Enciclopédia de I Reis 16:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- A AMEAÇA FILISTÉIA
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 16: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirza; e o povo estava acampado contra Gibetom, que era dos filisteus. |
ARC | No ano vigésimo sétimo de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirzá: e o povo estava acampado contra Gibetom, que era dos filisteus. |
TB | No vigésimo sétimo ano de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirza. O povo estava acampado contra Gibetom, que pertencia aos filisteus. |
HSB | בִּשְׁנַת֩ עֶשְׂרִ֨ים וָשֶׁ֜בַע שָׁנָ֗ה לְאָסָא֙ מֶ֣לֶךְ יְהוּדָ֔ה מָלַ֥ךְ זִמְרִ֛י שִׁבְעַ֥ת יָמִ֖ים בְּתִרְצָ֑ה וְהָעָ֣ם חֹנִ֔ים עַֽל־ גִּבְּת֖וֹן אֲשֶׁ֥ר לַפְּלִשְׁתִּֽים׃ |
BKJ | No vigésimo sétimo ano de Asa, rei de Judá, reinou Zinri sete dias em Tirza. E o povo estava acampado contra Gibetom, a qual pertencia aos filisteus. |
LTT | |
BJ2 | No vigésimo sétimo ano de Asa, rei de Judá, Zambri tornou-se rei em Tersa, reinando sete dias. Na ocasião o povo estava acampado diante de Gebeton que pertence aos filisteus. |
VULG | Et suscepit eos filius Abobi in munitiunculam, quæ vocatur Doch, cum dolo, quam ædificavit : et fecit eis convivium magnum, et abscondit illic viros. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 16:15
Referências Cruzadas
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
![jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C](/uploads/appendix/1665690346-1a.png)
![O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz. O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.](/uploads/appendix/1665690346-2a.png)
![A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C. A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.](/uploads/appendix/1665690346-3a.png)
![esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C. esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.](/uploads/appendix/1665690346-4a.png)
![batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça. batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.](/uploads/appendix/1665690346-5a.png)
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
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Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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2. O Reinado de Baasa, 909-886 (I Reis
7)
Baasa foi outro que subiu ao poder com grandes promessas, mas que também fez a escolha errada em relação à falsa adoração que havia herdado da "casa de Jeroboão". O relato da guerra entre ele e Asa foi expresso no registro do reino de Asa (I Reis
- Exaltado a partir cio pó (16.2). Porquanto de levantei do pó e te coloquei por chefe sobre o meu povo, Israel – essas palavras foram proferidas a Baasa pelo profe-ta "Jeú, filho de Hanani" ao apresentar sua mensagem de juízo. Elas indicam que Deus havia promovido Baasa ao trono. O termo chefe (ou príncipe) é uma palavra que se aplica a uma pessoa digna de respeito e estima, mas de autoridade limitada. Essa foi a maneira de Jeú indicar a Baasa que deveria reconhecer que não era a suprema autorida-de de seu reino, e que Deus estava acima dele. Aparentemente, foi baseado no fato de Baasa não reconhecer ao Senhor como sua suprema autoridade, que Jeú pronunciou o juízo de Deus que lhe sobreviria.
- O retorno ao pó (16:3-7). O pronunciamento profético contra Baasa referia-se ao extermínio de sua casa; ela se tornaria igual à casa de Jeroboão, filho de Nebate (3). Quem morrer a Baasa (4) significa "qualquer um pertencente a Baasa que morrer". Baasa teve uma morte natural (6), mas seu filho Elá experimentou o castigo que havia sido profetizado sobre a dinastia.
3. O Reinado de Elá, 886-885 a.C. (16:8-14)
Elá (8) estava na capital, Tirza, e visitava a casa de Arsa (9), mordomo do palácio. Não está claro se ele era um indivíduo relapso, que não se preocupava com o seu povo, ou se estava sobrecarregado com grandes preocupações; sua embriaguez resultou em um estupor alcoólico. Além disso, podemos apenas supor que fizesse parte de uma intriga palaciana. Zinri (10) que era um de seus comandantes, veio e o matou.
a. "Conforme a palavra do Senhor" (12, cf. também 3). Nesse ponto, e também em outros em 1 e II Reis, devemos entender que as previsões proféticas não predeterminavam ou predestinavam futuros acontecimentos. Os atos morais do indivíduo não eram invali-dados, nem ele era desesperadamente envolvido em acontecimentos predeterminados que o levavam à perdição. As previsões eram feitas de acordo com a presciência de Deus, e certamente sob a unção do Espírito Santo. Mas as previsões eram baseadas no conhe-cimento divino do curso de ação escolhido pelo homem. Os pecados de Baasa e de Elá resultaram de suas próprias escolhas, e não foram causados por circunstâncias inevitáveis sobre as quais o rei não tinha qualquer controle. Àquele que urinou contra a parede (11), "não lhe deixou homem algum, nem a seus parentes, nem a seus amigos".
b. Deus estava irado com os ídolos do povo (13). O historiador viu que os pecados dos pais traziam más conseqüências às gerações seguintes, e isso era particularmente ver-dade em relação ao pecado da idolatria (Ex
- O Reinado de Zinri, 885 a.C. (16:15-20)
Enquanto Onri, supostamente sob as ordens de Elá, tentava arrancar Gibetom das mãos dos filisteus, Zinri matou o rei Elá e assumiu o governo. Aparentemente, ele havia agido com pouquíssima ajuda, pois seu reinado durou apenas sete dias. Todo o Israel... fez rei sobre Israel a Onri (16) quando soube que Zinri havia matado Elá.
Onri, motivado pela lealdade a Elá, ou por suas próprias ambições mundanas, reti-rou o seu exército de Gibetom e dirigiu o ataque contra Tirza. Quando Zinri percebeu que havia sido derrotado, ele foi ao palácio, queimou sobre si a casa do rei e morreu (18). Escavações feitas em Tell el-Far`ah, que havia sido identificada com Tirza, revelaram uma destruição seguida por uma restauração parcial do local. Isso está de acordo com o relato bíblico do reinado de Onri — seu ataque contra Zinri e sua permanência de seis anos como rei antes de transferir a capital para Samarie.
- O Reinado de Onri, 885-874 a.C. (16:21-28)
Onri foi um dos líderes mais competentes do Reino do Norte. Ele trouxe a estabilida-de de um governo dinástico a um povo que havia estado cada vez mais envolvido em golpes e intrigas de indivíduos interesseiros. Ele também tomou a sábia decisão de trans-ferir a capital de Tirza. Sua dinastia alcançou uma reputação internacional; os reis assírios, em seus diários desde o tempo de Salmanezer III (858-824 a.C.) até Sargão II (721-705 a.C.), referiam-se aos reis de Israel corno a "casa de Onri" (Bit Humria) '.
- Onri une as facções (16.21,22). Durante vários anos o ciúme entre as tribos, que foi o fator da divisão depois de Salomão, exerceu aparentemente um importante papel na desunião entre as tribos do Reino do Norte. Um grupo aceitava Tibni como seu rei, e o outro admitia o endosso do exército para Onri. O nome de Tibni foi ignorado, Onri foi capaz de derrotá-lo e, dessa forma, se estabeleceu como único pretendente ao trono.
- Samaria fundada como a nova capital (16.24). Onri comprou uma colina pelo equivalente a $4.250 (Berk.; dois talentos de prata ou aproximadamente setenta quilos de prata), sobre a qual construiu uma cidade para ser a sua capital. Sua escolha foi aprovada pelos reis que lhe seguiram, pois eles também conservaram e desenvolveram essa cidade como a capital. A cidade se chamava Samaria, nome do antigo proprietário de quem Onri tinha comprado a terra. Samaria (a Sebaste do período romano e da época do NT) está estrategicamente localizada sobre uma colina cercada nos três lados por planícies e encostas férteis. Ela está a cerca de 67 quilômetros ao norte de Jerusalém, e a 40 quilômetros da costa do Mediterrâneo. A cidade contemplava a estrada principal que ligava Jerusalém à planície de Esdraelom, e ao norte. A própria colina forma uma extensa cadeia na direção leste-oeste. Ela podia ser facilmente defendida, um fator sem dúvida muito importante para Onri tomar a decisão de comprá-la. Ela já foi escavada e, exceto por alguns materiais encravados na rocha do início da Era do Bronze, esse local não havia sido ocupado desde a Idade do Ferro II, de aprox. 900 a.C.". Além disso, escavações posteriores revelaram um extenso projeto de construção ali realizado por Onri e Acabe.
c. O erro de Onri (16:25-28). Embora Onri tivesse muitos pontos a seu favor, ele errou e desobedeceu a Deus ao continuar a promover a falsa religião de Jeroboão. Com as suas vaidades (26) é uma frase que pode ser corretamente traduzida como "com os seus ídolos". A vida do homem não tem valor, se não estiver em completa obediência a Deus. O historiador considerou a idolatria uma prática que eliminava totalmente o di-reito que o Senhor tem sobre a vida humana. Portanto, ela era o ponto crucial dos peca-dos de Jeroboão e dos pecados dos outros reis que continuaram a praticá-la. A perversão do coração abriu as portas à idolatria no sentido visível e habitual.
Dessa forma, os livros dos Reis e o ponto de vista do historiador sobre a idolatria do coração são muito significativos em sua exposição do pecado, que é a mais insidiosa e sutil de todas as idolatrias. Foi isso que o historiador considerou corno a verdadeira causa da decadência dos reinados e não o poder dos assírios e babilônios. É provável que o seu único propósito fosse chamar a atenção para a idolatria pelo que ela realmente representa. Po-rém, outros autores bíblicos proclamam as boas novas através do Senhor Jesus Cristo, e dizem que a graça de Deus é mais que adequada para conceder ao homem não só o perdão dos pecados, mas também a purificação que elimina o pecado, a fonte de toda idolatria.
F. ACABE, DA "CASA DE ONRI" (874-853 a.C.), I Reis
O reinado de Acabe foi um período crucial para o povo da antiga nação de Israel. Os sírios, liderados pelo vigoroso Ben-Hadade, já haviam conquistado o controle da maior parte do território ao norte de Israel. A atenção dos sírios foi um pouco desviada pelo crescente poder assírio na Mesopotâmia; porém, eles continuaram a ser uma séria ameaça não só para o reino do Norte, como também para Judá. Entretanto, o historia-dor não considerou esse fato de forma tão crítica como a instalação do culto a Baal em Samaria. Através da influência da rainha Jezabel, e dos esforços de seus sacerdotes, o baalismo ameaçava extinguir a adoração a Deus em ambos os reinos. Era uma época que exigia almas corajosas para que a causa do Senhor permanecesse viva, e Deus tinha à sua disposição essa coragem através do profeta Elias, assim como de Eliseu, depois da época de Acabe.
1. O Casamento de Acabe com Jezabel (16:29-34)
Provavelmente, Onri arranjou o casamento entre seu filho Acabe e Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios (31, Fenícios). Foi, sem dúvida, um casamento que selou o acor-do entre os dois países. Embora as implicações políticas tenham sido omitidas do registro bíblico, o programa religioso que Jezabel promoveu pode muito bem ter sido parte desse acordo (cf. o acordo de Acaz com a Assíria em uma data posterior, II Reis
- O interesse de Onri e de Acabe em uma aliança. Os sírios, com as cidades da região norte de Israel que haviam conquistado de Baasa (15.20), estavam em condição de con-trolar as rotas comerciais para o Ocidente. Esse controle lhes proporcionava os meios necessários para fazerem de Damasco o estado mais poderoso da Síria. Entretanto, isso enfraquecia Israel e ameaçava interromper com a Fenícia um comércio vital para suas necessidades. Onri, provavelmente ao dar início a uma ação diplomática, encarregou-se de formar uma aliança que traria benefícios mútuos para a sua nação e a Fenícia. Isso levou ao casamento de seu filho e sucessor com a filha de Etbaal (ou Ittobaal) da Fenícia'. A Bíblia simplesmente informa que Acabe tomou Jezabel como mulher, mas não indica quando. É provável que ele a tenha desposado antes de se tornar rei.
- Introdução à adoração a Baal (I Reis
16: ). O casamento de Acabe foi realizado sob um profundo desrespeito às injunções de Deus contra tais casamentos mistos. A desconsideração de Onri e de Acabe ao mandamento divino levou a uma total rebelião contra os outros mandamentos. O próprio Acabe se tornou um adorador de Baal e cons-truiu um templo para seu culto em Samaria, que foi ocupado pelas centenas de sacerdo-tes de Jezabel (18.19). Ele construiu uma espécie de símbolo de Aserá, uma indicação de que o degradante culto à fertilidade estava instalado em Samaria. De certo modo, ele aparentemente tentou permanecer fiel a Deus (21:27-29), mas a adoração a Baal era a sua verdadeira religião.31-33 - Hiel reconstrói Jericó (16.34). A reconstrução de Jericó, que havia sido profetizada por Josué (Js
6: ) pode ter feito parte do programa de Onri e Acabe para obter fortifica-ções melhores e mais adequadas. A cidade de Jericó estava situada nas proximidades da fronteira entre os dois reinos israelitas. Ela também poderia oferecer proteção contra a rebelião em Moabe (cf. 2 Rs 3,5) ; porém, o hebraico nesse verso é ambíguo. De certa forma, a construção da cidade custou a vida dos dois filhos de Hiel, e é difícil saber se perderam a vida na própria construção da cidade ou se foram oferecidos como sacrifícios humanos, uma prática que o culto a Baal de Acabe teria permitido.26
Genebra
16:2
te levantei do pó. Tal como no caso da condenação de Jeroboão, por Aías (14.7,8), Jeú inicia seu discurso profético relembrando a bondade de Deus para com Baasa.
no caminho de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:3
Baasa... à tua casa. Isso porque Baasa seguiu as políticas de Jeroboão, Baasa e sua família sofreriam a mesma sorte daquele (15.29).
* 16:4
cães. Ver 14.11 e nota.
* 16:5
livro da História dos Reis de Israel? Ver nota em 11.41.
* 16:8
reinou dois anos. Ou seja, entre 886 e 885 a.C.
* 16:11-12
não lhe deixou nenhum do sexo masculino. Essa ação cumpriu a profecia em 16.3,4 (15.29, nota).
* 16:14
livro da História dos Reis de Israel? Ver nota em 11.41.
* 16:15
No ano vigésimo sétimo. Ou seja, 885 a.C.
Gibetom. Cerca de 40 km a oeste de Jerusalém, e a 8 km ao norte de Ecrom, uma importante cidade filistéia.
reinou Zinri sete dias em Tirza. A história de Israel, o reino do norte, foi cravejada de freqüentes golpes políticos ou tentativas de golpe. Judá, o reino do sul, mostrou ser um tanto mais estável, talvez porque seus reis continuaram a ser descendentes de Davi. Mas a instabilidade de Israel, no norte, também pode ser atribuída ao desprezo de seus reis pela aliança mosaica. A agitação política era a maneira de Deus disciplinar e renovar a liderança de Israel (11.29-39; 14:7-11; 16:1-4; 21:19-22; 22.17; 2Rs
* 16:16
Zinri conspirou. Os soldados de Israel recusaram o governo de Zinri.
Onri, comandante. Onri tinha uma posição superior à de Zinri (v. 9). As tropas podem ter sentido maior obrigação de seguir a Onri do que a Zinri.
* 16:19
no caminho de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:20
livro. Ver nota em 11.41.
* 16:21
se dividiu. Tibni contestou o direito de Onri ao trono.
* 16:22
Tibni morreu, e passou a reinar Onri. Esta sucinta declaração deixa-nos a impressão que Tibni foi morto na luta contra Onri e seus seguidores; mas causas naturais não podem ser excluídas.
* 16:23
No trigésimo-primeiro ano de Asa. Ou seja, 880 a.C. O conflito entre Onri e Tibni perdurou quatro anos (v. 15).
reinou doze anos. Ou seja, entre 885 e 874 a.C.
* 16:24
Samaria. À semelhança de Davi (2Sm
* 16:26
os caminhos de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:27
poder que manifestou. Política e militarmente, Onri foi muito bem sucedido. A pedra moabita, uma inscrição de um dos vizinhos de Israel, declara que Onri subjugou Moabe e capturou Medeba. Muito mais tarde, os anais do rei assírio, Tiglate-Pileser III (cerca de 732 a.C.) continuavam descrevendo Israel como a "casa de Onri".
* 16:29
vinte e dois anos. Ou seja, entre 874 e 853 a.C.
* 16:30
Fez Acabe... o que era mau. Note que essa mesma frase foi aplicada a Jeroboão (14.9), significa que ele foi "extremamente mau".
* 16:31
tomou por mulher a Jezabel. Esse casamento do filho de Onri com a filha de Etbaal, pode ter sido arranjado por Onri devido a razões políticas. A presença de Jezabel trouxe apoio oficial, na nação de Israel, à adoração a Baal.
serviu a Baal. "Baal" significa "senhor" ou "marido". Baal era um deus da tempestade, uma divindade dominante da religião cananéia. Ele era considerado providencial por enviar chuvas e fertilidade à terra, semeando assim a vida.
* 16:33
poste-ídolo. Ver nota em 14.15.
* 16:34
Hiel, o betelita... edificou a Jericó. Depois de sua anterior destruição (13
Matthew Henry
Wesley
1. The Rise and Fall of a Dynasty de Baasa (
Wiersbe
- Abias (15:1-8)
Tal pai, tal filho. Deus permitiu que ele reinasse apenas por rápidos três anos. Observe que sua mãe era parente de Absalão (v. 2). Ele declarou guerra a Je-roboão (veja 2Co
- Josafá (15:24)
Veja também 22:41 -50 e 2Cr
Sempre que a nação caía em peca-do e idolatria, Deus enviava profe-tas para chamá-la de volta à verda-deira fé. O profeta não era apenas um "vaticinador"; ele era também um "prenunciador" que anunciava o julgamento do Senhor e expunha o pecado do povo. Elias, tesbita, na-tural de Gileade, era um "homem semelhante a nós, sujeito aos mes-mos sentimentos" (Jc 5:17), mas de muita coragem e fé. Nesses dois capítulos, vemos Elias obedecer às duas ordens do Senhor: "Vai [...] e esconde-te", e: "Vai, apresenta-te".
Russell Shedd
16.8 Reinou dois anos. O julgamento de Deus não demorou; depois deste breve período cumpriu-se a profecia do v. 7, sobre a destruição de todos os descendentes de Baasa (11).
16.9 Embriagando-se. Naquela época, as forças de Israel estavam em plena guerra contra os filisteus (15-16); enquanto o seu rei Elá estava descansando em casa, numa orgia alcoólica. Por isso foi muito fácil, para o oficial, assassiná-lo (10).
16.15 Reinou Zinri sete dias. Deus dera liberdade a Zinri, em suas ambições, para que lhe servissem de instrumento na execução de Seu julgamento contra a casa, de Baasa, mas não o constitui como um importante líder. Aqui nem é mencionado o nome do genitor de Zinri.
16.18 Temos aqui um período caótico. Israel estava no campo de batalha (15) quando o rei foi assassinado (10). O usurpador, adentrando o palácio, incendeia-o e em seguida comete suicídio (18), por medo de um novo pretendente nomeado pelas tropas (16). Este comandante, Onri, depois sofrera a oposição de uma metade do povo que seguia a Tibni. Isto quer dizer que, em uma semana, houve três aspirantes ao trono.
16.22 Tibni morreu. Naqueles tempos de guerra civil, era desnecessário dizer de que morreu! Onri, o vencedor, historicamente tornou-se um grande rei, segundo a arqueologia.
16.28 Na narrativa bíblica, Onri destacara-se por três coisas:
1) Construção da cidade de Samaria;
2) Por ser o pai de Acabe, o pior de todos os reis anteriores (33). Fora do âmbito moral e religioso, Onri passou a ser tão famoso entre os povos vizinhos, que, por longo tempo, o nome dado a Israel pelos moabitas, edomitas e siros, foi "Casa de Onri”. O ato estratégico de construir Samaria, quase se equipará, em importância política, ao ato de Davi em construir a cidade de Jerusalém ao redor da fortaleza central de Sião, a qual conquistara dos jebuseus (2Sm
16.34 Josué profetizara a desgraça que cairia sobre a família que reedificasse a cidade maldita: que o herdeiro, na hora de o pai iniciar a construção, e que o caçula da família, na hora de se completar a obra, morreriam ambos (Js
NVI F. F. Bruce
Seguiram-se quatro anos (cp. v. 15 com v. 23) de guerra civil, da qual Onri, comandante do exército (v. 16) surgiu supremo e fundou a dinastia de maior expressão política do Reino do Norte, que conferiu a esse reino nos registros assírios o título de “a terra da casa de Onri”. Nada sabemos de Tibni, filho de Ginate (v. 21), e as especulações se multiplicam. Onri não é um nome hebraico, e o texto não nos dá a sua família; por isso há conjecturas de que ele era de origem cana-néia ou um soldado mercenário de outro povo liderando uma facção militar contra outra facção hebréia tradicionalmente agrícola. Tibni morreu (v. 22), ou numa guerra civil ou oportunamente de uma causa natural, contribuindo assim para o propósito de Onri. Os seis anos de Onri em Tirza (v. 23) provavelmente incluíram os quatro da guerra civil. A sua escolha e fortificação de Samaria (v. 24) foi um golpe de mestre que deu ao Reino do Norte uma capital imponente e bela numa localização elevada. As escavações têm revelado a proporção da fortificação, e os três anos de cerco antes da sua destruição final em 722 a.C. são evidências adicionais da força da capital de Onri.
Os breves sete anos de regência única de Onri foram abarrotados por ações que são somente aludidas no texto. Ele subjugou Moabe (como registra a inscrição de Mesa); estabeleceu um acordo com a Síria, embora à custa de alguns territórios e privilégios comerciais (20.34); associou-se numa liga à Fenícia, marcada pelo casamento infeliz de seu filho Acabe com Jezabel, filha de Etbaal (v. 31). O autor está menos interessado na influência política do que na obediência por causa de uma aliança, e nesse sentido a nova e poderosa dinastia não era melhor do que os aventureiros briguentos que a precederam. De fato, Onri pecou mais do que todos os que reinaram antes dele (v. 25). A adoração dividida vislumbrada por Jeroboão continuou, mas a infiltração da adoração a Baal (ou a adoração sincretista a Javé com rituais de Baal) foi acelerada por meio da liga com Sidom e da presença de Jezabel na corte. O crescimento da cidade poderosa e luxuosa de Samaria (propriedade particular por ele adquirida, v. 24) produziu a mesma grandeza, ostentação e opressão que a Jerusalém de Salomão tinha produzido no Sul. Com Onri, as tribos do Norte também começaram a sentir o gosto do fruto mal e agradável do reinado político bem-sucedido divorciado da verdadeira religião.
Acabe e Jezabel e o surgimento de Elias (16.28—22.40)
Enquanto o reinado honesto de Asa em Judá estava chegando ao fim, Acabe, füho de Onri, tomou-se rei de Israel (v. 29), herdando um reino fortemente estabelecido e viável. A culpa pelo culto entusiasmado a Baal (v. 31
33) não pode ser atribuído inteiramente a Jezabel, embora o fato de que os filhos deles tivessem nomes terminados em -ia (contração de Javé) sugira que Acabe ainda se considerava um tipo de javista.
v. 34. Hiel, de Betei e a sua reconstrução de Jerico são citados como exemplo da desconsideração pela antiga maldição divina, e são também evidência de expansão no reinado de Acabe, à custa da vida do seu filho mais velho pode ser uma simples referência à maldição de Josué (v. 34b; conforme Js
Francis Davidson
O nome de Zinri, que ocupava, de certo, um importante lugar de comando no exército (9), não aparece acompanhado do de seu pai; é pois de crer que se tratasse dum desconhecido, de uma pessoa sem projeção na sociedade. É possível que este fato explique a razão por que o exército o rejeitou por unanimidade em Gibetom (15); ver 1Rs
Dicionário
Acampado
acampado adj. Alojado em acampamento.Ano
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1CrAno Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Uma comparação entre Dn
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Asa
substantivo feminino Órgão do voo das aves, dos morcegos e dos insetos.[Zoologia] Membros anteriores das aves.
[Aeronáutica] Cada um dos planos de sustentação do avião.
Apêndice em forma de argola, ou semicircular, de certos utensílios, que serve para os segurar; alça: a asa da xícara.
Botânica As duas pétalas laterais da flor das papilionáceas; apêndice sedoso de certas sementes que permite ao vento disseminá-las.
Figurado Tudo o que é rápido; ligeiro, veloz: nas asas do pensamento.
Qualquer objeto ou peça que se assemelha a uma asa.
Ala lateral de um prédio.
Nave lateral de uma edificação religiosa.
Botânica Prolongamento de sementes e frutos.
Conjunto dos braços ou ombros.
expressão Asas do nariz. Partes laterais das narinas.
Asas de um edifício. Suas partes laterais.
Figurado Arrastar a asa. Fazer a corte, galantear.
Bater asa ou as asas. Distanciar rapidamente de; fugir.
Ter asas. Ser muito veloz.
Etimologia (origem da palavra asa). Do latim ansa.ae.
Médico. 1. Filho de Abias e rei deJudá, que se distinguiu pela sua dedicação ao verdadeiro culto do SENHoR e pela sua ativíssima hostilidade à idolatria (1 Rs 15.9 a 24 – 2 Cr 15.1 a 19). Sua avó Maaca prestava culto a certo ídolo num bosque, mas Asa queimou esse símbolo religioso, e mandou lançar as suas cinzas no ribeiro de Cedrom, despojando depois Maaca da sua dignidade de rainha-mãe. Asa fortificou cidades na fronteira e levantou um grande exército, com o qual derrotou inteiramente o invasor Zerá. Voltando a Jerusalém, convocou uma grande assembléia, na qual foi renovado, com impressiva solenidade, o concerto de buscar a nação o Senhor Deus de israel (2 Cr 15). Aliando-se com Ben-Hadade, rei de Damasco, Asa obrigou Baasa, rei de israel, a abandonar o seu projeto de fortificar Ramá, e firmou as fortalezas de Geba e Mispa em Benjamim com a intenção de evitar a emigração de Judá, ou a imigração para este reino. Asa morreu, muito estimado e honrado pelo seu povo, no ano quarenta e um do seu reinado. 2. *veja 1 Cr 9.16.
1. Bisneto de Salomão, sucedeu seu pai Abias no trono de Judá e reinou em Jerusalém de 911 a 870 a.C. “Fez Asa o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai” (1Rs
Durante seu reinado, o rei Baasa, de Israel, declarou guerra contra Judá, sitiou toda a região e não permitiu que alguém entrasse naquele território. Asa juntou os tesouros remanescentes no Templo e enviou como presente ao rei da Síria, para que o ajudasse contra Israel. O monarca sírio concordou e atacou Baasa, destruindo muitas cidades.
O livro de Crônicas traz maiores detalhes sobre o reinado de Asa (2Cr
Tal era a luz de Deus na nação durante o reinado de Asa que pessoas do reino do Norte foram atraídas para o Sul e vieram a Judá, ao verem a bênção de Deus sobre a nação. Asa liderou todo o povo num ato de renovação do pacto, no qual “entraram em aliança de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, de todo o seu coração, e de toda a sua alma” (2Cr
Assim, houve grande progresso no reino. A nação era abençoada e a paz foi estabelecida. A prova de que o Senhor honra os que confiam nele não poderia ser mais clara. Por um breve tempo os povos que viviam ao redor tiveram uma pequena amostra da “luz” que uma Judá fiel a Deus demonstrava para as nações vizinhas.
O sucesso de Asa, entretanto, subiu-lhe à cabeça. O cronista então nos mostra o quanto foi errado ele estabelecer um pacto com o rei da Síria. Deveria ter aprendido, depois da experiência com os etíopes, que Deus podia protegê-lo de Baasa sem tais alianças (2Cr 16). Apesar de Asa ter vencido o rei de Israel, o profeta Hanani foi enviado pelo Senhor para lhe dizer que, devido à sua falta de fé, ele e seu povo estariam em constante guerra. O próprio rei adoeceu; mas, apesar da enfermidade, não se voltou para Deus (2Cr
Vemos claramente nessa passagem que a doença que Asa experimentou e as guerras que enfrentou foram designadas por Deus, para levá-lo ao arrependimento e de volta à fidelidade que demonstrou tão bem e por tanto tempo em seu reinado. Até onde sabemos, entretanto, Asa não se arrependeu, e sua história fica como um alerta de que o compromisso com Deus deve ser total e completo, de todo coração e alma e em todas as circunstâncias.
Em I Reis 16 os governos de vários reis de Israel são datados em relação ao de Asa, de Judá. Quando ele finalmente morreu, com idade bem avançada, seu filho Jeosafá tornou-se rei (1Rs
2. Mencionado em I Crônicas
P.D.G.
Asa [Médico] - Terceiro rei de Judá, que reinou 41 anos (911-870 a.C.), depois de Abias, seu pai. Asa promoveu uma reforma religiosa (1Rs
Dias
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Era
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lcsubstantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Filisteus
É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is
Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js
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MAR DOS FILISTEUS
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex
Gibetom
elevadoJudá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Reinar
verbo intransitivo Governar um Estado como chefe supremo, especialmente como rei: Dom Pedro II reinou até 1889.Governar, proceder como rei: a arte de reinar.
Figurado Dominar, estar em voga, prevalecer: essa moda reinou por pouco tempo.
Existir, durar certo tempo: reinava silêncio na assembléia.
Grassar, tratando-se de moléstias, de pragas: reinava a tiririca em grande trecho do terreno.
Estar em pleno domínio: a noite reina.
[Popular] Brincar, folgar; fazer travessuras.
reinar
v. 1. tr. ind. e Intr. Governar na qualidade de rei ou rainha. 2. tr. ind. e Intr. Ter grande prestígio ou influência; dominar, imperar. 3. tr. ind. e Intr. Aparecer, patentear-se; tornar-se notável; sobressair. 4. Intr. Grassar. 5. Intr. Mexer nalguma coisa, fazer travessuras: Toda criança gosta de reinar. 6. Intr. Fazer troça, reinação.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Sete
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sete [Deu]
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
Sétimo
numeral Ordinal e fracionário correspondente a sete.substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.
sétimo nu.M Ordinal e fracionário equivalente a sete. S. .M A sétima parte de qualquer coisa.
Tirza
-Prazer, beleza. 1. A mais nova das cinco filhas de Zelofeade. Como este israelita não tivesse filhos, mas somente filhas, fez-se uma lei, em virtude da qual, morrendo um homem sem descendência de sexo masculino, passariam os bens para as suas filhas (Nm
23) – e teatro da conspiração de Menaém contra Salum (2 Rs 15.14,16). Era afamada pela sua beleza (Ct
Uma das cinco filhas de Zelofeade, da tribo de Manassés, o qual não teve filhos. Elas se casaram com primos, da mesma tribo do pai (Nm
1. ; 36:1-12; Js
Procuraram Moisés sobre tal questão, na porta do Tabernáculo, e pediram-lhe que interviesse, a fim de obterem permissão para tomar posse da terra que seria do pai, pois não era justo que o nome dele fosse apagado da memória de seu povo. Moisés consultou a Deus sobre tal questão e, como resultado, uma nova lei foi promulgada, a qual permitia que as filhas herdassem a terra do pai. Posteriormente os líderes da tribo de Manassés apelaram para Moisés sobre o caso, com a alegação de que, se tais jovens se casassem com homens de outras tribos, a terra delas não seria mais considerada como parte da herança deles. Uma emenda foi acrescentada à lei, a fim de ordenar que as mulheres só se casassem com homens da mesma tribo de seu pai, ou perderiam o direito à herança (Nm 36). Por isso, as filhas de Zelofeade casaram-se com primos paternos, em cumprimento da lei do Senhor.
Quando finalmente os israelitas entraram na terra de Canaã e o território foi dividido entre as tribos, elas receberam a parte que lhes cabia (Js
Tirza [Delícia] - Cidade situada 10 km a leste de Samaria. Tornou-se a capital do Reino do Norte até o tempo de Onri (1Ki 16:6,15-1) 8,23; (Ct
Vigésimo
numeral Ordinal e fracionário correspondente a vinte.substantivo masculino Cada uma das vinte partes em que se divide um todo: um vigésimo de um bilhete de loteria.
vigésimo (zi), nu.M Ordinal correspondente a vinte. S. .M Cada uma das vinte partes iguais em que se divide um todo.
Zinri
l. Um homem, dos principais da tribo de Simeão, que foi morto, juntamente com a princesa midianita Cosbi, por Finéias, filho de Arão (Nm1. Enquanto Israel acampava perto de Sitim, durante a peregrinação no deserto, os homens israelitas tiveram contato com algumas moabitas e envolveramse sexualmente com elas (Nm 25). Provavelmente participaram do ritual da fertilidade com tais mulheres, pois o
v. 2 diz que foram convidados aos sacrifícios de seus deuses, entre eles “Baal-Peor”. O Senhor então irou-se e prometeu enviar um castigo, a não ser que Moisés matasse todos os envolvidos em tais atividades. Zinri, filho de Salu e líder de um clã na tribo de Simeão, agravou o mal, pois trouxe Cosbi, uma das moabitas, para o acampamento de Israel, justamente quando o povo estava chorando diante da tenda da congregação, por causa do juízo de Deus. Finéias, neto de Arão, determinado a vindicar o Senhor e evitar maior juízo sobre o povo, imediatamente pegou uma lança e matou os dois, enquanto mantinham um encontro amoroso dentro de uma tenda (Nm
A defesa da santidade dos israelitas e a separação deles dos outros povos para o serviço do Senhor era a própria essência do chamado deles como nação. Portanto, a preservação de tal santidade era vital para que o povo permanecesse fiel ao relacionamento e à aliança com Deus.
2. Um dos cinco filhos de Zerá e neto de Judá e Tamar (1Cr
3. Um dos oficiais do exército de Israel (reino do Norte). Ele se rebelou contra o rei Elá, o qual era alcoólatra e não tinha o apoio e o respeito do povo. Zinri matou-o enquanto este estava bêbado e tornou-se rei (provavelmente em 855 a.C.). Imediatamente, iniciou a matança de toda a família de Baasa (1Rs
Tempos depois, a rainha Jezabel referiu-se à rebelião de Zinri, na saudação sarcástica que dirigiu a Jeú, ao saber que ele a procurava para matá-la: “Teve paz Zinri, que matou a seu senhor?” (2Rs
O escritor de I Reis desejava que seus leitores entendessem que a mão de Deus operava em todos esses eventos. Elá tinha seguido Baasa em seus perversos caminhos. Ambos tinham incentivado a idolatria. O profeta Jeú, filho de Hanani, profetizara a destruição de Baasa e toda sua família, por causa de seu grande pecado e sua rebelião contra o Senhor. Desta maneira, a aniquilação da casa real, efetuada por Zinri, era vista como retribuição de Deus (1Rs
2. Filho de Jeoada e pai de Moza, da tribo de Benjamim. Era descendente do rei Saul, portanto está mencionado em sua genealogia (1Cr
Zinri [Celebrado ? Bode Selvagem ? Antílope ?]
Quinto rei de Israel, que assassinou Elá e reinou sete dias em seu lugar, em 885 a.C. (1Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גִּבְּתֹון
(H1405)
intensivo procedente de 1389; n pr loc Gibetom = “monte”
- uma cidade dos filisteus em Dã distribuída para os levitas coatitas
זִמְרִי
(H2174)
procedente de 2167;
Zinri = “minha música” n pr m
- o filho de Salu, um líder dos simeonitas, morto por Finéias com a princesa midianita Cosbi
- quinto rei do reino do norte, assassino do rei Elá, reinou por 7 dias antes de suicidar-se colocando fogo no palácio e foi substituído por Onri, o comandante do exército
- um dos cinco filhos de Zera e neto de Judá
- filho de Jeoada e descendente de Saul
- um nome obscuro mencionado em conexão com ’o misto de gente’ em Jeremias; pode ser o mesmo que ’Zinrã’
חָנָה
(H2583)
uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v
- declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
- (Qal)
- declinar
- acampar
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
מֶלֶךְ
(H4428)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
אָסָא
(H609)
de derivação incerta, grego 760
Asa = “curador: nocivo (?)”
- rei de Judá, filho de Abias, pai de Josafá
- um levita
עֶשְׂרִים
(H6242)
procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.
- vinte, vigésimo
פְּלִשְׁתִּי
(H6430)
gentílico procedente de 6429; adj.
filisteu = “imigrantes”
- habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã
שֶׁבַע
(H7651)
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
תִּרְצָה
(H8656)
procedente de 7521; n. pr. f.
Tirza = “favorável” n. pr. f.
- uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
- um dos reinos no lado oeste do Jordão conquistado por Josué e pelos israelitas
- uma cidade cananita, mais tarde capital do reino do Norte (Israel)