Enciclopédia de Efésios 3:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ef 3: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, |
ARC | POR esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios; |
TB | Por essa razão, eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, gentios, |
BGB | Τούτου χάριν ἐγὼ Παῦλος ὁ δέσμιος τοῦ Χριστοῦ Ἰησοῦ ὑπὲρ ὑμῶν τῶν ἐθνῶν— |
BKJ | Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios, |
LTT | |
BJ2 | Por essa razão, eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo por amor de vós, os gentios... |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Efésios 3:1
Referências Cruzadas
Lucas 21:12 | |
Atos 21:33 | Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. |
Atos 23:18 | Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, me rogou que te trouxesse este jovem, que tem alguma coisa que dizer-te. |
Atos 26:29 | E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. |
Atos 28:17 | E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos, |
II Coríntios 10:1 | Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; |
II Coríntios 11:23 | São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. |
Gálatas 5:2 | Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. |
Gálatas 5:11 | Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado. |
Efésios 3:13 | Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. |
Efésios 4:1 | Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, |
Efésios 6:20 | pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar. |
Filipenses 1:7 | Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho. |
Filipenses 1:13 | De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares; |
Colossenses 1:24 | Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; |
Colossenses 4:3 | orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso; |
Colossenses 4:18 | Saudação de minha mão, de Paulo. Lembrai-vos das minhas prisões. A graça seja convosco. Amém! |
I Tessalonicenses 2:15 | os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens. |
II Timóteo 1:8 | Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus, |
II Timóteo 1:16 | O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas cadeias; |
II Timóteo 2:9 | pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. |
Apocalipse 2:10 |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Paulo estava acorrentado, no seu 1o. aprisionamento em Roma.
"de- propriedade- de" ou "na causa de", "em prol de." # "Jesus Cristo": KJB.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
ORAÇÃO POR CUMPRIMENTO ESPIRITUAL
De forma ousada e concisa, o apóstolo declarou a unidade potencial do gênero huma-no através da obra de Deus em Cristo Jesus. Os judeus e os gentios podem se tornar um povo na igreja, o templo de Deus, pelo Espírito Santo. Paulo faz uma oração pelos leito-res para que eles sejam interiormente fortalecidos e desfrutem agora as mais altas pos-sibilidades da nova vida em Cristo. Mas, um pensamento o interrompe: O mistério da chamada dos gentios e o seu ministério para eles (1-13).
Por esta causa (1,14) refere-se obviamente à descrição precedente, que diz que Deus incorporou graciosamente os gentios no plano de redenção. Entre estas duas ex-pressões está o amplo parêntese que fala sobre o mistério do evangelho. Logicamente, esta passagem é uma divagação, mas tem tremendo valor, pois se estende sobre o tema central do propósito da epístola: O propósito de Deus era e é unir todas as coisas em Cristo (1.9,10). Este trecho também apresenta a missão de Paulo no mundo. Foi-lhe confiada a tarefa de levar todos os homens a verem qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou (3.9).
A. A ADMINISTRAÇÃO PAULINA DO MISTÉRIO, 3:1-13
1. A Revelação do Mistério (3:1-6)
De modo direto e sem tom justificativo, Paulo chama atenção para sua situação, como o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios (1; cf. Ef
Esta breve observação envolve três quesitos:
1) O artigo o antes de prisioneiro não visa colocar Paulo acima dos outros que também sofrem pelo Senhor. Sua intenção é declarar a classe de homens à qual ele agora pertence.
2) A causa originária por estar preso é Cristo.'
3) A frase por vós, os gentios (lit., no interesse de vós, os gentios) é, possivel-mente, lembrança sutil de que foi a hostilidade dos judeus para com sua missão gentia que lhe causou a prisão (At
Os versículos
Segundo, o modo da nomeação divina de Paulo foi por revelação (3). Depois das visões gerais expressas em Gaiatas 1.12, o apóstolo afirma que uma divina comunica-ção informou-o da gloriosa verdade da universalidade do evangelho. Da mesma manei-ra que os doze apóstolos possuíam conhecimento do propósito gracioso de Deus que não estava fundamentado em rumores, ele também fora instruído diretamente por Deus (cf. 1 Co 15.8; Gl
Terceiro, a mensagem que Paulo é comissionado a declarar é o mistério de Cristo (4-6; cf. Cl
O apóstolo diz que o mistério (paradoxalmente, o segredo revelado), o qual, nou-tros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, mas agora, tem sido revelado (5). Paulo escreveu essencialmente a mesma verdade em Colossenses
O propósito divino, que estava "nos tesouros dos segredos divinos da eternidade": foi revelado para seus santos apóstolos e profetas. (5). Estes homens, separados ou "consagrados" (hagiois) por Deus para receberem e declararem este mistério, eram os doze (cf. 2.20). Mas, de modo peculiar, Paulo sentiu o impacto desta mensagem e, assim, ficou conhecido por "apóstolo dos gentios". De fato, a proclamação deste mistério lhe foi especialmente entregue, conforme declara o texto de Atos
O apóstolo resume (6) em três partes "o mistério de Cristo", aplicando três palavras gregas que são muito difíceis de traduzir. Paulo gostava de palavras compostas. Neste versículo, ele usa três com o prefixo grego syn, que significa "junto com": synkleronoma, synsoma e synmetocha. Estas palavras enfatizam o conceito de unidade ou comunidade.' O "segredo revelado" assevera que, em primeiro lugar, os gentios são co-herdeiros com os judeus. Isto equivale dizer, compartilham a mesma herança espiritual. Este legado abrange todos os benefícios do concerto da graça esboçados por Hodge nos seguintes quesitos: "O conhecimento da verdade, todos os privilégios da igreja, a justificação, a adoção e a santificação; a habitação do Espírito e a vida eterna".11Hodge também comen-ta que esta é "uma herança tão grande que só compreendê-la requer a ajuda divina e eleva a alma aos confins dos céus".12
Os gentios são também de um mesmo corpo, "porções constituintes do corpo de Cristo". Este é outro modo de dizer que eles são tão participantes de Cristo quanto os judeus. A palavra synsoma, pela qual Paulo expressa esta idéia, deve ter sido criada por ele, visto que ela não ocorre na literatura grega. Paulo quer transmitir a idéia de que os gentios estão inseridos no corpo de Cristo e, portanto, estão com os judeus nas mesmas condições, chegando até a participar da vida de Cristo.
Por fim, os gentios são participantes da promessa (synmetocha). Outrora, eles eram estranhos aos concertos da promessa (2.12), mas agora "tomam parte, em con-dições iguais aos judeus, da promessa de vida e salvação (cf. 2 Tm 1.1)."" Na opinião de Westcott, esta frase é referência específica ao dom do Espírito Santo (cf. 1.13). Ele vê no fraseado "uma seqüência expressiva" nos três elementos da plena dotação dos gentios. "Eles tinham o direito a tudo que Israel esperava. Eles pertenciam à mesma sociedade divina. Eles desfrutavam o dom pelo qual a nova sociedade se distinguia da anterior.""
A nova relação dos gentios foi realizada em Cristo. Não ocorre pela fé judaica ou tornando-se, em qualquer sentido, "judeus". Os gentios detêm o mesmo lugar com Cristo que os judeus. Como sempre, o evangelho, quando efetivamente pregado sob a unção do Espírito Santo, provoca o nascimento espiritual, quer judeus ou gentios, jovens ou velhos, ricos ou pobres. Ninguém é algo antes de ir a Cristo; todos são exclusivamente de Cristo quando se unem a ele.
Este versículo de amplo escopo apresenta:
1) A natureza das bênçãos prometidas por Deus a todos os homens: co-herdeiros... de um mesmo corpo;
2) A condição pela qual a posse destas bênçãos é realizada: estar em Cristo;
3) O meio pelo qual essa união é efetivada: o evangelho.'
2. O Ministério do Mistério (3:7-13)
Continuando com o tema geral do mistério da graça de Deus, Paulo fala do seu ministério concernente a isto. Do qual quer dizer "deste evangelho" (BJ, CH). Estes versículos expressam quatro aspectos esclarecedores acerca do serviço de Paulo.
a) Chamado por Deus (3.7). O papel de Paulo como ministro (diakonos, servo) não foi por escolha própria, porque ele declara: Fui feito ministro (7). Deus conferiu ao apostolo este ofício de servir — estava de acordo com o dom da graça de Deus. De forma alguma o ex-perseguidor dos crentes merecia tal privilégio. Deus, em sua soberania, imputou ação imerecida impondo a mão sobre Paulo para esta missão aos gentios. O dom de servir Cristo desta maneira fluiu da graça livre de Deus. Além disso, o apostolado para os gentios foi concedido segundo a operação do seu poder. Este ministério teria fracassado, caso não fosse acompanhado pela capacitação divina. Blaikie comenta: "O ofício espiritual sem poder espiritual é desprezível; mas no caso de Paulo havia o poder e o oficio".16 A aptidão natural explica indubitavelmente grande parte da eficácia do após-tolo, mas o que tornou seu ministério verdadeiramente persuasivo e redentor foi o poder de Deus (cf. 1 Co 3.6,7).
b) O ministro e a mensagem (3.8,9). Com o reconhecimento humilde de não ser digno deste dom, por ser o mínimo de todos os santos (cristãos)," Paulo afirma que o propósito do seu ministério é anunciar entre os gentios as riquezas incompre-ensíveis de Cristo. Nos versículos
Outro propósito do ministério de Paulo é de caráter teológico: demonstrar (photisai, lançar luz sobre) a todos qual seja a dispensação do mistério (9). A primeira tarefa do apóstolo é evangelizar os gentios, mas ao mesmo tempo ele deve demonstrar a todos, ou seja, esclarecer a toda a humanidade o modo como a verdade revelada satisfaz as necessidades dos homens. A dispensação (oikonomia) do mistério, de acordo com Westcott, significa "a aplicação apostólica do evangelho aos fatos da experiência"?' Ofe-recemos agora observações adicionais sobre o mistério (4-6). Este mistério não se tratava de um novo tipo de ação por parte de Deus, ou certo desvio de seus planos originais, que lhe foi imposto pelo desenvolvimento da história humana. O mistério estava oculto em Deus, que tudo criou, ou seja, existia no coração e na mente da deidade "desde todas as eras".21A menção ao ato criativo de Deus pode ser mera expressão de reverência ou reafirmação de que "ninguém, exceto o criador, pode ser o redentor".22 A expressão por meio de Jesus Cristo não ocorre nos melhores manuscritos, mas cf. Colossenses
c) A função da igreja (3:10-12). Para que significa "a fim de que". Através da igreja, agora formada por judeus e gentios redimidos pelo sangue de Jesus, o serviço de Paulo demonstra "a exibição da sabedoria de Deus diante das inteligências da ordem divina" (10).22 Principados e potestades (archai e exousiai) não podem significar qualquer tipo de governo terreno, porque Paulo diz que eles estão em lugares celestiais. Tam-bém não devem ser os poderes demoníacos, pois, como sugere Salmond, o poder de Deus seria mais apropriado para lidar com eles do que a sabedoria de Deus Salmond conclui: "Os archai e os exousiai só podem significar os anjos bons, e estes nomes de dignidade são adequados, visto que apontam a grandeza da comissão de Paulo, e talvez, também, [...] a glória colocada sobre a ecclesia [igreja]".24
Não há dúvidas de que estes anjos de Deus, que dominam as esferas, têm interesse no esquema da redenção do homem (1 Pe 1.12). Os apóstolos e profetas receberam a verdade relativa aos planos de Deus e a comunicaram para a igreja. A igreja, por sua vez, mediou a verdade para o universo inteiro. Beare comenta: "Os poderosos regentes das esferas vêem a igreja se formando, observam como ela se reúne em uma unidade a partir dos segmentos hostis da humanidade e, assim, conhecem pela primeira vez a multiforme sabedoria de Deus".25 Quando a igreja cumpre sua missão de tornar conhecida a sabe-doria divina, o ministério de Paulo é validado. Multiforme (polypoikilos) ocorre somen-te aqui no Novo Testamento. Significa "matizado, de diferentes cores". Robinson comen-ta que "a metáfora é retirada da beleza complexa de um padrão bordado".' Quem pode sondar a majestade e a diversidade da sabedoria de Deus em redimir o mundo? Em Romanos
Em típico estilo literário paulino, os versículos
Os versículos
1) Nossa porta aberta para Deus sempre esteve em seus planos para os homens, 11;
2) A base de nossa ousadia e acesso é Cristo. É nele que temos esta liberdade. Não podemos ir a Deus por nosso mérito próprio; temos de ir "no mérito infinito de um Salvador infinito", 12;
3) Os requi-sitos indispensáveis da comunhão pessoal com Deus são a liberdade de expressão e a liberdade de acesso, 12.
d) A glória do sofrimento (3.13). As tribulações suportadas pelo apóstolo no cum-primento de sua comissão são em benefício dos leitores (13). Portanto (dio) não se refere aos grandes privilégios de "ousadia" e "acesso" apresentados no versículo 12, mas diz respeito ao pensamento da passagem (7-12), "a dignidade do ofício entregue a Paulo e o significado para eles".31 Talvez os leitores tivessem a impressão de que a prisão e prova-ções de Paulo fosse prognóstico de adversidades para a causa cristã. Tal opinião era contraditória à avaliação que Paulo fazia dos seus sofrimentos. Em Colossenses
B. A ORAÇÃO DE PAULO PELO CUMPRIMENTO ESPIRITUAL, 3:14-19
Por esta causa significa o fim da longa digressão que começou em 3.1, onde ocorre expressão semelhante a esta. A causa à qual o apóstolo se refere está no capítulo 2. Esta causa é a extensão da misericórdia divina, e da graça salvadora para os gentios, conce-dendo-lhes privilégios idênticos aos dos judeus por Jesus Cristo. A causa fornece a base para a petição do apóstolo. Ao recordar que os gentios sentiram o gozo da reconciliação da cruz, tiveram a paz proporcionada pela relação de concerto com Deus e foram incorpo-rados à família de Deus, Paulo se sentiu impelido a orar. O pedido de sua intercessão é que estes novos cristãos experimentem em sua totalidade todos os privilégios espirituais concedidos por Deus aos homens.
1. O Endereço da Oração (3.14,15)
A atitude de Paulo na oração é expressa na postura que ele assume: Me ponho de joelhos (14). Para os judeus, a posição habitual de oração era de pé com os braços estendi-dos para o céu (cf. Mt
A oração de Paulo é dirigida ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (14). Com base em evidências de manuscrito, a frase de nosso Senhor Jesus Cristo deveria ser omi-tida do texto (cf. BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA). Porém, é tão freqüente Paulo qualificar o nome divino que é justificável aceitar a idéia transmitida pela frase (cf. 1.17). Fazer a súplica ao Pai está de acordo com o plano de Deus para seus filhos. Quan-do nascemos de novo, somos adotados na família de Deus (1.5). Por isso, pelo ministério do Espírito Santo, estamos aptos a chamar Deus de "Aba, Pai" (Rm
A descrição que Paulo faz de Deus como o Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome (15), expressa um pensamento que não é adequadamente trans-mitido em nosso idioma. Em grego, patria (família) é derivado de pater (pai). Há a sugestão de que a tradução mais própria de patria seja "paternidade" .35 Assim, versão melhor deste versículo é: "De quem toda a paternidade nos céus e na terra recebe o nome"' (cf. CH; nota de rodapé da NVI). A paternidade de Deus é "a origem da comunhão e unidade em todas as ordens dos seres finitos. [...] Toda a 'família', toda a sociedade que se mantém unida pelos laços da cabeça comum [...] deriva aquilo que lhe dá direito ao título do único Pai".' Martin assevera que "a paternidade de Deus não é mera metáfora retirada das relações humanas. Muito pelo contrário. [...] Vemos na deidade o arquétipo de toda a paternidade, e todas as outras paternidades derivam-se de Deus"." A oração torna-se uma comunhão genuína, quando nos damos conta de que Deus é o Pai no senti-do mais sublime e mais nobre, e Ele é acessível!
2. O Poder do Espírito (3:16-19)
Ao longo desta carta, o apóstolo está preocupado que a leitura seja esclarecedora acerca da obra redentora de Deus na história e no coração dos leitores. Esta oração, junto com a petição registrada em 1:16-23, enfatiza a necessidade de mais esclarecimento. Mas há uma diferença. Na primeira oração, "ele começa com o pensamento de esclareci-mento pessoal que leva a um sentimento intenso da grandeza do poder divino". Nesta oração, ele começa "com o pensamento de fortalecimento pessoal, que resulta em conhe-cimento mais profundo e trabalho mais completo"."
Ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito (16) é uma experiência divina-mente dada (cf. Cl
Não devemos considerar que a frase para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração (17) seja descrição de outra bênção igualmente sublime. Trata-se de outra explicação da experiência do versículo 16. Beare, seguindo Westcott, conclui que este as-pecto da oração é um segundo objetivo do verbo conceda.' Contudo, a ausência do conetivo "e" apóia a opinião de que o fortalecimento pelo Espírito e a habitação de Cristo no coração não são experiências totalmente diferentes.' É mais que óbvio que desfrutar a pre-sença do Espírito equivale a desfrutar a presença de Cristo. Temos uma vez mais um infinitivo aoristo (katoikesai) para expressar a idéia de habitar. Além de conotar ação decisiva e crítica, a palavra significa residência permanente em oposição à estada tem-porária (paroikein). Moule comenta que a vinda de Cristo é "tão profunda e grandiosa, quanto a constituir uma chegada praticamente nova, e ele permanece onde chega não como convidado, duvidosamente detido, mas como Mestre residente em sua própria casa"» No vosso coração significa no centro da personalidade total. E visto que o domicílio de Cristo é um dom, deve ser recebido pela fé.
Ser fortalecido pelo Espírito e, por conseguinte, ser completamente habitado por Cristo resulta em ser arraigados e fundados em amor (17). Estas metáforas biológicas e arquitetônicas também são empregadas em 2.21 (cf. tb. Cl
Esta experiência profunda da vida cheia do Espírito e habitada por Cristo é necessá-ria para compreender, com todos os santos (cristãos), o amor de Cristo (18,19).
Muitas verdades estão envolvidas neste versículo. Em primeiro lugar, a realidade divina não é conhecida somente pela busca intelectual. Poderdes perfeitamente (exischusete) é "poderdes ter a força". O verbo grego compreender (katalabesthai) significa literalmente "agarrar", "prender" ou "apoderar-se". Conforme o uso aqui, sugere a dificuldade de conhecer as coisas profundas de Deus por nossas faculdades meramente humanas. Precisamos do ministério do Espírito. Esta é precisamente a verdade que o apóstolo
afirma em I Coríntios
Em segundo lugar, embora o cristão seja individualmente fortalecido pelo Espírito, ele não deve supor que compreenda sozinho a total extensão da verdade divina. A compreensão vem com todos os santos (18; cf. Cl
Em terceiro lugar, as dimensões do amor divino são quatro: largura, compri-mento, altura e profundidade (18). Ao longo dos séculos, os comentaristas procu-ram afixar certa significação especial a cada projeção geométrica do amor." Mas, com toda a probabilidade Paulo estava apenas "tentando expressar com inteireza retórica a magnitude da visão que se abre diante da fé cristã, quando busca compreender os caminhos de Deus"." Eis a maravilha e a glória da vida que "está escondida com Cristo em Deus" (Cl
De acordo com o versículo 19, devemos conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento. Como explicar tal declaração? Wesley observa que Paulo se corrige em relação ao nosso conhecimento e afirma que o amor não pode ser totalmente conhecido, ou seja, está fora do âmbito do conhecimento. Por outro lado, outros estudiosos sugerem que o apóstolo percebeu ter entrado em contradição com esta ênfase no conhecimento, pois também teria soado muito gnóstica. Por isso, disse que o amor é maior que o conhe-cimento. Segundo esta interpretação, é apropriada a tradução: "Conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento" (BJ, NVI). Hodge oferece uma solução muito mais satisfatória. Sua sugestão é que é o amor de Cristo por nós que excede nosso conhecimen-to. Visto que é infinito, inerente em um ser infinito, acha-se além de nosso entendimento. Ele escreve: "Este amor de Cristo, embora exceda o poder de nossa compreensão, ainda é questão de conhecimento experiencial. Podemos saber como é excelente, maravilhoso, livre, desinteressado, longânimo e que é infinito".51 E acrescenta que este é o conheci-mento mais sublime e santificador. "Aqueles que assim conhecem o amor de Cristo por eles, se purificam como ele também é puro."'
Atingindo o ponto alto de sua oração, Paulo pede que estes crentes sejam cheios de toda a plenitude de Deus (19). Ele não está pedindo que a vida dos leitores seja divinizada; eles não serão cheios da plenitude da qual Deus está cheio como Ser infinito. O desejo do apóstolo é que eles desfrutem a plenitude da graça que Deus comunica aos homens por seu Filho. Wesley considera que a frase de toda a plenitude de Deus significa "com toda a sua luz, amor, sabedoria, santidade, poder e glória".' O tempo verbal cheios está no aoristo e sugere, de acordo com Martin, que "esta experiência não é vista como algo adquirido aos poucos, mas julga-se que é como uma experiência positi-va do crente".' Talvez Mateus
C. DOXOLOGIA, 3.20,21
Na oração, Paulo não pediu coisas pequenas; ele pediu que Deus iluminasse os cris-tãos, os fortalecesse e os enchesse pelo Espírito. Como Dale comenta: "Pelo visto, depois de uma oração como esta, o apóstolo se deteve por um momento e ficou imaginando se não pedira o que estava além de toda a esperança".55 Mas não, percebendo que suas mais altas aspirações não causam tensão nos recursos divinos, Paulo irrompe numa doxologia na qual declara a glória e a magnitude do poder de Deus. O apóstolo proclama com confiança: "O que Deus promete, ele cumpre; o que ele manda, ele capacita"."
O versículo 20 expressa três verdades. Primeira, Deus é poderoso para fazer tudo. Paulo não consegue cogitar a idéia de que Deus seja limitado por algum poder fora de si mesmo. A segunda verdade é: Deus é poderoso para fazer muito mais abun-dantemente além daquilo que pedimos ou pensamos. A extensão do poder de Deus ultrapassa as esperanças e imaginações do coração humano. A expressão muito mais abundantemente (huperekperissou) é de cunhagem paulina e Bruce a denomi-na de superlativo, que significa "superabundantemente" (cf. "muito além, infinitamen-te mais", BJ). A habilidade de Deus cumprir seus propósitos acha-se fora do maior poder humano de compreensão. A terceira verdade é que a frase segundo o poder que em nós opera visa declarar que há uma relação entre o gozo que hoje o crente possui do poder divino na conversão e o poder infinito de Deus, que pode fazer o que apóstolo rogou. Erdman afirma a verdade de modo sucinto: "Este 'poder que em nós opera' é a medida e o meio da capacidade ilimitada de Deus fazer por nós e em nós muito mais do que pedimos ou recebemos".57
Os versículos
1) Corroborados... pelo seu Espírito no ho-mem interior, 16;
2) Cristo habita no coração pela fé. Arraigados e fundados em amor. A compreensão das dimensões do amor, 17,18;
3) Cheios de toda a plenitude de Deus. Conhecendo o insuperável amor de Cristo, 19;
4) O poder que em nós opera, 20 (G. B. Williamson).
A esse glória (21) pode ser considerada como uma afirmação: "Nele está a glória", ou como imperativo: "A ele seja a glória". A última forma é mais apropriada. Paulo está dizendo: "Que a glória ou a excelência de Deus seja revelada na igreja e em Cristo Jesus (en Christo Jesou) ". Certas traduções usam a expressão "em Cristo Jesus", ao passo que outras usam por Cristo Jesus. Paulo une Cristo e a igreja. Ambas demons-tram a glória de Deus e ambas lhe dão louvores.
Em todas as gerações, para todo o sempre pode ser traduzido por "de geração em geração eternamente" (NEB). Este acoplamento de sinônimo e repetição é o modo de o apóstolo enfatizar "a eternidade do louvor". "Por todos os tempos" (NTLH) significa "um tempo sobrevindo sobre outro até a mais remota infinidade"," Cristo e o seu povo, a igreja, exibirão a glória de Deus — sua graça abundante da qual a igreja é a recebedora.
Nos versículos
a) Ser corroborados com poder, 16;
b) Conhecer o amor de Cristo, 19;
c) Ser cheios de toda a plenitude de Deus, 19;
2) Os meios:
a) O seu Espírito, a habitação de Cristo, 16,17;
b) Pela fé, 17;
3) Os recursos: Segundo as riquezas da sua glória, 16; e segundo o poder que em nós opera, 20.
Champlin
Ou Preso por causa de Cristo Jesus:
A expressão leva o sentido adicional de estar sujeito a Cristo (igualmente em Fm
Genebra
3:1 Paulo inicia uma oração para que os seus leitores gentílicos sejam cheios da presença de Cristo e aptos para apreenderem a verdade sobre o amor e poder do seu Redentor (vs. 14-21). Paulo faz uma digressão para explicar a natureza de seu ministério e de sua visão em relação à união dos judeus e gentios em Cristo (vs. 2.13).
prisioneiro. Paulo está sujeito à prisão domiciliar em Roma (At
* 3.3 conforme escrevi há pouco, resumidamente. Ver 1.9, 10.
* 3.5 como, agora, foi revelado. O silêncio do Antigo Testamento sobre o mistério de Paulo — a união de judeus e gentios na igreja (v. 6) — não foi absoluto mas relativo. Foi previsto pelos profetas ("Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança." Is
* 3.6 que os gentios são co-herdeiros. Embora o Antigo Testamento ofereça vislumbres ocasionais de uma raça humana unificada, é somente à luz do sacrifício de Cristo que o plano de Deus se torna claro: em um único e grandioso ato, Deus removeu a inimizade entre ele mesmo e a humanidade, bem como eliminou as divisões que fraccionavam a humanidade (2.14-18). Paulo já havia refletido sobre o modo extraordinário como Deus incluiu os gentios em seu povo: contra as leis da agricultura, os gentios foram um ramo bravo enxertado em árvore cultivada (Rm
*
3:8 Observe o desenvolvimento da descrição que Paulo faz de si mesmo, comparando a progressão entre 1Co
* 3.10 principados... nos lugares celestiais. Paulo já mencionou “o príncipe da potestade do ar” (2,2) e voltará a falar da batalha que os cristãos travam contra os seus inimigos espirituais no universo (6.10-17). Convém lembrar aqui a recente controvérsia de Paulo com os falsos mestres em Colossos. Em sua carta àquela igreja, havia afirmado que Jesus é Senhor de todas as coisas, inclusive do mundo espiritual, e, ainda, que é somente em Jesus que reconciliam-se os céus e a terra (Cl
* 3.14 me ponho de joelhos. Os judeus normalmente colocavam-se em pé para orar (Mt
* 3.15 toda família... no céu. Ou, “cada família”. A literatura judaica intertestamental e rabínica contém referências a famílias de anjos.
*
3.16 homem interior. Essa expressão integra o mais elaborado vocabulário de Paulo sobre a obra do Espírito Santo dentro dos indivíduos (2Co
* 3.18 a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade. Essas medidas de espaço lembram a metáfora do templo em 2.21. Como as “pedras vivas” (1Pe
* 3.20 o seu poder que opera em nós. Ver 1:19-23; 2.5,6. A primeira parte da carta culmina com a consideração de Paulo sobre o poder infinito de Deus, que conduz o seu plano gracioso (2,7) e onisciente (v. 10) para a reconciliação da raça humana.
*
3.21 glória. Paulo dá glórias a Deus pelo poder que Deus tem dado à igreja.
na 1greja e em Cristo Jesus. Paulo recorre, nessa carta, a diversas metáforas para descrever o relacionamento mútuo entre a Igreja e Cristo: o corpo e a cabeça (1.22,23), o reconciliado e o reconciliador (2.14-18; 4.3), e a noiva e seu noivo (5.22,33).
Matthew Henry
Wesley
No capítulo Ef
Ele aparece no versículo 1 que Paulo vai retomar a sua oração para os gentios que ele tinha começado em Ef
Primeiro, Paulo se considera prisioneiro de Cristo para o mistério do evangelho (v. Ef
Nero, o imperador mais perverso que nunca governou Roma, estava no trono quando Paulo escreveu estas palavras. Os registros imperiais mostrou que Paulo era prisioneiro de Nero, aguardando julgamento por este tirano, sob as acusações de seus procuradores hostis judeus cujas mentes estavam inflamados de ódio ciumento e que trazia em suas mãos acusações falsas e maliciosas contra o apóstolo. Ele havia sido assediado pelos judeus em Jerusalém em sua última visita lá, foi resgatado pelo capitão romano Lysias, foi preso em Cesaréia por dois anos onde foi examinado três vezes por Felix, Festus, e Agripa, por sua vez, apelou para César, e foi enviado para Roma, onde viagem, ele naufragou. Aqui ele foi autorizado a morar em sua própria casa alugada por dois anos, mas constantemente acorrentado a e guardado por um soldado romano enquanto esperava seu julgamento. Paulo escreveu a Timóteo que ele havia sofrido "dificuldades aos títulos ... mas a palavra de Deus não está presa" (2Tm 2:9 ). O escravo fugitivo, Onésimo, foi um exemplo notável do fruto do ministério de prisão entre os gentios em Roma (Filemon).
Em segundo lugar, Paulo vê a pregação do mistério revelado de Deus como sua mordomia especial (vv. Ef
A profunda convicção desta mordomia do evangelho aos gentios foi confirmada ao apóstolo por sua revelação especial para ele de Deus. Esta revelação teve o seu início através da instrumentalidade de Ananias em Damasco, por ocasião da conversão de Paulo e foi várias vezes reiterado e confirmou a ele (At
Aqui, como em Ef
Só assim se sabia muito da verdade como para torná-lo um mistério, mas não o suficiente para torná-lo claramente entendido, até que foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito nos tempos do Novo Testamento, e anunciada por Paulo.Que sobre o qual não há conhecimento não pode ser um mistério, e aquilo que se revela plenamente deixa de ser um mistério (conforme He 8:5 ). Ele consiste de uma bolsa tríplice dos gentios com os judeus na 1greja de Jesus Cristo.
(1) Os gentios são co-herdeiros com os judeus na 1greja (conforme Gn
Primeiro, Paulo era um ministro para pregar as insondáveis riquezas (v. Ef
Paulo reconheceu que precede e tinha uma visão muito humilde de si mesmo como o instrumento de Deus em fazer evangelho conhecido de Cristo: A mim, que sou menos do que o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar (v. Ef
Muitos e variados meios foram utilizados para a propagação do evangelho, mas a pregação é sempre fundamental. Uma autoridade definiu a pregação como
a comunicação falada da verdade divina com vista a persuasão ... um sermão ... quanto à questão de comunicação ... é "verdade divina" ... quanto à forma da presente comunicação ... é verdade divina "falado". Quanto ao objectivo da presente comunicação ... é verdade divina falado "com o objectivo de persuasão" (conforme 2CoOutros métodos nunca pode ser mais do que auxiliar, secundário. Diz o apóstolo: "Foi boa vontade de Deus através da loucura da pregação para salvar os que crêem" (1Co
O tema específico para a iluminação, com a qual o apóstolo foi cobrado aqui, é o peso do de Deus revelado mistério que a salvação e incorporação de todos os homens para a Igreja, corpo espiritual de Cristo, é antigo plano, propósito e provisão de Deus. A impressão é dado às vezes que a salvação dos judeus era primário, se não exclusivo propósito de Deus, e que a inclusão dos gentios no plano da redenção foi um adendo com Deus, ou que, na melhor representou uma mudança na mente e plano de Deus depois que os judeus como uma nação rejeitaram a Cristo. Certamente, a primeira parte desta proposição foi uma visão judaica, e talvez alguns intérpretes cristãos são mais do que judaica cristã a este respeito. O grande peso do coração de Paulo é que Cristo morreu para salvar todos os homens, sem distinção de nacionalidade ou credo e incorporá-las em Sua Igreja. Não há espaço para uma teoria limitada expiação no ensino de Paulo aqui ou em outro lugar. Este projeto de Deus para a salvação de todos os homens era, no pensamento de Paulo, na mente de Deus desde os séculos (conforme Cl
Bruce sustenta que Deus usa a Igreja para instruir os habitantes destes lugares celestiais, e, em seguida, sugere que este pode lançar luz sobre a frase de outra forma enigmática em 1Co
Esta demonstração de poder de Deus na 1greja e pela Igreja é, na fraseologia de Paulo, uma revelação de , a multiforme sabedoria de Deus . Da expressão multiforme sabedoria Vincent comenta,
Uma frase muito marcante. O adjetivo ocorre apenas aqui, e significa variegada . Ela é aplicada a imagens, flores, roupas ... usado na Septuaginta de túnica de José, GnBruce observa que a palavra aqui traduzida ousadia
em grego clássico ... significava a liberdade de expressão, que é o direito de cada cidadão de um Estado democrático, quando a palavra é "batizados em Cristo" que prenuncia a liberdade de homens cristãos se aproximar de Deus diretamente, sem intermediário parte de Cristo, que abraça o Divina e Humana em Seu uma pessoa ... "A nossa fé nele" é literalmente "a fé nele" (assim AV); mas o genitivo "dele" é objetiva, denotando Aquele em quem a fé é colocada.Assim, o sacerdócio do crente que vem com confiança para Cristo na fé sensível como é grande o seu sumo sacerdote é fortemente apoiado por Paulo nesta passagem, como também em outros lugares.
Paulo encerra esta seção com um pedido para que seus leitores não desanime por causa de suas tribulações , ou prisão e julgamento, o que ele estava passando por uma questão de seu ministério para os gentios. Eles não precisam ter medo, nem motivo para constrangimento porque o seu apóstolo foi preso, e eles não precisam temer que um destino, como deve acontecer a eles. Tudo está nas mãos de Deus, Paulo parece dizer, e, assim, tudo vai sair para a Sua glória e seu bem. A grandeza da fé de Paulo salva-lo de auto-piedade e permite que ele para incentivar outras pessoas na fé quando as suas circunstâncias são mais terríveis.
ORAÇÃO D. O APÓSTOLO PARA A IGREJA UNIVERSAL (3: 14-21)Se esta secção representa uma retomada da oração anterior de Paulo começou em Ef
Estes versos refletem claramente quatro fatores preliminares que estabelecem o contexto para levar e até grande oração do Apóstolo para a Igreja universal: a sua ocasião, postura, endereço e bússola.
Nenhum grande ou eficaz oração já foi orou para que não foi motivada por uma grande causa pressionando. É evidente que a causa que sublinha a ocasião desta oração é o tema da salvação e da unificação de todos os homens da Igreja, o corpo de Cristo.Barclay expressa adequadamente a causa para a qual Paulo ora esta oração assim:
Aqui estamos novamente com a idéia básica de toda a carta. Paulo pintou seu grande imagem da Igreja. Este mundo é um caos desintegrado; há divisão e separação em todos os lugares, entre nação e nação, entre homem e homem, na vida interna de um homem. É desígnio de Deus que todos os beligerantes e os elementos discordantes devem ser levados para um em Jesus Cristo. Jesus é o instrumento de Deus, no qual os homens devem ser levados para 1. Mas isso não pode ser feito a não ser que a Igreja leva a mensagem de Cristo e do amor de Deus para todos os homens. A Igreja deve ser o complemento de Cristo, o organismo através do qual o Espírito de Cristo age e opera. É por esse motivo que Paulo ora. Se a Igreja é sempre a ser assim, as pessoas dentro ele deve ser um certo tipo de pessoas. É por isso que Paulo está orando; ele está orando para que as pessoas dentro da Igreja pode ser tal que toda a Igreja será, na verdade, o corpo e o complemento de Cristo.A postura deste ou de qualquer oração pode parecer bastante incidental, por si só, se não fosse que essa postura pode, como faz aqui, sugerir um significado mais profundo do que aparece na superfície. Whedon diz:
Como antes eles solenemente no pensamento montado, Paulo conceitualmente ajoelha para dedicá-los como uma igreja a Deus. Nesta oração, ele é muito sério para ficar de pé ou sentar-se, e assim, no corpo como no espírito, ele se curva diante de Deus.Ajoelhado postura de Paulo aqui significa mais do que dobrar os joelhos. Ao contrário, ele se prostra em súplica agonizante diante de Deus para a Igreja. A postura de oração judaica de costume estava de pé com as mãos estendidas e as palmas das mãos voltadas para cima (conforme Mt
O endereço da oração de Paulo é corretamente ao Pai , como Cristo ensinou aos seus discípulos. Paulo não está pensando principalmente de Deus aqui no sentido de paternidade -fatherhood no sentido puramente físico ou criativo do termo. Certamente, ele reconhece a paternidade criadora de Deus (v. Ef
A bússola de oração de Paulo tem um significado especial: do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome . Apesar dos problemas gramaticais envolvidos nessa passagem e comentaristas são muito diferentes em suas interpretações-parece mais lógico que desde que o ônus da preocupação de Paulo em Efésios é para o resgate e inclusão dos gentios dentro do corpo de Cristo, unificando assim tanto judeus como gentios em uma única família espiritual, ele está aqui simplesmente significa que ele está orando para a Igreja cristã universal. Isso inclui a Igreja triunfante no céu, e todos os ramos da Igreja crente na terra agora e que ainda vão nascer espiritualmente. Esta visão é apoiada por muitos dos comentaristas mais antigos, incluindo Barnes, Clarke, e Wesley.À luz do seu contexto, a referência à toda a família não podem ser tomadas em apoio da paternidade universal de Deus na, sentido redentor espiritual. Pelo contrário, é para a família espiritual dos redimidos, se triunfante no céu ou na terra, ou ainda para se tornar crentes, que através da fé em Jesus Cristo como seu Salvador são filhos de Deus feito (conforme Jo
O fato de que as petições de oração de Paulo são oferecidos no interesse de cristãos dá apoio pesado para a interpretação anterior da família , no versículo 15 .
Primeiro, Paulo ora para espiritual de energia para o fortalecimento da Igreja: que ele iria conceder ... para que sejais robustecidos com poder . Vincent observa que Paulo usa em Efésios todas as condições para poder empregada no Novo Testamento, excetoBia (violência). Como o poder foi o primeiro a provisão de Cristo para seus discípulos (At
Clarke observa que Paulo reforça sua oração por sua disposição através da utilização de
methaphor um double [ arraigados e alicerçados em amor ]; uma levada de agricultura , a outra, de arquitectura. Como árvores , elas devem ser enraizada no amor -este é o solo em que suas almas estão a crescer ... Como um edifício , a sua fundação é para ser colocada em amor . ... Aqui é a terra em que só a alma, e toda a sua esperanças e expectativas, pode ser com segurança fundada . Esta é uma fundação que não pode ser abalado. ... Neste, como seu bom solo , ele cresce . Nesta, como seu únicofundamento , ele descansa .A primeira parte dessa metáfora, enraizada , sugere o "homem abençoado" do Sl
Talvez esse amor de quatro dimensões de Cristo deve ser entendido em relação ao objetivo prático de Deus para Sua Igreja redimida no mundo. Assim, podemos dizer com Wesley que a amplitude do amor de Cristo abraça toda a humanidade, que é tão ampla quanto a raça humana de todas as gerações. O seu comprimento estende-se desde o nascimento até à morte do homem. Sua altura atinge o mais exaltado, em posição ou status, entre os homens. E sua profundidade atinge os homens mais humildes ou mesmo moralmente depravados de.
Assim, praticamente viram, amor de quatro dimensões de Cristo abraça toda a humanidade em todos os tempos e condições e fornece uma base para a evangelização de todos os homens (conforme da Igreja Jo
A oração de Paulo que a Igreja possa conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento é típico dos paradoxos paulinos (conforme Ef
Em quinto lugar, Paulo ora para espiritual da Igreja plenitude ou plenitude: para que sejam cheios de toda a plenitude de Deus . Aqui é outro paradoxo Pauline que só pode ser entendida à luz do versículo 17 , onde ele reza para que Cristo habite em seus corações . Em outros lugares, o Apóstolo declara que "[Cristo] habita toda a plenitude da divindade" (Cl
Paulo conclui este grande oração pela Igreja universal com uma espécie de doxologia caracterizada por uma explosão de louvor a Deus e uma expressão de total confiança em Deus, que Ele proverá para o futuro bem-estar de seu povo. Não há necessidade nem desejo legítimo que os cristãos podem pedir ou até mesmo pensar que Deus pode fornecer não super-abundância. Vincent pensa versículo 20 deve ler: "Àquele que é capaz de fazer além de tudo, muito acima do que pedimos ou pensamos". Até mesmo as "necessidades de pensamento" de Seus filhos, que eles podem não ter tido tempo para expressar ou possam ter sido muito limitados para dar a conhecer em oração, Deus às vezes antecipa e suprimentos. Isaías disse: "E será que aconteceu que antes de clamarem eles, eu responderei e enquanto eles ainda falando, eu os ouvirei" (Is
No entanto, a promessa anterior está condicionada à "o poder que opera em nós" (conforme vv. Ef
Whedon cita "bela sugestão de que resume esta grande oração assim:" 'Grotius As Igrejas estavam acostumados a aclamação Amém . nessas doxologies, que, para que possam fazer, Paulo dá-lhes uma vantagem ' "Ele, então, continua:
Um belo pensamento, confirmando a ideia de que St. Paulo conceitualmente dedica sua Igreja de Éfeso e universal com esta oração e acabamento coral. E agora, esta Igreja gloriosa, como visto de seu lado divino, é delineado, erigido, acabado, e dedicado à oração e ao hino arrebatador.Wiersbe
A primeira coisa que notamos é que Paulo chama a si mesmo de prisio-neiro e relaciona essa condição aos gentios! At
Ele quer que Cristo "habite" (sinta-se em casa, v. 17) no coração dos crentes. Cristo habita no coração de todo crente; todavia, nem todo coração é uma habitação confortável para ele. Ele amava ir a Betânia, porque seus amigos o amavam, se ali-mentavam com a Palavra dele e lhe serviam. Cristo, quando veio à terra falar com Abraão, enviou dois anjos na frente para visitar Ló (Gn 19), por-que não se sentia à vontade na casa de um crente mundano. Ele se sente em casa em nosso coração?
Cristo sente-se em casa em nosso coração quando encontra fé e amor nele. No versículo 17, a pala-vra "arraigado" sugere um estado de prontidão, um ato de fé e de amor, como a árvore enraizada no solo. Muitos cristãos querem o fruto do Espírito, porém não se arraigam nas coisas espirituais.
Dever-se-ia usar o verbo "apre-ender — segurar", em vez de "com-preender" (v. 18). Paulo já orou para que compreendam essas bênçãos maravilhosas, agora ele pede que possam pôr as mãos nelas e agarrá- las para eles mesmos. Seguramos as promessas de Deus pela fé. Paulo quer principalmente que eles agar-rem o amor incomensurável de Deus, um amor que enche todas as coisas. Um número muito grande de cristãos pensa em Deus como um Juiz ameaçador ou como um Senhor severo, em vez de como um Pai amoroso.
"Sejais tomados de toda a ple-nitude de Deus" (v. 19): esse é o pro-pósito máximo do Senhor para nos-sa vida. Leia com atenção Jo
2) entra em operação em nós e caímos no pe-cado se o Espírito de Deus não nos enche.
Os versículos
6) e cheios com plenitude de Deus.
Ao chegarmos ao fim dessa seção, seria útil observarmos as "pos-turas espirituais" de Paulo a fim deque nos revelem o segredo das bên-çãos de Deus. Paulo está assenta-do com Cristo (2:6), edificado nele (2:
20) e de joelhos diante do Pai (3:14). Essas atitudes possibilitam que ele ande (4:1), cresça (4:
15) e permaneça firme contra Satanás (6:14ss). Nossa posição espiritual em Cristo possibilita nosso andar vi-torioso sobre a terra.
Russell Shedd
3.3 O mistério vem descrito e analisado no v. 6. É simplesmente Cristo em vós (gentios) a esperança da glória" (Cl
3.8 O menor de todos. É uma confirmação da autoria paulina de Efésios em oposição aos eruditos modernos que a negam (conforme 1Tm
3.10 Principados e potestades. Refere-se tanto aos anjos como também às hostes nefandas do diabo ou demônios (conforme 1.21; 6.12). Seus conhecimentos são limitados pela vontade de Deus (cf.Jó
3.11 Eterno propósito. Todos os desígnios de Deus se centralizam no Filho do Seu amor (Mt
3.14,15 Pai, . . família (gr pater, patria) Deus é o arquétipo de toda a paternidade, a fonte de todo o povo e a divisão familiar na criação.
3.16 Fortalecidos. Como o corpo humano tem força pela alimentação física, o homem interior é somente revigorado pelo Espírito de Cristo (17) que habita nele (conforme Jo
• N Hom. 3.18,19 As quatro dimensões insondáveis do amor de Cristo ou As quatro extremidades da Cruz.
1) Largura - abrange a todos indistintamente (Mc
2) Comprimento - abrange todos os tempos (1.4; 2Pe
3) Altura - estendeu-se até ao céu para trazer o filho Amado esvaziado de Sua majestade (Fp
4) Profundidade - suportou sofrimento infinito para expiar os nossos pecados (Sl
3.21 Na Igreja, na sua perfeita união com Cristo, seu Cabeça (1.22,
23) é o local da manifestação da glória que elevamos a Deus (Jo
NVI F. F. Bruce
4) Esse mistério antes era um segredo (3:1-6)
Tendo mostrado o que é a grandeza de Deus ao ressuscitar Cristo e constituir a igreja, seu corpo, Paulo começa agora a expor algo das riquezas da glória dessa herança. Ele começa expressando isso em uma oração, mas de forma típica é desviado por suas próprias palavras, prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vocês, gentios, e só volta à sua oração no v. 15.
Paulo não era prisioneiro de César; era a vontade de Cristo que o mantinha cativo (4.1). Foi por causa da sua batalha a favor da liberdade dos gentios em relação à lei que ele se emaranhou com Roma. A sua parte na administração das coisas de Deus (Cl
5) O significado do apostolado de Paulo (3:7-13)
Paulo era um mensageiro especial da boa notícia que desvendou esse segredo, enviado para tornar claro o propósito de Deus para os gentios, para fazer demonstração disso diante de todos os homens e de todo o cosmo.
Paulo faz uma apresentação do dom que o capacitou a ser ministro do mesmo poder da ressurreição mencionado anteriormente,
1.19 e conforme G1 2.8. Ele usa um comparativo-superlativo, menor dos menores, para expressar a sua total incapacidade para a obra. Ele (a) evangeliza os gentios, (b) ilumina todos os homens, (c) com o fim de informar todo o mundo sobrenatural. Ele descreve o evangelho como a riqueza insondável de Cristo. A iluminação é o plano que se manteve em segredo durante todas as eras anteriores (Cl
Moody
1) A Dispensação da Graça de Deus. Ef
Eis aqui o mistério da Igreja na qualidade de corpo de Cristo.
F. A Revelação do Mistério. Ef
O apóstolo Paulo foi escolhido por Deus para esclarecer e explicar pelo menos duas grandes revelações. A primeira delas é o próprio Evangelho - as boas novas da salvação através da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo. A segunda era a verdade da Igreja como o corpo de Cristo. Nas grandes epístolas evangélicas – Romanos 1 e II Coríntios e Gálatas – Paulo desenvolve extensamente a primeira revelação. Nas epístolas do presente grupo cronológico, as "Epístolas da Prisão", ele trata em grande parte da segunda dessas revelações – a Igreja como o corpo de Cristo. O capítulo 3 forma o clímax da primeira divisão principal da epístola, que nos dá a nossa posição em Cristo.
Francis Davidson
Mas, a conseqüência mais imediata e pessoal da obra de Cristo é a que permite aos crentes se aproximarem de Deus, pela fé, com ousadia (12). Uma nova referência à prisão de Paulo (13) conclui o parêntese que se abre no vers. 1. A fé inextinguível de Paulo nos eternos propósitos de Deus se manifesta em sua exortação para que os efésios não se desanimassem por causa das suas tribulações em favor deles. O último objetivo, vossa glória, deve sempre ser tido em mira.
A repetição da frase por esta causa (14 cfr. vers.
1) mostra que o apóstolo está resumindo o pensamento que havia sido interrompido pelo parêntese dos vers. 2-13. O que segue está na forma de uma oração, a base da qual está toda a maravilhosa obra de Deus, que lhe foi revelada nos pormenores desdobrados no capítulo 2. Me ponho de joelhos (14). A atitude costumeira de oração entre os judeus era ficar em pé (Lc
A primeira petição, como em Ef
Segue-se, então, uma magnífica doxologia. Paulo já pediu grandes coisas, mas entende que seus pensamentos e suas aspirações mais sublimes nunca podem esgotar os recursos de Deus. Assim sendo, ele vai além, e pede que Deus opere infinitamente mais do que o coração humano possa esperar ou imaginar, além de tudo quanto pedimos ou pensamos (20). O alicerce desta esperança e confiança repousa no fato de que o poder do Espírito de Cristo opera em nós. Deus há de ser glorificado "na 1greja e em Cristo Jesus" (21, ARA); a Igreja é o corpo do qual Cristo é o Cabeça e os dois aqui são considerados como inseparáveis (veja Ef
John MacArthur
8. O Mistério Revelado ( Efésios
Por esta razão eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, os gentios-se de fato você já ouviu falar da mordomia da graça de Deus que me foi dada para você; que por revelação não foi dado a conhecer-me o mistério, como escrevi antes em breve. Um referindo-se a isso, quando você lê, você pode entender a minha compreensão do mistério de Cristo, que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito; para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho, do qual fui feito ministro, segundo tot o dom da graça de Deus que me foi dada de acordo com o tot operação do seu poder, Tomé, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo, e para trazer à luz o que é a administração do mistério que desde os séculos tem sido oculto em Deus, que criou todas as coisas; a fim de que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e as autoridades do lugar paradisíaco. Esta foi, de acordo com o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nele. Por isso, peço-lhe para não desanimar diante das minhas tribulações em seu nome, pois eles são a vossa glória. ( 3: 1-13 )
Esta passagem é em grande parte um parêntese, que vai do versículo 2 através versículo 13 . Paulo começa uma oração para os fiéis a compreender os seus recursos como um em Cristo e então decide dar nova ênfase e ampliar algumas das verdades que ele já mencionadas. Ele na verdade não entrar na oração até o versículo 14 , onde ele repete a frase "Por esta razão", a fim de pegar o pensamento originalmente introduzida no versículo 1 . Ele parece ter sentido que os Efésios não estavam prontos para ouvir sua oração em seu nome, até que melhor compreendida e eram, portanto, mais capaz de aplicar-as verdades que ele queria orar. E parecia essencial para Paulo afirmar sua autoridade para ensinar como uma nova e profunda verdade como a unidade de judeus e gentios em Cristo, o que ele faz, dizendo que o próprio Deus deu-lhe a verdade e a comissão de proclamá-lo ( vv . 2-7 ).
A nova ênfase principal é sobre o grande mistério agora revelado por Deus que os gentios e judeus são um em Cristo e que não há mais qualquer distinção. A revelação do mistério é discutido em vv. 1-3 , a explicação dele em vv. 4-6 , a proclamação de que em vv. 7-9 , e, finalmente, a intenção de que em vv. 10-13 . "Para ser mais específico", diz ele no versículo 6 , o segredo sagrado nunca antes revelado é que "os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho." Esse versículo é, essencialmente, um resumo das 2: 11-22 .
Em 3: 1-13 o apóstolo nos leva a concentrar-se em cinco aspectos desse mistério divino: seu prisioneiro, o seu plano, sua pregação, o seu propósito, e seus privilégios.
O Prisioneiro do Mistério
Por esta razão eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, os gentios-se de fato você já ouviu falar da mordomia da graça de Deus que me foi dada para você; que por revelação não foi dado a conhecer-me o mistério, como escrevi antes em breve. E referindo-se a isso, quando você lê, você pode entender a minha compreensão do mistério de Cristo, (3: 1-4 )
Por esta razão, introduz a causa da oração de Paulo (que realmente começa no v. 14 ) e refere-se ao grupo de verdades unificadores Paulo acaba discutido no capítulo 2 -incluindo as verdades que a pessoa em Cristo torna-se novo ( v. 15 ) ; que todos os crentes estão em um só corpo ( v 16. ); que os gentios, que antes eram muito longe, agora tornou-se perto quando eles acreditam ( v. 17 ); que todos os crentes são igualmente cidadãos do reino de Deus e membros da sua família ( v. 19 ); e que todos os crentes estão sendo construídas em templo de Deus e habitação ( vv. 21-22 ).
Como já mencionado, no entanto, antes de começar sua oração, Paulo decidiu ir novamente alguns daquelas verdades que lhe deram origem, enfatizando sua origem divina. O apóstolo sabia o valor de repetição no ensino e a importância de estabelecer autoridade ao ensinar tal doutrina nova e não-tradicional. Nenhum de nós sabe tudo sobre a verdade quando nós primeiro ouvi-lo. As verdades de Deus são tão maravilhosa e vasta que nós nunca vamos compreendê-los plenamente nesta vida, não importa quantas vezes ouvimos e estudá-los. Mesmo as coisas que passamos a compreender, até certo ponto, muitas vezes esquecemos e precisam ser lembrados, e algumas verdades seria inaceitável para nossas mentes humanas se não sabem que veio de Deus (cf. Jo
A primeira verdade Paulo menciona é sobre sua própria situação e dado por Deus ministério. Fora do próprio Senhor Jesus, Paulo é, de longe, a figura dominante no Novo Testamento. Ele escreveu pelo menos treze dos seus 27 livros. Ele também é o instrumento humano dominante do Espírito no livro de Atos. E mais do que qualquer outro apóstolo, ele delineou os mistérios do evangelho, as verdades escondidas até mesmo para os crentes mais fiéis de eras anteriores, mas dado a conhecer a igreja de Jesus Cristo.
Na abertura do apóstolo Paulo dá suas credenciais como apóstolo de Cristo ( 1: 1 ), mas aqui ele fala de si mesmo como o prisioneiro de Cristo Jesus . Ele tinha sido um prisioneiro por cerca de cinco anos, dois anos em Cesaréia eo resto em Roma. Ele havia sido preso sob falsas acusações feitas por judeus da província da Ásia que estavam visitando em Jerusalém. Eles o haviam acusado de levar os gentios Trophimus em áreas proibidas do Templo, embora ele não tivesse feito isso. Paulo tinha enfrentado audiências perante o Sinédrio, diante do governador romano Félix, antes de o sucessor de Félix, Festo, e mesmo diante do rei Agripa. Se Paulo não apelou para César, enquanto se defender diante de Festo, Agripa o teria libertado. A partir de Cesaréia, o apóstolo foi levado para Roma, onde ele foi autorizado a ficar em quartos privados com um soldado para guardá-lo (ver Atos
Embora preso por acusações de judeus, Paulo não se considerava um prisioneiro dos judeus. Embora preso pelas autoridades romanas, ele não se considerava um prisioneiro de Roma. Embora tivesse apelado para César, ele não se considerava prisioneiro de César. Ele era um ministro de Jesus Cristo, comprados por preço, e dada a especial missão de pregar o evangelho aos gentios. Ele era, portanto, o prisioneiro de Cristo Jesus . Tudo o que ele fez e por onde passava estavam sob o controle de Cristo. Sem o consentimento de seu Senhor, ele não estava sujeito à planos, poder, punição, ou a prisão de qualquer homem ou governo. A forma grega da frase tem sido chamado de um genitivo de causa originária, para identificar Paulo como um prisioneiro que pertence a Jesus Cristo, que foi a causa de sua prisão.
A perspectiva é de suma importância. Como podemos ver e reagir a circunstâncias é mais importante do que as próprias circunstâncias. Se tudo o que podemos ver é a nossa situação imediata, então nossas circunstâncias nos controlam. Nós nos sentimos bem quando nossas circunstâncias são bons, mas miserável quando eles não são. Paulo tinha sido capaz de ver apenas suas circunstâncias, ele rapidamente desistiram de seu ministério. Se ele tivesse pensado que sua vida estava em última instância nas mãos de seus perseguidores, seus carcereiros, guardas, ou o governo romano, ele há muito tempo ter desistido em desespero.
Mas a perspectiva de Paulo era uma perspectiva divina, e ele vivia com total confiança nos propósitos de Deus. Não era que ele mesmo sabia que seu futuro ou totalmente compreendido os propósitos divinos por trás de suas aflições, mas que ele sabia que o seu futuro, as suas tribulações, e todos os outros aspectos de sua vida foram totalmente nas mãos do seu senhor. Apesar de seu apostolado e suas muitas revelações do Senhor, Paulo viveu e trabalhou pela fé, não pela vista. He-não sabia por causa do que ele podia ver, mas por causa da própria Verbo— do Senhor "que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm
Paulo sabia que sua situação tinha "se transformou no maior progresso do evangelho", de modo que a sua "prisão na causa de Cristo [tinha] tornar-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros, e que a maioria dos irmãos , confiando no Senhor por causa da [sua] prisão, [tinha] muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo "( Filipenses
Paulo foi preso por Proposito salvadora de Cristo, que era por causa de vós, os gentios . Assim como Cristo não foi crucificado para seu próprio bem, Paulo não foi preso em seu próprio benefício, mas para o bem de seu Senhor e para o bem daqueles que ele tinha sido dado um chamado especial para servir ( At
Paulo sabia que ele estava no ministério, porque ele tinha sido chamado por Deus para ministrar. Ele não estava com ele para seus próprios fins, e ele não tentou realizá-lo em seu próprio poder. Ele fez os sacrifícios supremos de serviço altruísta para o bem de trazer outros para a glória ( Ef
Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por amor de Jesus, que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito: "Cri, por isso falei", também nós cremos, por isso também falamos; sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. Pois tudo é por amor de vós, para que a graça que está se espalhando para mais e mais pessoas podem fazer com que a ação de graças a abundar para a glória de Deus. ( 4: 8-15 )
As palavras se de fato você já ouviu falar da mordomia da graça de Deus que me foi dada para você começar parêntese de Paulo para enfatizar sua autoridade divina para esse ensino. A primeira classe cláusula condicional grego indica que a condição ( se é que você já ouviu falar ...) é assumida para ser verdade. Paulo é, portanto, dizendo: "Como eu tenho certeza que você já ouviu falar . ... "
Que cerca de que tinham ouvido era a administração da graça de Deus que foi dada a Paulo em seu nome como gentios. oikonomía ( mordomia ) referiu-se principalmente à gestão de uma casa, empresa ou outra preocupação em nome de outra pessoa. Um mordomo era responsável por cuidar daquilo que pertencia a outra pessoa. Ele supervisionou coisas como compra, venda, contabilidade, plantio, colheita, armazenamento, preparação de refeições, a atribuição de funções a escravos, e tudo aquilo que precisava ser feito.
Paulo não escolheu o seu apostolado, ou o seu ministério; ele foi nomeado. "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador" ( 1 Tm 1: 12-13. ; cf . Rom. 15: 15-16 ; . Gl
Administração de Paulo era único, mesmo para um apóstolo, e foi tão revolucionário que ele achou necessário acrescentar que por revelação lá foi dado a conhecer-me o mistério, como escrevi antes em breve . Obviamente, o mistério é que de judeus e gentios sendo um em Cristo, sobre a qual ele escreveu antes em breve em 1: 9-12 e 2: 11-12 . Foi incognoscível verdade, incompreensível escondido de todos os homens, até revelada por Deus (cf. 2 Tm 3: 16-17. ; 2 Pe. 1: 19-21 ). E, referindo-se a isso, quando você lê, você pode entender a minha visão no mistério de Cristo . Paulo foi fundamental para revelar muitos mistérios para a igreja, mas o mistério particular em vista aqui é o que ele já mencionou em geral, e está prestes a declarar especificamente, ou seja, que, em Cristo, judeus e gentios se tornar um aos olhos de Deus e em Seu reino e família ( 3: 6 ).
Era intenção de Paulo não simplesmente para declarar o mistério, mas para explicar e esclarecer isso. Quando os crentes de Éfeso, e cada crente subseqüente, iria ler suas explicações (aqui indicado como parte assumida da vida cristã), a esperança de Paulo era de que eles viriam a entender que Deus lhe deu uma visão sobre o mistério de Cristo . Sunesis ( visão ), literalmente significa reunir e metaforicamente refere-se a compreensão e entendimento, trazendo mentalmente conhecimento em conjunto a fim de compreender o seu sentido pleno e significado. Spiritual visão deve sempre preceder aplicação prática, porque o que não é bem compreendida não pode ser devidamente aplicada.
O oposto de espiritual visão é "loucura" ( asunetos , Rm
Paulo não conseguiu o seu zelo pelo evangelho e sua paixão pelas almas das altas experiências emocionais, embora ele possa ter tido muitos deles. Seu amor, paixão e zelo energético para ganhar os perdidos e para edificar a salvo veio de sua grande visão sobre o evangelho. Quanto mais ele compreendeu insondável amor de Deus e da graça, mais ele foi obrigado a compartilhar e exemplificam esse amor e essa graça.
Paulo estava tão cheia de compreensão do mistério de Cristo que ele sacrificou sua saúde, sua liberdade e sua própria vida no ministério de transmitir essa compreensão para os outros, para que eles, também, poderia entender . E para ele, tal sacrifício era a alegria suprema.
O Plano do Mistério
qual em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito; para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho, ( 3: 5-6 )
No versículo 5 Paulo define o sentido geral de mistério como ele é usado no Novo Testamento, e no versículo 6 , ele identifica o mistério particular, ele está explicando aos Efésios.
O antecedente de que é "o mistério de Cristo", sobre o qual o apóstolo tinha sido dado revelação especial e discernimento ( vv. 3-4 ). Em outras gerações este mistério não foi dado a conhecer aos filhos dos homens . Filhos de homens se refere para a humanidade em geral, e não apenas para o povo escolhido de Deus, Israel. Antes da era da igreja nenhuma pessoa, nem mesmo o maior dos profetas de Deus, tinha tudo, menos um vislumbre da verdade que Paulo agora divulga. Os ensinamentos do Antigo Testamento que se relacionam com este mistério só pode ser entendido claramente à luz da revelação do Novo Testamento. Nós sabemos o significado de muitas passagens do Antigo Testamento só porque eles são explicados no Novo (cf. He 11:1 ).
Ninguém sabia o significado pleno da promessa de Deus a Abraão que "em ti serão benditas todas as famílias da terra" ( Gn
Santos do Antigo Testamento não tinha visão da igreja, a montagem em conjunto de todos os salvos em um corpo unido, em que não havia absolutamente nenhuma distinções raciais. As pistas que tinham no Antigo Testamento eram um mistério para eles, porque muita informação foi falta. É por isso que os judeus no início da igreja, até mesmo o apóstolo Pedro (ver Atos 10 ) —teve um momento tão difícil aceitar os crentes gentios como sendo completamente no mesmo nível espiritual como judeus. E é por isso que Paulo estava preocupado nesta carta aos Efésios de afirmar e reafirmar, para explicar e explicar de novo, que a grande verdade.
Essa verdade foi agora revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito . O grego atrás ... tem sido revelado está no aoristo, que se refere a atos ou eventos específicos. Juntamente com agora , ele indica o presente imediatismo da revelação, que foi dada exclusivamente ao Novo Testamento santos apóstolos e profetas , e não a quaisquer outras pessoas antes ou depois deles. Estes homens eram os instrumentos de escrever as Escrituras, e I João
Alguns têm notado que o pronome pessoal ( autou , Sua ) está relacionada com apóstolos e que não existe tal pronome com profetas . Esta seria uma ênfase tanto a primazia e prioridade cronológica dosapóstolos sobre os profetas que os seguiram. A distinção será tratado em ligação com a discussão Dt
O Espírito é a agência divina da revelação de Deus através destes homens. "Conhece esta em primeiro lugar," Pedro explica, "que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" ( II Pedro
Para ser mais específico , Paulo continua a dizer, o mistério é que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho .
Como mencionado anteriormente, é difícil para nós perceber o quão incrivelmente revolucionário que a verdade era para os judeus dos dias de Paulo. Apesar do fato de que o Antigo Testamento ensina que os gentios serão abençoados por Deus ( Gn
No entanto, Paulo declara que, em primeiro lugar, os gentios são co-herdeiros . Aqueles que já foram "excluídos da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa" ( 02:12 ) agora têm exatamente o mesmo status legal diante de Deus como Seu povo escolhido, os judeus. Eles têm o mesmo maravilhoso, herança ilimitada em Cristo que Paulo já mencionado ( 01:11 , 14 , 18 ). Cada crente é abençoado "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( 1: 3 ). Como o apóstolo disse aos Gálatas, independentemente de sua herança racial ou de outra: "Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" ( Gl
Gentios são também agora outros membros do corpo . Eles agora estão igualmente abençoados como outsiders, como co-herdeiros que têm os mesmos benefícios que os judeus, mas que experimentam esses benefícios em algum tipo de existência separados mas iguais. Eles são completos membros do corpo , ligados por vida em comum com todas as outras pessoas na Sagrada Família de Deus. Eles não são de segunda classe sogros, a contragosto reconhecido como parentes distantes. Eles são companheiros , indistinguíveis aos olhos de Deus a partir de qualquer outro membro. Todo filho de Deus é apenaso filho de Deus. Espiritualmente, ele não tem genes, mas genes divinos. "Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, somos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito "( 1 Cor. 12: 12-13 ).
Além de ter o mesmo estatuto jurídico e da família, também os gentios são co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho . Isso não é tanto um terceiro estado, pois é um resumo dos outros dois. Todos os cristãos, independentemente de seu status ou posição antes de ser salvo, agora são co-participantes de tudo o que diz respeito a Cristo através do evangelho -que é tudo o que pertence a Cristo. A essência do evangelho é que, por meio da fé em Jesus Cristo, os crentes são tudo o que Ele é e dado tudo o que Ele tem. A frase "o mistério de Cristo" ( v. 4 ) também é usado em Cl
Eu não peço em nome delas sozinho, mas também por aqueles que crêem em mim, por intermédio da sua palavra; que todos sejam um; até mesmo como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós; que o mundo creia que tu me enviaste. E a glória que Tu me deste eu tenho dado a eles; que eles sejam um, como nós somos um; Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste a eles, assim como Tu Me ama. "( vv. 20-23 )
Estar em Cristo através da aceitação do evangelho é o que cria entre os crentes a sua sociedade perfeita e absolutamente novo. Nunca pode haver verdadeira unidade para além do que a realidade. E nunca pode haver unidade prática na igreja até que os cristãos perceber e viver de acordo com a unidade posicional eles já têm em Cristo , seu único Senhor e Salvador.
A pregação do Mistério
do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus que me foi dada de acordo com a operação do seu poder. Para mim, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo, e para trazer à luz o que é a administração do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou coisas; ( 3: 7-9 )
O evangelho está espalhado por homens a quem Deus chama para proclamá-la, e é o evangelho do qual Paulo foi feito ministro . "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?" Paulo pergunta em Romanos. "E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?" ( Rm
Ministro é de diakonos , o significado básico de que é servo, em particular, um servo que espera em tabelas. Ele mais tarde veio a se referir aos funcionários em geral. Por definição, um servo é aquele que atua sobre os comandos dos outros, que reconhece e submete a um poder superior. Sua principal responsabilidade é fazer o que lhe é dito para fazer. Única responsabilidade de Paulo era para ser um servo fiel, segundo o dom da graça de Deus que foi dada a [ele] de acordo com a operação do seu poder . "O que é Apolo?" Paulo perguntou o Corinthians faccioso. "E o que é Paulo Servos por meio de quem você acredita, assim como o Senhor deu a oportunidade de cada um?" ( 1Co
Paulo enfatiza o fato de que ele não fazer-se um ministro, mas que ele foi feito ministro (cf. Cl
Qualquer pessoa no ministério da Igreja a quem Deus não nomeado é um usurpador. Não importa o quão aparentemente bom suas intenções, ele pode fazer nada além de danos à obra do Senhor e para o povo do Senhor. Jeremias fala a este assunto quando escreve a palavra do Senhor: "Não mandei esses profetas, mas eles correram eu não falar com eles, mas eles profetizaram ... Eu não enviá-los ou comandá-los.." ( Jr
A chave para o conhecimento atual de um chamado divino é dado em I Timóteo 3 , onde Paulo fala do pastor ou supervisor espiritual, como um homem que "aspira ao cargo" e que é verificado e aprovado por aqueles que o conhecem como alguém que é "acima de qualquer suspeita" ( vv. 3-7 ). O presente convite, então, está ligada ao forte desejo e afirmação de um homem a uma vida piedosa. Deus chama através do desejo e verificação igreja.
Então, ou agora, o homem que é verdadeiramente chamado por Deus está em constante perigo de perder sua eficácia ao vir a pensar em si mesmo como mais do que um servo. Quando ele perde o seu sentido de servidão, naquele mesmo tempo, ele perde seu poder espiritual e utilidade. Quando ele se exalta e começa a trabalhar em seu próprio poder humano e de acordo com seus próprios planos, ele compete com Deus e perder a sua força espiritual. Para perder a dependência é perder tudo, porque tudo o que é de qualquer valor em nossas vidas, incluindo a energia para o serviço eficaz, vem somente do Senhor. Entre os maiores perigos para o ministério, e para toda a vida cristã fiel, são coisas que, aos olhos do mundo estão de ambição suprema de valor pessoal, prestígio, reconhecimento, reputação e honra e sucesso.Deus não apenas escolhe as pessoas fracas e tolas para salvar ( 1 Cor. 1: 26-29 ), mas pregadores fracos e loucos por meio de quem para salvá-los ( . 2Co
Falta de santidade também é uma desqualificação, o que levou Paulo a dizer: "Eu esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" ( 1Co
Vocação de Paulo para o ministério do evangelho, como tudo o mais que ele recebeu do Senhor, foi o dom da graça de Deus . Para mim, o mínimo de todos os santos , ele continua a dizer, foi dada esta graça . Apesar de um apóstolo e um ministro especialmente escolhido dos mistérios do evangelho, Paulo considerava-se o mínimo de todos os santos . O prazo mínimo é um comparativo, indicando menor do que o mínimo. Isso não era humildade fingida, mas sua avaliação honesta de si mesmo. Porque ele tinha uma compreensão tão extraordinariamente clara da justiça de Deus, ele também tinha uma compreensão clara de como invulgarmente longe ele mesmo caiu daquela justiça. Paulo alegou não segunda obra da graça pelo qual ele foi aperfeiçoada em santidade, amor, ou qualquer outra coisa. Para o fim de sua vida ele se considerava o principal dos pecadores ( 1Tm
Os insondáveis riquezas de Cristo incluem todas as Suas verdades e todas as Suas bênçãos, tudo o que Ele é e tem. O objetivo de cada pastor é declarar essas riquezas , para dizer crentes como eles são ricos em Cristo . É por isso que é tão importante para os cristãos a compreender a grandeza de sua posição no Senhor. A vida cristã obediente, produtiva e feliz não pode ser vivido para além de entender que a posição gloriosa. Antes de podermos fazer o que o Senhor quer que façamos para Ele, devemos entender o que ele já fez por nós. Temos riquezas além da medida na de quem foi dito ", no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" ( Cl
Basta saber sobre as riquezas de Cristo não é suficiente, no entanto. Quando cair em pecado e desobediência perdemos o presente bênção dessas riquezas, assim como fizeram os carnais, crentes de Corinto desobedientes. "Você já está cheio", Paulo disse sarcasticamente. "Você já se tornaram ricos, vocês se tornaram reis sem nós; e eu realmente gostaria que vocês se tornaram reis para que também nós viéssemos a reinar convosco" ( 1Co
O ministério de Paulo era também para trazer à luz o que é a administração do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que criou todas as coisas . A administração é da mesma palavra grega ( oikonomia ) como "mordomia" no versículo 2 . Paulo está dizendo Com efeito, "Eu não sou só será chamado a área vertical para pregar as insondáveis riquezas de Cristo, mas na área horizontal para ensinar sobre a administração , a administração ou dispensação, do mistério da era da igreja. " A primeira área lida com o nosso relacionamento com Deus e o segundo com a nossa vida diária e nosso ministério uns aos outros como irmãos na fé.
A missão de Paulo era para trazer à luz , ou revelar, a expressão plena da operação desta grande verdade de Gentil e judeus sendo um, uma verdade escondida por tanto tempo na mente de Deus, o Criador.
O Objetivo do Mistério
a fim de que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e as autoridades nos lugares celestiais. Esta foi, de acordo com o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, ( 3: 10-11 )
O propósito ( hina com verbo subjuntivo) do Deus de revelar o mistério da Igreja é que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja para os governantes e as autoridades nos lugares celestiais , a saber, os anjos. Os anjos também são faladas em tais termos em Ef
Esta foi, de acordo com o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor , Paulo continua a explicar. Tudo o que Deus já fez teve o objetivo final de dar a Si mesmo glória. Como Paulo declara em outro lugar: "Não há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós existimos por meio dele" ( 1Co
A igreja não existe simplesmente com a Proposito de salvar almas, no entanto, que é uma obra maravilhosa e importante. O objectivo supremo da igreja, como Paulo torna explícito aqui, é glorificar a Deus, manifestando a Sua sabedoria diante dos anjos, que pode, então, oferecem maior louvor a Deus. O propósito do universo é para dar glória a Deus, e que será a sua realidade última afinal mal é conquistado e destruído. Mesmo agora, "Os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos" ( Sl
Mesmo os anjos caídos glorificar a Deus, embora eles não têm a intenção de fazê-lo. Foi a sua própria rejeição da sua glória e da busca de sua própria glória que os levou a ser expulso do céu, em primeiro lugar. No entanto, Jesus disse: "Eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" ( Mt
Os anjos podem ver o poder de Deus na criação, a ira de Deus no Sinai, e o amor de Deus no Calvário. Mas, acima de tudo o que vêem Sua colector [multi-facetada multi-colorido,] a sabedoria que é feito por meio da igreja . Vêem-levando judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres, que, juntos, assassinado o Messias e eram dignos apenas do inferno e tornando-os, por esse cruzamento de homicídio, um corpo espiritual em Jesus Cristo. Vêem-quebrar todas as barreiras, todas as paredes que divide e fazendo todos os crentes um em uma união indivisível, íntimo e eterno com o Pai, o Filho, o Espírito Santo, e todos os outros crentes de qualquer outra idade e circunstância. "Não há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende", disse Jesus ( Lc
Quando Paulo admoestou as mulheres de Corinto para mostrar submissão a seus maridos através do costume de usar cabelo comprido, ele reforçou o comando, dizendo que foi dada "por causa dos anjos" ( 1Co
Na sala de aula do universo de Deus, Ele é o Mestre, os anjos são os estudantes, a igreja é a ilustração, e o assunto é a multiforme sabedoria de Deus .
O Privilege do Mistério
no qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nele. Por isso, peço-lhe para não desanimar diante das minhas tribulações em seu nome, pois eles são a vossa glória. ( 3: 12-13 )
Quando colocamos a nossa fé em Jesus Cristo, podemos vir livremente a Deus e compartilhar em todas as insondáveis riquezas do céu. No judaísmo, só o sumo sacerdote podia entrar na presença de Deus no Santo dos Santos, e que brevemente, mas uma vez por ano, no Dia da Expiação. Para qualquer outra pessoa para entrar na presença de Deus significava morte instantânea. Mas, agora, Paulo diz, cada pessoa que vem a Cristo na fé, pode chegar diante de Deus a qualquer momento e com ousadia e acesso confiante . Esse é o privilégio dentro do mistério da Igreja. "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas aquele que foi ele tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado. Vamos, portanto, aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achar graça para socorro em ocasião oportuna "( Heb. 4: 15-16 ).
Nós não somos a ser irreverente ou irreverente, mas estão por vir para o Senhor com um honesto, aberto coração-na liberdade de expressão e liberdade de espírito. acesso confiável é a confiança que não conhece o medo de rejeição, porque nós pertencemos a Ele (cf. 1Tm
Em vista deste grande privilégio, diz Paulo, peço-vos a não desanimar diante das minhas tribulações em seu nome, pois eles são a vossa glória . Em e através de todas as circunstâncias de Seus filhos, Deus trabalha a Sua bondade, bênção e glória . Aparentemente, muitos crentes se entristeceu com longos anos de Paulo de prisão e sobre o sofrimento quase contínua que ele sofreu por causa de seu ministério. Mas "Considero que os nossos sofrimentos do tempo presente", explicou aos fiéis romanos, "não são dignos de ser comparados com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rm
9. A plenitude de Deus ( Ef
Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser reforçado com poder pelo seu Espírito no interior homem; para que Cristo habite em seu coração por meio da fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém. ( 3: 14-21 )
É possível saber muito sobre um automóvel para saber exatamente como o motor, a ignição, a transmissão, e assim por diante operar-e nunca usá-lo para ir a qualquer lugar. Também é possível saber muito pouco sobre um automóvel e ainda usá-lo todos os dias para viajar centenas de quilômetros. Da mesma forma, é possível saber muito sobre a Bíblia, suas doutrinas, interpretações, padrões morais, promessas, avisos, e assim por diante, e ainda não viver de acordo com essas verdades.
Em Efésios
Duas coisas que um pastor deve estar mais preocupado com o seu povo está dizendo que eles estão em Cristo e, em seguida, instando-os a viver como ele. Em outras palavras, o pastor ajuda os membros do rebanho compreender o seu poder espiritual, e então ele motiva-los a usá-lo. Como o apóstolo Paulo nesta carta, o pastor fiel procura trazer o seu povo para o lugar de potência máxima, como cristãos, completamente operacional.
A oração de Efésios
Neste grande oração de súplica a Deus e exortação para Seus filhos, Paulo ora especificamente para a força interior do Espírito, para a habitação de Cristo no coração do crente, pois o amor incompreensível a permear suas vidas, para que eles tenham própria plenitude de Deus e para a glória de Deus, assim, a se manifestar e proclamou. Cada elemento tem por base os anteriores, fazendo uma grande progressão da capacitação.
O poder do Espírito
Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser reforçado com poder pelo seu Espírito no interior homem; ( 3: 14-16 )
Por esta razão pega depois do parêntese de 3: 2-13 , e começa repetindo as palavras do versículo um. O motivo sobre o qual Paulo fala é, portanto, encontrado em capítulo 2 Cristo nos faz espiritualmente vivo nele. ( 2: 5 ) (, somos "Sua obra" . v 10 ), "não há mais estrangeiros e peregrinos, mas ...companheiro concidadãos dos santos, e sois da família de Deus "( v. 19 ), "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas" ( v. 20 ), e "juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" ( v. 22 ). Por esta razão , portanto, (que a nossa nova identidade nos a morada de Deus faz), Paulo ora para a Efésios usar o poder que o seu grande status em Cristo oferece. Porque o poder de Deus é nos crentes, Paulo ora para que Deus lhes permitam empregar a plenitude desse poder. Porque os crentes são a habitação do trino, Deus todo-poderoso do universo, Paulo ora para que sua energia ilimitada Dele se manifestaria.
A verdade que a onipotência habita dentro de impotência é tão majestoso, grandioso, e elevadas que nós esperaríamos Paulo se dirigir a Deus como o eterno Rei da glória ou por qualquer outro título, tais exaltado. Mas ele diz que sim, me ponho de joelhos diante do Pai . Pai é a mesma denominação Jesus sempre usado em oração, e o que ele usou para ensinar seus discípulos a orar ( Mt
Mas nas Escrituras, curvando os joelhos significa várias coisas que pode ter levado Paulo mencionar que a posição aqui. Primeiro, ela representa uma atitude de submissão, de reconhecimento de que se está em presença de alguém que é de muito maior grau, dignidade e autoridade. Depois de proclamar o Senhor como "a rocha da nossa salvação, ... um grande Deus e Rei grande acima de todos os deuses", e como o Criador de toda a terra, o salmista diz: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; deixá —nos de joelhos diante do Senhor, nosso Criador "( Sl
Em segundo lugar, vemos referências a curvando o joelho diante de Deus em momentos de intensa paixão e emoção. Consternado com o coração partido e sobre audição do casamento entre israelitas com seus vizinhos pagãos, Ezra caiu de joelhos e estendeu as mãos em confissão ao Senhor em seu nome ( Esdras
Enquanto orava para os Efésios ao escrever esta carta para eles, o apóstolo sentiu levou a curva [sua] joelhos diante do Pai em seu nome, não porque essa posição ou qualquer outro é especialmente sagrado, mas porque refletia espontaneamente sua reverência para com Deus glória no meio de sua oração apaixonada.
Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome não ensina que Deus é o espiritual Pai de todos os seres do universo. Não se trata, como alegado pelo liberalismo moderno, ensinar a paternidade universal de Deus e da fraternidade universal do homem. A Escritura ensina claramente dois fatherhoods espirituais, Deus e Satanás. Deus é o Pai celestial de quem confia em Deus e Satanás é o pai espiritual daqueles que não o fazem. Nowhere são esses dois fatherhoods opostas mais explicitamente distinto do que em João 8 . Para os judeus incrédulos que O rejeitaram, mas presume-se afirmar Abraão como seu antepassado espiritual, Jesus disse: "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão. Mas como ele é, você está procurando matar-me, um homem que lhe disse a verdade, o que eu ouvi de Deus;.. isso Abraão não fez 5ós fazeis as obras de vosso pai ... Se Deus fosse o vosso Pai, você me ama ; ... Vós tendes por pai ao diabo "( 39-42 vv. , 44 ). Em sua primeira epístola, João declara: "Por isso, os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão" ( 3:10 ) .
Cada família no céu e na terra se refere aos santos de todos os tempos, aqueles agora no céu e aqueles que ainda permanecem na terra . Eles são os únicos que legitimamente derivam seus nomes de Deus Pai. Os cristãos não são mais ou menos os filhos de Deus que estavam acreditando israelitas, bem como os crentes gentios, antes da vinda de Cristo. Toda família de crentes é uma parte da única família espiritual de Deus, em que há muitos membros, mas apenas um Pai e uma fraternidade.
Primeira e central, o pedido de Paulo para esta família divina é que Deus conceda [eles], de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior .
Em um capítulo anterior, a ilustração foi usada de uma pessoa rica que dá de acordo com , em vez de simplesmente fora de suas riquezas. Para um milionário para dar cinquenta ou cem dólares seria simplesmente para dar para fora de sua riqueza, mas para dar vinte e cinco mil dólares seria dar de acordo com a sua riqueza. A maior riqueza de uma pessoa, maior é o seu dom deve ser para se qualificar para dar de acordo com a sua riqueza. Porque Deus para dar de acordo com as riquezas da sua glória é absolutamente surpreendente, porque Seus riquezas são ilimitadas, completamente sem limites! Mas isso é exatamente a medida pela qual Paulo implora a Deus para capacitar os Efésios.
Quase todas as orações de Paulo que está registrado nas Escrituras era para o bem-estar espiritual dos outros. Mesmo quando ele foi perseguido, preso, e precisa de muitas coisas para o seu próprio bem-estar, ele orou principalmente para outros crentes que eles possam ser protegidas espiritualmente e fortalecida. Mesmo quando ele orou por si mesmo que era na maioria das vezes com o propósito de ser mais capaz de servir o seu Senhor e o povo do Senhor. Mais tarde nesta carta o apóstolo pediu aos efésios a "orar em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" ( 6:19 ).
Paulo orou para que o amor dos filipenses "aumentasse ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que [eles] ser sincero e irrepreensíveis até o dia de Cristo" ( Filipenses
Como o resto da oração indica, Pedido de Paulo pelos crentes de Éfeso foi ousado, confiante, e inclusivo. Ele pediu a Deus para dar-lhes todas capacitação espiritual que eles já não usam a aplicar os seus recursos disponíveis. Jacques Ellul, o filósofo cristão contemporâneo, está convencido de que a oração para as pessoas que vivem na era tecnológica deve ser combativo e oração, diz ele, não é apenas o combate com Satanás, a sociedade corrompida, ea própria auto dividida, mas é o combate com Deus . Devemos lutar com o Senhor, assim como fez Jacó em Peniel ( Gen. 32: 24-30 ), como Abraão corajosamente intercedeu por Sodoma e Gomorra ( Gênesis
Em bom amigo e assistente de 1540 de Lutero, Friedrich Myconius, ficou doente e era esperado para morrer dentro de um curto espaço de tempo. De sua cama, ele escreveu uma carta de despedida concurso para Lutero. Quando Lutero recebeu a mensagem, ele imediatamente enviado de volta uma resposta:. "Eu te ordeno em nome de Deus para viver porque eu ainda tenho necessidade de ti na obra de reforma da igreja ... O Senhor nunca vai me deixar saber que tu és morto, mas permitirá a ti me sobreviver. Por isso eu estou Orando, esta é a minha vontade, e que o meu vai ser feito, porque não procuro apenas para glorificar o nome de Deus. "
Essas palavras parecem duras e insensíveis aos ouvidos modernos, mas Deus aparentemente honrou a oração. Embora Myconius já havia perdido a capacidade de falar, quando a resposta de Lutero veio, ele logo se recuperou. Ele viveu mais de seis anos e morreu dois meses depois de Lutero.
Em nossa vida diária e na nossa oração, é mais difícil de apreciar as riquezas espirituais do que está a apreciar as riquezas materiais. Se nós temos um monte de dinheiro ou não, temos alguma compreensão do que a riqueza material é semelhante. Temos um gosto dele nas coisas que possuímos e que podemos desfrutar vicariamente os caras casas, carros, barcos, jóias, roupas e outras coisas que tais que vemos pessoas ricas desfrutar. Riquezas espirituais, por outro lado, não são tão óbvias e não são mesmo atraente para o homem natural ou para os cristãos desobedientes.
Mas, para o crente espiritual, as riquezas da sua glória são ricos de fato. Desde o início da carta Paulo foi exultante sobre essas riquezas divinas-se Deus nos abençoar com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais ( 1: 3 ), Ele nos escolher para si mesmo antes da fundação do mundo ( 1: 4 ), His redenção e perdão ( 1: 7 ), sua tomada de nos conhecer o mistério da sua vontade ( 1: 9 ), Sua nos dando uma herança com seu Filho, Jesus Cristo ( 01:11 ), e assim por diante ao longo das duas primeiras e uma capítulos meia. A frase da sua glória atesta que essas riquezas pertencem a Deus por causa de quem Ele é. Eles pertencem inata à sua pessoa, o que significa dizer, a Sua glória (cf. 01:17 , onde Paulo fala de Deus ", o Pai da glória" e Ex
Em O Psychological Society questiona Martin Gross os próprios fundamentos da psicologia e psiquiatria, sugerindo que o prestígio e ganhos financeiros são as forças reais de condução por trás deles.Ainda mais significativo, no entanto, ele afirma que a psicologia ea psiquiatria não têm respostas para os males mentais e emocionais que são usados para tratar. Sua conclusão é que cada pessoa é incuravelmente neurótica por natureza e deve ser deixado sozinho com sua neurose. Do ponto de vista puramente humano a partir do qual ele escreve, conclusão pessimista de Gross é perfeitamente som, porque a natureza básica do homem é de fato universalmente e incuravelmente falho. Mas a falha é o pecado, de que as neuroses e todos os outros problemas são apenas sintomas. A falha está no homem interior , onde o próprio homem não pode realizar uma cura.
Só Deus pode alcançar e curar o homem interior , e é aí que Ele mais quer trabalhar. Seu trabalho começa com a salvação, e depois que o Seu principal campo de trabalho ainda é o homem interior , porque é aí que a vida espiritual existe e onde ela deve crescer O "natureza divina", concedida ao crente a salvação ( 1Pe
Aos Gálatas, ele escreveu: "Andai em Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne" ( Gl
Quando o homem interior é alimentado regularmente sobre a Palavra de Deus e busca a vontade do Espírito em todas as decisões da vida, o crente pode ter certeza que ele vai ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito . O poder espiritual não é a marca de uma classe especial de cristão, mas é a marca de todo cristão que se submete a Palavra eo Espírito de Deus. Como o crescimento físico e força, crescimento espiritual e força não vem durante a noite. Como nós disciplinar nossas mentes e espíritos para estudar a Palavra de Deus, compreendê-lo, e viver por ela, somos alimentados e fortalecidos. Cada pedaço de alimento espiritual e todos os bits de exercício espiritual acrescentar à nossa força e resistência.
O crescimento espiritual pode ser definida como a diminuição da frequência do pecado. Quanto mais exercitamos nossos músculos espirituais, cedendo ao controle de nossas vidas do Espírito, menos o pecado está presente. Quando a força de Deus aumenta, diminui necessariamente pecado. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nós vamos de pecado.
Como isso ocorre, o que acontece com o homem exterior importa cada vez menos. Paulo poderia dizer o Corinthians,
Nós somos deficientes em todos os lados, mas nunca são frustrados: estamos perplexos, mas nunca em desespero. Somos perseguidos, mas nós nunca temos que suportá-lo sozinho: nós pode ser derrubado, mas nunca estamos nocauteado! Todos os dias nós experimentamos algo da morte do Senhor Jesus, para que possamos também conhecer o poder da vida de Jesus nestes corpos de nossos. Estamos sempre enfrentando a morte, mas isso significa que você sabe mais e mais da vida. ... Esta é a razão pela qual nós nunca entrar em colapso. O homem exterior, de fato, sofrem desgaste, mas a cada dia o homem interior recebe nova força. ( 2 Cor. 4: 8-12 , 2Co
Indwelling de Cristo
para que Cristo habite em seu coração por meio da fé; ( 3:17 a)
Assim que traduz hina , uma palavra grega usada para introduzir cláusulas de propósito. O objetivo do nosso ser "fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" é que Cristo habite em[nossos] corações pela fé .
A ordem apropriada parece ser revertida, porque cada crente na salvação é habitado por Cristo ( 2Co
Katoikeō ( permanência ) é uma palavra composta, formada a partir de kata (baixo) e oikeō (a habitar uma casa). No contexto desta passagem a conotação não é simplesmente a de estar dentro da casa dos nossos corações , mas de estar em casa lá, estabeleceu-se como um membro da família. Cristo não pode estar "em casa" em nossos corações até que o nosso homem interior se submete ao fortalecimento do Seu Espírito. Até o Espírito controla nossas vidas, Jesus Cristo não pode ser confortável lá, mas só permanece como um visitante tolerado. O ensinamento de Paulo aqui não se relaciona com o fato da presença de Jesus nos corações dos crentes, mas para a qualidade da sua presença.
Quando o Senhor veio com dois anjos para visitá-los, Abraão e Sara imediatamente fez os preparativos para entreter seus convidados da melhor maneira possível. Do resto da passagem ( Gen. 18 ), é evidente que Abraão e Sara sabia que eles estavam hospedando o próprio Senhor. É também evidente que o Senhor me senti em casa com Abraão e Sara. Parece significativo que, quando, um pouco mais tarde, o Senhor advertiu Lot para levar sua família e fugir para salvar suas vidas, Ele não foi para si mesmo, mas apenas enviou os dois anjos ( 19: 1 ). Lot era um crente, mas o Senhor não se sentir em casa na casa de Ló, como fez na tenda de Abraão.
Em seu livreto casa do meu coração a Cristo , Robert Munger retrata a vida cristã como uma casa, por meio do qual Jesus vai de sala em sala. Na biblioteca, o que é a mente, Jesus encontra lixo e todos os tipos de coisas sem valor, que ele passa a jogar fora e substituir com a Sua Palavra. Na sala de jantar de apetite Ele encontra muitos desejos pecaminosos listados em um menu mundana. no lugar de coisas como prestígio, o materialismo, e luxúria Ele coloca a humildade, mansidão, amor e todas as outras virtudes para as quais os crentes são a fome e sede. Ele atravessa a sala de estar de comunhão, onde ele encontra muitos companheiros e atividades mundanas, através da oficina, onde apenas os brinquedos estão sendo feitas, dentro do armário, onde os pecados ocultos são mantidos, e assim por diante até a casa inteira. Só quando ele tinha limpado cada quarto, closet, e esquina do pecado e loucura Ele poderia se acalmar e ficar em casa.
Jesus entra na casa de nossos corações o momento em que Ele nos salva, mas Ele não pode viver lá no conforto e satisfação até que seja purificado do pecado e preenchido com a Sua vontade. Deus é misericordioso além da compreensão e infinitamente paciente. Ele continua a amar aqueles de Seus filhos que insistem em desprezando a Sua vontade. Mas Ele não pode ser feliz ou satisfeito em tal coração.Ele não pode ser totalmente em casa até que Ele tem permissão para habitar em nossos corações através da contínua fé que confia nele para exercer o Seu senhorio sobre todos os aspectos de nossas vidas.Praticamos bem como receber a Sua presença por fé .
Como impressionante e maravilhoso que o Deus todo-poderoso e santo quer viver em nossos corações , seja em casa, e governar lá! No entanto, Jesus disse: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada" ( Jo
Abundância do Senhor
e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, ( 3:17 b-19-A)
Sendo feito forte interiormente pelo Espírito de Deus leva a ser de Cristo em casa em nossos corações, o que leva ao amor que é incompreensível. O resultado do nosso ceder o poder do Espírito e apresentar à senhorio de Cristo em nosso coração é o amor . Quando Cristo se estabelece em nossas vidas Ele começa a mostrar o seu amor em nós e através de nós. Quando Ele habita livremente nossos corações, nós nos tornamos arraigados e alicerçados em amor , isto é, instalou-se em uma base sólida de amor.
"Um novo mandamento vos dou", disse Jesus, "que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei" ( Jo
O amor é uma atitude de desprendimento. Bíblica Ágape amor é uma questão de vontade e não uma questão de sentimento ou emoção, embora profundos sentimentos e emoções quase sempre acompanham amor. Amar o mundo de Deus não era uma questão simplesmente de sentimento; que resultou em sua enviar Seu único Filho para redimir o mundo ( Jo
Em obediência a vontade de amor do Pai para redimir o mundo, Jesus de boa vontade e amor deu a si mesmo para realizar esse resgate. "Embora Ele, subsistindo em forma de Deus, [Ele] não considerar a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens. E, sendo encontrado em forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "( Fm
Quando o Espírito capacita nossas vidas e Cristo é obedecida como o Senhor de nossos corações, nossos pecados e fraquezas são tratados e nos encontramos querendo para servir os outros, querendo a sacrificar por eles e servi-los, porque a natureza amorosa de Cristo tornou-se verdadeiramente a nossa própria. Amar é a atitude sobrenatural do cristão, porque o amor é a natureza de Cristo. Quando um cristão não ama ele tem que fazê-lo de forma intencional e com esforço, assim como ele deve fazer para segurar a respiração. Para tornar-se habitualmente sem amor ele deve habitualmente resistir Cristo como o Senhor do seu coração. Para continuar a analogia com a respiração, quando Cristo tem o seu próprio lugar em nossos corações, não temos de ser contada a amar-assim como nós não tem que ser dito para respirar. Eventualmente, ele deve acontecer, porque amar é tão natural para a pessoa espiritual, como a respiração é para a pessoa natural.
Embora seja natural para o cristão a ser falta de amor, ainda é possível ser desobediente em relação ao amor. Assim como amoroso é determinado pela vontade e não por circunstâncias ou outras pessoas, por isso é não amar. Se o marido não em seu amor por sua esposa, ou ela para ele, nunca é por causa da outra pessoa, independentemente do que a outra pessoa pode ter feito. Você não cair para dentro ou fora deÁGAPE amor, porque é controlado pela vontade. O amor romântico pode ser bonito e significativo, e encontramos muitos relatos favoráveis do que nas Escrituras. Mas é ágape amor que Deus ordena que marido e mulher têm uns pelos outros ( Ef
A ausência de amor é a presença do pecado. A ausência de amor não tem nada a ver com o que está acontecendo conosco, mas tudo a ver com o que está acontecendo em nós. Pecado e amor são os inimigos, porque o pecado e Deus são inimigos. Eles não podem coexistir. Onde um está, o outro não é. A vida sem amor é a vida ímpios; ea vida piedosa é a porção, carinho, compassivos, carinhoso, doar-se, a vida de auto-sacrifício do amor de Cristo trabalhando através do crente.
Quando estamos arraigados e alicerçados em amor , então, tornar-se capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, o comprimento, a altura ea profundidade do amor. Não podemos compreender a plenitude do amor , a menos que nós estamos totalmente imersos no amor, a menos que seja a própria raiz e fundamento da nossa existência. Quando alguém perguntou ao famoso trompetista de jazz Louis Armstrong para explicar jazz, ele respondeu: "Cara, se eu tenho que explicar isso, você não tem." De certa forma essa idéia simplista se aplica ao amor. Ele não pode ser verdadeiramente entendido e compreendido até que ele é experiente. No entanto, a experiência de trabalho e de amor que Paulo está falando nesta passagem não é emocional ou subjetiva. Não é sentimentos agradáveis ou calorosos sentimentos que trazem tal compreensão, mas o trabalho real do Espírito de Deus e Filho de Deus em nossas vidas para produzir um amor que é puro e sincero, desinteressado e servir. Para ser arraigados e alicerçados em amor requer estando arraigados e fundados em Deus. Quando somos salvos, o amor de Deus é "derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dada" ( Rm
Para compreender ... qual é a largura, o comprimento, a altura ea profundidade do amor é compreendê-la em sua plenitude. O amor vai em todas as direções e para a maior distância. Vai, onde for necessário durante o tempo que for necessário. A igreja primitiva Pai Jerome disse que o amor de Cristo atinge até os santos anjos e para baixo para aqueles no inferno. Seu comprimento cobre os homens no caminho para cima e sua largura atinge aqueles se afastando em maus caminhos.
Eu não acho que a largura, o comprimento, a altura ea profundidade representam quatro tipos ou categorias de amor específicos, mas simplesmente sugerir sua vastidão e completude. Em qualquer direção espiritual olhamos podemos ver o amor de Deus. Podemos ver o amor amplitude refletida na aceitação de Deus de gentios e judeus igualmente em Cristo ( Ef. 2: 11-18 ). Podemos ver o amorcomprimento no Deus de nós escolher antes da fundação do mundo ( 1: 4-5 ), para a salvação que vai durar por toda a eternidade. Podemos ver o amor altura em Deus de ter "nos abençoou com toda a bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( 1: 3 ) e em Seu levantar-nos e estar-nos "com Ele nos lugares celestiais, em Cristo Jesus" ( 2 : 6 ). Podemos ver o amor de profundidade em Deus, descendo para os níveis mais baixos de depravação para resgatar os que estão mortos em seus delitos e pecados ( 2: 1-3 ). O amor de Deus pode chegar a qualquer pessoa, em qualquer pecado, e estende-se desde a eternidade passada à eternidade futura. Ele nos leva para a própria presença de Deus e nós senta-se em seu trono.
No que pode à primeira vista parece uma auto-contradição, Paulo diz que conhecer o amor de Cristo ... excede todo o entendimento . De conhecer a Cristo o amor nos leva além humano conhecimento , porque é a partir de uma fonte infinitamente superior. Paulo não está falando aqui de nosso conhecimento o amor que devemos ter para Cristo, mas o amor de Cristo , o Seu próprio amor que Ele tem de colocar em nossos corações para que possamos amá-lo ou qualquer outra pessoa. Recebemos o mandamento de amar, porque somos dado amor. Deus sempre dá antes que Ele manda nada em troca, e amor é um dos maiores dons de Cristo à sua Igreja. Ao longo de João
O mundo não pode compreender o grande amor que Cristo dá, porque não pode entender Cristo. O amor do mundo se baseia na atração e, portanto, dura apenas enquanto a atração. O amor de Cristo é baseado em sua própria natureza e, portanto, dura para sempre. O amor mundano dura até que seja ofendido ou rejeitado. O amor de Cristo dura apesar de toda ofensa e toda rejeição. O amor do mundo ama por aquilo que ele pode chegar. O amor de Cristo ama por aquilo que ele pode dar. O que é incompreensível para o mundo é ser vida normal para o filho de Deus.
Plenitude de Deus
que você pode estar cheios de toda a plenitude de Deus. ( 03:19 b)
O fortalecimento interior do Espírito Santo leva à habitação de Cristo, o que leva ao amor abundante, o que leva à plenitude de Deus em nós. Para ser cheios de toda a plenitude de Deus é de fato incompreensível, até mesmo para os próprios filhos de Deus. É incrível e indescritível. Não há nenhuma maneira, deste lado do céu, podemos entender que a verdade. Nós só podemos acreditar e louvar a Deus por isso.
J. Wilbur Chapman disse muitas vezes do testemunho dado por um homem em uma de suas reuniões:
Eu saí na Pennsylvania depot como um vagabundo, e por um ano eu implorei nas ruas para ganhar a vida. Um dia eu toquei um homem no ombro e disse: "Ei, senhor, você pode me dar um centavo?" Assim que eu vi seu rosto, eu fiquei chocado ao ver que era o meu próprio pai. Eu disse: "Pai, Pai, você me conhece?" Jogando os braços em volta de mim e com lágrimas nos olhos, ele disse: "Oh meu filho, finalmente eu encontrei você! Eu encontrei você. Você quer um centavo? Tudo o que tenho é seu." Pense nisso. Eu era um vagabundo. Eu estava implorando meu próprio pai por dez centavos, quando há 18 anos, ele estava olhando para mim para me dar tudo o que tinha.
Esse é um pequeno retrato do que Deus quer fazer por seus filhos. Sua meta suprema em trazer-nos a Si mesmo é nos tornar semelhantes a Ele mesmo, preenchendo-nos com Ele, com tudo o que Ele é e tem.
Mesmo para começar a compreender a magnitude do que a verdade, temos de pensar em todos os atributos e cada característica de Deus. Temos de pensar em seu poder, majestade, sabedoria, amor, misericórdia, paciência, bondade, longanimidade, e todas as outras coisas que Deus é e faz. Que Paulo não está exagerando resulta do fato de que nesta carta ele menciona várias vezes a plenitude das bênçãos de Deus para aqueles que pertencem a Ele através de Cristo. Ele nos diz que a igreja é "corpo, a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos" de Cristo ( Ef
Pleroo significa a fazer pleno, ou preencher ao máximo, e é usado muitas vezes no Novo Testamento. Ela fala de dominação total. Uma pessoa cheia de raiva é totalmente dominado pelo ódio. Uma pessoa cheia de felicidade é totalmente dominado pela alegria. Para ser cheios de toda a plenitude de Deus significa, portanto, ser totalmente dominado por Ele, sem nada, própria ou de qualquer parte do velho.Por definição, então, a ser preenchido com Deus deve ser esvaziado de si mesmo. Não é ter muito de Deus e pouco de si mesmo, mas todos de Deus e nenhum de self. Este é um tema recorrente em Efésios.Aqui Paulo fala sobre a plenitude de Deus ; em 4:13 é "a plenitude de Cristo"; e em 5:18 é a plenitude do Espírito.
Que Deus, que nos ama tanto que Ele não vai descansar até que estejamos completamente como Ele! Nós só podemos cantar com Davi: "O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza eo meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, minha fortaleza eo meu refúgio, meu Salvador" ( 2 Sam. 22: 2-3 ). Durante todo o resto daquele magnífico hino, Davi pilhas louvor nos elogios ao declarar a grandeza e bondade de Deus.
Da mesma forma Job parece ser quase uma perda de palavras para exaltar corretamente as maravilhas de Deus. "O que a ajuda que você está com o fraco! Como você salvou o braço sem força! Que conselho você tem dado a um sem sabedoria! Que visão útil você ter abundantemente fornecido! ... Ele estende o norte sobre o espaço vazio, e trava o terra sobre o nada Ele envolve-se as águas em suas nuvens;.. e a nuvem não se rasga debaixo delas ... As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça ... Por Sua respiração os céus são apagadas;. Sua mão perfurou o fugindo serpente Eis que estas são as franjas dos seus caminhos "(. Jó
De nossa perspectiva humana, terrena nunca podemos ver mais do que "as franjas dos seus caminhos." Não admira que Davi disse que não ficaria satisfeito até que ele acordou na semelhança de Deus ( Sl
A glória do Senhor
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém. ( 3: 20-21 )
No culminar de tudo o que ele tem sido declarando sobre a provisão ilimitada de Deus para Seus filhos, Paulo dá este grande doxologia, um hino de louvor e de glória, introduzido pela Ora, àquele .
Quando o Espírito Santo nos capacitou, Cristo habita nós, o amor tem dominado nós, e Deus nos encheu de Sua própria plenitude, então Ele é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos . Até que essas condições forem satisfeitas, o trabalho de Deus em nós é limitado. Quando eles se encontram, a Sua obra em nós é ilimitado. "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim, as obras que Eu faço ele também, e maiores do que estas fará,., Porque eu vou para o Pai E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei "(. João
Não há nenhuma situação em que o Senhor não pode usar-nos, desde que sejam apresentados a ele. Como é freqüentemente apontado, versículo 20 é uma progressão pirâmide de capacitação de Deus: Ele é capaz; Ele é capaz de fazer; Ele é capaz de fazer infinitamente; Ele é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos; Ele é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos. Não há dúvida na mente dos crentes que Deus é capaz de fazer mais do que podemos conceber, mas muito poucos cristãos têm o privilégio de vê-lo fazer isso em suas vidas, porque eles não conseguem seguir o padrão de habilitação apresentados nestes versos .
Paulo declarou que a eficácia do seu ministério foi que "a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder" ( 1Co
Quando pela nossa submissão a Deus é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós , então, estamos verdadeiramente eficaz e só então é Ele realmente glorificado. E Ele merece a glória na igreja e em Cristo Jesus , não só agora, mas para todas as gerações para todo o sempre . A Amen confirma que objetivo digno.
Barclay
Prisão e privilégios - Ef
O grande descobrimento - Ef
A consciência que Paulo tinha de si mesmo — Ef
O plano e a sabedoria de Deus — Ef
O Deus que é Pai — Ef
O fortalecimento em Cristo - Ef
PRISÃO E PRIVILÉGIOS
Para entender a seqüência de pensamento desta passagem deve-se notar que os versículos
que o pensamento de Paulo se desvie pela tangente. Quando Paulo fala de si mesmo como "o prisioneiro de Cristo" pensa no amor universal de Deus e a parte que lhe cabe em transmitir esse amor aos gentios. Nos
versículos
O GRANDE DESCOBRIMENTO
Quando
Paulo
escrevia
sua
Carta
estava
na
prisão
romana
esperando comparecer em juízo perante Nero. Aguardava os acusadores judeus com seus semblantes frios, seu ódio venenoso e suas acusações maliciosas. É verdade que estando na prisão Paulo desfrutava de certos privilégios: podia habitar na casa que alugava e recebia a visita de seus amigos. Apesar de tudo era dia e noite prisioneiro; estava encadeado dia e noite a um soldado romano que o custodiava e cujo dever era o de não
permitir que Paulo escapasse. Nesta circunstância Paulo se chama "o prisioneiro de Cristo".
Aqui há outro exemplo vivo do fato de que o cristão vive sempre uma dupla vida e tem dupla residência. Qualquer um que tivesse
contemplado a Paulo na prisão o teria declarado prisioneiro do governo romano; e isto em certo sentido era verdade. Mas Paulo jamais se considerou prisioneiro de Roma mas sim de Cristo. Nunca se considerou detido pelas autoridades romanas, mas sim padecendo pela causa de
Cristo. O ponto de vista faz toda a diferença.
Há um relato famoso dos dias em que Sir Christopher Wren estava construindo a catedral de São Paulo. Numa ocasião Sir Christopher Wren
deu uma volta pelas obras. Aproximou-se de um operário e lhe perguntou: "O que você está fazendo?" O homem respondeu: "Estou esculpindo esta pedra de tal forma e tamanho". Aproximou-se de outro
operário e lhe perguntou sobre seu trabalho. O homem respondeu: "Estou ganhando tanto dinheiro por meu trabalho". Foi a um terceiro com a mesma pergunta. Agora o operário interrompeu um momento seu
trabalho, ergueu-se e respondeu: "Estou ajudando ao Sir Christopher Wren a construir a catedral de São Paulo".
Havia uma diferença total nos pontos de vista de cada operário.
Alguém que esteja prisioneiro por alguma causa importante poderá considerar-se a si mesmo como uma pobre e infeliz criatura e maltratada ou prazerosamente como porta-estandarte e protagonista de uma causa importante. O primeiro verá sua prisão como tristeza, o segundo como um privilégio. Quando devemos agüentar opressões e impopularidade por causa dos princípios cristãos podemos considerar-nos, seja vítimas dos homens, seja campeões de Cristo. Nosso ponto de vista faz toda a diferença. Paulo é nosso exemplo: considera-se a si mesmo não como prisioneiro de Nero, mas sim como prisioneiro de Cristo.
Paulo recorre aqui ao pensamento que está no próprio coração de sua Carta. Ele tinha tido a revelação do grande segredo divino. Este
segredo consistia em que o amor, a misericórdia e a graça de Deus estavam destinados não só aos judeus, mas também a toda a humanidade.
Quando Paulo se encontrou com Cristo no caminho a Damasco, tinha tido um repentino relâmpago de revelação. Deus o tinha enviado
aos gentios "para que abra seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e da potestade de Satanás a Deus; para que recebam pela fé que é em mim, perdão de pecados e herança entre os santificados" (At
O pecado fundamental do mundo antigo era o menosprezo. Os judeus desprezavam os gentios como incapazes e indignos — assim o pensavam — à vista de Deus. No pior dos casos os gentios existiam só
para ser aniquilados. “Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão” (Is
e os sabeus, homens de grande estatura, passarão ao teu poder e serão teus; seguir-te-ão, irão em grilhões, diante de ti se prostrarão e te farão as suas súplicas” (Is
inconcebível que a graça e a glória de Deus fossem para os gentios. Os gregos desprezavam os bárbaros de outras nações — e para eles todas as outras nações eram bárbaras. Como disse Celso quando estava atacando
os cristãos: "Os bárbaros podem ter algum dom para descobrir a verdade, mas esta para ser entendida supõe um grego". Este desprezo racial e nacional não acabou com o mundo antigo.
Na obra Complaynt of Scotland do século XVI se escrevia: "Nossa
nação reputa por bárbaros às outras nações, quando sua natureza e sua compleição contrastam com os nossos."
Até o dia de hoje os chineses se referem depreciativamente a todos
os estrangeiros como bárbaros. No Mercantile Marine Magazine de 1858 se dá uma recomendação a efeitos de que o termo bárbaro não seja aplicado aos britânicos nos documentos oficiais chineses (estes dois exemplos foram tirados do The Stranger at the Gate por T. J. Haarhoff). Mas no mundo antigo as barreiras eram absolutas. Ninguém sonhava que
a graça e os privilégios e o amor de Deus fossem para todos. Paulo foi aquele que fez este descobrimento. Daí que Paulo tenha tão tremenda importância porque sem ele é perfeitamente concebível que o cristianismo não se teria estendido a todo mundo e que nós mesmos não fôssemos cristãos.
A CONSCIÊNCIA QUE PAULO TINHA DE SI MESMO
Quando Paulo refletia neste segredo de Deus que lhe tinha sido revelado, pensava também em si mesmo.
- Considerava-se como o destinatário de uma nova revelação. Advirtamos que Paulo jamais se estimou como o descobridor do amor universal de Deus, mas sim como aquele a quem Deus o tinha revelado. Há um sentido em que a verdade e a beleza são sempre dons de Deus.
Não são tanto descobrimentos do homem como dons de Deus.
Conta-se que uma vez Sir Arthur Sullivan se achava presente na representação de sua ópera H. M. S. Pinatore, quando se cantou o
formoso dueto "Ah, não me deixe desfalecer sozinho!", Sullivan se dirigiu a um amigo sentado a seu lado para lhe dizer: "Realmente, eu escrevi isso?"
Um dos maiores exemplos de poesia em que as palavras se fazem música é Kubla Khan de Coleridge. Coleridge tinha dormido lendo um livro em que dizia: "Aqui Kubla Khan ordenou a construção de uma
mansão e de um magnífico jardim na mesma". Sonhou o poema e quando despertou não teve mais que escrevê-lo.
Quando um cientista faz um grande descobrimento, o que acontece
várias vezes é que pensa com insistência, faz um experimento após outro, até chegar a um beco sem saída. O pensamento e o engenho humanos não podem dar um passo mais. Mas de repente se ilumina a solução do problema, não pensada, mas sim recebida de Deus.
Paulo nunca teria pretendido ser o primeiro em descobrir a universalidade do amor de Deus; haveria dito, antes, que Deus lhe havia revelado um segredo até então não revelado a ninguém.
- Considerava-se a si mesmo como o transmissor da graça. Quando Paulo se reuniu com os dirigentes da Igreja para falar sobre sua
missão entre os gentios falou do evangelho da incircuncisão que lhe tinha sido confiado; também falou de "a graça que me tinha sido dada" (Gl
Deus me é dada" (Rm
verdades da vida cristã é que recebemos os dons preciosos do cristianismo com a finalidade de compartilhá-los com outros. É também um dos grandes riscos da vida cristã conservar estes dons para nós
porque então os perdemos. Somente podemos conservá-los quando os transmitimos.
- Considerava-se possuidor da dignidade do serviço. Diz que foi
constituído ministro (servo) pelo livre dom da graça de Deus. Para Paulo sua maior glória foi a tarefa confiada por Deus. Não considerou seu serviço como um dever fatigante, mas sim como um privilégio extraordinário e glorioso. Freqüentemente é muito difícil persuadir as pessoas a que sirvam na 1greja: ensinar para Deus, cantar para Deus, administrar os assuntos de uma congregação para Deus, falar por Deus e visitar por Deus os que estão na pobreza e na angústia, dar nosso tempo, forças e bens por Deus, não são deveres que deveríamos ser forçados a cumprir, mas sim privilégios que deveríamos considerar como um dom da graça de Deus.
- Paulo se considera como aquele que sofria por Cristo. Não esperava que o caminho do serviço fosse fácil nem que o caminho da fidelidade estivesse livre de dificuldades. Unamuno, o grande místico espanhol, acostumava dizer: "Que Deus lhes negue a paz e lhes dê a glória". F. R. Maltby costumava dizer que Jesus tinha prometido a seus
discípulos três coisas: que "seriam absurdamente felizes, denodadamente intrépidos e estariam constantemente em dificuldades". Quando os cavaleiros dos dias da cavalaria chegavam à corte do rei Artur à sociedade da Mesa Redonda, pediam perigos que enfrentar e dragões que submeter. Sofrer por Cristo não é uma tristeza, mas sim uma glória, porque significa participar dos sofrimentos do próprio Cristo e é uma oportunidade para demonstrar a realidade de nossa fidelidade a Ele.
O PRIVILÉGIO QUE TORNA O HOMEM HUMILDE
Paulo considerava-se objeto de um duplo privilegio. Tinha-lhe sido dado o privilégio de descobrir o segredo de que a vontade divina era que todos os homens deveriam ser reunidos no segredo de sua graça e amor. E lhe tinha sido dado o privilégio de manifestar este segredo à Igreja e de
ser o instrumento pelo qual a graça de Deus chegasse aos gentios. Mas Paulo não se orgulhava com a consciência deste privilégio; ao contrário, sentia-se levado a uma profunda humildade. Estava admirado de ser o
destinatário desse grande privilégio; aquele que perante seus próprios olhos era menos que o mais pequeno dos filhos de Deus. Se alguma vez desfrutarmos do privilégio de pregar ou ensinar a mensagem do amor de
Deus ou de fazer algo na 1greja por Jesus Cristo, lembremos sempre que nossa grandeza reside, não em nós mesmos, mas em nossa tarefa e nossa mensagem.
Toscanini foi um dos maiores diretores de orquestra e intérpretes musicais do mundo. Em certa ocasião, enquanto preparava uma das sinfonias do Beethoven, disse a sua orquestra: "Cavalheiros, eu não sou
nada; vocês não são nada; Beethoven o é tudo." Sabia muito bem que seu dever não era chamar a atenção sobre si mesmo ou sobre a orquestra: eles deviam desaparecer para dar lugar ao Beethoven.
Leslie Weatherhead narra uma conversação mantida com um aluno
da escola pública que havia decidido ingressar no ministério da Igreja.
Perguntou-lhe quando tinha adotado essa decisão. O moço respondeu que depois de um culto na capela da escola. Leslie Weatherhead perguntou com toda naturalidade quem tinha sido o pregador. O moço repôs que não tinha idéia alguma sobre o mesmo; só sabia que Jesus Cristo lhe tinha falado nessa manhã. Essa foi uma verdadeira pregação, pois aquele que serve a Cristo nunca pode pensar em constituir-se no centro dos olhares ou em glorificar-se: deve fazer com que os olhares se dirijam a Cristo. É trágico que nas Igrejas haja tantos ministros mais interessados na própria honra e prestígio que na honra e o prestígio de Jesus Cristo; em aparecer eles perante outros que em que apareça Cristo.
O PLANO E A SABEDORIA DE DEUS
Ainda devemos notar algumas outras coisas nesta passagem.
- Paulo nos lembra que a reunião de todos os homens de todas as nações é parte do propósito e desígnio eternos de Deus. Isto é algo que se deve ter bem em mente. Algumas vezes a história do cristianismo se apresenta de tal maneira como se o Evangelho tivesse passado aos gentios só porque os judeus não o receberam. Mas aqui Paulo nos lembra que a salvação dos gentios, nossa própria salvação, não é uma ocorrência tardia de Deus; não é algo que Deus aceitou como um bem secundário porque os judeus rechaçaram sua mensagem e convite. O atrair a todos os homens a seu amor era parte do desígnio eterno de Deus.
- Paulo usa aqui uma palavra importante para descrever a graça de Deus. Chama-a polypoikilos, quer dizer, multicolor. A idéia é que a graça de Deus está à altura de qualquer situação que nos brinde a vida. Não há luz ou trevas, brilho de Sol ou sombra, para os quais esta graça de Deus não seja triunfalmente adaptada.
- Novamente Paulo volta a um de seus pensamentos favoritos. Em Jesus temos livre acesso a Deus. Às vezes ocorre que algum amigo nosso
está em relação com certa personalidade de muita categoria. Jamais
teríamos tido por nós mesmos o direito de nos apresentar perante tal personalidade. Mas nosso amigo nos leva consigo e por estar com ele desfrutamos do direito de entrada. Isto é o que Jesus faz por nós com respeito a Deus. Em sua presença e companhia há uma porta aberta à presença de Deus que ninguém pode fechar.
- Paulo termina com uma oração para que seus amigos não se desanimem por seu encarceramento. Talvez pensassem que a pregação do Evangelho entre os gentios poderia ficar em grande maneira impedida
pela prisão do paladino dos gentios. Pode ser que se sentissem atemorizados em face da possibilidade de que um destino semelhante caísse sobre eles. Paulo lhes lembra que as aflições que agüenta são pela
glória e o bem deles mesmos. Não devem temer que a causa de Deus se prejudique por sua prisão. A causa de Deus é superior a qualquer homem.
O DEUS QUE É PAI
Justamente aqui Paulo retoma a frase que tinha começado no primeiro versículo para logo desviar-se e deixá-la inconclusa. Por esta causa, começa Paulo. Qual é a causa de que fala e a que ele ora? Aqui
estamos outra vez na idéia fundamental da Carta. Paulo pintou seu grande quadro da Igreja. O mundo se apresenta como um caos em desintegração; por toda parte há divisão e separação: entre as nações,
entre os homens, dentro do próprio homem. É o desígnio de Deus que todos os elementos beligerantes e discordantes sejam atos um em Jesus Cristo. Jesus é o instrumento de Deus por meio do qual os homens têm
que ser feitos um. Mas isto não pode dar-se a não ser que a Igreja leve a mensagem de Cristo e do amor de Deus a todos os homens. A Igreja tem que ser o complemento de Cristo, o corpo através do qual o Espírito de Cristo aja e opere. Paulo ora por esta causa. Se a Igreja tiver que ser
jamais assim, seus membros deverão constituir uma classe muito
particular. Para isso é que Paulo ora. Ora porque os membros da Igreja sejam tais que toda a Igreja se constitua efetivamente no corpo e no complemento de Cristo.
Advirtamos a expressão usada por Paulo para sua atitude de oração: “Me ponho de joelhos”, diz, “diante do Pai”. Isto significa mais que
ajoelhar-se; Paulo se prostra perante Deus. A postura comum dos judeus quando oravam era estar de pé com as mãos estendidas e as palmas para cima; mas a oração de Paulo pela Igreja é tão intensa que se prostra
diante de Deus numa súplica extrema e angustiosa.
A oração de Paulo dirige-se a Deus Pai. É interessante advertir as diferentes afirmações de Paulo sobre Deus como Pai, pois delas
obteremos uma idéia mais clara do que Paulo pensava sobre a paternidade divina.
Jesus foi o primeiro em chamar a Deus Pai. Os gregos chamavam o Zeus pai dos deuses e dos homens; os romanos chamavam seu deus principal Júpiter, que significa Deus pater: Deus o Pai. Mas há duas palavras relacionadas estreitamente entre si e que têm certa similitude, mas diferem enormemente em seu significado. A palavra paternidade pode ter um significado puramente físico. Pode aplicar-se até ao caso de que o pai jamais tenha visto o filho. Um filho pode nascer — talvez em forma ilegítima — e pode ser adotado imediatamente por alguém que não é seu pai. E ainda que o pai não tenha visto seu filho, continua sendo responsável por sua paternidade, já que é responsável por sua criação física.
Por outro lado a palavra paternidade tem outro significado. Pode descrever a mais estreita relação de amor, comunhão e preocupação.
Quando antes de Cristo os homens aplicavam a Deus o termo "pai" entendiam o primeiro sentido: os deuses eram os responsáveis pela criação do homem. Referiam-se, antes, ao que nós entendemos por
primeira causa ou força vital. No conceito não havia nada do amor e da intimidade que Jesus conferiu. Mas o central da concepção cristã de
Deus é que Deus é como Jesus; que Deus é tão bom, benigno e misericordioso como Jesus. Para Paulo, Deus não era simplesmente Deus, o que poderia significar tudo ou nada: Deus é o Pai de Jesus Cristo. Paulo sempre pensou em Deus como semelhante a Jesus.
- Deus é o Pai a quem temos acesso (Ef
2: ; Ef18 3: ). A essência de todo o Antigo Testamento é que Deus era o Ser inacessível. Quando Manoá, que ia ser pai de Sansão, compreendeu quem o tinha visitado disse: “Certamente, morreremos, porque vimos a Deus” (Jz12 13: ). No culto judeu do templo, o lugar Santíssimo era considerado como o lugar da habitação de Deus a que somente o Sumo sacerdote podia entrar uma vez ao ano, no Dia da Expiação. O caminho a Deus estava fechado. Mas o próprio centro da fé cristã é o acesso a Deus.22
H. L. Gee nos narra numa história de guerra que o pai de um menino pequeno tinha sido promovido ao posto de brigadeiro. Quando o
menino se inteirou da novidade fez um momento de silêncio e logo disse: "Pensam que ainda me atenderá quando eu o chame papai?" A essência da fé cristã consiste no acesso ilimitado que temos à presença
de Deus.
- Deus é o Pai de glória, o Pai glorioso (Ef
3: ). Aqui se encontra o necessário outro lado da moeda. Se falamos apenas do acesso a Deus e14
insistimos simplesmente em que Deus em seu amor é como Jesus — bondade e misericórdia — seria fácil sentimentalizar o amor de Deus; e isto é justamente o que muitos fazem. Consciente ou inconscientemente têm esta atitude: "Deus é Pai; não deve me preocupar; tudo sairá bem."
Mas a fé cristã se alegra na maravilha do acesso a Deus, sem esquecer sua santidade e glória. Não temos acesso a um Pai bonachão e sentimental, mas sim ao próprio Deus da glória. Deus acolhe ao pecador
mas não ao que se aproveita de seu amor para permanecer no pecado. Deus é santo e também devem ser santos os que buscam sua amizade. Nosso direito de acesso a Deus não nos dá o direito de ser e fazer o que
nos dê vontade. Sobre nós pesa a obrigação de tratar de nos tornar dignos de tal privilégio.
- Deus é o Pai de todos (Ef
6: ). Nenhum homem, nenhuma Igreja e nenhuma nação têm a possessão exclusiva de Deus. Este era precisamente o engano que cometiam os judeus. A paternidade de Deus se estende a todos os homens e, em conseqüência, todo desprezo humano, todo orgulho humano e todo exclusivismo religioso necessariamente são errôneos. O próprio fato da paternidade divina exige que devamos nos amar e nos respeitar uns aos outros.4 - Deus é o Pai a quem se deve render ação de graças (Ef
6: ). A paternidade de Deus leva implícita a dívida do homem. É absolutamente20
errôneo pensar que Deus nos ajuda só nos momentos importantes e cruciais da vida. Nossa vergonha é que recebemos os dons de Deus com
tanta regularidade e segurança, e esquecemos que se trata de dons. O cristão jamais esquece as dívidas que tem com Deus: não só lhe deve a salvação da alma, mas também a vida, o alento e tudo.
- Deus é o modelo de toda paternidade verdadeira. Paulo diz que Deus é Pai com uma paternidade que todas as paternidades dos céus e da Terra copiam. Isto faz com que a responsabilidade de todos os pais
humanos seja tremenda.
G. K. Chesterton só tinha uma lembrança vaga de seu pai, mas era o mais precioso que lembrava. Conta-nos que em sua infância possuía um
jogo de teatro em que todos os personagens estavam recortados em cartão. Um deles era um homem com uma chave de ouro. Jamais podia lembrar para que este homem estava com a chave de ouro entre os personagens do teatro; mas em seu interior o relacionava sempre com
seu pai. Seu pai era para ele o homem com uma chave de ouro para lhe abrir todo tipo de maravilhas e emoções.
Jamais deveríamos esquecer que ensinamos a nossos filhos a
chamar a Deus Pai. Mas a única concepção de pai que eles podem ter é a que lhes damos em nossa própria pessoa. A paternidade humana deveria ser forjada e modelada segundo o modelo da paternidade de Deus. É a tremenda responsabilidade do pai humano ser tão bom pai como Deus.
O FORTALECIMENTO EM CRISTO
Paulo pede em sua oração que os seus sejam fortalecidos no homem interior. O que entende Paulo por isto? Homem interior é uma expressão
bastante conhecida e usada pelos gregos. Por homem interior se entendiam três coisas.
- A razão do homem. A oração de Paulo pede que Jesus Cristo
fortaleça a razão de seus amigos; que estejam menos à mercê de suas paixões, instintos e desejos; que Cristo lhes conceda a sabedoria que mantenha pura e segura a vida.
- A consciência. Paulo roga que a consciência de seus fiéis seja cada vez mais sensível. É possível chegar a descuidar a consciência durante tanto tempo e com tanta freqüência que no final se embote e endureça. Paulo ora por que Jesus mantenha sensível e desperta nossa
consciência.
- A vontade. A fraqueza fundamental de nossas vidas é que com freqüência conhecemos o bem e temos a intenção de realizá-lo, mas
nossa vontade não é suficientemente forte para respaldar este conhecimento e levar a cabo nossas intenções.
O homem interior é a razão, a consciência, a vontade. E, o que
entende Paulo quando ora por que o homem interior seja fortificado? O fortalecimento do homem interior ocorre quando Cristo faz dele sua residência permanente. A palavra que Paulo usa para o habitar de Cristo em nossos corações é a palavra grega katoiken que se aplica a uma residência permanente, em oposição a temporal.
O segredo da fortaleza é a presença de Cristo em nossas vidas. E Cristo vem à vida do homem mas jamais se introduz nela pela força. Só
vem quando lhe pedimos que venha. Cristo espera nosso convite para nos comunicar sua fortaleza.
O AMOR INFINITO DE CRISTO
Paulo ora por que o cristão chegue a compreender o significado do amor de Cristo em sua largura, profundidade, comprimento e altura. É
como se nos convidasse a contemplar o universo: o céu infinito acima de nossas cabeças, os horizontes ilimitados a nosso redor, a profundidade da terra e do oceano debaixo de nós e dissesse: "O amor de Cristo é tão
grande quanto tudo isto."
Não é provável que Paulo tivesse em mente outro pensamento concreto a não ser a simples imensidão do amor de Cristo. Mas muitos
tomaram esta imagem e lhe atribuem significados, alguns de grande beleza. Um antigo comentarista vê o símbolo deste amor na cruz. O braço superior da cruz aponta para cima, o braço inferior para baixo, os braços que se entrecruzam assinalam a vastidão do horizonte e convidam
a olhar mais além de seus limites.
Jerônimo dizia que o amor de Cristo alcança as alturas para incluir os santos anjos; as profundidades para incluir até os espíritos maus e os
demônios do inferno; seu comprimento cobre os homens que se esforçam numa marcha na subida, e em sua largura abrange os homens que correm à deriva apartando-se de Cristo por maus caminhos. Se
queremos apurar esta expressão, diríamos que o amor de Cristo inclui em sua largura a todos os homens de todo tipo, idade e continente; no comprimento que alcança ao obediente até a morte e aceitou ainda a
cruz; em sua profundidade desceu até a experiência da morte; em sua altura nos ama até nos céus onde vive para sempre intercedendo por nós (He 7:25). Não há ninguém que esteja excluído do amor de Cristo;
não há nenhum lugar que se coloque fora da riqueza de Cristo; não há experiência que o amor de Cristo rechace a fim de ganhar alguém. É um amor que ultrapassa o conhecimento; um amor que, uma vez aceito, enche o homem com nada menos que a vida do próprio Deus.
Paulo agora volta novamente ao pensamento dominante que atravessa toda a epístola. Onde se experimenta este amor? Como chegamos a nos agarrar a ele; a encontrá-lo, e entrar nele? Encontramo— lo e experimentamos com todo o povo consagrado a Deus. Em outras palavras, encontramo-lo na comunidade da Igreja. Tem muita verdade a afirmação de João Wesley: "Deus não tem nada que ver com uma religião solitária." "Ninguém vai sozinho ao céu", dizia. A Igreja pode ter suas falhas; os membros da Igreja podem estar muito longe de ser o que deveriam ser, mas na comunidade da Igreja encontramos o amor de Deus.
Assim, pois, Paulo termina com uma doxologia e um cântico de louvor. Deus pode fazer por nós mais do que pensamos e sonhamos; e o
faz na 1greja e em Cristo.
Antes de abandonar este capítulo pensemos mais uma vez na maravilhosa descrição que Paulo faz da Igreja. Este mundo não é o que
deveria ser; é um mundo esmigalhado por separações, por forças em oposição, pela acritude, o ódio e a luta; nação contra nação; homem
contra homem; classe contra classe. Dentro do próprio eu do homem se trava uma luta entre o bem e o mal. O desígnio de Deus é que todos os homens e todas as nações cheguem a ser um em Cristo. Para que esse dia
se faça realidade, Cristo necessita que a Igreja saia e fale com os homens de seu amor e sua misericórdia. A Igreja é o complemento de Cristo, seu corpo, suas mãos, seus pés e sua voz para levar a cabo a obra de Cristo. E não pode fazê-lo até que seus membros unidos numa comunhão,
conheçam e experimentem o amor sem limites de Cristo. Ninguém pode ensinar a outro o que não sabe ou lhe brindar o que não possui. E antes que possamos levar a outros o amor de Cristo devemos encontrar este
amor dentro de sua Igreja.
Dicionário
Causa
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
Cristo
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Ungido , (hebraico) – Messias.
(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão
Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8
Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani
Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra
O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz
[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega
Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172
[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5
[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6
[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9
[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.
Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc
As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt
Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo
O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.
J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.
Gentios
Gentios Termo com o qual os judeus se referiam aos “goyim”, isto é, aos não-judeus. Tanto o ministério de Jesus como a missão dos apóstolos excluíam, inicialmente, a pregação do Evangelho aos gentios (MtÉ inegável que Jesus — possivelmente por considerar-se o servo de YHVH — contemplou a entrada dos gentios no Reino (Mt
m. Gourgues, El Evangelio a los paganos, Estella 21992; J. Jeremias, La promesa de Jesús a los paganos, Madri 1974; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
[...] Gentios eram todos os que não professavam a fé dos judeus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Os gentios, de quem aqui se fala como tendo vindo para adorar o dia da festa, eram estrangeiros recém-convertidos ao Judaísmo. Chamavam-lhes gentios por serem ainda tidos como infiéis, idólatras. Mesmo passados séculos, os convertidos eram considerados abaixo dos legítimos filhos de Israel, que não percebiam haver mais mérito em fazer a escolha do bem, do que em adotá-lo inconscientemente.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Este conceito aparece freqüentemente na Bíblia. No AT, é muitas vezes traduzido como “gentio” e significa simplesmente “pagão”, “povo” ou “nação”. Também é a maneira de referir-se a todos os que não são israelitas e, assim, torna-se um termo que designa “os de fora”. No AT, as relações com os gentios às vezes eram hostis (de acordo com os residentes em Canaã: Ex
No NT, o conceito também tem uma ampla utilização. Em muitos casos, o termo traduzido como “gentio” pode também ser compreendido como “nação”. Em geral, este vocábulo refere-se aos não israelitas, da mesma maneira que no A.T. Às vezes refere-se a uma região que não faz parte de Israel (Mt
Além disso, como um termo de contraste, é usado de maneira positiva, para mostrar a abrangência do Evangelho, que claramente inclui todas as nações (Mt
Cornélio é uma figura que ilustra o relacionamento dos gentios com Deus (At
Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv
substantivo masculino plural Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Religião Quem não professa o cristianismo, a religião cristã; pagão, idólatra.
Pessoa incivilizada; selvagem: os gentios vivem isolados da sociedade.
adjetivo Que não é cristão; próprio dos pagãos: rituais gentios.
Que não é civilizado; selvagem: comportamentos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentios). Plural de gentio, do latim genitivu "nativo".
Jesus
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Paulo
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Prisioneiro
substantivo masculino Indivíduo privado da liberdade; preso; cativo; condenado.Figurado Aquele que não consegue livrar-se de alguma coisa.
prisioneiro adj. Que foi aprisionado. S. .M 1. Indivíduo privado da liberdade. 2. Indivíduo encarcerado; preso.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέσμιος
(G1198)
de 1199; TDNT - 2:43,145; adj
- amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἔθνος
(G1484)
provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n
- multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
- companhia, tropa, multidão
- multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
- a família humana
- tribo, nação, grupo de pessoas
- no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
- Paulo usa o termo para cristãos gentis
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπέρ
(G5228)
preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep
em benefício de, para a segurança de
acima, além, mais que
mais, além, acima
χάριν
(G5484)
caso acusativo de 5485 como preposição; prep
em favor de, para o prazer de
por, pela amor de
por esta razão, por esta causa
Χριστός
(G5547)
de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”
Cristo era o Messias, o Filho de Deus
ungido