Enciclopédia de Provérbios 3:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 3: 33

Versão Versículo
ARA A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa.
ARC A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos ele abençoará.
TB A maldição de Jeová está na casa do iníquo,
HSB מְאֵרַ֣ת יְ֭הוָה בְּבֵ֣ית רָשָׁ֑ע וּנְוֵ֖ה צַדִּיקִ֣ים יְבָרֵֽךְ׃
BKJ A maldição do -SENHOR está na casa do ímpio, mas ele abençoa a habitação dos justos.
LTT A maldição do SENHOR habita na casa do ímpio, mas à habitação dos justos Ele abençoará.
BJ2 A maldição de Iahweh está na casa do ímpio, mas abençoa a morada dos justos.
VULG Egestas a Domino in domo impii ; habitacula autem justorum benedicentur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 3:33

Levítico 26:14 Mas, se me não ouvirdes, e não fizerdes todos estes mandamentos,
Deuteronômio 7:26 Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é.
Deuteronômio 11:28 porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
Deuteronômio 28:2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus:
Deuteronômio 29:19 e aconteça que, ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o bom parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedice.
Josué 6:18 Tão somente guardai-vos do anátema, para que não vos metais em anátema tomando dela, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o turveis.
Josué 7:13 Levanta-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Anátema há no meio de vós, Israel; diante dos vossos inimigos não podereis suster-vos, até que tireis o anátema do meio de vós.
II Samuel 6:11 E ficou a arca do Senhor em casa de Obede-Edom, o geteu, três meses; e abençoou o Senhor a Obede-Edom e a toda a sua casa.
Jó 8:6 se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti e restaurará a morada da tua justiça.
Salmos 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Salmos 37:22 Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados.
Salmos 91:10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Provérbios 21:12 Prudentemente considera o justo a casa do ímpio, quando os ímpios são arrastados para o mal.
Zacarias 5:3 Então, me disse: Esta é a maldição que sairá pela face de toda a terra; porque qualquer que furtar será desarraigado, conforme a maldição de um lado; e qualquer que jurar falsamente será desarraigado, conforme a maldição do outro lado.
Malaquias 2:2 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
F. As BÊNÇÃOS DA SABEDORIA, 3:1-35

Esta seção continua a destacar as bênçãos da sabedoria do capítulo anterior. No capítulo 2, a estabilidade moral era o fruto principal da sabedoria. Aqui a felicidade e a segurança são as recompensas principais e positivas. O capítulo consiste de três discur-sos distintos, cada um começando com a expressão "Filho meu". O primeiro (1-10) é um chamado à dedicação completa. O segundo (11-20) fala da felicidade de se confiar em Deus. A divisão final (21-35) destaca a segurança na caminhada com Deus.

1. O Chamado à Dedicação Completa (3:1-10)

O desafio principal do mestre nesta seção relaciona-se à dedicação para com a vontade de Deus. Ele defende de forma gentil mas sincera e séria a obediência às orientações divi-nas para a vida. Filho meu, não te esqueças da minha lei (1). Fritsch diz: "Uma das palavras de ouro da religião é 'lembrar'. Não há vida espiritual ou crescimento à parte da grande herança espiritual do passado. Nenhuma religião reconheceu essa verdade de maneira mais clara do que o judaísmo, com a forte ênfase no ensino aos seus jovens com respeito aos grandes fatos e verdades da sua história sagrada (Êx 12:26-27; Dt
6) ".14A fé sólida é fundamentada em ensino sadio enraizado numa rica tradição religiosa. Na igre-ja de hoje, a evangelização e a educação cristã precisam andar de mãos dadas.

E o teu coração guarde os meus mandamentos. Em outras palavras, compro-meta-se com Deus. Maclaren diz: "A mãe de todas as graças da conduta é a submissão da vontade à autoridade divina. A vontade faz o homem, e quando ela deixa de se elevar em rebeldia auto-sacrificadora e autodeterminada, e se dissolve em águas cor-rentes de submissão, essas vão fluir pela vida e torná-la pura"? Uma das recompensas de uma vida comprometida é que há acréscimo de anos de vida (2). Aqui temos um conceito recorrente nas Escrituras (cf. Gn 25:8; Êx 20:12; Dt 5:16-22.7; Pv 2:21-4.10). Paulo escreveu: "A piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir" (1 Tm 4.8).

Outra recompensa da vida temente a Deus é a paz. Aqui a palavra hebraica é shalom, que significa completitude, harmonia completa. O relacionamento correto com Deus e a consideração apropriada pelo próximo tornam a vida verdadeiramente completa e digna de ser vivida.

Acerca das palavras Não te desamparem a benignidade e a fidelidade (3), Jones e Walls dizem: "Misericórdia (hb. Hesedh; [aqui `misericórdia']) é uma palavra difícil de entender à parte da idéia de aliança. Significa amor da aliança, e só podemos entender a amplitude disso com base no Grande Mandamento e no que é semelhante a ele (Dt 6:5 e Lv 19:18). Verdade (hb. 'emeth [aqui 'fidelidade') significa 'firmeza' e daí `confiabilidade', `estabilidade', 'fidelidade' e ocasionalmente o que a fidelidade exige — realidade e verda-de".16 Os termos benignidade e fidelidade com freqüência estão associados no Antigo Testamento. Eles refletem a fidelidade de Deus às suas promessas. Quando aplicados ao homem, descrevem a integridade no seu sentido mais amplo.

O judaísmo entendeu literalmente as expressões ata-as e escreve-as. Os filactérios que continham partes das Escrituras eram carregados e usados no braço e na testa (Êx 13:9; Dt 6:8-9; 11.18). No seu sentido mais profundo, benignidade (misericórdia) e fideli-dade (verdade) são princípios em que devemos refletir e segundo os quais devemos viver.

Nos versículos 5:6 temos palavras seletas que refletem o teor de todo o livro de Provérbios. Confia no SENHOR [...] e não te estribes no teu próprio entendimento (5). A sabedoria humana é inadequada, mas a sabedoria divina é orientação suficiente para a vida. A certeza é que Deus vai "endireitar" (6) a nossa vida e nos capacitar a alcançarmos o nosso destino. Moffatt diz: "Ele vai limpar o caminho para você". É uma referência à remoção de obstáculos na construção de uma estrada (Is 40:3-45.13).

O autor diz: Não sejas sábio a teus próprios olhos (7), ou: "Nunca se orgulhe da sua própria sabedoria" (Moffatt). Temos aqui essencialmente a repetição do apelo dos versículos 5:6 para que a pessoa coloque a sua confiança no Senhor. Somos encorajados aqui a não pensarmos demais de nós mesmos, mas reverenciarmos a Deus. Esta reve-rência vai resultar em "cura para o seu corpo e alimento para os seus ossos" (8, Berkeley). O umbigo e os ossos são usados como símbolos de todo o corpo. O conhecimento de Deus que conduz ao bem-estar espiritual tem os seus efeitos sobre os aspectos psicológicos e físicos da personalidade humana.

Nos versículos 9:10, temos um apelo a favor do uso apropriado das posses materiais. No final das contas, o homem é um mordomo, e tudo que ele tem pertence a Deus (S150). Quando ele honra a Deus com parte do seu progresso, ele vai ser abençoado material-mente — e se encherão os teus celeiros (10). Temos aqui um princípio de mordomia e não uma garantia de riquezas materiais. Podemos confiar a Deus as nossas dádivas e que ele garante a provisão das nossas necessidades materiais (Mt 6:33). O mordomo cristão nunca precisa temer que vai ser o perdedor ao dar a Deus (Ml 3:8-10). Ninguém perde porque crê ou porque obedece. O homem de Deus não é um servo relutante, mas um mordomo feliz e responsável.

2. A Felicidade da Confiança em Deus (3:11-20)

O problema do sofrimento humano, que é o tema do livro de Jó, é introduzido aqui nos versículos 11:12. No início, essa ênfase parece um desvio do tratado acerca das bênçãos do temor a Deus. Há muitas pessoas boas que não são abençoadas com riqueza ou corpos sadios, e nem todos os maus são pobres ou miseráveis. No versículo 12, o mestre apresenta uma solução para esse problema desconcertante. Ele diz que a correção (11; "disciplina", ARA) e a repreensão indicam a preocupação contínua de um Pai que ama e quer o bem-estar do seu filho (cf. Hb 12:5-11). Na adversidade ou na prosperidade, os filhos de Deus nunca estão separados do seu amor (Rm 8:38-39). Entendamos ou não completamente nossa disciplina ou repreensão, podemos saber que Deus nos ama e que nossa vida está nas suas mãos.

A adversidade não destrói a alegria duradoura do homem de Deus. O caminho da sabedoria, embora dispendioso, é recompensador. O termo Bem-aventurado (13) é o mesmo que é usado nas Bem-aventuranças do Sermão do Monte. É encontrado com freqüência nos salmos (Pv 1:1-112.1; 119,1) e em Provérbios (Pv 8:34-16.20; 20.7; 28.14). Enquanto todos em volta estão ocupados na busca de riquezas terrenas, o homem de sabedoria descobriu tesouros superiores ao ouro e à prata (14). Os seus tesouros são mais preciosos do que os rubins (15) — pérolas, ou corais vermelhos (28:18; Lm 4:7). Tesouros terrenos não podem prover Aumento de dias (16) ou paz de espírito e mental (17). A sabedoria é árvore da vida (18), que simboliza o poder gerador de vida que vem de Deus."

Nos versículos 19:20, vemos a criação como uma expressão da sabedoria de Deus — a mesma sabedoria que ele compartilha com os seus filhos. Edgar Jones diz: "Assim como a Sabedoria muda a vida humana do caos para a ordem assim a Sabedoria funcio-nou no início"? Com tudo isso, o homem de Deus só pode ser abençoado!

3. A Segurança na Caminhada com Deus (3:21-35)

A parte final desse capítulo começa no versículo 21. O mestre diz ao seu pupilo que a sabedoria é duplamente recompensadora. Ela trará vida para a tua alma e graça, para o teu pescoço (22). Essa sabedoria fornece recursos ao homem interior e torna graciosa a sua aparência exterior. O mestre deixa claro que ter sabedoria significa cami-nhar com Deus (23). Esta caminhada traz um sentido de segurança e liberta a pessoa de temores atormentadores (24). A confiança em Deus dá à pessoa uma esperança (26) recompensadora.

O homem que deposita a sua confiança em Deus (3:1-10) e caminha alegremente com ele (3:11-20) vai expressar a sua fé nos seus relacionamentos sociais. Nenhum ho-mem consegue ter profunda comunhão com Deus sem ter um bom relacionamento com as pessoas à sua volta. Nos versículos 27:30 há quatro proibições que tratam da respon-sabilidade que o homem tem para com os outros. Em primeiro lugar, o homem temente a Deus precisa ser generoso e justo — Não detenhas [...] o bem (27) — para com aqueles a quem se deve ou a quem um favor deve ser feito. Ele não deve se demorar, mas deve dar prontamente (28) salários devidos ou a ajuda necessária (cf. Tg 2:16). Não deve maqui-nar o mal contra o [...] próximo (29). E, por último, não deve ser briguento (30).

Nos versículos 31:35 temos uma série de contrastes entre os destinos do homem de, sabedoria e do homem marcado pela impiedade. O homem mau não deve ser invejado por causa do seu sucesso aparente. Ele é abominação para o SENHOR (32), mas o se-gredo de Deus ("conselho íntimo", Berkeley; ou "confidência", Smith-Goodspeed) está com os sinceros (32). Somente o homem de sabedoria é honrado por Deus (33-35).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 21 até o 35

Sexto Discurso: O Alto Valor da Sabedoria na Edificação de Relações com o Próximo (Pv 3:21-35)

Este é o sexto dentre os dezesseis discursos que se acham no livro de Provérbios, ocupando o trecho de Pro. 1:8-9.18.

Pv 3:21

Filho meu, não se apartem estas cousas dos teus olhos. O pai espiritual (o mestre) novamente dirige-se a seu filho espiritual (aluno), exortando-o a abraçar as virtudes espirituais, que se revestem de grande valor. Ele os adverte sobre o perigo de, depois de ter começado bem, terminar mal, afastando-se do bom siso. Quanto a essa qualidade, ver Pv 1:4. Essa é uma subcategoria da sabedoria sã (ver sobrePv 2:7). A coletânea de declarações sábias (ver os vss. 21-35) ajuda o aluno a obter detalhes sobre o que se espera dele, no exercício das principais virtudes. Essas declarações também mencionam vários benefícios que um bom andarilho pode esperar encontrar ao longo da vereda da retidão. Deus, o Autor da natureza, é, igualmente, Aquele que a dirige, incluindo os homens que palmilham pela vereda espiritual. Assim como a natureza não determina a si mesma, outro tanto acontece ao homem. “Reconhecer Deus como o Autor de todo o bem é a essência do credo do homem piedoso” (Adam Clarke, in loc.). A versão da Vulgata Latina exorta os homens a guardar a lei, a fonte da sabedoria.

Este versículo tem sido cristianizado para falar sobre as doutrinas do evangelho que devem ser obseivadas no andar cristão. “Confia e obedece, pois não há outra maneira de alguém ser feliz em Jesus" (J. H. Sammis).
Pv 3:22

Porque serão vida para a tua alma. Este versículo é virtualmente igual a Pv 1:9. A sabedoria é a fonte originária da vida e da graciosidade. O tema da vida dada pela sabedoria é referida nos vss. Pv 3:16 e 18, sob figuras poéticas. Consideremos, quanto a isso, os seguintes pontos;

1. Uma longa vida é proporcionada.
2. Essa vida é ornamentada, uma vida graciosa e agradável, ou, em outras palavras, uma boa vida, material e espiritualmente falando.

Esta passagem lista vários benefícios da vida conduzida pela sabedoria, e aqui temos dois desses benefícios. O versículo tem sido cristianizado para falar sobre Jesus Cristo como o ornamento da vida do crente. Além disso, tem sido espiritualizado para fazer da lei o ornamento que um homem usa enquanto vive entre os outros homens. Ver as notas expositivas sobre Pv 4:9, que embelezam as afirmações aqui encontradas.

Pv 3:23
Então andarás seguro no teu caminho. Consideremos aqui um terceiro ponto;
3. O andar seguro é o terceiro benefício dado à alma do crente. Os dias do autor do livro de Provérbios eram brutais, em que estava sempre em questão a simples sobrevivência, por causa de invasores; e havia períodos em que uma onda de crimes tomava conta de tudo. Então os perigos afloravam de dentro do indivíduo. A sabedoria, pois, fornecia liberdade do temor, porquanto um homem bom tinha garantia razoável de que viveria em segurança. Os três versículos que se seguem desenvolvem esse tema. Os perigos do caminho seriam algo que feriría os pés dos que por alí caminhavam. Mas bater o pé contra alguma coisa podia significar uma calamidade repentina (vs. Pv 3:25). É uma doutrina padronizada do Antigo Testamento que os homens bons são protegidos, obtêm vida longa e prosperidade. O autor sagrado não nos lembrou das exceções, que nos chocam e desanimam, quando os homens sofrem desastres, aparentemente sem razão alguma. Ver no Dicionário o verbete intitulado Problema do Mal. Por que os homens sofrem, e por que sofrem como sofrem? Eles sofrem por causa do mal morai, ou seja, os atos perversos dos homens contra seus semelhantes. E também sofrem por causa do mal natural, que são os abusos da natureza, como os acidentes, as inundações, os incêndios, os terremotos, as enfermidades, e o campeão dos males naturais — a morte.

Poderiamos listar o não tropeçar como quarto benefício, mas esse, na realidade, é um desenvolvimento da idéia do andar seguro e da liberdade do medo. Oh, Senhor, concede-nos tal graça! Conforme Sai. 37.24; 91.11 e Pv 10:9 quanto a versículos semelhantes,

Pv 3:24

Quando te deitares, não temerás. Os vss. Pv 3:24-26. “O escritor sacro adverte aqui contra invejar os ímpios que tenham adquirido riquezas por meios errados e ilegítimos, e que, pelo menos no momento, estejam prosperando (ver também Sl 37:1)" (Charles Fritsch, in toc). Invejar o homem ímpio e próspero pode levar um homem bom assumir o mesmo ridículo estilo de vida.

Pv 3:32

Porque o Senhor abomina o perverso. Os vss. Pv 3:32-35, que nos ensina a mesma coisa. Ver também Lv 26:23,Lv 26:24; Sal 8; 25; 26; Sl 81:11,Sl 81:12; Rm 1:24,Rm 1:26; Sl 18:25. Antítese: o homem humilde, mas bom, é aquele que segue os ditames da sabedoria, e é ele quem recebe o gracioso tratamento de Deus. “Quanto menos buscava a glória, mais ele a obtinha” (Salustiano, falando sobre Catão).

Este versículo tem sido cristianizado para fazê-lo falar da graça em Cristo, com os dons do Espírito que acompanham essa graça.
Pv 3:35

Os sábios herdarão honra.

4. A Quarta Máxima Positiva. Os que seguem os ditames da sabedoria devem herdar glória ou honra, conforme alguns traduzem a palavra hebraica correspondente. Mas os homens se ajuntarão quando reconhecerem a bondade essencial do homem, e que ele é um benfeitor da sociedade. Antítese: em contraste, os ímpios, que somente prejudicam ao próximo, terminarão em vergonha. O hebraico, traduzido literalmente, tem uma estranha distorção de palavras: “A vergonha é exaltar os tolos”. Aparentemente exaltados, eles são antes envergonhados. Todo o bem que eles porventura tiverem praticado será revertido. Eles são promovidos na degradação. “A vergonha será a promoção dos insensatos" (Ellicott, in toc). Os ímpios tornam-se notórios, mas tão-somente como exemplos que devemos evitar. Eles se distinguem pelas desgraças que produzem (ver Fp 3:19). A tribulação será a herança deles neste mundo. O autor sacro não estava antecipando o trecho de Dan. 12.2. Ele não falava sobre uma retribuição pós-vida, mas do que acontece aos homens bons e maus, aqui nesta terra, através da providência negativa e positiva de Yahweh.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 3 versículo 33
A maldição... do perverso:
Dt 11:28; Zc 5:4; Ml 2:2.Pv 3:33 Porém a morada... abençoa:
8:6. Conforme este mesmo contraste em Dt 11:26-28.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
*

3.1-12 Estes versículos provavelmente formam uma única unidade de instrução, com o típico tratamento de "filho meu", repetido no v. 11. A unidade contém os imperativos comuns (vs. 1, 3, 5-7, 9, 11), e as orações motivadoras (vs. 2, 4, 8, 10). O versículo doze explica o propósito da disciplina do Senhor, encorajando os sábios a seguirem o preceito do v. 11.

* 3:1

meus ensinos. A palavra hebraica para "lei" (torah), tem o sentido básico de "instrução", e, na tradição judaica, designa o Pentateuco. A instrução da sabedoria, apesar de não ser confundida com os preceitos da lei mosaica, é, por igual modo, autoritativa.

meus mandamentos. Esse vocábulo também se acha na lei. Conforme é típico nas frases paralelas da poesia hebraica, a segunda metade do versículo repete a idéia da primeira metade, clareando-a ou expandindo-a. Essencialmente, este versículo significa memorizar os mandamentos, para então pô-los em prática.

* 3:2

eles aumentarão os teus dias. A expectação normal é que a sabedoria conduzirá a uma longa e próspera vida, que é a bênção de Deus (Êx 20:12).

paz. No hebraico, shalom. Este termo denota bem-estar geral, a harmonia de relações, a integridade e a saúde (v. 8). No Antigo Testamento, as bênçãos de Deus são vistas primariamente em termos desta vida presente. Não era fácil reconciliar essa perspectiva com o sofrimentos dos justos ou a prosperidade dos ímpios. A revelação que estava por vir com Cristo, e, especialmente, a sua ressurreição da morte, ainda estava longe, no futuro.

* 3:3

a benignidade e a fidelidade. Essa frase, no hebraico, indica claramente que a sabedoria está avançando dentro da estrutura do pacto. A instrução (v. 1) é um ensino prático para a vida, baseado no caráter de Deus, revelado em sua Palavra.

ata-as... pescoço. Esta metáfora indica que a sabedoria embelezará a vida do indivíduo.

escreve-as... teu coração. O sentido é o mesmo que se vê no v. 1. Faz essas virtudes parte de ti mesmo, entesourando-as na memória e então conformando a elas a tua vontade.

* 3:5

Confia no SENHOR. Depende inteiramente da Palavra de Deus e de suas promessas, reveladas através do sábio (2.6; 16.20). Ver a nota em 1.7.

não te estribes no teu... entendimento. O contraste é entre a percepção da realidade que se submete à Palavra revelada de Deus como a autoridade para toda a verdade, e uma percepção que supõe que as conjecturas humanas se revestem dessa autoridade.

* 3:6

Reconhece-o. Essa é a expressão prática da mente que se submete a Deus e o reconhece.

ele endireitará as tuas veredas. O Senhor te guiará ao alvo final da vida. Deus dá sabedoria, e, com ela, a tarefa de se tomar sábias decisões; estes são os dois aspectos da orientação dada pelo ensino da sabedoria. Não há qualquer indício de orientação que ultrapasse o dever de tomar decisões. Mas as decisões humanas não prevalecem diante da proteção da providência divina (Gn 50:20,21; Sl 103:14).

* 3:7

sábio aos teus próprios olhos. Essa frase denuncia a idéia de que a mente humana, com seu intelecto e razão, é independentemente capaz de atingir uma verdadeira compreensão da realidade, sem precisar da revelação de Deus.

* 3:8

A verdadeira sabedoria afirma a vida das maneiras mais práticas.

* 3:9-10 Honrar a Deus com o uso correto das coisas materiais exprime gratidão pelo seu favor e reconhece que ele controla a ordem natural e os seus processos.

* 3:9

com as primícias. A primeira porção da colheita anual era dada aos sacerdotes (Lv 23:10; Nm 18:12,13).

* 3:11

a disciplina. Embora a instrução de Deus requeira o castigo, essa correção não tem o propósito de prejudicar ou deixar os filhos de Deus irados. Mas visto que o castigo envolve sofrimento, há a necessidade de um encorajamento específico para não rebelar-se contra o castigo.

* 3:12

Hb 12:3-11 explica que a correção de Deus é melhor que a de um pai terreno; como comparação, ver Lc 11:11-13. O castigo não é um conteúdo principal do ensino paternal de Deus; a instrução de Provérbios é designada para as pessoas que querem ouvi-la (2.3-5; 4:5-9; 8.11,17).

* 3.13-20

Esta seção é composta mais como um hino de louvor à sabedoria do que como uma parte de instrução (conforme Sl 1). Mas ver 8:32-36 quanto a uma conclusão prática.

* 3:13

Feliz. Esse vocábulo não significa meramente um sentimento subjetivo. Encontra-se quase exclusivamente nos Salmos e na literatura de sabedoria, descrevendo a vida que desfruta da graça e do favor de Deus.

* 3:14-15 Jó 28 descreve a sabedoria como um tesouro. Salmos 19:10 refere-se especificamente à lei revelada.

*

3:16-17

Ver o v. 2 e notas.

* 3:18

árvore de vida. Provavelmente não temos aqui uma alusão específica à árvore da vida, em Gn 2:9, embora o autor sem dúvida conhecesse sobre ela. A árvore florescente era uma figura comum na literatura da época para indicar bênçãos contínuas. A metáfora é usada novamente em 11.30; 13 12:15-4. Mais importante é o tema da "vida", em Provérbios. "Vida", na Bíblia, está essencialmente ligada ao nosso relacionamento com Deus. A interrupção do relacionamento apropriado com Deus, a fonte da vida, conduz à morte (Gn 2:17). A sabedoria está ligada aos devidos relacionamentos com Deus, com outras pessoas e com a natureza.

* 3:19-20

Sabedoria, compreensão e conhecimento pertencem a Deus e encontram expressão no ato da criação (8.22-31). O escritor apontou para os propósitos e os desígnios da criação. A ordem da criação não foi totalmente destruída pelo pecado, e a teologia da criação é um aspecto importante da literatura de sabedoria.

* 3.21-26

Essa coletânea de declarações está centralizada sobre o tema da orientação acerca do caminho da vida.

* 3:21

Ver a nota em 1.4.

* 3:22

Ver as notas nos vs. 2 e 3.

* 3:23

Uma vez mais, a orientação é vista em termos de tomar decisões sábias.

* 3:24 Parte da sabedoria é evitar as situações que nos ameaçam a vida, e não recusando-se a enfrentar os perigos quando os mesmos se fazem necessários, mas buscando relacionamentos corretos e uma existência disciplinada.

* 3.27-35 Esta seção começa com uma série de mandamentos sobre certos abusos nos relacionamentos humanos (vs. 27-31). Esses são seguidos por frases que explicam o interesse direto do Senhor na moralidade desses preceitos (vs. 32-35).

* 3:32 As pessoas desonestas estão alienadas de Deus, mas aquelas que são retas desfrutam de intimidade com o Senhor.

*

3:33 Aqui o típico contraste proverbial entre os justos e os iníquos (conforme 10.2,3,6,7,11,16) está relacionado com as bênçãos e as maldições de Deus. Isso é um paralelo com a teologia do pacto do livro de Deuteronômio, onde a fidelidade é recompensada com as bênçãos de Deus (Dt 11:26-29; 28.1-19).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
3:3 A misericórdia e a verdade são duas qualidades importantes do caráter. Ambas envolvem ações assim como também atitudes. Uma pessoa misericordiosa não só sente amor, além disso atua com lealdade e responsabilidade. Uma pessoa veraz não só crie a verdade, também trabalha para obter justiça para outros. Palavras e pensamentos não são suficientes, nossas vidas revelam se na verdade somos misericordiosos e verazes. Estão suas ações à altura de suas atitudes?

3.5, 6 Apóie dá a idéia de pôr todo seu peso sobre algo, descansando e confiando nessa pessoa ou coisa sobre a qual alguém se apóia. Quando temos alguma decisão importante que tomar, às vezes nos sentimos que não podemos confiar em ninguém, nem sequer em Deus. Entretanto, Sabe o que é melhor para nós. Inclusive julga melhor que nós para saber o que queremos! Devemos confiar no completamente em todas as decisões que tomemos. Isto não significa que devamos deixar de pensar com cuidado nem menosprezar a capacidade de raciocínio que Deus nos deu. Significa, entretanto, que não nos criamos sábios ante nossos olhos. Sempre devemos estar dispostos a escutar e a que a Palavra de Deus e conselheiros sábios nos emendem. Leve em oração suas decisões a Deus. Utilize a Bíblia como guia e logo siga a direção de Deus. O fará seus caminhos direitos ao encaminhá-lo e protegê-lo.

3:6 Para receber a direção de Deus, diz Salomão, devemos colocá-lo ao no primeiro lugar de nossa vida. Isto significa lhe entregar cada esfera da vida. ao redor de mil anos depois, Jesus enfatizou esta mesma verdade (Mt 6:33). Analise seus valores e prioridades. O que é importante para você? Em que esferas reconhece a Deus? Qual é o conselho do? Possivelmente você já reconheceu a Deus em vários aspectos de sua vida, mas as que tenta restringir ou passar por cima sua influência são as que lhe causarão dor. Mantenha a Deus no primeiro lugar em tudo o que faça. Então O lhe guiará devido a que você trabalha para levar a cabo seus propósitos.

3:9, 10 Primicias se refere à prática de dar para o uso de Deus a primeira e melhor porção da colheita (Dt 26:9-11). Muitas pessoas dão a Deus as sobras. Se podem doar algo, fazem-no. Muitos possivelmente sejam sinceros e contribuam com agrado, mas sua atitude, entretanto, indica o contrário. É melhor dar a Deus a primeira parte de nossas entradas. Isto demonstra que Deus, não as posses, têm o primeiro lugar em nossa vida e que nossos recursos pertencem ao (solo somos administradores dos recursos de Deus). Dar primeiro a Deus ajuda a conquistar a ambição, administrar devidamente os recursos de Deus e nos abre a porta para receber suas bênções especiais.

3.11, 12 Para muitas pessoas, castigo tem uma conotação negativa devido a alguns dos que os aplicam não são moderados. Deus, entretanto, é a fonte do amor. Não nos castiga porque desfrute nos fazer sofrer, mas sim porque está muito preocupado por nossa maturidade. Sabe que para conseguir ser moralmente fortes e bons, devemos aprender a diferença entre o bem e o mal. Sua amorosa disciplina nos permite fazê-lo.

3.11, 12 É difícil saber quando Deus nos esteve disciplinando, até que mais tarde voltamos a olhar a situação passada. É obvio, não todas as coisas más que nos acontecem provêm de Deus diretamente. Mas se nos rebelamos contra Deus e nos negamos a nos arrepender quando O identifica algum pecado em nossa vida, é possível que Deus use a culpabilidade, as crises e as más experiências para nos levar de novo ao. Às vezes, entretanto, os tempos difíceis surgem quando não há algum pecado flagrante em nossa vida. Então nossa resposta deve ser paciência, integridade e confiança de que Deus nos mostrará o que fazer.

3:16, 17 Provérbios tem muitas declarações de grande peso sobre os benefícios da sabedoria que incluem uma larga vida, riqueza, honra e paz. Se isto não acontecer a você, significa que tem pouca sabedoria? Não necessariamente. Em lugar de garantias, estas declarações são princípios gerais. Em um mundo perfeito, a conduta sábia sempre levará a estes benefícios. Inclusive em nosso mundo problemático, viver com sabedoria quase sempre traz como resultado bênções óbvias, mas não sempre. Em ocasiões o pecado intervém e as bênções devem adiar-se até que Jesus volte para estabelecer seu Reino eterno. Daí que "por fé andamos, não por vista" (2Co 5:7). Podemos estar seguros de que a sabedoria, ao final, levará-nos aonde há bênções.

3.27, 28 Adiar fazer o bom é uma falta de consideração e injustiça, já seja que se trate do pagamento de um empréstimo, a devolução de uma ferramenta ou o cumprimento de uma promessa. Reter o que não nos corresponde destrói a confiança e cria grandes problemas. Seja tão entusiasta em fazer o bem como o é para receber o que fazem a você.

SABIDURIA : VERDADE APLICADA

O livro de Provérbios nos fala de pessoas que tinham sabedoria e desfrutaram de seus benefícios.

Provérbios 3; 4: É leal Benefícios: Vida larga, próspera

Instrução de um pai: É bondosa Benefícios: Apoio de Deus e da gente

Confia no Senhor Benefícios: Reputação de bom julgamento

Coloca a Deus em primeiro lugar Benefícios: Exito

Dá as costas ao mau Benefícios: Saúde, vitalidade

Distingue o bem do mau Benefícios: Riquezas, honra, prazer, paz

Escuta e aprende Benefícios: Amparo

Faz o bom

Provérbios 8; 9: Possui conhecimento e discrição Benefícios: Riquezas, honra

Aborrece a soberba, a arrogância e a má conduta Benefícios: Justiça Retidão

Respeita e teme a Deus Benefícios: Vida

Dá bons conselhos e tem sentido comum Benefícios: Favor de Deus Aprendizagem constante

Ama a disciplina e é fácil de ensinar Benefícios: Entendimento

Conhece deus


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
H. A SABEDORIA de confiar em Deus (3: 1-12)

1 Meu filho, não esqueça a minha lei;

Mas deixe o teu coração guarde os meus mandamentos;

2 Para o comprimento de dias, e anos de vida,

E a paz, eles vão adicionar a ti.

3 Deixe não bondade e verdade te desampararei:

Ligá-los para o teu pescoço;

Escreva-os na tábua do teu coração;

4 assim acharás favor e bom entendimento

Aos olhos de Deus e do homem.

5 Confia no Senhor de todo o teu coração,

E não se apóie sobre o teu próprio entendimento:

6 em todos os teus caminhos, reconhece ele,

E ele endireitará as tuas veredas.

7 Não sejas sábio aos teus próprios olhos;

Temer ao Senhor e aparta-te do mal:

8 Isso será saúde para a tua carne,

E medula para os teus ossos.

9 Honra ao Senhor com os teus bens,

E com as primícias de toda a tua renda;

10 Então os teus celeiros se encherão de fartura,

E os teus lagares transbordarão de vinho novo.

11 Meu filho, não desprezes a correção do Senhor;

Nem estar cansado de sua repreensão;

12 Para quem o Senhor corrige o que ama repreende,

Mesmo como o pai ao filho a quem quer bem.

Esta seção é composta por cinco grupos de versos, cada um dos quais contém exortações e promessas de recompensas especiais religiosas específicas para a obediência deste conselho (3: 1-2 , Pv 3:3-4 , Pv 3:5-6 , Pv 3:7-8 , Pv 3:9-10) . Os versículos 11:12 parecem ser adicionada, como um lembrete pessoal (Meu filho) ou precaução que, mesmo quando todas as bênçãos externas prometidas acima não se tornam realidade como esperado, a maior bênção de todos é realmente o amor nunca falha de Deus. Na verdade, o homem sábio afirma que a própria ausência dessas bênçãos externas podem ser a prova da fidelidade de Deus para o Seu amor por nós. Em Sua maior sabedoria, Deus pode, por vezes, reter algumas das bênçãos externos e, portanto, temporários, a fim de nos levar a uma maior dependência e uma relação mais íntima com Ele.

A primeira exortação (vv. Pv 3:1-2) parece ser uma advertência introdutório para manter tudo incluído na lei e os mandamentos de Deus, com a promessa geral de uma vida longa e completa, incluindo "prosperidade abundante" (Tradução americano). Usado em paralelismo poético com mandamentos , a palavra lei (em hebraico, torah) também implica a idéia de que essas regras e regulamentos que são necessários e esperados do homem. No entanto, o significado básico da Torá é "direção, instrução, ensino, orientação," a partir da qual é natural para desenvolver a idéia da lei como essas regras e princípios que permitem a uma pessoa para levar a cabo os princípios que ele foi ensinado. No entanto, a lei era para ser apenas um meio para um fim, uma vez que forneceu as orientações necessárias para viver a vida santa. As regras não estavam a ser mantido para seu próprio bem, mas sim o meio para a compreensão da vontade de Deus e como os bancos, entre os quais o rio da nossa vida pode propositadamente fluir em direção a Deus. A tragédia é que o fariseu, seja antigo ou moderno, nunca foi além da manutenção da regra para a realização do objectivo na regra.

A frase duração dos dias e anos de vida não é tanto a repetição de significado, pois é duas frases que se complementam. Isso é mostrado na tradução de Knox: "longos anos que te farão de vida bem vivida." Esta promessa parece especialmente adequado ao nosso tempo, quando 70 anos, mais é a nossa expectativa de vida, mas, quando tantas vezes esses anos são tão vazia de significado e propósito . A ciência pode estender nossos dias, mas não pode ajudar-nos realmente a viver. Estamos "muito vivo" só quando cumprimos os propósitos de Deus para as nossas vidas, como nós somos obedientes a Ele. Só então é que nós experimentamos por nós mesmos o desejo de que a menina rabiscou no final de uma carta a um amigo: "Eu espero que você viver toda a sua vida"

A segunda admoestação (vv. Pv 3:3 e
4) é muito reminiscente da língua de Dt 6:8 e Ex 13:9 ). A auto-estima ou orgulho é sempre que assedia o pecado do homem, embora expressa de mil maneiras.

Na superfície, a quinta admoestação (. Vv 9 e
10) parece ser uma abordagem de causa e efeito simples de nosso relacionamento com Deus: se dermos de nossos bens a Deus, Ele nos dará muito mais em troca. Parte dessa idéia está incluído, com certeza; mas quando tomamos a ênfase dos versículos anteriores, vemos que há muito mais envolvido. O fato é que somente aqueles que "confiar em Deus" (v. Pv 3:5) e que "temer a Deus" (v. Pv 3:7) será provavelmente a "honrar o Senhor" (RSV) com o melhor de suas posses materiais. Os habituais primeiros frutos tem um significado mais vivas para nós se traduzi-lo com Toy como "o melhor" para o hebraico re'shiyth vem da raiz da palavra "cabeça" e, portanto, "o começo, o primeiro, a parte superior, o melhor . "Ele é usado com significado semelhante em Jl 6:1 ; e Jl 6:6 e 12 ), o homem sábio mostra que ele é realista sobre a vida, que nem todos serão sol não importa quão fiel ele vive para Deus. "A confiança infantil de 1-10 é a coexistir com a sabedoria e maturidade agora detidos até antes de nós. "Ele adverte contra o ressentimento natural e antagonismo que a dificuldade desperta naqueles que esquecer que" daqueles que amam a Deus todas as coisas contribuem juntamente para o bom "( Rm 8:28 ). A pessoa sábia ou maduro não vai permitir que a adversidade para amargurar-lo, mas sim vai ver em sua adversidade um lembrete da constância do amor de Deus e do fato de que ele realmente não merece qualquer uma das muitas bênçãos que lhe das mãos de Deus . A verdade que a adversidade pode ser uma experiência de aprendizagem real ao invés de um que azeda o espírito é visto no significado da palavra original traduzida a correção aqui. (Veja os comentários sobre Pv 1:3)

13 Feliz é o homem que acha sabedoria,

E o homem que adquire entendimento.

14 Para a obtenção do que é melhor do que a conquista da prata,

E o do mesmo lucro que o ouro fino.

15 Ela é mais preciosa do que rubis:

E nenhum dos que possas desejar é comparável a ela.

16 Aumento de dias há na sua mão direita;

Na mão esquerda, riquezas e honra.

17 Os seus caminhos são caminhos de delícias,

E todas as suas veredas são paz.

18 É árvore da vida para os que se apegam a ela:

E-aventurado é todo aquele que a retém.

19 Jeová pela sabedoria fundou a terra;

Pelo entendimento estabeleceu o céu.

20 Pelo seu conhecimento as profundezas foram divididos,

E as nuvens destilam o orvalho.

Esta passagem pode ser tomado como uma canção espontânea ou um poema de louvor, que praticamente irrompeu a partir do coração do homem sábio como ele pensava da sabedoria de confiar em Deus (vv. Pv 3:1-12 ). Isto parece especialmente verdade dos versos Pv 3:13-18 , que enfatizam a bem-aventurança que a posse da jóia de valor inestimável, sabedoria , traz. É de notar que no original hebraico a primeira palavra do versículo 13 e a última palavra do verso Pv 3:18 são formas de a raiz da palavra traduzida feliz (da raiz hebraica é o verbo 'ashar , "para ir em linha reta, vá em frente," assim, "para alcançar o sucesso, felicidade, bem-aventurança"). A RSV reproduz esse uso da palavra feliz no início e no final também: "Feliz é o homem que acha sabedoria, ... aqueles que detêm o jejum são chamados feliz" (vv. Pv 3:13-A e 18-B ). Talvez o homem sábio estava dando expressão inconsciente de sua convicção e experiência que, desde o início até o fim, desde o primeiro ao último, a posse e exercício do direito de sabedoria trazer felicidade ou apenas um estado de satisfação e bem-estar. Na verdade, não é o nosso veredicto comum que circunstâncias afortunadas e experiências são a consequência de decisões e ações sábias? Não é de admirar que o homem sábio explode em alegria, porque ele encontrou a sabedoria!

Não há como escapar o sentimento subjacente do homem sábio nesta passagem que nada que um homem pode possuir pode comparar em valor, com sabedoria. "Feliz o homem cujo tesouro é sabedoria" (Pv 3:13 ). Para os antigos, a mão direita estava a mão forte, a mão da bênção divina; sentado à direita de alguém foi um sinal de favor especial (ver Sl 110:1 , que por sua vez refletem o uso tradicional da árvore no antigo Oriente Próximo pensamento e da arte como um símbolo de saúde e vida longa, e como "um simile comum para as coisas de . que o poder da vida flui "A" árvore da vida "ocorre com freqüência na literatura apocalíptica mais tarde, como um símbolo da vida nova e sem fim que vai caracterizar o" tempo do fim "(ver Ez 47:12. ; Ap 2:7)

21 Meu filho, não se apartem estas coisas dos teus olhos;

Mantenha a sabedoria eo bom siso;

22 assim serão elas vida para a tua alma,

E a graça para o teu pescoço.

23 Então andarás no teu caminho com segurança,

E o teu pé não tropeçará.

24 Quando te deitares, não temerás;

Sim, tu te deitarás eo teu sono será suave.

25 Não temas o pavor repentino,

Nem a assolação dos ímpios quando vier:

26 Porque o Senhor será a tua confiança,

E vai guardará os teus pés de serem presos.

27 Retenção não é bom a partir deles para quem é devido,

Quando se está no poder da tua mão para fazê-lo.

28 Não digas ao teu próximo: Vai, e volta,

E amanhã darei;

Quando tu tens que por ti.

29 não maquinam o mal contra o teu próximo,

Que habita em ti.

30 não Esforce-se com um homem, sem motivo,

Se ele te fez nenhum mal.

31 Envy tu não o homem de violência,

Nem escolhas nenhum de seus caminhos.

32 Porque o perverso é abominação ao SENHOR;

Mas sua amizade é com o pé.

33 A maldição do Senhor habita na casa do ímpio;

Mas ele abençoa a habitação dos justos.

34 Certamente Escarnecem dos escarnecedores;

Antes, ele dá graça aos humildes.

35 Os sábios herdarão honra;

Mas a vergonha deve ser a promoção dos tolos.

Os versículos 21:26 são uma discussão geral sobre os vários aspectos da segurança que resulta de uma atenção constante para a sabedoria e as suas virtudes relacionadas. O versículo 21 apresenta um problema na frase não se apartem estas em que eles não tem antecedente óbvio na linha anterior. A maioria das versões modernas resolver o problema, invertendo a ordem das stichs ou linhas deste verso. Assim, a RSV tem: "Meu filho, guarda a verdadeira sabedoria eo bom siso; não deixá-los escapar de sua vista. "No entanto, é bem possível que eles podem se referir a sabedoria e entendimento , no versículo 19 , tornando assim um rearranjo do texto desnecessário. A segunda linha do versículo 21 , guarda a verdadeira sabedoria e discrição , poderia, então, ser tomado como uma re-ênfase do objeto implícita a partir do versículo 19 . De qualquer maneira, o significado é essencialmente o mesmo. O principal ponto de o homem sábio está tentando fazer é que podemos manter os nossos olhos para o que ele está falando. Knox colocar desta forma: "Meu filho, nunca perder de vista o que estou te dizendo."

Atenção constante à sabedoria trará vida para a tua alma (v. Pv 3:22 ). O hebraico nephesh pode ser traduzida de várias maneiras:. alma, personalidade, respiração, ser vivo, vida, auto, pessoa, o desejo, o apetite, emoção ou paixão Nephesh geralmente parece indicar a totalidade do ser do homem, a soma de toda a elementos de sua personalidade. " Nephesh é o que resulta quando basar (carne) é animada por ruach (espírito). Esta última vem de fora, só o Senhor a possui em sua plenitude, uma vez que, ocasionalmente, ele é identificado com ele. "Assim, a sabedoria e discrição" serão vida para a tua existência. "Não só a sabedoria trazer vida ao seu ser interior, mas Também traz um tal brilho a uma personalidade que é um "ornamento gracioso em sua garganta" virtual (Scott).

Atenção constante à sabedoria trará a certeza de caminhada (v. Pv 3:23) e do sono profundo (v. Pv 3:24 ). Na verdade, quem não conhece o medo, tropeçando passo e noites sem dormir, porque ele se recusou a ajuda da sabedoria? Uma dessas experiências deveria ser suficiente para nos manter sempre atento à sabedoria! Algumas traduções (RSV, de brinquedo) seguem a LXX (Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento) em traduzir "sentar-se" para deitares (v. Pv 3:24 ), sensação de que o estilo poético hebraico não repetiria o mesmo verbo em dois paralelo linhas. No entanto, não é o nosso sono ou repouso geralmente a primeira coisa que é perturbada quando estamos em perigo, especialmente quando fazemos escolhas insensatas? Por outro lado, a paz de espírito que traz sabedoria é tão dramática que o homem sábio se sente constrangido de enfatizar que, repetindo a idéia de repouso fácil: "Quando te deitares você não precisa ter medo, quando você toma o seu descanso você vai dormir bem "(Scott).

Relacionamentos adequados ou sábios com os vizinhos são a preocupação dos versos Pv 3:27-30 . No versículo 27 , a partir deles, a quem é devido é um esforço para dar sentido ao difícil hebraico aqui, o que é, literalmente, "dos proprietários do mesmo." A LXX lê, "a partir do necessitados", que leitura é feita por Tradução americano e Scott. Outros (Toy, Moffatt, e McFadyen) ler "seu vizinho", com base em uma pequena alteração no texto hebraico e no fato de que "próximo" ocorre nos seguintes versos. Talvez a versão Confraria expressa melhor o significado pretendido do verso: "se recusam ninguém o bem sobre o qual ele tem uma reivindicação quando ele está em seu poder para fazer isso por ele." Depois significado de "vizinho" (Jesus " Lc 10:25 ), como sendo qualquer um em qualquer lugar que tem uma necessidade que nós podemos ajudar a oferta, e que, portanto, tem uma reivindicação moral da nossa capacidade de fornecer, os significados "proprietário", "necessitados", e "vizinho" estão todos de alguma forma incluídos . Por outro lado, alguns acham que este versículo "ordena o pagamento imediato das dívidas." No entanto, se tomarmos a idéia de "devedor" no sentido de Paulo (Rm 1:14 ), ainda estamos perto do significado discutida pela primeira vez .

Relações de vizinhança são sempre o resultado de atitudes e ações para com os outros sábios ou de senso Ct 1:1 , Scott) por um precisava de ajuda ou de uma dívida dele quando você é bem capaz de ajudá-lo agora pode resultar apenas na suspeita e relações tensas. Para trair a confiança de outra (v. Pv 3:29) ou "para pegar uma briga" (v. Pv 3:30 , Knox), sem uma razão (se é que já pode ser uma razão para tal!), dificilmente irá "acrescentar charme" (v. Pv 3:22 , Moffatt) para a reputação ou o caráter de qualquer homem. Certamente, a Regra de Ouro (Mt 7:12) são as boas relações de vizinhança princípio subjacente mínimos!

A última seção do capítulo (vv. Pv 3:31-35) contrasta a maneira de o homem de violência, o perverso, a casa do ímpio , e os escarnecedores com o caminho do Senhor, que é a forma de a pé, o justos e humildes. Aqueles que se recusam a caminho do Senhor receber a maldição de Jeová , mas aqueles que andam em Sua revel maneira em Sua amizade (hebraico sodh , "conselho, círculo íntimo de amigos, a intimidade, o advogado, conversa familiar") , a Sua bênção e Sua graça. Na escolha contra o Senhor, como verdadeiro que "tolos vai aumentar, mas a [sua] vergonha" (Scott). Mas, o sábios herdarão honra (v. Pv 3:35 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
A sabedoria guia nossos caminhos (Pv 3:0). Antes de o Senhor guiar nossos passos, precisamos cumprir certas exigências.

  • Escutar a Palavra (vv. 1-4)
  • Encontramos a vontade de Deus na Palavra dele (Cl 1:9-51). O coração também deve lembrar e meditar a respeito da Palavra, não apenas a mente. Temos de pedir que o Espí-rito escreva a Bíblia em nosso cora-ção (2Co 3:1-47). Temos de receber a Palavra em todas as oportunida-des que tivermos — em aulas, nos cultos da igreja, por meio da leitu-ra. Quanto mais conhecer a Bíblia, mais você conhecerá a vontade de Deus para sua vida.

  • Obedecer à Palavra (vv. 5-10)
  • Nós obedeceremos ao Senhor se acreditarmos realmente nele. Po-demos achar que nossa sabedoria é suficiente, mas ela não é; precisa-mos da sabedoria de Deus. O ver-sículo 5 não afirma que os cristãos não devem pensar e considerar os fatos quando tomam decisões, pois o Senhor espera que usemos nosso cérebro. Antes, o versículo afirma que não devemos confiar em nossas idéias ou sabedoria; devemos pedir que o Senhor nos guie (Jc 1:5). O primeiro passo em direção ao co-nhecimento da vontade de Deus é a disposição de obedecer (Jo 7:17). Observe que o doar contínuo faz parte da obediência.

  • Submeter-se à Palavra (vv. 11-12)
  • Às vezes, Deus tem de disciplinar- nos a fim de trazer-nos para sua von-tade perfeita; vejaHe 12:5-58. Deus transformará isso em bênção se nos submetermos.

  • Entesourar a Palavra (vv. 13-26)
  • Mt 6:33 resume isso com per-feição. Ponha Cristo em primeiro lu-gar. Nos versículos 21:26, Salomão enumera as bênçãos que o crente que permite que a Palavra dirija seu caminho recebe. Observe como a Palavra pode controlar todas as par-tes do corpo (Rm 12:1-45).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    3.2 Conforme a promessa do quarto mandamento (Êx 20:12) que faz parte dos ensinamentos do Senhor.

    3.3 Ata-os ao teu pescoço, como fizeram com o sinete.

    3.4 Diante de Deus e dos homens. Crescer em graça diante de Deus e dos homens, como Jesus deu o exemplo (Lc 2:52; conforme também Rm 12:17 e 2Co 8:21).

    3.5 Normalmente o ser humano procura inventar suas próprias soluções para todas as situações da vida, sem consultar a vontade de Deus. Se entra em contato com Deus, pela leitura da Sua palavra, pela oração e pela meditação, verá que Deus está prestes a guiar e a acudir, v. 6.
    3.7 Sábio aos teus próprios olhos. Os que acham poder dispensar a sabedoria divina são merecedores do "Ai" do profeta (Is 5:21) Rm 12:16 cita esta palavra.

    3.8 Saúde. Hoje, até os médicos que têm convicções religiosas não deixam de reconhecer o valor que uma fé religiosa tem para conservar a inteira personalidade em bom estado de saúde. Quem busca em primeiro lugar o reino de Deus, recebe o que pedir e mais coisas lhe serão acrescentadas, as quais não estava deliberadamente procurando (conforme vv. 9,1 0 com Mt 6:33).

    3.9,10 Quem louvar a Deus com "as primícias da sua renda", pela bênção da sabedoria recebida dele receberá abundante recompensa (Ml 3:10).

    3.11,12 Citado em He 12:5, He 12:6 em conexão com a admoestação à perseverança na provação da parte do Senhor (disciplina, v. 11) e luta contra o pecado. Conforme também 5:17 e, especialmente, Ap 3:19,Ap 3:20. Deus disciplina seus filhos, a fim de purificar suas mentes. (He 12:10), para a sua fé produzir mais fruto (Jo 15:2) e prepará-los para participarem dos sofrimentos de Cristo (1Pe 4:13).

    3.13 Sabedoria. Conforme 28:28: "Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento". E esta sabedoria é tida como loucura aos olhos do mundo (1Co 1:18-46; Ef 4:26).

    3.27 Deixar de fazer o bem é o pecado de omissão (Jc 4:17).

    3.32 Intimidade. A culminância desta intimidade se vê em Jo 15:12-43.

    3.35 Loucos. Em contraste com os sábios que herdarão a honra e a glória celestiais, os loucos são os que menosprezam a Deus e Sua Palavra (conforme 14.19, Jr 4:22; Rm 1:22; Sl 14:1), e herdarão a ignomínia eterna.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    4) As expressões da sabedoria (3:1-35)
    As recompensas da sabedoria e do temor do Senhor têm grande importância nessa descrição de como o ensino sábio do pai se expressa na prática. As bênçãos são diversas e incidentais — este é o famoso paradoxo hedonista segundo o qual o prazer e o bem-estar não vêm ao serem buscados mas ocorrem incidentalmente na busca de algum outro valor, prolongarão a sua vida [...] prosperidade (v. 2), saúde [...] vigor (v. 8), felicidade (v. 13), segurança (v. 24) como também coisas mais palpáveis como celeiros [...] plenamente cheios (v. 10) e favor de Deus e dos homens, e boa reputação (v. 4; conforme Lc 2:52; At 2:47; Gn 39:1-4). A expressão e realização prática da sabedoria requerem lealdade e determinação (v. 3), confiança (v. 5) e humildade (v. 7).

    3.5. Confie no Senhor: o segredo do sábio está em confiar no Senhor. Essa confiança deve ser total e sincera (de todo o coração) e ser manifesta em todos os seus caminhos — uma exortação contra a piedade de meio-expediente que confia no próprio entendimento quando os caminhos são aparentemente conhecidos. Reconhecer o Senhor (v. 6; o verbo comum para “conhecer”, como em 1.2) não é mera concordância, mas a percepção pessoal da existência e presença de Deus que conduz à obediência e ao louvor (Sl 100:3Jr 31:34). ele endireitará as suas veredas é, mais uma vez, “recompensa” somente para aqueles que querem o que é direito (“endireitar” ocorre novamente como tal recompensa em 11.5; 15.21 e v. Is 45:13). v. 9. Honre o Senhor: as exigências sacrificiais de Ex 23:19 e Dt 26:9-5 eram exemplos de honra e respeito apropriados (heb. kãbad como Ex 20:12). A maneira em que tratamos as nossas posses pode ser formal ou cerimonial, mas pode ser também uma expressão da nossa alta estima por Deus. E a motivação que conta (Mc 12:4144; 2Co 9:7). v. 11 .a disciplina do Senhor faz parte da vida de quem teme a Deus assim como os celeiros cheios (v. 10) e é uma marca do amor e do carinho nesse relacionamento, como destaca a citação em He 12:5,He 12:6. O elogio da sabedoria (v. 13-20) celebra o fato de que ela é apropriada tanto para o homem como para Deus. Para o homem, ela é árvore que dá vida (v. 18). Em Provérbios, como no AT em geral, isso inclui mais do que longevidade. E uma metáfora da qualidade e da realização na vida (19,23) e um símbolo de crescimento, viço e fertilidade. No Senhor, podemos ver a sabedoria na sua obra da criação (v. 19,20; conforme 8:22-31 e comentário), terra [...] céus [...] fontes profundas não precisam ser forçadas a representar uma cosmologia de três níveis. Para os antigos, como para Paulo (Rm 1:20) e muitos cientistas modernos ou os habitantes celestiais (Ap 4:11), a criação pode até resistir à descrição exata e mesmo assim despertar louvor.

    No cotidiano, a sensatez e o equilíbrio influenciam atitudes e ações tanto na intenção ampliada quanto no ato específico, você seguirá o seu caminho em segurança (23; 4,26) expressa uma metáfora conhecida do AT. A vida temente a Deus é um progresso constante, um estilo de vida característico — o mesmo ocorre com o contrário, o caminho dos maus (2.12; 4.10; conforme Sl 1:1-19) — que não precisa ser transtornado pela calamidade repentina (v. 25), visto que o resultado está nas mãos do Senhor (v. 26). Essa confiança é demonstrada por meio de uma vida reta e ponderada (v. 27,28; conforme Lv 19:13), um relacionamento honesto com o seu próximo (v. 28,29; 24.28; 25,9) e retidão (v. 32) em que não há necessidade para se ter inveja daqueles cujos atalhos de violência, zombaria ou tolice vão dar apenas em desgraça (v. 35).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 21 até o 35
    e) A quinta lição (Pv 3:21-20). Deus recompensa com o Seu favor a humildade, e não a arrogância (34; cfr. a alusão a este vers. em Jc 4:6 e 1Pe 5:5). São os sábios, isto é, os retos, justos e humildes, que eventualmente recebem honra, e não os loucos (35; em heb., kesilim, ver Pv 1:22 e segs.). A última cláusula do vers. 35 é difícil e a palavra traduzida aqui como confusão é obscura; não obstante, essa tradução, com seu toque de ironia, pelo menos tem virilidade e agudeza, o que a maioria das correções sugeridas não possui.

    Dicionário

    Abençoar

    verbo transitivo direto Transmitir uma bênção, lançá-la sobre algo ou alguém: o padre abençoou seus fiéis.
    Almejar o bem: a mãe é capaz de amar e abençoar seus filhos.
    Glorificar algo ou alguém: abençoou o herói por sua coragem.
    Dar proteção, converter em algo benéfico, providenciar auxílio: os bons abençoam os que buscam a paz.
    verbo pronominal Fazer em si próprio o sinal da cruz: abençoou-se.
    Etimologia (origem da palavra abençoar). A + bênção - sob a forma sem nasalização - benço + ar.

    Quando Moisés abençoou os filhos de israel (Dt 33), ele profetizou uma contínua progressão de prosperidades para eles, no auxilio de Deus. Era essa uma forma patriarcal de bênção e ao mesmo tempo uma cerimônia religiosa, em conformidade com a maneira de abençoar do Pai celestial, que está sempre, na realidade, a derramar benefícios sobre as Suas criaturas. Quando se diz no Sl 103 que os homens bendizem ao Senhor, isto significa pertencer ao Criador o louvor e a honra que são igualmente o dever e a alegria das Suas criaturas prestar-lhe. Mas quando é Deus que abençoa o Seu povo, como acontece em Gn 1:22 e em Ef 1:3, isto quer dizer que Ele distribui sobre os Seus filhos toda espécie de benefícios, temporais e espirituais, e desta forma comunica-lhes alguma parte daquela infinita bem-aventurança que Nele existe (1 Tm 1.11). A bênção era costume que muitas vezes se observava entre os hebreus, e é freqüentemente mencionada nas Sagradas Escrituras. Assim, Jacó abençoou os seus filhos (Gn 49), e Moisés os filhos de israel (Dt 33). Abraão foi abençoado por Melquisedeque. Tão importante lugar ocupava o ato da bênção na religião e vida dos judeus, que o próprio método da sua concessão fazia parte do ritual israelita (Nm 6:23). A bênção era dada em pé, com as mãos levantadas ao céu. (*veja Bênção.)

    bendizer, benzer, louvar; bendito, abençoado, bento, benção, benzimento. – Do verbo latino benedicere formaram-se – diz Roq. – três verbos portugueses (bendizer, benzer, abençoar) que, posto que concordem na ideia principal, têm entre si alguma diferença. O primeiro, bendizer, significa propriamente “dizer bem, louvar, exalçar”. O segundo, abençoar (ou abendiçoar), significa “deitar a benção, ou benções”. O terceiro, benzer, significa “lançar benções acompanhando-as de preces e ritos apropriados à coisa que se benze. Bendizer e abençoar confundem-se muitas vezes na significação extensiva de “desejar, pedir bens e prosperidades para alguém”. Benzer não é hoje usado senão para indicar as benções eclesiásticas ou supersticiosas. “O justo bendiz (ou louva) ao Senhor tanto na prosperidade como na desgraça”. “Os pais abençoam os filhos para que sejam felizes”. “Os sacerdotes benzem tudo que é consagrado ao culto divino”; e também “abençoam a assistência ao fim da missa”. O que se diz de bendizer aplica-se a louvar; com esta diferença: louvar se diz em relação a Deus, a santos e a homens; bendizer pode referir-se também a coisas. Bendizemos a hora, o instante em que nos vem alguma felicidade; e não – louvamos; porque louvar é mais “fazer elogios” do que “dizer bem e dar graças”. Esta diferença – diz Roq. – (entre bendizer, benzer e abençoar) torna-se mais sensível nos particípios destes verbos. – Bendito ou abençoado se diz para designar a proteção particular de Deus sobre uma pessoa, uma família, uma nação, etc. Nossa Senhora é bendita entre todas as mulheres. Todas as nações foram abençoadas em Jesus Cristo. – Bento designa a benção da Igreja, dada pelo sacerdote com as cerimônias do costume. Pão bento, água benta, etc. – Vê-se, pois, que bendito, e às vezes abençoado, se pode dizer no sentido moral e de louvores, e bento no sentido legal e de consagração. “As bandeiras militares, bentas com grande pompa na 1greja, nem sempre são abençoadas do Céu nos campos de batalha”. – Também se sente a distinção nos derivados benção e benzimento (ou benzedura). Benção é tanto o ato de abençoar como de benzer. Dizemos – a benção do pão, como dizemos – a benção dos pais. Benzimento é também ato de benzer, não já de abençoar; e mesmo como significando “ato de benzer, já não 28 Rocha Pombo se pode mais aplicar a cerimônias de culto, nem mesmo nos casos em que se aplica o verbo benzer. O sacerdote benze o fogo, a água, o óleo; mas a benzimento do fogo preferimos dizer – a benção do fogo. Benzimento ou benzedura ficou tendo aplicação quase exclusiva a “coisas de cabala, a gestos ou figurações de supersticiosos”.

    Abençoar V. BÊNÇÃO.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Habitação

    substantivo feminino Lugar em que se habita; casa, lugar de morada; residência, vivenda; domicílio: habitação ampla e confortável.
    [Direito] Direito real de habitar, gratuitamente, casa alheia.
    Habitação coletiva, casa de cômodos.

    Impio

    substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
    adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
    Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
    Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

    substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
    adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
    Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
    Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

    Justos

    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.


    Maldição

    substantivo feminino Ato ou efeito de amaldiçoar.
    Palavras com que uma pessoa deseja que advenham males a outra; praga.
    Desgraça, fatalidade: a maldição caiu sobre o infeliz.

    Maldição Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27:12; Rm 3:14). Os que quebram a LEI 1, estão debaixo da maldição; Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3:10-13).

    Maldição Pronunciamento de um juízo cuja condenação é a separação, isto é, o inverso da bênção (Mt 25:41; Jo 7:49). Nesse sentido, a única maldição pronunciada por Jesus foi a que dirigiu simbolicamente à figueira estéril (Mc 11:21) e a que proferirá aos condenados ao inferno no juízo final (Mt 25:41). Proíbe expressamente seus discípulos de maldizer e até hão de bendizer aqueles que os maldizem (Lc 6:28).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    ímpio

    Cruel; sem dó; impiedoso; sem compaixão

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 3: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A maldição do SENHOR habita na casa do ímpio, mas à habitação dos justos Ele abençoará.
    Provérbios 3: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1288
    bârak
    בָרַךְ
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3994
    mᵉʼêrâh
    מְאֵרָה
    [a] sogra
    ([the] mother-in-law)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    H5116
    nâveh
    נָוֶה
    moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
    (your dwelling place)
    Substantivo
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בָרַךְ


    (H1288)
    bârak (baw-rak')

    01288 ברך barak

    uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

    1. abençoar, ajoelhar
      1. (Qal)
        1. ajoelhar
        2. abençoar
      2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
      3. (Piel) abençoar
      4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
      5. (Hifil) fazer ajoelhar
      6. (Hitpael) abençoar-se
    2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מְאֵרָה


    (H3994)
    mᵉʼêrâh (meh-ay-raw')

    03994 מארה m eeraĥ

    procedente de 779; DITAT - 168a; n f

    1. maldição

    נָוֶה


    (H5116)
    nâveh (naw-veh')

    05116 נוה naveh ou (fem.) נוה navah

    procedente de 5115; DITAT - 1322a,1322b,1322c; n m

    1. moradia, habitação, morada de pastores ou rebanhos, pasto
      1. morada (do rebanho)
      2. morada (de pastores)
      3. prado
      4. habitação adj
    2. morada, habitação

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)