Enciclopédia de II Crônicas 11:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 11: 10

Versão Versículo
ARA a Zorá, a Aijalom e a Hebrom, todas em Judá e Benjamim, cidades fortificadas.
ARC E a Zorá, e a Aijalom, e a Hebrom, que estavam em Judá e em Benjamim; cidades fortes.
TB Zora, Aijalom e Hebrom, cidades fortificadas, que estão em Judá e em Benjamim.
HSB וְאֶת־ צָרְעָה֙ וְאֶת־ אַיָּל֔וֹן וְאֶת־ חֶבְר֔וֹן אֲשֶׁ֥ר בִּיהוּדָ֖ה וּבְבִנְיָמִ֑ן עָרֵ֖י מְצֻרֽוֹת׃
LTT E a Zorá, a Aijalom, e a Hebrom, que estavam em Judá e em Benjamim; cidades fortificadas.
BJ2 Saraá, Aialon, Hebron; eram cidades fortificadas situadas em Judá e em Benjamim.[s]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 11:10

Gênesis 23:2 E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar a Sara e chorar por ela.
Números 13:22 E subiram para a banda do Sul e vieram até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
Josué 14:14 Portanto, Hebrom foi de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir o Senhor, Deus de Israel.
Josué 15:33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
Josué 19:41 E foi o termo da sua herança Zorá, e Estaol, e Ir-Semes,
Josué 20:7 Então, apartaram Quedes, na Galileia, na montanha de Naftali, e Siquém, na montanha de Efraim, e Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
II Samuel 2:11 E foi o número dos dias que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judá, sete anos e seis meses.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

HEBRON

Atualmente: ISRAEL
Significa confederação. Última moradia de Abrão, por volta de 1850 a.C. Situada a 48 Km ao norte de Berseba e 32 ao sul de Jerusalém. O Monte Hebros fica a 909 metros acima do nível do mar. Principais acontecimentos registrados na Bíblia: Abrão edificou um altar ao Senhor Gn 13:18; de Hebron Abraão saiu para libertar Ló Gn 14:13-24; em Hebron nasceu Ismael Gn 16; Abrão hospedou mensageiros celestiais Gn 17:1-18:1-15; Sara morreu. Abrão comprou a Efron, o hiteu, o campo e a gruta de Macpela e sepultou Sara. Gn 23; Outras pessoas foram sepultadas em Macpela Gn 25:7-11,49:29-31 e 50:13; Abrão, Isaque e Jacó viveram nesta cidade Gn 35:27-37:1; Isaque viveu muitos anos em Hebron Gn 35:37; José viveu em Hebron, Jacó e sua família são levados ao Egito Gn 46:1; Os doze espias passam por Hebron Nm13 22:24; Horão, rei de Hebron, foi vencido por Josué Js 10:3; Calebe herda Hebron e alarga seus termos Js 14:6-15, 15:14-19; tornou-se cidade levita pertencente a Judá, Js15:54,21:13; cidade refúgio, Js 20:7; em Hebron Davi foi ungido rei sobre Judá e veio a ser a primeira capital de Judá, 2Sm2:11,5:1-5; Abner é morto à traição por Joabe, 2 Sm3:6-39; Davi matou os assassinos de Isbosete, 2Sm4:5-12; Absalão rebelase contra o pai, 2Sm15:12; Fortificada por Roboão, 2Cr11:5-12; Colonizada por Judeus que voltaram do exílio babilônico. A cidade ficou abandonada, até a conquista árabe em 634 d.C. Foi transformada, em honra a Abrão, numa das quatro cidades sagradas do islamismo. Foi ocupada por algum tempo, pelos Cruzados. Atualmente é uma cidade grande.
Mapa Bíblico de HEBRON


HEBROM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.533, Longitude:35.083)
Abraão seguiu para Hebrom, onde estabeleceu profundas raízes (Gênesis 13:18). Abraão, Isaque e Jacó ali viveram e foram enterrados.
Mapa Bíblico de HEBROM


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
  1. Semaías evita uma guerra civil (11:1-4). Roboão reuniu seus melhores guerreiros em Jerusalém para vencer os rebeldes. Mas o profeta Semaías falou da parte do Senhor. Porque de mim proveio isso (4). E foi para o crédito de Roboão que ele ouviu o profeta de Deus. Assim, a passagem em 12.15 nos mostra que havia uma luta contínua na fronteira entre os reinos rivais.
  2. As fortificações de Judá (11:5-12). Havia quinze cidades ao todo (veja o mapa) que se chamavam: Belém, Tecoa, Bete-Zur, Adoraim, Zife e Hebrom na região montanhosa de Judá, Etã, Socó, Adulão, Maressa, Azeca, Zorá e Aijalom nas terras baixas de Judá; Gate, uma cidade Filistéia; e Laquis na planície marítima. Aijalom e Zorá estavam pro-vavelmente no território de Benjamim Roboão, certamente, precisava de fortificações por todos os lados, pois Jeroboão e as tribos do norte levavam vantagem nos números e nos assuntos comerciais.
  3. A afluência dos levitas (11:13-17). A afluência dos levitas a Judá não é surpreenden-te quando o escritor nos informa que os demônios, "bodes" (heb. se`irim), e os bezerros que Jeroboão fez (15) teriam seus próprios sacerdotes ordenados por ele (cf. I Reis 12:31-13.33). O rei do norte alienou muitos fiéis do povo, ao misturar a adoração egípcia e cananéia com a verdadeira adoração a Deus. Roboão deu as boas-vindas a esta afluência, e foi forta-lecido por ela. Pelo menos por três anos (17) ele e seu povo andaram no caminho de Davi e de Salomão. A referência a Salomão seria certamente aos primeiros anos de seu reinado. Após estes primeiros três anos, o Reino do Sul também se esqueceu de Deus.
  4. A família de Roboão (11:18-23). Roboão não excedeu seu pai em número de espo-sas (dezoito) e concubinas (sessenta), mas o fez em número de filhos (vinte e oito) e filhas (sessenta). Jerimote (18) não é em lugar algum mencionado como filho de Davi, mas pode ter sido dele com uma concubina.

Roboão escolheu Abias como seu sucessor (22). O herdeiro designado ao trono foi o filho de Maaca, a filha de Absalão, que foi amada por Roboão mais... do que todas as suas outras mulheres e concubinas (21). A distribuição de seus filhos ao longo de Judá e Benjamim em toda cidade murada e com suficientes propriedades, riquezas e esposas foi um movimento político. Isto deu prestígio às cidades e também evitou a pos-sibilidade de uma ação de traição de outro "Absalão". A expressão e lhes procurou uma multidão de mulheres (23) pode ser lida como: "arranjando muitos casamentos para eles" (Moffat).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
*

11:2

Semaías. Esse profeta aparece por duas vezes durante o reinado de Roboão (conforme 12:5-8). Para seu crédito e benefício, por ambas as vezes Roboão ouviu a palavra do profeta.

* 11:3

todo o Israel em Judá. Ver nota em 10.1.

* 11:4

eu é que fiz isto. Ver nota em 10.15.

* 11.5-23

O escritor oferece três ilustrações de bênçãos divinas a fim de demonstrar a sabedoria da reação de Roboão à advertência profética (20.20, nota). O texto menciona fortificações e força militar em Judá e Benjamim (11.5-12), o abandono do reino do norte por parte dos levitas (11.13-17), e o aumento de sua família (11.18-23).

* 11:5

para defesa, fortificou cidades. Ver nota em 13 11:5'>1Cr 11:5.

* 11:13

todo o Israel. Ver nota em 10.1.

* 11:14

Jeroboão... os lançaram fora. O historiador não repete a narrativa encontrada em I Reis sobre como Jeroboão estabelecera centros de adoração idólatras em Dã e Betel (1Rs 12:25-33), mas assume que o leitor saiba do fato. Jeroboão rejeitou os sacerdotes e os levitas que eram fiéis a Jerusalém como o lugar próprio da adoração. A animosidade de Jeroboão impeliu esses sacerdotes para Roboão. O tema dos israelitas fiéis bandeando-se para Judá aparece por diversas vezes nos períodos dos reinos dividido e reunido (13 8:11-15.9; 30:10-12). Após o retorno do remanescente do exílio na Babilônia, essas narrativas foram um precedente para os israelitas do reino do norte, visto que a restauração se centralizou em torno de Jerusalém (13 9:3'>1Cr 9:3, nota; ver a Introdução: O Reino Dividido).

* 11:17

três anos andaram no caminho de Davi e Salomão. Roboão desfrutou da bênção divina porque ele imitou a fidelidade de Davi e Salomão nos três primeiros anos de seu reinado.

* 11.18-23

O historiador menciona com freqüência o aumento da família para demonstrar a bênção de Deus (13 13:13'>1Cr 13:13, nota).

* 11:20

Maaca. Ver 13.2, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11:1 A necedad do Roboam dividiu seu reino, e tratou de reuni-lo pela força. Entretanto, a verdadeira unidade não se pode forçar, deve ser a resposta livre de corações dispostos. Se você quiser a lealdade de seus empregados, de seus filhos ou de qualquer outra pessoa que tenha a seu cargo, ganhe seu respeito por meio do amor e não trate de ganhar sua submissão por meio da força.

11:4 por que apoiou Deus esta rebelião? Era parte do castigo à nação por haver-se afastado do (1Rs 11:11). Também pôde ser a forma em que Deus evitou que fora derrotado o pequeno reino do Roboam. Ao fazer isto, Deus preservou a linha do Davi e manteve intacto seu plano de que o Messías seria descendente do Davi (veja-se 2Sm 7:16). Quando vemos divisão, especialmente em uma igreja, perguntamo-nos o que é o que Deus desejaria que fizéssemos. Deus deseja unidade, e embora sempre temos que procurar a reconciliação, devemos admitir que só Deus conhece o futuro. Possivelmente utilize uma divisão para cumprir seus propósitos maiores.

ROBOAM

O trocar o verdadeiro por imitações trocas é uma maneira muito triste de viver. Em cada área de sua vida, Roboam trocou constantemente o real pelo falso. No momento de ser coroado, seus assessores lhe deram tanto conselhos sábios como conselhos néscios. O escolheu tomar o poder e o controle, em vez de seguir com paciência o conselho daqueles maiores e mais sábios que ele e tratar a seu povo com bondade. Apesar de que Deus o tinha eleito como rei, Roboam preferiu abandoná-lo. Estas decisões néscias o fizeram mais débil e não mais forte. Como conseqüência, foi invadido pelos egípcios e foi despojado das riquezas que tinha herdado do Davi e do Salomão. Para as repor, mandou a fazer cópias trocas de bronze.

Nos primeiros tempos de seu reinado, Roboam flutuou entre a obediência a Deus e o seguir seu próprio caminho. Manteve as aparências externas adequadas, mas suas atitudes internas foram perversas. Seguir na tradição do Davi dava ao Roboam muitas oportunidades para adquirir grandeza. Pelo contrário, terminou com um reino dividido e em quebra.

Quanto trocamos que nossa vida real por coisas que não perduram? Trocamos corpos sãs por prazeres momentâneos, integridade pessoal por uma riqueza que logo se evapora, honestidade por mentiras, a guia sábia de Deus por nossos próprios caminhos egoístas. Pecamos quando nos dispomos a trocar o "produto original" que Deus já nos deu, por uma "imitação troca".

Nossa vida de aparências pode enganar a algumas pessoas, mas nunca a Deus. Mesmo assim, apesar do que O vê em nós, oferece-nos misericórdia. É você uma empresa que se dirige sozinha, uma falsidade em sua máxima expressão? Ou se pôs sob o cuidado de Deus? Necessitam as decisões que hoje deva tomar, uma segunda consideração, à luz do exemplo do Roboam?

Pontos fortes e lucros:

-- Terceiro e último rei da nação unificada do Israel, mas só por pouco tempo

-- Fortificou seu reino e alcançou uma moderada popularidade

Debilidades e enganos:

-- Seguiu conselhos néscios e dividiu seu reino

-- Casou-se com mulheres pagãs como o tinha feito seu pai Salomão

-- Abandonou a adoração a Deus e permitiu que florescesse a idolatria

Lições de sua vida:

-- As decisões precipitadas freqüentemente nos levam a trocar o que é mais valioso por algo

de muito menos valor

-- Cada decisão que tomamos tem conseqüências reais e duradouras

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Rei do reino unido do Israel, e mais tarde que o Judá, o reino do sul

-- Familiares: Pai: Salomão. Mãe: Naama. Filho: Abías. Esposa: Maaca

-- Contemporâneos: Jeroboam, Sisac, Semaías

Versículo chave:

"Quando Roboam tinha consolidado o reino, deixou a lei do Jeová, e todo o Israel com ele"

(2Cr 12:1).

A história do Roboam se relata em 2 Rsseis 11:43-14.31 e II Crônicas 9:31-13.7. Além disso o menciona em Mt 1:7.

11.13, 14 antes de que se dividisse a nação, o centro de adoração estava em Jerusalém, e o povo se reunia aí para as três grandes festas religiosas anuais. Durante o resto do ano, os sacerdotes e os levita, que viviam ao longo da terra, realizavam outros serviços de adoração e rituais nos territórios das tribos. Ofereciam sacrifícios, ensinavam as leis de Deus e respiravam ao povo a continuar com O e a evitar as influências pagãs.

depois de que a nação se dividiu, Jeroboam, o novo rei do Israel, viu que estes sacerdotes e levita representavam uma ameaça a seu novo governo porque permaneciam leais a Jerusalém, agora capital do Judá. Assim designou seus próprios sacerdotes, proscrevendo efetivamente aos levita de seus deveres e forçando-os a ir ao reino do sul. Os sacerdotes pagãos do Jeroboam impulsionaram a idolatria. Com a ausência de líderes espirituais, o novo reino do norte estava em perigo de abandonar a Deus.

11:16 Esta gente obedeceu a Deus e não ao rei Jeroboam. Por esta ação, preservaram sua integridade e fortaleceram ao reino do sul. No futuro, a maior parte da gente do reino do norte cooperaria com os intuitos malvados dos reis, com a esperança de ver-se beneficiados por seus serviços. Não siga seu exemplo nem despreze os ensinos de Deus para obter assim uma recompensa terrestre.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
b. Roboão sobre Judá e Benjamin (11: 1-23)

1 Tendo Roboão chegado a Jerusalém, convocou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, que eram guerreiros, para lutar contra Israel, para restituir o reino a Roboão. 2 Mas a palavra do Senhor veio a Semaías, homem de Deus, dizendo: 3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, ea todo o Israel em Judá e Benjamim, dizendo: 4 Assim diz o Senhor, Vós não subir, nem lutar contra os vossos irmãos; volte cada um para a sua casa; porque este negócio é de mim. Ouviram, pois, as palavras do Senhor, e desistiram de ir contra Jeroboão.

5 E Roboão habitou em Jerusalém, e cidades para defesa em Judá construído. 6 Ele construiu Belém, Etã, Tekoa, 7 e Bete-Zur, e Soco, e Adullam, 8 e Gate, e Maressa, Zife, 9 e Adoraim, Laquis e Azeca, 10 e Zorá, Aijalom e Hebrom, que estão em Judá e em Benjamim, cidades fortificadas. 11 e ele fortificou as fortalezas e pôs nelas capitães, e lojas de comida, e azeite e vinho. 12 E em cada cidade ele colocou escudos e lanças, e fortificou-as grandemente. E Judá e Benjamin lhe pertencia.

13 E os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel recorreram a ele de todos os seus termos. 14 Pois os levitas deixaram os seus arrabaldes ea sua possessão, e vieram para Judá e Jerusalém, porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para que eles não exercessem o ofício sacerdotal ao Senhor; 15 . e ele constituiu para si sacerdotes, para os altos, e para os bodes, e para os bezerros que fizera 16 E depois deles, de todas as tribos de Israel, tais como o seu coração para buscar o Senhor, o Deus de Israel, vieram a Jerusalém para sacrificar ao Senhor, o Deus de seus pais. 17 Assim fortaleceram o reino de Judá e corroboraram a Roboão, filho de Salomão, por três anos; para três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.

18 Roboão tomou para si uma esposa, Mahalath a filha de Jerimote, filho de Davi, e de Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé, 19 e ela lhe deu filhos: Jeús, Semarias e Zaham. 20 E depois dela tomou a Maacá, filha de Absalão; e ela lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite. 21 E amava Roboão a Maacá, filha de Absalão, acima de tudo, suas esposas e concubinas (para, ele levou dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta . filhas) 22 E Roboão designou Abias, filho de Maacá, chefe e até mesmo o príncipe entre seus irmãos; para ele estava disposto a fazê-lo rei. 23 E usou de prudência, distribuindo todos os seus filhos por todas as terras de Judá e Benjamin, a toda cidade fortificada, e ele deu-lhes víveres em abundância. E ele procurou para eles muitas mulheres.

Há relutância por parte das crônicas representam a reconhecer mais do que necessária a extensão da rebelião. Por exemplo, ao citar a palavra do Senhor a Semaías, Fala a Roboão ... e todo o Israel em Judá e Benjamin (v. 2Cr 11:3 ), não é dado a sugestão de que muitos membros das tribos do norte permaneceram leais ao Reino, do mesmo quando ele exigiu a migração para território leal. Não há menção da migração dos levitas, que viviam entre as tribos do norte, a Jerusalém (v. 2Cr 11:18 ).

Alerta para possível invasão por tribos do norte, que tiveram o maior poder e recursos militares, Roboão foi obrigado a erguer extensas defesas (vv. 2Cr 11:5-12 ). Este foi o lamentável estado de coisas a que o reino foi trazido como resultado da arrogância do poder.Abuso de Roboão do poder dentro de seu controle tão ferido a nação de Israel de que a recuperação nunca foi efetivada. Arrogância assola continuamente as relações humanas. Ela não tem lugar no cumprimento da missão redentora que Deus deu ao seu povo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11.1 Benjamim. A cidade de Jerusalém pertencia ao território de Benjamim, mas era a tribo de Judá que possuía força suficiente para desenvolver aquele território. Daí as duas tribos muitas vezes terem sido consideradas como uma só (1Rs 11:32). Os benjamitas intentavam continuar a verdadeira vida religiosa ao redor do templo.

11.2 Semaías. Este profeta tinha de proclamar a mensagem que Deus, o Poder Absoluto sobre a nação ("eu é que fiz isto”,
4) decidira dividir o povo; porque Roboão não tinha a autoridade moral de reger as doze tribos.

11.5 Defesa. Contra seu rival, Jeroboão, e contra o Egito.

11.13 Sacerdotes e levitas. A idolatria de Jeroboão fez com que a força espiritual de Israel fosse absorvida por Judá, trazendo um apoio que é melhor do que exércitos, cujos efeitos duram até hoje.

11.15 Jeroboão constituiu seus próprios sacerdotes, para sua própria religião, importada do Egito, com adoração de sátiros, ídolos em forma de bode semi-humano, também chamados "demônios" (Lv 17:7) e "bodes" (Lv 4:24; 9:15). O rito que os acompanhava, assim como o rito egípcio dos bezerros, era degradante e imoral.

11.18 Jerimote. Não consta entre os filhos legítimos de Davi (1Cr 3:1-13; 1Cr 14:4-13).

11.23 Prudentemente. Essa prudência surgiu da astúcia carnal, e não da sabedoria que Deus concede aos que Lhe prestam culto (Pv 9:10; Jc 1:5). Ao dispersar seus filhos, evitara rebeliões organizadas, da parte destes (1Rs 1:5-11). Além disso, contentou seus filhos, evitando os ciúmes contra Abias, concedendo-lhes verdadeiros privilégios e vantagens. Assim visava obter o apoio do povo todo para o seu governo, não havendo "frente" hostil.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
b) Estabelecendo o reino (11:1-23)

A reação inicial de Roboão à rebelião foi recorrer à solução bélica. Ele reuniu 180 unidades (v. observação em relação a ’elep, “mil”, em lCr 12.24), mas foi impedido de colocar em ação os seus planos pelo profeta Sematas (v. 1-3). Mais uma vez, o ponto de vista do cronista é destacado na expressão todos os israelitas de ludá e de Benjamim (v. 3 e lRs

12.23). A descrição das medidas de defesa (v. 5-12) é exclusiva do cronista, reforçando o aspecto de que ele estava utilizando uma variedade de fontes além de Reis. Todas as cidades mencionadas como ddades para a defesa estão agora identificadas (v. L. Grollenberg, Atlas of the Bible, 1956). As cidades formam um sistema interessante de fortalezas na região montanhosa central ou na sua borda. Roboão estava preocupado com a possibilidade de problemas com o Egito, agora que o reino estava debilitado e dividido. Esse problema de fato se concretizou com a invasão de Sisaque descrita em 12:1-5, mas não está claro se as fortalezas foram construídas antes ou depois desse evento.

A lista de cidades não segue a ordem esperada se o autor as estava enumerando de acordo com a sua posição geográfica, e isso talvez se deva ao fato de que algumas delas eram fortalezas secundárias, para serem usadas como centros de abastecimento ou como segunda linha de defesa.
A migração dos levitas e sacerdotes (v. 13

17) está baseada em lRs 12.31,32 e 13.33. A expulsão não está clara em Reis, mas a implicação provavelmente está ali também, e o cronista não demora em se concentrar em qualquer coisa que realce o pecado de Je-roboão. Está aí mais uma vez o fato de que aqueles das tribos do Norte que realmente queriam seguir nos caminhos de Javé vieram para o Sul, para o centro legítimo da religião de Israel (v. 16). Parece haver também uma suposição implícita de que somente os leigos estavam rebelados, e a lealdade das famílias de levitas ao santuário central era tal que muitos sofreram perseguições e estavam dispostos a abrir mão de todas as suas posses para se mudar para o Sul. Essa afluência de habitantes do Norte junto com sacerdotes e levitas proporcionou mais um fator de estabilização e fortalecimento ao Reino do Sul (v. 17). Não está bem claro qual é a intenção da limitação do tempo em três anos. Pode significar que as pessoas de Israel vieram a Jerusalém somente durante um período de três anos, ou seja, até que Jeroboão estabeleceu os santuários do Norte, ou pode ser uma referência ao período transcorrido antes do tempo em que Roboão começou a deslizar para a apostasia.

A breve observação acerca dos relacionamentos familiares de Roboão (v. 18-23) é interessante por mostrar que ele casou com uma prima, Maalate, que era bisneta de Jessé por meio de pai e mãe. O seu pai, Jeremote, supostamente era filho de uma esposa secundária ou concubina de Davi, visto que não é listado em lugar nenhum. O Absalão que era pai da segunda esposa (mas predileta) de Roboão, Maaca, provavelmente era o filho infame de Davi com esse nome. O filho mais velho da esposa predileta tornou-se o primeiro na linha sucessória (v. 22). Todos os seus filhos foram colocados em centros estratégicos em todo o país (v. 23) para proteger o reino de deserções e possíveis revoltas e, assim, garantir as suas posições. A frase final é difícil. A frase traduzida na NVI por: e lhes conseguiu muitas mulheres (v. 23) poderia ser formulada mais literalmente como: “ele buscou uma multidão de mulheres”, e estudiosos têm sugerido que poderia ser formulada como: “ele buscou a multidão (dos deuses) das suas esposas”, e por isso deveria ser lida junto com o versículo seguinte (12,1) que descreve a apostasia de Roboão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 10 do versículo 1 até o 19

II. O Reino de Judá. 10:1 - 36:23.

A. A Divisão do Reino. 10:1 - 11:19.

"Nosso Deus avança!" Humanamente falando, a maldição em três etapas do Reino de Judá – sua separação da maioria de Israel, sua sucessão de monarcas uns diferentes dos outros na sua maneira de pensar, e sua morte final no exílio foi uma tragédia completa. Até o autor profético de I e II Reis, escrevendo já perto do Exílio, só podia ver nisso tudo a vindicação moral de Jeová, retribuindo ao Seu povo infiel de acordo com seus feitos (2Rs 17:7-23; 2Rs 24:1-4). Mas o cronista, escrevendo depois da restauração em 536 A.C., via por inspiração que por trás dos quatro séculos do declínio de Judá movia-se a mão de Deus, soberanamente realizando os Seus próprios planos na história. Isto está claro, mesmo na análise que o cronista faz da divisão inicial, 930 A.C. A resistência de Roboão diante da reforma e a subseqüente rebelião contra ele (2Cr 10:1), e sua tentativa de tornar a subjugar o Israel do norte foi impedido pela palavra do Senhor (2Cr 11:1-5). Aras o resultado foi a separação entre a parte piedosa do norte apóstata (2Cr 11:6-22), "para fortalecimento do reino de Judá" (v. 17). Observe que 2Cr 10:1, 2Cr 11:13-17, correspondem a 1Rs 12:1, 2Cr 5:18-23 não tem paralelo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
2Cr 11:1

2. A GUERRA CIVIL EVITADA (2Cr 11:1-14). Ver 1Rs 12:21-11. Note-se a inclusão de: A todo o Israel, em Judá e Benjamim (3). O cronista insiste constantemente em que sempre existiram elementos das tribos do norte que permaneceram fiéis ao rei davídico.

>2Cr 11:5

3. A ORGANIZAÇÃO DE JUDÁ (2Cr 11:5-14). Não ocorre em Reis. Logo que Jeroboão conseguisse organizar o reino do norte, este seria necessariamente mais forte do que Judá, quer pela sua população, quer pelos seus recursos naturais. Jeroboão era um homem ambicioso que, muito provavelmente, não se contentaria com o que Deus lhe dera e, assim, Roboão envidou todos os esforços para fortalecer o seu reino reduzido. Edificou (6), isto é, tornou a fortificar. Isto pode ter sido depois da invasão por Sisaque, pois todas as cidades ficavam no sul.

>2Cr 11:13

4. IMIGRAÇÃO DE ISRAEL (2Cr 11:13-14). Compare-se com 1Rs 12:31; 1Rs 13:33. A menção, não só de Jeroboão, mas também de seus filhos, ou seja, dos seus sucessores (14), revela que, enquanto que a maior parte da imigração de sacerdotes e levitas se iniciou imediatamente, ela se prolongou durante certo período, o que é apoiado pela construção da frase em hebraico, no versículo 13. Os lançaram fora (14). Podemos ter a certeza de que Jeroboão gostaria de os conservar, mas, com a sua insistência sobre uma versão cananeizada da adoração de Jeová (ver Apêndice I de Reis), tornara a permanência impossível àqueles que se queriam manter fiéis. Podemos estar certos de que alguns puseram o interesse material acima da sua consciência, continuando onde estavam. Demônios (15; em hebraico se’irim) são os demônios ou espíritos que se supunha habitarem nos lugares desertos e ermos; julgava-se que eram seres cobertos de cabelo ou com forma animal; por isso, outras traduções dizem "bodes", "sátiros" (ver Lv 17:7). O regresso aos cultos naturalistas implicava um retrocesso para as velhas superstições. E para os bezerros que fizera (15); este passo é importante, pois mostra que Crônicas parte do princípio que o livro de Reis é já conhecido. A interpretação natural dos versículos 16:17 é que alguns dos que haviam desobedecido à proibição de Jeroboão foram a Jerusalém adorar e ali fixaram residência; compare-se com 2Cr 15:9.

>2Cr 11:18

5. A FAMÍLIA REAL (2Cr 11:18-14). A primeira esposa de Roboão chamava-se Maalate (18), e seus pais eram Jerimote, filho de outro modo desconhecido de Davi, e Abiail (18; antes deste nome deve-se pôr a preposição de, em vez de a), sobrinha de Davi. Mas a sua mulher favorita era Maaca (20), ou Micaía (2Cr 13:2), neta de Absalão (comparar 20 com 2Cr 13:2).


Dicionário

Aijalom

Lugar de gazelas. 1. Cidade dos coatitas (Js 21:24), dada à tribo de Dã (Js 19:42) – todavia, a tribo foi incapaz de desapossar os amorreus daquele lugar (Jz 1:35). Aijalom foi uma das cidades fortificadas pelo rei Roboão (2 Cr 11.10), durante os seus conflitos com o novo reino de israel – e a última notícia que temos dessa povoação é que os filisteus a tomaram e habitaram. A cidade tem sido identificada fora de dúvida, com a moderna Yalo, um pouco ao norte da estrada de Jafa e cerca de 23 km distante de Jerusalém. Está situada na encosta de um extenso monte, que forma o limite sul do belo vale das searas de trigo, e que agora tem o nome de Merj ibn”Amir – parece, pois, não haver razão para duvidar d e que esse é o antigo vale de Aijalom, onde se deu a derrota dos cananeus (Js 10:12). 2. Lugar de Zebulom, mencionado como sepultura de Elom, um dos juizes (Jz 12:12).

Aijalom Cidade situada na tribo de Dã (Js 19:42) e o vale que ficava perto dela (Js 10:12).

Benjamim

substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
[Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

S.V.


Benjamim [Filho da Mão Direita] -

1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Fortes

masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


Hebrom

Confederação, companhia. l. Umadas mais antigas cidades do mundo, primeiramente chamada Quiriate-Arba, perto da qual estavam os carvalhais de Manre (Gn 13:18Nm 13:22Js 20:7). Está situada num vale aberto, cerca de 29 km. ao sul de Jerusalém (Nm 13:22). Era a residência predileta de Abraão, isaque e Jacó, e ali estava a sepultura da família (Gn 23 – 25.9 – 49.29 a 31). A caverna, que Abraão comprou, ainda lá se encontra, cercada pelas paredes de uma mesquita – e o moderno nome de Hebrom, el-Khalil (‘o amigo’), é o nome pelo qual Abraão é conhecido dos sectários de Maomé. Hebrom foi conquistada aos cananeus por Josué, e dada a Calebe (Js 10:36 – 11.21 – 12.10). Mais tarde foi cedida a Judá, aos sacerdotes e coatitas – e dela se fez uma cidade de refúgio (Js 15:54 – 21.11 – 20.7 – 15.13 – Jz 2:10). Foi aqui, também, que David estabeleceu o seu governo quando foi ungido rei de Judá, reinando nessa cidade pelo espaço de sete anos e meio (2 Sm 5.5). Abner foi sepultado em Hebrom, como o foi também a cabeça de is-Bosete (2 Sm 3.32 – 4.1,8,12). Foi este lugar o centro da revolta de Absalão (2 Sm 15.7 a 10), sendo depois fortificado pelo rei Roboão (2 Cr 11.10). os judeus, quando voltaram do cativeiro, reedificaram e ocuparam a cidade (Ne 11:25). Hebrom, ou antes, el-Khalil, é ainda um lugar de considerável população e importância, ocupando as rampas do vale, onde os espias colheram os magníficos cachos de uvas (Nm 13:23). As suas rampas são, ainda hoje, cobertas de vinhas, e ali se produzem as mais belas uvas e azeitonas de toda a Palestina. (*veja Manre.) 2. Cidade na fronteira de Aser, perto de Reobe (Js 19:28). Também foi chamada Abdom (*veja esta palavra). 3. Filho de Coate, filho de Levi (Êx 6:18Nm 3:19 – 1 Cr 6.2). 4. Acha-se numa lista de pessoas, cujos nomes são idênticos aos de alguns lugares ao sul de Judá (1 Cr 2.42,43).

1. Um dos quatro filhos de Coate e neto de Levi (1Cr 6:2-18; 1Cr 23:12-13). Foi um dos líderes de clã entre os coatitas (Nm 3:19).5

2. Filho de Maressa e neto de Calebe (1Cr 2:42).


Hebrom [Companhia] - Cidade muito antiga, situada 30 km ao sul de Jerusalém. Antes de ter esse nome, chamava-se Quiriate-Arba. Abraão, Isaque e Jacó apreciavam Hebrom, e ali ficava a sepultura da família (Gn 23:2-19); 35.27). Hebrom foi dada a Calebe (Js 14:6-15) e se tornou uma CIDADE DE REFÚGIO. Por 7 anos e meio foi sede do governo de Davi (2Sm 2:11). Em Hebrom se produzem excelentes uvas e azeitonas.

Judá

-

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Zorá

-

É hoje Surah. Na orla da região montanhosa, na extremidade meridional de uma crista que domina o Wady Surar, cidade de Judá, ocupada por Dã (Js 15:33 – 19.41 – Jz 18:2-8,
11) – pátria e lugar da sepultura de Manoá e Sansão (Jz 13:2-25 – 16,31) – fortificada pelo rei Roboão (2 Cr 11.10).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
צָרעָה אַיָלוֹן חֶברוֹן יְהוּדָה בִּניָמִין עִיר מְצוּרָה
II Crônicas 11: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

a ZoráH6881 צָרעָהH6881, a AijalomH357 אַיָלוֹןH357 e a HebromH2275 חֶברוֹןH2275, todas em JudáH3063 יְהוּדָהH3063 e BenjamimH1144 בִּניָמִיןH1144, cidadesH5892 עִירH5892 fortificadasH4694 מְצוּרָהH4694.
II Crônicas 11: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

930 a.C.
H1144
Binyâmîyn
בִּנְיָמִין
filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
(Benjamin)
Substantivo
H2275
Chebrôwn
חֶבְרֹון
uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20
([are] in Hebron)
Substantivo
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H357
ʼAyâlôwn
אַיָּלֹון
cidade levítica em Dã, 14 milhas ou 25 km a noroeste de Jerusalém, mais tarde
(of Ajalon)
Substantivo
H4694
mᵉtsûwrâh
מְצוּרָה
fortificações de sítio, fortaleza, rampa
(fenced)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6881
Tsorʻâh
צׇרְעָה
()
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בִּנְיָמִין


(H1144)
Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

01144 בנימין Binyamiyn

procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

Benjamim = “filho da mão direita”

  1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
  2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
  3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
  4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

חֶבְרֹון


(H2275)
Chebrôwn (kheb-rone')

02275 חברון Chebrown

procedente de 2267; DITAT - 598i Hebrom = “associação” n pr loc

  1. uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20 milhas) ao norte de Berseba, próxima ao local onde Abraão construiu um altar n pr m
  2. o terceiro filho de Coate e neto de Levi
  3. um descendente de Calebe

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

אַיָּלֹון


(H357)
ʼAyâlôwn (ah-yaw-lone')

0357 אילון ’Ayalown

procedente de 354; n pr loc Aijalom = “campo de cervos”

  1. cidade levítica em Dã, 14 milhas ou 25 km a noroeste de Jerusalém, mais tarde governada pelos amorreus, depois pelos benjamitas de Judá, e então pelos filisteus
  2. uma cidade de Zebulom, lugar desconhecido

מְצוּרָה


(H4694)
mᵉtsûwrâh (mets-oo-raw')

04694 מצורה m etsuwraĥ ou מצרה m etsuraĥ

procedente de 4692; DITAT - 1898b; n f

  1. fortificações de sítio, fortaleza, rampa
    1. fortificações de sítio
    2. rampa

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

צׇרְעָה


(H6881)
Tsorʻâh (tsor-aw')

06881 צרעה Tsor ah̀

aparentemente uma outra forma para 6880; n. pr. l. Zorá = “vespa”

  1. uma cidade em Dã, residência de Manoá e cidade natal de Sansão

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo