Enciclopédia de Jó 34:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 34: 17

Versão Versículo
ARA Acaso, governaria o que aborrecesse o direito? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?
ARC Porventura o que aborrecesse o direito governaria? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?
TB Acaso, governará aquele que odeia o direito?
HSB הַאַ֬ף שׂוֹנֵ֣א מִשְׁפָּ֣ט יַחֲב֑וֹשׁ וְאִם־ צַדִּ֖יק כַּבִּ֣יר תַּרְשִֽׁיעַ׃
BKJ Deve aquele que odeia o direito governar? E tu condenarias aquele que é o mais justo?
LTT Porventura o que odiasse o direito governaria? E tu condenarias aquele que é justo e poderoso?
BJ2 Um inimigo do direito saberia governar? Ousarias condenar o Justo onipotente?
VULG numquid qui non amat judicium sanari potest ? et quomodo tu eum qui justus est in tantum condemnas ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 34:17

Gênesis 18:25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
II Samuel 19:21 Então, respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isso, havendo amaldiçoado ao ungido do Senhor?
II Samuel 23:3 Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus.
Jó 1:22 Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Jó 40:8 Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
Romanos 3:5 E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura, será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? ( Falo como homem.)
Romanos 9:14 Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
C. O SEGUNDO DISCURSO DE ELIÚ, 34:1-37

No primeiro discurso, Eliú respondeu às acusações de Jó de que a aflição vinda de Deus demonstrava a arbitrária inimizade contra ele. Nesse capítulo, Eliú nega que Deus tenha sido injusto em seu tratamento com Jó. Deus, o Criador de tudo, está acima de qualquer exi-gência que o homem possa fazer dele; portanto, seria impossível para Deus fazer algo errado.

  • Considerações Adicionais em Relação às Afirmações de Jó (34:1-9)
  • Os versículos 1:4 constituem uma introdução na qual Eliú convida os sábios (2) -provavelmente outros homens em vez dos três amigos — a unir-se a ele na busca do que é direito, para que conheçamos entre nós o que é bom (4).

    Então ele trata de um outro aspecto do problema de Jó. Este havia afirmado: "Sou inocente" (5, RSV), e, além do mais, disse que não havia proveito em servir a Deus (9). Jó tinha piedosamente declarado que não mentiria contra ele mesmo para parecer humilde (6). Para Eliú, é impossível aceitar essa atitude da parte de Jó. Ele diz que Jó é um homem que bebe a zombaria como água (7) e tem o hábito de caminhar em compa-nhia dos que praticam a iniqüidade (8). Jó chegou a essa condição angustiante por causa da sua atitude. Eliú não pode aceitar o julgamento de tal homem.

  • A Justiça de Deus é Defendida (34:10-20)
  • Novamente Eliú apela a homens de entendimento (10) para ouvir sua defesa acer-ca da eqüidade de Deus. Deus recompensa cada um [...] segundo o seu caminho (12). De que maneira Deus poderia proceder impiamente? Isto seria contrário à sua natureza.

    Eliú vê duas razões básicas por que é impossível para Deus realizar uma ação per-versa. A primeira é que Deus é o Criador de tudo que existe. Ele não recebeu seu poder e autoridade de ninguém. Ele é Aquele que deu a vida e Aquele que a sustenta. Portanto, não faz sentido Ele fazer algo errado (13-15).
    Moffatt acredita que o argumento é baseado não no poder de Deus, mas no seu cuidado pelo homem:

    Não, nunca Deus fará o mal,

    nunca o Todo-poderoso agirá injustamente ‑

    ele não é nenhum vice-rei governando a terra! -seu coração e sua mão estão sobre o universo,

    e se de fato retirasse o seu espírito e o seu fôlego,

    a humanidade pereceria de uma só vez, e o homem voltaria ao pó (12-15).

    A segunda proposta apoiando a justiça de Deus é formulada em forma de pergunta. Porventura o que aborrecesse o direito governaria? (17). Ajustiça é um pré-requi-sito para governar. É inconcebível que um súdito questione a autoridade do seu rei (18). Quanto mais um homem seria tolo em questionar a ação de Deus. Além disso, Deus não tem motivo para a injustiça, visto que Ele é Aquele que criou o rico e o pobre, bem como as pessoas comuns e os príncipes (19). Ele não mostra parcialidade em sua administra-ção da justiça. Esse é o motivo por que todos os homens morrem [...] e passam (20). Sem mão significa "sem a mão humana" (RSV). Jó tem usado esse fato para ilustrar a ação indiscriminada da parte de Deus. Eliú o usa para ilustrar o tratamento igual de Deus para com o homem.

    3. Conseqüências da Rebelião contra Deus (34:21-37)

    Não existe maneira de se esconder de Deus. Os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um (21). Ele vê todos reflete a onisciência e significa que Deus trata cada pessoa de uma maneira absolutamente justa. Porque não precisa conside-rar muito no homem (23) ; não há necessidade de um homem ir a juízo diante de Deus, como Jó fez. Visto que Deus conhece as suas obras (25), seu julgamento do ímpio é infalível, seja para com um povo, seja para com um homem só (29). É impossível debaixo dessas circunstâncias que a hipocrisia seja bem-sucedida (30). O versículo 29 parece mais uma vez afirmar a soberania de Deus. Smith o traduziu da seguinte forma:

    Se ele silenciar, quem pode condenar?

    E se ele esconder seu rosto, quem o poderá ver? (Smith-Goodspeed)

    O sábio, conhecendo a onisciência de Deus e sua justiça infalível, na verdade acei-tará o castigo (31) como uma advertência de Deus e se arrependerá do seu pecado. Ele pedirá a Deus: Ensina-me tu (32), e, fala [...] o que sabes (33). Mas Jó falou sem ciência (35). Suas respostas aos problemas levantados foram erradas, e se ninguém as contestar, poderão desviar o homem do caminho reto. Portanto, provado seja Jó até ao fim (36) por suas razões rebeldes contra Deus (37).

    Nos versículos 31:33 vemos o seguinte: "A resposta reta à disciplina divina":

    1) Reco-nhecer que Deus nos castiga, 31;

    2) Prometer corrigir nossos caminhos: não pecarei mais 31:32;

    3) Pedir a orientação divina: ensina-me tu, 32;

    4) Escolher intencional-mente confiar quando não podemos ver: "Tu precisas fazer a escolha", 33, Berkeley (A. F. Harper).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    *

    34.1-37

    Após uma introdução pedante, Eliú citou palavras de Jó que são fáceis de refutar (12.4; 13 18:27-2,6). A sua tese é que ninguém é verdadeiramente inocente, pelo que Deus a ninguém nega a justiça (v. 5). O corpo principal deste segundo discurso é uma defesa da bondade e da justiça de Deus (vs. 10-30). Eliú encerra com outra condenação das palavras de Jó e o convida ao arrependimento (vs. 31-37).

    * 34:10

    longe de Deus o praticar ele a perversidade. Nos próximos 21 versículos Eliú expõe esse tema. Em momentos de esgotamento extremo Jó afirmara praticamente o oposto (10.3; 12:4-6; 21.7,8; 24:1-12).

    * 34:14-15

    Eliú está certo: a constante graça de Deus é necessária para que qualquer de suas criaturas continue a viver.

    * 34.16-20

    Jó havia perguntado por que os inocentes não vêem o julgamento divino contra os ímpios (24.1). A resposta de Eliú é que Deus já os está julgando o tempo todo, embora isso nem sempre seja evidente.

    *

    34:31 O texto hebraico dos vs. 31-33 é difícil de ser compreendido.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    34.10-15 Eliú afirmou que Deus nunca peca e nunca é injusto. Ao longo deste livro todos (Elifaz, Bildad, Zofar e Eliú) tinham elementos de verdade em seus discursos. Infelizmente, os pingos de verdade estão enterrados sob capas de conjeturas e conclusões falsas. Mesmo que tenhamos uma riqueza de conhecimento bíblico e experiências da vida, devemos nos assegurar de que nossas conclusões sejam coerentes com toda a Palavra de Deus, não só com porções dela.

    COMO NOS AFETA O SOFRIMENTO

    O sofrimento é útil quando:

    Voltamo-nos para Deus para receber entendimento, resistência e liberação

    Fazemos perguntas importantes e possivelmente não tomamos o tempo para pensar nelas em uma forma rotineira e normal

    Prepara-nos para nos identificar com os que sofrem e consolá-los

    Abrimo-nos para que outros que estão obedecendo a Deus ajudem

    Estamos preparados para aprender de um Deus digno de confiança

    Damo-nos conta de que podemos nos identificar com o que Cristo sofreu na cruz por nós

    Sensibilizamo-nos pela quantidade de sofrimento no mundo

    O sofrimento é daninho quando:

    Endurecemo-nos e rechaçamos a Deus

    Negamo-nos a fazer perguntas e nos perdemos as lições que podem ser de beneficio para nós

    Permitimos que isso nos faça egoístas e egocêntricos

    Separamo-nos da ajuda que outros nos podem brindar

    Rechaçamos o fato de que Deus pode trocar uma calamidade em um bem

    Acusamos a Deus por ser injusto e possivelmente levemos a outros a rechaçá-lo

    Recusamos estar abertos a qualquer troco em nossa vida


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    c. Segundo Discurso de Elihu: Defesa da Justiça de Deus (34: 1-37)

    No capítulo 34 Elihu considera o que ele considera como o aspecto mais censurável do argumento de Jó, ou seja, que Deus é injusto e injusto com ele. Seu ataque contra Jó é baseada em declarações blasfemas de Jó contra Deus, como Elihu respeita suas palavras, que o identificam com os ímpios. Elihu tenta dizer que profissão de inocência de Jó é indefeso.

    Elihu perde completamente o ponto em razão do fato de que ele não consegue ver que o protesto de Jó é contra o conceito teológico de Deus de tradição, como esse conceito tem sido representada por acusadores de Jó, e não contra o verdadeiro Deus da experiência de Jó no Prologue. Assim, não obstante certas verdades válidos que ele pronuncia, Elihu, como os outros concorrentes, é simplesmente shadowboxing.

    (1) Elihu Aplica-se o Teste de palavras (34: 1-4)

    1 Além disso Elihu respondeu e disse:

    2 ouvir as minhas palavras, ó homens sábios;

    E dê ouvidos para mim, vós que têm conhecimento.

    3 Para as palavras prova as orelha,

    Como o paladar experimenta a comida.

    4 Vamos escolher para nós o que é reto:

    Deixe-nos saber entre nós o que é bom.

    Elihu, evidentemente, dirige-se aos seus três companheiros, bem como Jó, em um aparente ar de sarcasmo quando ele faz alusão a sua sabedoria e conhecimento ineficaz (v. 34:2 ). A partir de sua reivindicação original para revelação sobrenatural ele de uma vez desce ao nível do teste empírico da verdade (v. 34:3 ). Na verdade, ele mais uma vez empresta diretamente as palavras de Jó (00:11 ).

    (2) Encargos Elihu Jó com Blasphemy (34: 5-9)

    5 Pois Jó disse: Sou justo,

    E Deus me tirou o direito de:

    6 Apesar do meu direito, sou representaram um mentiroso;

    A minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.

    7 Que homem há como Jó,

    Quem bebe o escárnio como água,

    8 Quem anda na companhia dos malfeitores,

    E caminha com homens ímpios?

    9 Porque disse, Ele aproveita ao homem nada

    Que ele comprazer-se em Deus.

    Seguem-se aqui várias citações de discursos de Jó, em que ele mantém sua integridade e queixa-se de um tratamento injusto nas mãos de Deus de tradição, que Elihu em ataques de volta. Isto está de acordo com seu método anterior (ver 33: 8-11 ). Da mesma forma Elihu toma emprestado as palavras do discurso de Elifaz "(v. 34:7-A ; conforme 15:16 ). Certamente as suas palavras nos versículos 5 , 6 e 9 teria sido muito correto, se não tivessem sido mal aplicado. Embora Elihu começa seu discurso no capítulo 32 com uma nota muito mais promissor do que os seus companheiros, ele muito em breve desce ao seu nível na sua concepção errada da natureza de Deus. Além disso, sua caracterização dura e inclemente para com Jó (vv. 34:7-8) desqualifica-lo para qualquer discussão construtiva do problema de Jó.

    (3) Elihu defende a justiça de Deus (34: 10-28)

    10 Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento:

    Longe de Deus, que ele deveria praticar a maldade,

    E a partir do Todo-Poderoso, o cometer a iniqüidade.

    11 Para o Jó de um homem ele lhe dará a ele,

    E faz a cada um segundo o seu maneiras.

    12 Sim, com certeza, Deus não fazer o mal,

    Nem o Todo-Poderoso pervertido justiça.

    13 Quem lhe entregou o governo da terra?

    Ou quem lhe deu autoridade sobre o mundo inteiro?

    14 Se ele colocou seu coração sobre si mesmo,

    Se ele recolhesse para si o seu espírito e sua respiração;

    15 Toda a carne juntamente expiraria,

    E o homem voltaria para o pó.

    16 Se já tens entendimento, ouve isto:

    Ouve a voz das minhas palavras.

    17 mesmo um Shall quem odeia o direito governará?

    E tu condenar aquele que é justo e poderoso? -

    18 Ele que diz a um rei: Tu és vil,

    Ou para os nobres, Ye são ímpios;

    19 Aquele que não atenta para a pessoa de príncipes,

    Nem estima o rico mais do que os pobres;

    Para todos eles são obra de suas mãos.

    20 Em um momento em que morrer, mesmo à meia-noite;

    As pessoas estão abaladas e passam,

    E os poderosos são levados não por mão.

    21 Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de Ct 1:1)

    29 Se ele dá tranqüilidade, quem então o condenará?

    E quando ele esconde o seu rosto, quem então o poderá contemplar?

    Alike se que seja feito a uma nação ou a um homem:

    30 Que o ímpio não reine,

    Que haja nenhum para iludir o povo.

    31 Para Porventura disse a Deus:

    Tenho suportado castigo , não vou ofender mais :

    32 Aquilo que não vejo, ensina-me tu;

    Se fiz alguma maldade, eu vou fazê-lo mais?

    33 Será a sua recompensa como tu queres, que tu refusest-lo?

    Pois tu deve escolher, e não eu;

    Portanto fala o que tu conheces.

    34 Os homens de entendimento dir-me,

    Sim, todo homem sábio que me ouvir:

    35 Jó fala sem conhecimento,

    E suas palavras são sem sabedoria.

    36 Oxalá que Jó fosse provado até o fim,

    Por causa de sua responde como os iníquos.

    37 Pois ele granjeiam rebelião ao seu pecado;

    Ele bate as palmas entre nós,

    E multiplica as suas palavras contra Deus.

    Elihu tenta justificar o silêncio de Deus de tradição em direção Jó afirmando sua soberania (vv. 34:29-30 ). No entanto, ao fazê-lo ele só afirma a onipotência de Deus, mas não explica como Deus poderia ser justo e manter silêncio nos sofrimentos do homem.Mas tendo dito isso de Deus, Elihu gira sobre e afirma que o governo providencial de Deus (v. 34:30 ). Nos versículos 31:33 Elihu assume Jó a ser um pecador culpado diante de Deus e prossegue para aconselhá-lo a se arrepender e aceitar a salvação de Deus em Seus termos. Este conselho em si seria muito bom se fosse entregue ao pecador que busca salvação. No entanto, Jó não tem uma vez admitiu a contenção dos seus acusadores que ele é um pecador perverso precisando de salvação. Consequentemente o seu conselho é inteiramente gratuita.

    Nos versos finais deste capítulo (vv. 34:34-37) Elihu confiança, e um tanto presunçosamente, afirma que a sua opinião no caso de Jó é suportado por pensar e sábios (v. 34:34 ), significando provavelmente Elifaz, Bildade e Zofar. Assim consenso triagem, os níveis de Eliú sua acusação contra Jó no sentido de que ele tem falado sem pensar e sem sabedoria. Ele, então, heartlessly deseja a continuidade dos ensaios de Jó (v. 34:36 ), porque, como Elihu vê, Jó blasfemou Deus e que só pode ser por continuou sofrendo de que ele pode ser levado a renunciar a seu mau caminho e voltar para Deus.

    Elihu parece ter dito nada que é essencialmente diferente do que os outros três acusadores de Jó ter dito uma e outra vez, embora ele manifestou-lo em uma forma ligeiramente diferente. O mesmo argumento básico anterior continua, no sentido de que Jó está sofrendo por sua maldade. O mesmo conceito do Deus de tradição, realizada pelos outros três, está por trás de argumentos de Eliú. E Jó permanece tão convencido que ele tem sido ao longo. Elihu não tem mais perto vir o verdadeiro problema de Jó do que ter seus companheiros. Assim, suas reivindicações auspicioso para inspiração divina perdem sua força como ele rehashes os pressupostos e ataques de seus companheiros.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    34:1-9 Eliú condensa os discursos de Jó em duas queixas: a de acusar a Deus de ser injusto por desferir golpes de puro capricho contra um homem justo, (5, 6), idéia esta rejeitada por Eliú (7), e de declarar que de nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.
    34.2 Ó sábios. Eliú está apelando para os amigos já silenciados, para sua consciência daquilo que é justo e razoável, conforme vv. 3, 10, 34.

    34.3 O ouvido prova as palavras... Jó emprega esta expressão ao demonstrar que sua consciência não era insensível à sabedoria divina (12.11), e Eliú agora a emprega para afirmar que seu argumento de demonstrar Jó como um ímpio está baseado na lógica.

    34.6 Minha ferida. Lit. "minha flecha”; Jó havia comparado seus sofrimentos a flechas disparadas por Deus (6.4; 16.13).

    34.7 Bebe a zombaria como água. Eliú enriqueceu seu estilo com uma expressão emprestada de Elifaz (15.16).

    34.9 Jó nunca havia falado aquilo, apenas negara as vantagens terrestres visíveis na prática da religião, 9.22, 31-32; 10.3; 21:7-9.
    34:10-33 Eliú afirma que Deus é justo, e que colocou o homem num universo moral, no qual colhe o fruto daquilo que semeia, seja coisa boa ou má (10-12). Declara que a autoridade absoluta só pertence a Deus (13-15), e que o domínio de Deus e perpétuo por ser um domínio de justiça (17-19). A onisciência de Deus é outra garantia da sua justiça (20-28). Jó revelara ignorância ao queixar-se de Deus, pois o Deus justo só envia sofrimento para o benefício do homem, motivo para lhe prestarmos culto (29-33).

    • N. Hom. 34:10-12 A justiça de Deus.
    1) A base. da fé na justiça de Deus, 10a: a) o caráter essencial de Deus; b) o caráter revelado de Deus; c) caráter provado de Deus;
    2) A prova da fé na justiça de Deus, 10b, 12: a) opera dignamente, 10b; b) julga retamente, 12; c) retribui segundo as obras, 11; Ap 20:12, Ap 20:13; Ap 3:0) O exercício da fé na justiça de Deus, 10c: a) na vida do homem; b) na história; c) na natureza; d) na redenção.

    34.12 A própria natureza divina exclui o conceito de injustiça.

    34.14 Uma interpretação possível é: "Se Deus examinasse bem a cada homem, Ele recolheria seu espírito e seu sopro". Pesado cada pecado na balança, cada homem mereceria a morte imediata, conforme Sl 130:3.

    34.18 Mesmo autoridades terrestres exigem, merecem e inspiram certo reverente respeito, muito mais o próprio Deus.
    34.19 A absoluta imparcialidade de Deus é outro aspecto da Sua justiça.
    34.20 Por força invisível. Lit. "não por mão (humana)", quando alivia o povo dos opressores; isto é apoiado pelo hebraico e pelo contexto.

    • N. Hom. 34.31 32 Lições da aflição.
    1) Oração, 31a;
    2) Paciência, 31b;
    3) Humildade 31c;
    4) Aptidão 32a;
    5) Confissão, 32b.
    34.33 Eliú diz que Jó não está satisfeito commodo de Deus reger.
    34:34-37 Eliú invoca o veredicto dos homens de entendimento em relação às palavras rebeldes de Jó, pois considera que sua atitude rebelde é mais terrível do que as próprias tribulações, que decerto continuarão até Jó se arrepender de sua rebeldia.
    34.36 Eliú quer que o teste de Jó (7,18) ainda seja prolongado.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    b) O segundo discurso de Eliú (34.137)
    Neste discurso, Eliú já não se dirige diretamente a Jó, e agora apela aos sábios (v. 2)

    que poderiam ser os amigos (nesse caso, ele está sendo irônico), ou um grupo maior de espectadores. O seu ponto principal neste discurso é que, visto que Deus é justo (v. 10), qualquer crítica de Jó em relação ao que Deus faz ou deixa de fazer é injusta. Eliú agora ignora a situação particular de Jó e trata de generalidades.
    (1)    Jó é profundamente descrente (34:2-9)
    Eliú começa por seu apelo aos sábios (v. 2) para examinar “o que é justo” (v. 4, BJ) no caso de Jó. Eliú ao menos honra Jó ao citar as suas palavras ocasionalmente e ao tentar lidar com os argumentos de Jó, o que é mais do que os outros amigos fizeram. Aqui ele enfrenta a afirmação de Jó: Sou inocente (v. 5a; conforme 27,6) e: Deus me nega justiça (v. 5b; conforme 27.2), i.e., Deus lhe recusou a justiça ao não declará-lo inocente. O v. 6a provavelmente deveria ser traduzido: “Deveria eu mentir contra o meu direito?”, i.e., “Deveria eu confessar o pecado quando sou inocente?”. Eliú apela para a platéia para ver se alguma vez já encontraram um homem como Jó que bebe zombaria dos seus amigos como água (v. 7) e que, pela sua afirmação de que Deus lhe tomou os direitos, tornou-se companheiro dos que fazem o mal (v. 8), que, por sua vez, também acusam Deus de injustiça. Eliú diz que Jó argumentou por meio das declarações do v. 5 que Não dá lucro agradar a Deus (v. 9). Isso é injusto para com Jó. Ele de fato disse que nem sempre o castigo cai sobre os maus (21:7-34) e que tanto os bons quanto os maus enfrentam problemas (9.22ss), mas todo o seu comportamento desmente a acusação de Eliú. A sua determinação em se apegar à virtude, mesmo que não lhe tenha trazido benefício algum, o situa em uma categoria totalmente diferente daqueles que argumentam com loquacidade que a virtude é inútil. A perseverança de Jó em manter-se firme na virtude não recompensada mostra que ele é tudo, menos descrente.

    (2)    Deus não vai praticar a iniqüidade (34:10-15)
    O ponto principal desta estrofe é que Deus não pode ser injusto (v. 10,12) e, implicitamente então, que Jó está errado ao acusar a
    Deus de qualquer tipo de injustiça. Eliú declara a justiça de Deus na forma convencional da doutrina da retribuição (v. 11), mas não com a intenção de igualar Jó aos maus. Para Eliú, a justiça de Deus é a implicação de ele ser o Todo-poderoso que está encarregado de governar a terra (v. 12,13) e garante o seu sopro a todos os seres vivos (v. 14,15). Mas isso, embora seja uma bela definição do poder de Deus, é irrelevante para a questão da justiça — a não ser talvez que Eliú pense que “o poder garante o direito”.

    (3)    Acaso quem odeia a justiça poderá governar? (34:16-30)
    Eliú desenvolve o argumento precedente de que não se pode pressupor que o governador do Universo seja injusto; Deus é justo e poderoso (v. 17). Ele tem o poder de julgar reis e nobres (v. 18), de destruí-los sem depender de investigações (v. 24), pois já enxerga os seus passos (v. 21); ele pode derrubá-los de um dia para o outro (v. 25). As suas obras poderosas estão em concordância exata com a sua justiça; ele não é parcial com príncipes ou com o rico (v. 19), recompensa os homens de acordo com os seus atos (v. 25) e os castiga por sua maldade (v. 26), porque desobedeceram às suas leis (v. 27) e oprimiram os pobres (v. 28). O enigmático v. 29 talvez seja dirigido mais diretamente a Jó, significando: se nessas circunstâncias Deus permanecer calado e esconder o rosto e não causar a vindicação como Jó está reivindicando, quem poderá condená-lo?, i.e., dizer que ele faz o que é injusto? Em todo caso, esse é o tema geral do discurso de Eliú a Jó.

    (4)    Mas Jó ainda acrescenta a revolta aos seus pecados (34:31-37)
    Estes versículos estão entre os mais obscuros no livro todo. Uma coisa está clara: Eliú considera a constante exigência de vindicação por parte de Jó o acréscimo do pecado da revolta à sua lista de pecados (v. 37), pois isso faz Deus estar errado. Eliú imagina o caso de alguém que foi castigado por seu pecado e agora vem para se arrepender (v. 31,32). De acordo com Eliú, a teologia de Jó não permite que Deus perdoe esse pecador arrependido, pois Jó exigiria que uma pessoa que sofreu nas mãos de Deus exigisse a vindicação e rejeitasse o perdão (v. 33). Se essa interpretação do v. 33 está correta, Eliú está sendo injusto mais uma vez com Jó, visto que Jó não defende que todo o sofrimento seja inocente. E fácil, no entanto, perceber como uma pessoa que afirma que o seu sofrimento é imerecido pode ser difamada por pessoas como Eliú como se dissessem que todo sofrimento é igualmente imerecido.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

    III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

    A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

    Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 32 do versículo 1 até o 24


    4) O Ministério de Eliú. 32:1 - 37:24.

    Eliú, aparentemente alguém do auditório mais amplo assistindo ao debate dos mestres, sai à frente e apresenta sua teodicéia. Introduzi-lo antes desfiguraria os movimentos dramáticos do poema por causa de uma antecipação canhestra do resultado do debate. O mais jovem era tão ignorante quanto os outros no que se refere às transações celestiais relacionadas no Prólogo. Sua interpretação dos sofrimentos de Jó é, portanto, inclusiva. Contudo, Eliú percebeu o significado do princípio importantíssimo da livre graça de Deus, que os outros não consideraram.

    Por isso, a partir deste discurso, a luz do dia começa a despontar no caminho da sabedoria após a longa noite do debate, cortada apenas por algum ocasional raio de luz do entendimento. A arrogância principesca de Jó é subjugada, e assim Eliú serve como alguém enviado diante da face do Senhor para preparar o caminho para a Sua vinda no redemoinho (cap. 38:1 e segs.).

    O discurso de Eliú (32:6 - 37:24), embora cortado por diversas pausas (34:1; 35:1), é uma unidade em sua essência. Seguindo-se à apologia (32:6-22), a teodicéia desenvolve-se em resposta às queixas particulares de Jó (citadas em 33:8-11; 34: 5-9; 35:2, 35:3; cons. 36:17 e segs.) e por meio de uma exposição da graça de Deus (33:12-33), sua justiça (34:10 - 36:25) e poder (36:26 - 37:24).


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37

    Jó 34

    34:1-37. A estrutura do capítulo 33 repete-se: um chamado introdutório para despertar a atenção (vs. 34:2-4), citação da lamentação de Jó (vs. 34:5-9), uma resposta à mesma (vs. 34:10-28) e um desafio final (vs. 34:29-37).


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 10 até o 28

    10-28. A perversidade da acusação de Jó comprova-se pela consideração da justiça divina. Eliú começa com uma negativa direta de que Deus seja injusto (v. 34:10-12). Logicamente, com isto se incorre em petição de princípio, mas só serve para demonstrar as limitações da lógica humana. Pois Eliú apela para o senso de divindade naquele que é a imagem de Deus, e este é o único procedimento basicamente sólido para se declarar o nome de Deus. A confirmação da perfeita justiça divina encontra-se em Sua onipotência e onisciência (v. 34:13 e segs.). Pura imparcialidade é o correlato de sua transcendência acima de todas as motivações possíveis de se exibir respeito para com a personalidade de Suas criaturas (vs. 34:13-20). Em Deus toda carne viva movimenta-se e existe (vs. 34:13-15); reis e poderosos não são exceção (vs. 34:16-20). Além disso, Deus criou o universo e isto contradiz a acusação de que nEle exista injustiça, pois a injustiça cria a anarquia, não a ordem (v. 34:17, 34:22) e a opressão oculta dos pobres (vs. 34:24-28).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 10 até o 33
    d) Eliú refuta a primeira queixa (34:10-33)

    Jó queixa-se de que Deus procedeu injustamente para com ele. Com toda a convicção de que é capaz a sua piedosa natureza, Eliú afirma que Deus é justo e que colocou o homem num universo moral (10-12). O homem colhe o que semeia, seja a sementeira boa ou má. Baseia a sua afirmação em várias considerações. Em primeiro lugar, a autoridade absoluta só a Deus pertence. Não lhe foi passada por qualquer outra entidade poderosa (13). Se assim fosse, o Seu governo poderia ser caracterizado pela indiferença ou pelo egoísmo. Mas egoísmo da parte de Deus eqüivaleria à destruição instantânea do universo (14-15). Para o vers. 14a adote-se a versão: "Se Ele pusesse o Seu coração em si mesmo". A vida humana deve a sua existência e manutenção ao fôlego de Deus. Onde pois se encontrará motivo de injustiça num tal Deus?

    >34:17

    Argumenta, em seguida, que a própria persistência do domínio divino pressupõe justiça nesse domínio (17). A acusação de injustiça já é séria quando visa a monarcas terrenos (18), pois que a justiça indevidamente ou injustamente administrada tem em si as sementes da ruína (cfr. Mt 12:25); mas que se dirá quando essa acusação visa ao próprio Deus, o Criador de todos os homens, sejam eles ricos ou pobres, príncipes ou mendigos, que não faz acepção de pessoas e de todos cuida igualmente? (19). Como é possível apodar de injusto um tal Deus?

    >34:20

    Até agora Eliú explorou um terreno de certo modo teórico. Mas em breve passa a considerações de caráter mais prático. A onisciência de Deus, é uma garantia da sua justiça (20-28). Príncipes e plebeus sentem igualmente o peso do poder divino. Sem mão (20) significa "sem instrumentalidade humana". Interprete-se o versículo 23 à luz do anseio de Jó expresso em 24:1: "Por que não estabelece, o Todo-Poderoso, tempos de Juízo?" O conhecimento divino dos caminhos do homem e a sentença que sobre eles pronuncia são simultâneos.

    >34:29

    No vers. 29 Eliú passa da contemplação geral da atuação divina na história para o caso de Jó. Nas palavras seja para com um homem só adivinha-se a intenção: "esse homem és tu". Para o vers. 29a adote-se a versão: "Quando ele dá o sossego, quem poderá condenar?" O argumento do versículo parece ser: quer conheçam dias de tranqüilidade, no sereno gozo da presença de Deus, quer percam de vista o Seu rosto nas tribulações que lhes possam sobrevir, todos-nações ou indivíduos-devem acatar humildemente a Sua vontade. A Sua justiça é justamente administrada para bem dos homens (30). Eliú pergunta então a Jó se algum homem que fale a linguagem da penitência (31-32) ousará impor a Deus a espécie de castigo que há de receber. Para que tu a desprezes (33). Leia-se "porque tu a desprezas". O sentido do versículo é: "Ditarás tu, a Deus, a recompensa que hás de receber simplesmente porque desprezas a que Ele te deu?" Note-se como Eliú vinca bem a sua separação de Jó.

    >34:34

    Em seguida Eliú invoca o veredito dos homens de entendimento em relação à rebelião das palavras de Jó (34-37). Para Eliú a rebelião de Jó é mais terrível que as suas tribulações. E até que cesse essa rebelião, as tribulações persistirão para seu bem. Bate palmas (37). Ver 27:23n.


    Dicionário

    Aborrecer

    verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
    verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
    Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
    verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
    verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
    Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

    Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Aborrecer
    1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


    2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


    3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


    Condenar

    verbo bitransitivo [Jurídico] Declarar incurso em pena: o júri condenou o réu à prisão perpétua.
    Deixar alguém em uma situação complicada, difícil, árdua: condenar alguém a um trabalho exaustivo.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Figurado Sujeitar algo, alguém ou si próprio a um castigo, situação desagradável, obrigação; obrigar, forçar: condenar a criança ao trabalho na lavoura; condenou-se ao cumprimento de uma tarefa irrealizável.
    verbo transitivo direto e pronominal Sentir-se culpado ou declarar culpa; culpar-se; obrigar-se; sujeitar-se: condenou o filho veementemente; condenou-se pelos erros.
    verbo transitivo direto Mostrar a criminalidade de: as provas o condenam.
    Designar alguma coisa como prejudicial, inadequada, imprópria; reprovar, censurar, refutar: condenar um comportamento.
    Interromper o funcionamento de algo em razão da sua periculosidade, nocividade: condenou a empresa por poluição.
    verbo pronominal Julgar-se incapaz de realizar o serviço a que é destinado: condenou-se incapaz.
    Etimologia (origem da palavra condenar). A palavra condenar deriva do latim “condemnare”, com o sentido de condenar, acusar, censurar.

    Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 135


    Direito

    substantivo masculino Reunião das regras e das leis que mantêm ou regulam a vida em sociedade.
    [Jurídico] Ciência que estuda essas normas, leis e regras, em seu aspecto geral ou particular: direito civil; direito penal.
    [Jurídico] Reunião dessas leis e normas que vigoram num país.
    Aquilo que é garantido ao indivíduo por razão da lei ou dos hábitos sociais: direito de frequentar qualquer escola.
    Permissão legal: direito de pesca.
    Prerrogativa legal para impor ou para obedecer uma medida a alguém.
    Que expressa justiça; correto.
    adjetivo Que respeita as leis, as normas e os bons costumes; honesto.
    Segundo as regras morais e éticas: não é direito maltratar os cães.
    Cuja conduta não se pode censurar; irrepreensível.
    Que demonstra lealdade, honestidade e sinceridade; sincero.
    Que não em erros nem falhas; certo: seu cálculo está direito.
    De bom aspecto; adequado: meu vestido está direito?
    Reto ou vertical: caminho direito; levante-se e fique direito.
    Parte do corpo humano oposta ao coração: rim direito.
    Que se localiza no lado oposto ao esquerdo: apartamento 2º direito.
    Que utiliza o lado do corpo oposto ao coração; destro.
    advérbio De maneira honesta: vivia direito.
    De modo educado e atencioso: fale direito aos professores.
    De modo direto; sem obstáculos: saiu direito para o trabalho.
    Etimologia (origem da palavra direito). Do latim directus.

    Provém do verbo dirígere, que por sua vez, acrescido do prefixo intensificador dis, provém de régere (reger), cujo parentesco com rex (rei) é evidente. O direito, no passado, era muitas vezes definido pelo soberano, pelo rei, que criava e aplicava as leis.

    jurisprudência. – Segundo Bourg. e Berg. – “estas duas palavras significam, guardando umas tantas diferenças, a ciência das leis. – Direito (do latim directus ‘dirigido, direto’) é absoluto e geral; é a ciência das leis consideradas em sua essência, em suas relações com a moral e o direito natural, e relativamente ao fundo: o direito das gentes é o conjunto das leis que regulam as relações dos povos entre si; o direito romano é o conjunto das leis romanas, a concepção que os romanos tiveram do direito natural aplicado às relações sociais; o direito privado, o direito público formam igualmente um conjunto que dá a esta expressão sua significação geral. – Jurisprudência (do latim jus, juris ‘direito’, e prudentia ‘ciência’) é um termo relativo e particular, tendo relação com a forma, com as regras do direito, com os detalhes, com os usos, e com a aplicação da lei em tal ou tal caso, em tal ou tal país: a jurisprudência romana não é somente o conhecimento das leis romanas, mas também o da interpretação que faziam delas os tribunais e os jurisconsultos romanos. É no mesmo sentido que se diz: a jurisprudência de tal autor, de tal comentador, de tal legista; a jurisprudência da Corte de Apelação; a jurisprudência do Supremo Tribunal – isto é – a tradição seguida por esses tribunais na interpretação e aplicação da lei. – A jurisprudência pode, pois, variar, pois que ela depende das opiniões humanas; o direito, que deriva da moral, tem regras absolutas e imutáveis”.

    justiça. – A ideia comum a estes dois vocábulos, na acepção em que neste grupo são tomados, é – diz Laf. – a de significar a maneira – direita, justa – de proceder para com outrem. – Direito (de directum, rectum, regere “reger”, e daí regra “o que serve 366 Rocha Pombo para guiar, para fazer ir direito”) significa uma coisa. – Justiça é um termo abstrato, usado só no singular, e que exprime propriamente uma qualidade. – O direito é, pois, uma coisa, e a justiça uma qualidade – a qualidade dessa coisa. “Haverá um direito que se funde verdadeiramente na natureza e do qual se possa demonstrar a justiça por princípios tirados do conhecimento do homem?” (D’Ag.). – Das mesmas palavras diz o nosso Roq.: “O direito é o objeto da justiça, isto é, o que pertence a cada um. A justiça é a conformidade das ações com o direito; isto é, dar e conservar a cada um sua propriedade. – O direito é ditado pela natureza, ou estabelecido pela autoridade divina ou humana; pode variar algumas vezes segundo as circunstâncias. A justiça é a regra (o princípio) que é necessário seguir: não varia nunca”.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Governar

    verbo transitivo Administrar: governa o país com firmeza e sabedoria.
    Reger, dirigir, ter autoridade sobre: Deus governa o céu e a terra.
    Regular o andamento de; dirigir, conduzir: ele governa bem o barco.
    verbo pronominal Arranjar-se bem, cuidar de seus interesses, dirigir-se: sabe governar-se.

    Justo

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L


    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150


    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).


    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.

    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.

    Poderoso

    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.

    hebraico: Shadai, forte

    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 34: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porventura o que odiasse o direito governaria? E tu condenarias aquele que é justo e poderoso?
    Jó 34: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H2280
    châbash
    חָבַשׁ
    amarrar, atar, cingir, ligar, selar, conter, enfaixar, governar
    (and saddled)
    Verbo
    H3524
    kabbîyr
    כַּבִּיר
    sóbrio, controlado
    (sober)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H637
    ʼaph
    אַף
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H7561
    râshaʻ
    רָשַׁע
    ser ímpio, agir impiamente
    (shall condemn)
    Verbo
    H8130
    sânêʼ
    שָׂנֵא
    odiar, ser odioso
    (of those who hate)
    Verbo


    חָבַשׁ


    (H2280)
    châbash (khaw-bash')

    02280 חבש chabash

    uma raiz primitiva; DITAT - 599; v

    1. amarrar, atar, cingir, ligar, selar, conter, enfaixar, governar
      1. (Qal)
        1. amarrar, atar
        2. cingir
      2. (Piel) atar, restringir
      3. (Pual) ser atado

    כַּבִּיר


    (H3524)
    kabbîyr (kab-beer')

    03524 כביר kabbiyr

    procedente de 3527; DITAT - 947a; adj

    1. poderoso, grande, forte, vários, muito

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    אַף


    (H637)
    ʼaph (af)

    0637 אף ’aph

    uma partícula primitiva; DITAT - 142 conj (denotando adição, esp de alguma coisa maior)

    1. também, ainda, embora, e muito mais adv
    2. ainda mais, de fato

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    רָשַׁע


    (H7561)
    râshaʻ (raw-shah')

    07561 רשע rasha ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2222; v.

    1. ser ímpio, agir impiamente
      1. (Qal)
        1. ser ímpio, agir impiamente
        2. ser culpado, ser condenado
      2. (Hifil)
        1. condenar como culpado (em questões civis)
        2. condenar como culpado (em questões éticas ou religiosas)
        3. agir impiamente (na ética ou na religião)

    שָׂנֵא


    (H8130)
    sânêʼ (saw-nay')

    08130 שנא sane’

    uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

    1. odiar, ser odioso
      1. (Qal) odiar
        1. referindo-se ao homem
        2. referindo-se a Deus
        3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser odiado
      3. (Piel) o que odeia (particípio)
        1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria