Enciclopédia de II Samuel 9:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 9: 5

Versão Versículo
ARA Então, mandou o rei Davi trazê-lo de Lo-Debar, da casa de Maquir, filho de Amiel.
ARC Então mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar.
TB Enviou o rei Davi e o tirou de Lo-Debar, da casa de Maquir, filho de Amiel.
HSB וַיִּשְׁלַ֖ח הַמֶּ֣לֶךְ דָּוִ֑ד וַיִּקָּחֵ֗הוּ מִבֵּ֛ית מָכִ֥יר בֶּן־ עַמִּיאֵ֖ל מִלּ֥וֹ דְבָֽר׃
BKJ Então, o rei Davi mandou buscá-lo, e o retirou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar.
LTT Então o rei Davi enviou mensageiros, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar.
BJ2 O rei Davi mandou buscá-lo na casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Dabar.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 9:5

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
  • Davi honra Mefibosete (2Sm 9:1-13). Este capítulo reflete o favor de Davi, e é provavel-mente datado por volta da metade do seu reinado de quarenta anos. Mefibosete tinha cinco anos de idade na época da morte de Saul e Jônatas (4.4). Quando foi chamado por Davi, ele próprio já tinha um filho pequeno (12). Durante uma pausa de suas guerras, Davi pensou em sua aliança com Jônatas, e buscou alguém da casa de Saul a quem pudesse prestar homenagens. Ziba, mordomo do rei antecessor, e ainda encarregado de suas propriedades, foi chamado, e contou a Davi sobre Mefibosete, o filho de Jônatas que era aleijado dos pés (4.4). Ele vivia na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar (4), do outro lado do Jordão, perto da antiga capital de Isbosete, Maanaim (cf. 2Sm 17:27-29).
  • Davi mandou buscar Mefibosete, que, quando chegou, se prostrou com o rosto por terra e se inclinou (6). Este ato junto com o estímulo de Davi, não temas (7), aparentemente indica o medo do destino que geralmente pairava sobre os membros de famílias rivais nas monarquias orientais. Mefibosete não sabia ao certo quais eram as intenções de Davi. O rei, entretanto, decretou a devolução de todos os bens de Saul, que haviam sido administrados por Ziba para o benefício do rei, e prometeu-lhe um lugar em sua mesa real continuamente. Um cão morto tal como eu (8) : significa alguém tão desprezível quanto eu. Ziba foi instruído a continuar a administrar a propriedade, mas a trazer o produto a Mefibosete (9-11). Este filho de Jônatas tornou-se um membro da casa real em Jerusalém (12,13).

    No capítulo 9 temos a lição: "Pagando a nossa dívida com o passado". (1) Davi se lembrou da bondade de Jônatas, 1; (2) Ele buscou uma maneira de retribuir a seu amigo, 2-6; (3) Ele pagou a dívida que tinha com o passado, através de uma provisão para o futuro, 7-13.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    *

    9:1

    casa de Saul. Quanto ao declínio progressivo da "casa de Saul", ver nota em 5.10.

    bondade... por amor de Jônatas. Quanto ao pacto entre Davi e Jônatas, ver 1Sm 18:3,4; 20:15 e notas.

    * 9:4

    Maquir, filho de Amiel. Mencionado também em 17:27-29. Maquir parece ter sido um homem rico, que ocupava uma boa posição social para ser o hospedeiro de um descendente do primeiro rei de Israel.

    Lo-Debar. Essa cidade tem sido normalmente identificada como tendo sido em Gileade, a cerca de 6,5 km a noroeste de Maanaim, uma cidade que por pouco tempo foi a capital de Is-Bosete, a leste do rio Jordão (2.8, nota).

    * 9:6

    Mefibosete. Ver nota em 4.4.

    * 9:7

    as terras de Saul, teu pai. A propriedade que Davi devolveu a Mefibosete pode ter sido substancial (v. 10, nota).

    tu comerás pão sempre à minha mesa. Davi também ofereceu a Mefibosete um lugar de honra em sua própria mesa (quanto a essa prática, ver 2Rs 25:29). Tem sido sugerido que Davi agiu para defender seus próprios interesses, visto que esse ajuste permitiria a Davi que mantivesse Mefibosete sob sua vigilância. Mas essa sugestão parece improvável por várias razões. O texto não oferece qualquer indício desse motivo. A condição de Mefibosete como homem aleijado impedia-o de ser uma ameaça para Davi; e Davi certamente teria sabido, por experiência própria, que seria perigoso ter um rival em sua corte (ver 16.3).

    * 9:8

    Um cão morto. Ver nota em 1Sm 24:14.

    * 9:10

    quinze filhos e vinte servos. O número de homens trabalhando nas terras mostra que as propriedades eram extensas. O número também indica o poder de Ziba, e sua ameaça em potencial para Mefibosete (16.3; 19.26).

    * 9:12

    um filho pequeno, cujo nome era Mica. Ver também as genealogias de 13 8:34'>1Cr 8:34,13 8:35'>35; 13 9:40'>9:40,13 9:41'>41. As beneficências de Davi "por amor de Jônatas" (v. 1) não se limitaram a Mefibosete.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    9.1ss A maioria dos reis nos dias do Davi tratavam de acabar com as famílias de seus rivais para evitar que seus descendentes chegassem ao trono. Mas Davi mostrou generosidade com o Mefi-boset, cujo pai foi o príncipe Jonatán e cujo avô foi o rei Saul. Davi foi generoso, em parte devido a sua lealdade ao rei anterior ungido Por Deus (veja-a nota a 1Sm 24:5-6); em parte por razões políticas, para unificar ao Judá e Israel (vejam-nas notas a 3.13 14:3-29) e, principalmente, por seu voto de tratar com generosidade a todos os descendentes do Jonatán (1Sm 20:14-17).

    9:3 A razão do porquê Mefi-boset chegou a estar aleijado está registrado em 4.4. Mefi-boset tinha cinco anos quando Saul e Jonatán morreram.

    9:5, 6 Mefi-boset tinha medo de visitar rei, que desejava tratá-lo como a um príncipe. Embora temia por sua vida, e pôde haver-se sentido indigno, isso não queria dizer que devia rechaçar os pressente do Davi. Quando Deus nos oferece misericordiosamente o perdão de nossos pecados, e um lugar no céu, possivelmente nos sintamos indignos, mas receberemos esses presentes se tão somente os aceitarmos. Uma recepção ainda mais cálida que a que Davi deu ao Mefi-boset espera a todos os que estejamos dispostos a receber os presentes de Deus ao confiar no Jesucristo, não porque o mereçamos mas sim porque é a promessa de Deus (Ef 2:8-9).

    9:7 O trato que deu ao Mefi-boset mostra a integridade do Davi como líder que aceitou a obrigação de brindar amor e misericórdia. Sua generosa provisão para o filho do Jonatán vai além de qualquer benefício político que pôde ter recebido. Está disposto a perdoar a aqueles que lhe têm feito mal? Pode ser generoso com aqueles menos dignos? Cada vez que mostramos compaixão, nosso caráter se fortalece.

    PACTOS

    Um pacto é uma obrigação legal (promessa). Ao longo da história, Deus tem feito pactos com seu povo. O cumpriria sua Palavra se eles mantinham a sua. Aqui temos sete pactos que encontramos na Bíblia. Edénico - Em Éden Gênese 3.15 - Satanás e a humanidade serão inimigos - Dor de parto

    Noé Gn 9:8-17- Deus nunca voltaria a destruir a terra com um dilúvio - Arco íris

    Abraão Gn 15:12-21; Gn 17:1-14- Os descendentes do Abraão chegariam a ser uma grande nação se eles - Obedeciam a Deus. Deus seria seu Deus para sempre - Forno fumegando e tocha de fogo

    No monte Sinaí Exodo 19.5, 6 - Israel seria o povo escolhido de Deus, uma nação Santa. Mas deveria manter sua parte do pacto: obediência - O êxodo

    O sacerdócio Nu 25:10-13- Os descendentes do Arão seriam sacerdotes para sempre - O sacerdócio do Arão

    Davi 2Sm 7:13; 23.5 - A salvação viria através da linha do Davi por meio do nascimento do Messías - A linha do Davi continuou, e o Messías nasceu como descendente do Davi

    Novo pacto Hb 8:6-13- O perdão e a salvação estão disponíveis por meio da fé em Cristo - A ressurreição de Cristo


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    VII. BONDADE Davi (2Sm 9:1)

    1 E disse Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que eu possa mostrar-lhe benevolência por amor de Jônatas? 2 E não era da casa de Saul um servo cujo nome era Ziba, e lhe chamavam a Davi ; Então o rei disse-lhe: És tu Ziba? E ele disse: Teu servo é Ec 3:1 E disse o rei: Porventura não há ainda alguém da casa de Saul, para que eu possa mostrar a bondade de Deus para ele? E disse Ziba ao rei, JoNatan tem ainda um filho, que é aleijado dos Pv 4:1 E o rei disse-lhe: Onde está ele? E disse Ziba ao rei: Eis que ele está na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar. 5 Então mandou o rei Davi, e trouxe-o para fora da casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar . 6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi, e caiu sobre o seu rosto, e se prostrou. E disse Davi: Mefibosete. E ele respondeu: Eis que o teu servo! 7 E Davi lhe disse: Não temas; por certo usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai; e comerás o pão à minha mesa. 8 E ele fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu sou?

    Era costume entre as nações e em torno de Palestina para a dinastia no poder para destruir todos os membros da dinastia anterior. Se Davi estavam inclinados a seguir o costume aceito, a dinastia de Saul estava em perigo. No entanto, o poderoso monarca não tinha desejado a seguir o costume. Em vez disso, ele quis mostrar bondade para com a dinastia anterior. Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que eu possa mostrar-lhe benevolência por amor de Jônatas? (v. 2Sm 9:1 ).

    A razão dada para esse desejo de mostrar bondade era duplo: por causa de JoNatan e por causa da bondade de Deus (v. 2Sm 9:3 ). Não só foi Davi ciente de sua obrigação de JoNatan, registrada em 1Sm 20:14 , mas também que ele estava ansioso para compartilhar o amor ea misericórdia de Deus com qualquer um dos ex-dinastia.

    A bondade de Davi muito transcendeu o costume aceito entre os reis. Ele foi modelado de acordo com a misericórdia do Senhor, que havia sido mostrado em direção a Davi.

    Realização de que o amor transforma as relações habituais. Assim como o amor de Deus trabalhou maravilhosamente para mudar a relação entre a dinastia de Davi e de Saul, assim também funciona da mesma em qualquer relacionamento onde as pessoas procuram para compartilhá-lo.

    B. Considerando da BONDADE (9: 9-13)

    9 Então o rei chamou a Ziba, servo de Saul, e disse-lhe: Tudo o que pertencia a Saul, ea toda a sua casa, tenho dado ao filho de teu senhor. 10 E terás lavrar a terra para ele, tu e teus filhos, e teus servos; e tu trazer os frutos , que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa. Ora, tinha Ziba quinze filhos e vinte servos. 11 Então disse Ziba ao rei: Conforme tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim fará o teu servo. Quanto a Mefibosete, disse o rei , comerá à minha mesa como um dos filhos do Ap 12:1 E tinha Mefibosete um filho pequeno, cujo nome era Mica. E todos os que moravam em casa de Ziba eram servos de Mefibosete. 13 Então Mefibosete habitaram em Jerusalém; para ele comia à mesa do rei. E ele era coxo de ambos os pés.

    Quando falou de lame Mefibosete, Davi tinha trazido à sua presença e organizados para "a bondade de Deus", a ser implementado em formas específicas. Um dos servos fiéis de Saul, Ziba, foi dada a tarefa de cuidar de Mefibosete (v. 2Sm 9:9 ).

    Como guardião da herança de Saul, Ziba foi contratado, juntamente com sua família, para cultivar a terra. Renda a partir desta fonte permitiria Mefibosete para pagar sua própria casa, em Jerusalém. Além disso, Davi estendido para Mefibosete a honra sinal de comer à mesa real (v. 2Sm 9:11 ). Esta foi uma excelente protecção, para qualquer um que comeu à mesa do rei estava em segurança confortável. Própria experiência de Davi com Saul lhe permitiu entender o quanto isso significaria para Mefibosete. Experiência sempre possibilita uma compreensão mais verdadeira do que a outra pessoa.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    Esse capítulo apresenta uma ima-gem comovente da salvação que temos em Cristo. Com certeza, o tratamento que Davi dispensa a Me- fibosete é o de "um homem segun-do o coração de Deus".

    1. Mefibosete — o pecador perdido
    2. Ele nasceu em uma família rejeitada

    Mefibosete, como filho de Jônatas, era membro de uma família rejeita-da. Ele era filho de um príncipe, no entanto vivia longe da cidade de Je-rusalém e dependia dos outros. To-dos os pecadores perdidos nascem em pecado, nascem na família de Adão e, por isso, estão sob conde-nação (Rm 5:12ss; Ef 2:1-49).

    1. Ele sofreu uma queda e não podia andar

    Mefibosete era aleijado dos dois pés (vv. 3,13) e, por isso, não podia andar. Hoje, todas as pessoas são pecadoras por causa da queda de Adão (Rm 5:12) e não podem andar nem agradar a Deus. Os pecadores, em vez de andarem em obediên-cia, andam "segundo o curso deste mundo" (Ef 2:2). Eles podem tentar caminhar para agradar a Deus, mas não há auto-esforço nem boas obras que os salvem.

    1. Ele perdeu o melhor

    Mefibosete vivia em Lo-Debar, cujo significado é "sem pastagem". Essa é uma descrição adequada do mun-do atual — sem pastagem, sem lugar para a satisfação da alma. Os peca-dores estão famintos e sedentos, mas este mundo e seus prazeres não po-dem satisfazer essa fome e essa sede.

    1. Ele morrería sem a ajuda de Davi

    Se não fosse pela graciosa atitude de Davi em salvá-lo, nunca saberiamos da existência de Mefibosete. Deus es-creveu o nome dele em sua Palavra, porque Davi encontrou-o e salvou-o.

    O pecador perdido está em uma situação trágica. Ele caiu, não pode caminhar para agradar a Deus, está separado da família, está sob conde-nação e não pode ajudar a si mesmo.

    1. Davi — o gracioso salvador
    2. Davi fez o primeiro movimento

    A salvação é do Senhor! Ele tem de dar o primeiro passo, porque o peca-dor perdido, por natureza, não bus-ca a Deus (Rm 3:10-45). Davi manda buscar Mefibosete, assim como Deus enviou Cristo à terra para "buscar e salvar o perdido" (Lc 19:10).

    1. Davi agiu por causa de jônatas

    A atitude de Davi nasceu da aliança de amor que ele e Jônatas fizeram anos antes (1Sm 20:11-9). Davi nunca vira Mefibosete, contudo amava-o por causa de Jônatas. Não somos salvos por nossos méritos, mas por causa de Cdsto. Somos perdoados por causa dele (Ef 4:32). Somos aceitos "no Amado" (Ef 1:6). Isso faz parte daquela "eterna alian-ça" (He 13 20:58) que, por causa de Jesus, o Pai salvaria todos os que creem no Salvador.

    1. Davi praticou um ato de bondade

    No versículo 3, Davi chama isso de "bondade de Deus". Cristo demons-tra-nos sua bondade ao salvar-nos (Ef 2:7; Tt 3:4-56). O trono de Davi era um trono de graça, não de jus-tiça. Mefibosete não tinha nada a reivindicar para si perante Davi, ele absolutamente não tinha nenhum caso para apresentar. Se ele apare-cesse diante do trono pedindo por justiça, poderia ser condenado.

    1. Davi chamou-o pessoaimente, e ele veio

    Davi enviou um servo para trazê- lo (v. 5), mas, depois, o servo saiu do caminho para dar espaço para o rei. Ninguém é salvo pelo pregador, ou pelo evangelista; tudo o que os servos podem fazer é acompanhar o pecador até a presença de Cristo. Observe como Mefibosete inclina- se em humildade diante de Davi, pois ele conhecia sua situação de homem condenado. Com que ter-nura Davi disse: "Mefibosete".

    1. Davi recebe-o em sua família

    Mefibosete, como muitos pecadores de hoje, queria forçar seu caminho para o perdão (vv. 6,8), mas Dav\ o recebeu como a um filho (v. 11).

    1. filho pródigo também queria ser servo, mas ninguém pode ganhar a salvação (Lc 15:18-42). "Amados, agora, somos filhos de Deus!" Veja
    2. Jo 3:1-43 e Jo 1:11-43.
    3. Davi falou em paz para ele

    "Não temas!", foram as palavras de graça de Davi ao trêmulo aleijado, e Cristo também diz a todos os cren-tes pecadores: "Não temas!". "Ago-ra, pois, já nenhuma condenação [...]" (Rm 8:1). Vivenciamos a paz por intermédio da Palavra do Se-nhor diante de nós e do Espírito de Deus em nós.

    1. Davi supriu todas as necessidades dele

    Mefibosete não viveria mais "sem pastagem", pois agora comeria to-dos os dias à mesa do rei. Além dis-so, Ziba e seus fflhos tornaram-se servos de Mefibosete. E Davi deu a Mefibosete toda a herança que lhe pertencia. Da mesma forma, Cristo satisfaz todas as necessidades es-pirituais e materiais de sua família. Ele deu-nos uma herança eterna (Ef 1:11,Ef 1:18; 1Pe 1:0). Se ele desse a herança que merecemos por direito, iríamos para o inferno! Mas ele, em sua graça, escolheu-nos para compartilhar sua herança com ele, pois somos "co-herdeiros com Cristo" (Rm 8:1 Rm 8:7).

    1. Davi protegeu-o do julgamento

    Segundo Samuel 21:1-11 relata que Deus enviou fome para castigar seu povo. Quando Davi consulta Deus, fica claro que a fome veio por cau-sa da forma perversa com que Saul tratou os gibeonitas. A Bíblia não apresenta a forma exata como Saul tratou os gibeonitas, mas, já que Is-rael fez um pacto com esse povo (Js 9), os atos de Saul eram uma vio-lação direta da verdade e um pe-cado contra o Senhor. Deus espe-rou muitos anos para revelar esse pecado e mandar julgamento: "Sa-bei que o vosso pecado vos há de achar." Veja Êxodo 21:23-25. Não nos cabe, nesta era da graça, julgar aquele povo por pedir o sacrifício de sete descendentes de Saul; bas-ta para nós saber que Deus permi-tiu que isso acontecesse. Observe que Davi, deliberadamente, poupa Mefibosete (v. 7). Havia outro Me- fibosete entre os descendentes de Saul (v. 8), contudo Davi conseguia distingui-los! Hoje, há muitas pes-soas que professam ser filhos de Deus, mas nem sempre podemos distingui-los. Deus, porém, no Dia do Julgamento, revelará os que são realmente seus.

    Obviamente, enquanto estu-damos essa ilustração, devemos ter em mente que a salvação que Cris-to nos oferece supre "muito mais" que isso. Davi salvou Mefibosete do perigo físico e supriu suas necessi-dades físicas, mas Cristo salvou-nos do inferno eterno e satisfaz diaria-mente nossas necessidades físicas e espirituais. Não somos filhos de um rei terreno; somos os verdadeiros fi-lhos de Deus.

    Segundo Samuel 16:1-4 esclare-ce essa diferença. Quando Davi fu-giu de Jerusalém durante a rebelião de seu filho Absalão, Ziba, o servo, encontrou-o e fez uma acusação contra Mefibosete. Davi acreditou na acusação e, na mesma hora, deu toda a terra de Mefibosete ao ser-vo. Entretanto, quando Davi retor-nou a Jerusalém, encontrou-se com Mefibosete e soube toda a verda-de (2Sm 19:24-10). Ziba mentira. Ele prometera arrumar um jumento para Mefibosete usar na fuga com Davi, contudo não cumpriu a pro-messa. Ziba caluniou um homem inocente, e Davi acreditou na ca-lúnia. É claro que isso nunca acon-tece entre um crente e Jesus Cristo. "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? [...] Quem os condenará?" (Rm 8:33-45). Satanás pode acusar-nos e caluniar-nos, mas o amor de Cristo por nós ou suas promessas para nós jamais mudam.

    Vemos em Mefibosete a atitude que o crente deve ter em relação ao "retomo do Rei". Esse aleijado exila-do viveu para o dia do retorno de seu rei! Ele não tinha pensamentos para o próprio conforto; antes, esperou e orou pelo retorno daquele que o amara e o salvara da morte. Mefibo- sete estava tão enlevado com o retor-no de Davi que abriu mão da terra.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    9.1 O cap. 9 é posterior ao incidente do cap. 21:1-14.
    9.2 Ziba. Homem desleal e ambicioso (16:1-4; 19:24-30).

    9.8 Cão Morto (3.8; 16.9). Revela o estado psíquico de Mefibosete - abalado e complexado pela morte de seus irmãos e sobrinhos (21:1-14); e, que nada sabia do juramento de Davi a Jônatas, seu pai.

    9.11 Comeu... à mesa de Davi... Além de cumprir seu voto (1Sm 20:12-9), Davi agiu como diplomata, amparando o último descendente de Saul, ganhando, assim, a simpatia da tribo de Benjamim.

    9.12 Quando Davi começou a reinar Mefibosete tinha cinco anos (4.4). Mas ele agora já tem um filho pequeno, Mica, que continuará a descendência de Jônatas (1Cr 8:35). Isso coloca a idade de Mefibosete acima de 25 anos, e o episódio aqui, por cerca do vigésimo ano do reinado de Davi.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    III. A NARRATIVA DA SUCESSÃO (9.1— 20.26; V. TAMBÉM 1RS 1:1—2.46)

    O texto de 2Sm 9—20, junto com lRs 1 e 2, é em geral reconhecido como uma unidade de texto independente. A. R. S. Kennedy o chama de “a história da corte de Davi”; Otto Eissfeldt, de “a história da sucessão”; G. W. Anderson, de “a história da corte”; outros o consideram a narrativa da sucessão, o nome que R. N. Whybray deu à sua exaustiva monografia (Londres, 1968).
    O dr. Whybray discute a narrativa como história, como uma composição literária, como uma epopéia nacional, como um conto moral ou religioso, como propaganda política, destacando especialmente os primeiros dois aspectos. Ele testa de forma meticulosa a historicidade segundo dois critérios: Ela é coerente com as evidências externas? Será que não é essencialmente improvável, de acordo com o curso geral da história e das circunstâncias a nós conhecidas, e sem motivos visíveis para inventar ou distorcer os fatos? Ele conclui que a obra está solidamente fundamentada na história e considera o autor um historiador imparcial que admira Davi, sem camuflar os seus defeitos, e que, em vez de expressar suas próprias opiniões acerca das pessoas e eventos, permite que falem por Sl mesmos.
    Ele defende, no entanto, o ponto de vista de que o propósito do autor não é primeiramente histórico, mas literário, no sentido de que enfoca um tema central numa obra de estrutura bem elaborada e de grande destreza literária. O tema é o trilho que conduziu ao sólido estabelecimento de Salomão no trono do seu pai. Vemos a eliminação, um por um, de qualquer príncipe real que fosse de alguma forma um concorrente ao trono, e roda a narrativa é caracterizada pelo uso hábil do diálogo, por uma profunda percepção psicológica das personagens e o domínio efetivo do estilo.
    O exame minucioso do texto como uma unidade literária e a sua semelhança de perspectiva com Provérbios levam à conclusão de que a narrativa da sucessão data do início do reinado de Salomão. Em todo caso, poucos vão discordar da descrição que G. W. Anderson faz dessa seção, ao dizer que é “o melhor tesouro histórico de Samuel”.

    1) A generosidade de Davi para com Mefíbosete (9:1-13)

    Depois de alcançar o seu patamar de estabilidade, a primeira idéia de Davi foi honrar a aliança que havia feito com Jônatas e os seus descendentes para sempre (1Sm 20:42). Alguns estudiosos têm sugerido que ele estava simplesmente buscando a benevolência dos partidários de Saul ainda vivos, mas a impressão geral que 1 e II Samuel dão é que ele era um homem de coração genuinamente generoso. Suas investigações acerca dos descendentes de Saul a quem ele pudesse demonstrar lealdade (v. 1), lealdade de Deus (v. 3), hebraico hesed, também traduzido por “amor leal”, resultaram na descoberta de um antigo servo de Saul, Ziba, que contaria a Davi acerca da existência e do paradeiro de Mefíbosete, filho de Jônatas, que havia sido aleijado ainda criança quando sua ama o deixara cair na fuga, depois da morte de Saul (4.4). O nome do jovem príncipe provavelmente havia sido Meribe-Baal (lCr 8.34; 9.40a); o seu significado não está claro, mas a segunda parte do nome, como o de Esbaal (lCr 8.33), lembrava de forma muito desagradável o nome da divindade pagã e foi adequadamente substituído por bõsheth, “vergonha” (conforme “e os altares que construiu para queimar incenso àquela coisa vergonhosa chamada Baal”, Jr 11:13).

    Ziba relatou que Mefíbosete estava vivendo na casa de Maquir, filho de Atniel, em LoDebar (v. 4), de onde foi trazido por ordem de Davi. Lo-Debar ainda não foi satisfatoriamente identificada, mas sem dúvida fica na região de Maanaim. O filho de Jônatas, portanto, tinha se escondido nas proximidades do lugar de moradia anterior de Esbaal” (Hertzberg, p. 300). Ele foi trazido logo em seguida e levado à presença do rei; sua tensão e insegurança iniciais logo encontraram descanso. Tudo o que havia pertencido a Saul, Davi contou a Ziba, estava sendo repassado a Mefíbosete, que comerá sempre à minha mesa (v. 10). Ziba com seus quinze filhos e vinte servos estariam associados à casa de Mefíbosete, honra que foi aceita com entusiasmo. “Davi queria que Mefíbosete reconquistasse prestígio na comunidade” (Mauchline, p. 243). A menção do nome Mica (v. 12), o filho ainda jovem de Mefíbosete, levanta um problema. Mefíbosete tinha cinco anos quando Saul morreu (4.4), o que, junto com os sete anos e meio do reinado de Davi em Hebrom, fazia dele um jovem adolescente quando Davi se mudou para Jerusalém. A menção do nome dele deve significar ou que o convite para ir à corte ocorreu quando Davi já estava reinando em Jerusalém havia alguns anos, ou que o nome foi acrescentado mais tarde para completar o relato.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 9 do versículo 1 até o 13
    2Sm 9:1

    9. A BONDADE DE DAVI PARA COM MEFIBOSETE (2Sm 9:1-10). Este capítulo revela uma bela faceta do caráter de Davi. Os acontecimentos relatados em 2Sm 21:1-10 são possivelmente anteriores aos deste capítulo que trata de fatos ocorridos pelos meados do reinado de Davi. Mefibosete (6), filho de Jônatas, tinha cinco anos de idade quando o pai morreu e era coxo devido à um desastre que sofrera na sua infância (2Sm 4:4). O rei lembra-se agora do solene juramento que fizera a Jônatas (1Sm 20:14-9, 1Sm 20:42), e sabe por Ziba, servo da casa de Saul, que Mefibosete está em casa de Maquir (um rico proprietário) em Lo-Debar, perto de Maanaim (conforme 2Sm 17:27-10). Não temas (7). Uma vez que era hábito entre os povos orientais exterminar todos os membros da dinastia anterior, Mefibosete tinha razão para recear pela sua vida. Ziba geria as propriedades que haviam pertencido a Saul e eram agora pertença de Davi. Mas Davi ordena-lhe que passe a trabalhar as terras para Mefibosete a fim de poder dar a este um rendimento compatível com a sua posição (9-10). Leia-se o versículo 11 de acordo com a Septuaginta: "Assim Mefibosete passou a comer à mesa de Davi como um dos filhos do rei". Davi usou, pois, da "beneficência do Senhor" para com o filho de Jônatas (conforme 1Sm 20:14-9); era afinal a boa e generosa beneficência de que Deus usa para com os homens. A posteridade de Jônatas foi assegurada pelos descendentes de Mica, filho do Mefibosote (12. Conforme 1Cr 8:34). O capítulo 9 revela-nos um Davi bondoso, capaz de sentimentos elevados. No capítulo 10 o historiador prepara o terreno para nos confiar os terríveis pecados que manchariam a sua vida até ao fim.


    Dicionário

    Amiel

    -

    (Heb. “Deus é meu parente”).


    1. Um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã, para espiar a terra de Canaã (Nm 13:12). Foi escolhido um príncipe de cada tribo e Amiel, filho de Gemali, representou Dã. Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.


    2. Pai de Maquir, veio de Lo-Debar, região de Gileade. Maquir acolheu Mefibosete, o filho aleijado de Jônatas (neto de Saul), na época em que Davi subiu ao trono (2Sm 9:4-5; 2Sm 17:27).


    3. Pai de Bate-Seba, esposa de Davi (1Cr 3:5, onde é chamada de Bate-Sua).


    4. Sexto filho de Obede-Edom, descendente de Coré; esse Amiel era responsável pelo serviço nos portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr 26:5). P.D.G.


    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    Debar

    verbo transitivo direto e intransitivo O mesmo que dobar.
    Etimologia (origem da palavra debar). Do latim depanare.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Mandar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
    verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
    Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
    Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
    Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
    Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
    Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
    Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
    [Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
    verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
    verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
    expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
    Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
    Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
    Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

    Maquir

    -

    l. o filho mais velho de Manassés, e portanto o neto de José. Uma grande parte de Canaã, ao oriente do Jordão, foi subjugada pelos descendentes de Maquir (Gn 50:23Nm 26:29 – 32.39 – Dt 3:15Js 17:1 – 1 Cr 2.21,23). 2. Filho de Amiel. Ele residiu na parte oriental do Jordão, e protegeu Mefibosete, o filho de Jônatas, depois de ter caído a dinastia de Saul (2 Sm 9.4,5). Alguns anos mais tarde, Davi, tendo sido tirado do seu trono pela rebelião de Absalão, achou também em Maquir boa vontade de o servir (2 Sm 17.27 a 29).

    (Heb. “valoroso”)


    1. Mencionado pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 50:23, quando seus filhos foram abençoados por José, e este já estava bem idoso.

    Era filho de Manassés e sua concubina síria; foi progenitor do clã dos maquiritas (Nm 26:29-1Cr 7:14). Sua esposa era irmã de Hupim e Supim (1Cr 7:15). Seu filho, Gileade, também se tornou líder de um clã (Nm 27:1-1Cr 7:17). Seus descendentes conquistaram a terra que ficou conhecida como Gileade, de onde expulsaram os amorreus (Nm 32:39). Os maquiritas eram “grandes guerreiros”, e os gileaditas receberam oficialmente a terra quando foi feita a distribuição de Canaã por Moisés e Josué (Js 17:1; Js 13:31; Jz 5:14; Dt 3:15-1Cr 2:21-23). Os descendentes de Maquir envolveram-se numa interessante questão sobre os direitos legais da herança de uma família onde havia somente filhas mulheres. Um bisneto de Maquir (veja Zelofeade) tinha somente filhas e Moisés consultou a Deus, a fim de resolver aquela questão da herança da terra (Js 17:3; etc.).


    2. Filho de Amiel, vivia na região de Gileade e provavelmente recebeu o mesmo nome do líder tribal mencionado acima. Hospedou em sua casa o filho aleijado de Saul, Mefibosete, quando Davi subiu ao trono. O novo rei informou-se com seus oficiais se havia algum descendente da casa de Saul a quem pudesse demonstrar favor e cumprir a aliança que fizera com Jônatas; falaram-lhe sobre Maquir de Lo-Debar (2Sm 9:4-5). Posteriormente este teve oportunidade de ajudar o próprio Davi, quando este rei fugia do filho Absalão. Providenciou camas, vasilhas de barro e alimentos variados para o rei e seus homens (2Sm 17:27). Vê-se claramente que se tratava de um homem honrado e compassivo que foi usado por Deus para que Mefibosete fosse amparado, Davi e seus homens sobrevivessem e o rei fosse restituído ao trono. P.D.G.


    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 9: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então o rei Davi enviou mensageiros, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar.
    II Samuel 9: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    995 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H3810
    Lôʼ Dᵉbar
    לֹא דְבַר
    instrutor, preceptor, mestre
    (an instructor)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H4353
    Mâkîyr
    מָכִיר
    filho mais velho de Manassés com uma concubina araméia ou síria e progenitor de uma
    (of Machir)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5988
    ʻAmmîyʼêl
    עַמִּיאֵל
    o espia da tribo de Dã que pereceu de praga por causa do seu relato negativo
    (Ammiel)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    לֹא דְבַר


    (H3810)
    Lôʼ Dᵉbar (lo deb-ar')

    03810 לא דבר Lo’ D ebar̂ ou לו דבר Low D ebar̂ (2Sm 9:4,2Sm 9:5) ou לדבר

    Lidbir (Js 13.26) [provavelmente mais precisamente לדבר Lod ebar̂ ]

    procedente de 3808 e 1699; n pr loc Lo-Debar = “não pasto”

    1. uma cidade em Manassés, em Gileade, ao leste do Jordão

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מָכִיר


    (H4353)
    Mâkîyr (maw-keer')

    04353 מכיר Makiyr

    procedente de 4376; n pr m Maquir = “vendido”

    1. filho mais velho de Manassés com uma concubina araméia ou síria e progenitor de uma grande família
    2. filho de Amiel, um líder poderoso de uma das tribos transjordânicas que prestaram serviços importantes a Saul e a Davi

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    עַמִּיאֵל


    (H5988)
    ʻAmmîyʼêl (am-mee-ale')

    05988 עמיאל Àmmiy’el

    procedente de 5971 e 410; n pr m Amiel = “meu parente é Deus”

    1. o espia da tribo de Dã que pereceu de praga por causa do seu relato negativo
    2. pai de Maquir, de Lo-Debar
    3. pai de Bate-Seba; também ‘Eliã’
    4. o sexto filho de Obede-Edom e porteiro do templo

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar