Enciclopédia de Provérbios 18:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 18: 20

Versão Versículo
ARA Do fruto da boca o coração se farta, do que produzem os lábios se satisfaz.
ARC Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre: dos renovos dos seus lábios se fartará.
TB O ventre dum homem se fartará do fruto da sua boca,
HSB מִפְּרִ֣י פִי־ אִ֭ישׁ תִּשְׂבַּ֣ע בִּטְנ֑וֹ תְּבוּאַ֖ת שְׂפָתָ֣יו יִשְׂבָּֽע׃
BKJ A barriga de um homem se satisfará com o fruto de sua boca, e com o acréscimo de seus lábios ele estará satisfeito.
LTT Do fruto da boca de cada homem se saciará o seu ventre; com a colheita dos seus lábios ficará satisfeito.
BJ2 Com o fruto da boca se sacia o ventre, sacia-se com o produto dos lábios.
VULG De fructu oris viri replebitur venter ejus, et genimina labiorum ipsius saturabunt eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 18:20

Provérbios 12:13 O laço do ímpio está na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia.
Provérbios 13:2 Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência.
Provérbios 22:18 Porque é coisa suave, se as guardares no teu coração, se as aplicares todas aos teus lábios.
Provérbios 22:21 para te fazer saber a certeza das palavras de verdade, para que possas responder palavras de verdade aos que te enviarem?
Provérbios 25:11 Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
  • Os Sábios e os Tolos (18:1-24)
  • Temos no versículo 1 um texto hebraico extremamente difícil. Alguns estudiosos vêem aqui um apelo a favor da solidariedade social, tão importante para o povo hebreu.35 A sabedoria não é uma virtude a ser exercida no isolamento. "A pessoa que intencional-mente se separa e se aliena [de Deus e do homem] busca o seu próprio desejo e o pretexto para se rebelar contra todo discernimento sábio e sadio" (AT Amplificado). O tolo é des-crito como não tendo prazer [...] no entendimento (2) ; tem desejo somente de ostentar as suas deficiências morais. No versículo 3, vemos desprezo, desonra e desgraça como companheiros do pecado. Em contraste com isso está a glória e a honra do homem que anda com Deus (Is 6:3; Rm 8:30). As palavras de tal homem são geradoras de vida, e a sua fonte é inesgotável (4; veja comentário de 10.11).

    A advertência do versículo 5 é contra a injustiça legal. Não está certo mostrar parci-alidade para com os culpados ou privar o justo da justiça. Nos versículos 6:8, temos três provérbios acerca da fala tola e caluniosa. A expressão a sua boca brada por açoites (6) é traduzida como: "A sua boca está pedindo uma surra" (AT Amplificado). Moffatt traduz assim o versículo 8: "As palavras de um escarnecedor são como bocados delicio-sos, engolidos e saboreados completamente". O homem preguiçoso e o homem destruidor são irmãos de espírito semelhante (9). O que não produz nada é tão mau quanto o que destrói a propriedade. No versículo 10, somos lembrados de que podemos nos refugiar em um Deus de amor para buscar segurança assim como um homem pode se esconder numa torre forte para buscar proteção do inimigo. O homem de riquezas imagina que o seu dinheiro lhe dê segurança (11; cf. v. 10 e 10.15). A expressão na sua imaginação é traduzida também como: "assim ele pensa" (Berkeley).

    Moffatt interpreta o versículo 12 assim:

    A arrogância termina em desastre; a humildade é o caminho para a honra.

    Veja também Pv 15:33-16:18-19." O versículo 13 é mais um provérbio contra a fala apressada e impulsiva. Acerca do versículo 14 Kidner comenta de forma apropriada: "Na falta de recursos exteriores, a vida é dura; na falta de recursos interiores, é insuportá-vel"" (cf. Pv 12:25-15.13). Para ter algum tipo de vida agradável o desejo de aprender é indispensável (15). No versículo 16, vemos o uso dos dons no cultivo da cortesia nos contatos sociais (cf. Gn 32:20-1 Sm 25.27). O perigo de abusar em dar presentes é desta-cado em Pv 15:27 e Pv 17:8-23.

    Como reflexo dos procedimentos na corte, o versículo 17 destaca a importância de se ouvir os dois lados da questão. A NVI o traduz assim: "O primeiro a apresentar a sua causa parece ter razão, até que outro venha à frente e o questione". O versículo 18 sugere o lançar sortes para resolver a disputa de forma adequada. O versículo 19 adverte que ofensas são facilmente cometidas, mas dificilmente resolvidas. Moffatt interpreta assim versículo 20:

    Um homem precisa responder por suas declarações e assumir as conseqüências por suas palavras.

    O versículo 21 reconhece o poder da língua tanto para o bem como para o mal. O versículo 22 fala da bênção de uma mulher agradável (veja comentário de 12.4). Uma descrição realista da linguagem acerca do rico e do pobre é dada no versículo 23. No versículo 24, dois tipos de amigos são sugeridos, embora o texto hebraico seja de difícil tradução e permita diversas interpretações. Existem os amigos só para os bons momen-tos, e existem aqueles que são mais dedicados e leais do que os próprios irmãos da pessoa (cf. Pv 17:17-27.10).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 18 versículo 20
    Pv 12:14; Pv 13:2.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    *

    18:1 O hebraico é difícil. A primeira linha sugere que a pessoa inamistosa (no hebraico, "alienado") busca somente os seus próprios interesses.

    * 18:3 As conseqüências sociais da insensatez e da perversidade são a perda da honra e da autoestima.

    * 18.4

    Águas profundas são as palavras da boca do homem. O sentido dessa frase é que as palavras de uma pessoa comum são obscuras, ou que as palavras do sábio são profundas. Se admitirmos o primeiro sentido, então a segunda linha contrasta tal obscuridade com a clareza da sabedoria. Se o sábio é que está em pauta, então a segunda linha desenvolve o tema. A ambigüidade pode até ser deliberada, deixando aberta a aplicação.

    * 18:6-7 Ver 6.2; 10.11,14; 13 3:14-3 e notas.

    * 18.7

    para a sua alma. Ou "para a sua vida".

    * 18:8 Faz parte de nossa natureza humana pecaminosa ter um apetite para a maledicência.

    * 18:9 Ver 6:9-11.

    * 18:10

    o nome do SENHOR. Na cultura hebraica, um nome não era mero rótulo, mas usualmente uma expressão do caráter de uma pessoa. O nome pactual de Deus, "Senhor", está associado a seu caráter como Salvador de seu povo (13 2:3-15'>Êx 3:13-15; 15.1-3, e notas).

    Torre forte. A segurança dos justos está baseada no caráter de Deus como um Salvador fiel.

    * 18:11 Este versículo forma um claro contraste com o v. 10 (conforme 10.15). A advertência implícita é contra a confiança somente nas riquezas materiais (13 42:12-21'>Lc 12:13-21).

    * 18:13 Os insensatos vociferam opiniões sobre assuntos que eles não procuraram ouvir com cuidado. A pessoa deve escutar bem antes de começar a falar.

    * 18:14 Ver 14.30 e nota.

    *

    18:16 Neste caso, o presente não é, necessariamente, um suborno, mas os efeitos práticos de um presente são vistos (17.8, nota).

    * 18:17 Um argumento, em uma disputa, pode ser persuasivo até ser desafiado pelo outro lado. Esta parte da sabedoria prática salienta a importância de chegarmos à verdade.

    * 18:18

    Pelo lançar da sorte. Se a decisão vier de fora, as partes em contenda podem ambas descansar.

    * 18:19

    O irmão ofendido. O significado preciso deste versículo é incerto. O seu intuito aparente é que a reconciliação é difícil.

    * 18:20

    Do fruto da boca. Ver 12.14; 13.2 e notas.

    se satisfaz. Provavelmente uma metáfora dos resultados construtivos da fala sábia, que promove relacionamentos transmissores de vida.

    * 18:21

    O ato de falar pode trazer o bem ou o dano. A pessoa que gosta de falar deve averiguar quais são seus efeitos.

    * 18:22

    uma esposa. Fica entendido que ela é uma boa esposa, como aquela descrita em 31:10-31 (12.4; 19.14 e notas).

    a benevolência do SENHOR. Ver a nota em 8.35.

    * 18.23 Este provérbio está baseado sobre uma observação realista da dura realidade das desigualdades da vida, por causa dos efeitos do pecado.

    *

    18:24

    O homem que tem muitos amigos. O contraste parece ser entre dois tipos de companhia: aqueles cuja amizade é superficial e que causa tribulações; e o amigo raro, que é leal como um irmão (17.17).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    18:8 É tão difícil negar-se a escutar uma intriga como o é rechaçar uma sobremesa deliciosa. Provar um simples bocado de qualquer dos dois cria um desejo de obter mais. Você pode resistir aos rumores da mesma maneira que uma pessoa que está a dieta rechaça o doce, nem sequer abra a caixa. Se não dar a primeira mordida à intriga, não dará a segunda nem a terceira.

    18:11 Ao imaginar que sua riqueza é sua defesa forte, os ricos estão infelizmente equivocados. O dinheiro não proporcionará segurança, há muitas formas de perder seu poder. O governo pode deixar de respaldá-lo, podem roubá-lo-os ladrões, a inflação pode tirar parte de seu valor. Entretanto, Deus nunca perde seu poder. Sempre é confiável. Onde depositou sua esperança para a segurança, em uma riqueza insegura ou em Deus o que sempre permanece fiel?

    18:13, 15, 17 Nestas concisas declarações, há três princípios básicos para tomar grandes decisões: (1) obtenha todos os fatos antes de decidir; (2) esteja aberto a novas idéias; (3) assegure-se de escutar ambos os lados da história antes de julgar. Todos os princípios se centram em procurar informação adicional. Isto é um trabalho difícil mas necessário, do contrário a única alternativa que fica é o prejuízo: julgar antes de conhecer todos os fatos.

    18:22 Este versículo estabelece que é bom estar casado. A ênfase que se faz hoje na liberdade individual está mal encaminhado. Indivíduos firmes são importantes, mas também o são os matrimônios sólidos. Deus criou o matrimônio para que o desfrutemos, e declarou que era bom. Estas é uma das tantas passagens da Bíblia que nos mostra ao matrimônio como uma criação de Deus positiva e feliz (Gn 2:21-25; Pv 5:15-19; Jo 2:1-11).

    18:23 Este versículo não aprova o insulto ao pobre. Simplesmente descreve um fato desafortunado da vida. É mau que os ricos tratem aos menos afortunados com desdém e arrogância, e Deus julgará essas ações com severidade (veja-se 14.31).

    18:24 A solidão está em todas partes. Muita gente hoje em dia se sente isolada ou se separada de outros. Estar em uma multidão só obtém que a gente esteja mais consciente de seu isolamento. Todos necessitamos amigos que estejam perto, que escutem, que se preocupem e brindem ajuda quando se requerer, nas boas e nas más. É melhor ter um amigo assim dúzias de conhecidos superficiais. Em vez de desejar poder encontrar um verdadeiro amigo, procure ser um deles. Existem pessoas necessitadas de sua amizade. Peça a Deus que as revele e logo aceite a provocação de ser um verdadeiro amigo.

    HUMILDADE E SOBERBA

    Provérbios rechaça direta e energicamente a soberba. Uma atitude altiva encabeça a lista das sete coisas que Deus odeia (6.16, 17). Os perigosos resultados da soberba se contrastam continuamente com a humildade e seus benefícios.

    Humildade Soberba

    Leva a sabedoria Conduz à desonra 11.2

    Acompanha aos sábios Concebe lutas 13.10

    Guia à honra 15.33

    Leva a castigo 16.5

    Conduz à queda 16.18

    Termina em honra Termina em fracasso 18.12

    Sustenta a honra Abate ao ser humano 29.23


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    5. Várias Observações sobre Continua-Life (18: 1-24)

    1 Aquele que separa si mesmo busca a sua própria vontade,

    E se enraiveceu contra a verdadeira sabedoria.

    2 O tolo não toma prazer no entendimento,

    Mas só que o seu coração pode se revelar.

    3 Quando vem o ímpio, vem também o desprezo,

    E com ignomínia reprovação vem.

    4 As palavras da boca de um homem são como águas profundas;

    A fonte da sabedoria é como um ribeiro que corre.

    5 Para respeitar a pessoa do ímpio não é bom,

    Nem a desviar o justo do seu direito.

    6 Os lábios do tolo entram em contendas,

    E sua boca clama por açoites.

    7 A boca do tolo é a sua própria destruição,

    E os seus lábios um laço para a sua alma.

    8 As palavras do difamador são como bocados deliciosos,

    E eles descem ao íntimo.

    9 Aquele que é negligente na sua obra

    É irmão do que é um destruidor.

    10 O nome de Jeová é uma torre forte;

    O corre o justo para ele, e é seguro.

    11 Os bens do rico são a sua cidade forte,

    E, como um muro alto na sua imaginação.

    12 Antes da ruína o coração do homem é arrogante;

    E diante da honra vai, humildade.

    13 Aquele que dá responder antes de ouvir,

    É loucura e vergonha a ele.

    14 O espírito de um homem vai sustentar sua enfermidade;

    Mas o espírito abatido quem o pode suportar?

    15 O coração do entendido adquire conhecimento;

    E a orelha do sábios busca conhecimento;.

    16 Um quarto maketh presente do homem para ele,

    E leva-o à presença dos grandes.

    17 Ele, que pleiteia sua causa primeira seemeth apenas;

    Mas seu vizinho vem e esquadrinha.

    18 A sorte faz cessar,

    E parteth entre os poderosos.

    19 O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte;

    E essas contendas são como os ferrolhos de um castelo.

    20 barriga de um homem deve ser preenchido com o fruto da sua boca;

    Com o aumento dos lábios dele, estará satisfeito.

    21 A morte ea vida estão no poder da língua;

    E os que a ama comerá do seu fruto.

    22 Quem encontra uma esposa acha uma coisa boa,

    E alcança o favor de Jeová.

    23 Os pobres súplicas useth;

    Mas o rico responde grosseiramente.

    24 Ele que fará muitos amigos o faz a sua própria destruição;

    Mas há um amigo mais chegado do que um irmão.

    O difícil, se não impossível, o texto do versículo 1 resultou em diferentes traduções e conjecturas. Tomando o texto como está, o sentido geral parece ser que a pessoa anti-social que se separa da comunidade fá-lo por causa de um egoísmo básico. Tal pessoa, quando ele se vê sozinho, acha fácil, então a gritar que todo mundo está fora da etapa. Este ditado assume um significado adicional contra o pano de fundo da comunidade israelita no qual Israeliteness era impossível à parte do resto da comunidade. Israel foi o povo da aliança, e um povo do convênio é composta de indivíduos que respondem de forma responsável com o convênio. "Isolado santos" foram tão impossível em Israel como eles são na 1greja. Neste versículo, o sábio estava dizendo que "A sabedoria é nenhuma virtude enclausurada solitário". Falando para nós, ele diria que nenhum cristão nunca está sozinho, além da Igreja ou os outros cristãos. Um "cristão independente", ou para que o assunto ", uma congregação independente," é uma contradição em termos. O cristão, devido o seu ser espiritual à Igreja, não se atrevem a permitir que o egoísmo para levá-lo a pensar que ele pode ser independente e auto-suficiente, e ainda continuam a ser um verdadeiro cristão. Não é mais possível do que é para alguém pensar-se sábio, mesmo quando ele se enraiveceu contra a verdadeira sabedoria.

    O versículo 2 pode ser tomado como continuar a ênfase do versículo 1 . Só que o seu coração pode revelar-se significa "em vez de exibir o que ele pensa" (Confraria) ou "apenas em expressar sua opinião" (RSV). Assim, Kidner apropriadamente resume este versículo por esta frase lapidar: "mente fechada, de boca aberta." Como assim, ele ilustra o fato infeliz que loucura é visto como um companheiro tão perto da língua sempre abanando!

    A margem da ASV nos dá a tradução literal do versículo 4 : "As palavras da boca de um homem são águas profundas, um ribeiro que corre, a fonte da sabedoria." Se tomarmos essa tal como está, ele deve se referir às palavras de um homem prudente, que (1) são de dentro de seu coração e mente e experiência, (2) fluir como um riacho claro de sua boca, que flui com facilidade, claramente, ainda de forma significativa, e (3) são sempre uma fonte ou nascente de sabedoria e orientação para todos os que ouvi-los. Este verso tem a intenção de uma convicção de que é nas palavras do homem sábio que uma fonte inesgotável de conselhos e bênção é para ser encontrado, em vez de na torrente tumultuosa de palavras do tolo que é descrito nos versos Pv 18:1 e Pv 18:2 .

    Perversão da justiça nos tribunais é novamente condenado no versículo 5 , como foi em Pv 17:26 . O ponto é que a injustiça pode trabalhar em duas direções, e geralmente faz: ele pode ser cego para a culpa óbvia dos ímpios, ou pode injustamente acusar e condenar os inocentes.

    Os versículos 6:7 de estresse novamente uma condenação familiar da língua demasiado ativa do tolo (ver Pv 17:14. , Pv 17:19 ; Pv 19:29 ; Pv 20:3) pode também ser traduzido (por pequena mudança das vogais hebraicas) como "Os lábios do tolo trazer contenda" (RSV). Na verdade, ambos os significados são parte da experiência do tolo: ele se mete em problemas, porque ele entra na briga!Não é de admirar "a boca provoca uma surra" (Confraria)! O versículo 7 reafirma a triste verdade que um tolo é mais rapidamente identificada por sua conversa tola. Se ele só iria aprender a ficar de boca fechada! Mas, uma vez que ele aprende a fazer isso, ele não é mais um tolo!

    Por que a maledicência ou calúnia encontrar tais ouvidos prontos? Parte da resposta está no versículo 8 . Por um lado, a fofoca é geralmente contada de tal maneira que é como pedaços da guloseima , muito atraentes e tentadores. Se necessário, o conto pode ser temperada para torná-lo mais atraente! Além disso, a pessoa que engole essas "deliciosos pedaços" (RSV) é geralmente aquele que parece almejar esse tipo de dieta. Ele é mais do que dispostos a acreditar nas meias-verdades e histórias picantes lhe é dito. O fato é que ele sempre leva dois para fofocar.: Uma fofoca-traficante e um gossip-receptor pedaços Dainty é tomado (contra a tradução improvável da KJV) a partir de uma raiz (Laham ), que significa "a engolir avidamente" (usado somente aqui e em Pv 26:22 ). íntimo provavelmente descreve o impacto profundo e duradouro que avidamente aceitou fofoca tem sobre o homem que ouve a ele. Raramente, ou nunca, entra por um ouvido e sai pelo outro!

    O homem sábio não concordo com aqueles que afirmam que o loafer não prejudica ninguém a não ser ele mesmo. O versículo 9 é apontado em sua declaração de que o slacker, a pessoa preguiçosa, é parente próximo de alguém que deliberadamente destrói coisas. E, não é verdade que se recusar a fazer algo é tão ruim quanto a destruir o que poderia ter sido feito? O antigo homem sábio parece ter sido muito mais sensível à semelhança entre o pecado da omissão eo pecado de comissão do que muitas pessoas modernas, mesmo cristãos professos. Não foram algumas das palavras mais devastadores de Jesus dirigida contra aqueles que "não o fez" (ver Mt 25:1 .

    Pelo menos dois pecados de conduta social são repreendidos por versículo 13 . Primeiro, o pecado comum de não ouvir enquanto outros falam. Muitos de nós estão tão ansiosos "para ter o chão" para que possamos conversar, que estão mais preocupados com o que pretendemos dizer que estamos prestes a ouvir alguém que já está falando. Se não fosse tão trágico, seria bem-humorado para pensar que a maioria das conversas são realmente dois monólogos sendo exercidas sobre assuntos diferentes, com nenhuma das partes realmente ouvir o outro! Não é de admirar que os mal-entendidos surgem, e as pessoas não conseguem se comunicar! O segundo pecado é como o primeiro, e é o pecado de interromper antes que alguém é através de sua fala. É certo que, por vezes, parece ser necessária a interrupção, mas não deixa de ser uma violação de boa conduta social. No entanto, esses pecados são realmente apenas sintomas de problemas muito mais profundos. Em muitos casos, eles devem refletir uma necessidade básica para a atenção. Em outros, deve indicar um vazio interior e um egoísmo que deve ser satisfeito em todos os sentidos possíveis. Em alguns, o problema real pode ser um sentimento de culpa, que é momentaneamente esquecida ou acobertados pelo discurso impaciente.

    Não há muito o conforto de ser encontrado no versículo 14 , mas isso não é verdade para muitas coisas da vida, também? Tal virados para o frank de vida deve ser destinado pelo homem sábio para nos ajudar a confiar mais plenamente em Deus a nossa força (ver v. Pv 18:10 ). Todos nós precisamos ser sacudidos nossa auto-suficiência e, ocasionalmente, antes que seja tarde demais. Há muitos momentos em que o espírito de um homem sustentarão sua enfermidade , quando, por pura força de vontade e garra que ele pode conquistar situações terríveis. Mas, o que acontece quando o espírito está quebrado, quando a vontade é esmagado? "Quando o espírito está doente, que pode curá-lo?" (Scott). Então, a nossa única esperança de ajuda e segurança está em Deus. Se temos confiado Deus nas preocupações comuns da vida, não vai ser difícil confiar nele quando tudo o resto parece ter desaparecido.

    Não está claro se o versículo 16 é pretendido pelo homem sábio como um elogio de dar presentes para ganhar vantagem de quem está no poder, ou se ele está afirmando um fato da vida, sem qualquer julgamento em anexo. presente não tem de significar um presente de dinheiro ou até mesmo um suborno, embora possa haver uma linha muito fina que separa essas idéias. É, certamente, uma prática perigosa, tanto para o doador eo receptor. O doador pode vir a sentir-se que quanto maior os seus dons, maior a favor, ele pode perguntar. Ele pode facilmente perder a perspectiva moral, ser cegado pela perspectiva de favor. O receptor pode ver o presente, em vez de o doador, e tornar-se cada vez mais gananciosos. Ele também pode facilmente esquecer os princípios morais das relações humanas, porque ele está cego pela perspectiva de ainda maiores dons (que por esse tempo pode ser realmente subornos).

    Enquanto versículo 17 reflete o fundo de um processo no tribunal, o princípio envolvido é tão verdadeiro na vida cotidiana: "Há dois lados para cada moeda." Não importa como razoável um lado de um argumento possa parecer, a impressão é geralmente um pouco diferente quando o outro lado é ouvida. O homem sábio está aconselhando contra fazer opiniões precipitadas antes de toda a história é conhecida. "Pergunte a algumas perguntas" (o esquadrinha) é sempre um bom conselho no processo de formação de nossas opiniões.

    Os procedimentos legais envolvidos no versículo 18 parece ser um pouco injusto para nós à luz das nossas tradições judiciais. O vazamento de lotes ("palhas de desenho") parece ter sido utilizada em processos judiciais em que não houve resposta clara. Em tais casos, a face da moeda iria resolver o caso rapidamente e claramente, terminando todos os argumentos (faz cessar ). Somos tentados a pensar que alguns casos de corte moderno pode ter uma chance melhor sob tal arranjo! Envolvidos no vazamento de lotes era a idéia de que Deus poderia fazer com que os lotes a cair de acordo com Sua vontade (ver Pv 16:33 ).

    Os estudiosos concordam que o texto hebraico do versículo 19 é impossível fazer bom senso de como está. Os itálicos no ASV dar amplo apoio a esta, indicando a necessidade de algumas inserções conjunturais. Ficamos com a escolha de uma conjectura. Um que resulta em uma tradução razoável é que dada por M. Scott. Trabalhando com ambos os textos hebraicos e gregos, e por meio de várias emendas, Scott deu-nos esta tradução: "Um irmão é uma defesa melhor do que uma cidade forte, e os amigos são como as barras de um castelo." Não há discussão com a verdade básica de que esta tradução transmite. Amor e amizade são sempre defesas mais fortes do que quaisquer defesas militares jamais poderia esperar ser. Na verdade, o amor ea amizade fazer paredes e bares desnecessário!

    Os versículos 20:21 de salientar o fato de que devemos estar prontos para aceitar as conseqüências de tudo o que dizemos, sejam elas boas ou más. O homem sábio moderno disse essencialmente a mesma coisa quando ele orou, meio em tom de brincadeira: "Senhor, ajuda-me a dizer palavras carinhosas de hoje, para que eu possa ter a comê-los amanhã!"

    Não é provável que uma mulher no versículo 22 significa toda e qualquer mulher; até mesmo uma observação casual de pessoas casadas nos mostra que nem todos os esposa nem todo marido é uma coisa boa . O homem sábio deve ter sido falando no sentido ideal, do Assim, a maioria das versões e muitas traduções interpretar a palavra, expressões semelhantes são encontrados em The Wisdom of Siraque "verdadeira esposa." "Boa esposa.": "Feliz é o homem que tem uma boa esposa "(! Eclesiástico 26: 1 , American trans.); "Uma boa esposa é uma boa fortuna" (Eclesiástico 26: 3 ., American trans). A bênção da vida de casado é a principal ênfase deste versículo. Não é apenas a esposa uma coisa boa (melhor, "boa sorte" ou "felicidade"), mas isso é bom "um favor concedido a ele pelo Senhor." Toy cita apreciação do homem que encontra uma esposa Reuss ': ele " pode congratular-se, é um favor de Deus "Isso pode refletir o veredicto do Deus Criador, quando ele decidiu dar ao homem uma companheira:". Não é bom que o homem esteja só "( Gn 2:18 ). Ou, este pode muito bem ser a convicção do próprio homem sábio como ele analisa sua própria boa experiência em casamento. Pv 31:10 nos dá uma indicação muito mais detalhado de seus sentimentos.

    Em sem rodeios afirmando no versículo 23 que os pobres devem pleitear enquanto os ricos podem exigir, o homem sábio é novamente simplesmente descrever a vida como ela é. Parece que ele está dizendo mais por implicação do que essa descrição da vida pode indicar, dizendo que embora a vida é assim, não deveria ser assim. E, quem é que realmente faz com que seja assim? Não são os ricos que exigem que seja assim ou o pobre que não pode torná-lo diferente, mas é assim porque o resto de nós permitir que ele seja assim! Quem recebe o nosso respeito, mesmo quando há uma escolha entre um pobre homem honesto e um homem rico sem escrúpulos? Por que as pessoas geralmente ceder ao homem rico e, assim, dar-lhe mais vantagem do que sua riqueza ganhou?Não é porque as normas gerais de pessoas são tais que a riqueza desonesta é ainda mais atraente para eles do que a pobreza honesta?

    A primeira linha do versículo 24 é muito familiar a partir da KJV: "Um homem que tem muitos amigos deve mostrar-se amigável." Que o hebraico não pode ser traduzido de forma tão simples é visto quando examinamos outras versões. O ASV tem muita dificuldade com isso: Ele que fará muitos amigos o faz a sua própria destruição . Moffatt chega perto disso quando ele traduz: "Há amigos que só lhe trazem perda." À luz da segunda parte do verso, Mas há um amigo mais chegado do que um irmão , a primeira parte pode ser tomado como A Moffatt, ou talvez como o RSV faz: ". Há amigos que fingem ser amigos" A intenção parece ser a de fazer um contraste "entre aqueles que são simpáticos apenas de uma forma social e quem está por nas horas mais sombrias . "A verdadeira amizade não é regido pela relação de sangue ou por contatos sociais, mas pelo amor que não falha, não importa o que acontece.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    Provérbios faz muitas referências à língua. Sugerimos a leitura de Pv 12:0), é uma bonita e frutífera árvore de vida (Pv 15:4; veja Pv 12:14 e Pv 18:20), é uma fonte de água fresca (Pv 18:4; Pv 10:11) e é uma dose saudável de remédio (Pv 12:18). Veja também Jc 3:0,Pv 15:26); repreender com sabedoria o errado (Pv 25:12; Pv 28:23); livrar a alma perdida da morte (Pv 11:9; Pv 14:3-20). Talvez nos sintamos mais encorajados a usar o dom da fala com mais cuidado se examinarmos alguns pecados da língua.

    I. A mentira (Pv 12:17-20)

    Deus se aborrece com a língua men-tirosa (Pv 6:16-20). Às vezes, a língua mentirosa apenas oculta o pecado do coração (Pv 10:18), como vimos em Ananias e Safira (At 5:0, Salomão sugere que a mentira é como uma ponta de espada, mas a verdade é como o remédio que traz cura. A verdade é eterna, contudo a mentira será reve-lada um dia, e o mentiroso, julgado (v. 19). Veja Sl 52:4-19. O ver-sículo 20 explica que há fraude no coração de quem mente. Afinal, os lábios podem proferir palavras ver-dadeiras, mas, se a intenção do co-ração for má, a declaração é falsa. Da mesma forma, se fizermos uma afirmação falsa por ignorância, ape-sar de a afirmação ser falsa, o orador não será condenado como mentiroso. A Bíblia testa e discerne o pro-pósito do coração (He 4:12), por-tanto a melhor forma de certificar-se de que diz a verdade é deixar que a Palavra e o Espírito controlem a lín-gua. A verdade livra a alma (Pv 14:25), mas a mentira traz apenas servidão e vergonha. Pv 17:4 decla-ra que o mentiroso deleita-se em ouvir outro mentiroso. As pessoas que gostam de ouvir fofoca, tam-bém fofocam. O coração controla o ouvido, como também os lábios. Todos os mentirosos serão punidos (Pv 19:5,Pv 19:9), e, quando eles comerem as próprias palavras, elas parecerão "pedrinhas de areia" (Pv 20:17). O in-ferno está à espera de quem "ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

  • A maledicência (Pv 18:8)
  • Em Levítico 19:16, Moisés adverte em relação a esse pecado. O "mal- dizente" é aquele que corre de pes-soa em pessoa contando coisas que deveríam permanecer em segredo, quer sejam verdades, quer não. Veja Pv 11:13.Pv 10:12 afirma: "O amor cobre todas as transgressões". Veja também 17:9; 1Pe 4:8 e Jc 5:20. Quando amamos os outros, tentamos ajudá-los em par-ticular e trazê-los de volta ao cami-nho certo (Mt 18:15-40). Pense em quantas pessoas o maledicente fere. As palavras podem ser tão mortais quanto as armas; em Pv 25:18, Salo-mão compara as palavras falsas com três armas diferentes: a maça (ala- barda), que esmaga se usada a pe-quena distância; a espada, que cor-ta; e a flecha, que perfura e pode ser atirada de longe. Afaste-se do male-dicente (20:19). Ele é um acendedor de fogo (26:
    20) e um destruidor de amizades (Pv 17:9).

  • A fala excessiva (Pv 12:13; Pv 18:6-20.Pv 10:19 adverte: "No muito falar não falta transgressão". A língua controlada é o mesmo que vida segura (Pv 13:3); a língua solta é o mesmo que penú-ria (14:23 — muitas pessoas falam, em vez de trabalhar) e insensatez (15:2). A pessoa de poucas palavras é sábia (Pv 17:27-20). Infelizmente, às vezes, há muito "palavrório" mesmo na casa de Deus.Ec 5:1-21 dá alguns bons conselhos a respeito disso.

  • A fala precipitada (Pv 18:13,Pv 18:17)
  • Jc 1:19 ordena: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar". Com muita freqüência, somos tardios para escutar — nunca ouvimos realmente o assunto intei-ro com paciência — e prontos no falar, e isso nos traz problemas. É sábio "modera[r] os lábios" até ter realmente alguma coisa para dizer (Pv 10:19). A pessoa devota pensa na resposta, mas o insensato abre a boca e espalha tolices (15:28). Poti- far não quis escutar a versão de José e, por isso, cometeu um grande cri-me. Jesus e os apóstolos não pude-ram contar a história deles inteira; os inimigos deles deram o veredicto antes que houvesse provas das acu-sações. Deus quer que pesquisemos cada assunto com cuidado (25:
    2) para, depois, julgar de forma jus-ta. Pv 18:17 adverte-nos de não concordarmos com o primei-ro "pleito" que ouvimos, mas que procuremos entender os dois lados da questão. Mesmo em situações que envolvem cristãos dedicados, há dois lados da história. Isso não acontece necessariamente porque a pessoa mentiu, mas apenas porque não há duas pessoas que ouçam e vejam o mesmo caso da mesma maneira. Davi apressou-se em tirar conclusões a respeito do inocen-te Mefibosete, porque não ouviu o outro lado da história (2Sm 16:1-10; 2Sm 19:24-10). Todos nós precisamos orar: "Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141:3.

  • A lisonja (Pv 26:28)
  • Sem dúvida, a lisonja é uma forma de mentira, mas ela é tão perigosa que merece uma atenção especial. Pv 26:28 adverte: "A boca lisonjeira é causa de ruína"; e 29:5 compara a lisonja com armar uma rede perigosa diante dos pés de um homem inocente. Para ter uma ra-diografia da boca lisonjeira, leiaSl 5:9. A lisonja é um elogio falso feito por alguém que tem moti-vos egoístas. "Lisonja" e "alvoroçar" pertencem à mesma família de pala-vras, e você percebe o lisonjeador, pois ele se alvoroça em volta da sua vítima, tentando impressioná-la. Sa-tanás usou um tipo de lisonja para tentar Eva: "Como Deus, sereis" (Gn 3:5). A mulher vil usa a lisonja para tentar o jovem (Pv 5:3; Pv 7:5,Pv 7:21). "O rico tem muitos amigos", principalmen-te porque eles querem adulá-lo e conseguir alguma coisa dele (Pv 14:20; Pv 19:4-20). Somos advertidos de não nos metermos com quem adula (Pv 20:19). É triste constatar que muitas vezes o justo lisonjeia o perverso a fim de conseguir vantagens (25:26), e isso contamina a família, a igreja e a nação como uma nascente en-venenada. A repreensão honesta é melhor que a lisonja (28:23). Pro-vérbios 27:6 afirma: "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia [como o de Judas] são enganosos".

    E claro que há um lugar para o louvor honesto na vida cristã; veja I Tessalonicenses 5:12-13. O lou-vor honesto é como um forno (Pv 27:21); ele traz à tona o ouro puro ou a impureza. Alguns cristãos são tão carnais que não podem ser lou-vados, pois o elogio sobe à cabeça. Pior ainda, eles não ficam para ver a outra pessoa ser louvada. Quando os judeus louvavam Davi por suas vitó-rias, esse louvor deixava-o humilde, porém trazia a inveja e o orgulho ao coração de Saul (1Sm 18:0,Pv 12:18)

    Há raiva justa (Ef 4:26); contudo, com muita freqüência, a raiva pe-caminosa leva à discussão e ao destempero. Veja Pv 29:22. A pes-soa raivosa põe lenha na foguei-ra apenas para piorar as coisas (Pv 26:21), e as palavras raivosas são a lenha. A melhor forma de aca-bar com uma discussão é com pa-lavras brandas (15:1-2); essa é a melhor maneira de "esmaga[rj os-sos" (Pv 25:15). Ser capaz de contro-lar o temperamento de alguém é o mesmo que comandar um exér-cito ou um império (Pv 16:32). Veja também Pv 14:17,Pv 14:29 e 17:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    18.4 Transbordantes. A sabedoria é sempre fecunda em novos pensamentos.

    18.9 Deixar de produzir é igual a destruir aquilo que já existe; deixar de vigiar e orar é equivalentes convidar Satanás a entrar no coração.
    18.10 Nome do Senhor. O nome do Senhor é Jeová (Javé ou Iavé), como Ele nos revela. O nome de Jeová não pode ser separado do próprio Deus. Em sentido lato, "nome"," significa também "palavra de Deus". "Escritura Sagrada. O Verdadeiro, o Todo-Poderoso, o Misericordioso - eis os nomes em que confiamos e somos seguros. Nossa torre e nosso castelo forte é nosso Deus.

    18.11 Imagina. O rico pensa que, por causa. de sua fortuna, estará bem protegido. Mas só os filhos de Deus podem se considerar em boa guarda.

    18.13 Vergonha. Heb kelimâh, "desonra", "desgraça", "vergonha", "ignomínia", "opróbrio" (Ez 36:6, 15). A palavra ",vergonha", em 13.5; vem da raiz heb hãpher, "ser frustrado", e a palavra "envergonhar" em 29.15 representa ainda outra raiz hebraica (veja a nota).

    18.16 Presente. Com presentes, no oriente, se preparava a sua admissão ao palácio do poderoso (conforme "suborno", 17.8n). Deus, porém, aceita a todos indistintamente.

    18.19 Irmão ofendido. Com ofensas fechamos o nosso acesso ao coração do irmão. Cuidemos, pois, de não ofendê-lo.

    18.21 Poder do língua. Tiago nos fala deste poder (3:1-12) que é benfazejo quando fala o que é do agrado de Deus, mas o abuso da língua pode nos acarretar a morte espiritual e eterna (conforme Mt 5:22).

    18.24 Mais chegado do que um irmão. Isto especialmente se tornou realidade em Jesus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    18.1. As diversas versões representam as várias tentativas de tradução de um texto difícil. busca interesses egoístas', heb. “busca desejos” — a CNBB (e algumas versões em inglês, como a RSV e a NEB) seguem o grego ao usar uma palavra rara, “pretexto” (“ocasião”; como em Jz 14:4, quando o Senhor buscou uma “ocasião” contra os filisteus). O significado então é que a pessoa alienada ou isolada acha qualquer desculpa para quebrar o relacionamento com os outros. A NTLH parafraseia o TM: “Quem não gosta de estar na companhia dos outros, só está interessado em Sl mesmo” (que parece um tanto trivial); a BJ traz “Quem vive isolado segue seu bel-prazer”. O provérbio, assim como o comportamento de quem se isola, é de difícil compreensão.

    v. 2. expor os seus pensamentos: heb. lêb, “coração”, “mente” — um cutucão de leve na natureza auto-reveladora da fala insensata. O tolo se revela por meio do seu palavreado oco.

    v. 3. Isso pode ser um paralelismo, observando que o comportamento depravado ou vergonhoso resulta no desprezo da sociedade. Mas o desprezo é a vil atitude Dt 14:21, de modo que a primeira linha poderia ser um ditado do tipo “O que combina com...” (como em 17.19,20). A segunda linha então contém uma reação — o desprezo está intimamente ligado à impiedade, “mas” (que aqui é tão possível quanto e) assim os atos vergonhosos (vergonha) e a desonra andam lado a lado.

    v. 4,6,7,8. Temos aqui mais comentários sobre palavras. Elas podem ser águas profundas (v. 20,5) que escondem tanto quanto revelam; uma fonte, ou nascente, que alimenta um rio do qual todos podem beber (ribeiro que transborda é muito poeticamente dramático para nabal, que é usado para se referir ao “ribeiro” Cedrom e ribeiros semelhantes). A NEB inverte as frases no v. 4 para formar um paralelo com 15.2,28. As palavras tolas trazem briga para os outros (v. 6) e desgraça para a própria pessoa (v. 7). O fascínio da fofoca maldosa mostra as palavras no seu nível mais sutilmente destrutivo (v. 16.28; 26,20) — como o saborear despreocupado de uma iguaria, elas são suavemente absorvidas pela mente. petiscos deliciosos: com base em uma raiz hebraica usada somente aqui e em 26.22. A VA (“feridas”) associa a essa palavra uma raiz

    diferente que significa “queimar”. ______
    v. 9. O hebraico começa com “de novo”, “até”, sugerindo que esse provérbio seguia um outro semelhante. Amplia ainda mais a condenação do preguiçoso (13.4). Sua recusa em produzir a sua parte o coloca na companhia dos que de fato destroem, do que destrói. uma expressão forte (ARC: “desperdiçador”), um exemplo do uso tão diversificado que Provérbios faz do hebraico ba‘al, do simples “homem” (22,24) até o “proprietário” (3.27, nota de rodapé da RSV, e até mesmo “possuidor” de asas em 1.17! Conforme BJ). Em 12.4 e 31.11, é “marido”. Aqui e em 24.8, o significado “mestre” cai bem (conforme 24.8 na BJ), o desperdiçador-mestre, mestre do prejuízo. É nesse sentido de “mestre” (“amo”) que a palavra designava o deus cananeu Baal.

    v. 10,11. O texto retrata dois tipos de segurança. Os ditados contrastam a verdadeira torre forte com o suposto refúgio da riqueza {seguros e impossível de escalar traduzem a mesma palavra hebraica, de modo que o contraste é acentuado). O nome do Senhor significa os seus atributos e o seu caráter, v. 12. V. 15.33; 16.18. v. 13. O versículo destaca o conselho geral de que se deve pensar antes de falar (cf. v. 2), mas especialmente contra veredictos preconceituosos ou irrefletidos de juízes.

    v. 14. V. 15.13. Mais uma observação antiga acerca do poder da mente sobre o corpo. As vezes não se consegue distinguir O espírito do homem (heb. rüah) do seu “eu” (nepes, como em 6.32). Quando diferem no significado, nepes é “força de vida — o que torna a pessoa viva”, e rüah é “força motivadora — o que mantém a pessoa em movimento”. A doença pode ser superada pela vontade e determinação, mas o espírito deprimido expõe a fraqueza humana inerente ao homem. Quando é resultado do arrependimento, é aceitável a Deus que pode dar a cura (Sl 51:17).

    v. 15. O conhecimento cresce. V. Mt 13:12. v. 16-18. Esses versículos tratam de formas de lidar com controvérsias e contendas. presente, heb. mattãn (v.comentário de

    15.27), a palavra neutra, mas o contexto mostra claramente que ela atrai atenção imediata. Quando a causa tem início, as primeiras impressões podem enganar, antes que outro tenha a oportunidade de fazer um exame para confrontar informações — um exemplo específico do princípio geral do v. 13. Lançar sortes resolve (v. 18): v.comentário de 16.33. Essa é a única referência a esse tipo de resolução de causas particulares. Todas as sociedades têm problemas em desenvolver sistemas legais que resolvam as questões entre os poderosos. Se eles não aceitam (como aqui) o julgamento de Deus (tendo o “lançar sortes” como testemunha), deve haver algum outro princípio considerado superior aos dois contendores, e isso é difícil de achar.

    v. 19. As diferentes versões refletem um texto original bastante incerto. Algumas traduções em inglês aceitam uma emenda textual baseada no grego e trazem “irmão ajudado” (RSV, GNB). As versões em português tentam fazer sentido do TM com irmão ofendido, e há bons argumentos a favor do paralelo que vem em seguida. As rupturas mais difíceis de serem curadas são as familiares.

    v. 20,21. Temos aqui uma ampliação Dt 12:14 que resulta num ditado enigmático, o estômago do homem sugere que o v. 20 é uma referência à pessoa que depende da fala para o seu sustento, como traz a NEB: “os seus lábios podem lhe garantir o sustento”. Mas, se analisado junto com o v. 21, há uma indicação de seriedade {vida e morte) e das conse-qüências inevitáveis da fala. Assim, a NTLH traz “Você terá de agüentar as conseqüênci-as de tudo o que disser”.

    v. 22. Provérbios tem a boa esposa em alta estima (5.18; 12.4; 31.10 e v.comentário Dt 14:1). recebeu uma bênção do Senhor faz eco a 8.35 e, com 19.14, mostra que o casamento bem-sucedido é um presente de Deus, como era no início (Gn 2:22,23). Paulo reconheceu a consideração que está acima de tudo isso: “contanto que ele pertença ao Senhor” (1Co 7:39; 1Sm 2:7 e distante da graça do evangelho (lTm 6.17,18).

    v. 24. O texto hebraico é difícil. A RSV muda uma letra e traduz por “estes são”, em vez de Quem tem... (“Há amigos...”, BJ). Em vez de pode chegar à ruína, a RSV segue o grego, e não o TM: “será quebrado”; em concordância com isso, a tradução da CNBB traz “Alguém pode ser ferido...”. A versão da ACF: “O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável” faz sentido da primeira linha, mas aí a segunda linha é uma antítese mais fraca, amigo (linha 2): lit. “alguém que ama”; é uma palavra mais forte do que “vizinhos” da linha 1 (NVI: amigos'), mais apegado também traduz uma palavra forte (usada acerca de Rute, Rt 1:14), de modo que parece que a primeira linha é uma expressão de frustração em relação a uma afirmação da segunda linha de verdadeira lealdade demonstrada por um verdadeiro amigo. Driver sugere: “Há amigos que não fazem nada, a não ser tagarelar, mas...”.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    i) Alguns perigos e bênçãos da vida (Pv 18:1-24)

    Entre os perigos acha-se o separatista (1; chamados por A. D. Power de "O Individualista Egoísta"), o tolo exibicionista (2), o aborto da justiça (5), a linguagem rixosa e maldosa do tolo e o fuxico (6-8) e o indivíduo indolente (9).

    >Pv 18:10

    Os justos, em suas angústias, podem invocar o nome do Senhor, que representa Seu poder e majestade, e ali encontrar-se em segurança (10). As riquezas do homem rico podem servir realmente de fortaleza para ele (11; cfr. Pv 10:15), mas é muito insegura quando comparada com a torre forte do justo. A fortaleza do rico é um muro alto somente em sua imaginação. Cfr. Pv 16:18 e Pv 15:33 com o vers. 12.

    >Pv 18:13

    Os vers. 13-24 enumeram algumas manifestações da sabedoria e da estultícia, bem como algumas das bênçãos da vida, tais como o espírito animado (14), uma boa esposa (22) e um legítimo amigo (24). Há outras observações: por mais rijo que seja o espírito, uma vez quebrado, sua carga se torna intolerável, (14); e temos outra referência ao ignominioso poder do suborno (16); um lembrete sutil e gentilmente humorístico para que se ouça ambos os lados de uma questão (17; a referência imediata é claramente a uma ação legal); um comentário, como parece, sobre o uso do lançamento de sortes para solucionar uma disputa (18); uma anotação acerca do poder letal da língua (21); uma nota de compaixão, freqüentemente observada pela lei e pelos profetas, para com os pobres proscritos (23). O texto do vers. 19 é incerto. A Septuaginta diz: "Um irmão ajudado por um irmão é como uma forte cidade alta".


    Dicionário

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Fartar

    verbo transitivo Saciar, satisfazer (a fome, a sede).
    Satisfazer (desejos, instintos).
    Saturar, encher, atulhar.
    Aborrecer, chatear, enfastiar.
    verbo intransitivo Ser bastante, suficiente.
    verbo pronominal Cansar-se, exaurir-se: fartou-se de travessuras.
    locução adverbial A fartar, a mais não poder, à saciedade.

    Fartar
    1) Satisfazer; encher (Sl 107:9)

    2) Comer até encher-se (Jc 2:16).

    Fruto

    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

    Lábios

    lábio | s. m. | s. m. pl.
    Será que queria dizer lábios?

    lá·bi·o
    (latim labium, -ii )
    nome masculino

    1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO

    2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)

    3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.

    4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.


    lábios
    nome masculino plural

    5. Boca.

    6. Linguagem , discurso.


    grandes lábios
    [Anatomia] Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.

    pequenos lábios
    [Anatomia] Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.


    Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt 15:8; Mc 7:6).

    Ventre

    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.

    Do latim Venter. Abdome.

    Ventre Barriga (Sl 22:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 18: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Do fruto da boca de cada homem se saciará o seu ventre; com a colheita dos seus lábios ficará satisfeito.
    Provérbios 18: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6529
    pᵉrîy
    פְּרִי
    fruto
    (the fruit)
    Substantivo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H8193
    sâphâh
    שָׂפָה
    lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
    (language)
    Substantivo
    H8393
    tᵉbûwʼâh
    תְּבוּאָה
    produção, produto, renda
    (at the harvest)
    Substantivo
    H990
    beṭen
    בֶּטֶן
    ventre, útero, corpo
    ([are] in your womb)
    Substantivo


    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    פְּרִי


    (H6529)
    pᵉrîy (per-ee')

    06529 פרי p eriŷ

    procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

    1. fruto
      1. fruto, produto (do solo)
      2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
      3. fruto (de ações) (fig.)

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    שָׂפָה


    (H8193)
    sâphâh (saw-faw')

    08193 שפה saphah ou (no dual e no plural) שׁפת sepheth

    provavelmente procedente de 5595 ou 8192 com a idéia de término (veja 5490); DITAT - 2278a; n. f.

    1. lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
      1. lábio (como órgão do corpo)
      2. idioma
      3. margem, beira, borda (de taça, mar, rio, etc.)

    תְּבוּאָה


    (H8393)
    tᵉbûwʼâh (teb-oo-aw')

    08393 תבואה t ebuw’aĥ

    procedente de 935; DITAT - 212c; n. f.

    1. produção, produto, renda
      1. produto, produção, safra (produtos agrícolas, geralmente)
      2. renda, rendimentos
      3. ganho (referindo-se a sabedoria) (fig.)
      4. fruto dos lábios (fig.)

    בֶּטֶן


    (H990)
    beṭen (beh'-ten)

    0990 בטן beten

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser oco, vazio; DITAT - 236a; n f

    1. ventre, útero, corpo
      1. ventre, abdômem
        1. como lugar da fome
        2. como lugar das faculdades mentais
        3. referindo-se à profundidade do Sheol (fig.)
      2. útero