Enciclopédia de Filipenses 3:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
fp 3: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, |
ARC | Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei, fui fariseu, |
TB | circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus. Quanto à Lei, fui fariseu; |
BGB | περιτομῇ ὀκταήμερος, ἐκ γένους Ἰσραήλ, φυλῆς Βενιαμίν, Ἑβραῖος ἐξ Ἑβραίων, κατὰ νόμον Φαρισαῖος, |
BKJ | Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; no tocante à lei, um fariseu, |
LTT | Circuncisão ao oitavo dia! Proveniente- de- dentro- da linhagem de Israel! Da tribo de Benjamim! Hebreu de hebreus! Segundo a Lei, fui fariseu! |
BJ2 | circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreus; |
VULG | circumcisus octavo die, ex genere Israël, de tribu Benjamin, Hebræus ex Hebræis, secundum legem pharisæus, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 3:5
Referências Cruzadas
Gênesis 14:13 | Então, veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão. |
Gênesis 17:12 | O filho de |
Gênesis 40:15 | porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova. |
Gênesis 41:12 | E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho. |
I Samuel 4:6 | E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial. |
Jonas 1:9 | E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. |
Lucas 1:59 | E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. |
Lucas 2:21 | E, quando os |
João 7:21 | Respondeu Jesus e disse-lhes: |
Atos 6:1 | Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. |
Atos 22:3 | Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois. |
Atos 23:6 | E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado! |
Atos 26:4 | A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem. |
Romanos 11:1 | Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. |
II Coríntios 11:22 | São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendência de Abraão? Também eu. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
oito (8)
É um número transcendental que está relacionado com a essência Divina. É um portal para uma outra dimensão. Está acima dos ciclos convencionais, fazendo alusão à era Messiânica. A revelação de D-us em todo o seu esplendor.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As doze tribos de Israel
AS DOZE TRIBOSO povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):
Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.
AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.
AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.
OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.
ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.
A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PARTICIPAÇÃO NOS SOFRIMENTOS DE CRISTO
Percebe-se claramente que o tom do apóstolo muda agora. Este fato óbvio levou alguns intérpretes a propor que a parte introdutória do versículo 1: Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor, é incompatível com a maior parte do capítulo, e que os versículos lb a 19 fazem parte de uma carta antiga. Mas não é necessário fazermos essa conclusão. Nem há razão suficiente para supormos que Paulo está a ponto de terminar a carta. Ele usou a expressão grega to loipon (resta; lit., "quanto ao resto"; cf. AEC, RA) em outra carta bem antes que o fechamento estivesse em vista (cf. 1 Tes 4.1, NVI). O apóstolo vai tratar de um problema crucial que ameaça a unidade da igreja em Filipos; qual seja, o problema da justiça pelas obras. Ele acautela: Meus irmãos (abrangendo todos os partidos da igreja), "alegrai-vos no Senhor" (BAB, RA; cf. BV, NTLH, NVI) e não nas obras da carne (cf. Lc
A. ALTERNATIVA AOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:1-6
1. Alternativa Revista (3.1,2)
Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós (1). Talvez a expressão as mesmas coisas seja referência a outra carta, às advertências constantes no capítulo anterior contra as desavenças, aos assuntos que falara antes com eles oralmente (Paulo visitara Filipos depois de fundar a igreja ali) ou ao que vem imedi-atamente em seguida. A melhor solução é, provavelmente, a combinação destas possibi-lidades. Em todo caso, repetir o que fosse não lhe é aborrecedor (lit., "cansativo", BAB, NVI; cf. BV) ; e para os crentes filipenses é segurança ou, talvez, "é certo" (como em Act
Três vezes ele adverte: Guardai-vos (lit., "vigiai, estai atento") dos cães, dos maus obreiros e da circuncisão! (2). Embora haja artigo definido antes de cada uma destas designações, não se tratam evidentemente de três classes, mas de uma — os judaizantes. As designações usam palavras que descrevem o caráter, a conduta e o credo dessa classe de pessoas.' O contexto favorece a opinião de que estes eram judeus convertidos que procuravam mandar o cristianismo de volta ao judaísmo. Os judaizantes insistiam que a salvação vinha pelas obras da lei. Paulo diz que estes judeus são cães, termo que os próprios judeus aplicavam aos gentios (Mt
2. Alternativa Rejeitada (3:3-6)
Paulo reserva outra palavra grega traduzida igualmente por circuncisão para alu-dir aos crentes genuínos que estão em Cristo: peritome. Estes são o verdadeiro povo de Deus, porque passaram pela circuncisão espiritual (Rm
Colocando-se por um momento no lugar dos judaizantes, Paulo argumenta que se os privilégios externos da carne tivessem méritos próprios, ele, mais do que todos, teria muito mais em que colocar a confiança (4; cf. Gl
Antigamente, Paulo confiara nestes sete itens (5,6). Esta crença foi descrita em ter-mos de confiança num rito, confiança na raça, confiança na religião, confiança na folha de serviços e confiança na justiça própria.' Mas por amarga experiência o apóstolo testifica que essas coisas não lhe deram um conhecimento pessoal de Deus. Estas, e todas as coisas da carne semelhantes a estas, são tristes alternativas à participação vivificante nos sofrimentos de Cristo. Confiar nestas coisas leva a uma pseudo-adoração a Deus e a uma confiança ilegítima em si mesmo (3). Nesta epístola, Paulo usa seis vezes o termo "confiar" e derivados (pepoithe). Ele sabe em quem crê e é este conhecimento a base de sua alegria.' Assim, o outrora orgulhoso fariseu se dirige à sua conversão, a qual lhe ocasionou uma "transavaliação de todos os valores".
B. VANTAGEM DOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:7-10
1. O Ganho de uma Perspectiva Diferente (3.7,8)
Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo (7). Paulo está usando jargão comercial. O termo grego kerde (ganho) está no plural, ao passo que zemian (perda) está no singular. Antes da conversão, Paulo colocara na coluna "crédito" do li-vro-razão as supostas vantagens (5,6), visto que cada uma tinha valor em si mesma. É como se ele ficasse constantemente dizendo a Deus essas virtudes uma por uma. Eis a própria essência do pecado. O homem é tão cheio de si que ele não tem abertura de espírito que possa ser cheia de Deus. Ele confia em sua perspicácia intelectual, em seus ideais humanistas, em suas virtudes pessoais, em sua vida disciplinada, em sua hones-tidade e até em seu exercício religioso — e os apresenta a Deus como se merecessem salvação. Em contrapartida, o arrependimento se horroriza com o passado anterior à conversão. Paulo na estrada de Damasco viu que esta confiança nativa nas próprias realizações merecia tal horror; era mais obstáculo que ajuda. Quando o apóstolo encon-trou Cristo, ele transferiu estas obras anteriores da coluna "crédito" do livro-razão para a coluna "débito", considerando todas elas uma grande perda (Mt
E, na verdade (i.e., para tornar absolutamente clara sua posição), tenho (tempo presente) também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor (8). Cristo se tornara seu próprio Senhor pessoal e em relação à excelência (hyperechon, "incomparabilidade", cf. BV, CH, NTLH) do conhe-cimento de Cristo, todas as outras coisas não são nada. Quando comparado com este bem sublimíssimo, todos os bens relativos não são dignos do nome (cf. Ef
2. O Ganho de uma Pessoa Divina (3:8-10)
Em contraste com os sete itens especificamente mencionados como perda, nos versículos
Não tendo a minha justiça que vem da lei (9) é mais bem traduzido por "não tendo justiça que seja minha": Temos aqui a doutrina de Paulo da justificação pela fé, a qual ele elaborou mais detalhadamente em Romanos e Gálatas (Rm
Só tendo a justiça de Deus é que experimentamos a verdadeira comunhão com a deidade. Por isso, Paulo ora: Para conhecê-lo (10). O conhecimento aqui mencionado não é de mera compreensão (1 Ts 1.4), ou aquilo que vem por familiaridade (At
A próxima preocupação do apóstolo é pela virtude (10; "poder", AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI) da sua ressurreição, e a comunicação ("participação", BJ; "comu-nhão", AEC, BAB, RA) de suas aflições ("sofrimentos", AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). No original grego, há apenas um artigo definido, fato que sugere que as idéias expressas devam ser consideradas uma só. Paulo está explicando o que ele quer dizer por conhecer a Cristo. Ele quer conhecê-lo no poder da sua ressurreição. O desejo de Paulo é que o poder que ressuscitou Jesus dos mortos opere na vida do apóstolo (cf. Rm
C. ASPIRAÇÃO AOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:11-16
1. A Busca da Perfeição da Ressurreição (3:11-14)
Para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos (11). Segundo Paulo pensava, todas as pessoas, boas e ruins, serão ressuscitadas dos mortos (At
Nos versículos 11 a 17, a alusão aos jogos gregos é óbvia. O versículo 12 denota claramente: Não que já a tenha alcançado. Elabon (alcançado) não é o mesmo verbo grego traduzido por chegar no versículo 11. Lá, apresenta a figura de uma peregrinação — a chegada ao fim da jornada. Aqui, significa receber um prêmio (cf. 1 Co 9.24). Paulo está negando que ele obteve o prêmio no momento da conversão ou mesmo depois. Ele tem de continuamente envidar esforços para recebê-lo. Ele ganhou o prêmio em Cristo, mas ainda não o recebeu completamente. A frase ou que seja perfeito (12) talvez se refira ao que será alcançado. Aqui, as palavras alcançado e perfeito são um tipo de paralelismo. Perfeito tem o sentido de ser aperfeiçoado ou completo.' Paulo ainda não concluiu o trajeto cristão, por isso não recebeu o prêmio (cf. 2 Tm 4.7,8). Então, ele decla-ra: Mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus (12). Alcançar significa "agarrar", "apoderar-se de". O ato de alcançar é conse-guido quando temos plena posse (cf. Mc
Pouco importando como os outros avaliassem o seu progresso espiritual, o apóstolo confessava humildemente: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcança-do; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo (13,14). Mui-tos manuscritos dizem: "Ainda não me considero já ter alcançado". A conversão de Paulo foi o começo e não o fim da corrida. A imagem é de um corredor espichando-se ou lançando-se à frente, esticando-se com todas as forças. Ele não olha para trás, nem compara sua posição com a posição relativa dos outros na corrida. Crisóstomo comen-tou: "Pois o corredor não faz cálculos de quantos circuitos já completou, mas de quantos ainda restam".11 Lembrar para louvar a Deus pelas bênçãos passadas é salutar (Ef
Sabendo que ainda há chão a ser percorrido, o apóstolo declara: Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (14). Prossigo é tradução da mesma palavra grega que ocorre no versículo 12 ("prossigo") e no versículo 6 ("perseguidor"). Significa literalmente "perseguir", "ir ao encalço de". Paulo está per-seguindo o prêmio em Cristo com a mesma determinação, liberdade de pesos estorvadores e empenho incessante,' com o que ele perseguira a igreja anteriormente. Ele não se deterá em questões secundárias, como o cachorro que segue toda trilha e não se mantém firme em nenhuma; ele não dificultará seu progresso espiritual, carre-gando-se de legalismo e ritos exteriores; ele não se deixará ficar cheio de si pensando ter alcançado a perfeição final.
O significado de alvo (14, skopon) é incerto. Pode indicar a linha de chegada para a qual o corredor corre, ou o propósito definido com o que ele corre. De acordo com a última opção, supunha-se que o corredor seguisse uma linha branca que indicava a trajetória da corrida do ponto de partida à meta. Se pisasse fora da linha, ele não estaria correndo de acordo com as regras, não sendo coroado mesmo que chegasse em primeiro lugar. Prê-mio sugere a coroa ou troféu 1Co
Nos versículos
1) Torne o alvo de Deus o seu alvo: A soberana vocação de Deus, 14;
2) Concentre todos os esforços nesse alvo, 13;
3) Persiga esse alvo com um esquecimento sábio, 13;
4) Persiga o alvo espichando-se avidamente à frente, 13,14 (sermão de ano-novo pregado por Alexander Maclaren).
2. O Progresso da Perfeição Alcançada (3.15,16)
O termo grego telos, do qual o adjetivo teleios (perfeitos) é derivado, significa lite-ralmente "fim". Para a mente grega, sugeria, de um lado, aquilo que é último, final ou completo, e, do outro, aquilo que está cumprindo seu propósito ou função, perfeitamente maduro, adulto ou crescido. Ambos os sentidos são vistos em diversas formas da palavra ao longo do Novo Testamento. É usado no sentido de "cumprido" ou "consumado" (Lc
A menos que Paulo estivesse flagrantemente se contradizendo — acusação que até do ponto de vista literário seria totalmente parcial —, temos de afirmar que a perfeição que ele nega no versículo 12 (verbo teleioo) é diferente do que agora ele declara no versículo 15: Pelo que todos quantos já somos perfeitos (adjetivo teleios). A diferença de signi-ficado corresponde aos usos diferentes, já citados acima, que os gregos faziam.
Em Atos
Os perfeitos neste versículo retratam os que sabiamente "servimos a Deus no Espí-rito [...] e não confiamos na carne" (3.3). O termo indica aqueles que "entraram completa-mente no espírito e desígnio do evangelho".' Isto é possível somente para os que estão "vivos dentre mortos", e entregaram seus "membros para servirem à justiça para a santificação" (Rm
Sintamos isto mesmo (15), literalmente, "desta mente" (cf. BAB, CH, NTLH), in-dica evidentemente a determinação e sinceridade expressas no versículo 13. Esta perfei-ção alcançada — a perfeição cristã — é igual a inteireza e unidade própria; podemos considerá-la sinônimo do termo teológico "santificação total" (1 Ts 5.23; cf. Tg
E, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará (15). Lightfoot declara ilustradoramente o que Paulo quer dizer: "Se vós fordes sadios na es-sência, Deus removerá as marcas superficiais"." Esta pode ser leve repreensão a certos filipenses que discutiriam pontos de menor importância, ou que teriam elevada conside-ração de si mesmos. Eles não devem arrogantemente assumir essa postura para corrigir os outros. Os crentes verdadeiramente maduros recusam-se a julgar os outros, pois reco-nhecem a diferença que há entre um menino em Cristo e uma humanidade madura 1Co
Mas, ou apesar dos pontos secundários do desacordo, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo (16). Apalavra grega stoichein (andemos) é termo técnico que denota conduta cristã e significa "marchar junto em fila e na mesma direção" (cf. NTLH). O pedido é em prol da consistência cristã.' A palavra grega traduzida por chegamos não é a mesma usada no versículo 11 ou no versículo 12. Era originalmente empregada para referir-se à chegada de antemão ou chegada rápida, sugerindo uma experiência específica em determinado momento. Os manuscritos mais antigos omitem as palavras regra e sintamos o mesmo (não ocorrem nas versões AEC, BAB, BV, CH, NVI, RA). Mas o significado é claro. Paulo está dizendo que, tendo chegado até aqui, a coisa a fazer é prosseguir "no mesmo caminho"' (cf. BJ, NTLH). "Andarmos" na luz sempre é a condição para recebermos mais revelações de Deus. Por conseguinte, não nos surpreendamos quando o Espírito Santo pedir obediência ao que já sabemos.
Vemos nos versículos
1) O reconhecimento franco de que ainda há alturas espirituais a serem alcançadas, 12a,13a;
2) A determinação firme que aspira crescimento cada vez maior, 13b;
3) A dedi-cação absoluta à concretização da soberana vocação em Cristo, 12b,14.
SEÇÃO VII
A PARTICIPAÇÃO NA PUREZA
Paulo fez observações aos legalistas (3:1-16), os quais, embora enfatizassem a lei e os códigos de conduta, não tinham comunhão nos sofrimentos de Cristo. Pelo visto, cer-tos libertinos foram ao extremo oposto e rejeitaram toda a lei, servindo-se de sua pseudo-relação com Cristo como justificação para todos os tipos de atos. A liberdade da escravi-dão da lei não significa licença para pecar com impunidade. Este fato compele Paulo a atacar estes antinomianos. Seu ataque está na forma de forte apelo em prol da pureza.
A. EXEMPLO PESSOAL, 3:17-19
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exem-plo que tendes em nós, pelos que assim andam (17). O verbo grego peripatein (an-dam; lit., "andar por todos os lados") indica as circunstâncias comuns da vida diária. O uso de irmãos serve para atenuar as palavras ousadas do apóstolo. A palavra grega summimetai (imitadoress, "co-imitadores") não ocorre em outro lugar do Novo Testa-mento. O prefixo grego sum pode significar simplesmente "todos vós" (cf. CH). Lightfoot sugeriu esta tradução: "Disputai uns com os outros em me imitar" (cf. 1 Co 11.1).' É mais provável que, considerando que Paulo muda de meus para nós, ele esteja dizendo: "Olhai para os outros que me seguem, pois fazendo assim vós vos tomareis meus imitadores"? Esta interpretação é consistente com o aviso tende cuidado (traduzido pelo verbo "observar" em AEC, BJ, BV, CH, NVI, RA; "vede", BAB; "olhem com atenção", NTLH), alu-são à linha no estádio que orientava os corredores (cf. 14). O significado é: Que os outros cristãos a quem vós observais sejam vossa linha ou marca.
Mas os exemplos devem ser escolhidos com sabedoria: Porque muitos há, dos quais... o fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão ("vergonha", AEC, BAB, CH, NTLH) deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas (18,19). O destino final dessas pessoas será a condenação eterna. Moffatt traduz apoleia (fim) por "destino" (NVI, RA), para indicar as conseqüências inevitáveis de permitir que a liberdade se degenere em licenciosidade (Rm
Paulo está escrevendo a respeito dos quais muitas vezes vos disse (cf. 3,1) e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (18). Eles são semelhantes aos que afirmam: "Estamos unidos com Deus e ao mesmo tempo vivemos na escuridão" (1 Jo
B. EXALTAÇÃO PROMETIDA, 3.20,21
Em contraste com os que "só pensam nas coisas terrenas" (19), os verdadeiros cris-tãos são elevados acima de si mesmos e capacitados a estabelecer o afeto nas coisas de cima (Cl
No futuro, o cristão será exaltado ao mais elevado ponto, já que do céu ele "espera e aguarda convictamente" (cf. BV, CH, NTLH, NVI) a vinda do Senhor Jesus Cristo (20; cf. 1 Co 1.7; Hb
Champlin
Ver a Concordância Temática; os fariseus eram os mais rígidos na observância da lei mosaica e das tradições judaicas.
Genebra
3.1 Quanto ao mais, irmãos meus. Uma antecipação das exortações finais da carta (4.2-9).
alegrai-vos nos Senhor. Esse apelo é repetido em 4.4.
as mesmas coisas. Trata-se do que Paulo dirá a seguir, nos vs. 2-21 (conforme v. 18). Paulo repete aqui instruções anteriormente passadas aos filipenses, quer pessoalmente ou por carta, para que pudessem estar em “segurança” contra falso ensino na igreja.
* 3.2 cães... falsa circuncisão. Os adversários de Paulo aqui, sejam eles cristãos (como em Gálatas) ou não-cristãos, defendem a lei de Moisés e insistem na circuncisão como o emblema da salvação (conforme At
* 3.3 nós é que somos a circuncisão. Em resposta aos judaizantes e sua ênfase equivocada no rito exterior e físico da circuncisão, Paulo afirma que os cristãos são a verdadeira circuncisão, isto é, o Israel espiritual (Gl
nos gloriamos em Cristo Jesus. Em contraste radical com "confiamos na carne".
carne. Esse termo, em Paulo, resume tudo que é natural e humano. Nesse versículo, contudo, refere-se provavelmente ao ato físico da circuncisão (v. 5; Gl
* 3.4-6 Estes versículos apresentam uma lista com sete "características de linhagem" que qualificavam a Paulo como seguidor da lei.
*
3.5 ao oitavo dia. A circuncisão de Paulo foi segundo Gn
de Israel. Ver Rm
da tribo de Benjamim. Paulo, outrora Saulo de Tarso, pode ter recebido esse nome por causa do rei Saul, também de Benjamim (1Sm
fariseu. A vida de Paulo era de escrupulosa obediência à lei, tanto à Torá como às tradições judaicas que lhe foram agregadas (At
* 3.6 perseguidor da Igreja. Ver At
irrepreensível. Não a pretensão de estar sem pecado (Rm
4) era o pior dos pecados.
* 3.7 o que... era lucro. É óbvio que Paulo não está pensando em suas transgressões da lei mas em sua escrupulosa obediência aos mandamentos da lei (v. 6).
considerei perda. Essa decisão é bastante significativa, porque aquilo ao que Paulo renuncia é (ao menos em parte) uma virtude, o que talvez seja ainda mais difícil de renunciar que um vício. Contudo, conforme Paulo agora compreende, quanto mais nobre a linhagem e quanto mais elevadas as conquistas, maior a tentação ao orgulho e à confiança em si mesmo (Lc
* 3.8 refugo. A palavra grega é empregada em sentido figurado; seu significado literal é “lixo” e já foi traduzida como “estrume”. Paulo joga fora, com aversão, qualquer coisa que possa interferir na “sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”.
*
3.9-11 O versículo 9 fala de justificação; o v.10, de santificação e o v.11, de glorificação. A seqüência previlégio-morte-exaltação sugere relação com 2:6-11.
* 3.9 não tendo justiça própria. Paulo, agora, admite que a salvação não se baseia no que o ser humano alcança obedecendo à lei, mas inteira e exclusivamente na "justiça que procede de Deus”, dada àqueles que estão unidos com Cristo (Rm1.16,17; 3.21-26).
fé em Cristo. Cristo é o objeto da fé (Gl
baseada na fé. A fé recebe o dom da justiça que vem de Deus (Rm
* 3.10 para o conhecer. Esse é o mais ardente anseio de Paulo (1.20-23); não fala apenas de maior percepção intelectual mas de uma união pessoal mais profunda. As duas orações seguintes explicam como, no presente, esse conhecimento de Cristo é experimentado.
sua ressureição. Para o apóstolo, a identificação com o Cristo crucificado e ressurreto é fundamental na vida cristã. Noutra passagem (2Co
* 3.11 de algum modo. Paulo reconhece que a perseverança do crente depende da vontade e da ação do soberano Deus (1.6; 2.13
a ressurreição. A participação nos sofrimentos de Cristo prepara para a participação em sua glória na ressurreição dos mortos (vs. 20,21; Rm
*
3.12 Não que eu o tenha já recebido. O prêmio da salvação, em sua plenitude, ainda não foi alcançado, algo que Paulo enfatiza contra idéias perfeccionistas (conforme 1Co
* 3.14 o alvo. O objetivo pelo qual Paulo se esforça promete um esplêndido troféu — salvação em toda sua plenitude (conforme 1.28; Rm
da soberana vocação de Deus. Deus chamou a Paulo, no início (Rm
* 3.15 Todos, pois, que somos perfeitos. Essas palavras podem ser um tributo a pessoas que realmente pensam e vivem com tal maturidade. Outra possibilidade é que aqui Paulo esteja referindo-se ironicamente às pessoas que se consideram já na “perfeição” (v.12), idéia que Paulo precisa corrigir.
tenhamos este sentimento. Uma referência à instrução dos vs. 12-14.
se... pensais doutro modo. Essas palavras podem reforçar o apelo precedente no sentido de concordarem com Paulo, mas a repetição de "tenhamos este sentimento... pensais" lembra 2:1-5 e sugere que o apóstolo também visa aqui a harmonia entre os próprios filipenses.
Deus vos esclarecerá. Seja para o discernimento e a compreensão espiritual ou para a harmonia entre os crentes, a graça de Deus é necessária (1.9-11). Até lá, cada crente deve conduzir-se conforme o grau de discernimento já recebido de Deus (v. 16).
* 3.17 sede imitadores meus. O exemplo que Paulo é o oposto daquilo apresentado nos vs. 18,19. Paulo é fiel à cruz (Gl
*
3:18-19 Esses versículos poderiam descrever quaisquer adversários (1Co
* 3.18 chorando. Paulo chora, não por medo de que alguém possa desfazer o que Cristo fez mas por causa da destruição reservada aos inimigos do evangelho. Esse destino (v. 19) completa o processo destrutivo iniciado pelo pecado deles mesmos (Rm
* 3.20 nossa pátria. Assim como Filipos era uma colônia de Roma (At
também aguardamos. Essa expectativa corresponde ao anseio mencionado em 1.23. Esse verbo é empregado nas espístolas de Paulo sempre com relação a esse tema (Rm
*
3.21 transformará o nosso corpo de humilhação. Diante de uma atitude de desprezo do corpo (vs. 18,19, nota), Paulo celebra a transformação de nossos corpos por Cristo (conforme 1Co
igual ao corpo da sua glória. Cristo ressuscitou, ele mesmo, corporalmente da sepultura, como “primícias” de uma grande colheita (1Co
subordinar a si todas as coisas. Ver 1Co
Matthew Henry
Wesley
Nós somos a circuncisão (v. 3 ): esta declaração está em contraste com o anterior advertência de cuidado com o concisão . Este último é um jogo deliberada nas palavras para chamar a atenção para a visão deturpada da circuncisão realizada pelo inimigo.Assim, Paulo está dizendo que eles realmente estão dependendo de mutilação. A circuncisão Paulo elogia é refletido em Cl
Culto pelo Espírito de Deus (v. Fp
A justiça que há na lei: "Justiça" foi uma palavra importante com Paulo. É provavelmente a palavra mais importante na Epístola aos Romanos. Paulo constantemente contrasta a justiça na lei com a justiça em Cristo. Quando Paulo fala da justiça da lei, ele significa um conformidade com a letra da legislação. Ele faz referência ao desempenho, à obediência. A antiga aliança salientou a importância de desempenho- "Fazei isto e viverás." A adesão ao pacto, portanto, significava obediência, conformidade, performance.Neste pacto, os fiéis colocado chefe estresse sobre "dever, que a filha popa da voz de Deus." Esta foi excelente, tanto quanto foi. Teoricamente, cada judeu podia guardar os mandamentos; na verdade, muito poucos, se houver, já fiz. Paulo, Zacarias, e Elisabeth seria entre os poucos que tiveram suas vidas inocentes (amemptos) com referência à lei (Lc
A questão entre interior e justiça exterior é uma questão vivo hoje. A tentação constante é a preferir a salvação pelas obras, por código, por comitês, por algo externo. Há aqueles que preferem algo tangível e precisa, a quem a fé só parece um pouco vago, indescritível, e precária. Esse dualismo entre a segurança verdadeiro e falso é executado ao longo das Escrituras. Os antigos israelitas preferiu confiar em um templo, um padre, em vez de em obediência, em vez de no próprio Deus. Repetidamente, os israelitas aprendeu da maneira mais difícil que confiar na arca, ou o templo, ou genealogia, ou a cidade é uma falsa confiança, se ele é um substituto para a obediência, amor e adesão ao pacto.
A justiça de Deus, portanto, vem como um presente após a apresentação e confiança. À luz de Hebreus fé era uma convicção da realidade invisível e perseverança até o final (He 11:1 ).
3. A aspiração de Paulo Presente (3: 10-14) 1. De ser plenamente identificado com Cristo (FpQue eu possa conhecê-lo (v. Fp
Além de conhecer a Cristo Paulo procurou experimentar particularmente a energia do Senhor ressuscitado. No seu encontro na estrada para Damasco, Paulo já tinha experimentado isso. Ela havia sido reafirmada em Corinto, quando Cristo se-lhe e garantiu-lhe o seu poder e presença (At
Paulo agora admite que ele ainda não tenha atingido este estado de uma ressurreição escatológica (v. Fp
Como Lightfoot sugere, Paulo pode ter em mente os antinomianos que atribuídas a Paulo o ensino: "Vamos pecar que abunde a graça." Nada poderia ser mais abominável para Paulo, como o sexto capítulo de Romanos deixa claro. Esforço de Paulo para a mais semelhança de Cristo é o corretivo para aqueles que dizem que estar em Cristo torna pecado irrelevante. Em vez disso, Paulo afirma com veemência que a graça, longe de fazer uma tolerante do pecado, o pecado torna ainda mais intolerável e incompatíveis com o verdadeiro cristianismo. Paulo também está em guarda contra as ilusões de falsa segurança. Ele quer saber "mais sobre Jesus." Ele está orando: "Senhor, plantar meus pés em terrenos mais altos." Teria sido muito fácil para o Apóstolo para descansar de seu trabalho e para relaxar. Muitos que têm suportado o "fardo no calor do dia" sentir-se justificado em tomar mais fácil na aposentadoria. Não é assim com Paulo. Sua ânsia de fazer o seu melhor para Cristo, seus esforços extenuantes para um maior grau de semelhança de Cristo, continuou até sua morte. Visto que Cristo havia prendido dele, ele também pretende lançar mão de Cristo e seguir de perto atrás dele.
Uma coisa que eu faço ... prossigo (vv. Fp
Será que a salvação depende de esforço de Paulo ou a graça de Deus? Como pode strenuousness de Paulo harmonizar com sua doutrina da graça, de favor imerecido? Fica claro na passagem que Paulo não pensa de si mesmo como alcançar sua própria salvação, de merecer o favor de Deus. Isto ele suficientemente eliminados nos versos iniciais do capítulo. O que ele diz é que, enquanto uma vez que ele laboriosamente procurou auto-justificação pelas boas obras e pelo seu zelo, agora essa mesma energia de condução, em vez de trabalhar para sua própria salvação, é dedicado a ser semelhantes a Cristo. Como um escravo do amor, a única preocupação de Paulo é para estar mais perto de seu Mestre e para ser mais como ele. Assim, ele nega qualquer suposição de que a livre graça faria um indolente, complacente, e estagnada.
EXEMPLO C. PAULO (3: 15-4: 1) 15 Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, sintamos isto mesmo: e se em alguma coisa sois outra maneira, isso também fará Deus revelar-vos: 16 apenas, para a qual temos alcançado, por essa mesma regra andemos. 17 irmãos, sede imitadores junto de mim, e atentai para aqueles que andam mesmo modo que vós nos para uma ensample. 18 Para muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da a cruz de Cristo: 19 cujo fim é a perdição, cujo deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. 20 Mas a nossa pátria está nos céus; donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo: 21 que devem formar transformará o corpo da nossa humilhação, que pode ser conforme ao corpo da sua glória, segundo a operação pela qual ele é capaz até sujeitar todas as coisas vos si mesmo. 1 Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, meu amado. 1. Perfeição: Achievement ou aspiração? (FpAqui, Paulo dirige-se àqueles que professam ter perfeição cristã (teleioi ). Paulo pode ter falado com um toque de sarcasmo como em 1Co
Paulo continua sua ênfase sobre a caminhada. Há duas maneiras de caminhar. Uma delas é a de Jesus e seus discípulos. Outros são os inimigos da cruz de Cristo (Fp
À medida que os cidadãos romanos em Filipos estavam conscientes da sua fidelidade a Roma, ao invés de seus vizinhos contemporâneos, de modo Paulo queria ir para casa para a igreja em Filipos a percepção de que a sua cidadania primário estava no céu, não na terra. Como cidadão romano leal gostaria de receber um emissário da capital, para que os cristãos estão esperando em antecipação alegre para o retorno do Senhor do céu, o Senhor Jesus Cristo. Costuma-se dizer que Paulo mudou suas opiniões de escatologia e abandonado qualquer expectativa de retorno do Senhor. Um verso como este refuta essa e mostra que o Apóstolo foi mesmo agora antecipando o Segundo Advento, a parusia .
Deve formar transformará o corpo da nossa humilhação (v. Fp
Wiersbe
- O passado do cristão: salvação (3:1-11)
Paulo era religioso antes de ser salvo, mas sua religião não podia salvá-lo. Ele deixou sua religião a fim de encontrar a vida eterna! Ele inicia o capítulo com uma adver-tência aos crentes, alertando-os da religião à parte de Cristo. Paulo usa o termo "cães", a forma como os judeus se referiam aos gentios, para descrever os mestres judeus que enfatizavam a circuncisão e a observância da Lei. (At
- O presente do cristão: santificação (3:12-16)
Na seção anterior, Paulo aparece como um "contador espiritual" que avalia suas perdas e ganhos. Nessa seção, ele é o atleta que corre pelo prêmio. Paulo gosta muito da ima-gem do atleta (veja 1Co
Grécia antiga, era obrigatório que os atletas das Olimpíadas fossem cidadãos das nações que repre-sentavam. Também deviam ser ho-mens livres, não escravos. O cris-tão é cidadão do céu (3:
20) e foi libertado por Cristo, mas o pecador não-salvo é escravo. Todo cristão recebe um lugar especial na "pista de corrida" para fazer seu serviço e tem um "alvo" estabelecido por Cristo. Nossa tarefa na vida é "con-quistar aquilo para o que também [...] [fomos] conquistado[s] por Cristo Jesus" (v. 12). Paulo fala de santificação — o crescimento e o progresso na vida e no serviço cris-tãos —, não em salvação.
Como alcançamos o "alvo" que Deus designou para nós? Temos de ser honestos com nós mesmos e admitir onde estamos, como Paulo declarou: "Não que eu [...] tenha já obtido" (v. 12). Depois, mantemos nossos olhos de fé em Cristo e es-quecemos o passado — os pecados e as faltas passadas, como também os sucessos passados. Temos de avançar no poder dele. A vida cris-tã é uma carreira, ou corrida, não um jogo, e exige o que temos de melhor: "Uma coisa faço" (v. 13). Muitos cristãos têm uma vida divi-dida. Uma parte desfruta das coisas do mundo, e a outra tenta viver para o Senhor. Eles desejam "coisas" e começam a dedicar-se às ambições terrenas. Nosso chamado é "subi ime" e "celestial" e, se vivemos para o mundo, perdemos o prêmio que vem com ele.
- O futuro do cristão: glorificação (3:17-21)
Nada mantém mais nossa mente espiritual como aguardar o retorno de Cristo. Paulo adverte seus leito-res: "Observai os que andam [...] entre nós [...] que são inimigos da cruz de Cristo". Ele expressa gran-de dor em uma carta que, por ou-tro lado, transmite muita alegria. Paulo chora por causa dos cristãos confessos que apresentam o fruto da mente mundanas em sua vida. Ele descreve-os: (1) preocupam-se com as coisas terrenas, quer dizer, pensam apenas neste mundo e no que ele pode oferecer; (2) vivem para a carne, pois o deus deles é o estômago; e (3) o fim deles é a perdição! Esses são os inimigos da cruz de Cristo. A cruz derrotou o mundo e a carne; ela fala de sacri-fício e de sofrimento, porém essas pessoas vivem para o mundo e para agradar a si mesmas. Que horror que até mesmo um cristão confesso seja inimigo da cruz!
"Nossa pátria está nos céus" (v.
- . Quando nos tornamos mem-bros da família de Deus, nosso nome é escrito no céu (Lc
10: ). Tornamo-nos cidadãos do céu. Isso significa que vivemos para a glória do céu, não para o louvor desta ter-ra. Com certeza, o cristão honrará o céu como o bom cidadão honra seu país. A igreja vive de acordo com as leis celestiais, da mesma forma que os filipenses eram governados pelas leis romanas. Os cristãos são a colô-nia do céu na terra, como Filipos era uma colônia romana localizada na Macedônia. Temos a obrigação de obedecer a Deus, não aos homens, embora muitas vezes as leis celes-tiais conflitem com as terrenas.20
Os cidadãos do céu têm um fu-turo abençoado! Paulo proclama que seremos iguais a Cristo! Esse corpo de humilhação se tornará igual ao cor-po glorioso dele. Veja como o retorno de Cristo será um acontecimento feliz para o santo, ao ler 1 Tessalonicen- ses4:13-18. Nesse dia, haverá ressur-reição e reunião e também prestação de contas e premiação. Que, em sua vinda, ele nos encontre fiéis, e não envergonhados (1 Jo
Russell Shedd
3.4 Carne. Aqui refere-se à qualquer valor humana, ganho por herança ou esforço, em que o homem não convertido põe sua confiança.
3.5 Hebreu de hebreus, i.e., "um filho hebreu de pais hebreus". Fariseu era o partido judaico conservador que mais estritamente guardou a lei. Perante as exigências exteriores, Paulo era irrepreensível (6). Interiormente ele se reconheceu pecador (cf.Rm
3.12 Fui conquistado. Na estrada de Damasco Paulo começou a carreira de conquistar a aprovação de Deus (conforme 2Tm 2:15).
3:13-15 É muito possível que houvesse um grupo de "perfeccionistas" na igreja de Filipos. Paulo desmente sua própria perfeição absoluta (12). Usando a mesma palavra (teleioi, "desenvolvido segundo um padrão"), aponta para a maturidade daqueles que, com os olhos fixos no alvo, esperam o "muito bem" do seu Mestre (14).
3.18 Muitos. São os cristãos nominais. Eram os judaizantes (conforme 3,2) ou os antinomista que defenderam o abuso da liberdade na graça livre de Deus (conforme Rm
NVI F. F. Bruce
Esse capítulo é de especial importância porque revela a motivação que dominou a vida de Paulo. Enquanto está advertindo vigorosamente quanto a falsos mestres que afastavam do caminho os seus seguidores, ele faz um retrato de si mesmo como de um atleta numa corrida, correndo com os seus olhos fixos em um alvo. Uma comparação entre os caps. 2 e 3 dá a confirmação da integridade da carta como sendo um documento não fragmentado e que vem da mão de Paulo. Um trata da descida de Cristo, e o outro, do chamado para o alto; um mostra como Cristo deixou a glória celestial para ganhar pessoas como Paulo, e o outro, como Paulo deixou de lado a glória terrena para ganhar Cristo; um mostra Cristo tomando a forma de servo, sendo feito à semelhança de homem, e o outro, como o corpo do crente vai ser conformado ao corpo da glória do Senhor.
1) Advertência contra os judaizantes (3:1-3)
v. 1. Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!'. em relação a todos os outros assuntos {to loipon), ele ordena aos seus leitores que os enfrentem com a força que somente a alegria no Senhor pode dar (v. Ne
23.27. Longe de desonrar a circuncisão, somente cumprem o seu verdadeiro significado aqueles que adoram pelo Espírito de Deus e aqueles que se gloriam em Cristo Jesus (cf. 1.26; Rm
2) Paulo: passado e presente (3:4-17)
Paulo, porém, não escreve como alguém
que despreza o que ele nunca conheceu. Ao contrário, ele excedia todos os seus críticos tanto em privilégios de nascimento e de criação quanto de comportamento, circuncidado no oitavo dia, portanto não era prosélito; pertencente ao povo de Israel, o povo da aliança; da tribo de Benjamim (conforme Rm
De fato, esses lucros passados ele agora considera como esterco (skybalon). v. 8. para poder ganhar a Cristo: foi a sua escolha na conversão; continua sendo a sua escolha. Cristo é o seu verdadeiro lucro aqui e depois (conforme 1.21). v. 9. e ser encontrado nele. na sua união de fé com Cristo, na sua constante experiência e satisfação da sua união e (final e especialmente) no dia de Cristo. Isso significa não possuir autojustiça com base no cumprimento da lei, mas a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. v. 10. Quero conhecer a Cristo'. pessoalmente, por meio de experiências constantemente enriquecedoras, até o dia em que ele vai conhecer como ele mesmo é conhecido (1Co
Esse é o seu desejo, mas ele reconhece humildemente que não atingiu o alvo na experiência presente, muito menos na consumação na glória, v. 12. Não que eu já [...] tenha sido aperfeiçoado-, é o resultado no seu caráter de obter o que colocou como alvo; ele prossegue para conquistar aquilo para o que foi conquistado por Cristo Jesus. Na conversão, Cristo o havia colocado na corrida rumo ao céu com o propósito exato de ganhar o seu prêmio. Isso não está ainda ao seu alcance, v. 13. uma coisa faço, com absoluta determinação: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, não de forma presunçosa por causa da vitória, nem desanimado por causa de falhas, e avançando para as que estão adiante, assim como o atleta concentra todos os seus esforços em uma tarefa, prossigo (diõkõ, como no v. 6, o zelo antes usado para a perseguição agora transformado e movendo-o para ações mais nobres) para o alvo, a linha de chegada da corrida em que Cristo está esperando para dar a recompensa, o prêmio do chamado celestial (v. 14). À luz do contexto, é difícil supor que esse prêmio seja algo menos do que o próprio Cristo (conforme v. 8). v. 15. Todos nós que alcançamos a maturidade no reconhecimento dos propósitos de Cristo devemos ter essa atitude, a de prosseguir sempre adiante. Se alguns ainda não percebem a necessidade de sempre prosseguirem adiante, Paulo tem certeza de que Deus vai mostrar isso a essas pessoas, v. 16. Tão-somente vivamos de acordo...-, ou, andemos no mesmo caminho (stoikeõ, ser puxado para ficar alinhado, i.e., ombro a ombro). Nessa corrida, não há individualismo egoísta. Ninguém ganha à custa de outra pessoa, para prejuízo de outra pessoa. O amor de Paulo insta os seus leitores a correrem com ele e com ele receberem a coroa da vitória.
3) Advertência quanto aos libertinos (3.18,19)
E bom que os filipenses voltem os seus olhos para exemplos como o de Paulo, pois com lágrimas ele os adverte que há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo (v. 18). Aqui não é uma referência a um ensino falso, como no v. 2, mas à vida falsa; libertinos, e não judaizantes, estão em foco agora. Esses inimigos reivindicam os benefícios da cruz, mas negam o poder dela em sua vida. O destino deles é a perdição, a condenação eterna, como em 1.28. Eles adoram os seus apetites sensuais e se gloriam na entrega grosseira a desejos indecentes que eles chamam de liberdade, mas que na verdade é algo vergonhoso (conforme Rm
4) O verdadeiro lar e a verdadeira esperança do cristão (3.20,21)
Em contraste acentuado com isso, o crente olha para o que é invisível e eterno, e coloca a sua mente em coisas que são do alto, e não em coisas que são da terra (Cl
Moody
Francis Davidson
Nos vers. 4-11 encontramos uma síntese biográfica de Paulo, na qual declara que ele tem todos os privilégios raciais dos judaizantes e ainda mais que eles. Revela como ele mesmo podia orgulhar-se em termos de lei. Há sete excelentes anotações: "Se alguém cuida que pode fiar-se em privilégios externos, eu posso mais ainda. Fui circuncidado ao oitavo dia; pertenço à raça de Israel, da tribo de Benjamim; hebreu filho de hebreus, fariseu de acordo com a lei, a ponto de ser um ardoroso perseguidor da igreja; imaculado segundo o padrão da justiça legal". O vers. 9 apresenta duas qualidades da justiça que, em sua vida cheia de experiências, Paulo conheceu muito bem: que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; isto é, uma legal, outra atribuída. Paulo apóia-se apenas em Cristo para a justiça. Seu grande problema, a que dá forma definida na epístola aos Romanos, é "Como posso ser justo diante de Deus?" e encontra solução através da fé em Cristo ressuscitado. Todos os méritos religiosos e hereditários, a justiça que procede da lei, é considerada por ele como perda (8) ou "refugo", aquilo que é desprezado como sendo inútil. Seus valores sofreram uma revisão radical. O tesouro mais precioso ele agora ambiciona, a excelência do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor (8). O pronome possessivo singular, meu, é bastante impressivo. Paulo não se envergonha de pertencer a seu Senhor.
O pensamento primordial destes versos está no conhecimento por experiência do Cristo ressuscitado. O apóstolo move-se ao redor deste fato e revela-o como sendo a força dinâmica de toda a sua auto-renúncia, o motivo precípuo do repúdio total de todo e qualquer mérito pessoal. Ele expressa seu objetivo de modo diferente: para ganhar a Cristo (8), que eu possa ser achado nele (9), para o conhecer (10) e para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos (11). Estas quatro frases merecem consideração.
1. PARA GANHAR A CRISTO (Fp
2. PARA QUE EU POSSA SER ACHADO NELE (Fp
3. PARA O CONHECER (Fp
4. PARA DE ALGUM MODO ALCANÇAR A RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS (Fp
John MacArthur
14. As qualidades distintivas dos 5erdadeiros Crentes ( Filipenses
Finalmente, meus irmãos, regozijai-vos no Senhor. Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão; pois somos a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne, ( 3: 1-3 )
A boa notícia do perdão e vida eterna é o coração do Novo Testamento. Mateus, Marcos, Lucas e João gravar o ministério de Cristo, que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" ( Lc
Mas junto com a apresentação do evangelho é um tema intimamente relacionado de preocupação crítica. Tendo claramente expor a verdade do evangelho, os escritores do Novo Testamento estão preocupados que as pessoas não sejam enganados sobre a autenticidade de sua salvação. Assim, o Novo Testamento constantemente desafia crentes professos a examinarem-se e certifique-se de que a sua fé é genuína.
A preocupação com a autenticidade da salvação foi abordado pela primeira vez no Novo Testamento pelo precursor do Messias, João Batista. Em um movimento que parece chocante no nosso dia de "user-friendly" abordagens para apresentar o evangelho, João corajosamente enfrentou os falsos crentes de sua época: "Quando ele viu muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao batismo, disse-lhes: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura Portanto dar frutos dignos de arrependimento? '" ( Mateus
Em uma das passagens mais preocupantes na Bíblia, Jesus advertiu:
"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor , não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade. "( Mateus
Mais tarde, Jesus reiterou que o aviso em uma parábola:
"Eis que o semeador saiu a semear; e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-up Outras caíram em lugares pedregosos, onde não havia muita terra;. E logo nasceu .—se, porque não tinha terra profunda Mas quando o sol tinha nascido, eles foram abrasados; e porque não tinha raiz, secou-se outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-out e outros.. caiu em boa terra e deu fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " ( 13
Como explicou a parábola em particular aos seus discípulos, o seu ponto se tornou inequivocamente claro, não todos os que respondem ao evangelho são verdadeiramente salvos:
"Ouvi então a parábola do semeador. Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Esta é a única em que foi semeado à beira do caminho . A uma, que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o homem que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raízes firmes em si mesmo, mas é apenas temporária, e quando tribulação ou perseguição por causa da a palavra, logo se escandaliza. E aquele em que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, e a preocupação do mundo ea sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. E Aquele sobre o qual foi semeado em boa terra, este é aquele que ouve a palavra ea entende; dá fruto e produz, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. " ( 13
Simão, o Mago é um exemplo clássico de um falso crente. Ele ouviu a proclamação do evangelho de Filipe e parecia acreditar:
Ora, havia um homem chamado Simão, que anteriormente estava praticando magia na cidade e surpreendente o povo de Samaria, dizendo ser alguém grande; e todos eles, do menor para o maior, prestavam atenção a ele, dizendo: "Este homem é o que é chamado o grande poder de Deus." E eles foram dando-lhe atenção, porque ele tinha há muito tempo espantou-los com suas artes mágicas. Mas, quando creram em Filipe, pregando as boas novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, eles estavam sendo batizados, tanto homens como mulheres. Até o próprio Simon acreditava; e depois de ser batizado, ele continuou com Filipe, e, como ele observou sinais e grandes milagres que acontecem, ele era constantemente espantado. ( Atos
Ao que tudo indica exteriores conversão de Simon era real. Ele fez uma profissão de fé, identificado publicamente com Jesus Cristo no batismo, e até mesmo "continuou com Filipe" ( At
Os apóstolos, em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João, que desceu e oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Pois ele ainda não tinha descido sobre nenhum deles; eles simplesmente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então eles começaram colocando suas mãos sobre eles, e eles recebiam o Espírito Santo. E Simão, vendo que o Espírito foi concedido através da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: "Dar autoridade para me bem, de modo que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. " Mas Pedro disse-lhe: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, porque você pensou que poderia obter o dom de Deus com dinheiro! Você não tem nenhuma parte ou porção nesta matéria, para o seu coração não é reto diante de Deus. Por isso se arrepender deste maldade do seu, e orar ao Senhor para que, se possível, a intenção do seu coração pode ser perdoado. Para eu ver que você está no fel da amargura e nos da escravidão da iniqüidade ". Mas Simon respondeu, e disse: "Ore ao Senhor por me a vós mesmos, para que nada do que você disse que pode vir em cima de mim." ( Atos
Tragicamente, até mesmo o pedido de Simon que Pedro Oração por ele não revela um coração arrependido. Ele não estava buscando o perdão (ou ele teria orado por ele mesmo), mas apenas o alívio das consequências temporais de seu pecado. Nomes de tradição da igreja primitiva Simon como o fundador do que mais tarde se tornou o gnosticismo, e relata sua pretensão blasfema à divindade (Harold OJ Brown, Heresias [Garden City, NY: Doubleday, 1984], 50).
Os escritores das epístolas, alerta as pessoas para não ser enganados sobre a realidade de sua salvação. Paulo exortou os coríntios: "vós teste para ver se você está na fé;!? Examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste" ( 2Co
Infelizmente, apesar das advertências claras das Escrituras, muitos são enganados sobre a sua verdadeira condição espiritual. Embora eles pensam que estão na estrada estreita que conduz ao céu, eles são, na verdade, no caminho largo que conduz ao inferno. Eles baseiam sua falsa certeza da salvação de uma série de provas de que, na realidade, não provam nada. (Para uma ampla discussão de falsas provas de salvação, ver Mateus Mead, O Almost Cristão Descoberto [Reprint; Beaver Falls, Pa .: Soli Deo Gloria, nd]; Gardiner Spring, distintivas Os traços de caráter cristão [Reprint; Phillipsburg, NJ : Presbiteriana e Reformada, nd]; John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus [rev ed, Grand Rapids: Zondervan, 1994]; John Macarthur,.. Trabalho Fé: O Evangelho Segundo os Apóstolos [Dallas: Palavra, 1993]. )
Muitas pessoas descansar sua esperança de salvação em um evento passado. Eles podem ter orado para receber a Cristo como uma criança, ido para a frente, em resposta a uma chamada de altar, assinaram um cartão, ou fez um compromisso em um retiro. Às vezes, pessoas bem-intencionadas incentivar essas falsas esperanças, oferecendo o que se pode chamar de "garantia silogística". Eles apresentam o seguinte silogismo aparentemente plausível para aqueles que rezam para receber a Cristo: " Jo
A segunda não-prova de fé salvadora é uma vida superficialmente moral. É certamente verdade que a nova natureza rompe o padrão de constante pecado (cf. 1Jo
As pessoas não salvas podem se comportar de acordo com as normas morais, por muitas razões. Alguns o fazem porque têm medo de Deus. Outros sentem a pressão dos colegas para estar em conformidade com as normas e expectativas de seu grupo de pares. As crianças muitas vezes levam vidas morais para agradar seus pais e evitar a punição. E o mais trágico de tudo, muitas pessoas acreditam que viver uma vida moral vai levá-los para o céu. Seja qual for a motivação, moralidade externo não salva ninguém, uma vez que aos olhos de Deus "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchar como uma folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam "( Is
O exemplo do jovem rico mostra que viver uma vida moral não pode salvar ninguém. Ele alegou ter mantido (pelo menos aparentemente) os Dez Mandamentos ( Mt
A opinião de ganhar a vida eterna pela observação exterior da lei, aparece muito insatisfatória para uma consciência curiosos. Este governante afirmou, e certamente tinha confiança acreditar, que ele havia cumprido a lei ( v 20. ): "Tudo isto tenho observado desde a minha juventude"; no entanto, ele não tinha nenhuma satisfação plena em sua própria consciência; seu coração misgave, e começou em cima de alguns sentimentos nele, que outra coisa era necessária, e que ele tinha feito pode ser muito fraco, muito curto para atirar bloqueio de Deus para ele. E para esse propósito, ele vem a Cristo, para receber instruções para a remendar-se de tudo que estava com defeito. ( A Existência e Atributos de Deus [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1979], 2: 212)
Esse fato foi confirmado por sua recusa em seguir Jesus ( Matt. 19: 21-26 ).
Outro equívoco comum é que um mero conhecimento dos fatos do evangelho é uma evidência da salvação. Mas mesmo "os demônios também acreditam [a verdade], e estremecer" ( Jc 2:19 ). Muitas pessoas conhecem a verdade do evangelho, mas continuam a ser perdoados e sob a condenação eterna. Teólogos liberais, muitas vezes têm conhecimento detalhado das verdades da Escritura, mas criticá-los e se recusam a acreditar neles. O escritor de Hebreus diz de tais pessoas: "A palavra que ouviram não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram" ( He 4:2 ), não a salvação.
Os escribas e fariseus religiosos e morais, depois de observar a vida de Cristo, ouvi-lo falar, e vendo Seus milagres, concluiu que Jesus "expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" ( Mt
O escritor de Hebreus também alertou de falsos crentes apóstatas:
Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. ( Hb
Também não é a prova religiosa da salvação atividade. Muitos dos que estão no caminho largo que conduz ao inferno fielmente à igreja, são batizados, comungar, e participar de outros rituais de sua igreja."A realização de uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" ( 2Tm 3:5. ; cf. 58: 1-4 ).
As virgens loucas da parábola de Jesus representam essas pessoas. Embora na aparência que eles não eram diferentes das virgens prudentes (que representam os resgatados), eles realmente representam as pessoas não regeneradas, que não estará pronto para o retorno de Cristo ( Mt
Em Filipenses
Verdadeiros crentes se Regozijam no Senhor
Finalmente, meus irmãos, regozijai-vos no Senhor. ( 3: 1 a)
Finalmente ( para loipon ) é melhor traduzida como "além disso", "por isso, então," ou "agora, então." É uma palavra de transição, não conclusão, uma vez que metade dos Filipenses segue. Alegria é um tema importante, tanto em Filipenses (cf. 1: 4 , 18 , 25 ; 2: 2 , 17-18 , 28-29 ; 4: 1 , 4 , 10 ) e no resto do Novo Testamento, onde ele aparece em seus substantivos e formas verbais aproximAdãoente 150 vezes.Aqui, como em 4: 4 , 10 (cf. Lc
A alegria de que Paulo escreve não é o mesmo que a felicidade (a palavra relacionada ao termo "acaso"), o sentimento de alegria associada a eventos favoráveis. Na verdade, a alegria persistir em face da fraqueza, dor, sofrimento, e morte (cf. Jc 1:2. ; Jo
Verdadeiros crentes exercitar o discernimento
Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão; ( 3: 1 b-2)
Depois de comandar os filipenses a regozijar-se, Paulo se vira para o seu próximo grande tema na epístola. Sua advertência forte e direta implica um outro sinal distintivo dos verdadeiros crentes: a sua capacidade de discernir. Ninguém pode ser salvo, que não entende as verdades fundamentais do evangelho ( Rm
A frase para escrever as mesmas coisas novamente indica que Paulo está prestes a elaborar sobre algo que ele tenha mencionado anteriormente. O apóstolo tem em mente, sem dúvida, a sua exortação em1: 27-28 :
Comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, vou ouvir de você que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho; de modo algum alarmado com seus oponentes-que é um sinal de destruição para eles, mas de salvação para você, e que também, da parte de Deus.
Nessa passagem, Paulo disse aos Filipenses não se assuste com os seus adversários; na presente passagem ele diz-lhes como reconhecê-los. Ele descreve esses falsos mestres que se opunham ao evangelho por meio de três termos, cada introduzido por uma forma imperativa do verbo blepō ( cuidado ).
Paulo primeiro descreve os falsos mestres como cães. Ao contrário dos cães de estimação ( kunarion ) descritos em Mateus
Surpreendentemente Paulo, um judeu, chamou esses judeus (veja a discussão abaixo) falsos professores cães. Ele alertou os filipenses a tomar cuidado com aqueles que chamam outros cães, mas na realidade são cães próprios. Descrição do apóstolo é montagem. São cães imundo e nojento? Assim são os falsos mestres. São cães vicioso e perigoso, e deve ser evitado? Assim são os falsos mestres. Assim são todos aqueles que ensinam a salvação pelas obras.
As palavras de Paulo parece dura e sem amor no clima de hoje de tolerância e diversidade. Mesmo muitos na igreja considerá-lo sem amor e divisiva apontar erro doutrinário. No entanto, a verdade eo amor não são mutuamente exclusivas, e os crentes são chamados a ambos ( Ef
Embora os falsos mestres se orgulhavam de sua suposta justiça, eles eram na realidade os trabalhadores mal. Normalmente, as pessoas envolvidas em rituais, religiões externos, cerimoniais ver-se como fazendo Deus bom e agradável. O próprio Paulo era uma vez orgulhoso de "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl
Somente os crentes controlados pelo Espírito Santo pode fazer verdadeiras boas obras ( Ef
Descrevendo-os como a falsa circuncisão, Paulo claramente identificados esses falsos mestres como seus adversários perenes, os judaizantes. Esses judeus legalistas negado o evangelho da graça, ensinando que a circuncisão e manter a Lei de Moisés eram necessárias para a salvação ( At
A circuncisão tem sido sempre essencial para o povo judeu, uma vez que é a marca distintiva da aliança de Deus com seu antepassado, Abraão ( Gn
O povo judeu zelosamente observado cerimônias religiosas para fora, mas o seu coração tinha se tornado tão distante de Deus que sua "circuncisão [tinha] tornou incircuncisão." Em outras palavras, o símbolo isolado da realidade é insignificante. Em seguida, Paulo acrescentou: "Aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei?" Deus, o apóstolo declarou, prefere gentios não circuncidados, mas obediente a circuncidados mas desobedientes judeus. Verdadeiro "circuncisão, a que é do coração, pelo Espírito." No ritual não- circuncisão,batismo, comunhão, ou de qualquer outro pode transformar o coração. E somente aqueles com corações transformados podem agradar a Deus.
Os judaizantes viam a si mesmos como consagrado a Deus, ea sua circuncisão como emblemática do que a realidade. Mas a deles era uma falsa circuncisão. Katatomē ( falsa circuncisão ) significa literalmente "mutilação"; Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) usou o verbo relacionado katatemnō para descrever mutilação religioso pagão em Lv
Em Gl
Circuncisão (ou qualquer ritual ou cerimônia externa) não tem sentido se não reflete um coração transformado. Aqueles que ensinam o contrário não são pessoas religiosas louváveis fazer o seu melhor para agradar a Deus. Eles são fornecedores de doutrinas de demônios ( 1: 4 Tim. 1 (), que defendem "a uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" . 2Tm 3:5 ), Jesus claramente definida a adoração verdadeira e aceitável. Chocado com a sua exposição onisciente de sua vida dissoluta ( . vv 16-18 ), ela tentou mudar de assunto: "Senhor, vejo que és profeta Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é. o lugar onde se deve adorar "( vv. 19-20 ). Em resposta, Jesus declarou: "Mulher, crê-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai" ( v. 21 ). A verdadeira adoração tem lugar no coração, e não em um local sagrado.
O Senhor, então, revelou uma segunda verdade sobre a verdadeira adoração: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" ( v 22. ). Adoração aceitável é baseado nas verdades da salvação revelada nas Escrituras, que foram dadas ao povo judeu ( Rm
Várias características marcam verdadeiros adoradores. Primeiro, eles amam a Deus. Isso está em contraste gritante com os incrédulos, que odiá-lo. Jesus declarou em Jo
A verdadeira adoração é no poder do Espírito de Deus, porque só Ele pode produzir o amor, alegria e paz que caracterizam os verdadeiros adoradores (cf. Gl
Os verdadeiros adoradores são dedicados a Deus; Ele não tem nenhum rival para o seu afeto. Eles "adorar o Senhor [seu] Deus, e só a ele servirás" ( Mt
Em contraste, os falsos crentes "se gloriam segundo a carne" ( 2Co
Os verdadeiros adoradores não confiam na carne
e não confiamos na carne, ( 3: 3 c)
A carne representa caído, a humanidade não redimida do homem; que imagens de capacidade humana para além de Deus. Ao contrário do "muitos [que] se vangloriar segundo a carne" ( 2Co
Devido à ampla influência dos carne do pecado (o que os teólogos chamam de depravação total), ninguém pode, em qualquer salvação mérito caminho. É somente aqueles que se voltam a partir de auto-esforços pecaminosos e abraçar a verdade da salvação pela graça somente através da fé que são salvos. Isso marca o arrependimento genuíno que é um elemento necessário da fé salvadora (cf. Mc
embora eu poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-Lo eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3: 4-11)
Esta passagem autobiográfica introduz o mais dramático e convincente testemunho salvação no Novo Testamento, a do apóstolo Paulo. É também uma das declarações mais significativas da doutrina da salvação nas Escrituras, revelando o trabalho interno de Deus em um pecador verdadeiramente arrependido e crente. O apóstolo refere-se o que se passava em sua mente quando ele conheceu o Cristo ressuscitado no caminho de Damasco. Atos
Agora Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, ele conduzisse presos a Jerusalém. Como ele estava viajando, aconteceu que ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor; e ele caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" E ele disse: "Quem és tu, Senhor?" E Ele disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues, mas levantar-se e entrar na cidade, e lá te será dito o que você deve fazer." Os homens que viajavam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se do chão, e, apesar de seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada; e conduzindo-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
Mas desde que o relato de Lucas do incidente incrível não revela a transformação no pensamento de Paulo, em Filipenses
Nesta passagem Paulo fala da salvação como uma transação ou uma troca. Ele até usa negócios e terminologia contábil versículos
Jesus descreveu a salvação como uma troca ou transação; na verdade, uma troca de tudo o que o pecador é para tudo o que Cristo é. Em Mateus
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente; e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. (V. 44)
Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (Vv. 45-46)
Ambas as parábolas imaginar pessoas que acumularam riqueza terrena. Mas eles encontram no reino dos céus (a esfera da salvação, onde Deus reina) um tesouro muito mais valioso. Eles, então, de bom grado vender tudo o que têm para obter esse tesouro. Assim, os pecadores devem abandonar tudo por Cristo.
Paulo interrompe seu testemunho aqui para reforçar o ponto que ele fez no versículo 3, que os crentes "são a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne." Eles não confiam em sua própria justiça para ganhar a salvação. Mas como observado no capítulo anterior deste volume, os filipenses estavam sendo agredido pelo grupo herética conhecida como os judaizantes. Eles eram legalistas falsos mestres judeus que ensinavam que a circuncisão e obediência à Lei de Moisés eram necessárias para a salvação. Paulo advertiu os filipenses contra os judaizantes, em termos inequívocos, sem rodeios denunciando-os como "cães", "maus obreiros", e da "falsa circuncisão" ou mutilação (3: 2).
Tendo desmascarou os judaizantes no versículo 2 e definida cristãos como a "verdadeira circuncisão" no versículo 3, Paulo antecipa a resposta dos judaizantes. Eles, sem dúvida, argumentam que os filipenses, sendo gentios, não entendi a rica herança do judaísmo. Mas o mesmo não se pode dizer do apóstolo Paulo. Suas credenciais judaicas foram impecável, facilmente igualando ou superando as dos judaizantes. Ele sabia em primeira mão tudo o que o judaísmo tinha para oferecer. Descrevendo a sua vida antes de sua conversão, Paulo escreveu: "Eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" (Gl
Se alguém poderia ter alcançado a salvação por esforço próprio, que teria sido Paulo. Suas credenciais impressionantes permitiu-lhe declarar enfaticamente me poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais. Paulo não fazer essa afirmação aparentemente orgulhoso para aumentar o seu ego, ou para reivindicar superioridade espiritual sobre os outros. Ele entendeu a loucura de jactância, e fê-lo apenas para fins de argumentação. Assim como fez na situação em Corinto (conforme 2 Cor. 11: 16-12: 1), Paulo apresenta suas próprias credenciais para contrariar argumentos tolos de seus oponentes.
O testemunho de Paulo pode ser dividida em duas partes, com base na terminologia contábil versículos
Créditos religiosas que não impressionar a Deus
circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. (3: 5-6)
Paulo relaciona sete itens que ele certa vez em sua coluna proveito espiritual, mas agora coloca em sua coluna perda. Quando ele entendeu o evangelho de Cristo, o apóstolo percebeu que todas estas credenciais, realizações, privilégios e direitos eram inúteis. Paulo não está dizendo que eles não são de nenhum valor social, cultural, educacional, ou histórico. Em vez disso, ele está dizendo que eles não são de nenhum valor salvifically; eles não puderam salvá-lo ou qualquer outra pessoa.
A salvação não é por Ritual
circuncidado ao oitavo dia, (3: 5)
Paulo começa com a circuncisão, porque essa era a principal questão para os judaizantes (conforme At
No entanto, Paulo inclui a circuncisão, o rito mais essencial no judaísmo, em sua coluna de perda espiritual. A salvação não vem por qualquer ritual ou cerimônia, se a circuncisão judaica, o batismo em massa Católica, uma criança ou adulto Roman, ou sobre a observância protestante da Ceia do Senhor.
A salvação não é por Raça
da nação de Israel, (3: 5b)
Declaração de Paulo de que ele era da nação de Israel apoia a ideia de que alguns dos judaizantes eram gentios convertidos ao Judaísmo. Mas Paulo era por nascimento um membro do povo escolhido de Deus, de quem Deus declarou: "Você só escolhi entre todas as famílias da terra" (Am
Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. (Rom. 3: 1-2)
Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, e os pactos e da entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. (Rm. 9: 3-5)
Paulo era um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó-a herança que o povo judeu invocados, juntamente com a circuncisão, para a salvação. Mas herança racial, como a circuncisão, é incapaz de salvar ninguém; nenhuma posição com Deus é adquirida por nascimento.
A salvação não é pela Rank
da tribo de Benjamin, (3: 5-C)
Outra das credenciais aparentemente impressionantes de Paulo era que ele era um membro da tribo de Benjamin, uma das tribos mais importantes em Israel. Benjamin era o mais novo dos dois filhos nascidos de esposa favorita de Jacó, Rachel. Ele também foi o último dos filhos de Jacó para nascer eo único nascido na Terra Prometida. Saul, o primeiro rei de Israel, era um membro da tribo de Benjamin (1Sm
A origem dos fariseus não se sabe ao certo, mas a seita provavelmente surgiu formalmente durante o período intertestamental. Ele vinha se desenvolvendo desde a época de Esdras, quando a preocupação com a lei de Deus foi revivido (Neemias
Estatuto acarinhados de Paulo como um fariseu era, mas mais um item em sua coluna perda espiritual. Nenhum sacerdote, monge, estudioso teológica, ou membro de uma seita devoto pode alcançar a salvação por tal envolvimento.
A salvação não é por Sinceridade
quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; (3: 6-A)
Como mais uma prova de seu zelo por sua herança judaica, Paulo confessou que ele tinha sido um perseguidor da Igreja. Os judeus viram zelo como a virtude religiosa suprema. É uma faca de dois gumes;um lado é o amor, o outro ódio. Para ser zeloso é amar a Deus e odiar o que ofende. Amor zeloso, mas equivocada de Paulo para Deus o levou para ódio e perseguição cristianismo.
A intensidade do seu zelo pode ser visto no grau em que perseguiu a igreja. Depois do martírio de Estêvão, Paulo "começou a devastar a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, ele iria colocá-los na prisão" (At
Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. (Atos
A vergonha do que ele tinha feito ficou com Paulo para o resto de sua vida. Em 1Co
Em termos de zelo, Paulo passou os judaizantes uma melhor. Eles só fez proselitismo da Igreja; ele havia perseguido-lo. Seu zelo por Deus levou-o a tentar incansavelmente, unsparingly, e sem piedade para acabar com o cristianismo. Paulo foi sincero, mas errado. O mundo está cheio de pessoas que, como ele, são sinceros em suas crenças religiosas. Eles vão fazer qualquer esforço, pagar qualquer preço, e sacrificar qualquer coisa em suas tentativas de agradar a Deus. Eles podem ser devotos, os judeus ortodoxos, católicos romanos fiéis que frequentam a missa regularmente, ou até mesmo os protestantes que estão envolvidos em serviços religiosos e cerimônias. Eles podem orar, jejuar, ou viver na pobreza, e procurar fazer o bem humano. Mas zelo religioso não garante nada. Essas pessoas podem estar absolutamente errado. Quando Paulo enfrentou a realidade de Jesus Cristo, o zeloso perseguidor da igreja percebeu que sua paixão desvairada era um assassino espiritual e pertencia na coluna perda espiritual.
A salvação não é por justiça Legalistic
quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. (3: 6-B)
Antes de sua conversão, Paulo aparentemente conformado com a justiça que há na Lei. Mais uma vez, Paulo usa a Lei no sentido amplo da tradição judaica, e não apenas o Antigo Testamento. Aqueles que observou sua vida teria encontrado seu comportamento irrepreensível. Ele não era, é claro, negando que ele pecou. Isso seria uma contradição, tanto a teologia judaica e seu testemunho em Romanos
Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou.
Mas por todas as aparências, Paulo foi para as pessoas que o conheceram um modelo judeu que viveu pela lei judaica. Ele não foi, no entanto, como Zacarias e Isabel, que "eram ambos justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor" (Lc
Para os gregos, a Gnose poderia descrever secreto, de culto, de comunhão mística com uma divindade. Aqueles que foram iniciados no mistério alegou ter subido além do conhecimento mundano possuído pelas massas. Eles imaginavam que só eles se alguma experiência pessoal de sua divindade. Os gregos frequentemente procurado um estado tão elevado através de bebedeiras. No segundo século, a perigosa heresia do gnosticismo tentaram syncretize o conceito grego de Gnose e da verdade cristã. Como suas contrapartes pagãos, os gnósticos reivindicou uma maior conhecimento, mais verdadeiro de Deus do que a média experiente Cristão. Mas Paulo usa gnose aqui para descrever a comunhão com Cristo transcendente que toda verdadeira experiência crentes.
Há também um contexto do Antigo Testamento para a Gnose . A forma verbal foi usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para traduzir a palavra hebraica yada . Yada frequentemente denotado um conhecimento íntimo, mesmo uma união ou vínculo de amor. Foi por vezes utilizado na Escritura como um eufemismo para o ato sexual (por exemplo, Gn
Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou. Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim?De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, para que através do pecado mandamento se tornaria totalmente pecaminosa.
Uma vez que, embora dedicado à lei do judaísmo, ele estava vivendo e pensando para além da lei de Deus. Quando ele enfrentou a verdadeira lei divina, ele se via como um pecador morto em pecado e se dirigiu para a morte eterna. A lei do judaísmo deu-lhe a vida, pensou. A lei de Deus o matou. Quando ele viu a si mesmo como totalmente pecaminosa, ele renunciou a obras de justiça de seu próprio fazer e aceito o dom gratuito da justiça de Deus pela graça.
Paulo, trocou alegremente o ônus da legalista justiça própria para a justiça que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. A fé é a certeza de confissão, contínuo de total dependência e confiança em Jesus Cristo para os requisitos necessários para entrar no reino de Deus. Trata-se de mais do que um mero assentimento intelectual à verdade do evangelho; a fé salvadora inclui a confiança no Senhor Jesus Cristo e entrega ao Seu senhorio. É com base na fé só que a justiça ... vem de Deus para os pecadores arrependidos.
A justiça é pé direito com Deus e aceitação por Ele. Que os pecadores arrependidos ter seus pecados imputados a Cristo e Sua justiça imputada a eles é o coração do evangelho. Em 2Co
Poder
para que eu possa conhecê-Lo e o poder da Sua ressurreição (3: 10a)
Paulo já havia mencionado o profundo conhecimento, experiencial de Jesus Cristo que vem a salvação (v. 8). Mas ainda assim o grito de seu coração era para que eu possa conhecê-Lo. Esse conhecimento poupança inicial de Cristo tornou-se a base de busca ao longo da vida de Paulo de um conhecimento cada vez mais profundo de Seu Salvador. Especificamente, Paulo desejava experimentar o poder da Sua ressurreição. Ele sabia que não havia energia na Lei. Ele também sabia que não havia poder em sua carne para vencer o pecado ou servir a Deus (conforme Rm
Sua ressurreição foi a maior demonstração do poder de Cristo. Ressuscitando dos mortos (conforme Jo
Camaradagem
e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; (3: 10b)
Uma quarta salvação bênção trouxe Paulo era comunhão com Jesus Cristo. O apóstolo fala especificamente aqui da comunhão dos seus sofrimentos. Quando ele acaba de referir, Paulo foi conforme à sua morte na salvação (conforme Rom. 6: 4-5). Mas ele tem algo mais em mente aqui, uma parceria profunda e comunhão com Cristo no sofrimento. Quando conheceu Cristo, Paulo ganhou um companheiro para estar com ele em seu sofrimento-One que sofreu perseguição muito mais intensa e sofrimento do que qualquer outra pessoa que já viveu, tudo isso não merecida.
Os momentos mais profundos de comunhão espiritual com o Cristo vivo são em momentos de intenso sofrimento; sofrendo unidades crentes a Ele. Eles encontram nele um sumo sacerdote misericordioso, um amigo fiel que se sente a sua dor, e um companheiro solidário que enfrentou todas as provações e tentações que enfrentam (He 4:15). Ele é, portanto, qualificado exclusivamente para ajudá-los em suas fraquezas e enfermidades (He 2:17). Isso abençoado, confortando verdade levou Paulo a exclamar: "Pelo que estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte" (2Co
Glória
a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (03:11)
Um benefício final e consumado Paulo obtido quando se encontrou com Cristo era a garantia de sua futura ressurreição, quando ele iria partilhar a glória de Cristo. A frase grega a NASB traduz a fim de que , na verdade, lê "se de alguma forma." No entanto, isso não expressar dúvidas da parte de Paulo, mas sim a humildade. Senso de indignidade de Paulo nunca deixou. Em 1Co
Paulo odiava a fraqueza de sua carne e desejava se livrar dela. Porque ele se via como terrível (Rm
O que os crentes ganham por sua união com Cristo? O conhecimento de Cristo em sua identificação com Ele; a justiça de Cristo imputada a eles na justificação; o poder de Cristo para a sua santificação;participação nos sofrimentos de Cristo; e compartilhar a glória de Cristo em sua glorificação. Não admira que Paulo alegremente trocaram os créditos religiosas em sua coluna perda para os benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo.
Mateus 19 registra a história de um outro homem que chegou às mesmas encruzilhada como Paulo. Em resposta à sua pergunta sobre como obter a vida eterna, Jesus disse-lhe para cumprir a lei. Em resposta, "disse o jovem a Ele," Todas essas coisas eu mantive; o que estou ainda falta? '"(Mt
Todo mundo fica na mesma encruzilhada. As pessoas podem se apegam aos seus créditos religiosas e seguir o jovem rico para o caminho largo que leva à destruição eterna. Ou eles podem abandoná-los em favor dos benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo e seguir Paulo para o caminho estreito que conduz à vida eterna.
16. Alcançando o Prêmio — Parte 1: Os Pré-requisitos ( Filipenses
Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, têm essa atitude; e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a vós; No entanto, vamos continuar a viver por esse mesmo padrão a que temos alcançado. ( 3: 12-16 )
A julgar pelo uso freqüente de metáforas esportivas em seus escritos, o apóstolo Paulo deve ter sido um fã de esportes. Falando de seu desejo de ser eficaz em sua vida cristã, Paulo escreveu: "eu caixa de tal forma, não como batendo no ar" ( 1Co
Mas metáfora atlético favorito de Paulo é que de uma corrida a pé. Ele declarou aos anciãos de Éfeso: "Mas eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At
Esta passagem é um golpe devastador para a falsa doutrina do perfeccionismo que ainda prevalece em algumas denominações e igrejas. Perfeccionismo é o ensinamento que os crentes podem chegar a um lugar de perfeição moral e espiritual nesta vida. Os perfeccionistas ensinam que em uma segunda obra da graça, os crentes podem instantaneamente ser feita sem pecado. Alguns até mesmo ir tão longe como para ensinar a erradicação da natureza pecaminosa. Mas o apóstolo Paulo, sem dúvida, o mais comprometido, dedicado, espiritualmente maduros cristão que já viveu, confessou com prazer que ele havia falhado em alcançar a perfeição espiritual 30 anos depois de sua conversão. E que a confissão era uma evidência clara de sua verdadeira espiritualidade e madura. Quem, então, poderia fazer uma reivindicação legítima para ter feito isso? Para manter a ficção de que eles têm alcançado a perfeição sem pecado, os perfeccionistas são forçados a fazer uma distinção entre não-bíblica pecado voluntário e "erros". Mas a Escritura ensina que qualquer violação do intenção é pecado whatever-lei de Deus. Nenhum cristão jamais se tornará perfeito nesta vida; que aguarda a redenção do corpo ( Rm
Alguns podem questionar por que eles deveriam se preocupar para buscar o crescimento espiritual. Afinal de contas, os crentes são prometeu "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [eles]" ( 1Pe
Além disso, existem várias razões que os cristãos devem crescer espiritualmente. Primeiro, ele glorifica a Deus. Em segundo lugar, fornece evidências de que sua salvação é genuína. Em terceiro lugar, ele decora e torna visível a verdade de Deus para os outros (cf. Tt
Na próxima passagem ( 3: 17-21 ), Paulo dá instruções específicas sobre como buscar o prêmio da perfeição espiritual, que é Cristo. Mais tarde, em sua epístola, Paulo lembrou aos Filipenses que "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp
Paulo tinha essa consciência, e expressou nas duas palavras que começam versículo 12 , não é isso. Ele ainda não tinha obtido (de lambanō ; "para receber", "adquirir", ou "alcançar") o prêmio perseguiu; ele ainda não tinha se tornado perfeito (a partir teleioō ; "para atingir a perfeição", "alcançar um objetivo", ou "realizar"). A palavra duas vezes repetida já indica que Paulo ainda era imperfeita quando escreveu esta carta.
Apesar das ricas bênçãos que eram sua em Cristo, o apóstolo sabia que ele não era perfeito. Seu conhecimento de Cristo ainda estava incompleto ( 1Co
O "deixar ir e deixar Deus" mentalidade era estranho para Paulo. Ele era totalmente dependente do trabalho o poder de Deus em sua vida ( 2Co
Prosseguindo o Prêmio Requer uma concentração focada
Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, ( 03:13 )
Um esforço máximo sem concentração focada é inútil. Todo atleta sabe que os corredores em uma corrida deve fixar os olhos na frente deles; quem assiste a multidão ou seus próprios pés são susceptíveis de tropeçar e cair. Para fazer um esforço máximo em qualquer esforço atlético requer os participantes a se concentrar em um ponto em frente.
Paulo se dirige aos Filipenses com os gentis, íntimo, carinhoso prazo irmãos para mover seus corações longe dos judaizantes e em direção a ele. Pela terceira vez nesta passagem, Paulo acrescenta o aviso legal Eu não me considero como tendo prendeu ainda. A intenção do apóstolo é polêmico. Ele está dirigindo o seu argumento para aqueles que estavam ensinando erro, e ele quer fazer a verdade bem claro. Apesar das alegações dos falsos professores em contrário, a perfeição espiritual não é atingível nesta vida.
Embora Paulo não tinha alcançado a perfeição espiritual, ele teve que abençoada descontentamento que o motivou a persegui-lo. Na verdade, tornou-se um exercício de sua vida, expresso na frase , mas uma coisa que eu faço. Eu faço não é no texto grego, mas foi adicionado pelos tradutores porque está implícita. No texto grego Paulo comunica a sua obstinação em staccato, breve maneira, apaixonada, quase abrupto. Foco do apóstolo em seu objetivo foi total, o seu nível de concentração aguda.
É dessas pessoas que têm sucesso singularmente focados no atletismo e em outras atividades da vida. Muitas pessoas se envolver em muito, mas ter sucesso em nada. Apesar de toda a energia que gastam, eles realizam pouco. Suas vidas estão cheios de som e fúria, significando nada. Tiago chamou de "double-minded ... inconstante em todos os [seus] caminhos" ( Jc 1:8 ), e Salomão aconselhou: "Os teus olhos olhem diretamente à frente e deixe o seu olhar não se fixa em linha reta na frente de você. Assista ao caminho de seus pés e todos os seus caminhos serão estabelecidos Não vire para a direita nem para a esquerda "(. Prov. 4: 25-27 ). Quando os crentes têm uma compulsão de condução, para ser como Cristo, eles vão se mover em direção a perfeição espiritual.
Tal concentração possui tanto um negativo e um aspecto positivo. Negativamente, Paulo manteve seu foco, esquecendo o que está por trás. Um corredor que olha para trás riscos que está sendo passado.Nem o desempenho de um corredor em corridas passadas garantir o sucesso ou fracasso em corridas presentes ou futuras. O passado não é relevante; o que importa é fazer o esforço máximo no presente, de modo a sustentar o momento no futuro. Perfeccionistas e os legalistas olhar para as suas realizações passadas para validar seu suposto status espiritual. Os judaizantes procurou iludir os Gálatas, no passado, o que levou Paulo a escrever ", mas agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares , para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo? " ( Gl
Positivamente, Paulo manteve seu foco, avançando para o futuro. Avançando traduz uma forma de particípio do verbo epekteinō , um verbo composto constituído por dois preposição adicionado ao verboteinō ("esticar"). Ele descreve o alongamento de um músculo ao seu limite, e imagens de um corredor esticar todos os músculos para alcançar a linha de chegada.
Como já mencionado, o objetivo no qual os crentes devem se concentrar é ser como Jesus Cristo. Ele também era o objetivo do ministério de Paulo de "apresentar todo homem perfeito em Cristo" (Cl
E ele deu uns como apóstolos, e outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. Como resultado, já não estamos a ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganosa. ( Ef. 4: 11-14 )
Aos Gálatas Paulo escreveu que estava "em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós" ( Gl
Prosseguindo o Prêmio Requer uma motivação apropriada
Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. ( 03:14 )
Como observado anteriormente, este versículo é o coração da passagem. O tempo verbal presente traduzido prossigo denota esforço contínuo de Paulo a perseguir o "sonho impossível" e derrota "o inimigo imbatível." O significado da raiz da preposição kata ( direção ) é "baixo". Paulo novamente expressou seu foco único, dizendo: "Eu continuamente suportar para baixo na meta ( skopos ; "uma marca em que a fixar os olhos"). "
Esse prêmio foi o que o motivou a correr para ganhar ( 1Co
Prosseguindo o Prêmio Requer um reconhecimento adequado
Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, têm essa atitude; e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a vós; ( 03:15 )
Paulo não estava na corrida espiritual sozinho; inclui todos os cristãos, descritos aqui pela frase quantos são perfeito (cf. He 10:14 ). O apóstolo não está falando de perfeição prática; que estaria em contradição com o que ele disse no início da passagem. Perfeição prática não vem até os crentes são glorificados. Em vez disso, em um jogo de palavras, ele descreve os crentes como aqueles que são posicionalmente perfeito em Cristo. Uma vez que esta é uma passagem polêmica dirigida contra aqueles que ensinou que a perfeição é inatingível nesta vida, o uso de Paulo de perfeito pode ser um pouco de dois gumes, com um tom de sarcasmo. Esses falsos mestres não eram perfeitos na prática, e também não eram perfeitos na posição.
Todo verdadeiro cristão deve ter essa mesma atitude que Paulo tinha. phroneo ( tem esta atitude ) significa literalmente "a pensar desta forma", "estar atento sobre isso," ou "para definir a mente sobre isso." Pode ser traduzida como "continuamente pensar assim." Como Paulo, os crentes devem ser totalmente focado em fazer o máximo esforço para buscar o prêmio de Cristo. Sabemos como Cristo pensa, porque a Escritura nos dá a Sua mente ( 1Co
Mas Paulo era um pastor experiente e sabia que nem todos os crentes iriam compartilhar a força ea implacabilidade de seu foco em perseguir o prêmio. Para eles, Paulo diz, se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a você. Aqueles que se recusam a ouvir a mensagem de Paulo vai ouvir essa mesma mensagem de Deus. Ele vai corrigi-los através da Sua Palavra, o Seu Espírito, ou por meio de correção. Deus fará o que for preciso para fazer os crentes reconhecem sua necessidade de prosseguir o prêmio de Cristo. Ele também irá fornecer os recursos necessários para fazer isso ( 2Pe
Ao pé de um dos Alpes suíços é um marcador de honrar um homem que caiu para a morte de tentar a subida. O marcador dá o seu nome e este breve epitáfio: "Ele morreu de escalada." O epitáfio de cada cristão deve ser que eles morreram escalando o caminho para cima em direção ao prêmio de Cristo.
17. Alcançando o Prêmio — Parte 2: O Processo (Filipenses
Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas.Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo. (3: 17-21)
As pessoas que fazem um impacto no mundo, invariavelmente, têm um single-minded compromisso de alcançar seus objetivos. Se essas metas são para conquistar o mundo, ter sucesso nos negócios, ou ganhar um campeonato, eles estão dispostos a fazer o que quer que sacrifícios são necessários para alcançá-los. Por outro lado, aqueles que são consumidos com suas próprias necessidades e conforto raramente conseguir muito mais.
O mesmo acontece na vida cristã. Não há segredos escondidos, truques, ou atalhos para uma vida que faz um impacto no mundo para a verdade de Jesus Cristo. Essas vidas são o resultado direto de um esforço máximo para alcançar os objetivos espirituais da semelhança de Cristo na vida e ministério. Muitos nobres servos de Deus sofreram muito para atingir essas metas. Muitos ainda pagaram com suas vidas. Todos tinham uma coisa em comum: o seu próprio conforto era menos importante para eles do que ser como o Senhor Jesus Cristo neste mundo. Eles deixaram a sua marca na igreja através de sua devoção eterna com Ele e seus incansáveis esforços para o Seu evangelho.
Infelizmente, poucos na igreja de hoje tem esse nível de comprometimento com a causa de Cristo. Há muitas razões para isso, não menos do que é o impacto devastador psicologia humanista tem feito na igreja. Um dos pressupostos básicos da psicologia moderna é que as pessoas existem para sua própria satisfação. O principal objetivo da vida, então, é que as pessoas têm todas as suas necessidades e desejos percebidos conheci. Só então eles serão felizes, contentes, e cumpriu.
Apresentações contemporâneas do evangelho muitas vezes refletem essa filosofia humanista. Deus tornou-se uma espécie de gênio utilitarista, que existe para conceder as pessoas o que for preciso para torná-los felizes e realizados. Escritura apresenta Jesus Cristo como Senhor e Salvador soberano, diante do qual todo joelho se dobre em absoluta submissão e obediência (Fp
O narcisismo que permeia o cristianismo contemporâneo também tem corrompido a doutrina da santificação. Jesus ensinou: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc
Comentando sobre este novo paradigma para a vida cristã, Tony Walter escreve:
Está na moda a seguir a opinião de alguns psicólogos que o auto é um conjunto de necessidades e que o crescimento pessoal é o negócio da reunião progressivamente a essas necessidades. Muitos cristãos ir junto com tais crenças ...
Uma marca do sucesso quase total desta nova moralidade é que a Igreja cristã, tradicionalmente interessada em mortificar os desejos da carne, em crucificar necessidades do eu em busca de [a Cristo], tem ansiosamente adotaram a língua das necessidades para si. .. Vamos agora ouvir que "Jesus vai atender todas as suas necessidades", como se Ele fosse uma espécie de psiquiatra divina ou detergente divina, como se Deus estivesse lá simplesmente para nos atender. ( Necessidade: O New Religion [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1985], Prefácio, 5)
A adoção da igreja da mentalidade necessidade da psicologia humanista leva a uma teologia centrada no homem, um quasi-salvação centrada no homem, e um substituto centrada no homem para a santificação.Para muitos, o objetivo da vida cristã está recebendo as suas necessidades satisfeitas, sendo cumprida, ser feliz, ter uma boa auto-imagem, e eliminar todos os problemas da vida. O foco está nas pessoas, não a Cristo.
Mas o sub-cristã "precisa teologia" é diametralmente oposto ao que a Bíblia ensina. A satisfação das necessidades humanas não é o objetivo da salvação ou santificação. A meta da salvação é para os crentes para serem conformes à imagem do Filho de Deus (Rm
Que os cristãos devem ser como Jesus Cristo é a verdade simples, que tende a ser obscurecida pela infinidade de teologias, seminários, livros, fórmulas e fitas que se propõem a desvendar o segredo do crescimento espiritual. Algumas dessas ofertas podem ser úteis, mas apenas na medida em que eles equipar os crentes para se tornar mais como Jesus Cristo.
O comando repetido do Senhor Jesus Cristo, "Siga-me" (Mt
O poder subjetivo para se tornar mais como Jesus Cristo é a obra do Espírito Santo. Ele usa o conhecimento de Cristo adquirida a partir de Escritura para mudar progressivamente os crentes a imagem de Cristo (2Co
Nesta passagem, Paulo dá três elementos práticos de perseguir a Cristo: seguir depois exemplos, fugindo de inimigos, e concentrando-se em expectativas.
Seguindo Após Exemplos
Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. (3:17)
Pela terceira vez neste capítulo Paulo carinhosamente trata da Filipenses como irmãos (conforme 1 vv., 13). A frase se juntar em seguir o meu exemplo literalmente lê no texto grego "são co imitadores comigo."Paulo exortou os filipenses a imitar a maneira como ele viveu. Ele não estava se colocando em um pedestal de perfeição espiritual (conforme a discussão de vv. 12-16 no capítulo anterior deste volume). Em vez disso, ele estava incentivando os filipenses a segui-lo, um pecador imperfeito, como ele perseguiu o objetivo de Cristo.
O Novo Testamento registra falhas de Paulo, bem como seus triunfos. Indignado em seu tratamento abusivo nas mãos do sumo sacerdote, ele gritou: "Deus vai atacar você, você parede caiada! Você senta-se para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja bateu? " (At
Se ele tivesse sido perfeito, Paulo não teria sido um exemplo crentes poderia seguir. Precisamos seguir alguém que não é perfeito, para que possamos ver como superar nossas imperfeições; alguém que pode nos mostrar como lidar com as lutas da vida, suas decepções e seus ensaios; alguém que pode nos mostrar como lidar com orgulho, resistir à tentação, e colocar o pecado para a morte. Cristo é o perfeito padrão, modelo e padrão para os crentes para emular. Mas Cristo nunca exerceu a perfeição; Ele sempre foi perfeito. Paulo era um companheiro de viagem no caminho para a perfeição espiritual inatingível e, portanto, um modelo para os fiéis a seguir. Ele modelou virtude, moralidade, superando a carne, a vitória sobre a tentação, adoração, serviço a Deus, perseverança do sofrimento, a manipulação posses, e manuseio de relacionamentos.
Indo além de si mesmo, Paulo ordenou aos Filipenses também para observar aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. skopeo ( observar ) é a forma verbal do substantivo "meta", traduzido no versículo 14, e poderia ser traduzido por "fixar o olhar em. " Paulo está na verdade dizendo: "Concentre-se aqueles cuja caminhada (conduta diária) é de acordo com o correto padrão -a um que você tem em nós. " Isso incluiria Timóteo e Epafrodito, a quem o Filipenses sabia, assim como os bispos e diáconos em Filipos (conforme 1: 1). A palavra -nos, no entanto, é mais provável um plural literária, de modo humilde para Paulo para se referir a si mesmo.
O exemplo de Paulo estava disponível para os Filipenses na mídia impressa, como é para os crentes de hoje. Mas eles também tinham observado a sua vida em primeira mão durante a sua estada em Filipos.Os crentes têm sempre necessários exemplos de vida piedosa como padrões. Esses exemplos são os pastores e presbíteros da igreja, que são a "show [próprios] exemplos daqueles que crêem" (1Tm
Aqueles que ensinar e pregar a Palavra deve segurá-lo com precisão. Isso é especialmente importante hoje, quando a correta interpretação da Escritura tem sido irremediavelmente embaçada e, aparentemente, qualquer ponto de vista é tolerada. Paulo exortou a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15). Mas o ensino precisa da verdade deve ser apoiada por uma vida piedosa.
Fugindo dos 1nimigos
Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas. (3: 18-19)
O apóstolo advertiu que em perseguir o prêmio espiritual da semelhança com Cristo é preciso reconhecer que existem muitos exemplos a serem evitados. Os inimigos da qual Paulo advertiu não parecem ter sido abertamente hostil à fé cristã. Como seu mestre do mal, Satanás, eles eram enganosas, disfarçando-se como mensageiros de Cristo, anjos de luz, e servos da justiça (13
O Novo Testamento constantemente alerta para o perigo representado pelos falsos mestres. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt
Em sua segunda epístola, ele acrescentou: "Muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este é o enganador eo anticristo" (2Jo
Paulo advertiu aos filipenses que falsos mestres são inimigos da cruz de Cristo. Mas isso não fez com alegria, mas com choro. Este é o único lugar no Novo Testamento que Paulo fala de si mesmo como chorando no tempo presente. Ele era um homem sensível apaixonado, e a situação dos pecadores perdidos ou de ameaça à sua amada congregações muitas vezes o levou às lágrimas (conforme At
Paulo não rotular as específicas inimigos da cruz de Cristo que estavam incomodando os filipenses. Há, no entanto, apenas duas opções: ou eram judeus ou gentios, ou ambos. Os falsos mestres judeus que se identificaram com a igreja eram conhecidos como os judaizantes (conforme Atos 15). Eles argumentaram que o evangelho por si só não foi suficiente para salvar; circuncisão e guardar a Lei também eram necessárias. Paulo força denunciou-os em 3: 2 como "cães, ... maus obreiros", e "a falsa circuncisão." Embora eles pensavam em si mesmos, como ovelhas no pasto de Deus, os judaizantes eram, na verdade, vira-latas sarnentos scroungy. Seus descendentes-essas espirituais que adicionar obras para a salvação-praga da igreja para este dia.
Uma vez que Paulo não identificou especificamente esses inimigos da cruz como judaizantes, eles podem ter sido gentios. Alguns falsos mestres gentios realizada à filosofia dualística prevalente no pensamento grego contemporâneo. Esses hereges, precursores do segundo século perigosa heresia conhecida como gnosticismo, ensinaram que o espírito era bom e a matéria era má. Desde que o corpo é feito de matéria, é intrinsecamente mau. Salvação em última análise, não envolve a redenção do corpo, mas libertação dele. Assim, uma vez que o corpo é incuravelmente mal, não importa o que se faz com ele. Seus desejos podem ser saciados; uma pessoa pode ser um glutão, um bêbado, um homossexual, ou um adúltero. Todas essas coisas, os hereges ensinado, foram inconsequente, já que eles afetaram apenas o corpo, não o espírito. Os judaizantes adicionado ao evangelho; os gentios falsos mestres subtraído.
Nesse mesmo espírito de libertinagem antinomian vive hoje. Há aqueles na igreja contemporânea que ensinam que a fé salvadora não precisa resultar em uma vida de santidade. Desde a morte de Jesus pagou por crentes 'pecados, argumentam eles, não importa como eles vivem. Alguns até ensinam que todos os que professam a fé em Cristo são salvos, mesmo se mais tarde tornar-se ateus.
Paulo deu quatro marcas dos inimigos da cruz no versículo 19.
A desgraça que enfrentam
cujo fim é a perdição, (3: 19a)
Tendo rejeitado a única verdade da salvação, a cruz de Cristo, todos os falsos mestres enfrentar o mesmo destino. O seu fim (a palavra grega telos se refere aqui ao seu destino final) será eterna destruição(tormento, punição) no inferno (Mt
A Divindade Eles Sirva
cujo deus é o seu apetite, (3: 19b)
Appetite traduz Koilia , que refere-se anatomicamente ao abdômen, particularmente no estômago. Aqui ele é usado metaforicamente para se referir a todos desenfreada sensual, carnais, desejos corporais (conforme 1Co
O Disposition eles exibem
que definir as suas mentes nas coisas terrenas. (3: 19d)
Sua terrena foco oferece evidências de que os falsos mestres não foram salvas. Tiago perguntou: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus?" (Jc 4:4). Os judaizantes focada em cerimônias, festivais, festas, sacrifícios, novos moons— "coisas que são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" (Cl
Os inimigos da cruz, se eles contribuem para o Evangelho ou tirar dela, devem ser evitados, nunca imitou.
Concentrando-se em expectativas
Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo. (3: 20-21)
A motivação subjacente à prossecução semelhança de Cristo é a esperança do retorno de Jesus Cristo. Visto que Cristo está no céu, aqueles que o amam devem estar preocupados com o céu, desejando para Cristo voltar e levá-los para estar com Ele (1Ts
Paulo tinha pouco interesse em os confortos e prazeres deste mundo, como as seguintes passagens indicam:
Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. (2 Cor. 4: 8-10)
Em tudo recomendando-nos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. (2 Cor. 6: 4-10)
? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? (2 Cor. 11: 23-29)
Essa visão levou à convicção de que o levou a escrever: "Estou duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor" (1:23).
É coerente para que os crentes têm um foco celeste, porque a nossa pátria está nos céus. politeuma ( cidadania ) aparece somente aqui no Novo Testamento, embora Paulo usou o verbo relacionado em 01:27. Refere-se ao lugar onde se tem um estatuto oficial, a comunidade onde o seu nome é registrado no registo dos cidadãos. Embora os crentes vivem neste mundo, eles são cidadãos do céu. Eles são membros do reino de Cristo, o que não é deste mundo (Jo
Embora eles ainda não viver no céu, os crentes vivem no reino celestial (Ef
A esperança do retorno de Cristo fornece crentes com motivação, responsabilidade e segurança. Neste promessa há motivação positiva para ser encontrado fiel quando Ele voltar para recompensar os crentes;de prestar contas a Deus pela vida que produzem ouro, prata e pedras preciosas em vez de madeira, feno e palha (1Co
Os crentes não devem esperar por volta de Cristo com atitudes de resignação passiva ou desinteresse entediado. Em vez disso, eles estão a aguardar ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Os crentes não estão à espera de um evento, mas uma Pessoa. Apekdechomai ( aguardamos ) é muitas vezes usado para falar de espera para segunda vinda (eg, Rm
Como observado acima, o retorno de Cristo marca o fim de lutar busca do prêmio indescritível de santa perfeição dos crentes, pois é então que Ele transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória. É então que o redenção ansiosamente aguardado do corpo terá lugar (Rm
Para os crentes que morrem antes do retorno de Cristo, a morte significa a separação temporária do espírito do corpo. O corpo vai para a sepultura, enquanto que o espírito vai imediatamente para a presença de Deus (1:21, 23; 2Co
Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" Seu tolo! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. " O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terreno, também vamos ter a imagem do celestial.
A combinação de um espírito remidos e um corpo glorificado permitirá a todos os crentes a se manifestar perfeitamente a glória de Deus. Pecado, fraqueza, tristeza, decepção, a dor, o sofrimento, a dúvida, o medo, a tentação, ódio, e insuficiência vai dar lugar a perfeita alegria (Mt
Salvação envolve muito mais do que mera libertação do inferno. O objetivo final de Deus nos crentes resgate é transformar seus corpos em conformidade com o corpo da Sua glória. Eles vão "serem conformes [ summorphos ; a mesma palavra traduzida conformidade em 21 v.] à imagem de seu Filho "(Rm
Seus corpos transformados permitirá crentes finalmente ser a criação perfeita que Deus quer para que eles sejam para a alegria da comunhão perfeita com Ele para sempre. Descrevendo o céu, João escreveu: "Eu ouvi uma voz vinda do trono, dizendo:" Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles "(Ap
Para que o poder de qualquer dúvida de Cristo para transformar corpos dos crentes, Paulo observa que Ele vai realizá-lo pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas a Ele. Hupotassō (sujeito ) significa "para organizar por ordem de classificação" ou " de gerir. " Cristo terá o poder para governar o reino milenar (Ap
À medida que a corrida espiritual (Heb. 12: 1), os crentes devem olhar para exemplos piedosos para inspiração e instrução. Eles também devem olhar para esses inimigos da verdade que iria desviá-los.Finalmente, eles devem concentrar-se na gloriosa esperança que é deles no retorno de Cristo, a transformação de seus corpos em conformidade com o seu. Então, regenerado totalmente na alma e no corpo, eles vão ser adaptado à eterna, santa glória e alegria.
Barclay
A alegria inalterável — Fp
A única circuncisão verdadeira - Fp 3:2-3 (cont.) Os privilégios de Paulo — Fp 3:4-7
Os méritos de Paulo — Fp 3:4-7 (cont.)
A inutilidade da Lei e o valor de Cristo — Fp 3:8-9 Que significa conhecer a Cristo — Fp 3:10-11
O esforço perseverante — Fp 3:12-16
Um cidadão dos céus que mora na terra — Fp
A ALEGRIA INALTERÁVEL
Aqui Paulo dá importância a dois pontos.
- Estabelece o que poderíamos chamar a indestrutibilidade da alegria cristã. Deve haver sentido que tinha feito um grande desafio à
Igreja de Filipos. Para seus fiéis existia a possibilidade da mesma classe
de perseguição e até da mesma classe de morte que ameaçavam a Paulo. Estavam imersos na luta e na disciplina da vida cristã. De um ponto de
vista pareceria que ser cristãos fosse uma empresa muito lúgubre. Entretanto, era tudo alegria. “A vossa alegria ninguém poderá tirar”, disse Jesus (Jo
Há certa inalterabilidade na alegria cristã; e é assim porque é alegria no Senhor. O cristão está sempre na presença e na companhia de Jesus Cristo. Pode perder tudo, posses e amizades, mas jamais pode perder a
Cristo. E por isso até em circunstâncias em que a alegria pareceria impossível e nas quais parecesse não haver mais que dor e mal-estar, a alegria cristã perdura, porque todas as ameaças, terrores e desconfortos
da vida não podem separar o cristão do amor de Deus em Cristo Jesus, seu Senhor (Romanos 8:35-39).
Em 1756 John Wesley recebeu uma carta do pai de um filho
pródigo. Quando o avivamento sacudiu a Inglaterra, o filho estava detento no cárcere dos York. "Prouve a Deus", escrevia o pai, "não deixá-lo morrer em seus pecados. Deu-lhe tempo para arrepender-se, e não só isso, mas também a vontade de arrepender-se". O moço estava condenado à morte por suas maldades; e a carta do pai continua: "Sua paz se acrescentava dia a dia até que no sábado, dia em que tinha que morrer, saiu da cela dos condenados vestido com sua mortalha e subiu à limusine. A seu passo a jovialidade e compostura de seu semblante
assombraram a todos os espectadores". O jovem tinha encontrado uma alegria que nem sequer o patíbulo lhe podia tirar.
Acontece com freqüência que os homens se mantêm com toda integridade frente às grandes tribulações e provas da vida, mas ficam
prostrados, fora de si ou irritados pelos inconvenientes mais mínimos. Mas a alegria cristão faz com que os homens aceitem absolutamente tudo com um sorriso.
John Nelson foi um de vos mais famosos entre os primeiros
pregadores de Wesley, com quem empreendeu uma missão no Cornwall perto do Land's End. Nelson nos narra o seguinte: "Todo este tempo Wesley e eu dormíamos no solo: ele tinha meu casaco por travesseiro e a minhas eram as notas de Burkitt sobre o Novo Testamento. Depois de estar aqui perto de três semanas, uma manhã, por volta das três, Wesley virou-se e encontrando-se acordado me tocou, dizendo: 'Irmão, tenhamos bom ânimo: Ainda tenho um lado inteiro, porque estou esfolado. . . mas só de um lado!' ". Tinham muito pouco para comer. Uma manhã Wesley tinha pregado com muito resultado: "Quando retornávamos Wesley deteve seu cavalo para recolher amoras, dizendo: 'Irmão Nelson, devemos dar graças porque há amoras em abundância; este é o melhor país que vi para ter estômago, mas o pior de todos para conseguir alimento!' "
A alegria cristã fazia com que Wesley fosse capaz de aceitar os grandes golpes da vida e até de saudar com uma brincadeira as moléstias menores. Se o cristão caminhar com Cristo deve partir necessariamente
prazeroso.
- Aqui encontramos em Paulo o que poderíamos chamar a necessidade de repetição. Diz que se propõe escrever-lhes sobre coisas
das que já antes lhes tinha escrito. Isto conduz a interessante hipótese de que Paulo tivesse escrito mais de uma carta aos filipenses e que essas cartas se perderam, o que não seria nada surpreendente. Paulo escreveu
cartas do ano 48 até o 64: durante dezesseis anos. Nós só possuímos treze cartas. A não ser que tenham transcorrido longos anos ou períodos
em que Paulo não empunhasse a pena, muitas de suas cartas devem haver-se perdido. Não é nada estranho que Paulo se refira a cartas anteriores que nós já não possuímos.
Como todo bom professor Paulo nunca temeu a repetição. Bem pode ser que um de nossos enganos seja o desejo de novidade. Mas as
grandes verdades salvadoras do cristianismo não mudam. Jamais podemos ouvir o suficiente delas. Os mantimentos essenciais não nos cansam: esperamos comer pão e beber água cada dia de nossa vida. Por
isso, também devemos ouvir sempre de novo a verdade que é pão e água para a vida. Que nenhum mestre se inquiete por voltar renovadamente às grandes verdades básicas da fé cristã: este é o caminho para assegurar e
proteger a vida de seus ouvintes. Podemos ter desejo das comidas, mas enfim vivemos de mantimentos básicos. A pregação, o ensino e o estudo de coisas marginais podem ter seu atrativo e têm seu lugar, mas as
verdades fundamentais nunca se proclamarão e ouvirão com a suficiente freqüência como para oferecer absoluta segurança espiritual.
OS MAUS MESTRES
De repente Paulo passa às advertências. Onde quer que Paulo
pregasse o seguiam judeus que tentavam desvirtuar seu ensino. Ensinava que só nos salvamos pela graça; que a salvação é um livre dom de Deus; que jamais poderemos merecer e ganhar a graça; que só com humildade e em atitude de oração podemos receber o que Deus nos oferece. Ademais, de acordo com o ensino de Paulo, os dons de Deus são para todos os homens e nações; ninguém fica excluído. Segundo o ensino destes judeus, se alguém queria salvar devia acumular méritos perante Deus mediante as inumeráveis obras da Lei. Devia assim ter uma conta corrente perante Deus, converter a Deus em seu devedor realizando continuamente as obras da Lei. Ensinavam, além disso, que a salvação pertencia aos judeus e a ninguém mais. E que de nada servia Deus ao
homem enquanto este não se circuncidasse, fazendo-se judeu. Paulo oferecia a todos os homens uma salvação pela livre graça de Deus. Mas esses judeus afirmavam que a salvação só pertencia ao judeu e que devia ser merecida pela observância da Lei. Paulo abria a salvação que os judeus reservavam para o judeu a todo mundo, e a fazia depender só da graça de Deus; os judeus fazem depender a salvação do esforço humano. Aqui Paulo refere-se a esses professores judeus que tratavam de anular sua obra. Dá-lhes três apelativos escolhendo os termos de modo que suas acusações recaiam sobre eles mesmos.
- “Guardai-vos dos cães”, diz-lhes. Para nós o cão é um animal apreciado; não era o mesmo no Oriente na época de Cristo. O cão era um
pária que vagava pelas ruas, algumas vezes em matilhas, caçando entre os desperdícios e montões de lixo, ladrando e grunhindo a todos que encontravam.
J. B. Lightfoot fala dos "cães que rondam as cidades do Oriente, sem casa e sem dono, alimentando-se dos lixos e imundícies das ruas, brigando entre eles e atacando os viandantes". Na Bíblia, o cão é
considerado como o mais baixo. Quando Saul atenta contra a vida de Davi a pergunta desta soa: “Após quem saiu o rei de Israel? A quem persegue? A um cão morto? A uma pulga?” (1Sm
2Rs
Em Deuteronômio a lei põe juntos o preço de um cão e o salário de
uma prostituta esclarecendo que nenhum será devotado a Deus (Dt
Agora, os judeus chamavam assim aos gentios. Um dito rabínico diz: "As nações do mundo são como os cães". Aqui temos, pois, a
resposta de Paulo a esses mestres judeus: "Na orgulhosa justificação de vós mesmos chamais a outros de cães; em vossa soberba nacionalista por ser judeus chamais cães às demais nações. Mas vós mesmos sois os cães porque perverteis vergonhosamente o evangelho de Jesus Cristo". Paulo adota o mesmo epíteto que os mestres judeus aplicavam aos impuros e aos gentios e o devolve. O homem deve cuidar-se sempre de não fazer-se culpado de quão pecados fustiga em outros.
- Chama-os maus obreiros; praticantes de maldade. Os judeus viviam a absoluta segurança de ser praticantes de justiça: Do seu ponto
de vista agir com justiça era observar a Lei, segui-la em seus múltiplos detalhes e cumprir suas inumeráveis regras e descrições. Mas Paulo
estava seguro de que a única classe de justiça consiste em render-se livremente à graça de Deus. A doutrina desses judeus tinha como efeito mais afastar os homens de Deus que aproximá-los. Pensavam operar bem
mas estavam operando mal. Cada mestre e pregador deve desejar mais ouvir a Deus que propalar suas próprias opiniões, de outra maneira correrá o risco de ser operário do mal justamente quando se estima como
operário da justiça.
A ÚNICA CIRCUNCISÃO VERDADEIRA
Filipenses 3:2-3 (continuação)
- Finalmente os chama os que insistem em cortar o corpo
(NTLH). No grego há aqui um jogo de palavras que não pode ser traduzido
nas línguas ocidentais. Há dois verbos gregos muito
semelhantes: peritemnein significa circuncidar; katatemnein, mutilar. Peritemnein descreve o signo sagrado e o resultado da circuncisão;
katatemnein, como em Lv
Qual é o ponto que aqui se enfoca? De acordo com a fé judia a
circuncisão tinha sido ordenada a Israel como sinal e símbolo de que
eram o povo que pelo pacto mantinha uma relação particular com Deus. A história do começo deste sinal está em Gênesis
No Levítico o legislador sagrado diz que os corações incircuncisos
de Israel devem humilhar-se para aceitar o castigo de Deus (Lv
vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz” (Dt
(Dt
consagração da mente, do coração e dos lábios.
Paulo diz, portanto: "Se vocês não tiverem nada mais que mostrar senão a circuncisão da carne, se tudo o que têm é uma marca física,
então não estão realmente circuncidados, só estão mutilados. Porque a circuncisão real é a consagração a Deus do coração, da mente, do pensamento e da vida".
Por tudo isto diz Paulo que os cristãos são os verdadeiros circuncidados. Estão circuncidados não com um sinal externo ou uma
marca na carne, mas com a circuncisão interior e espiritual da que os grandes legisladores, professores e profetas tinham falado e escrito.
Quais são, pois, os signos da verdadeira circuncisão? Paulo enumera três.
- Nós que no Espírito adoramos a Deus. O culto cristão não é questão de ritos ou da observância de detalhes e prescrições legais; o culto cristão é questão do Espírito e o coração. É perfeitamente possível que o homem cumpra uma liturgia elaborada, antiga e impressionante, e
entretanto, se mantenha afastado de Deus no íntimo de seu coração. É perfeitamente possível que a pessoa observe meticulosamente todas as práticas externas da religião e, entretanto, siga abrigando em seu coração
ódio, amargura, orgulho e rancor. O verdadeiro cristão, o verdadeiramente circuncidado, o homem que de fato se mantém numa relação fiel com Deus, rende culto a Deus não pela observância de
práticas externas, mas por uma devoção verdadeira e uma autêntica sinceridade de coração. Seu culto é o amor de Deus, o serviço do homem, a profunda humildade que reconhece seu pecado e cujo deleite é
servir.
- Em Jesus Cristo está nossa única glória. A única glória do cristão não é o que faz por si mesmo, mas sim o que Cristo faz por ele. O
único orgulho do cristão é que Cristo morreu por ele. Sua única vergonha é sua própria pecaminosidade, e sua glória, a cruz.
- O cristão não confia na carne nem no meramente humano. O judeu depositava sua confiança no sinal físico e carnal da circuncisão e
nas realizações humanas das prescrições e deveres da Lei. O cristão só coloca sua confiança na misericórdia e na graça de Deus, e no amor de Jesus Cristo. O judeu confiava essencialmente em si mesmo; o cristão
confia essencialmente em Deus.
A verdadeira circuncisão não é uma marca na carne; é o culto verdadeiro, a verdadeira glória e a verdadeira confiança na graça de
Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.
OS PRIVILÉGIOS DE PAULO
Paulo termina de atacar os mestres judeus afirmando que são os cristãos, não os judeus, os que estão circuncidados de verdade, os que
constituem o verdadeiro povo da aliança e os que efetivamente estão numa relação especial e única com Deus. Se seus adversários tivessem tentado refutá-lo, pode ser que dissessem: "Mas você é cristão; portanto
não sabe do que está falando; não sabe o que é ser judeu". De modo que Paulo mostra suas credenciais. Não o faz para gabar-se nem para que se dê crédito a sua pessoa senão para mostrar que desfrutava de todos os
privilégios de que um judeu podia desfrutar e que tinha alcançado tudo o que um judeu podia obter. Sabia o que era ser judeu no mais alto significado da palavra e deliberadamente, com pleno conhecimento e voluntariamente o tinha abandonado por causa de Jesus Cristo. Cada
frase deste catálogo de privilégios de Paulo tem um significado especial; passemos revista uma por uma.
- Tinha sido circuncidado ao oitavo dia. Abraão tinha recebido o
seguinte mandato de Deus: “O que tem oito dias será circuncidado entre vós” (Gn
- Era da linhagem de Israel. Quando os judeus desejavam sublinhar sua relação especial com Deus num sentido único e exclusivo
usavam a palavra israelita. Israel era o nome especial que Deus deu a Jacó depois de lutar com ele (Gn
em Israel. Os ismaelitas podiam traçar sua descendência até Abraão, já
que Ismael também tinha sido engendrado por Abraão, em Agar. Os idumeus podiam traçar sua ascendência até Isaque, porque Esaú, o fundador da nação Iduméia também tinha sido filho de Isaque. Mas só os israelitas podiam traçar sua descendência até Jacó a quem Deus lhe tinha dado o nome de Israel. Chamando-se a si mesmo israelita, Paulo sublinhava a pureza absoluta de sua raça e de sua descendência.
- Era da tribo de Benjamim; quer dizer, não só era israelita, como que pertencia à elite de Israel. A tribo de Benjamim tinha um lugar
especial na aristocracia israelita. Benjamim era o filho do Raquel, a esposa predileta de Jacó. Dos doze Patriarcas só Benjamim tinha nascido na terra prometida (Gênesis
primeiro rei de Israel: Saul (I Samuel
separaram com Jeroboão, a tribo de Benjamim foi a única coisa que permaneceu fiel ao Judá (1Rs
(Ed
cada ano se celebrava com grande regozijo, comemorava a libertação que narra o choro do Ester e cuja figura central era o benjamita Mardoqueu. Quando Paulo afirma que pertence à tribo de Benjamim, não só afirma ser um verdadeiro israelita, mas também pertencer à mais
alta aristocracia de Israel.
Assim, pois, Paulo demonstra que era desde seu nascimento um judeu temente a Deus e um observador da Lei; sua linhagem era o mais
puro dentro da nação judia; pertencia à mais aristocrática tribo dos judeus. Estas eram suas vantagens de nascimento e seus privilégios de berço e formação.
OS MÉRITOS DE PAULO
Filipenses 3:4-7 (continuação)
Até aqui Paulo deixou assentados os privilégios devidos a seu nascimento judeu. Agora passa a enumerar os méritos que conquistou
por livre escolha dentro da fé judia.
- Era hebreu de hebreus. Isto não é o mesmo que afirmar que era um verdadeiro israelita. O acento é outro. A história dos judeus os
mostra dispersos por todo mundo. Em cada povo, em cada cidade e em cada país havia judeus. Havia dezenas de milhares em Roma; em Alexandria mais de um milhão. Agora, esses judeus recusavam
obstinadamente assimilar-se às nações entre as quais viviam. Conservavam fielmente sua religião, seus costumes e suas leis. Mas acontecia com freqüência que esqueciam seu idioma. Chegaram a falar o grego porque deviam viver e mover-se num meio ambiente grego. Mas o
hebreu não era só o judeu de pura estirpe mas também aquele que deliberadamente mantinha o conhecimento da língua hebréia. Tal judeu falava a língua do país em que vivia mas ao mesmo tempo aprendia com
esmero o hebreu, a língua de seus antepassados e tomava suas precauções para não esquecê-la. Paulo afirma não só que é judeu puro— sangue, mas também um judeu que falava o hebreu. Tinha nascido na
cidade pagã do Tarso mas foi a Jerusalém para ser educado aos pés de Gamaliel (At
adiciona o fato de que era um judeu tão leal que tinha aprendido o idioma hebreu e não o tinha esquecido.
- No que respeita à Lei Paulo era fariseu. Paulo faz mais de uma
vez esta afirmação (At
Paulo não só reclama ser um judeu que reteve sua religião ancestral, mas além disso ter consagrado sua vida inteira a sua observância mais rigorosa e incondicional. Ninguém conhecia melhor por experiência pessoal o que era a religião judia em seu significado mais alto e em suas maiores exigências.
- Com respeito ao zelo pela religião, tinha sido um perseguidor da Igreja. Para o judeu a maior qualidade religiosa era o zelo. Finéias tinha salvado o povo da ira de Deus e recebeu um sacerdócio eterno por este
zelo por seu Deus (Números 25:11-13). O salmista exclama: “O zelo da tua casa me consumiu” (Sl
zelo que tinha tentado varrer os adversários do judaísmo. Tratava-se de algo que Paulo nunca pôde esquecer. Sempre volta ao tema (Atos 22:2- 21; 26:4-23; 1 Coríntios
confessar sua vergonha, em dizer que num tempo tinha odiado ao Cristo que agora amava, que tinha tratado de eliminar a Igreja que agora servia. Paulo declara assim ter conhecido o judaísmo em toda sua intensidade e
até em seu ardor fanático.
- Quanto à justiça que podia obter-se pela lei, era irrepreensível. A palavra usada é amemptos.
J. B. Lightfoot nota que o verbo memfesthai, de onde provém o substantivo, significa culpar por pecados de omissão. O que Paulo afirma, pois, é que não existe nenhuma exigência da Lei que ele não tenha completo; pode dizer que no atinente à Lei estava à margem de
todo reprovação.
Desta maneira Paulo expressa suas qualidades. Era um judeu tão leal que nunca esqueceu a língua hebraica; não só era um judeu religioso,
mas também membro da seita mais estrita e disciplinada dos judeus; tinha tido um zelo ardente pelo que pensava que era a causa de Deus; e tinha uma folha de serviços no judaísmo, na qual ninguém podia
assinalar uma falta.
Tudo isto Paulo teria podido considerar como um crédito a seu favor no balanço de sua vida; mas quando se encontrou com Cristo, considerou tudo como nada mais que dívidas inúteis e prejudiciais. As coisas em que tinha crido poder glorificar-se eram em realidade completamente inúteis. Toda realização humana devia ser deposto para poder aceitar a livre graça de Cristo. Teve que despojar-se de toda pretensão de honra para poder aceitar, na mais completa nudez e humildade, a misericórdia de Deus em Jesus Cristo.
Desta maneira Paulo demonstra a esses judeus que tinha direito a falar. Não condena o judaísmo de fora como alguém que não tem conhecimento e experiências pessoais do mesmo. Tinha-o vivido em sua máxima expressão e sabia que era nada em comparação com a paz e a alegria de Cristo. Sábia que o único caminho rumo à paz era abandonar de uma vez para sempre o caminho dos logros humanos para aceitar o caminho da graça.
A INUTILIDADE DA LEI E O VALOR DE CRISTO
Paulo acaba de chegar à conclusão de que todos os seus privilégios e méritos judeus não eram mais que perda total. Mas poderia argüir-se
que foi uma decisão precipitada, assumida num momento impulsivo e despreparado e que se lamentaria e rechaçaria. De modo que Paulo diz aqui o seguinte: "Cheguei a esta conclusão e ainda permaneço na mesma.
Não se trata de uma decisão feita num impulso do momento; é uma decisão que sigo mantendo."
Nesta passagem há uma palavra chave: justiça. Dikaiosyne é
sempre um termo difícil de traduzir nas Cartas de Paulo. O problema não está tanto em perceber seu significado quanto em encontrar uma palavra que cubra todo seu alcance. Tentemos ver o que é o que Paulo pensa quando fala de justiça. O problema enorme e fundamental da vida é entrar em comunhão com Deus; estar em boas relações com Deus; não
ter a Deus em desconsideração nem esquecê-lo; não temer a Deus nem escapar dEle, mas sim estar em paz, em amizade e em comunhão real com Ele. A essa comunhão se chega por meio da justiça; por meio da classe de vida e conduta e espírito e coração e atitude para com o que Deus deseja. Justamente por isso a justiça em Paulo tem quase sempre o significado de justa relação com Deus, ser justo significa estar em justa relação com Deus. Tendo isto em mente tentemos parafrasear esta passagem nem tanto para estabelecer o que Paulo diz como para sondar o que estava no mais profundo de sua mente e coração.
Paulo diz o seguinte: "Toda minha vida estive tratando de obter uma justa relação com Deus. Pensei obtê-lo aderindo-me estritamente à
Lei judia; observando o mais mínimo detalhe da Lei. Desta maneira quis agradar e satisfazer a Deus, para obter essa relação justa que desejava com todo meu coração e com toda minha alma. Mas me encontrei com
que a Lei e todos seus preceitos eram pior que inúteis para obter este propósito; não eram melhor que skybala." A palavra skybala tem dois significados. Na linguagem comum era um derivado popular de kysi
ballomena que significa o que se joga aos cães; na linguagem médica significa excremento, esterco, como traduzem algumas versões antigas. Desta maneira Paulo diria: "Encontrei que a Lei com todos seus
caminhos não tem com respeito a obter uma relação justa com Deus mais utilidade que os desperdícios jogados nos montões de lixo. Por isso renunciei a edificar minha própria bondade; renunciei a tratar de obter essa relação; cheguei-me a Deus em humilde atitude de fé, como Jesus
me disse que o fizesse e achei essa comunhão que tinha buscado durante tanto tempo e nunca tinha encontrado."
Paulo tinha descoberto que a relação justa com Deus não se baseia
na Lei, mas na fé em Jesus Cristo; ninguém a obtém, Deus a dá; não se
ganha pelas obras, mas sim que se aceita com confiança.
Paulo, pois, diz: "A partir de minha experiência lhes digo que o caminho dos judeus é errado e fútil. Jamais chegarão a uma relação justa
com Deus por meio de seus próprios esforços e suas próprias realizações
na observância da Lei. Somente poderão chegar a uma relação justa com Deus tomando a palavra a Jesus Cristo e aceitando o que Deus mesmo lhes oferece. O caminho à paz com Deus não é o caminho das obras, mas sim o da graça."
O pensamento fundamental desta passagem é, portanto, a inutilidade da Lei e a suficiência do conhecimento de Cristo e da aceitação da graça de Deus para estar em paz com Deus. E a mesma linguagem que Paulo usa para descrever a Lei — esterco, desperdício, lixo — mostra o desgosto extremo a que o tinham levado seus vãos e ineficazes esforços para viver por ela. A alegria que a passagem transcreve mostra com que triunfal suficiência encontrou a graça de Deus em Jesus Cristo.
QUE SIGNIFICA CONHECER A CRISTO
Paulo já falou da excelência do conhecimento de Cristo e do valor superior deste conhecimento. Agora volta para este pensamento e
esclarece com mais precisão seu significado. É importante advertir o verbo que Paulo usa para conhecer. É parte do verbo ginoskein que quase sempre indica um conhecimento pessoal. Não se trata simplesmente do
conhecimento intelectual; não é o conhecimento de certos fatos, teorias ou princípios. Trata-se da experiência pessoal de outra pessoa. Podemos captar a profundidade deste verbo por seu uso no Antigo Testamento. O
verbo conhecer indica ali a relação sexual. “Conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim” (Gn
estreito, mais íntimo e mais pessoal de outra pessoa. Paulo não fala de um conhecimento a respeito de Cristo mas sim de um conhecer a Cristo pessoalmente. O conhecimento em questão não tem por objeto algum fato, teoria ou teologia: é o conhecimento de uma pessoa. Conhecer
Cristo significa, segundo Paulo, algumas coisas.
- Significa conhecer o poder de sua ressurreição. Para Paulo a ressurreição não constituía um fato passado da história, por assombroso que fosse; não era simplesmente algo que havia ocorrido a Jesus, por importante que fosse para ele. Era um poder dinâmico vivo que operava na vida de todo cristão. Não podemos saber tudo o que Paulo quer dizer com esta frase, mas a ressurreição de Cristo é a grande força que se orienta pelo menos em três direções diferentes.
- Demonstra a importância desta vida e do corpo em que vivemos. Cristo ressuscitou no corpo e é esse corpo o que santifica (I Coríntios
1Co
- É a garantia da imortalidade e da vida vindoura (Rm
8: ; 1Co11 15: 1Co14 15: ss.). Porque ele vive também nós viveremos. Sua conquista é nossa conquista, sua vitória é a nossa.14 - É garantia de que na vida, na morte e mais além da morte o ressuscitado estará sempre presente conosco. É prova de que sua promessa de estar sempre conosco e até o fim do mundo é veraz. A
ressurreição de Cristo é garantia de que esta vida é digna de ser vivida e de que para Deus o corpo físico é sagrado; que a morte não é o fim, mas que há depois outra vida; que nada na vida ou na morte pode nos separar
de Cristo.
- Significa conhecer a participação de seus padecimentos. Paulo sempre volta ao pensamento de que quando o cristão tem que padecer, de alguma estranha maneira participa dos mesmos sofrimentos de Cristo e
os completa (2Co
uma tristeza, mas sim um privilégio; desta maneira participamos da mesma obra e tarefa de Cristo.
- Significa estar tão unidos a Cristo que cada dia participemos
mais em sua morte para ter enfim parte em sua ressurreição. Conhecer Cristo é identificar-se tanto com Ele que participemos de sua mesma
experiência: comportar-se como Ele se comportou; levar sua cruz; morrer sua morte e, finalmente, viver a vida que Ele vive para sempre.
Conhecer Cristo não é ser perito em algum conhecimento teórico ou teológico; é ter sua experiência e conhecê-lo tão a fundo que no final
estejamos unidos com Ele como o estamos com aquelas pessoas que amamos na Terra; e que assim como participamos das experiências destas participamos também da sua.
O ESFORÇO PERSEVERANTE
Esta passagem está misturada por uma palavra e uma idéia cujo significado não é tão fácil de entender no original grego, mas que é difícil traduzir. É o termo perfeito. No versículo 12 Paulo diz que não fala como se já fosse perfeito; e logo, no versículo 15 fala dos que são
perfeitos.
A palavra que usa é teleios, que em grego tem uma variedade de significados relacionados entre si. A maioria destes sentidos não se
referem ao que poderíamos chamar uma perfeição filosófica e abstrata mas sim a uma sorte de perfeição funcional. Significa adequação para um dado encargo. Façamos uma lista dos significados mais importantes;
significa desenvolvido plenamente em contraposição a não desenvolvido
— por exemplo, um homem amadurecido em contraposição a um jovem
—: usa-se do homem de mente amadurecida em oposição a principiante em algum estudo: por exemplo, do que esteja capacitado numa matéria
em oposição ao mero aprendiz. Quando se trata de oferendas significa
sem mancha e adequado para ser devotado a Deus. Aplicado aos cristãos freqüentemente designa os batizados como membros plenos da Igreja e
em oposição aos que ainda estão sob instrução ou que ainda não estão em condições de ser membros da Igreja. Na época da Igreja primitiva se usava ordinariamente para descrever os mártires. Dizia-se que o mártir
era aperfeiçoado pela espada; no dia de sua morte se chamava o dia de
seu aperfeiçoamento. A idéia é que o testemunho do cristão e sua maturidade não podem ir mais além do martírio.
Quando Paulo usa assim o termo no versículo 12 diz que de maneira nenhuma é um cristão perfeito, mas sim prossegue sempre seu
caminho. Logo usa duas vividas imagens.
- Tenta agarrar aquilo para o qual foi agarrado por Jesus Cristo. Trata-se de uma concepção maravilhosa. Paulo sentia que quando Jesus Cristo o tinha detido no caminho a Damasco abrigava um sonho, uma
visão e um propósito para o qual o tinha agarrado; e se sentia obrigado a prosseguir toda sua vida na marcha, para não desagradar a Jesus, falhando e frustrando o sonho e o propósito para o qual o tinha agarrado.
Cada homem é agarrado por Cristo com certa finalidade; cada homem é um sonho de Jesus. Por isso cada homem deve avançar durante toda sua vida no prosseguimento e realização do sonho e do propósito para o qual
foi agarrado por Cristo.
- Para este fim Paulo diz duas coisas. Esquece o que está por trás, quer dizer, jamais se glorifica em alguma de suas conquistas pessoais;
jamais usa algum trabalho desempenhado como desculpa para deixar-se estar no futuro. Em realidade, diz que o cristão deve esquecer tudo o já feito para lembrar só o que deve fazer. Na vida cristã não deve haver
lugar para uma pessoa ou para uma Igreja que desejam descansar sobre seus louros. Logo diz que se estende ao que está adiante. A palavra que aqui usa é muito gráfica (epekteinomenos), aplica-se ao corredor que balança rapidamente rumo à linha de chegada. Não olhe mais que à
meta. Descreve-o com os braços quase arranhando o ar, com a cabeça para frente e com o corpo estendido rumo à meta. O homem corre como estendido ao término. Assim, pois, Paulo diz que na vida cristã devemos
esquecer toda conquista passada e ter presente só a meta que sempre está diante de nós.
Não há dúvida de que Paulo fala aqui com antinomianos. Estes
negavam que existisse absolutamente lei alguma na vida cristã. Declaravam que estavam na graça de Deus e que por isso não importava
- que fizessem, Deus os perdoaria; desfrutavam de uma segurança absoluta; não se requeria nenhuma disciplina e nenhum esforço ulterior. Paulo insiste em que a vida cristã é até o fim a de um atleta que prossegue sua carreira por volta de uma meta que sempre está adiante.
Logo no versículo 15 aparece de novo a palavra teleios. Esta deve ser a atitude daqueles que devem ser teleios, perfeitos. Paulo pensa o seguinte: "Qualquer que, tendo iniciado no cristianismo, tenha chegado à maturidade na fé e ao conhecimento de sua religião, deve sentir o mesmo: aceitar a disciplina, o esforço e a agonia da vida cristã". Pode ter outra forma de pensar, mas se for honesto Deus lhe mostrará com clareza que jamais deve deixar-se estar em seus esforços ou diminuir suas normas mas sim ir sempre para frente: rumo à meta, rumo ao fim. Na mente de Paulo o cristão não é outra coisa senão um atleta de Cristo.
UM CIDADÃO DOS CÉUS QUE MORA NA TERRA
Poucos são os pregadores que se atreveriam a fazer o convite com
que Paulo começa esta seção.
J. B. Lightfoot traduz da seguinte maneira: "Rivalizem cada um de vós em me imitar". A maioria dos pregadores começam com a séria trava
de que devem dizer, não "façam o que eu faço", mas sim "façam o que eu digo". Mas Paulo não só dizia "escutem minhas palavras", mas também "sigam meu exemplo".
É digno de notar de passagem Bengel — um dos notáveis intérpretes da Escritura — traduzia esta passagem de modo diferente: "Façam-se comigo imitadores de Jesus Cristo". Bengel pensa que Paulo
convida os filipenses a unir-se a ele na imitação de Jesus Cristo; mas é muito mais provável — e quase todos os intérpretes estão de acordo com isto — que Paulo tenha convidado a seus amigos não simplesmente a escutá-lo mas também a imitá-lo.
Havia na 1greja de Filipos aqueles que era um aberto escândalo por sua conduta, e por seu modo de viver demonstravam ser inimigos da cruz de Cristo. Não se sabe com inteira certeza quais eram estes, mas consta que viviam uma vida de gulodice e imoralidade e usavam seu assim chamado cristianismo para justificar-se. Só podemos conjeturar quem podem ter sido.
Podem ter sido os gnósticos. Estes eram hereges que tratavam de intelectualizar o cristianismo e fazer do mesmo uma espécie de filosofia.
Como ponto de partida afirmavam que do começo do tempo só existiam duas realidades: o espírito e a matéria. O espírito, diziam, é completamente bom e a matéria completamente má. E porque o mundo
foi criado de uma matéria essencialmente má e defeituosa existe o pecado e o mal na mesma. Os gnósticos argumentavam da seguinte maneira: se a matéria for essencialmente má, então também o é o corpo;
e porque este é matéria será sempre mau faça o que fizer. Por esta razão pode-se fazer tudo o que se quer com o corpo; deve-se satisfazer e saciar os apetites. Visto que é mau, resulta indiferente o que se faça. Por essa
razão os gnósticos ensinavam que a glutonaria, o adultério, a homossexualidade e a embriaguez carecem de importância porque só afetam a um corpo, e este carece de importância.
Outro grupo de gnósticos mantinham um ponto doutrinário diferente. Argumentavam que um homem não podia ser chamado homem enquanto não experimentasse tudo o que a vida tinha para lhe oferecer, tanto o bem como o mal. Por esta razão diziam que era dever
do homem tanto afundar-se nas profundidades do pecado como escalar as alturas da virtude. Para este grupo o pecado não é nada menos que um dever para que a experiência seja completa.
Dentro da Igreja havia duas categorias às que se podiam aplicar estas acusações. Os que tergiversavam o princípio da liberdade cristã diziam que no cristianismo tinha caducado toda lei e que o cristão tinha
perfeita liberdade para fazer o que for de seu agrado. Em outras palavras, permutavam a liberdade cristã em libertinagem anticristão e se
glorificavam de dar livre curso a suas concupiscências e paixões. Por sua parte, os que distorciam a doutrina cristã da graça diziam que esta é suficientemente ampla para cobrir todo pecado e toda mancha: que o amor de Deus é suficientemente grande para perdoar todo pecado; portanto, que o homem peque à vontade e sem preocupar-se; para a graça de Deus que todo perdoa é o mesmo.
Assim, pois, os que Paulo ataca podem ter sido o grupo dos gnósticos que construíam argumentos enganosos para justificar seus
pecados, ou cristãos extraviados que tergiversavam o mais sublime com a mesma finalidade.
Fosse quem fosse, Paulo lembra-os de uma grande verdade: "Sua
cidadania", diz-lhes, "está nos céus". Estamos diante de uma imagem que os filipenses podiam entender bem. Filipos era uma colônia romana. Estas colônias eram lugares assombrosos. Os romanos as disseminavam como centros militares estratégicos. Não se trata de nossas colônias modernas em lugares selvagens e inexplorados mas sim de lugares que dominavam os grandes centros de rotas, os passos das montanhas e os caminhos pelos que deviam partir os exércitos. Nestes lugares os romanos estabeleciam colônias cujos cidadãos eram principalmente soldados que tinham terminado sua carreira — vinte e um anos — e que recebiam em recompensa a plena cidadania romana.
Agora, estas colônias se caracterizavam por ser em qualquer lugar que se encontrassem — fragmentos de Roma. Não importava onde estivessem, usavam-se vestimentas romanas, eram governadas por
magistrados romanos, falava-se o latim, administrava-se a justiça romana, observava-se a moral romana. Ainda que estivessem nos limites da Terra estas colônias permaneciam imperturbável e inalteravelmente
romanas. Paulo, pois, diz aos filipenses: "Assim como os colonos romanos nunca esquecem que pertencem a Roma, assim também vocês jamais devem esquecer que são cidadãos dos céus; sua conduta deve
concordar com sua cidadania". Seja onde for que o cristão se encontre, sua conduta deve demonstrar que é cidadão do reino dos céus.
Finalmente, Paulo refere-se à esperança cristã. O cristão espera a vinda de Cristo que mudará todas as coisas. Quer dizer que em nossa condição presente nossos corpos estão sujeitos à mudança, à decadência, à fraqueza, à enfermidade e à morte; são corpos de homens mortais; os corpos de nossa humilhação, em contraposição ao corpo glorioso do Cristo ressuscitado. Vem o dia — diz Paulo — em que deporemos este corpo mortal para ser semelhantes ao próprio Jesus Cristo. O cristão cifra sua esperança em que um dia sua humanidade seja mudada nada menos que na divindade do próprio Cristo, e a baixeza necessária da mortalidade no esplendor essencial da vida imortal e eterna.
Dicionário
Benjamim
substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.[Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.
Benjamim [Filho da Mão Direita] -
1) Filho mais novo de JACÓ (Gn
2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js
Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn
1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn
Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn
A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz
Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz
As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras
O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos
Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn
2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr
3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed
S.V.
Dia
Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento
[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58
[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo
O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31
[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc
Dia
1) Período de 24 horas (Rm
v. HORAS).
2) Tempo em que a terra está clara (Rm
3) O tempo de vida (Ex
4) Tempos (Fp
o ‘calor do dia’ (Mt
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
Fariseu
Fariseu [Separado; Separatista] Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (Mt
substantivo masculino Religião Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
Figurado Pessoa que busca transparecer uma piedade, honestidade ou caridade que não possui; falso, mentiroso.
Figurado Indivíduo que age com hipocrisia e orgulho; hipócrita, orgulhoso.
Por Extensão Aquele que segue uma religião de uma maneira formalista, excessivamente apegado às formalidades.
adjetivo Que finge ser honesto, caridoso, piedoso; falso, mentiroso, fingido.
Que expressa uma caridade e bondade que não possui; hipócrita.
Religião Que segue estritamente as formalidades de uma religião.
Religião Relativo ao grupo religioso composto por judeus que viveu no século II a.C.
Etimologia (origem da palavra fariseu). Do latim pharisaeus, forma derivada do grego "pharisaios".
Hebreu
adjetivo Relativo aos hebreus, povo semita da Antiguidade que, descendente de Abraão e antepassado dos judeus, professa a religião de um só Deus, sendo sua história relatada na Bíblia pelo Velho Testamento; hebraico.substantivo masculino Indivíduo dos hebreus; israelita ou judeu.
Língua semita falada pelos hebreus; hebraico.
substantivo masculino plural Nome primitivo do povo israelense; hebreus.
Etimologia (origem da palavra hebreu). Do latim hebraeus.a.um; pelo grego hebraíos.a.on.
Vindo de outro lado. A mais antiga menção que se faz deste qualificativo vê-se em Gn
(S). 1. No AT, este vocábulo aparece pela primeira vez em Gênesis
O vocábulo hebreus às vezes é usado no sentido pejorativo, para designar os israelitas. Por exemplo: a esposa de Potifar, ao referir-se a José, usou esse termo (Gn
(s): (Ex
2. No NT, o uso desse termo étnico para referir-se aos judeus ou a um subgrupo dentro do judaísmo é bem raro, pois o Novo Testamento prefere o vocábulo judeu/judeus para referir-se a esse grupo. Em Atos
Esse termo também é empregado para referir-se ao aramaico como um “dialeto hebreu”, outra maneira de referir-se à principal linguagem do primeiro século, na Palestina (At
Nesta última lista, a língua em vista é o próprio hebraico. D.B.
Hebreu Designação que se aplica a Abraão e aos seus descendentes (Ex
1) Deriva-se de HABIRU.
2) Vem de HÉBER.
3) Vem da raiz hebraica que quer dizer “atravessar”, isto é, o morador do leste do Eufrates referindo-se ao morador de Canaã, que havia “atravessado para o outro lado” daquele rio.
Hebreus
Hebreus EPÍSTOLA AOS HEBREUSCarta escrita a cristãos de origem judaica para mostrar-lhes que a fé cristã é superior à fé judaica. A nova ALIANÇA é superior à antiga. Jesus é a revelação completa e eterna de Deus. Ele é o Filho de Deus, superior aos profetas do AT, aos anjos e a Moisés e Josué. Ele é o eterno sumo sacerdote que se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. À luz do exemplo dos heróis da fé (cap. 11), os cristãos também devem permanecer firmes na verdade que abraçaram.
Israel
Israel [O Que Luta com Deus] -1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Lei
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão
A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos
A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais
Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex
2) PENTATEUCO (Lc
4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex
Lei Ver Torá.
Linhagem
Linhagem GENEALOGIA; descendência; família (Issubstantivo feminino Série das gerações de alguém (antepassados ou descendentes); estirpe.
Relação que se estabelece através de parentesco, de antepassados comuns; os membros de uma família; genealogia, raça.
Figurado Classe social; condição que alguém ocupa dentro de uma sociedade.
[Zoologia] Grupo de indivíduos que compartilha características determinadas, desenvolvido com propósitos específicos.
Etimologia (origem da palavra linhagem). Do francês lignage.
substantivo feminino Tecido de linho tosco, utilizado para embalar.
Etimologia (origem da palavra linhagem). Linho + agem.
Genealogia, geração.
Oitavo
numeral ordinal De oito. Aquele ou aquilo que, em uma ordem ou série, está no lugar correspondente a oito.substantivo masculino A oitava parte de um todo.
Segundo
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por ”.
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
hebraico: o segundo
(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At
Tribo
substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.
Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.
2) Povo (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γένος
(G1085)
de 1096; TDNT - 1:684,117; n n
- parentes
- prole
- família
- raça, tribo, nação
- i.e. nacionalidade ou descendência de um pessoa em particular
- o agregado de muitos indivíduos da mesma natureza, tipo, espécie
Ἑβραῖος
(G1445)
de 1443; TDNT - 3:356,372; n m
- hebreu
- qualquer das tribos judaicas ou israelitas
- num sentido estrito, aqueles que moram na Palestina e usam a linguagem do país
- todos os cristãos judeus, falem aramaico ou grego
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
Ἰσραήλ
(G2474)
de origem hebraica 3478
Israel = “ele será um príncipe de Deus”
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
família ou descendentes de israel, a nação de Israel
cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
νόμος
(G3551)
da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m
- qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
- de qualquer lei
- uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
- pela observância do que é aprovado por Deus
- um preceito ou injunção
- a regra de ação prescrita pela razão
- da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
- a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
- o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
ὀκταήμερος
(G3637)
περιτομή
(G4061)
de 4059; TDNT - 6:72,831; n f
- circunciso
- ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
- de cristãos congregados de entre os judeus
- estado de circuncisão
- metáf.
- de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
- extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual
Φαρισαῖος
(G5330)
de origem hebraica, cf 6567
- Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.
Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.
φυλή
(G5443)
Βενιαμίν
(G958)
de origem hebraica 1144
Benjamim = “filho da mão direita” ou “filho da boa fortuna”
- décimo segundo filho de Jacó
- a tribo de Benjamim