Enciclopédia de I Reis 2:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 2: 30

Versão Versículo
ARA Foi Benaia ao tabernáculo do Senhor e disse a Joabe: Assim diz o rei: Sai daí. Ele respondeu: Não, morrerei aqui. Benaia tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe e assim me respondeu.
ARC E veio Benaia ao tabernáculo do Senhor, e lhe disse: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia tornou com a resposta ao rei, dizendo: Assim falou Joabe, e assim me respondeu.
TB Foi Benaia à tenda de Jeová e disse-lhe: Assim diz o rei: Sai para fora. Respondeu Joabe: Não sairei, porém hei de morrer aqui. Benaia deu parte disso ao rei, dizendo: Assim falou Joabe e assim me respondeu.
HSB וַיָּבֹ֨א בְנָיָ֜הוּ אֶל־ אֹ֣הֶל יְהוָ֗ה וַיֹּ֨אמֶר אֵלָ֜יו כֹּֽה־ אָמַ֤ר הַמֶּ֙לֶךְ֙ צֵ֔א וַיֹּ֥אמֶר ׀ לֹ֖א כִּ֣י פֹ֣ה אָמ֑וּת וַיָּ֨שֶׁב בְּנָיָ֤הוּ אֶת־ הַמֶּ֙לֶךְ֙ דָּבָ֣ר לֵאמֹ֔ר כֹּֽה־ דִבֶּ֥ר יוֹאָ֖ב וְכֹ֥ה עָנָֽנִי׃
BKJ E Benaia veio até o tabernáculo do SENHOR, e disse-lhe: Assim diz o rei: Sai. E ele disse: Não; mas morrerei aqui. E Benaia trouxe novamente palavra ao rei, dizendo: Assim disse Joabe, e assim me respondeu.
LTT E foi Benaia ao tabernáculo do SENHOR, e disse a Joabe: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia retornou palavra ao rei, dizendo: Assim falou Joabe, e assim me respondeu.
BJ2 Banaías foi à Tenda de Iahweh e disse-lhe: "O rei ordena: "Sai!"" "Não", respondeu ele, "eu morrerei aqui."[q] Banaías levou a resposta ao rei: "Eis o que Joab disse e o que me respondeu."
VULG et sederunt ibi ipsi, et filii eorum, et mulieres eorum, et pecora eorum : quoniam inundaverunt super eos mala.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 2:30

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O Tabernáculo

século XV ou XIII a.C.
O QUE ERA O TABERNÁCULO?
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.

SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O tabernáculo e o sumo sacerdote

O tabernáculo e seus componentes

1 Arca (Ex 25:10-22; 26:33)

2 Cortina (Ex 26:31-33)

3 Coluna da cortina (Ex 26:31, 32)

4 Santo (Ex 26:33)

5 Santíssimo (Ex 26:33)

6 Cortina (Reposteiro) (Ex 26:36)

7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)

8 Base de cobre com encaixe (Ex 26:37)

9 Altar do incenso (Ex 30:1-6)

10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)

11 Candelabro (Ex 25:31-40; 26:35)

12 Panos de linho (Ex 26:1-6)

13 Panos de pelo de cabra (Ex 26:7-13)

14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)

15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)

16 Armação (Ex 26:15-18, 29)

17 Base de prata com encaixe para armação (Ex 26:19-21)

18 Travessa (Ex 26:26-29)

19 Base de prata com encaixe (Ex 26:32)

20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)

21 Altar da oferta queimada (Ex 27:1-8)

22 Pátio (Ex 27:17, 18)

23 Entrada (Ex 27:16)

24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)

Sumo sacerdote

Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel

Turbante (Ex 28:39)

Sinal sagrado de dedicação (Ex 28:36-29:6)

Pedra de ônix (Ex 28:9)

Correntinha (Ex 28:14)

Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)

Éfode e cinto (Ex 28:6, 8)

Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)

Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)

Veste comprida de linho fino (Ex 28:39)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
  1. As Últimas Palavras de Davi a Salomão (2:1-9)

"Aos homens está ordenado morrerem uma vez" (Hb 9:27) são palavras que se po-dem aplicar a Davi, mesmo registradas nas Escrituras somente muitos séculos depois. A consciência da aproximação da morte pode evocar a expressão dos mais elevados pensa-mentos, dos mais profundos arrependimentos ou das mais graves preocupações. Para Davi, foi a expressão de grandes preocupações: em primeiro lugar, pelo crescimento mo-ral e espiritual do reino; e, em segundo lugar, pela estabilidade política dos domínios.

a. O conselho para ser obediente (2:2-4). A principal preocupação de Davi era a de que Salomão tivesse uma vida santa, e desta forma conduzisse o povo de Israel à santi-dade. O idoso rei percebia que o crescimento moral e espiritual, com o desenvolvimento de uma vida santa, só era possível através da obediência àquilo que havia sido revelado por Moisés. Esta revelação colocava Salomão e o povo de Israel sob a responsabilidade, perante Deus, de andar nos seus caminhos (3) : (a) seus estatutos, algo prescrito que mais tarde se torna uma prática costumeira (cf. Êx 30:21; Lv 10:13-14) ; (b) seus manda-mentos, que se referem primeiramente ao Decálogo (o debarim, Êx 20:1-17) e também, em um sentido mais amplo, às instruções da lei Mosaica; (c) seus juízos (mishpatim, literalmente, "julgamentos" ou "decretos") ; eram decisões da corte com respeito a casos específicos; as leis do tipo "se... então" encontradas principalmente em Êxodo 21:1-23.5; (d) seus testemunhos, aplicáveis em um sentido específico aos Dez Mandamentos (Êx 31:18), mas em um sentido geral a qualquer comportamento que sirva como testemunho a Deus (veja Si 19.7; 119.88). A obediência, exemplificando a vida de santidade, era a condição para viver uma vida rica e plena — honrando a Deus e prosperando. A obediên-cia também era a condição para o cumprimento da promessa: Nunca... te faltará su-cessor ao trono de Israel (4; cf. 2 Sm 7:12-16).

b. Preocupação com determinados indivíduos (2:5-9). Outra grande preocupação de Davi era a de que Salomão começasse o seu reinado adequadamente, dando atenção a assuntos que ele mesmo, por várias razões, havia negligenciado:

  1. Joabe (5,6). Davi lembrou particularmente a maneira como Joabe tinha se encar-regado de matar Abner (2 Sm 3,27) e a maneira injustificada como ele impulsivamente tinha assassinado Amasa (2 Sm 20:8-10). Com esses atos, Joabe havia manchado de san-gue a vida do rei, porque Davi fora responsável pela segurança daqueles homens. Superfi-cialmente, esta passagem parece refletir um espírito vingativo, mas existem circunstânci-as atenuantes. Pelos interesses da justiça, Davi era obrigado a punir Joabe, mas nunca conseguiu fazê-lo. Portanto, havia um espectro ameaçador do passado; a justiça não havia sido feita. Ele instruiu Salomão para que punisse Joabe de acordo com os seus crimes.
  2. Os filhos de Barzilai (7). Barzilai de Maanaim havia dado a Davi uma ajuda valiosa durante a revolta de Absalão (cf. 2 Sm 17:27-29). O rei deu instruções para que os filhos deste amigo fossem considerados convidados especiais da corte. Esta foi a maneira encontrada para tentar recompensar a amizade que lhe fora mostrada pelo pai. Davi não havia ficado satisfeito com o que ele mesmo fizera (2 Sm 19:31-40). Barzilai supostamen-te já teria morrido e o rei estava à beira da morte. A amizade de uma geração anterior deveria ser perpetuada pela geração posterior.
  3. Simei (8,9). Ao lembrar-se de outra pessoa de seu passado, Davi deu a Salomão instruções para lidar com Simei, filho de Gera (8), de acordo com o seu erro, até mesmo a ponto de executá-lo, caso necessário. Simei havia tratado Davi sem o devido respeito (2 Sm 16:5-13). Naquela ocasião, como também mais tarde (2 Sm 19:18-23) Davi não tinha permitido que os seus homens o punissem. O caso não era tanto contra o rei, a pessoa, mas sim contra Davi, o "ungido". Ele próprio lamentava profundamente este caso. Ele tinha tido o cuidado de não levantar um dedo contra Saul como o ungido de Deus (1 Sm 26:6-12; cf. a resposta de Davi à observação de Abisai, em 2 Sm 19:21-23). Davi tinha jurado que ele mesmo nada faria contra Simei. Mas a causa da justiça não fora comple-tamente respeitada no caso de alguém que havia agido contra o "ungido" do Senhor. Por isso Davi deu instruções a Salomão para lidar com a situação que, perante os olhos de muitos, não fora correta.

7. A Morte depois de um Reinado de Quarenta Anos (2:10-12)

O sepulcro do rei, a Cidade de Davi (10) foi o monte Sião. Pedro, no dia de Pente-costes, referiu-se ao túmulo como ainda existente (Atos 2:29). Os quarenta anos do reinado de Davi dividiram-se em sete anos... em Hebrom (11) e trinta e três em Jerusalém (cf. 2 Sm 5.4,5; 1 Cron 3.4).

B. SALOMÃO EXECUTA AS INSTRUÇÕES DE DAVI, 2:13-46

Duas pessoas mencionadas por Davi juntamente com Abiatar, que também estavam entre os opositores a Salomão, foram tratadas segundo o julgamento de Salomão. Elas foram para o novo monarca uma prova crucial no início de seu reinado. Os seus atos não estão de acordo com os padrões do Novo Testamento e devem ser compreendidos, levan-do-se em conta os padrões da época.

  1. O Pedido de Adonias é Negado (2:13-25)

Apesar de admitir que o reino fora dado a Salomão pelo Senhor (15), Adonias ainda não estava satisfeito. Continuou a dar lugar a ambições pessoais e egoístas. A sua vida ilustra a antiga história do homem rebelde: isto é, sabe qual é a vontade de Deus, mas não a aceita.

O pedido de Adonias, que Abisague lhe fosse concedida como esposa, feito por inter-médio de Bate-Seba, parece ter sido inocente, mas provavelmente não o foi. Ao requisitar Abisague, ele executava outro sutil movimento para usurpar o trono. Como ela fazia parte do harém real, o pedido, se concedido, teria estabelecido uma abertura para pros-seguir e, no final, destituir Salomão. De acordo com os costumes da época, aquele que obtinha a posse do harém de um rei antecessor, é porque havia subjugado aquele governante (cf. 2 Sm 3:6-11; 16.22).

Bate-Seba pode ter sido ingênua com respeito ao pedido de Adonias; Salomão não o foi. Agitado e irritado, ele lhe lançou estas palavras: Pede também para ele o reino (22). A promessa de conceder-lhe o pedido (20) não incluía a única coisa que não podia conceder. O pedido de Adonias implicava em traição; ele não se mostrava uma pessoa de bem, como Salomão lhe recomendara anteriormente (1.52). Ele forçava o rei a tomar uma atitude que decidira não realizar depois da tentativa de golpe na Fonte de Rogel. Salomão então ordenou a Benaia que o matasse.

  1. Abiatar (2.26,27)

A oposição de Abiatar a Salomão não podia passar despercebida, embora não seja mencionado nas instruções de Davi. Ele havia sido um grande amigo do rei, e talvez tenha estado entre aqueles que levaram a arca do Senhor (26) até Davi quando foi trazida a Jerusalém (cf. 2 Sm 6:12-19). Por ser um sacerdote, era "ungi-do ao Senhor". Salomão, portanto, mostrou demência, embora fosse digno de morte — do castigo da morte. Anatote, o lugar de seu exílio, era uma cidade sacerdotal; no futuro seria a residência de Jeremias (Jr 1:1). Seu nome foi preservado em Anata, uma aldeia a cinco quilômetros ao norte de Jerusalém. No entanto, Tell Ras el Kjarrubeh, próximo de um quilômetro de distância, era o lugar da Anatote dos tem-pos passados, antes da chegada dos israelitas'. O exílio representava, para Abiatar, o fim de seus deveres sacerdotais e também o da linhagem de Itamar, o sumo sacer-dócio. Assim se cumpriu a predição relativa à casa de Eli, que era desta família (cf. 1 Sm 2:27-36) 9.

3.Joabe é Executado (2:28-34)

Nas ordens de Salomão de prender e executar Joabe, o assunto não era mera-mente uma vingança pessoal. Basicamente era uma questão de justiça. Enquanto permaneceu sem punição, havia culpa em Davi; e a responsabilidade por essa falta foi transmitida a Salomão, seu sucessor, uma vez que o rei morto não tinha sido capaz de removê-la. A ação punitiva apropriada contra Joabe removeria essa culpa para colocá-la sobre a cabeça dele (33). Nesta situação, a santidade das pontas do altar não ofereceu refúgio a Joabe como tinha oferecido anteriormente a Adonias (cf. 1.52). Em sua casa, no deserto (34) : "ele foi enterrado na sua própria casa, na região de Judá" (Moffatt).

  1. Benaia e Zadoque São Nomeados por Salomão (2,35)

Aqui a referência a Benaia e a Zadoque interrompe a narrativa até certo ponto, mas é feita para indicar as substituições dos homens cujas posições estavam desocupa-das, devido ao exílio e à execução. Estas foram as primeiras nomeações oficiais de Salomão: Benaia substituiu Joabe como comandante do exército; Zadoque agora era a única pes-soa reconhecida como sumo sacerdote (cf. 2 Sm 20.25). Em lugar de significa "ocupando o lugar de Abiatar" (Berk.).

  1. Simei é Restrito a Jerusalém (2:36-46)

Simei vivia em Baurim, uma aldeia no território de Benjamim, a pouca distância de Jerusalém (a moderna Ras et-Tmim, a leste do monte Scopus). Ele tinha amaldiçoado Davi, "o ungido do Senhor", além de envolver-se em atos de traição na época da revolta de Absalão (2 Sm 16.5). Salomão mostrou misericórdia, embora deixasse claro que Simei deveria viver em Jerusalém em uma espécie de prisão domiciliar. Desta forma, precisava estar sob constante vigilância, separado dos seus parentes e sem a possibilidade de lide-rar uma revolta nem de participar de alguma, como já havia feito no tempo de Davi.

O ribeiro de Cedrom (37) é especificamente mencionado porque seria só questão de cruzá-lo e Simei poderia ir para a sua casa. Por outro lado, Jerusalém era uma cidade de refúgio para ele; enquanto permanecesse ali, ele receberia misericórdia. Ao ouvir as condições, Simei respondeu: Boa é essa palavra (38). Esta era uma segunda oportunidade, uma sus-pensão da execução, para ele. No entanto, prejudicou a sua reivindicação de misericórdia quando saiu em perseguição aos seus servos que tinham fugido. Ele apostou a sua vida pelo valor de dois escravos, e perdeu. Ousou arriscar tudo por algo que, comparativamente, tinha pouco valor. A expressão toda a maldade que o teu coração reconhece (44) pode ser entendida como: "O seu coração bem conhece toda a maldade que você fez ao meu pai Davi" (Moffatt).

  1. O Reino é Estabelecido (2,46)

E assim foi confirmado o reino na mão de Salomão. Esta afirmação é feita também em 2.12, depois que ele resolveu alguns problemas preocupantes, e provou estar mais do que capacitado para a tarefa. Em cada ocasião ele agiu sabiamente e mostrou um senso de justiça oportuno. A maldição de Simei foi removida. A bênção de Deus sobre Salomão era evidente desde os seus primeiros empreendimentos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
*

2:1

deu ele ordens a Salomão. Davi, tal como Jacó (Gn 49), Moisés (Dt 31:1-8), Josué (Js 23) e Samuel (1Sm 12) antes dele, fez um discurso final antes de sua morte. Esses discursos assinalavam a transição de uma era para outra, bem como a transferência de autoridade.

* 2:2

pelo caminho de todos os mortais. Ou seja, o sepulcro (ver Js 23:14).

Coragem, pois, e sê homem! Essas instruções eram apropriadas, antes que um guerreiro entrasse em batalha ou antes que uma pessoa se ocupasse de uma tarefa difícil (Dt 31:7,23; Js 1:6,7,9,18; 1Sm 4:9).

* 2:3

para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos. Davi admoestou Salomão para que fosse fiel a Deus e assim experimentasse a bênção divina (conforme Dt 4:40; 6:2; 8:6,11; 10.12—11.1).

* 2:4

Se teus filhos guardarem o seu caminho. As instruções dadas por Davi a Salomão refletem as promessas de Deus feitas a Davi através do profeta Natã, em 2Sm 7:8-16, e reafirmadas na oração de Davi, em 2Sm 7:18-29. Aqui Davi sublinhou a necessidade de fidelidade à aliança (conforme 8.25,26; 9.4,5).

de todo o seu coração e de toda a sua alma. Essas palavras são uma alusão a Dt 4:29 e 6.5. Quando Jesus perguntou qual seria o maior de todos os mandamentos, ele também citou Dt 6:5 (Mt 22:35-40).

* 2:5

Joabe, filho de Zeruia. Joabe foi o mais bem sucedido, mas também foi o menos escrupuloso dos generais de Davi (1.7 e nota). Davi convocou Salomão para vingar-se dos crimes cometidos por Joabe contra seus rivais — "Abner, filho de Ner" (2Sm 3:22-30) e "Amasa, filho de Jeter" (2Sm 20:4-10) — e que não deixasse de aplicar-lhe o castigo devido. A maneira como Joabe apanhou a Abner e a Amasa em uma armadilha e os assassinou foi ilegal (Dt 19:1-13; 21.1-9).

* 2:7

que comem à tua mesa. Em outras palavras, esses desfrutariam de uma posição honrosa na corte e compartilhariam das benesses do estado (ver 2Sm 9:7; 19:28; 2Rs 25:29; Ne 5:17).

* 2:8

Simei, filho de Gera. Ele havia amaldiçoado e apedrejara a Davi quando este estava fugindo de seu filho, Absalão (2Sm 16:5-8). Posteriormente, Simei pediu perdão e Davi prometeu que Simei não morreria (2Sm 19:16-23).

* 2:9

não o tenhas por inculpável. Amaldiçoar a um governante violava a lei de Deus (Êx 22:28; conforme 1Rs 21:10).

* 2:10

na Cidade de Davi. Uma das maiores realizações de Davi foi a captura de Jerusalém, que se tornou a capital da nação. Mais tarde, a cidade recebeu o nome de Davi, em sua homenagem (2Sm 5:7).

* 2:11

Davi reinou... quarenta anos. Davi reinou aproximadamente de 1010—970 a.C. Durante seus últimos anos ele pode ter dividido o trono de Israel com Salomão (1.38-40).

* 2.15

todo o Israel... que eu reinasse. Essa foi uma mera esperança de Adonias (1.7-10).

porque do SENHOR ele o recebeu. Adonias afirma reconhecer a santidade do reinado de Salomão, mas seu pedido por Abisague sugere algo contrário.

* 2:17

me dê por mulher a Abisague. No antigo Oriente Próximo, uma corte e uma família grandes eram sinais de realeza. Abisague permaneceu virgem enquanto ficou com Davi (1.1-4), e, assim sendo, Adonias tecnicamente não estaria quebrando a lei se se casasse com ela (Dt 22:30). Não obstante, caso Adonias conseguisse casar-se com Abisague, que pertencera ao harém de Davi, isso constituiria uma reivindicação ao trono e seria uma afronta direta à autoridade de Salomão (conforme 2Sm 3:6,7; 12:7,8; 16:20-24).

* 2.18-21

Bate-Seba consentiu com o pedido de Adonias. Entretanto, não fica claro se ela foi enganada pelo ardil de Adonias ou se ela estava fazendo de conta, confiante na resposta de Salomão.

* 2:19

à sua mão direita. A "mão direita" era uma posição de elevada honra (Sl 110:1; Mt 20:21).

* 2:24

estabeleceu. Ver o v. 12.

casa, como tinha dito. De acordo com 1Rs 11:43 e 14.21, o filho de Salomão, Roboão, nascera cerca de um ano antes de Salomão subir ao trono como rei (conforme 13 22:9'>1Cr 22:9,13 22:10'>10).

* 2:26

Visto que Abiatar, como sumo sacerdote, "levara a arca" (2Sm 15:24,29) e compartilhara das dificuldades de Davi (1Sm 22:20-23; 23.6-9; 30:7; 2Sm 17:15 e 19.11), Salomão amenizou a penalidade que foi imposta a Abiatar, banindo-o para Anatote (sua terra natal). Anatote ficava a 6,5 km de Jerusalém.

* 2:27

cumprindo, assim, a palavra. O autor dos livros dos Reis gostava muito de salientar o cumprimento de promessas anteriores de Deus (8.20; 12.15; 15.29; 16.12). Nesse caso, a profecia de um homem de Deus, concernente à morte e à remoção dos descendentes de Eli do ofício sacerdotal (1Sm 2:30-36) se cumpriu durante o reinado de Salomão.

* 2:28

Tendo ouvido falar na execução de Adonias e no banimento de Abiatar, Joabe fugiu para "o tabernáculo do SENHOR" (1.39, nota), e "pegou nas pontas do altar" (1.50, nota), na vã esperança de escapar da devida retribuição.

* 2:29

Vai, arremete contra ele. Joabe só poderia ter achado asilo diante do altar do Senhor se tivesse causado a morte de outrem por acidente (Êx 21:14). Pelo contrário, o papel de Joabe na sedição de Adonias deu a Salomão a oportunidade de cumprir um dos últimos pedidos de seu pai (vs. 5,6; 1.7, nota).

* 2:32

A despeito de sua anterior lealdade a Saul e a Absalão, Abner tornou-se o comandante do exército de Israel (2Sm 2:8,9), e Amasa comandante do exército de Judá (2Sm 19:13; 20.4-10); conseqüentemente, eles foram tidos por Joabe como ameaças ao seu controle das forças militares.

* 2:35

Tanto Zadoque quanto Abiatar previamente tinham desempenhado papéis de liderança em Israel, como sacerdotes nomeados por Davi (2Sm 8:17, nota). Zadoque e seus descendentes agora se tornam a única família sumo sacerdotal em Israel (1Sm 2:35).

* 2:39

Gate. Gate era uma das cinco principais cidades da Filístia (Js 13:3; 1Sm 21:11 e 27.2).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
2:3, 4 Davi enfatizou ao Salomão a necessidade de fazer que Deus e suas leis fossem o centro de sua vida pessoal e governo para poder preservar o reino, como Deus tinha prometido fazê-lo (2 Smamuel 7). Esta promessa de Deus constava de duas partes: uma parte era condicional e dependia das ações do rei atual. A outra parte era incondicional.

A promessa condicional de Deus era que Davi e seus descendentes permaneceriam como reis somente se o honravam e o obedeciam. Quando os descendentes do Davi não fizeram isto, perderam o trono (2 Rseis 25). A promessa incondicional de Deus era que a linha ancestral do Davi continuaria para sempre. Isto se cumpriu com o nascimento do Jesucristo, um descendente do Davi que além disso foi o Filho eterno de Deus (Rm 1:3-4). Davi, cuja vida foi um exemplo de obediência, deu um bom conselho a seu filho, o seguinte rei. Dependia do Salomão segui-lo.

2.5-7 Joab resume a aqueles que são cruéis para alcançar suas metas. Sua força era seu único código e o ganhar a batalha sua única lei. Queria obter poder de si mesmo e protegê-lo. Em contraste Barzilai se levanta por aqueles que são leais a Deus e vivem por meio de suas normas. Quando lhe ofereceu a glória, por exemplo, desinteresadamente pediu que se o fora outorgada a seu filho. Acaso utiliza seu posto de liderança para servir-se para servir a Deus?

2.5-9 Davi deu ao Salomão um conselho muito severo em relação a seus inimigos. Este conselho estava designado a ajudar ao jovem rei a assegurar seu trono, e só estava dirigido para inimigos flagrantes, para aqueles que se opunham a Deus opondo-se ao rei designado pelo. Legalmente, Davi lhe estava pedindo ao Salomão que outorgasse a seus inimigos o castigo que se mereciam. Estava em contra tanto da lei civil como da lei de Deus que Simei amaldiçoara ao rei (Ex 22:28).

2:10 Davi morreu aproximadamente à idade de setenta anos (2Sm 5:4-5). Veja o perfil do Davi em 1 Smamuel 17 para mais informação a respeito de sua vida.

2.15-22 Este não foi um caso de amor frustrado, mesmo que Adonías provavelmente esperava que Betsabé pensasse isso. Adonías queria ao Abisag porque ela tinha sido a última concubina do Davi. O dormir com a concubina do rei era equivalente a reclamar o trono. Absalón fez o mesmo quando se rebelou contra Davi (2Sm 16:20-23). Salomão entendeu muito bem o que Adonías estava tratando de fazer.

2:26, 27 Quando era jovem, Abiatar foi o único que escapou quando o rei Saul massacrou a todos os sacerdotes na cidade do Nob (1Sm 22:11-23). Então, Abiatar chegou a ser o supremo sacerdote sob o governo do Davi e permaneceu leal a ele ao longo de seu reinado. Quando apoiou a errônea reclamação do Adonías ao trono depois da morte do Davi (1Sm 1:7), Salomão o forçou a deixar o sacerdócio, cumprindo assim a profecia de 1Sm 2:27-36 de que os descendentes do Elí não continuariam servindo como sacerdotes.

2:31 Joab tinha passado sua vida tratando de defender seu posto como general do exército do Davi. Em duas ocasiões Davi tratou de substitui-lo, e em ambas as ocasiões Joab matou a traição a seus rivais antes de que assumissem o mando (2Sm 3:17-30; 2Sm 19:13; 2Sm 20:4-10). devido a que Joab estava a seu serviço, Davi era o responsável por estas mortes sem sentido. Mas por razões políticas e militares (veja-a nota a 2Sm 3:39), Davi decidiu não castigar publicamente ao Joab. Em vez disso, amaldiçoou pessoalmente ao Joab e a sua família (2Sm 3:29). Salomão, ao castigar ao Joab, estava declarando publicamente que Davi não foi parte dos crímenes do Joab, e assim retirava a culpa do Davi e a colocava no Joab, a quem pertencia.

2:35 Abiatar o supremo sacerdote e Joab o comandante do exército foram homens chave para o reinado do Davi. Mas quando conspiraram contra Salomão, foram substituídos pelo Sadoc e Benaía. Sadoc, descendente do Arão, tinha sido um sacerdote proeminente durante o reinado do Davi e também foi leal ao Salomão depois da morte do Davi. Pôs a cargo do arca do pacto (2Sm 15:24ss). Seus descendentes estiveram a cargo do templo até sua destruição. Em um momento, Benaía foi um dos homens poderosos do Davi (2 Smamuel (2Sm 23:20-23) e capitão do guarda pessoal do Davi.

2:46 Salomão ordenou as execuções do Adonías, Joab e Simei, forçou ao Abiatar a renunciar ao sacerdócio, e logo designou homens novos para que tomassem seus lugares. Levou a cabo estas coisas rapidamente e assegurou seu domínio sobre o reino. Ao exercer a justiça e ao atar os cabos soltos que poderiam afetar a estabilidade futura de seu reino, Salomão estava promovendo a paz e não o derramamento de sangue. Foi um homem de paz em dois sentidos: não foi à guerra, e pôs fim à rebelião interna.

Quais se uniram à conspiração do Adonías e os quais permaneceram leais ao Davi?

Compare o destino daqueles que se rebelaram e daqueles que permaneceram leais ao Davi, o líder designado Por Deus. Adonías, o líder da conspiração, encontrou uma morte violenta (2.25). Aqueles que se rebelaram contra os líderes de Deus se rebelaram contra Deus.

UNIRAM-se Ao ADONIAS

JOAB (1,7) Brilhante general militar e comandante do exército do Davi. Continuamente demonstrou sua crença de que os assassinatos a sangue frio eram tão aceitáveis como uma batalha justa. Salomão o mandou a executar mais tarde.

ABIATAR (1,7) Um dos dois supremos sacerdotes sob o reinado do Davi. Foi filho do Ahimelec, que ajudou ao Davi, e este prometeu protegê-lo. Abiatar pagou a ajuda do Davi com traição. Salomão se encarregou que desaparecesse mais tarde, cumprindo assim a profecia de que a linha de sacerdócio do Elí terminaria (1Sm 2:31).

JONATAN (1Sm 1:42) Filho do Abiatar. Ajudou ao Davi a deter a rebelião do Absalón (2Sm 17:17-22), mas apoiou esta rebelião feita por outro dos filhos do Davi.

CONDUTORES DE CARROS (2Sm 1:5) Contratados pelo Adonías, aparentemente mais leais ao dinheiro que a seu rei.

PERMANECERAM COM o Davi

SADOC (2Sm 1:8) O outro supremo sacerdote sob o reinado do Davi. Sua lealdade lhe conferiu o privilégio de coroar ao Salomão. Chegou a ser o único supremo sacerdote sob o reinado do Salomão.

BENAIA (2Sm 1:8) Distinguiu-se a si mesmo como grande guerreiro. Comandou uma divisão do exército do Davi, mais de 24,000 homens. Um dos trinta, além disso também estava a cargo do guarda pessoal do Davi. Mais tarde Salomão o fez comandante em chefe do exército.

NATAN (2Sm 1:8) Profeta de Deus proeminente durante o reinado do Davi. A Bíblia diz que escreveu uma história do Davi e Salomão.

SIMEI (2Sm 1:8) Este homem foi provavelmente o Simei que foi recompensado pelo Salomão e designado governador de distrito da tribo de Benjamim (2Sm 4:18).

REI (2Sm 1:8) Só se menciona aqui. Possivelmente foi um oficial do exército. O nome significa "e seus amigos".

OS GRANDES HOMENS DE DEUS (2Sm 1:8, 2Sm 1:10) O exército do Davi estava altamente organizado com sete divisões de tropas diferentes. É suficiente saber que muitos de suas líderes permaneceram leais a seu rei.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46

COUNSEL B. DAVI'S a Salomão (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
  1. Salomão executa a fúria de Deus (2)
  2. Os últimos conselhos de Davi (vv. 1-11)

Veja também I Crônicas 22—29. Davi enfatizou o aspecto espiritual antes do político, pois queria que o filho seguisse no caminho do Se-nhor. Ele admoestou-o para que estu-dasse a Lei e obedecesse a ela (veja Dt 17:14-5 e Js 1:8). Deus fizera promessas magníficas em relação a Salomão (2Sm 7:8-10), mas ele não podia cumpri-las sem a fé e a obe-diência de Salomão. Davi lembrou-o também dos inimigos que se opo-riam a ele e dos amigos que o auxi-liariam.

  1. O julgamento de Adonias (vv. 12-25)

Se Adonias permanecesse em seu devido lugar, teria vivido, mas ele, com obstinação, recusou-se a ceder. Adonias, ao pedir a mão de Abisa- gue, a última esposa de Davi (1:1 -4), fazia uma reivindicação temerária, pois tudo que era de Davi agora per-tencia a Salomão. Em todo esse epi-sódio, parece que Bate-Seba foi uma intermediária inocente. Salomão per-cebeu as implicações traiçoeiras do pedido do irmão e também deixou claro que sabia da traição de Abiatar e Joabe (v. 22). Adonias fora longe demais; agora, ele tinha de morrer.

  1. O julgamento de Abiatar e joabe (vv. 26-35)

Salomão honrou o cargo do sacer-dote ao não matá-lo, mas baniu-o do serviço. Assim, cumpre-se 1 Sa-muel 2:30-36. Joabe, quando soube do exílio do amigo, sabia que logo seria julgado, portanto ele, como Adonias, correu para o altar em bus-ca de proteção. Joabe era culpado da morte de muitas pessoas e tinha de pagar por seus pecados. Benaia tornou-se o novo general do exérci-to, e Zadoque, o sumo sacerdote. E interessante citar que Benaia era um sacerdote (1Cr 27:5) que se tornou general.

  1. O julgamento de Simei (vv. 36-46)

Esse foi o homem que amaldiçoou cruelmente Davi quando este fugia de Absalão (2 Sm 16:5ss). Salomão ordenou-lhe que ficasse em Jerusa-lém, onde seria vigiado, uma sen-tença muito mais misericordiosa do que ele merecia. Entretanto, Simei tentou blefar ao desobedecer às or-dens do rei, e isso lhe custou a vida. Se esses muitos julgamentos de Sa-lomão parecem cruéis, lembre-se de que essas pessoas eram inimigas do rei e, por isso, inimigas do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
2.5 Devemos ler com atenção as referências bíblicas aos nomes de Abner e Amasa para tomar conhecimento de como Joabe foi um covarde assassino dos seus concorrentes à posição de comandante do exército. Vingou o sangue. Quando Abner era comandante dos exércitos do filho de Saul, matou, em combate livre, ao irmão de Joabe.
2.9 És homem prudente. Salomão teria de apelar para a sua sabedoria, a fim de avaliar a aparente lealdade e obediência daquele que, em tempos difíceis, mostrara-se tão inimigo da família real, e afastar o perigo de um traidor em potencial. Davi podia, como homem experimentado, usar de generosidade para com seus inimigos, mas não quis que o jovem herdeiro recebesse, como herança, súditos rebeldes.

2.10 Cidade de Davi. É Jerusalém (2Sm 5:6-10).

2.11 Quarenta anos. Este foi o período do reinado de Saul (At 13:21) e também o de Salomão (1Rs 11:42).

2.15 Bem sabes. Uma tentativa de mostrar que Bate-Seba lhe devia um favor. Até certo ponto, tinha algum direito ao trono, mas veja a nota Dt 1:35 sobre os direitos de Salomão. Do Senhor. Ou Adonias se curvou perante a vontade de Deus, que tem poder para dar o poderio cívico para quem quiser (Ez 4:32), ou estava fazendo uma declaração hipócrita ao afirmar que aceitava Salomão como rei legítimo, para poder amotinar-se contra ele sem embaraços.

2.17 Não to recusará. Assim como Bate-Seba se prostrava perante o rei Davi, seu marido (1.16), assim também Salomão se inclinava a ela como mãe (19). Se ela tinha poder para influenciar a Davi, era claro que também Salomão não se lhe oporia à vontade.

2.22 Por que pedes Abisague. Salomão compreende que este pedido nada tem a ver com os encantos da sunamita, mas sim é parte do plano de Adonias e seus amigos, para dar ao público a impressão de ser ele, Adonias, a verdadeiro rei, herdeiro, filho de quem se poderia considerar esposa do rei falecido. Compreende a necessidade imperiosa de destruir a qualquer trama contra o trono, pelo que, manda ao novo comandante do exército, executar ao criminoso. Dai, toma medidas para executar a Joabe e Simei, e expulsar ao sacerdote Abiatar.

2.26 Vai para Anatote. Esta cidade pertencia aos levitas (Js 21:18). Entre os profetas que de lá surgiram, figura Jeremias (Jr 1:1). O rei é sábio demais para derramar sangue sacerdotal.

2.27 A casa de Eli. Abiatar era o único descendente da família do sacerdote Eli, que escapou das mãos do rei Saul quando matou os sacerdotes (1Sm 22:20). A profecia era que todo descendente de Eli ou seria afastado do sacerdócio, ou morreria na flor da idade (1Sm 2:33).

2.30 Sai daí. Benaia, respeitava a santidade do tabernáculo, a lei de asilo de Êx 21:13. Voltou para o rei, que lhe autorizou a aplicar a lei de Êx 21:14, que diz respeito aos assassinos.

2.33 Paz para todo o sempre. Salomão não quis que os dois mencionados em v. 32 ficassem por conta da família real. • N. Hom. Joabe era o homem que venceu em todas as batalhas, a não ser a batalha contra sua própria pessoa. Vítima de ciúmes violentos, assassinou dois homens melhores de que ele, perdendo assim esta luta, por causa de seu próprio espírito maldoso. A Bíblia nos acautela contra pecados espirituais, tais como, a ira, os ciúmes, o ódio, etc. (Pv 16:32; Ef 4:31; 2Co 7:1).

2.34 Foi sepultado em sua casa, no deserto. A norma israelita para o enterro era um túmulo dentro da propriedade da família, não obstante existir um terreno perto de Jerusalém para se enterrar aos pobres. A casa de Joabe ficava próxima a Belém.

2.35 O ato de nomear o sacerdote criara o precedente perigoso de submeter a autoridade religiosa à autoridade do rei.
2.38 Simei. O Antigo Testamento registra 19 homens com este nome. Aqui temos um membro da tribo de Benjamim, um parente de, Saul (2Sm 16:5). Era um homem de riqueza e poder (36 e 39). A história de como tratou ao rei Davi, quando este fugia do filho Absalão e como pediu perdão quando Davi voltou vitorioso, é narrada em 2Sm 16:5-10 e 19:16-23.

2.40 Gate. Era uma das cinco capitais dos filisteus, a moradia do gigante Golias, que fora vencido por Davi (1Sm 17:49). Ainda não foram descobertos os restos daquela cidade. 2.44 A maldade. Um. exame cuidadoso das passagens bíblicas que descrevem as atividades de Simei, leva-nos a pensar que seu arrependimento não foi sincero, e que ainda faria uso da primeira oportunidade, para trair a Salomão, cujo reino ainda não poderia, ser considerado firme, em vista da presença de tais elementos.

2.46 Firmou o reino, Esta expressão encerra esse capítulo, que contém as instruções de Davi sobre a maneira de exercer o poder real, e os passos que Salomão tomou para executá-los.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 1 até o 46
As últimas instruções de Davi a Salomão (2:1-12)
O texto não nos informa o intervalo entre
1.53 e 2.1. Deve ter havido tempo para a ocasião descrita em lCr 28 e 29 quando “pela segunda vez, proclamaram Salomão, filho de Davi, rei” (29,22) e para as instruções anteriores acerca do templo.
v. 3. Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige: formulado em termos semelhantes aos de Deuteronômio, um refrão que é usado em toda a história.

A ordem de Davi a Salomão de tratar Joabe e Simei dessa forma tem sido criticada como rancor mesquinho — alguns estudiosos até sugerem que é uma invenção posterior para limpar a culpa de Salomão, mas então a referência a Barzilai seria estranha. Mais provável é a sugestão de que Davi estava ansioso para passar ao seu filho uma dinastia que fosse livre de vingança de sangue e maldições. As palavras de Salomão nos v. 33,34 confirmam isso.

v. 5. o que Joabe [...] me fez: a RSV e a NEB dão continuidade a isso, seguindo um texto emendado, para trazer “sangue inocente no cinto da minha cintura”. A NVI segue o hebraico com o seu \delé\ ànto. O fato de Davi não ter lidado de forma adequada com Joabe na época foi um erro grave, ocasionado em parte pela falta de clareza na lei acerca das brigas entre famílias; agora ele insta Salomão a proceder com sabedoria (v. 6) e a reparar a situação.

v. 7. seja bondoso com os filhos de Barzilai: a bondade (heseã) é o amor leal baseado na aliança (v. 2Sm 17:27-10; 2Sm 19:31-10). A substituição de Zadoque não é mencionada especificamente aqui (conforme o v. 35). Se ele deve ser o “sacerdote fiel” de 1Sm 2:35, sugere-se que o sacerdócio agora é dado novamente à linhagem de Eleazar e tirada da linhagem (usurpadora) de Itamar (v. “Eli”, NBD).

v. 28. Joabe [...] fugiu para a Tenda do Senhor, temendo corretamente que Salomão iria considerá-lo um conspirador. Ex

21:12-14 mostra os limites aplicados pela lei hebraica à prática antiga do santuário, v. 29. Algumas versões gregas acrescentam, depois de ao lado do altar, “e Salomão enviou uma mensagem a Joabe: ‘Por que você fugiu para o altar?’, e Joabe disse: ‘Porque tive medo de ti e fugi para o Senhor’ ”. Benaia, desconcertado pela recusa de Joabe de sair, reporta-se ao rei para buscar mais instruções (v. 30). Salomão repete a culpa de Joabe (conforme v. 5), e Benaia aceita o julgamento real como superior ao tradicional santuário religioso, v. 33. sobre Davi, sobre os seus descendentes, sobre a sua dinastia e sobre o seu trono soa quase como um encantamento, inocentando a nova dinastia de culpa de sangue. Joabe foi sepultado em sua casa no campo (v. 34), recebendo ao menos um sepultamento digno, depois de uma vida emocionante e, em diversos momentos, digna. A sua influência estranha sobre Davi e, finalmente, a deslealdade continuam um enigma. Algumas versões trazem “em seu túmulo no deserto”, em lugar de “em sua casa no campo”. Joabe era nativo de Belém (2Sm 2:32), a quase 10 quilômetros de Jerusalém, mas talvez tenha possuído uma propriedade rural na periferia da cidade. Benaia e Zadoque agora são colocados oficialmente nos postos que tinham ocupado de facto durante a co-regência (v. 35). O sacerdócio está à disposição do rei — mais um passo na descida escorregadia de ser “como as outras nações”. Só permaneceu Simei (v. 36) da curta lista de Davi. Salomão o restringe a Jerusalém (uma pequena cidade Dt 30:0). Simei, agradavelmente surpreso, concorda. A ordem do rei éboa (v. 38; interessante a NEB quando traz “Eu aceito a sua sentença”); em seguida, dois de seus escravos fugiram para a casa de Aquis (v. “Escravidão”, NBD), que os capturou nas condições de um acordo de extradição. Talvez Simei teve de buscá-los pessoalmente; talvez ele tenha se descuidado. De qualquer forma, Quando Salomão soube (v. 41), ele intimou Simei, recordou em detalhes o acordo para deixar clara a legalidade da sentença e acrescenta mais uma vez a questão que Davi tinha tirado de debaixo do seu perdão. A fórmula será abençoado [...] será estabelecido (v. 45) soa mais uma vez como encantamento absolvendo a dinastia da maldição, v. 46. Assim o reino ficou bem estabelecido', de fato ficou! Mas o leitor se sente exausto, e não satisfeito. Há um triste contraste com a magnanimidade do primeiro rei (1Sm 11:11-9), mas, afinal, reinos “como as outras nações” não podem ser governados com base em sentimentos, e Salomão, filho do harém do palácio, não havia sido criado da mesma forma dura que os filhos do campo, Davi e Saul.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 12 até o 46


3) O que Salomão fez com os aspirantes ao trono. 1Rs 2:12-46.

Execução de Adonias. 1Rs 2:13-25.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 2 do versículo 12 até o 46
f) A consolidação do poder de Salomão (1Rs 2:12-11). De acordo com os costumes orientais, o novo rei tornava-se automaticamente o herdeiro do harém do seu predecessor (conforme 2Sm 16:21 e seg.). É possível que Adonias esperasse fortalecer a sua posição casando com Abisague, mas é ainda mais provável que fosse um homem simples e estivesse genuinamente apaixonado por ela. Não se tome a simpatia de Bate-Seba demasiadamente à letra. A própria formalidade do pedido (19) sugere um íntimo regozijo perante a possibilidade de fazer desaparecer de vez a ameaça que pesava sobre o filho; a publicidade do seu pedido e a recusa de Salomão estariam, até, previamente combinadas. De paz é a tua vinda? (13). Paz (shalom) pode implicar, em hebraico, algo de diferente (cfr.comentário a 2Rs 9:17); aqui nada mais significa que "fim", "objetivo agradável". Teria a sua visita um bom propósito? Para ele, digo e para Abiatar... (22); é de preferir outra versão: "e do seu lado estão Abiatar... e Joabe..." Trata-se de uma deliberada alusão à atitude de Abiatar e Joabe que lhe fornecerá o pretexto de ajustar contas com eles.

>1Rs 2:26

2. A EXPULSÃO DE ABIATAR (1Rs 2:26-11). É possível que o apoio que Abiatar dera a Adonias fosse uma conseqüência do seu desacordo com a política religiosa de Natã e Zadoque, política que, segundo pensava, Salomão não deixaria de seguir. A expulsão de Abiatar teria, como objetivo, evitar controvérsias religiosas que, sem dúvida, viriam a ter lugar. Anatote (26); cfr. Js 21:18. Hoje, Anata, a cerca de cinco quilômetros a nordeste de Jerusalém. Cfr. também Jr 1:1. Jeremias pode, na verdade, ter sido um dos seus descendentes. Para cumprir a palavra do Senhor... (27); ver 1Sm 2:36. Não significa isto que os seus descendentes ficassem para sempre impedidos de entrar no sacerdócio o que, à luz de 1Cr 24:1-13, é improvável.

>1Rs 2:28

3. A EXECUÇÃO DE JOABE (1Rs 2:28-11). A frase porque Joabe se tinha desviado seguindo a Adonias (28) refere-se à conspiração original e não à que levou Adonias à morte. As razões que nos versículos 31 e seg. se apresentam para a execução de Joabe sugerem que as do versículo 22 (ver nota acima) não passavam de um pretexto. E pegou das pontas do altar (28); ver comentário a 1Rs 1:51. Como assassino, Joabe não podia reclamar o direito de refúgio no santuário (cfr. Êx 21:14). E foi sepultado em sua casa no deserto (34). O velho general não foi desonrado. Ser sepultado na sua casa era, segundo parece, uma honra excepcional reservada a homens como Samuel (1Sm 25:1) e a reis (cfr. Ez 43:7). A casa de Joabe ficava a oriente de Belém no deserto da Judéia. Ao nomear Zadoque para o sumo sacerdócio (35), Salomão pratica um ato de graves implicações: era a subordinação do poder sacerdotal ao poder real.

>1Rs 2:36

4. O DESTINO DE SIMEI (1Rs 2:36-11). Simei parece ter sido um benjamita de grande influência (cfr. 2Sm 19:16 e seg.) e Salomão suspeitava que ele pretendesse fazer voltar o reino à tribo de Benjamim (44). É essa a razão por que se menciona especialmente o ribeiro de Cedrom (37): ele teria de o atravessar para alcançar a sua casa em Baurim. Dois servos de Simei (39); aqui, como numa grande parte dos casos, a palavra hebraica ‘ebhedh deveria ser traduzida por "escravo". Aquis, filho de Maaca (39); possivelmente, mas não necessariamente, Aquis, filho de Maoque (1Sm 27:2). Simei... foi a Gate (40); a viagem não se tornava necessária mas era um bom pretexto para mudar de ambiente. Simei não compreendia que Salomão não temia apenas as suas possíveis conspirações em Benjamim mas esperava que ele lhe fornecesse o mais ligeiro pretexto para o matar. O rei Salomão será abençoado (45); isto é, pela anulação da maldição de Simei. Assim foi confirmado o reino na mão de Salomão (46); ignore-se o ponto final e ligue-se este versículo ao seguinte-1Rs 3:1.


Dicionário

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Benaia

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Jah edificou. l. Um dos oficiais de Davi (2 Sm 23.22,23), filho de Joiada, tinha este nome. Era homem dotado de alma heróica, e distinguiu-se em diversas ocasiões. Foi partidário de Salomão contra as pretensões de Adonias (1 Rs 1.8 e seguintes), e, depois de ter dado a morte a Adonias e a Joabe, comandou o exército (1 Rs 2.25 e 4.4 a 35). No quadro de honra do rei Davi era ele considerado como homem de valor, logo em seguida aos ‘três mais valentes’, sendo os valorosos, mais de trinta (2 Sm 23.20 a 23). o seu filho, que se chamou Joiada, conforme o nome do avô, foi também pessoa do conselho do rei (1 Cr 27.34). 2. Um dos homens valentes de Davi e era piratonita (2 Sm 23.30 – 1 Cr 11.31). 3. Príncipe de Simeão (1 Cr 4.36). 4. Um dos sacerdotes de Davi em Jerusalém. Era cantor, e um dos que se faziam ouvir com alaúdes (1 Cr 15.18,20,24 – 16.5,6). Há, ainda, umas oito pessoas com este nome no Antigo Testamento, mas pouco se consegue saber a respeito delas.

(Heb. “o Senhor tem construído”).


1. Filho do sacerdote Joiada, serviu fielmente a Davi, durante todo seu reinado. Contudo, não foi um dos “três valentes de Davi”: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. Era da tribo de Judá e veio de Cabzeel (2Sm 23:20); tornou-se comandante sobre os quereteus e peleteus. Davi o considerava “valente e de grandes feitos” e contado com maior honra do que qualquer outro dos “trinta” grandes guerreiros (2Sm 8:18-2Sm 20:23; 2Sm 23:20-23; 1Cr 27:5-34). Sua lealdade era tal que não participou da rebelião de Adonias no fim da vida de Davi e foi um dos indicados para proclamar Salomão como rei (1Rs 1:8-26,32-38). Ele também foi responsável pela morte dos traidores Joabe, Adonias e Simei (1Rs 2:23-35,46).


2. Piratonita, foi um dos “trinta heróis” de Davi. Liderava uma tropa de 24:000 homens, que ficavam de prontidão no 11o mês de cada ano (2Sm 23:30-1Cr 11:31; 1Cr 27:14).


3. Levita, era um dos músicos durante o reinado de Davi. Foi escolhido para tocar lira e acompanhou a Arca quando foi levada para Jerusalém (1Cr 15:18-20; 1Cr 16:5).


4. Levita, era um dos músicos durante o reinado de Davi, destacado para tocar trombeta. Ele também acompanhou a Arca (1Cr 15:24-1Cr 16:6).


5. Filho de Jeiel e pai de Zacarias, foi descendente de Asafe (2Cr 20:14).


6. Levita, cujo trabalho consistia em supervisionar as contribuições para o Templo durante o avivamento no reinado de Ezequias (2Cr 31:13).


7. Durante o reinado de Ezequias, foi líder da tribo de Simeão, cuja família multiplicou abundantemente (1Cr 4:36-24-43).


8. Estava entre os descendentes de Parós. No tempo do retorno do exílio babilônico, Secanias confessou a Esdras que muitos homens, inclusive descendentes dos sacerdotes de Judá, casaramse com mulheres de outras tribos e até mesmo estrangeiras. Esdras e o povo se arrependeram e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Benaia é citado em Esdras 10:25 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


9. Citado entre os descendentes de Paate Moabe, também mencionado como um dos líderes de família culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:30).


10. Descendente de Bani. Este também foi culpado de casamento misto (Ed 10:35).


11. Descendente de Nebo. Também citado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:43).


12. Pai de Pelatias, um dos 25 homens identificados por Ezequiel como ímpios e que agiam contra Deus (Ez 11:1-13).

S.C.


Daí

contração Denota início; a partir de determinado lugar ou tempo; numa situação próxima de quem fala; desse momento: corra daí! Você enxerga o prédio daí?
Donde; exemplifica um resultado, uma conclusão: desistiu do curso, daí os colegas se esqueceram dele.
Então; em que há ou pode haver desenvolvimento: não quis o jantar, daí procurou outro restaurante.
locução adverbial E daí. Expressa continuação em relação a determinado assunto: e daí, ela foi embora?
Modo de expressão que significa desinteresse: ele não se casou? E daí? Isso não lhe diz respeito.
Etimologia (origem da palavra daí). De + aí.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Joabe

Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

(Heb. “o Senhor é seu pai”).


1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


-

Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Responder

responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

Resposta

substantivo feminino Ato ou efeito de responder, de solucionar uma questão.
Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.

substantivo feminino Ato ou efeito de responder, de solucionar uma questão.
Palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta.
Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta.
Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio.
O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.
[Esporte] Golpe com que se retruca a um adversário.
Estouro de foguete.
[Psicologia] Esforço provocado em sentido contrário por uma ação; reação.
Etimologia (origem da palavra resposta). Do latim reposita ou reposta.

resposta s. f. 1. Ato ou efeito de responder. 2. Aquilo que se diz ou escreve para responder a uma pergunta; réplica. 3. O que decide, o que se explica alguma coisa; solução. 4. Refutação (de um argumento). 5. Carta que se escreve para responder a outra. 6. Esgr. Golpe ou bote em troco ao do adversário.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Sai

substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.

substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.

substantivo masculino Pequeno símio, da América tropical, com longa cauda não preênsil.
Nome de vários pássaros.

Líder de uma família de servidores do Santuário. Seus descendentes retornaram do exílio na Babilônia com Esdras e dedicaram-se ao trabalho no Templo (Ne 7:47; Ed 2:44).


Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Tabernáculo

substantivo masculino Liturgia cat. Pequeno armário, situado sobre o altar, e no qual se conservam as hóstias consagradas.
Tenda em que os hebreus guardavam a arca da aliança.
Figurado Residência, habitação, morada.
Mesa de trabalho do ourives.
Festa dos tabernáculos, uma das três grandes solenidades hebraicas, celebrada depois da colheita, sob as tendas, em memória do acampamento no deserto, após a saída do Egito.

l. A construção do tabernáculo, com uma descrição das coisas que encerrava, acha-se narrada em Êxodo, caps. 25,26, 27,36,37,38. o tabernáculo, onde se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão – era, pois, o ‘tabernáculo da congregação’, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Tinha a forma de um retângulo, construído com tábuas de acácia, tendo 18 metros de comprimento, e seis metros de largura. Eram as tábuas guarnecidas de ouro, e unidas por varas do mesmo metal, com a sua base de prata. Havia em volta ricos estofos e bordados custosos de várias cores (Êx 26:1-14). o lado oriental não era formado de tábuas, mas fechado por uma cortina de algodão, suspensa de varões de prata, que eram sustentados por cinco colunas, cobertas de ouro. o interior achava-se dividido em duas partes por um véu ou cortina bordada com figuras de querubins e outros ornamentos (Êx 26:36-37). A parte anterior, por onde se entrava, chamava-se o lugar santo (Hb 9:2) – o fundo do tabernáculo, ocupando um espaço menor, era o Santo dos Santos, isto é, o Lugar Santíssimo. Aqui estava a arca da aliança ou do testemunho, que era um cofre de madeira de acácia, guarnecido de finíssimo ouro por dentro e por fora, com uma tampa de ouro, em cujas extremidades estavam colocados dois áureos querubins, com as asas estendidas. Por cima estava ‘o Glória’, símbolo da presença de Deus: ficava entre eles, e vinha até à cobertura da arca – ‘o propiciatório’. A arca continha as duas tábuas de pedra, o livro da Lei, uma urna com maná, e a vara de Arão (Êx 25:21Dt 31:26Hb 9:4). Na primeira parte do tabernáculo estava o altar de ouro do incenso (Êx 30:1-10) – (para a exposição de Hb 9:3-4, *veja Altar), um candelabro de ouro maciço com sete braços (Êx 25:31-39), e uma mesa de madeira de acácia, chapeada de ouro, sobre a qual estavam os pães da proposição, e talvez o vinho (Êx 25:23-30). Em volta do tabernáculo havia um espaço de cem côvados de comprimento por cinqüenta de largura, fechado por cortinas de linho fino, que se sustentavam em varões de prata, e iam de uma coluna à outra. Estas colunas eram em número de vinte, com bases de bronze, tendo três metros de altura. A entrada era pelo lado oriental, e estava defendida por uma cortina, em que havia figuras bordadas de jacinto, de púrpura, e de escarlate (Êx 27:9-19). Era neste pátio, sem cobertura, que se realizavam todos os serviços públicos da religião e eram oferecidos os sacrifícios. Perto do centro estava o altar de cobre, com cinco côvados de comprimento por cinco de largura, tendo nos seus quatro cantos umas proeminências chamadas ‘chifres’ (Êx 27:1-8Sl 118:27). os vários instrumentos deste altar eram de bronze, sendo de ouro os do altar do incenso (Êx 25:31-40 – 27.3 – 38.3). No átrio, entre o altar de bronze e o tabernáculo, havia uma grande bacia, também de bronze, onde os sacerdotes efetuavam as suas abluções antes dos atos do culto (Êx 30:17-21). Sobre o altar via-se continuamente vivo o lume, que ao principio aparecia miraculosamente, e que depois era conservado pelos sacerdotes (Lv 6:12 – 9.24 – 10.1). É provável que, antes de ser edificado o próprio tabernáculo, fosse usada por Moisés uma tenda menor, para ali ser feita a adoração a Deus, fora do campo, que se chamava ‘a tenda da congregação’ (Êx 33:7). Deve dizer-se que todos os materiais para o tabernáculo podiam ter sido obtidos na península do Sinai, pois era simples a sua construção. Vejam-se os artigos que tratam separadamente das diversas partes do tabernáculo.

Tabernáculo Grande barraca na qual eram realizados os atos de adoração durante o tempo em que os israelitas andaram pelo deserto, depois da sua saída do Egito (Êx 25—27). O tabernáculo continuou a ser usado até que o TEMPLO foi construído, no tempo do rei Salomão.

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FESTA DOS TABERNÁCULOS

Festa dos israelitas para lembrar o tempo em que os seus antepassados haviam morado em barracas na viagem pelo deserto, do Egito à TERRA PROMETIDA (Lv 23:33-36). Começava no dia 15 do mês de ETANIM e durava uma semana (mais ou menos a primeira semana de outubro).


Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Reis 2: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E foi Benaia ao tabernáculo do SENHOR, e disse a Joabe: Assim diz o rei: Sai daí. E disse ele: Não, porém aqui morrerei. E Benaia retornou palavra ao rei, dizendo: Assim falou Joabe, e assim me respondeu.
I Reis 2: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

970 a.C.
H1141
Bᵉnâyâh
בְּנָיָה
um dos soldados das tropas de elite de Davi, filho de Joiada, o sumo sacerdote, um levita,
(and Benaiah)
Substantivo
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3097
Yôwʼâb
יֹואָב
filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
(to Joab)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3541
kôh
כֹּה
Então
(So)
Advérbio
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6030
ʻânâh
עָנָה
E respondido
(And answered)
Verbo
H6311
pôh
פֹּה
ou פו pow
(have you here)
Advérbio
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בְּנָיָה


(H1141)
Bᵉnâyâh (ben-aw-yaw')

01141 בניה B enayaĥ ou (forma alongada) בניהו B enayahuŵ

procedente de 1129 e 3050; n pr m Benaia = “Javé construiu” ou “Javé edificou”

  1. um dos soldados das tropas de elite de Davi, filho de Joiada, o sumo sacerdote, um levita, posto por Davi como seu segurança, que, mais tarde, por ter permanecido fiel a Salomão durante a tentativa de Adonias de conquistar a coroa, foi promovido para o lugar de Joabe como comandante chefe do exército
  2. o piratonita, um efraimita, um dos trinta soldados da tropa de elite de Davi, e o capitão do undécimo turno mensal
  3. um simeonita, um príncipe das famílias de Simei
  4. um levita na época de Davi que tocava com o saltério em voz de soprano
  5. um sacerdote na época de Davi indicado para tocar a trombeta diante da arca
  6. um levita dos filhos de Asafe
  7. um levita na época de Ezequias
  8. quatro israelitas na época de Esdras que casaram com esposas estrangeiras
  9. o pai de Pelatias

אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹואָב


(H3097)
Yôwʼâb (yo-awb')

03097 יואב Yow’ab

procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

  1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
  2. um judaíta descendente de Quenaz
  3. uma família pós-exílica

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֹּה


(H3541)
kôh (ko)

03541 כה koh

procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

  1. assim, aqui, desta forma
    1. assim, então
    2. aqui, aqui e ali
    3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָנָה


(H6030)
ʻânâh (aw-naw')

06030 ענה ̀anah

uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

  1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
    1. (Qal)
      1. responder, replicar
      2. testificar, responder como testemunha
    2. (Nifal)
      1. dar resposta
      2. ser respondido, receber resposta
  2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
  3. (Qal) habitar

פֹּה


(H6311)
pôh (po)

06311 פה poh

ou פא po’ (Jó 38:11) ou פו pow

provavelmente procedente de uma partícula inseparável primitiva “p” (de valor demonstrativo) e 1931; DITAT - 1739; adv.

  1. aqui, daqui, para cá
    1. aqui
    2. para cá

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado