Enciclopédia de II Coríntios 4:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 4: 17

Versão Versículo
ARA Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
ARC Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
TB Pois a nossa leve aflição momentânea para nós produz cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória,
BGB τὸ γὰρ παραυτίκα ἐλαφρὸν τῆς θλίψεως ⸀ἡμῶν καθ’ ὑπερβολὴν εἰς ὑπερβολὴν αἰώνιον βάρος δόξης κατεργάζεται ἡμῖν,
BKJ Porque a nossa leve aflição, a qual é momentânea, opera por nós um extraordinário peso eterno de glória;
LTT Porque a momentânea leveza de nossa aflição, como supereminência sobre supereminência, um eterno peso de glória produz para nós;
BJ2 Pois nossas tribulações momentâneas são leves em relação ao peso eterno de glória que elas nos preparam até o excesso.
VULG Id enim, quod in præsenti est momentaneum et leve tribulationis nostræ, supra modum in sublimitate æternum gloriæ pondus operatur in nobis,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 4:17

Gênesis 15:1 Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
Salmos 30:5 Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.
Salmos 31:19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
Salmos 73:24 Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória.
Salmos 119:67 Antes de ser afligido, andava errado; mas agora guardo a tua palavra.
Salmos 119:71 Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
Isaías 54:8 em grande ira, escondi a face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor.
Isaías 64:4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Lucas 6:23 Folgai nesse dia, exultai, porque é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.
Atos 20:23 senão o que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Romanos 8:34 Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Romanos 8:37 Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
I Coríntios 2:9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.
II Coríntios 3:18 Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Filipenses 1:19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
II Tessalonicenses 1:4 de maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais,
II Tessalonicenses 1:6 se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
Hebreus 12:10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Tiago 1:3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
d) A sinceridade do ministério apostólico (2Co 4:1-6). Com aplicação direta ao caráter prático do seu próprio ministério, Paulo prossegue com o tema de 3.12: a franqueza da sua pregação (cf. versículos 5:6). Esta é uma ousadia, uma sinceridade resultante do ministério do Espírito (2Co 3:4-18). Como nos versículos intermediários (12-18), Paulo tem novamente três assuntos:

1) o esplendor do ministério do novo concerto (1-2),

2) a condi-ção daqueles que são incapazes de ver esse esplendor (3-4), e

3) a origem divina do es-plendor do ministério do evangelho (5-6).

A coragem de Paulo como apóstolo está enraizada no tipo de ministério (1) que ele possui. Este é o ministério que ele acabou de descrever como um ministério de vida, justiça, liberdade e glória. Com base nisto, a ele mesmo foi feita misericórdia (cf. 1 Co 7.25; 1 Tm 1.16). É unicamente para isto e por isto que se tornou a essência da sua própria vida, que Paulo dá testemunho na sua pregação. A sua integridade como minis‑

tro é a integridade da misericórdia, a misericórdia de Deus que fortalece toda a sua própria existência. A misericórdia é o seu único orgulho, a sua única base para confiança como apóstolo (cf. 2Co 3:4). Com base unicamente nisto ele escreve não desfalecemos (cf. versículo 16; Lc 1:18). Aqui está o âmago da sua sinceridade (3,12) e a explicação da sua incessante atividade pelos homens (7-15).

A expressão antes (alia), rejeitamos (2) aponta enfaticamente para aquilo que está excluído de tal ministério. Quando Paulo iniciou o apostolado, ele repudiou de uma vez por todas" as coisas que, por vergonha, se ocultam. O termo grego aischunes é aqui traduzido como "vergonha". Ele diz que esta atitude tem dois lados. Em primeiro lugar, o ministério de Paulo nunca foi e nem é agora favorável a andar com astúcia (panourgia). Ele não estava disposto, como Satanás (2Co 11:3) e seus ministros (2Co 11:14-15; 12.16), a adotar quaisquer meios para conseguir os seus fins. Nem, em segundo lugar, ele era culpado de falsificar a palavra de Deus (cf. 2Co 2:17-1 Tes 2.3). Não era seu costume adulterar a sua mensagem "com quaisquer acréscimos ou alterações, ou tentando acomodá-la ao gosto dos ouvintes".87 Esta, escreve Lenski, é a mais detes-tável de todas as obras ignóbeis realizadas no mundo"." Elas andam sempre juntas – a integridade na metodologia ministerial de alguém, e a honestidade para com a Pala-vra. Pode-se dizer, então, que aquele que reduzir as Escrituras à doutrina também irá reduzir o amor ao legalismo? Ou vice-versa?

Antes (alia), ao contrário, o método de Paulo acima de tudo é pela manifestação da verdade (cf. 2Co 3:1-6; 5.11; 6.4), ...e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus (cf. 2Co 1:12-2.10, 17). Paulo procura simplesmente tornar a verdade conhecida, porque ele, de alguma maneira, ousa acreditar que a ver-dade salvadora de Deus não precisa que nada seja acrescentado a ela para que atinja os seus objetivos (cf. Jr 23:29). Ela não precisa da inteligência, mas sim da completa honestidade dos homens. Assim, Paulo submete a sua reivindicação não somente à consciên-cia de todo homem, mas também Àquele em cuja misericórdia o seu ministério se apóia, e que escrutina cada consciência (cf. 1 Co 4.4; Hb 4:13). O apelo de Paulo chega a um clímax. Neste versículo ele parece responder e acusar os seus caluniadores. Estes primeiros murmúrios abafados de polêmica preparam o caminho para o que virá nos capítulos 10:13.

Os adversários de Paulo parecem ter objetado que, se a sua proclamação era tão honesta, por que o evangelho (3) ainda era encoberto (2Co 3:15) para tantos dos seus ouvin-tes? Ele admite (se ainda...) que para alguns está encoberto. Mas está encoberto' somente no caso dos que se perdem. O problema não está no Evangelho, mas sim nos ouvintes. Como Tasker observa, Paulo está "explicando, com uma linguagem diferente, o ensinamento de Jesus da parábola do lavrador"."

O deus deste século (cf. Mac 3.22; Jo 12:31-14.30; Ef 2:2-6.12; 1 Jo 5:19) cegou os entendimentos dos incrédulos (4). Satanás, que está contra Deus, exerce uma sobe-rania limitada e temporária, mas muito real (Mt 4:9; Lc 4:6), durante "o presente século mau" (Gl 1:4, RSV).92 Este domínio se estende sobre todos aqueles que devotam sincera obediência a qualquer causa que comprometa o eterno propósito da graça de Deus. Assim, mesmo a Lei, sendo mal interpretada e usada equivocadamente pelos legalistas judeus, poderia se tornar uma força demoníaca (2Co 3:15) e levar um fanático Saulo de Tarso a perseguir a igreja de Deus 1Co 15:9). Da mesma maneira, "os príncipes deste mun-do... crucificariam ao Senhor da glória" (1 Co 2.6)." Tais "príncipes das trevas deste século" (Ef 6:12, NASB), sobre os quais Cristo triunfou (Cl 2:15), impedem que sobre aqueles que se recusam a acreditar lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo,' que é a imagem de Deus. Assim, como eles estão cegos para Cristo, Deus permanece oculto para eles (cf. 6).

O imponente clímax da passagem é balanceado com a menção de Cristo como a imagem de Deus. Aqui está a glória de Cristo, pois é a natureza de Cristo como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1:15; cf. Jo 12:45-14.
9) que irradia a verdadeira glória de Deus entre os homens (cf. Hb 1:3). A ênfase está na igualdade da imagem (eikon) com o original (cf. Fp 2:6) ; eikon não implica numa cópia fraca de alguma coisa, mas "na ilumi-nação do seu núcleo ou essência interior"." Cristo, o Homem do céu, cumpre em si mes-mo o destino divino da imagem de Deus no homem (Gn 1:26-27; cf. Hb 2:6-9). Por meio dele, nós, cristãos, "somos transformados de glória em glória na mesma imagem" (2Co 3:18, NASB)." Dessa forma, em Cristo, o crente é restaurado à imagem de Deus (cf. 2Co 5:17).

Agora Paulo está preparado para deixar muito claro aos seus críticos (cf. 2Co 3:1) o que ele quis dizer no versículo 2 por "manifestação da verdade". Com tal "evangelho da glória de Cristo" (RSV), "nós não pregamos a nós mesmos" (Bruce), nossas idéias, nossos dons ou nossa personalidade, mas pregamos a Cristo Jesus, o Senhor (5). A única exaltação com que o apóstolo poderia condescender é a de "Cristo Jesus como Senhor" (ASV, Atos 2:36-1 Co 21.1; Fp 2:9-11). A soberania de Cristo governa integralmente a metodologia do ministério de Paulo (2Co 1:24-1 Co 2.2). A única autoproclamação legítima, digna do mi-nistério, segundo Paulo, é a de que nós mesmos somos vossos servos (douloi), por amor de Jesus. Este era um serviço motivado (2Co 5:14) e caracterizado por aquele que foi realizado pelo grande Servo, que deixou a sua exaltação a critério de Deus (Fp 2:5-9; 1 Pe 2.23; 5.6). "A coisa mais cruel que uma congregação tem o poder de fazer ao seu pastor", escreve C. E. B. Cranfield, é "condescender com um culto de personalidade... pois isto o deixa tentado a trair o seu ministério".' Pregar a si mesmo tenta o mensageiro a usar de "artimanhas" — qualquer método — para se impor. Na verdade, isso seria adulterar a Palavra de Deus, e mais cedo ou mais tarde levaria alguém a abandonar o seu ministé-rio, desencorajado e desiludido.

A auto-exaltação de Paulo foi completamente excluída do ministério do evangelho pela própria natureza do seu encontro de conversão com o Cristo ressuscitado (6). Na-quela ocasião, o Deus da criação, que com uma palavra dissipou as trevas com a luz (Gn 1:3; Is 9:1; Jo 1:5), tinha pessoalmente iluminado" de uma forma maravilhosa a vida escurecida de Paulo — para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo (Atos 9:3-20.13 22:6; Gl 1:15-16). Denney observa. "Naquela luz que Deus acendeu no seu coração, ele viu o rosto de Jesus Cristo, e soube que a glória que brilhava era a glória de Deus"." Na realidade duradoura desta experiência está a exclu-siva qualificação de Paulo para ser um ministro de Cristo. A luz de Deus iluminou a sua vida para que ele também pudesse iluminar outras vidas (Atos 26:16-18) com o conheci-mento da glória de. Deus na face de Jesus. A âncora do ministério do apóstolo certamente não estava nele mesmo.

A corajosa confiança do ministério apostólico de Paulo, recebida de Deus por meio de Cristo (Gl 1:1), é vista na sua metodologia, que, em primeiro lugar, está completamente aberta ao escrutínio dos homens e de Deus, e, em segundo lugar, procura manifestar ape-nas a Jesus Cristo como o seu conteúdo supremo. O próprio Cristo é o recurso derradeiro tanto do ouvinte quanto do pregador do evangelho, pois somente nele Deus pode ser adequadamente conhecido. Rejeitar o evangelho da glória de Cristo é fazer um convite às trevas espirituais; exaltar a si mesmo, na apresentação de Jesus, é trair o ministério.

Paulo fundamenta a integridade do seu ministério no seu caráter basicamente espi-ritual:

1) a sua prova está nas pessoas transformadas (2Co 3:1-3) ;

2) a sua dinâmica é a qualidade vivificadora do novo concerto (2Co 3:4-11) ;

3) a sua ousadia está na presença transformadora do Espírito do Senhor (2Co 3:12-18) ; e

4) a sua sinceridade jorra da plenitude da revelação da glória de Deus em Cristo, como o apóstolo a recebeu (2Co 4:1-6).

2. Um ministério de sofrimento (2Co 4:7-5.
10)

Possivelmente devido às censuras dos seus opositores, Paulo agora passa da grande-za da sua missão à verdadeira miséria da sua existência física. O frágil apóstolo estava constantemente exposto ao sofrimento e à morte. Mas foi um sofrimento que revelou a vida de ressurreição de Jesus aos coríntios (2Co 4:7-15). Mesmo o próprio apóstolo, em meio à sua decadência física, sentia uma renovação interior (2Co 4:16-18). A esperança certa do lar celestial estava operando na sua vida (2Co 5:1-10). A ousadia no ministério do novo concerto é mais enfatizada do que dificultada pelas fraquezas dos seus ministros (cf. 2Co 13:4)

a) A vida de Jesus revelada em aflição (2Co 4:7-15). A partir da perspectiva de Paulo, o sofrimento e a glória estão permanentemente juntos em um tipo de tensão polar parado-xal. Pois, se a glória de Cristo é revelada na sua paixão e morte, também a glória do apostolado não deveria ser revelada através do sofrimento?' Assim, o próprio "ato de Deus que o evangelho significa, é um ato de sofrimento"."1 Por meio dos seus problemas físicos, e dos perigos que enfrentou, Paulo tinha demonstrado uma vez mais os sofrimen-tos de Cristo (cf. 2Co 1:5), e assim confrontado os homens com o poder da ressurreição do Cristo vivo. Aqui encontramos, na carta, um segundo intercâmbio de experiências opos-tas (cf. 2Co 1:3-7), o intercâmbio de vida e morte.

A Paulo é confiado este tesouro (7) do evangelho, "a iluminação do conhecimento da glória de Deus" (6). Mas ele se considera como um vaso de barro comum e frágil (cf. Is 29:16-64.8; Jr 18:6; Atos 9:15). A alusão pode ser a um jarro de barro onde freqüentemente se escondem tesouros preciosos' ou a um lampião de barro, pequeno e barato. O minis-tro possui uma fragilidade que inclui a sua pessoa completa (cf. 2Co 1:8-7.
5) Mas a fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem (cf. 2Co 12:9). É a mensagem que tem valor. A inferioridade do vaso humano exige e prova que a excelência ("grandeza supre-ma", NASB) do poder seja de Deus e "não venha de nós" (ex hemon, Bruce). No verda-deiro apóstolo, o poder é "transcendente" (RSV).

Com uma série de quatro contrastes (8-9), o apóstolo exemplifica, com a sua experi-ência diária (particípios presentes) da necessidade humana (cf. 2Co 6:4-5; 11:23-27; 1 Co 4:11-13) que o excesso de poder no seu ministério é claramente o poder de Deus. A metá-fora é a de "uma perseguição e luta mortal".1" A ordem é climática à medida que a perse-guição se torna mais intensa. Mas o fator redentor da presença de Deus (cf. Mt 28:20) é expresso decisivamente pelas negativas enfáticas (ou, em lugar do esperado me). Paulo e seus colaboradores em tudo são atribulados (afligidos; cf. 2Co 1:4-6, 8), mas não angus-tiados, sem esperança (esmagados) ; estão perplexos (aporoumenoi), mas não desani-mados (ou desesperados, exaporoumenoi) ; perseguidos (caçados), mas não desampa-rados; abatidos e "derrubados" (RSV), mas não destruídos (8-9; cf. Atos 14:19).

Ao passar para o clímax, Paulo interpreta os quatro aspectos do sofrimento como a mortificação do Senhor Jesus,' e os quatro aspectos da libertação como a vida de Jesus (10). A idéia é que, como um ministro do evangelho, ele traz consigo sempre... no corpo aquele mesmo processo de morte que culminou na paixão de Jesus. Mas aquela foi uma morte que abriu caminho para a ressurreição de Jesus. Assim, a mesma vida de ressurreição agora se manifesta na carne de Paulo, isto é, numa vida que traz a marca de Jesus (cf. Gl 6:17). Como o apóstolo compartilha "a morte que Jesus morreu", ele também compartilha "a vida que Jesus vive" (NEB).

Durante o seu ministério, Paulo está sempre entregue à morte por amor de Je-sus (11; cf. Mac 9.31; 10.33; 14.10). Mas é somente porque o seu sofrimento era por amor de Jesus que o apóstolo pôde ver a sua contínua exposição à morte (cf. Rm 8:36-1 Co 15,31) como o mesmo tipo de sofrimento que Cristo suportou (cf. 2Co 1:5). A notável aparição do nome Jesus (quatro vezes) em 10-11 indica quão intimamente Paulo relaciona a car-reira de Jesus com a sua própria, o apóstolo como um servo do Servo. A marca de um verdadeiro apóstolo (e ministro?) é que "ele é, como Jesus, uma figura que sofre e morre, cuja obra e cujo poder nascem da sua fraqueza e debilidade e das suas frustrações”.106 Assim, tanto no apóstolo como no seu Senhor, "a tensão entre a sua época e o porvir se mostra mais aguda".107

A vida de Jesus inevitavelmente se manifesta na carne mortal do ministro que consegue se identificar assim com a morte de Cristo. A união entre a morte e a ressurrei-ção de Cristo é absoluta. Elas não podem ser separadas, nem na vida do Cristo nem nos padrões do ministério (cf. Rm 6:4-8,17; Gl 2:20; Fp 3:10). Participar de uma delas signi-fica participar da outra. Assim, a vida de Jesus, apresentada pela vida do apóstolo aos coríntios, é a vida de ressurreição do Jesus que foi crucificado (cf. Atos 2:42). É a vida que o Jesus anteriormente terreno vive agora à direita de Deus, efetivo na igreja por meio da presença do Espírito Santo (2Co 1:22-5.5), que transmite a vida ressurrecta de Jesus como Senhor (2Co 3:17; Rm

A partir desta perspectiva da natureza do testemunho cristão, particularmente como ele opera no seu próprio ministério apostólico, Paulo pode falar à igreja de Corinto. Ele fala àqueles que são tentados a desprezar o caráter do seu ministério. De maneira que em nós opera ("está operando", RSV) a morte, mas em vós, a vida (12). Paulo se expõe às forças da morte e os coríntios estão expostos às forças da vida. Aquilo que nele é o sinal da cruz, neles é o sinal da ressurreição!

Tal perspectiva só é possível para Paulo por causa do caráter particular da sua fé. Ele professa o mesmo espírito de fé do salmista (Sl 116:10), que falando diante da oposição dos homens, declarou Cri; por isso, falei (13)." Este salmo é um cântico de ação de graças pela libertação da morte, e Paulo usa um trecho dele para corroborar a sua própria declaração: Nós cremos também; por isso, também falamos. A disposi-ção de fé do apóstolo é a de que ele deve proclamar — aquilo que é impossível manter em silêncio (cf. 2Co 4:2-5). Aqui, de acordo com G. Campbell Morgan, está "o princípio, o testemunho que gera a fé", que "é um segredo de poder" no ministério. Ele acrescenta: "Se você não acredita, fique quieto"." Um ministro deve ser honesto o suficiente para proclamar somente aquilo em que ele mesmo acredita. Nenhuma mensagem será autêntica e since-ra se o próprio mensageiro não estiver arriscando a integridade da sua própria existên-cia no momento da proclamação.

A partir da perspectiva bíblica, a pregação participa do caráter do testemunho, e o testemunho, pela sua própria natureza, consiste em algo mais do que a mera correção e o entusiasmo – ele exige autenticidade. A transmissão do cristianismo, em última análi-se, acaba no testemunho, e não é possível dar testemunho sem algum grau de auto-exposição. Thielicke nos lembra que "as pessoas hoje em dia já não fazem mais a pergun-ta: 'Onde aprenderei a acreditar?'... em lugar disto, as pessoas agora perguntam: 'Onde encontrarei um testemunho confiável?' "1.11

A fé, que transforma o presente de Paulo, é a esperança da transformação final da ressurreição. Paulo está certo (eidotes, um particípio casual) de que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também (14). O conteúdo da sua fé é a certeza da ressurreição futura dos mortos, conforme garantida pela ressurreição anterior de Jesus (cf. 1 Co 15:1-8). Cristo é "o Primogênito dos mortos" (1 Co 15.20; Cl 3:15-18; Hb 1:6), "o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). A esperança está selada pela presença experimental – por meio do Espírito Santo – da verdadeira vida ressurrecta de Jesus com o apóstolo e seus convertidos (2Co 1:22-5.5; Rm 8:11; Fp 3:10-11). Pois é "por [syn] Jesus" (ASV) 112que eles são ressuscitados (cf. 13.4; Rm 8:17; Cl 3:3-4; 1 Tes 4.14,17; 5.10).

A solidariedade do cristão "com Cristo"' inclui todos os momentos decisivos da vida dele entre os homens – a sua morte, a sua ressurreição e o seu triunfo final. É neste relacionamento que eles serão apresentados aprovados (cf. 2Co 11:2; Atos 23:33; Ef 5:27; Cl 1:22-28; Jd
24) diante do trono de Deus. O versículo 14, pela sua referência explícita à ressurreição, fornece a ligação entre esta seção (7-15) e a seguinte (2Co 4:16-5.10).

Filson' destaca que Paulo é apoiado em seu chamado perigoso e exigente pela cer-teza do salmista (13), e pela sua convicção acerca de um futuro triunfante (14). Ele se mantém constante, em terceiro lugar, pela sua preocupação com os seus convertidos (15). A expressão tudo isso é por amor de vós explica o acréscimo de convosco no versículo anterior. O sofrimento de Paulo é "um chamado ou uma dádiva que ele compartilha com toda a igreja" (cf. 2Co 1:3-6). O quarto fator para a constância do seu ministério é a sua concentração na execução do objetivo de Deus para o mundo. Pois o objetivo final de tudo é a glória de Deus. O meio é a graça de Deus que, ao alcançar mais e mais pessoas, capacita todas elas a dar graças, o que só faz ressaltar ainda mais a grande glória de Deus. A versão NEB traduz o versículo 15 como: "à medida que a graça abun-dante de Deus é compartilhada por mais e mais pessoas, maior ... o coro de graças que se eleva até à glória de Deus".116

A apresentação (nos versículos 7:15) do evangelho como um tesouro em recipientes de barro é esclarecedora. A fraqueza do recipiente humano requer a intervenção do poder divino para a preservação e a utilidade do vaso (7-12). Além disso, o caráter daquela vida divina operante convence os que compartilham dela sob a perspectiva da ressurreição encontrada no evangelho (13-15). Com um ponto de fé tão privilegiado, Paulo estava disposto a sofrer, primeiramente por amor de Jesus (11), depois pelo bem dos homens (15), mas, acima de tudo, pela eterna glória de Deus (15).

  • Decadência exterior mas renovação interior (2Co 4:16-18). A ligação entre estes versículos com o que os antecedeu pode ser vista na reiteração da expressão não desfa-lecemos (16) do versículo 1. Ali, a referência era à confiança de Paulo no caráter do seu ministério. Aqui, é à base da sua coragem ao enfrentar o esgotamento dos seus recursos físicos e mentais pelas dificuldades do seu ministério (cf. 8-11).
  • Paulo não "desanima" (RSV), apesar do processo mortal que está operando no seu homem exterior."' Mesmo que a sua "humanidade exterior" (NES) esteja "decaindo" constantemente (ASV), o homem interior (cf. Rm 7:22; Ef 3:16), contudo, se renova de dia em dia.' Os dois verbos estão no presente, indicando um processo contínuo. Paulo é extremamente otimista. A sua vida, na relação com Cristo,' consiste na recep-ção diária dos recursos espirituais que são renovados diariamente (cf. Rm 12:2; Tt 3:5). Ela está constantemente aumentando. Embora um processo inevitavelmente deva ter-minar com a morte, o outro irá, com a mesma certeza, resultar na vida que é eterna. Diferentemente do homem sem religião, em quem "a decadência do homem exterior... é um espetáculo melancólico, pois é a decadência de tudo",1" o cristão está numa vereda que é "como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Pv 4:18, RSV; cf. versículo 6). Ellis sugere que, embora este processo de renovação encontre o seu objetivo definitivo na Parousia (Rm 8:29), o seu processo nesta vida, como "realizado pelo Espírito, é exclusivamente moral e psicológico. Ele afeta a perspectiva de vida de alguém – e aquilo que o corpo faz, não o que o corpo é; este último espera a ressurreição".'

    Paulo explica a sua afirmação paradoxal com uma série de contrastes surpreenden-tes (17). A sua tribulação, nascida "por amor de Jesus" (11), na verdade está produzindo "um excesso cada vez maior" de glória (cf. 7). Em comparação com a tribulação que é leve e momentânea, a glória é um peso eterno (cf. 2Co 3:18-5:1-6). Humanamente, terí-amos a tendência de inverter os adjetivos. Mas Paulo sabe que o sofrimento à maneira de Cristo resulta na glória. Esta glória supera tanto o sofrimento – em intensidade e em duração – que realmente não pode haver comparação (cf. Rm 8:17).

    Esta perspectiva é efetiva na vida do apóstolo e dos seus colaboradores enquanto eles estão atentando não nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem (18; cf. Cl 1:16). A tribulação de Paulo e a decadência do homem exterior são apenas mo-mentâneas (temporárias), mas aqueles valores que não se vêem, nos quais ele deposi-tou o seu coração (Rm 8:38-39; Fp 3:14), são eternos, e, portanto, muito mais reais para ele (2Co 5:7; Hb 11:1). Então, o que importa, se a sua vida de libertação diária da morte, em algum momento, venha a culminar na morte? Ele possui um futuro certo além da morte, um futuro evidenciado em seu presente com muita certeza (cf. 14; 2Co 5:5).

    Esta transformação presente (cf. 2Co 3:18) é a redução da diferença entre a existência cristã individual e a corporativa. Na perspectiva de Paulo, ela é a realização na vida do cristão individual daquilo que ele é "em Cristo" (2Co 2:14-17; 3.14; 5.17). Este processo tem duas partes. Como explicado por Ellis, ele é

    1) "uma conformidade moral progressiva ao caráter de Cristo", e

    2) a percepção individual da realidade da nova época "numa transfor-mação psicológica na qual o mistério cristão é cada vez mais compreendido e determinante para a perspectiva do mundo e da vida de alguém".


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 versículo 17
    Rm 8:18; He 12:11; 1Pe 1:6-7. Eterno peso de glória:
    Isto é, Uma glória eterna maior e abundante. A frase grega traduzida por peso de glória reflete certos aspectos da palavra hebraica equivalente a glória, que se usa, no AT, para se referir à presença de Deus, porém que também significa peso. Assim se sugere o contraste com os sofrimentos desta vida, que são, por comparação, passageiros.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    *

    4:1

    Paulo não desiste de sua esperança, visto que o ministério do novo pacto, no poder do Espírito Santo, é tão excelente e poderoso.

    * 4:2

    nem adulterando a palavra de Deus. Isto significa "adulterar, falsificar". Paulo diz que jamais diluiria a Palavra de Deus ou a distorceria para agradar aos ouvintes. Mas ele deixa entendido que seus oponentes punham em prática tal adultério e distorção.

    * 4:3

    O simbolismo do véu continua aqui, transportado de 3:14-16. Aqueles que no presente estão perecendo (por não confiarem em Cristo), estão cegos para a verdade.

    * 4:4

    o deus deste século. Satanás (conforme 1Jo 5:19) influencia fortemente este mundo caído e perverso, o que continuará até ao tempo da volta de Cristo, trazendo a era vindoura em sua plenitude (conforme Gl 1:4).

    cegou. O resultado da ação de Satanás é que os incrédulos não podem apreciar ou compreender plenamente as reivindicações do evangelho, a menos que Deus, por meio do evangelho, os ilumine (4.6; Jo 3:3).

    * 4:5

    não nos pregamos a nós mesmos. A questão crucial não era se as pessoas aceitam ou rejeitam a Paulo, mas como eles respondem a Cristo. Os oponentes de Paulo aparentemente enfocavam a atenção sobre si mesmos, e velavam a glória de Cristo com seu próprio orgulho.

    * 4:6

    Porque Deus. Uma das razões pelas quais não pregamos a nós mesmos é que somente Deus é capaz de conferir vida espiritual.

    que disse: Das trevas resplandecerá a luz. A soberana iniciativa divina é necessária para capacitar-nos a abraçar a mensagem do evangelho. Tal como a palavra criativa original de Deus fez a luz onde não havia luz, assim também agora a palavra criativa de Deus dá vida e compreensão espiritual do evangelho, onde, anteriormente, não havia nada disso. Ver a nota teológica, "A Autenticação das Escrituras", índice.

    da glória de Deus. No Antigo Testamento, a glória de Deus era a luz brilhante que rodeava a presença de Deus. Essa luz tinha guiado o povo de Israel para fora do Egito como uma coluna de nuvem durante o dia e como uma coluna de fogo durante a noite (Êx 13:21,22). Mais tarde, tinha enchido o tabernáculo erguido por Moisés (Êx 33:8-13; 40.34-38), e mais tarde ainda, encheu o templo de Salomão (1Rs 8:10,11). Mas afastou-se do templo nos dias de Ezequiel, por causa dos pecados do povo de Israel (Ez 10:4,18,19; 11:23). Essa glória só voltou com Jesus, que se tornou carne e habitou entre nós. Escreveu o apóstolo João: "E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (Jo 1:14). A glória de Deus agora brilha com um resplendor ofuscante "no rosto de Jesus Cristo".

    * 4:7

    este tesouro. O ministério do evangelho e a companhia do poder na nova aliança.

    em vasos de barro. Nossa fraca natureza humana, que inclui mas não está limitada a nossos corpos físicos. Essa fraqueza estabelece um grande contraste com a glória do evangelho, e Paulo relembra-nos que a maneira de Deus atuar é agir através daqueles que são fracos e nada impressionantes aos olhos do mundo.

    de Deus. Um tema característico desta carta. A preocupação de Paulo era sempre dar glória a Deus, e não a si mesmo.

    * 4:8

    O grande evangelista e teólogo também enfrentava grandes desencorajamentos.

    * 4:10

    Os sofrimentos e aparentes derrotas de Paulo servem de evidência, diante de todos, de que ele não tem forças eficazes em si mesmo, e que, tal como Cristo tinha morrido, assim também Paulo sabe que estava "morto", em termos de sua própria capacidade de realizar qualquer coisa que se revestisse de significação eterna. Paulo usa as experiências-chaves de Cristo (sua morte e ressurreição) como padrão para compreender as suas próprias experiências como um apóstolo. Por conseguinte, Paulo vê os seus próprios sofrimentos como uma imitação dos sofrimentos de Cristo (1.5, e nota).

    para que também a sua vida. Nas fraquezas de Paulo, o poder de Jesus se tornava continuamente conhecido (conforme Gl 2:20).

    * 4:12

    Embora Paulo tivesse sofrido muitas dificuldades (a exemplo de Jesus), o resultado de seu ministério era a vida espiritual e o poder da ressurreição em outras pessoas. Esse é um paradoxo que o mundo jamais entenderá. Os recebedores de um ministério podem parecer viver muito melhor neste mundo do que a pessoa que lhes traz o ministério, porquanto aquele que o traz pode estar sofrendo por amor ao evangelho (8.9).

    * 4:13

    A fé expressa-se em palavras que afirmam confiança naquilo que Deus prometeu. Aqui Paulo cita a Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego), no trecho de Sl 116:10.

    * 4:15

    para glória de Deus. O alvo final de Deus ao responder às nossas orações e ao oferecer-nos as bênçãos da salvação, é que lhe sejam oferecidas ações de graça e lhe prestemos glória (Is 43:7; Ef 1:12; Ap 4:11).

    * 4:16

    não desanimamos. Essa frase repete-se no v. 1. Deus trazia glória a si mesmo, mesmo através das fraquezas e desencorajamentos do ministério de Paulo.

    mesmo que o nosso homem exterior se corrompa. O contraste entre o que é exterior e o que é interior não abrange somente o corpo e a alma, mas também entre a antiga natureza decaída e a humanidade renovada.

    * 4:17

    a nossa leve e momentânea aflição. Uma declaração incompleta. Ver as descrições dessas aflições em 4:8-12; 6:4-10; 11:23-33. Essas tribulações estão preparando uma grande recompensa para os crentes. A nossa fé e obediência nos sofrimentos agradam a Deus, e ele não se esquecerá de nós (Rm 8:17,18; 1Pe 1:6,7).

    eterno peso de glória. As aflições desta vida são leves e insignificantes, em comparação com a glória importante e significativa de que desfrutaremos por toda a eternidade.

    * 4:18

    as que se não vêem são eternas. Um tema frequente nesta carta. O mundo invisível é o mais real e mais importante, enquanto que o mundo visível está se desvanecendo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4:2 Pregadores, professores e qualquer que fale a respeito do Jesus, devem recordar que se acham na presença de Deus, O ouça cada palavra. Quando lhe falar às pessoas a respeito de Cristo, tome cuidado em não distorcer a mensagem para agradar ao auditório. Proclame a verdade da Palavra de Deus.

    4:3, 4 O evangelho está disponível e revelado a todos, exceto a aqueles que se negam a acreditar. Satanás é o "deus deste século". Seu trabalho é enganar e aqueles que não acreditam serão cegados por ele (veja-se 11.14, 15). O atrativo do dinheiro, o poder e o prazer cegam às pessoas para ver a luz do evangelho. Todos aqueles que rechaçam a Cristo, prefiriendo uma vida mundana, convertem a Satanás em seu Deus.

    4:5 O centro da predicación do Paulo foi Cristo, não ele mesmo. Quando atestar, lhe diga às pessoas o que Cristo tem feito, não no que consistem suas habilidades e lucros. As pessoas devem ser apresentadas a Cristo não a você. E se ouça alguém que pregue a respeito de si mesmo ou trata de expressar suas próprias idéias antes que as de Cristo, tome cuidado: é um falso professor.

    4:5 Paulo serve voluntariamente à igreja em Corinto, apesar dos profundos desacordos que tiveram com ele. Qualquer serviço requer um sacrifício de tempo e de desejos pessoais. Chegar a ser um seguidor de Cristo significa servir a outros, mesmo que eles não satisfaçam nossas aspirações.

    4:7 A mensagem invalorable de salvação no Jesucristo foi crédulo Por Deus a homens frágeis e falíveis ("copos de barro"). O enfoque do Paulo, entretanto, não era em uma vasilha perecível a não ser em seu valioso conteúdo: o poder de Deus obrando em nós. Até sendo débeis, Deus nos usa para difundir as boas novas e nos dá poder para cumprir com a obra. Se soubermos que o poder é dele, não nosso, podemos evitar que o orgulho se apodere de nós e isto nos motiva a manter um contato diário com Deus, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que a gente veja deus por nosso meio.

    4.8-12 Paulo nos recorda que embora possamos estar ao final de nossa soga, nunca estaremos ao final da esperança. Nossos corpos perecíveis estão sujeitos ao pecado e ao sofrimento mas Deus nunca nos abandona. Como Cristo obteve a vitória sobre a morte, temos vida eterna. Todos nossos riscos, humilhações e provas são oportunidades para demonstrar o poder e a presença de Cristo em e através de nós.

    4.15-18 Paulo enfrentou sofrimentos, provas e angústia ao pregar as boas novas, mas sabia que um dia terminariam e que obteria o repouso de Deus em recompensa. Quando enfrentamos dificuldades, é mais fácil enfocar a dor antes que a meta final. Assim como os atletas se concentram, pensando na linha de chegada, e passam por cima seu desconforto, nós também devemos nos concentrar na recompensa a nossa fé e no gozo que permanece para sempre. Não importa o que nos aconteça nesta vida, temos a segurança da vida eterna em que todo sofrimento terminará e as tristezas e o gemido fugirão (Is 35:10).

    4:16 É fácil deprimir. Todos enfrentamos problemas, em nossas relações ou no trabalho, que nos induzem a pensar em jogar a um lado as ferramentas e abandoná-lo tudo. Antes que render-se quando a perseguição aumentava, Paulo se concentrou em experimentar a fortaleza interior proveniente do Espírito Santo (Ef 3:16). Não permita que a fadiga, a dor ou a crítica o motive a abandonar a tarefa. Renove seu compromisso de servir a Cristo. Não renuncie a sua recompensa eterna por causa da intensidade da dor atual. Sua debilidade permite que o poder da ressurreição de Cristo o fortalezca momento a momento.

    4:17 Nossos problemas não devessem nos desanimar ou diminuir nossa fé. Em troca, devemos entender que há um propósito em nosso sofrimento. Os problemas e as limitações humanas têm vários benefícios: (1) recordam-nos os sofrimentos de Cristo por nós; (2) afastam-nos do orgulho; (3) ajudam-nos a olhar além desta curta vida; (4) provam nossa fé a outros; e (5) dão-lhe a oportunidade a Deus para demonstrar seu grande poder. Veja seus problemas como oportunidades!

    4:18 Nossa esperança suprema quando experimentamos terrível enfermidade, perseguição ou dor é descobrir que esta vida não é tudo o que há, há uma vida depois da morte! Saber que viveremos por sempre com Deus em um lugar sem pecado e sofrimento pode nos ajudar a viver sobre a dor que enfrentamos nesta vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    3. Caracterizada por Otimismo e Abertura (4: 1-6)

    1 Pelo que, tendo este ministério, assim como já alcançamos misericórdia, não desfalecemos: 2 pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus enganosamente; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Dt 3:1 ). Isto, diz George Adão Smith, "é uma prova ainda maior de nossa religião e da ajuda nosso Deus pode dar-nos na caminhada da superfície comum da terra ao longo da vida." A frase, misericórdia obtido , refere-se à própria experiência de conversão Pauls ' (At 9:1 ), O que relaciona todos no pacto de graça para ele.

    (2) Recomendável para a consciência dos homens (2Co 4:2 , nosso autor afirma: "é uma vergonha até de falar dessas coisas que são feitas por eles em oculto." Arndt e Gingrich mencionar a frase como uma referência a "o que se esconde a partir de um sentimento de vergonha."

    Craftiness (panourgia , toda prática sutil e mundana para atingir um de fim), foi posta de lado como indigno de tal atitude aberta da nova aliança (2Co 11:3)

    (1) Evangelho vendado Apenas para os incrédulos (2Co 4:3 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ); "O príncipe dos poderes do ar" (Ef 2:2 ). Ele opera sobre as mentes dos homens por cada meio concebível-associações, literatura, à verdade e mantê-los em cativeiro para o mal-ofuscante erro (Mt 6:13 ). Seu trabalho mais mortal é a de manter os homens de acreditar, ou para criar incredulidade por reveses providenciais na vida dos santos. Os incrédulos (apistos) são aqueles que não vai ser salvo, não aqueles que não podem ser salvos. A incredulidade é uma atitude da vontade em rejeitar a verdade. Quando o diabo, que preside "os príncipes das trevas deste século" (Ef 6:12) é bem-sucedido, ele faz com que seja impossível para a luz do evangelho da glória de Cristo, a viga ou brilhar (augassai) . Se a luz do evangelho está escondido sob o alqueire de atividades de negócios dos homens, ou debaixo da cama de ocupações domésticas ou enrolado no guardanapo (como os quilos) de atividades sociais, ou enterrado na terra de egoísta vida (como o talento), seguida Satanás tem mantido a luz iluminando a escuridão do coração dos homens. A enormidade do pecado dos homens em rejeição é visto à luz resplandecente do Cristo do Evangelho, que é a imagem ("semelhança") de Deus . João diz que a Palavra tinha "como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14 ). O escritor aos Hebreus afirma que ele era "o brilho de sua glória, ea expressa imagem da sua pessoa" (He 1:3 ).

    4. entregues à morte, mas sustentada (4: 7-5: 10)

    1. As Lições da Morte (4: 7-12)

    7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós mesmos; 8 estamos pressionado por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não para desespero; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 . trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo 11 Porque nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por causa de Jesus, que a vida Também de Jesus se manifeste em nossa carne mortal. 12 Assim, pois, a morte opera em nós, mas a vida em vós.

    (1) Poder de Deus (2Co 4:7)

    Esta vida frágil tem suas aflições físicas, tensões mentais e problemas espirituais. Bonhoeffer diz: "A antítese entre o mundo ea igreja deve ser confirmada no mundo ... É por isso que Cristo morreu entre seus inimigos.". As dificuldades do Christian, com paciência, são os mais altos depoimentos de graça redentora de Deus para o mundo. As figuras de linguagem, provavelmente, são retirados os jogos ístmicos ou coríntias. Paulo estava em "aflição", a palavra que pode estar associada com wrestling e significando a ser "pressionado para baixo." Isso não implica aflição, a ponto de ser esmagado ou de ser incapaz de continuar a luta. Ele estava perplexo , como um lutador que não é capaz de determinar a habilidade do oponente, mas não a ponto de desistir. Ele era como aquele que raced- perseguido , mas não superou. Ele havia sido jogado para baixo, mas não fez incapaz de surgir. Esta última frase, não destruída , pode referir-se aos prosseguidos na guerra. Estes foram geralmente morto, mas no caso de Paulo, ele foi preservado. Alford pensa estes números agonistas estão fora do lugar. Plummer pensa todos os quatro números podem ser tomadas a partir de combatentes no campo de batalha ou na arena, mas afirma positivamente que perseguiu ainda não desamparados"não deve ser entendido de ser deixado para trás em uma corrida", e " derrotados não deve ser entendido de "ser jogado no wrestling. "As figuras de linguagem não deve esgotar as possibilidades de exegese. Williams traduz: "De todos os lados, estou sempre muito pressionado, mas nunca cercados; sempre perplexos, mas nunca ao ponto de desespero; sempre sendo perseguidos, mas não deserta; sempre recebendo um knock-down, mas nunca um nocaute. "

    Esta passagem é o clímax das dificuldades anteriores e perigos, e é uma síntese do que eles realmente significam na experiência interior. A morte de Jesus está sempre presente na consagração de morrer e na proximidade com a morte. A consciência do compromisso, sempre entregues à morte , está sempre presente; esta consagração torna possível para a vida de Jesus se manifeste no corpo mortal. Seu ministério e trabalha evidência o poder da vida de Cristo.

    A morte física trabalha nele, mas a vida espiritual (zōē) neles. Hughes acha que isso se refere a "a vida de Jesus, vida de ressurreição". Paulo tem sido o instrumento de sua vida espiritual, de modo que suas dificuldades têm sido os meios de sua salvação. É característica desse homem generoso para mostrar aos outros fora de vantagem, mas, ao mesmo tempo, para indicar o tipo de trabalho por meio de homens "fracos" de Deus.

    b. As afirmações de fé (13 5:10'>4: 13 5:10)

    13 Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito, eu acreditava, e, portanto, fez eu falo; também nós cremos, e por isso também falamos, 14 sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a nós com Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Para todas as coisas são por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, a ação de graças a abundar para glória de Deus.

    16 Por isso não desfalecemos; . Mas, ainda que o nosso homem exterior está se deteriorando, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia 17 Porque a nossa leve tribulação, que é para o momento, trabalha para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória; 18 não atentando nós no coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as coisas que se vêem são temporais; mas as coisas que se não vêem são eternas.

    1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernable ele desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, 3 se é que, estando vestidos, não serão encontrados Nu 4:1 Porque, na verdade nós que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos; não porque queremos ser despidos, mas que iríamos ser revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 Ora, o que nós forjado para isto mesmo é Deus, o qual nos deu o penhor do Espírito.

    6 , portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos em casa no corpo, estamos ausentes do Senhor 7 (porque andamos por fé, e não por vista); 8 temos bom ânimo, eu digo, e desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor. 9 Pelo que também fazemos o nosso objetivo, seja em casa ou ausente, para ser bem-lhe agradáveis. 10 Porque todos devemos ser feita manifesto antes do tribunal de Cristo; que cada um receba o que fez no corpo, de acordo com o que ele tem feito, se ele ser bom ou ruim.

    (1) Ação de Graças (4: 13-15)

    Mesmo que a condição anterior de Paulo foi uma das que pode desencorajar, ele dá a verdadeira fonte da sua coragem como a fé. Ele vincula-se aos pais, citando o Sl 116:10 , 19:26 ), reforçada por dados históricos recentes. O motivo de esperança de Paulo era a ressurreição de nosso Senhor, que espero que ele tinha argumentado de forma conclusiva a eles em 1Co 15:1 , 1Co 15:52 ). Ele é acusado, neste contexto, de desistir da esperança e de frente para a morte e ressurreição. Experiências de quase morte poderia ter trazido para casa com ele essa possibilidade. Ele acredita que ele será levantado com( sol) Jesus . Isso é para ser interpretado como uma identificação mística, que Paulo gosta de fazer. A nossa ressurreição espiritual é um com a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:4 , Cl 2:12 ). Tem aqui o significado de "porque ele vive, nós também viveremos." Sua ressurreição garante a nossa. Alguns manuscritos ler dia , por conta de, ou "por causa de" Jesus, mas sol , com, é, provavelmente, a verdadeira leitura.

    Paulo liga os Corinthians, tanto a ressurreição ea apresentação com si mesmo: ressuscitará a nós, nos apresentam, com você . Identificação com eles é sugerida em cada conexão possível. Ele estava forjando uma cadeia de relacionamento que não podiam ser facilmente quebrado. A apresentação é um momento alto no pensamento de Paulo (Ef 5:27. ; Cl 1:22 ), e associar-se com eles, desta forma é uma homenagem tácita a sua pureza esperado.

    Tudo na vida de Paulo está relacionada com o bem da Igreja. A afirmação de que todas as coisas são por causa de vós é um princípio mais amplo de operação Unido do que a auto-referência de Paulo. A Igreja, sendo o produto do amor de Cristo, é ter tudo deu certo para o seu avanço. Isto é tão planejado que o grande excedente de graça concedido, "a graça abundante" que tenham recebido, pode resultar em mais pessoas do que está sendo convertido e muito mais ações de graças abundantes (perisseusē ). As questões "abundante graça" em "ações de graças abundantes", e tudo é feito para ministrar para a glória de Deus .

    (2) O contraste entre exterior e interior Natures (2Co 4:16)

    O corpo físico se desgasta no meio das aflições continuaram. Logo virá o tempo quando Paulo se refere a si mesmo como "Paulo, o velho" (Filemom 9 ). A constante renovação do homem interior (ESO ho) é a razão não houvermos desfalecido . Este princípio regenerativo que começa com a implantação da nova vida em Cristo é um dia-a-dia, e até mesmo um aumento de momento a momento. WE Sangster cita Arthur Chandler (The Cult of the Moment Passing) dizendo dos santos, "Santidade tem consistido em sua tendo cada momento como se trata, com a sua chamada para a oração, sofrimento ou ação, e obedecendo cada chamada única de todo o coração .como um chamado de Deus "Davi Livingstone escreveu:" Em nenhuma ocasião fez 1 lay ".

    (3) Propósito das Aflições (2Co 4:17)

    A luz e momentânea tribulação tão colocado contra um peso de glória que a razão para a expressão anterior de Paulo, não houvermos desfalecido , ganha vida. Para enumerar os ensaios de Paulo no contexto desta epístola seria o suficiente para vê-los tão pesado. Paulo, vendo-os em escalas ponderadas com bênçãos eternas, não considerá-los assim. Isto é tão convincente quando essas mesmas aflições são minuciosamente trabalho (katergazetai) um peso eterno de glória . Aflições Luz produzir um peso de glória.A palavra para a glória em hebraico, de que a palavra grega é uma tradução, transmite a idéia de peso, para que haja uma dupla implicação de bênção. A frase cada vez mais abundantemente é muito forte (kath huperbolēn eis huperbolēn ), que poderia ser traduzida como "de excesso até em excesso." Conybeare e Howson combinar as duas palavras em uma só, "imensurável", o RSV ", além de toda comparação "; a KJV, "muito mais superior." Estas palavras unidas com eterna criar o sentido de uma grandeza que está acima de comparação. O fato de que o "momentânea" é colocado contra o "eterno" apóia a tese de que este último termo carrega o sentido de tempo indefinido. A comparação fundamental é leve tribulação defronte peso de glória .

    (4) Perspectiva do Eterno (2Co 4:18)

    O clímax do parágrafo é aqui onde a última razão para não desmaiar é revelado. A renovação diária, a fé que a aflição é benéfica, deve ser sustentado pela visão eterna. Há apenas duas coisas para ser visto, o temporal eo eterno. Duas formas diferentes de visão estão envolvidos, com o olho do sentido e com os olhos da fé. Este é um outro paradoxo, para "ver o invisível".

    A frase introdutória, não atentando nós (genitivo absoluto no grego), dá a razão para a fé. A fé é o poder operativo em ver o invisível (He 11:1 ). A eterna deve ser personalizado por ver Jesus (Heb. 2: 9 ; 12: 2 ). Temporalities dar lugar a verdades eternas.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    Alguns coríntios acusavam Paulo de não ser sincero em seu ministério. Eles acusavam-no de dedicar-se ao ministério para benefício próprio! Nesse capítulo, Paulo apresenta evi-dências que provam a autenticidade de seu ministério.

  • A determinação dele (4:1)
  • Se não fosse sincero, por que Pau-lo continuaria a pregar, apesar de todos os perigos e do trabalho que isso envolvia? Um homem com motivos mais inferiores ou menos visão espiritual do ministério já teria desistido havia muito tem-po. Paulo via seu ministério como serviço cristão: Deus dera-lhe o ministério, e apenas ele podia dar- lhe força para continuar e não des-falecer. O evangelho era glorioso demais para que Paulo desistisse do ministério! Ele sentia-se privi-legiado demais em ser um ministro do evangelho para correr o risco de ficar à margem.

  • A honestidade dele (4:2-4)
  • Paulo recusava-se a fazer algumas coisas. Ele recusava-se a usar de deslealdade e de práticas engano-sas para ganhar seguidores. Os fal-sos mestres faziam exatamente essas coisas. A Nova Versão Internacional relata o procedimento de Paulo desta maneira: "Renunciamos aos procedi-mentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano". Ele não andava em astúcia nem usava a Palavra de forma enganosa, istoé, "adulterando a palavra de Deus". Usamos a Bíblia de forma enganosa quando mistura-mos filosofia e erro com a verdade de Deus com a finalidade de conseguir a aprovação humana. Isso não acon-tecia com Paulo, pois seu ministério era honesto. Ele usava a Palavra de forma clara e autêntica e estimulava as pessoas a pesquisar as Escrituras por si mesmas (veja At 17:11).

    O evangelho nunca deve per-manecer encoberto por culpa do mestre. Satanás cega a mente do pecador porque não quer que veja a glória de Cristo. Algum dia, as multidões que hoje se recusam a le-vantar os olhos, em salvação, para a face de Cristo tentarão se esconder da face dele (Ap 6:15-66). A mente do pecador é cega e ignorante (Ef 4:17-49), e apenas a luz da Palavra pode dar-lhe o entendimento que salva. No entanto, não podemos nunca torcer ou corromper a Pala-vra de Deus na tentativa de ganhar pessoas para Cristo. Temos de tratar a Palavra com boa consciência em relação aos homens e a Deus.

  • A humildade dele (4:5-7)
  • Paulo pregaria a si mesmo, não a Cristo, se seu objetivo fosse conseguir seguidores pessoais e fazer dinheiro. Todavia, ele tentou honrar apenas a Cristo, e não pregar a si mesmo. Releia 1Co 3:1-46 e veja como Paulo se apresenta como servo de Deus e escravo por causa de Cristo. Apenas Deus pode ilu-minar as trevas; não há luz quando exaltamos o homem.

    Aqui, Paulo leva-nos a Gêne-Sf 1:1-36, em que Deus trouxe luz para a criação e, a partir dela, trou-xe vida e bênção. O coração do pe-cador perdido é semelhante à terra original: sem forma, e vazio, e com trevas. O Espírito enche o coração. A Palavra traz luz — a luz do glorio-so evangelho. Então, o pecador se torna uma nova criatura e frutifica para a glória de Deus.

    Paulo admite: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós". É muito ruim quando os cristãos tornam os vasos, os que trabalham na obra de Cristo, mais importantes que o tesouro do evangelho.

  • O sofrimento dele (4:8-10)
  • Se Paulo, como eles acusavam, bus-casse o ganho pessoal, por que ele sofria tanto? O homem que transi-gisse com a Palavra de Deus seria bem recebido e honrado pelos ou-tros, e não sofreria. No entanto, as pessoas maltratavam e insultavam Paulo e dificultavam a vida dele. Os homens o tratavam da mesma forma que trataram Cristo.

    Uma das maiores provas da sinceridade de Paulo, como servo do Senhor, era sua disposição em sofrer por Cristo. Leia esses versícu-los em uma versão moderna da Bí-blia a fim de apreender o vigor da mensagem.

  • O altruísmo dele (4:11 -15)
  • Paulo estava disposto a sofrer e a en-frentar a morte por causa de Jesus e das igrejas. À medida que ele sofria para trazer a Palavra para os crentes, as experiências que traziam morte para ele representavam vida para estes. Os falsos mestres não sabiam nada a respeito de sofrimento ou de sacrifício. Paulo, ao longo da carta, aponta para suas cicatrizes como credenciais para seu ministério. EmGl 6:17, ele declara: "Eu trago no corpo as marcas de Jesus".

    "Todas as coisas existem por amor de vós!" Que espírito abnega-do! Paulo estava disposto a ir a qual-quer lugar e a tudo sofrer pela glória de Deus e pelo bem da igreja. Ele tinha o Espírito da fé e sabia que seu sofrimento traria bênçãos.

  • A fé dele (4:16-18)
  • Em tempos de sofrimento, esses ver-sículos transmitem uma segurança e força incríveis ao crente. O homem interior, espiritual, renova-se dia a dia, embora o exterior pereça um pouco a cada dia (veja 3:18). Aqui, Paulo avalia seu sofrimento conforme o parâmetro de Deus. Ele des-cobre que seu sofrimento é leve se comparado ao peso da glória que o Senhor lhe reserva. Seus dias e anos de tribulações não são nada compa-rados à eternidade de bênçãos que o aguarda. E muito importante que sempre tenhamos o "eterno peso de glória" em vista. Quando vemos as coisas pelos olhos de Deus, a vida adquire um novo significado.

    O versículo 18 é uma verdade preciosa para o cristão, embora o descrente considere-o um parado-xo. Nós vivemos pela fé, não pela visão. A fé que vem da Palavra de Deus (Rm 10:17) capacita o cris-tão a ver as coisas que não podem ser vistas (Hb 11:1 -3). As coisas do Senhor são eternas, enquanto as coisas pelas quais o mundo vive e morre são temporárias, transitórias. O mundo acha-nos loucos por ou-sarmos crer na Palavra do Senhor e viver de acordo com a vontade dele. Nosso coração é ávido por valores mais altos, por isso rejeitamos as "coisas" que os homens cobiçam.

    É importante que nossa vida e nosso ministério cristãos sejam sin-ceros. Temos de ter motivos puros. Nossos métodos devem ser base-ados nas Escrituras. Devemos ser verdadeiros diante da Palavra do Se-nhor. Paulo tinha esse tipo de minis-tério, e nós também devemos ter.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    4.1 Não desfalecemos. A despeito da espessura do véu e da dureza dos corações, Paulo não desanima. O poder de Deus transforma o mais duro e cego coração (At 1:8; Rm 1:16), doença (2Co 12:7) e perseguição (vv. 8, 9).

    4.10,11 Paulo afirma o princípio do poder através da fraqueza nos vv. anteriores. Agora, declara que a vida de Cristo se manifesta por meio de uma entrega diária à morte.
    4.13 Espírito do fé. Mais provável que a interpretação que vê uma referência ao espírito humano é aquela que vê uma referência ao Espírito Santo. Além de ser o Espírito da fé, também é o "da adoção" (Rm 8:15), "da sabedoria" (Ef 1:17), "da graça" (He 10:29), "da glória" (1Pe 4:14).

    4.16 Por isso. Baseando-se na esperança segura da ressurreição (14) e no fim dos seus sofrimentos (15), Paulo fica bem animado (4.1; 5,6) Estas aflições são temporárias e leves em comparação com a glória eterna vindoura (17). • N Hom. Contrastes na vida cristã.
    1) Entre o corpo fraco e o espírito renovado (16).
    2) Entre o presente doloroso e o futuro glorioso (17).
    3) Entre as coisas visíveis, temporárias, e as coisas invisíveis, eternas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    5) O seu ministério de luz contra as trevas (4:1-6)
    v. 1-6. Paulo retorna (v. 1) ao tema do seu ministério apostólico (conforme 3.6), expandindo o seu tópico da abertura do seu evangelho (v. 2). “E verdade que para os incrédulos ele não é ‘aberto’ (v. 3), mas isso é porque eles (como também os judeus, 3,14) foram cegados por Satanás para a glória de Cristo (v. 4), que é o tema da minha pregação, agora que o próprio Deus me iluminou (v. 6)”.
    v. 1. este ministério: E o ministério da nova aliança (3.6), que ele diz que recebeu pela misericórdia de Deus, assim excluindo a elevação da auto-estima (conforme 3.4). não desanimamos: As responsabilidades foram dadas por Deus, como também a energia para o seu cumprimento. v. 2. A advertência de Denney é correta quando diz que não devemos ler Paulo “como se ele tivesse sido acusado expressamente de tudo que ele diz não fazer e como se ele revidasse e devolvesse aos seus oponentes todas as acusações que recusava”. Mc 12:16). desta era (aiõn), e não “mundo” (RSV), é a época presente, que está no processo de ser suplantado (e em certo sentido já foi suplantado [5.17; G1 1.4; Hb

    6.5]) pela era por vir, em outros trechos chamada de últimos dias, o reino de Deus etc. (1Co 2:6; At 2:17; Mt 12:28; ljo 2:8). A autoridade de Satanás, mesmo que sobre esta era, é usurpada e somente parcial, pois o próprio Deus é rei das eras (lTm 1.17). a imagem de Deus-, Descreve Cristo não somente como o verdadeiro Deus (conforme He 1:3), mas também como o verdadeiro homem, cumprindo os propósitos para os quais o homem foi criado à imagem de Deus (v.comentário Dt 3:18). v. 5. Paulo destaca “Cristo” no v. 4 e exclama: “Não é a mim mesmo que eu prego! Não, é Cristo como Senhor. Eu não sou Senhor (1.24); eu sou escravo de vocês! (conforme 1Co 3:5)”. por causa de Jesus: Ele propositadamente usa o nome que lembra Cristo como servo (conforme v. 10,11; Fp 2:10). v. 6. A conexão com o que antecede não é clara. Ou Pois introduz uma razão por que Paulo não pode pregar a si mesmo, porque sabe que deve tudo a Deus, ou o v. 5 é um interlúdio e o sentido é: “Em todo caso, o deus desta era cegou a mente deles. (Não é o meu caso) pois Deus que criou a luz brilhou no meu coração” .PoisDeus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”: “Lá, de fato, ele disse: ‘Que haja’, e houve; agora ele não disse nada, mas ele mesmo se tornou a nossa luz” (Crisóstomo), ele mesmo brilhou em nossos corações: Paulo, provavelmente, está pensando em sua própria conversão em particular (conforme a grande luz do céu; At 26:13), mas ele associa os seus colaboradores missionários a si mesmo.


    6)    Paulo, o apóstolo inverossímil (4:7-12)
    v. 7-12. Paulo é chamado das suas reflexões sobre a glória do seu ministério pela idéia sensata de sua própria insuficiência natural. Mas esse paradoxo de um frágil mortal como porta-voz de Deus foi de fato designado por Deus para instilar nele uma aversão pela “confiança na carne” (conforme 1.9; 12.9). E possível que a aparente inadequabilidade de Paulo como mensageiro de Deus tenha sido ridicularizada pelos seus oponentes; se foi assim, ele está tirando proveito das críticas deles.
    v. 7. esse tesouro: A luz do conhecimento de Cristo, ou, possivelmente, o que provém dele, “este ministério” (v. 1). Ele é confiado a vasos de barro, os corpos dos seus apóstolos. A inadequabilidade do vaso para o tesouro que ele contém não levou Paulo a duvidar da sua vocação; antes, ilustrava a verdade de que “a salvação vem do Senhor” (Jo 2:9; cf. 2Co 4:13) (Denney). v. 8. somos pressionados, mas não desanimamos: Seria melhor traduzir por “saqueados, mas não cercados” (Moffatt). Há um jogo de palavras com os termos perplexos e não desesperados, que Hughes reproduz com certo sucesso como “confusos, mas não confundidos”, v. 10,11. Ele compara a sua própria experiência constante de perseguição e sofrimento com a de Jesus, o nome que lembra o servo sofredor (como no v. 5). Os v. 10,11 são equivalentes, exceto pelo fato de que no v. 10 a sua vida é uma vida que está morrendo, como a de Jesus, e no v. 11 uma vida que está morrendo por amor a Jesus. Trazemos: Nas suas viagens missionárias. A vida de Jesus é a vida que Jesus vive agora, sua vida ressurreta (conforme Rm 6:4; Fp 3:10,

    11). v. 12. Os seus sofrimentos físicos (pequenos atos de morte que mais cedo ou mais tarde vão conduzir à morte; 1.8,9) são os meios pelos quais a vida espiritual se torna operante nos coríntios.

    7)    A esperança cristã é o encorajamento dele (4:13-18)
    v. 13-18. “Mas a minha vida não é sofrimento deprimente sem alívio algum. Eu compartilho com vocês a esperança da felicidade futura (v. 14,17), e assim eu falo com toda a confiança (v. 13). O sofrimento presente é somente temporário, e será absorvido pela glória eterna” (v. 17,18).
    v. 13. Está escrito-, No Sl 116:0, um hino de gratidão pelo livramento da morte. Não somente esse versículo (10), mas todo o salmo se encaixa de forma admirável na experiência de Paulo, e, sem dúvida, ele o tinha em mente aqui. Sl 116:6 lembra o tema de 2Co 1:9 e 4.7; o v. 5 é ilustrado de forma magnífica Pv 4:10-20; o v. 9 tem a sua contraparte cristã em 4.16—5.5. (O heb. de Sl 116:10 é obscuro, mas Paulo cita a LXX). nós também cremos-, I.e., depositamos a nossa confiança em Deus. falamos-, O sentido é “Expressamos com toda a confiança” (conforme 3.12). v. 14. Embora em lTs 4.17 e 1Co 15:51 ele tenha falado da segunda vinda como iminente, aqui contempla, por um momento, a sua própria morte. Os seus pontos de vista sobre a vinda de Jesus não mudaram (como alguns comentaristas pensam), mas a sua expectativa de vida diminuiu em virtude de experiências recentes (1.9; 4.8ss); e em todo caso, ele não abandonou a esperança de estar vivo na segunda vinda (5.2,3). com Jesus-, Não significa “estar com Jesus”, mas expressa a união do cristão com Cristo na sua ressurreição; assim como sem Cristo não há ressurreição (1Co 15:14), a ressurreição do crente é com Cristo, v. 15. Tudo isso: I.e., todos os meus sofrimentos são para o bem de vocês. Eles são “por amor a Jesus” no sentido de que Paulo sofre porque prega o evangelho de Cristo (4.11); eles são por amor aos seus convertidos no sentido de que os beneficiam (1.6); e, finalmente, são por amor a Deus no sentido de que ele é o mais glorificado. “Tudo para o bem de vocês” é um tema secundário da carta (conforme 1.6; 5:13-15). v. 16. Por isso não desanimamos: Essa expressão lembra o v. 1 e resume o capítulo. Ao desviar a sua atenção, no que segue, do presente para o futuro, a mesma convicção permanece inabalável, exteriormente (ARA: “o nosso homem exterior”): I.e., “vasos de barro” (v. 7), “corpo” (v. 10), “corpo mortal” (v. 11). A sua “natureza interior” é toda a sua personalidade, que está firme e não desanima (v. 8); o seu corpo foi golpeado e está decaindo, mas o seu espírito é revigorado diariamente, v. 17. sofrimentos leves e momentâneos: E somente na comparação com a glória eterna que os sofrimentos parecem insignificantes (Hodge). glória eterna que pesa mais: No hebraico, a mesma raiz significa “ser pesado” e “ser glorioso”; daí a imagem tocante da glória que “pesa mais” do que os sofrimentos (geralmente pensamos nos sofrimentos como pesados, e não na glória). A glória é o leit-motiv do mundo da ressurreição (Héring).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 7 até o 18
    c) O tesouro celestial em vasos de barro (2Co 4:7-47). Por amor de vós (15). O apóstolo torna a expressar seu desejo pessoal da salvação dos coríntios. Homem interior (16). O espírito de Paulo revigorava-se mais e mais nos seus trabalhos por Cristo, a despeito do esgotamento físico a que as aflições o submetiam. Os vers. 17 e 18 expressam confiança no cuidado de Deus pelo crente. Não contém uma "filosofia do sofrimento", isto é, não explicam a causa ou o propósito do sofrimento, mas afirmam, sim, o conhecimento seguro da realidade das coisas eternas, em face das quais as temporais são de somenos importância (cfr. Rm 8:18). Uma riqueza de sentido está no uso que ele faz da frase nossa leve aflição (17), com que descreve tudo quanto sofrera.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    9. Olhando para o rosto de Jesus ( II Coríntios 3:18-4: 6 )

    Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. Portanto, uma vez que, tendo este ministério, como nós alcançamos misericórdia, não desanimamos, pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus. E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Para nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus.Porque Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. ( 3: 18-4: 6 )

    A vida neste mundo caído e do mal é uma luta. Na linguagem pitoresca do livro de Jó: "O homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Paulo e Barnabé pregava a verdade sóbria que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Paulo lembrou a Timóteo que "todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ).

    Mas, no mesmo versículo no qual Ele os advertiu sobre os ensaios que iriam perdurar, o Senhor consolou Seus discípulos, dizendo-lhes: "Coragem! Eu venci o mundo "( Jo 16:33 ). Ele também prometeu enviar o Espírito Santo para ser seu ajudante ( Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ). Ele promete Seus filhos que, na sua fraqueza mais profundo que vai encontrar a sua maior força ( 2 Cor. 12: 9-10 ).

    Como crentes experiência triunfo no meio da angústia? Como eles se apropriar prometeu a ajuda de Deus na tribulação? A resposta encontra-se na verdade de que esta passagem entre parênteses: por olhando para a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo no espelho da Escritura ( 3:18 ; 4: 6 ). Em nenhum lugar é a glória de Deus mais claramente manifesto do que na pessoa de Seu Filho. Portanto, a única maneira de viver com sucesso a vida cristã é por "vendo ... a glória do Senhor" ( v. 18 ) ou por "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo diante dele, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus "( He 12:2. ).

    A realidade notável da nova aliança é que cada crente pode ver a glória de Deus revelado em Jesus Cristo. Isso foi um privilégio não concedido até para o mais nobre dos santos do Antigo Testamento, "porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( He 11:40 ). O véu que parcialmente obscurecido a glória de Deus na antiga aliança não foi removido até que "Deus [que] falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias [falou] para nós no seu Filho. .. [que] é o resplendor da sua glória "( Hebreus 1:1-3. ).

    É importante estabelecer que, quando a Escritura fala de olhar para o rosto de Jesus não está falando de uma experiência mística subjetiva. Donald S. Whitney escreve:
    A essência do misticismo é a tentativa de experimentar Deus não mediada, ou seja, sem meios. Esta é a crença de que para além de qualquer ajuda externa, você entra diretamente em uma experiência da presença de Deus ... O problema é que, como espiritual que isso possa parecer, a Bíblia nunca nos manda fazer isso ou nunca descreve como uma experiência . ( Dez perguntas para diagnosticar sua saúde espiritual [Colorado Springs, Colo .: NavPress de 2001], 60. itálico no original).

    Assim, quando Paulo fala de olhar para o rosto de Jesus, ele tem em mente um objetivo, olhar histórico na pessoa de Cristo revelado na Bíblia. O apóstolo Pedro confirma a superioridade da Escritura sobre experiências em 2Pe 1:19 . Embora tivesse uma notável visão da glória de Cristo na Transfiguração, Pedro considerado Escritura como uma fonte mais confiável de conhecimento, descrevendo-a como "a palavra profética tanto mais assegurada" (lit., "a palavra profética mais segura").

    Olhando para o rosto de Jesus revelada nas Escrituras fornece crentes da nova aliança com a força, alegria e esperança para enfrentar todas as provações da vida. Aqueles vêm de uma compreensão de Deus, que é mais claramente revelado em Jesus Cristo. Nesta passagem Paulo dá uma descrição óctuplo de olhar para o rosto de Jesus. É um olhar de esclarecimento, de um olhar transformador, um olhar reforço, um olhar de purificação, um olhar amante da verdade, um olhar privilegiado, um olhar humilde, e um olhar soberanamente concedido.

    Um olhar Clarifying

    Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 03:18 a)

    Embora a criação revela certas verdades sobre Deus ( Rm 1:20 ), as verdades são insuficientes para salvar. Um conhecimento salvífico de Deus vem somente através de Jesus Cristo (cf. Jo 14:6 ; Rm 1:16. ). Ao contrário de crentes da antiga aliança, cada novo crente aliança pode olhar para o rosto de Cristo com um rosto descoberto. Todos nós, escreve Paulo, tenho o privilégio de contemplarem seu rosto como um espelho a glória do Senhor. Uma vez que em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" ( Cl 2:9. ; Mt 14:14 ; Mt 15:32 ; Mt 20:34 ; Mc 1:41 ; Mc 5:19 ; Lc 7:13 ), sabedoria ( Jo 7:46 ; cf. . Mt 7:29 ), de energia ( Mt 13:54. ; Mt 14:2 ), e autoridade soberana ( Mt 9:6. ).

    Todos os três aspectos da salvação, justificação, santificação e glorificação-envolvem olhando para Jesus. Nova vida dos crentes em Cristo começa quando eles olham para o rosto dele e abraçá-Lo como Senhor e Salvador. Mas, assim como eles olham para ele para a justificação, assim também eles devem olhar a Ele para a santificação, que envolve "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" (He 12:2. ), porque "aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" ( 1Jo 2:6 ).

    Não há nenhuma razão para que os crentes a ser derrotado pelas dificuldades da vida, se eles têm uma boa compreensão de Deus. E aqueles que não conseguem entender que Deus não está olhando para o rosto de Cristo. Os melhores crentes conhecem a Cristo, o melhor que sabe Deus desde vê-Lo é ver o Pai ( Jo 14:9 que o objetivo da vida cristã é tornar-se semelhante a Cristo:

    Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

    Aos Gálatas, ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" ( Gl 4:19 ). Os primeiros crentes foram chamados "cristãos" (lit. ", do partido de Cristo") em Antioquia por causa de sua semelhança com Cristo ( At 11:26 ). A medida da maturidade espiritual é "a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo" ( Ef 4:13 ), pois o objetivo final de Deus na salvação é que os crentes "serem conformes à imagem de seu Filho" ( Rm 8:29 ).

    Esse objetivo é alcançado na vida dos crentes enquanto olham constantemente para o rosto de Jesus Cristo revelado nas Escrituras. Ao fazê-lo, o Senhor, o Espírito muda-los à imagem de Cristo.

    Um olhar Fortalecimento

    Portanto, uma vez que, tendo este ministério, como nós alcançamos misericórdia, não desanimamos, ( 4: 1 )

    Portanto aponta de volta para a discussão de Paulo da nova aliança em 3: 6-18 . Força para suportar as provações vem do olhar revelou para o rosto de Cristo tornou possível sob a nova aliança. Aquele olhar também era a fonte de força para a nova aliança de Paulo ministério. O apóstolo usou o plural nós como uma forma humilde de se referir a si mesmo. Ao fazê-lo, ele suavizou a natureza pessoal de sua defesa de si mesmo e do seu ministério (conforme a discussão Dt 3:1 ; At 26:16 ; Rom. 15: 15-16 ; 1 Cor . 4: 1-3 ; Ef 3:7-8. ; Cl 1:23 , Cl 1:25 ; 1Tm 1:121Tm 1:12. ; 1Tm 2:7. ). Chamada de Paulo para oministério foi baseada unicamente em Deus misericórdia. Deus misericórdia é Sua retenção do acórdão, que os pecadores merecem, temporariamente, no caso de não-salvos para dar oportunidade para o arrependimento e fé, e de forma permanente, no caso dos redimidos. Neste contexto de Deus misericórdia significa que em vez de condenar Paulo porque ele era um "blasfemo, perseguidor e injuriador" ( 1Tm 1:13 ), Deus lhe mostrou misericórdia por "colocar [ele] em serviço" ( v. 12 ).

    Como ele mantinha os olhos em Jesus Paulo foi reforçada e que não desanimamos. Engkakeō ( desanimar ) significa ceder ao medo, perder a coragem, ou comportar-se como um covarde. Apesar de seu sofrimento e os ataques selvagens nele pelo falsos apóstolos, Paulo não tinha se rendido. Sua coragem veio de conhecimento confiante do Deus de glória, a quem ele havia percebido na face de Jesus Cristo.Soberana misericórdia de Deus o salvou, fez dele um ministro, e fortalecê-lo para fazer o trabalho do ministério.

    Um olhar Purificante

    pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas por causa da vergonha, não andando com astúcia ( 4: 2 a)

    A partir do momento que ele viu pela primeira vez a glória de Cristo, na sua dramática conversão, Paulo certamente renunciou seu antigo escondido vida de vergonha. Ele desprezou o seu pecado e clamava por libertação dele: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? "( Rm 7:24 ). Sua vida cristã era, desde o início de uma vida de pureza, como ele perseguiu santidade.

    Quando as pessoas vêem a glória de Deus revelada na face de Jesus Cristo e nascemos de novo, quando entender quem é Deus, o que seus santos exige a lei, bem como a prestação de salvação em Jesus Cristo, renunciar e se converter dos seus pecados e dedicar— —se para a busca da santidade. Um arrependimento que não envolve abandonar o pecado é estranho à Escritura. (Para uma discussão sobre a visão bíblica do arrependimento, ver John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus, rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994].. e O Evangelho Segundo os Apóstolos . [Nashville: Palavra, 2000])

    O conjunto adversative alla ( mas ) pode ser traduzido como "ao contrário", ou "sobre o outro lado." Indica um contraste entre Paulo e os falsos apóstolos em Corinth. As coisas escondidas por vergonhapoderiam ser as mesmas coisas que eles estavam acusando-o de. Mas , na realidade, foram os falsos apóstolos, não Paulo, que eram culpados de-los. Foram eles que tinha uma vida secreta de vergonha e que trouxe uma agenda escondida para Corinto. Paulo já teve um escondido, vida secreta de vergonha antes de sua conversão (cf. Fm 1:3 : "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. "Como eles, Paulo não podia deixar de ser podre por dentro, porque o legalismo não pode restringir a carne, e um falsa salvação transforma ninguém.

    Aischunē ( vergonha ) descreve vergonhosas, atos desonrosos que produzem constrangimento e humilhação. Tal, escondido, estilo de vida hipócrita escuro tinha caracterizado Paulo antes de sua conversão.Mas que a vida secreta do pecado morreu quando ele conheceu Jesus Cristo. Ele tornou-se "uma nova criatura; as coisas velhas [em sua vida] passaram; eis que coisas novas [veio] "( 2Co 5:17 ). Isso não significa, é claro, de que Paulo nunca mais pecar, mas que quando ele o fez pecado, confessou-o e afastou-se dele. Embora ele sentiu a praga de pecado interior ( Rom. 7: 14-23 ), ele já não tinha, uma vida secreta pecadora que ele voluntariamente aderiu. Como Paulo, os crentes devem evitar os atos vergonhosos que uma vez que os caracterizou. Quando eles tentam se rastejar de volta em suas vidas, eles devem derrotá-los através da oração e da Palavra.

    Há, no entanto, uma outra maneira de interpretar esta afirmação. O ministério aliança novo contexto estar e da proclamação frutuosa da Palavra, Paulo pode estar dizendo que ele rejeitou todas e quaisquer sentimentos pessoais de vergonha sobre o evangelho ofensivo (cf. 1Co 1:18. , 23-25 ​​). Era loucura para os gregos e um escândalo para os judeus, e, portanto, universalmente rejeitado. Embora, portanto, trouxe vergonha para qualquer um que proclamou, Paulo recusou-se a esconder a sua verdade ( Rom. 1: 16-17 ).

    Além disso contrastando-se com os falsos apóstolos, Paulo declarou que ele era não culpado de andando com astúcia. Panourgia ( astúcia ) refere-se a astúcia ( Lc 20:23 ) e engano ( 2Co 11:3. ). Alguém que praticou panourgia foi inescrupuloso, disposto a fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos. Em um claro testemunho de sua própria corrupção, os falsos apóstolos haviam acusado Paulo de ser (como foram secretamente) um manipulador, de buscar dinheiro, poder e influência. Nada disso, no entanto, era verdade. Paulo não era enganador; ele não tinha nenhuma agenda escondida. Ele não era nada mais do que o que ele parecia ser: um pregador ousado, sem medo da nova mensagem do evangelho aliança. Sua abordagem era simples, claro e simples, como ele declarou em I Coríntios 2:1-2 : "E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. "O apóstolo rejeitou a idéia, predominante nas religiões pagãs de sua época, de um profundo conhecimento oculto, secreto disponíveis apenas para os iniciados. Ele também rejeitou os esforços para remover as características percebidas vergonhosos do evangelho e, assim, enganar as pessoas (cf. 2Co 2:17 ).

    Foi em parte por causa de sua abordagem simples e clara para o ministério que os falsos mestres atacaram Paulo. Eles preferiram uma abordagem mais sutil, mais velada, uma ofensiva mais atraente, palatável e menos para os incrédulos. Pregadores simples, como Paulo são ofensivas, porque pregam o simples, a verdade nua e crua, se é ou não é uma vergonha para eles. Esta foi a atitude de Paulo, quando escreveu: "Pois mesmo que eu vangloriar um pouco mais sobre a nossa autoridade, a qual o Senhor nos deu para edificação e não para destruí-lo, eu não vou estar envergonhados, porque eu não quero parecer como se quisera intimidar-vos por cartas "( 2 Cor. 10: 8-9 ). Ele nunca foi envergonho do evangelho; ele nunca escondeu sua verdade ou artifícios usados ​​que adulterado-lo. Os falsos mestres não queria ofender as pessoas; eles queriam ganhar dinheiro com eles. Eles também queriam um elemento de mistério em sua mensagem. Como os iniciados para os mistérios, que iria aumentar tanto o seu próprio prestígio e impressionar seus seguidores.

    Os falsos apóstolos eram, de fato, especialistas em marketing do primeiro século. Eles viram o evangelho como um produto e se como vendedores. Parte da venda do produto (o evangelho) era vendar a sua verdade e enfeitar-lo adicionando algum mistério e magia. Ao ajustar a mensagem, reembalagem-lo para torná-lo mais popular e na moda, eles esperavam melhor recurso para os consumidores do primeiro século. Eles, então, ter sucesso em fazer conversos (e dinheiro). Apresentação simples, poderoso de Paulo do evangelho puro não adulterado (cf. Rm 1:16 ) frustrado e ameaçou-os. Ele também expôs suas vidas secretas de vergonha. Não é de admirar, então, que eles radicalmente contra Paulo.

    A diferença entre Paulo e os falsos apóstolos era que ele tinha olhado para Cristo para a salvação e eles não tinham. Ninguém pode realmente olhar para o rosto de Jesus e ser um enganador. Ninguém pode realmente olhar para o rosto de Jesus e continuar a cultivar uma vida vergonhosa, segredo do pecado, porque "todo mundo que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" ( 1Jo 3:3 , Jo 1:17 ; Ap 19:11 ). Quando as pessoas olham para Ele para a salvação, eles se apaixonam com a verdade; os perdidos perecerão eternamente ", porque não receberam o amor da verdade para serem salvos" ( 2Ts 2:10 ). Sendo, pois, salvo significa amar a verdade.

    A partir de sua conversão, juntamente com sua vida oculta do pecado e vergonha, Paulo também renunciou a qualquer sentimento de vergonha por causa da ofensa do evangelho que pode fazê-lo culpado deadulterando a palavra de Deus (cf. Fm 1:20 ). adulterando é de doloō , uma palavra usada em grego extra-bíblica para falar de ouro corromper ou vinho com ingredientes inferiores (Richard C. Trench,sinônimos do Novo Testamento [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 230). A mensagem de Paulo era a pura verdade pura, sem mistura do evangelho.

    O mesmo não pode ser dito, no entanto, para os falsos apóstolos. Eles estavam ocupados adulterando a palavra de Deus para os seus próprios fins. Em 2Co 2:17 Paulo denunciou-os como sendo culpado de "falsificadores da palavra de Deus." Eles eram homens con, fraudes, charlatães e fraudes, culpado do mesmo engano de que falsamente acusado Paulo. Sem dúvida, eles o acusaram de adulterar a verdade por não pregar a Lei Mosaica. Eles provavelmente também insistiu que a mensagem simplista de Paulo negou as coisas secretas, escondidas de Deus, que, portanto, ele era culpado de não pregar todo o conselho de Deus. Infelizmente, muitos nível hoje as mesmas acusações aos que proclamam a suficiência das Escrituras. A idéia de que a Bíblia sozinho, para além da psicologia, misticismo, ou supostas experiências sobrenaturais-contém tudo o necessário para viver uma, cumpriu, a vida que honre a Deus alegre é ridicularizado como singularmente ingênua e simplista. Ainda mais triste é a realidade que muitos cristãos "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, eles ... amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e ... desviarão os ouvidos da verdade e ... voltando às fábulas "( 2Tm 4:31Tm 4:6).

    Tal como em tudo na sua vida, Paulo pregou a verdade diante dos olhos de Deus. Em I Coríntios 4:3-4 , ele escreveu: "Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas aquele que me examina é o Senhor. "Ele procurou a aprovação de Deus, não do homem, sabendo que Ele é o único a quem todo o pregador (e cada crente) é em última instância responsável.

    A medida da maturidade espiritual do crente é a sua lealdade à verdade (cf. Sl 119:1:. 97-106 , Sl 119:113 , Sl 119:119 , Sl 119:127 , 161-162 , Sl 119:174 ). Ao longo de sua história, aqueles que tiveram o maior impacto na vida da igreja foram os mais comprometidos com a verdade. E aqueles que amam ele vai encontrá-lo em Jesus ( Ef 4:21 ).

    Um olhar Privilegiado

    E mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. ( 4: 3-4 )

    Nem todo mundo tem o privilégio de olhar para o rosto de Jesus, "para a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" ( Mt 7:14 ). Somente aqueles que tiveram o véu da cegueira espiritual removido em Cristo (cf. 2Co 3:14 ) pode olhar para o rosto dele.

    Como mencionado acima, uma das críticas dos falsos apóstolos feitas contra Paulo era que sua metodologia evangelística estava com defeito. Sua abordagem, que ele definiu em 1Co 2:2 ). Ele precisava de um plano de marketing melhor para vencer a resistência do consumidor.

    Esse tipo de pensamento é predominante na igreja de hoje. Os críticos contemporâneos defendem uma abordagem mais sutil e menos ofensiva para apresentar o evangelho. Pregando pecado, arrependimento, julgamento e inferno está fora; Igrejas "user-friendly" estão em. Os cultos de adoração dar lugar ao entretenimento projetado para tornar os descrentes se sentir confortável e não ameaçada. A idéia é que eles, então, estar abertos a considerar Cristo.
    Subjacente muito do evangelismo moderno é a ideia herética de que qualquer um pode e vai responder ao evangelho, se se apresentar de forma bastante engenhosa. Essa visão vê incrédulos como consumidores, para quem o evangelho deve ser habilmente embalados, a fim de fazer a venda. Roy Clements escreve perceptivelmente desta tendência:
    Um pregador ... é um arauto, e um arauto é precisamente um one-way comunicador; ele não tem diálogo, ele anuncia uma mensagem que recebeu. Mas se os nossos especialistas em comunicação estão corretas, os anúncios não mudar ninguém. Onde está a falha em seu raciocínio? ... Encontra-se na teologia. Para as pessoas que argumentam assim estamos supondo que a pregação cristã é análoga a um exercício de marketing. Você tem o seu produto: o evangelho. Você tem seus consumidores: a congregação. E o pregador é o vendedor. É o seu trabalho para superar a resistência do consumidor e convencer as pessoas a comprar.
     
    De acordo com Paulo, não há uma razão muito simples, mas esmagadora por essa analogia não é uma boa. O pregador não superar a resistência do consumidor. Ele não pode. A resistência dos consumidores é muito grande para qualquer pregador de superar. Tudo o pregador não, diz Paulo, é expor que a resistência em sua impenetrabilidade formidável. Se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo. O deus deste século cegou suas mentes e "eles não podem ver a luz do evangelho da glória de Cristo." ... O pregador não salva ninguém. Ele é um instrumento através do qual as pessoas que estão sendo salvas se tornar ciente do fato. Evangelismo tem que ser proclamação porque a pregação é um sacramento da soberania divina. ( A Força da Fraqueza [Grand Rapids: Baker, 1995], 75-76)

    Salvação nunca é o resultado de persuasão humana; é um ato soberano de Deus. Em Jo 6:44 Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer." At 11:18 afirma que "Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida." Lydia foi salvo quando "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" ( At 16:14 ). Paulo aconselhou Timóteo,

    Servo do Senhor não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, corrigindo com mansidão os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem a verdade, e eles pode vir a seus sentidos e escapar da armadilha do diabo, tendo sido mantida em cativeiro por ele para fazer a sua vontade. ( 2 Tim. 2: 24-26 )

    O apóstolo lembrou Tito que "[Deus] nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tt 3:5. ; Ef 4:18. ).

    Para aqueles que criticaram sua pregação como irrelevante, ofensivo, e ineficaz Paulo respondeu: Mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo. caído, morto em seus pecados, e espiritualmente cegos, aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho são dirigiu-se para condenação eterna (cf. 2Co 2:15. ; 2Co 3:14 ; Lc 13:3 ; Rm 2:12 ; 1Co 1:181Co 1:18 ; . 2 Tessalonicenses 2: 9-11 ). Portanto, "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "( 1Co 2:14 ). A questão não está maquinando cultos da igreja não ameaçadoras ou desenvolver melhor habilidade de marketing no pitching do evangelho. A questão é que aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho fazê-lo porque "[amam] as trevas do que a luz, porque as suas obras [são] mal" ( Jo 3:19 ).

    Além de seu próprio amor do pecado, incrédulos rejeitam o evangelho, porque o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos. O incrédulo são as mesmas descritas no versículo 3 , como os que estão perecendo; os dois termos são sinônimos. Apesar das alegações de alguns, não pode haver tal coisa como um "descrente cristã", uma vez que os incrédulos são os que perecem. Aion ( mundo ) é melhor traduzida como "idade" (como é em Mt 12:32. ; Mt 13:39 , Mt 13:40 , Mt 13:49 ; Mt 24:3 ; Lc 16:8 ; Lc 20:34 ; 1Co 1:201Co 1:20. ; 1Co 2:6 , 1Co 2:8 ; 1Co 3:18 ; Gl 1:4. ; Cl 1:26 ; Tt 2:12 ; He 6:5 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ; Ef 2:2. ; 1Jo 5:191Jo 5:19 ), que controla as ideologias, opiniões , esperanças, objetivos, metas e pontos de vista atuais no mundo (cf. 2 Cor. 10: 3-5 ). Ele está por trás de sistemas mundiais de filosofia, psicologia, educação, sociologia, ética e economia. Mas, talvez, a sua maior influência é no reino da religião falsa. Satanás, é claro, não é um deus , mas um ser criado. Ele é chamado de Deus porque seus seguidores iludidos servi-lo como se ele fosse um. Satanás é o arquétipo de todos os falsos deuses em todas as religiões falsas que ele gerou.

    É que a influência maciça e generalizada sobre a sociedade, através da qual Satanás ilude o não regenerado para que não vejam a luz do evangelho. Exceto em casos raros, Satanás e seus demônios não directamente os indivíduos, residem. Eles não precisam. Satanás criou um sistema que subserviente, a depravação dos incrédulos e os leva mais fundo na escuridão. Além de serem mortos em seus delitos e pecados ( Ef 2:1. ), aborrecedores de luz e amantes das trevas ( João 3:19-20 ), os incrédulos andar " de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência ... [estar], nas concupiscências de [o] carne, fazendo a vontade da da carne e da mente, e [são] por natureza filhos da ira "( Ef. 2: 2-3 ).Eles são "de [seu] pai ao diabo, e [eles] querem fazer os desejos de [seu] Pai" ( Jo 8:44 ). Todo o mal do coração humano-crime, o ódio, o rancor, a raiva, a injustiça, a imoralidade, e os conflitos entre nações e indivíduos-se pandered pela agenda de Satanás. O sistema de mundo que ele criou inflama os maus desejos de pessoas caídas, fazendo com que sejam deliberAdãoente cego e amam a sua escuridão.

    Minds traduz Noema , que refere-se à capacidade de raciocinar ou pensar. As pessoas não regeneradas não pode pensar corretamente sobre a verdade espiritual ( 1Co 2:14. ), porque eles têm uma "mente depravada" ( Rm 1:28. ; 1Tm 6:51Tm 6:5 ; At 26:18 ) para que ele possa responder na fé salvadora para o evangelho da glória de Cristo. de Deus glória é revelado em Jesus Cristo, porque Ele é a imagem de Deus ( Jo 1:14 ; Cl 1:19 ; Cl 2:9 ; Jo 1:29 ; At 5:31 ; At 13:38 ; 1Jo 2:21Jo 2:2. ). (I discutir o senhorio vital de Cristo em meus livros O Evangelho Segundo Jesus e O Evangelho Segundo os Apóstolos referido no início deste capítulo.)

    O coração da nova pregação aliança está se comunicando a verdade sobre Jesus Cristo, uma vez que "a fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de [lit.," sobre "ou" sobre "] Cristo" ( Rm 10:17 ). A verdadeira pregação a respeito de Cristo inclui a verdade que Ele é tanto Salvador e Senhor. Seu objetivo é levar as pessoas a entender quem é Jesus, porque Ele veio, eo que Ele realizou. Deus, em Sua graça soberana, em seguida, usa essa verdade para trazer a salvação ao coração humano.

    Ao contrário dos orgulhosos, presunçosos falsos apóstolos, Paulo mencionou-se apenas de expressar a sua humildade. O apóstolo freqüentemente declarou-se para ser um servo de Jesus Cristo (eg, Rm 1:1. ; Fp 1:1 ). Aqui, ele também usa uma analogia para desenhada a partir da criação do mundo físico salvação, observando que o mesmo Deus, que disse: "A luz brilhará para fora das trevas" (cf. Gn 1:3 ). Jesus declarou em Jo 8:12 , "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida "(cf. Jo 9:5 ). Na salvação pecadores recebem a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Quando Deus soberanamente brilha que Luz nos corações escurecido pelo pecado através da pregação do evangelho ( 13 45:10-15'>Rom. 10: 13-15 ), que traz a verdadeira conhecimento de quem é Cristo; que Ele é o Deus encarnado, e que a glória de Deus brilha perfeitamente em seu rosto.

    Neste rico passagem Paulo revelou que a essência da vida cristã consiste em "fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da fé" ( He 12:2 )

    Mas temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder vai ser de Deus e não de nós mesmos; somos atribulados em todos os sentidos, mas não angustiados;perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: "Cri, por isso falei", também nós cremos, por isso também falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com você. Pois tudo é por amor de vós, para que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus. ( 4: 7-15 )

    O velho ditado de que você não pode julgar o valor de algo pela embalagem que vem é certamente verdade dos cristãos. Como valioso tesouro enterrado na terra (cf. Mt 13:44 ), ou uma pérola preciosa escondida em uma ostra feio (cf. Mt 13:46 ), o recipiente humano não reflete o valor do tesouro evangelho que detém. O incrível contraste entre "a glória de Deus, na face de Cristo" ( 2Co 4:6 ). Paulo, segundo eles, não era uma figura muito imponente; ele não tinha boa aparência, charme e habilidade oratória. Ele pode até ter tido uma condição de olho repulsiva que manchou sua aparência (cf. 13 48:4-15'>Gal. 4: 13-15 ). A razão por que muitos rejeitaram a mensagem de Paulo, afirmou que os falsos apóstolos, foi a de que ele era um inexpressivo, o homem comum run-da-O-mill.

    Essas ofensivas, ataques odiosos, movendo-se a lealdade das pessoas da verdade divina para mentiras satânicas, exigiu uma resposta de Paulo. Ele não estava interessado em defender-se por si mesmo, mas por causa do evangelho. Paulo sabia que, se os falsos mestres poderiam desacreditá-lo, eles poderiam substituí-lo como mestres autorizados em Corinto. Eles, então, ser livre para enganar o Corinthians com seus falsos ensinamentos.

    Os falsos ataques dos professores sobre o colocou Paulo entre uma rocha e um lugar duro. Se ele se defendeu contra a sua calúnia, que ele tinha que fazer para manter a Igreja à verdade (escrita e encarnado), ele corria o risco de olhar orgulhoso. E, na verdade, ninguém estava mais conscientes de suas falhas do que o próprio Paulo. Na verdade, ele era constantemente espantado que ele estava no ministério em tudo. Em sua primeira carta inspirada aos Coríntios, Paulo confessou: "Eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus" ( 1Co 15:9 ).

    Como, então, foi Paulo desvencilhar-se a partir deste dilema? Como ele se defender e do evangelho que ele pregava sem parecer orgulhoso? Ao invés de negar as alegações dos falsos apóstolos que ele era fraco e imperfeito, ele abraçou-los. O apóstolo declarou que a verdade priceless do evangelho foi realizada em um recipiente humilde. Na verdade, suas fraquezas, longe de ser motivos para rejeitá-lo, estavam entre as suas credenciais apostólicas mais convincentes. Para expressar isso, ele usou a analogia de um precioso tesouro guardado em uma panela de barro.
    Como todos os pregadores (e todos os crentes), imperfeições de Paulo se destacou em relevo gritante contra a glória brilhando do evangelho. Mas se Deus não poderia usar pessoas imperfeitas, não haveria ninguém no ministério. Como não existem pessoas sem pecado, Deus deve escolher seus ministros da caído, fraco, raça humana imperfeita.

    Até mesmo os santos mais nobres estavam longe de ser perfeito. Temendo por sua vida, Abraão, o pai dos fiéis, duas vezes fingiu sua esposa Sara era sua irmã ( Gn 12:13 ; Gn 20:2 ) e foi, por sua própria admissão, um alto-falante totalmente inadequado ( Ex 4:10. ). Davi, um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14 ) eo suave salmista de Israel ( 2Sm 23:1 ). O profeta Isaías nobre confessou ser um homem de lábios impuros ( Is 6:5 ). O apóstolo João, o apóstolo do amor, era também um "filho do trovão", que zelosamente procurou restringir o ministério de alguém que não fazia parte do seu grupo ( Mc 3:17 ; Lc 9:49 ). Mais tarde, ele indignada queria fazer descer fogo do céu para incinerar uma aldeia samaritana que tinha rejeitado Jesus ( Lc 9:54 ).

    Paulo era apenas mais um em uma longa linha de panelas de barro que Deus tem usado com sucesso. A autenticidade do seu apostolado, apesar de sua humanidade é evidente não de suas capacidades humanas, habilidades e realizações, mas a partir de seu caráter espiritual. Esta passagem se desenrola sete características espirituais que marcaram Paulo como uma panela de barro muito útil. Ele era humilde, invencível, sacrificial, frutífera, fiel, esperançoso, e adoração.

    Humilde

    Mas temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder vai ser de Deus e não de nós mesmos; ( 4: 7 )

    Mas introduz um contraste com o versículo 6 , que descreve o imenso e incalculável glória do Deus eterno revelado em Cristo encarnado. Isso divino tesouro inestimável está contida em um recipiente-a perspectiva humilhante humilde humano cada pregador e crente deve ter. Vista humilde de Paulo de si mesmo estava no coração do que o fez tão utilizável. Mais tarde, em sua epístola, escreveu ele, "Porque nós não somos corajosos para classe ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam" ( 2Co 10:12 ). Ele recusou-se a avaliar a si mesmo com base em critérios rasos dos falsos apóstolos, externos; ele não estava interessado em se comparando com aqueles que "medir-se por si mesmos e se comparar com si mesmos" ( 10:12 ). Ele não iria "se gabar além ... medida" ( 10:13 ), porque "aquele que possui é a vangloriar-se no Senhor" ( 10:17 ) e, "Não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas ele a quem o Senhor recomenda "( 10:18 ).

    tesouro em questão aqui é a mesma que a "ministério" em 4: 1 . Ambos os termos descrevem a mensagem do evangelho glorioso que o Deus eterno veio ao mundo na pessoa de Jesus Cristo, e morreu na cruz e ressuscitou para fornecer o perdão dos pecados e da vida eterna para todos os que se arrependem e crêem. O tesouro é de valor incalculável, porque "em [Cristo] estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento ... Porque nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" ( Cl 2:3 ). A mensagem do evangelho revela as verdades mais profundas do mundo já conheceu, que produzem os mais poderosos efeitos eternos. Por meio do evangelho as pessoas estão livres do poder do pecado e da morte ( Rm 8:2 ) (, libertado da condenação . Rm 8:1. ), e dado eterna alegria, paz e satisfação.

    No entanto, surpreendentemente, que o tesouro inestimável evangelho está contida em simples vasos de barro. Ostrakinos ( barro ) refere-se a argila cozida. Os navios de Paulo descreve aqui foram apenas potes comuns: barato, quebráveis, facilmente substituíveis, e praticamente sem valor. Ocasionalmente, eles foram usados ​​para esconder objetos de valor, como ouro, prata e jóias. Os potes contendo tais itens valiosos, muitas vezes ser enterrado no chão. Na verdade, o homem da parábola de Jesus, que encontrou o tesouro escondido num campo ( Mt 13:44 ) pode ter descoberto quando seu arado quebrou um pote enterrado. Panelas de barro também foram usados ​​para armazenar documentos valiosos; Manuscritos do Mar Morto foram descobertos armazenado em potes de barro em uma caverna perto de Qumran.

    Mas vasos de barro foram mais frequentemente utilizado para fins ignóbeis, todos os dias. Nos tempos antigos, dejetos humanos e lixo foram armazenados e transportados em panelas de barro. Eles eram "vasos de barro ... de ... de desonrar" ( 2Tm 2:20. ); ou seja, eles foram usados ​​para, de mau gosto, tarefas inconfessáveis ​​infames. Essas panelas de barro não tinha valor intrínseco; sua única pena veio dos objetos de valor que continham ou o serviço que eles realizada.

    Longe de disputar avaliação depreciativa dos falsos apóstolos dele, Paulo abraçou-o e transformou-o em uma afirmação de sua autenticidade. O apóstolo reconheceu suas limitações e fraquezas humanas, mesmo descrevendo-se como o "principal" dos pecadores ( 1Tm 1:15 ). Mas, como um, frágil vaso de barro barato, comum usado para esconder valioso tesouro, Paulo levou o tesouro inestimável do novo evangelho aliança glorioso. Portanto, ele poderia corajosamente afirmar: "Eu me considero nem um pouco inferior aos apóstolos mais eminentes" ( 2Co 11:5 )

    Anteriormente ele perguntou retoricamente: "Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? "( 1Co 1:20 ). Ao utilizar panelas de barro comum, Deus recebe a glória ", para que, assim como está escrito:" Aquele que se gloria, glorie no Senhor "( 1Co 1:31 ). O pré-requisito para a utilidade espiritual é ser humilde, para ver se a si mesmo para o que realmente é, e reconhecer que toda a glória para um de realizações pertence a Deus, que colocou o tesouro em nós. Seus próprios julgamentos havia ensinado a lição de que Paulo glória e força de Deus foram melhor manifesto em sua fraqueza. Porque Deus disse-lhe: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" ( 2Co 12:9 ). Além de todo o sofrimento físico Paulo suportou (cf. 1 Cor. 11: 23-27 ), ele sempre carregava o fardo pesado da "solicitude por todas as igrejas" ( 11:28 ). No entanto, apesar de todo o seu sofrimento, havia uma aura de confiança sobre esta nobre servo de Deus, porque, embora ele não tinha a força, o poder de Deus fluiu através dele.

    Persona humanamente unimposing de Paulo colocou uma pergunta irrespondível por seus adversários: Como eles poderiam explicar o impacto inegável de sua vida? Desde que ele não tinha o poder em si mesmo para realizar o que ele havia feito, o poder deve ter vindo de Deus. E se Paulo ministrou no poder de Deus, ele era um verdadeiro servo do céu, e as acusações de seus oponentes contra ele eram falsas. Impacto de Paulo, apesar de sua falta de talento humano era uma poderosa refutação às falsas acusações levantadas contra ele.
    Por uma série de quatro contrastes, o apóstolo demonstrou que suas fraquezas não inviabilizar a sua capacidade de ministro. Primeiro, ele foi afligido em todos os sentidos, mas não esmagados. Aflitos é do verbo thlibō e refere-se a estar sob pressão. Como observado acima, Paulo estava sob pressão tão física e espiritual constante tanto que ele escreveu anteriormente neste epístola: "Estávamos sobrecarregados excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos "( 2 Cor. 1: 8-9 ). Mas, apesar de que a pressão, Paulo foinão esmagados. Esmagado vem do verbo stenochōreō , que refere-se a ser confinado a um lugar apertado estreito. A pressão que ele enfrentou não poderia manter o ministério de Paulo engarrafada.

    Em segundo lugar, Paulo foi perplexos, mas não desesperados. O texto grego contém um jogo de palavras; os particípios traduzidos perplexos e desesperados são dos verbos aporeō e exaporeō , respectivamente. Paulo estava em uma perda, mas não em uma perda total. Ele estava no fim de sua sagacidade, mas ainda havia uma saída; ele estava à beira da derrota, mas não derrotado.

    Em terceiro lugar, o apóstolo foi perseguido, mas não desamparados. Perseguidos é de Dioko , que significa "para prosseguir", ou ". caçar" muitos inimigos de Paulo perseguiu dia a dia (cf. Atos 9:23-24 ,28-29 ; 14: 5-6 , At 14:19 ; At 20:3 ). Mas, apesar disso, Paulo foi não deixaram, deserta, ou abandonadas. Seu Senhor nunca deixou de enfrentar uma dificuldade impossível por conta própria.

    Finalmente, Paulo foi abatidos, mas não destruídos. Derrubado é de kataballō e significa "para derrubar", como com uma arma, ou "jogar para baixo", como em um jogo de wrestling. destruído é deapollumi, que também poderia ser traduzida como "arruinado", "perdido", ou mesmo "morto". Em termos de boxe moderno, Paulo pode ter sido derrubado, mas ele não foi nocauteado. Ele não triunfou por escapar a adversidade, mas pelo sucesso duradouro ele.

    Ninguém poderia suportar tal um ataque em sua própria força e ainda manter a sua alegria e paz, e muito menos fazer o trabalho do ministério. O poder de Deus feito Paulo destemido e formidável. Nada seus inimigos poderia fazer seria destruí-lo. Mesmo matá-lo só iria inaugurar-lo para a presença do Senhor ( Fm 1:21 ). Poder sustentador de Deus permitiu que este homem de outra forma fraca para triunfar sobre suas dificuldades e os seus inimigos (cf. 2Co 2:14 ).

    Sacrificial

    trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. ( 4: 10-11 )

    No versículo 10, Paulo resume e interpreta os paradoxos em versículos 8 e 9 : Eles somaram transportando aproximAdãoente no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em seu corpo. A palavra sempre indica a natureza do unrelieved sofrimento de Paulo; como ele escreveu em 1Co 15:31 : "Eu morro todos os dias" (cf. Rm 8:36 ). O sofrimento era um modo de vida para ele.

    A verdade que Paulo estava continuamente transportando aproximAdãoente em seu corpo a morte de Jesus foi um poderoso réplica às alegações dos falsos apóstolos. Eles argumentaram que Paulo sofreu, porque Deus estava castigando-o por sua vida secreta do pecado. Mas, na realidade Paulo sofreu nas mãos de homens maus por causa de sua identificação com Jesus Cristo. Os que odeiam ao Senhor perseguir o seu povo. Portanto ensaios de Paulo, longe de ser um sinal do desagrado de Deus, eram, na verdade, um distintivo de honra (cf. 2Co 1:5 ; . Fp 3:10 ; Cl 1:24 ).

    Sofrer por causa de Cristo não deve surpreender qualquer cristão, uma vez que o próprio Jesus previu que:
    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você ainda vai ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. Mas, quando vos entregarem, não se preocupe sobre como ou o que haveis de dizer; pois será dado naquela hora o que haveis de dizer. Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito do vosso Pai é que fala em vós. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. Mas sempre que vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que, você não vai terminar de percorrer as cidades de Israel até que o Filho do Homem vier. O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. ( Mt 10:1 )

    Morrer não se traduz thanatos, palavra usual de Paulo para a morte, mas nekrōsis. Thanatos fala da morte como um fato ou um evento, enquanto nekrōsis descreve o processo de morrer. Como observado acima, Paulo constantemente enfrentou a morte, que o levou a escrever: "Eu morro todos os dias" ( 1Co 15:31 ). Ele sabia bem o que era "negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga-[Cristo]" ( Lc 9:23 ).

    Mas, paradoxalmente, Paulo manifesta o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus que também se manifeste em seu corpo. Como ele escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ). Do apóstolo corajoso, fiel, paciente duradouro de sofrimento manifesta o poder do Cristo vivo na sua vida. E, como mencionado acima, não havia explicação para o impacto do ministério de Paulo, exceto que o poder de Deus fluiu através dele.

    Paulo reiterado no versículo 11 . que ele simultaneamente experimentou a morte e vida de Jesus em sua vida e expandiu para incluir todos os crentes Nós, que vivemos denota o redimiu, aqueles em que a vida de Cristo habita (cf. 2Co 13:5 ; . Ef 3:17 ; Cl 1:27 ). Eles, assim como Paulo, estão constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus. O mundo odeia eles e os ameaça com a morte física por causa de sua associação com Cristo (cf. Mt 24:9. ; 20: 18-19 ; Mt 26:2 ; At 3:13 ; Rm 4:25. ; Rm 8:32 ). Mas o propósito de crentes 'morrendo diariamente é, como foi para Paulo, para que a vida de Jesus se manifeste também em sua carne mortal (seus corpos físicos). Sofrimento dos crentes é um sacrifício intencional que resulta no poder de Deus que está sendo desencadeada em suas vidas.

    Frutífero

    Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. ( 04:12 )

    Esta mais recente de uma série de afirmações paradoxais resume os resultados frutíferos de serviço sacrificial de Paulo. A frase morte opera em nós remete à realidade de versículos 10 e 11 que Paulo enfrentaram a morte todos os dias. Ele literalmente parecia morte no rosto regularmente para que ele pudesse levar a mensagem da eterna vida aos Coríntios; ele estava mesmo disposto a morrer fisicamente para que eles pudessem viver espiritualmente.

    O sofrimento de Paulo não era para si, mas para a edificação da igreja. Ele lembrou aos filipenses: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Aos Colossenses, ele escreveu: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome de seu corpo, que é a igreja, ao preencher o que falta aos sofrimentos de Cristo" ( Cl 1:24 ). Era privilégio alegre de Paulo a sofrer em trazer o evangelho a outras pessoas, que depois se tornou o fruto de sua resistência corajosa. Filipe E. Hughes escreve:

    É a vida inconquistável de Jesus ressuscitado no prazo que permite que seus servos de bom grado e perpetuamente a ser entregues à morte por amor a Ele, a fim de que a mesma vida de Cristo seja acesa no coração dos outros, permitindo-lhes ganhar outros. Esta é a corrente de fé ... ininterrupta através dos tempos. ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 145)

    A hostilidade Paulo enfrentou dos incrédulos não foi por causa da má técnica de sua parte na proclamação do evangelho. Pelo contrário, era a prova de que o seu ministério frutífero estava desenhando a oposição satânica.

    Fiel

    Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: "Cri, por isso falei", também nós cremos, por isso também falamos, ( 04:13 )

    O desejo de Paulo de fecundidade não significava que ele iria comprometer a mensagem do evangelho. Ele permaneceria fiel às suas convicções e pregar o que ele sabia ser verdade.
    O apóstolo declarou que tinha o mesmo espírito ou atitude de fé em outras palavras, ele acreditava na coisa, como mesmo o que está escrito. Ou seja, ele concordou com o salmista que escreveu, eu acreditava, por isso falei ( Sl 116:10. ; 1Co 9:161Co 9:16. ); era impossível para ele acreditar que a verdade do evangelho, mas não por muito tempo para proclamá-la. Aqueles que não têm convicção em sua pregação, o fazem porque não têm convicção em seus corações. Porque eles têm fraca confiança na verdade de Deus, eles procuram o conforto, prestígio e popularidade que vêm de silenciar a mensagem. A verdadeira crença impele, testemunho inabalável forte e consistente para a verdade. No julgamento por sua fé perante a Dieta de Worms, Martin Luther desafiadoramente declarou:

    A não ser que eu possa ser instruído e convenceu com a evidência das Sagradas Escrituras ou com aberta, clara e fundamentos distintos e raciocínio, e minha consciência é cativa da Palavra de Deus, então eu não posso e não vai se retratar, pois não é seguro nem sábio agir contra a consciência. Aqui estou eu. Eu posso fazer outra coisa. Deus me ajude! Amém. (Tiago M. Kittelson, Lutero, o reformador[Minneapolis: Augsburg, 1986] 161)

    Aqueles que realmente acreditam que a verdade não pode deixar de falar a verdade.

    Esperançoso

    sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. ( 04:14 )

    Porque o evangelho oferece a realidade mais glorioso e importante, a esperança da ressurreição para todos os que crêem, Paulo foi ousado e destemido ao pregá-lo. Ao fazer isso, o apóstolo aceitou colocar sua vida em risco , sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus (Deus Pai; cf. 1: 9 ; At 2:24 , At 2:32 ; At 3:15 ; At 4:10 ; At 5:30 ; At 10:40 ; At 13:30 , At 13:33 , At 13:37 ; Rm 8:11. ; Rm 10:9. ; 1Co 15:15 ; Gl 1:1 ; 1Pe 1:211Pe 1:21 ). Enquanto aguardava a execução ele poderia escrever a Timóteo,

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. ( 2 Tim. 4: 6-8 )

    Paulo estava confiante de que Deus iria apresentar a si mesmo e do Corinthians santos e irrepreensíveis diante dele. Em 2Co 11:2. ; Jd 1:24 ).

    11. Segredos para a Resitencia( II Coríntios 4:16-18 )

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. ( 4: 16-18 )

    A vida para os cristãos neste mundo caído é uma mistura de alegria e tristeza, de bênção e de sofrimento, de triunfo e tragédia. Para todas as pessoas, cumprindo relacionamentos, momentos agradáveis ​​e experiências emocionantes são mitigados pela realidade de que "o homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima" ( 5:7 ). Paulo e Barnabé instruiu jovens crentes, "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Paulo lembrou a Timóteo: "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações" ( Jc 1:2 ). Aqueles que aprendem a força de resistência vai experimentar o paradoxo de ser à beira da morte a cada momento, ainda no auge da vida, da "trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também pode ser manifeste em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal "( 4: 10-11 ). Eles serão capazes de exultar com Davi, "Os passos de um homem são estabelecidos pelo Senhor, e Ele se deleita em seu caminho. Quando ele cai, ele não será prostrado, porque o Senhor é Aquele que segura a mão "( Sl. 37: 23-24 ). Eles serão conhecidos por sua "perseverança e fé no meio de todas as [suas] perseguições e aflições que [eles] suportar" ( 2Ts 1:4 ), Paulo "imediatamente ...começou a proclamar Jesus nas sinagogas, dizendo:" Ele é o Filho de Deus "( At 9:20 ). E ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" ( At 9:22 ).Como resultado, "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo. Eles também estavam assistindo as portas de dia e de noite para que pudessem condená-lo à morte; os discípulos, tomando-o de noite e deixá-lo para baixo através de uma abertura na parede, reduzindo-o em um grande cesto "( 9: 23-25 ​​). Em Antioquia da Pisídia "os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e foram blasfemar" ( 13:45 ). Eles, então, "incitaram as mulheres devotas de destaque e os principais da cidade, e instigou uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os expulsaram de seu distrito" ( 13:50 ). Em Icônio "os judeus incrédulos incitaram as mentes dos gentios e irritaram-los contra os irmãos" ( 14: 2 ). Como resultado, "as pessoas da cidade foram divididas; e alguns do lado dos judeus, e outros pelos apóstolos. E quando uma tentativa foi feita por ambos os gentios e os judeus com seus governantes, maltratar e apedrejarem, eles se tornaram conscientes disso e fugiram para as cidades de Licaônia, Listra e Derbe, e da região envolvente "( 14: 4 —6 ). Em Listra "judeus de Antioquia e Icônio, e tendo ganho sobre as multidões, apedrejaram a Paulo eo arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas quando os discípulos o rodearam, ele se levantou e entrou na cidade "( 14: 19-20 ). Em Filipos ele foi espancado e preso ( 16: 16-24 ). Em Tessalônica sua pregação enfureceu os judeus, e o tumulto que se seguiu forçou o apóstolo a deixar a cidade para Berea ( 17: 5-10 ). "Mas quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea, também, foram lá, bem como, se agita e agitar as multidões" ( 17:13 ). Em Corinto "Paulo começou ... testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Mas quando eles resistiram e blasfemado, sacudiu as suas vestes, e disse-lhes: 'O seu sangue caia sobre suas próprias cabeças! Estou limpo. De agora em diante eu vou para os gentios '"( 18: 5-6 ). Mais tarde, os judeus frustrados arrastou Paulo diante do procônsul romano Gallio, que sumariamente demitidos suas acusações contra o apóstolo ( 18: 12-16 ). Na pregação destemida de Éfeso, Paulo colocou em conflito com os artesãos que lucraram com a adoração da deusa Artemis. Vendo seu comércio ameaçado pelo aumento do número de convertidos a Cristo Paulo estava influenciando, eles provocaram um motim por seguidores frenéticos da deusa ( 19: 23s .). No caminho de volta para a Palestina, Paulo foi forçado a mudar seus planos de viagem por causa de um terreno por parte dos judeus para tirar sua vida ( 20: 3 ). Em Jerusalém, Paulo foi reconhecido no templo pelos judeus da Ásia Menor. Suas falsas alegações contra ele incitaram a multidão, e foi apenas a chegada de um destacamento de soldados romanos que salvaram Paulo de ser espancado até a morte por uma multidão enfurecida ( 21: 27-32 ). Mesmo depois que ele estava sob custódia Romano, os judeus ainda procuravam matá-Paulo.Mais de quarenta deles formou uma trama para tirar sua vida, uma trama que foi frustrado quando o sobrinho de Paulo descobriu e relatou ao comandante romano ( 23: 12-22 ). Depois de definhar na prisão romana de dois anos, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar para César. A viagem que se seguiu a Roma terminou em um naufrágio depois de um angustiante tempestade de duas semanas de duração no mar ( Atos 27 ). Embora liberado de sua primeira prisão romana, Paulo acabou sendo preso novamente. Nessa última prisão, o apóstolo foi abandonado por seus amigos. Ele escreveu infelizmente a Timóteo: "Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes ... Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles "( 2Tm 1:15. ; 2Tm 4:16 ).

    Mas, apesar da implacabilidade dessas dificuldades, Paulo sofreu triunfante e declarou no final de sua vida, "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia "( 2 Tim. 4: 7-8 ). Ele suportou até o fim da corrida; ele nunca desertou no meio da batalha; ele se manteve fiel ao seu último suspiro. E assim fez o seu Senhor, causando Paulo a escrever para fora de sua própria experiência

    Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti estamos sendo condenado à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rom. 8: 35-39 )

    Todos os cristãos podem aprender com o exemplo de Paulo como suportar a solidão, decepção, dor e perseguição que enfrentam. Era a sua visão da glória de Deus revelado na face de Jesus Cristo (ver a discussão de 3: 18-4: 6 no capítulo 9 deste volume) que mudou radicalmente a perspectiva de Paulo em seus sofrimentos, inclusive a vida. Essa visão é a base para uma vida triunfante; por causa das realidades surpreendentes de tudo o que era seu em Cristo e da nova aliança, Paulo poderia não desanimar. Nenhuma quantidade de problemas poderia fazê-lo negligenciar sua vocação, privilégios, ou dever. Com base na realidade da glória de Deus, revelado em Jesus Cristo e de Deus grande cuidado na sua vida, Paulo dá três razões celestes para a resistência terrestre em versículos 16:18 ; três princípios que lhe permitiu não a perder o coração. Ele exorta os crentes a valorizar a força espiritual sobre a força física, o valor do futuro sobre o presente e valor realidades eternas sobre as realidades temporais.

    Valor força espiritual sobre Força Física

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. ( 04:16 )

    A frase mas, embora poderia ser traduzido "mesmo", "mesmo quando", ou "desde então." Ele apresenta uma condição assumida como verdadeira e estabelece a primeira razão Paulo suportou sofrimento e senão desanimar. Ele poderia suportar qualquer coisa no reino físico, porque ele estava muito mais preocupado com o reino espiritual. Outer homem é, como "vasos de barro" ( 4: 7 ), e "carne mortal" ( 4:11), uma referência para o corpo físico, a parte perecível homem. Desde o nascimento até a morte que o corpo está em constante decomposição -a processo graficamente por Salomão em Eclesiastes 12:1-7 :

    Lembre-se também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que os dias maus vêm e os anos se aproximam quando você vai dizer: "Não tenho prazer neles"; antes que o sol ea luz, a lua e as estrelas são escurecidos, e as nuvens depois da chuva; no dia em que os vigias da casa [os braços e as mãos] tremer, e os homens poderosos [as pernas] alpendre, os moagem [os dentes] ficam ociosos, porque eles são poucos, e aqueles que olham através das janelas [os olhos] escurecer; e as portas na rua estão fechados enquanto o som da moagem é baixa, e um vai surgir com o som do pássaro [insônia], e todas as filhas da música vai cantar [perda auditiva] suavemente. Além disso, os homens têm medo de um lugar alto e de terrores na estrada [porque seus ossos frágeis são facilmente quebrados]; as flores da árvore de amêndoa [o cabelo fica branco], o gafanhoto se arrasta ao longo de [falta de mobilidade], eo Caperberry é ineficaz. Para o homem vai à sua casa eterna enquanto pranteadores andam na rua. Lembra-se dele antes do cordão de prata [possivelmente a medula espinhal] está quebrado e o copo de ouro [possivelmente o cérebro] é esmagado, o lançador pelo bem é quebrada ea roda junto à cisterna [possivelmente, o sistema cardíaco e circulatório] é esmagado; em seguida, o pó volte à terra, como o era, eo espírito volte a Deus, que o deu [a morte, o fim último do processo de envelhecimento].
    Mas de Paulo homem exterior foi decaindo , não só por causa do processo normal de envelhecimento, mas também por causa da vida anormalmente árdua ele liderou. O apóstolo era velho antes de seu tempo, desgastado pela causa de Cristo. Também não era apenas fome, insônia e doenças que teve seus efeitos sobre Paulo; foi o espancamento seu corpo tomou nas mãos de seus inimigos. Não é sem razão que Paulo escreveu aos Gálatas: "Trago no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" ( Gl 6:17 ). Seu corpo tinha as cicatrizes de espancamento ( At 16:22 ; 21: 30-32 ), chicotadas ( . 2Co 11:24 ), e até mesmo um apedrejamento ( At 14:19 ; 2Co 11:252Co 11:25 ), bem como prisões ( At 16:24 ).

    Mas em correlação direta com a morte de Paulo homem exterior foi o crescimento e amadurecimento de seu homem interior. O homem interior é o coração, a alma que vive para sempre. É na salvação reborn, recém-criado ( 2Co 5:17 ), tornando-se o novo self ( Ef 4:24. ; Cl 3:10 ), sendo constantemente renovado pela graça santificante. Paulo orou para os Efésios que Deus continue esta renovação neles "de acordo com as riquezas da sua glória", e definiu que santificante, renovando o trabalho como sendo "fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" ( Ef 3:16 ) . Como que ocorre, as verdades de Efésios 3:17-19 se tornar realidade:

    Então, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
    A verdade aparentemente paradoxal é que, quando os crentes são fisicamente fraco e no final dos seus próprios recursos, eles estão no lugar onde eles podem ser feitos espiritualmente forte: "Por isso", escreveu Paulo: "Eu estou muito contente com fraquezas, nas injúrias , com angústias, com perseguições, com dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte "( 2 Cor. 0:10). Isaiah repetiu essa mesma verdade:

    Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável. Ele dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum poder aumenta. Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam. ( Isaías 40:28-31 )

    Provações da vida, problemas, dificuldades e servem apenas para construir a força interior, porque eles dirigem os crentes a humildade, espírito de oração, espero que dependem de Deus. Por causa do que ele experimentou do poder de Deus em seu sofrimento, Paulo podia dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" ( Fp 4:13 ). No final de sua vida, desprovido de conforto humano e apoio, Paulo declarou: "O Senhor me assistiu e me fortaleceu" ( 2Tm 4:17 ). Pedro acrescentou: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" ( 1Pe 5:10 ). Sofrimento energiza o crescimento espiritual.

    O decadente homem exterior pereça, mas todos os crentes, um dia receber um novo corpo, imperecível ( 2 Cor. 5: 1-5 ; Rm 8:22-23. ; 1 Cor. 15: 42-44 , 1Co 15:49 ). Reconhecendo que motiva os crentes a valorizar o homem interior sobre o homem exterior, e que produz a perseverança espiritual.

    Valor Futuro Over O Present

    Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, ( 04:17 )

    Não só o sofrimento físico de Paulo fazê-lo espiritualmente forte, que também enriqueceu a sua recompensa eterna. O apóstolo se elevou sobre seus inimigos e seus problemas; ao invés de prejudicá-lo, eles realmente garantiu para ele um maior recompensa celestial.
    Como Paulo, sofrimento e crentes perseguidos deve ver terra através dos olhos do céu. Quando pesado na balança com recompensa eterna dos crentes no céu, dor terrestre equivale a pouco. Paulo expressou a perspectiva correta sobre o sofrimento, descrevendo-o como momentânea, aflição luz. Apesar de Paulo aflição era constante e intenso, que ele via como momentânea e leve (fácil de suportar; insignificantes) em vista da eternidade. Ele sabia que a sua vida era "apenas um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" ( Jc 4:14 ), após o qual "o homem se vai à sua casa eterna" ( Ec 12:5 ). Pedro também escreveu sobre a relação entre sofrimento e glória eterna. Depois de descrever herança celestial dos crentes em I Pedro 1:3-5 , ele escreveu,

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. ( vv. 6-7 )

    As provações, problemas e dificuldades da vida têm um efeito positivo, porque eles estão produzindo para nós um peso eterno de glória. pesados ​​na balança com o sofrimento da vida, que o peso da glória dicas a balança fortemente a favor da recompensa eterna . Há uma correlação direta entre o sofrimento nesta vida e glória (capacidade para louvar e glorificar a Deus) na próxima. A maior glória jamais dada foi que dado a Jesus para suportar o maior sofrimento que nunca suportou. Porque "Ele se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz ... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" ( Filipenses 2:8-9. ). Jesus confirmou que o princípio em um incidente registrado em Mateus 20:20-23 :

    Em seguida, a mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos, curvando-se para baixo e fazendo um pedido Dele. E disse-lhe: "O que você deseja?" Ela disse-lhe: "Manda que, no teu reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda." Mas Jesus respondeu: "Você não fazer saber o que você está pedindo. ? Você é capaz de beber o cálice que eu estou a ponto de beber "Eles disseram-lhe:" Nós somos capazes "Ele lhes disse:" Meu copo que você deve beber.; mas para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar, mas é para aqueles para quem ele foi preparado por meu Pai. "

    Em resposta ao seu pedido egoísta para os lugares de destaque no reino, Jesus salientou que esses lugares são para aqueles que beber o cálice do sofrimento-a referência à Sua morte na cruz ( Mt 26:39 ). Assim, a maior glória no reino é reservado para aqueles que mais sofrem nesta vida. "Na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo", escreveu Pedro, "manter em regozijo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando" ( 1Pe 4:13 ).

    Na verdade, o eterno peso de glória crentes experimentarão é muito maior do que o sofrimento desta vida que Paulo descreveu como além de toda comparação. O texto grego diz literalmente huperbolē (a partir do qual a palavra Inglês hipérbole deriva) eis huperbolē , formando um expressão de casal para mais forte ênfase. A frase significa "fora de qualquer proporção." O peso de glória aguarda os crentes ultrapassa todos os limites; está além da possibilidade de exagero ou exagero. Paulo também usou a palavra huperbolē em 2Co 1:8 ), e

    Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre você. Certifique-se de que nenhum de vocês sofre como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou um intrometido problemático; mas se alguém sofre como cristão, ele não é de que se envergonhar, mas é glorificar a Deus neste nome. ( I Pedro 4:14-16 )

    Através de suas lágrimas presentes Paulo nunca perdeu de vista a glória futura que o aguardava no céu.

    Valorize o eterno sobre o Temporal

    não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. ( 04:18 )

    Reconhecendo que "a figura deste mundo passa" ( 1Co 7:31 ; cf. 1Jo 2:171Jo 2:17 ), Paulo manteve seu foco na eternidade. Ele ressaltou a importância de ter uma perspectiva celestial quando lembrou o Corinthians no versículo 14 do capítulo, "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco." Em 1Co 2:9. ). Ele exortou os Colossenses: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra" ( Cl 3:2 ), possivelmente até mesmo um membro do Sinédrio ( At 26:10 ). Ele poderia ter subido para o pináculo da sociedade judaica (cf. Gl 1:14 ). No entanto, ele alegremente rejeitado tudo o que para tornar-se, como seus inimigos com desdém colocá-lo ", um chefe da seita dos nazarenos" ( At 24:5 ).

    Quando Paulo chamado para os crentes para se concentrar nas coisas que são eternas ele tinha em mente o Deus trino e as almas dos homens. (Os outros seres eternos são os santos anjos caídos e [os demônios], mas eles não estão em vista aqui.) Sua devoção a Deus pode ser visto em suas muitas explosões de louvor a Ele (por exemplo, Rom. 11: 33-36 ; Rm 16:27 ; Gl 1:5 ; . Fp 4:20 ; . 1Tm 1:171Tm 1:17 ; 1Tm 6:16 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ). Sua lealdade inabalável a Cristo fez com que ele "desejamos antes estar ausentes do corpo e estar em casa com o Senhor" ( 2Co 5:8 ). O maior objetivo de sua vida era ser um seguidor de Jesus Cristo ( 1Co 11:1 ), ministrado em poder do Espírito ( 1Ts 1:5 ). Sua paixão pelas almas eternas dos homens era a razão pela qual ele estava disposto a "suportar todas as coisas para o bem daqueles que são escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus e com ele eterna glória" ( 2Tm 2:10 ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

    II Coríntios 4

    Os olhos cegados — 2Co 4:1-6

    1. No começo diz algo a respeito de si mesmo. Assinala que nunca se desanima na grande tarefa que lhe foi encomendada e implicitamente nos diz o porquê.

    Há duas coisas que o mantêm em marcha.

    1. A consciência de uma grande tarefa. Um homem consciente de uma grande tarefa pode fazer coisas maravilhosas. Uma das grandes obras do gênio musical é o Messias do Haendel. Registrou-se que foi composto e escrito em vinte e dois dias, e que durante todo este tempo seu autor apenas consentia em comer ou dormir. O estranho a respeito de uma grande tarefa é que traz aparelhada sua própria força nela.
    2. A lembrança das graças recebidas. A meta de Paulo era dar toda sua vida e seu esforço, tentando de fazer algo pelo amor que o havia redimido.
    3. Além disso, por implicação Paulo diz algo a respeito de seus oponentes e caluniadores. Aqui mais uma vez nos encontramos com o

    eco de atos desventurados. Podemos perceber atrás disto que seus inimigos tinham lançado três acusações contra ele. Haviam dito que tinha utilizado métodos repudiáveis, que exercia sua sagacidade inescrupulosa para fazer sua própria vontade, e que tinha adulterado a mensagem do evangelho. Quando nossos próprios motivos são interpretados mal, quando se entendem mal nossas ações e quando se torcem nossas palavras, mudando seu significado, conforta-nos lembrar que isso também aconteceu nada menos que ao próprio Paulo.

    1. Logo Paulo continua falando a respeito daqueles que se negaram a receber o evangelho. Insiste em que proclamou a palavra de tal maneira que todo homem, seja qual for sua consciência, está obrigado a admitir sua proclamação e seu chamado. Mas ainda apesar disso há alguns que fazem ouvidos surdos ao chamado do evangelho e estão cegos diante de sua glória. O que acontecerá com eles? Paulo diz algo muito difícil a respeito deles. Diz que o deus deste mundo cegou suas mentes para que não creiam. Através de toda a Bíblia os escritores são conscientes de que este mundo está em poder do mal.

    Algumas vezes Satanás é denominado por esse poder, outras por Diabo. João faz com que Jesus se refira três vezes ao príncipe deste mundo e à sua derrota (Jo 12:31; Jo 14:30; Jo 16:11). Paulo em Ef 2:2 refere-se ao príncipe da potestade do ar e aqui nos fala do deus deste século. Até no Pai Nosso há uma referência ao poder maligno, porque o mais provável é que a tradução correta de Mt 6:13 seja: "mas livra— nos do Maligno”. Atrás desta idéia tal qual surge no Novo Testamento há certas influências e origens.

    (a) A fé persa chamada zoroastrismo via o universo inteiro como o campo de batalha entre o deus da luz e o das trevas, Aúra-Mazda e Arimã. O que estabelece o destino do homem é o lado que escolhe neste conflito cósmico. Quando os judeus foram conquistados pelos persas entraram em contato com esta idéia e sem dúvida coloriu seu pensamento.

    1. O pensamento a respeito das duas foi, a presente e a por vir, é básico para a fé judia. Para o tempo da era cristã, os judeus tinham chegado a pensar que a era presente era incuravelmente má, estava totalmente em poder do mal e destinada à destruição total quando amanhecesse a era por vir. Podia-se dizer corretamente que a era presente estava sob o poder do deus deste mundo e que era inimiga e hostil ao Deus verdadeiro.
    2. Mas em realidade temos que lembrar que esta idéia de um poder maligno e hostil não é tão teológica, como um fato da experiência. Se a considerarmos do ponto de vista teológico nos encontramos perante sérias dificuldades. De onde provém esse poder maligno num universo criado por Deus? Qual é seu fim último? Mas se o consideramos como algo que corresponde à experiência, todos sabemos muito bem quão real é o mal neste mundo.

    Robert Luis Stevenson diz num determinado lugar: "Conhecem a estação de trens da Caledonia, em Edimburgo? Numa manhã fria, em que soprava o vento do este me encontrei ali com o Diabo."
    Todos conhecemos o tipo de experiência a que se refere Stevenson. Por muito difícil que nos pareça a idéia de um poder do mal do ponto de vista teológico ou filosófico, a experiência a compreende muito bem. Aqueles que não podem crer nem aceitar as boas novas do evangelho são os que se entregaram ao mal deste mundo de maneira tal que já não podem ouvir o convite de Deus quando chega. Não é que Deus os tenha afastado ou abandonado. O que acontece é que eles através de sua própria conduta se afastaram de Deus.

    1. Paulo diz algo a respeito de Jesus. O grande pensamento que Paulo sublinha nesta passagem é que em Jesus Cristo vemos a Deus. Nele vemos como é Deus. Jesus disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9). Quando Paulo pregava não dizia: "Olhem para mim!", mas sim: "Olhem a Jesus Cristo, e nEle verão a glória de Deus que veio à Terra na forma de um homem que podemos compreender."

    TRIBULAÇÃO E TRIUNFO

    II Coríntios 4:7-15

    Paulo começa esta passagem com a idéia de que poderia ocorrer que os privilégios e a glória de que goza um cristão o levassem a orgulho. Mas a própria vida está desenhada para que o homem não caia no orgulho. Por muito grandes que sejam estes privilégios e glória ainda se trata de um mortal; ainda é vítima das circunstâncias; vê-se envolto numa situação humana sobre a qual não tem controle; está sujeito às mudanças e às oportunidades da vida humana; é dono de um corpo mortal com toda sua fraqueza e dor. Assemelha-se a um homem com um tesouro precioso, mas que está contido num recipiente de barro, que é fraco em si mesmo e não tem valor.
    Falamos muito sobre o poder do homem, e das vastas forças que domina. Mas a característica real do homem não é seu poder, mas sim sua fraqueza. Como disse Pascal: "Uma gota de água ou uma corrente de ar podem matá-lo."
    Já vimos quanto orgulho e glória supunha um triunfo para um general romano. Mas havia duas coisas que o impediam de sentir-se orgulhoso. Em primeiro lugar enquanto se dirigia em seu carro com a coroa sobre a cabeça, o povo não só gritava e aplaudia, mas de vez em quando dizia: "Olhe atrás de você e lembre que morrerá." Em segundo lugar, ao finalizar a procissão chegavam os próprios soldados do conquistador, e faziam duas coisas à medida que partiam. Cantavam exaltando a seu general, mas também gritavam brincadeiras obscenas e insultos para impedir que se orgulhasse. A vida nos rodeou com doenças, apesar de que Cristo o tem feito com glória, para que lembremos que estas doenças são nossas enquanto que a glória provém de Deus, para que reconheçamos nossa total dependência dEle.
    Logo Paulo continua descrevendo esta vida cristã, na qual nossas doenças estão mescladas com a glória de Deus, numa série de paradoxos.

    1. Vemo-nos pressionados em todo momento, mas não encerrados. Há todo tipo de pressões sobre nós, mas nunca nos encontramos num beco do qual não possamos sair. Uma das características da vida cristã é que sempre há espaço. Por mais estreitas que sejam as circunstâncias de um homem não tem por que sentir-se encerrado, enjaulado ou confinado. Pode ser que seu corpo se encontre num meio difícil ou em alguma circunstância estreita, mas sempre há um caminho de saída para seu espírito à amplitude de Deus.

    Matthew Arnold escreveu a respeito de seu encontro com um ministro do Cristo nos baixos recursos londrinos, que seu corpo podia estar encerrado num cortiço mas sua alma alcançava a amplitude da comunhão com Cristo.

    1. Podemos ser perseguidos pelos homens mas nunca abandonados por Deus. Uma das coisas mais notáveis a respeito dos mártires foi sempre que em seus momentos mais dolorosos tiveram doces encontros com Jesus. Como disse Joana d'Arc quando foi abandonada por aqueles que a rodeavam: "É melhor estar sozinha com Deus. Sua amizade não me falhará, nem tampouco seu conselho, nem seu amor. Em sua força farei frente a tudo, várias vezes até morrer." Como escreveu o salmista: “Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (Sl 27:10, NVI). Nada pode alterar a fidelidade de Deus.
    2. Podemos chegar ao fim de nossos recursos, mas nunca perder nossa esperança. Há momentos nos quais o cristão não sabe o que deve fazer. Há momentos nos quais não pode ver bem aonde se dirige a vida, mas nunca duvida de que vai para algum lado. Se deve "lançar-se a um mar de nuvens tremendo e escuro" ainda assim sabe que sairá dele. "Não importa em que momento ou que circuito seja primeiro", sabe que alguma vez, no bom momento de Deus, chegará à meta.

    Há momentos nos quais um cristão deve aprender a lição mais difícil de todas, a mesma que Jesus teve que aprender no Getsêmani; tem que aprender a aceitar o que não pode compreender. Às vezes acontecem coisas que não pode entender, mas ainda pode dizer: "Deus, Tu és amor;

    edifico minha fé sobre essa base." A pessoa pode estar a ponto de perder a cabeça mas nunca perderá a esperança enquanto tenha a presença de Cristo.

    1. Somos golpeados, mas não derrotados. A característica suprema do cristão é que não cai, mas sim cada vez que isto acontece se levanta outra vez. Não queremos dizer que nunca se sinta golpeado, mas não é derrotado jamais. Poderá perder uma batalha, mas sabe que no final não poderá perder a campanha.

    Depois de ter assinalado os grandes paradoxos da vida cristã Paulo continua dando o segredo de sua própria vida, as razões pelas quais lhe era possível fazer, suportar e resistir como o fazia.

    1. Estava muito consciente de que se alguém podia compartilhar a vida de Cristo devia compartilhar também seus riscos, que aquele que queria viver com Cristo devia estar preparado para morrer com Ele. Paulo conhecia e aceitava a inexorável lei da vida cristã: "Não há coroa sem cruz".
    2. Enfrentava tudo recordando o poder de Deus que levantou Jesus Cristo dos mortos. Era capaz de falar com coragem e desprezar sua segurança pessoal porque cria que mesmo quando a morte o arrebatasse, o Deus que tinha ressuscitado a Cristo poderia ressuscitá-lo também. Estava seguro de que podia obter um poder suficiente para a vida e maior que a morte.
    3. Suportava tudo com a convicção de que através de seus sofrimentos e provas outros eram levados à luz e ao amor de Deus.

    O grande dique Boulder nos Estados Unidos deu fertilidade a várias áreas que uma vez tinham sido desérticas. Durante sua construção inevitavelmente houve alguns que perderam sua vida em acidentes e desastres. Quando se terminou a obra colocou-se na parede do dique uma placa na qual estavam inscritos os nomes dos operários que tinham morrido, e debaixo a seguinte legenda: "Estes morreram para que o deserto se alegrasse e florescesse como a rosa."

    Paulo pôde passar por tudo o que aconteceu sabia que não era em vão; era para levar outros a Cristo. Quando um homem tem a convicção de que o que lhe está acontecendo acontece literalmente pela graça de Cristo, pode enfrentá-lo e suportá-lo tudo.

    O SEGREDO DA PACIÊNCIA

    II Coríntios 4:16-18

    Aqui Paulo nos dá a conhecer os segredos da paciência.

    1. É natural que durante a vida a força corporal do homem murche, mas também deveria ser natural que sua alma continuasse crescendo. Os mesmos sofrimentos que podem debilitar o corpo do homem podem ser os que fortaleçam as fibras de sua alma. Era a oração do poeta: "Deixem— me envelhecer crescendo belamente." Os anos que levam a beleza física deveriam adicionar beleza espiritual. Do ponto de vista físico a vida pode ser um lento mas inevitável escorregar na descida que leva à morte e termina na tumba. Mas do ponto de vista espiritual a vida é um ascender a costa que leva ao topo da presença de Deus. Ninguém teria que temer os anos, pois o aproximam a Deus, e não à morte.
    2. Paulo estava convencido de que tudo o que tivesse que sofrer neste mundo seria como nada comparado com a glória que desfrutaria no vindouro. Estava seguro de que Deus nunca ficaria em dívida com ninguém.

    Alistair Maclean nos conta a respeito de uma anciã dos Highlands escoceses que teve que abandonar o ar limpo, as águas azuis e as colinas avermelhadas para viver nos bairros baixos de uma grande cidade. Fazia tudo o que podia para melhorar seu ambiente e ainda vivia perto de Deus, e um dia disse: "Deus me compensará isso e verei as flores outra vez."

    É um fato notável que em todo o relato do evangelho Jesus nunca predisse sua morte sem predizer sua ressurreição. Aquele que sofre por

    Cristo compartilhará sua glória. A própria honra de Deus está empenhada nisso.

    1. Por essa mesma razão os olhos de um homem devem estar sempre fixos, não nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. As coisas que se vêem, as coisas deste mundo têm seu dia e deixam de ser; as que não se vêem, as que pertencem ao céu, perduram para sempre. Há duas formas de considerar a vida. Podemos vê-la como um lento processo de degeneração inevitável, uma viagem pausada mas inexorável nos afastando de Deus.

    Wordsworth em seu Ode on the Intimations of Immortality teve a idéia de que quando o menino pequeno vinha ao mundo lembrava de algum modo o céu e que os anos lentamente lhe tiravam essas lembranças até que no final o homem está preso à Terra e se esqueceu do céu. Essa é uma maneira de ver a vida. Se só pensamos nas coisas visíveis estamos destinados a ver a vida dessa maneira. Mas há outra forma. O autor de Hebreus diz a respeito de Moisés: “Permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível.” (He 11:27).

    Robert Louis Stevenson nos conta a respeito de um ancião trabalhador de estábulo. Alguém, condoído por sua tarefa diária entre o esterco do estábulo, perguntou-lhe como podia fazer esse trabalho dia após dia, e o ancião lhe respondeu sutilmente: "Aquele que tem algo mais além, não tem por que sentir-se enfastiado."

    O homem que vê a luz e marcha retamente com relação a ela, também agüenta como se visse o Invisível.


    Dicionário

    Eterno

    substantivo masculino Caráter do que não tem fim; do que dura para sempre.
    Religião Deus, segundo algumas religiões: Pai Eterno.
    adjetivo Que não terá fim; que se inicia, mas não se acaba; infinito: a vida não é eterna, você irá morrer.
    Sem começo nem fim: será que o universo será sempre eterno?
    Que parece não ter fim; que cansa pela duração: eternas discussões.
    Que não se altera, mantendo-se sempre do mesmo jeito; inalterável.
    Figurado Que está continuamente junto de alguém: não desiste da sua eterna ironia.
    Figurado Que nunca será deixado de lado ou esquecido; inesquecível: seu amor por ela é eterno.
    Etimologia (origem da palavra eterno). Do latim aeternus.a.um.

    Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo – eterno não quer dizer perpétuo ao infinito. Quando sofremos de uma enfermidade E E Eduradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição. [...] a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    [...] a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade. Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. [...] As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo são eternas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] Eterno só o invisível o é, porque o que é visível e tangível deriva de causas invisíveis. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13


    Eterno
    1) Que não tem começo nem fim (Gn 21:33)

    2) Antigo (Sl 24:9). 3 Que dura para sempre (Is 35:10); 56.5; (Jr 23:40); (Jo 3:16); (2Co 5:1); (He 13:20).

    perpétuo, contínuo, imortal, sempiterno, eternal, eviterno, perene, perenal. – De eterno, perpétuo e perene diz S. Luiz: – Eterno toma-se muitas vezes por sempiterno, significando o que não teve princípio, nem há de ter fim: neste sentido dizemos que Deus é eterno, que o mundo não é eterno. Toma-se outras vezes em sentido mais restrito, significando o que não há de ter fim, ainda que tenha tido princípio: neste sentido dizemos que o espírito do homem há de existir eternamente; que os prêmios e penas da vida futura hão de ser eternos. Nesta segunda acepção confunde-se talvez eterno com perpétuo, atendendo-se tão somente à ideia comum de durar sempre, em que ambos os vocábulos convêm, e são sinônimos. Há, contudo, entre eles uma notável diferença, que não permite empregá-los indiferentemente em todos os casos. Eterno é o que há de durar sempre; mas este sempre é absoluto, sem limite, sem-fim. – Perpétuo é também o que há de durar sempre; mas este sempre (é relativo) admite certos limites: sempre até o fim dos tempos; sempre até o fim do tempo, ou da duração própria do objeto de que se trata; sempre, em geral, até o fim do tempo determinado pela natureza; pelas leis, pelo costume dos homens, etc. Assim tal pessoa promete ao seu benfeitor gratidão perpétua; tal outra contrai uma obrigação perpétua, isto é, enquanto lhe durar a vida, até o fim dela. O matrimônio é um contrato perpétuo, isto é, até o fim da vida de qualquer dos contraentes. As pirâmides, os obeliscos, as estátuas, etc. são monumentos perpétuos, isto é, durarão até se gastar o mármore, ou o bronze, de que foram construídos. – Perene convém com perpétuo na ideia comum de durar sempre; mas ajunta a esta ideia a de uma ação continuada, ou continuamente renovada. Um monumento é perpétuo pela sua duração, e pode dizer-se perene, porque a cada instante está atestando o fato em memória do qual se erigiu. Os movimentos dos astros são perpétuos e perenes (stellarum perennes, atque perpetui 396 Rocha Pombo cursus – diz Cícero): perpétuos, porque hão de durar enquanto durar a ordem do mundo; perenes, porque hão de durar em ação contínua, incessantemente, sem interrupção. Também dizemos – “fonte perene, manancial perene, e não – perpétuo; porque neste caso atendemos mais particularmente ao fluxo contínuo da água, do que à perpetuidade da sua duração”. – Dos cinco primeiros do grupo não é possível deixar de transcreverse aqui o que escreve Laf. Começa ele estabelecendo que todos têm de comum a ideia de – “sem-fim” – que sugerem. “Eterno é o latim œternus, contração de œviternus, que se formou de aevum “a duração infinita” e da desinência de tempo ternus ou rnus. O ser ou o objeto eterno63 é absolutamente semfim; subsiste, portanto, fora do tempo ou dos séculos. É antônimo de temporal. “... Saber sofrer suplícios temporais para evitar os eternos... Preferir as coisas visíveis e passageiras às invisíveis e às eternas”. (Boss.) Eterno, eternidade, despertam só por si esta grande e medonha ideia de um sempre ou de um futuro inteiramente ilimitado... Perpétuo (perpetuus, de perpeti “durar até o fim”) significa – sem-fim, mas relativamente, isto é, com relação a um fim, a uma época determinada; dentro de certo espaço de tempo. “Que vem a ser uma escravidão perpétua? Não é uma espécie de eternidade?” (Bourd.) Um ditador perpétuo, um secretário perpétuo – entende-se: ditador, secretário por toda a vida. – Contínuo (continuus, de cum e tenere “conservar”) é o que conserva, ou se mantém conjuntamente, o que forma seguimento ou continuidade. Esta palavra indica, como perpétuo, uma sorte de eternidade relativa, uma duração sem-fim dentro de certos limites: “Depois de haverem sofrido neste mundo uma perseguição contínua, os justos acharão no céu uma eterna consolação”. (Boss.) Trabalho, movimento, exercício contínuo; prece, ilusão, fadiga, inquietação contínua. Mas o que é perpétuo é um todo indivisível, que dura de uma maneira permanente ou perseverante: enquanto que aquilo que é contínuo é um todo, ou como um todo composto de partes que se sucedem sem cessar sem interrupção, sem lacuna. “O roble tem uma folhagem perpétua”. (Volt.) “O espírito humano faz nas ciências um contínuo progresso”. (Pasc.) Condena-se alguém a silêncio perpétuo, a exílio perpétuo (a galés perpétuas, a prisão perpétua); fazemos, porém, de alguma coisa uma ocupação, não perpétua mas contínua. Uma experiência contínua nos ensina isto ou aquilo. Todos os corpos estão sujeitos a uma contínua mutação. O que é perpétuo é ou dura sempre (isto é – até o fim da duração que lhe é própria); o que é contínuo vai ou se faz sempre (sem parar, ou sem cessar de ir ou de fazer-se). Um ditador perpétuo um ruído contínuo; um monumento perpétuo, uma lamentação contínua. A distinção é, pois, rigorosa; e, portanto, contínuo não se diz jamais das coisas que são, dos objetos. A recíproca, no entanto, não é verdadeira: perpétuo tem algumas vezes o sentido de contínuo; e tanto que se diz das coisas que se fazem, se passam ou acontecem. Mas então, representam-se essas coisas sinteticamente, abstração feita de toda ideia de sucessividade; e por isso mesmo é que se emprega esta palavra de preferência no singular. Uma guerra perpétua é como um todo sem partes, ou de partes indistintas, que dura longo tempo; enquanto que uma guerra contínua se compõe de combates contínuos, de ações que se sucedem, que repetidas vezes têm lugar. – Imortal, “não suscetível de morte, não sujeito a morrer”, não oferece dificuldade alguma. É um epíteto reservado para os seres vivos ou personificados, para tudo que vive ou parece viver sem termo, perpetuamente, 63 Temos também a forma eternal, quase só usada em linguagem literária, e que parece atenuação de eterno. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 397 para sempre. “Naquela dor, Calipso se julgava infeliz de ser imortal (Fen.)...” – Sempiterno (latim sempiternus, de semper “sempre”) é, no francês – diz Laf. – “uma palavra sem família, desnacionalizada, da qual não nos servimos senão familiarmente e gracejando”; no português, porém, não acontece o mesmo: sempiterno é uma acentuação, se é possível, de eterno; e particularmente se aplica ao que se refere a Deus, ou às coisas da divindade. A sempiterna justiça, o Senhor sempiterno (que não teve princípio, nem acabará nunca). – Eviterno é forma arcaica de eterno, só usada hoje em poesia, ou, em geral, em linguagjem literária. Significa mais propriamente imortal que eterno: é “o que não terá fim, mesmo que tenha tido princípio”. – Perenal é atenuação de perene.

    Excelente

    adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.
    Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
    De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
    Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
    Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.

    Glória

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Leve

    adjetivo Que não pesa.
    Que se remove facilmente: terra leve.
    Pouco espesso, pouco denso: tecido leve, vapor leve.
    Fácil de digerir: alimento leve.
    Frugal: refeição leve.
    Disposto: sentir-se leve.
    Delicado: toque leve.
    De pouca gravidade: ferimentos leves.
    Tênue, rápido, superficial: não fiz a mais leve alusão ao caso.
    Pouco importante: falta leve.
    Ter a mão leve (um cirurgião), operar habilmente; estar sempre pronto para bater.
    De coração leve, despreocupado.
    Ter sono leve, acordar ao menor ruído.
    Ao de leve, levemente, inconsideradamente: chegar ao de leve, falar ao de leve.

    Mui

    advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
    Gramática Forma apocopada de muito.
    Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

    Peso

    substantivo masculino Qualidade de um corpo pesado: o peso de um caminhão.
    Resultado da ação do peso sobre um corpo.
    Pedaço de metal de um peso determinado que serve para pesar outros corpos, usado como padrão em balanças.
    Corpo pesado suspenso pelas correntes de um relógio para lhe dar movimento.
    Figurado Tudo aquilo que fatiga, oprime, atormenta: o peso dos negócios, do remorso, dos anos.
    Figurado O que tem força, importância, consideração: isto dá peso ao argumento.
    Figurado Influência que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: suas palavras tiveram peso nessa decisão.
    Qualquer objeto relativamente pesado que, sobreposto a papéis, evita que eles voem; pesa-papéis.
    Figurado Obrigação árdua; responsabilidade dura; fardo: cuidar dos irmãos foi para ela um peso.
    [Esporte] Categoria de boxe que divide as competições: peso pena, peso médio, peso pesado.
    [Esporte] Esfera metálica de 7,257 kg (4 kg para as competições femininas) que se lança com um braço o mais longe possível.
    Economia Moeda da Argentina, da Colômbia, do Chile, de Cuba, da Guiné-Bissau, do Uruguai, do México, da República Dominicana e das Filipinas.
    Quantidade de carne, ou de outro produto: peso do tecido, da carne.
    expressão A peso de ouro. Muito caro.
    Ter dois pesos e duas medidas. Julgar de forma desigual de acordo com o interesse.
    Ter peso. Ter autoridade, ter as qualidades necessárias.
    Homem de peso. Homem de mérito, de consideração.
    Peso molecular. Peso de uma molécula-grama de um corpo.
    Peso morto. Peso de um aparelho, de um veículo, que absorve uma parte do trabalho útil; fardo inútil.
    Peso específico ou volumétrico de um corpo. Quociente do peso de um corpo por seu volume.
    Etimologia (origem da palavra peso). Do latim pensum.

    Peso
    1) Objeto usado para medir a massa de um corpo (Dt 25:13).


    2) Mensagem (Is 22:1, RC).


    3) Intensidade (2Co 4:17).


    Produzir

    verbo transitivo direto Apresentar produto; gerar: aquela terra produz bom trigo.
    Dar lugar ao aparecimento de: a falta de higiene produz doença.
    Ser o berço de: a Grécia produziu grandes filósofos.
    Compor, criar pela imaginação: produzir poemas.
    Causar, ocasionar: tão violenta emoção produziu a morte do velho artista.
    [Artes] Trabalhar na produção de algo: produzir um filme, uma série.
    verbo intransitivo Ser fértil: durante a seca, a terra não produz.
    verbo transitivo direto e intransitivo Criar utilidades para satisfazer as necessidades econômicas do homem; fabricar, manufaturar: produzir bens de consumo; empresa que não consegue produzir.
    verbo transitivo direto e pronominal [Popular] Vestir-se com roupas e acessórios da moda, ou se arrumar para sair, para um evento: produzir a noiva; produziu-se para o casamento.
    verbo pronominal Passar a ocorrer: espero que a situação ideal se produza rapidamente.
    Etimologia (origem da palavra produzir). Do latim producere.

    produzir
    v. 1. tr. dir. Dar existência; gerar; fornecer, dar. 2. tr. dir. Fabricar, manufaturar. 3. tr. dir. Criar pela imaginação; compor. 4. tr. dir. Ter como conseqüência; causar, motivar. 5. pron. Ser causado, ser originado. 6. pron. Acontecer, dar-se, realizar-se.

    Tribulação

    substantivo feminino Evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade; atribulação: passou por numerosas tribulações.
    Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
    Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.

    A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios. Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação do poder, ao alargamento de caminho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119


    Tribulação Aflição; perseguição (Sl 107:28); (Rm 8:35); (1Ts 1:6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Coríntios 4: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque a momentânea leveza de nossa aflição, como supereminência sobre supereminência, um eterno peso de glória produz para nós;
    II Coríntios 4: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1645
    elaphrós
    ἐλαφρός
    ()
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2716
    katergázomai
    κατεργάζομαι
    realizar, executar, conquistar
    (working out)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - masculino nominativo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3910
    parautíka
    παραυτίκα
    mirra
    (and myrrh)
    Substantivo
    G5236
    hyperbolḗ
    ὑπερβολή
    estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
    (who is a foreigner)
    Substantivo
    G922
    báros
    βάρος
    vazio, nulo, ermo
    (and void)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐλαφρός


    (G1645)
    elaphrós (el-af-ros')

    1645 ελαφρος elaphros

    provavelmente semelhante a 1643 e a raíz de 1640; adj

    1. leve em peso, rápido, ágil

    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κατεργάζομαι


    (G2716)
    katergázomai (kat-er-gad'-zom-ahee)

    2716 κατεργαζομαι katergazomai

    de 2596 e 2038; TDNT - 3:634,421; v

    1. realizar, executar, conquistar
    2. resolver, i.e., fazer aquilo do qual alguma coisa resulta
      1. de coisas: produzir, resultar em

        modelar i.e. tornar alguém próprio para algo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραυτίκα


    (G3910)
    parautíka (par-ow-tee'-kah)

    3910 παραυτικα parautika

    de 3844 e um derivado de 846; adv

    1. momentaneamente, temporariamente

    ὑπερβολή


    (G5236)
    hyperbolḗ (hoop-er-bol-ay')

    5236 υπερβολη huperbole

    de 5235; TDNT - 8:520,1230; n f

    1. ato de lançar
    2. metáf.
      1. superioridade, excelência, pre-eminência
      2. sem medida, excessivamente, de forma preeminente
      3. além da medida

    βάρος


    (G922)
    báros (bar'-os)

    922 βαρος baros

    provavelmente do mesmo que 939 (por meio da idéia de descer; cf 899); TDNT -

    1:553,95; n n

    1. opressão, peso, carga, preocupação

    Sinônimos ver verbete 5819