Enciclopédia de Filipenses 3:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

fp 3: 5

Versão Versículo
ARA circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu,
ARC Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei, fui fariseu,
TB circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus. Quanto à Lei, fui fariseu;
BGB περιτομῇ ὀκταήμερος, ἐκ γένους Ἰσραήλ, φυλῆς Βενιαμίν, Ἑβραῖος ἐξ Ἑβραίων, κατὰ νόμον Φαρισαῖος,
BKJ Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; no tocante à lei, um fariseu,
LTT Circuncisão ao oitavo dia! Proveniente- de- dentro- da linhagem de Israel! Da tribo de Benjamim! Hebreu de hebreus! Segundo a Lei, fui fariseu!
BJ2 circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreus;[p] quanto à Lei, fariseu;
VULG circumcisus octavo die, ex genere Israël, de tribu Benjamin, Hebræus ex Hebræis, secundum legem pharisæus,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 3:5

Gênesis 14:13 Então, veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.
Gênesis 17:12 O filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente.
Gênesis 40:15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova.
Gênesis 41:12 E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.
I Samuel 4:6 E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial.
Jonas 1:9 E ele lhes disse: Eu sou hebreu e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.
Lucas 1:59 E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
Lucas 2:21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
João 7:21 Respondeu Jesus e disse-lhes: Fiz uma obra, e todos vos maravilhais.
Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois.
Atos 23:6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus, e outra, de fariseus, clamou no conselho: Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!
Atos 26:4 A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos os judeus a sabem.
Romanos 11:1 Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
II Coríntios 11:22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendência de Abraão? Também eu.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

oito (8)

É um número transcendental que está relacionado com a essência Divina. É um portal para uma outra dimensão. Está acima dos ciclos convencionais, fazendo alusão à era Messiânica. A revelação de D-us em todo o seu esplendor.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO VI

A PARTICIPAÇÃO NOS SOFRIMENTOS DE CRISTO

Filipenses 3:1-16

Percebe-se claramente que o tom do apóstolo muda agora. Este fato óbvio levou alguns intérpretes a propor que a parte introdutória do versículo 1: Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor, é incompatível com a maior parte do capítulo, e que os versículos lb a 19 fazem parte de uma carta antiga. Mas não é necessário fazermos essa conclusão. Nem há razão suficiente para supormos que Paulo está a ponto de terminar a carta. Ele usou a expressão grega to loipon (resta; lit., "quanto ao resto"; cf. AEC, RA) em outra carta bem antes que o fechamento estivesse em vista (cf. 1 Tes 4.1, NVI). O apóstolo vai tratar de um problema crucial que ameaça a unidade da igreja em Filipos; qual seja, o problema da justiça pelas obras. Ele acautela: Meus irmãos (abrangendo todos os partidos da igreja), "alegrai-vos no Senhor" (BAB, RA; cf. BV, NTLH, NVI) e não nas obras da carne (cf. Lc 10:20). Nesta passagem, Paulo deflagra ataque tremendo con-tra os legalistas que pervertiam e minimizavam o evangelho. A única proteção contra a mácula impessoal e inanimada da religião é o conhecimento genuíno de Cristo, que toma parte no "poder da sua ressurreição" e na "participação nos seus sofrimentos" (10, BJ).

A. ALTERNATIVA AOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:1-6

1. Alternativa Revista (3.1,2)

Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós (1). Talvez a expressão as mesmas coisas seja referência a outra carta, às advertências constantes no capítulo anterior contra as desavenças, aos assuntos que falara antes com eles oralmente (Paulo visitara Filipos depois de fundar a igreja ali) ou ao que vem imedi-atamente em seguida. A melhor solução é, provavelmente, a combinação destas possibi-lidades. Em todo caso, repetir o que fosse não lhe é aborrecedor (lit., "cansativo", BAB, NVI; cf. BV) ; e para os crentes filipenses é segurança ou, talvez, "é certo" (como em Act 22:30-25.26). Quer dizer, suas exortações e conselhos repetidos tornarão seu ponto de vista mais claro e certo para eles.

Três vezes ele adverte: Guardai-vos (lit., "vigiai, estai atento") dos cães, dos maus obreiros e da circuncisão! (2). Embora haja artigo definido antes de cada uma destas designações, não se tratam evidentemente de três classes, mas de uma — os judaizantes. As designações usam palavras que descrevem o caráter, a conduta e o credo dessa classe de pessoas.' O contexto favorece a opinião de que estes eram judeus convertidos que procuravam mandar o cristianismo de volta ao judaísmo. Os judaizantes insistiam que a salvação vinha pelas obras da lei. Paulo diz que estes judeus são cães, termo que os próprios judeus aplicavam aos gentios (Mt 15:26-27). Assim ele inverte a metáfora. Nas Escrituras, "cão" é comumente usado como palavra de desdém, censura ou terror. Talvez o escritor tivesse em mente os cães párias do Oriente que, meio selvagens, alimentavam‑se de restos de lixo. Como estes, os judaizantes se alimentavam do lixo que sobrou dos ritos judeus e carnais. Eles são maus obreiros ou "obreiros enganosos", homens que trabalham ostensivamente pelo evangelho, mas que na verdade trabalham para o mal (2Co 11:13).2 São "heróis do trabalho".3 Neste versículo, circuncisão (katatome) refere-se ao mero corte da carne, daí a tradução "falsa circuncisão" (NVI, RA; cf. BJ, NTLH). Estas pessoas são "o partido da incisão" (Moffatt), que ao porem a confiança na carne insistem em um símbolo vazio de circuncisão física independente da fé.

2. Alternativa Rejeitada (3:3-6)

Paulo reserva outra palavra grega traduzida igualmente por circuncisão para alu-dir aos crentes genuínos que estão em Cristo: peritome. Estes são o verdadeiro povo de Deus, porque passaram pela circuncisão espiritual (Rm 2:25-29; Ef 2:11; Cl 2:11). Este povo somos nós que servimos a Deus no Espírito (melhor: "adoramos pelo Espírito de Deus", NVI; cf. BJ), nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne (3, cf. Jo 4:24). O cristão não considera que a circuncisão tenha valor em si, ou a torna algo mais que mero sinal. Sua fé e esperança estão em Cristo.

Colocando-se por um momento no lugar dos judaizantes, Paulo argumenta que se os privilégios externos da carne tivessem méritos próprios, ele, mais do que todos, teria muito mais em que colocar a confiança (4; cf. Gl 1:14). Ele fora circuncidado ao oitavo dia (5), de acordo com a lei (Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 1:59). Ele nasceu judeu e não era prosélito, pois, em se tratando de prosélitos, a circuncisão era feita somente na idade adulta (At 16:3). Ele é da linhagem de Israel, ou seja, é descendente do patriarca Jacó. Os ismaelitas podiam remontar as origens a Abraão e os edomitas podiam afirmar que Isaque é o pai deles, mas só os israelitas podiam remontar sua descendência a Jacó. Paulo é da tribo de Benjamim, da qual viera o primeiro rei de Israel e que se manteve fiel ao recusar participar da revolta comandada por Jeroboão (1 Rs 12.21). Ele é hebreu de hebreus, ou seja, nascido de pais hebreus, e que, ao contrário de muitos dos seus compatriotas, ainda sabia falar o idioma hebraico. Segundo a lei, ele era ex-fariseu (5), alguém que guardava meticulosamente toda a lei mosaica (At 23:6-2 Co 11.22). Segundo o zelo (6), uma das virtudes judaicas notáveis, ele fora perseguidor da igre-ja (At 8:1-9.9; Rm 10:23) ; segundo a justiça que há na lei, ele não omitira nada e era irrepreensível, ou seja, ninguém podia achar uma falha nele (cf. CH, NTLH).

Antigamente, Paulo confiara nestes sete itens (5,6). Esta crença foi descrita em ter-mos de confiança num rito, confiança na raça, confiança na religião, confiança na folha de serviços e confiança na justiça própria.' Mas por amarga experiência o apóstolo testifica que essas coisas não lhe deram um conhecimento pessoal de Deus. Estas, e todas as coisas da carne semelhantes a estas, são tristes alternativas à participação vivificante nos sofrimentos de Cristo. Confiar nestas coisas leva a uma pseudo-adoração a Deus e a uma confiança ilegítima em si mesmo (3). Nesta epístola, Paulo usa seis vezes o termo "confiar" e derivados (pepoithe). Ele sabe em quem crê e é este conhecimento a base de sua alegria.' Assim, o outrora orgulhoso fariseu se dirige à sua conversão, a qual lhe ocasionou uma "transavaliação de todos os valores".

B. VANTAGEM DOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:7-10

1. O Ganho de uma Perspectiva Diferente (3.7,8)

Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo (7). Paulo está usando jargão comercial. O termo grego kerde (ganho) está no plural, ao passo que zemian (perda) está no singular. Antes da conversão, Paulo colocara na coluna "crédito" do li-vro-razão as supostas vantagens (5,6), visto que cada uma tinha valor em si mesma. É como se ele ficasse constantemente dizendo a Deus essas virtudes uma por uma. Eis a própria essência do pecado. O homem é tão cheio de si que ele não tem abertura de espírito que possa ser cheia de Deus. Ele confia em sua perspicácia intelectual, em seus ideais humanistas, em suas virtudes pessoais, em sua vida disciplinada, em sua hones-tidade e até em seu exercício religioso — e os apresenta a Deus como se merecessem salvação. Em contrapartida, o arrependimento se horroriza com o passado anterior à conversão. Paulo na estrada de Damasco viu que esta confiança nativa nas próprias realizações merecia tal horror; era mais obstáculo que ajuda. Quando o apóstolo encon-trou Cristo, ele transferiu estas obras anteriores da coluna "crédito" do livro-razão para a coluna "débito", considerando todas elas uma grande perda (Mt 16:26). Como o mari-nheiro lança tudo ao mar numa tempestade para salvar a vida, assim Paulo descartou todo vestígio de mérito pessoal "por causa de Cristo" (AEC, NTLH, NVI, RA; cf. BJ).

E, na verdade (i.e., para tornar absolutamente clara sua posição), tenho (tempo presente) também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor (8). Cristo se tornara seu próprio Senhor pessoal e em relação à excelência (hyperechon, "incomparabilidade", cf. BV, CH, NTLH) do conhe-cimento de Cristo, todas as outras coisas não são nada. Quando comparado com este bem sublimíssimo, todos os bens relativos não são dignos do nome (cf. Ef 3:19). A frase pelo qual sofri a perda de todas estas coisas (8) poderia ser traduzida por "eu fui desapossado de todas as minhas posses", dando a entender um tempo específico quando Paulo se converteu. Talvez o apóstolo estivesse pensando no tratamento que recebeu às mãos das autoridades judaicas. É possível que tenha sido excomungado pelos judeus, renegado pela família ou que sua propriedade tenha sido confiscada. Por outro lado, ele pode estar pensando mais geralmente sobre o fato de que a submissão a Cristo significa-va a renúncia de tudo o que ele vinha computando (cf. Gl 6:14). E as considero (agora) como esterco. O uso do tempo presente indica a atitude de Paulo no momento. O termo grego skybalon (esterco) não ocorre em outra parte do Novo Testamento. Significa "sedi-mentos", "palhiço", "escória" (ACF), "excremento" (BAB) ou "refugo" (AEC, CH, RA) que é rejeitado das mesas e deixado para os cachorros. A palavra é muito mais forte que mera "perda", pois sugere que nunca mais será tocado.

2. O Ganho de uma Pessoa Divina (3:8-10)

Em contraste com os sete itens especificamente mencionados como perda, nos versículos 8:11 Paulo faz uma lista de sete itens a serem ganhos, todos os quais se centralizam em torno da pessoa de Cristo. O primeiro é para que possa ganhar a Cristo (8). O tempo verbal indica o presente e o futuro. Paulo nunca está satisfeito com o seu atual conhecimento de Cristo, mas está constantemente almejando uma comunhão mais profunda com ele. Ele ganhou Cristo, mas não exauriu as insondáveis riquezas em Cristo (Ef 3:8; Cl 2:2ss.). Paulo ora para que seja achado nele (9). Michael cita Epíteto que usa este verbo para se referir à morte. Paulo, talvez, deseja ser achado em Cristo na morte e diante dele no julgamento (cf. 2 Pe 3.14).6 Mas ele também deseja ser achado em Cristo agora, como o homicida culposo (ou involuntário) era achado na cidade de refúgio onde ele estava protegido do vingador do sangue (Nm 35:25).

Não tendo a minha justiça que vem da lei (9) é mais bem traduzido por "não tendo justiça que seja minha": Temos aqui a doutrina de Paulo da justificação pela fé, a qual ele elaborou mais detalhadamente em Romanos e Gálatas (Rm 1:17-3.24; 4.5; 10.3). Justiça significa uma relação certa com Deus e também uma união com Deus. A fé em Cristo é tradução correta. Portanto, a única justiça que tem valor é a que vem de Deus, pela fé (autocapitulação ou confiança) em Cristo.

Só tendo a justiça de Deus é que experimentamos a verdadeira comunhão com a deidade. Por isso, Paulo ora: Para conhecê-lo (10). O conhecimento aqui mencionado não é de mera compreensão (1 Ts 1.4), ou aquilo que vem por familiaridade (At 10:28), ou a perspicácia resultante de uma análise lógica do fato (Ef 5:17). Não é somente um conhecimento sobre Cristo, mas um conhecimento pessoal e experiencial de Cristo. O Antigo Testamento usa o verbo "conhecer" (hb. yada; gr. ginoskein) para indicar as relações mais íntimas possíveis entre pessoas. Conhecer a Cristo de modo íntimo é o desejo supremo de Paulo.

A próxima preocupação do apóstolo é pela virtude (10; "poder", AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI) da sua ressurreição, e a comunicação ("participação", BJ; "comu-nhão", AEC, BAB, RA) de suas aflições ("sofrimentos", AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). No original grego, há apenas um artigo definido, fato que sugere que as idéias expressas devam ser consideradas uma só. Paulo está explicando o que ele quer dizer por conhecer a Cristo. Ele quer conhecê-lo no poder da sua ressurreição. O desejo de Paulo é que o poder que ressuscitou Jesus dos mortos opere na vida do apóstolo (cf. Rm 6:4-8.11; Ef 1:12-20; 2.5,6; Cl 2:12-3.1; 2 Co 4.10; 12.10). Não é acidental que o poder da ressurreição seja mencionado em primeiro lugar, e depois os sofrimentos de Cristo. Só depois de experimentarmos este poder é que podemos ter participação nos sofrimentos de Cristo e viver a vida que é impregnada pela qualidade redentora (Cl 1:24). Na frase sendo feito conforme a sua morte (10), Paulo quer dizer mais que a boa vontade em morrer como Cristo morreu numa cruz. A referência é, claramente, a uma transformação interior, a uma conformidade com o espírito de Cristo. Moffatt traduz a frase assim: "Com minha natureza transformada para morrer como ele morreu". João Wesley tam-bém entendeu o significado e comentou: "A fim de estar morto a todas as coisas aqui embaixo" (cf. Gl 4:19).8

C. ASPIRAÇÃO AOS SOFRIMENTOS DE CRISTO, 3:11-16

1. A Busca da Perfeição da Ressurreição (3:11-14)

Para ver se, de alguma maneira, eu possa chegar à ressurreição dos mortos (11). Segundo Paulo pensava, todas as pessoas, boas e ruins, serão ressuscitadas dos mortos (At 24:15). Para aludir à "ressurreição" no texto lucano, como normalmente fez em suas epístolas, Paulo usou a palavra grega anastasis. Mas aqui, a palavra grega traduzida por ressurreição é exanastasin, a qual ocorre somente neste texto no Novo Testamento. Pelo visto, a adição da partícula grega ex ("para fora de") enfatiza a ressur-reição dos cristãos. Paulo quer "chegar a" (katantesoeis) a ressurreição dos crentes, ou seja, à qualidade de vida que acompanhará os que são ressuscitados em Cristo. Esse desejo expressa espírito de humildade e não de dúvida, pois o poder da ressurreição de Cristo operando nele é a determinação e garantia deste prospecto. Mas faz-se necessário o progresso firme em direção à meta.

Nos versículos 11 a 17, a alusão aos jogos gregos é óbvia. O versículo 12 denota claramente: Não que já a tenha alcançado. Elabon (alcançado) não é o mesmo verbo grego traduzido por chegar no versículo 11. Lá, apresenta a figura de uma peregrinação — a chegada ao fim da jornada. Aqui, significa receber um prêmio (cf. 1 Co 9.24). Paulo está negando que ele obteve o prêmio no momento da conversão ou mesmo depois. Ele tem de continuamente envidar esforços para recebê-lo. Ele ganhou o prêmio em Cristo, mas ainda não o recebeu completamente. A frase ou que seja perfeito (12) talvez se refira ao que será alcançado. Aqui, as palavras alcançado e perfeito são um tipo de paralelismo. Perfeito tem o sentido de ser aperfeiçoado ou completo.' Paulo ainda não concluiu o trajeto cristão, por isso não recebeu o prêmio (cf. 2 Tm 4.7,8). Então, ele decla-ra: Mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus (12). Alcançar significa "agarrar", "apoderar-se de". O ato de alcançar é conse-guido quando temos plena posse (cf. Mc 9:18; Jo 8:34-12.35; 1 Ts 5.4).' Podemos conside-rar para o que no sentido de "para cujo propósito" ou "pela razão de que". Paulo está dizendo: "Eu estou buscando o prêmio, isto é, Cristo, para que eu possa me apoderar dele, ou ter plena posse dele, e, assim, cumprir os propósitos em minha vida para os quais ele primeiro se apoderou de mim e teve plena posse de mim".

Pouco importando como os outros avaliassem o seu progresso espiritual, o apóstolo confessava humildemente: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcança-do; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo (13,14). Mui-tos manuscritos dizem: "Ainda não me considero já ter alcançado". A conversão de Paulo foi o começo e não o fim da corrida. A imagem é de um corredor espichando-se ou lançando-se à frente, esticando-se com todas as forças. Ele não olha para trás, nem compara sua posição com a posição relativa dos outros na corrida. Crisóstomo comen-tou: "Pois o corredor não faz cálculos de quantos circuitos já completou, mas de quantos ainda restam".11 Lembrar para louvar a Deus pelas bênçãos passadas é salutar (Ef 2:11), mas esquecer tem de ser ação permanente na vida do cristão. Só assim haverá progresso espiritual.

Sabendo que ainda há chão a ser percorrido, o apóstolo declara: Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (14). Prossigo é tradução da mesma palavra grega que ocorre no versículo 12 ("prossigo") e no versículo 6 ("perseguidor"). Significa literalmente "perseguir", "ir ao encalço de". Paulo está per-seguindo o prêmio em Cristo com a mesma determinação, liberdade de pesos estorvadores e empenho incessante,' com o que ele perseguira a igreja anteriormente. Ele não se deterá em questões secundárias, como o cachorro que segue toda trilha e não se mantém firme em nenhuma; ele não dificultará seu progresso espiritual, carre-gando-se de legalismo e ritos exteriores; ele não se deixará ficar cheio de si pensando ter alcançado a perfeição final.

O significado de alvo (14, skopon) é incerto. Pode indicar a linha de chegada para a qual o corredor corre, ou o propósito definido com o que ele corre. De acordo com a última opção, supunha-se que o corredor seguisse uma linha branca que indicava a trajetória da corrida do ponto de partida à meta. Se pisasse fora da linha, ele não estaria correndo de acordo com as regras, não sendo coroado mesmo que chegasse em primeiro lugar. Prê-mio sugere a coroa ou troféu 1Co 9:24-2 Tm 4.8). Soberana vocação é, literalmente, "chamado superior" (cf. BAB, CH, NVI). O cristão é chamado "do alto" (BJ) ou de cima (Hb 12:2). Este chamado é de Deus em Cristo Jesus, que ao término da corrida dirá: "Bem está, servo bom e fiel". O prêmio não deve ser separado da soberana vocação, porque estão intrinsecamente juntos. O prêmio é "prometido quando o chamado é emi-tido, e entregue quando o chamado é cumprido".13 Na medida em que a promessa é certa, o crente já tem o prêmio, mas mesmo assim ele tem de buscá-lo. O progresso na vida do crente é semelhante a alguém que está avançando em direção a uma luz ao término de um túnel longo. Ele nunca tem a luz plena até que chegue, mas tem luz cada vez maior à medida que avança (Pv 4:18)."

Nos versículos 13:14, temos "A Corrida e o Alvo":

1) Torne o alvo de Deus o seu alvo: A soberana vocação de Deus, 14;

2) Concentre todos os esforços nesse alvo, 13;

3) Persiga esse alvo com um esquecimento sábio, 13;

4) Persiga o alvo espichando-se avidamente à frente, 13,14 (sermão de ano-novo pregado por Alexander Maclaren).

2. O Progresso da Perfeição Alcançada (3.15,16)

O termo grego telos, do qual o adjetivo teleios (perfeitos) é derivado, significa lite-ralmente "fim". Para a mente grega, sugeria, de um lado, aquilo que é último, final ou completo, e, do outro, aquilo que está cumprindo seu propósito ou função, perfeitamente maduro, adulto ou crescido. Ambos os sentidos são vistos em diversas formas da palavra ao longo do Novo Testamento. É usado no sentido de "cumprido" ou "consumado" (Lc 22:37; Jo 19:28), "perfeito" ou "aperfeiçoado" (Lc 13:32; Jo 17:23-2 Co 12.9; Fp 3:12; Hb 2:10-5.9; 7.19; 9.9; 10.1,14; 11.40; 12.23; Tg 2:22-1 Jo 2:5-4.12,17,18), "terminar" e "terminado" (Jo 5:36; Atos 20:24) e "consagrado" (Hb 7:28). O adjetivo teleios ocorre 19 vezes no Novo Testamento, sendo via de regra traduzido por "perfeito" (e.g., Hb 5:14; exceto em 1 Co 14.20, onde é traduzido por "adultos" em oposição a "meninos").

A menos que Paulo estivesse flagrantemente se contradizendo — acusação que até do ponto de vista literário seria totalmente parcial —, temos de afirmar que a perfeição que ele nega no versículo 12 (verbo teleioo) é diferente do que agora ele declara no versículo 15: Pelo que todos quantos já somos perfeitos (adjetivo teleios). A diferença de signi-ficado corresponde aos usos diferentes, já citados acima, que os gregos faziam.

Em Atos 20:24, o verbo é usado para aludir a "carreira" ("corrida" ou "pista de corridas", "circuito"). Pelo visto, o apóstolo tem em mente uma imagem semelhante, na qual a palavra significa "em boa forma para a corrida, forte na fé".15 Para mudar a metáfora, a referência de Paulo é aos que estão plenamente instruídos e maduros (cf. 1 Co 14.20; 2.6; Ef 4:13; Hb 5:14), que possuem a perfeição que pertence ao verdadeiro cristão que, pela fé, passou da fase do novo-convertido. Não devemos entender que esta perfeição cristã tenha surgido pelo processo do tempo ou pela guarda da lei. É obra distinta de Deus. O escritor aos Hebreus exorta os leitores a se deixarem "levar para o que é perfeito" (Hb 6:1, RA).

Os perfeitos neste versículo retratam os que sabiamente "servimos a Deus no Espí-rito [...] e não confiamos na carne" (3.3). O termo indica aqueles que "entraram completa-mente no espírito e desígnio do evangelho".' Isto é possível somente para os que estão "vivos dentre mortos", e entregaram seus "membros para servirem à justiça para a santificação" (Rm 6:13-19).

Sintamos isto mesmo (15), literalmente, "desta mente" (cf. BAB, CH, NTLH), in-dica evidentemente a determinação e sinceridade expressas no versículo 13. Esta perfei-ção alcançada — a perfeição cristã — é igual a inteireza e unidade própria; podemos considerá-la sinônimo do termo teológico "santificação total" (1 Ts 5.23; cf. Tg 1:8). Os determinados e sinceros, os "perfeitos", provam que o são mostrando um "descontenta-mento santo" com o seu progresso espiritual, julgando-o sob a luz da meta suprema (Rm 8:29). Agostinho declarou que o crente pode ser cada vez mais um "peregrino perfeito", ainda que não seja um "possuidor perfeito",' no sentido de ter recebido o prêmio final. Semelhantemente, J. Paul Taylor observou que Paulo "negou a perfeição como vencedor [12], mas professou a perfeição como corredor, e incluiu outros nesta classificação [15]. [...] Esta perfeição do coração nos apronta para a perfeição do céu na vida futura".18

E, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará (15). Lightfoot declara ilustradoramente o que Paulo quer dizer: "Se vós fordes sadios na es-sência, Deus removerá as marcas superficiais"." Esta pode ser leve repreensão a certos filipenses que discutiriam pontos de menor importância, ou que teriam elevada conside-ração de si mesmos. Eles não devem arrogantemente assumir essa postura para corrigir os outros. Os crentes verdadeiramente maduros recusam-se a julgar os outros, pois reco-nhecem a diferença que há entre um menino em Cristo e uma humanidade madura 1Co 3:12; Ef 4:11-16). É certo que, "geralmente, julgamos os outros em relação ao nosso pró-prio nível de realização pessoal; um tanto quanto freqüentemente, julgamos as pessoas com referência a Cristo; e muito raramente, formamos nossos julgamentos com referên-cia ao progresso que o indivíduo fez desde que se tornou cristão".' Possuir o espírito de Cristo é o fator de importância suprema.

Mas, ou apesar dos pontos secundários do desacordo, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo (16). Apalavra grega stoichein (andemos) é termo técnico que denota conduta cristã e significa "marchar junto em fila e na mesma direção" (cf. NTLH). O pedido é em prol da consistência cristã.' A palavra grega traduzida por chegamos não é a mesma usada no versículo 11 ou no versículo 12. Era originalmente empregada para referir-se à chegada de antemão ou chegada rápida, sugerindo uma experiência específica em determinado momento. Os manuscritos mais antigos omitem as palavras regra e sintamos o mesmo (não ocorrem nas versões AEC, BAB, BV, CH, NVI, RA). Mas o significado é claro. Paulo está dizendo que, tendo chegado até aqui, a coisa a fazer é prosseguir "no mesmo caminho"' (cf. BJ, NTLH). "Andarmos" na luz sempre é a condição para recebermos mais revelações de Deus. Por conseguinte, não nos surpreendamos quando o Espírito Santo pedir obediência ao que já sabemos.

Vemos nos versículos 12:16 as características bíblicas do caráter em aperfeiçoa-mento:

1) O reconhecimento franco de que ainda há alturas espirituais a serem alcançadas, 12a,13a;

2) A determinação firme que aspira crescimento cada vez maior, 13b;

3) A dedi-cação absoluta à concretização da soberana vocação em Cristo, 12b,14.

SEÇÃO VII

A PARTICIPAÇÃO NA PUREZA

Filipenses 3:17-4.9

Paulo fez observações aos legalistas (3:1-16), os quais, embora enfatizassem a lei e os códigos de conduta, não tinham comunhão nos sofrimentos de Cristo. Pelo visto, cer-tos libertinos foram ao extremo oposto e rejeitaram toda a lei, servindo-se de sua pseudo-relação com Cristo como justificação para todos os tipos de atos. A liberdade da escravi-dão da lei não significa licença para pecar com impunidade. Este fato compele Paulo a atacar estes antinomianos. Seu ataque está na forma de forte apelo em prol da pureza.

A. EXEMPLO PESSOAL, 3:17-19

Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exem-plo que tendes em nós, pelos que assim andam (17). O verbo grego peripatein (an-dam; lit., "andar por todos os lados") indica as circunstâncias comuns da vida diária. O uso de irmãos serve para atenuar as palavras ousadas do apóstolo. A palavra grega summimetai (imitadoress, "co-imitadores") não ocorre em outro lugar do Novo Testa-mento. O prefixo grego sum pode significar simplesmente "todos vós" (cf. CH). Lightfoot sugeriu esta tradução: "Disputai uns com os outros em me imitar" (cf. 1 Co 11.1).' É mais provável que, considerando que Paulo muda de meus para nós, ele esteja dizendo: "Olhai para os outros que me seguem, pois fazendo assim vós vos tomareis meus imitadores"? Esta interpretação é consistente com o aviso tende cuidado (traduzido pelo verbo "observar" em AEC, BJ, BV, CH, NVI, RA; "vede", BAB; "olhem com atenção", NTLH), alu-são à linha no estádio que orientava os corredores (cf. 14). O significado é: Que os outros cristãos a quem vós observais sejam vossa linha ou marca.

Mas os exemplos devem ser escolhidos com sabedoria: Porque muitos há, dos quais... o fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão ("vergonha", AEC, BAB, CH, NTLH) deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas (18,19). O destino final dessas pessoas será a condenação eterna. Moffatt traduz apoleia (fim) por "destino" (NVI, RA), para indicar as conseqüências inevitáveis de permitir que a liberdade se degenere em licenciosidade (Rm 6:1-12,13 15:23-16.18; Gl 5:13; Jd 4). O deus deles é o ventre talvez seja referência aos que insistem na distinção entre alimentos cerimonialmente limpos e não-limpos (Rm 14:14-17; 1 Co 8.8).3A ques-tão principal aqui, porém, é com os antinomianos. Se o ventre refere-se ao útero, como pensam certos expositores, então Paulo está se referindo às imoralidades flagrantes mascaradas sob o nome de cristão. O significado incluiria valores materiais de todo tipo que se tornariam um ídolo por mera satisfação dos sentimentos. Estas pessoas inverte-ram a verdadeira escala de valores para poderem se gloriar na sua vergonha. "O homem caído é senão homem com valores invertidos; o amor está onde deveria estar o ódio e o ódio está onde deveria estar o amor; a glória está onde deveria estar a vergonha e a vergonha está onde deveria estar a glória."'

Paulo está escrevendo a respeito dos quais muitas vezes vos disse (cf. 3,1) e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo (18). Eles são semelhantes aos que afirmam: "Estamos unidos com Deus e ao mesmo tempo vivemos na escuridão" (1 Jo 1:6, NTLH), ou: "Façamos males, para que venham bens" (Rm 3:8). Embora afirmem ser amigos de Cristo, eles não estão crucificados com ele. Por isso são inimigos da cruz de Cristo, a qual é símbolo de morte ao eu e ao pecado. No entanto, de acordo com o exemplo de Paulo, é no espírito de choro e não na mania de censura severa que temos de ver e lidar com as inconsistências dos outros (cf. Lc 19:41).

B. EXALTAÇÃO PROMETIDA, 3.20,21

Em contraste com os que "só pensam nas coisas terrenas" (19), os verdadeiros cris-tãos são elevados acima de si mesmos e capacitados a estabelecer o afeto nas coisas de cima (Cl 3:2), pois a nossa cidade está nos céus (20). O termo grego politeuma (cida-de) significa "comunidade" ou "cidadania" (NVI). Como os filipenses eram cidadãos de Roma com todos os direitos e responsabilidades, embora estivessem em território es-trangeiro, assim os cristãos são agora cidadãos da grande comunidade do céu (cf. Ef 2:19). Moffatt traduz o versículo assim: "Nós somos uma colônia do céu". O verbo grego huparchei (está) significa "subsiste". É a mesma palavra aplicada a Cristo Jesus em 2.6 (RA; cf. Gl 4:26; Hb 11:13-16; 1 Pe 1.1; 2.11). Isso mostra o fato de que a cidadania divina do cristão não é resultado de obras próprias feitas em qualquer momento presente, mas sempre é dependente da graça anterior de Deus.

No futuro, o cristão será exaltado ao mais elevado ponto, já que do céu ele "espera e aguarda convictamente" (cf. BV, CH, NTLH, NVI) a vinda do Senhor Jesus Cristo (20; cf. 1 Co 1.7; Hb 9:28). O Salvador efetuará a salvação final do homem e transformará o nosso corpo abatido (melhor: "o nosso corpo de humilhação", AEC, RA; cf. BAB, BJ, NVI) para ser conforme o seu corpo glorioso (21), ou seja, "o seu corpo de glória" (cf. 1 Co 15.44). Os dois termos gregos traduzidos por "forma" (cf. 2.6,8) são usados neste versículo. O verbo grego metaschematisei (transformará) dá a entender que Cristo mudará a aparência do corpo. Será um tipo de corpo completamente novo, como o corpo do Cristo exaltado, o qual não podemos imaginar hoje (cf. 1 Jo 3:2). Seja como for, a nova aparência externa desse corpo, de acordo com o uso de summorphon (ser conforme ou "conformar-se", BJ), será apropriada para o seu caráter espiritual interno.' "O espírito terá um órgão de expressão adequado à santidade de sua natureza e apropriado à felici-dade de sua condição."' Esta exaltação dos cidadãos divinos será executada por Cristo, pois é feito segundo o seu eficaz poder (lit., "a energia de ele ser capaz"; cf. BAB, BJ, RA) de sujeitar também a si todas as coisas (21).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 3 versículo 5
Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 1:59.Lc 3:5 Rm 11:1.Fp 3:5 2Co 11:22. Os pais de Paulo, embora vivessem fora da Palestina, haviam conservado não só a cultura e religião dos hebreus, mas também a sua língua.Fp 3:5 At 23:6; At 26:5. Fariseu:
Ver a Concordância Temática; os fariseus eram os mais rígidos na observância da lei mosaica e das tradições judaicas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
*

3.1 Quanto ao mais, irmãos meus. Uma antecipação das exortações finais da carta (4.2-9).

alegrai-vos nos Senhor. Esse apelo é repetido em 4.4.

as mesmas coisas. Trata-se do que Paulo dirá a seguir, nos vs. 2-21 (conforme v. 18). Paulo repete aqui instruções anteriormente passadas aos filipenses, quer pessoalmente ou por carta, para que pudessem estar em “segurança” contra falso ensino na igreja.

* 3.2 cães... falsa circuncisão. Os adversários de Paulo aqui, sejam eles cristãos (como em Gálatas) ou não-cristãos, defendem a lei de Moisés e insistem na circuncisão como o emblema da salvação (conforme At 15:1).

* 3.3 nós é que somos a circuncisão. Em resposta aos judaizantes e sua ênfase equivocada no rito exterior e físico da circuncisão, Paulo afirma que os cristãos são a verdadeira circuncisão, isto é, o Israel espiritual (Gl 3:6-4.7).

nos gloriamos em Cristo Jesus. Em contraste radical com "confiamos na carne".

carne. Esse termo, em Paulo, resume tudo que é natural e humano. Nesse versículo, contudo, refere-se provavelmente ao ato físico da circuncisão (v. 5; Gl 6:12-15).

* 3.4-6 Estes versículos apresentam uma lista com sete "características de linhagem" que qualificavam a Paulo como seguidor da lei.

*

3.5 ao oitavo dia. A circuncisão de Paulo foi segundo Gn 17:12.

de Israel. Ver Rm 9:3,4; 11:1.

da tribo de Benjamim. Paulo, outrora Saulo de Tarso, pode ter recebido esse nome por causa do rei Saul, também de Benjamim (1Sm 9:1,2).

fariseu. A vida de Paulo era de escrupulosa obediência à lei, tanto à Torá como às tradições judaicas que lhe foram agregadas (At 22:3-26.5; Gl 1:14).

* 3.6 perseguidor da Igreja. Ver At 9:13-14; 22.4,5; 26:9-11; 1Co 15:9; Gl 1:13,14.

irrepreensível. Não a pretensão de estar sem pecado (Rm 7:7-13) mas de ter vivido com fidelidade aos preceitos do Antigo Testamento. A obediência de Paulo à lei era respeitável mas seu conseqüente “confiar” (a palavra é repetida três vezes nos vs. 3 e
4) era o pior dos pecados.

* 3.7 o que... era lucro. É óbvio que Paulo não está pensando em suas transgressões da lei mas em sua escrupulosa obediência aos mandamentos da lei (v. 6).

considerei perda. Essa decisão é bastante significativa, porque aquilo ao que Paulo renuncia é (ao menos em parte) uma virtude, o que talvez seja ainda mais difícil de renunciar que um vício. Contudo, conforme Paulo agora compreende, quanto mais nobre a linhagem e quanto mais elevadas as conquistas, maior a tentação ao orgulho e à confiança em si mesmo (Lc 18:9-14; Ef 2:8,9). Paulo despreende-se completamente de tudo quanto permite confiança em si mesmo ou proveito pessoal "por causa de Cristo”.

* 3.8 refugo. A palavra grega é empregada em sentido figurado; seu significado literal é “lixo” e já foi traduzida como “estrume”. Paulo joga fora, com aversão, qualquer coisa que possa interferir na “sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”.

*

3.9-11 O versículo 9 fala de justificação; o v.10, de santificação e o v.11, de glorificação. A seqüência previlégio-morte-exaltação sugere relação com 2:6-11.

* 3.9 não tendo justiça própria. Paulo, agora, admite que a salvação não se baseia no que o ser humano alcança obedecendo à lei, mas inteira e exclusivamente na "justiça que procede de Deus”, dada àqueles que estão unidos com Cristo (Rm1.16,17; 3.21-26).

fé em Cristo. Cristo é o objeto da fé (Gl 2:16), por esse motivo, agora que põe sua confiança somente em Cristo, Paulo abandona toda a confiança que tinha em suas próprias credenciais (vs. 7,8). A fé é o meio, não o fundamento, da salvação. Paulo afirma que somos salvos “através da fé”, jamais que somos salvos “por causa da fé”. O fundamento da salvação é o mérito de Cristo. A fé, sendo meio, não confere valor de si mesma mas liga-nos a Cristo a ao seu mérito.

baseada na fé. A fé recebe o dom da justiça que vem de Deus (Rm 3:22; 5:17) e, com base nessa justiça, o veredito de justificação é dado quando uma pessoa crê (Rm 4:3; 5:1; Gl 3:6). Assim, a fé e a justificação são cronologicamente simultâneas, embora a fé tenha precedência lógica.

* 3.10 para o conhecer. Esse é o mais ardente anseio de Paulo (1.20-23); não fala apenas de maior percepção intelectual mas de uma união pessoal mais profunda. As duas orações seguintes explicam como, no presente, esse conhecimento de Cristo é experimentado.

sua ressureição. Para o apóstolo, a identificação com o Cristo crucificado e ressurreto é fundamental na vida cristã. Noutra passagem (2Co 4:7,10,11), Paulo ensina que é pela participação nos sofrimentos de Cristo que se manifesta o poder da ressurreição de Cristo na vida do cristão. Essa identificação com os sofrimentos de Cristo não acontece exclusivamente por meio do martírio (2,17) mas na vida inteira.

* 3.11 de algum modo. Paulo reconhece que a perseverança do crente depende da vontade e da ação do soberano Deus (1.6; 2.13 3:12-14,21; conforme Hb 6:3).

a ressurreição. A participação nos sofrimentos de Cristo prepara para a participação em sua glória na ressurreição dos mortos (vs. 20,21; Rm 8:17).

*

3.12 Não que eu o tenha já recebido. O prêmio da salvação, em sua plenitude, ainda não foi alcançado, algo que Paulo enfatiza contra idéias perfeccionistas (conforme 1Co 4:8; 2Tm 2.18; 1Jo 1:8). No entanto, já começou o processo de salvação que será consumado no dia de Cristo (1.6,10) e da ressurreição dos mortos (3.11).

* 3.14 o alvo. O objetivo pelo qual Paulo se esforça promete um esplêndido troféu — salvação em toda sua plenitude (conforme 1.28; Rm 13:11).

da soberana vocação de Deus. Deus chamou a Paulo, no início (Rm 8:30; Gl 1:15). É porque Paulo pode dizer “fui conquistado por Cristo Jesus” (v. 12) que ele prossegue para o alvo da vida na glória (v.13).

* 3.15 Todos, pois, que somos perfeitos. Essas palavras podem ser um tributo a pessoas que realmente pensam e vivem com tal maturidade. Outra possibilidade é que aqui Paulo esteja referindo-se ironicamente às pessoas que se consideram já na “perfeição” (v.12), idéia que Paulo precisa corrigir.

tenhamos este sentimento. Uma referência à instrução dos vs. 12-14.

se... pensais doutro modo. Essas palavras podem reforçar o apelo precedente no sentido de concordarem com Paulo, mas a repetição de "tenhamos este sentimento... pensais" lembra 2:1-5 e sugere que o apóstolo também visa aqui a harmonia entre os próprios filipenses.

Deus vos esclarecerá. Seja para o discernimento e a compreensão espiritual ou para a harmonia entre os crentes, a graça de Deus é necessária (1.9-11). Até lá, cada crente deve conduzir-se conforme o grau de discernimento já recebido de Deus (v. 16).

* 3.17 sede imitadores meus. O exemplo que Paulo é o oposto daquilo apresentado nos vs. 18,19. Paulo é fiel à cruz (Gl 6:14), Cristo é sua glória (v. 21; conforme v. 3) e sua preocupação são as coisas celestiais (vs. 20,21)

*

3:18-19 Esses versículos poderiam descrever quaisquer adversários (1Co 1:23), inclusive os judaizantes (vs. 2-6; Gl 2:15-21). Paulo pode ter em mente, de forma especial, os que concebem a Cristo como espírito puro e que zombam da idéia dele trazer salvação por meio da encarnação e de um "corpo da sua carne” que pudesse morrer (Cl 1:22). Tais pessoas consideram-se vivendo em um plano espiritual elevado, o que lhes permite entregarem-se livremente aos prazeres sensuais, seja comida (“o deus deles é o ventre”) ou sexo (“a glória deles está na sua infâmia”; conforme 1Co 6:9,10).

* 3.18 chorando. Paulo chora, não por medo de que alguém possa desfazer o que Cristo fez mas por causa da destruição reservada aos inimigos do evangelho. Esse destino (v. 19) completa o processo destrutivo iniciado pelo pecado deles mesmos (Rm 1:18-32; Gl 6:7,8).

* 3.20 nossa pátria. Assim como Filipos era uma colônia de Roma (At 16:12), a igreja é uma colônia dos céus.

também aguardamos. Essa expectativa corresponde ao anseio mencionado em 1.23. Esse verbo é empregado nas espístolas de Paulo sempre com relação a esse tema (Rm 8:19,23,25; 1Co 1:7; Gl 5:5).

*

3.21 transformará o nosso corpo de humilhação. Diante de uma atitude de desprezo do corpo (vs. 18,19, nota), Paulo celebra a transformação de nossos corpos por Cristo (conforme 1Co 15:50-53). Ver “Ressurreição e Glorificação" em 1Co 15:21).

igual ao corpo da sua glória. Cristo ressuscitou, ele mesmo, corporalmente da sepultura, como “primícias” de uma grande colheita (1Co 15:20-23). Assim como o Pai fez justiça à obediência de Cristo (2.6-11), também a fidelidade dos crentes na aflição culminará na gloriosa ressurreição que lhes está preparada.

subordinar a si todas as coisas. Ver 1Co 15:20-28.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
3:1 Como protetor, Paulo faz uma revisão do básico com estes crentes. A Bíblia é nossa proteção tanto no moral como no teológico. Quando a lemos em forma particular e pública na igreja, ela corrige o que necessitam nossos pensamentos, atitudes e ações.

3.2, 3 Estes "cães" e "maus operários" eram como os judaizantes cristãos judeus, que acreditavam erroneamente que era essencial para os gentis cumprir com todas as leis judias do Antigo Testamento, especialmente o relacionado com o rito da circuncisão, para poder obter a salvação. Muitos judaizantes estavam motivados pelo orgulho espiritual. Como tinham investido muito tempo e esforço em cumprir suas leis, não podiam aceitar que todos seus esforços não lhes ajudavam a aproximar-se, nem um passo, à salvação.

Paulo os criticou porque olhavam o cristianismo ao reverso, pensando que o que eles faziam (a circuncisão, cortar ou mutilar a carne) os fazia mais crentes que o presente de graça dado por Cristo. O que os crentes fazem é o resultado da fé, não um prerrequisito para a fé. Isto foi confirmado pelos líderes da igreja primitiva no concílio de Jerusalém onze anos antes (Feitos 15). Quais são os judaizantes em nossos dias? São aqueles que dizem que deve adicionar-se algo à fé. Nenhuma pessoa deve tentar adicionar algo ao oferecimento de salvação de Cristo, que é por graça por meio da fé.

3.2, 3 É fácil enfatizar mais nos esforços religiosos ("confiança na carne") que na fé interna, mas Deus dá valor à atitude de nossos corações por cima de tudo. Não julgue às pessoas e sua espiritualidade pelo cumprimento de ritos ou o nível de atividade humana. E não pense que conseguirá satisfazer a Deus pelo ardor com que faz seu trabalho. Deus se dá conta do que você faz para O e o premiará por isso, mas solo se primeiro aceitar em amor seu presente de salvação.

3.4-6 A primeira vista, parece que Paulo alardeava com seus lucros. Mas é justamente o contrário, mostra que os lucros humanos, face ao significativos que sejam, não permitem obter a salvação pessoal e a vida eterna com Deus. Paulo tinha cartas de apresentação impressionantes: formação, nacionalidade, trasfondo familiar, herança, ortodoxia, atividade e moralidade. (se desejar mais informação sobre os créditos, vejam-se 2 Corintios 11; Gl 1:13, Gl 1:24.) Entretanto, sua conversão à fé em Cristo (Feitos 9), não se apoiou em seus créditos, a não ser na graça de Deus. Paulo não dependia de suas obras para agradar a Deus, porque até os créditos mais impressionantes não são suficientes ante as normas de um Deus santo. Está você dependendo de seus pais cristãos, sua filiação a uma igreja, ou simplesmente de quão bom é, para ficar bem com Deus? Cartas créditos, lucros ou reputação não nos servem para obter a salvação. Esta vem sozinho através da fé em Cristo.

3:5 Paulo pertencia à tribo de Benjamim, uma herança muito estimada entre os judeus. Desta tribo veio o primeiro rei do Israel, Saul (1Sm 10:20-24). As tribos de Benjamim e Judá foram quão únicas retornaram ao Israel depois do cativeiro (Ed 4:1). Paulo também era fariseu, membro de uma seita judia muito devota, que guardava escrupulosamente suas numerosas regras em adição às leis do Moisés. Os ouvintes judeus deveram sentir-se impressionados por tudo esses créditos.

3:6 por que Paulo, um líder judeu devoto, perseguiu à igreja? Em harmonia com os líderes do sistema religioso, Paulo pensou que o cristianismo era herético e blasfemo. Como Jesus não satisfez suas expectativas de como seria o Messías, Paulo acreditou que as declarações do eram falsas, e portanto perversas. Além disso, viu o cristianismo como uma política ameaçadora porque pretendia transtornar a frágil harmonia entre os judeus e o governo romano.

3:7 Quando Paulo falou de seu "ganho", referia-se a seus créditos, estudos e êxitos. depois de mostrar que podia superar aos judaizantes em seu próprio jogo (pelo orgulho do que era e do que tinha conseguido), indica-lhes que estão no jogo equivocado. Tome cuidado ao considerar seus lucros do passado tão importantes que o separem de sua relação com Cristo.

3:8 Depois que Paulo considerou tudo o que tinha obtido na vida, manifesta que nada disso tinha valor, quando se comparava com o conhecimento de Cristo. Esta é uma declaração profunda a respeito dos valores: a relação de uma pessoa com Cristo é mais importante que qualquer outra coisa. Conhecer cristo deve ser nossa meta final. Considere seus valores. Há algo mais importante que sua relação com Cristo? Se suas prioridades estão equivocadas, como pode as reordenar?

3:9 Nem guardar a lei, nem o melhoramento pessoal, a disciplina nem nenhuma quantidade de esforços religiosos podem nos fazer perfeitos diante de Deus. A justificação vem sozinho do. Somos feitos justos (receber a justiça ao permanecer com O) ao confiar em Cristo. O troca nosso pecado e nossas faltas por sua completa justiça. Veja-se 2Co 5:21 para mais detalhe sobre o presente da justificação em Cristo.

3.9, 10 Paulo entrega tudo, família, amizades e liberdade, a fim de conhecer cristo e o poder que o ressuscitou. Também nós temos acesso a esse conhecimento e a esse poder, mas é necessário fazer alguns sacrifícios para desfrutá-los. O que está disposto a dar a fim de conhecer cristo? Uma agenda repleta a fim de dedicar uns poucos minutos cada dia para orar e estudar a Bíblia? A aprovação de seus amigos? Alguns de seus planos ou prazeres? Seja o que seja, conhecer cristo é mais valioso que o sacrifício.

3:10 Quando unimos a Cristo confiando no, experimentamos o poder que o ressuscitou da morte. Esse mesmo poder maravilhoso nos ajudará a viver moralmente, renovará e regenerará nossas vidas. Mas antes de que caminhemos em nova vida devemos morrer ao pecado. Assim como a ressurreição de Cristo nos dá o poder de Cristo para viver para O, sua crucificação assinala a morte de nossa velha natureza pecadora. Não podemos conhecer a vitória da ressurreição sem usar pessoalmente a crucificação.

3:11 Quando Paulo escreveu: "Se em alguma maneira chegasse à ressurreição" não estava sugiriendo alguma dúvida ou incerteza. O não sabia o caminho que o levaria a presença de Deus: execução ou morte natural. Paulo não duvidou que ressuscitaria, mas se sabia que isto se obteria pelo poder de Deus e não pelo seu.

3:11 Assim como Cristo foi exaltado depois de sua ressurreição, um dia compartilharemos a glória do (Ap 22:1-7). Paulo sabia que poderia morrer logo, mas tinha fé em que ressuscitaria à vida outra vez.

3.12-14 Paulo diz que sua meta era conhecer cristo, ser como O, e ser tudo o que Cristo pensava quanto a ele. Esta meta absorveu todas suas energias. Isto é um exemplo valioso para nós. Não devêssemos permitir que nada à parte a meta de nossos olhos: conhecer cristo. Com a concentração de um atleta em treinamento, devemos pôr a um lado tudo o que é prejudicial e nos esquecer até das coisas boas que poderiam nos distrair e impedir que sejamos cristãos efetivos. O que o retém?

3:13, 14 Paulo tinha razão para esquecer o que estava atrás: ele cuidou a roupa dos que apedrejaram ao Esteban, o primeiro mártir cristão (At 7:57-58; aqui Paulo é chamado Saulo). Todos temos feito costure das que nos envergonhamos e vivemos na tensão do que fomos e do que queremos ser. Como nossa esperança está em Cristo, entretanto, podemos esquecer a culpa passada e nos projetar ao que O nos ajudará a ser. Não se estanque em seu passado. Mas bem, cresça no conhecimento de Deus, concentrando-se em sua relação com O agora. Saiba que foi perdoado, e mova-se em direção a uma vida de fé e obediência. Projete-se para uma vida plena e de major significada graças a sua esperança em Cristo.

3:15, 16 Algumas vezes tratar de viver uma perfeita vida cristã pode ser tão dificultoso que nos pode esgotar e desanimar. Podemos nos sentir tão longe do perfeito, que nunca agradaremos a Deus com nossas vidas. Paulo usou o termo perfeito (3.12), para significar amadurecido ou completo, não irrepreensível em cada detalhe. Aqueles que são amadurecidos deveriam perseverar no poder do Espírito Santo, sabendo que Cristo revelará e encherá qualquer discrepância entre o que somos e o que deveríamos ser. Esta provisão de Cristo não é uma desculpa para uma devoção pobre, mas provê alívio e confiança para aqueles que se sentem apressados.

3:16 A maturidade cristã implica atuar em apóie a guia que você já recebeu. Sempre podemos nos desculpar dizendo que ainda temos muito por aprender. A instrução para nós é viver de acordo com o que já conhecemos e deixar aquilo que já aprendemos que não devemos fazer. Não nos convém nos distrair com uma busca interminável da verdade.

3:17 Paulo desafiou aos filipenses a procurar a semelhança a Cristo, convidando-os a que seguissem seu exemplo. Isto não significava, naturalmente, que deviam copiar cada coisa que ele fazia; ele já tinha estabelecido que não era perfeito (3.12). Quis lhes dar a entender que assim como sua vida estava centrada em Cristo, a deles também deveria está-lo. Dá a impressão de que nenhum dos evangelhos tinha sido ainda escrito, de maneira que Paulo não podia lhes dizer que lessem a Bíblia para ver como era Cristo. portanto, os precatória a que o imitem. Que Paulo pudesse dizer às pessoas que seguissem seu exemplo é um testemunho de seu caráter. você pode fazer o mesmo? Que classe de seguidor seria um cristão novo se o imitasse a você?

3:17 Paulo desafiou aos filipenses a procurar a semelhança a Cristo, convidando-os a que seguissem seu exemplo. Isto não significava, naturalmente, que deviam copiar cada coisa que ele fazia; ele já tinha estabelecido que não era perfeito (3.12). Quis lhes dar a entender que assim como sua vida estava centrada em Cristo, a deles também deveria está-lo. Dá a impressão de que nenhum dos evangelhos tinha sido ainda escrito, de maneira que Paulo não podia lhes dizer que lessem a Bíblia para ver como era Cristo. portanto, os precatória a que o imitem. Que Paulo pudesse dizer às pessoas que seguissem seu exemplo é um testemunho de seu caráter. você pode fazer o mesmo? Que classe de seguidor seria um cristão novo se o imitasse a você?

3.17-21 Paulo criticou não só aos judaizantes (veja-a primeira nota a 3.2, 3), mas também aos cristãos autoindulgentes. Estas são pessoas que afirmam ser cristãos mas não vivem de acordo ao modelo de Cristo, quanto a seu serviço e sacrifício. Satisfazem seus próprios desejos, até pensando nas necessidades de outros. A liberdade em Cristo não significa liberdade para ser egoísta. Significa oportunidade para servir e chegar a ser a melhor pessoa que você pode ser.

3:20 Os cidadãos do Filipos tinham os mesmos direitos e privilégios que os de Roma porque Filipos era uma colônia romana. De igual maneira os cristãos experimentarão um dia todos os privilégios especiais de nossa cidadania celestial porque pertencemos a Cristo. Não nos apeguemos tanto a esta vida que cheguemos a lamentar a volta de Cristo.

3:21 O "corpo da humilhação" não representa uma atitude negativa para o corpo humano. Entretanto, o corpo que receberemos quando ressuscitarmos será similar ao corpo ressuscitado de Cristo. Aqueles que lutaram contra a dor, as limitações físicas ou a incapacidade podem ter uma maravilhosa esperança na ressurreição. Para ampliar esta informação vejam-se 1Co 15:35ss e 2Co 5:1-10.

TRÊS NÍVEIS DO PERFECCION

1. Relação perfeita

Somos perfeitos devido a nossa eterna união com o imensamente perfeito Cristo. Quando nos convertemos em seus filhos, somos declarados "não culpados", em outras palavras justos, graças ao que Cristo, o Filho amado de Deus, fez por nós. Esta perfeição é absoluta e invariável, e é esta relação perfeita a que nos garante que um dia seremos "completamente perfeitos" (abaixo). Vejam-se Cl 2:8-10; Hb 10:8-14.

2. Progresso perfeito

Podemos crescer e maturar espiritualmente à medida que continuemos confiando em Cristo, aprendamos mais a respeito Do, aproximemo-nos mais ao, e lhe obedeçamos. Nosso progresso é variável (em contraste com nossa relação, vamos), porque depende de nosso caminhar cotidiano, há vezes em que maturamos mais que outras. Mas estamos crescendo para a perfeição se prosseguimos nos esforçando para obtê-la (Fp 3:12). Estas obras boas não nos aperfeiçoam, mas sim na medida que Deus nos aperfeiçoa fazemos obras boas para O. Veja-se Fp 3:1-15.

3. Perfeitos totalmente

Quando Cristo volte para nos levar a seu reino eterno, seremos glorificados e feitos completamente perfeitos. Veja-se Fp 3:20-21.

Todas as fases da perfeição estão fundadas na fé em Cristo e no que fez, não no que possamos fazer para O. Não podemos nos aperfeiçoar a nós mesmos; só Deus pode obrar em e por meio de nós até que sua boa obra fique aperfeiçoada no dia em que Jesucristo retorne (1.6).

PREPARACION PARA A VIDA CRISTÃ

Assim como se necessita muita preparação para as atividades atléticas, devemos nos preparar com diligencia para a vida cristã. Tal preparação demanda tempo, dedicação, energia, prática constante e visão. Devemos nos dedicar à vida cristã, mas antes devemos conhecer as regras prescritas na Palavra de Deus (2Tm 2:5).

1Co 9:24-27- Carreira

Abster-se de muitas coisas para obter o prêmio.

Preparamo-nos para empreender a carreira da vida. Pomos nossos olhos em Cristo, a meta, para não nos desviar a um lado nem desfalecer. Quando o fizermos, ganharemos um prêmio no reino de Cristo.

Filipenses 3:13-14 - Carreira

Concentrar todas as energias em ganhar a carreira.

Viver a vida cristã exige todas nossas energias. Podemos esquecer o passado e nos estender à meta porque sabemos que Cristo nos prometeu a vida eterna com O quando terminar a carreira.

1Tm 4:7-10- Exercícios

Exercícios espirituais ajudarão em seu crescimento, em fé e caráter.

Assim como devemos repetir os exercícios para dar forma a nossos corpos, devemos repetir os exercícios espirituais a fim de ser espiritualmente aptos. Ao fazê-lo, seremos melhores cristãos e viveremos de acordo à vontade de Deus. Esse tipo de vida atrairá a outros a Cristo e pagará dividendos nesta vida e na outra.

2 Tmmoteo 4.7, 8 - Brigar carreira

Brigar a boa carreira e perseverar até o fim.

A vida cristã é uma batalha contra as forças de maldade externas e as tentações internas. Se permanecermos fiéis nelas, Deus nos promete um final, um descanso e uma coroa.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
Parte Dois: o desafio de perfeição (capítulos 3 e 4)

I. a fonte da verdadeira JUSTIÇA (Fp 3:1 ), Paulo poderia insistir em regozijo somente no Senhor Jesus (conforme Gl 6:14. ). Por regozijando-se no Senhor e contando suas bênçãos seriam menos inclinados a ser tentado pelos "maus obreiros" que buscavam desestabilizar-los em sua fé.

2. Negativamente, atente para o "concisão" (Fp 3:2 ). Ele descreve os malfeitores como cães, maus obreiros e mutiladores da carne. São estas três classes de pessoas ou três termos diferentes para a mesma pessoa? Este último parece provável. Estes inimigos do evangelho não são mencionados como frequentemente ou tão enfaticamente como na carta aos gálatas. É importante, no entanto, que, nestas circunstâncias, e depois de esta passar do tempo, o problema ainda é muito vivo. Os judeus estavam inclinados a votar cães na parte inferior do reino animal e, portanto, "cachorro" era um termo de reprovação e desprezo. Por maus obreiros , ele se referiu aos judaizantes que insistiram que antes de uma pessoa pode ser um verdadeiro cristão, ele deve assinar a lei mosaica, e em vigor se tornar um judeu. Como ele havia escrito aos Gálatas, Paulo percebeu que, para fazê-lo seria negar a adequação de Cristo e da nova aliança. Paulo scornfully imagens deles tão preocupado com a carne mais do que o espírito, tão preocupado com forma exterior mais do que poder interior, como confundindo a casca para o kernel. Paulo tinha sofrido muito em suas mãos e ele queria alertar seus leitores para o perigo. O perigo real neste contexto foi um legalismo, o resultado de que faria o cristianismo apenas uma seita do judaísmo, e, em seguida, nas palavras de Paulo: "Cristo teria morrido em vão." Vale ressaltar que em algumas situações Paulo não tinha tolerância . Ele fez instar tolerância em áreas que não são cruciais para o próprio evangelho (14 Rom. ), mas se fosse em questões centrais, que prejudicavam o evangelho, ele poderia ser muito intolerante.

TESTEMUNHO B. PAULO (3: 3-14)

3 para a circuncisão somos nós, que servimos pelo Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne: 4 bem que eu poderia até confiar na carne: se algum outro julga ter confiança em a carne, ainda mais eu: 5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; no tocante à lei fariseu; 6 quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. 7 Todavia o que as coisas estavam ganho para mim, isso tenho como perda por Cristo. 8 Sim, na verdade, e eu considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo, 9 e seja achado nele, não tendo justiça de meu próprio, mesmo aquilo que é da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé; 10 para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me a sua morte, 11 , se por qualquer meio Eu posso chegar à ressurreição dentre os mortos. 12 Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo, se é que eu posso alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus . 13 1rmãos, eu não me incluo espera que o haja alcançado; mas uma coisa eu , esquecendo-se das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

1. justiça legal inadequada (3: 3-6)

Nós somos a circuncisão (v. 3 ): esta declaração está em contraste com o anterior advertência de cuidado com o concisão . Este último é um jogo deliberada nas palavras para chamar a atenção para a visão deturpada da circuncisão realizada pelo inimigo.Assim, Paulo está dizendo que eles realmente estão dependendo de mutilação. A circuncisão Paulo elogia é refletido em Cl 2:11 ", no qual também vós são circuncidados com a circuncisão não feita por mãos no despojar do corpo da carne, a circuncisão de Cristo". Em outras palavras, Paulo professa uma "circuncisão do coração." Elsewhere Paulo havia declarado: "Ele é um judeu que é no interior, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não é dos homens, mas de Deus "( Rm 2:29 ). Por esta declaração, que foi revolucionário naquele dia, Paulo tinha precedentes na Dt 10:16 - "circuncidar, portanto, o prepúcio do vosso coração e não mais de dura cerviz." Uma das promessas mais preciosas da antiga aliança, o que é realmente uma antecipação da nova aliança, é dublado também em Deuteronômio, "o Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, eo coração de tua descendência, amando ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, para que possas viver "( Dt 30:6 ). Alguns dos profetas tinha chamado para o arrependimento e renovação espiritual em palavras semelhantes: "Circuncidai-vos ao Senhor, e tirai os prepúcios do vosso coração" (Jr 4:4 ). Paulo estava agora a insistir em nada menos do que isso. Ninguém de sua idade estava em uma posição melhor para reconhecer os contrastes entre os antigos e novos convênios, a lei e fé, carne e espírito. Aqui, como fizera em tantas outras ocasiões, ele argumenta a partir da luz de sua própria experiência. João Wesley foi creditado como sendo o primeiro "teólogo da experiência" (Cell). Embora o significado de Wesley não deve ser esquecida, é São Paulo, que foi o "teólogo da experiência" por excelência .

Culto pelo Espírito de Deus (v. Fp 3:3 ). A leitura RSV, "adorar a Deus em espírito", ea leitura NEB, "nós cuja adoração é espiritual," não são tão fiel ao grego. Isso lembra a língua de Jesus na abordagem da mulher no poço em Samaria- "Deus é Espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade" (Jo 4:24 ). Por esta indicação Paulo está alegando que a adoração que Deus procura é prestado por aqueles que acreditam em Cristo, e não pela nação judaica como tal. Esta foi uma doutrina revolucionária naquele dia e Paulo exerceu toda a sua energia para fazê-lo de forma convincente. Por esta indicação Paulo "transferências para o New Israel a adoração e homenagem a Deus, que é um privilégio orgulhoso e monopólio de Israel de idade." Esta alegação foi baseada no fato de que na história Deus concedeu o seu Espírito Santo sobre os que assim adorado . Esta evolução surpreendente foi testemunhado no dia de Pentecostes, em Samaria, na casa de Cornélio, em Éfeso, e em outros lugares em que Cristo foi pregado na sinceridade (At 2:8 ; At 15:19 ). Foi este factor mais do que qualquer outro que levou a Igreja a reconhecer que os gentios não circuncidados que eram beneficiários do Espírito Santo foram os verdadeiros membros da comunidade de Israel (At 15:1 ).

1. De Paulo Ancestrais Bom mas insuficiente (Fp 3:4 ). Depois de cativeiro antepassados ​​de Paulo estavam entre os relativamente poucos que voltou do exílio para reconstruir a cidade, o templo, e a fé de seus pais. Esta foi uma herança da qual ele poderia muito bem ser orgulhoso, uma herança que ninguém poderia negar-lhe.

b. De Paulo Filiação Religiosa, excelente, mas insuficiente (Fp 3:5 ): Paulo foi um dos fariseus mais zelosos de sua geração. Seu zelo foi demonstrado pelo ardor pelo qual ele tentou derrotar o testemunho dos primeiros cristãos a Cristo. Como a heresia-hunter-chefe, o seu nome era temido acima de todos os outros que como ele trabalhou para parar pela força uma idéia e uma fé com que força não poderia lidar.

A justiça que há na lei: "Justiça" foi uma palavra importante com Paulo. É provavelmente a palavra mais importante na Epístola aos Romanos. Paulo constantemente contrasta a justiça na lei com a justiça em Cristo. Quando Paulo fala da justiça da lei, ele significa um conformidade com a letra da legislação. Ele faz referência ao desempenho, à obediência. A antiga aliança salientou a importância de desempenho- "Fazei isto e viverás." A adesão ao pacto, portanto, significava obediência, conformidade, performance.Neste pacto, os fiéis colocado chefe estresse sobre "dever, que a filha popa da voz de Deus." Esta foi excelente, tanto quanto foi. Teoricamente, cada judeu podia guardar os mandamentos; na verdade, muito poucos, se houver, já fiz. Paulo, Zacarias, e Elisabeth seria entre os poucos que tiveram suas vidas inocentes (amemptos) com referência à lei (Lc 1:6)

1. Tudo o mais é como lixo (Fp 3:7 ): Paulo chamou a justiça da Lei sua própria justiça, porque era dependente de seu desempenho. Foi, portanto, meritória. Foi uma recompensa para o esforço. Em outras palavras, Paulo sentiu que a justiça da lei foi realmente a sua justiça e, consequentemente, a justiça própria. Quando o fator de orgulho entrou, o ativo se tornou um passivo. Esta foi a falha que Jesus encontrados nos fariseus de sua época. Sua justiça se tornou pervertido e invertido. Em vez de ser meritório, era, na verdade, um obstáculo para encontrar a justiça que é de Deus. Paulo está dizendo aos Filipenses que ele disse aos Gálatas, que a única justiça que se pode experimentar vem como um dom de Deus e não uma recompensa de esforço. Este dom que Deus faz a mediação através de seu Filho Jesus Cristo; vem por nenhum outro meio. "Não há nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos", declarou Pedro (At 4:12 ). Este "estreiteza" ajudou a fazer os primeiros cristãos exangelists zelosos. Eles não pensam de Cristo como uma maneira, mas como a Way. Isto significava que toda perspectiva religiosa de Paulo foi deslocada de orgulho no desempenho de gratidão por um favor imerecido. Isso significava que ele não tinha nenhum mérito que foi ganha por merecimento. A justiça que possuía era um presente completamente imerecida de Deus por meio de Cristo, dando qualquer motivo para orgulho ou auto-estima. Isto é o que Agostinho insistiu tão arduamente em seus argumentos com Pelágio. Agostinho seguido Paulo na insistência de que a salvação vem somente pela graça e não pelo esforço humano de mérito. Isto é o que Lutero insistia no século XVI. Este é o tema principal da pregação evangélica de Wesley, no século XVIII. Quando ele pregou em St. Maria, Oxford, sobre "A circuncisão do coração", ele suportou com força sobre esta grande verdade; esta é a afirmação central da religião cristã. Ele acusou os professores aprenderam da religião que a deles era uma justiça para fora, em vez de uma graça interna. Então incisiva foram suas palavras que ele foi negado a oportunidade de sempre a pregar lá novamente. Mas, na providência de Deus, "o povo ouvia com prazer."

A questão entre interior e justiça exterior é uma questão vivo hoje. A tentação constante é a preferir a salvação pelas obras, por código, por comitês, por algo externo. Há aqueles que preferem algo tangível e precisa, a quem a fé só parece um pouco vago, indescritível, e precária. Esse dualismo entre a segurança verdadeiro e falso é executado ao longo das Escrituras. Os antigos israelitas preferiu confiar em um templo, um padre, em vez de em obediência, em vez de no próprio Deus. Repetidamente, os israelitas aprendeu da maneira mais difícil que confiar na arca, ou o templo, ou genealogia, ou a cidade é uma falsa confiança, se ele é um substituto para a obediência, amor e adesão ao pacto.

A justiça de Deus, portanto, vem como um presente após a apresentação e confiança. À luz de Hebreus fé era uma convicção da realidade invisível e perseverança até o final (He 11:1 ).

3. A aspiração de Paulo Presente (3: 10-14)

1. De ser plenamente identificado com Cristo (Fp 3:10 , 11)

Que eu possa conhecê-lo (v. Fp 3:10 ): É aqui, talvez, que nós ganhamos uma melhor visão sobre o pensamento interior de Paulo do que em qualquer outra passagem em seus escritos. Ele não está pensando no passado, ou mesmo do futuro, mas do presente.Embora Paulo não conhecem a Cristo, ele não se contenta em contar com alguma experiência passada, mas quer esse conhecimento para crescer constantemente. O conhecimento de que ele fala não é de mera informação, no entanto, que está incluído; refere-se principalmente a uma visão mais profunda, uma maior participação na mente e no propósito do Mestre. É uma boa expressão do que é chamado de Cristo-misticismo de Paulo. Ele lembra a grande verso em Gl 2:20 - ". Já estou crucificado com Cristo" Paulo desejado nada menos do que Cristo poderia pensar em sua mente, falar através de seus lábios, dominar completamente o seu modo de vida, sua vida intelectual, a sua vontade. Misticismo cristão encontra a sua raiz principal em Paulo.

Além de conhecer a Cristo Paulo procurou experimentar particularmente a energia do Senhor ressuscitado. No seu encontro na estrada para Damasco, Paulo já tinha experimentado isso. Ela havia sido reafirmada em Corinto, quando Cristo se-lhe e garantiu-lhe o seu poder e presença (At 18:9 ). Esta mesma convicção aparece novamente em Rm 6:1 ; Cl 2:12 ; . Ef 2:1. ; Cl 3:1. -24 ). Estes textos, é claro, tem uma aplicação espiritual e só se referir especificamente a justificação pela fé. No presente passagem significado de Paulo parece ser mais profunda. Ele tem um tom místico mais definida. Aqui Paulo fala como um cristão maduro, e não como um novo convertido. Ele não está se referindo a experiência inicial da graça salvadora. Ao contrário, ele está testemunhando uma ânsia constante de um relacionamento mais próximo, mais íntimo com Cristo. Os sofrimentos de que fala são a angústia que ele experimenta pela salvação dos perdidos. Essa angústia é refletida em Romanos onde Paulo expressa seu pesar sobre seus compatriotas que ainda estão fora de Cristo (Rm 9:1)

Paulo agora admite que ele ainda não tenha atingido este estado de uma ressurreição escatológica (v. Fp 3:12 ). No paralelismo diz ele, Não que eu já tenha alcançado, ou que seja perfeito . Este texto é frequentemente citado como evidência de que Paulo não afirmou ser aperfeiçoado no amor, que ele não reivindicou para si a perfeição cristã. A palavra usada aqui é teteleiōmai . É a palavra mais comum no Novo Testamento para a perfeição. Entre as suas várias nuances de significado é a conclusão que vem através da ressurreição. Jesus usou-o, assim, quando ele disse: "O terceiro dia serei consumado" (Lc 13:32 ). Da mesma forma o mesmo termo ocorre em He 12:23 , onde ele se refere a "os espíritos dos justos aperfeiçoados", uma referência para os santos que estão agora vitorioso no céu. Ele refere-se claramente ao martírio e ressurreição em 4 Macabeus 07:15 . Ele aparece com este significado em uma lápide Christian no período antigo. A adequação do prazo para a salvação final é óbvio. A utilização deste mesmo termo nestes contextos da ressurreição, juntamente com o seu contexto aqui deixa claro que Paulo não quer dizer "perfeito" em sentido evangélico; ao contrário, ele não é perfeito no sentido escatológico da ressurreição.

Como Lightfoot sugere, Paulo pode ter em mente os antinomianos que atribuídas a Paulo o ensino: "Vamos pecar que abunde a graça." Nada poderia ser mais abominável para Paulo, como o sexto capítulo de Romanos deixa claro. Esforço de Paulo para a mais semelhança de Cristo é o corretivo para aqueles que dizem que estar em Cristo torna pecado irrelevante. Em vez disso, Paulo afirma com veemência que a graça, longe de fazer uma tolerante do pecado, o pecado torna ainda mais intolerável e incompatíveis com o verdadeiro cristianismo. Paulo também está em guarda contra as ilusões de falsa segurança. Ele quer saber "mais sobre Jesus." Ele está orando: "Senhor, plantar meus pés em terrenos mais altos." Teria sido muito fácil para o Apóstolo para descansar de seu trabalho e para relaxar. Muitos que têm suportado o "fardo no calor do dia" sentir-se justificado em tomar mais fácil na aposentadoria. Não é assim com Paulo. Sua ânsia de fazer o seu melhor para Cristo, seus esforços extenuantes para um maior grau de semelhança de Cristo, continuou até sua morte. Visto que Cristo havia prendido dele, ele também pretende lançar mão de Cristo e seguir de perto atrás dele.

Uma coisa que eu faço ... prossigo (vv. Fp 3:13 , Fp 3:14 ): Aqui, Paulo tem em mente os corredores nos jogos gregos. Paulo e seus leitores tinham testemunhado muitos desses jogos, pois eles figura proeminente no fundo mentais do apóstolo. Compara-se, portanto, de um corredor com um objectivo, o de vencer a corrida. Os jogos grega Olympic começou muito antes de Paulo. Seja na concorrência com outros atletas ou para melhorar seu próprio esforço, Paulo classifica-se com aqueles que estão determinados a se destacar.Paulo não procurou ser versátil, um homem com muitos interesses variados. É difícil, se não impossível, para ser ampla e intensiva. Paulo escolheu para ser estreita e intensa. A cunha que tem a maior potência de condução é a que tem o ângulo mais estreito.

Será que a salvação depende de esforço de Paulo ou a graça de Deus? Como pode strenuousness de Paulo harmonizar com sua doutrina da graça, de favor imerecido? Fica claro na passagem que Paulo não pensa de si mesmo como alcançar sua própria salvação, de merecer o favor de Deus. Isto ele suficientemente eliminados nos versos iniciais do capítulo. O que ele diz é que, enquanto uma vez que ele laboriosamente procurou auto-justificação pelas boas obras e pelo seu zelo, agora essa mesma energia de condução, em vez de trabalhar para sua própria salvação, é dedicado a ser semelhantes a Cristo. Como um escravo do amor, a única preocupação de Paulo é para estar mais perto de seu Mestre e para ser mais como ele. Assim, ele nega qualquer suposição de que a livre graça faria um indolente, complacente, e estagnada.

EXEMPLO C. PAULO (3: 15-4: 1)

15 Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, sintamos isto mesmo: e se em alguma coisa sois outra maneira, isso também fará Deus revelar-vos: 16 apenas, para a qual temos alcançado, por essa mesma regra andemos.

17 irmãos, sede imitadores junto de mim, e atentai para aqueles que andam mesmo modo que vós nos para uma ensample. 18 Para muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da a cruz de Cristo: 19 cujo fim é a perdição, cujo deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. 20 Mas a nossa pátria está nos céus; donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo: 21 que devem formar transformará o corpo da nossa humilhação, que pode ser conforme ao corpo da sua glória, segundo a operação pela qual ele é capaz até sujeitar todas as coisas vos si mesmo.

1 Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, meu amado.

1. Perfeição: Achievement ou aspiração? (Fp 3:15 , 16)

Aqui, Paulo dirige-se àqueles que professam ter perfeição cristã (teleioi ). Paulo pode ter falado com um toque de sarcasmo como em 1Co 2:6)

Paulo continua sua ênfase sobre a caminhada. Há duas maneiras de caminhar. Uma delas é a de Jesus e seus discípulos. Outros são os inimigos da cruz de Cristo (Fp 3:18 ). Estas são provavelmente as mesmas pessoas que ele mencionou em Fp 3:2 ). Estes são o tipo de pessoas condenadas de forma tão severa em Judas e Pedro II. A Igreja primitiva era constantemente assediado por duas tentações: a tendência a desviar-se para a direita e terminam em legalismo, e a tendência a desviar-se para a esquerda e fim em ilegalidade. Essa é a tendência atual de hoje. A única coisa que essas pessoas glória é, na verdade, a sua vergonha e desgraça. Ele diz claramente que o seu fim é a destruição.Mesmo em seu presente estado contínuo de prisão Paulo estava muito consciente de que as tensões existiu nas igrejas sob seu cuidado.

3. "A nossa pátria está nos céus" (3: 20-4: 1)

À medida que os cidadãos romanos em Filipos estavam conscientes da sua fidelidade a Roma, ao invés de seus vizinhos contemporâneos, de modo Paulo queria ir para casa para a igreja em Filipos a percepção de que a sua cidadania primário estava no céu, não na terra. Como cidadão romano leal gostaria de receber um emissário da capital, para que os cristãos estão esperando em antecipação alegre para o retorno do Senhor do céu, o Senhor Jesus Cristo. Costuma-se dizer que Paulo mudou suas opiniões de escatologia e abandonado qualquer expectativa de retorno do Senhor. Um verso como este refuta essa e mostra que o Apóstolo foi mesmo agora antecipando o Segundo Advento, a parusia .

Deve formar transformará o corpo da nossa humilhação (v. Fp 3:21 ): O verbo moda de novo (metaschēmatisei) é do mesmo termo usado em Fp 2:7 , Fp 3:10 , Fp 3:11 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
Muitos cristãos perdem a paz e a alegria que têm em Cristo, pois se envolvem demais com as "coisas". Eles têm a mente voltada para "as coisas terrenas" (3:19), não a mente espiritual do crente dedicado. Nes-se capítulo, observe o grande uso da palavra "coisas". Aqui, Paulo descre-ve a mente espiritual — aquela que estuda os pensamentos de Deus e que segue em direção aos objetivos dele. Para mais informação a respei-to da mente espiritual, leia Roma-Nu 8:1-4. Nesse capítulo, Paulo descreve seu passado, seu presente e seu futuro, um retrato completo da vida cristã.

  1. O passado do cristão: salvação (3:1-11)

Paulo era religioso antes de ser salvo, mas sua religião não podia salvá-lo. Ele deixou sua religião a fim de encontrar a vida eterna! Ele inicia o capítulo com uma adver-tência aos crentes, alertando-os da religião à parte de Cristo. Paulo usa o termo "cães", a forma como os judeus se referiam aos gentios, para descrever os mestres judeus que enfatizavam a circuncisão e a observância da Lei. (At 15:0:3), e não sa-ber a respeito dele. Ele vivenciou o poder da ressurreição (veja Ef 3:14ss) em sua vida. Além dessas bênçãos, havia ainda o privilégio de sofrer por Cristo (Fp 1:29). Por fim, ele recebeu uma nova promessa por intermédio de Cristo: "alcançar a ressurreição dentre os mortos" (v. 11). Os crentes judeus criam na ressurreição, isto é, na ressurreição geral no fim das eras; todavia, Cristo introduziu a ressurrei-ção do justo. Isso é chamado a pri-meira ressurreição (1Ts 4:13-52; Ap 20:5). Paulo demonstra humildade, não incerteza, quando diz: "De al-gum modo...". Ele espantava-se com a possibilidade de que ele, um assas-sino, pudesse gozar dessa gloriosa ressurreição.

  1. O presente do cristão: santificação (3:12-16)

Na seção anterior, Paulo aparece como um "contador espiritual" que avalia suas perdas e ganhos. Nessa seção, ele é o atleta que corre pelo prêmio. Paulo gosta muito da ima-gem do atleta (veja 1Co 9:25-46; 1Ts 2:1 1Ts 2:9-52; 2Tm 2:5). E evidente que ele não sugere que corramos para conseguir o céu! Na

Grécia antiga, era obrigatório que os atletas das Olimpíadas fossem cidadãos das nações que repre-sentavam. Também deviam ser ho-mens livres, não escravos. O cris-tão é cidadão do céu (3:
20) e foi libertado por Cristo, mas o pecador não-salvo é escravo. Todo cristão recebe um lugar especial na "pista de corrida" para fazer seu serviço e tem um "alvo" estabelecido por Cristo. Nossa tarefa na vida é "con-quistar aquilo para o que também [...] [fomos] conquistado[s] por Cristo Jesus" (v. 12). Paulo fala de santificação — o crescimento e o progresso na vida e no serviço cris-tãos —, não em salvação.

Como alcançamos o "alvo" que Deus designou para nós? Temos de ser honestos com nós mesmos e admitir onde estamos, como Paulo declarou: "Não que eu [...] tenha já obtido" (v. 12). Depois, mantemos nossos olhos de fé em Cristo e es-quecemos o passado — os pecados e as faltas passadas, como também os sucessos passados. Temos de avançar no poder dele. A vida cris-tã é uma carreira, ou corrida, não um jogo, e exige o que temos de melhor: "Uma coisa faço" (v. 13). Muitos cristãos têm uma vida divi-dida. Uma parte desfruta das coisas do mundo, e a outra tenta viver para o Senhor. Eles desejam "coisas" e começam a dedicar-se às ambições terrenas. Nosso chamado é "subi ime" e "celestial" e, se vivemos para o mundo, perdemos o prêmio que vem com ele.

  1. O futuro do cristão: glorificação (3:17-21)

Nada mantém mais nossa mente espiritual como aguardar o retorno de Cristo. Paulo adverte seus leito-res: "Observai os que andam [...] entre nós [...] que são inimigos da cruz de Cristo". Ele expressa gran-de dor em uma carta que, por ou-tro lado, transmite muita alegria. Paulo chora por causa dos cristãos confessos que apresentam o fruto da mente mundanas em sua vida. Ele descreve-os: (1) preocupam-se com as coisas terrenas, quer dizer, pensam apenas neste mundo e no que ele pode oferecer; (2) vivem para a carne, pois o deus deles é o estômago; e (3) o fim deles é a perdição! Esses são os inimigos da cruz de Cristo. A cruz derrotou o mundo e a carne; ela fala de sacri-fício e de sofrimento, porém essas pessoas vivem para o mundo e para agradar a si mesmas. Que horror que até mesmo um cristão confesso seja inimigo da cruz!

"Nossa pátria está nos céus" (v.

  1. . Quando nos tornamos mem-bros da família de Deus, nosso nome é escrito no céu (Lc 10:20). Tornamo-nos cidadãos do céu. Isso significa que vivemos para a glória do céu, não para o louvor desta ter-ra. Com certeza, o cristão honrará o céu como o bom cidadão honra seu país. A igreja vive de acordo com as leis celestiais, da mesma forma que os filipenses eram governados pelas leis romanas. Os cristãos são a colô-nia do céu na terra, como Filipos era uma colônia romana localizada na Macedônia. Temos a obrigação de obedecer a Deus, não aos homens, embora muitas vezes as leis celes-tiais conflitem com as terrenas.

Os cidadãos do céu têm um fu-turo abençoado! Paulo proclama que seremos iguais a Cristo! Esse corpo de humilhação se tornará igual ao cor-po glorioso dele. Veja como o retorno de Cristo será um acontecimento feliz para o santo, ao ler 1 Tessalonicen- ses4:13-18. Nesse dia, haverá ressur-reição e reunião e também prestação de contas e premiação. Que, em sua vinda, ele nos encontre fiéis, e não envergonhados (1 Jo 2:28—3:3).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
3.3 Somos a circuncisão. Este título, à luz de Rm 2:25-45 e Cl 2:11, agora passou a pertencer à Igreja como o Povo da Aliança (Gl 6:16), herdando assim as promessas de Deus (conforme Rm 9:24-45; 1Pe 2:9, 1Pe 2:10). Não é uma circuncisão literal mas interior e espiritual (Rm 2:28, Rm 2:29; Gl 5:2-48).

3.4 Carne. Aqui refere-se à qualquer valor humana, ganho por herança ou esforço, em que o homem não convertido põe sua confiança.

3.5 Hebreu de hebreus, i.e., "um filho hebreu de pais hebreus". Fariseu era o partido judaico conservador que mais estritamente guardou a lei. Perante as exigências exteriores, Paulo era irrepreensível (6). Interiormente ele se reconheceu pecador (cf.Rm 3:20, 2Co 4:11). Conformando-me... morte. A morte com Cristo aqui (Gl 2:20; Fp 3:21).

3.12 Fui conquistado. Na estrada de Damasco Paulo começou a carreira de conquistar a aprovação de Deus (conforme 2Tm 2:15).

3:13-15 É muito possível que houvesse um grupo de "perfeccionistas" na igreja de Filipos. Paulo desmente sua própria perfeição absoluta (12). Usando a mesma palavra (teleioi, "desenvolvido segundo um padrão"), aponta para a maturidade daqueles que, com os olhos fixos no alvo, esperam o "muito bem" do seu Mestre (14).

3.18 Muitos. São os cristãos nominais. Eram os judaizantes (conforme 3,2) ou os antinomista que defenderam o abuso da liberdade na graça livre de Deus (conforme Rm 6:1 e ss).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21
IV. DIGRESSÃO DE ADVERTÊNCIA (3:1-21)

Esse capítulo é de especial importância porque revela a motivação que dominou a vida de Paulo. Enquanto está advertindo vigorosamente quanto a falsos mestres que afastavam do caminho os seus seguidores, ele faz um retrato de si mesmo como de um atleta numa corrida, correndo com os seus olhos fixos em um alvo. Uma comparação entre os caps. 2 e 3 dá a confirmação da integridade da carta como sendo um documento não fragmentado e que vem da mão de Paulo. Um trata da descida de Cristo, e o outro, do chamado para o alto; um mostra como Cristo deixou a glória celestial para ganhar pessoas como Paulo, e o outro, como Paulo deixou de lado a glória terrena para ganhar Cristo; um mostra Cristo tomando a forma de servo, sendo feito à semelhança de homem, e o outro, como o corpo do crente vai ser conformado ao corpo da glória do Senhor.

1)    Advertência contra os judaizantes (3:1-3)
v. 1. Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!'. em relação a todos os outros assuntos {to loipon), ele ordena aos seus leitores que os enfrentem com a força que somente a alegria no Senhor pode dar (v. Ne 8:10). Isso prepara para o conselho severo do v. 2. “ ‘Alegrem-se no Senhor’ é evidentemente colocado aqui de forma enfática, com referência direta à advertência que segue” (Alford, Gk. Test. in loc.). Escrever-lhes de novo as mesmas coisas', ficar insistindo na mesma lição da alegria no Senhor, algo tão básico para essa carta, não encontra relutância alguma em Paulo e serve para a segurança deles, o que significa mais um elemento no preparo para o v. 2. Os três termos de desprezo: cães [...] que praticam o mal [...] falsa circuncisão (v. 2) se referem a uma e à mesma classe de pessoas, os judaizantes, que seguiram Paulo de forma impiedosa a todos os lugares e que tentavam deturpar o evangelho de Cristo (G1 1.7). cães: o epíteto para os gentios, é usado contra esses falsos mestres, que na verdade são como animais que se alimentam de carniça. Eles são homens que praticam o mal, na motivação, na doutrina e nos resultados, pois tudo que nega a suficiência da obra de Cristo é mau. Eles são a concisão {katatomé, “mutilação”, i.e., mutiladores, em contraste irônico peritomê, a verdadeira circuncisão como no v. 3), pois eles não sabem nada daquela circuncisão que é a do coração (Rm 2:29). Acerca da intensidade dos termos usados, conforme Mt 3:7;

23.27. Longe de desonrar a circuncisão, somente cumprem o seu verdadeiro significado aqueles que adoram pelo Espírito de Deus e aqueles que se gloriam em Cristo Jesus (cf. 1.26; Rm 5:11; 1Co 1:31; 2Co 10:17; G1 6.14) e que não têm confiança alguma na carne, a vida autocentrada. Eles, de fato, têm confiança, mas somente em Jesus Cristo.


2)    Paulo: passado e presente (3:4-17)
Paulo, porém, não escreve como alguém
que despreza o que ele nunca conheceu. Ao contrário, ele excedia todos os seus críticos tanto em privilégios de nascimento e de criação quanto de comportamento, circuncidado no oitavo dia, portanto não era prosélito; pertencente ao povo de Israel, o povo da aliança; da tribo de Benjamim (conforme Rm 11:2), daí talvez o seu nome Saulo (conforme At 13:21), de uma tribo que permaneceu leal à tribo de Davi quando dez tribos se separaram; verdadeiro hebreu, o filho que falava aramaico, de pais que falavam aramaico, e, portanto, nenhum helenista (conforme 2Co 11:22); quanto à Lei, fariseu, membro de uma seita judaica muito rígida (conforme At 26:5); quanto ao zelo, perseguidor da igreja, mostrando zelo por Deus, embora enganado (Rm 10:2; G1 1.13,14); quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível, sem acusação de homens (At 23:1; Mc 10:20). Todos esses lucros (observe “coisas”, plural, no v. 8; como se nos primeiros dias ele tivesse se regalado com uma coisa de cada vez) ele contou como perda {zêmia, singular, e tudo foi juntado em uma coisa só, não só inútil, mas prejudicial), vendo a verdadeira natureza dessas coisas no fato de que com um passado desses ele havia sido alguém que odiou a Cristo. Eu as considero, i.e., continuo considerando, depois de todas as experiências dos anos, como perda (v. 8). Isso é assim por causa de Cristo, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, a partir de então a ambição mais preciosa de Paulo (conforme v. 10).

De fato, esses lucros passados ele agora considera como esterco (skybalon). v. 8. para poder ganhar a Cristo: foi a sua escolha na conversão; continua sendo a sua escolha. Cristo é o seu verdadeiro lucro aqui e depois (conforme 1.21). v. 9. e ser encontrado nele. na sua união de fé com Cristo, na sua constante experiência e satisfação da sua união e (final e especialmente) no dia de Cristo. Isso significa não possuir autojustiça com base no cumprimento da lei, mas a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. v. 10. Quero conhecer a Cristo'. pessoalmente, por meio de experiências constantemente enriquecedoras, até o dia em que ele vai conhecer como ele mesmo é conhecido (1Co 13:12; conforme Êx 33:13: “para que eu te conheça”). Cristo é a atração suprema de Paulo, e para que alguém o conheça precisa conhecer também o poder da sua ressurreição, “o poder da vida ressurreta do Salvador realizado na vida e no serviço diários de Paulo” (F. Davidson, NBC, p. 1.034), participando em seus sofrimentos, aquela comunhão sagrada que Paulo experimentou com o Cristo sofredor nas suas próprias aflições por causa do evangelho (conforme Cl 1:24), tomando-me como ele em sua morte, numa identificação com Jesus na morte dele que ajusta todas as coisas às suas reivindicações (conforme 2Co 4:10,2Co 4:11). Além disso, visto que essa conformidade (symmorphizomenos) é concernente à morphê, a forma essencial como em 2.6, ele não considera isso estranho, mas adequado à sua vida e posição em Cristo, v. 11. para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos: isso não está relacionado somente à segunda vinda de Cristo e à ressurreição física, pois a parte de Paulo na bênção daquilo não é uma questão de obtenção por mérito, mas de graça. A segunda vinda e as conseqüências dela para o corpo são mencionadas em 3.21. O v. 11 leva ao clímax os anseios do v. 10, e todos estão relacionados à experiência presente. Como conseqüência lógica — e a única satisfatória — da participação nos sofrimentos de Cristo e na conformidade com sua morte, ele busca, agora, ainda no corpo presente, viver como homem vitorioso e ressurreto. A idéia é semelhante à de 2Co 4:10: “para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo”.

Esse é o seu desejo, mas ele reconhece humildemente que não atingiu o alvo na experiência presente, muito menos na consumação na glória, v. 12. Não que eu já [...] tenha sido aperfeiçoado-, é o resultado no seu caráter de obter o que colocou como alvo; ele prossegue para conquistar aquilo para o que foi conquistado por Cristo Jesus. Na conversão, Cristo o havia colocado na corrida rumo ao céu com o propósito exato de ganhar o seu prêmio. Isso não está ainda ao seu alcance, v. 13. uma coisa faço, com absoluta determinação: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, não de forma presunçosa por causa da vitória, nem desanimado por causa de falhas, e avançando para as que estão adiante, assim como o atleta concentra todos os seus esforços em uma tarefa, prossigo (diõkõ, como no v. 6, o zelo antes usado para a perseguição agora transformado e movendo-o para ações mais nobres) para o alvo, a linha de chegada da corrida em que Cristo está esperando para dar a recompensa, o prêmio do chamado celestial (v. 14). À luz do contexto, é difícil supor que esse prêmio seja algo menos do que o próprio Cristo (conforme v. 8). v. 15. Todos nós que alcançamos a maturidade no reconhecimento dos propósitos de Cristo devemos ter essa atitude, a de prosseguir sempre adiante. Se alguns ainda não percebem a necessidade de sempre prosseguirem adiante, Paulo tem certeza de que Deus vai mostrar isso a essas pessoas, v. 16. Tão-somente vivamos de acordo...-, ou, andemos no mesmo caminho (stoikeõ, ser puxado para ficar alinhado, i.e., ombro a ombro). Nessa corrida, não há individualismo egoísta. Ninguém ganha à custa de outra pessoa, para prejuízo de outra pessoa. O amor de Paulo insta os seus leitores a correrem com ele e com ele receberem a coroa da vitória.


3) Advertência quanto aos libertinos (3.18,19)
E bom que os filipenses voltem os seus olhos para exemplos como o de Paulo, pois com lágrimas ele os adverte que há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo (v. 18). Aqui não é uma referência a um ensino falso, como no v. 2, mas à vida falsa; libertinos, e não judaizantes, estão em foco agora. Esses inimigos reivindicam os benefícios da cruz, mas negam o poder dela em sua vida. O destino deles é a perdição, a condenação eterna, como em 1.28. Eles adoram os seus apetites sensuais e se gloriam na entrega grosseira a desejos indecentes que eles chamam de liberdade, mas que na verdade é algo vergonhoso (conforme Rm 16:18). Longe de terem a mente de Cristo, eles só pensam nas coisas terrenas. Fingindo-se nos céus, rastejam na corrupção da terra.


4) O verdadeiro lar e a verdadeira esperança do cristão (3.20,21)

Em contraste acentuado com isso, o crente olha para o que é invisível e eterno, e coloca a sua mente em coisas que são do alto, e não em coisas que são da terra (Cl 3:2). v. 20. A nossa cidadania (politeuma, a esfera da nossa cidadania, a nossa “cidade lar”, H. C. G. Moule), porém, está nos cêus\ uma formulação que seria especialmente apreciada pelos filipenses em vista do seu status de colônia romana (conforme a versão de Moffatt, “somos uma colônia do céu”), de onde esperamos ansiosamente o Salvador, ou, esperamos como Salvador, cuja segunda vinda é a nossa constante esperança, para nos trazer o último estágio da nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo. Longe de abandonar-nos aos desejos do corpo, ou até de desprezar o corpo, devemos respeitá-lo na sua presente humilhação, pois ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes (symmorphos, conformado a, como no v. 10, e não uma mera feição exterior) ao seu corpo glorioso', ARA: “ao corpo da sua glória” (conforme a expressão idiomática heb. “o corpo da sua carne”, vertida literalmente para o grego com referência a Cristo em Cl 1:27), aqui em contraste com “o nosso corpo de humilhação” (ARA). Esse é o clímax de todos os anseios de Paulo, que vão ser realizados por meio do poder de Cristo de colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, e assim conduzir o Universo à completa harmonia com os seus propósitos santos e amorosos. Então todas as limitações e todas as falhas pertencerão ao passado, e no corpo glorificado Paulo vai se alegrar na liberdade da habilidade de conhecer Cristo, excedendo os anseios mais elevados da caminhada aqui.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 11

Fp 3:1 (ou Fp 4:8) ele já retorna ao seu tema original.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 2 até o 11
a) Advertência contra os judaizantes (Fp 3:2-50; Gl 4:21-48; Rm 2:25-45. Ver também a Introdução a Gálatas. Paulo, completamente cheio de justa indignação dá a esses homens nomes equivalentes a seus caracteres, como cães, maus obreiros, falsa circuncisão (2). Cães é uma palavra de desprezo. Eram eles os párias do Oriente, que se alimentavam de rebotalhos das ruas. Paulo inferia que os judaizantes estavam colocados em plano oposto ao concerto e à graça, merecendo, portanto, o mesmo tratamento que eles davam aos gentios. Os judaizantes injuriavam por onde quer que andassem e iam por toda parte com perversa e pessoal animosidade. Eram também eles iguais à circuncisão, "partido da incisão", "os que mutilam a carne". O grego é katatome em oposição a peritome, deste modo, uma paródia de desprezo -amputação, não circuncisão. A palavra implica em rito despojado de fé, símbolo vazio, apenas mutilação do corpo. Peritome, ao contrário, significa uma circuncisão real de fé, como no vers. 3-os que servem a Deus e se gloriam em Jesus Cristo que é a única fonte da justiça. Os que fazem assim não põem sua confiança em sua própria justiça nem nas obras da carne.

>Fp 3:4

Nos vers. 4-11 encontramos uma síntese biográfica de Paulo, na qual declara que ele tem todos os privilégios raciais dos judaizantes e ainda mais que eles. Revela como ele mesmo podia orgulhar-se em termos de lei. Há sete excelentes anotações: "Se alguém cuida que pode fiar-se em privilégios externos, eu posso mais ainda. Fui circuncidado ao oitavo dia; pertenço à raça de Israel, da tribo de Benjamim; hebreu filho de hebreus, fariseu de acordo com a lei, a ponto de ser um ardoroso perseguidor da igreja; imaculado segundo o padrão da justiça legal". O vers. 9 apresenta duas qualidades da justiça que, em sua vida cheia de experiências, Paulo conheceu muito bem: que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; isto é, uma legal, outra atribuída. Paulo apóia-se apenas em Cristo para a justiça. Seu grande problema, a que dá forma definida na epístola aos Romanos, é "Como posso ser justo diante de Deus?" e encontra solução através da fé em Cristo ressuscitado. Todos os méritos religiosos e hereditários, a justiça que procede da lei, é considerada por ele como perda (8) ou "refugo", aquilo que é desprezado como sendo inútil. Seus valores sofreram uma revisão radical. O tesouro mais precioso ele agora ambiciona, a excelência do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor (8). O pronome possessivo singular, meu, é bastante impressivo. Paulo não se envergonha de pertencer a seu Senhor.

O pensamento primordial destes versos está no conhecimento por experiência do Cristo ressuscitado. O apóstolo move-se ao redor deste fato e revela-o como sendo a força dinâmica de toda a sua auto-renúncia, o motivo precípuo do repúdio total de todo e qualquer mérito pessoal. Ele expressa seu objetivo de modo diferente: para ganhar a Cristo (8), que eu possa ser achado nele (9), para o conhecer (10) e para de algum modo alcançar a ressurreição dentre os mortos (11). Estas quatro frases merecem consideração.

1. PARA GANHAR A CRISTO (Fp 3:8) -Paulo usa para "ganhar" o mesmo termo grego que usou anteriormente para avaliar os ganhos (ver vers. 7). Ele já possui Cristo, mas não ainda totalmente. A vida cristã é uma luta de fé. Seu alvo não é atingido automaticamente.

>Fp 3:9

2. PARA QUE EU POSSA SER ACHADO NELE (Fp 3:9) -Paulo pensa aqui acima de tudo em sua comunhão com Cristo. Levado a uma união espiritual com Cristo (nEle) pela fé, não pela lei, ele está salvo agora e sempre. Ele é a salvação completa, uma perene amizade com Deus, o Pai, através de Cristo, o Filho. Este conhecimento pessoal de Cristo torna-se ainda mais explícito.

>Fp 3:10

3. PARA O CONHECER (Fp 3:10) -o próprio Cristo que Paulo deseja conhecer cada vez mais, o Cristo da ressurreição, o Cristo da cruz. As três frases cheias de significação, o poder da ressurreição, a comunhão de seus sofrimentos, conformando-me com Ele na Sua morte, contêm uma riqueza de sentido. A pergunta surgida refere-se ao fato de elas se referirem à vida do apóstolo em Cristo ou a seus serviços para Ele. A resposta é que certamente elas incluem ambas. O poder de sua ressurreição; não o poder da doutrina simplesmente, que no terceiro dia, de acordo com as Escrituras, Jesus ressuscitou dos mortos, embora este fato também seja poderoso (cfr. At 17:31; Rm 1:4; Rm 4:25); porém o poder da vida ressurreta do Salvador, realizada na vida e trabalhos diários de Paulo (cfr. Rm 8:10-45; Rm 15:18-45; 2Co 4:7-47; 2Co 12:9). A comunhão de seus sofrimentos, uma experiência tão intimamente ligada ao fluxo vital da graça provinda do Deus vivo e ressurreto que ela vem juntamente com a própria realização de Cristo. Um único artigo no grego serve igualmente para o poder da ressurreição e a comunhão de seus sofrimentos, tornando, deste modo, as duas frases numa só gramaticalmente. A comunhão com o sofrimento de Cristo é adquirida através da experiência da negação de si mesmo (Mc 8:35), em aprender a obediência (He 5:8) na obra da redenção (2Co 4:11-47). Conformando-se com Ele na Sua morte. Esta é uma experiência íntima relacionada com a forma essencial (gr. morphe) e não com a figura exterior (gr. schema), como em Rm 12:2, onde Paulo proíbe conformar-se com e mundo. Cfr. Gl 2:20; Gl 5:24; Gl 6:14.

>Fp 3:11

4. PARA DE ALGUM MODO ALCANÇAR A RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS (Fp 3:11) -No conhecimento de Cristo, como Paulo já compreendera, está a bênção sem par de levantar-se com Cristo na ressurreição dos mortos. Conhecer a Cristo no poder de sua ressurreição e conformar-se com Ele na Sua morte, é estar a caminho da glória através da ressurreição. A justiça atribuída de Cristo transforma-se em justiça adquirida, pois o conhecimento experimental do Salvador transforma a vida totalmente. Paulo antecipa-se, tornando real a vida ressuscitada e vitoriosa de Cristo em sua própria personalidade e partilhando com a mente de homens justos, transformados. O "dia de Senhor" será um dia glorioso para o apóstolo. Paulo não tem qualquer dúvida a respeito de seu destino. As palavras para de algum modo não expressam dúvida, mas uma livre vontade de seu coração de tomar parte na "ressurreição da vida" (Jo 5:29).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21

14. As qualidades distintivas dos 5erdadeiros Crentes ( Filipenses 3:1-3 )

Finalmente, meus irmãos, regozijai-vos no Senhor. Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão; pois somos a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne, ( 3: 1-3 )

A boa notícia do perdão e vida eterna é o coração do Novo Testamento. Mateus, Marcos, Lucas e João gravar o ministério de Cristo, que veio "para buscar e salvar o que estava perdido" ( Lc 19:10 ). Atos registra a propagação do evangelho em todo o mundo romano. As epístolas desdobrar rico conteúdo teológico do evangelho. Eles também exortar os crentes para a santidade prática que as demandas do evangelho. Apocalipse registra o triunfo final do evangelho na consumação da história humana.

Mas junto com a apresentação do evangelho é um tema intimamente relacionado de preocupação crítica. Tendo claramente expor a verdade do evangelho, os escritores do Novo Testamento estão preocupados que as pessoas não sejam enganados sobre a autenticidade de sua salvação. Assim, o Novo Testamento constantemente desafia crentes professos a examinarem-se e certifique-se de que a sua fé é genuína.

A preocupação com a autenticidade da salvação foi abordado pela primeira vez no Novo Testamento pelo precursor do Messias, João Batista. Em um movimento que parece chocante no nosso dia de "user-friendly" abordagens para apresentar o evangelho, João corajosamente enfrentou os falsos crentes de sua época: "Quando ele viu muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao batismo, disse-lhes: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura Portanto dar frutos dignos de arrependimento? '" ( Mateus 3:7-8. ).

Em uma das passagens mais preocupantes na Bíblia, Jesus advertiu:

"Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor , não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade. "( Mateus 7:21-23. )

Mais tarde, Jesus reiterou que o aviso em uma parábola:

"Eis que o semeador saiu a semear; e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram-up Outras caíram em lugares pedregosos, onde não havia muita terra;. E logo nasceu .—se, porque não tinha terra profunda Mas quando o sol tinha nascido, eles foram abrasados; e porque não tinha raiz, secou-se outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-out e outros.. caiu em boa terra e deu fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " ( 13 3:40-13:9'>Mat. 13 3:9 )

Como explicou a parábola em particular aos seus discípulos, o seu ponto se tornou inequivocamente claro, não todos os que respondem ao evangelho são verdadeiramente salvos:

"Ouvi então a parábola do semeador. Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração. Esta é a única em que foi semeado à beira do caminho . A uma, que foi semeado nos lugares pedregosos, este é o homem que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raízes firmes em si mesmo, mas é apenas temporária, e quando tribulação ou perseguição por causa da a palavra, logo se escandaliza. E aquele em que foi semeado entre os espinhos, este é aquele que ouve a palavra, e a preocupação do mundo ea sedução das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. E Aquele sobre o qual foi semeado em boa terra, este é aquele que ouve a palavra ea entende; dá fruto e produz, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta. " ( 13 18:40-13:23'>Mat. 13 18:23 )

Simão, o Mago é um exemplo clássico de um falso crente. Ele ouviu a proclamação do evangelho de Filipe e parecia acreditar:

Ora, havia um homem chamado Simão, que anteriormente estava praticando magia na cidade e surpreendente o povo de Samaria, dizendo ser alguém grande; e todos eles, do menor para o maior, prestavam atenção a ele, dizendo: "Este homem é o que é chamado o grande poder de Deus." E eles foram dando-lhe atenção, porque ele tinha há muito tempo espantou-los com suas artes mágicas. Mas, quando creram em Filipe, pregando as boas novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, eles estavam sendo batizados, tanto homens como mulheres. Até o próprio Simon acreditava; e depois de ser batizado, ele continuou com Filipe, e, como ele observou sinais e grandes milagres que acontecem, ele era constantemente espantado. ( Atos 8:9-13 )

Ao que tudo indica exteriores conversão de Simon era real. Ele fez uma profissão de fé, identificado publicamente com Jesus Cristo no batismo, e até mesmo "continuou com Filipe" ( At 8:13 ). Mas nem tudo era o que parecia, como encontro depois de Simon com Pedro e João revela:

Os apóstolos, em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João, que desceu e oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. Pois ele ainda não tinha descido sobre nenhum deles; eles simplesmente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então eles começaram colocando suas mãos sobre eles, e eles recebiam o Espírito Santo. E Simão, vendo que o Espírito foi concedido através da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: "Dar autoridade para me bem, de modo que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. " Mas Pedro disse-lhe: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, porque você pensou que poderia obter o dom de Deus com dinheiro! Você não tem nenhuma parte ou porção nesta matéria, para o seu coração não é reto diante de Deus. Por isso se arrepender deste maldade do seu, e orar ao Senhor para que, se possível, a intenção do seu coração pode ser perdoado. Para eu ver que você está no fel da amargura e nos da escravidão da iniqüidade ". Mas Simon respondeu, e disse: "Ore ao Senhor por me a vós mesmos, para que nada do que você disse que pode vir em cima de mim." ( Atos 8:14-24 )

Tragicamente, até mesmo o pedido de Simon que Pedro Oração por ele não revela um coração arrependido. Ele não estava buscando o perdão (ou ele teria orado por ele mesmo), mas apenas o alívio das consequências temporais de seu pecado. Nomes de tradição da igreja primitiva Simon como o fundador do que mais tarde se tornou o gnosticismo, e relata sua pretensão blasfema à divindade (Harold OJ Brown, Heresias [Garden City, NY: Doubleday, 1984], 50).

Os escritores das epístolas, alerta as pessoas para não ser enganados sobre a realidade de sua salvação. Paulo exortou os coríntios: "vós teste para ver se você está na fé;!? Examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste" ( 2Co 13:51Co 11:28 ). Ele advertiu seu amado filho na fé Timóteo sobre aqueles "tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" ( 2Tm 3:5 ). Jude escreveu de "pessoas ímpias [na igreja] que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" ( Jd 1:4 ). Tanto Tiago (cf. 1: 2-12 , 13-18 , 19-27 ; 2: 1-13 , 14-26 ; 3: 1-12 , 13-18 ; 4: 1-12 , 13-17 ; 5 : 1-11 , 13-18 ) e I João (cf. 1: 6 ; 2: 3-4 , 9-11 , 15-17 ; 3: 3-10 , 13-15 , 18, ​​19 , 23-24 ; 4: 7-8 ; 5: 2 ) lista de marcas de uma verdadeira fé salvadora.

Infelizmente, apesar das advertências claras das Escrituras, muitos são enganados sobre a sua verdadeira condição espiritual. Embora eles pensam que estão na estrada estreita que conduz ao céu, eles são, na verdade, no caminho largo que conduz ao inferno. Eles baseiam sua falsa certeza da salvação de uma série de provas de que, na realidade, não provam nada. (Para uma ampla discussão de falsas provas de salvação, ver Mateus Mead, O Almost Cristão Descoberto [Reprint; Beaver Falls, Pa .: Soli Deo Gloria, nd]; Gardiner Spring, distintivas Os traços de caráter cristão [Reprint; Phillipsburg, NJ : Presbiteriana e Reformada, nd]; John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus [rev ed, Grand Rapids: Zondervan, 1994]; John Macarthur,.. Trabalho Fé: O Evangelho Segundo os Apóstolos [Dallas: Palavra, 1993]. )

Muitas pessoas descansar sua esperança de salvação em um evento passado. Eles podem ter orado para receber a Cristo como uma criança, ido para a frente, em resposta a uma chamada de altar, assinaram um cartão, ou fez um compromisso em um retiro. Às vezes, pessoas bem-intencionadas incentivar essas falsas esperanças, oferecendo o que se pode chamar de "garantia silogística". Eles apresentam o seguinte silogismo aparentemente plausível para aqueles que rezam para receber a Cristo: " Jo 1:12 diz que "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome" , você só recebeu a Cristo, por isso que você se tornou um filho de Deus ". Infelizmente, esse silogismo só é verdade se a premissa menor ("você acaba de receber a Cristo") é verdadeira.E isso é o próprio ponto em questão. Como observado anteriormente, Jesus ensinou na parábola dos solos que uma profissão infrutífera de fé não prova nada. A fé genuína, inevitavelmente produzir transformações na vida de uma pessoa; fé falsa ou mortos não vai (cf. Tg 2:14-26 ). Escritura aponta nenhum lugar as pessoas de volta para uma experiência de conversão para validar a sua salvação; a questão é uma vida transformada. Simão, o Mago não só fez uma profissão de fé, mas também foi batizado e continuou com Filipe por um tempo. No entanto, como o seu comportamento posterior indica, ele nunca foi salvo ( Atos 8:21-23 ).

A segunda não-prova de fé salvadora é uma vida superficialmente moral. É certamente verdade que a nova natureza rompe o padrão de constante pecado (cf. 1Jo 3:9. ; 1 Pedro 1: 14— 16 ). O inverso é não verdade, no entanto; todos os que vivem exteriormente vidas morais não forem resgatados. Muitos incrédulos é honesto, bondoso, generoso, e procuram viver de acordo com altos padrões éticos. Tal comportamento é louvável, mas não diz nada sobre o seu estado espiritual. Pode impressionar "homem" que "olha para a aparência externa", mas não vai enganar "o Senhor", que "olha para o coração" ( 1Sm 16:7. ).

As pessoas não salvas podem se comportar de acordo com as normas morais, por muitas razões. Alguns o fazem porque têm medo de Deus. Outros sentem a pressão dos colegas para estar em conformidade com as normas e expectativas de seu grupo de pares. As crianças muitas vezes levam vidas morais para agradar seus pais e evitar a punição. E o mais trágico de tudo, muitas pessoas acreditam que viver uma vida moral vai levá-los para o céu. Seja qual for a motivação, moralidade externo não salva ninguém, uma vez que aos olhos de Deus "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchar como uma folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam "( Is 64:6. ; cf.Gl 2:16. ).

O exemplo do jovem rico mostra que viver uma vida moral não pode salvar ninguém. Ele alegou ter mantido (pelo menos aparentemente) os Dez Mandamentos ( Mt 19:20 ). No entanto, a pergunta a Jesus: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" ( Mt 19:16 ), revela que ele sabia que ele não tenha a vida eterna. Comentários Estevão Charnock,

A opinião de ganhar a vida eterna pela observação exterior da lei, aparece muito insatisfatória para uma consciência curiosos. Este governante afirmou, e certamente tinha confiança acreditar, que ele havia cumprido a lei ( v 20. ): "Tudo isto tenho observado desde a minha juventude"; no entanto, ele não tinha nenhuma satisfação plena em sua própria consciência; seu coração misgave, e começou em cima de alguns sentimentos nele, que outra coisa era necessária, e que ele tinha feito pode ser muito fraco, muito curto para atirar bloqueio de Deus para ele. E para esse propósito, ele vem a Cristo, para receber instruções para a remendar-se de tudo que estava com defeito. ( A Existência e Atributos de Deus [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1979], 2: 212)

Esse fato foi confirmado por sua recusa em seguir Jesus ( Matt. 19: 21-26 ).

Outro equívoco comum é que um mero conhecimento dos fatos do evangelho é uma evidência da salvação. Mas mesmo "os demônios também acreditam [a verdade], e estremecer" ( Jc 2:19 ). Muitas pessoas conhecem a verdade do evangelho, mas continuam a ser perdoados e sob a condenação eterna. Teólogos liberais, muitas vezes têm conhecimento detalhado das verdades da Escritura, mas criticá-los e se recusam a acreditar neles. O escritor de Hebreus diz de tais pessoas: "A palavra que ouviram não lhes aproveitou, porque não estava unida pela fé naqueles que a ouviram" ( He 4:2 ), não a salvação.

Os escribas e fariseus religiosos e morais, depois de observar a vida de Cristo, ouvi-lo falar, e vendo Seus milagres, concluiu que Jesus "expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios" ( Mt 12:24 ). Uma vez que eles tinham deliberAdãoente se recusou a acreditar na verdade, Jesus declarou que lhes dizem respeito ", Por isso eu digo a você, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados pessoas, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem , ele será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no século futuro "( Mateus 12:31-32. ). Os escribas e fariseus, ouvindo a verdade, mas eles rejeitaram e foram condenados eternamente. Como os escribas e fariseus, Judas viu os milagres de Jesus, ouvia a sua pregação. Mas, apesar de três anos de sua presença, ele também rejeitou a verdade, traiu Jesus, e está perdido para sempre.

O escritor de Hebreus também alertou de falsos crentes apóstatas:

Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram , é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus e colocá-lo para abrir vergonha. ( Hb 6:4-6. )

Também não é a prova religiosa da salvação atividade. Muitos dos que estão no caminho largo que conduz ao inferno fielmente à igreja, são batizados, comungar, e participar de outros rituais de sua igreja."A realização de uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" ( 2Tm 3:5. ; cf. 58: 1-4 ).

As virgens loucas da parábola de Jesus representam essas pessoas. Embora na aparência que eles não eram diferentes das virgens prudentes (que representam os resgatados), eles realmente representam as pessoas não regeneradas, que não estará pronto para o retorno de Cristo ( Mt 25:1 ). O Senhor Jesus Cristo declarou à igreja de Sardes, "Conheço as tuas obras; você tem uma reputação de estar vivo, mas está morto" ( Ap 3:1 ; Jo 17:12 ), pregou o evangelho ( Mateus 10:4-7. ). "Muitos [essas pessoas] dirão [Jesus] naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E, em seguida, [Ele] irá declarar-lhes: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "( Mateus 7:22-23. ).

Em Filipenses 3:1-3 Paulo acrescenta que o ensino bíblico sobre a questão da distinção entre a fé genuína e falsa. Ambos implicitamente e explicitamente, ele apresenta cinco qualidades de verdadeiros crentes: eles alegrar no Senhor, exercitar o discernimento, a adoração em espírito, glória em Cristo Jesus, e não confiamos na carne.


Verdadeiros crentes se Regozijam no Senhor

Finalmente, meus irmãos, regozijai-vos no Senhor. ( 3: 1 a)

Finalmente ( para loipon ) é melhor traduzida como "além disso", "por isso, então," ou "agora, então." É uma palavra de transição, não conclusão, uma vez que metade dos Filipenses segue. Alegria é um tema importante, tanto em Filipenses (cf. 1: 4 , 18 , 25 ; 2: 2 , 17-18 , 28-29 ; 4: 1 , 4 , 10 ) e no resto do Novo Testamento, onde ele aparece em seus substantivos e formas verbais aproximAdãoente 150 vezes.Aqui, como em 4: 4 , 10 (cf. Lc 1:47 ), Paulo liga regozijo para um relacionamento, comandando os crentes a se alegrar no Senhor. A esfera em que existe a sua alegria está em sua relação com o Senhor Jesus Cristo.

A alegria de que Paulo escreve não é o mesmo que a felicidade (a palavra relacionada ao termo "acaso"), o sentimento de alegria associada a eventos favoráveis. Na verdade, a alegria persistir em face da fraqueza, dor, sofrimento, e morte (cf. Jc 1:2. ; Jo 16:22 ). Também não é uma emoção humanamente produzido; que comanda Paulo mostra que alegria é um ato da vontade na escolha de obedecer a Deus. O resultado é uma emoção sobrenatural produzido, fruto de andar no Espírito ( Rm 14:17. ; . Gl 5:22 ). Assim, as marcas que exultam os verdadeiros crentes (cf. Sl 9:14. ; Sl 13:5 ; Sl 33:1 ; Sl 35:9 ; Sl 51:12 ; Sl 70:4 ; Jo 15:11 ; Jo 17:13 ; Rm 15:13 ; 1Ts 5:161Ts 5:16. ).

Verdadeiros crentes exercitar o discernimento

Para escrever as mesmas coisas de novo não é problema para mim, e é uma salvaguarda para você. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão; ( 3: 1 b-2)

Depois de comandar os filipenses a regozijar-se, Paulo se vira para o seu próximo grande tema na epístola. Sua advertência forte e direta implica um outro sinal distintivo dos verdadeiros crentes: a sua capacidade de discernir. Ninguém pode ser salvo, que não entende as verdades fundamentais do evangelho ( Rm 6:17. , Rm 6:10:14 , Rm 6:17 ). Mas desde que o discernimento, como a fé, precisa crescer e amadurecer, pastores e presbíteros devem advertir a igreja de falsos mestres ( Ef. 4: 11-14 ). Assim, por Paulo para escrever as mesmas coisas novamente foi nenhum problema para ele, porque era uma necessidade de salvaguarda para os filipenses. Os falsos mestres, proclamando a salvação através de ritual, cerimônia, e legalismo, representa uma séria ameaça para eles. Safeguard ( asphalēs ) significa, literalmente, para não tropeçar, tropeçar, ou ser derrubado. Paulo fielmente advertiu os filipenses para que não tropeçar (cf. At 20:31 ).

A frase para escrever as mesmas coisas novamente indica que Paulo está prestes a elaborar sobre algo que ele tenha mencionado anteriormente. O apóstolo tem em mente, sem dúvida, a sua exortação em1: 27-28 :

Comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, vou ouvir de você que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho; de modo algum alarmado com seus oponentes-que é um sinal de destruição para eles, mas de salvação para você, e que também, da parte de Deus.
Nessa passagem, Paulo disse aos Filipenses não se assuste com os seus adversários; na presente passagem ele diz-lhes como reconhecê-los. Ele descreve esses falsos mestres que se opunham ao evangelho por meio de três termos, cada introduzido por uma forma imperativa do verbo blepō ( cuidado ).

Paulo primeiro descreve os falsos mestres como cães. Ao contrário dos cães de estimação ( kunarion ) descritos em Mateus 15:26-27 , KUON ( cães ) refere-se aos catadores selvagens que assolaram cidades antigas. Essas curs vagavam em bandos, alimentando-se de lixo ( Ex 22:31. ; 1Rs 14:111Rs 14:11 ; 1Rs 16:4 ) e, ocasionalmente atacar humanos. Eles eram desprezados, e "cão" era frequentemente usado como um termo depreciativo (cf. Dt 23:18. ; 1Sm 17:431Sm 17:43. ; 1Sm 24:14 ; 2Sm 9:82Sm 9:8 ). Na verdade, os judeus dos tempos bíblicos comumente referido desprezo para os gentios como cães.

Surpreendentemente Paulo, um judeu, chamou esses judeus (veja a discussão abaixo) falsos professores cães. Ele alertou os filipenses a tomar cuidado com aqueles que chamam outros cães, mas na realidade são cães próprios. Descrição do apóstolo é montagem. São cães imundo e nojento? Assim são os falsos mestres. São cães vicioso e perigoso, e deve ser evitado? Assim são os falsos mestres. Assim são todos aqueles que ensinam a salvação pelas obras.

As palavras de Paulo parece dura e sem amor no clima de hoje de tolerância e diversidade. Mesmo muitos na igreja considerá-lo sem amor e divisiva apontar erro doutrinário. No entanto, a verdade eo amor não são mutuamente exclusivas, e os crentes são chamados a ambos ( Ef 4:15. ), bem como ao discernimento (conforme John Macarthur, Fé Imprudente: Quando a Igreja perde a sua vontade de Discernir[Wheaton, Ill. : Crossway, 1994). A Escritura ensina que a salvação é pela graça somente através da fé ( Ef. 2: 8-9 ). Aqueles que ensinam o contrário são vorazes, lobos selvagens ( Mt 7:15. ; At 20:29), fornecedores de doutrinas de demônios ( 1Tm 4:1 ).

Embora os falsos mestres se orgulhavam de sua suposta justiça, eles eram na realidade os trabalhadores mal. Normalmente, as pessoas envolvidas em rituais, religiões externos, cerimoniais ver-se como fazendo Deus bom e agradável. O próprio Paulo era uma vez orgulhoso de "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ). Depois de sua conversão, o apóstolo percebeu que todas as suas boas obras eram inúteis: "O que quer que as coisas estavam ganho para mim, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em conta. o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo "( Filipenses 3:7-8. ). Em vez de ver a si mesmo como fazer o bem aos olhos de Deus, Paulo, no final de seu ministério, sentia que ele era de fato o principal dos pecadores ( 1 Tim. 1: 15-16 ).

Somente os crentes controlados pelo Espírito Santo pode fazer verdadeiras boas obras ( Ef 2:10. ; Cl 1:10 ; . 2Tm 2:212Tm 2:21 ; 2Tm 3:17 ; Tt 2:14 ). Os incrédulos podem fazer coisas ruins por razões ruins. Eles também podem fazer coisas boas, mas apenas por orgulho egoísta, não para a glória de Deus. Somente os redimidos pode fazer boas ações motivadas por um desejo de glorificar a Deus. Os falsos mestres que assolam o Filipenses se viam como agradar a Deus, ganhando seu favor (e sua salvação) através de seu zelo pela Lei. Mas Paulo expôs para os orgulhosas maus obreiros que eram.

Descrevendo-os como a falsa circuncisão, Paulo claramente identificados esses falsos mestres como seus adversários perenes, os judaizantes. Esses judeus legalistas negado o evangelho da graça, ensinando que a circuncisão e manter a Lei de Moisés eram necessárias para a salvação ( At 15:1 ), como fez Paulo (eg, Gl 1:6-9. ;2: 16-21 ; 3: 2-14 , 22-25 ; 5: 1— 4 , 11-14 ). A salvação é pela graça somente através da fé.

A circuncisão tem sido sempre essencial para o povo judeu, uma vez que é a marca distintiva da aliança de Deus com seu antepassado, Abraão ( Gn 17:11 ; At 7:8 ; At 11:2 ; Cl 3:11 ; Tt 1:10 ), e para os gentios como a incircuncisão ou a incircuncisão ( Jz 14:3 ; . 1Sm 14:61Sm 14:6 ; 1Sm 31:4 ; Ef 2:11. ; Cl 3:11 ). Em obediência ao mandamento de Deus, cada menino judeu era (e é) circuncidado ao oitavo dia após o seu nascimento ( Gn 17:12 ; Lv 12:3 ). Embora a circuncisão tem através dos séculos desde proteção contra algumas doenças, que não era o propósito primordial de Deus em ordenar-lo. A circuncisão ilustrada depravação do homem, que está em nenhuma parte mais evidente do que no ato procriador, porque é então que a natureza do pecado é passado a uma nova geração ( Sl 51:5 ; Dt 10:16. ; Dt 30:6 )

O povo judeu zelosamente observado cerimônias religiosas para fora, mas o seu coração tinha se tornado tão distante de Deus que sua "circuncisão [tinha] tornou incircuncisão." Em outras palavras, o símbolo isolado da realidade é insignificante. Em seguida, Paulo acrescentou: "Aquele que é fisicamente incircunciso, se cumpre a lei, ele não vai te julgar que apesar de ter a letra da lei e circuncisão és transgressor da lei?" Deus, o apóstolo declarou, prefere gentios não circuncidados, mas obediente a circuncidados mas desobedientes judeus. Verdadeiro "circuncisão, a que é do coração, pelo Espírito." No ritual não- circuncisão,batismo, comunhão, ou de qualquer outro pode transformar o coração. E somente aqueles com corações transformados podem agradar a Deus.

Os judaizantes viam a si mesmos como consagrado a Deus, ea sua circuncisão como emblemática do que a realidade. Mas a deles era uma falsa circuncisão. Katatomē ( falsa circuncisão ) significa literalmente "mutilação"; Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) usou o verbo relacionado katatemnō para descrever mutilação religioso pagão em Lv 21:5 . Indiciamento dos judaizantes do apóstolo é chocante. Porque não refletem um coração limpo, sua circuncisão era tão sem sentido quanto a mutilação ritual nas religiões pagãs.

Em Gl 5:12 Paulo expressou essa verdade ainda mais força: "Eu gostaria que aqueles que estão incomodando você iria mesmo se mutilam." Apokoptō ("mutilar") é um termo ainda mais forte do quekatatomē . Em sua outra Novo Testamento usa, é traduzida "cortado" ou "cortar" ( Mc 9:43 , Mc 9:45 ; Jo 18:10 , Jo 18:26 ; At 27:32 ). Mas na literatura grega extra-bíblica, apokoptō também foi usado de castração (Walter Bauer, William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich, Um Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento e Outras Early Cristão Literature [Chicago:. Univ da Chicago de 1979], 93), e que é o sentido em que Paulo usou em Gálatas. Ponto do apóstolo é que, se os judaizantes acreditavam que o mero ritual exterior de circuncisão agrada a Deus, por que não tomar essa devoção a sua derradeira extrema e castrar a si mesmos?

Circuncisão (ou qualquer ritual ou cerimônia externa) não tem sentido se não reflete um coração transformado. Aqueles que ensinam o contrário não são pessoas religiosas louváveis ​​fazer o seu melhor para agradar a Deus. Eles são fornecedores de doutrinas de demônios ( 1: 4 Tim. 1 (), que defendem "a uma forma de piedade, embora tenham negado o seu poder" . 2Tm 3:5 ), Jesus claramente definida a adoração verdadeira e aceitável. Chocado com a sua exposição onisciente de sua vida dissoluta ( . vv 16-18 ), ela tentou mudar de assunto: "Senhor, vejo que és profeta Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é. o lugar onde se deve adorar "( vv. 19-20 ). Em resposta, Jesus declarou: "Mulher, crê-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai" ( v. 21 ). A verdadeira adoração tem lugar no coração, e não em um local sagrado.

O Senhor, então, revelou uma segunda verdade sobre a verdadeira adoração: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" ( v 22. ). Adoração aceitável é baseado nas verdades da salvação revelada nas Escrituras, que foram dadas ao povo judeu ( Rm 3:2 ). A verdadeira adoração envolve todos os aspectos da vida.

Várias características marcam verdadeiros adoradores. Primeiro, eles amam a Deus. Isso está em contraste gritante com os incrédulos, que odiá-lo. Jesus declarou em Jo 7:7 Paulo descreve os incrédulos como "inimigos de Deus" (cf. Nu 10:35. ; Dt 7:10. ; 2Cr 19:22Cr 19:2. ; João 15:23-24 ), enquanto em Rm 8:7 ). Eles "cantar de alegria no Senhor" ( Sl 33:1. ). Como o salmista, que encontram em "Deus [sua] grande alegria" (Sl 43:4. ), e atender a exortação de Davi, "Agrada-te do Senhor" ( Sl 37:4 ). Este "paz de Deus, que excede todo o entendimento" ( Fp 4:7. ).

A verdadeira adoração é no poder do Espírito de Deus, porque só Ele pode produzir o amor, alegria e paz que caracterizam os verdadeiros adoradores (cf. Gl 5:22 ). Aqueles que adoram na carne "aproximar-se com as suas palavras e honrar [Deus] com o seu serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de [Ele], e sua reverência por [ele] é composto por tradição aprendida de cor" ( Is 29:13 ).

Os verdadeiros adoradores são dedicados a Deus; Ele não tem nenhum rival para o seu afeto. Eles "adorar o Senhor [seu] Deus, e só a ele servirás" ( Mt 4:10. ), sabendo que Ele "não vai dar [sua] glória para outro" ( Is 42:8 ). Eles afirmam declaração de Jesus de que "aquele que ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" ( Mt 10:37. ). Segurando nada de volta, eles "apresentar [seus] corpos em sacrifício vivo e santo e agradável a Deus, que é a [sua] culto racional" ( Rm 12:1. , Rm 2:23 ; . Gl 6:13 ). kauchaomai também é usado, no entanto, para descrever "crentes alegre exultante com Cristo (por exemplo, Rm 5:2 ; 1Co 1:311Co 1:31 ; . Gl 6:14 ), pois é aqui. Os verdadeiros cristãos dar o crédito por tudo o que somos e temos ao Senhor Jesus Cristo. Com Paulo, eles declaram: "Pela graça de Deus sou o que sou" ( 1Co 15:10. ; cf. Fl 3: 8-9. ) e "razão Portanto, em Cristo Jesus que eu encontrei para ostentando nas coisas referentes a Deus "(Rm 15:17 ). Eles obedecem a ordem bíblica "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" ( 1Co 1:31. ; 2Co 10:172Co 10:17. ; cf. Sl 20:7 ; . Gl 6:14 ).

Em contraste, os falsos crentes "se gloriam segundo a carne" ( 2Co 11:18 ), acreditando que suas boas obras e atividades religiosas ganhar-lhes o favor de Deus. Mas a salvação é "pela graça mediante a fé ...; ... é dom de Deus"; que "não ... resultado de obras, para que ninguém se glorie" é ( Ef 2:8-9. ; cf. Rm 3:27. ). Era a verdade bíblica de que os homens pecadores não podem fazer nada para merecer a salvação que levou os reformadores para ensinar que a salvação é sola fide (somente pela fé) e sola gratia (somente pela graça). Aqueles que pensam que podem ganhar a graça de Deus por suas próprias obras dão provas de que lhes falta a fé salvadora.

Os verdadeiros adoradores não confiam na carne

e não confiamos na carne, ( 3: 3 c)

carne representa caído, a humanidade não redimida do homem; que imagens de capacidade humana para além de Deus. Ao contrário do "muitos [que] se vangloriar segundo a carne" ( 2Co 11:18 ), os verdadeiros cristãos não confiamos na dele. Eles entendem que "é o Espírito que vivifica, a carne para nada aproveita" ( Jo 6:63 ), e concorda com a declaração de Paulo: "Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" ( Rom . 07:18 ). Porque ele está caído e não resgatados, a carne não pode fazer nada para agradar a Deus; serve apenas à lei do pecado ( v. 25 ). Portanto, é uma característica distintiva dos redimidos que eles "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" ( 8: 4 ), porque "a mente posta na carne é a morte" ( v. 6 ; cf. v. 13 ) e "os que estão na carne não podem agradar a Deus" ( v. 8 ).

Devido à ampla influência dos carne do pecado (o que os teólogos chamam de depravação total), ninguém pode, em qualquer salvação mérito caminho. É somente aqueles que se voltam a partir de auto-esforços pecaminosos e abraçar a verdade da salvação pela graça somente através da fé que são salvos. Isso marca o arrependimento genuíno que é um elemento necessário da fé salvadora (cf. Mc 1:15 ; Lc 5:32 ; Lc 13:3 ; Lc 15:7 ; Lc 24:47 ; At 3:19 ; At 5:31 ; At 11:18 ; At 17:30 ; At 20:21 ; At 26:20 ; Rm 2:4 ; 2Tm 2:252Tm 2:25. ; 2Pe 3:92Pe 3:9)

embora eu poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. Mas tudo o que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé, para que eu possa conhecê-Lo eo poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com Sua morte; a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (3: 4-11)

Esta passagem autobiográfica introduz o mais dramático e convincente testemunho salvação no Novo Testamento, a do apóstolo Paulo. É também uma das declarações mais significativas da doutrina da salvação nas Escrituras, revelando o trabalho interno de Deus em um pecador verdadeiramente arrependido e crente. O apóstolo refere-se o que se passava em sua mente quando ele conheceu o Cristo ressuscitado no caminho de Damasco. Atos 9:1-9 fornece o registro histórico da dramática conversão de Paulo:

Agora Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, ele conduzisse presos a Jerusalém. Como ele estava viajando, aconteceu que ele se aproximava de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor; e ele caiu no chão e ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" E ele disse: "Quem és tu, Senhor?" E Ele disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues, mas levantar-se e entrar na cidade, e lá te será dito o que você deve fazer." Os homens que viajavam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Saulo levantou-se do chão, e, apesar de seus olhos estavam abertos, ele não conseguia ver nada; e conduzindo-o pela mão, levaram-no a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.

Mas desde que o relato de Lucas do incidente incrível não revela a transformação no pensamento de Paulo, em Filipenses 3:4-11 o próprio apóstolo fornece esses detalhes da obra do Espírito Santo em seu coração. A salvação é um ato soberano de Deus, no qual Ele invade a escuridão "pecadores com a luz gloriosa de Sua verdade, e redime-los. Paulo descreve o milagre do interior que o transformou desde o arco-perseguidor dos cristãos em seu líder mais amado. Naquele dia, na estrada de Damasco o Cristo vivo rompeu a cegueira espiritual do, orgulhoso fariseu hipócrita, Saulo de Tarso. Como resultado, sua confiança em suas realizações religiosas foi quebrado, e a raiz da sua auto-confiança foi sempre desenraizados como convicção e verdade inundou sua alma escura.

Nesta passagem Paulo fala da salvação como uma transação ou uma troca. Ele até usa negócios e terminologia contábil versículos 7:8, que formam o coração da passagem. kerdos ("ganhar") descreve o que está na coluna do lucro; zēmia ("perda") o que está na coluna perda; hēgeomai meios "contar", ou "a ser enfrentada." Paulo passou a vida acumulando o que ele imaginou foi pessoalmente ganhou justiça que iria alcançar a salvação. Mas quando ele conheceu Cristo, o apóstolo percebeu que todas essas coisas eram realmente na coluna perda. Trocou-los todos para a justiça que vem de Deus, na base da fé. Esse intercâmbio é o tema desta passagem.

Jesus descreveu a salvação como uma troca ou transação; na verdade, uma troca de tudo o que o pecador é para tudo o que Cristo é. Em Mateus 16:25-26 Ele disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa a encontrará Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua. alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? " Em Mateus 13, Jesus contou duas parábolas que ilustram a troca envolvidos na salvação:

O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente; e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. (V. 44)
Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a. (Vv. 45-46)
Ambas as parábolas imaginar pessoas que acumularam riqueza terrena. Mas eles encontram no reino dos céus (a esfera da salvação, onde Deus reina) um tesouro muito mais valioso. Eles, então, de bom grado vender tudo o que têm para obter esse tesouro. Assim, os pecadores devem abandonar tudo por Cristo.
Paulo interrompe seu testemunho aqui para reforçar o ponto que ele fez no versículo 3, que os crentes "são a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne." Eles não confiam em sua própria justiça para ganhar a salvação. Mas como observado no capítulo anterior deste volume, os filipenses estavam sendo agredido pelo grupo herética conhecida como os judaizantes. Eles eram legalistas falsos mestres judeus que ensinavam que a circuncisão e obediência à Lei de Moisés eram necessárias para a salvação. Paulo advertiu os filipenses contra os judaizantes, em termos inequívocos, sem rodeios denunciando-os como "cães", "maus obreiros", e da "falsa circuncisão" ou mutilação (3: 2).

Tendo desmascarou os judaizantes no versículo 2 e definida cristãos como a "verdadeira circuncisão" no versículo 3, Paulo antecipa a resposta dos judaizantes. Eles, sem dúvida, argumentam que os filipenses, sendo gentios, não entendi a rica herança do judaísmo. Mas o mesmo não se pode dizer do apóstolo Paulo. Suas credenciais judaicas foram impecável, facilmente igualando ou superando as dos judaizantes. Ele sabia em primeira mão tudo o que o judaísmo tinha para oferecer. Descrevendo a sua vida antes de sua conversão, Paulo escreveu: "Eu estava excedia em judaísmo a muitos dos meus contemporâneos entre os meus compatriotas, sendo mais extremamente zeloso minhas tradições ancestrais" (Gl 1:14). No jargão de hoje, ele tinha "sido lá ... feito isso."

Se alguém poderia ter alcançado a salvação por esforço próprio, que teria sido Paulo. Suas credenciais impressionantes permitiu-lhe declarar enfaticamente me poderia até confiar na carne. Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais. Paulo não fazer essa afirmação aparentemente orgulhoso para aumentar o seu ego, ou para reivindicar superioridade espiritual sobre os outros. Ele entendeu a loucura de jactância, e fê-lo apenas para fins de argumentação. Assim como fez na situação em Corinto (conforme 2 Cor. 11: 16-12: 1), Paulo apresenta suas próprias credenciais para contrariar argumentos tolos de seus oponentes.

O testemunho de Paulo pode ser dividida em duas partes, com base na terminologia contábil versículos 7:8 observado anteriormente. O apóstolo primeiras listas aquelas coisas que ele já imaginou estar na coluna proveito espiritual, a compra de vida eterna para ele, mas que, na realidade, eram na coluna perda, condenando-o. Essa coluna pode ser intitulado "créditos religiosas que não impressionar a Deus." A coluna lucro espiritual verdadeira pode ser dirigido "os benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo."

Créditos religiosas que não impressionar a Deus

circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. (3: 5-6)

Paulo relaciona sete itens que ele certa vez em sua coluna proveito espiritual, mas agora coloca em sua coluna perda. Quando ele entendeu o evangelho de Cristo, o apóstolo percebeu que todas estas credenciais, realizações, privilégios e direitos eram inúteis. Paulo não está dizendo que eles não são de nenhum valor social, cultural, educacional, ou histórico. Em vez disso, ele está dizendo que eles não são de nenhum valor salvifically; eles não puderam salvá-lo ou qualquer outra pessoa.

A salvação não é por Ritual

circuncidado ao oitavo dia, (3: 5)

Paulo começa com a circuncisão, porque essa era a principal questão para os judaizantes (conforme At 15:1). O apóstolo passou pelo rito definição de judaísmo (Gen. 17: 10-12; 12 Lev: 3.) Quando ele foi circuncidado ao oitavo dia após o seu nascimento. O texto grego diz literalmente: "no que diz respeito à circuncisão de um oitavo dayer." Ao contrário de alguns dos judaizantes, Paulo não era um prosélito Gentil ao judaísmo. Ele era um judeu de nascimento e seguiu os rituais judaicos desde o início. No momento apropriado, ele tinha ido a cerimônia que o iniciou no povo da aliança. Ele, como a maioria dos judeus, tinha esquecido há muito tempo que a circuncisão era retratar de forma dramática como pecador e precisa de limpeza pessoas são, e tinha feito essa cirurgia um emblema da justiça.

No entanto, Paulo inclui a circuncisão, o rito mais essencial no judaísmo, em sua coluna de perda espiritual. A salvação não vem por qualquer ritual ou cerimônia, se a circuncisão judaica, o batismo em massa Católica, uma criança ou adulto Roman, ou sobre a observância protestante da Ceia do Senhor.

A salvação não é por Raça

da nação de Israel, (3: 5b)

Declaração de Paulo de que ele era da nação de Israel apoia a ideia de que alguns dos judaizantes eram gentios convertidos ao Judaísmo. Mas Paulo era por nascimento um membro do povo escolhido de Deus, de quem Deus declarou: "Você só escolhi entre todas as famílias da terra" (Am 3:2; Sl 147. : 19-20). Ele herdou todas as bênçãos de ser parte da nação aliança. Escrevendo aos Romanos, o apóstolo delineado algumas dessas bênçãos:

Que vantagem tem o judeu? Ou qual é o benefício da circuncisão? Grande, em todos os aspectos. Em primeiro lugar, porque lhe foram confiados os oráculos de Deus. (Rom. 3: 1-2)

Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, ea glória, e os pactos e da entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. (Rm. 9: 3-5)

Paulo era um descendente físico de Abraão, Isaque e Jacó-a herança que o povo judeu invocados, juntamente com a circuncisão, para a salvação. Mas herança racial, como a circuncisão, é incapaz de salvar ninguém; nenhuma posição com Deus é adquirida por nascimento.

A salvação não é pela Rank

da tribo de Benjamin, (3: 5-C)

Outra das credenciais aparentemente impressionantes de Paulo era que ele era um membro da tribo de Benjamin, uma das tribos mais importantes em Israel. Benjamin era o mais novo dos dois filhos nascidos de esposa favorita de Jacó, Rachel. Ele também foi o último dos filhos de Jacó para nascer eo único nascido na Terra Prometida. Saul, o primeiro rei de Israel, era um membro da tribo de Benjamin (1Sm 9:21;. 1Sm 10:21; At 13:21). Quando a Terra Prometida foi dividido entre as doze tribos, a cidade santa de Jerusalém foi incluída no território de Benjamin (Jz 1:21). Quando o reino dividido depois da morte de Salomão, só Benjamin e Judá permaneceu leal à dinastia davídica. O grande líder Mordecai, usado por Deus, juntamente com Esther para salvar os judeus do genocídio, também era da tribo de Benjamim (Et 2:5), tradições ortodoxas, e os costumes de seus antepassados. Ele não se tornou um judeu helenizado (conforme At 6:1), aquele que tinha sido assimilados pela cultura greco-romana. Em vez disso, ele deixou Tarso para Jerusalém para estudar com o famoso rabino Gamaliel (At 22:3).

A origem dos fariseus não se sabe ao certo, mas a seita provavelmente surgiu formalmente durante o período intertestamental. Ele vinha se desenvolvendo desde a época de Esdras, quando a preocupação com a lei de Deus foi revivido (Neemias 8:1-8.). Embora em número reduzido (o escritor judeu do primeiro século Josephus estimada seu número em 6000), que teve a maior influência religiosa sobre as pessoas comuns. Para ser um fariseu era para ser um membro de uma elite, influente e respeitado grupo de homens que viveram fastidiously de conhecer, interpretar, guarda, e obedecer a Lei.

Estatuto acarinhados de Paulo como um fariseu era, mas mais um item em sua coluna perda espiritual. Nenhum sacerdote, monge, estudioso teológica, ou membro de uma seita devoto pode alcançar a salvação por tal envolvimento.

A salvação não é por Sinceridade

quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; (3: 6-A)

Como mais uma prova de seu zelo por sua herança judaica, Paulo confessou que ele tinha sido um perseguidor da Igreja. Os judeus viram zelo como a virtude religiosa suprema. É uma faca de dois gumes;um lado é o amor, o outro ódio. Para ser zeloso é amar a Deus e odiar o que ofende. Amor zeloso, mas equivocada de Paulo para Deus o levou para ódio e perseguição cristianismo.

A intensidade do seu zelo pode ser visto no grau em que perseguiu a igreja. Depois do martírio de Estêvão, Paulo "começou a devastar a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, ele iria colocá-los na prisão" (At 8:3). Sua perseguição foi tão violenta que, após a conversão de Paulo "todos os que ouviam ele continuou a se surpreender, e diziam: 'Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e que tinha vindo aqui com o propósito de trazê-los presos aos principais sacerdotes? '"(At 9:21). Ele lembrou a multidão enfurecida em Jerusalém, "Eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos podem testemunhar. A partir deles também recebi cartas ao irmãos, e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros para serem punidos "(Atos 22:4-5). Descrevendo a sua perseguição aos cristãos em sua defesa perante Agripa, Paulo declarou:

Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. (Atos 26:9-11)

A vergonha do que ele tinha feito ficou com Paulo para o resto de sua vida. Em 1Co 15:9).No final de sua vida, ele confessou a Timóteo: "Eu era antigamente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade" (1Tm 1:13).

Em termos de zelo, Paulo passou os judaizantes uma melhor. Eles só fez proselitismo da Igreja; ele havia perseguido-lo. Seu zelo por Deus levou-o a tentar incansavelmente, unsparingly, e sem piedade para acabar com o cristianismo. Paulo foi sincero, mas errado. O mundo está cheio de pessoas que, como ele, são sinceros em suas crenças religiosas. Eles vão fazer qualquer esforço, pagar qualquer preço, e sacrificar qualquer coisa em suas tentativas de agradar a Deus. Eles podem ser devotos, os judeus ortodoxos, católicos romanos fiéis que frequentam a missa regularmente, ou até mesmo os protestantes que estão envolvidos em serviços religiosos e cerimônias. Eles podem orar, jejuar, ou viver na pobreza, e procurar fazer o bem humano. Mas zelo religioso não garante nada. Essas pessoas podem estar absolutamente errado. Quando Paulo enfrentou a realidade de Jesus Cristo, o zeloso perseguidor da igreja percebeu que sua paixão desvairada era um assassino espiritual e pertencia na coluna perda espiritual.

A salvação não é por justiça Legalistic

quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. (3: 6-B)

Antes de sua conversão, Paulo aparentemente conformado com a justiça que há na Lei. Mais uma vez, Paulo usa a Lei no sentido amplo da tradição judaica, e não apenas o Antigo Testamento. Aqueles que observou sua vida teria encontrado seu comportamento irrepreensível. Ele não era, é claro, negando que ele pecou. Isso seria uma contradição, tanto a teologia judaica e seu testemunho em Romanos 7:7-11:

Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou.

Mas por todas as aparências, Paulo foi para as pessoas que o conheceram um modelo judeu que viveu pela lei judaica. Ele não foi, no entanto, como Zacarias e Isabel, que "eram ambos justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e exigências do Senhor" (Lc 1:6 Jesus disse: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me." Em Jo 17:3, ele orou "para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." Em sua primeira epístola João declarou: "E sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para que possamos saber o que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo Este. é o verdadeiro Deus ea vida eterna "(1Jo 5:20). Salvação envolve um conhecimento pessoal, relacional do Senhor Jesus Cristo.

Para os gregos, a Gnose poderia descrever secreto, de culto, de comunhão mística com uma divindade. Aqueles que foram iniciados no mistério alegou ter subido além do conhecimento mundano possuído pelas massas. Eles imaginavam que só eles se alguma experiência pessoal de sua divindade. Os gregos frequentemente procurado um estado tão elevado através de bebedeiras. No segundo século, a perigosa heresia do gnosticismo tentaram syncretize o conceito grego de Gnose e da verdade cristã. Como suas contrapartes pagãos, os gnósticos reivindicou uma maior conhecimento, mais verdadeiro de Deus do que a média experiente Cristão. Mas Paulo usa gnose aqui para descrever a comunhão com Cristo transcendente que toda verdadeira experiência crentes.

Há também um contexto do Antigo Testamento para a Gnose . A forma verbal foi usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para traduzir a palavra hebraica yada . Yada frequentemente denotado um conhecimento íntimo, mesmo uma união ou vínculo de amor. Foi por vezes utilizado na Escritura como um eufemismo para o ato sexual (por exemplo, Gn 4:1, Gn 4:25; Gn 19:8; Num. 31: 17-18, Nu 31:35; Jz 21:11-12. ; 1Sm 1:191Sm 1:19).. Ele também descreveu vínculo íntimo amor de Deus com Israel: "Você só tem que conhecer de todas as famílias da terra" (Am 3:2; At 15:10). Embora Paulo fez o seu melhor, ele ficou muito aquém do padrão de Deus, que ninguém pode conhecer (conforme Rm 3:23.): "Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão debaixo da Lei, a fim que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado "(Romanos 3:19-20. ; conforme At 13:39; Gl 2:16; 3:. 10-13; Gl 5:4). Ele era como o resto de seus compatriotas que, "não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm 10:3, Paulo expande sobre o despertar em seu coração:

Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou. Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim?De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, para que através do pecado mandamento se tornaria totalmente pecaminosa.
Uma vez que, embora dedicado à lei do judaísmo, ele estava vivendo e pensando para além da lei de Deus. Quando ele enfrentou a verdadeira lei divina, ele se via como um pecador morto em pecado e se dirigiu para a morte eterna. A lei do judaísmo deu-lhe a vida, pensou. A lei de Deus o matou. Quando ele viu a si mesmo como totalmente pecaminosa, ele renunciou a obras de justiça de seu próprio fazer e aceito o dom gratuito da justiça de Deus pela graça.
Paulo, trocou alegremente o ônus da legalista justiça própria para a justiça que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. A fé é a certeza de confissão, contínuo de total dependência e confiança em Jesus Cristo para os requisitos necessários para entrar no reino de Deus. Trata-se de mais do que um mero assentimento intelectual à verdade do evangelho; a fé salvadora inclui a confiança no Senhor Jesus Cristo e entrega ao Seu senhorio. É com base na fé só que a justiça ... vem de Deus para os pecadores arrependidos.

A justiça é pé direito com Deus e aceitação por Ele. Que os pecadores arrependidos ter seus pecados imputados a Cristo e Sua justiça imputada a eles é o coração do evangelho. Em 2Co 5:21, Paulo declarou que Deus "fez com que Ele [Cristo] que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele." Paulo alegremente lançar o manto esfarrapado da sua própria justiça e estendeu as mãos vazias para receber o manto real glorioso da justiça de Deus em Cristo. Esta doutrina é o cerne do evangelho. Na cruz, Deus julgou Jesus como se ele tivesse pessoalmente empenhado todo pecado cometido por cada pessoa que nunca realmente acreditava. Quando um pecador abraça Jesus como Senhor e confia apenas em Seu sacrifício pelo pecado, Deus trata o pecador como se ele viveu a vida sem pecado de Cristo (conforme Is 53;. 2Co 5:212Co 5:21;. 1Pe 2:241Pe 2:24).

Poder

para que eu possa conhecê-Lo e o poder da Sua ressurreição (3: 10a)

Paulo já havia mencionado o profundo conhecimento, experiencial de Jesus Cristo que vem a salvação (v. 8). Mas ainda assim o grito de seu coração era para que eu possa conhecê-Lo. Esse conhecimento poupança inicial de Cristo tornou-se a base de busca ao longo da vida de Paulo de um conhecimento cada vez mais profundo de Seu Salvador. Especificamente, Paulo desejava experimentar o poder da Sua ressurreição. Ele sabia que não havia energia na Lei. Ele também sabia que não havia poder em sua carne para vencer o pecado ou servir a Deus (conforme Rm 7:18). Mas porque ele sabia que Cristo e Sua justiça havia imputado a ele, Paulo tinha sido dado o Espírito Santo eo mesmo poder espiritual que ressuscitou Jesus dentre os mortos.

Sua ressurreição foi a maior demonstração do poder de Cristo. Ressuscitando dos mortos (conforme Jo 2:19-21; 10: 17-18) revelou Seu poder absoluto sobre ambos os reinos físicos e espirituais (conforme Cl 2:14-15; 1 Pedro 3: 18-20) . Paulo experimentou o poder da ressurreição de Cristo de duas maneiras. Primeiro, foi que o poder que o salvou, uma verdade que ele afirmou em Romanos 6:4-5: "Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai , assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente estaremos também na semelhança da sua ressurreição. " Na salvação, os crentes são identificados com Cristo em Sua morte e ressurreição. Mas mais do que isso, é o poder da ressurreição de Cristo, que ele (e todos os crentes) santificados para derrotar tentações e provas, levar uma vida santa, e com ousadia e frutuosamente proclamar o evangelho. Paulo alegremente trocado a sua impotência para o poder da ressurreição de Cristo, e pediu para experimentar sua plenitude.

Camaradagem

e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; (3: 10b)

Uma quarta salvação bênção trouxe Paulo era comunhão com Jesus Cristo. O apóstolo fala especificamente aqui da comunhão dos seus sofrimentos. Quando ele acaba de referir, Paulo foi conforme à sua morte na salvação (conforme Rom. 6: 4-5). Mas ele tem algo mais em mente aqui, uma parceria profunda e comunhão com Cristo no sofrimento. Quando conheceu Cristo, Paulo ganhou um companheiro para estar com ele em seu sofrimento-One que sofreu perseguição muito mais intensa e sofrimento do que qualquer outra pessoa que já viveu, tudo isso não merecida.

Os momentos mais profundos de comunhão espiritual com o Cristo vivo são em momentos de intenso sofrimento; sofrendo unidades crentes a Ele. Eles encontram nele um sumo sacerdote misericordioso, um amigo fiel que se sente a sua dor, e um companheiro solidário que enfrentou todas as provações e tentações que enfrentam (He 4:15). Ele é, portanto, qualificado exclusivamente para ajudá-los em suas fraquezas e enfermidades (He 2:17). Isso abençoado, confortando verdade levou Paulo a exclamar: "Pelo que estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte" (2Co 12:10).

Glória

a fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. (03:11)

Um benefício final e consumado Paulo obtido quando se encontrou com Cristo era a garantia de sua futura ressurreição, quando ele iria partilhar a glória de Cristo. A frase grega a NASB traduz a fim de que , na verdade, lê "se de alguma forma." No entanto, isso não expressar dúvidas da parte de Paulo, mas sim a humildade. Senso de indignidade de Paulo nunca deixou. Em 1Co 15:9). Os crentes serão retirados de entre o resto dos mortos cadáveres, que não serão levantadas até o final do reino milenar, e transformados à imagem de Cristo.

Paulo odiava a fraqueza de sua carne e desejava se livrar dela. Porque ele se via como terrível (Rm 7:24), ele escreveu aos Romanos: "Nós mesmos, que as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo "(Rm 8:23). A redenção do corpo na ressurreição é outro dos benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo.

O que os crentes ganham por sua união com Cristo? O conhecimento de Cristo em sua identificação com Ele; a justiça de Cristo imputada a eles na justificação; o poder de Cristo para a sua santificação;participação nos sofrimentos de Cristo; e compartilhar a glória de Cristo em sua glorificação. Não admira que Paulo alegremente trocaram os créditos religiosas em sua coluna perda para os benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo.

Mateus 19 registra a história de um outro homem que chegou às mesmas encruzilhada como Paulo. Em resposta à sua pergunta sobre como obter a vida eterna, Jesus disse-lhe para cumprir a lei. Em resposta, "disse o jovem a Ele," Todas essas coisas eu mantive; o que estou ainda falta? '"(Mt 19:20.). Ele, também, teve sua coluna lucro espiritual preenchido com esforço próprio, ritual religioso, e que faz a justiça. Mas ao contrário de Paulo, ele contou aquelas coisas ganhar e rejeitaram a Cristo. Paulo contou-as perdas e ganhou Cristo.

Todo mundo fica na mesma encruzilhada. As pessoas podem se apegam aos seus créditos religiosas e seguir o jovem rico para o caminho largo que leva à destruição eterna. Ou eles podem abandoná-los em favor dos benefícios sublimidade do conhecimento de Cristo e seguir Paulo para o caminho estreito que conduz à vida eterna.

16. Alcançando o Prêmio — Parte 1: Os Pré-requisitos ( Filipenses 3:12-16 )

Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, têm essa atitude; e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a vós; No entanto, vamos continuar a viver por esse mesmo padrão a que temos alcançado. ( 3: 12-16 )

A julgar pelo uso freqüente de metáforas esportivas em seus escritos, o apóstolo Paulo deve ter sido um fã de esportes. Falando de seu desejo de ser eficaz em sua vida cristã, Paulo escreveu: "eu caixa de tal forma, não como batendo no ar" ( 1Co 9:26 b ). Ele descreveu a vida cristã aos Efésios como uma "luta [ pálido ; uma luta ou lutar] ... não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra o espiritual as forças do mal, nas regiões celestes "( Ef 6:12 ). No que pode ser considerado o seu epitáfio, Paulo declarou, triunfante, "Combati o bom combate" ( 2Tm 4:71Tm 6:12. ). Em alusão aos Jogos ístmicos (realizada em Corinto e segundo em importância apenas para os Jogos Olímpicos), ele lembrou aos Coríntios: "Todos os que competem nos jogos exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para receber uma perecível grinalda, mas nós uma incorruptível "( 1Co 9:25 ).

Mas metáfora atlético favorito de Paulo é que de uma corrida a pé. Ele declarou aos anciãos de Éfeso: "Mas eu não considero a minha vida de qualquer conta como preciosa para mim, para que eu possa terminar minha carreira eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At 20:24 ). Para os romanos, ele escreveu: "Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia" ( Rm 9:16 ). Lembrando o Corinthians dos atletas dedicados, que competiu nos Jogos ístmicos o apóstolo escreveu: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar .. . Por isso eu corro de tal forma, como não sem objetivo "( 1Co 9:24 , 1Co 9:26 ). Em Gl 2:2. ), com um novo coração ( Ez 36:26. ), uma nova disposição que fortemente desejado santidade ( Rm 7:22. ; 2Co 4:162Co 4:16. ; Ef 3:16 ), foi unido com Cristo ( Gl 2:20. ), possuía uma mente renovada ( Rm 12:2 ), tinha a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), teve posição correta diante de Deus ( Rm 8:1 , e) foi habitado pelo Espírito Santo ( Rm 8:9 ; 1Co 3:161Co 3:16 ; . 2Tm 1:142Tm 1:14 ), Paulo não era perfeito. Ele ainda estava sujeito à tentação, ainda possuía a sua carne não resgatados, e ainda era um pecador (cf. Rm 7:14-25. ; 1Tm 1:151Tm 1:15. ). Longe de ter obtido a perfeição, ele estava perseguindo-o com toda a força. Como Pedro, Paulo compreendeu que a vida cristã é um processo ao longo da vida de "crescer [ndo] na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ; cf. 1 Pedro 2: 1-2 ).

Esta passagem é um golpe devastador para a falsa doutrina do perfeccionismo que ainda prevalece em algumas denominações e igrejas. Perfeccionismo é o ensinamento que os crentes podem chegar a um lugar de perfeição moral e espiritual nesta vida. Os perfeccionistas ensinam que em uma segunda obra da graça, os crentes podem instantaneamente ser feita sem pecado. Alguns até mesmo ir tão longe como para ensinar a erradicação da natureza pecaminosa. Mas o apóstolo Paulo, sem dúvida, o mais comprometido, dedicado, espiritualmente maduros cristão que já viveu, confessou com prazer que ele havia falhado em alcançar a perfeição espiritual 30 anos depois de sua conversão. E que a confissão era uma evidência clara de sua verdadeira espiritualidade e madura. Quem, então, poderia fazer uma reivindicação legítima para ter feito isso? Para manter a ficção de que eles têm alcançado a perfeição sem pecado, os perfeccionistas são forçados a fazer uma distinção entre não-bíblica pecado voluntário e "erros". Mas a Escritura ensina que qualquer violação do intenção é pecado whatever-lei de Deus. Nenhum cristão jamais se tornará perfeito nesta vida; que aguarda a redenção do corpo ( Rm 8:23 ).Perfeição nesta vida será sempre uma meta, nunca uma realização. Se dissermos que não pecamos, fazemos de Deus um mentiroso, porque Ele diz que o que fazemos ( I João 1:7-9 ).

Alguns podem questionar por que eles deveriam se preocupar para buscar o crescimento espiritual. Afinal de contas, os crentes são prometeu "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para [eles]" ( 1Pe 1:4 ); Eles têm um desejo interno e conduzir para o crescimento.

Além disso, existem várias razões que os cristãos devem crescer espiritualmente. Primeiro, ele glorifica a Deus. Em segundo lugar, fornece evidências de que sua salvação é genuína. Em terceiro lugar, ele decora e torna visível a verdade de Deus para os outros (cf. Tt 2:10 ). Em quarto lugar, ele traz a certeza da salvação. Em quinto lugar, ele preserva os crentes da tristeza e do sofrimento associado à imaturidade espiritual. Em sexto lugar, ele protege a causa de Cristo a partir de qualquer suspeita. Em sétimo lugar, ele produz alegria na vida dos crentes. Em oitavo lugar, que os prepara para o ministério para os outros no corpo de Cristo. Por fim, ele melhora o seu testemunho ao mundo perdido.

Na próxima passagem ( 3: 17-21 ), Paulo dá instruções específicas sobre como buscar o prêmio da perfeição espiritual, que é Cristo. Mais tarde, em sua epístola, Paulo lembrou aos Filipenses que "a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo "( Fp 3:20-21. ). O apóstolo João ecoou esse pensamento: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que seremos Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele. é "( 1Jo 3:2 ) e o anseio da alma regenerada. A consciência da necessidade de melhorar a sua condição espiritual é um pré-requisito necessário à prossecução do prêmio da perfeição espiritual.

Paulo tinha essa consciência, e expressou nas duas palavras que começam versículo 12 , não é isso. Ele ainda não tinha obtido (de lambanō ; "para receber", "adquirir", ou "alcançar") o prêmio perseguiu; ele ainda não tinha se tornado perfeito (a partir teleioō ; "para atingir a perfeição", "alcançar um objetivo", ou "realizar"). A palavra duas vezes repetida  indica que Paulo ainda era imperfeita quando escreveu esta carta.

Apesar das ricas bênçãos que eram sua em Cristo, o apóstolo sabia que ele não era perfeito. Seu conhecimento de Cristo ainda estava incompleto ( 1Co 13:12 ). A justiça de Cristo tinha sido imputada a ele ( 2Co 5:21 ), mas ele ainda precisa "limpar [ele mesmo] de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" ( 2Co 7:1. ; Cl 1:29 ), mas que o poder ainda trabalhava através de sua fraqueza ( 2Co 12:9 ). Enquanto seu corpo era o templo do Espírito Santo glorioso que o habitou ( 1Co 6:19 ), Paulo ansiava pelo dia em que Cristo "transformará o corpo da [sua] humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória" ( Fm 1:3 ).

O "deixar ir e deixar Deus" mentalidade era estranho para Paulo. Ele era totalmente dependente do trabalho o poder de Deus em sua vida ( 2Co 12:9 ). No entanto, ele também descreveu a vida cristã como "trabalho e empenho" ( Cl 1:29 ), e "o bom combate da fé" ( 1Tm 6:12. ; cf. 2Tm 4:72Tm 4:7 ), e sublinhou repetidamente a inevitabilidade do sofrimento na vida cristã (por exemplo, Rm 8:17. ; 1Ts 3:41Ts 3:4 : "Porque os que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos." Deus escolheu Paulo, como Ele fez todos os crentes, para fazê-lo como Jesus Cristo. Esse propósito para o qual Deus nos salvou é também o propósito para o qual vivemos. "Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho", escreveu Paulo aos Tessalonicenses ", que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 2Ts 2:14 ). A vida cristã é uma busca da semelhança de Cristo ao longo da vida. Esse foi o objetivo do Senhor ao salvar Paulo e foi o seu objetivo na resposta.

Prosseguindo o Prêmio Requer uma concentração focada

Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, ( 03:13 )

Um esforço máximo sem concentração focada é inútil. Todo atleta sabe que os corredores em uma corrida deve fixar os olhos na frente deles; quem assiste a multidão ou seus próprios pés são susceptíveis de tropeçar e cair. Para fazer um esforço máximo em qualquer esforço atlético requer os participantes a se concentrar em um ponto em frente.
Paulo se dirige aos Filipenses com os gentis, íntimo, carinhoso prazo irmãos para mover seus corações longe dos judaizantes e em direção a ele. Pela terceira vez nesta passagem, Paulo acrescenta o aviso legal Eu não me considero como tendo prendeu ainda. A intenção do apóstolo é polêmico. Ele está dirigindo o seu argumento para aqueles que estavam ensinando erro, e ele quer fazer a verdade bem claro. Apesar das alegações dos falsos professores em contrário, a perfeição espiritual não é atingível nesta vida.

Embora Paulo não tinha alcançado a perfeição espiritual, ele teve que abençoada descontentamento que o motivou a persegui-lo. Na verdade, tornou-se um exercício de sua vida, expresso na frase , mas uma coisa que eu faço. Eu faço não é no texto grego, mas foi adicionado pelos tradutores porque está implícita. No texto grego Paulo comunica a sua obstinação em staccato, breve maneira, apaixonada, quase abrupto. Foco do apóstolo em seu objetivo foi total, o seu nível de concentração aguda.

É dessas pessoas que têm sucesso singularmente focados no atletismo e em outras atividades da vida. Muitas pessoas se envolver em muito, mas ter sucesso em nada. Apesar de toda a energia que gastam, eles realizam pouco. Suas vidas estão cheios de som e fúria, significando nada. Tiago chamou de "double-minded ... inconstante em todos os [seus] caminhos" ( Jc 1:8 ), e Salomão aconselhou: "Os teus olhos olhem diretamente à frente e deixe o seu olhar não se fixa em linha reta na frente de você. Assista ao caminho de seus pés e todos os seus caminhos serão estabelecidos Não vire para a direita nem para a esquerda "(. Prov. 4: 25-27 ). Quando os crentes têm uma compulsão de condução, para ser como Cristo, eles vão se mover em direção a perfeição espiritual.

Tal concentração possui tanto um negativo e um aspecto positivo. Negativamente, Paulo manteve seu foco, esquecendo o que está por trás. Um corredor que olha para trás riscos que está sendo passado.Nem o desempenho de um corredor em corridas passadas garantir o sucesso ou fracasso em corridas presentes ou futuras. O passado não é relevante; o que importa é fazer o esforço máximo no presente, de modo a sustentar o momento no futuro. Perfeccionistas e os legalistas olhar para as suas realizações passadas para validar seu suposto status espiritual. Os judaizantes procurou iludir os Gálatas, no passado, o que levou Paulo a escrever ", mas agora que você chegou a conhecer a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como é que você voltar novamente para os fracos e inúteis coisas elementares , para o qual você deseja ser escravizados tudo de novo? " ( Gl 4:9 ). A visão mais clara pertence àqueles que esquecer o passado.

Positivamente, Paulo manteve seu foco, avançando para o futuro. Avançando traduz uma forma de particípio do verbo epekteinō , um verbo composto constituído por dois preposição adicionado ao verboteinō ("esticar"). Ele descreve o alongamento de um músculo ao seu limite, e imagens de um corredor esticar todos os músculos para alcançar a linha de chegada.

Como já mencionado, o objetivo no qual os crentes devem se concentrar é ser como Jesus Cristo. Ele também era o objetivo do ministério de Paulo de "apresentar todo homem perfeito em Cristo" (Cl 1:28 ). Ele também expressou que o objetivo aos Efésios:

E ele deu uns como apóstolos, e outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. Como resultado, já não estamos a ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganosa. ( Ef. 4: 11-14 )

Aos Gálatas Paulo escreveu que estava "em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós" ( Gl 4:19 ). Ele exortou os coríntios a "ser feita completa" ( 2Co 13:11 ), e seu colega de trabalho Epaphras orou para que o Colossenses "estaria perfeito e plenamente seguros em toda a vontade de Deus" ( Cl 4:12 ). Prosseguindo a semelhança de Cristo, aqui e agora, até que são feitos semelhantes a Ele na glória, define o progresso da vida cristã e da meta do ministério.

Prosseguindo o Prêmio Requer uma motivação apropriada

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. ( 03:14 )

Como observado anteriormente, este versículo é o coração da passagem. O tempo verbal presente traduzido prossigo denota esforço contínuo de Paulo a perseguir o "sonho impossível" e derrota "o inimigo imbatível." O significado da raiz da preposição kata ( direção ) é "baixo". Paulo novamente expressou seu foco único, dizendo: "Eu continuamente suportar para baixo na meta ( skopos ; "uma marca em que a fixar os olhos"). "

Esse prêmio foi o que o motivou a correr para ganhar ( 1Co 9:24 ). Os crentes não receberá o prêmio (a semelhança de Cristo, com todos os seus benefícios eternos) até o ascendente (lit. "acima", denotando a origem da chamada e para onde ele leva) chamado de Deus em Cristo Jesus inaugura-los em gloriosa presença de Deus no céu. Como mencionado acima, a perfeição não é atingível nesta vida.A linha de chegada é o limite do céu, onde as recompensas serão entregues (cf. Mt 5:12. ; Lc 6:23 ; 1 Cor. 3: 12-15 ). Não é até que Cristo "é exibido, [que] seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 ). Only "no futuro" no céu seria Paulo receber "a coroa da justiça" (justiça de Cristo aperfeiçoados nele); só então que ele iria receber o prêmio que ele tão diligentemente prosseguido.

Prosseguindo o Prêmio Requer um reconhecimento adequado

Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, têm essa atitude; e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a vós; ( 03:15 )

Paulo não estava na corrida espiritual sozinho; inclui todos os cristãos, descritos aqui pela frase quantos são perfeito (cf. He 10:14 ). O apóstolo não está falando de perfeição prática; que estaria em contradição com o que ele disse no início da passagem. Perfeição prática não vem até os crentes são glorificados. Em vez disso, em um jogo de palavras, ele descreve os crentes como aqueles que são posicionalmente perfeito em Cristo. Uma vez que esta é uma passagem polêmica dirigida contra aqueles que ensinou que a perfeição é inatingível nesta vida, o uso de Paulo de perfeito pode ser um pouco de dois gumes, com um tom de sarcasmo. Esses falsos mestres não eram perfeitos na prática, e também não eram perfeitos na posição.

Todo verdadeiro cristão deve ter essa mesma atitude que Paulo tinha. phroneo ( tem esta atitude ) significa literalmente "a pensar desta forma", "estar atento sobre isso," ou "para definir a mente sobre isso." Pode ser traduzida como "continuamente pensar assim." Como Paulo, os crentes devem ser totalmente focado em fazer o máximo esforço para buscar o prêmio de Cristo. Sabemos como Cristo pensa, porque a Escritura nos dá a Sua mente ( 1Co 2:16 ). Quando pensamos bíblicos, pensamentos divinos, a visualização de toda a vida do ponto de vista do Senhor, esses pensamentos vão mudar o nosso comportamento para se tornar como o Seu (cf. Cl 3:16 ).

Mas Paulo era um pastor experiente e sabia que nem todos os crentes iriam compartilhar a força ea implacabilidade de seu foco em perseguir o prêmio. Para eles, Paulo diz, se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também a você. Aqueles que se recusam a ouvir a mensagem de Paulo vai ouvir essa mesma mensagem de Deus. Ele vai corrigi-los através da Sua Palavra, o Seu Espírito, ou por meio de correção. Deus fará o que for preciso para fazer os crentes reconhecem sua necessidade de prosseguir o prêmio de Cristo. Ele também irá fornecer os recursos necessários para fazer isso ( 2Pe 1:3. ; cf. 1Co 11:1. ; 1Ts 1:61Ts 1:6 ; He 13:7 ; cf. Tiago 1:2-4 ).

Ao pé de um dos Alpes suíços é um marcador de honrar um homem que caiu para a morte de tentar a subida. O marcador dá o seu nome e este breve epitáfio: "Ele morreu de escalada." O epitáfio de cada cristão deve ser que eles morreram escalando o caminho para cima em direção ao prêmio de Cristo.

17. Alcançando o Prêmio — Parte 2: O Processo (Filipenses 3:17-21)

Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas.Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo. (3: 17-21)

As pessoas que fazem um impacto no mundo, invariavelmente, têm um single-minded compromisso de alcançar seus objetivos. Se essas metas são para conquistar o mundo, ter sucesso nos negócios, ou ganhar um campeonato, eles estão dispostos a fazer o que quer que sacrifícios são necessários para alcançá-los. Por outro lado, aqueles que são consumidos com suas próprias necessidades e conforto raramente conseguir muito mais.
O mesmo acontece na vida cristã. Não há segredos escondidos, truques, ou atalhos para uma vida que faz um impacto no mundo para a verdade de Jesus Cristo. Essas vidas são o resultado direto de um esforço máximo para alcançar os objetivos espirituais da semelhança de Cristo na vida e ministério. Muitos nobres servos de Deus sofreram muito para atingir essas metas. Muitos ainda pagaram com suas vidas. Todos tinham uma coisa em comum: o seu próprio conforto era menos importante para eles do que ser como o Senhor Jesus Cristo neste mundo. Eles deixaram a sua marca na igreja através de sua devoção eterna com Ele e seus incansáveis ​​esforços para o Seu evangelho.
Infelizmente, poucos na igreja de hoje tem esse nível de comprometimento com a causa de Cristo. Há muitas razões para isso, não menos do que é o impacto devastador psicologia humanista tem feito na igreja. Um dos pressupostos básicos da psicologia moderna é que as pessoas existem para sua própria satisfação. O principal objetivo da vida, então, é que as pessoas têm todas as suas necessidades e desejos percebidos conheci. Só então eles serão felizes, contentes, e cumpriu.

Apresentações contemporâneas do evangelho muitas vezes refletem essa filosofia humanista. Deus tornou-se uma espécie de gênio utilitarista, que existe para conceder as pessoas o que for preciso para torná-los felizes e realizados. Escritura apresenta Jesus Cristo como Senhor e Salvador soberano, diante do qual todo joelho se dobre em absoluta submissão e obediência (Fp 2:10). Mas apresentações Evangelho contemporânea oferecê-lo como a cura rápida para todos os problemas da vida, apesar de sua própria advertência: "No mundo tereis aflições" (Jo 16:33; conforme At 14:22; 1Ts 3:41Ts 3:4). O exemplo mais gritante da abordagem centrada no homem atual é o evangelho da prosperidade, com a sua busca ousado das coisas do mundo. Essas atitudes de satisfação egoísta são o oposto da atitude de verdadeira espiritualidade, que é humilde, discreto consciência do pecado e profunda gratidão pelo menos expressão da graça de Deus.

O narcisismo que permeia o cristianismo contemporâneo também tem corrompido a doutrina da santificação. Jesus ensinou: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23). Em contraste, a ênfase hoje é na satisfação das necessidades das pessoas e do cumprimento dos seus desejos. Só então, argumenta-se, eles podem ser cristãos eficazes. Esse é o foco de muita pregação, ensino e escrita.

Comentando sobre este novo paradigma para a vida cristã, Tony Walter escreve:
Está na moda a seguir a opinião de alguns psicólogos que o auto é um conjunto de necessidades e que o crescimento pessoal é o negócio da reunião progressivamente a essas necessidades. Muitos cristãos ir junto com tais crenças ...
Uma marca do sucesso quase total desta nova moralidade é que a Igreja cristã, tradicionalmente interessada em mortificar os desejos da carne, em crucificar necessidades do eu em busca de [a Cristo], tem ansiosamente adotaram a língua das necessidades para si. .. Vamos agora ouvir que "Jesus vai atender todas as suas necessidades", como se Ele fosse uma espécie de psiquiatra divina ou detergente divina, como se Deus estivesse lá simplesmente para nos atender. ( Necessidade: O New Religion [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1985], Prefácio, 5)

A adoção da igreja da mentalidade necessidade da psicologia humanista leva a uma teologia centrada no homem, um quasi-salvação centrada no homem, e um substituto centrada no homem para a santificação.Para muitos, o objetivo da vida cristã está recebendo as suas necessidades satisfeitas, sendo cumprida, ser feliz, ter uma boa auto-imagem, e eliminar todos os problemas da vida. O foco está nas pessoas, não a Cristo.

Mas o sub-cristã "precisa teologia" é diametralmente oposto ao que a Bíblia ensina. A satisfação das necessidades humanas não é o objetivo da salvação ou santificação. A meta da salvação é para os crentes para serem conformes à imagem do Filho de Deus (Rm 8:29). Assim, a santificação cristã olha para fora, para Cristo, não para dentro, para os crentes "necessidades sentidas. O objetivo da vida cristã não é a satisfação dos crentes, mas de Deus. Na verdade, os crentes florescer quando eles estão sobrecarregados com fraqueza (II Coríntios 12:9-10.).

Que os cristãos devem ser como Jesus Cristo é a verdade simples, que tende a ser obscurecida pela infinidade de teologias, seminários, livros, fórmulas e fitas que se propõem a desvendar o segredo do crescimento espiritual. Algumas dessas ofertas podem ser úteis, mas apenas na medida em que eles equipar os crentes para se tornar mais como Jesus Cristo.

O comando repetido do Senhor Jesus Cristo, "Siga-me" (Mt 4:19; Mt 8:22; 9:. Mt 9:9; Mt 16:24; Mt 19:21), não foi substituído ou melhorado. É obrigação mais básica de um crente. Paulo expressou esta mesma verdade aos Gálatas: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até ser Cristo formado em vós" e aos Coríntios: "Sede meus imitadores, como também eu sou (Gl 4:19). de Cristo "(1Co 11:1). Como crentes amadurecer espiritualmente eles "crescer na graça e no conhecimento da [sua] Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Pe 3:18). Quando eles "morrer para o pecado e viver para a justiça" (1Pe 2:24) eles se tornam mais e mais como Jesus ", que não conheceu pecado" (2Co 5:21;.. Conforme He 7:26; 1Pe 2:221Pe 2:22; 1Jo 3:51Jo 3:5), ele estava se referindo à revelação das Escrituras dado pelos apóstolos e os escritores do Novo Testamento que lhes estão associados.

O poder subjetivo para se tornar mais como Jesus Cristo é a obra do Espírito Santo. Ele usa o conhecimento de Cristo adquirida a partir de Escritura para mudar progressivamente os crentes a imagem de Cristo (2Co 3:18) em. O Novo Testamento é claro que os resultados de crescimento do cristão de estudo da Escritura e submissão ao Espírito Santo.

Nesta passagem, Paulo dá três elementos práticos de perseguir a Cristo: seguir depois exemplos, fugindo de inimigos, e concentrando-se em expectativas.

Seguindo Após Exemplos

Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. (3:17)

Pela terceira vez neste capítulo Paulo carinhosamente trata da Filipenses como irmãos (conforme 1 vv., 13). A frase se juntar em seguir o meu exemplo literalmente lê no texto grego "são co imitadores comigo."Paulo exortou os filipenses a imitar a maneira como ele viveu. Ele não estava se colocando em um pedestal de perfeição espiritual (conforme a discussão de vv. 12-16 no capítulo anterior deste volume). Em vez disso, ele estava incentivando os filipenses a segui-lo, um pecador imperfeito, como ele perseguiu o objetivo de Cristo.

O Novo Testamento registra falhas de Paulo, bem como seus triunfos. Indignado em seu tratamento abusivo nas mãos do sumo sacerdote, ele gritou: "Deus vai atacar você, você parede caiada! Você senta-se para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja bateu? " (At 23:3).

Se ele tivesse sido perfeito, Paulo não teria sido um exemplo crentes poderia seguir. Precisamos seguir alguém que não é perfeito, para que possamos ver como superar nossas imperfeições; alguém que pode nos mostrar como lidar com as lutas da vida, suas decepções e seus ensaios; alguém que pode nos mostrar como lidar com orgulho, resistir à tentação, e colocar o pecado para a morte. Cristo é o perfeito padrão, modelo e padrão para os crentes para emular. Mas Cristo nunca exerceu a perfeição; Ele sempre foi perfeito. Paulo era um companheiro de viagem no caminho para a perfeição espiritual inatingível e, portanto, um modelo para os fiéis a seguir. Ele modelou virtude, moralidade, superando a carne, a vitória sobre a tentação, adoração, serviço a Deus, perseverança do sofrimento, a manipulação posses, e manuseio de relacionamentos.
Indo além de si mesmo, Paulo ordenou aos Filipenses também para observar aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós. skopeo ( observar ) é a forma verbal do substantivo "meta", traduzido no versículo 14, e poderia ser traduzido por "fixar o olhar em. " Paulo está na verdade dizendo: "Concentre-se aqueles cuja caminhada (conduta diária) é de acordo com o correto padrão -a um que você tem em nós. " Isso incluiria Timóteo e Epafrodito, a quem o Filipenses sabia, assim como os bispos e diáconos em Filipos (conforme 1: 1). A palavra -nos, no entanto, é mais provável um plural literária, de modo humilde para Paulo para se referir a si mesmo.

O exemplo de Paulo estava disponível para os Filipenses na mídia impressa, como é para os crentes de hoje. Mas eles também tinham observado a sua vida em primeira mão durante a sua estada em Filipos.Os crentes têm sempre necessários exemplos de vida piedosa como padrões. Esses exemplos são os pastores e presbíteros da igreja, que são a "show [próprios] exemplos daqueles que crêem" (1Tm 4:12) por humildade modelagem, serviço altruísta, disposição de sofrer, a devoção a Cristo, coragem, e dedicação para o crescimento espiritual.

Aqueles que ensinar e pregar a Palavra deve segurá-lo com precisão. Isso é especialmente importante hoje, quando a correta interpretação da Escritura tem sido irremediavelmente embaçada e, aparentemente, qualquer ponto de vista é tolerada. Paulo exortou a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15). Mas o ensino precisa da verdade deve ser apoiada por uma vida piedosa.

Fugindo dos 1nimigos

Para muitos há, dos quais muitas vezes eu lhe disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que definiu seu mentes sobre as coisas terrenas. (3: 18-19)

O apóstolo advertiu que em perseguir o prêmio espiritual da semelhança com Cristo é preciso reconhecer que existem muitos exemplos a serem evitados. Os inimigos da qual Paulo advertiu não parecem ter sido abertamente hostil à fé cristã. Como seu mestre do mal, Satanás, eles eram enganosas, disfarçando-se como mensageiros de Cristo, anjos de luz, e servos da justiça (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15). Eles se tornaram parte da igreja, possivelmente, até mesmo em papéis de liderança. Sua sutileza fez excepcionalmente perigoso.

O Novo Testamento constantemente alerta para o perigo representado pelos falsos mestres. No Sermão da Montanha, Jesus advertiu: "Cuidado com os falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" (Mt 7:15). No Sermão do Monte Ele acrescentou: "Vede que ninguém vos engane Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos." (Mat. 24: 4-5). Atos registra os falsos mestres Simon Magus (Atos 8:9-24) e Elimas (13 8:44-13:11'>Atos 13:8-11), enquanto Paulo lidou com Himeneu e Alexandre em Éfeso (1Tm 1:20.). O apóstolo advertiu tanto Timóteo (1Tm 1:4)

Em sua segunda epístola, ele acrescentou: "Muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este é o enganador eo anticristo" (2Jo 1:7)

Paulo advertiu aos filipenses que falsos mestres são inimigos da cruz de Cristo. Mas isso não fez com alegria, mas com choro. Este é o único lugar no Novo Testamento que Paulo fala de si mesmo como chorando no tempo presente. Ele era um homem sensível apaixonado, e a situação dos pecadores perdidos ou de ameaça à sua amada congregações muitas vezes o levou às lágrimas (conforme At 20:19, At 20:31; Rm 9:1; 2Co 2:42Co 2:4, 1Co 1:23; 2:. 1Co 2:2; Gl 3:1: 14;. Ef 2:16; Cl 1:20; Cl 2:14; 1Pe 2:241Pe 2:24), mas significa morte expiatória de Cristo em todos os seus aspectos. Os falsos mestres eram contra a salvação!

Paulo não rotular as específicas inimigos da cruz de Cristo que estavam incomodando os filipenses. Há, no entanto, apenas duas opções: ou eram judeus ou gentios, ou ambos. Os falsos mestres judeus que se identificaram com a igreja eram conhecidos como os judaizantes (conforme Atos 15). Eles argumentaram que o evangelho por si só não foi suficiente para salvar; circuncisão e guardar a Lei também eram necessárias. Paulo força denunciou-os em 3: 2 como "cães, ... maus obreiros", e "a falsa circuncisão." Embora eles pensavam em si mesmos, como ovelhas no pasto de Deus, os judaizantes eram, na verdade, vira-latas sarnentos scroungy. Seus descendentes-essas espirituais que adicionar obras para a salvação-praga da igreja para este dia.

Uma vez que Paulo não identificou especificamente esses inimigos da cruz como judaizantes, eles podem ter sido gentios. Alguns falsos mestres gentios realizada à filosofia dualística prevalente no pensamento grego contemporâneo. Esses hereges, precursores do segundo século perigosa heresia conhecida como gnosticismo, ensinaram que o espírito era bom e a matéria era má. Desde que o corpo é feito de matéria, é intrinsecamente mau. Salvação em última análise, não envolve a redenção do corpo, mas libertação dele. Assim, uma vez que o corpo é incuravelmente mal, não importa o que se faz com ele. Seus desejos podem ser saciados; uma pessoa pode ser um glutão, um bêbado, um homossexual, ou um adúltero. Todas essas coisas, os hereges ensinado, foram inconsequente, já que eles afetaram apenas o corpo, não o espírito. Os judaizantes adicionado ao evangelho; os gentios falsos mestres subtraído.

Nesse mesmo espírito de libertinagem antinomian vive hoje. Há aqueles na igreja contemporânea que ensinam que a fé salvadora não precisa resultar em uma vida de santidade. Desde a morte de Jesus pagou por crentes 'pecados, argumentam eles, não importa como eles vivem. Alguns até ensinam que todos os que professam a fé em Cristo são salvos, mesmo se mais tarde tornar-se ateus.
Paulo deu quatro marcas dos inimigos da cruz no versículo 19.

A desgraça que enfrentam

cujo fim é a perdição, (3: 19a)

Tendo rejeitado a única verdade da salvação, a cruz de Cristo, todos os falsos mestres enfrentar o mesmo destino. O seu fim (a palavra grega telos se refere aqui ao seu destino final) será eterna destruição(tormento, punição) no inferno (Mt 25:46; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:9). Os judaizantes merecia esse destino porque eles adicionaram obras humanas para a cruz de Cristo. Para acreditar que a verdade sobre ele, mas também a acreditar que as obras humanas são necessárias para a salvação é para ser condenado para sempre. Os hereges gentios merecido o seu destino, porque tiraram a cruz de Cristo de seu poder de transformar vidas. O resultado é uma fé morta, incapaz de salvar (Tiago 2:14-26).

A Divindade Eles Sirva

cujo deus é o seu apetite, (3: 19b)

Appetite traduz Koilia , que refere-se anatomicamente ao abdômen, particularmente no estômago. Aqui ele é usado metaforicamente para se referir a todos desenfreada sensual, carnais, desejos corporais (conforme 1Co 6:13). Os falsos mestres foram condenados porque não adorar a Deus, mas inclinou-se aos seus impulsos sensuais. Poderia ser uma referência a ênfase dos judaizantes em manter as leis dietéticas judaicas. Ou se os falsos mestres em vista eram gentios, poderia referir-se a sua busca desenfreada de prazeres sensuais. Jude descreveu tais pessoas como "homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Jd 1:4).

O Disposition eles exibem

que definir as suas mentes nas coisas terrenas. (3: 19d)

Sua terrena foco oferece evidências de que os falsos mestres não foram salvas. Tiago perguntou: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus?" (Jc 4:4). Os judaizantes focada em cerimônias, festivais, festas, sacrifícios, novos moons— "coisas que são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" (Cl 2:17). Os libertinos focada nas passando prazeres sensuais do mundo.

Os inimigos da cruz, se eles contribuem para o Evangelho ou tirar dela, devem ser evitados, nunca imitou.

Concentrando-se em expectativas

Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo. (3: 20-21)

A motivação subjacente à prossecução semelhança de Cristo é a esperança do retorno de Jesus Cristo. Visto que Cristo está no céu, aqueles que o amam devem estar preocupados com o céu, desejando para Cristo voltar e levá-los para estar com Ele (1Ts 4:17).

Paulo tinha pouco interesse em os confortos e prazeres deste mundo, como as seguintes passagens indicam:

 

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. (2 Cor. 4: 8-10)

Em tudo recomendando-nos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. (2 Cor. 6: 4-10)

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? (2 Cor. 11: 23-29)

Essa visão levou à convicção de que o levou a escrever: "Estou duramente pressionado em ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor" (1:23).
É coerente para que os crentes têm um foco celeste, porque a nossa pátria está nos céus. politeuma ( cidadania ) aparece somente aqui no Novo Testamento, embora Paulo usou o verbo relacionado em 01:27. Refere-se ao lugar onde se tem um estatuto oficial, a comunidade onde o seu nome é registrado no registo dos cidadãos. Embora os crentes vivem neste mundo, eles são cidadãos do céu. Eles são membros do reino de Cristo, o que não é deste mundo (Jo 18:36). Seus nomes estão registrados no céu (Lc 10:20; conforme Fm 1:4; 1Ts 4:161Ts 4:16.); seus companheiros santos estão lá (Hb 0:23.); a sua herança está lá (1Pe 1:4.); e seu tesouro está lá (Mt 6:20).

Embora eles ainda não viver no céu, os crentes vivem no reino celestial (Ef 2:6). Em João 14:2-3 Jesus mesmo prometeu: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vos teria dito, pois vou preparar-vos lugar Se eu for e vos preparar lugar. para você, eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também. " Devido a essas promessas, os crentes devem ser "aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 1:7). Até que ele volte, os crentes "gememos em [si], esperando ansiosamente para a [sua] adoção de filhos, a redenção do [o] corpo" (Rm 8:23).

A esperança do retorno de Cristo fornece crentes com motivação, responsabilidade e segurança. Neste promessa há motivação positiva para ser encontrado fiel quando Ele voltar para recompensar os crentes;de prestar contas a Deus pela vida que produzem ouro, prata e pedras preciosas em vez de madeira, feno e palha (1Co 3:12) vivendo. Há uma realidade negativa correspondente, como João escreveu: "Acautelai-vos, que você não perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa" (2Jo 1:8).

Os crentes não devem esperar por volta de Cristo com atitudes de resignação passiva ou desinteresse entediado. Em vez disso, eles estão a aguardar ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Os crentes não estão à espera de um evento, mas uma Pessoa. Apekdechomai ( aguardamos ) é muitas vezes usado para falar de espera para segunda vinda (eg, Rm 8:19, Rm 8:23, Rm 8:25 de Cristo; 1Co 1:1; Gl 5:5).. Ele descreve não só a ânsia, mas também paciência.

Como observado acima, o retorno de Cristo marca o fim de lutar busca do prêmio indescritível de santa perfeição dos crentes, pois é então que Ele transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória. É então que o redenção ansiosamente aguardado do corpo terá lugar (Rm 8:23). "É quando ele se manifestar [que] seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" (1Jo 3:2) está preso na humanidade não redimida ("o corpo desta morte";. Rm 7:24) a partir do qual ele anseia por ser libertada.

Para os crentes que morrem antes do retorno de Cristo, a morte significa a separação temporária do espírito do corpo. O corpo vai para a sepultura, enquanto que o espírito vai imediatamente para a presença de Deus (1:21, 23; 2Co 5:6). O céu está atualmente ocupada por "os espíritos dos justos aperfeiçoados" (He 12:23). Aqueles crentes que vivem do Pentecostes para o arrebatamento terá seus espíritos se juntou aos seus corpos ressuscitados no arrebatamento (1 Ts 4: 15-17.). Os crentes do Antigo Testamento e os salvos durante a Tribulação receberão seus corpos ressuscitados na segunda vinda de Cristo (Dn 12:2), para torná-los aptos para o céu. Corpos dos crentes terá um novo esquema; eles serão remodeladas e redesenhado. Cristo vai mudar o presente corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória. corpo ressurreição de Como Cristo, corpos ressuscitados dos crentes será reconhecível. Eles serão capazes de comer, falar e andar, mas não terá as restrições físicas de nossos corpos presentes. Depois de Sua ressurreição, Cristo apareceu e desapareceu a vontade, mesmo entrando em uma sala cujas portas estavam trancadas (Jo 20:19). Paulo dá a descrição mais detalhada dos corpos ressuscitados dos crentes em I Coríntios 15:35-49:

Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" Seu tolo! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. " O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. Assim como trouxemos a imagem do terreno, também vamos ter a imagem do celestial.

A combinação de um espírito remidos e um corpo glorificado permitirá a todos os crentes a se manifestar perfeitamente a glória de Deus. Pecado, fraqueza, tristeza, decepção, a dor, o sofrimento, a dúvida, o medo, a tentação, ódio, e insuficiência vai dar lugar a perfeita alegria (Mt 25:21), prazer (Sl 16:11), o conhecimento (1Co 13:12), conforto (Lc 16:25), e do amor (1Co 13:13).

Salvação envolve muito mais do que mera libertação do inferno. O objetivo final de Deus nos crentes resgate é transformar seus corpos em conformidade com o corpo da Sua glória. Eles vão "serem conformes [ summorphos ; a mesma palavra traduzida conformidade em 21 v.] à imagem de seu Filho "(Rm 8:1; conforme 1Jo 3:21Jo 3:2).

Seus corpos transformados permitirá crentes finalmente ser a criação perfeita que Deus quer para que eles sejam para a alegria da comunhão perfeita com Ele para sempre. Descrevendo o céu, João escreveu: "Eu ouvi uma voz vinda do trono, dizendo:" Eis aqui o tabernáculo de Deus está entre os homens, e Ele vai habitar no meio deles, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará entre eles "(Ap 21:3; 1Ts 4:171Ts 4:17.). Esses corpos também irá permitir que os crentes para ver Deus. No Beatitudes Jesus disse: "Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5:8). Corpos ressuscitados dos crentes também será perfeitamente adequado para o serviço eterno eles vão render a Deus (conforme Ap 7:15).

Para que o poder de qualquer dúvida de Cristo para transformar corpos dos crentes, Paulo observa que Ele vai realizá-lo pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas a Ele. Hupotassō (sujeito ) significa "para organizar por ordem de classificação" ou " de gerir. " Cristo terá o poder para governar o reino milenar (Ap 12:5.) Eo reino natural (Isa. 11: 6-9). O ponto de Paulo é que, se Cristo pode submeter todo o universo ao seu controle soberano (conforme 1 Cor. 15: 24-27), Ele tem o poder de transformar corpos dos crentes à Sua imagem.

À medida que a corrida espiritual (Heb. 12: 1), os crentes devem olhar para exemplos piedosos para inspiração e instrução. Eles também devem olhar para esses inimigos da verdade que iria desviá-los.Finalmente, eles devem concentrar-se na gloriosa esperança que é deles no retorno de Cristo, a transformação de seus corpos em conformidade com o seu. Então, regenerado totalmente na alma e no corpo, eles vão ser adaptado à eterna, santa glória e alegria.





Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Filipenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 21

Filipenses 3

A alegria inalterável — Fp 3:1

Os maus mestres — Fp 3:2-3

A única circuncisão verdadeira - Fp 3:2-3 (cont.) Os privilégios de Paulo — Fp 3:4-7

Os méritos de Paulo — Fp 3:4-7 (cont.)

A inutilidade da Lei e o valor de Cristo — Fp 3:8-9 Que significa conhecer a Cristo — Fp 3:10-11

O esforço perseverante Fp 3:12-16

Um cidadão dos céus que mora na terra — Fp 3:17-21

A ALEGRIA INALTERÁVEL

Fp 3:1

Aqui Paulo dá importância a dois pontos.

  1. Estabelece o que poderíamos chamar a indestrutibilidade da alegria cristã. Deve haver sentido que tinha feito um grande desafio à

Igreja de Filipos. Para seus fiéis existia a possibilidade da mesma classe

de perseguição e até da mesma classe de morte que ameaçavam a Paulo. Estavam imersos na luta e na disciplina da vida cristã. De um ponto de

vista pareceria que ser cristãos fosse uma empresa muito lúgubre. Entretanto, era tudo alegria. “A vossa alegria ninguém poderá tirar”, disse Jesus (Jo 16:22).

Há certa inalterabilidade na alegria cristã; e é assim porque é alegria no Senhor. O cristão está sempre na presença e na companhia de Jesus Cristo. Pode perder tudo, posses e amizades, mas jamais pode perder a

Cristo. E por isso até em circunstâncias em que a alegria pareceria impossível e nas quais parecesse não haver mais que dor e mal-estar, a alegria cristã perdura, porque todas as ameaças, terrores e desconfortos

da vida não podem separar o cristão do amor de Deus em Cristo Jesus, seu Senhor (Romanos 8:35-39).

Em 1756 John Wesley recebeu uma carta do pai de um filho

pródigo. Quando o avivamento sacudiu a Inglaterra, o filho estava detento no cárcere dos York. "Prouve a Deus", escrevia o pai, "não deixá-lo morrer em seus pecados. Deu-lhe tempo para arrepender-se, e não só isso, mas também a vontade de arrepender-se". O moço estava condenado à morte por suas maldades; e a carta do pai continua: "Sua paz se acrescentava dia a dia até que no sábado, dia em que tinha que morrer, saiu da cela dos condenados vestido com sua mortalha e subiu à limusine. A seu passo a jovialidade e compostura de seu semblante

assombraram a todos os espectadores". O jovem tinha encontrado uma alegria que nem sequer o patíbulo lhe podia tirar.

Acontece com freqüência que os homens se mantêm com toda integridade frente às grandes tribulações e provas da vida, mas ficam

prostrados, fora de si ou irritados pelos inconvenientes mais mínimos. Mas a alegria cristão faz com que os homens aceitem absolutamente tudo com um sorriso.

John Nelson foi um de vos mais famosos entre os primeiros

pregadores de Wesley, com quem empreendeu uma missão no Cornwall perto do Land's End. Nelson nos narra o seguinte: "Todo este tempo Wesley e eu dormíamos no solo: ele tinha meu casaco por travesseiro e a minhas eram as notas de Burkitt sobre o Novo Testamento. Depois de estar aqui perto de três semanas, uma manhã, por volta das três, Wesley virou-se e encontrando-se acordado me tocou, dizendo: 'Irmão, tenhamos bom ânimo: Ainda tenho um lado inteiro, porque estou esfolado. . . mas só de um lado!' ". Tinham muito pouco para comer. Uma manhã Wesley tinha pregado com muito resultado: "Quando retornávamos Wesley deteve seu cavalo para recolher amoras, dizendo: 'Irmão Nelson, devemos dar graças porque há amoras em abundância; este é o melhor país que vi para ter estômago, mas o pior de todos para conseguir alimento!' "

A alegria cristã fazia com que Wesley fosse capaz de aceitar os grandes golpes da vida e até de saudar com uma brincadeira as moléstias menores. Se o cristão caminhar com Cristo deve partir necessariamente

prazeroso.

  1. Aqui encontramos em Paulo o que poderíamos chamar a necessidade de repetição. Diz que se propõe escrever-lhes sobre coisas

das que já antes lhes tinha escrito. Isto conduz a interessante hipótese de que Paulo tivesse escrito mais de uma carta aos filipenses e que essas cartas se perderam, o que não seria nada surpreendente. Paulo escreveu

cartas do ano 48 até o 64: durante dezesseis anos. Nós só possuímos treze cartas. A não ser que tenham transcorrido longos anos ou períodos

em que Paulo não empunhasse a pena, muitas de suas cartas devem haver-se perdido. Não é nada estranho que Paulo se refira a cartas anteriores que nós já não possuímos.

Como todo bom professor Paulo nunca temeu a repetição. Bem pode ser que um de nossos enganos seja o desejo de novidade. Mas as

grandes verdades salvadoras do cristianismo não mudam. Jamais podemos ouvir o suficiente delas. Os mantimentos essenciais não nos cansam: esperamos comer pão e beber água cada dia de nossa vida. Por

isso, também devemos ouvir sempre de novo a verdade que é pão e água para a vida. Que nenhum mestre se inquiete por voltar renovadamente às grandes verdades básicas da fé cristã: este é o caminho para assegurar e

proteger a vida de seus ouvintes. Podemos ter desejo das comidas, mas enfim vivemos de mantimentos básicos. A pregação, o ensino e o estudo de coisas marginais podem ter seu atrativo e têm seu lugar, mas as

verdades fundamentais nunca se proclamarão e ouvirão com a suficiente freqüência como para oferecer absoluta segurança espiritual.

OS MAUS MESTRES

Filipenses 3:2-3

De repente Paulo passa às advertências. Onde quer que Paulo

pregasse o seguiam judeus que tentavam desvirtuar seu ensino. Ensinava que só nos salvamos pela graça; que a salvação é um livre dom de Deus; que jamais poderemos merecer e ganhar a graça; que só com humildade e em atitude de oração podemos receber o que Deus nos oferece. Ademais, de acordo com o ensino de Paulo, os dons de Deus são para todos os homens e nações; ninguém fica excluído. Segundo o ensino destes judeus, se alguém queria salvar devia acumular méritos perante Deus mediante as inumeráveis obras da Lei. Devia assim ter uma conta corrente perante Deus, converter a Deus em seu devedor realizando continuamente as obras da Lei. Ensinavam, além disso, que a salvação pertencia aos judeus e a ninguém mais. E que de nada servia Deus ao

homem enquanto este não se circuncidasse, fazendo-se judeu. Paulo oferecia a todos os homens uma salvação pela livre graça de Deus. Mas esses judeus afirmavam que a salvação só pertencia ao judeu e que devia ser merecida pela observância da Lei. Paulo abria a salvação que os judeus reservavam para o judeu a todo mundo, e a fazia depender só da graça de Deus; os judeus fazem depender a salvação do esforço humano. Aqui Paulo refere-se a esses professores judeus que tratavam de anular sua obra. Dá-lhes três apelativos escolhendo os termos de modo que suas acusações recaiam sobre eles mesmos.

  1. “Guardai-vos dos cães”, diz-lhes. Para nós o cão é um animal apreciado; não era o mesmo no Oriente na época de Cristo. O cão era um

pária que vagava pelas ruas, algumas vezes em matilhas, caçando entre os desperdícios e montões de lixo, ladrando e grunhindo a todos que encontravam.

J. B. Lightfoot fala dos "cães que rondam as cidades do Oriente, sem casa e sem dono, alimentando-se dos lixos e imundícies das ruas, brigando entre eles e atacando os viandantes". Na Bíblia, o cão é

considerado como o mais baixo. Quando Saul atenta contra a vida de Davi a pergunta desta soa: “Após quem saiu o rei de Israel? A quem persegue? A um cão morto? A uma pulga?” (1Sm 24:14; conforme II Reis

2Rs 8:13; Sl 22:16, Sl 22:20). Na parábola do rico e Lázaro parte da tortura deste, em sua enfermidade e pobreza, é que os cães guias de ruas o chateiam lambendo-lhe as chagas (Lc 16:21).

Em Deuteronômio a lei põe juntos o preço de um cão e o salário de

uma prostituta esclarecendo que nenhum será devotado a Deus (Dt 23:18). Em Apocalipse a palavra cão se usa para aqueles que por sua impureza estão excluídos da cidade santa (Ap 22:15). O mesmo ocorria no pensamento grego: o cão representava a todo aquele que era considerado desavergonhada e descaradamente impuro. O que é santo jamais deve ser dado aos cães (Mt 7:5).

Agora, os judeus chamavam assim aos gentios. Um dito rabínico diz: "As nações do mundo são como os cães". Aqui temos, pois, a

resposta de Paulo a esses mestres judeus: "Na orgulhosa justificação de vós mesmos chamais a outros de cães; em vossa soberba nacionalista por ser judeus chamais cães às demais nações. Mas vós mesmos sois os cães porque perverteis vergonhosamente o evangelho de Jesus Cristo". Paulo adota o mesmo epíteto que os mestres judeus aplicavam aos impuros e aos gentios e o devolve. O homem deve cuidar-se sempre de não fazer-se culpado de quão pecados fustiga em outros.

  1. Chama-os maus obreiros; praticantes de maldade. Os judeus viviam a absoluta segurança de ser praticantes de justiça: Do seu ponto

de vista agir com justiça era observar a Lei, segui-la em seus múltiplos detalhes e cumprir suas inumeráveis regras e descrições. Mas Paulo

estava seguro de que a única classe de justiça consiste em render-se livremente à graça de Deus. A doutrina desses judeus tinha como efeito mais afastar os homens de Deus que aproximá-los. Pensavam operar bem

mas estavam operando mal. Cada mestre e pregador deve desejar mais ouvir a Deus que propalar suas próprias opiniões, de outra maneira correrá o risco de ser operário do mal justamente quando se estima como

operário da justiça.

A ÚNICA CIRCUNCISÃO VERDADEIRA

Filipenses 3:2-3 (continuação)

  1. Finalmente os chama os que insistem em cortar o corpo

(NTLH). No grego há aqui um jogo de palavras que não pode ser traduzido

nas línguas ocidentais. Há dois verbos gregos muito

semelhantes: peritemnein significa circuncidar; katatemnein, mutilar. Peritemnein descreve o signo sagrado e o resultado da circuncisão;

katatemnein, como em Lv 21:5, descreve a mutilação própria que se proibia, como a castração e coisas pelo estilo. Paulo fala assim: "Vós os judeus pensam estar circuncidados; de fato só estão mutilados".

Qual é o ponto que aqui se enfoca? De acordo com a fé judia a

circuncisão tinha sido ordenada a Israel como sinal e símbolo de que

eram o povo que pelo pacto mantinha uma relação particular com Deus. A história do começo deste sinal está em Gênesis 17:9-10. Quando Deus entrou em aliança e relação particular com Abraão a circuncisão se fez o sinal eterno da aliança. Agora, a circuncisão só é um sinal na carne: algo que se faz no corpo do homem. Mas se o homem tem que ter uma relação especial com Deus, se Deus tiver que estar perto desse homem e ele de Deus, requer-se algo mais que uma simples marca em seu corpo. Deve ter certo tipo de mente, coração e caráter. Aqui muitos dos judeus cometiam um engano. Consideravam a circuncisão como suficiente em si para separá-los especialmente para Deus. O ponto de vista era meramente físico: um distintivo que lhes conferia a pertença a Deus e fazia desnecessário todo o resto. Muitíssimo tempo antes de Paulo os grandes mestres e profetas consideraram a circuncisão da carne como insuficiente em si e pensaram no que poderíamos chamar a circuncisão espiritual.

No Levítico o legislador sagrado diz que os corações incircuncisos

de Israel devem humilhar-se para aceitar o castigo de Deus (Lv 26:41). O chamado do autor de Deuteronômio diz: “Circuncidai, pois, o

vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz” (Dt 10:16). Diz que o Senhor circuncidará seus corações para que o amem

(Dt 30:6). Jeremias fala do ouvido incircunciso que não ouve a palavra de Deus (Jr 6:10). O autor de Êxodo fala dos lábios incircuncisos (Ex 6:20). Os grandes pensadores judeus pensaram sempre que a circuncisão física não era nada; era necessária a

consagração da mente, do coração e dos lábios.

Paulo diz, portanto: "Se vocês não tiverem nada mais que mostrar senão a circuncisão da carne, se tudo o que têm é uma marca física,

então não estão realmente circuncidados, só estão mutilados. Porque a circuncisão real é a consagração a Deus do coração, da mente, do pensamento e da vida".

Por tudo isto diz Paulo que os cristãos são os verdadeiros circuncidados. Estão circuncidados não com um sinal externo ou uma

marca na carne, mas com a circuncisão interior e espiritual da que os grandes legisladores, professores e profetas tinham falado e escrito.

Quais são, pois, os signos da verdadeira circuncisão? Paulo enumera três.

  1. Nós que no Espírito adoramos a Deus. O culto cristão não é questão de ritos ou da observância de detalhes e prescrições legais; o culto cristão é questão do Espírito e o coração. É perfeitamente possível que o homem cumpra uma liturgia elaborada, antiga e impressionante, e

entretanto, se mantenha afastado de Deus no íntimo de seu coração. É perfeitamente possível que a pessoa observe meticulosamente todas as práticas externas da religião e, entretanto, siga abrigando em seu coração

ódio, amargura, orgulho e rancor. O verdadeiro cristão, o verdadeiramente circuncidado, o homem que de fato se mantém numa relação fiel com Deus, rende culto a Deus não pela observância de

práticas externas, mas por uma devoção verdadeira e uma autêntica sinceridade de coração. Seu culto é o amor de Deus, o serviço do homem, a profunda humildade que reconhece seu pecado e cujo deleite é

servir.

  1. Em Jesus Cristo está nossa única glória. A única glória do cristão não é o que faz por si mesmo, mas sim o que Cristo faz por ele. O

único orgulho do cristão é que Cristo morreu por ele. Sua única vergonha é sua própria pecaminosidade, e sua glória, a cruz.

  1. O cristão não confia na carne nem no meramente humano. O judeu depositava sua confiança no sinal físico e carnal da circuncisão e

nas realizações humanas das prescrições e deveres da Lei. O cristão só coloca sua confiança na misericórdia e na graça de Deus, e no amor de Jesus Cristo. O judeu confiava essencialmente em si mesmo; o cristão

confia essencialmente em Deus.

A verdadeira circuncisão não é uma marca na carne; é o culto verdadeiro, a verdadeira glória e a verdadeira confiança na graça de

Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.

OS PRIVILÉGIOS DE PAULO

Filipenses 3:4-7

Paulo termina de atacar os mestres judeus afirmando que são os cristãos, não os judeus, os que estão circuncidados de verdade, os que

constituem o verdadeiro povo da aliança e os que efetivamente estão numa relação especial e única com Deus. Se seus adversários tivessem tentado refutá-lo, pode ser que dissessem: "Mas você é cristão; portanto

não sabe do que está falando; não sabe o que é ser judeu". De modo que Paulo mostra suas credenciais. Não o faz para gabar-se nem para que se dê crédito a sua pessoa senão para mostrar que desfrutava de todos os

privilégios de que um judeu podia desfrutar e que tinha alcançado tudo o que um judeu podia obter. Sabia o que era ser judeu no mais alto significado da palavra e deliberadamente, com pleno conhecimento e voluntariamente o tinha abandonado por causa de Jesus Cristo. Cada

frase deste catálogo de privilégios de Paulo tem um significado especial; passemos revista uma por uma.

  1. Tinha sido circuncidado ao oitavo dia. Abraão tinha recebido o

seguinte mandato de Deus: “O que tem oito dias será circuncidado entre vós” (Gn 17:12); e esta prescrição se repetiu como uma lei permanente em Israel (Lv 12:3). Com esta declaração Paulo deixa claro que não é um ismaelita, porque estes se circuncidavam aos treze anos (Gn 17:25). Nem era um prosélito que tinha ingressado tardiamente à fé judia recebendo a circuncisão na idade amadurecida, Aqui sublinha o fato de ter nascido na fé judia; conhecia seus privilégios e tinha observado suas cerimônias desde seu nascimento.

  1. Era da linhagem de Israel. Quando os judeus desejavam sublinhar sua relação especial com Deus num sentido único e exclusivo

usavam a palavra israelita. Israel era o nome especial que Deus deu a Jacó depois de lutar com ele (Gn 32:28). No sentido estrito da palavra a herança privilegiada do povo eleito tinha seu ponto de partida

em Israel. Os ismaelitas podiam traçar sua descendência até Abraão, já

que Ismael também tinha sido engendrado por Abraão, em Agar. Os idumeus podiam traçar sua ascendência até Isaque, porque Esaú, o fundador da nação Iduméia também tinha sido filho de Isaque. Mas só os israelitas podiam traçar sua descendência até Jacó a quem Deus lhe tinha dado o nome de Israel. Chamando-se a si mesmo israelita, Paulo sublinhava a pureza absoluta de sua raça e de sua descendência.

  1. Era da tribo de Benjamim; quer dizer, não só era israelita, como que pertencia à elite de Israel. A tribo de Benjamim tinha um lugar

especial na aristocracia israelita. Benjamim era o filho do Raquel, a esposa predileta de Jacó. Dos doze Patriarcas só Benjamim tinha nascido na terra prometida (Gênesis 35:17-18). Da tribo de Benjamim provinha o

primeiro rei de Israel: Saul (I Samuel 9:1-2). E não há lugar a dúvidas de que por esse mesmo rei tinha recebido Paulo seu nome original, Saulo. Quando sob Roboão o reino se rasgou e dividiu e dez das tribos se

separaram com Jeroboão, a tribo de Benjamim foi a única coisa que permaneceu fiel ao Judá (1Rs 12:211Rs 12:21). Quando a nação voltou do exílio, o novo núcleo nacional provinha das tribos de Benjamim e Judá

(Ed 4:1). A tribo de Benjamim tinha o lugar de honra na linha de batalha até tal ponto que o grito de guerra de Israel era: “Após ti, ó Benjamim” (Jz 5:14; Os 5:8). A importante festa de Purim, que

cada ano se celebrava com grande regozijo, comemorava a libertação que narra o choro do Ester e cuja figura central era o benjamita Mardoqueu. Quando Paulo afirma que pertence à tribo de Benjamim, não só afirma ser um verdadeiro israelita, mas também pertencer à mais

alta aristocracia de Israel.

Assim, pois, Paulo demonstra que era desde seu nascimento um judeu temente a Deus e um observador da Lei; sua linhagem era o mais

puro dentro da nação judia; pertencia à mais aristocrática tribo dos judeus. Estas eram suas vantagens de nascimento e seus privilégios de berço e formação.

OS MÉRITOS DE PAULO

Filipenses 3:4-7 (continuação)

Até aqui Paulo deixou assentados os privilégios devidos a seu nascimento judeu. Agora passa a enumerar os méritos que conquistou

por livre escolha dentro da fé judia.

  1. Era hebreu de hebreus. Isto não é o mesmo que afirmar que era um verdadeiro israelita. O acento é outro. A história dos judeus os

mostra dispersos por todo mundo. Em cada povo, em cada cidade e em cada país havia judeus. Havia dezenas de milhares em Roma; em Alexandria mais de um milhão. Agora, esses judeus recusavam

obstinadamente assimilar-se às nações entre as quais viviam. Conservavam fielmente sua religião, seus costumes e suas leis. Mas acontecia com freqüência que esqueciam seu idioma. Chegaram a falar o grego porque deviam viver e mover-se num meio ambiente grego. Mas o

hebreu não era só o judeu de pura estirpe mas também aquele que deliberadamente mantinha o conhecimento da língua hebréia. Tal judeu falava a língua do país em que vivia mas ao mesmo tempo aprendia com

esmero o hebreu, a língua de seus antepassados e tomava suas precauções para não esquecê-la. Paulo afirma não só que é judeu puro— sangue, mas também um judeu que falava o hebreu. Tinha nascido na

cidade pagã do Tarso mas foi a Jerusalém para ser educado aos pés de Gamaliel (At 22:3). Podia falar com as turfas de Jerusalém em sua própria língua hebréia (At 21:40). Assim, pois, a suas afirmações

adiciona o fato de que era um judeu tão leal que tinha aprendido o idioma hebreu e não o tinha esquecido.

  1. No que respeita à Lei Paulo era fariseu. Paulo faz mais de uma

vez esta afirmação (At 22:3; At 23:6; At 26:5). Os fariseus não eram muitos; nunca foram mais de seis mil. Mas eram os corifeus espirituais do judaísmo. Seu próprio nome significa os separados. Os fariseus se separaram da vida comum e das tarefas comuns com a finalidade de consagrar suas vidas à observância dos detalhes mais mínimos da Lei.

Paulo não só reclama ser um judeu que reteve sua religião ancestral, mas além disso ter consagrado sua vida inteira a sua observância mais rigorosa e incondicional. Ninguém conhecia melhor por experiência pessoal o que era a religião judia em seu significado mais alto e em suas maiores exigências.

  1. Com respeito ao zelo pela religião, tinha sido um perseguidor da Igreja. Para o judeu a maior qualidade religiosa era o zelo. Finéias tinha salvado o povo da ira de Deus e recebeu um sacerdócio eterno por este

zelo por seu Deus (Números 25:11-13). O salmista exclama: “O zelo da tua casa me consumiu” (Sl 69:9). Um zelo ardente por Deus era o emblema de honra e o distintivo da religião judia. Paulo tinha tido tanto

zelo que tinha tentado varrer os adversários do judaísmo. Tratava-se de algo que Paulo nunca pôde esquecer. Sempre volta ao tema (Atos 22:2- 21; 26:4-23; 1 Coríntios 15:8-10; Gl 1:13). Paulo nunca trepidou em

confessar sua vergonha, em dizer que num tempo tinha odiado ao Cristo que agora amava, que tinha tratado de eliminar a Igreja que agora servia. Paulo declara assim ter conhecido o judaísmo em toda sua intensidade e

até em seu ardor fanático.

  1. Quanto à justiça que podia obter-se pela lei, era irrepreensível. A palavra usada é amemptos.

J. B. Lightfoot nota que o verbo memfesthai, de onde provém o substantivo, significa culpar por pecados de omissão. O que Paulo afirma, pois, é que não existe nenhuma exigência da Lei que ele não tenha completo; pode dizer que no atinente à Lei estava à margem de

todo reprovação.

Desta maneira Paulo expressa suas qualidades. Era um judeu tão leal que nunca esqueceu a língua hebraica; não só era um judeu religioso,

mas também membro da seita mais estrita e disciplinada dos judeus; tinha tido um zelo ardente pelo que pensava que era a causa de Deus; e tinha uma folha de serviços no judaísmo, na qual ninguém podia

assinalar uma falta.

Tudo isto Paulo teria podido considerar como um crédito a seu favor no balanço de sua vida; mas quando se encontrou com Cristo, considerou tudo como nada mais que dívidas inúteis e prejudiciais. As coisas em que tinha crido poder glorificar-se eram em realidade completamente inúteis. Toda realização humana devia ser deposto para poder aceitar a livre graça de Cristo. Teve que despojar-se de toda pretensão de honra para poder aceitar, na mais completa nudez e humildade, a misericórdia de Deus em Jesus Cristo.

Desta maneira Paulo demonstra a esses judeus que tinha direito a falar. Não condena o judaísmo de fora como alguém que não tem conhecimento e experiências pessoais do mesmo. Tinha-o vivido em sua máxima expressão e sabia que era nada em comparação com a paz e a alegria de Cristo. Sábia que o único caminho rumo à paz era abandonar de uma vez para sempre o caminho dos logros humanos para aceitar o caminho da graça.

A INUTILIDADE DA LEI E O VALOR DE CRISTO

Filipenses 3:8-9

Paulo acaba de chegar à conclusão de que todos os seus privilégios e méritos judeus não eram mais que perda total. Mas poderia argüir-se

que foi uma decisão precipitada, assumida num momento impulsivo e despreparado e que se lamentaria e rechaçaria. De modo que Paulo diz aqui o seguinte: "Cheguei a esta conclusão e ainda permaneço na mesma.

Não se trata de uma decisão feita num impulso do momento; é uma decisão que sigo mantendo."

Nesta passagem há uma palavra chave: justiça. Dikaiosyne é

sempre um termo difícil de traduzir nas Cartas de Paulo. O problema não está tanto em perceber seu significado quanto em encontrar uma palavra que cubra todo seu alcance. Tentemos ver o que é o que Paulo pensa quando fala de justiça. O problema enorme e fundamental da vida é entrar em comunhão com Deus; estar em boas relações com Deus; não

ter a Deus em desconsideração nem esquecê-lo; não temer a Deus nem escapar dEle, mas sim estar em paz, em amizade e em comunhão real com Ele. A essa comunhão se chega por meio da justiça; por meio da classe de vida e conduta e espírito e coração e atitude para com o que Deus deseja. Justamente por isso a justiça em Paulo tem quase sempre o significado de justa relação com Deus, ser justo significa estar em justa relação com Deus. Tendo isto em mente tentemos parafrasear esta passagem nem tanto para estabelecer o que Paulo diz como para sondar o que estava no mais profundo de sua mente e coração.

Paulo diz o seguinte: "Toda minha vida estive tratando de obter uma justa relação com Deus. Pensei obtê-lo aderindo-me estritamente à

Lei judia; observando o mais mínimo detalhe da Lei. Desta maneira quis agradar e satisfazer a Deus, para obter essa relação justa que desejava com todo meu coração e com toda minha alma. Mas me encontrei com

que a Lei e todos seus preceitos eram pior que inúteis para obter este propósito; não eram melhor que skybala." A palavra skybala tem dois significados. Na linguagem comum era um derivado popular de kysi

ballomena que significa o que se joga aos cães; na linguagem médica significa excremento, esterco, como traduzem algumas versões antigas. Desta maneira Paulo diria: "Encontrei que a Lei com todos seus

caminhos não tem com respeito a obter uma relação justa com Deus mais utilidade que os desperdícios jogados nos montões de lixo. Por isso renunciei a edificar minha própria bondade; renunciei a tratar de obter essa relação; cheguei-me a Deus em humilde atitude de fé, como Jesus

me disse que o fizesse e achei essa comunhão que tinha buscado durante tanto tempo e nunca tinha encontrado."

Paulo tinha descoberto que a relação justa com Deus não se baseia

na Lei, mas na fé em Jesus Cristo; ninguém a obtém, Deus a ; não se

ganha pelas obras, mas sim que se aceita com confiança.

Paulo, pois, diz: "A partir de minha experiência lhes digo que o caminho dos judeus é errado e fútil. Jamais chegarão a uma relação justa

com Deus por meio de seus próprios esforços e suas próprias realizações

na observância da Lei. Somente poderão chegar a uma relação justa com Deus tomando a palavra a Jesus Cristo e aceitando o que Deus mesmo lhes oferece. O caminho à paz com Deus não é o caminho das obras, mas sim o da graça."

O pensamento fundamental desta passagem é, portanto, a inutilidade da Lei e a suficiência do conhecimento de Cristo e da aceitação da graça de Deus para estar em paz com Deus. E a mesma linguagem que Paulo usa para descrever a Lei — esterco, desperdício, lixo — mostra o desgosto extremo a que o tinham levado seus vãos e ineficazes esforços para viver por ela. A alegria que a passagem transcreve mostra com que triunfal suficiência encontrou a graça de Deus em Jesus Cristo.

QUE SIGNIFICA CONHECER A CRISTO

Filipenses 3:10-11

Paulo já falou da excelência do conhecimento de Cristo e do valor superior deste conhecimento. Agora volta para este pensamento e

esclarece com mais precisão seu significado. É importante advertir o verbo que Paulo usa para conhecer. É parte do verbo ginoskein que quase sempre indica um conhecimento pessoal. Não se trata simplesmente do

conhecimento intelectual; não é o conhecimento de certos fatos, teorias ou princípios. Trata-se da experiência pessoal de outra pessoa. Podemos captar a profundidade deste verbo por seu uso no Antigo Testamento. O

verbo conhecer indica ali a relação sexual. “Conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim” (Gn 4:1). O verbo hebreu yadá que se traduz em grego por ginoskein indica o conhecimento mais

estreito, mais íntimo e mais pessoal de outra pessoa. Paulo não fala de um conhecimento a respeito de Cristo mas sim de um conhecer a Cristo pessoalmente. O conhecimento em questão não tem por objeto algum fato, teoria ou teologia: é o conhecimento de uma pessoa. Conhecer

Cristo significa, segundo Paulo, algumas coisas.

  1. Significa conhecer o poder de sua ressurreição. Para Paulo a ressurreição não constituía um fato passado da história, por assombroso que fosse; não era simplesmente algo que havia ocorrido a Jesus, por importante que fosse para ele. Era um poder dinâmico vivo que operava na vida de todo cristão. Não podemos saber tudo o que Paulo quer dizer com esta frase, mas a ressurreição de Cristo é a grande força que se orienta pelo menos em três direções diferentes.
    1. Demonstra a importância desta vida e do corpo em que vivemos. Cristo ressuscitou no corpo e é esse corpo o que santifica (I Coríntios

1Co 6:13 ss.). O fato da ressurreição corporal de Jesus Cristo é a garantia da importância do corpo humano e da vida presente que vivemos.

  1. É a garantia da imortalidade e da vida vindoura (Rm 8:11; 1Co 15:141Co 15:14 ss.). Porque ele vive também nós viveremos. Sua conquista é nossa conquista, sua vitória é a nossa.
    1. É garantia de que na vida, na morte e mais além da morte o ressuscitado estará sempre presente conosco. É prova de que sua promessa de estar sempre conosco e até o fim do mundo é veraz. A

ressurreição de Cristo é garantia de que esta vida é digna de ser vivida e de que para Deus o corpo físico é sagrado; que a morte não é o fim, mas que há depois outra vida; que nada na vida ou na morte pode nos separar

de Cristo.

  1. Significa conhecer a participação de seus padecimentos. Paulo sempre volta ao pensamento de que quando o cristão tem que padecer, de alguma estranha maneira participa dos mesmos sofrimentos de Cristo e

os completa (2Co 1:52Co 1:5; 4 10-11; Gl 6:17; Cl 1:24). Sempre que o cristão sofra ou tenha que levar sua cruz participa dos sofrimentos de Cristo e ajuda a carregar sua cruz. Sofrer pela fé não é

uma tristeza, mas sim um privilégio; desta maneira participamos da mesma obra e tarefa de Cristo.

  1. Significa estar tão unidos a Cristo que cada dia participemos

mais em sua morte para ter enfim parte em sua ressurreição. Conhecer Cristo é identificar-se tanto com Ele que participemos de sua mesma

experiência: comportar-se como Ele se comportou; levar sua cruz; morrer sua morte e, finalmente, viver a vida que Ele vive para sempre.

Conhecer Cristo não é ser perito em algum conhecimento teórico ou teológico; é ter sua experiência e conhecê-lo tão a fundo que no final

estejamos unidos com Ele como o estamos com aquelas pessoas que amamos na Terra; e que assim como participamos das experiências destas participamos também da sua.

O ESFORÇO PERSEVERANTE

Filipenses 3:12-16

Esta passagem está misturada por uma palavra e uma idéia cujo significado não é tão fácil de entender no original grego, mas que é difícil traduzir. É o termo perfeito. No versículo 12 Paulo diz que não fala como se já fosse perfeito; e logo, no versículo 15 fala dos que são

perfeitos.

A palavra que usa é teleios, que em grego tem uma variedade de significados relacionados entre si. A maioria destes sentidos não se

referem ao que poderíamos chamar uma perfeição filosófica e abstrata mas sim a uma sorte de perfeição funcional. Significa adequação para um dado encargo. Façamos uma lista dos significados mais importantes;

significa desenvolvido plenamente em contraposição a não desenvolvido
— por exemplo, um homem amadurecido em contraposição a um jovem
—: usa-se do homem de mente amadurecida em oposição a principiante em algum estudo: por exemplo, do que esteja capacitado numa matéria

em oposição ao mero aprendiz. Quando se trata de oferendas significa

sem mancha e adequado para ser devotado a Deus. Aplicado aos cristãos freqüentemente designa os batizados como membros plenos da Igreja e

em oposição aos que ainda estão sob instrução ou que ainda não estão em condições de ser membros da Igreja. Na época da Igreja primitiva se usava ordinariamente para descrever os mártires. Dizia-se que o mártir

era aperfeiçoado pela espada; no dia de sua morte se chamava o dia de

seu aperfeiçoamento. A idéia é que o testemunho do cristão e sua maturidade não podem ir mais além do martírio.

Quando Paulo usa assim o termo no versículo 12 diz que de maneira nenhuma é um cristão perfeito, mas sim prossegue sempre seu

caminho. Logo usa duas vividas imagens.

  1. Tenta agarrar aquilo para o qual foi agarrado por Jesus Cristo. Trata-se de uma concepção maravilhosa. Paulo sentia que quando Jesus Cristo o tinha detido no caminho a Damasco abrigava um sonho, uma

visão e um propósito para o qual o tinha agarrado; e se sentia obrigado a prosseguir toda sua vida na marcha, para não desagradar a Jesus, falhando e frustrando o sonho e o propósito para o qual o tinha agarrado.

Cada homem é agarrado por Cristo com certa finalidade; cada homem é um sonho de Jesus. Por isso cada homem deve avançar durante toda sua vida no prosseguimento e realização do sonho e do propósito para o qual

foi agarrado por Cristo.

  1. Para este fim Paulo diz duas coisas. Esquece o que está por trás, quer dizer, jamais se glorifica em alguma de suas conquistas pessoais;

jamais usa algum trabalho desempenhado como desculpa para deixar-se estar no futuro. Em realidade, diz que o cristão deve esquecer tudo o já feito para lembrar só o que deve fazer. Na vida cristã não deve haver

lugar para uma pessoa ou para uma Igreja que desejam descansar sobre seus louros. Logo diz que se estende ao que está adiante. A palavra que aqui usa é muito gráfica (epekteinomenos), aplica-se ao corredor que balança rapidamente rumo à linha de chegada. Não olhe mais que à

meta. Descreve-o com os braços quase arranhando o ar, com a cabeça para frente e com o corpo estendido rumo à meta. O homem corre como estendido ao término. Assim, pois, Paulo diz que na vida cristã devemos

esquecer toda conquista passada e ter presente só a meta que sempre está diante de nós.

Não há dúvida de que Paulo fala aqui com antinomianos. Estes

negavam que existisse absolutamente lei alguma na vida cristã. Declaravam que estavam na graça de Deus e que por isso não importava

  1. que fizessem, Deus os perdoaria; desfrutavam de uma segurança absoluta; não se requeria nenhuma disciplina e nenhum esforço ulterior. Paulo insiste em que a vida cristã é até o fim a de um atleta que prossegue sua carreira por volta de uma meta que sempre está adiante.

Logo no versículo 15 aparece de novo a palavra teleios. Esta deve ser a atitude daqueles que devem ser teleios, perfeitos. Paulo pensa o seguinte: "Qualquer que, tendo iniciado no cristianismo, tenha chegado à maturidade na fé e ao conhecimento de sua religião, deve sentir o mesmo: aceitar a disciplina, o esforço e a agonia da vida cristã". Pode ter outra forma de pensar, mas se for honesto Deus lhe mostrará com clareza que jamais deve deixar-se estar em seus esforços ou diminuir suas normas mas sim ir sempre para frente: rumo à meta, rumo ao fim. Na mente de Paulo o cristão não é outra coisa senão um atleta de Cristo.

UM CIDADÃO DOS CÉUS QUE MORA NA TERRA

Filipenses 3:17-21

Poucos são os pregadores que se atreveriam a fazer o convite com

que Paulo começa esta seção.

J. B. Lightfoot traduz da seguinte maneira: "Rivalizem cada um de vós em me imitar". A maioria dos pregadores começam com a séria trava

de que devem dizer, não "façam o que eu faço", mas sim "façam o que eu digo". Mas Paulo não só dizia "escutem minhas palavras", mas também "sigam meu exemplo".

É digno de notar de passagem Bengel — um dos notáveis intérpretes da Escritura — traduzia esta passagem de modo diferente: "Façam-se comigo imitadores de Jesus Cristo". Bengel pensa que Paulo

convida os filipenses a unir-se a ele na imitação de Jesus Cristo; mas é muito mais provável — e quase todos os intérpretes estão de acordo com isto — que Paulo tenha convidado a seus amigos não simplesmente a escutá-lo mas também a imitá-lo.

Havia na 1greja de Filipos aqueles que era um aberto escândalo por sua conduta, e por seu modo de viver demonstravam ser inimigos da cruz de Cristo. Não se sabe com inteira certeza quais eram estes, mas consta que viviam uma vida de gulodice e imoralidade e usavam seu assim chamado cristianismo para justificar-se. Só podemos conjeturar quem podem ter sido.

Podem ter sido os gnósticos. Estes eram hereges que tratavam de intelectualizar o cristianismo e fazer do mesmo uma espécie de filosofia.

Como ponto de partida afirmavam que do começo do tempo só existiam duas realidades: o espírito e a matéria. O espírito, diziam, é completamente bom e a matéria completamente má. E porque o mundo

foi criado de uma matéria essencialmente má e defeituosa existe o pecado e o mal na mesma. Os gnósticos argumentavam da seguinte maneira: se a matéria for essencialmente má, então também o é o corpo;

e porque este é matéria será sempre mau faça o que fizer. Por esta razão pode-se fazer tudo o que se quer com o corpo; deve-se satisfazer e saciar os apetites. Visto que é mau, resulta indiferente o que se faça. Por essa

razão os gnósticos ensinavam que a glutonaria, o adultério, a homossexualidade e a embriaguez carecem de importância porque só afetam a um corpo, e este carece de importância.

Outro grupo de gnósticos mantinham um ponto doutrinário diferente. Argumentavam que um homem não podia ser chamado homem enquanto não experimentasse tudo o que a vida tinha para lhe oferecer, tanto o bem como o mal. Por esta razão diziam que era dever

do homem tanto afundar-se nas profundidades do pecado como escalar as alturas da virtude. Para este grupo o pecado não é nada menos que um dever para que a experiência seja completa.

Dentro da Igreja havia duas categorias às que se podiam aplicar estas acusações. Os que tergiversavam o princípio da liberdade cristã diziam que no cristianismo tinha caducado toda lei e que o cristão tinha

perfeita liberdade para fazer o que for de seu agrado. Em outras palavras, permutavam a liberdade cristã em libertinagem anticristão e se

glorificavam de dar livre curso a suas concupiscências e paixões. Por sua parte, os que distorciam a doutrina cristã da graça diziam que esta é suficientemente ampla para cobrir todo pecado e toda mancha: que o amor de Deus é suficientemente grande para perdoar todo pecado; portanto, que o homem peque à vontade e sem preocupar-se; para a graça de Deus que todo perdoa é o mesmo.

Assim, pois, os que Paulo ataca podem ter sido o grupo dos gnósticos que construíam argumentos enganosos para justificar seus

pecados, ou cristãos extraviados que tergiversavam o mais sublime com a mesma finalidade.

Fosse quem fosse, Paulo lembra-os de uma grande verdade: "Sua

cidadania", diz-lhes, "está nos céus". Estamos diante de uma imagem que os filipenses podiam entender bem. Filipos era uma colônia romana. Estas colônias eram lugares assombrosos. Os romanos as disseminavam como centros militares estratégicos. Não se trata de nossas colônias modernas em lugares selvagens e inexplorados mas sim de lugares que dominavam os grandes centros de rotas, os passos das montanhas e os caminhos pelos que deviam partir os exércitos. Nestes lugares os romanos estabeleciam colônias cujos cidadãos eram principalmente soldados que tinham terminado sua carreira — vinte e um anos — e que recebiam em recompensa a plena cidadania romana.

Agora, estas colônias se caracterizavam por ser em qualquer lugar que se encontrassem — fragmentos de Roma. Não importava onde estivessem, usavam-se vestimentas romanas, eram governadas por

magistrados romanos, falava-se o latim, administrava-se a justiça romana, observava-se a moral romana. Ainda que estivessem nos limites da Terra estas colônias permaneciam imperturbável e inalteravelmente

romanas. Paulo, pois, diz aos filipenses: "Assim como os colonos romanos nunca esquecem que pertencem a Roma, assim também vocês jamais devem esquecer que são cidadãos dos céus; sua conduta deve

concordar com sua cidadania". Seja onde for que o cristão se encontre, sua conduta deve demonstrar que é cidadão do reino dos céus.

Finalmente, Paulo refere-se à esperança cristã. O cristão espera a vinda de Cristo que mudará todas as coisas. Quer dizer que em nossa condição presente nossos corpos estão sujeitos à mudança, à decadência, à fraqueza, à enfermidade e à morte; são corpos de homens mortais; os corpos de nossa humilhação, em contraposição ao corpo glorioso do Cristo ressuscitado. Vem o dia — diz Paulo — em que deporemos este corpo mortal para ser semelhantes ao próprio Jesus Cristo. O cristão cifra sua esperança em que um dia sua humanidade seja mudada nada menos que na divindade do próprio Cristo, e a baixeza necessária da mortalidade no esplendor essencial da vida imortal e eterna.


Dicionário

Benjamim

substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
[Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

Benjamim [Filho da Mão Direita] -

1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

S.V.


Dia

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Fariseu

Fariseu [Separado; Separatista]

Membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus. Os fariseus seguiam rigorosamente a Lei de Moisés e as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 23:25-28). Acreditavam na ressurreição e na existência de seres celestiais (At 23:8). Os fariseus não se davam com os SADUCEUS, mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores (Mt 16:1).


substantivo masculino Religião Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
Figurado Pessoa que busca transparecer uma piedade, honestidade ou caridade que não possui; falso, mentiroso.
Figurado Indivíduo que age com hipocrisia e orgulho; hipócrita, orgulhoso.
Por Extensão Aquele que segue uma religião de uma maneira formalista, excessivamente apegado às formalidades.
adjetivo Que finge ser honesto, caridoso, piedoso; falso, mentiroso, fingido.
Que expressa uma caridade e bondade que não possui; hipócrita.
Religião Que segue estritamente as formalidades de uma religião.
Religião Relativo ao grupo religioso composto por judeus que viveu no século II a.C.
Etimologia (origem da palavra fariseu). Do latim pharisaeus, forma derivada do grego "pharisaios".

Hebreu

adjetivo Relativo aos hebreus, povo semita da Antiguidade que, descendente de Abraão e antepassado dos judeus, professa a religião de um só Deus, sendo sua história relatada na Bíblia pelo Velho Testamento; hebraico.
substantivo masculino Indivíduo dos hebreus; israelita ou judeu.
Língua semita falada pelos hebreus; hebraico.
substantivo masculino plural Nome primitivo do povo israelense; hebreus.
Etimologia (origem da palavra hebreu). Do latim hebraeus.a.um; pelo grego hebraíos.a.on.

Vindo de outro lado. A mais antiga menção que se faz deste qualificativo vê-se em Gn 14:13. É o nome pelo qual eram designados os filhos de israel pelas nações circunvizinhas, embora fossem igualmente empregados os termos israel e israelitas. A própria palavra é derivada de Héber (homens vindos do outro lado, do Eufrates), que é também o nome de um lugar (Nm 24:24), e secundariamente o nome de um dos avós dos hebreus (Gn 10:21). Héber significa, realmente, a parte marginal de um rio, e deriva-se de uma raiz que significa atravessar. Supõe-se, geralmente, que deste nome proveio chamar-se Abraão, o hebreu, isto é, aquele que atravessou o rio, vindo da outra banda, o que aconteceu quando aquele patriarca emigrou da Mesopotâmia (Gn 14:13) – mas também pode ser que muito antes tenha sido dado o nome aos seus ascendentes pelos babilônios, quando eles saíram da península arábica e se dirigiram para o oriente, atravessando o Eufrates. (*veja Abraão, israel, israelitas, Judeus, e o artigo seguinte.)

(S). 1. No AT, este vocábulo aparece pela primeira vez em Gênesis 14:13, onde Abrão é chamado de “o hebreu”. Certamente essa identificação o separava dos moradores da região, mas o sentido exato da palavra permanece incerto. Alguns, no entanto, acham que deriva do nome próprio Éber (bisneto de Sem, Gn 10:24). Provavelmente é uma derivação de outro termo que quer dizer “atravessar por cima” ou “passar além”. Isso significaria que mais tarde os israelitas, ao serem chamados de “hebreus”, dariam a entender que eram peregrinos, procedentes de longe.

O vocábulo hebreus às vezes é usado no sentido pejorativo, para designar os israelitas. Por exemplo: a esposa de Potifar, ao referir-se a José, usou esse termo (Gn 39:14-17; Gn 43:32); os filisteus também se expressaram assim (1Sm 4:6-1Sm 13 19:1Sm 14:11). Esse sentido pejorativo, entretanto, não é o uso comum; geralmente, o termo é utilizado com um sentido neutro, como um sinônimo de israelita
(s): (Ex 1:15-19). Os egípcios consideravam os hebreus uma raça separada, que tinha seu próprio Deus (Ex 3:18; Ex 5:3; etc.). Os israelitas às vezes se referiam à própria raça usando o termo hebreus (Dt 15:12; Jr 34:9-14; Jn 1:9). O idioma dos israelitas também era conhecido como “hebraico” e foi a principal linguagem usada pelos escritores do AT. A própria língua é mencionada em várias passagens nas Escrituras (2Rs 18:28-2Cr 32:18; Is 36:11-13). P.D.G.

2. No NT, o uso desse termo étnico para referir-se aos judeus ou a um subgrupo dentro do judaísmo é bem raro, pois o Novo Testamento prefere o vocábulo judeu/judeus para referir-se a esse grupo. Em Atos 6:1, o termo refere-se aos membros da Igreja, cuja influência cultural dominante ainda tinha características semíticas, a fim de opor-se à cultura helenista. Provavelmente ainda falavam o aramaico. Paulo usava freqüentemente esse vocábulo para referir-se a si mesmo como integrante de Israel (2Co 11:22). De fato, o apóstolo foi um membro exemplar enquanto seguiu fielmente a Lei (Fl 3:5).

Esse termo também é empregado para referir-se ao aramaico como um “dialeto hebreu”, outra maneira de referir-se à principal linguagem do primeiro século, na Palestina (At 21:40; At 22:2; At 26:14). Há outras referências relacionadas ao idioma (Jo 5:2; Jo 19:13-17, 20; Ap 9:11; Ap 16:16).

Nesta última lista, a língua em vista é o próprio hebraico. D.B.


Hebreu Designação que se aplica a Abraão e aos seus descendentes (Ex 3:18) É o mesmo que israelita. A primeira pessoa a ser chamada de “hebreu” foi Abraão (Gn 14:13). Há três explicações para a origem dessa palavra:

1) Deriva-se de HABIRU.
2) Vem de HÉBER.
3) Vem da raiz hebraica que quer dizer “atravessar”, isto é, o morador do leste do Eufrates referindo-se ao morador de Canaã, que havia “atravessado para o outro lado” daquele rio.

Hebreus

Hebreus EPÍSTOLA AOS HEBREUS

Carta escrita a cristãos de origem judaica para mostrar-lhes que a fé cristã é superior à fé judaica. A nova ALIANÇA é superior à antiga. Jesus é a revelação completa e eterna de Deus. Ele é o Filho de Deus, superior aos profetas do AT, aos anjos e a Moisés e Josué. Ele é o eterno sumo sacerdote que se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. À luz do exemplo dos heróis da fé (cap. 11), os cristãos também devem permanecer firmes na verdade que abraçaram.


Israel

Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Lei

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

Lei Ver Torá.

Linhagem

Linhagem GENEALOGIA; descendência; família (Is 53:8, RA; Fp 3:5).

substantivo feminino Série das gerações de alguém (antepassados ou descendentes); estirpe.
Relação que se estabelece através de parentesco, de antepassados comuns; os membros de uma família; genealogia, raça.
Figurado Classe social; condição que alguém ocupa dentro de uma sociedade.
[Zoologia] Grupo de indivíduos que compartilha características determinadas, desenvolvido com propósitos específicos.
Etimologia (origem da palavra linhagem). Do francês lignage.
substantivo feminino Tecido de linho tosco, utilizado para embalar.
Etimologia (origem da palavra linhagem). Linho + agem.

Genealogia, geração.

Oitavo

numeral ordinal De oito. Aquele ou aquilo que, em uma ordem ou série, está no lugar correspondente a oito.
substantivo masculino A oitava parte de um todo.

Segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

hebraico: o segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


Tribo

substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Filipenses 3: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Circuncisão ao oitavo dia! Proveniente- de- dentro- da linhagem de Israel! Da tribo de Benjamim! Hebreu de hebreus! Segundo a Lei, fui fariseu!
Filipenses 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1085
génos
γένος
parentes
(kind)
Substantivo - neutro genitivo singular
G1445
Hebraîos
Ἑβραῖος
hebreu
(Hebrews)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2474
Israḗl
Ἰσραήλ
nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
(Israel)
Substantivo - acusativo masculino singular
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3551
nómos
νόμος
lei
(law)
Substantivo - acusativo masculino singular
G3637
oktaḗmeros
ὀκταήμερος
insultar, envergonhar, humilhar, corar, ser envergonhado, ser envergonhado, ser
(should she be ashamed)
Verbo
G4061
peritomḗ
περιτομή
circunciso
(circumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5330
Pharisaîos
Φαρισαῖος
Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus
(Pharisees)
Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
G5443
phylḗ
φυλή
cítara, instrumento musical
(sackbut)
Substantivo
G958
Beniamín
Βενιαμίν
décimo segundo filho de Jacó
(of Benjamin)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


γένος


(G1085)
génos (ghen'-os)

1085 γενος genos

de 1096; TDNT - 1:684,117; n n

  1. parentes
    1. prole
    2. família
    3. raça, tribo, nação
      1. i.e. nacionalidade ou descendência de um pessoa em particular
    4. o agregado de muitos indivíduos da mesma natureza, tipo, espécie

Ἑβραῖος


(G1445)
Hebraîos (heb-rah'-yos)

1445 εβραιος Hebraios

de 1443; TDNT - 3:356,372; n m

  1. hebreu
    1. qualquer das tribos judaicas ou israelitas
  2. num sentido estrito, aqueles que moram na Palestina e usam a linguagem do país
  3. todos os cristãos judeus, falem aramaico ou grego

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

Ἰσραήλ


(G2474)
Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


νόμος


(G3551)
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


ὀκταήμερος


(G3637)
oktaḗmeros (ok-tah-ay'-mer-os)

3637 οκταημερος oktaemeros

de 3638 e 2250; adj

oito dias de idade

passado o oitavo dia


περιτομή


(G4061)
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

Φαρισαῖος


(G5330)
Pharisaîos (far-is-ah'-yos)

5330 φαρισαιος Pharisaios

de origem hebraica, cf 6567 פרושים; TDNT - 9:11,1246; n m

  1. Seita que parece ter iniciado depois do exílio. Além dos livros do AT, os Fariseus reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida. Procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos e formas de piedade, tal como lavagens ceremoniais, jejuns, orações, e esmolas. Comparativamente negligentes da genuína piedade, orgulhavam-se em suas boas obras.

    Mantinham de forma persistente a fé na existência de anjos bons e maus, e na vinda do Messias; e tinham esperança de que os mortos, após uma experiência preliminar de recompensa ou penalidade no Hades, seriam novamente chamados à vida por ele, e seriam recompensados, cada um de acordo com suas obras individuais. Em oposição à dominação da família Herodes e do governo romano, eles de forma decisiva sustentavam a teocracia e a causa do seu país, e tinham grande influência entre o povo comum. De acordo com Josefo, eram mais de 6000. Eram inimigos amargos de Jesus e sua causa; foram, por outro lado, duramente repreendidos por ele por causa da sua avareza, ambição, confiança vazia nas obras externas, e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade.


φυλή


(G5443)
phylḗ (foo-lay')

5443 φυλη phule

de 5453 (cf 5444); TDNT - 9:245,1280; n f

  1. tribo
    1. no NT, todas as pessoas que descendem de um dos doze filhos do patriarca Jacó

      nação, povo

Sinônimos ver verbete 5944


Βενιαμίν


(G958)
Beniamín (ben-ee-am-een')

958 βενιαμιν Beniamin

de origem hebraica 1144 בנימן; n pr m

Benjamim = “filho da mão direita” ou “filho da boa fortuna”

  1. décimo segundo filho de Jacó
  2. a tribo de Benjamim