Enciclopédia de Deuteronômio 4:42-42

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 4: 42

Versão Versículo
ARA para que se acolhesse ali o homicida que matasse, involuntariamente, o seu próximo, a quem, dantes, não tivesse ódio algum, e se acolhesse a uma destas cidades e vivesse:
ARC Para que ali se acolhesse o homicida que por erro matasse o seu próximo a quem dantes não tivesse ódio algum: e se acolhesse a uma destas cidades, e vivesse;
TB a fim de que ali se refugiasse o homicida que matasse sem intenção ao seu próximo, a quem dantes não tinha odiado; e para que, refugiando-se numa dessas cidades, vivesse:
HSB לָנֻ֨ס שָׁ֜מָּה רוֹצֵ֗חַ אֲשֶׁ֨ר יִרְצַ֤ח אֶת־ רֵעֵ֙הוּ֙ בִּבְלִי־ דַ֔עַת וְה֛וּא לֹא־ שֹׂנֵ֥א ל֖וֹ מִתְּמ֣וֹל שִׁלְשׁ֑וֹם וְנָ֗ס אֶל־ אַחַ֛ת מִן־ הֶעָרִ֥ים הָאֵ֖ל וָחָֽי׃
BKJ para que pudesse fugir para lá o homicida que matasse o seu próximo involuntariamente, a quem não odiasse em tempos passados, e para que, fugindo a uma dessas cidades, pudesse viver;
LTT Para que para ali fugisse o homicida que involuntariamente matasse o seu próximo a quem dantes não tivesse ódio algum; e fugisse para uma destas cidades, e vivesse;
BJ2 para que ali se refugiasse o homicida que tivesse assassinado seu irmão sem premeditação, sem o ter odiado antes; ele poderá então salvar a própria vida fugindo para uma daquelas cidades.
VULG ut confugiat ad eas qui occiderit nolens proximum suum, nec sibi fuerit inimicus ante unum et alterum diem, et ad harum aliquam urbium possit evadere :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 4:42

Números 35:6 Das cidades, pois, que dareis aos levitas haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que o homicida ali se acolha; e, além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades.
Números 35:11 fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por erro.
Números 35:15 Serão de refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que ali se acolha aquele que ferir a alguma pessoa por erro.
Deuteronômio 19:1 Quando o Senhor, teu Deus, desarraigar as nações, cuja terra te dará o Senhor, teu Deus, e tu as possuíres e morares nas suas cidades e nas suas casas,
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js 13:14-33; 14.36,4; 18.7; cp. Js 21). Em vez disso, um total de 48 cidades e respectivas pastagens ao redor foram dadas aos levitas mediante sorteio e ocupadas de acordo com suas linhagens (Is 21:41; cp. Nm 35:7). As genealogias bíblicas atribuem três filhos a Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11; Ex 6:16; Nm 3:17-26.57; 1Cr 6:16-23.6). Contudo, como a genealogia de Coate incluía Arão e Moisés, o registro bíblico se aprofundou na denominada "linhagem araônica" e lhe concedeu status sacerdotal mais elevado (1Cr 6:2-15). Como consequência, a narrativa de losué 21 e o texto sinótico de 1 Crônicas 6 dividiram os levitas em quatro famílias identificáveis, em vez de três, e a classificação das cidades foi feita basicamente no sentido horário, começando em Judá:

Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos 13:19, essa lista de cidades reflita talvez uma perspectiva ideal/ utópica daquilo que, em termos abstratos, foi atribuído às várias tribos e no devido tempo iria ocorrer na nação de Israel.161 Em vista do papel central e influente dos sacerdotes, em particular na história pré-monárquica de Israel, é talvez surpreendente que algumas cidades ligadas a atividades sacerdotais de uma época mais antiga não tenham sido identificadas como cidades levíticas e não tenham sido incluídas nessa lista. Lugares excluídos foram, por exemplo, Betel (Gn 12:8-35.
7) e Berseba (Gn 26:23), que são os primeiros lugares citados nos textos bíblicos em que os patriarcas de Israel erigiram altares em Canaa e adoraram lahweh. Gilgal (Js 4:19), Siló (Js 18:1-19.51; Jz 18:31-1Sm 2.14b; 4,4) e Betel (Jz 20:26), locais em que a arca da alianca esteve abrigada no Israel antigo, estão ausentes da lista. Também faltam Ramá e Mispá de Benjamim (1Sm 7:15-17), locais associados ao vidente Samuel, que ofereceu sacrifícios pelo povo de Israel (1Sm 9:9), ungiu Saul e Davi (1Sm 10:1-16.
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm 7:9-9.13 10:8-16:1-5). Por fim, seis cidades levíticas também foram separadas para serem "cidades de refúgio/asilo" (Is 20:2; Nm 35:6). Essa era uma terra em que a justiça era, em grande parte, ministrada no nível local. O derramamento de sangue "profanava a terra" e requeria vingança (Nm 35:33-34) - a qual era de responsabilidade do parente mais próximo ou então de um representante dos anciãos de determinada cidade, designado "vingador do sangue" (Nm 35:12; Dt 19:6-12; Js 20:3-5,9). 162 Por isso, era preciso também tratar da questão de proteger quem era realmente inocente. Começando já na legislação sinaítica, Israel mantinha uma clara distinção entre assassínio premeditado (Êx 21.12,14,15) e homicídio inocente (Èx 21.13). Como consequência, nesse aspecto a lei cuidou de criar um "espaço seguro" (Nm 35:6-9- 15; Dt 4:41-43; 19:1-10), que eram essas seis cidades que Josué separou para ministração da justiça no caso de homicídio acidental (bishgaga, "por engano") ou sem intenção (bli-daat, "sem conhecimento"). A pessoa responsável pelo homicídio tinha acesso à justiça. Uma vez que todos esses seis lugares eram cidades levíticas, ocupadas por aqueles incumbidos dos deveres sacerdotais de adoração e instrução na lei (Nm 1:47- 54; 3:5-10; Dt 10:8-33:8-10), é razoável supor que os ensinos da aliança sinaítica a respeito do assunto tenham sido conhecidos e praticados naqueles lugares. Três cidades de refúgio foram escolhidas em ambos os lados do rio Jordão, localizadas em pontos de fácil acesso. Os seis locais, dentro de regiões diferentes sob o controle de Israel (Js 20:7-9), propiciavam acesso razoavelmente igual para todas as tribos (v. a localização de Quedes (T. Qedesh), em Naftali; Siquém (T. el-Balata), em Manassés do Oeste; Hebrom (j. er-Rumeida), em Judá; Gola (Sahm el-Jaulan), em Manassés do Leste; Ramote-Gileade (T. ar-Ramith), em Gade; e Bezer (Umm al-'Amad), em Rúben].

AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO

PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS

FRONTEIRAS TEOLÓGICAS
Muito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.

FRONTEIRA OESTE
(Nm 34:6; Js 15:4-16.3,8; 17.9; 19.29; cf. Ez 47:20-48.
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js 19:29) e indo até o extremo sul da tribo de Judá (s 15.4), ela se estende ao longo do Grande Mar, o Mediterrâneo.

FRONTEIRA NORTE
(Nm 34:7-9; cp. Ez 47:15-17;48.1-7) Vistos como um todo, os textos bíblicos indicam que, partindo do Mediterrâneo, a fronteira bíblica se estendia para o leste numa linha que ia até Zedade, passando pelo monte Hor e Lebo- -Hamate. Continuando por Zifrom, a linha ia até Hazar-Ena, de onde virava rumo à fronteira de Haurá. Desses lugares, é possível identificar apenas dois com segurança, e ambos estão situados na margem do deserto sírio/oriental. Zedade devia se localizar na atual Sadad, cerca de 65 quilômetros a leste do Orontes e 105 quilômetros a nordeste de Damasco, a leste da estrada que hoje liga Damasco a Homs. Sem dúvida, Haura se refere ao planalto que se estende para leste do mar da Galileia e é dominado pelo Jebel Druze (na Antiguidade clássica, o monte Haura era conhecido pelo nome Auranitis). O nome Haura, como designativo dessa região, é atestado com frequência em textos neoassírios já da época de Salmaneser III;° aliás, Haura se tornou o nome de uma província assíria? próxima do território de Damasco, conforme também se vê em textos de Ezequiel. Devido a essas duas identificações, é razoável procurar os locais intermediários de Zifrom e Hazar-Ena ao longo do perímetro da mesma área desértica. Com base no significado do nome hebraico ("aldeia de uma fonte"), o local de Hazar-Ena é com frequência identificado com Qaryatein, um oásis luxuriante e historicamente importante.21 Depois desse ponto, o curso exato da fronteira norte se torna questão incerta. Existem, no entanto, várias indicações que, combinadas, dão a entender que essa fronteira pode ter correspondido a um limite claramente estabelecido na Antiguidade. Primeiro, deve-se identificar o local de Lebo-Hamate22 com a moderna Lebweh, cidade situada na região florestal da bacia hidrográfica que separa os rios Orontes e Litani, cerca de 24 quilômetros a nordeste de Baalbek, junto à estrada Ribla-Baalbek. O local é atestado em textos egípcios, assírios e clássicos23 como uma cidade de certa proeminência. Situada entre Cades do Rio Orontes e Baalbek, Lebo-Hamate ficava num território geralmente reconhecido na Antiguidade como fronteira importante no vale de Bega (1Rs 8:65-1Cr 13 5:2Cr 7.8). Segundo, em vez de Lebo-Hamate, Ezequiel (Ez 47:16) faz referência a Berota, uma cidade que, em outros textos, está situada no centro do vale de Bega' (2Sm 8:8) e, conforme geralmente se pensa, deve ser identificada com a moderna Brital, localizada logo ao sul de Baalbek. Contudo, Ezequiel detalha que Berota fica "entre o território de Damasco e o território de Hamate", i.e., na fronteira entre os dois territórios (2Rs 23:33-25.21 afirmam que Ribla [Rablah] está localizada "na terra de Hamate"). Parece, então, razoável supor que Ezequiel estava descrevendo esse trecho da fronteira norte de Israel de uma maneira que correspondia bem de perto a uma zona tampão, internacionalmente reconhecida em sua época. O livro de Números situa a fronteira norte entre Lebo-Hamate e o Mediterrâneo, especificamente no monte Hor, um acidente geográfico que não é possível identificar definitivamente, mas que deve se referir a um dos montes mais altos do maciço do Líbano ao norte, entre Lebweh e o mar. Vários desses montes elevados, tanto no interior (Akkar, Makmel, Mneitri, Sannin) quanto junto ao litoral (Ras Shakkah), têm sido identificados com o monte Hor mencionado na Biblia. Embora, em última instância, qualquer sugestão seja especulação, é possível desenvolver fortes argumentos em favor da identificação do monte Hor com o moderno monte Akkar. Primeiro, conforme já mencionado, em outros pontos parece que a fronteira norte seguiu a linha de uma antiga divis natural. O trecho ocidental da mesma divisa se estendia de Homs para oeste, ao longo daquilo que é conhecido pelo nom de depressão Trípoli-Homs-Palmira . Correndo ao longo de boa parte dessa depressão, havia também o rio el-Kabir, que deságua no Mediterrâneo logo ao sul da atual Sumra/Simyra. Essa depressão ficava próxima de um limite estabelecido durante vários períodos da Antiguidade, e constitui hoje em dia a fronteira entre os países modernos da Síria e do Líbano.24 Justaposto a esse vale, na extremidade setentrional do maciço do Líbano, fica o altaneiro monte Akkar. Ao contrário de outros candidatos a monte Hor, o monte Akkar se ergue ao lado dessa divisa que existe desde a Antiguidade. Além do mais, chama a atenção que, em vez de relacionar c monte Hor entre o Mediterrâneo e Lebo-Hamate na fronteira norte, Ezequiel (47.15; 48,1) faz referência ao "caminho de Hetlom", localidade desconhecida, mas que talvez se revele no nome da moderna cidade de Heitela, situada cerca de 37 quilômetros a nordeste de Trípoli e a apenas cerca de 3 quilômetros do rio el-Kabir.25 Devido à localização certa de alguns lugares e à repetida sugestão de que outros lugares poderiam ser associados àquilo que foi uma inquestionável fronteira na Antiguidade, parece possível que a fronteira norte de Israel se estendesse ao longo da extremidade norte dos montes Líbano e Antilíbano, seguindo o curso do rio el-Kabir até as proximidades do lago de Homs e, então, rumasse para o sul pelo vale de Bega até as encostas externas da serra do Antilíbano (a região de Lebo-Hamate). Em seguida, margeando aquela serra, fosse na direção leste até o deserto Oriental (as adiacências de Sadad), de onde basicamente seguia as margens do deserto até a região do monte Haura. Numa primeira leitura, outros textos bíblicos parecem indicar que a fronteira de Israel se estendia até "o grande rio Eufrates" (e.g., Gn 15:18; )s 1.4; cp. Dt 11:24). Um dos problemas na decifração dessa expressão tem a ver com sua verdadeira aplicação: pode-se empregá-la para descrever a fronteira norte de Israel (e.g., Gn 15:18; cp. Ex 23:31) ou a fronteira leste de Israel (e.g., Dt 11:24). Essa ambiguidade tem levado alguns escritores a interpretar a terminologia desses textos não como uma descrição de fronteira, e sim como a idealização de limites territoriais, antecipando a grandeza do reino de Davi e Salomão, quando o controle israelita chegou tão longe quanto o Eufrates (1Rs 4:21-1Cr 18.3; 2Cr 9:26). E possível encontrar base para tal ideia na referência mais expansiva e conclusiva ao "rio do Egito (o braço mais oriental do delta do Nilo) no texto de Gênesis 15, ao passo que o texto de Números 34:5, sobre a fronteira territorial, e o texto de Josué 15.4, sobre a fronteira tribal (cp. Ez 47:19-48.28), mais especificamente limitam aquela fronteira sul ao "ribeiro/uádi do Egito" (u. el-Arish). Outros estudiosos consideram que a descrição mais ampliada de Gênesis 15 tem relação geográfica com o nome da província persa (assíria? "Além do Rio", que designava o território da Palestina e da Síria (cp. Ed 4:10-11,16,17,20; 5.3; 6.6,8; 8.36; Ne 2:7-9; 3.7),26 ao passo que os textos de Números 34 e Josué 15 teriam em mente apenas a geografia da terra de Canaã. Ainda outros estudiosos consideram que as palavras "o grande rio" se refere ao rio el-Kabir, mencionado acima, às quais mais tarde se acrescentou uma interpolação ("Eufrates")27 Afinal, o nome árabe moderno desse rio (nahr el-Kabir) significa "o grande rio" - um nome bem merecido, pois o el-Kabir drena a maior parte das águas das serras litorâneas do Líbano. Nesse cenário final, em meio à realidade política da Monarquia Unida, "o grande rio" pode ter assumido um duplo significado, referindo-se tanto à fronteira norte real de Israel no el-Kabir quanto à fronteira idealizada no Eufrates. De qualquer maneira, o nome Eufrates não consta de textos que descrevem as fronteiras específicas do Israel bíblico.

FRONTEIRA LESTE
(Nm 34:10-12; Js 13:8-23; cp. Ez 47:18) A identificação da fronteira leste ou oriental depende de dois assuntos relacionados: (1) a linha estabelecida para a fronteira norte; (2) a relevância atribuída às batalhas contra Siom e Ogue (Nm 21:21-35). Com relação à fronteira oriental, a localização de todos os lugares mencionados é conjectura, exceção feita ao mar da Galileia e ao rio Jordão. Mas é justamente em relação ao rio Jordão que surge uma questão importante: os territórios a leste do Jordão e no final ocupados pelas tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental ficavam fora ou dentro do território dado a Israel? Em outras palavras, Israel começou a ocupar sua terra quando atravessou o Jordão (Is
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm 21:13; cp. Dt 2:16-37; Jz 11:13-26)? Muitos estudos recentes adotam a primeira opção, com o resultado de que a fronteira oriental de Israel tem sido traçada no rio Jordão, entre o mar da Galileia e o mar Morto. Entretanto, é possível que essa ideia tenha sofrido grande influência da hinologia crista28 e deva inerentemente abraçar a premissa de que a fronteira oriental do Israel bíblico corresponda à fronteira oriental da entidade conhecida como Canaã. Essa ideia conflita com Josué 22 (esp. v. 9-11,13,32), que é um claro pronunciamento de que as três tribos da Transiordânia fazem parte de Israel e de suas 12 tribos, mas assim mesmo lhes foram dados territórios além da fronteira oriental de Canaã (que termina de fato no rio Jordão). Fazendo nítida distinção com "terra de Canaa" (Js 22:9-10,32), aquelas tribos receberam terras em Basã (Is 13:11-12; 17.1; 20.7; 22.7), em Gileade (Is 13:31-17.
1) e no Mishor ("planalto", Is 13:9-20.8).29 O peso de certos dados bíblicos pode sugerir uma hipótese alternativa, de que a fronteira da terra dada a Israel deveria se estender na direção leste até as margens do deserto Oriental, ficando mais ou menos próxima de uma linha que se pode traçar desde a região do monte Haura (o final da fronteira norte) até o deserto de Quedemote (perto do Arnom), o lugar de onde Moisés enviou espias para Siom, rei de Hesbom (Dt 2:24-26), e que, mais tarde, foi dado à tribo de Rúben (Js 13:18). Três linhas de raciocínio dão apoio a essa hipótese.

1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt 3:8; cp. 4.48; Js 13:8-12). Ao mesmo tempo, Deuteronômio 2.12 declara que, assim como os edomitas haviam destruído os horeus a fim de possuir uma terra, Israel de igual maneira desapossou outros povos para ganhar sua herança. Aqui a escolha das palavras é inequívoca e logicamente há apenas duas possíveis interpretações para a passagem: ou é uma descrição histórica daquelas vitórias obtidas contra os dois reis amorreus - Siom e Ogue - ou é uma insercão bem posterior no texto, como uma retrospectiva histórica para descrever o que, por fim, ocorreu na conquista bíblica liderada por Josué. Ora, em Deuteronômio 2.12 a questão não é se expressões pós-mosaicas existem no texto bíblico, mas se esse versículo é uma dessas expressões. Parece que a totalidade desse capítulo apresenta uma defesa bem elaborada que gira em torno de uma clara distinção entre aqueles territórios excluídos da herança de Israel (Edom, Moabe, Amom) e aqueles incluídos em sua herança (Basã, Gileade, Mishor). Nesse aspecto, parece que o versículo 12 afirma que tanto Edom quanto Israel receberam seus respectivos territórios devido à prerrogativa soberana, não à habilidade militar. Por causa disso, identifica-se um claro motivo teológico de por que Israel não deve conquistar terras além de seu próprio perímetro (cp. Jz 11:13-28; 2Cr 20:10; v. tb. Dt 2:20-22 - um êxodo amonita e edomita?). Se esse é o caso, então o versículo 12 é parte da estrutura de toda a narrativa e não pode ser facilmente rejeitado sob a alegação de trabalho editorial. Mas, mesmo que o versículo 12 seja interpretado como inserção posterior, ainda continua havendo uma nítida afirmativa semelhante nos versículos 24:31, os quais normalmente não são considerados inserções posteriores.30 Se a interpretação correta desses versículos é que, no desenvolvimento do tema, os acontecimentos históricos em torno da derrota dos reis Siom e Ogue fazem parte integral da narrativa como um todo, então o versículo 12 é uma declaração totalmente lúcida e clara sobre a fronteira oriental de Israel (Js 12:6).

2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm 35:9-34; Dt 4:41-43; 19:1-10; Js 20:1-9) e das cidades levíticas (Lv 25:32-33; Nm 35:1-8; Js 21:8-42; 1Cr 6:54-81) levou-se devidamente em conta o território a leste do rio Jordão; no caso das cidades levíticas, dez das 48 estavam situadas em território transjordaniano. Enquanto o território da tribo de Manassés foi dividido como consequência do pedido daquela própria tribo, a herança territorial de Levi foi repartida por ordem divina, uma ideia que parece ilógica e até mesmo absurda caso se devam excluir, da herança de Israel, os territórios a leste do Jordão.

3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.

E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números 34:10-12, em que o rio Jordão claramente demarca a fronteira oriental. Pode-se talvez tratar essa objeção tanto geopolítica quanto contextualmente. Por um lado, é possível argumentar que Números 34 está delineando as fronteiras da terra de Canaã (que no lado oriental se estendia até o Jordão) e não a totalidade da terra dada ao Israel bíblico (v. 2,29). Por outro lado, parece que o contexto de Números 34 se refere à terra que, naquela época, continuava não conquistada, mas que, por fim, seria ocupada pelas restantes nove tribos e meia (v. 2,13-15; cp. Dt 1:7-8). Sendo um objetivo territorial que ainda não tinha sido alcançado na narrativa, aquela área delimitada se contrapunha claramente aos territórios já conquistados e anteriormente controlados por Siom e Ogue (Nm 21), mas agora teoricamente dados às tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental (Nm 32). Por isso, parece que Números 34 descreve um território que ainda devia ser conquistado (Canaã), em contraste com a totalidade do território que Deus dividiu e destinou para ser a herança do Israel bíblico. À luz dessas considerações parece, então, que não há necessariamente nenhuma discrepância entre essa narrativa, outros textos bíblicos relacionados à posição da fronteira oriental e uma hipótese que situa a divisa oriental ao longo da fronteira do grande deserto Oriental.

FRONTEIRA SUL
(Nm 34:3-5; Js 15:1-4; cp. Ez 47:19-48.
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm 34:4: Is 15:3-4) que apresentam uma sequência leste-oeste; (2) esse lugar tem o mesmo nome da cidade bíblica; (3) está localizado junto à margem de uma ampla planície aberta, capaz de acomodar um grande acampamento.
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt 1:46-2.14). Em termos geográficos, toda essa área apresenta um ambiente em geral adverso e desolador para a ocupação humana, de modo que é possível que todos esses três lugares e também todo o território intermediário fossem necessários para acomodar o acampamento de Israel. De qualquer maneira, por razões de praticidade, o mapa situa Cades-Barneia em Ain Oadeis, Hazar-Hadar em Ain Oudeirat e Azmom em Ain Queima, embora essas identificações sejam bastante provisórias. Assim como aconteceu com as demais, é muito provável que a fronteira sul de Israel tenha sido estabelecida basicamente em função de aspectos geográficos naturais. Seguindo uma linha semicircular e saindo do mar Morto, essa fronteira provavelmente se estendia na direção sudoeste, passando pelo Vale do Rifte e por Tamar, e indo até as cercanias do uádi Murra. Daí prosseguia, passando pela serra de Hazera e chegava à subida de Acrabim ("subida dos escorpiões"), que em geral é associada a Negb Safa.3 Ali uma antiga estrada israelense vem de Berseba, atravessa lebel Hathira e chega, numa descida ingreme, até o uádi Murra A partir daí é razoável inferir que a fronteira continuava a seguir o contorno do uádi, num curso para o sudoeste, até que alcançava as proximidades de um corredor estreito e diagonal de calcário turoniano que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o monte Teref até o monte Kharif, e separa o pico de Rimom da área de terra eocena logo ao norte. Depois de atravessar até a outra extremidade desse corredor, fica-se a uma distância de apenas uns oito quilômetros do curso superior do uádi Kadesh (um tributário do sistema de drenagem el-Arish). Seguindo o tributário, passando por Ain Qadeis (Cades-Barneia), então por Ain Qudeirat e Ain Queima, parece que a fronteira meridional seguia ao longo de todo esse "ribeiro/uádi do Egito" até o Mediterrâneo.

PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - Fronteira
PALESTINA - Fronteira

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Tg E. EXORTAÇÃO FINAL, 4:1-40

Tendo concluído a revisão histórica, Moisés passa a fazer sua exortação final. Esta também está entremeada de apelos às experiências do passado da nação para dar força à substância do apelo.

1. O Privilégio da Revelação de Israel (4:1-8)

Moisés começa a peroração estendendo-se sobre o grande privilégio de Israel ser o recebedor da revelação divina. Esta revelação requer resposta prática. Tem de ser aten-dida e traduzida em obediência ativa: Ouve (1). Certos estudiosos não fazem distinção entre estatutos (chuqqim) e juízos (mishpatim). Outros consideram que estatutos são revelações de validade permanente (choq significa "esculpido ou inscrito") e sancionadas por Deus e pela consciência. Por outro lado, juízos são regras de lei "formuladas por autoridade ou estabelecidas por costume antigo, pelas quais o juiz (mishpat) deve se guiar em certos casos específicos"» De acordo com a tradição judaica, estatutos são os preceitos, a razão da observância negativa que inculca disciplina e obediência — por exemplo, as leis dietéticas (cf. 14:3-20)." Mandamentos (2, mitswoth) é termo mais geral para designar qualquer coisa que seja mandada por Deus, incluindo regulamentos temporários como a colheita do maná (Êx 16:28).

Nada deve ser acrescentado ou tirado da lei de Deus (2). A idéia principal é que não deve haver tentativas de perverter o significado claro da lei divinamente dada. Jesus acusou os fariseus de invalidar a palavra de Deus pela tradição que eles mesmos inven-tavam e transmitiam (Mc 7:13). A lei deve ser reverentemente preservada e igualmente observada. Guardar a palavra de Deus significa vida; desobedecer-lhe significa morte, como testifica o destino daqueles que morreram em conseqüência de sucumbirem às seduções das moabitas para adorar Baal-Peor (3; cf. Nm 25:1-9). Baal quer dizer "se-nhor". Entre as nações em Canaã e circunvizinhanças, cada localidade tinha seu deus ou baal local. A imoralidade fazia parte regular da adoração de Baal, na qual havia ofereci-mentos de sacrifícios de crianças. Baal-Peor era o nome da deidade da cidade de Peor. Bete-Peor (3.29; "casa de Peor") seria o local do seu templo. O verbo vos chegastes (4) denota forte submissão (cf. Atos 11:23).

Observe os termos ensino (1) e ensinado (5). O próprio Deuteronômio é uma exposição das leis dadas, já tendo em vista as novas condições na Terra Prometida. O cumprimento destas leis impressionaria os povos adjacentes com a sabedoria e o entendimento (6) de Israel. De certa forma, quando a igreja cristã leva a sério a Palavra de Deus, o mundo a respeita. O parágrafo se encerra com uma exclamação relativa à grandeza de Israel. Não havia outra nação contemporânea, nem mesmo a maior, cujo deus esteve tão perto como o SENHOR (7) esteve de Israel, perto o bas-tante para ouvir todas as vezes que o chamava. Não havia outra gente (8) que fosse exaltada por leis tão justas.

2. O Perigo da Idolatria (4:9-31)

O grande privilégio da revelação de Deus a Israel trazia consigo uma responsabili-dade especial.

a) A revelação original tem de ser lembrada (4.944). Em Deuteronômio, repetidas vezes Moisés leva a nação de volta à revelação histórica de Deus em Horebe (10). Os principais fatos devem ser firmemente lembrados e ensinados às gerações subseqüentes. Moisés enfatizava sobretudo a ausência de forma que desse base à idolatria. Os israelitas ouviam uma voz (12) que dava os mandamentos e fazia um concerto, apelando à consci-ência e fé, mas não havia semelhança ("forma", NVI; "aparência", ARA) alguma. Moisés foi delegado a lhes ensinar estatutos e juízos (14), para com isso validar a revelação divina dada a um homem escolhido. Mas nada que podia ser visto ou tocado estava visí-vel em Horebe, para que a adoração não fosse materializada e sensualizada e a matéria se exaltasse acima do espírito. Como se deu com Israel, assim ocorre com cristãos; temos de recorrer constantemente à revelação original concedida no Novo Testamento e man-ter nossa fé e serviço puros.

  1. A revelação original não deve ser corrompida com idolatria (4:15-24). Este pará-grafo apresenta várias formas de idolatria. Os israelitas foram advertidos a se manter longe de escultura (16; pesei, "imagem esculpida", cf. ARA). Não deviam copiar figura ou forma. A figura de macho ou de fêmea pode se referir à adulação sexual na adora-ção pagã, na qual os órgãos sexuais eram adorados com ritos obscenos. Eram os egípcios e outras nações que adoravam animais, pássaros, insetos, répteis e peixe (17,18).

O versículo 19 proibia Israel de adorar o sol, a lua ou as estrelas, que eram influência dominante na religião babilônica. Qual é o significado de: Àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus (19) ? Certos expositores julgam que significa que esta forma de adoração era permitida por Deus para as nações que não tinham a revelação especial de Israel como estágio para a verdadeira adoração (cf. Act 14:16-17; 17.30). Mas para os israelitas, inclinar-se a esses elementos significava apostasia e repúdio ao concerto do SENHOR (23) que os liber-tara. Do forno de ferro (20) é metáfora para designar aflição severa (cf. 1 Rs 8.51; Is 48:10; Jr 11:4). Um fogo que consome, um Deus zeloso (24), indica o amor ardente que não tolera rivais e destrói tudo que seja contrário à natureza divina. Moisés se refere de novo à raiva que o Senhor teve do patriarca, excluindo-o da Terra Prometida (21,22). O propósito era avisar o povo que não se deve brincar com Deus e exortá-los a não se esquecerem do concerto, quando Moisés já não estivesse com eles para fazer cumprir suas reivindicações.

  1. Deus tratará de Israel com base na revelação original (4:25-31). Se os israelitas menosprezarem a revelação singular dada por Deus, Ele os castigará; mas caso se arre-penderem e se voltarem a Ele segundo as condições do concerto, Ele os restabelecerá.

Moisés previu o risco de as gerações futuras se esquecerem do concerto. Quanto mais nos afastamos dos dias do concerto original, maior o perigo de decadência espiritu-al, a não ser que o concerto seja renovado em novos enchimentos do Espírito.'0 envelhe-cimento, idéia contida na palavra hebraica traduzida por vos envelhecerdes (25), pode ocorrer até a quem entra na Canaã da santidade de coração. Pelo fato de o concerto não ser renovado, nossa experiência envelhece e perdemos a herança.

Moisés toma o céu e a terra... por testemunhas (26). Ou se tratava de um apelo a testemunhas celestes e humanas ou de apelo poético aos fenômenos fixos da natureza que sobrevivem ao envelhecimento das gerações dos homens. Ele afirma que julgamento inevitavelmente ocorrerá a toda forma de idolatria transgressora do concerto. Haverá reversão completa das bênçãos da observância fiel: os israelitas serão desapropriados da terra prometida, e seu número (27) diminuirá. Novamente estarão em escravidão a nações idólatras e, ao servi-las, serão escravos dos seus deuses artificiais, cegos, mudos e inanimados.

Mas o Deus que é um fogo consumidor também é um Deus misericordioso, que não se esquece do concerto (31). No exílio, Ele ouvirá o clamor dos seus se o buscarem de todo o... coração e de toda a... alma (29), voltarem-se a Ele e obedecerem-lhe a voz (30).

Moisés, como "o primeiro e o maior profeta da longa sucessão de profetas",' revelou este insight sobre o caráter de Deus e a fragilidade do povo para que estabelecesse o padrão dos acontecimentos futuros. Ao lado disto, como outro dos profetas, ele teve indubitavelmente visões extáticas do futuro.

3. O Privilégio de Ser o Eleito de Deus (4:32-40)

O discurso de Moisés atinge agora um clímax magnífico neste parágrafo.

  1. Um privilégio único (4:32-34). Estes versículos estão na forma de perguntas retóricas. Moisés convida o tempo (
    - 32a) e o espaço (32b), a história e a geografia, para fornecer outro exemplo de nação que tenha a experiência de Deus como Israel teve. Nenhuma outra nação tinha ouvido Deus falar do meio do fogo (33) e sobreviver. Nenhum outro deus tinha sepa-rado para si um povo do domínio de outro povo (34) maior. Há estudiosos que afirmam que as provas se refiram a Faraó, ao passo que outros dizem que são os testes aos quais Deus submeteu Israel. Provavelmente ambos os pontos de vista estão certos. Sinais são atos significativos; milagres ("maravilhas", NVI), ações sobrenaturais; peleja, a ruína do exército egípcio no mar Vermelho. Mão forte ("mão poderosa", ARA) e braço estendido ("braço forte", NVI) representam a onipotência divina em ação. Grandes espantos são demonstrações terríveis do poder divino. A redenção de Israel estava fundamentada na história, e a nossa também está, na cruz e na ressurreição. Das três palavras gregas usa-das no Novo Testamento para aludir a milagres, duas são encontradas aqui na Septuaginta: semeion, "sinal", e teras, "milagre". A terceira é dynamis, "obra de poder" (cf. Hb 2:4).
  2. O propósito do privilégio (4:35-38). Deus escolheu os israelitas porque amava seus pais (37). Foi uma eleição baseada no amor e graça divinos; mas não devemos menospre-zar a atitude de fé e obediência por parte dos patriarcas, notavelmente por Abraão. Porque amou, Deus deu a Israel seu poder e sua presença (cf. Êx 33:14-15). E seu propósito em tudo era que, primeiramente, soubessem que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele (35). Davies declara que os versículos 35:39 "ensinam o monoteísmo absolu-to".' Em segundo lugar, que fossem ensinados (ou disciplinados, cf NVI) nos caminhos divinos (36) ; e, em terceiro, para que ele os estabelecesse na Terra Prometida (37,38).
  3. A obrigação do privilégio (4.39,40). Os israelitas não eram os favoritos mimados de um Deus indulgente. Tal concepção é um insulto ao caráter divino. Ser o povo eleito de Deus trazia consigo a obrigação de honrá-lo no coração (39) como supremo e guardar os seus estatutos (40). Só assim as coisas lhes iriam bem. Há uma verdade vital na ênfase deuteronômica. No final das contas, somos guardados ao guardar a Palavra de Deus ou quebrados ao quebrá-la.

F. A DESIGNAÇÃO DAS CIDADES DE REFÚGIO, 4:41-43

Pelo visto, esta ação foi empreendida entre o primeiro e o segundo discurso. O relato talvez tenha sido escrito por Moisés ou tenha qualidade de nota editorial. Quanto à finali-dade das cidades de refúgio, ver comentários em Dt 19:13 e também em Números 35:6-11-34.

É impossível localizar estas três cidades com certeza. Pensamos que Bezer (43) ficava exatamente a leste do lugar do discurso no território de Rúben. Consideramos que Ramote é o mesmo que Ramote-Gileade. Porém, ficava no território de Manassés e não em Gade. Julgamos que Golã se situava no norte do território de Manassés. Todas as cidades foram escolhidas por serem de fácil acesso para a maioria da população, a fim de que o assassino não intencional tivesse a chance de declarar sua inocência. Daquém do Jordão (41) é referência clara à margem leste do rio Jordão (cf.comentários em 1.1).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
*

4:2

Nada acrescentareis à palavra. A palavra de Deus a Moisés devia ser tratada como sagrada e mantida inviolável (12.32). Ver uma exigência similar em Ap 22:18,19, mui possivelmente modelada segundo esta proibição no livro de Deuteronômio.

* 4:3

Baal-Peor. Uma temível advertência. A referência é a Nm 25, que detalha a idolatria em Baal-Peor, que Deus julgou tirando a vida de 24.000 pessoas.

* 4:6

perante os olhos dos povos. A fidelidade de Israel seria um testemunho, diante do mundo, de que Deus estava próximo de seu povo, e que as suas leis eram justas.

* 4:9

e as farás saber a teus filhos. Deuteronômio salienta a responsabilidade pactual dos pais para com seus filhos (6.7; 11.19). Essa preocupação da aliança com os filhos continua no Novo Testamento (Mt 19:14, nota; At 2:39).

* 4:10

Não te esqueças do dia. Uma referência à grande teofania (a auto-revelação visível de Deus) no monte Sinai, registrada em Êx 19:9—20.19. Foi uma experiência inesquecível.

* 4:13

os dez mandamentos. Esse título também é usado em Dt 10:4 e Êx 34:28. Os protestantes geralmente os dividem em quatro mandamentos que tratam do nosso relacionamento com Deus, e com seis que tratam do relacionamento com o próximo. Os católicos-romanos unem o primeiro e o segundo mandamentos e dividem o décimo, do que resulta uma divisão em três e sete mandamentos. O mandamento relativo ao sábado é crucial: diz respeito a Deus e também visa o benefício tanto dos homens quanto dos animais (Mc 2:27); os três primeiros mandamentos dizem respeito exclusivamente a Deus, e os últimos seis dizem respeito ao relacionamento entre os seres humanos.

* 4:15

aparência nenhuma vistes. Deus é Espírito transcendente (Jo 4:24), o que exclui toda representação idólatra de Deus sob a forma de objetos animados (vs. 16-18), bem como qualquer adoração da ordem criada (v. 19).

* 4:20

fornalha de ferro. Um quentíssimo forno, usado para fundir o ferro, uma vívida metáfora para um lugar de grande sofrimento (8.9, nota).

* 4:21

o SENHOR se indignou contra mim. Ver Dt 1:37; 3:26; Nm 20:12.

* 4:24

é Deus zeloso. Ver a nota em Êx 20:5.

* 4.25-29

Aqui, de forma breve, acha-se uma advertência incorporada nas maldições de 28:15-68. Mas aqui também temos uma promessa feita aos arrependidos.

* 4:27

O SENHOR vos espalhará entre os povos. Tais passagens têm sido entendidas por alguns como indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito por Moisés, mas por alguém do século VI a.C., durante o exílio dos judeus na Babilônia. Contudo, esta advertência é geral, e não há menção ao cativeiro na Babilônia, ou às condições desse período posterior.

* 4:30

nos últimos dias. Esta expressão, repetida em Dt 31:29, refere-se a qualquer tempo futuro em geral de apostasia e renovação (conforme Nm 24:14).

* 4:31

é Deus misericordioso. Essa descrição pode aludir ao nome de Deus, dado em Êx 34:6 ("o SENHOR Deus, misericordioso"). O tema do amor de Deus pelo seu povo é destacado em Deuteronômio (7.7-9,13 10:15-18; 23.5; 33.3), antecipando a revelação mais completa do amor de Deus nas páginas do Novo Testamento (Jo 3:16; Rm 5:8; Ef 2:4,5; 1Jo 3:1).

aliança que jurou a teus pais. Ver Dt 1:8.

* 4:32

o dia em que Deus criou o homem. Exceto pela narrativa da criação nos primeiros capítulos do livro de Gênesis, esta é a única menção da criação do homem no Pentateuco.

* 4:34

no Egito. Uma referência ao livramento da servidão no Egito, um tema repetidamente mencionado no livro de Deuteronômio.

* 4:37

ele mesmo presente. Ver Êx 33:14.

* 4.41-43

Esta seção parentética, em estilo de narrativa, assinala o final do primeiro grande discurso de Moisés. Moisés deu nomes às cidades de refúgio na Transjordânia. O princípio para se ter cidades de refúgio foi apresentado em Êx 21:13; que deveria haver seis dessas cidades foi declarado em Nm 35:6. Esta seção cita as três cidades de refúgio da Transjordânia, enquanto que Dt 19:1-13 especifica que três deveriam ser designadas para a própria terra de Canaã. Finalmente, todas as seis cidades aparecem em Js 20:7,8. Esse desdobramento progressivo é coerente com a autoria mosaica, servindo também de indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito após a conquista da terra de Canaã.

4.44—11.32

Neste seu segundo discurso (bem como na seção que se segue, caps. 12—26), Moisés expõe o modo de vida segundo a aliança. A exposição enfoca o amor do Senhor, um amor que resulta na obediência e na consagração, conforme é exemplificado entre os levitas que foram separados para servir ao Senhor. O sermão termina com uma previsão da solene declaração das obrigações pactuais, elaboradas nos caps. 27—30.

* 4:45

os testemunhos... estatutos... juízos. Note o uso da linguagem pactual. Esta porção do livro de Deuteronômio, com sua lista de requisitos da aliança, assemelha-se especialmente às condições dos pactos antigos, especialmente aqueles do segundo milênio a.C. (Introdução: Data e Ocasião).

* 4.48

monte Siom. Esse monte não deve ser confundido com o monte Sião, em Jerusalém. O nome "Siom" não é mencionado em qualquer outro lugar; pode ter sido uma cópia equivocada de "Siriom", um termo semelhante (e nome alternativo para o monte Hermom; Dt 3:9), encontrado na tradução siríaca deste versículo (referência lateral).

* 4:49

pelas faldas de Pisga. Ver uma descrição similar dessa área, em Dt 3:17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
4:2 O que quer dizer acrescentando ou diminuir aos mandamentos de Deus? Estas leis eram a Palavra de Deus e portanto estavam completas. Como poderia qualquer ser humano, com uma visão e um conhecimento limitados, alterar as leis perfeitas de Deus? Acrescentar algo às leis as converteria em uma carga, as diminuir as deixaria incompletas. Assim que as leis deviam permanecer inalteráveis. Pretender fazer mudanças à lei de Deus é assumir uma posição de autoridade sobre Deus, que deu as leis (Mt 5:17-19; Mt 15:3-9; Ap 22:18-19). Os líderes religiosos nos tempos de Cristo fizeram exatamente isso; elevaram suas próprias leis ao mesmo nível das de Deus. Jesus os repreendeu por isso (Mt 23:1-4).

4:8 Serão ainda aplicáveis aos cristãos de hoje as leis que Deus deu aos israelitas? As leis de Deus estão desenhadas para guiar a qualquer pessoa a uma vida saudável, reta e dedicada a Deus. Seu propósito era assinalar o pecado (ou pecado potencial) e assinalar a forma adequada de enfrentá-lo. Os Dez Mandamentos, o fundamental da lei de Deus, são tão aplicáveis hoje como o foram três mil anos atrás porque proclamam um estilo de vida que Deus respalda. São a expressão perfeita de quem é Deus e como quer O que a gente viva.

Mas Deus deu outras leis além dos Dez Mandamentos. São estas igual de importantes? Deus nunca ditou uma lei que não tivesse um propósito. Entretanto, muitas das leis que lemos no Pentateuco estavam dirigidas especialmente às pessoas dessa época e dessa cultura. Embora uma lei em particular pode não ser aplicável a nós, sim o é a verdade eterna e o princípio que a respalda.

Por exemplo, os cristãos não praticam sacrifícios de animais na adoração. Entretanto, os princípios que os fundamentavam -perdão do pecado e gratidão a Deus- aplicam-se ainda. Os sacrifícios apontam ao sacrifício supremo que Jesucristo fez por nós. O Novo Testamento diz que com a morte e a ressurreição do Jesucristo se cumpriram as leis do Antigo Testamento. Isto significa que enquanto as leis do Antigo Testamento nos ajudam a reconhecer nossos pecados e a corrigir nossa maldade, é Jesucristo quem tira nossos pecados. Jesus é agora nosso exemplo máximo porque obedeceu perfeitamente a lei e modeló sua intenção verdadeira.

4:9 Moisés queria assegurar-se de que o povo não esqueceria tudo o que tinha visto fazer a Deus, assim insistiu aos pais a que ensinassem a seus filhos os grandes milagres de Deus. Isto ajudava aos pais a recordar a fidelidade de Deus e servia para transmitir de uma geração a outra as histórias que narravam os grandes feitos de Deus. É fácil esquecer as formas maravilhosas em que Deus trabalhou na vida de seu povo. Mas você pode recordar os grandes feitos da fidelidade de Deus ao contar a seus filhos, amigos e colegas o que lhe viu fazer.

4:19 Deus não estava desculpando a idolatria das demais nações. Simplesmente estava dizendo que enquanto o julgamento se retardaria para aquelas outras nações, seria rápido e completo para o Israel porque o Israel conhecia as leis de Deus. Devemos recordar que a idolatria não era tão somente ter estátuas na casa: montões inofensivos de argila, madeira e ferro. Era o compromisso com outras qualidades, crenças e práticas malignas que estavam representadas pelos ídolos (tais como assassinato, prostituição, crueldade na guerra, egocentrismo) ou às forças e atributos da humanidade, do reino animal, da ordem das estrelas que eram reverenciadas sem fazer referência a Deus que os tinha criado. Devido a Deus se revelou a si mesmo tão claramente na história do Israel, os israelitas não tinham desculpa para adorar a ninguém mais que ao Deus verdadeiro.

4:24 Deus é fogo consumidor. Já que é moralmente perfeito, aborrece o pecado e não pode aceitar aos que o praticam. O pecado do Moisés lhe impediu de entrar na terra prometida, e nenhum sacrifício pôde evitar esse juízo. O pecado nos impede de entrar na presença de Deus, mas Jesucristo pagou a multa por nosso pecado e com sua morte nos liberou para sempre do julgamento de Deus. Confiar no Jesucristo nos salva da ira de Deus e nos permite começar uma relação pessoal com O.

4:24 O ciúmes demandam afeto e lealdade exclusivos. Alguns ciúmes são maus. É destrutivo que um homem se incomode quando sua mulher fala prazenteiramente com outro homem. Mas há ciúmes que são bons. É correto que um homem exija que sua mulher o trate a ele, e só a ele, como marido. Pelo comum, utilizamos a palavra ciúmes com sua conotação negativa. Mas o zelo de Deus é adequado e bom. O está defendendo sua Palavra e sua alta honra. O nos faz uma exigência forte: solo ao Senhor, e a ninguém mais em todo o universo, devemos tratá-lo como Deus.

4:29 Quer conhecer deus? Deus prometeu a quão israelitas o encontrariam quando o buscassem com toda sua alma e com todo seu coração. A Deus lhe pode conhecer e, O quer que o conheçam, mas temos que querer conhecê-lo. Os atos de serviço e adoração devem estar acompanhados de uma devoção sincera que saia do coração. Como diz Hb 11:6, "é necessário que o que se aproxima de Deus cria que lhe há, e que é galardonador dos que lhe buscam". Deus premiará aos que procuram uma relação com O.

4:32 Quão tentados nos sentimos de olhar a todas partes menos a Deus quanto a guia e condução! Confiamos nos médicos, nos conselheiros financeiros e nos comentaristas de notícias, mas confiamos em Deus? Procure primeiro o conselho de Deus (4.39, 40), e reconheça sua autoridade sobre cada dimensão da vida.

4:40 Tinha o Israel a garantia de prosperidade se obedecia as leis de Deus? Sim, mas temos que ver cuidadosamente o que significava isso. As leis de Deus se desenharam para fazer dessa nação escolhida uma nação saudável, justa e misericordiosa. Quando o povo seguia essas leis, prosperava. Entretanto, isto não quer dizer que não havia enfermidades, nem tristezas nem incompreensões entre eles. Em lugar disso, significa que prosperaram como nação, e que os problemas individuais os dirigiram da maneira mais justa possível. Atualmente a promessa de Deus de prosperidade -sua presença constante, seu consolo e os recursos para viver como devemos- estende-se a todos os crentes. Enfrentaremos provas, Jesus nos assegurou isso. Mas fugiremos da calamidade que é resultado direto do pecado intencional e saberemos que no céu nos espera um grande tesouro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
K. MOISES comandos de obediência (4: 1-8)

1 E agora, ó Israel, ouve os estatutos e até os preceitos que eu vos ensino, para fazê-las; para que vivais, e entreis, e possuí a terra que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos Ez 2:1 Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem vós diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando. 3 Os vossos olhos viram o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; para todos os homens que seguiu a Baal-Peor, o Senhor teu Deus consumiu do meio de Jc 4:1 Mas vós, que vos apegastes Senhor vosso Deus estão vivos cada um de vocês neste dia. 5 Eis que eu vos ensinei estatutos e . preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir 6 Mantenha, portanto, e fazê-las; para isso é a vossa sabedoria eo vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido. 7 Pois que grande nação há que tenha deuses tão perto -lhes, como o Senhor nosso Deus é whensoever que o invocamos? 8 E que grande nação há que tem os estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho diante de vós?

Os direitos e privilégios de Canaã exigiu obediência absoluta. Os israelitas eram para manter as normas e regulamentações que tinham sido enunciados durante a viagem. Moisés enfatizou a importância da fiel dedicação a Deus. Por "Ouve, Israel" entende-se não só para ouvir, mas ouvir atentamente quando o Livro da Lei foi lido para que eles possam traduzir a palavra escrita na vida cotidiana.

As leis de Deus são imutáveis ​​e não devem ser alterados ou abreviados. Os israelitas deviam abster-se de adicionar à lei, porque a lei de Deus era perfeitamente concebido e revelada e qualquer adição seria uma adulteração. Por outro lado, eles não deviam deixar alguma parte da lei não observado. Eles não estavam a omitir o bem que a lei exigia. Scott diz:

Moisés comandos obediência aos estatutos e juízos. Isto irá assegurar a vida, entrada e posse da terra. As leis não são para ser adulterado, no interesse da fraqueza humana. A experiência em Baal-Peor (ou seja, o lugar sagrado para o deus local de Peor) foi um aviso. Aqueles que se virou para paganismo estão mortos; aqueles que decididamente se agarrou a Jeová estão vivos. Se Israel só vai ser obediente, então sua sabedoria será provado e sua religião e moral vai excitar a admiração de nações vizinhas.

Todos os sistemas religiosos do mundo neste momento eram maus, obscena e desmoralizante. Cultos Natureza envolvendo sexo em seu ritual foram predominantes em cada mão. O estado moral e religiosa desta cultura pagã são bem descrito por Paulo (verRom. 1: 18-32 ).

Mesmo as nações do mundo reconheceu que Israel tinha algo único e a desejar. As nações da terra se emprestado de códigos legais, morais e civis de Israel. Se o elemento de mosaico estavam a ser removidos das leis das nações civilizado, de pouco valor permaneceriam.

L. AVISOS contra a idolatria (4: 9-40)

9 Tão-somente guarda-te, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças das coisas que os teus olhos viram, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida; mas torná-los conhecidos a teus filhos e aos filhos de teus filhos; 10 o dia em que tu stoodest perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e eu os farei ouvir as minhas palavras, para que possam aprender a temer-me todos os dias que viverem na terra, e que eles podem ensinar os filhos. 11 E viestes e ao pé do monte; eo monte ardia em fogo até o meio do céu, e havia trevas, e nuvens e escuridão. 12 E o Senhor vos falou do meio do fogo; ouvistes o som de palavras, mas não vistes forma alguma; somente ouvistes uma voz. 13 E ele vos anunciou o seu pacto, o qual vos ordenou cumprir, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tábuas de pedra. 14 E o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e preceitos, para que possais fazer deles na terra qual passais a possuir.

15 Tomai, portanto, bom Guardai-vos; para não vistes forma de forma no dia em que o Senhor vos falou em Horeb, do meio do fogo; 16 para que não vos vós mesmos corruptos, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher , 17 à semelhança de qualquer animal que há na terra, à semelhança de qualquer ave que voa nos céus, 18 à semelhança de qualquer coisa que se arrasta no chão, à semelhança de qualquer peixe que há nas águas debaixo da terra; 19 e para que não te levantando os olhos ao céu, e vendo o sol, a lua e as estrelas, todo o exército dos céus, ó ser levados a adorá-los e atendê-los, o que o Senhor teu Deus atribuído aos todos os povos debaixo de todo o céu. 20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro, do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditário, como hoje se vê. 21 Além disso Jeová estava com raiva de mim por amor de vós, e jurou que eu não passaria o Jordão, e que eu não deveria ir em até esta boa terra que o Senhor teu Deus te dá por herança: 22 mas eu tenho de morrer nesta terra, não devo ir o Jordão; mas vós o passareis, e possuireis essa boa terra. 23 Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez com você, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer coisa que o Senhor teu Deus thee. proibido 24 Pois o Senhor teu Deus é um fogo devorador, um Deus ciumento.

25 Quando tu gerar filhos, e filhos de filhos, e haveis de ter sido muito tempo na terra, e vos corruptos, e fazer uma imagem de escultura na forma de qualquer coisa, e fará o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira; 26 O céu ea terra como testemunhas contra vós o dia, em que vós perecereis depressa a face da terra onde-a vós passar o Jordão, para a possuir; vós não deve prolongar os vossos dias nela, antes sereis de todo destruídos. 27 E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as nações para onde o Senhor vos conduzirá. 28 E ali servireis deuses que são obra de homens mãos, madeira e pedra, que não vêem, não ouvem, nem comem, nem cheiram. 29 Mas, a partir daí, haveis de procurar o Senhor teu Deus, e tu encontrá-lo, quando tu procurares atrás dele com todo o teu coração e com toda a tua alma. 30 Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, nos últimos dias farás retorno ao Senhor teu Deus, e ouve a sua voz: 31 para o Senhor teu Deus é Deus misericordioso ; ele não te deixará, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança de teus pais que jurou a eles.

32 Para pergunta agora aos tempos passados, que foram antes de ti, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até a outra, se sucedeu jamais tal coisa como esta grande coisa é , ou se jamais se ouviu coisa semelhante? 33 Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, e viva? 34 Ou se Deus intentou ir tomar para si uma nação do meio de outra nação, por meio de provas, de sinais, de maravilhas, de peleja, e com mão forte, e por um braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo o que o Senhor vosso Deus vos fez no Egito, diante dos seus olhos ? 35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; não há outro além dele. 36 Do céu te fez ouvir a sua voz, para te instruir, e sobre a terra te fez ver seu grande fogo; e ouviste as suas palavras do meio do fogo. 37 E porque amou a teus pais, não somente escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou com a sua presença, com a sua grande força, para fora do Egito; 38 para expulsar nações de diante de ti maiores e mais poderosas do que tu, para trazer-te em, para te dar a sua terra por herança, como neste dia. 39 Saiba, pois, hoje, e colocá-lo para o teu coração, que o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro lugar. 40 E te manter seus estatutos, e os mandamentos que eu hoje te ordeno, para que te vá bem a ti, ea teus filhos depois de ti, e para que venhas a prolongar os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá, para sempre.

Os filhos de Deus eram para estar constantemente atento a seus interesses finais e eternos. Alma, bem como corpo estava a ser cuidadosamente considerado em sua sobre-todas as atividades. O ritual levítico era para ser um lembrete constante de que eles estavam "povo escolhido" para realizar uma "missão sagrada" para o Senhor. Muito dependia deles, porque na posse da nação israelita foram a recepção, conservação e gravação dos "oráculos sagrados." Eles eram canal humano de Deus através do qual o Messias havia de ser revelado. Diligência espiritual é sempre exigida no interesse da integridade espiritual. Clarke diz:

Não é suficiente para colocar as coisas divinas na memória, devem ser estabelecidas até no coração. "Tua palavra que eu escondido em meu coração", diz Davi, "que eu não pecar contra ti." A vida de Deus na alma do homem sozinho pode preservar a alma para a vida eterna; e esta graça deve ser mantido todos os dias da nossa vida. Quando Adão caiu, sua condição não foi meliorated pela reflexão de que ele tinha sido uma vez no paraíso; nem aproveitar Satanás agora que ele já foi um anjo de luz. Aqueles que deixar a graça de Deus retirasse dos seus corações, perde a graça; e quem perder a graça, a queda da graça; e como alguns têm caído e ressuscitado não mais, por isso, podem os outros; portanto, tomar cuidado de ti mesmo. Se fosse impossível para os homens, finalmente, cair da graça de Deus, exortações desse tipo nunca tinha sido dado, porque teria sido desnecessário, e Deus nunca faz uma coisa desnecessária.

A geração mais velha, agora está morto e os Dt 20:1 ). O anjo (Malak) de Deus ou de Jeová é um modo freqüente de manifestação do próprio Deus em forma humana, para fins especiais. Em muitas passagens, presume-se que Deus e Seu anjo são a mesma pessoa, e os nomes são usados ​​como sinônimos (Gn 16:7 , Gn 22:16 ; Ex 3:2. ; Jz 2:4 ). A identificação do anjo com o Messias e do Logos (Palavra-Cristo) é óbvio e evidente-os últimos termos estar mais definida em sua expressão da revelação de Deus ao homem. Aqui Cristo exerce o cargo de Redentor, em nome da sobre-tudo programa redentor de Deus durante o período do Antigo Testamento.

Professor Sauer está de acordo. Ele ressalta que o "significado espiritual da aliança com Abraão é também a razão, na história da redenção, que o anjo do Senhor vem para a frente." À medida que os pais da igreja já tinha reconhecido, este é ninguém menos do que o Filho de Deus, a Palavra (Jo 1:1 ; Pv 8:22. , Pv 8:23 ), que apareceu mais tarde em Cristo (Jo 1:14 ). Portanto Ele claramente chama a si mesmo de "Deus" (Ex 3:2 ), e é assim chamado (Ex 3:2 , Gn 22:15) e, a partir de agora através do todo Antigo Testamento há executa um orgânica desdobramento desta auto-revelação velada do Filho; do "anjo do Senhor" (Gn 16:7 ; Ex 23:20 ), para o "mensageiro de da aliança "( Ml 3:1 ). Clarke diz:

Contudo Deus escolheu para aparecer ou se manifestar, ele teve o cuidado de nunca assumir qualquer forma descritível. Ele não teria o culto das imagens, porque ele é um espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade. Essas coisas externas tendem a chamar a mente para fora de si mesmo, e difundi-la em sensata, se não for sensual, objetos; e, assim, o culto espiritual é impedido, e do Espírito Santo entristecido. Pessoas que agem dessa forma podem nunca sabe muito da religião do coração.

Vos tirou da fornalha de ferro (v. Dt 4:20 ). É evidente que os israelitas foram obrigados a fazer o trabalho mais difícil no Egito, que têm a ver com construção de todos os tipos, incluindo escavação, fundição e tarefas associadas em uma fundição.

Jeová estava com raiva de mim (v. Dt 4:21 ). Moisés explica às pessoas que a promessa de Israel serão realizados por Israel como uma nação, mas que ele, como seu líder, não serão autorizados a entrar na terra prometida (ver comentários sobre N1. Dt 20:12 ).Moisés avisa as pessoas que são para manter a aliança do SENHOR e para abster-se de fazer quaisquer imagens esculpidas.

Mesmo que Moisés não chegou a entrar na terra de Canaã, ele foi autorizado a ver a terra de longe e fez perceber que todos os seus esforços não foram em vão. Ele recebeu a garantia de que a aliança entre Israel e Jeová ainda estava em vigor. Uma divina antigo disse certa vez: "Há mais alegria nos lutos penitenciais de um crente do que em toda a alegria de um homem mau."

Pisgah foi o cume da qual os pontos de vista mais inspiradoras da terra prometida poderiam ser obtidos. A seguinte observação poética é significativa:

As molas, ou pourings diante de Pisga, fertilizando a terra, pode sugerir um discurso sobre as alegrias e as diversas vantagens que decorrem perspectivas celestiais. Quanto a vida presente é beneficiado e embelezada por pensamentos e propósitos que fluem de vista para a vida celestial. Todo verdadeiro Pisgah em nossa vida, ou seja, todos os pontos de meditação exaltado, deve ser uma fonte principal de pensamento santo e ação.

O Senhor teu Deus é um fogo devorador (v. Dt 4:24 ). As pessoas são lembrados de que, mesmo que o Senhor os ama e dá-lhes a supervisão providencial, eles serão punidos por desobediência. Deus pode expressar seus desígnios de amor apenas quando o seu povo são obedientes. A lei da obediência se aplica a todas as áreas de conduta e experiência humana. Deus é um Deus ciumento, e Ele não tolera concorrência. Ele é um fogo consumidor e traz julgamento sobre todos os que permitem que suas afeições a ser mal orientado.

Senhor vos espalhará (v. Dt 4:27 ). Uma das sanções que devia ser imposta a Israel por desobediência foi que eles perderiam suas casas e identidade nacional por períodos mais longos ou mais curtos de tempo, dependendo de quanto tempo levou-os a arrepender-se e fazer as pazes com o Senhor. O livro de Juízes dá um exemplo de como esse julgamento efectivamente trabalhadas.

O Senhor teu Deus é um Deus misericordioso (v. Dt 4:31 ). O Deus do céu é rigoroso em suas exigências, embora misericordioso, e "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

41 Então Moisés separou três cidades além do Jordão, para o nascente; 42 para que o homicida poderia fugir para lá, que mata o seu vizinho de surpresa, e sem odiá-lo no tempo passado; para que, refugiando-se numa destas cidades, vivesse: 43 a saber , Bezer, no deserto, na terra da planície, para os rubenitas; ea Ramote, em Gileade, para os gaditas; ea Golã, em Basã, para os manassitas.

Essas cidades estavam a ser locais de refúgio, onde um homicida poderia obter proteção da lei, até que pudesse ser razoavelmente julgados por seus superiores. Isso deu à proteção do homem que acidentalmente matou alguém, mas que poderiam ser linchado pelos parentes do homem morto.

Se um homem esqueceu de fugir para a cidade de refúgio que ele fez por sua própria conta e risco. Se o vingador do sangue alcançou-o no caminho de seu sangue estava sobre a sua cabeça, porque ele não valer-se da segurança que Deus lhe tinha fornecido.

Se verificou-se que o homicida em questão era inocente de homicídio intencional ou que a morte foi acidental, ele estava livre para seguir o seu caminho, e foi decretado que o vingador do sangue não poderia molestá-lo. Ele foi, no entanto, obrigado a ficar longe de sua própria casa e património, até à morte do sumo sacerdote. Enquanto ele permaneceu na área de proteção da cidade ou subúrbios, ele estava seguro de danos, mas se ele se aventurou por diante, ele retirou-se da prisão preventiva da lei.

N. MOISES AVALIAÇÕES DA LEI (4: 44-49)

44 E esta é a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel: 45 estes são os testemunhos, e os estatutos e os preceitos que Moisés falou aos filhos de Israel, quando eles saíram do Egito, 46 além do Jordão , no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os filhos de Israel feriram, quando eles saíram do Egito. 47 E tomaram a sua terra em possessão e na terra de Og, rei de Basã, os dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, para o nascente,48 de Aroer, que está à beira do vale do Arnon, até ao monte Sião (o mesmo é Hermon), 49 e toda a Arabá, além do Jordão para o oriente, até o mar da Arabá, pelas faldas de Pisga.

Esta seção é um resumo das conquistas no lado leste do rio Jordão. Manley aponta:

O local e horário do segundo discurso são cuidadosamente definidos. Foi dado à vista de Bete-Peor, que adiciona sabor picante dos seus alertas, e de Pisga (vs. Dt 4:49 ), que lança luz sobre suas promessas. Sion (vs. Dt 4:48) como um nome para Hermon é encontrada somente aqui. A palavra "testemunho" denota uma afirmação solene ou testemunha. Testemunhos de Deus são a declaração de Seu caráter, vontade e propósito, como contida na Sagrada Escritura. Em Ex 25:21 , Ex 25:22 , os dez mandamentos são chamados de "testemunho", e em 2Rs 11:12 nos é dito que Jehoiada entregue "o testemunho" a Jeoás, o que pode ter sido o todo ou parte deste livro de Deuteronômio. "Esta é a lei" provavelmente se refere aos capítulos 5-26 , que são apresentados como um discurso.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Ele os lembra da glória e da grandeza de Deus (Dt 4:0)

Nessa seção, Moisés leva a nação de volta ao Sinai, onde se revelara a glória e a grandeza do Senhor, e onde a nação estremeceu com a Lei de Deus. O povo corria o risco de esquecer a glória e a grandeza de Deus (veja Dt 4:9,Dt 4:23,Dt 4:31). Moisés sa-lientou três perigos:

  • Esquecer a Palavra (Dt 4:1-5)
  • Que outra nação fora abençoada com a Palavra de Deus? A Palavra do Senhor era a sabedoria e o po-der de Israel. Se os israelitas obede-cessem à sua Palavra, ele os aben-çoaria, e eles possuiríam a terra. Se eles mudassem sua Palavra (v. 2) ou desobedecessem a ela, ele os dis-ciplinaria, e eles perderíam o gozo da terra deles. Quando a Palavra de Deus, a qualquer tempo, torna-se lugar-comum para os filhos do Se-nhor, e estes não a respeitam mais, então eles caminham em direção a problemas sérios.

  • Voltar-se para os ídolos (Dt 4:14-5)
  • Em Dt 4:4,Dt 4:23, Moisés adverte os israelitas: "Guarda-te". Ele os fez lembrar de que não vi-ram imagens de Deus no Sinai e advertiu-os de que não fizessem nenhuma imagem (vv. 15-19; veja Rm 1:21-45). Deus provou ser maior que todos os deuses do Egito; portanto, por que adorar os outros deuses? Deus, em amor, chamou a nação para si. Se eles se voltassem para os ídolos, isso seria adultério espiritual. Nos versículos 25:31, Moisés resume o futuro de Israel: ele se voltaria para os ídolos, seria expulso da terra e espalhado e, em escravidão, servi ria a outros deu-ses. Israel, no cativeiro, aprendería sua lição e abandonaria os ídolos de uma vez por todas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    Cap. 4 Moisés encerra seu primeiro discurso com uma exortação à obediência (1-40); é feita uma observação sobre a separação das três cidades de refúgio (41 -43); depois vem a introdução ao segundo discurso de Moisés (44-49).
    4.1,2 Estatutos... juízos... mandamentos. Essas palavras, bem como testemunhos (45) descrevem a lei em seus vários aspectos. Veja a nota Dt 26:16-5.

    4.1 Para que vivais. A palavra de Deus, é o "pão da vida" e Suas palavras apontam o caminho da vida eterna, conforme 8.3; Mt 19:17; Jo 6:63.

    4.2 Nada acrescentareis... nem diminuireis. Há uma clara distinção entre a palavra de Deus e a palavra do homem, conforme Mt 5:17-40; Mt 15:6; Ap 22:18, Ap 22:19. Muitas divisões e heresias na cristandade têm se originado daqueles que consideram as tradições humanas ou as chamadas "revelações" verdades divinas. Outras heresias têm surgido daqueles que solapam a revelação bíblica, ao negarem a autoridade e a inspiração divinas (conforme nota sobre 13.2).

    4.5 No meio da terra. A lei visava primariamente a Israel. Seu cerimonial e regulamentos judiciais eram para ser usados por uma nação na terra, até que fosse feita a revelação posterior, quando Cristo viesse. (Conforme nota sobre 5.16).

    4.8 Toda esta lei. A relevância da lei mosaica para o crente pode ser resumida como segue: "Primeiramente", essa lei contém certos elementos transitórios a que não se obrigam os cristãos (4.5n). Em segundo lugar, encerra princípios eternos de santidade, justiça e verdade, incluídos no Decálogo e implícitos em toda a lei, que se impõe a todas as gerações de judeus e cristãos. A estes se refere a frase "está escrito" (Mt 4:10; Mt 5:17; Rm 13:9; 1Pe 1:16). Em terceiro lugar, como,

    parte da Bíblia inspirada, todo o livro foi escrito para nos instruir (Rm 15:4) e é muito "proveitoso" (2Tm 3:16). Finalmente , é sabido que Moisés escreveu acerca de Cristo (Jo 5:46).

    4.9 Farás saber. É uma ênfase repetida, conforme 6.7; 11.19; 24.8; 31.19.

    4.13 Sua aliança. Essa é a primeira das vinte e sete ocorrências desse tema em Deuteronômio. A palavra é aqui usada para indicar o estabelecimento de uma relação, de um vínculo permanente entre os dois lados. Pelo pacto de Horebe, Deus tomou a Israel como Seu povo particular e Israel o tomou como seu Senhor (Êx 19:5, 8), conforme Is 42:0). Deus é espírito (Jo 4:24), e é errado o homem tentar representá-lo materialmente para um auxilio à adoração. Quando o Antigo Testamento se refere a manifestações visíveis de Deus, pode referir-se a um aparecimento do Cristo pré-encarnado. Um estudo cuidadoso de todas as referências do Antigo Testamento ao "anjo do Senhor” parece indicar que assim sucede. Veja-se a nota 2Cr 3:1.

    4.19 O sol, a lua. Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua, em Ur. No Egito, em Om (Heliópolis), prestava-se culto ao sol.

    4.20 Povo de herança. Os crentes de hoje também são povo de uma herança (1Pe 1:4), neste caso eterna.

    4.24 Deus zeloso. A palavra hebraica qãnã, tanto pode significar "zeloso", como "ciumento" aliás duas idéias que andam intimamente ligadas. O amor de Deus é muitas vezes comparado ao do marido que se dá sem reservas e que espera em troca um amor incondicional.

    4.27 Vos espalhará entre os povos. Israel é avisado que seriam exilados de sua herança como pena pela idolatria. Conforme nota sobre 28.64.

    4.29 De lá. Não importando onde estiver, nem suas circunstâncias, qualquer um pode encontrar a Deus se realmente O busca de todo o coração (Jo 4:23, Jo 4:24).

    4.31 Aliança... teus pais. Embora Israel viesse a sofrer a pena máxima (27) por violar o pacto mosaico, Deus seria gracioso para com Israel, à base do pacto abraâmico anterior. Conforme 30.20; Lv 26:33, 42; Gn 15. • N. Hom. O emprego de objetos materiais para adorar a Deus:
    1) É incompatível com a natureza espiritual de Deus (15);
    2) Conduz à adoração aos próprios objetos (19);
    3) Pode levara uma vida corrupta (16);
    4) Incorre na ira de Deus (25b-26).

    4.34 Desde os princípios da existência humana, os homens foram desenvolvendo crenças e costumes religiosos, e, já no tempo de Moisés cada tribo e região tinha sua religião local, imutável, já havia séculos. Eram idéias humanas produzidas pelo fato de a própria natureza do universo proclamar muita coisa sobre Seu Criador, Sl 19:1. A idéia de Deus procurar deliberadamente um povo, resgatando-o com amor e poder, era desconhecida aos pagãos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    II. ESTIPULAÇÕES BÁSICAS DA ALIANÇA (4.1—11.32)

    1) Moisés conclama Israel (4:1-43)
    Nessa seção final do primeiro discurso de Moisés, há paralelos claros com conceitos encontrados em tratados do Oriente Médio. “O autor do tratado é citado (v. 1,2,5,10), há referência aos antecedentes históricos, as estipulações do tratado são mencionadas, Israel é conclamado à obediência, são citadas as sanções do tratado, as bênçãos e maldições, as testemunhas (v. 26), e se registra a obrigação de transmitir o conhecimento do tratado à geração seguinte (v. 10)” (J. A. Thompson). Os pontos principais estão relacionados à importância da Lei (v. 1-8), ao pecado da idolatria (v. 9-24), ao perigo do juízo (v. 25-31) e à bondade de Deus (v. 32-40).
    a) A lei de Deus (4:1-8)
    v. 1. £ agora, ó Israel, ouça\ comparável ao “Portanto” de Rm 12:1 como um elo entre os atos salvíficos de Deus e a reação dos salvos. A ordem de não mudar o que Deus disse (mais um aspecto que lembra os tratados da época) é um tema bíblico recorrente (Mt 23:16-40; Mc 7:9-41; Ap 22:18,Ap 22:19). O desastre de Baal-Peor (v. 3; conforme Nu 25:1-4) mostra as conseqüências da desobediência. Mas está claro com base nos v. 6-8 que, longe de ser algo restritivo ou um peso, a lei de Deus é um sinal do seu amor e um meio de bênção para aqueles que vivem de acordo com ela.

    b) O pecado da idolatria (4:9-24)
    Esses versículos na realidade são um sermão acerca do segundo mandamento. Eles dependem do fato de que no momento supremo da história da salvação no AT (comparável ao Calvário na era da nova aliança), o povo de Deus não viu forma alguma (v. 12,15), mas reconheceu a sua presença por meio da palavra falada exigindo e definindo obediência de acordo com a aliança, v. 9,10. Aqui e nos versículos seguintes, está subentendido que o público de Moisés (aparentemente os filhos da geração do deserto) esteve diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe. Isso não é um erro acidental, mas a afirmação da contempo-raneidade da salvação. “Você estava lá quando crucificaram o meu Senhor?”, pergunta a canção, e a fé responde: “Sim”, v. 13. Era muito fácil identificar a aliança com os mandamentos; porém, mais tarde isso levou a uma visão superficial e legalista do relacionamento fundado na aliança. As duas tábuas de pedra talvez tenham sido necessárias em virtude da extensão do conteúdo; mais provavelmente, correspondem às duas cópias que normalmente se faziam de documentos de tratados, v. 16-19. Deus não é somente diferente em essência de tudo que criou; nada e ninguém podem simbolizá-lo de maneira digna. v. 20. fornalha de fundir ferro: tão dura foi a provação, v. 24. Sugere-se que a palavra aqui traduzida por zeloso tenha que ver com um verdadeiro zelo por justiça. Mas Ct 8:6, que também o associa com fogo, sugere uma alusão às exigências fortes e exclusivas do amor santo e altruísta de Deus. v. 25-31. Não há razão para considerar esses versículos como pós-exílicos (nem imediatamente pré-exíli-cos). A derrota seguida de deportação certamente já era um conceito familiar muitos séculos antes. Significativo era que Javé, ao contrário de reis seculares, podia perdoar até mesmo o desprezo de um tratado solene (v. 29-31).

    c)    A bondade de Deus (4:32-40)

    Após uma dissuasão negativa em relação à idolatria, segue um estímulo positivo à obediência e à lealdade. A experiência de salvação que Israel tinha, bem como a experiência da auto-revelação de Deus, eram coisas singulares (v. 32-34). Tendo sua origem no amor de Deus (v. 37), demonstravam a sua grandeza (v. 35) e deviam evocar obediência aos seus mandamentos (v. 40). Esse texto mostra claramente a continuidade essencial entre os dois testamentos, v. 35. A santidade misteriosa da divindade (geralmente não associada com pureza moral no mundo antigo) era considerada uma ameaça à humanidade que entrasse em contato com ela (cf., e.g., Gn 32:30); quanto mais se afrontada com o pecado! A resolução dessa disparidade é outro grande tema bíblico, v. 35,39. A nota monoteísta tocada aqui não implica necessariamente a inexistência de outros poderes espirituais; antes, que não são nada quando comparados com Javé.

    d)    As cidades de refúgio (4:41-43)

    V.comentário Dt 19:1-5. As três cidades mencionadas aqui estão localizadas na Trans-jordânia, de forma que podiam ser destinadas para isso nesse estágio, enquanto as outras foram estabelecidas mais tarde (v. Js 20:0 a 28.68 toma a forma de um segundo discurso proferido por Moisés, seguindo o primeiro de 1.6—4.40.

    v. 44,45. Os quatro sinônimos usados nesses versículos provavelmente têm o propósito de conter a totalidade da Lei. Em princípio (e às vezes na prática), é possível distingui-los: lei (tôrâ) é ensino; mandamentos (‘êdut) são exigidos pela aliança; decretos (hôq) foram registrados por escrito; ordenanças (mispãi) são as decisões de um juiz. v. 48. Siom: v. 3.9 e Sl 29:6; Sião (conforme VA e RV: “Siom”, seguindo o TM) certamente não é a intenção aqui.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

    II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

    O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

    O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    Dt 4:1; Dt 6:1; Dt 12:1). Dt 4:1, Dt 4:2, Dt 4:5, Dt 4:10);
    2) referências ao passado relacionamento histórico;
    3) a apresentação da exigência central de pura devoção ao suserano;
    4) apelo às sanções das bênçãos e maldições;
    5) invocação de testemunhas (v. Dt 4:26);
    6) a exigência de transmitir o conhecimento da aliança às gerações subseqüentes (vs. Dt 4:9,Dt 4:10); e
    7) alusão à questão dinástica (vs. Dt 4:21, Dt 4:22). Esta mistura de diversos aspectos de liderança na instituição da aliança encontrados aqui e em todo o livro, explicam-se pela origem do material no livre discurso de despedida de Moisés. Deuteronômio não é um documento preparado em uma repartição pública com desapaixonado apego à forma legal.

    Os versículos 1:8 fazem uma convocação à sabedoria. Os estatutos que Moisés ensinou a Israel foram uma revelação da vontade de Deus (v.

    5).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 41 até o 43

    41-43. Como parte do prólogo histórico do tratado deuteronômico, o mais recente acontecimento significativo no benévolo governo de Deus sobre Israel foi citado aqui. Em obediência à orientação divina, (cons. Nu 35:1,Nu 35:14), Moisés apontou três cidades de refúgio na região conquistada por Israel na Transjordânia, uma em cada setor, ao norte, no centro e ao sul (cons. Dt 19:1-13).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 41 até o 43
    III. DESIGNAÇÃO DE TRÊS CIDADES DE REFÚGIO Dt 4:41-43.

    Então (41). Vem marcar esta palavra um breve intervalo entre o discurso acabado de pronunciar e a promulgação da Lei. Em Números Nu 35:11 já fora dada ordem para designar três cidades em cada margem do rio como lugares de refúgio. Moisés agora "separa" três dessas cidades na área já conquistada e mais tarde (Dt 19:1) dá instruções relativas a outras três em Canaã. Josué, mais tarde, separou definitivamente estas cidades (Js 20:2).


    Dicionário

    Acolher

    verbo transitivo direto e pronominal Receber alguém; hospedar, agasalhar: acolher um amigo em casa; acolheu-me de braços abertos.
    verbo transitivo direto Receber alguém na própria casa, no seu convívio particular: acolheu-a como filha.
    Aceitar algo; receber alguma coisa: acolheu com agrado as nossas sugestões.
    Ter alguma coisa em consideração, em atenção: acolher um pedido de ajuda.
    Expressar oposição em relação a uma ação ou comportamento: acolheu mal os insultos.
    verbo pronominal Abrigar-se de; refugiar-se: acolheu-se à sombra da religião.
    Etimologia (origem da palavra acolher). Do latim accolligere, “recolher, receber, retirar”.

    Acolher Hospedar (Dt 19:4; Hc 11:31).

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Cidades

    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


    Erro

    Vemos, porém, no fluir da existência que os erros são obras de nossa inexperiência, redundando em maturidade espiritual. [...]
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Acertos

    [...] Nossos erros de hoje serão, fatalmente, as dores de amanhã: o sofrimento que hoje causamos virá, mais cedo ou mais tarde, atingir-nos no mais fundo de nosso ser. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] O erro é o mal, isto é: tudo o que afasta o homem da humildade, do desinteresse, da abnegação, do devotamento, do desejo de progredir pessoalmente e de concorrer para o progresso coletivo de seus irmãos. Numa palavra: é tudo o que o afasta da justiça, do amor e da caridade, do espírito de solidariedade e de fraternidade, únicas bases reais e duráveis da igualdade e da liberdade, para todos, perante Deus e perante os homens, e que, libertando progressivamente o Espírito do sepulcro da carne, lhe prepara o acesso a mundos superiores.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Erros cometidos e ofensas inesperadas, contradições e discórdias, contratempos e desgostos surgem diante de nós, do ponto de vista humano, como sendo convites à inércia, mas, na essência, semelhantes lutas são provas justas e indispensáveis, equivalendo a consultas do plano espiritual, acerca da nossa capacidade de superação das próprias fraquezas, examinando-nos o grau de humildade, entendimento, amor e fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4


    erro (ê), s. .M 1. Ato de errar. 2. Equívoco, engano. 3. Inexatidão. 4. Uso impróprio ou indevido. 5. Conceito equívoco ou juízo falso. 6. Doutrina falsa. 7. Culpa, falta. 8. Prevaricação.

    Homicida

    Homicida Assassino (Is 1:21); (At 3:14). V. CIDADES DE REFÚGIO.

    [...] o homicida é um desventurado que sacrifica uma vida preciosa, e claro tem de ressarcir a sua crueldade; mas, às vezes, tem atenuantes, conforme o agravo de seu contendor. Muitas vezes fere para defender a própria honra ou a da prole amada. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 9


    Foi ordenado aos filhos de israel que escolhessem seis cidades para refúgio, três de cada lado do Jordão, a fim de que qualquer que matasse uma pessoa, pudesse ir para ali, fugindo assim do vingador de sangue – mas se o ato fosse cometido com intenção, devia o assassino ser entregue ao vingador, ainda mesmo que ele tivesse ido para junto do altar de Deus (Êx 21:14 – Nm 35 – 1 Rs 2.29 a 34). Quando morria o sumo sacerdote, podia o homicida deixar impunemente a cidade de refúgio. (*veja Cidade de refúgio.)

    substantivo masculino e feminino Pessoa que mata outra; quem comete homicídio, assassinato.
    adjetivo O que pode ocasionar a morte de várias pessoas: bomba homicida.
    Figurado Feito para matar ou utilizado com esse propósito: canhão homicida.
    Figurado Que planeja a morte ou pode causá-la: comportamento homicida.
    Diz-se da pessoa que mata outra: sujeito homicida.
    Etimologia (origem da palavra homicida). Do latim homicidia.ae.

    Matar

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Próximo

    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.

    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).


    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).

    ódio

    substantivo masculino Sentimento de profunda inimizade.
    Aversão instintiva direcionada a; antipatia, repugnância.
    Paixão que conduz ao mal que se faz ou se deseja a outrem.
    Ira contida; rancor violento e duradouro.
    Sentimento de repulsão; horror.
    expressão Ódio mortal ou ódio figadal. Sentimento de ódio muito intenso e leva uma pessoa a desejar a morte de outra.
    Etimologia (origem da palavra ódio). Do latim odium.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 4: 42 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Para que para ali fugisse o homicida que involuntariamente matasse o seu próximo a quem dantes não tivesse ódio algum; e fugisse para uma destas cidades, e vivesse;
    Deuteronômio 4: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1407 a.C.
    H1097
    bᵉlîy
    בְּלִי
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    H1847
    daʻath
    דַּעַת
    conhecimento
    (of knowledge)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2425
    châyay
    חָיַי
    viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver,
    (and live)
    Verbo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H411
    ʼêl
    אֵל
    Esses
    (these)
    Pronome
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H5127
    nûwç
    נוּס
    e fugiram
    (and fled)
    Verbo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7453
    rêaʻ
    רֵעַ
    outro
    (another)
    Substantivo
    H7523
    râtsach
    רָצַח
    matar, assassinar, cometer homicídio
    (do murder)
    Verbo
    H8032
    shilshôwm
    שִׁלְשֹׁום
    anteontem, três dias atrás
    (in times past)
    Advérbio
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8130
    sânêʼ
    שָׂנֵא
    odiar, ser odioso
    (of those who hate)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8543
    tᵉmôwl
    תְּמֹול
    antes, antes daquele tempo, antigamente, até agora, ultimamente, dos tempos antigos,
    (as formerly)
    Advérbio


    בְּלִי


    (H1097)
    bᵉlîy (bel-ee')

    01097 בלי b eliŷ

    procedente de 1086; DITAT - 246e subst

    1. gastando adv de negação
    2. sem, não

    דַּעַת


    (H1847)
    daʻath (dah'-ath)

    01847 דעת da ath̀

    procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f

    1. conhecimento
      1. conhecimento, percepção, habilidade
      2. discernimento, compreensão, sabedoria

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חָיַי


    (H2425)
    châyay (khaw-yah'-ee)

    02425 חיי chayay

    uma raiz primitiva [veja 2421]; DITAT - 644; v

    1. viver, ter vida, estar vivo, manter a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ser restaurado à vida ou à saúde
      1. (Qal)
        1. viver
          1. ter vida
          2. continuar vivo, permanecer vivo
          3. suster a vida, viver em ou a partir de
          4. viver (prosperamente)
        2. reviver, ser reanimado
          1. referindo-se à doença
          2. referindo-se ao desencorajamento
          3. referindo-se à fraqueza
          4. referindo-se à morte
      2. (Piel)
        1. preservar vivo, deixar viver
        2. dar vida
        3. reanimar, reavivar, revigorar
          1. restaurar à vida
          2. fazer crescer
          3. restaurar
          4. reviver
      3. (Hifil)
        1. preservar vivo, deixar viver
        2. reanimar, reviver
          1. restaurar (à saúde)
          2. reviver
          3. restaurar à vida

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H411)
    ʼêl (ale)

    0411 אל ’el

    uma partícula demonstrativa (somente no sentido plural); DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes(as), esses(as), aqueles(as)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    נוּס


    (H5127)
    nûwç (noos)

    05127 נוס nuwc

    uma raiz primitiva; DITAT - 1327; v

    1. fugir, escapar
      1. (Qal)
        1. fugir
        2. escapar
        3. fugir, partir, desaparecer
        4. ir velozmente (ao ataque) em lombo de cavalo
      2. (Polel) impelir para
      3. (Hitpolel) fugir
      4. (Hifil)
        1. afugentar
        2. conduzir apressadamente
        3. fazer desaparecer, esconder

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    רֵעַ


    (H7453)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

    procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

    1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
      1. amigo, amigo íntimo
      2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
      3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

    רָצַח


    (H7523)
    râtsach (raw-tsakh')

    07523 רצח ratsach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2208; v.

    1. matar, assassinar, cometer homicídio
      1. (Qal) assassinar
        1. premeditado
        2. por acidente
        3. como vingador
        4. assassino (intentional) (particípio)
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Piel)
        1. matar, assassinar
        2. homicida, assassino (particípio) (substantivo)
      4. (Pual) ser morto

    שִׁלְשֹׁום


    (H8032)
    shilshôwm (shil-shome')

    08032 םשלשו shilshowm ou שׂלשׂם shilshom

    procedente da mesma raiz que 8028; DITAT - 2403c; adv

    1. anteontem, três dias atrás
      1. uma expressão para ’até agora em tempos passados’

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שָׂנֵא


    (H8130)
    sânêʼ (saw-nay')

    08130 שנא sane’

    uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

    1. odiar, ser odioso
      1. (Qal) odiar
        1. referindo-se ao homem
        2. referindo-se a Deus
        3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser odiado
      3. (Piel) o que odeia (particípio)
        1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תְּמֹול


    (H8543)
    tᵉmôwl (tem-ole')

    08543 תמול t emowl̂ ou תמל t emol̂

    provavelmente em lugar de 865; DITAT - 2521; adv.

    1. antes, antes daquele tempo, antigamente, até agora, ultimamente, dos tempos antigos, atualmente, tempos passados, ontem, anteontem, recentemente, outrora
      1. ontem
        1. recentemente, antigamente (uso comum) (fig.)
      2. como antigamente, assim mais recentemente
      3. de ontem, já