Enciclopédia de Daniel 8:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 8: 15

Versão Versículo
ARA Havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei entendê-la, e eis que se me apresentou diante uma como aparência de homem.
ARC E aconteceu que, havendo eu, Daniel, visto a visão, busquei entendê-la e eis que se me apresentou diante uma como semelhança de homem.
TB Quando eu, sim, eu, Daniel, tinha visto a visão, procurei entendê-la; e eis que se me apresentou diante uma como aparência de homem.
HSB וַיְהִ֗י בִּרְאֹתִ֛י אֲנִ֥י דָנִיֵּ֖אל אֶת־ הֶחָז֑וֹן וָאֲבַקְשָׁ֣ה בִינָ֔ה וְהִנֵּ֛ה עֹמֵ֥ד לְנֶגְדִּ֖י כְּמַרְאֵה־ גָֽבֶר׃
BKJ E isto aconteceu quando eu, Daniel, tive a visão e busquei o significado; e eis que colocou-se diante de mim a aparência de um homem.
LTT E aconteceu que, havendo eu, Daniel, visto a visão, procurei o significado, e eis que se postou diante de mim como que uma semelhança de homem.
BJ2 Enquanto contemplava esta visão, eu, Daniel, procurava o seu significado. Foi quando, de pé diante de mim, vi uma como aparência de homem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 8:15

Josué 5:14 E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então, Josué se prostrou sobre o seu rosto na terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Ezequiel 1:26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 7:16 Cheguei-me a um dos que estavam perto e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse e fez-me saber a interpretação das coisas.
Daniel 7:28 Aqui findou a visão. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me espantavam, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei essas coisas no meu coração.
Daniel 10:5 e levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz.
Daniel 10:16 E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então, abri a minha boca, e falei, e disse àquele que estava diante de mim: Senhor meu, por causa da visão, sobrevieram-me dores, e não me ficou força alguma.
Daniel 10:18 E uma como semelhança de um homem me tocou outra vez e me confortou.
Daniel 12:8 Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?
Mateus 13:36 Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
Mateus 24:15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda),
Mateus 24:30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Marcos 4:12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
Marcos 13:14 Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes;
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Apocalipse 1:13 e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
Apocalipse 13:18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

SEÇÃO III

O APOCALIPSE HEBRAICO

(UMA MENSAGEM PARA O Povo ESCOLHIDO, EM HEBRAICO) Daniel 8. 1-12. 13

Keil considera o capítulo 8 o início da segunda parte do livro de Daniel. Ele sugere o seguinte título para essa parte: "O Desenvolvimento do Reino de Deus".' Isso está de acordo com a análise anterior do livro (veja comentários em Daniel 1:1-2 e o parágrafo introdutório em Daniel 7:1-28).

A. A VISÃO DE DANIEL DE IMPÉRIOS EM GUERRA, Daniel 8:1-27

A visão do capítulo 8 retrata o povo de Deus diante da ascensão e queda do segundo e do terceiro império mundial descritos no capítulo 7.

1. A Guerra do Carneiro e do Bode (8:1-12)

a) Ocasião e lugar da visão (8:1-12). No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Haviam passado dois anos (cf. Daniel 7,1) desde a visão de Daniel a respeito dos quatro reinos mundiais. Se o exílio de Daniel ocorreu quando ele tinha entre quinze e vinte anos, ele deveria ter agora em torno de 75 anos. Ele havia servido sua geração de forma distinta debaixo do grande rei Nabucodonosor. No governo dos reis subseqüentes, Daniel pare-ce não ter tido a mesma notoriedade pública. Mas ele continuava sendo um homem de Deus e com o passar dos anos havia se tornado mais maduro e sábio. Deus estava prestes a desvendar-lhe os segredos mais preciosos do seu plano para Israel e para a humanidade. O local era Susã (2), a cidadela (palácio) de verão dos reis da Pérsia, que ficava a cerca de 300 quilômetros a leste da Babilônia (veja mapa 1). O rio Ulai era um canal que conectava os rios Kerkha e Karun.

  1. O carneiro medo-persa (8:3-4). Na primeira visão de Daniel no capítulo 7, os ani-mais que simbolizavam o poder mundial eram animais selvagens. Agora a disposição da visão muda e dois desses mesmos poderes mundiais aparecem como animais domestica-dos — um carneiro e um bode. Será que é possível que o Espírito de Deus esteja retratan-do aqui mais uma importante fase da vida humana e da história, ou seja, o aspecto cultural? Enquanto Daniel 7 ressalta o poder político das nações, o capítulo 8 destaca as influências culturais. Se concordarmos com essa hipótese, é possível imaginar que esses dois aspectos, provenientes de dois reinos diferentes, convirjam em dado momento em uma manifestação culminante do mal, ou seja, no surgimento do Anticristo.

Qualquer que seja o significado da mudança da natureza dos animais, o carneiro e o bode logo estavam furiosamente em guerra. O carneiro aparece primeiro, dando marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia ("para o sul", NVI; v. 4). Keil sugere que a direção das marradas parece indicar que os avanços para o oriente não eram tão estrategicamente importantes comparados com os feitos em outras direções. Tanto Ciro quanto Dario lideraram campanhas bem-sucedidas para o Oriente, em direção à índia, mas é o seu impacto ocidental que mais seriamente afetou a história.'

O animal de duas pontas (dois chifres), com a segunda crescendo mais que a primei-ra, claramente sugere a história medo-persa. Ciaxerxes, da Média, era um líder podero-so que se aliou ao caldeu Nabopolassar e seu filho, Nabucodonosor, para derrubar o império assírio em 612 a.C. Ao lado da Babilônia, a Média era um poder dominante dos seus dias. Mas a bravura do talentoso Ciro (que a tradição diz ser o neto de Astiages, rei dos medos) logo se tornou evidente, e ele rapidamente ascendeu até o topo da aliança medo-persa.
A palavra animais (chayywoth) significa criaturas viventes em geral e podem ser tanto selvagens quanto domesticados. "Nenhuma criatura vivente podia ficar diante dele, e não havia quem pudesse livrar-se do seu poder; e ele fazia o que bem desejava e tornou-se grande" (4, lit.). E se engrandecia (higddil) não significa aqui "tornar-se arrogante" mas, sim, "fazer grandes coisas". Isso se repete no versículo 8; cf. Sl 126:2-3: "Grandes coisas fez o SENHOR por mie.'

  1. O bode grego (8:5-12). Um novo elemento entra na história com essa cena. Até aqui o centro gravitacional do poder mundial era no Oriente. Agora, pela primeira vez, o Ocidente entra em cena. Eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra (5). O ataque do bode sobre o carneiro foi rápido e avassalador. E vi [...] irritar-se contra ele [...] e feriu o carneiro (7) ; i.e.: "em furor chifrou-o" (Berkeley). Não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
  2. O chifre quebrado e seus quatro sucessores. No apogeu do poder do bode, a grande ponta foi quebrada (8) e no seu lugar quatro outros chifres (pontas) subiram. O signi-ficado aqui claramente se refere a quatro reis e seus reinos que os sucederam.
  3. O pequeno chifre que se tornou grande. Enquanto Daniel observava, uma coisa impressionante começou a acontecer. Um dos quatro chifres fez brotar uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito (9). A terra formosa era "a terra de Israel" (LP). A mesma palavra "cresceu muito" (gaddal) é usada aqui como nos versículos 4 e 8. Mas o contexto descreve outro tipo de crescimento, um crescimento maligno. O orgulho cres-cente do desprezível chifre pequeno o faz se exaltar até mesmo contra o príncipe do exército (11). Ele procura atacar a Deus ao destruir alguns do exército e estrelas (10; seus santos).

Muita divergência envolve a identificação do príncipe do exército. Alguns têm conjecturado que esse príncipe se refere ao sumo sacerdote Onias, no tempo de Antíoco Epifânio. Outros acreditam ser o Israel de Deus. Será que não poderia ser que aqui vemos mais uma vez o eterno Cristo pré-encarnado, que apareceu a Josué, dizendo: "mas venho agora como príncipe [`capitão'] do exército do SENHOR" (Js 5:14) ? O príncipe se refere claramente à autoridade divina que governa sobre os santos de Deus. Quem me-lhor poderia preencher o papel do Príncipe Ungido preordenado do povo de Deus do que a Segunda Pessoa da Trindade divina?

Para executar seus propósitos profanos, o chifre pequeno pára o sacrifício diário e viola a santidade do santuário (11). Esse era um tempo em que as restrições contra o mal e os malfeitores foram removidas. "Como resultado, a verdade e a justiça pereceram e o mal triunfou e prosperou" (12, LP).

2. O Significado da Visão (Daniel 8:13-27)

  1. "Quanto tempo?" (Daniel 8:13-14). Deus revelou a Daniel por meio da conversa de seres santos que o tempo do mal não seria prolongado. A pergunta era: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entre-gue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (13). E a resposta veio: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado (14). De que maneira devemos entender essa simbologia de números? Jerônimo apresenta uma inter-pretação muito simples e sensata:

Se lermos os livros dos Macabeus e a história de Josefo, vamos encontrar registrados lá que [...] Antíoco entrou em Jerusalém e, depois de provocar uma de-vastação geral, voltou novamente no terceiro ano e ergueu a estátua de Júpiter no Templo. Até o tempo de Judas Macabeu [...] Jerusalém ficou devastada por um pe-ríodo de seis anos, e por três anos o Templo ficou maculado — totalizando dois mil e trezentos dias mais três meses.'

  1. Gabriel, o mensageiro de Deus (8:15-19). Daniel ficou profundamente assombrado com a visão que teve, mas ele rapidamente encontrou uma resposta quando se apresen-tou diante dele um ser na semelhança de homem (15) — um mensageiro especial enviado por Deus. Era Gabriel (16) que apareceu, anunciado pela voz de homem. Acerca de margens do Ulai, cf.comentários do versículo 2.

Gabriel (hb., "Deus mostrou-se poderoso") é bastante conhecido nas Escrituras. Ele era o mensageiro de Deus para Daniel (8.16; 9,21) e o mensageiro da anunciação do nascimento de João Batista, bem como do nascimento de Jesus (Lc 1:9-26). Ao idoso Zacarias, Gabriel explica sua posição: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas" (Lc 1:19).5

Em seu terror diante da presença do anjo, Daniel escreve: "caí prostrado [...] En-quanto ele falava comigo, eu, com o rosto em terra, perdi os sentidos. Então ele tocou em mim e [...] disse: 'Vou contar-lhe o que acontecerá depois [...] pois a visão se refere ao tempo do fim' (17-19, NVI).

c) A interpretação (Daniel 8:20-27).

  1. O carneiro —medo-persa (8.20). A identificação dessa criatura turbulenta é direta e inequívoca. Trata-se da Média e da Pérsia (20), em sua ascensão ao poder. Ciaxerxes, o grande líder medo dos dias de Nabucodonosor, tinha levado seu país ao poder e prestí-gio. Com a Lídia a noroeste, a Média tinha sido um dos aliados vitoriosos dos babilônios na subjugação da Assíria. Na época da queda de Nínive, em 612 a.C., a Pérsia era um pequeno e insignificante país ao sul e leste da Média e do Elão. Mas quando o jovem gênio Ciro surgiu, ele se moveu rapidamente para controlar toda a terra. Seus aliados e parentes eram os medos.

Jerônimo compartilha o que sabe acerca do relacionamento entre os persas e os medos citando Josefo:

Dario, que destruiu o império dos babilônios com a cooperação do seu parente Ciro — porque ambos conduziram a guerra como aliados — estava com sessenta e dois anos quando capturou a Babilônia [...] Quando a Babilônia foi derrotada, Dario retornou ao seu próprio reino na Média e levou Daniel na mesma posição de honra que recebera de Belsazar. Não há dúvidas de que Dario ouviu falar do sinal e prodí-gio que havia ocorrido com Belsazar, e também da interpretação de Daniel e como ele tinha profetizado acerca do governo dos medos e persas. Assim, ninguém deve-ria se preocupar com o fato de estar escrito em um texto que Daniel viveu no reina-do de Dario e em outro que ele viveu no reinado de Ciro. A Septuaginta traz Artaxerxes em vez de Dario [...] E assim, foi no governo desse Dario que matou Belsazar que ocorreram os eventos aos quais estamos nos referindo.'

  1. O bode peludo da Grécia (Daniel 8:21-22). O bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro (21). Essa descrição parece a de Alexandre, o Grande, da Macedônia. Sua estratégia brilhante o ajudava a derrotar seus inimigos rapidamente. Em Tebas, ele conquistou o Egito. Em Jerusalém, o sumo sacer-dote e sua comitiva abriram as portas para ele e receberam um tratamento favorável pela ação prudente deles. Duas vezes no seu caminho para o norte e leste encontrou-se com os exércitos da Pérsia. Finalmente, na planície de Arbela, na Síria, ele matou Dario III e espalhou seus exércitos. Aonde Alexandre ia, era bem recebido, ou por aclamação ou por meio de vitórias fáceis, até que, finalmente, se encontrou na fronteira da índia, à beira do rio Indo. Nesse primeiro encontro agressivo do Oeste com o Leste, o Oeste saiu vitorioso de maneira gloriosa e mudou a face da história e as correntes da cultura por dois milênios e meio.

O império de Alexandre foi o mais frágil e o de menor duração. Semelhantemente a um meteoro, esse império lampejou pelo céu da história e explodiu em fragmentos. Esses fragmentos eram quatro reinos visíveis (22) ocupados por quatro dos seus generais mais rígidos. A Macedônia e a Grécia foram tomadas pelo meio-irmão de Alexandre, Filipe Arideu.

A Ásia Menor ficou com Antígono. O Egito foi para Ptolomeu, filho de Lagos. E a Síria, a Babilônia e todos os reinos ao leste até a índia se tornaram o domínio de Seleuco Nicanor.

  1. O impetuoso e vil "pequeno chifre" (Daniel 8:9-12, 23-25). A maior parte dos intérpretes tem notado a diferença evidente entre a ponta mui pequena ("pequeno chifre", ARA, NVI) desse capítulo e a do capítulo 7. Esse chifre surge de um dos quatro chifres enor-mes. O pequeno chifre do capítulo 7 surge entre os dez e abate três. Esse chifre é um produto do terceiro reino. O chifre pequeno do capítulo 7 provém do quarto reino.

Quase que sem exceção os intérpretes concordam em que, independentemente de quem seja o pequeno chifre do capítulo 7, se o Anticristo ou outro, o pequeno chifre do capítulo 8 é Antíoco Epifânio.
Mas, tão clara quanto é a imagem de Antíoco aqui, oculta-se no pano de fundo uma outra, a do temerário Anticristo. Jerônimo aponta para esse fato e sugere que Antíoco é um tipo do Anticristo, como Salomão era de Cristo, o Ungido.
A interpretação de Gabriel apóia essa posição. Lemos: Esta visão se realizará no fim do tempo (17). No determinado tempo do fim (19). Mas, no fim do seu reina-do, quando os prevaricadores acabarem (23). Essa última passagem nos lembra da referência de Paulo ao "homem do pecado, o filho da perdição" (2 Tes 2.3), que identificará o tempo do fim.

  1. O segredo de Daniel (8:26-27). A reação do profeta revela o profundo impacto espiritual e emocional que essa revelação tem sobre ele. E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias (27). Em seu coração queimava o segredo que ele deve "trancar" para tempos futuros. Mas esse servo de Deus tinha um chamado. Ele não se deixou esmorecer diante desses sonhos. Então, levantei-me e tratei do negócio do rei; e espantei-me acerca da visão, e não havia quem a entendesse (27).

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 15 até o 25

A interpretação da Visão (Dn 8:15-25)

Dn 8:15
Havendo eu, Daniel, tido a visão, procurei entendê-la.
Ao longo do caminho, já dei as interpretações, pelo que aqui só adiciono alguns detalhes. O padrão do livro: a declaração da visão, e então sua interpretação. Conforme com Dan. 7:2-14 (a visão), e então Dan. 7:17-27 (a interpretação).

Novamente, Daniel caiu perplexo e com o espírito conturbado. Ele recebera a visão, mas não a compreendera. Havia um ser parecido com um homem, de pé perto dele, que era o revelador. A interpretação tinha de vir por intervenção divina. Daniel não poderia ser o próprio intérprete. Esse ser celeste parecia ser um homem, mas não era; e esse é um acontecimento apocalíptico comum. Temos as histórias de Jacó (Gên. 32:24-32), de Manoá e sua esposa (Jz 6:11 ss.), além de outros em que o mesmo tipo de manifestação é mencionado. O anjo se chamava Gabriel, no vs. Dn 8:16.

Dn 8:16
E ouvi uma voz de homem de entre as margens do Ulai.
Então foi ouvida a voz de uma pessoa misteriosa, sem dúvida um anjo, que clamou a Gabriel e lhe ordenou que interpretasse para Daniel a visão. Isso ocorreu às margens do rio Ulai, no mesmo lugar onde a visão fora recebida (ver Dn 8:2) e provavelmente pouco tempo depois disso. Portanto, aprendemos a importante verdade de que Deus tem por tarefa revelar e esclarecer. Somos instruídos no sentido de que, se a algum homem falta sabedoria, tudo quanto ele precisa fazer é pedi-la a Deus, que a receberá (ver Jc 1:5). Muitos mistérios continuarão existindo, mas compreenderemos grandes verdades e obteremos direção para nossa vida. Ademais, haverá crescimento espiritual quando o Espírito do Senhor se aproximar de nós. Ver no Dicionário o artigo Desenvolvimento Espiritual, Meios do. O toque místico é um desses meios. Que teria acontecido à missão de Daniel se ele não contasse com o toque místico? Ver no Dicionário o verbete chamado Misticismo.

Gabriel. Dou um artigo detalhado com esse título, no Dicionário, pelo que não repito aqui o material.

Dn 8:17

Veio, pois, para perto donde eu estava. Quando Gabriel se aproxima de nós, caímos tremendo, de rosto em terra, e foi isso que aconteceu a Daniel. Ele é um grande Ser de Luz, um dos poderosos arcanjos. Ver o artigo do Dicionário chamado Anjos. Ver também sobre Gabriel e Rafael, onde dou uma lista dos sete arcanjos tradicionais. Eles são pintados como generais dos exércitos celestiais. A Gabriel são atribuídas tarefas especiais em favor de Israel. A compreensão que deveria ser comunicada a Daniel é que a visão estava ligada ao Tempo do fim’. Conforme Hc 2:3: “Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado’. Alguns intérpretes, por essa razão, insistem em que a visão tem um sentido escatológico, e os eventos futuros culminarão na inauguração do Reino de Deus. Mas outros limitam a questão ao “fim das coisas”, quando Antioco Epifânio fosse descartado e iniciasse um novo dia para Judá. Se haveria um fim relativo a Antioco Epifânio, também haveria um fim para a figura temível que ele representava, o anticristo.

Conforme este versículo com o vs. Dn 8:19, logo abaixo; Dn 11:35; Dn 12:4,Dn 12:9,Dn 12:13. As outras referências quase certamente olham para o fim dos tempos, dando uma dimensão escatológica ao livro de Daniel, pelo que é provável que este versículo deva ser visto como incluindo essa idéia. O atual sistema de coisas será destruído para dar lugar a uma nova ordem, pois o novo dia será trazido pelo alvorecer divino. Um reino eterno está aproximando-se de nós (ver Dn 7:14,Dn 7:18,Dn 7:22,Dn 7:27), que raiará nos últimos dias. “É difícil resistir à sensação de que a expressão ‘tempo do fim’ significa o fim dos tempos e o começo da eternidade” (Arthur Jeffery, in loc.). Conforme Baruque 29.8 e 59.4, onde esse sentido, como é óbvio, está presente. A escatologia judaica estava em desenvolvimento. Ver no Dicionário o artigo chamado Escatologia.

Dn 8:18
Falava ele
comigo quando caí sem sentido. O efeito da fala de Gabriel sobre o profeta foi tão poderoso que Daniel desmaiou e caiu no chão, entrando em um estado de sono profundo. O pobre homem teve um passamento, Conforme Dn 10:9; Jn 1:5; Pv 10:5. Em Sl 76:6 está em pauta o sono da morte, quando essa palavra hebraica é usada. O arcanjo reanimou o profeta com seu toque e o pôs de volta sobre os pés, pelo que o ministério angelical estava realizando tudo quanto era necessário para que a interpretação da visão chegasse a bom êxito. Não era estético que Daniel continuasse a dormir ali, para ouvir a mensagem. Ele precisava estar de pé, uma posição mais digna.

Dn 8:19

Eis que te farei saber o que há de acontecer. Este versículo amplia o vs. Dn 8:17. A visão dizia respeito ao fim, o tempo da ira. No hebraico temos a palavra za ám, “ira”, 'cólera'. Conforme Dn 11:36. Está em foco o fim da opressão de Antioco. A ira de Deus se manifestaria contra aquele homem iracundo e desfaria tudo quanto ele fizera, levando Antioco a seu fim. Excetuando Os 7:16, a palavra aqui usada é empregada para indicar a ira de Deus, pelo que o julgamento divino está em vista. A expressão finalmente tornou-se um termo técnico para indicar os julgamentos de Deus, mormente Seu julgamento final. Ver no Dicionário o verbete denominado Ira de Deus, quanto a detalhes. Conforme este versículo com Is 10:25. A taça da indignação de Deus contra Antioco estava quase cheia e em breve começaria a derramar-se. Antioco já havia prosperado (vs. Dn 8:12) por tempo suficiente.

Esta visão se refere ao tempo determinado do fim. Ver a discussão sobre o tempo do fim, no vs. Dn 8:17. Este versículo quase certamente faz o escopo desta profecia incluir o elemento escatológico, e não meramente os dias de Antioco. A expressão (no hebraico, mo'edh) volta a aparecer em Dn 11:27,Dn 11:29 , Dn 11:35, o que reforça a interpretação escatológica.

Dn 8:20

Aquele carneiro que viste, com dois chifres. Este versículo interpreta os vss. Dn 8:3 e 4, onde comento sobre a interpretação. Conforme Dn 7:3. Os reis representam reinos, e não somente o reino pessoal de um rei. Dn 7:17 chama os quatro impérios de quatro reis. A Média se levantou alguns séculos antes da Pérsia, a qual veio a tornar-se potência mundial em cerca de 559 A. C. As duas nações tornaram-se associadas, mas a Pérsia finalmente ultrapassou a Média. Portanto, o segundo chifre era maior (mais forte) do que o primeiro. A Pérsia tinha mais de dois milhões de homens e estendeu seu poder para o ocidente, para o norte e para o sul. Quanto a plenas informações, ver os artigos chamados Média (Medos) e Pérsia.

Dn 8:21

Mas o bode peludo é o rei da Grécia. O bode peludo é o rei da Grécia, ou seja, o reino que Alexandre estabeleceu e lançou a uma conquista mundial. Entre suas vítimas estavam os persas. Isso já foi visto e comentado nos vss. Dn 8:5-13), mas também no decurso das campanhas por toda a terra. Os feitos de Antíoco são chamados de “maravilhas" (verDn 12:6)... destruirá homens poderosos e o povo dos santos, seus adversários políticos e os judeus. Outros pensam que os primeiros apontam para as classes superiores... que os santos... são os judeus, e que o fato de ele tê-los destruído é paralelo ao fato de que os magoará (Dn 7:25,Dn 7:27)" (Arthur Jeffery, in loc.). Essas coisas “serão plenamente cumpridas pelo antícristo, o qual operará pelo poder de Satanás. Eie terá licença irrestrita para isso. Ver Ap 17:13 e II Tes. 2:9-12” (Fausset, in loc.).

Mas não por sua própria força. Assim diz o texto em alguns manuscritos hebraicos, que parece ter invadido o texto com base no vs. Dn 8:22. Muitos manuscritos antigos da tradição hebraica, bem como os melhores manuscritos da Septuaginta, omitem essas palavras. Se elas forem genuínas, devemos supor que Antíoco operava através do poder de Satanás, ou então Yahweh, para punir os povos que esse rei destruiu, foi o poder por trás de suas campanhas, tal como foi dito sobre as destruições provocadas por Nabucodonosor.

Dn 8:25
Por sua astúcia nos seus empreendimentos.
O pequeno chifre operaria através da astúcia, uma espécie de inteligência maligna, diabólica. Ele não foi um ser humano ordinário. Praticava o ludibrio para obter o que queria, não tendo código moral exceto o que o levava a servir a si mesmo e a seus desígnios maliciosos. Em Mq 6:11, essa palavra, aqui traduzida por “astúcia", é usada para indicar pesos falsos. Conforme também Gn 27:35 que fala da “astúcia" de Jacó. Encontramos uma afirmação similar em Dn 11:23. Na forma moderna de falar, usamos a expressão “negócios dissimulados”. “Em seu coração ele pensará grandiosamente”, tradução literal para “se engrandecerá”. “Ele se considerará muito importante” (NCV). Ferirá e matará subitamente, sem nenhuma advertência ou razão. Ele será imprevisível e traiçoeiro. Apoiônio, seu principal coletor de impostos, foi a Jerusalém e falou pacificamente, aquietando as apreensões. Mas quando os judeus estavam relaxados e nele confiavam, de súbito ele ordenou grande matança (I Macabeus 1.29,30; II Macabeus 5:23-26).

Antíoco Epifânio chegou mesmo a levantar-se contra o Príncipe dos príncipes, titulo paralelo a “príncipe dos exércitos" usado no vs. Dn 8:11, onde dou comentários. Ele chegaria a atacar Yahweh (a interpretação mais provável), através de suas perseguições religiosas aos judeus, povo de Deus. Ou, escatologicamente falando, ele guerrearia contra o Messias e Seu povo. Esse será o ponto culminante de seus atos audaciosos. Devemos compreender aqui que Antíoco Epifânio se endeusaria e atacaria tudo quanto é sagrado.

Será quebrado sem esforço de mãos humanas. Ou seja, Antíoco Epifânio (e seu antitipo, o antícristo) seria morto por algum tipo de intervenção divina, como um acidente, uma enfermidade etc., usada por Deus para pôr fim àquele homem abominável. Conforme Dn 2:34. Existem várias tradições sobre como Antíoco Epifânio teria morrido. Uma delas diz que ele foi atacado por vermes e úlceras, quando estava a caminho da Judéia para tomar vingança contra os judeus que, sob as ordens dos Macabeus, tinham derrotado seu exército (ver II Macabeus 9.5; Josefo, Antiq. XII.9.). Mas Políbio (Hist. XXXI.
9) diz que ele morreu de súbito, de insanidade, em Tabae, na Pérsia, em 164 A. C., poucos meses depois de os macabeus terem rededicado e purificado o templo de Jerusalém. I Macabeus 6.8 ss. conta uma história similar. Algum ato divino aterrorizante, alguma intervenção sobrenatural, também porá fim à vida do antícristo (ver 2Ts 2:8).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
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8.1—12.13

Daniel volta a escrever em hebraico nos últimos cinco capítulos. Ele tinha usado o aramaico entre 2.4 e 7.28 (2.4, nota).

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8:1

No ano terceiro do reinado do rei Belsazar. Ou seja, dois anos após o sonho tido por Daniel, no sétimo capítulo de seu livro (7.1, nota).

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8:2

pareceu-me estar. Daniel fez uma jornada visionária parecida com a de Ezequiel (Ez 3:10-15).

na cidadela de Susã. Nos tempos de Daniel, Susã (ou Susa) era a capital do Elão, a cerca de 360 km a leste da Babilônia. Não fica claro se Elão era uma nação independente, ou aliada à Babilônia ou à Média. Mais tarde, entretanto, na qualidade de uma das três cidades reais, Susã tornou-se o centro diplomático e administrativo do império persa (conforme Ne 1:1 e Et 1:2).

rio Ulai. Esse canal, próximo de Susã, ligava dois rios que fluíam para o golfo Pérsico.

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8:3

um carneiro... o qual tinha dois chifres. De acordo com o v.20, o carneiro e seus dois chifres representavam os reis do império medo-persa.

um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último. A história do império medo-persa esclarece o simbolismo. Os medos tornaram-se independentes da Assíria depois do ano 612 a.C. Os persas estavam sob o controle dos medos, mas finalmente tornaram-se proeminentes quando Ciro de Ansã derrotou seu suserano medo, em 550 a.C. Ciro (que governou entre 559 e 530 a.C.), chamava a si mesmo de "Rei do Mundo".

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8:4

dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul. Ou seja, suas costas estavam voltadas para o oriente, de onde ele tinha vindo (Is 41:2). Ciro primeiramente conquistou a Ásia Menor, e então o norte e o sul da Mesopotâmia. Governantes subseqüentes estenderam o controle medo-persa bem para oriente.

se engrandecia. O império persa se tornou maior do que qualquer outro império anterior da história do Oriente Médio.

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8:5

um bode vinha do ocidente... tinha um chifre notável entre os olhos. De acordo com o v. 21, o bode representava a Grécia, e o grande chifre que ele tinha entre os olhos representava o seu primeiro monarca. Esse simbolismo retrata claramente o império grego de Alexandre o Grande (356—323 a.C.).

sobre toda a terra, mas sem tocar no chão. Essas palavras descrevem a notável velocidade e extensão das conquistas de Alexandre (7.6, nota). Em apenas três anos, ele derrotou o poderoso império persa.

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8:8

O bode se engrandeceu sobremaneira. O império de Alexandre, o Grande, logo ultrapassou o império persa em extensão territorial. Aí por volta de 327 a.C., Alexandre tinha chegado ao atual território do Afeganistão, e então chegou ao rio Indo.

na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Alexandre morreu na Babilônia, com a idade de 33 anos.

em seu lugar saíram quatro chifres notáveis. De acordo com o v. 22, esses chifres são quatro reinos que emergiram do império de Alexandre, mas que eram inferiores ao mesmo quanto à força. Após um período de conflitos internos, quatro dos generais de Alexandre tomaram porções do império grego, como seus próprios reinos. Ver nota em Dn 7:6.

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8:9

um chifre pequeno. Em consonância com o v. 23 deste capítulo, esse "chifre pequeno" simboliza um governante ímpio que se levantaria de um dos quatro reinos gregos, após um longo intervalo de tempo ("no fim do seu reinado"). As descrições das ações desse governante (vs. 9-14 e 23-25) indicam que esse rei foi Antíoco IV Epifânio, governante do reino selêucida de 175—164 a.C. Esse "chifre pequeno" deve ser distinto daquele outro "chifre pequeno" de Dn 7:8, se esse capítulo refere-se ao período romano, e não ao período grego.

para a terra gloriosa. Ou seja, na direção da Palestina.

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8:10

o exército dos céus. O "exército dos céus" ou as "estrelas" (conforme Jr 33:22) simboliza o povo de Deus (conforme 12.3; Gn 15:5) ou um exército celestial (Is 14:13; ver também 2Macabeus 9.10). O ataque contra o povo de Deus equivale a um ataque contra o próprio céu.

a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Essa é uma descrição simbólica da severa perseguição do povo de Deus sob Antíoco IV Epifânio, o qual tentou abolir a adoração tradicional deles e seu modo de viver, tentando helenizá-los (11.21-35 e 1Macabeus 1:10-64 quanto a detalhes adicionais; ver também Introdução ao Período Intertestamentário).

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8:11

até ao príncipe do exército. O "príncipe" deve ser entendido como sendo o próprio Deus (ver o v. 25, onde a designação é "Príncipe dos príncipes"). Antíoco IV adotou o título de Epifânio ("Deus manifestado") e pensava em si mesmo como uma manifestação de Zeus.

tirou o sacrifício diário. Ver os vs. 12, 13 11:31. Antíoco IV sumariamente proibiu todas as cerimônias e a adoração a Deus no templo de Jerusalém e nas cidades de Judá.

o lugar do seu santuário foi deitado abaixo. Antíoco IV entrou no Santo dos Santos e saqueou os utensílios de prata e de ouro. Ele erigiu um altar ao Zeus do Olimpo sobre o altar de Deus no átrio do templo e ali sacrificou porcos (11.31, nota).

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8:12

deitou por terra a verdade. Entre as suas transgressões, Antíoco IV destruiu cópias das Escrituras (1Macabeus 1.56,57).

e o que fez prosperou. A visão de Daniel retrata o aparente sucesso dos atos ímpios de Antíoco IV, o pequeno chifre.

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8:14

Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Conforme “a visão da tarde e da manhã”, no v. 26. Mas alguns intérpretes vêem isso simplesmente como uma referência aos sacrifícios vespertinos e matinais como oferendas separadas (conforme Êx 29:38-42). Nessa base, isso representaria 1.150 dias, mas esses sacrifícios em pares eram tradicionalmente considerados como sendo uma única oferenda diária. Outros compreendem a questão como simplesmente uma expressão para indicar 2.300 dias. Visto que as perseguições movidas por Antíoco IV podem ser vinculadas a qualquer um entre vários incidentes ocorridos, a começar em 171 a.C. e terminando com a rededicação do templo, em 164 a.C., é difícil determinar qual compreensão da frase deve ser preferida. A multiplicação do número 23 pode ser simplesmente um símbolo de um período fixo como nos apocalipses extrabíblicos (conforme as "sessenta e nove" — 23 x 3 — semanas, em 9.25,26).

e o santuário será purificado. O templo foi purificado e rededicado sob a liderança de Judas Macabeus, em dezembro de 164 a.C. (11.34, nota; conforme 13 38:9-17'>Zc 9:13-17).

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8:16

Gabriel. Esse anjo é mencionado quatro vezes nas Escrituras (aqui e em Dn 9:21; Lc 1:19,26). Esse nome significa "poderoso de Deus" ou "Deus é poderoso".

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8:17

filho do homem. Ver nota em 7.13. O "forte homem de Deus" estava falando para esse distinto "mortal".

tempo do fim. Ver também o v. 19 ("esta visão se refere ao tempo determinado do fim"). Essa expressão não é necessariamente escatológica (referente ao fim da história). Ela ocorre em 11.27,35, em contextos que, claramente, não são escatológicos. Aqui o "fim" pode ser o final das perseguições movidas por Antíoco IV.

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8:19

tempo da ira. O "tempo da ira" pode referir-se ao período do julgamento divino de Israel, durante a subjugação deles aos babilônios, aos persas e aos gregos.

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8:20

carneiro. Ver notas nos vs. 3 e 4.

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8:21

o bode peludo... o chifre grande. Ver notas nos vs. 5 e 8.

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8:22

levantando-se quatro. Ver nota no v. 8.

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8.23-25

Ver notas nos vs. 9-14. Alguns intérpretes percebem o anticristo nas descrições sobre o "pequeno chifre", neste capítulo. Antíoco IV é visto como um tipo que aponta para uma manifestação posterior do poder de Satanás, na pessoa do anticristo.

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8:25

o Príncipe dos príncipes. Essa é uma referência a Deus (v. 11, nota).

sem esforço de mãos humanas. Antíoco IV morreu de desordens nervosas físicas, em 164 a.C. Quanto à narrativa de sua morte, ver 1Macabeus 6:1-16 e 2Macabeus 9.

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8:26

preserva a visão. O termo hebraico aqui traduzido por "preservar" pode significar autenticar ou certificar alguma coisa, ou mesmo fechar para manter seu conteúdo confidencial e a salvo. O segundo sentido parece melhor neste contexto (6.17, nota).

se refere a dias ainda mui distantes. As conquistas de Alexandre (333—323 a.C.) ocorreram mais de dois séculos depois de Daniel ter recebido as suas visões (cerca de 550 a.C.). As atividades de Antíoco IV ocorreram cerca de um século e meio depois de Alexandre (171—164 a.C.).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8:1 Como o capítulo 7, este capitulo precede em ordem cronológica ao capítulo 5; o sonho provavelmente ocorreu em 551 a.C., quando Daniel tinha aproximadamente 70 anos. Os capítulos 7:8 correspondem ao primeiro e terceiro ano do Belsasar e cronologicamente vão entre os capítulos 4:5. O capítulo 9 teve lugar aproximadamente pelo mesmo tempo que o capítulo 6. Dá-nos mais detalhes dos impérios medopersa e grego, os dois impérios mundiais que seguiram imediatamente depois de Babilônia.

8:2 Suas foi uma das capitais do império babilônico neste tempo. Localizada no que agora é o Irã, foi uma cidade bem desenvolvida. O primeiro código de leis conhecido, o Código do Hamurabi, apareceu ali. Suas foi rival da mesma Babilônia no que a refinamento cultural se refere.

8:3 Os dois chifres eram os reis de Meia e Persia (8.20). O corno mais comprido representava o crescente domínio persa no império medopersa.

8.5-7 O macho caibro representava a Grécia, e seu corno comprido, ao Alejandro Magno (8.21). Esta é um predição surpreendente devido à Grécia não era considerada como potência mundial quando se deu esta profecia. Alejandro Magno conquistou o mundo com grande velocidade e estratégia militar, simbolizado pelo movimento rápido de um macho caibro. A ruptura dos chifres do carneiro simbolizava ao Alejandro que teria que partir ambas as partes do império medopersa.

8:8 Alejandro Magno morreu aos trinta anos no topo de seu poder. Seu reino se dividiu em quatro partes sob o governo de quatro generais: Tolomeo I do Egito e Palestina; Seleuco de Babilônia e Síria; Antígono da Ásia Menor; e Antípater da Macedônia e Grécia.

8:9 Antíoco IV Epífanes (o corno pequeno) atacou ao Israel (a "terra gloriosa") no segundo século a.C. Foi o oitavo soberano do império dos seleúcidas (Babilônia e Síria). Tirou ao supremo sacerdote, saqueou o templo e substituiu a adoração a Deus com uma adoração grega. Um cumprimento posterior desta profecia ocorrerá no futuro com a chegada do anticristo (ver 8.17, 19, 23; 11.36; 2Ts 2:4).

8:11 O "príncipe dos exércitos" aqui se refere a uma autoridade celestial, possivelmente um anjo ou Deus mesmo. (Veja-se também Js 5:13-15.)

8:14 As "duas mil e trezentas tardes e manhãs" se refere ao tempo da profanação do templo que perpetrou Antíoco IV Epífanes até a restauração da adoração do templo sob o governo do Judas Macabeo em 165 a.C.

8:17 O "tempo do fim" neste caso se refere ao período inteiro do final do cativeiro até a Segunda Vinda de Cristo. Muitas de coisas que aconteceriam sob o governo do Antíoco IV Epífanes se repetiriam em uma escala muito major antes da Segunda Vinda de Cristo. Durante esses tempos, Deus trabalha com o Israel em uma forma radicalmente diferente, com disciplina divina proveniente de nações gentis. A este período freqüentemente lhe chama "os tempos dos gentis" (Lc 21:24).

8:23 Este rei altivo pode ser o mesmo Antíoco IV Epífanes que o anticristo ao final da história humana.

8:25 O Príncipe dos príncipes é Deus mesmo. Nenhum poder humano podia derrotar ao rei que Daniel viu em sua missão; mas Deus o vencerá. Antíoco IV Epífanes morreu louco na Persia em 164 a.C. O poder e a justiça de Deus prevalecerá, e jamais devemos nos dar por vencidos nem perder esperança, por capitalistas que pareçam os inimigos de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
B. A visão da duas bestas (8: 1-27)

Ez 8:1)

1. A Ram (8: 1-4)

1 No terceiro ano do reinado do rei Belsazar uma visão apareceu-me, mesmo a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio. 2 E eu vi na visão; agora era que, quando eu vi, eu estava em Susã, a capital, que está na província de Elam; e eu vi na visão, e eu estava junto ao rio Ulai. 3 Então eu levantei os meus olhos, e vi, e eis que estavam em pé diante do rio um carneiro, que tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos; mas um era mais alto do que o outro, eo mais alto subiu por último. 4 Vi que o carneiro empurrando para o oeste, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.

Os dois primeiros versos são introdutória para a descrição da visão, dizendo a hora e local de sua ocorrência. A visão ocorreu no terceiro ano do reinado de Belsazar ; que seria de dois anos após a experiência anterior. Na época Daniel foi transportado em espírito de Susã, a capital ... na província de Elam. Esta foi a leste do rio Tigre e era para ser a futura capital do Império Persa. A visão foi escalado para a definição dos próximos anos.

O primeiro objeto da visão, que Daniel experimentou durante suas horas de vigília, foi um carneiro, que tinha dois chifres. Os chifres eram de comprimento desigual, eo mais alto subiu por último. Com um empurrão conquistando o carneiro mudou para o oeste, e para o norte e para o sul. Ficamos em dúvida quanto ao império simbolizado pelo carneiro. O versículo 20 nos ilumina: "O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia." A designação de um reino combinado argumenta contra qualquer das imagens anteriores de pé para esses dois reinos em isolamento. As direcções do impulso são estabelecidos pela Keil: "No ocidente ele empurrou contra a Babilônia, Síria e Ásia Menor; no sul, no Egito; no norte, as nações da Arménia e citas. "

O carneiro é um símbolo apropriado do Império Medo-Persa por causa de sua força resistente (Ez 34:17. ; 39:18) e sua liderança sólida (Jr 50:8)

5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão.: e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos 6 E ele veio para o carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força. 7 E vi-o chegar perto do carneiro, e, movido de cólera contra ele, o feriu, e quebraram os seus dois chifres; e não havia força no carneiro para lhe resistir; mas lançou-o para o chão, e pisado em cima dele; e não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua Mc 8:1 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas quando ele era forte, aquele grande chifre foi quebrado; e em vez de lá veio quatro notáveis ​​chifres , para os quatro ventos do céu.

Enquanto Daniel estava considerando seriamente a primeira cena, um segundo passou diante de sua olhos- um bode vinha do ocidente. Sua velocidade apareceu extraordinário, para que ele não tocou o solo. Entre seus olhos era um chifre notável. Na batalha que se seguiu ao bode rapidamente dominado o carneiro, então engrandecido. No auge de seu poder o grande chifre foi quebrado e quatro chifres notáveis ​​surgiu em seu lugar.

A interpretação é dada claramente no versículo 21 . O bode era o rei da Grécia eo grande chifre o primeiro rei, Alexandre, o Grande, que iniciou uma marcha para o leste, em 335 AC , e conquistou o poder persa em batalhas decisivas da Granico (334), Issus (333), e Arbela (331). Por 326 BC Alexander tinha capturado todo o Oriente Próximo todo o caminho para a Índia. No auge de seu poder (323 AC ), ele morreu de repente na Babilônia no caminho de casa a partir de suas conquistas, deixando seu império a ser disputada durante os próximos vinte anos.

Os quatro chifres notáveis ​​têm o seu cumprimento na divisão quádrupla do império de Alexandre. Por 301 BC Cassandro governou Macedónia, Lysimachus governou Trácia e Ásia Menor, Seleuco governou a Síria, e Ptolomeu governou o Egito. Nada mais é mencionado destes quatro reinos e seu progresso através da história neste momento.

c. The Little Horn (8: 9-14)

9 E de um deles saiu um chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a glória da terra . 10 E engrandeceu-se, até mesmo para o exército dos céus; e alguns do exército e das estrelas lançou para o chão, e pisado em cima deles.11 Sim, ele se engrandeceu até o príncipe do exército; e levou para longe dele o contínuo holocausto , eo lugar do seu santuário foi lançado por terra. 12 E o anfitrião foi entregue a ele , juntamente com o contínuo holocausto por meio da transgressão; e lançou a verdade para o chão, e ele fez o seu prazer e prosperou. 13 Então, ouvi um santo que falava; e disse outro santo até que certo alguém que falava: Até quando durará a visão a respeito do contínuo holocausto , e da transgressão que desola, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados? 14 E ele disse: a mim, Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário limpou.

Enquanto o carneiro e bode são claramente designada no livro, o símbolo do chifre pequeno é mais difícil de identificar. Há, no entanto, duas frases que nos ajudam a identificar-lo, se estamos dispostos a deixar a história antiga contar sua história. Em primeiro lugar, o pequeno chifre é dito ter vindo de um dos quatro chifres (v. Dn 8:9 ). Em segundo lugar, o pequeno chifre é identificado com um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações no fim do seu reino (ou seja, os quatro reinos que se seguiram Alexandre, o Grande). O único personagem histórico que poderia caber a esses dois requisitos é Antíoco Epifânio (175-164 AC ). Os versos que descrevem o chifre pequeno, e a passagem interpretando seu reinado e pronunciando o seu castigo, ambos tornam-se completamente inteligível se for aplicada a ele.

Uma análise cuidadosa da passagem parece mostrar nenhuma necessidade de by-pass Antíoco Epifânio e aplicar o chifre pequeno para a pessoa do anticristo, como fazem muitos dos estudiosos da Bíblia dispensational e populares. O chifre pequeno de Ez 8:1 ), as estrelas, e o príncipe do exército. tecida na visão são alguns concreto itens- o burnt- contínua oferta e da transgressão desoladora. A última passagem menciona principalmente as atividades do rei feroz e sua desgraça.

Antíoco IV, que se chamava Theos Epifânio (manifesto Deus), subiu ao trono da Síria em 175 AC Ele procurou ampliar seu reino e fez campanha contra o Egito (para o sul ), e contra Elymais e Arménia (para o leste ). Quando sua campanha egípcia foi frustrado pelos romanos, ele se virou em vingança contra os judeus de Jerusalém e ordenou que

o ritual templo deve ser suspensa, que as escrituras sagradas ser destruído, que o sábado e outros dias de festa que deixam de ser observado, que as estritas-leis alimentares ser abolida, e que o rito da circuncisão (para os judeus o sinal da aliança feita por Deus com seu pai Abraão) ser interrompido. Estas medidas foram tomadas no final de 167.

Na resistência que se seguiu, versículo 10 foi literalmente cumprida como muitos judeus deram suas vidas por sua fé. O holocausto judeu foi causado para cessar em dezembro de 167 AC e um altar menor para o Zeus Olímpico foi construído em cima do local do altar do holocausto (prevista nos versículos 11:12 ). Para o deus deste altar os judeus deu o nome de Baal Shamen (o senhor do céu). Bruce observa:

Os judeus piedosos se recusou a tomar em seus lábios o nome da divindade pagã ... e eles transformaram Baal Shamayim para shiqqus shomen , "a abominação da desolação", para dar-lhe a sua prestação tradicional; "Horror o Terrível", como Moffatt apropriadamente transforma-lo.

Grande parte do material histórico que leva à conclusão de um cumprimento literal de Ez 8:9 é encontrada no livro de I Macabeus, o que levou expositores tão cedo quanto Josephus para interpretar o chifre pequeno como a pessoa e as atividades de Antíoco IV.

O versículo 13 é uma previsão de quanto tempo a cessação do sacrifício e do estatuto do altar abominável era para durar. A resposta foi: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, uma frase que significa Desde Daniel ainda está descrevendo a visão, parece melhor para dar a figura de uma interpretação simbólica, ou seja, "não a duração total de um período de" 2.300 dias ". de perseguição "(Keil). No cumprimento da previsão, pode-se notar que foi de aproximadamente esse período de tempo que as perseguições de Antíoco durou-171-165 AC

2. A visão interpretado (8: 15-27)

1. The Interpreter (8: 15-18)

15 E sucedeu que, quando eu, mesmo eu, Daniel, tido a visão, que eu procurei entendê-la; e eis que se apresentou diante de mim como a aparência de um homem. 16 E ouvi uma voz de homem entre as margens do Ulai, que chamou, e disse: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. 17 E veio perto onde eu estava; e quando ele veio, eu estava atemorizados, e caiu sobre o meu rosto, mas ele me disse: Entende, filho do homem; . para a visão pertencem ao tempo do Fm 1:18 Ora, enquanto ele falava comigo, caí num profundo sono, com o rosto para o chão; mas ele me tocou, e me pôs em pé.

Por uma questão de clareza e compreensão que tiveram de interpretar a visão antes da interpretação dada no próprio capítulo. É, portanto, com o risco de alguma repetição que procuramos oferecer a exposição à segunda metade do capítulo.

Quando se vê a descrição da visão sozinho, não é de admirar que Daniel foi confundido por ele. No entanto, ele procurou compreender o que a visão estava tentando retratar. Ele estava dando a matéria pensei quando Gabriel apareceu antes [ele] como a aparência de um homem. O Todo-Poderoso anunciou o visitante angelical, dizendo: Gabriel, faze que este homem entenda a visão. Os seres angélicos são mensageiros de Deus que fazer o seu (licitação . He 1:14 ; Lc 1:19 ; Ez 9:21 ).

A ação de Daniel era humano e natural na presença de um ser sobrenatural. Como Isaías (Is 6:5) ele temia e tomou uma posição prostrada.

As primeiras palavras de Gabriel falou sobre o tempo do cumprimento da visão: . a visão pertence ao tempo do fim Esta frase deve ser interpretado em conjunto com a frase do versículo 19 : para o último momento da indignação. Tomados em conjunto, estes Frases pode se referir ao tempo futuro de perseguição e aflição de Israel. Isto ocorreu em medida definitiva nos terríveis perseguições de Antíoco Epifânio (168-165 AC ). Não há nenhuma referência no capítulo permitindo uma aplicação a uma grande tribulação no final de uma era da igreja. Toda a pressão dos pontos de capítulo para o lugar de Israel no fluxo da história antes que o reino messiânico está configurado no capítulo 9 . Como já observamos, o significado do capítulo encontra um cumprimento inteligível no período 539-164 AC Por que razão é que podemos pedir para ele fazer mais?

b. A Interpretação (8: 19-27)

19 E ele disse: Eis que te farei saber o que deve estar no último tempo da ira; por isso pertence ao tempo determinado do Fm 1:20 O carneiro que viste, o qual tinha dois chifres, eles são os reis da Média e da Pérsia. 21 E bruto bode é o rei da Grécia; eo grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro Ap 22:1 E, como para o que está quebrado, no lugar das quais quatro se levantou, quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. 23 E no último momento da seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo, um rei, feroz de semblante, e entendido em adivinhações, deve levantar-se. 24 E o seu poder deve ser poderoso, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fazer a sua vontade ;e destruirá os poderosos eo povo santo. 25 E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e se engrandecerá em seu coração, e em sua garantia é que ele destruirá a muitos que se levantará contra o príncipe dos príncipes; mas será quebrado sem mão. 26 E a visão da tarde e da manhã, que tem sido dito é verdade: mas tu fechou-se a visão; para ele pertence a muitos dias para vir . 27 E eu, Daniel, desmaiei, e estive enfermo alguns dias; então me levantei e tratei dos negócios do rei, e eu me perguntava com a visão, mas nenhum deles entendia.

O versículo 19 repete o tempo do cumprimento da visão sobre a qual já comentamos. Em seguida, Gabriel se move para o delineamento das figuras de animais-chave da visão.

O carneiro e bruto bode são claramente descritos. O carneiro era um símbolo animal para o Império Medo-Persa, que durou 539-331 AC sob treze reis. A grande chifre do bode era um símbolo para o primeiro rei da Grécia, Alexandre, o Grande, que derrotou os persas completamente na batalha de Arbela (331 AC) e subjugado todo o Oriente Médio. Seu reino foi dividido entre seus quatro generais que governaram em várias dinastias, mas não com o seu poder, a partir de 301 até tão tarde quanto 31 AC , quando o Império Romano terminou a dinastia dos Ptolomeus no Egito. Os reinos mais importantes dos quatro chifres eram Síria e Egito. Palestina formou um campo de batalha para as suas conquistas durante quase 200 anos. As relações entre esses dois reinos formam o principal assunto da quarta visão de Daniel (Dan. 10-12 ).

O versículo 23 identifica o chifre pequeno como o rei, feroz de semblante e diz quando ele se levantar, no fim do seu reinado, quando os transgressores tiverem chegado ao máximo . Antíoco IV (também chamado Antíoco Epifânio) subiu ao trono da Síria cerca de 150 anos após a divisão quádrupla do império de Alexandre. Ele é descrito como feroz de semblante, e entendido em adivinhações, duas qualidades que podem ser mais bem traduzida como "corajoso e astuto." Os transgressores é uma referência para os judeus helenizantes, que adotaram costumes gregos e deixou a lei e as tradições de seus antepassados. A Bíblia até mesmo na profecia é sempre conscientes da necessidade de separação por parte do povo de Deus. A transgressão de compromisso e mundanismo é claramente apresentada no livro apócrifo de Macabeus.

Os versículos 24:25 de descrever em detalhes vívidos do poder e da política de Antíoco. Mas não por seu próprio poder fala do exército que o backup, sob seus generais capazes. Seu poder para destruir maravilhosamente e prosperar fala de suas vitórias sírios e egípcios antes de se virar contra os judeus. Após sua segunda expedição contra o Egito em 168 AC , Roma obrigou-o a abandonar suas ambições de conquistar aquela terra, e ele tirou sua ira sobre os judeus de Jerusalém, no mesmo ano. Naquela época, ele destruiu os poderosos e as pessoas santas. Antíoco política 'de ofício, ou seja, o dolo, se manifesta em atos de corrupção de Jason e Menelau, que disputavam o escritório do sumo sacerdote. O príncipe dos príncipes , sem dúvida, se refere a Deus, para os príncipes do livro de Daniel são seres angélicos (Dn 10:13 , Dn 10:21 ; 12: 1 ). Em seu grande ato de sacrilégio (entrar no Santo dos Santos e oferecendo a porca sobre o altar) Antíoco levantou-se contra o próprio Deus.

Sua condenação final é pronunciado nas palavras, mas ele será quebrado sem mão. A tradição registra que Antíoco morreu em 163 AC , enquanto luta contra os partos no leste. Ele sofreu um acidente vascular cerebral que muitos consideram como causada por intervenção divina.

O versículo 26 confirma o anúncio angélico do comprimento da política de perseguição deste rei perverso e diz a Daniel que a interpretação da visão é levado a um fim. O comando calar a visão carrega a idéia de "preservar a visão," para ele pertence a muitos dias para vir.

Então Daniel foi a tomar essas precauções sobre a preservação e manifolding do manuscrito como possam ser necessárias para que o documento poderia ser preservada por um longo tempo para vir.

Ao receber a interpretação, Daniel estava exausto e doente por vários dias. Ele continuou seu trabalho para o rei, mas a perplexidade em relação à visão nunca deixou a sua mente enquanto ele continuava a meditar sobre isso. No entanto, ele não entendê-la completamente.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
A visão do carneiro e do bode (8)

Na verdade, essa visão é uma am-pliaçãoDt 7:6, a explicação de como os gregos conquistarão os medos-persas. No capítulo 8, Da-niel volta à língua hebraica (até o fim do livro; lembre-se que desde 2:4 estava em caldeu). Os eventos do capítulo 8 acontecem dois anos antes dos do capítulo 7, e nele são descritos os reinos que se seguem após a queda da Babilônia. Em uma visão, Deus levou Daniel até a ca-pital da Pérsia, o palácio em Susã (veja Nu 1:1). Por que Susã? Porque o próximo império é o persa.

O carneiro (vv. 3-4) representa os medos-persas em suas vitórias (v. 20); o símbolo da Pérsia era um car-neiro. No momento em que o car-neiro dava "marradas" para todos os lados, surge um bode vindo do ocidente (v. 5) que corre rapidamen-te para onde o carneiro está. O car-neiro tem dois chifres, um mais alto que o outro, simbolizando os medos e os persas, sendo os persas o chi-fre mais forte. O bode tem um chi-fre grande — Alexandre, o Grande. A seguir, o bode ataca o carneiro, quebra os dois chifres e aumenta de tamanho (vv. 7-8). Isso representa a vitória grega sobre os medos-persas. Todavia, a seguir, o grande chifre quebra-se (a morte de Alexandre), e quatro chifres tomam seu lugar (os quatro generais que dividiram o rei-no e passaram a governar).

No entanto, aqui surge de novo um chifre pequeno. Em 7:8, já en-contramos um chifre "pequeno", e agora temos outro. Em 7:8, o "pe-queno" chifre representava o anti- cristo, o governante mundial do im-pério mundial final antes do retorno de Cristo à terra. No entanto, em 8:9, esse "chifre pequeno" surge de um dos quatro chifres, isto é, ele é um líder que surge de uma das qua-tro divisões do reino de Alexandre. Portanto, esse "chifre pequeno" não é o anticristo dos "últimos dias", embora tenha uma conexão preci-sa com ele. Esse "chifre pequeno" conquista nações ao sul e ao oriente (Egito e Pérsia) e, a seguir, invade a Palestina ("a terra gloriosa"). Ele não ataca os judeus apenas politicamen-te, mas também religiosamente, pois ele tenta destruir a fé deles (v. 10) ao interromper os sacrifícios no templo (vv. 11-12). O versículo 13 relata que ele instituirá "transgressão asso- ladora" no templo e corromperá o templo durante 2.300 dias.
Quem era esse homem? A his-tória chama-o de Antíoco Epifânio, líder perverso que veio da Síria, uma das quatro divisões do império de Alexandre. Ele invadiu a Pales-tina e erigiu a estátua de Júpiter no templo. Ele chegou mesmo a sacri-ficar uma porca no altar judeu e a espalhar o sangue desse animal nos pátios. Imagine como os judeus or-todoxos sentiram-se em relação a isso. A história relata que o templo ficou devastado até 25 de dezem-bro de 265 a.C., quando um judeu patriota, Judas Macabeu, consagrou o templo de novo e purificou-o. Houve um intervalo de 2.300 dias entre a profanação e a nova consa-gração.

Contudo, isso não exaure o sig-nificado da visão. Nos versículos 17:26, o anjo que transmite a explicação da visão deixa claro que ela alcança o fim dos tempos, os anos finais da história judaica. Assim, Antíoco Epi- fânio é apenas uma imagem anteci-pada do "homem da iniqüidade", o anticristo, o "chifre pequeno" Dt 7:8. O versículo 23 descreve-o como "um rei de feroz catadura". Esse homem fará um acordo de proteger os judeus durante sete anos (9:27); no entanto, no meio desse período ele quebrará a promessa, invadirá a Palestina e se instituirá como ditador do mundo. Veja os versículos 24:25-2 Tessalo- nicenses 2:1-12 e Ap 13:0) e forçará o mundo a adorá-lo e obedecer-lhe. O versículo 25 informa que ele usará astúcia e engano para alcançar seus propósitos. Ele até se levantará con-tra Cristo, o Príncipe dos príncipes. No entanto, essa será uma batalha perdida. Ele será quebrado "sem au-xílio de mãos" (veja 2:34), derrotado na batalha de Armagedom (Ap 19). Não foi à toa que Daniel se sentiu esmagado. E também nós devemos nos sentir da mesma forma ao medi-tar a respeito das incríveis profecias da Palavra de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
8.1 Ano terceiro. Dois anos depois de capítulo 7, i.e., 544 a.C. Daqui até o fim do livro, o texto está escrito em hebraico.

8.2 Susã. O profeta recebeu uma visão da própria capital do império dos Persas já que a mensagem se aplica ao império inteiro.

8.3 Carneiro. O império dos medos e dos persas. O mais alto subiu por último. A Pérsia já existia como forte nação até as invasões pelos bárbaros do norte; depois a Média tomou a iniciativa de constituir-se uma nação livre, que veio a tornar-se império.

8.4 Marradas. As conquistas violentas que partiram do oriente.

8.5 Bode. O império da Grécia. Chifre notável. Alexandre Magno.

8.8 No sua força. Alexandre morreu ainda jovem, depois de já realizada a conquista. Quatro chifres notáveis. Os generais de Alexandre.

8.9 Chifre pequeno. Não o mesmo do sonho anterior, no qual o chifre faz parte do quarto reino, isto é, de Roma, (7.8). Este é o rei Antíoco Epifânio, descendente de Seleuco, o general que recebeu o território da Síria depois da morte de Alexandre. Para a terra gloriosa. Este ramo do império passou a ameaçar a Israel.

8.10 Exército dos céus... estrelas A perseguição dos servos de, Deus é considerada como guerra contra o próprio Deus com conseqüências eternas. Comp. At 9:4, onde Jesus, glorificado nos altos céus, considera o perseguidor dos crentes como o dele próprio.

8.11 Tirou o sacrifício. Nos dias de Antíoco Epifânio, houve um período em que o culto a Deus foi substituído pelos ritos pagãos, c. 171 a.C. No ano 168 a.C. proibiu o sacrifício no templo, profanando-o (conforme 11.31).

8.12 Por causa das transgressões. Naquela época, a cultura grega ameaçava a fé e a prática dos judeus que a abraçavam.

8.14 Tardes manhãs. Os sacrifícios eram oferecidos duas vezes ao dia; às 9 da manhã e às 3 da tarde. Referiam-se a dias normais e não proféticos (que valem um ano), 2.300 abrange o período das perseguições de 171 a 165 a.C.

8.16 Deus dando visão, oferece meios para suas interpretações.
8.19 Último tempo do ira. O último castigo divino pelos pecados de Israel até a vinda do Salvador que oferece amor, perdão, santificação e salvação em vez de castigo. A nação de Israel foi destruída depois de rejeitar a Jesus Cristo, seu Messias. O castigo é a perseguição mencionada, que serviu para destruir o povo.

8.23 Feroz catadura. Tão violento era Epifânio, que os historiadores gregos o chamavam Epímanes, "o louco". Intrigas. A história das intrigas entre os descontentes de Ptolomeu, o general de Alexandre que herdou o Egito, e de Seleuco que herdou a Síria, acha-se registrada no tempo de Epifânio, 175-163 a.C.

8.25 Príncipe dos príncipes. A atitude de Antíoco era de blasfêmia contra o próprio Deus. Mãos humanas. O grande guerreiro morreu de desgosto, por não ter conseguido roubar certo templo.

8.26 Dias ainda mui distantes. Daniel estava vivendo sob cativeiro imposto por Deus pela desobediência do povo, mas a visão que recebeu se referia a outro castigo quase dois séculos mais tarde.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27
VIII. OS DOIS ANIMAIS E O CHIFRE TERRÍVEL (8:1-27)


1) Os dois animais (8:1-8)

Depois de dois anos, Daniel recebeu uma visão com uma interpretação mais precisa. O tempo foi significativo: No terceiro ano do reinado do rei Belsazar, 550—549 a.C., em que Ciro, o Persa, subjugou a Média. Daniel observou esse e os eventos subseqüentes a partir de uma das capitais da Pérsia, Susã, a antiga metrópole do Elão situada entre rios e canais, sendo Ulai (atualmente Sha’ur) o principal deles. v. 3,4. um carneiro [...] dois chifres: de acordo com o v. 20, símbolos dos reis da Média e da Pérsia, notavelmente unidos. Do ponto de vista de Daniel, os persas que estavam tomando o lugar pareciam invencíveis, embora a certa altura Ciro fosse morto em batalha no longínquo oriente, v. 4. Ele fazia o que bem desejava-, essa sempre é a marca do tirano e a razão do juízo. v. 5-8. um bode-, distinguido por um único chifre comprido, representava a carreira sem igual de Alexandre, o Grande, conforme o v. 21, desde o seu início obscuro na Macedônia, passando por seus triunfos no Egito, na Babilônia, Pérsia, índia, até o seu fim inglório embriagado de poder e prazeres. A sua grande fúria atacando furiosamente (ou “amargamente”) poderia ser interpretada como seu zelo e sua cruzada inicial para “libertar” e helenizar o mundo, fundindo gregos e persas. Ele foi sucedido por quatro dos seus generais gregos (da nação daquele rei, v. 22), cada um governando uma parte do seu império: Cassandro na Macedônia, Lisímaco na Trácia e Ásia Menor, Seleuco na Síria, Mesopotâmia e Pérsia, e

Ptolomeu no Egito. Por mais nobres que fossem esses chifres, são merecidamente descritos como não tendo o mesmo poder (v. 22).


2) O chifre pequeno (8:9-14) um pequeno chifre, que logo cresceu saiu De um deles, dos reinos, e não dos indivíduos, aliás, o estado selêucida na Síria. Temos aqui Antíoco Epifânio, e nisso pode haver uma referência ao fato de que ele não era o herdeiro. (O hebraico traz “outro” ou “um” chifre, mas a maioria dos comentaristas e a NVI trazem “um chifre pequeno” por meio de uma ligeira emenda, produzindo uma expressão paralela ao aramaico Dt 7:8.) O v. 23 coloca o seu surgimento No final do reinado deles, i.e., dos quatro reinos, e, aliás, logo depois do tempo de Antíoco, a parte oriental do império de Alexandre retornou ao governo local, a Grécia e a Ásia Menor foram dominadas por Roma, a Síria e o Egito se enfraqueceram e caíram debaixo do mesmo poder, cresceu em poder. Antíoco fez campanhas com algum sucesso contra o Egito, a Pérsia e, o que era mais importante para Daniel, contra a Judéia, a Terra Magnífica (“terra” é acrescentado com base em 11.16,41). A sua atividade lá é o foco dos versículos seguintes, v. 10. Tanto cresceu..:. a explicação está no v. 24, destruirá [...] o povo santo. v. 11. Assim como outros antes dele, essa figura também chegou a desafiar o príncipe do exército que é o próprio Deus, Príncipe dos príncipes no v. 25. A arrogância se mostrou ao serem suprimidos os sacrifícios regulares no templo, as obrigações para com Deus. No pensamento pagão, um deus sem culto estava morto, o sacrifício diário: (também em 11.31; 12,11) era o sacrifício ordenado para cada manhã e cada noite em Ex 29:38-42. o local do santuário foi destruído-, ou provavelmente “desprezado”, como sugerido pela expressão serão pisoteados no v. 13. v. 12. O hebraico aqui é obscuro, e qualquer tradução é uma tentativa. Por causa da rebelião é uma referência aos judeus apóstatas do v. 23. Cp. a verdade foi lançada por terra (com mudança das vogais hebraicas) e “estava lançando por terra a verdade” (sem a mudança) com o v. 25. A verdade é o absoluto de Deus que nenhum ser humano pode mudar, por mais que tente. v. 13. dois anjos-, conforme 4.10. O que um deles perguntou ao outro era o conteúdo da visão; a preocupação do que perguntava era a duração do horror que ele sabia que deveria ter um fim. v. 14. Um tempo me foi revelado, de acordo com o TM, e foi revelado “a ele”, de acordo com muitas versões (RSV); de qualquer forma, ambos queriam saber! duas mil e trezentas tardes e manhãs-, o primeiro dos números misteriosos de Daniel, que têm sido debatidos já Pv 2:0, se forem anos. Seja qual for o período considerado, ele terminou com a vindicação do santuário, sua justificação na adoração restaurada ao Deus de Israel.


3) A interpretação (8:15-27)
v. 15-18. A reação de Daniel foi intensificada pela aparição de um anjo em forma de um homem forte (heb. geljer) chamado Gabriel, “homem de Deus”. Somente Daniel dá nomes a anjos no ATOS, sendo Miguel o outro chamado por nome (10.13 etc.). Eles eram ministros chefes da corte divina, e os seus nomes os distinguiam das miríades de outros anjos, que vinha do Ulai ou “entre o Ulai e outro rio”, a voz de um homem significa uma comparação suprimida: “a voz como a de um homem ".fiquei aterrorizado: em toda a Bíblia, o encontro entre seres celestiais e humanos indisfarçados tem esse efeito quando o que é santo se encontra com o que é impuro, e.g., Jz 6:22,Jz 6:23; Is 6:5; Ez 1:28; Ap 1:17. O desmaio de Daniel (v. 18) e o toque de Gabriel em Daniel para acordá-lo e colocá-lo em pé imitam o cerimonial de entrada para a presença do rei, conforme Et 5:2. Filho do homem-. i.e., ser humano, mas um a quem se daria o conhecimento que os homens sempre buscam, mas não conseguem obter. O tempo precisava ser esclarecido, os eventos não eram todos iminentes. Do contrário, Daniel, na Babilônia de Belsazar, poderia ter duvidado da sua veracidade, v. 19-26. A explicação já foi dada em parte nos comentários dos v. 1-14. v. 19. O tempo da ira é a ira de Deus contra Israel por sua apostasia, conforme Is 10:25Is 26:20. ao tempo do fim-. a ARA traz “ao tempo determinado do fim”; melhor seria “pois um tempo determinado tem um fim”, cf. NEB. Como em 4.26; 8.25,26, foi estabelecido um limite, o plano de Deus estava completamente formado. A rebelião é uma referência aos judeus que adotaram costumes helenísticos sem levarem em conta as suas próprias leis religiosas (v. IMacabeus 1.11

15). Eles estavam dispostos a se conformar à vontade do rei insolente (conforme Dt 28:50), enganoso e destrutivo, v. 24. A RSV trata como duplicação do v. 22 a expressão mas não terão o mesmo poder que o TM traz aqui (a NEB omite a expressão sem comentário). Young dá a idéia da permissão divina que a repetição contém como razão para mantê-la. v. 25. Muitos estudiosos associam Destruirá muitos que nele confiam ao ataque do cobrador de impostos de Antíoco relatado em IMacabeus 1:29-36. Todos os seus atos maldosos conduziram o rei ao seu ataque contra Deus, e à sua queda por intervenção divina, morrendo no seu leito de enfermidade, tendo perdido Jerusalém, v. 26. A explicação de Gabriel foi concluída com a declaração de que a visão estava correta, com base no padrão de 2.45 etc. O seu cumprimento deveria ocorrer muito tempo depois da época do vidente, de modo que se tomou precaução para preservar o registro; “selar” significa “fechar”; conforme 12.4 e Is 8:16. v. 27. Por mais distantes que fossem os terríveis eventos, a sua promessa teve um efeito físico maior sobre Daniel do que a visão pavorosa anterior do cap. 7, novamente em parte por causa de sua incapacidade de entendê-la.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 27

Dn 8:1), descreve-se a visão de um carneiro e um bode (vs. Dn 8:2-14), seguida por uma interpretação (vs. Dn 8:15-26), e uma conclusão (v. Dn 8:27).


Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 15 até o 16

15, 16. Gabriel significa herói de Deus. (Veja 9; 21; 10; 13; Lc 1:19. Cons. Dn 7:16 e observações.)


Dicionário

Acontecer

verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

Apresentar

verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
Expor; tornar claramente conhecido.
Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.

Buscar

verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Daniel

Nome Hebraico - Significado: Deus é meu juiz.

Deus é meu Juiz. 1. Segundo filho de Davi, que lhe nasceu em Hebrom, de Abigail, a carmelita (1 Cr 3.1). Mas em 2 Sm 3.3 o seu nome é Quileabe. 2. o profeta Daniel, de cuja vida pouco se sabe, a não ser o que pode ser colhido do livro que tem o seu nome. Ele não foi sacerdote, como Jeremias e Ezequiel – mas era como isaías, da tribo de Judá, e provavelmente membro da família real (1.3 a 6). Foi levado para Babilônia, quando ainda jovem (1,4) no terceiro ano de Jeoaquim (605 a.C.), oito anos antes da ida de Ezequiel. Quando chegou à Babilônia foi colocado na corte de Nabucodonosor – ali tornou-se conhecedor da ciência dos caldeus, alcançando uma sabedoria superior à deles. o primeiro acontecimento que tornou conhecido Daniel, e que lhe deu grande influência, foi o ter revelado e explicado o sonho de Nabucodonosor. Este fato ocorreu no segundo ano do exclusivo reinado daquele monarca, isto é, em 603. Depois disso foram os seus companheiros salvos de morrer na fornalha de fogo, em que tinham sido lançados por se terem recusado a prestar culto a uma imagem – e alguns anos mais tarde sucedeu o segundo sonho de Nabucodonosor. os acontecimentos registrados no cap. 5 do livro de Daniel, isto é, o banquete de Belsazar e as palavras escritas na parede parece terem ocorrido no ano 538 a. C., pelo fim do reinado de Nabonido, representado em Babilônia pelo seu filho Belsazar. Naquela noite foi assassinado o jovem príncipe (que tinha a denominação de ‘rei’) e mudada a dinastia. Daniel tinha sido elevado por Nabucodonosor a alta posição e poder: e ele ocupou lugar honroso, embora com interrupção, durante o governo da dinastia babilônia e da persa. No reinado de Dario foi aquele servo de Deus lançado numa cova de leões, pela sua fidelidade para com a religião de Moisés, mas viu-se miraculosamente salvo. Ele profetizou durante o cativeiro (1.21), sendo a sua última profecia revelada dois anos mais tarde, no terceiro ano do reinado de Ciro (10.1). Foi um modelo de fidelidade na religião do Senhor, mesmo numa terra estranha. Ezequiel menciona Daniel, e também Noé e Jó, como homens justos (14.14,20), e dotados de especial sabedoria (28.3). Se for este o mesmo Daniel, é muito notável ter sido posto um jovem contemporâneo na mesma classe de grandes homens da antigüidade. Jesus Cristo cita-o como profeta (Mt 24:15). 3. Um descendente de itamar, que voltou do exílio com Esdras (Ed 8:2), e selou o pacto traçado por Neemias (Ne 10:6).

(Heb. “meu juiz é Deus”). Três pessoas no Antigo Testamento são chamadas de Daniel:
(1). Um filho do rei Davi;
(2). um eLivros de Judá, que se tornou um oficial do alto escalão nos governos dos impérios babilônico e medo-persa, bem como profeta de Deus; e
(3). um líder judeu que retornou da Babilônia com Esdras.


1. Daniel, filho de Davi, é citado apenas em I Crônicas 3:1. Era o segundo filho de Davi. Sua mãe era Abigail e ele nasceu durante os sete anos e meio em que seu pai reinou em Hebrom (1Cr 3:1-4). Parece que também era chamado de Quileabe, pois este é o nome dado ao segundo filho de Davi e Abigail, nascido em Hebrom, em II Samuel 3:3.


2. Daniel, o eLivros e profeta, é citado apenas no livro de Daniel (tanto nas partes em hebraico como em aramaico), no AT; e em Mateus 24:15, no NT. Há também a possibilidade de que seja o mesmo nome mencionado no livro de Ezequiel. Na última parte do século XIX houve considerável ceticismo com respeito aos aspectos históricos da vida de Daniel, principalmente quanto à própria existência de personagens como Belssazar e Dario, o Medo. Além disso, a tendência de menosprezar a possibilidade da previsão profética sobrenatural contribuiu imensamente para uma notável hesitação sobre a confiabilidade do retrato bíblico de Daniel. Novas evidências históricas, entretanto, bem como o estudo mais aprofundado, reforçaram a exatidão histórica do livro; também, em muitos setores da teologia, há uma consideração renovada na viabilidade das profecias bíblicas diante dos fatos.

A reconstrução da seqüência dos fatos na vida de Daniel, partindo do livro que leva seu nome, é um grande desafio. O texto desenvolve-se em tópicos, não ordenados cronologicamente em seus movimentos mais amplos; por exemplo, os episódios citados em Daniel 7 são bem anteriores aos citados nos capítulos 5:6. O fato mais notável, entretanto, é a escassez de informações sobre o próprio Daniel, quando tinha de 20 a 25 anos (antes de 600 a.C., v.1), até os incidentes datados em Daniel 5:10 (por volta de 553-536 a.C.).

O único evento registrado em que Daniel é visto, durante o período agitado de 50 anos, é sua interpretação da segunda visão do rei Nabucodonosor, no cap 4. Não é possível estabelecer a data dos eventos deste registro de forma mais precisa; sabe-se apenas que foi em alguma época antes do final do reinado de Nabucodonosor, em 562 a.C. Assim, tudo o que se sabe de um período de quase meio século da vida de Daniel é a informação reduzida proporcionada por esse capítulo.

O local e a data tanto do nascimento como da morte de Daniel não são citados explicitamente nas Escrituras. Desde que este livro enfoca a invasão inicial de Jerusalém por Nabucodonosor (Dn 1:1-2), ocasião em que este jovem foi levado para a Babilônia (Dn 1:3-6), é muito provável que tenha nascido e crescido em Jerusalém. Além disso, se a invasão aconteceu em 605 a.C., quando foi colocado na categoria de “jovem” que seria educado (Dn 1:4), provavelmente tivesse entre 15 e 20 anos de idade. Isso colocaria a data de seu nascimento por volta de 625 a 620 a.C., pela metade do reinado de Josias, o último rei piedoso que governou Judá (640 a 609 a.C.; 2Cr 34:35).

O último evento datado no livro de Daniel é a revelação dada ao profeta “no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia” (Dn 10:1), às margens do rio Tigre (Dn 10:4). Como o Império Babilônico caiu diante da aliança medo-persa, em 539 a.C., isso significaria que o último evento cronológico no livro de Daniel aconteceu em 537 e 536 a.C. No final da profecia, entretanto, um ser celestial (12:
7) disse a Daniel: “vai-te até que chegue o fim” (isto é, até sua morte; 12:13). Isso poderia indicar que o profeta ainda viveria por mais algum tempo. Assim, é quase certo que Daniel viveu bem mais de 80 anos, provavelmente até passou dos 90. Por não ter acompanhado a primeira leva de eLivross judeus que retornaram “no primeiro ano de Ciro” (Ed 1:1), parece que Daniel morreu na Pérsia, e passou assim 70 anos (ou mais) de sua vida longe de sua terra natal.

Não é possível determinar mais nenhum dado específico sobre os antecedentes familiares de Daniel, a não ser que estava entre os (Dn 1:6) da “linhagem real e dos nobres” (Dn 1:3). Se ele passou os anos de sua infância na presença da corte real em Jerusalém, seu sentimento com relação à trágica queda de Judá e o exílio na Babilônia seria ainda maior. Sua experiência anterior em tais círculos, contudo, pode ter sido de grande valia nas posições que ocupou mais tarde no governo da Babilônia e da Pérsia.

Quando Daniel iniciou o estudo de três anos, pelo qual passavam os que entravam para o serviço do rei Nabucodonosor (Dn 1:5), recebeu o nome babilônico (assim como aconteceu com seus companheiros) de Beltessazar (v.7), que significa algo como “Bel (um deus babilônico) protege sua vida”. O nome não é simplesmente a forma babilônica para Daniel e incorpora especificamente o nome de uma divindade pagã, em lugar do Deus dos judeus (o sufixo “El”); por isso, parece que o novo nome fazia parte de uma orientação sistemática para que os estudantes abraçassem completamente todos os aspectos da nova sociedade da qual faziam parte, o que era compreensível.

Não se sabe com clareza qual a plena natureza do processo educacional no qual Daniel foi colocado ao chegar à Babilônia, embora conheçamos bem seu rigor e sua amplitude. Ele e seus companheiros foram treinados entre os melhores e mais brilhantes jovens do império (Dn 1:4). Capacitados por Deus (Dn 1:17), provaram ser muito superiores não somente aos outros estudantes (1:19), como também a “todos os magos e encantadores que havia em todo o reino” (v. 20).

As matérias estudadas são citadas em Daniel 1:4 como as letras e a língua dos caldeus. O
v. 17, entretanto, amplia o quadro e inclui “cultura e sabedoria”, a fim de abranger também “todas as visões” e “todos os sonhos”. No final dos três árduos anos de treinamento (o primeiro e o último poderiam ser frações, considerados como um ano completo na contagem do tempo daquela cultura) havia um exame oral feito por Nabucodonosor, no qual a sabedoria e o entendimento eram medidos e comparados com “todos os magos e encantadores” que já estavam a serviço do rei (Dn 1:20). Essas declarações indicam fortemente que o programa incluía instrução em magia, adivinhação e provavelmente astrologia como parte do estudo da venerada literatura babilônica. Depois de um furioso decreto feito por Nabucodonosor, que ordenava a execução de “todos os sábios da Babilônia” (Dn 2:12), devido ao fracasso dos conselheiros em detalhar e interpretar o sonho do rei (vv 1-11), Daniel e seus companheiros entraram em cena. Arioque, chefe da guarda real, informou-os sobre o incidente e a ordem de execução (vv. 14-16), na qual eles também estavam incluídos (v. 13); os jovens judeus puseram-se diante de Deus e oraram juntos durante toda a noite (vv.17-23) e “então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite” (v. 19). A explicação do profeta sobre o sonho e o seu significado não somente salvou a vida dos sábios como também levou o rei Nabucodonosor a louvar ao Deus de Daniel (Dn 2:47) e a elevá-lo, juntamente com seus companheiros, às mais altas posições do governo da Babilônia (v. 48,49).

É extremamente difícil determinar quando esse incidente aconteceu na vida de Daniel. Por um lado, a referência ao segundo ano do reinado de Nabucodonosor (Dn 2:1) colocaria o fato dentro do período inicial dos três anos de treinamento, citados no
v. 5. Se assim for, Daniel 2 funcionaria como um tipo de retrospectiva, usada para demonstrar a habilidade especial do profeta para entender as visões e os sonhos (Dn 1:17). Esse entendimento é levemente preferível, embora resulte na conclusão de que Daniel foi nomeado para um alto cargo por Nabucodonosor, antes mesmo de completar seu período de treinamento (Dn 2:48-49). Isso não explicaria melhor, entretanto, a conclusão um tanto exagerada do rei em Daniel 1:20 (considerando-os dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores) e a descrição do profeta como meramente “um dentre os filhos dos cativos de Judá” (Dn 2:25), em vez de um honorável sábio que já se encontrava a serviço do rei (Dn 1:19-20).

Daniel 3 é o único capítulo do livro em que o profeta não é mencionado, e o cap 4 começa com Nabucodonosor aparentemente no auge de seu poder. Os eventos que se seguem inferem que o capítulo também registra a elevada influência de Daniel no governo. Depois que o profeta interpreta uma visão que adverte severamente o rei sobre as conseqüências de sua auto-exaltação, em lugar de glorificar o Deus verdadeiro (Dn 4:9-27), Nabucodonosor só é capaz de controlar seu orgulho por um ano (vv. 28-32). Sua auto-exaltação imediatamente resultou no castigo que fora predito: receberia a mente de um animal e viveria como um irracional por “sete tempos” (Dn 4:16-23,32,33).

O significado dos “sete tempos” não está claro; a forma como o Império Babilônico foi governado durante o período em que o rei permaneceu mentalmente incapacitado é ainda mais obscura! A expressão “sete tempos” pode simplesmente referir-se a um período indefinido ou significar a um ciclo do calendário, como um mês ou um ano. Se o entendimento comum de que “um tempo” era uma estação anual de colheita estiver correto, então o rei ficou impossibilitado de governar por sete anos.

Desde que Daniel fora nomeado conselheiro-chefe da corte real (Dn 2:49), e é chamado de “chefe dos magos” (Dn 4:9), é bem provável que tenha desempenhado um papel fundamental na manutenção da estabilidade do governo enquanto Nabucodonosor esteve afastado de sua função. Mesmo que o período tenha sido de poucas semanas ou meses e embora o império estivesse em paz, seria de se esperar que o vácuo causado pela ausência de uma figura tão inteligente e imponente como Nabucodonosor fosse rapidamente notada. Assim, desde que não existe nenuma indicação de uma luta interna pelo poder ou declínio durante sua ausência, é provável que oficiais altamente respeitáveis, como Daniel, tenham tratado dos assuntos cotidianos do império até que o rei recuperasse a sanidade e voltasse ao trono (Dn 4:37).

Os próximos eventos registrados da vida de Daniel acontecem no início do reinado de Belsazar, o último monarca (553 a 539 a.C.) do período babilônico. “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia” (Dn 7:1), o profeta teve um sonho, que se tornou sua primeira visão registrada no livro. O cap 8 descreve a segunda visão de Daniel, que ocorreu cerca de dois anos mais tarde, “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dn 8:1). As duas visões descreviam circunstâncias difíceis para o povo de Deus no futuro; por isso, não é de estranhar que o profeta tenha ficado espantado e com o semblante mudado depois da primeira (Dn 7:28) e “enfraquecido e enfermo alguns dias” depois da segunda visão (Dn 8:27).

Durante a década entre a morte de Nabucodonosor (562 a.C.) e o começo do reinado de Belsazar (553 a.C.), Daniel aparentemente perdeu um pouco de sua influência no governo da Babilônia. Certamente, em certo sentido, ele menciona seu retorno aos negócios do rei (Dn 8:27) na conclusão de sua segunda visão, datada por volta de 551 a.C.; entretanto, no bem conhecido episódio da escrita na parede (Dn 5), que ocorreu na ocasião da derrota final da Babilônia pelos medos e persas (Dn 5:30-31; Dn 6:28), em 539 a.C., o rei Belsazar deu a entender que não conhecia Daniel pessoalmente (Dn 5:13-16), ou nem mesmo sabia sobre sua fama como intérprete de sonhos e de homem sábio durante o reinado de Nabucodonosor (Dn 5:11-12).

É algo fantástico, além de indicar a proteção providencial de Deus na transição do poder, que Daniel e o Senhor novamente tenham recebido grande reconhecimento (Dn 5:29; Dn 6:2). Não somente o profeta foi exaltado contra sua vontade para ocupar a terceira posição mais elevada no império, mesmo após ter repreendido o rei por seu orgulho e interpretado a ameaçadora escrita na parede, dirigida a Belsazar (Dn 5:22-29); logo depois da vitória medo-persa sobre a Babilônia, Daniel foi também nomeado como um dos três administradores sobre o reino, pelo novo imperador, Dario, o medo. Foi um papel no qual o profeta rapidamente se destacou (Dn 6:1-3).

Para evitar que Daniel fosse nomeado para o mais importante cargo administrativo por Dario, outros oficiais do governo medo-persa conspiraram contra ele, para tirá-lo do caminho a qualquer custo (Dn 6:4-5). Devido à conduta ética e ao compromisso religioso do profeta, seus companheiros arquitetaram um plano para persuadir o rei a decretar que, por um período de trinta dias, toda oração que não fosse dirigida ao rei seria considerada ilegal, e o culpado, punido com a morte na cova dos leões (Dn 6:6-9).

Por causa de sua disposição de orar três vezes ao dia, mesmo sob risco da própria vida, Daniel foi imediatamente preso e jogado na cova dos leões (Dn 6:10-17). Deus o protegeu durante toda a noite, no meio dos leões. Na manhã seguinte, foi vindicado diante do rei Dario e restaurado à sua posição de autoridade (vv. 18-23,28). Os conspiradores foram então atirados às feras famintas (v. 24) e Dario fez um decreto adicional, a fim de ordenar que o povo tremesse e temesse “perante o Deus de Daniel” (v.26).

Durante esse mesmo período (o primeiro ano de Dario; Dn 9:1), Daniel fez uma maravilhosa oração de arrependimento corporativo (Dn 9:3-20), pelo povo judeu. O tempo parece coincidir com a proclamação feita por Ciro, supremo imperador persa (Ed 1:1), quando permitiu que os judeus dispersos pelo império voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo (Ed 1:2-4). Como resultado da oração fervorosa, do jejum e do lamento de Daniel pelos pecados de seu povo (Dn 9:3-20), o velho profeta recebeu uma revelação assombrosamente detalhada das “setenta semanas” (Dn 9:24) decretadas por Deus para o futuro de Israel (Dn 9:24-27). Embora não haja um consenso com relação ao significado e ao cumprimento dessa profecia, parece altamente provável que este período seja um paralelo com o tempo acumulado durante o qual os judeus falharam em observar a lei do “descanso do sábado” ordenada por Deus (2Cr 36:20-21), referente à utilização da terra.

Uns dois anos mais tarde (Dn 10:1), Daniel novamente lamentou, orou e jejuou, dessa vez por três semanas (Dn 10:2-3). Esse incidente talvez esteja relacionado com os eventos em Jerusalém, onde a reconstrução do Templo foi interrompida pelo medo e desânimo (Ed 4:4-24). A visão que se seguiu é o último evento registrado no livro de Daniel, onde nada mais é registrado nas Escrituras sobre o período final da vida do profeta.

Fora de seu livro, o nome de Daniel aparece três vezes em Ezequiel (14:14,20; 28:3). Embora alguns atribuam tais referências a alguém de renome, que provavelmente viveu no tempo de Noé ou de Jó (14:14,20), é mais provável que se reportem ao Daniel contemporâneo de Ezequiel. Se as ocorrências em Ezequiel podem ser datadas em 592 a.C. (14:14,20; cf. 8:
1) e 586 a.C. (28:3; cf. 26:1), haveria tempo suficiente para Daniel ter demonstrado sua justiça (14:14,20) e sabedoria concernente aos mistérios (28:3). Seu reconhecimento como o principal conselheiro na Babilônia e seu sólido compromisso com Deus já se teriam estabelecido solidamente por volta de 600 a.C. (Dn 1:2, esp. 2:1).

A única menção do nome de Daniel no NT é em Mateus 24:15. No meio do discurso do monte das Oliveiras (Mt 24:25), Jesus faz uma referência à “abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel” (Mt 24:15). A maneira como Cristo fala aqui parece autenticar a exatidão histórica dos eventos e das visões registrados no livro de Daniel.

Um tributo adicional à fé demonstrada por Daniel na cova dos leões está registrado em Hebreus 11:33. Seu nome não é citado, mas a falta de outro evento semelhante no AT, bem como o fato da menção estar próxima à referência a “apagar a força do fogo” (Hb 11:34), relacionada com Daniel cap 3, faz com que a identificação seja quase certa.

Uma avaliação geral das contribuições de Daniel deve incluir o uso de superlativos. Ao recuperar-se do trauma causado pela invasão de seu lar em Judá, Daniel cresceu de forma notável, até ocupar posições nos mais altos escalões da autoridade imperial e ter influência tanto no Império Babilônico como no Medo-Persa, durante uma carreira que durou mais de 60 anos.

Ainda assim, seu legado mais profundo está na esfera espiritual. Daniel foi o veículo da revelação divina, tanto para interpretar como para ter as visões mais detalhadas da profecia bíblica. Desde que essas manifestações ultrapassaram o período do exílio babilônico (geralmente datado de 605 a 539 a.C.), Daniel, mais do que qualquer outro personagem bíblico, demonstrou ser a figura intermediária entre o período do pré e o do pós-exílio, durante a reconstrução de Jerusalém e do Templo. Essa alegação é justificada, apesar de ele ter passado a maior parte da vida distante geograficamente de Judá. Daniel tinha influência por seu acesso aos corredores do poder, bem como por seu exemplo de piedade.

Poucas pessoas na Bíblia exibiram a fé, a coragem, a vida de oração e a sabedoria que podem ser vistas de forma consistente na existência de Daniel. Tanto em seus dias (Ez 14:14-20) como na lembrança dos escritores bíblicos (Hb 11:33), seu estilo de vida como humilde conselheiro governamental, administrador e profeta do Deus verdadeiro é profundamente reverenciado e digno de ser seguido como exemplo.

3. Daniel, líder levita da época do pós-exílio, citado como companheiro de regresso a Judá na leva de Esdras (Ed 8:2). Foi um dos que assinaram o documento de compromisso solene com Deus (Ne 10:6). Era descendente de Itamar.

A.B.L.


Daniel [Deus É Juiz]

Profeta de Judá. Foi levado para o CATIVEIRO na Babilônia, onde ocupou alta posição no governo (Dn 1:2-6; 2.48). V. DANIEL, LIVRO DE.

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LIVRO DE DANIEL

Livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor procura explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a continuarem fiéis a Deus. O livro se divide em duas partes. A primeira (caps. 1—
6) conta histórias a respeito de Daniel e dos seus companheiros. A segunda (caps. 7—
12) relata visões de vários impérios que aparecem e depois desaparecem. Elas mostram que os perseguidores serão derrotados e que a vitória final será do povo judeu.


Daniel Livro do Antigo Testamento que, em hebraico, está entre os Escritos e, na versão grega, entre os LXX. Escrito em hebraico e aramaico (2,4 a 7:28), conta com adições posteriores que judeus e protestantes consideram não-canônicas (3,24-50; 3,51-90; 13 1:64-14,1-22; 14,23-42). Continua sendo objeto de controvérsia o final de sua redação, que foi fixado no séc. II a.C., no séc. VI a.C. (como o próprio livro registra) e em um arco cronológico que iria do séc. VI a.C. ao séc. III a.C., sendo, nesse caso, as passagens apocalípticas as mais recentes da obra. Jesus cita freqüentemente o Livro de Daniel, especialmente em relação à figura do Filho do homem (Dn 7:13ss.) o qual, em harmonia com o judaísmo da época, identifica com o messias e consigo mesmo (Mt 16:13ss.; 17,22-23 etc.). A figura da abominação da desolação a que Daniel se refere (Antíoco IV Epífanes no sentido original? O anticristo dos últimos tempos?) aparece também nos denominados “apocalipses sinóticos” (Mc 13, Mt 24 e Lc 21). Também Jesus utilizava os ensinamentos de Dn 12:2 que fala de uma ressurreição de salvos e condenados: os primeiros para receber a felicidade eterna; os segundos, para o castigo igualmente eterno.

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Semelhança

substantivo feminino Característica do que é semelhante.
Em que há ou demonstra haver relação ou afinidade entre seres, coisas, pontos de vista; que possui algo em comum; analogia: estão casados, mas não demonstram semelhança alguma.
Que apresenta uma relação de conformidade entre o modelo e o resultado imitado: há semelhança entre o verdadeiro e a cópia.
Aquilo que pode ser visto no exterior; aparência ou aspecto.
Em que pode haver comparação entre uma ou mais coisas; confronto: não há relação de semelhança entre as obras.
Etimologia (origem da palavra semelhança). Semelhar + ança.

semelhança s. f. 1. Qualidade de semelhante. 2. Conformidade, relação de fisionomia entre duas ou mais coisas ou pessoas que se parecem mutuamente. 3. Analogia, imitação, conformidade, parecença. Sin.: similitude.

Visto

substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.

visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.

Visão

substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.

Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)

No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257


Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Daniel 8: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E aconteceu que, havendo eu, Daniel, visto a visão, procurei o significado, e eis que se postou diante de mim como que uma semelhança de homem.
Daniel 8: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

539 a.C.
H1245
bâqash
בָּקַשׁ
buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
(did you require it)
Verbo
H1397
geber
גֶּבֶר
homens
(men)
Substantivo
H1840
Dânîyêʼl
דָנִיֵּאל
Daniel
(Daniel)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H2377
châzôwn
חָזֹון
visão
(vision)
Substantivo
H4758
marʼeh
מַרְאֶה
vista, aparência, visão
(to the sight)
Substantivo
H5048
neged
נֶגֶד
o que é notável, o que está na frente de adv
(suitable)
Substantivo
H589
ʼănîy
אֲנִי
E eu
(And I)
Pronome
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H998
bîynâh
בִּינָה
compreensão, discernimento
(and your understanding)
Substantivo


בָּקַשׁ


(H1245)
bâqash (baw-kash')

01245 בקש baqash

uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

  1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    1. (Piel)
      1. procurar para encontrar
      2. procurar para assegurar
      3. procurar a face
      4. desejar, demandar
      5. requerer, exigir
      6. perguntar, pedir
    2. (Pual) ser procurado

גֶּבֶר


(H1397)
geber (gheh'-ber)

01397 גבר geber

procedente de 1396; DITAT - 310a; n m

  1. homem, homem forte, guerreiro (enfatizando força ou habilidade para lutar)

דָנִיֵּאל


(H1840)
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

חָזֹון


(H2377)
châzôwn (khaw-zone')

02377 חזון chazown

procedente de 2372; DITAT - 633a; n m

  1. visão
    1. visão (em estado de êxtase)
    2. visão (à noite)
    3. visão, oráculo, profecia (comunicação divina)
    4. visão (como título de um livro profético)

מַרְאֶה


(H4758)
marʼeh (mar-eh')

04758 מראה mar’eh

procedente de 7200; DITAT - 2095i; n m

  1. vista, aparência, visão
    1. vista, fenômeno, aspecto, aparência, visão
    2. o que é visto
    3. uma visão (sobrenatural)
    4. vista, visão (capacidade de ver)

נֶגֶד


(H5048)
neged (neh'-ghed)

05048 נגד neged

procedente de 5046; DITAT - 1289a; subst

  1. o que é notável, o que está na frente de adv
  2. na frente de, direto em frente, diante, na vista de
  3. na frente de alguém, direto
  4. diante da sua face, à sua vista ou propósito com prep
  5. o que está na frente de, correspondente a
  6. na frente de, diante
  7. à vista ou na presença de
  8. paralelo a
  9. sobre, para
  10. em frente, no lado oposto
  11. a uma certa distância prep
  12. da frente de, distante de
  13. de diante dos olhos de, oposto a, a uma certa distância de
  14. defronte, em frente de
  15. tão longe quanto a distância de

אֲנִי


(H589)
ʼănîy (an-ee')

0589 אני ’aniy

forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בִּינָה


(H998)
bîynâh (bee-naw')

0998 בינת biynah ou (plural) בינות

procedente de 995; DITAT - 239b; n f

  1. compreensão, discernimento
    1. ato
    2. faculdade
    3. objeto
    4. personificado