Enciclopédia de II Coríntios 12:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 12: 14

Versão Versículo
ARA Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.
ARC Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais mas os pais para os filhos.
TB Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não busco os vossos bens, mas a vós. Os filhos não devem entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.
BGB Ἰδοὺ τρίτον ⸀τοῦτο ἑτοίμως ἔχω ἐλθεῖν πρὸς ὑμᾶς, καὶ οὐ ⸀καταναρκήσω· οὐ γὰρ ζητῶ τὰ ὑμῶν ἀλλὰ ὑμᾶς, οὐ γὰρ ὀφείλει τὰ τέκνα τοῖς γονεῦσιν θησαυρίζειν, ἀλλὰ οἱ γονεῖς τοῖς τέκνοις.
BKJ Eis aqui, pela terceira vez, eu estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei um fardo; porque não busco o que é vosso, mas a vós; porque os filhos não devem guardar para os pais, mas os pais para os filhos.
LTT Eis aqui, uma terceira vez preparado- e- pronto estou para ir até vós, e não vos serei pesado (em salários), porque não busco o que é vosso, mas sim (busco) a vós outros: porque não devem os filhos para os pais (- e- mães) entesourar, mas sim os pais (- e- mães) (entesourarem) para os filhos.
BJ2 Eis que estou pronto a ir ter convosco pela terceira vez, e não vos serei pesado; pois não procuro os vossos bens, mas a vós mesmos. Não são os filhos que devem acumular bens para os pais, mas sim os pais para os filhos.
VULG Ecce tertio hoc paratus sum venire ad vos : et non ero gravis vobis. Non enim quæro quæ vestra sunt, sed vos. Nec enim debent filii parentibus thesaurizare, sed parentes filiis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 12:14

Gênesis 24:35 O Senhor abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos.
Gênesis 31:14 Então, responderam Raquel e Leia e disseram-lhe: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai?
Provérbios 11:30 O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é.
Provérbios 13:22 O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.
Provérbios 19:14 A casa e a fazenda são a herança dos pais; mas do Senhor vem a mulher prudente.
Ezequiel 34:2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?
Atos 20:33 De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste.
I Coríntios 4:14 Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados.
I Coríntios 4:19 Mas, em breve, irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras dos que andam inchados, mas a virtude.
I Coríntios 10:24 Ninguém busque o proveito próprio; antes, cada um, o que é de outrem.
I Coríntios 10:33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.
I Coríntios 11:34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
I Coríntios 16:5 Irei, porém, ter convosco depois de ter passado pela Macedônia (porque tenho de passar pela Macedônia).
II Coríntios 1:15 E, com essa confiança, quis primeiro ir ter convosco, para que tivésseis uma segunda graça;
II Coríntios 13:1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra.
Filipenses 4:1 Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa, estai assim firmes no Senhor, amados.
Filipenses 4:17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.
I Tessalonicenses 2:5 Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
I Tessalonicenses 2:8 Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.
I Tessalonicenses 2:11 Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
b) As revelações de Deus para Paulo (2Co 12:1-10). A segunda fase da "loucura da jactân-cia" de Paulo começa quando ele vai da descrição dos seus sofrimentos por amor a Deus, para a menção da experiência celestial que lhe foi concedida. Mas como o espinho na sua carne o faz lembrar, sua jactância deve continuar se restringindo à sua fraqueza, para que a sua confiança esteja apenas no poder de Cristo.

O apóstolo prossegue: "É necessário que me glorie,'" ainda que não convém;131 mas passarei às visões e revelações do Senhor" (NEB). Mais uma vez Paulo chama a aten-ção para o fato de que ele é forçado a se gloriar (cf. 11), tanto por causa de seus oponen-tes, como pela igreja que os ouviu. Com hesitação, ele fala das suas experiências de arrebatamento a uma congregação grega que estava tentada a exagerar na importân-cia de tais manifestações (cf. 1 Co 14:1-5).' O genitivo do Senhor (1) é subjetivo, indicando que as visões e revelações de Paulo se originavam de uma fonte divina. Elas não são do mesmo nível de seu encontro com o Cristo ressuscitado na estrada para Damasco, porém são, mais provavelmente, uma continuação de suas experiências registradas em I Coríntios 14:18-19.

A reticência com que Paulo fala de suas extraordinárias experiências religiosas é instrutiva. Ele deliberadamente as desconsidera como um argumento, e descreve o seu uso como uma jactância. Não é que Paulo menospreze a experiência religiosa, mas ele procura sempre mantê-la em uma perspectiva equilibrada como "um sinal, uma conse-qüência e, dentro de limites claramente compreendidos, uma garantia do que acontece àqueles que são levados a um relacionamento redentor com Deus".1" O parâmetro para medir todas as experiências de êxtase e demonstrações emocionais, conforme expresso por Schweizer, deve ser: "Se elas proclamam a Jesus como Senhor ou, em outras pala-vras, se edificam a igreja".1"

A linguagem egocêntrica é cuidadosamente evitada por Paulo, ao escrever: Co-nheço (lit., eu conheço, oida) um homem em Cristo que"... foi arrebatado até ao terceiro céu (2). Ele fala de si mesmo simplesmente como um cristão, um homem extasiado pelo poder de Cristo em um momento de graça (cf. 2Co 10:17). Por meio da frase em Cristo, o apóstolo está renunciando a todos os créditos pelo que lhe aconteceu. Calvino faz referência à disposição do apóstolo: "Aqui, Paulo não olha para si, mas exclusivamente para Cristo"."' Há um sentido, que talvez possamos chamar de exis-tencial, no qual Paulo distingue, aqui, dois homens em si mesmo — o homem em Cristo e o homem natural, terreno, de carne e osso (cf. 5). Somente quando ele vê a si mesmo do ponto de vista deste último, é que ele se gaba; quando ele fala de si mesmo como o anterior, o "eu" é eclipsado por Cristo. Será que não temos aqui um modelo para o nosso testemunho pessoal?

Assim, longe de atribuir a si mesmo aquilo que Deus lhe deu, o apóstolo admite abertamente que não sabe com certeza o que lhe havia acontecido: Se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei (oida) ; Deus o sabe (oiden). Além disso, Paulo tinha tão pouca intenção de explorar este acontecimento que durante quatorze anos ele o guardou como um segredo, até que lhe foi arrancado à força. Eis aqui "o mais raro dos exemplos: uma jactância sem jactância".' Quatorze anos atrás seria aproximada-mente 44 d.C., talvez o ano que Paulo passou em Antioquia (Atos 11:26). Associar esta experiência à sua missão em Antioquia, como um apóstolo para os gentios, não passa de uma conjectura.139

A descrição mais próxima dada por Paulo é: arrebatado até ao terceiro céu. O mesmo verbo é usado para Filipe em Atos 8:39 e para a Parousia em 1 Tes 4.17. Embora a literatura judaica fale de sete céus,' o NT nada diz sobre isso. Assim, a referência dificilmente seria ao terceiro dentre sete céus. Bengel sugere que Paulo pen-sava em três céus: um na atmosfera da terra, um segundo no espaço exterior e o terceiro no reino espiritual, onde Deus reside."' Porém, a sugestão de Calvino pode ser a mais provável. Segundo ele, "o número três pode ter sido utilizado... como uma referência à iminência, para denotar aquilo que é mais elevado e mais completo".142 Aqui estaria indicada a mais sublime condição que se pudesse conceber, a presença celestial de Jesus. Esta teria sido uma experiência comparável à de Pedro, Tiago e João no Monte da Trans-figuração. Paulo, como eles, estaria vendo de relance aquilo que ainda ocorreria na Parousia (cf. 2Co 4:14-5.
10) e, através desta visão, ele estaria sendo fortalecido para enfren-tar os sofrimentos que o aguardavam ao longo de sua missão junto aos gentios: "Para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8:18; cf. 2 Tm 4.8). Somente o homem em Cristo tem essa antecipação.

De uma maneira semelhante aos antigos profetas, o apóstolo descreve novamente a mesma revelação nos versículos 3:4. Sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei [oida]; Deus o sabe [oiden]). O verbo é o mesmo, mas agora "o terceiro céu" é identificado como paraíso. Nas outras únicas ocorrências desta palavra no NT, Jesus diz ao ladrão na Cruz: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23:43) e à igreja de Éfeso é prometido: "Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus" (Ap 2:7). Apalavra é usada como uma referência ao Jardim do Éden na Septuaginta (Gn 2:8-13.10; Is 51:3), e à morada de Deus (Ez 28:13-31.8). Barclay, de maneira esclarecedora, escreve sobre esta palavra: "Paraíso vem de uma palavra persa que significa um jardim murado. Quando um rei persa desejava conferir uma honra muito especial a alguém que lhe era especialmente caro, ele o tornava um companheiro do jardim e lhe dava o direito de caminhar pelos jardins reais em sua companhia de forma próxima e íntima".1"

Foi permitido a Paulo um momento indescritível na companhia íntima do Senhor no pátio do próprio paraíso. Por um instante, ele esteve no lar "com o Senhor" (2Co 5:8). Mas ele não sabia se estava no corpo ou fora do corpo — tão encantador foi o aconte-cimento que, por um breve momento, ele atravessou a névoa da existência terrena e foi transportado até a máxima glória celestial da presença do Filho de Deus. Não há razão convincente para distinção entre os significados das três ocorrências de paraíso no NT. A influência desta e de outras experiências semelhantes no ministério de Paulo deve ter sido incalculável, já que as palavras que ele ouviu eram inefáveis. Será que o segredo de seu poder não se encontra, de alguma forma, em sua reticência em falar sobre tais revelações pessoais?

O que Paulo ouviu no paraíso era tão inefável que ao homem não é lícito falar. Era algo para ser mantido como sagrado entre ele e Deus. Era uma bênção que visava, exclusivamente, o bem-estar de Paulo; "porque aquele que tinha tão árduas dificuldades lhe esperando, suficientes para partir milhares de corações, precisava ser fortalecido por meios especiais para que não cedesse, mas se mantivesse destemido".145 Faulo comuni-cou tudo o que lhe havia sido pedido para comunicar. Embora o paraíso não nos seja completamente descrito, basta saber que nós compartilharemos a glória da exaltada presença de Cristo e que, então, seremos semelhantes a Ele (2Co 3:18). "Não devemos procu-rar saber de qualquer coisa além daquilo que o Senhor julgou que deva ser revelado à sua igrej a" .1'

A fim de introduzir o que tem a dizer no versículo 6, Paulo novamente (cf. 2Co 11:30) declara que só se gloriará em suas fraquezas (5). Ele não vai se gloriar por ter estado no paraíso. De um assim ou "por algo assim" (ASV), me gloriarei eu, mas de mim mes-mo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Isto indica, novamente, a dis-tinção que Paulo faz entre os dois aspectos de sua existência.' Da sua existência "em Cristo", um ato de graça não merecido, ele se gloriará, pois o crédito cabe apenas ao Senhor. Moffatt traduz a frase como: "De uma experiência como essa, estou preparado para me gloriar; mas não de mim mesmo, pessoalmente". Quando sua jactância passa de Cristo para si próprio, Paulo só pode se gloriar de suas fraquezas.' Sua verdadeira jactância é apenas a de "um homem em Cristo", e não de si próprio; ele se gloriava pelo privilégio de ser um cristão.

Para que os coríntios não fiquem surpresos sobre a razão pela qual o apóstolo parece subestimar um objeto de jactância tão legítimo, ele lhes fornece o motivo para a sua discrição no que se refere às suas revelações. Se Paulo desejasse se gloriar (6), ele não seria néscio; tal jactância estaria de acordo com a verdade. Só um néscio se gloria além da verdade. Mas a verdadeira razão para o apóstolo reprimir a jactância sobre a sua elevação ao paraíso, é que ele não quer que ninguém faça uma avaliação a seu respeito que vá além daquilo que nele se vê ou que (ex) ouça dele. Ele não quer ser julgado "pelo relato que faz de suas próprias experiências espirituais, mas pela sua vida de trabalhos e sofrimentos a serviço do evangelho"." O apóstolo descobriu que, a despeito de quanto o Senhor o favoreça e abençoe, a vontade do Senhor é que ele permaneça absolutamente humilde; e que cada homem não se considere maior do que um ser humano normal.

Assim como o Senhor foi humilde em seu ministério entre os homens, os vasos devem se contentar com o fato de serem feitos apenas de barro, se realmente quiserem anunciar o evangelho (2Co 4:7).1" Esta deve ser a atitude de todos aqueles que procuram ministrar a outros em nome de Cristo.

Paulo menciona então o seu espinho na carne (7) para reforçar o ponto que acaba de provar. O Senhor quer que os seus vasos continuem de barro "para deixar claro que um poder tão surpreendente vem de Deus e não de nós" (2Co 4:7, cf. Bíblia de Jerusalém). Vemos agora que a razão por trás da revelação de sua maravilhosa experiência, era que ele podia expor e explicar a sua maior deficiência."' Hughes escreve: "É realmente extra-ordinário como, por uma espécie de paradoxo, a explicação de sua mais profunda humi-lhação exija a revelação de sua maior exaltação, de forma que o ponto exato onde seus adversários o consideram ser mais desprezível, esteja ligado a uma experiência inefável que ultrapassa de longe o brilho do espalhafatoso enfeite da exaltação deles".' Dessa forma, a hipocrisia da posição dos oponentes de Paulo é revelada, e pode ser contempla-da por todos.

O propósito do espinho é duplamente indicado pela repetição da frase para que me não exaltasse. Este espinho lhe foi dado como um mensageiro de Satanás, para o esbofetear, para que o seu ministério fosse exercido na mais profunda humildade. Quanto maiores eram os seus privilégios de graça e apostolado, mais necessário era que ele percebesse a sua absoluta dependência do Senhor. Bastaria que o Senhor Deus reti-rasse a sua boa mão, e Paulo estaria inteiramente sob o poder de Satanás. Paulo se expressa de um modo um tanto paradoxal: aquilo que Satanás utiliza como um instru-mento de tortura contra Paulo pode servir, na providência de Deus, para um propósito divino na vida do apóstolo."'

Embora o significado principal e clássico de skolops (espinho) seja "estaca", um bastão de madeira afiado, este termo é usado principalmente na Septuaginta (Nm 33:35; Ez 28:24; Os 2:6) e nos papiros como espinho, estilhaço ou lasca.'" Pillai sugere que o quadro seja o de um arador descalço que tem um espinho em seu pé. Devido à falta de métodos de esterilização eficazes, ele acha mais seguro deixá-lo ali do que removê-lo. Assim ele manca por algumas semanas até que uma pele mais grossa se forme em torno do espinho; então ele o arrancará de forma segura com uma faca." O quadro que Paulo descreve é de algo afiado, dolorosa e profundamente cravado na carne, que não pode ser removido, mas continua causando uma dificuldade crescente. O verbo esbofetear, no presente do subjuntivo, apresenta a idéia de contínua repetição de golpes fulminantes dados com os punhos cerrados (Mt 26:67; cf. 1 Co 4.11).

Mas podemos identificar especificamente aquilo a que Paulo se refere? Ele o chama de espinho na carne (skolops te sarki). O termo na não está expresso literalmente através do termo en, mas deriva de uma interpretação locativa do dativo te sarki. Tal construção denotaria mais naturalmente alguma coisa embutida na carne, uma dor físi-ca. Entretanto, se o apóstolo quis dizer isso, pareceria mais natural que tivesse dito en te sarki, como em Gálatas 4:14. Portanto, a expressão é melhor interpretada como um dativo de desvantagem, "para a carne", isto é, para a inconveniência da carne. Isto não o limita a uma aflição física, nem a exclui como uma aflição desta natureza.

Muitos dos comentaristas medievais, encorajados pela tradução da Vulgata Latina, stimulus carnis, assumiram que Paulo estivesse falando de tentações carnais ou de impureza. Os reformistas ampliaram isto para tentações espirituais de todos os tipos, planejadas para "furar a bolha" de qualquer arrogância que tivesse sobrevivido na vida do fariseu convertido.' Calvino localiza a esfera de tais tentações na natureza carnal que permanece ativa naquele que é regenerado."' Porém nem mesmo os modernos co-mentaristas calvinistas sustentam essa interpretação como se fosse o significado preten-dido aqui, embora mencionem esta possibilidade.

Alguns intérpretes dos nossos dias seguem a tendência da exegese de Crisóstomo, apoiada pelos patriarcas gregos em geral, e por Agostinho. Estes intérpretes acreditavam que a referência era a "Alexandre, o latoeiro" (2 Tm 4.14), aos partidários de Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17), e a todos os adversários da Palavra, que trabalhavam para Sata-nás.' Munck, por exemplo, aceita o julgamento do intérprete dinamarquês Koch, no que se refere "ao 'mensageiro de Satanás' remeter a atos de violência, aborrecimentos e tumultos populares... às incessantes perseguições ao apóstolo, os 'sofrimentos de Cristo. R. A. Knox traduz skolops te sarki como "um aguilhão de natureza externa, que aflige".

Esta interpretação está de acordo com o seu julgamento, expresso em uma nota de rodapé, de que se trata da perseguição a Paulo por parte dos judeus, os quais o irritavam perma-nentemente, humilhando-o perante o mundo gentílico.

"Quando usado como uma figura de linguagem", comenta Pillai, "um espinho na carne sempre se refere a pessoas irritantes ou aborrecedoras"."' Isto pode ser visto em Números 33:55, onde Moisés adverte os israelitas quando estão prestes a entrar em Canaã: "Mas, se não lançardes fora os moradores da terra de diante de vós, então, os que deixardes ficar deles vos serão por espinhos nos vossos olhos e por aguilhões nas vossas costas e apertar-vos-ão na terra em que habitardes" (cf. Js 23:13; Jz 2:3).

Esta interpretação se ajustaria bem com a designação dada por Paulo de um men-sageiro de Satanás. Paulo descreve Satanás em outras passagens como o adversário que interfere na divulgação do evangelho. Em Atos 13:8-10, "Elimas, o encantador" é chamado de "filho do diabo" quando tenta "apartar da fé" o procônsul. Em 1 Tes 2.18, Paulo escreveu que Satanás o havia impedido, muitas vezes, de ir a Tessalônica.

E essa oposição veio mais freqüentemente de seus "parentes segundo a carne" (Rm 9:3). Tasker escreve, ao apoiar a interpretação de Crisóstomo: "Assim como não há nada que tenha uma tendência maior de exaltar um evangelista cristão quanto o gozo das experiências espirituais, não há nada tão poderoso para esvaziar o orgulho espiritual que se-gue tais experiências, como a oposição que o evangelista cristão encontra enquanto pre-ga a Palavra"."

A conjectura mais comum quanto à natureza do espinho na carne de Paulo, no entanto, continua sendo a de uma debilidade corpórea. Há indicações em suas cartas de que sua condição física lhe causava dificuldades de tempos em tempos. Aos gálatas, ele escreveu: "Vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne [asthenia tes sarkos]. E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne [en te sarki mou]; antes, me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo (2Co 4:13-14; cf. 2Co 1:8; 1 Co 2.3). Quanto à atitude de Paulo com respeito ao seu ministério, ele já havia escrito em sua segunda carta aos coríntios: "Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia" (4.16). A identificação precisa de tal enfermidade variou de uma dor de ouvido ou dor de cabeça' até epilepsia"' (Gl 4:14), doença nos olhos (Gl 4:15-5.
11) e uma febre recorrente da malária. A última talvez seja a mais plausível, pois ela é acompanhada por uma dor de cabeça peculiar que foi descrita como "empurrar uma barra em brasa atravessando a testa", uma descrição similar a um espinho na carne."' Ramsay escreve que a febre da malária em algumas condições físicas retorna "em uma agonia muito dolorosa e debilitante, quando as energias de alguém são exigidas em um grande esforço. Um ataque assim é temporariamente incapacitante: a vítima só pode se deitar e se sentir uma criatura fraca, desprotegida e trêmula, quando deveria estar tra-balhando. A pessoa sente desprezo e ódio de si mesma e acredita que os outros sintam o mesmo em relação a ela"."7

Esta é a lista das melhores suposições. Não sabemos e nem podemos saber a que o apóstolo estava se referindo ao mencionar o seu espinho na carne. Sem dúvida foi melhor que ele não falasse de modo claro o suficiente para que entendêssemos. Da forma como está, todos nós temos uma inspirada orientação para o nosso "espinho na carne" particular. Temos uma perspectiva a partir da qual tratar aquilo que atormenta a nossa natureza exterior, quer seja uma aflição física, a ação de outras pessoas ou circunstâncias específicas que nos humilhem. Lenski insiste em que não só não nos é dado saber, como também nem mesmo os coríntios podiam entender a linguagem figurada de Paulo:

"Paulo conta sobre este espinho na carne como conta sobre seu arrebatamento ao Para-íso pela primeira vez. Nas duas ocasiões, ele revela segredos íntimos de sua vida pessoal que nunca antes foram expostos aos coríntios, e que só são revelados agora sob o impera-tivo da situação".

Qualquer que fosse a natureza do espinho mortificante, o apóstolo orou fervorosa-mente para que se desviasse dele (8). O Senhor a quem Paulo dirigiu suas orações é Cristo (9), indicando que Paulo iguala Cristo a Deus como o Receptor da oração. Como o seu Senhor no Jardim do Getsêmani (Mt 26:44), Paulo fez o seu pedido de libertação por três vezes. Até o resultado é similar: "Não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39). Paulo conhecia a experiência de não ter suas orações atendidas de acordo com os seus desejos humanos.

A resposta é definitiva. E disse-me: (eireken) é o tempo verbal perfeito, indicando que a decisão continua de pé. A minha graça te basta, porque o meu poder" se aperfeiçoa na fraqueza (9). O sofrimento de Paulo é mostrado como necessário, por-que o poder divino se aperfeiçoa com a fraqueza humana; está completo, consumado (teleitai) ou cumpre seu propósito (telos) quando o homem alcança o ponto da absoluta fraqueza. Só então ele se torna um instrumento adequado nas mãos do Senhor: "O poder alcança sua máxima intensidade na fraqueza" (NES).

A graça (8-9) que é suficiente (cf. 2Co 3:5) para o apóstolo não é somente a generosidade de Deus manifestada na vida, morte e ressurreição de Cristo, mas também o poder de

Cristo (cf. 1 Co 15.10). Assim, Paulo não está meramente resignado com suas fraque-zas; ele aceita a vontade de Deus como a sua própria. Ele, com alegria, se gloria na sua fraqueza — para que em mim habite o poder de Cristo (isto é, amplie a sua cobertu-ra, episkenose; cf. Lc 9:34). O verbo pode conter uma alusão à Shekinah, a glória divina que repousava no antigo Tabernáculo no deserto.

Agora somos confrontados com uma revelação muito diferente daquela de 2Co 12:1-4, onde era uma questão de visão do paraíso e palavras inefáveis. Aqui, é a palavra da graça, em um encontro pessoal, que dá o significado do sofrimento e apoio ao que sofre. À medida que a vida do apóstolo se ligava ao mundo celestial de um modo especial, ele também era atingido de algum modo pelo poder satânico que estava em ação em seus sofrimentos. Este é o paradoxo de sua existência. Seu ministério, como de um verdadeiro servo de Cristo, necessariamente compartilha o ministério de seu Senhor.'

O ponto máximo da carta foi alcançado nessa passagem. Paulo relacionou a des-crição do seu espinho na carne de modo que o princípio básico de seu ministério pu-desse ser claramente revelado. Sob a perspectiva da Palavra do Senhor, poderíamos entender: "A minha força encontra o seu escopo completo na tua fraqueza" (Knox). O apóstolo olha atentamente para a sua vida, e traz tudo ao foco – a inadequação hu-mana abre espaço para a adequação da graça e do poder de Deus em Cristo. Pelo que, ele pode sentir prazer ("estar bem contente com", NASB) em seu estado de fraqueza por amor de Cristo. Porque, como ele diz, quando estou fraco, então, sou forte (10). Seu ministério está protegido pela força do Senhor. Esta é a sua garantia de tranqüilidade.

Suas fraquezas, em vez de atrapalhar, na verdade criam espaço para que o poder do Cristo ressuscitado seja revelado em seu ministério (2Co 4:7-10; 6:4-10). Ele especifica as suas fraquezas por meio das quatro frases iniciadas pela partícula nas que se-guem a sua menção. Paulo teve que suportar injúrias e maus tratos de seus inimigos; ele não foi capaz de se elevar acima das necessidades e sofrimentos; ele teve que fugir de perseguições e sofreu angústias (situações de aperto de onde não podia escapar). Tudo isto ele suporta alegremente por amor de Cristo! O poder do Reino é o oposto do poder do mundo.

Ao concluir a jactância que foi forçado a expressar, o apóstolo revela dois princípios essenciais que se aplicam ao testemunho cristão, 12:1-10. O primeiro é que devemos ser extremamente modestos ao falar de nossas extraordinárias experiências espirituais:

1) para não atrairmos mais atenção para nós mesmos do que para Cristo, 1-5; e

2) para não falarmos além do que pode ser claramente corroborado por nossa conduta, 6. O segundo é que, quando tivermos que chamar a atenção para nós mesmos no curso de nosso teste-munho

1) O nosso falar deve ser relacionado à nossa condição de fraqueza no mundo, 5, 7; a fim de que

2) possa ficar claramente evidente que nossa fraqueza é realmente a nossa força "em Cristo", 8-10.

Como um verdadeiro apóstolo, 2Co 11:21b-12.10,
1) as credenciais de Paulo consistem em seus freqüentes e humilhantes sofrimentos experimentados em prol dos outros e a favor da causa de Cristo, 11.21b-33; e

2) qualquer jactância que ele tem está focada em suas fraquezas, para que a sua adequação como um ministro do evangelho possa residir apenas no poder de Cristo, 2Co 12:1-10.

5. O Comportamento de Paulo em Corinto (2Co 12:11-13)

Com estes versículos, a jactância de Paulo chega ao fim. Ele a conclui com uma reiteração de sua loucura e uma nova ênfase na autenticidade de seu ministério entre os coríntios.

Em um momento de reflexão, recordando tudo que disse, o apóstolo declara que ele foi e é um néscio (11; cf. 2Co 11:1-16). O uso do perfeito (gegona) indica uma condição com-pleta. A frase em gloriar-me é omitida pelos mais antigos manuscritos, mas a expres-são fui néscio tem uma força comunicativa ainda maior sem ela.

Embora Paulo não se desculpe, ele deixa claro que os coríntios o constrangeram a responder em defesa própria. Pois ele devia ter sido louvado por eles. Afinal de contas, eles constituíam as suas credenciais apostólicas. Eles eram a sua carta de recomendação (2Co 3:2; 1 Co 9.1). Em contraste com o testemunho interior de suas vidas transformadas, eles falharam tragicamente em sua obrigação natural para com o apóstolo. Ele havia sido profundamente ferido pela ingratidão e deslealdade deles. De fato, a recomendação dos coríntios havia ido para os seus oponentes, aqueles "super-apóstolos"' a quem Paulo não era em nada inferior, ainda que, como ele disse. nada sou. Aquilo que seus opo-nentes queriam comprovar que ele era – nada – ele toma como seu único motivo de gloriar-se (2Co 11:30-12:9-10). Esta rígida auto-avaliação é o segredo da evidente manifesta-ção do poder da Ressurreição em seu ministério (cf. 2Co 4:10-12; 1 Co 2:2-5).

O fato de os sinais do seu apostolado (12) terem sido manifestados entre os coríntios explica porque ele "não era de forma alguma inferior a esses 'super-apóstolos' " (RSV). A forma passiva foram manifestados (kateirgasthe) indica que o apóstolo se considerava apenas como o instrumento do poder de Deus. Os sinais (as insígnias de seu apostolado) se referem primeiramente a todas as manifestações do poder de Cristo através das obras de Paulo, não sendo menores que a mudança na vida das pessoas (2Co 3:2-1 Co 9.1), incluin-do a sua própria (1.22). Até mesmo toda a paciência ("coragem constante", NEB; 2Co 11:23— 12,10) com que ele conduzia seu ministério diante da oposição e das dificuldades é tanto uma indicação de sua legitimidade, quanto o mais incomum dos prodígios.

Sinais, prodígios e maravilhas não se referem a três tipos de milagres, mas a diferentes aspectos de todos os milagres. Primeiro, escreve Calvino, "ele os chama de sinais, porque não são exibições vazias, mas são indicadas para a instrução da humanidade – maravilhas, porque devem, pela sua inovação, estimular os homens e causar-lhes assombro – e poder ou prodígios, porque eles são mais sinais simbólicos do poder Divino do que aquilo que observamos no curso comum da natureza".173 O poder de realizar tais atos caracterizou o ministério de Jesus (Atos 2:22) e foi concedido por Ele a seus discípulos (Mt 10:1; Mac 3.15; Lc 9:1-10.17). Este poder continuou no ministério dos apóstolos e obreiros da igreja primitiva (Atos 3:1-9; 5:15-16; 8.13 9:32-34), e continua disponível.

Paulo não foi excluído desta lista (Atos 19:11-12), mas, como escreveu mais tarde aos roma-nos: "Não ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência dos gentios, por palavra e por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que... tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo" (Rm 15:18-19; cf. Hb 2:4).

No verdadeiro apóstolo, o divino poder de Jesus estava em ação. Paulo viu nestes sinais a marca de autenticidade de seu apostolado. Ele os viu não como milagres de um homem cheio de poder sobrenatural, mas como prova do poder de Cristo graciosamente se manifestando através da sua fraqueza. O sofrimento e a insígnia de um apóstolo an-dam juntos.'"
Com um toque final de sua ironia, Paulo pergunta aos coríntios no versículo 13 o que mais eles poderiam querer dele. Em vista dos sinais que haviam atestado o apostolado de seu ministério entre eles, de que modo ele os havia tratado como inferiores às ou-tras igrejas? Só havia uma coisa em que ele podia pensar – a não ser que eu mesmo vos não fui pesado... (cf. 2Co 11:7-10).1' Aversão NEB parafraseia a expressão do seguinte modo: "A não ser por isto, que eu nunca vivi às vossas custas... Como fui injusto!" Os falsos apóstolos haviam pedido sustento, como indicado pela expressão eu mesmo. Para Paulo, uma das coisas mais difíceis de suportar era o modo como os coríntios distorciam os seus motivos para não receber deles o seu sustento. Tudo que ele diz é: Perdoai-me este agravo! A ironia é afiada, mas certamente carinhosa – a de "um pai induzindo seus filhos a uma linha de raciocínio correta".'

Nos versículos 11:13, vemos um verdadeiro ministro de Cristo:

1) Seu caráter hu-milde, porém ainda assim confiante, 11;

2) seu poder garantido, embora paradoxal, 12; e

3) sua paciência desesperada, porém ainda assim infinita, 13.

Antes de concluirmos esta seção, talvez seja proveitoso reunirmos as acusações dos oponentes de Paulo em Corinto. A principal acusação era que ele não tinha o direito de chamar a si mesmo de apóstolo (2Co 12:12-3.2; cf. 2Co 11:5-12.11). Eles o criticavam a partir de cada ângulo possível, para apoiar sua difamação. Diziam que embora suas cartas fossem reconhecidamente fortes, sua presença pessoal era lamentavelmente fraca (10.1, 9-10) ; que ele não possuía a eloqüência ou outras qualidades necessárias a um missionário (2Co 11:5-9; 12,11) ; que sua conduta levantava suspeitas, pois ele sempre tinha um plano em mente (2Co 1:12-13; 3:12-14; 4:1-6; 5,11) ; que sua incessante recomendação de si mesmo indi-cava apenas seus esforços constrangedores para se manter bem visto pela igreja (2Co 3:1-5.12; 12,19) ; que quando se recusava a aceitar das mãos dos coríntios o sustento que recebia de outras igrejas, estava revelando seu desinteresse pela igreja em Corinto (2Co 11:7-12; 12,13) ; que seus planos eram muitas vezes alterados sem cuidado, sem levar em conta as promessas que havia feito à igreja (2Co 1:15-18). Alguns até o teriam chamado de desonesto em relação ao seu gerenciamento da coleta para os santos em Jerusalém. Que parte desta coleta teria ido parar no próprio bolso de Paulo para compensar o assim chamado "trabalho gratuito" que ele fazia pelas igrejas (2Co 7:2-8.20; 12:16-18).

Foi o modo bem-sucedido de tratar essas acusações que nos permitiu contemplar tão profundamente o coração de Paulo.

C. PAULO PLANEJA UMA TERCEIRA VISITA, 2Co 12:14-13.10

Quando Paulo se aproxima do final de sua carta aos coríntios, o apóstolo prepara o caminho para a sua terceira visita: Estou pronto... para ir ter convosco (12.14). Para esse fim, ele expressa a natureza de sua futura conduta em consonância com os princípi-os básicos de seu ministério entre eles (2Co 12:14-18). Mas ele está apreensivo quanto à condição moral e espiritual na qual os encontrará (12:19-21). Eles podem estar certos de que ele será tão firme, em sua disciplina, quanto a situação deles exigir (2Co 13:1-10).

1. O Comportamento Proposto de Paulo em Corinto (2Co 12:14-18)

A questão do dinheiro deve ter sido bem sensível (como sempre!) no relacionamento de Paulo com a igreja em Corinto. Ela teve um papel importante nos capítulos 11:12, e ele retorna ao assunto. Paulo insiste em que não vai mudar seu método operacional agora.
Esta última etapa da defesa de seu ministério relaciona-se com a sua terceira visi-ta que se aproxima (14). A primeira visita foi na época em que ele lhes levou o evangelho pela primeira vez (Atos 18:1-18). A segunda foi a dolorosa visita (2,1) que se seguiu à escri-ta de I Coríntios.' Como sempre, e como acontece todas as vezes que está com eles, ele não lhes será pesado.' Muito embora anteriormente Paulo tenha sido mal entendido neste ponto (2Co 11:7-12), seus princípios permanecem firmes. Há duas razões para isto. A primeira é que aquilo que ele exige deles é maior do que o dinheiro: Não busco o que é vosso, mas, sim, a vós. Ele continuamente (zeto) lhes pede o melhor que têm a dar — a si mesmos, para que Paulo possa apresentá-los a Cristo como uma "virgem pura" (11.2), uma oferta aceitável de seu ministério a Deus (cf. Rm 12:1-15.16). A segunda é que se trata de uma responsabilidade normal dos pais proverem para os seus filhos, e não os filhos para os pais. O apóstolo faz uso desta analogia apenas como uma ilustração da razão pela qual ele não tira vantagem de seu direito como um ministro do evangelho 1Co 9:6-12b,14). Ele não quer dizer com isso que filhos crescidos não tenham obrigação com relação a seus pais idosos, quando estes necessitarem (cf. Mac 7:10-13).

Pelos coríntios, o apóstolo deseja ir além (de) da mera obrigação. Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas (15; lit., vossas almas; isto é, seu bem-estar espiritual). O eu (ego) é enfático. O tempo, o dinheiro e a força do apóstolo são deles gratuitamente, mesmo com o empobrecimento de sua própria saúde e vida. Mantendo a analogia com as imagens utilizadas por Paulo em Filipenses 2:17 ("Ainda que eu seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me rego-zijo com todos vós"). Wendland traduz este texto do seguinte modo: "Eu, entretanto, de muito bom grado ofereceria um sacrifício; na verdade, permitirei ser completamente oferecido como um sacrifício por vós".1"

A última parte do versículo, seguindo os mais antigos manuscritos, deve ser lida como: "Se eu vos amo demasiadamente, devo ser menos amado"? (NEB).1" Como Filson destaca, esta triste pergunta responde àquela de 11.11, e indica como seria desnaturado para os coríntios responderem com um amor decrescente à crescente manifestação do amor do apóstolo por eles.'

Pelo fato de não lhes ser pesado (16), Paulo estaria admitindo, mesmo com grati-dão: "Muito bem, seja assim, dirão vocês. concordando que eu não vivi às vossas custas; mas isto nada mais foi do que astúcia para que eu vos enganasse com mais astúcia ainda" (Bruce). A acusação sussurrada por seus oponentes era que o aparente sacrifício do apóstolo pelos coríntios era apenas mais um truque de sua natureza astuta"' para enganá-los. Aquilo que o apóstolo se recusou a receber pessoalmente, ele "embolsara" através de seus agentes, a quem pusera como responsáveis pela coleta para Jerusalém. Ele realmente não ficou sem receber nada.

Mas quem eram, na realidade, os astutos (cf. 2Co 11:2-4,13,15) ? Como escreve Calvino: "É costume dos mal-intencionados atribuir, sem pudor, aos servos de Deus o que eles costumam fazer, quando têm o poder ou a ocasião de fazê-lo".1" Os intrusos egoístas em Corinto gostariam muito de colocar, sem dúvida, as próprias mãos na oferta. Mas, em vez disso, eles foram postos sob uma luz embaraçosa pela recusa do apóstolo em aceitar o sustento pessoal; assim, eles retornaram às mentiras astutas para minar a confiança que os coríntios tinham na autoridade apostólica de Paulo.

A essas suspeitas inventadas contra o apóstolo, ele responde com uma série de qua-tro perguntas (17-18). O problema principal, asperamente colocado pela NEB, é: "Quem dos homens que vos enviei foi usado por mim para vos enganar?" (17) E é apoiado por uma segunda pergunta: Tito se aproveitou de vós? (18) Estas duas primeiras questões são feitas com a partícula negativa me, que implica em um "não" como resposta. O verbo aproveitar, nas duas perguntas, como em 2.11, tem a conotação de "tirar vantagem de" (ASV). Essas perguntas, escreve Plummer, são absurdas.' Os coríntios têm que admitir, quando pressionados, que Tito e o irmão enviado por Paulo haviam se conduzido com uma integridade inquestionável quando iniciaram a coleta.'

Em seguida, Paulo assumiu a completa responsabilidade pela coleta e relacionou a sua integridade à de seus emissários. Assim como os enviados, é quem os enviou.' Eles não agiram com o mesmo espírito?' Eles não seguiram as mesmas pisadas? Esta dupla de perguntas usa ou, indicativo de que Paulo esperava um "sim" como resposta. Tanto Paulo como os seus mensageiros eram inocentes em seus motivos e ações. As sus-peitas dos coríntios estavam em contradição com o que eles tinham visto com os seus próprios olhos. O apóstolo é capaz de se defender e se apoiar no princípio básico de seu ministério entre eles em relação ao dinheiro, porque

1) seu motivo é simples e sincera-mente o sacrifício de si mesmo pelos outros; e

2) seu gerenciamento do delicado assunto da coleta é capaz de passar pelo teste de uma inspeção rigorosa.

2. A Apreensão de Paulo (2Co 12:19-21)

Terminada a sua exposição, a verdadeira razão de Paulo para esta defesa é registrada aqui. Uma série de alertas segue o que compreensivelmente surge da ansiedade de Pau-lo em relação à sua visita que se aproxima. Será que sua terceira visita será tão dolorosa quanto a segunda (2Co 1:23-2.
1) ? Isto está nas mãos deles.

Os coríntios não são os verdadeiros juízes da defesa que Paulo fez nos capítulos anteriores. O verbo desculpar (19) seria melhor traduzido como "defender". O julgamen-to de Paulo não é feito por eles, mas sim com eles em Cristo perante Deus (cf. 1 Co 4.3). Em contraste com o que eles possam ter pensado "todo esse tempo"," ele não está se defendendo diante deles por motivos de auto-estima ou autoproteção.' A postura de Paulo, comenta Hughes, "muito longe de ser egoísta ou auto-suficiente é, de forma indireta, `cristocêntrica' "191E1e fala somente em Cristo (2Co 2:17-12.2; cf. 2Co 5:17), "uma ligação que o guarda do orgulho, do exibicionismo e de trapacear com esperteza"." Deus é seu único e verdadeiro Juiz (2Co 1:18-23; 4.2; 5.11; 7.12; 11.11, 31), e aquilo que ele é em Cristo é a sua única motivação (5.14). Assim, os coríntios, longe de serem seus juízes de acusação, são seus caríssimos amados, uma expressão que ele só emprega em relação a eles nessa carta aqui e em 7.1. Todas as coisas que o apóstolo fala, ele fala em Cristo... para edificação dos coríntios. Foi a sua zelosa preocupação pelo bem espiritual deles (11,2) que o levou a um procedimento que eles poderiam entender erroneamente.

O termo porque (gar) introduz uma longa sentença (20-21), que explica a preocupa-ção de Paulo. O crescimento gradual é uma forma suave de expressar as necessidades deles! Mas o que ele tem a dizer é dito com a carinhosa moderação de um pai: ...receio que... que... que....193 Ele não denuncia, mas anuncia a sua apreensão. Seu medo de encontrar um comportamento eticamente deficiente é expressado de duas maneiras. Primeiro que ele não os ache como deseja. Segundo, que ele não seja achado pelos coríntios como eles desejam,' ou seja, como alguém que terá que exercer uma severa disciplina. A referência é, sem dúvida, a uma minoria na igreja (2Co 2:5-6).

Paulo lista em quatro pares aquilo que ele teme encontrar em Corinto. Lenski suge-re que "quatro é usado comumente para designar uma integridade retórica; e a multipli-cação de cada um dos quatro intensifica a integralidade"." Cada membro de um par lançaria uma luz sobre o outro. Seguindo a tradução da versão NASB, os pares seriam

1) "briga, inveja",

2) "iras, disputas",

3) "difamação, mexericos", e

4) "arrogância, tumultos".
À medida que o apóstolo continua a falar de seus temores sobre a sua futura visita, ele se expressa de uma forma incomum: receio... que... o meu Deus me humilhe para convosco (21). O oposto seria o esperado; que os coríntios sofressem humilhação e vergonha. Entretanto, Paulo teme que ele vá descobrir que não houve arrependimento dos pecados anteriores por parte dos coríntios. Ele seria, então, obrigado a se lamentar de tristeza por eles. O apóstolo teria falhado em fazer com que eles se arrependessem, o que seria uma derrota para ele. Se for assim, ele aceitará sua humilhação como vinda de Deus. Esta lamentação sobre a ruína deles é indicativa de seu coração apostólico. O único remédio para esta falta de arrependimento será, sem dúvida, a exclusão da igreja (2Co 13:2; cf. 2Co 1 Co 5:1-5). A conduta imoral deles não pode ser permanentemente tolerada.

A grosseira imoralidade de alguns membros da igreja em Corinto é descrita por Paulo em três palavras que se sobrepõem. Imundícia (akatharsia) é um termo genérico para impureza e vida desregrada; prostituição (ou fornicação; porneia) refere-se à pro-miscuidade no relacionamento sexual; e desonestidade (ou lascívia; aselgia) indica o desacato deliberado da decência em público. Estes pecados são exatamente os mesmos que deram ocasião à escrita de 1 Corintios.' O problema moral básico na igreja de Corinto pode não ter sido solucionado na época em que Paulo escreveu a carta. Todavia, a atitude da maioria era tal que, se a minoria não se arrependesse e se afastasse de seu comporta-mento insolente, o apóstolo poderia lidar com eles de maneira severa sem precipitar outra "visita dolorosa" (2.2).

O palpitar do coração de um autêntico ministro cristão está, mais uma vez, aberto para nós. Na
1) perspectiva divina, ele está
a) aberto ao julgamento de Deus, e b) contro-lado por uma relação transformadora com Cristo, 19ab. Na
2) perspectiva humana, a situação consiste em
a) uma desgastante preocupação pelos outros, b) exercida com tan-to carinho que a humilhação e a dor podem ser a sua recompensa, 19c-21.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 versículo 14
Pela terceira vez... ir ter convosco:
2Co 13:1; ver a Introdução.2Co 12:14 Paulo compara o serviço gratuito que prestou aos coríntios com a provisão que um pai de família faz para seus filhos menores (conforme 1Co 4:15).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
*

12.1-6

Nestes seis versículos, Paulo continua a sua "jactância" com o tópico de uma visão celestial. Sua narrativa contém alguns elementos inesperados. Paulo não teve permissão de repetir as coisas que ouviu na visão, e mais tarde ele recebeu um "espinho" doloroso (v. 7, nota) enviado por Deus para mantê-lo humilde.

* 12:2

Conheço um homem em Cristo. Embora estivesse falando indiretamente, Paulo aponta claramente para si mesmo.

ao terceiro céu. De acordo com uma enumeração comum, o primeiro céu era a atmosfera das aves e das nuvens; o segundo céu era o firmamento onde vemos as estrelas; e o terceiro seria o céu propriamente dito, o lugar da habitação de Deus. Durante catorze anos, Paulo não fizera dessa experiência um enfoque em seu ensino, conforme alguns teriam feito. Seu enfoque era a mensagem de Cristo: "Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor" (4.5).

* 12:4

paraíso. Esse é o mesmo "terceiro céu", do v. 2. A palavra grega para "paraíso" é usada com vários sentidos fora do Novo Testamento, mas no Novo Testamento todas as três ocorrências referem-se ao céu, o lugar onde os santos habitam com Deus (Lc 23:43; Ap 2:7; e aqui).

* 12:6

mas abstenho-me. Paulo queria que as pessoas o avaliassem à base do conhecimento de primeira mão que possuíam dele.

* 12:7

um espinho na carne. Muitas possibilidades têm sido sugeridas quanto a esse "espinho", como uma enfermidades física de alguma espécie ("na carne"), um mensageiro demoníaco que o incomodava ("um mensageiro de Satanás"), ou os ataques constantes de perseguidores judeus. Através da história da Igreja, nenhum acordo foi atingido entre centenas de comentadores. Conforme as coisas se apresentam, o "espinho" das experiências de Paulo é aplicado prontamente a uma certa variedade de testes, que ele teve de enfrentar durante a vida. Poucos dos servos de Deus têm vivido livres de pelo menos alguma espécie de empecilho, fraqueza ou oposição.

* 12:8

ao Senhor. Expressão usual de Paulo para referir-se a Cristo, e não a Deus Pai. Embora as orações no Novo Testamento, mais frequentemente sejam dirigidas a Deus Pai, este é um exemplo de oração dirigida a Cristo (outros exemplos estão em At 1:24-7.59; 1Co 16:22 e Ap 22:20). É notável que, em sua "jactância", Paulo testifique sobre um pedido que ele fez mas que Deus não atendeu.

* 12:9

o poder se aperfeiçoa na fraqueza. Deus realizaria os seus propósitos sem tirar de seu servo o espinho que parecia servir-lhe de entrave. A despeito das debilidades humanas, a graça de Deus atinge seus propósitos em um mundo decaído. Essa promessa da parte de Deus sem dúvida conferiu forças e encorajamento em sofrimentos subsequentes. Resumidamente Paulo vincula o princípio geral à sua ordem — a cruz de Cristo (13.4). A reação inteira de Paulo aos ataques à sua autoridade apostólica era moldada conscientemente sobre Cristo, e este crucificado, e não no chamado "Jesus" e no "evangelho" diferente que seus oponentes impingiam sobre os equivocados crentes coríntios (11.4, nota).

* 12:10

A visão espiritual de Paulo era tão clara que ele podia ver seus sofrimentos como razões para regozijar-se, porquanto sabia que em todos eles o poder de Cristo estava atuando.

* 12:11

a isto me constrangestes. Paulo teve que "jactar-se" de suas fraquezas como apóstolo porque a isso os crentes de Corinto o haviam compelido, quando, apesar de o conhecerem bem, não o tinham defendido contra os falsos apóstolos, mas pelo contrário, haviam sido seduzidos (11.1-3) por destacadas reivindicações e por falsas críticas contra Paulo.

* 12:12

as credenciais do apostolado. De acordo com a compreensão comum, os "sinais de um apóstolo" eram simplesmente milagres "maravilhas e feitos poderosos". No entanto, nesta carta, Paulo apontou para outros sinais que o distinguiam dos falsos apóstolos: as vidas transformadas dos crentes de Corinto (3.2,3), o caráter impoluto de seu ministério (6.3-10; 7.2; 8.20,21), seu amor genuíno pelas igrejas (6.11,12; 7.3; 11:7-11), e o fato que ele suportava sacrificialmente os sofrimentos (6.3-10; 11:23-33). Em adição a esses sinais, Paulo está pronto para mencionar sinais miraculosos, mas sem demorar-se sobre os mesmos. Ver 1Co 13:2; "Os Apóstolos", em At 1:26.

* 12:14

pela terceira vez. Ver Introdução: Data e Ocasião. A primeira visita ocorrera durante a segunda viagem missionária de Paulo (At 18:1-18). A segunda visita não ficou registrada, mas deu-se em algum tempo durante a permanência de Paulo em Éfeso (At 19:1-41).

Não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros. Nisso Paulo se diferenciava daqueles pregadores cuja meta era sua própria vantagem financeira.

* 12:16

sendo astuto, vos prendi com dolo. Talvez os oponentes de Paulo estivessem dizendo que seu aparente altruísmo era um ardil para enganá-los. Paulo respondeu que ele nunca os explorara através de outros (v. 17).

* 12:18

Tito iria à frente de Paulo (8.6,16,17).

* 12:19

Paulo novamente enfatiza que ele não vinha falando em prol de sua própria reputação ou glória, mas visando o bem da igreja e a glória de Deus. E novamente ele revelou uma forte consciência de que tudo quanto escrevia e fazia, era feito "perante Deus".

* 12:21

Os laços paternais de Paulo com a igreja de Corinto eram fortes, e ele sabe que se retornasse e encontrasse a alguns deles (seus "filhos", v. 14) ainda desobedientes, isso seria humilhante para ele, tal como os pais são humilhados pelo mau comportamento de seus filhos.

muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram. Os falsos apóstolos não eram o único problema em Corinto. Havia alguns crentes ainda envolvidos no pecado, e Paulo os advertiu.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
12:2, 3 Paulo continuou com sua "jactância" ao narrar as visões e revelações que tinha recebido do Senhor. "Conheço um homem em Cristo" significa que estava falando de si mesmo. Explicou que não sabia se foi no corpo ou no espírito, mas esteve no paraíso ("no terceiro céu"). Este incidente não se pode identificar positivamente nos acontecimentos registrados na carreira do Paulo, embora alguns pensam que isto pôde acontecer quando foi apedrejado e deixado por morto (At 14:19-20). Paulo se refere a este incidente para mostrar que tinha sido meio doido Por Deus em forma muito especial.

12:7, 8 Não sabemos a que "aguilhão na carne" se refere porque ele não o menciona. Alguns sugeriram que era malária, epilepsia ou um problema com a vista (veja-se Gl 4:13-15). Seja o que for, era um problema físico crônico e lhe debilitem, que lhe obstaculizava em seu trabalho. Este aguilhão era um impedimento em seu ministério e pediu que fora removido, mas Deus se negou a fazê-lo. Paulo era uma pessoa muito auto-suficiente, assim que este aguilhão deveu ser dificultoso para ele. Isto o manteve humilhado, lhe recordando sua necessidade de manter-se em contato direto com Deus e beneficiar a todos os que estivessem a seu redor, por meio do que vissem que Deus fazia em sua vida.

12:9 Embora Deus não lhe tirou a aflição física, prometeu-lhe demonstrar seu poder nele. O fato de que o poder de Deus se mostra em gente débil devesse nos dar valor. Se reconhecermos nossas limitações, não nos sentiremos orgulhosos de nós mesmos. Ao contrário, voltaremo-nos para Deus, procurando o caminho para ser mais efetivos. Devemos confiar em Deus, para ser eficazes, antes que em uma energia, esforço ou talento. Nossas debilidades não só nos ajudam a desenvolver nosso caráter cristão, mas também também aprofundam nossa adoração, porque ao afirmar nossas debilidades, afirmamos a fortaleza de Deus.

12:10 Quando nossas habilidades são sobressalentes ou nossos recursos são consideráveis, somos tentados a realizar a obra de Deus a nossa maneira, e isso conduz ao orgulho. Quando estamos conscientes de nossa debilidade e permitimos que Deus nos encha com seu poder, então chegamos a ser muito mais fortes do que pudemos ter sido jamais dependendo de nós mesmos. Deus não pretende que nós sejamos débeis, passivos ou ineptos, a vida provê suficientes impedimentos e problemas sem que os busquemos. Quando estes obstáculos vêm, devemos depender de Deus. Só o trabalho que se cumpre em seu poder nos faz efetivos para O e tem valor perdurável.

12.11-15 Paulo não estava meramente revelando seus sentimentos, a não ser defendendo sua autoridade como apóstolo do Jesucristo. Estava ferido porque a igreja em Corinto duvidou dele e o questionou; mas se defendia por causa do evangelho, não para satisfazer seu ego. Quando você é "julgado", pensa só em salvar sua reputação ou se preocupa mais no que a gente pensará de Cristo?

12:13 Paulo explicou que a única coisa que fez pelas outras Iglesias e que não fez em Corinto foi converter-se em uma carga, pedir a quão crentes o alimentassem e lhe dessem uma casa. Quando Paulo diz: "me perdoem esta ofensa!" estava sendo irônico. Realmente tinha feito mais pelos corintios que por qualquer outra igreja e ainda não confiavam nele.

12:14 Paulo tinha baseado a igreja em Corinto em sua primeira visita (At 18:1). Logo fez uma segunda visita (At 2:1). Estava planejando o que seria sua terceira visita (veja-se também 13.1). Paulo lhes voltou a esclarecer que não queria salário, alimentação ou casa, só desejava que os crentes fossem alimentados com o alimento espiritual que lhes daria.

12.16-19 Embora Paulo não lhes pediu nada aos cristãos em Corinto, alguns céticos seguiam dizendo que tinha sido habilidoso e que tiraria ganho com eles de algum jeito. Mas Paulo voltou a lhes explicar que tudo o que fez pelos crentes foi para a edificação deles, não para enriquecer-se pessoalmente.

12:20, 21 depois de ler este catálogo de pecados, é bastante difícil acreditar que esta gente era aquela de quem Paulo disse que possuíam grandes dons e excelência na liderança (8.7). Paulo temeu que as práticas dos corintios perversos tivessem invadido a congregação, e escreveu asperamente com a esperança de que pudessem endireitar suas vidas antes que ele chegasse. Devemos viver em forma diferente a dos incrédulos, não permitindo que a sociedade secular nos dite como devemos tratar a outros. Não permita que a cultura invada as práticas de sua igreja.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
4. Revelações de Paulo (12: 1-10)

1. O Terceiro Céu (12: 1-6)

1 é preciso gloriar, porém não é conveniente; mas eu passarei às visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), tal um apanhado até ao terceiro céu. 3 ​​E eu sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe), 4 como que ele foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis , o que não é lícito ao homem proferir. 5 em nome de uma tal pessoa vai me honra, mas no meu próprio nome eu não vou glória, salvo em minhas fraquezas. 6 Porque, se eu deveria desejo de glória, não vou seja tolo; para eu falar a verdade: mas me cale, para que ninguém deve contabilizar de mim mais do que em mim vê -se , ou ouve de mim.

Wick Broomall diz do versículo 1 : "Este versículo expressa compulsão de Paulo (é preciso gloriar-ASV), repulsão (embora não convém-ASV) e impulsão (mas eu virei, etc., - ASV)."

No início de sua carreira, Paulo teve uma experiência extática que deve ter muito impulsionado seu espírito. Isso ele provavelmente está relacionada ao público pela primeira vez. Ele faz isso com grande delicadeza, de um sentimento de necessidade, mas também com um sentimento de tal reticência que ele diz que é não expediente (sympheron UO ), não a mais alta sabedoria de muitos pontos de vista (conforme 1Co 6:12. ; 1Co 7:35 ; 1Co 10:23 , 1Co 10:33 ; 1Co 12:7 ). A fim de realizar o seu ponto, Paulo passarei às visões e revelações do Senhor, mesmo que possa ser pouco adquirida por ele. A partir de habitação sobre fraquezas, ele falará das forças espirituais, e depois voltar para o seu antigo jactância. As visões são manifestações que não podem ser vistos a olho de sentido; as revelações são as verdades nela veiculados. A declaração sensível, eu sei que um homem em Cristo , é uma forma humilde de se apresentar. Suas explicações com referência aos seus estados corporais neste ecstasy são vagos, pois, evidentemente, não sabia se seu espírito estava dentro ou fora do corpo. A comunicação do incomunicável era certa. A imaginação pode enquadrar tais concepções, e na verdade essa faculdade deve operar, como May Riley Smith tão lindamente afirma na "Árvore-Top Road":

Sem imaginação

A alma torna-se um torrão de terra,

Faltando o rastro de beleza,

Perder o caminho para Deus.

E eu construí uma escada templed

Fora de uma flor lilás

E subiu aos céus com pompa roxo

E incensários de perfume.

Esta experiência Pauline foi mais do que viajar para o céu em um raio de sol da natureza; foi uma revelação divina. Demorou Paulo ao terceiro céu, evidentemente, o paraíso do ladrão arrependido (Lc 23:43 ). Em sua descrição, ele não estava se referindo à concepção rabínica de sete céus, mas sim para que um dos três. Seu terceiro céu está para as perfeições e realidades da esfera celeste. Era impossível reproduzir essas coisas indizíveis; consequentemente, o pensamento posterior (ha ouk exão) significaria não é lícito ou admissível, uma vez que para dar-lhe o "impossível" interpretação iria duplicar o primeiro pensamento. A New American Standard Bible traduz, "não é permitido."

A disposição de Paulo para se vangloriar de tal homem com estes grandes revelações é outra maneira de dizer que ele está arrependido de ter de apresentar essas experiências íntimas. Ele deve arrancar o véu de seu próprio coração, a fim de convencer esta igreja que Deus signally honrou. A vida de Paulo tinha começado com uma visão maravilhosa (At 9:22 , At 9:26 ), e outras manifestações seguidas (At 16:9 ; At 27:23 ). A maioria deles eram directiva, mas este parecia mais pertinnent às suas necessidades espirituais. Para fazer desse um vai I glória referem-se a um homem praticamente diferente Dt 14:1)

7 E em razão da excelência das revelações, que eu não exaltasse demais, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, que eu não exaltasse demais. 8 Quanto a esta coisa pedi ao Senhor três vezes, para que se desviasse de mim. 9 E ele me disse: A minha graça te basta, porque: para o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo, pois quando estou fraco , então é que sou forte.

Não é provável que Paulo falou de sua revelação simplesmente para falar sobre sua fraqueza. Havia uma necessidade para que eles saibam alta honra de Deus também. A abundância (huperbolē) de suas revelações (plural), dos quais conhecemos a pequena parte, exigiu uma aflição contrabalançando a fim de que ele não pode ser exaltasse demais , ou muito exaltado (huperairōmai ). Pride of privilégios e bênçãos espirituais devem ter o espinho picar. A Bíblia de Genebra diz, "um pricke na carne." Tyndale fala da KJV usa o termo "espinho", embora a Septuaginta deu esta significação ao interpretar "unquyetnes da carne." Nu 33:55 ; não lê, "espinhos em seus olhos." Este termo parece referir-se a alguma doença física que foi dada (edothē ), evidentemente pelo Senhor, embora ele também é reconhecido como um mensageiro de Satanás (aggelos Satana ), para pomo-lo (como acontece com os punhos). Palpites da sua gama natureza da febre da malária, epilepsia, tentação sensual, tentação espiritual, irritabilidade de temperamento, os adversários (2Co 10:7 , e por causa de seu uso constante de um amanuense para escrever suas cartas para ele. Isso pode ser inferida também de sua associação com a passagem acima em Números, e mais diretamente de escrever sua carta aos gálatas, em letras grandes com suas próprias mãos (2Co 6:11 Gal. ). O que seria mais a tentar um homem que gostava de ler e tive que costurar para uma vida de tal aflição? Talvez resultou em muitas dores de cabeça dolorosas que se tornou como a picada de uma grande espinho palestino ou mesmo uma participação maior. Fosse o que fosse, a dor constante e inconveniência resultou em um pedido repetido três vezes para o alívio. Flesh não era para encontrar a libertação, uma vez que Deus estava guardando o espírito. Foi como se, Jerome estados, um escravo estava sussurrando atrás do Imperador durante uma procissão triunfal, "Tenha em mente que você é apenas um homem." Cristo foi recusado no jardim; Moisés foi proibido de fazer novo pedido para atravessar o Jordão; e agora Paulo foi dada a resposta, graça e poder suficiente aperfeiçoa na fraqueza. Observe o tempo perfeito, ele disse , o que indica Paulo foi lembrado e tinha um sentido constante da resposta. É, sem dúvida, essa realização constante de sua fraqueza que o fez depender mais plenamente no poder de Deus e deu-lhe esse desejo de se vangloriar em suas fraquezas, para sempre que eu sou fraco, então é que sou forte . A força de Paulo é visto em sua reconciliação com e sua alegria em seu julgamento prolongou por causa de seus resultados para o Reino.

D. seu resumo DECLARAÇÃO SOBRE Gozando (12: 11-13)

11 Tornei-me insensato; vós me obrigou; pois eu devia ter sido louvado por vós, porque em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. 12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e milagres. 13 Pois o que é lá em que fostes feitos inferiores às outras igrejas, a não ser que seja que eu mesmo não era um fardo para você? Perdoai-me esta errado.

1. Forçado a ser um tolo (00:11)

Paulo admite que tem sido tolo, mas se apressa para fixar a responsabilidade sobre seus ouvintes. Muito enfaticamente, pelo uso dos pronomes, ele carrega a convincente (ēnagkasate) a eles, e acrescenta: "Eu devia ter sido louvado por vós." Eles não conseguiram reconhecer o verdadeiro e tinha-se tornado as ferramentas do falso. Sua declaração de clímax, eu não sou nada , tendo em vista sua presente alegação, revela a completa sensação de dependência de seu Senhor (1Co 15:8 ).

2. Demonstrou ser um apóstolo (2Co 12:12)

As credenciais de seu apostolado eram seus sinais, maravilhas e prodígios . Eles também foram as credenciais de nosso Senhor. O sinal é definido pelo arcebispo Trench como um "símbolo e indicação da presença de perto e trabalhar de Deus", enquanto uma maravilha se refere ao "efeito de espanto, que o trabalho provoca sobre os espectadores." No termo "grandes obras ou poderes (dunamesin ), a causa dá o seu nome ao efeito. "Paulo usou esses poderes com toda a paciência , restringindo-se de exercê-los em proveito próprio ou para punir seus inimigos. Ele faz reivindicação direta para poderes milagrosos.

3. Não onerosa (2Co 12:13)

Os críticos de Paulo tinha feito o recebimento de dinheiro para apoiar um sinal de apostolado. Isso atribui uma razão para a sua referência a este assunto mais uma vez. Se Paulo tinha feito o Corinthians inferiores às outras igrejas ao não recebem remuneração, eles poderiam não perdoá-lo esta errado na medida em que todos os outros elementos apostólicos estavam em vista? Não é um absurdo ao se referir a isso como um errado (2Co 11:9)

14 Eis que esta é a terceira vez que eu estou pronto para vir para você; e eu não vou ser um fardo para você: porque não busco a sua, mas você:. para as crianças não devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos 15 E eu vou muito boa vontade gastarei e ser gasto para o seu almas. Se eu te amo mais abundantemente, sou eu amei a menos? 16 Mas seja assim, eu não fui pesado; mas, sendo astuto, vos tomei com dolo. 17 Será que eu tirar vantagem de você por qualquer um deles, a quem enviou a vós? 18 I exortamos a Tito, e enviei com ele o irmão. Será que Tito tomar qualquer vantagem de você? Não seguimos o mesmo espírito? caminhou nós não nos mesmos passos?

1. Não é um fardo, mas uma ajuda (2Co 12:14)

Esta é a terceira vez que ele planejava ir a Corinto (2Co 13:1 ). O Amor sempre flui para baixo. Estas palavras se juntar com os ternos apelos Dt 6:11 e 7: 1-4 para nos dar uma epístola unitário.

b. Não Reluctant to Love (0:15)

Assim como um pai gasta tudo o que tem para seus filhos e é integralmente gasto (esgotado), em seu nome, de modo que Paulo resolve dar-se para as almas de seus leitores. O eu é enfático, eo bom grado carrega pleno vigor a uma igreja que não conseguiu dar-lhe o mínimo de apoio. Então ele pergunta se eles vão retribuir-lhe a menos por sua abundante mais . Muitas vezes há um orgulho carnal nas pessoas que os torna ressentir-se da doação de dinheiro ou a prestação de um serviço que os coloca sob a obrigação.

c. Não é um enganador (12: 16-18)

A afirmação de que ele não sobrecarregá-los é seguido por uma declaração que muitas vezes é suposto ser um princípio legítimo da operação, mas, sendo astuto, vos tomei com dolo . É mais provável que seja uma falsa acusação feita contra ele com referência a elevar a oferta para a igreja-mãe e, assim, obter algo para si mesmo (conforme 2Co 4:2., 2Co 8:21 ). Ramificações do plano são muito difíceis de determinar. Encargos deste tipo, falsamente feita, geralmente têm pouca ou nenhuma evidência para apoiá-los. Eles são a reconstrução da imaginação carnal.

2. sentimentos em relação Visita (12: 19-13: 10)

1. Finalidade e Threat (12: 19-21)

19 Ye acho que todo esse tempo que nos estamos desculpando convosco. Aos olhos de Deus, falamos em Cristo. Mas todas as coisas, amados, são . para vossa edificação 20 por receio que por qualquer meio, quando eu venho, eu deveria encontrá-lo não como eu quereria, e deve me achar de você, como vós não o quisestes; que de algum modo deve haver porfias, ciúmes, iras, facções, maledicências, sussurros, inchaços, tumultos; 21 para que novamente quando o meu Deus me humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos dos que dantes pecaram, e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram.

Embora sua defesa foi um pedido de desculpas projetado, mas sua verdadeira finalidade, por escrito, é a edificação (oikodomēs) de seus filhos da igreja. A afirmação é sustentada por um outro apelo à divindade, "diante de Deus em Cristo, falamos." Nessa declaração ele nega que seu pedido de desculpas é nada, mas um meio para um fim. Observe o uso da proposta de "amado", a única outra referência nesta epístola estar em 7: 1 . Este endereço nos faz perceber que ele tem toda a igreja responsável por este elemento dissidente. Antes que ele fala com firmeza, ele iria estabelecer um relacionamento de coração.

Seu medo que ele iria encontrar a igreja não como ele deseja é se juntou com uma ameaça de ação administrativa que eles vão encontrá-lo , como eles não quiseram . Embora a severidade está presente, a utilização de , por qualquer meio (POS) suaviza a abordagem. Isto é ainda mais temperado por uma expressão de medo (phoboumai) em vez de uma forma mais direta ", estou certo." A condição de não como eu gostaria é definida por quatro pares de termos: (1) luta aberta e inveja degradante, (2) explosões de raiva e rivalidades mesquinhas, (3) calúnia aberto e Whisperings secretos, e (4) orgulho arrogante e transtornos de base. Não é uma imagem bonita. Soma-se a esta lista estão três outros associados com a sua queda anterior: (1) a impureza, (2) a fornicação, e (3) libertinagem desenfreada.

A declaração de Paulo de ser humilhado diante deles, para que ele não deveria ter que reprovar aqueles que pecaram antes que não ajustar a sua vida, parece ser no sentido inverso do nosso pensamento com1. Não seria que ser humilhado? Paulo provavelmente está pensando da vergonha que ele vai se sentir em encontrar condições maus manchando a pura veste de Cristo. Seu espírito real é encontrado em sua disposição para chorar sobre o recalcitrante, em vez de se indignar contra eles. Ele enfatiza anovamente , referindo-se, sem dúvida, a sua visita sem sucesso anterior.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
Temos de ter em mente que, nesse capítulo, o propósito de Paulo era responder a seus críticos e provar seu chamado apostólico, embora usemos partes dele como bênçãos devocionais. No capítulo anterior, ele decidiu recontar essas coisas que mostram suas fraquezas a fim de dar toda a glória a Cristo. Esse capítulo apresenta quatro provas do apostolado de Paulo.

  1. As revelações de Cristo (12:1-6)

O "homem" Paulo fala de si mesmo. Imagine guardar segredo de uma experiência emocionante como essa por quatorze anos! (Imagine também como é sofrer em silêncio por todos esses anos!) Sem dúvida, Paulo apresenta revelações divinas que nenhum outro homem viu ou ouviu. O Senhor escolheu-o como o instrumento que revelaria ao mundo a grandiosidade da graça de Deus (leia com atenção At 26:16). O "terceiro céu" é o paraíso, o pró-prio céu da presença do Senhor. Não sabemos o que o Senhor disse a Paulo. Ele nunca falou a respeito dessa experiência, para evitar que qualquer cristão o honrasse mais do que merecia. Isso é humildade!

Se Paulo não fosse o servo es-colhido, Deus não lhe faria essas re-velações. Em Gl 1:11 ss, Paulo afirma que recebeu as verdades queensina diretamente de Deus, não de outro apóstolo.

  1. O espinho em sua carne (12:7-10)

A melhor sugestão a respeito des-se espinho é um problema ou do-ença na vista, mas não sabemos o que era com certeza. Paulo, quando se converteu, ficou cego de forma sobrenatural (At 9:9), e talvez algu-ma debilidade visual tenha perma-necido nos anos posteriores. Gála-tas 4:15 e 6:11 ("com que letras grandes") sugerem um problema na vista. Isso devia ser uma provação física e emocional para Paulo, e ser, honestamente, chamado de espinho (estaca) na carne. (Às vezes, espe-tavam os prisioneiros em estacas, e estes tinham uma morte horrorosa.) O espinho, fosse o que fosse, era um fardo para ele e fazia-o sofrer. Ele pediu que o Senhor tirasse esse espinho.

O espinho prova sua experiên-cia celestial relatada nos versícu-los 1:7, pois Deus deu-lhe o espi-nho (que presente!) a fim de impe-dir que exaltasse a si mesmo. Agora, Paulo admite ser fraco, acusação já feita por seus inimigos coríntios (veja 10:1,10; 11:6,29), porém essa fraqueza era uma dádiva do Senhor. Na verdade, a fraqueza de que o acusavam era um argumento a favor de sua autoridade apostólica!
O espinho de Paulo nos traz vá-rias lições práticas:

  1. As bênçãos espirituais são mais importantes que as físicas. Pau-lo era um cristão melhor por causa de sua fraqueza, embora pensasse o contrário. Esse capítulo apresen-ta dificuldades para os "curandeiros da fé" que pregam que a doença é sinal de pecado.
  2. Nem sempre a oração não respondida quer dizer que a ne-cessidade não foi satisfeita. As ve-zes, recebemos uma bênção muito maior quando Deus não responde à nossa oração! Ele sempre responde ao necessitado, mesmo quando pa-rece que não o fez.
  3. Se Cristo estiver presente na fraqueza, esta fortalece. Como pro-va disso, leia 1Co 1:26-46, como também sobre os 300 homens de Gideão, a funda de Davi e o bor-dão de Moisés.
  4. Existe graça na satisfação de qualquer necessidade. A graça ca-pacitou Paulo a aceitar sua fraque-za, a ver glória nela e a ter prazer nela! Paulo sabia que sua fraqueza traria glória a Cristo, e isso era tudo o que importava para ele. Veja 2 Co-ríntios 4:7.
  5. Os sinais apostólicos (12:11 -18)

Paulo apenas defende seu ofício quando diz não ser inferior a ne-nhum desses apóstolos, mas não exalta a si mesmo. Observe que Paulo enumera diversos "sinais" que comprovam seu apostolado, a co-meçar pela persistência! Espera-se que mencione milagres e prodígios, mas não a persistência! No entan-to, o que evidencia seu chamado e seu comissionamento divinos é sua firme constância na tribulação (veja cap. 4).

Ele também menciona sua ati-tude em relação ao dinheiro. Pode- se afirmar como fato aceito que a atitude do servo no que diz respei-to às coisas materiais é um indica-tivo de sua vida e de sua visão es-pirituais (Lc 16:1 -15.Lc 16:0 verdadeiro servo de Cristo não pode amar o dinheiro. Paulo iembra-os de que ele e Tito, ao se sustentar e ao aju-dar com generosidade os coríntios, provaram seu amor sincero pela igreja.

Os milagres e os prodígios so-zinhos não compro\am que um homem foi enviado por Deus. pois Satanás também faz milagres -veja'-' 2Co 2:0), mas o pastor verdadeiro fica e protege as ovelhas. Paulo não fugiria. Ele até enumera os excessivos pecados que havia na igreja. Embora tivessem tratado com o ofensor mencionado em 1 Co-ríntios 5, havia outros pecados que precisavam de atenção. De fato, "um pouco de fermento" levedara toda a massa (1Co 5:6).

Essa passagem menciona dois tipos de pecado: os sociais (v. 20) e os sexuais (v. 21). A igreja de Corinto tinha "filhos pródigos" e "os irmãos mais velhos destes", e ambos pre-cisavam se arrepender. Em 1 Corín-tios 1:10, o que começara apenas como facções, agora transformara-se em discussões, brigas e tumultos! Sa-tanás estava no comando da igreja, pois Deus não faz confusão. Os ensi-namentos falsos levam à vida falsa.
Esse capítulo serve muito bem como teste para os servos cristãos. Todos nós devemos estar em co-munhão com Deus e receber nos-sas mensagens apenas dele. Todos devemos ter graça para resistir ao sofrimento. Não ousemos ter amor ao dinheiro ou temor ao homem que nos impeça de lidar com o pecado. Que Deus nos ajude a ser o tipo de servos que ele elogia e abençoa!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
12.1 Visões e revelações. Sem dúvida, os oponentes de Paulo alegaram revelações divinas para apoiar suas pretensões más. Paulo (um homem em Cristo) sem querer, conta uma experiência de êxtase em que ouviu palavras inefáveis. Esta maneira de falar indica que Paulo não acha que tenha recebido a visão por seu mérito.

12.2 Há catorze anos. Provavelmente quando Paulo estava em Tarso, logo antes da primeira viagem missionária (At 9:30; At 11:25). Terceiro céu. Ainda que alguns judeus cressem em sete céus. Paulo aqui se refere ao Paraíso (4), o céu mais alto, onde Deus está (Dt 10:14). Paulo não descreve a visão, nem aquilo que lhe foi revelado. Fica certo que, ele foi profundamente encorajado a aceitar tranqüilamente os sofrimentos que daí em diante teria de enfrentar (conforme Fp 1:20-50).

12.4 Paraíso. Palavra persa que significa "jardim cercado de muros", que muitas vezes pertencia a um rei ou a um fidalgo.

12.7 Revelações. Paulo também foi convertido por meio de uma revelação de Cristo (At 9:0, 16). Espinho no carne. As muitas especulações indicam a impossibilidade de se chegar a uma conclusão definida. Entre as idéias de sofrimento físico ou doença, salientas-se: malária (GI 4.13s), problema com os olhos (Gl 4:15), epilepsia, freqüente e forte dor de cabeça, etc. Outros pensam que era tentação, tomando mensageiro de Satanás como "anjo" ou "demônio". Lutero pensava que eram as constantes perseguições, especialmente dos judeus que Paulo tanto amava (Rm 9:3). No AT "espinhos" se referiam a inimigos (Nu 33:55; Is 23:13).

12.8 Pedi. Como Jesus no jardim de Getsêmani, Paulo insistentemente pediu três vezes que Deus o livrasse do espinho. Em vez de livrá-lo, Deus cobriu o sofrimento com Sua graça. É assim que Deus transforma dores e sofrimento em bênçãos.

12.9 É a graça suficiente que pode agir no meio das fraquezas. Traz consigo alegria e poder. Repouse (gr episkenose). "Fazer seu tabernáculo", assim como a glória shekinah pousou no templo (cf.Jo 1:14; Ap 7:15). • N. Hom. Benefícios do espinho na carne:
1) Graça suficiente.
2) Poder aperfeiçoado.
3) Fraqueza substituída pelo poder de Cristo.
4) Orgulho substituído por humildade (7).

12.10 O prazer que Paulo sentia nas experiências angustiantes veio diretamente da certeza que todas elas contribuiriam para o bem (Rm 8:28). Sou fraco... Jo 15:5b. Sou forte... Fp 4:13.

12.12 Credenciais. Neste v.como em Rim 15.19, um dos sinais do verdadeiro apóstolo é a operação de milagres.

12.13 Nem em sua pessoa nem em seu trabalho de fundar a igreja em Corinto foi Paulo inferior aos seus detratores (conforme v. 11).
12.17 Vos explorei. Paulo se refere à acusação de que ele não pediu dinheiro mas recebeu uma parte daquilo que seus agentes coletaram.

12.21 Deus me humilhe. A maior humilhação do pai é o erro do filho. Assim também os pecados e soberba dos coríntios refletiram-se sobre Paulo, humilhando-o. Impureza. Parece que os falsos mestres apoiavam a imoralidade (conforme Ap 2:14, Ap 2:20).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
b) O terceiro céu e o “espinho na carne” (12:1-10)
v. 1-10. A experiência da visão não é relatada como um fim em si mesma, mas como um prefácio da lição do “espinho na carne”. A sua fraqueza física, que dá a oportunidade para que o poder de Cristo seja manifesto, é um tópico mais agradável de que se orgulhar do que as suas experiências do sublime, acerca das quais ele é notoriamente discreto.
v. Í.E necessário que eu continue a gloriar-me-. Ele é impelido pela situação (conforme ll.l,16ss,

21,23), mas sabe que não ganha nada com isso — não é edificante (conforme 10.8). v. 2. Ele se refere a si mesmo como um homem em Cristo porque o homem que teve essas experiências quase parece uma personagem diferente do Paulo de cada dia. A sua especificação de data, há catorze anos, lembra a forma de datar as visões que os profetas do AT usavam (e.g., Jl 1:1; Ag 1:1; Ag 2:1,Ag 2:10,Ag 2:20). Se 56 d.C. é aceito como data de II Coríntios, Paulo teria tido a visão quando estava em Tarso (conforme At 11:25); outros calculam alguns anos mais tarde, quando estava em Antioquia (conforme At 11:26). O terceiro céu era evidentemente considerado por Paulo o céu mais elevado; o conceito de três céus talvez tenha sido deduzido da expressão “Os céus, mesmo os mais altos céus” (lRs 8.27). Mais tarde, o ponto de vista de que havia sete céus se tornou predominante no judaísmo (conforme TB, hagigah, 12b). Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei: Paulo reconhecia a possibilidade de uma ascensão corpórea (como a de Elias ou de Cristo; conforme lTs 4.15ss), como também de um arrebatamento incorpóreo, em que a alma era separada do corpo (conforme 5.1ss). Durante a sua visão, ele não estava consciente do seu corpo, e agora ele não podia dizer se foi uma ascensão corpórea ou não. v. 4. paraíso: Originariamente uma palavra persa que significava “parque”, “jardim do prazer”, foi usada na LXX a respeito do jardim do Éden, e daí em diante na literatura judaica e no NT (Lc 23:43; Ap 2:7) como habitação dos abençoados após a morte. Os v. 2,3 se referem à mesma visão, e “paraíso” descreve simplesmente a natureza do terceiro céu. coisas indizíveis: Ou porque não podem ser colocadas em palavras (conforme Rm 8:26), ou porque são especialmente sagradas (NEB). v. 5. Ele continua a falar Nesse homem como se não fosse ele mesmo. Dessas experiências, ele bem que poderia se orgulhar, mas, porque lhe foram dadas e não são suas realizações, elas não revelam nada do seu próprio caráter,

v. 6. Ele poderia continuar se orgulhando das suas experiências sem exageros (conforme 10.8), mas ele não quer que ninguém o julgue em virtude de suas afirmações não comprovadas sobre si mesmo, somente segundo as evidências diante dos olhos deles. v. 7. grandeza dessas revelações: Ou significa a “profusão de coisas reveladas” durante esse arrebatamento dos v. 2,3, ou deveria ser traduzido por “a excelência das revelações”, semelhante ao que está na NVI aqui. um espinho na carne: A palavra traduzida por espinho (skolops) no grego clássico significava “estaca”, mas o significado “espinho” evidentemente era mais comum no período helenístico. Apesar dos pontos de vista de que o espinho na carne era o sofrimento na perseguição (e isso era um espinho só para Paulo?), ou dúvidas e tentações para o mal (se era isso, por que o Senhor orientava Paulo que não orasse por sua remoção?), a interpretação mais natural é que seja uma enfermidade física. Se é a mesma coisa que a “doença” em G1 4.13,14 (como parece provável, mas não pode ser demonstrado), podemos descrever a enfermidade como sendo de uma natureza repulsiva (conforme “vocês não me desprezaram”, lit. “não cuspiram em mim”), como também aguda (“espinho”) e recorrente (“três vezes”, “atormentar”). As conjecturas mais prováveis são oftalmia (conforme G1 4.15; 6.11; At 23:5) e febre malária (talvez contraída em Perge [At 13:13] , sendo então a razão da sua viagem para a região mais saudável da Galácia [Gl 4:13] ). O mensageiro de Satanás é o espinho na carne, e não um inimigo pessoal. Como no caso das calamidades de Jó, o espinho foi infligido por Satanás, embora permitido por Deus. atormentar. Lit. “esbofetear”, uma palavra muito recorrente, v. 9. ele me disse: O tempo perfeito é usado com o seu significado próprio: “Ele disse (e a sua resposta ainda vale hoje”). Minha graça é suficiente-, “O ápice da epístola” (Hughes). A promessa de Cristo teve um efeito marcante sobre a atitude de Paulo para com a vida (conforme 3.5; 4.7 etc.). A graça não é simplesmente uma bondade vaga, mas indica “poder”, como também “favor” (Strachan). meu poder se apetfâçoa na fraqueza: “A minha força chega ao máximo na sua fraqueza” (Knox). É o poder de Cristo, e não o livramento da dor, que é indispensável a ele. repouse em mim: Lit. “arme sua tenda sobre mim”. A palavra (skênõo) lembra a glória she-kinah que enchia o tabernáculo (Ex 40:34). v. 10. regozijo-me-. Paulo está “muito contente” (NEB) com as fraquezas, não porque são desejáveis em si mesmas, mas porque é nelas que o poder de Cristo se torna evidente. “Fraqueza” significa mais do que fraqueza física para Paulo; sempre que o homem natural e orgulhoso que está nele vê a sua dignidade, reputação, finanças, conforto ou liberdade sofrerem, ele sente a sua fraqueza e a força de Cristo.


7)    Paulo não é inferior aos falsos apóstolos (12:11-13)
v. 11-13. “Pois então, fui insensato e me orgulhei! Mas foi culpa de vocês que isso se tornou necessário; se vocês tivessem sido leais, teriam saltado em minha defesa sem serem solicitados. Com boas razões, vocês poderiam ter me recomendado, pois embora eu não seja nada por direito próprio, não sou de forma alguma inferior aos seus preciosos ‘apóstolos’ (v. 11); demonstrei todos os sinais de um verdadeiro apóstolo entre vocês (v. 12). Vocês estão pensando que tornei vocês inferiores porque não explorei vocês? Sinto muito mesmo! (v. 13)”.

v. 11. em nada sou inferior. Ou melhor, “Não fui inferior”, quando estava em Corinto. superapóstolos: V.comentário Dt 11:5. v. 12. Aí marcas de um apóstolo: Um termo que abrange todas as provas de que ele foi enviado por Deus (conforme 1.12; 4.2; 6.4; lTs 1.5). perseverança: Ou “paciência”, pode ser uma dessas marcas (tem conotações amplas; v.comentário Dt 6:4); ou talvez ele queira dizer que apesar de toda a oposição ele demonstrou de forma paciente e coerente todas as marcas de um verdadeiro apóstolo, sinais, maravilhas e milagres: São três termos para denotar milagres, expressando três aspectos da natureza de um milagre (a mesma expressão ocorre em At 2:22; He 2:4; conforme 2Ts 2:9). São mais um exemplo dos sinais (marcas) do verdadeiro apóstolo, v. 13. O que ele quer dizer, aparentemente, é: “Eu não fui inferior; então, não é por isso que vocês não me defenderam. Eu tornei vocês inferiores ao favorecê-los menos do que a outras igrejas?”.peso:

V.comentário Dt 11:9.


8)    Na expectativa da sua terceira visita (12.14—13.10)
a) Por que ele não quer ser um “peso” para eles (12:14-18)
v. 14-18. “Na minha próxima visita vou continuar a minha filosofia de trabalho de independência financeira; reivindico um salário maior do que o seu dinheiro — vocês mesmos! Sou eu que deveria apoiar vocês, e não vocês a mim (v. 14). Com prazer vou gastar tudo que tenho por vocês; e vocês vão permitir que o seu amor diminua à medida que o meu aumenta? (v. 15). Existe aí uma suspeita de que parte da coleta para Jerusalém vá parar no meu bolso? (v. 16). Respondam-me: Alguma vez já tirei vantagem de vocês por meio dos meus representantes (v. 16), de Tito ou do outro irmão? A honestidade de Tito está acima de qualquer suspeita; não sou um com ele em caráter e ação? (v. 18)”.
v. 14. pela terceira vez: A primeira visita foi na sua segunda viagem missionária (At 18.lss); a segunda, a visita da tristeza (2Co 2:1), não a sua visita com a carta severa (2.13 7:13ss). E possível que “recomendei a Tito” e “enviei o irmão” sejam aoristos epistolares e deveriam ser traduzidos assim: “Estou instando a Tito e enviando o irmão” (8.17,18); nesse caso, o que Paulo queria dizer é: “Vocês vão se queixar porque estou enviando os meus colaboradores? Eles alguma vez procederam mal com vocês?”. Não agimos nós (i.e., eu) no mesmo espírito: Tito está acima de acusações (conforme 7.13ss). Poderia, então, Paulo, estando em tal harmonia de espírito com Tito, ser culpado de duplicidade?

b)    Paulo tem medo do que vai encontrar em Corinto (12:19-21)
v. 19-21. “Vocês não podem pensar que eu estive falando somente para me defender. De fato foi para a sua edificação (v. 19). Estou temendo que quando chegar aí, encontre desarmonia e oposição (v. 20), e os costumes pagãos sendo praticados por membros da igreja (v. 21). Quero evitar isso ao tratar com os críticos e desobedientes agora”.
v. 19. Desde 10.1, ele não esteve apenas se defendendo, mas eliminando mal-entendidos e atitudes negativas com o propósito de fortalecê-los (conforme 10.18; 13.10). E não tem sido apenas uma defesa diante deles, mas diante de Deus, ao único a quem presta contas, v. 20. Pois: I.e., “há necessidade de edificação...”. não me encontrem como esperavam-. Mas severo e preparado para castigar (13.1ss). Cogitou-se que os temores de Paulo pelo estado da igreja eram incompatíveis com a sua satisfação expressa no cap. 7. Mas aqui se trata de uma questão de submissão e autoridade. Ainda havia muito espaço para crescimento na igreja, mas Paulo não poderia começar a restaurar a ordem e impor a punição sobre transgressores se a sua autoridade apostólica não fosse respeitada por todos em Corinto, v. 21. o meu Deus me humilhe diante de vocês-, O apóstolo vai ser humilhado se descobrir que os seus convertidos ainda vivem como pagãos. outra vez deve ser compreendido junto com me humilhe, uma referência à sua humilhação anterior na visita da tristeza, eu lamente. Talvez signifique “eu fique de luto como pelos mortos”, com a implicação de que os transgressores terão de ser excluídos da igreja.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 12 até o 21
d) O amor e o interesse do apóstolo (2Co 12:12-21)

Nesta seção, ele declara que todo o seu desejo é a edificação da igreja dos coríntios. Não é a glorificação de si mesmo o que ele procura; em tudo quanto fazia era levado pelo amor que lhes votava. Todo este tópico ressumbra ironia, ao referir-se Paulo outra vez a algumas acusações que lhe faziam, e ao mostrar quanto eram absurdas. Cfr. vers. 12. Não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros (14). Era este o seu modo de proceder. Coisas materiais não o fascinavam, porque ele já possuía algo das riquezas de Cristo. Pela terceira vez (14). Veja-se abaixo nota sobre 2Co 13:1. Eu de boa mente me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas (15). Incansável era a sua atitude de serviço para com eles, e todavia parecia-lhe que, apesar de tanto anelar a afeição deles e quanto mais lhes revelava amor, tanto menos era por eles amado. Sendo astuto, vos prendi com dolo (16). Estes sentimentos Paulo está repudiando, mas aqui, de modo causticante, emprega as palavras que os seus detratores usam, como que dizendo: "Ora, eu vos prendi com dolo, não foi mesmo?". E então refuta insinuação tão vil com as palavras que se seguem (17-18).

>2Co 12:20

Embora fosse um idealista intimorato, Paulo era também um indivíduo prático. Não hesita em dizer, nos vers. 20 e 21, o que acontecerá de fato quando ele os visitar da próxima vez. Reconhece que muitos que pecaram em matéria de impureza, prostituição e lascívia (21) podiam não ter-se arrependido; e, neste caso, é ele quem vai sentir-se humilhado. O vero discípulo de Cristo identifica-se por tal forma com o seu Mestre divino, que vem a sentir as tristezas dEste com relação aos pecadores.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

31. Como Deus usa o sofrimento ( II Coríntios 12:5-10 )

Em nome de um tal homem vai me glorie; mas em meu nome eu não vou me gabar, exceto no que diz respeito aos meus pontos fracos. Porque, se eu gostaria de se vangloriar eu não vou ser tolo, pois estarei falando a verdade; mas abstenho-me de presente, de modo que ninguém vai me de crédito com mais do que ele vê em mim ou ouve de mim. Por causa da suprema grandeza das revelações, por este motivo, para me impedir de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar-me impedir de exaltar a mim mesmo! Roguei ao Senhor três vezes que o afastasse de mim. E Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. ( 12: 5-10 )

A questão de por que coisas ruins acontecem com pessoas boas aparentemente é um problema que preocupa muitos. Doença, crime, fome, pobreza, acidentes e desastres naturais parecem atacar sem pé nem cabeça, afetando tanto o aparentemente inocentes e culpados iguais.

Mas a Bíblia ensina que coisas ruins acontecem com todas as pessoas, porque todos são pecadores que vivem em um mundo caído caído. Ninguém é inerentemente bom: "Não há justo, nem um sequer" ( Rm 3:10. ). Devido a essa realidade, o sofrimento é universal. De acordo com 5:7 ), enquanto Paulo lembrou aos cristãos que "é através de muitas tribulações [ que] nos importa entrar no reino de Deus "( At 14:22 ), porque "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ).

Mesmo os funcionários mais nobre de Deus não são imunes ao sofrimento. Jonathan Edwards foi, provavelmente, o maior teólogo América já conheceu. Por mais de vinte anos, ele fielmente trabalhou como pastor de uma igreja em Northampton, Massachusetts. Sua pregação teve um impacto profundo sobre o amplo renascimento do século XVIII, conhecido como o Grande Despertar. Por incrível que pareça, depois de mais de duas décadas de ministério fiel, a congregação votou Edwards fora de sua igreja. Eles não fizeram isso por causa de algum defeito moral ou desvio doutrinário da sua parte, mas porque ele insistiu que somente aqueles que tinham feito uma confissão pública de fé ser autorizados a juntar-se à Igreja e participar da Ceia do Senhor.

Como Jonathan Edwards, Paulo experimentou a dor mais profunda na vida-de ser rejeitado por aqueles a quem ele se importava e ministrado. O apóstolo amei o Corinthians; ele tinha trazido o evangelho para eles, nutrida eles, ensinou-lhes, e derramou a sua vida a eles. Que muitos deles o havia abandonado em favor dos falsos apóstolos machucar Paulo profundamente. Ele era, de fato, experimentando a dor mais severa da sua vida. Ele estava tão perturbado que, enquanto aguardam ansiosamente o relatório de Tito sobre a situação em Corinto, Paulo estranhamente não tirar o máximo partido de uma porta aberta para o ministério em Trôade ( 2 Cor. 2: 12-13 ).

Como ele observou em 11: 22-27 , Paulo não era indiferente ao sofrimento físico. No entanto, muito mais doloroso era o seu fardo de preocupação para as igrejas ( 11: 28-29 ). Ele empatia com as fraquezas dos crentes e queimado com justa indignação, quando foram levados ao pecado.

Como Paulo manipulados sofrimento fornece um modelo para todos os crentes. Nenhum texto nas Escrituras mais poderosa se desenrola os propósitos de Deus na dor dos crentes de que esta passagem. Ele é uma jóia de rara beleza, forjada no calor ardente de capítulos 10:13, talvez a passagem mais emocionalmente carregado Paulo escreveu. A partir do cadinho do sofrimento de Paulo emergir cinco razões que Deus permite o sofrimento na vida dos crentes: revelar sua condição espiritual, para humilhá-los, para atraí-los a Si mesmo, para mostrar a sua graça, e para aperfeiçoar seu poder.

Deus usa o sofrimento para Revelar Espiritual Condição dos crentes

Em nome de um tal homem vai me glorie; mas em meu nome eu não vou me gabar, exceto no que diz respeito aos meus pontos fracos. Porque, se eu gostaria de se vangloriar eu não vou ser tolo, pois estarei falando a verdade; mas abstenho-me de presente, de modo que ninguém vai me de crédito com mais do que ele vê em mim ou ouve de mim. ( 12: 5-6 )

O problema é o verdadeiro teste de caráter espiritual de uma pessoa. Quando ocorre uma adversidade, o verniz superficial de paz e felicidade é arrancada, revelando o que é realmente no coração. O Senhor trouxe intenso sofrimento na vida de Paulo, em parte, para revelar a sua integridade para que todos possam ver e estabelecer sua credibilidade.
Como nos versos 2:4 , Paulo humildemente referiu a si mesmo na terceira pessoa, escrita, em nome de um tal homem vai me glorie. Falando de si mesmo, como também enfatizou que sua passividade em sua visão. Ele não fez nada para que isso aconteça; era algo que Deus soberanamente escolheu para conceder, não um reflexo de algum mérito por parte de Paulo. Ele era apenas um homem comum e não se vangloriar sobre seu próprio nome , como se de alguma forma merecida a visão que Deus lhe dera.

O que Paulo iria se vangloriar foram suas fraquezas, para que eles forneceram provas convincentes de seu apostolado. Como poderia o seu imenso impacto ser explicado, exceto que o poder de Deus estava trabalhando nele? Como os seus inimigos foram rápidos em apontar, de Paulo "personal presença [foi] inexpressivo ea sua palavra desprezível" ( 10:10 ). Mas o que eles não compreendia, era que, paradoxalmente, Paulo foi mais forte quando ele era mais fraco ( 12:10 ).

De Paulo vangloriar foi não ... tolo, pois, ao contrário dos falsos apóstolos e seus alegações falsas, ele estava falando a verdade; sua visão realmente aconteceu, e negar que seria falsa humildade. No entanto, ele sabiamente decidiu abster-se de descansar o seu caso para o seu apostolado em sua visão. O problema era que não era repetitivo, verificável, ou mesmo totalmente compreensível. Usá-lo para provar seu apostolado abriria a porta para charlatães para reivindicar autoridade para falar em nome de Deus com base em suas próprias supostas experiências místicas. Além disso, a visão não atraí-lo mais perto de Deus; na verdade, era realmente uma fonte de tentação de orgulho ( 12: 7 ).

Paulo estava preocupado que ninguém deve creditar a ele com mais do que ele viu na dele ou ouvido a partir dele. A verdadeira medida de um homem de Deus não é suas supostas experiências místicas, mas sua vida piedosa e sua fidelidade à Palavra de Deus. A, espetacular visão ou sobrenatural revelação mais surpreendente não é tão significativo como o ato menos justos.

Deus mergulhou Paulo na mais profunda tristeza e da dor mais severa para revelar mais claramente que ele era um verdadeiro homem de Deus. Verdadeiro espiritual poder, autoridade e integridade não vêm de visões e revelações, mas de humildade divina (cf. 4: 7 ; Colossenses 2:18-19 ).

Deus usa o sofrimento para fazer Crentes Humilde

Por causa da suprema grandeza das revelações, por este motivo, para me impedir de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar-me impedir de exaltar a mim mesmo! ( 12: 7 )

A prova do sucesso de Paulo no ministério era o poder do evangelho para transformar vidas que levaram para as igrejas que ele fundou e construiu. Eles eram um monumento à sua fidelidade e ao poder de Deus agindo através dele. Para ver qualquer uma dessas igrejas sendo enganados por falsos mestres foi uma experiência dolorosa, humilhando para Paulo, ainda que ele precisava. Duas vezes no versículo 7 , ele enfatizou que Deus permitiu que seu espinho na carne para mantê -lo a partir de exaltar a si mesmo. Embora ele fosse o cristão mais nobre de todas, Paulo não era imune às lutas normais da vida.Certamente, por causa da suprema grandeza das revelações que tinha experimentado (Atos registra seis visões além do um relacionado nesta passagem, ele também recebeu o evangelho que ele pregava por revelação [ Gal 1: 11-12. ; cf. Ef 3:3 ). A frase na carne também pode ser traduzida como "a favor" ou "por causa da carne." Carne deveria ser entendido aqui não no sentido físico, mas em um sentido moral como uma referência a humanidade não redimida de Paulo (cf. Rm 6:19. ; Rm 7:5 , Rm 7:25 ; 8: 4-9 ). O Senhor permitiu intenso sofrimento de Paulo para empalar sua carne de outra forma orgulhoso; humilhar aquele que tinha tantas revelações.

É melhor entender de Paulo espinho como um demoníaco mensageiro de Satanás enviado para atormentá -lo usando os enganadores para seduzir o Corinthians em uma rebelião contra ele. Pelo menos quatro linhas de evidência apoiam esta interpretação. Em primeiro lugar, na esmagadora maioria dos seus usos no Novo Testamento (incluindo todas as outras ocorrências nos escritos de Paulo), Angelos (messenger ) refere-se aos anjos. Um anjo enviado de Satanás, é claro, ser um demônio. Em segundo lugar, o verbo traduzido tormento sempre se refere ao tratamento duro de alguém ( Mt 26:67. ; Mc 14:65 ; 1Co 4:111Co 4:11 ; 1Pe 2:201Pe 2:20 ). Em terceiro lugar, o Antigo Testamento, por vezes, refere-se metaforicamente para adversários como espinhos (por exemplo, Nu 33:55. ; Js 23:13. ; Jz 2:3. ). Por fim, o verbo traduzido licença no versículo 8 é sempre usada no Novo Testamento para falar de alguém partida. Provavelmente, então, o demoníaco mensageiro estava atormentando Paulo por ser o espírito residente nas principais falso apóstolo (cf. 13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15 ; . 1Tm 4:11Tm 4:1 ; Lucas 22:31— 32 ). Paulo foi fundamental para o plano redentor de Deus, e Ele iria mantê-lo humilde por todos os meios necessários, incluindo o uso de um demônio. Se isso parece incomum, lembre-se as contas de Jó ( 1:6-12 ; 2: 1-7 ) e Pedro ( Lc 22:31 ). Em ambos os casos, Deus permitiu a Satanás para trazer sofrimento devastador sobre os Seus santos para alcançar sua maior utilidade. Este é um bom lembrete da insensatez daqueles que tentam dizer Satanás e seus demônios o que fazer e para onde ir. Se pudéssemos comandar os demônios, podemos frustrar os propósitos de Deus com as nossas suposições equivocadas.

Deus usa o sofrimento para desenhar crentes para Si

Roguei ao Senhor três vezes que o afastasse de mim. ( 12: 8 )

Confrontado com esta obra demoníaca em Corinto que lhe trouxe dor intensa, Paulo foi buscar ajuda para o "Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação" ( 1: 3-4 ). Ele não procurou uma solução rápida para o seu problema através de alguma técnica desenvolvida pela sabedoria humana. Ele nem tentou amarrar Satanás ou expulsar os demônios atacando a igreja de Corinto. Paulo seguiu o exemplo do Senhor Jesus Cristo, que, no seu tempo de intenso sofrimento no Getsêmani, também recorreu três vezes a Deus para livrá-lo ( Mt 26:1 ​​; Mc 1:40 ; Mc 5:23 ; Mc 6:56 ; Mc 7:32 ;Mc 8:22 ; Lc 7:4 ). Paulo era um modelo de persistência na oração (cf. Gn 18:23-32 ; . Mateus 15:22-28 ; Lucas 11:5-10 ; Lc 18:1 ), enquanto apelava ao Senhor três vezes maior que o espinho pode deixar ele. Embora Deus não removeu a dor de Paulo, isso não significa que ele não respondeu a oração de Paulo; a resposta foi simplesmente diferente do que o apóstolo tinha solicitado.

Deus usa o sofrimento para mostrar a Sua Graça

E Ele me disse: "A minha graça te basta" ( 12: 9 a)

Três pedidos de Paulo para o alívio resultaram na mesma resposta do Senhor. Cada vez que Ele não respondeu, removendo a dor de Paulo, porque, como mencionado acima, que a dor estava espiritualmente produtivo. Ele revelou o verdadeiro caráter de Paulo, o manteve humilde, e chamou-lhe intimamente em oração a Deus. O Senhor concedeu Paulo alívio não removendo o seu sofrimento, mas dando-lhe graça suficiente para suportá-la.

O magnífico, rico prazo Charis ( graça ) aparece 155 vezes no Novo Testamento. Graça descreve favor imerecido de Deus para a humanidade. É uma força dinâmica, transformando totalmente a vida dos crentes, com início às salvação ( At 15:11 ; At 18:27 ; Rm 3:24. ; Ef 1:7 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ; Tt 3:7 ) a glorificação ( Ef 2:7 ), uma vez que "a graça ea verdade vieram por meio de" Ele ( Jo 1:17 ) e Ele, como Deus encarnado , é "cheio de graça e de verdade" ( Jo 1:14 ). Assim, Lucas, por escrito, dos primeiros cristãos, disse que "a graça abundante em todos eles havia" ( At 4:33 ); Paulo escreveu sobre a "graça na qual estamos firmes" ( Rm 5:2 ); e Pedro descreveu o "distribuidor [multifacetada] graça de Deus" ( 1Pe 4:10). Não admira que Paulo chamou de "superando graça de Deus em [crentes]" ( 2Co 9:14 ), e estava confiante de que "Deus é capaz de fazer toda a graça abundar para [crentes], a fim de que tendo sempre, em tudo, [eles] podem ter uma abundância para toda boa obra "( 2Co 9:8 )?Foi Paulo enganado quando escreveu sob inspiração divina: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ; grifo do autor)? Por que a "sabedoria de cima" ( Jc 3:17 ) deverão ser completadas pela loucura da sabedoria humana (1 Cor. 1: 20-21 ; 1Co 2:5 )? Se os crentes são completos em Cristo ( Cl 2:10 ) e foram concedidas nele " tudo o que pertence à vida e à piedade "( 2Pe 1:3. , grifo do autor), que ele tem em mente apenas superficiais, questões menores? Ele estava enganado, quando escreveu: "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus" ( 2Co 3:5 ), precisam os insights da psicologia humanista, a fim de compreender os problemas das pessoas? É "a palavra de Deus" realmente "viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes ... penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e intenções do coração "( He 4:12. )? Se é uma ferramenta essencial para eliminar os obstáculos à santificação, como foram o povo de Deus santificado antes do advento da psicologia nos séculos 11X e XX? Que desilusão trágico para o povo de Deus a imaginar que as respostas para os problemas da vida se encontram fora da sua graça todo-suficiente e sem limites. (I discutir a suficiência da graça de Deus em detalhes no meu livro, a nossa suficiência em Cristo [Dallas: Palavra, 1991].)

Quando Deus declarou a Paulo em resposta à sua oração, "Minha graça é suficiente para você", afirmou à total suficiência de Sua graça para todas as necessidades da vida, a crer no evangelho; para compreender e aplicar a Palavra a todas as questões da vida; para vencer o pecado e da tentação; de suportar o sofrimento, decepção e dor; obedecer a Deus; para servi-lo de forma eficaz; e adorá-Lo. A graça de Deus foi suficiente para a dor mais profunda Paulo (ou qualquer outro crente) jamais poderia experimentar.

A verdade reconfortante é que "nenhuma tentação ultrapassou [crentes], mas, como é comum ao homem; mas fiel é Deus, que não vai permitir que [eles], para ser tentado além do que [eles] são capazes, mas com a tentação, vos proverá livramento, de modo que [eles] será capaz de suportar "( 1 Cor . 10:13 ). O caminho de escape é o caminho da resistência na graça. O escritor de Hebreus instou sofrendo os crentes a "aproximar-nos com confiança ao trono da graça, a fim de que [eles] de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" ( He 4:16 ). Dt 33:26 lembra crentes, "Não há ninguém como o Deus de Jesurum, que cavalga os céus de sua ajuda, e através dos céus em sua majestade." promessa de Sua presença reforçando a Josué de Deus, "Seja forte e corajoso!Não tremer ou te espantes, porque o Senhor teu Deus está com você onde quer que vá "( Js 1:9. )

Se a graça de Deus era "mais do que abundante" para salvar Paulo ( 1Tm 1:14 ), foi certamente suficiente para fortalecê-lo em qualquer posterior julgamento que ele enfrentou.

A seguinte anedota do meu livro a nossa suficiência em Cristo ilustra a suficiência da graça de Deus:

A história é contada de Charles Haddon Spurgeon, que estava andando para casa uma noite depois de um dia de trabalho pesado de, sentindo-se cansado e deprimido, quando o versículo veio à mente: "Minha graça é suficiente para você."
 
Em sua mente, ele imediatamente se comparou a um peixe pequeno no rio Tamisa, apreensivo com medo de que beber tantos litros de água no rio a cada dia ele pode beber a seco Thames. Então Pai Thames, diz ele, "Beba de distância, pouco peixe. Meu fluxo é suficiente para você. "
 
Em seguida, ele pensou em um pequeno rato nos celeiros do Egito, com medo de que seus petiscos diários esgotar os suprimentos e fazê-lo morrer de fome. Então José vem e diz: "Anime-se, pouco mouse. Os meus celeiros são suficientes para você. "
 
Então ele pensou de um homem subir alguns de alta montanha para chegar ao cume elevado e temendo com medo de que sua respiração não pode esgotar todo o oxigênio na atmosfera. O Criador booms Sua voz do céu, dizendo: "Breathe longe, oh homem, e encher os pulmões. Meu ambiente é suficiente para você! "(Pp. 256-57)

Deus usa o sofrimento para aperfeiçoar o seu Poder

"Porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. ( 12: 9 b-10)

Deus não queria apenas para exibir sua graça na vida de Paulo, mas também o seu poder; Ele não só queria que o apóstolo a ser humildes, mas também forte. Porque "o poder se aperfeiçoa na fraqueza",era necessário que os fogos de aflição para queimar a escória de orgulho e auto-confiança. Paulo tinha perdido toda a capacidade, humanamente falando, para lidar com a situação em Corinto. Ele tinha visitado lá, enviou outros ali, e escrito as letras Corinthians. Mas ele não poderia fixar completamente a situação. Ele estava no ponto quando ele teve que confiar totalmente na vontade e poder de Deus.

É quando os crentes estão fora de respostas, confiança e força, com a quem recorrer, mas a Deus que eles estão em uma posição para ser mais eficaz. Ninguém no reino de Deus é fraco demais para experimentar o poder de Deus, mas muitos são muito confiante em sua própria força. O sofrimento físico, angústia mental, decepção, insatisfação, e insuficiência espremer as impurezas para fora da vida dos crentes, tornando-os canais puros por meio do qual o poder de Deus pode fluir.
Apesar de sua situação não havia mudado, Paulo ainda poderia exclamar: Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Em 1Co 1:27 , ele lembrou aos Coríntios que "Deus tem escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes. "O próprio apóstolo havia ministrado entre o Corinthians" em fraqueza, temor e grande tremor " ( 1Co 2:3 ).

32. Unidade Apostólica ( II Coríntios 12:11-12 )

Tornei-me insensato; vós me obrigou. Na verdade, eu deveria ter sido louvado por vós, porque em nenhum respeito fui inferior aos apóstolos mais eminentes, mesmo que eu sou um ninguém. Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança, por sinais, prodígios e milagres. ( 12: 11-12 )

Um dos fenômenos mais preocupantes no cristianismo contemporâneo é o Movimento Carismático. Por meio de suas redes de televisão, televangelistas, serviços de cura, e best-sellers autores, o movimento é uma das invenções mais visíveis do cristianismo ao mundo assistindo. Um número de ênfases caracterizá-la, principalmente experimentalismo e crença na revelação contínua, cura, desmaios, e falar em línguas. Mas em sua essência é a crença de que a era apostólica não foi o único, mas sim é normativa para a igreja em todas as idades. Como corolário disso, alguns até mesmo tentar convencer as pessoas de que há apóstolos hoje, negando assim a sua singularidade bem. Alguns chegam a afirmar mais poder e impacto no mundo do que os apóstolos de Jesus Cristo se.

Mas a confusão sobre o papel único dos apóstolos não é nada novo. A igreja primitiva teve de lidar com aqueles que falsamente alegou ser apóstolos. O Senhor Jesus Cristo elogiou a Igreja em Éfeso, porque eles "posta à prova aqueles que chamam [ed] eles próprios apóstolos, e eles não [eram], e ... achei que eles sejam Falsa" ( Ap 2:2 ). Sem o discernimento exibido pela igreja de Éfeso, no entanto, muitas das Corinthians tinha abraçado esses enganadores mentirosas. Como resultado, a igreja de Corinto estava em tumulto, com alguns dos seus membros crentes ataques dos falsos professores sobre o apostolado de Paulo.

Que tais ataques ocorreram não é surpreendente. Satanás, o pai da mentira ( Jo 8:44 ) e inveterado inimigo da verdade de Deus ( Mc 4:15 ; Lc 22:3 ; At 5:3. ; Lc 22:31 para que as pessoas não acreditam que a sua mensagem). Por causa do importante papel de Paulo no plano redentor de Deus, ninguém, exceto para o próprio Senhor Jesus Cristo tem sido mais sistematicamente agredido por Satanás.

Embora ele relutantemente se defendeu aos Coríntios, Paulo encontrou fazê-lo de mau gosto, que descreve repetidamente como tolo (cf. 2Co 11:1, 2Co 11:17 , 2Co 11:21 , 2Co 11:12: 6 ). Ele concordou plenamente com sábios conselhos de Salomão, "Louve-te, e não a tua boca; um estranho, e não os teus lábios "( Pv 27:2. ; cf. 1Co 9:2 ; 1Co 3:61Co 3:6 ; 1Co 15:1. ). Os falsos apóstolos tiveram suas letras enganosas de louvor, mas o Corinthians se foram carta de Paulo de elogio ( 3: 2 ). O que fez a sua incapacidade para defendê-lo ainda mais imperdoável foi que o Corinthians sabia que as acusações contra Paulo eram falsas. Eles haviam observado a sua vida durante o seu ministério entre eles ( At 18:11 ) e sabia que ele estava acima de qualquer suspeita. Para ficar em silêncio quando aspersions são lançados sobre as vidas e ministérios de homens de Deus é para compartilhar a culpa de seus detratores.

A verdade é que Paulo estava em nenhum respeito ... inferior aos apóstolos mais eminentes. Como observado na discussão Dt 11:5 ), e Paulo ( 1Co 9:1 ; cf. He 3:1 ). Nessa passagem, a frase se refere aos dois irmãos anônimos que ajudaram Tito com a coleção de Corinto. Barnabé ( At 14:4 ), Andronicus, Junius, e outros ( Rm 16:7. ), e Epafrodito ( Fp 2:25. ) também eram apóstolos de as igrejas. Ao contrário dos Doze e Paulo, eles não foram pessoalmente comissionados por Jesus Cristo. Em vez disso, eles foram escolhidos pelas igrejas para servir como seus representantes oficialmente autorizados.

Os sinais que foram o ponto de referência de um verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo foram realizadas por Paulo em Corinto. A voz passiva do verbo traduzido foram realizadas enfatiza que era o poder de Deus trabalhando através de Paulo que lhe permitiu executar esses sinais. Os apóstolos eram canais para o poder divino, não mágicos enganosas. Que eles viram em primeira mão os sinais Paulo realizadas é outra razão pela qual o Corinthians deveria tê-lo defendido (veja a discussão sobre v. 11 acima). Além dos sobrenaturais sinais, maravilhas e milagres, que serão discutidas a seguir, a Bíblia enumera vários outros sinais, ou características, dos apóstolos.

Em primeiro lugar, os apóstolos foram soberanamente escolhido por Deus para o seu ministério. O Senhor disse a Ananias: "[Paulo] é um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel" ( At 9:15 ). Paulo refletiu sobre a escolha dele de Deus tanto para a salvação e para o serviço apostólico em Gl 1:15 : "Deus ... me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça". Em sua primeira carta inspirada para o Corinthians, Paulo afirmou que ele foi "chamado como apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" ( 1Co 1:1 ; 1 Cor 0:28. ).

Em segundo lugar, os apóstolos foram pessoalmente nomeado pelo Senhor Jesus Cristo. Lc 6:13 registra que: "Ele chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos." Em Jo 15:16 Ele disse aos apóstolos, "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria." Jesus mesmo soberanamente escolheu Judas, que o traiu: "Respondeu-lhes Jesus: Não me não escolhi a vós os doze anos, e ainda um de vós é um diabo? Agora Ele quis dizer Judas, filho de Simão Iscariotes, pois, um dos doze, ia traí-Lo "( João 6:70-71 ). Paulo falou aos anciãos de Éfeso de "ministério que [ele] recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" ( At 20:24 ). Na sua conversão na estrada de Damasco Jesus disse a Paulo: "Para este efeito, eu ter aparecido para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou aparecer a vós "( At 26:16 ). Para os romanos, ele escreveu, "Through [Jesus Cristo] recebemos a graça e apostolado para trazer a obediência da fé entre todos os gentios, por amor do seu nome" ( Rm 1:5 ). Chamada dos apóstolos de Cristo foi o cumprimento de escolha eterna de Deus.

Em terceiro lugar, os apóstolos tinha que ter sido testemunhas oculares da vida, morte e ressurreição de Cristo. Depois de deserção e do suicídio de Judas,

Pedro levantou-se no meio dos irmãos (um encontro de cerca de cento e vinte pessoas estava lá juntos), e disse: "Irmãos, a Escritura teve que se cumprisse o que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Para ele era contado entre nós e recebeu a sua parte neste ministério. "(Agora, este homem adquiriu um campo com o preço da sua maldade, e precipitando-se, rebentou pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram. E tornou-se conhecido todos os que estavam vivendo em Jerusalém;. de modo que na sua própria língua esse campo se chama Hakeldama, isto é, Campo de Sangue) "Porque está escrito no livro dos Salmos:" Que sua herdade ser assolada, e não haja uma permanência nele '; e, '. Seja outro o que tomar o seu escritório' "( Atos 1:15-20 )

O substituto de Judas teve que atender aos requisitos muito específicos:
"Por isso, é necessário que os dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando com o batismo de João até o dia em que foi recebido em cima de nós e um deles deve se tornar um conosco testemunha da sua ressurreição. "Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás (que também foi chamado de Justus), e Matias. E, orando, disseram: "Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido para ocupar esse ministério e apostolado, de que Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar." E eles chamaram lotes para eles, e cair a sorte para Matthias; e ele foi adicionado aos onze. ( vv. 21-26 )

Os candidatos tinham de ter acompanhado Jesus e os outros apóstolos através de todo o seu ministério terreno, "começando com o batismo de João até o dia em que foi levado para cima" em Sua ascensão. O Senhor soberanamente revelou Sua vontade através de sorteio e "Matthias ... foi adicionado aos onze apóstolos."

Pedro disse que estavam reunidos na casa de Cornélio que os apóstolos foram "testemunhas de todas as coisas que [Jesus] fez, tanto na terra dos judeus e em Jerusalém" ( At 10:39 ). Especificamente, os apóstolos foram testemunhas oculares da ressurreição de Jesus: "Deus ressuscitou no terceiro dia e concedeu que Ele se tornou visível, e não a todo o povo, mas às testemunhas que foram escolhidos previamente por Deus, isto é, para nós, que comemos e bebemos com Ele, depois que ressuscitou dentre os mortos "( vv. 40-41 ).

Paulo não tinha sido um dos seguidores de Jesus durante Seu ministério terreno, mas ele não era menos um apóstolo. "Eu não sou um apóstolo?", Ele desafiou os Corinthians; "Não vi Jesus, nosso Senhor?" ( 1Co 9:1 ; 13 1:17-1'>João 13:17 ), incluindo os 40 dias entre Sua ressurreição e ascensão ( Atos 1:1-3 ). Paulo, embora ele não sentar-se sob o ensinamento de Cristo durante o ministério terreno do Senhor, no entanto, receberam o evangelho diretamente dEle. Em Gálatas 1:11-12 , ele escreveu: "Pois eu gostaria que você soubesse, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado, mas eu recebi através de uma revelação de Jesus Cristo. "Escrevendo aos Coríntios sobre a Ceia do Senhor Paulo disse:

Porque eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, partiu-o e disse: "Este é o meu corpo, que é para você; fazei isto em memória de Mim "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo:" Este cálice é a nova aliança no meu sangue.; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "(. 1 Cor. 11: 23-25 ​​)

Ele prefaciou sua sinopse do evangelho que ele havia pregado aos Coríntios, lembrando-lhes: "Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo recebi" ( 1Co 15:3 ). Ele também afirmou que o evangelho ", que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens ... agora foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito" ( v. 5 ).

Em quinto lugar, os apóstolos eram a fundação da igreja. Em Ef 2:20 Paulo escreveu que a igreja foi "construída sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, o próprio Jesus Cristo é a principal pedra angular" (cf. Mt 16:18 ). Deus deu apóstolos para a igreja "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" ( Ef 4:12 ). Desde os primeiros dias da igreja os crentes "perseveravam na doutrina dos apóstolos" ( At 2:42 ). Os apóstolos lançaram as bases doutrinal da Igreja, que é codificada no Novo Testamento. Aqueles que os seguiram construído sobre essa base. Depois de ter sido colocado de uma vez por todas ( Jd 1:3 ), os apóstolos passaram da cena, nunca para ser substituído.

Em sexto lugar, os apóstolos foram dadas tarefas ministeriais únicas. A primeira responsabilidade era ser discipulado pelo Senhor. Mc 3:14 diz que Jesus "nomeou doze, para que eles pudessem estar com Ele." Eles, então, deveriam ser modelos de piedade para outros crentes a seguir. Portanto Paulo exortou aos coríntios: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" ( 1Co 11:11Co 4:16 ; . 1Ts 1:61Ts 1:6 diz que Jesus chamou os Doze, não só para discipliná-los, mas também para que Ele pudesse "enviá-los a pregar." Lc 9:2 registros que "com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. "Pedro disse aos gentios se reuniram na casa de Cornélio, que Jesus" ordenou [os apóstolos] para pregar ao povo, e solenemente para testemunhar que este é o único que foi designado por Deus como Juiz dos vivos e dos mortos "( At 10:42. ; cf. 1Tm 2:71Tm 2:7 ; cf. Mc 6:7 ; cf. 19, 11-12 ).Os apóstolos também concedido o poder de curar os doentes. Em Lc 9:1 ; Mc 6:13 ;Atos 3:1-8 ; 9: 34-41 ). Paulo também demonstrou o sinal apostólico de cura ( Atos 14:8-10 ; At 28:8 ; cf. Jo 16:13 : "As quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com espirituais palavras ".

Em sétimo lugar, os doze apóstolos foi prometido um lugar único de honra no futuro. Em resposta à pergunta de Pedro: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; o que, em seguida, haverá para nós? "( Mt 19:27 ) Jesus prometeu aos Doze: "Em verdade eu vos digo, que vós, que me seguistes, que na regeneração [o reino milenar], quando o Filho do Homem vai sentar-se no seu trono glorioso, você também deve se sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel "( v. 28 ). Os doze apóstolos, incluindo Matthias como substituto de Judas, vai cumprir um papel especial no reino milenar, que de governar as doze tribos de Israel.

Os apóstolos também receberão homenagem especial na cidade celestial. Em sua visão da Nova Jerusalém, João viu que "o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro" ( Ap 21:14 ). Embora as Escrituras não dar detalhes, Paulo, sem dúvida, também será muito honrado, tanto no reino milenar e no estado eterno.

Os requisitos rigorosos para o ministério apostólico são tais que apenas os Doze e Paulo qualificado. Declarações para apostolado feitas por outros ao longo da história da Igreja, portanto, são falsas.

Poder Único

por sinais, prodígios e milagres. ( 12:12 c)

Estas palavras "não descrevem três tipos de milagres, mas milagres em geral considerados a partir de três aspectos a sua capacidade de autenticar a mensagem (" sinais "), evocar espanto (" maravilhas "), e exibir o poder divino (" prodígios ")" (Murray J. Harris, "II Coríntios," no Frank E. Gaebelein, ed,. Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1976], 10: 398). Os sobrenaturais milagresfeitos pelos apóstolos eram sinais apontando para eles como verdadeiros mensageiros de Deus. Eles eram maravilhas que criou espanto e surpresa, chamando a atenção dos espectadores para a mensagem dos apóstolos proclamada.

Que os milagres não são normativas para todos os períodos da história da igreja deveria ser óbvio a partir de designação de Paulo sobre eles como os sinais de um apóstolo. Se eles eram comuns, dificilmente poderiam ter distinguido os apóstolos de crentes comuns. Foi a sua raridade, bem como a sua extensão incomum, que os fez sinais definitivos dos apóstolos. Também não foram milagres espalhadas a esmo ao longo da história redentora. Escritura revela um propósito triplo por sinais, prodígios e milagres que lhes limita a períodos específicos.

Em primeiro lugar, milagres introduzido eras sucessivas da revelação divina. Os milagres registrados na Escritura teve lugar durante três períodos de tempo: o tempo de Moisés e Josué, o tempo de Elias e Eliseu, e do ministério de Cristo e dos apóstolos. Deus atestou a entrega da Lei com alguns milagres no tempo de Moisés e Josué. Os milagres feitos por Elias e Eliseu simbolizou a segunda grande era da revelação do Antigo Testamento, os profetas (cf. Mt 5:17. ; Mt 7:12 ; Mt 22:40 ). Os milagres que Deus realizou através deles autenticado-los como profetas que falaram para ele (veja a discussão abaixo). Ainda assim, esses períodos tinham poucos milagres.

De longe, o maior número de milagres na história da redenção ocorreu durante a época de Cristo e dos apóstolos. A Encarnação da Segunda Pessoa da Trindade e a madrugada do dia da redenção, bem como a revelação do Novo Testamento e da igreja provocou um derramamento de milagres sem igual, quer antes ou depois.
Enquanto todos os milagres são atos sobrenaturais de Deus, nem todos os atos sobrenaturais de Deus são milagres. Estes sinais, maravilhas e milagres foram atos sobrenaturais feitos por Deus através de um agente humano. A razão para isso reside no segundo propósito de milagres: para autenticar os mensageiros de Deus. Milagres foram concebidas para funcionar como sinais criando admirar que atraía as pessoas a concluir que a mensagem daqueles que os realizados veio de Deus. Assim, tais expressões de poder de Deus como a criação, o dilúvio, e outros atos de julgamento divino são atos sobrenaturais de Deus, mas não sinais e maravilhas. Sinais e maravilhas são, portanto, uma subcategoria de atos sobrenaturais de Deus.

Deus concedeu Moisés poderes milagrosos para provar aos israelitas que ele era o mensageiro de Deus ( Ex. 4: 1-9 ; cf. At 7:36 ). Capacidade de Elias para fazer descer fogo do céu demonstrou que ele era um homem de Deus ( 2Rs 1:10 , 2Rs 1:12 ; cf. 1 Reis 18:36-38 ), assim como sua restauração do filho morto da viúva à vida ( I Reis 17:17-24 ). Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro declarou: "Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, assim como você vós mesmos sabeis "( At 2:22 ; cf. Mc 6:2 ; Jo 3:2 ; Jo 7:31 ; Jo 10:25 , Jo 10:38 ; Jo 11:47 ; Jo 12:37 ; Jo 14:11 ). Os apóstolos foram autenticadas da mesma forma como porta-vozes anteriores de Deus. Hebreus 2:3-4 adverte:

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, testificando Deus com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade.

At 2:43 registros de que "todo mundo ficava me sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos "(cf. At 4:30 ; At 5:12 ). Descrevendo o ministério de Paulo e Barnabé em Icônio, Lucas observou que "o Senhor ... foi atestando a palavra da sua graça, concedendo que os sinais e maravilhas ser feito por suas mãos" ( At 14:3 ; At 19:11 ). Paulo lembrou os romanos,

Portanto, em Cristo Jesus eu encontrei razão para ostentando nas coisas referentes a Deus. Pois eu não a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras, no poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até ao Ilírico Tenho totalmente pregou o evangelho de Cristo. ( Rom. 15: 17-19 )

Aos Tessalonicenses ele escreveu, "o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção" ( 1Ts 1:5 ). Em Ex 34:10

Deus disse: "Eis que eu vou fazer um pacto. Antes de todos os seus povos vou fazer milagres que não tenham sido produzidos em toda a terra, nem entre qualquer das nações; e todas as pessoas entre as quais você vive vai ver o trabalho do Senhor, pois é uma coisa terrível que eu estou indo para executar com você. "

Ne 9:10 diz: "Então, você realizou sinais e prodígios contra Faraó, contra todos os seus servos e todo o povo da sua terra; para Você sabia que eles agiram com arrogância para com eles, e fez um nome para si mesmo como se vê neste dia. " Sl 135:9 ).

Os apóstolos tiveram um lugar único e intransferível, e altamente privilegiada na história da igreja. O apostolado nunca foi destinado a ser uma instituição perpétua; de fato, há indicações claras no Novo Testamento era apostólica já estava chegando ao fim. De acordo com At 5:16 , todos os doentes que veio para os apóstolos foram curados. No entanto, até o final da vida de Paulo a situação tinha mudado drasticamente. Seu amado filho na fé Timóteo enfrentou uma doença recorrente. Mas em vez de curá-lo, Paulo aconselhou-o a tratar a doença por beber vinho ( 1Tm 5:23 ). Nem era Paulo capaz de curar outro de seus companheiros mais próximos, Trophimus, a quem ele teve que deixar doente em Mileto ( 2Tm 4:20 ).

Os primeiros dias da igreja de Jerusalém foram pontuadas por sinais e maravilhas ( At 2:43 ; At 5:12 ). Ainda Atos registra nenhum milagre nessa cidade depois do martírio de Estêvão (cf. At 6:8 ), também foi retirado gradualmente, e quase todos os apóstolos foram martirizados. Por fim, o autor de Hebreus falou tanto dos apóstolos ("aqueles que ouviram" o Senhor) e dos sinais e maravilhas que realizaram no passado ( Hb 2:3-4. ). Tanto o tempo dos apóstolos e os milagres associados a eles foram passando.

Suas qualificações e papel fundamental no plano de Deus para a igreja fez os apóstolos único. Depois de estabelecer a base doutrinária sólida para a igreja, que saiu de cena, nunca para ser substituído.Apóstolos, sinais, prodígios e milagres não são normativos para a igreja hoje. O que é normativo é a Bíblia, que é completo ( Jd 1:3 ), permanece para sempre ( Is 40:8.; Mt 24:35 ), e é "útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

33. Preocupações de um verdadeiro Pastor ( II Coríntios 12:12-19 )

Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança, por sinais, prodígios e milagres. Pois, em que o respeito que você foram tratados como inferiores ao resto das igrejas, a não ser que eu mesmo não se tornar um fardo para você? Perdoe-me esta errado! Aqui para esta terceira vez estou pronto para chegar até você, e eu não vou ser um fardo para você; para eu não procurar o que é seu, mas você; para as crianças não são responsáveis ​​por salvar-se de seus pais, mas os pais para os filhos. Vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? Mas, seja como for, eu não fui pesado mim mesmo; no entanto, esperto companheiro que eu sou, eu levei você para dentro por engano. Certamente eu não aproveitaram-lo através de qualquer um daqueles que enviei a você, que eu? Insisti com Tito para ir, e enviei com ele o irmão. Tito não tomou qualquer vantagem de você, não é? Será que nós não nos conduzir com o mesmo espírito e andar nos mesmos passos? Todo esse tempo você tem pensado que estamos a defender-nos a você. Na verdade, é aos olhos de Deus, que temos vindo a falar em Cristo; e todos por sua edificação, amado. ( 12: 12-19 )

A igreja enfrenta hoje uma crise de identidade gerada por ser inundado com uma vasta literatura sobre o ministério pastoral e liderança da igreja, promovendo uma miríade de diferentes abordagens, estilos e técnicas. Pastores enfrentam uma série desconcertante de escolhas enquanto procuram a chave para o crescimento suas próprias igrejas. Eles lêem livros, participar de seminários, siga programas promovidos por gurus de crescimento de igreja, e padrão de seu estilo de liderança depois de pastores bem sucedidos. Mas, muitas vezes, os programas, métodos e truques não atingem os resultados espirituais, enganando ambos pastores e congregações das verdadeiras bênçãos de Deus.

Com base no enorme volume de material disponível, o ministério pastoral parece ser muito complicado, de fato. Na realidade, no entanto, é confoundingly simples. Os princípios e diretrizes para o ministério de sucesso que são estabelecidos nas Escrituras são suficientes para equipar completamente o homem de Deus ( 2 Cor. 3: 5-6 ; cf. . 2 Tim 3: 16-17 ). Em vez de estudar a demografia e técnicas de marketing, ou à procura de botões quentes culturais para empurrar, a igreja precisa entender e obedecer a verdade bíblica. Métodos e tendências vêm e vão, e novos programas sensacionalistas de hoje será experiências fracassadas de amanhã. Mas os princípios da verdade divina e virtude que caracterizam um ministro efetivo são atemporais. Poder e eficácia no ministério vem de um coração que é reto diante de Deus e apaixonAdãoente preocupado com Seu plano e Seu povo. (Para um tratamento de princípios bíblicos de ministério, ver John Macarthur, ed,. Redescobrindo Pastoral . [Dallas: Palavra, 1995])

Em nenhum outro lugar existe um modelo melhor de um líder espiritual dos deuses do que o apóstolo Paulo. Nesta seção muito pessoal dos mais pastoral de todas as suas cartas, Paulo não compartilhar uma filosofia pessoal de ministério ou delinear uma metodologia para o crescimento da igreja. Em vez disso, ele abriu seu coração, revelando suas aspirações e motivações espirituais. O sucesso de Paulo no ministério foi o estouro de sua vida piedosa. Ele era um homem que estava voltada para os objetivos certos, impulsionado pelas paixões certas, e movido pelo desejo certas.
O pano de fundo desta seção, como o é para toda a epístola, é o ataque devastador sobre a igreja de Corinto por falsos apóstolos. Como observado nos capítulos anteriores deste volume, tinham selvaticamente agredido credibilidade de Paulo, forçando-o a defender-se mediante a apresentação de suas credenciais apostólicas. Esta seção continua diferenciação nítida de Paulo de se dos falsos apóstolos, contrastando sua visão correta do ministério com seu ponto de vista errado. Fá-lo, revelando cinco preocupações vitais do coração de Paulo com relação ao mundo, a si mesmo, o ministério, o Senhor, e da igreja. Em todas essas áreas, atitudes piedosas de Paulo contrastou com os ímpios dos falsos apóstolos, que tipificam os de todos os falsos mestres.
Em primeiro lugar, a respeito do mundo, falsos mestres são orgulhosos. Eles buscam a fama, popularidade e prestígio, tocando para multidões e empurrando-se para a ribalta.
Em segundo lugar, sobre as suas pessoas, os falsos mestres são egoístas. O seu próprio conforto e prosperidade são as suas maiores prioridades.
Em terceiro lugar, a respeito do ministério, os falsos mestres são enganosos. Como fizeram os falsos apóstolos em Corinto, eles podem tecer uma teia muito sofisticado de mentiras. Muitas vezes, eles são capazes de se envolver outras pessoas em suas empresas fraudulentos, emprestando-lhes uma fachada de credibilidade.
Em quarto lugar, a respeito de Deus, falsos mestres são blasfemo e irreverente. Eles não têm nenhum respeito por sua pessoa, sua verdade, a Sua Palavra, ou a Sua glória.
Finalmente, a respeito da igreja, falsos mestres são destrutivas. Eles usam as pessoas, maltratá-los e conduzi-los ao pecado e erro.
Esta passagem expõe preocupações de Paulo como um verdadeiro homem de Deus. Em contraste com as cinco atitudes erradas citadas acima que marcam falsos mestres, Paulo e todos os verdadeiros homens de Deus são conhecidos por suas preocupações em relação ao mundo (fidelidade), próprios (o sacrifício), o Ministério (honestidade), o Senhor (reverência), e da igreja (edificação).

A preocupação de Paulo com relação ao mundo: Fidelidade

com toda a perseverança, ( 0:12 b)

Ao contrário dos falsos apóstolos, que buscavam riqueza, fama e poder, o objetivo de Paulo era para ser fiel ao Senhor. Porque ele estava determinado a ser fiel a vontade de Deus, não importa o que o custo, ele executou os sinais de um apóstolo (veja o capítulo 32 do presente volume) com toda a perseverança. Apesar de toda a hostilidade, a oposição e perseguição do mundo que ele enfrentou, Paulo permaneceu fiel.

Hupomone ( perseverança ) significa, literalmente, "a permanecer sob". Paulo suportou a pressão da oposição mundana todo o seu ministério, sem abandonar a sua posição. O apóstolo sabia, como ele escreveu aos Romanos, "que a tribulação produz perseverança" ( Rm 5:3 Ele advertiu-os,

Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
Mais tarde naquele mesmo Upper Room Discurso do Senhor acrescentou:
Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus ... Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. ( 16: 2 , 33 ; cf. Mt 10:14. ; Lc 9:5 )

Como os Doze, Paulo ministrou com alegria sob coação constante e perseguição implacável. Como ele escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios: "Eu afirmo, irmãos, pela glória que de vós tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias" ( 1Co 15:31 ). Ele viveu todos os dias sabendo que poderia ser sua última; a multidão na cidade seguinte, ele pregou em (cf. Atos 17:5-9 ; 19: 23-41) pode levar a sua vida, ou um dos inúmeros planos de judeus contra a sua vida ( At 20:19 ) pode finalmente ter sucesso. Não surpreendentemente, a aflição de Paulo era um tema constante nesta epístola.Ele a descreveu em detalhes em 1: 3-9 :

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que possamos será capaz de consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos em abundância, assim também o nosso conforto é abundante por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para o seu conforto e salvação; ou se somos consolados, é para o seu conforto, que é eficaz para o paciente suportando as mesmas aflições que nós também padecemos; e nossa esperança para você baseia-se firmemente, sabendo que, como você são companheiros de nossos sofrimentos, assim também vocês são os nossos companheiros de conforto. Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. (Cf. 4: 7-12 ; 6: 4-10 ; 7: 5 ; 11: 22-33 ; 12: 7-10 ; At 9:16 )

Porta-vozes de Deus sempre enfrentou a oposição e hostilidade. Ele alertou Jeremias: "'Agora, cingi vossos lombos e levanta-te, e falar-lhes tudo o que eu vos mando. Não te espantes diante deles, ou eu vou te desanime diante deles ... Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou contigo para te livrar, diz o Senhor "( Jr 1:17. , Jr 1:19 ). Ele cobrou Ezequiel: "E você, filho do homem, nem os temais, nem temem as suas palavras, embora cardos e espinhos estão com você e você se senta sobre escorpiões; não temo as suas palavras, nem te espantes diante deles, porque são casa rebelde "( Ez 2:6. ), no entanto, ele sofreu prisão ( Mt 14:3. ).

A perseguição que atende a pregação dos resultados da palavra dos três causas. Em primeiro lugar, Deus pode soberanamente trazê-lo para seus próprios propósitos: para testar a fidelidade de seus pregadores, quebrar seu orgulho, humilhá-los e atraí-los mais perto de Si mesmo. Mais cedo, Paulo reconheceu o propósito de Deus em permitir o mensageiro de Satanás que o afligia:
Por causa da suprema grandeza das revelações, por este motivo, para me impedir de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar-me impedir de exaltar a mim mesmo! Roguei ao Senhor três vezes que o afastasse de mim. E Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. ( 12: 7-10 )

Perseguição também vem do sistema mundo mau que é inalteravelmente contrário a Deus, ainda permitido por Ele. Porque a Palavra expõe e julga o pecado, aqueles que proclamam que, inevitavelmente, enfrentar a hostilidade do mundo.

Satanás, que está por trás do sistema mundial, também persegue os mensageiros de Deus. Ele amargamente se opõe à igreja e procura destruí-la. Seu plano é primeiro a derrubar os pastores, em seguida, para dispersar o rebanho (cf. Zc 13:7. ).

Por outro lado, os falsos profetas não enfrentam tal oposição. Porque eles não pregam a verdade, mas enganoso, condenando mentiras, o mundo recebe-los com entusiasmo. Eles são, na verdade, parte do sistema mundial. Nem eles enfrentam perseguição de Satanás; uma vez que são seus servos que seria contraproducente para atacá-los (cf. Mt 12:26 ).

Porque eles proclamar a Palavra de Deus e chamar os pecadores ao arrependimento, o mundo incrédulo vê os verdadeiros ministros de Jesus Cristo como seus inimigos. Eles odeiam os que levam a mensagem da verdade e da luz, porque eles odeiam a Verdade ea Luz ( Jo 3:20 ; cf. 15: 18-19 ; Jo 17:14 ; Jo 10:22 Matt. ; 24: 9 ; Lc 6:22 ). É essencial, no entanto, que os pregadores ser odiado exclusivamente para a causa de Cristo, e não nenhuma atitude errada de sua parte; a pregação do evangelho deve ser o único crime que eles dão. Assim como Paulo, que deve ser determinada a dar "não há motivo para escândalo em coisa alguma, para que o ministério não será desacreditada" ( 2Co 6:3 ; 2Co 8:20 ; 1Co 9:121Co 9:12. ; 10: 32-33 ).

Porque o mundo não tem nada de valor duradouro para lhes oferecer, os servos de Deus buscar uma recompensa eterna. Jesus disse aos seus seguidores: "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande "( Mt 5:11-12. ). Em 1Co 3:8. ; cf. Rm 8:18 ).

A preocupação de Paulo com relação a si mesmo: Sacrifício

Pois, em que o respeito que você foram tratados como inferiores ao resto das igrejas, a não ser que eu mesmo não se tornar um fardo para você? Perdoe-me esta errado! Aqui para esta terceira vez estou pronto para chegar até você, e eu não vou ser um fardo para você; para eu não procurar o que é seu, mas você; para as crianças não são responsáveis ​​por salvar-se de seus pais, mas os pais para os filhos. Vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? Mas, seja como for, eu não fui pesado mim mesmo; ( 12: 13-16 um)

Micah 3: 2-3 , Mq 3:5 representa graficamente falsos mestres como gananciosos, agarrar, e egocêntrico:

Você que odeiam o bem e amais o mal,
Quem arrancar sua pele a partir deles
Ea carne de seus ossos,
Quem comer a carne do meu povo,
Retirem-se a sua pele a partir deles,
Quebrará seus ossos
E pique-os como para a panela
E como a carne em uma chaleira ...
Assim diz o Senhor acerca dos profetas
Quem levar meu povo extraviado;
Quando eles têm algo a morder com os dentes,
Eles choram, "Paz",
Mas contra ele que põe nada em suas bocas
Eles declaram guerra santa.

(Cf. Ez 34:2-3. ; Zc 11:16. ; Marcos 12:38-40 )

Homens de verdade de Deus são o oposto; eles são altruísta e sacrificial. Uma das muitas acusações caluniosas os falsos apóstolos feitas contra Paulo foi que o seu tratamento do Corinthians tinha sido egoisticamente inferior. Esta acusação era falsa, como a pergunta de Paulo, Em que sentido você foram tratados como inferiores ao resto das igrejas? revela. Como o versículo 12 indica, Paulo havia ministrado, da mesma forma em Corinto que ele tinha em outras igrejas (cf. Rm 15:19 ).

A única maneira de o Corinthians foram tratados de forma diferente foi que Paulo não se tornou um fardo para eles; a única coisa que eles não recebi dele era um projeto de lei. Embora ele tinha o direito de o seu apoio ( 1 Cor. 9: 1-18 ), Paulo optou por não aceitá-lo, preferindo se distanciar dos falsos apóstolos amantes de dinheiro. Eles, naturalmente, levou tudo o que poderia obter do Corinthians (cf. 2Co 11:20 ) e odiado Paulo para fazê-los ficar mal. Para salvar sua reputação, eles tentaram colocar um giro negativo na abnegação de Paulo. Eles argumentaram primeiro que ele se recusou a tirar dinheiro dos Corinthians, porque ele sabia que seu ministério era inútil. A segunda e mais sinistra alegação era de que Paulo não queria o dinheiro do Corinthians ', porque ele não amá-los e, assim, não queria ser obrigado a eles. Mas como Paulo já mostrou, essas alegações eram completamente falsas. Em 11: 7-9 , ele escreveu:

Será que eu cometer um pecado em me humilhar, de modo que você pode ser exaltados, porque eu pregava o evangelho de Deus para você sem custo? Outras igrejas despojei, tendo os salários a partir deles para atendê-lo; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, eu não era um fardo para ninguém; para quando os irmãos vieram da Macedônia eles fornecidos completamente minha necessidade, e em tudo me guardei de ser um fardo para você, e vai continuar a fazê-lo. (Conforme a discussão desta passagem no capítulo 28 deste volume)
Recorrendo novamente ao sarcasmo (cf. 11: 19-21 ; 1 Cor. 4: 8-10 ) para levar o Corinthians a seus sentidos Paulo exclamou: Perdoe-me esta errado! reivindicação Os falsos apóstolos que ele havia maltratado o Corinthians por não tirar dinheiro deles era ridícula. A única coisa que eles tinham sido privados de era o fardo de sustentar Paulo e seus companheiros.

Na primeira visita de Paulo a Corinto, ele fundou a igreja ( Atos 18 ); o segundo foi a visita de disciplina dolorosa descrito em 2: 1 (cf. 13: 2 ). Quando visitou Corinto para a terceira vez que ele ainda se recusava a ser um fardo para a igreja. Amor altruísta pastoral de Paulo pelos Corinthians significava que ele fez não procurar o que era deles, mas eles. Ele não queria que seu dinheiro; ele queria que seus corações. Ele queria que as suas vidas para o reino de Deus, e para que possam viver em justa obediência à Palavra para a glória de Deus.

Paulo ilustrou seu ponto usando a analogia de pais cuidam de seus filhos, apontando a verdade axiomática que as crianças não são responsáveis ​​por salvar-se de seus pais, mas os pais para os seus filhos.Os coríntios estavam, é claro, filhos espirituais de Paulo ( 1 Cor . 4:15 ), e ele voluntariamente se sacrificou por eles. Ele teria, escreveu ele, muito boa vontade gastarei e ser gasto para o bem-estar espiritual de suas almas. A forma superlativa do adjetivo hēdeōs ( mais de bom grado ) expressa extrema euforia. Paulo não estava relutante ou hesitante a sacrificar para o Corinthians; ele estava emocionado, ou muito feliz, por poder gastar e ser gasto para eles. Passe traduz uma forma do verbo dapanaō , o que significa, "para gastar livremente." Mc 5:26 usa-lo em referência a uma mulher que tinha passado todo seu dinheiro com médicos, enquanto que em Lc 15:14 descreve gastos perdulários do filho pródigo. Ekdapanaō ( ser gasto ) aparece somente aqui no Novo Testamento. É uma forma reforçada de dapanaō e meio ", a ser completamente gasto." Paulo estava disposto a sacrificar-se para o seu povo, até que ele não tinha mais nada para dar. Aos filipenses ele escreveu: "Mas mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17. ; cf. Cl 1:24 ).

Infelizmente, o Corinthians respondeu inversamente ao amor auto-sacrificial de Paulo para eles, o que levou patético grito do coração do apóstolo, Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? O relacionamento estava indo para trás; o mais carinho que ele lhes deu, menos eles voltaram (cf. 2 Cor. 6: 11— 13 ). Paulo tinha derramado sua vida na igreja de Corinto, alegremente trabalhando e sacrificar por eles. Tudo o que ele pediu em troca foi seu amor-e eles não estavam dispostos a dar-lhe.

Paulo ficou muito triste, mas implacável pela resposta decepcionante o Corinthians 'ao seu amor sacrificial para eles. Mas seja como for -apesar seu amor não correspondido por ele-Paulo ainda não seria umfardo para eles. Seu amor pode ter diminuído, mas o seu não. Apesar de sua desconfiança, frieza e desamor, ele continuaria a amá-los com sacrifício.

A preocupação de Paulo com respeito ao ministério: Honestidade

no entanto, esperto companheiro que eu sou, eu levei você para dentro por engano. Certamente eu não aproveitaram-lo através de qualquer um daqueles que enviei a você, que eu?Insisti com Tito para ir, e enviei com ele o irmão. Tito não tomou qualquer vantagem de você, não é? Será que nós não nos conduzir com o mesmo espírito e andar nos mesmos passos?( 12:16 b-18)

Se Paulo estava conspirando para fraudar o Corinthians, como os falsos apóstolos carregada, a ponto de sua trama não foi imediatamente óbvio. Como observado no ponto anterior, ele tomou nada deles. A ideia de que ele seria executado um golpe que lhe rendeu nada era absurdo, e Paulo repreendeu o Corinthians mais uma vez pela sua ingenuidade, escrevendo sarcasticamente, No entanto, esperto companheiro que eu sou, eu levei você para dentro por engano. Esse foi, sem dúvida, o que os falsos apóstolos estavam dizendo sobre ele. Panourgos ( astuto companheiro ), usado somente aqui no Novo Testamento, significa, literalmente, "pronto para fazer qualquer coisa." Ele tem a conotação negativa de "sem escrúpulos", "complicada", ou "enganador . " Dolos ( engano ) refere-se, literalmente, a isca usada para pegar peixes. Paulo, por isso, os falsos mestres afirmou, estava disposto a fazer qualquer coisa para ligar o Corinthians com seu esquema desonesto.

Para contornar a dificuldade muito óbvio que Paulo não tinha tomado todo o dinheiro do Corinthians, os falsos apóstolos insistiu que ele ainda não tinha saltado sua armadilha. Paulo já tinha descrito em detalhes a coleção que ele estava tomando para os santos pobres em Jerusalém (caps. 8, 9). Isso, de acordo com os falsos apóstolos, foi o ponto de esquema de Paulo; o dinheiro que foi recolhido em Corinto jamais chegar a Jerusalém. Em vez disso, eles alegaram, seria ir para a linha bolsos de Paulo. Afinal de contas, isso é o que eles teriam feito se estivessem em seu lugar. Os falsos apóstolos projetaram a sua própria atitude gananciosa para Paulo e assumiu que ele estava agindo como eles teriam. Eles exemplificou a verdade de que "para o puro, todas as coisas são puras; mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas "( Tt 1:15 ).

Para refutar a acusação ultrajante os falsos mestres, Paulo lembrou aos Coríntios que ele não estava agindo sozinho na tomada da coleção. Não só se ele não tivesse pessoalmente defraudado o Corinthians, mas ele também tinha não aproveitado los através de qualquer daqueles a quem ele havia enviado a Corinto. Por motivos de impugnação de Paulo, os falsos apóstolos também foram impugnar os de seus parceiros de ministério que também estavam envolvidos na recolha. Se Paulo tinha, como insistiu que os falsos apóstolos, planejado para desviar a coleção, ele não poderia ter agido sozinho. Não teria que ter sido conluio entre ele e seus parceiros de ministério. Isso, é claro, fez as acusações ainda mais rebuscado. Tito, a quem o Corinthians conhecia bem (cf. 08:23 ), também esteve envolvido na coleção (cf. 2Co 8:6 ). Além disso, dois irmãos sem nome em Cristo ( 8: 18-19 , 22 ) o havia assistido. Um dos dois era "o irmão cuja fama nas coisas do evangelho [tinha] espalhado por todas as igrejas" ( 08:18 ) e que havia sido "escolhido pelas igrejas para viajar com [Paulo e os outros] neste graciosa obra [a cobrança] "( 8:19 ​​); o outro era um homem que tinha sido "frequentemente testado e está diligente em muitas coisas" ( 8:22 ). A idéia de que três desses indivíduos altamente respeitados se juntaria Paulo em uma conspiração para fraudar o Corinthians era completamente absurdo. Mas se eles não estavam envolvidos em qualquer terreno, como poderia ter sido Paulo? Será que nós não nos conduzir com o mesmo espírito, Paulo exigiu, e anda pelos mesmos passos? Todos tinham agido com a mesma integridade e honestidade para com o Corinthians , e eles sabiam disso.

A honestidade é uma característica inegociável de um verdadeiro homem de Deus. Aos Romanos Paulo escreveu: "Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência testifica comigo no Espírito Santo" ( Rm 9:1 ). Ele assegurou aos Gálatas: "(Agora no que estou escrevendo para você, eu lhe asseguro diante de Deus que não estou mentindo)" ( Gl 1:20 ). Para Timoteo ele escreveu: "Por isso eu fui constituído pregador, e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade" ( 1Tm 2:7 ), e "Nós rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus "( 4: 2 ). O Corinthians sabia que ele havia ministrado entre eles sem engano.

A preocupação de Paulo com Regard ao Senhor: Reverência

Todo esse tempo você tem pensado que estamos a defender-nos a você. Na verdade, é aos olhos de Deus, que temos vindo a falar em Cristo; ( 12:19 a)

Paulo não queria que os coríntios a interpretar mal a sua longa defesa de seu apostolado e integridade. Ele não estava em julgamento diante deles, e eles não eram seus juízes. Menos ainda ele estava inventando desculpas para manchas em seu caráter e lapsos na sua conduta, como insinuou os falsos apóstolos.
Através de todo este tempo (ou seja, através de toda a epístola) que tinham estado a pensar que Paulo estava defendendo a si mesmo para . los Na verdade, Paulo estava diante de um tribunal divino, elefoi aos olhos de Deus, que ele havia falado em Cristo (cf. 2:17 ). Deus é o único público o fiel pregador está preocupado. Ele tinha feito isso bem claro quando escreveu em I Coríntios 4:3-5 ,

Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.

Mais cedo nesta epístola Paulo afirmou: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" ( 2Co 5:10 ). Para Timoteo ele escreveu: "Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina "( 2 Tim. 4: 1-2 ). Mais tarde no mesmo capítulo Paulo lembrou a Timóteo: "No futuro, está guardada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me entregará naquele dia vontade; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "( v 8. ). Paulo sabia que só Deus tornaria o veredicto final sobre a sua vida e que o veredicto seria: "Muito bem, servo bom e fiel ... entra no gozo do teu senhor" ( Mt 25:21 ).

A preocupação de Paulo com relação à Igreja: Edificação

e todos por sua edificação, amado ( 0:19 b)

O objetivo de Paulo em tudo o que ele fez em relação à igreja de Corinto, tanto em ministrar a eles e se defender, foi a sua edificação. Essa também era a meta do Senhor Jesus Cristo, que prometeu: "Eu edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela "( Mt 16:18 ).

A pergunta surge naturalmente, uma vez que Deus estava Juiz de Paulo, Por que ele deve se preocupar em se defender? Fê-lo porque se ele estivesse desacreditado o Corinthians não iria ouvi-lo; se eles não lhe deram ouvidos, eles não quiseram ouvir a verdade da Palavra de Deus que ele ensinou; se não ouvir a Palavra de Deus, eles não poderiam crescer espiritualmente.
O termo concurso amado lembrou aos Coríntios que, sendo, por vezes, exasperados com eles, Paulo, no entanto, amou-os como seus filhos espirituais. Não era sua intenção de usar sua autoridade apostólica para destruí-los; Deus lhe deu essa autoridade "para a construção [eles] para cima e não para destruir [eles]" ( 2Co 10:8 ). Os coríntios não eram juízes de Paulo, mas eles eram sua responsabilidade espiritual.

Essa realidade marca a transição para a seção de encerramento desta epístola, que lida com a edificação da igreja e da santificação dos seus membros. Os elementos de uma igreja santificada será o tema dos capítulos finais deste volume.

34. O Padrão de Santificação: Arrependimento ( II Coríntios 12:20-21 )

Porque eu tenho medo de que talvez quando eu venho eu possa encontrá-lo para não ser o que eu quiser e pode ser encontrado por você não ser o que você deseja; que talvez não haverá rixa, ciúme, os ânimos irritados, disputas, calúnias, fofocas, arrogância, perturbações; Tenho medo de que, quando eu voltar, meu Deus pode me humilhar diante de você, e eu posso chorar por muitos daqueles que pecaram no passado e não se arrependeram da impureza, a imoralidade e sensualidade que cometeram. ( 12: 20-21 )

O papel do pastor hoje está em uma encruzilhada. À medida que a igreja cresce cada vez mais mundana, assim também a descrição do pastor trabalho. Ele é muitas vezes visto (por ele próprio ou por sua congregação) como um CEO, entertainer, arrecadador de fundos, mestre de cerimônias, ou psicólogo.

Nenhuma dessas perspectivas estão em harmonia com o modelo bíblico de liderança espiritual. A principal função de um pastor ou ancião de acordo com a Escritura pode ser resumida em uma palavra: edificação. A principal preocupação de um pastor é a maturidade espiritual dos crentes sob seu cuidado, como Paulo deixou claro em Efésios 4:11-13 :

E ele deu uns como apóstolos, e outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo.
Em seu sentido mais amplo, o sentido mais importante, o papel do pastor é construir a igreja, por vencimento dos santos, ajudando-os a se tornarem mais como Jesus Cristo.

A ênfase bíblica sobre a maturidade espiritual contrasta com o de muitas igrejas. As questões da vida neste mundo-doença, os problemas econômicos, lutas conjugais e familiares e políticos e sociais matérias são a sua principal preocupação. Mas o papel da Igreja não é tornar seus membros mais confortáveis ​​em um mundo em que eles são "peregrinos e forasteiros" ( 1Pe 2:11 ; cf. 1Pe 1:1 ; . 1Cr 29:151Cr 29:15He 11:13. ; Mt 6:20 ; Mt 19:21 ; Lc 6:22-23 ; 0:21 , 33 ; . 2Co 4:18 ; 5: 1-4 , 2Co 5:8 ; Fp 3:20. ; Cl 1:5 ), o Senhor Jesus Cristo ( Mt 4:17. ; Mc 1:15 ; Lc 13:3 ; Lc 15:7 ), os Doze ( Mc 6:12At 2:38 ; At 3:19 ; At 11:18 ), eo apóstolo Paulo ( At 17:30 ; At 20:21 ; 2 Coríntios 7:9-11. ; 2Tm 2:252Tm 2:25 ). É fundamental para a Grande Comissão que Cristo deu à Igreja ( Lc 24:47 ).

Apesar de sua importância crítica, no entanto, o arrependimento é um tópico desnecessariamente mal compreendido e controverso no cristianismo contemporâneo. Alguns poderiam tirar o arrependimento de qualquer conexão com o pecado, definindo-a como uma mera mudança de opinião sobre quem é Cristo. Eles vêem isso como apenas um sinônimo de fé que não envolve abandonar o pecado. Grava um defensor desse ponto de vista, "Arrependimento significa mudar de idéia; isso não significa mudar de vida "(Tomé L. Constable," a mensagem do Evangelho ", em Donald K. Campbell, ed,. Walvoord: A Tribute [Chicago: Moody, 1982], 207).

Mas as Escrituras não sabe nada de um arrependimento que não envolve abandonar o pecado. No Testamento Isaías Old gritou: "Deixe o ímpio o seu caminho, eo homem maligno os seus pensamentos; e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele, e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar "( Is 55:7 o Senhor também ligado arrependimento e pecado, declarando: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." Como mencionado acima, Jesus declarou no relato de Lucas da Grande Comissão que "o arrependimento para a remissão dos pecadosseria proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém "( Lc 24:47 ; grifo do autor). Paulo disse o rei Agripa que a mensagem ele proclamou como "que [as pessoas] se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas ao arrependimento" ( At 26:20 ; cf. Mt 3:8 ; cf. 9: 20-21 ). (I definir arrependimento longamente em meus livros O Evangelho Segundo Jesus, rev ed.. [Grand Rapids: Zondervan, 1994], e O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Palavra, 2000])

O arrependimento é o primeiro passo necessário no processo de santificação, porque o pecado inibe o crescimento espiritual. O pecado é qualquer coisa que desagrada a Deus, e nada do que desagrada a Ele pode contribuir para o processo de santificação. Como a fé, o arrependimento não é um ato único na conversão, mas é característica de viver a vida cristã (cf. 1Jo 1:9 : "O que você deseja? Irei a vós com vara, ou com amor e espírito de mansidão? "A escolha foi deles. Se eles se arrependeram de seus pecados, ele chegaria no amor e Gentilza. Se não o fez, ele viria com a vara da disciplina.

Assim que o Corinthians seria avisado, Paulo listou alguns dos pecados que poderiam causar uma reunião tão problemático e trágico. Como são suas outras listas de pecados, (por exemplo, Rom. 1: 28-31 ; 1 Coríntios 6:9-10. ; Gl 5:19-21. ; Colossenses 3:8-9 ), este não é exaustiva mas é típico dos pecados com que o Corinthians se esforçou. Os pecados sobre ela pode ser dividida em duas grandes categorias.

O primeiro grupo envolve pecados de conflito pessoal que destroem a unidade da igreja, que Paulo queria preservada a todo custo ( Ef 4:3 ; cf. Jo 17:21 ; 1Co 1:101Co 1:10. ). Eles eram típicos do comportamento egoísta divisionista, pagão da sociedade Corinthian e foram exacerbadas pela influência destrutiva dos falsos apóstolos. Que tais pecados existia na igreja de Corinto é evidente pelo fato de que todos eles também foram abordados em I Coríntios.

Eris ( luta ) descreve os contenção, conflitos e brigas que resultam de inimizade e dissensão. De acordo com Rm 1:29 , caracteriza os incrédulos, e Paulo advertiu os cristãos romanos para evitá-lo (Rm 13:13 ). Gl 5:20, inclui-la como uma das obras da carne, enquanto que em Fp 1:15 ele caracteriza aqueles que pregavam a Cristo por motivos egoístas. O apóstolo também alertou para oconflito causado por falsos mestres ( 6 1 Tim:. 4 ) e falso ensino ( Tt 3:9 ("brigas") e 3: 3 .

Zelos pode ter a conotação positiva de zelo divino ( 2Co 7:7 ; 2Co 9:2 ), mas aqui ele tem o negativo de um ciúme, a apreensão, proteção, auto— centralidade que leva as pessoas a ser suspeito de outros como potenciais rivais. No Novo Testamento, ele marcou, entre outros, o sumo sacerdote e os saduceus ( At 5:17 ) e os judeus incrédulos em Antioquia da Pisídia ( At 13:45 ). Paulo advertiu os romanos para evitá-lo ( Rm 13:13 ) e listou entre as obras da carne ( Gl 5:20 ). Tiago alertou seus leitores que o ciúme era uma característica marcante do terreno, sabedoria demoníaca (Jc 3:14 , Jc 3:16 ). É, também, surgiu na igreja de Corinto ( 1Co 3:3 ), a multidão pagã, que se revoltaram em Éfeso ( At 19:28 ), e fúria de Satanás ( Ap 12:12 ). É, também, é uma das obras da carne ( Gl 5:20. ), e, portanto, os crentes devem evitá-lo ( Ef 4:31. ; Cl 3:8 .) Eritheia é também uma das obras da carne e caracteriza terrena , sabedoria demoníaca ( Jc 3:14 , Jc 3:16 ). É o oposto de "humildade" ( Fp 2:3 . Usando uma palavra grega diferente, Paulo tinha avisado o Corinthians não se associar com um "caluniador" ( 1Co 5:11. ; cf. 1Co 6:10 ). Em contraste com a fofoca, que é calma, sutil, difamação behind-O-back (o verbo grego rendeu fofocas meios ", para sussurrar"), a calúnia é aberto, o insulto público. Ambos resultam de arrogância (cf. 1Co 4:6, ​​1Co 4:19 ; 1Co 5:2. ) .

No versículo 21, Paulo virou-se para três pecados que destroem a pureza da igreja. Todos os três se referem a imoralidade sexual, o que era comum na cultura pagã idólatra de Corinto-tanto que em grego o verbo "Corinthianize" significava, "para ir para a cama com uma prostituta" (conforme RCH Lenski, A Interpretação dos At [Minneapolis: Augsburg, 1961], 744).

Akatharsia ( impureza ) é freqüentemente associada no Novo Testamento com o pecado sexual. Em Rm 1:24 Paulo escreveu sobre a humanidade não regenerada, "Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos desonrados entre eles." Gl 5:19 listas impureza como uma das obras da carne , enquanto que em Ef 4:19 que caracteriza o não regenerado que "tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à sensualidade para a prática de todo tipo de impureza." "impureza ... não deve sequer se nomeie entre [crentes]" ( Ef . 5: 3 ); eles são a "considerar os membros da [sua] terrena bod [s] como mortos para ... impureza" ( Cl 3:5 , At 15:29 ;At 21:25 ). Em 1Co 5:1 ) e os advertiu: "Fugi da imoralidade. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo "( 1Co 6:18 ).

Aselgeia ( sensualidade ) descreve, sem restrições, flagrante, o pecado sexual pública. A versão Rei Tiago traduz, "lascívia", ou "libertinagem"; outras versões torná-lo "libertinagem" Em Rm 13:13Paulo associou-o com tais pecados públicos como "farra", "embriaguez", e "promiscuidade sexual"; enquanto Pedro ligou-o a "concupiscências, embriaguez, orgias, festas, bebendo e abomináveis ​​idolatrias" (1Pe 4:3. , e caracteriza o comportamento do) unregenerate ( Ef 4:19. ), particularmente falsos mestres ( 2Pe 2:2 ; Jd 1:4 ). Ele declarou da falsa profetisa Jezabel na igreja em Tiatira, "Eu dei-lhe tempo para se arrepender, e ela não quer arrepender-se da sua prostituição. Eis que a lanço num leito de enfermidade, e os que cometem adultério com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras "( Ap 2:21-22 ). Ele exortou a igreja de Sardes, "Lembre-se que você tem recebido e ouvido; e mantê-lo, e se arrepender. Portanto, se você não acordar, virei como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti "( Ap 3:3 ). Assim, Jesus teve que repreender cinco das sete igrejas para abrigar pecado impenitente. Somente as igrejas fiéis em Esmirna e Filadélfia escapou Seu chamado ao arrependimento, não porque seus membros não estavam pecando, mas porque eles estavam se arrependendo.

Chamada de Paulo para o arrependimento não só repetiu o do Senhor Jesus Cristo, mas também de Deus, o Pai, a quem Davi confessou: "A um coração quebrantado e contrito, ó Deus, você não vai desprezar ( Sl 51:17. ; cf. Is 57:15. ; Is 66:2. ; 1Jo 1:9 João 1:9 ). Aqueles que não se arrependem disciplina rosto, que será o tema do próximo capítulo deste volume.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

II Coríntios 12

O aguilhão da graça — 2Co 12:1-10

Se tivermos sensibilidade deveriamos ler esta passagem com certa reverência devido ao fato de que nele Paulo desnuda sua coração e ao mesmo tempo nos mostra sua glória e dor.
Contra sua vontade ainda está dando a conhecer suas credenciais, e nos relata uma experiência diante da qual só podemos nos maravilhar e nem sequer tentar sondar. Da maneira mais estranha parece estar fora de si mesmo, observando-se. "Conheço um homem", diz. O homem é ele mesmo, e entretanto pode olhar ao que teve essa surpreendente experiência com uma espécie de objetividade enigmática, assombrado de que tivesse ocorrido a ele. Para o místico o grande fim de toda experiência religiosa é a visão de Deus, e até para além dela, a união com Deus. Sempre buscou o momento maravilhoso no qual "aquele que vê e aquele que é visto sejam um".
Em suas tradições os judeus diziam que quatro rabinos tinham tido visões de Deus. Ben Azai tinha visto a glória e morreu. Ben Soma ao vê— la ficou louco. Acer depois de vê-la "castrou-se", quer dizer que apesar da visão se converteu num herege e arruinou o jardim da verdade. Só Akiba subiu em paz e retornou em paz.
Não podemos nem pensar o que aconteceu a Paulo. Não precisamos criar teorias sobre o número de céus existentes, pelo fato de que Paulo menciona o terceiro céu. Simplesmente quer dizer que seu espírito se elevou a um êxtase e a uma cercania com Deus impossível de ultrapassar. Ajudar-nos-á a notar algo belo. A palavra paraíso provém de um termo persa que significa jardim amuralhado. Quando um rei persa desejava conferir uma honra muito especial a alguém que apreciava, o fazia acompanhante em seu jardim, e lhe outorgava o direito de caminhar pelos jardins com ele numa relação próxima e íntima. Nesta experiência, como nunca antes e nunca depois, Paulo tinha acompanhado a Deus.

E depois da glória chega a dor. A palavra (skolops) pode significar aguilhão ou espinho, mas o mais provável é que queira dizer estaca. Empalava-se a alguns criminosos numa estaca pontiaguda. Paulo sentia que em seu corpo se retorcia algo semelhante.

O que era esse aguilhão na carne?
Deram-se muitas respostas a esta pergunta. Primeiro podemos considerar aquelas que foram sustentadas por homens eruditos, mas que em face das evidências, devemos descartar.

  1. Tem-se dito que significava tentações espirituais, a tentação da dúvida, evitar os deveres da vida apostólica, o remorso de consciência quando sucumbia a essas tentações. Este era o ponto de vista de Calvino.
  2. Outro significado é o da oposição e perseguição que Paulo teve que sofrer, a batalha constante com aqueles que não estavam de acordo com ele e tentavam destruir seu trabalho. Esse era o ponto de vista de Lutero.
  3. Também tem-se dito que significam as tentações carnais. Quando os monges e os ermitões se encerravam em seus monastérios e celas encontravam que o sexo era o último instinto que podiam reprimir. Com seus ideais ascéticos desejavam eliminá-lo e não podiam, porque os obcecava. Sustentou-se que Paulo era assim. Este é o ponto de vista católico-romano que existe ainda hoje em dia.

Nenhuma destas soluções pode ser correta por estas três razões.

  1. A mesma palavra estaca indica uma dor quase selvagem.
  2. A imagem que temos diante de nós é um quadro de sofrimento físico.
  3. Qualquer que fosse o aguilhão era intermitente, porque apesar de que às vezes prostrava a Paulo, não o separava totalmente de sua tarefa. Portanto consideremos as outras respostas sugeridas.
  4. Tem-se dito que o aguilhão era o aspecto pessoal de Paulo. “A presença pessoal dele é fraca” (2Co 10:10). Sugere-se que sofria de alguma desfiguração que lhe dava feio aspecto e que estorvava sua tarefa. Mas isso não explica a dor que deve ter existido.
  5. Uma das soluções mais comuns é a epilepsia. É dolorosa, recorrente, aquele que a padece pode continuar com sua tarefa entre ataques. Pode ser repulsiva. No mundo antigo era atribuída à ação dos demônios. Traz junto visões e transes tais como os que tinha Paulo. Antigamente quando alguém via um epilético cuspia para afastar o demônio maligno. Em Gl 4:14 Paulo diz que quando os Gálatas viram sua enfermidade não o rechaçaram. A palavra em grego significa literalmente não me cuspiram. Depois de tudo Júlio César, Oliver Cromwell e Napoleão foram epiléticos. Mas esta teoria tem conseqüências difíceis de aceitar. Significaria que as visões de Paulo correspondiam às que percebe uma mente temporariamente alienada, que eram transes epiléticos, e nos é difícil crer que as visões que mudaram o mundo se devessem a ataques epiléticos.
  6. Uma das teorias mais antigas diz que Paulo sofria enxaquecas severas que o prostravam. Tanto Tértulo como Jerônimo criam nisso.
  7. Agora, isto bem pode nos levar à verdade. Ainda existe outra teoria na que se sustenta que Paulo sofria de uma doença dos olhos. Isto explicaria os dores de cabeça. Depois do momento de glória no caminho a Damasco, Paulo ficou cego (At 9:9). Pode ser que seus olhos nunca mais se tenham recuperado. Paulo diz que os Gálatas arrancariam os olhos para os darem a ele (Gl 4:15). No final de Gálatas escreve: “Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho” (Gl 6:11), como se estivesse descrevendo os caracteres grandes e torpes que poderia fazer um homem que apenas pudesse ver.
  8. Mas o mais provável é que Paulo sofresse de ataques crônicos recorrentes de certa febre malária virulenta que freqüentava as costas do Mediterrâneo oriental. Os nativos da zona, quando desejavam machucar a um inimigo pediam a seus deuses que sua alma "ardesse" com essa febre. Uma pessoa que a padeceu descreve a dor de cabeça que a acompanha comparando-o com: "um ferro candente que atravessasse a fronte". Outro o descreve como "a dor rangente e monótono numa têmpora, como a máquina de um dentista — a cunha fantasmal entre as mandíbulas", e diz que quando a dor se agravava "alcançava a soleira da resistência humana". Na realidade isto merece a descrição de um aguilhão na carne, ou até uma estaca na carne. O homem ousado que suportava continuamente a lista de sofrimentos de um apóstolo, tinha que lutar com essa agonia.

Paulo orava para que lhe fosse tirado esse aguilhão, mas Deus respondeu esta oração como o faz tantas vezes — não lhe tirou o mal, mas sim lhe deu a força para suportá-lo. Deus não nos priva das coisas; capacita-nos para vencê-las e sair delas.
Paulo recebeu a promessa e a realidade da graça que tudo pode. Consideremos algumas das coisas para as quais essa graça era suficiente a Paulo através de alguns aspectos de sua vida.

  1. Era suficiente para o cansaço físico. Permitia-lhe prosseguir. João Wesley pregou quarenta e dois mil sermões, viajava uma média de sete mil quilômetros por ano. Cavalgava cerca de noventa ou cem quilômetros diários e pregava uma média de três sermões por dia. Quando tinha oitenta e três anos escreveu em seu jornal: "Maravilho-me de mim mesmo. Nunca me canso, nem pregando, nem viajando, nem escrevendo." Era essa obra da graça que tudo pode.
  2. Era suficiente para a dor física. Ela o fazia capaz de tolerar a cruel estaca. Uma vez um homem foi visitar uma jovem que estava de cama morrendo de uma enfermidade incurável e muito dolorosa. Levou consigo um livrinho destinado a alentar os que passavam momentos difíceis, um livro alegre, cheio de sol, que fazia rir. "Muito obrigado", disse ela, "mas conheço esse livro." "Você o tem lido?", perguntou o visitante. E a jovem respondeu: ”Eu o escrevi.” Era obra da graça que tudo pode.
  3. Era suficiente para a oposição. Paulo teve que enfrentá-la durante toda sua vida e nunca cedeu. Por grande que fosse, não dava seu braço a torcer, nem se retirava. Essa era obra da graça que tudo pode.
  4. Ela o fazia capaz, como o demonstram todas as suas cartas, de enfrentar a calúnia. Não há nada mais difícil de enfrentar que a calúnia, a interpretação errônea e o juízo equivocado e cruel.

Uma vez um homem jogou um balde de água sobre Arquelau da Macedônia. Este não disse nada. E quando um amigo lhe perguntou como tinha podido agüentá-lo tão serenamente, disse: "Não atirou a água sobre mim, mas sim sobre o homem que ele pensou que eu era."
A graça que tudo pode fazia que Paulo não se preocupasse com o que os homens pensassem, mas pelo que Deus sabia que era.

A glória da vida é que encontramos em nossa fraqueza a graça maravilhosa, porque sempre o extremidade do homem é a oportunidade de Deus.

A DEFESA CHEGA A SEU FIM

II Coríntios 12:11-18

Quando lemos esta passagem na qual Paulo se aproxima no final de sua defesa, parecem-nos as palavras de um homem que se esforçou muito e que no final está cansado. Pareceria coxear pelo esforço que realizou.
Mais uma vez fala com desgosto a respeito da questão da auto— justificação; mas tem que terminar o assunto. Ele ser desacreditado podia ser de pouca monta, mas que seu evangelho fosse considerado ineficaz era algo que não podia permitir.

  1. Primeiro, assinala que é tão bom apóstolo como seus adversários com suas pretensões de super-apóstolos. E sua posição se baseia numa coisa: a efetividade de seu ministério. Quando João Batista enviou a seus mensageiros para perguntarem a Jesus se ele realmente era o prometido ou se deviam buscar a outro, a resposta foi: “Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes” (Lucas 7:18-22). Quando Paulo quer garantir a realidade do evangelho que pregou em Corinto, faz uma lista de pecados e pecadores e acrescenta esta fulgurante sentença: “Tais fostes alguns de vós” (I Coríntios 6:9-11).

Uma vez se felicitou ao doutor Chalmers por uma grande dissertação perante um auditório repleto. "Sim", disse, "mas o que fez?” A eficácia é a prova e a garantia da realidade. A verdade de uma igreja não se mede pelo esplendor de suas construções ou o elaborado de sua adoração, nem pela abundância de suas dádivas nem o número de membros de sua congregação; vê-se através das vidas mudadas, e se não houver vidas mudadas falta o elemento essencial da verdade. A medida pela qual queria Paulo que se julgasse seu apostolado, era sua capacidade em levar aos homens a graça de Jesus Cristo que muda as vidas.

  1. Os coríntios devem ter ficado muito zangados pelo fato de que Paulo não aceitasse nada deles, devido ao fato de que várias vezes se refere a essa acusação. Aqui dá a conhecer outra vez um dos princípios supremos das dádivas cristãs: "Não quero seu dinheiro, quero a vocês." A dádiva que não se dá a si mesma é sempre pobre. Podemos saldar algumas dívidas pagando uma determinada soma de dinheiro, mas existem outras nas quais o dinheiro é o que menos interessa.

H. L. Gee nos conta a respeito de um vagabundo que chegou pedindo à porta de uma boa mulher. Esta foi buscar algo para lhe dar e se encontrou com que não tinha trocado em toda a casa. Disse-lhe: "Não tenho trocado, a menino. Preciso de pão, tome uma libra, vá e compre o pão e me traga o troco e lhe darei algo." O homem realizou o pedido e ela lhe deu uma moeda. Ele a tomou com lágrimas nos olhos. Disse: "Não é pelo dinheiro, mas pela forma como que você confiou em mim. Ninguém o tinha feito antes e não posso lhe agradecer o suficiente." É fácil dizer que a mulher se arriscou de uma maneira insensata, mas tinha dado ao homem mais que dinheiro, tinha-lhe dado algo de si mesmo ao confiar nele.
Turgeniev nos relata como um dia um mendigo o parou na rua. Revisou seu bolso; não levava dinheiro alguém. Impulsivamente estirou sua mão e disse: "Irmão, não posso te dar mais que isto." O mendigo lhe respondeu: "Chamou-me irmão. Tomou minha mão! Isso também é uma dádiva."
A maneira cômoda de saldar nossos deveres com relação à Igreja, com relação à ajuda ao nosso próximo, com relação aos pobres e os necessitados é dar uma soma de dinheiro e terminar com isso. Não é que isto não seja nada, mas está longe de ser tudo, devido ao fato de que ao dar verdadeiramente, aquele que o faz não deve oferecer só de seus bens e sentir-se, mas sim a si mesmo.

  1. Parece que os coríntios tinham uma última acusação contra Paulo. Não podiam dizer que Paulo se aproveitou deles. Sua malignidade não encontrava bases para isso. Mas parecia que tinham percebido que possivelmente algo do dinheiro para a oferta para os pobres de Jerusalém tinha chegado às mãos de Tito e outro dos emissários de Paulo e que, por sua vez, Paulo tinha obtido sua parte. A mente realmente maliciosa se apegará a qualquer coisa para encontrar uma base para suas críticas. A fidelidade de Paulo para com seus amigos o faz sair em sua defesa.

Nem sempre é seguro ser amigo de um grande homem. É fácil ver-se envolto em seus problemas, e feliz é o homem que tem gente que o segue e apóia e ajudantes nos quais pode confiar tanto como em sua própria alma. Paulo tinha seguidores como estes. Cristo os necessita.

OS SINAIS DE UMA IGREJA QUE NÃO É CRISTÃ

II Coríntios 12:19-21

Ao chegar no final de sua defesa há algo que preocupa Paulo. Toda essa contagem de suas qualidades e esta apologia poderia fazer crer que ele se preocupasse muitíssimo por sua posição perante outros e pelo que outros pensassem dele. Nada poderia estar mais longe da verdade. Paulo sábia que sua atitude era correta perante Deus e não se preocupava do que dissessem os homens, e o que disse não deve ser interpretado como uma tentativa de ganhar o favor e a aprovação dos homens.
Numa ocasião Abraão Lincoln e seus conselheiros tinham tomado uma decisão importante. Um deles disse: "Bem, senhor presidente, espero que Deus esteja do seu lado." Lincoln lhe respondeu: "O que me preocupa não é se Deus está de nossa lado, mas sim se nós estamos do seu lado." O fim supremo de Paulo era estar de acordo com Deus, sem se importar com o que os homens pensassem.
De maneira que continua considerando a visita que se propõe fazer a Corinto. Um tanto entristecido, diz-lhes que espera não chegar e encontrá-los como não desejaria fazê-lo, porque, se isso acontecesse, certamente o encontrariam como não gostariam de encontrá-lo. Isto é uma ameaça. Não quer tomar medidas severas, mas se for necessário, não as evitará. E logo Paulo dá uma lista das que poderiam ser chamadas sinais de uma igreja que não é cristã
contendas (eris). Significa batalhas Denota rivalidade e competição, discórdia sobre o lugar e do prestígio. É característico do homem que esqueceu que só aquele que se humilha será exaltado.

inveja (zelos). Originalmente isto descrevia uma grande emoção, a de um homem que vê uma boa ação ou uma vida correta e sente-se movido a imitá-la. Mas isto pode converter-se facilmente em inveja, o desejo de ter o que não nos corresponde, o espírito que cobiça as posses que nos são negadas. Imitar as coisas boas é uma qualidade nobre; mas a inveja é característica de uma mente mesquinha e pequena.

iras (thumoi). Isto não denota uma irritação estabelecida e prolongada. Assinala explosões e arroubos repentinos de ira apaixonada. É o tipo de rancor que Basil descreveu como a intoxicação da alma, que arrasta o homem a fazer coisas das quais se arrependerá depois amargamente. Os antigos diziam que estes arroubos repentinos de ira apaixonada eram mais características dos animais que dos homens. Os animais não podem dominar-se; o homem deveria ser capaz de fazê-lo; e quando a paixão o arrasta ele se parece mais a um animal que não raciocina nem é disciplinado que ao homem que pensa.

divisões (eritheia). Originalmente esta palavra descrevia simplesmente o trabalho que se faz pelo pagamento, o trabalho diário de

um trabalhador. Descrevia a tarefa que se realizava sem nenhum outro motivo que a remuneração, essa ambição egoísta e centrada em si mesmo que não conhece o serviço e que busca tudo o que possa obter dela.

maledicências e falações (katalaliai e psithurismoi). A primeira palavra descreve um ataque realizado à viva voz, os insultos e acusações lançados em voz alta e em público. A difamação de alguma pessoa cujos pontos de vista são diferentes. A segunda palavra é muito mais desagradável. Descreve uma campanha de falações e de fofoca maliciosa, a piada caluniosa pronunciada no ouvido de alguém, o conto que desacredita, que se relata como um segredo saboroso. Com o primeiro tipo de calúnia é possível lutar devido ao fato de que se trata de um ataque frontal. Mas fica muito difícil fazê-lo com o segundo tipo devido ao fato de que se trata de um movimento clandestino que não é capaz de enfrentar nada, e que envenena insidiosamente a atmosfera, não podendo atacar-se sua origem devido ao fato de que não é conhecido.

soberbas (phusioseis). Dentro da Igreja se podiam magnificar as funções e magnificar-se a si mesmo. Quando os homens vêem nossas boas obras não deveriam nos exaltar a nós, mas sim ao Pai Celestial que servimos e que nos capacita para realizá-las.

desordens (akatastasia). Significa tumultos, refregas, anarquia. Existe um perigo que sempre acossa a Igreja. Esta é uma democracia, mas pode ser mal conduzida. Uma democracia não pressupõe que cada um faça o que queira; a gente entra numa comunidade na qual a senha não é o isolamento independente mas sim a comunidade interdependente. Finalmente assinala pecados dos quais alguns coríntios recalcitrantes não se arrependeram.

imundície (akatharsia). A palavra significa tudo o que faz com que um homem não esteja em condições de entrar na presença de Deus. Descreve a vida enlodada e suja, voltada aos caminhos do mundo. É o oposto da pureza.

fornicação (porneia). Os coríntios viviam numa sociedade que não considerava o adultério como um pecado, onde era natural e esperado que o homem encontrasse prazer onde quisesse e como quisesse. Era muito fácil infectar-se e cair nisso que tanto tentava o lado mais baixo de sua natureza.

lascívia (aselgeia). É uma palavra intraduzível. Não significa somente impureza sexual, mas também uma insolência desenfreada. Conforme a definiu Basil: "É a atitude da alma que nunca suportou nem suportará jamais a dor da disciplina." Não conhece restrições, não tem sentido da decência, faz tudo o que o capricho lhe dite; não se importa com a opinião pública nem seu bom nome, enquanto consiga o que deseje. Josefo a atribui a Jezabel, por ter construído um templo a Baal na própria cidade de Deus. O pecado básico grego era hubris, que é a insolência orgulhosa que não respeita nem a Deus nem ao homem. Aselgeia é o espírito descaradamente egoísta, que perdeu a honra e a vergonha, e que está disposto a tomar o que quer onde o quer ainda que ofenda vergonhosamente a Deus e ao homem.


Dicionário

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Buscar

verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

Devir

substantivo masculino [Filosofia] Processo de mudanças efetivas pelas quais todo ser passa.
Movimento permanente que atua como regra, sendo capaz de criar, transformar e modificar tudo o que existe; essa própria mudança.
verbo intransitivo Passar a ser; fazer existir; tornar-se ou transformar-se.
Etimologia (origem da palavra devir). Do latim devenire.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Entesourar

verbo intransitivo Juntar dinheiro. (Sin.: economizar, amealhar, poupar.).

Entesourar
1) Ajuntar riquezas (2Co 12:14)

2) Ajuntar (Am 3:10); (Jo 4:36), RA).

3) Guardar (2Pe 3:7), RA).

Estou

estou | interj.
1ª pess. sing. pres. ind. de estar

es·tou
(forma do verbo estar)
interjeição

[Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


es·tar -
(latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
verbo copulativo

1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

verbo transitivo

8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

verbo auxiliar

29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

nome masculino

34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


está bem
Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

não estar nem aí
[Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Ir

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Vigilante

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

País

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

Pesado

adjetivo Que pesa muito; com excesso de peso.
Que se move vagarosamente; lento: andar pesado.
Com intensidade; profundo: soneca pesada.
De valor importante ou excessivo; caro: tarifa pesada; tributo pesado.
De demanda grande esforço físico: movimento pesado.
Cheio de aborrecimento; enfadonho, monótono: estilo pesado.
Pouco educado; grosseiro: gracejo pesado.
De digestão difícil: comida pesada.
Penoso de suportar: jugo pesado.
Que possui grande capacidade para destruir: arsenal pesado.
Exageradamente enfeitado: maquilhagem pesada.
Que se encontra em fase avançada de gravidez.
[Informal] Pessoa sem sorte; ausência de sorte; azarado.
substantivo masculino Trabalho cansativo: pegar no pesado.
Lutador de boxe com o peso superior a 90,71 quilos; peso-pesado.
expressão Veículo pesado. Veículo utilizado para transporte de carga.
Etimologia (origem da palavra pesado). Particípio de pesar, do latim pesare "pesar, ponderar".

Pronto

adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.

pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.

adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
advérbio Em breve, logo.
Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Ter

verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.

Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20


Terceirar

-

Vez

substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 12: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Eis aqui, uma terceira vez preparado- e- pronto estou para ir até vós, e não vos serei pesado (em salários), porque não busco o que é vosso, mas sim (busco) a vós outros: porque não devem os filhos para os pais (- e- mães) entesourar, mas sim os pais (- e- mães) (entesourarem) para os filhos.
II Coríntios 12: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1118
goneús
γονεύς
()
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2093
hetoímōs
ἑτοίμως
()
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2212
zētéō
ζητέω
purificar, destilar, coar, refinar
(refined)
Verbo
G2343
thēsaurízō
θησαυρίζω
ajuntar e armazenar, amontoar
(store up)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2655
katanarkáō
καταναρκάω
tornar entorpecido ou dormente
(I did burden)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3784
opheílō
ὀφείλω
(Piel) praticar feitiçaria ou bruxaria, usar feitiçaria
(and the sorcerers)
Verbo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G5154
trítos
τρίτος
cobre, bronze
(as bronze)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γονεύς


(G1118)
goneús (gon-yooce')

1118 γονευς goneus

da raíz de 1096; n m

  1. pais, o pai ou a mãe, progenitores

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἑτοίμως


(G2093)
hetoímōs (het'-oy-moce)

2093 ετοιμως hetoimos

de 2092; adv

  1. prontamente, estar pronto

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ζητέω


(G2212)
zētéō (dzay-teh'-o)

2212 ζητεω zeteo

de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

  1. procurar a fim de encontrar
    1. procurar algo
    2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
    3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
  2. procurar, i.e., requerer, exigir
    1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

θησαυρίζω


(G2343)
thēsaurízō (thay-sow-rid'-zo)

2343 θησαυριζω thesaurizo

de 2344; TDNT - 3:138,333; v

  1. ajuntar e armazenar, amontoar
    1. acumular riquezas
    2. manter em estoque, armazenar, reservar

      metáf. assim viver o dia-a-dia de modo a cresçer seja na amargura ou na alegria do próprio destino


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταναρκάω


(G2655)
katanarkáō (kat-an-ar-kah'-o)

2655 καταναρκαω katanarkao

de 2596 e narkao (estar entorpecido); v

tornar entorpecido ou dormente

estar dormente, inativo, estar com prejuízo de alguém

pesar grandemente sobre, ser muito pesado para



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

ὀφείλω


(G3784)
opheílō (of-i'-lo)

3784 οφειλω opheilo ou (em tempos determinados) sua forma prolongada οφειλεω opheileo

provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v

  1. dever
    1. dever dinheiro, estar em débito com
      1. aquilo que é devido, dívida
  2. metáf. a boa vontade devida

Sinônimos ver verbete 5940


πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


τρίτος


(G5154)
trítos (tree'-tos)

5154 τριτος tritos

ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

  1. terceiro