Enciclopédia de Lucas 19:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Mapas Históricos
- Livros
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Antologia Mediúnica do Natal
- Entrevistas
- Irmão
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Segue-me
- Viajor
- Bezerra, Chico e Você
- Luz Acima
- Nos domínios da mediunidade
- Pelos Caminhos de Jesus
- Setenta Vezes Sete
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 19: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. |
ARC | E, TENDO Jesus entrado em Jericó, ia passando. |
TB | Tendo Jesus entrado em Jericó, atravessava a cidade. |
BGB | Καὶ εἰσελθὼν διήρχετο τὴν Ἰεριχώ. |
HD | Entrando {na cidade}, atravessava Jericó. |
LTT | |
BJ2 | E, tendo entrado em Jericó, ele atravessava a cidade. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:1
Referências Cruzadas
Josué 2:1 | E enviou Josué, filho de Num, |
Josué 6:1 | Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava. |
I Reis 16:34 | Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num. |
II Reis 2:18 | Então, voltaram para ele, tendo ele ficado em Jericó; e disse-lhes: Eu não vos disse que não fôsseis? |
Lucas 18:35 | E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Evidências da conquista de Canaã
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,
JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.
A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.
AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.
A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.
EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
![ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos. ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.](/uploads/appendix/1665452068-1a.png)
![ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué. ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.](/uploads/appendix/1665452068-2a.png)
![Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação. Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.](/uploads/appendix/1665452068-3a.png)
![Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia. Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.](/uploads/appendix/1665452068-4a.png)
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
CIDADES DO MUNDO BÍBLICO
FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃOVárias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:
(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.
O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.
A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.
Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:
- escritores clássicos (e.g., Heródoto, Eusébio, Ptolomeu, Estrabão, Josefo, Plínio);
- itinerários percorridos por cristãos da Antiguidade (e.g., Etéria, o Peregrino de Bordéus, Teodósio, Antônio Mártir, Beda, o Venerável, Willibald):
- geógrafos árabes (e.g., Istakhri, Idrisi, Abulfeda, Ibn Battuta);
- escritos de autoria de cruzados e pós-cruzados (e.g., Saewulf, Daniel, o Abade, Frettelus, Pedro Diácono, Burchard de Monte Sião, Marino Sanuto, Rabi Benjamin
de Tudela, Rabi Eshtori Haparhi, Ludolph von Suchem, Felix Fabri); - pioneiros ou geógrafos desde o início da Idade Moderna (e.g., Quaresmio, van Kootwijck, Seetzen, Burchardt, Robinson, Reland, Niebuhr, Thomsen, Ritter, Conder, Abel, Musil, Dalman, Albright, Glueck, Aharoni, Rainey) Contudo, a análise literária deve ser acompanhada da análise topográfica. Qualquer dado documental disponível tem de ser correlacionado a lugares já conhecidos de uma determinada área e avaliado numa comparação com a gama de outros tells do terreno ao redor - tells que podem ser igualmente candidatos a uma identificação com o lugar bíblico. Quando a identificação de um lugar é proposta, o tamanho e a natureza do local têm de cumprir as exigências de identificação: qual é seu tamanho? Que vestígios arqueológicos são encontrados ali (e.g., muralhas, construções monumentais, detalhes arqueológicos próprios)? Quais e quantos outros sítios são encontrados em sua vizinhança? Além disso, as ruínas desse lugar têm de datar do(s) período (s) exigido(s) pela identificação.
De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JERICÓ
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.85, Longitude:35.45)Nome Atual: Jericó
Nome Grego: Ἰεριχώ
Atualmente: Palestina
Cidade muito antiga, localizada a margem do Rio Jordão. Conhecida também como Cidade das Palmeiras. Fica a 300 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo Situada a oeste do Rio Jordão. A primeira aglomeração urbana, surgiu por volta de 7000 anos antes de Cristo. Defendida por muralha de pedra com torre de 9 metros de altura. Por que? – medo que o homem tinha do próprio homem, - medo de animais ferozes? Somente podemos fazer suposições, apesar das diversas ciências envolvidas na pesquisa dessa história como a arqueologia, geologia, etc. Fatos registrados na Bíblia: Moisés contou os filhos de Israel, defonte à Jericó, Números
É uma antiga cidade da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá. Ela é conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés (Josué
![Mapa Bíblico de JERICÓ Mapa Bíblico de JERICÓ](/uploads/map/6244b8a4192a66244b8a4192aa.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- A Conversão de Zaqueu (19:1-10)
E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando (1). Ele estava a caminho de Jerusalém, pouco antes de sua Paixão. Jericó era uma próspera cidade comercial na estrada da Peréia para Jerusalém e Egito. Estava localizada no vale do Jordão, a cerca de 8 quilômetros do Jordão e 27 quilômetros de Jerusalém.'
E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico (2). Devido ao considerável comércio que passava por Jericó, e à
sua localização estratégica em uma importante rota comercial, e também ao fato de ser o centro do tráfego internacional de bálsamo, provavelmente ali se encontrava uma das maiores alfândegas daquela parte do Império Romano. Zaqueu era o chefe dos cobrado-res da alfândega em Jerico, e a renda que obteve com esta atividade fez dele um homem rico. O nome Zaqueu é de origem hebraica e significa "puro".
E procurava ver quem era Jesus (3). Estas palavras sugerem a curiosidade como a razão para o seu desejo. Mas a seqüência mostra que ele não tinha um motivo mais profundo, ou que depois de ter visto Jesus ficou tão impressionado que houve uma mu-dança em seus motivos. É bem provável que pelo menos uma parte do seu interesse tenha surgido do fato de ter ouvido algumas das famosas observações do Senhor acerca dos publicanos.
E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava (4). Sendo pequeno em esta-tura, para poder ver acima da cabeça daqueles que formavam a multidão em volta de Jesus, ele foi correndo até à rua onde Jesus deveria passar para se dirigir a Jerusalém. Lá procurou e encontrou um ponto de vantagem do qual poderia ver Jesus. A figueira brava (ou sicômoro) em que ele subiu era o fícus-sycomorus. Seu tronco horizontal e baixo facilitava a subida, e sua folhagem era suficiente para escondê-lo da multidão.
E, quando Jesus chegou àquele lugar... disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa (5) — literalmente, "é necessário que eu fique em tua casa". Isto indica que havia no coração do Mestre um desejo interior para ir à casa de Zaqueu. Tal desejo foi inspirado e motivado pela ansiedade de Zaqueu em ver Jesus. Nosso Senhor sempre responde com simpatia àqueles que procuram conhecê-lo.
Jericó era uma das cidades dos sacerdotes, mas Jesus escolheu hospedar-se e comer na casa do chefe dos publicanos em vez de na casa de algum sacerdote. Ele sabia que estava escolhendo como anfitrião o homem que mais mereceu a sua presença; porém, quem teria esperado que Ele escolhesse Zaqueu?
E, vendo todos isso, murmuravam (7). A multidão deve ter sido quase unânime na reprovação da escolha de Jesus. Sentiram que a sua atitude era uma afronta aos sacerdo-tes e a outros líderes religiosos dos locais por onde Ele passara. Sua escolha era uma aprovação visível deste homem chamado tão rotineiramente de "pecador". Duas coisas os impediram de reconhecer o verdadeiro motivo de Jesus. Uma era o exclusivismo cego de-les, que se recusava a enxergar qualquer coisa boa em um publicano. A outra era a incapa-cidade de entender como Jesus poderia se associar com pecadores sem se contaminar.
E... Zaqueu, disse... Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplica-do (8). Aqui vemos tanto um verdadeiro espírito generoso como o desejo genuíno de reparar qualquer erro do passado. As duas atitudes refletem uma mudança de coração. O discurso de Zaqueu não foi dirigido à multidão, mas a Jesus. Não era um esforço para convencer as pessoas de que ele era sincero. Ao invés disso, era uma resposta não preme-ditada, espontânea, de um coração que se tornara limpo, e de um espírito que se tornara novo e que havia recebido a vida eterna.
A generosidade de Zaqueu é vista na oferta da metade da sua riqueza àqueles que eram menos afortunados do que ele. A oferta da restituição quadruplicada mostra que ele estava extremamente desejoso de reparar os seus erros. Zaqueu era indubitavelmente culpado de algumas injustiças nas cobranças da alfândega — isto pode ser constatado pelo fato de ele mesmo ter abordado o assunto. De qualquer forma, não é provável que ele fosse cruel, ou que tivesse obtido a maior parte de sua riqueza de forma desonesta, como é acusado tanto pelos judeus daqueles dias como por muitos pregadores atuais. Se tivesse conseguido toda a sua riqueza por intermédio da desonestidade, como muitos sugerem, ele não teria dinheiro suficiente para restituir quatro vezes mais.
E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa (9). Um pecador em busca do Salvador se encontra com o Salvador que está em busca do pecador. Com verdadeiro arrependimento, o homem encontrou a salvação pessoal. Estas palavras graciosas do Mestre eram uma garantia da salvação de Zaqueu, uma proclamação em sua defesa diante da multidão, e uma promessa a todos os homens, em todos os lugares, e em todas as épocas, de que Jesus Cristo salva os pecadores.
Pois também este é filho de Abraão. Esta era uma lembrança àqueles judeus cheios de justiça própria, de que Zaqueu, também, era um judeu, um descendente de Abraão. Estas palavras também eram um anúncio de que Zaqueu tinha, agora, de uma forma nova e viva, se tornado filho de Abraão, o "pai dos fiéis". Por meio do novo nasci-mento, ele era agora um filho espiritual de Abraão e um membro do novo Israel.
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (10). Aqui temos uma declaração do próprio Senhor Jesus sobre o maior propósito de sua vinda a este mundo. A verdade desta afirmação universal é o fundamento da garantia dada a Zaqueu no versículo anterior.
O bispo Ryle sugere várias lições a serem aprendidas por meio deste episódio:
1) Ninguém é tão mau que não possa ser salvo, e não há ninguém que esteja além do poder da graça de Cristo;
2) Como são pequenas e insignificantes as coisas que impedem a salvação da alma!
3) A sincera e voluntária compaixão de Cristo pelos pecadores, e o poder que Cristo tem para transformar corações;
4) Os pecadores convertidos sempre darão evidências de sua conversão.
11. A Parábola das Dez Minas (19:11-27)
E, ouvindo eles essas coisas, ele prosseguiu e contou uma parábola (11). Estas palavras mostram a relação entre o episódio envolvendo Zaqueu e a parábola seguinte. A afirmação de Jesus no versículo 10 parece ter aumentado o interesse pelo assunto cada vez mais presente nestes últimos dias do ministério de nosso Senhor. Tanto os discípulos como os antagonistas de Jesus demonstravam interesse pelo Rei-no de Deus.
Porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus. Este interesse aumentava à medida que Jesus se apro-ximava de Jerusalém. Havia uma excitação, uma atmosfera de expectativa, que final-mente explodiu em uma glorificação pública e em uma aclamação na entrada triunfal de Cristo. Mas a excitação se devia, quase que de forma generalizada, a uma noção equivo-cada — a crença universal, por parte daqueles que consideravam Jesus o Messias, de que o reino apareceria imediatamente. Era de se esperar que Jerusalém fosse o lugar onde o Messias estabeleceria o seu reino, e naturalmente muitos criam que a hora havia chega-do. Jesus contou esta parábola para corrigir esta noção.
Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois (12). Observe que a história não é sobre um nobre que esta-beleceu um reino, mas sobre aquele que foi para um país distante para tomar (ou rece-ber, conforme algumas versões da Bíblia Sagrada) um reino. Dois nobres, Herodes e seu filho Arquelau, deixaram sua cidade, Jericó, para ir a um país distante — Roma —, a fim de assegurar seus reinos," e sem dúvida eram estes homens que Jesus tinha em mente.
A inferência aqui é que Cristo não iria estabelecer um reino imediatamente, mas iria embora para o céu a fim de assegurar um reino. Mais tarde, Ele retornaria para aqueles que estivessem prontos para ser cidadãos do seu Reino.
E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha (13). O nobre tinha um propósito duplo quando fez esta distribuição. Ele queria multiplicar a sua riqueza e ao mesmo tempo testar os seus servos, para verificar se seriam capazes de desempenhar funções de elevada responsabilidade no seu reino vindouro. As "minas" valiam 100 dracmas (um valor extremamente elevado para a época). A pala-vra traduzida como negociai significa literalmente "ganhai negociando". Portanto, deveriam multiplicar o dinheiro do seu senhor usando-o no comércio. Da mesma forma, Jesus iria embora para o céu e deixaria os seus discípulos encarregados da sua obra aqui na terra.
Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixado-res, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós (14). Esta mensagem não deveria ser enviada ao nobre, mas àqueles de quem ele receberia o reino. Jesus estava evidentemente traçando paralelos de acontecimentos no Império Romano, do qual os Herodes recebiam sua autoridade. Os judeus enviaram tal mensagem acusadora — junto com uma delegação de cidadãos — quando Arquelau estava em busca de seu reino. Em sua aplicação, esta parte da parábola se refere ao fato de os judeus terem se recusado a reconhecer Jesus como Rei. Eles estavam prontos a destruí-lo para evitar que "governas-se sobre eles".
E... voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos... (15). Ele exigiu um acerto de contas imediato e completo. Esta é uma ilustração do julgamento que ocorrerá por ocasião da volta do Senhor.
E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom... foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade (16-17). O servo provou tanto a sua lealdade como a sua habilidade. Como recompensa, ele recebeu um lugar de maior responsabilidade no novo reino.
E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades (18-19). O princípio e a fórmula são os mesmos do caso do primeiro servo.
E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço [ou, guardanapo], porque tive medo de ti, que és homem rigoroso (20-21). A história relata o acerto de contas com apenas três dos dez servos. Os outros sete não são importantes para o tema da parábola. É no acerto de contas com este terceiro servo que encontramos o verdadeiro significado e propósito da história.
O último servo parecia sentir que havia cumprido a sua obrigação para com o seu senhor quando devolveu o dinheiro, embora tivesse desconsiderado a ordem expressa: Negociai até que eu venha. A palavra traduzida como rigoroso significa rígi-do, severo, opressor, duro.
O servo procurou explicar a sua atitude, dizendo: ...tomas o que não puseste e segas o que não semeaste. Aqui ele indica desonestidade, acusando seu senhor de tirar o que não era dele. Um espírito de amor combinado com a percepção de que tanto ele como o dinheiro que possuía pertenciam ao seu senhor, lhe teria dado uma visão diferente, levando-o a seguir o exemplo dos outros dois servos.
Mau servo, pela tua boca te julgarei (22). Ele confessou que sabia exatamente o que o seu senhor esperava dele, porém usava esta mesma expectativa como um motivo para seu fracasso em obedecer à sua ordem. Se estivesse de fato à disposição do seu senhor, e à sua espera, haveria apenas um caminho sensível e seguro. Ele deveria ter negociado tão bem, a ponto de nem mesmo um senhor rigoroso poder encontrar alguma falha. Spence coloca as palavras do nobre da seguinte forma: "Por saber que sou austero, você deveria ter procurado, com mais dedicação, me deixar satisfeito".52
E disse... Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas (24). Assim, a lealdade e o amor são pagos com um bônus, enquanto as evasivas de responsabilidade — sob pre-textos legalistas — têm como recompensa as privações.
Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado (26). Estas não são palavras de Jesus, mas do nobre afirmando o princípio sobre o qual ele julgou os seus servos. Aqueles que ganha-ram negociando — aqueles que "têm" — receberiam benefícios adicionais; aqueles que falharam em fazê-lo — aqueles que "não têm" — perderiam até mesmo a mina original.
Em sua aplicação espiritual, isto significa que aqueles que fizerem da oportunidade cristã uma forma de bênção e crescimento espiritual receberão o bônus divino. Aqueles que se esquivarem das suas falhas por meio de reflexões legalistas sobre as suas obriga-ções, perderão tanto o bônus quanto o principal.
Este servo representa o homem que permitiu que um espírito de ressentimento e amargura tomasse o lugar do amor e da lealdade. Ele designou a si mesmo como um juiz dos métodos do seu senhor; por não gostar da forma como o seu senhor faz as coisas, ele desiste do trabalho. Ele também representa o homem que pensa que a mordomia consis-te apenas em não roubar o dinheiro do senhor. Sua "bondade" é negativa, e não positiva. Ele não prejudica ninguém (é assim que ele pensa), mas também não faz nenhum bem. Na realidade ele é um ladrão, apesar de sua ilusão de justiça própria; por estar sendo inútil, está roubando de seu senhor o ganho que deveria ter. Quando o seu senhor retornar, ele será um apóstata e um cínico confirmado. Tanto em sua crítica injusta quanto em sua obrigação não cumprida, ele tipifica o cristão carnal que reclama e murmura ao invés de produzir. Quando esta batalha se desenvolver pela primeira vez na mente do cristão, se ele se render completamente ao que parece ser a divina "austeridade", e confiar sem mais perguntas, a tensão será resolvida, e o resultado será diferente.
Quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim (27). Estas são, com certeza, palavras do nobre e parte da história. Na aplicação, que é o motivo pelo qual Jesus contou a história, foi prevista a perda, pelos judeus, da posição favorecida que desfrutavam. A ruína da nação judaica é profetizada por causa da sua rejeição ao Messias.
SEÇÃO VI
O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM
A. A ENTRADA EM JERUSALÉM E A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO, 19:28-48
E, dito isso, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém (28). Este versículo específico cobre o tempo entre o ensino da parábola das minas em Jericó, ou logo após deixar aquela cidade, e a Entrada Triunfal.
Após deixar Jericó, Jesus e os seus discípulos subiram os íngrimes 24 quilômetros até Betânia, onde passaram o período de sexta-feira à noite até domingo pela manhã, tendo a multidão se dirigido a Jerusalém.' Lucas omite a história do banquete na casa de Simão, o leproso, oportunidade na qual Maria ungiu Jesus com o ungüento de nardo puro.
1. A Entrada em Jerusalém (19:29-40)
Para uma discussão a respeito dos versículos
E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos (39). Isto é, repreende-os por estarem gritando e pelo uso de expres-sões messiânicas. Os fariseus tinham duas razões para levantar essas objeções. Primei-ro, eles consideravam tais expressões messiânicas um tipo de blasfêmia, quando usadas em louvor de alguém a quem eles consideraram um simples homem. Segundo, a princi-pal guarnição romana de Jerusalém, a Torre de Antônia, estava à vista durante esta demonstração do povo. Os líderes dos judeus temiam que tais demonstrações levassem os romanos a lançar mão de medidas repressivas.
E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as própri-as pedras clamarão (40). Os termos usados na resposta de Jesus parecem ser prover-biais. Vale a pena citar o comentário dramático de Godet sobre o versículo. Ele diz: "A resposta de Jesus possui terrível majestade: 'Se eu silenciar todas essas bocas, vocês ouviriam a mesma aclamação vindo do solo'. Este acontecimento seria tão impossível de ocorrer, que a sua ocorrência única mereceria ser saudada na terra".2
É bem possível que Jesus tivesse em mente as palavras de Habacuque: "Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento" (He 2.11).
- Jesus Chora Sobre Jerusalém (19:41-44)
E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela (41). A vista de Jerusalém a partir do monte das Oliveiras estava em vivo contraste com a disposição do Mestre para a lamentação. O magnífico Templo, os palácios e os jardins dos judeus ricos, e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de beleza e esplendor. Adici-one a isso as memórias associadas com mais de mil anos de história sagrada e ter-se-ia uma vista que prostraria um piedoso judeu que visse Jerusalém pela primeira vez.
Mas tudo isso levou Jesus apenas às lágrimas. Ele viu alguma coisa que os outros não viram. Ele viu a futura destruição da cidade. Ele sabia que todos os seus esforços para reverter a tragédia haviam sido repelidos e rejeitados.
Se tu conhecesses... o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está enco-berto aos teus olhos (42). Se eles pelo menos soubessem, se pudessem aprender agora as condições sobre as quais a paz poderia ser obtida! Essas condições eram o arrependi-mento e a aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. Havia, ainda, um pouco de tempo. Mas o caso deles não tinha esperança, pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presun-ção ocultaram de seus olhos estas condições básicas para a paz.
Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trinchei-ras, e te sitiarão (43). Estas palavras vívidas descrevem o cerco de Jerusalém e a des-truição final da cidade pelos romanos como se estivessem sendo vistas ao vivo.'
- Jesus Purifica o Templo (19:45-46)
Para uma discussão a respeito deste episódio, veja os comentários sobre Mateus
- A Oposição ao Seu Ensino no Templo (19:47-48)
E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo (48). Esse ensino não era uma atividade isolada, mas refere-se à atividade de Jesus durante a sua última semana na terra (cf. 21.37). A oposição era, também, um esforço contínuo e concentrado, por parte dos líderes judeus, para destruí-lo.
E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escu-tando-o (48). Os planos deles foram temporariamente frustrados, porque Jesus ainda mantinha uma considerável popularidade junto às massas. Mas essa popularidade não se transformou em uma verdadeira devoção por parte do povo. Isso logo ficou demonstra-do quando eles foram facilmente levados a tomar partido contra Jesus em seu julgamen-to diante de Pilatos.
Genebra
19:2
maioral dos publicanos. O termo é encontrado apenas aqui, mas claramente significa o chefe dos agentes locais de impostos. Jericó estava próxima a uma das rotas mais importantes de comércio e também de um famoso bosque de bálsamo.
* 19:4
sicômoro. Uma árvore freqüentemente plantada ao longo das ruas. Era fácil de subir.
* 19:8
restituo. O verbo está no tempo presente para dar expressão e ênfase.
quatro vezes mais. A lei exigia o montante e mais um quinto (Lv
* 19:9
salvação. Jesus tinha dito precisamente que é difícil um rico ser salvo (18.24,25); a salvação de Zaqueu mostra que isso não é impossível (18.27). Ver “Salvação”, em At
é filho de Abraão. Esta frase pode apontar para Zaqueu como uma das ovelhas perdidas de Israel, que Jesus considera uma missão especial (conforme 13.16; Mt
* 19:10
o Filho do homem. Modo favorito de Jesus referir-se a si mesmo (5.24, nota).
* 19:11
A viagem de Jesus a Jerusalém estava se aproximando do seu fim, e alguns pensavam que ele estabeleceria um magnífico reino terreno ali.
* 19:12
A parábola dos talentos (Mt
terra distante. Os filhos de Herodes foram exemplos de nobres que foram a Roma, na esperança de serem feitos reis.
* 19:13
dez minas. Cada servo recebeu uma mina, o equivalente de cem dracmas (15.8, nota), ou o pagamento de vários meses de trabalho.
* 19:14
Quando Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma procurando por seu reino, seus súditos judeus enviaram uma delegação para pedir que ele não fosse feito rei sobre eles.
* 19.16-19
Dois servos trabalharam bem e foram recompensados com posteriores oportunidades de serviço, proporcionais ao seu sucesso. Notar a modéstia deles (“tua mina rendeu”), e a muito maior responsabilidade foi distribuída a eles.
* 19:20-21
O temor impediu que o terceiro homem fizesse qualquer coisa, ainda que soubesse que o seu senhor esperava muito dele. Nada é dito a respeito dos outros sete servos. A parábola focaliza duas classes de servos: aqueles que trabalham e aqueles que não trabalham.
* 19.22-26
A punição por não usar o que recebeu foi perder o que tinha recebido, um princípio de ampla aplicação. Os que usam suas oportunidades espirituais encontram mais, enquanto os que nada fazem com elas, perdem a habilidade que tinham recebido.
* 19:28
Ver nota em 9.51.
* 19:29
Betânia. Uma vila a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Betfagé devia ter sido perto; era considerada como limite externo de Jerusalém.
* 19:30
jumentinho. O termo grego pode referir-se a um cavalo ou a um burro; os outros Evangelhos tornam claro que era um jumentinho. Nunca tinha sido usado e, portanto, apropriado para um propósito sagrado (Nm
* 19:35-36
pondo as suas vestes sobre ele. As vestes, evidentemente, serviam de sela; as roupas pelo caminho formavam um tapete triunfal.
* 19:37
Esta entrada em Jerusalém cumpriu a profecia (Zc
* 19:38
Uma citação do Salmo
* 19:39
repreende os teus discípulos. Os fariseus não queriam nada que perturbasse a paz e provocasse reação da parte dos romanos.
* 19:41-42
Só Lucas registra o lamento de Jesus quando chegou perto da cidade. Jesus sabia que a emoção das multidões não correspondia à genuína percepção espiritual e que as ações levadas a efeito trariam inevitavelmente a guerra e não a paz.
* 19:43
te cercarão de trincheiras. Descrição de um cerco típico de uma cidade. As trincheiras eram construídas como uma proteção para os invasores e eram uma base de onde partiam os ataques.
* 19:44
A cidade será completamente destruída. O povo precisa viver as conseqüências da sua rejeição do Messias de Deus.
* 19:45-46
Todos os quatro Evangelhos falam de Jesus expulsando os vendilhões do recinto do templo, mas os três primeiros colocam esse fato no fim do ministério de Jesus e João o coloca no começo. Há, provavelmente, duas purificações do templo (Mc
* 19:47-48
O templo era um lugar normal para o ensino. A oposição a Jesus agora inclui um novo grupo — “os maiorais do povo”. Os leigos proeminentes tinham agora se ajuntado aos sacerdotes e escribas.
Matthew Henry
Wesley
Este incidente, encontrada somente em Lucas, está em sintonia com a sua ênfase na salvação dos pecadores. Constitui também um prelúdio significativo para o versículo 10 , que é o versículo chave deste Evangelho.
Jesus estava passando por Jericó , a caminho de Jerusalém. O cobrador de impostos chefe do distrito era um homem chamado Zaqueu. Aparentemente, ele não estava fazendo jus ao seu nome ("justo"). Ele, sem dúvida, tornar-se rico , beneficiando indevidamente dos outros.
Zaqueu queria ver Jesus, mas, sendo de pequena estatura que ele era incapaz de fazê-lo por causa da multidão. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro, isto é, uma amoreira fig. Aqueles que querem ver Cristo vai superar todas as dificuldades para fazê-lo.
Quando Jesus chegou ao local, chamou Zaqueu em descer da árvore, anunciando que ele estava indo para casa com ele (v. Lc
A multidão murmurou o seu desagrado. Como pode qualquer rabino que se preze lodge com um homem que é um pecador (v. Lc
Aparentemente Zaqueu ouviu as reclamações. Então, ele se levantou e disse ainda Jesus na presença de tudo o que ele ia dar metade de seus bens aos pobres. Além disso, se ele tinha defraudado -para o significado deste verbo ver as notas sobre Lc
Esta história tem uma série de semelhanças com a parábola dos talentos (Mt
Além destes, existem três itens encontrados em apenas Lucas: (1) a introdução, verso Lc
Uma vez mais (conforme Lc
A questão foi levantada como porque apenas três servos são mencionados como relatórios. Plummer dá a seguinte explicação: "Os três mencionados são amostras de toda a dez. Alguns ganharam imensamente, alguns consideravelmente, e alguns não em todos. As duas primeiras turmas que têm sido descritos, o representante da classe restante pode ser falado de como heteros ho , especialmente porque ele é de um tipo bastante diferente ".
Este servo implorou que ele estava com medo, porque ele sabia que seu mestre era um austero homem (v. Lc
A falta de lógica do pensamento do servo foi rapidamente exposta por seu mestre. Se ele pensou que o nobre era tão grave, que era mais uma razão por que ele deveria ter trabalhado duro para ganhar tudo o que ele poderia possivelmente com a libra que lhe foi confiada. Provavelmente, a última parte do versículo 22 deve ser tratado como uma questão, com um ponto de interrogação no final do versículo: "Então você sabia ..." "Por que, então ..." (v.? 23 ). Ele poderia pelo menos ter colocado o dinheiro no bancopara que ele poderia desenhar interesse .
O terceiro escravo é tratado como servo mau (v. Lc
O mestre por isso ordenou que estavam ali para tomar a libra longe deste escravo e dá-la a quem teve £ 10 (v. Lc
Esta parábola realizado um aviso muito aguçado para os judeus. Eles precisavam tomar cuidado para não jogar o papel do servo mau, deixando de usar a herança espiritual maravilhoso que Deus lhes deu. Pior ainda, eles eram como os cidadãos rebeldes. De Jesus Cristo que disse: "Nós não queremos que este homem reina sobre nós" (v. Lc
Mas há uma nota pessoal de alerta aqui para todos. TW Manson diz: "Sob o imaginário sombrio é um fato igualmente sombrio, o fato de que a vinda de Jesus ao mundo coloca cada um para o teste, obriga cada um para uma decisão. E essa decisão não é uma questão de luz. É uma questão de vida ou morte. "
A principal lição da parábola para nós hoje não deve ser desperdiçada. Cristo é o nobre que partiu para receber um reino. Ele foi embora há muito tempo. Mas algum dia ele vai voltar. A única maneira que possamos estar prontos para encontrá-Lo é ser extremamente ocupado no trabalho do Reino, fazendo a maior parte do "capital de giro" Ele nos tem-que inclui o poder do Espírito dada Espírito e buscando multiplicar nossa própria experiência cristã na de muitos novos convertidos que ganhar a Ele. Neste contexto, o principal impulso da parábola das minas é quase a mesma que a da parábola dos talentos.
d. Deixando para Jerusalém (LcApós ter dado este importante parábola-o significado de que seria mais claro para os discípulos após a crucificação, a ressurreição, a ascensão eo Pentecostes, Jesus empurrou em direção a Jerusalém. A última subida até o áspero, íngreme Jericho Road foi, mas um símbolo da subida acidentada para o Calvário, através de Gethsemane, que estava bem à frente dele.
V. JESUS em Jerusalém (19: 29-21: 38)
A. A Entrada Triunfal (19: 29-44)
1. Triumph (19: 29-40) 29 E aconteceu que, quando ele se aproximava de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, 30 ditado: Ide à aldeia que contra você ; em que, como vós entrar achareis preso um jumentinho, sobre o qual nenhum homem jamais se sentou ainda: solta-lo e trazê-lo. 31 E se alguém lhe perguntar: Por que estais perder ele? assim direis: O Senhor precisa dele. 32 E os que tinham sido enviados, e acharam que ele tinha dito. 33 E, quando soltaram o jumentinho, os seus donos lhes disseram: Por que desprendeis ? o colt 34 E eles disseram: O Senhor precisa dele. 35 E eles trouxeram a Jesus e, lançando os seus mantos sobre o jumentinho, e que Jesus montasse. 36 E, indo ele que estendeu os seus mantos pelo caminho.37 E, como ele agora estava se aproximando, até mesmo na descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a se alegrar e louvar a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto; 38 que dizia: Bendita seja o Rei que vem em nome do Senhor:. paz no céu, e glória nas alturas 39 . E alguns dos fariseus dentre a multidão disse-lhe: Mestre, repreende os teus discípulos 40 E, respondendo ele, disse: Digo-te que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.O chamado Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém no domingo de manhã da Semana da Paixão é descrito em todos os quatro Evangelhos, embora a maioria brevemente no Evangelho de João. (Veja as notas sobre Mt
Marcos e Lucas mencionar Betfagé e de Betânia , Mateus apenas Betfagé . Então, aparentemente, que era a aldeia onde o potro foi garantido. Alguns pensam que Betfagé não era uma aldeia, mas um bairro inteiro que incluiu Bethany e tudo entre ela e Jerusalém. Godet assinala que essa era uma visão de Lightfoot e outros estudiosos. Ele continua:
De acordo com os rabinos, Jerusalém foi para o povo o que o acampamento tinha sido anteriormente a Israel no deserto. Como as grandes festas da cidade não poderia conter todos os peregrinos que vieram de longe, e quem deve estritamente ter encontrado uma morada no campo (a cidade), e não celebrou a festa, não foi adicionado ... a Jerusalém, para fazer que eram suficientes, tudo isso distrito situado no lado do Monte das Oliveiras, que tinha o nome de Betfagé (lugar de figos ). Bethany foi o início deste distrito onde os peregrinos acampados.Nesse caso, o significado seria que, como Jesus chegou ao distrito de Betfagé Ele enviou dois discípulos na aldeia de Betânia. Isso explicaria por que o problema da Betfagé é nomeado primeiro. Poderíamos parafrasear as palavras de abertura aqui assim: "E sucedeu que (engeneto kai , maneira favorita de introduzir uma narrativa de Lucas), quando Jesus chegou perto do distrito de Betfagé, e, especificamente, para a aldeia de Betânia. "
Pensa-se que Betfagé significa "casa de figos verdes" e de Betânia "casa de datas." Estes colocar com o Monte das Oliveiras indicaria a três frutas principais levantadas na área.
A frase, do monte chamado das Oliveiras , sugere que Lucas estava escrevendo para os gentios, que não estavam familiarizados com a Palestina. Este recurso mostra-se um número de vezes.
As contas sinópticos da Entrada Triunfal correr bem de perto paralelo. Daremos atenção aqui em grande parte para os itens distintos em Lucas.
Mas primeiro ele vai ser rentável para tomar conhecimento de uma frase encontrada em todos três O Senhor precisa dele (v. Lc
Lucas sozinho observa que os dois discípulos que foram enviados para a aldeia encontrada até mesmo como ele lhes dissera: (v. Lc
Este número só é encontrada em Lucas. O chamado Entrada Triunfal terminou em uma tragédia de lágrimas. Quando Jesus se aproximou da cidade, Ele chorou sobre ela . O verbo é forte; "Implica lamentando e chorando." Se tu tivesses conhecido (v. Lc
Este é contada mais brevemente do que em Mt
Lucas tem dois detalhes adicionais aqui. Ele diz de Jesus que Ele estava ensinando diariamente no templo (v. Lc
Mas eles não podiam encontrar uma maneira de realizar seus projetos, para todas as pessoas pendurado em cima dele, ouvindo (v. Lc
Wiersbe
Zaqueu (o justo), o "maioral dos publicanos", supervisionava os ho-mens que coletavam impostos e, obviamente, recebia sua parte do di-nheiro. Não é de admirar que fosse rico! Quando Jesus e seus seguido-res passaram por Jerico a caminho de Jerusalém, Zaqueu "procurava ver" Jesus, no entanto sua baixa es-tatura dificultava muito essa tarefa. Zaqueu, em seu anseio, fez duas coisas impróprias a uma pessoa de sua posição: ele correu (no Oriente, os homens não corriam) e subiu em uma árvore! Contudo, sua curiosi-dade pueril levou-o à conversão!
Foi Jesus quem quis ver Zaqueu. Jesus parou, olhou para cima, disse para Zaqueu descer e convidá-lo à sua casa. Zaqueu tinha procurado; todavia, agora, ele fora encontrado! Ele recebeu Jesus com alegria Oo 1:11-13) e exibia todas as evidên-cias de que vivenciava uma vida nova em seu coração. A salvação entrou na casa de Zaqueu porque este tinha o mesmo tipo de fé salva-dora de Abraão (Rm
Que contraste entre a atitude de nosso Senhor e a da multidão em re-lação a Zaqueu (v. 7). Jesus veio para buscar e salvar o perdido, enquanto ela apenas ficava por ali e criticava (veja 15:1-2). O versículo 10 é um versículo-chave do relato de Lucas, pois descreve o compassivo Filho do Flomem, o Salvador do perdido (1:47,71; 2:11; 7:50; 9:56; 18:42). O que aconteceu com Zaqueu pode acontecer com qualquer pessoa que creia no Senhor Jesus Cristo.
O período de Páscoa causava muita agitação aos judeus à medida que se lembravam de sua grande vitória no êxodo e, depois, meditavam a res-peito de sua condição de vassalos de Roma. Talvez o Messias viesse esse ano! Talvez essa parábola baseie-se na história. Vinte e dois anos antes, Arquelau, filho de Herodes, o Gran-de, foi a Roma pedir a César Augusto por seu reino, e alguns judeus envia-ram uma delegação a fim de protestar contra a designação de Arquelau.
Não devemos confundir a pa-rábola das minas com a dos talentos (Mt
Jesus, quando retornar, recom-pensará o servo fiel (vv. 15-19), lida-rá com os servos infiéis (vv. 20-26) e julgará seus inimigos (v. 27). O servo infiel não tem desculpa, pois o medo o paralisou, em vez de mobilizá-lo para o serviço. No tribunal de Cristo, o Senhor fará o "balanço de nossas contas" e nos dará exatamente o que merecemos. Devemos ocupar-nos (fazer negócios) até sua vinda.
Provavelmente, os donos dos ani-mais eram discípulos do Senhor, e o plano foi arquitetado em segredo para que os líderes judeus não inter-ferissem. Jesus cumpriu Zc
Havia três grupos especiais naquela multidão pascal: os nati-vos da Judéia que desconfiavam de Jesus, os galileus que o seguiam, e os visitantes de fora da Judéia que não o conheciam (Mt
Jesus veio para trazer paz (2:14), porém o povo rejeitou-o e declarou guerra (12:49-51). Des-perdiçaram a oportunidade que tiveram! Há paz no céu por causa da obra de Cristo na cruz (19:38), e há paz com Deus para os que crêem no Salvador (7:50; 8:48; Rm
A justiça e a paz sempre andam juntas no esquema de Deus (SI 85:10; Is
Russell Shedd
19.3 Procurava ver. Não como o curioso Herodes (9.9), nem como as multidões incrédulas (conforme 11.16, 24ss), Mas com a insistência do cego (Conforme 18.41n).
19.6 Recebeu com alegria. 19 referências a gozo se destacam em Lucas (veja em Filipenses, a atitude de seu colega, Paulo, Fp
19.7 Todos... murmuravam. Para o "povo" era muito mais fácil louvar a Deus pelo milagre da cura de Bartimeu (conforme 18.43), do que pelo milagre maior da conversão de um grande pecador (conforme 15.28, 30).
19.8 Metade dos meus bens. Zaqueu demonstra a realidade da sua conversão pela profunda gratidão que sente ao ver em Cristo o único valor real. Restituo quatro vezes, conforme a lei, que trata do roubo em Êx
• N. Hom. 19.9 O encontro salvador com Cristo
1) Parte de: a) o desejo do pecador de "vê-lo" (vv. 3, 4); é b) a proximidade e o convite do Salvador (v. 5; conforme Ap
2) Envolve: a) a aceitação do Senhor com gratidão (v. 6); b), o arrependimento que suscita o amor (v. 8); e c) a segurança na promessa da palavra de Cristo (9s). Filho de Abraão, no NT, significa herdeiro da promessa pela fé em Cristo (conforme Rm
19.11 A parábola das minas tem o propósito de combater a idéia de que Jesus estabeleceria Seu reino terrestre ao chegar a Jerusalém.
19.12- 14 Certo homem. Há um paralelo histórico mencionado em Josefo (Antigüidades, 17.9.3). Arquelau (irmão de Antipas, 9.
- 9n) foi a Roma para confirmar seu reino em 4 a.C. Os judeus, conhecendo seu caráter tirânico, mandaram uma delegação pedir que lhe fosse negado o reino, mas o imperador Augusto concedeu-lhe metade do território que estava sob tutela de seu pai, Herodes, o Grande,
19.13- 19 Dez servos. Em contraste com Mt
19.29 Betfagé. Provavelmente uma aldeia a leste do cume do monte das Oliveiras (1,5 km de Jerusalém). Betânia, no sopé, 3 km a sudeste da cidade de Jerusalém; era aldeia de Lázaro, Marta e Maria (10.38ss; conforme Jo
19.31,34. O Senhor precisa dele. Este é o padrão da mordomia no NT. As posses do discípulo são controladas pela simples frase, "O Senhor precisa dele" (conforme At
19.32 Segundo lhes dissera. Profecia cumprida era a credencial de um profeta. Jesus tem o dom da profecia (conforme 22.1 , 21,
34) e conhece os segredos dos homens (7.39s; conforme Jo
19.40 Pedras clamarão. Quem é Jesus não será mais segredo. Mesmo que os discípulos deixem de anunciá-lO, as pedras darão testemunho, como fizeram na destruição de Jerusalém (21.6), em cumprimento da palavra de Cristo (v. 44). Conforme Josefo, Guerras, 6,5,3.
19.41 Chorou. A entrada deveria ser triunfal; todavia foi motivo de lamentação e maldição por causa da incredulidade (conforme Nu 13:0;Ap
19.44 Aqui termina a seção central de Lucas sobre a ida para Jerusalém iniciada em 9.51. O v. 45 inicia a seção sobre "Jesus e o templo", que se encerra em 21.38, com a predição sobre sua destruição.
• N. Hom. 19.45,46 Casa de oração, torna-se em covil de ladrões, quando:
1) O Senhor da casa não é reconhecido (v. 42; conforme Ml
2) A avareza (conforme Jr
4) Palavras e petições egoístas suplantam a intercessão (Jc 4:2, Jc 4:3).
NVI F. F. Bruce
A história de Zaqueu, chefe dos publicanos [...] um homem rico, é contada somente por Lucas. Ele queria ver esse Jesus de quem havia ouvido falar tanto, mas era tão baixo que a multidão o impedia de ver qualquer coisa. Por isso, subiu nos galhos de uma árvore na rota em que o grupo passaria. Jesus o viu na árvore e o chamou para que descesse, pedindo-lhe hospitalidade. Ouvem-se as murmurações comuns de que Jesus vai comer com um cobrador de impostos (conforme 5.29,30).
T. W. Manson chama o incidente de “um apêndice adequado à parábola do fariseu e o publicano. Na parábola, ele expõe ao ridículo a atitude dos fariseus para com esses marginalizados; no caso de Zaqueu, ele mostra pelo seu próprio exemplo um caminho muito melhor” (Sayings, p. 312).
v. 1. atravessava a cidade. Agora estão de fato dentro da cidade, v. 2. chefe dos publicanos-, “O título não ocorre em nenhum outro lugar na literatura grega remanescente, de modo que o seu significado preciso é duvidoso. Ele pode ter sido um contratante que comprou « direitos de taxação tributária local do governo romano” (Caird, p. 207). v. 3,4. Não há sugestão alguma de que ele estava tentando se esconder; ele foi bem franco nos seus esforços de ver Jesus. Quando Jesus falou com ele, desceu rapidamente e o recebeu com alegria (v. 6). v. 8. A profissão de Zaqueu parece ter sido lembrada pelos comentários ingratos do v. 7. Há um mundo de diferença entre ele e o fariseu da parábola que apresentou todo o seu catálogo de boas ações baseadas em pura autocongratulação. Com Zaqueu, não foi assim; as esmolas e a restituição de que ele fala começam agora como um sinal da mudança operada nele por seu encontro com Jesus; não deve ser considerado, como na parábola, uma autojustificação, mas, sim, uma declaração do que ele intenta fazer a partir desse momento. ‘Aqui e agora, eu dou metade dos meus bens aos pobres’ — é um ato feito na mesma hora, e não depois” (Plummer, p. 435). v. 10. o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido: O critério no modo de Deus tratar os homens não é o mérito do homem, mas sua necessidade.
(3) A parábola das dez minas (19:11-27)
Jerusalém está finalmente à vista, e, porque a expectativa geral é que as profecias concernentes ao reino se cumpram quando chegarem à cidade, Jesus lhes conta mais uma parábola.
Um homem de nobre nasámento, tendo de ir a outro país para ser coroado rei, deixa dez minas com dez de seus servos para que cada um possa negociar até a volta dele. Ele não é um homem popular, e os cidadãos mandam uma delegação numa tentativa malsucedida de obter a rejeição da reivindicação dele. Na sua volta com a dignidade real desejada, ele chama os seus servos para prestarem contas da sua administração; os bem-sucedidos são recompensados de acordo com seu sucesso. O que confessa que não fez nenhum esforço é censurado, e sua mina lhe é tirada; os rebeldes que tentaram depor o seu senhor são mortos.
Mateus traz uma parábola (dos talentos
Às vezes se diz que essa história de Lucas é uma miscelânea tão grande que não pode ser genuína, que ele introduziu na história simples e direta de Mateus a sua “subtra-ma”dos cidadãos rebeldes. Alega-se que isso torna a história desequilibrada e sem conse-qüências lógicas. Mas essas críticas não têm valor se, como parece provável, Jesus estava relatando um evento real, pois a vida real nem sempre é simétrica! Josefo conta como o testamento de Herodes dividiu os seus territórios após a sua morte entre a sua família, e como, antes de essa herança se tornar válida, tinha de ser confirmada pelo imperador romano. Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma para confirmação do seu posto, e foi de fato acompanhado de uma delegação de judeus que protestaram contra essa decisão. Nesse evento, Augusto tomou o partido de Arquelau.
v. 12. Um nobre que viaja para receber poderes de rei em Mt
VII. A SEMANA DA PAIXÃO (19.28—22.13)
1) A entrada triunfal (19:28-40)
Conforme Mc
v. 39,40. Somente Lucas registra o pedido dos fariseus dirigido a Jesus para que silencie a multidão que o saúda como o Messias, como também a resposta de que, se a multidão silenciar, até as pedras clamarão.
V. detalhes no comentário de Mc
2) Como Jesus vê a cidade (19:41-44)
Conforme Mc
3) A purificação do templo (19:45-48)
(Conforme Mc
Francis Davidson
A história da visita de Jesus à casa de Zaqueu, o publicano (19:1-10) é peculiar a Lucas e cheia de interesse humano. O dispositivo para o qual Zaqueu apelou como um homem de baixa estatura, em meio à multidão, mostra que ele tinha uma vontade fora do comum de ver a Jesus. A isso Jesus reagiu também de modo fora do comum ao convidar-Se a Si mesmo para ser o hóspede de Zaqueu. A multidão criticou este ato de Jesus, porém o mesmo resultou em uma revolução completa na vida do publicano e na salvação de sua casa. Maioral dos publicanos (2). Esta é a tradução de uma palavra grega que não aparece em nenhuma outra parte. Provavelmente significa um comissário de impostos. Zaqueu se levantou e disse (8); indicando a solenidade da afirmativa que tinha a fazer naquele momento. Foi o resultado de seu contato pessoal com Cristo. Resolvo dar aos pobres a metade de meus bens (8); um ato que ele levou avante naquele momento e depois disso. Restituo quatro vezes mais (8). Esta foi uma das penalidades extremas impostas pela lei quando um homem era compelido a fazer uma reparação do que havia roubado (vide Êx
6. A PARÁBOLA DAS MINAS (Lc
Com o fim de tomar posse de um reino (12); um aviso profético da entronização do Senhor no céu em preparação para o estabelecimento de Seu reino aqui na terra. Dez minas (13). A mina não era uma moeda, mas, sim, uma certa quantia de dinheiro. Seu valor não é conhecido com exatidão. Negociai (13). A palavra grega significa "fazer negócio". Seus concidadãos (14); representando os judeus, a quem pertencia por promessa o reino messiânico, distintamente de "seus servos", os quais representam os discípulos. Que negócio cada um teria conseguido (15); ou antes, "o quanto cada um havia negociado". A expressão original não envolve a idéia de lucro. Tive medo de ti (21). Sua atitude é errada. Ele era devedor de dedicação para com seu senhor, porém ele torceu toda a sua conduta. O vers. 25 marca provavelmente uma interrupção de parte do povo a quem Jesus estava Se dirigindo. Mostra o quão atentamente eles estavam ouvindo a história e a maneira impressiva pela qual Ele a narrava. Nesse caso o vers. 26 é Sua resposta a eles e o vers. 27 a continuação da parábola.
John MacArthur
105. A Pecador encontra e Busca o Salvador (Lucas
Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: "Zaqueu, pressa e descer, porque hoje me convém pousar em tua casa." E ele correu e desceu e receberam de bom grado. Ao verem isso, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador." Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres, e se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais. "E Jesus disse-lhe:" Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 1-10).
A história familiar de Zaqueu, aparecendo apenas no evangelho de Lucas, é uma história rica e instrutivo com um verso de conclusão que expressa a verdade mais valioso e gloriosa sempre revelada. Nessa declaração fechando o Senhor Jesus Cristo resumiu todo o propósito de Sua encarnação, para procurar e resgatar os pecadores perdidos.
Deus procura os pecadores, porque "não há ninguém que busque a Deus" (Rm
Jesus veio ao mundo, não, como alguns sugerem, para ser um bom professor, ou um líder moral. Ele não veio a abraçar idéias que iria elevar a consciência espiritual das pessoas. Ele também não veio ao mundo para fornecer um exemplo de ser humano nobre, a vida religiosa. O divino Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores condenados, porque Deus é uma economia de Deus (conforme Sl
Que o Filho de Deus veio ao mundo para salvar os pecadores foi esclarecido antes do Seu nascimento. Em Mt
Nenhum escritor evangelho inspirada colocar mais ênfase a esta verdade do que Lucas. Essa ênfase é mais clara e dramaticamente retratada nos três parábolas de Lucas, capítulo 15, em que Deus se compara a um pastor buscando uma ovelha perdida, uma mulher que procura uma moeda perdida, e um pai à procura de um filho perdido. Essas parábolas não apenas se concentrar em sua busca, mas também expressam sua alegria pela salvação dos pecadores encontrado. Extrema alegria de Deus em recuperar o perdido é visto também no Antigo Testamento. Is
A história da conversão de Zaqueu é um dos mais claros ilustrações bíblicas de Deus que procuram um pecador específico. Aquele homem, no meio de uma enorme multidão, tinha um compromisso divino com a busca, poupando Senhor. Jesus localizado ele, chamou-o pelo nome, e perseguiu-o para a salvação.
Esta história profunda pode ser simplesmente dividido em três seções: o pecador, o Salvador, e para a salvação.
A SINNER
Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. (19: 1-4)
Como observado no capítulo anterior deste volume, Jericho foi localizado a cerca de 15 milhas a nordeste de Jerusalém e cerca de cinco quilômetros do rio Jordão. O famoso historiador do século XIX Alfred Edersheim dá uma vívida descrição de Jericó como foi nos dias de Jesus:
A antiga cidade não ocupava o local da atual aldeia miserável, mas estava cerca de meia hora para o norte-oeste da mesma, pelo chamado Elisha-Spring. A segunda mola levantou uma hora mais ao norte-noroeste. A água desses mananciais, distribuídos por aquedutos, deu, sob um céu tropical, fertilidade insuperável para o solo rico ao longo do "liso" de Jericó, que é de cerca de doze ou catorze quilômetros de largura ... Josephus descreve-o como a parte mais rica do país, e chama-lhe um pouco de Paraíso. Antony havia conferido as receitas das suas bálsamo-plantações como um presente imperial sobre Cleópatra, que por sua vez vendeu-os para junto de Herodes. Aqui cresceu palmeiras de vários tipos, plátanos, o cipreste-flor, o Myro-balsamum, que renderam o óleo precioso, mas especialmente o de plantas bálsamo. Se a estas vantagens de clima, solo e produções acrescentamos nós, que era, por assim dizer, a chave da Judéia para o leste, que estava sobre a caravana de estrada de Damasco e da Arábia, que era um grande comercial e centro militar e, por último, a sua proximidade a Jerusalém, a qual se formou a última "estação" na estrada dos peregrinos festivas da Galiléia e Peréia-lo não vai ser difícil de compreender ou sua importância ou a sua prosperidade.
Podemos imaginar a —nos a cena, como nosso Senhor naquela tarde no início da primavera vi isso. Lá estava, na verdade, já o verão, pois, como Josephus nos diz, mesmo no inverno os habitantes só podia suportar a roupa mais leve de linho. Estamos nos aproximando-o da Jordan. Ele é protegido por muros, ladeado por quatro fortes. Estas paredes, do teatro e do Anfiteatro, foram construídos por Herodes; o novo palácio e seus esplêndidos jardins são o trabalho de Arquelau. Tudo ao redor onda bosques de palmeiras de penas, subindo em beleza imponente; esticar jardins de rosas, e especialmente doce aroma bálsamo plantações-se à maior por trás dos jardins reais, dos quais o perfume é transportado pelo vento quase para o mar, e que pode ter dado à cidade seu nome (Jericho, "o perfumado '). É o Éden da Palestina, o reino das fadas muito do velho mundo. E como é estranhamente esta jóia set! No fundo, naquele vale oco, através do qual os ventos Jordânia tortuosos, a perder as suas águas na massa viscosa do Mar do Juízo. O rio e do Mar Morto são quase equidistante das cidade-cerca de seis milhas. Do outro lado do rio subir as montanhas de Moab, no qual se encontra a coloração roxa e violeta. Rumo a Jerusalém e norte estique as colinas calcárias, o esconderijo de ladrões ao longo da estrada desolada para o City. Lá, e no deserto vizinho da Judéia, que são também as habitações solitárias de anacoretas [eremitas] —enquanto sobre toda esta cena estranhamente variada foi arremessado do manto de muitas cores de um verão perpétua. E nas ruas de Jericó uma multidão heterogênea atende: peregrinos da Galiléia e Peréia, sacerdotes que têm a 'estação' aqui, os comerciantes de todas as terras, que vieram para comprar ou para vender, ou estão na grande caravana-road da Arábia e Damasco-ladrões e anacoretas, fanáticos selvagens, soldados, cortesãos, e publicanos-ocupado por Jericó foi a estação central para a arrecadação de impostos e personalizado, tanto em produtos nativos e em que trouxe do outro lado do Jordão. ( O Vida and Times de Jesus o Messias [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1971]., 2: 349-51 itálico no original)
A chegada do Senhor em Jericó trabalhando-milagre, acompanhado por uma grande multidão de peregrinos com destino a Jerusalém, compreensivelmente criou uma sensação. Foi a esta enorme multidão que Jesus declarou que Ele veio para buscar e salvar o perdido, e demonstrou que, ao trazer a salvação ao pecador mais notório de Jericó.
Uma das muitas pessoas assistindo enquanto Jesus estava atravessando a cidade . Era um homem chamado pelo nome de Zaqueu Aqui é sexta e última referência de Lucas para coletores de impostos (conforme 3:12; 5: 27-32; 7: 29— 34; 15: 1; 18: 10-13). Apesar de cobradores de impostos eram os párias mais odiado e desprezado em Israel, não era um crime a ser um, uma vez que a tributação é uma instituição divina. O reino teocrático de Israel no Antigo Testamento foi financiado por um sistema de tributação detalhado no qual cada pessoa judaica pago essencialmente 23,3 por cento de sua renda para apoiar o governo. Quando alguns cobradores de impostos arrependidos perguntou João Batista: "Mestre, o que devemos fazer?" (Lc
O que Deus foi denunciado impostos abusivos ou ilegítimos, extorsão, desonestidade, e tirar dinheiro de pessoas por uso de violência física, intimidação e crueldade, como os cobradores de impostos no mundo antigo fez. Como eu disse em um volume anterior desta série,
A ocupação romana de Israel envolveu mais do que apenas uma presença militar; a nação também foi sujeito a tributação Roman. Os impostos na Galiléia, por exemplo, foram encaminhados por cobradores de impostos para Herodes Antipas, e por ele a Roma. Antipas vendido franquias fiscais para o maior lance, e essas franquias foram um negócio lucrativo. Os coletores de impostos teve uma certa quantidade que eles eram obrigados a recolher, e tudo o que eles coletaram além de que eles foram autorizados a manter (conforme Lc
O comportamento dos cobradores de impostos fez rico, mas ao custo de ser barrado da sinagoga. Porque as pessoas consideradas impuros, eles foram cortados das relações sociais. Eles poderiam associar-se apenas com os seus companheiros de cobradores de impostos e outros pecadores proscrito com quem eles associadas (15:. 1; conforme Mt
Ironicamente, considerando sua ocupação e reputação, o nome Zaqueu significa "limpo", "inocente", "puro", ou O único outro coletor de impostos chamado no Novo Testamento é Levi (Mateus 9 "justo".: 9; Lc
Nada ilustra mais claramente a diferença entre o coração de Deus e apóstata judaísmo do primeiro século do que a reação de indignação pela multidão. Quando eles viram que Jesus estava indo para ficar com Zaqueu, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador. " O verbo onomatopoeic diagonguzō ( péssimo ) é uma palavra forte, indicando intensa desaprovação do público da ação do Senhor, não só de falar com Zaqueu, mas também de ficar a noite (o verbo traduzido entrara para ser hóspede significa para soltar sua roupa, em preparação para passar a noite). No que se preze judeu jamais poluir-se por ficar em casa do administrador-chefe da tributação Roman. Isso, no entanto, não significava nada para Jesus, que estava em uma missão divina, instituído pela soberana divina graça eletiva e operando no calendário divino, para trazer esta perdido pecador à salvação.
A SALVAÇÃO
Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou devolver quatro vezes mais." E Jesus disse-lhe: " Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 8-10).
Lucas não descrever apresentação do Senhor do evangelho a Zaqueu, ou sua resposta. Mas a salvação do homem é evidente a partir da transformação de sua vida, que se revelou em que parte de sua vida em que o seu pecado se manifestou mais abertamente. Zaqueu parado (a palavra grega é melhor traduzida como "tomou uma posição"), reconheceu Jesus como Senhor (conforme Rom. 10: 9-10), e expressou sua abnegação (conforme Lucas
Jesus confirmou a realidade da salvação de Zaqueu quando Ele lhe disse: "Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão." Zaqueu tinha, é claro, foi um filho de Abraãoetnicamente toda a sua vida . Mas, como o apóstolo Paulo escreveu:
Ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rm
Tão completa foi a transformação de Zaqueu que ele instantaneamente deixou de ser um ladrão para ser um benfeitor; de ser egoísta de ser altruísta, de ser um tomador de ser um doador. Ele se tornou um verdadeiro judeu, parte do Israel de Deus (Gl
Filho do Homem, um título messiânico tomado de Dn
"Man da Tristezas!" O que é um nome
Porque o Filho de Deus que veio
Pecadores arruinados para recuperar!
Aleluia, o que é um Salvador!
Quando um pecador se busque a Deus (Jr
106. As recompensas do Rei viajante (Lucas
Enquanto eles estavam ouvindo estas coisas, Jesus passou a contar uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus ia aparecer imediatamente.Então Ele disse: "Um homem nobre partiu para uma terra distante para receber um reino para si mesmo, e depois voltar. E chamou dez dos seus escravos, e deu-lhes dez minas e disse-lhes: "Fazer negócios com este até que eu volte." Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: "Nós não queremos que este reine sobre nós."Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. Veio outro, dizendo: 'Senhor, aqui está a tua mina, que eu ficava guardado em um lenço; pois eu estava com medo de você, porque você é um homem severo; você pegar o que você não se deitou e colhe o que não plantou. " Ele disse-lhe: 'Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco, e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? Então ele disse aos que ali estavam, 'Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas. E eles disseram-lhe: "Mestre, ele tem dez minas já." "Eu vos digo que a todo mundo que tem, mais será dado, mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Mas esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha presença "(19: 11-27).
As parábolas Nosso Senhor disse foram projetadas para mover as pessoas do reino do familiar para o reino do desconhecido. Ele transmitiu a verdade espiritual que era novo e desconhecido para seus ouvintes por meio de analogias, ilustrações e histórias sobre as coisas com as quais eles eram familiares. Jesus chamou Suas histórias a partir das experiências habituais da vida cotidiana.
Esta incrível história não é uma exceção. Ele pode ser vagamente conectada a uma realidade histórica, conhecido pelo povo da Judéia, particularmente aqueles em Jericó.
Israel, no tempo de Cristo foi uma nação ocupada, sob o domínio e autoridade de Roma. Os romanos dominavam suas terras conquistadas através governantes subordinados, que tiveram de ser aprovado e concedido o direito de governar por Roma. Herodes, o Grande, o fundador da dinastia de Herodes, negociado com Marcos Antony para obter o direito de governar Israel. Depois de sua morte, em 4 AC , o reino de Herodes foi dividido entre seus três filhos, e Arquelau foi feito governante de Judéia. Buscando a intimidar seus súditos, ele matou três mil judeus. Não surpreendentemente, as pessoas odiavam-no, e quando ele foi para Roma para ter seu governo confirmou oficialmente, eles enviaram uma delegação a apelar para César não para torná-lo seu governante. A título de compromisso, Augustus concedida Arquelau o direito de governar, mas não para usar o título de rei até que ele tinha ganhado a favor do povo-o que, naturalmente, ele nunca fez. Logo, regra dura de Arquelau criou o caos, e os romanos removido-lo do poder. Eles substituíram-lo com uma série de governadores, de que Pilatos foi o quinto. Esse incidente, com o qual todos os ouvintes de Jesus eram familiar, proporcionou uma experiência histórica para pavimentar o caminho para esta história.
História inventada do Senhor é sobre um nobre imaginário que partiu para um país distante para receber um reino, deixando instruções para os seus servos para cumprir suas responsabilidades de negócios em sua ausência. Alguns de seus inimigos, no entanto, enviou uma delegação para o governante que era a conceder-lhe o seu reino, expressando seu desejo de que o nobre não ser nomeado governante sobre eles.
A frase , enquanto eles estavam ouvindo essas coisas remete para o verso 10 e os comentários do Senhor após a salvação de Zaqueu. A breve declaração gravada em que o verso não era a totalidade do sermão do Senhor, mas apenas a sua tese declaração. Enquanto caminhavam ao longo da estrada na viagem de quinze ou assim milhas a Jerusalém, Jesus continuou a ensinar a multidão que o acompanhava, ampliando o significado de Sua declaração de que ele tinha "veio buscar e salvar o que estava perdido. "
O Senhor Jesus não veio para derrotar os romanos e estabelecer o reino messiânico terrena como o povo judeu antecipado. Ele vai fazer isso quando Ele voltar novamente. Também não era seu objetivo de realizar uma reforma social, os liberais acreditam erroneamente. Se esse era seu objetivo, ele falhou completamente para alcançá-lo. Pelo contrário, o Senhor veio para oferecer a salvação a todos os que confessam sua perdição pecaminosa, se arrepender e crer em Jesus Cristo como seu único Salvador. A cura recente dos dois cegos (18: 35-43) e para a salvação de Zaqueu revelar Jesus para ser o Salvador em busca dos perdidos (como fazem as três parábolas Ele contou no capítulo 15), mas o povo judeu não aceitou Sua missão e agarrou-se à esperança de um reino messiânico terrena. Mesmo depois da ressurreição, os discípulos ainda estavam confusos. Em At
Porque eles estavam perto de Jerusalém, a multidão suposto que a terrena reino de Deus eles fervorosamente desejava ia aparecer imediatamente. A antecipação foi crescendo a cada milha que passava e ainda é sugerido pelo verbo grego traduzido aparecer, que é um termo náutico para algo se tornar visível no horizonte (conforme At
Para corrigir suas noções errôneas, o Senhor criou esta história sobre si mesmo para ilustrar o atraso no estabelecimento de Seu reino terrestre. Nesta parábola, o nobre representa Jesus; sua viagem a um país distante para receber um reino para si representa ascensão e exaltação de Cristo para a mão do Pai direito (At
Apesar de suas semelhanças, esta parábola não é o mesmo que a parábola dos talentos que os registros de Mateus (Mt
OS SERVOS FIÉIS
Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. (19: 15-19)
Quando ele voltou, depois de receber o reino, o rei não só destruiu seus inimigos, mas também ordenou que esses escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. Os dois grupos dos funcionários imagem verdadeira e falsos crentes.
Os versículos
Exibindo a mesma humildade como o primeiro escravo, o segundo escravo aos ouvidos do rei, "a tua mina, mestre, rendeu cinco minas." Apesar de seus resultados não foram os mesmos que o primeiro escravo, ele não foi menos fiel. Nem todo mundo tem os mesmos dons, oportunidades ou resultados para o ministério. A questão é a de servir fielmente o Senhor Jesus Cristo, maximizando no poder do Espírito os privilégios espirituais que o Senhor concede para Sua honra e Sua glória.
O Senhor está divulgando nesta história que não está vindo uma recompensa futuro glorioso para aqueles que servem fielmente. Quando o Senhor aparece Ele derramará prodigamente em crentes bênçãos eternas vastamente e desproporcionalmente além do que eles nunca pode imaginar. Nas palavras do apóstolo Paulo: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Co
Este homem não tinha amor ou respeito por seu mestre, e nenhuma relação real com ele. Como um típico legalista, ele estava apenas fazer um show para fora. Serviu-lhe o dinheiro, na esperança de ficar rico com o nobre virou rei.
Repreensão severa do rei desmascarado verdadeiro caráter do escravo. "Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? " Que ele representa falsos crentes é óbvia, uma vez que Jesus nunca se referir a qualquer de seus filhos amados como um servo inútil . Continuando sua repreensão, o rei exigiu, "Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco (ou seja, levá-la para os agiotas), e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? " Se ele tinha algum respeito por o rei, ele teria pelo menos investiu para o ganho mínimo. A verdade é que o escravo mau era indiferente; ele não tinha nenhuma relação com o rei e não se preocupam com ele ou seus interesses. Este hipócrita guardados o dinheiro com o qual ele tinha sido confiado e continuou com seus próprios interesses pessoais.
Então o rei pronunciou julgamento sobre o servo inútil. Virando-se para os espectadores que ele lhes ordenou, "Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas." Surpreendido pela decisão do reilhe disseram: "Mestre, ele tem dez minas já." Mas ilustrando a pródiga natureza incessante, sem diminuí da graça de Deus, ele declarou: "Eu vos digo que a qualquer que tiver, mais será dado." Por outro lado, o rei pronunciou a respeito do servo inútil, "From o único que não faz ter, até o que tem lhe será tirado. " Ele foi despojado de toda pretensão, oportunidade, privilégio e posição para a qual ele poderia ter aspirado.
O servo inútil representa as pessoas que se dizem seguidores de Cristo, estão envolvidos com a igreja, cercado pelos privilégios e verdade do evangelho, e até mesmo fazer uma profissão de fé. Entretanto, na realidade, eles servem ao Senhor por seus próprios propósitos e objetivos egoístas, e não têm nenhum relacionamento com ele. Apesar de suas reivindicações, eles vão ouvir da própria boca de Cristo, o pronunciamento chocante, assustador de sua condenação eterna: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mt
A lição da história é clara. Não haverá recompensas para os fiéis seguidores de Cristo, de rejeição para os falsos seguidores, e castigo para seus inimigos. Cada pessoa cai em uma dessas três categorias. Os seguidores fiéis são recompensados e presenteados com graças espirituais e privilégios para sempre. O dia virá em que os falsos seguidores será desmascarado e todas as suas pretensões frágeis serão revelados e com desconto. O Senhor vai rejeitá-los e sentenciá-los a perecer eternamente com os seus inimigos.
107. A Coroação Humilde de Jesus "(Lucas
Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas! "Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe:" Mestre, repreende os teus discípulos. "Mas Jesus respondeu:" Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão! " Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 28-44).
Em 28 de junho de 1838, a coroação da rainha Victoria teve lugar na Abadia de Westminster, com cerca de quatrocentos mil visitantes que chegam a Londres para assistir a este grande evento. Uma conta de jornal a partir do momento descreveu a cena espetacular:
Nesta parte da linha da multidão era excessivo, as massas escuras e arfando lá, com pescoços esticados e cheio de expectativa ansiosa, esperou a aproximação da procissão. Por volta das dez e meia ele chegou à esquina da rua na ordem exata em que deixou o Palácio. A aparência dos residentes e estrangeiros embaixadores, em suas carruagens esplêndidas e uniformes lindos, muitos dos quais foram pitoresca e elegante, animado muita admiração, e executando um comentário sobre as políticas de seus respectivos governos foi o espectáculo livremente por muitos que mal tinha o espectáculo em qualquer outra coisa. O bom humor da multidão, no entanto, encontrou um sujeito simpático na abordagem da Duquesa de Kent e atendentes, e sua Alteza Real foi recebido com manifestações muito inequívocos de apego e respeito, e que foi cordialmente transferidos para vários outros membros do Família real, particularmente o duque de Sussex, que pagou a pena de sua popularidade pelo reconhecimento caloroso e carinhoso de seu povo. Carruagens e atendentes de Sua Majestade, em doze carruagens, cada puxada por seis belas baías, foram objecto de muita admiração. Bargemaster da Rainha, seguido por Sua Majestade quarenta e oito barqueiros, animado muita atenção; seus vestidos eram novos e agradável. Exceto a admiração geral concedida indiscriminAdãoente sobre tudo o que formou a procissão, muitos compõem passou sem aviso especial ou comentário, até sua carruagem estado de Sua Majestade se aproximou, este foi o sinal para as manifestações bondosa e mais carinhoso, e um grito ecoou e ressoou ao longo da rua de St. Tiago e Pall-Mall-profundo, fervoroso e entusiasmado, foi enviado a partir de imensa aglutinação. Muitos um olho olhou para ela com mute e afetuoso lance em conta-many uma língua Deus abençoe como ela para a frente graciosamente dobrado em sua esplêndida carruagem estado e reconheceu estas e muitas demonstrações tocantes de lealdade e afeto atencioso. As janelas e varandas estavam vivos com um assemblage esplêndida beleza e graciosidade, mesmo os telhados tinham seus ocupantes, e lenços, lenços e chapéus foram acenou como Sua Majestade passou, sem intervalo, cada varanda era uma platéia-cada janela era um bouquet de encanto e beleza. Sua Majestade estava visivelmente afetada com essas marcas de devoção e apego por parte das pessoas de forma tão calorosa e afetuosa expressas, e mais de uma vez se voltou para a Duquesa de Sutherland para esconder ou expressar suas emoções. A polícia foi tolerante e bem-humorada, e tratada a "pressão de fora" com muita paciência. Na parte superior do Palácio de St. Tiago, cada centímetro disponível dos que foi ocupada, as partes foram colocadas e aplaudiram sua majestade com grande cordialidade e calor. Em sua chegada de Sua Majestade no Escritório Ordnance, o que não parecia diferente de uma fortaleza, a banda da Royal Artillery, que tinha sido ocasionalmente animar a cena com ares apropriados na varanda atingiu-se o hino nacional, e as manifestações vivas de lealdade e apego foram studiously exibido a partir das varandas e janelas, a partir do qual acena e Becks e sorrisos de trança foram trocados com alguns amigos na linha de procissão. Não obstante as grandes massas que pressionado por todos os lados, aprofundando e acumulando como a procissão avançava, a maior ordem e regularidade foi observada em todos os lugares e cada indivíduo nesse vasto conjunto, devido à firmeza e excelente comportamento da polícia, foi habilitado para ver tudo e todos com a maior facilidade. (A cópia deste artigo poderão ser vistos em
Em contraste com o carro ornamentado em que a Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda montou a sua coroação, o Rei dos reis e Senhor dos senhores montou a Sua coroação "humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, o filho de jumenta "(Zc
Até este ponto, o Senhor nunca havia permitido que uma declaração aberta, pública que Ele era o Messias. Na verdade, quando as pessoas procuravam para fazer isso, Ele lhes parado (conforme Mt
O plano deles era apreender Jesus e executá-lo depois da Páscoa, quando as enormes multidões haviam se dispersado. Eles estavam com medo fazê-lo durante o festival poderia desencadear uma revolta (Matt. 26: 3-5). Mas apesar do plano de Seus inimigos, Jesus iria morrer só no momento preciso predeterminada por Deus (conforme João
Timing perfeito de Cristo também cumpriu uma das profecias mais precisos do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26):
O dia exato que o Senhor escolheu para entrar em Jerusalém cumprida uma das mais notáveis profecias do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26). Através de Daniel, o Senhor previu que o tempo desde o decreto de Artaxerxes ordenando a reconstrução do Templo (em 445 AC ) até a vinda do Messias seria "sete semanas e 62 semanas" (Dn
Embora Jesus sabia exatamente o que estava fazendo e precisamente onde se encaixam em tempo de Deus, este ainda era uma experiência de horror indescritível, enquanto contemplava enfrentando não só a morte, mas também o julgamento do Pai para o pecado. Antecipação do referido acórdão fez com que Ele a orar no Getsêmani: "Pai, se quiseres, remove de mim este cálice; ainda não a minha vontade, mas a tua "(Lc
Sua chegada em Jerusalém, marcou o fim da jornada do Senhor, e não apenas esta última viagem a Jerusalém, que começou em Lc
Entrada triunfal dramática do Messias em Jerusalém no início da semana se desenrola em três cenas: a preparação, a adoração, e da condenação.
A PREPARAÇÃO
Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. (19: 28-35)
A frase essas coisas refere-se à parábola do Senhor tinha dito em vv. 11-27. Depois que a instrução, Jesus continuou em frente até a estrada que leva de Jericó a Jerusalém. Cerca de duas milhas (Jo
Outra evidência de que a entrada triunfal foi na segunda-feira vem da exigência da lei que os cordeiros pascais ser selecionado no décimo dia do primeiro mês (Nisan) e sacrificados no décimo quarto dia (Ex. 12: 2-6). No ano de nosso Senhor foi crucificado, o décimo de Nisan caiu na segunda-feira da semana da Páscoa. Quando Ele entrou em Jerusalém naquele dia, Jesus estava cumprindo o papel de Cordeiro escolhido do Pai (Jo
A entrada momento decisivo do Messias foi colocado em movimento, quando Jesus enviou dois dos discípulos (possivelmente Pedro e João; conforme Lc
Quinhentos anos antes de a multidão saudaram como rei, Zacarias (9: 9; conforme Is
A ADORAÇÃO
Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas "(19: 36-38)!
Quando ele ainda estava se aproximando da cidade, a adoração de Jesus começou como as pessoas foram se espalhando seus casacos na estrada à sua frente. Ao fazer isso eles estavam expressando sua apresentação ansioso a Ele (conforme 2Rs
Os discípulos não compreender plenamente o significado do que estava acontecendo. Como João escreveria mais tarde: "Estas coisas Seus discípulos não entendiam na primeira; mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas para ele "(João
O burrinho tendo Jesus escolheu seu caminho através das pilhas de casacos na estrada em direção à crista, de onde Jerusalém viria em vista. Quando a multidão viu que Jesus estava se aproximando, perto da descida do Monte das Oliveiras, os discípulos, o seu fervor inflamado pela visão da grande cidade, começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto. Esses milagres incluiu a ressurreição de Lázaro e a cura dos dois cegos em Jericó, assim como o resto dos milagres que Jesus tinha realizado durante todo o seu ministério.
Outras pessoas saíram de Jerusalém para se encontrar com Jesus e os que o acompanhavam desde Betânia (João
Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo e ficar satisfeito. (1-11a)
A CONDENAÇÃO
Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mas Jesus respondeu: "Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão!" Quando ia chegando, vendo a cidade e chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 39-44).
Nem todo mundo compartilhou a emoção de alegria, no entanto. Insultado em adulação da multidão entusiasmada e adoração de Jesus e Sua aceitação dele, alguns dos fariseus na multidão, que o considerou tudo blasfêmia, disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mesmo coletivamente eles sabiam que eram impotentes para parar o derramamento de entusiasmo da multidão enorme, então eles apelaram para Jesus para pará-lo. É justo que neste final mencionar em Lucas dos fariseus, que manifestou a mesma hostilidade para com o Senhor que os havia marcado todo o Seu ministério. Sua resposta ao pedido dos fariseus exasperados por Jesus para acalmar e dispersar a multidão marca o ponto de viragem dramático do evento.
A resposta de Jesus revela a notável diferença entre a expectativa do povo Dele e de Sua condenação deles. O contraste entre o que as pessoas o previsto e que receberiam é extrema; o contraste entre a atitude das pessoas, de alegria, ea atitude de Jesus, uma vida de tristeza, não poderia ser mais oposto. A cena se move de alegria para horror. A multidão fala de paz, Ele fala da destruição; pronunciam sobre-Lhe glória, Ele pronuncia sobre eles a desgraça. Condenação do Senhor manifesta Sua divindade, tanto em Sua autoridade para pronunciar o julgamento (Jo
A declaração vos digo que enfatiza a natureza grave do que Jesus estava prestes a dizer aos fariseus. A frase se estes se tornam silenciosos deve ser entendida não como algo que pode eventualmente acontecer, mas como algo que vai inevitavelmente acontecer. Após os acontecimentos de segunda-feira, Jesus não receberiam mais elogios da multidão. Surpreendentemente, a próxima vez que a multidão seria ouvido é na sexta-feira, quando eles iriam gritar por Jesus para ser crucificado (Lucas
Jesus estava dizendo, com efeito "se estes tornam-se em silêncio e eles vão-nesse ponto as pedras clamarão! "Clame traduz o futuro formulário do verbo krazō , o que poderia também ser traduzida como "gritar". As pedras vão não gritar de alegria e louvor a Deus, mas na afirmação do juízo de Deus sobre a maldade de Israel (conforme Hab. 2: 11-12). Essa perspectiva inevitável encheu o Senhor com um profundo sentimento de tristeza, por isso , quando se aproximava de Jerusalém, Ele viu a cidade, chorou sobre ela. A palavra traduzida choraram é a palavra mais forte na língua grega para chorar. Denota Jesus agonizou soluçando sobre sua superficialidade, hipocrisia, superficialidade, e rejeição dEle e da ira divina inevitável que viria a seguir. A paz de que o Senhor falou não era a paz política com os inimigos, ou a paz social em Israel, mas a paz com Deus. As coisas que fazem para que a paz é o arrependimento, a fé em Cristo, e acreditando que a mensagem da salvação que Ele havia pregado em todo o seu ministério. Este dia não se refere a essa segunda-feira, mas a todo o tempo da Sua presença entre eles.
Incredulidade todos eles haviam cegado por meio do Seu ministério. A maioria das pessoas escolheu para ser de coração duro, que rejeitam farisaicas de Cristo e rejeitou todos os Seus convites, perdendo assim a paz com Deus. Apesar superficial e de curta duração celebração da multidão, Jesus, como Ele havia feito anteriormente (13
108. Rei Confronta a Corrupção (Lucas
Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam, dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões". E Ele estava ensinando diariamente no templo; mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 45-48)
O evento descrito neste breve, mas significativo, seção do evangelho de Lucas teve lugar na terça-feira da Semana Santa, a semana final da vida terrena de nosso Senhor. No dia anterior tinha visto a entrada triunfal, humilde coroação de Cristo quando ele se apresentou como verdadeiro rei de Israel. A multidão enorme de pessoas (talvez mais de cem mil) que haviam acompanhado Jesus saudada como o Messias, o herdeiro do trono do reino de Davi. Depois de entrar em Jerusalém através do portão oriental, a festa terminou no templo, que estava perto do portão oriental. Lá, "depois de olhar ao redor em tudo, Ele partiu para Betânia com os doze, pois já era tarde" (Mc
Betânia, onde Jesus provavelmente ficou na casa de Maria, Marta e Lázaro, era para ele um lugar de conforto, amor e descanso tão necessário. Ele teve um dia longo e árduo na segunda-feira, lidar com a enorme multidão na entrada triunfal. Jesus também teve um longo dia de domingo, ministrando a quem o visitou em Betânia, tudo após a árdua caminhada longa, de Jericó.
Hospedagem foi um problema significativo em Jerusalém e seus arredores durante a celebração da Páscoa. Alguns calculam que mais de dois milhões de judeus estariam em e ao redor de Jerusalém durante esse tempo. Havia estalagens, mas encheu muito rapidamente, provavelmente, principalmente com pessoas conhecidas para os proprietários, se não os seus próprios amigos e parentes. Os essênios, Zealots, fariseus, saduceus e outros grupos religiosos seria acomodar os visitantes que faziam parte de seus grupos. Havia provavelmente até mesmo alguns verdadeiros crentes em Jesus, que abrigavam os outros crentes que visitam a partir de Galileia. Sinagogas estrangeiros (conforme At
Mas, em vez de atacar o pagão, idólatra, ocupando romanos, Jesus agrediu os feitos no templo-coração do judaísmo, a alma da nação. Ao fazer isso, ele atacou a respeitados, elevadas, líderes religiosos de Israel, que pretendiam representar Deus. O Senhor estava declarando que Ele não estava preocupado com o relacionamento de Israel para Roma, mas com o relacionamento do país com Deus. O problema que o levou a ação não foi opressão romana, mas a corrupção religiosa judaica. Essa prioridade o levou a fazer tal um ataque ao templo logo no início de seu ministério:
A Páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados em suas mesas. E Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois; e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e para os que vendiam pombas disse: "Tirem estas coisas de distância; .. parar de fazer casa de meu Pai um lugar de negócios "Seus discípulos lembraram-se do que está escrito:" O zelo por tua casa me consumirá "(13
Mais uma vez, nesta ocasião, três anos depois, o Seu ministério terreno terminou com ele exibindo fúria santa no templo corrupto e sua religião apóstata. Ministério inteiro de Cristo focada em assuntos espirituais.Sua preocupação era sempre que o verdadeiro Deus deve ser adorado na forma verdadeira como prescrito em Sua Palavra. Ele disse a uma mulher samaritana: "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; para estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "(João
Hieros (templo) é o termo geral para o terreno do templo como um todo, a grande complexo que foi capaz de acomodar milhares de adoradores. Dentro desta área, cercado por uma parede exterior, foram vários tribunais internos, cada vez menor, sendo a mais interna do Santo dos Santos e do Santo Lugar, que foram designados por uma palavra diferente para templo ( naos ). O pátio externo foi o Pátio dos Gentios, assim chamado porque os gentios eram proibidos de ir mais longe, sob pena de morte. Dentro do Pátio dos Gentios foi o Pátio das Mulheres, que foi tão longe quanto as mulheres foram autorizados a ir. Esse tribunal foi celebrado por um portão conhecido como O Beautiful Gate, que era um lugar popular para mendigos (At
O que estava acontecendo no Pátio dos Gentios foi emblemático da corrupção que fez o Senhor justamente com raiva. É, essencialmente, tinha sido transformado em um centro de comércio, onde centenas de milhares de animais e outros itens necessários para os sacrifícios foram vendidos. Teoricamente, as pessoas podiam levar seus próprios animais para serem sacrificados. No entanto, esses animais tiveram que ser previamente aprovada pelos sacerdotes. Eles tinham um grande interesse em rejeitá-los, para impulsionar as vendas de animais de que os sumos sacerdotes Anás e Caifás lucraram (veja abaixo).Cambistas também havia se estabeleceu lá. Eles forneceram um serviço necessário. O imposto do templo só poderia ser paga com moedas judaicas ou de Tiro, por isso os estrangeiros tinham de trocar seu dinheiro por moedas aceitável. Mas porque eles tinham um monopólio, os cambistas cobravam taxas exorbitantes por seus serviços (tão alto quanto 12,5% [FF Bruce, O Evangelho de João (Grand Rapids: Eerdmans, 1983), 74]).
A comercialização no Pátio dos Gentios se tornara conhecido como o Bazar de Anás, após o sumo sacerdote ganancioso diante do qual Jesus seria julgado pela primeira vez após sua prisão em Getsêmani (13
Tudo isso tinha combinado de transformar o templo de Deus em um barulhento, curral malcheiroso. A atmosfera de adoração que era apropriado para o templo, o símbolo da presença de Deus, estava faltando. Em vez de ser um lugar de reverência sagrada e adoração, tornou-se uma cacofonia de comércio abusivo e extorsão. O som de louvor e orações haviam sido substituído pelo berrando de bois, o balido das ovelhas, o arrulhar de pombos, e o regateio alto de comerciantes e seus clientes.
Jesus, que não era só o Senhor do sábado (Lc
ELE DEMONSTROU UM COMPROMISSO COM A SAGRADA ESCRITURA
dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões." (19:46)
Como Ele despejados os comerciantes poluentes, Jesus estava dizendo-lhes: "Está escrito." Ele justificou sua ira, mostrando a sua base em duas passagens do Antigo Testamento. Sua primeira citação, a minha casa será casa de oração, vem de Is
ELE MANIFESTOU COMPAIXÃO DIVINA
E Ele estava ensinando diariamente no templo; (19: 47a)
Após a abertura dramática demonstração de ira santa de Cristo, ele mostrou seu cuidado compassivo para as almas por ensinar diariamente no templo. Lucas detalha o conteúdo do que o ensino nos capítulos
É compassivo para pregar o evangelho; para pregar a verdade de Deus, alertam contra os falsos líderes, hereges, hipócritas, e vinda do julgamento, e chamar as pessoas à salvação, à luz do referido acórdão.Mas, além de proclamar a verdade salvadora para os pecadores perdidos, Jesus também demonstrou sua compaixão divina curando os doentes. Mateus observa que "os cegos e os coxos a Ele no templo, e ele os curou" (Mt
ELE CUMPRIU PROPÓSITO DIVINO
mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 47b-48)
Pode-se pensar que esta exibição gloriosa de milagres selaria nas mentes das pessoas que Jesus era verdadeiramente o Messias. Mas a resposta dos líderes aumentou a raiva, e, eventualmente, eles transformaram a multidão contra ele. Poucos dias depois, o povo gritava: "Crucifica-o, crucifica-O!" (Lc
Os líderes, apesar de ver exibição milagrosa de Jesus de compaixão, eram indiferentes em seu ódio Dele. Vendo "as crianças que estavam gritando no templo:" Hosana ao Filho de Davi ", ficaram indignados" (Mt
Mas que se mostrou, para o momento, pelo menos, ser impossível, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. O texto grego diz literalmente que eles estavam pendurado em seus lábios, uma metáfora gráfico indicando que eles estavam ouvindo de perto Com cada palavra sua. Davi Gooding escreve sobre o seu dilema,
As autoridades do templo teria gostado de destruir o seu "rival" de imediato; mas a sua imensa popularidade com o povo fez qualquer tentativa imediata a prisão e execução impossível e taticamente imprudente. Para perturbar o povo teria colocado em risco a própria coisa para que a batalha estava a ser combatido (ver 19: 47-48). Tácticas mais subtis e mais sofisticados teria de ser utilizado. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 314-15)
Infelizmente, em poucos dias, a multidão se transformaria em Jesus e gritar para o Seu sangue. Depois de Sua ressurreição, apenas 120 fiéis se reuniam na Judéia, com mais de 500 na Galiléia. Jesus foi rejeitado pela nação, e seus líderes. Mas isso também cumpriu o propósito de Deus; como Isaías escreveu: "Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum "(Is
Barclay
Hóspede de um homem desprezado por todos — Luc. 19:1-10 A confiança de um rei em seus servos — Luc. 19:11-27
A entrada do rei — Luc. 19:28-40
A piedade e a ira de Jesus — Luc. 19:41-48
HÓSPEDE DE UM HOMEM DESPREZADO POR TODOS
Jericó era uma cidade muito rica e importante. Estava localizada no
vale do Jordão e dominava o caminho de Jerusalém e o cruzamento do rio que dava acesso às terras do leste do Jordão. Contava com um grande bosque de palmeiras e abetos balsâmicos famosos no mundo que perfumavam o ar por várias quilômetros quadrados. Seus jardins de rosas eram bem conhecidos. Era chamada "A cidade das Palmas". Josefo a
chamou "uma região divina", "a mais rica da Palestina". Os romanos deram fama mundial a suas tâmaras e seu bálsamo. Tudo isto fazia com que fosse um dos maiores centros impositivos de toda a Palestina. Já vimos os impostos que os publicanos arrecadavam e a riqueza que com rapacidade adquiriam (Lucas
A história de Zaqueu tem três partes.
- Zaqueu era rico, mas não era feliz. Inevitavelmente estava sozinho, porque tinha escolhido o caminho que o convertia em um pária. Tinha ouvido a respeito deste Jesus que acolhia os coletores de impostos e aos pecadores, e se perguntava se não teria algo para lhe dizer. Desprezado e odiado pelos homens, Zaqueu procurava o amor de Deus.
- Zaqueu estava resolvido ver a Jesus, e nada o deteve. Para ele, misturar-se com a multidão era algo que requeria coragem, porque mais
de um procuraria a oportunidade de dar-lhe um golpe ou chutar ou empurrar a este pequeno publicano. Era uma oportunidade que não se
podia deixar passar. Nesse dia Zaqueu podia resultar cheio de inchaços e machucados. Não podia ver – a multidão se deleitava em estorvá-lo. De modo que correu e subiu ao sicômoro.
Um viajante descreve esta árvore como parecido ao "carvalho inglês de sombra muito agradável. É portanto a árvore preferida para plantar-se à beira do caminho... É muito fácil de subir, com seu tronco curto e seus amplos ramos laterais que se abrem em todas as direções".
As coisas não eram fáceis para o Zaqueu; entretanto o homenzinho tinha a coragem do desespero.
- Zaqueu tomou diversas resoluções para demonstrar a toda a
comunidade que tinha mudado. Quando Jesus anunciou que ficaria esse dia em sua casa, e quando descobriu que tinha encontrado um amigo novo e maravilhoso, tomou uma decisão imediata. Decidiu dar a metade de seus bens aos pobres; e não tentando ficar com a outra parte, e sim utilizá-la para restituir aos ques confessou ter defraudado. Em sua
restituição foi além do que era legalmente necessário. Somente se fosse um roubo deliberado e violento com fins de destruição era necessário restituir o quádruplo (Ex
Zaqueu estava decidido a fazer mais do que a lei pedia. Mostrou por suas obras que tinha mudado. O Dr. Boreham tem uma história terrível.
Havia uma reunião na qual várias mulheres estavam dando seu testemunho. Uma delas mantinha um turvo silêncio. Pediu-lhe que
atestasse e se negou. Foi-lhe perguntado por que e respondeu: "Quatro destas mulheres que acabam de dar testemunho me devem dinheiro, e minha família e eu estamos morrendo de fome porque não podemos
comprar comida." Um testemunho não tem nenhum valor a não ser que esteja respaldado por obras que garantam sua sinceridade. Jesus Cristo não pede uma mudança nas palavras, e sim na vida.
- E a história termina com as grandes palavras: o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. Devemos tomar cuidado sempre de como interpretamos esta palavra perdido. No Novo Testamento não
significa maldito ou condenado. Simplesmente significa no lugar equivocado. Algo está perdido quando saiu de seu lugar e está em um lugar equivocado, e quando o encontramos voltamos a pô-lo no lugar que lhe correspondia. Um homem está perdido quando se afastou de
Deus; e é achado quando mais uma vez ocupa seu lugar correto como um filho obediente "no lar e na família de seu Pai.
A CONFIANÇA DE UM REI EM SEUS SERVOS
Esta parábola é única entre as que Jesus relatou, porque é a única
apoiada em parte num evento histórico. Conta-nos a respeito de um rei
que saiu de viagem para receber um reino, e seus súditos fizeram tudo o que puderam para que não o fizesse. Quando Herodes o Grande morreu no ano 4 a.C. deixou seu reino dividido entre Herodes Antipas, Herodes Felipe e Arquelau. Antes de entrar em vigência a divisão tinha que ser ratificada pelos romanos que dominavam a Palestina.
Arquelau, a quem foi deixada a Judéia, foi a Roma para persuadir a Augusto para que o deixasse entrar na posse de sua herança, e atrás dele os judeus enviaram uma comitiva de cinqüenta homens a Roma para
informar a Augusto de que não queriam tê-lo como rei. Em realidade, Augusto lhe confirmou sua herança, mas sem o título de rei. Qualquer pessoa na Judéia, ao ouvir a parábola, recordaria imediatamente as
circunstâncias históricas sobre as quais se apoiava. A parábola do rei e seus servos nos fala a respeito de certas grandes realidades da vida cristã.
- Fala-nos a respeito da confiança do rei. Deu dinheiro a seus
servos, foi de viagem e deixou que o utilizassem como pudessem e quisessem. Não tratou de influir neles de maneira nenhuma, nem lhes impôs sua vontade. Deixou que utilizassem sua própria criatividade. Essa é a forma como Deus confia em nós. Alguém disse: "O mais lindo a respeito de Deus é que confia em que façamos muito por nossa conta."
- Fala-nos a respeito da prova do rei. Como sempre, esta confiança era uma prova. Provava-se se podia confiar-se e depender de
um homem nas coisas pequenas. Algumas vezes o homem justifica certas ineficácias nos assuntos rotineiros da vida dizendo que "sua mente está acima das tolices." Deus não é assim. Precisamente nessas tarefas de
rotina Deus está provando os homens. Não há melhor exemplo que o próprio Jesus. Em seus trinta e três anos de vida, Jesus passou trinta em Nazaré. Se não tivesse desempenhado com fidelidade absoluta as tarefas
de um carpinteiro em Nazaré e as obrigações do sustento de sua família, Deus jamais lhe teria dado a tarefa suprema de ser o Salvador do mundo.
- Fala-nos a respeito da recompensa do rei. O que os servos fiéis
receberam não foi uma retribuição que podiam gozar sentados de braços cruzados e sem fazer nada. Um foi posto sobre dez cidades e o outro
sobre cinco. A recompensa do trabalho bem feito foi mais trabalho. O maior elogio para um homem é dar-lhe tarefas mais difíceis e grandiosas. A grande recompensa de Deus para o homem que satisfez a prova é mais confiança.
- A parábola conclui com uma das inexoráveis leis da vida. Ao que mais tem, mais lhe será dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Se a gente praticar um esporte, quanto mais o fizer jogará com maior eficácia; se não o fizer, perderá o pouco impulso e habilidade que tinha. Se disciplinamos e treinamos nossos corpos, eles se tornarão mais fortes e melhores; se não o fizermos, eles se tornarão obesos e frouxos, e perderemos as forças que tínhamos. Se um estudante está aprendendo latim, e continua com sua aprendizagem, a literatura latina lhe entregará cada vez mais sua riqueza; se não continuar aprendendo, esquecerá o latim que sabia. Se realmente perseguirmos a bondade; se dominarmos tal ou qual tentação, abrirão-se ante nós novas perspectivas de bondade; se deixarmos de lutar e seguimos o caminho fácil, perderemos o poder de resistência que tínhamos e nos deslizaremos até da pequena altura que tínhamos alcançado.
Na vida cristã não há tal coisa como estar quietos. Ou obtemos mais ou perdemos o que tínhamos. Ou avançamos a maiores alturas ou
retrocedemos cada dia.
A ENTRADA DO REI
De Jerusalém a Jericó não havia mais de trinta quilômetros, e nesse momento Jesus quase tinha alcançado sua meta. O fim de seu caminho
estava próximo. Os profetas tinham um costume comum que utilizavam seguidamente. Quando as palavras não tinham efeito, quando o povo não queria compreender e entender a mensagem falada, recorriam a alguma ação dramática que punha sua mensagem dentro de um quadro que
ninguém podia deixar de ver. Temos exemplos destas dramáticas ações
proféticas em I Reis
Temos que notar algumas coisas acerca desta entrada a Jerusalém.
- Foi planejada cuidadosamente. Não foi uma ação repentina e impulsiva. Jesus não deixou as coisas para o último momento. Fez acertos com os donos do jumentinho. O Senhor precisa dele era uma
contra-senha escolhida muito antes.
- Foi um ato de glorioso desafio, e de uma grande coragem. Neste momento a cabeça de Jesus já tinha preço (Jo
11: ). Teria sido57
natural, que se entrava em Jerusalém o tivesse feito sem ser visto e se escondesse em algum lugar secreto nos subúrbios. Mas entrou em tal forma que atraiu a atenção do público sobre si mesmo, e ocupou o centro
do cenário. É algo que nos corta a respiração pensar em um homem cuja cabeça tinha preço, um perseguido pela lei, entrando deliberadamente em uma cidade de modo que todos os olhos estivessem sobre Ele. É
impossível exagerar a coragem de Jesus.
- Foi uma deliberada proclamação real. Era um cumprimento deliberado do estabelecido em Zc
9: . Mas até nisso Jesus9
enfatizou o tipo de reinado que desejava. O jumento na Palestina não era um animal tão humilde. Era um animal nobre. Só na guerra se montava sobre cavalos; quando os reis vinham em paz o faziam sobre um jumento. De modo que Jesus por meio desta ação veio como um rei que
chega a sua gente em amor e paz, não como o herói conquistador, em esplendor marcial, que a multidão esperava.
- Foi um último chamado. Nesta ação Jesus veio como que com
as mãos estendidas, rogando e dizendo: "Mesmo agora, vocês não me aceitarão como rei?" Antes que o ódio dos homens o abatessem, confrontava-os uma vez mais com o último convite de amor.
A PIEDADE E A IRA DE JESUS
Nesta passagem há três incidentes separados.
- O lamento de Jesus sobre Jerusalém. Ao descer do Monte das Oliveiras há uma vista magnífica de Jerusalém na qual toda a cidade jaz
perante os olhos. Quando Jesus chegou a essa parte do caminho, deteve— se e chorou sobre Jerusalém. Sábia o que ia acontecer a essa cidade. Até
essa época os judeus estavam embarcando em uma série de intrigas e manejos políticos que terminariam na destruição da cidade em 70 d. C., quando foi devastada de maneira tal que foi passado um arado pelo meio
dela. O trágico é que se só tivessem abandonado seus sonhos de poder político e tivessem tomado o caminho de Cristo, isso jamais teria acontecido. As lágrimas de Jesus são as de Deus quando vê a dor e o sofrimento desnecessário em que se vêem envoltos os homens em sua
insensata rebelião contra Sua vontade.
- A purificação do templo. O relato de Lucas é muito resumido; o do Mateus é um pouco mais completo (Mt
21: , Mt12 21: ). Por que Jesus,13
que era a própria encarnação do amor, agiu com tanta violência contra os cambistas e os que vendiam animais nos átrios do templo? Primeiro, consideremos os cambistas. Todo varão judeu tinha que pagar um
imposto para o templo que consistia em meio siclo ao ano, soma que devemos recordar que equivalia a dois jornais de um operário. Um mês antes da Páscoa sei levantavam postos em todas as cidades e vilas e se
pagava ali; mas em geral a maior parte se pagava em Jerusalém, já que os peregrinos iam lá para a festa.
Na Palestina circulavam todo tipo de moedas, e eram todas válidas,
quer gregas, romanas, fenícias, sírias ou egípcias, para os negócios comuns. Mas este imposto tinha que ser pago ou nos exatos meios siclos do santuário ou em siclos galileus comuns. Aqui é onde intervêm os cambistas. Para trocar uma moeda de valor exato acrescentavam um maah. Se queria trocar uma moeda maior, acrescentava-se um maah pelo
meio siclo e outro pelo resto da mudança. Era uma franca usura que se impunha às pessoas pobres que apenas podiam pagar.
Vejamos, em segundo lugar, os vendedores de animais. Quase toda visita
ao
templo
envolvia
um
sacrifício.
As
vítimas
podiam
ser
compradas fora a preços razoáveis; mas as autoridades do templo tinham renomados inspetores porque a vitima não devia ter nenhuma mancha nem arranhão. Portanto, era mais seguro comprar os animais nos postos estabelecidos oficialmente no templo. Mas se dava o caso de que um
casal de pombas custasse quinze vezes mais dentro do templo que fora. Uma vez mais se exauria deliberadamente os pobres peregrinos. Era simplesmente um roubo legal. O que é pior, esses postos no templo eram
conhecidos como os postos de Anás, e eram propriedade da família do sumo sacerdote.
Por essa razão Jesus foi levado primeiro a Anás quando foi detido
(Jo
- Há algo incrivelmente audaz na ação de Jesus de ensinar nos átrios do templo quando a sua cabeça estava a prêmio. Era um desafio.
As autoridades não podiam prendê-lo nesse momento, porque o povo estava pendente de suas palavras. Mas cada vez que falava tinha sua vida
em suas mãos, e sabia muito bem que em qualquer momento chegaria o fim. A coragem do cristão deveria semelhar-se ao de seu Senhor. Ele nos deixou o exemplo de que nunca devemos nos envergonhar de mostrar a Quem pertencemos e servimos.
O Evangelho em Carne e Osso
Jesus continuava em sua jornada rumo à Jerusalém, onde consumaria seu ministério, e, no caminho, tinha que passar por Jericó. Quando se aproximava dessa cidade teve um encontro muito especial com aquele mendigo cego, à margem do caminho e da sociedade, que gritava por misericórdia. Agora, enquanto atravessa a cidade, encontra um homem em posição social extremamente oposta à do cego, mas necessitando da mesma coisa.
A busca por Jesus
Zaqueu era um homem muito rico, e havia acumulado sua fortuna numa atividade frequentemente odiada pelos outros judeus: a coleta de impostos para os romanos. Essa profissão em si já era vista como uma espécie de traição ao nacionalismo judeu, pois, além de reafirmar a submissão a um império gentio, ainda tirava dinheiro do próprio povo pra isso. Pra piorar, era comum que houvesse desvios e injustiças em geral, como amplamente acontece com tudo o que envolve dinheiro. E ele não era apenas mais um coletor de impostos, mas era o maioral entre eles, aquele que colocava os outros pra trabalharem para si, coordenando todo o trabalho e recebendo mais lucros.
Apesar de sua posição, tinha grande curiosidade por saber quem era Jesus. Mais que curiosidade, algo o levava a se misturar na multidão que o desprezava para tentar ver aquela pessoa tão importante que passaria por ali.
O que será que ele pensava sobre Jesus, o que esperava dele? Não sabemos, mas era algo tão forte que o levou a procurar um meio de superar sua baixa estatura subindo numa árvore, algo certamente estranho para um homem de sua posição.
O cego, na entrada da cidade, tinha facilidade para gritar em meio à multidão, mas para Zaqueu isso já era mais difícil por sua posição e reputação. Mesmo assim sua necessidade de, ao menos, ver quem era Jesus, falava mais alto. Qual seria sua verdadeira motivação para essa busca?
Jesus surpreende a todos
Aparentemente Jesus iria apenas atravessar a cidade, mas surpreendeu a todos quando parou debaixo da árvore onde estava Zaqueu e chamou-o pelo nome, dizendo que deveria ficar em sua casa. Isso com certeza era muito mais do que ele poderia esperar de sua atitude tão incomum de subir na árvore para ao menos ver quem era Jesus. Imagine então sua surpresa, talvez misturando alegria e até medo desse encontro direto, mas, em meio a esse conflito de emoções, venceu a alegria de receber Jesus em sua casa.
Era algo totalmente inusitado para todos, mas isso não gerava alegria nas outras pessoas, e sim indignação, pois ele era visto como um pecador imperdoável, como já foi explicado acima. Também é provável que muitos tenham se decepcionado com essa atitude, e quem já não era simpatizante deve ter considerado Jesus até como um interesseiro.
Os próprios discípulos devem ter estranhado muito essa atitude de Jesus, especialmente depois de ele ter sido tão incisivo para que o jovem rico vendesse tudo o que tinha, afirmando, inclusive, que era “mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha que entrar um rico no reino de Deus” (Lc
Mas Jesus não fazia acepção de pessoas, não se relacionava apenas com pobres em detrimento de ricos e nem o contrário, assim como também não se relacionava só com pecadores assumidos, enquanto desprezava os fariseus que se consideravam justos. Ele se relacionava com todos os tipos de pessoas, pois sua mensagem era para todos eles, inclusive para transformação de todos.
Há várias tendências a tornar a mensagem de Jesus exclusiva a algum grupo: uns a relacionam apenas com pobres, outros apenas com ricos, outros ainda pensam apenas em religiosos e outros apenas em não religiosos. É preciso que os cristãos fujam dessas tendências e mantenham a atitude de Jesus.
Aquele que buscava foi encontrado
Não sabemos quanto tempo Jesus ficou na casa de Zaqueu e nem exatamente o conteúdo das conversas. Acredito que o anfitrião deva ter exposto seu desejo em conhecer a Jesus e quais eram suas motivações para isso. Talvez tenha ouvido falar de sua mensagem e atitudes, e via-se como um pecador que precisava de perdão. Certamente Jesus repetiu seus ensinos a respeito do dinheiro, da avareza e da loucura a que se entregavam aqueles que tentavam conquistar o mundo inteiro enquanto perdiam sua alma. Aquelas palavras eram poderosas, iam fundo na alma daquele pecador.
Num determinado momento, Zaqueu se levanta e faz uma declaração que surpreende a todos: “Resolvo dar aos pobres a metade de meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Foi algo espontâneo, vindo de dentro pra fora; uma resolução pessoal motivada por uma transformação dentro de sua alma. Sua preocupação agora estava em socorrer os necessitados com parte de sua riqueza e fazer justiça a quem ele mesmo havia injustiçado, num real pedido de perdão.
Ao ouvir essa grande resolução, Jesus também faz uma declaração grandiosa: “Hoje houve salvação nesta casa”. Isso indicava que a motivação que levou a uma atitude tão grandiosa era que aquele pecador havia encontrado a salvação, e agora dava prova disso. Zaqueu que, até então, era visto como um traidor do povo, agora era declarado um verdadeiro filho de Abraão.
Sua salvação não estava condicionada a entregar metade de seus bens aos pobres. Não se tratava de uma regra de troca (inclusive podemos lembrar que ao jovem rico Jesus ordenou que entregasse “todos” os seus bens), mas certamente, como Jesus já vinha ensinando, a atitude que se tem com relação às riquezas indica a realidade da vida transformada no reino de Deus. As riquezas deixavam de ser o “deus” da vida de Zaqueu, por isso ele podia fazer essa resolução tão surpreendente. Agora era filho do verdadeiro Deus e, por isso, também queria ser justo a quem tivesse sido injusto. Isso tudo atestava sua salvação.
Sim, Zaqueu era pecador - assim como aquele mendigo cego na entrada de Jericó e como o jovem rico antes deles, ou mesmo como os fariseus que se achavam justos. Jesus nunca negou essa realidade e nem dizia que eles não eram pecadores, mas afirmava que era justamente para buscá-los e salvá-los que havia vindo.
Dicionário
Entrado
adjetivo Que entrou.Adiantado (em anos).
Bem-visto, bem-aceito, bem acolhido.
Um tanto embriagado.
[Regionalismo: Sul] Diz-se do indivíduo confiado, que toma liberdade facilmente com outrem.
Etimologia (origem da palavra entrado). Particípio de entrar.
Ia
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Iá
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Iã
Designativo de estado, profissão, indústria, etc.
(africânder ya, pelo ronga)
[Informal] Exprime afirmação, confirmação, concordância, aprovação. = SIM
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Jerico
(origem obscura)
1.
Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos
2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL
Sinónimo Geral:
ASNO, BURRO, JUMENTO
Jericó
Jericó Cidade situada nove km a oeste do rio Jordão e 11 km ao norte do mar Morto. Fica a 240 m abaixo do nível do mar. É provavelmente a cidade mais antiga do mundo. Josué a destruiu (Jos6) e Hiel a reedificou (1Rs
Jericó Cidade reconstruída por Herodes, o Grande, nas imediações da cidade cananéia do mesmo nome, na depressão do Jordão. Estava situada nas proximidades de Jerusalém, com a qual se comunicava pelo deserto de Judá, por uma estrada de uns 37 km e cujas condições a tornavam apropriada para a ação de ladrões. É essa circunstância que aparece refletida na parábola do bom samaritano (Lc
E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Cidade na orla ocidental do Gor, à distância de 10 km do rio Jordão, estando-lhe sobranceira uma cadeia de estéreis e alcantiladas montanhas. A cidade do tempo de Josué ficava cerca de 2 km ao noroeste da moderna povoação de Eriha, e 32 km ao nordeste de Jerusalém, perto da fonte de pura e doce água, sendo todos os outros mananciais da vizinhança ainda de água salobra. Chama-se hoje Ain es-Sultan e Fonte de Eliseu, talvez por se julgar ser aquela que pelo profeta foi purificada a pedido dos habitantes (2 Rs 2.19 a 22). Esta cidade de Jericó foi uma cidade real de alta antigüidade, a principal do vale do Jordão, à qual se referem como bem conhecida naquele tempo os livros de Números e Deuteronômio (Nm
(origem obscura)
1.
Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos
2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL
Sinónimo Geral:
ASNO, BURRO, JUMENTO
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Tender
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
διέρχομαι
(G1330)
de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir através de, atravessar
- ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
- passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
- ir a lugares diferentes
- do povo, viajar para fora do país
- de um relatório, espalhar, ir para fora do país
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
Ἱεριχώ
(G2410)
de origem hebraica 3405
Jericó = “lugar de fragrância”
- notável cidade, onde abundavam o bálsamo, mel, cedro, mirobálano, rosas, e outros produtos aromáticos. Estava próxima da margem norte do Mar Morto, na tribo de Benjamim, entre Jerusalém e o Rio Jordão
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.