Enciclopédia de Êxodo 29:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 29: 2

Versão Versículo
ARA e pães asmos, e bolos asmos, amassados com azeite, e obreias asmas untadas com azeite; de flor de farinha de trigo os farás,
ARC E pão asmo, e bolos asmos, amassados com azeite, e coscorões asmos, untados com azeite: com flor de farinha de trigo os farás.
TB e pães asmos, e bolos asmos, amassados com azeite, e obreias asmas, untadas com azeite; de flor de farinha de trigo os farás.
HSB וְלֶ֣חֶם מַצּ֗וֹת וְחַלֹּ֤ת מַצֹּת֙ בְּלוּלֹ֣ת בַּשֶּׁ֔מֶן וּרְקִיקֵ֥י מַצּ֖וֹת מְשֻׁחִ֣ים בַּשָּׁ֑מֶן סֹ֥לֶת חִטִּ֖ים תַּעֲשֶׂ֥ה אֹתָֽם׃
BKJ e pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com óleo, e coscorões ázimos, untados com óleo; com farinha de trigo os farás.
LTT E pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com azeite, e coscorões ázimos, untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás,
BJ2 pães ázimos, bolos ázimos, amassados com azeite, obréias ázimas untadas com azeite. Com flor de farinha de trigo os farás,
VULG panesque azymos, et crustulam absque fermento, quæ conspersa sit oleo, lagana quoque azyma oleo lita : de simila triticea cuncta facies.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 29:2

Êxodo 12:8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas a comerão.
Êxodo 29:23 e uma fogaça de pão, e um bolo de pão azeitado, e um coscorão do cesto dos pães asmos que estiverem diante do Senhor.
Levítico 2:4 E, quando ofereceres oferta de manjares, cozida no forno, será de bolos asmos de flor de farinha, amassados com azeite, e coscorões asmos untados com azeite.
Levítico 2:15 E sobre ela deitarás azeite e porás sobre ela incenso; oferta é de manjares.
Levítico 6:19 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Levítico 7:10 Também toda oferta amassada com azeite ou seca será de todos os filhos de Arão, assim de um como de outro.
Levítico 7:12 Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá bolos asmos amassados com azeite e coscorões asmos amassados com azeite; e os bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha.
Levítico 8:2 Toma a Arão, e a seus filhos com ele, e as vestes, e o azeite da unção, como também o novilho da expiação do pecado, e os dois carneiros, e o cesto dos pães asmos
Levítico 8:26 Também do cesto dos pães asmos, que estava diante do Senhor, tomou um bolo asmo, e um bolo de pão azeitado, e um coscorão e os pôs sobre a gordura e sobre a espádua direita.
Números 6:15 e um cesto de bolos asmos, bolos de flor de farinha com azeite, amassados, e coscorões asmos untados com azeite, como também a sua oferta de manjares e as suas libações.
Números 6:19 Depois, o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um bolo asmo do cesto, e um coscorão asmo e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado a cabeça do seu nazireado.
I Coríntios 5:7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
8. A Consagração dos Sacerdotes (29:1-46)

Depois de descrever o traje sacerdotal, Deus disse a Moisés como ordenar os sacer-dotes para os deveres santos. Estes sacerdotes tinham de oferecer sacrifícios pelos pró-prios pecados, ser vestidos com as roupas, ungidos com o óleo santo e comer das ofertas sacrificais.

a) Introdução (29:1-9). Em preparação à cerimônia de posse do sacerdócio, foram predispostos um novilho, e dois carneiros sem mácula (1), com pão asmo, bolos asmos e coscorões (ou filhós) asmos em um cesto (2,3). Asmos quer dizer "sem fer-mento" (NVI). Amassados com azeite, ou óleo, significa "misturados com óleo", e unta-dos com azeite tem o sentido de "aspergidos com óleo" (VBB). Estes itens deviam ser levados com Arão e seus filhos (4) à porta da tenda da congregação, ou seja, do Tabernáculo. Ali, os sacerdotes seriam lavados com água. Esta lavagem exterior é sím-bolo da limpeza interior e corresponde ao batismo nas águas. Os sacerdotes usavam a pia de cobre (30:17-21) para este propósito (cf. Diagrama B).

Nestes versículos, a investidura de Arão é descrita com muita brevidade (5,6). Em Levítico 8:7-9, há um relato mais completo onde o procedimento é desdobrado em nove atos. Moisés vestiu Arão com:

1) o camisão de linho,

2) o cinto debaixo,

3) o manto do fode,

4) o éfode,

5) o cinto do éfode,
6) o peitoral,
7) o Urim e Tumim,
8) o turbante e
9) a placa no turbante. Aqui em Êxodo, a descrição do vestuário omite os passos dois e sete, a ardem cinco e seis está invertida e a placa de ouro no turbante é chamada coroa da santidade. Este nome indica o caráter da realeza do sumo sacerdote.

O azeite da função (7), descrito em 30:22-33, seria derramado na cabeça de Arão, ato simbólico do batismo com o Espírito Santo. Os filhos de Arão, em três ações, seriam vestidos com os camisões, cintos e gorros (8,9). Estes atos de investidura e unção empossavam estes homens e seus sucessores no ofício sacerdotal para o resto da vida em estatuto perpétuo. Só em Cristo há o cumprimento da eternidade deste ofício (Hb 5:6).

b) As ofertas (29:10-18). Os sacerdotes fariam primeiramente a oferta pelo pecado e o holocausto. Considerando que eram homens e pecadores, tinham de oferecer pelos pró-prios pecados e também pelos pecados do povo (Hb 5:3). O novilho (10) seria morto depois de ser levado ao altar e de Arão e seus filhos terem posto as mãos sobre a cabeça do novilho. Este ato significa que os pecados destas pessoas foram postos no animal. A morte imediata mostrava a pena do pecado, mas também indicava a expiação no sacrifício de Jesus na cruz. A ação de pôr o sangue do novilho (12) nas pontas do altar e em sua base enfatizava a necessidade de dar a vida pela salvação. Partes do corpo do animal, inclusive a gordura, eram queimadas sobre o altar e o restante era levado para fora do acampamento, a fim de ser queimado (13,14), tipificando Cristo que "padeceu fora da porta" (Hb 13:11-12). O redenho era o "lóbulo ou apêndice" do fígado. Nenhuma parte desta oferta era comida pelos sacerdotes, como geralmente não se comi-am as ofertas pelo pecado (Lv 4:11-12; cf. Lv 10:17-20).

O holocausto (18) era um dos carneiros levado à cerimônia de consagração (1). Era morto de modo semelhante à oferta pelo pecado e o sangue era aspergido sobre o altar. O versículo 17 fica mais claro assim: "Corte o [carneiro] em pedaços, lave as vísceras e as pernas e coloque-as ao lado da cabeça e das outras partes" (NVI). O carneiro inteiro era queimado no altar como cheiro suave (18) para o SENHOR. No holocausto, a idéia intencional era de abnegação e não de expiação. Esta abnegação é agradável a Deus. visto que a oferta pelo pecado nunca era considerada de cheiro suave." Esta oferta repre-sentava a entrega das pessoas a Deus para servi-lo em espírito de adoração.

c) O sacrifício da posse (29:19-37). O segundo carneiro (19), chamado carneiro das consagrações (22), era morto da mesma maneira que os outros animais (19). Parte do sangue era colocada primeiramente na orelha direita, no dedo polegar da mão direita e no dedo polegar do pé direito de cada um dos sacerdotes (20). Em seguida, o restante do sangue era derramado sobre o altar. Desse sangue que estava ali, junto com óleo, era aspergido sobre Arão, seus filhos e suas vestes (21).

O sangue na ponta da orelha direita dedicava a audição a Deus; no dedo pole-gar da mão direita, o sangue consagrava simbolicamente os serviços feitos pelas mãos:

O sangue no dedo polegar do pé direito devotava a Deus o andar nesta vida. A mistura de sangue com óleo "simboliza a união íntima que existe entre a justificação e a santificação — o sangue expiatório e a graça santificadora do Espírito Santo"." A pessoa e as vestes dos sacerdotes eram santificadas (21), quer dizer, tornadas santas por serem dedicadas ao serviço santo.

Moisés poria nas mãos dos sacerdotes partes deste carneiro das consagrações. junto com porções do pão, bolos e coscorões que estavam na cesta (22,23; ver v. 2). Por um movimento horizontal em direção ao altar, os sacerdotes tinham de apresentá-los como oferta ritualmente movida, simbolizando entrega a Deus (24). Depois, Moisés queimava a porção de Deus no altar (25) por cheiro agradável ao Senhor. Retinha o peito do carneiro das consagrações para si (26), a parte que normalmente ia para o sacerdote que oficiava a oferta do peito do movimento.'

O peito e o ombro dos sacrifícios pacíficos — como pode ser chamado este tipo de oferta (28) — eram porções habituais para o sacerdote (27). O peito era movido em movimento horizontal e o ombro era alçado (ou erguido) em movimento vertical em atos simbólicos de dá-los a Deus. Quanto à palavra santificarás, ver comentários em 13.2.

As vestes santas (29) do sumo sacerdote eram passadas para o filho na ocasião da consagração deste para a função sacerdotal (29). A cerimônia de posse do novo sacerdote durava sete dias (30).

Depois de uma digressão nos versículos 27:30 para descrever os aspectos perma-nentes deste ritual, o registro bíblico volta à consagração. Arão e seus filhos (32) ti-nham de cozinhar (31) e comer, junto com o conteúdo que restasse do cesto de pão (cf. 23), as porções de carne não queimadas no altar ou dadas a Moisés. Esta refeição sacrifical também ocorria no oferecimento dos sacrifícios pacíficos, quando os ofertantes comiam parte do sacrifício. Este comer os santificava e os consagrava, tipo do pão e carne de Cristo que dá vida e santidade ao crente. Neste caso em particular, somente os sacerdo-tes podiam comer e tudo que sobrasse do sacrifício até a manhã seguinte tinha de ser queimado (33,34). Este repasto sacrifical era marca de comunhão com Deus e dos sacer-dotes entre si. Quanto ao termo santificá-los (33), ver comentários em 13.2.

O período da cerimônia de consagração durava sete dias (35), o número perfeito de Deus. Pelo visto, a oferta pelo pecado era repetida a cada dia (36). A mesma oferta que limpava e consagrava os sacerdotes também dedicava o altar. Este era ungido (Lv 8:11-15) e considerado santíssimo (37; cf.comentários em 13.2). Tudo que tocasse o altar tinha de ser santo ou o altar seria profanado.

d) Conclusão (29:38-46) Influenciado pela consagração dos sacerdotes, o escritor passa a mostrar os requisitos para os sacrifícios diários sobre o altar (38). A oferta diária era dois cordeiros novos, simbolizando entrega imediata a Deus, um pela ma-nhã e o outro à noite (39). Com estes dois sacrifícios havia ofertas de carne e de libação com pão e vinho (40), em grande parte para a comodidade dos sacerdotes." A décima parte de um efa era cerca de três litros, e a quarta parte de um him era mais ou menos 5:7 litros. Tudo isso era um cheiro suave a Deus (41), agradável a Ele, em con-traste com a idéia de que a maldade dos ímpios é uma fumaça em suas narinas.

Quando as pessoas fizessem suas ofertas a Deus, Ele as encontraria (42) enquanto falava com o sacerdote, o representante divino. O verdadeiro poder santificador é a glória de Deus (43), não os objetos materiais que Ele santificou. A obediência de Israel a Deus nestas cerimônias era a garantia do poder santificador divino (cf.comentários em 13.2). Deus santificaria o Tabernáculo e o altar para uso especial, e a casa de Arão para sua obra peculiar (44). Por causa desta santificação, os israelitas seriam filhos de Deus e Deus habitaria entre eles (45). Assim, eles saberiam que eu sou o SENHOR, seu Deus (46).

Hoje, estas verdades são cumpridas de forma gloriosa nos crentes em Cristo! Pri-meiramente, levaram seus pecados ao pé da cruz e, pela fé, receberam o perdão de Deus. Em obediência humilde, oferecem sacrifícios diários de louvor e oração que são aceitáveis a Deus. Com a lei escrita no coração, recebem a santidade de Deus pela obediência à verdade que o Espírito mostra (1 Pe 1,22) e, por fim, o Espírito de Deus habita neles continuamente.

No capítulo 29, vemos "Os Privilégios do Crente":

1) A expiação em Cristo é vista na oferta pelo pecado, 10-14;

2) A entrega a Cristo é encontrada no holocausto, 15-18;

3) A consagração e santificação são reveladas no sacrifício da dedicação, 19-37;
4) A dedicação diária é observada nos sacrifícios ininterruptos 38:42;

5) A plenitude do Espírito é pro-metida na habitação da deidade, 43-46.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
*

29:1

consagrar. Ou, "fazê-los santos," separá-los dos outros israelitas para que servissem a Deus.

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29.2

pães... bolos... obreias. Três tipos de ofertas de cereais que deveriam ser apresentadas (conforme Lv 2:4-10).

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29.4

lavarás com água. Arão e seus filhos não podiam entrar no tabernáculo até que fossem cerimonialmente purificados pela lavagem, e até que um sacrifício tivesse sido feito em favor deles (conforme Hb 7:26-28).

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29.5

tomarás as vestes. Arão e seus filhos deviam vestir vestes sagradas, simbolizando sua posição. Só Arão é ungido (sendo assim autorizado a desempenhar o papel de sacerdote-líder).

*

29.9

consagrarás. Lit. "encherás a mão," uma expressão idiomática hebraica indicadora da indução ao cargo.

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29.10

Farás chegar o novilho. Os sacerdotes colocavam suas mãos sobre o novilho para simbolizar identificação e substituição pessoal nesta oferta pelo pecado. O sangue era espargido nos chifres do altar de sacrifícios queimados, como se fosse um sacrifício para leigos, já que Arão e seus filhos ainda não haviam sido consagrados (Lv 4:25, 30; conforme Lv 4:7). O restante do sangue era derramado aos pés do altar como uma oferta pelo pecado. Certas partes deveriam ser queimadas no altar (v. 13), mas o restante deveria ser queimado fora do acampamento, como restos impuros (v. 14).

*

29.15

um carneiro. Este carneiro era oferecido como um holocausto dedicatório (Lv 1:3-17, nota).

*

29.19

tomarás o outro carneiro. O outro carneiro era ofertado como um sacrifício pacífico (Lv 3:1, nota).

*

29.20

porás sobre a ponta. A orelha, as mãos, e os pés dos sacerdotes (as extremidades sendo partes de um todo) eram purificados de impurezas para serem consagrados ao serviço de Deus.

*

29.22

a coxa direita. Normalmente parte da porção do sacerdote (Lv 7:32), esta também era queimada no sacrifício em favor dos sacerdotes.

*

29.24

movendo-as de um lado para o outro. O movimento cerimonial simbolizava a sua dedicação, como presentes a Deus.

*

29.26

tua porção. Moisés, que já estava atuando como sacerdote, recebia o peito e a coxa do carneiro como sua porção; mais tarde os sacerdotes as receberiam (Lv 7:31-32).

*

29.38

cada dia, continuamente. Os requisitos para as ofertas sacerdotais diárias são revistos (vs. 38-46). O autor de Hebreus faz um contraste entre estes sacrifícios diários pelos pecados (cuja repetição era indicadora de sua insuficiência) e o sacrifício definitivo de Cristo (Hb 10:11-14).

*

29.42-46 Esta passagem declara o objetivo do êxodo (e do livro). Deus "os tirou da terra do Egito" para que pudesse "habitar no meio deles" (v. 46). O relacionamento da aliança entre Deus e o seu povo é fundamentalmente um relacionamento de comunhão entre Deus e o homem (Gn 17:7; Êx 6:7).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
29.1ss por que Deus estabeleceu um sacerdócio? Originalmente Deus tinha a intenção de que seu povo escolhido fora uma "nação de sacerdotes" que tratasse diretamente com O, tanto como nação, como em forma individual. Entretanto, o pecado do povo evitou que isso acontecesse, já que uma pessoa pecaminosa não era digna de aproximar-se de um Deus perfeito. Então Deus assinalou sacerdotes da tribo do Leví e ideou um sistema de sacrifícios para ajudar às pessoas a aproximar-se do. Prometeu-lhes perdoar os pecados do povo se ofereciam certos sacrifícios administrados pelos sacerdotes em favor deles. Através destes sacerdotes e de sua obra, Deus desejava preparar a todo o povo para a chegada do Jesucristo, que uma vez mais ofereceria uma relação direta com Deus para qualquer que viesse ao. Mas até que Cristo chegasse, os sacerdotes eram os representantes do povo ante Deus. Mediante este sistema do Antigo Testamento, podemos compreender melhor o significado do que Cristo fez por nós (veja-se Hb 10:1-14).

29.10-41 por que se relacionavam tais detalhes rituais com estes sacrifícios? Em parte, era para um controle de qualidade. Uma forma de adoração centralizada e regulada evitava os problemas que pudessem surgir de indivíduos que criassem seu próprio estilo de adoração. Além disso, diferenciava aos hebreus dos cananeos pagãos que encontrariam na terra prometida. Ao seguir de perto as instruções de Deus, os hebreus não poderiam unir-se aos cananeos em suas práticas religiosas imorais. Finalmente, isto mostrou ao Israel que Deus tomava a sério sua relação com eles.

29:37 Note a ênfase entristecedora que se dá à santidade de Deus. Os sacerdotes, o vestuário, o tabernáculo e o sacrifício deviam ser limpos e consagrados, preparados para encontrar-se com Deus. Em contraposição, hoje em dia tendemos a subtrair importância a Deus, apuramo-nos a entrar na adoração e o tratamos de uma maneira que raia na falta de respeito. Mas nossa adoração vai dirigida ao Criador e Sustentador do universo. Recorde essa profunda verdade ao orar ou adorar, e presente se diante Do com reverência e arrependimento.

29:45, 46 A ação de Deus ao tirar os israelitas do Egito mostrou seu grande desejo de estar com eles e protegê-los. Ao longo da Bíblia, mostra-nos que não é um proprietário ausente. Quer viver entre nós, até em nossos corações. Não exclua a Deus de sua vida. lhe permita ser seu Deus ao obedecer sua palavra e comunicar-se com O em oração. lhe permita ser seu proprietário residente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
c. A consagração dos sacerdotes e do Tabernáculo (29: 1-46)

(1) A dedicação dos Sacerdotes (29: 1-35)

1 E esta é a coisa que tu deverás fazer-lhes para os santificar, para me servirem no escritório do sacerdote: Toma um novilho e dois carneiros sem defeito, 2 e pão ázimo, e bolos ázimos amassados ​​com azeite, e coscorões ázimos ungido com óleo: de linha ás Farinha tu torná- Lm 3:1 E os porás num cesto, e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros. 4 E Arão e seus filhos trarás a porta da tenda da congregação, e os lavarás com água. 5 E tomarás as vestes, e vestirá a Arão da túnica e do manto do éfode, e éfode, e do peitoral, e cingi-lo com a habilmente tecidas banda do éfode, 6 e porás a mitra sobre a sua cabeça, e colocar a coroa sagrada da mitra. 7 então tomarás o óleo da unção, e despeje-o sobre a sua cabeça, e unge-o. 8 E farás chegar seus filhos, e colocar casacos em cima deles. 9 E te cingi-los com cintas, Arão e seus filhos, e de Ligação cabeça-pneus sobre eles, e eles terão o sacerdócio por estatuto perpétuo, e tu lhe consagrar Arão e seus filhos .

10 E farás chegar o novilho diante da tenda da reunião:., e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho 11 . E te matar o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da reunião 12 E Depois tomarás do sangue do novilho, e colocá-lo sobre as pontas do altar com o teu dedo; e tu derramar todo o sangue na base do altar. 13 E tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e as teias sobre o fígado, os dois rins, a gordura que está sobre eles, e queimar .-los sobre o altar 14 Mas a carne do novilho, e sua pele, e seu esterco, tu queimar com fogo fora do arraial; é uma oferta pelo pecado.

15 Tu também tomar a um carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 16 E te matar o carneiro, e tomarás o seu sangue, o espargirás sobre o altar. 17 Farás também o carneiro nos seus pedaços e lavar a sua fressura, e suas pernas, e colocá-los com as suas partes e sobre a sua cabeça. 18 E tu queimar todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto ao Senhor; é um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

19 E tomarás o outro carneiro; e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do carneiro. 20 Então te matar o carneiro, e tomar de seu sangue, e pô-lo sobre a ponta da orelha direita de Arão e sobre a ponta da direita orelha de seus filhos, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o dedo polegar do seu pé direito, e polvilhe o sangue sobre o altar em redor. 21 E tomarás do sangue que está sobre o altar, e de o óleo da unção, e polvilhe sobre Arão e sobre as suas vestes, e sobre seus filhos, e sobre as vestes de seus filhos com ele, e ele será santificado e as suas vestes, e seus filhos, e as vestes de seus filhos com - Lv 22:1 Também tomarás do carneiro a gordura, ea cauda gorda, ea gordura que cobre as entranhas, e as teias do fígado, e os dois rins e a gordura que está sobre eles, bem como o direito coxa (pois é um carneiro de consagração), 23 e um pedaço de pão e um bolo de pão azeitado, e um wafer, para fora do cesto de pães ázimos que estará diante do Senhor: 24 e porás o todo em cima do mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos, e ás moverá por oferta movida perante o Senhor. 25 E tomarás das suas mãos, e queimá-los no altar sobre o holocausto, em cheiro suave diante do Senhor: é uma oferta queimada ao Senhor.

26 E tomarás o peito do carneiro da consagração de Arão, e movê-los como oferta movida perante o Senhor:. e isto será a tua porção 27 E santificarás o peito da oferta movida ea coxa da alçada -offering, que é acenou, e que se soltou-se, do carneiro da consagração, isto é, daquele que é para Arão, e do que é para seus filhos: 28 e será para Arão e seus filhos, como sua porção para já os filhos de Israel; pois é uma oferta alçada; e será uma oferta alçada dos filhos de Israel dos sacrifícios das suas ofertas pacíficas, até mesmo a sua oferta alçada ao Senhor.

29 E as vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para serem ungidos neles, e para ser consagrado neles. 30 Sete dias, o filho que for sacerdote em seu lugar colocá-los, quando entrar na tenda de reunião para ministrar no lugar santo.

31 E tomarás o carneiro da consagração, e ferva a sua carne em lugar santo. 32 E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, eo pão que está no cesto, à porta da tenda da reunião . 33 E comerão as coisas com que feita expiação, para consagrá e para santificá-los; mas um estranho não comerá, porque são santas. 34 E se alguma coisa da carne da consagração, ou do pão, permanecem até pela manhã, então tu queimar o restante com fogo; não se comerá, porque é santo.

35 E assim farás a Arão e seus filhos, conforme tudo o que te ordenei: sete dias tu consagrar-los.

Os versículos 1:3 lista as coisas que estão para ser preparado para o sacrifício: um novilho, dois ilibada carneiros , e três tipos de pão: simples pães ázimos como aquele usado na refeição da Páscoa, bolos ázimos amassados ​​com azeite (denominado por Driver " bolos perfuradas "), e coscorões ázimos untados ou "manchado" com óleo -muito finos bolos oleada.

Em seguida, siga as instruções reais para dedicar aos sacerdotes. A realização das instruções é registrada em Lv 8:1 ), mas uma lavagem de -los , a sua inteira corpos, por Moisés. O curativo era um arraying de Arão com as belas vestes do sumo sacerdote, e na mesma sequência, de seus filhos com as roupas mais simples. A unção de Arão estava a ser realizado pelo vazamento do óleo de unção sobre a sua cabeça. Os filhos também foram ungidos (Ex 28:41 ; Ex 30:30 ; Ex 40:15 ), mas não há instruções específicas são dadas sobre a sua unção. O serviço unção real muito não incluídos mencionado aqui (Lv 8:10 ). Tradição nos diz que os sacerdotes subordinados foram ungidos, e não pelo petróleo que está sendo derramado sobre eles, mas por tê-lo manchado em suas testas (a palavra hebraica ungir também significa "smear"). O vinculam os filhos dos cabeça-pneus ou headbands é o ato culminante tanto aqui como na cerimônia de unção real, por isso é provável que a manchas foi feito em conjunto com isso.

Unção também foi usado na criação apart reis (1Sm 10:1 ). O uso do óleo sobre a pessoa medicinalmente e até mesmo religiosamente era bastante comum nos tempos antigos, e o derramamento de-lo como um ato de dedicação e adoração também era conhecido (ver comentários sobre o Gn 28:10 ). Entre os israelitas, a sua utilização em pôr de lado uma pessoa como sacerdote ou rei ou profeta estava intimamente ligado com o seu ser dotados pelo Espírito Santo para sua tarefa (ver 1Sm 10:1 , 1Sm 10:9 ; 1Sm 16:13 ; Is 61:1)

36 E todos os dias sacrificarás o novilho da oferta pelo pecado, para expiação e tu limpar o altar, quando deres expiação por ele; Ungirás-lo, para santificá-lo. 37 Sete dias farás expiação pelo altar, e santifica-o: e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.

38 Ora, este é o que tu oferta sobre o altar: dois cordeiros de um ano, de dia para dia continuamente. 39 A um cordeiro oferecerás pela manhã; ea outra oferta ás cordeiro no mesmo: 40 e com um cordeiro a décima parte de um efa de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite batido; ea quarta parte de um him de vinho para a oferta de libação. 41 E o outro cordeiro oferecerás à tardinha, e com ele farás de acordo com a oferta de cereais da manhã, e de acordo com a oferta de libação, por um cheiro suave, oferta queimada ao Senhor. 42 Deve ser um holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei com você, para falar contigo ali. 43 E ali me encontrar com os filhos de Israel; e da Tenda será santificada pela minha glória. 44 E eu santificarei a tenda da congregação, eo altar: Arão também e seus filhos 1 santificar, para me servirem no escritório do sacerdote. 45 E habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei o seu Deus. 46 E eles saberão que eu sou o Senhor seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para que eu possa habitar no meio deles: Eu sou o Senhor seu Deus.

Cada dia, durante os sete dias de serviço ordenação, foi também a ser oferecido um novilho como oferta pelo pecado, para expiação em expurgar o próprio altar. A palavra limpeza é traduzido pela condutor com uma palavra inventada para a ocasião que "un-pecado." Os hebreus entendido pecado em um sentido muito amplo, considerando-a como capaz de infectar até mesmo um objeto material. Uma vez que o altar foi o trabalho de mãos humanas, foi infectado por um impureza natural, e deve ser "un-pecaram" ou "de-pecaram" antes que pudesse ser usado para fins sagrados. O altar foi também para ser ungido. Assim separado, ele seria verdadeiramente santa, e tudo e todos (ver margem ASV) seria santo pertencente ao Senhor, para ser usado como bem entendesse. Se isso fosse uma pessoa não autorizada, ele provavelmente morreria. Se fosse uma pessoa autorizada, ele seria usado no serviço divino.

Além disso, iniciando com a semana da ordenação, havia a ser instituído os perpétuos manhã e à noite sacrifícios. Cada sacrifício era consistir em um cordeiro mais cerca de três litros de a melhor farinha, pouco mais de um litro de o melhor azeite de oliva, e um pouco mais de um litro de vinho. Estes deveriam ser oferecidos pelo fogo. Assim, a dedicação do altar agora iniciado seria mantido durante todo todas as gerações .

Os versos de encerramento do capítulo revelam que o duplo aspecto da santificação discutido nos comentários iniciais sobre versículos 10:14 aplicada também no caso da tenda, o altar, e os sacerdotes. Tudo o que foi descrito neste capítulo foi a preparação ou consagração do homem. Mas uma vez que foi realizado, e, desde que foi perpetuada, o Senhor iria fazer a consagração completa, santificando a tenda, o altar, e os sacerdotes. Enquanto Israel ofereceu os sacrifícios, o Senhor habitar entre eles e será o seu Deus, e eles sabem que Ele era seu Deus, que os tirara do Egito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
A consagração de sacerdotes ensi-na-nos muito sobre nosso relaciona-mento com o Senhor.

  • A cerimônia (Ex 29:1-9)
  • Arão e seus filhos não escolheram o sacerdócio por si mesmos, mas foram escolhidos por Deus. Este foi um ato da graça de Deus. Não se permitia que nenhum forasteiro (al-guém de fora) entrasse no sacerdó-cio (Nu 3:10), nem mesmo um rei (2Cr 26:1 2Cr 26:6-14; Ap 1:5; At 15:9), um banho único, de uma vez por todas, que não precisamos repe-tir nunca Oo 13 1:10). O sacerdote precisava banhar-se diariamente no vaso, o que se refere à nossa puri-ficação diária quando confessamos nossos pecados (1Jo 1:9).

    Nas Escrituras, com freqüência, a vestimenta simboliza caráter e conduta. Diante de Deus, nossa justiça é como trapo de imundícia (Is 64:6), e não podemos nos vestir com obras boas como Adão e Eva tentaram fazer (Gn 3:7). Quando cremos em Cristo, vestimos a justiça dele (2Co 5:21; Is 61:10). Devía-mos tirar a "roupa de sepultamen- to" e vestir a "roupa da graça" (Cl 3:1 ss). A vestimenta diferenciada do sacerdote identifica-o como o ser-vo santo de Deus, separado para o ministério do Senhor. Como obser-vamos antes, o óleo santo da unção simboliza o Espírito de Deus, que sozinho pode capacitar-nos para o serviço (30:22-33).

  • Os sacrifícios (Ex 29:10-37)
  • De acordo com a lei do Antigo Testamento, há três agentes de purificação: a água, o sangue e o fogo. O sacerdote deve purificar-se por meio do sangue sacrificial (Lv 17:11). A cada dia, sacrificava-se um novilho como oferta pelo peca-do por toda a semana de consagra-ção (v. 36), oferecia-se o primeiro carneiro como oferenda cozida, um símbolo de total dedicação a Deus. Aplicava-se o sangue do se-gundo carneiro à orelha direita, aos polegares da mão e do pé de Arão e de seus filhos, retratando a con-sagração deles para ouvir a Palavra de Deus, fazer o trabalho de Deus e seguir o caminho de Deus. Esse segundo carneiro torna-se uma oferta "movida" e, depois, oferta queimada.

    Guardavam-se partes do se-gundo novilho para uma refeição especial que apenas os sacerdotes comiam (Lv 7:28-38). Deus orde-nou que certas partes de alguns sa-crifícios pertenciam aos sacerdotes como pagamento pelo ministério às pessoas.

  • A queima contínua de oferendas (Ex 29:38-46)
  • Agora o Senhor descreve as tarefas ministeriais dos sacerdotes, inician-do com a oferenda queimada a ser feita todos os dias pela manhã e ao entardecer. Todas as manhãs, a primeira obrigação dos sacerdotes era recolher as cinzas antigas do al-tar, manter o fogo aceso e, depois, oferecer o cordeiro ao Senhor, um símbolo da total devoção a Deus. Veja Levftico 6:8-13. Essa é uma bonita imagem de como deve ser nossa "hora devocional" matinal. "Reavives o dom de Deus" (2Tm 1:6) significa literalmente: "Atice o fervor ao máximo". O fogo do al-tar de nosso coração diminui com facilidade (Ap 2:4); dessa maneira, tornamo-nos mornos (Ap 3:16) e até frios (Mt 24:12). O tabernáculo era consagrado (separado) pela gló-ria de Deus (v. 43) quando a glória de Deus movia-se para o Santo dos Santos (Êx 40:34). Israel era a única nação que possuía "a glória" (Rm 9:4). O Espírito de Deus vive em nós, e, por isso, somos pessoas se-paradas que trazem glória a Deus (2 Co 6:14—7:1).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    29.1 A dedicação dos sacerdotes se simbolizava quando chegavam à hora solene com o escol do rebanho (1), com os melhores produtos do campo (2) e com os corpos purificados pela água (4) vestidos com roupas de serviço, de oração e de pureza (5) e ungidos pelas bênçãos divinas. Oferecer o melhor que temos, batizados em Cristo, prontos a servir, a orar, a avançar em santificação, sendo vasos de bênçãos que provêm do amor de Cristo, assim temos de servir até o dia de hoje.
    29.11 Imolarás. Só quem aceita o sacrifício pelos seus pecados pode trilhar o caminho da religião. Cristo é este sacrifício.

    29.19 O outro carneiro. Outro carneiro é necessário para mostrar a plenitude do significado do sacrifício: o primeiro (15) era totalmente consumido no fogo (18), apontando para a necessidade de um sacrifício total, que foi cumprido de uma vez para sempre na pessoa de Cristo. O segundo carneiro se chama de consagração (26). O sacerdote solenemente oferece partes dele em sacrifício pessoal a Deus e se alimenta do seu peito. Isto ilustra a necessidade que todo crente tem de alimentar-se da vida do Cristo ressurreto e de oferecer a Deus sua própria vida transformada por este sacrifício.

    29.20 Orelha. A primeira coisa que precisa ser consagrada é o ouvido. Nota-se que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10:11ss). Temos de ser discípulos ensinados por Deus (Is 50:4). Depois vem a prática do que aprendemos, a obediência nas atividades diárias envolvendo as mãos e o polegar. Depois os pés que devem andar perpetuamente nos caminhos de Deus (Sl 1:1).

    29.26 Oferta movida. O significado deste tipo de oferta é que é primeiro dado a Deus, de maneira simbólica (sacudida ou abanada perante o altar) e depois recebida de volta pelo sacerdote, que faz uso dela. O servo de Deus deve fazer uso reverente dos bens deste mundo para se conservar em condições de servir (conforme nota Lv 7:30).

    29.28 Obrigação... devida. Aqui se vê claramente que esta oferta é para o beneficio dos sacerdotes e que tem de ser custeada pelo povo em geral; é oferta de Deus, que, pelo próprio decreto de Deus, volta às mãos dos Seus servos dedicados.

    29.29 Seus filhos depois dele. Aqui se refere a toda descendência sacerdotal. O ser humano é mortal, mesmo que seja sacerdote; só Cristo tem o sacerdócio eterno, perfeito e intransmissível (He 6:20; He 7:24).

    29.32 Pão. Isto inclui as ofertas descritas nos vv. 2 e 3, depois de tirar a porção que pertence ao holocausto (23-25).

    29.33 Expiação. Esta palavra torna especifico o fato de que os sacrifícios mencionados neste capítulo, são para que os sacerdotes peçam perdão pelos seus pecados, antes de começar o ministério, que também depende da consagração e da santificação.

    29.34 Sobrar. O sacrifício solene pelo pecado, no qual o sacerdote recebe o perdão, se oferece em consagração, e recebe poder para a santificação, não pode ser participado por estranhos, em sua prática, nem guardado como se fosse simples comida. É esta atitude que o Novo Testamento requer com respeito à Ceia do Senhor que é a lembrança vívida do sacrifício em que Cristo se ofereceu por nós (1Co 11:27).

    29.42 Vos encontrarei. Deus revela Sua glória e Sua vontade ao Seu povo, embora os ritos aqui descritos mostrem que não houve encontros tão íntimos como os que agora o crente obtém por intermédio da oração; naquela época, Moisés era um daqueles que tinham aprendido o segredo da comunhão com Deus (para falar contigo ali).

    29.43 Por minha glória. É a revelação da Glória de Deus aos homens que os transforma e os santifica. Se este foi o caso no tempo de Moisés que refletiu uma glória deslumbrante quando desceu do monte (Êx 34:29), muito mais deve caracterizar àqueles que aceitam a Cristo que é o resplendor da glória e a expressão exata de Deus (He 1:3). O crente deve ser transformado de glória em glória pela revelação de Cristo, até ser semelhante a Ele (2Co 3:18).

    29.45 Habitarei. A comunhão com Deus sempre era uma realidade para os fiéis, mas só no mundo futuro é que nenhum pecado e nenhuma tristeza poderá ofuscar a glória desta intimidade (Ap 21:1-66).

    29.46 Saberão. Não somente a doutrina ensina Quem é Deus, mas também a experiência pessoal do que ele fez por nós (os tirou), juntamente com a realidade da presença divina ,que o crente pode sentir (para habitar no meio deles), conforme 1Co 6:19,1Co 6:20; Jo 17:22, Jo 17:23.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 46
    b) Orientações acerca da consagração dos sacerdotes (29:1-46)
    Purificação, vestimentas e unção (29:1-9)

    v. lss. Primeiramente, são apresentados os detalhes do que vai ser exigido para os diferentes sacrifícios, v. 2. São três tipos de ofertas de cereais (conforme comentário de Lv 2:10). v. 4. Enquanto Arão e seus filhos não tiverem sido lavados e não se tiver feito um sacrifício por eles, não podem entrar na Tenda do Encontro. As instruções acerca da bacia são dadas somente em 30:17-21. Nesse texto (v. 20,21), é ordenado que sejam lavados regularmente mãos e pés antes do serviço no tabernáculo ou no pátio. Provavelmente devemos entender que o corpo inteiro deve ser lavado nessa ocasião (conforme He 10:22). Os v. 5,6 parecem mencionar a ordem em que os diversos elementos deveriam ser vestidos (cf. Lv 8.7ss). v. 6. A coroa sagrada é a placa de ouro puro descrita em 28.36ss. A NEB diz: “o símbolo da santa dedicação”, v. 7. Aqui, só Arão foi ungido, mas v. 28.41; 30.30; 40.15. v. 9. Depois de cinturões, falta a expressão “em Arão e em seus filhos” na LXX (embora esteja em Lv 8:7); as palavras talvez tenham sido incluídas no hebraico para compensar a omissão nos versículos anteriores, dedicará: como em 28.41, a expressão hebraica é literalmente “encher a mão”. Essa expressão ocorre nos textos acadianos de Mari (segundo milênio a.C.) com referência ao pagamento de taxas por serviços prestados (conforme Noth). No AT, a expressão pode significar ou a colocação de um objeto sagrado nas mãos dos sacerdotes como um símbolo da sua função (Stalker) ou o preenchimento das mãos dos sacerdotes com o seu primeiro sacrifício (Driver, comparando com o v. 24). Mas é possível também que as palavras tivessem perdido o seu significado original nessa época e simplesmente significassem “consagrar”.

    Sacrifícios pelos sacerdotes (29:10-28)
    v. 10. O novilho era sacrificado como “oferta pelo pecado” (v. 14). Ao colocar as suas mãos sobre a cabeça do novilho, Arão e seus filhos se identificavam com o animal, v. 12. Em Lv 4:7, fazendo menção dos pecados cometidos por um sacerdote no cumprimento da sua tarefa, o sangue da oferta pelo pecado é colocado nas pontas do altar do incenso. Aqui a referência é ao altar de holocaustos; “os sacerdotes, antes de se completar a sua consagração, são tratados como leigos” (Driver), v. 13. V.comentário de Lv 3:3,4. v. 14. Esse era o procedimento normal para a oferta pelo pecado de um sacerdote (conforme Lv

    4.11,12). v. 15. O segundo sacrifício era um cordeiro como oferta queimada (conforme v. 18). Diferentemente do novilho usado como oferta pelo pecado, este era queimado totalmente, de acordo com Lv 1:10-13. v. 18. A versão “oferta de alimentos” da NEB pressupõe que a palavra traduzida por preparada no fogo tem ligação com um homônimo que significa “alimento”. O v. 19 introduz o cordeiro da oferta da ordenação (conforme v. 22). v. 20. Na aplicação do sangue na orelha, polegar e direitos dos sacerdotes, era simbolizada a sua total consagração a Deus. A existência de um ritual semelhante em conjunção com a purificação dos leprosos (Lv 14:14-17) não excluiria esse significado no caso dos sacerdotes no dia da sua consagração. O elo sagrado entre o sacerdote e o altar era representado pelo derramar do resto do sangue nas paredes do altar, v. 22. Para fazer provisão correta para a ocasião, o cordeiro da oferta de ordenação era de fato uma oferta de comunhão (conforme Lv 3.3ss). coxa está correto, e não “ombro”, como em algumas versões, v. 24. e apresente-os como oferta ritualmente movida perante o Senhor: a explanação tradicional é apresentada por Stalker: “A cerimônia da oferta ‘movida’ significava que algumas partes do sacrifício eram movidas ou alçadas para o altar, dando o sentido de que eram dadas a Deus, e depois movidas de volta novamente, indicando que estavam sendo devolvidas por Deus aos sacerdotes para que estes as comessem”. Uma explicação totalmente diferente foi proposta por sir Godfrey Driver em JSS (I, 1956, p. 97-105); ela está claramente representada na versão da NTLH: “e faça com que eles os separem para mim como oferta especial”. Assim, a chamada “oferta movida” é considerada uma porção especial do animal do sacrifício que foi removida para ser apresentada a Deus, e qualquer idéia de movimento ritual está excluída. Em apoio a essa nova teoria, tem sido destacado que a idéia de movimento ritual não se encaixa bem com a descrição dos levitas como “oferta movida” em Nu 8:11. v. 26. Moisés estava agindo como sacerdote nessa ocasião e, por isso, estava autorizado a compartilhar do sacrifício animal, em concordância com as regras da oferta de comunhão (Lv 7:31). v. 27,28. De acordo com os v. 2225, a coxa era queimada no altar. A entrega tanto do peito quanto da coxa aos sacerdotes é uma característica das ofertas de comunhão regulares (v. 28; Lv 7:31,32). Essas partes sempre serão dadas...', é preferível pensar aqui em “contribuições” (NEB) regulares a “ofertas alçadas” (VA). A idéia de movimento ritual certamente deveria ser abandonada nesse caso (conforme comentário acerca de “ofertas movidas” no v. 24.).

    Regulamentações diversas (29:29-46).
    v. 29. As vestes sagradas de Arão deveriam ser passadas a seus sucessores, e, assim como a sua consagração deveria durar sete dias (v. 30; conforme v. 35), também os seus sucessores deveriam ter o mesmo período de iniciação, v. 31ss. A carne restante do cordeiro da ordenação deveria ser cozida e então comida junto com o pão que ainda restava na cesta (cf. v. 2,3,23); somente os sacerdotes podiam participar dessa refeição (v. 33). v. 36. Feito por mãos humanas e, por isso, impuro, o altar foi dedicado para o uso sagrado por meio de uma oferta pelo pecado (propiciação). v. 37. Em cada um dos sete dias da ordenação, deveria ser feita uma oferta pelo pecado. Depois de o altar se tomar santíssimo, a sua santidade seria transmissível; tudo o que (“todo aquele que” seria melhor; v. NTLH: “qualquer pessoa ou coisa...”) nele tocar passa ao domínio do sagrado e está à disposição de Deus. v. 38. As instruções agora se aplicam aos sacrifícios regulares diários (conforme Nu 28:3-4). A palavra tãmid é traduzida por regularmente e se tornou a forma aceita para “oferta contínua (i.e., ‘diária’)”, v. 39. ao entardecer, lit. “entre os dois anoiteceres” (v.comentário de Lv 23:5). v. 40. Ofertas de cereais (conforme v. 41) podiam ser sacrifícios independentes ou, como aqui, suplementares, v. 43. será consagrado pela minha glória', o tabernáculo será santificado pela presença divina (conforme 40.34).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 28 do versículo 1 até o 46


    4) As Roupas e a Consagração dos Sacerdotes. 28:1 - 29:46.

    Arão e seus filhos foram escolhidos por Jeová para serem os sacerdotes, os mediadores, de Israel. Era uma ordenança nova, como os regulamentos para o santuário e os sacrifícios. Os críticos insistem que a restrição do sacerdócio à família de Arão é um reflexo dos tempos pósExílio. Mas se houve um Tabernáculo, devia haver também um sacerdócio declarado. Não há nenhuma prova na história subseqüente de Israel de que, exceto em circunstâncias extraordinárias, alguém além dos filhos de Arão teriia atuado como sacerdote.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 3

    1-3. Preparação dos Sacrifícios. Três tipos de pães acompanhavam os sacrifícios: o pão asmo costumeiro; bolos, isto é, pão asmo misturado com azeite; e obreias, isto é, uma espécie de panquecas untadas com azeite (v. Ex 29:2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 29 do versículo 1 até o 37
    e) Ordenanças para a consagração dos sacerdotes (Êx 29:1-37)

    Ver anotações sobre Lv 8. A consagração de Aarão e seus filhos foi consumada por cinco atos simbólicos: lavagem (4) para purificar; vestidura (5-9) para que ficassem investidos de suas funções sacerdotais; unção (7) para proporcionar-lhes graça divina; sacrifício (10-21) para expiação e dedicação; colocação de ofertas nas suas mãos (22-28) para investi-los de autoridade para fazer sacrifícios. A coroa da santidade (6), isto é, a lâmina de ouro de Êx 28:36, prefigurando a dignidade real de nosso grande Sumo Sacerdote.

    >Êx 29:10

    O ato de sacrifício era tríplice: Um novilho para o sacrifício pelo pecado (10-14), um carneiro para a oferta queimada (15-18), e outro carneiro para a consagração (19-22). Quanto à forma e à significação das ofertas pelo pecado e queimada, ver anotações sobre Lv 1 e Lv 4. Suas mãos sobre a cabeça (10). Ver também os versículos 15:19. O ofertante se identificava com o animal que era sacrificado, como aquele que levava seu pecado (10), ou como oferta dedicada a Deus (15), ou como símbolo de sua consagração para sua sagrada incumbência (19). A substituição é clara e repetidamente ordenada no Antigo Testamento, pelo que não deve haver dúvida sobre a maneira pela qual nosso Senhor se tornou uma oferta por nós. O outro carneiro (19), isto é, o carneiro para a consagração (Lv 8:22). Essa ordenança constitui o clímax sem igual do ato de consagração inteiro. Quando os sacerdotes se tivessem identificado com o carneiro, seu sangue, isto é, sua vida, dada em expiação pelo seu pecado, era aplicado aos corpos daqueles e às suas vestes, dessa maneira purificando toda a consagração para o serviço de Deus santo, em tudo quanto fossem e fizessem. Note-se especialmente, no versículo 20, a consagração de sua atenção à palavra de Deus, do serviço de suas mãos, e de seu andar no caminho da Santidade. Sangue... azeite da unção (21). A consagração é dupla-pelo sangue expiador, que leva o homem a Deus; e pelo azeite que é o símbolo do Espírito Santo, e que traz o poder de Deus ao homem. Conf. Ef 1:7, Ef 1:14.

    >Êx 29:22

    Pelo símbolo da colocação de ofertas (22-28) as porções mais sagradas do carneiro da consagração eram postas nas mãos dos sacerdotes pelo ministro da consagração (Moisés, neste caso) para que aqueles fizessem sua primeira oferta da sacrifício, e assim fossem investidos em sua incumbência como sacerdotes. Conf. Êx 28:41. A oferta era "movida", isto é, apresentada em direção a todos os quadrantes do céu, para significar sua apresentação ao Deus onipresente. Santificarás (27), isto é, separarás para o uso de Aarão e seus filhos.

    >Êx 29:29

    Os versículos 29:30 são um desvio para falar a respeito dos direitos permanentes dos sacerdotes. O versículo 31 retorna ao serviço da consagração. Aarão e seus filhos comerão (32). A refeição de comunhão entre Deus e o adorador. Sete dias (35). Os ritos da consagração (provavelmente inteiros) devem ser repetidos em cada sétimo dia sucessivo. Além disso, diariamente, o altar tinha de ser primeiramente purificado por meio de um sacrifício expiatório (36). Será santíssimo (37). Aqui o tempo futuro tem, conforme geralmente sucede em hebraico, a força do imperativo.


    Dicionário

    Asmo

    substantivo masculino Pão sem fermento; pão não fermentado; ázimo.
    adjetivo Que não possui fermento nem levedura: pão asmo.
    Etimologia (origem da palavra asmo). Forma alterada de ázimo; pelo grego ázumos,os,on "sem fermento".

    Asmo Feito sem fermento (Ex 12:39)

    Asmos

    Sem fermento

    Azeite

    substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
    Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
    Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.

    A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)

    Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).

    Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.

    Bolos

    masc. pl. de bolo

    bo·lo |ó| |ó| 2
    nome masculino

    1. Bola.

    2. Exostose.

    3. Inchaço redondo.

    Plural: bolos |ô|.

    bo·lo |ô| |ô| 1
    (talvez alteração de bola)
    nome masculino

    1. Culinária Massa à base de farinha, geralmente com ovos, açúcar e outros ingredientes, cozida numa forma.

    2. Culinária Massa salgada feita com ovos, farinha e outros ingredientes, geralmente frita em pequenas porções (ex.: bolos de bacalhau). = BOLINHO

    3. [Jogos] Conjunto das apostas e outras entradas no jogo. = BOLADA, BOLÃO

    4. Aquilo que se juntou com contributos de várias partes (ex.: dividiram o bolo das gorjetas).

    5. [Portugal] Religião Prestação anual que em certas freguesias se paga ao pároco.

    6. Recompensa por uma vitória. = PRÉMIO

    7. [Informal] Palmatoada.

    8. Figurado Bolada, sorte, pechincha.

    9. [Farmácia] Pílula de grande tamanho, geralmente de consistência pastosa. = BOLA, BÓLUS

    10. Rodela no topo do pau da bandeira.

    11. [Brasil] Acto ou dito para enganar. = BURLA, ENGANO, LOGRO

    12. [Brasil, Informal] Ajuntamento de gente.

    13. [Brasil, Informal] Falta de organização ou de ordem. = CAOS, CONFUSÃO, DESORDEM


    bolo alimentar
    [Fisiologia] Massa que resulta da mastigação e insalivação dos alimentos. = BOLO ALIMENTÍCIO

    bolo alimentício
    [Fisiologia] O mesmo que bolo alimentar.

    bolo do caco
    Culinária Variedade de pão, originária da Madeira, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado (ex.: bolo do caco com manteiga de alho).

    bolo histérico
    [Psicopatologia] Sensação de opressão no pescoço ou no tórax que ocorre em caso de histeria ou em algumas perturbações psicológicas.

    bolo lêvedo
    Culinária Variedade de pão adocicado, originária dos Açores, que não é cozido no forno, mas sobre uma chapa quente ou uma base de cimento ou pedra, pelo que tem formato achatado e geralmente arredondado e mais pequeno do que o bolo do caco madeirense.

    Plural: bolos |ô|.

    Coscorões

    Bolo de farinha e ovos fritos em azeite e passado no açúcar

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Farinha

    substantivo feminino Pó extraído dos grãos dos cereais, com o qual se faz pão, bolo etc: farinha de trigo, de arroz, de mandioca.
    Pó obtido pela trituração de diversas sementes de qualquer substância farinácea.
    Botânica Árvore da família das leguminosas, Dimorphandra mollis, com flores amarelas, vagens carnosas; barbatimão.
    expressão Farinha de rosca. Pão torrado e moído que se usa em culinária.
    Tirar farinha. Levar vantagem em briga ou discussão, exigir satisfações, provocar briga.
    Etimologia (origem da palavra farinha). Do latim farina.

    Flor

    Flor
    1) Órgão de reprodução das plantas (Sl 103:15).


    2) “Flor da idade” é a juventude, a mocidade (1Co 7:36).


    3) “Fina flor” é o grupo mais alto da sociedade (Ez 23:7, RA).


    4) “Flor de farinha” é a farinha mais fina (Gn 18:6).


    substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
    Planta de flores: a cultura das flores.
    Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
    Objeto ou desenho que representa uma flor.
    Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
    A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
    A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
    A parte externa do couro.
    Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
    Pessoa amável, gentil, delicada.
    Fina flor, escol.
    Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
    Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
    À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
    Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).

    As flores abundam na Palestina, embora muito poucas sejam mencionadas na Bíblia. À sua beleza se refere o Cantares de Salomão (2,12) e Mateus (6.28). Também há referências às flores, como emblemas da natureza transitória da vida humana, em 14:2Sl 103:15is 28:1-40.6 e Tg 1:10.

    substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
    Planta de flores: a cultura das flores.
    Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
    Objeto ou desenho que representa uma flor.
    Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
    A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
    A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
    A parte externa do couro.
    Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
    Pessoa amável, gentil, delicada.
    Fina flor, escol.
    Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
    Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
    À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
    Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).

    Paô

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    Pão

    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).


    Trigo

    substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.

    Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.

    Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 29: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E pão ázimo, e bolos ázimos, amassados com azeite, e coscorões ázimos, untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás,
    Êxodo 29: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1101
    bâlal
    בָּלַל
    misturar, mesclar, confundir
    (and confound)
    Verbo
    H2406
    chiṭṭâh
    חִטָּה
    trigo
    (of wheat)
    Substantivo
    H2471
    challâh
    חַלָּה
    igualdade
    (equality)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    H3899
    lechem
    לֶחֶם
    pão
    (bread)
    Substantivo
    H4682
    matstsâh
    מַצָּה
    ()
    H4886
    mâshach
    מָשַׁח
    untar, ungir, espalhar um líquido
    (you anointed)
    Verbo
    H5560
    çôleth
    סֹלֶת
    coxo
    (lame)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7550
    râqîyq
    רָקִיק
    ()
    H8081
    shemen
    שֶׁמֶן
    gordura, óleo
    (oil)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בָּלַל


    (H1101)
    bâlal (baw-lal')

    01101 בלל balal

    uma raiz primitiva; DITAT - 248; v

    1. misturar, mesclar, confundir
      1. (Qal)
        1. mesclar, confundir
        2. misturar
        3. dar alimento, alimentar (animais)
      2. (Hitpoel) misturar-se (entre outros)
      3. (Hifil) sumir aos poucos

    חִטָּה


    (H2406)
    chiṭṭâh (khit-taw')

    02406 חטה chittah

    de derivação incerta; DITAT - 691b; n f

    1. trigo
      1. trigo (planta)
      2. farinha de trigo

    חַלָּה


    (H2471)
    challâh (khal-law')

    02471 חלה challah

    procedente de 2490; DITAT - 660b; n f

    1. bolo, bolo furado (provavelmente perfurado)

    לֶחֶם


    (H3899)
    lechem (lekh'-em)

    03899 לחם lechem

    procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

    1. pão, alimento, cereal
      1. pão
        1. pão
        2. cereal usado para fazer pão
      2. alimento (em geral)

    מַצָּה


    (H4682)
    matstsâh (mats-tsaw')

    04682 מצה matstsah

    procedente de 4711 no sentido de devorado avidamente em virtude de sua doçura;

    1. asmo (pão, bolo), sem fermento

    מָשַׁח


    (H4886)
    mâshach (maw-shakh')

    04886 משח mashach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1255; v

    1. untar, ungir, espalhar um líquido
      1. (Qal)
        1. untar
        2. ungir (como consagração)
        3. ungir, consagrar
      2. (Nifal) ser ungido

    סֹלֶת


    (H5560)
    çôleth (so'-leth)

    05560 סלת coleth

    procedente de uma raiz não utilizada significando descascar; DITAT - 1512; n f

    1. farinha de trigo

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    רָקִיק


    (H7550)
    râqîyq (raw-keek')

    07550 רקיק raqiyq

    procedente de 7556 em seu sentido original; DITAT - 2218b; n. m.

    1. pão delgado, obreia

    שֶׁמֶן


    (H8081)
    shemen (sheh'-men)

    08081 שמן shemen

    procedente de 8080, grego 1068 γεθσημανι; DITAT - 2410c; n. m.

    1. gordura, óleo
      1. gordura, obesidade
      2. azeite, azeite de oliva
        1. como produto, remédio ou ungüento
        2. usado para unção
      3. gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo