Enciclopédia de Números 4:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 4: 12

Versão Versículo
ARA tomarão todos os utensílios do serviço com os quais servem no santuário; e os envolverão num pano azul, e os cobrirão com uma coberta de peles finas, e os porão sobre os varais.
ARC Também tomarão todos os vasos do ministério, com que servem no santuário: e os porão num pano de azul, e os cobrirão com uma coberta de peles de texugos, e os porão sobre os varais.
TB tomarão todos os utensílios de que se servem no ministério dentro do santuário, os envolverão num pano azul; com uma coberta de peles de animais marinhos os cobrirão e colocá-los-ão sobre a padiola.
HSB וְלָקְחוּ֩ אֶת־ כָּל־ כְּלֵ֨י הַשָּׁרֵ֜ת אֲשֶׁ֧ר יְשָֽׁרְתוּ־ בָ֣ם בַּקֹּ֗דֶשׁ וְנָֽתְנוּ֙ אֶל־ בֶּ֣גֶד תְּכֵ֔לֶת וְכִסּ֣וּ אוֹתָ֔ם בְּמִכְסֵ֖ה ע֣וֹר תָּ֑חַשׁ וְנָתְנ֖וּ עַל־ הַמּֽוֹט׃
BKJ E tomarão todos os utensílios do ministério, com que ministram no santuário; e os colocarão em um tecido azul, e os cobrirão com uma coberta de peles de texugos, e os colocarão sobre os varais.
LTT Também tomarão todos os utensílios do exercício- do- servir, com que servem no santuário; e os colocarão em um pano azul, e os cobrirão com uma cobertura de peles de texugos, e os colocarão sobre os varais.
BJ2 Em seguida tomarão todos os objetos usados no serviço do santuário. Depositá-los-ão sobre um pano de púrpura e os recobrirão com uma cobertura de couro fino, e porão tudo sobre os varais.
VULG Omnia vasa, quibus ministratur in sanctuario, involvent hyacinthino pallio, et extendent desuper operimentum janthinarum pellium, inducentque vectes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 4:12

Êxodo 25:9 Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.
Êxodo 31:10 e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio;
Números 3:8 e tenham cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel, para administrar o ministério do tabernáculo.
Números 4:7 Também sobre a mesa da proposição estenderão um pano azul; e, sobre ela, porão os pratos, e os seus incensários, e as taças, e as escudelas; também o pão contínuo estará sobre ela.
Números 4:9 Então, tomarão um pano azul e cobrirão o castiçal da luminária, e as suas lâmpadas, e os seus espevitadores, e os seus apagadores, e todos os seus vasos de azeite com que o servem.
II Reis 25:14 Também tomaram as caldeiras, e as pás, e os apagadores, e os perfumadores, e todos os utensílios de cobre, com que se ministrava.
I Crônicas 9:29 Porque deles alguns havia que tinham cargo dos móveis e de todos os objetos sagrados, como também da flor de farinha, e do vinho, e do azeite, e do incenso, e da especiaria.
II Crônicas 4:11 Também Hirão fez as caldeiras, e as pás, e as bacias; assim, acabou Hirão de fazer a obra que fazia para o rei Salomão, na Casa de Deus:
II Crônicas 4:16 Semelhantemente os potes, e as pás, e os garfos, e todos os seus utensílios fez Hirão-Abi ao rei Salomão, para a Casa do Senhor, de cobre purificado.
II Crônicas 4:19 Fez também Salomão todos os utensílios que eram para a Casa de Deus: o altar de ouro e as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição;
II Crônicas 4:22 como também os garfos, e as bacias, e as taças, e os incensários, de ouro finíssimo; quanto à entrada da casa, as suas portas de dentro da Santidade das Santidades e as portas da casa do templo eram de ouro.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
  • Os Deveres das Famílias Levíticas (Nm 3:25-26,31,36; 4:1-49)
  • Cada uma das três famílias dos levitas recebeu deveres específicos a cumprir. Estas tarefas objetivavam tornar eficiente o cuidado da Tenda do Encontro e estipular o pro cesso de montá-la e desmontá-la conforme a necessidade. Estes deveres são especifica-dos nos capítulos 3:4 e divididos entre os coatitas, os gersonitas e os meraritas.

    Os coatitas (alistados primeiramente no Nm 4), e de certo modo a elite dos levitas, tinham de cuidar' dos objetos sagrados relacionados à adoração: a arca, a mesa, o cas-tiçal, os altares, os utensílios, o véu e todo o seu serviço (Nm 3:31-4:5-15). Esta família estava sob a supervisão direta do sacerdote Eleazar (3.32), e sujeita a regulamentos mais rígidos que as outras (4.15). Contudo, havia certas exceções que precisavam ser levadas em conta, visto que os coatitas eram responsáveis em aprontar para a viagem estes elementos sagrados da Tenda do Encontro (4:17-20). Não há dúvida de que tinha de haver reverência pelos objetos sagrados, sentimento que deve sobrevir em todas as áreas de nossa vida.

    Os gersonitas (alistados primeiramente no cap.

    3) tinham de cuidar da tenda, das cortinas e das cobertas — os "artigos leves" da Tenda do Encontro (Nm 3:25-26; 4:25-28).

    Os meraritas eram responsáveis pelas peças pesadas e incômodas do Tabernáculo: as tábuas, os varais, as colunas, as bases e os "artigos pesados" da estrutura (Nm 3:36-37; 4.31,32). Estavam debaixo da mão ("sob a supervisão", NVI; cf. ARA; NTLH) de Itamar (4.33), que também foi o supervisor durante a construção da Tenda do Encontro (Êx 38:21).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    *

    4.1-33

    O trabalho das famílias levíticas — os coatitas (vs. 1-15), os gersonitas (vs. 21-28) e os meraritas (vs. 29-33) — será explicado mais adiante. Nos vs. 16-20, ao filho de Arão, Eleazar é atribuída a supervisão de todo o tabernáculo. Mas a todos os coatitas, excetuando-se os descendentes de Arão, era vedado o acesso direto às coisas santas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    4.2ss Os coatitas, os gersonitas (4.21), e os meratitas (4,29) eram famílias de levita a quem era atribuídas tarefas especiais no culto do Israel. Para realizar os trabalhos descritos neste

    capítulo, um levita devia ter entre trinta e cinqüenta anos de idade. esperava-se deles que cumprissem seus deveres ao detalhe conforme se descreve aqui. Para falar a verdade, a falta de cumprimento nisto significava a morte (4.20). O culto a nosso santo Deus não deve ser tomado ligeiramente.

    4:27, 28 Os gersonitas podiam receber instruções de qualquer filho do Arão, mas exclusivamente eram responsáveis ante o Itamar. As linhas de autoridade e responsabilidade se comunicavam com claridade a todos. Quando trabalhar com outros, assegure-se de que as linhas de autoridade entre você e aqueles com os que trabalha fiquem claramente entendidas. Uma boa comunicação constrói boas relações.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    K. Os deveres dos coatitas (4: 1-15)

    1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 2 Tomai a soma dos filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, 3 da idade de trinta anos para cima até os cinqüenta anos de idade , todos os que entrarem no serviço para fazerem o trabalho na tenda da congregação. 4 Este é o serviço dos filhos de Coate na tenda da congregação, sobre as coisas santíssimas: 5 quando o setteth acampamento em frente, Arão ir in, e seus filhos, e tirarão o véu da tela, e cobrir a arca do testemunho com ele, 6 e porá nele uma coberta de peles de golfinhos, e sobre ela estenderão um pano todo de azul, e lhe colocar os varais. 7 Sobre a mesa dos pães da proposição estenderão um pano de azul, e colocarão os pratos, as colheres, as tigelas e os cântaros para derramar; também o pão contínuo estará sobre ela: 8 e serão expostos em cima deles um pano de carmesim, o qual cobrirão com uma coberta de peles de golfinhos, e lhe colocarão os varais. 9 E eles tomarão um pano de azul, e de cobertura o candelabro da luminária, as suas lâmpadas, e os seus apagadores, os seus cinzeiros, e todos os vasos do azeite, com que o preparam; 10 e eles devem colocá-lo e todos os vasos, em uma coberta de peles de golfinhos, e deve colocá-lo em cima do quadro. 11 E sobre o altar de ouro estenderão um pano de azul, e cobri-lo com uma coberta de peles de golfinhos, e lhe colocarão os seus varais: 12 e eles tomarão todos os utensílios do ministério, com o qual eles ministrar no santuário, e colocá-los em um pano de azul, e cobri-los com uma cobertura de peles de golfinhos, os colocarão sobre os varais. 13 E, tirando as cinzas do altar, estenderão um pano de púrpura: 14 E eles colocarão nele todos os seus utensílios, com que servem sobre isso, os braseiros, os garfos, as pás, e as bacias, todos os utensílios do altar; e por cima dele estenderão uma coberta de peles de golfinhos, e colocar os varais. 15 E quando Arão e seus filhos fizeram um fim de cobrir o santuário e todos os móveis do santuário, como o campo é definir para a frente; depois disso, os filhos de Coate virão para levá-lo, mas eles não devem tocar no santuário, para que não morram. Essas coisas são a cargo dos filhos de Coate na tenda da congregação.

    Tomai a soma dos filhos de Coate (v. Nu 4:2 ). Parece que Coate era o segundo filho de Levi, mas sua família é mencionado pela primeira vez, talvez porque esta era a família de Moisés e Arão (Nu 3:19 ; conforme Ex 6:18 ).

    A partir Dt 30:1-A ). É de notar que a idade para o início do serviço Levítica é indicado para ser vinte em 2Cr 31:17 e em Ed 3:8 é de vinte e cinco. Assim, temos as idades de vinte, vinte e cinco anos, e trinta. Alguns estudiosos críticos que insistem que há uma contradição, mas isso não é necessariamente verdade. Pode salientar-se que a questão da idade diminuiu com o avanço do tempo. A idade foi fixado em trinta durante o período no deserto quando o serviço foi extremamente severa e necessário o serviço de ambos maturidade mental e física. Parece que os levitas entrou em um serviço de aprendizagem aos vinte e cinco anos e começou o seu serviço público aos trinta. Pode-se supor que os "filhos dos profetas" também passou por um período de aprendizagem antes de se tornarem profetas em tempo integral.

    No tempo de Davi, quando o tabernáculo foi estabelecido em Shiloh e os rigores da vida nômade do deserto já não existia, a idade para início do serviço levítico foi reduzida para vinte. Deve também ser notado que o processo de formação tinha sido muito acelerado por este tempo, tornando assim uma idade mais jovem mais viável. Talvez um aprendizado também está envolvida.

    O serviço público de vinte a trinta anos foi considerada uma norma legítima e razoável. Ele ainda é a fórmula aceite para a aposentadoria no serviço militar e de outras áreas de atuação. Este foi realmente uma ordenança misericordioso e benevolente, que iria aliviar o fardo das pessoas com anos de serviço fiel e abrir as fileiras de homens jovens de entrada.

    Quando o sinal foi dado por Deus para os israelitas para começar a sua marcha, foi da responsabilidade de Arão e seus filhos para ir primeiro para o tabernáculo para remover e embalar os objetos mais sagrados. A arca era para ser coberto com o véu e durante este era para ser colocado um protetor "pele de texugo" (v. Nu 4:6 -KJV). A mesa de pão era para ser coberto com um pano azul e nesta os vasos sacrifício do Tabernáculo foram para ser colocado (v. Nu 4:7 ).

    Após o trabalho preliminar tinha sido feito por Arão e seus filhos, os filhos de Coate para vir e carregar o equipamento. Assim, os coatitas poderia carregar o equipamento coberto, sem sofrer as consequências da morte tocando diretamente as coisas sagradas (vv. Nu 4:15 , Nu 4:20 ).

    L. OS DEVERES de Eleazar, filho de Arão (4: 16-20)

    16 E o cargo de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, será o azeite da luminária, o incenso aromático, ea oferta de cereais contínuo, o óleo da unção, o encargo de toda a tenda, e de tudo o que nela há , o santuário e os seus móveis.

    17 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 18 Não cortareis a tribo das famílias dos coatitas do meio dos levitas; 19 mas isto lhes fareis, para que vivam e não morram, quando se aproximarem as coisas santíssimas: Arão e seus filhos entrarão e lhes designarão a cada um o seu serviço eo seu cargo; 20 mas eles não entrarão a ver o santuário mesmo por um momento, para que não morram.

    Parece evidente que Eleazar era para ser superintendente geral sobre todo o serviço do tabernáculo e sobre os objetos mais sagrados. Sem intrusão no santuário era para ser tolerado enquanto as coisas sagradas foram descobertos. Só quando eles foram devidamente protegido contra a vista poderia coatitas entrar para desempenhar suas funções (vv. Nu 4:16-20 ).

    M. Os deveres dos gersonitas (4: 21-28 ).

    21 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 22 Tomai a soma dos filhos de Gérson também, segundo as casas de seus pais, pelas suas famílias; 23 da idade de trinta anos para cima até 50 anos de idade tu hás de numerá-las; todo aquele que entrar, para fazerem o serviço, para fazer o trabalho na tenda da congregação. 24 Este é o serviço das famílias dos gersonitas, ao servirem e dos encargos que ostentam: 25 levarão as cortinas do tabernáculo, e na tenda da revelação, a sua coberta, a coberta de peles de golfinhos, que está por cima, e a tela para a porta da tenda da congregação, 26 e as cortinas do átrio, e a tela para a entrada da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, e as suas cordas, e todos os instrumentos do seu serviço, e tudo deve ser feito com eles: aí eles devem servir. 27 No mandado de Arão e seus filhos devem ser todo o serviço dos filhos dos gersonitas, em todo o seu cargo, e em todo o seu serviço; e vós lhes designe responsável todo o seu cargo. 28 Este é o serviço das famílias dos filhos dos gersonitas na tenda da revelação; eo seu trabalho estará sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.

    Os gersonitas entre trinta e cinquenta anos foram para levar as cortinas ou cortinas do tabernáculo e do tribunal que a cercava. O filho de Arão Itamar era para ser o chefe supervisor (v. Nu 4:28 ).

    N. os deveres do Merarites (4: 29-49)

    29 Quanto aos filhos de Merari, tu numerá-los pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais; 30 da idade de trinta anos de idade e ás cima, até aos 50 anos de idade tu numerá-los, todos os que entraram no serviço, para fazer o . obra da tenda da reunião 31 E este é o seu encargo, segundo todo o seu serviço na tenda da revelação: as armações do tabernáculo e os mentirosos dos mesmos, e que as suas colunas, e as suas bases, 32 e as colunas do átrio em redor e as suas bases, as suas estacas e as suas cordas, com todos os seus instrumentos, e com todo o seu serviço, e pelo nome dareis os instrumentos do seu encargo. 33 Esta é o serviço das famílias dos filhos de Merari, segundo todo o seu serviço, na tenda da revelação, sob a direção de Itamar, filho de Arão, o sacerdote.

    34 E Moisés e Arão e os príncipes da congregação contaram os filhos dos coatitas, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 35 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para trabalhar na tenda da reunião: 36 os que foram contados deles por suas famílias, foram 2:750. 37 Estes são os que foram contados das famílias dos coatitas, tudo o que haviam de servir na tenda da congregação, quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por intermédio de Moisés.

    38 E os que foram contados dos filhos de Gérson, suas famílias, segundo as casas de seus pais, 39 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da congregação , 40 os que foram contados deles, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, eram dois mil e seiscentos e trinta. 41 Estes são os que foram contados das famílias dos filhos de Gérson, tudo o que haviam de servir na na tenda da revelação, aos quais Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor.

    42 E os que foram contados das famílias dos filhos de Merari, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 43 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da congregação, 44 os que foram contados deles pelas suas famílias, eram três mil e duzentos. 45 Estes são os que foram contados das famílias dos filhos de Merari, que Moisés e Arão contaram, conforme o mandado do Senhor por Moisés.

    46 Todos os que foram contados dos levitas, que Moisés e Arão e os príncipes de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, 47 da idade de trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, todos os que entraram em para fazer a obra do ministério, e do trabalho de levarem cargas na tenda da congregação, 48 os que foram contados deles, eram oito mil e quinhentos e oitenta. 49 De acordo com o mandado do Senhor foram contados por Moisés, cada um segundo o seu serviço, e segundo o seu cargo: foram, assim, contados por ele, como o Senhor lhe ordenara.

    O Merarites entre trinta e cinquenta anos de idade (v. Nu 4:30) foram para levar a estrutura do tabernáculo, incluindo as placas, os bares, os pilares e as tomadas, os pinos e as cordas. O filho de Arão Itamar foi também o supervisor do Merarites (v. Nu 4:39 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    4.2 Filhos de Coate. Esses filhos de Coate aparecem em primeiro plano por causa dos cargos que exerciam em relação ao tabernáculo. Eram responsáveis por todos os vasos sagrados. • N. Hom. O quarto capítulo nos lembra de:
    1) A variedade de dons e de deveres na 1greja de Deus, Ef 4:7-49; 1Co 12:0; por isso mesmo, "Ninguém jamais viu a Deus”, Jo 1:18.

    4:16-18 Eleazar filho de Arão, herdeiro do sacerdócio do seu pai, do qual eram descendentes todos os sacerdotes de Israel, 20.28. • N. Hom. O décimo sexto versículo pode ser comparado com o ofício do Ministro:
    1) Pelas suas exortações, tem que despertar o fervor dos seus ouvintes, para que aceitem a iluminação do Espírito Santo; compare o azeite da luminária;
    2) é ofício do ministro despertar um volume de oração incessante na igreja, como um incenso aromático;
    3) é privilégio do ministro ensinar seu povo a conhecer Cristo como o Pão da Vida para ele, no sentido de alimentação espiritual diária, e também no sentido de sacrifício único e suficiente pela pecado, fatos que se podem comparar com a contínua oferta dos manjares;
    4) o ministro deve pôr o povo em contato com a sabedoria que vem dos altos Céus, 1Jo 2:27-62, almejando uma santificação sobrenatural,Gl 5:22-48, comparável ao óleo da unção;
    5) o ministro é responsável por todas as coisas relacionadas com a igreja, o tabernáculo de Deus: tudo o que nele há, At 20:28; 1Ts 5:12-52; He 13:17.

    4.18 Isto significa que Moisés e Arão devem evitar que estas famílias caiam em pecado impedindo-as de terem contato com as coisas sagradas; semelhantemente, o crente deve estar pronto a evitar ocasiões de tropeço aos seus semelhantes,Mc 9:42.

    4.23 Entrar neste serviço. O hebraico pode significar "combater este combate" que nos faz lembrar as palavras que Paulo aplicou à vida de um missionário, a luta contra as obras de Satanás, 2Tm 4:6-55, as quais Cristo veio para destruir, 1Jo 3:8.

    4.28 Itamar. Este filho de Arão era a superintendente de todas as coisas físicas do tabernáculo, assim como o outro filho sobrevivente, Eleazar, era o herdeiro da parte espiritual do serviço religioso, o sacerdócio das ofertas; v. 16.

    4.31 Os filhos e Merari ficaram incumbidos das coisas que ligavam as partes do tabernáculo fazendo uma unidade harmoniosa,
    4.38 Os que foram contados. Este ato constante e numerar enfatiza o fato de que Deus conhece cada indivíduo do Seu rebanho, e tem cuidado dele. Também nos ensina que a obra de Deus se calcula e se planeia com grande exatidão, Lc 14:28.

    4.46 Os príncipes de Israel. Os líderes civis tinham interesse na distribuição dos levitas, já que estes obreiros religiosos representavam a nação inteira nas coisas espirituais.

    4.48 O número dos levitas foi de 8.580, aparentemente muita gente para o serviço religioso; entretanto cabia-lhes a cultivo espiritual de todas as tribos. Sua grande missão era servir ao Senhor no meio do seu povo. Nota-se aqui a distribuição criteriosa do serviço da casa de Deus. No NT também se vê esta preocupação no serviço do Senhor, Ef 4:11, Ef 4:12; 1Co 12:28.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    6) O recenseamento e serviço das famílias dos levitas (4:1-49)
    a) Os coatitas (4:1-20). Conforme também

    3:27-33. No cap. 3, foram alistados todos os levitas a partir Dt 1:0). Em 8.24, a idade é Dt 25:0, Westcott refere-se a esse versículo e observa que “essa idade (i.e.,
    30) era a crise da masculinidade completada”. V. também comentário Dt 1:3. para servir (conforme v. 23,30,35,

    39,43) é na verdade servir no exército, como em 1.3, pois todo serviço divino é combate, v. 4. coisas santíssimas: aqui os móveis e utensílios do tabernáculo, v. 5-7. Conforme 3.31. Quando o acampamento estivesse para mudar, Arão e os seus filhos deveriam descer o véu protetor que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (conforme Êx 26:36,37), cobrir a arca da aliança (conforme Êx 25:10-22) com o véu e depois cobrir isso com couro (possivelmente pele de animais marinhos). Em seguida, deveriam estender sobre tudo um pano inteiramente azul e colocar as varas no lugar. De acordo com Êx 25:15, as varas não deveriam ser removidas; daí pensa-se que eram removidas nessa ocasião somente para que a arca pudesse ser coberta. A versão New Berkeley traz “ajustar” (conforme 2Cr 5:9). Em geral, os filhos de Arão não tinham permissão para entrar no Lugar Santíssimo (conforme He 9:7), mas aqui era permitido porque a nuvem tinha partido (9.17). Acerca das coberturas e cores, v. o comentário 2 no final da seção. v. 7. a mesa da Presença deveria ser coberta com um pano azul. Nela deveriam colocar diversos utensílios rituais e o pão e, por cima deles, um pano vermelho coberto depois com couro (v. 7,8). Acerca da mesa, v. Êx 25:23-30; Lv 24:5-9. O candelabro e seus acessórios deveriam ser cobertos com um pano azul e depois embrulhados numa cobertura de couro. Depois o colocariam num suporte para carregar (BJ: “sobre os varais”; v. 9,10). Panos e coberturas semelhantes seriam colocados sobre o altar de ouro (v. 11; conforme Êx 30:1-10) e os utensílios usados na ministração (v. 12). Isso pode estar se referindo a quaisquer acessórios não especificados nos v. 7,9,14. Podem ter sido utensílios associados ao altar do incenso. Vsmpano roxo deveria ser estendido sobre o altar de bronze. Os utensílios usados no altar deveriam ser colocados sobre ele, e sobre eles se deveria estender uma cobertura de couro (v. 13,14; cf. Ex 27:3). Os coatitas tinham a responsabilidade de carregar tudo isso usando varas, pois não poderiam tocar nos utensílios (v. 15). Cf.

    18.3 e 2Sm 6:3-10. Com base em 7.9, sabemos que não tinham carroças para carregar tudo isso. Acerca da bacia de bronze para se lavar, v.comentário 1 no final da seção.

    Eleazar deveria exercer a supervisão geral do tabernáculo e ser responsável de maneira especial pelos objetos mencionados (v. 16; conforme 3.32). Por ser o irmão mais velho, o seu serviço era mais importante do que o de Itamar (v. 28,33). v. 18-20. A própria vida da tribo (“ramo”) das famílias dos coatitas dependia da obediência às ordens acima. Arão e seus filhos devem entrar no santuário (v. 5), mas “os próprios coatitas não podem entrar para dar nem mesmo uma olhadela no santuário, sob pena de morte” (NEB). A linguagem é mais forte do que no v. 15.

    Comentário 1
    Em vista das palavras do v. 15, todos os artigos sagrados, é surpreendente que não haja nenhuma menção da bacia de bronze. A LXX e o PS acrescentam um versículo, que os editores consideram uma interpolação, segundo o qual a bacia deveria ser embrulhada em uma cobertura azul de couro e coberta com um pano roxo. A maioria das explicações para a omissão da bacia não é satisfatória.

    Observe a ausência do altar de bronze em lRs 7 em contraste com 2Cr 4:1. Nos dois casos, a razão pode ser erro acidental dos escribas.

    Comentário 2
    Os utensílios eram cobertos com um pano azul e depois com pele de cabra, com exceção da arca, da mesa da Presença e do altar de bronze. A arca tinha três coberturas, como também a mesa; o restante tinha duas.

    Alguns expositores atribuem significados precisos às diferentes cores, mas os antigos não faziam distinção tão exata de cores como nós fazemos. Em Mt 27:28, por exemplo, Jesus está envolto em um “manto vermelho”, enquanto em Jo 19:2 é uma “capa de púrpura”. Azul, violeta (púrpura) e vermelho (escarlate) são cores usadas nas Escrituras com referência a príncipes, nobres e palácios, e é incerto se o seu uso no tabernáculo tem algum significado simbólico além da exibição da glória multiforme de Deus. Era apropriado que a arca, o trono de Deus, fosse marcada com distinção por meio de uma cobertura de azul, a mesa da Presença por meio do vermelho, e o altar dos sacrifícios por meio do violeta.

    b)    Os gersonitas (4:21-28). V. também
    3:21-26. Eles deveriam carregar todas as cortinas e coberturas do tabernáculo, como também as cortinas do pátio e as cordas (conforme Ex
    35,18) , embora não fossem responsáveis pelas cortinas das colunas do pátio (v. 32). Em
    7.7, recebem “carroças” para ajudar no transporte. Devem estar sob a supervisão de Itamar (v. 28). Conforme também o v. 16. Itamar havia sido o supervisor na construção do tabernáculo (cf. Êx 38:21).

    c)    Os meraritas (4:29-33). V. também 3:33-37. Os meraritas seriam responsáveis por carregar as armações e as colunas do pátio, como também estacas e cordas (conforme Êx 27:17;

    35,18) , junto com todos os seus utensílios e tudo o que está relaáonado com o seu uso, e.g., argolas e ganchos (conforme Êx 26:29,32).

    d)    O número de levitas (4:34-49). Os coatitas totalizaram 2:750 (v. 34-37), os gersonitas 2.630 (v. 38-41) e os meraritas 3.200 (v. 42-45). Tem-se destacado que os números correspondem aos totais dessas famílias, embora seja surpreendente que os meraritas tenham o menor número no cap. 3 e o maior aqui. O total é de 8.580 (v. 46-49).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

    INTRODUÇÃO

    Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
    26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

    Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

    Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

    A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

    Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

    Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

    Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
    6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
    955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

    Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

    Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

    O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

    Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

    COMENTÁRIO

    Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

    I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

    O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


    Moody - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    Nu 4:1, Nu 4:19, Nu 4:20). Instruções para o devido manejo dessas coisas santíssimas e para sua cobertura (v. Nu 4:4) são explicadas aqui. A família de Moisés e Arão (Nu 26:58, Nu 26:59), os coatitas, estava encarregada do seu transporte, sob a direção de Eleazar, filho de Arão (v.Nu 4:16). As demais famílias levíticas receberam o trabalho menos honroso de carregar as cortinas (gersonitas) e os varais e colunas (meraritas). Este trabalho estava sob a supervisão sacerdotal de Itamar, outro filho de Arão. Os levitas de trinta a cinqüenta anos de idade, que constituíam a força do trabalho (v.Nu 4:3), foram contados e achou-se um total de 8.580.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 4 do versículo 1 até o 33
    d) Contam-se os Levitas adultos e atribuem-se-lhes as respectivas missões (Nu 4:1-4; finalmente, estes e os filhos de Merari obedeciam diretamente às ordens de Itamar, filho mais novo de Arão (28,33). Outros pormenores sobre estes cargos vêm largamente descritos nos seguintes capítulos de Êxodo 25:27-30; 35-38.

    Não deixeis extirpar a tribo das gerações dos coatitas (18). Esta frase é por si só bastante expressiva para nos dar idéia da grande responsabilidade de Moisés e Arão, ao exigir-se-lhes que apontem aos coatitas o perigo de se intrometerem nas coisas sagradas, indivíduos que não fossem sacerdotes. O castigo seria implacável: a morte da família de Coate, que assim se veria "extirpada" da tribo de Levi.


    Dicionário

    Azul

    substantivo masculino No espectro solar, a cor que se situa entre o verde e o violeta: o azul do céu.
    O que possui essa cor: esteve no casamento vestido de azul.
    Poét O espaço celeste em que os astros estão localizados; firmamento, céu.
    adjetivo De cor azul; que possui a cor azul: blusa azul.
    Diz-se dessa própria cor: eu gosto de tudo azul!
    Figurado Excessivamente alterado; muito espantado: ficou azul de medo.
    [Popular] Diz-se do gado cinzento.
    Etimologia (origem da palavra azul). Talvez do árabe lazurd/ do persa lajward.

    al-lzaward (empréstimo árabe do persa ljward, lat. lapis lazuli, a pedra lazurita).

    o vestuário real era, comumente, de uma cor azul, ou purpúrea (Êx 25:4), visto que não há na língua hebraica termo algum para designar o verdadeiro azul. A cor azul era, como a púrpura, derivada de uma espécie de marisco, sendo a cor obtida do próprio animal, e não da concha. (*veja Cores.) A palavra traduzida pelo termo azul é, também, usada para indicar uma certa espécie de tapeçarias (Et 1:6).

    Coberta

    substantivo feminino Tudo o que serve para cobrir; cobertura.
    Colcha ou cobertor.
    Material usado para revestir o madeiramento do telhado.
    Pavimento de um navio.
    Figurado Proteção, abrigo.
    adjetivo [Brasil] Diz-se da fêmea animal que está prenhe.

    Cobrir

    verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
    Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
    [Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
    Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
    Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
    Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
    No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
    Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
    [Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
    verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
    Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
    Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
    verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
    Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

    Ministério

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Pano

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    Peles

    2ª pess. sing. pres. conj. de pelar
    fem. pl. de pele

    pe·lar -
    (pele ou pêlo + -ar)
    verbo transitivo

    1. Tirar a pele, o pêlo ou a casca de.

    2. [Marnotagem] Passar de mão em mão o torrão, para as motas.

    verbo pronominal

    3. Ficar sem pele ou pêlo.

    4. Gostar muito.


    pe·le
    nome feminino

    1. Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais.

    2. Epiderme.

    3. Couro.

    4. Película ou casca de certos frutos, de certos vegetais.

    5. Parte coriácea que se encontra nas carnes comestíveis.

    6. O couro de um animal separado do corpo.

    7. Odre.

    8. Figurado O indivíduo.


    cortar na pele de uma pessoa
    Dizer mal dela.

    despir a pele
    Rejuvenescer; regenerar-se.

    mudar a pele
    O mesmo que despir a pele.

    não caber na pele
    Ser muito gordo.

    Figurado Envaidecer-se.

    pele de galinha
    [Informal] Pele arrepiada, geralmente pelo frio ou por medo.

    ser da pele de Judas
    [Informal] O mesmo que ser da pele do diabo.

    ser da pele do diabo
    [Informal] Ser travesso, ruim, traquinas; ser da raça do diabo.

    [Informal] Ter mau génio; ser da raça do diabo.


    2ª pess. sing. pres. conj. de pelar
    fem. pl. de pele

    pe·lar -
    (pele ou pêlo + -ar)
    verbo transitivo

    1. Tirar a pele, o pêlo ou a casca de.

    2. [Marnotagem] Passar de mão em mão o torrão, para as motas.

    verbo pronominal

    3. Ficar sem pele ou pêlo.

    4. Gostar muito.


    pe·le
    nome feminino

    1. Membrana que forma a superfície externa do corpo dos animais.

    2. Epiderme.

    3. Couro.

    4. Película ou casca de certos frutos, de certos vegetais.

    5. Parte coriácea que se encontra nas carnes comestíveis.

    6. O couro de um animal separado do corpo.

    7. Odre.

    8. Figurado O indivíduo.


    cortar na pele de uma pessoa
    Dizer mal dela.

    despir a pele
    Rejuvenescer; regenerar-se.

    mudar a pele
    O mesmo que despir a pele.

    não caber na pele
    Ser muito gordo.

    Figurado Envaidecer-se.

    pele de galinha
    [Informal] Pele arrepiada, geralmente pelo frio ou por medo.

    ser da pele de Judas
    [Informal] O mesmo que ser da pele do diabo.

    ser da pele do diabo
    [Informal] Ser travesso, ruim, traquinas; ser da raça do diabo.

    [Informal] Ter mau génio; ser da raça do diabo.


    Porão

    porão s. .M 1. Parte inferior do navio, destinada a carga e provisões. 2. Parte de uma habitação, entre o solo e o soalho.

    Santuário

    substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
    Parte da igreja onde está o altar-mor.
    Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
    Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
    Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

    Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

    Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Santuário
    1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


    2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


    3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


    Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Texugos

    masc. pl. de texugo

    te·xu·go
    nome masculino

    1. [Zoologia] Mamífero plantígrado.

    2. [Popular] Pessoa muito gorda.


    Varar

    verbo transitivo Flagelar com varas; fustigar: varar alguém.
    Fazer encalhar (a embarcação) no varadouro.
    Passar além de; atravessar; transpor: varando serras e montanhas.
    Atravessar, trespassar: varou-lhe o peito uma espada.
    verbo intransitivo Passar ou sair impetuosamente: varou pela porta afora.

    varar
    v. 1. tr. dir. Bater com vara; açoitar. 2. tr. dir. Fazer encalhar uma embarcação na praia para a consertar ou guardar. 3. tr. dir. Meter no varadouro. 4. tr. dir. Atravessar, furar, traspassar. 5. tr. dir. Sair. 6. tr. dir. e tr. ind. Galgar, passar além de, transpor. 7. tr. dir. Transportar por terra (a embarcação), nos trechos encachoeirados dos rios. 8. tr. ind. Embrenhar-se, meter-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    לָקחַ כְּלִי שָׁרֵת שָׁרַת קֹדֶשׁ נָתַן בֶּגֶד תְּכֵלֶת כָּסָה מִכסֶה עוֹר תַּחַשׁ נָתַן מוֹט
    Números 4: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    tomarãoH3947 לָקחַH3947 H8804 todos os utensíliosH3627 כְּלִיH3627 do serviçoH8335 שָׁרֵתH8335 com os quais servemH8334 שָׁרַתH8334 H8762 no santuárioH6944 קֹדֶשׁH6944; e os envolverãoH5414 נָתַןH5414 H8804 num panoH899 בֶּגֶדH899 azulH8504 תְּכֵלֶתH8504, e os cobrirãoH3680 כָּסָהH3680 H8765 com uma cobertaH4372 מִכסֶהH4372 de pelesH5785 עוֹרH5785 finasH8476 תַּחַשׁH8476, e os porãoH5414 נָתַןH5414 H8804 sobre os varaisH4132 מוֹטH4132.
    Números 4: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3627
    kᵉlîy
    כְּלִי
    artigo, vaso, implemento, utensílio
    (jewels)
    Substantivo
    H3680
    kâçâh
    כָּסָה
    cobrir, ocultar, esconder
    (and were covered)
    Verbo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4132
    môwṭ
    מֹוט
    uma sacudida, um balanço, vara, travessão de canga
    (bars)
    Substantivo
    H4372
    mikçeh
    מִכְסֶה
    uma cobertura
    (the covering)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5785
    ʻôwr
    עֹור
    pele, couro
    (of skins)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()
    H8335
    shârêth
    שָׁרֵת
    ministração, serviço religioso, serviço no tabernáculo
    (of ministry)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8476
    tachash
    תַּחַשׁ
    um tipo de couro, pele, pele de animal
    (of goats)
    Substantivo
    H8504
    tᵉkêleth
    תְּכֵלֶת
    תכלת
    (and blue)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H899
    beged
    בֶּגֶד
    desonestidade, engano
    (and garments)
    Substantivo


    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כְּלִי


    (H3627)
    kᵉlîy (kel-ee')

    03627 כלי k eliŷ

    procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

    1. artigo, vaso, implemento, utensílio
      1. artigo, objeto (em geral)
      2. utensílio, implemento, aparato, vaso
        1. implemento (de caça ou guerra)
        2. implemento (de música)
        3. implemento, ferramenta (de trabalho)
        4. equipamento, canga (de bois)
        5. utensílios, móveis
      3. vaso, receptáculo (geral)
      4. navios (barcos) de junco

    כָּסָה


    (H3680)
    kâçâh (kaw-saw')

    03680 כסה kacah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

    1. cobrir, ocultar, esconder
      1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
      2. (Nifal) ser coberto
      3. (Piel)
        1. cobrir, vestir
        2. cobrir, ocultar
        3. cobrir (para proteção)
        4. cobrir, encobrir
        5. cobrir, engolfar
      4. (Pual)
        1. ser coberto
        2. ser vestido
      5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹוט


    (H4132)
    môwṭ (mote)

    04132 מוט mowt

    procedente de 4131; DITAT - 1158a; n m

    1. uma sacudida, um balanço, vara, travessão de canga
      1. uma sacudida, um cambalear
      2. pau, varal (para carregar)
      3. travessão de canga

    מִכְסֶה


    (H4372)
    mikçeh (mik-seh')

    04372 מכסה mikceh

    procedente de 3680; DITAT - 1008c; n m

    1. uma cobertura
      1. cobertura (da arca)
      2. cobertura (de peles do tabernáculo)

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עֹור


    (H5785)
    ʻôwr (ore)

    05785 עור ̀owr

    procedente de 5783; DITAT - 1589a; n m

    1. pele, couro
      1. pele (de homens)
      2. couro (de animais)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    שָׁרֵת


    (H8335)
    shârêth (shaw-rayth')

    08335 שרת shareth

    infinitivo de 8334; DITAT - 2472a; n. m.

    1. ministração, serviço religioso, serviço no tabernáculo

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תַּחַשׁ


    (H8476)
    tachash (takh'-ash)

    08476 תחש tachash

    provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 2503; n. m.

    1. um tipo de couro, pele, pele de animal
      1. talvez o animal que produz a pele
        1. talvez o texugo ou dugongue, golfinho, ou ovelha ou um algum outro animal já extinto

    תְּכֵלֶת


    (H8504)
    tᵉkêleth (tek-ay'-leth)

    08504 תכלת t ekeletĥ

    provavelmente em lugar de 7827; DITAT - 2510; n. f.

    1. violeta, tecido de cor violeta
      1. linha de cor violeta
      2. lã ou tecido de cor violeta
    2. (DITAT) azul (cobrindo o espectro desde o vermelho vivo até o roxo escuro)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֶּגֶד


    (H899)
    beged (behg'-ed)

    0899 בגד beged

    procedente de 898; DITAT - 198a; n m

    1. desonestidade, engano
    2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)