Enciclopédia de II Reis 10:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 10: 23

Versão Versículo
ARA Entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal e disse aos adoradores de Baal: Examinai e vede bem não esteja aqui entre vós algum dos servos do Senhor, mas somente os adoradores de Baal.
ARC E entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos servos de Baal: Examinai, e vede bem, que porventura nenhum dos servos do Senhor aqui haja convosco, senão somente os servos de Baal.
TB Entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal e disse aos adoradores de Baal: Examinai e vede bem não esteja aqui entre vós algum dos servos de Jeová, mas tão somente os adoradores de Baal.
HSB וַיָּבֹ֥א יֵה֛וּא וִיהוֹנָדָ֥ב בֶּן־ רֵכָ֖ב בֵּ֣ית הַבָּ֑עַל וַיֹּ֜אמֶר לְעֹבְדֵ֣י הַבַּ֗עַל חַפְּשׂ֤וּ וּרְאוּ֙ פֶּן־ יֶשׁ־ פֹּ֤ה עִמָּכֶם֙ מֵעַבְדֵ֣י יְהוָ֔ה כִּ֛י אִם־ עֹבְדֵ֥י הַבַּ֖עַל לְבַדָּֽם׃
BKJ E Jeú, com Jonadabe, o filho de Recabe, entraram na casa de Baal, e disse aos adoradores de Baal: Examinai, e vede que não haja aqui convosco nenhum dos servos do SENHOR, mas somente os adoradores de Baal.
LTT E entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos servos de Baal: Examinai, e vede bem, que porventura nenhum dos servos do SENHOR aqui haja convosco, senão somente os servos de Baal.
BJ2 Jeú veio ao templo de Baal com Jonadab, filho de Recab, e disse aos fiéis de Baal: "Reparai bem se não há servidores de Iahweh aqui convosco, mas somente fiéis de Baal";
VULG Armis autem ac manibus omnia prospere agendo in duabus munitionibus plus quam viginti millia peremit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 10:23

Mateus 13:30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
Mateus 13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniquidade.
Mateus 25:32 e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  1. Jeú Removeu Baal de Israel (10:1-36)

É muito difícil justificar os massacres generalizados realizados por Jeú à luz dos padrões cristãos. Até mesmo um dos profetas do Antigo Testamento chegou a julgá-lo porque, aparentemente, ele fora muito longe com suas medidas extremas (Os 1:4-5). Mas não seremos justos com Jeú se ele for julgado sob a luz dos padrões cristãos. O historiador apresenta os extermínios em massa e usa quase o mesmo ponto de vista dos extermí-nios anteriores feitos pelos cananeus e apresentados no livro de Josué. Ele entendia que a situação exigia medidas extremas; Baal deveria partir, ou Deus os abandonaria.

  1. A ajuda dos oficiais (10:1-11). A fim de assegurar o sucesso de seu golpe, Jeú continuou com a habitual eliminação de todos os descendentes masculinos da linhagem real precedente. Sua primeira carta aos oficiais e anciãos de Samarie inteligentemente os forçava a declarar se estavam do seu lado ou se pretendiam apoiar algum membro da família real (3). Embora do ponto de vista militar a vantagem estivesse do seu lado (2), eles respeitavam demasiadamente a habilidade de Jeú para recusarem o seu apoio e responderam: A ninguém poremos rei (5). Ele, então, mandou um recado: Tomai as cabeças dos homens, filhos de vosso senhor, e amanhã a este tempo vinde a mim, a Jezreel (6). Ao forçar os oficiais de Samaria a matar os filhos do rei, Jeú os manobrava para, aos olhos do povo, levá-los ao seu lado do golpe. Sua razão era: Eu conspirei contra o meu senhor e o matei, mas quem feriu a todos estes? (9). Vós sois justos, deve ser interpretado como: "Vós sois homens de mente justa" (Moffat).
  2. A morte dos parentes de Acazias (10:12-14). Jeú encontrou os familiares do rei de Judá aparentemente a caminho de Jezreel para visitar seus parentes reais. Alguns de-les, provavelmente nem todos, seriam descendentes de Acazias através de Atalia, sua mãe, filha de Acabe. Jeú matou a todos eles, sem fazer distinção entre quem era descen-dente ou não. A casa de tosquia — Bete-Equede — a casa em que os pastores tosquiam as ovelhas (12,14 — em hebraico Beth-eked) era um lugar com uma cisterna, no caminho de Jezreel a Samaria. Talvez seja uma referência a Beit-Qad, cerca de cinco quilômetros ao norte de Jenin.
  3. Jonadabe, o recabita (10:15-17). A revolta de Jeú, em uma reação contra o culto a Baal, atraiu o elemento conservador de Israel. Como essa é a primeira referência feita aos recabitas no Antigo Testamento, parece que eles tiveram seu início durante os dias do baalismo de Acabe. Eles formavam um grupo que insistia no modo de vida simples e rude que os israelitas haviam conhecido no deserto quanto estavam a caminho de Canaã (cf. Jr 35:1-11). Apesar das ações positivas de Jeú, não deixa de ser um dia muito triste aquele em que o zelo de um homem para com o Senhor (16) é medido pelo número de vidas que ele destruiu.
  4. A solene assembléia dos adoradores de Baal (10:18-27). O golpe final de Jeú, para o extermínio do culto a Baal, veio através de uma armadilha. Em nossa luta diária con-tra a impiedade, devemos ir além das práticas do Antigo Testamento, mas não podemos desobedecer à lei de Deus em nossos esforços para promover a causa divina. Sob o disfar-ce de uma sanção real, Jeú instituiu um feriado em honra a Baal a ser comemorado no templo desse deus em Samaria. Traga as vestimentas (22) pode indicar as vestes espe-ciais usadas durante a cerimônia do culto. No apogeu dos ritos religiosos, ele enviou seus guardas ao templo para matar os adoradores desse deus falso. Foram à cidade (25) provavelmente significa "entraram nos aposentos interiores da casa de Baal". A maldade de Jeú contra o baalismo não terminou até que todos os vestígios do templo dessa entidade, e também todos os seus pertences, fossem destruídos. Essa completa eliminação é atestada pelo fato de nenhum traço do templo de Baal ter sido encontrado nas escava-ções em Samaria nas camadas atribuídas à época de Acabe. Fizeram dela latrinas (27) significa "fizeram dela uma latrina" (Berk.).

e. Jeú mantém a adoração de Jeroboão (10:28-31). Jeú, entretanto, não foi muito longe em sua reforma religiosa. Ele parou antes de eliminar os bezerros de ouro (29) e a adoração que Jeroboão I introduzira em Betel e Dã. Foi a benignidade de Deus que o levou a usar um homem que não o servia de todo o seu coração (31). Uma dinastia formada por quatro gerações a partir dele, foi a maneira que Deus utilizou para honrá-lo pela sua importante contribuição ao libertar a terra de Israel da adoração a Baal (30).

f Epílogo (10.32.-36). Durante o período em que ele se estabelecia em Samaria, Hazael, rei de Damasco, invadiu o território de Israel desde o Jordão, a leste (33), inclusive Ramote-Gileade,54 e outras cidades da região. Jeú foi sucedido por seu filho Jeoacaz (35)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
*

10:1

setenta filhos. Esse número provavelmente incluía netos. Mas é desconhecido o número das esposas que Acabe tinha (1Rs 20:5).

anciãos. Ver nota em 1Rs 8:1.

tutores. Esses guardiões (ver a referência lateral) eram responsáveis pela criação e educação das crianças do palácio real. O rei estava morto, e Jeú falava em vários personagens menores.

* 10:5

o responsável pelo palácio. Ver nota em 1Rs 4:6.

o responsável pela cidade. Essa posição é semelhante à de "governador da cidade", em 1Rs 22:26.

* 10:6

tomai as cabeças dos homens, filhos de vosso senhor. A exigência de Jeú tomou a forma de um trocadilho. No hebraico, "cabeça" pode significar parte do corpo, ou pode significar "líder" ou "chefe". É incerto, entretanto, se Jeú estava solicitando a morte de todos os descendentes do sexo masculino de Acabe, ou apenas os líderes entre os príncipes reais.

* 10:7

e os mataram, setenta pessoas. Os líderes de Samaria não se arriscaram: cumpriram literalmente as ordens de Jeú. Dessa maneira, outro componente da profecia de Elias foi realizado (1Rs 21:21-24).

* 10:8

Ponde-as em dois montões. Os reis assírios, como Assurbanipal e Salmaneser III, intimidavam as populações deixando montes de cabeças perto dos portões das cidades.

* 10:11

Jeú feriu também todos. As ações de Jeú ultrapassaram em muito os mandatos do oráculo de Elias (1Rs 21:21-24), e o oráculo entregue pessoalmente a Jeú (9.7-10).

* 10:12

Bete-Equede, dos Pastores. Provavelmente localizada a alguns poucos quilômetros a nordeste de Jenim.

* 10:13

Parentes de Acazias. Esses parentes não percebiam que havia um golpe político.

* 10:15

Jonadabe, filho de Recabe. Ele pertencia a uma família ou clã, em Israel, que levava uma vida de austeridade e abstinência. Seguindo suas convicções acerca da adoração a Deus, os recabitas não plantavam campos e nem bebiam vinho (Jr 35).

* 10:18

Acabe serviu pouco a Baal; Jeú, porém, muito o servirá. O ardil das palavras de Jeú teve por intuito fazer com que os apoiadores de Baal revelassem publicamente a sua lealdade. Tendo destruído totalmente a casa de Acabe (v. 17), agora Jeú começa o seu expurgo da adoração a Baal em Israel.

* 10:21

casa de Baal. Acabe tinha erigido essa estrutura em Samaria (1Rs 16:32).

* 10:26

colunas. Ver nota em 1Rs 14:23.

as queimaram. Monumentos de pedra podem ser despedaçados se forem aquecidos no fogo, para depois derramar-se água fria sobre.

* 10:27

a transformaram em latrinas. Isso contaminou o local e desencorajou quaisquer adoradores futuros de Baal de tentarem reconstruir o seu templo.

* 10:31

lei do SENHOR. Quanto à importância de guardar a lei mosaica, ver a nota em 1Rs 2:3.

* 10:33

desde o Jordão para o nascente do sol. Hazael foi bem-sucedido na captura dos territórios tribais de Israel localizados na Transjordânia, cumprindo assim uma das profecias de Elias (8.12).

Aroer. Essa cidade ficava a apenas alguns poucos quilômetros ao norte do rio Arnom, a leste do mar Morto (Dt 2:36; Js 12:2 e 13 9:16).

* 10:34

os mais atos de Jeú. Em uma inscrição no "Obelisco Negro", o monarca da Assíria, Salmaneser III, registrou que "Jeú, filho de Onri", pagou-lhe tributo de prata, de ouro e de outros artigos. Acerca disto nada é dito nos livros dos Reis.

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 10:35

Jeoacaz. Quanto ao reinado dele, ver 13 1:9.

* 10:36

vinte e oito anos. Ou seja, entre 841 e 814 a.C.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
10:7 Isto cumpre a profecia do Elías de que nenhum descendente varão do Acab sobreviveria (1Rs 21:17-24).

10:11 Em seu zelo, Jehú foi mais à frente do mandato de Deus neste banho de sangue. O profeta Oseas anunciou mais tarde o castigo sobre a dinastia do Jehú por esta matança sem sentido (Os 1:4-5). Muitas vezes na história, pessoas "religiosas" mesclaram fé com ambição pessoal, poder ou crueldade, sem o consentimento nem a bênção de Deus. É um engano usar a Deus ou a Bíblia para permitir que continue a opressão. Quando a gente ataca o cristianismo devido às atrocidades que os "cristãos" realizaram, lhes ajude a ver que estes homens e mulheres estavam usando a fé para seus próprios fins políticos, e não para seguir a Cristo.

10:15 Jonadab foi um homem que, como Jehú, foi ciumento para seguir a Deus. Jonadab, entretanto, demonstrou seu zelo ao afastar-se ele e sua família da cultura idólatra e materialista. Fundou a um grupo chamado Recabitas (renomado assim por seu pai Recab), que lutou para manter suas vidas puras ao viver se separados das pressões e tentações da sociedade. Jeremías 35 nos dá um exemplo de sua dedicação a Deus. Por isso Deus lhe prometeu que sempre teriam descendentes que o adorariam.

10:24 Se supunha que o Israel fora intolerante para qualquer religião que não adorasse ao verdadeiro Deus. As religiões das nações vizinhas eram malvadas e corruptas. Estavam desenhadas para destruir a vida, não para sustentá-la. Israel era a nação especial de Deus, escolhida para ser um exemplo do que era correto. Mas os reis, sacerdotes e anciões do Israel, poluídos pelas crenças pagãs que a rodeavam, voltaram-se tolerantes e apáticos. Devemos ser completamente intolerantes para o pecado e erradicar o de nossas vidas. Devemos ser tolerantes aos pontos de vista de outros, mas não devemos tolerar ações que apartem às pessoas das normas de vida instituídas Por Deus.

10.28-29 por que Jehú destruiu os ídolos do Baal, mas não os bezerros que adoravam no Bet-o e Dão? Os motivos do Jehú podiam ter sido mais políticos que espirituais. (1) Se Jehú tivesse destruído os bezerros, seu povo teria viajado ao templo em Jerusalém no rival reino do sul, e teriam rendido culto aí (esta é a razão pela que Jeroboam os instalou aí em primeiro lugar, veja-se 1Rs 12:25-33). (2) A adoração ao Baal se associava com a dinastia do Acab, portanto era politicamente vantajoso destruir ao Baal. Os bezerros de ouro, por outro lado, tinham uma larga história no reino do norte, e todas as facções políticas os valoravam. (3) A adoração ao Baal estava contra Deus, mas os bezerros de ouro, conforme pensavam muitos, eram representações visíveis de Deus mesmo, mesmo que a Lei de Deus estabelecia claramente que tal culto era idolatria (Ex 20:3-6). Ao igual a Jehú, é fácil denunciar os pecados de outros enquanto que toleramos o pecado em nossa própria vida.

10.30, 31 Jehú fez muito do que Deus lhe disse, mas não o obedeceu com todo o coração. converteu-se em um instrumento de Deus para exercer justiça, mas não chegou a ser seu servo.como resultado disso, só serve a Deus de forma hipócrita porque permitiu a adoração dos bezerros de ouro. Analise a condição de seu coração para Deus. Podemos estar ativos em nosso trabalho para Deus e mesmo assim não obedecê-lo plenamente como A deseja.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36

d. Jezreel Atrocity (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
  1. O assassinato dos descendentes de Acabe (10:1-17)

Acabe tinha 70 descendentes (filhos, netos) que viviam em Samaria, e Jeú voltou sua atenção para eles. Ele escreveu cartas oficiais aos chefes das cidades (como Jezabel fizera, 1Rs 21:8-11) pedindo que selecionassem os melhores da família para lutar com ele e seus homens. Os anciãos temiam a luta e imediatamente soli-citaram paz. A segunda carta de Jeú sugeria que eles apenas trouxessem a cabeça dos 70 filhos. Na mesma tar-de, os homens chegaram com as ca-beças, e, na manhã seguinte, Jeú foi ao portão da cidade para ver aquele horror. No versículo 9, ele finge ser inocente pela morte deles e, no ver-sículo 10, afirma que as mortes ape-nas cumpriam a Palavra do Senhor. Claro, em um sentido, Jeú dizia a verdade, mas não podemos deixar de pensar que ele estava mais ansio-so em matar a família de Acabe que em glorificar ao Senhor. Nos versícu-los 12:14, ele mata até 42 primos de Acazias. E o versículo 17 relata que Jeú aniquilou o resto da família de Acabe, em Samaria, a principal cida-de. De fato, ele tinha "zelo para com o Senhor".

  1. O assassinato dos adoradores de Baal (10:18-28)

Na mente de Jeú, os fins Justificavam os meios, portanto ele não sentiu qualquer escrúpulo em mentir deii- beradamente para o povo e afirmar que era mais fervoroso na adoração a Baal do que Acabe fora. Jonadabe, um Judeu dedicado que estava an-sioso em libertar a terra da idolatria, uniu-se a Jeú nesse complô. Para sa-ber mais a respeito da família de Re- cabe, leia Jeremias 35. Jeú, ao che-gar a Samaria, anunciou sua inten-ção de instituir a adoração a Baal, e o povo acreditou nele. Quando os adoradores fiéis de Baal reuniram- se na casa de Baal, ele mandou seus homens entrarem e verificarem com cuidado a multidão a fim de se cer-tificarem de que nenhum seguidor do Senhor entrara por engano no templo pagão. O próprio Jeú não participou da adoração. Quando o culto terminou, os guardas mataram os seguidores de Baal e destruíram as imagens e o templo. O local transformou-se em lugar imundo e, por isso, corrompido para sempre.

Podemos abater-nos ao ler es-ses acontecimentos, mas temos de lembrar que o Senhor deu várias oportunidades à casa de Acabe para se arrepender e, assim, escapar do Julgamento. Ao mesmo tempo que o zelo de Jeú talvez tenha saído de controle e que seus motivos não fossem sempre espirituais, temos de reconhecer que ele foi o instrumen-to da fúria do Senhor contra uma família perversa. O Senhor esperou muitos anos, e seu Julgamento "des-cansou" enquanto ele estendia sua misericórdia a uma nação indigna dela. Que o pecador fique atento a fim de não testar a paciência de Deus e permitir que o dia da graça fique a um pecado de distância.


A deserção (10:29-36)

O Senhor elogiou Jeú por sua obe-diência e prometeu-lhe garantir o trono por quatro gerações (veja 15:1 - 12). No entanto, Jeú não teve o cui-dado de obedecer à Palavra de Deus e voltou à idolatria, adorando bezer-ros de ouro. Como somos propensos a ver o pecado na vida dos outros e deixamos de ver os mesmos pecados em nossa vida! Veja Mt 7:1-40. O Senhor tinha de disciplinar \eú por permitir que Hazael, da Síria, tirasse território de Israel. Jeú reinou por 28 anos. O profeta Oséias (1:
4) anun-ciou que o Senhor vingaria o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú, e ele fez isso. Jeú abandonou o Senhor, e agora, depois de apenas quatro ge-rações, o Senhor o abandonaria e à sua semente.

Nesse relato, temos algumas li-ções básicas: (1) Deus cumpre seu

julgamento, embora sua misericór-dia possa tardá-lo por longo tempo. Com freqüência, o pecador entra em um estado de falsa paz porque a espada do julgamento demora a vir, contudo podemos ter certeza de uma coisa: ela virá. (2) Muitas vezes, pais ímpios levam seus filhos ao pecado e à condenação. O casa-mento de Acabe com uma mulher pagã e o fato de aderir à adoração de Baa\ praticada por ela levaram a família e a nação às trevas e à con-denação. Muitas pessoas morreram porque um homem levou-as ao pecado! (3) Um servo pode cum-prir a Palavra de Deus e, depois, deixar de cumpri-la integralmente. O reinado de Jeú seria abençoado de forma especial, se ele tivesse continuado zeloso com o Senhor. Sua idolatria condenou não só ele, como também sua família.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
10.1 Filhos de Acabe. Segundo o uso da palavra "filho", na antigüidade israelita, eram incluídos os netos, dos quais já havia adultos como Acazias, que também teriam filhos (cf. 8.26n).

10.4 Temeram. Este grupo de anciãos incluía certamente alguns daqueles covardes e traiçoeiros que ajudaram a rainha Jezabel a assassinar o inocente Nabote, cuja vinha Acabe cobiçara (1Rs 21:8-11). Seu temor se multiplicava pela sua falta de tranqüilidade de consciência, como acontecera aos irmãos de José, Gn 42:21.

10.7 Os anciãos obedeceram prontamente, ou pelo desejo de se verem livres dos culpas que o regime de Jezabel lhes impusera, ou pela covardia que se apossara de seu íntimo, após sua mesquinha subserviência à rainha maldosa.
10.9 Vós estais sem culpa. Duas lições são aqui ensinadas:


1) Desta vez os anciãos agiram com ponderação e justiça, cumprindo a maldição profética pronunciada contra a dinastia de Acabe;
2) Agora os anciões se integram resolutos na revolução, e se a. causa de Jeú era justa, a ação deles também o seria.
10.11 Os seus conhecidos. • N. Hom. O ato de matar até aos amigos da família real foi além da comissão que Jeú recebera quando ungido rei de Israel, 9:7-10. Passou a agir como todos os pretendentes dos tronos: o intuito era garantir a vitória do seu partido pelo método tradicional e cruel de eliminar os partidários dos seus concorrentes. Se Jeú tivesse tido suficiente fé para cumprir somente o que Deus ordenara pelos seus servos, poderia ter formado uma dinastia abençoada, idêntica à de Davi, e mudado por completo os destinos do reino do Norte.

10.14 Mais uma vez o mensageiro escolhido por determinação divina, prefere usar métodos violentos à simples obediência dentro dos limites ordenados por Deus. Jeú entendia estar agindo bem, ao exceder-se em seu zelo vocacional (16). É lamentável que, na prática, é muito mais fácil gerar o zelo pelas partes visíveis das ordenanças divinas (certos ritos e observâncias) do que um zelo real pela parte vital da vida religiosa, ou seja, a comunhão intima com Deus adorando-O em espírito e em verdade (Jo 4:23).

10.15 Jonadabe. Um século e meio mais tarde, os descendentes de Jonadabe permanecem fiéis à sua religião (Jr 35:6-24).

10.17 De Acabe. Devem ser partidários e parentes não muito aconchegados.

10.24 O culto a Baal já se reduzira muito desde os dias pagãos (1Rs 19:14). Isto se deduz do fato de todos os adoradores de Baal caberem num só prédio e que sua congregação poderia ser exterminada à uma pelos oitenta soldados. O povo vacilava com a religião do rei, visto que desde Jeroboão I não houvera muita convicção e respeito.

10.28 Jeú completou a obra que Elias começara (1 Rs 13.40).
10.29 Os pecados. • N. Hom. Aqui é mencionado o pecado da idolatria; Jeroboão tinha colocado um ídolo bem ao norte de Israel, em Dã, e um bem ao sul, em Betel, para promover a idolatria e afastar Israel do verdadeiro culto a Deus. Mas o pecado que o profeta Oséias menciona acima de todos é a violência exagerada de Jeú em eliminar todo e qualquer partidário de Acabe (Dn 1:4, comparado 2Rs 10:6, 2Rs 10:11, 2Rs 10:14 e 17). Jeú, como o rei assírio, embora nada mais fosse senão um instrumento nas mãos de Deus para punir certas nações, imaginava que tudo era feito pelo seu próprio poder, ao ponto de pensar em destruir à religião do próprio Deus que o vocacionara (Is 10:5-23).

10.30 Apesar de toda violência praticada, Jeú tinha obedecido à Lei de Moisés, aplicável a qualquer elemento do povo de Deus que incitasse outros à idolatria (Dt 13:6-5).

10.31 De todo o seu coração. Jeú era como muitos servos de Deus: ao ouro da consagração e da dedicação, foi acrescentado o barro da vontade humana, a lama do eu próprio.

10.32 Diminuir os termos. Uma conseqüência natural, depois da morte de tantos líderes. Mas uma atitude de verdadeira dedicação e purificação do culta teria preservado Israel da decadência.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 1 até o 36
O expurgo em Samaria (10:1-28)
Samaria continuou sendo a capital e conseguiu resistir a um longo cerco; assim, Jeú recorre a um engano duplo. Ele se aproveita do choque dos governantes diante da notícia do regicídio e os desafia a lutar pela dinastia do seu senhor (v. 3). Como era de esperar, eles amolecem e se dispõem a conversar. Os termos dele são brutalmente colocados em prática. A porta da cidade de Jezreel, ele admite com humildade falsa: Fui eu que conspirei contra meu senhor e o matei, mas quem matou todos estes?, combinando o aparente apoio samarita-no com a palavra profética (v. 10).

v. 2. filhos do rei: os netos de Acabe; toda a casa real estaria coberta por esses termos. Setenta é uma forma convencional de denotar um número indefinidamente grande (e.g., Jz 8:30). E improvável que o v. 6 seja uma ambigüidade sutil — cabeças poderia significar “chefes”, i.e., tragam os filhos mais velhos — visto que no v. 8 Jeú pensa literalmente em cabeças, v. 6. As autoridades da cidade eram responsáveis por criar e treinar os príncipes e mostram o oportunismo cínico que se espera daqueles que aprenderam a ciência de governar com Acabe e Jezabel (contraste com o heroísmo de Jeoseba em

11.2). Jeú, em pé entre as duas pilhas de cabeças em Jezreel, mostra um gênio macabro pelo pavor como arma. A sua sede de sangue vai além da família de Acabe até os seus aliados influentes e amigos pessoais e sacerdotes (v. 11). Enquanto Jezreel cambaleava sob o choque, anestesiada e sem liderança, Jeú partiu para Samaria (v. 12).

A caminho de Samaria, Jeú encontrou alguns parentes de Acazias, que evidentemente não sabiam dos acontecimentos mais recentes, e também os massacrou (v. 14). Ele também encontrou Jonadabe (provavelmente sozinho, visto que se juntou a Jeú no seu carro; v. 15b). Jr 35:0b e o castigo pelo “massacre de Jezreel” em Dn 1:4. O mesmo princípio é destacado em Zc 1:15. Homens pecadores são agentes imoderados do juízo divino.) Mas não houve cura, não houve um retorno a Javé. Apesar da aprovação cautelosa (você executou corretamente o que eu aprovo-, v. 30), os bezerros de ouro permaneceram, e os pecados que Jeroboão levara Israel a cometer (v. 29,31) continuavam tendo o seu efeito divisor e devastador, misturando Javé com forças da natureza e mantendo as pessoas distantes da adoração mais pura (em geral) de Jerusalém. Talvez o deus dos fenícios, o Baal Melcarte, tenha recebido um golpe duro, mas, como mostra Amós, a adoração da natureza e os males sociais resultantes continuaram irreprimidos. O encolhimento do território de Israel (v. 32; conforme comentário de lRs 19.17) sob a pressão síria era símbolo da perda da força espiritual de Israel. Jeú erradicou um grande mal; no processo, ele matou a maioria dos líderes de Israel, e os seus vinte e oito anos (v. 36) foram breves demais para reparar os danos. E quanto a “erradicar” o nome de Baal, 50 anos mais tarde o povo ainda estava dando nomes associados a Baal aos seus filhos quase com tanta freqüência com que davam nomes associados a Javé (o óstraco de Samaria testemunha disso; NBD, p. 927). Quando expirou o prazo do intervalo de quatro gerações (v. 30), e Oséias começou o seu turbulento ministério profético, os adoradores dos bezerros estavam novamente a todo vapor em Samaria e Betei (Dn 8:5; Dn 10:5).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 36


1) O Reinado de Jeú. 9:11 - 10:36. De conformidade com os princípios divinos referentes ao julgamento do pecado, conforme apresentados em Deuteronômio, Jeú tornou-se o executante da ira de Deus contra os principais pecadores em Israel - Acabe e seus perversos descendentes.


Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 10 do versículo 15 até o 28
f) O massacre dos adoradores de Baal (2Rs 10:15-12) mas não podemos ignorar a pressão que, por cerca Dt 30:0 nota). De Jr 35:6 se conclui que Jonadabe, descendente de Recabe, no seu zelo por Jeová, transformou os recabitas e aqueles que se lhes juntaram num grupo extremista que se opunha a tudo que se relacionasse com a fecundidade da terra, pois era este o principal objetivo tanto da religião dos cananeus como daqueles que a imitavam no seu culto a Jeová (ver Apêndice I). Não sabemos o que trouxera, a Israel nesta altura. Reto é o teu coração? etc. (15). Segundo outra versão, "seremos nós de uma mesma e única opinião?" Quando Jonadabe responde "É", Jeú diz Então se é, dá-me a mão (15). Servos (19); "adoradores". Casa de Baal (21); estavam no pátio do templo. A cidade da casa de Baal (25); desconhece-se o significado da expressão e são duvidosas as conjecturas que sobre ela se têm feito. Estátuas (26) ... estátua (27); "colunas... coluna"; heb. mazzebhah, ver 1Rs 14:23 nota. Como não se poderia queimar uma mazzebhah é provável que haja um erro de texto no vers. 26.

Dicionário

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Baal

substantivo masculino Divindade cultuada em vários locais, por alguns povos antigos, especialmente pelos Cananeus (habitantes de Canaã, terra prometida a Abraão, antes da chegada dos judeus), sendo adorado como deus da fertilidade, da chuva e do céu.
Religião Deus supremo dos fenícios, povo antigo que habitava a atual região do Líbano, referenciado no Antigo Testamento como uma falsa entidade cujo templo foi erguido por Jezabel, sendo as ações de seus discípulos de teor reprovável.
Religião Designação bíblica atribuída aos deuses falsos; ídolo.
Etimologia (origem da palavra baal). Do hebraico Bahal.

Deus cananeu da fertilidade responsável, segundo se acreditava, pela germinação dos plantios, pela multiplicação dos rebanhos e pelo aumento de filhos na comunidade. O mais conhecido dos deuses de Canaã

(Heb. “mestre”). Esse deus semita ocidental sempre provou ser uma ameaça para a adoração genuína do povo de Israel. Era muito temido na cultuação cananita, porque representava o deus da tempestade, o qual, quando estava satisfeito, cuidava das colheitas e das terras; porém, se estivesse zangado, não enviava as chuvas.

Elias, no auge de sua atividade profética — enquanto o reino de Israel encontrava-se num triste declínio sob o reinado de Acabe — confrontou a adoração de Baal feita pelo rei e pelo povo, em I Reis 18. O confronto entre o profeta do Senhor e os de Baal sobre o monte Carmelo foi o ponto culminante da crescente tensão entre os nomes indicados por Jezabel e, portanto, leais a Acabe. Desde o início do reinado de Salomão, Israel estava envolvido em um sincretismo religioso com as nações circunvizinhas. Ao invés de fazer prosélitos, como deveriam, viviam num ambiente onde o temor de outros deuses havia obstruído a confiança do povo nas palavras dos profetas, muitos dos quais inclusive mataram.

A dificuldade do povo de Israel não era a de encontrar o Deus principal num panteão de muitos deuses. Pelo contrário, a questão era descobrir: “Qual é o único Deus vivo?”. Em I Reis 18, a intenção do profeta era zombar da insensatez de se adorar um “falso deus”, em vez de argumentar que tais entidades na verdade não existiam. A ironia desta passagem, ao comparar a verdade com a falsidade, Deus com Baal, pode ser vista em três áreas:


(1). Talvez a mais poderosa seja a ironia relacionada com a incapacidade de Baal de enviar chuva. Os cananeus acreditavam que ele, o deus que tinha o controle das forças da natureza, passava por ciclos regulares de morte e ressurreição. Esse fenômeno podia ser visto nos períodos da seca e da chuva. Começando com o desafio de I Reis 17:1, o qual comprovou que o Senhor podia reter a chuva, a despeito do que diziam os seguidores de Baal, e concluindo com a cena onde a chuva veio somente por meio das instruções de Deus, a Bíblia demonstra claramente que o Senhor é todo-poderoso sobre a natureza.


(2). A segunda ironia é sobre o próprio sacrifício. Em última análise, o sangue do sacrifício pareceria ser o dos próprios profetas de Baal mortos (1Rs 18:40). A despeito de toda a frenética atividade deles (vv. 27-29), “não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma” (v.
- 29b) por parte deste deus. O sacrifício deles foi em vão, porque o único sacrifício aceitável ao Senhor foi a fidelidade de um único profeta, apesar do fracasso nacional na adoração do Deus verdadeiro.


(3). A conclusão, a qual o escritor supõs que seria evidente para sua audiência, era a ironia de que Baal estava morto. Essa realidade não está explícita em I Reis 18:27-29, mas o leitor é levado a formular essa inescapável conclusão. A vindicação do profeta é que somente Deus está realmente vivo. Somente Ele responde com fogo; os outros não dão resposta alguma, pois não existem.

O ponto é novamente destacado quando, em I Reis 18:41-45, foi Deus quem mandou a chuva — algo que acreditavase ser uma prerrogativa de Baal. A religião cananita racionalizou os silêncios periódicos dos seus deuses com a ideia mitológica de que Baal ocasionalmente morria, para posteriormente ressuscitar. O indiscutível silêncio do falso deus deveria levar à conclusão de que na verdade estava permanentemente morto! S.V.


Baal [Dono; Senhor; Marido] - O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz 2:13); (1Rs 16:31-32). Havia várias formas de Baal, que eram encontradas em diversas cidades, como se pode ver nos três verbete s seguintes. “Baalins” é o plural de “Baal” (Jz 2:11). Sua companheira era Aserá (v. POSTE-ÍDOLO).

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Casa

Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Examinar

verbo transitivo direto Ponderar, observar ou analisar atentamente: examinar um negócio.
Investigar minuciosamente: examinar as provas do processo.
Verificar o estado de saúde de alguém ou submeter essa pessoa a um exame médico: examinar um doente.
Submeter um candidato a exame, para verificar suas habilitações: examinar os alunos do curso.
Ter algo em consideração; refletir: examinar um assunto antes de tomar uma decisão.
verbo pronominal Fazer uma análise sobre algo usando a sua própria consciência: examinava-se buscando melhorar.
Etimologia (origem da palavra examinar). Do latim examinare, “pesar, ponderar.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Haja

substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

Jeú

Jeú [Ele É Javé]

Décimo rei de Israel, que reinou 28 anos (841-814 a.C). Matou Jorão e reinou no lugar dele. Matou adoradores de BAAL e também Jezabel e Acazias, rei de Judá, e os descendentes de Acabe (2Rs 9:10).


-

(Heb. “do Senhor”).


1. Filho de Hanani, foi profeta em Israel, o reino do Norte. Falou contra Baasa, devido ao seu comportamento perverso e idólatra. Previu a destruição da família desse rei, o que se cumpriu posteriormente no massacre executado por Zinri (1Rs 16:12). Ele também profetizou nos dias do rei Josafá, de Judá, condenandoo por ter feito uma aliança com o rei Acabe, de Israel (2Cr 19:2). Presume-se que também fazia registros sobre os reis de Israel (2Cr 20:34).


2. Pai de Azarias e filho de Obede, foi um líder na tribo de Judá (1Cr 2:38).


3. Filho de Josibias, era líder de um clã da tribo de Simeão (1Cr 4:35).


4. Anatotita, foi um dos guerreiros da tribo de Benjamim que desertaram do exército de Saul e uniram-se a Davi em Ziclague. Todos eram ambidestros e peritos no uso do arco e da funda (1Cr 12:3)


5. Filho de Ninsi, foi o 10o rei de Israel e governou por 28 anos (842 a 814 a.C.). Deus dissera a Elias, o profeta, que ungisse Jeú, um comandante do exército, rei sobre Israel (1Rs 19:16-17). Sua primeira tarefa, indicada por Deus, seria matar Acabe e sua família, pela perseguição que infligiram aos verdadeiros adoradores do Senhor. A unção de Jeú finalmente foi realizada pelo profeta Eliseu, o qual enviou um de seus auxiliares a cumprir a tarefa (2Rs 9:2-5-15). Quando os outros oficiais do exército, colegas de Jeú, viram o que o profeta fizera, apressaram-se e o proclamaram rei. Jeú então conspirou contra Jorão, que, ferido numa batalha contra os sírios, recuperava-se em Jezreel, onde Acazias, rei de Judá, foi encontrar-se com ele. Jeú foi até lá e encontrou os dois monarcas, ocasião em que matou Jorão (2Rs 9:17-26). Os homens de Jeú perseguiram Acazias e também o feriram gravemente, o que provocou a sua morte logo depois (2Rs 9:27-29; 2Cr 22:7-9).

Jeú retornou a Jezreel e ordenou a morte de Jezabel, esposa de Acabe. Os cães lamberam o sangue dela, exatamente como Elias profetizara anos antes (2Rs 9:34-37). Em várias ocasiões, o escritor do livro de II Reis deixa bem claro que tudo o que o novo rei fazia naquele momento era o cumprimento dos mandamentos do Senhor e das profecias contra a maldades feitas durante o reinado de Acabe e Jezabel. Nenhum sobrevivente foi deixado com vida naquela dinastia (2Rs 10:11-17). Jeú deliberadamente contrastava sua fidelidade aos mandamentos do Senhor com as maldades dos dias de Acabe (vv.16-19). Convocou uma grande cerimônia em homenagem a Baal, certificou-se de que não havia nenhum seguidor do Senhor presente e então ordenou que todos fossem mortos (vv. 20-28). Essa fidelidade foi recompensada pelo Senhor, por meio da promessa feita a Jeú de que seus descendentes ocupariam o trono de Israel até a quarta geração (2Rs 10:30-2Rs 15:12).

Quase imediatamente, entretanto, Jeú desviou-se do Senhor (2Rs 10:31). Como resultado, a Síria se fortaleceu e o tamanho do território de Israel gradualmente diminuía à medida que Hazael prevalecia sobre Jeú. Quando Jeú morreu, foi sepultado em Samaria (vv. 32-36). Seu filho Jeoacaz reinou em seu lugar (2Rs 13:1).

Lamentavelmente, o reinado de Jeú não terminou como começara. Possivelmente o poder que adquiriu ou a força dos invasores que estavam ao redor fizeram com que se desviasse de seu zelo para com o Senhor. Sob o reinado de Jeú, Israel foi poupado do juízo pelos pecados de Acabe e de Jezabel, mas o povo e seus líderes não se arrependeram totalmente nem abandonaram as práticas pagãs. P.D.G.


o Senhor, Ele o é. 1. Filho de Josafá e neto de Ninsi. Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país (2 Rs 10). As principais características de Jeú foram discrição, rapidez da ação, e crueldade. Ele era ainda jovem quando Deus mandou a Elias que o ungisse como rei de israel (1 Rs 19.16). Por qualquer razão não efetuou Elias o mandato, que passou para Eliseu, realizando este profeta a cerimônia da unção por procuração e em segredo (2 Rs 9.1,6). Nesta ocasião era Jeú capitão daquela força que cercava Ramote-Gileade, tendo ali sido deixado por Jorão, que se tinha retirado para Jezreel, a fim de ser curado de uma ferida. Havendo conhecimento de tudo isto, foi ele aclamado rei pelos oficiais, que lhe proporcionaram aquelas honras que o tempo e o lugar permitiam (2 Rs 9.2 a 15). Procurou Jeú evitar que as notícias da insurreição chegassem aos ouvidos de Jorão – e então partiu logo para Jezreel, e ali matou o rei de israel e provocou a fuga do rei de Judá e a morte de Jezabel (2 Rs 9.24 a 37). Não se deteve Jeú neste feito, mas continuou a mortandade até que a casa de Acabe foi exterminada (2 Rs 10.1 a 14). Foi durante a marcha para Samaria que Jeú encontrou Jonadabe, o recabita, conseguindo dele o seu auxilio na matança, dos adoradores de Baal, dentro do respectivo templo edificado por Acabe (1 Rs 16.32 – 2 Rs 10.23). Foi despedaçada a estátua de Baal, o templo foi arrasado, e daquele sítio fizeram um lugar para usos vis. Todavia, embora Jeú tivesse sido o instrumento nas mãos de Deus para infligir o devido castigo à casa de Acabe, é na Sagrada Escritura acusado de não abandonar inteiramente os pecados de Jeroboão, que fez pecar israel, prestando culto aos bezerros de ouro (2 Rs 10.29 a 31). Ele parece ter sido movido mais pelo espírito de ambição do que pelo temor de Deus, não sendo, na verdade, o desejo de restaurar a pureza do culto do Senhor o que o impelia nos seus atos. Durante os seguintes vinte e sete anos do seu reinado não há conhecimento de qualquer fato de Jeú que não seja o de manter o culto do bezerro, que Jeroboão tinha instituído. Foi sepultado em Samaria, sucedendo-lhe seu filho Jeoacás. (*veja Hazael, Ramote-Gileade, Jezreel.) Jeú é mencionado no ‘obelisco Negro’ (que agora existe no Museu Britânico), sendo representado a pagar o tributo a Salmaneser ii, rei da Assíria (840 a.C.). É chamado na inscrição ‘Jeú, filho de onri’, não sendo conhecida a mudança da dinastia pelos escribas da Assíria, dado o caso que onri não seja um erro clerical, estando em vez de Ninsi, como já tem sido sugerido.- Profeta de Judá, a quem Deus mandou que fosse ter com Baasa, rei de israel, a fim de predizer-lhe o mau resultado das suas cruéis ações (1 Rs 16.1 a l), pois havia ferido a casa de Jeroboão. Ele também denunciou Josafá (2 Cr 19.2,3). (*veja Baasa.) – Descendente de Simeão (1 Cr 2.38). – Descendente de Judá (1 Cr 4.35). – Um dos heróis de Davi (1 Cr 12.3).

Jonadabe

-

o Senhor dá livremente. 1. Sobrinho de Davi e primo de Amnom, a quem deu o fatal conselho (2 Sm 13.3 e seg.). 2. Filho de Recabe (Jr 35:6-19). os recabitas eram uma família de queneus (1 Cr 2.55), que descendiam provavelmente do sogro de Moisés (Jz 1:16). Supõe-se que Jonadabe foi o chefe da tribo no reinado de Jeú, sendo tido em alta estima pela sua sabedoria e piedade (2 Rs 10.15). Foi, pois, de grande importância para Jeú ter a aprovação pública de Jonadabe, na mortandade dos adoradores de Baal. o fato de ter o povo observado abnegadamente as suas prescrições, durante um período de quase 300 anos, é recordado para censurar os israelitas, que tantas vezes transgrediram as leis do Senhor – e por isso, sobre o povo de israel é proferida uma maldição, ao passo que uma benção é lançada sobre os recabitas. o caráter de Jonadabe nos dá a entender que os seus preceitos com referência a casas, vinho, etc. tinham por fim livrar o povo da vida luxuosa, que enfraquecia e rebaixava os hebreus (Jr 35:7).

(Heb. “o Senhor é generoso”).


1. Filho de Siméia e sobrinho de Davi. “Era... homem muito sagaz” (2Sm 13:3-5). Ajudou Amnom a convencer Tamar a ir ao seu quarto, onde a estuprou. Tempos mais tarde, quando Absalão assassinou o irmão, o rei Davi pensou logo no pior. Jonadabe, entretanto, assegurou ao rei que só um fora morto e não “todos os príncipes” (vv. 32,35).


2. Filho de Recabe, era líder do clã dos recabitas. Mencionado em Jeremias 35:10 etc. Apoiou Jeú em sua luta contra Acabe. Ao demonstrar grande zelo pelo Senhor, ambos mataram todos os profetas de Baal (2Rs 10:23-28) e fizeram muito em prol da verdadeira adoração em Israel. Para mais detalhes sobre seus descendentes, o estilo de vida rígido que levavam e o respeito que tinham pela Lei, veja Recabe, item 3. Por causa do compromisso dos descendentes de Jonadabe com uma vida piedosa e do exemplo que deram para Judá, Jeremias transmitiu a eles uma palavra do Senhor: “Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias” (Jr 35:19). P.D.G.


Jonadabe [Javé É Generoso]


1) Sobrinho de Davi e primo de Amnom, a quem deu o conselho de possuir Tamar, sua meia-irmã (2Sm 13).


2) Líder dos RECABITAS (Jr 35), amigo de Jeú, a quem ajudou a acabar com o culto a Baal em Samaria (2Rs 10:15-23).


Porventura

advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

Recabe

-

1. Pai de Jonadabe (2 Rs 10.15,23 – Jr 35:6-19) – está em conexão com os queneus (1 Cr 2.55). (*veja Recabitas.) 2. Um guerreiro que, com o seu irmão Baaná, assassinou is-Bosete, filho de Saul. Foram mortos por ordem de Davi, por terem praticado aquele homicídio (2 Sm 4.2). 3. o pai ou antepassado de Malquias, governador do distrito de Bete-Haquerém (Ne 3:14), que foi nomeado para reparar a Porta do Monturo, nas fortificações de Jerusalém, sob a direção de Neemias. Talvez a mesma pessoa que a de 1.

1. Filho de Rimom, o beerotita, da tribo de Benjamim. Junto com seu irmão Baaná, era líder entre os soldados de Saul. Depois da morte deste rei, seu filho Is-Bosete assumiu seu lugar mediante o apoio de Abner e de 11 tribos de Israel, enquanto a de Judá seguia Davi (2Sm 2:8-10). Tempos depois, quando Abner foi assassinado, Recabe e Baaná pensaram que receberiam o favor de Davi se matassem Is-Bosete, o que realmente fizeram. Levaram a cabeça dele ao novo rei, o qual ficou furioso. Davi nunca desejara destruir a família de Saul desta maneira, pois sempre se dispôs a esperar o tempo de Deus. Mandou matar Recabe e Baaná pela perfídia que cometeram contra Is-Bosete (2Sm 4:6-9) e a cabeça deste filho de Saul foi sepultada no túmulo junto com Abner (v. 12).


2. Pai de Malquias, o qual se tornou governador do distrito de Bete-Haquerém, após o retorno do exílio na Babilônia, nos dias de Neemias (Ne 3:14).


3. Mencionado como o pai de Jonadabe (2Re 10:15-23), o qual apoiou Jeú em sua luta contra Acabe. Ao demonstrar grande zelo pelo Senhor, os dois mataram todos os profetas de Baal (vv. 16, 23-28) e fizeram muito para promover a verdadeira adoração em Israel.

Nos dias de Jeremias havia um grupo conhecido como “família dos recabitas”. Essas pessoas traçaram sua linhagem familiar até Jonadabe, o qual, segundo elas, deixou estritas instruções para obedecer aos mandamentos de Deus e às ordens específicas sobre o estilo de vida que levariam, o qual incluía não tomar vinho nem construir casas; pelo contrário, deveriam viver como nômades em tendas. Residiam provisoriamente em Jerusalém somente para se protegerem dos caldeus (Jr 35:3-11). Jeremias usou-os como exemplo para Judá, pois eles pertenciam a um grupo que permaneceu fiel aos antepassados, algo que os israelitas fracassaram em fazer (vv. 12-17). Notemos que o profeta não se referiu aos mandamentos particulares que os recabitas seguiam, mas, sim, à fidelidade geral deles à Lei e ao Senhor. Devido a essa fidelidade, Deus prometeu-lhes, através de Jeremias: “Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias” (v. 19).

Em I Crônicas 2:55 há uma referência aos “queneus, que vieram de Hamate, pai da casa de Recabe”. Hamate provavelmente é o pai de Recabe, mas talvez seja um lugar onde os queneus viveram. O próprio Recabe pode ter-se referido simplesmente a um grupo ou associação de pessoas cujos ancestrais foram os queneus. P.D.G.


Senhor

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Senão

preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.

senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.

Servos

masc. pl. de servo

ser·vo |é| |é|
(latim servus, -i, escravo)
nome masculino

1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

6. Que tem a condição de criado ou escravo.

7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

Confrontar: cervo.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

Somente

advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.

somente adv. Unicamente, apenas, só.

Vedar

verbo transitivo Impedir, proibir, interditar: vedar a passagem de pedestres.
Tapar ou arrolhar (qualquer recipiente), impedindo a saída do líquido: vedar uma garrafa.

Vedar Proibir (Gn 39:9).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 10: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E entrou Jeú com Jonadabe, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse aos servos de Baal: Examinai, e vede bem, que porventura nenhum dos servos do SENHOR aqui haja convosco, senão somente os servos de Baal.
II Reis 10: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

841 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1168
Baʻal
בַּעַל
divindade masculina suprema dos cananeus ou fenícios
(Baalim)
Substantivo
H2664
châphas
חָפַשׂ
procurar, buscar, revistar, disfarçar-se
(And he searched)
Verbo
H3058
Yêhûwʼ
יֵהוּא
o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
(Jehu)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3082
Yᵉhôwnâdâb
יְהֹונָדָב
um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
(Jonadab)
Substantivo
H3426
yêsh
יֵשׁ
ser, existência, substância, há ou existe
(there be)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5647
ʻâbad
עָבַד
trabalhar, servir
(to cultivate)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6311
pôh
פֹּה
ou פו pow
(have you here)
Advérbio
H6435
pên
פֵּן
para mais informações
(lest)
Conjunção
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7394
Rêkâb
רֵכָב
pai de Jonadabe no tempo de Jeú, rei de Israel (reino do Norte)
(Rechab)
Substantivo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בַּעַל


(H1168)
Baʻal (bah'-al)

01168 בעל Ba al̀

o mesmo que 1167, Grego 896 Βααλ; DITAT - 262a

Baal = “senhor” n pr m

  1. divindade masculina suprema dos cananeus ou fenícios
  2. um rubenita
  3. o filho de Jeiel e e avô de Saul n pr loc
  4. uma cidade de Simeão, provavelmente idêntica a Baalate-Beer

חָפַשׂ


(H2664)
châphas (khaw-fas')

02664 חפש chaphas

uma raiz primitiva; DITAT - 716; v

  1. procurar, buscar, revistar, disfarçar-se
    1. (Qal)
      1. procurar por
      2. planejar, inventar
      3. procurar, testar
    2. (Nifal) ser planejado, ser exposto
    3. (Piel) buscar, examinar, procurar por
    4. (Pual) ser procurado por, ser buscado
    5. (Hitpael)
      1. disfarçar-se
      2. deixar-se ser procurado

יֵהוּא


(H3058)
Yêhûwʼ (yay-hoo')

03058 יהוא Yehuw’

procedente de 3068 e 1931; n pr m Jeú = “Javé é Ele”

  1. o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
  2. filho de Hanani e um profeta israelita na época de Baasa e Josafá
  3. o anatotita, um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. um descendente de Judá da casa de Hezrom
  5. filho de Josibias e um líder da tribo de Simeão

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יְהֹונָדָב


(H3082)
Yᵉhôwnâdâb (yeh-ho-naw-dawb')

03082 יהונדב Y ehownadab̂

procedente de 3068 e 5068; n pr m Jonadabe = “Javé está disposto”

  1. um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
  2. um sobrinho de Davi

יֵשׁ


(H3426)
yêsh (yaysh)

03426 יש yesh

talvez procedente de uma raiz não utilizada significando sobressair, ou existir; DITAT - 921; subst

  1. ser, existência, substância, há ou existe
    1. substância
    2. existência

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָבַד


(H5647)
ʻâbad (aw-bad')

05647 עבד ̀abad

uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

  1. trabalhar, servir
    1. (Qal)
      1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
      2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
      3. servir como subordinado
      4. servir (Deus)
      5. servir (com tarefa levítica)
    2. (Nifal)
      1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
      2. tornar-se servo
    3. (Pual) ser trabalhado
    4. (Hifil)
      1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
      2. fazer servir como subordinado
    5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

פֹּה


(H6311)
pôh (po)

06311 פה poh

ou פא po’ (Jó 38:11) ou פו pow

provavelmente procedente de uma partícula inseparável primitiva “p” (de valor demonstrativo) e 1931; DITAT - 1739; adv.

  1. aqui, daqui, para cá
    1. aqui
    2. para cá

פֵּן


(H6435)
pên (pane)

06435 פן pen

procedente de 6437; DITAT - 1780 conj.

  1. para que não, não, que não adv.
  2. para que não

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

רֵכָב


(H7394)
Rêkâb (ray-kawb')

07394 רכב Rekab

procedente de 7392;

Recabe = “cavaleiro” n. pr. m.

  1. pai de Jonadabe no tempo de Jeú, rei de Israel (reino do Norte)
  2. pai de Malquias, um líder da região de Bete-Haquerém e reconstrutor do muro de Jerusalém no tempo de Neemias
  3. um dos 2 capitães que Isbosete recebeu a seu serviço e que conspiraram para matá-lo recabitas = ver Recabe “cavaleiro” adj. pr.
  4. descendentes de Recabe

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado