Enciclopédia de Lucas 17:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 17: 17

Versão Versículo
ARA Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?
ARC E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?
TB Perguntou Jesus: Não ficaram limpos os dez? Onde estão os outros nove?
BGB ἀποκριθεὶς δὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν· ⸀Οὐχὶ οἱ δέκα ἐκαθαρίσθησαν; οἱ δὲ ἐννέα ποῦ;
HD Em resposta, disse Jesus: Não foram purificados dez? Onde {estão} os nove?
BKJ E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os purificados? Mas onde estão os nove?
LTT E, (nisso) havendo respondido, Jesus disse: "Não foram tornados- limpos (da lepra) os dez? E, os outros nove, onde estão?
VULG Respondens autem Jesus, dixit : Nonne decem mundati sunt ? et novem ubi sunt ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 17:17

Gênesis 3:9 E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás?
Salmos 106:13 Cedo, porém, se esqueceram das suas obras; não esperaram o seu conselho;
João 8:7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 17:17
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 319
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Cairbar Schutel

lc 17:17
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 88
Página: -
Cairbar Schutel

“Estava Jesus expelindo um demônio, e era este mudo; e tendo saído o demônio, falou o mudo, e maravilhou-se a multidão; mas alguns deles disseram: É por Belzebu, príncipe dos demônios, que ele expele os demônios; outros, para o experimentarem, pediam um sinal no céu. Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e cairá uma casa sobre outra. Também se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Belzebu. Se expulso os demônios por Belzebu, por quem os expelem os vossos filhos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se pelo dedo de Deus expulso os demônios, logo é chegado a vós o Reino de Deus. Quando o homem valente, bem armado, guardar a sua casa, os seus bens estarão seguros; mas quando sobrevier outro mais valente e o vencer, tirar-lhe-á toda a armadura em que confiava e repartirá os seus despojos, Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha. "


(Lucas, XI. 14-23.)


As Doutrinas Romana e Protestante, não há negar, constituem edição aumentada e ilustrada da Religião Judaica. Seus pontos de contato são tão frisantes, mormente no que se refere à Romana, seus sistemas tão salientes, que pode-se afirmar sem medo de errar, são elas um prolongamento do Judaísmo.


A construção filosófica que serve de base à Doutrina Judaica pouco difere da que orienta os asseclas do Romanismo e do Protestantismo.


O espírito de orgulho não se salienta mais naquela do que nestes; as estultas pretensões de posse da verdade absoluta, mantidas pelos sacerdotes judeus, caracteriza hoje os padres e pastores; a ambição do poder, que forçava o sacerdócio hebreu a adorar a César, verifica-se nos sacerdotes de Roma, que se aliam e dão a sua sanção moral aos governos pouco dignos, aos grandes, embora sejam estes ladravazes e corruptos.


A moeda de César, com que o fariseu tentou a Jesus, predomina no clero de Roma.


O egoísmo de seita não se traduz mais à letra do Judaísmo que à letra e ao espírito do Catolicismo.


Se o Romanismo não tivesse aperfeiçoado as exterioridades e os ritos do seu culto, sua doutrina seria o fac-símile daquela que condenou Jesus como um ser desequilibrado e demoníaco!


Outra coisa digna de nota no Romanismo, e no que sobrepuja o Judaísmo, são as pompas e o fausto de que se reveste.


Nunca se viu, em todas as épocas, sacerdócio mais amigo de grandezas, de ouro, de pedrarias, de púrpura, de brocado, de lentejoulas, de dourados, de prateados, de diamantes, de safiras, de esmeraldas, de topázios, de rubis, e coroas, de diademas, de ornatos; de palácios, de palacetes, de monumentos luxuosamente ornamentados, como aqueles em que ministram os sacerdotes da Religião de Roma! As pompas, as cerimônias, as solenidades, as festas e festanças, os festins e festividades com que o Romanismo agita povos, cidades, vilas e aldeias, ultrapassam todas as cerimônias e pompas do Judaísmo, tão condenadas pelo Cristo, ultrapassam mesmo — duro é dizê-lo, mas ninguém o pode contestar — as festas do boi Ápis dos egípcios, as bacanais gregas, as saturnais romanas, as festas de Cibele e a dos doidos da Idade Média!


Se por outro lado passarmos em revista o dogmatismo feroz com que o Judaísmo mantinha escravizado o povo inteiro, não deixaremos de verificar que, na sinagoga, ainda havia um raio de tolerância que permitia o confronto das Escrituras, ao passo que na Igreja nada mais se ouve que o duro e monótono ritual, que não afeta a inteligência nem toca o sentimento!


Satanás e Inferno Eterno, figuras salientes do Judaísmo, ajustaram-se perfeitamente ao Romanismo e Protestantismo, estendendo ainda mais a sua ação!


As preces pagãs, condenadas nos Evangelhos, constituem fonte de renda para a Igreja, e os sacramentos, habilmente revistos, foram revestidos de pompas que proporcionaram propinas vantajosas às finanças religiosas de Roma. O Hades dos gregos e a Geena dos Judeus foram 1ransformados em Inferno, Purgatório, Limbo, e o “Reino dos Céus, que o Mestre disse achar-se em nós, foi deslocado para além do firmamento, e só têm direito à entrada aqueles que levarem ingresso do representante de S.


Pedro!


O Código Penal e o Código Civil do Judaísmo também passaram por uma inteligente revisão, sendo-lhes acrescentados direitos e ordenações atenuantes e parágrafos agravantes. As indulgências, as promessas, os óbolos não foram esquecidos para consubstanciar a vida do Romanismo e fortificar o seu poder.


É quase que absoluta a paridade existente entre o Romanismo e o Judaísmo. O Catolicismo é, pois, uma ramificação, ou seja, um complemento ilustrado do farisaísmo, e por constituição monogênica, após sucessivos crescimentos, se apresenta tal como o ser que lhe deu origem, com a simples diferença do progresso realizado devido às influências do meio e do tempo.


Seus pontos de contato são tão frisantes, seus sistemas tão salientes, suas práticas tão semelhantes, que não é para admirar tenha o Catolicismo repelido o Espiritismo, pelo mesmo motivo pelo qual o Judaísmo repeliu o Cristianismo, e, usando até, na impugnação, a mesma proposição atirada à face do Cristo Jesus: “É por Belzebu que ele expele os demônios. " Mas é chegado o tempo de brilhar a Luz: e assim como desapareceram da Terra o iguanodonte, e o megalossáurio, o Catolicismo, como o Judaísmo, semelhante a múmias que relembram um passado de ignorância e de atraso, servirão como padrões a lembrar essas gerações incultas, amortalhadas na noite dos tempos.


Quanto a Satanás e Belzebu, pedimos ao leitor consulte nosso livro O Diabo e a Igreja em Face do Cristianismo.



Vinícius

lc 17:17
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 49
Vinícius

É admirável que, neste século, que sucedeu ao chamado das luzes, perdure ainda acintosamente o direito da força sobrepondo-se à força do direito.


Não quero falar da guerra cruenta, brutal, feroz. Quero referir-me ao prestígio da força sob outro aspecto: a maioria.


A cada passo invoca-se o prestígio da maioria para co-honestar as maiores iniquidades.


Que é a tal maioria? É o número, é a quantidade. Mas, se a justiça, como sói acontecer comumente, não está com a maioria, será lícito sacrificar-se o direito à imposição do maior número? Nesse caso, para que servem as leis, os códigos, as constituições, que, segundo dizem, regem as nações cultas? Em que diferem essas nações das tribos selvagens de outrora? Como estas, não decidem, hoje, as nações civilizadas, os problemas e questões sociais, apelando para o número, que é a força, em detrimento do direito assegurado pelas leis? Onde o valor de tais leis, se elas são constantemente invalidadas pelo número, pela quantidade que representa a força?


A diferença, pois, entre a sociedade atual e as hordas selvagens, é, neste particular, haver-se substituído a brutalidade do ataque pela manobra da hipocrisia. Há vantagem na troca? Poupam-se vidas, mas destroem-se brios, desfibram-se caracteres, corrompem-se consciências.


É o que vemos na atualidade. Não há mais homens: há vassalos, há servos, há escravos. Ninguém mais tem opinião própria. O objetivo de toda a gente é acompanhar a maioria; é engrossar o número; o número é a força, e a força é que domina.


O ideal despareceu. O ideal é a justiça; o ideal é a verdade. Verdade e justiça foram vencidas pelo número. O número aumenta sempre. Quando a criança entra no uso da razão, já sabe, graças à influência do meio, que é uma unidade que será adicionada à massa de que se compõe a maioria. Não se deve opor a esse processo de absorção.


Reagir é incompatibilizar-se com a força. Cumpre, portanto, deixar-se amatalotar com os passivos para viver comodamente.


Assim querem os césares de casaca e de batina. A falsa fé, aliada à falsa política, vai abastardando o caráter do povo. Os costumes vão-se corrompendo. A lei da passividade é imposta das catedrais e dos palácios. "Perinde ac cadáver" é a ordem do dia.


A Igreja está separada do Estado, pela letra da Constituição. Não obstante, o clero romano domina as casas pias subvencionadas, benze espadas, reza "De profundis" à custa do erário público, recebe vultosas somas dos cofres da nação sob pretextos inconfessáveis. Todos esses abusos são explicados como sendo essa a vontade da maioria.


E quando se esbulham os candidatos eleitos por maioria de votos? É porque assim quer outra maioria maior: o governo, a força armada.


Quem nos livrará de tão ignóbil situação? Quem acordará as consciências? Quem despertará o brio deste povo? O Cristianismo verdadeiro, a moral impertérrita do Ressuscitado, d'Aquele que dizia aos seus discípulos: "Vós sois o sal da terra. "

Só essa moral conseguirá, penetrando os corações, sobrepor, ao direito da força, a força do direito.



Amélia Rodrigues

lc 17:17
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Lucas 17:12-19


Eram dias de inefável alegria.


A música da esperança cantava no ar todos os poemas de encantamento e de expectativa, inundando os corações de paz e de alegria de viver.


As aragens da Era Nova sopravam gentilmente por toda parte, amenizando a aspereza dos tempos rudes, ora suavizados pela presença do Mestre entre as criaturas.


As jornadas sucediam-se ricas de encantamento e de expectativa.


Aqueles dias mornos de primavera transcorriam como bênçãos que descessem dos Céus à Terra, felicitando os corações.


Nunca houvera antes movimentação humana tão expressiva. As massas esfaimadas de pão, de saúde e de amor acorriam aos lugares mais distantes ou de difícil acesso, a fim de vê-lO, de ouvi-lO, de receber-Lhe as dádivas incomuns da misericórdia.


Jesus sintetizava todas as informações escriturísticas anteriores, que anunciavam o advento do Messias ao planeta sofrido, aos homens e mulheres ansiosos por paz e por motivos para viver.


Não é de estranhar-se que Ele sempre estivesse cercado pelas multidões que O buscavam aflitas, desesperadas.


À semelhança do Sol, todos necessitavam do calor da Sua palavra, da Sua presença, do Seu inefável sentimento de amor, com que se nutriam e se encorajavam para prosseguir na jornada encetada.


A estada em Jerusalém fora rica de bênçãos. A Sua figura incomum cativara muitos corações e apavorara os covardes dominadores do povo.


Religiosos e políticos buscaram-se com ansiedade, a fim de encontrarem um meio de silenciar-Lhe a voz, de anular-Lhe a presença.


O Seu verbo penetrava as mentes e os corações, desatando emoções represadas que marchavam para a morte. E por isso, todos aqueles que O sentiam, experimentavam uma renovação incomum, alentadora.


Jesus jamais se permitia demorar-se onde o ministério não se fizesse de urgência. Logo concluía o labor que estabelecera para aquele período, seguia adiante como rio tranquilo que segue na direção do mar. O Seu era o oceano da misericórdia do Pai Incomparável. Por isso mesmo, Ele deixara Jerusalém com os companheiros e seguira na direção da Galileia, passando pela atormentada Samaria.


As aldeias sucediam-se, pobres e esquecidas pelos poderosos.


O poder temporal centralizava o seu interesse apenas nas cidades-capitais onde estavam as sedes da governança, com absoluto desinteresse pelo povo, pelos lavradores, pescadores, vinhateiros, produtores dos recursos que mantinham o país.


Banqueteavam-se na luxúria sob todos os aspectos considerada.


O abuso do poder estabelecera a indiferença pelos que deles dependiam.


A avareza e o desperdício caracterizavam a sua frieza e morbidez.


Como consequência, os pobres estorcegavam nas garras da miséria crescente e tombavam no desfalecimento ou na alucinação.


Aquela era uma das muitas aldeias anônimas e infelizes da sofrida Samaria.


Ali se misturavam as enfermidades irrecuperáveis, os sofrimentos inenarráveis, a indiferença mórbida pela dor do próximo, a que todos se acostumaram, todos que eram, de alguma forma, desventurados também.


A lepra, que ceifava muitas vidas, não atingia apenas os que já eram infelizes socioeconômicos, mas também aqueloutros que eram portadores de chagas morais, embora a situação privilegiada de que desfrutavam no mundo. Não, porém, os havia ali, porquanto o lugar era realmente insignificante.


O Mestre, que amava os infelizes de todos os matizes, optara por passar pela região, desejando diminuir-lhe as exulcerações espirituais, que se manifestavam na organização física ultrajada pelas enfermidades.


Desse modo, logo chegou, de longe, dez leprosos, com as feridas em chaga viva e sabendo do Seu poder, suplicaram-Lhe ajuda aos gritos.


Tomado de infinita compaixão, penetrou-os com o Seu olhar e lhes ordenou que fossem apresentar-se aos sacerdotes e aos responsáveis pela comunidade. E quando eles seguiam ansiosos, as úlceras foram desaparecendo dos tecidos que se recuperaram, provocando-lhes grande, infinito júbilo.


Seguiram, então, adiante, tomados de contentamento incontrolável, menos um, aquele que retornou para agradecer.


O dia salmodiava emoções de felicidade em toda parte, quando ele, glorificando a Deus em alta voz, prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, dando-Lhe graças.


Não obstante os discípulos estivessem acostumados com o Amigo, que sempre socorria a dor conforme se Lhe apresentasse, foram tomados também de contentamento. Jesus, porém, interrogou o paciente:

-Não foram limpos os dez? E os nove, onde estão? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?


Os ingratos, aqueles que se houveram beneficiado, e eram duros de coração, seguiram adiante, sem terem sequer o sentimento de gratidão Àquele que os limpara da cruel enfermidade.


Os ingratos prosseguem em todos os segmentos da sociedade, nos diferentes períodos da Humanidade. Sempre aguardam receber, jamais se preocupam em retribuir, pelo menos em palavras, em hosanas. Sentem-se credores de todo merecimento, e, por isso mesmo, a soberba e a presunção os intoxicam, saindo de um para outro problema, de uma para outra dificuldade.


Sensibilizado com o gesto daquele samaritano, detestado e combatido pelos judeus, Jesus lhe confirmou a cura, determinando:

— Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.


O incomparável poder de Jesus confundiria sempre os Seus inimigos, que O considerariam endemoninhado, como se o mal pudesse operar o bem e o adversário se dedicasse a auxiliar aquele a quem deveria perseguir.


Paradoxo do comportamento humano! Na impossibilidade ou na indiferença para crescer, a fim de entender quanto ignora, descobrindo a realidade que se encontra além da forma, da aparência, procura justificativas absurdas para apoiar a sua descrença, as suas mórbidas suspeitas, os seus sentimentos contraditórios.


Ninguém que haja podido agir conforme Jesus, que permanece insuperado.


Aqueles dias, que não mais retornaram, foram o prólogo da Era que se estabelecerá na Terra, em ocasião oportuna, quando os seres humanos se resolverem pelo amor e pela renovação íntima, trabalhando os metais da indiferença moral e modelando-os, a fim de que se permeiem de sentimentos enobrecedores.


São encontráveis em todo lugar os ingratos, os déspotas, os perversos. Buscam soluções para os problemas que geram, ficando impermeáveis à renovação moral, que os tornaria receptivos à felicidade. E porque não operam a transformação moral de dentro para fora, mesmo quando ajudados e conduzidos ao caminho do bem, retrocedem às posturas anteriores, permanecendo amargos, insaciáveis, exceto algum samaritano, que dá glória a Deus e segue o roteiro novo da verdade.


Eram dez os leprosos, e um deles era samaritano, o que voltou para agradecer a Jesus, e por isso adquiriu a cura permanente, real. . .


Miami-USA, em 26. 02. 2003.


AMÉLIA RODRIGUES


lc 17:17
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

As tramas caminhavam da boca dos espias aos ouvidos de Caifás, que programara Sua morte, e intrigas armavam ciladas por toda a parte. Os lábios da inveja se intumesciam e a difamação soprava verberações de ira e maldade, tentando solapar as bases do reino que Ele anunciava.


Desarmados nas arguições soezes da astúcia pela lucidez e sabedoria do Mestre, escribas desonestos e doutores da Lei, indignos, mais se rebelavam. O despeito dos ínfimos é como ácido corrosivo que arde n"alma ante a impossibilidade de destruir aqueles que estão além e acima dos limites da sua inferioridade.


Impossibilitados de crescer, pelas próprias constrições da miserabilidade pessoal, buscam arrastar para baixo ou aniquilar aqueles que lhes são superiores. Ainda é assim, entre os homens da Terra, na atualidade...


Aqueles eram dias difíceis: evitar Jerusalém e abandonar a Judeia, refugiando-se na Peréia onde era tolerado pelo Tetrarca Felipe ou avançar, arrostando as consequências e dores do gesto ousado.


Aproximavam-se as festas dos Tabernáculos e Jerusalém já estava apinhada: pastores, mercadores, agricultores, lidadores de todas as profissões, estrangeiros e legionários...


Seria necessário avançar e sofrer o testemunho.


Nas festas anteriores sorriam alegrias. Os dias foram álacres e quase juvenis.


Acolhido por Lázaro, que fora arrancado das sombras, e suas irmãs, naquele recanto de ternura o amor fraterno enflorescera suas horas de inefável carinho, na casinha de Betânia com os discípulos... Agora, teria que atravessar o país, deixando Efraim para vencer toda a Galileia e prosseguir no rumo de Jerusalém.


Ele fora informado do nefando conciliábulo contra a Sua vida, realizado no Sinédrio, no sábado anterior, graças à lealdade de Nicodemos. Não receava, porém.


Desde o primeiro fenômeno de amor nas bodas de Cana, quando a água se fez capitoso vinho, Ele perdeu a poesia do convívio com os Seus, renunciando à jovialidade das crianças, que escutavam Suas histórias e trinavam júbilos em bocas fartas de esperança. Logo depois, na razão em que o Seu nome crescia a inveja se avolumava e o ódio — a enfermidade dos fracos morais — O perseguia implacável —"Curar num sábado!" — "Acreditar-se profeta!" — "Dizer-se o Enviado!" — "Comparar-se a Deus. "

— "Crer-se maior do que Moisés", conspiravam furibundos os inimigos da Verdade.


Astutos e mesquinhos Seus adversários buscavam meios de O perderem.


Suave como um perfume de lavanda no ar da madrugada Ele pairava inatingível.


Todas inúteis as conspirações.


Ele é a luz do mundo e mantém-se clarificador, conquanto se adensem as sombras em sua volta.


* * *

Na fronteira entre a Samaria e o distrito sul da Galileia adentrou-se por pequena aldeia, utilizando um caminho áspero pouco usado, seguido pelos companheiros do discipulato, para uma pausa de refazimento.


— "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!", cura-nos! (Lucas 17:11-19) Ele olhou na direção da súplica cuja voz se alteara e se deteve fitando aqueles destroços humanos: carnes, membros, formas despedaçados. Podridão segura a ossos, deformidades desagregando-se. Eram 10 leprosos. Não que aquela fosse a primeira vez que os defrontava e lhes lavava as misérias expostas. Era a constatação do estado íntimo dos homens. A morfeia de fora provinha das regiões recônditas do espírito.


Os discípulos por pouco não se evadiram do local, aparvalhados. O espetáculo causava nojo e consternação.


Conquanto aqueles sofredores se quedassem a uma distância de sete côvados (nota 1) como recomendava o Estatuto à Lei, o odor forte e nauseante da carne em putrefação era quase insuportável.


A lepra, desde tempos imemoriais, era a doença mais temida entre todas. O leproso devia apresentar-se como se trouxesse luto: rasgado, desgrenhado, hirsuto, o rosto coberto desde abaixo dos olhos para ocultar as marcas odientas.


Quando caminhava, o leproso devia gritar sempre: "Imundo! Imundo!", para afastar dele os prováveis incautos que se aproximassem.


Não lhes era permitido atravessar os muros das cidades nelas entrando e a infração era punida com 40 açoites.


Só Deus podia fazer-lhe8 algo. Por isso haviam rogado a Jesus, aguardando que Ele fosse enviado de Deus.


— Que quereis que voa faça?


A indagação pairou no ambiente, dulçorosa, como esperança que chega, formosa, após desastre irremissível.


Pareceu que não escutaram. Dominados pela sua Presença, um deles como despertando, grita: Que sejamos curados se quiseres!


Quanta angústia, anseios e dúvidas naquela frase! Quanta perspectiva!


Morreram, sim, eram tidos como mortos, e se se atravessem a perturbar com as suas presenças imundas qualquer homem poderia sem responsabilidades apedrejá-los, até que acabassem de morrer.


Um olhar de infinita compaixão Lhe iluminou a face, levemente pálida, suavemente triste.


Quero! — Uma palavra apenas e o dia exultante de luz e calor, o ar perpassando, o céu azul, indecifrável, espiando.


"Ide mostrar-vos aos sacerdotes" para que eles reconheçam que reentrais na vida...


Mesmo a Natureza espouca num hino de alegria, Eles estremecem e se tocam; olham-se reciprocamente e se fixam nas carnes e nos membros.


Debandam em algaravia, correm em desalinho, gritam...


Os discípulos se entreolham, também, e no peito estrugem emoções inomináveis, indefiníveis.


Acercam-se do Mestre, desejam estreitá-Lo, falar-lhe mil palavras e não podem: as palavras perdem naquele momento qualquer significação...


Tristeza poderosa tolda o rosto do Rabi e Seus lábios se quedam selados.


"Em caminho ficaram limpos. Um deles, vendo-se curado, voltou dando glória a Deus em alta voz e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-Lhe.


Rabi, venho louvar-te. Que devo fazer?


O que recomenda a Lei? Segue-lhe as disposições, cumpre-lhe os impositivos e ritos para que te dêem carta de cura, de reingresso na saúde... O estranho, de joelhos, está comovido e chora.


— Não foram dez os curados? — perguntou emocionado.


A interrogação soluça triste nos ouvidos de todos.


— Por que este samaritano, tido como estrangeiro, somente ele veio agradecer? — redargue, tristonho.


Ninguém respondeu.


O orgulho de raça como o orgulho de qualquer natureza — espinho cruel que dói, incessantemente — cravou-lhes, ferinte, na carne das almas petulantes, enfermas.


— "Levanta-te e vai: a tua fé te salvou. "

Era um doce canto a melodia da Sua voz.


Ante os Seus olhos desfilaram então os ignorados leprosos da alma: aqueles que ocultam nas vestes externas os abismos do coração; os intranquilos, os de vida sórdida, os de conduta infeliz. Os atormentados — atormentadores cresceram na Sua mente e ele fitou a paisagem triste, escassa de vegetação da aldeia humilde, das gentes sofredoras...


Teria de sofrer os homens até alçá-los à felicidade: ajudá-los a libertar-se da cruel lepra moral.


Chamou os amigos e avançou pela senda das dores humanas, amenizando as asperezas dos a quem encontrava, na direção de Jerusalém, até a traição, o julgamento arbitrário, a cruz, a morte, a ressurreição!...


— Não foram dez os curados?! E este voltou só: o estrangeiro, o odiado...


Nota 1: Côvado - Antiga medida de comprimento, equivalente a 66 centímetros.


Notas da Autora espiritual.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 17:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 17:11-19


11. E aconteceu, ao viajar para Jerusalém, que ele passou no meio da Samaria e da Galileia.

12. E entrando ele em certa aldeia, vieram-(lhe) ao encontro dez homens leprosos que pararam de longe,

13. e elevaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós.

14. E, vendo-os, disse-lhes: "Indo, mostrai-vos aos sacerdotes". E aconteceu que ao irem foram limpos.

15. Um deles porém, vendo que fora curado, regressou e, em alta voz, glorificou a Deus 16. e caiu com o rosto em terra junto aos pés dele, agradecendo-lhe: e este era samaritano.

17. Respondendo, pois, disse Jesus: "Não foram limpos os dez? Onde estão os nove?

18. Não se achou quem voltasse, dando graças a Deus, senão este estrangeiro"?

19. E disse-lhe: "Levanta-te e vai; tua fidelidade te salvou".



As traduções correntes trazem que Jesus passou "pela divisa entre a Samaria e a Galileia", na viagem da Galileia a Jerusalém. Isto porque - dizem – a expressão grega dià mêson, "pelo meio", deve querer significar isso. Vejamos um texto: "dià meson: hic solum dià localiter cum accusativo: "per"; loco verbis anà meson, per medium; sensus debet esse: inter Samariam et Galileiam" (Max Zerwick. S. I., " Análysis Philológica ", Romae, 1960), que significa: "dià meson: somente aqui uso locativo com acusativo: " por"; em lugar das palavras anà meson, "pelo meio"; o sentido deve ser: entre a Samaria e a Galileia".


Não se chega a compreender. Parece-nos claro, entretanto, que o sentido está explícito: pelo meio, pelo centro, da Galileia e da Samaria. Realmente, havia três caminhos para ir-se de Cafarnaum a Jerusalém: O primeiro seguia pelo vale do Jordão, margeando o rio, mas em território samaritano; o segundo pelo meio das duas províncias, passando por Naim, Citópolis, Kesaboth (a última aldeia galileia ao sul), Ginaia (a primeira cidade samaritana ao norte, cfr. Flávio Josefo, Bell. JD 3, 3, 1, 4), a planície de Gizreel, Sicar, etc. ; a terceira pelo litoral mediterrâneo, passando pelo Carmelo, por Joppe, Cesareiasobreo-mar, Cafar-Saba, etc.


Uma única coisa não era humanamente possível: ir de Cafarnaum a Jerusalém passando ENTRE a Galil éia e a Samaria, caminhando pelas fronteiras das duas províncias. E isso pela simples razão geográfica, de que o limite entre a Galileia e a Samaria seguia uma linha leste-oeste, e entre Cafarnaum e Jerusal ém o caminho tinha que ser norte-sul (cfr. Gustave Dalman, "Les Itinéraires de Jesus", Paris, Payot, 1930, págs. 276 ss). Não obstante, as traduções mantêm essa impropriedade.


"Ao entrar em certa aldeia", tem um sentido amplo: antes de entrar, pois a lei (LV 13:45-46) proibia os leprosos de penetrarem em lugares habitados. Qual a aldeia? Tarbeneth, ‘Affoule, El-Foule, Sólem?


Impossível determinar. Mas, pelo número, vemos que devia estar ainda em território galileu, onde um samaritano podia bem misturar-se aos nove judeus doentes. O contrário, ou seja, nove judeus leprosos viverem em território samaritano, é que não teria sido possível.


Os dez vêm ao encontro de Jesus, mas param a distância, pedindo "misericórdia" (eléêson) e dando-lhe o título de epistáta, "mestre", termo só usado por Lucas (em 5:5; 8:24, 45e 9:33, 49; cfr. vol. 2 e vol. 4).


Jesus manda que se vão mostrar aos sacerdotes, para verificação da cura, conforme ordenado na lei (LV 13:2 e LV 14:2), ação diferente do que ocorrera em LC 5:12-14, onde a ordem foi posterior à cura, que se realizou imediatamente.


Crendo, eles obedeceram. Ainda em caminho, obtiveram a catarse ou purificação (katharízô é a express ão técnica para a cura da lepra).


Ao ver-se curado, um deles regressa incontinente e lança-se aos pés de Jesus, "glorificando a Deus" a agradecendo (eucharistôn) a Jesus. Fato semelhante ocorreu entre o sírio Naaman (2RS, 5:15) que voltou para agradecer a Eliseu a cura da lepra.


Mas o único que manifestou essa gratidão era samaritano, e Jesus o assinala: não eram dez? E só o estrangeiro voltou?


Dirige-se, então, a ele e carinhosamente manda que se levante e vá para sua casa. E acrescenta: tua fidelidade te salvou, te tornou incólume.


Ainda uma vez divergimos, embora levemente, das traduções correntes, que trazem "tua fé te curou, ou te salvou". O grego diz: hê pístis sou sésôkén se. Já verificamos que o verbo sôizó (cfr. vol. 3) apresenta dificuldade na tradução, porque, na realidade, não é a salvação espiritual, mas a libertação a que se refere: "salvar da prisão", socorrer, "salvar de uma queda", amparar "salvar da miséria", curar "salvar da doença", defender, "salvar do ataque, tornar incólume" ao mal, etc. A "fé", todos os dez a tiveram, tanto que foram curados. Mas a fidelidade de voltar e agradecer, só o samaritano a teve. Também curados todos o foram. Mas o acréscimo merecido por uma fidelidade maior, é a salvação da doença, isto é, o tornar-se "incólume" ao mal físico.


Jesus chama ao samaritano "estrangeiro" (allótropos, ou seja, natural de outro lugar, "alienígena") porque, de fato, a Samaria fora povoada por colonos assírios, provenientes da Mesopotâmia (cfr. 2RS,

17:24-30).


Eis outra grande lição, apresentada por meio de um fato que, não há dúvida, deve ter ocorrido, mas cujas aparências de acontecimento externo constituem uma alegoria transparente para nossa prática evolutiva.


Jesus (a individualidade) vai para Jerusalém (cidade da adoração, centro das religiões ortodoxas) e atravessa a Galileia (o "jardim fechado") e a Samaria (a "vigilância"). Assim, todas as vezes que o discípulo da "Assembleia do Caminho" se dirige aos ambientes profanos, embora religiosos, deve precaverse com redobrada vigilância no horto recluso do Eu profundo.


Infalivelmente será reconhecido pelos enfermos e "leprosos" espirituais, expulsos das comunidades religiosas, que não podem frequentar, por serem julgados "pecadores" e "excomungados" perigosos, capazes de desviar (contaminar) as "santas e puras" ovelhas do rebanho fiel.


Reconhecido, recebe o título de "mestre", não no sentido de Rabbi, mas de epistáta, o que "está acima" e pode ensinar a doutrina e dominar (cfr. vol 4). A compaixão implorada dá a ideia de que provocará uma cura imediata, fazendo-se que eles entrem para o grupo do iniciado. Cuidado! Jesus mostra-nos que esse modo de agir está errado. Seja qual for o grupo religioso a que pertençam (judeus ou samaritanos) devem ser encaminhados para seus sacerdotes, e não desviados antes do tempo para ingressar na senda. São criaturas ainda submetidas ao carma religioso ortodoxo, e por isso não convém sejam daí arrancadas. Aos sacerdotes dos cultos "oficiais" é que devem obedecer.


Não obstante ficarem limpos dos erros, o caminho deve prosseguir "em saltos arriscados para eles mesmos.


Um deles, todavia, que já possuía dentro de si a "vigilância" o "samaritano" abandona os companheiros e volta a Jesus espontaneamente, verificando-se que, por estar "desperto", pode conseguir, depois da catarse, a metánoia e a eucaristia: a observação das palavras do original grego nos despertam para esse sentido mais profundo. Vemos, então, que na posição de total humildade épesen (caiu) epí psósôpon (sobre o rosto) parà toú pódas autoú (junto aos pés dele) eucharístôn autôi (agradecendo a ele), isto é unindo-se vibratoriamente em comunhão espiritual.


O único capaz disso e o "estrangeiro" (isto é, o nascido de outro lugar), o "samaritano" (ou seja, o" vigilante", o "acordado", o "desperto"). Os demais "judeus" (religiosos ortodoxos) não têm capacidade para afastar-se dos dogmas de suas religiões.


A lição é sublinhada para que se não perca: onde estão os outro, nove curados? Só este alienígena regressou. Só o que provinha de outra fonte espiritual.


A frase final é maravilhosa: levanta-te ("eleva-te acima de ti mesmo") e vai (segue em frente); essa tua fidelidade à ação divina te tornou incólume ao mundo terreno, com suas deficiências e moléstias.


Tenhamos, pois, muito cuidado em nosso modo de tratar os que nos pedem socorro, aqueles que, unidos a seu personalismo, ainda perambulam pelas plagas inóspitas e traiçoeiras de um planeta de provações.


O exemplo está claro.


Aos membros das "Escolas" é permitido perambularem por entre os religiosos ortodoxos, e recebem a força capaz de curar os enfermos. Mas são alertados para que não queiram agregá-los a si, num proselitismo perigoso: deixem que cumpram e terminem seu curso de aprendizado nos "colégios" em que foram matriculados pela Vida.


Mesmo aqueles que estão "despertos" não devem ser aceitos de imediato: sigam seu caminho para a frente, elevando cada vez mais suas vibrações: em outras vidas posteriores, chegará a hora deles, assinalada naturalmente no relógio divino.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
20. O Ensino Referente aos Escândalos (17:1-4)

  1. disse aos discípulos (1). Não apenas aos doze discípulos, mas ao seu círculo mais amplo de seguidores. Não se sabe se a multidão estava presente nesta hora. Mas, independentemente de quem estivesse ali presente, Jesus estava dirigindo estas adver-tências aos seus discípulos. O assunto em questão tem uma grande aplicabilidade, mas tem uma relevância especial ao cristão que precisa de orientação em seu relacionamento e responsabilidade pelos seus semelhantes.
  2. impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vie-rem! Veja os comentários sobre Mateus 18:7.

Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos (2). Veja os comentá-rios sobre Mateus 18:6.

Olhai por vós mesmos (3). Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repre-ende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Veja os comentários sobre Mateus 18:15. A linguagem de Lucas é, de algum modo, mais forte do que a de Mateus. Lucas diz: Repreende-o. Mateus diz: "Vai e repreende-o entre ti e ele só". Lucas também diz: Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mateus diz: "Se te ouvir, ganhaste a teu irmão".

E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe. Jesus não está querendo dizer para ser mate-mático aqui. A expressão sete vezes indica infinidade — ou seja, perdoe quantas vezes ele se arrepender e o procurar. Veja também os comentários sobre Mateus 18:21-22.

  1. O Poder da Fé (17:5-6)

Disseram, então, os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé (5). O ensino inflexível do Mestre com relação às ofensas assustou e deprimiu os apóstolos. Eles não se sentiram à altura desta nova exigência que, por um lado os ameaçava com um cas-tigo sem palavras se eles fossem a causa de tropeço dos "pequeninos" no Reino, e, por outro, exigia que perdoassem os seus ofensores sempre que estes pedissem perdão. O senso de fraqueza e necessidade que resultou impeliu os apóstolos a pedirem ao Se-nhor para lhes dar mais fé. Eles sentiram que nunca poderiam estar à altura de tais padrões, sem que recebessem mais força espiritual do que possuíam no momento; e entenderam que uma fé mais forte poderia suprir esta necessidade. De fato, a necessi-dade deles não foi suprida até a chegada do Pentecostes, quando foram batizados no Espírito Santo.

E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda (6). Veja os co-mentários sobre Mateus 17:20-21.21. ...diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te da-qui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria. Jesus também faz esta comparação de fé com um grão de mostarda em Mateus 17:20. Mas na demonstração do poder da fé ele fala de um monte sendo transportado, e não apenas uma amoreira. Este é o tipo de ensino que Jesus naturalmente repetia quando surgia a necessidade. No momento desse episódio, o Mestre provavelmente estava junto a uma árvore como esta, e assim tinha, à mão, os objetos necessários à comparação que desejava fazer. Esta amoreira não era o mesmo sicômoro freqüentemente mencionado na Bíblia Sagrada; era a árvore que pro-duz amoras pretas."

  1. Os Servos 1núteis (17:7-10)

Esta breve parábola, embora não estivesse diretamente relacionada ao que a prece-de no Evangelho de Lucas, está relacionada ao tema geral que Jesus estava desenvol-vendo desde o capítulo 13. Ela pode ser classificada como "antifarisaísta". Godet deu um excelente título para a parábola e sua aplicação: "As Obras Sem Méritos".'

E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, vol-tando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? (7-8). Embora a ocasião que deu lugar a esta parábola não seja mencionada, ela responde a perguntas que estavam na mente dos discípulos, e que às vezes eram expressas, como por exemplo: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? (Mt 19:27). Em outras palavras: "O que eu vou ganhar como recompensa por servir a Cristo?"

A parábola lembra os ouvintes de Jesus de que não é porque o servo trabalha o dia inteiro no campo que terá o direito de comer antes do Mestre. Ainda é parte da sua tarefa servir a refeição do Mestre no final do dia, antes que se sirva. Ele é um servo e, como tal, não tem direitos. Ele pertence ao seu senhor, e as suas tarefas foram determinadas pelo seu senhor. Quando ele as tiver cumprido, terá feito apenas o seu trabalho; o mérito só existirá quando o servo fizer mais do que aquilo que era a sua obrigação.
Não podemos cometer o erro de interpretar esta parábola em termos dos padrões atuais de ética. As leis trabalhistas modernas, e os padrões éticos cristãos relacionados ao tratamento justo dos trabalhadores, não eram conhecidos nos dias de Jesus. Havia 60 milhões de escravos no Império Romano, e era praticamente impossível questionar ou desafiar o direito de existência do sistema da escravidão.

Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: So-mos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer (10). A palavra traduzida como inútil aqui significa "aquele que não presta nenhum serviço além da sua obrigação". A nossa dívida para com Deus é tão grande que, em nosso serviço cristão, jamais poderíamos ultrapassar a esfera do dever e alcançar um nível de méritos. Assim, as obras que fazemos não podem ser classificadas como méritos, porque jamais seremos capazes de fazer mais do que a nossa obrigação. Nunca poderemos fazer tudo, ou mesmo uma fração considerável, daquilo que realmente devemos a Deus.
Os versículos 1:10 foram intitulados como "Inventário Espiritual". O texto está no versículo 3, "Olhai por vós mesmos" ou "Acautelai-vos". Devemos nos acautelar:

1) Pelos nossos motivos 1:2;

2) Pelo nosso espírito, 3-4;

3) Pela nossa fé, 5-6;

4) Pelo nosso trabalho, 7-10.

C. O TERCEIRO ESTÁGIO, 17:11-19.27

E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia (11). Esta é uma nota editorial usada por Lucas para lembrar os seus leitores de que a viagem para Jerusalém ainda continuava; um fato que o leitor poderia facil-mente esquecer em meio ao grande número de feitos e palavras de Jesus que Lucas está relatando. A expressão, pelo meio de Samaria e da Galiléia também poderia ser traduzida como "ao longo da fronteira entre Samaria e a Galiléia", sendo este último lugar a Galiléia além do Jordão", ou a Peréia.'

Havia duas rotas regulares da Galiléia para Jerusalém, uma por Samaria, e outra pela Peréia. Aqui Jesus não estava passando por nenhuma delas, mas entre as duas.

1. A Cura de Dez Leprosos (17:12-19)

E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens lepro-sos, os quais pararam de longe (12). Ele encontrou estes leprosos antes de chegar à aldeia. Segundo a lei mosaica, os leprosos deveriam viver distantes dos lugares habita-dos, isolados de todos, com exceção de seus companheiros leprosos (Lv 13:46). Eles tam-bém eram obrigados a anunciar a sua enfermidade a todos aqueles que se aproximas-sem, dizendo: "Impuro, impuro!"

E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos (13-14). Eles sem dúvida conheciam Jesus tanto de vista como pela sua reputação. É bem possível que conhecessem pessoas que haviam sido anterior-mente curadas de lepra pelo Senhor, durante o seu ministério. A instrução que Jesus lhes deu, para se mostrarem aos sacerdotes, estava de acordo com a lei levítica relativa à lepra."
E um deles... voltou glorificando a Deus (15-16). Este homem estava plena-mente consciente do milagre que lhe foi concedido, e se sentia profundamente grato pela cura. Ele expressou a sua gratidão com grande emoção e em voz alta. E este era samaritano. Isto não era o que um judeu teria esperado de um samaritano. Os discípu-los puderam aprender uma lição através desta experiência: a gratidão e a bondade são o resultado do caráter de cada pessoa; estas qualidades não estão ligadas à raça e nem à nacionalidade.

Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? (17-18). Não sabemos se todos os nove eram judeus, mas sabemos que nenhum dos nove retornou para expressar a sua gratidão. Por que eles foram unânimes nesta falha? Por que há tão pouco do espírito de gratidão no coração humano?

E disse-lhe: Levanta-te e vai (19). O termo vai provavelmente significa, pelo menos em parte, "Vai até os sacerdotes". Embora ele tivesse sido curado miraculosamente, a lei ainda exigia que obtivesse uma certificação por parte dos sacerdotes, antes que pudesse retomar a sua vida normal. A tua fé te salvou. Ele recebeu alguma coisa diferente dos outros? Todos foram limpos. Mesmo que este homem não tenha recebido mais nada do Senhor além deste elogio, podemos ter a certeza de que ele recebeu um presente de valor incalculável. Mas ele também recebeu uma bênção interior e o engrandecimento de sua alma. O elogio implica que este homem tinha mais fé, ou uma qualidade superior de fé, quando comparado aos outros nove.

Usando o tema: "Onde estão os nove?", Maclaren expressa quatro considerações:

1) O clamor dos leprosos, e a estranha resposta do Senhor;

2) A cura concedida através de uma fé obediente;

3) Um exemplo solitário de gratidão;

4) O triste espanto de Jesus e a ingratidão do homem.

2. A Espiritualidade do Reino (17:20-21)

E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus (20). Os fariseus ouviram e sentiram as repreensões afiadas de Jesus. Ouviram seus ensinos e perceberam as muitas indicações de que Ele era o Messias, e também viram a manifestação do seu poder miraculoso. Mas Cristo não cumpriu as expectativas que eles alimentavam em relação ao Messias, e esta era para eles a prova positiva de que não seria Ele. As grandes escolas rabínicas nas quais os fariseus tinham recebido seu treina-mento e visão teológica, ligavam a vinda do Messias à chegada do reino de Deus. Eles acreditavam que este seria um reino literal que reavivaria o poder político judaico, li-vrando-os do jugo romano e fazendo dos judeus os senhores do mundo.

A pergunta que os fariseus faziam era evidentemente colocada com um espírito beli-gerante, e estavam confiantes de que ela não seria respondida corretamente por Jesus. Ela tinha a força de uma pergunta retórica, cujo propósito era levar Jesus a admitir que Ele não era o Messias, visto ser incapaz de produzir o reino messiânico.
O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Esta afirmação contradizia a doutrina defendida pelos fariseus sobre o tema do Reino de Deus. Ela negava comple-tamente que este Reino seria, literalmente, um reino terreno.

Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós (21). Muitos comentaristas modernos traduziram a última frase como "entre vós" ou "no meio de vós". Estes intérpretes insistem que traduzir o texto grego como "dentro de vós" indicaria que o reino de Deus estava dentro destes fariseus, visto que Jesus estava dirigindo as suas observações a eles. Parece razoável interpretar o vós como um termo impessoal. Entretanto, o significado seria: "O reino de Deus está dentro do coração dos homens". O vós, então, não se referiria, necessariamente, aos fariseus.

Na verdade os dois significados estariam em harmonia com os fatos. O Reino de Deus, já tendo chegado na Pessoa e obra de Jesus, estava de fato "no meio" deles. Contu-do, também é verdade que o Reino de Deus está dentro dos corações dos homens, e não é externo nem material. Há, entretanto, um futuro reino literal de Deus, mas o Mestre escolheu não lidar com este aspecto do reino naquele momento. A maior verdade que Jesus está ensinando nestes versículos é que o Reino de Deus, na presente dispensação, não é um reino terreno mas um reino espiritual de Deus nos corações daqueles que irão se submeter ao reinado de Cristo.'

3. Jesus Fala Sobre o Futuro (17:22-37)

E disse aos discípulos (22). Após responder a pergunta dos fariseus, Jesus se dirigiu novamente aos seus discípulos com uma verdade que era específica para eles:

Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.

O Mestre está aqui avisando os seus discípulos que dias negros os esperam — dias de perseguição e trabalho — quando suas mentes se voltariam às abençoadas lembranças do tempo em que Ele estava com eles. Eles desejarão a sua presença física novamente, mas esse desejo não será atendido. Estas palavras do Senhor Jesus também eram endereçadas àqueles discípulos que ainda não haviam nascido (incluindo a nossa época e épocas pos-teriores à nossa) e que só mais tarde tomariam conhecimento destas palavras. Nos dias de sofrimento e frustração, todos desejariam a presença física de Cristo.

E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais (23). Veja os comentários sobre Mateus 24:23-26.

Porque, como o relâmpago... assim será também o Filho do Homem no seu dia (24). Veja os comentários sobre Mateus 24:27.

Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta gera-ção (25). Veja os comentários sobre Mateus 16:21 e Lc 9:22.

E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem... (26-27). Veja os comentários sobre Mateus 24:37-39.

Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló... Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar (28-30). O significado aqui é o mesmo dos versículos 26:27. A certa, súbita, e inesperada vinda de Cristo são os pontos que Jesus está enfatizando.

Naquele dia, quem estiver no telhado... não desça a tomá-los; e... o que esti-ver no campo não volte para trás (31). Veja os comentários sobre Mateus 24:17-18.

Lembrai-vos da mulher de Ló (32). O trágico fim da mulher de Ló é uma excelen-te ilustração daquilo que Jesus acabou de avisar a seus discípulos para não fazer. Ló e sua família tiveram uma chance de escapar de Sodoma antes da sua destruição. A ordem do anjo foi: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina" (Gn 19:17). Mas a esposa de Ló desobedeceu esta ordem e olhou para trás, evidentemente desejando voltar, e foi transformada em uma estátua de sal. Ela foi tira-da de Sodoma, mas Sodoma não foi tirada de dentro dela. Portanto, ela se tornou uma perpétua advertência de que a salvação estará incompleta se o coração não estiver puri-ficado do amor pelo mundo.

Nos versículos que antecedem o versículo 32, Jesus está predizendo a destruição de Jerusalém. Ele está avisando os seus discípulos que deverão aproveitar ao máximo a oportunidade que lhes será dada para escapar. Ser lento naquela hora seria o mesmo que repetir a trágica atitude da mulher de Ló.

A admoestação de Jesus foi tomada literalmente. Depois que Vespasiano e o exército romano iniciaram o cerco a Jerusalém, houve um curto período de calmaria como resul-tado da disputa, em Roma, pela sucessão do trono imperial que ficou vazio devido ao suicídio de Nero. Durante esta trégua no cerco, os cristãos em Jerusalém se aproveita-ram da oportunidade para escapar. Eles fugiram para Pella, na parte leste do rio Jordão.

Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a per-der salvá-la-á (33). Veja os comentários sobre Mateus 10:39-16.25.

Naquela noite, estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será dei-xado. Duas estarão juntas... uma será tomada, e outra será deixada. Dois estarão no campo... (34-36). Veja os comentários sobre Mateus 24:40-41. O material no versículo 34 não tem um paralelo em Mateus; mas o seu significado é o mesmo dos outros dois versículos. O Mestre colocou duas pessoas em cada uma das três séries de aconteci-mentos, para mostrar como estas pessoas poderiam estar juntas na mesma atividade, ou descansando, e uma seria levada e a outra deixada por ocasião da vinda do Senhor.

E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Senhor? (37). Esta pergunta já havia sido respondida no versículo 24. Mas os discípulos não podiam compreender qualquer acontecimento que não fosse local — eles não podiam compreender o aspecto mundial da vinda de Cristo. Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias. Estas águias eram lite-ralmente abutres. Veja os comentários sobre Mateus 24:28.

William Barclay trata este parágrafo sob o título: "Os Sinais da Sua Vinda". Ele observa:

1) Haverá tempos em que o cristão estará ansioso pela vinda de Cristo, mas precisará ser paciente, 22;

2) A vinda de Cristo é certa, mas a sua hora é desconhecida, 23-30;

3) Quando Cristo vier, Deus executará os seus julgamentos 31:36;

4) Cristo virá quando as condições necessárias forem cumpridas — quando os motivos forem certos. Este é o sentido do provérbio contido no versículo 37.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
*

17:1

escândalos. A palavra grega originalmente designava o alimento colocado na haste de uma armadilha; veio a significar, depois, qualquer coisa que faz tropeçar e cair numa armadilha.

* 17:2

pequeninos. Crianças ou crentes humildes (conforme 10,21) que estão sem auxílio, a não ser que Deus os ajude.

* 17:5-6

Aparentemente, os apóstolos pensavam que grande fé seria necessária para perdoarem assim. Jesus aponta para aquilo que mesmo uma pequena fé pode realizar. Mais importante do que a quantidade de fé, é o objeto da fé — o grande e poderoso Deus.

* 17:12

leprosos. A lei exigia que os leprosos ficassem longe das pessoas sadias (Lv 13:46); estes leprosos chegaram tão perto quanto possível e gritaram com estardalhaço.

* 17:14

Ver nota em 5.14.

indo eles. A ordem de Jesus, quando nada lhes tinha acontecido ainda, foi um teste de fé. Eles foram curados quando estavam indo em obediência à palavra de Jesus.

* 17:15-16

A gratidão trouxe diretamente de volta um dos dez leprosos curados, que louvava a Deus pelo que lhe tinha acontecido. O fato de ser ele um samaritano torna tudo mais interessante, pois não se esperaria que ele mostrasse gratidão a um judeu que o curou.

* 17.20-37

A resposta de Jesus às questões relativas à vinda do reino de Deus aponta para o caráter dinâmico desse reino. Nesta passagem, Jesus apresenta o reino tanto como realidade presente (v. 21) quanto como realidade a ser plenamente revelada (vs.22-37). Jesus freqüentemente apresentou o reino como uma realidade oculta e em crescimento (13 31:40-13.33'>Mt 13:31-33), realidade tanto presente quanto futura. No ministério terreno de Jesus o reino já está presente (11.20), porém, a plena realização do reino está ainda para ser manifestada (conforme 19.11). Os cristãos devem orar pela plena realização do reino de Deus (11.2). Ver nota teológica “O Reino de Deus”, índice.

* 17:21

o reino de Deus está dentro de vós. Isto é, o reino está presente como uma realidade interior, uma coisa escondida no coração das pessoas (conforme Rm 14:17). Traduzir a expressão por “no meio de vós” (referência lateral) apontaria para a presença do reino na pessoa de Jesus.

* 17:22

um dos dias do Filho do homem. Uma referência provável à plena manifestação do reino, na Segunda Vinda de Cristo (vs.26, 30). Os cristãos anseiam pela vinda de Cristo e pela paz e justiça que a Segunda Vinda trará.

* 17.23-25

Ainda que alguns procurem falso messias (21.8,9), a vinda final de Cristo será tão pública, que todos saberão.

* 17:25

importa... padeça muitas coisas. A palavra “importa” é muito significativa; indica o propósito soberano de Deus (At 4:27-28).

* 17.26-29

As pessoas, nos dias de Noé e de Ló levavam uma vida normal neste mundo (Jesus não fala de seus pecados) e negligenciaram sua oportunidade. Noé e Ló eram pecadores, mas atenderam à advertência de Deus e foram salvos. Eles não eram totalmente dominados pelas coisas desta vida.

* 17:32

A esposa de Ló esteve bem perto do livramento, porém, ao olhar para atrás, perdeu-se (Gn 19:26).

* 17:33

Jesus repete o ensino de 9.24, de que a vida egoísta e de auto-afirmação significa morte espiritual.

* 17:34-35

Uma estreita proximidade com algumas pessoas salvas não ajudará no dia da Vinda de Cristo.

* 17:37

Onde estiver o corpo. Jesus, aparentemente, usa um provérbio popular para ensinar que, do mesmo modo como os cadáveres atraem os abutres, assim os mortos espiritualmente convidam o juízo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
17.1-3 Possivelmente Jesus fez esta advertência aos líderes religiosos que ensinavam a seus partidários com hipocrisia (veja-se Mt 23:15). Perpetuavam um sistema maligno. Uma pessoa que ensina a outras tem uma responsabilidade muito séria (Jc 3:1). Como os médicos, um professor deve ter em mente este antigo refrão: "Primeiro, não prejudique".

17.3, 4 Repreender não significa destacar cada pecado que vemos, a não ser lhe mostrar à pessoa seu pecado para que esta lhe empreste atenção, a fim de restaurá-la em sua relação com Deus e outros seres humanos. Quando lhe parecer que deve repreender a outro cristão por um pecado, revise suas atitudes antes de abrir a boca. Ama a essa pessoa? Está disposto a perdoar? A menos que a repreensão não esteja unida ao perdão, não ajudará ao pecador.

17.5, 6 A petição dos discípulos foi genuína; queriam a fé necessária para tal perdão radical. Mas Jesus não se referiu de forma direta a sua inquietação, porque a quantidade de fé não é tão importante como seu propósito e autenticidade. O que é a fé? É uma dependência total em Deus e uma disposição para fazer sua vontade. Não é algo que nos pomos para mostrar a outros. É obediência total e humilde à vontade de Deus, disposição para fazer o que nos mande. A quantidade de fé não é o mais importante, a não ser a classe de fé em nosso Deus todo-poderoso.

17:6 O grão de mostarda é muito pequeno, mas está vivo e cresce. Como esta semillita, uma pequena quantidade de fé genuína em Deus se enraizará e crescerá. Apenas visível ao princípio, começará a pulverizar-se, primeiro clandestinamente e logo depois de maneira visível. Entretanto, cada mudança será gradual e imperceptível, logo esta fé produzirá majores resultados que tirarão de raiz e destruirão lealdades que competem entre si. Não necessitamos mais fé; uma pequena semente é suficiente se estiver viva e em crescimento.

17.7-10 Se obedecermos a Deus, solo cumprimos com nossa obrigação e devemos considerá-lo um privilégio. Sentiu alguma vez que merece um crédito extra por servir a Deus? A obediência é nosso dever, não um ato de caridade. Jesus não considera nosso serviço sem sentido nem inútil, nem nos deixa sem recompensa. Ataca a injustificável auto-estima e o orgulho espiritual.

17.11-14 A estes leprosos lhes demandou que se mantiveram afastados de outras pessoas e que anunciassem sua presença se alguém lhes aproximava. Algumas vezes os leprosos entravam em remissão. Se um leproso pensava que já não tinha lepra, supunha-se que devia apresentar-se a um sacerdote que poderia declará-lo limpo (Levítico 14). Antes que sanassem, Jesus enviou aos dez leprosos ao sacerdote, e sanaram! Responderam com fé e Jesus os sanou no caminho. É sua confiança em Deus tão grande que crie o que O diz até antes de acontecer?

17:16 Jesus sanou aos dez leprosos, mas só um retornou para lhe dar as obrigado. É possível receber grandes presentes de Deus com um espírito ingrato, nove dos dez leprosos atuaram assim. Entretanto, o leproso agradecido aprendeu que sua fé jogou um papel importante em seu cura. assim, os cristãos agradecidos crescerão no conhecimento da graça de Deus. Deus não demanda que lhe demos obrigado, mas sente prazer quando o fazemos e usa nosso espírito de agradecimento para nos ensinar mais a respeito Do.

17:16 Este homem além de leproso era samaritano, raça desprezada pelos judeus por sua idolatria e por ser meio judeus (veja-a nota a 10.33). Uma vez mais Lucas assinala que a graça de Deus é para todos.

17.20, 21Los fariseus perguntaram quando viria o Reino de Deus sem dar-se conta de que já tinha chegado. O Reino de Deus não é como um terrestre com limites geográficos. Mas bem consiste na obra do Espírito de Deus nas pessoas e suas relações. Hoje em dia devemos resistir a ver as instituições ou programas como evidências do progresso do Reino de Deus. Em seu lugar, devemos atender ao que Deus faz e pode fazer no coração das pessoas.

17.23, 24 Muitos dirão ser o Messías e outros que Jesus voltou, e bastante lhes acreditarão. Jesus nos adverte para que nunca tomemos a sério tais informe, sem importar quão convincentes resultem. Quando Jesus volte, seu poder e presença será evidente para todos. Ninguém precisará difundir a mensagem porque todos o verão.

17.23-36 A vida andará por seu rumo o dia que Cristo volte. Não haverá advertência prévia. A gente cumprirá suas tarefas cotidianas, indiferente às demandas de Deus. Surpreenderá-se com a vinda de Cristo, como as pessoas no dia do Noé quando veio o dilúvio (Gn 6:8) ou a gente nos dias do Lot durante a destruição da Sodoma (Gênese 19). Não sabemos o dia nem a hora da volta de Cristo, mas sabemos que virá. Possivelmente seja hoje ou amanhã ou em séculos futuros. De qualquer modo devemos estar preparados. Viva como se Jesus viesse hoje.

17.26-35 Jesus advertiu contra uma falsa segurança. Devemos abandonar os valores e preocupações deste mundo a fim de estar preparados para a vinda de Cristo. Isto ocorrerá de repente, quando O venha não haverá uma segunda oportunidade. Levarão-se alguns para estar com O e o resto ficará atrás.

17:37 Para responder a pergunta dos discípulos, Jesus se referiu a um provérbio familiar. Uma águia revoando sobre nossa cabeça não significa muito, mas a união de muitas águias significa um corpo morto em decomposição. Do mesmo modo, possivelmente "um sinal do fim" não signifique muito, mas quando as destacar se multiplicam com rapidez, sua Segunda Vinda está perto.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
10. Perdão e Faith (17: 1-10)

1. Perdão (17: 1-4)

1 E ele disse aos seus discípulos: É impossível que escândalos de vir; mas ai daquele por quem vierem! 2 Seria bom para ele se uma pedra de moinho foram pendurasse ao pescoço, e ele foi jogado no mar, em vez de que ele deve fazer com que um desses pequenos tropeçar. 3 Vede a vós mesmos: se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoareis.

Parallels a este número, são encontradas em Mt 18:7 , Mt 18:15 , Mt 18:21 , Mt 18:22 e Mc 9:42 . Jesus está advertindo contra duas coisas: (1) fazendo com que outros a tropeçar; (2) que tem um espírito que não perdoa.

O Mestre declarou que escândalos inevitavelmente virá (v. Lc 17:1 ), mas que era melhor para ser afogado no mar do que para causar outro a tropeçar (v. Lc 17:2 ). O substantivo é skandalon , o verbo skandalizo . O primeiro é encontrado somente aqui em Lucas (embora cinco vezes em Mateus); esta última ocorre também em Lc 7:23 (14 vezes em Mateus, 8 em Marcos). Para o significado destes termos significativos veja as notas sobre Mt 18:6 ). E isso deve ser feito no espírito de amor e humildade é indicado em Gl 6:1 ). Esta é a maneira de Lucas de resumir a conversa entre Pedro e Jesus em Mt 18:21 , Mt 18:22 . Por sete vezes se entende ilimitado perdão.

b. Faith (17: 5-10)

5 Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a Fm 1:6 E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, quereis que vos digo esta amoreira: Sê tu arrancada, e planta-te no mar ; e ela vos obedeceria. 7 Mas, quem há de vós, tendo um servo lavrar ou a apascentar gado, que lhe dirá, quando ele veio do campo, Venha logo e sentar-se à mesa; 8 e não vai, em vez dize-lhe: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que eu tenha comido e bebido; e depois tu comer e beber? 9 Porventura agradecerá ao servo, porque fez o que lhe foi mandado? 10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que era nosso dever fazer.

O comando anterior de Cristo cambaleou os apóstolos -a palavra ocorre apenas uma vez cada em Mateus (Lc 10:2 ), mas seis vezes em Lucas (ver notas sobre Lc 5:17 ; Lc 7:13 ). Aumenta a nossa fé . Os discípulos sentiram que precisavam de mais fé para se apropriar mais graça se eles estavam indo para atender a essa demanda. Mas o Senhor respondeu que, se tivésseis fé como um minúsculo grão de mostarda semente-a expressão proverbial para o que é menor, eles poderiam dizer a esta amoreira(amora preta) -evidently apontando para um nas proximidades, Sê arrancada (instantaneamente, aoristo), e ela vos obedeceria . TW Manson bem diz: "Esta palavra de Jesus não convida os cristãos a se tornar ilusionistas e mágicos, mas heróis como aqueles cujas façanhas são comemorados no décimo primeiro capítulo de Hebreus."

Os versículos 7:10 são frequentemente chamados a parábola do servo inútil. É óbvio que Jesus não está falando agora principalmente aos seus discípulos (v. Lc 17:1 ), porque Ele diz, quem há de você (v. Lc 17:7 ). Os discípulos não tinham um servo (literalmente, "um escravo") lavrar ou a apascentar gado .

Straightway está devidamente colocado com vir . A versão ReiTiago coloca-lo com "digamos," e, além disso, traduz "aos poucos". O significado original da frase foi "imediatamente", mas agora isso significa o oposto. A mesma coisa que aconteceu com uma série de outras palavras e frases na ReiTiago 5ersion. Isso mostra a absoluta necessidade de ter uma tradução up-to-date da Bíblia se vamos saber com precisão o que a Palavra de Deus realmente diz. Sente-se a carne está no grego "recline (para comer)."

O mestre não diz ao seu escravo: "Você reclinar-se à mesa, e eu vou atendê-lo." Ao contrário, ele diz: "Prepare-se algo para o meu jantar, coloque em um avental, e serve-me." Jesus é simplesmente chamar a atenção para o costume da época, não endossando a relação senhor-escravo. Então, Ele faz a aplicação: Quando você tiver feito tudo o que você mandou, dizer que vocês são servos inúteis (v. Lc 17:10 significando que você "não fez nenhum lucro" para o seu master). "O ponto é que o homem não pode fazer nenhuma apenas reclamar por ter feito mais do que era devido. "Deus nunca está em dívida para nós; estamos sempre em dívida para com ele.

Plummer resume as "quatro ditos de Cristo" nos versículos 1:10 da seguinte forma: "O Pecado de fazer com que outros Sin (1 , 2 ); O dever do Perdão (3 , 4 ); O Poder da Fé (5 , 6 ); e, a insuficiência de Obras (7-10 ). "Ele também observa a distinção entre" a gravidade dos vv. Lc 17:1 e 2 , 'quando tu sinnest contra o outro', e a ternura de vv. Lc 17:3 e 4 , "quando os outros pecar contra ti. " "

G. viagem a Jerusalém (17: 11-19: 28)

1. A cura de dez leprosos (17: 11-19)

11 E aconteceu que, como eles estavam a caminho de Jerusalém, que estava passando ao longo das fronteiras da Samaria e da Galiléia. 12 E, entrando numa certa aldeia, lá lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe off: 13 e eles levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de Nu 14:1 e quando os viu, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. 15 E um deles, quando viu que ele estava curado, voltou, com grande voz glorificando a Deus; 16 e ele caiu com o rosto em seus pés, dando- -lhe graças;. e este era samaritano 17 eletrônica E Jesus disse: Não foram limpos os dez? mas onde estão os nove? 18 Havia nenhum achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E ele disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

Este incidente é encontrada somente em Lucas. Foi o que aconteceu quando Jesus e seus discípulos estavam a caminho de Jerusalém para o clímax e conclusão do ministério do Mestre (conforme Lc 9:51 ; Lc 13:22 ).

Ao longo das fronteiras da Samaria e da Galiléia (v. Lc 17:11) é muito melhor do que "pelo meio de Samaria e da Galiléia" (KJV). Neste último caso, sugerem que eles estavam indo para o norte de Jerusalém através de Samaria para a Galiléia. Mas este versículo diz claramente que eles estavam a caminho de Jerusalém. Na verdade, eles estavam indo "entre" (dia em seu sentido original) Samaria e da Galiléia, indo em direção ao leste para atravessar o Jordão e ir para o lado leste do rio, de modo a evitar que passa pelo território imundo, hostil dos samaritanos. Isso sugere um novo começo para a viagem a Jerusalém, ao invés de sua terceira etapa. A sequência cronológica e geográfica não é mantida. Aparentemente Lucas não considerou importante. Farrar sugere: "O lugar mais natural cronologicamente por este incidente teria sido após Lc 9:57 . St. Lucas coloca-lo aqui para contrastar ingratidão do homem para com Deus, que é afirmado pelo orgulho espiritual "(conforme v. Lc 17:9 ).

Quando Jesus entrou em uma aldeia na área, Ele foi recebido por dez leprosos, que pararam de longe . Esta separação foi exigido pela Lei (Lv 13:45 , Lv 13:46 ). Eles chamaram em voz alta para ele: Mestre [ epistata ], tende piedade de nós (v. Lc 17:13 ). Ninguém mais poderia ajudá-los.

Em resposta, Jesus disse: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes (v. Lc 17:14 ). Somente o sacerdote podia legalmente pronunciar-los limpos (Lv 13:1)

1. A natureza do reino (Lc 17:20 , 21)

20 E, sendo questionado pelos fariseus, quando o reino de Deus vier, ele respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior: 21 Nem dirão: Ei-lo, aqui! ou, Não! pois eis que o reino de Deus está dentro de você.

Os fariseus perguntaram a Jesus quando o Reino de Deus estava chegando. Eles estavam procurando, assim como os discípulos, para um, para fora, reino visível terrena. Como é o caso com todos os que esperam que uma espécie de reino, eles estavam interessados ​​em datas. A resposta de Cristo foi: O reino de Deus não vem com aparência exterior (v. Lc 17:20 ); "Isto é, de tal forma que a sua origem pode ser observada." A palavra grega para observação é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ele foi contratado "para denotar observação médica da doença." O significado da resposta de Jesus é: "Não haverá esses sinais como permitiriam um observador a data da chegada. Um reino espiritual é lento na produção de efeitos materiais visíveis; e começa de uma forma que não podem ser datados ".

A primeira parte do versículo 21 parece uma contradição plana do versículo 23 . Em vez disso, obviamente, o significado aqui é que ninguém pode com razão ou razoavelmente dizer isto. O versículo 23 indica que alguns vão dizer que, embora não em boas razões.

Em oposição à Eis aqui! ou, Não! Jesus afirmou eis que o reino de Deus está dentro de você . As duas últimas palavras foram discutidos indefinidamente. A tradução aqui (mesmo na KJV, Goodspeed, Weymouth, Williams) significa que o Reino é interior e espiritual, não para fora e política. Mas as palavras gregas pode ser traduzida como "entre vós" (NEB) ou "no meio de vós" (RSV; conforme Berkeley, Moffatt- "no meio de vós"). Geldenhuys escreve: " entos hymon deve, de acordo com o uso comum e natural de entos , ser traduzido por 'dentro de você' ... No entanto, há casos nos clássicos ... onde ela significa.. 'entre vocês.' "Liddell e Scott dar como o significado clássico primária de entos ", dentro, para dentro." Phillips adotou a segunda palavra, mais forte ("inside") para sua tradução.

Geldenhuys afirma sua posição enfaticamente. Ele diz: ". A alegação de alguns críticos de que o Salvador por estas palavras ensinou que o reino de Deus é meramente uma condição interna, espiritual no coração do homem, deve definitivamente ser rejeitada" Creed concorda que, apesar de "dentro" é provavelmente a "interpretação mais natural de entos para um grego, "ainda" entre "é" mais facilmente harmonizado com o uso geral dos Evangelhos que a interpretação "dentro de você." "Ele acaba por deixar o assunto um pouco indeciso.

O mesmo acontece com Plummer. Depois de notar que o uso vai permitir ou tradução, "dentro" ou "entre", diz ele: "Este último parece se adequar ao contexto melhor; para o reino de Deus não estava nos corações dos fariseus, que são as pessoas abordadas "No entanto, depois de uma discussão mais aprofundada, ele conclui:". Mas esta rendição do entos carece de confirmação na Escritura , e o contexto não é decisivo contra o outro. "Deve-se notar que, embora Jesus se dirigia aos fariseus, Ele poderia ter significado" dentro o coração das pessoas. "É difícil escapar à impressão de que ele estava enfatizando principalmente a natureza espiritual do Reino.

"Meyer afirma que a idéia do Reino como uma" condição ética "interno é moderno ., não histórico-bíblico "." entre vós "Farrar contesta esta afirmação, mas ainda prefere Ele conclui:" Mas em qualquer dos casos, nosso Senhor deu a entender que Seu Reino tinha chegado, enquanto eles estavam esticando os olhos para a frente em observação curiosa. "

TW Manson admite que o sentido próprio de entos está Mas depois de discutir a possível fundo aramaico ele diz "dentro.": "O Reino de Deus não está aqui em discussão como um estado de espírito ou a disposição dos homens. Ele é pensado como algo que está para vir "Ele conclui:". ". Lo, o Reino de Deus está entre vós" Todo o peso do ensino de Jesus em outros lugares parece ser em favor de dizer, "

Alford argumenta definitivamente para "no meio de vós." No entanto, ele diz: "O significado 'no meio de vós" inclui, naturalmente, a uma mais profunda e pessoal "dentro de cada um de vocês', mas os dois não são conversíveis."

Deve-se reconhecer que "dentro de você", que significa "em seus corações", foi a popular, interpretação (embora não universal) entre os primeiros Padres da Igreja, como também no período da Reforma (Erasmus, Lutero, Calvino).

Uma rendição ligeiramente variante foi recentemente sugerido por Roberts. Ele argumenta a partir da evidência dos papiros que o grego pode significar "em sua posse", se você quer que ele (conforme margem NEB). No entanto, ele afirma que "não há quase um teólogo moderno", que não favorece "entre".

Conzelmann acha que o significado exato de entos "não é tão importante como muitas vezes se supõe. Se tomarmos a palavra para significar "intra" ou "inter, 'ele não afeta vitalmente concepção da escatologia de Lucas."

Perrin favores "entre vós". Ele declara que "se a palavra é para ser traduzido 'dentro', então nós temos aqui uma compreensão do Reino de Deus, sem mais paralelo no ensino registrado de Jesus."

Lundstrom também adota "entre vocês." Ele escreve: "O que há de novo sobre Jesus é que Ele pregou o Reino puramente escatológica que está para vir, no futuro, como já está presente." Ele continua a dizer: "O presente Unido está concentrada em Jesus, o Filho do Homem e Servo do Senhor, que é o de dar a sua vida em resgate por muitos. "

Desde entos em sua única outra ocorrência no Novo Testamento (Mt 23:26) significa claramente "dentro", parece que esta tradução deve pelo menos ser encarada seriamente aqui. Por outro lado, não parece necessário ir até o outro extremo e dizer com Olshausen: "A explicação do entos hymon , por 'no meio de vós "... deve ser totalmente rejeitada por esta razão, que a cláusula, assim entendida, sem contraste ao antecedente 'lo aqui. " "Olshausen, no entanto, reconheceu que no discurso aos discípulos que se segue (vv. Lc 17:22-37 ), o Reino é apresentado como escatológico. Ele diz: "No entanto, esta dupla concepção e retratos do reino de Deus que se manifesta ... Actualmente, sob esses dois aspectos que mutuamente se completam.. O reino de Deus se mostra como puramente espiritual em sua origem, e também externa em sua perfeição ".

Para este autor, parece que a parte da sabedoria para permitir que as duas traduções, "dentro de você" e "entre vós", sem a pretensão de pensar que podemos ter certeza de que Jesus destina-se principalmente. O contexto sugere que ele estava enfatizando o fato de que o Reino é interior e espiritual, não para fora e observável com os olhos físicos. Ao mesmo tempo, o Reino era "entre" los em sua própria pessoa, pois Ele é o Rei. As promessas da vinda do Reino irá encontrar o seu cumprimento final, quando Cristo é universalmente reconhecido como Rei (Rm 14:11 ).

b. O Dia do Filho do Homem (17: 22-37)

22 E disse aos discípulos: Dias virão em que haveis de desejo de ver um dos dias do Filho do homem, e não haveis de ver. 23 E dirão a você, Lo, lá! Eis aqui! não for, nem segui -los : 24 para assim como o relâmpago, quando se ilumina desde uma extremidade inferior do céu, brilha até a outra parte debaixo do céu; assim estará o Filho do homem no seu dia. 25 Mas primeiro ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. 26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. 27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. 28 Do mesmo modo, mesmo como aconteceu no dias de Ló; comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; 29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu, e os consumiu a todos: 30 depois da mesma maneira também será . No dia em que o Filho do homem é revelado 31 Naquele dia, aquele que estiver no eirado, e os seus bens em casa, que ele não desça para tirá-los; e quem estiver no campo da mesma forma não volte para trás. 32 Lembre-se da mulher de Ló. 33 Qualquer que procurar ganhar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida, preservá-la. 34 Digo-vos que naquela noite estarão dois homens em uma cama; um será tomado, e outro será deixado. 35 Haverá duas mulheres juntas moendo; um será tomado, e outro será deixado. 37 E eles respondendo a dizer-lhe: Onde, Senhor? E ele disse-lhes: Onde estiver o corpo é , para ali as águias também ser reunidos.

Jesus declarou que o tempo viria-após seu retorno ao céu, quando eles desejam ("long para"), um dos dias do Filho do homem (v. Lc 17:22 ). A mesma expressão ocorre no versículo 26 . O que isso significa? Strack e Billerbeck dizer: "Os dias do Messias" é nos escritos rabínicos a expressão usual para o período messiânico. "Dodd conecta com a expressão do Antigo Testamento:". O Dia de Jeová "Leany diz que para Lucas que significava Transfiguração, a revelação da glória do Filho do homem, que atingirá o seu ponto culminante em sua "aparência final."

A rapidez da Segunda Vinda é vividamente retratado no versículo 24 , na figura de um clarão de relâmpago . É difícil harmonizar isso com a teoria popular de que o arrebatamento será algo secreto e invisível para o mundo, a menos que se aplica que não o arrebatamento, mas para o que é muitas vezes chamado a vinda de Cristo com Seus santos para reinar na-Apocalipse terra.

Again (v. Lc 17:25) Jesus se refere à Sua Paixão vinda, que Ele já tinha o dobro do previsto (ver Lc 9:43 ). Ele passa a comparar os dias do Filho do homem para os dias de Noé (v. Lc 17:26 ). Este é paralelo em Mt 24:37 (ver notas lá). Não havia nada de mau no fato de que os antediluvianos comeu e bebeu e casada , e davam-se em casamento (v. Lc 17:27 ). Seu pecado consistiu basicamente em ignorar completamente Deus-que é o pecado que assedia hoje de milhões de pessoas nas chamadas terras cristãs. Uma comparação semelhante é feita (somente em Lucas) para os dias de Ló (vv. Lc 17:28-30 ). Estes são comparados a do dia em que o Filho do homem é revelado (v. Lc 17:30 ). Isso poderia se referir em um sentido real para a revelação de Cristo nesta época, no Evangelho e na 1greja. Mas a aplicação final parece ser a sua segunda vinda.

As instruções no versículo 31 são semelhantes aos de Mt 24:17 , Mt 24:18 e Mc 13:15 , Mc 13:16 . Lucas acrescenta o aviso significativo, Lembre-se de Ló esposa (v. Lc 17:32 ). O versículo 33 é paralela à Mt 16:25 ; versículos 34:37 de Mt 24:40 , Mt 24:41 ; versículo 37para Mt 24:28 (ver notas sobre as passagens).

A última parte do versículo 37 tem uma dessas declarações enigmáticas, como são freqüentemente encontrados em literatura-apocalíptico onde o corpo, aí vão as águias também ser reunidos . A que corpo e águias se refere?

Uma vez que o contexto anterior refere-se à Segunda vinda- "o dia em que o Filho do homem se manifestar" (v. Lc 17:30) -alguns dos Padres da Igreja tomou esta no sentido de que o corpo glorificado de Cristo é, os "santos águia" serão reunidos. Mas essa interpretação parece ser definitivamente afastado, pelo fato de que, em vez de soma (corpo) Mateus (Mt 24:28) tem ptōma , "carcaça". No grego clássico soma foi usado para um corpo morto.

Um dos melhores tratamentos de este dizer obscuro é que por Plummer, que nós, portanto, citar na íntegra:

Este foi, talvez, um provérbio atual. A aplicação é aqui muito geral. "Quando estiverem cumpridas as condições, em seguida, e haverá apenas a revelação do Filho do Homem ter lugar." Ou, eventualmente, "Onde o corpo morto da natureza humana, agarrando-se às coisas terrenas, é, há os juízos de Deus virá. ... "Jesus, assim, deixa de lado todas as questões sobre o tempo (vs. Lc 17:20) ou local (v. Lc 17:37) de seu retorno. Uma coisa é certa; que todos que não estão prontos sofrerá (vv. Lc 17:27 , Lc 17:29 ). A todos os que estão mortos para as reivindicações da ruína Unido cairá (v. Lc 17:37 ).

Geldenhuys diz que, à luz do contexto verso Lc 17:37 , Ap 19:18 - "... um anjo ... dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos à ceia do grande Deus.;. que comais a carne dos reis, ... ea carne de todos os homens. "Esta será a maior destruição que o mundo já viu. Os meios de destruição em massa agora está sendo aperfeiçoados formar um prelúdio para as decisões finais de Deus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
  • O imperdoável (17:1-6)
  • A palavra "ofensa" significa "motivo de tropeço". A palavra grega para isso corresponde à nossa "escânda-lo" e, originariamente, refere-se à vara que solta a armadilha, ou laço. Essas coisas acontecem porque há pecado no mundo, mas não pode-mos ser a causa delas. É melhor pres-tarmos atenção à severa advertência do Senhor no versículo 2 antes de fazermos alguém pecar. Jesus, quan-do fala "destes pequeninos", refere- se aos novos convertidos (como os publicanos e pecadores Dt 15:1) e às criancinhas (Mt 18:1-40).

    Também devemos ter cuidado para não pecar contra nossos irmãos em Cristo, os mais maduros na fé. A igreja é uma família de fé, e ministra-mos uns aos outros ao admitir nossos pecados, ao pedir perdão e ao per-doar (Ef 4:32; Mt 5:43-40 e 18:21 ss). É improvável que um crente cometa sete vezes em um dia o mesmo pe-cado, todavia devemos estar prontos a perdoá-lo quantas vezes forem ne-cessárias. O perdão deve ser um há-bito, não uma batalha.

    Esperaríamos que os discípulos pedissem: "Aumenta nosso amor!". Contudo, o perdão vem da fé na Pala-vra do Senhor e da certeza de que ele fará o melhor para todos os envolvi-dos, se fizermos o que ele quer. De-vemos obedecer à Fblavra do Senhor e crer em Rm 8:28, por mais doloroso que seja, às vezes, perdoar alguém que pecou contra nós. Nada é impossível se sua fé é como a se-mente viva e em desenvolvimento.

  • O inútil (17:7-10)
  • Jesus sabia como equilibrar uma verdade com outra a fim de que seus discípulos não chegassem a ex-tremos. A fé milagrosa, do versícu-lo 6, deve ser balanceada com o fiel "serviço comum" de todos os dias que talvez não seja tão estimulan-te. Ele descreve um servo que ara, cuida do gado e até cozinha! Ele desempenha cada tarefa fielmentè a fim de agradar seu senhor. Con-tudo, ainda somos apenas "servos inúteis", mesmo quando fazemos todo o nosso trabalho. A palavra tra-duzida por "inúteis" significa "sem necessidade", isto é, ninguém lhe deve nada. Mesmo as recompensas que ganhamos do Senhor são graça pura! Ele não nos "deve" nada, pois fizemos apenas nossa obrigação.

  • O ingrato (17:11-19)
  • Jesus ainda estava a caminho de Je-rusalém (9:51 ;13 22:33), e sua jornada levou-o até Samaria e Galiléia, onde encontrou dez leprosos. Esses banidos viviam e trabalhavam jun-tos, porque foram rejeitados pela sociedade. Eles reconheceram Je-sus, pois, de imediato, suplicaram por misericórdia. Ele ordenou que fossem até o sacerdote (Lv 13—14), e todos foram purificados quando obedeceram à ordem dele.

    Apenas um deles ficou agra-decido a ponto de antes ir até Je-sus e agradecer-lhe por sua mise-ricordiosa dádiva de cura. (Veja SI 107:8,1 5,21 e 31). No entanto, o mais espantoso é que esse homem era samaritano! Imagine um samaritano agradecendo a um judeu! Todavia, esse homem recebeu uma dádiva ainda maior por fazer isso: foi salvo de seus pecados: "Levan-ta-te e vai; a tua fé te salvou" (veja 7:50). A bênção de vida eterna dura para sempre, enquanto a cura física, embora seja uma grande bênção, termina com a morte.

  • O despreparado (17:20-37)
  • Na época de Jesus, os judeus vi-viam com a expectativa da vinda do Messias, da mesma forma que hoje muitas pessoas se entusias-mam com profecias e previsões de eventos futuros. A palavra grega para "observação" significa "ficar à espera, vigiar". Jesus nos alerta con-tra não gastarmos nosso tempo em especulações a respeito do futuro e em tentativas de prever o que Deus fará. Os judeus aguardavam a vinda de seu Rei, e ele estava lá, no meio deles! Podemos perder as oportuni-dades do presente ao nos concen-trarmos muito no futuro.

    Estar pronto para o retorno de Cristo a qualquer momento é o que realmente importa, não mapear o futuro. Isso significa não dar atenção aos sensacionalistas e às pessoas que afirmam conhecer todos os "se-gredos" (v. 23). Jesus compara os últimos dias aos "dias de Noé" (vv. 26-27) e aos "dias de Ló" (vv. 28-33). Os dois viveram em épocas de grandes julgamentos: o dilúvio (Gn 6—
    8) e a destruição de Sodoma (Gn 19). Noé alertou as pessoas de seu tempo sobre a vinda do dilúvio (2Pe 2:5), e os anjos avisaram Ló e sua família de que a destruição esta-va a caminho; no entanto, os avisos não surtiram efeito. Apenas Noé e a família (oito pessoas) foram salvos, e apenas Ló e as duas filhas solteiras escaparam de Sodoma.

    Como será o mundo pouco antes do julgamento final e da vin-da do Senhor? Ele estará "ocupado como sempre" e pouco preocupado com os avisos enviados por Deus. As pessoas comem, bebem, compa-recem a casamentos, exercem suas atividades, e, assim, o julgamento as pega despreparadas. Nos dias de Noé, havia muita violência (Gn 6:11,13), e nos de Ló, os homens entregaram-se à luxúria antinatural (Gn 19:4-11). Vemos essas duas ca-racterísticas em nossa época.

    Os versículos 30:37 não se re-ferem ao arrebatamento da igreja (1Co 4:13-46), mas ao retorno de Cristo à terra a fim de estabelecer seu reino de justiça (Ap 19:11 ss; Mt 24:15-40; Mc 13:14-41). Sem dúvi-da, não haverá tempo de pegar al-guma coisa em casa quando, em um piscar de olhos, Cristo vier para sua igreja (1Co 15:51-46)1 Nos versí-culos 34:36, o verbo "tomado" não significa "levado para o céu", mas "levado para julgamento". Os que forem deixados entrarão no reino.

    Jesus, no fim desta era, vê a sociedade humana como um cor-po pútrido, um convite aos abutres (v. 37), e isso nos faz lembrar da última batalha antes de Jesus esta-belecer seu reino, conforme relata-da emAp 19:1 Ap 19:7 Ap 19:9. Nós, os crentes de sua igreja, devemos obedecer ao versículo 33 e tentar levar uma vida santa por causa do Senhor (Mt 10:39; Jo 12:25). Essa é a única forma de estar preparado para a vinda dele.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
    17.1 Escândalos. "Pedras de tropeço". Aquilo que afasta, do Senhor (conforme 17.23; 21.8; Mc 9:43ss), a um crente menos maduro na fé (conforme pequeninos, v. 2; Mt 18:6). É um aviso contra falsos mestres.

    17.4 Sete vezes. Isto é, sem limite (Mt 18:21s). Temos a obrigação de perdoar o arrependido, assim como Deus perdoa (15:1-32; Mt 6:14, Mt 6:15).

    17.5 É tão essencial a fé para perdoar como para receber perdão.
    17.6 Fé. Não maior que um grão de mostarda, mas vivificada pelo Espírito, faria milagres, dentre os quais, o maior seria a capacidade de perdoar.
    17.10 Inúteis. Cf., 1Co 9:16. Deus não é nosso devedor, mesmo quando fazemos tudo quanto Ele pede. O escravo não tem direitos.

    17.11 Pelo meio. Melhor, "entre", isto é, na divisa da Galiléia e Samaria, indo para a Peréia, ou Transjordânia.

    17.14 Ide. É a prova da fé (conforme 2Rs 5:10-12).

    17.18 Estrangeiro. Os nove ingratos leprosos representara a atitude da maioria do povo judaico diante da missão e a mensagem de Cristo. O samaritano é como uma amostra do acontecimento da antecipada aceitação do evangelho pelos não - judeus.

    17.19 A fé te salvou. "Salvar" tem um duplo significado, de curar e redimir. Fé não é obra meritória mas graça recebida, e portanto motivo de gratidão.

    17.20 Visível aparência. Gr parateresis, "sinais" ou "ritos de culto",Gl 4:10. A noite da Páscoa era a noite da observação da cerimônia pascal (Êx 12:42). A vinda de Cristo não depende de ritos externos, mas de recebê-lo de coração.

    17.21 Dentro em vós. O grego pode significar "dentro" ou "no vosso meio". Jesus declara que o reino não está no meio dos fariseus incrédulos, mas sim, que Sua pessoa e obra já atua no meio deles, e que Ele virá em poder na consumação dos tempos.

    17.22,24 Um dos dias... refere-se à vinda de Cristo (conforme v. 26), que será repentina e visível como o relâmpago.

    17:27-29 Comiam... A ênfase deste trecho não recai sobre pecaminosidade, mas sobre a indiferença relativa às coisas espirituais e ao juízo.

    17.31 Não desça... A necessidade absoluta de preparação prévia para a vinda é um dos principais temas no ensino Cristo a respeito do assunto (conforme 12:35-48; Mt 25:1-40). Vigilância é a concentração sobre as coisas de Deus contrária ao espírito da mulher de Ló (32).

    17.34,35 Em alguns lugares do globo esta vinda de Cristo ocorrerá de madrugada, antes do sair do sol: alguns estarão dormindo, outros preparando o pão do dia. Isto simboliza novo dia que Cristo inaugurará (conforme 2Pe 1:19). Tomado. Afastado do julgamento (cf. Mt 24:31).

    17.37 Onde... Quer dizer: "Onde estiveram os mortos espirituais, aí cairá o juízo (conforme Ap 19:17). Os abutres eram reconhecidos pela velocidade com que alcançam a sua rapina; indicam o juízo súbito, sem escapatória.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
    (5) Mais quatro ditos (17:1-10)
    Segue agora uma breve série de ditos, aparentemente quase uma miscelânea, e mesmo assim, como diz Geldenhuys (p. 531): “Parece-nos que existe uma unidade entre os diversos pronunciamentos e o fato de que (embora Lucas não diga isso expressamente) foram feitos em uma mesma ocasião”. O seu tema geral é a responsabilidade geral do discípulo em relação a outros, advertindo-os da pecaminosidade de desviar pessoas mais fracas do caminho, da necessidade de um espírito perdoador e de fé real e prática, e do perigo de confiar no mero cumprimento de obrigações para obter méritos.

    v. 1,2. Ocorre em Mt 18:6,Mt 18:7 e Mc 9:42. Quem são esses pequeninos do v. 2? Não há indicação alguma de crianças presentes nessa ocasião; a maioria dos comentaristas interpreta a expressão como uma referência a irmãos mais fracos entre os discípulos. Essa leitura é sugerida pelo paralelo em Marcos; Mateus, no entanto, coloca o dito no contexto de um de seus trechos acerca das crianças (18:1-5). Não há razão, sem dúvida, por que não deveriam estar em perspectiva ambos os aspectos, v. 3,4. Uma das marcas do discípulo é a disposição para perdoar. O pecado não pode ser negligenciado, nem tratado com leviandade; o transgressor precisa ser advertido, seu pecado precisa ser discutido abertamente, e não pelas suas costas. O arrependimento deve preceder o perdão. Mas, satisfeitas essas condições, não há limite para o número de vezes em que o perdão deva ser concedido. Em Mateus, o trecho é mais amplo e, em resposta a uma pergunta de Pedro, é seguido de uma parábola do credor incompassivo (18:15-35).

    v. 5,6. A magnitude da responsabilidade que esses ditos sugerem suscitou nos discípulos um sentimento de insuficiência; eles disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”. Com a hipérbole caracteristicamente oriental, Jesus lhes dá um vislumbre das inesperadas possibilidades da fé. As raízes da amoreira eram consideradas particularmente fortes pelos orientais. Strack-Billerbeck (citado por Geldenhuys, p.
    434) diz: “Supunha-se que a árvore durava 600 anos”. Desarraigá-la seria algo virtualmente impossível, replantá-la no leito do oceano, mais difícil ainda, mas a fé em Deus ultrapassa as possibilidades. Mc 11:23/Mt 21:21 trazem um dito semelhante no contexto da figueira que seca; aí é uma montanha que deve ser lançada no mar.

    v. 7-10. Uma parábola de serviço. Jesus falou da fé e agora passa a falar de obras, inadequadas, pois o melhor que conseguirmos fazer não é nada mais do que nossa tarefa (v. comentário de 12.37). servos inúteis'. Não sugere que os servos tenham sido desleixados ou feito menos do que era sua tarefa, mas que simplesmente fizeram o que o seu senhor tinha direito de esperar deles.


    3) A última viagem para Jerusalém (17.11—19.27)
    Jesus está agora diante da última etapa da viagem: A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre a Samaria e Galilãa. Ao longo de toda essa extensa viagem, com que Lucas tanto se ocupa, Jerusalém, com os tenebrosos eventos que ali devem ocorrer, está sempre em vista.

    a) O ministério em Samaria e na Ga-liléia (17.11—18.14)
    (1) Dez leprosos são curados (17:11-19)
    Na entrada de uma vila, dez leprosos, a uma distância considerável em virtude da sua enfermidade, pedem que Jesus tenha misericórdia deles. Ele os envia aos sacerdotes para se certificarem da purificação que ele operou neles. Somente um, e este um sama-ritano, mostra a educação de voltar e agradecer seu benfeitor, que destaca o fato de que foi um samaritano que fez isso.
    v. 14. A cura em si não é descrita mas aceita como fato. Em 5:12-15, “Jesus estendeu a mão e tocou nele”, não temendo o contágio do contato físico, v. 16. O agradecimento do samaritano era evidência do fato para aqueles que consideravam a parábola do bom samaritano uma mera história.
    (2) A vinda repentina do reino (17:20-37)
    Alguns fariseus se aproximam do Senhor com perguntas acerca do tempo da vinda do Reino de Deus. Ele responde que, embora essa pergunta esteja na mente de muitos, a coisa importante que eles devem saber é que a vinda será inesperada, e não anunciada, e que antes da vinda o Filho do homem será rejeitado e sofrerá nas mãos dos pecadores. Nos dias de Noé e Ló, o povo vivia totalmente despreocupado, sem a menor suspeita de que o Dilúvio e a destruição estavam às portas. Será assim também na vinda do Filho do homem. O reino estará sobre as pessoas antes que se dêem conta, suas manifestações serão inconfundíveis, e sua irrupção romperá todos os tipos de relacionamentos humanos de classe ou parentesco.

    Lucas tem três grandes seções que se ocupam com as últimas coisas: (a) 12:34-59. A crise iminente, que está para irromper sobre eles; conforme Mt 24:43-40. (b) 17:20-37. A vinda não anunciada do “dia do Filho do homem”; conforme Mt 24:23-40,Mt 24:37-40. (c) 21:5-36. A parú-sia do Filho do homem, a versão de Lucas na maior parte do capítulo apocalíptico de Marcos (cap. 13). O “pequeno Apocalipse”, como Mc 13:0 (Mt 24:23). v. 24. V.comentário de Mt 24:27. v. 25. A terceira predição da Paixão (somente em Lucas), v. 26-30. V.comentário de 24:37-39. v. 31. V.comentário de Mt 24:17,Mt 24:18. v. 32. Uma advertência peculiar a Lucas, evocada pelas palavras \ninguém\ deve voltar atrás por coisa alguma (v. 31). v. 33.Mc 8:35 e Mt 16:25 trazem esse dito no contexto das advertências de Jesus após a confissão de Pedro. v. 34,35. V.comentário de Mt 24:40,Mt 24:41. v. 37. Conforme Mt 24:28. No v. 20, os fariseus perguntam “Quando?”, agora perguntam Onde?, mas Jesus se nega a satisfazer a curiosidade dos que querem estabelecer a data e outros detalhes da vinda.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 11 até o 37
    c) A terceira fase da viagem (Lc 17:11).

    >Lc 17:20

    2. A VINDA DO REINO (Lc 17:20-42) -Tendo os fariseus indagado a Jesus quando viria o reino de Deus, respondeu Ele que o mesmo não viria com qualquer sinal visível; pois que, assim Ele o disse: "o reino de Deus está dentro de vós" (20-21), referindo-Se a Si mesmo e a vida que estava vivendo entre eles. Virou-Se então, para os discípulos e falou do futuro do reino. Os dias viriam quando eles ansiariam por Sua vinda e Ele os advertiu para não serem levados no caminho errado por falsos rumores, pois que seria um acontecimento visível e universal depois que Ele tivesse passado pelo sofrimento e fosse rejeitado (22-25). Gente estará vivendo sua vida comum de todo o dia quando o Filho do homem for revelado e só estarão preparados para Ele aqueles que não estiverem identificados com os interesses deste mundo, pois que então as relações terrenas serão de súbito completamente divididas (26-36). No vers. 31, Cristo descreve, em termos figurados, a atitude de indiferença para com interesses mundanos que Seus discípulos deveriam tomar, a fim de estarem prontos para a Sua volta. Para a pergunta que os discípulos fizeram (vide vers. 37), Jesus respondeu com uma afirmativa geral que significava que, onde quer que as condições fossem preenchidas, ali apareceriam os agentes de julgamento. Os abutres (37); aqueles que apareciam em bandos, o céu claro, voando sobre qualquer corpo morto que estivesse por ali.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37

    95. Quatro Marcas da humildade (Lucas 17:1-10)

    Ele disse aos seus discípulos: "É inevitável que tropeços vir, mas ai daquele por quem vierem! Seria melhor para ele se uma pedra de moinho ao pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele faria com que um desses pequenos tropeçar. Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e volta para você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoá-lo. "Os apóstolos disseram ao Senhor:" Aumenta a nossa fé! "E o Senhor disse:" Se você tivésseis fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria. Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: 'Vem imediatamente e se sentar para comer'? Mas ele não vai dizer-lhe: 'Prepare algo para eu comer, e devidamente veste-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; e depois que você pode comer e beber '? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos ter feito "(17: 1-10).

    Em um dia em que o foco está no amor de Deus, ele pode vir como uma surpresa para muitos que há coisas que Deus odeia. Por exemplo, a Sua santidade exige que Ele odeia aqueles que cometem o pecado.Davi escreveu: "Você não és um Deus que tenha prazer na injustiça; nenhum mal habita convosco. O prepotente não subsistirão diante dos teus olhos; Você odeia todos os que praticam a iniqüidade "(Sl. 5: 4-5). Esse ódio abrange especificamente maus tratos pecado dos outros, tais como através da elaboração de mal contra eles ou deitado sobre eles (Zc 8:17.), Violentamente abusar deles (Sl 11:5.).

    Deus também odeia a religião falsa. Moisés advertiu Israel não imitar a idolatria dos cananeus: "Você não deve comportar-se assim para com o Senhor, teu Deus, para cada ato abominável que o Senhor odeia fizeram eles a seus deuses" (Dt 12:31; conforme Dt 16:22). Amos 5:21-23 registra rejeição da falsa adoração a Ele de Israel de Deus:

    Odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes. Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-las; e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas.

    No coração de todo pecado, seja contra Deus ou outras pessoas, é o orgulho. Alguns tentam dizer Ele só odeia o pecado, não o pecador, mas o pecador é aquele punidos. Uma vez que "toda a gente que se orgulha de coração é uma abominação ao Senhor" (Pv 16:5; conforme Pv 21:4). O orgulho também se revela na arrogância espiritual. Paulo advertiu os coríntios: "O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica" (1Co 8:1) (Sl 10:4). Orgulho causado Uzias para tentar usurpar o papel dos sacerdotes por queimar incenso no altar do incenso no templo (2Cr 26:16) —um ato para o qual Deus o feriu com lepra (v. 19). Orgulho motivado Ezequias para mostrar os enviados da Babilônia todos os tesouros do seu reino (2Cr 32:1.). As filhas de Sião, Efraim e Samaria (Is 3:16). (Isaías 9:9-10; 28:. Is 28:1, Is 28:3), Babylon (. Is 13:19) e ao seu rei (Dan 5: 18-20 ), Moab (Is 16:6), e falsos mestres (1Tm 6..: 3-4) são outros exemplos de o orgulho que marca o mundo caído (1Jo 2:16).

    As conseqüências do orgulho são devastadoras. Orgulho contamina uma pessoa (Marcos 7:20-22), traz desonra (Pv 11:2), e provoca discórdia (. Pv 28:25). Mas mais importante ainda, o orgulho traz o juízo de Deus. Davi escreveu que "o Senhor ... recompensará plenamente o que usa de soberba", enquanto que no Salmo 94 (Sl 31:23.): 2 o salmista chamado de Deus, o "Juiz da terra", para "render recompensa para os orgulhosos." Salomão observou que "todos os que se orgulha de coração é uma abominação ao Senhor; certamente, ele não será impune "(Pv 16:5, Is 2:17). Maria, a mãe de Jesus Cristo, declarou que Deus "fez grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração "(Lc 1:51). Tanto Tiago (Jc 4:6 que

    Durante os últimos meses de seu ministério, Jesus estreitou seu foco para dois grupos, direcionando seus ensinamentos a seus discípulos (10:23; 11: 1-2; 12: 1, 22; 16: 1), e aos escribas e fariseus (11: 39-54; 13 31:33-14: 1-4; 15: 2-32). Estes dois grupos foram justapostos um ao outro; os fariseus eram os falsos religiosos que forneceram um contraste com os verdadeiros discípulos. Tudo o que eles estavam, Ele queria que seus discípulos a não ser; tudo o que eles não foram, Ele queria que seus discípulos se tornem.

    Desde orgulho foi a característica que define a dos escribas e fariseus, os discípulos estavam a ser marcada pela humildade, compreensivelmente, uma ênfase na pregação evangelística do Senhor (conforme 14:11; 18:14; Mt 5:3; 22:29; Sl 10:17; 25:... Sl 25:9; Sl 37:11). Arrogância levou a ver aqueles a quem eles consideravam ser abaixo deles com desprezo (Lucas 18:9-12; Jo 7:49; Jo 9:34) e de se recusar a associar-se com eles (conforme Lc 5:30; Lc 7:34 ; 15: 1-2). O orgulho também fez com que eles se exaltar (Lc 16:15) e buscar honra de outras pessoas (Jo 5:44).

    Forte advertência do Senhor, Tenha em seu guarda! ou "Cuidado!" é a chave que abre a passagem. Ele é um dos vários avisos de perigo iminente Jesus deu. Em Mt 6:1 Ele alertou para o perigo mortal de falsos mestres, enquanto em Mt 10:17 Ele advertiu seus seguidores que eles seriam perseguidos. Em Lc 21:34 Jesus advertiu contra ser pego desprevenido no Seu retorno. Mas o Senhor especialmente alertou para o perigo representado pelos escribas e fariseus (Mt 16:6; Lc 12:1), porque eles fizeram o povo errar tanto através de seu ensino errante e seu exemplo hipócrita.

    Nesta passagem, Jesus definiu a essência da humildade sem usar a palavra. Pessoas verdadeiramente humildes são impedidos de ofender os outros, pronto a perdoar, marcados por reconhecimento de fraqueza, e caracteriza-se pela rejeição de honra.

    PESSOAS HUMILDES SÃO DE OFENDER OS OUTROS

    Ele disse aos seus discípulos: "É inevitável que tropeços vir, mas ai daquele por quem vierem! Seria melhor para ele se uma pedra de moinho ao pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele faria com que um desses pequenos tropeçar. (17: 1-2)

    Em um, corrupto, mundo imperfeito caído é inevitável que tropeços vir . Anendektos ( inevitável ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Trata-se de algo que é de certa forma e não pode ser de outra forma. A frase no texto grego diz literalmente negativamente: "É impossível que tropeços não vir." pedras de tropeço traduz a forma plural do substantivo skandalon , que originalmente se referia à vara isca em uma armadilha. O mundo está cheio de armadilhas, que pode seduzir os incautos em erro sobre as Escrituras, salvação e viver a vida cristã. Aqueles que defini-los fazê-lo por meio de tentação direto (. 1Ts 4:6; 1 Cor. 8: 9-13;. 13 48:5-15'>Gal. 5: 13-15), ou ao não estimular justiça (Heb. 10: 24-25). Acima de tudo, as armadilhas são definidas pelas mentiras dos falsos mestres, particularmente, neste contexto, as mentiras blasfemas que os escribas e fariseus se espalham sobre o Senhor Jesus Cristo (conforme Mt 9:34;. Mt 11:19; Mt 12:24; Lc 5:21, Jo 8:41, Jo 8:48, Jo 8:52, Jo 8:53). Através destas mentiras que atraiu as pessoas para o caminho largo que leva para o inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15; Mt 23:15.).

    Mas a inevitabilidade de tropeços não atenua a culpa de quem os traga, como as palavras de Jesus ai daquele por quem vierem indicar. Tão grave questão é que seria melhor para ele se uma pedra de moinho (a pedra maciça utilizada na moagem de grãos) foram pendurados em seu pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele iria fazer com que um destes pequeninos, a tropeçar . Os pequeninosaqui, como em Mt 18:6 registra a primeira instrução já dada especificamente para a igreja ("dize-o à igreja"). Significativamente, que a instrução foi uma advertência contra líder companheiros crentes em pecado. Neste trecho, o aviso foi direcionado principalmente para os fariseus incrédulos que, como mencionado acima, levou as pessoas a tropeçar por espalhar mentiras sobre Jesus. Mateus 18:7-9 indica que nosso Senhor tinha o mundo em mente, e ao final de tal ação era um inferno. Mas ninguém, nem mesmo um crente, que lidera outro crente em pecado é culpado diante de Deus. Tão grave questão é que Jesus advertiu que seria melhor para essa pessoa, em vez de sofrer uma das mortes mais horríveis imagináveis-de ter uma pedra de moinho ... pendurado em seu pescoço e [ser] lançados ao mar . Isso seria muito mais tolerável do que incorrer nas conseqüências de seu ato-punição mais severa no inferno para os incrédulos; castigando nesta vida e confisco de recompensa eterna para os crentes.

    Crentes humildes considerar os outros em primeiro lugar do amor altruísta e boa vontade. Eles apaixonAdãoente perseguir a verdade da Palavra de Deus a fim de que eles podem não oferecer ensino falso que iria colocar um obstáculo ou empecilho na vida espiritual de alguém. Pela mesma razão, eles vivem uma vida religiosa, dando um exemplo para os outros seguirem. Eles também não abusem da sua liberdade em Cristo, de modo a não causar crentes mais fracos para ser ofendido (Rom 14;. 1 Cor. 8).

    PESSOAS HUMILDES ESTÁ DISPOSTA A PERDOAR

    Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes por dia e retorna a você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoe-lhe "(17: 3-4).

    A posição forte contra o pecado estabelecido no ponto anterior deve ser equilibrada por uma atitude gentil, perdão para com os pecadores. Crentes humildes não ofender, mas também não se ofender. Eles não pecar contra os outros, mas eles também não guardar rancor quando os outros pecar contra eles (conforme Lc 11:4 dá o processo para a aplicação do princípio estabelecido aqui:

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

    O objetivo desse processo de quatro etapas é enfrentar e restaurar o pecador, de modo a proteger a pureza da igreja. O primeiro passo é se opor o comportamento do irmão pecador em privado. Se ele se recusar a se arrepender, a segunda etapa envolve a confrontá-lo novamente com nada menos do que duas testemunhas presentes para confirmar sua resposta. Se ele novamente se recusa a se arrepender, o terceiro passo é informar a igreja, de modo que toda a irmandade pode confrontá-lo e chamá-lo carinhosamente ao arrependimento. O passo final para um endurecido, pecador impenitente é colocá-lo para fora da igreja; tratá-lo como um dos párias da sociedade judaica, um "gentio e publicano" (conforme 1 Cor 5: 1-13; 13 1:47-13:2'>213 1:47-13:2'> Cor. 13 1:2; 2 Ts 3:.. 14-15; Tito 3:10-11) ou um incrédulo, que ele pode muito bem ser.

    Aqui surge a questão de saber se o perdão deve ser suspensa até que a pessoa se arrepende. Há alguns pecados para que o perdão é completamente incondicional. Em Gl 6:1). Não há menção de buscar o ofensor; o perdão é imediata e, em seguida, a oração pode continuar. Para esses não planejadas, lapsos não intencionais no pecado o princípio de que "o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8.), Porque "não leva em conta um errado sofreu" (1 Cor . 13: 5), se aplica.

    Mas existem alguns pecados que devem ser perdoados apenas se o pecador se arrepende . Estes são intencional e premeditado, pecados habituais, pecados que se tornaram o padrão e direção da vida do pecador. Estes são os pecados que exigem a disciplina da igreja estabelecida em Mateus 18. No entanto, mesmo esses pecados, quando há arrependimento genuíno, devem ser plena e livremente perdoado. Seuma pessoa pecar contra ti sete vezes por dia ", disse Jesus, "e volta para você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoa-lhe." Em Mt 18:21 Pedro perguntou-Lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? ? Até sete vezes ", pensou Pedro estava sendo magnânimo, uma vez que os rabinos, interpretando mal passagens como Am 1:3, Am 1:9, Am 1:11, Am 1:13, Am 1:2: 1, Am 1:4, Am 1:6, ensinou que Deus perdoou apenas um máximo de três vezes. Jesus respondeu: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (v. 22). O ponto é que, assim como Deus livremente e completamente perdoa crentes arrependidos, assim também deve eles totalmente perdoar uns aos outros.

    A Bíblia revela pelo menos dez razões perdão é importante. Primeiro, o perdão é o ato mais semelhante a Deus uma pessoa pode fazer. No Sermão do Monte, Jesus disse: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos "(Mt 5:44-45.). Amar os inimigos, o que exige perdoá-los, torna crentes como seu Pai no céu, que derrama as bênçãos da graça comum sobre aqueles que não amam. Assim como o Deus que perdoa (conforme Ex 34:6-7; Sl 32:1; Is 43:25; 55: 6-7.; Jer. 31: 33-34.; Mic 7: 18-19) perdoou, assim também são os crentes a imitá-lo (Ef 5:1;. Conforme Cl 3:13).

    Em segundo lugar, não se trata apenas de assassinato que é proibido pelo sexto mandamento, mas também ira, da cólera, da malícia, vingança e falta de perdão. Jesus explicou o verdadeiro significado do sexto mandamento no Sermão da Montanha:

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada", será culpado perante o tribunal supremo; e todo aquele que diz: "Você se engana," será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. (Mateus 5:21-22.)

    Em 1Jo 3:15, o apóstolo João escreveu: "Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. "

    Em terceiro lugar, os cristãos precisam se lembrar que quem ofende tenha ofendido a Deus mais. Todo pecado é, em última instância contra ele, como o Salmo 51, saindo do pecado horrível de Davi de adultério e assassinato, deixa claro. No plano humano, pecado de Davi afetou muitas pessoas. Isso afetou Bathsheba, seu marido Urias, que Davi tinha matado (2Sm 12:9). Toda a nação de Israel sofreu com a guerra civil que resultou da rebelião de Absalão contra Davi. No entanto, em sua confissão angustiada de seu pecado e culpa, Davi clamou a Deus: "Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51:4).

    Em quinto lugar, aqueles que não conseguem perdoar não vai aproveitar o amor de outros cristãos. Quando o homem se recusou a perdoar a quem lhe devia dinheiro ", seus companheiros escravos ... estavam muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que tinha acontecido" (Mt 18:31). Ele foi cortado da comunhão com eles.

    Em sexto lugar, falhando a perdoar resulta em castigo divino. Enfurecido que aquele cuja enorme dívida que ele tinha perdoado se recusou a perdoar seu companheiro escravo "seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia" (Mt 18:34). Dirigindo para casa este ponto Jesus advertiu: "Meu Pai celeste também vai fazer o mesmo com você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração" (v. 35).

    Um sétimo princípio decorre do que a verdade; ou seja, aqueles que não conseguem perdoar os outros não lhe será perdoado. Jesus deixou isso bem claro em seus ensinamentos sobre a oração no Sermão da Montanha: "Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, para, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós", ele disse à sua audiência. Mas Ele passou a avisar: "Se você não perdoar os outros, então o vosso Pai não perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15.).

    O Senhor não estava falando dos crentes eterno perdão tem através da justificação, mas sim do perdão temporal ou parental que é uma parte da santificação. Aqueles que são amargos, guardar rancores, e reter o perdão receberá castigo de Deus. O vazio, depressão, apatia e falta de seguro directo e de alegria muitos cristãos experiência é muitas vezes devido a bênção retido como resultado da correção, um coração sem perdão.

    Em oitavo lugar, falhando a perdoar torna a pessoa incapaz para o culto. Em Mateus 5:23-24 Jesus disse: "Se você está apresentando a sua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a sua oferta ali diante do altar e vai; primeiro reconciliar-se com o seu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. "Quando um crente está ciente de um conflito ou uma falta de perdão em relação a outra pessoa, a situação precisa ser resolvida antes de vir para adorar a Deus. O pecado de deixar de conciliar opõe adoração, que Deus não aceitará se os crentes abrigar pecado em seus corações (Sl 66:18; Pv 15:8). Ao se recusar a perdoar, aqueles que não estão qualificados para retaliar contra o pecado usurpar o direito de Deus para fazê-lo. Só Ele tem um perfeito entendimento dos crimes contra os crentes, tem autoridade máxima, é imparcial, sábio, bom e sempre age em perfeita santidade. E, como foi observado em três pontos acima, Deus é o mais ofendido por pecados contra os crentes.

    Por fim, os delitos contra os crentes são as provações que o perfeito. Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago 1:2-4). Visualizando as ofensas dos outros como forma de aperfeiçoar os crentes de Deus coloca esses delitos sob uma luz diferente, e permite-lhes seguir o exemplo de Cristo, "que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(I Pedro 2:22-23). (I discutir a importância do perdão em detalhes no meu livro a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998].)

    PESSOAS HUMILDES SÃO MARCADAS POR RECONHECIMENTO DE FRAQUEZA

    Disseram então os apóstolos ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" E o Senhor disse: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria. (17: 5-6)

    A desconexão aparente entre os versos 5:10 e os quatro primeiros versos desta seção tem levado alguns a exibir versículos 5:10 amostragens como desconexos de ensino do Senhor dadas em outras ocasiões.Mas não há nada neste contexto para sugerir que todos os dez versos não são parte de um discurso ligado. Como a passagem se desenrola, as conexões entre as suas secções se tornará claro.
    Os apóstolos eram os doze selecionados pelo Senhor em Lucas 6:12-16. Eles estiveram ausentes da narrativa de Lucas desde a ser enviados a pregar em 9: 1-10 (para além de uma alusão a eles em 11:49).Esses foram os homens que tiveram o privilégio extraordinário de ser chamado pessoalmente e soberanamente pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais. Eles se tornaram testemunhas oculares da ressurreição, e a base sobre a qual a igreja foi construída (Ef 2:20), bem como os autores inspirados pelo Espírito de a maior parte do Novo Testamento. (Para mais informações sobre os apóstolos, ver Lucas 6:10 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2011], caps 2-8, e. doze homens comuns . [Nashville: W Publishing Grupo, 2002])

    Mas, apesar de seus privilégios sem paralelo, os apóstolos provou ser demasiado humano. Eles observaram em primeira mão os inúmeros milagres realizados por Jesus, ouviram seus ensinamentos, e foram discipulado por Ele. No entanto, eles lutaram com a falta de fé, para que Jesus repreendeu-os repetidamente (Mt 8:26; Mt 14:31; 16:. Mt 16:8; Mt 17:20). Mesmo agora, não muito tempo antes da cruz, a sua resposta para o ensinamento do Senhor em humildade e perdão foi dizer-lhe: "Aumenta a nossa fé!" Isso, no entanto, foi uma admissão humilde, honesto de fraqueza da sua parte. O verbo grego traduzido aumentosignifica "para adicionar a", "suplemento", "desenvolver", ou "crescer". Eles não estavam negando que eles possuíam fé, mas duvidava que era suficientemente forte. O que Jesus exigiu neste contexto que lhes parecia ser um padrão impossível de viver até. Era completamente ao contrário do que eles tinham sido ensinados pelos líderes religiosos.

    Como os apóstolos, pessoas humildes são rápidos em reconhecer a sua própria incapacidade. "Quem é suficiente para estas coisas", perguntou o apóstolo Paulo retoricamente (2Co 2:16; conforme 2Co 3:5), o que lhe poderes para "trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalhar [ed] dentro [ele] "(Cl 1:29; conforme 1 Cor 2: 1-5; 1Co 15:10.).

    Jesus afirmou a validade de sua pergunta e respondeu por meio de uma analogia que na verdade eles tinha necessidade de uma fé crescente: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar '; e ela vos obedeceria. " Como observado na discussão de Lc 13:19 no capítulo 17 deste volume, a semente de mostarda , foi o menor semente com que o povo de Israel teria sido familiar. Analogia de Jesus exige uma fé que cresce como uma pequena semente de mostarda faz em um grande arbusto (plantas da mostarda pode chegar a 15 pés de altura).

    Aqueles que possuem tal fé pode fazer coisas incríveis, que o Senhor retratado usando outra analogia. Se os apóstolos tinham esse tipo de fé, Ele lhes disse, eles diriam a esta amoreira: 'Seja arrancadas e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria [eles]. "As amoreiras tem um extenso sistema de raiz, de modo que o desenraizamento seria uma coisa importante para fazer. Mas Jesus não estava falando de, literalmente, mover uma árvore; Ele estava falando metaforicamente. O ponto é que aqueles que confiam nEle receberão poder sobrenatural para fazer o que eles não poderiam fazer em sua própria força humana (conforme Mt 17:20; Mc 11:23; Jo 14:1).

    Pessoas humildes são pessoas poderosas porque eles entendem sua fraqueza e depender completamente de "àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós" (Ef 3:20).

    PESSOAS HUMILDES SÃO CARACTERIZADOS PELA REJEIÇÃO DA HONRA

    Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: 'Vem imediatamente e se sentar para comer'? Mas ele não vai dizer-lhe: 'Prepare algo para eu comer, e devidamente veste-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; e depois que você pode comer e beber '? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos ter feito "(17: 7-10).

    Embora alguns não conseguem ver a ligação, esta parábola conclusão está em sintonia com o tema geral desta seção. Os escribas e fariseus eram obcecados com sendo homenageado. Em Mateus 23:5-7 Jesus disse-lhes: "Eles fazem todas as suas obras para ser notada pelos homens; para eles alargar os seus filactérios e alongam as borlas das suas vestes. Eles amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens "(conforme Lucas 20:46-47).

    Essa atitude não é caracterizar os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Existe o perigo de que, como eles reconhecem sua fraqueza, a confiança no poder de Deus, e são usados ​​por Ele que se tornam arrogantes e orgulhoso. Para que não se esqueça de que tudo o que têm e fazem é somente pela graça de Deus, Jesus contou esta parábola como uma advertência contra o orgulho espiritual.

    Doulos ( escravo ) se refere a uma pessoa ligada a um proprietário. Essa era uma maneira comum em que o emprego foi tratado, e pode ser muito benéfico quando o mestre tratada seu escravo de forma justa e humanamente. O Novo Testamento freqüentemente descreve os cristãos como escravos de Deus e do Senhor Jesus Cristo (por exemplo, At 4:29; Rm 1:1; Cl 1:1; 7; 04:12.. ; 1Pe 2:16; Ap 1:1). Mesmo que, no entanto, será o resultado da Sua graça. Nunca, nem neste mundo nem no céu, há de crentes merecer qualquer coisa que Deus generosamente lhes dá.

    A mensagem de ensino de nosso Senhor nesta secção podem ser resumidas em sua declaração: "Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (14:11; conforme 01:52; 18:14 ; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6)

    Enquanto estava a caminho de Jerusalém, Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos que estavam a uma distância encontro; e levantaram a voz, dizendo: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!" Quando Ele os viu, disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes." E, como eles iam, ficaram limpos. Agora um deles, quando viu que ele havia sido curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz, e ele caiu com o rosto em seus pés, dando graças a Ele. E ele era um samaritano. Então Jesus respondeu, e disse: "Não foram dez os limpos? Mas a nove, onde estão eles? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro "E disse-lhe:" Levante-se e ir?;a tua fé te salvou "(17: 11-19).

    Cura milagrosa foi uma realidade constante no ministério de nosso Senhor. Mt 4:23 diz que "Jesus ia por toda a Galiléia ... curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo." À medida que "a notícia sobre Ele se espalhou por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os enfermos ... Ele curava "(v. 24). Na casa de Pedro em Cafarnaum ", trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio; e Ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes "(Mt 8:16). Mt 9:35 registra que: "Jesus estava passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença." Antes de alimentar os cinco mil, Jesus " viu uma grande multidão e compadeceu-se deles e curou os seus enfermos "(Mt 14:14). Da mesma forma, antes da alimentação dos quatro mil ", grandes multidões aproximaram-se dele, trazendo consigo aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros, e eles depositavam aos Seus pés; e ele os curou "(Mt 15:30). A leste do rio Jordão ", grandes multidões o seguiam, e curou-as ali" (Mt 19:2;. Conforme 12:15; Lc 5:15).

    Os milagres do Senhor divina realizada, por que nunca houve uma explicação humana, desde provas irrefutáveis ​​de sua divindade e, portanto, o testemunho convincente da verdade da fé cristã. Eles são uma prova de seu poder sobrenatural apoiar sua afirmação de ser o próprio Deus (Jo 5:36; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11). A cura surpreendente gravado aqui no evangelho de Lucas é um dos inúmeros milagres de cura realizados por Jesus como Ele banido doença e doença de Israel durante Seu ministério terreno. Ela ocorreu durante sua última viagem a Jerusalém, que Lucas foi narrando desde o versículo 51 do capítulo 9. Esta cura é a quarta de cinco milagres selecionados e gravados a partir dessa jornada Lucas se inspirou para contar (conforme 11:14; 13 10:13-14: 1-4; 18: 35-43). Os primeiros três indivíduos envolvidos, enquanto a final envolveu duas pessoas (embora Lucas menciona apenas um deles). Este milagre ultrapassa de longe os outros quatro em extensão. É uma demonstração do poder divino que é inconfundível e inegável-a cura simultânea de dez homens que sofrem com a lepra, a doença mais temida da época.

    Em um volume anterior desta série, eu escrevi a seguinte descrição da hanseníase:
    Como suas contrapartes antigo testamento lepras (lepra) é um termo geral para uma série de doenças da pele. O mais grave deles foi a doença de Hansen, que é a lepra, como é conhecido hoje ...

    A lepra ou doença de Hansen, é conhecido de escritos antigos (c. 600 aC) a partir de China, Índia e Egito, e de restos mumificados do Egito. Era comum o suficiente em Israel para justificar a ampla regulamentação na lei mosaica daqueles que sofrem com isso e doenças de pele relacionadas (13 1:14-1'>Lev. 13-14). A doença é causada pela bactéria Mycobacterium leprae , descoberto pelo cientista norueguês GHA Hansen em 1873 (que foi a primeira bactéria ser identificado como a causa de uma doença humana). A bactéria foi transmissíveis através do toque e respiração.

    Ataques Hanseníase da pele, nervos periféricos (especialmente perto do punhos, cotovelos e joelhos), e membrana mucosa. Ele forma lesões na pele, e pode desfigurar o rosto pelo colapso do nariz e causando dobrável da pele (levando alguns a chamam de "doença de leão", devido ao aparecimento de leão resultante da face). Ao contrário da crença popular, a hanseníase não comer fora a carne. Devido à perda de sensibilidade (especialmente nas mãos e pés), as pessoas com a doença desgastar suas extremidades e enfrenta inconscientemente. A desfiguração horrível causada pela hanseníase tornou muito temido, e causou leprosos ser párias, corte de toda a sociedade saudável, para a proteção. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 313)

    Somando-se o sofrimento físico das pessoas atingidas pela lepra era o estigma social atendente. Não foram só os leprosos cortado da família, dos amigos, e banido do resto da sociedade, a sua condição também foi considerado o julgamento divino por seus pecados (como foi no caso de Geazi [II Reis 5:25-27] e . Uzias [. II Crônicas 26:16-23] Isso foi consistente com a crença judaica tradicional que o sofrimento era o julgamento de Deus por causa do pecado [conforme Job 4:7-9; João 9:1-3]).

    Embora ele descreve um evento real dessa história, como uma parábola, é rico com a verdade espiritual. É uma demonstração impressionante da bondade divina, ternura, compaixão e misericórdia, bem como o poder divino de Cristo para curar muitas doenças incuráveis ​​e restaurá-los para a saúde integral. É também uma história de gratidão, adoração e salvação, e, ao mesmo tempo, um conto de ingratidão chocante. É a história não só de dez leprosos que foram curados fisicamente, mas também de um homem que foi curado espiritualmente e eternamente

    O TEN QUE FORAM CURADOS

    Enquanto estava a caminho de Jerusalém, Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos que estavam a uma distância encontro; e levantaram a voz, dizendo: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!" Quando Ele os viu, disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes." E, como eles iam, ficaram limpos. (17: 11-14)

    Como mencionado acima, este incidente ocorreu enquanto Jesus estava a caminho de Jerusalém . Antes de chegar lá pela última vez no início da Semana da Paixão, o Senhor fez três breves visitas à cidade e seus arredores. Ele foi lá para a Festa dos Tabernáculos (Jo 7:8), localizado na região descrita aqui como entre Samaria e da Galiléia , onde este incidente provavelmente ocorreu.

    Quando Jesus entrou o sem nome aldeia , ele foi confrontado com uma cena muito comum: dez homens leprosos que estavam a uma distância O encontrou . Ao contrário, o leproso em Lucas 5:12-13, que chegou perto o suficiente para Jesus que Ele podia tocá-lo, estes homens mantiveram distância como a lei exige (conforme 13 45:3-13:46'>Lev. 13 45:46; Números 5:2-3. ; 2Rs 7:32Rs 7:3), ou para interagir com ninguém, exceto outros leprosos. Tão grande era o medo de contágio que leprosos foram impedidos de Jerusalém ou em qualquer outra cidade murada (conforme 2Rs 7:3). No ensino rabínico, a lepra era apenas a segunda em contato com um cadáver em termos de contaminação. "Não é apenas o contato real com o leproso, mas mesmo sua entrada contaminaram uma habitação, e tudo na mesma, com as vigas do telhado .... Se ele mesmo colocar a cabeça no lugar, tornou-se imundo "(Edersheim, 1: 494, 95).. ( Lucas 1:5, 314)

    Este era um grupo patético, só de párias, fazer durar a existência de sobrevivência à margem da sociedade.
    Ao vê-lo se aproximando, "! Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós", eles levantaram suas vozes, dizendo: Epistatēs ( Mestre ) aparece no Novo Testamento apenas no evangelho de Lucas, sempre em referência a Jesus (conforme 5: 5; 8: 24, 45; 09:33, 49). Esta é a única ocasião em que o termo foi usado por alguém que não os seus discípulos. Epistatēs denota alguém que possui autoridade notável ou poder.Utilização dos leprosos dele para resolver Jesus indica que eles tinham conhecimento de Sua capacidade milagrosa para curar, o que foi amplamente conhecido de seu ministério na Galiléia e Samaria. O seu fundamento, tende piedade de nós , era uma expressão comum usada por pessoas que pediram Jesus em piedade e compaixão para curá-los (09:27 por exemplo, Matt 15:22-17:15; 20: 30-31.; Marcos 10:47-48). Sua doença era incurável; sua situação sem esperança; suas vidas miseráveis. Jesus ofereceu a sua única chance de libertação. Reunindo o que a fé esperançosa que tinham, esses dez homens desesperados implorou o Curador para curá-los.

    Seus gritos lamentáveis ​​atraiu a atenção do Senhor. Ao contrário, o leproso que Ele curou mais cedo no evangelho de Lucas, Jesus não colocar as mãos em todos eles (conforme 5:13). Ele não tinha relutância em se aproximar e tocar leprosos, mas nesta ocasião, quando Ele os viu , Ele não curá-los imediatamente, mas ele disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes" para que pudessem ser examinados e ser declarado limpo (conforme 5:14). Alguns podem se perguntar por que Jesus não disse: "Seja curado" naquele momento. Sem dúvida, em parte Ele estava testando a sua fé em sua capacidade de curar-los em seu tempo. Seu comando seria uma afirmação da validade da lei de Deus (conforme Mt 5:17-19.). Obedecendo, estes homens foram demonstrando fé e cumprindo sua obrigação, enquanto a lei exigia. Os sacerdotes que receberiam os ex-leprosos funcionava como os inspetores de saúde locais, e não havia um processo elaborado, com duração de oito dias e envolvendo diversos exames, sacrifícios e rituais, para determinar se uma pessoa estava livre da lepra (Lev 14.: 1-32).

    No tipo de eufemismo impressionante que descreve a maioria dos milagres de Cristo, Lucas meramente observa que como eles estavam indo para mostrar-se aos sacerdotes como Ele havia ordenado, os dez homens ficaram limpos . Não houve, palavras espetaculares dramáticas, efeitos especiais, ou histrionismo, apenas uma limpeza completa, instantânea de todos os traços da doença que tinha infectado e desfigurado seus corpos.

    Ironicamente, os próprios sacerdotes que veementemente rejeitadas Jesus teria que validar o fato inegável de que os leprosos foram curados. Eles seriam obrigados a confirmar seu poder sobrenatural e a estrita observância da lei, e, assim, tornar-se testemunhas relutantes em sua divindade. E durante os oito dias que a sua cura estava sendo validados, os próprios homens seriam testemunhas vivas para a divindade de Cristo.

    AQUELE QUE FOI SALVO

    Agora um deles, quando viu que ele havia sido curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz, e ele caiu com o rosto em seus pés, dando graças a Ele. E ele era um samaritano. Então Jesus respondeu, e disse: "Não foram dez os limpos? Mas a nove, onde estão eles? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro "E disse-lhe:" Levante-se e ir?; a tua fé te salvou "(17: 15-19).

    Até este ponto, os dez homens tinham agido em uníssono. Todos tinham implorou por Jesus para curá-los; todos tinham obedecido Seu comando e começou em seu caminho para os sacerdotes; tudo tinha sido curado. Nesse ponto, a uniformidade foi quebrado quando um deles , certamente cheio de alegria, espanto, admiração e , quando viu que ele havia sido curado, voltou em direção a Jesus. Todos eles foram muito feliz com a perspectiva de voltar a uma vida normal com a família e amigos, mas só que este alma agarrou as profundas implicações que tinha acontecido com ele. Reconhecendo que ele tinha estado na presença de Deus encarnado, ele queria mais do que uma simples cura física; seu coração ansiava pela salvação do Healer divina. Os judeus sabiam que o Antigo Testamento ensinou que Deus era primariamente um Redentor e Salvador (19:25; Sl 19:14; Is 41:14; 43:.. Is 43:3, Is 43:11, Is 43:14; Is 45:15, Is 45:21; Is 49:26). Ele entendeu a realidade de sua alienação pecaminosa e necessidade de perdão e reconciliação com Deus.

    Este homem fez três coisas que revelam o desejo do seu coração para que a reconciliação. Em primeiro lugar, incapaz de conter sua oração de louvor, ele começou glorificando a Deus em alta voz . Lucas usou a frase voz para transmitir a idéia de forte emoção, como a que está apresentada por Elisabete (01:42), os seguidores de Jesus na entrada triunfal (Lc 19:37), e até mesmo demônios quando foram confrontados pela Filho de Deus (04:33; 08:28). Esta pode ter sido a primeira vez em anos que ele foi capaz de falar acima de um sussurro rouco, pois a hanseníase, por vezes, afetou a laringe.

    Em segundo lugar, ele caiu com o rosto em Jesus pés em adoração. Essa foi uma afirmação da divindade de Cristo, desde o Antigo Testamento ensinou que só Deus deve ser adorado (Ex. 20: 3-5; Ex 34:14; Dt. 5: 7-9).

    Por fim, ele deu graças a Jesus. Os outros nove destina, sem dúvida, para adorar a Deus no templo. Este homem, porém, não adorá-Lo através de ritual religioso em um templo do qual Deus havia muito tempo já retirado Sua glória. Em vez disso, reconhecendo a manifestação do poder divino e graça que tinha presenciado, ele adorava a Deus em Cristo, o verdadeiro templo; Aquele em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl 2:9, 41-42), mas também a primeira pessoa a quem Jesus revelou que Ele era o Messias era uma mulher samaritana (João 4:25-26).

    O Senhor, então, perguntou três perguntas retóricas que destacam a ingratidão e indiferença dos nove. A forma grega da primeira questão, "Não foram dez os limpos?" espera uma resposta afirmativa, uma vez que havia dez leprosos e todos tinham sido limpos. Jesus estava na verdade dizendo: "Não foram dez os limpos, não estavam lá?" Mas apenas um voltou para dar louvor, adoração, e graças a Jesus, o que levou sua segunda pergunta retórica, "Mas a nove, onde estão eles? " Nenhuma resposta é dada, mas, presumivelmente, eles corriam em seu caminho para os sacerdotes para iniciar o procedimento para ser declarado limpo. A palavra traduzida em que está no final da frase no texto grego para dar ênfase, fazendo literalmente a pergunta dizia: "Mas a nove anos, eles estão onde?" Eles também deveria ter estado lá com gratidão adorando Jesus, mas de ter tomado o que eram dada por Ele, não sentiam compulsão para permanecer. Desde o seu interesse por ele era apenas egoísta e superficial, que não tinha desejo de adorar ou mesmo dar-lhe graças.

    Infelizmente, que refletia a atitude predominante em direção a Jesus em todo o seu ministério. Confiando em sua linhagem de Abraão, o povo judeu acreditava que eles estavam, assim, direito a bênção de Deus. Eles não tinham nenhum verdadeiro sentido do pecado, remorso, ou o desespero em face do julgamento e do inferno. Eles eram justos em si mesmos e, portanto, não à procura de um salvador do pecado. Um militar político e Messias era sua expectativa; alguém que poderosamente livrá-los de seus inimigos, dar-lhes tudo o que precisava, e curar todas as suas doenças (conforme João 6:14-15, Jo 6:26).

    Ao contrário dos de coração duro, impenitentes, auto-satisfeito nove homens, o homem arrependido sabia que ele precisava de um Salvador. Ele reconheceu que ele tinha vindo face-a-face com Deus e sua alma foi traumatizada por uma enorme sensação de sua pecaminosidade. Pedro tinha a mesma reação após Jesus demonstrou a Sua divindade, fornecendo uma pesca milagrosa. "Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor! '"(Lc 5:8; Mt 10:22; Mt 19:25; Mt 24:13; Lc 7:50; Lc 8:12; Lc 13:23; Lc 19:10; Jo 3:17; Jo 12:47, At 2:47; At 4:12; 16: 30-31; Rm 5:9-10; Rm 10:9; 1Co 1:181Co 1:18; 2Co 2:152Co 2:15; Ef 2:8; 2Tm 1:92Tm 1:9; Jc 1:21). Este homem sozinho para fora dos dez que foram milagrosamente curado recebeu o segundo milagre da salvação do pecado. Sua confiança, gratidão, humildade, compromisso, amor, louvor e adoração marcar a sua fé em Jesus como a fé que salva.

    Mas este incidente não é apenas a história de dez indivíduos. Aquele que foi resgatado e os nove que não eram representativas da atitude geral para com Jesus. Os nove representar Israel incrédulo, que tinha apenas um interesse superficial em Jesus. As pessoas queriam que eles poderiam obter Dele-curas, comida, libertação dos demônios, de resgate da opressão do Roman regra, mas recusou-se a reconhecê-Lo como Deus e adorá-Lo.

    Por outro lado o homem penitente retrata o remanescente crente entre os judeus e todos os pecadores arrependidos não-judeus que entrarão no reino de Deus (Mateus 21:31-32.). Ambos os grupos se o benefício do poder de Jesus e se deleitou com a maravilha de seu ensino e milagres. Mas a maioria estavam contentes com os benefícios temporais superficiais, eles poderiam conseguir dele. Apenas alguns, se humilharam o glorificaram como Deus, O adoraram, e desejar que Ele transforme os seus corações.

    Todas as pessoas enfrentam as mesmas duas escolhas. Eles podem se contentar com a experimentar a graça comum de Deus, que "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45). Ou eles podem abraçar Jesus Cristo como Mestre e Salvador e chorar de arrependimento: "Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13). Apenas este último será justificado (v. 14) e entrar no reino eterno de Deus.

    97. O Reino invisível de Deus (Lucas 17:20-21)

    Agora, tendo sido questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse: "O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem eles vão dizer: 'Olha, aqui está!' ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de ti "(17: 20-21).

    A experiência de um reino é estranho para a maioria dos americanos. Os Estados Unidos nasceu em uma revolução contra o governo do monarca britânico George III, e nunca teve um rei ou governante absoluto em sua história. Embora monarquia era a forma mais comum de governo durante séculos, poucos países estão agora governado por um rei e aqueles com absoluta, desmarcado poder, privilégio e autoridade são regularmente deposto. Nos países que ainda reconhecem monarcas eles fornecem alguma influência cultural e realizar apenas deveres cerimoniais, apesar de terem pouco ou nenhum poder real.

    Mas é precisamente essa regra e autoridade unilateral que a sociedade despreza que Deus reivindica para si mesmo. Ele é o Rei absoluto (Sl 24:8-10; Sl 47:2.) Que governa Seu reino (Sl 45:1; Mt 6:33) com sola de supremacia, a soberania absoluta, e o, livre exercício irrestrito da Sua vontade. O apóstolo Paulo fechou o décimo primeiro capítulo de Romanos com uma bênção que exalta a soberania absoluta de Deus:

    Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre.Amém. (Rom. 11: 33-36)

    Isaías fez uma série de perguntas retóricas que formam uma contrapartida Antigo Testamento para doxologia de Paulo:

    Quem mediu as águas na concha da mão, e marcou off céus por a extensão, e calculado o pó da terra pela medida, e pesou os montes em um equilíbrio e as colinas em uma balança? Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como seu conselheiro informou Ele? Com quem Ele consultar e que lhe deu a compreensão? E quem lhe ensinasse o caminho da justiça e ensinou conhecimento Dele e informou-o do caminho do entendimento? (Is. 40: 12-14)

    Deus tem sabedoria e do conhecimento supremo, e faz julgamentos com base em informações desconhecidas para o homem. Ninguém Lhe dá conselho, nem ele é obrigado a ninguém. Com base em sua perfeita conhecimento, sabedoria, poder e vontade, Deus faz exatamente o que Ele quer, quando ele quer, com quem Ele quer, e com o propósito que Ele quer.

    Job entendido que a verdade. Em 42:2 o salmista declarou que "o conselho do Senhor permanece para sempre, o planos do seu coração de geração em geração. ", escreveu Isaías:" Porque o Senhor dos Exércitos tem planejado, e que pode frustrá-lo? E quanto a sua mão estendida, que pode transformá-lo de volta? "(Is 14:27). Mais tarde, na profecia de Isaías Deus declarou:

    Lembre-se disso, e ter a certeza; lembrar que a mente, você transgressores. Lembre-se das coisas passadas passado muito tempo, porque eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade." (Is 46:8-10.)

    Em uma doxologia registrado em 13 29:13'>I Crônicas 29:10-13,

    Davi disse: "Bendito és Tu, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, para todo o sempre. Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos. Agora, pois, ó nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu glorioso nome. "

    A Bíblia ensina que a soberania de Deus se estende sobre tanto o reino material, e o reino espiritual. O reino material é o reino externo, universal em que Deus reina sobre tudo o que Ele criou. Sl 10:16 diz que "o Senhor é Rei para sempre e sempre"; Sl 29:10 que "o Senhor se assenta como rei para sempre"; e Sl 47:2).

    O reino universal está sofrendo os efeitos da rebelião. Ele é amaldiçoado por causa do pecado, tanto que da raça humana, e de Satanás e dos demônios. Essa maldição tem manchado ele tanto espiritualmente e fisicamente. Como resultado, o que os cientistas chamam de segunda lei da termodinâmica está operando, e do universo está em execução para baixo, indo em direção a sua dissolução desastrosa quando "os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão intenso!" (2Pe 3:12). Espiritualmente, Satanás e suas hostes demoníacas, junto com a raça humana caída, persistem em tola e fútil tentativa de frustrar os propósitos do Reino de Deus Todo-Poderoso.

    O reino criado universal não é, no entanto, tendo em conta nesta passagem. A discussão do Senhor com os fariseus, nesta ocasião envolvido Sua, pessoal, reino espiritual interno. Esse domínio do governo de Deus, a esfera da salvação, inclui todos aqueles que Deus redimiu. Deus revela a Sua autoridade sobre o reino universal através da revelação geral manifestada na criação, na razão humana, e na lei moral inscrita no coração e consciência. Ele revela a natureza de seu governo sobre o reino espiritual através da revelação especial das Escrituras.
    Como ele faz no reino universal, Deus exerce autoridade absoluta em Seu reino espiritual. Ele é soberano sobre quem entra e como eles entram, exerce direito absoluto, poder e privilégio, e faz exatamente o que Ele quer e pelos meios de Sua Palavra. Assim, Jesus Cristo é o Senhor e Rei sobre o reino espiritual, assim como Ele é o reino de materiais; Ele é soberano no universo, e Ele é soberano sobre o seu povo. Regra externa, universal de Deus é direta; Sua regra interna, pessoal é também direta, através da habitação do Espírito Santo.

    Em contraste com o Seu governo no reino universal, que é imediata (sem um mediador), Deus medeia Seu governo sobre o reino espiritual através de agentes. Através desses homens que Ele deu a revelação especial nas Escrituras que inaugura as pessoas para esse reino. Embora os anjos estavam envolvidos na mediação da lei (At 7:53; Gl 3:19; He 2:2).

    Mas o que culminou, inigualável, todo-glorioso mediador é o Senhor Jesus Cristo. Ele é muito superior a todos os outros mediadores em primeiro lugar, porque Ele é o Deus encarnado; "O resplendor da glória [o pai] e a representação exata de sua natureza" (He 1:3; Jo 14:9). Sua vinda como Rei foi o cumprimento da esperança de Israel. Sl 2:6; conforme Jr 23:5), como o Seu poder sobre a morte, a doença ea criação demonstrada. Jesus veio para fornecer acesso ao Seu reino espiritual para o seu povo. Mas o povo judeu não entendeu isso, e estavam esperando o Messias para estabelecer o temporal reino terreno prometido. Nesta breve passagem, os fariseus questionaram Jesus sobre o reino, e Ele corrigiu seu mal-entendido a respeito dele.

    O REINO QUESTIONADO

    Agora, tendo sido questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava chegando, (17: 20a)

    O reino do povo judeu esperado Messias para estabelecer englobava tudo prometido no Abraão (Gn 12), Davi (2 Sam. 7) e Novo (Jer. 31) convênios. De acordo com os profetas, ele será marcado por um tempo de paz sem precedentes na natureza, quando os predadores não vai mais prejudicar suas presas (Is. 11: 6-7) e as crianças vão brincar em segurança perto de cobras venenosas (v. 8). A topografia do planeta será alterado drasticamente; por exemplo, o Monte das Oliveiras será dividido em dois (Zc 14:4; Mic. 4: 2-4.), Alegria (Is 61:7)., Conforto (Is 40:1-2.), Da prosperidade (13 30:9-15'>Amos 9:13-15), a saúde (Is 35:5-6), santidade (Is 35:8) e Messias (Is 9:6-7; 11....: 1-4, Is 11:10).

    O historiador do século XIX Emil Schürer resumidos expectativas do povo judeu a respeito da vinda do Messias e o estabelecimento de Seu reino da seguinte forma: Em primeiro lugar, a vinda do Messias seria precedido por um tempo de tribulação. Em segundo lugar, no meio do tumulto um profeta Elias-like parece anunciando vinda do Messias. Em terceiro lugar, Messias estabeleceria Seu glorioso reino, e reivindicar o seu povo. Em quarto lugar, as nações que aliar-se juntos para combater o Messias. Em quinto lugar, o Messias iria destruir todas as nações opostas. Em sexto lugar, Jerusalém seria restaurada, e fez nova e gloriosa. Em sétimo lugar, os judeus dispersos espalhados por todo o mundo gostaria de voltar a Israel. Em oitavo lugar, Israel se tornaria o centro do mundo e todas as nações seriam subjugados ao Messias. Finalmente, o Messias iria estabelecer Seu reino, o que seria um tempo de paz eterna, a justiça ea glória ( A História do povo judeu no tempo de Jesus Cristo [New York: Scribners de 1896], 2: 154-178) .

    Essas expectativas foram tirados do Antigo Testamento e embelezado nos escritos extra-bíblicas. Eles revelam que os judeus não ver duas vindas do Messias. Eles não estavam olhando para o reino espiritual; eles não estavam à procura de um Salvador, que seria o sacrifício pelos pecados, porque eles se consideravam justos (conforme Lucas 18:9-12).

    O que o povo de Israel foram ansiosamente antecipar foi o estabelecimento do reino terreno. Lc 19:11 registros que "Jesus passou a contar uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles supunham que o Reino de Deus ia aparecer imediatamente." As multidões frenéticas na entrada triunfal gritou: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, até mesmo o Rei de Israel "(Jo 12:13).Essa incompreensão do propósito de Sua primeira vinda explica por que Jesus foi questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava por vir (conforme pergunta semelhante dos discípulos em Lc 17:37). Eles perderam a realidade de que o reino está em primeiro lugar no coração dos crentes antes de ser plenamente realizado em sua glória milenar (ver a exposição de 13 18:21 no capítulo 17 deste volume).

    Nem Jesus nem o reino que era o tema constante de sua pregação (conforme 4:43; 6:20; 7:28; 8: 1; 09:11, 60, 62; 11:20; 12:31; 13 20:28-29; 16:16; 18:. 16-17; 4:17 Matt) correspondeu às expectativas dos fariseus. Jesus afirmou ser um rei, mas ele tinha coroação não régia ou rolamento. Ele nasceu sob a mais humilde das circunstâncias, em um estábulo com uma manjedoura como seu berço. Em vez de royalty, Seus primeiros visitantes eram humildes pastores. Mesmo quando os magos (fabricantes de rei da Pérsia) chegou, sua visita a Ele era privado. E Ele cresceu na aldeia desprezada de Nazaré (Jo 1:46), que foi localizado na Galiléia, região desprezado pelos judeus mais sofisticados.

    Os fariseus constantemente exigiu que Jesus realizar o tipo de espetaculares, sinais cataclísmicos que estão no céu e na terra (conforme Jl 1:15; Jl 2:1, Jl 2:10, Jl 2:11, 30-32; 3: 1-2, 14 —20) que associado a vinda do Messias (conforme 11:16; Mt 12:38; 16:. Mt 16:1; Jo 2:18; Jo 4:48; Jo 6:30). Quando ele não, eles se recusaram a crer nEle, caluniado, e quis para desacreditá-lo. Essa atitude cínica de forma consistente, é provável que as perguntas que eles dirigidas a Jesus nesta ocasião não eram sinceras e destina-se a zombar Ele (conforme 16:14).

    O REINO EXPLICADO

    Ele respondeu-lhes e disse: "O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem eles vão dizer: 'Olha, aqui está!' ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de ti "(17: 20b-21).

    Como Ele sempre fez em seus confrontos com os fariseus, Jesus desmantelado seus equívocos. A atual forma de o reino de Deus não vem com sinais a serem observados , Ele lhes disse. Sua busca constante após sinais era, portanto, equivocada, com base em um mal-entendido sobre a natureza do reino espiritual. Não há sinais visíveis da vinda desse aspecto do reino que levaria as pessoas a dizer: "Olha, aqui está!", ou "Aqui está!"; sua vinda não serão anunciadas por espetáculos visíveis.

    Os fariseus não conseguiu discernir o reino espiritual, porque não ter experimentado o novo nascimento, eles estavam mortos e cego. Jesus disse ao proeminente fariseu Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3:3.). Como o Apóstolo Paulo escreveria mais tarde: "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "(1Co 2:14). Aqueles que não conseguem reconhecer o Rei não pode ver o seu reino.

    Mas o reino espiritual não permanecerá sempre invisível. Na segunda vinda de Cristo, será inequivocamente visível para todos (Ap 1:7). Não só Ele será revelado em toda a sua glória, mas os redimidos também será revelado para quem eles realmente são (Rm 8:19-21; 1Jo 3:21Jo 3:2). Muitos tradutores, procurando evitar a dificuldade aparente de Jesus dizendo que o reino estava dentro dos fariseus incrédulos, traduzir a frase em que apareceno meio de vós . No entanto, uma frase diferente, en meso , é regularmente utilizado para comunicar a ideia de "no meio de", ou "entre" (por exemplo, Mt 10:16; Lc 2:46; 8:. Lc 8:7; Lc 10:3; At 1:15; At 2:22; He 2:12).. A aparente dificuldade é facilmente resolvido por entender o seu no sentido mais amplo nacional e não como uma referência estreita para os fariseus. Como foi o caso inevitavelmente, a multidão ouvir o diálogo do Senhor com os fariseus iam do os que rejeitam definitivas para os curiosos, mas não confirmada, para os verdadeiros discípulos de Jesus. O Senhor estava reforçando o ponto de que o reino espiritual é interno e não se manifesta por sinais observáveis.

    O reino do qual Jesus falou é, como Paulo escreveu, marcado por "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Ela existe nos corações de todos aqueles em quem o Rei vive. A maravilha das maravilhas é que a Trindade passa a residir nos corações daqueles que abraçam Cristo e entrar no reino espiritual. Em Jo 14:17, Jesus prometeu que o Espírito Santo habita em crentes, enquanto que no verso 23 E acrescentou: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada. "

    Ao entrar no reino espiritual por meio do evangelho tornou-se a mensagem da igreja primitiva. Durante os 40 dias entre Sua ressurreição e Sua ascensão, Jesus preparou-os a pregar essa mensagem "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). O apóstolo Paulo "fortalecer [va] a alma dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo:" Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus "(At 14:22). Em Éfeso ", ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus" (At 19:8). Ele disse aos Coríntios que "o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" (1Co 4:20.), E os advertiu que "os injustos não herdarão o reino de Deus" (6: 9; conforme Gl 5:21; Ef 5:5).

    Os sinais profetizaram sobre o futuro reino terrestre que os fariseus exigiu de Jesus se manifestará quando esse reino é estabelecido na segunda vinda. O retorno de Nosso Senhor para julgar os incrédulos e estabelecer Seu reino terreno é o tema da próxima seção do Evangelho de Lucas.

    98. Sete características da vinda do Rei (Lucas 17:22-37)

    E disse aos discípulos: "Dias virão em que você vai muito tempo para ver um dos dias do Filho do Homem, e você não vai vê-lo. Eles vão dizer-lhe: 'Olha lá! Olhe aqui! ' Não vá embora, e não correr atrás deles. Pois, assim como o relâmpago, quando ele pisca para fora de uma parte do céu, brilha com a outra parte do céu, assim será também o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro ele deve sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. E assim como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou a arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. Foi o mesmo que aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando, eles estavam construindo; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu e os consumiu a todos. Vai ser a mesma coisa no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Naquele dia, quem estiver no terraço e cujos bens estão na casa não desça para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que está no campo não volte para trás. Lembre-se da mulher de Ló. Quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida irá preservá-lo. Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado eo outro será deixado. Haverá duas mulheres estarão moendo no mesmo lugar; um será tomado eo outro será deixado. Dois homens estarão no campo; um será tomado eo outro será deixado. "E, respondendo, disseram-lhe:" Onde, Senhor? "E disse-lhes:" Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos ". (17:22 —37)

    Todos os verdadeiros cristãos que entendem Escritura, amar o Senhor Jesus Cristo, e estão preocupados com a Sua glória desejo Seu retorno. Eles desejam vê-lo de lado Sua longa humilhação e retornar em majestade e glória para reinar. Como os tessalonicenses, eles ansiosamente "esperar para Filho [de Deus] do céu, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus" (1Ts 1:10) e estão "procurando a bendita esperança ea manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo "(Tt 2:13). Paulo referiu-se os cristãos como aqueles "que amaram [de Cristo] vinda" (2Tm 4:8).

    É uma característica da maturidade espiritual que por muito tempo para a segunda vinda não para ganho pessoal, mas para a glória de Cristo. Eles desejam ver Jesus vindicado e exaltado (conforme Jo 17:24), em vez de insultado e desonrada. Por outro lado, aqueles que se importam pouco sobre a honra de Cristo e da glória de Deus, que vêem Jesus como o meio para a sua própria realização pessoal, têm pouco interesse na segunda vinda. Evangelismo Contemporânea incentiva essa perspectiva egocêntrica. Faz a salvação dos pecadores a meta e relega a Deus para ser apenas o meio para realizar esse objetivo. Mas isso é o oposto do que a Escritura ensina. A glória de Deus é o objetivo da redenção e salvação dos pecadores é um meio de realizar esse objetivo.

    Scoffers sempre negaram que Jesus Cristo voltará literalmente e corporal para estabelecer e reinar sobre o seu reino terreno. "Conhece esta em primeiro lugar", escreveu Pedro ", que nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, segundo as suas concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação "(II Pedro 3:3-4). Se o universo é um sistema fechado, naturalista de causa e efeito, a intervenção divina, em seguida, incluindo o retorno de Cristo está descartada a priori . Nos tempos modernos, que a visão se tornou conhecido como uniformitarianism, e foi popularizada em geologia por Charles Lyell, um contemporâneo de Charles Darwin. Uniformitarismo nega as intervenções de Deus na história do mundo, em particular a Sua criação do universo em seis dias e no dilúvio universal dos dias de Noé.

    Uniformidade como um princípio natural é benéfico, e expressa sustentado, previsível, design consistente de Deus para a sua criação. Se as leis e processos naturais construído para o universo em sua criação não funcionam normalmente de uma forma sistemática e estável, não haveria caos. Assim, a Bíblia ensina a verdade de que o universo e nossa função mundo como a operação uniforme de causas naturais em um sistema aberto, mas em que o Criador pode (e faz) sobrenaturalmente intervir. Para defender uniformitarianism como um direito inviolável tão rígida que nega a possibilidade de Deus agindo na história é a de acreditar em uma mentira tola e condenável.

    A Bíblia ensina a realidade da segunda vinda de Cristo, tão certamente como ele faz isso de Sua primeira vinda. Mas, assim como os profetas do Antigo Testamento não conseguia entender plenamente tudo o que estava envolvido na primeira vinda de Cristo antes de acontecer (I Pedro 1:10-11), assim também a Sua segunda vinda está envolta em mistério. O esquema básico dos eventos que cercam a segunda vinda é clara. O arrebatamento da igreja será seguido pela tribulação de sete anos, no final do qual Cristo irá retornar no julgamento e estabelecer Seu mil anos reino terreno. Após uma rebelião final liderada por Satanás é esmagada, o atual céu ea terra será destruída, o julgamento do Grande Trono Branco terá lugar, e um novo céu e nova terra será criado para todos os justos, que vai durar para sempre. Porque nenhum sinal profético é necessário antes do arrebatamento, o próximo evento no horizonte profético, cada geração de cristãos vive na expectativa de de Cristo vinda iminente para a Sua Igreja (I João 3:1-3).

    A volta do Senhor Jesus Cristo é essencial, pelos seguintes motivos.
    Em primeiro lugar, a promessa de Deus exige a segunda vinda. Dos mais de três centenas de profecias do Antigo Testamento relacionadas com a vinda de Cristo, apenas cerca de um terço deles foram cumpridas em sua primeira vinda. Isso deixa cerca de dois terços, mais do que duzentos e profecias ainda a serem cumpridas no Seu retorno.

    Em segundo lugar, o ensinamento de Jesus Cristo exige a segunda vinda. O Senhor falou repetidamente de Seu retorno (v 30; 12:40; 18:. 8; 21:27; Mt 16:27-28; Mt 24:27, Mt 24:30, Mt 24:37, Mt 24:39, Mt 24:44; Mt 25:31; Mt 26:64), e Sua confiança exige que essas previsões se cumprir.

    Em terceiro lugar, a revelação pelo Espírito Santo exige a segunda vinda. Ele é a pessoa que inspirou a Bíblia e todas as profecias da segunda vinda que ele contém. Sua confiabilidade exige o seu cumprimento.

    Em quarto lugar, o plano de Deus para a Igreja exige a segunda vinda. Em Jo 14:3:

    Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus trará com ele, aqueles que dormem em Jesus. Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (Conforme 1 Cor. 15: 51-52)

    Depois de ter sido levado para o céu no arrebatamento, a igreja irá retornar com Cristo na Sua segunda vinda (Ap 19:14). O cumprimento dessas passagens exige o retorno de Cristo.

    Em quinto lugar, o futuro de Israel exige a segunda vinda. A profecia de Zacarias registra promessa da salvação de Israel de Deus:
    Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. (12:10)
    Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza. (13: 1)
    É depois do arrependimento e da salvação de Israel que a segunda vinda e do estabelecimento do reino prometido tem lugar (14: 4-9). Assim, a esperança de Israel está indissociavelmente ligado à volta do Senhor.
    Em sexto lugar, a corrupção do mundo exige a segunda vinda. O amaldiçoado pelo pecado, Satanás mundo dominado presente não pode ser o capítulo final da história da redenção. Portanto,

    o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses 1:7-9.)

    Em sétimo lugar, a exaltação de Jesus Cristo exige a segunda vinda. O último ponto de vista daquele que o mundo vê não pode ser Dele pendurado em uma cruz entre dois ladrões. Ele voltará em glória quando

    Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados. E então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com grande trombeta, e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro. (Mt 24:29-31; conforme 25: 31-32.; Ap 5:1-14)

    Em oitavo lugar, a destruição de Satanás (Gn 3:15) exige a segunda vinda. Quando o Senhor Jesus Cristo voltar, Satanás será preso e condenado ao abismo (o poço) por mil anos (Ap 20:1-3), e, finalmente, condenado a no lago de fogo (v. 10).

    Finalmente, como mencionado acima, a esperança da igreja exige a segunda vinda (1Ts 1:10;. Tt 2:13).

    Como discutido no capítulo anterior deste volume, o povo judeu não conseguiu compreender que há dois aspectos do reino: o reino terrestre visível, e o reino espiritual invisível. O reino terrestre prometeu que eles estavam esperando ansiosamente a primeira vinda de Cristo será estabelecido na Sua segunda vinda. Mas somente aqueles que são parte do reino espiritual entrará no reino terrestre.
    Tendo discutido o presente reino espiritual nos versículos 20:21, o Senhor nesta seção voltada para o futuro reino terreno. Ao contrário do reino espiritual, a vinda do reino terreno será manifesto a todos, sendo inaugurada pelo retorno literal do Senhor Jesus Cristo. Nesta passagem, Jesus detalhou sete características da sua vinda. Ele vai ser desejado por crentes, visível em todo o mundo, adiada por rejeição, inesperada no seu calendário, revelando em sua natureza, divisionista em seu efeito, e permanente em sua fatalidade.

    VINDA DE JESUS SERÁ DESEJADO PELOS CRENTES

    E disse aos discípulos: "Dias virão em que você vai muito tempo para ver um dos dias do Filho do Homem, e você não vai vê-lo. (17:22)

    Como era geralmente o caso, a multidão que escuta a Jesus consistiu em ambos os fariseus hostis e Seus discípulos . Tendo abordado os fariseus na seção anterior (versos 20:21), o Senhor agora instruiu Seus verdadeiros discípulos, aqueles que estão no reino, sobre seu retorno.

    Filho do Homem é um termo messiânico conectado com a vinda do Messias para estabelecer Seu reino. Em 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14 Daniel

    continuei olhando nas visões da noite, e eis que, com as nuvens do céu um como o Filho do Homem estava por vir, e Ele veio até o Ancião dos Dias e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado o domínio, glória e um reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno, que não passará; e Seu reino é um que não será destruído.
    O título Filho do Homem, que enfatiza a Sua humanidade, foi a designação favorita do Senhor de Si mesmo, aparecendo oitenta e quatro vezes nos Evangelhos. Longa traduz uma forma do verbo epithumeō , o que significa um forte, condução, consumindo paixão, seja para o mal (por exemplo, Mt 5:28) ou como neste caso, para o maior bem (conforme Mt 13:17).

    O singular "dia" (vv. 24,
    30) refere-se à época do retorno de Cristo, enquanto os plurais dias , como acontece em 26 v., refere-se à sequência de eventos dentro dessa época (conforme Am 8:11, Am 8:13). O tempo virá quando os crentes apaixonAdãoente anseiam para que o Senhor voltar, como os mártires da tribulação que gritou: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, vai Você não julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra ? "(Ap 6:10). Como o apóstolo João que eles vão dizer: "Amém. Vem, Senhor Jesus "(Ap 22:20). O que irá pedir aquelas exclamações não será apenas o seu desejo de alívio, mas que Cristo seria glorificado. Como Davi, que disse: "O zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que vos injuriarem caíram sobre mim" (Sl 69:9).

    VINDA DE JESUS SERÁ VISÍVEL GLOBALLY

    Eles vão dizer-lhe: 'Olha lá! Olhe aqui! ' Não vá embora, e não correr atrás deles. Pois, assim como o relâmpago, quando ele pisca para fora de uma parte do céu, brilha com a outra parte do céu, assim será também o Filho do homem no seu dia. (17: 23-24)

    A primeira vinda do Filho de Deus era calmo e privado. Ele nasceu na obscuridade quando seus pais visitaram a pequena aldeia de Belém, na Judéia e viveu seus primeiros 30 anos em uma cidade obscura na Galiléia. Além de seus pais e os pastores, nenhum estava ciente de seu nascimento. Seu retorno, por outro lado, o mundo inteiro vai ver.
    Sempre ansioso para corromper a verdade, satânicos falsos mestres vão tentar enganar os crentes, atraindo-os para olhar lá ou olhar aqui para Cristo. Eles alegam que Ele voltou em segredo e revelou-se apenas para iniciados. Mas essas pessoas vão ser falsos cristos; charlatões e enganadores de quem o Senhor advertiu: "Veja por que você não está enganado; porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele,' e, 'O tempo está próximo.' Não vá atrás deles "(Lc 21:8.)

    Jesus aparece em ardente glória, como uma conquista geral, montado em um cavalo branco e acompanhado dos exércitos do céu (Apocalipse 19:11-14). Como resultado, "todo olho O verá" (Ap 1:7), mau (Lc 11:29), assassina (Lucas 11:50 —51) geração (Lc 9:22, Lc 9:44; Lc 12:50; Lc 13:33; 18: 31-33; 24: 26-27; conforme Atos 17:2-3).

    Jesus não vai voltar a reinar até à rejeição de Israel termina. Depois de acusar o povo de Israel para rejeitar seu Messias (Atos 3:12-15), Pedro exortou-os,

    Portanto se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor; e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo designou para você, quem o céu deve receber até o período da restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. (Vv. 19-21)

    É só depois que eles se arrepender e voltar para Deus e ter seus pecados perdoados que o reino (os "tempos de refrigério" e do "período de restauração de todas as coisas" [Atos 3:19-21]) virá, assim como " Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo "nas profecias do Antigo Testamento sobre o reino.

    Deus havia prometido a Abraão que Ele iria abençoar Israel e através deles o mundo (Gn 12:1-3). Mesmo que eles rejeitaram e mataram seu Messias (At 2:23), irrevogável, aliança incondicional de Deus com eles permaneceram em vigor. Eles ainda eram "os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com [seus] pais, dizendo a Abraão: Na tua semente todas as famílias da terra serão benditas '", porque para eles "em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo e enviou para abençoar [eles], transformando cada um de [os] de [seus] maus caminhos "(Atos 3:25-26). A oportunidade para a salvação ainda estava lá.

    Quando o futuro salvação de Israel descrito em Zacarias 12:10-13: 1 (conforme Jer 31: 31-34; Ez. 36: 24-27.) E Romanos 11:25-27 ocorre eo remanescente crente é resgatado , Cristo voltará e estabelecerá o Seu reino (Zc. 14: 4-9).

    VINDA DE JESUS SERÁ INESPERADA GRAÇAS À SUA OPORTUNIDADE

    E assim como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou a arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. Foi o mesmo que aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando, eles estavam construindo; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu e os consumiu a todos. Vai ser a mesma coisa no dia em que o Filho do Homem se manifestar. (17: 26-30)

    Jesus ofereceu dois paralelos históricos para o que a vida será como nos dias do Filho do Homem . Como observado acima, dias refere-se à sequência de eventos envolvidos no retorno de Cristo para julgar os ímpios e estabelecer o Seu reino. Durante o tempo da tribulação (Mt 24:21, Mt 24:29;. Ap 7:14), imediatamente anterior Seu retorno, a vida será muito como se fosse imediatamente antes de dois acórdãos do Antigo Testamento significativos.

    Os dias de Noé e os dias de Ló foram marcados antes de tudo pela indiferença. As pessoas comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento ... eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando , e eles estavam construindo até o momento em que o julgamento caiu, até o dia em que Noé entrou a arca e no dia em que Lot saiu de Sodoma .

    Os dias de Noé e Ló também foram dois dos mais miseráveis, vis e maus períodos da história humana. Maldade era galopante. Nos dias de Noé "a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e todos os ... a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6:5).

    Os dias da tribulação sob julgamento divino que leva até o retorno do Senhor será também um momento de maldade sem precedentes. Fantoche de Satanás, o Anticristo, vai dominar o mundo. Alguns dos demônios mais perversos, vis e pervertidas, que haviam sido presos no abismo (o poço), será lançado a cometer loucuras sobre a terra (Apocalipse 9:1-11). Mais significativamente o Espírito Santo, que até então havia contido o mal, não vai mais fazer isso, permitindo que maldade para atingir o seu nível máximo (2 Ts 2: 6-7.).

    Como será o caso no dia em que o Filho do Homem se manifestar , devastando o julgamento veio de repente e inescapavelmente nos dias de Noé e Ló. Depois de Noé e sua família entrou na arca,

    que surgiu após os sete dias em que a água do dilúvio veio sobre a terra. No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, no dia dezessete do mês, no mesmo dia foram abertos todas as fontes do grande estouro profundo abertas, e as comportas do céu. A chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. (Gn 7:10-12)

    Como resultado,
    Toda a carne que se movia sobre a terra pereceu, aves e gado e os animais e todas as coisas que pululam que pulula sobre a terra, e toda a humanidade; de tudo o que havia sobre a terra seca, tudo estava em cujas narinas o sopro do espírito da vida, morreu. Assim, [Deus] apagou todos os seres vivos que havia sobre a face da terra, desde o homem até animais para répteis e aves do céu, e eles foram eliminados da face da terra; e ficou somente Noé, juntamente com aqueles que estavam com ele na arca. (Vv. 21-23)

    Depois de Lot, sua esposa, e suas filhas foram levados para fora de Sodoma pelos anjos (Gn 19:16), "o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo, da parte do Senhor do céu e destruiu essas cidades, e todo o vale, e todos os habitantes das cidades, e que cresceu na terra "(vv. 24-25).

    Em outro paralelo entre os dias de Noé e Ló e o retorno de Cristo, tanto Noé e sua família e Ló e sua família foram levados para a segurança antes de julgamento caiu. Isso retrata o arrebatamento da igreja antes da tribulação e preservação de Deus de Sua ira daqueles convertidos durante a tribulação. Significativamente, porque o evento é para a igreja, nenhuma das passagens que descrevem o arrebatamento (João 14:1-3; 1 Cor. 15: 51-52; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.) Mencionar o julgamento.

    Os acórdãos nos dias de Noé e Ló foram precedidos de avisos. Noé era um "pregador da justiça" (2Pe 2:5). Lot também era um homem justo, que foi ferido pela injustiça que ele (II Pedro 2:7-8) cercado e, sem dúvida, confrontou-lo. Embora o dia ou a hora não pode ser conhecido (Mt 24:36), o arrebatamento da igreja, os julgamentos devastadores, a pregação dos 144:000 evangelistas judeus, as duas testemunhas, e um anjo do céu dará ampla aviso de que o retorno de Cristo está próximo e a decisão final está prestes a cair.

    Mas, em vez de se arrepender, incrédulos durante a Tribulação vai continuar a rejeitar todos os sinais de alerta de que o julgamento está próximo (Apocalipse 9:20-21). Na verdade, eles vão injuriar e amaldiçoar a Deus por causar-lhes sofrimento (Ap 16:9, Ap 16:21). Parece incrível que, no meio da devastação do planeta, as pessoas vão ficar indiferente, e tentar continuar a vida como de costume.Mas aqueles que rejeitam a verdade das Escrituras, não vai ser persuadido por quaisquer sinais e prodígios, não importa o quão espetacular (Lc 16:31; Jo 12:37).

    VINDA DE JESUS ESTARÁ REVELANDO NATURAL

    Naquele dia, quem estiver no terraço e cujos bens estão na casa não desça para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que está no campo não volte para trás. Lembre-se da mulher de Ló. Quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida irá preservá-lo. (17: 31-33)

    A volta do Senhor irá divulgar o coração das pessoas e revelar o que amam. As palavras de Jesus nestes versos servem de advertência contra preferindo as coisas deste mundo para ele. Quando os julgamentos que culminará com o retorno de Cristo (desencadeada por profanação do templo do Anticristo [Mateus 24:15-18.]) Começar, quem estiver sobre o telhado e cujos bens estão na casa não deve ir para baixo para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que estiver no campo não volte atrás . Com o julgamento prestes a cair, não haverá necessidade de salvar alguma coisa; nada do passado precisa ser levado para a glória do reino. As pessoas que se transformam de volta para as suas posses demonstrar que os seus corações estão fixos nas coisas deste mundo (I João 2:15-17); eles vão ser culpado de não acatar a advertência de Jesus para lembrar a mulher de Lot . Depois que os anjos levaram Lot, sua esposa, e suas duas filhas fora de Sodoma, um urgentemente os advertiu, "Fuga para a sua vida! Não olhe para trás, e não ficar em qualquer lugar do vale; fugir para as montanhas, ou você vai ser varrido "(Gn 19:17). Ignorando esse aviso, de Ló "esposa, por trás dele, olhou para trás, e ela tornou-se uma estátua de sal" (v. 26). Incapaz de deixar totalmente de lado o mundo, ela foi destruída à beira de segurança. Como as ervas daninhas no solo de convivência, o amor das riquezas do mundo sufocou sua fé. Ela é uma ilustração do trágico das pessoas que vêm para a borda da salvação, mas voltar para trás, e do princípio de que quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida vai conservá-la (conforme 9: 23-25; Mt 10:39;. Jo 12:25).

    VINDA DE JESUS SERÁ DIVISÓRIO EM SEU EFEITO

    Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado eo outro será deixado. Haverá duas mulheres estarão moendo no mesmo lugar; um será tomado eo outro será deixado. Dois homens estarão no campo; um será tomado eo outro será deixado "(17: 34-36).

    Jesus Cristo, inevitavelmente, traz divisão, às vezes até mesmo dentro das famílias. Em Mateus 10:35-37 Jesus declarou:

    Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. (Conforme a exposição de Lc 14:26, no capítulo 23 do presente volume)

    Nesta passagem, Jesus descreveu a divisão definitiva e permanente, que terá lugar quando Ele voltar. Naquela noite, haverá dois numa cama e sobre a parte do globo onde é dia, haverá duas mulheres(possivelmente uma mãe e filha, duas irmãs, ou dois amigos) moagem no mesmo lugar . (Versículo 36, que registra um terceiro exemplo, não é encontrado nos manuscritos gregos mais antigos e mais confiáveis ​​de Lucas. Ele foi copiado por um escriba de Mt 24:40). Em cada caso, seja dormindo ou acordado, um será tomado, eo outro será deixado . E que a separação vai ocorrer ao longo de todo o mundo.

    A questão de saber o que significa ser levado e deixado . Alguns relacionaram isso para o arrebatamento, mas uma comparação com Mateus 24:37-41 e sua ilustração de Deus afastando as pessoas na enchente deixa claro este é o julgamento. Em ambos os casos, em seguida, a uma tomada é destruída em juízo, enquanto que o deixou para trás, obviamente, um verdadeiro crente em Jesus Cristo, escapa julgamento para entrar no reino. O Senhor ilustrou este mesmo princípio, na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30) e a analogia do julgamento de Ovelhas e caprinos (Matt. 25: 31-46).

    VINDA DE JESUS SERÁ PERMANENTE EM SEU FATALITY

    E respondendo eles disseram-lhe: "Onde, Senhor?" E disse-lhes: "Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos." (17:37)

    Incapaz de compreender o alcance da sentença Jesus descrito, os discípulos disseram-lhe: "Onde, Senhor?" Deixar de compreender que a vinda do Senhor iria desencadear um julgamento em todo o mundo, eles queriam saber o local específico deste evento. A resposta do Senhor enigmático, "Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos," foi possivelmente um provérbio judaico.Vultures são catadores, e se alimentam de cadáveres de pessoas mortas nos julgamentos associados com a segunda vinda. Em qualquer parte do mundo, os órgãos da mentira não regenerado e os abutres recolher será onde Cristo está em julgamento.

    Aqueles que não conseguem atender às advertências de julgamento iminente e rejeitar o Filho do Homem vai ser pego no referido acórdão e não vai entrar na milenar ou o reino eterno. Jude adverte que o Senhor virá "com muitos milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Judas 14:15).

    Como é o caso com toda a verdade bíblica, as realidades sóbrias expressas nesta passagem exigir auto-exame e da ação. "Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído dessa maneira", escreveu Pedro, "que tipo de pessoas que você deveria estar em conduta santa e piedade?" (2Pe 3:11). Somente aqueles que vêm a Cristo, antes que seja tarde demais pode assistir ansiosamente "a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13) em vez de "encolher [ndo] longe de confundidos por ele na sua vinda "(1Jo 2:28).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37

    Lucas 17

    Leis da vida cristã — Luc. 17:1-10

    A raridade da gratidão — Luc. 17:11-19 Os sinais de sua vinda — Luc. 17:20-37

    LEIS DA VIDA CRISTÃ

    Lucas 17:1-10

    Esta passagem se divide em quatro seções bem definidas e sem

    conexão entre si.

    1. Os versículos 1:2 condenam o homem que ensina a outros a pecar. A palavra traduzida como escândalos, vem da palavra grega

    skandalon, literalmente "escândalo".

    Esta palavra tem dois significados.

    1. Significava originalmente o pau que levava a vara em uma armadilha, que ao ser tocado um animal, atraído pela isca de peixe, o

    fazia cair na armadilha.

    1. Depois passou a significar qualquer obstáculo no caminho do homem que o fizesse tropeçar. Jesus disse que era impossível construir

    um mundo sem tentações; mas ai do homem que ensine outro a pecar ou

    que lhe tire sua inocência! Todos recebemos um primeiro convite a pecar, nosso primeiro empurrão pelo caminho errado.

    Kennedy Williams nos conta a respeito de um ancião que estava moribundo e estava evidentemente preocupado por alguma coisa. Por

    fim contou o que lhe acontecia: "Quando era jovem, jogava muitas vezes em um terreno muito amplo. Perto de seu centro se cruzavam dois caminhos e no cruzamento havia um sinal velho e desvencilhado. Lembro-me que uma vez dei volta de modo que alterei a direção de seus

    braços, fazendo que apontassem na direção equivocada, e depois estive perguntando quantos viajantes terão tomado um caminho equivocado por minha culpa."

    Deus não terá por inocente o homem que, no caminho da vida, envia a um irmão mais jovem ou mais fraco pelo caminho equivocado.

    1. Os versículos 3:4 nos falam da necessidade de perdoar na vida

    cristã. Diz-nos que perdoemos sete vezes. Os rabinos diziam que se um homem perdoava seu irmão três vezes era perfeito. O modelo cristão toma a norma rabínica, duplica-a e lhe adiciona um. Não se trata de um cálculo aritmético. Simplesmente significa que o modelo cristão do perdão deve exceder imensuravelmente o melhor que o mundo possa obter.

    1. Os versículos 5:6 nos dizem que a fé é a maior força do mundo. Devemos lembrar mais uma vez que era um costume oriental utilizar a linguagem na forma mais vívida possível. Este dito significa que até aquilo que parece totalmente impossível é possível, se for enfocada com fé.

    Só temos que pensar no grande número de maravilhas científicas, no grande número de operações cirúrgicas, de façanhas de paciência que

    se obtiveram hoje, e que há menos de cinqüenta anos teriam sido consideradas impossíveis. Se encararmos algo dizendo: "Não se pode fazer", não se fará; se o encaramos dizendo: "Deve fazer-se", há mais

    probabilidades de que assim seja. Devemos lembrar sempre que nunca

    enfrentamos uma tarefa sozinhos, mas sim Deus, está conosco e também todo seu poder.

    1. Os versículos 7:10 nos dizem que não podemos pretender que Deus nos deva algo. Quando tivermos feito o melhor que possamos só

    teremos completo o nosso dever; e o que cumpriu seu dever, só realizou o que, em todo caso, estava obrigado a fazer. Pode ser que seja possível satisfazer os requisitos da lei; mas todo amante sabe que nada que possa fazer pode satisfazer os requerimentos do amor.

    A RARIDADE DA GRATIDÃO

    Lucas 17:11-19

    Neste momento Jesus estava no limite entre Samaria e Galiléia. Ali dez leprosos saíram a seu encontro. Sabemos que os judeus não se comunicavam com os samaritanos, e neste grupo havia pelo menos um

    deles. Este é um exemplo de uma grande lei da vida. Uma desgraça comum tinha quebrado as barreiras raciais e nacionais. Na tragédia comum de sua lepra se esqueceram de que eram judeus e samaritanos e

    só recordavam que eram homens em necessidade. Diz-se que se uma inundação devastar parte de um país, e os animais selvagens se congregam em um pequeno pedaço de terra alta, é comum ver-se juntos

    animais que por natureza são inimigos, e que, em qualquer outro momento, fariam todo o possível por matar-se. Certamente uma das coisas necessárias para unir a todos os homens é sua necessidade comum

    de Deus.

    Os leprosos ficaram de pé ao longe (ver Lv 13:45, Lv 13:46; Nu 5:2). Não havia uma distância estabelecida, mas sabemos que ao menos uma

    autoridade estabeleceu que quando o vento soprava do leproso para a pessoa sadia, aquele devia ficar de pé, pelo menos a cinqüenta metros de distância. Nada pode mostrar melhor a solidão total em que viviam os leprosos.

    Nenhuma outra história do evangelho assinala tão diretamente a ingratidão do homem. Os leprosos tinham acudido a Jesus com um desejo desesperado; ele os tinha curado, e nove deles não voltaram para dar graças. Acontece com freqüência, que uma vez que o homem obteve o que queria, não volta.

    1. Muitas vezes os filhos são ingratos com seus pais. Há um momento na vida em que se nos tivessem descuidado uma semana teríamos morrido. De todas as criaturas viventes o homem é o que mais

    tempo requer para poder fazer frente às necessidades que são essenciais para a vida. Durante longos anos dependemos de nossos pais literalmente para tudo. E entretanto, chega o dia em que um pai ancião é uma

    moléstia; e muito pouca gente jovem pensa alguma vez em pagar a dívida que têm com ele. Como o disse o Rei Lear no dia de sua própria tragédia:

    "Bem mais agudo que o dente de uma serpente é ter um filho ingrato!"

    1. Muitas vezes somos ingratos para com nossos semelhantes. Há

    poucos de nós que em algum momento não tenhamos devido algo a algum semelhante. Poucos acreditaram nesse momento que chegariam

    jamais a esquecer; e são menos ainda os que no final satisfizeram a dívida de gratidão que tinham. Acontece muitas vezes que um amigo, um professor, um médico, um cirurgião fazem por nós coisas que é

    impossível pagar. A tragédia da vida é que nem sequer tentamos fazê-lo.

    1. Muitas vezes somos ingratos para com Deus. Nos momentos de amarga necessidade oramos com um desespero intenso; mas passa o

    tempo e nos esquecemos dEle. Muitos de nós nem sequer damos graças a Deus antes de comer. Deu-nos seu Filho único, e muitas vezes nem sequer lhe damos uma palavra de agradecimento. A melhor forma de

    agradecer a Deus é buscando merecer sua bondade e sua misericórdia. “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um de seus benefícios.” (Sl 103:2).

    OS SINAIS DE SUA VINDA

    Lucas 17:20-37

    Aqui temos duas passagens muito difíceis.

    Nos versículos 20:21 Jesus respondeu a pergunta dos fariseus a respeito de quando viria o reino de Deus. Disse que não viria com sinais

    visíveis. A palavra que utiliza também se usa para um médico que observa a seu paciente para descobrir o sintoma de uma enfermidade que

    suspeita. Não estamos muito seguros do que Jesus continua dizendo.

    O grego pode significar duas coisas.

    1. Pode significar: o reino de Deus está dentro de vós. Isto é, que o reino de Deus trabalha nos corações humanos. O reino de Deus não vai produzir coisas novas, e sim gente nova. Não devemos procurar uma revolução das coisas materiais, e sim uma revolução nos corações dos homens.
      1. Pode significar: o reino de Deus está entre nós. Isto se referiria ao próprio Jesus. Ele era a própria encarnação do Reino, e não o

    reconheceram. É como se tivesse dito: "Toda a oferta e todo o segredo de Deus estão aqui – e vocês não o aceitam."

    Os versículos 22:37 nos falam da Segunda Vinda de Jesus. Desta passagem difícil só podemos assinalar as coisas que são seguras – e em realidade são suficientes.

    1. Haverá momentos em que os cristãos ansiarão pela Vinda de Cristo. Como os santos martirizados, clamarão: "Até quando?" (Ap 6:10). Mas terão que aprender a acender a luz da paciência e

    esperar. Deus tem seu tempo próprio.

    1. A Vinda de Cristo é certa, mas se desconhece o momento de sua chegada. As especulações são vãs e inúteis. Aparecerão pessoas com falsas profecias e predições. Não devemos deixar nossas tarefas diárias

    para segui-los. A melhor forma em que Cristo pode chegar a um homem

    é quando se encontra humilde, fiel e atentamente cumprindo o seu dever. Como disse um grande comentarista: "Ninguém a profetizará; mas todos a verão."

    1. Quando chegar esse dia o juízo de Deus operará, e, de duas pessoas que tenham vivido toda sua vida lado a lado, uma será tirada e a

    outra deixada. Aqui há uma advertência. A intimidade com uma pessoa boa não garante necessariamente nossa salvação. "Ninguém poderá salvar a seu irmão." Não é certo que às vezes uma família deixa os

    deveres da igreja em mãos de um de seus membros? Não é certo que mais de um marido deixa seus deveres para com a Igreja em mãos de sua mulher? O juízo de Deus é individual. Não podemos nos eximir de nosso

    dever para com Deus por poder nem por associação. Mais de uma vez, uma pessoa será tomada e outra será deixada.

    1. Quando perguntaram a Jesus quando aconteceria tudo isto, ele

    respondeu citando um provérbio bem conhecido: “Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também os abutres.” Isto significava simplesmente que algo aconteceria quando se cumprissem as condições necessárias. Isto significa que Deus voltará a enviar a Jesus Cristo quando quiser. Não sabemos quando será; não nos animamos a especular a respeito disso.

    Devemos viver de tal maneira que em qualquer momento que chegue, à manhã, ao meio dia ou à noite, encontre-nos preparados.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 11 até o 19

    82  . Agradecimento e Salvação

    Lc 17:11-19

     

    Nivelados por baixo

     

    Em seu caminho para Jerusalém, onde seu ministério seria consumado, Jesus precisou passar pela fronteira entre Samaria e Galileia, região de Israel. Era uma região complicada, pois há muito tempo havia um ódio estabelecido devido a várias questões históricas, religiosas e políticas. Ao mesmo tempo, não é difícil que houvesse tolerância entre várias pessoas dos dois lados que ignoravam essas questões, de modo que acabavam sendo malvistas pelo que se achavam mais “puros” por manter esse ódio, e isso também de ambos os lados. Quando o ódio é socialmente estabelecido, não praticá-lo é visto como fraqueza moral, assim, se o ódio gerava problemas com o outro lado, não praticá-lo gerava problema para com o próprio lado. Algo bem complexo realmente.

    Naquela região complicada e afastada havia uma aldeia de leprosos. “Lepra” era um nome genérico para várias doenças degenerativas, contagiosas e incuráveis, por isso os leprosos deviam ficar de quarentena, afastados da população, procurando aplicar os poucos tratamentos conhecidos. Por conta dessas características, a lepra também passou a ser vista como maldição pelos pecados e até mesmo como símbolo da situação dos pecadores, o que levava comunidades como aquela a serem vistas como lugar de maldição.

    O texto nos conta que havia ao menos um samaritano entre os judeus nessa aldeia de leprosos. É interessante que essa situação maldita acabasse nivelando aquelas pessoas por baixo, unindo-os por esse problema, que era mais grave e urgente que suas próprias questões raciais. Isso é realmente um símbolo para a humanidade, pois “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23), por isso também a mensagem do evangelho é para todos - independente de raça, nacionalidade ou qualquer outra coisa.

     

    A diferença da fé

     

    Ao verem Jesus, os dez leprosos mantiveram a distância determinada por lei – 100 passos – e, de longe, clamaram ao Mestre por compaixão. Jesus não disse nenhuma palavra diretamente relacionada à cura e menos ainda algum tipo de ritual, apenas mandou que eles fossem se apresentar ao sacerdote, que, naquela época, também agia como agente de saúde e precisaria confirmar a purificação para que a pessoa fosse restabelecida à comunidade.

    Todos os dez obedeceram e foram sendo purificados durante caminho, o que também foi uma atitude de fé. Entretanto, apenas um deles teve uma atitude de fé tão superior que o levou a outras atitudes. Ao ver, enquanto caminhava, que já estava curado, entendeu que algo muito maior havia acontecido ali: Deus havia se manifestado em Jesus. Louvar a Deus, então, era mais importante que qualquer outra coisa. Por isso ele voltou para louvar a Deus e agradecer, prostrando-se aos pés de Jesus. Com essa atitude ele reconheceu quem Jesus era, algo que muitos entre os próprios judeus não reconheciam, como por exemplo, naquela situação onde acusaram Jesus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu (conforme Lc 11:15).

    Esse único ex-leproso que voltou para agradecer e louvar a Deus era samaritano, um povo que, para os judeus da época, era considerado como uma raça imunda. E, assim como Jesus já havia ensinado na parábola do bom samaritano, aqui também ilustra que a fé não tem nada a ver com raça, ou privilégios, mas com verdadeiras atitudes.

    Jesus pergunta sobre os outros dez e estranha que não houvesse mais nenhum para dar glória a Deus, mesmo diante de algo tão grande. Não se sabe quem eram eles, se havia mais samaritanos no grupo e nem mesmo se viriam a louvar a Deus depois que o sacerdote os declarasse curados. Mas a grande diferença é que a atitude do que voltou foi espontânea, fruto de sua fé e agradecimento. Essa é a fé salvadora.



    Dicionário

    Dez

    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Nove

    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ Ἰησοῦς ἀποκρίνομαι οὐχί καθαρίζω ποῦ ἐννέα
    Lucas 17: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os purificados? Mas onde estão os nove?
    Lucas 17: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Fevereiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1767
    ennéa
    ἐννέα
    suficiência, o bastante
    (than enough)
    Prepostos
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    ἐννέα


    (G1767)
    ennéa (en-neh'-ah)

    1767 εννεα ennea

    número primário; n indecl

    1. nove

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere