Enciclopédia de Números 16:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 16: 12

Versão Versículo
ARA Mandou Moisés chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos;
ARC E Moisés enviou a chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe: porém eles disseram: Não subiremos;
TB Mandou Moisés chamar a Datã e Abirão, filhos de Eliabe; mas eles responderam: Não subiremos;
HSB וַיִּשְׁלַ֣ח מֹשֶׁ֔ה לִקְרֹ֛א לְדָתָ֥ן וְלַאֲבִירָ֖ם בְּנֵ֣י אֱלִיאָ֑ב וַיֹּאמְר֖וּ לֹ֥א נַעֲלֶֽה׃
BKJ E Moisés mandou chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e eles disseram: Não subiremos.
LTT E Moisés enviou (mensageiros) a chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos;
BJ2 Moisés mandou chamar a Datã e Abiram, filhos de Eliab. Responderam eles: "Não iremos.
VULG Misit ergo Moyses ut vocaret Dathan et Abiron filios Eliab. Qui responderunt : Non venimus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 16:12

Provérbios 29:9 O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se perturbe quer se ria, não terá descanso.
Isaías 3:5 E o povo será oprimido; um será contra o outro, e cada um, contra o seu próximo; o menino se atreverá contra o ancião, e o vil, contra o nobre.
I Pedro 2:13 Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
Judas 1:8 E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
C. A INSURREIÇÃO DE CORÁ, 16:1-17.13

  • A Concorrência por Liderança (16.1,2)
  • Levando em conta as manifestações que de vez em quando surgiam entre o povo (cf. 14.4), era inevitável que chegasse o momento em que a liderança de Moisés e Arão fosse frontalmente desafiada. Os capítulos 16:17 narram a insurreição chefiada por Corá, levita da família dos coatitas ("primo" de Moisés e Arão). Ele se uniu com três homens da tribo de Rúben:9 Datã, Abirão e Om.'

  • Os Desafios dos Amotinados (16:3-19)
  • Corá' obteve o apoio de 250 líderes representativos da congregação (2), muitos dos quais eram da tribo de Levi (8,10). Este grupo confrontou Moisés com a acusação: Demais é já ("Basta!", ARA; "Agora chega!", NTLH) ; pois que toda a congregação é santa (3). Em sentido geral, estavam corretos ao dizer que todo o Israel fora consa-grado ao Senhor. Contudo, estavam errados quando presumiram que o sacerdócio era um ofício ao qual poderiam se nomear à vontade. O sacerdócio foi ordenado por Deus, e Arão, o sumo sacerdote, fora ungido sob a direção divina (3:1-3). Estes levitas desem-penhavam parte importante e sagrada no cuidado das coisas santas na Tenda do Encontro (8,9; 4:4-14). Tratava-se de presunção acreditar que tinham o direito de assu-mir, conforme critérios próprios, o ofício sacerdotal (5).

    Moisés respondeu com as palavras exatas de Corá: Baste-vos (7; "basta-vos", ARA; "agora chega", NTLH; cf. 3). Moisés presumiu que, além das ambições destes levitas, o próprio Corá aspirava o ofício de sumo sacerdote no lugar de Arão (10). O desafio de Corá e seus companheiros era contra a liderança religiosa de Moisés e Arão.

    Por outro lado, Datã e Abirão seguiam a linha política — era um tipo de movimento secular." Culparam Moisés de inépcia. Acusaram que ele tirara o povo de uma terra que mana leite e mel (13; Egito),13 e que, ainda por cima, não o levara a uma terra que mana leite e mel, nem lhe dera campos e vinhas (14; Canaã). Disseram que Moisés tinha cegado o povo e buscado se fazer ditador ("príncipe", ARA) sobre eles (13, assenhoreias). A defesa de Moisés foi: Nem um só jumento tomei deles nem a ne-nhum deles fiz mal (15). Sua liderança não era autoritária ou ditatorial. As acusações eram totalmente infundadas e constituíam, em essência, um motim. O grau do castigo que Deus infligiu (31-33) confirmou as afirmações de Moisés.

    3. O Castigo (16:20-50)

    Moisés não estava agindo em benefício próprio. Em contraste com as insurreições numa sociedade não-teocrática, Moisés tinha o apoio de Deus. Por conseguinte, estes desafios foram enfrentados, não com argumentos, mas com as manifestações da presen-ça de Deus e com o seu castigo.
    Os que reivindicavam o sacerdócio tinham de concordar, junto com Arão e seus fi-lhos, em fazer um teste para provar o que afirmavam (5-7,16-18) — preparar "incensários" (vasos) e oferecer neles incenso diante do Senhor. Corá pareceu confiante quando ajun-tou toda a congregação à porta da tenda da congregação, mas não avaliou devida-mente a intervenção de Deus. A glória do SENHOR apareceu (19) com a proclamação de que haveria julgamento por fogo. A congregação (22) questionou a justiça da des-truição de todos pelo pecado de um, e o fogo... consumiu (35) somente os 250 que ti-nham ilegalmente oferecido o incenso diante do Senhor (17).

    Moisés já havia chamado Datã e Abirão, que se recusaram a obedecer. Por isso, ele mesmo foi ao acampamento.' Moisés pediu que todos os que não estavam envolvidos no caso saíssem (26) e anunciou que os rebeldes passariam por um teste. Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, "porque não ajo por iniciativa própria" (28, ATA; cf. NTLH). O teste era: "Se estes homens tiverem morte natural" (29, NTLH), é porque são inocentes. Mas, disse Moisés, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar... então, conhecereis que estes ho-mens irritaram ao SENHOR (30). Quando parou de falar, a terra se fendeu (31), como acontece num terremoto, e Datã, Abirão e suas famílias (27) pereceram.

    Opiniões divergem concernentes ao destino do próprio Corá" — estava com Datã e Abirão ou entre os 250 que morreram pelo fogo? Em todo caso, o julgamento de Deus caiu sobre ele por ser o líder da rebelião:6

    Logo após a morte dos 250 pelo fogo, o Senhor ordenou que Eleazar juntasse os incensários que usaram e espalhasse as brasas, pois eram santas (37), ainda que a oferta tivesse sido feita por mãos de profanos. Os incensários (38) tinham de ser bati-dos para formar uma cobertura para o altar.

    No dia seguinte, o povo acusou Moisés e Arão (41) de serem pessoalmente respon-sáveis por estes julgamentos. Em conseqüência disso, uma praga (46) de Deus se desen-cadeou entre o povo. A praga só foi detida depois que Arão fez expiação pelo povo (47), ficando em pé entre os mortos e os vivos (48). Mesmo assim, 14.700 pessoas morre-ram (49). Podemos ter certeza de que entre o pecado do homem e o julgamento de Deus estão as providências da graça divina.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    *

    16.1-3

    Este capítulo descreve uma série complicada de acontecimentos nos quais dois movimentos separados uniram suas forças para fazer oposição a Moisés e Arão. Um dos grupos, liderado por Datã, Abirão e Om, da tribo de Rúben, sentia inveja da liderança que Deus havia estabelecido, e procurava desacreditar Moisés e Arão. O outro grupo insatisfeito consistia-se dos coatitas (levitas), o próprio grupo ao qual pertenciam Moisés e Arão.

    * 16.4-11

    Moisés tratou primeiro com a oposição dos levitas, que tinham acesso ao tabernáculo. A proposta de Moisés, nos vs. 6 e 7, estabeleceu o palco para o julgamento divino no v. 35.

    * 16.12-14

    Em seguida, Moisés lidou com os rubenitas Datã e Abirão. Depois de terem se recusado a sair de suas tendas, eles foram destruídos juntamente com os seus familiares (vs. 31-33).

    * 16:22

    Novamente Moisés age como um intercessor juntamente com Arão, em favor da assembléia (11.2; 12.13 14:13-19 e 16:45-48). Ver notas em Êx 32—34 e 33.17.

    * 16.28-30

    Moisés dependia de Deus para a sua defesa (conforme 12.3). Ele confiava na provisão divina de um sinal irrefutável ("coisa inaudita").

    * 16:32

    casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré. Os filhos de Coré sobreviveram (26.11; conforme 13 9:19'>1Cr 9:19).

    * 16.36-40

    Os incensários de metal foram removidos dentre as cinzas e transformados em folhas para cobrir o altar, e passaram a servir como um lembrete permanente de que ninguém, além dos descendentes de Arão, deviam servir como sacerdotes.

    * 16.45b-48

    Moisés e Arão novamente atuam como intercessores em favor do povo pecaminoso (v. 22, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    16.1-3 Coré e seus associados tinham visto as vantagens do sacerdócio no Egito. Os sacerdotes egípcios tinham grandes riquezas e influência política, algo que Coré desejava para si mesmo. Coré pôde ter assumido que Moisés, Arão e seus filhos estavam tratando de fazer do sacerdócio israelita a mesma classe de máquina política. O queria ser uma parte dela. Não compreendeu que a ambição principal do Moisés era servir a Deus e não a de controlar a outros.

    16.8-10 Moisés percebeu através do descarrego deles a verdadeira motivação: alguns dos levita procuravam o poder do sacerdócio. Ao igual a Coré, freqüentemente desejamos as qualidades especiais que Deus deu a outros. Coré tinha suas próprias habilidades importantes e valiosas. Ao final, entretanto, sua ambição de ter mais originou que perdesse tudo. Uma ambição inadequada é cobiça disfarçada. Concentre-se em procurar o propósito especial que Deus tem para você.

    16.13, 14 Uma das formas mais fáceis de não chegar a seguir a Deus é quando olhamos nossos problemas pressente e inflamos seu desgosto. Datam e Abiram fizeram justamente isso quando começaram a desejar uma comida melhor e ambientes mais prazenteiros. Egito, o lugar que alguma vez desejaram abandonar, cada vez luzia melhor e melhor, é obvio que não era pela escravidão ou pelos capatazes, mas sim pela comida que produzia água em sua boca! Estes dois homens e seus seguidores tinham perdido completamente sua perspectiva. Quando tiramos nossos olhos de Deus e começamos a nos olhar a nós mesmos e a nossos problemas, também começamos a perder nossa perspectiva. Se superestimarmos nossos problemas podemos obstaculizar nossa relação com Deus. Não permita que as dificuldades o façam perder de vista o propósito que tem Deus para sua vida.

    CORE

    Algumas das figuras importantes da história puderam ter permanecido anônimas se não tivessem tratado de abranger mais do que podiam sustentar. Mas ao negar-se a estar contentes com o que tinham e por tratar de obter mais do que se mereciam, pelo general terminavam sem nada. Coré, um dos líderes israelitas, era esse tipo de pessoa.

    Coré era um levita que servia como assistente especial nas funções diárias do tabernáculo. Muito pouco depois da rebelião contra Deus (Números 13:14), Coré instigou sua própria mini rebelião. Recrutou um comitê de queixa e confrontou ao Moisés e ao Arão. A lista de petições ficava reduzida a três pontos: (1) não é melhor que outro; (2) todos no Israel foram escolhidos Por Deus; (3) não precisamos te obedecer. É surpreendente ver como Coré distorceu os dois primeiros pontos, ambos os verdades, para chegar a conclusões errôneas.

    Moisés poderia ter estado de acordo em que não era melhor que outro. Também podia ter aceito que todos os israelitas tinham sido escolhidos Por Deus. Mas a aplicação que Coré fez dessas verdades esteve mau. Não todos os israelitas tinham sido escolhidos para dirigir. A queixa oculta do Coré era esta: "Eu tenho o mesmo direito que tem Moisés para ser líder". Seu engano não só lhe custou seu posto, um posto de serviço que ele desfrutava, a não ser além sua vida.

    A história do Coré nos faz várias advertências: (1) Não permita que o desejo pelo que outros têm feito o faça sentir-se inconforme com o que você tem. (2) Não trate de elevar sua própria auto-estima atacando a alguém mais. (3) Não utilize parte da Palavra de Deus para apoiar o que quer; em lugar disso, permita que as Escrituras como um tudo moldem seus desejos. (4) Não espere encontrar satisfação no poder nem na posição, possivelmente Deus queira trabalhar através de você na posição na qual se encontra agora.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Líder popular; figura influente durante o êxodo

    -- Renomado junto com os chefes dos clãs do Israel (Exodo 6)

    -- Um dos primeiros levita que foram designados para serviço especial no tabernáculo

    Debilidades e enganos:

    -- Não pôde reconhecer a importante posição em que Deus o tinha colocado

    -- Esqueceu-se de que sua luta era contra alguém muito maior que Moisés

    -- Permitiu que a cobiça cegasse seu sentido comum

    Lições de sua vida:

    -- Em ocasiões existe uma linha muito magra entre as metas e a cobiça

    -- Se não estarmos contentes com o que temos, podemos chegar a perdê-lo sem obter nada melhor

    Dados gerais:

    -- Onde: Egito, península do Sinaí

    -- Ocupação: Levita (assistente no tabernáculo)

    Versículos chave:

    "Disse mais Moisés ao Coré: Ouçam agora, filhos do Leví: É-lhes pouco que o Deus do Israel lhes tenha afastado da congregação do Israel, lhes aproximando do para que ministréis no serviço do tabernáculo do Jeová, e que estejam diante da congregação para ministrarles, e que te fez aproximar de ti, e a todos seus irmãos os filhos do Leví contigo? Procuram também o sacerdócio?" (Nu 16:8-10).

    A história do Coré se relata em Nu 16:1-40. Também se menciona em Nu 26:9; Jd 1:11.

    16:26 Disse a quão israelitas nem sequer tocassem as pertences dos rebeldes iníquos. Neste caso, se o faziam mostrariam simpatia por sua causa e aceitariam seus princípios. Coré, Datam e Abiram estavam desafiando diretamente ao Moisés e a Deus. Moisés declarou com claridade o que Deus tentava fazer aos rebeldes (16.28-30). Fez isto para que todos tivessem que escolher entre seguir ao Coré ou ao Moisés, o líder escolhido de Deus. Quando Deus pede que façamos uma eleição fundamental entre estar ao lado da gente malvada ou de parte do, não deveríamos duvidar a não ser nos comprometer em cem por cento a estar de parte do Senhor.

    16.27-35 Embora as famílias de Datam e Abiram foram tragadas, os filhos do Coré não foram eliminados (veja-se 26.11).

    16:41 Exatamente um dia depois de que Coré e seus seguidores foram executados por resmungar e queixar-se contra Deus, os israelitas começaram de novo com mais queixa e falações. Sua atitude negativa só provocou que se rebelassem mais e que conduzissem maiores problemas. Isto erodiu sua fé em Deus e respirou pensamentos para render-se e retornar. O caminho para uma rebelião aberta contra Deus começa com a insatisfação completamente e viver como lhe parece.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    D. contradição de Coré (16: 1-35)

    1 Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e On, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando homens : 2 e levantaram-se perante Moisés, com alguns dos filhos de Israel, duzentos e cinqüenta príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de renome; 3 e ajuntando-se contra Moisés e Arão, e disse-lhes: Vós coloca muito sobre você, visto que toda a congregação é santa, cada um deles, eo Senhor está no meio deles; por isso, em seguida, levantar-vos-vos acima da assembléia do Senhor?

    4 Quando Moisés ouviu isso, caiu sobre o seu rosto: 5 e ele falou a Corá ea toda a sua companhia, dizendo: Na parte da manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é santo, e fará com que ele aproximaram- ele: sim, naquele que ele escolher, ele fará com que a aproximaram-se dele. 6 Fazei isto: Tomai vós incensários, Coré e todo seu grupo; 7 e colocar fogo neles, e sobre eles deitai incenso perante o Senhor amanhã; e será que o homem a quem o Senhor escolher, ele será santo:. ye tomar muito sobre vós, ó filhos de Lv 8:1 E disse Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi: 9 Acaso é uma pequena coisa ao você, que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si mesmo, fazendo o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhes; 10 e que efetuou thee próximo, e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? e buscar também o sacerdócio? 11 Mas tu e toda a tua companhia, se ajuntaram contra o Senhor; e Arão, quem é ele, que murmureis contra ele?

    12 E Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe; e eles disseram: Nós não vai vir para cima: 13 é uma pequena coisa que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matar no deserto, mas tu deves necessidades fazer-te também um príncipe sobre nós ? 14 Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deu herança de campos e vinhas; porventura os olhos a estes homens? nós não vai vir para cima.

    15 Então Moisés irou-se muito, e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles, nem tampouco ferir um deles. 16 E disse Moisés a Corá, tu e toda a tua companhia perante o Senhor , tu e eles, e Arão, amanhã: 17 e tomai cada um o seu incensário e puseram incenso sobre eles, e traga perante o Senhor a cada um o seu incensário, duzentos e cinqüenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu incensário. 18 E tomaram cada um o seu incensário, e nele pôs fogo, e deitando incenso, e se pôs à porta da tenda do encontro com Moisés e Arão. 19 E Corá reuniu todos a congregação contra eles até a porta da tenda da congregação, e a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.

    20 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 21 Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu possa consumi-los em um momento. 22 E eles caíram sobre os seus rostos, e disse: Ó Deus, o Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e tu se irará contra toda a congregação? 23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 24 Fala a toda esta congregação, dizendo: Levantai-vos do sobre a habitação de Corá, Datã e Abirão.

    25 E Moisés levantou-se e foi ter com Datã e Abirão; e os anciãos de Israel seguiram- Nu 26:1 E falou à congregação, dizendo, vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados. 27 Então eles gat-los a partir da habitação de Corá, Datã e Abirão, por todos os lados: e Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, e as suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos. 28 E Moisés disse: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; porque eu não feito deles . de mim mesmo 29 Se estes morrerem como morrem comum de todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos homens; em seguida, o Senhor não me enviou. 30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, ea terra abrir a boca e os tragar com tudo o que appertain-lhes, e eles descerem vivos ao Seol; então conhecereis que estes homens têm desprezado o Senhor.

    31 E aconteceu que, como ele acabou de falar todas estas palavras, que a clave terra em pedaços que estava debaixo deles; 32 ea terra abriu a boca, e os tragou com as suas famílias, e todos os homens que pertenciam a Coré, e todos os seus bens. 33 Então eles, e tudo o que pertencia a eles, desceram vivos ao Seol; ea terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. 34 E todo o Israel, que estava ao redor deles fugiu ao clamor deles; pois diziam: não suceda que a terra nos tragar. 35 E saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

    A natureza apóstata de alguns líderes tribais é ainda expresso na rebelião de Coré. O Senhor tinha expressado seu descontentamento com a atitude rebelde do povo apenas um curto período de tempo antes, mas independentemente deste Corá aviso estava determinado a empurrar o problema ainda mais. Deve-se salientar que Corá foi o principal instigador neste enredo, e isso é verificado pelo fato de que a palavra dos homens não está no texto original hebraico. A Septuaginta diz assim, "e Core, filho de Isaar, filho de Coate, filho de Levi ... falou." A palavra "falou" aparece aqui em vez de homens tomaram . É evidente em outras partes das Escrituras em que se faça referência a este evento que seja atribuída a Corá (Nu 26:9 ). Este parafraseada pode ler-se: "Você está tendo mais autoridade do que foi concedida você." Este é, naturalmente, uma premissa falsa, tendo em conta o contexto. Moisés certamente era o seu líder legítimo, e este havia sido demonstrado antes. É evidente que Coré, Datã e Abirão são superados com ciúme. Eles acusam Moisés de definir-se como, um líder auto-nomeado arrogante.

    O Senhor será o juiz nesta matéria, que deve ser dirigido por um ritual determinante. Desse texto Marsh diz:

    Resposta de Moisés ... é convidar Coré e seus companheiros a uma espécie de julgamento por ordálio. Eles devem pôr nas panelas amanhã fogo com incenso, e se o Senhor vai escolher quem é ser santo e assim chegue para queimar ... Todo o arranjo do acampamento israelita foi governado pelo fato de que o homem era um santo, o mais perto que ele poderia vir a trysting tenda de Javé.

    Moisés chama a atenção de Coré ao fato de que ele tenha subestimado a sua ofensa e superestimou os seus direitos e privilégios (vv. Nu 16:8-9 ). Não só tinha Corá procurou a função sacerdotal, mas ele também induziu alguns colegas levitas que buscam o mesmo (v. Nu 16:10 ). Depois de repreender Corá, Moisés envia para Datã e Abirão, mas eles se recusam a fazer a sua aparência; em vez disso, eles injetam mais uma irrelevância para o assunto em questão. Eles criticam Moisés por não fornecer campos produtivos e vinhas no deserto (v. Nu 16:13 ). Smick faz o seguinte comentário:

    Datã e Abirão se recusou a sair da tenda para enfrentar Moises mas enviou queixa amarga (vv. Nu 16:12-14 ). Corá, por outro lado, e os seus 250 "príncipes" (não todos, mas muitos sendo levitas; vv. Nu 16:7 , Nu 16:8 ; Nu 27:3). Um outro julgamento de fogo devorou ​​a empresa de incensário-portadores.

    Respeito não a sua oferta (v. Nu 16:15 ). Sacrifícios aceitáveis ​​deve ser acompanhada por uma motivação pura. Clarke diz: "Deus nunca foi abençoado, e nunca pode abençoar, qualquer esquema de salvação que não é de sua própria nomeação."

    O tempo já chegou, em uma clara distinção deve ser feita entre os verdadeiros líderes e os "supostos" líderes falsificados (v. Nu 16:21 ). Moisés e da congregação são a retirar-se do local de julgamento e execução divina. Ação definitiva deve ser tomada de uma só vez, a fim de evitar o desastre que está para vir sobre os rebeldes culpados. Deus está prestes a dar uma demonstração pública sobre a questão da liderança. Moisés aconselha as pessoas que, se os seus líderes vivem uma morte normal, que, em seguida, pode ter certeza que ele não era o seu líder (v. Nu 16:29 ). Mas se o Senhor chama um tipo peculiar de morte sobre os líderes, a congregação é compreender que o Senhor expressou seu descontentamento para com os rebeldes e assim justificou a sua afirmação de liderança (v.Nu 16:30 ). Imediatamente após esta declaração a superfície da terra se abriu sob os pés dos rebeldes e todos eles caíram no poço horrível criado pelo terremoto sobrenatural.

    Após o terremoto engoliu Corá, Datã e Abirão, fogo do céu caiu sobre os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

    E. a vindicação da'S SACERDÓCIO ARÃO (16: 36-17: 13)

    36 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio, e espalhe o fogo longe; porque são santos, 38 os incensários daqueles que pecaram contra as suas próprias vidas; e deixá-los ser feita placas batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor; portanto, elas são santas; e serão por sinal aos filhos de Israel. 39 E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e vencê-los para fora para uma cobertura do altar, 40 para ser um memorial aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, que não é da descendência de Arão, se chegue para queimar incenso perante o Senhor; que não seja como Corá, e como a sua empresa: como o Senhor falou-lhe por Moisés.

    41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor. 42 E sucedeu que, quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, que eles olhou para a tenda da congregação.: e eis que a nuvem a cobriu, ea glória do Senhor apareceu 43 . E Moisés e Arão à frente da tenda da reunião 44 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 45 Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu possa consumi-los em um momento. . E eles caíram com os rostos 46 E disse Moisés a Arão: Toma a tua incensário, e põe nele fogo do altar, deita incenso sobre o mesmo, e leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque não há ira saído de Jeová; já começou a praga. 47 Arão tomou como Moisés falava, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e ele colocou o incenso, e fez expiação pelo povo. 48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. 49 E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, além dos que morreram no caso de Corá. 50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação, e houve a praga fiquei.

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara, um para cada casa paterna, de todos os seus príncipes, segundo as suas casas paternas, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre sua vara. 3 E te escrever o nome de Arão sobre a vara de Levi; pois não terá uma vara para cada cabeça de casas de seus pais. 4 E as porás up na tenda da congregação, perante o testemunho, onde me encontro com você. 5 E ela deve vir a passar, que a haste do homem que eu tiver escolhido deve brotar e eu farei cessar de mim as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra vós. 6 E Moisés falou aos filhos de Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão estava entre as varas deles. 7 E Moisés depositou as varas diante do Senhor na tenda do testemunho.

    8 E aconteceu que, no dia seguinte, que Moisés entrava na tenda do testemunho; e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, e colocar diante brotos, e flores produzidas e amêndoas maduras nuas. 9 Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel: e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara. 10 E disse o SENHOR a Moisés, a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer um fim de suas murmurações contra mim, para que não morram. 11 E Moisés fez como o Senhor lhe mandou, assim o fez.

    12 . E os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis que estamos perecendo, estamos desfeita, somos todos undone 13 Todo aquele que vem próximo, que vem próximo à tenda de Jeová, morre: vamos morrer todos nós ?

    O Senhor ordenou a Moisés que tem Eleazar, filho de Arão fazer uma cobertura para o altar de os incensários de bronze, que haviam pertencido à duzentos e cinqüenta e que havia sido destruído pelo fogo (v. Nu 16:38 ).

    A cobertura sobre o altar era para ser um lembrete para a congregação que o Senhor tem um plano e um design em adoração e que apenas aqueles qualificados para afiliado ousa assumir essa responsabilidade (ver comentários em Nu 3:4 ). Moisés fez um esforço de última hora para interceder pelo povo, mas a praga havia começado a exigir a sua portagem. Aparentemente, a peste começou em um dos lados do campo, mas foi interrompido antes que ficasse fora de controle. Não sabemos o que houve a praga, mas, aparentemente, se espalhou rapidamente, e 14.700 pessoas morreram do mesmo antes de Arão poderia ficar a epidemia (v. Nu 16:49 ).

    Leve-os bastonetes, um para casa uns dos pais (v. Nu 16:2 ). Até agora as pessoas estavam tão confusos sobre autoridade e liderança legal que mais um passo foi necessário para acalmar suas mentes, e para resolver para sempre a controvérsia quanto à tribo residente para o sacerdócio. O Senhor usa uma lição ilustrada através do qual Ele transmite a verdade da questão. Cada cabeça tribal é trazer o seu pessoal e cetro, o sinal oficialmente reconhecido de um soberano político. Cada equipe tinha o nome de seu chefe tribal, ou seja, os nomes dos filhos de Jacó. Cada cabeça tribal é ordenado para colocar sua equipe no chão, diante do testemunho , presumivelmente dentro da quadra fechada na frente da tenda adequada em que a arca da aliança foi contida.

    Fica decretado pelo Senhor que o fator decisivo do sacerdócio deve ser a vara que deve brotar . O proprietário da haste que se torna viva e floresce com gomos devem ser o verdadeiro chefe sacerdotal. A demonstração nesta situação é tão obviamente milagrosa que ninguém poderia duvidar tribo da qual era a tribo sacerdotal divinamente. Vara de Arão brotou, floresceu e deu amêndoas , no dia seguinte ou durante a noite. Clarke faz a seguinte observação:

    Cada coisa neste milagre é tão longe, além do poder da natureza, que, sem dúvida, poderia permanecer nas mentes das pessoas, ou os chefes invejosos, da nomeação Divina de Arão, e da interferência especial de Deus neste caso. Para ver um pedaço de madeira longo cortado do estoque pai, sem casca ou umidade restante, colocou-se em um lugar seco para uma única noite, com os outros, nas mesmas circunstâncias, para ver uma peça de currículo madeira e evidenciar a perfeição da vida vegetativa, a brotação, florescimento, e trazendo frutos maduros ao mesmo tempo, deve ser um tal demonstração da interferência peculiar de Deus, como para silenciar todas as dúvidas e satisfazer todos os escrúpulos. É digno de nota que um cetro, ou o pessoal de escritório, retomando sua vida vegetativa, foi considerado uma impossibilidade absoluta entre os antigos; e como eles estavam acostumados a jurar por seus cetros, esta circunstância foi adicionado ao criar e confirmar o juramento.

    A arca da aliança alojado no Santo dos Santos ou o santuário do tabernáculo era conter o testemunho , ou seja, os itens que atestou supervisão providencial e milagrosa de Deus (Ex 25:16 ). Esses itens de depoimentos eram as tábuas da lei, um pote de maná ea vara de Arão que floresceu. Dois querubins de ouro, um em cada extremidade, eram para ser anexado à tampa da arca ou propiciatório (Ex 25:19 ). A sala em que a arca foi localizado foi um cubo perfeito. Sobre a arca pairou a glória Shekinah. Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava os nomes das pessoas sobre o seu peito e ombros e fez as pazes com Deus por seus pecados. O Santo dos Santos era o esconderijo do Altíssimo, onde todos os pecadores arrependidos poderia entrar na representação do sumo sacerdote. Vista do interior foi obstruída pelo véu. Agora, o véu foi rasgado em dois e todos os crentes são sacerdotes, na fé e pode ir pessoalmente o propiciatório. Quando o pecador atende à condição, ao pé da cruz, o véu para ele se torna "rasgou em dois", e é então que ele pode se alegra com o convite: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, a sua carne; e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus; deixe-nos aproximamos com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura "( He 10:19 ).

    A condição apóstata em que as pessoas se encontram é expressa em sua incapacidade de compreender a verdade espiritual. Eles se entregaram a uma extremidade histérica após o outro. O pecador impenitente não vê a verdade, mas sim ele se esforça para racionalizar a sua auto-justiça. Freqüentemente um pecador é tão inconsciente de relevância espiritual que profana o sagrado com sua própria presença. Apenas um animal sem mancha ou defeito era para ser oferecido sobre o altar. Nenhuma pessoa tem o direito de lidar com as coisas santas, sem primeiro ter sua profanação purificado com o sangue do Cordeiro. "Apresentei os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus," é e sempre foi a base sobre a qual uma pessoa pode entrar na presença do Senhor Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    Jd 1:11), o que torna a rebelião ainda mais séria.

    1. Corá desafia Moisés e Arão (Nu 16:1-4; 1Co 12:14-46). Somos encoraja-dos a procurar "os dons espirituais" (1Co 14:1), mas não a cobiçar a posição espiritual de outra pessoa. Se um crente quiser um lugar de li-derança espiritual, deixe-o provar- se merecedor disso por seu caráter e conduta (1Tm 3:1 ss). A igreja deve prestar atenção à advertência que Paulo faz emAt 20:28-44.

      Moisés e Arão não se defende-ram; eles deixaram Deus defendê- los. Moisés instruiu Corá e seus seguidores a levar os incensários (vasos para a queima de incenso) ao tabernáculo, onde Deus mos-traria quem tinha razão na disputa. Moisés chamou Datã e Abirão para que comparecessem, mas eles de-safiaram sua autoridade e não obe-deceram. No versículo 25, Moisés vai a eles, mas sua visita significou condenação, não bênção. Observe como os homens culpam Moisés por não conseguirem entrar na ter-ra prometida (vv. 13-14), quando a descrença deles mesmos trou-xe essa derrota. Rebelar-se contra Moisés significava rejeitar a Palavra de Deus, pois ele era profeta do Senhor; e rebelar-se contra Arão, a rejeição da obra de Deus no altar, a salvação pelo sangue.

      1. Deus defende a autoridade de Moisés (Nu 16:19-4)

      No dia seguinte, Deus entrou e jul-gou os rebeldes. O fogo procedente do Senhor matou os seguidores de Corá, Datã e Abirão (v. 35), e a terra abriu-se e tragou estes líderes e as posses deles. Nu 26:11 conta- nos que a família de Corá não foi destruída. Isso explica por que ve-mos, na Bíblia, salmos intitulados "Salmo dos filhos de Corá" (SI 84; 85; 87; 88). Aparentemente, os des-cendentes de Corá estavam satis-feitos em ser humildes ministros, e não sacerdotes, pois escreveram emSl 84:10: "Prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade". Leia a respeito de "tendas da perversidade" em Nu 1:6:26. É trágico quan-do o pecado de algumas pessoas causa a morte de muitas outras. An-tes do término dessa rebelião, cerca Dt 15:0 2Pe 2:0-61)

    Moisés disse a Eleazar, filho de Arão, que juntasse os incensários dos re-beldes queimados e os transformas-se em lâminas para cobrir o altar de bronze. Quando os adoradores viessem ao altar, veriam as lâminas e lembrar-se-iam de que Deus julga com severidade o pecado da rebe-lião. Por que esses incensários eram "santos" (santificados)? Porque Deus os usara de uma forma especial para dar uma lição a Israel. Permitir que tratassem os incensários como "lixo" ou utensílios comuns diminuiría o impacto do julgamento.

    1. Ao permitir que Arão interceda (Nu 16:41-4)

    Pensaríamos que a morte de todas essas pessoas espalharia terror e respeito no coração da nação, mas isso não aconteceu. No próprio dia posterior ao ocorrido, toda a con-gregação rebelou-se de novo! Apenas a graça de Deus pode mudar o .coração do ser humano. Nenhuma lei ou julgamento jamais deu um novo coração às pessoas. A con-gregação reuniu-se contra Moisés eArão e acusou-os de assassinato, mas Deus defendeu seus servos. Se Moisés tivesse um espírito amargo, permitiría que a praga destruísse o povo. Em vez disso, ele ordenou que seu irmão Arão entrasse em meio à praga com seu incensório para pararo julgamento. Quão pou-co as pessoas percebiam o amor e o sacrifício de Moisés por elas. Arão tornou-se literal mente o sal-vador — ele pôs-se em pé entre os vivos e os mortos e parou a praga. O incensório dele sozinho realizou mais que os 250 incensórios dos rebeldes! Em certo sentido, Arão ilustra a obra de nosso Salvador, pois Cristo deixou o lugar seguro e pôs-se entre os vivos e os mortos e salvou os pecadores da morte.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    14.45 Hormá. Quer dizer "Destruição", por causa desta derrota.

    15:1-41 A regularização do culto ao Senhor, no que diz respeito às leis das ofertas, dos sacrifícios pelas pecados por ignorância, a punição à violação do sábado, e a lembrança das ordenanças através das borlas memoriais. • N. Hom. O décimo quinto capítulo nos ensina:
    1) Os tristes resultados da desobediência de um membro do povo de Deus, 32-36;
    2) O ensinamento, enfático que se deve aderir a todas as instruções de Deus;
    3) "Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo", He 10:31. Isto se vê nos v. 32-36;
    4) Três princípios da vida cristã: a Memória, o Testemunho e a Obediência se ilustram nos vv. 37-41. O crente é "um homem marcado" Gl 6:17.

    15.2 Quando entrardes na terra. Uma afirmação do propósito divino em fazer o povo possuir a Terra Prometida. O período durante o qual os israelitas erravam pela segunda vez pelo deserto quase não se descreve aqui: há apenas algumas leis e a descrição da rebelião de Corá no capítulo 16. Estes anos não faziam parte do plano de Deus para com Seu povo, e temos que procurar muitos trechos da Bíblia para saber a história deste período:Dt 8:2-5; Dt 29:5-5; Ez 20:10-26; At 7:42-44. Aquela, velha e impenitente geração pereceria no deserto, mas seus filhos possuiriam Canaã. Nota-se, nesta expressão, um otimismo de confiança, um encorajamento da fé e uma prova da misericórdia de Deus.

    15.11 Estas leis apontam para a época na qual o povo de Israel terá sua moradia na Terra Prometida. Já foram promulgadas para mostrar ao povo que as promessas de Deus são firmes, e ainda que aquela geração morra no deserto, a Palavra de Deus dura para sempre, v. 2; Is 40:8.

    15.14 Algum estrangeiro. O pensamento normal entre os judeus é que estas pessoas não pertenciam ao povo de Israel, mas, sim, por vários motivos, quiseram tentar sua sorte aventurando-se com os israelitas; entre eles haveria alguns filhos de casamentos mistos (Lv 24:10). Estes, se são idênticos ao "populacho" mencionado em 11.4, são os que levaram os israelitas a se queixarem do maná que era o alimento provindo do próprio Deus, ao ponto de sonhar em "usufruir prazeres transitórios do pecado" (He 11:25). Mesmo assim, Deus fez tudo para atraí-los e convertê-los pela Sua Graça e Misericórdia, Rm 11:17; Rm 2:4.

    15.15 Em Cristo vemos a vitória final desta lei: "Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus", Gl 3:28.

    15.19 Ao comerdes. O ato de participar de qualquer bênção concedida pela graça de Deus também é a hora certa para Lhe oferecer ações de graças, consagrando a Ele a primeira parte do favor recebido.

    15.24 Por ignorância. A história de Israel já mostrou muitas ocasiões em que o povo em peso temi pecado e se desviado por falta de instrução da parte dos sacerdotes profetas.

    • N Hom. 15.25 O sacerdote representa o Senhor Jesus Cristo, o único Sacerdote que é imortal, que tem livre acesso aos Céus e que é digno de expiar todo pecado, He 7:4-58. A expiação e a reconciliação que Cristo faz entre Deus e os homens, Ef 2:11-49. A oferta pelo pecado é o próprio Ofertante, Jesus Cristo, cujo sacrifício é único e perfeito, Hb 9:1122; 2Co 5:21.

    15:27-30 Para os pecados de ignorância há sacrifício e há perdão, mas para o atrevido, contencioso e contumaz, não há perdão, He 10:26-58. Tal pecador nem pede perdão.

    15.30 Atrevidamente. Refere-se ao pecado arrogante e deliberado, um, caso de rebelião aberta contra Deus, sem arrependimento.

    15.31 Este tipo de pecado inclui a obstinarão a injúria e à incredulidade; quem o pratica se insurge contra a Palavra de Deus, desacatando aos mandamentos divinos, injuriando o bendito nome de Deus, e, pior ainda, desprezando o amor de Deus que se revela na Bíblia inteira. É como o pecado descrito emMc 3:29.

    15.34 Não estava declarado. O povo de Deus já tinha recebido a instrução de que qualquer um que, no dia do sábado, fizesse algum trabalho, morreria (Êx 31:15), não se dizendo contudo como a pena haveria de ser aplicada. A resposta, porém, é que toda a congregação tomaria parte na execução (v. 35), porque a violação do sábado significaria o rompimento da aliança entre o povo e Deus, isto é, o sinal de ser Israel o povo de Deus, Êx 31:16-17.

    15:37-41 As borlas memoriais eram borlas ou fitas azuis usadas nas franjas das vestes para ser um memorial dos mandamentos do Senhor, para que jamais sejam esquecidos. É semelhante ao memorial que Cristo deixou à Sua Igreja, Lc 22:19 e passagens paralelas. Em outras palavras, é o dever de todos observar os preceitos do Senhor, para que se tenha uma vida agradável a Deus e abençoada.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    VI. A REVOLTA CONTRA MOISÉS E ARÃO (16.1—17.13)
    A data da rebelião descrita nesse capítulo não pode ser determinada com certeza alguma. Mas não há razões válidas para não vermos nela a reação dos homens desesperados após o fiasco em Cades. Nada mais poderia explicar a insatisfação generalizada com Moisés e Arão.
    Temos nesse relato o encontro de dois grupos de descontentes, um religioso, liderado por Corá, e outro civil, liderado por Datã e Abi-rão. O primeiro é considerado um caso mais sério. Os dois grupos agiram em conjunto.

    1) A rebelião (16:1-11)
    São mencionados quatro homens que se rebelam contra Moisés e Arão. Corá era levita, filho de Isar, neto de Coate. Ele era parente de Moisés (conforme Ex 6:18,21). Datã, AbirãoOm eram rubenitas. Talvez tenham ficado descontentes porque Rúben havia perdido o direito de primogenitura. As tendas dos coati-tas e as dos rubenitas ficavam próximas umas das outras no lado sul (conforme 2.10; 3.29), e homens descontentes teriam assim oportunidade para trocar idéias. Não se faz menção de Om depois desse incidente. E possível que logo tenha se retraído da conspiração, v. 2. eles se insurgiram contra Moisés: i.e., “levantaram-se em rebelião contra Moisés” (R. A. Knox). líderes bem conhecidos na comunidade, o v. 8 faz crer que muitos eram da tribo de Levi, mas sem dúvida havia também representantes de outras tribos (cf 27.3). v. 3. Eles se ajuntaram', isso pode se referir a todos os mencionados nos v. 1,2, embora Corá e seus homens fossem os principais porta-vozes. Datã e Abirão aparentemente se retiraram antes do v. 12, visto que não estavam tão interessados no sacerdócio de Moisés como na autoridade civil. Basta!: lit. “chega de vocês!” (cf Gn 45:28). “Chega de vocês e das suas ambições” (Moffat). A assembléia toda é santa: Corá parece estar se referindo a Ex 19:6 e reivindicando o exercício do sacerdócio universal no lugar do sacerdócio da família de Arão. Evidentemente, ele pode ter almejado o sumo sacerdócio para Sl mesmo (conforme v. 10). v. 4. Moisés prostrou-se, rosto em terra: conforme 14.5. A questão estava relacionada à honra de Deus, e Moisés deixou que ele se defendesse, v. 5. Pela manhã: para evitar a ação precipitada. Talvez Om tenha aproveitado essa oportunidade para se arrepender. fará aproximar-se dele aquele que é santo: os sacerdotes eram consagrados e era privilégio especial deles entrar na presença de Deus. Visto que afirmavam ser sacerdotes, Moisés ordenou a Corá e seu grupo que pegassem os seus incensários e oferecessem incenso, e o Senhor mostraria quem ele havia escolhido como sacerdotes (v. 6,7). Não precisamos imaginar o incensário como um utensílio religioso especial e muito elaborado. Moisés repete as palavras de Corá do v. 3: Basta (v. 7). Em seguida, ele repreende Corá e seus companheiros por não estarem satisfeitos com os privilégios que Deus lhes deu (conforme 3.5ss; 8.6ss). O próprio Corá, como coatita, pertencia à família mais importante, que era responsável pelos móveis e utensílios sagrados (conforme 3.31). Mas queriam também o sacerdócio e, ao fazê-lo, não estavam na verdade se opondo a Arão, mas ao Senhor (v. 11).


    2) Datã e Abirão são intimados (16.12
    15)

    Moisés manda buscar Datã e Abirão, mas eles se recusam a “subir”, uma palavra que “às vezes é usada para ir a um superior ou juiz (Gn 46:31; Dt 25:7; Jz 4:5)” {ICO- v. 13. Não lhe basta nos ter tirado de uma terra onde manam leite e mel...?: parece que estão ecoando as palavras de Moisés no v. 9; de forma irreverente, eles aplicam ao Egito as palavras que pertencem a Canaã e acusam Moisés de querer se fazer chefe sobre eles, mostrando que estavam se opondo à autoridade civil dele. Eles insinuam que Moisés quer cegar os olhos dos homens ligados a eles (v. 14) — uma frase que é usada de forma literal em Jz 16:21, mas aqui usada de forma figurada no sentido de “jogar poeira nos olhos”, “enganar” (NEB). Moisés fica muito indignado e irado, pois a ira justa é compatível com a humildade. Ele pede a Deus que não aceite nenhuma oferta que eles porventura trouxerem (v. 15; cf Gn 4:4). A idéia de “murmuração” da NEB (por parte de Moisés) está baseada numa emenda textual, e é incerta.

    Se ele tivesse sido príncipe, talvez teria exigido tributos (conforme 1Sm 8:1 lss), mas ele não tinha pedido deles nem sequer um jumento.


    3)    Corá é intimado (16:16-19)
    Moisés repete a ordem do v. 6. Corá e o

    seu grupo devem comparecer diante do Senhor (i.e., na entrada da Tenda do Encontro; conforme v. 19; Ex 29:42; Lv 1:3,5) com os seus incensários no dia seguinte (v. 16,17). v. 19. Quando Corá reuniu todos os seus seguidores', para confrontar Moisés e Arão, a glória do Senhor apareceu (conforme 14.10).


    4)    O Senhor e Moisés (16:20-24)
    O Senhor ordenou a Moisés e Arão a se afastarem da comunidade para que pudesse eliminá-la, pois todos estavam compartilhando abertamente do pecado de Corá. v. 22. prostraram-se, rosto em terra\ conforme 14.5. Moisés pede ao Senhor que não se ire por causa do pecado de um só homem. E óbvio que mais de um tinha pecado, mas Corá era evidentemente o instigador de tudo. A expressão “Deus dos espíritos de toda a humanidade” (v. 22, nota de rodapé da NVI; conforme 27,16) descreve Deus como aquele que deu à humanidade o sopro da vida e por isso é capaz e está autorizado a destruí-la. Em consequência da intercessão de Moisés, a comunidade é poupada, e o castigo se limita a Corá, Data e Abirão e os seus companheiros.


    5)    Moisés confronta Data e Abirão (16:25-30)
    Visto que Datã e Abirão se recusam a ir até Moisés (v. 12), ele vai ao encontro dos rebeldes, seguido pelas autoridades de Israel (conforme 11.16), “para que haja mais solenidade na ação e para melhor defesa pessoal” (M. Poole). A comunidade recebe a advertência de se manter distante das tendas dos rebeldes e de não tocar em nada que pertença a eles, pois estão debaixo de maldição (conforme Dt

    13.17). Nesse momento, Corá está diante do tabernáculo junto com os seus seguidores, onde os seus filhos talvez tenham observado a cena, mas Datã e Abirão e suas famílias estavam à porta de suas tendas, em posição de desafio. Moisés anuncia um teste do seu chamado divino. Se os homens morrerem de morte natural, o Senhor não o chamou; mas se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, e a terra abrir a sua boca e os engolir, junto com tudo o que édeles, e eles descerem vivos ao Skeol (o lugar dos espíritos que partiram, correspondente ao hades grego), então eles rejeitaram não somente a Moisés, mas ao Senhor (v. 29, 30; conforme v. 11; 1Sm 8:7). v. 28. fazer todas essas coisas', e.g., tirar o povo do Egito, conduzi-los pelo deserto etc.


    6)    O juízo de Deus (16:31-35)

    Datã, Abirão e os homens pertencentes a Corá, i.e., os seus servos, são engolidos, e os 250 que estavam oferecendo incenso são consumidos pelo fogo (conforme He 12:29). Para apreciar uma explicação do aspecto físico desse incidente, o que, no entanto, não elimina o aspecto miraculoso, conforme R. K. Harrison, Introduction to the Old Testament, p. 629-30. Corá não foi engolido junto com Datã e Abirão, mas queimado junto com os 250 homens. Em 26.10, o PS diz: “Quando o fogo devorou Corá e os 250 homens”. (Há uma referência em Jd 1:11,1Cr 6:37 o primeiro lugar é dado a Hemã, descendente de Corá e neto de Samuel.


    7)    Os incensários cobrem o altar (16:36-40)
    Os incensários dos 250 homens deveriam ser tomados dentre os restos fumegantes. Eles são santos porque foram apresentados ao Senhor e assim não podem ser usados para qualquer propósito profano (conforme Lv 27:28). Por uma razão semelhante, o fogo deve ser bem espalhado. Os incensários devem ser batidos e transformados em chapas provavelmente para servirem de revestimento do altar. Tinham sido usados na tentativa de usurpar o ofício de Arão e agora são usados para fortalecê-lo.

    No v. 37 é Eleazar, e não Arão, quem pega os incensários, pois o sumo sacerdote não pode se tomar impuro por meio do contato com cadáveres (conforme 19.3; Lv 21:10-15).


    8)    O julgamento do povo (16:41-50)

    No dia seguinte, o povo culpa Moisés e

    Arão pela morte dos rebeldes (v. 41). Isso mostra quanto estava difundida a insatisfação. A nuvem cobre a Tenda do Encontro e a glória do Senhor aparecem novamente (v. 42; conforme v. 19). Não houve menção à remoção da glória do tabernáculo; assim, o significado parece ser “que dessa vez a nuvem o cobriu de maneira mais completa e muito mais visível, semelhantemente ao que ocorrera quando o tabernáculo foi concluído (conforme 9.15; Êx 40:34), e que ao mesmo tempo a glória de Deus brilhou de dentro da nuvem escura com um esplendor surpreendente” (Keil). Deus ameaça acabar com eles imediatamente (v. 45; conforme v. 20). Moisés e Arão se prostram, rosto em terra, (conforme v. 22), mas Moisés já não intercede por eles. “Todos os motivos que ele havia alegado até aquele momento na sua intercessão repetida para que aquela ímpia congregação fosse poupada tinham se exaurido” (Keil). Assim, Moisés ordena que Arão pegue o seu incensário e faça propiciação pelo povo, pois a praga já havia começado (v.

    46,47). Esse trecho bíblico é aparentemente o único em que a propiciação é diretamente ligada ao incenso; conforme Lv 16:12,13, o que Moisés provavelmente tinha em mente. Assim, a praga foi interrompida pelo ministério de Arão que, por sua vez, havia sido desprezado (v. 50). Não houve arrependimento por parte do povo, mas houve a intercessão do sumo sacerdote e, por assim dizer, a invocação da misericórdia do Dia da Expiação. (Acerca da natureza dessa e de outras pragas no AT, v. A. R. Short, The Bible and Modem Medicine [1953], p. 47ss.)


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 22

    IV. A Segunda Lista Sacerdotal. 15:1 - 19:22.

    O aspecto principal desta seção sobre os sacerdotes encontra-se nos capítulos Nu 16:1 e 17, que narram a rebelião de Coré e a conseqüente tripla vindicação do sacerdócio araônico. Ao redor desta vindicação de Aião como sacerdote estão outros detalhes de interesse sacerdotal (veja esboço).


    Moody - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 35

    Nu 16:1, Nu 16:10). Ao mesmo tempo, os rubenitas, Datã e Abirão, voltaram-se contra Moisés por causa de seu aparente fracasso em lhes oferecer os campos e as vinhas da Terra Prometida (v. Nu 16:14). O pensamento de terem de passar o resto de suas vidas no deserto devia lhes fazer parecer que a rebelião era um caminho de escape.

    Datã e Abirão recusaram-se a irem ao Tabernáculo para enfrentarem Moisés, mas enviaram-lhe uma queixa amarga (vs, 12-14 ). Coré, por outro lado, e seus 250 "príncipes" (não todos, mas muitos levitas; vs. Nu 16:7, Nu 16:8; Nu 27:3) apareceram com incensários nas mãos, para provarem que eram santos e podiam executar esta obrigação sacerdotal. Subitamente a glória do Senhor apareceu à porta do Tabernáculo; e o Senhor apoiou a autoridade de Moisés, abrindo a terra que engoliu os três lideres da rebelião, com suas famílias e propriedades (v. Nu 16:32). A seguir, o grupo de carregadores de incenso foram devorados pelo fogo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    XI. A REVOLTA DE CORÉ, DATÃ E ABIRÃ Nu 16:1-4 Coré, Datã e Abirã são todos mencionados. Cfr. Sl 106:16-19, onde se descrevem os diferentes aspectos civis e eclesiásticos da rebelião.

    Finalmente, nas obras tão recentes, como as do primeiro século do Cristianismo, reparamos que as duas fases da revolta são apresentadas separadamente, como em Jd 11, que só fala em Coré, e 4Macabeus 2.17, que apenas alude a Datã e Abirã. Mesmo que fossem verdadeiras as objeções da crítica, nesta altura devia conservar-se a narrativa na sua forma atual durante muitos séculos, sem que alguém se lembrasse de que na origem se baseava em duas fontes distintas. Por isso Judas e o autor dos Macabeus aludem apenas a um dos dois movimentos implicados na revolta. Se assim foi numa data posterior, por que não no tempo de Moisés?

    Recorde-se ainda que a intenção de dividir o capítulo em duas partes diferentes dá origem a uma narrativa da revolta de Datã e Abirã muito incompleta na primeira parte e a uma outra da de Coré com grandes lacunas na parte final. Os críticos procuram, em princípio, preencher esta lacuna, separando os vers. 24,27 do texto, riscando de cada um deles os nomes de Datã e Abirã e substituindo o nome de Deus pelo de Coré, de forma a alterarem estes versículos, numa tentativa para afastar o povo das proximidades do Tabernáculo, onde se oferecia incenso. Mas quem não vê que tal modificação é desprovida de sentido? Assim, estes versículos são de uma perfeita naturalidade, com íntima relação com o vers. 26, que se encontra entre eles. Não condiz com o significado da palavra hebraica a tentativa para neste caso relacionar o vocábulo Tabernáculo apenas com o Tabernáculo do Senhor. Enquanto se pode admitir que alguns manuscritos dos LXX só falam em Coré e não de Datã e Abirã, todos os manuscritos hebraicos aludem aos três chefes, como muitos dos manuscritos dos LXX. Também se acrescenta que no vers. 24 os LXX lêem "companhia" em vez de tabernáculo; todavia no vers. 27 fala de "tenda" em vez de tabernáculo. Nada de concreto poderemos afirmar, a não ser que as teorias que dividem o capítulo em duas seções não se fundam em qualquer argumento válido. Além disso, como os coatitas-ramo da tribo de Levi a que pertencia Coré-acampavam do lado sul do Tabernáculo, juntamente com a tribo de Rúben, não é improvável que se determine uma separação do local onde habitavam Coré, Datã e Abirã.

    Esta revolta provavelmente surgiu muito depois da crise de Cades, pois parece não haver ligação entre os dois acontecimentos. Não se diz que foi um movimento contra a viagem através do deserto, nem contra os desígnios de Deus relativos à nova vida em Canaã, nem sequer contra a Lei de Deus em geral. Apenas uma insurreição contra a autoridade de Moisés e Arão, talvez já nos últimos anos da travessia do deserto.

    A importância da revolta é avaliada pela responsabilidade que cabia a cada um dos cabecilhas. Assim Coré era membro da família coatita da tribo de Levi, a que pertenciam Moisés e Arão. Com ele se encontravam três ilustres membros da tribo de Rúben, o primogênito de Israel e 250 chefes da congregação. Dizia-se que todo os membros desta eram santos e, portanto, Moisés e Arão não dispunham de qualquer autoridade sobre eles.

    É verdade que todos os crentes sinceros são iguais diante de Deus. Mas o homem, nascido no pecado, não deixa de estar sujeito a erro. Exige-se, portanto, uma autoridade, que só pode ser a que se encontra na Palavra Deus. Mas nesse tempo só uma pequena parte da Bíblia se encontrava escrita e era aflitiva a situação do povo eleito. O futuro de Israel dependia do êxito daquela marcha através do deserto e, bem assim, da instalação na Terra de Canaã. Embora os insurretos proclamassem a sua adesão ao Senhor, na realidade revoltavam-se contra Ele, uma vez que se opunham à autoridade legitimamente constituída e pelo próprio Deus designada para fazer progredir o Seu Reino nesta etapa vital.

    Om (1). Como só no presente texto deparamos com este nome, ficamos sem saber se esse personagem acompanhava apenas os outros e não merecia, portanto, qualquer referência especial, ou, então, separou-se da revolta contra Moisés.

    A restrição do sacerdócio à família de Arão é um dos pontos de particular discussão. Mas a boa ordem e a disciplina exigiam que tão importante missão fosse limitada apenas àqueles que Deus escolhera para tal fim. Sabemos que mais tarde um bom rei de Judá quis abusivamente desempenhar as funções sacerdotais e foi por Deus castigado com a terrível doença da lepra (2Cr 26:1-14, 2Cr 26:16-14). Embora excluídos do sacerdócio, os seus descendentes vieram a desempenhar lugar de relevo no Santuário. Um deles, Samuel, foi mesmo um dos maiores profetas e juízes hebraicos (1Cr 6:33-13), e Hemã, seu neto, foi um célebre cantor no reinado de Davi. Recorde-se que alguns dos Salmos são designados como "para os filhos de Coré". Exemplo frisante duma situação em que o erro dos pais não impede o êxito que possam vir a ter as ações dos filhos e até de certo modo, relacionada de perto ao erro do patriarca.

    Não obstante a morte e o desaparecimento dos caudilhos do motim, a desordem ainda lavrou no acampamento dos israelitas durante algum tempo. Nova revolta do povo se nota nos vers. 41-50. Nova intercessão de Moisés e de Arão (46-48) quando Deus ameaça destruir a congregação inteira (44). O castigo de Deus ali mesmo prostrou 14.700 membros desse povo indigno (49).


    Dicionário

    Abirão

    Deus é excelso

    (Heb. “pai exaltado”).


    1. Um dos filhos de Eliabe, rubenita. Junto com seu irmão Datã e Coré, o levita, eles encabeçaram uma rebelião contra Moisés, diante de 250 outras pessoas, e desafiaram a autoridade do homem de Deus (Nm 16). Esse desafio contra Moisés e Arão era contra os líderes escolhidos pelo Senhor; portanto, uma rebelião contra a própria santidade de Deus e de seu povo. A falta de fé que demonstraram e sua desobediência os levaram à morte, quando a terra se abriu “e os tragou com as suas casas” (Nm 16:23-35). Posteriormente, esse castigo serviu como um lembrete para os israelitas, que deviam amar ao Senhor e guardar seus mandamentos (Dt 11:6; Sl 106:17).


    2. Abirão, filho de Hiel, morreu, porque seu pai reconstruiu Jericó, nos dias do rei Acabe, de Israel. Quando conquistou Jericó, Josué pronunciou uma maldição contra qualquer um que tentasse reconstruir a cidade, a qual fora destruída pelo poder de Deus. I Reis 16:34 mostra como essa profecia se cumpriu. Esse perverso ato de desobediência aos mandamentos do Senhor foi apenas uma das maldades que ocorriam nos dias de Acabe. A ideia implícita do texto é que um rei mais piedoso teria impedido que o trabalho de reconstrução fosse iniciado ali. P.D.G.


    Abirão [Pai Nobre] - Um dos quatro líderes que se revoltaram contra Moisés (Nu 16:1-2).

    Chamar

    verbo transitivo direto Invocar algo ou alguém pelo nome: chamava os alunos pelo nome.
    Mandar vir; convocar para reunião ou encontro: chamava Maria que saía pelo pátio.
    Dirigir-se a alguém para solicitar, pedir auxílio; recorrer: chamava a mãe desesperadamente.
    Designar pelo nome de; nomear: chamavam o monumento de Arco do Triunfo.
    Aproximar, chamar para si: tristeza chama desgraça.
    Fazer a solicitação de um serviço especializado: chamar o encanador.
    Fazer parar o sono de alguém: chamar o filho de manhã.
    Acionar o elevador: chamar o elevador.
    [Popular] Devorar com sofreguidão: chamou dois pratos de picanha.
    verbo bitransitivo Dar o nome de; apelidar, alcunhar: chamou a Alice à filha.
    Escolher alguém para um tarefa, cargo, ofício; escolher: chamar alguém para ocupar uma vaga.
    Assumir uma responsabilidade; tomar para si: chamou a responsabilidade para si.
    verbo pronominal Ter o nome de; denominar-se; apelidar-se: eu me chamo Helena.
    verbo intransitivo Indicar que alguém está ligando ou ligar para alguém através de uma chamada (celular, computador ou outros similares): o celular está chamando.
    verbo transitivo indireto Solicitar auxílio: os filhos chamam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra chamar). Do latim clamare.

    Chamar
    1) Convidar as pessoas para que aceitem a salvação realizada por meio de Jesus Cristo (Gl 1:6). Essa é uma decisão tomada por Deus, desde a eternidade. Exteriormente esse convite é comunicado às pessoas através da mensagem de Deus e interiormente, pela ação do Espírito Santo, que cria a fé salvadora.


    2) Convocar certas pessoas para que se dediquem a trabalhos especiais no Reino de Deus (Rm 1:1). Também essa convocação é uma decisão divina, tomada desde a eternidade (Is 49:1-5; Jr 1:5; Gl 1:15).


    Data

    substantivo feminino Indicação do dia, do mês e do ano: pôr a data numa carta.
    Número que a indica.
    Época, tempo em geral: amigos de longa data.
    Dose, porção: uma data de água.
    [Brasil] Jazida ou mineração de ouro ou pedras preciosas.

    No latim, era simplesmente o particípio do verbo dare ("dar"), que traduzimos literalmente como "dada". Vem da fórmula usada para iniciar ou encerrar uma carta, informando ao destinatário quando e onde ela tinha sido escrita ou entregue ao mensageiro. Por exemplo, Data Romae Id. Mar. significava " dada em Roma, em 15 de março". No latim medieval, começou a indicar-se apenas o dia e o local, como até hoje fazemos: "Roma, 15 de março". O vocábulo data, a partir de então, transformou-se em substantivo e passou a designar a indicação de um dia específico.

    Datã

    da fonte

    Filho de Eliabe. É sempre mencionado junto com o irmão (veja) Abirão (Nm 16:24-25; etc.).


    Datã [Fonte]

    Israelita que, junto com outros, liderou uma revolta contra Moisés (Nm 16).


    Eliabe

    Eliabe [Deus É Pai] - Irmão mais velho de Davi (1Sm 16:6); 17.28). Em (1Cr 27:18) ele é chamado de Eliú.

    1. Filho de Helom e líder da tribo de Zebulom, um dos homens escolhidos para ajudar Moisés e Arão a fazer o recenseamento do povo no Sinai (Nm 1:9; Nm 2:7; Nm 7:24-29; Nm 10:16).


    2. Pai de Datã e Abirão, da tribo de Rúben. Seus filhos lideraram uma rebelião contra Moisés e Arão (Nm 16:1-12; Nm 26:8-9; Dt 11:6). Para mais detalhes, veja Coré.


    3. Ancestral de Samuel, pai de Jeroão e filho de Naate. Era da tribo de Levi (1Cr 6:27).


    4. Filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1Sm 16:6-1Sm 17:13; 1Cr 2:13). Samuel lamentava a desobediência de Saul quando Deus falou com ele e o enviou para ungir o novo rei de Israel. O profeta seguiu a direção do Senhor e foi para Belém. Quando viu Eliabe, pensou que encontrara o ungido de Deus, pois o rapaz era alto, de boa aparência e o primogênito de Jessé. O Senhor então disse as palavras que são repetidas através dos séculos: “O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Encontramos Eliabe novamente na história de Davi e Golias. Estava com ciúmes do irmão mais novo; tinha inveja da bondade do coração dele (1Sm 17:28). Ele e os outros seus irmãos apenas assistiram, enquanto Davi matou o filisteu no nome e para honra do Senhor. A filha de Eliabe, Abiail, casou-se com um dos filhos de Davi (2Cr 11:18).


    5. O terceiro no comando dos gaditas, no exército de Davi, em Ziclague. Esse grupo de soldados havia desertado do exército de Saul (1Cr 12:9).


    6. Um dos levitas que tocaram harpa quando a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, durante o reinado de Davi (1Cr 15:18-20; 1Cr 16:5). S.C.


    Deus é pai. l. Era filho de Helom e chefe da tribo de Zebulom quando foram enumeradas as tribos no deserto do Sinai (Nm l.9). 2. Filho de Palu (Nm 26:8), e pai de Datã e Abirã (Nm 16:1). Era membro de uma das principais famílias da tribo de Rúben, e os seus filhos foram os principais instigadores da revolta contra Moisés (Nm 16:1-12Dt 11:6). 3. o filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1 Sm 16.6). Ele é chamado Eliú em 1 Cr 27.18. A sua neta Maalate casou com Roboão (2 Cr 11.18). 4. Levita que viveu no tempo de Davi – era porteiro e também músico (1 Cr 15.18 – 16.5). 5. indivíduo da tribo de Gade, e chefe do seu povo. Era dotado de caráter guerreiro, e uniu os seus destinos aos de Davi, quando este fugia de Saul para o deserto (1 Cr 12.9). 6. Levita, da família de Coate, e filho de Naate, de quem descendeu o profeta Samuel (1 Cr 6.27). Noutras narrações genealógicas é ele chamado Eliú (1 Sm 1.1), e Eliel (1 Cr 6.34).

    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    שָׁלחַ מֹשֶׁה קָרָא דָּתָן אֲבִירָם בֵּן אֱלִיאָב אָמַר עָלָה
    Números 16: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    MandouH7971 שָׁלחַH7971 H8799 MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872 chamarH7121 קָרָאH7121 H8800 a DatãH1885 דָּתָןH1885 e a AbirãoH48 אֲבִירָםH48, filhosH1121 בֵּןH1121 de EliabeH446 אֱלִיאָבH446; porém eles disseramH559 אָמַרH559 H8799: Não subiremosH5927 עָלָהH5927 H8799;
    Números 16: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1426 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1885
    Dâthân
    דָּתָן
    um líder rubenita, filho de Eliabe, o qual, junto com seu irmão Abirão, juntou-se à
    (and Dathan)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H446
    ʼĔlîyʼâb
    אֱלִיאָב
    filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
    (Eliab)
    Substantivo
    H48
    ʼĂbîyrâm
    אֲבִירָם
    um rubenita, filho de Eliabe no êxodo
    (and Abiram)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּתָן


    (H1885)
    Dâthân (daw-thawn')

    01885 דתן Dathan

    de derivação incerta; n pr m Datã = “pertencente a uma fonte”

    1. um líder rubenita, filho de Eliabe, o qual, junto com seu irmão Abirão, juntou-se à conspiração de Coré contra a autoridade de Moisés

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֱלִיאָב


    (H446)
    ʼĔlîyʼâb (el-ee-awb')

    0446 אליאב ’Eliy’ab

    procedente de 410 e 1; n pr m

    Eliabe = “meu Deus é pai” ou “Deus é pai”

    1. filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
    2. um chefe rubenita, pai de Dotã e Abirão
    3. o irmão mais velho de Davi
    4. um músico levita
    5. um soldado gadita de Davi
    6. um coatita

    אֲבִירָם


    (H48)
    ʼĂbîyrâm (ab-ee-rawm')

    048 אבירם ’Abiyram

    procedente de 1 e 7311; n pr m

    Abirão = “meu pai é exaltado” ou “(o) Exaltado é (meu) pai”

    1. um rubenita, filho de Eliabe no êxodo
    2. filho de Hiel, o betelita que trabalhou para reconstruir Jericó

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar