Enciclopédia de Isaías 5:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 5: 9

Versão Versículo
ARA A meus ouvidos disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, até as grandes e belas, sem moradores.
ARC A meus ouvidos disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores.
TB Aos meus ouvidos diz Jeová dos Exércitos: Na verdade, muitas casas se tornarão desoladas, sim, casas grandes e belas não terão habitadores.
HSB בְּאָזְנָ֖י יְהוָ֣ה צְבָא֑וֹת אִם־ לֹ֞א בָּתִּ֤ים רַבִּים֙ לְשַׁמָּ֣ה יִֽהְי֔וּ גְּדֹלִ֥ים וְטוֹבִ֖ים מֵאֵ֥ין יוֹשֵֽׁב׃
BKJ Aos meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Certamente muitas casas serão desoladas, as grandes e belas, sem habitante.
LTT A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes ficarão sem habitantes.
BJ2 Iahweh dos Exércitos jurou aos meus ouvidos: certamente muitas casas serão reduzidas a uma ruína, grandes e belas, não haverá quem nelas habite.
VULG In auribus meis sunt hæc, dicit Dominus exercituum ; nisi domus multæ desertæ fuerint, grandes et pulchræ, absque habitatore.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 5:9

II Crônicas 36:21 para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.
Isaías 5:6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
Isaías 6:11 Então, disse eu: até quando, Senhor? E respondeu: Até que se assolem as cidades, e fiquem sem habitantes, e nas casas não fique morador, e a terra seja assolada de todo.
Isaías 22:14 Mas o Senhor dos Exércitos se declarou aos meus ouvidos, dizendo: Certamente, esta maldade não será expiada até que morrais, diz o Senhor Jeová dos Exércitos.
Isaías 27:10 Porque a cidade forte está solitária, uma habitação rejeitada e abandonada como um deserto; ali, pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos.
Amós 3:7 Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Amós 5:11 Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis, mas não bebereis do seu vinho.
Amós 6:11 Porque eis que o Senhor manda, e será ferida a casa grande de quebraduras, e a casa pequena, de fendas.
Mateus 22:7 E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
Mateus 23:38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

is 5:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:22-30


22. Então foi-lhe trazido um obsidiado cego e mudo, e curouo de modo que o cego e mudo tanto falava quanto via.

23. E admirou-se toda a multidão e dizia: "Não é este o Filho de David"?

24. Ouvindo-o, os fariseus disseram: "Este não expele os espíritos (obsessores) senão por Beelzebul, chefe dos espíritos".

25. Conhecendo, porém, Jesus as reflexões deles, disse-lhes: "Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.

26. Se o adversário expulsa o adversário, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá seu reino?

27. E se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão vossos julgadores.

28. Mas se por um espírito de Deus eu expulso os espíritos (obsessores), então já chegou o reino de Deus sobre vós.

29. Ou como pode alguém entrar na casa do (homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? e então lhe saqueará a casa.

30. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".

MC 3:22-27


22. E os escribas que tinham descido de Jerusalém, disseram: "ele tem Beelzebul", e "porque pelo chefe dos espíritos (obsessores) ele expulsa os espíritos (obsessores)".

23. Tendo-os então chamado, disselhes em parábolas: Como pode o adversário expulsar um adversário?

24. E se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não pode subsistir.

25. Se uma casa se dividir contra si mesma, essa casa não pode permanecer.

26. E se o adversário se levantou contra si mesmo e se dividiu, ele não pode subsistir, mas tem fim.

27. pois ninguém pode entrar na casa do (homem) forte e roubar-lhe os bens, sem antes amarrá-lo; e então lhe saqueará a casa".

LC 11:14-23


14. Estava Jesus expulsando um espírito (obsessor) e este era mudo; e aconteceu que, tendo saído o espírito (obsessor), falou o mudo e maravilhou-se a multidão.

15. Mas alguns deles disseram: "É por Beelzebul, príncipe dos espíritos (obsessores) que ele expele os espíritos ("obsessores").

16. Outros, para experimentá-lo, pediamlhe um sinal celeste.

17. Conhecendo-lhes, porém, os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo se esvaziará e cairá casa sobre casa.

18. Também se o adversário se dividir contra si mesmo, como subsistirá seu reino? dizeis que eu expulso os espírito (obsessores) por Beelzebul.

19. Se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso serão eles mesmos vossos julgadores.

20. Mas se pelo dedo de Deus eu expulso os espíritos (obsessores) então chegou a vós o reino de Deus.

21. Quando o (homem) forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão em paz.

22. Mas quando sobrevier outro mais forte que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte seus despojos.

23. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".



Mateus e Lucas expõem o fato que provocou a discussão entre Jesus e os fariseus, escribas e doutores da lei, discussão que se estenderá violenta ainda por alguns capítulos.


Foi-lhe trazido um obsidiado (daimonizómenos, isto é, dominado por um espírito obsessor, ver vol. 1), cujo perseguidor espiritual o mantinha cego e mudo (Lucas diz apenas "mudo"). Não é esclarecida a origem do caso; mas para atribuir-se a mudez e a cegueira à ação do espírito, deve ter ocorrido após o nascimento, já se havendo comprovado a possibilidade física de a vítima ter, naturalmente, a capacidade de ver e falar. Jesus atende ao caso e parece que o desligamento foi instantâneo: o ex-obsidiado passa logo a falar e enxergar. Ora, isso constitui um espetáculo inédito para os presentes, de tal forma maravilhandoos, que alguns desconfiam seriamente tratar-se do Messias ("Filho de David").


Outro episódio semelhante é narrado em MT 9:33-34, mas as circunstâncias variam. Não obstante, Lagrange, (o. c. , pág. 241) julga que as duas narrativas se referem ao mesmo caso, embora Pirot (o. c. 9. º vol., pág. 158) e Dãusch (Die drei altern Evangelien, 1932, pág. 194, citado por Pirot) distingam um de outro.


Neste ponto começam os fariseus e "escribas provenientes de Jerusalém" (nota de Marcos) a lançar sua campanha de descrédito contra o taumaturgo, com a acusação mais insensata que possa ser imaginada nesses casos. Havia, nas sinagogas, os exorcistas "oficiais (cfr. os ilhos de Ceva, AT 19:14) que obtinham êxito por meio da prece (sema) ou da recitação do Salmo 92, ou servindo-se de jejuns e outros ritos. Jesus, ao contrário, de nada se utiliza, ordena, e a libertação é feita. Donde lhe vinha tal poder? O povo vê certo intuitivamente: "de Deus". Mas as que temem a concorrência, e não querem perder o prestígio, levantam maldosa e conscientemente a hipótese absurda e insensata, que até hoje permanece válida nas religiões organizadas. Com isso, pretendem assustar as criaturas simples e tímidas, fazendolhes crer que só eles estão com Deus... E a frase parte, mentirosa e cheia de veneno (e repetida até hoje pelos descendentes dos fariseus): "é por Beelzebul que ele expulsa os espíritos obsessores"!


BEELZEBUL está em todos os códices unanimemente e significa "senhor do fumeiro". A Vulgata modificou o termo para Beelzebub, "senhor das moscas", para identificá-lo com o Baal de Accaron (Ekron), consultado por Ocozias (2RS 1:2, 2RS 1:3, 2RS 1:6 e 2RS 1:16).


Perguntam os hermeneutas por que Beelzebub se transformou em Beelzebul. Lembremos que também o filho de Saul, Ishbaal "homem de Baal" (cfr. 1CR. 8:29-40 e 9:35-44) teve seu nome mudado para Ishboseth "filho da vergonha" (cfr. 2SM 2:28, etc). Alguns supõem que isso visava a ridicularizar o nome do deus (espírito-guia) do povo filisteu, que era rival do deus (espírito-guia) do povo israelita.


Strack & Billerbeck, ao comentar este passo (citado em Pirot, o. c., v. 9. º, pág. 158) apresentam a hipótese de que as duas palavras são independentes. E cita: "sacrificar ao deus de Israel é zâbáh; ora, o sacrifício era feito com fogo. Por ironia, talvez, a fim de dizer que os holocaustos aos outros deuses só produziam fumaça, foi empregada a palavra zâbal, que significa "

"fumeiro". Daí o sacrifício "idolátrico" ser dito zebel e a oferta zibbul. Ora, Beel-zibbul pode ter-se abrandado em Beelzebul, que passou a designar o "chefe do fumeiro" ou seja. qualquer espírito-guia diferente de YHWH.


Segundo Marcos, Jesus chama os discípulos para perto de si e lhes expõe a resposta à objeção frágil e insensata. Começa afirmando que um "reino" ou uma casa dividida contra si mesmos, não poderão subsistir. Qualquer luta intestina é sumamente prejudicial ao crescimento e progresso; antes, leva facilmente ao desfazimento e à ruína. Este é um princípio tão evidente que se torna argumento irretorquível.


Daí é deduzida a ilação: satanás não pode lutar contra satanás, senão seu reino cai em ruína.


Aqui temos um dos passos que comprovam que "satanás" não é a personificação de um ser, como pretendem certas teologias, mas a generalização de um princípio; e com isto concordam Lagrange (o. c., pág. 242) e Pirot (o. c., 9. ", pág. 159).


Além desta resposta racional e sensata, vem o argumento ad hominem: se assim fosse, por quem os expulsariam os "vossos filhos"? Os exorcistas das sinagogas bem sabem que a força divina é a única eficiente nesses casos. Eles, que têm prática, serão os julgadores autorizados dos fariseus, nessa questão.


E prossegue a argumentação, apertando os contendores em círculos férreos. Se a libertação do obsidiado não é pela força adversária do próprio chefe, logicamente só pode sê-lo por "um espírito de Deus" (em grego não há artigo). E se assim é, então estamos em pleno "reino de Deus", que já chegou à humanidade, já chegou "sobre vós "(eph"humãs, cfr. DN 4:21). Observe-se que pela primeira vez aparece aqui a expressão "pelo dedo de Deus" (en daktylôi theoú), reproduzindo Ez. 8:19; 31:18; DT 9:10; Salmo 8:4).

O Mestre apresenta, então, uma parábola, no gênero mâchâh, tão usada desde o V. T. (cfr. 2. º Sam 12:1-15, sobre o homem rico e a ovelha; e IS 5:1-17, sobre a vinha), ou seja, uma comparação desenvolvida, diferindo da alegoria, que é uma série de metáforas.


Para saquear-se a casa do homem forte, é mister primeiro segurá-lo e amarrá-lo Sem o que, impossível será roubar-lhe os bens. Ora. para pilhar-lhe a casa, só um homem mais forte o conseguiria. Parece haver aqui uma alusão a Henoque (10:13 e 54:4) que afirma que, nos tempos messiânicos, os obsessores seriam amarrados. O mesmo é declarado no "Testamento de Levi" (sectio 18. º).


Esses são os argumentos que os espiritistas têm às mãos, para responder aos ataques das igrejas organizadas, lembrando aos acusadores que o próprio Jesus já havia previsto essa espécie de desleal combate, quando advertiu: "se chamaram Beelzebul ao dono da casa, quando mais o farão a seus familiares" (MT 10:25). Com isso comprova-se que os espiritistas são, realmente, os "familiares de Jesus", pois neles se realiza a advertência profética do Mestre: as mesmas acusações infundadas e maldosas.


O caso finaliza com uma sentença: "quem não está comigo, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha". Strack

& Billerbeck, em seu comentário a este passo, trazem vários exemplos de ditos judeus do Talmud, donde se conclui que havia uma expressão "Juntar", que significava "não-fazer": "Juntar os pés", queria dizer "não andar"; assim espalhar exprimia "fazer": "espalhar os pés", significava "andar".


Então, a segunda parte da sentença seria uma confirmação, em paralelo, da primeira: quem não junta (se reúne) comigo, espalha (isto é, faz um caminho inútil, perdendo seu tempo).


A lição para a individualidade não apresenta segredos: está clara no texto.


Observemos o modo de agir de Jesus, já salientada uma vez (vol. 3): Jesus não perde tempo em doutrinar o obsessor: cura o obsidiado. O Mestre tinha capacidade para VER de quem era a culpa, coisa que ainda não podemos fazer. E como sabemos que, em muitos casos, o obsessor é o menos culpado, já que é o encarnado que o obsidia, não podemos discernir culpas nem culpados; então, para não corrermos o risco de ser injustos, atendemos aos dois concomitantemente, doutrinando o obsidiado e o obsessor. A diferença de ação depende da nossa incapacidade de distinguir os casos, de saber se o carma já se completou ou não; ignoramos qual o responsável, quais as causas, quem tem razão, etc.


Enfrentamos, pois o problema em seu conjunto.


Sabemos, todavia, que isso nos trará aborrecimentos e perseguições, tanto por parte de encarnados presos a preconceitos de "escolas" (religiosa ou científica), quanto por parte dos próprios obsessores e de seus amigos. Alegremo-nos, portanto, quando formos acusados de vencer neste campo "por obra do inimigo": estaremos seguindo as pegadas do Mestre e colocando-nos na inconfundível e invejável posição de Seus discípulos e familiares.


Outro ponto a salientar é a parábola do "homem forte". Alude isso à força que realmente possuem os espíritos obsessores, sobretudo se reunidos nas assembleias organizadas no plano astral, com o fito de arrastar os encarnados para sua inferioridade, por espírito de vingança e em vista da intimidade que com eles tiveram em outras vidas. E também, em certos casos, por verificarem que algumas criaturas, que aparentam e fazem questão de demonstrar virtudes e qualidades e, no entanto, secretamente agem de modo totalmente oposto.


Entretanto, ensina-se taxativamente que, embora fortes, sempre o bem é mais forte que o mal, sempre a luz espanta as trevas.


A última lição é uma advertência séria para todos nós: "quem não está comigo é contra mim". Plenamente real. Todo aquele que ainda não esteja unido ao Cristo, está ligado ipso facto à personagem, o "satanás" opositor do espírito. Está, pois, contra Ele, E assim a segunda parte: "quem comigo não ajunta, espalha". Qualquer colheita que façamos no campo da personagem é um desperdício que de nada serve. Para haver realmente lucro, mister colher no Espírito, unidos ao Cristo, não importando que seja por meio da personagem, mas desde que não seja só na, e para a personagem.


Desliguemo-nos da matéria, do transitório, das sensações, das emoções, do intelectualismo, dos ritualismos, pomposos e ocos: tudo isso é um "espalhar" de energias, inútil e prejudicial até, porque daí nada de concreto espiritualmente levaremos para a união com o Cristo Interno. Mas se, ao invés, nos unificarmos com Ele tudo isso nos virá espontaneamente, por acréscimo. Fundidos no Todo, teremos o Todo, seremos o Todo. Desligados Dele, o vazio é nossa herança.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. O CÂNTICO DA VINHA, Is 5:1-30

Esta bela passagem é similar à parábola que Jesus contou aos líderes em Jerusalém (cf. Mt 21:33-46). Ela é seguida por uma série de "ais" (cf . Mt 23:13-36). O salmista canta um hino de conteúdo semelhante (cf. Sl 80:8-13 ). O capítulo inteiro é escrito em forma de poesia, como pode ser observado em versões modernas. O seguinte esboço o trata como uma mensagem única, destacando três aspectos.

1. A Vinha Digna (5:1-7)

  1. A situação é favorável (5:1-2). Isaías retrata Deus como o Amante do seu povo, e seu povo da aliança como vinha de Deus. Eles estão situados em um outeiro fértil (1) cuja terra é rica em minerais (como é o caso ainda hoje na Palestina). O lugar é notável pela sua localização (como é o caso da Terra Santa). Deus coloca seu povo num lugar de bênção para que possa testemunhar visivelmente da sua bondade (cf. Mt 5:14).

O versículo 2 retrata os aspectos essenciais básicos na preparação de qualquer vinha. Ela deve ser rodeada com uma cerca de pedras que são separadas na limpeza do terreno. As pedras maiores servem para construir uma torre de vigia no ponto mais alto do terre-no. Também foi construído um lagar' onde as uvas eram pisadas e esmagadas. Após cons-truir o lagar foram plantadas excelentes vides (lit., "vides de Sorek") de uvas saborosas com uma coloração de púrpura escura. Tudo isso o Eterno tinha feito por Judá e Jerusa-lém, protegendo-as pelas leis divinas e circunstâncias providenciais. Deus havia expulsa-do os idólatras diante deles, feito uma fortaleza para a dinastia de Davi e havia lhes dado o Templo como um centro do qual os frutos de justiça e adoração alegre pudessem fluir.

  1. Desapontamento quanto aos frutos (5.2). Deu uvas bravas, azedas, duras e pe-quenas. Esta ilustração típica serve para representar os atos de injustiça e iniqüidade que Isaías enumera nos versículos 8:23. Assim, em forte contraste, o profeta menciona o cuidado do Agricultor divino pela sua vinha e a falha dela em produzir fruto apropriado.

  1. O grande júri do Senhor (5.3). Convocando os moradores de Jerusalém e ho-mens de Judá, o divino Agricultor roga: "Por favor, julgue entre mim e minha vinha" (Berkeley). Deus tem um jeito de condenar pecadores usando suas próprias bocas.
  2. A súplica do demandante divino (5.4). Há um aspecto patético aqui quando o Eterno pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha? Por que veio a produzir uvas bravas? O melhor de Deus parece ter trazido à tona o pior do povo (II Reis 17:17-20; 2 Cron 36:15-16).
  3. O veredicto divino (5:5-6). Mudando seu papel de demandante para Juiz, Deus declara: Vou tirar as providências protetoras da minha vinha (5) ; vou abandoná-la aos elementos da desintegração e declínio (6) ; vou tirar minhas bênçãos. Tirei a sua sebe (5; cerca) seria o mesmo que deixar a vinha à mercê de cabras errantes que se deliciam em comer os ramos tenros. Derribar a sua parede seria o mesmo que permitir que qual-quer animal de casco fendido atravessasse a vinha ao seu bel-prazer. E Deus continua declarando: vou me tornar seu inimigo; a tornarei em deserto (6). A desolação que resulta da falta de cuidado divina é ruinosa; porque onde não há poda e cultivo, nada de real valor crescerá. Quando o Viticultor abandona sua vinha, sarças e espinheiros tomam conta dela, e nem mesmo o solo da vinha pode permanecer neutro. Sem chuva, somente plantas desérticas cobertas de espinhos podem sobreviver.
  4. As expectativas de Deus frustradas (5.7). Como um pregador fiel, Isaías declara especificamente o que ele quer dizer. Como Natã, ele pode dizer para a casa de Israel: "Tu és este homem" (2 Sm 12.7). Deus "esperou ver justiça, mas, eis derramamento de sangue; Ele esperou ver justiça, mas, eis gritos dos oprimidos!" (lit.). Isaías muitas vezes fazia jogos de palavras, como nesse caso: Deus procurava mishpat, mas, eis mispah; procurava sedakah, mas, eis se'akah!

2. As Uvas Bravas (5:8-25)

Aqui Isaías aponta seis pecados dos quais 1srael era culpado em provocar Deus e prediz certos castigos.

a) Ai daqueles que ajuntam propriedades (5:8-10). Quanta terra um homem preci-sa? A resposta parece a mesma em relação ao dinheiro: "Apenas um pouco mais do que ele já tem!" Por isso, a ganância para ajuntar casa a casa e herdade a herdade (8). Aqui vemos a ampliação do patrimônio que excluía os proprietários menores. Mas esse egoísmo do grande acúmulo, mesmo de maneira justa, era condenado pela lei judaica (Nm 27:1-11; 33.54; I Reis 21:3-4). A agricultura de grande escala pode ter algumas vantagens mas despovoa a terra. A agricultura intensiva sempre tem sido mais produ-tiva para uma economia rural próspera (observe a economia japonesa). Isaías registra ter ouvido um juramento divino de que muitas casas ficarão desertas (9), mansões serão desabitadas e a terra se tornará improdutiva. Embora dez jeiras (dez alqueires) sejam capazes de produzir cerca de 15.000 litros de suco de uva, eles produzirão ape-nas um bato (30 litros). Quanto à colheita de cereais, "um barril de semente só dará uma arroba de trigo" (v. 10, NVI).

Em algumas áreas do Oeste americano, nesses dias de agricultura de grande escala e mecanizada, dirigimos por quilômetros passando por construções nas fazendas deser-tas e vazias ou fazendas de trigo que foram compradas pelos magnatas de terras de agricultura em larga escala. Hoje, como nos dias de Isaías, a ganância sempre desenvol-ve um estado solitário: "e vocês habitarão sozinhos no meio da terra" (v. 8, RSV).

  1. Ai dos devotos do desperdício (5:11-17). O profeta aqui descreve a indulgência irracional no apetite e prazer sensual que era tão predominante em sua terra natal. A constante bebedice de manhã até tarde da noite (11) e música ruidosa acompanhando orgias sem reverência ou reflexão acerca da obra do SENHOR (12) geram uma personali-dade sensual com uma consciência morta e insensibilidade espiritual.

Portanto: resultado número 1. O exílio segue à ignorância; os nobres morrem de fome; e a multidão (as pessoas comuns) morrem de sede (13). Amorte é o grande nivelador de toda pompa circunstancial e orgulho. O vil e o poderoso são apenas meros mortais.

Portanto: resultado número 2. A sepultura (sheol; "inferno") colhe uma ceifa abun-dante (14-15), e os julgamentos de um Deus santo são manifestos (16-17). Forasteiros (talvez nômades beduínos) deverão ocupar os lugares pisados pelos gordos (ricos) enquanto seus rebanhos pastam no meio das ruínas de Israel (17).

  1. Ai dos cínicos provocadores (5:18-19). No caso dos desprezadores e presunço-sos, as pequenas cordas de falsidade logo se tornam cordas grossas de pecados pro-vocadores (18; os rabinos comparavam o início de um pecado com uma corda do tama-nho de um fio de cabelo, mas o seu final com a corda usada em carroças). A carga do pecado pode tornar-se tão grande que requer cordas de carros para puxá-lo. Céticos de quaisquer julgamentos impeditivos, eles desconsideram as advertências dos céus e no seu paraíso tolo desafiam Deus a apressar e acabar a sua obra, para que possam vê-la (19).

d) Ai daqueles que pervertem valores morais (5.20). Aqui encontramos falsos mestres que usam termos que parecem corretos para encobrir a verdadeira natureza do mal. Mas meramente mudar o nome da cobra não vai transformar a sua natureza. Pecado é peca-do, não importa quão "nobre" seja o seu nome. O relativismo moderno insidiosamente mina a virtude ao pintar os encantos da licenciosidade por meio da poesia da paixão.

  1. Ai dos presunçosos e auto-suficientes (5.21). As pessoas que são a lei para si mes-mas não vêem a necessidade de ouvir o conselho de Isaías ou a palavra de Deus. Julgan-do-se sábios e astutos, dizem: "Não preciso de Cristo".
  2. Ai dos juízes que são beberrões intrépidos (5:22-25). Este ai escolhe a classe dos magistrados que se orgulha em ser capaz de "segurar com firmeza o seu licor" (i.e., beber pesadamente e não ficar bêbado; 22). No entanto, para cometer suborno eles pervertem a justiça nos tribunais, deixando de lado as reivindicações justas daqueles que apresen-tam uma causa reta (23).

Portanto: resultado número 3. O fogo consumidor e a podridão decadente virão como julgamento contra todas essas formas de impiedade (24). Raiz e flores são vitais para a frutificação. Quando uma planta se torna podre na raiz e as flores se transformam em pó, ela está condenada. Assim, quando as fontes secretas e as mani-festações exteriores de prosperidade e produtividade são corrompidas, o fim para ambas está próximo. Isaías traça a razão dessa decadência devido à rejeição da nação pela lei do SENHOR (lei escrita) e a palavra do Santo (o oráculo falado). Quando as pesso-as não estimam as Escrituras ou os sermões, a sua resistência teimosa sempre traz conseqüências terríveis.

Portanto: resultado número 4. Pelo que se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo (25). A ira de Deus foi revelada nos julgamentos que já tinham sobrevindo ao seu povo. O terremoto nos dias de Uzias (Am 1:1) foi, na verdade, um presságio de julgamentos mais duros que estavam por vir. Seus cadáveres eram como lixo nas ruas nos dias de pestilência e fome. Apesar de tudo isso, a ira de Deus não havia diminuído, porque a sua mão estendeu-se contra eles para ferir. A frase final desse versículo é um refrão repetido com freqüência na profecia de Isaías (cf. Is 9:12-17, 21; 10.4; 23.11; cf. Lv 26:14-39).

3. A Desolação (Is 5:26-30)

Isaías agora volta seu rosto para o nordeste em direção aos instrumentos dos casti-gos de Deus. A hostil nação assíria será convocada e responderá com a desolação mais eficiente, devastando a terra e seu povo.

a) Uma nação hostil é convocada (5.26). O estandarte ante as nações de longe foi uma convocação para a batalha. Às vezes esse estandarte era simplesmente uma bandeira, às vezes um outro símbolo ou emblema. Isaías diz que Deus lhes assobiará. Conta-se que o assobio era usado pelos apicultores para chamar as abelhas para fora da colméia ou para reunir o enxame. Assim, Deus reunirá as nações hostis que responderão prontamente.

b. As devastações do invasor (5:27-30). O versículo 27 retrata um ataque certo e rápido de um inimigo tão seguramente vestido que nem mesmo a correia dos seus sapa-tos se romperia, e tão implacável que não separaria tempo para descansar. Plenamente preparados e "apressando-se em direção à vítima" vêm os arqueiros e carros (28). Visto que os antigos não colocavam ferradura nos seus cavalos, aqueles com os cascos mais duros eram escolhidos para a guerra. O redemoinho de pó do seu assalto furioso se pare-cia com os redemoinhos do deserto. O seu rugido (29) era semelhante ao de uma leoa (o mais feroz da família do leão), e como filhos de leão rugindo e dilacerando a sua rapi-na, ou arrastando-a sem que alguém tentasse impedi-los.11 Como o bramido do mar (30) em tempos de tempestade, com onda após onda se lançando ao ataque, assim seria a vinda do inimigo. A perspectiva era de escuridão e desespero, e a Palestina estava pres-tes a enfrentar sua ruína.

Em resumo, os julgamentos divinos serão como o fogo devorador, como o terrível terremoto, como a invasão de um exército devastador, como o rugir de um bando de leões pulando sobre a rapina, como a maré espumosa quando suas ondas quebram sobre as rochas e como uma terra sobre a qual a escuridão do Egito havia caído. Tudo isso ocorreu com Judá durante o tempo de Isaías.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
*

5.1-7 O proprietário e a vinha representam Deus e o seu povo. O cântico teria cumprimento em Jesus Cristo, o qual substituiria as uvas bravas por fruto novo (Mt 21:33-44; Jo 15:1-6).

* 5:2

torre... uvas boas. Essas figuras de linguagem reforçam a expectativa de uma colheita abundante.

uvas bravas. O original hebraico significa “coisas fedorentas”.

* 5:5-6

sirva de pasto... seja pisada. Deus decreta a desolação.

espinheiros e abrolhos. As ervas daninhas representam a maldição divina (7.23-25; 32.13), ou seja, a anarquia que se seguirá à guerra (3.4,5). Deus também pode fazer a maldição dar lugar à bênção, substituindo os espinheiros e os abrolhos por ciprestes e a murta (55.13).

* 5:7

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

* 5:8 Essa é a primeira dentre as seis exclamações de “ais”, proclamando indignação de Deus com a ganância, o alcoolismo e outros pecados. O primeiro “ai” condena a cobiça.

reúnem campo a campo. A terra pertencia a Deus (Lv 25:23), tinha sido alocada a famílias específicas como um patrimônio (Nm 33:54), e era a base do ganha-pão. Privados de suas terras, os pequenos fazendeiros de Israel tornaram-se trabalhadores diários ou mesmo escravos.

* 5:9

casas. O julgamento divino terá por alvo os ricos em sua auto-gratificação. As mansões não serviriam de proteção dos olhos de Deus (24.10, nota).

* 5:10

um bato... um ômer... um efa. Um bato era uma medida para líquidos com a capacidade de cerca de 4 litros. Apesar de suas dimensões, a vinha produziria praticamente nada. Por semelhante modo, um ômer de sementes plantadas produziria apenas um efa. Seis medidas de semente, produziriam apenas uma medida na colheita. Desta forma a terra estaria amaldiçoada (Dt 28:38,39).

* 5:11

o vinho. O segundo “ai” condena o alcoolismo. Ver nota em 24.11. O beber em demasia é uma característica da corrupção social e da lassidão moral (caps. 22 e 28; Am 4:1-3; 6:6,7).

* 5:13

o meu povo. Ver nota em 40.1.

cativo. O exílio, com todas as suas desgraças, foi ameaçado como um julgamento contra o povo de Israel, que não tinha demonstrado qualquer conhecimento sobre a maneira certa de conduzir-se.

* 5:14

a cova. No original hebraico temos a palavra hebraica sheol, “o sepulcro”, usada quase exclusivamente na linguagem poética. Ver Pv 9:18 e notas. Isaías retratou a morte como uma fera terrível que devora a qualquer um, sem importar a classe social, incluindo tanto os “honrados” quanto a “multidão” (v. 13).

* 5:16

justiça. Ver 1.21, nota.

* 5:18 O terceiro “ai” condena aqueles que zombam de Deus quando pecam.

* 5.19

Santo de Israel. Ver 1.4, nota.

* 5:20 O quarto “ai” condena a corrupção moral.

escuridade... luz. Ver notas em 2.5 e 5.30.

* 5:21 O quinto “ai” condena o orgulho e a justiça aos próprios olhos.

sábios a seus próprios olhos. Essa é a expressão de uma autonomia irracional e arrogante. A revelação de Deus, o único que sabe de todas as coisas, é o único alicerce firme do conhecimento.

* 5:22 O sexto “ai” condena aqueles que pervertem a justiça.

valentes para misturar bebidas. Isso refere-se ao vinho e à cerveja, com a adição de especiarias. Uma vez mais, tal como em 5.11, Isaías fala sobre a auto-gratificação excessiva.

*

5:23

por suborno. Ver nota em 1.23. O suborno envolve injustiça e ganância, tal como em 5.8.

* 5:24

a língua de fogo. Ver nota em a “queima”, em 4.4.

* 5:25

tremem os montes. Diante da revelação da ira de Deus, a natureza estremece (2.19; 13 13:24-18,19; Ez 32:6-8, nota). Quanto a uma figura contrastante da redenção, ver 54.10.

ruas. Ver nota em 24.11.

não se aplaca a sua ira. Deus não se reconcilia, e sua ira pende sobre os desobedientes (9.12,17,21; 10.4; 31.3).

* 5.26-30 Essa descrição do exército assírio segue bem de perto os relevos assírios antigos; talvez o poeta tenha visto as tropas assírias com seus próprios olhos.

* 5:26

o estandarte. Trata-se da bandeira de sinais (11.10,12; 18.3; 49.22; 62.10). Como se fora um comandante, durante uma batalha, o Senhor convoca as nações para executarem o seu juízo (10.5).

as nações distantes. Essas nações seriam a Síria, a Assíria, a Babilônia, etc. O exército imperial assírio compunha-se de mercenários contratados de todo o império.

* 5:30

naquele dia. Ver nota em 2.11.

trevas. Essa metáfora que indica depressão, alienação e julgamento (8.22; 42.7; 47.5; 60,2) ensina que todos quantos torcem a justiça, por preferirem viver nas trevas (5.20; 29.15), sofrerão as trevas do juízo divino. Em contrapartida, a luz de Deus raiará sobre os necessitados (9.2; 29.18; 42.7; 49.9; 58.10; 60.1,2). O Senhor é soberano sobre as trevas e sobre a luz (45.7).

angústia. A palavra hebraica correspondente significa “estreiteza”, “aperto”. Deus livra os seus de tal prisão (25.4; 63.9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1-7 A lição da vinha mostra que a nação escolhida Por Deus devia dar fruto para levar a cabo sua obra, para defender a justiça. Produziu fruto, mas este foi ácido e mau. Esta passagem utiliza um trocadilho: as palavras hebréias que se traduzem julgamento e baixeza soam muito parecidas, assim como as empregadas para justiça e clamor. Jesus disse: "Por seus frutos os conhecerão" (Mt 7:20). examinou ultimamente seu próprio "fruto"? É doce ou ácido?

5.8-25 Nesta seção, Deus condena seis pecados: (1) explorar a outros (5.8-10); (2) embriaguez (5.11, 12); (3) pecar com orgulho e sarcasmo (5.18, 19); (4) confundir as normas morais (5.20); (5) presunção (5.21); e (6) perverter a justiça (5.22-24). devido a estes pecados, Deus castigou ao Israel com destruição mediante Assíria (5.25-30). Um destino similar esperava ao Judá se não se voltava de seus pecados.

5.11-13 Estes homens passavam muitas horas bebendo e festejando, mas Isaías predisse que muitos à larga morreriam de fome e de sede. É irônico, mas nossos prazeres, se não terem a bênção de Deus, podem nos destruir à larga. Deixar a Deus fora de nossas vidas permite que o pecado entre nelas. Deus quer que desfrutemos da vida (1Tm 6:17), mas que evitemos essas atividades que nos podem se separar do.

5:13 Os heróis da nação, "sua glória", sofreriam a mesma humilhação que a gente comum. por que? Porque viveram de acordo a seus próprios valores e não segundo os de Deus. A muitos dos heróis atuais dos meios de comunicação e esportivos os idolatram devido a sua capacidade para viver conforme lhes agrada. São seus heróis os que desafiam a Deus ou os que desafiam ao mundo para servir a Deus?

5:18, 19 Há pessoas que arrastam seus pecados junto com elas. Algumas o fazem com orgulho, mas para outras seus pecados se têm voltado uma carga que os esmaga. Está você arrastando pecados a montões que se nega a abandonar? antes de que se veja acabado e inútil, volte-se para o Unico que promete lhe tirar a carga de pecado e substitui-la com um propósito para a vida que é um gozo cumprir (veja-se Mt 11:28-30).

5:20 Quando a gente não observa com cuidado a distinção entre o bem e o mal, logo sobrevém a destruição. É muito fácil dizer: "Ninguém pode decidir por outro o que é bom ou mau". Podem pensar que embebedar-se não é daninho, que as relações extramaritales não são más ou que o dinheiro não os controla de verdade. Mas quando damos desculpas por nossas ações, quebrantamos a diferença entre o bem e o mal. Se não tomarmos a Palavra de Deus, a Bíblia, como nossa regra, logo toda as alternativas morais da vida parecerão confusas. Sem Deus, vamos direto ao fracasso e a muito sofrimento.

5:24 O povo sofreu devido a que rechaçou a lei de Deus. É muito triste ver que tanta gente na atualidade anda em procura de significado na vida enquanto que jogam a um lado a Palavra de Deus. Podemos evitar cometer o engano do Israel e do Judá ao fazer que a leitura da Bíblia ocupe um alto lugar em nossa vida.

5.26-30 Esta passagem descreve o que Deus faria se o povo o desobedecesse (Deuteronomio 28). Assíria começou a atormentar ao Israel durante o reinado do Acaz (735-715 a.C). Este forte agressor destruiu o reino do norte em 722 a.C. e dispersou ao povo em todo seu império. O pecado tem suas conseqüências. Se ao melhor não são imediatas, virão de todas maneiras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. DEUS CONDENAÇÃO DE JUDÁ (5: 1-30)

Mais uma vez, o profeta declara a condenação de Deus sobre o Seu povo. Desta vez, ele começa em um incomum forma, com uma parábola que é introduzido por uma canção. Esta parábola da vinha re-enfatiza a mensagem dos últimos capítulos. Ele é único na beleza de sua poesia, mesmo em tradução, mas especialmente no hebraico. Ele é seguido por uma série de seis desgraças sobre os pecados do povo, eo capítulo é concluído com uma imagem do julgamento que o Senhor enviará sobre a nação.

1. parábola da vinha (5: 1-7)

1 Deixe-me cantar para o meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha num outeiro fértil: 2 e ele cavaram, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou uma torre no meio dela, e também cortou para fora nela um lagar; e ele parecia que ele deve trazer uvas, e produziam uvas selvagens.

3 E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim ea minha vinha. 4 O que poderia ter sido feito mais para a minha vinha, que eu não tenha feito? Portanto, quando eu olhei que deveria trazer uvas, veio a produzir uvas bravas? 5 E agora eu vou lhe dizer o que vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, e será devorada; Eu vou quebrar a sua parede, e será pisada; 6 e eu tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas não subirá espinhos e abrolhos: Eu também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre Ec 7:1 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a planta das suas delícias; e ele olhou para justiça, mas eis que a opressão; de justiça, mas eis que um grito.

Isaías começa como se fosse um menestrel cantando para uma multidão, mas sem identificar os ouvintes. A própria parábola é cantada nos dois primeiros versos, em palavras que são projetados para atrair a atenção de quem ele condenará, se eles são simpáticos a ele ou não. Os versículos 3:6 elaborar os detalhes da parábola, a aplicação é feita em 7 .

O ônus da parábola é que Deus cuidada às necessidades da nação, e fez tudo que podia para ver que eles viveriam justo e reto vidas, mas eles não o fizeram. Ele observou ansiosamente para bons frutos, mas eles trouxeram apenas fruto do mal. Deus, portanto, vai entregá-los a seus inimigos.

É aconselhável tratar isso como uma verdadeira parábola, e não como uma alegoria, de modo que não buscamos encontrar uma aplicação específica para cada detalhe, como o lagar, torre, cobertura e parede. É o suficiente para ver as principais características que são explicadas no versículo 7 .

O pensamento da parábola deve ser comparada com a de Jl 3:1 . E a própria parábola deve ser comparada com a contada por Jesus e registrada em Mt 21:33 ; Mc 12:1 ; e Lc 20:9 . Ele também pode ser interessante em comparação com Lc 13:6 , em que o paciente espera do Senhor para a fruta é enfatizada.

2. Seis desgraças sobre os pecados de Judá (5: 8-23)

8 Ai dos que ajuntam casa a casa, que ficava campo a campo, até que não haja mais lugar, e vos fez habitar sozinho no meio da terra! 9 A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores. 10 por dez hectares de vinha darão apenas um banho, e um ômer de semente não dará mas um efa. 11 Ai dos que se levantam de manhã cedo, para que possam seguir bebida forte; que demore até tarde da noite, até que o vinho os esquente! 12 E harpas e alaúdes, adufe e do tubo, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.

13 Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de conhecimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, ea sua multidão está seca de sede. 14 Portanto Sheol vos aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e sua glória, e sua multidão, a sua pompa, e os que, com alegria entre eles, descer para ele . 15 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado, e os olhos dos altivos se humilharam: 16 mas o Senhor dos exércitos é exaltado pelo juízo, e Deus, o Santo, é santificado em justiça. 17 Então os cordeiros pastarão como em seu pasto, e os lugares devastados pelos gordos são andarilhos comer.

18 Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de falsidade, eo pecado como se fosse com um carrinho de corda; 19 que dizem: Avie-se, deixá-lo apressar a sua obra, para que a vejamos; e deixar que o conselho do Santo de Israel aproxime-se e vir, para que possamos conhecê-lo! 20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! 21 Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em sua própria vista!22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; 23 que justificam o ímpio por suborno, e tirar a justiça do justo com ele!

Aqui o profeta condena pecados específicos da nação por uma série de seis desgraças, cada um dos quais é dirigido a uma classe particular de pecadores. Cada um deve receber uma punição apropriada.

O primeiro ai é dirigida contra aqueles que são tão ávidos de terras que tirar as casas e fazendas dos pobres. Mas suas grandes posses vai se tornar infrutífera e não será de nenhum valor para os proprietários gananciosos. O segundo ai é sobre aqueles que estão embriagados e desregrada (11ss. ). Eles fizeram com que as pessoas a enfrentar o cativeiro, mas o cemitério deve ser ampliado para receber os mortos. (Hebraico sheol corresponde ao grego hades , geralmente, mas nem sempre, "graves", que recebe tanto o justo eo ímpio morto.) E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado (v. Is 5:15 ; conforme Is 2:9 , Is 2:17 ). O terceiro ai (vv. Is 5:18-19) descreve aqueles que são escravos do pecado abjetas (desenho-lo como bestas de carga) e ainda zombando desafiar a Deus para puni-los, ou mesmo para revelar a eles. As três últimas desgraças são dirigidos contra os que pervertem a verdade, aqueles que são sábios aos seus próprios olhos, e aqueles que distorcem a justiça para seus próprios fins.

Nenhum desses pecados é peculiar a qualquer idade particular, e tudo pode ser duplicado na sociedade moderna. O homem de Deus precisa hoje de falar tão claramente e forçosamente contra estes males como Isaías. Habacuque dirigiu os mesmos tipos de problemas contra os caldeus (Hc 2:6 ), e esses mesmos pecados são legislou contra no Pentateuco e protestou pelos profetas.

3. terrível juízo de Deus sobre esses pecados (5: 24-30)

24 Portanto, assim como a língua de fogo consome o restolho, e como o capim seco sinketh na chama assim a raiz deles será como podridão, ea sua flor subirá como pó; . porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel 25 Portanto é a ira do Senhor acendeu-se contra o seu povo, e ele estendeu a sua mão contra ele, eo feriu; e as montanhas tremer, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

26 E ele arvorará um estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará desde a extremidade da terra; e eis que virão muito apressadamente. 27 Nenhum cansado algum nem tropeçar no meio deles; ninguém cochila nem dorme; nem o cinto dos seus lombos será solto, nem a correia dos seus sapatos ser quebrado: 28 de suas flechas são agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneira, e as rodas como um redemoinho: 29 seu rugido é como uma leoa; rugem como filhos de leão; sim, rugem e agarram a presa, e levá-lo embora seguro, e não haverá ninguém para entregar. 30 E rugem contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguém olhar para a terra, eis que as trevas e angústia; ea luz se escurecerá nas nuvens dos mesmos.

Apesar da insistência de Cheyne, Whitehouse, Skinner, e outros que os versículos 26:30 , e, possivelmente, também o versículo 25 , pertencem Ap 9:21 , é o mais apropriado para este capítulo para concluir com uma descrição do castigo que Deus promete enviar os pecados descritos nos primeiros 23 versos. Há uma progressão natural no pensamento dos versos como os temos. Por um símile, o profeta descreve a destruição do Senhor mandará sobre a nação , porque eles rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel . Com estas palavras, Isaías resume a maldade que ele havia descrito em mais detalhes nos seis desgraças (vv. Is 5:8-23 ). Ele foi entregar a eles a palavra do Santo de Israel, e desde o tempo de Moisés que eles tiveram a lei do Senhor dos exércitos ; ainda que tenham teimosamente e perversamente persistiu em rebelião contra Deus. No versículo 25 , ele mostra que, mesmo depois de Deus castigou-os mais e mais, ainda que tenham sido rebeldes, mas Deus ainda não é através de punição. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida a -para punir . Esta frase de fechamento é usado como um refrão em Is 9:12 , Is 9:17 , Is 9:21 ; Is 10:4 ), que era para ser levantado foi um sinal dado por Deus para as nações para cumprir o seu papel na punição de Judá. Esta é uma maneira figurativa de dizer que Deus está no controle da história, e faz com que as nações para fazer a Sua vontade soberana. "Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor" (Sl 76:10 ). Pode não ser possível compreender como Deus pode fazer isso sem que anula a vontade Ele deu ao homem, mas sabemos que isso é verdade. (Para outras utilizações semelhantes da palavra hebraica ne -ensign, sinal por Isaías, ver Is 11:12 ; Is 13:2 ; Is 62:10 . Ele está sempre conectado com alguma ação por Deus , e geralmente é direcionado para "as nações".)

Quando Deus dá o sinal para as nações, eles virão muito apressadamente (v. Is 5:26 ), dando assim uma resposta terrível para aqueles que tinham impetuosa desafiou a Deus para apressar o seu trabalho (v. Is 5:19 ). Assíria vai atender o silvo de Deus como abelhas responder o silvo do seu proprietário. Os assírios eram famosos por suas longas marchas rápidas, e essa marcha e suas armas são descritos com hipérbole nos versículos 27:30 . O seu rugido é como uma leoa protegendo-a jovem e gosta do mar tempestuoso, e não haverá esperança de escapar.

Em todas estas descrições dos futuros julgamentos do Senhor, pode-se ver que há elementos que devem ser tomados como uma hipérbole, nunca completamente satisfeitas em qualquer uma das calamidades que vieram sobre o homem até agora. Isso serve para nos lembrar que todos os julgamentos deste mundo, mas são antecipações do grande julgamento, que termina a história e trazer o total cumprimento da promessa de um Deus justa recompensa para o pecado. Nesse sentido, esta previsão e outros como ele apontar para a frente, além das guerras e julgamentos da história, até o Juízo Final, que Deus trará para passar em seu tempo.

Estas profecias da punição de Judá por nações estrangeiras não se originou com Isaías, e, portanto, não eram o resultado de revelação direta e única para ele a partir de Deus. Deus havia revelado através de Moisés, muito antes que Ele iria puni-los, desta forma, se rebelaram-se contra a Sua lei. Tais previsões sombrias são encontrados em Lv 26:14ss ; Deuteronômio 28:15ff. ; e em Deuteronômio 32 . No entanto, a grandeza da visão de Isaías é visto na clareza com que ele é capaz de aplicar a lei com a situação actual, e para revelar também as novas revelações de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1 Os vv. 1b e 2 formam um pequeno cântico de amor, que revela o prazer que Deus tem no novo povo escolhido; e no fim, mostra a ingratidão daquele povo para com Ele. Conforme a Parábola, de Jesus em Lc 20:9-42.

5.2 Abriu um lagar. Na Palestina e no Líbano, os lagares, geralmente, eram abertos na rocha em dois níveis: o superior, mais largo e mais raso, no qual as uvas eram pisadas (conforme 63.3),e o inferior mais estreito e mais fundo, para receber o líquido da parte superior, por intermédio de uma goteira. Conforme também Mt 21:33; Mc 12:1; Lc 20:9. Uvas bravas. Nosso Deus deve esperar bons frutos do povo que recebeu Sua revelação. Seu amor e Seu perdão e quantas vezes não os acha!

5.7 Aqui temos um jogo de palavras na língua hebraica: Deus desejou mishpãt (juízo) e só achou mishpãh (opressão, quebrantamento do lei), quis çedãqãh (justiça) e só viu çeãgâh (clamor, grito por socorro). • N. Hom. As vinhas de Deus:
1) Israel, 5:1-7; a) escolhido por Deus, v. 1; b) preparado por Deus, v. 2; c) objeto da esperança de Deus, 1 -4; d) destruído por Deus, 5-7;
2) Os crentes, Jo 15:0; a) Deus nos escolheu; b) Deus cuida de nós; c) Deus espera fruto de nós.

5:8-22 Ai. Seguem-se ais sobre seis pecados:
1) O egoísmo, 8;
2) As bebedeiras, 11 -2,
3) A teimosia, 18;
4) A falsidade, 20;
5) A soberba, 21;
6) A perversão da Justiça, 22.

5.10 Jeiras. Medida agrária que, conforme o país, varia entre 19 e 36 hectares. Bato. Medida Dt 22:0. É o sinal para uma reunião; no caso, para as nações virem punir a Israel; mais tarde, será para a restauração dos israelitas depois do castigo do cativeiro, e do arrependimento, conforme o convite em Ap 19:17.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
f) O cântico da vinha (5:1-7)
Esse cântico é um dos mais belos exemplos da arte e habilidade do profeta em todo o livro de Isaías. Na sua estrutura, é semelhante aos cânticos alegres que devem ter sido muito comuns nas festas da colheita ou da vindima; mas um tom “azedo” logo se faz ouvir na última frase do v. 2, uvas azedas (uma única palavra no heb.). Os ouvintes de Isaías, que podemos imaginar reunidos para fazer festa, devem ter aguçado os ouvidos nesse ponto. De todo modo, quem era o infeliz amigo (BJ: “meu amado”) de quem ele estava falando? Alguns ouvintes um pouco mais perspicazes devem ter começado a pensar em termos metafóricos, porque pessoas apaixonadas e noivas eram às vezes descritos como vinhas (conforme Ct 8:12) — será que o profeta estava se referindo à esposa infiel de algum amigo?

Nesse ponto (v. 3), Isaías começa a falar na primeira pessoa, como se a vinha problemática fosse dele. Ele pede conselho à sua platéia (somos lembrados da parábola de Natã, 2Sm 12:1-10).

g) Um veredicto sêxtuplo (5:8-23)
Essa seção de seis “ais” segue de forma muito adequada o cântico da vinha, que reflete de maneira breve e em forma ilustrada os defeitos grosseiros da sociedade. Os “ais” seguem fazendo acusações detalhadas, citando os castigos que certamente seguirão. Como nos caps. 3 e 4, o retrato de luxúria despreocupada sugere um período inicial no ministério de Isaías.
Um dos maiores problemas da sociedade israelita (nos dois reinos) era a questão da propriedade. De maneira fácil e rápida demais, a sociedade se polarizava entre os grandes proprietários de terras de um lado e os camponeses afligidos pela pobreza por outro. (V. no comentário de Kaiser uma discussão muito útil da economia de Judá.) Em certa medida, esse processo era inevitável, mas indubitavelmente era acelerado pela avidez por terras por parte dos ricos que são repreendidos no v. 8. A ameaça no v. 10 é de uma colheita muito fraca; Uma vinha de dez alqueires vai produzir aproximadamente 30 litros de vinho, enquanto a colheita de trigo vai ser meramente um décimo da semente semeada.

A voracidade dos ricos proprietários de terras era combinada com sua devassidão e maldade (v. 11,12) e seu escárnio diante da verdade e sua perversão dela (v. 18-21). Com esses homens na liderança da sociedade, o profeta lamenta, todo o povo está condenado — ao exílio (v. 13). O que falta é o conhecimento de Deus. Os v. 14ss são parênteses, discorrendo em termos mais gerais acerca do destino da elite de Jerusalém e acerca do prazer de Deus na justiça e na retidão (contrastando com v. 7); o v. 17 retrata de forma vívida o despovoamento que o exílio vai causar. O v. 18 pinta um retrato nítido dos esforços que alguns homens vão fazer para violar as leis de Deus.

No último “ai” (v. 22,23), Isaías destila o seu escárnio sobre os impotentes juízes, que não tinham a determinação ou a coragem de resistir ao suborno e à corrupção; só havia uma atividade em que podiam reivindicar habilidade e maestria!
h) A ira do Senhor (5:24-30)

Originariamente Isaías pode ter falado as palavras dos v. 24,25 em outro contexto; observe que a NEB transpôs esses versículos para depois Dt 10:4. Os v. 26-30 são novamente um oráculo separado. Mesmo assim, a ordem do cap. 5 faz sentido como está; os “ais” dos v. 8-23 conduzem naturalmente à expressão da ira divina (v. 24,25), e o parágrafo final retrata em detalhes vívidos os agentes humanos (embora sem lhes dar nomes) do castigo de Deus sobre o seu povo. O v. 25 termina com palavras conhecidas, que servem como refrão da longa passagem de 9.7—10.4. Daí procede a decisão da NEB e de diversos comentaristas de transpor esse versículo (e talvez v. 24,26-30 também) para depois Dt 10:4. No contexto presente, o versículo liga o v. 24 com os v. 26-30: o povo de Deus rejeitou a sua lei e já sofreu por isso, mas a sua ira justa vai conduzir a mais castigos. O castigo lembrado no v. 25 é muito provavelmente o ataque devastador da Assíria contra o Reino do Norte por Tiglate-Pileser III em 734/3 a.C. A mão de Deus continua erguida (“levantada para castigar”, NTLH).

v. 26. A nação não é chamada pelo nome, mas evidentemente vem de longe. Se os v. 26-30 eram originariamente um oráculo contra o Reino do Norte, então Isaías certamente tinha em mente a Assíria; e de fato a Assíria também meteria Judá em sérios apuros, embora fossem os babilônios, da igualmente longínqua Mesopotâmia, que finalmente reduziriam Jerusalém a ruínas. De todo modo, a eficiência, o vigor e o poder do exército da Mesopotâmia são retratados vividamente — uma advertência pavorosa àqueles que desobedeceram ao Deus de Israel. Isaías destaca no v. 26 que Deus está no controle total da história internacional; os assírios marcham sob suas ordens. Essa lição, desenvolvida em 10.5, era muito necessária numa época em que muitos israelitas estariam prontos para admitir automaticamente que os deuses da Assíria é que governavam o destino daquela poderosa nação, No mundo de hoje, ninguém mais pensa em termos politeístas; mas “as forças do mercado”, o “demônio” do comunismo e outras forças impessoais são com freqüência consideradas os poderes controladores do nosso mundo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 8 até o 9

8, 9. Culpado de ganância. Por execução de hipotecas e por forçar a venda de terras, os ricos proprietários adquiriam todas as fazendas vizinhas para formar grandes patrimônios. Mas tudo isso lhes seria arrancado: suas mansões seriam abandonadas em ruínas fumegantes e suas férteis terras ficariam quase estéreis quando os invasores estrangeiros acabassem sua obra sinistra.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
c) Os castigos de Deus sobre o pecado (Is 5:1-30)

Este capítulo começa sob a forma de um lamento cujo tema é uma história sobre a vinha do Senhor (1-7). Num trecho de extraordinário vigor e sublimidade, o profeta dirige-se aos ouvintes que o cercam e leva-os habilmente a concordar com o julgamento que ele vai pronunciar sobre a nação. A mudança súbita de ritmo no vers. 7, e o emprego da assonância nesse mesmo versículo, acentuam a mensagem severa e incisiva do ministro de Jeová. Segue-se um lamento sêxtuplo: a sentença do amor eterno sobre os proprietários rurais cobiçosos (8-10), sobre os ébrios (11-17), sobre os descrentes (18-19), sobre os inimigos da ordem moral (20), sobre os homens confiantes em si e experientes do mundo (21), e sobre os juízes dissolutos e injustos (22-24). Segue-se a declaração severa e inequívoca de que o próprio Senhor chamará as terríveis e infatigáveis hostes dos assírios para destruir a terra de Judá (25-30).

1. A PARÁBOLA DA VINHA (vers. 1-7). Neste versículo, o profeta torna a acentuar a mensagem dos capítulos precedentes. Judá apostatou, o que constitui simultaneamente um desgosto para Deus e a causa do derrubamento e condenação daquele povo. Fez-se tudo o que se podia ter feito para que a vinha desse bom fruto, mas baldadamente (2,4). Nada resta senão arrancar pela raiz as defesas dela e destruir tudo o que lhe pertencera no passado (5-6). Segue-se inevitavelmente, e com tremendo vigor, a aplicação do vers. 7.

Ao meu amado (1); ao meu Amigo, isto é, Jeová. O objetivo desta introdução é captar a atenção dos circunstantes para a mensagem que se vai seguir. Um outeiro fértil (1); o lado mais soalheiro das encostas rochosas era sempre preferido para a vinicultura. Note-se a ênfase sobre a intenção de permanência no trabalho e plano do Amado-fertilidade mediante a remoção das pedras; produção e desenvolvimento mediante a feitura do lagar, que seria escavado na rocha; defesa mediante a construção de paredes, sebes e torres. Através das Escrituras Sagradas é evidente esta maravilhosa intenção de Deus relativamente a Israel. "Ah, se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Is 48:18). Às nuvens darei ordem (6). Das palavras finais deste versículo é evidente que o profeta alude ao Senhor Deus. O guardador da vinha é o Senhor de toda a terra. Opressão... clamor (7). Temos aqui a definição do que fora mencionado parabolicamente sob a forma de "uvas bravas" (2,4). O clamor é o apelo de auxílio lançado pelos oprimidos.

>Is 5:8

2. DENÚNCIA DOS MALFEITORES E DECLARAÇÃO DOS CASTIGOS FUTUROS (vers. 8-24). Pronunciam-se aqui seis "ais" sobre determinados males. No primeiro (vers. 8-10), os proprietários rurais gananciosos são denunciados pela forma como procuram continuamente ampliar os limites das suas possessões, pisando a pés os pobres e os que não têm terras; na sua ganância, expulsavam os antigos donos das suas terras, criando para si latifúndios. Em breve virá a recompensa inevitável. A terra ficará desolada e as colheitas serão escassas e insatisfatórias. Geiras (10); esta palavra significa literalmente "jugos"; um "jugo" era o que uma junta de bois, isto é, dois bois, consegue lavrar num único dia. Um bato (10), uma medida líquida equivalente a um efa de medida para secos, pouco mais de trinta litros. Trata-se, pois, de uma quantidade ridiculamente pequena para uma área tão vasta de terra lavrada. Hômer (10), cerca de 315 litros-portanto, uma produção que mal chega a um décimo de porção semeada. O segundo "ai" (vers. 11-17) consiste numa severa denúncia de todos os que se entregam à dissipação. Tal conduta leva gradualmente a nação à ruína e abre as portas da escravidão aos cativos (13-14). Esquecer Deus no planeamento da vida é facilitar a destruição certa e levar o povo à condenação inevitável reservada para os maus. Até que o vinho os esquenta (11). Isaías refere-se várias vezes ao alcoolismo, o que sugere a sua prevalência. Ver vers. 22, e comparar com Is 19:14; Is 24:20; Is 28:1, Is 28:7. Será levado cativo (13), para o exílio. Sepultura (14), isto é, o Seol ou Hades. Ver 11:8; 14:13.

>Is 5:18

No terceiro "ai" (vers. 18-19), o profeta dirige-se àqueles que se apegam ao pecado e que, com a sua conduta, incitam Deus a revelar-Se em castigo. As suas próprias ações fazem lembrar cordas que arrastam os resultados do pecado. Atente-se nas palavras de G. A. Smith: "É notável esta imagem de pecadores que zombam da aproximação de uma calamidade quando, de fato, a puxam sobre si, como se o fizessem com cordas".

Cordas de carros (18), isto é, uma corda grossa que sugere a enormidade do pecado.

>Is 5:20

O quarto "ai" (vers.
20) dirige-se contra aqueles que, pelas suas palavras e comportamento, procuram derrubar a ordem moral estabelecida. As últimas duas frases são, na realidade, uma ilustração da primeira.

>Is 5:21

O quinto "ai" (vers.
21) dirige-se contra os que procuram ordenar a sua vida à luz do seu próprio entendimento. A confiança em si mesmo é um crime de corações insensatos que se esquecem de Deus nos seus planos. O espírito de dependência é a única coisa que pode manter o coração justo aos olhos de Deus.

>Is 5:22

O sexto "ai" (vers. 22-24) parece visar os juízes corruptos, ironicamente descritos como "poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte". O que aqui salta à vista é, porém, a sua rejeição da lei e o seu desprezo pela mensagem de Deus, mais do que propriamente a sua propensão para a embriaguez (ver vers. 11 e 12 supra). Tais homens serão como palha que arde numa fogueira, e como uma planta podre que não tem possibilidade de florescer. A negação da justiça aos justos constitui um tema que se repete (ver 1.17,23n.).

>Is 5:25

3. A IRA DE DEUS (vers. 25-30). É este o golpe final do castigo divino. Tinha havido anteriormente indicações do âmbito e poder do castigo que se avizinhava, enviado por uma deidade vingadora; agora, soa aos nossos ouvidos uma mensagem final, enfática, cheia de colorido. Nestes versículos magníficos, vemos um inimigo irresistível que se abate sobre a nação e a domina, vindo dos extremos da terra. As forças invasoras não são aqui mencionadas por nome, mas o profeta refere-se naturalmente ao poder acumulado dos exércitos assírios que, embora poderosos, iriam ser mais tarde eclipsados por um poder ainda maior-o de Babilônia. Cairão eles sobre as cidades indefesas de Judá-homens que não sentem o cansaço e que marcham em filas cerradas (27), com os seus cavalos e carros preparados para uma batalha decisiva (28), e soltando gritos de guerra que inspiram terror em todos os corações (29-30). Assim se realiza decisivamente o terrível castigo do Senhor Deus, sendo consumido e esquecido o povo que olvidara os Seus mandamentos.

Nações (26). Em vez de "nações" leia-se "nação". Ver Jl 6:14. Assobiarão (26), isto é, chamarão ao ataque a nação invasora. As unhas dos seus cavalos dir-se-iam de pederneira (28). Os cavalos dos antigos não eram ferrados, e sugere se aqui que o invasor não seria detido pelo fato de os seus cavalos eventualmente ficarem coxos. Arrebatarão a presa (29) uma referência ao costume assírio de despovoar as cidades conquistadas. Como o bramido do mar (30). Nota-se aqui uma alteração, tanto na metáfora como no ambiente. Surge perante nós o quadro do mar encolerizado, sobre o qual se abatem trevas palpáveis. O sol está oculto, e a luz do céu é ensombrada e estranha. Toda a cena está impregnada de um sentimento de cataclismo e caos. Assim termina a senda do coração pecador e da nação pecadora.


Dicionário

Casas

fem. pl. de casa
2ª pess. sing. pres. ind. de casar

ca·sa
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
nome feminino

1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

5. Anexo a um edifício.

6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

8. Conjunto de despesas com a habitação.

9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

17. Posição respectiva dos algarismos.

18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


casa comercial
Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

casa da adova
Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

casa da Joana
[Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

casa da mãe Joana
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

casa da sogra
[Informal] O mesmo que casa da Joana.

casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

casa de correcção
Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

casa de farinha
[Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

casa de jantar
Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

casa de orate
Casa de malucos. = HOSPÍCIO

casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.

Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

casa lotérica
[Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

casa nocturna
Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

casa professa
Convento de religiosos professos.

de casa e pucarinho
[Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.

estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.

sentir-se em casa
Estar à vontade.


ca·sar -
(casa + -ar)
verbo transitivo

1. Unir por casamento.

2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

3. Unir-se por casamento.

4. Figurado Condizer, combinar.


Desertar

Dicionário Comum
verbo transitivo e intransitivo Abandonar; ausentar-se; despovoar.
Fugir do serviço militar; deixar a tropa sem autorização.
Bandear-se; renegar, trair.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Desertar
1) Fugir (1Sm 29:3, RA).


2) Abandonar (Is 31:9, RA).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Grandes

masc. e fem. pl. de grande

gran·de
(latim grandis, -e)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

nome de dois géneros

21. Pessoa alta.

22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

23. Indivíduo com poder e influência.


à grande
Com largueza.

à grande e à francesa
De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 5: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes ficarão sem habitantes.
Isaías 5: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1419
gâdôwl
גָּדֹול
excelente / grande
(great)
Adjetivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H241
ʼôzen
אֹזֶן
orelha, como parte do corpo
(in their hearing)
Substantivo
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H7227
rab
רַב
muito, muitos, grande
([was] great)
Adjetivo
H8047
shammâh
שַׁמָּה
O Nifal algumas vezes expressa uma ação “reflexiva”.
(an astonishment)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

גָּדֹול


(H1419)
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אֹזֶן


(H241)
ʼôzen (o'-zen)

0241 אזן ’ozen

procedente de 238; DITAT - 57a; n f

  1. orelha, como parte do corpo
  2. ouvido, como o órgão de audição
  3. (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

רַב


(H7227)
rab (rab)

07227 רב rab

forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

  1. muito, muitos, grande
    1. muito
    2. muitos
    3. abundante
    4. mais numeroso que
    5. abundante, bastante
    6. grande
    7. forte
    8. maior que adv.
    9. muito, excessivamente n. m.
  2. capitão, chefe

שַׁמָּה


(H8047)
shammâh (sham-maw')

08047 שמה shammah

procedente de 8074; DITAT - 2409d; n f

  1. desolação, horror, assombro
    1. uma desolação (de terra, cidade, etc)
    2. assombro, horror