Enciclopédia de Deuteronômio 1:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 1: 35

Versão Versículo
ARA Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá a boa terra que jurei dar a vossos pais,
ARC Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei de dar a vossos pais.
TB Certamente, nenhum destes homens, esta geração perversa, verá a boa terra que prometi, com juramento, dar a vossos pais,
HSB אִם־ יִרְאֶ֥ה אִישׁ֙ בָּאֲנָשִׁ֣ים הָאֵ֔לֶּה הַדּ֥וֹר הָרָ֖ע הַזֶּ֑ה אֵ֚ת הָאָ֣רֶץ הַטּוֹבָ֔ה אֲשֶׁ֣ר נִשְׁבַּ֔עְתִּי לָתֵ֖ת לַאֲבֹתֵיכֶֽם׃
BKJ Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá a boa terra que jurei dar aos vossos pais,
LTT "Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais.
BJ2 "Nenhum dos homens desta geração per versa verá a boa terra que eu jurei dar a vossos pais,
VULG Non videbit quispiam de hominibus generationis hujus pessimæ terram bonam, quam sub juramento pollicitus sum patribus vestris,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 1:35

Salmos 95:11 Por isso, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
SEÇÃO I

DISCURSO INTRODUTÓRIO: REVISÃO

Deuteronômio 1:1-4.43

A. TEMPO E LUGAR, 1:1-5

Estas são as palavras, ou "discursos" (NTLH), que Moisés falou a todo o Israel (1). Deuteronômio era essencialmente um livro para o laicato, da mesma forma que Levítico era um manual para os sacerdotes e levitas. É improvável que todas as pessoas pudessem ouvir Moisés de uma vez só, mas os representantes da nação estavam presentes.

Além do Jordão é, literalmente, eber, "a travessia" ou "vale" do Jordão. É termo usado para se referir ao lado leste (4.41,49) e ao lado oeste (3.20,25; 11.30). Ainda que não haja expressão qualificativa para indicar de que lado se quer dizer, é surpreenden-te que possa ser entendido como alusão ao lado oposto do qual o autor escreveu. Neste caso, o palavreado mostraria que os versículos iniciais foram escritos na terra de Canaã como explicação editorial do lugar onde os discursos foram feitos. Adam Clarke sugere que as palavras poderiam ter sido adicionadas por Josué ou Esdras.1 Mas certos estu-diosos consideram que a expressão hebraica eber Yorden é descrição técnica do lado leste do rio Jordão.

Em hebraico, a palavra traduzida por deserto representa qualquer área de terra desabitada, não necessariamente um deserto. A planície é "Arabá" (ARA), o vale pro-fundo que vai de norte a sul do mar Morto. Há muito que a identificação dos outros lugares — Parã, Tofel, Labã, Hazerote e Di-Zaabe — é tema de discussão entre os estudiosos. Alguns os consideram indicações da rota desde Horebe (2, outro nome do monte Sinai) até à fronteira da terra de Canaã. Sendo assim, a menção desses locais é histórica e dramática, bem como geográfica. A depressão da Arabá, onde os discursos foram feitos, se estendia até ao golfo de Áqaba (mar Vermelho; ver Mapa 3), e ao longo do seu lado oeste acha-se a rota para Sinai, onde a lei foi proclamada. Outros críticos espo-sam que a menção é a um lugar chamado Sufe (1) e não ao mar Vermelho (yam suph). Completam dizendo que os outros nomes são de lugares que não podem mais ser identi-ficados no vale do Jordão, defronte de Bete-Peor, na terra de Moabe (cf. 4.46).

O escritor acrescenta um comentário significativo: Onze jornadas há desde Horebe, caminho da montanha de Seir (a rota leste que margeia as fronteiras de Edom) até Cades-Barnéia (2). Só 11 dias de viagem, mas que levou quase 40 anos! Quantos se condenam a anos de peregrinação no deserto, vivendo uma vida abaixo do melhor, quando poderiam estar desfrutando a plenitude da bênção da santificação total de Deus (cf. Hb 4:1-11) !

Como Jacó (Gn 49), Josué (Js 24), Samuel (1 Sm 12), Davi (1 Rs
2) e nosso Senhor (Jo 14:16), Moisés fez um discurso exortativo ao final da vida. Sua liderança terminou com uma marca de vitória obtida nas batalhas contra Seom (4; cf. 2:24-37) e Ogue (cf. 3:1-22).

Depois da indicação cuidadosa do tempo e lugar, o registro nos informa que Moisés falou aos filhos de Israel, conforme tudo o que o SENHOR lhe mandara acerca deles (3). A base do discurso final foi a revelação que Deus já lhe tinha dado, embora algumas leis sejam mencionadas aqui pela primeira vez e outras, já anteriormente en-tregues, tenham sido modificadas. Tratava-se essencialmente de sua exposição final da lei, pois este é o significado do verbo declarar (5).

No hebraico, o termo "lei" é torah. "A palavra torah se refere à orientação moral ou a um único ensino específico, como em Provérbios 1:8: Não deixes a doutrina [torah] de tua mãe'. É aplicada a um conjunto de preceitos ou ensinos religiosos — como a porção central do livro (Dt xii—xxvi). Denota a totalidade da doutrina e vida religiosa de Israel — a Torah de Moisés."' A lei (Torah) veio a ser o nome hebraico para aludir ao Pentateuco (Ed 7:6) e, às vezes, a todo o Antigo Testamento (Rm 3:19).

B. DE HOREBE A CADES-BARNÉIA, 1:6-46

O primeiro discurso é primariamente uma revisão histórica dos procedimentos do Senhor com Israel. As investigações estabelecem que a estrutura de Deuteronômio corresponde estreitamente aos tratados redigidos pelas nações daqueles dias entre um estado suserano e seu vassalo. Estes começavam com uma narração histórica, e depois havia uma lista de cláusulas que delimitavam os termos do concerto. Concluíam com um pronunciamento de bênção, na observância fiel das cláusulas, e anátemas, no caso de infidelidade (ver "Introdução", subdivisão "Autor e Data"). A forma de Deuteronômio é um testemunho de sua unidade e antigüidade.

1. A Conclamação para Possuir a Terra (1:6-8)

Revelação requer ação. Não era para Israel ficar acampado indefinidamente em Horebe. O Senhor chamou a nação para possuir a terra de Canaã, sobre a qual faz descri-ção minuciosa (7). A planície é a região norte da Arabá, o vale do Jordão, terminando no mar Morto. A montanha é a cadeia de montanhas central. O vale é o Sefelá, os contrafor-tes entre a cadeia de montanhas central e a planície marítima. A ribeira do mar é a planície que se estende para dentro da costa do Mediterrâneo a uma distância de seis a 24 quilômetros. O Sul é o Neguebe, região de estepe seca ao sul de Judá. A cadeia de montanhas do Líbano, ao norte, e o rio Eufrates, a leste, são fronteiras naturais ideais.

Duas nações importantes são identificadas com a terra. Os amorreus constituíam nação poderosa que entraram na Palestina pelo norte e se instalaram na região monta-nhosa. Os cananeus, que ocupavam a planície, eram provavelmente de origem fenícia.

O versículo 8 introduz um tema que ocorre periodicamente ao longo do livro. Eis aqui esta terra, eu a dei diante de vós; entrai e possuí a terra que o SENHOR jurou a vossos pais, Abraão... que a daria a eles e à sua semente depois deles. A terra é um presente divino a ser possuído pela fé na promessa divina; esta é condição válida para todas as gerações de crentes.

  1. A Nomeação de Príncipes Assistentes (1:9-18)

O crescimento traz seus problemas. Quem dera que todos os nossos problemas fos-sem deste tipo! Deus prometera a Abraão que tornaria sua semente tão numerosa como as estrelas dos céus (10), promessa que tem seu cumprimento aqui (cf. Gn 15:5). No versículo 12, Moisés menciona as dificuldades de governar um número tão grande de pessoas. As moléstias ("peso", ARA) e cargas se referem às responsabilidades gerais de liderança, e as diferenças ("contenda", ARA), às disputas entre grupos e indivíduos. Logo Moisés percebeu que precisava de assistentes. A sugestão foi feita primeiramente por Jetro, seu sogro (cf. Êx 18:13-27), mas é possível que certa solução semelhante já lhe tivesse ocorrido. Adotou-a e a propôs às tribos. Primeiro, estipulou as qualificações para a liderança — homens sábios, inteligentes e experimentados (13; cf. NTLH). De-pois, Moisés deu aos israelitas a oportunidade de apresentar candidatos que lhes fossem aceitáveis, e ele os nomeou para o ofício. O Novo Testamento descreve arranjo semelhan-te na escolha dos primeiros diáconos (At 6:1-6).

Estes homens são chamados cabeças (15; rashim), capitães (sarim; "chefes", ARA) e governadores (shoterim; "oficiais", ARA). Os governadores eram aqueles que fazi-am cumprir as ordens de um superior ou eram magistrados. A palavra juízes (16) diz respeito aos cabeças (13) em sua função judicial. A imparcialidade e a compaixão, que são características de Deuteronômio, seriam mostradas quando julgassem justamente. Não atentareis para pessoa alguma em juízo, ou seja, os juízes tinham de ser impar-ciais ao lidar com o pequeno e com o grande (17), com o irmão israelita e com o estran-geiro (16). Os líderes não deviam temer os homens, porque eles eram os representantes de Deus (17). Moisés deu orientações gerais (18) e era a autoridade última (17).

Há orientações para "A Liderança da Igreja":

1) A responsabilidade da liderança, 12;

2) O compartilhamento e qualificação para a liderança, 13,15;

3) A execução da liderança, 16,17.

  1. A Exploração da Terra (1:19-25)

Recordações pungentes estão resumidas no versículo 19. O atual conflito entre Isra-el e as nações árabes exibiu ao mundo o calor e a desolação cruéis daquele grande e tremendo deserto — a península do Sinai. Mas nos dias acerca dos quais Moisés fala, a nação estava em marcha a uma terra que mana leite e mel. É impossível identificar com certeza Cades-Barnéia, mas sabemos que se situava próximo da fronteira sul de Canaã (ver Mapa 3).

Moisés falou com realismo e fé — ótima combinação. Levou em conta a montanha e os amorreus (20), mas viu a terra como presente e possessão. Exortou o povo israelita: Sobe e possui-a... não temas e não te assustes (21). O verbo possuir (yarash) signifi-ca "entrar na posse de uma terra ou propriedade expulsando ou tomando o lugar de seus ocupantes anteriores, quer pela conquista ou pelo processo de herança. Este verbo ocorre não menos que 52 vezes em Deuteronômio."3

O versículo 22 fornece mais esclarecimentos sobre a exploração que os espiões fize-ram na terra. Em Números 13:1-2, Deus manda Moisés enviar homens para espiar a terra. Os rabinos judeus enfatizam que o termo hebraico é leka, que quer dizer "envia para ti mesmo", frase que interpretam como: "Se tu queres enviar os espiões, envia". Em outras palavras, Deus permite sem aprovar. Esta pode ser indicação de que a iniciativa partiu do povo, como está expressamente declarado aqui. Moisés aprovou (23), confiante de que a inspeção não mostraria nada de errado com a terra. Repare no cuidado em verificar que cada tribo fosse representada na investigação (23). Foram os espiões que deram este nome ao vale de Escol ("cacho", 24). Ficava perto de Hebrom (ver Mapa 3). Quando v.oltaram, os espiões fizeram um excelente relatório inicial. Mostraram o fruto da terra e atestaram sua boa qualidade (25). Mas desastrosamente fracassaram ao resvalar na linguagem da incredulidade.

  1. A Recusa em Entrar (1:26-33)

A recusa dos israelitas em possuir a terra é declarada de modo enfático e condenada nos termos mais categóricos. Primeiramente, não quiseram subir (26). Em segundo lu-gar, murmuraram nas tendas (27). Ficaram em casa e se recusaram a tomar parte na marcha à frente. E, finalmente, acusaram Deus de ter raiva deles. E tudo aconteceu porque as pessoas que fizeram o relatório aumentaram as dificuldades e ignoraram as possibilidades (28). Quanto aos gigantes (28), ver comentários em 2.21. Era verdade que as cidades eram grandes e fortificadas, mas Deus podia derrubar as muralhas — como de fato fez mais tarde em Jericó (Js 6:20). Os cananeus eram mais fortes e maiores que Israel; mas, como Moisés corretamente lembrou os israelitas, o SENHOR já os livrara dos egípcios, nação muito mais poderosa que qualquer uma de Canaã, e Ele ia adiante (30) deles para lutar por eles.

Em resposta à acusação absurda de que o Senhor os odiava, Moisés fala ternamente do cuidado paternal do Senhor no deserto (31). Ele imagina Deus indo à frente deles como um pastor a fim de achar o lugar para eles armarem as tendas, revelando sua presença de noite e de dia (33).

  1. O Julgamento do Senhor (1:34-40)

O Senhor ficou descontente por terem os israelitas se recusado a entrar na Terra Prometida, do mesmo modo que ficou quando fizeram o bezerro de ouro (cf. Nm 14:11-12). A recusa deliberada em receber as bênçãos de Deus pode ser tão desastrosa quanto a transgressão positiva.

A sentença irrevogável foi pronunciada: Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais (35). Podemos arriscar nossa utilidade e felicidade futura em um momento de incredulidade e rebelião. As pes-soas se deserdaram e atrasaram o propósito de Deus em abençoar uma geração inteira.

Mas houve exceções. Calebe e Josué, sob risco de vida, não cederam diante do movi-mento de rebelião (Nm 14:10). Por esta causa, Deus os excluiu da sentença dos rebeldes e lhes prometeu um lugar na terra. Calebe é mencionado em primeiro lugar. Que men-ção mais honrosa podemos receber do que o Senhor nos dizer que insistimos em segui-lo (36) ? "Só homens que acreditam cegamente no que Deus diz, como Josué e Calebe, e sabem que contra seu poder não há quem possa, perseveram em seguir a Deus e recebem a altura, o comprimento, a largura e a profundidade da salvação de Deus."'

Calebe obteve, para sua descendência, a porção da terra que ele inspecionara (36; cf. Js 14:9-12). Josué (38) recebeu o privilégio de conduzir toda a segunda geração à Terra Prome-tida. O que fazemos e somos não afeta somente a nós mesmos; afeta os outros também.

Há uma nota de tragédia pessoal neste discurso de Moisés: Também o SENHOR se indignou contra mim por causa de vós (37). Por causa de vós: "A palavra hebraica (galai) é derivada de um radical que significa 'rolar', e tem o sentido primário de revira-volta nos acontecimentos, numa circunstância, numa ocasião ou razão".5

A sentença que Deus determinou ao povo rebelde lembrou Moisés da sentença de exclusão que há muitos anos ele mesmo incorrera em Cades. Provocado pelas reclama-ções dos israelitas, ele se comportara de modo a desagradar ao Senhor. O texto bíblico descreve que o deslize de Moisés foi:

1) Incredulidade que resultou em falha em santifi-car ao Senhor (Nm 20:10-12) ;

2) ruptura de fé no Senhor e falta de respeito a sua santi-dade (Dt 32:51, NTLH) ; e

3) espírito amargo e palavras irrefletidas (Si 106.33). Em sen-tido muito real, este sofrimento foi vicário; pois se Moisés não tivesse se identificado tão inteiramente com os queixosos, ele teria consentido com a destruição deles e se tornado o progenitor de outra nação (Êx 32:10; Nm 14:12). "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios" (Sl 106:32-33).

Vemos indicação da estatura moral de Moisés quando Deus o comissionou com a tare-fa de encorajar seu jovem assistente, Josué, a fazer o trabalho que lhe fora proibido de fazer. O amor de Moisés pelo rebanho ferido era tão grande que de boa vontade empreen-deu a missão de preparar o homem que levaria os israelitas à terra à qual ele foi proibido de entrar. Não é de admirar que ele seja um tipo do Messias (cf. 18.18,19; Atos 3:22-23) !

Vossos meninos, de que dissestes: Por presa serão... eles a possuirão (39). Deus sempre está interessado no bem-estar de nossos filhos mais do que nós. Fazer as coisas do jeito de Deus talvez signifique impor sobre nossos filhos certas restrições, mas sempre é o melhor para eles e para nós. Note a incumbência que Deus coloca sobre quem não é moralmente responsável. Em hebraico, o termo traduzido por meninos (tappim) significa aqueles que caminham a passos curtos. Estas "crianças" (NTLH; NVI) não ti-nham a capacidade de chegar a uma decisão certa em tal questão. Mesmo os jovens de até 20 anos de idade teriam dificuldade em discernir as questões morais envolvidas, quando todas as pessoas mais velhas — exceto Moisés, Arão, Josué e Calebe — eram unânimes em recusar entrar na terra.

A solidariedade da nação é proeminente nesta passagem. Moisés estava discursan-do essencialmente para os filhos dos atores principais na peça dramática que ele estava ensaiando. Mas estas crianças foram tratadas como parte da nação que passava por estas experiências. As crianças maiores de 12 anos e até as mais novas teriam certas lembranças pessoais dos eventos.

6. O Preço da Arrogância (1:41-46)

É característico da natureza humana, sobretudo da natureza humana caída, não apreciar algo bom até que seja perdido. Esta é uma das principais dores angustiantes do inferno. Quando os israelitas ficaram sabendo que não deveriam fazer o que tinham recusado fazer, resolveram imediatamente fazer. Provavelmente se deram conta de que não havia alternativa à terrível experiência de 40 anos em "todo aquele grande e tre-mendo deserto" (19). Qualquer coisa era melhor que isso.
Há um elemento de desatenção moral na atitude das pessoas. "É freqüente tentar-mos compensar o fracasso moral de não fazer a coisa certa, no momento certo, procuran-do afoitamente fazer agora, no momento errado, o que deveríamos ter feito antes."'
Teimar em fazer a coisa certa, no momento errado, é tanta rebelião quanto fazer a coisa errada, no momento certo (43). Apesar do aviso de que o Senhor não estava no meio de vós (42) eles insistiram em subir. O termo vos ensoberbecestes (43) é palavra muito forte no original hebraico. Significa "agir com insolência, impetuosi-dade, perniciosidade". Só poderia haver um resultado. Os amorreus os perseguiram como fazem as abelhas (44). O texto de Números 14:45 menciona os amalequitas e os cananeus. Este é exemplo de como os termos "amorreu" e "cananeu" eram, às ve-zes, usados intercambiavelmente. Os amalequitas não pensaram duas vezes em apro-veitar a oportunidade de vitória (cf. 25.17,18). Horma ("destruição") se situava no extremo sul, provavelmente pouco ao norte de Cades-Barnéia (ver Mapa 3). Os israelitas foram perseguidos até quase ao acampamento. Não é de admirar que cho-rassem! Mas, pelo que deduzimos, era mais remorso que arrependimento, pois o SENHOR não os ouviu (45).

O versículo 46 é exemplo de expressão idiomática semítica empregada por um escri-tor que ou não sabe ou não tem motivo para falar explicitamente:7 Assim, em Cades estivestes muitos dias, segundo os dias que ali estivestes.

Na história de Israel em Cades-Barnéia, vemos que "Obediência Significa Progres-so". A idéia fundamental está em 2.3.
1)
A desobediência ocasionou atraso: 38 anos de frustração e futilidade. A obediência os teria levado à Terra Prometida em apenas 11 dias, 1.2,26-28;

2) A desobediência sempre resulta em atividade impaciente e cansativa, sem progresso, 2.1ss.; 1.34,35;

3) A obediência é resultado de um senso de direção certa no cumprimento, 2.3,4 (G. B. Williamson).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 versículo 35
Ver He 3:17-18.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
*

1.1-5

Estes versículos introdutórios nos fornecem o nome do autor, Moisés, bem como as circunstâncias de seu discurso ao povo, pouco antes de sua morte, e do povo ter atravessado o rio Jordão.

* 1:1

dalém do Jordão. Ver Introdução: Autor.

defronte do mar de Sufe. A localização exata é incerta, mas tomada como um todo, a descrição indica a região de Moabe. Esse "deserto" ou arabah (ver a referência lateral) estende-se ao longo da beirada oriental da Palestina, do mar da Galiléia ao sul até o golfo de Acaba. Sufe, que significa "juncos", pode referir-se à uma localização em Moabe perto do rio Arnom. Os nomes Parã e Hazarote são mencionados durante as jornadas de Israel, pela península do Sinai (Nm 10:12; 11:35; 12:16 e 33.17), mas não fica claro se são os mesmos lugares que são aqui mencionados. Tofel, Labã e Di-Zaabe são mencionados somente aqui.

* 1:2

Jornada de onze dias há. A distância entre Horebe e Cades-Barnéia é de cerca de 240 km. Os israelitas passaram pela estrada do monte Seir, o que provavelmente significa que eles viajaram parte do tempo ao longo do vale ao norte de Eziom Géber, numa viagem de 280 km ou mais. Eles andaram depressa se a nação toda conseguiu chegar em onze dias. Mas a "jornada de onze dias" pode ter sido uma expressão convencional para a distância envolvida, e não o tempo tomado nessa viagem em particular.

* 1:3

no ano quadragésimo. Essa data (quarenta anos desde o êxodo do Egito) serve para fixar o tempo para o livro como um todo. Os anos de julgamento divino tinham terminado (Nm 14:33,34), e Israel preparava-se para entrar na Terra Prometida. Esse período de quarenta anos incluía trinta e oito anos no deserto seguido pelos dois anos da conquista da Transjordânia (2.14).

* 1:4

Seom... Ogue. A conquista da Transjordânia é detalhada em 2.24 - 3.11.

Hesbom. Esse nome tem sido preservado na moderna Tell Hesban, localizada na Transjordânia, a cerca de 56 km a leste de Jerusalém. Escavações extensas não descobriram quaisquer vestígios dos tempos de Moisés em Hesban (isto é, do século XIV a.C.). É possível que o monte próximo que contém vestígios do século XIV a.C. seja a Hesbom dos dias de Moisés.

Edrei. Esse nome provavelmente foi preservado no nome da cidade moderna de Der'a na fronteira entre a Síria e a Jordânia, que de fato tem ruínas desse período.

* 1:5

na terra de Moabe. Os israelitas teriam acampado nas planícies de Moabe (p.ex., Nm 22:1; 26:3,63) ou na terra de Moabe (p.ex., Dt 29:1; 32:49), mas Israel estava acampado ao norte do rio Arnom, a fronteira norte de Moabe. A solução é que Moabe tinha antes dominado o território mais ao norte mas foi expulsa para o sul do rio Arnom, por Seom, o rei dos amorreus (Nm 21:26). Jefté contou essa história em Juízes 11:14-27.

* 1.6 - 4.40

Seguindo a apresentação de si mesmo como o mediador da aliança (vs. 1-5), Moisés revisa a história de Israel, antes dessa ocasião de ratificação da aliança. Ele apresentou um relato das jornadas da nação de Israel desde a região do Sinai até Hormá, e daí até o rio Arnom, até ter entrado na área da Transjordânia. Esse segmento do livro termina com uma visão geral da aliança, agora renovada com a geração nascida no deserto.

* 1:6

Horebe. Outro nome para o Sinai, aparentemente a área ao redor do monte Sinai. O nome Sinai quase sempre tem a designação "monte" ou "deserto". Mas Horebe somente por uma vez recebe a designação de "monte" (Êx 33:6).

* 1:7

terra dos cananeus. Essas fronteiras da Terra Prometida foram prometidas a Abraão, em Gn 15:18,19. A promessa incluía a expulsão dos cananeus e de outras nações.

* 1:8

o SENHOR, com juramento. O solene juramento de Deus de que daria a Terra Prometida a Abraão é mencionado pelo menos por seis vezes no livro de Gênesis, e é encontrado no mínimo por vinte vezes no livro de Deuteronômio (e também é mencionado nos livros de Êxodo, Levítico e Números).

* 1:13

Tomai-vos homens sábios. Uma referência a Êx 18:24-26, onde Moisés aceitou o bom conselho de Jetro, seu sogro. Durante o ano no monte Sinai, Moisés, sob a orientação de Deus, organizou o sistema judicial, o poder militar e a adoração da nação de Israel. Acerca dos juízes, ver 16.18. 17.8 e 19.17.

* 1:19

Cades-Barnéia. Esse lugar foi chamado simplesmente de Cades, em Nm 13:26. Cades significa "lugar santo", e esse nome sem dúvida foi dado pelos habitantes originais a muitos lugares supostamente sagrados. Esse lugar era chamado de Cades-Barnéia para distingui-la de outros lugares de nome parecido (p.ex., em Naftali (Jz 4:6), e em Judá (Js 15:23).

* 1:26

mas fostes rebeldes. Esta narrativa do fracasso do povo de Israel em Cades forma um paralelo extenso com Nm 13.

* 1:28

enaquins. O nome Anaque aparece em textos egípcios do começo do segundo milênio a.C.como o nome de um governante na Palestina. Provavelmente está relacionado ao Anaque bíblico cujos descendentes viviam em Hebrom (Nm 13:22). Eles eram mais altos do que os israelitas e eram temidos por suas proezas militares. Josué os conquistou, e seus remanescentes se misturaram com os filisteus (ver Js 12:21,22).

* 1:33

de noite, no fogo. A menção à coluna de fogo e à nuvem refere-se a Êx 13:21, onde a coluna os guiou para fora do Egito, e, especialmente a Nm 9:15-23, que fala sobre a orientação do Senhor por toda a jornada dos filhos de Israel pelo deserto.

* 1:37

Também contra mim se indignou o SENHOR. A menção à condenação da geração perdida relembra que Deus também ficou desagradado com Moisés, recusando-se a permitir que ele entrasse na terra de Canaã (Dt 32:51; Nm 20:9-11 e nota; 27.14). Josué, um espia fiel, tomaria o lugar de Moisés como líder (Nm 27:12-23).

* 1:46

muitos dias em Cades. Pouquíssima coisa é dita, nos livros de Números e Deuteronômio, a respeito dos quarenta anos de tempo perdido. Números relata exemplos da rebelião do povo de Israel contra Moisés (Nm 16 e 17). É possível que a lista das andanças, em Nm 33:18-49, depois que eles partiram de Hazerote e do deserto de Parã, indique onde o tabernáculo fora montado e onde o núcleo do povo permaneceu. Quanto à maioria rebelde, eles podem ter se espalhado pela península do Sinai, com seus rebanhos, a fim de encontrar pastagem para seus animais.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
1:1, 2 Os israelitas passaram quarenta anos em uma viagem que deveu ter durado onze dias. Não foi a distância o que se interpôs entre eles e a terra prometida. Foi a condição de seus corações. O propósito de Deus era mais profundo que simplesmente transladar a um grande grupo de pessoas a uma nova terra. O os estava preparando para que vivessem em obediência ao uma vez que chegassem. O que bom teria a terra prometida se os israelitas eram tão maus como as nações que já viviam aí? A viagem foi uma parte dolorosa mas necessária em sua preparação. Por meio dele Deus ensinou aos israelitas quem era O: o Deus vivente, o Líder da nação. Também lhes ensinou quem eram eles: uma raça queda, pecadora, pronta para a rebelião e a dúvida. Deu a seu povo rebelde a Lei para ajudá-los a compreender como relacionar-se com Deus e com outros povos. Possivelmente sua peregrinação espiritual seja comprido e possivelmente tenha que enfrentar dor, desalento e dificuldades. Mas recorde que Deus não está simplesmente tratando de mantê-lo vivo. Quer prepará-lo para que viva uma vida de serviço e devoção ao.

1.1-5 A peregrinação de quarenta anos no deserto chega a seu fim neste livro. Os sucessos no Deuteronomio cobrem só uma semana ou dois do decimoprimer mês do quadragésimo ano (1.3). O decimosegundo e último mês foi dedicado ao luto pela morte do Moisés (34.8). Os israelitas então entraram na terra prometida o primeiro mês do ano cuadragesimoprimero depois do êxodo (Js 4:19).

1:6, 7 Note-se que o resumo do Moisés da peregrinação de quarenta anos do Israel começa no monte Horeb (Sinaí), não no Egito. por que omitiu Moisés a primeira parte do êxodo? Moisés não estava dando um itinerário da viagem, a não ser resumindo o desenvolvimento da nação. Na mente do Moisés a nação do Israel começou ao pé do monte Sinaí, não no Egito, já que foi no monte Sinaí onde Deus fez seu pacto com o povo (Exodo 19, 20). junto com este pacto veio o conhecimento e a responsabilidade. Depois que o povo decidiu seguir a Deus (e foi sua decisão), tinham que saber como segui-lo. portanto, Deus lhes deu um amplo conjunto de leis e princípios que lhes indicava como queria O que vivessem (estas leis se encontram nos livros do Exodo, Levítico e Números). O povo já não podia dizer que não conhecia a diferença entre o bom e o mau. Agora que tinham prometido seguir a Deus e sabiam como fazê-lo, tinha a responsabilidade de fazê-lo. Quando Deus lhe diga que levante acampamento e que saia para enfrentar um desafio que O lhe apresenta, estará você preparado para obedecer?

1.9-13 Para o Moisés representava uma carga tremenda o guiar sozinho a uma nação como o Israel. Não poderia levar a cabo sua tarefa sem ajuda. Como as nações, as famílias e as Iglesias se voltam mais complexas à medida que crescem. Surgem necessidades e disputas. Já não pode um só líder tomar todas as decisões. Como Moisés, possivelmente você tenha também a tendência natural de tratar de fazer sozinho todo o trabalho. Possivelmente tenha medo ou pena de pedir ajuda. Moisés tomou uma decisão muito sábia: compartilhar a liderança com outros. Em lugar de tratar de dirigir sozinho as grandes responsabilidades, procurou a maneira de distribuir a carga para que outros pudessem exercitar os dons e habilidades que Deus lhes tinha dado.

1.13-18 Moisés identificou algumas das qualidades interiores dos bons líderes: (1) sabedoria, (2) compaixão, e (3) respeito. Estas características diferem notavelmente daquelas pelas que se escolhem aos líderes atuais: boa aparência, riqueza, popularidade, disposição para fazer algo com tal de chegar ao topo. As qualidades que Moisés identificou devem ser evidentes em nossa vida quando chegar o momento de ser líderes e devemos as buscar nas vida daqueles que escolhemos para exercer a liderança.

1:22 Os espiões foram enviados à terra prometida não para determinar se deviam entrar, mas sim por onde deviam entrar. Entretanto, ao retornar a maioria dos espiões disse que a terra não valia a pena o sacrifício. Deus ia dar aos israelitas o poder de conquistar a terra, mas eles tiveram medo dos riscos e decidiram não entrar. Deus nos dá o poder de vencer nossos obstáculos, mas assim como os israelitas se encheram de temor e cepticismo, freqüentemente deixamos que os obstáculos controlem nossa vida. Seguir a Deus apesar das dificuldades é a forma de obter valor e triunfar em fé.

1.23-40 Moisés voltou a contar a história da missão dos espiões à terra prometida (Números 13:14). Quando os espiões retornaram com informe de gigantes e cidades muradas, o povo se acovardou e começou a queixar-se de sua situação. Mas o relatório da minoria formada pelo Josué e Caleb assinalava que a terra era fértil, o inimigo era vulnerável e Deus estava de seu lado. Atemorizamo-nos e não fazemos nada quando nos concentramos nos aspectos negativos de uma situação. Quanto melhor é concentrar-se no positivo: a direção e as promessas de Deus. Quando tiver que enfrentar uma decisão importante e saiba o que tem que fazer, avance por fé. Concentre-se no positivo e confie em Deus para derrotar o negativo. Os problemas não têm que privar o da vitória.

1:28 Canaán era uma terra de gigantes e fortaleça imponentes. Os "anaceos" poderiam ter medido entre 2.10 e 2.70 m de altura. Muitas das cidades fortificadas da terra tinham muralhas de quase 9 m de altura. O medo dos israelitas era compreensível, mas não justificável, pois o todo-poderoso Deus lhes tinha prometido a vitória.

SUCESSOS NO DEUTERONOMIO: O livro do Deuteronomio começa com o Israel acampado ao leste do Rio Jordão no vale do Arará na terra do Moab. Antes que o povo cruzasse o rio para a terra prometida, Moisés pronunciou um inspirado discurso indicando como teriam que viver.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
I. MOISES AVALIAÇÕES DA ALIANÇA Senhor (Dt 1:1)

1 Estas são as palavras que Moisés falou a todo Israel além do Jordão, no deserto, na Arabá defronte de Suf, entre Paran, e Tofel, e Laban, Hazerote e Di-za- Hc 2:1 É onze dias viagem desde Horebe, pelo caminho da montanha de Seir, até Cades-Barnéia. 3 E aconteceu que no quadragésimo ano, no décimo primeiro mês, no primeiro dia do mês, Moisés falou aos filhos de Israel, conforme a tudo que o Senhor lhe tinha dado no mandamento para eles; 4 depois que derrotou a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e Og, rei de Basã, que habitava em Astarote, em Edrei. 5 Além do Jordão, na terra de Moabe, começou Moisés a declarar esta lei, dizendo: 6 Senhor nosso Deus nos falou em Horebe, dizendo: Vós haveis demorado neste monte: 7 vez que você, e parti, e vá para a região montanhosa de os amorreus, e à todos os lugares para isso nigh, na Arabá, na região montanhosa, e na planície, e no Sul, e pela beira-mar, a terra dos cananeus, e no Líbano, na medida do . do grande rio, o rio Eufrates 8 Eis que tenho posto esta terra diante de vós; entrai e possuí a terra que o Senhor jurou a vossos pais, a Abraão, Isaque e Jacó, que daria a eles e à sua descendência depois deles.

A vida de Moisés tem sido longa e movimentada. Ele levou o povo para fora do Egito até as planícies de Moab, ou a área adjacente à mesma, onde os israelitas estão a fazer a preparação para entrar e possuir a terra de Canaã. Pouco antes de sua morte, nas imediações do Mt. Nebo, Moisés chama as tribos para uma assembléia geral em que ele analisa a viagem do Egito para Moab. Isto é feito, provavelmente, para o benefício dos membros da geração jovem de vinte anos para cima, que já atingiram a idade adulta, e estão a tornar-se os líderes em Israel. Muitos são feitas referências a Moisés como o porta-voz. Um escritor disse:

O nome de Moisés ocorre noventa e nove vezes no Novo Testamento e toda referência lança luz sobre este livro. Este é o primeiro de vários avisos de que as palavras foram originalmente faladas; depois vieram a ser escrito. Os dez mandamentos fornecer um paralelo. Moisés falou a todo o Israel . Esta é uma das frases características de Deuteronômio. Chamado para levar as pessoas no momento em que eles estão sendo soldadas em uma nação, Moisés prevê a nação como um todo.

O local exato onde esse discurso teve lugar não é fácil de identificar. A KJV faz referência a uma área "contra o Red Sea ", mas é de notar que a Sea está em itálico e não aparece no texto hebraico. O ASV é a tradução mais precisa e lê, na Arabá . A Arabá é o vale em forma de calha que se estende do Mar Morto ao Golfo de Akaba.

Foram necessários apenas 11 dias para os israelitas a jornada de Horebe a Cades-Barnéia. Mesmo que eles estavam a apenas alguns quilômetros da terra prometida, eles não foram autorizados a entrar até que a geração adulta rebelde foi morto. Para os próximos anos trinta e oito e meio eles vagaram pelo deserto dentro da visão de Canaã. Foi no quadragésimo ano depois que saíram do Egito que Moisés falou sua mensagem de despedida para o povo (v. Dt 1:3 ). Este foi um ano triste para os israelitas. No primeiro mês Miriam morreu (N1. 20 ), durante o quinto mês morreu Arão (N1. 33:38 ), e no final do ano Moisés morreu.

Eles tinham sido acampar perto Mt. Sinai por cerca de um ano. Este é o lugar onde eles receberam a lei, o sacerdócio e do tabernáculo. Com estas três instituições que estavam em condições de exercer a serviços religiosos formais. O tempo havia chegado para eles para avançar em direção a sua terra da promessa (v. Dt 1:7 ).

A área, que foi designado para os israelitas era muito grande. Aparentemente, o Mar Mediterrâneo eo rio Eufrates eram para ser deles para ocupar. Clarke diz:

Assim, Moisés fixou os limites da terra, para que em todos os trimestres dos territórios dos israelitas pode ser prorrogado, se a terra de Canaã, propriamente dita, ser encontrado insuficiente para eles. A sua fronteira Sul pode se estender para o monte dos amorreus; sua Ocidente para as fronteiras do mar Mediterrâneo; sua Norte para o Líbano; e sua fronteira leste, ao rio Eufrates; e, nessa medida, reinou Salomão; (Veja 1Rs 4:21 ). De modo que, em seu tempo, pelo menos, a promessa feita a Abraão foi literalmente cumprida.

B. a nomeação de juízes (1: 9-18 ; ver também Ex 18:13 e Jo 7:24 .

C. Os espiões enviou de Cades-Barnéia (1: 19-33 ; ver também Nu 13:1 ), e da tribo sacerdotal de Levi não foi contado entre as tribos (Nu 1:17F ), havia doze espiões (ver Nu 13:4. ). Os espiões foram todos de acordo em que a terra prometida era uma terra boa e a desejar. Eles até mesmo reconhecido, é uma boa terra que o Senhor nosso Deus nos dá (v. Dt 1:25 ).

Mesmo que a terra era fértil, havia um elemento de dúvida quanto a saber se eles eram fortes o suficiente, militarmente, para tomar a terra. Os dez espiões malignos tinham medo do Anakim e suas cidades fortes, fortificados (veja N1. 13 28:29 ). As tribos foram induzidos a adotar essa interpretação derrotista da situação. Eles se rebelaram contra a ordem do Senhor .

Após as agruras do deserto começou a tornar-se mais pronunciado o povo começou a culpar o Senhor para todos os seus problemas. Eles acusaram o Senhor de trazê-los para fora do Egito com o objetivo de entregá-los nas mãos dos amorreus. Eles espectáculo de autopiedade e acusou o Senhor de odiá-los. O povo estava certo de que o Senhor iria lutar as batalhas por eles, assim como o Senhor tinha empreendido para eles em sua fuga do Egito e na sua sobrevivência no deserto, até agora (vv. Dt 1:30-31 ).Mesmo que o Senhor lhes tinha dado supervisão providencial e tinha tomado conta de suas necessidades as pessoas se recusaram a marchar para a terra prometida.

D. julgamento pronunciado sobre Israel (1: 34-40 ; ver também Nu 14:20)

41 Então respondestes, e me dissestes: Pecamos contra o Senhor, vamos levantar e lutar, de acordo com tudo o que o Senhor nosso Deus nos ordenou. E vós cada um cingiu a suas armas de guerra, e foram para a frente para subir à região montanhosa. 42 E o Senhor me disse: Dize-lhes: não subir, nem lutar; pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos. 43 Então eu vos falei, mas não ouvistes; mas vós se rebelou contra a ordem do Senhor, e foram presunçoso, e subiu para a região montanhosa. 44 E os amorreus, que habitavam na região montanhosa, saíram ao encontro e, perseguindo-vos como fazem as abelhas, e vencê- -lo para baixo em Seir até Horma. 45 E vós, e chorando perante o SENHOR; mas o Senhor não ouviu a vossa voz, nem deu ouvidos a vós. 46 Assim também vós ficou em Cades muitos dias, de acordo aos dias que vos morada .

É possível persistir em rebelião contra Deus, desde que a pena não pode ser evitada. Os israelitas tinham "empurrou sua sorte" longe demais e tinha chegado ao "ponto de não retorno" na medida em que a punição estava em causa. De certa forma superficial as pessoas admitiram que tinham pecado contra o Senhor, mas o verdadeiro arrependimento não era evidente. Não havia nenhuma indicação de verdadeira tristeza segundo Deus, como resulta em salvação. Dizem-nos que "a tristeza do mundo opera a morte" (2Co 7:10 ). Sua condição verdadeiro coração se reflete em seu esforço determinado para combater o inimigo, mesmo que o Senhor tinha dito, não subir, nem lutar; pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos (v. Dt 1:42 ). Em sua auto-suficiência presunçoso o povo fez um ataque frontal contra os amorreus, apenas para sofrer uma derrota humilhante. Henry faz a seguinte observação:

Deus lembrou-lhes de sua tentativa tola e infrutífera para conseguir esta frase invertida quando já era tarde demais. Eles tentaram convencê-lo a reverter sua sentença por sua reforma em um particular; Considerando que se recusou a ir contra os cananeus, agora eles iriam subir em toda a pressa, e eles cingiu a suas armas de guerra para o efeito. Assim, quando a porta está fechada, e no dia da graça sobre, não será encontrado aqueles que estão sem e bato. Mas este, que parecia ser uma reforma, mas mostrou uma rebelião mais longe; Deus, por intermédio de Moisés, proibida a tentativa. "No entanto, eles foram presunçosamente até a colina." Agir agora desprezo do ameaçador, como antes no desprezo da promessa, como se fossem governados por um espírito de contradição; e acelerou em conformidade. Eles foram perseguidos e destruídos, e por esta derrota que eles sofreram, quando eles tinham provocado a Deus para deixá-los, eles foram ensinados que o sucesso que poderia ter tido se tivessem se mantido em Seu amor.

Eles também tentaram convencê-lo a reverter sua pena por suas orações e lágrimas. ". Eles voltaram e choraram perante o Senhor" Enquanto eles estavam se preocupando e brigas, diz-se "eles chorou naquela noite," aqueles eram lágrimas de rebelião contraDeus ... Observe, lágrimas de descontentamento deve ser chorou mais uma vez.; a tristeza do mundo opera a morte, e que há de se arrepender; não é assim com a tristeza segundo Deus, que vai terminar em alegria. Mas o seu choro foi tudo em vão. "O Senhor não ouviu a sua voz, porque vós não quis ouvir a sua," o decreto tinha saído, e como Esaú, que não achou lugar de arrependimento, ainda que o buscou com lágrimas.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
Moisés revê a história passada da nação quando inicia essa série de discursos para a nova geração de is-raelitas. É pecado viver no passado, mas, se ignorarmos o passado, não poderemos entender o presente nem preparar-nos para o futuro.

  1. Ele lembra-os da orientação de Deus (Dt 1:0;Dt 3:0)

A nação reuniu-se nas planícies de Moabe "dalém do Jordão". Os israe-litas levaram 40 anos para chegar lá, contudo o versículo 2 afirma que essa jornada levava 11 dias! Esta é a tragédia da descrença: ela desperdi-ça tempo, força e energia e rouba de Deus a glória devida ao seu nome. Moisés começa a "proclamar" (NVI) a Lei de Deus, e a palavra "procla-mar" significa "gravar". Ele quer deixá-la clara, escrevê-la no cora-ção deles.

  1. Do Sinai a Cades-Barnéia (Dt 1:1-5)

Do terceiro mês do primeiro ano (Ex 19:1) ao segundo mês do segun-do ano posterior ao êxodo do Egito (Nu 10:11), a nação acampou em Horebe. Durante esse período, Moi-sés recebeu a Lei e construiu o ta- bernáculo. É interessante que Moi-sés reveja seu próprio fracasso (vv. 9-18), como também o fracasso da nação (vv. 19-46). Com certeza, a nova geração sabia por que a nação estava organizada dessa forma e por que não tomou posse de sua heran-ça antes. Moisés deixou claro que o pecado deles em Cades-Barnéia foi a rebelião (v. 26), fundamentada na descrença. Para rever esses eventos, veja as notas a respeito de Nu 9:0;Nu 11:0;Nu 12:0;Nu 13:0;Nu 14:0.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
Cap. 1-4 Esta seção aborda primariamente o primeiro discurso de Moisés, no qual ele apresenta um retrospecto histórico sobre a orientação dada pelo Senhor (1:6-3,29) e uma exortação para que o povo fosse obediente.
Cap. 1 Há uma introdução ao livro (1-5), seguida pelo retrospecto de Moisés acerca da orientação dada pelo Senhor desde Horebe até Cades (6.46).
1.1 Palavras que Moisés falou. Esta é a primeira de diversas observações que mostram que as palavras foram, originalmente, proferidas oralmente; depois é que foram escritas (17.18; 31.9). Dalém do Jordão. A referência aqui é à margem oriental do rio.

1.3 No ano quadragésimo. Era um período de transição. Deuteronômio é obra que assinala a transição para uma nova geração, para uma nova possessão, para uma nova experiência (novo modo de vida), e para uma nova revelação de Deus a revelação de Seu amor (7.8, etc.).

1.5 Lei. Essa palavra pode ser usada para abarcar o escopo inteiro da revelação divina. No presente caso refere-se aos discursos que se sequem e, em Deuteronômio de um modo geral, a toda ou parte da doutrina ensinada por Moisés. Neste livro, encontra-se apenas no singular, a provar que se trata de um todo único e não de uma simples coleção. Com o decorrer dos tempos foi a palavra generalizada para indicar o Pentateuco (Ed 7:6; Mt 12:5) ou mesmo todo o Antigo Testamento (Jo 10:34; Jo 15:25).

1.6 Tempo bastante. Os anos durante os quais vaguearam foram anos de disciplina. Deus sabe exatamente de que disciplina carecemos, que dificuldades devemos suportar e quanto podemos resistir. Seu propósito é conduzir-nos da aflição para o descanso e a paz.

1.7 Desde tempos remotos, a Palestina era conhecida como terra de Canaã e seus habitantes como cananeus (Gn 10:19; 12:6). Os amorreus penetraram em Canaã vindos do norte, e se estabeleceram na região montanhosa de ambos os lados do Jordão. Aqui a palavra "cananeus" refere-se aos que viviam na planície.

1.8 Com juramento, He 6:12-58.

1.16 O estrangeiro, A palavra hebraica usada é ger. Na organização política de Israel destacavam-se quatro classes: os descendentes dos patriarcas, incluindo os "anciãos" e "príncipes"; os "estrangeiros" (no heb, ger), quando, provenientes de outras nações, passavam a residir entre o povo eleito; os "peregrinos" (no heb, tosbab), geralmente provenientes dos povos conquistados; e, finalmente, os "servos", que podiam ser comprados ou nasceram na casa. Além destes, contavam-se ainda os "estrangeiros" (no heb, nokhrt, conforme 17,15) que só temporariamente habitavam entre os israelitas, para comércio ou outros negócios. Seja como for, o estrangeiro devia ser tratado como um irmão. O cuidado por todos aqueles cuja posição podia ter sido motivo de humilhação é uma das características mais acentuadas do Deuteronômio. Que contraste entre os códigos do Egito e da Babilônia.

1.21 Sobe, possui-a. As Escrituras sempre nos encorajam a "possuir". Muitos crentes vivem na pobreza espiritual e na derrota porque deixam de se apossar de tudo quanto Deus preparou para uma vida vitoriosa. Não temas. O temor ao Senhor deveria dissipar o temor ao homem (3.2, 22; 20.3, 4; 31.6, 8).

1.25 É terra boa que nos dá o Senhor. O fato de que a terra era uma dádiva de Deus permeia o livro inteiro e é parte essencial de sua mensagem. Respeitar-se-ão, todavia, as antigas fronteiras (19,14) e a santidade do lugar(21.23), mas não serão esquecidas as promessas da vitória (27.2, 3), as bênçãos (15.4), e mesmo avisos de vários gêneros (28.52).

1.28 Maior e mais oito. Os inimigos do povo de Deus eram poderosos. Conforme Ef 6:12. Mas Deus não quer que Seu povo lute contra o inimigo apenas com suas próprias forças. Fortificadas até aos céus. Escavações recentes vieram demonstrar que na Palestina muitas eram as cidades anteriores ao período mosaico, fortificadas com altas muralhas, as quais dava acesso uma única entrada construída em declive.

1.32 Nem por isso crestes. O pecado que expulsou Israel de Canaã (He 3:19) e que expulsa o pecador do céu (Jo 3:18, Jo 3:36) é a incredulidade. É um pecado contra o remédio para o pecado.

1.37 Contra mim se indignou. Os juízos de Deus são imparciais. O incidente é mencionado aqui porque suas conseqüências foram a exclusão de Moisés de Canaã, juntamente com a expulsão da geração mais antiga (conforme 5.35). Conforme 34.10n.

1.38 Josué... entrará. No anúncio do julgamento houve também a manifestação da misericórdia de Deus. Calebe (36) e Josué haveriam de ser poupados, como também toda a segunda geração de Israel (38, 39).

1.45 Não nos ouviu. O Senhor não aceita nem atende os que se aproximam dele na incredulidade.

1.46 Muitos dias. As tristes conseqüências da incredulidade: quarenta anos no deserto, quando poderiam ter chegado ao seu destino em onze dias (2)! • N. Hom. Pecados graves que devem ser evitados:
1) A desobediência e a rebeldia contra Deus (26);
2) Acusar a Deus de ter errado (27);
3) A incredulidade (32). • N. Hom. Características do servo fiel de Deus:
1) Desejo de ver o povo experimentar as bênçãos de Deus (11);
2) Cuidado para que todos sejam tratados com eqüidade (17); 3)Confiança que o Senhor suprirá as necessidades do povo (29, 30);
4) Franqueza ao apresentar ao povo, os pecados deste (32). • N. Hom. Pecados que levam à derrota certa:
1) Confissão sem arrependimento autêntico (41a);
2) Presunção sob o disfarce de zelo (41b, 43b);
3) Esforço sem auxílio divino (42, 43).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 1 até o 46
I. PRÓLOGO HISTÓRICO DA ALIANÇA (1.1—3.29)


1) Comentário introdutório (1:1-5)

Como nos outros tratados de suserania antigos (v. introdução, p. 353), o orador identifica-se (v. 1). Moisés exige a lealdade de Israel em nome de Javé. São identificados o tempo (v. 3,4) e o lugar (v. 1,5), e, embora os lugares alistados no v. 1 não sejam todos conhecidos, o v. 5 identifica o cenário.

v. 2. Não está claro por que essa afirmação aparece aqui; talvez haja um contraste entre Dn 11:0; 17:6; 33:6; lRs 19.8; Sl 106:19; Ml 4:4. todo o Israel (v. 1): um termo característico de Deuteronômio. v. 4.

Conforme Nu 21:21-4. v. 5. expor, um verbo raro, que significa cavar ou esculpir e assim tornar claro. Ele mostra então a forma em que as leis de Deuteronômio são primeiramente

talvez no reinado de Davi. v. 9-18. Essa aparente interpolação (v. Ex 18:13-27 e conforme Nu 11:14) está associada na realidade ao v. 8c, visto que registra o cumprimento da promessa de Javé a Abraão segundo a qual os seus descendentes se tornariam uma grande nação. v. 15. As divisões se referem a unidades administrativas mais do que a números específicos. v. 16,17. Podemos observar aqui três importantes exigências judiciais. A justiça tem de ser imparcial, não favorecendo os ricos e influentes. Visto que é uma expressão da preocupação divina por justiça, não pode ser influenciada por ameaças. Ela vale tanto para estrangeiros residentes quanto para os israelitas, v. 19-46. Esses versículos, que encontram paralelo em Nu 13:0; Dt 32:5, também At 13:18). v. 34-36. Mesmo quando julga, Javé se lembra da misericórdia; aliás, aqui e no v. 39 podemos ver o cumprimento da promessa na renovação da aliança deuteronô-mica. v. 37. Nesse contexto, não há referência alguma ao pecado de Moisés descrito em Nu 20:10-4, mas ele está envolvido no pecado do povo da aliança; conforme 3.26,27. v. 38. o seu auxiliar, conforme lRs 10.8 e Ap 7:9,Ap 7:15. v. 4145. Oportunidades perdidas nem sempre podem ser recuperadas. V. Ef 5:15-49; Cl 4:5He 3:13-58; He 12:16,He 12:17.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 19 até o 40

19-40. Opondo-se à fidelidade do Senhor no cumprimento da aliança (cons. 6-18) tinha havido a infidelidade e desobediência de Israel. O fato do Senhor estar renovando Sua aliança, apesar deste aspecto passado da rebeldia do vassalo, magnificava ainda mais a Sua graça e bondade (ver comentários introdutórios sobre Prólogo Histórico). O pecado particular do povo de Israel recordado na véspera de sua conquista de Canaã foi a sua recusa em avançar, quando pela primeira vez recebeu tal ordem, uns trinta e oito anos atrás. Veja em Nu 13:1). Moisés foi explícito ao avisá-los que Canaã era deles sem restrições (vs. Dt 1:20, Dt 1:21; cons. 7, 8; Gn 15:16); contudo, sob as ordens do Senhor (cons. Nu 13:1 e segs.), ele consentia na estratégia do reconhecimento da terra antes do ataque (Dt 1:22, Dt 1:25 ).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 46
II. PRIMEIRO DISCURSO DE MOISÉS. Dt 1:6-5). O primeiro discurso de Moisés (Dt 1:6-5. Moisés lembra constantemente ao seu povo que o amor de Deus não é devido a qualquer mérito pessoal (Dt 7:7; Dt 9:4), mas parte dum dom gratuito de Deus e da Sua antiga promessa. Os elementos dessa promessa, que são a semente, a terra e a bênção, encontram-se aqui de novo mencionados.

>Dt 1:9

Não poderei levar-vos (9). O Senhor tomou a Seu cargo o que excedia as possibilidades de Moisés (Dt 32:11). Cabeças (13). A palavra aqui aplica-se a todo a chefe que tem uma posição de destaque. Quem primeiro aconselhou à nomeação destes chefes ou guias foi Jetro (Êx 18:19), mas supõe-se com a aprovação de Deus. O certo é que daí em diante essa nomeação faz parte da legislação permanente (Dt 16:18). Capitães (15). Em hebraico shoterim. No Egito estes "oficiais" (Êx 5:6) eram uma espécie de escritores subalternos que vigiavam a conta dos tijolos. Daí a designação de capitães, não já para a escravidão, mas para a vitória e para a justiça (Dt 16:18; Dt 20:5, Dt 20:8-5; Dt 21:2; Dt 25:1. O estrangeiro (16). Cfr. 10.18 nota; Êx 12:19 nota; Lv 16:29 nota. Na organização política de Israel destacavam-se quatro classes: os descendentes dos patriarcas, incluindo os "anciãos" e "príncipes"; os "estrangeiros" (heb. ger), quando provenientes de outras nações passavam a residir entre o povo eleito; os "peregrinos" (heb. toshab), geralmente provenientes de povos conquistados; e, finalmente, os "servos", que podiam ser comprados ou nasceram na casa. Além destes, contavam-se ainda os "estrangeiros" (heb. nokhri, cfr. Dt 17:15) que só temporariamente habitavam entre as israelitas para comércio ou outros negócios. Seja como for, o estrangeiro devia ser tratado como um irmão. O cuidado por todos aqueles cuja posição podia ter sido motivo de humilhação é uma das características mais acentuadas do Deuteronômio. Que contraste entre os códigos do Egito e da Babilônia. Cfr. 10:18-19 notas.

>Dt 1:19

2. MISSÃO DOS ESPIAS (Dt 1:19-5). Grande e tremendo deserto (19). Cfr. 1.1 nota. Todos os viajantes concordam com esta descrição da vastidão de areia e rocha ao norte do Monte Sinai, onde as montanhas parecem queimadas com fogo e a terra coberta de pedra escura e penetrante. São raros os oásis com poços ou nascentes de água. Mas, após as chuvas, alguns dos vales cobrem-se de verdura, o que naturalmente deu para comer ao gado israelita. Várias vezes no Deuteronômio se faz referência a este "deserto". Que vistes (19). Moisés apela para a experiência pessoal dos israelitas. Sobe, possui-a (21). Cfr. 1.8 nota. É esta uma das frases características para indicar a entrada na Terra da Promissão. Os inimigos do povo de Deus não lhe resistirão (Dt 7:2), mas é sempre conveniente encorajá-lo a "possuir" aquilo que lhe fora prometido. A palavra yarash significa entrar na posse duma terra ou duma propriedade, expulsando os seus primitivos ocupantes, quer por conquista, quer por herança. É um termo que aparece no Deuteronômio nada menos que cinqüenta e duas vezes, por exemplo em Dt 19:2, Dt 19:14 e Dt 23:20. Traduz-se por "herdar" em Dt 2:31 e Dt 16:20, mas, embora o seu significado venha anexo ao de herança (cfr. 1.38 nota), é no entanto distinto dele. Não temas, e não te assustes (21). O temor do Senhor fez desaparecer o temor dos homens (Dt 3:2, Dt 3:22; Dt 20:3-5; Dt 31:6, Dt 31:8; Js 1:9). Vós vos chegastes a mim (22). Embora os novos dos seus ouvintes tivessem nascido depois dos espias terem sido enviados, Moisés identifica-os com os mais velhos que se encontravam presentes quando eram mais novos. Escol (24). Era um vale situado ao sul e famoso pela sua fertilidade (cfr. Nu 13:23). Boa é a terra que nos dá o Senhor nosso Deus (25). Muitas vezes Moisés no seu discurso se refere ao fato de ser "boa" a terra (Dt 3:25; Dt 4:21-5; Dt 6:11, Dt 6:18; Dt 8:7, Dt 8:10; Dt 9:6; Dt 11:17); o ser um dom extraordinário de Deus é idéia freqüente em todo o livro e faz parte essencial da sua mensagem. Respeitar-se-ão, todavia, as antigas fronteiras (Dt 19:14) e a santidade do lugar (Dt 21:23), mas não serão esquecidas as promessas da vitória (Dt 27:2-5), as bênçãos (Dt 15:4), e mesmo avisos de vários gêneros (Dt 28:52). A palavra hebraica nathan, traduzida aqui e em cerca de 60 textos por dar, treze vezes tem o significado de "entregar" (Dt 1:27; Dt 2:30, Dt 2:33, Dt 2:36; Dt 3:2-5; Dt 7:2, Dt 7:16, Dt 7:23-5. O Senhor... indignou-se (34). Tanto no Velho como no Novo Testamento (por exemplo Rm 1:18) as alusões à "ira de Deus" não podem facilmente ser modificadas ou suprimidas, sem alteração evidente do texto. Tal como aqui se apresenta o castigo, foi um processo de que o Senhor Se serviu para mostrar a Sua repulsa pelo espírito de revolta que grassava entre o povo e cujas conseqüências iriam sofrer as gerações futuras.

>Dt 1:36

Calebe (36). O pensamento de Moisés dirige-se agora para dois dos seus contemporâneos que foram fiéis até ao fim-Calebe e Josué. A história de Calebe (Nu 13:0; Sl 106:32-19), mas, quer na transgressão, quer no castigo, identificou-se com a geração anterior. Os vers. 36-38 ligam-se perfeitamente, não pela unidade do tempo, mas pela identidade de pensamento. Depois de aludir à pessoa de Calebe que, pela sua perseverança (36), entraria na terra prometida, Moisés ressente-se por ser excluído de tal privilégio (37), mas, por outro lado, consola-o a idéia de ter em Josué um digno sucessor e continuador (38). Esforça-o (38). Com que admirável abnegação Moisés se desempenhou dessa missão! (Dt 3:23-5; Dt 31:3-5). Herdar (38). A palavra hebraica nahal (cfr. 1.21 nota) aplica-se também à terra. O seu significado corrente encontra-se em Dt 12:12 e Dt 21:16, mas a maior parte das vezes anda ligada à concessão de terra feita por Deus. Cfr. Dt 3:28; Dt 4:21, Dt 4:38; Dt 12:9-5; Dt 15:4; Dt 19:3, Dt 19:14; Dt 20:16; Dt 21:23; Dt 24:4; Dt 25:19; Dt 26:1; Dt 29:8; Dt 31:7. Cfr. ainda 4.20 nota. E vossos meninos (39). Moisés continua a pensar naqueles que terão o privilégio de entrar na Terra da Promissão.

>Dt 1:42

Não estou no meio de vós (42). Cfr. Jo 15:5. Amorreus (44). Em Nu 14:43 são chamados cananeus (cfr. 1.7 nota). Hormá (44). É uma palavra que significa "destruição", derivada do vocábulo hebraico herem. Cfr. 2.34 nota. Como foram várias as destruições, assim conhecemos mais de uma localidade com o nome de Hormá. Cfr. Êx 17:7 nota. Muitos dias (46). Cfr. 2.1,14 nota. Difícil de saber-se o que sucedeu durante estes anos, passados parte em Cades, parte no deserto. Cfr. Nm 20


Dicionário

Boa

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
[Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

Boã

dedo polegar

Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.


Dar

verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
Estar infestado por: a fruta deu bolor.
verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
Emitir sons: deu berros.
Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.

doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.

Geração

substantivo feminino Ato de gerar ou de ser gerado: geração de energia.
Função pela qual os seres organizados se reproduzem; concepção.
Série de organismos semelhantes que se originam uns dos outros.
Parentesco direto; linhagem, ascendência, genealogia.
Espaço de tempo que separa cada grau de filiação: cada século compreende cerca de três gerações.
Etapa da descendência natural que deve ser seguida por outra; considera-se como período de tempo de cada geração humana cerca de 25 anos: os pais representam uma geração, os filhos representam a geração seguinte.
[Biologia] Qualquer fase necessária para manter a sobrevivência de uma espécie.
Etimologia (origem da palavra geração). Do latim generatio.onis.

Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja
6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a ‘genealogia’ em Mt 1:1 e a ‘história’ em Gn 2:4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15:16) – mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (42:16).

[...] a geração a quem Jesus se dirigia é a geração de Espíritos que, purificados com o auxílio do tempo, das expiações e das reencarnações sucessivas, executarão, nas épocas preditas, as coisas anunciadas.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Geração adúltera Aquela geração, que resistia a todos os esforços empregados para conduzi-la ao caminho era má e adúltera. Era adúltera no sentido de desprezar a fé no seu Deus para se entregar a práticas materiais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


Geração
1) Sucessão de descendentes em linha reta: pais, filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos (Sl 112:2); (Mt 1:17)

2) Conjunto de pessoas vivas numa mesma época (Dt 32:5); (Fp 2:15).

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Jurar

verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.

Malignar

verbo transitivo Tornar maligno ou mau.
Corromper, perverter, viciar.
verbo intransitivo Recrudescer (uma doença), tornar-se mau, agravar-se.

País

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Vera

fem. sing. de vero
Será que queria dizer verá?

ve·ro |é| |é|
adjectivo
adjetivo

1. Verdadeiro.

2. Exacto; real.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 1: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

">"Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais.
Deuteronômio 1: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1755
dôwr
דֹּור
período, geração, habitação, moradia
(in his time)
Substantivo
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7451
raʻ
רַע
ruim, mau
(and evil)
Adjetivo
H7650
shâbaʻ
שָׁבַע
()
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

דֹּור


(H1755)
dôwr (dore)

01755 דור dowr ou (forma contrata) דר dor

procedente de 1752; DITAT - 418b; n m

  1. período, geração, habitação, moradia
    1. período, idade, geração (período de tempo)
    2. geração (aqueles que vivem em um determinado período)
    3. geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
    4. moradia, habitação

זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

רַע


(H7451)
raʻ (rah)

07451 רע ra ̀

procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

  1. ruim, mau
    1. ruim, desagradável, maligno
    2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
    3. mau, desagradável
    4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
    5. ruim (referindo-se ao valor)
    6. pior que, o pior (comparação)
    7. triste, infeliz
    8. mau (muito dolorido)
    9. mau, grosseiro (de mau caráter)
    10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
      1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
      2. atos, ações n. m.
  2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
    1. mal, aflição, adversidade
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (sentido ético) n. f.
  3. mal, miséria, aflição, ferida
    1. mal, miséria, aflição
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (ético)

שָׁבַע


(H7650)
shâbaʻ (shaw-bah')

07650 שבע

uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

  1. jurar, conjurar
    1. (Qal) jurado (particípio)
    2. (Nifal)
      1. jurar, fazer um juramento
      2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
      3. amaldiçoar
    3. (Hifil)
      1. fazer jurar
      2. conjurar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo