Enciclopédia de Números 2:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 2: 7

Versão Versículo
ARA Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será príncipe dos filhos de Zebulom.
ARC Depois a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será príncipe dos filhos de Zebulom.
TB A tribo de Zebulom; o príncipe dos filhos de Zebulom será Eliabe, filho de Helom.
HSB מַטֵּ֖ה זְבוּלֻ֑ן וְנָשִׂיא֙ לִבְנֵ֣י זְבוּלֻ֔ן אֱלִיאָ֖ב בֶּן־ חֵלֹֽן׃
BKJ Depois a tribo de Zebulom, e Eliabe, filho de Helom, será o capitão dos filhos de Zebulom.
LTT "Depois a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será capitão dos filhos de Zebulom."
BJ2 A tribo de Zabulon. Príncipe dos filhos de Zabulon: Eliab, filho de Elon.
VULG In tribu Zabulon princeps fuit Eliab filius Helon.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 2:7

Números 1:9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
Números 1:30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
Números 7:24 No terceiro dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
Números 7:29 e, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
Números 10:16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ZEBULOM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel localizada na Galiléia Central.
Mapa Bíblico de ZEBULOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
5. A Posição das Tribos (Nm 2:1-34)

Um dos principais propósitos do censo era organizar o acampamento em um plano de marcha. É neste ponto, talvez mais que em qualquer outro, que se evidenciam os primeiros passos na nacionalidade. Nesta organização, havia um esboço das relações intertribais; a estrutura de uma "cidade" com endereços onde as pessoas podiam ser localizadas; um plano de marcha, de forma que o transporte fosse feito em ordem; e um plano de adoração para que as atividades e questões religiosas e político-militares do povo não ficassem irremediavelmente separadas.' Um diagrama explica melhor o esboço do acampamento.

A posição central da Tenda do Encontro era significativa para o alinhamento das tri-bos. O povo nunca devia esquecer que "Deus está no meio do seu povo". Também é digno de nota que cada tribo tinha de assentar cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais (2). Não temos registro exato do que seriam estas insíg-nias. Talvez houvesse somente quatro, representando a tribo "líder" de cada lateral do quadrado. A tradição judaica designa um leão para Judá, uma cabeça humana para Rúben, um boi para Efraim e uma águia para Dã.9 Segundo os seus esquadrões (9,18) é melhor "segundo as suas companhias" (RSV) ou "segundo os seus batalhões" (Moffatt).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
*

2.1-34

São dados aqui regulamentos acerca do posicionamento das várias tribos no acampamento e quanto à sua respectiva ordem na marcha. O povo de Israel foi dividido em quatro acampamentos, com três tribos em cada acampamento, localizadas à certa distância do tabernáculo, ao norte, sul, leste e oeste. Os levitas acamparam-se ao redor do tabernáculo (1.53). Nas marchas, as tribos deveriam seguir umas às outras, na mesma ordem segundo a qual foram mencionadas. Comparar essa disposição com a cidade quadrangular em Ap 21:16, o lugar de habitação final de Deus com os homens.

* 2:14

Deuel. Ver referência lateral.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
2:2 A nação do Israel estava organizada em tribos por várias razões: (1) Era um meio eficaz de administrar e governar um grupo tão grande. (2) Fazia mais fácil a divisão da terra prometida. (3) Era parte de sua cultura e herança (a gente não era conhecida por seu sobrenome, mas sim por sua família, clã e tribo). (4) Podia-se levar mais facilmente um registro das genealogias quando as tribos estavam juntas. As genealogias eram a única forma de demonstrar que alguém era um membro legítimo do povo escolhido de Deus. (5) As viagens eram mais eficientes. Todas as pessoas conheciam o estandarte de sua tribo (uma espécie de bandeira) e desta maneira permaneciam juntos e evitavam perder-se.

2:34 Este deveu ter sido um dos acampamentos maiores que o mundo tenha visto! Deveu ter abrangido quase 31 km para levantar as lojas dos 600:000 guerreiros, sem considerar as mulheres e aos meninos. Moisés certamente teve dificuldades para dirigir um grupo tão grande. Nas primeiras etapas da viagem e no monte Sinaí, o povo foi basicamente obediente tanto a Deus como ao Moisés. Mas quando o povo abandonou o monte Sinaí, repentinamente começou a queixar-se, resmungar e a desobedecer. Logo surgiram os problemas e Moisés já não pôde dirigir de maneira eficaz aos israelitas. Os livros do Exodo, Levítico e Números apresentam um tremendo contraste entre o muito que podemos obter quando obedecemos a Deus e quão pouco podemos realizar quando não o fazemos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
E. CAMP ORGANIZAÇÃO (2: 1-34)

1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 2 Os filhos de Israel se acamparão cada um junto ao seu estandarte, com as insígnias da casa de seus pais.: defronte da tenda da congregação, eles devem acampar em torno Dt 3:1 , Nu 2:10 , Nu 2:18 , Nu 2:25 ). Os sacerdotes e levitas acampado próximo ao tabernáculo para protegê-lo contra a impureza cerimonial.

Implicações proféticas encontram-se na posição do arraial de Judá. Sua localização para o leste não é acidental, mas intencional (v. Nu 2:3 ). Desde tempos muito cedo na história dos hebreus um grande líder foi procurado. Registros bíblicos Muito cedo nos dar esboços sobre o Santo que estava por vir. Através de seu telescópio profética Moisés é inspirado para nos dizer que o Messias viria da tribo de Judá (Gn 49:10 ). A localização do acampamento de Judá, transmite a ideia de que, como o sol nascendo nos arrumadores Oriente no amanhecer de um novo dia, de modo a tribo de Judá localizado para leste iria inaugurar o "Sol da Justiça" com a cura para todas as nações.

Este simbolismo é transitadas em nossa hymnody Christian para denotar a porta do céu, nas palavras: "Eu vou encontrá-lo na parte da manhã, apenas dentro do portão oriental ali."

Enquanto o tabernáculo estava sendo movido, metade das tribos marcharam antes ea outra metade trouxe até a traseira. Os sacerdotes e levitas, no meio dirigir o movimento.

Assim fizeram os filhos de Israel: de acordo com tudo o que o Senhor lhe ordenara (v. Nu 2:34 ). Deve-se notar que um estado de coisas feliz existia no acampamento de Israel, quando as pessoas eram obedientes. Por outro lado, nenhuma medida foi concebida por que para amenizar a miséria e sofrimento que ele próprio ligado aos israelitas quando eles foram rebeldes. É eternamente verdadeiro que a desobediência em qualquer área da vida traz problemas e desespero.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
2:1-34 Narra a ordem e a disposição das tribos quando acampadas e em viagem. As doze tribos eram divididas em quatro grupos de três tribos cada grupo, formando assim quatro exércitos.
2.2 Insígnias. Tinham as cores das pedras preciosas que representavam as doze tribos na estola sacerdotal. Êx 28:17-20.

2.3 Estandarte. Cada um representa um grupo de três tribos, e pertencia à tribo que liderava o grupo. Os judeus têm uma tradição que a estandarte de Rúben (v. 10) tinha a figura de um homem, o de Judá um leão, o de Efraim (v. 18) um boi, e o de Dã (v. 25) uma águia.

2:3-9 O primeiro exército, o da vanguarda, constituído das tribos de Judá, Issacar e Zebulom, foi comandado por Naasom, e ficava do lado do oriente do tabernáculo, no seu
lado de frente. Era composto de 186.400 soldados.

2:10-16 O segundo exército, constituída das tribos de Rúben, Simeão e Gade, foi comandado por Elizur e ficava do lado sul do tabernáculo. Era composto de 151.450 soldados. • N. Hom. O segundo capítulo nos ensina:
1) Deus é um Deus de ordem, 1Co 14:33, 1Co 14:15.23; 1Co 2:0) A união da diversidade é um grande princípio da vida, Ef 4:7-49; Ef 3:0) A presença de Deus no centro de tudo (v. 17), é o lugar da reunião da Igreja inteira. Sl 46:5; Sl 4:0) A simetria espiritual deve ser cultivada, não havendo desigualdade nem o desenvolvimento de uma parte só, prejudicando assim as demais, Ap 21:16. Nota: A hora de o povo de Deus tomar posse de Canaã veio depois da promulgação da lei e da Aliança que formou a nova nação. A distância entre o Monte Sinai e a Terra Prometida era de apenas quinze dias de marcha. A Lei é à Promessa ficam próximas.

2.17 O arraial dos levitas. A posição que os levitas ocupavam na peregrinação. Por causa da sua missão, os levitas ficavam ao redor do tabernáculo, 1.53.

2:18-25 O terceiro exército, das tribos de Efraim, Manassés e Benjamim. Assim acampavam juntos os descendentes de Raquel. Comandado por Elisama, ficava do lado oeste do tabernáculo. Era composto de 108.100 homens de guerra.
2:26-31 O quarto exército, composto das tribos de Dã, Aser e Naftali. Foi comandado por Aieser, e ficava do lado norte do tabernáculo. Era composto de 157.600 homens de guerra.

2:32-34 Repetição do total do primeiro censo: 603.550 soldados Os levitas não foram contados. Tudo foi feito como Deus ordenara. • N. Hom. Alguns assuntos mencionados em Números que nos lembram de Jesus, conforme se lê em 1Co 10:1-46; 1Co 1:0) O Nazireu, cap. 6;
2) A Novilha Vermelha, Nu 19:0) O Pão dos Céus, 11:7-9;
4) A Água da Vida, 20.11;
5) A Serpente. de Bronze, Nm 21, 6) A Estrela, 24.17;
7) As Cidades de Refúgio, Nu 35:9-4.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34

3)    O acampamento em disposição quádrupla (2:1-34)
a) As bandeiras (2.1,2)
O povo deveria acampar cada um perto de sua própria bandeira, “junto à sua insígnia, sob os emblemas de suas casas patriarcais” (BJ). Com base nos v. 3, 10, 18, 24, parece que as outras tribos adotaram a bandeira da tribo principal da sua divisão. Os emblemas eram bandeiras menores ou faixas que eram carregadas diante das diferentes tribos e subdivisões das tribos (as casas patriarcais).

O AT não nos dá nenhuma sugestão acerca da forma e da natureza da bandeira (degel), enquanto a tradição rabínica que as associa às quatro faces do querubim não tem valor algum.

R. K. Harrison observou que a organização das tribos no cap. 2 foi por muito tempo considerada pelos críticos liberais uma indicação da data tardia do material sacerdotal no Pentateuco, mas sabe-se agora que Ramsés II, contemporâneo de Moisés, usou a mesma disposição na sua campanha contra a Síria (Introduction to the Old Testament, p. 622-3).

b)    O acampamento a leste com Judá à frente (2:3-9)
Consistia em Judá, Issacar e Zebulom. Eram os primeiros a marchar. Os líderes das tribos são os mesmos Dt 1:5-5.

c)    O acampamento ao sul com Rúben à frente (2:10-16)
Consistia nas tribos de Rúben, Simeão e Gade. Essas tribos eram as que marchavam em seguida. Deuel (conforme 1.14; 7.42,47; 10.20); uma confusão simples entre der no hebraico explica por que a maioria dos MSS trazem

Reuel aqui (conforme nota de rodapé da NVI e texto da RSV).
d)    Os levitas no meio (2.17)

V.comentário Dt 10:17.

e)    O acampamento a oeste com Efraim à frente (2:18-24)
Consistia nas tribos de Efraim, Manassés e Benjamim. Essas tribos eram as que marchavam em terceiro lugar.
f)    O acampamento ao norte com Dã à frente (2:25-31)
Consistia nas tribos de Dã, Aser e Naftali. Eram as últimas a marchar.

A ordem das tribos é a mesma Dt 1:21-5, com a diferença de que Judá, Issacar e Zebulom assumem a liderança, em vez de Rúben, Simeão e Gade.

g)    Resumo (2:32-34)
O número total, a posição especial dos levitas e o acampamento junto às bandeiras. A Bíblia não deixa claro a exata posição da tribo principal em relação às outras duas, mas o diagrama abaixo mostra a disposição geral.
Dã    Aser    Naftali

Benjamim

Meraritas

Moisés,

Judá

Oeste Manassés

Gersonitas

Santuário

Arão e Sacerdotes

Issacar

' Efraim

Coatitas

Zebulom

Gade

Simeão

Rúben

Leste

poderíamos esperar, mas antes de tudo os filhos de Arão (conforme Ex 6:23) e depois os filhos de Levi. Moisés e Arão se tornaram cabeças das tribos de Levi na época em que o Senhor falou com Moisés no monte Sinai. v. 3. ordenados'. na BJ: “consagrados”; conforme Ex 29:1-37Lv 8:1-36. O hebraico significa encher a mão, embora não se especifique com o quê; o termo foi perdendo gradualmente o seu sentido original, e em Ez 43:26 ele é usado até para se referir ao altar dos holocaustos. Talvez o termo “empossados” da NEB seja uma tradução melhor, v 4. Nadabe e Abiú: v. Lv 10:1,2. não tinham filhos que pudessem sucedê-los no seu sacerdócio. Essas palavras também explicam por que Eleazar e Itamar eram os únicos outros sacerdotes durante a vida de Arão. A BJ traz “na presença de”, como se estivessem debaixo da liderança do seu pai.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

INTRODUÇÃO

Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

COMENTÁRIO

Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


Moody - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34

Números 2

C. Disposição do Acampamento. Nu 2:1-34.

A ordem da marcha e a disposição do acampamento à volta do Tabernáculo foram especificadas neste capítulo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 2 do versículo 1 até o 34
b) A ordem das tribos no acampamento e na viagem (Nu 2:1-4, com uma ligeira alteração que levou os dois filhos mais velhos de Lia a serem colocados depois dos três mais novos.

>Nm 2:3

1. O EXÉRCITO DO LADO DO ORIENTE (Nu 2:3-4). Era comandado por Naassom e formava o exército de Judá, que abrangia as tribos de Judá, Issacar e Zebulom. Este marchava na vanguarda.

>Nm 2:10

2. O EXÉRCITO DO LADO SUL (Nu 2:10-4). Este pertencia a Rúben. Incluía as tribos de Rúben, Simeão e Gade e seguia em segundo lugar. Filho de Reuel (14). Este nome aparece como Deuel em Nu 1:14; Nu 7:42, Nu 7:47; Nu 10:20, talvez porque em hebraico se assemelham muito as consoantes D e R. Em face de tal confusão ficam explicados casos idênticos, como Hadadezer (2Sm 8:3, 2Sm 8:5, 2Sm 8:7-10). Era o de Efraim, com as tribos de Efraim, Manassés e Benjamim. E assim os descendentes de José e Benjamim, ambos filhos de Raquel, acampavam juntos. Seguia este exército o grupo dos Levitas.

>Nm 2:26

5. O EXÉRCITO DO LADO NORTE (Nu 2:26-4). Este era o exército de Dã, que se compunha das tribos de Dã, Aser e Naftali, e seguia na retaguarda.

>Nm 2:32

6. CONCLUSÃO GERAL (Nu 2:32-4). O vers. 32 fornece-nos o total dos soldados, já apresentado em Nu 1:46, com exclusão dos Levitas que, naturalmente, não se encontravam preparados para combater (33). O vers. 34 acentua que os israelitas cumpriram todas as ordens quer nos acampamentos, quer em marcha. Deus exige que tudo se faça com ordem e medida. Cfr. 1Co 12:4-46. Cada um tem a sua missão a cumprir. Cumpramo-la, pois, e o melhor possível, sem invejar a missão ou o talento do próximo.


Dicionário

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Eliabe

Deus é pai. l. Era filho de Helom e chefe da tribo de Zebulom quando foram enumeradas as tribos no deserto do Sinai (Nm l.9). 2. Filho de Palu (Nm 26:8), e pai de Datã e Abirã (Nm 16:1). Era membro de uma das principais famílias da tribo de Rúben, e os seus filhos foram os principais instigadores da revolta contra Moisés (Nm 16:1-12Dt 11:6). 3. o filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1 Sm 16.6). Ele é chamado Eliú em 1 Cr 27.18. A sua neta Maalate casou com Roboão (2 Cr 11.18). 4. Levita que viveu no tempo de Davi – era porteiro e também músico (1 Cr 15.18 – 16.5). 5. indivíduo da tribo de Gade, e chefe do seu povo. Era dotado de caráter guerreiro, e uniu os seus destinos aos de Davi, quando este fugia de Saul para o deserto (1 Cr 12.9). 6. Levita, da família de Coate, e filho de Naate, de quem descendeu o profeta Samuel (1 Cr 6.27). Noutras narrações genealógicas é ele chamado Eliú (1 Sm 1.1), e Eliel (1 Cr 6.34).

1. Filho de Helom e líder da tribo de Zebulom, um dos homens escolhidos para ajudar Moisés e Arão a fazer o recenseamento do povo no Sinai (Nm 1:9; Nm 2:7; Nm 7:24-29; Nm 10:16).


2. Pai de Datã e Abirão, da tribo de Rúben. Seus filhos lideraram uma rebelião contra Moisés e Arão (Nm 16:1-12; Nm 26:8-9; Dt 11:6). Para mais detalhes, veja Coré.


3. Ancestral de Samuel, pai de Jeroão e filho de Naate. Era da tribo de Levi (1Cr 6:27).


4. Filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1Sm 16:6-1Sm 17:13; 1Cr 2:13). Samuel lamentava a desobediência de Saul quando Deus falou com ele e o enviou para ungir o novo rei de Israel. O profeta seguiu a direção do Senhor e foi para Belém. Quando viu Eliabe, pensou que encontrara o ungido de Deus, pois o rapaz era alto, de boa aparência e o primogênito de Jessé. O Senhor então disse as palavras que são repetidas através dos séculos: “O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Encontramos Eliabe novamente na história de Davi e Golias. Estava com ciúmes do irmão mais novo; tinha inveja da bondade do coração dele (1Sm 17:28). Ele e os outros seus irmãos apenas assistiram, enquanto Davi matou o filisteu no nome e para honra do Senhor. A filha de Eliabe, Abiail, casou-se com um dos filhos de Davi (2Cr 11:18).


5. O terceiro no comando dos gaditas, no exército de Davi, em Ziclague. Esse grupo de soldados havia desertado do exército de Saul (1Cr 12:9).


6. Um dos levitas que tocaram harpa quando a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, durante o reinado de Davi (1Cr 15:18-20; 1Cr 16:5). S.C.


Eliabe [Deus É Pai] - Irmão mais velho de Davi (1Sm 16:6); 17.28). Em (1Cr 27:18) ele é chamado de Eliú.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Helom

(Heb. “poder”). Pai de Eliabe e líder da tribo de Zebulom, no tempo de Moisés (Nm 1:9; Nm 2:7; Nm 7:24-29; Nm 10:16). Veja Eliabe.


Forte

-

Principe

Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).

Príncipe

substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

Príncipe
1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tribo

substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


Zebulom

Foi o décimo filho de Jacó (Gn30.20). Quando a tribo de Zebulom partiu do Egito contava 57.400 homens capazes de pegar em armas. Aproximadamente 40 anos mais tarde, o número de guerreiros elevava-se a 60.500. o território cedido a Zebulom, na Terra da Promissão, ficava de certo modo entre o mar de Tiberíades e o Mediterrâneo (Gn 49:13). A referência em Dt 33:19, ‘chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia’ tem sido interpretada no sentido de entregar-se mais tarde a respectiva tribo ao comércio, à pesca e à fundição de metais e do vidro. o rio Belo, cuja areia se adaptava à fabricação do vidro, corre no território de Zebulom. As ‘saídas’, a que se refere o vers. 18 do cap. 33 do Deuteronômio, são as da planície do Aca – e o monte a que se refere o vers. 19 é a eminência sagrada do Tabor, que Zebulom havia de repartir com issacar. o ‘caminho do mar’ (is 9:1), a grande estrada de Damasco ao Mediterrâneo, atravessava uma boa parte do território de Zebulom e devia ter o seu povo em comunicação com os negociantes da Síria, Fenícia e Egito. As tribos de Zebulom e Naftali distinguiram-se na guerra de Baraque e Débora contra Sísera, o general dos exércitos de Jabim. (*veja, também, Nm 1:9-30 – 26.26,27 – Js 19:10Jz 4:6-10 – 5.14,18.) As povoações de Nazaré, Caná, e Tiberíades estavam situadas dentro dos limites de Zebulom (is 9:1Mt 4:13-15).

Décimo filho de Jacó; era filho de Lia, a qual ficou feliz com seu nascimento, principalmente por causa da rivalidade entre ela e sua irmã Raquel; por isso, chamou-o de Zebulom, para fazer um jogo com duas palavras, em que uma delas significa “dote” e a outra, “honra”. Assim, Gênesis 30:19-20 diz: “Lia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho. Disse Lia: Deus me deu um excelente dote; desta vez o meu marido me tratará com honras, porque lhe dei seis filhos. E chamou-lhe Zebulom”.

Os filhos de Zebulom nasceram antes de ele descer com seu pai para o Egito (Gn 35:23; Gn 46:14). Na bênção de Jacó sobre ele e seus descendentes foi-lhe prometida uma terra à beira-mar e uma fronteira que se estenderia até Sidom (Gn 49:13). A distribuição final da terra de Canaã entre as tribos dá apenas uma indicação de onde eram os limites. Entretanto, as regiões norte e oeste do vale de Esdralom faziam parte do território da tribo e no leste as fronteiras se estendiam na direção do sul do mar da Galiléia, mas não chegavam até lá. Para o sul o território de Zebulom ia até o monte Tabor e a oeste fazia divisa com o território da tribo de Aser (Js 19:10-16). É interessante notar que os registros disponíveis não indicam se era possível ter acesso por mar ao território de Zebulom. Existem, portanto, especulações de que a bênção de Jacó cumpriu-se de outras maneiras, talvez com uma extensão não registrada ao monte Carmelo, mencionada implícitamente por Josefo.

Durante a peregrinação no deserto, a tribo de Zebulom era liderada por Elieabe, filho de Helom (Nm 2:7); ela acampava a leste do Tabernáculo, junto com a tribo de Judá. O juiz Elom pertencia a essa tribo (Jz 12:11-12) e Zebulom proporcionou 50:000 soldados com muitas armas para ajudar Davi, quando este marchou em Hebrom (1Cr 12:33). Grande parte dos membros desta tribo afastara-se do Senhor nos dias do rei Ezequias, embora alguns deles ainda fossem a Jerusalém para adorar ao Senhor (2Cr 30:18). Ela desapareceu depois que a Assíria invadiu Israel. Entretanto, a despeito do terrível juízo de Deus, Isaías profetizou — para testemunhar a fidelidade de Deus para com seu povo — que a terra “envilecida” de Zebulom e Naftali seria novamente enobrecida pelo Senhor (Is 9:1; veja também Ez 48:26-33). Esta profecia se cumpriu quando, conforme Mateus indicou, do meio das trevas o próprio Cristo trouxe a luz de Deus àquelas tribos, quando habitou em Cafarnaum (Mt 4:13-16). Apocalipse 7:8-9 nos lembra que os fiéis de Zebulom unir-se-ão aos salvos do mundo e estarão em pé diante do trono do Cordeiro. P.D.G.


Zebulom [Habitação]


1) Filho de Léia e de Jacó (Gn 30:19-20).


2) Uma das 12 TRIBOS de Israel (Nu 1:31) e o seu território (Mt 4:13-16).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
מַטֶּה זְבוּלוּן אֱלִיאָב בֵּן חֵלֹן נָשִׂיא בֵּן זְבוּלוּן
Números 2: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Depois, a triboH4294 מַטֶּהH4294 de ZebulomH2074 זְבוּלוּןH2074; e EliabeH446 אֱלִיאָבH446, filhoH1121 בֵּןH1121 de HelomH2497 חֵלֹןH2497, será príncipeH5387 נָשִׂיאH5387 dos filhosH1121 בֵּןH1121 de ZebulomH2074 זְבוּלוּןH2074.
Números 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2074
Zᵉbûwlûwn
זְבוּלוּן
o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
(Zebulun)
Substantivo
H2497
Chêlôn
חֵלֹן
()
H4294
maṭṭeh
מַטֶּה
vara, ramo, tribo
(and your staff)
Substantivo
H446
ʼĔlîyʼâb
אֱלִיאָב
filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
(Eliab)
Substantivo
H5387
nâsîyʼ
נָשִׂיא
pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
(princes)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

זְבוּלוּן


(H2074)
Zᵉbûwlûwn (zeb-oo-loon')

02074 זבולון Z ebuwluwn̂ ou זבלון Z ebuluwn̂ ou זבולן Z ebuwlun̂ ;

procedente de 2082, grego 2194 Ζαβουλων; DITAT - 526b

Zebulom = “exaltado” n pr m

  1. o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
  2. a tribo descendente de Zebulom n pr loc
  3. a terra alocada para a tribo de Zebulom

חֵלֹן


(H2497)
Chêlôn (khay-lone')

02497 חלן Chelon

procedente de 2428; n pr m Helom = “força”

  1. pai de Eliabe da tribo de Zebulom

מַטֶּה


(H4294)
maṭṭeh (mat-teh')

04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

  1. vara, ramo, tribo
    1. vara, bordão, cajado
    2. ramo (de vinha)
    3. tribo
      1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

אֱלִיאָב


(H446)
ʼĔlîyʼâb (el-ee-awb')

0446 אליאב ’Eliy’ab

procedente de 410 e 1; n pr m

Eliabe = “meu Deus é pai” ou “Deus é pai”

  1. filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
  2. um chefe rubenita, pai de Dotã e Abirão
  3. o irmão mais velho de Davi
  4. um músico levita
  5. um soldado gadita de Davi
  6. um coatita

נָשִׂיא


(H5387)
nâsîyʼ (naw-see')

05387 נשיא nasiy’ ou נשׁא nasi’

procedente de 5375; DITAT - 1421b,1421c; n m

  1. pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
  2. névoa, vapor