Enciclopédia de Levítico 10:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 10: 14

Versão Versículo
ARA Também o peito da oferta movida e a coxa da oferta comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos, e tuas filhas, porque foram dados por tua porção e por porção de teus filhos, dos sacrifícios pacíficos dos filhos de Israel.
ARC Também o peito da oferta do movimento e a espádua da oferta alçada comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos e tuas filhas contigo; porque foram dados por tua porção, e por porção de teus filhos, dos sacrifícios pacíficos dos filhos de Israel.
TB O peito da oferta movida e a coxa alçada, comê-los-eis num lugar limpo, tu e teus filhos e tuas filhas; porquanto são eles dados como a tua porção e como a de teus filhos, dos sacrifícios das ofertas queimadas dos filhos de Israel.
HSB וְאֵת֩ חֲזֵ֨ה הַתְּנוּפָ֜ה וְאֵ֣ת ׀ שׁ֣וֹק הַתְּרוּמָ֗ה תֹּֽאכְלוּ֙ בְּמָק֣וֹם טָה֔וֹר אַתָּ֕ה וּבָנֶ֥יךָ וּבְנֹתֶ֖יךָ אִתָּ֑ךְ כִּֽי־ חָקְךָ֤ וְחָק־ בָּנֶ֙יךָ֙ נִתְּנ֔וּ מִזִּבְחֵ֥י שַׁלְמֵ֖י בְּנֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Também o peito da oferta movida e a espádua da oferta alçada comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos, e tuas filhas contigo; porque foram dados por tua porção e por porção de teus filhos, dos sacrifícios das ofertas de paz dos filhos de Israel.
LTT Também o peito da oferta movida e a coxa da oferta alçada, comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos e tuas filhas contigo; porque foram dados por tua porção, e por porção de teus filhos, dos sacrifícios pacíficos dos filhos de Israel.
BJ2 "O peito de apresentação e a coxa de tributo, comê-los-eis em um lugar puro, tu, teus filhos e tuas filhas contigo; é a parte estabelecida, para ti e teus filhos, aquela que te é dada dos sacrifícios de comunhão dos filhos de Israel.
VULG Pectusculum quoque quod oblatum est, et armum qui separatus est, edetis in loco mundissimo tu et filii tui, et filiæ tuæ tecum : tibi enim ac liberis tuis reposita sunt de hostiis salutaribus filiorum Israël :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 10:14

Êxodo 29:24 E tudo porás nas mãos de Arão e nas mãos de seus filhos; e com movimento o moverás perante o Senhor.
Levítico 7:29 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quem oferecer ao Senhor o seu sacrifício pacífico trará a sua oferta ao Senhor; do seu sacrifício pacífico
Levítico 9:21 mas o peito e a espádua direita Arão moveu por oferta de movimento perante o Senhor, como Moisés tinha ordenado.
Números 18:11 Também isto será teu: a oferta alçada dos seus dons com todas as ofertas movidas dos filhos de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado por estatuto perpétuo; todo o que estiver limpo na tua casa as comerá.
João 4:34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
C. UM CASO DE SACRILÉGIO, 10:1-20

1. Nadabe e Abiú (10:1-7)

O capítulo 9 retrata a maneira apropriada de aproximar-se do Senhor e as conse-qüências maravilhosas dessa aproximação decorosa. No capítulo 10, a cena passa a ser de tragédia. Israel vê os efeitos inevitáveis da aproximação presunçosa ao Senhor. A alegria e reverência da aparição da glória de Deus no capítulo 9 são substituídas pelo terror que sobrevem quando Deus age em julgamento contra o pecado.
O texto não registra a natureza do pecado de Nadabe e Abiú (1). Os comentaristas têm algumas sugestões: o incenso não foi feito de acordo com as instruções de Moisés (Êx 30:34-38) ; o fogo não era proveniente do fogo que estava queimando no altar (16,12) ; a oferta foi feita no momento errado (Êx 30:7-8) ; os infratores usaram incensários inade-quados (os deles mesmos) ; Nadabe e Abiú assumiram uma função devida exclusivamen-te ao sumo sacerdote; ou eles estavam sob influência alcoólica (cf. 8-11). É impossível falar com certeza sobre este aspecto. O ponto essencial é que os dois sacerdotes exerce-ram funções sacerdotais de maneira oposta às ordens do Senhor. Moisés deixou claro que

  • Senhor deve ser santificado (3) naqueles que se aproximam dele, a fim de que Ele seja glorificado diante de todo o povo. Esta é uma ilustração de que, no Antigo Testa-mento, a obediência era muito mais importante do que o sacrifício (1 Sm 15.22).
  • O povo de Israel teve a permissão de lamentar esta grande tragédia (6), mas Arão e seus dois filhos restantes foram proibidos de mostrar as marcas normais de luto: desco-brir a cabeça e soltar os cabelos ou rasgar as roupas. Não deviam dar a Israel a aparên-cia de questionamento ou lamentação por causa do julgamento de Deus. Moisés os lem-brou de que o azeite da unção do SENHOR (7) estava sobre eles. O serviço de Deus não pode ser detido por questões pessoais. O incêndio (6) seria "o fogo que o Senhor Deus acendeu" (VBB; cf. v. 2).

    2. A Proibição de Bebida Forte (10:8-11)

    A proscrição de vinho para os sacerdotes antes de servirem no Tabernáculo indica a seriedade do papel sacerdotal. Os sacerdotes tinham de distinguir para Israel o santo e o profano, o imundo e o limpo (10). Nadabe e Abiu falharam neste ponto e aparente-mente agiram com presunção. Israel fica impressionado com a seriedade de semelhante fracasso. Existe um modo certo de se chegar a Deus (cap. 9). Essa aproximação traz bênçãos. Para achegar-se a Deus e ser aceito, o homem não deve ousar ir de acordo com suas condições e a seu modo. Tentativas como estas causam desolação (cf. a história de Ananias e Safira, Atos 5:1-11).

    A interdição de álcool para os sacerdotes quando em serviço divino é aplicável aos crentes hoje. Os cristãos sempre precisarão da habilidade de pensar com lucidez acer-ca do que é santo e do que não é. Hoje, é estatisticamente certo que alta porcentagem de acidentes automobilísticos com mortes é resultado direto da diminuição da capaci-dade de raciocinar do motorista por causa do álcool. Se fosse contada toda a história do dano espiritual e físico causado por este mal, ficaríamos convencidos da sabedoria divi-na desta ordem.

    3. As Instruções aos Sacerdotes (10:12-20)

    Moisés falou com Arão acerca das porções das ofertas que pertenciam aos sacerdo-tes para consumo próprio (12). Da oferta de manjares, os sacerdotes e suas famílias Comeriam o peito da oferta do movimento e a espádua (o ombro) da oferta alçada (14). Os sacerdotes comeriam no lugar santo (12,13) a oferta pelo pecado oferecida a favor do povo (não a oferecida pelos sacerdotes a favor de si mesmos). Deus deu aos sacerdotes estas ofertas para que levassem a iniqüidade da congregação (17).

    Arão, por causa das tristes ocorrências daquele dia (19), não se sentira digno de comer a oferta e queimou-a no altar. Moisés o repreendeu severamente por isso (16-18), mas se satisfez com as explicações de Arão (20). Enquanto o capítulo 9 narra um dia gloriosamente instrutivo, o capítulo 10 registra um dia trágico.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    *

    10.1-20

    O Senhor, que havia aceito o sacrifício oferecido por Arão (9.23,24), agora rejeitava o ministério dos filhos deste, Nadabe e Abiú. Mas os outros dois filhos de Arão, Eleazar e Itamar, embora sinceros, também falharam em suas primeiras ministrações (vs. 16-20). Esses primeiros passos hesitantes dos levitas haveriam de caracterizar a história deles, e conduziriam à profecia de Malaquias sobre um sacerdócio purificado (Ml 3:1-5).

    * 10:1

    incensário. Um vaso para se queimar incenso.

    fogo estranho. Ao que parece, as instruções para se oferecer incenso não foram devidamente seguidas, talvez usando carvões de outro lugar que não o altar (Lv 16:12; conforme Êx 30:1-9). Alguns intérpretes têm sugerido que os dois homens também estavam embriagados (conforme v. 9).

    * 10:2

    saiu fogo de diante do SENHOR. O Antigo Testamento com freqüência advertia sobre alguém aproximar-se de Deus estando despreparado para isso (Êx 19:12,21); esse princípio também é evidente no Novo Testamento (At 5:1-10; 1Co 11:29,30). Comer do alimento dos sacrifícios estando impuro (7,21) ou entrar no Santo dos Santos sem a aprovação divina, poderia levar à morte (16.2). O mesmo fogo divino que consumira o sacrifício inaugural, provendo expiação para o povo (9.24), agora engolfava aqueles que se aproximaram do altar divino de maneira desautorizada. Assim também, a mesma ira divina contra o pecado, que caiu sobre Cristo, em seu sacrifício vicário pelo seu povo, acender-se-á contra aqueles que rejeitaram o sacrifício de Cristo, e, no entanto, tentam aproximar-se de Deus com seus pecados (Hb 10:26-31).

    * 10:6

    ... desgrenhareis ... rasgueis. Esses eram sinais de luto (13.45). Os sumos sacerdotes eram proibidos de lamentar mesmo por seus mais chegados parentes (21.10-12), visto que uma total consagração a Deus significa ser completamente separado da morte.

    * 10:10

    fazerdes diferença entre o santo e o profano. O trabalho dos sacedotes era o de ensinar ao povo essas distinções religiosas básicas. "Santo" aplica-se a tudo quanto pertence a Deus. "Limpo" é aquilo que é apropriado para ele. Coisas "profanas" e "imundas" é tudo aquilo que não é digno de estar na presença de Deus. Ver notas nos caps. 11-16.

    * 10.17-20

    Arão e seus filhos tinham oferecido duas ofertas pelo pecado (v. 19; conforme 9:8-17); uma dessas ofertas era para Arão, cujo sangue fora aspergido no Lugar Santo, e o resto queimado (4.6,12); e a outra era para o povo, cujo sangue fora aspergido no altar dos holocaustos, no átrio, e que deveria ser comida pelos sacerdotes (6.25,26). Normalmente, o sumo sacerdote e seus filhos deveriam comer a carne da oferta do pecado pelo povo, para completar o processo da expiação, mas eles não tinham feito isso.

    * 10:19

    tais coisas me sucederam. Provavelmente essas palavras se referem aos acontecimentos aterrorizantes dos vs. 1-7. Depois da demonstração do julgamento consumidor de Deus, aparentemente Arão temeu comer a carne do sacrifício, que era santo (6.26-29).

    * 10:20

    Moisés, deu-se por satisfeito. Moisés entendeu então que o erro de Arão e seus filhos não fora motivado por rebelião ou por desrespeito à santidade de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    10:1 Qual foi o fogo estranho que Nadab e Abiú ofereceram ante o Senhor? O fogo no altar do holocausto nunca devia apagar-se (6.12,
    13) implicando que era santo. É possível que Nadab e Abiú tenham levado a altar brasas provenientes de outro lugar, fazendo com isto que o sacrifício fora impuro. Também se sugeriu que os dois sacerdotes ofereceram uma oferenda em um momento não prescrito. Qualquer seja a explicação correta, o ponto é que Nadab e Abiú abusaram de seu ofício como sacerdotes em um fato flagrante de falta de respeito a Deus, quem acabava de repassar com eles precisamente como deviam dirigir a adoração. Como líderes, tinham a responsabilidade especial de obedecer a Deus já que estavam em um posto no que facilmente podiam extraviar a muita gente. Se Deus encomendou a você a guiar ou ensinar a outros, assegure-se de permanecer perto do e de seguir seu conselho.

    10:2 Os filhos do Arão foram descuidados ao não seguir as leis para os sacrifícios. Como resposta, Deus os destruiu com uma rajada de fogo. Levar a cabo os sacrifícios era um ato de obediência. Fazê-lo corretamente era respeitar a Deus. É fácil que nos descuidemos em obedecer a Deus, e viver segundo nossa maneira em lugar da sua. Mas se uma forma fora tão boa como outra, Deus não nos teria ordenado que vivêssemos segundo sua maneira. O sempre tem boas razões para nos dar ordens, e sempre nos pomos em situação perigosa quando em forma consciente ou descuidada o desobedecemos.

    10.8-11 Os sacerdotes não podiam beber vinho nem nenhuma bebida alcoólica antes de entrar no tabernáculo. Se seus sentidos estavam entorpecidos pelo álcool poderiam repetir o pecado do Nadab e Abiú ao introduzir algo não santo no culto de adoração. Além disso, o beber os desqualificaria para ensinar ao povo os requerimentos de Deus de auto-disciplina. A embriaguez estava associada com as práticas pagãs e se supunha que os sacerdotes judeus deviam ser marcadamente diferentes.

    10:10, 11 Esta passagem (junto com 19.1,
    2) mostra o ponto central do Levítico. Os Dez Mandamentos registrados no Exodo 20 eram as leis fundamentais de Deus. Levítico as explica e complementa junto a outras leis e muitas outras guias e princípios que ajudaram aos israelitas às pôr em prática. O propósito das leis de Deus era ensinar ao povo a distinguir o bom do mau, o santo do comum. A nação que vive sob as leis de Deus poderá obviamente ser apartada e dedicada a seu serviço.

    10.16-20 O sacerdote que oferecia a oferenda pelo pecado devia comer uma porção do animal e logo queimar o resto (Lv 6:24-30). Moisés se zangou porque Eleazar e Itamar queimaram a oferenda pelo pecado, mas não comeram nada dela. Arão explicou ao Moisés que seus dois filhos sentiram que não era apropriado comer o sacrifício depois de que seus dois irmãos, Nadab e Abiú, acabavam de ser mortos por levar a cabo o sacrifício inadequadamente. Então Moisés entendeu que Eleazar e Itamar não estavam tratando de desobedecer a Deus. Simplesmente tinham medo e estavam transtornados pelo que lhes acabava de acontecer a seus dois irmãos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    3. Sacrilégio traz julgamento (10: 1-20)

    Glória manifesta de Deus, como relatado nos capítulos anteriores, foi a evidência de Seu prazer na adoração aceitável de Seu povo. Mas neste capítulo o fogo da bênção torna-se o fogo do julgamento.

    É um lembrete assustador que ter testemunhado e compartilhado em uma manifestação da presença de Deus não dá uma imunidade de julgamento em caso de irregularidade. Pelo contrário, quanto mais sabemos da graça e do poder de Deus, mais estritamente seremos responsabilizados por cada falha de honrar e exaltar o Senhor. Na verdade, qualquer, atitude ou ação irresponsável descuidado é inteiramente fora de lugar em um cristão. Arrependimento e uma volta para Deus gera um cuidado que deve ser contínua (conforme Ef 5:15. ). É um cuidado tal como é referido pelo apóstolo Paulo por escrito ao Corinthians após a sua correção de conduta imprópria entre eles. "Eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você, o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes na matéria "( 2Co 7:11. , NVI).

    1. Dois sacerdotes Culto Arbitrariamente (10: 1-7)

    1 Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que ele não lhes ordenara. 2 Então saiu fogo de diante do Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor. 3 Então, disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e antes de todas as pessoas que será glorificado. E Arão calou-se. 4 E Moisés chamou a Misael e Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, levai vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. 5 Então se aproximaram, e levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera. 6 E disse Moisés a Arão, ea Eleazar e Itamar, seus filhos, não deixe o cabelo de suas cabeças vão frouxa, nem rasgar suas roupas; para que não morra, e que ele não se irará contra toda a congregação, mas deixe os vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu. 7 E vós não sairá da porta da tenda da reunião , para que não morrais; para o óleo da unção do Senhor está sobre você. E eles fizeram conforme a palavra de Moisés.

    Nadabe e Abiú , o mais velho filhos de Arão , agir impulsivamente, pecado gravemente. Algumas implicações de seu fracasso são obscuras, mas é claro que, por iniciativa própria, temerariamente, para adorar a Deus de uma forma não lhes ordenara (v. Lv 10:1 ).

    A partir de Lv 16:12 , parece que o fogo para os incensários teve que ser retirado do fogo sagrado do altar (veja N1. 16:46 ). Talvez eles falharam nisso. Lv 16:1 sugere que eles podem ter pressionado seu caminho para além do véu sagrado do tabernáculo para a presença imediata do Shekinah onde apenas o sumo sacerdote para entrar.

    Além disso, não havia instruções para queimar incenso, nesta ocasião especial (caps. Lv 8:1 , Lv 9:1 ). Então, quando eles fizeram optar por fazer isso, eles o fizeram sem ter em conta a ordem divina para tal adoração (Ex 30:1 ), mas ele persistiu em seu próprio padrão religioso desejado. E até hoje muitos homens são propensos a ser religioso, sequer aparecem Christian, mas ao mesmo tempo seguir as suas próprias fantasias e inclinações. Eles esperam que de alguma forma Deus vai rebaixar a estar satisfeito com o seu modo de vida e adoração. Eles o teriam atendê-los. Mas eles nem se humilhar para agradá-Lo, nem procuram servir-Lo como Ele indicou em Sua Palavra que deveriam. Não é menos verdade, no entanto, que a adoração de Deus e trabalho deve ser feito de acordo com a Sua vontade.

    Moisés chamados em primos de Arão e de si mesmo (Ex 6:22) para realizar os sacerdotes mortos (v. Lv 10:4 ). E foi assim que os homens mortos, ainda vestidos com suas túnicas sacerdotais brancas ou casacos , em que tinha acabado de ser consagradas para o serviço santo, foram realizadas fora do acampamento para o enterro (v. Lv 10:5 ). As pessoas em toda a congregação lamentou a tragédia. E podemos ter certeza de que Arão estava profundamente abalado. Mas porque ele e seus filhos restantes estavam engajados em suas funções sacerdotais, eles foram proibidos de mostrar qualquer um dos sinais comuns de luto, como deixar seu cabelo hang loose (isto é, de acordo com a Septuaginta, indo de cabeça descoberta) ou rasgando suas roupas.

    b. Deus dá instruções adicionais a Arão (10: 8-11)

    8 E o Senhor falou a Arão, dizendo: 9 não beberá vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; este será um estatuto perpétuo nas vossas gerações; 10 e para que possais fazer uma distinção entre o santo eo profano e entre o imundo eo limpo; 11 e que também para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por meio de Moisés.

    O fato de que Deus, neste momento particular, proibiu o uso de bebidas alcoólicas por parte dos sacerdotes que ministram no tabernáculo pode indicar que Nadabe e Abiú tinha bebido. É possível, e ao que parece provável, que haviam sido negligente e irresponsável porque foram confusa de seu consumo de álcool. Isto tem uma aplicação muito pessoal para todos nós, como cristãos, pois somos muito realmente um corpo de sacerdotes para o Senhor. Não estamos apenas a obrigação de abster-se de bebidas alcoólicas atordoante, mas de todas as outras atividades que bloqueiam nossa percepção espiritual, dim nossa visão para contemplar as necessidades dos homens perdidos, ou de outra forma afetar adversamente o nosso serviço.

    c. Outros sacerdotes afetado (10: 12-20)

    12 E disse Moisés a Arão, e Eleazar e Itamar, seus filhos que lhe ficaram: Tomai o que resta das ofertas de Jeová feitas por fogo oferecendo-refeição, e comê-lo sem levedura junto do altar; pois é mais santo; 13 e comereis-lo em um lugar santo, porque isto é a tua porção, e porção de teus filhos, das ofertas de Jeová feitas por fogo, porque assim me foi ordenado. 14 E a onda de mama eo alçada da coxa comereis em lugar limpo, tu e teus filhos, e tuas filhas contigo, porque eles são dados como tua porção, ea porção de teus filhos, dos sacrifícios das ofertas pacíficas da filhos de Israel. 15 A alçada da coxa e do peito da trarão com as ofertas queimadas da gordura, para movê-lo para uma oferta movida perante o Senhor; e isto será teu, e teus filhos contigo , como uma porção para sempre; como o Senhor ordenara.

    16 E Moisés diligentemente buscou o bode da oferta pelo pecado, e eis que estava queimada, e ele estava zangado com Eleazar e contra Itamar, os filhos de Arão, que foram deixados, dizendo: 17 Por isso que não comestes o pecado oferta no lugar do santuário, visto que é mais sagrado, e ele deu a vós, para a iniqüidade da congregação, para fazer expiação por eles diante do Senhor? 18 Eis que o sangue de não ter sido levada para dentro do santuário dentro : vós certamente deve ter comido no santuário, como eu ordenei. 19 E Arão falou a Moisés: Eis que hoje ofereceram a sua oferta pelo pecado eo seu holocausto perante o Senhor; e não ter me acontecido coisas como estas:? e se eu tivesse comido a oferta pelo pecado a-dia, teria sido bem agradável aos olhos de Jeová 20 Quando Moisés ouviu que , foi bem agradável à sua vista.

    Afigura-se que o julgamento trágico havia caído diante dos sacerdotes tinha comido suas porções da oferta de cereais e a oferta de paz (9: 12-20 ; 2: 1-16 ; 6: 14-23 ; 3: 1-17 ; 7: 11-38 ; Ex 29:27. ). Então afetados foram eles pelas circunstâncias que mal sabia o que fazer; mas eles foram instruídos a ir em frente com os seus deveres (vv. Lv 10:12-15 ). Superados pelos situações, os sacerdotes também não tinha conseguido comer corretamente sua parcela de oferta pelo pecado e tinha queimado a sua parte do bode dada pelo pecado do povo (Lv 9:15 , Lv 9:16 ), como eles costumam fez com seu próprio pecado oferta (vv. Lv 10:16 , Lv 10:17 ; ver também 4: 27-33 ; 5: 1-13 ). Também não tinha o sangue do sacrifício de expiação do pecado foi devidamente levado para o santuário. Quando Arão foi repreendido por isso, a resposta dele indicou que ele e seus filhos foram tão profundamente entristecido pela perda de seus entes queridos que eles simplesmente não podia comer e, além disso, eles temiam que eles podem ter sido considerados envolvidos e contaminado pelo pecados de Nadabe e Abiú e assim não se consideravam dignos de mediar os pecados do povo. Moisés reconheceu a sinceridade e razoabilidade do fundamento. E foi assim que o julgamento foi misturada com misericórdia.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    No capítulo anterior, Moisés e Arão levantaram o tabernáculo e consa-graram-no ao Senhor, o fogo do Se-nhor caiu sobre o altar, e a glória de Deus encheu o santuário. Foi uma experiência sublime e santa para os sacerdotes e para a nação de Israel. Entretanto, dois filhos de Arão, Nabade e Abiú (Êx 6:23; 28:1), peca-ram maliciosamente contra o Senhor e foram julgados por ele. O fogo de Deus que consumia o sacrifício pos-to sobre o altar (9:
    24) trouxe morte súbita para eles. "Nosso Deus é fogo consumidor" (
    He 12:29).

    O versículo 3 estabelece o tema central do capítulo: "Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorifica- do diante de todo o povo". A frase "naqueles que se cheguem a mim" refere-se aos sacerdotes, que tinham o privilégio de ministrar no taberná-culo em que Deus habitava no San-to dos Santos. Veja Ezequiel 42:13 e Êxodo 19:22. Privilégio sempre acarreta responsabilidade, contudo Nabade e Abiú provaram ser irres-ponsáveis.

    Ser servo do Senhor é um pri-vilégio. Deus exorta seus servos a honrá-lo e a glorificá-lo em três áre-as especiais da vida.

  • No servir (vv. 1-5)
  • Nabade e Abiú estiveram na monta-nha com Moisés e Arão, pai deles (Êx 24:1-2,10), portanto eram uma dupla privilegiada. Eles ouviram as palavras da Lei e sabiam o que Deus exigia de seus sacerdotes, portanto não peca-ram por ignorância.

    Qual foi o pecado deles? O tex-to diz que eles ofereceram "fogo es-tranho" ao Senhor. A palavra "estra-nho" significa "não autorizado pela Palavra de Deus" (veja Êx 30:9). Eles eram entusiastas, contudo o que fi-zeram não estava de acordo com as Escrituras. Mencionou-se que eles fa-lharam no uso do fogo do altar (9:24), portanto Deus não podia aceitar a adoração deles. Mas há muito mais coisa envolvida nisso.

    Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote tinha o privilégio de entrar no Santo dos Santos com incenso (Lv 16:12). No resto do ano, queimava-se incenso pela manhã e, ao entardecer, no al-tar de ouro que ficava diante do véu (Êx 30:1-10,34-38). Os dois filhos de Arão imaginaram uma nova ce-rimônia para adorar Jeová, e ele não podia aceitar isso. Eles não eram sumo sacerdotes, não era o Dia da Expiação, e eles não queimaram o incenso sobre o altar de ouro.

    Por que eles pecaram? Talvez tenham sido levados por um entusiasmo momentâneo quando viram ag\ór)a de Deus encher o santuário e o fogo do Senhor descer do céu. O que eles fizeram foi um exemplo de "devoção voluntária" (Cl 2:23) e é uma advertência para todos os que lideram o povo de Deus no culto de adoração. O entusiasmo carnal não pode substituir a plenitude do Espí-rito, e um dos aspectos do fruto do Espírito é o autocontrole (Gl 5:23). Temos de adorar a Deus "em espíri-to e em verdade" (Jo 4:24). O Espí-rito de Deus jamais levará o crente a fazer nada que seja contrário à Palavra de Deus, não importa quão alegre e entusiasmado ele se sinta.

    O julgamento inicia-se na casa do Senhor (1Pe 4:17; veja também Ez 9:6). Esse foi o início de um novo período na história de Israel, e Deus usou esse julgamento como uma advertência para seu povo. Vemos julgamentos semelhantes quando Israel entra na terra prometida (Js 7:0; Is 48:1 V, 52:11).

  • No pranto (vv. 6-7)
  • Moisés advertiu Arão e seus dois filhos remanescentes de que não

    pranteassem a morte de Nabade e I Abiú da forma çjue as ^pessoas co-muns pranteariam (veja 21:1-12 e Ez 24:16-17). Eles deviam perma-necer nos arredores do tabernáculo na hora da dedicação (8:33). Se eles desobedecessem, o castigo cairia sobre todas as pessoas, não apenas sobre os sacerdotes. Eles, ao ficarem em seus postos, honravam a Deus e mostravam às pessoas a importância de obedecer à Palavra, independen-temente do custo.

    Claro que hoje essa ordem não se aplica às pessoas de Deus, que também são seus sacerdotes (1Pe 2:5,1Pe 2:9). Pranteamos a morte dos entes queridos, mas não devemos prantear a morte dos "que não têm esperança" (1Co 4:13-46). Lamentar de forma piedosa é testemunhar ao mundo perdido que temos esperan-ça em Jesus Cristo e não nos deses-peramos.

  • No comer e no beber (Lv 10. 8-20)
  • Essas admoestações referem-se às tarefas diárias dos sacerdotes, mas têm aplicações práticas para os crentes de hoje.

    (1) Bebida forte (vv. 8-11). Em Levítico, essa é a única ocasião em que Deus fala diretamente a Arão, portanto deve tratar-se de uma ordem importante. Não era permitido aos judeus beber vinho ou bebida forte, mas foram advertidos da bebedice e do pecado que, com freqüência, a acompanha (Pv 20:1; Pv 23:20,Pv 23:29-20).

    (2) Os sacrifícios (vv. 12-20). Davam-se certas porções dos sacri-fícios aos sacerdotes, que deviam comê-las no tabernáculo. Elas eram santas e não deviam ser tratadas como a comida comum. O capí-tulo 9 relata a cerimônia de consa-gração em que foram feitas oferta de manjares, oferta pelo pecado, oferta queimada e oferta pacífica, e os sacerdotes deviam comer suas porções como parte do culto. Outro lembrete para eles e para o povo de que os sacrifícios eram santos aos olhos do Senhor. Para mais detalhes, veja Levítico 6:14-30 e 7:11 -38.

    Havia dois tipos de ofertas para o pecado: uma em que se aspergia o sangue no Santo Lugar, e outra em que se aspergia o sangue sobre o al-tar de ofertas queimadas. Naquele dia, a oferta pelo pecado era a do segundo tipo (9:9; 10:18), portanto Arão e os sacerdotes deviam comê- las, mas não fizeram isso. O fato de Nabade e Abiú fazerem o que não deveriam ter feito e trazido jul-gamento já era bastante ruim, mas agora os sacerdotes não faziam o que deviam fazer e chamavam mais julgamento!

    Moisés repreendeu os dois filhos de Arão, mas Arão falou em defesa deles. Não foi permitido à família la-mentar a morte de Nadade e Abiú; portanto, em vez disso, eles jejuaram e não comeram a carne da oferta pelo pecado. Se tivessem comido o sacrifí-cio, seria apenas uma rotina mecâni-ca, e não uma refeição santa, pois o coração deles não participaria do ato. Deus queria esse tipo de culto? Ele quer obediência, não sacrifício (1Sm 15:22), e corações que estejam verda-deiramente com ele.

    Esse capítulo é uma advertência severa contra a adoração e o culto que vão além dos limites estabeleci-dos pela Palavra de Deus. É também um aviso contra o entusiasmo carnal que imita a obra do Espírito. A ado-ração simulada ofende o Espírito de Deus, que quer nos guiar em expe-riências de adoração fundamentadas nas Escrituras, as que glorifiquem o Senhor. Nossa adoração deve pro-clamar as virtudes de Deus (1Pe 2:9). A adoração que exalta homens e mulheres e não glorifica a Deus não é aceitável aos olhos dele.

    "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qual-quer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    10.1 Veja a Nota Dt 6:13. Há quem infira do verso 9, que Nadabe e Abiú cometeram sua ofensa fatal quando estavam sob influência de bebida inebriante, o que dá mais sentido à proibição absoluta aos descendentes de Arão de beberem qualquer bebida fermentada antes de entrarem para os seus deveres sagrados do Tabernáculo.

    10.7 Como sacerdotes ungidos por Deus, Arão e seus filhos tinham a obrigação de colocar o serviço de Deus em primeiro plano, não podendo interrompê-lo, nem mesmo por causa de um enterro de algum entre seus filhos ou irmãos, Mt 8:21-40 (que aplica a vocação a cada crente).

    10.9 Bebida forte. Provavelmente a cerveja, já que os povos daquela época nada sabiam de licores destilados.

    10.10 Imundo. Não no sentido de sujo, mas sim de impureza cerimonial, Mq 2:10.

    10.11 As instruções divinas, suficientemente claras para que o povo as compreendesse, foram dadas para a felicidade, prosperidade e bem-estar da nação.
    10.19 Ao fazerem sua primeira oferta pelo pecado, Arão e seus filhos se omitiram de comer a parte que lhes pertencia, e assim fazendo, demonstraram uma aparente indiferença para com o seu dever de se identificarem com o ofertante no seu pleito diante de Deus, 4.3; 6.26; 7,26; 8.14 (Nota). Esclarecendo sua atitude, Arão se defendeu nos seguintes termos: tais coisas me sucederam, isto é, estava se recordando dos acontecimentos daquele dia, da morte dos seus filhos, e estava na incerteza de se, naquela circunstância, poderia ser realmente considerado digno de cumprir sua missão sacerdotal, de ser mediador entre o povo e Deus, quando membros de sua própria família tinham provocado a ira de Deus ao ponto de serem fulminados.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20

    3) Nadabe e Abiú (10:1-7)

    A história de Nadabe e Abiú, os dois filhos mais velhos de Arão (Ex 6:23; 28:1), está para essa seção de Levítico assim como At 5.1 -11, a história de Ananias e Safira, está para os primeiros capítulos de Atos. Nos dois relatos, as palavras de Moisés e Arão (v. 3) são o comentário adequado: Foi isto que o Senhor disse: “Aos que de mim se aproximam santo me mostrarei”. Cp. o v. 3 com At 5:11 e os v. 4,5 com At 5:6-9,10. O episódio também compartilha características com o relato da rebelião de Corá em Nu 17:0, é geralmente considerada uma referência ao incenso misturado de forma errada, i.e., não como havia sido estipulado em Ex 30:34-38. Talvez o incenso tenha sido queimado na hora errada, ou o fogo não tenha sido tomado do altar de bronze (cf.

    16.12), ou tenha sido cometido outro tipo de violação do ritual. Visto que o v. 9 fala de embriaguez, é Lugar-comum na tradição judaica que Nadabe e Abiú estavam sob influência de bebida forte. v. 2. O fogo que significava aprovação divina em 9.24 resulta agora em juízo. Conforme Ex 32:10; não houve tempo para a intervenção de Moisés nessa ocasião, v. 3. Como Eli em outra ocasião (1Sm 3:18), Arão não pôde fazer nada, senão concordar com a sentença de julgamento contra os seus próprios filhos. Como sacerdotes, eles haviam estado especialmente próximos de Deus. No lugar de ficou em silêncio, a NEB traz, com certa razão: “ficou aturdido”, v. 4. Misael e Elsafã: conforme Ex 6:22. As provisões Dt 21:1 ss teriam permitido que Eleazar e Itamar, os irmãos de Nadabe e Abiú, removessem os corpos, mas aqui havia circunstâncias especiais, e o restante dos membros da família de Arão não podia dar lugar ao sentimento natural de forma normal, v. 5. Os corpos, ainda vestidos com as túnicas sacerdotais, foram puxados para fora do acampamento como era feito com as carcaças das ofertas pelo pecado (mesma expressão Dt 4:12 etc.), v. 6. Agora os outros filhos de Arão, Eleazar e Itamar, tornam-se proeminentes: até aqui, Nadabe e Abiú haviam tido precedência (conforme Êx 24:1,9). Não deveriam lamentar a perda dos seus irmãos, nem andando descabelados (conforme Ez 24.17,23) nem rasgando as roupas em sinal de luto (conforme 2Sm 3:31); conforme 21.10 com referência ao sumo sacerdote, v. 7. Não saiam ecoa a 8.33ss, mas a comparação principal deve ser feita com 21.12.


    4) Regras para os sacerdotes (10:8-20)

    v. 9. A proibição em relação a bebidas inebriantes está voltada especialmente aos sacerdotes no desempenho da sua função oficial (conforme Ez 44:21). v. 10. Isso deveria ser assim para que as faculdades críticas de discernimento dos sacerdotes não ficassem debilitadas de tal forma que os impedisse de distinguir entre o santo e o profano. Por meio da sua abstinência, a distinção também seria preservada para adoradores leigos, estivessem no santuário ou em casa, pois nisso estava envolvido nada menos do que a diferença entre a fé dos israelitas e as práticas pagãs dos cananeus. v. 11. Conforme Jr 2:8; Ez 44:23; Ml 2:7 acerca da função de ensino dos sacerdotes. Os v. 12,13 provavelmente se refiram à oferta de cereal nacional do oitavo dia; conforme comentário Dt 9:17. Se a oferta de cereal comum está em questão, nada é acrescentado a 6.16ss v. 12. Visto que a oferta de cereal é santíssima, só pode ser comida por Arão e seus filhos. Os v. 14,15 tratam da oferta de cereal nacional do oitavo dia. v. 14. Em contraste com a oferta de cereal, o peito e a coxa podiam ser comidos num lugar cerimonialmente puro e por qualquer membro da família araônica, inclusive mulheres, v. 15. Como em 9.21, tanto a coxa quanto o peito devem ser ritualmente movidos, embora normalmente só o peito pudesse ser assim designado (cf. 7.34). Nos v. 16-20, aparece um aspecto processual acima da disposição da segunda oferta pelo pecado do oitavo dia (conforme 9.15). Essa oferta nacional era tratada “como a primeira oferta pelo pecado” (i.e., a dos sacerdotes; 9.15). Normalmente os sacerdotes não tinham direito a parte alguma da oferta nacional pelo pecado, visto que tinham interesse nela eles mesmos em virtude de sua cidadania israelita, v. 16. Moisés descobriu que a lei geral havia sido aplicada nesse caso — o bode da oferta pelo pecado havia sido destruído (queimado), assim como a oferta pelo pecado dos sacerdotes (conforme 9.11). v. 17. Mas a oferta nacional pelo pecado do oitavo dia deveria ter sido tratada de forma diferente da oferta nacional comum e em concordância com o ritual de um bode apresentado como oferta individual (conforme 4.2231). para retirar, fica implícito que o comer por parte dos sacerdotes fazia parte do ritual de remoção dos pecados (conforme NBD, p. 1.052). v. 18. Na verdade, muito pouco se diz acerca do ritual para a oferta nacional pelo pecado em 9.15, e poderíamos presumir que era tratado em todos os aspectos como a primeira oferta pelo pecado. Mas se destaca que o sangue não havia sido levado para dentro do Lugar Santo. O corolário disso é que as “pontas do altar” Dt 9:9 devem ser aquelas do altar de incenso no Lugar Santo (conforme 4.7,18). Visto que tinha havido uma oferta pelo pecado separada para os sacerdotes nessa ocasião, eles não eram representados na oferta nacional; por isso tinham direito à carne desta última de acordo com 6.26,29,30. v. 19. A resposta que satisfez a Moisés (v. 20) foi que, mesmo quando o ritual correto da oferta pelo pecado e oferta pela culpa dos sacerdotes havia sido realizado, essas coisas como a destruição de Nadabe e Abiú haviam acontecido com Arão. Será que a participação na oferta nacional pelo pecado faria grande diferença após esses acontecimentos terríveis? Milgrom sugere que o episódio de Nadabe e Abiú fez Arão ficar temeroso de seguir a prática normal para que o pecado dos sacerdotes não fosse acrescentado à culpa dos leigos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    c) O sacrilégio e suas conseqüências (Lv 10:1-20)

    Neste capítulo procede-se à narração do sacrilégio que conduziu à morte trágica dos dois filhos mais velhos de Arão que no monte viram a Glória do Senhor (Êx 24:1). Não é difícil verificarmos que este acontecimento se passou logo após a cerimônia da consagração pelo fato de se aludir ao bode da expiação (16), já referido em Lv 9:3, 15, e cujo sangue não foi levado para o santuário, como sucedia com as ofertas pelos pecados do próprio Arão (18). Sendo oferta pelo pecado do povo, a carne da vítima tornava-se porção dos sacerdotes, que a comeriam no santuário (17). Era óbvia a razão: O Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniqüidade da congregação, para fazer expiação por eles diante do Senhor (17). Cfr. Êx 28:12, 29, 30, 38. A missão dos sacerdotes era de mediação. Isto quer dizer que, ao comerem a oferta do pecado, manifestavam a aceitação por parte de Deus, tal como, ao permitir o oferente participar da oferta da paz, Deus dava a entender que Lhe era agradável tanto a oferta como o oferente. Porém, era queimada a oferta, sem se saber, no entanto, se no altar ou fora do arraial. E assim os filhos de Arão ou não podiam em tais circunstâncias comer da sua porção, ou então não se atreviam a tal por se sentirem contaminados pelo pecado de seus irmãos, já que os quatro eram sacerdotes. Queimavam, entretanto, a carne e o couro do animal, que constituía a oblação do povo, como se queimassem a oferta dos seus próprios pecados fora do arraial (11). Erraram, todavia, conforme as palavras dos vers. 17 e segs. O vers. 20 sugere que, a serem os escrúpulos de Arão em princípio os de um pai ou de um sacerdote, a razão ou desculpa que apresentou para a conduta dos filhos sobreviventes, e que aparentemente refletia a sua atitude pessoal, era, no entanto, considerada satisfatória por Moisés. É um exemplo da união da justiça com a misericórdia!

    Não é fácil definir a natureza do pecado de Nadabe e Abiú. Ao depararmos com aquelas palavras com que se inicia o cap. 10 "E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário", logo reparamos que nos capítulos anteriores não se fez qualquer alusão à oferta do incenso. Pelo que aqueles sacerdotes, agindo por sua própria iniciativa, não obedeceram às leis de Moisés. Trouxeram fogo estranho (cfr. Êx 30:9) aparentemente fogo fora do altar de bronze; ambos praticaram esse ato de presunção, já que a oferta do incenso no altar de ouro pertencia ao Sumo-Sacerdote (Êx 30:9) ou então a um dos sacerdotes (Lc 1:9). Adiantando-se ao pai nesta primeira cerimônia do culto: isto leva-nos a supor, ao mesmo tempo, que foram a inveja e a rivalidade mútua que os levou a praticar aquele inaudito sacrilégio. E por que inaudito? Porque realizado fora do tempo regulamentar; mais ainda: porque a cerimônia, pela solenidade de que se revestia, revelava a sua origem divina: "como o Senhor ordenara a Moisés". Nadabe e Abiú tornaram-se, portanto, réus de invulgar presunção ao cometerem tão torpe sacrilégio.

    É ainda significativa a revelação particular, acompanhada duma proibição, feita diretamente a Arão (8-11) e não através de Moisés. É pelo menos possível embora sem absoluta certeza, que deste capítulo da Bíblia se possa deduzir a proibição aos sacerdotes que ministravam, do uso do vinho e de outras bebidas alcoólicas (cfr. Ez 44:21), uma vez que Nadabe e Abiú cometeram o seu crime sob a influência do álcool. Em todo o caso, fica pelo menos bem vincada a idéia da gravidade do pecado, que vem a ser a presunção e a leviandade.

    Em presença das declarações expostas no manual das porções das ofertas animais e vegetais a conceder ao sacerdote, verifica-se não existir qualquer referência a ofertas de bebidas. Nada impede, todavia que as possamos admitir, que esta oferta de bebida seja derramada sobre o altar ou junto dele, sendo as sobras entregues ao sacerdote, como fazendo parte da sua porção, para serem tomadas à refeição logo após os atos do culto. A analogia da Páscoa (cfr. Mt 26:29) vem confirmar esta opinião. Mas segundo a tradição judaica, as ofertas de bebidas eram derramadas no altar do holocausto (Êx 30:9), ou na base do altar (Eclesiástico 50.15), ou ainda parte no altar, parte na sua base.

    A causa de tal determinação vem expressa no vers. 10: para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, admitindo que aos sacerdotes competia observarem cuidadosamente todas as prescrições rituais da Lei, e ao mesmo tempo ensinarem aos filhos de Israel os mandamentos dessa mesma Lei. Cfr. Dt 17:11; Dt 24:8; Dt 33:10; cfr. Mq 3:11.

    Quanto ao trágico fim que tiveram aqueles dois sacerdotes, convém frisar que pelo menos serviu para inculcar na mente de todos os israelitas, -quer fossem sacerdotes, quer não, -a infinita santidade de Deus, que os punha de sobreaviso contra qualquer presunção ou leviandade no cumprimento da lei do sacrifício, expressamente determinada nos primeiros sete capítulos do Levítico. Juntamente, serve-se Deus deste incidente para provar que não há homens indispensáveis, uma vez que reduziu à metade o número dos sacerdotes, já tão poucos para o culto do Santuário, onde alguns milhões de adoradores prestavam o seu culto ao Senhor. Mas a desobediência não agrada ao Deus, bondoso mas justo, que "das pedras pode suscitar filhos de Abraão".

    E assim, com a narração deste acontecimento, termina a "lei do santuário". Passamos agora a considerar "a lei da vida quotidiana".


    Dicionário

    Alçada

    alçada s. f. 1. Âmbito da ação ou influência de algué.M 2. Competência: Não é da minha alçada. 3. dir. Órbita da competência de um órgão judicial.

    Dados

    substantivo masculino plural Conhecimento que se tem sobre algo, usado para solucionar uma questão, fazer um julgamento, criar ou colocar em prática um pensamento, uma opinião; informação: os dados indicam um aumento do desemprego.
    Informação que identifica algo, alguém ou sobre si mesmo: dados pessoais.
    [Informática] O que se consegue processar, decodificar a partir de um computador.
    Etimologia (origem da palavra dados). Plural de dado, do latim dátus.a.um 'apresentado, entregue'.

    Espádua

    substantivo feminino Articulação do úmero com o tronco.
    Parte superior do membro superior ou anterior; ombro.
    Omoplata com a carne que a reveste.
    [Zoologia] Nos cavalos, parte que corresponde ao ombro; região escapular; ombro.
    Etimologia (origem da palavra espádua). Do latim spathula ou spatula.

    Ombro

    Espádua O ombro com a carne em volta; o quarto dianteiro (Nu 6:19).

    Filhas

    fem. pl. de filho

    fi·lho
    (latim filius, -ii)
    nome masculino

    1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

    2. Animal macho em relação a seus pais.

    3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

    4. Nascido em determinado local. = NATURAL

    5. Forma de tratamento carinhosa.

    6. Efeito, obra, produto, consequência.


    filhos
    nome masculino plural

    7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


    filho da curiosidade
    Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

    filho da mãe
    [Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

    filho da puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho da púcara
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho das ervas
    [Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

    filho de criação
    Filho adoptado.

    filho de Deus
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    filho de puta
    [Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

    filho de uma quinhenta
    [Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

    filho do Homem
    [Religião católica] Jesus Cristo.

    Messias.

    filho do vento
    [Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

    filho natural
    O que não provém do matrimónio.

    filho pródigo
    Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

    quem tem filhos tem cadilhos
    Os pais têm sempre cuidados.

    Confrontar: filhó.

    fi·lhó
    (latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
    nome feminino

    1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

    2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


    Sinónimo Geral: FILHÓS

    Plural: filhós.
    Confrontar: filho.

    Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Limpo

    adjetivo Sem mancha; asseado; desembaraçado de imundícies.
    Mondado: terrenos limpos.
    Expurgado, isento: vida limpa de mistérios.
    Sereno, claro, desanuviado: céu limpo de outono.
    [Brasil] Pop. Sem dinheiro, liso.
    Estar limpo com alguém, gozar da confiança de alguém.
    Tirar a limpo, averiguar, tirar as dúvidas.
    Pôr em pratos limpos, evidenciar uma questão, ou assunto, aclarar os pontos duvidosos.
    substantivo masculino [Brasil] Faixa de terreno em que não há vegetação.

    Limpo
    1) Livre de sujeira (Mt 27:59)

    2) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente puros, podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Is 66:20); (Lv 4:12); 13.6).

    3) Que tem pureza moral (Sl 24:4).

    4) Curado (2Rs 5:14), RA).

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Movimento

    movimento s. .M 1. Ato de mover ou de se mover. 2. Mudança de lugar ou de posição; deslocação. 3. Impulso da paixão que se eleva na alma. 4. Astr. Marcha real ou aparente dos corpos celestes. 5. Variante em certas quantidades. 6. Agitação política. 7. Agitação produzida por uma multidão que se move em diferentes sentidos.

    Oferta

    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

    Peito

    substantivo masculino Parte do tronco, entre o pescoço e o abdome, que contém os pulmões e o coração.
    Seio da mulher.
    Pulmões: doença do peito.
    Parte que contém as costelas com a carne que as envolve: peito de peru.
    Figurado Ânimo, valor, coragem.
    Tomar a peito, empenhar-se.
    Do peito, do íntimo da alma.
    A peito, com decisão.
    Bater nos peitos, arrepender-se.

    Peito Essa parte do corpo humano estava relacionada com alguns aspectos mais íntimos da pessoa. Bater no peito era sinal de arrependimento (Lc 18:13; 23,48) ou de lamentação (Mt 11:17; 24,30; Lc 8:52; 23,27). Reclinar-se sobre o peito de um amigo denotava grande afeto e confiança (Jo 13:25; 21,20).

    Porção

    substantivo feminino Parte de alguma coisa; parcela, fração: porção de terra.
    Quantidade reduzida de algo; bocado, dose: porção de batatas.
    Parte destinada a alguém em específico: porção da herança.
    [Popular] Excesso de alguma coisa: tinha uma porção de dívidas!
    Quantidade de algo com um propósito específico; ração.
    Etimologia (origem da palavra porção). Do latim portio.onis.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 10: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também o peito da oferta movida e a coxa da oferta alçada, comereis em lugar limpo, tu, e teus filhos e tuas filhas contigo; porque foram dados por tua porção, e por porção de teus filhos, dos sacrifícios pacíficos dos filhos de Israel.
    Levítico 10: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H2077
    zebach
    זֶבַח
    sacrifício
    (sacrifice)
    Substantivo
    H2373
    châzeh
    חָזֶה
    ()
    H2706
    chôq
    חֹק
    estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    (had [assigned] a portion)
    Substantivo
    H2889
    ṭâhôwr
    טָהֹור
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H7785
    shôwq
    שֹׁוק
    perna, coxa
    (the shoulder)
    Substantivo
    H8002
    shelem
    שֶׁלֶם
    oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
    (your peace offerings)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H8573
    tᵉnûwphâh
    תְּנוּפָה
    balanço, ondulação, oferta movida, oferta
    ([for] a wave offering)
    Substantivo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome
    H8641
    tᵉrûwmâh
    תְּרוּמָה
    contribuição, oferta
    (an offering)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    זֶבַח


    (H2077)
    zebach (zeh'-bakh)

    02077 זבח zebach

    procedente de 2076; DITAT - 525a; n m

    1. sacrifício
      1. sacrifícios de justiça
      2. sacrifícios de contenda
      3. sacrifícios para coisas mortas
      4. o sacrifício da aliança
      5. a páscoa
      6. o sacrifício anual
      7. oferta de gratidão

    חָזֶה


    (H2373)
    châzeh (khaw-zeh')

    02373 חזה chazeh

    procedente de 2372; DITAT - 634a; n m

    1. peito (de animais), peito de um animal sacrificado

    חֹק


    (H2706)
    chôq (khoke)

    02706 חק choq

    procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

    1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
      1. tarefa prescrita
      2. porção prescrita
      3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
      4. obrigação prescrita
      5. limite prescrito, fronteira
      6. lei, decreto, ordenança
        1. decreto específico
        2. lei em geral
      7. leis, estatutos
        1. condições
        2. leis
        3. decretos
        4. leis civis prescritas por Deus

    טָהֹור


    (H2889)
    ṭâhôwr (taw-hore')

    02889 טהור tahowr ou טהר tahor

    procedente de 2891; DITAT - 792d; adj

    1. puro, limpo
      1. limpo (cerimonialmente - referindo-se aos animais)
      2. puro (fisicamente)
      3. puro, limpo (moralmente, eticamente)

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    שֹׁוק


    (H7785)
    shôwq (shoke)

    07785 שוק showq

    procedente de 7783; DITAT - 2350a; n. f.

    1. perna, coxa
      1. de homem; especificamente a parte inferior da perna (barriga da perna) em contraste com a coxa
      2. de animal sacrificial; especificamente a coxa, a parte superior da perna, a perna traseira, como a porção consumida

    שֶׁלֶם


    (H8002)
    shelem (sheh'-lem)

    08002 שלם shelem

    procedente de 7999; DITAT - 2401b; n m

    1. oferta pacífica, retribuição, sacrifício por aliança ou amizade
      1. sacrifício voluntário de agradecimento

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    תְּנוּפָה


    (H8573)
    tᵉnûwphâh (ten-oo-faw')

    08573 תנופה t enuwphaĥ

    procedente de 5130; DITAT - 1330b; n. f.

    1. balanço, ondulação, oferta movida, oferta
      1. ato de balançar, de brandir
        1. referindo-se à mão de Deus, armas
      2. oferta movida (termo técnico para sacrifício)
      3. oferta (de ouro ou bronze)

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)

    תְּרוּמָה


    (H8641)
    tᵉrûwmâh (ter-oo-maw')

    08641 תרומה t eruwmaĥ

    ou תרמה t erumaĥ (Dt 12:11)

    procedente de 7311; DITAT - 2133i; n. f.

    1. contribuição, oferta
      1. oferta alçada
      2. qualquer oferta
      3. uma oferta para Deus
      4. uma oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)
      5. contribuição