Enciclopédia de Provérbios 13:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 13: 11

Versão Versículo
ARA Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.
ARC A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento.
TB As riquezas adquiridas às pressas diminuir-se-ão,
HSB ה֭וֹן מֵהֶ֣בֶל יִמְעָ֑ט וְקֹבֵ֖ץ עַל־ יָ֣ד יַרְבֶּֽה׃
BKJ A riqueza conseguida pela vaidade será diminuída, mas aquele que ajunta pelo trabalho crescerá.
LTT A riqueza que procede da coisa- de- nenhum- valor será diminuída, mas quem a ajunta com o próprio trabalho terá aumento.
BJ2 Fortuna apressada diminui, quem ajunta pouco a pouco se enriquece.
VULG Substantia festinata minuetur ; quæ autem paulatim colligitur manu, multiplicabitur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 13:11

Jó 15:28 E habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguém morava, que estavam a ponto de fazer-se montões de ruínas.
Jó 20:15 Engoliu fazendas, mas vomitá-las-á; do seu ventre, Deus as lançará.
Jó 20:19 porque oprimiu, desamparou os pobres e roubou a casa que não edificou;
Jó 27:16 Se amontoar prata como pó, e aparelhar vestes como lodo,
Salmos 128:2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem.
Provérbios 10:2 Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
Provérbios 13:22 O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.
Provérbios 20:21 Entrando-se apressadamente de posse de uma herança no princípio, o seu fim não será bendito.
Provérbios 27:23 Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre o gado.
Provérbios 28:8 O que aumenta a sua fazenda com usura e onzena ajunta-a para o que se compadece do pobre.
Provérbios 28:20 O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo.
Provérbios 28:22 Aquele que tem um olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza.
Eclesiastes 5:14 Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo algum filho, nada fica na sua mão.
Jeremias 17:11 Como a perdiz que ajunta ovos que não choca, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará e no seu fim se fará um insensato.
Habacuque 2:6 Não levantarão, pois, todos estes contra ele uma parábola e um dito agudo contra ele, dizendo: Ai daquele que multiplica o que não é seu (até quando!) e daquele que se carrega a si mesmo de dívidas!
Tiago 5:1 Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
  • O Caminho para a Verdadeira Riqueza (Pv 13:1-11)
  • No versículo 1, o filho sábio e o escarnecedor são contrastados na sua atitude em relação à disciplina paterna. O verbo "ouvir" na primeira parte, que falta no texto hebraico, é suprido pela harmonia com a segunda linha do paralelismo. No versículo 2, temos o resultado da conduta. Um homem bom usufrui o fruto da justiça (cf. Pv 12:14), mas os prevaricadores ("infiéis", Smith-Goodspeed) vão se alimentar da violência. Alguns estudiosos enxergam retribuição na segunda linha. Moffatt traduz assim: "Mas as almas ímpias encontram um fim precoce". O versículo 3 nos dá uma advertência contra a fala impulsiva (cf. Pv 10:19-21.23; Si 39.1; Tg 1:26). No versículo 4, vemos que a diligência é melhor do que sonhar com o trabalho e sua recompensa. Engorda signifi-ca "prospera". Enquanto o justo odeia a mentira [...} o ímpio é abominável; literal-mente, "causa mau cheiro" (5). Os resultados da vida correta e da errada são contrasta-dos no versículo 6 (cf. Pv 11:3-9).

    Nos versículos 7:8, as riquezas e a pobreza são comparadas. O versículo 7 pode ser compreendido de duas formas. Primeiro como o pretexto do esbanjador ou alpinista soci-al e o encobrimento do avarento (RSV, ASV, et al.). A segunda interpretação vê aqui uma comparação entre a verdadeira e a falsa riqueza (cf. Lc 12:21-23; 2 Co 8.9). No versículo 8, vemos tanto a vantagem como a desvantagem da riqueza. Embora as riquezas sir-vam como proteção contra o perigo, elas também expõem o homem rico ao furto e à extorsão. O pobre não ouve as ameaças; melhor do que "não ouve repreensão" (KJV). Os pobres não estão expostos ao furto e à chantagem. No versículo 9, a alegria dos justos é comparada com a situação difícil dos ímpios. Acerca do simbolismo de luz e candeia (lâmpada), veja Ester 8:16; 18:5-6; S1 27.1. No versículo 10, a soberba é contrastada com a humildade da pessoa que teme a Deus. No versículo 11, temos os resultados contrastantes das duas formas de se aumentar fazenda ("os bens", ARA) -por meios fraudulentos ou pela diligência e economia.

  • A Fonte da Verdadeira Esperança (Pv 13:12-25)
  • A demora na realização das esperanças da pessoa é a base do desapontamento, se não do desânimo (12). O coração aqui, como no restante de Provérbios, significa a per-sonalidade completa e abrangente. No entanto, realizar o desejo (esperança ou anseio) traz alegria. A árvore de vida é uma expressão de satisfação e felicidade (cf. Pv 3:18-11.30). No versículo 13, temos uma advertência acerca da importância de se obedecer à palavra de Deus. Kidner diz: "Palavra e mandamento são um lembrete de que a religião revelada é pressuposta em Provérbios".16 Acerca do versículo 14, A doutrina (ensino) é uma fonte de vida, veja comentário de 10.11. Os obedientes são salvos de muitos perigos (1 Tm 6.9; 2 Tm 2:25-26).

    A expressão bom entendimento (15) tem sido traduzida de diversas formas. Moffatt denomina essa pessoa "um homem de tato". Smith-Goodspeed provavelmente chega mais próximo da intenção original ao traduzir como "boa conduta". Harris pensa que entendimento (hb. sekel) e graça (hb. hen) "aqui são termos tão claramente morais, ocorren-do como resultado dos mandamentos de Deus, que é difícil entender como Delitzsch pôde chamar sekel de 'cultura fina'".17 O contraste provavelmente é o de bondade e transgres-são na segunda linha. O caminho dos prevaricadores é áspero ("intransitável", ARA), "como o solo estéril e seco do pântano intransponível" (AT Amplificado).

    O homem prudente (16) é usado em contraste com o tolo que espraia (expõe) a sua loucura. No versículo 17, são contrastados o bom (embaixador) e o mau mensa-geiro. Fritsch diz: "Nos dias antigos, a natureza e os resultados de uma mensagem dependiam em grande parte do caráter do mensageiro".18 O sábio diz a seguir que os ensináveis são bem-sucedidos, mas os que rejeitam a correção vão acabar na pobreza e afronta (18; cf. Pv 1:20-33). A realização do desejo [...] deleita a alma (19), mas o tolo não abre mão do seu caminho mau nem mesmo por esse sentido correto de realização. No versículo 20, somos lembrados de que a sabedoria do homem é afetada pelas pessoas de sua companhia.

    Os destinos do justo e do ímpio são contrastados nos versículos 21:22 (cf. v. 25). Até a riqueza do pecador, se não for dissipada no seu tempo de vida, torna-se herança do justo. Embora o versículo 23 seja de difícil tradução, Kidner diz: "O ponto principal deste breve provérbio aparentemente é que o tamanho dos seus recursos importa menos do que o juízo com que você os administra".19No versículo 24, temos um provérbio conhecido que ressalta novamente a seriedade com que os pais hebreus tratavam a disciplina dos seus filhos (cf. Ef 6:4; Hb 12:5-11). No versículo 25, a verdade dos versículos 21:22 é expressa novamente.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 13 versículo 11
    Conforme Pv 13:7; Pv 20:21.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    *

    13:1

    A capacidade de aprender da criança ou do aluno contrasta com a propensão do insensato em zombar e em recusar a correção (1.8,22 e notas).

    * 13:2

    fruto da boca. O poder das palavras é um tema freqüente da sabedoria. Ver 10.11, 13 19:12-14 e notas. As palavras sábias são construtivas, e quem as diz se beneficia pessoalmente disso.

    pérfidos. Essa palavra sugere os enganadores traiçoeiros, cuja consciência social está torcida.

    * 13:3

    O que guarda a boca. Exercendo controle sobre o que diz, a fim de que aquilo que é dito seja cuidadosamente considerado quanto a seus efeitos possíveis.

    o que muito abre os lábios. Explosões de palavras, precipitadamente ou maliciosamente, sem preocupar-se com as suas conseqüências.

    * 13:4

    O preguiçoso. Ver 6:6-11 e notas. A responsabilidade humana não pode ser evitada. Nem o mundo e nem Deus tem a obrigação de nos sustentar a vida.

    diligentes. Compreendendo corretamente as recompensas do trabalho honesto, a pessoa diligente é sustentada.

    * 13:5

    O justo. Ver a nota em 8.18.

    * 13:6 Ver 10.9; 11:3-9.

    * 13:7

    Uns se dizem. Ou "fingem ser". Embora seja notada a disparidade das possessões, o ponto central do provérbio parece ser a similaridade do fingimento. Cada qual representa mal os fatos sobre si mesmo.

    * 13:8 Uma pessoa rica poderá ser seqüestrada para se obter pagamento de resgate, mas tais ameaças não dizem respeito aos pobres. Por detrás de cada situação está o princípio de que a segurança das riquezas pode ser ilusória, enquanto que a insegurança da pobreza tem suas vantagens.

    *

    13:9

    brilha intensamente. A metáfora apresenta dois tipos de casas: uma delas é bem iluminada e feliz; a outra é escura e abandonada. Essas casas simbolizam vidas humanas; uma pessoa prospera e vive muito tempo, enquanto que a outra tem sua vida cortada precocemente (10.27, nota).

    * 13:11 A sabedoria do trabalho duro honesto é contrastado com a insensatez do lucro desonesto.

    * 13:12 Uma experiência humana comum: as expectações frustradas causam uma perda de moral e um senso de desamparo. Isso não dá a entender que a gratificação instantânea seja boa, mas antes, que deveríamos nos esforçar honestamente em busca dos alvos desejáveis da vida.

    árvore de vida. Ver 3.18 e nota.

    * 13:13

    a palavra. A palavra de sábia instrução.

    o mandamento. Ver 3.1 e nota. Os efeitos opostos da obediência e da desobediência são temas constantes.

    * 13:14

    fonte de vida. A mesma palavra hebraica foi traduzida por "manancial de vida", em 10.11 (10.11, nota).

    * 13:15

    pérfidos. Ver o v. 2 e nota.

    * 13:16 A verdade contida neste provérbio parece ser óbvia, mas ver 12.17 e nota.

    * 13:17

    O mau mensageiro. Alguém que traz uma mensagem enganadora.

    mal. Ou "infortúnio". Tal mensageiro foi o amalequita que, esperando conquistar o favor de Davi, afirmou falsamente ter matado a Saul, mas foi executado para sua desgraça (2Sm 1:1-16). As declarações paralelas deste provérbio sugerem que o mensageiro fiel, talvez por ser um enviado da parte de alguém, promove o bem-estar de outras pessoas.

    * 13:19 Ver o v. 12 e nota. A concretização de um alvo digno traz benefícios à vida do indivíduo. Os insensatos, porém, não abandonarão o mal para seguirem tais alvos.

    *

    13.20 A lição simples é que nos tornamos como aqueles em cuja companhia nos mantemos.

    * 13:21 A sabedoria dos hebreus, com seu enfoque sobre as lições derivadas da experiência humana (cap. 4, nota), salienta a relação geral de causa e efeito, entre os estilos de vida e os seus respectivos resultados. Embora isso possa ser considerado uma retribuição natural por causa dos padrões observáveis da experiência humana, há uma suposição subjacente que a ordem que domina o mundo é uma conseqüência do governo de Deus.

    * 13:22

    deixa herança. Na vida, a sabedoria tem efeitos duradouros, especialmente na própria família.

    depositada para o justo. As riquezas do ímpio podem ser-lhe tiradas e entregues a alguém mais merecedor do que ele (28.8; 13 18:27-19'>27:13-19). Este versículo talvez indique a dissipação irresponsável das riquezas por causa da insensatez, ou a retribuição divina do rico ímpio, devido a outros pecados (conforme Tg 5:1-3).

    * 13:23 A relação natural entre a diligência e a suficiência (vs. 4, 11, nota) é quebrada pela opressão e pela injustiça.

    *

    13:24

    a vara. Embora essa palavra possa simbolizar qualquer tipo de correção disciplinar, pouca dúvida há de que a punição corporal era aprovada em algumas situações (10.13 22:15-23.13 14:29-15). Disciplina com amor impede a vara de ser destrutiva (3.11,12 e notas).

    *

    13:25 Ver os vs. 13 18:21, e notas.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    13:3 Você não está graduado em domínio próprio se ainda não controlar o que diz. As palavras podem ferir e destruir. Santiago reconheceu esta verdade quando declarou: "A língua é um membro pequeno, mas se gaba de grandes costure. Hei aqui, quão grande bosque acende um pequeno fogo!" (Jc 3:5). Se você deseja ter domínio próprio, comece com sua língua. Detenha-se e pense antes de reagir ou falar. Se consegue controlar este membro diminuto mas poderoso, pode controlar o resto de seu corpo (veja o quadro do capítulo 26).

    13:6 Vivendo em justiça é como assegurar a vida. Cada vez que fazemos o bem fica em marcha outras oportunidades que são para bem. As decisões para fazer o mal seguem o mesmo patrão, mas em direção oposta. Cada decisão que toma em obediência à Palavra de Deus trará um grande sentido da ordem a sua vida, enquanto que cada decisão que tome em desobediência trará confusão e destruição. As decisões que tome refletirão sua integridade. A obediência produz a maior segurança e amparo.

    13:10 "Estava equivocado" ou "Necessito conselho" são frases difíceis de expressar porque requerem humildade. A soberba é um ingrediente presente em todas as brigas. Incrementa o conflito e divide às pessoas. A humildade, pelo contrário, sã. Cuide-se da soberba. Se se vir freqüentemente enredado em discussões, examine se houver soberba em sua vida. Seja receptivo aos conselhos de outros, peça ajuda quando a necessitar e esteja disposto a admitir suas faltas.

    13:13 Deus nos criou, conhece-nos e nos ama. Então, solo tem sentido escutar suas instruções e fazer o que O diz. A Bíblia é sua Palavra infalível para nós. É como o manual do proprietário de um automóvel. Se obedecer as instruções de Deus, "avançará bem" e descobrirá seu poder para a vida. Se as passar por cima, terá inconvenientes, acidente e fracassos.

    13:17 Nos dias do Salomão, os reis tinham que depender de mensageiros para obter informação de seu país. Os mensageiros tinham que ser confiáveis. Uma informação incerta podia provocar um derramamento de sangue. A mensagem confiável segue sendo vital. Se a mensagem recebida difere ao enviado, os matrimônios, os negócios e as relações diplomáticas podem ver-se muito afetadas. É muito importante escolher bem suas palavras e evitar ficar em ação até que entenda com claridade o que a outra pessoa quis dizer.

    13:19 Que "o desejo completo" seja bom ou mau depende da natureza de seus desejos. "Regozija a alma" alcançar metas úteis, mas não todas as metas são dignas de perseguir-se. Quando põe seu coração em algo, pode perder a capacidade de avaliar o de uma maneira objetiva. Seu desejo cega seu julgamento e pode manter uma relação indevida, uma compra inútil ou um plano mau concebido. A fidelidade é uma virtude, mas a necedad não.

    13:20 O velho refrão: "Uma maçã podre apodrece todo o barril", aplica-se freqüentemente às amizades e com muita razão. Nossos amigos e companheiros nos afetam, em ocasiões profundamente. Tome cuidado a quem escolhe como seu melhor amigo. Passe tempo com amigos que gostaria de parecer-se com eles, porque sem dúvida você e seus amigos se parecerão cada vez mais entre si.

    13:20 Quando a maioria dos indivíduos necessitam conselhos, recorrem em primeiro lugar a seus amigos, porque o aceitam e pelo general estão de acordo com eles. Daí que não possam ter a capacidade de ajudá-los com problemas difíceis. Nossos amigos se parecem tanto a nós, que possivelmente não tenham alguma resposta que não tenhamos escutado já. Pelo contrário, devemos escutar os conselhos de gente maior e mais sábia. A gente sábia teve muita experiência ao longo da vida e teve êxito. Não temem dizer a verdade. Quais são os sábios, a gente piedosa que pode lhe advertir dos perigos que há mais adiante?

    13:23 Os pobres são freqüentemente vítimas de uma sociedade injusta. A terra de um homem pobre possivelmente seja boa para cultivar, mas leis injustas podem lhe roubar de sua própria colheita. Este provérbio não toma a pobreza à ligeira nem lhe pisca os olhos o olho à injustiça, simplesmente descreve o que ocorre freqüentemente. Devemos fazer o que pudermos para lutar contra a injustiça de qualquer tipo. Nossos esforços possivelmente não pareçam adequados, mas é alentador saber que ao final a justiça de Deus prevalecerá.

    13:24 Não é fácil para um pai amoroso disciplinar a seu filho, mas é necessário. A responsabilidade maior que Deus dá aos pais é criar e dirigir a seus filhos. A falta de disciplina põe em dúvida o amor do pai devido a que mostra despreocupação pelo desenvolvimento do caráter do menino. Disciplinar aos filhos evita um desastre de grande alcance. Sem correção, os meninos crescem sem um claro entendimento do bem e do mal, e com pouca direção em suas vidas. Não tema disciplinar a seus filhos. É um ato de amor. Recorde, entretanto, que seus esforços não podem fazer a seus filhos sábios. Solo os respiram a procurar a sabedoria de Deus por cima de algo!


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    4. O justo eo ímpio Contrastadas-Continuação (13 1:25'>13 1:25)

    1 O filho sábio ouve a instrução do pai;

    Mas o escarnecedor não escuta a repreensão.

    2 Um homem come o bem pelo fruto da sua boca;

    Mas a alma dos prevaricadores comerá a violência.

    3 O que guarda a sua boca preserva a sua vida;

    Mas o que abre os seus lábios tem perturbação.

    4 A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma;

    Mas a alma dos diligentes se farta.

    5 O justo odeia a palavra mentirosa;

    Mas um homem perverso é odioso e à vergonha.

    6 Justiça guardeth ele que é reto no seu caminho;

    Mas a perversidade transtorna o pecador.

    7 Há quem se faça rico, não tendo nada:

    Há quem se faça pobre, tendo grande riqueza.

    8 O resgate da vida do homem são as suas riquezas;

    Mas o pobre não ameaçador.

    9 A luz dos justos alegra;

    Mas a lâmpada dos ímpios se apagará.

    10 por orgulho vem do único contenção;

    Mas, com o bem-aconselhados é sabedoria.

    11 A riqueza adquirida pela vaidade serão diminuídos;

    Mas aquele que ajunta pelo trabalho terá aumento.

    12 A esperança adiada entristece o coração;

    Mas quando o desejo vem, é uma árvore da vida.

    13 O que despreza a palavra traz sobre si a destruição;

    Mas o que teme o mandamento será galardoado.

    14 A lei do sábio é uma fonte de vida,

    Isso pode-se desviar dos laços da morte.

    15 Bom senso alcança favor;

    Mas o caminho do transgressor é duro.

    16 Todo homem prudente opera com o conhecimento;

    Mas um tolo flaunteth sua loucura.

    17 O mensageiro perverso faz cair no mal;

    Mas o embaixador fiel é saúde.

    18 Pobreza e afronta será para ele que recusou a correção;

    Mas aquele que atenta para a repreensão será honrado.

    19 O desejo que se cumpre deleita a alma;

    Mas isso é uma abominação para os tolos-se do mal.

    20 Passeio com os sábios e serás sábio;

    Mas o companheiro dos tolos será inteligente para isso.

    21 mal persegue os pecadores;

    Mas o justo é castigado com o bem.

    22 O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos;

    E a riqueza do pecador é depositada para o justo.

    23 Muito comida está em a lavoura do pobre;

    Mas não é que é destruído por causa da injustiça.

    24 Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho;

    Mas o que o ama desde cedo o castiga.

    25 O justo come para a satisfação da sua alma;

    Mas a barriga dos ímpios quer.

    A primeira linha do versículo 1 não tem verbo no original hebraico, por isso a maioria dos tradutores supor que o verbo em linha dois (ouve ), deve ser entendida em uma linha também, assim como o ASV. Outros, por uma ligeira mudança de um hebreu consoante, mudar o significado pai aos "amores": "Um valores filho sábio (ama) correção" (Scott). Tomado de qualquer forma, porém, o significado ainda é o mesmo, para o homem sábio é novamente dirigindo para casa a sua convicção de que a sabedoria e loucura são sempre demonstrado pela aceitação ou rejeição de correção e conselhos. De fato, a mais alta sabedoria é aceitar a correção do pai, mas o insolente nem vai ouvir, muito menos aceitar, tal conselho. Sabedoria e docilidade não podem ser separados.

    A primeira linha de verso Pv 13:2 é muito semelhante à da primeira parte de 00:14 . A segunda linha difícil deve ser uma ideia de contraste para a primeira; e uma vez que não tem qualquer verbo, o verbo da primeira linha pode ser entendido: "Mas o desejo do traiçoeiro é para a violência" (RSV). Alma é a palavra hebraica comum nephesh , que, como foi traduzido pelo RSV, pode, por vezes significar "o desejo, o apetite, a emoção, a paixão."

    Knox presta versículo 3 , em termos concisos, mas significativas: "Guarda a tua língua, guarda a tua alma; palavras impensadas podem trazer ruína "Não há dúvidas quanto ao significado da segunda linha com seu imaginário óbvia:. . o que abre os seus lábios tem perturbação Não é difícil pensar em muitas áreas e situações em que livre e erupção cutânea convida língua e ainda traz consequências desastrosas.

    O preguiçoso novamente é o tema de um ditado (v. Pv 13:4 , um ditado que é quase cómico porque descreve de modo verdadeiramente a atitude ridícula do preguiçoso): "O preguiçoso deseja, mas não ganha nada; a pessoa diligente, no entanto, prospera. "Desejando só não vai fazê-lo assim! Uma idéia similar é expressa pelo provérbio popular: ". Se os desejos fossem cavalos, os mendigos iria montar" Todas as coisas boas não vêm para aqueles que simplesmente sentar e desejo, mas para os que fazem as coisas acontecerem por seu próprio esforço.

    As frases, arrisca-se rico e arrisca-se pobre , se tornam mais claras na tradução de McFadyen do versículo 7 : "Alguns fingem ser ricos, e não têm nada em tudo; alguns fingem ser pobres, e estão rolando em riqueza. "Este versículo pode ser tomado como uma imagem de pretensão social, por um lado, e da ganância, do outro. Certamente isso nos dá dois extremos risíveis, se não patéticas,. Em outro sentido, no entanto, poderia ser descrevendo uma atitude diferente em relação riquezas: há aqueles que são ricos, apesar da sua pobreza, porque eles não medem riqueza para os padrões monetários. Eles têm riquezas de amor, comunhão e contentamento que fazem a riqueza material verdadeiramente irrelevante. Depois, há aqueles que são abjectly pobres, mesmo quando eles não podem realmente medir suas participações relevantes, para que eles não sabem as alegrias do amor, companheirismo, e contentamento. Eles são realmente pobres, porque todos eles têm é dinheiro!

    Intimamente relacionado é o versículo 8 , que contrasta a ansiedade resultante da riqueza e do contentamento possível em situação de pobreza: "Um homem rico pode comprar fora a sua vida; um homem pobre pode ignorar a ameaça do ladrão "(Moffatt).Suponha que um homem rico tem que dar toda a sua riqueza, até seu último centavo, para resgatar sua vida. Quem seria mais pobre, em seguida, o homem rico sem um centavo, ou o pobre homem que se contenta em sua pobreza?

    Usando outra metáfora, no versículo 9 para descrever o contraste do justo eo ímpio, o homem sábio fala deles como lâmpadas que, ou são acesas ou ido para fora: "A luz dos justos brilha alegremente, mas a lâmpada dos ímpios apaga "(Confraria). "Brilha alegremente" é uma tradução mais feliz do ainda precisa se ​​alegra. O impacto total do escurecido lâmpada dos ímpios vem com a percepção de que a "extinção de incêndios domésticos (ou lâmpadas) é uma metáfora comum em hebraico para desgraça familiar ou pessoal ". Para outros exemplos, veja Pv 24:20 ; Pv 31:18 ; Pv 20:20 ; e 18:5 . Em um mundo e do tempo em que, ao contrário do nosso mundo, não havia nenhum brilho no céu a partir de inúmeras luzes elétricas nas proximidades, o escurecimento da própria lâmpada fez um impacto tremendo. Quão grande foi a escuridão! Essa é a perspectiva dos ímpios.

    Vanity (v. Pv 13:11 ), foi rendido por algumas versões como "às pressas", após a Septuaginta, um significado que é possível pela reversão de duas consoantes no hebraico para vaidade (hevel ). Mas, uma vez que hevel significa "vapor, o vazio," a correr atrás do vento, a implicação é que a riqueza que é obtido facilmente, sem muito esforço, não significa muito para a pessoa que recebe-lo, para que ele logo desaparece. O que quer que sopra na janela provavelmente vai explodir para fora o mais rápido! Por outro lado, o que vem por trabalho (literalmente, "na mão", assim, "gradualmente") tende a ficar na mão por mais tempo, pois é o resultado do trabalho. Mantido na mão, ele pode aumentar através do investimento e bom uso.

    Paciência é chamado para quando a as expectativas são dolorosamente "puxado" ou estendida (diferido) além dos limites normais (v. Pv 13:12 ). Certamente é difícil, se não "repugnante" (Moffatt), a ser paciente com o tempo de Deus ou a programação de propósitos; e ainda precisamos sempre que perceber que a perspectiva de Deus é muito mais amplo do que o nosso. Na verdade, é uma sorte que os grandes eventos e propósitos não se movem em direção a um clímax de acordo com as nossas noções, pois criaria ainda mais problemas para nós mesmos por causa de nossos movimentos, míopes precipitadas. Confrontos e tumulto seria inevitável. A frase árvore da vida é, provavelmente, um símbolo de "o revivalismo dos espíritos caídos." É possível traduzi-lo "pessoal de vida" em alguns casos, e mesmo aqui, simbolizando suporte e estabilidade. A palavra hebraica para árvore ('ets) tem o significado de "vara, pessoal", em 2Sm 21:19 ; 2Sm 23:7 e Pv 29:27 para as linhas semelhantes).

    A SMART para ele (v. Pv 13:20) pode melhor ser processado ", vai sofrer por isso." O ponto do verso é o princípio óbvio e ainda assim muitas vezes ignorado que tendem a tornar-se como a companhia que temos. É certamente verdade que a sabedoria pode ser aprendida apenas como nós manter a empresa com os sábios; para andar com os tolos dificilmente pode ser esperado para produzir sabedoria, sabedoria evita o caminho dos tolos. A nota marginal na ASV dá pouco significado para o verso.

    Pode haver uma nota de sarcasmo no versículo 22 , junto com o tema geralmente realizada de retribuição em que o bem eo mal prosperar sofrer. Isto é melhor visto na tradução de Moffatt: "Um homem piedoso deixa riqueza para filhos de seus filhos; o pecador ajunta tesouros para enriquecer o bom! "Assim, vale a pena ser piedoso! Enquanto nós concordaria que bem viver é a melhor maneira, dificilmente seria a maior motivação para ser bom apenas por causa dos possíveis recompensas. O pai que, em censurar seu filho para esperar o pagamento para manter fora do prejuízo, disse: "Quando eu era menino, eu era bom para nada", estava tentando apoiar este princípio, mesmo que não parecia dar certo, quando ele disse assim!

    Uma pesquisa das diversas traduções do versículo 23 confirma a sensação de que é difícil fazer muito sentido para fora do texto original, tal como está. O principal problema é a primeira metade do versículo. Melville Scott sugere uma resposta muito fácil e simples, o que, pelo menos, torna possível uma tradução lógica. Ele descreve sua abordagem da seguinte maneira:

    O método adotado foi o de começar com a segunda cláusula. Esta cláusula termina com o termo legal "injustiça", e por esta razão, parecia provável que a primeira cláusula pode ter algo a ver com a legalidade. À primeira vista, este não era o caso, mas a inclusão de uma única vogal transforma rb ("muito") em ryb , uma ação judicial. Quando essa alteração é feita, e deve-se notar que a palavra ryb teria sido escrito rb no início MSS., a frase dá uma sensação boa e convincente.

    Com base neste, ele sugere: "Um terno na lei devora a lavoura do pobre, e há que perece por causa da injustiça." Como comenta RBY Scott, tendo chegado a um entendimento semelhante deste versículo: "Não é nenhuma indignação moral na observação, que serve apenas como um alerta contra o envolvimento em litígios ".

    A idéia de disciplina é um passo importante para o homem sábio, seja na questão de adquirir sabedoria através do estudo pessoal e observação, ou em matéria de aquisição de sabedoria através da disciplina imposta em cima de um aluno sem vontade, como no verso Pv 13:24 (ver comentários sobre Prov. 1: 3 ). Aqui ele se aproxima da idéia de disciplina do lado de quem administra a disciplina, alegando que a disciplina é administrado fora do verdadeiro amor. É um facto que os princípios que o homem sábio expõe aqui ter sido mal interpretado e ignorado em nosso tempo, em grande medida. Parte disso foi devido a uma má interpretação geral do significado do amor, uma falha em ver que o verdadeiro amor inclui a disciplina. Muitos poderiam tentar separar do amor de Deus do juízo de Deus, e isso não pode ser feito, seja biblicamente ou na experiência. A recusa de disciplina não é amor, mas uma permissividade que resulta em anarquia, obstinação descontrolada, e inevitável sofrimento para o pai ea criança. A recusa de disciplina pode também resultar de falta de vontade de um pai para experimentar a dor que vem a ele como ele disciplina seu filho; Assim, ele finge que retém a disciplina, porque ele não quer machucar seu filho. Talvez tudo se resume a uma virada para cima para que ele mais ama, ele próprio ou o seu filho. Também é verdade que muitos não vêem a diferença entre disciplina e punição. Disciplina, como o "discípulo", vem da raiz da palavra que significa "para aprender"; e verdadeiro aprendizado nunca é giro livre ou sem diretrizes e cercas. Punição, por outro lado, às vezes é principalmente uma administração de sofrimento, sem qualquer propósito real ou de aprendizagem esperados ou possível através dele, embora benefício para alguém é esperado a partir dele. A pena de morte é um caso em apreço. Com isto em mente, a palavra do homem sábio pode ter mais significado: "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de castigá-lo" (Confraria).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    Provérbios faz muitas referências à língua. Sugerimos a leitura de Pv 12:0), é uma bonita e frutífera árvore de vida (Pv 15:4; veja Pv 12:14 e Pv 18:20), é uma fonte de água fresca (Pv 18:4; Pv 10:11) e é uma dose saudável de remédio (Pv 12:18). Veja também Jc 3:0,Pv 15:26); repreender com sabedoria o errado (Pv 25:12; Pv 28:23); livrar a alma perdida da morte (Pv 11:9; Pv 14:3-20). Talvez nos sintamos mais encorajados a usar o dom da fala com mais cuidado se examinarmos alguns pecados da língua.

    I. A mentira (Pv 12:17-20)

    Deus se aborrece com a língua men-tirosa (Pv 6:16-20). Às vezes, a língua mentirosa apenas oculta o pecado do coração (Pv 10:18), como vimos em Ananias e Safira (At 5:0, Salomão sugere que a mentira é como uma ponta de espada, mas a verdade é como o remédio que traz cura. A verdade é eterna, contudo a mentira será reve-lada um dia, e o mentiroso, julgado (v. 19). Veja Sl 52:4-19. O ver-sículo 20 explica que há fraude no coração de quem mente. Afinal, os lábios podem proferir palavras ver-dadeiras, mas, se a intenção do co-ração for má, a declaração é falsa. Da mesma forma, se fizermos uma afirmação falsa por ignorância, ape-sar de a afirmação ser falsa, o orador não será condenado como mentiroso. A Bíblia testa e discerne o pro-pósito do coração (He 4:12), por-tanto a melhor forma de certificar-se de que diz a verdade é deixar que a Palavra e o Espírito controlem a lín-gua. A verdade livra a alma (Pv 14:25), mas a mentira traz apenas servidão e vergonha. Pv 17:4 decla-ra que o mentiroso deleita-se em ouvir outro mentiroso. As pessoas que gostam de ouvir fofoca, tam-bém fofocam. O coração controla o ouvido, como também os lábios. Todos os mentirosos serão punidos (Pv 19:5,Pv 19:9), e, quando eles comerem as próprias palavras, elas parecerão "pedrinhas de areia" (Pv 20:17). O in-ferno está à espera de quem "ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

  • A maledicência (Pv 18:8)
  • Em Levítico 19:16, Moisés adverte em relação a esse pecado. O "mal- dizente" é aquele que corre de pes-soa em pessoa contando coisas que deveríam permanecer em segredo, quer sejam verdades, quer não. Veja Pv 11:13.Pv 10:12 afirma: "O amor cobre todas as transgressões". Veja também 17:9; 1Pe 4:8 e Jc 5:20. Quando amamos os outros, tentamos ajudá-los em par-ticular e trazê-los de volta ao cami-nho certo (Mt 18:15-40). Pense em quantas pessoas o maledicente fere. As palavras podem ser tão mortais quanto as armas; em Pv 25:18, Salo-mão compara as palavras falsas com três armas diferentes: a maça (ala- barda), que esmaga se usada a pe-quena distância; a espada, que cor-ta; e a flecha, que perfura e pode ser atirada de longe. Afaste-se do male-dicente (20:19). Ele é um acendedor de fogo (26:
    20) e um destruidor de amizades (Pv 17:9).

  • A fala excessiva (Pv 12:13; Pv 18:6-20.Pv 10:19 adverte: "No muito falar não falta transgressão". A língua controlada é o mesmo que vida segura (Pv 13:3); a língua solta é o mesmo que penú-ria (14:23 — muitas pessoas falam, em vez de trabalhar) e insensatez (15:2). A pessoa de poucas palavras é sábia (Pv 17:27-20). Infelizmente, às vezes, há muito "palavrório" mesmo na casa de Deus.Ec 5:1-21 dá alguns bons conselhos a respeito disso.

  • A fala precipitada (Pv 18:13,Pv 18:17)
  • Jc 1:19 ordena: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar". Com muita freqüência, somos tardios para escutar — nunca ouvimos realmente o assunto intei-ro com paciência — e prontos no falar, e isso nos traz problemas. É sábio "modera[r] os lábios" até ter realmente alguma coisa para dizer (Pv 10:19). A pessoa devota pensa na resposta, mas o insensato abre a boca e espalha tolices (15:28). Poti- far não quis escutar a versão de José e, por isso, cometeu um grande cri-me. Jesus e os apóstolos não pude-ram contar a história deles inteira; os inimigos deles deram o veredicto antes que houvesse provas das acu-sações. Deus quer que pesquisemos cada assunto com cuidado (25:
    2) para, depois, julgar de forma jus-ta. Pv 18:17 adverte-nos de não concordarmos com o primei-ro "pleito" que ouvimos, mas que procuremos entender os dois lados da questão. Mesmo em situações que envolvem cristãos dedicados, há dois lados da história. Isso não acontece necessariamente porque a pessoa mentiu, mas apenas porque não há duas pessoas que ouçam e vejam o mesmo caso da mesma maneira. Davi apressou-se em tirar conclusões a respeito do inocen-te Mefibosete, porque não ouviu o outro lado da história (2Sm 16:1-10; 2Sm 19:24-10). Todos nós precisamos orar: "Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141:3.

  • A lisonja (Pv 26:28)
  • Sem dúvida, a lisonja é uma forma de mentira, mas ela é tão perigosa que merece uma atenção especial. Pv 26:28 adverte: "A boca lisonjeira é causa de ruína"; e 29:5 compara a lisonja com armar uma rede perigosa diante dos pés de um homem inocente. Para ter uma ra-diografia da boca lisonjeira, leiaSl 5:9. A lisonja é um elogio falso feito por alguém que tem moti-vos egoístas. "Lisonja" e "alvoroçar" pertencem à mesma família de pala-vras, e você percebe o lisonjeador, pois ele se alvoroça em volta da sua vítima, tentando impressioná-la. Sa-tanás usou um tipo de lisonja para tentar Eva: "Como Deus, sereis" (Gn 3:5). A mulher vil usa a lisonja para tentar o jovem (Pv 5:3; Pv 7:5,Pv 7:21). "O rico tem muitos amigos", principalmen-te porque eles querem adulá-lo e conseguir alguma coisa dele (Pv 14:20; Pv 19:4-20). Somos advertidos de não nos metermos com quem adula (Pv 20:19). É triste constatar que muitas vezes o justo lisonjeia o perverso a fim de conseguir vantagens (25:26), e isso contamina a família, a igreja e a nação como uma nascente en-venenada. A repreensão honesta é melhor que a lisonja (28:23). Pro-vérbios 27:6 afirma: "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia [como o de Judas] são enganosos".

    E claro que há um lugar para o louvor honesto na vida cristã; veja I Tessalonicenses 5:12-13. O lou-vor honesto é como um forno (Pv 27:21); ele traz à tona o ouro puro ou a impureza. Alguns cristãos são tão carnais que não podem ser lou-vados, pois o elogio sobe à cabeça. Pior ainda, eles não ficam para ver a outra pessoa ser louvada. Quando os judeus louvavam Davi por suas vitó-rias, esse louvor deixava-o humilde, porém trazia a inveja e o orgulho ao coração de Saul (1Sm 18:0,Pv 12:18)

    Há raiva justa (Ef 4:26); contudo, com muita freqüência, a raiva pe-caminosa leva à discussão e ao destempero. Veja Pv 29:22. A pes-soa raivosa põe lenha na foguei-ra apenas para piorar as coisas (Pv 26:21), e as palavras raivosas são a lenha. A melhor forma de aca-bar com uma discussão é com pa-lavras brandas (15:1-2); essa é a melhor maneira de "esmaga[rj os-sos" (Pv 25:15). Ser capaz de contro-lar o temperamento de alguém é o mesmo que comandar um exér-cito ou um império (Pv 16:32). Veja também Pv 14:17,Pv 14:29 e 17:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    13.2 Pérfidos. Heb bôghedh, cuja raiz significa "encobrir", "agir secretamente", "ser infiel”. O pérfido trai seu compromissos. Desta idéia de "cobrir" vem também a palavra beghedh, "roupa": cada ser humano tem se vestir espiritualmente ou dos farrapos da sua própria justiça (Is 64:6), ou do linho fino da verdadeira justiça (Ap 3:5; Ap 19:8). Esta mesma palavra se traduz por "iníquo" em 22.12, embora exista outra palavra 'ãwen, que representa a iniqüidade, como se vê em 17.4n, "iníquo".

    13.4 Preguiçoso. Heb ãsel, "lento", "vagaroso", "moroso". Esta palavra ocorre somente no livro de Provérbios havendo outras quase iguais em 19.15 e 31.27, ambas traduzidas por "preguiça". Este adiamento do nosso dever é uma negação da definição de "virtuoso" (12.4n), e da palavra diligente que aqui se encontra. Diligente, heb hãrüç, vem da raiz "cortar", "fazer ponta em", "apressar-se" ou "apontar". O adjetivo significa "cortante" (Is 41:15).

    13.8 Se resgata. Não se trata apenas do suborno praticado pelos ricos, mas também do fato de os salteadores só atacarem aos ricos (conforme 1:11-14), com o fito de poderem se resgatar com seus bens, mas aos pobres deixam.

    13.9 A luz dos justos. Conforme a Parábola das Dez 5irgens (Mt 25:1-40).

    13.13 A palavra. A referência é à própria Palavra de Deus.

    13.15 Consegue favor. Conforme "a piedade para tudo é proveitosa" (1Tm 4:8).

    13.22 Herança. Não somente os bens honestamente acumulados, mas ainda mais, um bom exemplo, uma boa reputação, uma cultura espiritual.

    13.24 Vara. Pensa-se também na disciplina da parte do Pai celeste (Dt 8:5; 5:17; 1Co 11:32 e He 12:10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    13.1. A referência ao filho sábio (conforme 10.1) introduz mais uma seleção de instrução paterna. Não há verbo no texto hebraico da primeira metade do dístico. A NVI insere acolhe com base no grego para combinar (de forma um tanto prosaica) com a segunda metade.

    v. 2,3. Esses versículos tratam da sabedoria na fala. O texto do v. 2a é difícil (NVI, ARA, BJ e CNBB representam diversas conjecturas), mas há um contraste claro entre palavras proveitosas que satisfazem e os infiéis cujas palavras escondem a violência (v.comentário Dt 10:6). desejam', a NVI traz uma tradução incomum (mas conforme Sl 35:25) de nepes (v.comentário de 6.32); a NEB parafraseia: “a violência é comida e bebida para o traiçoeiro” e sugere o caráter interior da falta de sinceridade. O v. 3 segue a precaução prudente de Provérbios acerca da fala. A precipitação pode levar à ruína.

    v. 4. Mais um esboço do preguiçoso (6.6). Ele deseja e nada consegue. A sua ociosidade não consegue impedi-lo de desejar mais coisas, de modo que o seu estado é ainda mais deplorável.

    v. 5. A NVI contrasta a atitude dos justos com o comportamento dos ímpios. A segunda parte pode ser traduzida também por “tornam ofensivo” (conforme Ex 5:21) e trazem [...] desgraça (como em 19.26), o que direciona a atenção para os efeitos contagiosos do que é falso.

    v. 6. Mais uma variante do tema conhecido em que as palavras protege e derruba fornecem o contraste tão impactante.

    v. 7,8. A ambivalência das riquezas é observada de forma perspicaz. O v. 7 pode ser uma observação isolada de que as aparências podem enganar, ou então é uma lição mais profunda acerca das verdadeiras riquezas (Ap 3:17). O v. 8 tem um sentido duplo: aos pobres falta a riqueza que dá segurança aos ricos, mas os pobres estão livres das ansiedades que a riqueza traz.

    v. 9. Temos aqui um ótimo exemplo do gênio de Provérbios ao mostrar a grande fartura que caracteriza a virtude, apaga-se: não contrabalançado somente por “continua queimando”, mas pela expressão mais forte: resplandece esplendidamente. A luz é muito mais do que a ausência de escuridão.

    v. 10. Uma ampliação Dt 11:2 (v.comentário). O orgulho é arrogantemente auto-suficiente.

    v. 11. dinheiro ganho com desonestidade. ARC: “da vaidade [...] pelo trabalho” dá o sentido moderno — vem fácil, vai fácil.

    v. 12. Uma observação perspicaz que passou para a linguagem comum. A ênfase moderna na necessidade de realização capta um fato muito antigo acerca da natureza humana.
    v. 13. Quem zomba, como o insolente (v. 10), aparece na sua verdadeira tolice em Provérbios. Aqui ele zomba da instrução, e essa é a raiz da sua atitude para com os outros (14.21, v.comentário; 1.7; 23.22). instrução [...] mandamento', a base da sabedoria israelita na aliança.

    v. 14. A sutileza do mal com suas armadilhas é um tema bíblico recorrente (Ex 23:33; Dt 7:16; Pv 29:6,Pv 29:25; Rm 7:11). A proteção está na fonte de vida que vem do ensino dos sábios.

    v. 15. V. 12.8. A segunda metade do versículo na RSV traz “o caminho dos infiéis é a sua ruína” — em contraste com a expressão mais conhecida “mas o caminho dos prevaricadores é áspero” (ARC) — faz justiça à traição (como em Sl 25:3; Jr 5:11; Jr 12:1) dos infiéis. £ áspero', seguindo o grego, Kidner sugere mais uma emenda sutil que resulta em “não permanece” (assim também a nota de rodapé da NVI).

    v. 16. expõe-, capta a ironia da situação. Somente o tolo é enganado.

    v. 17. Quando a diplomacia era conduzida quase totalmente por um mensageiro pessoal, a qualidade do mensageiro era crucial. Nem toda a parafernália moderna de comunicação conseguiu tornar obsoleta essa antiga sabedoria.

    v. 18. Em todo o livro de Provérbios (1.25, 26; 10.17; 12.1; 15.5), encontramos o tema de que a disciplina e a repreensão são tesouros bem-vindos, e não afrontas a serem resistidas.

    v. 19. O v. 19a é semelhante ao 12b. A segunda metade não apresenta um contraste claro, e assim a NEB sugere: “Abandonar-se à lascívia faz o homem ficar doente; pessoas estúpidas detestam corrigir o seu caminho” — mas sem apoio em manuscritos.

    v. 20-22. Temos aqui o resultado das companhias com que se anda. Tenha cuidado em escolher seus amigos (v. 1Co 15:33); o companheiro dos tolos não somente se torna tolo, mas acabará mal, é perseguido pelo infortúnio e deixa sua riqueza para os justos. A recompensa dos sábios, do justo e do homem bom passa para os filhos de seus ftlhos.

    v. 23. Esse deve ser um comentário acerca do proprietário de terras avarento (NTLH: “mas os homens desonestos não deixam que elas [as terras] sejam aproveitadas”; conforme Is 5:8). falta de justiça', a NVI traz o sentido comum da palavra mispãt (v.comentário Dt 1:3); “falta de juízo” (ARA) poderia significar que o pequeno pedaço de terra do pobre não o alimenta em virtude de má administração.

    v. 24. Essa máxima muito citada tem dado uma imagem rude do livro de Provérbios (e da perspectiva veterotestamentária da família). E verdade que Provérbios julga correto o castigo físico — realizado por um pai ou mãe diligente (19.18; 23.14; 22.15). Provérbios também defende a família carinhosa e enco-rajadora (4.3,4), e a disciplina deve ser considerada nesse contexto — como também é o caso da disciplina do Senhor (3.11,12). v. 25. V. 10.3.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 16

    II. Miscelânea dos Provérbios de Salomão. 10:1 - 22:16

    É ponto de vista nosso que nos Provérbios a inspirada Palavra de Deus foi dada em uma forma literária especial. Tal como Davi usou o veículo da poesia, assim Salomão usou o veículo da literatura da Sabedoria, que ensina principalmente por meio de contrastes. Na primeira e principal parte (I) o contraste é mantido através de longas passagens – como, por exemplo, no contraste da mulher má com a sabedoria. Na seção fio contraste foi expresso em pequenas unidades constituídas de um só versículo. A grande maioria dos versículos desta seção tem um "mas" no meio do versículo.

    A exposição se torna mais difícil por causa da natureza isolada desses provérbios. Não há um contexto imediato para nos orientar. Alguns comentaristas concluíram que os provérbios não seguem um plano, mas são uma coleção heterogênea (Greenstone). Toy os chama de "aforismos destacados". Delitzsch declara que há um agrupamento de idéias, não dentro de um plano compreensivo, mas um "desdobramento progressivo" que "brota continuamente". Há nesta seção uma espécie de unidade, mas vem mais da linguagem e do assunto que do arranjo. Anuncia-se um provérbio, depois o mesmo é repetido em outro lugar com variações que desenvolvem o significado.

    O primeiro exemplo pode fazer um contraste entre as partes a e b; o segundo, entre a e c. Até mesmo um terceiro pode ocorrer, comparando a com d. Reunindo todos os três exemplos, temos uma definição mais completa do pensamento expresso em a. Seria mais fácil se esses pensamentos estivessem agrupados. Os antigos evidentemente achavam mais interessante ter esses pensamentos separados e um tanto ocultos.

    Como já vimos, também há um certa unidade no vocabulário moral que foi usado. Assim, muitos provérbios se relacionam com os justos, os sábios, os retos versus os cruéis, os tolos, os perversos. Estudo adequado de um versículo pode envolver estudo da concordância de todo o livro – mas, dizendo melhor, não um simples estudo da concordância mecânica, mas antes uma meditação séria sobre toda a maneira de pensar do autor. Pois através da repetição, contrastes, vocabulário diferente e variadas considerações do tema, Deus, através deste autor, ensina-nos que a justiça exalta qualquer um, masque o pecado é sempre um opróbrio. Devemos insistir novamente que este não é um Almanaque de ditados substanciais, cheios de senso comum sobre os problemas da vida; é uma coleção divina de máximas que ensinam o caminho da santidade.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    d) Vida e disciplina (Pv 13:1-20. O vers. 24 fala da necessidade de disciplina paterna. Cfr. He 12:6-58. Esta e outras passagens semelhantes (como, por exemplo, Pv 19:18; Pv 22:15) mostram quão seriamente a educação das crianças na justiça era considerada sob a antiga aliança. O vers. 25 fala sobre a satisfação do justo e a frustração do ímpio.

    Dicionário

    Ajunta

    substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
    Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.

    Aumento

    aumento s. .M 1. Ato ou efeito de aumentar; acréscimo. 2. Melhoria de fortuna, de salário. 3. Ópt. Ampliação.

    Diminuir

    verbo transitivo Subtrair, deduzir: diminuir 5 de 10.
    Tornar menor, reduzir (em dimensões ou em quantidade).
    Atenuar, abater, rebaixar, deprimir.

    Fazenda

    substantivo feminino Grande propriedade destinada à lavoura ou à criação de gado.
    Pano (tecido de linho, algodão, lã etc.).
    Fazenda pública, o tesouro público.
    Bens, haveres.

    A palavra fazenda, do latim vulgar fac
    (i): enda, significava originalmente "as coisas que devem ser feitas"; ainda no português arcaico passou a designar não mais as coisas a serem feitas, mas as "coisas já feitas por alguém ou em algum lugar"; desse segundo sentido, desenvolvem-se dois outros sentidos, de "conjunto de bens ou haveres", sentido em que aparece em Vieira, visto que, quando alguém faz algo, esse alguém provavelmente passa a possuir o que fez ou o produto da venda daquilo que fez, ou de "mercadorias ou produtos de uma determinada pessoa, povo ou região", sentido em que aparece constantemente no século XVIII; dessas duas acepções da palavra fazenda, desenvolve-se uma quarta, de "recursos financeiros do poder público", até hoje presente em determinadas expressões, como Ministério da Fazenda, Secretaria da Fazenda; da idéia de fazenda como "mercadoria ou produto" desenvolvem-se dois outros significados: "grande propriedade rural", onde são gerados vários produtos agrícolas, e "pano ou tecido," visto que com a chegada da Revolução Industrial o primeiro produto, a principal mercadoria produzida em larga escala foi o tecido (vale a pena mencionar aqui o uso do termo fabric do inglês com o mesmo significado).

    Fazenda Riquezas e bens (6:22).

    Proceder

    substantivo masculino Maneira de se portar, de agir; procedimento, comportamento: como devo proceder?
    verbo transitivo indireto Ter início ou origem em; originar: esse ditado procede de uma tradição portuguesa; time de futebol que procede da Itália.
    Possuir como descendência: ela procedia de família italiana.
    verbo intransitivo Dar sequência; prosseguir: o transito procedeu apesar do acidente.
    Possuir certo comportamento; portar-se de certa forma: procedeu mal!
    Ter sentido ou cabimento: suas palavras não procedem.
    Fazer alguma coisa, praticá-la: procedeu à leitura da ata.
    verbo transitivo indireto e intransitivo [Jurídico] Enviar ou denunciar à justiça: procedeu contra a empresa.
    Etimologia (origem da palavra proceder). Do latim procedere, "mostrar, aparecer diante de".

    Proceder
    1) Ter origem (Gn 24:50)

    2) Comportar-se (2Sm 24:10). 3 Modo de agir (RA: (Pv 21:8); (Jc 3:13).

    Tera

    tera | s. m.
    tera- | elem. de comp.
    Será que queria dizer terá?

    te·ra |é| |é|
    (redução de terabyte)
    nome masculino

    [Informática] O mesmo que terabyte.


    tera-
    (inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
    elemento de composição

    Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).



    Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn 11:24-32); (Js 24:2).

    Terá

    Vivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn 11:10-26; 1Cr 1:26). Foi pai de Abraão e filho de Naor. Seus outros filhos foram Harã e Naor (Gn 11:26-27). Harã, que morreu ainda jovem em Ur, tinha um filho chamado Ló, o sobrinho de Abraão que tempos depois o acompanhou na viagem para Canaã. Terá reuniu toda sua família, saiu de Ur e dirigiu-se para o Norte, através da região conhecida como “o crescente fértil”, que constitui o leito do rio Eufrates (v. 28). Quando, porém, chegou a um lugar chamado Harã, estabeleceu-se ali. Terá morreu naquele local, com 205 anos de idade (vv. 31,32). Posteriormente, Deus falou com Abraão e deu-lhe instruções para se dirigir a uma terra que no futuro seria dada aos seus descendentes.

    Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js 24:2-15). Terá posteriormente foi mencionado na genealogia de Jesus apresentada no evangelho de Lucas (Lc 3:34). P.D.G.


    1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (Gn 11:24-32). Era um idólatra (Js 24:2), e habitava para além do Eufrates, em Ur dos Caldeus (Gn 11:28). Saiu Terá com Abraão, e Sara, e Ló (seu neto), de Ur dos Caldeus, ‘para ir à terra de Canaã – foram até Harã, onde ficaram’ (Gn 11:31). E em Harã ele morreu, à idade de 205 anos (Gn 11:32).

    Trabalho

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Vaidade

    substantivo feminino Característica daquilo que é vão; que não possui conteúdo e se baseia numa aparência falsa, mentirosa.
    Excesso de valor dado à própria aparência, aos atributos físicos ou intelectuais, caracterizado pela esperança de reconhecimento e/ou admiração de outras pessoas: demonstra excesso de vaidade ao falar; decidiu fazer caridade por vaidade pura.
    Auto-crítica ou opinião envaidecida que alguém possui sobre si mesmo: sua vaidade sempre está acima de tudo!
    Ideia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo: não teria a vaidade de intitular-se sábio.
    Algo sem significado; futilidade: ele é composto por inúmeras vaidades.
    Etimologia (origem da palavra vaidade). Do latim vanitas.atis.

    originária dos termos latinos vanitas, vanitatis: cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!

    Esta palavra na Bíblia nunca tem a significação de desvanecimento e orgulho, mas quase sempre a de vacuidade. A conhecida expressão ‘vaidade de vaidades’ literalmente quer dizer ‘sopro de sopros’, ou ‘vapor de vapores’ (Ec 1:2). Em is 41:29 e Zc 10:2, ‘vácuo’ e ‘vazios’ são a tradução de uma palavra que significa tristeza e iniqüidade.

    A palavra vaidade possui duas significações: a
    Referencia:

    “qualidade do que é vão, instável, de pouca duração”; b
    Referencia:

    “desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros”.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 59

    A vaidade na excursão difícil, a que nos afeiçoamos com as nossas tarefas, é o rochedo oculto, junto ao qual a embarcação de nossa fé mal conduzida esbarra com os piratas da sombra, que nos assaltam o empreendimento, buscando estender o nevoeiro do descrédito ao ideal que esposamos, valendo-se, para isso, de nosso próprio desmazelo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    A vaidade é um verdugo sutil.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31


    Vaidade
    1) Desejo exagerado de atrair a atenção.


    2) Deus falso (1Sm 12:21).


    3) Ilusão (Ec 1:2).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 13: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A riqueza que procede da coisa- de- nenhum- valor será diminuída, mas quem a ajunta com o próprio trabalho terá aumento.
    Provérbios 13: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1892
    hebel
    הֶבֶל
    vapor, fôlego
    (with their idols)
    Substantivo
    H1952
    hôwn
    הֹון
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H4591
    mâʻaṭ
    מָעַט
    ser ou tornar-se pequeno, ser pouco, ser diminuído
    (be too little)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6908
    qâbats
    קָבַץ
    reunir, juntar
    (And let them gather)
    Verbo
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo


    הֶבֶל


    (H1892)
    hebel (heh'bel)

    01892 הבל hebel ou (raramente no abs.) הבל habel

    procedente de 1891; DITAT - 463a n m

    1. vapor, fôlego
      1. fôlego, vapoor
      2. vaidade (fig.) adv
    2. em vaão

    הֹון


    (H1952)
    hôwn (hone)

    01952 הון hown

    procedente da mesma raiz que 1951 no sentido de 202; DITAT - 487a n m

    1. riqueza, bens, substância
      1. abundância
      2. preço, valor alto interj
    2. basta!, suficiência

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    מָעַט


    (H4591)
    mâʻaṭ (maw-at')

    04591 מעט ma at̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1228; v

    1. ser ou tornar-se pequeno, ser pouco, ser diminuído
      1. (Qal)
        1. diminuir
        2. ser muito pequeno
      2. (Piel) tornar-se pouco
      3. (Hifil)
        1. tornar pequeno, tornar pouco, diminuir
        2. dar menos

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    קָבַץ


    (H6908)
    qâbats (kaw-bats')

    06908 קבץ qabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1983; v.

    1. reunir, juntar
      1. (Qal) reunir, coletar, juntar
      2. (Nifal)
        1. juntar, ajuntar
        2. ser reunido
      3. (Piel) reunir, ajuntar, levar
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) ajuntar, ser ajuntado

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar