Enciclopédia de Atos 25:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 25: 11

Versão Versículo
ARA Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César.
ARC Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
TB Se, pois, sou malfeitor e tenho praticado alguma coisa que mereça a morte, não recuso morrer; mas, se não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles; apelo para César.
BGB εἰ μὲν ⸀οὖν ἀδικῶ καὶ ἄξιον θανάτου πέπραχά τι, οὐ παραιτοῦμαι τὸ ἀποθανεῖν· εἰ δὲ οὐδέν ἐστιν ὧν οὗτοι κατηγοροῦσίν μου, οὐδείς με δύναται αὐτοῖς χαρίσασθαι· Καίσαρα ἐπικαλοῦμαι.
HD Portanto, se cometi injustiça ou pratiquei algo digno de morte, não {me} recuso {a} morrer, mas se nada há das {coisas} que me acusam, ninguém pode me entregar a eles. Apelo para César.
BKJ Porque se sou um ofensor, ou cometi alguma coisa digna de morte, eu não me recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, nenhum homem pode me entregar a eles. Eu apelo para César.
LTT Porque, em verdade, se eu faço algum mal e tenho cometido qualquer coisa digna de morte, então eu não recuso morrer. Se, porém, nada há dessas coisas de que estes me acusam, então nenhum homem pode me entregar a eles: a César apelo."
BJ2 Mas, se de fato cometi injustiça, ou pratiquei algo que mereça a morte, não recuso morrer. Se, ao contrário, não há nada daquilo de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles. Apelo para César!"[h]
VULG Si enim nocui, aut dignum morte aliquid feci, non recuso mori : si vero nihil est eorum quæ hi accusant me, nemo potest me illis donare. Cæsarem appello.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:11

Josué 22:22 O Deus dos deuses, o Senhor, o Deus dos deuses, o Senhor, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá; se foi em rebeldia ou por transgressão contra o Senhor, hoje não nos preserveis.
I Samuel 12:3 Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei.
I Samuel 27:1 Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus; para que Saul perca a esperança de mim e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; e assim escaparei da sua mão.
Jó 31:21 se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
Jó 31:38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
Salmos 7:3 Senhor, meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
Atos 16:37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
Atos 18:14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
Atos 22:25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 25:21 Mas, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Atos 26:32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos 28:19 Mas, opondo-se os judeus, foi-me forçoso apelar para César, não tendo, contudo, de que acusar a minha nação.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 25 : 11
cometi injustiça
Lit. “fazer/praticar injustiça; proceder ilegalmente; tratar mal, molestar, prejudicar”.

Atos 25 : 11
entregar
Lit. “entregar, dar (gratuita ou graciosamente)”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A VIAGEM DE PAULO A ROMA

57-60 d.C.
PAULO EM JERUSALÉM
Ao chegar a Jerusalém, Paulo e seus companheiros se encontraram com Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja da cidade. Tiago se regozijou com o relato de Paulo do seu trabalho entre os gentios, mas o instou a pagar pelas despesas de quatro homens que haviam feito um voto segundo a tradição do judaísmo. De acordo com Tiago, isso mostraria aos judeus como eram infundados os boatos de que Paulo estava instigando os judeus a abandonar a lei. Paulo teve de entrar em contato com os sacerdotes do templo para avisar quando as ofertas pelos quatro homens seriam realizadas. De acordo com o relato de Lucas, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e, incitando a multidão, o prenderam, gritando: "Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado" (At 21:28).
O ruído da multidão irada que estava tentando matar Paulo levou Cláudio Lísias, o comandante dos soldados romanos da fortaleza Antônia, a tomar uma providência e prender Paulo. O comandante atendeu ao pedido de Paulo para se dirigir à multidão. O apóstolo descreveu em detalhes sua experiência no caminho para Damasco por meio da qual veio a crer em Cristo. Quando a multidão exigiu que Paulo fosse açoitado, o comandante descobriu que o prisioneiro era um cidadão romano. Além do fato dos cidadãos romanos não poderem ser sujeitados a castigos degradantes, Paulo ainda não havia sido considerado culpado. Na tentativa de descobrir quais eram, exatamente, as acusações contra o prisioneiro, o comandante enviou Paulo ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Ao falar de sua educação como fariseu e sua esperança na ressurreição dos mortos, Paulo gerou uma discussão violenta entre os fariseus e saduceus. O comandante interveio e escoltou Paulo de volta à fortaleza.

CESARÉIA
Quando o comandante ficou sabendo de uma conspiração para matar Paulo, providenciou guardas armados para escoltá- lo no percurso de quase 100 km até Cesaréia, junto ao mar Mediterrâneo, onde se encontrava o governador romano Antônio Félix. O governador manteve Paulo preso durante dois anos na esperança de receber um suborno do apóstolo. Em seguida, Paulo se viu sob a jurisdição de Pórcio Festo, sucessor de Félix. Ao ser perguntado se estava disposto a ser julgado em Jerusalém, Paulo respondeu: "Se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César" (At 25:11b).
Festo conferenciou com seu conselho e resolve atender ao pedido de Paulo. Todo cidadão romano tinha o direito de apresentar sua causa perante o imperador, o mais alto tribunal de apelação. A comprovação da inocência de Paulo teria resultado, então, no reconhecimento oficial do cristianismo. Posteriormente, o apóstolo também teve uma audiência com o rei Herodes Agripa I, o qual comentou com Festo que Paulo poderia ter sido liberto caso não houvesse apelado a César (At 26:32).

A CAMINHO DE ROMA
Em Atos 27:1, o relato volta a ser feito na primeira pessoa do plural, sugerindo que Lucas acompanhou Paulo em sua viagem a Roma. Paulo fazia parte de um grupo de prisioneiros sob a jurisdição de um centurião chamado Júlio. O grupo embarcou num navio de Adramítio (atual porto de Edremit na Turquia) e chegou a Sidom antes de navegar para o norte de Chipre em direção à costa da Turquia. Em Mirra (atual Deme) na Lícia, os prisioneiros foram colocados num navio alexandrino com destino à Itália. Era setembro e as condições do tempo se tornaram desfavoráveis.
Depois de passar Cnido, na extremidade da península de Datca, o navio rumou pata Creta, chegando a "Bons Portos" (atual Kali Limenes) na costa sul da ilha. Não obstante as advertências de Paulo, não permaneceram ali, pois o centurião desejava aportar em Fenice, um local mais apropriado para invernar.

A TEMPESTADE
Pouco depois da partida de Bons Portos, um furacão vindo da direção do monte Ida, em Creta, fez a embarcação passar a ilha de Cauda (atual Gavdos) e levou-a para mar aberto. Um pequeno barco que estava sendo rebocado pelo navio foi içado e colocado dentro da embarcação maior para não ser despedaçado pela força das águas que o jogavam contra o casco do navio.
Cordas foram passadas por baixo do casco para reforçá-lo. Temendo que o navio fosse levado para os bancos de areia de Sirte, junto à costa do Líbano, a tripulação baixou a âncora flutuante e jogou ao mar a carga e os equipamentos do navio. Na décima quarta noite, quando ainda estavam sendo levados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros lançaram a sonda e descobriram que estavam perto da terra. (Convém observar que na antiguidade o termo "Adriático" era usado para o mar ao sul da Itália, e não apenas a leste, como hoje). Paulo conseguiu evitar que os marinheiros fugissem do navio, usando o bote salva-vidas. Paulo também instou todos a se alimentar, pois soube por uma revelação de Deus que nenhum dos 276 passageiros morreria. Por fim, naquela mesma noite, o restante da carga foi lançado ao mar para aliviar ainda mais o peso do navio.
Quando clareou o dia, o navio encalhou num banco de areia numa baía. Todos chegaram à praia em segurança, nadando ou usando tábuas do navio como boias. Só então perceberam que estavam em Malta. A baía de São Paulo, no nordeste da ilha ou a baía adjacente chamada Mellicha são os locais mais prováveis do naufrágio.

MALTA
A ilha de Malta, cujo nome significa "refúgio" em fenício, havia sido colonizada pelos fenícios no século VII a.C.e passado às mãos dos romanos em 218 a.C.Lucas registra dois milagres ocorridos na ilha. No primeiro, Paulo não sofreu nenhum mal depois que uma víbora se prendeu à sua mão. No segundo, o apóstolo curou o pai de Públio, o principal oficial da ilha. A designação "homem principal" usada por Lucas aparece numa inscrição grega encontrada na ilha. Os náufragos passaram três meses em Malta antes de serem colocados num navio alexandrino com destino a Siracusa na Sicília, levando consigo provisões em abundância fornecidas pelos habitantes da ilha.

ENFIM, EM ROMA
De Siracusa, Paulo e seus companheiros navegaram para Régio (atual Reggio di Calabria), na 1tália continental, do lado do estreito de Messina, defronte a Sicília. Seguiram viagem por mar, desembarcaram em Putéoli (atual Pozuoli) e rumaram para o norte, em direção a Roma, pela Via Apia, a estrada que se estendia de Brindisi no extremo sul da Itália até a capital do império. Lucas observa que ao longo do caminho, na Praça de Apio e nas Três Vendas, o grupo foi recebido por "irmãos" de Roma que saíram ao seu encontro. Atos termina mostrando Paulo em prisão domiciliar em Roma, numa casa alugada pelo próprio apóstolo, onde recebia todos que iam visitá-lo e onde permaneceu durante dois anos "pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

 

Referências:

Atos 21:18

Atos 22:25

Atos 23:23-35

Atos 27:14

Atos 28:1

Atos 28:13-14

Viagem de Paulo a Roma
Viagem de Paulo a Roma
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
2. Paulo Perante Festo (Atos 25:1-22)

Paulo era, por justiça, responsabilidade de Félix. Mas aquele governador tinha fra-cassado em cumprir a sua obrigação, e agora Festo era deixado com um prisioneiro cujo destino cabia a ele decidir.

  • A Acusação contra Paulo (25:1-5). Entrando, pois, Festo na província pode ser interpretado como "quando Festo assumiu o seu cargo como governador" (cf. NEB) ou "quando Festo assumiu a província" que iria governar. "Mas a questão é apenas de im-portância lingüística, pois neste caso não existe uma diferença real entre o cargo de Festo e o distrito no qual ele atuaria. Quando assumisse um deles, também estaria assu-mindo o outro".'
  • Ainda existe uma discussão quanto à ocasião exata em que Festo se tornou procu-rador da Judéia. Os autores mais antigos normalmente fixavam esta data em 60 d.C. Kirsopp Lake"' foi para o outro extremo, como também o fez Harnack,476 colocando o início da administração de Festo no ano 56 d.C. (Lake inclusive admitiria 55). Uma data entre estes pontos de vista opostos seria provavelmente melhor. No seu famoso artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, no Dictionary of the Bible de Hastings, C. H. Turner mantém a data de 58 d.C., o que fixa a chegada de Paulo em Roma na primavera de 59 d.C.' Bruce sugere "58 ou 59" como a época em que Festo se tornou procurador."' G. B. Caird, no seu artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, na obra The Interpreter's Dictionary of the Bible, prefere 59 d.C."' Mas o ano 58 d.C. nos parece ser o mais razoável.

    De acordo com a maneira judaica de calcular o tempo, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém pode significar que ele chegou a Cesaréia em um dia, passou ali o dia seguinte e então subiu a colina até Jerusalém no terceiro dia (ver o mapa 1). O importante é que ele não perdeu tempo em fazer uma visita à capital judaica depois de chegar à sede romana em Cesaréia.

    E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram — sobre o significado deste verbo, ver os comentários sobre Atos 24:1perante ele contra Paulo (2). Este era o principal assunto que eles tinham em mente. Eles lhe rogaram, pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém (2-3) — lit., "eles estavam pedindo, como um favor contra ele, para que fosse convocado a comparecer em Jerusa-lém". O uso do imperfeito "pedindo" sugere que eles eram insistentes e persistentes. A versão NASB apresenta: "faziam-lhe uma solIicitação, pedindo uma concessão, em detri-mento de Paulo".

    Mas eles estavam armando ciladas para o matarem no caminho, lit., "fazendo emboscadas para matá-lo no caminho". É provável que os quarenta conspiradores origi-nais, tendo sido anteriormente privados da sua presa, estivessem determinados a apanhá-lo desta vez.

    Felizmente para Paulo, Festo negou-se a atender o pedido. Ele afirmou categorica-mente que o prisioneiro "estava guardado" (lit.) em Cesaréia, para onde ele planejava retornar em breve (4). E acrescentou: Os que, pois... dentre vós têm poder desçam comigo (5). Isto dá a impressão de que os anciãos dos judeus que fossem capazes de fazer a viagem deveriam ir com ele. Mas isto não é o que diz o texto grego. Na verdade, é "aqueles que têm o poder entre vocês","° ou "os homens influentes" (NASB). Josefo usa este termo para designar "os principais" dos judeus.' Estes poderiam acusar Paulo, se houvesse algum crime — lit., "alguma coisa fora de lugar" ou "imprópria" — nele.

  • A Acusação de Paulo (Atos 25:6-12). Festo permaneceu em Jerusalém mais de dez dias (6). Mas o melhor texto grego diz: "não mais de oito ou dez dias", o que faz mais sentido. No dia seguinte à sua chegada a Cesaréia, ele se sentou no tribunal — "assu-miu o seu lugar" ou "assentando-se" — e mandou que trouxessem Paulo a sua presença.
  • Sobre o significado de tribunal, Schuerer escreve: "Sentar-se sobre o sella era uma formalidade necessária ao juiz, sem a qual a decisão não teria efeito legar.'

    Quando o prisioneiro foi trazido, os judeus de Jerusalém o rodearam (7) — o me-lhor texto grego adicionou "o", tornando a cena mais vívida — trazendo contra Paulo muitas e graves — lit., "pesadas" acusações, que não podiam provar. Enquanto isto, Paulo, em sua defesa (8) — lit., "estava se defendendo" — fazia a afirmação direta: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César — lit., "não cometi nenhum pecado". Ele não era culpado de infrin-gir as leis dos judeus nem as dos romanos. Portanto, não existia uma acusação verdadei-ra contra ele. O caso deveria ter sido encerrado.

    Mas Festo queria comprazer aos judeus (9). Esta expressão, em grego, é quase a mesma que foi usada no caso de Félix: "Querendo Félix comprazer aos judeus" (Atos 24:27). Estes governadores romanos eram basicamente políticos preocupados com os seus pró-prios interesses. Assim, Festo perguntou ao prisioneiro se ele desejava ir a Jerusalém e ser julgado ali.

    Paulo já tinha tido suficientes mentiras dos judeus e adiamentos dos romanos. Ele tinha uma rota de fuga aberta para si, e aproveitou-a. Ele não pretendia deixar que Festo o atirasse aos lobos que estavam esperando para devorá-lo. Assim, agarrou-se firmemente aos seus direitos de cidadão romano. Seria interessante saber como o gover-nador, agindo como juiz, sentiu-se quando o seu prisioneiro declarou, firmemente e tal-vez rispidamente: Estou perante o tribunal de César — lit., "encontro-me [enfático no texto grego] perante o tribunal de julgamento de César". "Paulo quer dizer que ele é um cidadão romano perante um tribunal romano".483 Aqui convém que seja julgado, e não em Jerusalém. Não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes (10). Lenski afirma: "Festo se enganou com este homem. Aqui está um homem que olha para ele diretamente nos olhos e não tem medo do seu julgamento injusto" 484 O governa-dor recuou? Se não o fez, deveria tê-lo feito. Ele sabia que Cesaréia era o lugar adequado para julgar o caso de Paulo. E também sabia perfeitamente (epiginosko) que o seu prisi-oneiro era inocente. O apóstolo lembrou-o destas coisas bruscamente. Uma vez mais, Lenski comenta: "Festo teve de receber estas censuras em corte aberta. Podemos imagi-nar como os judeus olharam para ele e apreciaram os seus méritos quando ele ouviu estes simples fatos ditos por Paulo".455

    O apóstolo não tinha medo da morte. Se culpado de algum crime digno de morte, ele não se recusava a morrer (11). Mas sendo todas as acusações falsas, ninguém me pode entregar a eles. Como estas palavras devem ter atingido Festo! Nelas, Paulo revelava que sabia qual era o objetivo do governador. Festo estava ficando rapidamente propenso a atender a exigência dos judeus. Para Paulo, isto quase certamente significaria a morte. Mas ninguém, nem mesmo o procurador romano, poderia entregar este cidadão romano à multidão judaica. Paulo posicionou-se sem meias palavras.

    Ele concluiu o seu desafio com a declaração: apelo para César. Schuerer diz: "Nos primeiros tempos do império, parece que um cidadão romano acusado de algum crime que fosse punível com a morte tinha o importante privilégio de apelar ao imperador... no início do julgamento ou em qualquer ocasião subseqüente do mesmo, pedindo que a investigação fosse realizada em Roma e que o julgamento fosse proferido pelo próprio imperador".486

    Festo... tendo falado com o conselho (12) — não synedrion, o Sinédrio, mas symboulion. O seu primeiro significado é "conselho", e então "concílio". Bruce escreve: "Eram os assessores do governador, em cujos conselhos ele sempre poderia confiar, em-bora a decisão estivesse somente nas suas mãos".' Depois de falar com eles, Festo vol-tou-se para Paulo e disse: Apelaste para César? Para César irás. Bruce comenta: "Se interpretarmos o apelo de Paulo da maneira usual, como um apelo à pessoa do impera-dor, podemos concluir que ele não foi feito tanto em nome da sua segurança pessoal, mas sim por um desejo de obter o reconhecimento das igrejas pelo império, praticando um religio licita distinto do judaísmo".'

    c. O Apelo a Agripa (Atos 25:13-22). "Depois de alguns dias" (grego lit.), o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo (13), i.e., "oferecer os seus respeitos" a ele. Este Agripa era Herodes Agripa II, filho de Herodes Agripa I (Atos 12:1), que era neto de Herodes, o Grande (Mt 2:1). Era o irmão de Berenice, e também de Drusila (Atos 24:24).

    Herodes Agripa tinha somente dezessete anos de idade quando seu pai morreu em 44 d.C. Por causa disto, não recebeu o reino do seu pai, mas ficou em Roma como um favorito do imperador Cláudio. Finalmente, em 50 d.C., ele recebeu o pequeno reino de Calcis, que posteriormente trocou por um território maior.

    A sua irmã Berenice tinha sido esposa do seu tio, o rei de Calcis. Quando ele morreu, em 48 d.C., ela passou a viver com seu irmão, Agripa. Schuerer diz que "logo ela tinha o homem fraco completamente aprisionado nas tramas da sua rede, de modo que, a respeito dela, mde de duas crianças, as piores histórias corriam. Quando o es-cândalo tornou-se público, Berenice, para eliminar as oportunidades de quaisquer co-mentários maldosos, decidiu casar-se com Polemon da Cilícia".' Este casamento não durou muito tempo, e ela em breve estava de volta à casa do seu irmão, onde "pareceu ter retomado as suas antigas relações com ele. Pelo menos, posteriormente, era isto o que se dizia em Roma"."'

    O imperador Cláudio tinha dado a Herodes Agripa II o direito de indicar os sumos sacerdotes judeus e de supervisionar o Templo. Assim, Festo estava particularmente feliz por vê-lo nesta ocasião. O primeiro julgamento no seu novo domínio tinha termina-do de modo embaraçoso para o governador, com o prisioneiro apelando para César. Como Rackham diz, "A chegada de Agripa foi uma sorte para Festo".' Por outro lado, Agripa estava "plenamente familiarizado com os costumes judaicos e a sua teologia"; e era "com-pletamente romano nos seus gostos e nas suas simpatias".492

    Assim, depois de muitos dias de festejos (14), Festo mencionou o caso de Paulo ao rei. Os judeus tinham pedido que o governador proferisse de uma vez a sentença -palavra forte que significa "condenação" (somente aqui no NT) — contra ele (15).

    O versículo 16 expressa bem os altos princípios da justiça romana, que fizeram dela o principal fundamento da jurisprudência moderna. Mas infelizmente até mesmo o me-lhor dos sistemas se rompe devido à fragilidade do fator humano. O Novo Testamento dá um eloqüente testemunho do fato de que a justiça romana freqüentemente falhava e se tornava uma farsa. "Pilatos 'entregou Jesus' aos judeus; Félix esperava um suborno de Paulo e o deixou na prisão para obter uma opinião favorável dos judeus; o mesmo Festo, embora convencido da inocência do apóstolo, manteve-o na prisão, também para agradar aos judeus — um motivo que ele naturalmente omite do relato que faz a Agripa".'

    Entregar (16) significa literalmente "entregar espontaneamente" ou "fazer um presente" (ver o parágrafo anterior). À morte não está nos manuscritos mais antigos. Possa, lit., "tenha lugar", pode ser traduzido como "dando a este a oportunidade" (ASV). Acusação é uma única palavra em grego, e significa exatamente isso. A última frase inteira significa literalmente "receba um lugar para a defesa (apologia) a respeito da acusação".

    O modo optativo é raro no Novo Testamento, e completamente ausente no grego moderno, embora relativamente comum no clássico. Mas aparece duas vezes no versículo 16, e uma vez no 20. Isto deve estar de acordo com a cultura e a educação do governador.

    Festo narrou aAgripa como ele tinha prontamente — sem fazer dilação alguma (cf.
    6) — levado Paulo a julgamento (17). Mas ao invés da acusação que Festo teria esperado ouvir em uma corte romana (18), os acusadores levantaram algumas questões acerca de sua superstição (19) —deisidaimonias. Este substantivo tem relação com o adjetivo traduzido.como "um tanto supersticiosos" em 17.22 (ver os comentários ali). Originalmente, significava "temor dos deuses". Liddell e Scott primeiramente dão este significado, e a seguir "superstição".' Os melhores léxicos gregos do Novo Testamento (Thayer, Abbott-Smith, Arndt e Gingrich) dão três significados: (a) um bom significado, "temor dos deuses" ou "piedade"; (b) um mau significado, "superstição"; e (c) um significado objetivo, "religião" — com exemplos literários dos três usos. Cremer fornece somente esta definição: "temente aos deuses, usualmente em um sentido de condenação ou de desprezo = superstição".' Mas Moulton e Milligan escrevem: "É com este sentido geral de 'religião', sem qualquer indicação de ser certo ou errado, que o termo deve ser inter-pretado".' De acordo com isto, porém de alguma maneira um pouco mais específica, temos a conclusão de Thayer: "Festo, na presença do rei judeu Agripa, usa a palavra ambígua e cuidadosamente, em Atos 25:19, sobre a religião judaica, para deixar o seu próprio julgamento sobre esta verdade em suspenso".497 Esta parece ser uma explicação sensata do assunto.

    Festo disse que havia questões também sobre um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver. Rackham observa que estas palavras "representam com exatidão a idéia que um romano teria sobre o Senhor".' Os gregos (e os romanos) zombavam da idéia de uma ressurreição (cf. Atos 17:32). Se Cristo tinha morrido, somente um tolo iria dizer que Ele estava vivo.

    "Estando... perplexo acerca da inquirição desta causa" (20), Festo perguntou a Paulo se ele desejava ir até Jerusalém e ser julgado ali. Mas o prisioneiro apelou para que fosse reservado (21) —"mantido em custódia" — ao conhecimento — grego, diagnosis, "decisão", um termo legal — de Augusto ("o mais venerável", um título adotado por Otávio César e copiado pelos seus sucessores). O governador tinha então ordenado que ele fosse mantido sob custódia até que pudesse "enviá-lo" (assim consta no melhor texto grego) a César — outro título para o imperador (cf. Czar, Kaiser).

    Em resposta a este discurso de Festo, Agripa disse: Bem quisera eu ouvir tam-bém esse homem (22). A expressão quisera não é uma tradução adequada. Burton escreve: "Em Atos 25:22, o uso do imperfeito eboulomen em lugar de um presente suaviza o pedido, por razões de polidez, e pode ser bem traduzido como eu gostaria".' Festo respondeu que haveria uma audiência no dia seguinte.

    3. Paulo Perante Agripa (Atos 25:23-26.
    32)

    Muitos comentaristas chamam a atenção para o quadro dramático mostrado pelo autor aqui. Por exemplo, Winn escreve: "Este é o último grande discurso do livro de Atos, e Lucas deseja que ele seja o clímax. Ele retrata a cena cuidadosamente"." Rackham observa: "É uma das mais perfeitas passagens do livro de Atos, adornada com palavras raras (treze das quais só são encontradas aqui no NT) e com um estilo elaborado, para não dizer com grande eloqüência".'

    a. A Apresentação de Festo (25:23-27). Agripa e Berenice vieram com muito apa-rato (23). A palavra grega é phantasia, que significa "exibição, aparência exibicionista, pompa".' Bruce comenta: o termo "fantasia ainda é usado no árabe da Palestina para referir-se a uma procissão"."

    O casal real entrou no auditório — uma palavra grega equivalente à latina auditorium, lugar da audiência — com os tribunos — havia cinco quiliarcos ou tribunos (cf. Atos 21:31) estacionados em Cesaréia, cada um deles encarregado de uma coorte — e varões principais da cidade, cuja maioria, se não a totalidade, seria de gentios."'

    O contraste entre Agripa e Paulo é vividamente indicado no versículo 23. Podería-mos falar de "potentado e prisioneiro": 1. Agripa veio, Paulo foi trazido; 2. Agripa entrou com grande pompa, Paulo entrou acorrentado; 3. Agripa entrou acompanhado por Berenice, Paulo permanecia sozinho. Mas havia ainda outro aspecto: 1. Agripa era um escravo do pecado, ao passo que Paulo era um homem livre em Cristo; 2. Agripa estava acompanhado por uma mulher pecadora, ao passo que Paulo estava acompanhado pelo seu Senhor invisível; 3. O contraste seria ainda mais agudo no julgamento final.

    Depois que Paulo tinha sido trazido, Festo apresentou-o à multidão. A respeito do prisioneiro, a frase toda a multidão dos judeus (24) — deve ser interpretada com o sentido político, oficial de "povo"" — tem falado — "tem feito pedidos" — ao governa-dor, tanto em Jerusalém como em Cesaréia, clamando que não convém que Paulo viva mais. Eles estavam desesperados para conseguir a sua morte.

    Mas quando Festo interrogou o prisioneiro, ele não achou nenhuma coisa digna de morte (25). Paulo tinha apelado para Augusto, e Festo tinha determinado — "deci-dido" — enviá-lo a Roma. Alexander comenta: "Foi porque Festo, embora convencido da sua inocência, ao invés de dar o julgamento a seu favor, com fraqueza e irracionalmente pediu-lhe que se submetesse a um novo julgamento — perante outro tribunal, ainda mais preconceituoso... — que Paulo sentiu-se obrigado a obter a libertação de ambos, através de uma afirmação dos seus direitos civis".'

    O dilema no qual Festo se encontrava era que, a respeito de Paulo, não tinha coisa alguma certa que escrevesse ao seu senhor (26). O título meu senhor era usado para o imperador, e aplicado a Nero (54-68 d.C.). Esse título tinha sido recusado por Augusto e Tibério, mas foi aceito por Calígula (37-41).' Deissman observa, a respeito do uso de senhor (kyrios) nos papiros e inscrições gregos, que na época de Nero "o número de exemplos de modo repentino cresce tremendamente".508 Esta é uma evidência indireta da precisão do relato de Lucas aqui.

    Como Festo não sabia o que escrever ao imperador, ele tinha trazido Paulo para ser interrogado. A palavra grega é anakrisis. Thayer assim a define: "Uma investigação; como um termo legal entre os gregos, a investigação preliminar realizada com o objetivo de reunir evidências para a informação dos juízes... parece ser o sentido da palavra em Atos 25:26"." Lumby diz: "Assim Festo utiliza o termo técnico no seu sentido adequa-do".51° Por outro lado, Rackham escreve: "Esta investigação preliminar não era uma au-diência legal, mas sim informar.' Esta parece ser a interpretação correta do caso. Apa-rentemente Paulo só poderia ser julgado perante César.

    Festo sentiu a ironia da sua situação. Obviamente era contra a razão enviar um preso (27) sem indicar quaisquer acusações contra ele. O governador esperava que Agripa pudesse ser capaz de lhe esclarecer o assunto.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 11
    Paulo, sabendo que em Jerusalém não teria um julgamento imparcial por causa da pressão dos judeus, apela a César (na pessoa do governador, ou na do próprio imperador); era este um direito que lhe cabia como cidadão romano.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    *

    25:4 Félix tinha que proteger Paulo enquanto ele estivesse sob custódia romana, e recusou o pedido dos judeus, salvando Paulo da conspiração deles.


    *

    25.11 Apelo para César. Temendo que Festo fosse conceder aos judeus os seus pedidos, Paulo exercitou seu direito, como cidadão romano, de ser julgado perante César (Nero) em Roma. Nesta época, Nero estava sob a benevolente influência do filósofo estóico Sêneca, e ainda não havia mostrado sua hostilidade ao cristianismo. Paulo podia ter esperança de ser inocentado por César.

    *

    25.13 rei Agripa. Este era Herodes Agripa II, filho de Agripa I e bisneto de Herodes o Grande (26.3 nota).

    Berenice. Filha mais velha de Herodes Agripa I, Berenice ficou viúva duas vezes antes de entrar numa relação incestuosa com seu irmão Herodes Agripa II. Apesar do escândalo deste relacionamento, ela era freqüentemente apresentada como a rainha de Herodes em ocasiões oficiais (p. ex., vs. 13,23).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    25.1-9 Apesar de que passaram dois anos, os líderes judeus ainda procuravam matar ao Paulo. Falaram com o Festo sobre o Paulo e trataram de convencê-lo para que dilatasse o julgamento em Jerusalém (assim teriam tempo para preparar alguma armadilha). Mas Deus e Paulo frustraram seus planos de novo.

    25:10, 11 Cada cidadão romano tinha o direito de apelar ao César, isto não significava que este ia escutar o caso, mas devia tratar-se nos tribunais superiores do império. Festo viu a apelação do Paulo como o meio para enviá-lo fora do país e assim acalmar aos judeus. Paulo queria ir a Roma a pregar o evangelho (Rm 1:10) e sabia que sua apelação lhe daria a oportunidade. Ao fim e ao cabo, ir ali como prisioneiro era melhor que não ir.

    25:11 Paulo sabia que era inocente dos cargos que se levantavam em seu contrário e podia apelar ao julgamento do César. Conhecia seus direitos coro cidadão romano e como pessoa inocente. Paulo cumpria suas responsabilidades como romano, de maneira que tinha a oportunidade de pedir amparo de Roma. A boa reputação e a poda conscientiza vêm como resultado de andar com Deus e pode nos ajudar a permanecer não só livres de culpa ante Deus, mas também livres de recriminações diante do mundo.

    25:13 Este foi Herodes Agripa II, filho do Herodes Agripa I e descendente do Herodes o Grande. Tinha poder sobre o templo, controlava seus tesouros e podia nomear e trocar ao supremo sacerdote. Berenice era a irmã do Herodes Agripa II. casou-se com seu tio Herodes Calcis e se converteu na concubina de seu irmão Agripa II e mais tarde na concubina do filho do imperador Vespasiano: Tito. Aqui Agripa e Berenice faziam uma visita oficial ao Festo. Agripa, de descendência judia, podia ajudar a esclarecer o caso do Paulo ao governador romano. Agripa e Festo ansiavam cooperar em reger seus territórios vizinhos.

    25:19 Apesar de que Festo sabia pouco sobre o cristianismo, entendia que a ressurreição era a crença central do cristianismo.

    25.23ss Paulo estava na prisão, mas isto não lhe impedia de fazer a maioria de seu encargo. Tribunos e principais homens da cidade se encontravam na sala do palácio com a Agripa para ouvir este caso. Paulo viu esta nova audiência como outra oportunidade para apresentar o evangelho. Em lugar de queixar-se de sua situação presente, procure formas para usar cada oportunidade em servir a Deus e anunciá-lo a outros. Seus problemas podem ser oportunidades mascaradas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    XXI. DA DEFESA APÓSTOLO ANTES Festo e Agripa II (At 25:1)

    1 Festus, portanto, depois de ter entrado na província, depois de três dias subiu de Cesaréia a Jerusalém. 2 E os principais sacerdotes e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo; e rogaram-lhe, 3 Pedindo como favor contra ele, que ele iria mandar a Jerusalém; que estabelece um plano para matá-lo no caminho. 4 Todavia Festo respondeu que Paulo foi mantido no comando em Cesaréia, e que ele mesmo estava prestes a partir para lá em breve . 5 Os que, pois, diz ele, que são de poder entre você ir -se comigo, e se há algo errado no homem, que eles acusam.

    6 E quando ele tinha demorado entre eles não mais de oito ou dez dias, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte ele se sentou na cadeira de juiz, e ordenou que trouxessem Paulo. 7 E, quando chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar; 8 ., enquanto Paulo disse em sua defesa, Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em tudo 9 Todavia Festo, querendo ganhar o favor dos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres subir a Jerusalém e ali ser julgado acerca destas coisas antes de mim? 10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado; aos judeus que eu fiz nada de errado, como tu também muito bem sabes. 11 Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas se nenhuma dessas coisas é verdade que estes me acusam, ninguém pode me dar-se-lhes. . Eu apelar para César 12 Então Festo, quando ele tinha conferido com o conselho, respondeu: Tu apelou para César: a César irás.

    Três dias depois de tomar seu escritório Festus subiu de Cesaréia, a sede romana de governo, a Jerusalém (v. At 25:1 ), a capital religiosa dos judeus, os quais ele era para governar. Foi uma visita conciliatória para a capital e corte deste povo incômodos, bem como uma visita informativa para Festus. Conhecimento precoce com os dirigentes judeus da Judéia era desejável e sábio por parte Festus '.

    Embora Ananias tinha sido substituído por um novo sumo sacerdote, Ismael ben Phabi, não tinha havido nenhuma mudança na política do Sinédrio.

    Os sumos sacerdotes e os principais dos judeus (v. At 25:2) contra o prisioneiro deixado por Felix, renovando a sua acusação de Paulo. Bruce afirma: "Eles não perderam tempo em explorar o favor que Felix lhes tinha feito em deixar Paulo na prisão em Cesaréia." Rackham identifica os principais dos judeus (v. At 25:2 ), ou "líderes do Sinédrio" com "o Primeiro Ten [que] eram um conselho de magistrados nas cidades gregas do Oriente. Em colônias romanas na 1tália, o nome tinha sido dado aos dez, que ficou em primeiro lugar no rolo do Senado. "Parece que eles tentaram tirar vantagem de chegada e falta de experiência na Judéia recente Festus ', solicitando como um favor oficial que ele iria conceder a custódia Sinédrio do prisioneiro cuja infracção em causa a lei e jurisdição judaica. Macgregor afirma: "O ponto seria que os judeus pediram a Festus para emitir uma" ordem "oficial entregar Paulo para sua própria jurisdição em Jerusalém." É mais provável que eles tentaram intimidar Festus impressionando-o com a sua influência em ter efectuado o recall de Felix.

    A declaração de Lucas a respeito dos judeus complô para matá-lo [Paulo] no caminho (v. At 25:3-B pode indicar que este foi ou um renascimento do plano frustrado de que os "mais de quarenta homens") (At 23:12-A ). Ele próprio estava prestes a voltar para Cesaréia (v. At 25:4 , At 25:23 ). Portanto, se eles achavam que eles tinham um caso contra Paulo que deve selecionar uma delegação de homens responsáveis ​​e influentes (conforme 1Co 1:26) para proferir as acusações e produzir provas substanciais (v. At 25:5 ), e não enviar algum contratado "retórico" e "defensor", como Tertullus tinha sido antes Felix (conforme At 17:5 ). Bruce observa: "O caso inteiro contra Paulo foi aberto agora de novo, graças à negligência de Felix pronunciar sua absolvição e liberá-lo.

    A muitas e graves acusações (v. At 25:7) que foram feitas contra Paulo pelos judeus antes Festus era provável uma reiteração das acusações anteriores feitas contra ele por Tertullus antes Felix, com algumas variações e adições (ver At 24:5 com notas). No entanto, todos eles foram totalmente sem apoio (v. At 25:7). Plumptre observa:

    A linha de defesa de São Paulo indica as três acusações de acusação. Ele tinha quebrado, foi alegado, a lei de Israel, que Roma reconhecida como a religião da província, e, portanto, sujeita à jurisdição espiritual do Sinédrio; ele profanou o Templo; ele era um perturbador da paz do império, e ensinou que havia um outro rei de Nero.

    A última acusação foi claramente um revival da segunda acusação contra Paulo por Tertullus (conforme At 21:27 , At 21:28 ; At 24:5 ).

    Paulo passou a negar categoricamente todos os três dos encargos na ordem: Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em tudo (v. At 25:8 ). Como não havia nenhuma evidência de apoio para os encargos (v. At 25:7 ), ofereceu uma proposta contra a absolvição definitiva de Paulo. " Queres [Paulo] subir a Jerusalém e ali ser julgado dessas coisas antes de mim? " (v. At 25:9 ), estava em uma perda para entender o caso entre as alegações dos judeus e as negações de Paulo. A principal acusação que causa o Sinédrio era a profanação do templo. Qualquer violação dos direitos de César havia preocupação dos judeus e deve ser tratado pelo tribunal romano. Portanto uma investigação perante o Sinédrio em Jerusalém com Festus Presidente parecia o método lógico de resolver todo o problema. E, assim, Festus favoreceria os judeus e ganhar seu favor em troca, para que ele esperava. Festus certamente não tinha conhecimento da tentativa abortada semelhante feita por Lysias (At 22:30-A ). Macgregor afirma: "O tribunal provincial, antes que ele já está de pé, deriva seu poder por delegação do próprio César, e como cidadão romano, ele deveria ser julgado . por César representante e nenhum outro "Rackham afirma:" Mas Paulo era um cidadão romano, e seu caso não poderia ser submetido a um tribunal provincial sem o seu próprio consentimento. Isso ele se recusou a dar. "

    Paulo fez um apelo final ao sentido de justiça Festus ", quando ele declarou, para os judeus que eu fiz nada de errado, como muito bem sabes (v. At 25:10 ). No entanto, na ausência de tal prova e confrontados com uma escolha entre duas alternativas, julgamento perante o Sinédrio traiçoeiro injusto ou o tribunal secular supremo de César em Roma, ele aceitou o último e declarou: I apelar para César (v. At 25:11 ]. Isso ele de uma vez por todas feitas impossível proferindo as duas palavras, Caesarem appello, faço um apelo para César .

    Rackham afirma ainda:

    ... Foi com grande relutância que São Paulo fez seu apelo. Foi a afirmação final e completa de sua cidadania romana e aceitação de César como seu rei, para os judeus significava repúdio da teocracia e apostasia de Moisés. Mas o apóstolo nos últimos dois anos, deve ter cuidadosamente ponderado a questão. O próprio Senhor na visão em Jerusalém (XIII,
    11) quase poderia ser dito ter sugerido; pois parecia no momento o único método possível de alcançar Roma.

    No que diz respeito ao apelo de Paulo César, Bruce observa:

    O direito de recurso ao imperador (prouocatio anúncio Caesarem) tomou o lugar do direito anterior de recurso para o povo soberano de Roma (prouocatio ad populum ), que os cidadãos romanos haviam desfrutado desde tempos imemoriais. Foi normalmente exercida por apelar contra o veredicto de um tribunal inferior, mas pode ser exercido em qualquer fase do processo, o réu alegando que o caso seja julgado em Roma e que o veredicto pronunciado pelo imperador. Assuntos provinciais Ordinária do Império Romano não teve tal privilégio.

    O apelo de Paulo a César deve ter suscitado a partir de Festus misturado reações emocionais. Primeiro , o seu orgulho pessoal e oficial provavelmente teria sido ferido em ter tido o primeiro processo no tribunal (conhecida) de seu novo governo recorreu da sua corte para o de César. Rackham vê uma indicação desse descontentamento em resposta Festus ', Tu apelou para César: a César irás (v. At 25:12. ; 1Co 7:18 , 1Co 7:21 , 1Co 7:27 ).

    Em segundo lugar , o apelo depois de alguma reflexão de Paulo César deve ter sido um alívio para Festus, uma vez que o livrou da responsabilidade indesejável e irritante de decidir o caso de Paulo quer na despesa de favor dos judeus ou a justiça romana.Consequentemente, depois de uma breve conferência com o seu conselho, ele aderiu apelo de Paulo. Este apelo para sempre levou o caso para fora do alcance do Sinédrio. Rackham graficamente coloca: "Por estas palavras solenes e decisivas os judeus, que tinham sido lotando Paulo como lobos famintos, foram empacou de suas presas." A partir daí Paulo ia para Roma.

    Segundo Macgregor o direito de um cidadão romano de apelar contra a sentença de um magistrado datada a partir de uma hora mais cedo e foi ratificado pelo Lex 5aleria de 509 AC O recurso tinha sido originalmente para o povo e, em seguida, para os "tribunos do povo" e de daí para o próprio imperador que, em virtude de seu poder tribunitial constituído o tribunal mais alto e final de apelação. Assim, a partir do instante de recurso, todos os processos judiciais mais baixas foram presos. Apesar de tal direito de recurso tinha sido a primeira limitada à cidade e arredores imediatos (dentro de uma milha das paredes), por dia de Paulo parece ter se estendido a todos os cidadãos em todo o império.

    A autoridade anterior sustenta que o motivo de Paulo em apelar para César foi principalmente para escapar da jurisdição injusta do Sinédrio para que Festus parecia disposto a libertá-lo. Na verdade, é permitido, Paulo provável considerou providencial que ele deveria ter esta oportunidade de chegar ao seu destino cobiçado, Roma (conforme At 19:21 ; At 23:11 ; Rm 1:7 ). No entanto, neste ponto de vista, Paulo é motivada pela constatação de que Festus está inclinando-se para uma visão desfavorável de seu caso, possivelmente influenciada, em parte, por relatos depreciativos deixadas por Felix em deferência aos judeus, cujas acusações de que procuraram mitigar em vista de sua recordar e julgamento em Roma. Caso Paulo ser condenado pelas acusações religiosas pelo Sinédrio, que era inevitável, então suas chances de absolvição antes Festus sobre as acusações políticas, reservados para o julgamento por Roma, seria magro, de fato, uma vez que para absolver Paulo sobre a segunda acusação equivaleria para vetar veredicto de culpado do Sinédrio sobre a primeira carga. Assim Festus perderia o favor dos judeus. Única alternativa de Paulo era apelar para César.

    CASE B. PAULO REFERIDO Agripa II (25: 13-21)

    13 Agora, quando determinados dias foram passados, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e saudou a Festo. 14 E, como se demorassem ali muitos dias, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: Há um certo homem foi deixado preso por Félix ; 15 sobre quem, quando estive em Jerusalém, os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus me , pedindo sentença contra ele. 16 Aos quais respondi, que não é costume dos romanos entregar algum homem, antes de que o acusado tem os acusadores cara a cara, e tiveram oportunidade de fazer sua defesa quanto ao assunto acusação. 17 Quando, pois, que se haviam reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte se sentou na cadeira de juiz e ordenou ao homem para ser trazido. 18 Acerca do qual, os acusadores, levantando-se, não apresentaram acusação de tais coisas más, como eu supunha; 19 mas tinha contra ele algumas questões de sua própria religião e de um tal Jesus, que era morto, que Paulo afirmava estar vivo. 20 E, estando eu perplexo acerca da inquirição a respeito destas coisas, perguntei se não queria ir a Jerusalém e ali julgava a estas matérias. 21 Mas apelando Paulo para ser mantido para a decisão o imperador, mandei que fosse detido até que o enviasse a César.

    Festo expôs o caso de Paulo diante do rei , (v. At 25:14 ). Esta não é a primeira, apesar de ser a última aparição, conhecida de um cristão antes de um membro da dinastia de Herodes. Rackham observa significativamente a ocasião:

    E agora o apóstolo Paulo é colocada em contato com a família mundana e filo-romana dos Herodes. É impressionante como as fortunas de família que estavam ligadas às origens da igreja, mas foi uma conexão com a malfadada para os Herodes. Seu fundador, Herodes, o Grande, tinha tentado destruir o menino Jesus. Seu filho Antipas, tetrarca da Galiléia, decapitou João Batista, e ganhou do Senhor o título de "fox". Seu neto Agripa I matou Tiago, filho de Zebedeu, com a espada. Agora vemos Paulo levado perante o filho de Agripa. Como o Senhor diante de Herodes Antipas, por isso, Paulo está diante de Herodes Agripa II; e em cada ocasião do julgamento serviu para cimentar a amizade entre o príncipe de Herodes e do governador romano. S. Pedro também teve a honra de ser preso por um Herodes: a pompa e dessa cena é uma contra-imagem evidente para a ostentação feita em Cesaréia pelo primeiro Agripa [ Mt 2:1 ; Mt 14:1 ; Lc 3:19 , Lc 3:20 ; Lc 9:9 ; Lc 23:7 ; At 4:27 ; At 12:21 ]. De todos esses Herodes Agripa II sai o melhor. O Senhor não iria abrir os lábios antes de Antipas; nem que Paulo dar uma exposição de sua fé antes de Drusilla. Mas diante de Agripa II, o apóstolo faz a sua mais elaborada "apologia pro Vita Sua"; ele dá testemunho da fé judaica do rei; Ele até havia esperanças de ganhar dele ao cristianismo. É verdade que Agripa um pouco cinicamente repelido avanços de S. Paulo, mas ele tinha sido tão moralmente desprezível como o outro Herodes, temos certeza que o apóstolo teria adotado um tom diferente.

    Herodes Agripa II era filho de Herodes Agripa I, que morreu sob julgamento divino em Cesaréia em AD 44 (At 12:23 ). Naquela época Agripa II estava em Roma, no tribunal de Cláudio César no treinamento para o futuro serviço governamental palestino.Agripa II era apenas 17 anos de idade no momento da morte de seu pai; e por causa de sua juventude e os problemas governamentais inerentes na Judéia era alguns anos mais tarde, tendo em conta os antigos tetrarchies de Felipe e Lisânias, que mais tarde incluídas determinadas localidades da Galiléia e Perea, em vez de o reino de seu pai. Foi-lhe dada a responsabilidade para o tesouro do templo e da nomeação do sumo sacerdote judeu, bem como a guarda dos paramentos sacerdotais cerimoniais altos que foram usados ​​no Grande Dia da Expiação. Assim, ele era uma espécie de co-príncipe dos judeus, com Festus como procurador da Judéia. Sua maior conhecimento e experiência em assuntos judaicos (sendo ele próprio parte judeu) disposto Festus para se referir caso exasperante de Paulo a Agripa II em sua chegada a Cesaréia. Rackham sustenta que Agripa II foi dado pela primeira vez o pequeno reino de Chalcis após a morte do irmão de seu pai, Herodes Rei of Chalcis (AD
    48) quatro anos após a morte de seu pai, e, em seguida, em AD 53 Claudius trocadas Chalcis para os reinos maiores antes referidos para, momento em que Agripa II foi dado o título de Rei . Para estes favores Agripa II renomeado Cesaréia de Filipe, a capital da tetrarquia de Filipe Dt 4:1 ). Bernice havia se casado com o irmão de seu pai, Herodes de Chalcis, e ficou viúva após a sua morte. Ela, então, passou a viver com seu irmão, Herodes Agripa II. Macgregor diz sobre ela:

    Ela era uma mulher fascinante, mas totalmente devassa, e, eventualmente, tornou-se amante do imperador Tito. No entanto, uma vez que ela exibido magnanimidade real, aparecendo como um suplicante com os pés descalços para interceder para os judeus, e escapou por pouco com a sua vida a partir do procurador brutal Gessius Florus.

    Relatórios escandalosos de relações incestuosas penal entre Bernice e Herodes II spread, e ela deixou Herodes para se casar com um potentado Cilician pelo nome de Polemo que professavam a religião judaica e foi circuncidado por causa dela. Mas ela logo o abandonaram (e ele imediatamente abandonou a religião judaica) e ela voltou para seu irmão com quem ela apareceu por ocasião do julgamento de Paulo.

    A chegada de Agripa em Cesaréia foi extremamente sorte para Festus desde Agripa era um judeu, um administrador de autoridade, e completamente familiarizado com os costumes judeus e administração, bem como a religião. No entanto, na cultura e lealdade ele estava completamente Roman. Ele parece ter sido fora de favor com os governantes judeus, neste momento, talvez devido ao fato de que ele havia deposto Ananias. (Aliás, foi Agripa II, que mais tarde deposto do sumo sacerdote Anás, depois de ter ilegalmente condenado à morte Tiago, o pastor da igreja de Jerusalém.) Ele também tinha construído uma torre em seu palácio Jerusalém que esquecida no pátio do templo, mas que vista era obstruída por uma parede balcão construído pelo sumo sacerdote. A discussão que se seguiu foi liquidada em Roma. Tudo isso pode ter contribuído para o interesse de Agripa, e simpatias com prováveis, caso de Paulo (conforme v. At 25:22 ). Festus »relativa do caso de Paulo a Agripa II acrescenta pouco ao nosso conhecimento de todo o caso.Festus parece especialmente preocupado em obter ajuda de Agripa em compor acusações contra Paulo inteligíveis para enviar a ele a Roma (conforme vv. At 25:14 , At 25:20 , At 25:26 ).

    Festus relata sua herança de caso de Paulo de Felix (v. At 25:14 ); sua recusa em aderir à sua demanda, com a explicação de que a política romana é julgamento justo para todos (v. At 25:16 ); sua acusação posterior de julgamento por Paulo em Cesaréia (v. At 25:17 ); fracasso dos judeus para produzir quaisquer encargos de preocupação para o governo romano (v. At 25:18 ); e sua introdução de certas questões religiosas que incidiu sobre um Jesus que estava morto, que Paulo afirmava estar vivo (v. At 25:19 ). Festus então admite sua perplexidade pessoal e oficial a respeito de como obter evidência clara e correta no caso de que ele poderia justamente julgar o homem. Pensando, como Lysias tinha feito anteriormente, que essas provas pode ser obtido através de uma investigação do grande júri de toda a questão à apreciação do sinédrio de Jerusalém, Festus tinha proposto a Paulo que a questão seja submetida ao Tribunal de Justiça (v. At 25:20 ). Ele concluiu sua narração a Agripa II com a informação de que Paulo tinha apelado para César em vez de voltar a Jerusalém, e que ele tinha ordenado a ele mantido sob custódia até que ele poderia ser enviado para Roma (v. At 25:21 ). Assim, o caso é resumido por Agripa II. Agripa com seu maior conhecimento do judaísmo, cristianismo e, provavelmente, também, ler muito entre as linhas no caso em que não foi evidente a Festo. Sua curiosidade foi despertada e seu apetite aguçado para saber mais sobre este caso incomum e do homem incomum envolvidos.

    CASE C. PAULO REEXAME por Agripa II (25: 22-27)

    22 Então Agripa disse a Festo: Eu também poderia querer ouvir esse homem. Amanhã, diz ele, o ouvirás.

    23 Então, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, e eles entraram no auditório com os chefes militares e os homens principais da cidade, sob o comando de Festus Paulo foi trazido. 25 E disse Festus, o rei Agripa, e todos os homens que estão aqui presentes conosco, vedes este homem, de quem toda a multidão dos judeus feita terno para mim, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais . 25 Mas eu achei que ele tinha cometido nada digno de morte, e como ele mesmo apelou para o imperador, resolvi mandá- Lv 26:1 Do qual não tenho coisa certa que escreva a meu senhor. Por isso eu trouxe-o diante de vós, e principalmente perante ti, ó rei Agripa, que depois de interrogado, pode ter alguma coisa que escrever. 27 Para não me parece razoável enviar um preso, e não notificar para significar as acusações contra ele .

    E Agripa disse a Festo: Eu também poderia querer ouvir esse homem (v. At 25:22 ), não podemos dizer; mas que ele sentiu a garantia da divina sabedoria e força para esta ocasião, como prometido nessas palavras, parece evidente a partir de sua forma confiante. Este não era apenas para ser sua última oportunidade de declarar sua inocência das acusações que os judeus tinham instaurado contra ele, mas também foi uma oportunidade desafiadora para testemunhar de Cristo antes de realeza e funcionalismo romano (conforme At 25:23 e 26: 30 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
  • Paulo faz apelo a César (25:1-12)
  • Agora, passaram-se dois anos dos eventos do capítulo 24. Como o objetivo de Lucas é explicar como, por fim, Paulo foi de Jerusalém para Roma, ele não relata as atividades de Paulo em Cesaréia. Festo, o novo governador, era um homem honra-do que não estava disposto a sub-meter Paulo a um falso julgamento (veja v. 16). Festo encontrou uma "multidão d[e] judeus" (v. 24), em uma visita oficial que fez a Jerusa-lém, a qual insistia em que ele fi-zesse alguma coisa com Paulo. Até os principais sacerdotes e os diri-gentes judeus mentiram a respei-to de Paulo e pediram que Festo o levasse a Jerusalém para ser julga-do. Mais uma vez, eles pretendiam matar Paulo na viagem para Jerusa-lém (veja 23:12ss). Deus protegeu seu servo ao fazer com que Festo recusasse a sugestão dos judeus. O homem propõe, mas Deus dispõe. Admiramos esse governador pagão por sua honestidade e integridade.

    Festo retornou a Cesaréia de-pois de uma visita de dez dias aos judeus e presidiu outro julgamento para Paulo. De novo, os judeus com-pareceram com suas acusações que não podiam provar. Paulo foi muito paciente na espera do cumprimento da promessa de Deus de enviá-lo a Roma! Paulo, como José na prisão egípcia, foi testado e passou por provações à espera do cumprimento da Palavra (SI 105:17-20).

    Agora, o Festo político entra em cena quando ele pergunta a Paulo se quer ir a Jerusalém para ser julgado. Ele, como Félix, quer agradar os ju-deus e causar uma boa impressão como novo governador (24:27). To-davia, Paulo agarra-se à promessa de Cristo de que deve ir para Roma. Anos atrás, Cristo lhe dissera que não ficasse em Jerusalém (22:17-18). Ago-ra, Paulo era cuidadoso em manter-se afastado de Jerusalém, pois Deus, so-beranamente, já desconsiderara sua decisão anterior. Dessa forma, Deus protegeu seu servo de novo e levou-o a Roma para os anos finais de seu mi-nistério. Paulo usou o direito que todo cidadão romano tem de apelar a Cé-sar e de ser julgado em Roma.

  • Paulo deixa Festo perplexo (25:13-22)
  • Agora, o novo governador tinha um verdadeiro problema nas mãos. Paulo era um prisioneiro célebre, e seu jul-gamento envolvia os líderes judeus e toda a nação deles. Festo ganharia o ódio dos judeus se fizesse a coisa certa e soltasse Paulo, e ele, como novo governador, precisava muito da boa vontade dos judeus. A chegada de Agripa e Berenice, dois dirigentes e políticos maduros, parecia a solu-ção do problema de Festo. Agripa era filho do Agripa de Atos 12, e Be-renice, a irmã mais velha de Drusila, a esposa de Félix. Durante anos, a dinastia herodiana casou em família e viveu em pecado.

    Festo esperou o momento cer-to para apresentar o caso de Paulo a Agripa. Ele explicou a situação a seu convidado como se o problema fosse demais para ele e precisasse da ajuda de alguém mais experiente. Festo chamou o caso de "algumas questões acerca de [...] superstição" (v. 19, ARC)! A pessoa não-salva vê pouca distinção entre uma religião e outra, pois não compreende os assuntos espirituais. Festo também comenta o fato de que o caso envol-via Jesus: Paulo dizia que ele estava vivo, e os judeus, que estava morto.

    A seguir, Festo apresenta a ver-dadeira razão por que esperou Agri-pa para ouvir Paulo: ele tinha de enviar Paulo até César, porém não tinha nenhuma acusação real con-tra ele! Veja o versículo 27.

  • Paulo enfrenta a realeza (25:23-27)
  • No dia seguinte, o grupo real en-tra com grande pompa e cerimônia na sala de julgamento. O mundo não traz satisfação interior, então é preciso ter "a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1Jo 2:15-62) para ser feliz. O cristão não precisa de nenhuma dessas coisas. Na verdade, o crente sente- se pouco à vontade diante de tal pompa e orgulho.

    Veja como Festo apresenta Pau-lo: "Vedes este homem" (v. 24). Não obstante, Paulo era a pessoa mais nobre na reunião! Ele era o apósto-lo, o embaixador preso, o rei e o sa-cerdote de Jesus Cristo! Os cristãos nunca devem achar que o mundo tem mais que eles. Cristo nos fez ri-cos e deu-nos o chamado celestial e a esperança de glória!
    O julgamento de Paulo é se-melhante ao de Cristo em relação a todos admitirem que não me-rece morrer e que devia ser sol-to. O comandante Lísias admitiu que não tinha nenhum caso con-tra ele (23:29); nessa passagem, Festo admite que Paulo não fez nada que mereça a pena de morte (25:25); até Agripa concorda com esse veredicto (26:31). Festo co-menta: "Não me parece razoável remeter um preso [a César] sem mencionar, ao mesmo tempo, as acusações que militam contra ele". A seguir, Agripa permite que Paulo fale.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    25.5 Habilitados. Melhor, "...que estão em posições de poder".

    25.7 Graves acusações. Os judeus novamente acusam Paulo de:
    1) heresia - pecado "contra a lei dos judeus";
    2) sacrilégio - profanação do templo (8);
    3) sedição - rebelião contra Roma. Á primeira acusação teria base, admitindo-se a interpretação judaica, da vida de Cristo, mas as outras duas eram mentiras forjadas, A falta de coerência entre as posições dos acusadores logo tornou isto evidente (10). Lucas deseja frisar a inocência do movimento cristão.

    25.9 Queres tu subir a Jerusalém. Festo faz esta sugestão para agradar os judeus; ao mesmo tempo absolve Paulo de qualquer crime que ele poderia julgar. Quer remeter o caso novamente para o Sinédrio que tinha direito de julgar casos religiosos. O apóstolo sabe muito bem que seria impossível esperar justiça do Sinédrio.

    25.10 Tribunal de César. Festo, representante do Imperador, podia julgar o caso em nome de César, já que Festo demonstra estar com evasivas, Paulo não tem outra saída senão apelar para César (11).

    25.11 Paulo não teme a morte, mas não admite injustiça nem o desprezo das leis de Roma apenas para agradar os líderes dos judeus. Percebendo que Festo queria dar concessões aos judeus, pronunciou as palavras solenes Apelo para César (prouocatio ad Coesarem). Era um dos direitos mais antigos do cidadão romano (iniciado em 509 a.C.). O imperador era Nero que sucedeu a Cláudio em 54 d.C e governou até 68. Seus primeiros anos, sob a influencia de Sêneca; ficaram conhecidos como uma pequena Era Dourada.

    25.13 Rei Agripa II, filho de Agripa I (conforme At 12:0; Lc 23:8).

    25.23 Oficiais. Eram os comandantes das cinco cortes sediadas em Cesaréia (conforme 10.1).

    25.25 Três vezes Festo declara a inocência do réu (conforme 18 e 10).
    25.26 Nada tenho... Festo está com uma dificuldade séria. Não tem uma acusação substancial que Nero aceitaria. Espera que Agripa o possa ajudar. Soberano. Lit. "Senhor". Mais um título do Imperador. Significa um rei com poder absoluto e universal, quase divino.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    2) Paulo diante de Festo (25:1-12)
    Festo e o Sinédrio (v. 1-5). Só podemos julgar o caráter de Festo com base em breves referências nos escritos de Lucas e Josefo, e ele nos impressiona como um oficial honrado mas limitado da classe dos eqüestres, que não está à altura dos fatos quando é confrontado com a complicada e explosiva situação na Judéia, que se tornou ainda mais perigosa com o impacto do cristianismo em surgimento. Ele não poderia evitar uma visita oficial a Jerusalém quase imediatamente após tomar posse do governo, e foi logo cercado pelos líderes judaicos, que reivindicaram
    Paulo como prisioneiro “religioso”, embora por trás dessa fachada de legalidade estivessem planejando pegá-lo numa emboscada e matá-lo (v. 2,3). Festo, que certamente sabia da cidadania romana de Paulo, insistiu num julgamento em Cesaréia.
    O julgamento diante de Festo (v. 6-9). Depois do período citado no v. 6, Festo sentou-se no tribunal (gr. bêmd) — símbolo da autoridade judicial romana — e ouviu os gritos confusos e mal-intencionados dos que-relantes, os judeus (v. 24). O conteúdo das acusações pode ser concluído da breve defesa de Paulo: ele não tinha cometido ofensa nem contra a lei (as Escrituras do AT) nem contra o templo, nem contra César (v. 8; conforme 24:10-21). Como no julgamento diante de Félix, as vagas acusações não foram fundamentadas em nenhuma evidência válida diante de um tribunal romano (conforme v. 17-19). Festo estava preocupado em não provocar os furiosos líderes judaicos e perguntou a Paulo se ele estaria disposto a ser entregue novamente ao Sinédrio, certamente ignorando a conspiração para matá-lo.

    O apelo a César (v. 10-12). Paulo se encontrou numa situação pior do que quando Lísias o tinha enviado a Cesaréia e percebeu que a pressão forte e persistente dos líderes judaicos obstruiria a sua soltura de qualquer prisão na Palestina. Por isso, a sua dramática declaração Apelo a César (v. 11), em que reafirmou os seus direitos como cidadão romano. Visto que os judeus argumentaram que o delito era político, Paulo pôde declarar com firmeza que precisava ser julgado pela justiça romana. Ele pode ter sido influenciado por duas outras considerações ponderadas durante o seu encarceramento: (a) Tinha certeza de que precisava ministrar em Roma, e o seu apelo o levaria para lá (19.21; 23.11). (b) Um veredicto favorável diante do tribunal de César estabeleceria um precedente, na prática equivalente à declaração do cristianismo como religio licita, que era algo a ser grandemente almejado, visto que a brecha entre o judaísmo e o cristianismo estava se tornando cada vez mais visível. Um apelo a

    César era um processo longo e custoso, mas a sorte estava lançada.

    3) Agripa e Berenice em Cesaréia (25.13—26.1)
    O rei e sua irmã (v. 13). O Herodes Agripa II desse texto era o filho de Herodes Agripa I do cap. 12, mas não tinha conseguido obter de Roma o vasto domínio do seu pai e teve de se contentar com Cálcis, um pequeno reino nas montanhas do Líbano, mais tatde trocado por Traconites e territórios adjacentes do nordeste da Galiléia. Ele recebeu o privilégio de designar o sumo sacerdote em Jerusalém, mas representava uma casa que com freqüência tinha servido bem a Roma no tratamento com os judeus. Berenice, uma jovem irmã, era viúva de um outro Herodes (o irmão do seu pai), que também tinha sido rei de Cálcis. A sua ligação próxima com o seu irmão era suspeita. Ambos tentaram sem sucesso repelir a grande rebelião, e ambos foram finalmente obrigados pelo fanatismo judaico a arriscar a sua sorte com Roma. Esses foram os últimos da família de Herodes a influenciar a história judaica ou a cruzar o caminho triunfante do testemunho cristão. Herodes Agripa II não parece ter herdado a política anticristã de seu pai. Era conveniente tanto para o rei quanto para o governador manter boas relações, o que explica a imediata e prolongada visita a Cesaréia (v. 13,14).
    O problema de Festo (v. 14-21). Festo não conseguiu entender as acusações dos judeus contra Paulo, mas não o tinha soltado e havia concordado com o apelo de Paulo a Roma. Daí o seu problema: como formularia a acusação oficial (v. 26)? A formulação, obviamente, era também de grande importância para o preso, visto que um relato favorável lhe daria um bom começo nos procedimentos em Roma. Festo percebeu que o seu visitante real — judeu de religião e profundamente versado na política da Palestina — era o homem que poderia resolver o seu problema. Ao mesmo tempo, a audiência destinada à investigação poderia ser transformada em um ato de homenagem dos seus hóspedes, e em uma demonstração conveniente da sua autoridade e seus recursos como representante de Roma.
    Em geral, a explicação dada em particular a Festo nos v. 14-21 é um resumo correto da situação, com alguns enfeites a seu favor (v. 16,17), mas o interesse principal está no v. 19, em que é revelada a reação de um romano razoavelmente honesto e culto à mensagem cristã. A expressão sua própria religião (dos judeus) não é necessariamente depre-ciadora, pois os significados de “superstição” e “religião” se encontram em deisidaimonia, a palavra usada. Mas tudo que Festo havia percebido no testemunho de Paulo era que se tratava de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. Esse bem-intencionado pagão não conseguiu captar o significado da ressurreição.

    A explicação pública dada ao nobre grupo reunido (v. 24-27) naturalmente era mais formal e destacou a necessidade da investigação de Agripa a fim de formular a acusação que acompanhasse o envio do prisioneiro ao imperador. Agripa, a essa altura, já tinha um conhecimento razoável do “Caminho” cristão e, provavelmente, estava familiarizado com o nome de Paulo. Daí vem o seu interesse em concluir a investigação (v. 22). Por isso, foi providencial que a nata da aristocracia palestina, além de altos oficiais romanos, fosse reunida para ouvir o testemunho do “em-baixador em correntes”, e, devido às circunstâncias especiais, ninguém estava com pressa (v. 23).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    At 25:1

    2. PAULO APELA PARA CÉSAR (At 25:1-12) -Festo, mais íntegro do que Félix, chegou à sua província em algum dia do ano 59 A. D.; poucos dias depois subiu de Cesaréia, sede do governo, a Jerusalém, a fim de encontrar-se com o Sumo-Sacerdote e o Sinédrio. Estes não perderam tempo em referir o caso de Paulo, na esperança de que Festo, em sua inexperiência, haveria de permitir que eles levassem a efeito o que tencionavam relativamente ao apóstolo. Festo não acedeu ao pedido deles, de enviar Paulo de volta a Jerusalém, mas convidou-os a descer a Cesaréia e aí apresentar sua queixa contra ele. Isto fizeram, depois de oito ou dez dias; formularam acusações que não puderam provar, às quais Paulo retrucou, rebatendo-as com firmeza. Então Festo, perplexo e desejando agradar aos judeus no início de sua gestão, perguntou se Paulo queria subir a Jerusalém e lá, perante ele, ser julgado. O apóstolo, temendo que a fraqueza de Festo viesse expô-lo outra vez ao perigo de cair nas garras dos seus rancorosos inimigos, tomou uma decisão de longo alcance: prevalecendo-se de seu privilégio de cidadão romano, apelou do tribunal provincial para César, a fim de ser julgado perante a suprema corte do Império. A experiência que já tinha da justiça romana provavelmente fê-lo confiar que lá em Roma seria ouvido com imparcialidade. Festo jubilosamente aproveitou esta oportunidade de evitar a responsabilidade de tomar uma decisão difícil; sua única dificuldade agora era saber como redigir o relatório que devia acompanhar Paulo a Roma.

    Tendo Festo assumido o governo da província (1). Nenhuma informação temos sobre Festo, fora dos escritos de Lucas e Josefo. Sua gestão não foi assinalada pelos excessos do seu predecessor e sucessores; teve curta duração, terminando com sua morte em 61 A. D. Nem contra César (8). Além de refutar as cediças acusações de ofensas à lei judaica em geral, e de profanação do templo em particular, rebate igualmente a acusação de agir contra os interesses do Imperador (veja-se At 24:5). Queres tu subir a Jerusalém? (9). A sugestão parecia bastante razoável; como o crime alegado fora cometido em Jerusalém, esta cidade podia parecer o lugar mais apropriado para nele se examinar a denúncia, e Festo mesmo propunha-se funcionar como juiz. Paulo, no entanto, receava que esta concessão ao Sinédrio levasse a outras. Estou perante o tribunal de César (10), sendo o procurador o representante do Imperador. Apelo para César (11). O direito de apelar para o Imperador, de que todo cidadão romano gozava, surgira do primitivo direito de apelo ao soberano povo romano desde 509 A. C., conforme tradição. Tal direito era comumente exercido apelando-se da decisão de um magistrado, mas podia ser exercido em qualquer fase inicial dos processos, "requerendo-se que a investigação se efetuasse em Roma e a sentença fosse proferida pelo Imperador" (Schürer). No presente caso o Imperador era Nero (A. D. 54-68).

    >At 25:13

    3. AGRIPA, O MOÇO, VISITA FESTO (At 25:13-27) -Não tardou que se apresentasse a Festo uma salda da dificuldade em que se encontrava. Sua província limitava com o pequeno reino de Herodes Agripa II (filho do Herodes de At 12:1), cuja capital era Cesaréia de Filipe, famosa nos Evangelhos. Ele e sua irmã Berenice, sendo esta a irmã mais velha de Drusila, estavam para apresentar seus cumprimentos ao novo representante imperial, acontecendo que Agripa era conhecido como versado em todas as questões pertinentes à religião judaica. Entre outras coisas, cabia-lhe por direito nomear os sumos sacerdotes judeus, estando sob sua guarda as vestes cerimoniais por eles usadas uma vez por ano, no grande dia da expiação, vindo daí ter sido chamado algumas vezes, não muito precisamente, "o cabeça secular da Igreja Judaica". Por isso, quando ele e a irmã vieram a Cesaréia, Festo procurou que Agripa o ajudasse a redigir o relatório a respeito de Paulo; era-lhe necessário entender o ponto essencial da acusação do Sinédrio, para comunicá-lo ao Imperador, porém tudo quanto pudera descobrir era que a dificuldade girava em torno de "certo morto, chamado Jesus, a quem Paulo afirmava estar vivo". O apóstolo deixava bastante claro o alvo de suas atividades, apesar da falta de compreensão do procurador! Agripa ficou interessado e manifestou o desejo de ver esse homem. Assim, no dia seguinte, Festo, Agripa e Berenice apresentaram-se em grande gala, com a comitiva do procurador e os principais personagens de Cesaréia. Paulo foi trazido à presença deles e Festo apresentou-o a Agripa. Este deu permissão ao apóstolo de expor o seu caso.

    Agripa e Berenice (13). Este Agripa tinha somente dezessete anos, em 44 A.D., quando o pai morreu; por isso Cláudio foi dissuadido de nomeá-lo sucessor no reino da Judéia. Poucos dias depois, porém, lhe deu um reino ao nordeste do Lago da Galiléia, ampliado mais tarde por Nero. Berenice figura mais adiante na história dos romanos, quando Tito, príncipe herdeiro, desejou desposá-la (cerca de 75 A. D.), mudando, entretanto, de idéia em vista da desaprovação popular em Roma. Acerca de sua superstição (19); ARA "sua própria religião". Como Agripa professava a religião judaica, Festo não iria referir-se a ela, diante dele, em termos depreciativos. Augusto (21). Era título de honra, equivalente a "Sua Majestade". Tribunos (23), isto é, "oficiais superiores". Havia cinco coortes em Cesaréia, cada qual sob o comando de um tribuno militar. Meu senhor (26); isto é, o Imperador.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    49. Paulo Sobre a provação 2: Antes Festus ( Atos 25:1-12 )

    Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele, que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer;. mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles Apelo para César ". Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25: 1-12 )

    A última parte de Atos encontra Paulo um prisioneiro de Roma. Por causa de sua fidelidade, ele tinha feito um impacto incomparável para Jesus Cristo no mundo. Ele havia evangelizado os perdidos, corajosamente enfrentou a religião falsa, fundada igrejas e discipulado homens fiéis para a tarefa de pregar o evangelho.

    Mas diligentes, fiéis e incansáveis ​​esforços de Paulo provocou um rastro de ódio e oposição dos inimigos do evangelho. Pouco depois de sua conversão, ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" ( At 9:22 ). Chocado e indignado com a sua mudança surpreendente de perseguidor do evangelista ( 09:21 ), "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele" ( 09:23 ). Mas Paulo descobriu seu plano e conseguiu escapar ( 09:24 ).

    Esse incidente cedo estabeleceu o padrão para o ministério de Paulo; , começou assim e ficou assim. Aparentemente onde quer que fosse, ele enfrentou a hostilidade, a oposição, mesmo verdadeiras perseguições. A maioria dos que a oposição veio de incrédulos judeus, fato que profundamente entristecido ele ( Rm. 9: 1-3 ). Outras vezes, como em Éfeso ( 19: 21-41 ), que veio de Gentil seguidores da religião falsa.

    Nós já aprendemos que os inimigos judeus de Paulo conseguiu tê-lo preso pelos romanos em acusações forjadas ( 21: 27-33 ). Para os próximos anos, ele permaneceu um prisioneiro, primeiro em Jerusalém, em seguida, em Cesaréia, por último, em Roma. Durante esse tempo, ele repetidamente se defendeu contra as falsas acusações feitas contra ele. Pouco depois de as tropas romanas resgatou-o da multidão enfurecida no terreno do templo, Paulo defendeu-se das etapas de Fort Antonia ( 21: 37-22: 21 ). Não foi possível determinar crime de Paulo, Cláudio Lísias, o comandante romano em Jerusalém, levou-o perante o Sinédrio ( 22: 30-23: 11 ). Mas o mais alto tribunal de Israel não conseguiu convencê-lo de qualquer delito. Aprender de um complô contra a vida de Paulo, Lísias mandou para Cesaréia, o quartel-general romano na Judéia ( 23: 12-33 ). Lá, ele foi julgado perante o governador, Felix, e novamente foi exonerado ( 24: 1-27 ). Felix, no entanto, temendo as autoridades judaicas (e na esperança de um suborno de Paulo), rendeu nenhum veredicto mas manteve Paulo preso durante os dois anos restantes de seu mandato como governador.

    Este texto registra a quarta defesa de Paulo, antes de Pórcio Festo, o sucessor de Felix como governador. Prazo brutal de Felix no escritório havia culminado na subjugação impiedosa de um motim em Cesaréia. Quando os judeus indignados enviou uma delegação a Roma para protestar contra as ações de Felix, o Imperador Nero lembrou o governador a Roma em desgraça. Festus logo chegou na Judéia para substituí-lo.
    Ao contrário de Felix, que era um ex-escravo, Festus era um membro da nobreza romana. Pouco se sabe de sua breve mandato como governador (ele morreu cerca de dois anos após assumir o cargo). Desde historiador judeu do primeiro século, Josephus descreveu-o como melhor do que seu antecessor (Felix) e seu sucessor (Albinus), ele parece ter sido um líder capaz.
    Julgamento de Paulo diante de Festo se desdobra em quatro cenas: o assassinato plotados, as acusações apresentadas, a ausência de prova, e ao recurso proposto.

    O homicídio plotados

    Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." ( 25: 1-5 )

    Quando Festus, o novo governador, chegou na província da Judéia, ele herdou os problemas políticos deixados por regra inepta do seu predecessor. Insensibilidade e crueldade de Felix tinha deixado um legado de profundo ódio em direção a Roma pelos judeus. Sua hostilidade e desconfiança focada agora em Festus, o seu novo soberano romano na Palestina ocupada.

    Ao contrário de Felix, Festus não era um procrastinador. Ele moveu-se rapidamente para familiarizar-se com a situação; uns meros três dias depois de chegar na Judéia, ele subiu de Cesaréia a Jerusalém.Seu primeiro objetivo era reunir os líderes judeus (o sumo sacerdote e do Sinédrio) e, tanto quanto possível, conciliá-los. Esses líderes, Festus sabia, eram a chave para estabelecer a paz na Judéia. E manter a paz era a maior prioridade de um governador provincial romana.

    Festus enfrentou um desafio difícil, pois os judeus tinham provado ser hábeis em manipular seus governadores. Capitalizando sobre erros de Pilatos, que o havia chantageado para a execução de Jesus. E embora eles não conseguiram pressionar Felix em execução Paulo, o haviam forçado a manter o apóstolo inocente preso e fora de circulação.
    Somando-se a esse desafio foi a constante ameaça de revolução. Dois séculos antes, sob os macabeus, os judeus tinham jogado fora o jugo da Grécia. Tempos mais recentes, já tinha visto o surgimento de movimentos ultranacionalistas, como os zelotes. A revolta, que foi sempre latente finalmente iria entrar em erupção em AD 66. Festus, como seus predecessores, enfrentou o dilema de manter o controle sem provocar uma revolta.

    Não só Festus herdar problemas políticos do Félix, ele também herdou seu prisioneiro mais célebre. Embora Paulo tinha sido preso em Cesaréia para os últimos dois anos, as autoridades judaicas em Jerusalém não tinha esquecido dele. Uma das primeiras coisas que os chefes dos sacerdotes e os principais dos judeus fizeram após Festus chegou a Jerusalém foi reviver as acusações contra Paulo. Talvez eles temiam que o novo governador que, como muitas vezes aconteceu, rapidamente descartar os casos deixados por seu predecessor e liberação Paulo. Na esperança de capitalizar sobre a inexperiência de Festus e desejam aplacá-los, eles foram repetidamente pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo.

    Sua solicitação parecia bastante inocente, apenas que Festus pode encomendar Paulo a ser levada a Jerusalém para julgamento. Mas , ao mesmo tempo, Lucas observa, eles pretendiam definir uma emboscada para matá-lo no caminho. O enredo emboscada velho, frustrado, dois anos antes por Cláudio Lísias, foi revivida, desta vez pelo próprio Sinédrio.

    Festus não era para ser tão facilmente enganados, no entanto. Para o pedido dos líderes judeus, ele cautelosamente respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve para voltar lá. Assim, ele não viu nenhuma razão para transportar o prisioneiro para Jerusalém. Ele defendeu que o lugar apropriado para Paulo, um cidadão romano, a ser julgado foi em Cesaréia, sede do governo romano na Judéia. Se os homens influentes da nação judaica acreditava não foi nada de errado sobre Paulo, eles poderiam processá-lo lá. Embora Festus era inexperiente, tinha um desejo evidente de conciliar as autoridades judaicas, e faltava conhecimento pessoal de Paulo, Deus o usou, como Ele tinha outros, para proteger providencialmente Paulo de outra conspiração contra sua vida.

    As acusações Apresentado

    E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele ( 25: 6-7 a)

    Fiel à sua palavra, Festus, depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceram de Jerusalém a Cesaréia. Provando-se de novo para ser um homem de ação, no dia seguinte, ele sentou-se no tribunal ( o Bema ou tribunal, cf. Mt 27:19. ; Jo 19:13 ; At 18:12 ; At 25:10 , At 25:17 ), tornando-se assim um julgamento oficial romano, e ordenou que Paulo fosse trazido diante dele.

    Após o réu tinha chegado, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele. Eles se juntaram ao redor Paulo como uma matilha de lobos atacam uma ovelha. Mas esses lobos eram desdentados; as muitas acusações graves que trouxeram foram os mesmos (sedição, sectarismo e sacrilégio, cf. 24: 5-6 ) que tinham sido incapazes de provar dois anos antes, antes de Felix. Não tinham mais chances de convencer Festus do que tinham Felix Essas acusações não fundamentadas.

    A ausência de provas

    que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer; mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles ". ( 25: 7 b-11-A)

    Embora o Sinédrio tinha feito acusações muito graves contra Paulo não podiam provar -los. Dois anos se passaram desde o julgamento de Paulo antes de Felix, mas eles ainda não tinha testemunhas, nenhuma evidência, e, portanto, nenhum caso. Isso argumenta convincentemente para a inocência do apóstolo e para seu ódio tendenciosa de Jesus e do evangelho.

    Aqui, como ele faz todo Atos, Lucas salienta que os cristãos são inocentes, cumpridores da lei, as pessoas. O secretário municipal de Éfeso reconheceu que ( 19:37 ), como fez Gálio, procônsul da Acaia ( 18: 12ff .). As alegações frequentes de judeus incrédulos que os cristãos eram revolucionários políticos eram falsas. Ironicamente, foi esses mesmos judeus, nem os cristãos, que finalmente subiu em revolta aberta contra Roma. Quando Roma, em última instância fez tomar medidas contra os cristãos, não era porque eles eram revolucionários. Os romanos perseguiram e mataram-los por se recusar, por motivos religiosos, para participar do ritual império-unificador de culto ao imperador.

    Uma vez que os judeus tinham apresentado nenhuma prova contra ele, Paulo simplesmente disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus (sectarismo) ou contra o templo (sacrilégio) ou contra César (sedição). " Ele negou, assim, ponto por ponto as acusações contra ele.

    Festus encontrou-se sobre as pontas do mesmo dilema que tinha empalado Felix. Paulo era um cidadão romano, acusado falsamente e, obviamente, inocente. Mas, para libertá-lo seria contrariar os líderes-os mesmos líderes judeus Festus desesperAdãoente necessários para conciliar a manter a paz.
    Para seu crédito, Festus, ao contrário Felix, não varrer o problema para debaixo do tapete. Buscando uma saída para o seu dilema, ele propôs um compromisso. Desejando fazer os judeus a favor, Festus perguntou Paulo, "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Para que a prova era para ser diante de Festo, não o Sinédrio, foi, sem dúvida, a intenção de tranquilizar Paulo de que seus direitos como cidadão romano seriam protegidos.

    Para o Festus inexperiente, que, sem dúvida parecia um compromisso aceitável. Mas Paulo sabia que os líderes judeus muito melhor do que ele fez. O "compromisso", na verdade, deu-lhes tudo o que eles queriam. Os membros do Sinédrio não se importava que presidiu ao julgamento-se de Paulo nunca pretendeu que houvesse um. Eles planejavam assassiná-lo no caminho para Jerusalém ( v. 3 ).

    Até agora, compreensivelmente frustrados com sua incapacidade de obter justiça, Paulo rejeitou imediatamente compromisso de Festus. Uma vez que, como governador, Festus foi representante do imperador, Paulo podia se gabar, eu estou em pé diante do tribunal de César. Como cidadão romano, que era onde ele deveria ser julgado; não havia nenhuma razão para ir a Jerusalém. A referência aotribunal de César , também serviu como um lembrete sutil de Festus de seu dever como agente oficial do imperador.

    Paulo novamente afirmou sua inocência, afirmando, "Não fiz nada de errado com os judeus." Porque eles apresentaram nenhuma prova contra ele, os líderes judeus não poderiam disputar com sucesso essa reivindicação. Palavras em negrito de Paulo a Festus ", como você também sabe muito bem" foi uma reprimenda e uma chamada à integridade, já que ele sabia que Paulo era inocente ( vv. 18-19 ). Os elevados padrões de justiça romana, e seu dever como um juiz romano, exigiu que ele solte o apóstolo.

    Paulo, então, esclareceu os motivos dele. "Se eu sou um criminoso", disse a Festo: "ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer." Ele não estava tentando escapar à justiça; em vez disso, ele exigiu que, declarando, "mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles." Como cidadão romano, Paulo tinha o direito de esperar que a justiça de um tribunal romano . Uma vez que não houve nenhum caso contra ele, ele não tinha a obrigação de colocar-se nas mãos das autoridades judaicas (cf. v. 16 ).

    Prontidão óbvia de Festus para apaziguar os judeus colocar Paulo em uma situação difícil e perigosa. Ele não tinha ilusões (mesmo que Festus fez) sobre o que o seu destino seria se ele fez sobreviver a uma trama de assassinato e ser julgado em Jerusalém. Ele sabia como habilmente os líderes judeus teriam capitalizar sobre a inexperiência de Festus. Para retornar a Jerusalém significava a morte quase certa.Paulo, portanto, escolheu um curso de ação ousada.

    O Recurso Proposto

    "Apelo para César." Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25:11 b-12)

    A disposição de Festus de compromisso não augura nada de bom para o Paulo da obtenção de um julgamento justo, em Jerusalém. Exercer o seu direito como cidadão romano, Paulo anunciou sua decisão deapelar seu caso a César . Tais apelos poderia vir após o veredicto ( appellatio ) ou, como no caso de Paulo, antes de ele ( provocatio ). Uma vez concedido, o recurso levou o caso fora das mãos do governador e transferiu-o para o imperador. O apelo de Paulo parece à primeira vista ser uma loucura, uma vez que o imperador na época era o Nero infame. No entanto, os primeiros anos do reinado de Nero (durante as quais o apelo de Paulo ocorreu) não foram marcados pela crueldade e insanidade de seus últimos anos.

    O apelo de Paulo ofereceu Festus uma forma conveniente para o impasse. Assim, não é surpresa que, depois de Festus havia conferido com o seu conselho e obteve a sua assessoria jurídica, ele concedeu o apelo de Paulo. Sem dúvida, aliviado por ter este problema espinhoso retirado de suas mãos, ele informou o apóstolo, "Você tem apelado para César, para César irás."

    Quando Festus anunciou que seu recurso tivesse sido concedido, Paulo deve ter sentido uma sensação de alegria. O Senhor tinha mantido sua promessa ( 23:11 ), e Paulo foi finalmente ir a Roma.

    A partir dessa passagem várias lições importantes emergir. Primeiro, é outro exemplo trágico de hostilidade judaica ao evangelho-um tema que funcionam durante todo Atos ( 4: 1-31 ; 5: 17-42 ; 6: 9-15 ; 8: 1-4 ; 09:23 ; 13: 6 , 45 ; 14: 2 , 19 ; 17: 1-9 , 13 ; 18: 5-17 ; 19: 8-9 ; 20: 3 ; 21: 27ff .; 23: 12ff ).. Jesus predisse que a oposição em suas palavras aos seus discípulos registrados em João 15:18-25 :

    Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e falado com eles, eles não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles têm feito isso, a fim de que a palavra pode ser cumprido o que está escrito na sua lei: "Eles odiavam-me sem causa."
    A referência do Senhor para "sua Lei" mostra que Ele tinha os judeus incrédulos (em particular os seus líderes) em mente.

    Nenhuma religião é neutro a respeito de Jesus Cristo; todas as religiões não-cristãs são abertamente ou sutilmente oposição a Ele. Como ele mesmo disse, "Quem não é comigo é contra mim" ( Mt 12:30 ).Perseguição aos cristãos por falsa religião é sempre baseada em duas premissas: que se baseia em falsas acusações, e é por amor de Cristo. Os crentes devem viver vidas inocentes e assim revelar as acusações de seus críticos de ser falso ( Tito 2:2-8 ; . 1Pe 2:121Pe 2:12 , 1Pe 2:15 ; 1Pe 3:16 ).

    A segunda verdade este texto ilustra é o poder de ligação do pecado. Apesar de ter sido fora do mainstream, preso em Cesaréia por dois anos, o ódio do Sinédrio de Paulo não tinha diminuído. "Em verdade, em verdade vos digo que," Jesus disse em Jo 8:34 , "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado." Em Rm 6:16 , Paulo perguntou retoricamente: "Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça ? " Pedro escreveu em 2Pe 2:19 , "Por que um homem é vencido, por isso, ele é escravo." Os líderes judeus foram escravizados pelo seu ódio venenoso de Paulo, um homem inocente.

    Em terceiro lugar, esta passagem revela a soberania de Deus nos assuntos humanos (cf. Gn 45:7-8 ; Dn 4:17. ; Lc 22:53 ; Jo 7:30 ; 19: 10-11 ; At 2:23 ) . O pedido do Sinédrio para trazer Paulo a Jerusalém para ser julgado parecia bastante inocente. Festus necessário o apoio dos líderes judeus, por isso era essencial para ele conciliá-los. Conceder esse pedido aparentemente inócua teria sido, do ponto de vista da Festo, uma concessão fácil. Mas Deus providencialmente interveio para proteger Seu servo.

    Em quarto lugar, uma relação adequada do crente para o governo também aparece nesta passagem. Paulo se submeteu voluntariamente para o governo romano, mesmo tal como consagrado na pessoa de Nero.Ele praticou o princípio ele determinou em 13 1:45-13:5'>Romanos 13:1-5 :

    Que todo homem esteja sujeito às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Por isso quem resiste autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom, e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. Portanto, é necessário ser sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência.
    Compreensão e aplicação desses princípios ajudaram a vida de Paulo têm o forte impacto sobre o mundo que ele fez.

    50. Paulo sobre a provação 3: Antes de Agripa ( 13 44:26-32'>Atos 25:13-26: 32 )

    Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo. "E assim, no dia seguinte, quando Agripa tinha vindo junto com Bernice, em meio a grande pompa, e tinha entrado no auditório acompanhado dos comandantes e os homens proeminentes da cidade, na ordem de Festo, Paulo foi trazido. E Festo disse: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta, que declara que não convém que viva mais. Mas eu achei que ele tinha cometido nada digno de morte; e uma vez que ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo. No entanto, eu não tenho nada definido sobre ele para escrever a meu senhor. Por isso eu o trouxe, antes de tudo e principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, após a investigação teve lugar, eu posso ter algo para escrever. Pois parece-me absurdo enviar um preso, e não para indicar também as acusações contra ele "E Agripa disse a Paulo:" Você está autorizado a falar por si mesmo "Então Paulo, estendendo a mão e começou a fazer a sua defesa..: "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje;especialmente porque você é um perito em todos os costumes e questões que há entre os judeus; portanto, peço-lhe para me ouvir pacientemente. Então, todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém; uma vez que eles sabem sobre mim por um longo tempo antes, se eles estão dispostos a testemunhar, que eu vivi como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião. E agora eu estou de pé julgamento pela esperança da promessa feita por Deus a nossos pais; a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia. E por esta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus. Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos? Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. Enquanto assim contratado como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam com me. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " E eu disse: 'Quem és tu, Senhor? E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim '.Consequentemente, o rei Agripa, eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar; que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios. "E, enquanto Paulo estava dizendo isso em sua defesa, Festo disse em um voz ", Paulo, você está fora de sua mente! Seu grande aprendizado está te enlouquecendo. "Mas Paulo disse:" Eu não estou fora da minha mente, mais excelente Festus, mas eu proferir palavras de verdade sóbrio. Para o rei sabe sobre esses assuntos, e eu falo com ele também com confiança, uma vez que estou convencido de que nenhuma dessas coisas escapar de sua notificação; por isso não foi feito no canto. O rei Agripa, você acredita os Profetas? Eu sei que você faz. "E Agripa respondeu a Paulo:" Em pouco tempo você vai me convencer de se tornar um cristão. "E Paulo disse:" Eu iria para Deus que, ou em um curto ou longo período de tempo, não só você , mas também todos os que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. "E o rei se levantou e o governador e Berenice, e os que estavam sentados com eles, e quando eles tinham tirado de lado, eles começaram conversando entre si, dizendo: E Agripa disse a Festo, ("Este homem não está fazendo nada digno de morte ou prisão." "Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César." 25: 13 26:32 )

    O apelo de Paulo de seu caso ao imperador ( 25:11 ) tinha resolvido um impasse difícil para Festus. Tal como o seu antecessor, Felix, ele sabia Paulo era inocente das acusações levantadas contra ele pelos líderes judeus. Mas, para liberar o apóstolo irritaria os líderes e possivelmente provocar tumultos entre os judeus. Buscando acima de tudo para manter a paz na Judéia, Felix e Festus perceberam que precisavam de cooperação dos líderes judeus.

    A solução de Felix era evitar tomar uma decisão, em vez permitindo que Paulo a definhar na prisão por dois anos ( 24: 22-27 ). Herdando o caso de Paulo de Felix, Festus tentou comprometer por aplacar as autoridades judaicas. Ele propôs uma audiência em Jerusalém, prometendo Paulo ele iria presidir ( 25: 9 ). Percebendo que ele não iria receber um julgamento justo sob quaisquer circunstâncias, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar seu caso ao imperador.

    Esse recurso, embora a resolução de um impasse, apresentou Festus com uma nova dificuldade. Como governador, ele foi obrigado a enviar um relatório, juntamente com Paulo a Roma, detalhando as acusações contra ele. Mas no caso de Paulo, essas acusações eram teológica e de natureza geral. Festus, apenas duas semanas em seu mandato como governador, não estava familiarizado com as nuances da teologia judaica. Desde que ele não entendia as acusações (cf. vv. 18-19 ), ele não poderia escrever um relatório coerente explicá-los para o imperador. Felizmente, a ajuda chegou na pessoa de Herodes Agripa.

    A Consulta sobre o testemunho de Paulo

    Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo "(. 25: 13-22 )

    Vários dias após o apelo de Paulo a César, o rei Agripa (Herodes Agripa II) e sua consorte Berenice vieram a Cesaréia. Eles tinham vindo para pagar seus respeitos ao novo governador, Festus. O último na linha de Herodes que figuraram com destaque no Novo Testamento história, Agripa II governou a parte norte da Palestina durante a ocupação romana. Seu pai, Agripa I, foi a Herodes que matou Tiago, prendeu Pedro, e teve um final prematuro, sendo comido pelos vermes depois de não conseguir dar glória a Deus ( Atos 12:1-23 ). Seu tio-avô, Herodes Antipas, figurou com destaque nos evangelhos (Lc 3:1 ), procurou a vida de Jesus ( 13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33 ), e depois tentou Ele ( Lucas 23:7-12 ). Seu bisavô era Herodes, o Grande, que governou na época do nascimento de Jesus ( Matt. 2: 1-19 ; Lc 1:5 ). Murmúrios de surpresa deve ter recebido sua aparência; muitos na multidão provavelmente achava difícil acreditar que este homem aparentemente inexpressivo foi a causa de tanta controvérsia. Mas as aparências podem enganar. A história tem julgado Paulo para ser um dos homens mais nobres e poderosos que já viveram e a multidão para ser uma coleção de tolos pomposos.

    O palco estava montado, e Festus abertura do processo através da introdução de Paulo: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta declarando que ele não deveria viver por mais tempo. " Ele, então, honestamente admitiu seu problema. Festus tinha ouvido acusações dos judeus contra Paulo e concluiu que ele havia cometido nada digno de morte. Assim, mais uma vez, este oficial romano afirmou inocência de Paulo. Mas Paulo, pelas razões observado anteriormente, tinhaapelado para o imperador, e Festus tinha decidiu enviá-lo. O governador, então chegamos ao ponto crucial de seu dilema, admitindo, "Eu não tenho nada definido a respeito dele para escrever a meu senhor." Festus não entendia as questões religiosas em jogo. Ele esperava que os resultados desta investigação lhe proporcionaria algo coerente para escrever em seu relatório oficial. Era obviamente um absurdo (se não perigoso) para enviar um prisioneiro a César para o julgamento e não indicam as acusações contra ele. O imperador não seria favorável a governador provincial que assim o tempo perdido de sua corte.

    Paulo foi provavelmente não legalmente obrigados a participar da investigação. Ele já tinha apelado seu caso ao imperador, levando-o, portanto, fora da jurisdição de Festus. Mas Paulo não pensaria em passar-se uma oportunidade para pregar o evangelho em um cenário tão importante. Aqui ainda é outro exemplo de seu compromisso corajoso para servir ao Senhor Jesus Cristo, em todas as circunstâncias. O veículo para a sua proclamação do evangelho era para ser o poderoso, dramático testemunho de sua conversão no caminho de Damasco.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    Atos 25

    “Apelo a César” — At 25:1-12

    Festo era diferente de Félix; não sabemos muito a respeito dele, mas o que sabemos nos indica que se tratava de um homem justo e reto. Morreu quando apenas fazia dois anos que estava na acusação, mas o fez com seu nome limpo. Os judeus tentaram aproveitar-se dele; tentaram persuadi-lo para que enviasse Paulo a Jerusalém; mais uma vez tinham planejado assassiná-lo no caminho. Mas Festo era romano, com instinto de justiça; disse que eles viessem a Cesaréia e advogassem ali o seu caso. Da resposta de Paulo podemos deduzir as acusações irresponsáveis e maliciosas que se levantaram contra ele. Acusaram-no de heresia, de sacrilégio e de rebelião. De seu ponto de vista a primeira acusação era certa, mas para a lei romana carecia de peso; mas as duas seguintes eram mentiras deliberadas e calculadas.
    Festo não desejava confrontar os judeus durante os primeiros dias de seu governo e portanto propôs um acordo. Perguntou se Paulo estava disposto a ir a Jerusalém e ser julgado enquanto ele vigiava se era feita justiça. Mas Paulo sabia que para ele não haveria justiça em Jerusalém e portanto tomou esta grande decisão. Se um cidadão romano sabia que não o estavam tratando com justiça em um tribunal provincial, podia apelar diretamente ao imperador. Só se fosse o caso de um assassino, um pirata ou um bandido pego em flagrante, não podia apelar. Em todos os outros casos tinha que abandonar o procedimento local e o apelante tinha que ser enviado a Roma para que o imperador decidisse pessoalmente a respeito dele.

    De modo que Paulo pronunciou as palavras fatais: "Apelo a César". Festo não pôde intervir; a apelação era válida; e assim foi como Paulo, em circunstâncias muito distintas às que tinha sonhado, deu o primeiro passo sobre o caminho que levava a Roma.

    FESTO E AGRIPA

    13 44:25-21'>Atos 25:13-21

    Agripa ainda reinava sobre uma pequena parte da Palestina, que incluía Galiléia e Peréia; mas sabia muito bem que governava sobre esse limitado reino graças aos romanos. Eles o tinham posto ali e da mesma maneira podiam tirá-lo da acusação. Portanto tinha como costume fazer uma visita de cortesia ao governador romano quando entrava em sua província. Berenice era a irmã de Drusila, que era esposa de Félix, e era ao tempo irmã do próprio Agripa. Festo sabia que Agripa tinha um conhecimento íntimo da fé, da crença e das práticas judias e portanto era muito natural que propor discutir com ele o caso de Paulo. Apresentou— se um relatório caracteristicamente imparcial da situação tal qual como se apresentava no momento; e dessa maneira se preparou a cena para que Paulo advogasse por seu caso e desse testemunho diante do rei. Jesus havia dito: “Por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis” (Mt 10:18). A dura profecia se converteu em realidade; mas a promessa de ajuda (Mt 10:19) também se cumpria em abundância.

    FESTO BUSCA MATERIAL PARA SEU RELATÓRIO

    Atos 25:22-27

    Festo se encontrava em dificuldades. A lei romana estabelecia que se alguém apelava ao César e o enviava a Roma, devia fazer-lhe com um relatório escrito do caso e das acusações contra ele; e o problema do

    Festo era que, segundo ele o considerava, não existia nenhuma acusação. Esta reunião se conveio para encontrar alguma. trata-se de uma das cenas mais dramáticas de todo o Novo Testamento. Agripa e Berenice tinham chegado com grande pompa. Certamente estavam revestidos com os mantos reais de púrpura e levavam sobre suas cabeças as coroas de ouro. Sem dúvida alguma, para a ocasião Festo teria vestido a túnica escarlate que todo governador luzia em ocasiões desse tipo. O séquito da Agripa deveu ter estado próximo, como assim também as figuras judias de mais influencia. Perto do Festo estariam os capitães que comandavam as cinco coortes apostadas em Cesaréia; e no fundo devia haver uma sólida falange de legionários romanos de grande estatura, como guarda cerimonioso.

    Paulo entrou em uma cena como esta, o pequeno fabricante de lojas judeu com as mãos encadeadas; e entretanto, desde a primeira palavra que pronunciou, dominou a cena. Alguns homens têm o dom do poder.

    Julián Duguid nos conta que uma vez cruzo o Atlântico no mesmo barco que Sir Wilfred Grenfell. Não tinha uma figura que chamasse a atenção; mas Duguid nos relata que quando Grenfell entrava em um dos salões do barco se podia dizer que estava presente, sem necessidade de voltar-se devido à onda de poder que emanava dele.

    Quando um homem tem a Cristo em seu coração e a Deus à mão direita, tem o segredo do poder. A quem temerá, então?


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 11
    Apelo para César!: Esta é a terceira ocasião registrada na Bíblia em que Paulo usou seus direitos de cidadão romano. (Para as outras duas ocasiões, veja as notas de estudo em At 16:37-22:25.) A pessoa não precisava esperar pelo proferimento da sentença para apelar para César. Se desejasse, ela podia apelar em qualquer momento do julgamento. Festo tinha dado sinais de que não queria decidir o caso de Paulo, e um julgamento em Jerusalém muito provavelmente não seria justo. Por isso, Paulo fez esse pedido formal para ser julgado pelo tribunal mais alto do império. Parece que, em alguns casos, a apelação podia ser negada, como no caso de um ladrão, um pirata ou alguém incentivando rebelião contra o governo que fossem apanhados em flagrante. Foi provavelmente por isso que Festo consultou “o grupo de conselheiros” antes de aceitar a apelação. (At 25:12) Festo aproveitou a visita de Herodes Agripa II para apresentar o caso de Paulo a ele e conseguir informações mais claras para enviar ao “Augusto”, ou seja, a Nero. (At 25:12-27; 26:32; 28:
    19) A apelação de Paulo também serviu para levá-lo a Roma, um local para onde ele já tinha dito que pretendia ir. (At 19:21) A promessa profética que Jesus tinha feito a ele e a mensagem que ele recebeu mais tarde de um anjo mostram que Deus estava dirigindo os assuntos. — At 23:11-27:23, 24.


    Dicionário

    Acusar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Imputar uma falta, um erro, um crime a alguém: acusar alguém de negligência; no processo, as testemunhas se acusaram.
    verbo transitivo direto e pronominal Julgar alguém ou censurar o próprio comportamento; censurar-se: acusou seu pai sem o conhecer; acusava-se de burro.
    verbo transitivo direto [Jurídico] Citar em juízo por crime ou delito: acusar alguém de um assassinato.
    Criticar alguém ou repreender essa pessoa; tachar: o professor acusou o aluno de colar.
    Figurado Mostrar, indicar alguma coisa: seu aspecto acusa cansaço.
    Figurado Realçar alguma coisa revelando seu conteúdo; mostrar: o roxo acusava um murro no olho.
    Fazer sobressair: acusar os relevos dos ossos.
    Acusar recebimento; fazer saber que se recebeu alguma coisa: acusamos o recebimento da sua encomenda.
    verbo pronominal Reconhecer-se, confessar-se culpado: acusou-se de crimes insuspeitos.
    Acentuar-se: as rugas da testa vão acusando-se progressivamente.
    Etimologia (origem da palavra acusar). Do latim accusare.

    denunciar, delatar, malsinar; acusador, denunciante, delator, malsim. – Segundo Roq., “denunciar é manifestar aos juízes um delito oculto, sem apresentar as provas, deixando este encargo às partes interessadas, para que façam o que entenderem, já para assegurar-se da verdade da denúncia, já para evitar ou remediar o mal que se denuncia. – Delatar acrescenta à ideia de denunciar a de malevolência, e talvez a de algum vil interesse. O denunciante pode ser levado somente do zelo do bem público; o delator obra por maldade, ou por interesse, nunca pelo bem público: procede com disfarce e ocultando-se, e é designado pela frase de vil delator. – Acusar é denunciar alguém como criminoso. A acusação pode ser às vezes um ato bom; outras (e são as mais comuns) é ato de malevolência. Quando a acusação é justa, fundada e nobre, o acusador acusa aberta e publicamente, intentando uma ação criminal de roubo, de assassínio, etc. Contudo, a palavra acusador é odiosa, toma-se à má parte; e nas demandas chama- -se autor ao que intenta ação contra o réu ou acusado, e não acusador. – Malsinar é acusar como malsim; isto é, por preço, paga, e por ofício, como fazem os malsins. Nos tempos modernos o uso tem quase fixado o valor de cada uma destas palavras. O malsim exerce o seu ofício em tudo que respeita aos contrabandos; o delator satisfaz sua maldade acusando os crimes ou delitos contra as leis; o denunciante nutre seu zelo fazendo conhecer às autoridades as ações e opiniões condenadas em política, ou suspeitas ao governo”. “O acusador – diz Alv. Pas. – será um homem irritado; o denunciante, um homem indignado; mas o delator é uma personagem odiada, um homem vendido, que trafica às escondidas da honra e vida de seus semelhantes, um homem corruto, que dá interpretações criminosas às coisas mais inocentes; um traidor que finge viver com os outros em termos de boa amizade para vir no conhecimento de seus segredos; um judas infame, que se aproveita de um abraço para introduzir no bolso do que chama amigo papéis, que serão o seu corpo de delito. – Delator vem do latim delactor: é um indivíduo que procura, descobre, e defere secretamente o que ele crê ter visto, e muitas vezes o que deseja fazer que se creia: o seu ofício é o de trair. Os delatores formam a classe mais vil e infame: são a arma dos governos fracos e corrompidos, que aviltam neste mister uma parte dos cidadãos, para fazerem a perdição da outra, e que animam a calúnia com o interesse”.

    criminar, incriminar, culpar, inculpar, arguir. – Acusar, aqui, é “atribuir a alguém falta ou crime, reclamando a devida punição”. Mas quem acusa articula fatos com que pretende dar provas do crime ou da falta por que acusa; e pode fazê-lo cumprindo dever de cargo, ou exercendo direito Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 91 ou faculdade própria. – Criminar (criminari) é, segundo Roq., “dizer ou declarar alguém autor de um crime, dar-lhe culpa, delito; pronunciá-lo por criminoso ou réu”. – Incriminar tem-se geralmente como sinônimo perfeito de criminar. Note-se, no entanto, que incriminar, melhor do que criminar, significa “reduzir a crime, considerar como crime um certo ato”: e nesta acepção é bem distinto do outro. Neste exemplo: “Se a lei, ou o código não incrimina esta conduta, que juiz há de puni-la?” – não seria permitido o emprego de criminar. – Culpar e inculpar estão em caso análogo. – Culpar é “atribuir culpa a alguém, considerar alguém como culpado, mas apenas por indícios, sem formular propriamente acusação”. – Inculpar é “ver como culpa um ato que talvez não o seja”. Diríamos: “Pode arguir-me de muita coisa; pode mesmo culpar-me de imprudente; mas inculpar-me assim este gesto... é levar muito longe e arriscar muito a sua argúcia de juiz....” – Arguir é “acusar de falta, exprobrar culpa como invectivando, repreender com acrimônia, fazendo censuras mais com veemência do que com razões”. “Poderá arguir-me de tudo, senhor, menos de não ter sabido defender a inocência”.

    Acusar Declarar que alguém cometeu falta ou crime (At 24:19).

    Agravo

    substantivo masculino Comportamento ou discurso ofensivo; injúria, afronta.
    Aumento da intensidade de; agravamento.
    Prejuízo sofrido; perda, dano, prejuízo.
    [Jurídico] Recurso que, interposto por uma instância superior, solicita a alteração de um despacho, proferido por uma instância ou tribunal inferior.
    [Jurídico] Recurso judicial que permite ao juiz, em certos casos, rever sua decisão anterior.
    expressão Agravo de instrumento. Recurso judicial contrário a decisões interlocutórias, ou seja, refere-se ao recurso que se opõe à decisão de um juiz, em relação a uma questão incidental no decorrer do processo.
    Etimologia (origem da palavra agravo). Forma regressiva de agravar.

    Ofensa, injúria, afronta, dano.

    Agravo
    1) Prejuízo (Pv 12:21).


    2) Ofensa; mal (At 25:10).


    Apelo

    substantivo masculino Ação ou efeito de apelar, de rogar, de pedir auxílio; rogo.
    Pedido de auxílio, de providências; convocação: dirigir um apelo às autoridades.
    [Jurídico] Ato de não aceitar um decisão jurídica; apelação, recurso.
    Qualificação chamativa feita com o intuito de atrair o consumidor: os acessórios da boneca tem apelo comercial.
    Gramática Função em que o falante interpela o ouvinte, especialmente usando vocativos; vocativo.
    Etimologia (origem da palavra apelo). Forma derivada de apelar.

    Coisa

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Cometer

    verbo transitivo Perpetrar; fazer, praticar um ato: cometer um erro.
    Confiar, encarregar.
    Acometer, atacar, investir contra.

    praticar, perpetrar, fazer. – Todos estes verbos enunciam a ação de levar a efeito, realizar alguma coisa; não podendo, porém, aplicar-se, nem todos, indistintamente a todos os casos: é o gênero da ação que lhes regula a propriedade. Ninguém dirá, por exemplo, que F.cometeu atos de abnegação, ou de caridade; nem que perpetrou ações valorosas. Podemos, portanto, distinguir os quatro verbos em dois subgrupos: 1º.) cometer e perpetrar; e 2º.) praticar e fazer. – Entre cometer e perpetrar há esta diferença: cometer enuncia a espécie de ação; perpetrar, o gênero. Tudo que se perpetra também se comete; mas nem tudo que se comete poder-se-ia dizer que se perpetra. Meu filho cometeu no colégio uma falta (não perpetrou). Perpetram-se crimes, violências, barbaridades, sacrilégios, horrores, etc. – e também pode dizer-se que se cometem. Quer isto dizer que perpetrar só se aplica nos casos em que a ação é anormal porque infringe grandes princípios de direito, de moral, de justiça, etc., e sempre indicando que a ação subjetiva se converteu em ato. Por isso não seria próprio dizer – que se perpetram pecados – salvo figuradamente, quando se quer aludir à enormidade dos pecados. O que se comete pode ficar conosco; o que se perpetra supõe-se que é sempre contra alguém e que se manifesta por fato. – Perpetrar, no sentido próprio e natural, só se aplica no sentido físico, portanto, concreto; cometer, quer no sentido físico, quer no moral ou translato. – Entre fazer e praticar, o primeiro designa a espécie de ação; o segundo, o gênero. – Fazer tem predicação mais vaga, menos precisa, e, portanto, mais geral e complexa. Muita coisa se faz que não se pratica. Fazem-se casas, muros, estradas, etc.; mas, não se praticam. Pouco haverá que se pratique, e que se não possa também dizer que se faz. Praticam-se crimes, erros, desatinos, injustiças, crueldades, etc.; e tudo isso também se pode dizer que se faz. Há casos, no entanto, em que o objeto da ação excluiria a propriedade do verbo fazer. Dizemos: praticar belas ações, ou ações condenáveis; praticar grandes virtudes, atos de bravura (e não seria muito próprio empregar nestes casos o verbo fazer, pois uma ação, uma virtude não se fazem – praticam-se). Por outro lado, como se viu já, dizemos: fazer uma casa, fazer um nome (e não – praticar). – Fazer enuncia, pois, uma ação que se aplica tanto no sentido moral como no físico: a ação de “criar, de dar existência”. – Praticar é “pôr em prática, em atividade, reduzir a ato”; e não se aplica a coisas concretas, senão a ações. Ambos podem ser empregados tanto no bom como no mau sentido; enquanto que cometer e perpetrar, só no mau sentido. – Entre cometer e praticar há esta diferença essencial: o primeiro só se usa no mau sentido; e praticar, tanto num como noutro. Mesmo no mau sentido, porém, há casos em que só é admissível o verbo cometer. Cometem-se, ou praticam-se indiscrições; mas – cometer indiscrições – é uma coisa, e – praticar indiscrições – é outra. Quem toma, diante de uma pessoa de respeito, ou num lugar de cerimônia, uma postura indiscreta ou faz um gesto pouco delicado – pratica, ou comete uma indiscrição (mais propriamente – pratica); mas aquele que faz uma pergunta indiscreta, não – pratica, mas – comete uma indiscrição. Propriamente – cometem-se pecados, e não – praticam-se; pois pecado é “falta cometida de consciência, infração de lei moral”; e estas coisas não se praticam: – cometem-se. Entre estes dois verbos há esta diferença ainda: praticar denota sempre in- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 289 tencionalidade; cometer, não; pelo menos nem sempre. Uma falta que se cometeu por inadvertência não se diz que se praticou. Indica isto que cometer sugere uma ideia da responsabilidade do agente: noção que nem sempre se inclui em praticar. Uma criança pratica desatinos; um homem alcoolizado pratica despropósitos. Em nenhum desses dois exemplos caberia – comete.

    César

    substantivo masculino Figurado Déspota, tirano.

    No N.T. é o imperador de Roma. os judeus pagavam-lhe tributo e tinham o direito de para ele apelar, se eram cidadãos romanos. Era o nome de família de Júlio César, e foi adotado como título por todos os imperadores romanos. Ha referências a quatro ‘Césares’ no N.T.: Augusto (Lc 2:1) – Tibério (Mt 22:17 e lugares paralelos – Jo 19:12). Cláudio (At 17:7) – e Nem (At 25 – Fp 4:22). Também se encontra no N.T. a expressão casa de César, significando todos os que faziam serviço no palácio, incluindo os escravos. ‘os santos da casa de César’ (Fp 4:22) eram, provavelmente, alguns dos mais humildes servos. Alguns que tinham sido convertidos antes da chegada de Paulo são mencionados no cap. 16 da epístola aos Romanos.

    Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas 2:1 e Tibério César em 3:1. Provavelmente era Tibério quem os discípulos dos fariseus tinham em mente quando perguntaram a Jesus se era certo pagar impostos a César (Mt 22:17-21; Mc 12:14-17; etc.). A resposta de Cristo foi deliberadamente distorcida por seus oponentes, que depois o acusaram de sedição contra o Império Romano (Lc 23:2). A sugestão, por parte dos líderes religiosos, de que Jesus se opunha a César, era uma política determinada para forçar os romanos a matá-lo, ou pelo menos o prenderem, pois desafiar César era opor-se ao Império Romano (Jo 19:12-15).

    Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At 25:12-21; At 26:32). O César na época do julgamento do apóstolo provavelmente era Nero, o que em si já seria suficiente para deixar qualquer pessoa temerosa. Um anjo do Senhor, contudo, falou com Paulo, dizendo-lhe que não tivesse medo (At 27:24). É digno de nota que, num estágio relativamente recente da vida da Igreja, o apóstolo já sabia de cristãos que faziam parte “da casa de César” (Fp 4:22). Se eram escravos ou pessoas de posição mais elevada, ou mesmo parentes de César, não sabemos. O que entendemos, contudo, é que Paulo levou o Evangelho ao coração do império e ao próprio imperador (2Tm 4:16-17). P.D.G.


    César Nome de uma família romana, da qual Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, “César” se tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc 20:25). No NT são mencionados quatro césares: AUGUSTO, TIBÉRIO, CLÁUDIO e NERO.

    César Título oficial do imperador de Roma (Mt 22:17; Mc 12:14; Lc 20:22; Lc 2:1; 3,1; Jo 19:15). Jesus — determinando uma regra repetida pelo cristianismo primitivo (At 5:28-29) — ensinou que se devia obedecer às ordens do imperador, na medida em que elas não ferissem a Lei de Deus. O termo “amigo de César” (Jo 19:12) parece indicar uma especial intimidade com o imperador.

    J. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...


    Dignar

    verbo pronominal Condescender em, haver por bem, ser servido, ter a bondade de: S. Exa. não se dignou de ouvir-nos. Com elipse da preposição de: Dignou-se a autoridade ouvir as declarações do indiciado. Usa-se como fórmula de deferência: Digne-se V. Exa. aceitar as nossas homenagens.
    Etimologia (origem da palavra dignar). Do latim dignari.

    Dignar Fazer o favor de (Ex 8:9, RA).

    Entregar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
    Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
    Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
    Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
    Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
    verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
    Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
    Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
    Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Morrer

    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

    Morte

    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pode

    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

    Recusar

    verbo transitivo Não aceitar uma coisa oferecida; declinar; repelir: recusar um presente; recusou a proposta por julgá-la ofensiva.
    Não conceder o que é pedido: recusar uma esmola.
    Resistir a, não aceder: recuso obedecer-lhe.
    Desaceitar, não admitir: recusar um jurado, recusar a inscrição de um candidato.
    Fugir a, evitar: recusar combate.
    verbo pronominal Negar-se a: recusou-se a entrar.
    Direito Declarar-se incompetente, ou manifestar suspeição: o juiz recusou-se.

    recusar
    v. 1. tr. dir. Não aceitar, não admitir; rejeitar. 2. tr. dir. Não conceder; não permitir; negar. 3. tr. dir. Não se prestar a; opor-se; resistir a. 4. pron. Não querer; não se prestar; escusar-se. 6. pron. dir. Declarar-se incompetente. 7. pron. Não obedecer.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μέν εἰ γάρ ἀδικέω καί πράσσω τίς ἄξιος θάνατος ἀποθνήσκω δέ εἰ παραιτέομαι οὐ οὐδείς ἐστί οὗτος μοῦ κατηγορέω οὐδείς δύναμαι χαρίζομαι μέ αὐτός ἐπικαλέομαι Καίσαρ
    Atos 25: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque se sou um ofensor, ou cometi alguma coisa digna de morte, eu não me recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, nenhum homem pode me entregar a eles. Eu apelo para César.
    Atos 25: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3868
    paraitéomai
    παραιτέομαι
    apartar-se, desviar-se
    ([they] and fraudulent)
    Verbo
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G5483
    charízomai
    χαρίζομαι
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G91
    adikéō
    ἀδικέω
    absolutamente
    (I do wrong)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραιτέομαι


    (G3868)
    paraitéomai (par-ahee-teh'-om-ahee)

    3868 παραιτεομαι paraiteomai

    de 3844 e a voz média de 154; TDNT - 1:195,30; v

    1. pedir, suplicar para estar próximo de alguém
      1. obter pela súplica
      2. pedir de, pedir para, suplicar
    2. impedir pela súplica ou procurar impedir, deprecar
      1. implorar que ... não
      2. recusar, declinar
      3. afastar-se, evitar
      4. impedir desprazer pela súplica
        1. pedir perdão, rogar indulgência, excusar
        2. de alguém desculpando-se por não aceitar um convite para uma festa de casamento

    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    χαρίζομαι


    (G5483)
    charízomai (khar-id'-zom-ahee)

    5483 χαριζομαι charizomai

    voz média de 5485; TDNT - 9:372,1298; v

    1. fazer algo confortável ou agradável (a alguém), fazer um favor a, agradar
      1. mostrar-se generoso, bom, benevolente
      2. conceder perdão, perdoar
      3. dar graciosamente, dar livremente, entregar
        1. perdoar
        2. graciosamente restaurar alguém a outro
        3. cuidar de uma pessoa em perigo para alguém

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδικέω


    (G91)
    adikéō (ad-ee-keh'-o)

    91 αδικεω adikeo

    de 94; TDNT 1:157,22; v

    1. absolutamente
      1. agir injustamente ou perversamente, pecar,
      2. ser um criminoso, ter violado as leis de alguma forma
      3. fazer errado
      4. fazer mal
    2. transitivamente
      1. fazer algo errado ou pecar
      2. ser injusto para com alguém, agir perversamente
      3. ferir, prejudicar, causar dano