! Eles não o conheceram (8). Vinte anos se tinham passado (treze de humilhação e os sete anos de fartura) desde que o tinham visto pela última vez; agora ele se vestia de modo diferente; e não estavam esperando encontrar-se com ele: todos esses fatores contribuíram para tornar José irreconhecível por seus irmãos mais velhos. A nudez (9). Por isso José queria dizer a condição indefesa e empobrecida do Egito. Pela vida de Faraó (15). Um juramento que significa "tão certamente quanto vive Faraó". Vimos a angústia da sua alma (21). Essa sentença nos faz penetrar nos rogos de José naquela ocasião. Seu sangue também é requerido (22). Os irmãos não tinham morto José, mas tinham dito a seu pai que uma fera o havia devorado. A mentira se tornara parte da mente de Rúben: ele por tantas vezes tentara convencer-se que assim acontecera, que agora tal pensamento se apegara à sua mente.

>Gn 42:25

3. A VOLTA E O DESÂNIMO DOS 1RMÃOS (Gn 42:25-38). Restituíssem o seu dinheiro a cada um (25). Essa ação, tencionada como sinal de boa vontade, tornou-se motivo de um grande temor. No seu saco (25). No hebraico "saco" é representada por três palavras diferentes, ainda que todas tenham o mesmo sentido. Parece que o dinheiro fora depositado numa espécie de bolsa (a segunda palavra, no versículo
27) que cada irmão possuía diversas. Somente um dos irmãos ocasionalmente abriu o saco particular onde estava seu dinheiro. Ou é possível que o dinheiro estivesse empilhado no alto de apenas um dos sacos (na boca do saco, versículo
27) enquanto que nos outros sacos ele estivesse no fundo. Que é isto que Deus nos tem feito? (28). Quão fortes eram as operações daquelas consciências convictas de pecado! Cada um tinha a trouxinha com seu dinheiro no seu saco (35). Note-se que essa descoberta foi feita em casa e ocorreu quando os sacos foram esvaziados. Não descerá meu filho convosco (38). Jacó rejeita o gesto extravagante e teatral do instável Rúben.


Dicionário

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Cas

-

Cãs

-

Cabelos brancos

Cãs Cabelos brancos (Pv 20:29).

Desastre

Do latim dis + aster, astrum, que significa “mau”, “contrário”, “inadequado” + “astro”.

O desastre grande, quase sempre, é a soma dos descuidos pequenos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23


desastre s. .M 1. Acidente funesto. 2. Desgraça, sinistro. 3. Fatalidade. 4. Grande revés.

Descer

verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Farar

verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Irmão

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

Morto

adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
Que está extinto; que se apagou.
Privado de animação, de atividade: cidade morta.
Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
Que não se usa mais, que não se fala mais.
Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

[...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

[...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Porquanto

conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

Sepultura

Sepultura Lugar onde se deposita um CADÁVER (Is 53:9); (Mc 14:8). As sepulturas, às vezes, eram nas cavernas; outras vezes, eram cavadas no chão ou nas rochas.

substantivo feminino Cova; local onde se enterram os mortos, os cadáveres.
Jazigo; a edificação colocada sobre essa cova.
Sepulcro; local onde há muitas mortes, muitas pessoas mortas.
Figurado Morte; término da existência.
Figurado Profundeza; cavidade vertical que não se alcança o fundo.
Etimologia (origem da palavra sepultura). Do latim sepultura.ae.

Suceder

suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


Rei do Egito (2Rs 17:4).

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Tristeza

substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
[Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.

tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.

[...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 42: 38 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ele porém disse: Não descerá meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe suceder algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer meus cabelos- brancos à sepultura acompanhados com tristeza .
Gênesis 42: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H3015
yâgôwn
יָגֹון
escameado, áspero
(a leper)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
H3381
yârad
יָרַד
descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
(And came down)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H611
ʼâçôwn
אָסֹון
respondendo
(answering)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
H7122
qârâʼ
קָרָא
deparar, sobrevir, encontrar
(befall him)
Verbo
H7585
shᵉʼôwl
שְׁאֹול
Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
(into the grave)
Substantivo
H7604
shâʼar
שָׁאַר
restar, sobrar, ser deixado para trás
(and remained)
Verbo
H7872
sêybâh
שֵׂיבָה
velhice, cabelo grisalho, cabeça encanecida, idade avançada
(in old age)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

יָגֹון


(H3015)
yâgôwn (yaw-gohn')

03015 יגון yagown

procedente de 3013; DITAT - 839a; n m

  1. mágoa, sofrimento, angústia

יָרַד


(H3381)
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

אָסֹון


(H611)
ʼâçôwn (aws-sone')

0611 אסון ’acown

de derivação incerta; DITAT - 138a; n m

  1. mal, dano, prejuízo, ferimento

קָרָא


(H7122)
qârâʼ (kaw-raw')

07122 קרא qara’

uma raiz primitiva, encontrar, seja por acidente ou num gesto hostil; DITAT - 2064; v.

  1. deparar, sobrevir, encontrar
    1. (Qal)
      1. encontrar com, deparar com
      2. sobrevir (fig.)
    2. (Nifal) encontrar, encontrar inesperadamente
    3. (Hifil) levar a encontrar

שְׁאֹול


(H7585)
shᵉʼôwl (sheh-ole')

07585 שאול sh e’owl̂ ou שׂאל sh eol̂

procedente de 7592; DITAT - 2303c; n. f.

  1. Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
    1. o mundo inferior (dos mordos)
    2. Seol - a desiganção do AT para a morada dos mortos
      1. lugar do qual não há retorno
      2. sem louvor de Deus
      3. lugar para onde os ímpios são enviados para castigo
      4. o justo não é abandonado ali
      5. referindo-se ao lugar de exílio (fig.)
      6. referindo-se à degradação extrema no pecado

שָׁאַר


(H7604)
shâʼar (shaw-ar')

07604 שאר sha’ar

uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.

  1. restar, sobrar, ser deixado para trás
    1. (Qal) restar
    2. (Nifal)

      1. sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
        1. restante, remanescente (particípio)
      2. ser deixado pra trás
    3. (Hifil)
      1. deixar como sobra, poupar
      2. deixar ou guardar sobre
      3. ter deixado
      4. deixar (como um presente)

שֵׂיבָה


(H7872)
sêybâh (say-baw')

07872 שיבה seybah

procedente de 7869; DITAT - 2253b; n. f.

  1. velhice, cabelo grisalho, cabeça encanecida, idade avançada
    1. cabelo grisalho, cabeça encanecida
    2. velhice

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras