Enciclopédia de Zacarias 4:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 4: 10

Versão Versículo
ARA Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra.
ARC Porque, quem despreza o dia das cousas pequenas? pois esses se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel: os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.
TB Quem desprezou o dia das coisas pequenas? Pois se regozijarão e verão o prumo na mão de Zorobabel, estes sete, que são os olhos de Jeová; eles discorrem por toda a terra.
HSB כִּ֣י מִ֣י בַז֮ לְי֣וֹם קְטַנּוֹת֒ וְשָׂמְח֗וּ וְרָא֞וּ אֶת־ הָאֶ֧בֶן הַבְּדִ֛יל בְּיַ֥ד זְרֻבָּבֶ֖ל שִׁבְעָה־ אֵ֑לֶּה עֵינֵ֣י יְהוָ֔ה הֵ֥מָּה מְשׁוֹטְטִ֖ים בְּכָל־ הָאָֽרֶץ׃
BKJ Pois quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois eles se alegrarão, e verão o prumo na mão de Zorobabel com aqueles sete; eles são os olhos do SENHOR, que percorrem a terra de um canto para outro.
LTT Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se alegrarão, vendo o prumo ① na mão de Zorobabel com aqueles sete; eles são os olhos do SENHOR, que correm de uma para outra parte, através de toda a terra."
BJ2 13 Ele me disse: "Não sabes o que significam estas coisas?" E eu disse: "Não, meu Senhor!"
VULG Quis enim despexit dies parvos ? Et lætabuntur, et videbunt lapidem stanneum in manu Zorobabel. Septem isti oculi sunt Domini, qui discurrunt in universam terram.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 4:10

II Crônicas 16:9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
Esdras 3:12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
Neemias 4:2 E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?
Jó 8:7 O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá em extremo.
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Provérbios 15:3 Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.
Isaías 66:11 para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com o resplendor da sua glória.
Isaías 66:14 Isso vereis, e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra; então, a mão do Senhor será notória aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos.
Daniel 2:34 Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Amós 7:7 Mostrou-me também assim: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na sua mão.
Ageu 2:3 Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela?
Zacarias 1:10 Então, respondeu o homem que estava entre as murtas e disse: Estes são os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra.
Zacarias 3:9 Porque eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos; eis que eu esculpirei a sua escultura, diz o Senhor dos Exércitos, e tirarei a iniquidade desta terra, em um dia.
Mateus 13:31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo;
Lucas 15:5 E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo;
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
I Coríntios 1:28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são;
Apocalipse 5:6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra.
Apocalipse 8:2 E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "a pedra de estanho".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
5. O Candelabro de Ouro e as Duas Oliveiras (Zc 4:1-14)

Como a quarta visão revelou a dignidade e significação do sumo sacerdote, a quinta prometeu a glória conjunta de Josué e Zorobabel, o chefe civil da comunidade judaica. Acoplado a esta visão existe um oráculo exclusivamente para este governador.
O profeta vê um candelabro de ouro com sete ramificações e uma provisão inesgotá-vel de óleo. Em cima do candelabro há um vaso, e à direita e à esquerda duas oliveiras. Estas árvores enchem o vaso por meio de dois tubos de ouro, e o vaso abastece de azeite de oliva o candelabro mediante sete canudos de ouro. O candelabro é símbolo da comuni-dade judaica restaurada, na qual o próprio Deus está presente. As duas oliveiras que abastecem as lâmpadas representam Zorobabel e Josué como canais da graça divina.
Muitos intérpretes consideram que os versículos 6b a 10a, que começam com esta é a palavra do SENHOR e termina com na mão de Zorobabel, estão fora de lugar. Em nosso texto, temos a impressão que esse trecho foi inserido no meio da visão, porque interrompe a conexão entre os versículos 6a e 10b. Esta mensagem de incentivo para Zorobabel se encaixa bem depois de 4:1-6a,10b-14, e os comentários sobre estes versículos serão feitos nessa ordem.

a) A visão e seu significado (Zc 4:1-6a,10c-14). Depois da última visão, deduzimos que Zacarias entrou num devaneio, numa meditação sobre o que lhe fora mostrado. E tor-nou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é desper-tado do seu sono (1). O profeta foi despertado pelo anjo intérprete para que entendesse a significação da nova visão. Atento, viu um castiçal todo de ouro (2), um candelabro com sete braços semelhante ao do Tabernáculo (cf. Êx 37:17-24). Mas o azeite para este candelabro não era suprido por mãos humanas. Um vaso em cima dele o abastecia de azeite por meio de sete canudos. E havia, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda (3). A fonte da provisão de azeite não vinha do vaso, mas das duas árvores vivas; era, portanto, perene e inexaurível.

Mistificado pela visão, o profeta perguntou ao anjo intérprete: Senhor meu, que é isto? (4). O anjo ficou surpreso por Zacarias não entender, mas não hesitou em dar a resposta: São os sete olhos do SENHOR, que discorrem por toda a terra (10b). O candelabro representava a comunidade de Israel, mas num sentido ainda mais profundo era símbolo da presença divina no meio da comunidade. "O Templo tão próximo da con-clusão por si só não revelará Deus: que os judeus não ponham a confiança no Templo, mas na vida que há por trás dele". 43 As sete lâmpadas são símbolos dos olhos de Jeová.

Mas, que são as duas oliveiras à direita do castiçal e à sua esquerda? (11), pergunta Zacarias. No versículo 12, repete a pergunta, ampliando-a: "Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado?" (ARA). De novo, o anjo fica surpreso com a ignorância do profeta: Não sabes que é isto? Zacarias responde: Não, Senhor meu (13). Então falou claramente para o profeta: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra (14). Embora não sejam identificados por nome, só podem ser Josué e Zorobabel, respec-tivamente, o líder religioso e o civil da comunidade judaica. As duas oliveiras que forne-cem provisão inesgotável de azeite para as lâmpadas são as duas cabeças ungidas de Israel. "O seu dever igual e co-ordenado [é] sustentar o Templo, figurado pelo candela-bro, e garantir o brilho da revelação sétuplo. [...] Em outras palavras, o Templo não é nada sem a monarquia e o sacerdócio em seu apoio; e estes estavam na presença imedi-ata de Deus".44 Josué e Zorobabel são meramente os canais da graça divina; a fonte é o próprio Deus.

b) A palavra para Zorobabel (4.6b-10b). Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SE-NHOR dos exércitos (6b). Este é um dos grandes textos da Bíblia. É mais que uma palavra para Zorobabel; é uma mensagem a todo aquele que se engaja na obra do Se-nhor. O sucesso espiritual só é possível quando estamos cheios do Espírito e limpos pelo Espírito. Marcus Dods fez um bonito comentário sobre este versículo:

Você toma providências, sente sua fraqueza em enfrentar as circunstâncias, está dolorosamente ciente de sua inaptidão em brilhar e dissipar a escuridão circundante; mas tem de entender que é o Espírito do Senhor que é a fonte de toda ação brilhante e iluminadora que reflete a glória de Deus. Você não precisa criar um espírito santo em você. A santidade para a satisfação da necessidade de todas as criaturas existe em Deus. E há no Senhor vida bastante para sustentar em vida todas as criaturas. Assim, há nele santidade suficiente para toda coisa boa que precisa ser feita. Você nunca ficará cara a cara com um dever para cujo cum-primento não haja graça o bastante. Em você, pode haver muito pouco, mas em Deus está a fonte viva.'

Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela (7). Todos os obstáculos que surgiram diante de Zorobabel e que seu medo os aumentou em um monte grande, seriam vencidos no poder do Espírito que nele repousa. A primei-ra pedra do Templo seria finalmente tirada do galpão do construtor com brados de triunfo e com súplica fervorosa para que Deus desse graça à obra concluída e por muito tempo mantivesse essa pedra no lugar. E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo: As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão (8,9). A frase final do versículo 9 significa: "Com o cumprimento destas promessas, Zorobabel e a nação inteira perceberão que foi a palavra divina que falou pelo profeta"."

Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? (10). Todo aquele que ridi-cularizou o insignificante começo do Templo e expressou dúvidas sobre sua conclusão, agora se alegrará quando vir o prumo na mão de Zorobabel para ajustar o assenta-mento da última pedra de acabamento. Nunca está nos planos de Deus deixar um traba-lho por terminar. Quando estamos inteiramente comprometidos com o Senhor e cheios de seu Espírito, podemos dizer junto com Paulo: "Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em [nós] começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Zacarias Capítulo 4 versículo 10
Os sete olhos representam, simbolicamente, o próprio Deus, que não desiste do seu empenho de velar pela restauração do seu povo. Conforme Ap 5:6; ver Zc 4:2,Zc 4:6-10 Os vs. Zc 4:6-10 formam uma espécie de parêntese para destacar a mensagem do SENHOR a Zorobabel. Algumas traduções recentes colocam esta seção depois do v. Zc 4:14, para manter a continuidade da narração.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
*

4.1-14

A quinta visão descreve um candelabro de ouro e duas oliveiras. O principal problema enfocado nessas visões é como se completaria a reconstrução do templo. A resposta de Deus é que Josué e Zorobabel eram seres humanos apenas finitos e limitados. O poder para completar a tarefa viria da parte do próprio Deus.

*

4:2

candelabro todo de ouro. Esse candelabro provavelmente foi usado para lembrar o povo de Israel do candelabro do tabernáculo e do templo (Êx 25:31), embora o formato do mesmo fosse diferente. O candelabro também pode ter simbolizado a responsabilidade da comunidade dos judeus pós-exílio de que deviam ser uma "luz para os gentios" (Is 42:6; 49:6).

sete lâmpadas e sete tubos. Os números que aparecem neste versículo são um tanto confusos, mas o mais provável é que houvesse sete lâmpadas sobre a haste, com um depósito para levar o azeite que alimentaria as lâmpadas. Sete tubos saídos do depósito alimentavam as lâmpadas, enquanto que o próprio depósito era alimentado pelas oliveiras (v. 12).

*

4:3

duas oliveiras. Ver o v. 14 e nota.

*

4:4

que é isto? A atenção de Zacarias fixou-se sobre as duas oliveiras, e não sobre o candelabro. Aqui a sua pergunta não recebe resposta imediata, mas é respondida no v. 14.

* 4:6

Este é o versículo-chave para se compreender essa visão.

Zorobabel. Embora esta visão inclua Josué como uma das oliveiras, o enfoque recai sobre Zorobabel, como é evidente pela repetição de seu nome nos vs. 6, 7, 9 e 10.

Não por força nem por poder. Ou seja, a força militar ou qualquer outra forma de poder (à parte de Deus). Ao povo de Deus foi repetidamente recomendado que não dependesse do poder militar nem dos pactos com potências estrangeiras para cumprir seu chamamento (Is 31:1-3; Sl 20:7-9).

mas pelo meu Espírito. O Espírito de Deus é retratado com freqüência, nos escritos dos profetas, como aquele que capacita os servos de Deus a cumprirem a sua obra e vencerem os obstáculos. Até mesmo a vinda do Servo do Senhor, o Messias, é descrita nesses termos (Is 11:2; 42:1; 61:1).


*

4:7

a pedra de remate. A última e mais importante pedra, que, ao que se presume, seria cerimonialmente posta em seu lugar, no templo terminado.

Haja graça e graça para ela. O templo seria completado em meio a clamores que solicitam que o favor divino repouse sobre o mesmo. A frase foi repetida para efeito de ênfase (Is 40:1, nota).

*

4:10

o dia dos humildes começos. Seria fácil a um judeu desencorajar-se, face aos parcos resultados e ao pequeno progresso. Encontramos o povo de Judá desencorajado diante do lançamento dos alicerces do segundo templo (Ed 3:10-12), como também diante da reconstrução do templo, nos dias de Ageu (520 a.C.; Ag 2:3). A questão que se destaca neste versículo relembra-nos a não julgarmos a obra de Deus pelos padrões humanos.

olhos do SENHOR. Ver a nota em 3.9.

*

4:14

ungidos. Ver a referência lateral. Esses dois ungidos são Zorobabel e Josué. Como líderes escolhidos por Deus, lhes seria suprido o Espírito Santo com a intensidade necessária para terminarem o templo. Juntos, eles prefiguram o Messias, em quem estão unidos, em uma única Pessoa, os ofícios de sacerdote e rei (bem como de profeta) (6.12, nota). A visão completa ensina-nos tanto que Deus é a fonte originária da força para se fazer o que ele próprio determina como também é aquele que concede o seu Santo Espírito ao seu povo escolhido, para a obra que ele os tiver chamado.

Senhor de toda a terra. Deus é soberano sobre todos os negócios dos homens (Is 40:15,23,24). Por semelhante modo, o título "Senhor Todo-poderoso" demonstra que todos os poderes que há no cosmos estão à sua disposição (1.3, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
4:1 O candelabro de ouro com um depósito de azeite e sete abajures se refere a uma existência constante de azeite e significa que o poder de Deus se reflete na luz. O azeite se obtinha ao socar azeitonas e se usava em depósitos com mechas para produzir luz. Os dois olivos representam os ofícios sacerdotais e reais.

4:6 Muitas pessoas pensam que para sobreviver neste mundo devem ser duras, fortes, inflexíveis e arrudas. Mas Deus diz: "Não com exército, nem com força, a não ser com meu Espírito". Só através do Espírito de Deus se obtêm coisas de valor duradouro. Quão cativos retornavam eram débeis, acossados por inimigos, cansados, desalentados e pobres. Mas tinham a Deus a seu lado! Ao viver para Deus, proponha-se não confiar nem em suas forças nem em suas capacidades. Mas bem dependa de Deus e atue com o poder de seu Espírito. (Veja-se também Os 1:7.)

4:9 O templo se terminou em 516 a.C.

4:10 Muitos dos judeus anciões estavam descorazonados quando se deram conta de que o novo templo não seria tão grande nem teria o esplendor do anterior, construído no reinado do Salomão. Entretanto, o maior e formoso não sempre é o melhor. O que faz para Deus possivelmente pareça pequeno e insignificante em ocasiões, mas Deus se regozija com o que é bom, não necessariamente com o que é grande. Seja fiel nas pequenas oportunidades. Comece onde esteja, dê o melhor e deixe os resultados a Deus.

4:14 Os dois ungidos possivelmente sejam Josué e Zorobabel, dedicados a esta tarefa especial. Note que em Ap 11:3 se levantam duas testemunhas para profetizar à nação em tempos de tribulação. A estas testemunhas os assassinariam, mas se levantariam

VISÕES DO ZACARIAS

1.7-17: Zacarías vê mensageiros informando a Deus que as nações vizinhas que oprimiram ao Judá vivem com indolência ante o espiritual e o pecado.

Importância : o Israel se perguntava: "por que não castiga Deus aos malvados?" As nações malvadas podem prosperar, mas não será para sempre. Deus lhes dará o castigo que merecem.

1.18-21: Zacarías vê quatro chifres, que representam as quatro potências mundiais que oprimiram e pulverizaram o povo do Judá e Israel. Logo vê quatro carpinteiros que derrubariam os chifres.

Importância : Deus fará o que prometeu. Depois que as nações malvadas realizem sua vontade ao castigar a seu povo, Deus as destruirá por seu pecado.

2.1-13: Zacarías vá a um homem que mede a cidade de Jerusalém. Algum dia a cidade estaria repleta de pessoas e Deus mesmo seria uma muralha ao redor da cidade.

Importância : A cidade será restaurada no futuro reino de Deus. O cumprirá sua promessa de proteger a seu povo.

3.1-10: Zacarías vá ao Josué, o supremo sacerdote, parado diante de Deus. Suas vestimentas vis as trocam por roupas podas; Deus rechaça as acusações de Satanás contra Josué

Importância : A posição do Josué como supremo sacerdote descreve como as vestimentas vis de pecado se substituem pelo linho puro da justiça de Deus. Cristo tirou nossas vestimentas de pecado e as substituiu pela justiça de Deus. (Vejam-se Ef 4:24; 1Jo 1:9.)

4.1-14: Zacarías vê um candelabro que está continuamente aceso devido a uma reserva ilimitada de azeite. Esta ilustração recorda ao povo que só mediante o Espírito de Deus terá êxito, não por seu próprio poder nem seus recursos.

Importância : O Espírito de Deus nos dá sem medida. O esforço humano não determina nada. A obra de Deus não se pode realizar por força humana.

5.1-4: Zacarías vê um cilindro que voa, o qual representa a maldição de Deus. A Palavra de Deus e seu Espírito julgará a cada pessoa. Aqui se enfoca o pecado individual, não o da nação.

Importância : Cada pessoa é responsável por seus atos: ninguém tem desculpa alguma. A maldição de Deus é um símbolo de destruição; tudo pecado se julgará e tirará.

5.5-11: Zacarías vê uma visão de uma mulher em um f. Ela representa a maldade das nações. O anjo voltou a colocar à mulher no f e a enviou de retorno a Babilônia.

Importância : Os pecados dos indivíduos se julgaram na última visão (5.1-4); agora o pecado se tirava da sociedade. O pecado tem que erradicar-se para limpar à nação e aos indivíduos.

6.1-8: Zacarías vê uma visão de quatro carros e seus cavalos. Estes representam o julgamento de Deus sobre o undo: alguém se envia para o norte, de onde procediam a maioria dos inimigos do Judá. Outros cavalos percorriam o mundo, preparados para executar o julgamento de uma ordem de Deus.

Importância : O julgamento virá sobre os que oprimem ao povo de Deus: virá segundo seu tempo e seu mandato


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
E. visão de cinco: a ajuda do Espírito Santo (4: 1-14)

1. Definição do Vision (4: 1-3)

1 E o anjo que falava comigo voltou, e me despertou, como um homem que é despertado do seu Ct 2:1 E ele me disse: Que vês? E eu disse, eu já vi, e eis um castiçal todo de ouro, com a sua taça sobre o início da mesma, com sete lâmpadas nos mesmos;há sete tubos para cada uma das lâmpadas que estão em cima dele; 3 e duas oliveiras por isso, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.

Zacarias parece ter sido quase paralisado pela visão de redenção que ele tinha acabado de ver. Deslumbrados com tudo isso, ele é agitada para uma nova consciência pela interpretação de anjo (v. Zc 4:1 ). Este anjo veio a ele de novo, tendo partido por um tempo, e despertou o profeta, como um homem que é despertado do seu sono. Se alguém pensa que Zacarias sonhou que viu, esta declaração iria ajudá-lo a ver o assunto mais propriamente . Zacarias deixa claro que, mesmo entre essas duas visões, ele não estava dormindo, mas foi despertado a atenção, como se tivesse sido.

Sua atenção despertada, ele vê um castiçal todo de ouro (v. Zc 4:2 ), com uma bacia contendo óleo na parte superior dela. Era um candelabro com sete lâmpadas nela, e um tubo (não, provavelmente, sete deles) que corre para cada uma das lâmpadas. Isso foi mais ou menos o candelabro da tenda, com o qual Zacarias teria tido conhecimento de segunda mão. Mas o que ele vê é diferente, já que o óleo para abastecê-lo veio de cima dele, através de sete condutas, sendo alimentado por gravidade; Considerando que os sacerdotes tinham que preencher o candelabro ordinária periodicamente. Além disso, na visão Zacariass houve dois que vivem oliveiras em ambos os lados da alta bacia que estava cheia com óleo.

2. A Mensagem do Vision (4: 4-14)

1. A sua designação (4: 4-6)

4 E eu respondi e falou ao anjo que falava comigo, dizendo: Que são estes, meu senhor? 5 E o anjo que falava comigo, respondendo, disse-me, sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. 6 Então ele respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo:

A visão anterior, em chaptet 3 , foi especialmente projetado para dar esperança ao chefe religioso da nação, Josué, sumo sacerdote. Esta visão é especialmente concebido para incentivar Zorobabel, o chefe civil do restaurado Israel, em sua árdua tarefa de reconstruir o templo. Zorobabel, o leigo, assim como Josué, é ungido de Deus para cumprir as ordens de Deus. Então, sobre o inquérito de Zacarias quanto ao significado da visão do candelabro, o anjo interpretação diz: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel ...(v. Zc 4:6-A ).

b. Sua Essência (Zc 4:6 ), a força militar (1Sm 17:20. ). A palavra hebraica para poder , por vezes, denota o poder de Deus (Is 50:2 ), mas geralmente denota poder humano ou força (Jz 16:5. ). Aqui, é claro, junto com a palavra de poder, ela denota a força humana. E a afirmação é que, os recursos humanos por si só não vai conseguir os propósitos de Deus. Esses recursos têm um lugar na obra de Deus. Sem eles templos e igrejas e faculdades cristãs não são construídas; Deus não construir sem recursos humanos. No entanto, se apenas esses recursos estão em um projeto, não vai atingir muito. Quando, no entanto, existem tais recursos, além da ajuda de muitas facetas do Espírito Santo, incrível mesmo pode estar as realizações.

c. Sua Promise (4: 7-10)

7 Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; e ele trará a pedra angular com aclamações da Graça, graça a Ec 8:1 Além disso, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: 9 As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa; suas mãos a acabarão; e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a vós. 10 Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas? para estes sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; estes são os olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.

A promessa contida nessa visão é que o Senhor vai ajudá-Zorobabel e qualquer ungidos por Deus, o homem-in qualquer tarefa designada por Deus. As tarefas difíceis são freqüentemente chamados de montanhas. A tarefa de reconstruir o templo era para ser uma tarefa difícil. As pessoas tinham se estabelecido na terra e estavam mais interessados ​​em construir suas próprias casas do que em construir a casa de Deus (Ag 1:1)

11 Então eu respondi, e disse-lhe: Que são estas duas oliveiras em cima do lado direito do castiçal e à sua esquerda? 12 E eu respondi a segunda vez, e disse-lhe: Que são estes dois azeitona sucursais, que estão junto aos dois tubos de ouro, que esvaziar o dourado óleo fora de si? 13 E ele me respondeu e disse: Não sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. 14 Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.

A estratégia divina para completar a reconstrução do templo, e para milhares de outras projectos, é juntar os esforços do leigo e do clérigo, sob a ajuda do Espírito Santo. Zacarias perguntou o que as duas oliveiras (v. Zc 4:11) em ambos os lados do candlesticksignificado. Na falta de uma resposta imediata, ele pediu uma segunda vez sobre a identidade das duas oliveiras-ramos ... que esvaziar o óleo dourado fora de si (v. Zc 4:12 ). A resposta é que eles são os dois ungidos (v. Zc 4:13 ). Estudiosos geralmente concordam que estes são o sumo sacerdote Josué e Zorobabel, chefe civil da nação. Estes homens estão em ambos os lados do candelabro; e por meio deles, o óleo dourado flui na tigela grande, e daí para os sete bicos que levam aos sete lâmpadas.

É sabido que na Escritura o petróleo é um tipo do Espírito Santo, assim como fogo (Mt 3:11.) e eólica (Atos 2) são. O óleo é usado para fazer as coisas correr mais suavemente, para curar feridas, em fogões para o calor, em lâmpadas de luz; e é um símbolo apropriado do Espírito Santo, por meio de quem tarefa montanhosa de Zacarias está a ser realizado. É emocionante que o Espírito Santo é a fluir continuamente através tanto o leigo e do clérigo, dando suavidade nas relações humanas, cicatrização de feridas, conforto quente e luz, como a obra de Deus é realizada.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
4.1- 5 O candelabro era um símbolo de Israel, que seria a luz para todo o mundo. Nessa época, depois da queda de Israel, tornou-se o símbolo da igreja, que tem a mesma responsabilidade (Fp 2:1 Fp 2:5; Ap 1:20).

4.3- 6 O óleo é um tipo aceitável para o Espírito Santo, quem deveria preencher e controlar todas as atividades das nossas vidas, a fim de que a luz do nosso testemunho brilhe neste mundo de pecados.
4.6 Meu espírito. O Espírito Santo, controlando os homens, ultrapassa a força de um exército ou o poder de qualquer vulto para conseguir o verdadeiro plano de Deus na terra. 4.8,9 Contém afirmações positivas de que o templo seria terminado por Zorobabel e não ficaria por terminar, como acontecera até então.

4.10 Apesar do prumo parecer insignificante aos olhos do Senhor, era um passo de fé que o alegrava. A colocação do primeiro tijolo da casa, apesar de parecer sem sentido, é tão importante quanto o último. Nada deixa de ser notado por Deus (He 4:13; Sl 139:0).

4.14 As duas oliveiras referidas nestes versos falam da autoridade real e sacerdotal. Através destas formas ou meios, Deus manifestou Seus dons graciosos ao Seu povo. Nesta visão, representavam a Josué e Zorobabel. O Messias combinou estas posições em sua própria pessoa.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14

5) O candelabro e duas oliveiras (4.1
14)
Numa continuação adequada das figuras de linguagem associadas com o sacerdote e o templo, Zacarias vê agora um candelabro de ouro, que evidentemente lembra o tabernáculo (conforme Êx 25:31ss). Dez desses candelabros foram também providenciados por Salomão para o seu templo (1Rs 7:49). O candelabro (heb. nfnôrãfi) é distinguido de uma lâmpada isolada (heb. nêr, gr. lychnos) pelo fato de que era colocado sobre um pedestal. O candelabro em Sl se tornou tradicional no judaísmo até hoje (a Menorá), e é retratado no arco de Tito em Roma como sendo do templo de Jerusalém no tempo de Herodes. G. H. H. Wright (Zechariah and his Prophecies, 1879, p. 84-5) fez uma tentativa de reconstrução desse candelabro segundo o modelo de Tito, mas encontrou dificuldades. E certo que o candelabro de Zacarias, junto com o seu arquétipo, era bem menos sofisticado e decorativo do que geralmente se sugere; possivelmente era construído em torno de uma simples haste com uma cúpula (heb. gullãh) no topo, que se ramificava em sete lâmpadas (heb. nêr), e com sete canos (heb. müsãqôth). Portanto, o artigo é fácil de ser visualizado e provavelmente não é diferente dos incensários descobertos por T. Dothan em 1958 perto de Aco (conforme C. H. H. Wright, op. cit., p. 84ss; R. North, Zechariah’s Seven-Spout Lampstand, in: Bíblica, 51, 1970; também

D. J. Wiseman, lllustrations from Biblical Archaeology, 1958, p. 102). v. 3. As duas oliveiras em cada lado do candelabro fornecem a cobertura, v. 4. A pergunta de Zacarias não é respondida imediatamente (conforme v. 5,11,12). v. 6. Uma palavra mais precisa é dada a Zorobabel, o outro líder engajado nos planos de reconstrução do templo, que será concluído, mas Não por força (heb. hayil, i.e., simples força ou trabalho), nem por violência (heb. kõah, i.e., habilidade), mas pelo meu Espírito (heb. ruah). O Espírito (ou “vento”) de Deus que formou a terra, fez separação entre os mares e levantou os mortos também seria a força motriz para a nova obra de Deus nos dias do profeta. A mensagem, aliás, é que embora toda a força humana, a provisão de materiais e a habilidade fizessem parte do plano do Senhor, acima de tudo isso o Espírito uniria tudo que fosse feito para levar a obra a uma conclusão gloriosa.

v. 7. Quem você pensa que é, ó montanha majestosa?-. Que obstáculos, então, podem se colocar no caminho da obra de Deus se o seu Espírito capacita todos os que buscam realizá-la? Talvez a montanha fosse sugerida pelo monte de entulho que dava testemunho do fracasso de épocas anteriores. Mas aqui a idéia não é uma montanha física de tamanho real, tampouco é o caso na referência semelhante em Isaías (conforme 40.4; 41.15). O mais necessário nessa época era o discernimento do propósito de Deus e a interpretação normativa dos seus caminhos. Também não se pode afirmar que a “montanha” representava alguma oposição pessoal específica à obra do profeta. Exemplos interessantes podem ser citados da literatura rabínica em que o homem que mostra discernimento espiritual é chamado de “removedor de montanhas” (heb. ‘õqêr hãrím). Só isso já é suficiente para dar sentido adequado às palavras de Jesus em Mc 11:23 (conforme 1Co 13:2). Ele [.Zorobabel] colocará a pedra principal (heb. hã’eben ha-rô 'shãkf. Essa é a pedra de importância fundamental ' no novo templo pelo fato de que completa e unifica todo o restante da construção. Isso será destacado em meio a gritos de admiração: Deus abençoei Deus abençoei (conforme Sl 118:22ss; Mt 21:42). v. 9. Aí mãos de Zorobabel colocaram os fundamentos..A, e Zorobabel vai concluir a obra, como o texto continua a afirmar. Mas, como destaca J. G. Baldwin (Haggai, Zechariah, Malachi, 1974, p. 52-3,122), a tradução é enganosa ao sugerir o relançamento dos fundamentos do templo. Eles ainda estavam lá. A confusão surge em virtude da ausência de qualquer substantivo adequado para “fundamentos” no texto hebraico. Como está. o verbo (heb. yãsad) pode ser traduzido também por “construir”. (Essa sugestão também ajuda a remover as dificuldades encontradas entre as operações de constmção realizadas por Salomão, em 1Rs 6:37,1Rs 6:38, e as mencionadas em Ed 3:10,Ed 3:11.) A mensagem é, portanto, de grande encoraja mento; Zorobabel, que deve começar o trabalho de reconstrução, também vai ver a sua conclusão, v. 10. Além disso, há encorajamento também para os que estão em dúvida. Os que desprezaram o dia das pequenas coisas (heb. qetannôt), uma frase enigmática que denota o tempo de começos insignificantes, e vivem para ver Deus cumprindo a sua palavra, teriam motivo suficiente para se regozijar quando vissem a pedra principal nas mãos Dt 7:0). Os léxicos indicam que, com exceção desse texto, o substantivo geralmente se refere a estanho ou escória, i.e., o que é separado. A versão Sl-ríaca mostra que “separação” dá um sentido melhor nesta passagem. Com base nessa pressuposição, o texto se encaixa aqui. O povo terá motivos para júbilo quando, finalmente, vir Zorobabel colocar a pedra final da nova construção no seu lugar. Esta não é, portanto, a mesma pedra Dt 3:9. E a pedra final, separada para a gloriosa conclusão da casa de Deus.

Estas sete lâmpadas são os olhos do Senhor. ..: O anjo agora se volta para a resposta à pergunta de Zacarias no v. 4. As duas árvores seguintes suprem o azeite para o candelabro por meio dos canos para as “sete lâmpadas” do v. 2. Embora, por um lado, a presença do Senhor esteja no templo, os seus “olhos” sondam (heb. “vão para lá e para cá”) toda a terra. v. 12. As duas oliveiras têm dois ramos ao lado dos dois tubos de ouro que derramam azeite dourado. O texto aqui é difícil. Literalmente, o hebraico traz “os dois tubos dourados que esvaziam o ouro de Sl mesmos”. É certo que as duas árvores suprem o azeite para o candelabro por meio dos “tubos” (heb. santãrôth, talvez bicos). Com base no que segue, poderia parecer que as duas árvores são assim símbolos de Josué e Zorobabel. Mas não é justo para com o texto sugerir, como fazem alguns comentaristas, que esses dois homens são retratados como dando tudo de Sl, ou do seu melhor, para o Senhor. A NVI e a ARA provavelmente estão corretas quando traduzem “ouro” por “azeite dourado”. Visto que o azeite não é especificamente mencionado, no entanto, o texto não deve ser forçado a dizer que o candelabro e sua função são mantidos somente por Josué e Zorobabel. Mesmo assim, eles são chamados literalmente “filhos do azeite” (v. 14), i.e., preenchidos de azeite como dois homens que foram claramente ungidos para serem agentes apontados por Deus.

O candelabro, portanto, não representa o Senhor, como alguns sugerem, mas o testemunho que o templo e o seu povo dão dele. A solução da impotência da nação estava no reforço da natureza fundamental do testemunho, que Deus, por meio do novo templo, estava novamente chamando o seu povo a assumir, e também na provisão da liderança que fosse obediente, responsável e ativa. Se as visões de Zacarias são lidas dessa forma, torna-se mais claro que elas preparam o caminho para o prenúncio mais amplo da relação entre testemunho e liderança de que lemos no NT (conforme Mt 5:14; Ap 1:12).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
e) A quinta visão (Zc 4:1-14)

A importância especial, para Zacarias, desta visão, é indicada através da maneira pela qual ela chegou à sua atenção. O anjo intérprete o despertou de um sono com a pergunta: Que vês? (2). O objeto principal dessa visão, naquela ocasião, foi um castiçal todo de ouro, tendo um vaso de azeite central, do qual saíam sete pipetas alimentadoras, uma para cada uma das sete lâmpadas que saíam da hástea principal. A estrutura desse castiçal era diferente da do castiçal do tabernáculo, que mais tarde esteve no templo (ver Ex 25). A hástea central, neste caso, tinha um vaso de azeite no alto, que servia de reservatório, do qual eram alimentadas de azeite as lâmpadas, em torno do qual reservatório elas se agrupavam. O próprio reservatório ou "vaso de azeite" era continuamente alimentado com azeite por duas oliveiras que ficavam uma em cada lado do castiçal.

A significação dessa visão não foi percebida de imediato pelo profeta e ele perguntou ao anjo intérprete o seu sentido. O anjo expressou surpresa em vista dessa pergunta, mas deu-lhe a interpretação requerida, que tomou a forma de uma mensagem a Zorobabel, o principal edificador do templo. A visão era a ilustração da mensagem. Os recursos da força e da violência humana muito faltavam a Zorobabel e seus auxiliares e os obstáculos que havia em seu caminho eram tão montanhosos que tornavam o sucesso simplesmente impossível. Porém, não era nem pela-"força nem por violência" do homem que seria sustentado o suprimento de azeite para as sete lâmpadas; mas os ramos de oliveira, através das pipetas de ouro, vertem de si ouro, ou seja, azeite dourado (12). Semelhantemente, pelo suprimento do Espírito, simbolizado pelo azeite, o sucesso acompanharia os esforços de Zorobabel. As mãos que haviam colocado os alicerces do templo ainda haveriam de pôr a primeira pedra (7), isto é, a "pedra de esquina" em sua posição, em meio às exclamações de regozijo da parte do povo (7). Essa mensagem a Zorobabel serve também para o encorajamento da Igreja, em tempos posteriores.

>Zc 4:10

É lançada uma palavra de cautela, no versículo 10, contra o dia das cousas pequenas. Diversos dos que se tinham ocupado na obra da reconstrução, haviam abandonado o trabalho, enquanto que outros haviam enfraquecido as mãos dos edificadores, que tinham prosseguido na obra, salientando a total incapacidade de seus recursos. A pergunta: quem despreza o dia das cousas pequenas? implica na resposta que Deus não o despreza. Os sete olhos do Senhor que se alegrarão (10) é uma tradução que concorda com a mensagem transmitida a Josué pelo anjo do Senhor, "sobre esta pedra única estão sete olhos" (Zc 3:9). O trabalho prosseguiria sob a perfeita vigilância e o cuidado de Jeová. Seu Espírito despertaria o povo e proveria a Zorobabel toda a ajuda necessária para sua tarefa, e os Seus olhos se regozijariam ao ver o prumo na mão do superintendente que havia nomeado para o trabalho-Zorobabel. Os intransponíveis obstáculos seriam ultrapassados pelo Seu poder e a tarefa seria terminada com alegria.

Tendo recebido essa explicação geral sobre a visão, Zacarias desejou uma explicação mais particular sobre uma de suas características, a saber, as duas oliveiras. A resposta do anjo intérprete é considerada por alguns como intencionalmente obscura para dar a entender que os dois filhos do óleo, ou seja, os dois ungidos, são duas agências ou agentes misteriosos próximos de Deus e além do entendimento humano. Esse ponto de vista, entretanto, dificilmente está de conformidade com a resposta do anjo que repreendeu a admissão de ignorância por parte do profeta, Não sabes o que é isto? (13). Preferimos a opinião que a referência é a Josué e Zorobabel, "filhos do óleo" no sentido que eram homens controlados pelo Espírito e que estavam diante do Senhor de toda a terra (14), e que por Ele tinham sido postos como canais pelos quais Sua bênção devia ser comunicada à religião e à nação. Estavam diante do Senhor em seu caráter oficial e, assim como a oliveira recebe sua seiva da parte do Senhor, igualmente aqueles ministros de Deus, na religião ou no estado, derivavam dEle a influência espiritual que exerciam e eram usados por Ele para comunicar Suas bênçãos ao povo. Às lâmpadas alimentadas daquela maneira nunca faltaria o azeite. A continuidade da Igreja de Deus é também garantida por essa visão. Cristo, sua Cabeça, une o Sacerdócio e o Reino em Si mesmo, e ela recebe toda graça necessária de "Sua plenitude" (cfr. Jo 1:16).


Dicionário

Alegrar

verbo transitivo Tornar contente, causar alegria, satisfação: muito me alegra a sua visita.
Guarnecer com algum enfeite: alegrar um aposento.
Alindar.
Animar.

Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA


Desprezar

desprezar
v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Discorrer

Discorrer
1) Falar (RA: 1Rs 4:33; Mt 16:7; Rm 15:18; Hc 12:5).


2) Discutir (RA: Mc 9:33; At 18:4; 19.9).


3) Pensar (Lc 3:15, RA).


4) ESQUADRINHAR (Lc 24:27, RA).


Falar; discursar; correr para todos os lados sussurrando

verbo transitivo indireto Falar ou expressar suas ideias através do discurso oral ou escrito; dissertar, expor: discorreu acerca do movimento hippie.
verbo intransitivo Expor alguma coisa oralmente; discursar: discorreu por um longo tempo.
Antigo Passar o tempo; decorrer: o tempo discorria.
verbo transitivo indireto Antigo Andar sem saber para onde: discorrer pelo bairro.
verbo transitivo direto Antigo Viajar para muitos lugares: discorrer um país.
verbo transitivo indireto e intransitivo Antigo Usar a imaginação; devanear: discorria sobre uma vida antiga; durante horas estava a discorrer.
Etimologia (origem da palavra discorrer). Do latim discurrere, "seguir para muitas partes".

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Pequenas

fem. pl. de pequeno

pe·que·no |ê| |ê|
(origem expressiva)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem pouca extensão ou pouco volume (ex.: pequeno rio). = CURTO, DIMINUTOCOMPRIDO, EXTENSO, LONGO

2. Que tem dimensões menores do que o habitual (ex.: peixe pequeno). = MIÚDO, REDUZIDOAVANTAJADO, ENORME, GRANDE

3. Que é menor do que aquilo que devia ser (ex.: os sapatos daqui a uns meses vão estar pequenos).ENORME, GRANDE

4. Que é de estatura abaixo da média (ex.: jogador pequeno). = BAIXOALTO, GRANDE

5. Que apresenta pouca quantidade de algo (ex.: família pequena).GRANDE, NUMEROSO, QUANTIOSO

6. Que não se prolonga no tempo; que não dura muito (ex.: dias pequenos e invernosos). = BREVE, CURTOCOMPRIDO, LONGO

7. Que está na infância (ex.: isso aconteceu quando eu era muito pequeno). = MIÚDO, NOVOADULTO, CRESCIDO, GRANDE

8. Que tem pouca importância ou influência (ex.: um pequeno comerciante). = DESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENOGRANDE, IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSO

9. Que é de condição humilde, que tem poucos haveres.

10. Que é feito em limitada escala (ex.: tiragem pequena). = LIMITADO, REDUZIDOGRANDE

11. Apoucado, acanhado.

12. Que tem poucos escrúpulos morais ou pouco alcance intelectual. = MESQUINHO, MISERÁVEL, TACANHO, TORPE, VILDIGNO, GRANDE, MAGNÂNIMO

nome masculino

13. Ser humano na infância. = CRIANÇA, GAROTO, MENINO, MIÚDO

14. Pessoa que namora outrem (ex.: gosta muito da sua pequena). = NAMORADO


pequenos
nome masculino plural

15. O povo miúdo (em oposição aos grandes, aos magnates).

16. Os fracos, os humildes.


em pequeno
No tempo da meninice, quando se é ou era criança (ex.: em pequeno viajou muito com os pais).


Prumo

Prumo Instrumento constituído de uma cordinha que tem preso numa das pontas um peso e que é utilizado para determinar a posição vertical (Am 7:7) e para medir fundura (At 27:28).

Senhor

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Terra

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

Vendar

verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.
Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.

Vendar Cobrir com uma tira (Lc 22:64) ou com um pano (Is 29:10).

Zorobabel

-

o chefe da tribo de Judá, que com grande número de judeus voltou do cativeiro de Babilônia no primeiro ano de Ciro, sendo intitulado Tirsata. Antes de principiar a sua jornada, recebeu os vasos sagrados, que Nabucodonosor tinha levado do templo. os que voltaram, tendo recebido presentes de prata, ouro, gêneros e animais, foram também acompanhados de Josué, o sumo-sacerdote, e doutros sacerdotes e levitas, vindo também os chefes de família. o altar foi edificado sobre o antigo sítio, e foi restaurado o sacrifício diário. Todavia, a grandiosa obra de Zorobabel foi a reedificação do templo. Ciro fez-lhe ofertas de madeira, pedra e dinheiro, sendo a pedra do fundamento colocada com grande pompa e cerimônia religiosa. De novo foi ouvido aquele mesmo salmo de louvor a Deus que tinha sido cantado quando Salomão dedicou o seu templo. Mas levantaram-se obstáculos de várias espécies. os samaritanos reclamaram certa parte naquela obra, mas, sendo-lhes recusada, trataram de lhe fazer oposição. Além disso, arrefeceu o primeiro entusiasmo, e assim, por 16 anos, estiveram suspensos os trabalhos. Entretanto ia o povo edificando excelentes casas de habitação. Mas, no segundo ano de Dario, foram os judeus incitados à continuação da obra pelos proféticos discursos de Ageu e Zacarias. Então Zorobabel, Josué e todo o povo puseram decididamente mãos à obra, sendo assegurada a Zorobabel a proteção divina (Ag 2:23). No sexto ano de Dario estava o templo acabado, sendo efetuada a dedicação com grande regozijo. E restaurou também Zorobabel as ordens de sacerdotes e levitas, e tratou da sua subsistência. Também registrou oa que haviam voltado, segundo as suas genealogias (1 Cr 3.19; Ed 2:3-4,5; Ne 7:7-12.1,47; Ag 1:2; Zc 4:6-10).

(Heb. “semente de Babilônia”). O nome sugere seu lugar de nascimento, como filho ou de Sealtiel (Ed 3:2-8; Ag 1:1; Mt 1:12) ou de Pedaías (1Cr 3:19), irmão de Sealtiel. Provavelmente foi adotado pelo tio depois da morte de Pedaías. Foi o primeiro governador de Judá depois do exílio na Babilônia, nomeado por Cambises ou Dario I, da Pérsia. Junto com o profeta Josua, Zorobabel liderou as obras de reconstrução do Templo de Jerusalém. Foi um trabalho feito sob a direção do Senhor, destinado a dar uma prova concreta de sua fidelidade contínua à aliança e apontar para adiante, a uma realidade ainda maior, ou seja, a residência do Senhor em pessoa no meio do seu povo (Ag 2:1-9). As referências a Zorobabel nas duas genealogias de Jesus, tanto em Mateus 1:12-13 como em Lucas 3:27, representam algo significativo no cumprimento da tipologia de Ageu 2:23, na qual Zorobabel serve como um protótipo de Jesus, o “anel de selar” escolhido do Senhor. E.M.


Zorobabel [Semente da Babilônia ?] - Filho de Sealtiel e neto do rei Joaquim (1Cr 3:17-20); (Mt 1:12). Em (1Cr 3:17-20) se diz que Zorobabel era filho de Pedaías e, portanto, sobrinho de Sealtiel. Essa aparente contradição pode ser explicada pelo fato de que possivelmente Sealtiel tenha morrido sem prole. Pedaías casou-se com a viúva, e assim nasceu Zorobabel, que se tornou filho de Sealtiel pela lei do LEVIRATO. Ou então a referência em Cr é a outra pessoa, um primo e xará de Zorobabel. Em 538 a.C. Zorobabel voltou do CATIVEIRO na qualidade de governador dos judeus. Restabeleceu o culto e reconstruiu o Templo (Ezr 2—
5) com a ajuda de Ageu (Hag
1) e

2) e de Zacarias (Zec

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Zacarias 4: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se alegrarão, vendo o prumo ① na mão de Zorobabel com aqueles sete; eles são os olhos do SENHOR, que correm de uma para outra parte, através de toda a terra."
Zacarias 4: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H2216
Zᵉrubbâbel
זְרֻבָּבֶל
o líder da tribo de Judá no tempo do retorno do cativeiro babilônico no primeiro ano de
(Zerubbabel)
Substantivo - acusativo masculino singular
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4310
mîy
מִי
Quem
(Who)
Pronome
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H68
ʼeben
אֶבֶן
pedra (grande ou pequena)
(and stone)
Substantivo
H6996
qâṭân
קָטָן
jovem, pequeno, insignificante, sem importância
(lesser)
Adjetivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7651
shebaʻ
שֶׁבַע
sete (número cardinal)
(and sevenfold)
Substantivo
H7751
shûwṭ
שׁוּט
ir, andar em volta ou vaguear, andar de um lado para outro
(went about)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8055
sâmach
שָׂמַח
regozijar-se, estar alegre
(and you shall rejoice)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H913
bᵉdîyl
בְּדִיל
mistura, estanho, impureza
(the tin)
Substantivo
H937
bûwz
בּוּז
desprezo
(shamed)
Substantivo


הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

זְרֻבָּבֶל


(H2216)
Zᵉrubbâbel (zer-oob-baw-bel')

02216 זרבבל Z erubbabel̂

procedente de 2215 e 894, grego 2216 Ζοροβαβελ; DITAT - 578a; n pr m

Zorobabel = “semeado na Babilônia”

  1. o neto do rei Jeoaquim e líder do primeiro grupo de exilados que retornou da Babilônia

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִי


(H4310)
mîy (me)

04310 מי miy

um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

אֶבֶן


(H68)
ʼeben (eh'-ben)

068 אבן ’eben

procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

  1. pedra (grande ou pequena)
    1. pedra comum (em estado natural)
    2. material rochoso
      1. referindo-se a placas de pedra
      2. mármore, pedras cortadas
    3. pedras preciosas, pedras de fogo
    4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
    5. peso
    6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
    7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
    8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
    9. (símile)
      1. afundar em água, imóvel
      2. força, firmeza, solidez
      3. comum
    10. (metáfora)
      1. petrificado de terror
      2. perverso, coração duro

קָטָן


(H6996)
qâṭân (kaw-tawn')

06996 קטן qatan ou קטן qaton

procedente de 6962; DITAT - 2009a,2009b; adj.

  1. jovem, pequeno, insignificante, sem importância
    1. pequeno
    2. insignificante
    3. jovem
    4. sem importância

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

שֶׁבַע


(H7651)
shebaʻ (sheh'-bah)

07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

  1. sete (número cardinal)
    1. como número ordinal
    2. em combinação - 17, 700, etc

שׁוּט


(H7751)
shûwṭ (shoot)

07751 שוט shuwt

uma raiz primitiva; DITAT - 2344,2344d; v.

  1. ir, andar em volta ou vaguear, andar de um lado para outro
    1. (Qal) andar em volta ou vaguear
    2. (Polel) andar de um lado para outro, andar ávida ou apressadamente de um lado para outro
    3. (Hitpolel) correr de um lado para outro
  2. remar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׂמַח


(H8055)
sâmach (saw-makh')

08055 שמח samach

uma raiz primitiva; DITAT - 2268; v.

  1. regozijar-se, estar alegre
    1. (Qal)
      1. regozijar-se
      2. regozijar-se (arrogantemente), exultar
      3. regozijar-se (religiosamente)
    2. (Piel) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre
    3. (Hifil) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בְּדִיל


(H913)
bᵉdîyl (bed-eel')

0913 בדיל b ediyl̂

procedente de 914; DITAT - 203c; n m

  1. mistura, estanho, impureza
    1. referindo-se a Israel (metáfora)

בּוּז


(H937)
bûwz (booz)

0937 בוז buwz

procedente de 936; DITAT - 213a; n m

  1. desprezo
    1. resultante do mal
    2. resultante da prosperidade
    3. resultante do julgamento