Enciclopédia de I Reis 21:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 21: 8

Versão Versículo
ARA Então, escreveu cartas em nome de Acabe, selou-as com o sinete dele e as enviou aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
ARC Então escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete; e mandou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
TB Escreveu ela cartas em nome de Acabe e, selando-as com o selo dele, enviou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na cidade e habitavam com Nabote.
HSB וַתִּכְתֹּ֤ב סְפָרִים֙ בְּשֵׁ֣ם אַחְאָ֔ב וַתַּחְתֹּ֖ם בְּחֹתָמ֑וֹ וַתִּשְׁלַ֣ח [הספרים] (סְפָרִ֗ים) אֶל־ הַזְקֵנִ֤ים‪‬ וְאֶל־ הַֽחֹרִים֙ אֲשֶׁ֣ר בְּעִיר֔וֹ הַיֹּשְׁבִ֖ים אֶת־ נָבֽוֹת׃
BKJ Assim, ela escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o selo dele, e enviou as cartas para os anciãos e para os nobres que estavam na sua cidade, habitando com Nabote.
LTT Então escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o sinete dele; e enviou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na cidade dele e habitavam com Nabote.
BJ2 Ela escreveu então umas cartas em nome de Acab, selou-as com o selo real, e enviou-as aos anciãos e aos notáveis,[m] concidadãos de Nabot.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 21:8

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
6. O Plano Maligno de Jezabel (I Reis 21:1-29)

Como o programa religioso de Jezabel havia sido drasticamente interrompido, seus planos contra Nabote podem ser considerados como um último recurso dos deuses de Tiro contra o Deus de Israel.

  • A recusa de Nabote de vender sua vinha para Acabe (21:1-4). Nabote era um israelita de Jezreel que tinha um pedaço de terra cobiçado por Acabe. Jezreel estava localizada na base do monte Gilboa, na região oriental do vale e da planície de mesmo nome. A vinha de Nabote era próxima ao palácio real, isto é, da casa de verão, e, aparentemente, Acabe, levado por um capricho, desejava transformá-la em um jardim.
  • Nabote tinha todo o direito de se recusar a vendê-la. Na verdade, ele teria transgre-dido não só uma tradição, como também a sua consciência, se fizesse essa venda (cf. Lv 25:23-28; Nm 36:7ss.). Acabe reconhecia que Nabote estava religiosamente obrigado a conservar a posse de sua terra e que essa obrigação não poderia ser contrariada. Entre-tanto, ele ainda assim queria essa área; ele se irritou, adoeceu e deixou de comer. A única coisa pior que uma criança mimada é um adulto amuado.

  • O plano de Jezabel (21:5-16). A consciência de Jezabel, de Tiro, não tinha sido desenvolvida pelas tradições israelitas e pelo respeito aos direitos alheios. Como Acabe não se apossou imediatamente da vinha de Nabote, uma coisa que dificilmente seria capaz de entender (7), ela continuou com seu plano diabólico. Os filhos de Belial (10) seriam homens desonestos. Nunca foi exposta a falsa acusação de blasfêmia levantada contra Nabote perante a assembléia dos anciãos e dos nobres. Este sincero israelita foi apedrejado de acordo com a lei (13; cf. Lv 24:13-16), sob o testemunho de duas pessoas que teriam presenciado a suposta ofensa (cf. Dt 17:6-7). Com a eliminação de Nabote, Acabe tomou posse do jardim (15-16) que, sem dúvida, havia perdido grande parte de seus antigos atrativos.
  • c. Os atos malignos são castigados (21:17-29). Não foi meramente um dos "filhos dos profetas" que foi enviado a Acabe nessa ocasião, mas o próprio Elias. Em relação ao tisbita (17), veja o comentário sobre 17.1. Quando os dois se encontraram, Acabe cha-mou Elias de seu inimigo (20). Mas, estava errado outra vez (cf. I Reis 18:17-18). O rei, e não o profeta, era o seu próprio inimigo. A desgraça e o castigo que iriam cair sobre ele eram apenas o resultado de seus próprios erros e não de Elias. A pessoa que como Acabe (20) se vende ao pecado traz terríveis conseqüências sobre a sua própria vida.

    Elias trazia uma sombria mensagem para Acabe e Jezabel. Eles e toda a sua família seriam eliminados, da mesma maneira como as dinastias anteriores haviam sido rejeita-das por causa de seus pecados (21-22; cf.comentários sobre I Reis 14:10). Jezabel teria uma morte horrível na mesma cidade onde havia perpetrado seus crimes (23). Aquele que de Acabe morrer (24) significa "qualquer um que pertença a Acabe, e morrer". No versículo 25 o historiador faz um resumo do reinado de Acabe: "Ninguém fora como Aca-be, que se vendera para fazer o que era mau aos olhos do Senhor".

    A mensagem de Elias trouxe medo e condenação para Acabe. Durante algum tempo ele se comportou com profunda lamentação e completo jejum. Andava mansamente (27) pode ser traduzido como "assumiu uma atitude submissa" (Moffatt). Deus reconhe-ceu essa atitude de arrependimento e prometeu que o castigo sobre a sua casa seria suspenso até uma outra ocasião (29).

    Em dois versículos foi dito que Acabe havia se vendido (20,25). Ele "se vendeu ao diabo". Nos versículos 17:29 o seu esboço é traçado: (1) Era cobiçoso, 18; (2) considerava o homem de Deus como seu inimigo, 20; (3) era fraco e facilmente influenciado pelos outros, 25; (4) voltou-se a uma idolatria despudorada, 26; (5) foi julgado pelo Deus justo, 19,21-24; e (6) seu arrependimento trouxe uma suspensão temporária da sentença, 27-29 — tanto o arrependimento como a pausa do castigo, foram, de fato, apenas temporári-os e não permanentes.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 21 versículo 8
    Anciãos:
    Ver 1Rs 20:7,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    *

    21:1

    Jezreel. Essa localidade ficava a cerca de 39 km ao norte de Samaria. Acabe tinha um palácio ali, além do outro palácio na capital (18.45).

    * 21:2

    Dá-me a tua vinha. Nas nações cananéias, um rei podia apoderar-se de propriedades e de objetos pessoais pertencentes a outrem ao seu bel prazer, porque, em teoria, toda a propriedade pertencia a família real, e tão-somente era confiada aos súditos. Em Israel, Deus era o proprietário da terra (Êx 19:3-8; Lv 25:23) e o povo era tido como seus mordomos (Nm 14:8; 35:34; Dt 1:8). Os poderes de um monarca israelita eram limitados, em contraste com os poderes de um rei cananeu (Dt 17:14-20; 1Sm 8:9-19; 10:25). Quando Acabe quis ficar com a vinha de seu vizinho, Nabote, o procurou negociar uma compra (conforme 16.24).

    * 21:3

    Guarde-me o SENHOR. A reação de Nabote foi imediata, porquanto suas terras eram uma herança sagrada que o Senhor lhe havia dado. Quando o território da Terra Prometida foi distribuído, após a conquista (Js 13:21), cada família recebeu sua própria herança como um dom divino e uma custódia. Visto que a vinha de Nabote era a sua porção da herança de sua família, vendê-la seria o mesmo que deserdar seus próprios descendentes (Lv 25:23; Nm 27:1-11; 36.1-12).

    * 21:8

    escreveu cartas... aos anciãos e aos nobres. Jezabel usou o poder régio para acusar falsamente a Nabote e então executá-lo.

    * 21:9

    Apregoai um jejum. Jezabel, com a cumplicidade de Acabe, fomentou a apreensão entre os habitantes da cidade, porquanto um jejum era uma reação característica diante de uma crise ou de uma grande transgressão (Jz 20:26; 1Sm 7:5,6; 2Cr 20:3; Jn 3:5,7-9).

    * 21:10

    dois homens malignos. A lei de Israel estipulava que pelo menos duas testemunhas eram necessárias para condenar uma pessoa à pena capital (Nm 35:30; Dt 17:5,6; 19:15).

    Blasfemaste contra Deus e contra o rei. A pena por amaldiçoar a Deus era a morte (Êx 22:28; Lv 24:10-16).

    * 21:13

    para fora da cidade. Em consonância com a lei mosaica, os assassinos evitaram a impureza ritual (Lv 4:14; Nm 15:35,36). 2Rs 9:26 acrescenta que os filhos de Nabote também foram mortos, eliminando quaisquer herdeiros possíveis.

    * 21:24

    os cães o comerão... as aves do céu o comerão. Ver 14.11 e nota.

    * 21:25

    Ninguém houve, pois, como Acabe. Ver 16:30-33 e notas.

    * 21:26

    amorreus. Essa palavra refere-se aos habitantes pré-israelitas de Canaã (Gn 15:16; Dt 1:7; 2Sm 21:2).

    * 21:27

    rasgou as suas vestes, cobriu de pano de saco o seu corpo. O juízo divino, proferido através de Elias, mudou a atitude de Acabe. Os atos de rasgar as vestes e de usar pano de saco eram sinais de profunda lamentação e arrependimento (Gn 37:34; 2Sm 3:31; 2Rs 6:30; Lm 2:10; Jl 1:13).

    * 21:29

    não trarei este mal nos seus dias. Deus reviu a punição que tinha decretado nos vs. 21-24. A penalidade não foi rescindida, mas foi adiada por uma geração, devido à misericórdia de Deus.

    seu filho. Isto é, Jorão (2Rs 9:25,26). Embora Acabe não viveria o bastante para ver o fim de sua dinastia, ele e Jezabel tiveram mortes desonrosas (22.37,38; 2Rs 9:10,34-37).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    21:4 depois de escutar o julgamento de Deus (20.42), Acab foi a sua casa com má cara. Levado pela indignação e a rebelião contra Deus, teve um ataque de ira quando Nabot se negou a vender sua vinha. Os mesmos sentimentos que o levaram a sua carreira de fome de poder o levaram a resentirse com o Nabot. A ira se converteu em ódio e isto o levou a assassinato. Nabot, pelo contrário, queria cumprir as leis de Deus: considerava-se como um dever o manter a terra ancestral na família. Este incidente mostra a interação cruel entre o Acab e Jezabel, duas dos líderes mais malvados do Israel.

    21:13 Jezabel urdiu uma estratagema, que aparentava ser legal, para apropriar-se da terra para seu marido. requeriam-se duas testemunhas para estabelecer culpabilidade, e o castigo por blasfêmia era morte por apedrejamento. Hoje em dia, aqueles que torcem a lei e os procedimentos legais para conseguir o que desejam, podem ser mais sofisticados ao fazê-lo, mas mesmo assim são culpados do mesmo pecado.

    JEZABEL

    A Bíblia é tão sincera a respeito da vida de seus heróis como o é a respeito daqueles que rechaçaram a Deus. Alguns personagens bíblicos descobriram o que Deus pode fazer com os fracassos quando se voltam para O. Muitos outros, entretanto, não admitiram seus enganos, nem se voltaram para Deus.

    Jezabel figura como a mulher mais perversa da Bíblia. As Escrituras até utiliza seu nome como um exemplo da gente que rechaça completamente a Deus (Ap 2:20-21). Muitas mulheres pagãs se casaram com israelitas sem reconhecer ao Deus que seus maridos adoravam. Trouxeram suas religiões com elas. Mas nenhuma foi tão determinada como Jezabel a fazer que todo o Israel adorasse a seus ídolos. Para o profeta Elías, parecia que ela tinha tido êxito. O sentiu que era o único que ainda seguia sendo fiel a Deus até que O lhe disse que ainda havia sete mil que não tinham abandonado a fé. O único "êxito" do Jezabel foi contribuir à causa da queda final do reino do norte: a idolatria. Deus castigou às tribos do norte por sua idolatria ao fazer que fossem levados em cativeiro.

    Jezabel tinha um grande poder. Não só dirigia a seu marido, o rei Acab, mas também além disso tinha um sortido de oitocentos e cinqüenta sacerdotes pagãos sob seu controle. Estava comprometida com seus deuses e decidida a obter o que queria. Acreditava que o rei tinha o direito e a liberdade de possuir o que quisesse. Quando Nabot se negou a vender sua vinha ao Acab, Jezabel o mandou matar com crueldade e tomou posse da terra. O plano do Jezabel de acabar com o culto a Deus no Israel ocasionou graves conseqüências. antes de morrer, Jezabel sofreu a perda de seu marido em combate e de seu filho em mãos do Jehú, que tomou o trono pela força. Morreu da mesma maneira desafiante e depreciativa em que viveu.

    Quando comparamos ao Jezabel e ao Elías, temos que admirar a força do compromisso de cada um deles. A grande diferencia era com quem estavam comprometidos. Jezabel estava comprometida com ela mesma e com seus deuses falsos. Elías estava totalmente comprometido ao único Deus verdadeiro. Ao final, Deus demonstrou que Elías estava no correto. Com o que ou com quem está você mais comprometido? Como avaliaria Deus seu compromisso?

    Debilidades e enganos:

    -- Eliminava sistematicamente aos representantes de Deus no Israel

    -- Promoveu e fundou o culto ao Baal

    -- Ameaçou matando ao Elías

    -- Acreditava que os reis podiam fazer ou ter legalmente tudo o que quisessem

    -- Usou suas fortes convicções para sair-se com a sua

    Lições de sua vida:

    -- Não basta sendo comprometido ou sincero. O que faz a diferença é em onde jaz nosso compromisso

    -- O rechaçar a Deus sempre leva a desastre

    Dados gerais:

    -- Onde: Sidón, Samaria

    -- Ocupação: Reina do Israel

    -- Familiares: Marido: Acab. Pai: Et-baal. Filhos: Joram e Ocozías

    -- Contemporâneos: Elías, Jehú

    Versículo chave:

    "À verdade nenhum foi como Acab, que se vendeu para fazer o mau ante os olhos do Jeová; porque Jezabel sua mulher o incitava" (1Rs 21:25).

    A história do Jezabel se relata em 2 Rsseis 16:31-2Rs 9:37. Seu nome se utiliza em Ap 2:20 como sinônimo de grande perversão.

    21:19, 23 Para o cumprimento destes versículos, veja-se 22.38 onde os cães lamberam o sangue do Acab, e 2 Rseis 9:30-10.28 onde Jezabel e o resto da família do Acab foi destruída.

    21:20 Acab continuava negando-se a admitir seu pecado contra Deus. Em troca, acusou ao Elías de ser seu inimigo. Quando nos cegamos pela inveja e o ódio, é quase impossível ver nosso próprio pecado.

    21:29 Acab foi o rei mais perverso que nenhum outro rei no Israel (16.30; 21.25), mas quando se arrependeu com profunda humildade, Deus tomou em conta e reduziu seu castigo. O mesmo Deus que foi misericordioso com o Acab quer ser misericordioso com você. Sem importar quão malvado tenha sido, nunca é muito tarde para humilhar-se, voltar-se para Deus e pedir seu perdão.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29

    4. da Naboth Vineyard (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    1Rs 20:0

    O engano de Acabe (21)

  • O pecado (vv. 1-16)
  • O coração do perverso cobiça coi-sas constantemente, e até mesmo o rei não se sentia satisfeito em sua idolatria vazia. Agora, ele desejava a vinha do vizinho e ficou "desgos- toso" porque o- vizinho não quis desobedecer à Palavra do Senhor e dar-lhe a terra (veja Lv 25:23 e Nu 36:7). A rainha Jezabel resolveu o problema ao arrumar testemunhos falsos contra Nabote, falsificar car-tas em nome do marido e esconder todo o arranjo sob um pretenso je-jum religioso. Nabote, um homem inocente, foi apedrejado até a morte apenas para satisfazer a cobiça do rei Acabe e sua esposa adoradora de Baal. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desespera-damente corrupto; quem o conhe-cerá?" (]r 17.9).

  • O julgamento (vv. 17-29)
  • Deus sabia que tudo acontecera e enviou Elias para acertar o assunto com o rei perverso. Acabe pergun-tou: "Já me achaste?", o que nos traz à menteNu 32:23: "Sabei que o vosso pecado vos há de achar". Elias anunciou a destruição da casa de Acabe, e a profecia cumpriu-se em pouco tempo (2 Rs 9—10). Aca-be "se vendeu para fazer o que era mau" e, por isso, teve de aceitar o pagamento que merecia. O rei hu-milhou-se diante do Senhor (não sa-bemos se era sincero ou não), mas o Senhor adiou a punição.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    21.3 A herança de meus pais. A Lei mosaica decretara que as heranças permaneceriam para sempre nas mesmas famílias (Lv 25:10-34). O único tipo de negócio viável seria o do arrendamento.

    21.7 Governas tu? O velho apelo ao despotismo oriental, no qual Davi caíra uma única vez (2Sm 11:1-10), e que lhe custara várias tragédias na família real e no governo, causando-lhe a perda de toda autoridade moral sobre os filhos e sobre o seu general Joabe. Jezabel não via problemas no assunto: era só eliminar a Nabote, ainda que não seria justo fazê-lo (8-14).

    21.10 Blasfemaste contra Deus, Esta rainha fenícia não tinha respeito algum pela lei de Deus. Sua hipocrisia é revelada quando acusa a Nabote do pecado que ela, mais do que ninguém, cometia continuamente.

    21.13 A morte de um herói (juntamente com seus filhos, 2 R9,26) que, em contraste marcante com o casal real tão maldoso e os anciãos e nobres moralmente tão fracos, manteve sua própria integridade até ao seu doloroso fim.
    21.16 Esta história bíblica quase que sobrepuja a qualquer outra narrativa sobre a maldade humana, pela sua quantidade de malícia, de hipocrisia, de traição e de covardia. Vemos, aqui, três tipos de pessoas malignas:
    1) Acabe, que era maligno e fraco;
    2) Jezabel, que era maligna e forte;
    3) os anciãos, que eram malignos e subservientes. A responsabilidade na observância ao mando da consciência e da justiça, é maior do que a que se tem por um mandato do rei.
    21.18 Acabe recebera mais do que esperava daquela transação: descera para tomar posse de uma vinha de que não necessitava, mas, longe de ali gozar de um passeio divertido, deu-se face a face com a ira do profeta de Deus, que viera pronunciar-lhe a sentença.
    21.19 Com este ato, a rei tinha feito transbordar de iniqüidade e o julgamento se tornara inevitável. Uma manifestação de arrependimento (29) ganhou mais três anos de vida para o rei (22.1ss), antes do cumprimento literal da profecia (22.8).
    21.20 Te vendeste. Acabe, longe de ganhar um vinha, tinha vendido sua própria alma, seu futuro, e sua vida (conforme Mc 8:36).

    21.23 A lei eterna das conseqüências do pecado se acha em Gl 6:7-48. O seu cumprimento inconteste se lê em 2Rs 9:30-12.

    21:27-29 A reação de Acabe continha mais medo do que arrependimento duradouro; talvez o mesmo medo que o tornara um instrumento nas mãos perversas de Jezabel, visto não possuir a hombridade de resistir à sua influência pecaminosa. Talvez um casamento com uma mulher virtuosa tivesse sido a sua salvação.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    Acabe e a vinha de Nabote (21:1-29)
    A LXX põe o cap. 21 imediatamente após o cap. 19. Na sua posição atual, ele separa duas seções dos feitos militares de Acabe, mas tem o efeito de responder ao juízo errôneo do profeta em 20.42.
    Acabe mais uma vez aparece como fraco, e não como ímpio. O seu palácio em Jezreel (v. 1) era uma agradável residência nas planícies que ele queria expandir. O seu pedido: Dê-me a sua vinha (v. 2) é cortês, e, embora Nabote pareça escandalizado só de pensar em perder a herança dos meus pais (v. 3), é improvável que essas transações tenham sido proibidas naquela época. (A transição da organização tribal para a monarquia havia enfraquecido as leis e delimitações de Nm

    36:7-9 e Lv 25, mas não proibia a venda.) E verdade que Acabe reconhece o direito que Nabote tem de rejeitar a proposta, mas foi para casa aborrecido e indignado (v. 4). v. 5. Sua mulher Jezabel tinha aprendido as suas táticas de governo em outra escola, v. 7. E assim que você age como rei de Israel? Em Tiro, os reis não eram tão facilmente contrariados, e as concepções inadequadas a respeito de Deus produziram idéias erradas acerca de responsabilidades sociais, v. 8. ela escreveu cartas em nome de Acabe, e a sua trama mostra tanto a atitude despreocupada de Acabe em relação às suas responsabilidades quanto a corrupção do governo local. As autoridades e os nobres produziram um tribunal forjado; homens vadios (v. 10) foram recrutados facilmente. A aparência de legalidade satisfez os desejos da ávida regente, como acontece em qualquer época — o que pode ser alcançado também por técnicas mais sofisticadas da modernidade. Os nobres (hõrim) aparecem pela primeira vez como um grupo social significativo (v. Jr 27:20; Jr 39:6; Is 34:12 acerca dos únicos usos pré-exílicos). A acusação: amaldiçoou tanto a Deus quanto ao rei (v. Ex 22:28Lv 24:15,16) implicava a morte por apedrejamento executada pelo povo fora da cidade (v. 13). Segundo Reis 9:26 inclui os seus filhos no mesmo destino, de modo que não haveria sobrevivente para herdar a propriedade. v. 15. Levante-se e tome posse da vinha talvez indique um costume segundo o qual a propriedade de alguém executado por traição passaria para a coroa, ou que foi um exemplo de simples confisco ao qual ninguém se oporia após o destino de Nabote, v. 17. a palavra do Senhor veio ao tisbita Elias-, que novamente volta à história com rapidez dramática. Atravessando as armadilhas legais, como Natã havia feito antes dele (2Sm 12:0). Mais uma vez, a condenação de Elias é moral (não nacionalista): você se vendeu para fazer o que o Senhor reprova [...] e fez 1srael pecar (v.

    20,22). O arrependimento de Acabe rendeu-lhe um adiamento pessoal, visto que a condenação: Os cães comerão os que pertencem a Acabe (v. 24) foi cumprida no seu filho Jorão (2Rs 9:25; mas conforme lRs 22.38 e o comentário).

    Um parêntese (v. 25,26) destaca um dos aspectos principais na acusação contra Acabe e uma desculpa. Foram os ídolos que conduziram os amorreus ao declínio, o que lhes custou a terra. Acabe estava acelerando a história de Israel rumo ao mesmo destino, pressionado (o verbo sût geralmente sugere persuasão contra a natureza de uma pessoa) por sua mulher Jezabel. O acordo de Onri com a Fenícia aconteceu ao preço de um dos casamentos mais desastrosos de que se tem notícia.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 29
    i) A vinha de Nabote (1Rs 21:1-11). Acabe teria aquiescido de mau grado (4) mas quando Jezabel, irônica e altiva, lhe prometeu a vinha, não fez quaisquer perguntas. A história demonstra não a superior liberdade democrática de Israel mas a crueldade de alguém a quem fora instilada, desde a infância, a concepção da "divindade" do rei. Da conspiração fazia parte "uma carta" (segundo certa versão do vers.
    8) selada com o selo real dirigida aos anciãos e aos nobres (ou homens livres de Jezreel) ordenando um jejum por um sacrilégio não especificado; Nabote deveria ser posto acima do povo, isto é, dar-se-lhe-ia a presidência no tribunal encarregado de investigar o crime; o que, pondo em relevo a sua importância social, tornaria maior a sua culpa. Dois homens, filhos de Belial (10), ou seja, indivíduos de baixa estirpe, acusá-lo-iam; Blasfemaste contra Deus e contra o rei (o representante de Deus) crime que era punido com a morte por apedrejamento (Lv 24:10-16). Duas testemunhas eram o mínimo exigido pela lei (Dt 17:6). Os destinatários da carta obedeceram vilmente às suas instruções (11-13) confirmando assim a opinião que Elias expressara acerca do povo (19.14 nota). Os filhos de Nabote compartilharam do seu destino (2Rs 9:26) e Acabe confiscou a propriedade agora sem dono (16). As palavras amargas com que Acabe saúda Eliseu (20) -Achei-te significa apenas "sim!" -revelam que os seus caminhos se haviam cruzado mais vezes do que as mencionadas em Reis. Sobre a condenação geral (21) veja-se 14:10-11 nota. Note-se que quanto a Jezabel, (23) a sentença foi literalmente cumprida (2Rs 9:26). No vers. 23, em lugar de junto ao antemuro (heb. hel) leia-se, de acordo com nove manuscritos, a Septuaginta, etc., "porção" (heb. heleq). A maldição proferida sobre Acabe não se realizou inteiramente (cfr. vers. 19 com 1Rs 22:38 e também 2Rs 9:25). O arrependi mento de Acabe (27) -e andava mansamente (ou, segundo outra versão, "desgostoso") -e o adiamento da sentença (29) provam que era a fraqueza, mais do que a maldade, o seu defeito dominante (cfr.comentário a 1Rs 16:29-11).

    Dicionário

    Acabe

    irmão de pai. 1. Filho de onri, sétimo rei de israel, e o segundo de sua família, que se sentou naquele trono. A história do seu reinado vem no livro 1 dos Reis, caps. 16 a 22. Casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal, e tinha sido sacerdote da deusa Astarote, antes de ter deposto seu irmão e tomado as rédeas da governo. o reinado de Acabe distinguiu-se pela ação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em israel o culto de Baal e Astarote (*veja Elias). A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida maléfica. Foi ela quem instigou Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, cuja vinha o rei ambicionou para juntar a outros aprazíveis terrenos que faziam parte do seu novo palácio de Jezreel. Nabote recusou vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a ‘herança de seus pais’. Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos por apedrejamento (2 Rs 9.26). Elias então disse que a destruição da casa de Acabe seria a conseqüência desta atrocidade. Uma grande parte do reinado de Acabe foi ocupada com três campanhas contra Ben-Hadade ii, rei de Damasco. Das duas primeiras guerras ele saiu completamente vitorioso. No fim da segunda, o rei Ben-Hadade caiu nas mãos de Acabe, mas foi libertado sob a condição de restituir todas as cidades de israel, que tinha em seu poder, e fazer bazares para Acabe em Damasco (1 Rs 20.84). A bênção de Deus foi retirada da terceira campanha. o profeta Micaías (ou Mica) avisou Acabe de que não teria agora a proteção divina, dizendo que os profetas que o tinham aconselhado estavam apressando a sua ruína. Acabe foi à batalha e disfarçou-se para não ser conhecido pelos frecheiros de Ben-Hadade. Apesar disso foi morto por certo homem que arremessou a flecha à ventura. o seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um criado estava lavando o carro, lamberam os cães o seu sangue (1 Rs 22.37,38). 2. Filho do falso profeta Colaías, que guiou mal os israelitas em Babilônia. Foi condenado à morte pelo rei Nabucodonosor (Jr 29:21).

    (Heb. “irmão do pai”).


    1. O infame rei Acabe, filho de Onri e governante de Israel na mesma época em que o profeta Elias desenvolveu seu ministério. Foi um dos piores reis do Norte (cf 1Rs 16:30-33). Seus crimes não eram apenas políticos. Sua culpa maior foi permitir a propagação da adoração a Baal. Deus o puniu com um terrível período de seca que assolou a terra — um castigo direto por sua participação nas práticas idólatras. Seu casamento com Jezabel acentuou a ligação que a narrativa bíblica faz entre a idolatria e o comportamento imoral. Para mais detalhes, veja Jezabel, Elias e Nabote.

    O relato do reinado de Acabe só é concluído em 1Rs 22:39-53. Sua hábil política internacional é interpretada negativamente pelo escritor bíblico, devido às graves conseqüências da adoração mista. Seu comportamento foi tão mau que a frase “a casa de Acabe” tornou-se um padrão para referir-se particularmente a reis perversos (2Rs 21:2s; veja também Mq 6:16).


    2. Outro Acabe foi acusado pelo profeta Jeremias de falar mentiras para o povo de Israel, na Babilônia (Jr 29:21-23). Como Hananias (Jr 28), ele provavelmente era culpado de prever um final rápido para o exílio e, como os outros falsos profetas, culpado de “curar superficialmente a ferida do povo” (Jr 6:14; Jr 23:11) e de cometer adultério com as mulheres dos companheiros (Jr 29:23). No livro de Jeremias, os falsos profetas foram alvo de juízo, porque ofereciam ao povo uma falsa esperança, quando na verdade havia desesperança. S.V.


    Acabe [Irmão do Pai] -

    1) Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai. Jezabel, sua mulher, levou o povo a adorar ídolos. Deus mandou o profeta Elias falar contra ele (1Rs 16:28—22:) 40).

    2) Profeta falso (Jr 29:21-23).

    Anciãos

    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero

    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Cartas

    2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
    fem. pl. de carta

    car·tar -
    (carta + -ar)
    verbo transitivo

    Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


    car·ta
    (latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
    nome feminino

    1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

    2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

    3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

    4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

    5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

    6. Abecedário.

    7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

    8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

    9. Mapa geográfico.


    carta aberta
    Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

    carta de alforria
    Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

    carta de condução
    [Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

    carta de navegação
    [Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

    carta de partilha
    [Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

    carta mandadeira
    [Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

    carta náutica
    [Marinha] O mesmo que carta de navegação.

    carta precatória
    [Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

    carta rogatória
    [Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

    Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

    cortar as cartas
    [Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

    dar as cartas
    Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

    Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

    dar cartas
    O mesmo que dar as cartas.

    magna carta
    História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
    216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.


    2ª pess. sing. pres. ind. de cartar
    fem. pl. de carta

    car·tar -
    (carta + -ar)
    verbo transitivo

    Dividir um baralho de cartas em duas ou mais partes.


    car·ta
    (latim charta, -ae, folha de papiro para ser escrita, folha de papel, documento)
    nome feminino

    1. Escrito fechado que se dirige a alguém.

    2. Nome de certos documentos oficiais que contêm despacho, provisão, licença, etc.

    3. Diploma (ex.: pediu na secretaria a emissão da carta de curso).

    4. Lista das bebidas ou dos pratos disponíveis para consumo num estabelecimento comercial (ex.: carta de queijos; carta de vinhos; pedir a carta; o bar oferece uma carta de cervejas bastante variada).

    5. [Portugal] O mesmo que carta de condução.

    6. Abecedário.

    7. [Jogos] Cada um dos cartões que formam o baralho de jogar.

    8. Ictiologia Peixe da costa de Portugal.

    9. Mapa geográfico.


    carta aberta
    Escrito que, dirigido a alguém, é publicado nos jornais.

    carta de alforria
    Documento em que o senhor concedia liberdade ao escravo.

    carta de condução
    [Portugal] Documento oficial que habilita uma pessoa para conduzir determinado tipo de veículos na via pública. (Equivalentes no português do Brasil: carteira de habilitação, carteira de motorista.)

    carta de navegação
    [Marinha] Mapa de navegação, com representação das áreas marítimas e das zonas costeiras adjacentes.

    carta de partilha
    [Jurídico, Jurisprudência] Documento em que vem descrita a parte que coube a cada um dos herdeiros. = FOLHAS DE PARTILHA

    carta mandadeira
    [Jurídico, Jurisprudência] Procuração ou documento através do qual alguém constitui outrem como seu representante numa assembleia.

    carta náutica
    [Marinha] O mesmo que carta de navegação.

    carta precatória
    [Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por um juiz de uma circunscrição, comarca, tribunal, etc., a outro magistrado, para que cumpra ou faça cumprir certas diligências judiciais. = PRECATÓRIA

    carta rogatória
    [Jurídico, Jurisprudência] Carta dirigida por autoridades de um país às de outro, a fim de que neste se executem certos actos judiciais. = ROGATÓRIA

    Pedido dirigido pelos fiéis de uma diocese a um metropolitano, para que certo eclesiástico seja nomeado bispo daquela diocese. = ROGATÓRIA

    cortar as cartas
    [Jogos] Separar o baralho de cartas em duas partes.

    dar as cartas
    Demonstrar mestria ou grande conhecimento em determinado assunto ou área. = DAR CARTAS

    Ser o mestre ou aquele que domina. = DAR CARTAS

    dar cartas
    O mesmo que dar as cartas.

    magna carta
    História Documento que corresponde à constituição de um país, em especial a constituição concedida por João Sem Terra (1167-1
    216) aos ingleses em 1215, limitando o poder absoluto do monarca.


    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Mandar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
    verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
    Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
    Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
    Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
    Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
    Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
    Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
    [Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
    verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
    verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
    expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
    Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
    Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
    Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

    Nabote

    -

    Era um israelita da cidade de Jezreel, que vivia no tempo de Acabe, rei das dez tribos, e tinha uma bela vinha perto do palácio real. Acabe cobiçou a sua propriedade, mas Nabote, em conformidade da lei (Lv 2L23, 24), recusou vendê-la. Pôs Jezabel em campo os seus artifícios e foi Nabote morto a pedrada, por motivo de uma falsa acusação, apoderando-se o rei da sua vinha (1 Rs 21.1 a 16). Então o profeta Elias assegurou ao rei, que o seu pecado lhe acarretaria terrível retribuição (1 Rs 21.17 a 24), o que na verdade aconteceu (2 Rs 9).

    Viveu no tempo do rei Acabe, de Israel (874 a 852 a.C.). O relato de sua morte está registrado em I Reis 21. Nabo-te, proveniente da região de Jezreel, possuía uma plantação de uvas próxima ao palácio real. O monarca fez uma proposta para trocá-la por uma maior em outro local. Nabote recusou, ao alegar que a vinha fazia parte da herança de sua família. Seu apelo para o Senhor (v. 3) provavelmente demonstra que tinha em mente a proibição de tais transações de venda pela Lei de Deus (Lv 25:23-28). Quando Jezabel, a esposa do rei, viu que seu marido estava aborrecido devido a esse incidente, idealizou um plano perverso para que o rei conseguisse a vinha. Organizou uma festa e fez com que Nabote se sentasse num lugar de honra. Duas testemunhas falsas estavam assentadas ao lado dele e o acusaram de ter amaldiçoado a Deus e ao rei. Nabote foi levado para fora da cidade e apedrejado até a morte, junto com os filhos (1Rs 21:13-14; 2Rs 9:26).

    Depois da morte de Nabote, Jezabel incentivou Acabe a tomar posse da plantação. Ao chegar à vinha, encontrou-se com Elias, enviado pelo Senhor. O profeta então falou: “Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, lamberão o teu sangue, o teu mesmo” (1Rs 21:19). Elias também predisse a destruição total de Acabe e sua casa. Como resultado disso, o rei humilhou-se (v. 29) e o Senhor abrandou sua ira, prometendo que o desastre seria postergado. A palavra do Senhor se cumpriu quando Acabe foi morto na batalha em Ramote-Gileade (1Rs 22:34-38) e seu corpo foi levado de volta para Samaria onde “os cães lamberam-lhe o sangue” (v. 38). Posteriormente, Jeú matou Jorão, filho de Acabe, e levou seu corpo para a vinha de Nabote, a fim de se cumprir mais uma parte da profecia contra o rei e sua família (2Rs 9:26). Ele também foi ao palácio e matou Jezabel, ordenando que fosse atirada por uma das janelas. Quando foram enterrá-la, os cães a tinham devorado, de maneira que os homens disseram: “Esta é a palavra do Senhor, a qual falou por intermédio de Elias, o tisbita, seu servo: No campo de Jezreel os cães comerão a carne de Jezabel” (v. 36).

    A natureza do juízo de Deus sobre os que quebram sua Lei ou matam seus servos pode ser vista em vários lugares nas Escrituras, mas em poucos lugares os detalhes do cumprimento do juízo divino são tão explícitos como neste triste episódio. O relato serve como um lembrete para os israelitas sobre o juízo do Senhor, ou seja, sua defesa dos direitos do pobre e do humilde e, acima de tudo, da permanência e da verdade de sua palavra, que sempre se cumpre. P.D.G.


    Nabote [Superioridade]

    Israelita que, por causa da posse de uma VINHA, foi morto por JEZABEL (1Rs 21; 2Rs 9:21-37).


    Nobres

    masc. e fem. pl. de nobre

    no·bre
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que pertence à nobreza.

    2. Figurado Principal.

    3. Excelente.

    4. Ilustre, distinto.

    5. Honroso e apreciável.

    6. Magnânimo.

    7. Elevado, sublime.

    nome de dois géneros

    8. Indivíduo que pertence à nobreza.

    Superlativo: nobilíssimo ou nobríssimo.

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Selar

    verbo transitivo direto Pôr selo em: selar correspondência.
    Colocar carimbo, selo em; estampilhar: selar envelopes.
    Fazer figuras; colocar estampas; estampar: selar embalagens de produtos.
    Aplicar um sinete (selo gravado) em; marcar: selar uma encomenda.
    Fechar hermeticamente alguma coisa; fechar: selar vidro de doces.
    Concluir alguma coisa; finalizar: selar um espetáculo com uma música.
    Figurado Fazer a validação de; validar: selar um contrato.
    Pôr fim a: selar com a morte os próprios sofrimentos.
    Tornar efetivo (por um sinal qualquer); confirmar, validar: selar a paz.
    verbo pronominal Aceitar algo sem reclamar; sujeita-se: selar-se aos desejos dos outros.
    verbo transitivo direto e pronominal Tornar sujo; sujar: o suco de laranja selou sua roupa toda!
    Etimologia (origem da palavra selar). Selo + ar.
    verbo transitivo direto Colocar a sela em; pôr arreio numa cavalgadura; arrear: selar o cavalo.
    Etimologia (origem da palavra selar). Sela + ar.

    Selar
    1) Carimbar sobre SELO 1, (At 8:8; Mt 27:66).


    2) Pôr marca como sinal de propriedade (Fp 1:13, NTLH).


    3) Colocar SELA (Jr 46:4).


    4) Tornar sem ação (37:7, RC;
    v. RA e NTLH).


    Sinete

    Selo de armas ou divisas para, nas repartições públicas, selar os documentos que o devem ser, em face da lei; utensílio com que se faz essa selagem; carimbo, chancela; marca, sinal.

    Sinete Um rolo pequeno, uma medalha ou então um anel gravado em alto relevo. Era uma espécie de carimbo usado para marcar coisas com o nome do dono (1Rs 21:8;
    v. SELO).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 21: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o sinete dele; e enviou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na cidade dele e habitavam com Nabote.
    I Reis 21: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    855 a.C.
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H2368
    chôwthâm
    חֹותָם
    ()
    H256
    ʼAchʼâb
    אַחְאָב
    Acabe
    (Ahab)
    Substantivo
    H2715
    chôr
    חֹר
    ()
    H2856
    châtham
    חָתַם
    selar, lacrar, afixar um selo
    (be stopped)
    Verbo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5022
    Nâbôwth
    נָבֹות
    o proprietário da vinha de Jezreel que Acabe e Jezabel mataram a fim de obter a sua
    (the [that] Naboth)
    Substantivo
    H5612
    çêpher
    סֵפֶר
    livro n m
    ([is] the book)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    חֹותָם


    (H2368)
    chôwthâm (kho-thawm')

    02368 חותם chowtham ou חתם chotham

    procedente de 2856; DITAT - 780a; n m

    1. selo, sinete, anel para selar

    אַחְאָב


    (H256)
    ʼAchʼâb (akh-awb')

    0256 אחאב ’Ach’ab

    uma ocorrência (por contração) אחב ’Echab (Jr 29:22) procedente de 251 e 1; n pr m Acabe = “irmão do pai”

    1. rei de Israel, filho de Onri, marido de Jezabel
    2. falso profeta executado por Nabucodonosor, na época de Jeremias

    חֹר


    (H2715)
    chôr (khore)

    02715 חר chor ou (forma completa) חור chowr

    procedente de 2787; DITAT - 757a; n m

    1. um nobre, alguém nascido livre

    חָתַם


    (H2856)
    châtham (khaw-tham')

    02856 חתם chatham

    uma raiz primitiva; DITAT - 780; v

    1. selar, lacrar, afixar um selo
      1. (Qal)
        1. selar, ser selado
        2. selar, afixar o selo de alguém
      2. (Nifal) selar
      3. (Piel) fechar
      4. (Hifil) ser estancado

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָבֹות


    (H5022)
    Nâbôwth (naw-both')

    05022 נבות Nabowth

    procedente da mesma raiz que 5011; n pr f pl Nabote = “frutos”

    1. o proprietário da vinha de Jezreel que Acabe e Jezabel mataram a fim de obter a sua vinha

    סֵפֶר


    (H5612)
    çêpher (say'-fer)

    05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

    procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

    1. livro n m
    2. carta, documento, escrito, livro
      1. carta
        1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
      2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
      3. livro, rolo
        1. livro de profecias
        2. registro genealógico
        3. livro da lei
        4. livro (de poemas)
        5. livro (dos reis)
        6. livros do cânon, escritura
        7. livro de registro (de Deus)
      4. aprendizado pelos livros, escrita
        1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)