Enciclopédia de Provérbios 12:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 12: 20

Versão Versículo
ARA Há fraude no coração dos que maquinam mal, mas alegria têm os que aconselham a paz.
ARC Engano há no coração dos que maquinam mal, mas alegria têm os que aconselham a paz.
TB Engano há no coração dos que maquinam o mal,
HSB מִ֭רְמָה בְּלֶב־ חֹ֣רְשֵׁי רָ֑ע וּֽלְיֹעֲצֵ֖י שָׁל֣וֹם שִׂמְחָֽה׃
BKJ O engano está no coração daqueles que imaginam o mal, mas há alegria para os que aconselham a paz.
LTT No coração dos que maquinam o mal engano, mas os que aconselham a paz têm alegria.
BJ2 No coração de quem maquina o mal: a fraude; aos conselheiros pacíficos: a alegria.
VULG Dolus in corde cogitantium mala ; qui autem pacis ineunt consilia, sequitur eos gaudium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 12:20

Provérbios 12:12 Deseja o ímpio a rede dos maus, mas a raiz dos justos produz o seu fruto.
Provérbios 26:24 Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Jeremias 17:16 Mas eu não me apressei em ser o pastor, após ti; nem tampouco desejei o dia de aflição, tu o sabes; o que saiu dos meus lábios está diante de tua face.
Zacarias 6:13 Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e levará a glória, e assentar-se-á, e dominará no seu trono, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre ambos.
Mateus 5:9 bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Marcos 7:21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
Marcos 12:14 E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens, antes, com verdade, ensinas o caminho de Deus. É lícito pagar tributo a César ou não? Pagaremos ou não pagaremos?
Romanos 1:29 estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
  • O Caminho da Disciplina (12:1-8)
  • Os homens reagem à correção (1; "disciplina", ARA) moral e religiosa de maneiras diferentes. O que busca sinceramente o conhecimento vai aceitar a correção e se benefi-ciar com ela. Mas a pessoa que se ressente da disciplina é "como uma besta irracional, estúpida e confusa" (AT Amplificado). Toy diz: "O provérbio faz alusão a todo tipo de ensino (pelos pais, amigos, sacerdotes, advogados), mas provavelmente se ocupa especi-almente com as escolas ou os escritos dos sábios, nos quais eram apresentadas regras para a condução da vida".9

    Nos versículos 2:3, os destinos dos homens bons e dos ímpios são contrastados. O homem de bem encontra o favor do SENHOR, mas Deus declara culpado o homem ímpio. A impiedade (3) não fornece uma base adequada para a vida do homem, mas a justiça traz a perpetuidade desejada (cf. 7,12,19; S1 1:3-4). No versículo 4, temos uma descrição resumida da mulher virtuosa. A descrição detalhada é apresentada mais tarde em 31:10-31. A palavra virtuosa (hb. hayil) significa força tanto do corpo como da mente. Assim, a mulher virtuosa é uma mulher de caráter forte. Este tipo de mulher é a coroa do seu marido (cf. 19:9; Lm 5:16) ; ela é "a glória e a alegria dele, dando-lhe alegria em casa e honra quando está fora pela forma em que organiza o seu lar, e o respeito que o seu caráter evoca".10 A mulher que procede vergonhosamente ("a que envergonha [envergonha o marido]", ECF) é como uma doença nos ossos do homem, drenando toda a sua força e destruindo a sua felicidade (cf. Pv 31:23-1 Co 11.7).

    Nos versículos 5:6, as intenções básicas do homem são comparadas. Os pensamen-tos (5), desígnios ou planos, do justo são comparados aos conselhos enganadores dos ímpios. Um equivalente neotestamentário deste versículo é: "Portanto, pelos seus fru-tos os conhecereis" (Mt 7:20). As palavras dos ímpios (6) são como assassinos, espe-rando emboscados para destruir sua vítima. Mas a fala dos retos é a sua melhor defesa contra o caluniador. No versículo 7, temos a instabilidade dos maus em contraste com a prosperidade dos justos (cf. Mt 7:24-27). No versículo 8, o respeitado homem de enten-dimento é contrastado com o homem perverso de coração.

    7. O Caminho da Diligência (12:9-14)

    No versículo 9, temos um protesto contra a ostentação. Edgar Jones diz que esse versículo ressalta a "falácia da fachada social".11 O contraste entre o homem humilde que só tem condições de ter um servo e o homem que se gaba, mas não tem o que comer. O homem justo tem consideração pelos animais (10; cf. Ex 23:12; Dt 25:4). No versículo 11, homem diligente e trabalhador "terá abundância de alimentos" (Moffatt), mas "o que vai atrás de atividades inúteis" (AT Amplificado) não tem muito senso.

    O texto hebraico no versículo 12 é obscuro. Deseja o ímpio a rede dos maus, isto é, o que a rede deles produz. Greenstone diz: "Os ímpios cobiçam o que produzem as pessoas da sua classe, sendo esta uma forma fácil de adquirir riquezas pela apropriação dos lucros daqueles que os acumularam por meio de trabalho duro".12 O fruto, no entan-to, do trabalho do homem justo vai ser duradouro. Nos versículos 13:14, vemos destaca-da a verdade segundo a qual as palavras e atos do homem vão ter a sua recompensa (cf. Mt 12:36-37; 2 Co 5.10). No Novo Testamento temos uma expressão equivalente a esta verdade em Gálatas 6:7.

    8. O Sábio e o Tolo (12:15-28)

    O tolo é inflexível na opinião que tem de si mesmo, mas o sábio é apto a aprender (15). O tolo dá vazão a emoções autodestrutivas, mas o sábio tem domínio próprio, até mesmo quando é insultado (16). "O homem prudente ignora o insulto" (Moffatt). Nos versículos 17:19, temos a expressão de três provérbios contrastantes. Muitos provérbios desta última parte do capítulo tratam do uso da língua." Fritsch diz que mais de uma centena de provérbios tratam da língua» O versículo 14 deixa claro que as palavras de um homem revelam o seu caráter. O tolo prejudica os outros com suas palavras, mas a fala do sábio faz bem à saúde (18). A verdade é permanente, mas a falsidade dura só um momento (19).

    Os ímpios não somente dizem falsidades, mas são falsos no coração (20). No versículo 21, os destinos do justo e dos ímpios são mais uma vez contrastados (cf. Sl 91:10; Rm 8:28). Nos versículos 22:23, há outros dois contrastes da fala. O Senhor odeia lábios mentirosos, mas tem prazer na verdade (cf. Pv 6:17-11.20; Ap 22:15). Toy crê que o versículo 23 esteja falando de "discrição sábia e conversa tola"."

    A diligência é recompensadora, mas a preguiça custa caro (24). Os enganadores serão tributários, ou "colocados para fazer trabalhos forçados" (AT Amplificado). A "ansiedade" (ARA; a ARC traz aqui solicitude) é pesada no coração do homem, mas uma boa palavra o alegra. No versículo 26, o texto hebraico da primeira linha é difícil, mas o significado do versículo é que o justo é útil aos outros e os ímpios são nocivos. No versículo 27, o preguiçoso é descrito como negligente até para assar o que caçou. No versículo 28, as conseqüência finais são mais uma vez expressas — vida e morte.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    *

    12:1

    Quem ama a disciplina ama o conhecimento. Lit., "amar a disciplina é amar o conhecimento". A forma deste provérbio, tal como em 13 3:14-2, agrupa as coisas que se pertencem sem declarar explicitamente a relação existente entre elas. Essas coisas são então contrastadas com seus opostos. A pessoa sábia aceita a correção, e, em conseqüência, fica mais sábia, mas aquela que não aceita críticas não chega a lugar algum.

    * 12:2

    o favor. Ver a nota em 8.35.

    Senhor. Ver a nota em 1.7.

    * 12:4 Ver a extensa apreciação da esposa virtuosa, em 31:10-31.

    * 12:5 O caráter de uma pessoa estabelece princípios para as suas ações. Há uma advertência implícita contra confiar em pessoas com base nas aparências.

    * 12:6 Ver 1.11. Este versículo ressalta o poder das palavras para o bem ou para o mal.

    livra homens. Em outras palavras, elas resgatarão as vítimas dos ímpios.

    *

    12:7 Ver 10.25 e nota.

    * 12:8

    entendimento. Um bom senso prático. A exibição de domínio sobre a vida ganha louvores.

    o perverso de coração. A frase sugere a incapacidade de pensar retamente; mais confusão mental do que mesmo maldade.

    * 12:9 Vários provérbios que têm essa forma de comparação direta, usando a fórmula do "melhor... do que" (15.16,17; 16.8,19,32; 17.1,12; 19.1).

    o que se estima em pouco. Uma pessoa sem posição social ou sem reputação.

    e faz o seu trabalho. A Septuaginta (Antigo Testamento grego) traduz essa frase por: "que trabalha para si mesmo". O sentido da frase é "Melhor uma prosperidade humilde do que a pobreza ocultada pela pretensão"; ou então: "É melhor trabalhar sem ser valorizado do que passar fome enquanto se sonha em riquezas".

    * 12:10 Deus leva em conta o tratamento que damos aos animais (1Rs 4:33). Isso é coerente com a preocupação pela correta ordem de coisas no mundo.

    O justo. Ver a nota em 8.18.

    o coração dos perversos é cruel. A pessoa iníqua é incapaz de bondade, até com o seu gado.

    * 12:11 Uma variante do v. 9, este versículo contrasta os benefícios do trabalho duro e honesto com fantasias que nada produzem. Ver 6:6-11; 20.4; 24:30-34; 28.19.

    *

    12:12 Embora o hebraico deste versículo seja difícil, o contraste básico — os benefícios da retidão em contraposição aos efeitos da iniquidade — está claro.

    * 12:13 Ver 10.11,14,31.

    * 12:14 O princípio da recompensa, expresso, por exemplo, no v. 21, está enfocado sobre a fala sábia. Tal linguagem cria bons relacionamentos e mostra cuidado pela ordem de coisas capaz de fomentar a vida. Suas recompensas são tão tangíveis como aquelas do labor físico.

    * 12:15 O insensato pensa que sabe mais do que as demais pessoas. A pessoa sábia é humilde o bastante para aprender da experiência alheia e tem a capacidade de discernir os bons conselhos (v. 1).

    *

    12.16 O domínio próprio é uma das características dos sábios. O insensato reage por demais fortemente e com precipitação, destruindo relacionamentos. A pessoa sábia deixa o caminho aberto para a reconciliação.

    * 12:17 À primeira vista, este provérbio expressa aquilo que deveria ser óbvio, mas ilustra eficazmente o inevitável relacionamento entre o caráter e os atos (v. 5, nota).

    * 12:18-19 Estes dois provérbios podem ter sido postos juntamente com o v. 17 porquanto expandem o mesmo tema. O v. 18 considera os efeitos das palavras em nossos relacionamentos com outras pessoas, enquanto que o v. 19 considera a força da verdade em comparação com a fraqueza das mentiras, que inevitavelmente cede terreno (conforme o v. 13).

    * 12:20

    fraude. O contraste com a "alegria" parece requerer que isto significa fraudar-se a si mesmo.

    a paz. Essa palavra (no hebraico, shalom) refere-se à totalidade; trata-se de um termo que aplica-se mais aos relacionamentos, que propriamente uma referência a alguma experiência particular de tranqüilidade.

    * 12:21

    Nenhum agravo. Essa condição básica dos justos refere-se tanto às calamidades naturais quanto aos julgamentos de Deus. Ver a nota em 11.8.

    * 12:22 O caráter e as atitudes auto-revelados de Deus provêem um forte motivo para a verdade.

    * 12.23

    oculta o conhecimento. Não por motivo de egoísmo mas a fim de que não faça espetáculo de seu conhecimento. A sabedoria sabe quando é certo manter o silêncio e quando é certo falar (26.4,5; Ec 3:7; Tg 3:17,18).

    proclama a estultícia. O insensato não somente tem um conceito exagerado de sua própria esperteza (v. 15), mas também não pode resistir demonstrá-la. Tal disposição deixa entrever sua real insensatez.

    * 12:25 O ministério de encorajamento é mais do que uma palavra superficial (Tg 2:15,16), mas a palavra falada continua sendo um aspecto importante do cuidado mútuo. Deus age para conosco mediante feitos interpretados pela sua Palavra.

    * 12.27

    assará. É difícil dizer se a tradução devia ser que o homem é preguiçoso demais para assar a sua caça, ou se ele é preguiçoso demais para apanhá-la, em primeiro lugar. A segunda linha elogia a diligência sem continuar a metáfora da caça.

    * 12:28

    a vida. Ver 3.2,18 e notas.

    não há morte. No hebraico "não morte". Ver 2.18 e nota, e também 3.2. As consoantes hebraicas traduzidas por "não", também podem significar "para"; em contraste com "a vereda da justiça", que conduz à vida, temos aqui "há uma vereda que conduz à morte".



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    12:1 Se você não quer aprender, pode assistir à escola por anos e não aprender nada. Mas se quiser que o ensinem, não há fim para o que pode aprender. Isto inclui estar disposto a aceitar a disciplina e a correção, e aprender da sabedoria de outros. Uma pessoa que rechaça a crítica construtiva tem um problema de soberba. Tal pessoa não pode aprender muito.

    12:3 Afirmar significa ter êxito. O verdadeiro êxito vem sozinho aos que fazem o que é bom. Seus esforços suportam a prova do tempo. Então, que classe de êxito dá a impiedade? Todos conhecemos pessoas que enganaram para passar o curso ou para pagar menos impostos. É isto fracasso? E o que há com a pessoa que passa por cima os compromissos familiares e má trata aos trabalhadores, mas chega muito longe nos negócios? Estes êxitos aparentes são temporários.compram a gastos do caráter. Os que enganam se voltam cada vez mais desonestos, e os que ferem outros se voltam insensíveis e cruéis. À larga, uma conduta perversa não leva a êxito, conduz a mais impiedade. O verdadeiro êxito não compromete a integridade pessoal. Se você não tiver êxito para as normas de Deus, não alcançou o verdadeiro êxito. (Veja o quadro no capítulo 19.)

    12:13 Prevaricação de lábios é torcer os fatos para apoiar as declarações que expressam. Os que fazem isto ficarão apanhados em suas próprias mentiras. Mas para alguém que sempre diz a verdade, os fatos, pura e sinceramente, oferecem uma defesa firme. Se descobrir que sempre deve defender suas ações ante você mesmo e outros, possivelmente sua honestidade é menor do que deveria ser (veja o quadro no capítulo 20).

    12:16 Quando alguém se zanga e o insulta, é natural devolver o insulto. Mas isto não resolve nada e só acrescenta o problema. Em vez disso, mantenha a calma e responda lenta e prudentemente. Sua resposta positiva conseguirá resultados positivos. Pv 15:1 diz: "A branda resposta tira a ira".

    12:19 A verdade é eterna e oportuna, aplica-se hoje e sempre. devido a que está conectada com o caráter inalterável de Deus, também é inalterável. Pense em um momento nos séculos que aconteceram desde que estes provérbios se escreveram. Considere as intermináveis horas que se aconteceram estudando com cuidado cada frase das Escrituras. A Bíblia aconteceu a prova do tempo. devido a que Deus é a fonte da verdade, pode você confiar em sua Palavra como guia.

    12:21 Esta é outra verdade geral, mas não universal. Apesar de que aos justos acontecem coisas más, têm a capacidade de ver oportunidades em seus problemas e avançar. O malvado, sem a sabedoria de Deus, não tem a capacidade de enfrentar seus problemas. (se desejar mais informação sobre as verdades gerais que não têm o propósito de ser declarações universais, vejam-nas notas a 3.16, 17; 10.3; 11.7, 8.)

    12:23 Os cordatos têm uma discreta confiança. Os inseguros ou desconfiados precisam dar provas, mas os cordatos não precisam demonstrar nada. Sabem que são capazes, assim podem realizar seu trabalho. Cuide-se de tirá-lo reluzir. Se for modesto, possivelmente outros não se dêem conta ao princípio, mas depois o respeitarão muito mais.

    12:27 O diligente utiliza com sabedoria as posses e os recursos, o indolente os desperdiça. O desperdício se converteu em um modo de vida para os que vivem na terra da abundância. Mas o desperdício é signo de preguiça. Faça bom uso de tudo o que Deus lhe deu e aprecie-o.

    12:28 Para muitos, a morte é uma porta escura ao final de sua vida, um corredor a um destino desconhecido e temido. Mas para o povo de Deus, a morte é um atalho brilhante que conduz a uma vida nova e melhor. Então, por que tememos a morte? É devido ao sofrimento que esperamos, à separação dos seres queridos, à surpresa que envolve? Deus nos pode ajudar a controlar esses temores. O nos mostrou que a morte só é outro passo na vida eterna contínua que começamos quando decidimos segui-lo.

    ENSINO E APRENDIZAGEM

    O ensino de Deus provém de uma boa aprendizagem e Provérbios tem mais que dizer aos estudantes que aos professores. A Provérbios preocupa a aprendizagem da sabedoria. O livro esclarece que não existem boas alternativas para aprender sabedoria. Ou nos voltamos aprendizes sábios ou nos negamos a aprender e nos voltamos néscios fracassados. Provérbios nos respira a fazer a boa eleição.

    10:8; 23:12; 25:12

    Aprendizes sábios: Recebem com mansidão a instrução e a crítica

    Fracassados néscios: Rechaçam a instrução

    12:1

    Aprendizes sábios: Amam a disciplina

    Fracassados néscios: Rechaçam a repreensão

    12:15; 21:11; 24:6

    Aprendizes sábios: Obedecem o conselho

    Fracassados néscios: Pensam que não necessitam conselhos

    13:1

    Aprendizes sábios: Aceitam a disciplina dos pais

    Fracassados néscios: burlam-se dos pais

    10:17

    Aprendizes sábios: Caminham à vida

    Fracassados néscios: Erram

    13:18

    Aprendizes sábios: Recebem honra

    Fracassados néscios: Terminam em pobreza e vergonha

    15:31, 32; 29:1

    Aprendizes sábios: Ganham da crítica construtiva

    Fracassados néscios: Se autodestruyen ao rechaçar a crítica

    Conselho para os professores

    Ajude às pessoas a evitar cair em laços (13.14)

    Use palavras doces (16.21)

    Fale no momento oportuno (15.23; 18.20)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    3. O justo eo ímpio Contrastadas-Continuação (12: 1-28)

    1 O que ama a correção ama o conhecimento;

    Mas ele que odeia a repreensão é insensato.

    2 O homem de bem alcançará o favor do Senhor;

    Mas um homem de perversos desígnios ele condenará.

    3 O homem não se estabelece pela impiedade;

    Mas a raiz dos justos não será removida.

    4 A mulher virtuosa é a coroa do seu marido;

    Mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos.

    5 Os pensamentos do justo são retos;

    Mas os conselhos do ímpio são falsos.

    6 As palavras dos ímpios são emboscadas para derramar sangue;

    Mas a boca dos retos os livrará.

    7 Os ímpios são derrubados, e não o são;

    Mas a casa do justo ficará.

    8 Cada qual será louvado segundo o seu entendimento;

    Mas o que é de um coração perverso é desprezado.

    9 Melhor é o que é estimado em pouco e tem servos,

    Do que aquele que honra a si mesmo e tem falta de pão.

    10 O justo olha pela vida dos seus animais;

    Mas as entranhas dos ímpios são cruéis.

    11 O que lavra a sua terra se fartará de pão;

    Mas o que segue a vãs pessoas é falto de entendimento.

    12 O ímpio deseja a rede dos maus;

    Mas a raiz dos justos produz o fruto .

    13 Na transgressão dos lábios se enlaça o mau;

    Mas o justo sairá da angústia.

    14 Um homem se farta de bem pelo fruto da sua boca;

    E os feitos de mãos de um homem será proferida a ele.

    15 O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos;

    Mas o que é que dá ouvidos ao conselho sábio.

    16 a ira do insensato se conhece;

    Mas um homem prudente vergonha encobre.

    17 Quem fala a verdade manifesta a justiça;

    Mas a testemunha falsa, engano.

    18 Há que fala precipitadamente como o

    pontas de espada;

    Mas a língua dos sábios é saúde.

    19 será estabelecido O lábio da verdade para sempre;

    Mas a língua mentirosa dura só um momento.

    20 Engano há no coração dos que maquinam o mal;

    Mas, para os que aconselham a paz é a alegria.

    21 Nenhuma desgraça acontecerá aos justos;

    Mas os ímpios devem ser preenchidos com o mal.

    22 Os lábios mentirosos são abomináveis ​​ao Senhor;

    Mas os que praticam a verdade são o seu deleite.

    23 O homem prudente encobre o conhecimento;

    Mas o coração dos tolos proclama a estultícia.

    24 A mão dos diligentes dominará;

    Mas o preguiçoso deve ser colocado sob trabalhos forçados.

    25 A ansiedade no coração de um homem o abate;

    Mas uma boa palavra o alegra.

    26 O justo é um guia para o seu próximo;

    Mas o caminho dos ímpios os faz errar.

    27 O preguiçoso não aquilo que ele tomou na caça;

    Mas o bem precioso do homem é para o diligente.

    28 No caminho da justiça está a vida;

    E no seu caminho não há morte.

    O significado do versículo 1 é feita mais vivas por Moffatt: ". Ele que se preocupa em saber se preocupa em ser corrigido, mas o que aborrece a ser admoestados é uma criatura estúpida" O conhecimento só é possível por meio da disciplina, a disciplina do professor e a auto-disciplina da ensinado. Como é verdade que "não há nenhuma estrada real para a aprendizagem," se por "estrada real", queremos dizer o caminho da facilidade!

    Em um dia em que a segurança de todos os tipos é o tema que permeia tudo de conversa e pensamento, a advertência do homem sábio no versículo 3 é o mais apropriado: "Um homem não é feito seguro pela impiedade, mas a raiz dos justos não pode ser perturbado. "A ênfase semelhante é encontrado no versículo 7 . Porque é que a raiz dos justos tão imóvel? (1) Porque tem profundidade , sendo afundado esses valores que duram. Estes valores não são avaliadas por se eles trazem prazer momentâneo, prestígio ou poder, ou se eles apelam aos sentidos físicos. O homem justo é preocupados e comprometidos com esses valores eternos da verdade, direito, justiça e amor, não importa o que o custo pode ser. (2) Porque tem largura , estendendo a mão para além dessas necessidades pessoais e preocupações que podem rapidamente tornar-se tão egoísta. O homem justo não vive por e para si mesmo sozinho. Ele não só reconhece que ele precisa de outros, mas que os outros precisam dele. Ele encontra força para si mesmo como ele compartilha seus encargos com os outros, e como ele partilha dos encargos dos outros. Os ímpios não são assim, para o Self é o seu deus, e vêem os outros existentes apenas a ser explorado. (3) Porque tem altura , o alcance para cima, a relação vertical. O homem justo cresce para baixo e para fora, porque ele chega para cima, para a Fonte Divina dos valores eternos, e ao Divino Exemplo de preocupação para os outros. Este alcance para cima permite que o homem justo que ter algo da perspectiva divina tão desesperadamente necessária em um mundo tão orientada pessoalmente e materialmente.

    O tema do versículo 4 será desenvolvido em maior detalhe nos comentários em 31: 10-31 . Deve-se notar aqui, no entanto, que o original hebraico (chayil) inclui muito mais do que o sentido da digno ("virtuoso". KJV, "bom", RSV, Moffatt). Em vez disso, ele inclui a idéia de "força, eficiência, heróico, valentia". Veja Rt 3:10 para uma ilustração específica da mulher, cuja força de caráter é incontestável.

    Os versículos 5:7 estão preocupados com as diferenças entre o bem eo mal, ilustrada tanto pelo "built-in" sensação de desgraça errado e, portanto, definitiva para o que quer que podem ser imaginadas pelos ímpios (vv. Pv 12:5-6) e pelo fato de que mesmo quando o mal parece ter sucesso, fracasso inevitável parece ser parte desse sucesso (v. Pv 12:7 ). É como se a nuvem da desgraça paira sobre tudo o que os planos do mal e tenta desfrutar. O contraste dada no verso Pv 12:6 pode ser uma ênfase na maior poder da palavra falada dos justos. A potência ativa da palavra falada é um conceito comum no antigo pensamento semita; A palavra falada é, na verdade, parte da personalidade, e quando a palavra é dita é parte da personalidade no trabalho. Isso seria verdade das palavras proferidas de ambos os homens maus e bons homens. Aqui, no entanto, a palavra (boca , "fala") do homem bom é visto como vitorioso sobre as palavras dos ímpios , talvez ajudado pelo poder da própria justiça. O hebraico aqui é difícil, mas, tal como está, parece dar a entender que a palavra dos homens de bem "arrebata" os retos-se do poder dos ímpios. O hebraico tem "eles", ao invés de "homens" como no RSV.

    Perverse coração (v. Pv 12:8) é uma tradução literal do original, uma expressão idiomática que significa algo como "mente distorcida" (Confraria). Aqui, novamente, a incapacidade de pensar em linha reta não é tanto uma indicação de deficiência mental, pois é uma acusação do homem que escolheu o caminho da loucura, em vez de o caminho da sabedoria. "Mente Twisted" é outra possibilidade para o original ('awah ), que significa "a torcer, dobrar," assim "de fazer a iniqüidade." "pensando direito" é uma vívida oposto, algo que é inconcebível para além da sabedoria.

    O significado e trágico humor no versículo 9 é mais aparente na tradução de McFadyen: "Melhor um homem sem posição, com um servo, do que aquele que imita grandeza e ainda não tem pão!" Aparentemente, pretensão social é nenhuma nova invenção!Algumas versões modernas, seguindo a Septuaginta ou versão grega do Antigo Testamento, traduzir assim: "É melhor ser um homem comum que tem emprego, do que dar-se ares, e estar morrendo de fome" (Scott, ver também Knox, American trans. , RSV, e Confraria). Moffatt tem uma interessante combinação dessas duas traduções: "Melhor um homem de baixo grau, com um servo, do que aquele que faz um show e tem que fazer o seu próprio trabalho."

    Faz caso (v. Pv 12:10) é, literalmente, "sabe" (em hebraico yada' ). Aqui, como de costume em todo o Antigo Testamento, a idéia de saber é o conhecimento não primariamente intelectual ou conhecido, mas o conhecimento de que só é possível através de uma relação íntima (ver comentários sobre o Pv 1:2 , Scott). O versículo 21 pode ser tomado em um sentido paralelo.

    Os versículos 15:16 , provavelmente, devem ser tomados em conjunto, para que ele pensa que ele está sempre certo (reto aos seus olhos) é geralmente aquele que "é rápido para mostrar aborrecimento" (v. Pv 12:16 , Scott). Não é por acaso que o tolo , muitas vezes é descrito como razoável, que pode ser mais um passo no sentido de "sem razão", ou para significar "um sem seu juízo perfeito." Por outro lado, o sábio ou homem prudente é um que está aberto a conselhos, e está no controle de suas emoções e atitudes.vergonha encobre (v. Pv 12:16) significa "ignora um insulto" (Moffatt); ou talvez melhor, em contraste com o tolo , o homem prudente aceita conselhos e correção para o que é, e não como um jibe pessoal ou cavar. Em outras palavras, ele não é "sensível".

    Poucos de nós não iria beneficiar da sabedoria do versículo 18 . Como é verdade que "a língua imprudente" (Moffatt) pode cortar profundamente e fatalmente como uma espada! O verbo fala precipitadamente (hebraico batah) inclui o sentido de deixar escapar sem pensar, com raiva súbita e falta de controle (veja Sl 106:32. ). Que contraste com o efeito que a língua dos sábios tem! "Há um poder de cura em palavras atenciosas" (Moffatt).

    O significado do verso Pv 12:19 pode não ser sempre tão transparente para aqueles que no momento são objeto de uma "campanha mentirosa." Muitas vezes parece que as palavras de verdade mal pode ser ouvida, se em tudo, acima do barulho que se encontra tão facilmente criar. Além disso, usado pelo hábil, mentiras pode dar apenas o suficiente da verdade para fazer toda a verdade parece falsa, e, portanto, sem impacto no momento. O homem sábio, fora de sua experiência, dá plena certeza, no entanto, que as verdadeiras palavras vão resistir e vai ver a destruição eo fracasso de palavras mentirosas. Devemos notar a ênfase na perspectiva de longo prazo dentro do qual a verdade eo erro deve sempre ser visto. A verdade pode esperar; não tem nada a perder, pois a verdade sempre permanece verdade. Como impermanente é falsidade, durando , mas por um momento (literalmente, "enquanto eu cintilação," piscar os olhos) em grande momento-esquema de Deus!

    Em seus comentários sobre o versículo 20 , Kidner observa que " a alegria é uma alternativa inesperada para o engano . "No entanto, é muito pouco provável que aqueles que maquinam o mal tem nada além de prazer e uma espécie de alegria como o resultado esperado de sua maldade, só ao descobrir que, em vez de alegria colhem auto-engano, frustração e culpa. Joy vem apenas como nós nos esforçamos para torná-lo uma realidade para os outros. Felicidade é sempre um subproduto, não o resultado de um esforço específico para ele.

    O significado do verso Pv 12:21 pode ser tomado como o apoio de uma forma geral, a idéia comum de que a justiça é, de uma forma ou de outra recompensada e que a maldade é punido, mesmo aqui nesta vida. Uma das declarações clássicas dessa idéia é encontrada no Sl 37:10 . Acontecer no versículo 21 é uma tradução do verbo hebraico 'anah , que aqui ocorre de uma forma que implica o sentido de "poder ser enviado", como embora o justo são propositadamente poupados da dor, sofrimento e angústia. Tal interpretação estrita é difícil, no entanto, em vista da experiência humana. Ainda assim, há um sentido em que o verso, tal como está é verdade. Para aqueles que confiam em Deus, nenhum mal ou para o mal pode vir que irá dominá-los; e nada é realmente mal a uma pessoa, a menos ou até que oprime, machuca, ou o destrói. A palavra de Paulo em tentação em 1Co 10:13 certamente fala a este ponto. Quem confia em Deus sempre terá a vitória. Os ímpios, por outro lado, mais frequentemente do que não achar que eles "têm as mãos cheias de angústia" (Scott). Qualquer um que confia apenas em seus próprios recursos descobre que até mesmo o problema mais insignificante é completamente um punhado. No entanto, interpretar este versículo, não pode haver dúvida de que o homem sábio tinha fé para acreditar que Deus recompensa a justiça aqui e agora; e no sentido mais verdadeiro que ele estava certo. A confiança da aprovação de Deus é uma recompensa mais caro e mais duradouro do que qualquer bênção material de jamais poderia ser.

    O versículo 23 descreve o tolo que não só não pode ficar em silêncio, mas em sua muito falatório trai sua loucura. Ele não tem nada a dizer, mas ele insiste em dizer isso! Por outro lado, "um homem sagaz mantém silêncio sobre o que ele sabe" (Scott).

    Peso (v. Pv 12:25) é melhor traduzida como "ansiedade" (em hebraico de'agah ). O significado do verso é algo como isto: "A ansiedade faz o coração inclinação de um homem, mas uma palavra alegre regalias-lo." A influência da mente e das emoções sobre o corpo não escapou à observação do homem sábio. Ele implica também aqui que há muitas oportunidades que cruzam nossos caminhos em que a simples doação de um alegre palavra provavelmente vai fazer toda a diferença no mundo para alguém à beira da ruptura.Como pouco como uma palavra custaria, mas quão grande os dividendos!

    Os tradutores estão longe de acordo sobre o significado da primeira linha do versículo 26 , o principal problema a ser a palavra traduzida . guia O original yather pode ser traduzida como "procura, procura fora", tornando possível esta tradução: "O homem só procura fora seu vizinho (amigo), para o caminho dos ímpios pode causar-lhe para ir ao erro. "A implicação pode ser que este vizinho precisa de alguém para ajudá-lo a evitar as armadilhas do mal.

    Em um golpe típico na preguiça, o homem sábio faz isso falando do preguiçoso, caçador descuidado no versículo 27 . Que contradição em termos falar de "um caçador preguiçoso"! No entanto, essa mesma contradição leva para casa a ponto de dizer isto: Ninguém vai comer o jogo que ele é preguiçoso demais para perseguir e capturar. A segunda linha do verso é difícil, e parece não estar relacionado com o primeiro de significado. Talvez a melhor sugestão para a segunda linha é esta: "Mas um tesouro raro de um homem é aquele que é diligente."

    A escolha final que o homem está em constante processo de tomada é novamente apresentada pelo homem sábio: vida ou morte (v. Pv 12:28 ). Como o ASV está, esta escolha é apresentada em termos de paralelismo simples, a segunda linha de re-enfatizar a mensagem do primeiro em palavras ligeiramente diferentes. Não parece haver qualquer necessidade de fazer mudanças no texto como fazem algumas versões. De fato, alguns estudiosos vêem nenhuma morte (mas hebraico tem "até a morte") como implicando a imortalidade, uma idéia que parece ser suportada pelo paralelismo de vida / morte não no cananeu Aqht poema. Se podemos atribuir uma doutrina de pleno direito da imortalidade para o homem sábio ou não, não pode haver dúvida de que ele viu o caminho da justiça como a única maneira que poderia trazer plenitude e satisfação para a vida agora; e, possivelmente, suas palavras refletem um daqueles raros lampejos do Antigo Testamento para a imortalidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    Provérbios faz muitas referências à língua. Sugerimos a leitura de Pv 12:0), é uma bonita e frutífera árvore de vida (Pv 15:4; veja Pv 12:14 e Pv 18:20), é uma fonte de água fresca (Pv 18:4; Pv 10:11) e é uma dose saudável de remédio (Pv 12:18). Veja também Jc 3:0,Pv 15:26); repreender com sabedoria o errado (Pv 25:12; Pv 28:23); livrar a alma perdida da morte (Pv 11:9; Pv 14:3-20). Talvez nos sintamos mais encorajados a usar o dom da fala com mais cuidado se examinarmos alguns pecados da língua.

    I. A mentira (Pv 12:17-20)

    Deus se aborrece com a língua men-tirosa (Pv 6:16-20). Às vezes, a língua mentirosa apenas oculta o pecado do coração (Pv 10:18), como vimos em Ananias e Safira (At 5:0, Salomão sugere que a mentira é como uma ponta de espada, mas a verdade é como o remédio que traz cura. A verdade é eterna, contudo a mentira será reve-lada um dia, e o mentiroso, julgado (v. 19). Veja Sl 52:4-19. O ver-sículo 20 explica que há fraude no coração de quem mente. Afinal, os lábios podem proferir palavras ver-dadeiras, mas, se a intenção do co-ração for má, a declaração é falsa. Da mesma forma, se fizermos uma afirmação falsa por ignorância, ape-sar de a afirmação ser falsa, o orador não será condenado como mentiroso. A Bíblia testa e discerne o pro-pósito do coração (He 4:12), por-tanto a melhor forma de certificar-se de que diz a verdade é deixar que a Palavra e o Espírito controlem a lín-gua. A verdade livra a alma (Pv 14:25), mas a mentira traz apenas servidão e vergonha. Pv 17:4 decla-ra que o mentiroso deleita-se em ouvir outro mentiroso. As pessoas que gostam de ouvir fofoca, tam-bém fofocam. O coração controla o ouvido, como também os lábios. Todos os mentirosos serão punidos (Pv 19:5,Pv 19:9), e, quando eles comerem as próprias palavras, elas parecerão "pedrinhas de areia" (Pv 20:17). O in-ferno está à espera de quem "ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

  • A maledicência (Pv 18:8)
  • Em Levítico 19:16, Moisés adverte em relação a esse pecado. O "mal- dizente" é aquele que corre de pes-soa em pessoa contando coisas que deveríam permanecer em segredo, quer sejam verdades, quer não. Veja Pv 11:13.Pv 10:12 afirma: "O amor cobre todas as transgressões". Veja também 17:9; 1Pe 4:8 e Jc 5:20. Quando amamos os outros, tentamos ajudá-los em par-ticular e trazê-los de volta ao cami-nho certo (Mt 18:15-40). Pense em quantas pessoas o maledicente fere. As palavras podem ser tão mortais quanto as armas; em Pv 25:18, Salo-mão compara as palavras falsas com três armas diferentes: a maça (ala- barda), que esmaga se usada a pe-quena distância; a espada, que cor-ta; e a flecha, que perfura e pode ser atirada de longe. Afaste-se do male-dicente (20:19). Ele é um acendedor de fogo (26:
    20) e um destruidor de amizades (Pv 17:9).

  • A fala excessiva (Pv 12:13; Pv 18:6-20.Pv 10:19 adverte: "No muito falar não falta transgressão". A língua controlada é o mesmo que vida segura (Pv 13:3); a língua solta é o mesmo que penú-ria (14:23 — muitas pessoas falam, em vez de trabalhar) e insensatez (15:2). A pessoa de poucas palavras é sábia (Pv 17:27-20). Infelizmente, às vezes, há muito "palavrório" mesmo na casa de Deus.Ec 5:1-21 dá alguns bons conselhos a respeito disso.

  • A fala precipitada (Pv 18:13,Pv 18:17)
  • Jc 1:19 ordena: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar". Com muita freqüência, somos tardios para escutar — nunca ouvimos realmente o assunto intei-ro com paciência — e prontos no falar, e isso nos traz problemas. É sábio "modera[r] os lábios" até ter realmente alguma coisa para dizer (Pv 10:19). A pessoa devota pensa na resposta, mas o insensato abre a boca e espalha tolices (15:28). Poti- far não quis escutar a versão de José e, por isso, cometeu um grande cri-me. Jesus e os apóstolos não pude-ram contar a história deles inteira; os inimigos deles deram o veredicto antes que houvesse provas das acu-sações. Deus quer que pesquisemos cada assunto com cuidado (25:
    2) para, depois, julgar de forma jus-ta. Pv 18:17 adverte-nos de não concordarmos com o primei-ro "pleito" que ouvimos, mas que procuremos entender os dois lados da questão. Mesmo em situações que envolvem cristãos dedicados, há dois lados da história. Isso não acontece necessariamente porque a pessoa mentiu, mas apenas porque não há duas pessoas que ouçam e vejam o mesmo caso da mesma maneira. Davi apressou-se em tirar conclusões a respeito do inocen-te Mefibosete, porque não ouviu o outro lado da história (2Sm 16:1-10; 2Sm 19:24-10). Todos nós precisamos orar: "Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141:3.

  • A lisonja (Pv 26:28)
  • Sem dúvida, a lisonja é uma forma de mentira, mas ela é tão perigosa que merece uma atenção especial. Pv 26:28 adverte: "A boca lisonjeira é causa de ruína"; e 29:5 compara a lisonja com armar uma rede perigosa diante dos pés de um homem inocente. Para ter uma ra-diografia da boca lisonjeira, leiaSl 5:9. A lisonja é um elogio falso feito por alguém que tem moti-vos egoístas. "Lisonja" e "alvoroçar" pertencem à mesma família de pala-vras, e você percebe o lisonjeador, pois ele se alvoroça em volta da sua vítima, tentando impressioná-la. Sa-tanás usou um tipo de lisonja para tentar Eva: "Como Deus, sereis" (Gn 3:5). A mulher vil usa a lisonja para tentar o jovem (Pv 5:3; Pv 7:5,Pv 7:21). "O rico tem muitos amigos", principalmen-te porque eles querem adulá-lo e conseguir alguma coisa dele (Pv 14:20; Pv 19:4-20). Somos advertidos de não nos metermos com quem adula (Pv 20:19). É triste constatar que muitas vezes o justo lisonjeia o perverso a fim de conseguir vantagens (25:26), e isso contamina a família, a igreja e a nação como uma nascente en-venenada. A repreensão honesta é melhor que a lisonja (28:23). Pro-vérbios 27:6 afirma: "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia [como o de Judas] são enganosos".

    E claro que há um lugar para o louvor honesto na vida cristã; veja I Tessalonicenses 5:12-13. O lou-vor honesto é como um forno (Pv 27:21); ele traz à tona o ouro puro ou a impureza. Alguns cristãos são tão carnais que não podem ser lou-vados, pois o elogio sobe à cabeça. Pior ainda, eles não ficam para ver a outra pessoa ser louvada. Quando os judeus louvavam Davi por suas vitó-rias, esse louvor deixava-o humilde, porém trazia a inveja e o orgulho ao coração de Saul (1Sm 18:0,Pv 12:18)

    Há raiva justa (Ef 4:26); contudo, com muita freqüência, a raiva pe-caminosa leva à discussão e ao destempero. Veja Pv 29:22. A pes-soa raivosa põe lenha na foguei-ra apenas para piorar as coisas (Pv 26:21), e as palavras raivosas são a lenha. A melhor forma de aca-bar com uma discussão é com pa-lavras brandas (15:1-2); essa é a melhor maneira de "esmaga[rj os-sos" (Pv 25:15). Ser capaz de contro-lar o temperamento de alguém é o mesmo que comandar um exér-cito ou um império (Pv 16:32). Veja também Pv 14:17,Pv 14:29 e 17:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    12.4 Virtuosa. Heb havil, cujo sentido básico é de força; é força moral, integridade e qualidade. É a ligação da ternura e da bondade, a atos dinâmicos e úteis que a expressam, como se nota especialmente na descrição da mulher virtuosa em 31:10-31. É fazer o bem (31.12); é trabalhar de bom grado (31.13); é socorro aos aflitos (31.20), é a prática da sabedoria (31:26-27), e seu segredo é o temor do Senhor, 31.30.

    12.6 Livra homens. Conforme Pv 31:8.

    12.9 Vanglorioso. Heb mitkabbed, lit. "dando muita honra a si mesmo". Nosso louvor deve vir de Deus, não dos homens, e muito menos de nós mesmos (Jo 5:44; Rm 2:29; Pv 12:15). Nossa glória está em conhecer a Deus, e não nos farrapos das qualidades humanas (Jr 9:23-24).

    12.10 Animais. A vida do justo reflete a sua fé em todos os setores.

    12.12 O justo se contenta com aquilo que Deus lhe concede, enquanto o perverso, descontente, cobiça aquilo que é dos outros (conforme 30.8, 9).
    12.14 Retribuído. Conforme 2Co 9:6 e Gl 6:7, Gl 6:8.

    12.17 Fraude. Heb mirmâh, "engano", "desilusão", "logro". É a obra do embusteiro. O sentido básico da raiz desta palavra, ramâh, é "lançar" e com a forma intensiva produzida pelo prefixo mi, é "dar um golpe forte em alguém". É a traição e a hipocrisia que se descrevem em 26.26 com a palavra mashaôn, "engano", que é, "deixar um penhor (a falsidade) no lugar de um objeto desejado (a verdade)".

    12.18 Tagarelice. Heb bôteh, "falador de erros e de falsidade". É o conversar sem pensar, a conversa fiada. Esta palavra heb só ocorre aqui em toda a Bíblia, mas no Novo Testamento há uma palavra grega tirada da mesma raiz battalogein, que em Mt 6:7 se traduz por "usar de vãs repetições", que é uma boa definição de tagarelice. É a falta de controle da língua, conforme a descrição dada em Jc 3:5-59.

    12.21 Nenhum agravo. Nada acontece ao justo sem o conhecimento de Deus e sem que

    Ele o permita (Sl 34:22; Sl 91:10).

    12.23 Oculta... proclama. O sábio é humilde, não se gaba dos seus conhecimentos; o néscio, porém, justamente no ato de querer se mostrar, logo faz todos saberem da sua ignorância.

    12.28 Não há morte. Esta é uma das poucas afirmações no Antigo Testamento, sobre a imortalidade. O caminho do justo espelha a sua vida espiritual em boas obras, e aflui para a vida eterna, de maneira que não há, para ele, morte espiritual.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
    12.1. disciplinai é a instrução (müsâr) de

    1.2 com a conotação de correção (3.11). Provérbios está em dia com a ênfase na sabedoria de aceitar correção (v. 15; 9.8; 19.25; 6.23;
    13,18) e na tolice dos que não aceitam orientação de ninguém (1.7).
    v. 2. favor, uma palavra muito rica, que inclui tanto o benefício do favorecido (aceitação, como Is 58:5; Is 49:8) quanto o prazer de quem demonstra o favor (11.1; 12.22).

    v. 3. Continuação e raízes: uma consideração fundamental da poesia e da sabedoria hebraicas (Pv 12:7,Pv 12:12; Sl 1:3; Sl 15:5; Sl 21:7; Jr 17:7,Jr 17:8). A figura tem continuação no NT (Ef 3:17).

    v. 4. A mulher exemplar (louvada em detalhes em 31:10-31) é aqui elogiada pela dignidade e crédito que acrescenta a seu marido em contraste com a de comportamento vergonhoso que causa erosão constante da posição dele. exemplar (“virtuosa”, ARA; hayil, heb.) é uma palavra muito ampla, traduzida de diversas maneiras por “forte” (BJ), “valente”, “rica”, “grande”, “capaz”. Rt 3:11 ilustra o significado aqui.

    v. 5. planos (conforme 16.3; 20.18); conselho é a “orientação” Dt 1:5, de forma que ambas as palavras são neutras (v. 6.18). Homens retos ou ímpios usam ou abusam — respectivamente — dessas capacidades que lhes foram dadas quando foram feitos à imagem de Deus (v. Jr 29:11; 37:12 e v.comentário Dt 8:14).

    v. 6. Como 11.9. O sentido pode ser ou que os justos intervêm e livram homens que foram caluniados, ou que a justiça é a melhor defesa contra a calúnia.

    v. 7. V.comentário do v. 3; a casa dos justos reflete a idéia presente na cultura hebréia e em outras culturas antigas da continuação da existência de um homem por meio de sua posteridade (v. 2Sm 7:25-10).

    v. 8. V. 13.15. A sabedoria é o “viver com sensatez” Dt 1:3 (v.comentário). Provérbios ou afirma uma regra geral, ou diz como as coisas devem acontecer na sociedade. Primeiro Samuel 18.5,14-16 (em que a NVI traz “tinha êxito” no texto e na nota de rodapé “era muito sábio”) mostra como podem ser confusas as coisas. O v. 9 traz uma ilustração interessante. As pessoas enxergam por entre as ambições vazias.

    v. 10. Temos aqui um exemplo notável do paradoxo hedonista observado em 3.2; os ímpios, na sua determinação egoísta, são cruéis com os animais que lhes servem. O justo cuida bem (“sabe, entende”, como em 3,6) dos seus rebanhos, e a sua consideração salutar até pelos animais vai lhe dar a recompensa de um serviço melhor.

    v. 11. V. 28.19. Um lembrete de que o mundo precisa ser usado da maneira correta. Quem trabalha a sua terra segue a ordem divina de Gn 2:15, confirmada após a Queda (Gn 3:23). O verbo (jãbad) é a palavra comum para “servir”, e teríamos muitos benefícios em reavivar o conceito de “servir a terra” na nossa época de corrida atrás de fantasias.

    v. 12. O texto original corrompido pode levar a traduções muito diversas. A RSV aceita uma emenda (“a torre forte dos ímpios cai na ruína”) para tornar o dístico equilibrado. A NVI tenta fazer sentido do TM.
    v. 13,14. O texto apresenta mais dois ditados acerca de um dos temas prediletos de Provérbios (10.11,20,21,31 etc.) e outro exemplo da inevitabilidade entre ação e resultado, se enreda [...] fruto-. contrasta a maquinação perversa em que “o tiro sai pela culatra” com o fluxo da ação em concordância com a natureza. Planejar o mal não dá certo; o bem segue o seu curso em direção à satisfação.

    v. 15. o sábio ouve-, quase poderia ser um subtítulo de Provérbios. Em contraste com isso, o isolamento do insensato é deplorável. O que parece-lhe justo lhe impede de ver a verdade, mas não a muda (16.25).

    v. 16. o homem prudente-, heb. ‘ãrúm, ocorre aqui e no v. 23. Ele tem a “prudência” Dt 1:4 (v.comentário) e assim age para o seu próprio benefício, ignora-, a mesma palavra hebraica traduzida por “ocultar” (v. 23); não tem nuanças de arrogância.

    v. 17-19. A fala honesta e a falsa são contrastadas em termos de significado social no tribunal (v. 17) e de perseverança (v. 19), como são contrastadas também palavras duras e sábias em termos de e feitos pessoais (v. 18).

    O v. 17 não é uma tautologia — em geral se pode confiar em uma testemunha fiel para apresentar evidências honestas, ferem como espada [...] cura\ descrições muito vívidas da ruína ou da cura que as palavras podem produzir.

    v. 20. Propósitos completamente diferentes refletem o engano interior e a (surpreendente) alegria contrastante tanto como motivações quanto como resultados. A paz é a tradução do termo hebraico sãlôm, também traduzido por “completude”. A NTLH capta o sentido quando traz “trabalham para o bem dos outros”.

    v. 21. Conforme Sl 91:10, em que a inferência é que o Senhor protege os justos. Assim, aqui as duas partes falam de resultados, e não só de “acontecimentos”. Os filisteus pagãos sabiam a diferença entre má sorte e juízo (1Sm 6:9 — v.comentário) são desenvolvidos aqui. Não há somente uma diferença de posses e riquezas (10.4), mas de posição. O trabalho escravo (ou trabalho forçado; heb. mas) foi uma infeliz adoção em Israel realizada pelo próprio Salomão (lRs 5.13).

    v. 25. Uma das observações de bom senso de Provérbios acerca da fonte da disposição e do comportamento (v. 18.14). uma palavra bondosa', apropriada, encorajadora, justa, assim como os conselheiros de Salomão recomendaram ao obstinado Roboão (lRs 12.7).

    v. 26,27. O texto hebraico é de difícil tradução em ambos os versículos.
    v. 26. é cauteloso em suas amizades: algumas versões (RSV e NEB) seguem uma emenda textual. A NVI, como as versões tradicionais em português e a NTLH, tenta fazer sentido do TM que traz “espionar” (como em Jz 1:23), que poderia significar “olhar por”, “procurar”, e gera um dístico simétrico, v. 27. não aproveita a sua caça (“não assará a sua caça”, ARA): a NVI tenta associar o TM a duas raízes possíveis (a NVI escolhe uma raiz traduzida por “chamuscado” em Ez 3:27). A RSV segue a LXX: “não vai pegar caça alguma”. O sentido geral permanece — mais um desenvolvimento do tema do preguiçoso e do diligente (conforme v. 24) — a satisfação exige esforço de algum tipo.

    v. 28. A primeira metade está clara. No caminho da justiça (v.comentário Dt 2:20) está a vida\ isso nos leva a esperar a antítese da NTLH: “mas a falta de juízo é a estrada para a morte”. O texto hebraico é obscuro, e assim a NVI traz essa é a vereda que nos preserva da morte.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    c) Contrastes na conduta (Pv 12:1-20.

    >Pv 12:5

    Três contrastes entre o justo e o ímpio se seguem, no tocante às suas intenções (5), às suas palavras (6), e ao seu destino final (7; cfr. Mt 7:26). O vers. 8 contrasta a comenda outorgada aos homens que possuem alguma sabedoria com o estado do indivíduo de mente distorcida, que nenhuma sabedoria possui. O vers. 9 significa ou: "É melhor ser de humilde escalão social mas ter o suficiente para manter um servo, do que ter-se em alta estima e passar fome"; ou então, seguindo a Septuaginta, mediante uma pequena alteração nos pontos vocálicos: "É melhor ser humilde e ser o próprio servo", isto é, trabalhar por conta própria.

    >Pv 12:10

    O vers. 10 mostra que o contraste entre um homem justo e outro ímpio se estende a seu tratamento dado aos animais. O vers. 11 põe em evidência o lavrador industrioso que lavra seu próprio terreno, em oposição ao homem que desperdiça seu tempo em atividades inúteis. (Em lugar de os ociosos ler "coisas inúteis"). O vers. 12 é difícil; o hebraico tem apenas "O perverso tem desejado a rede do iníquo, mas a raiz do justo produz". É mais fácil, ainda que não necessariamente mais correto, ler conforme a Septuaginta: "Os desejos dos iníquos são maus, mas as raízes dos justos são firmes".

    >Pv 12:13

    Dois provérbios sobre recompensas e punições vêm em seguida. O iníquo fica preso na armadilha de suas próprias palavras perversas, enquanto que o justo ainda que tenha caído em dificuldade, é capaz de escapar (13); e os homens serão recompensados de conformidade com suas palavras e suas ações (14; cfr. Mt 12:36; 2Co 5:10). Esses são seguidos por dois provérbios a respeito do tolo (em heb., ’ ewil): sua presunção é contrastada com a disposição de deixar-se ensinar do sábio (15); e a maneira pela qual a ira do tolo explode, logo que se sente ofendido, é contrastada pelo autocontrole do sábio, em face de um insulto (16).

    >Pv 12:17

    Os vers. 17-19 representam três contrastes quanto à maneira de falar: a testemunha veraz que diz o que é correto (essa a significação da frase manifesta a justiça), e a evidência mentirosa; e o indivíduo de língua afiada que fere com suas palavras (cfr. Sl 106:33), e a conversação ajudadora e curadora do indivíduo verdadeiramente sábio; a permanência das palavras verdadeiras e a transitoriedade de uma mentira.

    >Pv 12:20

    O provérbio seguinte leva mais adiante esses dois pensamentos. O ímpio não somente profere mentiras; sua própria mente é enganosa, o que forma contraste com a alegria e a paz daqueles que oferecem sábia orientação (20). O vers. 21 volta a falar sobre o destino dos justos e dos ímpios.

    >Pv 12:22

    Mais dois provérbios tratam de contrastes na linguagem: entre o trato mentiroso e o verdadeiro (22), e entre o ocultar modesto da erudição e a exposição aberta da insensatez (23). O provérbio seguinte (24) contrasta o resultado do trabalho de obreiros esforçados e o dos preguiçosos: uns são investidos de cargos de responsabilidade, mas os outros acabam apanhando chicotadas num grupo de trabalhadores escravos. Segue-se uma deliciosa palavra sobre a simpatia.

    >Pv 12:26

    O sentido do vers. 26, conforme é óbvio, é que os homens bons são uma ajuda, enquanto que os homens maus são obstáculos aos outros, na vereda da vida, mas o hebraico da primeira metade é obscuro. No provérbio seguinte retornamos ao indolente (27). Vemo-lo, depois de ter-se encorajado suficientemente para apanhar um animal na caça, agora dominado pela preguiça para cozinhá-lo. Mas outros ligam a palavra traduzida como assará com uma raiz árabe usada como termo que denota caça, no qual caso o provérbio diria que o indolente é por demais preguiçoso para caçar seu próprio alimento. Em contraste com isso, "o bem precioso do homem é ser diligente" (tradução essa de uma sentença difícil); ou seja, os indivíduos industriosos é que prosperam. O versículo final deste capítulo é outra recomendação à vida de retidão como vereda para a vida. Novamente o hebraico é difícil, e as versões geralmente entendem uma antítese entre a vereda da justiça e o caminho que conduz à morte.


    Dicionário

    Aconselhar

    sugerir, insinuar, guiar, inspirar, persuadir. – Aconselhar é “induzir alguém, por meio de razões insistentes e bons argumentos, a que faça alguma coisa que não faria de moto-próprio”; é também “encaminhar numa certa direção (num negócio, numa situação difícil, na vida, etc.).” Pode aconselhar-se bem ou mal, de boa ou de má-fé, benévola ou perversamente. – Sugerir é “fazer entrar no espírito de alguém, e muito subtilmente, ou por meios indiretos e vagos, alguma coisa que está no nosso interesse, ou mesmo na conveniência da pessoa a quem se sugere. É claro que, quando dizemos explicitamente a Pedro que levante cedo, a isso o aconselhamos; quando lhe fazemos sentir por meias palavras, ou por circunlóquios, a conveniência de ocultar-se às vistas da polícia, sugerimos a Pedro o que está no seu interesse. Ninguém diria que sugeriu a Pedro que levantasse muito cedo: salvo se quisesse mesmo fazer uma simples sugestão, em vez de dar um conselho”. – Insinuar está quase no mesmo caso de sugerir: é “introduzir, levar até o íntimo do espírito ou do Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 83 coração de alguém uma ideia, uma suspeita, um desejo etc.: convindo não esquecer que insinuar envolve ideia de má vontade ou de intuito ilegítimo de quem insinua”. – Guiar é dirigir alguém nalgum serviço, intento, marcha, etc.; é assistir com bons conselhos, para que a pessoa guiada não se afaste do reto caminho. Guiamos os nossos filhos; como guia o mestre os seus discípulos. – Também se pode guiar mal ou bem. – Inspirar, aqui, significa “sugerir mais diretamente, com mais energia; operar sobre o espírito ou o coração de alguém para que se oriente, se anime, se incenda, se recorde, etc. – Persuadir é “insistir em que alguém creia, aceite o que lhe propomos ou dizemos”. Não é convicção que leva uma pessoa a persuadir-se: é antes a autoridade de quem persuade.

    verbo regência múltipla Dar conselhos; pedir direcionamentos; recomendar, sugerir, orientar-se: a mãe aconselhada os filhos; aconselhar alunos da escola; aconselhou-se com o padre.
    verbo bitransitivo Tentar persuadir, convencer uma pessoa a fazer algo; recomendar: aconselhar os funcionários; aconselhou o funcionário a mudar de profissão.
    verbo pronominal Estar com alguém para debater pontos de vista: aconselhou-se sobre novas tecnologias.
    Etimologia (origem da palavra aconselhar). A + conselho + ar.

    Alegria

    substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
    Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
    Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
    Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
    Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
    Botânica Designação comum de gergelim (erva).
    Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
    substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
    Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.

    Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.

    ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.

    [...] Alegria é saúde espiritual [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

    Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


    Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).

    Coração

    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Engano

    substantivo masculino Ato ou efeito de enganar (-se).
    Falta de acerto; erro, desacerto.
    Logro, burla.
    Confusão, equívoco.

    O engano é precioso contraste a ressaltar as linhas configurativas da atitude melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28


    Engano
    1) Erro causado por descuido (Gn 43:12), RA).

    2) Armadilha; falsidade (Sl 50:19); (At 13:10).

    Ha

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Mal

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
    Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
    Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
    Tragédia: os males causaram destruição na favela.
    Doença: padece de um mal sem cura.
    Dor ou mágoa: os males da paixão.
    Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
    Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
    Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
    advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
    De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
    Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
    Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
    Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
    Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
    Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
    Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
    Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
    Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
    Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
    Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
    Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
    Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
    De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
    conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
    Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

    [...] O mal é a antítese do bem [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

    [...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    [...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

    O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
    Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

    Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

    [...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

    [...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

    [...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

    [...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

    O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


    Mal
    1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
    2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

    4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

    5) Calúnia (Mt

    Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

    Maquinar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Tramar de modo secreto a realização de alguma coisa; preparar trama: maquinar traição.
    verbo transitivo direto Definir metas; idealizar planos: maquinar projetos.
    verbo intransitivo Conspirar contra alguém ou algo; planejar conspiração.
    Etimologia (origem da palavra maquinar). Do latim machinare, por machinari.

    urdir, tecer, tramar, forjar, forjicar, traçar. – Se estes verbos – diz. Roq. referindo-se a urdir, tecer e tramar – “conservassem rigorosa analogia no sentido figurado com as respetivas significações no sentido próprio – urdir seria lançar as primeiras linhas de um enredo; tramar exprimiria o enlaçamento do enredo, a ação de lhe dar força e consistência; e tecer exprimiria ambas as coisas, isto é, começar e prosseguir uma teia de enredos, etc. Não obstante: tramar é o termo que mais ordinariamente se usa como mais enérgico para exprimir a astúcia e ardil com que se preparam e concertam enredos e enganos, para lograr o fim que se intenta”. – Forjar, no sentido figurado com que entra neste grupo, é “preparar, combinar planos contra alguém”. – Maquinar é “tecer longos enredos, preparar elementos contra alguém, ou para conseguir alguma coisa”. Maquina-se contra o governo; forjam-se enganos, motins, revoluções. – Forjicar é “forjar mal, com muito trabalho e pouco jeito”. – Traçar (ou trassar, como seria melhor talvez) é “delinear, lançar as primeiras linhas de um plano, ou de um projeto”.

    Maquinar Planejar (1Sm 23:9; Is 32:7).

    Paz

    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 12: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    No coração dos que maquinam o mal engano, mas os que aconselham a paz têm alegria.
    Provérbios 12: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H2790
    chârash
    חָרַשׁ
    cortar, arar, gravar, inventar
    (at her in silence)
    Verbo
    H3289
    yâʻats
    יָעַץ
    avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
    (I will give you counsel)
    Verbo
    H3820
    lêb
    לֵב
    ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    (of his heart)
    Substantivo
    H4820
    mirmâh
    מִרְמָה
    encontrar-se, juntar
    (pondering [them])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo
    H7965
    shâlôwm
    שָׁלֹום
    completo, saúde, bem estar, paz
    (in peace)
    Substantivo
    H8057
    simchâh
    שִׂמְחָה
    alegria, júbilo, satisfação
    (with joy)
    Substantivo


    חָרַשׁ


    (H2790)
    chârash (khaw-rash')

    02790 חרש charash

    uma raiz primitiva; DITAT - 760,761; v

    1. cortar, arar, gravar, inventar
      1. (Qal)
        1. cortar, gravar
        2. arar
        3. inventar
      2. (Nifal) ser arado
      3. (Hifil) tramar o mal
    2. estar em silêncio, ser mudo, estar sem palavras, ser surdo
      1. (Qal)
        1. estar em silêncio
        2. ser surdo
      2. (Hifil)
        1. estar em silêncio, ficar quieto
        2. tornar silencioso
        3. ser surdo, mostrar surdez
      3. (Hitpael) permanecer em silêncio

    יָעַץ


    (H3289)
    yâʻats (yaw-ats')

    03289 יעץ ya ats̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 887; v

    1. avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
      1. (Qal)
        1. avisar, aconselhar, dar conselho, consultar
        2. conselheiro (particípio)
      2. (Nifal) fazer uma consulta, trocar conselhos, deliberar, aconselhar
      3. (Hitpael) conspirar

    לֵב


    (H3820)
    lêb (labe)

    03820 לב leb

    uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

    1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    מִרְמָה


    (H4820)
    mirmâh (meer-maw')

    04820 מרמה mirmah

    procedente de 7411 no sentido de engano; DITAT - 2169b; n f

    1. engano, traição

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)

    שָׁלֹום


    (H7965)
    shâlôwm (shaw-lome')

    07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

    procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

    1. completo, saúde, bem estar, paz
      1. totalidade (em número)
      2. segurança, saúde (no corpo)
      3. bem estar, saúde, prosperidade
      4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
      5. paz, amizade
        1. referindo-se às relações humanas
        2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
      6. paz (referindo-se a guerra)
      7. paz (como adjetivo)

    שִׂמְחָה


    (H8057)
    simchâh (sim-khaw')

    08057 שמחה simchah

    procedente de 8056; DITAT - 2268b; n. f.

    1. alegria, júbilo, satisfação
      1. júbilo, satisfação, alegria, prazer
      2. alegria (referindo-se a Deus)
      3. feliz resultado, assunto prazeroso