Enciclopédia de Números 11:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 11: 21

Versão Versículo
ARA Respondeu Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo no meio do qual estou; e tu disseste: Dar-lhes-ei carne, e a comerão um mês inteiro.
ARC E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou: e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
TB Respondeu Moisés: Este povo no meio do qual estou são seiscentos mil homens de pé; e, todavia, tu disseste: Dar-lhes-ei carne, para que a comam um mês inteiro.
HSB וַיֹּאמֶר֮ מֹשֶׁה֒ שֵׁשׁ־ מֵא֥וֹת אֶ֙לֶף֙ רַגְלִ֔י הָעָ֕ם אֲשֶׁ֥ר אָנֹכִ֖י בְּקִרְבּ֑וֹ וְאַתָּ֣ה אָמַ֗רְתָּ בָּשָׂר֙ אֶתֵּ֣ן לָהֶ֔ם וְאָכְל֖וּ חֹ֥דֶשׁ יָמִֽים׃
BKJ E disse Moisés: O povo no meio do qual estou, são seiscentos mil homens de pé, e disseste: Eu lhes darei carne para que possam comer um mês inteiro.
LTT E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e Tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
BJ2 Disse-lhe Moisés: "O povo no meio do qual estou conta seiscentos mil homens a pé e tu dizes: Eu lhe darei carne para comer durante um mês inteiro!
VULG Et ait Moyses : Sexcenta millia peditum hujus populi sunt : et tu dicis : Dabo eis esum carnium mense integro ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 11:21

Gênesis 12:2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
Êxodo 12:37 Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, coisa de seiscentos mil de pé, somente de varões, sem contar os meninos.
Êxodo 38:26 Um beca para cada cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário, de qualquer que passava aos arrolados, da idade de vinte anos e acima, que foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta.
Números 1:46 todos os contados, pois, foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta.
Números 2:32 Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais; todos os que foram contados dos exércitos pelos seus esquadrões foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
B. A RECLAMAÇÃO DO Povo, 11:1-9

1. A Queima do Incêndio (11:1-3)

A murmuração e queixa dos israelitas (1) não era novidade para Moisés (cf. Êx 14:11-12; 15.24,25). Nem esta seria a última vez que as ouviria. Em todas as ocasiões, Deus tratou severamente de tais reclamações. Aqui, o fogo do SENHOR ardeu entre eles, consumindo alguns que estavam na última parte do arraial. O incêndio só se apagou (2) com a súplica de Moisés.

  1. O Choro por Carne (11.4,5)

O apetite por outros tipos de alimento logo se revoltou contra a comida frugal e simples. Na situação extrema que os israelitas enfrentavam era inevitável que surgis-sem reclamações. Desta vez, a gula começou com os estrangeiros que viajavam com eles (cf. NTLH). Mas as reclamações se espalharam pelo corpo principal dos israelitas com o clamor: Quem nos dará carne a comer? Suas papilas gustativas foram estimuladas ao pensarem em peixes, pepinos, melões, porros, cebolas e alhos (5), os quais ti-nham em abundância no Egito.

  1. A Insuficiência do Maná (11:6-9)

Mas a verdadeira questão não era a frugalidade e simplicidade do regime alimentar do deserto. A reclamação se concentrava na característica intragável do maná (6). A crítica era um golpe contra Deus, dizendo, em essência: "O que tu fazes por nós não é suficiente". Queixavam-se, apesar do fato de o maná ser o alimento milagroso que até aqui os mantivera vivos e que os sustentaria por todo o transcurso da viagem longa e difícil para Canaã (Êx 16:14-36; Js 5:12).

Este texto bíblico descreve que o maná (cf. Êx 16:14-31) era como o olho grande e redondo da semente de coentro e tinha cor de bdélio (7; "assemelhava-se a pérolas", Moffatt). Os israelitas o colhiam, o moíam, o cozinhavam e faziam bolos com ele. Tinha gosto de azeite fresco (8).4 O maná era doce, e supria a necessidade dietética do povo nômade, que não podia obter frutas. Mas é claro que o gosto se tornara fastidioso.'

C. O FARDO PESADO ESADO DE MOISÉS, 11:10-17

1. O Povo Choroso e um Homem Intercessor (11:10-15)

Mesmo com o castigo pelo incêndio (11.1), que tão recentemente se abatera sobre eles, o povo não deixou de reclamar. Neste momento, assumiu as proporções de uma "demonstração" organizada com um padrão unificado de queixa por todo o acampamen-to. Todo homem chorou à porta da sua tenda (10), para que fosse ouvido e todos vissem que ele estava a favor do protesto.

O som do choro entre o povo e, sem dúvida, o motivo que o propiciou provoca-ram a ira do SENHOR grandemente; também "pareceu mal aos olhos de Moisés" (10, ARA). Em conseqüência disso, Moisés expressou seu desespero a Deus. Chegou a sugerir que Deus o afligira por não ter achado graça (11) aos olhos santos. Sentia que Deus colocara o fardo de toda essa gente sobre ele. O clímax da oração expres-sava sua total dependência e impotência, o qual, no final das contas, caracteriza toda oração eficaz — eu sozinho não posso levar a todo este povo (14). A oração continua: "Se tem de ser assim, mate-me agora, para que eu não testemunhe o fracasso absoluto de meus esforços"' (15; cf. NVI). Mata-me (15) seria "mata-me agora mesmo" (NVI).

2. A Provisão para os Anciãos (11.16,17)

Para aliviar a carga de Moisés, Deus o instruiu a reunir setenta homens dos anciãos de Israel (16). Parte deste conselho já existia, pelo menos informalmente, du-rante um ano ou mais, mas o propósito de ter este grupo era mais espiritual do que o anterior (Êx 18:17-26). Pode ser que este grupo fosse formado pelos setenta anciãos que subiram a montanha com Moisés (Êx 24:9-10). Mais tarde, os judeus determinaram o padrão do Sinédrio por este evento, mas não há ligação histórica que apóie essa posição.'

D. DEUS PROMETE CARNE PARA O Povo, 11:18-23

  1. A Promessa e o Aviso (11:18-20)

As Escrituras (Êx 16:13; Si 105,40) e a tradição afirmam que o surgimento milagro-so de codornizes tinha o mesmo propósito que o maná — a sobrevivência do povo. Contu-do, pelo menos nesta ocasião, as codornizes vieram como praga e foram usadas por Deus como castigo para a multidão queixosa. Talvez o povo tivesse em mente uma experiência anterior quando começou a reclamar por carne, mas a resposta que obtiveram não foi exatamente o que queriam. Ocorreu tragédia em vez de benefício (33).

Deus ordenou que o povo se preparasse como se fosse para um serviço religioso: Santificai-vos para amanhã (18). Mas esta preparação era para punição e julgamen-to. Não é difícil detectar certa ironia nas instruções de Deus: Tudo bem, vós tereis carne, mas não apenas por um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias (19), mas o bastante para um mês inteiro (20) e de uma só vez.

  1. A Continuação do Diálogo (11:21-23)

Mesmo para Moisés, era difícil compreender tudo o que Deus tinha em mente. Ele levantou dúvidas relativas à proposição extravagante que Deus acabara de expor -carne para este enorme grupo de pessoas que dure um mês inteiro (21) ! Moisés sentia novamente o fardo dos israelitas, pensando, é óbvio, que Deus esperava que ele de algu-ma maneira arranjasse toda essa carne. Claro que havia ovelhas e vacas 22), mas estes animais eram para sacrifícios e para o fornecimento de leite e derivados. Certa-mente faltariam animais para sustentar o povo de carne por um mês completo. O comen-tário de Moisés sobre todos os peixes do mar deve ser considerado como declaração feita por desespero, pois não havia peixes ali por perto.

O versículo 23 faz um desafio a Moisés. Não nos esqueçamos de que nossa fé é fraca: "Ter-se-ia encurtado a mão do SENHOR?" (ARA). Agora verás se a minha palavra te acontecerá ou não.

E. A DOAÇÃO DO ESPÍRITO, 11:24-30

1. Na Tenda do Encontro, 11:24-25

Moisés ajuntou os setenta homens, como fora previamente instruído (16,17), e os pôs em roda da tenda (24). Ali, o Senhor os visitou com uma capacitação do seu Espí-rito Santo, o mesmo Espírito que repousava em Moisés; eles profetizaram; mas, depois, nunca mais (25). Este ato profético significa "ressoar os louvores de Deus e decla-rar sua vontade" (ATA). É o equivalente do testemunho que um grupo similar deu no Dia de Pentecostes (At 1:4-8; 2.4,6-18). A profecia dos setenta deve ter sido proclamações da fidelidade de Deus em vigor até ali na viagem e lembranças da libertação do Egito. Os setenta anciãos estavam, então, levantando o estado de ânimo do povo no acampamen-to a favor de Deus.

  1. Eldade e Medade (11:26-28)

Por alguma razão, dois dos que foram convocados não estavam presentes na Ten-da do Encontro. Apesar disso, o Senhor também derramou do seu Espírito sobre eles e eles testemunharam no arraial (26) da mesma maneira que os outros. Um moço (27) saiu às pressas para contar a Moisés. Em vista disso, Josué (28) recomen-dou que Eldade e Medade fossem proibidos de profetizar. Diante dessa sugestão, Moisés frisou uma lição válida em todos os tempos: Nem todos os que efetivamente servem, a Deus são comissionados da mesma maneira, e nem todos vão sob a mesma bandeira (Lc 9:49-50).

  1. A Promessa do Pai é para Todos (11.29,30)

Logo após este diálogo entre Moisés e Josué, Moisés fez a clássica proclamação, ressaltando, mesmo naqueles dias antigos, a universalidade do evangelho do Espírito: Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR lhes desse

  1. seu Espírito! (29). Nesta proclamação, o servo do Senhor vê mais que o grupo imedi-ato de pessoas que seria usado em missão especial na obra de Deus; ele projeta este derramamento como possibilidade para todos os filhos de Deus (J12.28,29).8

F. A CHEGADA DE CODORNIZES, 11:31-35

Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar (31; do golfo de Áqaba). Exaustas pelo longo vôo ou por causa de uma possível mudança de vento, voavam somente a quase dois côvados (uns 90 centímetros) acima do chão. As codornizes vieram em tamanha quantidade, que se espalharam quase caminho de um dia em cada direção do acampamento. As pessoas as apanhavam facilmente com as mãos, derrubando-as com varas ou enredando-as com pedaços de pano. Cada pessoa teve todas as codornizes que quis; mesmo quem menos tinha, colhera dez ômeres (aproximadamente 2.360 litros).9 O povo então procurou conservar as codor-nizes pegas espalhando-as para si ao redor para secar. Certos estudiosos sugerem que as pessoas enterravam as codornizes na areia quente, por curto período, para prepará-las para comer.

Não puderam aproveitar a carne. Antes que a carne fosse mastigada,' se acen-deu a ira do SENHOR, e Ele feriu o povo com uma praga muito grande (33). O registro bíblico não define de que tipo de praga se tratava. A única indicação que temos é o aviso inicial de Deus para o povo (20). Em todo caso, muitos morreram, fazendo com que o nome do lugar fosse chamado Quibrote-Hataavá (34; "sepulturas do desejo sen-sual", ATA; cf. NTLH). O texto não declara quantos morreram com a praga; talvez todos no acampamento que comeram as codornizes foram atingidos ou quem sabe somente aqueles que comeram demais (ver Nota 10).

É importante entender que o pecado pelo qual o povo foi castigado era mais pro-fundo que o pecado da murmuração ou o pecado do apetite descontrolado. Aqui, da mesma forma que seria em Cades-Barnéia, o verdadeiro pecado era o pecado da incre-dulidade. Os homens "rejeitaram o SENHOR" (20, NVI). Não acreditaram nas suas promessas nem atenderam a seus avisos. Não creram que Ele pudesse levá-los a Canaã. Amaram mais as necessidades básicas do Egito do que a vontade de Deus. Valorizaram mais o próprio julgamento e a própria perspectiva da situação do que o padrão que Deus delineara para eles.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Números Capítulo 11 versículo 21
Seiscentos mil homens de pé: Conforme Ex 12:37 e ver Nu 1:46, O relato sublinha a obra de Deus, que sustenta milagrosamente um povo numeroso no deserto.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
*

11:4

o populacho. Essa gente não se compunha de israelitas, mas de pessoas que vieram do Egito juntamente com os filhos de Israel (Êx 12:38, nota).

* 11:7

maná. Ver nota em Êx 16:14.

* 11:25

profetizaram. Uma demonstração de expressão verbal extática divinamente inspirada dos anciãos (conforme 1Sm 10:10; 19:24). Esse fenômeno aparentemente temporário (conforme a referência lateral) serviu para autenticar a liderança dos anciãos.

* 11:31

cerca de dois côvados sobre a terra. Não é que as codornizes estivessem empilhadas sobre a terra até essa altura de cerca de um metro, mas é que elas passsaram voando a essa altura, e, desta forma eram facilmente apanhadas. Ver nota em Êx 16:13.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
11:1, 6-15 Os israelitas se queixaram e logo Moisés se queixou. Mas Deus respondeu positivamente ao Moisés e negativamente ao resto do povo. por que? O povo se queixou entre si, e não se obteve nada. Moisés levou sua queixa ante Deus, que pode resolver qualquer problema. Muitos de nós somos muito bons para nos queixar entre nós mesmos. Precisamos aprender a levar nossos problemas ante o Unico que pode fazer algo a respeito.

11:4 A expressão gente estrangeira se refere a um grupo misto de egípcios e outros que tinha seguido ao Israel ao sair do Egito (Ex 12:38).

11.4-6 A insatisfação surge quando nossa atenção não está no que temos, a não ser no que não temos. O povo do Israel não parecia dar-se conta do que Deus estava fazendo por eles -liberando-os, fazendo deles uma nação, lhes dando uma nova terra- porque estavam muito absortos no que Deus não estava fazendo por eles. Não podiam pensar em outra coisa que não fora as deliciosas comidas egípcias que tinham deixado atrás. De algum jeito, esqueceram que o látego brutal da escravidão egípcia era o preço que pagaram por comer essa comida. antes de julgar aos israelitas com muita crueldade, é útil pensar o que é o que ocupa nossa atenção a maior parte do tempo. Estamos agradecidos pelo que Deus nos deu, ou estamos pensando sempre em coisas novas que nós gostaríamos de ter? Não devemos permitir que nossos desejos insatisfeitos nos façam esquecer os presentes de Deus como são a vida, comida, saúde, trabalho e amizades.

11.4-9 Cada manhã os israelitas retiravam as portas de suas lojas e presenciavam um milagre. Havia maná branco e esponjoso cobrindo a terra, alimento do céu. Mas muito em breve isso não foi suficiente. Pareceu-lhes que eles tinham direito a mais, esqueceram-se do que já tinham. Não pediram a Deus que satisfizera suas necessidades, demandaram que lhes desse carne e deixaram de confiar no cuidado de Deus. "Quem nos desse a comer carne!" queixaram-se ao Moisés, recordando a boa comida que tiveram no Egito. Deus lhe deu o que eles pediram, mas pagaram caro por isso quando uma praga atacou os campos (vejam-se 11:18-20, 31-34). A próxima vez que lhe peça algo a Deus, possivelmente O possa conceder sua petição. Mas se se aproxima do com uma atitude pecaminosa, possivelmente obter o que desejar pode lhe custar muito.

11:21, 22 Moisés tinha presenciado o poder de Deus em milagres espetaculares, e apesar disso neste momento questionava sua capacidade para alimentar aos israelitas. Se Moisés duvidou do poder de Deus, quanto mais fácil é para nós fazer o mesmo. Mas o depender de Deus completamente é essencial, apesar de nosso nível de maturidade espiritual. Quando começamos a depender de nosso próprio raciocínio, corremos o perigo de ignorar a avaliação de Deus sobre essa situação. Ao recordar suas obras passadas e seu poder presente, podemos nos assegurar de que não estamos obstruindo sua ajuda potencial.

11:23 Quão forte é Deus? É muito fácil confiar em Deus quando vemos seus atos poderosos (os israelitas viram muitos), mas depois de um tempo pode parecer que sua força se debilitou na rotina de nossos problemas diários. Deus não troca, mas sim troca nosso ponto de vista a respeito Do. A monotonia da vida diária nos adormece e nos faz esquecer as coisas poderosas que Deus pode fazer em nossas vidas. A força de Deus sempre está presente e, como aprendeu Moisés, sempre disponível.

11.26-29 Este incidente é muito similar à história relatada em Mc 9:38-41. Os discípulos queriam que Jesus proibisse a outros jogar fora demônios porque não eram parte do grupo de discípulos. Mas esta classe de atitude intolerante foi condenada tanto pelo Moisés como pelo Jesus. Cuide-se de pôr limites a Deus, O pode obrar através de que escolhe.

11:34 A lascívia é mais que um desejo sexual inadequado. A lascívia pode ser um desejo não natural ou voraz por algo (deporte, conhecimento, posses, influencia sobre outros). Nesta circunstância, Deus castigou aos israelitas por cobiçar a boa comida! a cobiça não foi seu desejo de boas coisas, a não ser o que esteve mal foi permitir que esse desejo se voltasse cobiça. Sentiram que era seu direito ter comida fina e já não puderam pensar em outra coisa. Quando você esteja preocupado por algo até o grau de que afete sua perspectiva de todo o resto, possivelmente esteja transformando o desejo em cobiça.

QUEIXA-AS DO Israel

Referência + Queixa

Pecado e Resultado

11.1 - Por seu infortúnio

queixavam-se por seus problemas em lugar de orar a Deus por eles

Milhares de pessoas foram destruídas quando Deus enviou fogo para as castigar

11.4 - Pela falta de carne

Desejavam veementemente o que não tinham

Deus enviou codornas; mas quando o povo começou às comer, Deus mandou uma praga que matou a muitos

14:1-4 - Por ver-se apanhados no deserto, tendo em frente aos gigantes da terra prometida e desejando retornar ao Egito

rebelaram-se abertamente contra os líderes de Deus e não confiaram nas promessas de Deus

A nenhum dos que se queixaram lhes permitiu entrar na terra prometida, e tiveram que vagar pelo deserto até que morreram

16.3 - Pela autoridade e a liderança do Moisés e do Arão

Cobiçavam major poder e autoridade

As famílias, os amigos e as posses do Coré, Datam e Abiram foram tragados pela terra. Logo o fogo consumiu aos outros 250 homens que se rebelaram

16.41 - Que Moisés e Arão causaram as mortes do Coré e seus conspiradores

Culparam a outros por seus próprios problemas

Deus começou a destruir ao Israel com uma praga. Moisés e Arão fizeram expiação pelo povo, mas 14,700 deles foram mortos

20.2, 3 - Pela falta de água

negaram-se a acreditar que Deus os abasteceria como o tinha prometido

Moisés pecou junto com o povo. Por esta razão não lhe permitiu entrar na terra prometida

21.5 - Que Deus e Moisés os tinham levado a deserto

Não puderam reconhecer que seus problemas os conduziu sua própria desobediência

Deus enviou serpentes venenosas que mataram muita gente e feriram seriamente a muitos outros


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
B. O JULGAMENTO DO SENHOR em Taberá (11: 1-9)

1 e as pessoas eram como murmuradores, falando mal aos ouvidos do Senhor; e quando o Senhor o ouviu, a sua ira se acendeu; e o fogo do Senhor irrompeu entre eles, e devorou ​​as extremidades do arraial. 2 E o povo clamou a Moisés; e Moisés orou ao Senhor, eo fogo se apagou. 3 E o nome daquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo do Senhor irrompeu entre eles.

4 Ora, o vulgo que estava entre eles cobiçaram excessivamente: e os filhos de Israel tornaram a chorar, e disse: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que comíamos no Egito para nada; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos: 6 Mas agora a nossa alma se seca; não há nada em tudo salvar este maná de se olhar. 7 E era o maná como semente de coentro, e mesmo seu aparecimento como a aparência de bdélio. 8 As pessoas andavam, e reuniu-lo, e, triturando-o em moinhos ou pisando- em argamassas, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos; eo sabor era como o sabor de azeite fresco. 9 E, quando o orvalho caiu sobre o acampamento no meio da noite, o maná descia sobre ele.

A versão Berkeley dá uma melhor prestação da declaração do verso la: "Agora as pessoas reclamaram do infortúnio em audiência do Senhor." É verdade que o povo tinha gostado supervisão providencial e que todas as suas necessidades foram satisfeitas, mas ao mesmo tempo, a sua natureza humana teve que ser considerada. Há momentos em que a fé é fraca, o que é comprovado pelos apóstolos quando disse: "Senhor, aumenta a nossa fé" (Lc 17:5 , 2Co 4:3 ; Ef 6:12. ; 2Co 2:9) teve de lidar com este grupo de contrafacção conhecida como a multidão mista (v. Nu 11:4 ; Êx 00:38. , a "congregação de malfeitores" () Sl 26:5 ). Também é provável que o molde foi trazido do Egito e foi prontamente disponíveis no momento. O caráter moral e espiritual desta multidão é evidente. Clarke diz:

Este, sem raça definida, as pessoas que tiveram relativamente pouco do conhecimento de Deus, sentindo a sua dificuldade e fadigas da viagem, foram os primeiros a reclamar; e, em seguida, encontramos os filhos de Israel se juntou a eles em suas complainings, e fez uma causa comum com estas meias-infiéis.

O maná era como semente de coentro (v. Nu 11:7 ). Os teólogos se envolveram em uma grande quantidade de especulação sobre o que era o maná. Estudiosos liberais se esforçar para fornecer uma explicação puramente naturalista. Representante desta escola de pensamento é a seguinte declaração: "O maná, conforme descrito neste contexto tinha muito em comum com uma seiva açucarada que em junho e julho exala de uma espécie de Tamargueira crescente na península do Sinai. É possível que este produto natural podem formar a base da conta. "Outros sugerem que o maná referida foi" leichen ", que tem sido utilizado pelos árabes em momento de grande necessidade para o pão. Para o estudante devoto da Bíblia não há nenhum problema aqui. Era obviamente uma substância sobrenatural dada de uma maneira milagrosa. A afirmação de Clarke é, provavelmente, a mais satisfatória para os cristãos evangélicos:

O historiador sagrado nos deu provas mais circunstanciais de que era uma fonte sobrenatural e milagroso; que nada do tipo havia sido visto antes, e, provavelmente, nada como ele tem aparecido cada vez mais tarde. Que era um tipo de nosso bendito Redentor, e da salvação que ele tem prestado para o homem, não pode haver dúvida, para, desta forma, é aplicada por Cristo; ea partir dele podemos nos reunir esta conclusão geral, que a salvação é do Senhor. Os israelitas devem ter perecido no deserto, não tinha Deus os alimentou com pão do céu; e cada alma humana devem ter perecido, não tinha Jesus Cristo desceu do céu, e entregou a si mesmo para a vida do mundo.

C. Esse desânimo de Moisés (11: 10-15)

10 Então Moisés ouviu chorar o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda, a ira do Senhor se acendeu sobremaneira; e Moisés estava descontente. 11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste nos maltrataram, a teu servo? E por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste o peso de todo este povo sobre mim? 12 já concebi todo este povo? tem os fiz sair, para teres me dizem: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que juraste a seus pais? 13 Donde eu tenho carne para dar a toda esta pessoas? porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer. 14 eu não sou capaz de suportar todo este povo, porque é muito pesado para mim. 15 E se assim fazes comigo, mata-me, I peço-te, fora de mão, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.

Os tempos devem ter sido muito difícil para Moisés. Ele sem dúvida estava fazendo tudo o que ele poderia fazer para tornar as pessoas confortáveis, dadas as circunstâncias, e ainda assim o povo chorava. Ele deve ter se sentido como faz uma mãe com uma oferta limitada de alimentos para seu bebê.

Mas, apesar da justificação que as pessoas podem ter tido a sua atitude, o Senhor não estava satisfeito com eles. Por um curto período própria fé de Moisés foi muito testado. A natureza humana se torne dominante, às vezes. Mesmo Jesus nosso Senhor deve ter sentido isso quando disse: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46 ).

A angústia e miséria é graficamente descrito no versículo 11 e os versos seguintes. Moisés suplica ao Senhor que sua vida podem ser tomadas para que ele será poupado sua tristeza e miséria (v. Nu 11:15 ). A carga humana é, evidentemente, muito grande para Moisés para suportar.

D. setenta anciãos (11: 16-25)

16 E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e trazê-los à tenda da congregação, para que estejam ali contigo. 17 E eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, eo porei sobre eles; e eles levarão a carga do povo contigo, para que te não suportá-lo a ti mesmo sozinho. 18 E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do Senhor, dizendo: Quem nos dará carne a comer? pois bem nos ia no Egito; por isso o Senhor vos dará carne, e comereis. 19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias, com 20 , mas um mês inteiro , até vos sair pelas narinas, e ser repugnante para vós outros; porque o que tendes rejeitado o Senhor, que está entre vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito? 21 E disse Moisés: O povo, entre os quais eu sou, são seiscentos mil homens de infantaria; e tu tens dito, eu lhes dará carne, e comerão um mês inteiro. 22 Shall rebanhos e manadas ser morto por eles, que lhes bastem? ou será de todos os peixes do mar, sejam reunidos para eles, que lhes bastem? 23 E disse o SENHOR a Moisés, é a mão de Jeová encurtada? Agora verás se a minha palavra se cumprirá a ti ou não.

24 Então saiu Moisés, e relatou ao povo as palavras do Senhor: e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo, e os pôs ao redor da tenda. 25 Então o Senhor desceu na nuvem, e lhe falou; e tirando do espírito que estava sobre ele, e colocá-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram, mas eles nunca mais o fizeram.

É evidente que um fator que contribui para o desânimo que Moisés experimentou estava ligada a exaustão física. Moisés fez o que muitos executivos de fazer hoje, ele tentou fazer tudo sozinho.

O Senhor agora instrui Moisés a nomear um armário-anciãos, oficiais-a ajudá-lo em sua tarefa administrativa gigantesco. Esta é uma extensão da configuração organizacional Jethro sugeriu a Moisés quando os problemas judiciais desenvolvido (Ex 18:1 e ss). Esta é provavelmente a origem do Sinédrio-o conselho de setenta.

A declaração no versículo 17 envolve toda a questão de até que ponto as pessoas do Antigo Testamento receberam o Espírito de Deus ou do Espírito Santo. Parece que a doação do Espírito de Deus sobre o povo no Antigo Testamento era reservado principalmente para ocasiões especiais e especialmente designado pessoas-geralmente profetas, sacerdotes e reis. Tais exemplos podem ser encontrados em conexão com Balaão (N1. Nu 24:2. ), Gideão (Jz 6:34. ), Sansão (Jz 14:6 ), etc.

A doação universal do Espírito de Deus foi profetizado por um dos profetas (Os 2:28 ), e do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes é identificado por Pedro como o cumprimento desta profecia (At 2:1ff ). É um fato testemunhado por toda a Escritura que a residência do Espírito Santo é essencial para administrar a obra do Senhor. Neste período pós-apostólica todos os crentes são sacerdotes santos de Deus (1Pe 2:5 ; At 1:8), eo resultado é a santificação do crente remoção -o da natureza carnal. A palavra santificar tem um significado duplo: em primeiro lugar, o ato de o crente em colocar-lado em dedicação integral; e, em segundo, a resposta de Deus em Sua doação do batismo do Espírito Santo ou da unção. É óbvio que Deus não pode fazer a sua parte até o crente se apresenta como um sacrifício sem mancha ou defeito no altar.

A referência no versículo 18 é uma direção para o povo a santificar-se, isto é, para se destacar para a unção. É sempre uma conclusão precipitada de que quando o crente santifica a si mesmo, Deus vai responder com Sua graça santificante. Clarke diz: "O Deus gracioso nunca chamou um homem para realizar um trabalho sem fornecer-lhe com força adequada; e de se recusar a fazê-lo com o pretexto de incapacidade é um pouco curto de rebelião contra Deus. "

A posição Wesleyan é melhor expressa no artigo da Religião em "santificação":

A santificação é a renovação da nossa natureza decaída pelo Espírito Santo, recebida pela fé em Jesus Cristo, cujo sangue expiação purifica de todo pecado; pelo qual foi lavada da sua poluição, salvo de seu poder, e são habilitados, pela graça, a amar a Deus com todo o nosso coração e de andar nos seus santos mandamentos inocentes.

Por alguma razão, a dieta ideal para o povo no deserto foi maná. Apesar de carne, por algum motivo, não era bom para eles, neste momento, Deus finalmente prometeu dar-lhes uma dieta de carne para um mês inteiro . Esta dieta de carne estendida, no entanto, era ter um mais desagradável efeito posterior (v. Nu 11:20 ).

Deve rebanhos e manadas ser morto? (v. Nu 11:22 ). Mais uma vez a fé de Moisés é muito testado. Ele observa que há seiscentos mil homens de infantaria (soldados), e ele não pode compreender como tudo isso multidão pode ser alimentado com carne curto de matar todos "os rebanhos e os rebanhos" e trazendo todos os peixes do mar.

É a mão do Senhor encurtada? (v. Nu 11:23 ). Poderíamos parafrasear assim: Porventura esquecido os milagres que já realizados? Ou pensas tu que o meu poder é diminuída? O poder que é ilimitado nunca pode ser diminuída.

Quando o Espírito repousou sobre eles profetizaram eles (v. Nu 11:25)

26 Mas ainda havia dois homens no campo, o nome de um foi Eldad, eo nome do outro Medade; eo Espírito repousou sobre eles; e eles eram dos que foram escritos, mas não tinha saído à tenda; e profetizavam no arraial. 27 E não correu um moço, e disse a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. 28 E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus homens escolhidos, respondeu, e disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho. 29 E Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Oxalá que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles! 30 Depois Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel.

É possível que Eldad e Medad foram dois dos setenta anciãos, mas foram impedidos por algum motivo de terem de se apresentar o tabernáculo no tempo determinado. Josué era muito ansiosa sobre estes dois homens que profetizaram depois os outros anciãos terminou seus serviços. Josué queria que Moisés proíbe-os de profetizar, mas Moisés tomou a mesma posição que o nosso Senhor levou em uma situação semelhante, onde João tornou-se perturbado porque alguns outros evangelistas estavam usando diferentes técnicas de sua própria para expulsar demônios. Jesus disse-lhe: "Não os impeçais, porque quem não é contra nós é por nós" (Lc 9:49 ; ver também Lc 9:51 ). Em vez de ser alarmado, Moisés expressou o desejo de que muitas das pessoas seria, assim, dotada e tão motivado.

O fato de que a ansiedade de Josué (v. Nu 11:29) era injustificada é indicado na resposta de Moisés. Moisés expressa o motivo que deve caracterizar cada porta-voz do Senhor. Ele não está desejoso de manter sua posição por meios indignos. Ele está disposto e, de fato, ansioso, que os outros, devidamente designado por Deus, deve também exercer o dom profético.

F. as codornizes e da peste (11: 31-35)

31 Então soprou um vento do SENHOR e trouxe codornizes do mar, e deixá-los cair no acampamento, cerca de um dia de viagem de um lado, e um dia de viagem, por outro lado, ao redor do arraial, e cerca de dois . côvados acima da face da terra, 32 E o povo se levantou todo aquele dia e toda a noite e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que colheu menos, colheu dez homers: e as estenderam para o estrangeiro para si mesmos ao redor do arraial. 33 Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e feriu o Senhor ao povo com uma praga muito grande. 34 E o nome daquele lugar foi chamado . Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo de 35 De Quibrote-Hataavá o povo para Hazerote; e eles pararam em Hazerote.

Deve ser observado que, freqüentemente, a natureza milagrosa de um evento é relacionada ao tempo, lugar e circunstância. O Senhor usa meios naturais para se chegar extremidades milagrosos. Lembre-se, o Senhor "fez com que o mar para voltar por um forte vento oriental toda aquela noite", quando Moisés e os israelitas estavam sendo perseguidos pelo Faraó e seu exército (Ex 14:21 ). Após as codornizes voou através do mar, que caiu exausto no deserto. Ainda hoje, os nativos montar redes enormes entre pólos elevados nesta área para que os in-vindos codornas bater essas armadilhas, e queda surpreendeu ao chão. Em determinadas épocas do ano nas codornas ano são mais abundantes e muito barato nos mercados nesta área. O milagre é para ser visto no vento extremamente forte, o que fez com que as codornas para vir dentro dos limites do campo, em vez de à beira-mar. Aviões frequentes transatlânticos fazer a travessia em várias horas a menos do que o horário regular por causa de uma forte "vento de cauda", e este princípio poderia ser facilmente aplicado aqui. Ressaltamos que esta era aparentemente um vento especial enviado pelo Senhor para alcançar um determinado objetivo.

E deixá-los cair no camp ... cerca de dois côvados acima da face da terra (v. Nu 11:31 ). É claro que as pessoas eram obrigadas a exercer a iniciativa por de pé para reunir as codornizes, talvez em sacos e cestos. Eles ainda estavam na ala e logo estaria fora de seu alcance se não capturá-los; as codornizes exaustos iria se recuperar rapidamente.

Nós não sabemos exatamente o que houve a praga que feria o povo, mas é possível que as codornas foram doente. É um fato conhecido que os coelhos transportar um determinado tipo de doença que provoca febre, e se o sangue entra em contato com um corte ou ferida que freqüentemente resulta em morte. Talvez a presciência de esta condição é por isso que o Senhor queria que eles ficassem em sua dieta de maná. Aparentemente, muitas das pessoas que morreram durante esta praga. A palavra hebraicaQuibrote-hattaavah (v. Nu 11:34) significa literalmente: "Os túmulos de ganância."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
  1. Deus castiga seu povo (Nu 11:0)

Depois das evidências incríveis do amor de Deus apresentadas nos ca-pítulos 9—10, é surpreendente ver-mos que o povo se queixa. Embora faça parte da natureza humana, fra-cassamos em agradecer o que Deus faz por nós.

  1. O povo se queixa, e Deus manda fogo para castigá-lo (Nu 11:1-4; Sl 106:13-19). Às vezes, Deus responde às nossas orações, e achamos que a resposta não é de forma alguma uma bênção! Obser-ve que, nos versículos 26:30, Moi-sés mostra que não tem ciúmes dos dois homens capacitados a profeti-zar pelo Espírito. Essa é a marca de um grande homem. Com certeza, Moisés teve seus dias de desencora-jamento, mas ele era um homem de Deus, apesar de suas falhas.

    No versículo 31, vemos que as codornizes vieram do mar e voa-ram a cerca Dt 1:32 metro acima da face da terra, perto o suficiente para que os judeus as pegassem. As pessoas gastaram dois dias e uma noite juntando as codornizes; con-tudo, quantas delas foram fiéis em recolher o maná celestial? O nome 'Quibrote-Hataavá" significa "se-pultura de luxúria". "A mentalidade da carne é morte" (Rm 8:6, NVI).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
11.1 Acendeu-se-lhe a ira. Antes de Deus ter revelado Sua Lei e Sua Aliança no monte Sinai (Êx 19 e 20); a murmuração do povo foi tratada com menos severidade, Êx 15:2227; 16:2-8. A mais plena revelação de Deus exige um comportamento melhor.

11:1-3 Israel murmura contra Deus e contra Moisés. Queixando-se contra o maná do céu, queria carne, quando tinham rebanhos em abundância, e, numa revolta de incredulidade, disse: "Quem nos dará carne a comer?", v. 4. Deus lhes satisfez o apetite físico, mas suas almas emagreceram,Sl 106:15. Solene advertência aos Ministros de Deus: sempre haverá na 1greja de Deus os descrentes, que murmuram contra a Causa de Deus e tomam partido com os leais e fiéis; mesmo assim, os Ministros devem permanecer firmados em Deus, preocupados em fazer somente aquilo que Deus deseja. A igreja deve ser advertida a que haja maior união e compreensão da parte dos membros para com seu Ministro, para juntos colimarem os superiores propósitos do Reino de Deus. • N. Hom. Os vv. 1-10 nos ensinam por que não nos devemos queixar:
1) Porque isto revela uma falta de confiança em Deus;
2) Porque é falta de visão;
3) Porque nos traz grandes prejuízos;
4) Porque é a própria ingratidão.

11.6 Esta falta de fé, de obediência, de gratidão e de humildade mostra quão longe o povo ficara do agrado de Deus, He 11:6. • N. Hom. O décimo primeiro capítulo nos ensina:
1) O descontentamento é fruto da falta de fé em Deus, e constitui um perigo espiritual muito grave;
2) A influência dos de fora ("populacho" v. 4) pode influir na espiritualidade dos fiéis;
3) A vida espiritual dos homens que têm preocupações e fardos pesados facilmente sofre uma diminuição, mas isto não aconteceria, se houvesse mais. apego às Promessas de Deus. Jc 1:5; 2Pe 1:3-61; Is 4:3; Is 4:0) Deus revela misericórdia e compaixão aos Seus filhos errantes, 1Rs 19:5-11; 1Rs 5:0) Não se pode limitar nem monopolizar os dons do Espírito, v. 28;
6) O generoso se regozija ao ver evidências da presença do Espírito Santo na vida do seu próximo, v. 29.

11.7 Maná. A palavra é semelhante à expressão hebraica "Que é isto?”. Este pão que Deus mandou dos Céus para Seu povo no deserto era semelhante à semente do coentro, com o sabor de farinha com mel, e de consistência resinosa. Este pão gostoso, milagroso e celestial, é figura de Jesus Cristo,Jo 6:48-43

11.Jo 6:10-43 Moisés também se queixa, refletindo a rebelião do povo nas suas próprias atitudes. Rebela-se contra sua vocação que o levou a abandonar uma situação de conforto e de honra, para padecer privações e graves responsabilidades, e ainda por cima agüentar as injúrias de pessoas totalmente inferiores a ele. Queixa-se da própria vida, pecando assim contra Deus, vv. 10-15.

11.16 Setenta homens. A misericórdia de Deus se revela na ação de dar alívio ao Seu servo sobrecarregado. Estes setenta anciãos são apontados para ser líderes religiosos, assistindo no tabernáculo, cheios do Espírito (v. 17), portanto não devem ser confundidos com os "procuradores"; de Moisés que, em resposta a uma idéia moralmente humana, foram escolhidos para funções mormente cívicas, para ajudar nas questões fáceis, Êx 18:13-27.

11.16,17 Deus ordena a Moisés a escolha dos seus auxiliares, e sobre eles faz repousar o Seu Santo Espírito.
11.20 Deus envia carne, mas castiga a incredulidade e a dureza do coração do povo. Mostra amor, mas exercita a justiça. Comer até sair pelos narizes é comer até vomitar.

11.23 A mão do Senhor. Significa a parte ativa da personalidade de Deus. Sua atividade no mundo. Estas mãos são prontas a ajudar. São prontas a socorrer e consolar. São prontas a guiar.

11.29 Moisés, depois das, suas queixas apresentadas num hora má, vv. 10-15 e 21-22, revela sua volta à plenitude da comunhão com Deus, pela sua verdadeira humildade, e pelo seu zelo com vistas ao verdadeiro progresso espiritual do povo de Deus, em geral.
11.31 Dois côvados. Não se trata da espessura da camada de codornizes espalhadas pelo chão, mas sim que os pássaros esgotados pela migração estavam voando nesta altura (mais de um metro), e por isso mesmo eram uma presa fácil para os israelitas.

11.32 Estenderam para si. Cada pessoa pendurava as codornizes que recolhera, para deixar escorrer o sangue antes de comê-las.

11:33-35 Deus castiga os infiéis e concupiscentes. "Quibrote-ataavá" quer dizer "Sepulcros da Concupiscência", a morte dos maus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

2)    Taberá (11:1-3) O povo se queixou das dificuldades (v. 1), provavelmente em virtude dos problemas e privações da caminhada (conforme v. 4-6 e 21.4). O texto não nos informa a origem do fogo (v. 1). A linguagem é menos definida do que em Lv 10:2, mas, independentemente de onde veio, o fogo era do Senhor. Consumiu algumas extremidades do acampamento, mas não há menção de que alguém tenha sido morto. Era um sinal da ira santa de Deus e diminuiu e se apagou como resultado da intercessão de Moisés. O lugar ficou conhecido como Taberá ou “queimada” (conforme Dt 9:22). Taberá não foi incluída entre as etapas no cap. 33. Mas não íiá sugestão de mudança de Taberá para Quibrote-Hataavá entre os v. 3 e 4. Alguns estudiosos têm observado que as sentenças e punições de Deus após a entrega da Lei são mais severas do que antes (conforme Êx 14:11-14; 15:24,25; 16:2-817:3-7). Acerca de um registro dos juízos de Deus, conforme Sl 106:0.


3)    A reclamação por carne (11:4-6)
O bando ou “multidão mista” (RV; conforme Êx 12:38) encheu-se de gula (conforme Sl 78:29ss;

106.14). Os israelitas tornaram a queixar-se; conforme Êx 16:2,3, em que, no entanto, o lamento não é citado, carne pode incluir peixe (conforme v. 5 e Lv 11:11). Egípcios pobres e outros escravos estrangeiros associaram-se aos israelitas. Afirmavam ter comido peixes [...] de graça no

Egito. “A quantidade de peixes no Egito era um grande benefício para a classe pobre [...]. Os canais, charcos e tanques nas regiões baixas continuavam fartos em peixes mesmo depois de cessarem as inundações [do Nilo]” (Wilkinson, citado no ICC, p. 103). As melancias têm sido cultivadas no Egito desde os tempos mais primitivos. Heródoto menciona cebolas e alhos porás como comida comum dos trabalhadores das pirâmides. Ele também menciona o alho. “Fica claro, portanto, que aqui temos um retrato muito vívido e verdadeiro da vida egípcia e, em particular, da vida da classe mais pobre” {ICC, p. 104). Mas eles se queixam que agora perderam o apetite (NEB: “as nossas gargantas estão ressecadas”) e para todo lado que olham só vêem este maná (conforme 21.5; Sl 22:15; Sl 102:4). Alguns estudiosos têm argumentado que o povo tinha gado em grande quantidade (conforme Êx 12.38), mas eram necessários muitos animais para os sacrifícios e não teriam durado muito tempo se tivessem sido abatidos indiscriminadamente. Naquele contexto de deserto, certamente o número de animais já havia diminuído muito.


4)    O maná (11:7-9)

Conforme Êx 16:14ss. Em Êx 16:14, é dito que o maná era como “flocos finos semelhantes a geada”, mas, depois de recolhido, era “branco como semente de coentro” (Ex 16:31). Aqui também ele é comparado à semente de coentro (v. 7), com o acréscimo de que tinha aparência de resina (conforme Gn 2:12 na BJ, que coloca na nota de rodapé, para elucidar “bdélio”, no texto: “goma-resina aromática”). Depois de preparado, tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva (v. 8). Em Ex 16:31, o seu gosto era de “bolo de mel”. Acerca de todo o assunto do maná, inclusive a sua aplicação espiritual, conforme Patrick Fairbairn, The Typology of Scripture (1854), v. 2, p. 56ss. Nenhuma explicação naturalista do maná faz justiça às descrições da Bíblia.


5)    A queixa de Moisés (11:10-15)

A lamentação entre o povo foi geral e desavergonhada (conforme Zc 12:12), provocando a ira de Deus (v. 10), que aparentemente só estourou no v. 33. isso pareceu mal a Moisés (NTLH: “ficou aborrecido”) “em parte por causa da grande falta de gratidão, em parte por ver o castigo terrível que viria sobre o povo e, em parte, ainda, por causa do seu próprio fardo expresso nos versículos seguintes” (M. Poole).

Moisés se queixa de que Deus põe o fardo do povo sobre ele. Eles não eram seus filhos para que tivesse de conduzi-los à terra prometida ou encontrar comida para eles ou carregá-los sozinho (v. 10-14). E verdade que outros haviam sido escolhidos para carregar o fardo junto com ele, mas isso se referia somente a questões menores (conforme Ex 18:17-27). A queixa de Moisés certamente era infundada, mas não devemos condená-lo por ter lançado “as suas preocupações ao Senhor” (Sl 55:22), pois estava debaixo de grande pressão. E digno de observação aqui, no entanto, que a linguagem tem todas as marcas da genuinidade, pois um escritor posterior dificilmente teria atribuído essas palavras a Moisés. Moisés argumenta (v. 12) que não é a mãe de Israel. Por que agora deveria fazer o papel de amai M. Noth diz que, apesar da forma masculina, “ama” aqui deve ter um sentido feminino. Uma pequena mudança de letras da palavra daria “mãe adotiva”. Por outro lado, a VA, a RV e o ICC trazem “pai adotivo”. Conforme Dt 1:31At 13:18 (RVmg); Is 40:11; Is 49:22,Is 49:23. A idéia então seria que Israel era o filho de Deus (cf. Êx 4:22,23; Dt 32:18; Dn 11:1), e por isso ele é de fato o pai adotivo. As duas perguntas que Moisés faz favorecem o feminino, v. 13. Onde conseguirei carne...?', se Moisés parece ter esquecido que “O Senhor Proverá” (conforme Gn

22.14), precisamos lembrar que ele está totalmente desesperado, e parece que Deus não está fazendo nada. Finalmente, como outros grandes servos de Deus, ele ora pedindo para morrer (conforme lRs 19.4; Jo 4:1-43).


6) As setenta autoridades (11.16,17)
Moisés deve escolher setenta autoridades de Israel para ajudá-lo a carregar o fardo que é o povo (conforme Êx3.16; 5:6; 12:21; 24:1,9; Lv4.15).

As autoridades eram os líderes dentre os quais setenta seriam escolhidos. Os judeus atribuíram a origem do Sinédrio a esses 70, mas esse é um exemplo típico de fantasia rabínica. Não devemos confundir esses homens com os “homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto”, de Êx 18:21-26, chamados para ajudar Moisés na resolução de questões do povo, que certamente eram em número muito maior. Eles receberiam do Espírito que estava sobre Moisés (v. 17). São os dons e o poder do Espírito que estão em jogo aqui, e não a sua pessoa. Isso não significa que Moisés ficou com uma porção menor do Espírito depois disso.


7)    A promessa de carne (11:18-23)

O povo deveria comer carne por um mês
até que lhes saísse pelo nari% e tivessem nojo dela (v. 19,20). v. 18. Consagrem-se para amanhã-. eles devem “preparar-se por meio de rituais de purificação para a revelação da glória de Deus no presente miraculoso da carne” (Keil). Conforme Êx 19:10,15; Js 3:5.

Não deveriam comer carne apenas um dia (v. 19), como no ano anterior (conforme Ex 16:13), mas durante um mês inteiro (v. 20). Mas Moisés não conseguiu crer nisso. v. 22. Será que haveria o suficiente para eles se todos os rebanhos fossem abatidos?-, não somente os rebanhos de Israel (conforme Ex 10:9). Será que haveria o suficiente para eles se todos os peixes do mar fossem apanhados?-. a linguagem obviamente é hiperbólica, mas o Senhor o lembra de que o poder do Senhor não está limitado (v. 23; conforme Is 59:1). Seiscentos mil do v. 21 é um número arredondado (conforme 1.46; Êx 12:37).


8)    A escolha dos setenta (11.24,25)

Moisés saiu do tabernáculo onde tinha

derramado diante do Senhor as suas queixas (conforme Êx 25:22) e reuniu setenta autoridades [...] ao redor da Tenda, em semicírculo, em frente do tabernáculo, v. 25. Então o Senhor desceu na nuvem e lhe falou-, conforme 12.5; Êx33.9; Dt 31:15. Normalmente a nuvem ficava sobre o tabernáculo (conforme Êx 40:38). A promessa do v. 15 foi cumprida, e depois profetizaram, mas depois nunca mais tornaram a fazê-lo (v. 25). VA: “cessaram” dá uma idéia errada. “O sinal lhes foi conferido por ocasião da sua designação para lhes dar crédito na sua função; não teve continuidade porque a sua função era a de governar, e não de profetizar” (Speaker’s Commentary). Mas conforme nota de rodapé da NVI: “profetizaram e continuaram a fazê-lo”; cf. He 2:3,He 2:4.


9)    Eldade e Medade (11:26-30)

Eldade e Medade, que não aparecem em outros lugares da Bíblia, tinham ficado no acampamento-, provavelmente porque não queriam assumir responsabilidade. O texto faz concluir que eles pertenciam às 70 autoridades, expressão usada nos v. 24,25 em sentido genérico.

v. 26. estavam na lista-, lit. “escritos”, indicando que Israel havia aprendido a arte da escrita no Egito. Um jovem contou o fato a Moisés, e Josué [...] que desde jovem era auxiliar de Moisés (conforme Êx 17:9-14; 24:13; 32:1733:11; Js 1:1) pediu a Moisés que os proibisse de continuar (v. 28; conforme Mc 9:38,Mc 9:39). Os outros do grupo dos 70 haviam estado com Moisés (v. 16,24,25) quando o dom da profecia fora conferido a eles. O fato de Eldade e Medade estarem profetizando isoladamente no acampamento parecia a Josué um ato independente que estabelecia, assim, um outro centro de autoridade, especialmente porque haviam desobedecido à convocação de Moisés. Mas Moisés já havia vencido o problema da inveja, e a sua resposta é uma das mais nobres da Bíblia (v. 29).


10)    As codornízes (11:31-35)

O Senhor trouxe codornízes ao acampamento por meio de um “vento oriental” (SL

78:26-31). “Codornízes são citadas duas vezes em associação com a peregrinação no deserto (Êx 16:13; Nu 11:31,Nu 11:32; Sl 105:40). Tristram mostrou que elas subiriam naturalmente pelo mar Vermelho até a sua bifurcação e cruzariam na parte mais estreita para depois entrar na península do Sinai. O vento do mar as traria em enorme quantidade para o acampamento que os israelitas ocupavam naquela época. O milagre consistia no fato de serem conduzidas ao lugar certo e na época certa. As codornízes, quando migram, começam a chegar à noite (Êx 16:13) e podem ser encontradas em grande quantidade de manhã (Nu 11:31,Nu 11:32). A exaustão das aves na sua chegada torna fácil acreditar no que está dito no relato acerca do número que os israelitas conseguiram pegar e da facilidade com que se conseguia pegá-las” (HDB, artigo “Codornízes”), v. 31. as fez cair. a mesma palavra é traduzida por “espalhou” em 1Sm 30:16) e totalizava aproximadamente 220 litros, enquanto um ômer era um décimo de um efa (Êx 16:36). Alguns estudiosos tentaram identificar uma explicação natural para o v. 33, como se, e.g., a praga resultasse da indigestão ou intoxicação alimentar, mas o que está em vista claramente é o juízo divino (conforme Sl 106:14,Sl 106:15). v. 34. Quibrote-Hataavá-, “túmulos de ânsia”. L. H. Grollenberg identifica o local com Ruweis-el-Ebeirig, a nordeste do local tradicionalmente reconhecido como monte Sinai. Hazerote é identificado em geral com Ayin Khodara, um oásis com uma fonte no caminho do Sinai para Ácaba (conforme NBD).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 10 do versículo 11 até o 45

III. Do Deserto do Sinai ao Deserto de Parã. 10:11 - 14:45.

Começando pelo vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, as tribos partiram do Sinai na ordem indicada nos capítulos anteriores, e sob a orientação da nuvem seguiram para o Deserto de Parã. O tempo que se passou não ficou declarado, mas sabemos que os acontecimentos cobriram pelo menos alguns meses (quarenta dias para os espiões e diversas semanas ou meses para os capítulos 10-12). Sua rota os levou pelo caminho de Taberá (Nu 11:3) e Quibrote-Ataavá (Nu 11:35) até Cades (Nu 13:26).


Moody - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

Números 11

B. Taberá e Quibrote-Hataavá. Nu 11:1-35.

Recusando-se a aprender a lição por meio de uru castigo em Taberá, n povo de Israel permitiu que o populacho o matasse a desejar desesperadamente a carne e os suculentos frutos e vegetais do Egito. A ira do Senhor se acendeu contra eles novamente, e até Moisés entregouse a um sentimento de responsabilidade solitária por esses delinqüentes espirituais. Moisés pediu ao Senhor que o matasse imediatamente e não o deixasse mais sozinho sob o peso da rebeldia de Israel. Então Deus escolheu setenta anciãos para ajudarem o profeta a levar o fardo e lhes concedeu o espírito de profecia. Quando dois anciãos, não dos setenta, foram encontrados exercendo o dom da profecia no acampamento, Josué pediu a Moisés que os impedisse. Isto provocou a magnânima resposta de Moisés: "Oxalá todo o povo do Senhor fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito". O desejo irreprimível de carne que Israel sentia foi satisfeito quando Deus enviou bandos de codornizes. Aqueles que tinham com desejo, comeram até se satisfazerem e logo depois uma praga irrompeu entre eles.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 11 do versículo 16 até o 35
c) A resposta do Senhor à oração de Moisés (Nu 11:16-4 delicia-nos com uma descrição poética deste acontecimento.

>Nm 11:33

Mas em breve a ira de Deus se acendeu contra o Seu povo (33), depois de lhe satisfazer a gula. O resultado foi a praga, doença e miséria.

Assim, por vezes, se insistirmos, Deus também nos concederá aquilo que pedimos, mas será maior êxito se entregarmos a nossa vontade na mão do Senhor. Cfr. Sl 106:13-19.

>Nm 11:34

O lugar onde se deu este acontecimento passou a ser conhecido por Kibrothattaava, ou seja, "sepulcros da concupiscência" porque muitos ali perderam a vida por causa dos seus apetites carnais (34).

>Nm 11:35

Tal como em Nu 12:16, o vers. 35 conclui indicando uma nova etapa da viagem.


Dicionário

Carne

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).

Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

Dar

verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.

doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Dito

adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.

Dito
1) Palavra (Nu 24:4)

2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Estou

estou | interj.
1ª pess. sing. pres. ind. de estar

es·tou
(forma do verbo estar)
interjeição

[Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


es·tar -
(latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
verbo copulativo

1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

verbo transitivo

8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

verbo auxiliar

29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

nome masculino

34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


está bem
Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

não estar nem aí
[Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Inteiro

A palavra inglesa integer tem sua origem lingüíistica alicerçada no latim / hindu: in (não) + tag (tocar). Inteiro, portanto, significa aquilo que não foi tocado, quebrado.

inteiro adj. 1. Que tem todas as suas partes. 2. Que tem toda a sua extensão. 3. Completo. 4. Que não sofreu diminuição, que não foi modificado. 5. Incorruptível, reto. S. .M Mat. Número em que não há frações.

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Mil

Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.

Moisés

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Mês

substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

2. Festa religiosa.


Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

V. ALFABETO HEBRAICO 17.

Seiscentos

numeral Quantidade que corresponde a uma centena
(100). multiplicada por seis; diz-se desse número.

A representação que designa essa quantidade (600 em algarismos arábicos; DC em algarismos romanos).
Aquilo que pode equivaler ou designar essa quantidade: seiscentos reais.
Numa série, diz-se do sexcentésimo elemento.
substantivo masculino O século XVII designado por manifestações artísticas e/ou culturais que ocorrem nesse período.
Etimologia (origem da palavra seiscentos). Do latim sexcenti.

Tens

2ª pess. sing. pres. ind. de ter

ter |ê| |ê| -
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
verbo transitivo

1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

4. Agarrar, segurar.

5. Receber, obter, alcançar.

6. Gozar de.

7. Sofrer de.

8. Sentir, experimentar.

9. Conter, poder levar.

10. Ser do tamanho de.

11. Ser composto ou formado de.

12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

13. Trajar.

14. Sentir.

15. Tocar-lhe em sorte.

16. Produzir.

verbo intransitivo

17. Valer, equivaler.

verbo pronominal

18. Segurar-se, equilibrar-se.

19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

20. Resistir, opor-se.

21. Ater-se, confiar.

22. Reputar-se.

verbo auxiliar

23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


teres
nome masculino plural

24. Bens, haveres, fortuna, meios.


ir ter a
Ir dar a; ir parar a.

ir ter com
Procurar.

não ter
Carecer, estar falto de.

ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

ter a palavra
Autorizado a falar em assembleia.

ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

ter dedo
Ter aptidão.

ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.

ter por bem
[Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

ter que
O mesmo que ter de.

ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.


Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אָמַר מֹשֶׁה שֵׁשׁ מֵאָה אֶלֶף רַגלִי עַם קֶרֶב אָמַר נָתַן בָּשָׂר אָכַל חֹדֶשׁ יוֹם
Números 11: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

RespondeuH559 אָמַרH559 H8799 MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872: SeiscentosH8337 שֵׁשׁH8337 H3967 מֵאָהH3967 milH505 אֶלֶףH505 homens de péH7273 רַגלִיH7273 é este povoH5971 עַםH5971 no meioH7130 קֶרֶבH7130 do qual estou; e tu dissesteH559 אָמַרH559 H8804: Dar-lhes-eiH5414 נָתַןH5414 H8799 carneH1320 בָּשָׂרH1320, e a comerãoH398 אָכַלH398 H8804 um mêsH2320 חֹדֶשׁH2320 inteiroH3117 יוֹםH3117.
Números 11: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1320
bâsâr
בָּשָׂר
carne
(the flesh)
Substantivo
H2320
chôdesh
חֹדֶשׁ
no mês
(in the month)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H505
ʼeleph
אֶלֶף
mil
(a thousand)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H595
ʼânôkîy
אָנֹכִי
eu
(I)
Pronome
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H7130
qereb
קֶרֶב
meio, entre, entranha, centro
(in herself)
Substantivo
H7273
raglîy
רַגְלִי
a pé
(on foot)
Adjetivo
H8337
shêsh
שֵׁשׁ
seis
([was] six)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome


בָּשָׂר


(H1320)
bâsâr (baw-sawr')

01320 בשר basar

procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

  1. carne
    1. referindo-se ao corpo
      1. de seres humanos
      2. de animais
    2. o próprio corpo
    3. órgão sexual masculino (eufemismo)
    4. parentesco, relações familiares
    5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
    6. todos os seres viventes
    7. animais
    8. humanidade

חֹדֶשׁ


(H2320)
chôdesh (kho'-desh)

02320 חדש chodesh

procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

  1. a lua nova, mês, mensal
    1. o primeiro dia do mês
    2. o mês lunar

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

מֵאָה


(H3967)
mêʼâh (may-aw')

03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

  1. cem
    1. como um número isolado
    2. como parte de um número maior
    3. como uma fração - um centésimo (1/100)

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

אֶלֶף


(H505)
ʼeleph (eh'-lef)

0505 אלף ’eleph

suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

  1. mil
    1. como numeral
  2. mil, conjunto
    1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

אָנֹכִי


(H595)
ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

קֶרֶב


(H7130)
qereb (keh'-reb)

07130 קרב qereb

procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

  1. meio, entre, entranha, centro
    1. parte interna
      1. sentido físico
      2. como sede do pensamento e da emoção
      3. como faculdade do pensamento e da emoção
    2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
    3. entranhas (de animais sacrificados)

רַגְלִי


(H7273)
raglîy (rag-lee')

07273 רגלי ragliy

procedente de 7272; DITAT - 2113b; adj.

  1. a pé
    1. homem a pé, lacaio, soldado de infantaria

שֵׁשׁ


(H8337)
shêsh (shaysh)

08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

  1. seis
    1. seis (número cardinal)
    2. sexto (número ordinal)
    3. em combinação com outros números

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)