Enciclopédia de II Coríntios 3:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 3: 13

Versão Versículo
ARA E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.
ARC E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
TB e não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no final daquilo que se desvanecia.
BGB καὶ οὐ καθάπερ Μωϋσῆς ἐτίθει κάλυμμα ἐπὶ τὸ πρόσωπον ⸀αὐτοῦ, πρὸς τὸ μὴ ἀτενίσαι τοὺς υἱοὺς Ἰσραὴλ εἰς τὸ τέλος τοῦ καταργουμένου.
BKJ e não como Moisés, o qual colocou um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não pudessem olhar firmemente para o fim daquilo que é abolido;
LTT E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua própria face para os filhos de Israel não olharem firmemente para a terminação daquilo sendo desvanecido. Ex 34:35
BJ2 não fazemos como Moisés, que colocava um véu sobre a sua face para que os filhos de Israel não percebessem o fim do que era transitório[d]...
VULG et non sicut Moyses ponebat velamen super faciem suam, ut non intenderent filii Israël in faciem ejus, quod evacuatur,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:13

Êxodo 34:33 Assim, acabou Moisés de falar com eles e tinha posto um véu sobre o seu rosto.
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
Gálatas 3:23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Colossenses 2:17 que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 3:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
CARLOS TORRES PASTORINO
Mt. 5:20-26

21. Ouvistes o que foi dito aos antigos: "não matarás" e "quem matar, estará sujeito ao julgamento".


22. Mas eu vos digo que todo o que se magoa contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem chamar seu irmão "tolo", estará sujeito ao tribunal; e quem chamá-lo "louco", estará sujeito ao vale dos gemidos de fogo.


23. Se estiveres, pois, apresentando tua oferta no altar e aí te lembrarás de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,


24. deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e depois vem apresentar tua oferta.


25. Sê benevolente depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não suceda que o adversário te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão;


26. em verdade te digo, que não sairás dali até pagares o último centavo.


LC 12:54-59


54. Disse também à multidão: quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;


55. e quando vedes soprar o vento sul, dizes que haverá calor, e assim ocorre.


56. Hipócritas, sabeis distinguir o aspecto da terra e do céu; como então não distinguis esta época?


57. Por que não discernis também por vós mesmos o que é justo?


58. Quando pois vais com teu adversário ao magistrado, fazei o possível para, no caminho, te livrares dele; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lançará na prisão.


59. Digo-te que não sairás dali até pagares o último centavo.


A partir deste ponto, encontramos a confirmação prática do sentido do versículo 17 deste capítulo, em que Jesus afirma "ter vindo para aperfeiçoar a lei". São cinco oposições entre as palavras da Torah e os ensinamentos mais elevados e rigorosos de Jesus.


Onde, por exemplo, a lei proíbe apenas "matar", supondo-se digno de castigo só a interrupção da vida física, Jesus esclarece que o homicídio moral é tão ou mais grave do que aquele, e portanto passível de resgate doloroso.


Para melhor esclarecimento do assunto, é feita uma divisão em três graus, caminhando-se do menor ao maior até o clímax, pois Jesus nem admite, sequer, a hipótese de homicídio físico.


1. º o desgosto ou mágoa, correspondente ao grego horgizómenos, que é simples movimento íntimo de ressentimento, sem repercussão nenhuma exterior;


2. º o aborrecimento que se exterioriza numa injúria, embora leve, chamando-se a criatura de "tola" (em hebraico "raca", isto é reiga, ou reigah, que significa "cabeça ôca"), numa demonstração de desprezo;


3. º a zanga que se exterioriza com uma ofensa grave e caluniosa, em que se classifica a pessoa de "louca" (hebraico "moreh", grego môrós), com isso causando prejuízos morais graves, pelo desprestígio de irresponsabilidade a ela atribuída sem base na verdade dos fatos.


A cada uma dessas gradações corresponde um tipo diferente de condenação:

1. º - sujeito a julgamento simples;


2. º - sujeito a julgamento do Sinédrio (da autoridade);


3. º - sujeito ao "vale dos gemidos", para ser purificado pelo fogo.


Quanto à palavra "geena", que traduzimos por "vale dos gemidos", nós a explicaremos no fim deste capítulo.


Compreendemos assim que:

1. º - quem se magoa, permanecendo ressentido sem perdoar (sem esquecer a ofensa), embora fique calado, perde a sintonia interna com Deus que é Amor; como, porém, o movimenta é puramente íntimo, ele é culpado perante sua consciência apenas, estando sujeito ao resgate de um carma estritamente pessoal;


2. º - quem se ofende com algo e se destempera, dando ao adversário epítetos de desprezo (tolo, cabeça ôca), fica inculpado perante o tribunal da comunidade (sinédrio), porque adquiriu carma grupal, já que sua ação feriu outra pessoa;


3. º - quem se ofende e, exteriorizando sua ira, atribui ao adversário epítetos caluniosos (louco, maluco), se torna culpado perante o tribunal geral, porque a calúnia espalhada não mais pode ser desfeita, e o prejuízo causado não consegue ser remediado; foi, pois, adquirido carma coletivo, sendo ele o respons ável pelo que disse, pelos prejuízos que causou, e por todos os julgamentos errôneos daqueles que o ouviram e nele acreditaram. Esse carma coletivo, para ser resgatado, tem que passar pelo fogo permanente das dores, que jamais se apaga no "vale dos gemidos" (o planeta Terra, também chamado" vale de lágrimas").


Os versículos seguintes contêm uma hipérbole para demonstrar a superioridade do amor. Figura Jesus estar já alguém no altar, a oferecer sua oblata, quando se recorda de que seu irmão tem uma queixa contra ele. Para salientar quanto o amor é superior aos sacrifícios (cfr. Os. 6:6), diz Jesus que deixe ali sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão. Mostra-nos isso que a adoração e mesmo a oração não têm efeito, se não estamos vibrando na frequência do amor.


Por isso continua ensinando-nos que jamais devemos levar nossas questões diante dos tribunais, para reclamar nossos direitos ("onde começa o direito, acaba o amor", escreveu Pietro Ubaldi). Nem devemos permitir que alguém vá aos tribunais contra nós: reconciliemo-nos, ainda que perdendo aparentemente, pois o lucro espiritual será demais compensador. Se alguém tem queixa, vamos a ele e cedamos tudo, contanto que mantenhamos nossa paz na sintonia do amor.


Olhando sob o ponto de vista espiritual, é melhor reconciliar-nos "enquanto estamos no caminho com ele". A expressão "no caminho" exprime claramente o que hoje diríamos "enquanto estamos reencarnados com ele na Terra". Baste confrontar: "Sabemos que se a nossa casa terrestre desta tenda de viagem for desfeita temos de Deus um edifício, casa dão feita por mãos, eterna, nos céus" (2CO 5:1);" Andai com sabedoria com os que estão de fora, remindo o tempo" (CL 4:5); "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje" (HB 3:13); "se invocais como Pai Aquele que, sem se deixar levar de respeitos humanos, julga segundo a obra de cada um, vivei sem temor durante o tempo de vossa peregrinação" (1PE 1:17); "tenho por justo, enquanto estou nesta tenda de viagem, despertar-vos com recordações, sabendo que brevemente hei de deixar esta tenda de viagem"

(2PE 1:13-14); e ainda, embora mais veladamente 2CO 3:12-18 e 2CO 6:1-3; HB 4:1-3; HB 8:7; HB 12:11-13; 1 Pe. 5:9. Além disso, a própria denominação da comunidade dos cristãos nos primeiros tempos (os mais legítimos porque mais próximos à fonte) confirma esta interpretação, pois eles se classificavam com "os do Caminho" (cfr. AT 9:2); só mais tarde, em Antióquia, passaram a ser conhecidos como "crist ãos", isto é, seguidores de Cristo.


Tudo isso - vem a advertência muito séria e severa - para que não sejamos entregues ao juiz (nossa consciência liberta, nosso Eu profundo) que nos manterá "na prisão", ou seja, no corpo (nas sucessivas encarnações), das quais não nos libertaremos enquanto não tivermos pago o último centavo. Enquanto não for resgatado todo o carma, não sairemos da roda das reencarnações, a que os hebreus chamava gilgal e os hindus samsara.


O texto de Lucas aparece em outro contexto, mas o ensinamento é o mesmo. O exemplo é tirado da facilidade que tem o povo de conhecer com antecedência o tempo que haverá. A nuvem no poente denota chuva e o vento do sul (realmente do sudoeste, o siroco, em grego notos traz o calor do norte áfricano.


No entanto, não sabem conhecer a vida espiritual. Vem depois a mesma advertência que em Mateus, a respeito da reconciliação com os adversários, enquanto encarnados com eles. Sabemos que os adversários reencarnam, quase sempre, como parentes próximos, afim de que a reconciliação seja mais fácil pelas ligações sanguíneas. A aproximação dos adversários na reencarnação, como pais, filhos, irmãos é automática: o ódio une tanto quanto o amor, porque o pensamento de quem odeia, como o de quem ama, se fixa morbidamente nos seres amados ou odiados; e sabemos que o pensamento é força que une sintonicamente. Disso se prevalece a Lei para provocar as reconciliações, enquanto os seres estão com o véu do esquecimento a recobrir as causas desse ódio passado.


A individualidade esclarece bem as personalidades, de que o estado atual em que se encontram é um simples e ilusório percurso de viagem, e que não convém brigar durante esse caminho transitório.


Muito ao contrário: deve ser aproveitada essa caminhada rápida para uma reconciliação plena com todos os adversários, enquanto o olvido das causas nos amortece a dor dos efeitos.


Quem não souber valer-se desse ensejo e, ao revés, continuar a alimentar separações e contendas, aumentando os débitos, permanecerá na prisão até resgatar seu carma de modo integral.


Então, avisa a individualidade às criaturas: sejam inteligentes, espertas. Aprendam a conhecer o resultado das ações, assim como já perceberam a constância dos sinais que precedem as chuvas e o calor.


No trecho, aprendemos, outrossim, que o ciclo reencarnatório é, como dizia Platão, um "ciclo fatal" (kyklos ananke) que nos prende como em cadeias, até ser cobrado o último centavo. A Lei é inflexível e não há preces nem devoções que o diminuam. A "Misericórdia" manifesta-se de outro modo: é dandonos oportunidades novas e repetidas, de realizarmos pagamentos, isto é, concedendo-nos novas encarnações (cfr. Pietro Ubaldi, "Queda e Salvação", pág. 61).


O único meio de resgatarmos mais depressa é dedicar-nos ao serviço, por amor ao próximo. Daí a pregação intensa que é feita do valor da "caridade" ("Fora da caridade não há salvação", escreveu A.


Kardec).


GEENA


A palavra geena que aparece nas traduções vulgares do Evangelho, e que traduzimos por "vale dos gemidos", É, empregada sete (7) vezes em Mateus (5:22, 29, 30; 10:28:18:9; 23:15, 33); três (3) vezes em Marcos (9:43,45,47); uma vez em Lucas (Lucas 12:5) e uma vez em Tiago (Tiago 3:6). Nunca a encontramos em João nem em Paulo.


Nome antiquíssimo, já aparece no Velho Testamento desde Josué. São três as formas de empregá-lo: a) gê ben Hinnom (vale do filho de Hinnom) em Josué 15:8a: 18. 16a: 2CR. 28:3; 33:6; JR 7:31, JR 7:32:19:2, 6; e 32 : 35.


b) gê benê Hinnom (vale dos filhas de Hinnom) em 2. ° Sam. 23:10.


c) gé Hinnom (vale de Hinnom) em Josué 15. 8b; 18. 16b e Neemias 11:30.


Era tão conhecido, que Jeremias se limita, em 2:23, a chamá-lo "o vale" (haggê).


Quanto ao significado da palavra Hinnom há discussão. Afasta-se, de modo geral, a hipótese de um nome próprio, pois jamais se conheceu alguém com esse apelativo. O sentido mais aceito para esse termo é o atribuído por Gesenius-Bull ("Handwoerkerburh") que a faz derivar da raiz árabe (1) (hanna), que significa "gemer"; Strack Billerbeck (Comentário do Novo Testamento segundo o Talmud e o Midrasch", tomo 4. º pág. 1030:1031) acata essa etimologia, embora classificando-a de "popular". Nesse caso (2) (hinnom) significa "gemidos, lamentações". E no Midrasch de Rabi Tanchuma (texto B, §

2. º, 8. º) lemos: "que signifíca Hinnom (3) ? que os padres idólatras diziam a Moloch, quando uma crian ça gemia (4): possa isso dar-te prazer, possa isso ser-te agradável".


Na tradução dos LXX encontramos as trancrições: φάραγγα’Ονάµ (JS 15:8a); νάπης (Σ) ονναµ (JS 18:16a), onde evidentemente o sigma entrou no lugar do espírito rude: e γαίεννα (γαί όννόµ, no códex A), em jos. 18:16b.
No aramaico dizia-se gê Hinnam (5), que passou para o grego γέεννα, com a queda do m final, como também ocorreu em Μαρία de (6) (Mireiam).

Tratava-se de um vale verdejante e ameno, sempre verde mesmo quando em volta todas as árvores ressecavam pelo calor. Aí estava construído o "altar" de Moloch (ou Melek), onde eram queimadas vivas as crianças, para aplacar essa terrível "divindade" (espírito atrasado).


Os próprios reis hebreus Manassés e seu filho Acaz aí queimaram seus próprios filhos (2. º Sam. 21:6).


Contra esse costume desumano, Jeremiais protesta revoltado. O rei Josias destruiu o local do culto, fazendo dele depósito de lixo de Jerusalém e monturo onde se lançavam os cadáveres de animais, sendo tudo queimado para não empestiar as redondezas. Mas logo após a morte de Josias, o culto foi restabelecido no mesmo vale (2. º Sam. 23:29, 30, 32, 37 e JR 11:9, JR 11:10).


Também Ezequiel 20:30-3 ameaça os israelitas por essas crueldades inomináveis. Os apócrifos atribuem a esse vale o símbolo do castigo dos maus.


A ideia tomou corpo, passando o "vale dos gemidos" a simbolizar "o castigo que purifica os pecadores".


E como tal, representava a terra, como se pode ver ainda hoje na antiquíssima prece "Salve Rainha", onde a Terra é chamada "vale de lágrimas".


A escola de Chammai admitia a "geena" como purificação através do fogo, donde sairiam os espíritos para juntar-se aos justos, como lemos numa baraítha do Tratado Rosch Haschana (16b,34). Hillel tende mais para a misericórdia, pois na mesma baraítha se lê: "os discípulos de Hillel dizem que O que é grande em misericórdia inclina a balança para a misericórdia, isto é, introduz os medíocres na vida do mundo futuro" (ou seja, fá-los reencarnar).


Essa a tradição rabínica (e provavelmente popular) na época de Jesus, e daí tê-la o Mestre aproveitado para dar a seus discípulos a ideia da purificação dos erros cometidos através "do fogo do vale dos gemidos", no mesmo sentido: o "fogo" da lei que desgasta as impurezas nas dores porque a humanidade passa, enquanto "no caminho" através deste "vale dos gemidos".



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. PAULO CARACTERIZA O SEU MINISTÉRIO, 2 Co 3:1-6.10

Esta nova seção da carta, parte da digressão de 2 Co 2:14-7.4, jorra entusiasticamente da inspiração de Paulo à medida que ele contempla as grandes coisas que Deus realizou por meio de um instrumento tão insignificante quanto ele (2 Co 2:14-17). Pelo que, tendo este ministério (2 Co 4,1) é o seu tema à medida que ele delineia mais precisamente o seu caráter como um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4.6), um ministério de sofrimento (2 Co 4:7-5,10) e um ministério da reconciliação (2 Co 5:11-6.10). Uma visão correta do ministério de Paulo é necessária para a restauração do relacionamento correto entre os coríntios e o apóstolo.

1. Um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4,6)

A natureza do ministério apostólico de Paulo é de tal nível que ele não precisa de uma carta de recomendação aos coríntios (2 Co 3:1-3). Trata-se de um ministério de um novo concerto, cuja adequação como o concerto do Espírito que dá a vida ultrapassa o alcance do antigo concerto (2 Co 3:4-11), e cuja liberdade é a do Espírito transformador do Senhor (2 Co 3:12-18). Um ministério assim fundamentado na misericórdia de Deus está completa-mente aberto aos homens, e na presença de Deus (2 Co 4:1-6).'

a) A carta de recomendação de Paulo (2 Co 3:1-3). Estes versículos voltam a 2 Co 2.17 e anteci-pam 2 Co 3:4-6; eles são versículos de transição, e apresentam a defesa que Paulo faz do seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios. Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como o escriba ou mensageiro.

Paulo tem medo de que a insistência no assunto da sua sinceridade (2 Co 2,17) novamente possa ser transformada numa acusação de louvor próprio pelos seus inimigos (cf. 2 Co 4:2-5; 5.12; 6.4; 10.12), de modo que ele habilmente trata da acusação antecipada. "Necessita-mos, como alguns, de cartas de recomendação' para vós ou de vós?" (1, RSV). A perg-unta implica uma resposta negativa, e com ironia clara e quase sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo. Alguns (cf. 2 Co 2.17; 10.2; 1 Co 4.18; 15,12) tinham na verdade invadido a igreja de Corinto em vista "dessas notas de desobstrução para o mercado lucrativo do seu comércio de coisas espirituais".52 A expressão cartas de recomendação é uma expressão técnica de um tipo de carta comum na época de Paulo,' e comumente usada pela igreja primitiva. Filemom e Romanos 16 são exemplos (cf. 2 Co 8:16-19; Atos 9:2-18.27; 1 Co 4.17; 16.3, 10-11; Cl 4:10). Embora as cartas de recomendação pudessem ser mal utilizadas, elas eram freqüentemente uma necessidade na igreja primitiva.

Mas Paulo não tinha a necessidade de exibir tais cartas escritas em pergaminhos ou em papiros. Ao invés disso, os próprios coríntios constituíam as suas credenciais apostó-licas. Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações ("seus corações", RSV),' conhecida e lida por todos os homens (2). A transformação inequívoca que tinha ocorrido na vida dos coríntios por meio do poder do evangelho (cf. Atos 4:13-16), é uma evidência contínua (particípio presente) a todos aqueles que conhecem a autenticidade do apostolado de Paulo 1Co 9:2; cf. Rm 15:16). É um amor profundo, pessoal e duradou-ro (escrita é um particípio perfeito) para com estas pessoas (2 Co 2.4; 6:11-13 7:2) que Paulo traz consigo no seu coração (e não uma carta em sua bagagem). Isto está em contraste com aqueles que são mencionados como alguns (1), cujos motivos ministeriais eram altamente questionáveis (2 Co 2.17; 11.13). Para o apóstolo, é impossível que haja um minis-tério autêntico se não houver motivos sinceros e uma intensa preocupação pelas pessoas.

A carta de recomendação de Paulo que foi escrita (engegrammene) no coração deles (2), foi escrita (engegrammene) pelo próprio Cristo,... não com tinta, mas com o Es-pírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do cora-ção (3, NASB)." A referência à escrita do novo concerto (Jr 31:33; Ez 11:19-36.26), em contraste ao antigo (Êx 31:18; Dt 9:10), levou muitos comentaristas a interpretar o cora-ção de 3.3 como sendo o dos coríntios. Mas pode ser mais plausível identificar coração no versículo 3 com o uso de corações no versículo 2 e como sendo o coração de Paulo (cf. 2 Co 1.21; 4.6). A ênfase, de acordo com a principal preocupação da carta, seria sobre o caráter da sua comissão apostólica (cf. 2 Co 3.6; 5:18-20). Assim, Paulo não se vê como um copista nem um escriba da carta." Em lugar disso, a carta é ministrada, ou seja, "transmitida" (RSV, cf. 2 Co 8:19-20; Rm 15:25) por ele. Baird, cuja interpretação temos apresentado, con-clui que, embora Paulo realmente misture as suas metáforas, a imagem do novo concerto é "apresentada para expandir a imagem da carta de recomendação. Esta carta não é uma epístola geral; a igreja de Corinto é o seu conteúdo; Cristo é o seu autor; Paulo é o seu mensageiro; na verdade, está escrita no seu coração pelo Espírito de Deus. Em últi-ma análise, o que recomenda o apóstolo é a sua divina comissão, simbolizada pela sua recepção do ministério do novo concerto".57 E é deste ministério do Espírito, escrito pri-meiramente no seu próprio coração e então transmitido aos outros, que ele continua destacando o contraste entre carta e espírito no versículo 6.

b) A adequação do ministério do novo concerto (2 Co 3:4-11). Paulo continua a se proteger contra a interpretação equivocada da descrição triunfante do seu ministério apostólico (2 Co 2:14-17). Os seus motivos eram puros, pois ele realmente não precisava se recomendar aos coríntios (2 Co 3:1-3). Agora, em 4-11, a base da sua confiança já não está mais em si mesmo, pois foi Deus quem o fez adequado como um ministro do novo concerto. Isto ele já tinha anunciado com a sua imagem do versículo 3. Como um ministro do Espírito, e não da letra, o ministério do novo concerto transcende o do antigo. Isto Paulo exemplifica com uma alusão ao brilho no rosto de Moisés, que ele cobriu com um véu para o bem dos israelitas depois que retornou vindo do Monte Sinai (Êx 34:29-35).

A confiança (4) que Paulo expressa se refere, basicamente, à sua convicção de que os próprios coríntios constituem uma testemunha irrefutável da validade do seu chama-do apostólico. Ele estava convencido da verdade do evangelho e da realidade da sua vocação. Hodge comenta que "é fácil determinar se tal confiança é presunção, ou a força de Deus na alma. Se for a primeira, ela tem os seus companheiros naturais que são o orgulho, a arrogância, a indiferença, e o desprezo pelos demais. Se for a segunda, ela é freqüentada pela aversão a si mesmo, pela humildade, pela benignidade, pela vontade de ser o menor, e por todas as demais graças do Espírito"." Tal confiança veio a Paulo por Cristo e de Deus, a quem Paulo recorre como o seu último Recurso. Não era uma confiança humana, mas, em um certo sentido, era um relacionamento face a face (pros) com Deus, e que poderia suportar a prova do juízo.

Conseqüentemente, ele prossegue explicando, não que sejamos capazes (hikanos), por nós (5), de "ter um único pensamento por nossa própria iniciativa" (literalmente, "de pensar alguma coisa, como de [ek] nós mesmos") em relação ao evangelho e ao seu minis-tério, mas a nossa capacidade (hikonotes) vem de (ek) Deus (cf. 2 Co 4.7; 5.18; 6.4; 7:5-6; 11.23; 12:9-10; 13 3:4-1 Co 15.10). A compreensão e o domínio que Paulo tinha do seu ministério apostólico não nasce dos seus próprios recursos. Ele não pode fazer nenhuma reivindicação pessoal sobre a sua capacidade no evangelho. Pela mesma linguagem com a qual ele levantou a pergunta pela primeira vez em 2 Co 2.16: "Quem é idôneo?", Paulo está desenvolvendo a sua resposta nos vv. 5 e 6 (cf. NASB, "capazes" ou "adequados").

Então, com uma alusão ao seu chamado (Atos 9:3-18; 22:14-16; 26:16-18; 1 Tm 1.12), Paulo insiste que "a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes [hikanosen] de ser ministros (servos) 60 de um Novo Testamento" (5-6, NASB). A partir da perspectiva bíblica completa, "concerto"' pode ser mais adequado do que testa-mento, como uma tradução de diatheke no Novo Testamento, com a possível exceção de Hebreus 9:15-20. "Concerto" na Bíblia refere-se a um acordo, não entre iguais mas entre Deus e o seu povo. É constituído pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora e confirmada pela resposta agradecida do seu povo no cumprimento das suas obrigações. Paulo é ministro de um novo concerto (Jr 31:31-34; Mt 26:28; Mac 14.24; Lc 22:20-1 Co 11.25; Hb 7:22-8:6-13 9:15-22), em contraste com o antigo (2Co 3:14; Êx 24:3-8; Gl 4:24). É uma novidade (kaines), não somente no tempo, mas também no tipo — "novo e eficiente ... em contraste com o antigo e obsoleto"" — pois não é da letra, mas do Espírito (cf. Rm 2:28-29).

Por letra, Paulo entende o antigo concerto, conforme definido em um "código escri-to" exterior (RSV). Por Espírito ele está caracterizando a revelação do novo concerto em Cristo, em termos de um código interno dinâmico e espiritual, em contraste com outro legal. Embora a referência não seja diretamente ao Espírito Santo (Espírito, 6, 8; "Espí-rito", 17-18)," certamente a presença do Espírito de Deus está envolvido de uma manei-ra totalmente nova. Assim, embora o uso que Paulo faz do Espírito seja geralmente em um sentido qualitativo, o que ele quer dizer não pode ser compreendido independente-mente das operações do Espírito Santo. A glória (cf. 7-11) do ministério do novo concerto como um ministério do Espírito (cf.
8) está gravada em relevo pelo fato de que a letra mata, e o Espírito vivifica (cf. Rm 7:6). A vontade e o objetivo de Deus, expressos somente na forma de proibições escritas só poderiam incitar e condenar o pecado (cf. Rm 7:7-25) ;' pois não tinham poder devido à fraqueza da carne (Rm 8:3). Assim, só poderiam levar à morte. Mas "o Espírito de vida, em Cristo Jesus" (Rm 8:2; cf. 2Co 3:17-1 Co 15,45) é capaz de gravar a vontade de Deus no coração (3.3; Atos 15:9), capacitando o cristão a cumprir os requisitos justos de um Deus Santo (2Co 3:9; Rm 8:4). No entanto, a Lei não ficava invalidada, pois "a lei é santa" (Rm 7:22). Em lugar disso, ela fica estabelecida (Rm 3:31) ou cumprida (Rm 13:8-10; Gl 5:14), quando pelo poder da constante presença do Espírito de Cristo (Rm 8:2-9) a fé opera através do amor (agape) na preocupação ética do cristão (Gl 5:6). A suficiência do chamado de Paulo é aquela que está ancorada em um ministério superior, o ministério de um Espírito transformador (2Co 3:18).

Agora o apóstolo apresenta de um modo claro o que ele tinha apenas mencionado previamente (cf. 3,
6) – o contraste entre as dispensações (cf. RSV) da Lei e do Espírito, entre o ministério de Moisés e o de Paulo. O ministério de Moisés (7) é caracterizado pela glória ("brilho", RSV) no rosto de Moisés. "Transitória como era" (NASB), era ainda assim tão brilhante que os filhos (huious, "filhos") de Israel não podiam "olhar aten-tamente" (NASB) para ela (Êx 34:29-30). A ênfase de Paulo está na glória' ou no esplen-dor do ministério de Moisés como uma revelação da eterna vontade de Deus. Assim, se o ministério da morte", gravado com letras em pedras (cf. Rm 7:7-8; 1 Co 15.16), veio em glória, não é óbvio (ouchi), pergunta Paulo, que "seja de maior glória (ou resplendor, RSV) " o ministério" do Espírito (8), que dá a vida (3.6; cf. Gl 3:5) ?

Então, na segunda fase do seu contraste, ele prossegue explicando que "se o ministé-rio da condenação' [Dt 27:26; Gl 3:10] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça" (9, NASB) 68 [Rm 1:17-5.17; 8:1-4; 1 Co 1.30]. "A lei", comenta Calvino, "deve nos mostrar a doença, de modo a não nos mostrar, ao mesmo tempo, qualquer esperança de cura; o evangelho deve trazer o remédio àqueles que já não têm mais esperança"." O último supera a primeira "porque é uma coisa muito maior absolver o pecador condenado do que condená-lo"." Uma só considera a lei escrita nas pedras; o outro, considera o sangue do próprio Filho de Deus e o poder do Espírito. Ajustiçan sobre a qual Paulo baseia a superioridade do seu ministério é "a justiça de Deus" revelada no "evangelho de Cristo" (Rm 1:16-17), que ele expõe em termos de justificação e santificação em Romanos 3:31-8.39.

Este contraste entre ministérios pode até mesmo ser considerado tão radical, que o primeiro, que foi glorificado (10) como um instrumento da auto-revelação de Deus, agora, "nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória" (NASB) – a glória do segundo, que o supera em muito (cf. Jo 1:17; Rm 10:4; Gl 3:21-25). "A sua glória agora está diminuída, como o brilho dos lampiões quando chega o amanhecer" (R. A. Knox).72

Paulo desenvolve o seu ponto final do contraste (11) a partir do brilho do rosto de Moisés (3.7), que já desaparecia, de acordo com a tradição judaica, mesmo quando ele estava descendo do Monte Sinai. Ele viu isto como sendo um sinal da natureza transitó-ria do antigo concerto, que Moisés representava. O contraste é com a permanência da revelação do Espírito. Porque, se o que era transitório foi para glória (dia doxes), muito mais é em glória (en doxe) o que permanece.

Assim, a adequação do ministério apostólico de Paulo é a sua superioridade como um ministério do novo concerto – um ministério do Espírito – superior (1) como a vida é mais gloriosa do que a morte, (2) como a justiça é mais gloriosa do que a condenação, e (3) como aquilo que é permanente é mais glorioso do que aquilo que é transitório.

c) A liberdade do ministério do novo concerto (2Co 3:12-18). Com um ministério assim, Paulo, diferentemente dos seus oponentes, é capaz de falar de forma corajosa, sem es-conder nada. O ministério de Paulo, diferentemente do de Moisés, que personifica a Lei, possui a liberdade do Espírito do Senhor que capacita todos a ver a sua glória de uma maneira que transforma a vida."

Paulo declara que a muita ousadia no falar (parresia) com a qual ele conduz o seu ministério, se baseia na esperança que ele tem (12). Ele fala do ministério do novo concerto como uma esperança, primeiramente em vista da sua permanência (cf.
11) ; ele tem um futuro glorioso (cf. 8, estai). Em segundo lugar, é uma esperança porque a glória de Deus no futuro está autenticamente presente no ministério do Espírito (cf. 2Co 1:21-22; Rm 8:24). Esta tão adequada esperança (cf. 2Co 1:5-6) permite, na verdade exige, um ministério que é corajoso e franco (sobre parresia, cf. Mac 8.32; Jo 7:4; Atos 4:29-31; 28.31; Cl 2:15; Hb 4:16-10.35).

Para exemplificar esta afirmação ampla, Paulo retorna ao contraste entre o seu ministério e o de Moisés, que foi caracterizado pelas informações ocultas. A tradução da KJV de Êxodo 34:33 dá a impressão de que Moisés cobriu o seu rosto para evitar assus-tar os israelitas pela glória da sua aparência. Esta interpretação parece incoerente com todo o relato do Antigo Testamento. No entanto, o texto hebraico deste versículo em Êxodo, e a interpretação que Paulo faz do evento, indicam um fato adicional. O que Moisés fez foi colocar um véu sobre a sua face (13) depois que ele entregou a mensa-gem de Deus ao povo (cf. Êx 34:33-35, RSV, Berk., Antigo Testamento Ampliado). Isto foi feito para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim "daquilo que era transitório" (NASB). A versão Berkeley traduz este texto como: "Para evitar que os filhos de Israel olhassem para alguma coisa que estava desvanecendo". O que Paulo quer dizer aqui é que os israelitas não tinham a permissão (v. 13) de olhar para a gloria de Moisés enquanto ela desaparecia.' No versículo 7 ele esclarece que eles não tinham permissão de olhar ininterruptamente para a glória. As limitações desta revelação eram tais, que o seu ministério tinha que esconder até mesmo uma glória transitória. O minis-tério de Paulo é exatamente o oposto. Ele usa, não um véu, mas muita ousadia no falar. A sua mensagem não é de condenação nem de morte, mas de graça, de misericór-dia e de vida. Pela fé, o cristão pode ver atentamente o seu Senhor sem interrupções.

A razão para o véu sobre o rosto de Moisés era porque os seus sentidos foram endurecidos (14) por causa da sua rejeição moral à luz (cf. Atos 28:27; Rm 1:21). Adicio-nalmente, e comprovando o que ele acabou de dizer, até hoje o mesmo véu está por levantar... quando é lido Moisés (o antigo concerto; 14-15). Isto é verdade, porque o véu "é abolido (somente) por Cristo"' (NASB). Paulo agora está falando da atual ceguei-ra ou do atual endurecimento de Israel, igual ao que aconteceu com os seus antepassa-dos. A recepção apropriada da mensagem de Moisés teria preparado o caminho para Cristo (cf. Jo 5:46-47). Mas o véu permanece, uma vez que eles não estavam retornando a Cristo (cf. Rm 9:11). Mas, quando os corações de Israel se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará (16), da mesma maneira como Moisés removeu o véu do seu rosto na presença do Senhor (Êx 34:34). Eles então serão capazes, "em Cristo", de olhar firme-mente para a glória do Senhor, como fez Moisés. Esta era a experiência pessoal de Paulo como "um hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Quando ele se encontrou com o Jesus ressuscita-do na estrada para Damasco, começou a ver o verdadeiro significado do novo concerto como cumprido em Jesus Cristo (Atos 10:4). O véu tinha sido removido da sua compreen-são espiritual. A cruz de Jesus, antes tão completamente desprezível, agora estava ba-nhada com a verdadeira glória do próprio Deus."

Quando se converterem ao Senhor pode ser traduzido como: "Sempre que al-guém se converte ao Senhor" (Berk.). O Senhor a quem Paulo se volta para que o véu seja removido é Jesus, o Cristo ressuscitado (14). "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36; cf. Sl 110:1; Mac 12.35; Rm 10:9-1 Co 12.3; Fp 2:9-11). Aqui Paulo, de acordo com a confissão da igreja primitiva, identifica o Jesus ressus-citado e exaltado como o Senhor' do Antigo Testamento diante de quem Moisés compa-receu. O versículo 16 é uma citação direta de Êxodo 34:34. O Deus do Antigo Testamento se revelou em Jesus Cristo. Não há descontinuidade nem contradição entre o antigo e o novo concerto.

Ora, o Senhor é Espirito,' prossegue Paulo, para deixar claro os termos do seu argumento (17). O Espírito Santo aqui é distinto em visão, mas não em termos de algu-ma identidade pessoal com Cristo. Paulo fala mais exatamente de uma identidade que aparece em ação redentora," pela qual ele explica especificamente por que o véu que esconde a glória de Deus é removido em Cristo. Sob uma perspectiva, a revelação messiânica do Espírito de Deus ocorreu em Jesus Cristo. Sob outra, os benefícios totais do novo concerto são, na realidade, transmitidos aos homens por meio do Espírito. O Espírito está somente onde Cristo está; e onde o Espírito está, ali está Cristo.'

A concepção do Espírito centralizada em Cristo que Paulo tem foi determinada por sua fé em Jesus Cristo, e sua experiência com o Espírito (cf.
3) o convenceu da natureza espiritual do ministério do novo concerto. A ênfase aqui não está na personalidade do Espírito Santo, pois o Espírito se oculta na sua apresentação de Cristo, para não se separar do nosso Senhor (Jo 15:26-16.13). A ênfase de Paulo está mais no poder do Espírito, pois a qualidade da ação redentora do Espírito caracteriza de maneira suprema a nova revelação em Cristo (cf. Jo 4:24). Ele se refere à função do Espírito Santo para esclarecer mais completamente o caráter básico do seu ministério como sendo "não da letra, mas do Espírito" (6).

Assim Paulo pode corajosamente afirmar que, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Esta liberdade é basicamente a libertação da Lei, o alívio das limitações do antigo concerto (Rm 7:5-6; Gl 4:5-6; 5.1), pela purificação do coração. A liberdade da Lei,' concretizada pela presença vivificadora do Espírito Santo, abrange a libertação do pecado (Rm 6:6-7), da morte (Rm 6:21-23; 7:10-11) e da condenação (Rm 8:1-17-21, 28--39). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por-que a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2). Esta é a libertação que vem da filiação (Rm 8:14-16), a posse da perspectiva da "liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21; cf. Jo 8:36).

Paulo culmina o seu contraste entre o ministério de Moisés do antigo concerto e o seu próprio ministério do novo, à medida que ele reflete sobre os privilégios de todos os cristãos. Todos os que estão em Cristo têm a seguinte bênção: ...com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló-ria em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (18). No Antigo Pacto, somente Moisés poderia ver a glória do Senhor, pois um véu escondia do povo de Israel até mesmo o seu reflexo transitório, simbolizando a condição daqueles que estavam sob a lei (13-15). Mas o véu é removido dos corações de todos aqueles que se voltam ao Senhor e que são capazes, pela fé, de ver Cristo, "que é a imagem de Deus" (Jo 1:14-14.9; 2 Co 4.4; Cl 1:15). E assim, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,' a qualidade da sua vida cristã está no processo de ser transformada (metamorphoumetha, Rm 12:2; cf. Mt 17:2; Mac 9.2, "transfigurada") na mesma imagem" (Gn 1:26-27; Rm 8:29-1 Co 15.49; Cl 3:10). Pois assim como um espelho revela as características físicas para que alguém possa arrumar-se corretamente, também a constante visão de Cristo pela fé revela os defeitos do caráter cristão e inspira a sua correção. A transformação que resulta é uma transformação de glória em glória, isto é, à semelhança de Cristo (Ef 4:13). Esta transformação penetra na vida interior do homem (cf. 3; 2Co 4:16; Hb 4:12-13) e não terminará até o dia em que nós o vejamos "face a face" 1Co 13:12). Então nós "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2; cf. Rm 8:18). A liberdade do novo concerto do Espírito inclui não apenas os momentos cruciais do perdão dos pecados e da purificação do coração, mas também enfatiza a contínua santificação de toda a vida (2Co 7:1-1 Tes 5:20-23; Hb 12:14). Este processo só atinge a plenitude na glorifica-ção em completa conformidade com a imagem do Filho de Deus (Rm 8:28-30).8'

Uma liberdade assim gloriosa ocorre pelo Espírito do Senhor, ou "do Senhor, o Espírito" (NASB). Esta liberdade espiritual pode ser a atual experiência de todos os que se voltam para o Senhor, pois o poder do grande futuro de Deus foi distribuído entre os homens pela Pessoa e pela obra de Jesus Cristo – no ministério do novo concerto. Assim é a presença prática do Espírito Santo, que reforça o ministério de Paulo e o leva a falar dele como uma "esperança" (12). Este fato promove uma sinceridade completa no seu acesso a Deus em Cristo, e na sua proclamação do evangelho. Pois no evangelho de Cris-to existe uma liberdade

1) que está verdadeiramente presente entre os homens,

2) que pode penetrar no íntimo da personalidade, e

3) que é intensamente promissora nas suas perspectivas futuras. Em Cristo, o cristão tem liberdade de acesso

1) à presença de Deus,

2) às profundas necessidades do seu próprio coração, e

3) à esperança certa da glória de Deus para sempre na sua vida (cf. Rm 5:1-5).

Dedique tempo a ser santo. O mundo se move com muita pressa;

Passe muito tempo a sós com Jesus.
Ao olhar para Jesus, como Ele você será;
Os seus amigos, através do seu comportamento,
verão a semelhança que você tem com Ele.

(W. D. Longstaff)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 13
Paulo interpreta o véu de Moisés (Ex 34:29-35) como algo que impedia que fosse visto o resplendor do seu rosto. Porém, nos vs. 14-16, amplia a imagem para incluir aquilo que impede os judeus de perceberem que passou a lei mosaica. Conforme Rm 11:7-8,Rm 11:25.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
*

3:1

Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15:25-26; 18.27; 1Co 16:10,11), mas ao que parece, os oponentes de Paulo tinham trazido algumas cartas de recomendação à igreja em Corinto, cartas das quais os portadores não eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor, porquanto consistia na vida dos crentes de Corinto (v. 2).

* 3:2

escrita em nossos corações. Os crentes de Corinto tinham um lugar cativo nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vossos corações". Nesse caso, Paulo está dizendo aos coríntios que, como igreja, eles são uma eficaz carta de recomendação para ele (2.17; 1Co 9:2).

* 3:3

carta de Cristo... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma operação da graça divina mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido instrumentos de Deus.

não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.

mas em tábuas de carne... nos corações. O ponto frisado aqui por Paulo é duplo. Em primeiro lugar, a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às cartas de papel e tinta de seus oponentes, bem como aos tabletes de pedra da lei mosaica. Em segundo lugar, Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr 31:33 e Ez 11:19; 36:26, no novo pacto, Deus escreveu suas leis nos corações de seu povo, dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus, ou seja, o seu padrão moral absoluto.

* 3:46:13

Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser alguém ministro de um glorioso novo pacto (3.4—4.6), confiando em Deus em meio a tribulações (4.7—5.10), e falando a mensagem da reconciliação (5.11—6.13). Paulo insiste, pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas — e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos, ou padrões mundanos de excelência pessoal — é a base de um ministério válido.

* 3:4

tal confiança. Paulo confia diante de Deus, que o seu ministério é autêntico, e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

* 3:5

a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem, porém, é suficiente para estas coisas?"). Antes, Paulo já havia desistido de qualquer dependência de meras habilidades humanas (1Co 2:1-5). Infelizmente, seus oponentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas que vêm exclusivamente de Deus.

a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus, e não de nós mesmos.

* 3:6

uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com seu povo, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus.

não da letra. A lei escrita, por si mesma, que requer obediência perfeita mas não dá poder para isso.

o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito Santo escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12; 9:13,14), conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los (Rm 8:4; 1Co 7:19). Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a entender que no antigo pacto não havia qualquer vida espiritual. O que ele quis dizer que a lei escrita, que foi uma das características do antigo pacto, não produzia a vida na comunidade crente. O Espírito Santo, cujo ministério poderoso e doador de vida é uma das características da nova aliança, traz-nos a nova vida em medida muito maior do que o fazia sob a antiga aliança.

* 3:7

o ministério da morte. As palavras escritas da lei do Antigo Testamento, por si mesmas condenavam aqueles que não obedeciam, não lhes dando vida.

não poderem fitar a face de Moisés. O antigo pacto não deixava de ter glória, embora tivesse sido escrito em tábuas de pedra (Êx 34:29-35).

* 3:8

como não será de maior glória. O novo pacto é mais poderoso, mais belo e mais íntimo.

* 3:9

o ministério da justiça. A retidão nos é conferida por ocasião de nossa justificação, aquela graciosa declaração legal com que começa a vida cristã. Ela continua na santificação, o crescimento progressivo do crente em pensamentos, palavras e ações justos. A santificação tem lugar mediante a graça, através da fé, mas também requer estudo, oração e esforço consciente.

* 3:11

se o que se desvanecia. Isto é, a antiga aliança (Hb 8:13).

* 3:12

tal esperança. O esplendor da nova aliança, que não se desvanecerá e nem diminuirá, fornece esperança ao apóstolo e serve de combustível para a sua ousadia.

muita ousadia no falar. Paulo de maneira alguma se envergonhava de pôr-se de pé diante do mundo, a fim de proclamar o evangelho excelente. A referência à "ousadia" vincula a discussão dos vs. 7-11 com a defesa de Paulo de seu apostolado (10.1,2). Ele era ousado, e não vacilante, conforme seus oponentes o acusaram de ser (1.17—2.4); e a sua ousadia, assumindo a forma de uma fala destemida, tão evidente nesta carta, fazia grande contraste com o egoísmo enganador de seus oponentes (2.17).

* 3:13

Alguns têm pensado que o véu que Moisés usava sobre o rosto visava proteger os israelitas de serem prejudicados ou de ficarem assustados com seu resplendor. Mais provavelmente, porém, esse véu era para impedi-los de ver que a glória estava desaparecendo, por causa do caráter temporário e inadequado da antiga Aliança (Êx 34:29-35). Em contraste, Paulo não precisava de qualquer véu, pois a glória do ministério do novo pacto não se desvanece.

* 3:14

o mesmo véu permanece. Até o dia de hoje, declarou Paulo, muitos judeus não podem perceber que o pacto mosaico é temporário, e que seu resplendor se desvanece.

* 3:15

o véu está posto sobre o coração deles. A metáfora altera-se levemente, conforme ocorre freqüentes vezes nos escritos de Paulo. Agora o véu não estava mais no rosto de Moisés, mas nos corações dos israelitas incrédulos. Porém o efeito é o mesmo — eles não podiam perceber que o antigo pacto tinha-se desvanecido.

* 3:16

o véu lhe é retirado. Ver "Entendendo a Palavra de Deus", em Sl 119:34.

* 3:17

o Senhor é o Espírito. Neste versículo, Paulo revela a intima relação que há entre Cristo e o Espírito Santo. Em virtude de sua ressurreição e ascensão, Cristo e o Espírito doador de vida estão intimamente identificados em função (1Co 15:45). Também é possível traduzir por "Ora, o Espírito é o Senhor". O Espírito Santo é vero Deus, como o Pai e o Filho. Ele é conhecido simplesmente como "o Senhor", no Antigo Testamento. Tal tradução dá um sentido natural à palavra "é".

aí há liberdade. A escravidão era para morte, pecado e esforço inútil de obedecer a lei pela nossa própria capacidade.

* 3:18

E todos nós. Nós, os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança.

contemplando, como por espelho. Diferente de Moisés (v. 13), que se apresentava diante do povo de Israel com um véu no rosto, para ocultar a glória que se desvanecia em sua fisionomia, Paulo se põe de pé diante do povo, com "o rosto desvendado", sabedor de que a glória da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, "todos nós" nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a glória de Cristo. Longe de termos uma glória que se vai desvanecendo, nossa glória vai aumentando cada vez mais, conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver "A Transfiguração de Jesus", em Mc 9:2.

na sua própria imagem. Uma referência ao crescimento contínuo, ao longo da vida, que nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. Esse crescimento consiste em uma transformação moral e espiritual "de glória em glória". Estamos sendo progressivamente restaurados a uma possessão cada vez maior da imagem de Deus, que foi corrompida em nós por ocasião da queda de Adão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.1-3 Alguns falsos professores levavam consigo cartas esquecidas de recomendação para incrementar sua autoridade. Em termos claros, Paulo declara que não necessita esse tipo de cartas. Vista-las dos crentes, aqueles que ele e seus colaboradores tinham pregado, eram suficientes como recomendação. Paulo usou cartas de apresentação, entretanto, muitas vezes. Por exemplo, escreveu-as em favor do Febe (Rm 16:1-2) e Timoteo (1Co 16:10-11). Essas cartas ajudaram a seus amigos e colaboradores confiáveis a que fossem bem recebidos em várias Iglesias.

3:3 Paulo usa metáforas poderosas de passagens famosas do Antigo Testamento que predizem o dia prometido de novos começos (vejam-se Jr 31:33; Ez 11:19; Ez 36:26). Este processo de conversão não deve ser utilizado por nenhum ministro para conseguir reputação, ocorre por obra do Espírito Santo. Não chegamos a ser crentes por seguir as instruções de algum manual ou por empregar alguma técnica. Nossa conversão é o resultado de ser selados Por Deus mediante seu Espírito em nossos corações, o que nos dá novo poder para viver para O.

3.4, 5 Paulo não está alardeando, dá a Deus a honra por todos seus lucros. Enquanto os falsos professores se sentiam orgulhosos de seu poder e prestígio, Paulo expressa sua humildade diante de Deus. Ninguém pode considerar-se capaz sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para cumprir com suas próprias forças a responsabilidade para a que Deus nos chamou. Sem a habilitação do Espírito Santo, o talento natural pode nos levar a fracasso. Como testemunhas de Cristo, necessitamos o caráter e a força especial que só Deus dá.

3:6 "A letra mata, mas o espírito vivifica" significa que tratar de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento nos conduzirá à morte. Só ao acreditar no Senhor Jesus Cristo uma pessoa pode receber vida eterna através do Espírito Santo. Ninguém, com exceção do Jesus, conseguiu cumprir perfeitamente a lei, e por isso todo mundo está condenado a morte. A lei faz que a gente tome consciência de seu pecado, mas isto não dá vida. Sob o novo pacto, o qual significa promessa ou acordo, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá vida nova a todos os que acreditam em Cristo. A lei moral (os Dez Mandamentos) segue sendo de ajuda para mostrar o pecado e nos indicar como levar uma vida que agrade a Deus, mas o perdão vem só por meio da graça e a misericórdia de Cristo (veja-se Romanos 7:10-8.2).

3.7-11 Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a do ministério do Espírito. Se a lei conduzir à morte, e foi glorioso, como não será mais glorioso o plano de Deus que nos conduz à vida! O sacrifício do Jesucristo é muito mais superior que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento (veja-se Hebreus 8:10 para obter maior informação). Se o cristianismo for superior ao judaísmo e ao Antigo Testamento, que foi a mais alta expressão de religião na terra, sem lugar a dúvidas é superior a qualquer outra religião que se possa cruzar no caminho. Já que comparado com qualquer outro, o plano de Deus é maravilhoso, devemo-lo aceitar e tomar a sério.

3:9 Paulo manifesta que se o velho pacto tinha sido com glória (e na verdade foi), agora imagine quão glorioso será o novo. A lei foi maravilhosa porque apesar de nos condenar assinalava a Cristo. Mas no novo pacto a lei e a promessa se cumprem. Cristo veio, por fé podemos ser justificados (feitos perfeito diante de Deus).

3.13-18 Quando Moisés desceu do Monte Sinaí com os Dez Mandamentos, seu rosto resplandecia por ter estado na mesma presença de Deus (Ex 34:29-35). ficou um véu para evitar que a gente se assustasse pelo esplendor de seu rosto. Paulo adiciona que seu véu evitou que vissem a glória que se desvanecia. Moisés e seu véu ilustram o desvanecimento do sistema antigo assim como o véu da mente e o entendimento da gente por seu orgulho, dureza de coração e rechaço a arrepender-se. A herança dos judeus se assemelhava a um véu de orgulho que lhes impedia de entender as referências a Cristo nas Escrituras. Quando uma pessoa chega a ser cristã, Cristo remove seu véu (Ex 3:16) lhe dando vida eterna e liberdade de tratar de salvar-se pela lei. Sem o véu podemos ser como um espelho que reflete a glória de Deus.

3:17 Todos aqueles que tratam de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento logo se enredam com regras e cerimônias. Mas agora, através do Espírito Santo, Deus nos outorga liberdade do pecado e a condenação (Rm 8:1). Quando confiamos Cristo nos salva, Nossa estorva pesada carga de lhe agradar e nossa culpa por não obtê-lo. Ao confiar em Cristo somos amados, aceitos, perdoados e libertados para viver para O. "Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

3:18 A glória que o Espírito reparte ao crente é superior, em qualidade e duração, a que Moisés experimentou. Ao contemplar a natureza de Deus sem o véu em nossas mentes, assemelhamos a Cristo. No evangelho vemos a verdade de Cristo e ela transforma nossa moral na medida que a entendemos e a usamos. Quando aprendemos da vida de Cristo podemos entender quão maravilhoso é Deus e o que ao em realidade lhe agrada. Na medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos ajuda a trocar. Chegar a ser como Cristo é uma experiência progressiva (vejam-se Rm 8:29; Gl 4:19; Fp 3:21; 1Jo 3:2). quanto mais perto sigamos a Cristo, mais assemelharemos ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
F. descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

1. Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

1 Estamos começando novamente para nos recomendar? ou precisa de nós, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; 3 sendo manifesta que sois uma carta de Cristo, ministrada por nós , não está escrito com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações de carne .

1. Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1 , 2Co 10:18 e 2Co 13:6 ). É verdade que, de cartas de recomendação eram usados ​​frequentemente (At 18:27 ), e Paulo tinha escrito um para Phoebe em sua carta Roman (At 16:1 ), mas Paulo se refere à escrita que está sendo feito no coração e não em tábuas de pedra . A figura projeta a mudança dispensational que Paulo está prestes a discutir em que tábuas de pedra, em que os dez mandamentos foram escritos (Ex 24:12. ; Ex 34:1 ; Dt 4:13. ; Dt 4:22 ; Dt 10:1 ), tornou-se o emblema da lei. Ele já colocou a tónica sobre a mudança interior, em vez de o regulamento para fora.

2. Colocado na Nova Aliança (3: 4-18)

1. Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

4 E essa confiança por Cristo que temos para com Deus: 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança; não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A superioridade de um novo pacto sobre o antigo é agora objecto de discussão. Isso não é estranho ao pensamento, para Paulo está colocando a si mesmo e dentro do contexto do novo. Isto é especialmente necessário em atender o erro dos judaizantes que corromperam a igreja. A confiança Paulo possui repousa sobre o trabalho inwrought do Espírito Santo em sua própria vida. Isto vem ", por meio de Cristo para com Deus." É a mesma expressão (pros ton Theon) usado no prólogo de João (Jo 1:1. ; Rm 7:19 ). Todo o raciocínio encontrada em Romanos e Gálatas, relativa à inadequação da lei está implícita na frase, a letra mata . A lei torna os homens vivos para a consciência do pecado e depois deixa-los morrer porque tem em si nenhum poder da ressurreição para acelerar (Rm 7:7 ). A nova aliança regenera, por isso Paulo podia dizer: "nós servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7:6 ; He 8:10 ). Esta nova vida está em Cristo através do Espírito Santo.

b. Superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

7 Mas, se o ministério da morte, por escrito, e gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés para a glória do seu rosto; que glória se estava desvanecendo, 8 como não será antes o ministério do espírito estar com glória? 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais o faz o ministério da justiça excede em glória. 10 Porque, na verdade aquilo que foi feito glorioso não foi feito glorioso, a este respeito, em virtude da glória que surpasseth. 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais o que permanece é em glória.

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7 fala da pele do rosto de Moisés brilhando; a palavra significa literalmente "enviou chifres." Os chifres pedregosos enfeitando a figura de Moisés de Michelângelo retratar a idéia. O ministério do Espírito em que a efusão Pentecostal-revelando aliança fez eclipsar a idade.

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9) é o fruto da justiça. Era a velha aliança que poderia fazer a verdadeira culpa e condenação forte; foi só o novo que poderia dar força para a justiça. Há perigo em elevar a lei. Wesley adverte que, se a lei "não requer mais do que uma obediência sincera, como é proporcional ao nosso estado de saúde frágil," e "se isso é suficiente para nos justificar, então a lei deixa de ser um ministério da condenação. Torna-se o ministério da justiça. "Um movimento dialético moderno faz com que o novo ministro da aliança para a condenação. Ele afirma que não somos apenas finito, mas os pecadores; que somos ambos crente e não crente, que somos filhos da vida eterna e da morte. Linha de Paulo de demarcação entre a justiça eo pecado é mais clara (Rm 6:15 ). A justiça da nova aliança excede em glória .

(3) Aliança de Permanência excede o de transitoriedade (2Co 3:10 , 11)

Termos contrastantes são reunidos em uma antítese afiada, a fim de aprimorar a maior glória da nova aliança. O glorioso não é mais glorioso porque a maior glória veio! A lua não é mais brilhante devido à maior brilho do sol. Plummer chama a atenção para a frase , a este respeito (utilizado apenas mais uma vez no NT em 2Co 9:3. ; Ef 2:7 ; 2Co 1:1 Cor 00:31. ; Gl 1:13. ; Rm 7:13. ). Whedon comenta que a antiga Aliança não tinha glória "por motivo de glória mais excelling para vir para o novo. Sua glória é sombreado, em antecipação de seu eclipse futuro. "Longe de admitir que Moisés era melhor, ou o novo pacto apenas como bom, ou que os privilégios do evangelho foram um pouco melhor, Paulo afirma que eles eram infinitamente maior!

A permanência histórica de dispensação do Novo Testamento está aqui afirmou. Embora a legislação mosaica tinha ficado por mais de mil anos, a nova era para ser uma dispensação ainda mais cumpridores e glorioso. A ênfase, no entanto, não é tanto sobre o fator tempo que os maiores privilégios da graça divina.

c. Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no discurso, 13 e são não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, que os filhos de Israel não deve olhar fitos no fim daquilo que se estava desvanecendo, 14 , mas a sua mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, o mesmo véu permanece, não sendo revelado a eles que ela foi abolida por Cristo. 15 Mas, até este dia, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre . seu coração 16 Mas quando quer se converterem ao Senhor, o véu é tirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor está, uma liberdade. 18 Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como um espelho a glória do Senhor, a transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Senhor o Espírito.

A esperança é a confiança que é engendrado pelo novo status. Paulo é incentivado a fazer algumas comparações.

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

Se Paulo tinha sido acusado de anunciar a mensagem de que eles não podiam entender, de encobrir o evangelho e tornando-se um mistério, é problemático. É certo que ele iria usar grande franqueza de discurso, a principal significado para o pensamento de ousadia e que faz a acusação ainda mais aplicável. EH Plumptre afirma: "Ela expressa estritamente a abertura que diz tudo, em que não há nenhuma reticência ou de reserva."

O véu escondia um brilho que acentuava o fato de a grandeza da lei. A lei foi superior ao de outras nações, na medida em que foi a revelação direta de Deus. Ele é mencionado como um mestre-escola para levar os homens a Cristo (Dt 3:24 Gal. , 25 ). Moisés colocou um véu sobre o seu rosto para que os israelitas não podiam ver a glória de desvanecimento, e assim deixar de respeitar a dispensação que foi apenas temporária em sua natureza. Plumptre chama a atenção para Rm 10:4 , "um endurecimento em parte vos sobreveio Israel." A questão é levantadas sobre se a "parcialmente" (apo merous) refere-se a um endurecimento parcial ou um endurecimento de uma parte de Israel (conforme 1Co 12:27 ), o ex render sendo preferido.

A expressão "um véu está posto sobre o coração deles" (kardia) é notável. Esta foi uma cegueira moral que foi evidenciada em uma concepção perversa de seu Messias, ilustrado por sua interpretação de Is 53:1)

Duas expressões estão unidos aqui, a primeira frase referindo-se ao véu restante, uma vez que o coração endurecido tinha mantido o povo judeu de ver que a antiga aliança foi e é acabar em Cristo (v. 2Co 3:14 ). O versículo 16 dá a ênfase que o véu é retirado , quando ele, o coração, deve voltar para o Senhor . Outras representações fazer "isso" referem-se a Moisés (Rheims), o próprio Israel, ou como indefinida e, portanto, referindo-se a qualquer pessoa que iria virar (RSV). A quarta interpretação facilmente se confunde com o primeiro, pois se o coração se ele deve estar em algum indivíduo. O uso do tempo presente, é tirado , transmite a idéia de imediatismo. O véu é retirado naquele momento. Como é maravilhosa a compreensão de uma pessoa é um momento depois de sua conversão (Ef 1:7 ; Jo 14:16 ).

Um aspecto fundamental da Nova Aliança foi essa mudança de vida espiritual que resultou em liberdade. O Senhor, pelo Seu Espírito, dá uma libertação interior. Paulo fala de "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21. ), e da "liberdade com que Cristo nos libertou" (Gl 5:1) é a causa de nossas ações internas e pela razão de que as medidas para fora legalistas não são mais necessárias. O Filho dá a maior liberdade que é descrito como sendo "verdadeiramente livres" (Jo 8:36 ). Cadeias de Pedro caiu quando o anjo veio para libertá-lo (At 12:1. ). A resposta vem de volta, "Out of Zion, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus" (Sl 50:2) é realizado pelo Espírito de Deus. É o Senhor quem faz isso, pois o Senhor é o Espírito . Na frase final, a palavra denão tanto estresse a fonte de mudança como a relação do senhor com o Espírito. Esta é uma daquelas passagens rítmicas que sugerem exaltados emoção. Plummer organiza toda em verso. As primeiras e últimas linhas só são mostrados aqui como complementares:

Ora, o Senhor é o Espírito

Mesmo como pelo Senhor, o Espírito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo é muito importante, pois mostra a relação entre a mensa-gem da Lei do Antigo Testamento e o ministério do evangelho da graça de Deus do Novo Testamento. Pa-rece que o grupo judeu de Corinto dizia que Paulo não era um apósto-lo verdadeiro, já que não tinha carta de recomendação da igreja de Jeru-salém. Aparentemente, essa falta de credencial desacreditava Paulo, pois alguns mestres chegaram em Corin-to com carta de recomendação; mas o apóstolo usou essa acusação para contrastar o evangelho da graça de Deus com a Lei mosaica.

  1. No coração, não em pedras (3:1 -3)

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens [...] escrita [...] não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos co-rações." "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Vemos a vida e o ministério de uma pessoa em suas obras. Pau-lo retrata-se como o secretário de Deus que escreve a Palavra na vida do povo do Senhor. Que verdade maravilhosa: cada cristão é uma epístola de Cristo lida por todos os homens!

Moisés escreveu a Lei do Se-nhor em pedras, mas, nessa era, Deus escreve sua Palavra em nos-so coração (He 10:16-58). A gra-ça é interior, habita no coração, enquanto a Lei era algo exterior. Paulo escreve-a com o Espírito de Deus para que seja permanente, não com tinta, pois esta esmaece com o tempo. A Lei escrita na pe-dra, que o homem segura na mão, não pode transformar sua vida. To-davia, o Espírito do Senhor pode usar a Palavra para mudar vidas e tornar o cristãos iguais a Jesus. Por-tanto, o ministério do Novo Testa-mento é espiritual à medida que o Espírito escreve a Palavra no cora-ção do homem.

  1. Vida, não morte (3:4-6)

Paulo, quando afirma que "a letra mata", não quer dizer que a "letra" e o "espírito" da Palavra de Deus são antagônicos. Muitas vezes, ouvimos pessoas confusas dizerem: "Não de-vemos seguir a letra da Bíblia, mas seu espírito". Tenha em mente que Paulo se refere à Lei do Antigo Testa-mento quando menciona "a letra". Nesse capítulo, ele usa expressões diferentes para se referir à Lei do Antigo Testamento: a letra (v. 6), mi-nistério da morte (v. 7), ministério da condenação (v. 9).

Definitivamente, a Lei era o ministério da morte, porque nunca foi dada para conceder vida. Paulo era ministro da nova aliança, não da antiga, a de obras e de morte. Nenhum homem foi salvo por in-termédio da Lei! No entanto, em Corinto, havia mestres que ensina-vam às pessoas que obedecessem à Lei e rejeitassem o evangelho da graça de Paulo. Investigue a pala-vra "vida" no evangelho de Mateus e verifique como o ministério do Novo Testamento trata de vida por intermédio do Espírito Santo.

  1. Glória duradoura, não efêmera (3:7-13)

Sem dúvida, havia glória para o ministério do Antigo Testamento. A glória encheu o templo, a glória de Deus pairou sobre as pessoas no inverno. O templo e seus ceri-moniais e o próprio ato de dar a Lei a Moisés foram eventos ligados à glória. Mas era uma glória efêmera, não duradoura. Paulo menciona a experiência de Moisés relatada em Êxodo 34:29-35. Moisés esteve na presença de Deus, e a glória dele refletiu-se em sua face, mas, como sabia que essa glória se desvanece-ría, punha um véu sobre o rosto para falar com as pessoas para que não vissem que a glória se desvanecia e perdessem a confiança no ministé-rio dele. (E comum ensinarem que Moisés cobria o rosto com o véu para não assustar as pessoas, mas isso está errado. Observe o versícu-lo 13: "E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentas-sem na terminação do que se desva-necia".) Deus nunca pretendeu que a glória da antiga aliança permane-cesse; ela devia desvanecer-se antes que viesse a glória abundante do evangelho. Se o ministério da con-denação (da Lei) era glorioso, então o da justiça (do evangelho) é ainda mais glorioso! Paulo não tem nada a esconder, não precisa de véu. A glória do evangelho está lá!

  1. Desvelado, não velado (3:14-16)

Paulo apresenta uma aplicação es-piritual para o véu de Moisés. Ele afirma que os judeus cobrem o co-ração com um véu ao lerem o An-tigo Testamento, e isso os impede de ver Cristo. O Antigo Testamento sempre será um livro fechado para o coração que não conhece Cristo. Je-sus tirou esse véu quando arrancou o véu do templo e cumpriu os tipos e as profecias do Antigo Testamento. No entanto, Israel não percebe que o ministério da Lei é temporário e ainda se agarra a um ministério que nunca se pretendeu que fosse du-radouro, um ministério com glória efêmera. Israel sofre de dupla ce-gueira: uma que afeta as pessoas e as impede de reconhecer o Cristo revelado no Antigo Testamento, e a judicial, com a qual Deus cegou Israel como nação (Rm 11:25). Sata-nás cega a mente de todos os pecadores e impede-os de ver a glória do evangelho de Cristo (2Co 4:4).

Todavia, o véu cai quando o coração volta-se para Cristo. Moisés tirava o véu quando subia ao mon-te para ver Deus, e qualquer judeu que se volte com honestidade para o Senhor terá seu véu espiritual re-movido, e verá Cristo, e o receberá como seu Salvador. O ministério do Novo Testamento aponta para Cristo na Palavra de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Não temos nada a esconder, a ve-lar, pois a glória é eterna e brilhará cada vez mais.

  1. Liberdade, não escravidão (3:17-18)

Alguns usam e mencionam o versí-culo 1 7 de forma totalmente errônea com a finalidade de desculpar todos os tipos de práticas não-espirituais. "O Senhor é o Espírito"; o pecador volta-se para Cristo por intermédio do ministério do Espírito, e ele liber-ta-o da escravidão espiritual. A anti-ga aliança era de obras e de jugo (At 15:10). Contudo, a nova aliança é o ministério da liberdade gloriosa em Cristo (Gl 5:1 ss). Essa liberdade é a libertação do medo, do pecado, do mundo e do legalismo das práticas religiosas, mas não é licenciosida- de. Todo cristão, como Moisés, vai à presença de Deus e desfruta da glória dele com o rosto desvendado — sim, recebe sua glória e torna-se mais parecido com Cristo!

No versículo 18, Paulo ilustra o significado de santificação e de crescimento em graça. Ele compara a Palavra de Deus a um espelho (Jc 1:23-59). O Espírito de Deus confor-ma o seu povo à imagem de seu Fi-lho (Rm 8:29), quando ele olha sua Palavra e vê a glória do Senhor. Esse versículo e Rm 12:2 usam a mesma palavra grega, traduzida por "transformar", que Mt 17:2, traduzida por "transfigurar", e o ter-mo explica como renovamos nossa mente em Cristo. O cristão pode en-trar na presença de Deus e desfru-tar sua glória e sua graça. Não mais somos escravos nem temos temor. Não precisamos esperar o retorno de Cristo para nos tornar como ele; podemos crescer diariamente "de glória em glória" (v. 18).

Nossa posição em Cristo é verdadeiramente gloriosa! Embora o cristão do Novo Testamento não tenha as cerimônias ou as pompas visíveis da Lei, o ministério da gra-ça é muito superior ao judaísmo ou a qualquer outra religião. Nosso ministério é glorioso, e sua glória é eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.2 Em contraste com os mestres de fora que se apresentam à igreja com cartas de recomendação. Paulo tem um laço de amor tão profundo, que todo o mundo pode perceber.
3.3 Como carta de Cristo escrita nos corações dos coríntios seria a transformação marcante nas vidas, em contraste com a incapacidade da lei escrita em tábuas de pedra.

Deus, há muito tempo, prometera que a nova aliança assim se distinguiria (Ez 36:26). O coração era concebido como a fonte de toda ação, pensamento ou palavra.

3.6 A letra mata. Meramente o guardar a lei não salvará ninguém. A decepção no juízo final será horrenda.

3.9 Condenação. A lei, cerne da velha aliança, não foi destinada a salvar mas a convencer os homens da necessidade de Cristo (Gl 5:22). • N. Hom. Contrastes das alianças.
1) A velha foi promulgada pela letra - a nova pelo Espírito.
2) A velha foi escrita em pedra - á nova nos corações.
3) A velha foi concedida com Glória desvanecente (7) - a nova com a maior e permanente glória do Espírito (8, 10, 18).
4) A velha ministrou condenação - a nova justificação (9).
5) Na velha, a face de um homem brilhou - na nova, todas brilham (18).

3.12 Em 3:12-4.11, Paulo encara os dois principais problemas do ministério:
1) a cegueira dos ouvintes e
2) a fraqueza do ministro.
3.14 Israel não deparou nesta ação de Moisés uma indicação do caráter provisório da velha aliança. Antiga aliança. É o AT. Enquanto o leitor rejeitar a Cristo como o cumprimento das promessas, é impossível entender o AT.

3.15 Moisés. São os primeiros cinco livras da Bíblia.

3.16 Este versículo cita precisamente a tradução grega (LXX) de Êx 34:34.

3.17 O Senhor é o Espírito. O Senhor (Jeová) no v. citado (Êx 34:34) corresponde ao Espírito na nova aliança. Liberdade. Não é legalismo. A presença pessoal do Espírito Santo influencia a própria vontade do crente (Rm 8:14).

• N. Hom. 3.18 Santificação.
1) O que é? É a transformação na imagem de Cristo (Cl 3:10).
2) Quando ocorre? Agora - "somos transformados” (Rm 12:2).
3) Como se dá? Pela contemplação da glória (vida, morte, ressurreição e pessoa de Cristo, Jo 17:24).
4) a o agente? O Espírito Santo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

2) Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)
v. 1-3. “As minhas observações sobre mim mesmo (2,17) podem até soar como elogio próprio, mas na verdade não preciso disso (v. 1), pois vocês, corindos, são a minha carta de recomendação que é suficiente para me recomendar a vocês mesmos e ao mundo (v. 2). Vocês provam, pela obra do Espírito em sua vida, que eu de fato levei Cristo a vocês — e isso não somente em palavra (v. 3)”. A metáfora da carta é explorada de diversas formas, e estas não podem ser completamente harmonizadas.

v. 1. A divulgação de si mesmo é uma das falhas de Paulo, de acordo com os seus oponentes. As críticas deles certamente vinham da expressão da sua autoridade na carta “severa” e de trechos como 1Co 2:16; 1Co 4:16; 1Co 11:1; 1Co 14:18. Paulo aqui se esforça para negar essa representação equivocada (conforme 2Co 4:52Co 5:12; 2Co 10:13). Ele não tinha nada contra as cartas de recomendação em si. O que seria então 8:16-24 e a carta a Filemom? (Conforme também Rm 16:1; 1Co 16:10.) Mas cartas de auto-recomendação e “atestados de idoneidade espiritual” (Hughes) são igualmente desnecessários para Paulo, embora obrigatórios para alguns (um termo predileto de Paulo para se referir aos seus oponentes [conforme 10.2; G1 1.7; lTm 1.3]). v. 2. Visto que Paulo teve papel tão importante na conversão e na vida cristã dos co-ríntios, as suas credenciais estão escritas no coração deles, uma forma mais convincente e duradoura de recomendação do que a que é escrita meramente com tinta em papel. Mas o que está escrito no coração deles precisa ser expresso na sua vida (conforme Mt 12:34), e assim a recomendação de Paulo é conhecida e lida por todos. A RSV traz “escrita no coração de vocês”, que, embora com pouco apoio nos manuscritos, provavelmente seja preferível a nosso coração (NVI, ARA, ARC); as duas palavras são confundidas com freqüência no NT porque a sua pronúncia estava se tornando quase idêntica, v. 3. Paulo usa sua metáfora de forma um tanto diferente: os coríntios não são somente sua carta de recomendação, mas também uma carta de Cristo (a sua vida carrega a marca da autoria dele), o resultado do nosso ministério. Esta última palavra é escolhida porque Paulo já está pensando no contraste lei/evangelho (v. 6ss), em que ocorre principalmente a “ministração”. em tábuas de corações humanos-. Lit. “tábuas de carne, isto é, corações”. Expressões e conceitos como com o Espírito do Deus vivo e “tábuas de carne” são característicos da natureza da nova aliança (Jr 31:33; Ez 11:19; 36:26).


3) Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

v. 4-6. As suas reflexões acerca do contraste entre “tábuas de pedra” e “corações de carne” conduzem (via Jr 31:33) a um estudo profundo e tocante do contraste entre a antiga e a nova aliança. Mas primeiro ele responde às suas perguntas Dt 2:16; a suficiência que ele tem não vem dele mesmo, mas de Deus.

v. 4. A confiança que ele tem é na sua integridade, corroborada por aquilo que os coríntios sabem dele (v. 1-3) e que lhe foi garantida por meio de Cristo, v. 5. Ele não depende da sua qualificação pessoal ou da de outros cristãos (conforme 10.12), mas da capacitação de Deus; foi isso que ele aprendeu na Ásia (1.9b). v. 6. ministros de uma nova aliança-, Paulo (junto com todos os pregadores do evangelho, sem dúvida) tem um papel semelhante no NT ao que Moisés tinha no AT: assim como a lei foi dada “por meio de Moisés” (Jo 1:14), o conhecimento de Cristo é difundido “por nosso intermédio” (2Co 2:14). (Acerca da lei como mediada por anjos, cf. He 2:2; e acerca de Cristo como correlativo de Moisés, conforme He 8:6; He 12:24.) não da letramas do Espírito-. O contraste é entre a antiga e a nova alianças (Jr 31:33 ainda está bem presente na mente de Paulo; conforme Rm 7:6). Não há sugestão aqui da tensão entre “a letra da lei” e “o espírito da lei”; a distinção é apropriada em outros trechos, embora seja digno de observação que Cristo (ao contrário do uso moderno da expressão) considera o “espírito” mais severo e rigoroso do que a “letra” (Mt 6:2; exteriormen-te/interiormente = “na letra”/“no espírito”).


4) A superioridade da nova aliança (3:7-18)
a) Sua glória superior (3:7-11)
A nova aliança é mais gloriosa que a antiga porque (1) vem do Espírito e não leva à morte (v. 7,8); (2) traz absolvição, e não condenação (v. 9,10); (3) é permanente, e não transitória (v. 11).

Embora 2.14—3.16 seja inspirado por uma motivação polêmica, ao se voltar à superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, Paulo não parece atacar agora os judaizantes hipotéticos de Corinto (conforme introdução do cap. 10), mas simplesmente desenvolver o ponto alto Dt 2:14 e “exaltar” o seu ministério (Rm 11:13).

v. 7. ministério-. I.e., administração, constituída de aspectos que trouxeram a morte-, de fato, não na intenção. Conforme Rm 7:10 e Midrash Rabba, Êxodo, 41.1: “Enquanto os israelitas estavam lá embaixo esculpindo ídolos para provocar a ira do seu Criador [...] Deus estava lá no alto gravando para eles tábuas que lhes dariam vida”, glória-, Paulo se fixa no fato de que o rosto de Moisés brilhou (gr. dedoxastai, Ex 34:29,35 LXX) como símbolo da glória (gr. doxa) da antiga aliança. Doxa significa tanto o sentido abstrato (“esplendor”, “majestade”, “glória”) como o sentido físico (“brilho”, “raios” ou “luz”); para Paulo, o aspecto espiritual pode ser expresso muito bem pelo aspecto físico, não podiam fixar os olhos na face de Moisés-, Ex 34:30 diz simplesmente que, em virtude do brilho, eles tinham medo de se aproximar dele. Aqui Paulo, evidentemente, reproduz um ponto de vista judaico da época (e.g., Fílon, A vida de Moisés, 2.70), que não é incompatível com a narrativa do livro de Êxodo. A expressão ainda que desvanecente vai ser desenvolvida mais no v. 11. Aqui significa “Apesar de seu caráter transitório, o esplendor mesmo assim era forte”, v. 8. o ministério do Espírito-, “A administração da nova aliança que é simbolizada pelo Espírito (ou: pelo espírito)”, v. 9. “Se o esplendor acompanhou a dispensação sob a qual fomos condenados, quanto maior será o esplendor daquela em que somos absolvidos” (NEB). v. 10. Em comparação com a nova aliança, o esplendor da antiga nem parece esplendor, como a luz da lua e das estrelas antes do brilho do sol (Calvino).

b) A sua “abertura” superior (3:12-18)
v. 12-18. Além disso, a nova aliança é “aberta”; o ministério de Paulo da nova aliança tem a mesma “abertura” ou franqueza que a própria aliança (conforme 2.17; 4.2ss).
v. 12. Visto que ele tem tal esperança de que a nova aliança vai se mostrar gloriosa (v.

7,8), justificadora (v. 9,10) e permanente (v. 11), ele pode falar abertamente de sua vocação em termos os mais exaltados, embora para os seus oponentes isso cheire a auto-recomendação (v. 1). muita confiança-. Melhor seria “somos francos e abertos” (Moffatt). A NVI não destaca o contraste entre a abertura e franqueza de Paulo e o véu de Moisés, v. 13. Não está dito em Ex 34 que a glória no rosto de Moisés estava se desvanecendo, mas Paulo deduz de forma razoável das expressões “seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor” (Êx 34:31) e “Sempre que saía [...] o seu rosto resplandecia” (34.34,35) que sempre que Moisés não estava falando com Deus a glória se desvanecia. Esconder o resplendor que se desvanecia não era necessariamente a intenção de Moisés ao cobrir o seu rosto; Paulo, provavelmente, está pensando que era providência de Deus que os israelitas nunca vissem que a glória se desvanecia. A expressão significa literalmente “para o fim do que estava se desvanecendo”. Comentaristas mais antigos, ao traduzirem “não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório” (ARC), pensavam que Cristo era esse fim (conforme Rm 10:4, “o fim da lei é Cristo”); mas por que Moisés teria tido a intenção de esconder Cristo deles? O significado que Paulo tem em mente deve ser: Se os israelitas alguma vez tivessem visto a glória se desvanecer completamente da face de Moisés, poderiam ter pensado que a gloriosa lei tinha sido abolida, v. 14. se fechou: Mais apropriado seria “cegou-se”.

antiga aliança no v. 6 significava o antigo sistema, i.e., o Pentateuco ou todo o AT. Paulo repete e diversifica o significado de mesmo véu de diversas formas (como o faz com “letra” [v. lss] e “limite” [10.13ss]): no v. 13, é o véu sobre a face de Moisés; no v. 14, o véu (metafórico) sobre o coração dos judeus. Não foi retirado: Enquanto permanecerem na antiga aliança. Uma pontuação diferente dá o mesmo sentido: “O mesmo véu permanece, não sendo revelado que em Cristo ele é retirado”, v. 16. quando alguém se converte-, O grego é ambíguo: “quando ele (Moisés/Is-rael/alguém) se converte”. Certamente Paulo está pensando em Moisés e em Ex 34:34 e, muito provavelmente, está dizendo que qualquer israelita pode, como Moisés, ter o véu retirado se ele se converter (i.e., for convertido) ao Senhor (no caso, Cristo). Há um jogo de palavras com relação ao sentido literal e espiritual da palavra “converter-se”, v. 17. o Senhor é o Espírito: Ou ele quer dizer que o Senhor (Cristo) é o “espírito” que é característico da nova aliança (v. 6) (conforme 1Co 15:45: “o último Adão [tornou-se] espírito vivificante”) ou que ele é um com o Espírito (sendo Cristo e o Espírito idênticos em experiência, conforme Rm 8:0; conforme G1 5.1). v. 18. todos nós: Todos os cristãos, não somente um homem, Moisés, face descoberta: Uma vez por todas (particípio perfeito), ao contrário do cobrir-se e descobrir-se repetidos de Moisés, contemplamos: A palavra é um particípio presente, significando uma ação constante, e não uma ação temporária e ocasional, como era a ação de Moisés. No grego clássico, a palavra significava “olhar-se no espelho”, mas isso requer um olhar fixo quando os espelhos são de metal, e assim a palavra, provavelmente, veio a significar “um olhar fixo”, daí contemplamos aqui na NVI. “Olhando como num espelho (embaçado)” (nr. da RV; conforme VA) está fora de questão aqui (é a excelência da visão cristã que ocupa a mente de Paulo, e não a sua presente imperfeição, como em 1Co 13:12). A sugestão “refletimos” (nr. da NVI) é boa (assim também a NTLH), como para dizer que “todo cristão se tornou um Moisés” (J. Héring), e assim Nu 11:29 se cumpre! Mas é mais provável que Paulo esteja contrastando os cristãos com Moisés na presença de Deus, e não Moisés diante do povo. segundo a sua imagem: O homem já foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27; 1Co 11:7; Jc 3:9), mas isso não é incompatível com o crescimento do cristão na semelhança com Cristo (conforme Rm 8:29Ef 4:24; Cl 3:10) e com sua semelhança perfeita com ele no final (1Jo 3:2). com glória cadavez maior. V.comentário Dt 2:16 (“cheiro de morte”).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 13
2Co 3:7,2Co 3:13 - Moisés usava o véu ao falar com o povo, ou não?


PROBLEMA:
Algumas versões da Bíblia dão a entender, em Ex 34:33, que quando Moisés falava com o povo de Israel, ele cobria o seu rosto com um véu. Contudo, em II Coríntios está claro que ele estava sem o véu, pois os filhos de Israel não podiam fitar a face dele, por causa da glória do seu rosto.

SOLUÇÃO: As traduções de Almeida não acarretam problema algum nesse ponto: "Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto" (Ex 34:33). Isso fica ainda mais claro no versículo 35: "Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele [Deus]". Então Moisés voltava, tirava o véu e falava com o povo, a ponto de eles não poderem suportar a glória refletida no seu rosto, por isso ele se cobria de novo e ia estar diante do Senhor (v. Ex 34:34).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 7 até o 18
b) A glória do evangelho é maior e patente (2Co 3:7-47. Terminação (13). A idéia na mente do apóstolo parece ser que Moisés velou a face para que os israelitas não vissem a transitoriedade da dispensação (inaugurada daquela forma) com o desvanecimento da glória. Falharam, porém, em perceber tanto o propósito da lei como a dispensação nova e maior que se seguiria. Em Cristo é removido (14). Paulo recebeu de Deus a comissão especial de proclamar a plenitude de Cristo, isto é, que Ele era o cumprimento ou o "fim" (ver Rm 10:4) da lei; de sorte que quem tivesse Cristo tinha, nEle, toda a justiça reclamada pela lei. (Este tema é mais desenvolvido em Gálatas e Romanos). O Senhor (17), isto é, o Senhor Cristo. Paulo parece empregar aqui a palavra Espírito no sentido em que a empregou nos vers. 6 e 8 acima, de modo que permanece ainda o contraste implícito com a "letra". Há liberdade (17), isto é, a consciência da natureza repressora e condenadora da lei é dissipada. Os crentes não mais desejam quebrar a lei; estão imbuídos do espírito dessa mesma lei. Mudados (18); a ARA tem "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, como na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito". Isto ensina que o homem que se voltou para Cristo e O reflete em sua vida, é transformado mais e mais em glória, por Cristo, que é o Espírito. A lei contém a mente do Espírito.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

6. O ministro competente ( II Coríntios 3:1-6 )

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Tal confiança que temos através de Cristo para com Deus. Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 1-6 )

O ministério pastoral, mais do que qualquer outra profissão, exige o melhor, o mais espiritualmente qualificados, e os homens mais qualificados. Os padrões são elevados, por muitas razões: porque a dimensão espiritual da vida é mais importante do que o físico; porque servir a Deus é mais exigente do que servir qualquer outra pessoa; porque o seu reino e glória estão em jogo; e porque seus servos enfrentar uma avaliação mais rigorosa do seu serviço ( He 13:17. ; Jc 3:1 ). Quem é competente para assumir o dever monumental e eternamente significativa da pregação da Palavra de Deus e conduzir o povo de Deus? Nesta passagem, ele responde a essa pergunta: "A nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada" ( 3: 5-6 ). Somente aqueles a quem Deus chama para o ministério, presentes, e capacita são adequados; ministros self-made são inadequados e incompetente. Paulo era um ministro competente, porque Deus o designou para pregar o evangelho. Em At 26:16 , ele relatou como Deus havia dito a ele: "Para este efeito, eu apareci para você, para te um ministro." Aos efésios ele escreveu: "Eu fui feito ministro, segundo o dom de Deus graça que me foi dada de acordo com a operação do seu poder "( Ef 3:7. ; 1Tm 2:7. ).

Paulo abordou esta questão porque sua própria competência como ministro estava sob ataque implacável pelos falsos apóstolos que tinham vindo a Corinto. Dolorosamente, tudo através de 2 Coríntios, Paulo teve de se defender contra as mentiras seus inimigos disseram sobre ele. Os falsos apóstolos procuraram para desacreditá-lo para que eles pudessem usurpar seu lugar como o professor autoritário e, em seguida, ensinar seus condenatórias, mentiras demoníacas para o Corinthians. Para atingir esse objetivo, eles não só violentamente atacado o personagem de Paulo, mas também desafiou a sua competência como um ministro.

Como ele respondeu a seus ataques de baixo calão, o apóstolo encontrou-se em uma posição delicada. Ele estava ciente de que não importa o que ele disse em sua defesa, os falsos apóstolos torcê-lo ao redor e acusá-lo de orgulho, egoísmo e auto-elogio. Nada teria sido mais longe da verdade; Paulo não estava interessado em montar uma defesa de auto-serviço projetado para proteger o seu prestígio e reputação.No entanto, o apóstolo sabia que era fundamental que ele se defender, porque ele era o canal apostólica através do qual a verdade de Deus fluiu para o Corinthians. Se eles conseguiram desacreditá-lo, os falsos apóstolos iria bloquear o gasoduto através do qual a verdade divina fluiu para a igreja.
Como ele defendeu sua adequação espiritual, Paulo revelou cinco marcas de um ministro competente de Jesus Cristo, todos os quais ele exemplificou. Um ministro competente e eficaz tem uma reputação estabelecida para a piedade, tem sido utilizado na transformação de vidas, tem confiança em seu chamado, tem humilde dependência do poder de Deus, e tem uma mensagem nova aliança.

Um ministro efetivo tem uma reputação estabelecida para Piedade

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? ( 3: 1 )

Um ministro útil e espiritualmente influente não precisa de elogiar a si mesmo ou depende do testemunho de segunda mão dos outros, porque a sua virtuosa vida piedosa é bem conhecida. Para neutralizar qualquer alegação de que ele estava recomendando-se, Paulo fez nenhuma reivindicação evidentes em sua própria defesa. Em vez disso, ele gentilmente repreendeu os Coríntios, pedindo-lhes duas questões, sendo que ambos exigem uma resposta negativa.

Paulo começou perguntando, Estamos começando a nos recomendar novamente? O apóstolo usou o editorial nós, porque é uma forma menos ameaçadora, a abordagem mais humilde, mais suave do que usar o singular "I." O que pode ter levado a pergunta de Paulo eram as acusações do falsos apóstolos que ele era, de fato, recomendando-se de uma forma egoísta, orgulhosa. Eles podem estar apontando para as ocasiões em I Coríntios, quando Paulo afirmou sua autoridade apostólica (cf. 1 Cor 4: 15-16. ; 1Co 11:1 ; 1Co 15:10 ). Mas, em uma carta cheia com repreensão e correção, os apelos de Paulo a sua autoridade eram necessárias para a causa da verdade de Deus. De nenhuma maneira foi o apóstolo motivado pela auto-exaltação uma verdade que ele reitera ao longo de 2 Corinthians. Em 5:12 ele declarou: "Nós não estamos novamente nos recomendamos à você, mas estão dando-lhe uma ocasião para se orgulhar de nós, de modo que você terá uma resposta para aqueles que têm orgulho na aparência e não no coração", enquanto em 10:12 ele acrescentou: "Para nós não são ousados ​​para a aula ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. "Em 10:18 Paulo declarou claramente que "não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas a quem o Senhor recomenda."

Renúncias de Paulo indicam que o que ele escreveu não foi concebido para elevar-se no pensamento das pessoas; foi simplesmente afirmar a verdade de forma a proteger a legitimidade de seu ministério.Mesmo sua afirmação ousada de uma consciência clara: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "( 1:12 ) não era direito de um fanfarrão de auto-justificação. Em I Coríntios 4:4-5 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Paulo sabia que a única recomendação que significa alguma coisa é o que vem de Deus, e não de outros, nem mesmo a própria consciência.

Embora ele fosse um homem humilde, Paulo estava plenamente consciente de sua importância vital para a igreja tanto como um pregador do evangelho sobrenatural que lhe foi dada por Deus ( Gal. 1: 11-12 ) e um escritor inspirado da revelação bíblica. Portanto, era necessário para ele se defender de modo que a verdade de Deus não seria prejudicada. A tristeza e frustração de seu coração sobre sua inconstância veio através quando escreveu: Estamos começando a nos recomendar novamente? Ele não estava tentando levar o Corinthians para elogiá-lo, mas para torná-los a avaliar a sua atitude. Um dos significados de sunistanō ( commend ) é "introduzir". Depois de tudo o que tinham passado por junto, se Paulo realmente precisa de reintroduzir-se ao Corinthians? Eles não o conhecia bem o suficiente até agora? Era realmente necessário para Paulo que começar tudo de novo e provar-lhes que tipo de homem que ele era? Depois de todo o tempo que ele tinha conhecido, depois de ter ministrado entre eles por pelo menos 18 meses ( At 18:11 ), como eles poderiam acreditar em mentiras dos falsos apóstolos sobre ele? Certamente eles o conhecia melhor do que depois de todo o ensino, pregação, comunhão, oração, amor e lágrimas que tinham experimentado pessoalmente com ele.

Paulo levou para casa o seu ponto, pedindo uma segunda questão que exigia uma resposta negativa, Ou será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Em sua tentativa de desacreditar Paulo, os falsos mestres alegou que ele não tinha os oficiais próprios letras . de louvor Tais cartas eram comumente usados ​​no mundo antigo para introduzir as pessoas a quem não os conhecia (cf. Ne 2:7 ). Eles usaram essas cartas para ajudá-los a ganhar aceitação por parte do Corinthians.

Não só os falsos apóstolos presentes cartas de recomendação para o Corinthians, mas também buscou-los a partir do Corinthians. Porque eles eram não regenerado, as vidas dos falsos apóstolos eram corruptos. Portanto, eles não poderiam permanecer muito tempo em um local antes de ser desmascarado. Mas antes que eles se mudaram, eles procuraram cartas de recomendação daqueles a quem haviam enganado. Eles então usaram essas cartas para reforçar a sua credibilidade com suas próximas vítimas.

Mas Paulo não era como os falsos apóstolos. Ele não precisava de cartas de recomendação para provar sua credibilidade aos Coríntios; eles tinham conhecimento de primeira mão de seu virtuoso, divino, a vida sincera e poderosa pregação. Para o Corinthians para exigir cartas de recomendação de Paulo era ridícula. Que eles poderiam ser tão tolo e enganados quanto a duvidar do que eles sabiam era verdade sobre o amado apóstolo foi trágico. Vida irrepreensível de Paulo e um ministério eficaz foi a sua carta de recomendação.

Um ministro efetivo tem sido utilizado em transformar vidas

Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. ( 3: 2-3 )

Autenticidade de Paulo era evidente não só da sua vida irrepreensível, mas também do seu impacto na vida do Corinthians. Como mencionado acima, os falsos apóstolos invocado cartas de recomendação para ganhar aceitação. Mas de Paulo letra era muito superior aos dos falsos apóstolos, era o Corinthians se. Deus usou Paulo a escrever essa carta na devassa, vil cidade de Corinto. O único depoimento o apóstolo necessária para comprovar a origem divina de sua mão-de-além da óbvia virtude de sua vida, era a realidade que o Corinthians tinha sido salvo e estavam sendo santificados pela verdade ele pregou e ensinou.

Ao contrário de cartas de recomendação dos falsos apóstolos, Paulo não levar a sua no bolso ou bagagem; foi escrita em seu coração. linguagem do apóstolo transmitiu a grande afeição que ele tinha para o Corinthians (cf. 6: 11-13 ). Porque eles eram preciosos para ele, ele e aqueles que serviram com ele levou-os em seus corações o tempo todo. Como ele escreveu mais tarde nesta epístola: "Vocês estão em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ).

A carta de Paulo de recomendação não foi correspondência privada, escondido no coração e, portanto, pode ser lido por poucos; foi conhecida e lida por todos os homens. Todos os que testemunharam as vidas transformadas do Corinthians tinha lido; foi sendo continuamente manifestada ou feito notável. CK Barrett escreve: "A existência dos cristãos de Corinto em Cristo é uma comunicação de Cristo para o mundo, uma manifestação do Seu propósito para a humanidade; Nesta comunicação, aliás, tem o efeito de elogiar Paulo como um portador de confiança da palavra de Cristo "( A Segunda Epístola aos Coríntios, New Testament Commentary do Black [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1997], 108).

Os coríntios estavam a viver carta de Cristo, porque é só Ele que salva e santifica, através da pregação de Sua Palavra por homens fiéis como Paulo. Isto introduz uma verdade que, quando um pregador proclama revelação divina com precisão, é essencial Cristo e maravilhoso falando através dele. Referindo-se aos crentes que ainda virão através de todos os séculos da Igreja, Jesus disse: "Eles ouvirão a minha voz" ( Jo 10:16 ). No versículo 27, Ele repetiu que a verdade, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Como ter todas as ovelhas ouviu sua voz? Quando o pregador proclama fielmente a Palavra de Deus, não é só a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), mas também a própria voz do Senhor da igreja de Suas ovelhas.

Paulo disse que a fé salvadora sempre "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" ( Rm 10:17 ), e as pessoas não podem ouvir sem pregador ( v. 14 ). Em seguida, é o plano de Deus para trazer a voz do Grande Pastor de Suas ovelhas por meio de pregadores fiéis. Quando Paulo falou, ou qualquer outro pregador que maneja bem a palavra da verdade fala, Cristo falou-de modo que os resultados do trabalho verdade são realmente uma carta escrita por Cristo. O apóstolo nunca teria a pretensão de ser o autor do que espiritual divina carta , porque ele não queria que seus inimigos para acusá-lo de si mesmo se exaltar. Mas Cristo usou Paulo para ministrar aos Coríntios, e, assim, eles realmente fizeram elogiar seu ministério. A frase cuidadas por nós (de diakoneo; "ministrar", ou "servir") faz alusão ao papel de Paulo como pregador de Cristo; foi através de sua proclamação do Evangelho que a carta veio a ser escrito. Em analogia do apóstolo, Cristo escreveu a carta, e Paulo entregou através de seu ministério para o Corinthians.

Ao contrário de letras os falsos apóstolos, Paulo foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo. palavras Humanos escritos em tinta são silenciosos; eles simplesmente sentar-se desvanecendo em uma página. Qualquer um pode escrever uma letra morta com tinta, mas somente Cristo, através do poder sobrenatural do Espírito de Deus vivo, pode escrever uma carta de estar. A carta de Paulo (vidas transformadas o Corinthians ') foi escrito pelo poder sobrenatural do Espírito divino. Que provas irrefutáveis ​​de que o apóstolo era um verdadeiro servo de Jesus Cristo. Em I Coríntios 2:4-5 , Paulo escreveu: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no o poder de Deus ", e lembrou que os tessalonicenses," o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo "( 1Ts 1:5 ). Paulo anunciavam a palavra de Cristo e do Espírito de Deus transformou o Corinthians. Nas palavras de Pedro,

Para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​)

O resultado de tal pregação por Cristo através de Paulo foi uma carta viva, conhecida e lida por todos. Paulo não precisou de mais de autenticação do seu ministério.
A título de contraste, Paulo observa que sua carta de recomendação foi não escrito em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Com esta declaração o apóstolo confrontado directamente os falsos apóstolos, que pregavam um falso evangelho que misturava o cristianismo com a circuncisão, idade cerimônia de aliança, e legalismo. As tábuas de pedra foram aqueles em que Deus sobrenaturalmente inscritos os Dez Mandamentos ( Ex 31:18. ; 32: 15-16 ). Mas o milagre do Sinai não pode coincidir com o milagre da salvação. Em Corinto, Deus tinha escrito não em tábuas de pedra,mas em corações humanos. Em ambos os casos, Deus inscreve a mesma lei; Seus padrões de moralidade não mudam. Alguns, errAdãoente, que porque os crentes estão sob o novo pacto que eles já não têm de guardar a lei de Deus. Mas isso não é verdade. Estar sob a nova aliança não é desculpa para os crentes de guardar a Lei; liberta-los e pelo Espírito lhes permite mantê-lo. A lei escrita nas tábuas de pedrano Sinai foi externa; ele confrontou as pessoas com a sua incapacidade de obedecer perfeitamente os requisitos de santo, justo e boas de Deus e, assim, os condenou. Mas na nova aliança, Deus escreve Sua lei nos corações daqueles que Ele redime. O poder da habitação do Espírito Santo que lhes permite manter esse direito, e a justiça de Jesus Cristo, a eles imputada pela graça, cobre todas as suas violações do mesmo.

Os profetas do Antigo Testamento revela que Deus iria escrever Sua lei em corações humanos. Jeremiah gravado promessa da nova aliança da graça de Deus: "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor, 'I vai colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo '"( Jr 31:33 ). Da mesma forma Ezequiel escreveu: "Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles. E vou levar o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las. Em seguida, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus "( Ez 11:19-20. ; cf. 36: 26-27 ).

Os falsos apóstolos em Corinto estavam agarrados à Lei externo escrito em tábuas de pedra, defendendo a salvação pelas obras, rituais e cerimônias. Este, como sempre, é uma mensagem de condenação, porque ninguém pode ser perfeito o suficiente para manter toda a Lei:

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé". No entanto, a lei não é da fé; pelo contrário, "Aquele que pratica eles viverá por ela." Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." ( Gal . 3: 10-13 )

Repreensão de Paulo aos Gálatas aplicada igualmente aos Coríntios:

Não anulo a graça de Deus, pois, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão ... Você é tão tolo? Que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne ... Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gl 2:21. ; Gl 3:3 ). A resposta de Jesus resumiu as duas seções dos Dez Mandamentos: amor a Deus e amor ao homem. Assim, não há nenhuma descontinuidade entre a Lei externo escritos em pedra e uma interna a escrita no coração.Ambos instruir os crentes para evitar ofender a Deus e as outras pessoas. Mas a lei escrita em pedra não pode salvar os pecadores, porque eles quebrá-lo. Salvação traz um novo coração que ama a Lei e anseia para mantê-lo ( Sl 119:97 , o apóstolo escreveu: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão; e ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "Mais tarde, em II Coríntios, Paulo se comparou a uma panela de barro contendo o tesouro inestimável da verdade divina. ( 4: 7 ). Então, em 4: 8-11 ele listou os ensaios do ministério:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
Mas nada disso desviados-lo de exercer as suas funções: "Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito," Cri, por isso falei ", também nós cremos, por isso também falamos" ( 4:13 ) . No que diz respeito a sua vocação para o ministério, Paulo tinha uma mente de uma faixa. Não havia alternativas ou compromissos para ele. Deus falou, Paulo acreditava, e com firmeza que ele falou. Embora Paulo se via como nada mais do que uma panela de barro, o fato de que Deus o havia chamado para o ministério deu-lhe firme confiança.

Os outros apóstolos também ministrou com o mesmo alto nível de determinação que Paulo possuía. Como o Sinédrio hostil ", observou a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus" ( At 4:13 ). Enfrentando a ameaça de perseguição, os apóstolos se recusou a voltar para baixo, Orando em vez disso, "Agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e concedei aos vossos servos pode falar a sua palavra com toda a confiança" ( At 4:29 ).

De Paulo a confiança não era impetuoso confiança, arrogante em suas próprias habilidades. Não era a auto-confiança, mas a confiança por meio de Cristo para com Deus. Para os romanos, ele escreveu: "Porque eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ). Em I Coríntios, ele reconheceu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Em Ef 3:7 ). Por outro lado, o objetivo do ministério de Paulo era, através do poder de Cristo, para agradar a Deus. Seu Senhor era a fonte do ministério do apóstolo e seu objetivo final.

Um ministro eficaz tem humilde dependência de Poder de Deus

Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada ( 3: 5-6 a)

Como observado no ponto anterior, Paulo estava confiante, ousado, corajoso e resoluto em seu ministério. Para que ninguém entenda mal, ele se apressou a acrescentar o aviso legal, não que sejamos adequada em nós mesmos. Em sua própria força e sabedoria, ele poderia conseguir nada (cf. 1Co 1:18. ; 1Co 2:5 ). "Não se trata de grandes talentos que Deus abençoa", o pastor escocês piedosa Robert Murray McCheyne lembrou um jovem ministro, "tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus "(André A. Bonar,Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95). Embora Paulo tinha uma mente brilhante e altamente treinados ( At 26:24 ), ele não dependem dele. Nem o apóstolo confiar em suas habilidades de oratória (cf. At 14:12 ) para convencer as pessoas ( 1Co 2:41Co 4:20. ; 1Ts 1:51Ts 1:5 ). Ele não confiava em nada vindo de si mesmo; por conta própria, ele era inútil e impotente. Paulo serviu humildemente, no poder do Espírito, totalmente reconhecendo que a sua adequação foi de Deus, que sozinho foi capaz de torná-lo eficaz.

Um ministro efetivo tem uma mensagem Nova Aliança

como ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 b)

Discussão de Paulo sobre as qualidades de um ministro competente vira-se agora do mensageiro a sua mensagem; do caráter de seu ministério para o seu conteúdo.
Os falsos apóstolos de Corinto eram judaizantes prováveis ​​ou uma seita intimamente relacionados, que haviam se misturado em alguns fascinações filosóficas populares da cultura. Os judaizantes seguido Paulo todo o seu ministério como uma praga implacável. Eles eram falsos mestres que, basicamente, no centro afirmou que a salvação era pela fé em Cristo, mais mantendo a Lei de Moisés (incluindo os seus aspectos cerimoniais). Eles adotaram quaisquer elementos de ideologias de suas vítimas lhes daria uma audiência, em seguida, tentou negar o evangelho da graça e impor costumes judaicos sobre os crentes gentios. Eles eram, na verdade, vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2:17 ), para atingir os seus fins.

Verdadeiros ministros, no entanto, são servos de uma nova aliança. Eles não se misturam o velho (a aliança mosaica da lei) e da nova aliança, porque a nova aliança sozinho salva. A maravilhosa realidade da nova aliança é que ninguém tem que vir a Deus através Judaísmo externo. Nem os gentios cidadãos de segunda classe no reino de Deus, mas são "co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( Ef 3:6 ). O conceito revolucionário que os gentios eram espiritualmente iguais com os judeus chocou ambos os crentes e não crentes judeus (cf. Atos 11:2-3 ).

Para entender a glória e graça de um novo pacto requer uma breve revisão das alianças bíblicas. Havia dois convênios que não têm nenhuma relação com a salvação, a Noé ( Gn 9:16 ) eo sacerdotal ( Num. 25: 10-13 ). Eles expressaram as promessas de Deus nunca para destruir o mundo por água novamente e sempre para fornecer um sacerdócio para o seu povo.

Dois convênios relacionados à salvação: o abraâmicas ( Gn 17:7 ) e da linhagem de Davi ( 2 Sam 7:12-16. ; 2Sm 23:5 ) Deus disse que toda a bênção aliança em seu reino é para o justo e o padrão é perfeita obediência à Sua lei. Mas ninguém pode manter esse padrão! Então, como as pessoas estão a ser salvo, abençoado, e entrar no reino glorioso? A nova aliança tem a resposta. Ele só fornece as condições para a bênção, a salvação ea vida eterna ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 16:60 ; Ez 37:26 ; Hb. 8: 6-13 ). Alguém já salvou-de Adão até a última pessoa salva antes da destruição do presente céu e da terra, é salvo em novos termos do convênio. Apesar de não ser oficialmente ratificado até a morte de Jesus Cristo, cujo sacrifício como o substituto de pecadores pago integralmente a pena de todos os pecados de todos os que já acreditam, a nova aliança tem sido sempre em funcionamento. A salvação vem para aqueles que percebem que são violadores da lei de Deus, sem esperança e incapazes de obedecer-choram por graça, misericórdia e um novo coração (cf. Lc 18:13 ).

Assim, o coração da nova aliança e a mensagem do evangelho é a Cruz. Contando as palavras do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, Paulo escreveu: "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "( 1Co 11:25 ). A nova aliança, ao contrário da antiga aliança, não foi ratificado pelo sangue de bois e cabras, mas pelo sangue de Cristo:

Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Hb 9:11-15. )

O ministro competente, então, não prega a salvação por legalismo, ritual ou cerimônia de as "coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo "( Cl 2:17 ).Ele prega a Cristo crucificado pelos pecados dos crentes ( 1Co 1:23 ), subiu para a sua justificação ( 04:25 Rom. ), e sempre vivo para interceder por eles ( He 7:25 ). A entrada para o reino de Deus mediante a fé em Cristo somente ( Jo 1:12 ; Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 14:6 ; At 16:31 ; Rom. 3: 21-22 ; Rm 10:9 ), no entanto, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" ( Rm 3:20 ), porque "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28. ; cf. . Gl 2:16 ). A salvação vem somente através da "lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" ( Tt 3:5. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ).

O escritor de Hebreus destaca o contraste entre o externo carta da antiga aliança e da realidade interna da nova aliança:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. ( Heb. 8: 8-13 )

A diferença entre o antigo Mosaic, aliança do Sinai e da nova aliança não é uma diferença de padrões morais. A lei moral de Deus não muda, por basear-se em Sua santidade imutável. Mas, sob a antiga aliança, a lei era externa, composta por comandos escritos; na nova aliança, é interno, inscrita no coração pelo Espírito Santo.

A letra mata de duas maneiras. Primeiro, ele mata através da morte em vida de tristeza, frustração, insatisfação, culpa e vergonha que resulta da incapacidade das pessoas para manter a Lei. Paulo escreveu: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Em segundo lugar, a letra mata através da morte eterna (danação no inferno), a pena para não mantê-lo."Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", escreveu Paulo, "porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las ' "( Gl 3:10 ).

Mas sob a nova aliança, o Espírito dá vida. Em Jr 31:33 Deus disse: "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. "O Espíritopermite crentes da nova aliança para cumprir a lei de Deus, de modo que eles podem dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , o salmista escreveu: "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (cf. Sl. 19: 7-11 ). No Salmo 32:1-2 Davi exaltou a bem-aventurança do perdão: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano "Eles tinham sido salvos em um novo pacto mandatos de arrependimento, graça e fé (cf.! Isaías 55:1-2. , 6-7 ). Eles foram regenerados por Deus e, portanto, foram capazes de amar e guardar a lei de Deus, porque o Espírito Santo era operatório em suas vidas (veja o disussion no capítulo 7 deste volume). O ponto é que a letra mata aqueles que buscam a salvação através de guardar a lei se eles viviam nos tempos do Antigo Testamento, ou hoje! Ninguém, em qualquer idade poderia ser salvo por guardar a Lei, uma vez que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação, mas em vez de ser "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ). Portanto, um verdadeiro ministro de Jesus Cristo proclama a mensagem nova aliança do evangelho, o que por si só "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ).

Quem é adequado para tal ministério? A quem Deus confia a inestimável privilégio de proclamar transformando verdade nova aliança? Para, homens humildes, dependentes piedosos, eficazes, confiantes que pregam a verdade pura do evangelho. De onde vem a sua adequação vir? "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

Por incrível que pareça, infalível Palavra de Deus pregada por homens falíveis talentoso e ensinadas pelo Espírito Santo, que maneja bem a Escritura e claramente proclamá-la, é o meio que Deus escolheu para a propagação do evangelho novo pacto salvar. As pessoas não podem ouvir sem pregador ( Rm 10:14 ). Mesmo os salvos não conseguia entender a Escritura sem um homem para guiá-los (cf. Atos 8:30-31 ).

7. A Glória da Nova Aliança-Parte 1: Ele dá a vida, Produz Justiça, e é permanente ( II Coríntios 3:6-11 )

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, desaparecendo como era, como é que o Ministério da o Espírito não conseguem ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória.Porque, na verdade o que tinha glória, neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais é o que permanece em glória. ( 3: 6-11 )

Como ele tem desde os tempos apostólicos, ritual, cerimonial, o cristianismo sacramental representa uma grave ameaça para a fé, evangelho bíblico. Em tais sistemas falsos, a instituição religiosa se ​​torna um Cristo substituto, deslocando o verdadeiro Cristo. As pessoas se conectam apenas à instituição através de trabalhos mecânicos em vez de Jesus Cristo vivo através da fé. Cerimônias externas tomar o lugar de culto interno. Os sacramentos tornam-se meios da graça, em vez de símbolos da graça. Ministros se tornar intermediários exaltados entre o povo e Deus, realizando os rituais supostamente necessária para a salvação, em vez de servos humildes que trazem graça para salvar, santificar e equipar os santos para a obra do ministério ( Ef 4:12 ). Protesto deste legalismo morto dos reformadores iniciou a busca para recuperar o evangelho puro Novo Testamento depois de séculos de ceremonialism e da Reforma Protestante inflamado. A igreja de hoje também deve ser protegida contra a heresia implacavelmente mortal de ceremonialism.

Para grande tristeza de Paulo, a igreja em Corinto tinha sido infiltrada pela praga devastadora de ceremonialism. Auto-denominados "apóstolos" (na realidade, os hereges legalistas) procurou trazer os Corinthians sob o jugo opressivo da escravidão com a Lei (cf. At 15:10 ; Gl 5:1 ) ensinar e apascentar-los. Por causa de sua relação íntima com o Corinthians, 2 Corinthians é a mais pessoal de letras inspiradas de Paulo, aquele em que ele é o mais transparente. Por exemplo, ele escreveu em tom de queixa: "Nossa boca tem falado livremente a vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos.Agora, em um como troca-falo como a crianças-aberto ampla para nós também "( 2 Cor. 6: 11-13 ).

A dor ea angústia de seu coração como ele escreveu esta epístola fluiu de profunda afeição de Paulo para o Corinthians. Em 0:14 ele descreveu-os como seus filhos, em seguida, escreveu: "Eu de muito boa vontade gastar e ser gasta para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? "( v. 15 ). Em I Coríntios 4:14-15 , ele explicou o motivo para repreender o Corinthians: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. "

Havia muitas outras questões além da situação em Corinto que trouxe dor e sofrimento na vida de Paulo. Em II Coríntios 4:8-10 ele falou de ser "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. "Mais tarde, ele escreveu de suportar" as aflições, dificuldades ..., ..., ... angústias espancamentos ,. .. prisões, tumultos ..., ... trabalhos, ... insônia, [e] a fome "( 6: 4-5 ). Quando visitou Macedónia ele foi "atingida por todos os lados: os conflitos sem, temores por dentro" ( 7: 5 ). Em 11: 23-29 Paulo resumiu os seus sofrimentos pela causa de Cristo, sofrimentos nenhum dos falsos apóstolos poderiam corresponder:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?

Mas de todas as igrejas sob seu cuidado, Paulo parece mais ansioso para o Corinthians. Eles haviam sido abençoado com muito; "Em tudo o que [eles] foram enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre [eles], para que [fossem] não falta nenhum dom" ( 1 Cor. 1: 5 —7 ). Como mencionado acima, eles tiveram o privilégio inigualável de ter tido o apóstolo exclusivos como seu pastor por quase dois anos. No entanto, apesar de suas ricas bênçãos, o Corinthians estão em polvorosa. Eles tiveram um tempo difícil adiando sua antiga vida. Sua congregação foi dividido em facções em disputa ( 1 Cor. 1: 11-12 ). Eles eram tão espiritualmente imaturos que Paulo dirigiu a eles como se fossem "crianças em Cristo" ( 1Co 3:1 ). O Corinthians foi ao ar a sua roupa suja em público perante juízes pagãos, em vez de resolver suas brigas entre si ( 1 Cor. 6: 1-8 ). Eles perverteu sua liberdade em Cristo em uma justificação para a prática de imoralidade sexual ( 1 Cor. 6: 12-20 ) —mesmo ao ponto de consorciar com prostitutas ( 1Co 6:16. ). No extremo oposto, alguns argumentaram para o total abstinência sexual, mesmo no casamento ( 7: 1-5 ). Ostentando sua liberdade para comer carne sacrificada a ídolos, os crentes mais fortes montou desconsiderado sobre as consciências dos mais fracos ( 1 Cor. 8: 1-13 ; cf. 10: 23-32 ). Mulheres abandonou seu papel Deus projetou e se juntou ao movimento feminista do seu dia ( 1 Cor. 11: 1-16 ; 14: 34-35 ). O Corinthians realizou-se na Ceia do Senhor, como se fosse uma festa pagã: Alguns se fartaram enquanto outros passavam fome e, surpreendentemente, alguns até se embebedou ( 1 Cor. 11: 17-34 ). Então pervertido teve sua prática dos dons espirituais tornam-se que Paulo teve de passar três capítulos endireitá-los para fora ( 1 Cor. 12-14 ). Por incrível que pareça, quando alguém em um frenesi extático amaldiçoou Jesus, o Corinthians acreditava que ele estava falando sob o controle do Espírito Santo ( 12: 3 ). Como resultado da sua má utilização orgulhoso dos dons espirituais, seus cultos eram caóticos ( 1 Cor. 14: 26-33 ). Ser vítima da filosofia grega predominante do dia, o Corinthians ainda vacilou sobre a doutrina fundamental da Ressurreição ( 1 Cor. 15 ).

Agora, em cima de tudo isso, muitas das Corinthians tinha abraçado os falsos apóstolos, caindo para suas mentiras caluniosas sobre o caráter e ministério de Paulo. O apóstolo estava com o coração partido sobre o influxo devastador de ceremonialism na igreja de Corinto eo conseqüente abandono da verdade por alguns. De toda a dor em sua vida este foi o mais intenso para ver a deserção de sua amada igreja de Corinto em sacramentalismo, ceremonialism e ritualismo. AT Robertson escreve:
Se Paulo é capaz de olhar para o lado brilhante da vida do pregador, ele sabe o que é o lado escuro. Há uma abundância de nuvens na sua vida para detonar a luz. De fato, quando Paulo é levado a se orgulhar de seu trabalho, em comparação com a dos judaizantes em Corinto é o catálogo de seus ensaios que ele conta. Ele tem as suas "prisões", seus "listras", sua "naufrágio", seus "perigos" de vários tipos, seus "vigílias muitas vezes, a" sua "fome e sede." "Se é preciso gloriar, eu vou glória do coisas que diz respeito à minha fraqueza. "Mas só agora Paulo não pode glória mesmo em sua fraqueza. Ele não pode gloriar em nada. Ele é um homem quebrado, em espírito e no corpo. ( A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 31-32)

O que deve ter sido especialmente irritante para Paulo é que o Corinthians sabia melhor. Eles tinham sido salvos sob nova ministério de um pacto de salvação de Paulo comemoraram cada vez que participou da Ceia do Senhor ( 1 Cor. 11: 24-25 ). Eles entenderam que o sacrifício de Jesus Cristo permanentemente e totalmente expiou o pecado, tornando assim os sacrifícios da antiga aliança obsoleto (cf. He 10:12 ). Eles sabiam que a antiga aliança salva ninguém; ele apenas mostrou às pessoas como pecaminoso, eles foram e fizeram desesperados por graça e misericórdia de Deus. Em seguida, ele apontou os pecadores ao Salvador. Isso depois de todos os ensinamentos de Paulo em contrário eles poderiam seguir aqueles que confundiu a verdade da salvação é surpreendente; e ainda como a história eo presente prova, não é incomum (cf. Gal. 3: 1-7 ).

Segundo Coríntios 3:6-18 é um resumo condensado das novas distinctives aliança, a mais completa exposição de que é encontrado no livro de Hebreus. Como Paulo faz nesta passagem, o autor de Hebreus deixa claro a superioridade da nova aliança. A nova aliança foi sempre um pacto melhor do que a Lei mosaica, porque tem um mediador melhor, Jesus Cristo ( He 8:6 ). Os mediadores da Antiga Aliança, os profetas de Israel, os sacerdotes, e Moisés (cf. Ex 20:19 ; Dt 5:5 ), não poderia representar adequAdãoente tanto a Deus e os homens, já que eles eram meros homens . Mas como o homem-Deus, Jesus pode perfeitamente representar os homens a Deus e Deus aos homens. Portanto, Paulo declara que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 ). Não há necessidade de sacerdotes, os santos ou a Maria que interceda junto a Deus em favor dos crentes.

A nova aliança é também superior à antiga, pois tem melhores promessas, o mais importante dos quais é a promessa de perdão completo e limpeza permanente de todo o pecado. Jeremias registra nova promessa da aliança de Deus ", eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Jr 31:34 ). A antiga aliança não poderia fornecer purificação do pecado ", pois é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4. , He 10:12 ; cf. He 7:27 ; He 9:12 ; Mt 26:28 ).

Hebreus 8:8-12 descreve sete características da nova aliança.

Em primeiro lugar, a nova aliança vem de Deus. Em He 8:8 ). Gentios celebrar as bênçãos do novo pacto mediante a fé em Jesus Cristo. A Lei dada a Moisés foi sempre aplicado aos gentios, até mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Moisés, e violação dos trará juízo eterno. Assim também nova aliança perdão sempre foi oferecido aos gentios que têm procurado graça e perdão de Deus.

Em quarto lugar, a nova aliança é gracioso, não legalista. Em He 8:9 ), eles nunca perdem sua bênção do perdão dos pecados ( Jr 31:34. ).

Em quinto lugar, a nova aliança é interna, ao contrário da antiga aliança, que foi escrito em tábuas de pedra ( 2Co 3:7. ). He 8:10 registros promessa de Deus sob a nova aliança para " colocar [sua] leis em mente [do Seu povo], e [para] escrevê-los em seus corações. "

Em sexto lugar, a nova aliança é pessoal. Ele vai finalmente ser cumpridas para Israel ( Rm. 9: 26-27 ), mas apenas quando os judeus se arrepender e crer no evangelho. A salvação vem somente para os indivíduos. Os judeus, um dia, no futuro, em novos termos do convênio pela fé em Jesus Cristo ( Zc 12:10 ), "todos saberão [o Senhor], desde o menor até o maior" ( He 8:11 ).

Em sétimo lugar, a nova aliança traz o perdão completo. Como mencionado acima, que é algo que a antiga aliança não poderia fornecer ( He 10:4. ; cf. Hb 9:14-15. ).

Além da lista dada pelo autor de Hebreus, Paulo nesta passagem revela oito qualidades distintivas da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, está centrada em Cristo, é energizada pelo Espírito e está se transformando.

A Nova Aliança dá a vida

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 )

Como observado no capítulo anterior Paulo, em contraste com os falsos apóstolos em Corinto, era um servo da nova aliança. A antiga aliança foi um "ministério da morte" ( 3: 7 ) e um "ministério da condenação" ( 3: 9 ). Em contraste, a nova aliança é não da letra, mas do Espírito e traz eterna vida.

A maioria do povo judeu nos dias de Paulo tinham sucumbido à deturpação do propósito de Deus em dar a Lei. Eles tinham sido ensinados por seus líderes religiosos que se tratava de uma forma de salvação, um propósito para o qual Deus nunca teve a intenção da Lei ( Rm 3:20 ). Pelo contrário, "a lei entrou em modo que a transgressão aumentaria" ( Rm 5:20. ; cf. . Gl 3:19 ). A Lei revelada ao homem a sua total incapacidade de viver de acordo com o santo padrão de Deus e, assim, a sua necessidade de um Redentor ( Gl 3:24 ). Isso não quer dizer que não há nada de errado com a Lei ( Rm 7:7 ). O problema não está na lei, mas na incapacidade dos pecadores para mantê-lo.

O zeloso fariseu Saulo de Tarso estava chocada ao perceber que a Lei tinha tão rigidamente observada trouxe não a vida, mas a morte: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ).

A Lei de mata de três maneiras. Em primeiro lugar, ele mata por matar alegria, paz e esperança, e substituí-los com a frustração, tristeza, desesperança e culpa que vêm da incapacidade de obedecê-la. Em segundo lugar, a incapacidade dos pecadores para guardar a Lei perpetra a morte espiritual ( Gl 3:10. ; cf. Rm 6:23 ). Finalmente, a Lei violada se torna a base da condenação eterna, na verdade, matando aqueles que procuram ser salvos, mantendo-o. Em vez de reconhecer sua incapacidade para manter a lei e permitir que, para conduzi-los a Cristo, eles seguem as obras mortas de sacramentalismo, rituais e cerimônias. Eles são como os judeus de quem Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" ( Rm 10:3 ).

Mas a Escritura declara de novo pacto crentes, "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, [eles] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).

A Nova Aliança Produz Justiça

Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto ...como é que o ministério do Espírito falhar ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória. ( 3: 7 a, 8-9)

A frase , mas se poderiam ser mais bem traduzida como "desde". oponentes judeus de Paulo, muitas vezes o acusou de se opor a lei de Deus ( At 21:28 ), mas que não era o caso. Os Dez Mandamentos, o resumo moral da santa lei de Deus, foram escritas em letras gravadas em pedras pelo próprio Deus ( Ex. 32: 15-16 ). Por isso, Paulo afirmou que a lei estava imbuído com Deus glória, ou seja, o que reflecte perfeitamente a Sua pessoa justa.

Mas ao contrário de seus adversários legalistas, Paulo viu a antiga aliança da lei em sua devida perspectiva de como um ministério de morte. A Lei não salva ninguém; ele só leva as pessoas a ver a sua necessidade de um Salvador. Na verdade, ele é o maior assassino em massa na história. A Lei inevitavelmente condenar todos aqueles que não vêm à fé salvadora em Jesus Cristo para o castigo eterno no inferno.

A lei condena os pecadores, definindo o padrão de justiça divina. Em Rm 7:7. ; Rm 5:13 , Rm 5:20 ). A mente humana depravada não pode realmente entender o comportamento pecaminoso até confrontados com a santa lei de Deus.

A Lei também condena os pecadores ao exacerbar pecado. "Pecado", Paulo lamentou, "tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei é morta "(Rm 7:8. ; Rm 7:9 ). (Separata, Grand Rapids: Zondervan, 1976], 33-34)

Quando face-a-face com o seu pecado revelado pela Lei, Paulo viu-se como em um espelho, e reconheceu que ele estava morto espiritualmente: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Ele percebeu que ele era um pecador desamparado, condenado dirigiu-se para a destruição eterna no inferno. Mais uma vez, no entanto, o apóstolo ressaltou que não havia nada de errado com a lei de Deus: "Porque sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado" ( Rm 7:14. ). "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus?", Ele escreveu aos Gálatas. "De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei "( Gl 3:21 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação. A lei prevê nenhuma graça, misericórdia ou perdão. Ele não tem poder para permitir que o pecador para ser justo. Seu objetivo era revelar santo, puro padrão de Deus e conduzir os pecadores expostos ao Salvador ( Gl 3:24. ; Heb. 4: 12-13 ). Mas, para aqueles que dependem dele para a salvação da lei tem um ministério de morte.

Para ilustrar a glória de Lei, Paulo voltou-se para um evento familiar na história-Moisés de Israel 'recebendo a Lei no Monte Sinai. Depois de ter estado na presença da glória Shekinah de Deus, os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto. Ex 34:29 diz: "Ela surgiu quando Moisés estava descendo do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando ele estava descendo da montanha), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por causa de sua fala com Ele. "Tão intensa era a luz dos A glória de Deus refletida no rosto de Moisés que "quando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, e eles tinham medo de chegar perto dele" ( v. 30 ). Depois de Moisés tranquilizou-os, "os filhos de Israel se aproximou, e ordenou-lhes que fazer tudo o que o Senhor tinha falado com ele no Monte Sinai" ( v. 32 ). Depois disso, Moisés usava um véu depois de chegar da presença de Deus ( vv. 33-35 ). O ponto de Paulo é que a glória do Direito era evidente para todos os que viram o rosto de Moisés depois que ele desceu da montanha.

Mas, se a antiga aliança tinha uma certa glória sumindo como, Paulo perguntou, será o ministério do Espírito (o novo pacto) não conseguem ser ainda mais com a glória? A lei escrita em pedra na antiga aliança, que produziu a morte e condenação, teve a glória de Deus no-lo porque ele revelou Sua natureza gloriosa como santo e justo. A nova aliança revela a glória de Deus de uma forma completa, pois não só revela a Sua natureza santa, justiça, ira e julgamento (como fez a antiga aliança), mas também manifesta a Sua compaixão, misericórdia, graça e perdão (cf. Ex . 33:19 ). E, a nova aliança, o Espírito dá vida e justiça: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [coloca os crentes] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).Depois de ter sido salvos pela graça mediante a fé, os santos do Antigo Testamento encontramos a lei moral uma fonte de bênção e alegria. Eles poderiam então exultar com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , Sl 119:163 , Sl 119:165 ). A lei, então, tornou-se a eles "mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:10. ; cf. Sl 119:103 ). Não era a sua atitude com a Lei que os salvou; Antes, a salvação mudou sua atitude para com a lei, e não se arrependeram e na fé procurou gracioso perdão de Deus.

Mas, para além da salvação em Cristo, a antiga aliança permaneceu um ministério de condenação, de julgamento, e, em última instância, da condenação. Ele trouxe as pessoas para o bar do julgamento de Deus, mas não forneceram qualquer meio de satisfazer a Sua justiça, exceto para o castigo eterno no inferno. No entanto, apesar das suas deficiências, a antiga aliança tinha glória, porque refletia a natureza de Deus como santo. E se até mesmo a antiga aliança tinha uma certa glória, como muito mais faz o ministério da justiça (um nome descritivo para a nova aliança) abundam em glória ao revelar a natureza de Deus como amor e gracioso. A nova aliança ultrapassa de longe a antiga aliança, pois fornece o que a antiga aliança poderia não- justiça: "Mas agora," sob a nova aliança, "sem lei a justiça de Deus se manifestou ... mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 21-22 ). Na nova aliança, Deus imputa a justiça de Cristo aos crentes ( 2Co 5:21 ), envolvendo-os em um "manto de justiça" ( Is 61:10 ).

Própria odisseia espiritual de Paulo ilustra a superioridade da nova aliança para a antiga aliança. Suas credenciais da antiga aliança era impecável: Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Ele levava uma vida aparentemente irrepreensível de conformidade rígida com os rituais da antiga aliança e regulamentos. Na verdade, Paulo era uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século; ele estava "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ).

Mas depois dele, encontro dramático de mudança de vida com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco, a perspectiva de Paulo mudou radicalmente. Todas as suas conquistas da antiga aliança, de que ele havia sido tão orgulhoso, ele "considerei perda por causa de Cristo" ( Fp 3:7 ).Comentando sobre as implicações do que, o autor de Hebreus observou: "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer "( He 8:13 ). Qualquer um que ler o Antigo Testamento deve ter percebido que a antiga aliança não se destinava a ser permanente.

Por outro lado, a nova aliança é permanente. Paulo escreveu: Porque, na verdade o que tinha glória (a antiga aliança), neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória (da nova aliança) que supera-lo. Porque, se o que se desvanece (a antiga aliança) foi glorioso, muito mais o que permanece (a nova aliança) é em glória. A antiga aliança, como mencionado acima, teve glória. Mas tão superior é a nova aliança que é como se a antiga aliança tinha nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. A antiga aliança desaparece quando sua função é completa, quando se produziu convicção e arrependimento, mas a nova aliança permanece de forma permanente e nunca serão substituídas ou complementadas. A mensagem do evangelho da salvação pela graça mediante a fé é a palavra final de Deus ao homem. Morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz foi "obtido eterna redenção" para o seu povo ( He 9:12 ), tornando-o "o mediador de uma nova aliança" ( v. 15 ). Tão abrangente e final é a morte de Cristo que ele pagou o preço pelos pecados dos santos da antiga aliança: "Desde que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( v 15. ; cf. Rom. 3: 24-25 ). Para Sua obra completa nada pode ser acrescentado. Qualquer tentativa de voltar para o ritual externo e cerimônia da antiga aliança não traz bênção, mas uma maldição ( Gl 3:10. ; Jc 2:10 ).

8. A Glória da Nova Aliança-Parte 2: traz a esperança, é clara, centrada em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora ( II Coríntios 3:12-18 )

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia no falar, e não somos como Moisés, que costumava colocar um véu sobre o rosto para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o fim do que foi desaparecendo. Mas os seus sentidos foram endurecidos; Pois até o dia de hoje, a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 3: 12-18 )

Ao longo da história redentora Satanás tem procurado confundir a questão da salvação e torná-lo uma questão de esforço humano. Um de seus esquemas mais tortuosos e eficazes sempre foi oferecer um cerimonial, substituto religioso externo, sacramental para o verdadeiro evangelho da graça por meio da fé. Tais falsas religiões não fornecem salvação mas porra pessoas por iludindo-os a pensar que porque eles são religiosos, tudo está bem entre eles e Deus. No mundo de Paulo que satânico, falsa religião ritualística tomou a forma de legalismo judaico, que foi defendida dentro da igreja pelos judaizantes. Esse grupo herético rejeitado a verdade que a nova aliança totalmente forneceu os meios de salvação, tornando obsoleta a antiga aliança ( He 8:13 ). Eles argumentaram que os gentios deve primeiro tornar-se prosélitos judeus antes que eles pudessem ser salvos. Para o efeito, defendeu observando os rituais e cerimônias da antiga aliança. Mas a agarrar-se à sombra da antiga aliança, quando a realidade da nova aliança havia chegado era tolo (cf. He 10:1 ). O escritor de Hebreus dedicou um capítulo inteiro para demonstrar que os homens nobres e mulheres de Deus no Antigo Testamento foram salvos pela fé, não por guardar a Lei. Eles formam uma "nuvem de testemunhas" ( He 12:1 ), o escritor repetiu sua afirmação de que "todos estes ... aprovação adquirida através de sua fé" ( v 39. , Bracketing assim) a lista de heróis do Antigo Testamento com uma declaração exaltando fé.

No entanto, apesar de suas fortes na fé e exemplares vidas, aqueles heróis do Antigo Testamento da fé incrivelmente "não receber o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( Hb 11.: 39-40 ). Mesmo aqueles que estão no auge do Antigo Testamento história da redenção não poderia "ser aperfeiçoados" (ie, salvo; cf. He 7:11. , He 7:19 ; He 9:9 ; He 12:23 ) pela antiga aliança . Além de um novo pacto, o "algo melhor" Deus providenciou para nós, não haveria salvação. Se houvesse nunca foi uma nova aliança, os crentes do Antigo Testamento nunca teria sido salvo, porque a antiga aliança não poderia resgatá-los. O perdão do pecado vem somente através do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo era Salvadora eficaz e aplicado a todos aqueles sob a antiga aliança ( Romanos 3:24-25. ; Hb 9:14-15. ).

Proclamação e defesa do evangelho novo pacto é uma alta prioridade para todos os homens de Deus. Era tarefa Paulo enfrentou em Corinto, onde falsos mestres tinham se infiltrado na igreja. Afirmando ser apóstolos, anunciavam que os rituais e cerimônias da antiga aliança eram pré-requisitos para a salvação. Para aumentar a sua própria credibilidade com o Corinthians, os falsos apóstolos atacou integridade de Paulo e da credibilidade do seu ministério. Como parte de sua resposta aos ataques dos falsos professores, Paulo demonstrou a superioridade da nova aliança sobre a antiga aliança. Em II Coríntios 3:6-18 , ele enumera oito qualidades da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora. O capítulo anterior deste volume considerado as três primeiras dessas qualidades: A nova aliança dá a vida, produz justiça, e é permanente. Este capítulo aborda os últimos cinco: A nova aliança traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora.

A Nova Aliança traz a esperança

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia em nosso discurso, ( 03:12 )

Embora os crentes do Antigo Testamento, com razão, tinha esperança na misericórdia de Deus ( 13:15 ; Sl 31:24. ; Sl 33:18 , Sl 33:22 ; Sl 38:15 ; Sl 39:7 ; Sl 43:5 ; Sl 119:49 , Sl 119:130: 5 , Sl 119:7Sl 131:3 ; Jr 31:17 ; Lm 3:24 ), que esperança não foi baseada na pacto de idade. A antiga aliança, com seus sacrifícios sem fim, desde que não a esperança de perdão para o pecado (cf.He 10:4 ). "Portanto, pode também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). A esperança dos santos do Antigo Testamento foi baseado na nova aliança (cf.Heb. 11: 24-26 ; 1 Pedro 1: 10-12 ).

A esperança é a crença confiante de que Deus cumprirá todas as promessas de Sua nova aliança. Muitos dos que já foram cumpridos; ainda grande e glorioso como o novo pacto é, o coração dele ainda não foi plenamente manifestada. A nova aliança foi ratificada na Cruz, embora seus benefícios têm sido sempre apropriada pela fé, mas a plenitude da sua esperança não será experimentado até futura glorificação dos crentes. É então que eles receberão seus corpos glorificados e ser libertado não só da penalidade do pecado, mas também da sua presença ( Rm 8:16-17. , 23-25 ​​, 29-30 ; Gl 5:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ). Ele orou para os Efésios que os "olhos do [seu coração] seja iluminado, de modo que [eles] sabe o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ). Mais tarde, em que epístola ele lembrou-lhes: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação" ( Ef 4:4 )

Ele também escreveu sobre "a melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus" ( He 7:19 ). Pedro escreveu: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" ( 1Pe 1:3 )

Moisés velou-se para se esconder dos apavorados israelitas a glória de ardência que brilhou diante de seu rosto ( Ex 34:30 ). Embora a glória da antiga aliança foi projetado a desvanecer-se em face da nova aliança mais glorioso, foi, no entanto, um devastador, brilhante, glória ofuscante. Como Moisés tinha sido incapaz de ver a glória de Deus, porque ela o teria destruído ( Ex 33:20 ), de modo a glória parcial no rosto de Moisés foi demais para o povo a olhar diante.

Véu do rosto de Moisés era para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o que Paulo chama o fim do que foi desaparecendo. Isso simboliza a expressão sombria, velado, natureza diminuição da aliança mosaica glorioso. Foi repleto de tipos, imagens, símbolos e mistério. Ele nunca poderia ser plenamente compreendida sem a nova aliança, ligada à pessoa e à obra do Messias vindouro.Mesmo os escritores inspirados do Antigo Testamento não entendia completamente tudo o que escreveu ( I Pedro 1:10-12 ). Um paralelo para crentes da nova aliança é o livro do Apocalipse; somente os que estiverem vivos no fim dos tempos vai entender plenamente o seu simbolismo.

Em contraste, a nova aliança revela os mistérios de Deus que estavam obscuros na antiga aliança. Um mistério no Novo Testamento descreve uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. É um privilégio dos crentes da nova aliança para compreender esses mistérios. Em Mt 13:11 Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus." O Novo Testamento revela muitos mistérios que não ficaram claras no Antigo Testamento, incluindo o endurecimento parcial e temporária de Israel ( Rm 11:25. ); a mensagem do evangelho da salvação ( Rm 16:25. ; 1Co 2:71Co 2:7 ; Cl 4:3 ); o ensino da nova aliança em geral ( 1Co 4:1. ); a unidade de judeus e gentios na igreja ( Ef. 3: 3-4 , Ef 3:9 ); a união de Cristo e da Igreja ( Ef 5:32. ; Colossenses 1:26-27 ); a verdade de que Jesus é Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); e a revelação plena de ilegalidade no fim dos tempos ( 2Ts 2:7 ], Simeon [ Lc 2:25 ], Anna [ Lc 2:36 ], e outros do remanescente crente [cf. . Rm 11:5. ; cf. Jr 7:26 ; Jr 17:23 ; Dt 10:16. ; 2Rs 17:142Rs 17:14 ; 2Cr 30:82Cr 30:8. ). Estevão resumiu passado trágico de Israel quando ele confrontou os líderes judeus de sua época: "Vocês, homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais "( At 7:51 ). Infelizmente, Paulo observou que até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (como quando foi lido no serviço da sinagoga; cf. Lucas 4:17-21 ) . o mesmo véu permanece unlifted A antiga aliança permaneceu obscura, a sua incompreendido Proposito. As pessoas acreditavam que se eles poderiam ser salvos, mantendo-o. Ao baixar as suas exigências morais que eles alcançaram, uma justiça superficial externo. Mas, ao fazer isso eles prestados propósito de revelar o seu pecado e desamparo ineficaz da Lei. Uma vez que eles não perceberam que estavam perdidos, que não via necessidade de um Salvador. O véu da ignorância obscurece o verdadeiro propósito da antiga aliança com o coração endurecido. Isso, por sua vez, fez ignorante de sua necessidade para a nova aliança.

Jesus declarou tal ignorância a ser imperdoável: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim ... Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu sobre mim "( Jo 5:39 , Jo 5:46 ). Até mesmo os discípulos exibido este tipo de ignorância, o que levou Jesus para repreender dois deles na estrada para Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). O escritor de Hebreus severamente adverte do perigo de rejeitar a nova aliança:

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Heb. 10: 28-31 )

Mesmo Moisés se entristeceu com a cegueira de coração duro de seu povo. Em Ex 32:32 , ele suplicou a Deus: "Mas, agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" Tão intensa era a sua preocupação de que ele estava disposto a sacrificar —se em seu nome. Paulo repetiu essa mesma atitude no Novo Testamento: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" ( Rm 9:3-4. ).

Uma verdadeira compreensão da antiga aliança teria os preparou para a retirada do véu que manteve (e ainda mantém) pessoas de compreender a revelação clara da nova aliança.

A Nova Aliança é centrado em Cristo

porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado ... Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 3:14 b-16, 18a)

O véu que obscureceu a antiga aliança só é removido em Cristo, ea revelação da antiga aliança no Antigo Testamento é mistério à parte Dele. Mas Cristo veio e ratificou a nova aliança pela Sua morte.Portanto, para aqueles que vêm a fé nEle, percepção espiritual não é mais prejudicada e tudo se torna claro. É profundamente triste o coração de Paulo ter que escrever sobre o povo judeu, que até hoje, quando é lido Moisés (como parte do culto do sábado; cf. At 13:27 ; At 15:21 ), . o véu está posto sobre o coração deles Mesmo que a nova aliança tinha vindo para torná-los claros, eles não entenderam o verdadeiro significado do Testamento Escrituras-an Old ignorância que, ironicamente, levou ao seu cumprimento das profecias do Velho Testamento que o Messias sofreria: "Para aqueles que vivem em Jerusalém, e seus governantes, reconhecendo nem [Cristo], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpriu estes condenando-O "( At 13:27 ).

véu de um endurecido coração fez pensar que eles poderiam salvar-se, levando-os, portanto, perder o significado de ambos os convênios. Em seu orgulho arrogante, eles procuraram estabelecer a sua própria justiça pelas boas obras, mantendo a Lei (pelo menos externamente; cf. Lc 18:21 ), e realizar as cerimônias apropriadas. Mas o coração quebrantado e contrito que Deus aceita ( Sl 51:17. ; Is 57:15. ; Is 66:2 ) é aquele que está arrependido, manso, chora sobre o pecado , fome e sede de justiça, e implora misericórdia e perdão. Paulo novamente fez o ponto que o problema não era com a antiga aliança, mas com o coração. Aqueles que não estão dispostos a ser quebrado sobre seu pecado, confessá-lo, e se arrepender de nunca vai experimentar as bênçãos da nova aliança.

É apenas quando uma pessoa se converte ao Senhor (cf. 45:22 Isa. ) que o véu é tirado. As bênçãos do novo pacto vir somente pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Todas as brumas que veladas a verdade na antiga aliança são então deslumbrado como neblina antes que um vento forte. Em 2Co 4:6 ; Fm 1:3 ). ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 114-115 em itálico no original.).

A frase inclusive tudo o que inclui todos os crentes da nova aliança. Na analogia antiga aliança, apenas Moisés viu Deus com um rosto descoberto. Mas na nova aliança cada cristão pode com o rosto desvendado eis que a glória do Senhor revelada em Jesus Cristo (cf. Mt 17:1-2. ; Jo 1:14 ; Cl 1:15 ; He 1:3 ). Crentes contemplar a glória de Cristo, como se estivesse olhando em um espelho, uma ilustração que fala de um olhar próximo e íntimo. Espelhos em tempos antigos não eram feitas de vidro, mas de metal polido. Eles forneceram uma clara, mas menos do que perfeito de reflexão de uma analogia apt da nova aliança, onde os crentes ver Cristo claramente, mas não tão claramente como eles vão no futuro ( 1Co 13:12. ; cf. 1Jo 3:21Jo 3:2 ). O mesmo Deus que deu a antiga aliança deu a nova aliança. O mesmo Deus que deu a Lei é o Deus que traz a salvação sob a nova aliança. O Senhor Todo-Poderoso do Antigo Testamento é o mesmo Deus que concede liberdade na nova aliança das tentativas inúteis para ganhar a salvação guardando a Lei. É o Espírito do Senhor que traz a liberdade de salvação para os pecadores arrependidos de qualquer idade-liberdade da escravidão com a Lei ( Rom. 7: 1-6 ), Satanás ( Hb 2:14-15. ), medo ( Rom . 08:15 ), o pecado ( Rm 6:2 , Rm 6:14 ), e da morte ( Rm 8:2. )

O Espírito de Deus estava envolvido na criação não só do mundo físico, mas também do homem: "O Espírito de Deus me fez, eo sopro do Todo-Poderoso me dá vida" ( 33:4. ). Isso, é claro, não estava se referindo à relação normal do Espírito Santo para os crentes do Antigo Testamento; todos os verdadeiros filhos de Deus deve ter o Espírito Santo (cf. Rm 8:9 ], Gideon [ Jz 6:34. ], Jefté [ Jz 11:29. ], Samson [ Jz 14:6 ; Jz 15:14 ; cf. Jz 13:25 ]); artesãos (Bezalel [ Ex 31:2-3. ; 35: 30-31 ], Ooliabe [ Ex 31:6 ] e outros [ Ex 36:1 ]); profetas (Balaão [ Nu 24:2 ], Jaaziel [ . 2Cr 20:14 [], Zacarias, filho de Joiada . 2Cr 24:20 ], Ezequiel [ . Ez 11:5. ], os setenta anciãos de Israel [ Num 11: 25-26. ], Josué [ Nu 27:18. ], Saul [ 1Sm 10:6 ; 1Sm 11:61Sm 16:14. ], Davi [ 1Sm 16:13. ; cf. . Sl 51:11 ]).

O terceiro ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era a revelação. Ele é o Autor divino das Escrituras do Antigo Testamento. Zc 7:12 lamenta relativa rebelde Israel, "fizeram os seus corações como pedra de modo que eles não podiam ouvir a lei e as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito, através da profetas antigos; portanto, veio a grande ira do Senhor dos Exércitos "(cf. Ne 9:30 ). O Antigo Testamento foi escrito por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ).

A quarta e mais importante ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era regeneração. Alguns sustentam que a regeneração, ou o novo nascimento é estranho ao Antigo Testamento. Mas as evidências mostram claramente que os crentes do Antigo Testamento foram regenerados. O trabalho de convencimento do Espírito, que precede a regeneração (cf. Jo 16:8 vem inteiramente do Antigo Testamento. Não há nenhuma indicação mais clara de depravação total em toda a Escritura que o encontrado em Jr 17:9 , Sl 119:163 ) à parte da regeneração? Como poderia Noé ser "um homem justo, íntegro em sua época" (Gn 6:9. ; Gl 3:6-9. ) a menos que ele foi regenerado pelo Espírito Santo? Como poderia o Antigo Testamento diz que "Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e [não vire] desviou de tudo o que Ele ordenou em todos os dias da sua vida, a não ser no caso de Urias, o hitita" ( 1Rs 15:5 ; 1Rs 11:4 ) se ele estivesse se regeneram? Como poderia figuras do Antigo Testamento listados em Hebreus 11 viveram essas vidas exemplares de fé se o Espírito Santo não havia regenerado-los? As vidas transformadas dos santos do Antigo Testamento testemunham terem sido regenerados pelo Espírito Santo.

Conversa de Jesus com o professor judeu observou Nicodemus oferece prova convincente de que os crentes do Antigo Testamento experimentou regeneração. A conversa ocorreu antes da ratificação do novo pacto com a morte de Jesus ( Lc 22:20 ). No entanto, Jesus declarou a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ... se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:3 ). Assim, a conversão do Antigo Testamento envolvido "nascer de novo", e "nascer da água (conforme o novo texto pacto deEzequiel 36:24-27. ). e do Espírito "Salvação em qualquer idade sempre foi através da obra regeneradora do Espírito Santo.

A diferença entre o ministério do Espírito Santo sob os antigos e novos convênios é de grau. Jesus deu a entender que, quando ele disse aos seus discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós "( João 14:16-17 ). Como crentes da antiga aliança, os discípulos já possuía o Espírito Santo, como a declaração de Jesus: "Ele habita convosco", indica. No entanto, havia uma plenitude da presença e do ministério do Espírito Santo em suas vidas que aguardava a ratificação da nova aliança. Então, Jesus lhes declarou, o Espírito ". Estará em vós" Ele também falou de que a vinda plenitude em João 7:37-39 :

Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura: "E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele estavam a receber 'do seu interior correrão rios de água viva."; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Há um grau em que crentes da nova aliança experimentar o poder ea capacitação do Espírito que vai além dos crentes da antiga aliança. Além disso, o Espírito une os crentes em um só corpo na igreja ( 1Co 12:13 ). Mas o trabalho essencial do Espírito Santo na salvação foi o mesmo na antiga aliança como no novo.

A Nova Aliança está transformando

estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 03:18 b)

Quando o véu é removido em Cristo, os crentes recebem "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" ( 4: 6 ) e são transformados na mesma imagem de glória em glória. A frase estão sendo transformadas traduz um particípio presente do verbo passivo metamorphoo e refere-se a santificação progressiva dos crentes. A vida cristã é um processo contínuo de crescimento para a imagem do Senhor Jesus Cristo, ascendente a partir de um nível de glória para outro.

Transformação dos crentes à semelhança de Cristo foi um tema freqüente nos escritos de Paulo. Em Rm 12:2 ), enquanto que em Gl 4:19 ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." A maioria pessoalmente, ele escreveu que a "única coisa" que ele fez foi correr "para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" ( Fp 3:1. ; cf. 1Co 15:491Co 15:49. , 51-53 ).

Cerimonial, religião sacramental oferece nada para crentes da nova aliança. Ele não fornece justificação, não tem o poder de santificar, e não vai levar a glorificação. A vida cristã não consiste em rituais, mas em um relacionamento com Jesus Cristo; não em cerimônias, mas na "simplicidade e pureza de devoção a Cristo" ( 2Co 11:3 ). O versículo 18 serão discutidos no próximo capítulo.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 3

Cada homem uma carta de Cristo — 2Co 3:1-3

Por trás desta passagem existe a idéia de um costume muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais ou menos o que conhecemos como boas referências. Esta é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneficiarius, um soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas servis, a sua comandante em chefe que era um tribuno militar chamado Julio Domício. É uma carta para apresentá— lo e recomendá-lo a um tal Teón:

"A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio Arquelau, seu beneficiarius, saudações. Antes da presente já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim. Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti, devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as coisas. Portanto te rogo que lhe confiras o direito de ir verte. Pode te relatar tudo a respeito de nossa missão. . . amei o homem. . . Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que te estou falando. Adeus."

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência. Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febe, membro da Igreja de Cencréia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito.

Uma vez um homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas cartas. Diógenes lhe respondeu: "Ao ver-te descobrirá que é um homem; mas se for bom ou mau o descobrirá se

tiver habilidade para distinguir entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe escreva milhares de vezes."

Entretanto, estas cartas eram necessárias nas igrejas cristãs, pois até Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que podia enganá-los facilmente.

As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita tal recomendação. Logo lança um olhar àqueles que estiveram causando problemas em Corinto. Diz: "Há alguns que apresentaram cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês." Provavelmente estes eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los. Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando foi a Damasco para destruir a Igreja (At 9:2). Paulo diz que seu único testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.

Logo contínua realizando um grande alegação por escrito. Cada um deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes Platão havia dito que o bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria, nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua mensagem sobre os coríntios, através de seu servo Paulo, não com tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração dos homens.
Encontramos uma grande verdade nisto, uma verdade que é ao mesmo tempo uma inspiração e uma terrível advertência — todo homem é uma carta aberta para Jesus Cristo. Cada cristão, goste ou não, é uma propaganda para Cristo e o cristianismo. A honra da Igreja, a honra de Cristo descansa nas mãos dos que o seguem. Julgamos a um armazeneiro pelo tipo de produtos que vende; a um artesão pelos artigos que produz; a uma igreja pelo tipo de homens que cria; e portanto os homens julgam a Cristo por seus seguidores.

Dick Sheppard, depois de ter estado anos falando ao ar livre com gente que estava fora da Igreja declarou que tinha descoberto que: "o impedimento maior que tem a igreja é a vida pouco satisfatória dos que professam ser cristãos." Quando saímos ao mundo temos a responsabilidade que nos atemoriza e inspira de ser cartas abertas, propaganda de Cristo e de sua Igreja.

A GLÓRIA QUE ULTRAPASSA TUDO

II Coríntios 1:4-11

Esta passagem em realidade se divide em duas partes. No começo do mesmo, Paulo sente que possivelmente seu anúncio de que os coríntios são uma epístola aberta de Cristo, produzida sob seu ministério, poderia soar como uma auto-louvor. De modo que se apressa a insistir que tudo o que ele tem feito não foi sua própria obra, mas sim obra de Deus. Deus o preparou para sua tarefa. Pode ser que esteja pensando em um dos significados caprichosos que às vezes os judeus davam a um dos grandes títulos de Deus. Era chamado El Shaddai, que significa Deus Todo-poderoso, mas que algumas vezes se dizia que significava Deus Suficiente. Aquele que tudo pode fez com que Paulo fosse capaz de encarar sua tarefa.

Quando Harriet Beecher Stowe produziu sua novela A cabana do Tio Tom, nos Estados Unidos, venderam-se trezentos mil exemplares num ano. Foi traduzida a vários idiomas. Lorde Palmerston, que não tinha lido uma novela nos últimos trinta anos a elogiou dizendo: "não só pelo relato, mas por sua política." Lord Cockburn, um membro do Conselho privado, declarou que tinha feito mais pela humanidade que qualquer outro livro de ficção. Tolstoi a situou entre os grandes logros da mente humana. Certamente fez muito mais que qualquer outra coisa para o avanço da liberdade dos escravos.

A autora se negou a aceitar os carinhos pelo que tinha escrito. Disse: "Eu, a autora da cabana do tio Tom? Não, por certo, eu não pude dominar a história, escreveu-se sozinha. O Senhor a escreveu, e eu só fui o instrumento mais humilde de sua mão. Tudo me veio em visões, uma após outra, e eu as traduzi em palavras. Só a Ele seja o louvor!"
Sua suficiência provinha de Deus. O mesmo acontecia com Paulo. Nunca dizia: "Olhem o que tenho feito", mas sim "Glorificado seja Deus!" Nunca se considerou adequado para nenhuma tarefa; pensou que Deus era aquele que o capacitava para ela. E essa é precisamente a razão pela qual, consciente como era de sua própria fraqueza e inadequação, temia deixar sua mão sem tarefa. Nunca tinha tido que fazê-lo sozinho: tinha-o feito com Deus.
A segunda parte desta passagem fala sobre o contraste entre a velha e a nova aliança. Uma aliança é um acordo celebrado entre duas pessoas através do qual entram numa determinada relação. No uso bíblico, não é um acordo comum, porque num acordo comum as partes contratantes entram num mesmo nível e em termos iguais. Mas no sentido bíblico da aliança, é Deus aquele que tem a iniciativa, o primeiro em mover-se, aquele que se aproxima do homem e lhe oferece sua relação com condições que o homem não poderia iniciar, nem alterar mas sim só aceitar ou rechaçar.

A palavra nova que Paulo utiliza ao falar da nova aliança, é a mesma que utilizou Jesus e é muito significativa. Em grego há duas palavras que significam novo: neos, que é novo quanto ao tempo somente. Uma pessoa jovem é neos devido ao fato de que recentemente chegou ao mundo. Em segundo lugar temos kainos, que significa novo quanto à qualidade não só quanto ao tempo. Se algo é kainos introduziu um elemento novo, fresco e distinto na situação. É esta última palavra a que tanto Jesus como Paulo utilizam para referir-se à nova aliança, e o significado é que não só é nova quanto ao tempo; é muito diferente da velha em tipo e qualidade. Não produz simplesmente uma nova relação entre o homem e Deus, mas sim algo totalmente distinto.

Onde reside essa diferença?

  1. A velha aliança estava baseada num documento escrito. Podemos ler a história de sua iniciação em Êxodo 24:1-8. Moisés tomou o livro da aliança e o leu perante o povo, e este concordou. Por outro lado a nova aliança se baseia no poder do Espírito que outorga vida. Um documento escrito, um livro, um código sempre é algo externo; impõe-se ao homem que concorda com ele externamente, enquanto que a tarefa do Espírito muda o próprio coração do homem. Um homem pode obedecer um código escrito, quando em realidade está desejando todo o tempo desobedecê-lo; mas quando o Espírito entra em seu coração e o controla, não só não transgride o código, mas também não deseja fazê-lo, porque mudou. Um código escrito pode mudar a lei; só o Espírito pode mudar a natureza humana.
  2. A velha aliança era mortífera. Por que? Produzia uma relação legal entre o homem e Deus. Com efeito dizia: "Se você deseja manter sua relação com Deus, deve guardar estas leis, e se as transgride, perderá sua relação." Portanto estabelecia uma situação em que Deus era essencialmente o juiz e o homem um delinqüente perpetuamente em falta perante o estrado do juízo de Deus. Era mortífera porque matava certas coisas.
  3. Matava a esperança. Ninguém cria que um homem podia cumpri-la em sua totalidade. Devido à natureza humana, fazê-lo era e é impossível. Portanto só podia produzir uma frustração desesperançada.
  4. Matava a vida. Sob ela o homem não podia alcançar nada mais que a condenação. Estava destinado a isso por sua falta de cumprimento, e isto significava a morte.
  5. Matava a força. Era perfeitamente capaz de dizer a um homem o que tinha que fazer, mas não podia ajudá-lo a fazê-lo. Podia diagnosticar a enfermidade, mas não curá-la.

Mas a nova aliança era muito diferente:

  1. É uma relação de amor. Existe porque Deus ama o mundo.
  2. É uma relação entro um pai e seus filhos. O homem já não era mais o criminoso negligente, mas sim era o filho de Deus, não importa que se tratasse de um filho desobediente.
  3. Mudava a vida do homem, não pela imposição de um novo código de leis sobre ele, mas sim mudando seu coração, e convertendo-o num homem novo.
  4. Portanto não só dizia ao homem o que tinha que fazer, mas sim lhe dava a força para fazê-lo. Com seus mandamentos trazia consigo o poder.

Assim, pois, Paulo continua assinalando o contraste entre as duas relações, as duas alianças. A velha aliança tinha nascido na glória. Quando Moisés descendeu da montanha com os Dez Mandamentos, que são o código da velha aliança, sua face brilhava com tal esplendor que ninguém podia olhara para ele (Ex 34:30). Obviamente tratava-se de um esplendor passageiro e transitivo. Não durou nem podia durar. Nasceu só para desvanecer-se. Mas a nova aliança, a nova relação que Jesus Cristo possibilita entre o homem e Deus, tem um esplendor maior, devido ao fato de que traz consigo o perdão e não a condenação, a vida e não a morte, uma glória que nunca se murchará e um brilho que não se perderá nem bem comece a luzir-se.

Agora, aqui há uma advertência. Os judeus preferiam a velha aliança, a lei. Rechaçavam a nova, a nova relação em Cristo. Não se trata de que a velha aliança fosse má; mas sim estava situada num lugar de segunda importância, era um degrau no caminho. Como um grande comentarista disse: "Quando sai o Sol, as lâmpadas deixam de ser úteis." E como diz a sábia declaração: "O bom é inimigo do melhor."
Os homens apegaram-se sempre ao velho, mesmo quando se lhes ofereceu algo muito melhor. Quando se descobriu o clorofórmio, por muito tempo as pessoas se negaram a utilizá-lo, baseando-se em fundamentos pretensamente religiosos.

Quando surgiram Wordsworth e os poetas românticos, a crítica disse: "Isto não dá para muito."
Quando Wagner começou a escrever sua música as pessoas não a aceitavam porque era nova.

Em todo mundo as igrejas se aferram ao velho e rechaçam o novo. Uma coisa é correta porque foi feita, outra está equivocada devido ao fato de que nunca se realizou. Na vida devemos tomar cuidado de não adorar os degraus em lugar da meta, de não nos aferrar ao bom enquanto que o melhor nos está aguardando, de não insistir, como o fizeram os judeus, em que as formas de agir antigas são corretas e rechaçam as novas glórias que Deus abre perante nós.

O VÉU QUE OCULTA A VERDADE

II Coríntios 3:12-18

Todas as imagens utilizadas nesta passagem surgem diretamente da passagem anterior. Paulo parte da idéia de que quando Moisés desceu do monte, a glória resplandecia em seu rosto de tal maneira que ninguém podia olhá-lo atentamente.

  1. Ele pensa em Ex 34:33. A tradução correta do hebraico, da qual emerge o pensamento de Paulo, é que Moisés pôs um véu sobre seu rosto quando terminou de falar, como se tivesse utilizado o véu para que o povo não pudesse ver como a glória que uma vez tinha brilhado sobre seu rosto se apagava lentamente. Estava destinado a ser ultrapassado, não como o correto excede ao equivocado, mas sim como o incompleto se vê ultrapassado pelo completo, o degrau no caminho pela meta final. A revelação que veio a Moisés era verdadeira e grandiosa, mas era parcial. A que veio em Jesus Cristo era total, final e completa. Como o assinalou sabiamente Santo Agostinho há muito tempo: "Ficamos em falta com o Antigo Testamento se negarmos que provém do mesmo Deus bom e justo que o Novo. Por outro lado interpretamos mal o Novo, se pusermos o Antigo no mesmo nível." Um é um degrau rumo à glória; o outra é a cúpula da glória.
  2. Agora a idéia do véu se apodera da mente de Paulo e ele a utiliza de diversas maneiras. Diz que, quando os judeus ouviam a leitura do Antigo Testamento, como o faziam todos os sábados na sinagoga, havia um véu sobre seus olhos que lhes impedia de ver o verdadeiro significado da mesma. Ao ouvi-la teria que lhes apontar a Jesus Cristo, mas o véu lhes impede vê-lo. Nós também podemos deixar de ver o verdadeiro significado das Escrituras devido ao fato de que nossos olhos estão cobertos.
  3. Pode ser que o estejam pelo preconceito. Muitas vezes levamos às Escrituras nossas teorias e buscamos textos para reforçá-las para e sustentá-las, em lugar de nos aproximar humildemente às Escrituras para aprender o que elas têm a nos ensinar. Também muitas vezes recorremos às Escrituras em busca de apoio para nossos próprios pontos de vista, em lugar de tentar encontrar a verdade de Deus.
  4. Podem estar veladas pelo que queremos crer. Muitas vezes buscamos encontrar nas Escrituras o que gostaríamos que figurasse nelas, em lugar do que está ali. Tomemos um exemplo: nos deleitaremos em todas as referências ao amor e à misericórdia de Deus, mas passaremos de longe deliberadamente todas as que falam da ira e do juízo de Deus. Encontramos o que queremos encontrar, e negamos o que não queremos ver.
  5. Pode ser que estejam cobertas por um pensamento fragmentado. Deveríamos considerar sempre a Bíblia como uma totalidade. É fácil tomar textos individualmente e criticá-los. É fácil provar que há partes do Antigo Testamento que são menos que cristãs. Não encontramos dificuldade em prover apoio para nossas teorias particulares escolhendo certos textos e passagens, e deixando outros de lado. Mas devemos buscar toda a mensagem das Escrituras; e esta é outra maneira de dizer que devemos ler as Escrituras à luz de Jesus Cristo.
  6. Não só há um véu que impede que os judeus vejam o verdadeiro significado das Escrituras; também há um véu que se interpõe entre eles e Deus.
  7. Às vezes é o véu da desobediência. Em muitas oportunidades é a cegueira moral e não a intelectual a que nos impede de ver a Deus. Se persistirmos em desobedecer, convertemo-nos cada vez em mais incapazes de ver a Deus. A visão do Senhor chega ao coração puro.
  8. Às vezes é o véu do espírito indócil. Como diz um provérbio escocês: "Não há ninguém tão cego como os que não querem ver." O melhor professor da Terra não pode ensinar ao homem que já sabe tudo e que não quer aprender. Deus nos deu o livre-arbítrio, e, se insistirmos em nosso próprio caminho, não chegaremos a conhecer sua vontade.
  9. Paulo continua logo dizendo que vemos a glória de Deus sem nenhum véu que nos cubra o rosto, e devido a isso nós também somos transformados de glória em glória. Talvez, possivelmente o que Paulo queira dizer é que, se olharmos a Cristo, afinal o refletimos. Sua imagem, seu reflexo aparece em nossas vidas. É uma lei da vida que nos parecemos com as pessoas que observamos. A pessoa admira uma estrela e logo começa a reproduzir o vestimenta e os maneiras da mesma. Adora como herói a alguém e começa a refletir a forma de ser dessa pessoa. Se contemplamos a Deus, se caminhamos olhando a Jesus Cristo, se fixarmos nossos olhos sobre Ele, finalmente a glória da vida cristã é tal que chegamos a refleti-lo.

Nesta passagem Paulo criou um problema teológico para muitos. Diz: "O Senhor é o Espírito." Parece identificar ao Senhor Ressuscitado e ao Espírito Santo. Devemos recordar que Paulo não escrevia teologia; dava a conhecer sua experiência. E a vida cristã nos demonstra que a tarefa do Espírito e a de Cristo é a mesma. A força, a guia, a luz que recebemos provêm tanto do Espírito como de Jesus. Não importa como o expressemos sempre que o experimentemos.

Paulo diz que onde estiver o Espírito há liberdade. Quer dizer que enquanto nossa obediência a Deus esteja dominada e condicionada por um livro ou um código de leis, estamos na posição de um servo involuntário e um escravo. Mas quando provém da obra do: Espírito em nossos corações o centro de nosso ser não tem outro desejo que o de servir e obedecer a Deus devido ao fato de que o amor o obriga e não a lei. Há muitas coisas que nos desagradaria fazer para algum estranho se fôssemos obrigados como servos, mas é um privilégio fazê-las para alguém que amamos. O amor reveste de glória as tarefas mais humildes e servis. "Em seu serviço encontramos nossa perfeita liberdade."


Dicionário

Como

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Face

substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

Face
1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Fim

substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Transitório

adjetivo Cujo tempo de duração é limitado ou pouco; que é passageiro; que só dura um certo tempo; transitivo: circunstância transitório.
Cuja duração ocorre no intervalo de um estado de coisas a outro: medidas transitórias.
Etimologia (origem da palavra transitório). Do latim transitorius.a.um.

De pouca duração, que passa; passageiro, efêmero, transitivo.

Transitório Passageiro (2Co 3:13, RC).

Véu

substantivo masculino Tecido que serve para cobrir e proteger alguma coisa.
Pano transparente, em geral de renda, que as mulheres usam para cobrir o rosto, a cabeça, ou ainda como adorno.
Figurado Aquilo que cobre ou esconde alguma coisa: um véu de fumaça impede a visão.
Figurado Pretexto de que alguém se serve para esconder uma realidade: sob o véu da amizade.
[Anatomia] Véu palatino ou do paladar, membrana que separa a boca das fossas nasais, e cuja extremidade póstero-inferior chamada úvula e, vulgarmente, campainha flutua acima da base da língua.

o véu é, ainda, uma particularidade do vestuário da mulher, no oriente. Rebeca cobriu o rosto quando, pela primeira vez, viu isaque (Gn 24:65). Moisés velou a sua face quando desceu do monte e falou ao povo (Êx 34:33-35), usando, provavelmente, a sua capa para esse fim. Em Rt 3:15 e is 3:22, pode ser que haja referência ao grosseiro véu que cai pelas costas das mulheres beduínas, e de que elas se servem para levar toda espécie de coisas.

Véu
1) Pano com que as mulheres cobrem a cabeça e/ou o rosto (Is 3:23)

2) A cortina que, no tabernáculo e no Templo, separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Ex 26:33); (Mt 27:51).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 3: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua própria face para os filhos de Israel não olharem firmemente para a terminação daquilo sendo desvanecido. Ex 34:35
II Coríntios 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2509
katháper
καθάπερ
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3475
Mōseús
Μωσεύς
Moisés
(Moses)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G5056
télos
τέλος
fim
([the] end)
Substantivo - neutro acusativo singular
G5087
títhēmi
τίθημι
fazer um voto
(And vowed)
Verbo
G5207
huiós
υἱός
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G816
atenízō
ἀτενίζω
ofender, ser culpado, pecar
(and are guilty it)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


καθάπερ


(G2509)
katháper (kath-ap'-er)

2509 καθαπερ kathaper

de 2505 e 4007; adv/conj

  1. de acordo com, como, exatamente como

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

Μωσεύς


(G3475)
Mōseús (moce-yoos')

3475 Μωσευς Moseus ou Μωσης Moses ou Μωυσης Mouses

de origem hebraica 4872 משה; TDNT - 4:848,622; n pr m

Moisés = “o que foi tirado”

  1. legislador do povo judaico e num certo sentido o fundador da religião judaica. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia, comumente mencionados como os livros de Moisés.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


τέλος


(G5056)
télos (tel'-os)

5056 τελος telos

da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

  1. fim
    1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
    2. fim
      1. o último em uma sucessão ou série
      2. eterno
    3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
    4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

      taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

Sinônimos ver verbete 5941


τίθημι


(G5087)
títhēmi (tith'-ay-mee)

5087 τιθημι tithemi

forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

  1. colocar, pôr, estabelecer
    1. estabelecer ou colocar
    2. pôr em, deitar
      1. curvar
      2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
      3. guardar, economizar dinheiro
    3. servir algo para comer ou beber
    4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
  2. tornar
    1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
  3. colocar, fixar, estabelecer
    1. apresentar
    2. estabelecer, ordenar

υἱός


(G5207)
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


ἀτενίζω


(G816)
atenízō (at-en-id'-zo)

816 ατενιζω atenizo

de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v

  1. fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
  2. examinar algo
  3. metáf. tomar alguém como exemplo

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo