Enciclopédia de Atos 16:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 16: 31

Versão Versículo
ARA Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
ARC E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.
TB Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa.
BGB οἱ δὲ εἶπαν· Πίστευσον ἐπὶ τὸν κύριον ⸀Ἰησοῦν, καὶ σωθήσῃ σὺ καὶ ὁ οἶκός σου.
HD Eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa.
BKJ E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
LTT E eles disseram: "Crê tu (apoiado) sobre o Senhor Jesus Cristo 983, e tu serás salvo. Semelhantemente, creia a tua família, e será salva 984".
BJ2 Eles responderam: "Crê no Senhor e serás salvo, tu e a tua casa".
VULG At illi dixerunt : Crede in Dominum Jesum, et salvus eris tu, et domus tua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 16:31

Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 18:19 Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
Isaías 45:22 Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.
Jeremias 32:39 E lhes darei um mesmo coração, e um mesmo caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos, depois deles.
Habacuque 2:4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 6:47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
João 11:25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 4:12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 11:13 E contou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e lhe dissera: Envia varões a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro,
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 15:11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também.
Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Atos 16:32 E lhe pregaram a palavra do Senhor e a todos os que estavam em sua casa.
Atos 18:8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Romanos 11:16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.
Gálatas 3:14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.
Gálatas 3:22 Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.
Gálatas 3:26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 983

At 16:31 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui roubam dEle o título "O CRISTO" (o Messias, o prometido Ungido de Deus).


 984

At 16:31 "Semelhantemente, creia A TUA FAMÍLIA, e será salva": a gramática permite perfeitamente, e o contexto de toda a Bíblia exige, que "a família" (nominativo) seja sujeito do verbo "crer" e não apenas do verbo "ser salvo", ambos implícitos. O significado da expressão é: "Crê tu em o Senhor Jesus Cristo, e tu serás salvo. Semelhantemente (isto é: "mutatis mutandis", mudando os detalhes sob o mesmo princípio), creia também a tua família em o Senhor Jesus Cristo, e também ela será salva". Nunca ninguém recebeu salvação eterna através da fé pertencente a nenhuma outra pessoa, nem mesmo a fé dos seus pais ou do seu cônjuge. Crer e salvação são pessoais e intransferíveis.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

at 16:31
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 88
Página: 189
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus-Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.” — (At 16:31)


Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.

Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes.

Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.

Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta?

O conselho apostólico é profundamente expressivo.

No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação.

Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.

O cristão, onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.

Basta uma estaca para sustentar muitos ramos. Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro.

Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa.



at 16:31
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus-Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.” — (At 16:31)


Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.

Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes.

Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.

Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta?

O conselho apostólico é profundamente expressivo.

No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação.

Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.

O cristão, onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.

Basta uma estaca para sustentar muitos ramos. Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro.

Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
2. A Escolha de Timóteo (Atos 16:1-5)

Deixando sua cidade natal, Tarso, em direção às montanhas Taurus, e passando através dos famosos Portões da Cilicia (uma passagem com 130 quilômetros de compri-mento), Paulo finalmente chegou a — "veio a" — Derbe e Listra (1). Viajando desta vez por terra, ele se aproximou das cidades do Sul da Galada, seguindo uma direção oposta à da sua primeira viagem (ver o mapa 3).

Em Listra,' ele encontrou um discípulo chamado Timóteo, que havia sido salvo durante o seu ministério (1 Tm 1.2). Este era filho de uma judia que era crente — i.e., que havia se convertido ao cristianismo, provavelmente durante a primeira visita de Paulo a esta cidade (14:8-20) — mas seu pai era grego e, aparentemente, não havia se convertido.

Os irmãos que estavam em Listra e em Icônio, davam bom testemunho de Timóteo (2). Como Icônio ficava a aproximadamente 32 quilômetros de distância de Lis-tra, isso indica que o jovem havia deixado uma notável impressão de ser um cristão exemplar. Sua reputação havia excedido os limites de sua própria cidade.

Paulo admirava tanto Timóteo que desejava tê-lo em sua companhia (3). Como todos os judeus desta área sabiam que o pai de Timóteo era grego, Paulo o circuncidou. Esse ato não estava em conflito com a sua atitude quanto à circuncisão, como está refletido em Gálatas 2:3 ; 5.3, nem com o decreto do Concílio de Jerusalém, porque ambos tratam do caso dos gentios convertidos. Mas Timóteo havia sido criado na religião judaica, por uma mãe e uma avó muito piedosas (2 Tm 1.5; 3:14-15). Evidentemente, seu pai não teria permitido que o menino fosse circuncidado. Aparentemente, seu pai já havia morrido -o tempo do verbo na expressão mas de pai grego nos originais deixa isso implícito.' Para Timóteo ser recebido nas sinagogas que Paulo pretendia visitar, ele teria de ser circuncidado. "Pois de acordo com o código rabínico, o filho de uma mãe judia era consi-derado judeu".125 Dessa forma, a fim de ser considerado um bom judeu, ele precisava ser circuncidado. "Isso não traria nenhuma ofensa aos gentios e tornaria as obras de Timó-teo mais aceitáveis aos judeus".' Em uma outra ocasião, Paulo evidentemente recusou que um associado seu, Tito, fosse circuncidado (Gl 2:3), mesmo sob forte pressão dos judeus. Mais isto aconteceu porque Tito era um gentio e Paulo estava defendendo seu princípio de libertar os gentios da lei judaica. Neste caso, a atitude do apóstolo era uma extensão de sua própria política: "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei" 1Co 9:20). A única questão que importava a Paulo era: O que será melhor para o Reino de Deus?

E, quando iam passando (tempo imperfeito) pelas cidades (Listra, Icônio, Pisídia, Antioquia) os irmãos lhes entregavam (4) — os gentios cristãos — os decretos — lit., "dogmas" usados para os decretos imperiais (Atos 17:7; Lc 2:1) — que haviam sido esta-belecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. A expressão Que haviam sido estabelecidos quer dizer literalmente "que foram julgados". Esta é a única passagem no Novo Testamento onde o verbo comum krino foi traduzido como estabelecidos. À luz desse contexto (cap. 15), provavelmente a melhor tradução para a frase seria: "As deci-sões a que chegaram" (Phillips) ou "Os decretos que foram deliberados"."

Aparentemente, a promulgação dos decretos do Concílio de Jerusalém mais ajudou do que prejudicou os trabalhos, pois lemos que: as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número (5) — lit., "estavam sendo fortalecidas" e "estavam aumentando" (verbos no tempo imperfeito). Este é o quarto relatório resumido sobre o progresso do trabalho missionário (cf. 6.7; 9.31; 12.24).

3. O Impedimento do Espírito (Atos 16:6-10)

E, passando (6) poderia ser melhor traduzido como: "Depois que atravessaram" (Phillips) 129 — i.e., depois que fizeram a viagem missionária (cf. 8.4; 13.6), esses pre-gadores do Evangelho continuaram o caminho pela Frigia e pela província da Galácia — e não "pelo país da Frigia e da Galácia" (grego). Provavelmente, Ramsay está certo quando traduz o texto da seguinte forma: "A região da Frigia, da província da Galácia".1" Bruce traduz esta frase como "a região Frigia e Galática", mas inter-preta seu significado como "o distrito fronteiriço entre as etnias da Frigia e da Galácia".

Neste ponto, eles foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar — lit., "de falar" — a palavra na Ásia — a província romana da Ásia, na extremidade oeste da Ásia Menor. A frase literal em grego "tendo sido impedidos" sugere que eles receberam esta ordem quando ainda estavam trabalhando nas cidades do Sul da Galácia. Provavel-mente, Paulo planejara dirigir-se em seguida à grande metrópole de Éfeso, cidade mais importante da Ásia, pois era sua política evangelizar primeiro nas grandes cidades. Po-rém, Éfeso deveria esperar por uma ocasião posterior. Somente três anos depois, em sua terceira viagem missionária, Paulo permaneceu pregando nesta cidade durante cerca de três anos (cap. 19).

E quando chegaram a Mísia (7) — ou melhor, "quando chegaram do lado oposto a Misia",' a região noroeste da província da Ásia (ver o mapa

3) — eles intentavam — "estavam tentando" — ir para Bitínia — uma província senatorial no noroeste da Ásia Menor — mas o Espírito de Jesus' não lho permitiu. O melhor texto grego diz "e o Espírito de Jesus não lhes deu permissão".

Como tinham sido proibidos pelo Espírito — provavelmente por uma forte impres-são interior — de pregar o Evangelho a oeste na Ásia ou ao norte na Bitínia, os missioná-rios fizeram a única coisa que lhes havia restado. Tendo passado por Mísia (8) — ao invés de pregar através dessa região (contra Atos 8:4-13.6), porque fazia parte da província da Ásia — eles desceram a Trôade. Isto é, seguiram um curso médio a oeste dessa colônia romana localizada na costa. A cidade estava localizada em um "fim de mundo", do outro lado do mar, de frente para a Macedônia, na Europa.

Este incidente proporciona uma valiosa lição sobre a orientação divina. Paulo se sentia, de algum modo, na posição de um homem que caminha por um corredor. Ele quer entrar nas portas à direita ou à esquerda, mas todas elas trazem um aviso: "Não entre". Portanto, ele continua caminhando, sentindo-se tentado pela frustração. Então se apro-xima do que parece ser uma parede em branco. Porém, ao chegar, de repente grandes portas se abrem e ele entra em um grande auditório repleto de pessoas.
Paulo deve ter imaginado por que havia sido proibido pelo Espírito de ir para a esquerda (Ásia) ou para a direita (Bitínia). Mas, ao caminhar em linha reta até o fim da terra, de repente uma grande porta se abriu e ele se encontrou frente a frente com um grande campo a cultivar na Europa. Deus havia fechado as portas menores porque tinha uma tarefa maior reservada para o seu apóstolo. Isto às vezes também acontece em nossa vida.

Nada é mencionado sobre a pregação de Paulo e seu grupo em Trôade. Parece que nesta época o apóstolo estava seguindo em frente, obedecendo a ordens seladas, sem saber o seu destino. Mas logo o selo seria rompido e seu próximo destino seria revelado.

Paulo teve, de noite, uma visão em que viu um homem da Macedônia fazendo-lhe uma súplica: Passa à Macedônia e ajuda-nos! (9) Nesta época, a Macedônia era uma província romana, e, apesar de ter dominado a Grécia sob o comando de Felipe, e de suas conquistas no Egito e na Síria sob a brilhante liderança de Alexandre, o Grande, ela foi finalmente conquistada pelos romanos no ano 168 a.C. e transformada em uma pro-víncia romana em 146 a.C.

Logo depois desta visão, procuramos... — "buscamos", sugerindo a procura de meios de transporte (cf. NEB — "imediatamente iniciamos a procura de passagens").

Certamente deduzindo — ou melhor, "concluindo" (ASV) — que o Senhor nos cha-mava para lhes anunciarmos o evangelho (10) — "para evangelizá-los" [euangelisasthai].

Este é o começo da primeira das assim chamadas "seções nós" em Atos, onde a pri-meira pessoa do plural é substituída pela terceira. Esta seção "nós" se estende através do versículo 17. Se alguém anotar na Bíblia todas as ocorrências da palavra "nós" e "nos" nos versículos 10:17 irá verificar que elas são bastante numerosas. Depois do versículo 17, termina a ocorrência de "nós" até o retorno de Paulo a Filipos para a sua terceira viagem missionária (20.5). Parece ser uma suposição justificada afirmar que Lucas, o autor de Atos, juntou-se ao grupo de Paulo em Trôade, navegou com os missionários através da Europa e permaneceu em Filipos como o primeiro pastor daquela igreja durante cerca de seis anos até o retorno de Paulo. Depois, ele juntou-se a eles novamente e permaneceu ao lado de Paulo até a ocasião da morte do grande apóstolo (cf. 2 Tm 4.11 — "só Lucas está comigo").

A questão de como estes dois homens se encontraram é bastante curiosa. Será que Paulo ficou doente — novamente com a malária crônica das regiões costeiras (ver os comentários sobre Atos 13:13) e precisou procurar cuidados médicos? Será que foi assim que ele encontrou "Lucas, o médico amado" (Cl 4:14) ? A principal escola médica daquela época estava em Tarso, a cidade natal de Paulo, e pode ser que Paulo tenha frequentado a universidade local — a terceira maior universidade, depois de Atenas e Alexandria. Portanto, somos tentados a especular que Paulo e Lucas podem ter se conhecido e depois se reencontrado em Trôade. Lucas, então, teria decidido arriscar a sua sorte na equipe evangelística de Paulo.

Ramsay, na verdade, dá um passo à frente. Ele acha que Lucas era o "homem da Macedônica,134 embora tenha sugerido que eles "se conheceram acidentalmente quando eram estranhos","5 talvez quando Paulo procurou os serviços de um médico."' Não é impossível que Lucas tenha conhecido Filipos e possa ter insistido com Paulo para ir até lá. Esse pode ter sido o cenário, mas não deve ser entendido como um substituto da clara afirmação (9) de que o chamado para ir à Macedônia foi recebido por Paulo à noite, e sob a forma de uma visão.

Em Atos 16:6-10, sob o tema "A Direção Divina", podemos notar: 1. Deus guia através do controle e da disposição (6-7) ; 2. Quando obedecemos aos controles, a devida direção irá chegar em seu devido tempo (8-9) ; 3. Embora possamos ser testados, Deus sempre deixa-rá bem clara a sua vontade àqueles que lhe obedecem (10).

1. Filipos (Atos 16:11-40).

Esta cidade foi capturada por Filipe da Macedônica, que a fortificou para ser uma fortaleza fronteiriça, e desenvolveu as suas minas de ouro, às quais deu o seu próprio nome. Ela transformou-se em uma colônia romana, significando que seus cidadãos ti-nham os mesmos direitos e privilégios daqueles que viviam nas terras que faziam parte da Itália. Na época de Paulo, Filipos era uma cidade próspera, mas atualmente é apenas um cemitério. "A decadência de Filipos, agora totalmente deserta, deveu-se em grande parte à malária".'

a. A Conversão de Lídia (16:11-15). A viagem de Trôade até Neápolis (ver o mapa

3) é descrita em uma breve sentença, mas com detalhes gráficos. A palavra navegando, é um termo náutico usado apenas por Lucas (Lc 8:22 e treze vezes em Atos). Correndo em caminho direito (11) — lit., "percorreram um curso reto" — é outro termo náutico encon-trado somente aqui e em Atos 21:1. Conybeare e Howson sugerem a seguinte tradução: "Nave-garam à frente do vento".1380 fato de terem seguido este caminho (mais de 220 quilômetros) de Trôade até Neápolis em dois dias, é prova de que enfrentaram ventos favoráveis. Vindo na direção oposta, enfrentando ventos contrários, eles levaram cinco dias (Atos 20:6).

Durante sua viagem, eles pararam uma noite na Samotrácia, uma ilha montanho-sa com elevações de 5.000 pés, "um grande marco neste canto do Levante".139 Como o mar Egeu é repleto de formações rochosas que se elevam sobre a superfície da água — ou pior, ficam perto da superfície —, não era seguro navegar à noite naquela época em que não havia bússolas ou mapas.

Ao final do segundo dia, eles chegaram em Neápolis (palavra grega para "Cidade Nova"), chamada atualmente de Cavala. Lake e Cadbury dizem: "Cavala é o único porto verdadeiro na costa sul da Macedônia, com exceção de Salônica, e era muito mais seguro do que este último para os barcos à vela".140 Por essa razão, era o terminal ocidental de uma movimentada rota, a Via Egnátia, na Europa.

Do porto de Neápolis, os missionários caminharam dezesseis quilômetros sobre as colinas e chegaram à planície de Filipos (12). Ela é descrita como a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia (gr., kolonia). A Macedônia era dividida em quatro distritos administrativos, mas a capital desta região oriental era Anfípolis, e não Filipos. A palavra primeira é prote. Lake e Cadbury dizem "Prote... era um título honorífico dado ou reivindicado por muitas das cidades mais importantes das províncias orientais".' Mas eles terminam: "É mais provável que o significado de prote nesta pas-sagem seja simplesmente o de uma 'cidade principar.142

A palavra grega kolonia é uma transliteração da palavra latina colônia, que foi adotada na língua portuguesa como colônia. Lake e Cadbury apresentam o significado bastante extenso, bem como a importância deste termo: "As colônias romanas eram ori-ginalmente povoados habitados por cidadãos romanos em território conquistado, e deve-riam funcionar como guarnições militares. Mais tarde, elas foram usadas para atender às necessidades dos soldados veteranos".' Os colonos romanos tinham três principais direitos: (a) governo autônomo; (b) isenção de impostos; (c) os mesmos privilégios legais daqueles que viviam na 1tália.

Levantou-se uma questão sobre o fato de somente a cidade de Filipos ter sido descri-ta em Atos como colônia, enquanto Pisídia, Antioquia, Listra, Trôade, Ptolemaida, Corinto, Siracusa e Putéoli já gozavam desta honra. Ramsay acredita que isto se deva à vontade de Lucas de demonstrar o orgulho que sentia por sua cidade natal."' Mas na décima quarta edição (1
920) de sua famosa obra St. Paul the Traveler and the Roman Citizen, Ramsay finalmente aceita a forte tradição da Igreja Primitiva de que Lucas havia nascido em Antioquia da Síria. Ele explica esta atitude de Lucas nestes termos:

"Seu amor por Filipos se devia à longa e bem-sucedida evangelização que ele havia rea-lizado ali".145 E esta parece ser uma explicação bastante razoável. A expressão alguns dias naturalmente se refere a poucos dias.

No dia de sábado (13) — o sábado judeu —, os missionários saíram fora das portas — o melhor texto grego traz o termo "portão" — para a beira do rio — o Gangites ou Angites, um afluente do rio Strimon, onde julgavam haver um lugar para oração — ou melhor "onde estavam supondo que havia um lugar de oração" (NASB). Aparente-mente, eles preferiam um lugar às margens de um rio ou na praia por causa dos ritos de purificação dos judeus. Encontrando algumas mulheres que ali haviam se reunido, Paulo e seus companheiros sentaram-se e conversaram com elas. A menção das mulheres implica que não havia sinagogas em Filipos. A regra tradicional dizia que deveria haver pelo menos dez homens judeus em uma comunidade para que uma sinagoga pudesse ser formada.' Como os gentios do sexo masculino eram obrigados a fazer a circuncisão an-tes de pertencer ao judaísmo, era mais fácil para as mulheres se tornarem prosélitos.

Muitas vezes, as mulheres são mais religiosas do que os homens e mais conscientes da necessidade da freqüência aos cultos. O fato de nenhum homem ter sido mencionado aqui sugere que em sua maioria as mulheres atuavam como prosélitos.

Neste grupo, havia uma certa mulher, chamada Lídia (14). Ela era uma vendedora de púrpura — "vendedora de tecidos de púrpura' (uma única palavra, que só aparece aqui no NT) — da cidade de Tiatira, na província da Ásia. Esta cidade era famosa pela sua tintura púrpura obtida de um molusco. O tecido que recebia esta tintura alcançava um elevado valor no mundo da antiguidade. Foi declarado aqui que ela servia a Deus. O Senhor lhe abriu o coração, portanto ela prestava cuidadosa atenção às coisas que eram faladas por Paulo.

Depois que foi batizada (15) como cristã, ela rogou aos missionários que se hos-pedassem em sua casa enquanto estivessem em Filipos. É óbvio que se tratava de uma mulher de negócios, com uma grande casa, onde o grupo formado por quatro homens poderia ser acomodado. Os membros da casa, batizados com ela, formavam provavelmente seu séqüito de empregados, e nada é mencionado a respeito de ela ter um esposo ou filhos.

A palavra constrangeu tem um sentido muito forte. No grego clássico, queria dizer "obrigar à força".' Lumby comenta: "A força usada era a força da oração que não aceita-ria um `não".' Meyer apresenta uma sugestão útil dizendo que, aqui, esta palavra está descrevendo "a veemente urgência de um sentimento de gratidão"."

Sob o título da narrativa "Paulo em Filipos", Alexander Maclaren mostra no versículo 13: 1. O aparente significado e a real grandeza do trabalho cristão; 2. Alei do crescimento no Reino de Cristo; 3. A simplicidade das forças às quais Deus confia o crescimento do seu reino.

  • A Expulsão de um Demônio (Atos 16:16-18). Indo nós à oração (16) é uma frase que pode ser traduzida como "quando chegamos ao lugar da oração" (ASV). Provavelmente, se tratava de uma outra viagem ao local de reunião à beira do rio, e a jovem devia ser uma "jovem escrava". Moulton e Milligan dizem que a palavra grega que originalmente significava "uma jovem" passou mais tarde a significar, na língua grega, uma 'escrava do sexo feminino"'.151
  • Esta escrava que encontrou os missionários a caminho da oração, tinha espírito de adivinhação — lit., "um espírito, uma jibóia". Bruce escreve: "As Pythones eram inspiradas por Apolo, o deus Pitiã, que consideravam estar personificado em uma ser-pente (a jibóia) na ilha de Delfos (também chamada Pito) " 152 A jovem dava grande lucro aos seus senhores — no "trabalho" ou nos "negócios" — adivinhando (palavra usada somente aqui no NT), ou "dizendo a sorte" (NASB).

    A jovem possuída pelo demônio seguiu a Paulo e a nós (17). Esta frase marca o fim da primeira seção "nós" (10-17). Seguindo é um forte nome composto (somente aqui e em Lucas 23:55) que significa "ir atrás de alguém". Ela "continuava a clamar" (modo imperfeito do verbo) : Estes homens que nos anunciam — "proclamam"' -o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. Devemos nos lembrar dos homens endemoninhados gritando que Jesus era o Messias e o Filho de Deus (Mac 1.24; Lc 4:41).

    Paulo estava tão ansioso por conseguir o testemunho desta região quanto o próprio Senhor Jesus. Portanto, fez a mesma coisa que Cristo; expulsou o demônio. Como a jovem escrava continuasse a importunar durante muitos dias (18), Paulo ficou perturba-do — "cansado" — e ordenou ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. A cura foi imediata e completa: E, na mesma hora, saiu. A primeira dificul-dade encontrada em Filipos havia sido enfrentada e vencida.

  • Lançados à Prisão (Atos 16:19-24). Na maioria dos casos de perseguição descritos em Atos, a oposição vinha dos judeus e estava relacionada com a religião. Houve duas exceções, aqui e em Éfeso (Atos 19:23-41). Nestas duas ocasiões, a oposição foi instigada pelos gentios por razões financeiras.
  • Quando os senhores da escrava viram que a esperança do seu lucro estava perdida (19) — pois a jovem não podia mais adivinhar — eles prenderam ("coloca-ram as mãos" em) Paulo e Silas e os levaram — ou melhor, "arrastaram" — à praça — a Àgora — à presença dos magistrados. Estava perdida é uma expressão que literalmente quer dizer "tinha desaparecido", e tem a mesma forma que "saiu" no versículo anterior.

    Bruce comenta: O senso de humor de Lucas aparece aqui na escolha da palavra exelthen depois do seu uso no versículo 18. Sua "esperança de lucro" era, na verdade, o próprio espírito que havia sido expulso".154 Como o demônio "tinha saído", sua esperança de lucro havia "desaparecido".

    " Autoridades" (conforme algumas versões,
    19) é um termo geral (archontes), en-quanto magistrados (20) é uma palavra mais específica (strategoi) para se referir aos pretores romanos. Lake e Cadbury dizem: "Provavelmente, archontes era simplesmente um termo genérico que pode ser definido mais claramente pelo termo strategoi, que vem a seguir".155 Havia dois pretores em cada colônia que governavam em conjunto.

    As acusações contra Paulo e Silas, apresentadas pelos senhores da escrava, eram muito graves. Primeiramente, eles apelaram para o preconceito racial: estes homens, sendo judeus. Depois, indicaram mais duas acusações contra eles. A primeira era: per-turbaram a nossa cidade. O verbo perturbaram é muito forte. Meyer faz a seguinte tradução: "trouxeram desordem a nossa cidade".1" Uma coisa que o governo de Roma não tolerava era qualquer perturbação da paz da comunidade. Pax Romana era a pala-vra-chave do império.

    A segunda acusação era: nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos (21) — para fazer contraste com "sendo judeus" (20). O judaísmo havia sido reconhecido pelo governo romano como uma religião legal, mas o mesmo não acontecia com o cristianismo. O novo movimento podia contar com a proteção da lei desde que fosse considerado uma seita dos judeus. Roma era pouco amistosa quando se tratava de novas religiões.

    Tirando proveito deste fato, e do sempre presente preconceito racial, os queixosos alcançaram sucesso imediato. A multidão (22) — de espectadores — se levantou unida contra eles — em uma manifestação espontânea de anti-semitismo. Os magistrados, rasgando-lhes as vestes... Ramsay acredita que os magistrados (pretores) rasga-ram as próprias vestes "em legal horror",' mas provavelmente Alexandre é mais correto, quando diz: "Não as suas próprias, como alguém poderia imaginar, o que estaria totalmente fora do caráter dos romanos, mas aquelas que pertenciam a Paulo e Silas".' Depois, os magistrados... mandaram açoitá-los com varas (trad. literal).

    E havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança (23), pois podiam ser perigosos prisioneiros políticos. Com ordens tão severas, o carcereiro os lançou no cárcere interior (24) — ou na "prisão mais escondida" — e lhes segurou os pés no tronco — lit., "na madeira". Lake e Cadbury escrevem: "Este tronco era aparentemente feito como os tron-cos tradicionais da cidade, porém tinha mais dois buracos para as pernas, de forma que elas eram forçadas a ficar separadas em uma posição intoleravelmente dolorosa".1"

    d. A Conversão do Carcereiro (Atos 16:25-34). O incidente que se segue representa um dos gloriosos memoriais do triunfo do cristianismo no espírito humano Ao invés de mur-murarem e se queixarem porque não podiam dormir por causa das dores, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (25) — lit., "orando, eles estavam louvando a Deus" (hymnoun, "cantando louvores"). Ao orarem, eles senti-am a alegria crescer dentro deles e isto os levava a cantar. A oração sincera sempre leva à glorificação, e a glorificação dispersa a tristeza. Naquele escuro calabouço, uma luz brilhava no coração dos dois missionários. Eles oravam e cantavam bem alto, de modo que os outros presos os escutavam — lit., "estavam ouvindo os dois".

    E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto (26). Deus não podia deixar seus servos sofrendo enquanto cantavam louvores a Ele. Portanto, Ele sacudiu e abriu as portas da prisão, e soltou as cadeias que prendiam as mãos e os pés dos prisioneiros. O carcereiro acordou com o terremoto e ficou horrorizado ao ver que as portas da prisão estavam abertas. Imaginando que os prisioneiros tinham fugido, ele tirou a espada e quis matar-se — "uma questão de honra militar, ou talvez para evitar o castigo aplica-do a um carcereiro que deixa os prisioneiros escaparem"' (Cf. Atos 12:19-27.42).

    Agindo rapidamente, Paulo evitou o suicídio clamando com grande voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos (28). O único que realmente estava no comando da situação era Paulo, o homem de Deus, e não o carcereiro. Este último pediu luz (29) — em grego "luzes" — saltou dentro — "correu" — e todo trêmulo — terrivel-mente abalado pelo acontecimento — se prostrou ante Paulo e Silas, reconhecendo que o terremoto estava relacionado com eles.

    Tirando-os para fora (30) — um manuscrito (D) grego acrescenta: "tendo amarra-do os outros" — disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? Ele pode ter ouvido as palavras da jovem escrava possuída pelo demônio (cf.
    17) e o terremoto levou-o a acreditar que eram verdadeiras.

    A reposta dos missionários foi: Crê no Senhor Jesus Cristo' e serás salvo, tu e a tua casa (31). Nada é mencionado sobre o arrependimento, como em 2:37-38, quando responderam à pergunta: "Que faremos?" A razão, provavelmente, é que Paulo percebeu um verdadeiro arrependimento já presente na atitude do carcereiro. Ele estava pronto para crer. Aqui, a palavra casa significa "lar" e pode ter incluído os servos deste homem assim como toda a sua família.

    O carcereiro e sua família precisavam ser instruídos (32) na palavra do Senhor, e foi isto que os missionários começaram a fazer. Talvez Paulo tenha falado com os ho-mens, e Silas, com as mulheres e as crianças.

    E... naquela mesma hora da noite (33) o carcereiro lavou-lhes os vergões. Logo depois, foi batizado, ele e todos os seus. Bruce diz: "A lavagem e o batismo acontece-ram antes de serem levados para fora da prisão (v. 30) e antes de serem levados a sua casa (v. 34), provavelmente, em uma fonte que existia no pátio".'

    Quando o carcereiro trouxe os dois prisioneiros a sua casa, lhes pôs a mesa (lit.,
    34) e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa. A ameaça do funeral foi substituída por uma ocasião de festa e regozijo.

    Em relação aos versículos 30:31, Alexander Maclaren apresenta a "Grande Pergun-ta". 1. A pergunta que devemos fazer: O que é necessário que eu faça para me sal-var? (30) ; 2. A clara resposta: Crê no Senhor Jesus Cristo (31) ; 3. A bênção que todos podemos receber: Serás salvo (31).

    e. A Justificação Completa (Atos 16:35-40). Sendo já dia (35), os magistrados -pretores — mandaram quadrilheiros — sargentos, lit., "açoitadores". Lumby co-menta: "Estes eram os sargentos que atendiam os pretores... provavelmente as mes-mas pessoas que, na véspera, haviam açoitado Paulo e Silas, e que agora eram envia-das para livrar-se deles".' Também é totalmente possível que os magistrados tives-sem ficado tão atemorizados pelo terremoto que decidiram que era melhor não deter os missionários por mais tempo.

    A mensagem que os "policiais" (NASB) levavam era: Soltai aqueles homens. O car-cereiro contou isto a Paulo e disse aos dois antigos prisioneiros: saí e ide em paz (36).

    Mas Paulo tinha alguma coisa mais em mente. Ele respondeu: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lança-ram na prisão, e agora, encobertamente [secretamente], nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora (37). Superficialmen-te, isto parece ser uma retaliação pessoal. Mas o que devemos entender é que, neste ponto, Paulo fez um movimento estratégico. Os fundadores da igreja cristã em Filipos haviam sido publicamente acusados de serem criminosos. Sem qualquer semelhança com um tribunal ou com uma condenação legal, eles haviam sido lançados na prisão como pessoas perigosas. Em nome da igreja e da sua reputação, não a dele, Paulo exigiu que os magistrados lhe dessem uma completa justificativa com a finalidade de mostrar a toda a cidade que os fundadores da igreja não eram criminosos nem desordeiros. Se ele estivesse procurando se vingar, deveria ter processado os proprietários da escrava que haviam levantado uma calúnia contra ele e Silas. Mas isto ele não fez.

    Quando os magistrados souberam que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, eles temeram (38), e com toda razão. Como cidadãos romanos, os dois missionários podiam ter apelado ao imperador e os magistrados seriam duramente castigados. "Os cidadãos eram protegidos contra o açoite"' e, em todo caso, não podiam ser retidos antes de uma condenação oficial do tribunal.

    A questão sobre a razão por que Paulo e Silas não alegaram a sua cidadania, evitan-do dessa forma o açoite — como Paulo resolveu fazer mais tarde em Jerusalém (Atos 22:24--29) — não pode ser respondida com muita segurança. A explicação mais plausível é que havia tal confusão em Agora que eles não conseguiram que suas vozes fossem ouvidas. Todo este incidente parece ter sido o resultado de uma decisão precipitada.

    De qualquer maneira, os magistrados vieram e humildemente dirigiram súplicas aos missionários, pedindo que saíssem da cidade (39). Aqueles homens da cidade já não queriam mais nenhum tumulto, pois suas carreiras já haviam sido ameaçadas pelo acontecido.

    Paulo e Silas deixaram a prisão, foram à casa de Lídia para ver os irmãos (40), i.e., os recém-convertidos, os confortaram — ou "os exortaram" — e depois parti-ram. Evidentemente, acharam que seria melhor para a nova igreja que eles deixas-sem a cidade.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 16 versículo 31
    E tua casa:
    Conforme v. At 16:15 e ver At 11:14,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    *

    16.1 um discípulo... Timóteo. Na pequena comunidade judaica de Listra, Paulo encontrou este jovem, que em parte era judeu e em parte grego. Como seu pai, Timóteo havia sido criado como um grego, e assim não tinha sido circuncidado. Sua mãe era judia. Paulo não pensou que estivesse comprometendo os princípios de liberdade dos judeus ao circuncidar Timóteo (v.3).

    * 16.6 região frígio-gálata. Esta é a parte sul da província maior da Galácia. Incluía o distrito da Frígia, a Antioquia da Pisídia e as áreas ao redor.

    Espírito Santo... Ásia. A província da Ásia, localizada no setor oeste da Ásia Menor, incluía a famosa cidade de Éfeso, para onde Deus queria que Paulo fosse numa data posterior (cap.19). O Espírito Santo é identificado como Espírito de Jesus (v. 7) e como Deus (v.10; cf, 2Co 3:17 nota). Estes versículos sugerem a doutrina cristã da Trindade (conforme 2Co 13:14).

    * 16.7,8 Mísia... Trôade. Paulo e Silas vieram de Derbe e Listra em direção noroeste até Mísia, uma região ao sul do Helesponto. Eles não tinham condições de ir para o norte até Bitínia (na direção do mar Negro) e em vez disso foram a oeste para Trôade, na costa do mar Egeu. Trôade era um porto de mar bem antigo; o local da antiga Tróia ficava 16 km para o interior.

    * 16.9 Macedônia. A Macedônia era do outro lado do mar Egeu, em relação a Trôade. O Monte Olimpo fica no sul da Macedônia.

    *

    16.10 procuramos. A primeira de várias passagens usando o pronome plural “nós” começa aqui, indicando que o autor estava com Paulo e Silas.

    * 16.11 Samotrácia. Uma proeminente ilha no norte do mar Egeu, onde as embarcações normalmente paravam. Estava a cerca de meio caminho entre Trôade e Neápolis, o porto que servia Filipos.

    * 16.12 Filipos. Filipe II da Macedônia, o pai de Alexandre Magno, tinha estabelecido uma grande colônia grega aqui, e dado a ela o nome de Filipos. Os romanos a conquistaram em 167 a.C. e a fizeram parte da província da Macedônia.

    * 16.13 onde nos pareceu haver um lugar de oração. De acordo com a lei judaica, pelo menos dez homens eram necessários para se formar uma sinagoga. Não havendo um lugar de oração, poderia ser estabelecido ao ar livre, preferivelmente perto de água.

    mulheres que para ali tinham concorrido. Elas se reuniam para ler e estudar as Escrituras, e acolhiam bem a assistência de algum professor judeu que chegasse a visitá-las.

    *

    16.14 da cidade de Tiatira. A sudeste de Pérgamo e cerca de 64 km para o interior, Tiatira ficava na Ásia Menor, do outro lado do mar Egeu em relação a Atenas. Tiatira era conhecida pela lã e pelo tingimento. Púrpura era um tingimento dispendioso

    o Senhor lhe abriu o coração. Iluminação e persuasão divinas são necessárias para que o coração cego pelo pecado responda ao evangelho (Jr 13:23; Jo 6:44,65; Rm 9:16; 1Co 2:14). Este efetivo chamado de Deus garante que todos os que foram chamados por Deus irão crer (13.48; 2Ts 2:13,14; 2Tm 1.9,10).

    * 16.15 ser batizada, ela e toda a sua casa. Através da história da redenção, tem sido freqüente a prática de Deus salvar unidades familiares inteiras ao mesmo tempo (2.38,39; 11.14; 16.31; Gn 17:7-14). Os batismos de famílias em Atos são exemplos marcantes disto (10.47,48; 16:31-33; conforme 1Co 1:16). Tais batismos de casas inteiras eram aparentemente prática padrão.

    * 16.16 espírito advinhador. Lit., “um espírito de pitonisa”. O termo originalmente se refere a uma serpente mística que, segundo se acreditava, guardava o templo e o oráculo do deus grego Apolo em Delfos. Posteriormente, a frase significou uma pessoa possuída por demônio ou mesmo um ventriloquista. O povo de Filipos deve ter pensado que ela tivesse um demônio que prediz a sorte.

    * 16.17 Deus Altíssimo. Um judeu entenderia que este fosse Yahweh; um gentio aplicaria este nome a Zeus.

    *

    16.18 nome de Jesus Cristo... retira-te. Seguindo o entendimento comum da expressão “O Deus Altíssimo”, todos perceberiam que Paulo pretendia expressar o pensamento que Jesus, como deidade, expulsava os demônios.

    * 16.19 agarrando em Paulo e Silas. Porque Paulo e Silas eram ambos judeus e líderes do grupo missionário, eles foram presos. Seus companheiros eram gentios (Lucas, um gentio da Antioquia da Síria e Timóteo, um meio gentio de Listra) e não foram acusados.

    * 16.21 propagando costumes... não podemos... praticar... romanos. A acusação era que Paulo e Silas estavam propagando uma religião ilegal e perturbando a paz. A acusação era inflamada por preconceitos culturais e religiosos.

    * 16.22 açoitá-los. Paulo e Silas eram cidadãos romanos (v. 37) e deveriam ter ficado livres de tal tratamento. Mas no clima de agitação isto foi ignorado.

    *

    16.24 no tronco. Eles foram tratados como criminosos.

    * 16.27 abertas as portas do cárcere. Ver 5.19; 12.10.

    ia suicidar-se. O carcereiro era passível de punição se os prisioneiros fugissem (12.19).

    * 16.31 tu e tua casa. Para outros exemplos de salvação de casas inteiras, ver v. 15, nota; 2.38,39; 10.24,48; 1Co 1:16. Quando uma pessoa aceitava uma religião, toda a família estava envolvida (v.34). Ver “A Família Cristã” em Ef 5:22.

    * 16.33 batizado. Ver “Batismo” em Rm 6:3.

    *

    16.37 romanos. Cidadãos romanos eram isentos de açoitamento e tortura. Se cidadãos romanos fossem julgados numa corte romana, eles tinham o direito de apelar sua causa a Cesar (25.11; 26.32).

    * 16.40 casa de Lídia. Os cristãos primitivos freqüentemente se reuniam em casas particulares (Fm 2).

    *

    16.40 vendo os irmãos. “Irmãos” incluiria todos os crentes — Lídia, sua casa, o carcereiro, Lucas e outros.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    16:1 Timoteo é o primeiro da segunda geração mencionado no Novo Testamento. Sua mamãe Eunice e sua avó Loida (2Tm 1:5) converteram-se em crentes e fielmente influíram nele. Apesar de que o pai do Timoteo ao parecer não era cristão, a fé de sua mãe e de sua avó prevaleceram. Nunca subestime as conseqüências a comprido alcance de lhe ensinar a um menino a amar ao Senhor desde pequeno.

    16:2, 3 Timoteo e sua mãe Eunice eram da Listra. Talvez Eunice ouviu pregar ao Paulo quando esteve ali durante sua primeira viagem missionária (14.6-18). Timoteo foi o filho de uma mãe judia e pai grego; para os judeus um mestiço como um samaritano. Daí que Paulo pede ao Timoteo que se circuncidasse para apagar algo do estigma que pudesse ter entre os crentes judeus. Ao Timoteo não o obrigaram a circuncidar-se (o concílio de Jerusalém o decidiu; capítulo
    15) mas ele voluntariamente o fez para passar por cima de qualquer barreira que impedisse seu testemunho por Cristo. Às vezes precisamos ir além dos requisitos mínimos a fim de ajudar a nossa audiência a receber nosso testemunho.

    16:6 Não sabemos como o Espírito Santo disse ao Paulo que não fossem a Ásia. Possivelmente foi mediante um profeta, uma visão, uma convicção interna ou alguma outra circunstância. Conhecer a vontade de Deus não significa que devemos escutar sua voz. O dirige de diferentes forma. Quando procurar a vontade de Deus: (1) assegure-se de que seu plano esteja em harmonia com a Palavra de Deus; (2) peça aos cristãos amadurecidos seu conselho; (3) analise seus motivos: está procurando fazer o que quer ou o que pensa que Deus quer?; e (4) ore que Deus abra ou fechamento as portas de acordo a sua vontade.

    16.7-9 O "Espírito" é outra maneira de referir-se ao Espírito Santo (16.6). O Espírito Santo fechou a porta duas vezes ao Paulo, de maneira que ele se perguntava que direção geográfica devia tomar para anunciar o evangelho. Logo, em uma visão (16.9), ao Paulo lhe dá uma direção definitiva, e ele e seus acompanhantes obedientemente viajaram a Macedônia. O Espírito Santo nos guia a bons lugares, mas também nos separa de maus lugares. À medida que procuramos a vontade de Deus é importante saber o que quer Deus que façamos e onde quer que vamos, mas também é importante saber que não quer Deus que façamos e onde não quer que vamos.

    16:10 O uso do pronome indica que Lucas, escritor do evangelho do Lucas e deste livro, uniu ao Paulo, Silas e Timoteo em sua viagem. Foi uma testemunha ocular da maioria dos incidentes narrados neste livro.

    16:12 Filipos era uma cidade chave na região da Macedônia (hoje, norte da Grécia). Paulo fundou a igreja durante sua visita (50-51 D.C.). Mais tarde escreve uma carta à igreja, o livro do Filipenses, possivelmente de uma prisão em Roma (61 D.C.). A carta foi pessoal e carinhosa, mostrando seu profundo amor e amizade pelos crentes dali. Em sua carta lhes agradeceu o presente que lhe enviaram, lhes anunciando uma próxima visita do Timoteo e Epafrodito, lhes insistindo a superar qualquer desunião e animando aos crentes a não ceder em meio da perseguição.

    SILAS

    Vista-las dos primeiros missionários cristãos se podem descrever com muitas palavras, mas "aborrecida" não é uma delas. Houve dias de grande emoção, sobre tudo quando homens e mulheres que nunca tinham ouvido falar do Jesus responderam ao evangelho. Houve viagens muito perigosas por mar e terra. Riscos de saúde e fome eram parte da rotina diária. Havia uma resistência aberta e hostil ao cristianismo em muitas cidades. Silas foi um dos primeiros missionários e se deu conta que servir ao Jesucristo não é aborrecido!

    O nome do Silas aparece em Feitos e termina de mencionar-se logo do primeiro concílio da igreja pelos problemas entre judeus e gentis. A maioria dos primeiros cristãos eram judeus que acreditaram que Jesus era o cumprimento das promessas de Deus do Antigo Testamento a seu povo; entretanto, a aplicação universal dessas promessas se passaram por cima. Muitos sentiram que ser judeus era um prerrequisito para ser cristãos. A idéia de que Deus aceitasse aos pagãos gentis era muito incrível. Entretanto, os gentis começaram a aceitar a Cristo como Senhor e a transformação de suas vidas e a presença do Espírito de Deus confirmou as conversões. Alguns judeus seguiam relutantes e insistiam em que os novos cristãos deviam adotar várias dos costumes judias. O assunto se converteu em um ponto candente na reunião em Jerusalém, mas resolveu pacificamente. Silas foi um dos representantes de Jerusalém enviado com o Paulo e Bernabé para levar a Antioquía uma carta oficial de bem-vinda e aceitação aos cristãos gentis. Cumprida esta missão, Silas retornou a Jerusalém. Entretanto, logo depois de um breve lapso, voltou para a Antioquía a solicitude do Paulo para que lhe acompanhasse em sua segunda viagem missionária.

    Paulo, Silas e Timoteo começaram um ministério de comprimento alcance que incluiu algumas aventura emocionantes. Paulo e Silas passaram toda uma noite cantando em uma prisão do Filipos logo depois de ter sido severamente golpeados. Um terremoto, a perda de suas cadeias e pânico resultante conduziram à conversão do carcereiro. Mais tarde, por pouco recebem outra golpiza na Tesalónica, de não ter sido por uma fuga noturna. Na Berea lhes esperavam maiores problemas, mas Silas e Timoteo ficaram ensinando aos crentes jovens enquanto Paulo viajou a Atenas. A equipe se voltou a reunir finalmente em Corinto. Em cada lugar visitado deixavam um pequeno grupo de cristãos.

    Silas desaparece da história tão de repente como entrou nela. Pedro o menciona como colaborador de 1 Peedro, mas não sabemos onde o conheceu. Foi um crente eficiente antes de deixar Jerusalém e sem dúvida seu ministério continuou depois de terminada sua tarefa com o Paulo. Aproveitou as oportunidades para servir a Deus e não se desalentou com os reversos nem a oposição que achou no caminho. Silas, embora não foi o mais famoso dos primeiros missionários, foi sem dúvida um herói digno de imitar.

    Virtudes e lucros:

    -- Um líder na igreja de Jerusalém

    -- Representou à igreja levando a "carta de aceitação" que preparou o concílio de Jerusalém para os crentes gentis na Antioquía

    -- Associou-se muito estreitamente com o Paulo desde a segunda viagem missionária

    -- Quando esteve na prisão com o Paulo no Filipos, entoou canções de louvor a Deus

    -- Atuou como secretário do Paulo e Pedro

    Lições de sua vida:

    -- O companheirismo é parte importante do ministério eficaz

    -- Deus nunca garante que seus servos não sofrerão

    -- A obediência a Deus freqüentemente significa renunciar ao que nos de segurança

    Dados vitais:

    -- Lugar: Cidadão romano que viveu em Jerusalém

    -- Ocupação: Um dos primeiros missionários

    -- Contemporâneos: Paulo, Timoteo, Pedro, Marcos, Bernabé

    Versículos chave:

    "Pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo, escolher varões e enviá-los a vós com nossos amado Bernabé e Paulo, homens que têm exposto sua vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim enviamos ao Judas e ao Silas, os quais também de palavra lhes farão saber o mesmo" (At 15:25-27).

    A história do Silas se narra em Feitos 15:22-19.10. Silas também se menciona em 2Co 1:19; 1Ts 1:1; 2Ts 1:1; 1Pe 5:12.

    Paulo VIAJA A Macedônia : No Troas, Paulo recebeu o chamado macedónico (1Pe 16:9) e junto ao Silas, Timoteo e Lucas abordou uma nave. Navegaram à ilha da Samotracia, logo ao Neápolis, porto da cidade do Filipos. Seguindo a via Egnacia, artéria principal de transporte que conectava as províncias orientais com a Itália, chegava-se ao Filipos.

    16:13 No arco exterior da cidade se achava uma proibição contra trazer uma religião desconhecida; daí que esta reunião de oração se levava a cabo fora da cidade, ao outro lado do rio.

    16.13, 14 depois de seguir a direção do Espírito Santo para a Macedônia, Paulo teve sua primeira aproximação com um pequeno grupo de mulheres. Paulo nunca permitiu que ataduras de gênero nem cultura lhe impedissem de pregar o evangelho. Pregou a essas mulheres; e uma comerciante influente chamada Luta, acreditou. Isto abriu as portas para o ministério nessa região. Na igreja primitiva Deus freqüentemente obrou nas mulheres e através delas.

    16:14 Luta era vendedora de púrpura, de maneira que possivelmente tinha recursos econômicos. A vestimenta de púrpura era valiosa e custosa, que se usava quase sempre como amostra de nobreza ou realeza.

    16.14ss Lucas destaca as histórias de três indivíduos que se converteram através do ministério do Paulo no Filipos. Luta, a comerciante influente (16.14), a moça escravizada por posse demoníaca (16.16-18), o carcereiro (16.27-30). O evangelho impactou em todos os estratos sociais, como o faz hoje também.

    16:15 por que a família de Luta se batizou logo que ela respondesse em fé ao evangelho? O batismo era um sinal de identificação com Cristo e sua comunidade. Apesar de que possivelmente não todos os membros da família decidissem seguir a Cristo (não sabemos), este era agora um novo lar cristão.

    16:16 O espírito de adivinhação desta moça provinha dos maus espíritos. A adivinhação era uma prática comum na Grécia e na cultura romana. Havia muitos métodos supersticiosos pelos quais muitas pessoas pensavam que podiam antecipar feitos futuros, interpretando prognósticos ao grau de estabelecer comunicação com os espíritos da morte. Esta jovem poseída teve um espírito demoníaco que a enriqueceu, lhe dando a faculdade de interpretar sinais e dizer às pessoas sua sorte. Seu chefe explorou sua condição desafortunada para benefício pessoal.

    16.17, 18 O que disse a jovem poseída era certo, apesar de que a fonte de sua sabedoria era um demônio. por que um demônio anunciou a verdade a respeito do Paulo? por que o incomodou? Se Paulo tivesse aceito as palavras do demônio, tivesse dado a entender que o evangelho e suas atividades estavam ligadas ao demônio. Isto tivesse prejudicado sua mensagem a respeito de Cristo. A verdade e o demônio não se mesclam.

    16.22-25 Ao Paulo e Silas os despiram, golpearam, açoitaram e puseram na armadilha do calabouço de mais dentro. Ultrajados por esta triste situação, elogiaram a Deus, orando e cantando, de maneira que os outros prisioneiros os ouviram. Não importa qual seja nossa situação, devemos elogiar a Deus. Outros podem entregar-se a Cristo por nosso exemplo.

    16:24 As armadilhas se faziam de dois pedaços grandes de madeira unidos com braçadeiras de ferro, deixando buracos o bastante grandes para os tornozelos. As pernas dos prisioneiros ficavam transversalmente ao madeiro inferior. Algumas vezes se inseriam também tornozelos e bonecas. Paulo, que não cometeu crime algum e que era um homem pacífico, colocaram-lhe em armadilhas designadas para os prisioneiros mais perigosos e que requeriam segurança absoluta.

    16:27 O carcereiro desenvainó sua espada para matar-se porque os carcereiros tinham a responsabilidade de seus prisioneiros e deviam dar conta se chegavam a escapar.

    16:30, 31 A reputação do Paulo e Silas no Filipos era bem conhecida. Quando o carcereiro descobriu sua verdadeira condição e necessidade, arriscou-o tudo para encontrar a resposta. As boas novas de salvação dos cristãos se expressa de maneira simples. Cria no Senhor Jesus e será salvo (vejam-se Rm 10:9; 1Co 12:3; Ef 2:8-9; Fp 2:11). Quando reconhecemos ao Jesus como o Senhor e lhe confiamos toda a vida, obtemos a salvação de maneira segura. Se você nunca confiou no Jesus para sua salvação, faça-o já. Sua vida se encherá de gozo, ao igual à do carcereiro (Fp 16:34).

    16.31-34 Paulo e Silas tomavam a sério a unidade familiar. O oferecimento de salvação foi para o carcereiro e sua família, incluindo os serventes. A fé do carcereiro não salvou a todos; cada um precisou aceitar ao Jesus em fé e acreditar no da mesma maneira que o carcereiro o fez. Entretanto, toda sua família acreditou e recebeu a salvação. Ore que Deus o use para apresentar ao Jesus a sua família e que possa acreditar no.

    16:37 Paulo recusou liberar-se e escapar, a fim de ensinar aos magistrados no Filipos uma lição e proteger aos outros crentes dos entendimentos que Silas e ele receberam. divulgaria-se a notícia da inocência comprovada do Paulo e Silas, de que os líderes os liberaram e que os crentes não sofreriam perseguição, sobre tudo se eram cidadãos romanos.

    16:38 A cidadania romana oferecia certos privilégios. Estas autoridades do Filipos temiam porque era ilegal açoitar a um cidadão romano. Além disso, um cidadão romano tinha direito a um julgamento justo, o qual não se outorgou ao Paulo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    B. o novo missionário pessoal (16: 1-5)

    A referência a At 15:41 , que pertence logicamente o capítulo XVI, indica que o curso de Paulo, no início da segunda viagem missionária liderada por terra através do norte da Síria, provavelmente tocando em Isos e Alexandria, e, em seguida, atravessou os portões da Síria (hoje Belian ou Beilan Pass) em Mount Amanus e daí para a província Cilician da Ásia Menor. Em Cilícia ele provavelmente visitou Tarso, a metrópole da da Cilícia e Paulo casa, de onde ele subiu em direção ao Monte Taurus e para o planalto licaônica via o Cilician Gates e daí para a Derbe e Listra. Declaração de Lucas ", confirmando as igrejas" (At 15:41 é válido (ou seja, "Eles entregou-lhes os decretos dos apóstolos e os anciãos para manter"), certamente At 16:4. e Gl 3:1) produziu uma declaração oficial de sua liberdade cristã a partir da Lei de Moisés (Gl 5:1 ), e que a sua fé deve descansar na divina graça produzindo esperança e fraternal amo (Gl 5:5 ), e não na lei cerimonial que podia, mas levar à prisão e à perda de seu relacionamento com Cristo (Gl 5:2 ), com inevitável resultante confusão, conflitos e destruição (Gl 5:15 ).

    1. A Herança de Timóteo (At 16:1 ). Em Listra um aleijado tinha sido curado, os apóstolos tinham sido espancados, e então Paulo foi apedrejado pela multidão judaico-incitado e deixado para morrer (ver At 14:8 ). Poderia qualquer bom possivelmente surgiram a partir desses infortúnios? Em apenas uma frase do versículo 20 , Lucas nos dá a chave para o sucesso quase escondido da primeira missão dos apóstolos para Listra: "Mas quando os discípulos o rodearam." Entre esses novos convertidos que estavam presente e testemunhou a restauração milagrosa de Paulo era um rapaz no final da adolescência, cujo nome era Timóteo, e provavelmente sua mãe recém-convertidos judaica, Eunice, e sua avó, Lois, em cuja casa os apóstolos pode ter residido. Possivelmente as almas do grande Apóstolo e este brilhante, jovem rapaz amável tinha sido "unidos" no amor e admiração mútua, como JoNatan e Davi de idade, como eles viveram e associado juntos na casa de sua mãe. Ou é muito fantasioso supor que, uma vez que, como sustentam alguns, a mãe de Timotéo era viúva, Paulo veio para preencher o lugar do amor de um pai ausente na vida do menino? Essa parece ter sido a relação posterior dos dois (conforme 1Tm 1:2 ; 2Tm 1:2 , 2Tm 3:15 ; e At 16:1) e sua utilidade posterior ao Apóstolo na causa de Cristo. (Para um registro de seu relacionamento mais tarde, compare as seguintes passagens: At 17:14 ; At 1:1 Tessalonicenses At 3:2 Tessalonicenses 1:. 1 ; 2Ts 1:1 ; 1Co 4:17. ; 1Co 16:10 ; 2Co 1:1 ; At 20:4 . Embora a política de Paulo nunca foi a comprometer onde princípio estava envolvido, ele estava sempre disposto a comprometer, mesmo sacrifício, quando conveniência não envolvendo princípio necessário que para o bem da causa de Cristo (conforme Gl 2:3 e 1 Cor . 8: 8-13 ; At 9:22 , At 9:23 ).

    3. A ajuda dos Decretos (At 16:4 ). Em relação aos decretos do versículo 4 , veja o comentário sobre a introdução ao capítulo 16 .

    Dois benefícios acumulados a partir de segunda ministério de Paulo para essas igrejas. O primeiro foi "edificação", eles eram confirmadas na fé , eo segundo foi "evangelização". O primeiro foi um benefício passiva recebido por eles com os missionários, o segundo um benefício ativo por eles comunicada ao mundo. Este é um princípio divino cumpridores exemplificado por Cristo na formação e prática de Seus discípulos, e em todos os lugares encontrados em seus ensinamentos (conforme Jo 7:37 ; Gl 5:6 , At 2:47b ). Quando fatores perturbadores e divisórios são eliminados do corpo de Cristo, a confiança ea fé será restaurada, e que a igreja vai voltar à sua missão suprema de evangelizar o mundo. Essa é a norma espiritual do corpo eclesial. O "animar espiritualmente" sempre procurará reproduzir-se como normalmente como faz o mundo "naturalmente animar".

    O crescimento rápido e generalizado da igreja nessas regiões, como sugerido pelas palavras de Lucas, as igrejas ... aumentaram em número diário (conforme At 13:44 , At 13:48 , At 13:49 ; At 14:1) é amplamente atestado por extra-bíblica fontes. Harnack indica dois fatores que, especialmente preparou o solo da Ásia Menor para a cristandade. Primeiro , ele declara:

    Ali não havia religiões nacionais poderosas e unificadores para oferecer ... resistência fanática ao cristianismo ... embora houvesse fortes santuários locais e vários cultos atraentes em todo o país.

    Em segundo lugar , continua ele,

    As memórias nacionais mais velhos tinham quase morreu por toda a parte. Houve uma falta total de qualquer vida política independente. Aqui, o culto imperial estabeleceu-se, portanto, com sucesso. Mas, enquanto o culto imperial era uma antecipação do universalismo na religião, era uma expressão totalmente indigno de que o universalismo, nem poderia satisfazer permanentemente as naturezas religiosas da época. ... Aqui helenismo tinha assumido uma forma que o tornou especialmente suscetível ao cristianismo.

    C. ALARGADO PROSPECT (16: 6-10)

    Que Paulo tinha planos para o futuro da evangelização da Ásia Menor, que não estavam imediatamente de acordo com a vontade divina é claramente evidente a partir de relato de Lucas.

    1. A proibição divina (16: 6-8)

    6 E eles passaram pela região da Frígia e da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; 7 e, quando chegaram defronte Mísia, intentavam ir para Bitínia; e o Espírito de Jesus não lho; 8 e tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.

    Enquanto em Listra, Paulo e seu partido recebeu uma intimação divina que eles não devem tentar a evangelização da Ásia Proconsular no oeste da Ásia Menor, por razões esquerda para a conjectura. Possivelmente mais um tempero dos cristãos da Galácia, com vista a um impacto de penetração gradual de sua nova fé aos povos ocidentais, através de viagens e intercâmbio comercial, foi necessário para preparar o solo da Ásia para o cristianismo. Possivelmente um cerco da Ásia por influências cristãs, através da plantação de igrejas na Macedônia e Acaia, era necessário como um fator preparatório. Possivelmente, o "serviço missionário ocupacional" de Priscila e Áquila, a quem Paulo era conhecer e se envolver em Corinto, era um requisito para o estabelecimento do cristianismo em Éfeso, a partir do qual a localização Ásia acabou por ser evangelizados. Possivelmente, a maturação da Europa para a mensagem do evangelho foi responsável pela proibição divina de pregar na Ásia; ou uma combinação de dois ou mais desses fatores, se não outros, pode ter ocasionado a directiva divina. Directivas do Espírito Santo está sempre certo, quando adequadamente compreendida e obedecida. O homem sempre pode dar ao luxo de colocar seus planos de lado, em deferência à vontade divina.É sábio que ele deve planejar, mas seus planos devem sempre ser objeto de alteração, pela vontade de Deus.

    Frígia e da Galácia , através do qual Paulo passou, sem dúvida visitar Icônio e Antioquia, pode ser melhor compreendido, Goodwin pensa, por considerar Frígia e da Galácia como adjetivos, em vez de substantivos, e, portanto, a leitura, "o país que é frígio e Galatic."

    Chegando nas fronteiras da Mísia, o partido de Paulo fez planos para entrar na Bitínia , evidentemente, com a finalidade da evangelização desse território, uma vez que o Espírito lhes proibiu de pregar na Ásia; o Espírito de Jesus não lhes permitiu (v. At 16:7 E quando ele teve esta visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles.

    O partido missionário chegou em Trôade, o principal porto de Mísia, no Mar Egeu, que foi localizado perto do local do lendário Troy, a cena de Homero Ilíada . Trôade tinha sido feita uma colônia romana por Augustus, e foi dada privilégios especiais pelos romanos devido à sua origem tradicional nesta região.

    Enquanto em Trôade Paulo certamente pregou e fundou uma igreja, como ele conheceu discípulos lá em uma visita posterior (At 20:7 , At 9:12 ; At 18:9 ​​; 2Co 12:1. ). Enquanto Paulo está sozinho no significado de suas visões, há muitos paralelos históricos do fato de sua visão, incluindo Sócrates, Mohammed, St. Bernard, São Francisco, Ansgar, George Fox, Jacó Boehme, Davi Joris, e Swedenborg. Que esta ou qualquer outra visão de Paulo era indicativo de epilepsia, como sustentam alguns, é muito fantasioso para uma consideração séria. Se as crises epilépticas produzido tais resultados de influenciar a história humana como fez as visões de Paulo, então seria o interesse de Deus e da humanidade que os líderes religiosos e políticos mundiais têm "ataques epilépticos."

    Diz Wesley:

    Uma visão apareceu a Paulo por noite -Ele não era um sonho, embora fosse de noite. Nenhum outro sonho é mencionada no Novo Testamento, do que a de José e da esposa de Pilatos. Um homem da Macedónia -Provavelmente um anjo vestiu o hábito da Macedônia, ou usando a língua do país, e representando os seus moradores. Ajude-nos -Contra Satanás, ignorância e pecado.

    É inteiramente possível que Paulo ficou doente em Trôade e foi assistido por um jovem Gentile médico cristão de Filipos, cujo nome era Lucas, a negócios ou a realização de uma clínica em Trôade, e que pode ter dito o Apóstolo das grandes necessidades e oportunidades para o evangelho em sua cidade natal. Outros já pensou o homem ter sido o anjo da guarda da Macedónia (Ez 10:10 ). Seu discurso macedônio ou vestido pode tê-lo (Dummelow) identificado. Seja como for, temos evidência bíblica que era em Trôade que Lucas se juntou ao partido, pois aqui o autor de Atos identifica-se pela primeira vez com os missionários pelo uso do pronome "nós" no versículo 10 . A visão de Paulo produziu a missão europeia, e isso é suficiente para validar a sua origem divina.Essa foi caracterizar a igreja batizado pelo Espírito (ver At 2:17 ). Em qualquer empresa, sagrada ou secular, a visão é essencial para se obter o formulário, ideal ou padrão, como um guia para realização.

    Quão apropriado que o cristianismo deveria ter sido introduzido na Europa por uma revelação divina especial para Paulo! Deus sempre está no limiar e abre as portas para seus servos em grandes novas empresas espirituais.

    D. O MINISTÉRIO em Filipos (16: 11-15)

    Embora não revelou a Paulo na prognostication divina em Trôade, no entanto, Deus previu a porta aberta para o evangelho em Filipos e infalivelmente dirigida a festa missionária para o lugar de oração , o que foi, não só para permitir o acesso a Deus, mas também ao grande país da Macedónia, por meio do coração de uma mulher comerciante proeminente.

    1. Avanço da Missão (At 16:11 , 12)

    11 Navegando, pois, de Trôade, fizemos um curso de direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; 12 e dali para Filipos, que é uma cidade da Macedónia, a primeira do distrito, um romano colônia: e nós estávamos em esta cidade estivemos alguns dias.

    Lucas deixa claro que agora havia um sentimento de certeza e urgência que caracteriza os missionários. E quando ele teve esta visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles (v. At 16:10). Zeal, boas intenções e esforços sinceros ou febris para Deus tudo vai terminar em fracasso e frustração até que a vontade divina é apurado (ver vv. At 16:6 e 7 ). Quando a vontade de Deus é claramente entendido por Seus servos obedientes, chega ao seu coração um resto de convicção e purposefulness que limpa a atmosfera moral e espiritual e dá unidade e sentido para a vida e serviço. Não há nenhuma força de estabilização e fixação na vida do homem igual a um conhecimento claro da vontade de Deus, quando a mente do homem que está de acordo com a vontade divina.

    Desde Filipos era a meta do partido, Lucas apressou-se com apenas um aviso de passagem de Samotrácia , um meio caminho ilha de norte do Mar Egeu, ao seu porto de desembarque no dia seguinte em Neapolis , o porto de Filipos . Notas especiais de Lucas sobre Philippi indicam sua importância como a primeira cidade do distrito, e uma colônia romana . Se primeiro em importância, ou no decurso da viagem do mar, está em dúvida; provavelmente o primeiro se referia.

    Finegan dá um interessante relato desta cidade outrora orgulhosa. Filipos foi fundada em meados do século IV AC por Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande; mas um pequeno povoado chamado Crenides havia precedido, de acordo com Estrabão.Foi feita uma colônia romana para comemorar a vitória de Antônio e Otaviano sobre Brutus e Cassius na batalha de Filipos 42 BC e recebeu o nome Colonia Julia Philippenis, em homenagem a Júlio César, com os primeiros direitos de cidadania reconhecidos os veteranos desta batalha . Neapolis, localizado nove milhas de Filipos, foi incluída no território de Filipos. A rota terrestre famoso da Ásia para a Roma (a Via Egnatia) passou de Neapolis sobre Mount Symbolum em Philippi, percorrendo todo o comprimento do fórum da cidade, uma estrutura de 300 por 150 pés. A fama desta cidade outrora orgulhosa é ainda indicado pela acrópole, banhos romanos, o teatro, o "arco colonial", este último localizado na entrada oeste da cidade, que proibia divindades estrangeiras para entrar na cidade. Cerca de um quilômetro a oeste de Filipos, a Via Egnatia atravessou o rio Ganga ou Gangites. Assim, o portão de At 16:13 é provável que o "arco colonial", através do qual os apóstolos passaram para a margem do rio, onde Paulo ministrou às mulheres reuniram para a oração, na ausência de uma sinagoga judaica.

    2. O sucesso da Missão (16: 13-15)

    13 E no dia de sábado saímos fora da porta por um lado do rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e nos sentamos, e falávamos às mulheres que tinham ajuntado. 14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, cujo coração o Senhor abriu a dar ouvidos às coisas que Paulo dizia. 15 E, depois que foi batizada, ela ea sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali . E nos constrangeu.

    As palavras de Lucas, no versículo 13 sugerir cinco coisas. Em primeiro lugar , seja de que havia judeus insuficientes em Filipos para dar uma sinagoga, ou que sua religião era proibida pelos romanos para ser praticado dentro da cidade. Este último pode ser intimado por palavras do autor, E no dia de sábado saímos fora da porta (v. At 16:13 ), ou a de Felipe com o nobre etíope (At 8:29 ). A pregação mais eficaz nem sempre tem sido feito a partir dos púlpitos elevados, nem para grandes audiências. A mensagem cristã é uma testemunha, e para ser eficaz, deve sempre estar no nível pessoal.

    Lydia era provável um líder influente dessas mulheres de fé judaica, possivelmente, até mesmo o diretor deste simples ato de adoração. Que ela era um prosélito gentio à fé judaica, assim como as outras mulheres, é mais provável. Que ela era natural de Tiatira, da cidade de Tiatira em Lydia da Ásia Menor (o país que provavelmente deu-lhe o seu nome), e um merchandiser de um pano muito bonito e caro de tintura roxa, Lucas sugere. Suas circunstâncias indicarem que ela era uma mulher de meios consideráveis ​​(v. At 16:15 ). Era uma pessoa como esta que Deus procurou para se tornar a porta de entrada humano para o evangelho na Macedônia.

    Declaração de Lucas de que ela era e que servia a Deus implica uma sinceridade e devoção fora do curso normal. Wesley sugere que ela era "provavelmente familiarizado com os escritos proféticos", caso em que ela teria sido um daqueles gregos-judeus que sinceramente esperava o Messias e de bom grado ouviram a mensagem do Apóstolo. Ela estava perto do Reino de Deus, e a mensagem de Paulo de verdade foi usado por Deus para transformar a chave que abriu seu coração para a entrada de Cristo. O mesmo Espírito que dirigiu e inspirou a mensagem do Apóstolo condicionado sua compreensão espiritual para receber essa mensagem. Wesley observações relativas à expressão de Lucas, cujo coração o Senhor abriu (v. At 16:14 ), "A palavra grega refere-se adequadamente para a abertura dos olhos. E o coração tem seus olhos (Ef 1:18 ). Estes são fechadas por natureza; e para abri-los é a obra peculiar de Deus "Esta mesma coisa Paulo declara ser o objetivo ea função do evangelho:". para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim "( At 26:18 ). Pelo contrário, ele afirma que Satanás, "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus, não deve amanhecer sobre eles" (2Co 4:4 ). Assim, o apóstolo indica que a salvação inicial consiste em um processo triplo: (1) despertar espiritual, (2) ressurreição espiritual, e (3) a iluminação espiritual. Ora, parece ter sido a experiência deste primeiro convertido Europeia.

    E quando ela foi batizado (v. At 16:15-A ). Como o nobre etíope convertidos e batizados sob o ministério pessoal de Felipe (At 8:36 ), esta nobre europeu, convertido sob o ministério de Paulo, selou sua fé e ofereceu seu testemunho aos cidadãos pagãos de Philippi por esse símbolo exterior de material de um trabalho interior da graça de graça já operada por Deus em sua natureza espiritual interior. Então genuinamente convertido e tão influente era sua vida que toda a sua família seguiu no batismo. Sua família teria incluído os empregados domésticos e escravos, bem como seus filhos e parentes, se houver residido com ela (conforme At 16:33 ; At 18:8 ; Mt 19:13.) . Uma vez que nenhuma menção é feita de seu marido, é tão lógico acreditar que ela era viúva, se de fato ela era casada e tinha filhos, como é para assim concluir a respeito de Eunice, a mãe de Timóteo (At 16:1)

    Embora o evangelho tinha uma entrada Europeia pacífica através da conversão de Lydia, este estado de coisas não era para durar por muito tempo.

    1. A ocasião da expulsão Demon (16: 16-18a ).

    16 E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, que uma certa jovem que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que trouxe seus senhores grande lucro aos soothsaying. 17 A, seguindo a Paulo ea nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação. 18 E isto fez ela por muitos dias.

    As atividades evangelísticas dos missionários na margem do rio estavam perturbando a interesses de Satanás. Interferência começou através da conduta irritante de uma escrava "clarividente", cujo "mediunidade" tinha sido extremamente lucrativa para seus senhores. Que ela foi tanto possuído por um demônio e mentalmente doentio é uma inferência razoável a partir da conta de Lucas. Seu suposto, se não é real, a capacidade de adivinhar, ou clarividência explorar e discernir o mundo transomatic, e, em seguida, para exibir este conhecimento oculto na adivinhação ou a leitura da sorte, foi, sem dúvida, devido à inteligência do demônio imundo por quem ela estava possuída. Tais indivíduos e práticas não eram incomuns no antigo Oriente, nem são incomuns nas regiões escuras do paganismo hoje. Embora de uma forma mais refinada e com maiores pretensões culturais, ocultismo está experimentando um recrudescimento chocante no mundo ocidental moderno, através de práticas de clarividência, telepatia, a mediunidade espírita e materialização, quiromancia, e crystal-gazing. Especialmente se este se tornar cada vez mais verdadeiro na sequência de três grandes guerras quando tantos desprovida de conhecimento da verdade ou a fé bíblica em Deus têm tentado fazer contato com seus entes queridos falecidos. Há sempre aqueles que estão dispostos a vender suas almas e serviços para o ocultismo proibido.

    Jan Karel Van Baalen analisou esta prática oculta como consistindo em qualquer trapaça, como o golpe de desempenho lado, poderes superpsychic de personalidades ocultas, e possessão demoníaca, ou possivelmente uma combinação de quaisquer dois ou todos os três destes fatores. Mais uma vez a mesma autoridade delineou os resultados do ocultismo sob o título de três "Black I do", ou seja, "infidelidade", "imoralidade" e "insanidade".

    Isso ventriloquismo tem sido associada com a adivinhação e soothsaying não é estranho quando é lembrado que, não raro, esses profissionais são caracterizados por duplas personalidades, uma das quais pode ser um demônio que possui. Muitos pensadores sóbrios estão se tornando cada vez mais conscientes da realidade da possessão demoníaca como representando muito anormalidade personalidade mesmo na sociedade civilizada moderna, como testemunhas a aparência de uma publicação recente e significativa por J. Stafford Wright, diretor da Tyndale Hall, Bristol, Inglaterra . Um capítulo deste livro, intitulado "O Homem e Seus Vizinhos 1nvisíveis" trata e dá crédito total para "Demons", "anjos caídos", "possessão demoníaca", e "O método ea forma de Posse." Uma obra amplamente lida da falecido CS Lewis reconhece igualmente a credibilidade da personalidade demônio.

    Que Lucas, um médico capaz de distinguir entre os sintomas de um distúrbio físico ou mental naturais e aqueles sobreposta por uma personalidade demônio, deve diagnosticar este e outros casos, como possessão demoníaca não pode ser sem importância.

    Este discernimento infeliz menina refletida em sua exclamação, muitas vezes repetida, Estes homens são servos do Deus Altíssimo (v. At 16:17 ), não é de estranhar, tendo em conta as experiências de Cristo, quando os demônios reconheceram (conforme Mt 8:28 , Mt 8:29 eAtos Mt 19:15 ). Possuidor de um conhecimento da pessoa de Cristo, o demônio também saberia Sua obra redentora; e, assim, a exclamação, que proclamam a vós no caminho da salvação (v. At 16:17 ), apesar de reconhecer que o que o demônio disse era verdade, rejeitou o testemunho, por causa de sua origem. A referência da menina possuída por um demônio ao Deus Altíssimo antecede o "deus" de alta descobertas de antropólogos modernos por quase dois mil anos. (Veja adicionais Nota VI , The High Deus-Theory .

    2. A realização da Expulsão Demon (At 16:18)

    Embora o evangelho tinha uma entrada pacífica em Philippi, o inimigo estava prestes a levantar uma tempestade de oposição violenta contra a invasão de seu território.

    1. A causa da perseguição (16: 19-21)

    19 Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam a Paulo e Silas, e os arrastaram para o lugar de mercado diante dos governantes, 20 e quando os tinham trazido até os magistrados, disseram: Estes homens , sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, 21 e nos expõem costumes que não é lícito para nós receber, nem praticar, sendo nós romanos.

    Esta escrava foi a fiduciária de inescrupulosos homens mercenário pagãos que não tinham respeito pelo seu valor pessoal nem preocupação com os ensinamentos dos missionários, até ao seu ganho monetário foi afetada. Ela estava com eles, mas um instrumento, e quando o seu valor instrumental que lhes foi destruída, eles ficaram furiosos. Expulsão de Paulo sobre o espírito maligno da menina a deixou completamente incapaz de adivinhar para bens roubados ou dizer fortunas para seu lucro material. Clarke não vê nenhuma evidência de que a menina foi convertido, e, portanto, dos protestos de seus senhores eram de motivos mercenários e não religiosas ou patrióticas, uma vez que representam a sua causa perante os magistrados. Como impotente são os dispositivos do mal de homens sem princípios, além do apoio de inteligência satânico! Quanto mal seria eliminado da sociedade eram o motivo ausente lucro! (Ver 1Tm 5:10 .) Truth sempre sofre oposição quando toca a bolsa do ganancioso.

    Sem dúvida, os missionários foram brutalmente arrastado para o mercado local, com vista a emocionante e inflamar as paixões da plebe ali reunidos e, assim, obter apoio para seus acusadores.

    Note que quando Paulo e Silas foram denunciados perante os magistrados (ou pretores), cujos escritórios foram provavelmente perto do mercado central, eles não apresentam os seus verdadeiros motivos para atacá-los, a perda de ganho (v. At 16:19-A ), mas a partir de pretensão de patriotismo eles fazem uma carga tríplice againts-los. Em primeiro lugar , eles prejudicam as mentes dos magistrados desde o início por representar Paulo e Silas como judeus, Estes homens, sendo judeus (v. At 16:20)

    22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando as suas vestes fora deles, e ordenou que vencê-los com varas. 23 E quando eles tinham muitos açoites eles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que mantê-los com segurança: 24 que, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.

    O protesto provável de Paulo e Silas que eles eram cidadãos romanos e deve ser tratado como tal, foi provavelmente afogado pelo clamor da turba animado e inflamado. Seis passos são claramente discerníveis no processo perseguição contra Paulo e Silas. Em primeiro lugar , cada aparência de racionalidade ou a justiça foi removido de seu julgamento improvisado pela influência do espírito mob que motivou o processo (v. At 16:22 ). Em quarto lugar , eles foram jogados ou elenco, como cruéis criminosos, no escuro, úmido, insalubridade, dungeon prisão e protegidas lá (v. At 16:23)

    25 Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os prisioneiros os escutavam; 26 e, de repente, houve um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas estavam abriu; e bandas de todos foram soltos. 27 E o carcereiro, que está sendo despertado do sono e vendo as portas da prisão aberta, desembainhou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. 28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal. pois estamos todos aqui 29 E, pedindo luz, saltou dentro e, tremendo de medo, se prostrou ante Paulo e Silas, 30 e trouxe-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para ser salvo?

    A sequência, assim como a importância, de eventos que ocorrem registrado por Lucas é impressionante.

    Cansados, espancados, maltratados e sangrenta, estes dois missionários desconfortavelmente sentou-se em sua masmorra interior com pés garantidos que os estoques de tortura. Então, primeiro , nestas circunstâncias e na hora mais escura da noite, cerca de meia-noite (v. At 16:25-A ), Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (v. At 16:25-A ). O que Paulo e Silas oravam sobre não nos é dito; podemos supor que rezavam pelos seus perseguidores, para a salvação de seus companheiros de prisão e de graça para sustentá-los nesta situação. Também não sabemos os hinos que eles cantavam, exceto que eles estavam diante de Deus . Todos os auto-piedade estava ausente. Qual a melhor ocupação que poderiam ter envolvido em em tal tempo e lugar. Eles tinham aprendido com Jó aflitos que Deus "inspira canções durante a noite" (35:10 ). Seus sofrimentos físicos tinham sido sublimada espiritualmente, e eles foram transportados em "lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2:6 . Em terceiro lugar , a terra começou a subir e descer, como um monstro ofegante, sob um tremor sísmico que vibrou as pedras fora de suas posições e enviado portas de ferro barulhentas para o chão prisão. Livres de suas celas, os presos rapidamente assistido uns aos outros em ganhar a liberdade de seus grilhões. Clarke considera o acontecimento como simbólica da dinâmica quebra do evangelho com sua conseqüente liberação do limite espiritualmente, e consternação do impenitente e ímpios (ver Lc 4:18 ). Não é necessário haver dúvida sobre o caráter miraculoso de um incidente tão produtivo do benefício moral e espiritual, como foi este terremoto. Em quarto lugar , o mesmo carcereiro, que tinha tão impiedosamente e implacavelmente os lançou na prisão, agora assustadoramente despertado, o primeiro pensamento de cometer suicídio e, em seguida, procurou e encontrou a paz com Deus. O direito romano exigiu que nos prisioneiros escaparam de eventos, o carcereiro ou guarda devem sofrer a mesma punição destinada ao prisioneiro escapou (conforme Atos 0:19 ). Filosofia pagã do dia, especialmente estoicismo, elogiou suicídio para escapar da execução, e o carcereiro, pensando morte inevitável, supondo que os presos foram escapou, em desespero destina suicídio. Mal sabia ele perceber que, apesar de tão perto das portas da morte e do inferno, as portas da misericórdia ea vida eterna estavam prestes a abrir-lhe. O alerta de Paulo tornou-se o meio de sua salvação. Do medo e desespero sua mente voltou a ter esperança e pergunta: Senhores, que devo fazer para ser salvo? (v. At 16:30)

    31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. 32 E falaram a palavra do Senhor a ele, com todos os que estavam em sua casa. 33 E tomou-lhes a mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas; e foi batizado, ele e todos os seus. 34 E levou-os em sua casa, e pôs-lhes, e se alegraram muito com toda a sua casa, por ter crido em Deus.

    Como é diferente a atitude e endereço do carcereiro para Paulo e Silas agora do que ontem! Então ele impiedosamente lançaram na prisão como malfeitores; agora ele cai diante deles em reverência e se dirige a eles como Senhores . O pára-raios foi preso por Deus.

    Certamente, como Clarke observa, é absurdo pensar que o carcereiro estava preocupado com sua segurança pessoal quando ele fez esta pergunta, O que devo fazer para ser salvo? (v. At 16:30 ). Para suprir a instrução adicional necessário para a salvação do carcereiro e sua família, Paulo e Silas falou a palavra do Senhor a ele, com todos os que estavam em sua casa, e isso pode ter incluído os presos até agora. Esta não era uma instrução pessoal vaga ou superficial que Paulo e Silas deu essas almas despertas espiritualmente. A autenticidade de arrependimento do carcereiro e fé em Deus é ainda evidenciado pelo seu serviço restitutional a Paulo e Silas na lavagem de suas feridas e a aplicação de pomada provável calmante e cura. A profissão de religião que não corrigir os erros do passado, sempre que possível e prático, é de pouco valor, quer o professor ou a sociedade.

    Como o nobre etíope, este carcereiro veda o trabalho interior da graça divina operou em seu coração pelo símbolo externo do batismo nas águas. Com que modo ele foi batizado não nos é dito, nem é o de importância primordial; Mas o argumento de Clarke contra o emprego de imersão nas circunstâncias dificilmente vai resistir à luz da descoberta arqueológica moderna de banhos elaborados em Filipos antiga.

    Embora a influência profunda conversão do carcereiro em sua casa em trazê-los ao arrependimento e à salvação não é para ser desacreditado, também deve-se observar que não era incomum para as famílias inteiras sejam proselitismo ao judaísmo, e não raro ocorreu na igreja cristã. Que eles foram salvos individualmente em razão da sua própria fé parece evidente a partir do versículo 34 . Sua nova fé em Cristo foi produtiva de generosidade e alegria, como a graça salvadora de Cristo deve ser sempre (v. At 16:34)

    35 Mas, quando já era dia, os magistrados mandaram quadrilheiros, dizendo: aqueles homens. 36 E o carcereiro relatou as palavras de Paulo, dizendo : Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz . 37 Mas Paulo disse-lhes: Açoitaram-nos publicamente, sem sermos condenados, sendo cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão; e que eles agora lançar-nos fora? nay em verdade; mas venham eles mesmos e nos tirem. 38 E os quadrilheiros foram relatadas as seguintes palavras aos magistrados; e temiam quando ouviram que eles eram romanos; 39 e eles vieram e suplicou-los; e quando tinham os tirou, pediram-lhes para ir para longe da cidade. 40 E eles, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e quando eles tinham visto os irmãos, os confortaram, e partiram.

    É bem possível que, quando o fervor da multidão frenética acalmou, os magistrados tinham aprendido a verdade sobre o suposto crime de os homens que tinham sido espancados e presos, e buscaram a lavar as mãos deste erro judiciário. Wesley pensa, e que não sem razão, o terremoto pode ter influenciado sua decisão de libertar os missionários. Em todo o caso, ordenou a libertação dos prisioneiros do dia (v. Abaixo de 35 ).

    Paulo afirma seus direitos de cidadania romana e exigia a libertação respeitável pelos próprios magistrados que trataram injustamente. A resposta para os sargentos trouxe à luz a cidadania de Paulo e Silas, fato que aterrorizou os corações dos magistrados.Tal conduta oficial poderio, se conhecido em Roma, custar-lhes as suas posições ou até mesmo punição severa. Em conformidade com o pedido de Paulo, os magistrados veio pessoalmente e suplicou-los, provavelmente, pediu desculpas pelo tratamento dado a eles, e, em seguida, pediu para deixar a cidade.

    Por quanto tempo não nos é dito, mas eles voltaram para a casa de Lídia, onde ministrou aos discípulos, e, em seguida, sentindo que o seu trabalho em Filipos foi feito, eles seguiram o seu caminho.

    Nenhuma igreja do Novo Testamento se tornou mais caro para o coração do apóstolo Paulo do que em Filipos. Sua carta endereçada aos Filipenses supera todos os outros em espírito de sua afeição pessoal, cheio de gratidão e alegria exuberante, não obstante o fato de que ele foi escrito a partir de cela de prisão romana de Paulo. O cuidado destes cristãos para o Apóstolo de sua salvação encontra a sua expressão mais completa em suas palavras: "Também vós sabeis, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no a questão de dar e receber, senão vós somente; pois mesmo em Tessalônica, não enviou uma vez e outra vez a minha necessidade "( Fp 4:15 , Fp 4:16 ). Esta epístola é tão alegre e grato em seu espírito e tom que alguém disse que ele pode ser resumido em uma única frase: "Alegro-me, você se alegrar?"


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    1. Novos colaboradores (16:1-5)

    Leia 15:36-41 a fim de ver como Barnabé e Paulo romperam a parce-ria missionária e se valeram de no-vos colaboradores. Sob o ponto de vista de Paulo, João Marcos fracas-sara; todavia, Barnabé, como paren-te deste, estava disposto a dar outra chance ao jovem. Ficamos agrade-cidos por Deus transformar até os erros dos homens em glória para si mesmo, apesar de lamentarmos as diferenças entre os crentes!

    Silas foi um homem-chave na assembléia de Jerusalém (15:
    22) e era profeta (15:32). Paulo e ele se conheciam, pois tinham compar-tilhado o ministério em Antioquia. Timóteo, que assumiu o lugar de João Marcos, era um jovem que foi salvo na primeira viagem missioná-ria de Paulo a Listra (14:6-22). Ti-móteo provou ser digno do serviço cristão e testemunhou o sofrimento de Paulo em Listra (2Tm 3:10-55). Paulo amava Timóteo e chamava-o de meu "filho na fé" (1Tm 1:2). Os cristãos mais velhos, mais amadure-cidos, têm de "adotar" crentes mais jovens a fim de que as fileiras não fiquem vazias quando Deus chamar os "veteranos" para casa. Em 2 Ti-móteo 2:1-2, Paulo dá instruções a respeito desse assunto. Timóteo foi educado por uma mãe e uma avó piedosas (2Tm 1:5 e 3:15). Os pro-fetas da igreja, com visão espiritual, previram grandes coisas para esse jovem (1Tm 1:18 e 4:14). Filipen- ses 2:19-23 relata como Timóteo foi fiel no serviço a Paulo em Filipos.

    A circuncisão de Timóteo não tem relação nenhuma com salvação (Gl 2:1-48). Não foi um ato de deso-bediência ao conselho (At 15:1 ss). Antes, teve por objetivo remover um obstáculo no relacionamento com os judeus a quem ele e Paulo mi-nistravam (1Co 9:20). Timóteo não precisava ser circuncidado, pois era filho de pai gentio e de mãe judia, mas como filho de Deus não quis fazer nada que fizesse com que os judeus tropeçassem.

    1. Novas oportunidades (16:6-12)

    Examine em seu mapa os locais ci-tados nos versículos 6:8. Paulo e seu grupo ministraram a Palavra nessas cidades, mas o Espírito impediu-os de ir à Bitínia, a leste. No versícu-lo 6, "Ásia" não se refere ao grande continente que conhecemos hoje, mas era o nome dado à área que hoje chamamos de Ásia Menor. No entanto, o Oriente recebería o evan-gelho antes da Europa, se Paulo fosse para a Bitínia e seguisse naquela direção. Note que Pedro ministrou nessas regiões (1Pe 1:1).

    Paulo era sensível à orientação do Espírito. Uma vez que o Espíri-to estava em operação na vida dos apóstolos, o relato de Atos é, na verdade, "Atos do Espírito Santo". Deus deu uma visão a Paulo que o instruía a atravessar o mar Egeu e ir para a Macedônia. Como o versícu-lo 10 fala "nós", em vez de "eles", algumas pessoas pensam que Lucas (autor de Atos) seja o homem que aparece na visão. De qualquer for-ma, o doutor Lucas juntou-se a eles em Trôade. Veja também 20:6-7.

    1. Novos cristãos (16:13-40)

    Filipos era uma colônia romana, que depois de conquistada, no sé-culo IV, por Filipe da Macedônia, recebeu seu nome. Na verdade, as colônias romanas eram "peque-nas Romas" e seguiam as leis e os costumes romanos, e parece que não havia muitos judeus na região, já que não havia muitas sinagogas. Paulo, em seu ministério em Filipos, encontrou três tipos diferentes de pecadores e ganhou-os para Cristo.

    1. Uma mulher religiosa de coração aberto (vv. 13-15)

    Paulo iniciou seu ministério euro-peu participando de uma reunião de oração de senhoras! Lídia era uma negociante abastada que trocara a idolatria pela adoração ao Deus de Israel. Deus abriu as portas da Euro-pa para Paulo e também o coração de Lídia, e ela foi salva. Ela com-partilhou a mensagem com toda a sua casa, e esta também foi salva. Fica evidente o cumprimento do co-missionamento que Paulo recebeu, descrito emMt 28:1 Mt 28:9-40), mas Cristo não precisa que Satanás o ajude a promover o evangelho. Paulo acabou com as manifestações da jovem, pois seu testemunho era um impedimento, não uma ajuda. A seção seguinte mostra como Satanás se transformou de serpente em leão ao pôr os apóstolos na prisão.

    1. Um homem com coração endurecido (vv. 19-40)

    Não precisamos de muita imagina-ção para ver que esse carcereiro era o típico funcionário calejado que não tinha compaixão pelos homens nem interesse em Cristo. O carcerei-ro aumentou o sofrimento de Paulo e de Silas, que já tinham apanhado e sido humilhados, ao pô-los no cárce-re interior e prender os pés deles no tronco. Depois disso, ele foi cuidar de seus afazeres e, por fim, dormiu.

    Contudo, Paulo e Silas, em vez de reclamar, louvavam a Deus, pois "à noite comigo está o seu cântico" (SI 42:8; conforme 77:6). Esse encontro foi um testemunho e tanto! À meia-noi-te, Deus fez seu trabalho: sacudiu a prisão e libertou todos os prisionei-ros. Não é de espantar que o car-cereiro tenha tentado cometer sui-cídio quando acordou e viu a prisão vazia, pois, nas prisões romanas, a perda de um prisioneiro era paga com a vida. Mais uma vez, Satanás estava em ação, pois o carcereiro teria morrido e ido para o inferno, se Paulo não tivesse gritado e o im-pedido de fazer isso. Dessa forma, o amor de Paulo e a graça de Deus alcançaram o coração do homem, e ele converteu-se.
    Nessa passagem, contesta-se a chamada "salvação da família" do carcereiro. As crianças não são sal-vas apenas porque os pais o são, como também não se pode batizar bebês ou crianças incrédulas. A promessa de salvação foi feita para toda a família do carcereiro (v. 31), toda sua família ouviu a pregação (v.

    1. , e todos foram batizados (v. 33), porque todos creram (v. 34)! Não podemos conceber que crianças en-tendam a Palavra e creiam, sem que seja necessário forçar muito a ima-ginação! O carcereiro mostrou que havia sido verdadeiramente conver-tido ao lavar as feridas dos apósto-los e ao alimentá-los em sua casa. Quando o homem abre seu coração para Cristo, também abre sua casa.

    Os versículos 35:40 apresen-tam algumas ações de Paulo que deixam alguns cristãos confusos. Por que Paulo humilhou os oficiais romanos forçando-os a tornar pú-blico o caso? Paulo apenas usava seus direitos legais de cidadão ro-mano a fim de dar o devido respei-to ao evangelho e à nova igreja que acabara de estabelecer. Os cida-dãos poderíam pensar que ele era culpado se tivesse saído em silên-cio da cidade, e isso atrapalharia o trabalho da igreja. Não, não é erra-do os cristãos usarem seus direitos legais, contanto que o façam para promover a causa de Cristo. As des-culpas do oficial e a decisão públi-ca do caso (pois Paulo fora privado de seus direitos legais) deram dignidade ao evangelho e à igreja. Na carta de Paulo aos Filipenses, per-cebemos sua preferência pela igre-ja de Filipos. O núcleo dessa igreja formou-se a partir de uma mulher rica, uma jovem escrava e um car-cereiro romano! Mas isso é típico da graça de Deus: Cristo utiliza pes-soas que o mundo considera fracas para confundir as poderosas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    16.1 A Segunda viagem missionária de Paulo no ano 50 (ou
    49) prosseguiu por terra, rumo norte, atravessando os "portões da Síria" e Cilícia até o sul da Galácia. Timóteo tornou-se fiel e constante companheiro de Paulo (Fp 2:19-50; Fp 1:0 e 2 Tm). Se seu pai não foi prosélito, o casamento foi contrário à Lei. Segundo os judeus, Timóteo era judeu, mas não circuncidado vivia como gentio - um escândalo. Sua circuncisão (3) segue os princípios das conclusões do concílio de evitar choques desnecessários.

    16.6 Impedidos pelo Espírito. A direção do avanço missionário foi executado pelo Espírito através de mensagens transmitidas por profetas. Bitínia foi evangelizada logo (talvez por Pedro, 1Pe 1:1; a carta de Plínio, 112 d.C., revela o sucesso lá). Paulo voltou para Éfeso donde irradiou o evangelho para toda Ásia (18:24-19.40).

    16.7 Espírito de Jesus. Frase rara no NT. Frisa a relação do Espírito Santo como agente de Cristo (conforme Jo 16:13, Jo 16:14; 1Pe 1:11; 2Co 3:17).

    16.8 Trôade. Colônia romana e principal porto da Mísia (conforme 20:5-12).

    16.10 Visão. Comparável com a visão de Pedro em cap. 10. Sugere-se que o "homem de Macedônia" era Lucas. Note-se a mudança da terceira pessoa para a primeira indicando que ele juntou-se com a equipe em Trôade.

    16.11 Samotrácia. Ilha de altas montanhas a meio caminho para Neápolis, moderna Cavala, a 15 km distantes de Filipos.

    16.12 Colônia. Uma colônia romana recebia privilégios. Augusto dera tal posição a Filipos. Ele abrigava seus veteranos na cidade.

    16.13 Lugar de oração. Faltando dez cabeças de família, não era lícito fundar uma sinagoga, forçando o culto a se realizar ao ar livre.

    16.14 Lídia, lit. "uma mulher de Lídia", terra onde Tiatira se localizava. Púrpura. Anilina famosa de Tiatira Abriu o coração. No N.T. a decisão de fé não é independente da operação inicial do Espírito Santo (Lc 24:45).

    16.15 Sua casa. Poderia ser viúva ou solteira, tendo também servos que trabalhavam para ela. O batismo imediato marca a identificação com Cristo. Constrangeu. Contrário aos costumes. Paulo recebeu ajuda dos filipenses (Fp 4:10-50).

    16.16,17 Adivinhador (lit. "pela fala inspirada" - por demônio). Tinha espírito de pitonisa. Deus Altíssimo. Título corrente entre judeus e gregos.

    16.18 Nome de Jesus. A autoridade universal de Cristo manda nos espíritos malignos (cf. Lc 8:28; Mt 28:18).

    16.19 Praça. A arqueologia já descobriu o pátio da prisão aí.

    16.20 Pretores. Título de cortesia dos dois magistrados chefes.

    16.21 Não podemos. O judaísmo era permitido pela lei, mas era ilícito fazer prosélitos entre os romanos (cidadãos de uma colônia).

    16.22 Rasgando-lhes. i.e., as vestes de Paulo e Silas.

    16.24 Tronco. Instrumento de tortura que prendia as pernas.

    16.27 Suicidar-se. O carcereiro respondia pela segurança dos presos.

    16.31 Crê... serás salvo. O ensino nítido de Atos - a chave que abre a porta da salvação é a fé (conforme 4.12; 10.43; 13.39). Tua casa. Não há nenhuma indicação que houve criancinhas que se salvariam pela fé dos pais. • N. Hom. Três notáveis conversões - influências e resultados:
    1) Timóteo - apoiado na fé da avó e mãe (2Tm 1:5), conheceu as Escrituras (2Tm 3:15) e deu bom testemunho (2).
    2) Lídia - influenciada pela oração e companhia piedosa tornou-se "fiel ao Senhor" e generosa (14, 15).
    3) O Carcereiro - tocado pela conduta de Paulo e Silas (25) manifestou "grande alegria" e amor compassivo (33, 34).

    16.34 Pôs a mesa. É provável que depois dos batismos, tomaram uma refeição em que se celebrou a Ceia do Senhor.

    16.37,39 Paulo insiste numa apologia para a maior segurança dos crentes de Filipos. Haveria mais receio em montar nova perseguição.
    16.38 Temor. Seria muito sério uma acusação contra os pretores levada ao governador. A Lex Porcia proibia, sob pena de perda de mandato, açoitar um cidadão romano (cf. 22.29).

    16.40 Evidentemente a casa de Lídia foi o local de reunião da Igreja.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    O jovem Timóteo é escolhido como auxiliar (v. 1-5). Paulo e Silas devem ter cruzado os montes Taurus através dos “portões da Cilicia” e alcançado o final da rota anterior em Derbe. Listra ligava Derbe e Icônio, e ali Paulo descobriu que o seu convertido, Timóteo, havia crescido em estatura espiritual, tendo boa reputação entre as igrejas daquele distrito. Paulo tomou a iniciativa na escolha do novo ajudante, mas o próprio senso de chamado de Timóteo para um novo tipo de trabalho precisa ser subentendido também, e as Cartas Pastorais lançam luz sobre o papel dos presbíteros e profetas no chamado e preparo desse jovem obreiro. Essa é uma ocasião na história missionária apostólica em que a mente do Espírito é manifesta não somente ao candidato, mas também ao líder espiritual no campo e aos anciãos das igrejas locais (lTm 1.18; 4.14; 2Tm 1:6; 2Tm 2:2).

    A circuncisão de Timóteo (16.3). Paulo não permitiu por nenhuma razão que o gentio Tito fosse circuncidado, nem mesmo em Jerusalém (G1 2:3-5), mas ele mesmo levou Timóteo a ser circuncidado. A aparente incoerência surge do fato de que a mãe de Timóteo era uma judia convertida, e assim ele tinha sido criado na piedade dos hebreus. Ele poderia exercer um ministério entre judeus e gentios se a sua posição racial fosse clara, e a sua circuncisão facilitaria esse serviço. Tito era gentio de nascimento, convertido e ativo no evangelho antes de visitar Jerusalém, de modo que a sua circuncisão teria indicado que algo estava faltando na sua vida espiritual, que poderia ser suprido mediante o ritual judaico. Nesse caso, os argumentos de Paulo em Gá-latas se aplicam completa e perfeitamente.

    Uma observação acerca do progresso na região da primeira viagem (v. 4,5). As igrejas da região da Licaônia e da Frigia na província da Galácia estavam suficientemente próximas do centro da disputa acerca da circuncisão (Antioquia da Síria) para que fosse recomendável que recebessem a carta de Jerusalém (v. 4). No v. 5, Lucas insere um dos resumos do progresso que segue a confirmação das igrejas organizadas durante a primeira viagem a leste da disputa da circuncisão. A partir desse resumo otimista, ele trata do novo campo aberto durante a segunda viagem.

    3) Terreno novo (16:6-10)
    A região da Frigia e da Galácia (v. 6). Visto que as igrejas da Licaônia e da Frigia na província da Galácia já foram visitadas, a região chamada Frigia aqui deve ser a região étnica com esse nome ligada à Ásia. Galácia seria, então, a verdadeira “Galácia” étnica do Norte, o antigo reino dos gálatas (celtas). Numerosos detalhes nas cartas mostram que Lucas passou rapidamente por períodos do ministério de Paulo quando uma história completa não iria promover o seu propósito geral, daí não há nada impossível na teoria de J. B. Lightfoot de que o período de incertezas observado no v. 6 testemunhou a organização das igrejas do norte da Galácia porque Paulo foi detido por uma enfermidade (G1 4.13), que, como já foi dito, não se encaixa bem na história no ponto observado em 13.13,

    14. (A favor da “teoria do sul da Galácia”, a de que os destinatários de Gálatas seriam igrejas do sul da Galácia, v. p. 1964. Desde 1897, essa teoria tem sido amplamente aceita na Inglaterra, embora a “teoria do norte da Galácia” seja defendida, provavelmente, pela maioria dos estudiosos nos Estados Unidos e na Europa continental.)
    Orientação positiva e negativa (v. 6 10). Precisamos consultar mapas se queremos entender os movimentos prováveis de Paulo nessa época. Os seus esforços na Frigia da Ásia e na Galácia (podemos pensar em Pessino) o deixaram na divisa noroeste da província da Ásia (outra mistura étnica). Ele, naturalmente, pensou nas grandes possibilidades da Ásia e poderia facilmente ter descido do planalto para a costa. O tempo não estava maduro, no entanto, e os missionários foram impedidos pelo Espírito de evangelizar a Ásia naquele momento. Deveriam eles rumar para o norte ou noroeste, para as prósperas províncias da Bitínia ou do Ponto? Novamente a tentativa foi vetada pelo Espírito de Jesus, supostamente por meio de uma mensagem profética ou de uma visão. Mísia seria a região do planalto no ponto de contato entre as três grandes províncias da Galácia, Bitínia e Ásia, sendo Mísia incluída na última das três. Não importa de qual parte da Galácia estivessem vindo, o fato de que eles foram impedidos de evangelizar a Ásia ou a Bitínia significou que foram impelidos a alcançar a costa na direção do porto de Trôade, a certa distância da antiga cidade de Tróia. Ali, numa visão noturna, Paulo viu o homem da Macedônia pedindo ajuda. Essa condução positiva lançou luz sobre os impedimentos anteriores, e eles concluíram corretamente que deveriam cruzar a parte norte do mar Egeu para a Macedônia. Lucas teve a sua participação na decisão, e o início de um trecho com pronome “nós” (preparamo-nos\ v.


    10) mostra que ele se associou ao grupo apostólico naquele ponto como colaborador.

    4) Avanço pacífico em Filipos (16:11-15)
    A viagem e a cidade (v. 11,12). Depois de uma rápida viagem, os missionários aportaram em Neápolis, um porto no extremo oriental da Via Egnácia, mas logo prosseguiram para Filipos, que havia sido transformada em colônia romana após a derrota de Bruto e Cássio naquela região em 42 a.C. Por que uma cidade em declínio, povoada principalmente por cidadãos romanos e sem uma sinagoga, teria sido escolhida como a primeira base para a obra missionária no continente depois conhecido como Europa, é algo que tem desconcertado os estudiosos, e deve ser atribuído à orientação direta de Deus.
    O lugar de oração (v. 13-15). Os judeus não haviam sido atraídos a Filipos, por isso não foi estabelecida ali uma sinagoga. Mas os apóstolos encontraram um lugar de reunião para oração, usado por mulheres judias ou prosélitos, à beira do rio Gangites. O início na Macedônia não poderia ter sido mais simples e humilde, mas, quando os missionários contaram a sua história às mulheres, ao menos Lídia se converteu e colocou-se à disposição dos servos do Senhor, junto com sua casa. O v. 40 parece indicar que a igreja se reunia na sua casa, que, provavelmente, era espaçosa, visto que o seu negócio era importante (v. 14). Antes da interrupção (v. 16), precisamos supor um período de testemunho bem-sucedido tanto no lugar de oração quanto na casa de Lídia e, talvez, por meio da pregação pública, visto que uma igreja havia sido fundada, e irmãos puderam ser visitados depois da soltura de Paulo e Silas.


    5) Progresso em meio à perseguição (16:16-24)

    A cura da escrava (v. 16-18). A escrava tinha o “espírito de Pitom”; F. F. Bruce observa: “Os ‘pitons’ eram inspirados por Apoio, o deus de Pito, que era considerado estar incorporado em uma serpente (Pitom) em Delfos (também chamada Pito)”. Por que um espírito mau teria dado testemunho em favor dos apóstolos (v. 17), é um mistério, mas é algo análogo a expressões usadas na presença do Mestre (Mc 5:7) com o mesmo tí-tulo Deus Altíssimo. Deveríamos corrigir a frase o caminho da salvação (na NVI) para caminho de salvação”, de forma que o testemunho, na verdade, é uma distorção sutil da verdade do único caminho identificado com o Senhor Jesus Cristo. De todo modo, o testemunho demoníaco nunca foi aceito pelo Senhor nem por seus servos, e então, apesar dos perigos evidentes, Paulo expulsou o espírito pitônico em nome de Jesus Cristo.

    A justiça romana falha (v. 19-24). A escrava já não traria mais os lucros por meio das adivinhações aos seus donos\ então, estes, bem à parte das questões espirituais envolvidas, se voltaram contra os homens responsáveis por transformar uma valiosa médium em uma mera trabalhadora. O relato é resumido, pois a acusação apresentada aos magistrados principais foi tão cuidadosamente formulada que não poderia ter sido preparada em meio ao tumulto. Os cidadãos de Filipos eram romanos, mas os líderes do grupo apostólico eram judeus, de modo que a acusação questionou a legitimidade da proclamação dos novos ensinos e práticas na colônia romana, visto que não havia nada para mostrar que a nova religião era uma religio licita, autorizada pela lei imperial. De acordo com a acusação, esses ensinos tinham causado os presentes distúrbios. Os magistrados teriam sido justificados em examinar uma acusação dessas, apelando, talvez, ao procônsul da Macedônia por um parecer; mas, em vez de um procedimento judicial e ponderado desses, eles cederam imediatamente à pressão da multidão, ordenando que Paulo e Silas fossem açoitados violentamente na sua presença, não lhes dando nenhuma oportunidade de falar em sua defesa ou de alegar a sua cidadania romana. Somente com base na acusação deles (v. 23), o carcereiro responsável pela prisão tomou todas as medidas possíveis para evitar uma fuga (v. 23,24).


    6) Deus fala por meio do terremoto e por meio da sua Palavra (16:25-40)
    A intervenção de Deus (v. 25,26). A voz de Deus foi inicialmente ouvida em Filipos em uma conversa sossegada à margem de um rio. Depois disso, a cidade havia sido enchida pela palavra do testemunho apostólico. Então, a palavra poderosa de Deus realizou uma cura miraculosa, e foi depois ouvida nos cânticos triunfantes e nas orações dos presos sofredores (v. 25). Agora, excepcionalmente, Deus falou por meio de um terremoto (conforme lRs 19.11,12) que abalou as fundações da prisão, abriu todas as portas e quebrou as correntes de todos os prisioneiros. A atmosfera está tensa de mistério e emoção, mas o servo do Senhor está no controle total da situação, mesmo a ponto de perceber que os presos não iriam se aproveitar da oportunidade para fugir (conforme v. 25). O responsável pela prisão talvez tenha sido um antigo oficial do exército, para quem o suicídio teria sido a única solução honrosa para o problema da perda dos presos. Paulo, provavelmente, conseguiu enxergar a silhueta do carcereiro contra a porta se abrindo e gritou em tempo de salvar a vida dele (v. 27,28). Gomo foi possível que o oficial em tão pouco tempo perguntasse a respeito da sua salvação espiritual (v. 30,32)? Ou ele estava ansioso somente em virtude de sua situação profissional? Se este foi o caso, por que ele caiu suplicando diante de Paulo e Silas, ou por que Paulo lhe deu uma resposta espiritual? Deveríamos lembrar os seguintes fatores: (a) O carcereiro deve ter tido um bom conhecimento do testemunho dos apóstolos antes desse evento, (b) Ele, certamente, deve ter notado o comportamento extraordinário dos presos e pode ter ouvido as suas orações e cânticos, (c) O momento está carregado de intensa emoção, visto que Deus está agindo por meios extraordinários, de forma que o perigo pessoal do carcereiro e o sentimento de crise espiritual devem ter se acumulado e misturado nos seus pensamentos e reações, (d) A conversão do oficial e dos membros de sua casa não ocorreu somente em virtude da grande declaração: Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa, mas também em virtude da palavra que foi pregada em sua totalidade tanto ao homem quanto aos de sua casa (v. 32). Devem ter sido tomadas medidas para restaurar a segurança da prisão, como o texto ocidental cita explicitamente, mas Lucas concentra a atenção na alegria com que o oficial e sua casa receberam a palavra, mostrando a sua fé por meio do cuidado e carinho que demonstrou aos servos do Senhor que haviam sido tratados com tanta brutalidade antes (v. 33,34). A casa do carcereiro, provavelmente, era constituída de sua esposa e família, servos e ajudantes. E pura conjectura achar que havia crianças presentes e que elas foram batizadas, visto que todos da casa se alegraram com a sua recém-descoberta nova fé (v. 34).

    A posição de Paulo diante dos magistrados (v. 35-40). Os magistrados (stratêgoi, “pretores”, porque Filipos era uma colônia romana) consideraram que os dois visitantes indesejáveis tinham aprendido uma lição, portanto seria melhor tirá-los da cidade, sem maiores transtornos. Para surpresa deles, os homens voltaram com uma mensagem afirmando os direitos dos missionários como cidadãos romanos e exigindo que os próprios magistrados os soltassem da prisão como reconhecimento de violência ilegal. Era isso arrogância e falta de fé? Estava Paulo tão apegado à sua cidadania romana e cultura grega como pensava Ramsay? Parece que a realidade é que Paulo nunca reivindicou os seus direitos, a não ser que se encontrasse em uma situação extrema (22:25-29) ou quando uma reivindicação dessas pudesse ajudar na propagação do evangelho (v.comentário Dt 25:10-5). A sua posição nesse caso poderia ser uma ajuda significativa para o rebanho cristão que ele teve de deixar por um momento, quando o sentimento popular havia sido suscitado contra esse rebanho. Tinha havido erros, mas, visto que haviam sido reconhecidos publicamente, alguma medida de proteção foi assegurada à obra que estava florescendo. Os cristãos da Macedônia em geral davam muita alegria ao coração de Paulo, e a carta aos Filipenses deixa claro que ali nasceu uma comunidade bem organizada, zelosa e disposta a se sacrificar pelo Reino, primeiro em tempos de paz e depois em meio a sofrimentos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 6 até o 40
    V. EVANGELIZAÇÃO DAS PRAIAS DO MAR EGEU At 16:6-19.14

    a) Passando à Europa: o Evangelho em Filipos (At 16:6-40)

    Quando caminhavam na direção de Éfeso, tiveram consciência de várias inibições, procedentes do céu, que lhes barraram aquela estrada, fazendo-os mudar de rumo para o norte, até que se acharam no porto de Trôade, sobre o mar Egeu, outra colônia romana, onde novo companheiro se lhes juntou, Lucas, o escritor da narrativa.

    Em Trôade Paulo teve de noite uma visão que levou todo o grupo a concluir que Deus os chamava para atravessarem na direção da Europa e evangelizá-la. E assim cruzaram o Egeu, pelo norte, e desembarcaram em Neápolis, na Macedônia, hoje chamada Cavala, e avançaram pelo interior, à colônia de Filipos, onde ficaram, visto Paulo conhecer quanto valia estabelecer uma igreja ali, perto do término oriental de grande estrada romana, a Via Egnatia, que ligava o Egeu ao Adriático. A importância da cidade, como colônia romana, talvez estivesse na mente de Paulo quando, mais tarde, lembrou ele aos cristãos filipenses serem eles "uma colônia do céu" (Fp 3:20).

    Parece que não havia sinagoga em Filipos, presumivelmente devido à falta do mínimo requerido de dez homens; contudo dirigiram-se à margem do rio Gangites, onde se costumava fazer oração, e falaram às mulheres que ali estavam reunidas. Uma destas, Lídia de Tiatira, negociava com púrpura, artigo este com o qual sua cidade natal havia muito se celebrizara. Quando ouviu o evangelho, creu, foi batizada juntamente com os seus e persuadiu os quatro missionários a se hospedarem em sua casa.

    Lídia é a primeira de três pessoas em Filipos, cuja experiência do poder de Cristo em suas vidas se menciona de modo especial. Essas três pessoas são de tal maneira diferentes entre si que é bem possível terem sido escolhidas de propósito para se mostrar como esse poder de Cristo era capaz de trazer paz e livramento aos tipos mais diferentes de indivíduos. A segunda pessoa foi uma jovem escrava, adivinhadora, que teimava em gritar atrás de Paulo e seus amigos, pelas ruas de Filipos, dando um testemunho que ninguém havia encomendado, até que Paulo, no Nome de Cristo, exorcizou o espírito de que estava possessa. Infelizmente, no entender dos senhores da moça, Paulo exorcizara ao mesmo tempo os meios de vida deles, e isto resultou em Paulo e Silas serem arrastados à presença dos pretores-denominação pomposa pela qual os dois principais magistrados desta e de outras colônias romanas gostavam de se chamar -com a queixa: "Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber nem praticar porque somos romanos". É digno de nota que nas duas principais ocasiões, nos Atos, em que os gentios se opõem ao evangelho, fazem-no porque este ameaça interesses financeiros, sendo que a outra vez ocorreu em Éfeso.

    Paulo e Silas foram detidos não somente porque eram os líderes do grupo, como também possivelmente por parecerem mais judeus do que Timóteo, que era grego pelo lado paterno, ou Lucas, que provavelmente era grego de todo. Os pretores, sem procurarem averiguar cuidadosamente as alegações feitas, mandaram que os dois homens fossem açoitados com as varas dos lictores, que eram assistentes dos magistrados veteranos, e fossem encarcerados com segurança. Todavia, enquanto os dois missionários louvavam a Deus em voz alta, à meia noite, apesar de sua posição forçada e dolorosa, um terremoto soltou as barras da prisão e as algemas dos presos. O carcereiro, provavelmente ex-soldado, acordou no espírito assim como no corpo, e pela preservação de sua vida como pela salvação de sua alma reconheceu-se devedor aos homens a quem, poucas horas antes, houvera metido no tronco.

    Os pretores, na manhã seguinte mandando soltar os presos, verificaram que o feitiço virara contra os feiticeiros, uma vez que vieram a saber o que na excitação da véspera tinham deixado de averiguar, isto é, que aqueles homens eram cidadãos romanos, e por conseguinte legalmente protegidos contra o tratamento vergonhoso a que tinham sido submetidos. Assim, tiveram de passar pela humilhação de cerimoniosamente retirar da prisão os dois missionários. Logo depois Paulo, Silas e Timóteo se retiraram da cidade, ao que parece deixando Lucas para ajudar a novel igreja que depressa se tornou digna de imitação.

    Região frígio-gálata (6). Rumaram ao norte, depois que o caminho para a província da Ásia lhes fora impedido. A primeira intenção deles provavelmente fora percorrer a principal estrada na direção do oeste para Éfeso. O Espírito não lho permitiu (7). Leia-se "o Espírito de Jesus" (ARA). Um varão macedônio (9). É ocioso inquirir como Paulo soube que se tratava de um macedônio; as palavras, Passa à Macedônia e ajuda-nos, foram bastantes para identificá-lo. Imediatamente procuramos partir (10). Tais palavras assinalam o princípio da primeira "seção do pronome nós" neste livro de Atos, a qual vai até o vers. 17. Filipos (12); tomou o nome de Filipe da Macedônia, que a reedificara como cidade fortificada, cerca de 350 A. C. Foi feita colônia romana quando Antônio e Otaviano ali estabeleceram seus veteranos, após a batalha de Filipos em 42 A.C. Primeira cidade desta parte da Macedônia (12). Leia-se "cidade do primeiro distrito da Macedônia" (a Macedônia fora dividida pelos romanos em quatro áreas administrativas).

    >At 16:16

    Possessa de espírito adivinhador (16), lit. "pitonisa". Supunha-se que os tais possessos eram inspirados de Apolo, o deus "pítio", cujo principal oráculo ficava em Delfos (também chamado Pitom), onde se acreditava que ele estava encarnado numa serpente ("Pitom"). Servos do Deus Altíssimo, que nos anunciam o caminho da salvação (17). Estas frases religiosas eram correntes tanto nos meios gregos como nos judaicos naquele tempo. Entre os gentios a "salvação" (gr. soteria) era objeto de muitas promessas e orações ao "Deus Altíssimo" (gr. theos hypisistos) e a outros "deuses salvadores" (gr. theoi soteres), e era oferecida aos iniciados das religiões de mistérios. Os magistrados (20); mais exatamente "pretores" (que é o sentido do grego strategoi, usado como título civil). Eram os dois magistrados colegiados mais antigos da colônia. O termo grego mais geral para magistrados (archontes) traduz-se por autoridades no final do vers. 19. Mandaram açoitá-los com varas (22). Cfr. 2Co 11:25, onde Paulo diz que recebeu este tratamento em duas outras ocasiões. As varas eram as que os assistentes dos pretores, chamados lictores, conduziam em feixes (asces) como distintivos do cargo. Prendeu-lhes os pés no tronco (24). Este era um instrumento de tortura, tanto quanto de segurança, pois tinha mais de duas aberturas para as pernas, que podiam assim ser forçadas para um e outro lado, causando grande incômodo e sofrimento. Paulo e Silas oravam e cantavam a Deus (25). "As pernas nada sentem no tronco, quando o coração está no céu", disse Tertuliano. Ia suicidar-se (27); visto que, presumivelmente, era responsável pela segurança dos prisioneiros, não podendo nem um terremoto eximi-lo dessa responsabilidade. Todos aqui estamos (28). Isto sugere que os dois missionários foram capazes de exercer algum domínio moral sobre os outros detentos. O carcereiro e seus movimentos podiam ser vistos de dentro da prisão, projetada sua silhueta no vão da porta, embora ele não visse os prisioneiros, mergulhados que estavam na escuridão. Que devo fazer para que seja salvo? (30). É difícil dizer o que ele quis significar com tais palavras, mas a salvação que recebeu foi completa, como resultado de aceitar a palavra de Deus (32). Lavou-lhes os vergões dos açoites e foi batizado (33). "Lavou-lhes os vergões e foi lavado ele mesmo dos seus pecados" (Crisóstomo). Com todos os seus (34); toda esta frase é um advérbio no grego (panoikei), que modifica os verbos alegrar-se e crer. Quanto a toda a sua casa tornar-se cristã cfr. as histórias de Cornélio (At 11:14), de Lídia (At 16:15), e de Crispo (At 18:8). Quadrilheiros (35), isto é, os lictores; lit. os "porta-varas" (gr. rhabdouchoi). Sem ser sentenciados (37); gr. akatakritos, que provavelmente representa aqui a expressão latina re incognita, "sem investigarem nosso caso". Havia uma série de leis (as leis 5alerianas e Porcianas) que isentavam os cidadãos romanos de todas as formas degradantes de castigo. Rogaram que se retirassem (39). Não podiam expulsar cidadãos romanos de uma cidade romana, mas apenas solicitar que se retirassem. A responsabilidade de proteger dois cidadãos romanos não benquistos era aparentemente mais pesada do que se sentiam capazes de tomar sobre si.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40

    O direito pessoal

    E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; ( 15: 37-16: 3 a)

    Deus usa as pessoas certas, as pessoas de sua escolha, para as tarefas que ele planeja para eles. Para o efeito, Ele pode e usa até mesmo as circunstâncias mais negativas para produzir os resultados mais positivos. Ele o fez no caso detalhado neste texto.
    Como eles embarcaram em sua renovada jornada, Paulo e Barnabé tropeçou ao sair do portão. Barnabas estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. O imperfeito do verbo grego traduzido estava desejoso mostra que Barnabé era persistente. Igualmente inflexível, Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho (conforme a discussão de At 13:13 no capítulo 1 deste volume). Após falha anterior de João Marcos, Paulo não tinha confiança nele. O difícil, aguerrido soldado de Cristo não tinha uso para desertores. Por outro lado, gentil, incentivando Barnabé insistiu em dar seu primo ( Cl 4:10 ) uma segunda chance.

    Eventualmente, surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro. Paroxusmos ( forte discordância ) é a raiz da palavra Inglês paroxismo . Sua parceria dissolvido não amigavelmente, mas com emoções violentas, e Barnabé, levando consigo Marcos com ele, navegou para Chipre (casa-de Barnabé em At 4:36 ).

    A questão de saber quem estava certo, Barnabas ou Paulo. Embora a Bíblia não diz explicitamente, o peso da evidência favorece Paulo. Ele era um apóstolo, Barnabas não era. Portanto, Barnabas deveria ter apresentado a autoridade apostólica de Paulo. Além disso, Paulo e Silas, mas não Barnabas e Marcos, foram elogiados pela igreja ( v. 40 ). Finalmente, Barnabas deveria ter percebido que teria sido imprudente e difícil ter Marcos junto, se Paulo não confiava nele.

    Embora, aparentemente, nunca mais ministrado em conjunto (esta é a última menção de Barnabé em Atos), sabemos que Paulo e Barnabé, eventualmente, reconciliado suas diferenças, porque Paulo escreveu mais tarde com aprovação do ministério de Barnabé ( 1Co 9:6 ; . Fm 1:24. ). Ele também se tornou um colaborador próximo do apóstolo Pedro ( 1Pe 5:13 ) e teve o privilégio de escrever um dos quatro evangelhos. Barnabé fez um trabalho notável para ajudar a virar a carreira de seu jovem primo vida e ministério.

    Depois de sua separação com Barnabé, Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. No entanto, outra das tentativas de Satanás para impedir a propagação do evangelho saiu pela culatra. Ora, havia duas equipes missionárias, onde antes havia um. O seu impacto havia dobrado.

    Novo parceiro de Paulo, Silas, tinha sido um dos líderes da igreja de Jerusalém (ver a discussão de Silas no capítulo 5 deste volume). Ele estava em todos os aspectos, um homem adequado para o trabalho missionário. Como profeta ( At 15:32 ), ele era adepto de proclamar e ensinar a Palavra. Como judeu, ele tinha entrada nas sinagogas. Como cidadão romano ( At 16:37 ), ele gostava da mesma protecção e benefícios, assim como Paulo. E o seu estatuto como um líder respeitado da igreja de Jerusalém reforçou o ensinamento de Paulo Gentil que a salvação era somente pela graça. Isso foi especialmente significativo uma vez que parte do seu ministério envolvido entregar "os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos que estavam em Jerusalém" ( At 16:4. ; 1Ts 3:2. ). Timóteo também foi "verdadeiro filho na fé" de Paulo ( 1Tm 1:2. ; 2Tm 1:2 ). Timoteo, mesmo em sua juventude, foi qualificada para o serviço a que a contagem.

    Reconhecendo valor e potencial de Timóteo, Paulo queria que este homem para ir com ele. Este foi um passo importante para Timóteo e um sacrifício por parte de sua família. Eles sabiam muito bem os perigos que enfrentou como companheiro de Paulo. Eunice e Lois teria ainda recordo vivamente os acontecimentos da última visita de Paulo a Listra, quando ele acabou sangrenta, espancado, e deixado para morrer. Era possível que Timoteo pode conhecer um destino semelhante. No entanto, eles lhe permitiu ir. Depois de ter sido encomendado pelos anciãos da igreja local de crentes ( 1Tm 4:14. ; 2Tm 1:6 :

    Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns.

    Significativamente, Paulo se recusou a circuncidar Tito ( Gl 2:3 )

    Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 11-18 )

    As últimas décadas têm testemunhado o surgimento de muitos dos chamados movimentos de libertação. Aparentemente, seu objetivo é libertar as pessoas da opressão e da desigualdade e elevá-los a um status mais elevado. Só então, os defensores argumentam, as pessoas podem ser cumpridas.

    Como todos os outros tais movimentos sociais, no entanto, os movimentos de libertação em última análise, estão muito aquém de sua promessa. Nenhum movimento que reorganiza status social das pessoas, deixando seus corações não transformada, é verdadeiramente libertadora. Há apenas uma maneira de experimentar a verdadeira liberdade, e que está a ter um coração liberto da escravidão do pecado e da morte. O Senhor Jesus Cristo expressou que a verdade em Jo 8:32 , quando disse: "E conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." Essa liberdade não vem através do esforço humano. O profeta Jeremias perguntou retoricamente: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então, você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal" ( Jr 13:23 ). A transformação radical da morte espiritual para a vida eterna, da escuridão para a luz, do reino de Satanás para Deus vem apenas para aqueles "que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus "( Jo 1:13 ). Somente através da transformação completa do novo nascimento não cumprimento vir.

    Há, portanto, apenas dois tipos de pessoas no mundo: (aqueles a quem "a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus libertou da lei do pecado e da morte" . Rm 8:2. ).

    Movimento de libertação das mulheres é um exemplo de um esforço social que promete liberdade e não pode entregar nada, mas escravidão ao pecado. Nos retratos das duas mulheres encontradas em Atos 16:11-18 , encontramos exemplos de liberdade e escravidão. Lydia, o primeiro gravado Gentil converter na Europa, era uma mulher verdadeiramente liberada. A, menina sem nome escravo endemoninhado tipificados os escravos do pecado e de Satanás.

    A mulher liberada

    Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. ( 16: 11-15 )

    A passagem é aberta com a equipe missionária (Paulo, Silas, Timóteo e Lucas) no porto da cidade de Trôade. Trôade foi localizado em frente ao Mar Egeu da Grécia, na costa ocidental da Ásia Menor (atual Turquia) perto do local da antiga Tróia. Os missionários tinham sido lá a orientação do Espírito Santo, que tinha fechado todas as outras portas do ministério para eles ( 16: 6-8 ). Enquanto em Trôade, Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia (no continente da Grécia), pedindo para ele "Passa à Macedônia e ajuda-nos" ( 16: 9 ). Em resposta à visão, notas Lucas ", imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles" ( 16:10 ).

    Portanto, por causa do chamado de Deus, colocando para fora ao mar de Trôade, eles correndo em caminho direito para a Samotrácia . Samotrácia é uma ilha no Mar Egeu, aproximAdãoente a meio caminho entre a Ásia Menor e na Grécia continental. Lá, eles se hospedaram noite (para evitar os perigos da vela no escuro) e no dia seguinte navegou para Neapolis, a cidade portuária de Filipos. Os ventos devem ter sido favorável, para a viagem inversa de Filipos a Trôade na terceira viagem missionária tirou cinco dias ( At 20:6 ) e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. Que somente as mulheres são mencionados é mais uma prova do tamanho pequeno da comunidade judaica em Filipos. Na falta de um homem para levá-los, essas mulheres se reuniram para orar, ler a partir de lei do Antigo Testamento, e discutir o que tinham lido. Para ser ensinado por um rabino itinerante, como Paulo era, sem dúvida, um privilégio raro.

    É significativo que as primeiras pessoas que Paulo pregava a na Europa eram mulheres. Ele é muitas vezes caricaturado como um machista por aqueles que rejeitam o seu ensinamento sobre o papel das mulheres. Mas ele não foi prejudicado, como sua ânsia de falar com este grupo mostra. A atitude de Paulo estava em nítido contraste com a de seus companheiros fariseus. Eles não se dignou a ensinar uma mulher, e regularmente em suas orações repetitivas que agradeceu a Deus que eles não eram nem gentios, escravos, nem as mulheres. Ela também vai contra o tratamento das mulheres na sociedade greco-romana. Paulo valorizado o ministério das mulheres, como Phoebe ( Rm 16:1. ).

    Versículo 14 introduz . certa mulher chamada Lydia Porque sua casa da cidade de Tiatira foi localizado na província romana da Lydia, é possível que "Lydia" não era tanto o seu nome pessoal, como seu nome no mundo dos negócios; ela pode ter sido conhecida como "a senhora Lídia." Tiatira, local de uma das sete igrejas do Apocalipse ( Ap 2:18-29 ), era conhecido por sua produção de corante roxo e produtos tingidos. Não surpreendentemente, Lydia própria era um vendedor de tecidos roxos. corante roxo, seja feita a partir das glândulas do marisco murex ou das raízes da planta mais furiosa, era proibitivamente caro. Vestes roxas eram usadas pela realeza e os ricos, e a venda de tecidos roxos era um negócio muito rentável. Isso Lydia tinha uma casa grande o suficiente para acomodar a equipe missionária ( 15 v. ) e da Igreja nascente em Filipos ( v. 40 ) indica a sua riqueza.

    Três aspectos seqüenciais de conversão de Lídia destacam-se na narrativa. Em primeiro lugar, ela era um adorador de Deus. A dela era um coração buscando, e ela já tinha se transformado de idolatria pagã para adorar o único Deus verdadeiro. A frase um adorador de Deus mostra que Lydia, como Cornélio ( At 10:2 , Paulo escreveu: "Não há quem entenda, não há quem busque a Deus." "Ninguém pode vir a mim", declarou o Senhor Jesus Cristo ", se o Pai que me enviou não o trouxer" ( Jo 6:44 ).

    Sua conversão, e aqueles de Cornélio eo eunuco etíope, ilustram um princípio importante. Uma pergunta frequentemente feita sobre evangelismo diz respeito ao destino daqueles que nunca ouviram o evangelho. Conversão de Lídia mostra que Deus irá revelar a plenitude do evangelho àqueles que Ele faz com que o buscam com sinceridade. Em Jo 6:37 , Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora." Deus nunca retirarei o coração seeking.

    Não só foi Lydia procurando, mas ela também estava ouvindo o evangelho proclamado por Paulo. Muitos ouvir o som da mensagem que dá vida pregou sem realmente ouvi-la. Eles são como os companheiros de Paulo na estrada de Damasco, que, embora tenham ouvido a sua voz, "não entenderam a voz daquele que falava" ( At 22:9 )

    Em João 8:43-45 , Jesus deu a razão as pessoas não conseguem ouvir a Sua Palavra:

    Por que você não entende o que estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; pois ele é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim.
    Lydia não era como eles; ela ouviu com fé para o evangelho de salvar. Ela fez isso porque o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Como observado na discussão de At 13:48 no capítulo 3 deste volume, Deus é absolutamente soberano na salvação. Foram que não é verdade, ninguém seria salvo. Para aqueles "mortos em [suas] delitos e pecados" ( Ef 2:1 ).

    Em I Coríntios 2:1-4 , Paulo descreveu sua abordagem evangelística aos Coríntios:

    Quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder.
    Apesar de um erudito, hábeis em lidar com as Escrituras, Paulo reconheceu que a mera capacidade de persuasão humana não salva ninguém. Os outros evangelistas primeiros também sabia que a verdade; uma pesquisa as mensagens evangelísticas em Atos em vão para qualquer tipo de manipulação inteligente. Em vez disso, eles estão cheios de interpretação e aplicação das Escrituras, e da proclamação do evangelho (cf. 2: 14ss ,. 41 ; 3: 12ff .; 5:42 ; 8: 4-5 ; 13: 15ff .; 16: 30-32 ; 17: 10-12 ).

    Muitos em nosso dia tolamente agir como se Deus fosse totalmente dependente deles para alcançar os perdidos. Nada poderia estar mais longe da verdade. AW Tozer aponta:
    Provavelmente, o pensamento mais difícil de todos para o nosso egoísmo natural para entreter é que Deus não precisa de nossa ajuda. Nós comumente representá-Lo como um agitado, ansioso, um pouco frustrado Pai correndo sobre buscando ajuda para realizar Seu plano benevolente para trazer paz e salvação para o mundo; mas como disse a Lady Julian, "eu vi realmente que Deus faz o todo-coisa, seja ela nunca tão pouco." O Deus que faz todas as coisas certamente não precisa de ajuda e não ajudantes.
     
    Demasiados apelos missionários são baseadas essa frustração imaginária de Deus Todo-Poderoso. Um orador eficaz pode facilmente excitar piedade em seus ouvintes, não só para os gentios, mas para o Deus que tentei tanto e tanto tempo para salvá-los e falhou por falta de apoio. Temo que milhares de pessoas jovens entram serviço cristão de não superior motivo que não para ajudar a entregar a Deus a partir da situação embaraçosa Seu amor ficou Ele para e Suas habilidades limitadas parecem incapazes de tirá-lo. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 41)

    O elemento mais importante de qualquer apresentação do evangelho é a clareza do conteúdo. Para apresentar o evangelho requer claramente invocando o poder do Espírito e deixando os resultados com Deus.
    Como era costume na igreja primitiva, Lydia e sua família foram batizados imediatamente após a sua conversão, sem dúvida, no rio, perto do lugar de oração. Casa do carcereiro também acreditava que o evangelho ( At 16:33 ), como Deus estabeleceu a igreja em Filipos. O batismo é o sinal externo de identificação do indivíduo redimiu com Jesus Cristo. É um ato de obediência pelo crente, mas não desempenha nenhum papel na salvação. (Para provas de que o batismo não salva, veja Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1994], 73ff)

    Depois de seu batismo, Lydia exortou os missionários para aceitar sua hospitalidade ditado: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." Hospitalidade é exigido de todos os cristãos ( Rom. 0:13 ; He 13:2 ) e líderes da igreja ( Tt 1:8 ). Hospitalidade de Lídia deu prova de que ela era uma mulher verdadeiramente livre (cf. Jo 13:35 ).

    A Mulher Enslaved

    E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 16-18 )

    Como a igreja se enraizou em Filipos, Satanás mudou-se para atacá-lo. Aqui, como em Samaria ( 8: 9 e ss .) e Chipre ( 13: 6FF .), foi o choque de luz e escuridão. Ele tentou se infiltrar na igreja ou para esmagá-lo com a perseguição. Ambas as vias de ataque iria se revelar infrutífera.

    Sua tentativa de infiltração desdobrou como os missionários continuaram o seu padrão de ir para o lugar de oração ao lado do rio. Eles encontraram um emissário do diabo, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação. O texto grego diz literalmente "um espírito python." Essa designação deriva da mitologia grega, em que o Python era uma serpente que guardava o famoso oráculo de Delfos.Eventualmente, o Python foi morto por Apolo, o deus da profecia. Desde que se acreditava que Apollo falou através do oráculo de Delfos, o termo "python" veio a referir-se a qualquer pessoa em contato com Apollo. Em termos modernos, ela era um meio em contato com os demônios. Lucas observa que a garota possuída pelo demônio estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Essas pessoas foram acreditados para poder prever o futuro, uma mercadoria valiosa na cultura greco-romana:

    Gregos e romanos depositam grande confiança na augúrio e adivinhação. Nenhum comandante iria expor em uma grande campanha militar nem seria um imperador fazer um decreto importante sem antes consultar um oráculo para ver como as coisas poderiam sair. A escrava com um presente clarividente era, portanto, uma verdadeira mina de ouro para os seus proprietários. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 351)

    Esta ferramenta infeliz de Satanás manteve seguinte depois de Paulo e os outros, gritando no topo de sua voz, "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Este foi um sutil e ataque perigoso, uma ousada tentativa de se infiltrar em uma tara mortal no meio do trigo, porque o que a garota possuída pelo demônio estava dizendo era absolutamente verdadeiro. O demônio mesmo utilizado terminologia bíblica. O termo Altíssimo Deus era uma designação Velho Testamento do Deus de Israel ( Sl 78:35. ; . Dn 5:18 ) Ela também falou sobre o caminho da salvação. O pai da mentira fala a verdade quando convém a seus propósitos, disfarçando-se e seus emissários como anjos de luz ( 13 47:11-14'>II Coríntios 11:13-14. ). Alguns de seus trabalhos mais eficaz e diabólica é feito em nome de Jesus Cristo. Ele sempre usa um pouco de verdade para iludir as pessoas em um falso sistema de religião. Uma vez que a menina possuída por um demônio estava concordando com os pregadores cristãos, a suposição natural seria que ela era parte de seu grupo. Ela, então, ter estado em uma posição de fazer mal inominável à causa de Cristo.

    Tal como o seu Senhor ( Mc 1:34 ; Lc 4:41 ), Paulo não desejava publicidade de Satanás. Depois que a garota continuou suas proclamações por muitos dias, Paulo tornou-se extremamente irritado. Ele se ressentia o ataque satânico em seu ministério e sentiu pena do estado miserável da menina. Ele acabou tanto quando ele virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" Em obediência à autoridade apostólica de Paulo, o demônio saiu naquele momento. A capacidade de expulsar demônios marcado apóstolos (de Cristo Mc 3:15 ; . 2 Cor 0:12 ) e passou da igreja com eles. Isso e os outros dons milagrosos confirmou que os apóstolos eram porta-vozes de Deus. Apesar das reclamações de muitos hoje, nenhum crente tem autoridade direta para comandar os demônios a obedecê-lo. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este ponto, ver John Macarthur, Como enfrentar o inimigo [Wheaton, Ill .: Victor, 1992].) A batalha espiritual é agora combatido com a armadura e armas discutido em Ef 6:10 : "Você vai buscar-me e encontrar-me, quando me procurarem de todo o coração."

    33. Transformando Perseguição em Produção ( Atos 16:19-40 )

    Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, e depois os tirou, ele disse: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" E eles disseram: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." E falaram a palavra do Senhor a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 19-40 )

    Um aspecto muito reconfortante do governo soberano de Deus sobre o universo é sua capacidade de trazer bons resultados fora de circunstâncias ruins. Isso é especialmente verdadeiro quando o seu povo sofrer perseguição. Deus "faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ), muitas vezes, fazendo "a ira do homem ... louvor [Ele]" ( Sl 76:10 ).

    Vendido como escravo no Egito por seus irmãos invejosos, José ganhou destaque na corte do faraó. Em que posição exaltada ele foi capaz de prever seu pai e irmãos durante a fome que se seguiu:

    E agora não se entristeceu ou com raiva de si mesmos, porque você me vendido aqui; pois Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida. Para a fome tem sido na terra nestes dois anos, e ainda há cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. E Deus me enviou adiante de vós, para conservar para você descendência na terra, e para mantê-lo vivo por um grande livramento. Agora, pois, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus; e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito ... E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este presente resultar, para preservar muitas pessoas vivas. ( Gn 45:5-8 ; Gn 50:20 )

    Deus usou José para preservar os antepassados ​​da nação de Israel.
    Apostasia de Israel levaram a seu cativeiro nas mãos de nações estrangeiras cruéis. Mas a partir do trauma e da tragédia desse período surgiram essas luzes que brilham como Daniel, Jeremias, Ezequiel, Esdras, Neemias e Ester.
    O crime mais hediondo já cometeu foi o assassinato do Filho de Deus, mas fora desse ato maligno Deus trouxe a salvação. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro declarou:

    Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. ( Atos 2:22-24 ; cf. He 2:10. )

    Atos capítulos 4 , 5 , 7 , 8 , e 12 registro da perseguição da igreja primitiva. No entanto, todos estes casos não resultou no fortalecimento da igreja e um aumento dos seus números ( 4: 4 ). O versículo 1 docapítulo 8 notas que "naquele dia [do martírio de Estêvão] uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; . e todos foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos " Atos 11:19-21 descreve os resultados de que a perseguição:

    Assim, pois, os que foram dispersos por causa da perseguição que surgiu em conexão com Estevão fizeram o seu caminho para a Fenícia, Chipre e Antioquia, falando a palavra a ninguém, exceto somente aos judeus. Mas havia alguns deles, homens de Chipre e de Cirene, que veio a Antioquia e começou a falar com os gregos também, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor estava com eles, e um grande número de pessoas que acreditavam se converteram ao Senhor.
    O décimo sexto capítulo de Atos registra mais um exemplo de Deus de transformar as más circunstâncias em vitória espiritual. Falsamente acusado, barbaramente espancado e preso injustamente, Paulo e Silas viu Deus usar essas circunstâncias para trazer a salvação para uma família inteira.

    Esta seção move-se para os resultados de libertação milagrosa de Paulo da garota possuída pelo demônio ( vv. 16-18 ). O ministério de Paulo tinha feito sua primeira cabeça de ponte na Europa na importante cidade de Filipos. Junto com seus companheiros missionários (Silas, Timóteo e Lucas), ele evangelizou um grupo de mulheres, tanto judeus como prosélitos. Um dos prosélitos, Lydia, foi convertido juntamente com a sua família ( vv. 14-15 ), e da igreja de Filipo nasceu.

    Satanás foi rápido a reagir, primeiro tentando se infiltrar o jovem comunhão com um meio possuído pelo demônio. Quando o poder milagroso de Paulo frustrada essa tentativa, Satanás tentou destruir a igreja através de perseguição. Essas são sempre seus dois vias de ataque: a igreja de dentro-atacar infiltração; e perseguição, atacando-o de fora. Os versículos 19:40 registro o fracasso do ataque de Satanás através de perseguição, como Deus usou essa perseguição para expandir a igreja de Filipos. Viragem maravilhoso de Deus de perseguição em triunfo se desdobra em cinco etapas sequenciais: perseguição, louvor, pregação, provisão e proteção.

    Perseguição

    Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. ( 16: 19-24 )

    A reação da garota possuída pelo demônio mestres revela a crueldade desumana da instituição da escravidão. Em vez de alegria em sua libertação, que ficou furioso quando viu que a esperança do seu lucro estava perdida. A sua atitude é uma reminiscência dos gerasenos em Marcos 5 . Em vez de se alegrar com a libertação do maníaco possuído pelo demônio de Jesus, eles se irritaram sobre a perda de uma manada de porcos ( v. 16 ). Então chateado foram eles que eles "começaram a suplicar [Jesus] para afastar sua região" ( v. 17 ). Mais tarde, em Éfeso, os artesãos que fizeram santuários da deusa Artemis tornou-se violentamente hostis ao cristianismo. Eles temiam a propagação do evangelho iria colocá-los fora do negócio, e o tumulto foi imensa ( At 19:23 ).

    Depois de Paulo e Silas haviam recebido muitos golpes de varas dos lictors, os magistrados ordenaram que ser jogado na prisão. Para o espancamento ilegal eles adicionaram uma prisão injusta. Eles pediram Paulo e Silas para serem colocados em segurança máxima, mandando ao carcereiro para guardá-las com segurança . Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. correr nenhum risco com esses prisioneiros importantes , o carcereiro atirou os dois homens ensangüentados e machucados no interior , mais segura, parte da prisão. Ele, então, tomou a precaução adicional de fixar os pés no tronco. Todas essas salvaguardas deveriam revelar-se inútil, no entanto. Como Herodes ( Atos 12:6-11 ) e do Sinédrio ( Atos 5:19-25 ), antes deles, as autoridades de Filipos foram ao saber que nenhuma prisão pode prender aqueles a quem Deus quer que seja liberado.

    Nem esta perseguição satânica inspirado intimidar Paulo e Silas; ele encorajou-os a ainda mais ousadia. Escrevendo sobre este incidente aos Tessalonicenses, Paulo disse: "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" ( 1Ts 2:2 ). Longe de acabar com seu ministério, que a prisão viu-se espalhou até a "aqueles da casa de César" ( Fp 4:22 ). Paulo poderia aceitar qualquer sofrimento resultou de seu ministério, porque ele via a si mesmo como dispensáveis. Aos filipenses ele escreveu: "Mas mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Paulo e Silas manifestou essa mesma atitude de alegria em meio a sofrimento na prisão em Filipos, virando perseguição em louvor.

    Louvor

    Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, ( 16: 25-29 )

    Paulo e Barnabé estavam compreensivelmente não conseguia dormir devido às suas circunstâncias terríveis. Depois de ter sido espancado, encontraram-se em uma masmorra imunda. Seus pés estavam presos em ações destinadas a induzir cólicas dolorosas, espalhando suas pernas tão vasta quanto possível. Apesar de tudo isso, eles mantiveram uma atitude alegre. Como a meia-noite chegou, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus. A sua atitude surpreendeu os outros prisioneiros, que foram ouvi-los, e forneceu um poderoso testemunho da graça transformadora de Deus.

    Como poderiam os dois missionários louvar a Deus em tais condições? Eles entenderam o que muitos cristãos parecem esquecer-louvando a Deus não depende de circunstâncias. "Alegrai-vos no Senhorsempre ", escreveu Paulo à igreja de Filipos ( Fp 4:4. , 1Ts 5:18 ). Os cristãos não se alegram em suas circunstâncias; nem mesmo Paulo fez isso. Ele sabia o que estava a sentir aflição tão grave que ele foi "excessivamente sobrecarregado" e "até da vida desesperamos" ( 2Co 1:8 ). Quando provações, os crentes podem se consolar com a verdade expressa por Pedro em 1Pe 5:10 : "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele próprio perfeita , confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. " Como Paulo em II Coríntios 4:16-17 eles podem dizer:

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação.

    Ele acrescenta em II Coríntios 12:9-10 :

    Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.

    A chave para ter alegria em todas as circunstâncias da vida é para ser cheio do Espírito Santo. A alegria é uma parte do fruto do Espírito ( Gl 5:22. ), e cedendo ao Seu controle produz canções de alegria ( Ef 5:18-19. ). O problema com os tristes, os cristãos miseráveis ​​não é suas circunstâncias, mas a falta de uma vida controlada pelo Espírito.

    A reação de Paulo e Silas ressalta outra verdade de vital importância na vida cristã: Como cristãos vivem está diretamente relacionada ao seu conceito de Deus. Ninguém expressou que a verdade mais claramente do que AW Tozer:
    O que vem à nossa mente quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós.
     
    A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus ...
     
    Fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta: "O que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?" podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem ...
     
    A concepção direita de Deus é fundamental não só para a teologia sistemática, mas a vida cristã na prática também. É a adorar o que a fundação é o templo; onde é inadequada ou fora de prumo, toda a estrutura deve entrar em colapso, mais cedo ou mais tarde. Eu acredito que não há praticamente um erro na doutrina ou uma falha na aplicação da ética cristã, que não podem ser rastreados, finalmente, para pensamentos imperfeitos e ignóbeis sobre Deus. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 9, 10)

    Paulo e Silas não baseou a sua teologia em suas circunstâncias. Em vez disso, eles avaliaram Nestas condições, tendo em conta o que sabia ser verdade sobre Deus. Suas canções expressou confiança confiante de que Deus iria usar suas circunstâncias para seu bem e Sua glória. Eles não têm tempo para esperar até que Ele fez.

    De repente, o coro de elogios foi interrompido por um grande terremoto, como Deus interveio em nome dos seus santos. Tão poderoso foi o terremoto que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido das paredes. Deus enviou um anjo para libertar Pedro da prisão ( At 12:7 ; At 27:42 ). Ao invés de antecipar de frente para a execução humilhante e doloroso que certamente iria seguir, escolheu o carcereiro se matar imediatamente.

    Antes que ele pudesse fazer isso, uma voz fora da escuridão impediu. De dentro da prisão, Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" Não apenas Paulo e Silas, mas todo o resto dos presos também tinham permanecido (eles provavelmente estavam todos em o mesmo calabouço). Por que os outros presos não tentou escapar não é notado. Talvez eles ainda estavam atordoados pelo terremoto e com medo de novos tremores. Possivelmente eles temiam as conseqüências se eles tentaram fugir e foram recapturados. Ou pode ter sido esse o seu respeito por Paulo e Silas permitiu que os dois missionários para contê-los. Em qualquer caso, eles permaneceram dentro da prisão.

    Espantado com esta virada inacreditável de eventos, o carcereiro pediu luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas. As mesas estavam virou, e o carcereiro caiu de joelhos diante de seus prisioneiros. Ele foi, sem dúvida ciente da mensagem de Paulo e Silas havia pregado, e ele considerava o terremoto como confirmação sobrenatural que eles falavam a verdade. Essa confirmação sobrenatural dos pregadores e sua mensagem levou o carcereiro para visualizá-las como falar a verdade divina e buscar a salvação que foi oferecido. Tal como no caso de Paulo (cf. At 9:1 ), o seu coração estava pronto; nada ficou em seu caminho.

    A verdade que a salvação é inteiramente pela fé no Senhor Jesus Cristo permeia as Escrituras. "Não há salvação em nenhum outro," de acordo com At 4:12 , "pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Essa verdade gloriosa foi o cerne da pregação apostólica (ver também Atos 2:38-39 ; At 5:14 ; At 8:12 ; At 10:43 ; At 11:17 , At 11:21 ; At 13:12 , 13 38:44-13:39'>38-39 , At 13:48 ;At 14:1 ; At 17:12 ; At 18:8. ; Rm 5:1 ; Gl 2:16. ; Gl 3:24 ; Efésios 2:8-9. ; 2Tm 3:152Tm 3:15. ; Tt 3:7 ). Em segundo lugar, isso significa que acreditar no que Ele fez. Paulo resumiu sucintamente a obra de Cristo em I Coríntios 15:3-4 :

    Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
    Para os romanos, ele escreveu:

    Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. ( Rom. 10: 9-10 )

    A mensagem da salvação foi pregado não ao carcereiro sozinho, mas também para o resto de sua família. Assim, os dois missionários pregaram a palavra de Deus, a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. Sua família, servos, e talvez parentes ou os hóspedes que estavam hospedados com ele todos ouviram o evangelho (cf. v. 15 ; At 11:14 ; At 18:8 ).

    Provisão

    E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. ( 16: 33-34 )

    Quando o evangelho é pregado aos corações preparados por Deus, os resultados são inevitáveis. O carcereiro e cada membro de sua família foram salvos. Que sua salvação era genuíno é evidente a partir de quatro considerações. Primeiro, ele expressa o amor genuíno de Paulo e Silas quando ele levou aquela hora da noite, lavou-lhes as feridas. Jesus disse em Jo 13:35 : "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor um para o outro ". Em segundo lugar, imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. Por esse ato que se identificaram publicamente com Jesus Cristo. Embora já era tarde, outras pessoas foram, sem dúvida, ainda ao ar livre por causa do terremoto. Mesmo se não houvesse outros para testemunhar os batismos, palavra deles certamente se locomover. Em terceiro lugar, ele mostrou hospitalidade, como tinha Lydia antes dele ( v. 15 ), trazendo Paulo e Silas para a casa e definir alimentos antes deles. Tiago 2:14-17 mostra a importância da hospitalidade em relação à fé.Finalmente, ele se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. Pouco tempo antes, ele estava pronto para cometer suicídio. Agora ele irradiava a alegria que vem de saber que seus pecados estão perdoados (cf. 32 Ps:. 1 ; Rom. 4: 7 ). Somente a graça de Deus poderia efetuar uma transformação tão instantânea.

    Proteção

    Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 35-40 )

    Sempre o fiel pastor em causa pelo seu rebanho, Paulo sabia que tinha de tomar medidas para proteger a igreja de Filipo recém-nascido de assédio oficial do governo. A oportunidade se apresentou , quando amanheceu, e os magistrados enviaram os seus policiais (os mesmos indivíduos que haviam batido Paulo e Silas), dizendo: "Libertar os homens." Eles, sem dúvida, a esperança de que os missionários castigados discretamente mancar fora da cidade. Paulo, no entanto, tinha outras idéias.

    Sem dúvida, satisfeito com a boa notícia que ele trouxe, o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo recusou-se a ser eliminados tão levianamente . Ele não busca de vingança, mas Ele não queria que seu e maus-tratos de Silas para tornar-se um precedente para os maus-tratos de outros cristãos. Para Paulo e Silas ter partido tranquilamente poderia ter estabelecido um precedente perigoso para o futuro tratamento de missionários e expostos os crentes a ação arbitrária e abusiva dos magistrados.

    Os magistrados tinha cometido um erro grave, como Paulo apontou: ". Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão" para infligir castigos corporais em um cidadão foi uma grave violação do direito romano , tanto mais que, uma vez que tinha sido feito sem julgamento. As conseqüências, tanto para os magistrados e para a cidade, eram potencialmente muito grave. Os magistrados poderiam ter sido afastado do cargo, e o imperador poderia ter rescindido privilégios de Filipepi como uma colônia romana.

    Paulo recusou-se a permitir que os magistrados para compor sua injustiça por enviar -lhe e Silas secretamente. "Não mesmo!", ele respondeu, "mas venham eles mesmos e nos tirem." Se os magistrados querem que a gente sair, Paulo declara, que eles nos mostrem o respeito devido aos cidadãos romanos.

    Quando os policiais relataram de Paulo palavras aos magistrados o último tinham medo quando souberam que os dois homens eram romanos. Eles sabiam que as conseqüências de suas ações poderia ser devastador para eles e para a sua cidade. Tentando acalmar a situação e aplacar Paulo e Silas, os magistrados veio em pessoa para a prisão de uma forma conciliatória e apelou a eles, e quando tinham os tirou, como Paulo tinha exigido, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Os magistrados foram em uma posição desconfortável. Por um lado, eles não tinham base legal para a expulsão de dois cidadãos romanos que eram culpados de nenhum crime. Por outro lado, de Paulo e Silas presença contínua em Filipos pode ter provocado mais violência. Sua auto-exaltação do dia anterior devidamente esvaziado, os magistrados humilhado só poderia recorrer à mendicância Paulo e Silas para deixar a cidade. Eles fizeram isso, mas em seus próprios termos. Primeiro eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia, onde viu os irmãos e encorajou-os e só então partiram.

    Mais uma vez os planos de Satanás foram frustrados e anulados por controle soberano de Deus de eventos. A perseguição desencadeada Satanás para destruir a igreja de Filipos apenas acrescentou mais um lar para ele e ele ganhou proteção contra os governantes da cidade. Para aqueles que corajosamente pregar o evangelho e louvá-lo, não importa quais sejam as circunstâncias, Deus está pronto para virar perseguição em produção.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40

    Atos 16

    Um filho na fé — At 16:1-5

    Fazia cinco anos que Paulo tinha pregado em Derbe e Listra, mas quando retornou seu coração deve ter-se alegrado porque surgiu um jovem e viria a gostar muito dele. É muito natural que Paulo buscasse a alguém para ocupar o lugar de Marcos. Estava sempre muito consciente da necessidade de preparar uma nova geração para o trabalho e para os dias vindouros. No jovem Timóteo encontrou justo o homem que buscava. Ao considerá-lo, apresenta-se um problema diante do fato de que Paulo circuncidasse a Timóteo. Acabava de ganhar uma batalha em que a circuncisão se declarou desnecessária. A razão é que Timóteo era judeu e Paulo nunca disse que a circuncisão não fosse necessária para eles. Eram os gentios os que estavam livres das cerimônias do estilo de vida judeu.
    Em realidade ao aceitar a Timóteo como judeu, Paulo demonstrou quão emancipado estava do pensamento judeu. Timóteo era filho de um casamento misto. Os judeus estritos se negaram a aceitar tal união como casamento. No caso de um judeu estrito, se uma jovem judia se casava com um gentio, ou vice-versa, o membro judeu do casal se considerava morto. Às vezes até se chegava a realizar seu funeral. Ao aceitar como judeu o filho de um matrimônio assim, Paulo demonstrou quão definitivamente tinha derrubado todas as barreiras.

    Timóteo, era um jovem com uma grande herança. Tinha uma mãe e uma avó bondosas (2Tm 1:5). No futuro viria a converter-se no mensageiro de Paulo (1Co 4:17; 1 Tes. 3:2-6). Esteve em Roma com Paulo enquanto este era prisioneiro (Fp 1:1; Fp 2:19; Cl 1:1; Fil. 1). Quando Paulo escreve aos Coríntios se refere a ele como "meu filho amado" (1Co 4:17). Quando escreve aos Filipenses diz que não há ninguém que tenha uma mentalidade tão afim à sua (Fp 2:20). É bem provável que Paulo tenha visto em Timóteo o seu sucessor para quando tivesse que deixar sua tarefa. Feliz o homem que pode ver o resultado de sua preparação e seus ensinos em alguém que possa recolher sua carga quando ele a deixa cair.

    O EVANGELHO CHEGA À EUROPA

    Atos 16:6-10

    Por um momento todas as comportas se fecharam para Paulo. Pode ter-lhe parecido estranho que o Espírito Santo o impedisse de ir à província romana da Ásia. Ali estava Éfeso e as outras sete Igrejas que receberam as correspondentes cartas no livro do Apocalipse. Também o impediu de ir a Bitínia. Como enviaria o Espírito Santo suas mensagens a Paulo? Talvez foi por meio de um profeta; ou por uma visão; ou também por uma convicção interior inescapável e inequívoca.

    Mas existe ao menos a possibilidade de que o que impediu que Paulo viajasse a estas províncias fosse sua doença, as conseqüências de seu aguilhão na carne. O que torna isto bem provável é que no verso At 16:10 aparece de repente e sem advertência prévia uma passagem em que se utiliza o pronome "nós". A história é relatada em primeira e não em terceira pessoa. Isso nos indica que Lucas estava ali como testemunha ocular e companheiro de Paulo.
    Por que razão Lucas emerge tão repentinamente na cena? Quem era Lucas? Era um médico. Acaso não é provável que Lucas estivesse com Paulo por ele necessitar seus serviços profissionais, por ser afligido por um mal que o impedia de realizar todas as viagens que gostaria? Se assim foi, é grandioso pensar que Paulo continuou sendo um mensageiro de Deus em sua fraqueza e dor.
    A visão do homem da Macedônia finalmente guiou a Paulo em seu caminho. Quem era este homem? Alguns pensam que era o próprio Lucas, que talvez fosse macedônio. Outros pensam que não se deveria perguntar nada, porque os sonhos não precisam explicar-se dessa maneira.
    Mas há uma teoria mais atrativa. Havia um homem que conseguiu conquistar o mundo. Era Alexandre o Grande. Agora, parece que toda a situação foi destinada para Paulo recordar a Alexandre.

    O nome completo de Troas era Troas Alexandrina, assim chamada em honra ao grande guerreiro. Cruzando o mar estava Filipos, assim chamada em honra ao pai de Alexandre. um pouco mais à frente Tessalônica, que levava o nome da meia-irmã do guerreiro. A região estava impregnada de lembranças de Alexandre, e ele era quem disse que seu desejo era "casar o leste com o oeste", e unir o mundo. Pode ser que neste momento, enquanto Paulo meditava seu passo do leste ao oeste, da Ásia Menor a Europa, se lhe apresentasse esta visão de Alexandre, o homem que conquistou o mundo, e que lhe desse um novo impulso para obter um mundo para Cristo.

    A PRIMEIRA CONVERSÃO NA EUROPA

    Atos 16:11-15

    Neápolis — a moderna Kavalla — era o porto de Filipos. Filipos tinha uma longa história. Numa época se chamou Crenides, que significa "Os Mananciais". Mas Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, tinha-a fortificado contra os trácios e lhe tinha dado seu próprio nome. Em uma época havia famosas minas de ouro, mas na época de Paulo estavam esgotadas. Mais tarde foi cena de uma das batalhas mais famosos do mundo, quando Augusto obteve para si o Império Romano. Era uma colônia romana, o que quer dizer que era um pedaço de Roma em um território estrangeiro.
    As colônias ocupavam em geral centros estratégicos. Nelas Roma estabelecia um pequeno grupo de veteranos do exército que tinham terminado o serviço ativo. Esses colonos vestiam à romana, falavam o idioma romano e usavam as leis romanas em qualquer lugar. Em nenhuma parte se manifestava tanto o orgulho de ser cidadãos romanos como nessas extensões de Roma. Em Filipos não havia nenhuma sinagoga por onde começar. Mas onde os judeus não podiam ter uma sinagoga havia lugares de oração que estavam localizados geralmente à beira dos rios. Portanto no sábado, Paulo e seus amigos foram por essa área e falaram com as mulheres que ali encontraram.
    O extraordinário a respeito da tarefa que Paulo cumpriu em Filipos é a surpreendente mistura de população que ganhou para Cristo. Esta seção nos fala a respeito de Lídia que provinha dos níveis mais altos da escala social. Era vendedora de púrpura. Esta tintura tinha que recolher— se gota a gota de certos crustáceos. Era tão cara que meio quilograma de lã tecida nessa cor custava em torno de cem dólares. Lídia era uma mulher rica, destacada no mundo comercial. Foi ganha para Cristo. E devemos notar sua reação imediata: ofereceu a hospitalidade de seu casa a Paulo e seus amigos.

    Quando Paulo descreve o caráter cristão assinala que um crente deveria "praticar a hospitalidade" (Rm 12:13). Quando Pedro assinala os deveres cristãos a seus crentes diz: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:9). Um lar cristão tem sempre suas portas abertas.

    A ESCRAVA DEMENTE

    Atos 16:16-24

    Já assinalamos que os conversos que fez Paulo e as pessoas com quem teve contato em Filipos representam os mais diversos setores da população. Se Lídia provinha da classe social mais alta, esta escrava estava na mais baixa. Era o que se chamava uma pitonisa, uma pessoa que podia dar oráculos para guiar os homens no futuro. Estava louca, e o mundo antigo tinha idéias muito estranhas a respeito dos doentes mentais porque diziam que os deuses os enlouqueceram para entrar em suas mentes. Provavelmente estivesse dotada também da habilidade de ser ventríloqua naturalmente. Caiu nas mãos de homens inescrupulosos que utilizavam sua desgraça para obter grandes lucros.
    Quando Paulo a curou de sua loucura esses homens não se alegraram pela cura de um ser humano, pelo contrário se enfureceram ao ver que a fonte de seus lucros se acabou. Eram homens ardilosos. Jogaram com o anti-semitismo natural da multidão; e apelaram ao orgulho romano que era característico nas colônias e conseguiram que prendessem Paulo e Silas. Não só foram presos, foram encerrados na cela mais escondida e colocaram em armadilhas. O trágico é que foram presos por fazer o bem.
    Sempre que o cristianismo ataca interesses criados surgem problemas. Os homens são capazes de lançar mão de armas se os seus bolsos forem atingidos e os seus lucros ameaçados.

    Todo homem tem o dever de perguntar-se: Vale a pena o dinheiro que ganho? Ganho servindo ou explorando a meus concidadãos? Muitas vezes, se não sempre, o maior obstáculo na cruzada de Cristo é o egoísmo dos homens.

    O CARCEREIRO DE FILIPOS

    Atos 16:25-40

    Se Lídia provinha da alta sociedade e a escrava das capas mais baixas, o carcereiro pertencia a uma forte classe média formada pelos empregados estatais romanos; portanto com estes três personagens se completa toda a gama da sociedade. Consideremos em primeiro lugar a cena descrita na passagem. Era uma região em que eram comuns os movimentos sísmicos. A porta estava fechada por meio de uma barra de madeira que se encaixava em duas ranhuras e os cepos se ajustavam da mesma maneira. O terremoto fez cair as barras e os prisioneiros se viram livres, com as portas abertas. O carcereiro quis suicidar-se porque de acordo com a lei romana se um prisioneiro escapava o carcereiro devia sofrer a mesma pena que ele tivesse sofrido.

    Consideremos agora os personagens: primeiro está Paulo. Notamos três coisas a respeito dele.

  • Podia cantar hinos estando no cepo na cela interior à meia-noite. O que nunca se pode tirar de um cristão é a presença de Deus e de Jesus Cristo. Com Ele há liberdade até na prisão e até a meia-noite há luz.
  • Estava disposto a abrir a porta da salvação ao carcereiro que lhe tinha fechado a porta da prisão. Paulo nunca lamentou. Pregou ao próprio homem que lhe tinha ajustado os cepos.
  • Podia manter sua dignidade. Exigiu seus direitos como cidadão romano. Açoitar a um cidadão romano era um delito que se punia com a morte. Mas Paulo não apelava à sua dignidade para sua própria segurança, mas sim pela dos cristãos que teria que deixar em Filipos. Queria que se levasse em conta que contavam com amigos influentes.
  • O segundo dos personagens é o carcereiro. O interessante acerca deste homem é que imediatamente confirmou sua conversão e a provou por meio dos atos. Nem bem se converteu a Cristo lavou as feridas nas costas dos prisioneiros e lhes serviu comida. Neste mesmo momento seu cristianismo se expressou no mais prático ato de bondade. Se nosso cristianismo não nos tornar bondosos, não é cristianismo. Se a mudança de coração não for seguida por uma mudança nas obras, trata-se de algo ilegítimo e espúrio.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Cré

    cré | s. m.
    Será que queria dizer crê ou cré?

    cré
    (francês craie, do latim creta, -ae, giz, argila, greda)
    nome masculino

    1. Mineralogia Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo. = GREDA BRANCA


    cré com cré, lé com lé
    Cada qual com os da sua igualha ou da mesma condição social ou moral; lé com lé, cré com cré.


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Salvo

    adjetivo Livre de um perigo de morte: ter a vida salva.
    Que não foi atingido; resguardado: a honra está salva.
    Que se livrou de algo terrível (perigo, tragédia, doença etc.).
    Religião Que alcançou a redenção, a graça eterna: pecadores salvos.
    [Informática] Que se salvou, se armazenou na memória do computador; gravado.
    preposição Exceto, afora, à exceção de: tudo bem, salvo os riscos da viagem.
    locução adverbial A salvo; sem perigo; em segurança; livre de: os acidentados estão a salvo.
    Etimologia (origem da palavra salvo). Do latim salvu.

    salvo adj. 1. Fora de perigo; livre de risco, doença, morte ou desgraça. 2. Intacto; ileso, incólume. 3. Animador, salutar. 4. Resguardado, ressalvado. 5. Que obteve a bem-aventurança eterna. 6. Remido. 7. Excetuado, omitido. Prep. Exceto, afora.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Serás

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔπω πιστεύω ἐπί κύριος Ἰησοῦς καί σώζω σύ καί σοῦ οἶκος
    Atos 16: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
    Atos 16: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    49 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico