Enciclopédia de Isaías 10:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 10: 20

Versão Versículo
ARA Acontecerá, naquele dia, que os restantes de Israel e os da casa de Jacó que se tiverem salvado nunca mais se estribarão naquele que os feriu, mas, com efeito, se estribarão no Senhor, o Santo de Israel.
ARC E acontecerá naquele dia que os resíduos de Israel, e os escapados da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre o que os feriu: antes se estribarão sobre o Senhor, o Santo de Israel, em verdade.
TB Naquele dia, o resto de Israel e os da casa de Jacó que tiverem escapado não tornarão a estribar-se sobre aquele que os feriu, mas estribar-se-ão em verdade sobre Jeová, o Santo de Israel.
HSB וְהָיָ֣ה ׀ בַּיּ֣וֹם הַה֗וּא לֹֽא־ יוֹסִ֨יף ע֜וֹד שְׁאָ֤ר יִשְׂרָאֵל֙ וּפְלֵיטַ֣ת בֵּֽית־ יַעֲקֹ֔ב לְהִשָּׁעֵ֖ן עַל־ מַכֵּ֑הוּ וְנִשְׁעַ֗ן עַל־ יְהוָ֛ה קְד֥וֹשׁ יִשְׂרָאֵ֖ל בֶּאֱמֶֽת׃
BKJ E acontecerá naquele dia, que o remanescente de Israel, semelhante aos que escaparam da casa de Jacó, não mais se apoiarão sobre aqueles que os afligiram, mas eles se apoiarão sobre o SENHOR, o Santo de Israel, em verdade.
LTT E acontecerá naquele dia que o remanescente de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu; antes estribar-se-ão verdadeiramente sobre o SENHOR, o Santo de Israel.
BJ2 Naquele dia, o resto de Israel, os sobreviventes da casa de Jacó não continuarão a apoiar-se sobre aquele que os fere; apoiar-se-ão sobre Iahweh, o Santo de Israel, com fidelidade.
VULG Et erit in die illa : non adjiciet residuum Israël, et hi qui fugerint de domo Jacob, inniti super eo qui percutit eos ; sed innitetur super Dominum, Sanctum Israël, in veritate.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 10:20

II Reis 16:7 E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe e livra-me das mãos do rei da Síria e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.
II Crônicas 28:20 E veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assíria; porém o pôs em aperto e não o fortaleceu.
Esdras 9:14 tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos e a aparentar-nos com os povos destas abominações? Não te indignarias tu, assim, contra nós até de todo nos consumires, até que não ficasse resto nem quem escapasse?
Isaías 1:9 Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra.
Isaías 4:2 Naquele dia, o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra, excelente e formoso para os que escaparem de Israel.
Isaías 6:13 Mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada; como o carvalho e como a azinheira, que, depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela.
Isaías 11:11 Porque há de acontecer, naquele dia, que o Senhor tornará a estender a mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Isaías 17:7 Naquele dia, atentará o homem para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel.
Isaías 26:3 Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.
Isaías 37:4 Porventura, o Senhor, teu Deus, terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o rei da Assíria, seu amo, para afrontar o Deus vivo e para o vituperar com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido; faze oração pelo resto que ficou.
Isaías 37:31 Porque o que escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima.
Isaías 48:1 Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.
Isaías 50:10 Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus.
Oséias 5:13 Quando Efraim viu a sua enfermidade, e Judá, a sua chaga, subiu Efraim à Assíria e enviou ao rei Jarebe; mas ele não poderá curar-vos, nem sarar a vossa chaga.
Oséias 14:3 Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos e à obra das nossas mãos não diremos mais: Tu és o nosso Deus; porque, por ti, o órfão alcançará misericórdia.
Romanos 9:27 Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
  1. Estrofe quatro: Opressão Legislada (Is 10:1-4)

Esta estrofe denuncia os legisladores e juízes que escrevem perversidades (1), i.e., leis e decretos para defraudar o fraco e o pobre. No dia da visitação de Deus, eles também rastejarão entre os prisioneiros. Sempre que as leis e as cortes despojam as viúvas e roubam os órfãos (2), enquanto todas as formalidades da justiça estão sendo meticulosa-mente observadas, a jurisprudência alcança seu nível mais baixo. Isaías pergunta: Mas que fareis vós outros no dia da visitação (3), quando o Supremo Juiz do universo vos chamar para prestar contas? Que aliado pode protegê-los da ira do Eterno? Onde deixareis a vossa glória, i.e., esconderiam seu ganho adquirido desonestamente? Sem Deus como Aliado, o exílio e a morte tornam-se a sua única expectativa. Na quarta estrofe, ainda está estendida a sua mão (4). Isaías "toca" o final da triste música de condenação.

D. A VARA DA IRA DE DEUS, Is 10:5-34

Nosso profeta agora volta sua atenção para a importância e destino da Assíria (veja mapa 1). Sua mensagem para essa orgulhosa nação sedenta de sangue está expressa em um lembrete de sete partes.

  1. A Assíria é apenas um Instrumento de Deus (10:5-11)

Ai da Assíria, a vara da ira de Deus (5). Ela não é nada mais do que um instru-mento da ira do Senhor. Sua paixão por conquistas vai finalmente levá-la à sua destrui-ção. Enviada contra uma nação hipócrita (6; Israel), a intenção da Assíria é diferente do propósito divino. Sua vanglória ignora o fato de que ela é apenas o meio de Deus para disciplinar as nações e as cidades que ela enumerou, e em cuja queda ela tão vaidosa-mente exulta. Carquemis, Arpade e Damasco (9) foram cidades devastadas ou destruídas pelos assírios. Visto que seus ídolos (10) haviam mostrado que não havia defesa contra os exércitos assírios, esses pagãos orgulhosos não esperavam resistência eficaz das cidades israelitas de Calno, Hamate e Samaria. Eles também esperavam conquistar Jerusalém e seus ídolos (11).

  1. Deus tanto Propõe como Dispõe (10:12-14)

Quando Deus concluir o seu julgamento por meio da Assíria, então o castigo será fatal contra ela. Ela tolamente pensa que suas próprias mãos ganharam essas vitórias, mas havendo o SENHOR acabado toda a sua obra, então punirá o arrogante coração do rei da Assíria (12). A ostentação da Assíria é vividamente descrita nos versículos 13:14.

  1. O Fogo Divino Consumirá Tudo (10:15-19)

Que o machado não pense que é maior do que o lenhador ou a serra maior do que o serrador (15). O rabo não abana o cachorro. O Senhor enviará um incêndio, como incêndio de fogo (16) sobre a Assíria. A Luz de Israel (17) consumirá a glória (fama) da sua floresta (18; a própria nação). Assim, as pessoas sobreviventes serão tão poucas que um menino as poderá contar (19).

  1. Deus deixa um Remanescente (10:20-23)

Isaías aqui deixa de falar da Assíria, para dirigir-se ao "remanescente" (NVI) de Israel e [...] Jacó (20). Deus sempre tem sua minoria que confia no Senhor. Para o remanescente da Assíria não há até agora nenhuma palavra de esperança, mas para Israel o profeta lembra o nome do seu próprio filho Sear-Jasube, cujo nome significa: Os resíduos se converterão (21; cf. Is 7:3; ou, "Um remanescente voltará", NVI) e prediz um futuro promissor. O invasor era o rei da Assíria, cuja ajuda e proteção Acaz e seus conse-lheiros haviam cortejado em vez de confiar em Deus. Quando a confiança no braço do homem falha, percebe-se (muitas vezes tarde demais) que a fé em Deus é a sabedoria de maior confiança. Foi assim em Israel. Embora o povo naquela época fosse como a areia do mar em número, somente um resto dele se converterá (22). Quando a obra acaba-da de Deus transborda em justiça, seu caráter é tanto punitivo como corretivo. Acerca da destruição já decretada (22) e da destruição determinada (23) leia: "Deus já decidiu destruir o seu povo [...] o país inteiro, e ele fará o que decidiu fazer" (NTLH).

  1. O Jugo do Opressor Será Quebrado (10:24-27)

Nesta mensagem ao seu povo, Deus lembra os assírios que Ele tem mais do que uma vara. O SENHOR dos Exércitos suscitará [...] um flagelo (26) contra os assírios. As-sim, Deus assegura a Sião que, quando seu castigo contra ela estiver concluído, Ele certamente lidará com a Assíria. Portanto, a consolação divina é: Não temas (24). Porque daqui a bem pouco (25) [...] o jugo será despedaçado por causa da unção (27), que era o selo da aliança e a garantia do seu cumprimento. A destruição da Assíria será como a matança de Midiã junto à rocha de Orebe (26; cf. Jz 7:25).

  1. O Opressor Vacilante (10:28-32)

A essa altura os assírios chegaram até as portas de Jerusalém, despojando os arredores da cidade, mas é preciso mais do que ameaças e a agitação do punho cerrado para derrotar e despojar Sião. O povo de Deus ainda está sob a proteção divina. O progresso do invasor é rastreado através de Aiate (28; perto de Hesbom, em Moabe) ; Migrom ficava ao sul de Mate. Micmás ficava a nordeste de Jerusalém. Percebe-se aqui um movimento circun-dando a cidade de Jerusalém. Geba (29), Ramá, Gibeá de Saul, Galim (30), Laís, Anatote (30), Madmena (31) e Gebim, até onde se sabe sobre a localização delas, eram vilarejos que circundavam Jerusalém ao norte. Nobe (32) era um vilarejo ao norte da cidade que podia ser vista de Jerusalém. "Até aqui e não mais" o inimigo avançaria. Ele apenas podia acenar com a sua mão ao monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.

  1. O Arrogante a Ser Humilhado (10:33-34)

Quando Deus diz: "Até aqui", Ele também quer dizer: "Não mais". Não importa a altura que a árvore do orgulho possa crescer, o divino Madeireiro vai cortá-la. Deus vai cortar o arrogante desbastando-o como um cedro do Líbano. A lição é que quando um instrumento serviu a seu propósito pode então ser descartado. A História é dirigida por um Deus todo-sábio e todo-poderoso, que faz o que achar melhor, usando exércitos e habitantes da terra, independentemente dos planos dos homens. Esta profecia foi cum-prida quando em uma simples noite, debaixo da espada de um anjo destruidor, a Assíria com seu vasto exército foi vencida. Os 185:000 soldados assírios caíram pela praga, e Senaqueribe foi assassinado por dois dos seus filhos (Is 37:36-38; II Reis 19:35-37). Dessa for-ma, Deus humilha mortais arrogantes e blasfemos como Senaqueribe, Napoleão e Hitler.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
*

10.1-4 O princípio da retribuição é um importante ensino bíblico. As pessoas colhem aquilo que semeiam, quer destruição, quer benefício (Gl 6:7,8).

* 10:2

justiça. Ver nota em 1.21. Quanto às injustiças sociais, ver 1.23.

aos pobres... os órfãos. Ver 1:16-18; 11.4; Sl 9:18 e notas.

meu povo. Ver nota em 40.1.

* 10:3

no dia do castigo. O dia do Senhor (2.11, nota).

que vem de longe? As desolações provocadas pelos assírios.

* 10:5

cetro da minha ira! Deus faz as nações servirem-no como instrumentos de sua vontade, mas elas continuam responsáveis pelos seus atos (5.25; 7.20 e notas). A ira de Deus volve-se contra aqueles que administram o seu reino na terra de forma corrupta, incluindo tanto os governantes quanto o povo (9.12,17,21; 10.4,25).

* 10:6

uma nação ímpia. Isso incluía tanto Israel quanto Judá (v. 11).

* 10:9

Calno... Damasco. Essas cidades foram conquistadas pelos assírios: Calno (Calné, Am 6:2), em 738 a.C., Carquemis, em 717 a.C., Hamate, em 738 e 720 a.C., Arpada em 740 a.C., Samaria em 722 a.C. e Damasco em 732 a.C. Ver também 36.19; 37.12,13.

* 10.10

O meu poder. A Assíria vangloriava-se aqui de seu poder (conforme Dn 4:30; Lc 12:18-20).

os reinos. Ver nota em 13.4.

* 10:12

Sião. Ver nota em 1.8.

* 10:13-14 Estes versículos são uma reiteração dos vs. 5-11. Quanto a expressões similares de orgulho, ver 14.13,14; Ez 28:2-5.

* 10:15

o machado... o bastão. Ver nota em o v. 5.

* 10.17

a Luz. Ver nota em 2.5.

* 10:18

a glória. Ver nota em 4.2. O que os homens pensam que deve ser honrado ou desprezado significou pouco perante o julgamento pelo fogo de Deus.

da sua floresta e do seu campo fértil. O orgulho dos assírios se extinguiria rapidamente, como se fossem espinhos em uma fogueira. E pouco restaria (v. 19).

* 10:20

naquele dia. Ver nota em 2.11.

que se tiverem salvado. Ver nota em 1.8.

* 10:22

como a areia do mar. Essa frase relembra a promessa que Deus fizera a Abraão (Gn 22:17; conforme 1Rs 4:20).

será determinada. Deus mostra-se determinado em seu juízo (v. 23; 28.22).

* 10:23

o Senhor, o SENHOR dos Exércitos. Ver notas em 1.9,24.

* 10:24

não temas a Assíria. Uma palavra de encorajamento para o remanescente de Judá (37.6; 41.10,13 43:1). Ver nota em 35.4.

* 10:25

consumir. Os instrumentos da destruição, seriam, eles mesmos, destruídos.

* 10:26

Midiã... Orebe... Egito. Dois exemplos foram tirados da História da Redenção: a derrota de Midiã na rocha de Orebe (um líder midianita; Jz 7:25), e a vitória sobre o Egito, no mar Vermelho (Êx 14:26-28).

* 10.28-32

Aiate... filha de Sião. Estes versículos descrevem uma marcha para Judá, do norte para o sul, atravessando as cidades mencionadas. A última delas, Nobe, era avistada de Sião. Quanto a um retrato semelhante da invasão assíria, mas vinda do sudoeste, ver Miquéias 1:10-16.

* 10:33 Os assírios poderiam inspirar Judá com terror, mas o Senhor faria intervenção.

*

10:34

Cortará... floresta. Os assírios são aqui comparados a uma floresta que o Senhor iria derrubar (v. 18, nota).

um poderoso. Ver 33.21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
10:1 Deus julgará aos juizes corruptos e aos que ditam leis injustas. Os que oprimem a outros serão oprimidos. Não basta vivendo em uma terra fundada na justiça, cada indivíduo deve tratar com justiça ao pobre e ao indefeso. Não delegue sua responsabilidade a sua nação nem a sua igreja. Você é responsável por seus atos ante Deus.

10:7 Apesar de que Assíria não sabia que era parte do plano de Deus, O a usou para julgar a seu povo. Deus leva a cabo seus planos na história apesar da gente ou das nações que o rechaçam. Não só estabeleceu o mundo e o deixou que as arrumasse por sua conta! Devido a nosso Deus todo-poderoso e soberano segue hoje com o domínio de tudo, sentimo-nos seguros incluso em um mundo tão cambiante.

10:9 Calno, Carquemis, Hamat, Arfad, Samaria e Damasco foram cidades que Assíria conquistou. Com a segurança de grandes vitórias que alargariam seu império, o rei de Assíria deu seu arrogante discurso. Já Assíria tinha conquistado várias cidades e pensou que derrotariam ao Judá ao igual às demais. Muito pouco sabia o rei que estava sob a mão poderosa de Deus.

10:10 Samaria e Jerusalém tinham tantos ídolos que eram impotentes ante a máquina militar assíria. Solo o Deus do universo podia derrotar a Assíria, mas não sem antes usar aos assírios para seus propósitos.

10:12 Logo se cumpriu a profecia sobre o julgamento dos assírios. No ano 710 a.C., o anjo do Jeová matou a cento e oitenta e cinco mil soldados assírios (37.36, 37). Mais tarde, o Império Assírio caiu ante Babilônia para nunca voltar-se para levantar como potência mundial.

10:12 Os assírios foram soberbos. Pensaram que todo o obtiveram graças a seu poder. Os lucros podem distorcer nossa perspectiva se não reconhecermos que Deus é o que cumpre seus propósitos através de nós. Quando pensamos que somos o bastante fortes para fazer algo, estamos condenados ao fracasso já que a soberba nos cegou à realidade de que Deus tem o controle supremo.

10:15 Nenhum instrumento nem ferramenta leva a cabo seu propósito sem uma grande força. Os assírios foram instrumentos nas mãos de Deus, mas fracassaram em reconhecê-lo. Quando uma ferramenta se envaidece por ter mais poder que o que a usa, está em perigo de ser desprezada. Solo somos úteis no grau que permitamos que Deus nos utilize.

10:17 A queda de Assíria aconteceu em 612 a.C.com a destruição do Nínive, a cidade capital. Assíria foi o instrumento que Deus usou para castigar ao Israel, mas também a julgaria por sua maldade. Ninguém escapa ao castigo de Deus pelo pecado, nem sequer a nação mais poderosa (Salmo 2).

10:20, 21 Logo que o exército de Assíria foi destruído, um grupo pequeno do povo de Deus deixaria de depender de Assíria e começaria a confiar em Deus. Este remanescente seria sozinho uma fração da população anterior do Israel: veja-se Ed 2:64-65 para o pequeno número que retornou ao Judá (veja-se também 11:10-16).

10.20, 21 Aos que permaneceram fiéis a Deus apesar dos horrores da invasão lhes chama o remanescente. A chave para ser parte do remanescente era a fé. Não basta sendo um descendente do Abraão, viver na terra prometida e confiar em Deus em seu tempo. Confia você em sua herança cristã, nos rituais de adoração ou em experiências passadas para estar a bem com Deus? A chave de estar separado para Deus é a fé no.

10.28-34 A ordem em que se nomearam estas cidades nos dá uma idéia aproximada da rota que tomariam os assírios em sua invasão contra Judá em 701 a.C. Partiriam do Ajat (talvez Hai) na fronteira norte com o Nob (a só 3 km de Jerusalém).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades; 2 para desviarem os pobres da justiça, e roubar o pobre do meu povo de seu direito, que as viúvas pode ser seu despojo, e que eles podem fazer o órfão suas presas! 3 E o que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? a quem quereis fugir para pedir ajuda? e onde deixareis a vossa glória? 4 Eles apenas curvar-vos dos presos, e devem cair entre os mortos. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

Agora diz-se que as pessoas se consumir em sua luta contra o outro, como um fogo na pradaria consome espinhos e abrolhos . Neste devorador de um outro em conflitos civis, irmão deve voltar-se contra o seu irmão-mais próximo Manassés contra Efraim; e Efraim contra Manassés, e, em seguida, os dois devem se unir contra outro irmão. O que poderia ser pior do que uma guerra civil? No entanto, este não é o fim, uma vez que ainda não há arrependimento.

Isaías agora se volta para os juízes iníquos da terra, que estão tornando-se o seu negócio principal para tirar os direitos dos pobres, as viúvas e os órfãos, para engordar suas próprias bolsas. Se esta era uma boa descrição da condição de os tribunais desse dia, então eles tinham certamente afundou para as profundezas da depravação. Quando os tribunais de justiça são distorcidas para que um homem pobre não pode obter o seu devido, todo o país está no bom caminho para o total colapso moral.

No versículo 3 , o profeta usa três perguntas provocativas para sugerir à força o tipo de punição que virá sobre eles como o juízo de Deus. (1) O que fareis vós no dia da visitação ...? Isso se refere à vinda de Deus para o povo, e o termo pode ser usado tanto em um bom e um mau sentido. Aqui é evidente que é a vinda de Deus para o julgamento (conforme Dn 9:7 ; Jr 23:12 ; . Ezequiel 9:1 ). As pessoas demonstraram seu orgulho e sua auto-suficiência, mas agora eles são perguntados sobre o que vai fazer quando Deus virá-los como uma tempestade de desolação. (2) Para quem quereis fugir para pedir ajuda? Quando Deus se volta contra um povo para puni-los, quem está lá em todo o universo que pode esperar para ajudá-los? (3) Onde deixareis a vossa glória? Embora a palavra glória poderia referir-se especificamente a algo como a riqueza, ele provavelmente é usado aqui das coisas que as pessoas estão confiando em e em que eles se orgulham. A pergunta é: "Onde você vai colocar para aquelas coisas que você está confiando em você para manter-se manter em segurança?" Era uma pergunta claramente concebido para tornar as pessoas consideram seus caminhos. Toda esta passagem é bem descrito e aplicado por Young:

Como majestoso esta imagem é! Antes de uma nação inteira está o Isaías solitário. "O que você vai fazer?", Pergunta ele. Você que está confiante de que você pode conhecer todas as situações, que pensam que toda a sabedoria reside no homem sozinho!Julgamento está chegando, poderoso e ganhando força. O que vos vai fazer? Oh! que as palavras de Isaías podia ser ouvido hoje! O que você vai fazer, você que confia no homem? O dia do juízo está chegando. Foge a Ele o único que pode salvar da ira vindoura!

A primeira parte do versículo 4 é mais difícil; mas todas as emendas sugeridas do texto não são satisfatórias ou tão difícil, por isso é melhor tomá-lo como expressar a derrota total dos que confiam em sua própria força. No entanto, mais uma vez se afirma que de Deus mão ainda está estendida para a punição.

3. O Gozando da Assíria (10: 5-19)

5 Ai da Assíria, a vara da minha ira, a equipe, em cuja mão é minha indignação! 6 Eu a envio contra uma nação ímpia; e contra o povo do meu furor lhe dou uma ordem, para tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pés, como a lama das ruas. 7 Todavia ela não entende assim, nem o seu coração assim o imagina; mas é no seu coração, para destruir e cortar não poucas nações. 8 Pois diz: Não são meus príncipes todos eles reis? 9 Não é Calnó como Carquemis? Não é Hamate como Arpad?Não é Samaria como Damasco? 10 Como a minha mão alcançou os reinos dos ídolos, cujas imagens esculpidas eram melhores do que as de Jerusalém e de Samaria, 11 não hei, como fiz a Samaria e aos seus ídolos, então, fazer a Jerusalém e seus ídolos?

12 Portanto, ela deve vir a passar, que, quando o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigará o fruto do coração stout do rei da Assíria, e a glória de suas altas looks. 13 Para ele disse: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria; pois tenho entendimento: e eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e como um homem valente que eu trouxe para baixo os que jazem em tronos : 14 e achou a minha mão como um ninho as riquezas dos povos ; e como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra; e houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou tocou.

15 á o machado gloriar-se contra o que corta com ele? deve se engrandecerá a serra contra o que a maneja? como se a vara movesse o que a levanta, ou como se um bordão levantasse aquele que é . Não madeira 16 Pelo que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, enviarei entre eles são gordos magreza; e debaixo da sua glória não se acendeu um incêndio, como incêndio de fogo. 17 E a luz de Israel virá a ser um fogo eo seu Santo uma chama; e ele vai queimar e consumirá os seus espinheiros e as suas sarças num só dia. 18 E ele consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil, desde a alma e do corpo:. e será como quando um doente vai definhando 19 E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino poderá contá-las.

Nesta passagem vemos dois planos de trabalho-os planos dos homens e o plano do Senhor, e nos é mostrado que Deus é tanto o Senhor da história que Ele pode fazer com que os planos pecaminosos dos homens a desempenhar um papel em seu próprio planos. Não é que o pecado é uma parte do plano de Deus, mas quando o homem voluntariamente fazendo o que é pecaminoso, Deus assim limita Suas escolhas que o homem desempenha um papel real na realização dos planos de Deus. O exemplo específico aqui é que os assírios foram os instrumentos de Deus para trazer a punição contra o povo de Deus. Enquanto o assírio era pecaminoso em seu orgulho e maldade, foi sem querer jogar um papel no julgamento de Deus sobre Israel e Judá. Deus chama, assim, a Assíria a vara da minha ira, e declara que é da escolha divina de que a nação de longe é para arrebatar a presa (Judá), e para os pisar aos pés, como a lama das ruas (conforme Sl 18:42 ). Esta é a ocorrer não por causa da justiça, da Assíria, porque é mau, mas por causa da maldade teimosa de Judá.

Quando os israelitas tinham ido primeiro para a terra de Canaã, para possuí-la como Deus havia prometido, o Senhor assegurou-lhes que não era por causa de sua própria justiça que Deus estava dando-lhes a terra, mas era por causa da maldade dos cananeus que Ele estava tomando a terra longe deles (Dt 9:4 ). Deus também tinha declarado a eles através de Moisés que, se eles não vivem de acordo com suas leis, Ele enviaria sobre eles todas as maldições falara sobre os cananeus, e iria levá-los para longe da terra (Dt 28:58 ). Agora Isaías está declarando que esse tempo de julgamento está quase aqui.

O versículo 7 diz que a Assíria é um instrumento inconsciente do Senhor em juízo, e que não é a intenção consciente da Assíria para realizar a vontade do Senhor, mas só para lutar, para destruir, e para cortar as nações . Os versículos 8:11 descrevem a jactância true-to-vida do rei da Assíria, que, como nenhuma nação estava diante dele no passado, de modo que Jerusalém não será capaz de ficar de pé. Em seu caminho pagão ele declara que os ídolos de outras nações não poderia salvar aquelas nações, e do exército da Assíria que ele trará vai destruir tanto Jerusalém e aos seus ídolos!

Esta suposição de que o Deus de Jerusalém é um outro deus tribal é respondida pela declaração surpreendente (v. Is 10:12 ), que é o Senhor que é estar agindo através dos assírios. Não só isso, mas há a promessa de que, quando o Senhor acabado toda a sua obra no ... Jerusalém, vou punir ... o rei da Assíria . Deus usará os assírios como Seu instrumento de julgamento, mas Ele, então, trazer o julgamento sobre eles para o orgulho que lhes causou a vangloriar-se: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria .Ele se gaba de que tomar as nações da terra era tão fácil para ele como para levar ovos de um ninho que é abandonado; eles não podiam sequer resistir (v. Is 10:14 ).

Nos versículos 15:19 Isaías mostra a futilidade da jactância da Assíria que todas as suas vitórias e planos são dela, e que ela é suficiente em si mesma para fazer tudo o que ela quer fazer. O profeta carrega ainda mais o pensamento de que a Assíria era simplesmente um instrumento nas mãos do Senhor dos exércitos, e não tem mais direito de se vangloriar do poder humano que faz um machado que é usado por um homem para cortar uma árvore. Deus vai usar a nação para seus próprios fins, não importa qual a intenção de que a nação pode ser, e, então, punir e destruirá a Assíria, tanto quanto por um incêndio florestal. Em seguida, o exército da Assíria será como um pequeno resto das árvores após a destruição de uma floresta. Eles serão poucos, de forma que uma criança pode escrever para baixo o número de -los . Então, ele será visto no final que Deus é verdadeiramente no comando da situação.

Certamente nessa passagem nós temos uma das mais altas expressões de elevada concepção de Deus de Isaías. Ele é o Senhor da história. Ele está no controle de o curso dos acontecimentos, para que Ele pode até mesmo usar as nações ímpias que fazer o que ele planeja. Essa ênfase na onipotência de Deus, e em Seu poder em comparação aos ídolos impotentes, é comum a todas as partes de Isaías. O profeta muitas vezes salienta a impotência de ambos os ídolos e os homens, em comparação com o Senhor. O homem não pode fazer nada, a não ser o que Deus permite que ele faça.

4. O Deliverance pelo Senhor (10: 20-34)

20 E sucederá que, naquele dia, que o resto de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas deve encostam ao Senhor, o Santo de Israel ., na verdade 21 Um resto voltará, até mesmo o resto de Jacó, para o Deus forte. 22 Porque ainda que o teu povo, Israel, seja como a areia do mar, um resto dele voltará: a destruição está determinada, transbordando de justiça. 23 Para um final cheio, e essa já determinada, o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, executará no meio de toda a terra.

24 Portanto assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, ó povo meu, que habitas em Sião, não temas a Assíria, embora ele ferirá com a vara, e levantar o seu bordão contra ti, à maneira do Egito. 25 Para daqui a bem pouco tempo, e a indignação contra ti deve ser realizado, e minha ira será direcionado para a sua própria destruição. 26 E o Senhor dos exércitos suscitará contra ela um flagelo, como na matança de Midiã junto à rocha de Orebe; e sua vara estará sobre o mar, e ele a levantará, à maneira do Egito. 27 E sucederá que, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, eo seu jugo do teu pescoço, eo jugo será despedaçado por causa da gordura.

28 Ele veio para Aiate, ele é passado através de Migron; em Micmás ele ajunta sua bagagem; 29 eles passaram o passe; , já se alojam em Geba; Ramá treme; Gibeá de Saul fugiu. 30 Cry em voz alta com a tua voz, ó filha de Galim! presta atenção, ó Laishah!Ó tu pobre Anatote 31 Madmena é um fugitivo; os habitantes de Gebim procuram refúgio. 32 Hoje mesmo ele deve parar em Nob: ele faz tremer a mão contra o monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.

33 Eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, cortará os ramos com violência; e os de alta estatura serão cortados, e os elevados serão abatidos. 34 E ele irá reduzir o emaranhado da floresta com ferro, e Líbano cairá pela mão de um poderoso.

Acaz tinha determinado a virar para a Assíria para o apoio em sua hora de problemas, mas Isaías mostrou que Deus está usando Assíria como seu próprio instrumento, e que Ele vai destruir o instrumento depois que ele é completamente com ele, deixando apenas um pequeno remanescente do exército. Agora, a partir do exército invasor e seu remanescente, Isaías volta-se para o resto de Israel , que deve retornar (vv. Is 10:21 , Is 10:22) para o Senhor, e não encostam ao Senhor, o Santo de Israel . Embora Acaz e da maioria dos outros podem ter tão pouca fé que eles vão voltar de Deus para confiar nos seres humanos, haverá um remanescente de fiéis, confiando povo de Israel que voltarão para o Senhor em arrependendo confiança, e se apoiar sobre Ele para a sua segurança. (A declaração com a qual o versículo 21 begins- Um resto voltará -is em hebraico o nome do filho de Isaías, Sear-Jasube, como em Is 7:3 como se o número entre parênteses (vv. Is 10:20-23) não estavam lá. Desde Assíria deve ser punido, e reduzir a um pequeno remanescente, Deus conforta o povo de Sião (Judá, da qual Zion é o centro): Não temais os assírios, embora ele ... levantar o seu bordão contra ti, segundo o costume do Egito, quando o exército egípcio tinha há muito tempo impulsionado-los até o mar. O Senhor em breve levantar Sua vara , à maneira do Egito, como Moisés tinha naquela época levantou a vara sobre o mar, eo mar se separaram para que pudessem marchar através na terra seca e escapar os egípcios. (Pela repetição da frase sobre o Egito, Isaías lindamente conecta versículos 24:26 ). Observe a forma como o profeta fortalece a fé das pessoas, lembrando-os de sua libertação do Egito e de Midiã (Êx 5. e Jz. 7: 25 ). Assim, o jugo e fardo que a Assíria iria colocar em Judá seria quebrado por causa da gordura, ou aumento da força.

Nos versículos 28:32 , o profeta descreve, em termos vívidos mas em parte imaginários, os obstáculos naturais Assíria terá que superar para marchar contra Jerusalém, e as cidades que terá de tomar para fazer essa abordagem. É como se o profeta está no muro da cidade e relógios na visão profética como o inimigo se aproxima, e descreve o medo crescente de como a cidade após cidade é conquistada. Finalmente o clímax vem e é anunciado que o dia de hoje será ele parar em Nob e ameaçam a Cidade Santa.

Mas, em vez de descrever a destruição de Jerusalém, o profeta de repente retorna ao pensamento do invasor como uma floresta de árvores (v. Is 10:19) e mostra que Deus o reduzirá. Desta forma, Isaías continua seu plano para incentivar Judá não confiar na Assíria, e não temer a nação, uma vez que o Senhor tinha planos que Ele iria realizar sem falhar. O que é necessário é confiar no Senhor por toda a ajuda de que necessitam. O pesado fardo do homem medo carrega quando ele não consegue confiar no Senhor!Enquanto ele se aborrece e se preocupa com o que ele pode, eventualmente, fazer em face de problemas, Deus proventos constantemente trabalhando Seus próprios projetos, e resolve os problemas do homem muito antes de as soluções são apresentadas a ele.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
Is 7:0;Is 9:0;Is 10:0

Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe 1:10-60); e (2) cada profecia brotava de um contexto histórico preciso, no entanto olhava para além da época em questão, em direção ao futuro. Nesses capítulos, veremos esses princípios. O profeta está lidando com uma crise especí-fica na história de Judá — impedir o ataque de Israel (o Reino do Norte) e da Síria —, e ele diz à nação exa-tamente o que acontecerá. Nessas profecias, Isaías também anuncia a vinda do Messias. Observe as profe-cias que ele faz.

I. Judá será libertado dos inimigos (Is 7:1-23)

A. A situação (vv. 1-2)

A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs 16:1-12). A nação estava temerosa, pois Síria e Israel estavam para atacá-la e pa-recia não haver escapatória.

  1. A promessa (vv. 3-9)

Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.

  1. O sinal (vv. 10-16)

Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt 1:23). Ele nasceu da virgem Maria e foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:31-42). No ver-sículo 14, substituir a palavra "vir-gem" por "jovem" (BLH) é distorcer as Escrituras. Seu nome era "Ema-nuel", que significa "Deus está co-nosco" (veja 8:8 e 10). Jesus Cristo é Deus em carne humana, todavia sem pecado (Jo 1:14). Ele não é ape-nas um "homem bom" e um ótimo mestre, mas o próprio Filho do Se-nhor. Negar isso é negar a Palavra do Senhor (1Jo 4:1-62).

É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is 8:1-23 apresenta o registro do fato. Isso significaria que a primeira esposa do profeta morreu (a mãe de Um-Resto-Volverá, 7:3), e Isaías casou-se com a segunda esposa logo depois de anunciar essa profecia. Deus graciosamente livrou Judá de seus inimigos, apesar da descrença e do esquema do rei Acaz (ele roubou o templo para subornar a Assíria — 2Cr 28:21,2Cr 28:24-14, Isaías faz uma se-gunda predição da vinda do Mes-sias; vejaMt 4:1 Mt 4:3 Mt 4:6. Isaí-Jl 9:1 menciona as áreas que mais sofreram quando os assírios vie-ram sobre Israel, no entanto seriam elas que veriam a luz do Messias. Nos versículos 3:5, o profeta olha através do tempo, para a época em que Israel se alegraria e em que se livraria do jugo, quando as armas de guerra seriam queimadas como lenha — o tempo em que Jesus Cristo reinaria como o Príncipe da Paz. Veja aqui a humanidade ("um menino nos nasceu") e a deidade de Cristo ("um filho se nos deu"). A seguir, o profeta pula do nasci-mento humilde de Cristo para seu reinado glorioso, quando reinará sobre Jerusalém e haverá paz per-feita.

Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
10.1 Decretam leis injustas. Juízes que, abusando de seu poder, aplicam sentenças injustas, através de meios legais, criando um falso critério, que a jurisprudência mais tarde tomaria como base de julgamentos subseqüentes.

10.3 Vossa glória. Heb kãbhôdh, glória, honra, fortuna, riqueza, bens.

10.4 Mão... estendida. O juízo para aqueles que não aceitaram a disciplina divina, que não se deixaram impressionar pelos perigos ao derredor.

10.5 Cetro do minha ira. Os assírios eram instrumentos nas mãos de Deus para disciplinar nações atéias, inclusive as nações ímpias de Israel e Judá, que caíram na apostasia. Depois, a soberania dos assírios seria julgada (v. 12).

• N. Hom. 10:5-19 Tolice humana e justiça divina:
1) Tolice humana, a) na falta de compreensão, vv. 7-9; e b) na soberba, vv. 10-14;
2) Justiça divina, a) condena a impiedade do Seu povo, v.
- 6b) julga a quem resiste à Sua vontade, vv. 15-19; c) julga por meio dos incrédulos, vv., 5-7.

10:5-34 Outras profecias contra a Assíria: Na 1:1-34.

10.7 A Assíria achava que era ela quem traçava os planos de conquista, imaginava que Deus era apenas uma divindade local como os muitos "deuses" das várias tribos. Na realidade, porém, era a Assíria que nada mais fazia senão executar os julgamentos pronunciados por Deus.
10.9 As seis cidades aqui mencionadas tinham sido capitais de civilizações, ou poderosas cidades independentes. Cada uma tinha sua divindade local, e todas haviam sido conquistadas pelos assírios entre 738 e 720 a.C. Agora, pensava fazer o mesmo com Jerusalém (11).
10.12 Arrogância. Heb prigõdel, lit. "o fruto da grandeza, do orgulho". O produto ou fruto do coração cheio da própria grandeza se nota na soberba de pensamentos, de palavras e de atos.

10.15 A lógica mostra que as criaturas não são maiores do que o Criador.
10.17 Luz... fogo. Deus se revela como fogo consumidor para os ímpios, Dt 9:3 e como luz inspiradora para os fiéis (Sl 27:1; Jo 1:5). Num só dia. O cumprimento histórico da profecia se lê em 2Rs 19:35.

10.19 Tão pouco. O que sobrar dos soldados assírios seria um resto tão pequeno que até uma criança poderia arrolá-los.

10.22 O restante. De todo o Israel, logo só sobrou Judá, depois do cativeiro de 722 a.C. De Judá, sobrou apenas o resto que foi levado para o cativeiro na Babilônia, em 597 a.C. Dos cativos, sobraram apenas os que quiseram restaurar Jerusalém em 538 a.C. Dos que voltaram, salvaram-se, da civilização pagã, apenas os Macabeus e seus seguidores, em 331 a.C. E, finalmente, quem sobrou para constituir o verdadeiro Israel, obediente a Deus, foi só Jesus, cujos membros são feitos, pela Sua graça, no Novo Israel de Deus. Se converterá. Isto já fora determinado até no nome dado a, um dos filhos de Isaías; "um resto volverá" (7,3) heb sheãr yãshübh. "Volver" é voltar-se para Deus, é o arrependimento, a conversão e a fé que de então em diante se tem.

10.23 Terra. Neste caso, a palavra se refere ao mundo inteiro, prendendo-se especialmente ao império da Assíria, inclusive aos israelitas.

10.24 À Maneira dos egípcios. Os opressores egípcios sofreram dez pragas provindas de Deus, antes de deixarem os escravos israelitas irem livremente. Semelhantes portentos seriam desencadeados contra os opressores assírios, para libertar das suas invasões o restante dos israelitas.

10.26 Orebe. Refere-se à vitória milagrosa de Gideão.

10:28-32 Uma descrição da marcha dos exércitos da Assíria contra Jerusalém, contendo a lista das cidades pelas quais haveriam de passar, terminando na sua própria ruína. Nobe se acha a 16 km de Jerusalém.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 1 até o 34
Mesmo assim, na anarquia ainda havia alguns homens em posições de influência que abusavam do poder para forrar os seus próprios ninhos à custa dos pobres e das viúvas (10:1-4). Ê a esses injustos legisladores que o profeta dirige as suas últimas palavras de advertência e repreensão. Talvez ainda tivesse havido tempo para que se arrependessem se tivessem desejado; se não, encontrariam a morte certa e a deportação (10.4).

i) Os limites do poder da Assíria (10.534)    '
v. 5-19. O Reino do Norte caiu antes de se pronunciar esse oráculo. A Assíria havia sido designada por Deus como seu agente para castigar Israel e Judá (conforme 5.26; 7.18); mas em aproximadamente 715 a.C. a atitude e o comportamento arrogantes dos assírios tinham se tornado praticamente intoleráveis (v. 12), e aqui Isaías pronuncia o “ai” que Deus havia anunciado. Samaria e muitas outras cidades da Síria e Palestina (v. 9) tinham caído diante de Tiglate-Pileser III e seus sucessores, e agora Jerusalém estava em perigo (v. 10,11); o rei assírio que fala no v. 8 pode ter sido ou Sargão em 713—711, ou Senaqueribe em 701 a.C. (conforme 37:10-13).

Assim como muitos anos antes Isaías havia tentado instilar fé e coragem em Acaz, agora novamente tenta confortar e fortalecer os seus concidadãos diante do perigo iminente. Ele lhes diz primeiramente que os assírios ultrapassaram os limites da missão que lhes foi delegada por Deus (v. 6,7) e prossegue ao indicar como eles por sua vez vão ser castigados por Deus (v. 16-19). Ele destaca mais de uma vez que os assírios não são nada mais do que uma ferramenta nas mãos de Deus (v. 5,15), por mais poderosos que possam parecer aos olhos humanos.
v. 20-34. O elo entre o texto anterior e os v. 20-27a é fornecido pelas palavras sobrarem (v. 19) e sobreviventes (v. 20), traduções da mesma palavra hebraica, e pelo quadro de referência futuro. A Assíria vai ser reduzida a um remanescente no tempo certo de Deus; mas o profeta já havia indicado anteriormente, em especial por meio do nome simbólico do seu fdho Sear-Jasube (7.3), que Judá também seria reduzido a um pequeno número de sobreviventes. No entanto, o remanescente de Judá seria um sinal de esperança, pois era um remanescente que iria retornar; Isaías provavelmente está usando a palavra aqui em dois sentidos; ele está falando do retorno literal do exílio e da deportação e do retorno espiritual a Deus. A última frase do v. 22 é um tanto obscura; a tradução da NVI aqui é uma boa possibilidade.

No final de tudo, declara o oráculo, Deus executará a destruição de todos os seus inimigos (v. 23), em escala mundial; mas esse evento, adiado até agora desde a profecia de Isaías, poderia dar pouca esperança para um povo sofredor. Assim, o oráculo prossegue anunciando que Muito em breve (v. 25) o jugo assírio será aliviado. Muitos ouvintes devem ter ficado incrédulos e duvidado da possibilidade de a Assíria alguma vez ser ameaçada; por isso, segue o lembrete do livramento da opressão dos egípcios e midianitas que Deus trouxe ao seu povo.

Nos v. 27b-32, o profeta pinta o quadro terrível de um inimigo — sem dúvida que é uma referência aos assírios — avançando do norte sobre Jerusalém. No seu ataque principal a Jerusalém em 701 a.C., os assírios na verdade se aproximaram por uma rota diferente; assim é melhor considerar o texto imaginativo, e não preditivo — Isaías está lembrando o seu povo de forma muito vívida de quão fácil e rapidamente os assírios poderiam alcançar as portas de Jerusalém e, por dedução, mostrando que Javé era a única fonte possível de esperança. Alianças políticas não poderiam alcançar nada de útil contra a Assíria. Somente o Soberano, o Senhor dos Exércitos é capaz de levar o poder da Assíria a despencar como uma árvore ou uma floresta.

Alguns comentaristas consideram os v. 33, 34 um breve oráculo de ameaça a Judá; a metáfora das árvores então coloca a base para as imagens Dt 11:1. Mais provavelmente, no entanto, a divisão de capítulos é correta, e os dois versículos estão relacionados à queda da Assíria; o v. 19 usou as mesmas imagens com referência à Assíria.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 20 até o 23

20-23. Enquanto os impérios pagãos tivessem o seu dia de glória e desaparecessem, o senhor declarou, o fraco e desprezado povo de Deus continuaria existindo através da história. Através de disciplina divina seria ensinado a confiar só no Senhor para sua salvação. Novamente a esperança de Israel torna a ser colocada no remanescente dos verdadeiros crentes que retornariam do cativeiro. Por menor que fosse o seu número, depois que o juízo de Deus se desencadeasse sobre a nação apóstata, o futuro seria deles.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 10 do versículo 5 até o 34
i) A Condenação da Assíria (Is 10:5-23). Esta profecia revela o supremo conceito de Isaías da soberania de Jeová na história. Sob a influência de Acaz, a nação voltava os olhos para a Assíria em busca de auxílio. No seu empenho em instruir os seus filhos espirituais 1saías proclamava que a Assíria seria o instrumento de que Deus Se iria servir para castigar o Seu povo.

Ai da Assíria! a vara da Minha ira, porque a Minha indignação é como bordão nas suas mãos. Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita, e contra o povo do Meu furor lhe darei ordem (5-6).

Ao fazê-lo, porém, a Assíria encher-se-ia dum sentimento tão forte da sua própria grandeza que atribuiria as suas vitórias ao seu poder e capacidade, e consideraria as suas divindades maiores do que as dos inimigos vencidos (Is 8:11, Is 8:13-23). No meio dos castigos que Jeová faz cair sobre o Seu povo por instrumentalidade dos assírios, o núcleo de fiéis será preservado e salvo. A pompa e a arrogância dos homens que procuram derrubar a raça escolhida serão contrariadas, e ainda em Sião Jeová manterá um remanescente fiel ao Seu nome e obediente à Sua vontade. Pelo que (16), isto é, por causa da atitude adotada pelos assírios no versículo 15. Os versículos 16:19 devem, portanto, ser interpretados como descrevendo a destruição eventual deles, não a de Judá.

>Is 10:24

3. CONSOLO PARA SIÃO: A GARANTIA DA DESTRUIÇÃO DA ASSÍRIA (Is 10:24-23). O profeta torna a promessa ainda mais enfática e uma vez mais afirma a certeza da solicitude de Jeová (24). A mensagem é reforçada pela descrição dramática de um exército invasor que avança de forma irresistível sobre Jerusalém (28-32) mas que é completamente destruído por Jeová quando a vitória parece estar ao seu alcance. A destruição da Assíria é vividamente comparada ao arrasar de uma floresta numa tremenda tempestade (33-34).

>Is 10:25

Porque... se cumprirá a Minha indignação (25), o que deveria ser traduzido como se segue: "Porque daqui a bem pouco estará exausta a Minha fúria, e a Minha ira terá fim". Um flagelo... a Sua vara (26). O sentido é que, assim como, em época mais recuada, Jeová erguera a Sua vara contra o Egito para punir este país, assim também procederá com respeito à Assíria. Por causa da unção (27). O significado, tal como o texto, é obscuro. Esta passagem já foi traduzida assim: O jugo de Israel é quebrado devido à gordura. A imagem é a de um boi gordo que quebra e abandona o seu jugo. McFadyen e Duhm traduzem "Rimom", um local a leste de Betel, acrescentando, assim, outro nome ao catálogo de toponímicos. A sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; de Rimom partiu, e já vem chegando a Aiate (27-28).

>Is 10:28

Já vem chegando (28), isto é, o exército assírio. Estes versículos estão repletos de palavras e expressões de duplo sentido que é difícil reproduzir em tradução. Descrevem uma marcha imaginária da hoste assíria sobre Jerusalém vindo do norte, e a destruição desta cidade.


Dicionário

Acontecer

verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

Antes

antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Dia

Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Estribar

verbo intransitivo Meter os pés nos estribos: o vaqueiro estribava curto, com as pernas encolhidas.
verbo transitivo Firmar, segurar, assentar, apoiar: estribar a coluna sobre grossas vigas.
verbo intransitivo e pronominal Figurado Fundamentar-se, basear-se: estribo(-me) no parecer dos juristas.

Apoiar-se, escorar-se

Estribar Firmar; apoiar (Pv 3:5).

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Israel

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Jaco

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

Jacó

Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

A história dentro da história (Gn 29:31)

Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

J.A.M.


Jacó [Enganador] -

1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

2) Nome do pov

Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Nunca

advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

Santo

Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 10: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E acontecerá naquele dia que o remanescente de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu; antes estribar-se-ão verdadeiramente sobre o SENHOR, o Santo de Israel.
Isaías 10: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

730 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3254
yâçaph
יָסַף
acrescentar, aumentar, tornar a fazer
(And she again)
Verbo
H3290
Yaʻăqôb
יַעֲקֹב
Jacó
(Jacob)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H5221
nâkâh
נָכָה
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
H571
ʼemeth
אֶמֶת
firmeza, fidelidade, verdade
(and his truth)
Substantivo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6413
pᵉlêyṭâh
פְּלֵיטָה
fuga, livramento
(shall escape)
Substantivo
H6918
qâdôwsh
קָדֹושׁ
()
H7605
shᵉʼâr
שְׁאָר
()
H8172
shâʻan
שָׁעַן
apoiar-se em, confiar em, apoiar
(and rest yourselves)
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יָסַף


(H3254)
yâçaph (yaw-saf')

03254 יסף yacaph

uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

  1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    2. (Nifal)
      1. juntar, juntar-se a
      2. ser reunido a, ser adicionado a
    3. (Hifil)
      1. fazer aumentar, acrescentar
      2. fazer mais, tornar a fazer

יַעֲקֹב


(H3290)
Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

03290 יעקב Ya aqob̀

procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

  1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

נָכָה


(H5221)
nâkâh (naw-kaw')

05221 נכה nakah

uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

  1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
    2. (Pual) ser ferido ou golpeado
    3. (Hifil)
      1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
      2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
      3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
      4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
    4. (Hofal) ser golpeado
      1. receber uma pancada
      2. ser ferido
      3. ser batido
      4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
      5. ser atacado e capturado
      6. ser atingido (com doença)
      7. estar doente (referindo-se às plantas)

אֶמֶת


(H571)
ʼemeth (eh'-meth)

0571 אמת ’emeth

forma contrata de 539; DITAT - 116k n f

  1. firmeza, fidelidade, verdade
    1. certeza, credibilidade
    2. estabilidade, constância
    3. fidelidade, confiabilidade
    4. verdade
      1. referindo-se ao que foi dito
      2. referindo-se a testemunho e julgamento
      3. referindo-se a instrução divina
      4. verdade como um corpo de conhecimento ético ou religioso
      5. doutrina verdadeira adv
  2. em verdade, verdadeiramente

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פְּלֵיטָה


(H6413)
pᵉlêyṭâh (pel-ay-taw')

06413 פליטה p eleytaĥ ou פלטה p eletaĥ

procedente de 6412; DITAT - 1774d; n. f.

  1. fuga, livramento
    1. fuga, livramento
    2. resto que escapou

קָדֹושׁ


(H6918)
qâdôwsh (kaw-doshe')

06918 קדוש qadowsh ou קדשׂ qadosh

procedente de 6942; DITAT - 1990b; adj.

  1. sagrado, santo, o Santo, separado

שְׁאָר


(H7605)
shᵉʼâr (sheh-awr')

07605 שאר sh e’ar̂

procedente de 7604; DITAT - 2307a; n. m.

  1. resto, resíduo, remanescente, restante

שָׁעַן


(H8172)
shâʻan (shaw-an')

08172 שען sha aǹ

uma raiz primitiva; DITAT - 2434; v.

  1. apoiar-se em, confiar em, apoiar
    1. (Nifal) reclinar-se, reclinar-se sobre, apoiar-se
      1. referindo-se à confiança em Deus (fig.)