Enciclopédia de II Samuel 7:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 7: 19

Versão Versículo
ARA Foi isso ainda pouco aos teus olhos, Senhor Deus, de maneira que também falaste a respeito da casa de teu servo para tempos distantes; e isto é instrução para todos os homens, ó Senhor Deus.
ARC E ainda foi isto pouco aos teus olhos, Senhor Jeová, senão que também falaste da casa de teu servo para tempos distantes: é isto o costume dos homens, ó Senhor Jeová?
TB Isso ainda foi pouco aos teus olhos, Senhor Jeová; mas falaste a respeito da casa do teu servo para tempos distantes. É esta a lei de homens, Senhor Jeová?
HSB וַתִּקְטַן֩ ע֨וֹד זֹ֤את בְּעֵינֶ֙יךָ֙ אֲדֹנָ֣י יְהוִ֔ה וַתְּדַבֵּ֛ר גַּ֥ם אֶל־ בֵּֽית־ עַבְדְּךָ֖ לְמֵֽרָח֑וֹק וְזֹ֛את תּוֹרַ֥ת הָאָדָ֖ם אֲדֹנָ֥י יְהוִֽה׃
BKJ E isto ainda foi algo pequeno à tua vista, ó Senhor DEUS; mas tu também tens falado da casa do teu servo por um grande período por vir. E é esta a maneira do homem, ó Senhor DEUS?
LTT E ainda foi isto pouco aos Teus olhos, ó Senhor DEUS, senão que também falaste da casa de Teu servo para tempos distantes; é este o procedimento dos homens, ó Senhor DEUS?
BJ2 Mas isso é ainda pouco aos teus olhos, Senhor Iahweh, e estendes as tuas promessas também à casa do teu servo para um futuro distante. Esse é o destino do homem, Senhor Iahweh.[d]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 7:19

Números 16:9 Porventura, pouco para vós é que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel para vos fazer chegar a si, a administrar o ministério do tabernáculo do Senhor e estar perante a congregação para ministrar-lhe;
Números 16:13 porventura, pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto, senão que também totalmente te assenhoreias de nós?
II Samuel 7:11 desde o dia em que mandei que houvesse juízes sobre o meu povo Israel. A ti, porém, te dei descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que o Senhor te fará casa.
II Samuel 12:8 e te dei a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teu seio e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas.
I Crônicas 17:17 E ainda isso, ó Deus, foi pouco aos teus olhos; pelo que falaste da casa de teu servo para tempos distantes; e proveste-me, segundo o costume dos homens, com esta exaltação, ó Senhor Deus.
Salmos 36:7 Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
Isaías 55:8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor.
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
d. O desejo de Davi de construir o templo é negado (2Sm 7:1-29). Os capítulos 2Sm 7 ; 8 são praticamente idênticos a I Crônicas 17 ; 18. A ordem aqui é lógica, mas não cronológica, uma vez que é suposta uma passagem de tempo em 1 e 9. O registro do desejo contrariado de Davi de construir o Templo é colocado aqui, porque ele logicamente segue o transporte da arca para Jerusalém e o levantamento do Tabernáculo naquela localidade. Quando Davi estava estabelecido em sua própria casa de cedros (2), ele se deu conta da incongruência entre a magnificência de sua casa e o fato de que a arca do Senhor ainda morava dentro de cortinas, as tapeça-rias e as peles curtidas de animais das quais o Tabernáculo era feito. Natã, o profe-ta, que aparece aqui pela primeira vez, mas com freqüência depois disso, aprovou o propósito implícito do rei (3).

Naquela noite, porém, veio a palavra do Senhor (4) ao profeta em uma visão (17), para instruí-lo a reprimir o propósito de Davi. A mensagem deveria ser introduzida com a fórmula profética: Assim diz o Senhor (5). A pergunta: Edificar-me-ias casa para minha habitação? (5) é uma negativa retórica, e no paralelo em I Crônicas 17:4 lê-se: "Tu me não edificarás uma casa para morar". A arca, que simbolizava a presença do Senhor, não tinha um lugar fixo de morada, e Deus não havia ordenado que ele fosse construído (6-7). Qualquer das tribos de Israel (7) — a leitura de I Crônicas 17:6, "algum dos juízes de Israel", se encaixa melhor neste contexto.

O Senhor lembrou a Davi de sua elevação da malhada (8), ou do aprisco das ove-lhas, para o trono; das vitórias que haviam sido alcançadas (9) ; de sua provisão de uma terra para o povo (10) ; e assegurou-lhe sobre a permanência de sua dinastia (11). No entanto, um filho de Davi, então por nascer, é que edificaria uma casa ao nome do Senhor (13), e o trono do seu reino seria estabelecido para sempre. Embora não expressamente declarado aqui, os textos em I Reis 5:3 e I Crônicas 28:2-3 acrescentam o motivo pelo qual Davi não poderia construir o Templo; isto é, que ele havia sido um homem de guerra e havia derramado muito sangue.

A dinastia de Davi deveria continuar através de seus filhos, e não seria dividida como foi a casa de Saul (14-16). Os versículos 14:15 às vezes têm sido citados como evidência para a teoria de que um filho de Deus jamais pode se perder, e que quando esta pessoa peca, ela será castigada, mas não condenada. O que está em vista aqui não é a salvação pessoal de Salomão, mas a posição da dinastia de Davi. Fora este fato, tal inter-pretação é impossível à luz de passagens como II Crônicas 15:2; Isaías 59:1-2; Ezequiel 18:26-33.12,13,18; João 15:2-6; Romanos 6:1-2; 11.22; I Coríntios 9:27; Hebreus 6:4-6; 10:26-29; 10.38,39; II Pedro 2:18-22; I João 2:4-3.8,9.

Deve ser destacado que estas profecias do reino são cumpridas, não inteiramente em Salomão, mas no "maior Filho de Davi", o Senhor Jesus Cristo (Hb 1:5; Lc 1:31-33; Atos 2:29- 31; 13 22:23). Nenhum reino meramente terreno poderia permanecer para sempre (13,16).

Natã falou fielmente a Davi conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão (17). A reação do rei mostra humildade, gratidão e resignação à vontade de Deus. Ele entrou (18), provavelmente no Tabernáculo, e ficou perante o Senhor em meditação e oração. A sua oração expressa a admiração por Deus tê-lo escolhido e lhe feito promessas para um longo futuro. A frase: E isso o costume dos homens, ó Se-nhor Jeová? (19) pode significar: "E isto está muito além do poder que o homem tem de fazer previsões"; ou podemos ler na passagem paralela em I Crônicas 17:17: "Proveste-me, segundo o costume dos homens, com esta exaltação, ó Senhor Deus".

Davi não encontrou palavras para expressar os seus sentimentos ao Senhor (20), e só pôde reconhecer a soberania do propósito e da Palavra de Deus (21,22). Ele louvou ao Senhor por redimir Israel da terra do Egito (23), o grande evento que é a parte central de toda a história do Antigo Testamento, e que constituiu Israel como o povo de Deus (24). Ele orou para que o Senhor cumprisse a sua promessa e exaltasse o seu nome (25,26). Foi esta promessa que incentivou o rei a orar como fez (27). Na confiança de que a palavra de Deus é verdadeira, ele concluiu com a petição: E com a tua bênção será sempre ben-dita a casa de teu servo (28,29).

Sob certo sentido, o capítulo 7 pode ser visto sob o título: "Fazendo das decepções os seus compromissos". (1) Davi desejava construir a casa do Senhor, 1-3; (2) Deus se recu-sa a permitir que o desejo de Davi seja cumprido, 4-11; (3) O Senhor tinha outro plano, 12-17; (4) Davi aceitou a vontade de Deus sem amargura ou rebelião, 18-29.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
*

7:1

descanso de todos os seus inimigos. Ver notas nos vs. 6 e 9. Ver também o v. 11; Dt 12:10; 25:19; Js 23:1.

* 7:2

Natã. Mencionado aqui pela primeira vez, Natã, o profeta, também desempenhará um papel significativo no capítulo 12 e em 1Rs. Ver também 13 29:29'>1Cr 29:29; 2Cr 9:29; 29:25.

numa tenda. Ao que parece, Davi via o seu palácio como um símbolo de seu governo agora estabelecido (5.11,12), e ele propõe que o governo de Deus devesse ser igualmente simbolizado com uma habitação permanente.

* 7:3

Vai. O plano de Davi pareceu razoável a Natã, mas logo se corrigiu, quando a isso foi ordenado pelo Senhor (v. 4). Natã não era um lisonjeador (12.7-14).

* 7.4-17

A significação histórica e teológica da promessa divina feita a Davi registrada nestes versículos (com paralelo em 13 17:3-13.17.15'>1Cr 17:3-15) dificilmente pode ser exagerada. De fato, a promessa de um reino davídico duradouro tem sido chamada de cume de toda a revelação do Antigo Testamento. Olhando para trás, ela retoma as promessas de bênção feitas a Abraão e sua descendência eleita (Gn 17:16), e as faz repousar sobre Davi (vs. 9,10,12). E, olhando para diante, prepara para a esperança messiânica que inspira a fé de Israel antes e depois do exílio babilônico (Is 11:1; Jr 23:5,6; Zc 3:8; 6:12). A esperança na vinda de um Messias culminou no aparecimento de Jesus Cristo (Is 9:1-7; Lc 1:32,33,69,70; At 2:30-31; 13 22:23; Rm 1:1-4; 2Tm 2.8 e Ap 22:16).

* 7:5

meu servo Davi. Conforme 3.18; Sl 89:3. A referência do Senhor a Davi como "meu servo", colocou Davi em uma companhia seleta que incluía Abraão (Gn 26:24), Moisés (Nm 12:7,8; Dt 34:5), Calebe (Nm 14:24) e Josué (Js 24:29).

* 7:6

em casa nenhuma habitei. Deus tem acompanhado seu povo eleito por todas as suas peregrinações (vs. 6,7). Somente quando ele os fixasse em seu lugar (v. 10), e eles desfrutassem de "descanso" (v. 11), que ultrapassasse àquilo que eles já desfrutavam sob Davi (v. 1), Deus permitiria que uma casa permanente fosse construída em honra ao seu nome (v. 13).

* 7:9

fui contigo. Ver nota em 1Sm 16:18.

grande o teu nome. Essa declaração sobre um grande nome para Davi relembra a promessa divina feita ao patriarca Abraão, em Gn 12:2. Conforme 8.13, onde lemos que Davi "ganhou renome".

* 7:11

ele, o SENHOR te fará casa. Tendo recusado a oferta de Davi para edificar-lhe uma casa (templo; v. 5), o Senhor respondeu com o gracioso anúncio de que, em lugar disso, ele estabeleceria a dinastia de Davi.

* 7:12

teu descendente. Salomão.

que procederá de ti. Palavras idênticas foram ditas a Abraão, em Gn 15:4.

* 7:13

ao meu nome. Foi "por causa do seu grande nome" que o Senhor recusou-se a rejeitar o seu povo, depois de terem pedido, pecaminosamente, um rei (1Sm 12:22). Agora o Senhor anuncia a Davi que seu próprio filho, que o sucederia como rei, construirá um templo "para o meu nome". Quanto a uma explicação da significação do nome de Deus, ver Êx 34:5-7; e nota em 1Sm 17:45.

* 7.14-16

por pai... por filho. A plena significação dessa promessa, que expressa o relacionamento especial que o Senhor estabelecia com os reis da linhagem de Davi (Sl 2:7; 89.18-37), realizou-se, finalmente, em Cristo (Mc 1:11; At 13:33; Hb 1:5).

* 7:14

castigá-lo-ei. Como um pai, o Senhor disciplinaria o filho real, quando este errasse. Mas o seu amor pactual nunca seria retirado dele. Embora a punição fosse severa, chegando à perda da terra e do templo (1Rs 9:6-9), a promessa de Deus de que estabeleceria para sempre o trono de Davi não pode falhar. Essa promessa viria a ser crescentemente entendida em termos messiânicos (Is 9:7; 11.1-5; Jr 33:14-26; Mq 5:2-5).

* 7:18

entrou o rei Davi na Casa do SENHOR, ficou perante ele. Presume-se que Davi se sentou defronte da arca, o símbolo da presença do Senhor (Êx 25:22; 30:6; Dt 10:8; Js 6:8). Não era comum uma pessoa sentar-se enquanto orava (Dt 10:7).

Quem sou eu...? Tendo oferecido a Deus uma casa, Davi ficou surpreso diante da declaração do Senhor de que ele construiria para Davi uma casa. A humildade evidenciada através das palavras de Davi: "Quem sou eu?" concorda com o seu reconhecimento de que o Senhor soberano é que estivera com ele (1Sm 16:18, nota), conduzindo-o até àquele ponto.

* 7:19

isto é instrução para todos os homens. O sentido original hebraico desta frase é difícil. O versículo paralelo de 13 17:17'>1Cr 17:17 tem um texto muito diferente: "me trataste como se eu fosse homem ilustre".

* 7.22-24

Davi faz uma consideração de sua posição única e a de sua casa (vs. 18-21) para contemplar o caráter ímpar de seu Deus. Ele é o único e verdadeiro Deus, e em seu favor desmerecido ele escolheu tanto a Davi como a própria nação de Israel, para ser o seu povo, através de quem seu grande nome tornar-se-ia conhecido (ver Êx 15:11-13; Dt 7:6-8).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
7.1ss Este capítulo registra o pacto que fez Deus com o Davi, lhe prometendo que continuaria a linha do Davi para sempre. Esta promessa se viu cumprida em sua totalidade com o nascimento de Cristo Jesus. Embora a palavra pactuo não se estabelece especificamente aqui, usa-se em qualquer outra parte para descrever esta ocasião (23.5; Sl 89:3-4, Sl 89:28, Sl 89:34-37).

7:2 Esta é a primeira vez que se menciona ao profeta Natán. Deus se assegurou de que durante o reinado de cada um dos reis do Israel houvesse um profeta. As obrigações principais de um profeta eram as de exortar ao povo a seguir a Deus, e comunicar suas leis e os planos para o rei. A maioria dos reis rechaçaram aos profetas enviados Por Deus. Mas Deus lhes deu a oportunidade de escutar e obedecer. Nos anos anteriores, os juizes e os sacerdotes tinham o papel de profetas. Samuel serve como juiz, sacerdote e profeta enchendo o vazio entre o período dos juizes e a monarquia.

7:5 Nesta mensagem do Natán, Deus diz que O não queria que Davi construíra uma "casa" para O por que não queria Deus que Davi construíra um templo para O? Deus disse ao Davi que seu trabalho era unificar e guiar ao Israel, e destruir a seus inimigos. Esta tarefa requereria que Davi derramasse uma grande quantidade de sangue. Em 1Cr 28:3 se menciona que Deus não queria que um guerreiro construíra seu templo. portanto, Davi fez planos e compilou os materiais para que assim seu filho Salomão pudesse começar a trabalhar no templo logo que chegasse a ser rei (2 Rsseis 5:7). Davi aceitou seu papel no plano de Deus e não tratou de ir mais à frente. Algumas vezes Deus lhe diz não a nossos planos. Quando isso ocorra devemos utilizar as outras oportunidades que O nos dá.

7.8-16 A petição do Davi era boa, mas Deus disse que não. Isto não quer dizer que Deus rechaçou ao Davi. É mais, Deus estava planejando algo até major na vida do Davi que lhe permitir o prestígio de construir o templo. Embora Deus rechaçou a petição do Davi prometeu que continuaria a casa (ou dinastia) do Davi para sempre. A dinastia terrestre do Davi terminou quatro séculos mais tarde, mas Jesucristo, um descendente direto do Davi, foi o cumprimento final desta promessa (At 2:22-36). Cristo reinará por toda a eternidade, agora em seu reino espiritual e nos céus, e mais tarde na terra, na nova Jerusalém (Lc 1:30-33; Apocalipse 21). orou com boas intenções, só para que Deus lhe diga que não? Esta é a maneira que Deus tem de dirigir sua vida para um propósito maior. Aceitar o não de Deus requer tanta fé para cumprir o sim de Deus.

7.18ss Esta seção registra a oração do Davi em que expressa sua humilde aceitação da promessa de Deus para estender sua dinastia para sempre. Davi se deu conta de que estas bênções tinham sido conferidas a ele e a seus descendentes para que o Israel também fora bento. Ajudariam a cumprir o grande propósito de Deus, e suas promessas para toda a nação; e à larga, para o mundo inteiro (Gn 12:1-3).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
V. O DESTINO DA DINASTIA Davi (2Sm 7:1 ; conforme 1Cr 17:1 , 2Sm 7:11 ).

Natan lembrou Davi do que o Deus de Israel tinham feito para o seu povo, bem como para Davi. Além disso, Deus propôs para continuar seu trabalho. Vou nomear um lugar para o meu povo de Israel ... para que habite no seu lugar. ... Além disso o Senhor te declara que ele te fará uma casa (vv. 2Sm 7:10 , 2Sm 7:11 ).

Davi foi transferido para construir um templo quando ele observou o grande contraste entre a sua própria casa de cedro e resistente a habitação inadequada para a arca de Deus. Parecia importante para ele que a arca deve ter muito melhores condições de moradia. Que não haja aqui uma lição para aqueles que vivem em casas modernas de luxo enquanto eles adoram em igrejas em ruínas e antiquados? Caso a casa do adorador ser melhor do que a do Um adorado?

No entanto, o profeta do Senhor declarou que não era Davi, que iria construir uma casa ao Senhor, mas era o Senhor, que iria construir uma casa para Davi. Aqui está uma verdade perene relevante, que Deus se digna a habita em templos constituídos por vidas humanas cumprir propósitos divinos, ao invés de templos suntuosos feitos por mãos humanas.

Aqui é o contraste distintivo entre a adoração do Senhor da história, que escolheu Israel como Seu povo e Davi como seu rei e à adoração dos deuses da natureza tão reverenciado pelos cananeus. Isso não quer dizer que o Senhor de todos é divorciado da natureza, pois Ele é o Criador da natureza. No entanto, é afirmar que o propósito redentor de Deus é orientada não tanto na natureza como na história. Por conseguinte, Deus propôs para habitar em Israel, um povo chamado a relação de aliança com Ele. Ele também propôs a estabelecer a dinastia de Davi para sempre.

A expectativa do reino eterno de Davi contribuiu amplamente para a esperança messiânica. Mesmo após a queda do reino de Davi muitos judeus centrado as suas esperanças na vinda do maior Filho de Davi. Escritores do Novo Testamento estavam convencidos de que Jesus Cristo foi o cumprimento da esperança messiânica (conforme Lc 1:31 ; At 2:29 ; 0:22 , 23 ; He 1:5 ; conforme . 1Cr 17:16 ).

Fora de seu sentimento de temor Davi expressou grande respeito pelos caminhos de Deus. Por causa da tua palavra, e segundo o teu coração, tu tens feito toda esta grandeza, para fazer o teu servo sabe que (v. 2Sm 7:21 ).

Davi estava ciente da atividade do Todo-Poderoso. Ao refletir sobre a história de Israel e sobre a sua posição de poder, ele reconheceu que o Senhor tinha feito essas notáveis ​​realizações. Portanto, grandioso és, ó Senhor Deus, porque não há ninguém como tu (v. 2Sm 7:22 ).

Plenamente consciente da atividade da divindade, não só na história de Israel, mas também em sua vida pessoal, Davi pediu ao Senhor para cumprir sua promessa em relação ao estabelecimento da dinastia de Davi (v. 2Sm 7:25 ).

A partir de um sentimento de temor esmagadora na presença da palavra do Senhor, Davi foi transferido para uma fé profunda nessa palavra. O que Jeová havia declarado, Davi acreditava que iria ser cumprido. E agora, ó Senhor Deus ... as tuas palavras são verdade, ... vamos te satisfaz abençoar a casa de teu servo, que ela pode continuar para sempre diante de ti; pois tu, ó Senhor Jeová, o disseste (vv. 2Sm 7:28 , 2Sm 7:29 ).

Enquanto Davi deu pleno reconhecimento à soberania da palavra de Deus, ele também estava ciente de sua própria responsabilidade, relativa ao cumprimento da promessa divina. É impossível impor um determinismo sobre Davi, à luz da sua oração oferecida em um espírito de surpresa e confiança se misturavam. Ele voluntariamente e com gratidão respondeu à palavra divina, a fim de que ele poderia participar da promessa.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
Nesse capítulo, encontramos duas expressões que resumem sua princi-pal lição: "teu descendente" (v. 12) e "teu trono" (v. 16). Essa aliança davídica (também apresentada em 1Co 1:7) é importante para o progra-ma de Deus, porque nela o Senhor promete dar, por intermédio de Davi, bênçãos especiais para a na-ção judia. Na aliança com Abraão (Gn 15), o Senhor prometeu uma descendência, uma terra e bênção para todas as nações por intermé-dio de Israel. Nessa aliança, Deus revela que o Messias prometido vi- ria pela linhagem de Davi (Rm 13:0), mas ele conhecia o amor de Davi, visto que esse desejo estava no coração de seu servo (1Rs 8:18). Natã não co-nhecia a vontade expressa de Deus em relação ao assunto, portanto ele apenas aprovou Davi e encorajou-o

a fazer o que estava no coração dele. Os dois, Davi e Natã, tinham o coração aberto para a orientação do Senhor e, quando o Senhor fa-lou, eles ouviram e obedeceram. Nós devemos sempre encorajar uns aos outros em assuntos espirituais e estimularmo-nos a fazer boas obras (He 10:24-58).

Davi real mente era "um ho-mem segundo o coração de Deus", pois a Palavra de Deus e a Casa do Senhor ocupavam o primeiro lugar em seu coração. Oh, se mais pesso-as de Deus fossem como ele!

  1. Uma promessa magnífica (7:4-17)

Provavelmente, "durante a noite" (SI 119:55), Natã meditava sobre a Palavra de Deus, quando o Senhor falou com ele. Com que freqüên- cia o Senhor fala conosco quando ainda está escuro! Veja Gênesis 15. "De noite me visitas" (Sf 1:7:3). Deus transmitiu a Natã uma mensagem para o rei, e essa mensagem envol-via muitas coisas importantes.

  1. A graça de Deus (vv. 5-10).

Como Deus é gracioso por ter, du-rante anos, "andado em tenda" des-de que a nação saiu do Egito! Ele não pediu um templo primoroso como as casas dos deuses do Egito. Não, ele se humilhou e habitou no taber- náculo, peregrinou com seu povo e foi adiante dele para abrir caminho. Jo 1:14 declara: "E o Verbo [Cristo] se fez carne e habitou entre nós" (grifo do autor). Outra evidência da graça de Deus é o tratamento que ele dá a Davi. O Senhor chamou-o nas pastagens e o pôs no trono. O Senhor deu-lhe vitória sobre todos os inimigos. Ele trouxe Israel para um lugar de bênção, e este não de-veria se mudar de novo (v. 10, em que os tempos verbais deveríam es-tar no passado: "Preparei lugar").

  1. O propósito de Deus (vv. 11-16)

Por favor, observe que a palavra "casa" tem um sentido duplo nessa passagem: (1) a casa física, o templo (v. 13) e (2) a casa humana, a famí-lia de Davi (vv. 11,16,19,25,27,29). É costume referir-se a uma família real como a "casa"; por exemplo, a "casa de Windsor", na 1nglaterra. Davi queria construir uma casa físi-ca para o Senhor, mas Deus cons-truiría uma casa real para Davi, uma família que reinaria em seu trono.

Os termos dessa aliança são importantes porque envolvem o propósito de Deus- de enviar Jesus Cristo ao mundo. Primeiro, obser-vemos que algumas dessas pro-messas cumpriram-se em Salomão, sucessor de Davi ao trono; veja 1Cr 22:6-13. Deus pôs Salo-mão no trono, apesar dos complôs perversos de outros membros da família, e o Senhor capacitou Salo-mão para construir um belo templo. Quando Salomão e seus descen-dentes pecaram, o Senhor manteve sua promessa (v. 14) e castigou-os; veja Sl 89:20-19. Deve-se no-tar também que alguns assuntos dessa aliança se aplicam apenas a Jesus Cristo. O Senhor afirma que estabelecerá o trono para sempre (v. 13), e que a casa e o trono de Davi serão firmados para sempre (v. 16). No entanto, hoje, Davi não tem um descendente em seu trono. Na ver-dade, não há trono em Jerusalém. Deus não cumpriu sua promessa? EmSl 89:33-19, o Senhor afir-ma que nunca quebrará sua aliança com Davi, embora talvez tenha de castigar os filhos de Davi.

O cumprimento último dessas promessas é em Jesus Cristo. EmLc 1:28-42, leia com atenção a mensagem do anjo a Maria e obser-ve que Deus promete a Cristo o tro-no e o reino de Davi. Hoje, algumas pessoas "espiritualizam" esses ver-sículos e os aplicam à igreja, mas, se devemos entender literalmente o restante da mensagem do anjo, que direito temos de espiritualizar o trono e o reino? Zacarias, inspirado pelo Espírito, afirma claramente que Cristo cumpriría as alianças feitas com os pais (Lc 1:68-42). E nossa convicção que Cristo cumprirá essa aliança davídica quando se sentar no trono de Davi e governar durante o Reino milenar (Ap 20:1-66). Nesse momento, cumprir-se-ão todas as promessas do grande Reino, conforme apresentadas pelos profetas do Antigo Testamento. Em At 15:13-44). Davi orou: "Quanto a esta palavra que disseste [...] faze como falaste". Davi, como Abraão, estava "plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera" (Rm 4:21).

Davi estava decepcionado por que Deus não lhe permitira cons-truir a casa do Senhor? Talvez. No entanto, para ele, não era importan-te quem construiría a Casa do Se-nhor, mas que a vontade de Deus se cumprisse e que o nome do Senhor fosse glorificado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
7.1 O cap. 7 é o clímax dos livros de Samuel. Contém uma profecia ampla de atos imediatos e de atos remotos. Os imediatos tratam de Davi e seus descendentes seculares; os remotos, tratam da pessoa de Cristo e do seu reinado eterno (11 -14).
7.7 Tribos. É provável que em lugar de "tribos" (Shbti), originalmente fosse "juízes" (Shfti), visto que a grafia das duas palavras é igual, apenas com a diferença de um pequeno sinal dependurado numa das letras, que transforma b em f na palavra "juízes". A palavra "juízes" encontra-se no v. 11, e também na passagem paralela em 1Cr 17:6.

• N. Hom. 7.8,9 "Mudança maravilhosa":
1) Deus muda a convicção humilde do homem (Tomei-te da malhada 8; Êx 3:1-4);
2) Deus guarda o homem (Fui contigo... eliminei os teus inimigos, 9; Sl 23:0);
4) Deus muda-o para uma condição maravilhosa (Para que fosses príncipe..., 8; 1Pe 2:9).

7.11 Ele, o Senhor te fará casa. A casa refere-se à descendência de Davi, particularmente à pessoa de Cristo.

7.13 Este versículo, praticamente, é a razão de ser dos livros de Samuel. Refere-se a Cristo e a seu reino, embora se refira, também, a Salomão. A paráfrase deste versículo se acha em Mt 16:18.

7.14 Se viera transgredir. Tradução melhor seria: "mesmo no seu sofrimento pela iniqüidade". De acordo com A. Clarke, o verbo hebraico behaevotho não está no infinito ativo de qal, cometer iniqüidade", mas em nifal, e significa "sofrer a iniqüidade". A paráfrase deste versículo está em Is 53:3-23; Mt 27:38-40; Mc 14:65. Quando Isaías (9,6) menciona o menino que nasceu, refere-se ao texto 2Sm 7:14. Idem, Lc 1:32... Ap 21:3).

7.27 Edificar-te-ei casa. Não se refere à casa-edifício, mas sim, à descendência de Davi e, particularmente, à pessoa de Cristo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29

3) A dinastia, a corte e os territórios sob o domínio de Davi (7.1—8.18)
a) A casa de Deus e a casa de Davi (7:1-29; conforme lCr 17:1-27)
v. 1-27. O desejo de Davi. Essa história difere pouco da sua correspondente em lCr 17; o rei Davi já morava em seu palácio e o Senhor lhe dera descanso de todos os seus inimigos ao redor (v. 1). Ele se angustiou diante da comparação entre o seu palácio de cedro (v. 2) e a tenda temporária que abrigava a arca. Ele falou com Natã, o profeta, “um sucessor digno de Samuel” (D. F. Payne, NBC, 3. ed., p. 305), que lhe garantiu a aprovação divina do seu plano de construir uma casa digna para Javé. Mas à noite veio uma mensagem divina a Natã instruindo-o a anular o conselho que tinha dado a Davi. Natã foi lembrado de que Deus não havia morado em nenhuma casa desde o dia em que tirara os israelitas do Egito (v. 6). Tampouco tinha instruído o seu povo a construir para ele uma casa. Houve ainda uma mensagem pessoal para Davi, que o lembrou do seu chamado para liderar o seu povo como pastor e para derrotar todos os seus inimigos. Israel terá o seu próprio lar e não será mais incomodado (v. 10). Acerca da idéia de Davi construir uma casa para Javé, o Senhor declara o seguinte: Saiba também que eu, o Senhor, lhe estabelecerei uma dinastia (v. 11). O seu filho o sucederia no trono; o nãgid, o príncipe ou líder carismático, deveria fundar uma dinastia sob a proteção de Deus: Eu serei seu pai, e ele será meu filho (v. 14). Mesmo que o filho de Davi ou qualquer outro de seus futuros sucessores não lhe obedecesse, Deus iria castigá-lo severamente, mas não seria eliminado da sucessão, como tinha acontecido com Saul. Quanto a você, sua dinastia e seu reino permanecerão para sempre diante de mim; o seu trono será estabelecido para sempre (v. 16).

Esse é um dos marcos da revelação do AT. Os estágios sucessivos do desdobramento do propósito redentor de Deus são marcados por alianças, revelações divinas da soberana paciência de Deus e de sua graça para com o homem. Para Noé (Gn 9:9-17), a libertação prometida do juízo é universal e incondicional;

nenhuma exigência é atrelada à promessa concedida. A Abraão (Gn 15), Deus indicou que o canal por meio do qual as nações seriam abençoadas seria a sua descendência, que seria identificada pelo símbolo da aliança, a circuncisão (17:9-14). No Sinai (Ex 19; 20), foi promulgada uma nova aliança por Javé para o povo que ele já havia libertado do Egito, mais uma manifestação da sua graça, mas isso em conjunto com o decálogo e a legislação resultante, que não era meramente um pré-requisito da bênção divina, mas a definição da santidade pessoal do povo da aliança. Havia um elemento condicional: “se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão o meu tesouro pessoal dentre todas as nações [...] um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19:5,6).

Com o estabelecimento do reino de Davi, veio a aliança com Davi (v., e.g., Sl 89:1-19,2637; Sl 132:11-19). A palavra “aliança” não ocorre nesse texto, mas “é evidente, com base em outros textos relevantes, que essa é a proclamação fundamental a Davi da aliança em questão” (conforme J. Murray, NBD, p. 51-5). Essa aliança entre Deus e o seu rei é completamente incondicional: “Embora a obediência a Javé fosse exigida de gerações subseqüen-tes de governantes davídicos, ela não é con-jecturada como algo que pudesse pôr em risco a continuação da aliança. O propósito da referência ao castigo divino de filhos desobedientes (v. 14,15) serve para reforçar a declaração de que isso não conduzirá à anulação da aliança” (R. E. Clements, Abraham and David, 1967, p. 54).

v. 18-29. Davi adora a Deus. O restante do cap. 7 descreve a oração de gratidão de Davi. Ele entrou no tabernáculo, assentou-se diante do Senhor (v. 18), meditando acerca de sua própria indignidade e insignificância e a enorme bondade de Deus: Quem sou eu, ó Soberano Senhor [...] também falaste sobre o futuro da família deste teu servo (v. 18,19). Ele está completamente tomado de admiração: Que mais Davi poderá dizer-te? Tu conheces o teu servo, 6 Soberano Senhor (v. 21). Ele faz o seu coração transbordar em louvor: Quão grande és tu, ó Soberano Senhor! Não há ninguém como tu, nem há outro Deus além de ti, conforme tudo o que sabemos (v. 22). Nenhuma outra nação tem um Deus como o Deus de Israel: E quem é como Israel, o teu povo, a única nação da terra que tu, ó Deus, resgataste para dela fazeres um povo para ti mesmo (v. 23). O elo entre Deus e o seu povo é indissolúvel; ele prometeu um reino eterno à linhagem de Davi e, em virtude de tantas bênçãos prometidas, ele pode dizer: o teu servo achou coragem para orar a ti (v. 27).

Aqui vemos o homem segundo o coração de Deus tendo comunhão com o seu Deus; ouvimos as aspirações e os desejos do “doce salmista de Israel”.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
2Sm 7:1

5. DAVI PROJETA A CONSTRUÇÃO DUM TEMPLO (2Sm 7:1-10). As passagens de 2Sm 7:1-10; He 1:5; Lc 1:31-42; At 2:29-31; At 13:32-23).

>2Sm 7:18

6. A ORAÇÃO E A GRATIDÃO DE DAVI (2Sm 7:18-10). Esta oração caracteriza-se por uma grande humildade, gratidão a Deus pelos Seus favores, submissão à vontade divina e confiança no Senhor. Davi ficou perante o Senhor (18) ou, segundo outra versão, "sentou-se perante o Senhor", provavelmente em meditação no santo lugar. Para orar, Davi mais provavelmente ficaria de pé uma vez que era de pé ou de joelhos que se orava (conforme 1Rs 8:22, 1Rs 8:54-11). O versículo 19 apresenta dificuldades textuais mas o seu sentido torna-se claro quando o comparamos com 1Cr 17:17 (lit. mas esta é a lei ou prerrogativa de um grande homem); isto é, Davi espanta-se que Deus escolhesse um homem tão humilde como ele para fundar uma dinastia. Davi acredita que Deus o abençoará a ele e à sua casa e diz: O Senhor dos exércitos é Deus sobre Israel; e a casa de teu servo será confirmada diante de Ti (26).


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Costume

Costume
1) Hábito (Jr 10:3; At 16:21).


2) MENSTRUAÇÃO (Gn 18:11).


substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.
Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.

hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Jeová

substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.

(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1:4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)

Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is 12:2, RC).

O

substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

Olhos

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

-

Senhor

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Senão

preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.

senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.

Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Tempos

masc. pl. de tempo

tem·po
(latim tempus, oris)
nome masculino

1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

2. Medida arbitrária da duração das coisas.

3. Época determinada.

4. Prazo, demora.

5. Estação, quadra própria.

6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

7. Estado da atmosfera.

8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

11. Vagar, ocasião, oportunidade.

12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


a tempo
De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

a seu tempo
Em ocasião oportuna.

com tempo
Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

dar tempo ao tempo
Esperar ocasião.

matar o tempo
Entreter-se.

perder o tempo
Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

perder tempo
Demorar-se.

tempo civil
Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

tempo da Maria Cachucha
Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

tempo de antena
Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

tempo dos afonsinhos
Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

tempo sideral
Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

tempo solar médio
Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

tempo solar verdadeiro
Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

tempos primitivos
Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

tempo universal
Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

tempo universal coordenado
Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

tempos heróicos
Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).


º

ò | contr.
ó | interj.
ó | s. m.
o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
ô | s. m.

ò
(a + o)
contracção
contração

[Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

Confrontar: ó e oh.

ó 1
(latim o)
interjeição

Palavra usada para chamar ou invocar.

Confrontar: oh e ò.

Ver também dúvida linguística: oh/ó.

ó 2
nome masculino

Nome da letra o ou O.

Confrontar: ò.

o |u| |u| 2
(latim ille, illa, illud, aquele)
artigo definido masculino singular

1. Quando junto de um nome que determina.

pronome pessoal

2. Esse homem.

3. Essa coisa.

pronome demonstrativo

4. Aquilo.

Confrontar: ó.

Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

o |ó| |ó| 1
(latim o)
nome masculino

1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

símbolo

5. Símbolo de oeste.

6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

Plural: ós ou oo.

ô
(latim o)
nome masculino

[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

Confrontar: o.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Samuel 7: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ainda foi isto pouco aos Teus olhos, ó Senhor DEUS, senão que também falaste da casa de Teu servo para tempos distantes; é este o procedimento dos homens, ó Senhor DEUS?
II Samuel 7: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1000 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H120
ʼâdâm
אָדָם
homem / ser humano / marido / peão
(man)
Substantivo
H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H2063
zôʼth
זֹאת
Esse
(This)
Pronome
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H6994
qâṭôn
קָטֹן
ser pequeno, ser insignificante
(I am not worthy)
Verbo
H7350
râchôwq
רָחֹוק
remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
(from a distance)
Adjetivo
H8452
tôwrâh
תֹּורָה
()


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

אָדָם


(H120)
ʼâdâm (aw-dawm')

0120 אדם ’adam aw-dawm’

procedente de 119; DITAT - 25a; n m

  1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
    1. homem, ser humano
    2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
    3. Adão, o primeiro homem
    4. cidade no vale do Jordão

אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

זֹאת


(H2063)
zôʼth (zothe')

02063 זאת zo’th

irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

  1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (enclítico)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. a partir de agora
      6. eis aqui
      7. bem agora
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. aqui neste (lugar), então
      2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. em vez disso, qual, donde, como

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

קָטֹן


(H6994)
qâṭôn (kaw-tone')

06994 קטן qaton

uma raiz primitiva [provavelmente denominativa procedente de 6996]; DITAT - 2009; v.

  1. ser pequeno, ser insignificante
    1. (Qal) ser insignificante
    2. (Hifil) diminuir, reduzir significantemente

רָחֹוק


(H7350)
râchôwq (raw-khoke')

07350 רחוק rachowq ou רחק rachoq

procedente de 7368; DITAT - 2151b adj.

  1. remoto, longínqüo, distante, terras distantes, pessoas distantes
    1. referindo-se a distância, tempo n. m.
  2. distância
    1. à distância (com prep.)

תֹּורָה


(H8452)
tôwrâh (to-raw')

08452 תורה towrah

provavelmente procedente de 8448; DITAT - 910d; n. f.

  1. costume, hábito, modo, lei (humana)