Enciclopédia de Romanos 10:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 10: 8

Versão Versículo
ARA Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos.
ARC Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
TB Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração, isto é, a palavra da fé, que pregamos.
BGB ἀλλὰ τί λέγει; Ἐγγύς σου τὸ ῥῆμά ἐστιν, ἐν τῷ στόματί σου καὶ ἐν τῇ καρδίᾳ σου, τοῦτ’ ἔστιν τὸ ῥῆμα τῆς πίστεως ὃ κηρύσσομεν.
BKJ Mas o que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que nós pregamos,
LTT Mas que diz? "Junto a ti a Palavra ① está, a saber, na tua boca e no teu coração; esta é a Palavra ① da fé, a Qual (Palavra) estamos pregando."
BJ2 Mas o que diz ela? Ao teu alcance está a palavra, em tua boca e em teu coração; a saber, a palavra da fé que nós pregamos.
VULG Sed quid dicit Scriptura ? Prope est verbum in ore tuo, et in corde tuo : hoc est verbum fidei, quod prædicamus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 10:8

Deuteronômio 30:14 Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a fazeres.
Isaías 57:19 Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para os que estão longe e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Atos 16:31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 10:17 De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Gálatas 3:2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
I Pedro 1:23 sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
I Pedro 1:25 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Palavra de Deus: ESCRITA ou em CARNE. Dt 30:12-14.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
b) A justiça dos homens versus a justiça de Deus (Rm 10:1-13). Não existe nenhuma inter-rupção na argumentação entre Rm 9:30-33 e 10:1-13, mas antes de expandi-la, Paulo faz uma pausa para expressar a sua tristeza e o seu afeto pelos seus irmãos não salvos (adelphoi, 1). A posição da palavra aqui é enfática. Irmãos é a maneira de se dirigir às demais pesso-as que o apóstolo sempre utiliza quando deseja dar alguma ênfase especial a algum pensa-mento. O bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação. "Meus irmãos, do fundo do meu coração eu desejo e peço a Deus que a nação de Israel possa ser salva" (Phillips). A expressão Por Israel (tou Israel) não aparece nos manuscritos mais autênticos, e pode ter sido um mero comentário explicativo, ou pode ter surgido quando o versículo era usado no início de uma aula nos cultos da igreja.'

Porque lhes dou testemunho (2, martyro) parece ser uma referência à conduta anterior de Paulo, e parece significar "eu entendo um pouco disto, desse zelo".526 Eles têm zelo de Deus (zelou theou, "zelo por Deus", NASB; obj. genitivo). Paulo utiliza a mesma palavra que o próprio judeu teria escolhido para expressar aquele zelo de que ele se orgulhava acima de qualquer outra coisa. Mas aquele zelo era não com entendimento (kat epignosin, uma palavra usada quase tecnicamente para o conhecimento de Deus; cf. Cl 1:9). Epignosis era a maior e mais perfeita forma de gnosis . "Eles tinham um zelo sem o conhecimento", Wesley nos lembra; porém "nós temos o conhecimento, sem o zelo".'

Não conhecendo (3, agnoountes) significa "não tendo conhecimento", "sendo igno-rante sobre" mais do que "interpretando mal". Aqui se observa o fato da ignorância de Israel, sem considerar até que ponto a nação é culpada. O problema da culpabilidade do povo é afirmada nos versículos 14:21. Não conhecendo a justiça de Deus e procu-rando (zetountes, "tentando", RSV) estabelecer a sua própria justiça, (eles) não se sujeitaram à justiça de Deus. A expressão estabelecer (stesai) indica o orgulho que sentiam de seu próprio empenho. "Eles erigiriam uma justiça própria como um monumento à sua própria glória, e não à de Deus"." A busca de Israel era errada, não apenas porque a nação não poderia cumprir a lei em toda a sua profundidade (cf. Rm 2:14-29, com comentários), mas também porque a sua própria busca era errada. "A busca de Israel pela justiça através da Lei era inevitavelmente — como Rm 7 da Epístola aos Ro-manos mostra — uma busca pela 'sua própria justiça'. Eles estavam verdadeiramente procurando o que o irmão do filho pródigo procurava; não a unificação com a Lei, mas, ao invés disso, o seu próprio mérito. A justiça própria é o reconhecimento que o homem reivindica por ter cumprido a lei".'

A justiça de Deus (ten tou theou dikaiosynen) e a sua própria (ten idian) contras-tam, portanto, dois métodos de justiça. A primeira é a justiça que vem de Deus por meio da fé. A segunda é a justiça que eles esperavam alcançar pelos seus próprios métodos e méritos, mas isto transformava a sua busca em pecado. "Na sua ansiedade para conse-guir a segunda, tinham permanecido ignorantes sobre o método (que, como será mostrado, era muito mais fácil) que o próprio Deus tinha revelado, e não tinham se submetido a ele".5" Veja Filipenses 3:9, onde se exibe o mesmo contraste; veja também os comentários sobre Rm 1:17 e Rm 3:21-31.

O apóstolo acabou de contrastar os dois métodos para a obtenção da justiça. Um, aquele que foi ordenado por Deus, é um método "pela fé" (ek pisteos, Rm 9:32) ; o outro, aquele procurado pelos judeus, é pela lei (dia nomou). O segundo havia cessado com a vinda de Cristo. Porque o fim (telos, a conclusão) da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê (4). Deus deu a lei para mostrar o pecado como a transgressão excessiva que ele é; ele transforma a nossa própria busca da justiça em uma reivindicação de justiça pessoal aos olhos de Deus. "Para condenar esta escravidão ao pecado como definitiva e inevitá-vel, e para libertá-los dela, Deus substituiu o papel mediador da lei pelo de Cristo, não em seqüência cronológica, mas 'para todo aquele que crê' ". A lei (nomou) não é a lei Mosaica, mas sim a lei como um princípio. Embora a ausência do artigo possa ser explicada em termos gramaticais, toda a tendência da argumentação do apóstolo apóia a idéia de que o termo é genérico. Este versículo condena toda a procura humana pelo favor de Deus; somente através de Cristo poderemos ser perdoados e aceitos. A expressão O fim da lei é Cristo (telos nomou Christos) aqui é um paralelo exato a choris nomou ("sem a lei") de Rm 3:21. Em Rm 3, a justiça de Deus é eis pantas tous pisteuontas ("sobre todos os que crêem", NASB) ; aqui é panti to pisteuonti, de todo aquele que crê. Paulo está de volta ao seu antigo tema, o contraste entre a justiça pela lei e a justiça pela fé.

No versículo 5, o apóstolo escreve: Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei (ex nomou), dizendo: O homem que fizer (ho poiesas, "que praticar") estas coisas viverá (zesetai, "obterá a vida no seu sentido mais profundo, tanto aqui como no porvir"; veja os comentários sobre Rm 8:6) por elas. Em Levítico 18:5, temos expresso o princípio da justiça pela lei: o homem que praticar os preceitos da lei viverá por eles. "Mas o que há de errado com isto?" — poderíamos perguntar. Simplesmente, que ninguém jamais conseguiu obedecer a lei (cf. Rm 2:1-24). Nestes termos, todo o mundo é culpado diante de Deus (Rm 3:19-20). Mesmo que Paulo pudesse descrever a sua carreira anterior como sendo "segundo a justiça que há na lei, irrepreensível" (Fp 3:6), ele sabia que era irrepreensível somente aos olhos dos homens; diante de Deus a sua procura era o pecado na sua mais alta forma de justiça própria (Rm 7:14-25).

Para exemplificar esta justiça que vem por meio da fé, Paulo vai a outra parte do Pentateuco (Dt 30:11-14). Estas palavras ele julga adequadas à linguagem da justiça que é pela fé (6), e faz um breve comentário sobre elas neste sentido."' Ajustiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a tra-zer do alto a Cristo) ? como se Ele nunca tivesse encarnado na terra. Ou: Quem des-cerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo) ? como se Ele já não tivesse ressuscitado. Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressus-citou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (6-10). Bruce ressalta que a exposição de Paulo nesta passagem está coerente com o estilo pesher que se tornou familiar para nós a partir dos textos de Qumran, onde a justiça é interpretada como sendo uma dádiva de Deus que deve ser recebida pela fé.5"

Esta passagem significa que, pela encarnação e pela ressurreição, Cristo está perto de nós e bem ao nosso lado. No seu sentido literal, esta passagem se refere à lei de Deus; mas em um sentido mais profundo, que era a intenção antecipada de Deus, ela se refere à palavra da fé (8). "Cristo veio do céu, Ele ressuscitou dos mortos, a salvação está próxima e a palavra a respeito desta salvação está bem ao nosso lado".534 Para mostrar o quanto esta palavra de salvação está próxima de nós, a passagem do Antigo Testamento usa duas expressões diferentes:

1) A palavra está na tua boca (en to stomati sou), e

2) no teu coração (en te kardia sou). Observe como Paulo usa estas expressões nos versículos 9-10. Com o coração (kardia) se crê para a justi-ça (eis dikaiosynen), e com a boca (stomati) se faz confissão para a salvação (eis soterian). Justiça e salvação não são duas coisas diferentes (veja em 1:16-17 os comentários sobre estas duas palavras). Paulo está empregando o paralelismo hebraico do tipo comum ao Antigo Testamento, onde a mesma idéia é repetida através de fra-ses diferentes.

A versão NEB traduz o versículo 9 de maneira a preservar a confissão cristã primi-tiva ali conservada: "Se nos seus lábios estiver a confissão 'Jesus é o Senhor' ". Esta é a confissão que ninguém pode fazer, exceto pelo Espírito Santo 1Co 12:3, NASB, RSV). Exatamente como Simão confessou Jesus como sendo "o Cristo, o Filho do Deus vivo", pela revelação do Pai (Mt 16:16-17), o cristão confessa que "Jesus é o Senhor" (Kyrios 1esous), através da instrumentalidade do Espírito Santo. Esta é a evidência da salvação (cf. 1 Jo

No versículo 11, Paulo prossegue: Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido (cf. Is 28:16; veja 10.33 com comentários). Aqui Paulo acres-centa todo aquele (pas) para indicar o ponto onde deve estar a ênfase. Ele apresenta uma prova do Antigo Testamento da afirmação de que a fé é a condição para a salvação, e ao mesmo tempo ele faz da citação uma oportunidade para apresentar um segundo ponto na argumentação, a saber, o caráter universal do novo método para a obtenção da justiça."' Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam (12). Em Rm 3:22-23, Paulo falou da ausência de diferença entre os judeus e os gregos na forma negativa — "todos", sem distinção, "pecaram" e destituídos estão da "glória de Deus". Aqui ele faz a afirmação correspondente na forma afirmativa — todos, sem distinção, têm um mesmo Se-nhor e desfrutam das riquezas da sua bondade e da sua glória."' "Invocar a Deus" impli-ca na fé, e é a sua expressão exterior (cf. 14). Paulo usa a palavra da citação contida no versículo seguinte, que já estava na sua mente: Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (13; Jl 2:32). A referência ao "dia do Senhor" no contexto do texto de Joel indica a natureza messiânica da promessa. É assim que Pedro interpre-ta Joel no seu sermão no dia de Pentecostes (cf. Atos 2:16-21).

Paulo aplica o termo Senhor (Kyrios) a Cristo em citações do Antigo Testamento em I Coríntios 2:16-10.21, 26; 2 Co 3.16; 2 Tes 1.9. Na Septuaginta (LXX), Kyrios traduz o nome inefável Yahweh. Confessar Jesus como Kyrios é confessar a nossa fé na sua divin-dade essencial.

c) A incredulidade de Israel é imperdoável (Rm 10:14-21). A promessa de Deus é: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (13). O problema é: Israel não tinha invocado este precioso nome. Onde estava o erro? Nos versículos 14:15, Paulo responde a esta pergunta construindo uma cadeia de elos conectados e perguntando qual deles se rompeu.'" Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Os elos nesta cadeia se evidenciam por si mesmos. Os homens devem invocar o nome do Senhor para serem salvos; mas eles não irão invocar esse nome, a menos que tenham sido motivados a crer nele; eles não podem crer nele, a menos que tenham ouvido falar dele; eles não podem ouvir falar dele, a menos que alguém lhes proclame o evangelho; e ninguém pode lhes proclamar a palavra salvadora a menos que tenha sido enviado. Assim, o pregador pode ser considerado um "apóstolo" no sentido mais básico da palavra.'"

A cadeia do argumento está completa. Paulo agora mostra que Deus não deixou de enviar pregadores (15) e acrescenta, alguns versículos mais adiante, que Israel não dei-xou de ouvir (18-19). Ele antecipa a sua conclusão no versículo 16. A cadeia se rompe no ponto da fé.

Na sua bondade e misericórdia, Deus enviou os seus mensageiros. Sobre aqueles que trazem as alegres notícias da salvação, o profeta tinha falado séculos antes: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! (15; Is 52:7). Paulo rapidamente passa ao fato seguinte: Mas nem todos obedecem ao evan-gelho; pois 1saías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? (16; Is 53:1).

O versículo 17 é uma conclusão lógica do argumento de 13-15a: De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. O termo Christou (Cristo) é mais atesta-do do que o termo Deus (theou). "Então a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo" (NASB). "Ouvir pela palavra de Cristo" (dia hrematos Christou) significa "uma mensagem a respeito de Cristo". " 'O que é ouvido' éakoe, e 'quando é falado' é hrema, e esta é a condição da fé. A construção em hrema Christou é a mesma de to hrema tes pisteos no versículo 8. As palavras não podem significar uma ordem de Cristo".' A condi-ção da fé cristã é "a pregação de Cristo" (RSV; cf. vs. 6-9). Neste sentido, a fé é uma dádiva de Deus: a sua base é "a palavra de Cristo". Mas Deus não acredita por nós; se fosse assim, a nação de Israel não seria culpada. Esta última idéia é precisamente o tema do apóstolo no versículo seguinte.

Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo (18). O processo de convencer Israel agora está em andamento. Mas digo (alia lego) apresenta um apelo a favor deles (de Israel). Como é Paulo quem está falando, a sua pergunta: Não ouviram todos? sugere a sua opinião e também a resposta. "Para ouvir é necessário crer; você quer dizer que eles não ouviram?" Fica tão claro que o contrário é o caso, que existe um toque de ironia na prova que Paulo oferece. As palavras do evangelho foram divulgadas por toda a terra. As palavras de Salmos 19:4 (LXX) são citadas como uma expressão e como uma prova disto. Aqui está outra adaptação das Escrituras (cf. Rm 5:8). Como Denney comenta, isto é suficientemente legítimo se nos lembrarmos de que Paulo sabia até onde o evangelho tinha sido proclamado (cf. Cl 1:6, 23). "Ele foi tão amplamente difundido quanto a Diáspora, e a expressão poética inspirada para descrever esta realidade tem um encanto que é todo seu".541

Mas digo (19; alia lego) é uma segunda tentativa de apresentar um apelo em nome de Israel. Porventura, Israel não o soube? "Você não pode dizer que eles não ouviram; você certamente não quer dizer, ou quer, que Israel não entendeu?" A introdução da palavra Israel é significativa aqui. A partir deste ponto o contraste entre Israel e os gentios é a chave para o argumento de Paulo. Acima de todos os povos 1srael deveria ter entendido a mensagem de Deus. Primeiramente, diz Moisés (protos Mouses legei) significa de forma clara: "O próprio Moisés, no início da história de Israel, diz".

O objetivo da citação de Deuteronômio 22:21 não está muito claro: Eu vos meterei em ciúmes com aqueles que não são povo, com gente insensata vos provocarei à ira. Como as passagens citadas em Rm 9:25-26, este versículo pode ter sido apresentado por Paulo para provar que os gentios foram aproximados de Deus para levar Israel ao ciúme; mas "estar no lugar certo aqui, deveria, também, conter a idéia latente de que se os povos fora do concerto (que nem eram povos) e as pessoas sem inteligência (ou seja, as adoradoras de ídolos) podiam entender o evangelho, seria certamente imperdoável se um povo privilegiado e dotado de religiosidade como o povo judeu tivesse deixado de entendê-lo".'

A próxima citação de Isaías reforça a mesma idéia. E Isaías ousadamente (Hesaias de apotolma, "Isaías ousadamente se manifesta") diz: Fui achado pelos que me não buscavam, fui manifestado aos que por mim não perguntavam (20; Is 65:1, LXX, com as frases na ordem inversa). Isaías tem em mente o amor espontâneo e imerecido de Deus, que toma a iniciativa ao oferecer a misericórdia não solicitada ao povo de Israel, um povo sem fé, que não apelou a Ele e nunca o buscou. Paulo aplica isto, como as passagens similares citadas em Rm 9:25-26, à recepção do evangelho pelos gentios. A parte do versículo não citada aqui: "Eu digo: Vejam, vejam, a uma nação que não chamou o meu nome" se refere aos gentios, e Paulo deve ter aprendido a sua aplicação tradicional com Gamaliel. Se Deus foi reconhecido e achado em condições tão desfavoráveis, certa-mente Israel não tem desculpas por não perceber o significado do evangelho. "O próprio chamado dos gentios, predito e interpretado como nas passagens citadas, deveria ter sido uma mensagem a ... Israel, que eles não poderiam ter deixado de entender. Ele deveria ter aberto os seus olhos como um raio na posição em que eles se encontravam — a do povo que tinha sido privado do seu lugar como o povo de Deus — e deveria tê-los provocado, por ciúme, a disputar com estes forasteiros a recepção da justiça da fé"."

No versículo 21 as mãos estendidas de Deus simbolizam o seu amor incessante e suplicante que Israel repetidamente desprezou: Mas contra Israel diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente (cf. Is 65:2, LXX). No versículo 3 o apóstolo falou da ignorância de Israel a respeito da justiça de Deus, sem indagar até agora quanto desta falta de entendimento é digna de culpa. Mas aqui vemos que tal ignorância tem as suas raízes na vontade, "no orgulho de um coração que está determinado a ter uma justiça por si mesmo, sem ter qualquer obrigação para com Deus, e que portanto não pode assumir a atitude pela qual o evangelho se torna realmente Divino".' Israel permanece sem perdão porque rejeitou com teimosia a graça concedida por Deus (cf. Atos 7:51-53).

O capítulo 9 da Epístola aos Romanos leva a falta de fé de Israel ao julgamento de Deus que endurece os corações; o capítulo 10 a reconhece como a culpa pela desobediên-cia de Israel, arraigada na profunda maldade do coração humano. Esta dupla compreen-são é praticamente tudo o que todo o restante do Novo Testamento expressa a respeito da falta de fé de Israel (cf. Mt 23:37; Mac 4:11-12; Jo 12:37-40; Atos 28:25-28). Mas Paulo é levado a um ponto ainda mais profundo no propósito redentor de Deus, como veremos em Rm 11.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 10 versículo 8
Dt 30:12-14.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
*

10:1

Irmãos. Um apelo feito de todo o coração, à simpatia de seus irmãos cristãos, cuja emotividade jaz em sua recente referência a seus parentes na carne (9.3, referência lateral).

para que sejam salvos. A preocupação de Paulo, no capítulo 9, era com a salvação dos judeus, e não meramente com o papel deles na história da redenção.

* 10:2

têm zelo por Deus. Paulo fala aqui com base em sua experiência pessoal, tanto quanto à realidade do zelo quanto a seu caráter mental e do coração errados (Fp 3:4-6).

* 10:3

desconhecendo a justiça de Deus. Paulo contrasta a retidão divinamente estabelecida com os esforços do indivíduo para estabelecer a sua própria justiça. Ver "Fé e Obras", em Tg 2:24.

procurando estabelecer. Linguagem própria da aliança (Gn 6:18; 17:7). Mesmo dentro do contexto da aliança que Deus estabelecera com eles, eles perverteram a graça divina, ao verem essa aliança como que dependente da própria obediência deles à lei.

* 10:4

o fim da lei é Cristo. A interpretação aqui seguida é que Cristo é o alvo e o propósito da lei (Gl 3:24). Uma outra interpretação é aquela que diz que, para os crentes, Cristo tornou a lei obsoleta, porquanto eles não mais se esforçam por estabelecer a sua própria retidão por meio da lei.

* 10:5

a justiça decorrente da lei. A citação que Paulo faz de Lv 18:5 é posta originalmente no contexto da graça redentora de Deus que requer a obediência a ela por parte do indivíduo (Lv 18:2; conforme Êx 20:1-17); não temos aqui uma declaração sobre a retidão como estabelecida pelo próprio indivíduo.

* 10.6-8

O livro de Deuteronômio exibe a salvação não como obtida pelo esforço ativo da humanidade, mas pela graça divina, que atrai os homens a Deus. Em particular, Dt 30 coloca isso no contexto de um retorno antecipado do juízo do exílio (Dt 30:1-6). Paulo vê isso cumprido no novo pacto firmado em Cristo (Jr 31:31-34; conforme 2Co 3:7-18). Dessa forma, Cristo é o fim (o alvo) da lei mosaica. Tentar uma retidão estabelecida pelos esforços do indivíduo é o equivalente a tentar aquilo que somente Deus poderia fazer e fez, na encarnação e ressurreição de Cristo. Fazendo contraste com todos os esforços humanos, Deus trouxe para perto a palavra da salvação, e, com ela, a própria salvação. Ver "A Palavra de Deus: Escrituras como Revelação", em Êx 32:16.

* 10:9-10

confessares... creres... se crê... se confessa. No paralelismo do v. 10, Paulo reverte a ordem dos verbos, conforme eles aparecem no v. 9, e, dessa forma, indica que a crença de todo o coração e a confissão com a boca pertencem ambos à justificação ("retidão") e à salvação.

* 10:12

não há distinção. Isso é confirmado não somente pela unidade e bondade universal de Deus (v. 12), mas especificamente, uma vez mais, pelo ensino do Antigo Testamento, em Joel 2:32, a declaração profética cumprida com tanta dramaticidade no dia de Pentecoste (At 2:21).

* 10:14-15

Uma análise do que está envolvido quando alguém invoca o nome do Senhor, a fim de ser salvo.

* 10:14

aquele em quem não creram. Literalmente, "em quem", uma indicação de que para Paulo, o próprio Cristo é o único verdadeiro pregador do evangelho (cf. Ef 2:17; Jo 10:16). O ministério de pregar a Cristo, por conseguinte, reveste-se de grande honra, o que explica sua citação de Is 52:7 (2Co 5:18-20).

* 10:18

Por toda a terra se fez ouvir a sua voz. O contexto imediato da citação de Sl 19:4 é a da revelação geral de Deus (Sl 19:1-3). Paulo se utiliza disso para provar, por meio das Escrituras, que Israel tinha ouvido a mensagem de Deus, e isso subentende que sua citação dessa seção do salmo envolve o ensino do salmo todo, que fala tanto de uma revelação geral, na natureza, como de uma revelação especial, em sua Palavra. Esta última revelação tem lugar no contexto da primeira. A lógica subjacente pode ser: Se aqueles que, sem qualquer revelação especial "ouviram" a mensagem da glória divina na criação, quanto mais a ouviram aqueles que receberam a revelação especial.

* 10.19-21

A falha dos judeus não pode ser justificada à base de que eles não ouviram a mensagem, ou à base de que não a puderam compreender. Moisés e Isaías contrastaram o próprio povo de Deus com aqueles a quem falta entendimento (Dt 32:21), e também com aqueles que não estavam buscando a Deus, mas que foram trazidos a conhecê-lo (Is 65:1).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
Substituição 2. de Israel de esforços humanos (10: 1-11 ) . Paulo ainda reclama que ele não tem prazer nas coisas horríveis que ele está dizendo sobre Israel. Seu sincero desejo e oração é que eles podem ser salvos. Ele não lhes deu-se, nem tem Deus (Rm 11:26). Eles têm um zelo por Deus. Há nunca provável sido uma nação mais tenaz do que os judeus em matéria de religião. A história está cheia de exemplos de seu zelo e persistência. Eles se apegaram com os punhos cerrados à lei e tradições até que eles são forçados a abrir as mãos e olhar. Então, infelizmente, eles encontram apenas uma concha vazia. A carne está desaparecido. Seu zelo foi para formas e tradições que tinham perdido o seu significado. Sua paixão desvairada havia se tornado uma fúria contra o Salvador, em vez de uma fé obediente nEle. Eles tinham um zelo , mas não com entendimento.

Esta falta de conhecimento próprio exibido em três elementos que levaram ao fracasso (v. Rm 10:3 ). Primeiro, houve uma ignorância da justiça, o tipo de Deus que Deus provê. Em segundo lugar, eles estavam procurando estabelecer a sua própria justiça -validating sua própria justiça privada pela obediência à lei. Em terceiro lugar, eles não conseguiram se sujeitaram à justiça de Deus ; ou seja, a apresentar pela fé ao dom de Deus da justiça através de Cristo. Eles foram traídos por seu próprio orgulho e até mesmo por seu zelo em um empreendimento sem esperança de ignorância. Eles procuraram construir uma justiça independente. E a justiça não é independente. É harmonia com Deus, uma espécie de harmonia que está fora do alcance do homem pecador salvo pela graça mediante a fé.

O versículo 4 declara de uma forma um pouco diferente o erro de buscar a justiça por meio da lei. No início da Epístola o ponto foi repetidamente que a fé, e não a lei, era o meio de salvação. Agora, a afirmação é feita que, mesmo que usar a lei tinha na antiga economia de trazer um para a fé salvadora é em um sentido real não será mais válida. Ele é substituída por uma maior satisfação. Pois Cristo é o fim (ou encerramento) da lei para justiça de todo aquele que crê. O que quer que a lei poderia fazer por meio de fornecer motivação moral, Cristo faz isso muito melhor. A fé tem um objeto e muito mais vital um com poder redentor. Como Liddon diz:

A lei veio para um fim, na medida em que, no lugar de sua exigência de esforço externo, o ato interior da fé é a condição de receber justiça, 7: 1-6 . A lei ritual terminou completamente em Cristo, que foi o seu Antítipo. E, embora a lei moral é eterno, ainda sob o Evangelho ele perde sua forma de lei eterna , e torna-se um princípio interno de vida.

Rejeitando a Cristo, o israelita não podia continuar como antes, mesmo com a lei de Moisés, por sua ajuda. Ele teve que voltar e receber a Cristo ou apostatar. Não resta nenhuma outra forma de justiça. Para substituir os esforços humanos, deve ser condenada ao fracasso.

Os versículos 5:11 contrastar os dois tipos de justiça. O versículo 5 citações de Lv 18:5) foi o objectivo natural e esperança de um verdadeiro israelita; apenas, neste caso, a lei não era uma coleção de estatutos, mas uma revelação do caráter e vontade de Deus, e ele que procurou mantê-lo não o fez sozinho, mas na dependência consciente de Deus, cuja graça foi mostrado acima de todas as outras coisas por seu dom de tal revelação. Paulo, no entanto, está escrevendo com fariseus e legalistas em seu olho, e com a lembrança de sua própria experiência como um fariseu em seu coração; e sua idéia, sem dúvida, é que a estrada leva a nada. Conforme Gl 3:10 . Para manter a lei, portanto, é uma impossibilidade.

Com esta inacessibilidade e impossibilidade prática da justiça que vem da lei , como os judeus dos dias de Paulo concebia, é contrastada a acessibilidade pronto e relativa facilidade de obtenção da justiça que vem da fé. Paulo de novo utiliza uma passagem de Moisés mas adapta -lo para seu próprio uso e não tem a pretensão de que Moisés quis dizer o que Paulo está usando a passagem para dizer (v. Rm 10:6FF. ). Em Dt 30:11 Moisés é enumerar as bênçãos 1srael pode reclamar se o seu povo manter a lei. Ele lhes assegura que o mandamento não está além do alcance de realização, nem para fora do leque de vida moral ou mental do homem. Não muito longe, mas está gravado no coração de Israel. Mas, para Pauloessa linguagem descreve a facilidade de fé em Cristo melhor do que a obediência à lei. Ele vê nessa interpretação espiritual da lei algo típico do evangelho-a profecia virtual de a justiça que vem da fé. "Ele se adapta a cotação para seu sentido último e mais profundo, em parte por alteração e, em parte, por omissão de que era não relevantes . "Ao fazê-lo, ele não tanto distorcer a lei de Moisés (que foi dirigida a fé, bem como a obediência), como ele rejeita as interpretações legalistas dos judeus mais tarde.

Chama-se atenção de Moisés e no contexto do direito por personificar a justiça que vem da fé e tornando-se o alto-falante. O caminho da fé descreve a sua própria disponibilidade. Uma coisa não tem para realizar a impossible- para subir ao céu e levar Cristo para baixo (v. Rm 10:6 ). Ele já veio para a terra e nascido de uma mulher. Um nem tem que descerá ao abismo para levar Cristo dentre os mortos (v. Rm 10:7 ). Ele já ressuscitou. Como muito bem este cumpre o sentido do Deuteronômio passagem e ainda não precisa descansar sobre a autoridade de Moisés. A declaração de fé está em seu próprio validade histórica da revelação.

A palavra que está na boca do pregador-o evangelho da justiça por fé- está perto de ti, na tua boca e no teu coração. É tão disponível que o judeu não tem desculpa para não dar ouvidos. Em substituição de seus próprios esforços para o evangelho, o judeu não foi um erro inocente; ele era culpado. Ele não tinha nada além de si mesmo para culpar por sua perda. Deus não tivesse falhado ele. Ele havia falhado com Deus.

Aqui é a palavra da fé que pregamos -o evangelho em poucas palavras: Porque se tu confessares com a tua boca que Jesus é Senhor e creres no teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo (v. Rm 10:9 ). É tão simples e tão profundo. Não é uma salvação que nós conseguimos. É aquele que nós recebemos. Nós simplesmente confessar Jesus como Senhor -identificar-nos com ele por uma declaração aberta. A palavra para confessar significa "dizer a mesma coisa que." Nós já não resistir e rejeitá-Lo.Comprometemo-nos a Ele e à Sua maneira. Ele é a nossa escolha. E nós nos submetemos a sua escolha. Declaramos a respeito dele que Ele é o Senhor. Mais do que isso, nós nos submetemos a Ele como nosso Senhor. Nós não só seguem a doutrina de que Ele é soberano. Nós vivemos isso em um compromisso de entrega e fé. Jesus é o Senhor é a fórmula pela qual os primeiros mártires cristãos deu testemunho diante dos seus perseguidores. Proferiu sinceramente, é uma promessa de um tudo.

A segunda parte da palavra da fé que se poderia esperar em primeiro lugar. Deve haver crença no coração. Isso dá sentido e força à confissão. Esta não é uma negociação fácil de divindades como os pagãos fazem. Este é um compromisso do coração apoiado pela garantia firme de que Deus tem garantido uma salvação eterna, elevando Cristo dentre os mortos. Aquele que verdadeiramente acredita que este fato e de forma aberta e compromete-se plenamente a Jesus como Senhor aprendeu o segredo da salvação completa e livre. É assim tão fácil. Deus faz o resto. A salvação é um dom. Isto é o que o judeu abandonou por sua própria justiça (v. Rm 10:3 ).

O versículo 10 repete o paralelismo do versículo 9 , mas na ordem inversa. Para ser salvo é preciso ter . retidão E aqui é o método: . Com o coração se crê para a justiça Este é o primeiro e fundamental. O segundo não é realmente separável dele: e com a boca se confessa a respeito da salvação.

Como Denney diz:

Para separar as duas cláusulas, e olhar para um conceito autónomo de cada um, é um erro; um coração crente para a justiça e uma boca que faz confissão para a salvação, não são realmente duas coisas, mas os dois lados da mesma coisa. O formalismo que parece contrastar eles é apenas uma (talvez apenas uma obra literária) idiossincrasia mental do escritor.

Depois de citar vagamente nos versículos anteriores e tendo partido em um tipo midrash de exposição e extensão do significado da passagem, Paulo retorna ao uso de citação do Antigo Testamento como prova direta de sua conclusão de que a fé é o caminho para a salvação. A afirmação é clara e sweeping- Ninguém que nele crê não será confundido. A justificação pela fé é para todos. Todos os que realmente tentar descobrir que a "esperança não engana ou decepcionar." Israel é rejeitado, não porque Deus ordenou-lhe que sim, mas porque ele se recusou a viajar nesta rota da fé.

Negligência 3. de Israel de Oportunidades (10: 12-21 ) . A terceira grande evidência da culpa de Israel é visto no fato de que ele teve ampla oportunidade de tomar caminho da fé de Deus, mas persistentemente rejeitado e negligenciado. Isto é visto no fato de que as boas novas estão disponíveis para todos os que respondem (vv. Rm 10:12-15 ), estão disponíveis para ninguém que rejeitar (vv. Rm 10:16-18 ), e estão disponíveis para nenhum sobre a base da hereditariedade (vv . 19-21 ).

Se agora a porta parece fechado para o judeu, não é Deus que desligá-lo. Para Ele não há distinção entre judeu e grego:. para o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam A oportunidade não se baseia em nenhum classificações humanos ou prerrogativas. É puramente uma questão de resposta. Se o Gentile espiritualmente remoto foi capaz de ouvir e de responder, que desculpa poderia haver para o judeu? O convite é inequivocamente clara e universal. Não existem barreiras para excluir ninguém, exceto como um isola-se do evangelho por sua própria escolha. Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (v. Rm 10:14 ). Isto era verdade na época de Joel (Os 2:32) e ainda é. Geralmente Paulo usa o argumento de um evangelho universal para mostrar que os crentes gentios são admitidos em pé de igualdade com os judeus. Aqui, ele usa o mesmo argumento para provar a responsabilidade eo privilégio dos judeus, juntamente com o gentio. Como terrivelmente o judeu caiu de seu lugar de vantagens!

Paulo diz, é claro, que tudo isso pressupõe oportunidade do judeu para ouvir. Caso contrário, dificilmente pode haver a responsabilidade total para crer ou rejeitar. Eles não podem chamar aquele em quem não creram. Nem podem acreditar sem ter ouvido em primeiro lugar. Também não podem ouvir sem alguém para anunciar a notícia. E ninguém vai entregar a mensagem, a menos que ele é enviado. Tudo isso é uma sequência normal de Deus de induzir fé. Ele fala através arautos da boa notícia. . Needy homem, quando ele pensa em tudo, na verdade, aprecia a mensagem eo mensageiro ! Quão formosos são os pés dos que trazem alegres novas de boas coisas Então gritou Isaías (Is 52:7 ). O problema não é a ignorância. É pecado. Israel, em grande medida, rejeitaram o evangelho. E mesmo isso foi predito. Isaías (53: 1) já havia dito, Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? A incredulidade não é nova ou inesperada. Mas é trágico.

O versículo 17 é intercalado. Como Denney diz, "mente lógica de Paulo não pode deixar escapar a chance de mostrar como esta citação confirma a conexão de ideias no versículo 14 . A seqüência é: palavra a respeito de Cristo, audição e fé.

O processo de prensagem acusações contra os judeus por sua rejeição culpado agora está muito avançada. Paulo pega um apelo em seu nome: ? Mas eu digo, não ouviram (v. Rm 10:18 ). Novamente a resposta é rápida. Claro que ouvi! Sim, em verdade, o som deles saiu por toda a terra, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Que palavras estranhas a aplicar-se o judeu! Alguém poderia pensar de Salmo 19:1 para assegurar-se que o interesse de Deus se estende para além do judeu a todos os homens em todos os lugares para os confins da terra. Mas aqui Paulo está dizendo: "Sim, e de volta para casa em Jerusalém também." Certamente o próprio judeu ouviu o que o mundo todo não pode evitar! Não pode ser um caso de não ouvir.

Outro álibi é introduzido para Israel: "Talvez eles não entenderam." Mas isso dificilmente pode ser o caso. "Acima de todas as nações Israel deveria ter entendido a mensagem de Deus: Israel, e incapacidade de compreender a Palavra de Deus deve ser ideias incompatíveis." A resposta é dada em uma série de três Escrituras. Primeiro Moisés lança luz sobre o problema, prevendo que os ninguéns espiritualmente ignorantes dos gentios iria entender e ser salvo. Se houve, então, qualquer vida esquerda o "povo escolhido", eles devem ser provocado a inveja e raiva de ver essas pessoas revoltantes desfrutar das bênçãos do evangelho, quando eles mesmos foram deixados de fora. E ainda esta inversão de posição que realmente aconteceu. Aparentemente, não é de ignorância e estupidez. Deve haver culpa da rejeição conhecida.

Mais tarde Isaías ousadamente disse a mesma coisa e expressou como se fosse um fato consumado. Ele disse, eu fui achado daqueles que não me buscavam; Tornei-me manifestado aos que não me pediu (v. Rm 10:20 ). A explicação seguinte rapidamente. O problema era na atitude de Israel. Todo o dia eu fiz estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente. Não, Israel não poderia andar sobre a hereditariedade ou de um passado glorioso. O destino é baseado em fatos mais profundos. Trata-se de um de resposta a Deus. Um judeu pode ser salvo da mesma forma como qualquer outra pessoa. Mas ele não pode ser salvo de qualquer outra forma. As fileiras dos descendentes de Israel são rejeitados pela simples razão de que eles rejeitaram Deus. Eles rejeitaram o Messias de Deus; eles têm substituído a sua própria marca de justiça pelas obras no lugar da justiça de Deus pela fé, e eles têm persistentemente negligenciada, desobedeceu, e falado contra todas as oportunidades que Deus lhes deu, para o arrependimento. O julgamento de Deus está sobre eles e vai ser tão longo como eles se recusam a arrepender-se. Não é Deus quem quebrou o pacto. É o judeu. Deus simplesmente deixar que a lei moral funcionar como deve ser em uma ordem moral. Mesmo assim, não prejudicam Deus. Seu propósito será discutido na próxima seção.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21

Nesse capítulo, Paulo explica por que Israel, como nação, está na si-tuação espiritual presente.

  1. O motivo da rejeição (10:1-13)

Nesse capítulo, a palavra-chave é "justiça". Os judeus queriam justi-ça, mas tentaram obtê-la da forma errada. Os judeus, como o fariseu deMt 23:15, gastavam energia na manutenção de um padrão justo com Deus, porém faziam suas obras em ignorância. As "pessoas reli-giosas" de hoje não são diferentes; pensam que o Senhor as aceitará por causa de suas boas obras.

A Bíblia fala de dois tipos de justiça: "justiça decorrente da lei", que se refere à obediência à Lei; e "justiça decorrente da fé", que é uma dádiva do Senhor para os que crêem em seu Filho. O orgulho ra-cial e religioso dos judeus afastou- os da fé simples e levou-os para a religião cega; eles não se submete-ram à justiça decorrente da fé. Eles não perceberam que a Lei preparava o caminho para Cristo, e que o rei-nado dela terminou na cruz; assim, rejeitaram a Cristo e agarraram-se à Lei. Deus passou a lidar conosco fundamentado na cruz, pois Cristo morreu por nós, e não com base na

Lei mosaica. Levítico 18:5 descreve a justiça decorrente da Lei, e Deute- ronômio 30:12-14, a decorrente da fé.

Usou-se a passagem de Deute- ronômio para mostrar que a Palavra de Deus realmente está disponível para o pecador, e que Cristo está próximo dele e pronto para salvá- lo. Os versículos 6:8 são um bom exemplo de como Paulo usa pas-sagens do Antigo Testamento que transmitem a verdade do Novo Tes-tamento. EmDt 30:11-5), Moisés lembrou-os de que não precisavam subir ao céu ou atravessar o mar para encontrar a Palavra do Senhor: ela estava na boca e no coração deles. Paulo apli-cou isso a Cristo, o Verbo Oo 1:1), e mostra que Israel não precisa fa-zer Cristo descer do céu ou subir do abismo, porque a Palavra de salva-ção está perto deles, portanto po-dem crer e ser salvos. O pecador é salvo quando confessa "Jesus como Senhor [Deus Todo-Poderoso]" e crê, no coração, que Cristo ressus-citou. A boca confessa abertamente a crença do coração. Na época de Jesus, alguns judeus não o confes-saram abertamente (Jo 12:42-43). O pecador recebe a dádiva da justiça quando recebe Cristo pela fé e con-fessa-o abertamente como prova de sua fé.

No versículo 11, Paulo cita Isa- fas 28:16 (veja Rm 9:33) mais uma vez: "Todo aquele que nele crê não será confundido". Como os judeus pensavam que eram o único "povo escolhido", não gostaram da ex-pressão "todo aquele". No versícu-lo 1 3, contudo, Paulo cita Os 2:32 a fim de provar que todo aquele que invocar Cristo é salvo — não apenas os judeus!

  1. O remédio para a rejeição (10:14-17)

Aqui, a seqüência é a seguinte: (1) enviam-se os mensageiros; (2) eles anunciam a Palavra; (3) os pecadores ouvem a Palavra; (4) os pecadores crêem na Palavra; (5) eles invocam a Cristo; (6) e são salvos! O argumento é que o pecador não é salvo à parte da Palavra de Deus, pois "a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (v. 1 7). No versí-culo 15, Paulo faz referência a Isaí- as 52:7, versículo esse que apenas terá seu cumprimento integral quan-do a nação de Israel for estabelecida em seu reino. Imagine a alegria de Israel quando receber a notícia de que seu Messias reina! Pâulo aplica essa passagem em relação ao envio do evangelho da paz (paz com Deus e entre judeus e gentios; Ef 2:13-49, com freqüên- cia, como fundamento para o envio de missionários às nações gentias, aplicação indubitavelmente correta, mas aqui a idéia básica é o envio do evangelho ao Israel atual. Levamos o evangelho aos judeus por causa deRm 10:14-45, não de Ro-manos 1:16 ("Primeiro do judeu"). Demonstraremos nosso desejo de compartilhar o evangelho com o povo de Israel, se compartilharmos a preocupação de Paulo para com ele. Sem dúvida, a testemunha que propaga o evangelho para o perdido (gentio ou judeu) tem "formosos [...] pés" aos olhos de Deus.

Qual é a atitude de Israel hoje? A de Is 53:1: "Quem creu?". Hoje, Israel continua descrente como o foi na época de Cristo Oo 12:37-38) e durante o tempo de testemunho dos apóstolos (At 1—7). No versícu-lo 18, Paulo citaSl 19:4 a fim de mostrar que a Palavra de Deus alcançou, até por intermédio da na-tureza, a terra toda; portanto, Israel é indesculpável.

  1. O resultado da rejeição (10:18-21)

Como resultado da rejeição de Israel, Deus virou-se para os gen-tios e, agora, recolhe entre eles um povo para o seu nome (veja At 15:0, Deus prometeu usar outros povos para provocar ciúmes nos judeus e, emIs 65:1-23, anunciou a desobe-diência de Israel, mas também que os gentios encontrariam o Senhor e a sua salvação.

Lembre-se que o Antigo Tes-tamento promete a salvação dos gentios, mas, em momento algum ensina que judeus e gentios fariam parte de um mesmo plano ou que os crentes das duas raças seriam um em Cristo. O desígnio do An-tigo Testamento estabelecia que os gentios seriam salvos pela ascensão de Israel, isto é, seu estabelecimen-to como reino. Todavia, Israel caiu! Portanto, o que Deus faria com os gentios? Em Romanos 9—11, Paulo indica que a misericórdia estendeu- se aos gentios com a queda de Isra-el (veja 11:11). Deus encerrou todos na desobediência; assim, podia ter misericórdia para com todos por meio da graça viabilizada pelo Cal-vário (11:32).

O versículo 21, com certeza, afirma a atitude de Deus, mesmo hoje, em relação a Israel. Embora a nação tenha sido posta de lado por causa da cegueira e da descrença (2 Co 3:15—4:6; Rm 11:25), o Se-nhor anseia pelo judeu não-salvo da mesma forma que pelo gentio per-dido. Com certeza, muitos judeus que ouvem o evangelho hoje crerão em Cristo após o arrebatamento da igreja e o início do período da tribu- lação. Em vez de criticar os judeus por sua cegueira, devemos agrade-cer a Deus nos ter dado a Bíblia e o Salvador e ter viabilizado a salvação para os gentios, embora o tenha fei-to pela queda dos judeus!

Observe diversos pontos práticos antes de deixarmos esse capítulo:

  1. A salvação não é difícil: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (v. 13).
  2. É importante apresentar a Palavra de Deus ao pecador perdi-do. A Palavra condena, produz fé e leva a Cristo.
  3. Há apenas duas "religiões" no mundo: a justiça decorrente da Lei e a decorrente da fé. Ninguém pode satisfazer a primeira, mas to-dos podem responder à segunda.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
10.1 Paulo volta ao principal tema da epístola - os dois caminhos da justiça: um pelas obras da lei, procurando a justiça no esforço próprio, e o outro pela te no Cristo ressurreto.
10.4 O fim do lei. A palavra "fim" (gr telos) tem duplo sentido: por um lado é "alvo" ou "finalidade": e por outro, "término" ou "fim". Cristo corresponde a ambos, pois Ele é o alvo da lei (Gl 4:1 -7) e também o fim da lei como meio de ganhar o favor de Deus.

10.9 Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor. As três últimas palavras traduzem kurios 1esous, "Jesus é Senhor", a mais primitiva confissão. Em 1Co 12:13 é declarado que ninguém pode fazer tal confissão senão pelo Espírito Santo (conforme Fp 2:11). A ocasião de fazer tal confissão seria inicialmente no batismo: "a indagação de uma boa consciência para com Deus" (1Pe 3:21).

10.10 Coração. Aqui; como na maior parte das passagens da Bíblia, denota o centro da personalidade incluindo a razão, a volição (conforme Mc 7:21) e as emoções. Tem o significado geral de "homem interior" (conforme 1Pe 3:4).

10:14-21 Desenvolve a resposta ao problema da oferta do evangelho universal e da recusa dos judeus em aceitá-lo. É verdade que não podem invocar aquele em quem não creram, nem crer naquele de quem nada ouviram. Mas isto não é o caso de Israel. Em toda parte onde havia uma comunidade judaica o evangelho foi levado (v. 18). A rejeição é uma confirmação do coração rebelde e contradizente. Portanto, Deus está oferecendo Sua salvação a um "não-povo" isto é, aos gentios "que não me procuravam", para assim provocar ciúmes no povo escolhido. • N. Hom. A oferta do evangelho.
1) É para todos (v. 12) É gloriosamente simples para que se aproprie dele (v. 13).
2) Todos que o conhecem têm a obrigação de divulgá-lo (vv. 14, 15; note os quatro "cosmos").
3) Alguns sem falta o aceitarão (v. 20).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
10:1-4. O fato de os judeus terem rejeitado a justificação pela fé é uma tragédia. Paulo confirma (conforme 9.lss) o seu desejo de que não a ruína (9,22) mas a salvação seja o destino dos judeus. A sinceridade evidente deles está mal orientada. (“Por trás desses versículos, não é difícil perceber a própria luta de Paulo para encontrar a salvação” — A. M. Hunter.) Eles não conseguem captar o fato de que Cristo iniciou a justificação pela fé, o que significa o término da tentativa de se acertar com Deus por meio da lei (G1 3.23ss).

v. 5-13. O evangelho da justificação pela fé é facilmente acessível e está universalmente disponível, v. 5. A justiça pela lei exige uma vida inteira de vitórias na luta moral como pré-requisito para a obtenção da vida eterna (Lv 18:5; Paulo contrasta implicitamente com isso Hc 2:4, como mostra Cl 3:11, Cl 3:12). v. 6-8. Mas o próprio AT testemunha do evangelho da justificação pela fé. Deutero-nômio 30.12ss, com sua ênfase na iniciativa da graça divina e na humilde aceitação da palavra proferida por Deus, pode ser aplicado ao evangelho. A mudança para descerá ao abismo é influenciada por Sl 107:26; o grego abyssos pode ser uma referência tanto ao mar quanto ao hades. O evangelho da justificação pela fé não é algo por que se deva lutar ou empenhar-se com esforços sobre-humanos, mas está perto, pronto para ser recebido pelo homem na sua boca e no seu coração. Ê a notícia de algo que já foi feito por Cristo; ele tomou a iniciativa e veio ao encontro do homem. Ele derrotou o pecado e a morte e ressuscitou triunfante, v. 9,10. O homem só tem de crer e confessar para ser salvo. “Confessar” vem antes de “crer” para estar em harmonia com a seqüência “boca [...] coração” na citação. O versículo seguinte contém a ordem lógica. A salvação depende de confissão exterior correspondida pela convicção interior. Jesus é Senhor é a confissão de fé mais antiga (conforme v. 13 e comentário; 1Co 12:3); isso pode bem ser uma referência ao seu uso no batismo. Crer na ressurreição (conforme 4,24) não é mero assentimento intelectual, mas inclui a percepção tremenda de que Deus interveio de forma miraculosa e deu início ao reino messiânico (conforme 1.4 e comentário; 6.11 e comentário). Depois de tal percepção, nenhum homem pode jamais ser o mesmo que era antes. v. 11-13.Is 28:16 é citado novamente para confirmar que a salvação do que crê está garantida. Paulo toma emprestado agora Todo o que (gr. pôs) de J1 2.32 (citado no v. 13) e o acrescenta aqui (conforme versões) para destacar as implicações. Se cumprir a lei fosse a condição para a salvação, então a salvação seria uma questão somente dos judeus; mas, visto que a fé é o critério, ela está à disposição de todos, judeus e gentios (conforme 3.22). O Senhor ressurreto recebeu o domínio universal, “e ele tem o suficiente e em estoque” (Knox) para todos os que vierem a ele para obter a salvação (conforme Ef 4:8). Agora que o Espírito deu início ao reino de Cristo sobre a terra (conforme J1 2.28ss), a oferta universal de J1 2.32 está em ação. No texto do AT, o Senhor representa Javé, o nome hebraico de Deus. Aqui, como com freqüência no NT, é rein-terpretado com referência a Cristo (conforme 1Co 1:2).

v. 14-21. Deus deu aos judeus todas as oportunidades. Ele fez tudo que era possível para levar o evangelho a eles, mas não reagiram com fé. v. 14,15. A brecha entre o evangelho de Deus e a decisão do homem de se apropriar dele deve ser preenchida por uma corrente de quatro elos, que são os apóstolos, a pregação, o ouvir e a fé. Deus enviou (gr. apostalõsin) os apóstolos a eles. Is 52:7 é citado como a autorização divina para a missão deles. v. 16. Um versículo adjacente, Is 53:1, é colocado nos lábios dos apóstolos como o relato de que o tornar ouvida a mensagem — acerca do Servo sofredor — encontrou pouca reação de fé por parte de seus patrícios judeus que a ouviram, v. 18. Mas, se não creram, não foi porque não tiveram oportunidade de ouvi-la. Ressalta-se aqui que a culpa não está no lado de Deus; ele permitiu que os judeus ouvissem o evangelho. Sl 19:4 é verdadeiro acerca do testemunho apostólico: ele penetrou todos os cantos da terra (Paulo está pensando no mundo conhecido da época), v. 19-21. Moisés e Isaías têm a resposta sobre o motivo de os judeus não aceitarem o evangelho. Dt 32:21,Is 65:2 revela o verdadeiro obstáculo que era a razão da desobediência obstinada dos judeus diante dos repetidos apelos de Deus, de forma que Deus teve de se voltar para os gentios, no lugar dos judeus (conforme Lc 14:16-42).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Romanos Capítulo 9 do versículo 1 até o 36

III. Israel e os Gentios no Plano de Deus. 9:1 - 11:36.

Paulo considera o plano de Deus em relação às duas divisões da humanidade, que ele via, na qualidade de judeu – Israel ou o povo judeu e os gentios.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
Rm 10:1

Paulo não pode desdenhar a situação dos judeus. O desejo de seu coração, apresentado a Deus ansiosamente, é que sejam salvos (Rm 10:1). O gosto que têm pela religião é grande. Mas esse deleite não é com entendimento (2); tal atitude procede da ignorância deles (3). Não quer dizer que os judeus não sejam esclarecidos e não tenham revelação da justiça de Deus. Antes, não prestaram a devida atenção (gr. epignosis) e ignoraram (gr agnoeo) a justiça de Deus. Sua ignorância é culposa. Não se trata da perspicácia deles; todavia não apreenderam plenamente o ponto crucial de que Deus tem uma justiça que fica acima da justiça da lei. Não vêem que Cristo é o fim da lei, a qual entra em declínio e atinge seu alvo (4). Cristo é a verdadeira justiça; a da lei mosaica podia bastar se esta pudesse ser guardada, visto que a justiça da lei devia ser observada (5). Contudo, a justiça da fé difere totalmente. É justiça aplicada, quando Deus a aplica ao homem.

>Rm 10:5

Paulo descreve então para os seus leitores o método divino. Seu primeiro ponto é que o caminho da salvação não é difícil e remoto, porém está perto e é fácil (vers. 5-10). Cita Dt 30:11-5 e dá uma interpretação às palavras referindo-as a Cristo, o que ele faz com solicitude. Cristo pode ser sempre achado pela fé, e de igual modo o evangelho. Os vers. 9 e 10 indicam o conteúdo do primitivo credo cristão. Cfr. a resposta de Paulo à pergunta do carcereiro de Filipos, em At 16:31. A salvação é uma questão de confiança pessoal num Salvador vivo, o que se evidenciará por uma confissão franca. Os atos de crer e de testemunhar se completam; Paulo não podia entender um sem a outro. A citação feita no vers. 11 é repetição de Rm 9:33, palavras tiradas de Is 28:16. Segue com naturalidade o pensamento de que os que crêem também se orgulharão em confessá-lo. Escolhe então a expressão Todo aquele para introduzir o segundo ponto, de que o caminho da salvação está ao alcance de todos, judeus e gentios (vers. 11-13). Esta universalidade do evangelho é frisada por outra citação de Os 2:32, o que leva inevitavelmente à conclusão de que, se não invocarem o nome do Senhor (13), os judeus se responsabilizarão por sua própria condenação.

>Rm 10:14

2. OS JUDEUS NÃO TÊM DESCULPA DE SUA INCREDULIDADE (Rm 10:14-45) -Israel não pode validamente objetar que houve falta de oportunidade ou de aviso. Em primeiro lugar, o evangelho, essa justiça de Deus pela fé, tem sido pregado universalmente (18). Os judeus podem alegar, para se exonerarem de sua incredulidade, que a pregação do evangelho nunca os alcançou (14). Paulo responde por uma série de perguntas e respostas, de permeio com as palavras da profecia (ver Is 53:1; Sl 19:4; Dt 32:21; Is 65:1-23). Em segundo lugar, legislador e profeta de igual modo emitiram um aviso de que Israel rejeitaria a mensagem de Deus (19-21). Os judeus não podem alegar ignorância para a sua atitude. Não podem dizer que nada lhes foi dito. Deus provocou essa nação e a enraiveceu com aquele que não era povo, uma nação vazia de entendimento (Dt 32:21). E Isaías, que afirma que Deus foi achado por aqueles que não o procuravam, e se revelou aos que não perguntavam por Ele (Is 65:1), registrou que Israel, pelo contrário, repeliu a aproximação de Deus por sua desobediência e contradição.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21

40. O Fracasso de Israel — parte 1: O desconhecimento da pessoa de Deus: Sua Justiça ( Romanos 10:1-3 )

Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação. Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus. ( 10: 1-3 )

Como ele continua o seu tema explicando o lugar de Israel no plano de Deus, Paulo agora se concentra no que pode ser chamado de fracasso de Israel, ou ignorância.

Ele será útil para começar por olhar para uma questão crucial na Escritura, ou seja, a questão da verdade. Na introdução de seu evangelho, João declarou que Jesus era "cheio de graça e de verdade" ( Jo 1:14 ). Enquanto ensinava no tesouro do templo, "Jesus, pois, dizia aos judeus que haviam crido nele:" Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade far— você livre '"( João 8:31-32 ). Em outras palavras, Jesus declarou-se a origem e a medida da verdade, e que "todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" ( Jo 18:37 ). "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida", ele disse em outra ocasião, e "ninguém vem ao Pai, senão por mim" ( Jo 14:6 ). Em seu nome, Ele orou ao Pai celestial, "Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade" ( Jo 17:17 ). Em muitos outros casos, Jesus enfatizou a veracidade de seu ensino, introduzindo Sua instrução com palavras como: "Porque eu falo a verdade, você não acredita em mim" ( Jo 8:45 ) e "Digo-lhes a verdade" ( Jo 16:7 ), e que aqueles que são salvos são santificados "pelo Espírito e fé na verdade "(02:13 ). Não importa o quão erudito, religioso e sincero que sejam, aqueles que confiam em seu próprio conhecimento e compreensão estão destinados a ser "sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" ( 2Tm 3:7 ). Desde os tempos antigos, séculos antes da época de Cristo, crianças judias, especialmente os rapazes, foram meticulosamente instruídos no Antigo Testamento. Mas eles também foram cuidadosamente instruídos na tradição judaica, que muitas vezes mal interpretada e até mesmo em contradição com o Antigo Testamento. Essas tradições ensinadas pelos rabinos, juntamente com os seus comentários sobre as Escrituras, foram considerados pela maioria dos judeus a ser essencial para compreender a verdade de Deus.

Rabinos líderes, que muitas vezes eram os escrivães, foram pensados ​​para ser os possuidores e os detentores da verdade religiosa e, consequentemente, tinham grande poder e influência sobre o povo judeu.Paulo relata que ele havia estudado aos pés de o rabino famoso Gamaliel ( At 22:3. ). Tão grande era a sua influência que alguns historiadores acreditam que foi um grupo de escribas zelosos que incitou as revoltas dos judeus contra Roma, em UM . D . 66, uma rebelião que levou à destruição de Jerusalém e do seu templo, quatro anos depois.

Os escribas sempre se sentava nos lugares de maior honra nos banquetes e festas religiosas. Na sinagoga eles iriam sentar com as costas voltadas para os armários que continham os rolos da Torá, a lei sagrada de Moisés, indicando a sua posição única como seus únicos intérpretes. Mesmo os túmulos de rabinos famosos eram venerados com um respeito supersticioso, e suas memórias foram embelezadas com lendas fictícias sobre sua sabedoria e obras.
Como o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, enquanto a maioria dos judeus da época do Novo Testamento só falava aramaico, os escribas tinham uma vantagem adicional em sua interpretação das Escrituras. Parte de sua responsabilidade foi traduzir as Escrituras para o aramaico, tornando as pessoas quase completamente dependentes de esses líderes para qualquer conhecimento da Palavra de Deus.
Como será estudado mais adiante neste capítulo em mais detalhes, Paulo fala de Israel, que se caracteriza por tais escribas e os seus seguidores, como tendo "um zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento" ( 10: 2 ). De outro grupo de líderes religiosos judeus, os saduceus, Jesus disse: "Você está enganado, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" ( Mt 22:29 ). Em outras palavras, com todo o seu esforço e presume intenso estudo das Escrituras, eles eram ignorantes de seu verdadeiro significado. Eles não podiam conhecer verdadeiramente a Palavra de Deus, porque eles não sabiam o próprio Deus. "Você sabe que nem eu, nem meu pai", disse Jesus aos seus rostos; "Se você me conheceu, você saberia também a meu Pai" ( Jo 8:19 ​​). Um pouco mais tarde o Senhor respondeu a acusação de blasfêmia, ao declarar: "Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada, é meu Pai, que me glorifica, de quem você diz, Ele é o nosso Deus '; e você não chegaram a O conheço, mas sei que Ele, e se eu disser que eu não conheço, serei mentiroso como vós, mas eu o conheço, e guardo a sua palavra "( João 8:54-55 ; ver também 9: 39-41 ).

Após a cura do aleijado na porta do Templo, Pedro explicou aos judeus que querem saber que se reuniram em torno de "O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele havia decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você ... E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância , assim como os seus governantes fizeram também "( 13 44:3-14'>Atos 3:13-14 , At 3:17 ).

Inúmeras outras passagens em ambos os testamentos falar da ignorância espiritual de Israel e suas terríveis conseqüências. Por meio de Isaías, o Senhor declarou: "Portanto, o meu povo ir para o exílio por sua falta de conhecimento, e os seus nobres terão fome, ea sua multidão está seca de sede" ( Is 5:13. , e por meio de Oséias: "O meu povo está) destruído por falta de conhecimento Visto que rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei-lo de ser o meu sacerdote Desde que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos "(.. Os 4:6. ). E através do salmista Ele declarou: "Por 40 anos eu detestava essa geração, e disse que eles são um povo que erra de coração, e eles não sabem os meus caminhos" ( Sl 95:10 ).

Séculos mais tarde, Jesus disse aos descendentes incrédulos desses judeus "[Você invalidar] a palavra de Deus pela vossa tradição que vocês mesmos transmitiram, e você faz muitas coisas, como que" (Mc 7:13 ). Em outra ocasião, Ele disse: ". Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim Eles me adoram em vão, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens" ( Mat. 15: 8-9 NVI ) Sua líderes haviam tão modificado e explicado a revelação de Deus que as tradições religiosas resultantes freqüentemente anulada Sua verdade. Consequentemente, Israel trilhou um caminho de dor e confusão, tristeza e sofrimento-despossuídos, odiado e caluniado. Porque eles acreditam que já conhecem a Deus e são favorecidos por Ele, tal sofrimento e perseguição sempre foram difíceis para os judeus de entender.

Sanford C. Mills, se um cristão hebreu, comentou, "Israel quer ser o capitão de sua própria alma, o mestre de seu próprio navio. Mas Israel perdeu tanto o seu leme e sua bússola, e agora, com a sua embarcação de Estado cambaleando sobre em um turbilhão de pecado, o que é para salvá-la de ser arrastado para o vórtice do inferno No entanto, esta é a condição de Israel hoje, assim como era no tempo de Paulo "(? Um cristão hebraico Olha Romans [Grand Rapids: Dunham, 1968], p. 333).

Paulo confessou a Timóteo sua própria rejeição e ignorância espiritual antes de vir para a salvação: "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor, e um agressor violento E ainda me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade "(. 1 Tim. 1: 12-13 ). Paulo deixa claro que sua própria ignorância espiritual, como a de todos os outros judeus, foi devido à incredulidade. Em outras palavras, a ignorância de Deus não traz rejeição dEle, mas sim a rejeição de Deus traz ignorância espiritual dEle.

Em Romanos 9 , Paulo concentra-se em eleição soberana de Deus e sobre a resposta do eleito da fé Nele. O corolário é que, porque Deus não elegeu todos os judeus, todos os judeus não tiveram fé salvadora.Como vimos anteriormente, porque Paulo sabia quão ofensivo que a verdade seria a maioria dos judeus, ele começou esse capítulo de Romanos com grande compaixão e tristeza, atestando que ele ficaria feliz em sacrificar sua própria salvação, se isso iria trazer a salvação para seus parentes incrédulos de acordo com a carne ( 9: 1-3 ).

Romanos 10 é igualmente ofensivo para os judeus, porque o apóstolo aqui se concentra na incredulidade de Israel e dispostos a ignorância espiritual e condenação divina que essa incredulidade traz.

A oração de Paulo para Israel

Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação. ( 10: 1 )

Novamente (ver 9: 1-3 ) Paulo começa declarando seu grande amor por companheiros judeus, dizendo: Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação. O antecedente deeles é Israel (ver 09:31 ), a nação escolhida por Deus através de Abraão.

Paulo não tinha uma aquiescência fria e indiferente a eleição soberana de Deus. Ele tinha, um anseio sincero atraente para trazer seus parentes físicos para Cristo. Seu mais profundo desejo do coração era que cada judeu ser salvo, e sua fervorosa oração a Deus em seu nome foi para a sua salvação. Deesis ( oração ) transmite a idéia de súplica e súplica, de Pedido persistente a Deus. Paulo não estava fazendo um apelo desesperado que ele não esperar que Deus responda. Ele orou porque acreditava plenamente Deus poderia salvar todo o Israel, que, não importa o quão improvável aparentemente, o povo de Israelpoderiam ser salvas se eles iriam colocar a sua confiança em seu Messias e Salvador.

Embora chamado lugar de Paulo era para ser o apóstolo dos gentios ( Rm 11:13 ; cf. At 9:15 ), que não diminuiu em todo o seu amor sem limites para a salvação de seus irmãos judeus. Ele foi, sem dúvida, bem consciente da última comissão terrena de Jesus para os outros apóstolos, pouco antes de subir ao céu: "Vós sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" ( At 1:8 ). Paulo já havia proclamado que "o evangelho ... é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm 1:16 ). Em seu ministério antes, Paulo sempre pregou o evangelho pela primeira vez em uma sinagoga ou outro local de culto judaico se pudesse encontrar um (ver, por exemplo, At 9:20 ; At 13:14 ; At 14:1 ).

Como Ele estava morrendo na cruz, Jesus orou por aqueles que o colocou lá, dizendo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" ( Lc 23:34 ). Essa foi uma oração para a salvação de Seus assassinos!Seguindo o exemplo de seu Senhor, Estevão rezava com seu último suspiro: "Senhor, não imputes este pecado eles!" ( At 7:60 ). Isso, também, foi uma oração para a salvação de seus assassinos. Com a mesma compaixão que perdoa, Paulo não tinha nenhum rancor contra outros judeus que caluniado e perseguido Seu Senhor ou a si mesmo, mas sim oraram por sua salvação.

No apóstolo melhor compreendido ou mais plenamente declarou a soberania de Deus do que fez Paulo. No entanto, ele sabia com certeza que, perfeitamente coerente com o poder ea graça soberana de Deus, a salvação de Israel não era impossível. O apóstolo não tentar conciliar racionalmente a incongruência aparente entre a eleição soberana de Deus e fé disposta do homem.

O decreto da eleição de Deus é absoluta e certo, mas é uma escolha segredo que só ele conhece. Não é nossa responsabilidade para tentar determinar a quem Deus escolheu, mas para proclamar o evangelho de poupança para cada pessoa que vai ouvi-lo, orando com fervor de Paulo de que todos eles vão receber a Cristo e ser salvo. Nossa responsabilidade é a de pregar diligentemente, ensinar, testificar, e interceder, acreditando plenamente com Paulo de que "Deus, nosso Salvador ... quer que todos os homens sejam salvos" ( 1 Tim. 2: 3-4 ) e com Pedro que "o Senhor não é lento sobre sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento "( 2Pe 3:9 ).

Os crentes devem orar e testemunha de todos os incrédulos, sabendo que Deus irá fielmente salvar aqueles que crêem no Seu Filho. Programa redentor de Deus não é unidimensional. Para isolar escolha soberana de Deus de fé pessoal do crente é tola e presunçosamente separar o que Deus tem inextricavelmente unidos. Uma teologia que não reflecte uma genuína compaixão, sentido para os perdidos e um desejo profundo para a sua salvação é uma teologia que não é bíblica.

O Zeal Ignorante de Israel

Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. ( 10: 2 )

Paulo ardentemente desejado e orou pela salvação de Israel, porque ele deu -lhes testemunho de que eles [tinha] um zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. O apóstolo sabia de sua própria experiência como fariseu radicalmente zeloso que a maioria dos judeus daquela época eram muito religiosa, mas ainda longe de Deus. Ele testemunhou aos Gálatas: "Porque você já ouviu falar do meu ex-modo de vida no judaísmo, como eu costumava persegui a Igreja de Deus além da medida, e tentou destruí-lo, e eu estava avançando em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais "( 13 48:1-14'>Gal. 1: 13-14 ). Ele deu um testemunho semelhante aos Filipenses: "[Eu estava] circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). No que diz respeito legalistically cumprindo as exigências exteriores da lei, Paulo era irrepreensível. No entanto, com os outros judeus de sua época, ele não tinha conhecimento da verdade espiritual e piedade genuína. Ele não só não conhecer e seguir o caminho de Deus, mas se opôs veementemente lo, persegui a Igreja de Deus.

Antes da multidão enfurecida de judeus em Jerusalém, Paulo declarou: "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus, apenas como todos vós hoje "( At 22:3 ).

Por suas próprias palavras, Paulo tinha sido um membro zelosos da seita judaica mais zeloso. Ninguém compreendeu melhor do que ele o que era têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Os judeus tinham um certo grau ou tipo de conhecimento ( gnose ), uma consciência intelectual das demandas externas da lei de Deus. Mas eles não têm o discernimento espiritualconhecimento ( epignosis ) que vem apenas de uma poupança de relacionamento com Deus. Eles tinham o tipo de conhecimento religioso superficial que causa orgulho e arrogância ( 1Co 8:1 ). A verdadeira salvação traz consigo uma verdadeira "conhecimento de Deus", que abre a porta a sabedoria e iluminação espiritual.

A Injustiça Ignorante de Israel

Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus. ( 10: 3 )

A falta de conhecimento está ligada à falta de fé. Paulo já deixou claro que o fracasso de Israel em justiça foi devido a uma falha na fé. "Israel, que buscava a lei da justiça," ele havia dito anteriormente, "não chegar a essa lei. Por que? Porque eles não persegui-lo pela fé, mas como se fosse pelas obras. Eles tropeçaram na pedra de tropeço" ( Rom. 9: 31-32 ).

A rejeição de Israel por Deus não foi devido à eleição divina arbitrária, como se tivesse retido Sua graça de Seu povo escolhido. Toda as Escrituras judaicas são um testemunho de Deus de chamar Israel para Si mesmo. Ele a chamou de uma e outra vez, através da lei, os profetas, e os outros escritos sagrados. De todas as pessoas na terra, Israel foi confiada com as próprias palavras de Deus ( Rm 3:2 ), Israel rejeitou a Deus diante de Deus rejeitou Israel. A tragédia na história de Israel foi desperdiçando o privilégio imensurável de ter recebido directamente a própria Palavra de Deus -primeiro Sua Palavra escrita nas Escrituras, e ainda mais tragicamente a Palavra viva, apenas o Filho de Deus, Jesus Cristo.

Israel foi de bom grado e imperdoavelmente ignorante de justiça de Deus , porque ela procurou estabelecer sua própria justiça e se recusou a submeter -se à justiça de Deus. Essa cobrança foi um golpe terrível para um povo que se orgulhavam em conhecer a verdade sobre Deus e em ser Seus escolhidos.

Paulo deixa claro que a ignorância mais grave de Israel estava prestes a justiça de Deus, a natureza central da sua personalidade. À luz de ter recebido a revelação completa do Antigo Testamento, é chocante pensar que os judeus subestimar perfeição santidade e justiça de Deus. Mas eles tinham trazido santidade e pureza de Deus até o seu próprio nível pecaminoso, e sua falha espiritual e moral básica estava em pensar que Deus era menos santo e mais tolerante do pecado que Ele tinha revelado claramente a Si mesmo para ser.

Por meio de Jeremias, o Senhor advertiu o Seu povo "," Não deixe um homem sábio se vangloriar de sua sabedoria, e não deixar que o homem poderoso se orgulhar de sua força, nem um homem rico gabar-se de suas riquezas, deixe-o que se gloriar, glorie deste, que ele entende e conhece-me, que eu sou o Senhor, que exerce misericórdia, juízo e justiça na terra; porque eu deliciar-se com essas coisas ", diz o Senhor" ( Jer. 9: 23-24 , grifo do autor). Única causa do homem por vanglória está na justiça de Deus, nunca o seu próprio.

Mas a maioria dos judeus daquela época se vangloriar em sua própria justiça e consideravam-se agradável a Deus, simplesmente porque eles eram seus antigos povo escolhido. Por essa mesma razão que eles pensavam muitas tradições rabínicas que haviam substituído pela Palavra de Deus foram perfeitamente aceitável a Ele. Não só eles eram voluntariamente ignoram a justiça de Deus, mas eles também não tinha conhecimento de sua própria injustiça. Eles pensaram que eles eram mais santo e justo do que eram e, portanto, totalmente acreditava que qualquer déficit em seu próprio mérito poderá ser financiada por seus próprios através de boas obras-medidos a sua própria norma de justiça.

Consequentemente, eles não sentiam necessidade de um Messias para salvá-los do pecado, mas sim um Messias para livrá-los de seus opressores terrestres, nomeAdãoente Roma. Esse erro de julgamento hediondo e ignorância sobre a justiça de Deus e sua própria injustiça foi a base para todo o seu sistema de legalista justiça própria. Através de suas tradições rabínicas que tinham trazido os padrões infinitamente santo de Deus, a qual nenhum homem pode conseguir por seus próprios esforços, para um nível feita pelo homem que poderia alcançar sem a graça divina.
Apesar do ensino clara e inequívoca do Antigo Testamento, os judeus optaram por estabelecer os seus próprios padrões de santidade e justiça e, assim, não submeter-se à justiça de Deus. Eles sabiam que Moisés declarou: "Quem é como tu entre os deuses, ó Senhor? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? " ( Ex 15:11 ). Mas preferiu submeter-se às normas muito menos exigente de suas próprias tradições.

Judeus sabiam do fervoroso apelo que o piedoso rei Josafá fez ao seu povo: ". Ouça-me, ó Judá e habitantes de Jerusalém, colocar a sua confiança no Senhor, teu Deus, e será estabelecido Põe tua confiança em seus profetas e suceder ... Dai graças ao Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre "( II Crônicas 20:20-21. ). Eles provavelmente muitas vezes entoou, "Cante louvores ao Senhor, vós os seus santos, e dai graças ao seu santo nome" ( Sl 30:4 ).

Não é que qualquer homem pode começar a compreender plenamente a santidade de Deus ou a Sua justiça. Mas é justamente esta incapacidade de compreender a perfeição de Deus deve ser motivo suficiente para cair a seus pés em reverência e louvor. Homens são capazes , pelo menos, para reconhecer que a santidade e justiça de Deus é absolutamente perfeito e impecável, porque Ele revelou que a verdade sobre si mesmo. Como Paulo declarou mais cedo ", A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Para. desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu "( Romanos 1:18-21. , grifo do autor).

Deus também revelou claramente que Sua santidade perfeita abomina todo o mal e que, portanto, Ele odeia mesmo o menor manifestação do pecado. Essa percepção por si só deveria conduzir uma pessoa de joelhos em arrependimento, sabendo que a justiça divina de Deus permanece em julgamento de seu próprio pecado.
Os judeus da época de Paulo não eram muito diferentes do que a maioria das pessoas de todo o dia, inclusive a nossa. Porque os homens pensam que Deus é menos santo do que Ele é, e que eles são mais santo do que são, eles acreditam que podem conseguir a aceitação com Ele. Eles medem a Deus ea si mesmos pelos padrões humanos de certo e errado e são enganados em ambos os aspectos. O salmista Asafe escreveu de tal auto-engano:

Para os ímpios Deus diz: "Que direito você tem para contar os meus estatutos, e tomar a minha aliança na tua boca? Por que você odeia a disciplina, e você lança as minhas palavras atrás de você. Quando você vê um ladrão, você está satisfeito com ele e você associa com os adúlteros 5ocê deixa sua boca solta no mal, e sua língua molda engano Você sentar e falar contra teu irmão;.. você caluniar seu próprio filho de mãe Essas coisas que você fez, e eu me calei;. você pensou que Eu era como você, vou te repreenda e declarar o caso, a fim diante de seus olhos ". ( Sl. 50: 16-21 )

O verdadeiro Deus não é como os deuses que os homens inventam para acomodar sua pecaminosidade. O hipócrita prepotente "não subsistirão diante dos olhos [de Deus]; [que odeia] todos os que praticam a iniqüidade" ( Sl 5:5 ).

O homem natural abomina tal Deus, assim como ele abomina a idéia de que ele é inerentemente pecaminoso e está condenado sob santa ira de Deus. Ele prefere muito mais um deus menor de sua própria criação que irá tolerar suas deficiências morais e espirituais.
Tragicamente, muito ensinamento cristão e hoje evangelismo proclamar o amor ea misericórdia de Deus à custa de Sua santidade perfeita e Seu julgamento justo. As pessoas não gostam de ouvir que, na Sua justiça perfeita, Deus condena todos os homens que não se arrependem e não perdoados para a eternidade no inferno.

Não surpreendentemente, um entendimento enfraquecido da justiça de Deus traz uma visão enfraquecida de seu julgamento. Quando não vemos Deus como Ele realmente é, não podemos ver o homem como ele realmente é. Quando Isaías ficou cara-a-cara com o Deus santo, ele gritou: "Ai de mim, porque estou arruinado Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros;! Para os meus olhos já viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "( Is 6:5 ). Citando Levítico, Pedro escreveu: "Está escrito: 'Sereis santos, porque eu sou santo" ( 1Pe 1:16. ; cf. Lv 11:44 ).

Só os loucos mais arrogante teria a pretensão de ser perfeitamente santo. No entanto, a santidade perfeita é o único padrão aceitável a Deus. Por essa razão, torna-se óbvio que, além de Deus que concede graciosamente que a santidade, nenhum homem pode ter esperança de alcançá-lo.

41. O Fracasso de Israel — parte 2: A ignorância das Disposições de Cristo, A ignorância do lugar da fé ( Romanos 10:4-10 )

Pois Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê. Porque Moisés escreve que o homem que pratica a justiça que é baseada na lei viverá por que a justiça. Mas a justiça baseada na fé fala assim: "Não digas no teu coração: Quem subirá ao céu? (Isto é, a trazer do alto a Cristo), ou "Quem descerá ao abismo? (Isto é, para levar Cristo dentre os mortos). " Mas o que ele diz? "A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração", isto é, a palavra da fé que pregamos, que se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. ( 10: 4-10 )

Como Paulo sublinha nos três primeiros versículos do capítulo 10 , os judeus de sua época eram ignorantes da pessoa de Deus, em particular, sua santidade perfeita e justiça. Consequentemente, eles também eram ignorantes do padrão divino de santidade que Ele exige dos homens. Se qualquer coisa, o padrão de Deus para Israel foi maior do que para os gentios, porque Israel teve o grande privilégio ea vantagem de ser "confiados os oráculos de Deus" ( Rm 3:2. ; cf. Is 8:14-15. ; Is 28:16 ). Assim como Jesus Cristo, "a pedra de tropeço", havia declarado no início de seu ministério terreno, a auto-justiça feita pelo homem caracterizado pelos escribas e fariseus era repugnante para Deus e se qualificar ninguém para "entrar no reino dos céus" ( Mt 5:20 ). Para os fariseus, que o criticaram por comer com "publicanos e pecadores", Jesus disse sarcasticamente: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes" ( Mateus 9:11-12. ). Em outras palavras, aqueles que pensam que já são justos e agradável a Deus vai ser ignorante da verdadeira provisão de Deus para a justiça.

Paulo explicou que a igreja em Filipos que antes de sua conversão, ele era "um hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; ... quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível" ( Fp 3:1. ). Outros sustentam que o apóstolo está falando de realização da Antiga Aliança de Cristo através da Nova Aliança do evangelho.

Paulo não pode estar falando de cumprimento histórico do Cristo da lei, tão importante quanto o que é a verdade. Cristo, de fato, historicamente cumprir a lei e toda a Antiga Aliança por Sua perfeita, a vida-se sem pecado ninguém acreditava nele ou não. Mas essa realização não fornece qualquer outra pessoa com justiça salvadora. Em vez disso, tal como indicado no final do versículo 4 , Paulo está dizendo que a crença em Cristo como Salvador e Senhor põe fim a busca fútil do pecador para a justiça através de suas próprias tentativas imperfeitas para cumprir a lei. Quando um pecador recebe a Cristo, ele também recebe o dom do próprio Cristo justiça.

Paulo aqui usa o termo lei em seu sentido mais geral, como representando a totalidade dos comandos e os requisitos de Deus sob a Antiga Aliança, incluindo coisas como a observância dos sacrifícios do templo e as festas.

Aqueles que tentam agradar a Deus e, assim, alcançar a salvação através de legalismo ou comportamento de ritual religioso e até mesmo formas comandado por ele, exercer uma missão absolutamente vão, porque a melhor justiça o homem caído pode esperar conseguir por conta própria não vale mais do que um " trapo da imundícia "aos olhos de Deus ( Is 64:6 ).

"Foi para a liberdade que Cristo nos libertou", Paulo lembrou aos crentes gálatas; "Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" ( Gl 5:1 ). Em sua carta a Roma, Paulo já proclamou que "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou. , tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 20-22 ).

Sendo ignorantes de Cristo e Sua justiça, os judeus se isolam da redenção.

Israel ignorava o lugar da fé

para todo aquele que crê. Porque Moisés escreve que o homem que pratica a justiça que é baseada na lei viverá por que a justiça. Mas a justiça baseada na fé fala assim: "Não digas no teu coração: Quem subirá ao céu? (Isto é, a trazer do alto a Cristo), ou "Quem descerá ao abismo? (Isto é, para levar Cristo dentre os mortos). " Mas o que ele diz? "A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração", isto é, a palavra da fé que pregamos, que se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. ( 10: 4 b-10)

Porque Israel era ignorante da santidade de Deus e da Sua provisão para a salvação através de Seu Filho, Jesus Cristo, ela também era ignorante do lugar de fé no plano de salvação de Deus. Porque eles confiaram em seu próprio retidão de obras, os judeus não via necessidade de fé. Como Paulo já havia apontado, "Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Por que? Porque eles não persegui-lo pela fé, mas como se fosse pelas obras. Eles tropeçaram na pedra de tropeço" Jesus Cristo ( Rm. 9: 31-32 ). Consequentemente, eles se isolam de Cristo e, assim, também isolar-se da justiça que Ele concedea todos os que acreditam Nele. Para rejeitar a Cristo é perder a perfeita justiça que só Ele pode dar.

Crentes recebem como um dom da graça divina o que nunca poderia ter alcançado por seus próprios esforços. Todo aquele que crê nele, sinais, por assim dizer, a nova e eterna aliança que Cristo selou com seu próprio sangue (ver He 12:24 ; He 13:20 ), tornando, assim, a Sua justiça nossa.

Para verificar o lugar da fé no plano eterno de Deus para a redenção do homem, Paulo lembra aos seus leitores que Moisés escreveu que o homem que pratica a justiça que é baseada na lei viverá por que a justiça. O Senhor também declarou através de Moisés: "Você deve manter Os meus estatutos e os meus juízos, por que um homem pode viver, se ele faz deles "( Lv 18:5. ; cf. Dt 27:26. ).

A justiça que é baseada na lei exige perfeição absoluta em todos os detalhes da lei. Por essa razão, Tiago diz: "O que guarda toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10). Em outras palavras, se tal fosse possível, uma pessoa que falhou em apenas um ponto da lei permaneceria tão perdido como uma pessoa que falhou em todos os pontos da lei.

Qualquer um que não é totalmente auto-enganados percebe a impossibilidade de nunca tropeçando até no modo menor. E a pessoa tola que não presunçosamente confiar em sua própria obediência à lei vai atingir apenas o imperfeita e inaceitável justiça que os seus méritos obediência imperfeita. Aos olhos de Deus, como a justiça é totalmente injusto e nunca pode remover pecado ou ganhar o favor divino."Que ninguém é justificado pela Lei diante de Deus é evidente" ( Gl 3:11 ).

Por causa das inúmeras tradições rabínicas que haviam sido desenvolvidos ao longo dos últimos várias centenas de anos, os judeus do tempo de Paulo tinha tão reduzido e substituído pelo padrão divino tradição da justiça de Deus que muitos judeus realmente acreditava viveram em obediência satisfatória para a lei. Depois de Jesus citou vários mandamentos do Antigo Testamento, o jovem rico disse com sinceridade, sem dúvida, "Todas essas coisas que eu tenho guardados" ( Mt 19:20 ).

As verdades que Paulo enfatiza aqui podem ser resumidas da seguinte forma: Em primeiro lugar, o homem que persegue a salvação pela tentando manter a lei serão julgados com base no que o esforço. Em segundo lugar, é impossível manter toda a lei. Em terceiro lugar, o fracasso inevitável da retidão de obras resulta em condenação eterna.
A idéia de que mesmo o fariseu mais ardente foi incapaz de manter a lei de Deus e, portanto, foi amaldiçoado era impensável para os judeus. Muitos judeus acreditavam que eles eram agradáveis ​​a Deus,simplesmente porque eram judeus, membros de sua raça escolhida através de descendência física de Abraão. Em seu pensamento, o mais réprobo judeu era mais agradável a Deus do que o Gentil mais reto.

Mas como Paulo deixa claro no início deste epístola, "A Lei opera a ira" ( Rm 4:15 ). A lei demonstra e incita ilegalidade natural do homem e liberta a ira de Deus contra ele. A lei justifica ninguém, redime ninguém, fornece misericórdia para ninguém. Pela lei, o homem é deixado aos seus próprios recursos, os quais são imperfeitos, pecadores, e sem poder para salvar, o que exige a salvação pela fé.

Personificando a justiça baseada na fé, Paulo diz que ele fala assim: "Não digas no teu coração: Quem subirá ao céu? (Isto é, a trazer do alto a Cristo), ou "Quem descerá ao abismo? (Isto é, para levar Cristo dentre os mortos) " (cf. Deut. 30: 12-14 ).

Chamando o Seu povo à obediência fiel, Deus disse a Israel: "O Senhor vosso Deus vai prosperar abundantemente ... se você obedecer ao Senhor, teu Deus, de guardar os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei, se você voltar para o Senhor teu Deus com todo o seu coração e alma "( Deut. 30: 9-10 , ênfase adicionada).

Em Sua lei, Deus estabeleceu os padrões para uma vida santa e sempre exigiu obediência do coração, de modo que as promessas feitas a Israel que acabamos de mencionar dependiam sua fé, evidenciado por buscar o Senhor ", com todos os [seus] coração e alma." Como Paulo foi apontado anteriormente, "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" ( Rm 4:3 ), porque "a promessa feita a Abraão ou à sua descendência que ele seria herdeiro de o mundo não foi feita pela lei, mas pela justiça da fé "( Rm 4:13 ).

Mesmo os mandamentos nos livros do Antigo Testamento da lei (o Pentateuco) não são primariamente um chamado à obediência externa. Eles são, acima de tudo, uma chamada para sentido, adorando a fé no Deus de misericórdia e bondade, que quer obediência e que graciosamente perdoa o pecado. Observância externa da lei, sem fé interna em Deus, que deu a lei resulte em condenação pelo pecado sem perdão, não a salvação dele.

Nas planícies de Moab, Moisés proclamou: "Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua força!" ( Dt. 6: 4-5). Pouco tempo depois, ele lembrou ao povo:

O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. Sabe, portanto, que o Senhor, teu Deus, Ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a sua aliança e sua benignidade para uma milésima geração com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos. ( 7: 7-9 ; ver também 9: 4-5 ; 10:15 ; 14: 2 ; 15: 15-16 )

O quadro de Deuteronômio e de todo o resto da Escritura-é a graça soberana de Deus. Salvação e bênção divina sempre começaram com a graça de Deus, que é feito eficaz para o pecador, quando ele se aproxima de Deus na fé.

O argumento de Paulo em Romanos 10:6-7 é que, mesmo que essas coisas eram possíveis, os homens não poderia vir para a salvação através da procura de Cristo no céu, ... para trazer [Ele] para baixo,ou ao descer para o abismo, o profundezas da terra ou dos oceanos, para levantá-lo dentre os mortos. A justiça de fé não requer alguma viagem mística, esotérica, e impossível através do universo para encontrar Cristo. Não importa a forma que assuma, "justiça que se baseia na lei" ( v. 5 ) nega a encarnação de Cristo e nega Sua ressurreição. Consequentemente, as obras de justiça é também uma negação da salvação graciosa Cristo fornecida por seu próprio sangue. Como Geoffrey Wilson observa: "A pura perversidade da incredulidade é mostrado pelos muitos que preferem realizar uma odisséia impossível, em vez de colocar a sua confiança em um Cristo acessível" ( Romanos: A Digest do Comentário Reformada [Londres: Banner da Verdade Trust, 1969 ], p. 177).

Continuando sua personificação de "a justiça baseada na fé" ( v. 6 ), Paulo pergunta: O que ele diz? "A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração", isto é, a palavra da fé que pregamos. Em outras palavras, os homens não têm de subir ou descer para encontrá-lo, pois caminho da salvação de Deus tinha já foi revelada de forma clara e abundantemente. Seu povo escolhido tinha sido envolvido em e cercado por a palavra da fé que Paulo estava agora a pregação. Mesmo sob os homens da Antiga Aliança poderia reivindicar a graça de Deus simplesmente por recebê-la na fé.

Grande parte da sociedade ocidental de hoje é como a Israel dos dias de Paulo. Embora a maioria dos incrédulos têm um conceito limitado e muitas vezes distorcida do cristianismo, eles têm uma idéia geral de suas reivindicações e ter acesso a Bíblias, igrejas, e os cristãos-through que eles poderiam facilmente descobrir o evangelho se realmente desejava. Tragicamente, no entanto, os homens ainda escolher retidão de obras e "suprimir a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles;. De Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"( Romanos 1:18-20. ).

A maneira de ser salvo e para garantir a justiça que Deus requer é a suprema essencial. Há uma grande confusão em grande parte da igreja hoje sobre caminho da salvação de Deus, mas é o mesmo que era quando Paulo escreveu aos crentes romanos: Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. A salvação ea sua justiça atendente são apropriados pela confissão e pela fé.

Seguindo a ordem do versículo 8 , que cita Dt 30:14 , Paulo fala primeiro da confissão, que é com a boca, e, em seguida, da fé, que está no coração. No versículo 10 , no entanto, ele menciona-los em ordem inversa, que é a ordem cronológica da redenção. Primeiro, com o coração se crê e é concedida justiça ; em segundo lugar, com a boca se confessa e é concedida a salvação.

Paulo vem falando sobre o verdadeiro eo falso justiça. Justiça Falsa é baseado na lei ( Rm 10:5. ).

O lado negativo da obra de Deus na vida do crente é a salvação, libertação divina do pecado que separa o homem caído de Deus santo.

A justiça tem a ver com o que nos tornamos, e salvação tem a ver com o que nós escapar. A primeira tem a ver com a vida eterna que recebemos, mas não merecem, a segunda com o castigo eterno que merecemos, mas não recebem. O primeiro refere-se a entrar na bem-aventurança, o segundo refere-se a escapar cursedness.

Infelizmente, esses dois aspectos são muitas vezes fora de equilíbrio no evangelismo e testemunho pessoal. Quando libertação do pecado e inferno é feita primordial, doação graciosa de Deus da Sua justiçasobre os crentes é deixado nas sombras. Consequentemente, os incrédulos que têm sido repetidamente feitas pelos cristãos: "Você está salvo?" pode muito bem dar uma orelha ao evangelho, se eles foram convidados em vez disso, "Você já foi santificado em Cristo?" Por outro lado, quando o amor ea graça de Deus são apresentados ao virtual exclusão da necessidade de salvação do pecado e seu acórdão, barateamento do evangelho é quase inevitável.

Outro contraste entre os dois versos é que, enquanto o versículo 9 é um convite pessoal para acreditar, com foco no individual ( você ), versículo 10 apresenta a verdade do Evangelho sobre o homem em geral.

As Escrituras nunca aprova, muito menos, louva a fé sem conteúdo, uma "fé na fé", como é muitas vezes descrita. Paulo aqui especifica duas verdades que devem ser acreditadas, a fim de ser salvo. A primeira é que Jesus é o Senhor, o segundo que Deus o ressuscitou dentre os mortos.

Muitas pessoas reconhecem que Jesus é tanto o Filho de Deus e Senhor do universo. Mas Paulo está falando da profunda, pessoal, permanente convicção de que, sem qualquer reserva ou qualificação, vaiconfessar ... Jesus como Senhor, ou seja, vai confessar que Jesus é o crente próprio soberano, governando Senhor, em quem ele confia sozinho para a salvação e para quem ele se submete.

Tiago ensina que mesmo os demônios reconhecem verdade sobre Deus. Em um sentido puramente factual, eles são completamente ortodoxa em sua teologia. "Você acredita que Deus é um só", escreve ele."Fazes bem; os demônios o crêem, e estremecem" ( Jc 2:19 ). Em outras palavras, os demônios são monoteístas. Satanás e seus anjos caídos, também estão confirmados os criacionistas, tendo assistido Deus formar os céus ea terra simplesmente falando-lhes a existência. Demons têm observado mais do trabalho de Deus e saber mais sobre a sua natureza e poder do que todos os seres humanos combinados, além do Cristo encarnado. E, tendo originalmente vivia lá, eles sabem exatamente como é o céu. Eles também sabem com grande certeza que eles estão destinados para o julgamento, e, conhecendo um pouco do que significa o julgamento, eles "estremecimento".

Ponto de Tiago é que os homens podem realizar tal crença demônio, a crença de que é teologicamente correta, mas que não inclui a recepção de Jesus como Senhor. As pessoas podem estar bem consciente do seu pecado, estar sob profunda convicção sobre o assunto, e até mesmo ter um grande senso de culpa emocional a partir do qual eles querem ser entregue. Mas eles não se arrependem e abandonar o pecado que faz com que a culpa, nem eles confiam no Salvador que pode perdoar e remover o pecado. Falando sobre essas pessoas, o escritor de Hebreus dá uma das advertências mais sérias que podem ser encontrados nas Escrituras: "Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocá-lo para abrir shame "( Hb 6:4-6. ).

Em outras palavras, uma pessoa pode manter teologia ortodoxa, levar uma vida moral, reconhecer o seu pecado, desejam a vida eterna, ser escrupulosamente religioso, e ainda ir para o inferno. Jesus encontrou tais superficiais e espúrios "crentes" no início de sua ministério. "Quando Ele estava em Jerusalém na Páscoa, durante a festa, muitos creram no seu nome, vendo os sinais que ele estava fazendo. Mas Jesus, de sua parte, não estava confiando-se a eles, pois Ele sabia que todos os homens" ( João 2:23-24 ). Aqueles discípulos aparentemente reconheceu que Jesus era o Messias (acreditando "em seu nome"), e, ao contrário dos fariseus (ver Matt 0:24. ), acreditavam que seus poderes sobrenaturais eram de Deus. Mas eles não se submetem a Ele como seu Senhor e Salvador.

Essa também foi a resposta do jovem rico, que parecia disposto a fazer o que Jesus disse a ele, a fim de herdar a vida eterna, exceto reconhecer seu pecado e se arrepender, assim como abandonar as riquezas que foram seu primeiro amor e depois servir a Jesus como Senhor (ver Mateus 19:16-22. ). Da mesma forma, outros três homens professada vontade de seguir Jesus, mas colocar as suas próprias preferências acima Sua autoridade, provando serem falsos discípulos ( Lucas 9:57-62 ).

O Pai repetidamente declarado publicamente que ele havia cometido autoridade, poder, justiça e soberania nas mãos de Seu Filho, Jesus Cristo. No batismo de Jesus, o Pai dos céus anunciou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" ( Mt 3:17 ). Depois Jesus manifesta a Sua glória na transfiguração, o Pai disse ao apavorado Pedro, Tiago e João: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo;! Ouvi-lo" ( Mt 17:5 ). Os homens devem acreditar na ressurreição de Cristo, porque isso prova que Ele realizou a sua salvação na cruz. Acreditar que Deus ressuscitou Cristo dentre os mortos é identificar-nos com Aquele que comprou a nossa redenção na cruz e ressuscitou para compartilhar sua vida eterna com aqueles por quem Ele é o Senhor e Salvador. Se Jesus não tivesse sido levantada, o pecado ea morte teria sido vitorioso sobre a humanidade caída, que então não teria nenhuma esperança de alcançar a perfeita justiça que Deus requer.

Em Antioquia da Pisídia, Paulo disse aos judeus reunidos na sinagoga: "Nós vos anunciar a boa notícia da promessa feita aos pais, Deus a cumpriu esta promessa aos nossos filhos em que Ele ressuscitou a Jesus, como também é escrito no Salmo segundo, 'Tu és meu Filho, hoje te gerei "( 13 32:44-13:33'>Atos 13:32-33 ). Proclamando a mesma verdade fundamental do evangelho, Pedro disse: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para vós "( 1 Pe 1: 3-4. ).

Para além da ressurreição de Cristo, não poderia haver salvação. Paulo advertiu a igreja de Corinto que "Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque nós testemunhamos contra Deus, que ressuscitou Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou;. E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil, você ainda estais nos vossos pecados "( 1 Cor. 15: 14-17 ).

A ressurreição foi carimbo definitivo do Pai de aprovação, em Seu Filho e o recurso final na provisão de salvação para aqueles que confiam nEle. A ressurreição divinamente certifica que Jesus é o Messias, o único Salvador, o Senhor soberano e sem pecado, o Cordeiro sacrificial que pagou o preço da nossa redenção, o juiz de todos os homens, o vencedor da morte, a vinda Rei dos reis.

Os versículos 9 e 10 afirmarem claramente que verdadeira crença no senhorio de Cristo e na Sua ressurreição vem do coração. Os hebreus considerado o coração para ser o núcleo da personalidade e da residência da alma, a parte mais profunda, mais íntima do pensamento-man onde , vontade e motivação são gerados. É por isso que o antigo escritor admoestou seus colegas israelitas, "vigiar seu coração com toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida" ( Pv 4:23 ).

É com o coração que o homem acredita, e, portanto, é com o coração que o homem determina o seu destino eterno. No início de Seu ministério Jesus falou as palavras bonitas, "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 ). Mais tarde, ele declarou: "Eu sou a luz do mundo; quem segue [acredita em] Me não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" ( Jo 8:12 ). Em ambos os casos, o positivo e os aspectos negativos do evangelho são novamente visto claramente. Em 3:16 , "vida eterna" é o positivo e "perecer" é o negativo. Em 8:12 , "a luz da vida" é o positivo e andando "na escuridão" é o negativo.

Muito propósito de João para escrever o quarto evangelho era de que "você pode acreditar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" ( Jo 20:31 ). A crença em Cristo traz um tipo totalmente diferente e qualidade de vida: um vida santa, uma vida justa, uma vida eterna.

É com a boca que o homem confessa, diz Paulo. homologeo ( confessar ) tem o significado de raiz de falar a mesma coisa, de estar em concordância e harmonia com alguém. A pessoa que confessa Jesus como Senhor ( v. 9 ) concorda com Deus, o Pai, e que a confissão misturado com confiança genuína traz salvação.

Israel entendeu mal o lugar dessa fé salvadora. Então, fazer muitas pessoas hoje.

42. OFracasso de Israel — parte 3: Os parâmetros de Salvação, as previsões das Escrituras ( Romanos 10:11-21 )

Porque a Escritura diz: "Todo aquele que nele crê não será desapontado." Pois não há distinção entre judeu e grego; para o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam; para "Quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo." Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que trazem alegres novas de coisas boas!"
No entanto, eles não acatam tudo o evangelho; pois 1saías diz: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação?" Assim, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo. Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles? Na verdade, eles têm; "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras até os confins do mundo." Mas eu digo, certamente Israel não sabia, não é? Na primeira Moisés diz: "Eu vou te deixar com ciúmes por aquilo que não é uma nação, por uma nação sem entendimento I ira." E Isaías é muito ousada e diz: "Fui achado por aqueles que não Me buscam, tornei-me manifesto para aqueles que não perguntavam por mim." Mas, como para Israel Ele diz: "Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e obstinado." ( 
10: 11-21 )

Continuando a discutir o fracasso de Israel para crer no evangelho, Paulo aprofunda a questão da salvação, mostrando a sua extensão e apontar que o fracasso de Israel não foi uma surpresa, mas muito tempo antes estava previsto nas Escrituras.

Os Parâmetros de Salvação

Porque a Escritura diz: "Todo aquele que nele crê não será desapontado." Pois não há distinção entre judeu e grego; para o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam; para "Quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo." Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que trazem alegres novas de coisas boas!"
No entanto, eles não acatam tudo o evangelho; pois 1saías diz: "Senhor, quem deu crédito à nossa pregação?" Assim, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo. Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles? Na verdade, eles têm; "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras até os confins do mundo." ( 
10: 11-18 )

Paulo explica próxima dos parâmetros, a extensão, de salvação.
Porque a maioria dos judeus rejeitaram fortemente a ideia de que a graça de Deus estendida para os gentios, que eram voluntariamente ignoram a plena medida e extensão de Sua provisão para resgate.Porque eram pessoas especialmente escolhidas por Deus, eles acreditavam que também era o Seu povo só salvos. Eles sabiam, é claro, que Rute, a moabita, foi a bisavó de Davi e, portanto, na linha do Messias. Mas eles insistiram que tais gentios que se converteram ao judaísmo e foram abençoados por Deus eram exceções que comprovavam a regra.

Consequentemente, tal como haviam rejeitado Jesus e Seus ensinamentos, eles também rejeitou veementemente o ensinamento de Paulo, um ex-fariseu zeloso e perseguidor da Igreja, que agora não só afirmou que Jesus era o Messias, o Cristo, mas que Cristo tinha nomeado ele ser "um instrumento escolhido ... para suportar [seu] nome diante dos gentios" ( At 9:15 ; cf. . Gl 1:16 ).

Mas Paulo declara que Deus estendendo a salvação a todos os gentios não era nada novo. Essa oferta graciosa não começou com o evangelho all-inclusive de Jesus Cristo, que os cristãos, a maioria dos quais eram judeus, foram, então, proclamar a todos que quiseram ouvir. Ao contrário, como Paulo já havia citado ( 09:33 ), A Escritura diz através de Isaías, "Quem crê nele não se decepcionarão" (cf. Is 28:16 ). Deus tinha sido sempre chamando a gentios ( quem ). Na verdade, Israel era para ter sido Sua nação testemunha, "um reino de sacerdotes e uma nação santa" ( Ex 19:6 , ênfase adicionada). E como ele assegurou aos crentes de Corinto, muitos dos quais eram gentios: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo "( 2Co 5:17 , grifo do autor). Desde a eternidade passada, a Palavra de Deus, invariavelmente, tem realizado Seu objetivo divino, que tem sempre incluído Sua amorosa e graciosa desejo de que nenhum ser humano pereça, mas que "todos [seria] cheguem ao arrependimento" ( 2Pe 3:9 ). Embora as duas verdades parecem mutuamente exclusivos para nossas mentes finitas, escolha soberana de Deus de cada pessoa que é salva é, em Sua mente infinita, perfeitamente consistente com a promessa de que todo aquele que crê nele não vai se decepcionar. Tanto no Antigo como no Novo Testamento deixar claro que a salvação é concedida apenas àqueles que confiam em Deus e que Ele oferece a Sua redenção gracioso a toda a humanidade, judeus e gentios. Ninguém que nele crê será sempre ficar desapontado pela salvação que Ele oferece tão graciosamente e universalmente.

A barreira para a salvação, portanto, não é racial ou cultural, mas rejeição pessoal do Deus que ela oferece. As pessoas perecem, porque eles se recusam a "receber o amor da verdade, a fim de ser salvo" ( 2Ts 2:10 ). No entanto, foi esse aspecto muito universal do evangelho que muitos judeus se ressentia. O exemplo bíblico clássico de orgulho religioso e racial judaica e relutância para alcançar os gentios é encontrado em o profeta Jonas, quando ele respondeu ao chamado do Senhor para pregar em Nínive.

Jonah viveu em Israel durante o reinado de Jeroboão II, que governou 793-753 B . C . Foi um momento próspero para o país, que se expandiu seus limites para nordeste a incluir Damasco. Porque os assírios feitas periodicamente ataques em Israel, os judeus desenvolveram um ódio especial para Nínive, a capital da Assíria.

Essa imensa cidade de talvez 600 mil habitantes é dito ter tomado três dias para percorrer a pé. Ninivitas, como todos os outros assírios, eram conhecidos por sua imoralidade e idolatria, e soldados assírios eram famosos por sua brutalidade impiedosa. Nahum falou de Nínive como "a cidade sanguinária, completamente cheia de mentiras e pilhagem; sua presa nunca sai" ( Na 3:1 ). No exato momento em que ele foi forçado a testemunhar a graça e misericórdia de Deus, ele desdenhosamente recusou-se a imitar as virtudes si mesmo.

Obra milagrosa de Deus nos corações dos ninivitas foi uma lição para Israel de várias maneiras. Primeiro de tudo, demonstrou que grande poder para a salvação estava em Deus e Sua Palavra proclamada, não no profeta que proclamou essa palavra. Em segundo lugar, sem dúvida, também se destina a vergonha Jonas e todos os outros, israelitas de coração duro hipócritas. Um profeta extremamente relutante passou um tempo para pregar uma mensagem e Deus fez com que a cidade inteira para se arrepender!

Por trágico contraste, apesar de todas as bênçãos em ser chamado povo de Deus, com quem fez aliança e para quem ele deu a sua lei e enviou seus profetas, Israel repetidamente se afastaram Dele em idolatria e qualquer outra forma de impiedade. No entanto, Nínive, que era completamente pagã e não tinha tais vantagens, em um dia "Acredita em Deus; e proclamaram um jejum, e colocou-se de saco desde o maior até o menor deles" ( Jn 3:5 ). Como já observado, Paulo havia testemunhado no início de Romanos que "o evangelho ... é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego "( Rm 1:16. , ênfase acrescentada ). Mas foi, sem dúvida, também por outra razão que Paulo sempre testemunhado pela primeira vez em uma sinagoga ou outro local de culto judaico.Se ele tivesse pregado primeiro a gentios, a indignação judaica teria sido tão forte que eles nunca teria ouvido a ele.

Como mais e mais judeus acreditavam em Jesus e foram salvos, muitos mais se virou mais ferozmente contra ele e seus seguidores judeus. Assim como Jesus tinha avisado: "Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus" ( João 16:1-2 ). Quando Paulo levou quatro homens judeus que estavam sob um voto para o templo para a purificação ritual, "judeus da Ásia, vendo-o no templo, começou a agitar-se todo o povo e lançaram mão dele, gritando:" Homens de Israel , vem em nosso auxílio Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da Lei, e este lugar!; e, além disso ele mesmo introduziu gregos no templo e profanou este santo lugar. Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo "( Atos 21:27-29 ).

No moderno Estado de Israel, a maioria dos judeus, incluindo muitos que não são religiosos, ainda fortemente ressentir e se opor a obra missionária cristã em seu país. Embora os judeus consideram todas as outras religiões para ser falso, eles são particularmente fervoroso em sua oposição ao cristianismo. Como os judeus em Jerusalém que lamentou a visita de Paulo ao templo, eles vêem o Cristianismo como religião Gentil que é especificamente "contra [suas] povo, e da Lei" ( At 21:28 ). E eles fazem pouco ou nenhum esforço para converter os gentios ao Judaísmo.

Nada poderia ter sido mais devastador para os judeus do que ser lembrado de que Deus faz nenhuma distinção entre judeu e grego; para o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Aqueles cujo maior orgulho foi na crença de que eles eram muito superior a todos os outros povos não podia tolerar que a verdade humilhante.

Proclamando a mesma mensagem para a igreja da Galácia, Paulo escreveu: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher;. Porque todos vós sois um em Cristo Jesus" Não só isso, mas surpreendentemente ele chegou a dizer que os crentes gentios, tanto quanto os crentes judeus, "são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( Gálatas 3:28-29. ).

Para os crentes gentios na igreja em Éfeso Paulo declarou: "Portanto, lembre-se, que antigamente você, os gentios na carne, que são chamados" incircuncisão "pela chamada" Circuncisão ", que é realizada na carne por mãos— humano lembre-se que você estava naquele tempo separado de Cristo, excluídos da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram trazidos aproximados pelo sangue de Cristo "( Ef. 2: 11-13 ). Mais tarde, nessa carta, ele disse: "Eu, Paulo, [sou] o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, os gentios" ( 3: 1 ). A grande "mistério de Cristo", que os judeus tão intensamente odiado, é que "os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" (ver vv 4-6. ).

O mesmo Senhor que chamou Abraão e seus descendentes para ser o seu povo escolhido, é o Senhor de todos os que nEle crêem. Mas porque a maioria dos judeus estava procurando um libertador nacional, em vez de um Salvador universal, o evangelho de Jesus Cristo, que Ele estende-se a todos os que o invocam, era inaceitável.

Não só é Cristo, o Salvador e Senhor de todos os que crêem, mas Ele também é rico para com todos os que o invocam. crentes gentios têm igual bênção de Deus, bem como a Sua salvação igual. E assim como Deus soberanamente chama os fiéis para si mesmo, todos devem chamá-Lo na fé.

Para enfatizar ainda mais o alcance universal da mensagem de salvação, Paulo cita um outro profeta, Joel, que séculos antes havia declarado a Israel a extensão da graça salvadora quando disse que quem quer que invocar o nome do Senhor será salvo (ver Jl 2:32 , ênfase adicionada). Mais uma vez o salmista exultou: "Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome ; fazei conhecidas as suas obras entre os povos "( 105: 1 , grifo do autor). Ainda outra vez nos Salmos, lemos que ele " invocou o nome do Senhor ", orando:" 'O Senhor, eu Te suplico, salva a minha vida!' Compassivo é o Senhor, e justo; sim, nosso Deus é compassivo "( 116: 4-5 , ênfase adicionada).

Nos quatro referências citadas apenas a partir de Joel e os Salmos, a palavra Senhor representa o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová, que é processado em muitas traduções em letras maiúsculas grandes e pequenas ( SENHOR ). Portanto, para invocar o nome do Senhor não era um grito desesperado para apenas qualquer divindade-quem quer que, seja qual for, e onde quer que ele ou ela pode ser, mas um grito para o único e verdadeiro Deus, o Criador, Senhor de todos os homens e todas as coisas . Como Paulo acaba de afirmar, é pela confissão de "Jesus como Senhor" e opinião em seu "coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos" que qualquer pessoa "será salvo" ( Rm 10:9 ). Assim como Ele fez, no Antigo Testamento, stills Deus envia Seus pregadores para testemunhar para os cantos mais distantes da terra.

Mais uma vez reunindo apoio Antigo Testamento, Paulo cita Isaías, Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que trazem alegres novas de coisas boas!" (ver Is 52:7 , ênfase adicionada). Naquele dia, aprendemos com João ", os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos [cairá] se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E eles [cantarei] um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e compra fizeste para Deus com teu sangue homens de toda tribo, língua, povo e nação '"( Ap 5:8-9 , ênfase adicionada).

Mudando de uma nota de grande alegria para um de grande tristeza, Paulo lembra aos seus leitores judeus que eles não acatam tudo o evangelho; pois 1saías diz: "Senhor, quem creu em nossa pregação" (veja Is 53:1 , ênfase adicionada).

Lucas relata que na igreja muito cedo, "A palavra de Deus continuou a espalhar, eo número dos discípulos continuaram a aumentar consideravelmente em Jerusalém, e um grande número de sacerdotes foram tornando-se obediente à fé" ( At 6:7 ). Aqui, novamente, ver os dois lados da salvação. Aqueles que são "obedientes à fé" são crentes que foram "chamados por Jesus Cristo." Mais tarde, na carta, Paulo declara a verdade corolário: "Para aqueles que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação [de Deus]" ( 2: 8 ). Mais tarde ainda, o apóstolo diz: "Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que foram cometidos "( 6: 16-17 ).

Paulo garantiu a igreja em Tessalônica que, "quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, [ele vai lidar] a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus "( II Tessalonicenses 1:7-8. ). Da mesma forma, o escritor de Hebreus fala de Cristo como tendo-se tornado "a todos aqueles que Lhe obedecem fonte de salvação eterna" ( He 5:9. ).

João declara que "Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros , eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado "( I João 1:6-7 ). Como o apóstolo continua a dizer, a verdadeira salvação não traz a perfeição sem pecado nesta vida. "Se dissermos que não temos pecado nenhum", explica ele, "nós mesmos nos enganamos, ea verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a . injustiça Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós "( 1: 8-10 ). Quando caem em pecado, crentes genuínos ir para o Senhor de buscar e receber o perdão que Ele oferece continuamente aos que são Seus.

Para ser salvo é submeter-se ao senhorio de Jesus Cristo. Jesus não vai e não pode ser o Salvador daqueles que não irá recebê-Lo como Senhor. "Ninguém pode servir a dois senhores", Jesus atestada;"Porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" ( Mt 6:24 ). Em outra ocasião, Jesus declarou a um grupo de judeus que afirmam crer nEle: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará" ( João 8:31-32 ). Quando eles afirmaram já estar livre, "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" ( v. 34 ). Para a sua pretensão de ser a descendência de Abraão, Ele disse: "Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós" ( v 37. ). Para sua alegação de que Abraão era o seu pai, Ele disse: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão. Mas como ela é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus, o que Abraão não fez "( vv 39-40. ). E a sua alegação de que Deus era seu Pai, Ele respondeu: "Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de Deus, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou ... Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele "( 8:41 —42 , 44 ).

Para ter um pai espiritual é ter um senhor espiritual. Essas relações são inseparáveis. Não existe tal coisa como a paternidade parcial ou senhorio parcial. Da mesma forma, a ter Cristo como Salvador é tê-Lo como Senhor. Cristo não existem em partes e não pode ser aceite em partes. Aqueles a quem Cristo não é tanto Salvador e Senhor, Ele é nem Salvador, nem Senhor. Aqueles que não aceitaram como Senhor não aceitaram Jesus como Salvador. Aqueles que não aceitaram o Filho como Senhor não terá direito ao Pai, mas ainda são escravos do pecado e ainda estão sob a paternidade e senhorio de Satanás.

Quando Isaías escreveu as palavras citadas por Paulo em Rm 10:16 , o profeta estava falando do sofrimento, morte, substitutiva Salvador, que "foi ferido por causa das nossas transgressões, [e] foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz —ser caiu sobre ele, e pelas Sua pisaduras fomos sarados "( Is 53:5 ). Mas porque os judeus e gentios não fez tudo ouvir as boas novas,Jesus passou a declarar que "aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" ( Jo 3:18 ). Mais tarde em seu relato Evangelho João relatou que Jesus "tinha feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele, para que a palavra do profeta Isaías que se cumprisse o que ele falou: 'Senhor, quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado "(? 12: 37-38 ).

Como Paulo e Barnabé explicou a judeus incrédulos em Antioquia da Pisídia, "Era necessário que a palavra de Deus deve ser falado para você em primeiro lugar; [mas] desde que você repudiá-lo", isto é, rejeitar as boas novas "e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que estão se voltando para os gentios "( At 13:46 ).

Resumindo o que ele havia dito em versículos 1:16 , Paulo declarou, assim, a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo. A salvação não vem por intuição, experiência mística, a meditação, a especulação, filosofar, ou consenso, mas por ouvir e ter fé na palavra de Cristo. Para proclamar a salvação palavra de Cristo é, portanto, o objetivo central e essencial da evangelização para "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Espírito, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei "( Mat. 28: 19-20 ). Paulo lembrou aos anciãos da igreja de Éfeso que, em obediência a essa comissão, ele solenemente testemunhou "para tanto judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 20:21 ).

A propósito do evangelismo não é para usar a persuasão humana e dispositivos inteligentes para manipular confissões de fé em Cristo, mas para proclamar fielmente o evangelho de Cristo, por meio do qual o Espírito Santo trará condenação e salvação àqueles que ouvir e aceitar a palavra de Cristo. É trágico que muitos apelos à salvação são um convite à confiança em alguém e alguma coisa que eles não sabem nada. Respostas positivas a tais apelos vazios equivale a nada mais do que a fé em fé, um cego, sem arrependimento, confiança insubmissa em uma mensagem sem conteúdo que resulta em uma falsa sensação de segurança espiritual. Essa falsa evangelismo cruelmente leva os perdidos para acreditar que eles são salvos, e deixa-los ainda em seus pecados, sem um Salvador e sem salvação.

Paulo próxima pergunta retoricamente, ? Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles e, em seguida, respostas, citando a versão Septuaginta (grego) do Sl 19:4 ). Garantia absoluta e universal de Deus para todos os homens é que nenhuma pessoa que busca sinceramente a Ele vai deixar de encontrá-Lo. O Cristo encarnado "era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem "( Jo 1:9 ). Mesmo no primeiro século Paulo poderia, portanto, declarar: "a palavra da verdade, o evangelho ... veio para você, assim como em todo o mundo também é constantemente, frutificando e crescendo" ( Colossenses 1:5-6 ) . Embora o apóstolo estava provavelmente falando aqui apenas da parte do "mundo" para que a plenitude do evangelho tinha sido proclamado, o benefício do evangelho estava disponível para toda a terra e os confins do mundo.

Em Romanos 10:11-18 , Paulo afirma que o evangelho não é apenas mais uma invenção local ou mais um pagão mistério religião, mas é a boa notícia da salvação que Deus sempre tem procurado ser proclamada a todas as nações e de todas as pessoas, judeu e gentios.

É nessa medida universal do evangelho que causou muitos judeus a rejeitar Jesus como o Messias. Os fariseus repreendeu os oficiais que relataram ensino e trabalho com autoridade de Jesus, com arrogância, dizendo: "Nenhum dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é?" ( Jo 7:48 ). Em outras palavras, um judeu comum era presunçoso acreditar e confiar em um Messias que não foi reconhecido por seus líderes religiosos. Tragicamente, muitos judeus hoje rejeitar Jesus como o Messias, pelo mesmo motivo tolo.

Quando Galileu foi convocado perante a inquisição católica romana por ensinar que a Terra girava em torno do Sol, e não o sol em torno da terra, ele foi acusado de heresia. Quando ele se ofereceu para demonstrar a veracidade de suas conclusões, tendo-lhes olhar através de seu telescópio, eles se recusaram. Suas mentes já foram feitas, e eles se recusaram até mesmo a considerar evidências em contrário.Com essa mesma obstinação, a maioria de Israel, desde os tempos do Novo Testamento para o presente, se recusaram até mesmo a considerar as reivindicações do evangelho. Consequentemente, eles não conseguiram conhecer a Deus, Jesus Cristo, e fé salvadora.

As previsões da Escritura

Mas eu digo, certamente Israel não sabia, não é? Na primeira Moisés diz: "Eu vou te deixar com ciúmes por aquilo que não é uma nação, por uma nação sem entendimento I ira." E Isaías é muito ousada e diz: "Fui achado por aqueles que não Me buscam, tornei-me manifesto para aqueles que não perguntavam por mim." Mas, como para Israel Ele diz: "Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e obstinado." ( 10: 19-21 )

Finalmente, Paulo aponta que Israel era ignorante das previsões de suas próprias Escrituras, uma verdade implícita em toda a parte anterior deste capítulo. Mas, ironicamente, a ignorância de Israel não foi baseada em falta de verdade; não foi porque o povo não sabia. Como já observado, Deus chamou Abraão e seus descendentes, a fim de que "toda a terra serão abençoados" ( Gn 12:3 ). Eles sabiam, e, consequentemente, não tinha nenhuma desculpa por não entender e aceitar parâmetros universais de Deus da salvação.

Citando uma outra parte do Pentateuco, Paulo lembra aos seus leitores que Moisés diz: "Eu vou te deixar com ciúmes por aquilo que não é uma nação, por uma nação sem entender vou irritar você"(ver Dt 32:21 ). A bênção de Deus dos gentios que crêem nEle faria seu povo escolhido com ciúmes e raiva. Alguns de mil e quinhentos anos antes de Paulo escreveu esta carta, Moisés declarou que a mensagem de salvação era chegar gentios e judeus.

Jesus descreveu que a verdade na parábola do "proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a aos viticultores, e foi em uma viagem" ( Mt 21:33 ). Quando os viticultores bater, mortos, ou apedrejado dois grupos sucessivos de escravos que vieram para colher produtos do proprietário e, em seguida, matou o filho do proprietário, o proprietário trouxe "esses desgraçados a um final infeliz" e alugou "a vinha a outros videira —growers, que [se] pagar-lhe o produto nas épocas apropriadas "( vv. 34-41 ).

Citando novamente a partir de Isaías, Paulo finalmente lembra a seus leitores que o profeta era muito ousado quando o Senhor disse através dele, "I foi encontrado por aqueles que buscavam a mim não, tornei-me manifesto para aqueles que não perguntavam por mim" (cf. Is . 65: 1 ). Através de Moisés, que representou a lei e através de Isaías, que representava os profetas, Paulo firmemente estabelecido que a rejeição de seu Messias de Israel não foi nenhuma surpresa para Deus. A previsão era de que, por causa dessa rejeição, Deus seria encontrado por gentios que não tinham procurado Ele e iria manifestar -Se para aqueles gentios que não pedir para ele.

Mas, quanto a Israel, o povo escolhido de Deus, que ignorou a Sua Palavra e buscavam em seu próprio caminho e em seus próprios termos, o Senhor disse: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e obstinado. Apeitheō ( desobediente ) literalmente significa contradizer, para falar contra. Ao longo de sua história, Israel teve, em sua maior parte, contrariada e se opunham à verdade de Deus, que tinha carinhosamente chamado ela e graciosamente e com paciência ( o dia todo ) estendeu a [sua] mãos para ela.

Em outra das parábolas de Jesus, um homem deu um grande banquete a que nenhum dos convidados originalmente convidados vieram. Quando o escravo relatou as várias desculpas que foram dadas ", disse o chefe da família ficou irritado e disse ao seu servo: Vá para fora de uma só vez para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos . ' E o escravo disse: "Mestre, o que lhe ordenou que foi feito, e ainda há lugar '. E o mestre disse ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se ​​encha. Pois eu vos digo, nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha jantar '"( Lucas 14:21-24 ).

Por causa da persistente rejeição dEle de Israel, Jesus lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas e você não estavam dispostos "( Mt 23:37 ).

O fracasso monumental e trágico! Judeus incrédulos incompreendido e rejeitado a Deus, Jesus Cristo, e fé salvadora por causa de sua justiça própria, e eles mal compreendido a extensão da salvação por causa de seu preconceito orgulhoso. Eles, portanto, não como nação testemunha de Deus.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 10 do versículo 1 até o 21

Romanos 10

O zelo equivocado — Rm 10:1-13

Paulo esteve falando sobre os judeus em forma muito dura. Esteve dizendo algumas coisas difíceis de ouvir e digerir por eles. A totalidade da passagem desde Rm 9:11 onde diz que se alguém obedecer meticulosamente os mandamentos da Lei, achará a vida através deles. Isto é verdade — mas ninguém jamais o fez, pela simples razão de que a imperfeição humana não pode jamais satisfazer a perfeição divina.

Logo Paulo cita Deuteronômio 30:12-13. Nesta passagem encontramos a Moisés dizendo que a Lei de Deus não é distante nem inacessível nem impossível; está na boca do homem, em sua vida, em seu coração. Paulo faz uma alegoria com essa passagem. Não é nosso esforço o que trouxe Cristo a nosso mundo ou o ressuscitou dos mortos. Não é nosso esforço o que ganha bondade. As coisas estão feitas e só devemos tomar ou deixá-las.

Os versículos 9:10 são de primeira importância. Eles sentam as bases do credo cristão.

  1. O homem deve dizer: Jesus Cristo é Senhor. A palavra que significa senhor é kyrios. Esta é a palavra chave do cristianismo primitivo. E tem quatro significados.
  2. É o típico título de respeito, como em inglês sir, em francês monsieur, ou em alemão herr.
  3. Era o título corrente dos imperadores romanos.
  4. Era o típico corrente dos deuses gregos. Ia antes do nome do deus. Kyrios Serapis significa Senhor Serapis.
  5. Na tradução grega das escrituras hebréias, é a tradução corrente do nome divino Jahveh ou Jeová.

De maneira que, se alguém chamava Jesus kyrios o comparava com o imperador e com Deus; dava-lhe o supremo lugar em sua vida; estava dando-lhe implicitamente reverência e obediência. Chamar Jesus kyrios era chamá-lo Único. Acima de tudo, pois, para ser cristão, a gente tem que ter o sentido da absoluta unicidade de Jesus Cristo.

  1. Alguém deve crer que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. A ressurreição era fundamental na crença cristã. O cristão deve crer, não só que Jesus viveu, mas também vive. Não só deve saber a respeito de Cristo, mas também deve conhecer Cristo. Está estudando, não um personagem histórico, por grande que seja; está vivendo com uma presença real. Deve conhecer, não só o sacrifício de Cristo, mas também a conquista de Cristo. Deve conhecer não só a Cristo o mártir, mas também Cristo o vitorioso.
  2. Mas a pessoa deve não só crer em seu coração; deve confessar com os lábios. Cristianismo é crença mais confissão. Compreende atestar perante os homens. Não só a Deus, mas também a nossos semelhantes, devem saber que somos cristãos. O homem deve declarar aos homens de que lado está.

Agora, para o judeu era difícil crer que o caminho a Deus não passasse pela Lei; esta forma de confiança e de aceitação era para ele incrivelmente nova e frustrante. Além disso, era-lhe realmente difícil crer que Deus estivesse aberto a todos. O judeu não imaginava que os gentios estivessem na mesma posição que os judeus. De maneira que Paulo conclui seu argumento citando dois textos do Antigo Testamento que provam seu caso. Primeiro, cita Is 29:16 “Todo aquele que nele crer não será confundido” (Rm 10:11). Aqui não há nada a respeito da Lei; tudo se baseia na fé. Em segundo lugar, cita Jl 2:32: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová, será salvo.” (Rm 10:13). Não há limitação alguma; a promessa é para todos; portanto, não há diferencia entre judeus e gregos.

Assim, pois, em essência esta passagem é uma chamada aos judeus para que abandonem o caminho do legalismo e aceitem o caminho da graça. É um chamado para que vejam que todo seu zelo é vão e fora de lugar. É uma chamada para ouvir os profetas que muito tempo antes declararam que a fé é o único caminho para Deus, e que esse caminho está aberto a todos.

A DESTRUIÇÃO DAS DESCULPAS

Romanos 10:14-21

Todos os comentaristas concordam em que esta é uma das passagens mais difíceis e escuras da carta aos romanos. Parece-nos que o que temos aqui não é tanto uma passagem terminada, como as notas para uma passagem. O que diz aqui está como se fosse em estilo telegráfico. Poderia ser muito bem que o que aqui temos fossem as notas de um discurso que Paulo costumava dirigir aos judeus para convencê-los de sua incompreensão e de seu engano.
Basicamente o esquema da passagem é este — na passagem anterior, Paulo esteve dizendo que o caminho para Deus não é o caminho das obras e o legalismo — é o caminho da fé e confiança. A objeção é: E daí se os judeus alguma vez ouviram uma palavra disso? Esta é a objeção que Paulo dirige, e ao fazê-lo, em várias formas, em cada ocasião reforça sua resposta com um texto das Escrituras.
Analisemos as objeções e as respostas dos textos das Escrituras uma a uma.

  1. A primeira objeção é: "Não pode acudir a Deus a não ser que creia nEle. Você não pode crer nele a não ser que ouça sobre nEle. Você não pode ouvir a respeito dEle a não ser que haja alguém que proclame a boa nova. Não pode haver quem proclama a boa nova a menos que Deus comissione e envie alguém para fazê-lo." Paulo responde esta objeção citando Is 52:7. Ali o profeta assinala quão bem-vindos são aqueles que trazem a boa nova de coisas agradáveis. De maneira que a primeira resposta de Paulo é: "Vocês não podem dizer que não houve mensageiros: Isaías descreve esses mesmos mensageiros, e Isaías viveu faz bastante tempo."
  2. A segunda objeção é: "Mas, em realidade, Israel, não obedeceu à boa nova, embora seu argumento seja verdadeiro. O que você tem dizer sobre isto?" A resposta de Paulo é: "A incredulidade de Israel era de esperar, já que, faz muito tempo, Isaías foi movido a dizer com desespero: ‘Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?’ (Is 53:1)". É verdade que Israel não aceitou nem obedeceu a boa nova de Deus, e que seu rechaço e sua desobediência eram de esperar; a história estava repetindo-se.
  3. A terceira objeção é uma reafirmação da primeira: "Mas, e daí se não aceitar o fato de que eles em realidade ouviram? E daí se insistir em que eles alguma vez tiveram oportunidade de ouvir?" Desta vez, Paulo cita o Sl 19:4: “Por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo.” Sua resposta, com efeito, é: "Não se pode dizer que Israel nunca teve a oportunidade de ouvir, porque a Escritura diz claramente que a mensagem de Deus foi espalhada por todo o mundo. Em vista disto, ninguém pode dizer que não tiveram oportunidade de ouvir."
  4. A quarta objeção é: "Mas o que ocorre se Israel não entendeu?" Aparentemente o significado é: "E daí se a mensagem foi tão difícil de captar, tão obscura e ininteligível, que, embora Israel o tenha ouvido, foi incapaz de compreender seu alcance e significado?" Aqui é quando a passagem se torna realmente difícil. Mas a resposta de Paulo é: "Israel pode não ter entendido, mas não os gentios. Eles captaram perfeitamente o significado desta oferta, quando chegou a eles tão inesperadamente."

Para provar isto, Paulo cita duas passagens. Uma delas é Dt 32:21 onde Deus diz que, devido à desobediência e rebelião de Israel, ele transferirá seu favor a outro povo, e eles se verão forçados a sentir ciúmes de uma nação que não era nação; e a zangar-se com um povo que não tinha a possibilidade de entender o que eles tinham. A segunda passagem é Is 65:1 onde Deus diz que, em um modo estranho, Ele foi achado por um povo que de modo algum o estava buscando.

Finalmente, Paulo insiste em que, através da história, Deus esteve estendendo a mão em aproximação a Israel, e Israel foi sempre desobediente, contrário e perverso.
Quando lemos uma passagem como esta devemos lembrar que pode parecer-nos estranho; pode parecer-nos pouco convincente; pode parecer-nos, como em realidade é, que ao menos alguns dos textos de que cita Paulo foram arrancados de seu contexto e lhes tem feito dizer o que nunca tentaram dizer. Entretanto, há na passagem algo que tem permanente valor e significado. Por debaixo desta passagem corre a convicção de que há certos tipos de ignorância que são indesculpáveis.

  1. Existe a ignorância que provém do descuido do conhecimento. Há uma máxima legal que diz que a ignorância genuína pode ser uma defesa, mas o descuido do conhecimento nunca o é. Ninguém pode ser culpado por ignorar aquilo que nunca teve oportunidade de conhecer; mas sim pode ser culpado por ignorar o que sempre esteve ao alcance de seu conhecimento.

Por exemplo, se um homem assinar um contrato sem ter lido as condições, não pode queixar-se ao descobrir depois que as condições são muito diferentes do que cria que eram. Quando não nos preparamos para uma determinada tarefa quando nos deram todas as possibilidades de fazê-lo, devemos ser condenados. Um homem é responsável por ignorar aquilo que devia ter sabido.

  1. Existe a ignorância que provém de uma cegueira consciente. Os homens têm uma infinita e fatal capacidade para fechar sua mente para aquilo que não querem ver, e fechar seus ouvidos ao que não querem ouvir. Um homem pode estar bem consciente de que um hábito, um vício, uma forma de vida, uma amizade, uma associação pode ter resultados fatais e desastrosos. Ele pode ser informado disso; pode ver os fatais resultados nas vidas de outros; mas pode simplesmente negar-se a ver a realidade em seu próprio caso. Fechar os olhos a algo pode ser em alguns casos uma virtude; mas na maioria dos casos é uma insensatez.
  2. Existe a ignorância que é, em essência, uma mentira. As coisas das quais duvidamos, são muitas menos do que nós gostaríamos. São em realidade, muito poucas as vezes que podemos dizer honestamente: "Nunca soube que as coisas resultariam assim." Deus nos deu consciência, Deus nos deu a guia de seu Espírito Santo; e, freqüentemente, nós alegamos ignorância, quando, se fôssemos honestos, deveríamos admitir que no íntimo de nosso coração, conhecíamos a verdade.

Uma coisa fica por dizer desta passagem. Se tivermos ido seguindo e recordando os argumentos, até este momento, uma coisa deve nos haver comovido. Há nele uma contradição e um paradoxo. Através de toda esta seção, Paulo esteve insistindo na responsabilidade pessoal dos judeus. Eles deviam ter sabido melhor o que faziam; tinham todas as oportunidades de sabê-lo; e termina esta passagem com uma figura de Deus com suas mãos estendidas à nação judaica, aproximação que a nação rechaça.

Agora, começou tudo seu argumento dizendo que tudo pertencia a Deus, e que os homens não têm a fazer quanto a isso mais que o que o barro tem a fazer quanto ao trabalho do oleiro. Paulo pôs duas coisas lado a lado: primeiro, tudo é de Deus, e, segundo, tudo está ao alcance da escolha humana. Paulo não tenta resolver este dilema; e o fato é que não tem solução. É um dilema da experiência humana.

Sabemos que atrás de tudo está Deus, mas, ao mesmo tempo, sabemos que temos livre-arbítrio e que podemos aceitar ou rechaçar a oferta de Deus. Não existe, com efeito, resposta a isto. É o paradoxo da situação humana e Deus tem o controle, e, entretanto, a vontade humana é livre. Não é tanto que Paulo se contradisse como que se aproximou do próprio problema, primeiro do ângulo divino, e logo, do humano.


Dicionário

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29


substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.


substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.


1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Pregar

verbo transitivo direto e intransitivo Abordar, comentar um assunto por sermão; pronunciar um sermão: o pastor pregou a palavra aos fiéis; ele sabia pregar.
verbo regência múltipla Fazer a divulgação de; alardear: os fiéis gostam de pregar; pregavam o cristianismo às crianças.
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar ensinamentos: pregava saberes; pregou-lhe um conselho.
verbo transitivo indireto Dizer em voz alta; vociferar: pregava pela moral!
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim praedicare.
verbo transitivo direto e bitransitivo Deixar fixo com pregos: pregou o poste; pregou a capa na mesa.
Juntar por meio de costura; costurar: pregou enfeites no chapéu.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Ligar uma coisa a outra: pregou o tecido na parede.
verbo bitransitivo Golpear violentamente: pregou a mão na cara do filho!
Produzir um sentimento ou sensação em: ela me pregou um susto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Do latim plicare; prego + ar.
verbo transitivo direto e intransitivo Enrugar, fazer pregas, deixar enrugado: pregou a bainha do vestido; a velhice pregou seu rosto.
Etimologia (origem da palavra pregar). Forma Der. de preguear.

pregar
v. 1. tr. dir. Firmar, fixar com prego. 2. tr. dir. Segurar, unir (com pontos de costura ou por outro meio). 3. tr. dir. Introduzir à força; cravar (prego ou qualquer objeto pontiagudo). 4. tr. dir. Fitar. 5. pron. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar. 6. Intr. Interromper qualquer tarefa por cansaço; ficar exausto; dar o prego.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Romanos 10: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

 ① está, a saber, na tua boca e no teu coração; esta é a Palavra ① da fé, a Qual (Palavra) estamos pregando."">Mas que diz? "Junto a ti a Palavra ① está, a saber, na tua boca e no teu coração; esta é a Palavra ① da fé, a Qual (Palavra) estamos pregando."
Romanos 10: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

57 d.C.
G1451
engýs
ἐγγύς
próximo, de lugar e de posição
(near [is])
Advérbio
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2784
kērýssō
κηρύσσω
laço, corrente, tormento, mãos
([there are] bands)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4487
rhēma
ῥῆμα
contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar
(number)
Verbo
G4750
stóma
στόμα
boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
([the] mouth)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


ἐγγύς


(G1451)
engýs (eng-goos')

1451 εγγυς eggus

de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

  1. próximo, de lugar e de posição
    1. próximo
    2. aqueles que estão próximos de Deus
      1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
      2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
  2. de tempo
    1. de momentos iminentes e que virão em breve

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

κηρύσσω


(G2784)
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ῥῆμα


(G4487)
rhēma (hray'-mah)

4487 ρημα rhema

de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

  1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
    1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
    2. fala, discurso
      1. o que alguém falou
    3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
      1. expressão vocal
      2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
        1. de acordo com alguma ocorrência
  2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
    1. na medida em que é um assunto de narração
    2. na medida em que é um assunto de comando
    3. assunto em disputa, caso em lei

στόμα


(G4750)
stóma (stom'-a)

4750 στομα stoma

provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

  1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
  2. fio de uma espada

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}