Enciclopédia de Ezequiel 41:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ez 41: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, me levou ao templo e mediu os pilares, seis côvados de largura de um lado e seis de largura do outro, que era a largura do tabernáculo. |
ARC | ENTÃO me levou ao templo, e mediu os pilares, seis côvados de largura de uma banda, e seis côvados de largura da outra, que era a largura do tabernáculo. |
TB | Levou-me ao templo e mediu as ombreiras: seis cúbitos de largura duma parte e seis cúbitos de largura da outra, que era a largura do tabernáculo. |
HSB | וַיְבִיאֵ֖נִי אֶל־ הַהֵיכָ֑ל וַיָּ֣מָד אֶת־ הָאֵילִ֗ים שֵׁשׁ־ אַמּ֨וֹת רֹ֧חַב־ מִפּ֛וֹ וְשֵׁשׁ־ אַמּֽוֹת־ רֹ֥חַב מִפּ֖וֹ רֹ֥חַב הָאֹֽהֶל׃ |
BKJ | Em seguida, ele me levou ao templo, e mediu os pilares, seis côvados de largura de um lado, e seis côvados de largura do outro lado, que era a largura do tabernáculo. |
LTT | |
BJ2 | Conduziu-me ainda para o Hekal, onde mediu os pilares: seis côvados de largura de um lado e seis côvados de largura do outro. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 41:1
Referências Cruzadas
I Reis 6:2 | E a casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de sessenta côvados de comprimento, e de |
Ezequiel 40:2 | Em visões de Deus, me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; e havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul. |
Ezequiel 40:9 | Então, mediu o outro alpendre da porta, que tinha |
Ezequiel 40:17 | E ele me levou ao átrio exterior; e eis que havia nele câmaras e um solhado que estava feito no átrio em redor; |
Ezequiel 41:3 | E entrou dentro e mediu o pilar da entrada: dois côvados; e a entrada: seis côvados, e a largura da entrada, |
Ezequiel 41:21 | As ombreiras do templo eram quadradas, e, no tocante à dianteira do santuário, a feição de uma era como a feição da outra. |
Ezequiel 41:23 | E o templo e o santuário, ambos tinham duas portas. |
Zacarias 6:12 | E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor. |
Efésios 2:20 | edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; |
I Pedro 2:5 | vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. |
Apocalipse 3:12 | |
Apocalipse 11:1 | E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. |
Apocalipse 21:3 | E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. |
Apocalipse 21:15 | E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Seis (6)
O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O Tabernáculo
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.
SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.
A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
![Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração. Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.](/uploads/appendix/1665450662-1a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Medidas, pesos e dinheiro
Medidas para líquidos
Coro (10 batos / 60 hins)
220 l
Bato (6 hins)
22 l
Him (12 logues)
3,67 l
Logue (1⁄12 him)
0,31 l
Medidas para secos
Ômer (1 coro / 10 efas)
220 l
Efa (3 seás / 10 gomores)
22 l
Seá (31⁄3 gomores)
7,33 l
Gomor (14⁄5 cabo)
2,2 l
Cabo
1,22 l
Queniz
1,08 l
Medidas lineares
Cana longa (6 côvados longos)
3,11 m
Cana (6 côvados)
2,67 m
Braça
1,8 m
Côvado longo (7 larguras da mão)
51,8 cm
Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)
44,5 cm
Côvado curto
38 cm
1 estádio romano
1⁄8 milha romana=185 m
1 Dedo (1⁄4 largura da mão)
1,85 cm
2 Largura da mão (4 dedos)
7,4 cm
3 Palmo (3 larguras da mão)
22,2 cm
O tabernáculo e o sumo sacerdote
1 Arca (Ex
2 Cortina (Ex
3 Coluna da cortina (Ex
4 Santo (Ex
5 Santíssimo (Ex
6 Cortina (Reposteiro) (Ex
7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)
8 Base de cobre com encaixe (Ex
9 Altar do incenso (Ex
10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)
11 Candelabro (Ex
12 Panos de linho (Ex
13 Panos de pelo de cabra (Ex
14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)
15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)
16 Armação (Ex
17 Base de prata com encaixe para armação (Ex
18 Travessa (Ex
19 Base de prata com encaixe (Ex
20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)
21 Altar da oferta queimada (Ex
22 Pátio (Ex
23 Entrada (Ex
24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)
Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel
Turbante (Ex
Sinal sagrado de dedicação (Ex
Pedra de ônix (Ex
Correntinha (Ex
Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)
Éfode e cinto (Ex
Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)
Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)
Veste comprida de linho fino (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os capítulos
Essas profecias, tão repletas de esperança, ocorreram no ano vigésimo quinto do nosso cativeiro (1), ou 572 a.C. Elas vieram ao profeta no décimo dia do mês, no princípio do ano.' Essa última frase pode significar "no princípio do mês", de acordo com a Septuaginta.22 Isso ocorreu catorze anos depois que a cidade de Jerusalém caiu.
As profecias surgiram das novas visões que Ezequiel teve. Em espírito ele foi levado à terra de Israel [...] sobre um monte muito alto (2),23 e foi-lhe permitido ter uma visão daquilo que mesmo o povo menos privilegiado de Deus também verá mais cedo ou mais tarde. Havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul também é traduzido da seguinte maneira: "sobre o qual havia um edifício que tinha a aparência de uma cidade diante de mim" (Moffatt).
Um homem (3), i.e., um anjo, está perto dele, com um cordel de linho em sua mão (cf. Ap
20)
Ezequiel viu uma casa (40.5), o templo, semelhante ao Templo de Salomão, que havia sido destruído. As diversas medidas desse Templo são dadas em côvados. O "côvado longo" — um côvado e quatro dedos (5) — que Ezequiel usou era de cerca de 53 centímetros. O guia angelical usou um cordel de linho (3), um tipo de uma fita usada para medidas longas; e uma cana de medir (cerca de três metros e vinte centímetros), usada para medidas curtas.
Um quadro mais claro de Ez
13) era "o pátio" (RSV).
No entanto, nesses capítulos há aspectos muito mais importantes do que medidas. Um dos aspectos fundamentais é que na sua visão ele vê o templo restaurado. Aquele que tinha sido construído havia cerca de quatro séculos estava em ruínas. Israel conti-nua precisando de um templo, e Deus deixa claro que eles voltarão a ter esse templo.
Com um lugar central para sacrificio e adoração, Israel voltará a se conscientizar de que há um só Deus. Com o sacrifício completo e cabal de Cristo distante ainda cerca de meio milênio, Israel necessitava dos ministérios temporários de sacrificios repetidos de animais. Chegaria o tempo em que os homens adorariam o Pai em espírito (espiritualidade) e em verdade (vivendo pela fé) em qualquer lugar, no templo e fora dele (Jo
O templo que Ezequiel consegue ver durante a sua visão era um pouco diferente do Templo de Salomão, como pode ser visto por meio de uma comparação dos detalhes em Ezequiel com a descrição em I Reis
Genebra
41:3
Penetrou. O acesso ao Santo dos Santos estava restrito ao sumo sacerdote no dia da Expiação (Lv 16; conforme Hb
* 41:4
vinte côvados. O Santo dos Santos do tabernáculo e do templo de Salomão formavam um cubo, com as mesmas dimensões quanto ao comprimento, à largura e à altura (conforme Ap
* 41.5-12 Havia câmaras construídas nos lados norte, oeste e sul do edifício do templo. Provavelmente eram usadas para guardar equipamentos, bem como as riquezas do templo (conforme 42.13; 1Rs
*
41:22
O altar. A mesa dos pães da proposição é descrita como um altar somente aqui. É provável que assim tenha feito Ezequiel porque os pães eram consumidos pelos sacerdotes como parte da refeição sacrifical, e porque o incenso colocado com o pão era considerado como uma oferenda memorial (Lv
Matthew Henry
Wesley
3. O Temple Building (
Russell Shedd
41.2 Os lados da entrada. A largura do muro a cada lado da porta, o que quer dizer que a porta de dez côvados estava dando para o santuário de vinte côvados de largura. A profundidade. Isto deve se referir ao comprimento do santuário, que ficará de acordo com a medida total de cem côvados para o templo com o vestíbulo e tudo (13).
41.3 Penetrou. Quer dizer "entrou além” para o Santo dos Santos (4). O profeta não foi levado junto, compare v. 1. As medidas da entrada referem-se à entrada deste lugar sagrado.
41.4 O seu comprimento. Como na Segunda parte do v. 2, essas medidas se referem ao recinto com o qual a entrada se comunica (3).
41.6 As câmaras laterais. São construídas segundo o plano do templo de Salomão (1Rs
41.25 Querubins. Aqui consta como artigo de enfeite religioso segundo os modelos tradicionais (19) que já eram populares antes das visões que Ezequiel tivera (1:5-14). Palmeiras. • N. Hom. Estas árvores sobrepujam as demais em longevidade, utilidade, altura, retidão, beleza, primando pelo seu poder de tirar alimento do deserto árido, e de alimentar em seu turno os viajantes e esgotados. É por isso que os dois enfeites tolerados no templo eram estes: os querubins que são a revelação da glória divina e as palmeiras que simbolizam o ser humano religioso, crescendo na luz da glória divina (2Co
NVI F. F. Bruce
O espaço ocupado pelo Lugar Santo e pelo Lugar Santíssimo era Dt
i) Decoração interior e utensílios (41.15b-26). O pórtico, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo eram revestidos internamente com madeira, e esse revestimento era ornamentado alternadamente com esculturas de tamareiras e de querubins com dois rostos (diferentemente dos querubins de quatro rostos Dt
Moody
1) Alguns defendem que é uma descrição do Templo de Salomão, preservada para que os exilados, ao retomar, pudessem reconstruir o seu santuário. Na realidade, as especificações para o Templo de Ezequiel eram diferentes e maiores do que as do Templo de Salomão.
2) Outros dizem que ela representa um ideal elevado, um padrão geral para guiar os exilados, que retomavam, na sua edificação. Toda a seção é considerada como uma constituição para a teocracia pós-exílica. Mas em parte nenhuma dos livros pós-exílicos do V.T. há uma referência ao Templo de Ezequiel, nem há alguma indicação dele na obra de Zorobabel e Josué, Ageu e Zacarias (Ed
3) Alguns comentaristas judeus têm defendido que o Rei Messias, na sua vinda, completará o Templo e instituirá os detalhes do ritual.
4) Do mesmo modo há alguns cristãos que defendem que existirão um Templo literal, sacrifícios e um sacerdócio durante o Milênio, de acordo com as especificações apresentadas por Ezequiel.
Entre as sérias objeções a este ponto de vista, estas devem ser observadas:
a) A expiação de nosso Senhor Jesus Cristo anulou os sacrifícios do V.T. para sempre (He 9:10-15; He 10:1-4; Gl
c) Todos os crentes, quer judeus ou gentios, são semente de Abraão. (Gl
d) O N.T. refere-se à Igreja como sendo o Novo Israel, no qual os adeptos do velho Israel podem participar aceitando Cristo (1Pe
f) Quando João emprega estes capítulos para descrever a Igreja de Cristo, ele remove os elementos especificamente judeus (Ap. 21:9 - 22:5). Insistir em uma explicação literal da visão não nos parece necessária. Rejeitar uma interpretação literal não impossibilita a defesa de uma doutrina milenista.
5) Ainda outros defendem que o Templo de Ezequiel é uma figura representando os redimidos de todas as idades adorando Deus nos céus. Contudo, muitos dos detalhes terrenos da visão, como, por exemplo, a oferta pelo pecado, negam a sugestão de que este seja um retrato da perfeita adoração nos céus.
6) O ponto do vista simbólico típico, ou, mais acertadamente, o alegórico, foi preferido pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores. Eles descobriram no príncipe, nos sacerdotes, nas ofertas, nas medidas do templo, na corrente que brota do santuário, nas divisões tribais, etc., elementos descrevendo Cristo e as perfeições espirituais da Igreja através da dispensação do Evangelho. Esta opinião sofre da excentricidade do subjetivismo e rouba à passagem o significado para o tempo de Ezequiel.
7) Alguns vêem nela simplesmente uma parábola profética. Esses capítulos, dizem, apresentam grandes verdades espirituais em linguagem e pensamentos padrões de Ezequiel, o sacerdote. São caracterizados pela mesma minuciosidade de detalhes observada em suas visões (cap. Ez
Ezequiel e outros profetas concebiam o ideal da vida futura vivida no corpo, nesta terra (veja coment. sobre Ez
A visão de Ezequiel da comunidade restaurada abrange um novo Templo, ao qual a glória do Senhor retorna (caps. 40-43), um novo culto de adoração, com um ministério e sistema sacrificial ideais (caps. 44-46) e uma nova terra santa redividida entre as tribos sobre novos princípios (caps. Ez
A. Um Novo Templo. 40:1 - 43:27.
A área do templo, conforme descrita por Ezequiel, consiste de três terraços, sendo que no mais elevado deles, que dá para o leste, fica o Templo com os seus anexos, o átrio do templo e um grande edifício diretamente por trás dele. No terraço do meio estão as cozinhas e dependências dos sacerdotes, o átrio contendo o altar dos holocaustos e os átrios internos com três pórticos elaborados. O terraço inferior, rodeado por um muro externo, contém os átrios externos com três pórticos e as cozinhas e dependências para o povo.
1) O Plano do Novo Santuário, com seus Átrios e Quartos. 40:1 - 42:20.
IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.
Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez
Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
- 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.
Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez
1) as águas que brotam do Templo (Ez
2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13
A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez
As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.
Ez
Dúvidas
PROBLEM: Ezekiel seems to predict that, in the messianic period, the sacrificial system used by the Jews before the time of Jesus will be reinstituted (chaps. 40-48 ). However, the NT in general and the Book of Hebrews in particular is emphatic in declaring that Christ has by one sacrifice forever done away with the need for animal sacrifices (Ez
1. The NT teaches that Christ fulfilled and abolished the OT sacrificial system and priesthood (He 8:8-10).
2. The Book of Revelation describes the Heavenly City of the future with no temple or sacrifices, only Christ the Lamb (Ap
4. The NT speaks of the church as a spiritual Israel in which OT predictions are fulfilled (Gl
Those who object to this view point out, first, that this violates the normal, historical-grammatical way to interpret the text. Further, it illegitimately reads NT meaning back into the OT text, rather than understanding the OT text as it is written. They also argue that the sacrifices predicted by Ezekiel could be pointing back to the Cross, just as the OT ones pointed forward to it.
The literal interpretation looks to an actual restoration of the temple and sacrificial system,just as Ezekiel predicted it to be fulfilled during Christ’s millennial reign on earth (Ap
7. The OT did not foresee how Jew and Gentile would be joined together (conforme Ef
8. The Book of Hebrews speaks only of abolishing animal sacrifices as in an atoning sense, not in a memorial sense.
Francis Davidson
O próprio templo é então descrito: primeiramente o pórtico (48-49), e então a nave ou "templo" (Ez
Dicionário
Banda
substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
[Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
[Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
Corporação de músicos.
Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
De banda a banda, de lado a lado.
[Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.
charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.
Banda
1) Lado (Gn
2) Margem (Nu 21:13), RC).
Covados
-Côvados
Unidade de medida em torno de 50 cm de cumprimento – distância do cotovelo até a ponta do dedo médio.Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Largura
substantivo feminino Extensão tomada no sentido perpendicular ao comprimento.Qualquer plano apreciado quanto à sua dimensão transversal: largura do terreno.
Pilar
Pilar V. COLUNA 2, (1SmColuna
substantivo masculino [Construção] Coluna simples que sustenta uma construção; poste, estaca, esteio, pilastra, coluna: prédio com 4 pilares.
Figurado Sustentáculo moral; base, fundamento: os pilares do cristianismo.
Figurado O que serve de apoio; suporte: minha mãe é o pilar lá de casa.
Etimologia (origem da palavra pilar). Do castelhano pilar; do latim pilare, pila "coluna".
verbo transitivo direto Esmagar ou pisar no pilão (peça de madeira): pilar os grãos da farinha.
Retirar a casca no pilão: pilar mandioca.
Etimologia (origem da palavra pilar). Do latim pilare.
Seis
numeral Número cardinal formado de 6 unidades.Sexto.
Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
substantivo masculino O algarismo 6.
Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.
Tabernáculo
substantivo masculino Liturgia cat. Pequeno armário, situado sobre o altar, e no qual se conservam as hóstias consagradas.Tenda em que os hebreus guardavam a arca da aliança.
Figurado Residência, habitação, morada.
Mesa de trabalho do ourives.
Festa dos tabernáculos, uma das três grandes solenidades hebraicas, celebrada depois da colheita, sob as tendas, em memória do acampamento no deserto, após a saída do Egito.
l. A construção do tabernáculo, com uma descrição das coisas que encerrava, acha-se narrada em Êxodo, caps. 25,26, 27,36,37,38. o tabernáculo, onde se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão – era, pois, o ‘tabernáculo da congregação’, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Tinha a forma de um retângulo, construído com tábuas de acácia, tendo 18 metros de comprimento, e seis metros de largura. Eram as tábuas guarnecidas de ouro, e unidas por varas do mesmo metal, com a sua base de prata. Havia em volta ricos estofos e bordados custosos de várias cores (Êx
Tabernáculo Grande barraca na qual eram realizados os atos de adoração durante o tempo em que os israelitas andaram pelo deserto, depois da sua saída do Egito (Êx 25—27). O tabernáculo continuou a ser usado até que o TEMPLO foi construído, no tempo do rei Salomão.
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FESTA DOS TABERNÁCULOS
Festa dos israelitas para lembrar o tempo em que os seus antepassados haviam morado em barracas na viagem pelo deserto, do Egito à TERRA PROMETIDA (Lv
Templo
substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais
igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•
Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé
Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65
O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs
Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.
Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.
Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.
Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.
Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt
J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֹהֶל
(H168)
procedente de 166; DITAT - 32a; n m
- tenda
- tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
- casa, lar, habitação
- a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)
הֵיכָל
(H1964)
provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m
- palácio, templo, nave, santuário
- palácio
- templo (palácio de Deus como rei)
- corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
- templo (referindo-se ao templo celestial)
אַיִל
(H352)
procedente do mesmo que 193; DITAT - 45d,e,f,g; n m
- carneiro
- carneiro (como alimento)
- carneiro (como sacrifício)
- carneiro (pele tingida de vermelho, para o tabernáculo)
- pilares, verga, umbrais, pilastra
- homem forte, líder, chefe
- árvore grande, terebinto
מָדַד
(H4058)
uma raiz primitiva; DITAT - 1146; v
- medir, estender
- (Qal) medir
- (Nifal) ser medido
- (Piel)
- estender, continuar
- medir, mensurar
- (Po) medido
- (Hitpolel) estender-se, esticar-se
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אַמָּה
(H520)
forma alongada procedente de 517; DITAT - 115c; n f
- côvado - uma medida de distância (o antebraço), equivalente a cerca de 18 polegadas (ou meio metro).
Há vários côvados usados no AT, o côvado de um homem ou o côvado comum (Dt 3:11), o côvado legal ou o côvado do santuário (Ez 40:5), e outros. Veja um Dicionário da Bíblia para uma explicação mais completa.
פֹּה
(H6311)
רֹחַב
(H7341)
procedente de 7337; DITAT - 2143b; n. m.
- amplitude, largo, espacoso
שֵׁשׁ
(H8337)
um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.
- seis
- seis (número cardinal)
- sexto (número ordinal)
- em combinação com outros números
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado