Enciclopédia de Êxodo 6:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 6: 1

Versão Versículo
ARA Disse o Senhor a Moisés: Agora, verás o que hei de fazer a Faraó; pois, por mão poderosa, os deixará ir e, por mão poderosa, os lançará fora da sua terra.
ARC ENTÃO disse o Senhor a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó; porque por uma mão poderosa os deixará ir, sim, por uma mão poderosa os lançará de sua terra.
TB Disse Jeová a Moisés: Agora, verás o que hei de fazer a Faraó, pois por mão poderosa os deixará ir e por mão poderosa os lançará fora da sua terra.
HSB וַיֹּ֤אמֶר יְהוָה֙ אֶל־ מֹשֶׁ֔ה עַתָּ֣ה תִרְאֶ֔ה אֲשֶׁ֥ר אֶֽעֱשֶׂ֖ה לְפַרְעֹ֑ה כִּ֣י בְיָ֤ד חֲזָקָה֙ יְשַׁלְּחֵ֔ם וּבְיָ֣ד חֲזָקָ֔ה יְגָרְשֵׁ֖ם מֵאַרְצֽוֹ׃ ס
LTT Então disse o SENHOR a Moisés: "Agora verás o que hei de fazer a Faraó; porque por uma mão poderosa os deixará ir, sim, por uma mão poderosa os lançará de sua terra."
BJ2 Disse Iahweh a Moisés: "Agora, verás o que hei de fazer a Faraó, pois é pela intervenção de mão poderosa que os fará partir, e por mão poderosa os expulsará do seu país!"
VULG Dixitque Dominus ad Moysen : Nunc videbis quæ facturus sim Pharaoni : per manum enim fortem dimittet eos, et in manu robusta ejiciet illos de terra sua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 6:1

Êxodo 3:19 Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
Êxodo 11:1 E o Senhor disse a Moisés: Ainda uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito; depois, vos deixará ir daqui; e, quando vos deixar ir totalmente, a toda a pressa vos lançará daqui.
Êxodo 12:31 Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao Senhor, como tendes dito.
Êxodo 12:33 E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos.
Êxodo 12:39 E cozeram bolos asmos da massa que levaram do Egito, porque não se tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não se puderam deter, nem prepararam comida.
Êxodo 13:3 E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois, com mão forte, o Senhor vos tirou daqui; portanto, não comereis pão levedado.
Êxodo 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
Números 23:23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
Deuteronômio 4:34 ou se um deus intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão forte, e com braço estendido, e com grandes espantos, conforme tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos.
Deuteronômio 32:39 Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão.
II Reis 7:2 Porém um capitão, em cuja mão o rei se encostava, respondeu ao homem de Deus e disse: Eis que, ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso? E ele disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém daí não comerás.
II Reis 7:19 E aquele capitão respondera ao homem de Deus e disse: Eis que, ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia isso fazer conforme essa palavra? E o homem de Deus dissera: Eis que o verás com os teus olhos, porém daí não comerás.
II Crônicas 20:17 Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco.
Salmos 12:5 Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor; porei em salvo aquele para quem eles assopram.
Salmos 89:13 Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão, e elevada, a tua destra.
Salmos 136:12 Com mão forte, e com braço estendido; porque a sua benignidade é para sempre.
Isaías 63:12 aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, para criar um nome eterno?
Ezequiel 20:33 Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós;

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
2. A Renovação da Promessa e da Ordem (6:1-13)

Deus não deixou Moisés na mão. A demora na libertação não significava renúncia da promessa. Deus estava trabalhando em seus propósitos. Smith-Goodspeed traduz o versículo 1 assim: "Agora verás o que farei a Faraó; forçado por um grandioso poder ele não só os deixará ir, mas os expulsará da terra". Outras dificuldades tinham de vir sobre Israel (5.19), mas a promessa de Deus ainda era certa.

O valor da promessa estava no fato de Deus endossá-la: Eu sou o SENHOR (2). Os antepassados de Israel conheciam o Deus Todo-poderoso (3), o Deus de poder e "força dominante". "Aqui a idéia primária de Jeová concentra-se, pelo contrário, em sua exis-tência absoluta, eterna, incondicional e independente."' Ambos os nomes eram muito antigos e amplamente conhecidos (Gn 4:26-12.8; 17.1; 28.3), mas Deus se manifestou principalmente pelo nome de El Shaddai, Deus Todo-poderoso. Para este grande li-vramento, o próprio Deus revelou o pleno significado de Yahweh, "o Senhor". Esta não é outra narrativa do chamado de Moisés, diferente da anterior, como advogam muitos estudiosos liberais,' mas trata-se de uma renovação das promessas a Moisés com maior destaque a um povo desanimado.'

A nova revelação neste nome retratava que Deus se ligara com seu povo por concer-to (4). Este concerto começou com os patriarcas e incluía a promessa da terra de Canaã, por onde, durante muitos anos, vaguearam como peregrinos e estrangeiros (Gn 15:18). Deus se lembrou do concerto quando ouviu o gemido dos filhos de Israel por causa da escravidão (5). Ele não esqueceu; somente esperara até que os filhos estivessem pron-tos para cumprir sua parte no concerto.

Deus ordenou que Moisés renovasse a confiança dos israelitas. Ele tinha de lhes dizer que seriam libertos da servidão egípcia, que Deus os resgataria com braço es-tendido ("ação especial e vigorosa", ATA) e com juízos grandes (6) sobre os opressores. Israel seria o povo especial de Deus e lhe daria a terra da promessa por herança (7,8). Estas palavras tranqüilizadoras foram apoiadas pela declaração: Eu, o SENHOR.

Embora a promessa fosse feita com firmeza, os líderes de Israel não ouviram a Moisés, por causa da ânsia do espírito e da dura servidão (9). Embora tivessem crido antes (4.31), o aumento da crueldade os abatera tanto que meras palavras de pro-messa não bastariam. Às vezes Deus tem de operar para que creiamos em suas promes-sas. Mais tarde, nos lembraremos das palavras da promessa.

Quando Moisés (10) não pôde convencer Israel, duvidou que pudesse convencer Faraó (11), a quem agora Deus o dirigia. Se Israel não lhe dava ouvidos, por que Faraó escutaria? Incircunciso de lábios (12), de acordo com a expressão idiomática em hebraico, seria um defeito que interfere com a eficiência.' O ouvido incircunciso era um ouvido que não ouvia (Jr 6:10), e o coração incircunciso era um coração que não entendia. A boca de Moisés não podia falar com clareza. Mas a despeito da debilidade humana, Deus falaria. Ele daria mandamento para os filhos de Israel e para Faraó, e o assunto seria resolvido (13).

Encontramos em 5.22 a 6.13, certos "Problemas para a Fé":

1) A demora de Deus em agir, 22,23;

2) Espíritos desanimados e abatidos, 9;

3) Pessoas indiferentes, 12;

4) Enfer-midades físicas, 9.
Nos versículos 1:8, temos estas "Garantias para a Fé":

1) O poder de Deus, 1;

2) O nome de Deus, 3;
3) A resposta de Deus, 5;

4) 0 relacionamento de Deus, 7;
5) A promessa de Deus, 8.

3. A Genealogia de Ardo e Moisés (6:14-27)

Neste ponto, o autor de Êxodo chegou ao fim de uma narrativa preliminar sobre a libertação dos israelitas da terra do Egito. O drama da vitória estava a ponto de começar. Seu desejo, como também o de Deus, era manter o relato nitidamente relacionado com a história, e sobretudo com a história do povo de Deus. A tarefa de Moisés e Arão era tirar esse povo da terra do Egito (13). O autor escrevia sobre estes dois homens (26,27) e seus nomes achavam-se na genealogia oficial. Por esta razão, o autor inclui essa porção da genealogia aqui.

A lista começa com Rúben (14) e Simeão (15), os dois irmãos mais velhos de Levi. Estes dois personagens e seus descendentes foram, primeiramente, mencionados para mostrar onde Levi se encaixava na lista e, também, para indicar que é freqüente a esco-lha de Deus deixar de lado o primogênito.' Estes eram chefes de famílias, ou "clãs", e além dos nomes da primeira geração nenhum outro é dado para os filhos destes dois irmãos mais velhos.

A preocupação primária aqui era o relato da família de Levi, da qual descendiam Moisés e Arão. As idades de Levi (16), Coate (18) e Anrão (20) não são dadas por razões cronológicas, mas para mostrar a boa providência de Deus revelada a esta família antes mesmo que a tribo fosse escolhida para prestar serviços sacerdotais." Pela primeira vez, a genealogia da tribo de Levi é apresentada em detalhes (cf. Gn 46:9-11; Nm 3:18-33).

O Anrão do versículo 18 não pode ser o mesmo do versículo 20, porque várias gera-ções se interpõem entre eles. Este método de registro genealógico não era incomum para os hebreus.' O autor deu os descendentes dos parentes de Moisés e Arão (19,21,22,24), mas seu interesse primário fixava-se nestes dois líderes. Corá (24), primo de Moisés, é mencionado mesmo que depois seja narrada sua morte; ele é incluído porque seus filhos sobreviveram (ver Nm 16:1-26.11).

Joquebede (20, mãe de Moisés) era tia de Anrão, sendo provavelmente da mesma idade. Esse tipo de casamento não era raro antes da lei (Lv 18:12)." Aqui, o autor não menciona os descendentes de Moisés, mas relaciona o filho e o neto de Arão, respectiva-mente, Eleazar (23) e Finéias (25). O nome da esposa de Arão, Eliseba (23), é mais conhecido em sua forma grega "Elisabete".

O autor quer que os leitores saibam quem eram Moisés e Arão. Ninguém deveria se equivocar com a identidade desses servos de Deus. Estes são Arão e Moisés (26) que receberam as palavras de Deus e as falaram a Faraó, rei do Egito (27). Segundo os seus exércitos (26) não significa necessariamente exércitos de homens armados; diz respeito à organização sistemática por tribos e famílias quando Israel se punha em or-dem para marchar.

4. A Segunda Visita a Faraó (6:28-7,13)

a) A mensagem para Faraó (6:28-7.7). Os versículos 28:29 repetem a ordem de Deus para que estes dois líderes fossem à presença de Faraó. Moisés ainda relutava, por causa do seu defeito de fala (30; cf. v. 12 e comentários ali), dando outra vez destaque ao plano de Deus usar Arão.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
*

6:1

lançará fora. O poder do Senhor mais do que prevaleceria, pois Faraó não somente deixaria irem-se os filhos de Israel, mas também os lançaria fora do Egito.

* 6.2-8

Note o uso repetido da fórmula da revelação (autoridade) "Eu sou o SENHOR", nestes versículos (vs. 2:6-8). O uso do nome do Deus da aliança sublinha a certeza das promessas e da fidelidade da aliança (3.15 e notas).

* 6:3

Deus Todo-poderoso. Deus se tinha revelado aos patriarcas como o Deus Todo-poderoso (no hebraico, El-Shaddai, Gn 17:1; 28:3; 35:11). No livro de Gênesis, entretanto, o nome Yahweh é muito mais comumente usado, talvez somente para identificar o Deus dos patriarcas como Yahweh, o SENHOR. Não obstante, enquanto que algumas passagens parecem deixar implícito o uso da palavra Yahweh desde os tempos mais remotos (ver Gn 4:26; 9:26; 12:8; 24:12), ele não se encontra como um elemento formativo de nomes pessoais (Ja- ou Jo-) antes dos dias de Moisés, com a possível exceção de Joquebede (6.20). Seja como for, Deus identifica-se como El Shaddai, o Deus dos patriarcas, mas revelou-se novamente como Yahweh, o Deus da aliança, que reivindicou e redimiu a Israel, de acordo com seu propósito gracioso.

* 6:4

minha aliança. Yahweh é também El Shaddai, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Suas promessas da aliança, feitas àqueles antigos patriarcas formam o seu propósito quanto a Israel. A continuidade da aliança é afirmada nos vs. 4 e 5.

* 6:5

me lembrei da minha aliança. Quando o verbo "lembrar" é usado em relação a Deus, quer dizer que ele está disposto a agir com base em suas promessas, e não simplesmente que as estava relembrando. Esta narrativa afirma a inclusão de todo o povo de Israel na Aliança abraâmica.

* 6:6

vos tirarei... vos resgatarei. A resposta de Deus à queixa de Moisés, em 5.22,23. Esse é o âmago da presente seção, uma solene garantia da redenção e da reafirmação da aliança.

resgatarei. Normalmente, esse termo refere-se à restauração dos direitos a um membro da família em desvantagem, mediante o pagamento de um preço ou resgate; tal redenção normalmente era efetuada pelo parente mais chegado (Lv 25:25; cf Rt 4). Israel, como filho primogênito de Yahweh (4,22) foi remido do Egito para ser o próprio povo de Deus. Livramento, redenção e relacionamento pactual são as palavras-chave desta passagem. O âmago da aliança é a reivindicação de Deus sobre seu povo bem como a reivindicação recíproca que ele permitia que eles fizessem dele.

* 6:7

meu povo. Isso antecipa 19.5,6.

* 6.9-13

Deus renovou aqui a sua exigência de que Israel fosse libertado. O desencorajamento de Israel e de Moisés mostra-nos que o livramento teria que ser obra de Deus do princípio ao fim. A despeito da promessa renovada de Deus, o povo de Israel não queria ouvir, e o próprio Moisés teve dificuldades em acreditar que sua missão lograria bom êxito.

* 6.14-27

Nessa seção de transição, Moisés e Arão são formalmente identificados, e a história do trabalho deles é passada em revista e reiniciada, como preparação para a descrição das dez pragas. A identificação formal é realizada através de uma genealogia que começou por Rúben, filho mais velho de Israel, e então passa para Simeão, seu segundo filho, e, finalmente, chega a Levi. A genealogia de Levi estabeleceu o elo com Moisés e Arão. Entre os levitas, Anrão foi selecionado, e então Arão e Moisés. Os nomes subseqüentes constituem a linhagem sacerdotal de Israel (Nm 25:10-13; 26.57-62). Quanto a Coré, ver Nm 16:1-35.

* 6:20

O registro do casamento de Anrão com sua tia paterna seria extremamente improvável em uma genealogia fictícia. Esse tipo de casamento foi mais tarde proibido na Lei (ver Lv 18:12). Três mulheres são mencionadas no acompanhamento dessa linhagem: Joquebede, Eliseba e uma filha de Putiel.

* 6:23

lhe deu à luz. Nenhum descendente de Moisés é mencionado, mas os descendentes de Arão continuam, pelas duas gerações seguintes, a estabelecer a sucessão sacerdote de Arão através de seu sucessor, Eleazar. A genealogia abrange somente quatro gerações durante a permanência no Egito, e é claramente seletiva (Gn 5:3-32, nota).

* 6:25

Putiel... Finéias. Tal como no caso de "Merari", no v. 16, esses nomes provavelmente são egípcios, de ocorrência freqüente entre os levitas.

* 6.28—7.7

Esta seção passa em revista e reafirma a comissão de Moisés, após a sua hesitação inicial (6.12,30). A verdadeira exigência agora evidencia-se: não uma ausência temporária, mas a saída definitiva do Egito.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6:6 Os problemas pequenos só necessitam respostas pequenas. Mas quando enfrentamos a problemas grandes, Deus tem a oportunidade de exercitar seu grande poder. Conforme os problemas dos hebreus foram de mal em pior, Deus planejou intervir com seu grande poder e realizar grandes milagres para liberá-los. Quão grandes som seus problemas? Os grandes problemas o põem na posição perfeita para observar a Deus dar grandes respostas.

6.6-8 As promessas de Deus que há nestes versículos se cumpriram ao pé da letra quando os hebreus saíram do Egito. O os liberou da escravidão, chegou a ser seu Deus e os aceitou como seu povo. Logo os guiou à terra que lhes tinha prometido. Quando os hebreus foram resgatados da escravidão, também nos estavam exemplificando a todos nós o drama da salvação. Quando Deus nos redime do pecado nos libera, aceita-nos e chega a ser nosso Deus. Logo nos guia para uma nova vida conforme vamos seguindo.

6.9-12 Quando Moisés lhe deu a mensagem de Deus ao povo, este estava muito desalentado para escutá-lo. Os hebreus já não queriam ouvir nada mais a respeito de Deus e de suas promessas porque a última vez que escutaram ao Moisés, tudo o que obtiveram foi mais trabalho e maior sofrimento. Algumas vezes uma mensagem clara de Deus vai seguido de um período no que não há nenhuma mudança aparente na situação. Durante esse tempo, os aparentes problemas podem fazer que a gente se afaste e não queira escutar nada a respeito de Deus. Se está guiando, não se renda. Continue lhes dando a mensagem de Deus como o fez Moisés. Ao nos concentrar no Deus que se deve obedecer e não nos resultados que se devem alcançar, os bons líderes podem ver além dos problemas e quedas temporárias.

6.10-12 Pense quão difícil pôde ter sido para o Moisés levar a mensagem de Deus a Faraó quando seu próprio povo não podia acreditá-lo. Finalmente, os hebreus estiveram seguros de que Deus tinha enviado ao Moisés. Mas por um tempo, deveu haver-se sentido muito sozinho. Entretanto, Moisés obedeceu a Deus e olhem a diferença! Quando parecerem fracos as oportunidades de êxito, recorde que qualquer pode obedecer a Deus quando a tarefa é fácil e todos andam detrás dela. Só aqueles que contam com uma fé persistente podem obedecer quando a tarefa parece impossível.

6.14-25 Esta genealogia ou árvore da família foi colocado aqui para identificar mais firmemente ao Moisés e Arão. As genealogias eram utilizadas para estabelecer créditos e autoridade, ao igual a para riscar a linha histórica de uma família.

6:26 Tirar os israelitas do Egito por seus exércitos significa que sairiam por tribos, clãs ou grupos familiares.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
c. A Comissão de Divine (6: 1-13)

1 E disse o SENHOR a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó; porque por uma mão forte se ele deixá-los ir, e por uma poderosa mão os lançará de sua terra.

2 E Deus falou a Moisés, e disse-lhe: Eu sou o Senhor: 3 e eu apareci a Abraão, a Isaque, e Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome Jeová, não lhes fui conhecido. 4 E eu tenho também estabeleci a minha aliança com eles, para lhes dar a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos. 5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e lembrei-me da minha aliança. 6 Portanto dize aos filhos de Israel, eu sou o Senhor, e eu farei sair de debaixo das cargas dos egípcios, e eu vou livrá-lo fora de sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido, e com grandes juízos: 7 e eu vou levá-lo para meu povo, e eu serei o vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que te faz sair de debaixo das cargas dos egípcios. 8 E eu vou trazê-lo na terra que jurei dar a Abraão, Isaque e Jacó; e eu vo-lo concederá em herança: eu sou o Senhor. 9 E Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não deram ouvidos a Moisés, por causa da angústia de espírito e da dura servidão.

10 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 11 Vai, fala a Faraó, rei do Egito, que deixe os filhos de Israel sair da sua terra. 12 E disse Moisés perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel não tem me deram ouvidos; Como, então, ouvirá Faraó a mim, que sou incircunciso de lábios? 13 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó, rei do Egito, para trazer os filhos de Israel para fora do terra do Egito.

O Senhor já tinha advertido Moisés como as coisas iriam. Mas com paciência divina Ele assegurou-lhe mais uma vez que se ele pacientemente confiar e obedecer, ele ainda ver como Jeová usaria Faraó para cumprir o Seu propósito. Ele lembrou a Moisés que Ele era o Senhor, e pela primeira vez que ele é gravado, a que se refere a Moisés que o convênio que tinha estabelecido com os patriarcas. E deu-lhe em maior plenitude a mensagem que Ele tinha falado pessoalmente a Moisés (3: 7-9) e lhe instruiu a proclamar a Israel (3: 15-17 ). É possível que Moisés não tinha feito uma proclamação geral deste anúncio reconfortante antes desta. Mas agora que ele fez, mas as pessoas estavam em tão amargo cativeiro que eles se recusaram a encontrar conforto em suas palavras.Mais uma vez o Senhor falou a Moisés que ele suportar a mensagem divina a Faraó. Moisés, porém, observou que, se Israel não iria ouvi-lo, o que ele poderia ter esperança de impressionar Faraó? Mas o Senhor pressionado Seu mandato, a Moisés e Arão, dando-lhes uma carga em relação a Israel e Faraó que eles trazem a Israel. Sua tarefa era uma das responsabilidades mais solenes possíveis.

No processo de comunicação do Senhor com Moisés, Ele disse que Ele era o Senhor, que Ele apareceu aos três patriarcas como El Shaddai (Deus Todo-Poderoso , ver Gn 17:1 ; Gn 43:14 ; Gn 48:3 ), mas ele não tinha sido conhecido por eles, ou como é mais bem traduzida, não fez conhecido a eles, pelo seu nome Javé ou Jeová . Isto levanta um problema desconcertante. Para o nome Jeová aparece cerca de sessenta e uma vezes em Gênesis. Estes incluem não apenas as referências a ele por esse nome na narrativa, mas declarações específicas que o nome foi usado na adoração, tanto para trás como o tempo de Sete (Gn 4:26 ), que Abraão adorou-o por este nome (Gn 12:8 ), que Isaqueadoraram por este nome (Gn 26:22 , Gn 26:25 ), que Ele chamou a Si mesmo Jeová ao conversar com Abraão (Ex 18:14) e quando primeiro se revelando a Jacó em Betel (Ex 28:13 ), que o nome foi usado em provérbios extremamente antigos (Ex 10:9 ), que Abraão usou este nome em nomear o lugar onde ele amarrou a Isaque (Ex 22:14 ), e inúmeros casos em que um anjo o chamou Jeová ou os patriarcas ou membros das suas famílias que se referiam a Ele sob esse nome.

Existem três possíveis explicações para essa aparente contradição. Estudiosos críticos têm aproveitado este verso como a chave para a chamada "hipótese documentária," a divisão do Pentateuco e do livro de Josué em vários documentos independentes e contraditórias que, eventualmente, foram tecidas de maneira pouco rigorosa conjuntamente pelos editores que temiam a mexer para qualquer grande medida, com os documentos já sagrados, e que consequentemente não eliminou as contradições. Segundo esta teoria, os casos em que Jeová é usado antes da Êxodo são quase inteiramente a partir do documento chamado J para Jehovistic, por isso é considerado uma das suas principais características. Outro documento importante é suposto ser E que normalmente usa Elohim ou "Deus" como o nome para a divindade. A passagem em Ex 3:13 é suposto ser a primeira utilização independente do E do nome de Jeová e para conter a implicação de que não tinha sido previamente conhecida. A presente passagem é suposto ser de ainda um terceiro documento conhecido como P por causa de seus interesses sacerdotais e ênfase. Nesse ambiente, ele faz a afirmação positiva de que o nome Jeová não era conhecido nem utilizado entre o povo escolhido até depois que o Senhor apareceu a Moisés. (Para discussão das fraquezas inerentes dessa teoria e as razões para a rejeição do presente do escritor do mesmo, ver a Introdução Geral ao Pentateuco na frente deste volume e também " Autoria "em" Introdução "ao Êxodo.)

A segunda possibilidade é que Jeová ou Javé não era conhecido como o nome de Deus antes do tempo de Moisés, e que suas ocorrências anteriores em Gênesis são simplesmente o resultado de conhecimento do autor de Deus por esse nome. Mas isso exigiria uma grande quantidade de liberdade na gravação de discursos tanto de Jeová e dos patriarcas. Atua-se sobre declarações específicas que os homens invocou o nome do Senhor, os provérbios de usá-lo, e o nome da cidade de Abraão, que a incluiu. E isso envolve o autor do Pentateuco, de tal auto-contradição flagrante, usando o nome nas primeiras narrativas e, em seguida, a gravação de sua introdução mais tarde e a negação de que ele tinha sido previamente conhecida, assim como a tornar praticamente impossível conceber que um inteligente escritor poderia ter seguido esse caminho. O presente escritor não se sente, é claro, que a precisão histórica depende de cada discurso registrado em Gênesis reproduzindo a palavra declarações originais por palavra. Uma comparação entre os quatro evangelhos do Novo Testamento em relação às palavras de Jesus e Seus contemporâneos deixa bem claro que tal exatidão não é uma característica necessária da escrita inspirada. Mas isso é pedir demais a propor que Moisés ou quem escreveu Gênesis incorporou tudo o que está lá dito sobre o nome do Senhor a partir de seu próprio conhecimento mais tarde do mesmo nome.

A terceira explicação é a quase universalmente adotada entre os estudiosos evangélicos. Como foi referido em conjunto com a mudança de nome de Jacó para Israel (Gn 32:27 ), e em conjunto com a cena na sarça ardente (Ex 3:1 e ss ), os nomes foram mais de etiquetas de identificação para Hebreus. Eles revelaram personagem assim como a identidade. O nome Jeová está intimamente relacionado com o outro nome que foi revelado pela primeira vez a Moisés na queima bucha Eyeh , tradicionalmente traduzido: "Eu sou." Jeová é a terceira forma pessoal, em vez do que o primeiro, que significa "ele é" ou "Ele vai ser", e, como um nome, "aquele que é", "a única absoluta e imutável", "aquele que nunca vindo à manifestação", ou mesmo, "aquele que traz a passar" ou "o performer de suas promessas. "Agora, enquanto o próprio nome era muito mais velho do que Abraão, e era conhecido e usado por ele como o nome de identificação do seu Deus, Deus nunca chamou a atenção para o significado do nome quando se revelando aos três patriarcas, nem explicou. Ele fez revelar o nome El Shaddai ou Deus Todo-Poderoso a Abraão, e seguiu-o com promessas que exigiriam o poder de Deus para a realização. Mas era impossível para os patriarcas de saber o significado completo de Jeová, pois ressaltou Sua eternidade, seu desempenho de suas promessas. Ele reuniu em torno de si os conceitos de "existência pessoal de Deus, a continuidade de sua relações com o homem, a imutabilidade de suas promessas, e toda a revelação da Sua misericórdia redentora." Como tal, o Senhor só poderia fazer o personagem por trás do nome conhecido para os descendentes dos patriarcas-a os filhos de Israel na época do Êxodo. Connell tem chamado a atenção para o fato de que os homens tão tarde como o tempo de Jeremias e Ezequiel, que com toda a certeza sabia o nome Jeová, ainda precisava de saber o nome , no sentido mais verdadeiro de um conhecimento pessoal do personagem por trás dele.

Para conhecer a Deus pelo nome Jeová era a conhecê-Lo como o Deus que guarda o concerto. E foi dessa forma que esta revelação posterior, mais rico do Senhor a Moisés deu a conhecer. O Senhor agora menciona a aliança, que tinha feito com os patriarcas, pela primeira vez (Ex 6:4)

14 Estes são os cabeças das casas de seus pais. Os filhos de Rúben, o primogênito de Israel: Enoque e Palu, Hezrom e Carmi; estas são as famílias de Rúben. 15 E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar, e Saul, filho de uma cananéia; estas são as famílias de Simeão. 16 E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, Coate e Merari; e os anos da vida de Levi foram cento e trinta e sete anos. 17 Os filhos de Gérson: Libni e Simei, segundo as suas famílias. 18 E os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel; e os anos da vida de Coate foram cento e trinta e três anos. 19 E os filhos de Merari: Mali e Musi. Estas são as famílias dos levitas, segundo as suas gerações. 20 E Anrão tomou por Joquebede irmã de seu pai para a esposa; e ela deu-lhe Arão e Moisés; e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. 21 E os filhos de Izar: Corá, Nefegue e Zicri. 22 E os filhos de Uziel: Misael, . Elzafã e Sitri 23 Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naasson, a esposa; e ela lhe deu Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 24 E os filhos de Corá: Assir, Elcana e Abiasafe; estas são as famílias dos coraítas. 25 Eleazar, filho de Arão, tomou uma das filhas de Putiel a esposa; e ela lhe deu Finéias. Estas são as cabeças dos "pais casasdos levitas, segundo as suas famílias. 26 Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos. 27 Estes são os que falaram a Faraó, rei do Egito, para tirar os filhos de Israel do Egito: são que Moisés e Arão.

Neste ponto, o escritor de Êxodo procura identificar Moisés e Arão mais plenamente. Para fazer isso, ele começa a repetir quase palavra por palavra a lista genealógica dos filhos de Israel encontrados em Gn 46:8 ).Mas, como foi observado em comentando sobre essa passagem, "geração", provavelmente se refere ao "período de tempo", em vez de geração no sentido moderno. Pois o Senhor também disse a Abraão que a opressão duraria 400 anos (Gn 15:13 ), eo escritor do Êxodo dá o total de permanência no Egito, como 430 anos (12: 40-41 ). As idades de Levi, Coate e Amram são dadas nesta genealogia, e que de Arão e de Moisés, Lv 7:7 ), mas aparentemente aceitável neste momento. Corá, que mais tarde causou problemas para Moisés (N1. Ex 16:1 ). O Senhor respondeu com uma revelação mais completa de seu caráter (6: 1-8 ). Moisés tinha levado Sua mensagem a Israel, só para voltar mais deprimido do que nunca (6: 9-12 ). O Senhor respondeu com um comando renovado para realizar a missão (Ex 6:13 ), um comando mencionado apenas em termos gerais, até depois da linha lateral da genealogia foi cuidado (6: 14-27 ), e agora dada em detalhe . Como o escritor reintroduz esta cena, ele repete quase textualmente a conversa Dt 6:10 , exceto que ele se expande a carga para a sua plenitude inicial. Moisés ainda está preocupada com a sua inadequação como um mensageiro, referindo-se a si mesmo como um com lábios não circuncidados , como se seus lábios estavam cobertos com algo parecido com um prepúcio, de modo que abriu e fechou com dificuldade. Mas o Senhor tranquiliza-o que ele não tem necessidade de se sentir inferior a Faraó. Seu poder sobrenatural desde o fez como um deus de Faraó, e Arão é o seu profeta. Eles estão a falar as palavras que o Senhor lhes dará. O coração de Faraó será endurecido (ver comentários sobre Ex 4:21 ), mas isso só vai levar a uma multiplicação de sinais e maravilhas de Jeová. Quando Seus julgamentos do Egito estão completos, todos os egípcios saberão, assim como Israel, que Ele é o Senhor, que ele cumpre suas promessas. Na última Moisés está convencido. Ele e Arão sair para fazer a licitação do Senhor. Nunca houve novamente uma séria questão de saber se Moisés iria cumprir a sua missão. A paciência divina está além da nossa compreensão, mas foi só a paciência como este, que poderia ter tido sucesso com Moisés. Quantas vezes tanta paciência deve ser praticado com a gente! Sem dúvida, suas realizações em nossas vidas são mais do que sabemos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6.1 Agora verás. O impossível para a capacidade humana, e a oportunidade para Deus intervir com Seus planos de graciosa salvação.

6.3 Todo-poderoso. Em hebraico, El Shaddai; era o nome empregado por todos os povos do Oriente Médio para descrever a Deus, mesmo entre aqueles que tinham perdido a idéia monoteística da divindade. Senhor. O nome específico revelado para Moisés quando lhe foram dadas as promessas da Salvação (Êx 3:14). Normalmente na Bíblia, o nome "Senhor" descreve a Deus nas suas relações com a raça humana, sua revelação e sua graça, enquanto o nome "Deus" o aponta como criador Todo-poderoso dos céus e da terra, a origem de tudo.

6.5 Este versículo revela a misericórdia de Deus para com a raça humana e emprega mais uma vez a palavra Aliança, que é o conjunto das promessas imutáveis de Deus, que alcançam a gloriosa plenitude do seu cumprimento na pessoa de Jesus Cristo.

Depois de revelar Seu nome, Sua compaixão e Sua aliança, Deus promete uma poderosa e específica intervenção na situação atual.
6.7 Tomar-vos-ei. Esta é uma conclusão natural do ato de resgatar, mencionado no versículo anterior. É importante notar que o Antigo Testamento inteira baseia toda a ética, a moralidade; a política e a fé do povo de Israel no soberano ato de Deus em resgatar um povo particularmente Seu.

6.9 Ânsia de espírito. A escravidão é cruel, mas muito pior é a amargura com que o povo encara o sofrimento - é este estado mental que priva muitas pessoas do consolo das promessas de Deus. Os escolhidos rejeitaram a palavra (conforme Jo 1:11). Se o Faraó, um pagão, atender, é por um milagre da parte de Deus (v. 13).

6.14 Chefes dos famílias. Depois de Moisés ter fielmente testificado perante o Faraó e perante o povo de Israel, a respeito da mensagem de Deus, e depois de ter percebido as reações negativas de ambos, estava pronto, em sã consciência, a obedecer à voz de Deus e confiar nas suas promessas reiteradas nos versículos anteriores. Já que a decisão estava firmada, cabe agora, uma definição sobre quem era este Moisés, antes de proceder com a história.

6.16 Levi. O terceiro filho de Jacó, chamado de Israel. Mencionaram-se os dois primeiros, Rúben e Simeão, para chegar a Levi. Depois a genealogia segue a linha até Arão e Moisés, e aos parentes deles que haveriam de assumir trabalhos sacerdotais, sem descrever os outros nove filhos de Jacó. O que interessa em qualquer vida humana é que se converta para servir a Deus.

6.26 São estes. A pausa para definições e explicações é o prelúdio ao grande ato de salvação, que agora passará a ser descrito.

6.29 Eu sou. A mensagem dos servos de Deus vem da revelação que Deus lhes concede da sua própria natureza.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30

3) Uma segunda revelação a Moisés (6:1-13)
Em resposta aos protestos de Moisés, vêm o lembrete da revelação especial que lhe foi dada e a repetição das promessas feitas a seus antepassados. Mas os oprimidos israelitas, que tiveram suas esperanças elevadas e depois cruelmente esmagadas, não dariam ouvidos aos devaneios de um Moisés. Para a discussão dos v. 2,3, conforme a introdução ao livro de Êxodo. v. 1. ele os expulsará', conforme 12.33,39. v. 2. Eu sou o Senhor: conforme v. 6,7,8, 29. v. 3. Deus todo-poderoso é a versão tradicional do hebraico ’El Shaddai. Mais provável é a ligação sugerida com a palavra acadiana shadü, “montanha”, especialmente se lembrarmos a origem mesopotâmica dos patriarcas. “Deus da Montanha” seria o análogo da designação “Rocha” para Deus no AT (assim Gole). Em Gn 17:1, Deus se apresenta a Abraão como ’El Shaddai e, de forma semelhante, a Jacó em Gn 35:11 (conforme 48.3). Fora do Pentateuco, o título ocorre principalmente em Jó, talvez como um arcaísmo propositado, v. 4. aliança-, estabelecida com Abraão (Gn 15:18ss; 17.1


14) e renovada com Isaque (Gn 26:3) e Jacó (Gn 35:12). v. 5. lembrei-me não sugere o esquecimento anterior, mas anuncia que o empreendimento da aliança está para ser concluído. Talvez essa seja a chave para entender o significado do texto obscuro Dt 4:27ss. O resgate é um dos temas principais na história de Rute e Boaz (Rt 4:1-8). A linguagem do resgate também é proeminente no desenvolvimento dos temas do “novo êxodo” em Is 40:55 (e.g„ 41.14; 43.1,14). v. 7. Conforme Gn 17:8; Êx 19.5,6. v. 8. jurek conforme Gn 22:15-18; 24:7. v. 12. não tenho facilidade para falar, “lábios incircuncisos”, no TM, dificilmente tem uma conotação moral como em expressões semelhantes em Jr 6:9 e 9.26. Moisés lamenta mais uma vez o fato de que não é um orador talentoso; as suas palavras não tinham tido nenhum poder de persuasão, nem mesmo diante do seu próprio povo.


4) A genealogia de Arão e Moisés (6:14-27)

Visto que a saga está para entrar em uma nova fase, e, do ponto de vista dos israelitas, uma fase mais gloriosa, apresenta-se agora a árvore genealógica de Moisés e Arão. Essa genealogia serve como um tipo de prefácio para o capítulo decisivo na história da libertação: “Foi a este Arão e a este Moisés [...]. Foram eles, Moisés e Arão, que falaram ao faraó...” (v. 26,27). Em virtude da importância subseqüente do grupo de Arão na família, a atenção se volta agora para Arão; nem mesmo o comportamento de alguns descendentes de Moisés mereceria interesse genealógico (conforme Jz 18:30). v. 14ss. São listados os primeiros três filhos de Jacó, seguindo a ordem de Gn 46:8-11, e depois se apresenta a árvore genealógica de Levi com algumas gerações, v. 20. Joquebede talvez signifique “o Senhor é glória”. Supondo que Moisés não mudou o nome de sua mãe (conforme Nu 13:16!), ele poderia ser usado como evidência de que o nome Jeová-Javé era conhecido antes da revelação a Moisés, ao menos por alguns israelitas. Mas v. a introdução a Êxodo. O casamento de Anrão com sua tia não seria permitido na legislação posterior (conforme Lv 18:12). Arão é mencionado pela primeira vez como o filho mais velho (conforme 7.7). v. 23. Como resultado da morte de Nadabe e Abiú (conforme Lv lO.lss), Eleazar sucedeu seu pai na função sacerdotal (conforme Dt 10:6). v. 25. Finéias (o “nú-bio”) e, provavelmente, Futiel são nomes egípcios. A incidência de nomes egípcios na tribo de Levi foi observada repetidas vezes por especialistas do AT. A genealogia apresenta um problema no fato de que a permanência no Egito cobre apenas quatro gerações, mas em outro trecho é dito que durou em torno de 400 anos (conforme Gn 15:13; Êx 12:40). Mas a seletividade como princípio de elaboração de genealogias bíblicas é bem conhecida. Kitchen (Ancient Orient and Old Testament, p. 54ss) argumenta que Anrão era o nome do grupo de famílias a que pertenciam Arão e Moisés; Nu 3:27,Nu 3:28, que apresenta os descendentes de Anrão como bastante numerosos já na época do êxodo, é citado em defesa desse ponto de vista.


5) O milagre da vara (6.28—7.13)

Esse milagre é bem distinto da série de pragas que logo se abateria sobre o Egito. Mesmo assim, introduz o tema do conflito que permeia os capítulos seguintes, à medida que Moisés e Arão demonstram a superioridade dos seus poderes dados por Deus diante da mágica do Egito. Uma proeza semelhante, para legitimação das afirmações de Moisés, já havia sido realizada diante dos olhos dos israelitas (4:2-5). v. 30. O protesto do v. 12 é repetido.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 5 do versículo 1 até o 7

D. A Missão de Moisés diante de Faraó. 5:1 - 7:7.

Moisés e Arão compareceram diante de Faraó pala revelar a vontade de Deus. Seu pedido foi asperamente recusado, e a tribulação de Israel foi aumentada por ordem do rei. Assim os israelitas chegaram ao seu mais baixo nível de desespero impotente e sortimento, para que a graça e o poder de Deus sozinhos pudessem se manifestar em sua redenção. A genealogia de Moisés e Arão foram inseridas nesta passagem para que se tomasse claro o seu relacionamento com Israel na qualidade de lideres credenciados.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 13

Ex 6:1. Sua suposição é inteiramente desnecessária; a promessa apresenta-se de modo inteiramente diferente, e a necessidade de maior certeza da parte de Moisés está mais do que evidente.


Dicionário

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Faraó

casa grande

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.


Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);

Farão

substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

Fazer

verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.

Ir

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Vigilante

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Lançar

verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.

Moisés

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Veras

substantivo feminino plural A realidade; as coisas que são reais, verdadeiras.
Com todas as veras. De maneira sincera; com a toda a verdade possível: falou com todas as veras.
locução adverbial Às veras. Verdadeiramente; com muita sinceridade: seu argumento foi colocado às veras.
Etimologia (origem da palavra veras). Feminino plural de veros.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אָמַר יְהוָה מֹשֶׁה רָאָה עָשָׂה פַּרעֹה יָד חָזָק שָׁלחַ יָד חָזָק גָּרַשׁ אֶרֶץ
Êxodo 6: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

DisseH559 אָמַרH559 H8799 o SENHORH3068 יְהוָהH3068 a MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872: Agora, verásH7200 רָאָהH7200 H8799 o que hei de fazerH6213 עָשָׂהH6213 H8799 a FaraóH6547 פַּרעֹהH6547; pois, por mãoH3027 יָדH3027 poderosaH2389 חָזָקH2389, os deixará irH7971 שָׁלחַH7971 H8762 e, por mãoH3027 יָדH3027 poderosaH2389 חָזָקH2389, os lançará foraH1644 גָּרַשׁH1644 H8762 da sua terraH776 אֶרֶץH776.
Êxodo 6: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1644
gârash
גָּרַשׁ
lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
(and he drove out)
Verbo
H2389
châzâq
חָזָק
forte, robusto, poderoso
(mighty)
Adjetivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6258
ʻattâh
עַתָּה
agora / já
(now)
Advérbio
H6547
Parʻôh
פַּרְעֹה
do/de Faraó
(of Pharaoh)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


גָּרַשׁ


(H1644)
gârash (gaw-rash')

01644 גרש garash

uma raiz primitiva; DITAT - 388; v

  1. lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    1. (Qal) jogar fora, atirar fora
    2. (Nifal) ser lançado fora, ser atirado
    3. (Piel) expulsar, atirar fora
    4. (Pual) ser impelido para fora

חָזָק


(H2389)
châzâq (khaw-zawk')

02389 חזק chazaq

procedente de 2388; DITAT - 636a; adj

  1. forte, robusto, poderoso
    1. forte
      1. severo, violento, quente
      2. firme, duro
    2. uma pessoa forte (substantivo)

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

עַתָּה


(H6258)
ʻattâh (at-taw')

06258 עתה ̀attah

procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

  1. agora
    1. agora
    2. em expressões

פַּרְעֹה


(H6547)
Parʻôh (par-o')

06547 פרעה Par oh̀

de origem egípcia, grego 5328 φαραω; DITAT - 1825; n. m.

Faraó = “casa grande”

  1. o título comum do rei do Egito

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)