Enciclopédia de I Timóteo 4:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 4: 14

Versão Versículo
ARA Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
ARC Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
TB Não negligencies o dom da graça que há em ti e que te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
BGB μὴ ἀμέλει τοῦ ἐν σοὶ χαρίσματος, ὃ ἐδόθη σοι διὰ προφητείας μετὰ ἐπιθέσεως τῶν χειρῶν τοῦ πρεσβυτερίου.
BKJ Não negligencies o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
LTT Não sejas tu negligente do dom que há em ti, o qual te foi confiado através de profecia proferida juntamente- com a imposição das mãos do presbitério 1466.
BJ2 Não descuides do dom da graça que há em ti, que te foi conferido mediante profecia, junto com a imposição das mãos do presbitério.[h]
VULG Noli negligere gratiam, quæ in te est, quæ data est tibi per prophetiam, cum impositione manuum presbyterii.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 4:14

Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Lucas 19:12 Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois.
Atos 6:6 e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Atos 8:17 Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Atos 13:3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Atos 19:6 E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e profetizavam.
Romanos 12:6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
I Tessalonicenses 5:19 Não extingais o Espírito.
I Timóteo 1:18 Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia,
I Timóteo 5:22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
II Timóteo 1:6 Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1466

1Tm 4:14 "PRESBITÉRIO: aborrecemos transliterações (muitos as usam para obscurecer verdades...) e poderíamos ter usado a tradução "grupo de anciãos", mas reservamos a transliteração "presbitério" para se referir ao grupo de anciãos (em sabedoria e em experiência espirituais) a quem a assembleia local deu o OFÍCIO de ser um dos pastores do rebanho ou um dos seus diáconos (serviçais dos pastores e da assembleia).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1tm 4:14
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 127
Página: 267
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não desprezes o dom que há em ti.” — PAULO (1tm 4:14)


Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.

O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo-se, não raro, o impositivo essencial do serviço.

Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.

É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.

Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.

Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.

Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.

Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.

Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.

Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o Plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os Espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um Espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo.



1tm 4:14
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 361
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não desprezes o dom que há em ti.” — PAULO (1tm 4:14)


Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.

O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo-se, não raro, o impositivo essencial do serviço.

Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.

É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.

Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.

Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.

Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.

Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.

Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.

Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o Plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os Espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um Espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
SEÇÃO VI

AMEAÇAS À INTEGRIDADE DA IGREJA

I Timóteo 4:1-16

A. O PERIGO DO ASCETICISMO DESCOMEDIDO, 4:1-5

1. Surgirão Falsos Ensinos (4.1,2)

O apóstolo passa a tratar dos falsos ensinos que vinham infestando a igreja em Éfeso, cuja dificuldade ele alude no capítulo 1. O erro sempre se opõe à verdade do evangelho, conflito ao qual Deus prepara a sua igreja: Mas o Espírito expressamen-te diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé (1). Paulo está se refe-rindo ao Espírito Santo, que é o espírito de profecia. É impossível determinar que profecia em particular o escritor tinha em mente. Às vezes, o apóstolo era movido pelo Espírito para profetizar. Um dos numerosos exemplos dessa inspiração envolvia esta igreja efésia, onde Timóteo servia: "Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípu-los após si" (At 20:29-30). Este desdobramento, tão claramente previsto poucos anos antes, está próximo; na verdade, já começou. Guthrie entende que 'nos últimos tem-pos' é expressão que indica um futuro mais iminente que 'nos últimos dias' (usado em 2

Tm 3.1).

Como é comum ocorrer em declarações proféticas, o que é predito acerca
do futuro concebe-se que já está em operação no presente, assim as palavras têm signi-ficação contemporânea específica"!

Não só amanhã, mas esta levedura de erro está em ação hoje. Alguns já se desvia-ram da fé, seduzidos pelos "estratagemas de Satanás e seus aliados" (Kelly). Paulo de nomina essas forças sobrenaturais de "principados, [...] potestades, [...] príncipes das trevas deste século, [...] hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6:12). A palavra grega traduzida por espíritos enganadores (1) significa, de fato, "curandeiros ambulantes" ou "vagabundos, errantes" (Simpson), indicando o poder de iludir e enga-nar. Esses espíritos malignos empregam suas vítimas sucessivamente como agentes dos seus propósitos abomináveis. Prosseguindo na descrição destes agentes do erro, diz o apóstolo: Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência (2). O termo hipocrisia fala do esforço consciente e delibera-do em enganar, o conhecimento moral de que os ensinos que eles propagam são menti-ras. Esses indivíduos estão tão cegos pela incredulidade e são tão endurecidos de cora-ção que a consciência não é mais capaz de exercer suas funções designadas. Ela está cauterizada (transliteração do termo gr. constante no Texto Recebido). Em Efésios 4:19, o apóstolo descreve a pessoa nesta condição moral: "havendo perdido todo o sentimento".

2. Asceticismo Sem Sentido (4:3-5)

Paulo define dois detalhes do ensino que ele está denunciando: Proibindo o ca-samento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças (3). Esta proibição de casar-se e comer certos alimentos mostra que o erro que ganhara posição segura na igreja em Éfeso era um tipo inicial de gnosticismo. O principal ata-que do gnosticismo em busca de um lugar de influência na igreja primitiva ocorreu somente no século II. Mas uma forma incipiente desta heresia, forma de caráter am-plamente judaico, já havia assumido proporções ameaçadoras no século I. Todas as formas de gnosticismo defendiam em comum a idéia de um dualismo fundamental entre matéria e espírito. Isto significava que tudo que pertencesse ao corpo era intrin-secamente mau. Estes mestres mal orientados promoviam um asceticismo rígido e es-sencialmente falso. Seus adeptos tinham de evitar o casamento e praticar a absti-nência de certos alimentos.

O primeiro destes dois ensinos Paulo condena, mas, como ressalta Kelly, "não refuta por argumentação. A explicação provável é que ele já deixara perfeitamente clara sua posição acerca da naturalidade e decoro do casamento, quando falou das qualidades exigidas para os detentores de cargos".2 É verdade que o apóstolo preferia para si o esta-do de solteiro ao de casado, e que ao escrever aos crentes coríntios 1Co
7) ele sugere que seria melhor que outros cristãos seguissem seu exemplo. Contudo, a razão para este julgamento estava muito longe das opiniões errôneas às quais ele se opunha em Éfeso. No texto coríntio, ele destaca a "instante necessidade" 1Co 7:26) e lembra os leitores que "o tempo se abrevia" 1Co 7:29). Ambas as passagens são, ao que parece, insinuações veladas à expectativa paulina da vinda próxima de Cristo. Em vista do fato de que "a aparência deste mundo passa" 1Co 7:31), muitas coisas que em si são certas e adequa-das assumem importância secundária, entre elas a questão do celibato e casamento. Mas ele não pôde ser tolerante com a proibição do casamento pela razão errada, como ocorria em Éfeso.

Contra o segundo falso ensino — a abstinência de certos alimentos —, o apóstolo apresenta razões cuidadosamente argumentadas: Porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças (4). Paulo mantém sua posição de liberdade das proibições impostas pelos rituais dos judeus. Estas proibições tinham sido ab-rogadas claramente pela visão de Pedro no terraço da casa em Jope (At 10:9-16). A única estipulação que Paulo estabeleceu concernente ao dom divino de alimentos nutritivos era que fosse recebido com ações de graças. E a maneira em que tais ações de graças devem ser expressas é, pelo menos, sugerida: Porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada (5; "consagrado", CH; "sagrado", NEB). E evidente que dar graças antes das refeições era um dos costumes mais antigos da igreja. Pelo visto, além da oração de ações de graças, era costume de os crentes primi-tivos empregarem trechos das Escrituras em suas expressões de gratidão a Deus. A ora-ção de ações de graças antes de participar dos alimentos, por mais escassa que seja a comida, é a obrigação mínima do cristão. E não há oração de ações de graças mais adequada que a que João Wesley e seus pregadores empregavam:

Invocamos tua presença a esta mesa, Senhor; Aqui e em todos os lugares te adoramos; Abençoa-nos, e concede que participemos contigo do banquete no Paraíso.

B. A ESTATURA DO BOM MINISTRO DE CRISTO, 4:6-10

1. Bom Ministro (4,6)

Agora o apóstolo trata Timóteo pessoalmente e lhe define a área da responsabilida-de como pastor: Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido (6). Paulo sabia muito bem que a resposta ao erro não deve ser a simples denúncia negativa, que o mal é mais bem refutado pela proclamação positiva da verdade cristã. Timóteo tem de propor aos irmãos as instruções do apóstolo já dadas anteriormente: Propondo es-tas coisas aos irmãos (6) pode ser traduzido por "oferecendo estes conselhos à irman-dade" (NEB; cf. NTLH). Estas coisas referem-se aos ensinos expostos nos versículos 4:5-7 a 10. Os irmãos podem ser os líderes da igreja efésia ou os membros espiritualmen-te responsáveis daquela igreja como um todo. O apóstolo não está tentando coagir-lhes o pensamento, mas confia no caráter convincente da resposta cristã aos erros ameaçadores.

Recomendar com insistência estas considerações à igreja faz parte do bom minis-tro de Jesus Cristo (6). A palavra grega traduzida por ministro (diakonos) é a mesma palavra traduzida por "diáconos" em 3.8, embora seu verdadeiro significado seja "servo" ou "ministro". É uma palavra que estava "em processo de especialização", embora o sig-nificado mais geral ocorra com muito mais freqüência no Novo Testamento do que o significado especializado.'

Na descrição do bom ministro que ele espera que Timóteo seja, Paulo adiciona a frase final deste versículo: "criado nos preceitos de nossa fé e da sã instrução que tens seguido" (NEB). O texto de II Timóteo 1:5 apresenta com mais detalhes a riqueza da herança cristã de Timóteo: "Lembro da sua fé sincera, a mesma fé que a sua avó Lóide e Eunice, a sua mãe, tinham E tenho a certeza de que é a mesma fé que você tem" (NTLH). Acrescentado a este fato, havia a instrução incomparável do jovem pastor nos assuntos espirituais que ele recebeu aos pés de Paulo. Além destas grandes influências cristãs, Timóteo tivera momentos decisivos em sua experiência interior, alguns "ebenézeres" (1 Sm 7:10-12) erguidos como monumentos à graça transformadora de Deus em sua vida. Há o sentido de que a fé pode ser herdada; mas ela também tem de se tornar uma reali-dade genuína e articulada na experiência do crente para lhe sustentar a alma durante as adversidades da vida.

Não nos é suficiente clamar, como fizeram os judeus nos dias de João Batista: "Nosso pai é Abraão". Somos os filhos de nossos pais, claro; mas as qualidades de vida e caráter que tornaram estes pais homens poderosos não podem ser transmitidas de pai para filho. Cada geração tem de alcançar sozinha, pela experiência vital com a graça de Deus, as qualidades que tornaram nossos pais homens santos, homens que amavam a Deus e a verdade, que segundo a vontade de Deus se tornaram fundadores e construtores que eram.

2. Mantenha Sóbrio Julgamento (4.7,8)

Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade (7). O apóstolo não hesita em estigmatizar os falsos ensinos em Éfeso, colocan-do-os abaixo do seu desprezo. As fábulas... de velhas se tornaram expressão tradicio-nal que descreve o tipo de noção supersticiosa que apóiam esses erros. Moffatt, em sua tradução, diz que são "mitos sem nexo" ("lendas [...] tolas", NTLH; "mitos e lendas absur-das", BV). Paulo observa que tais noções são profanas ("ímpias", BJ; "pagãs", NTLH). Rejeita, diz o apóstolo, e exercita-te a ti mesmo em piedade. Isto significa, segundo a interpretação de Phillips: "Faça de tudo para se manter espiritualmente preparado" (CH). O pensamento de Paulo faz imediatamente um contraste entre a disciplina do corpo e a disciplina da alma: Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir (8).

Não há justificativa para presumir que Paulo esteja desaprovando a idéia do bem-estar físico. Pelo contrário, há evidências de que o culto da aptidão física, que tanto fazia parte da vida no antigo mundo helênico, lhe despertava o interesse consideravelmente. Ele se serve dos esportes daquele mundo do século I bastante livremente para mostrar a necessidade de uma vida espiritual disciplinada. Mas tornar o cultivo de um físico sara-do o alvo principal do homem era totalmente estranho à escala de valores de Paulo. Há .a necessidade de um corpo saudável e vigoroso para estarmos no pico da eficácia para servir a Cristo — embora resultados surpreendentes sejam obtidos por pessoas que, ao longo da vida, têm de lutar incessantemente contra a má saúde. A prioridade na vida deve ser a saúde do espírito, e, neste ponto, a piedade é o fator importantíssimo. Ao descrever o valor da piedade, Paulo produziu uma dessas pedras preciosas de expres-são retórica pelas quais seus escritos são merecidamente famosos: tendo a promessa da vida presente e da que há de vir (8). Não há descrição que melhor ressalte o valor no tempo e na eternidade da comunhão com Deus por Cristo. Este é o único valor que podemos levar deste mundo e vivenciá-lo no outro.

3. Ensino Sadio (4.9,10)

Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação (9). Encontramos de novo a fórmula que Paulo emprega para dar ênfase, idêntica à de 1:15. Os estudiosos não conse-guem decidir com certeza se o apóstolo está enfatizando o versículo 8, que a precede, ou o versículo 10, que a segue. Phillips escolheu a primeira alternativa (CH), enquanto os tradutores da New English Bible escolheram a última (NEB). Mas qualquer que seja a escolha, o resultado é importante e bem merece a ênfase intencionada.

Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis (10). Paulo continua com a metáfora do versículo 8 com a tônica na vida disciplinada. Mas o pensamento muda para o preço que ele foi obrigado a pagar por ser fiel a Deus: trabalhamos e lutamos. Mas entre todas as adversidades dos trabalhos apostólicos ele é sustentado continuamente pela esperança no Deus vivo.

O trecho final do versículo 10 apresenta certas dificuldades. O Salvador de todos os homens dá a entender, superficialmente, certo tipo de universalismo. Mas de que tipo? Barrett sugere que "porque Deus é vivo e é a fonte da vida, ele é o Salvador de todos os homens, os quais ele preserva com vida, fazendo o sol brilhar e a chuva cair sobre maus e bons igualmente".4 Compreendido nesta maneira, as palavras finais do versículo ficam inteligíveis: principalmente dos fiéis. Todas as pessoas recebem a misericórdia geral de Deus, e a maioria não tem senso de gratidão pelo que quer que seja. Mas o homem só recebe a misericórdia salvadora de Deus quando, convencido, se entrega to-talmente a Cristo e com fé nele.

C. O MINISTRO COMO EXEMPLO, 4:11-16

1. Paulo Admoesta Timóteo (4:11-13)

No parágrafo final do capítulo 4, o apóstolo fica mais diretamente pessoal em seu tratamento com Timóteo: Manda estas coisas e ensina-as (11). A palavra grega traduzida por manda tem "conotação militar" e o jovem pastor deve tê-la ouvido com força resoluta. Todas as evidências levam à conclusão de que Timóteo estava recuando e sentia-se acanhado, pois era homem cuja autoconfiança precisava de constantes incenti-vos. A maior parte deste parágrafo sugere tal estimativa. Ele precisava ouvir esta comu-nicação autorizada do apóstolo para lhe renovar as convicções. Está nitidamente suben-tendido que é tarefa dos ministros cristãos pregar e ensinar com autoridade devidamen-te reconhecida. Não é sua tarefa exercer "como tendo domínio sobre a herança de Deus", para usar a apropriada expressão de Pedro (1 Pe 5.3). Trata-se de autoridade espiritual que se origina de um andar diário em comunhão íntima com Cristo e um ministério de pregação e ensino que traga as marcas evidentes da unção do Espírito Santo. A recupera-ção desta qualidade espiritual peculiar chamada unção está entre as necessidades ur-gentes do ministério da igreja hodierna.

Concernente a ninguém despreze a tua mocidade (12), Simpson comenta que "não existe máxima grega mais bem conhecida que a subordinação da mocidade aos idosos".5 A probabilidade é que entre os líderes ou anciãos da igreja efésia havia muitos que tinham mais idade que Timóteo. Seria fácil se sentir em critica desvantagem no exercício de suas funções de pastor em tal situação. Mocidade, claro, é um termo relati-vo. N. J. D. White observa que "a idade de 40 anos era considerada ultrapassada para um capitão do exército, pouca para um bispo e muito pouca para um primeiro-ministro".6 Timóteo provavelmente tinha menos de 40 anos e, pelos padrões do mundo helenista do século I, era jovem. "Não deixes ninguém te menosprezar por conta disso", previne Pau-lo, "mas porta-te de modo a inspirar o amor, o respeito e a confiança de tua congregação."

No mundo da igreja hodierna, a mocidade é considerada como recurso e não como desvantagem. Claro que se a mocidade for a única qualidade excelente do ministro, a probabilidade é ter uma carreira muito curta. Mas é a velhice e não a mocidade que corre o risco de ser desprezada em nossos dias. Toda igreja que desqualifica automatica-mente seu pastor só por ter 50 anos ou mais, está perigosamente perto de menosprezar a maturidade. Atualmente, esta é situação mais deplorável que a atitude que prevalecia antigamente para com a mocidade — atitude que Paulo aqui reprova.

O antídoto, prescreve o apóstolo, é: Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, NTLH, NVI, RA), no espírito, na fé, na pureza (12). É pelo comportamento reverente e semelhante a Cristo que o pastor, que talvez não seja talentoso, pode servir tão eficazmente, de modo a vencer as numerosas dificuldades que teriam um efeito debilitante em seu ministério.

As seis áreas estipuladas por Paulo para que Timóteo sirva de exemplo são reduzi-das a cinco, porque a palavra espírito não ocorre nos manuscritos mais velhos e mais confiáveis: "Na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza" (RA.; cf. BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI). As duas primeiras áreas se relacionam com a vida e ministério público de Timóteo. Mas as três restantes são qualidades interiores. "Amor" é tradução do termo grego agape que denota o tipo de amor de Deus. tem o sentido de fidelidade ou lealdade. Pureza não significa apenas castidade, mas também indica "sinceridade" (CH) e inculpabilidade.

Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá (13). A expressão até que eu vá lembra Timóteo o propósito declarado de Paulo lhe fazer uma visita em futuro próxi-mo (3.14). Até então, o jovem é aconselhado a dedicar-se "à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino" (NVI; cf. NTLH). Isto nos lembra que a Bíblia da igreja primiti-va era o Antigo Testamento na tradução grega (LXX). Os cultos da igreja primitiva foram moldados de acordo com o culto da sinagoga pelo menos no quesito de que a leitura do Antigo Testamento fazia parte da adoração a Deus. Kelly comenta que "esta é, na reali-dade, a referência mais antiga do uso da Bíblia na liturgia da igreja".7 Esta prática foi pouco a pouco suplementada pela leitura de documentos cristãos, como as cartas de Paulo e de outros apóstolos. É provável que as igrejas já estivessem formando bibliotecas desses documentos e reputando-os como escritos inspirados pelo Espírito Santo. Exor-tar é comentar e proclamar a Palavra de Deus, ou seja, pregar (cf. CH, NTLH). Ensinar tem o sentido de instruir doutrinariamente na verdade cristã. Isto era particularmente importante para os novatos na fé, embora fosse essencial para todos os crentes de qual-quer fase de maturidade.

2. Cultive os Dons de Deus (4:14-16)

Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério (14). Nesta passagem, o apóstolo reconhece que o poder, que chamaríamos preparação carismática para o ministério, é decididamente o mais importante. Ele firma que Timóteo recebeu este dom por profecia, observação repetitiva de Paulo (1.18). O chamado de Deus para servir na obra do ministério é consi-deração anterior e principal. É o Espírito Santo que tem de instigar a escolha do homem para esta vocação santa. E com o seu chamado temos razão para crer que haverá as qualificações acompanhantes da "graça, dons e utilidade". Pode haver casos excepcio-nais em que uma ou outra destas qualidades não esteja em evidência, mas Deus as vê em estado latente; contudo, a regra é conforme está declarada acima. Isto significa mais que "ter facilidade em falar", ou "ser muito extrovertido", ou "dar-se bem com as pessoas", ou "ser líder nato". Algumas destas qualidades podem complementar o equipamento espiri-tual essencial, mas nenhuma o substitui.

Além disso, seria erro presumir que a ordenação da igreja fornece esta qualidade mística quando em falta. A significação da ordenação da igreja e sua relação com a ação anterior do Espírito estão claramente expostas em Atos 13:2-3. Falando da igreja em Antioquia na Síria, Lucas relata: "Disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram". O mero "contato manual", como disse alguém, a imposição das mãos do presbitério não tem significado sem essa obra antecedente do Espírito Santo. A linguagem de Paulo dá a entender perfeitamente que, referindo-se à ordenação de Timóteo, a ação do presbitério (os pastores) era reconhecimento e confirmação da ação anterior do Espírito.

Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento (ou "pro-gresso", AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) seja manifesto a todos (15). Hoje em dia, a palavra medita tem conotação de passividade, algo que está longe do que o apóstolo quis dizer. Significa a prática destas coisas com diligência comparável à mostrada pelo atleta que está em treinamento para disputar corridas. "Torna estes assuntos de tua conta e de teu profundo interesse" (NEB; cf. CH, NTLH). A prática dos procedimentos pastorais recomendada neste capítulo pelo apóstolo deve ser a principal atividade do verdadeiro ministro de Cristo. Não há lugar para indiferença ou devoção qualificada.

Os assuntos eternos dependem da maneira em que o ministro cumpre estas respon-sabilidades; estão ligadas à salvação de sua alma e à salvação daqueles a quem ele mi-nistra. Por isso, Paulo adverte: Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem (16). Para o ministro do evangelho este é um dos versículos mais sérios e sensatos do Novo Testamento. É possível que o indivíduo tenha interesses irregulares quanto ao sucesso ministerial. Se ele o usa como padrão para medir o grau de primazia que desfruta, ou de promoção para responsabilidades cada vez maiores com o concomitante aumento salarial, ele pode acabar perdendo a salvação. Paulo confessa possuir este medo, quando diz: "Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado" 1Co 9:27). Não nos esqueçamos de que, em nossos esforços em promover a obra da igreja de Cristo, a salva-ção de nossa alma está pendente, e que temos de dar atenção a nós como também ao nosso ensino e ministério.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 versículo 14
2Tm 1:6. Mediante profecia:
Ver 1Tm 1:18, Imposição das mãos:
Ato simbólico de consagração ou nomeação (ver At 6:6, e 1Tm 5:22,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
* 4:1-5 Retornando novamente ao seu tema principal (1.3-20), Paulo continua seu ataque aos falsos mestres e seus ensinamentos.

* 4.1 o Espírito afirma expressamente. Presumivelmente uma revelação específica que o Espírito Santo concedeu a alguém, talvez ao próprio Paulo (At 20:22-31; conforme 21.11).

nos últimos tempos. Esse não é um período imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Pelo contrário, de acordo com a perspectiva geral do Novo Testamento, trata-se da era inaugurada pela primeira vinda de Cristo e concluida na sua segunda vinda (At 2:17; Hb 1:2; 1Pe 1:20; 1Jo 2:18; conforme 2Tm 3.1).

alguns apostatarão. . . demônios. Uma referência aos falsos mestres que surgiram dentro da igreja.

* 4.3 que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos. Os falsos mestres promovem um rigoroso estilo de vida (conforme Cl 2:20-23). Alguns gnósticos argumentavam que, visto o mundo material ser mau, o ser espiritual deveria evitá-lo.

que. O argumento seguinte foca a atenção sobre alimentos. Paulo já reiterou o casamento em 3.2,12.

* 4.4 tudo que Deus criou é bom. Ao contrário dos falsos mestres, o cristão afirma a bondade essencial da criação de Deus (Gn 1).

* 4.6 - 5.2 Tendo desmascarado os falsos mestres, mostrando o que realmente são, Paulo contina com uma série de admoestações pessoais a Timóteo sobre o seu ministério.

* 4.6 alimentado. O "bom ministro" deve ser nutrido continuamente por doutrina verdadeira.

* 4.7 fábulas profanas e de velhas caducas. Ver nota em 1.4.

Exercita-te... na piedade. Por toda esta seção, Paulo entrelaça disciplina espiritual com deveres do ofício.

* 4.9 Ver nota em 1.15.

* 4.10 Salvador de todos os homens. O chamado geral ao arrependimento e à salvação é estendido a todas as pessoas (Mt 11:28). Ver "Redenção Definida" em Jo 10:15.

especialmente dos fiéis. A salvação é dom de Deus, especialmente para aqueles que confiam na provisão divina em Cristo (Mt 22:14; Rm 8:30).

* 4.12 Ninguém despreze a tua mocidade. As ordenanças negativas aqui e no v. 14, talvez indiquem que Timóteo tinha tendência ao acanhamento ou timidez. Além disso, alguns na igreja de Éfeso podem não ter aceitado a sua autoridade (Introdução: Data e Ocasião). Timóteo provavelmente estava com uns trinta anos de idade e era, portanto, mais jovem do que muitos dos cristãos (e presbíteros) de Éfeso.

torna-te padrão... na pureza. Cabia a Timóteo estabelecer a sua autoridade, não através de ostentação, mas dando bom exemplo de vida piedosa (Tt 2:7).

* 4.13 Até à minha chegada. Ver 3.14,15 e Introdução: Data e Ocasião.

Aplica-te... ao ensino. Esses são métodos positivos de desmascarar o falso ensino e neutralizar seu impacto (conforme 1.3,4).

* 4.14 o dom. Ver nota em 1.18.

* 4.15 o teu progresso. Uma referência ao aperfeiçoamento da vida espiritual de Timóteo, do seu ministério ou, quem sabe, de ambos. Importante observar que se trata de "progresso", e não de chegada.

* 4.16 de ti mesmo e da doutrina. O fato de Paulo resumir dessa maneira suas instruções a Timóteo é uma indicação de onde os falsos mestres se haviam desviado e, portanto, de onde cristãos geralmente podem se desviar.

salvarás. Somente Deus outorga salvação (v. 10; 1.1; 2.3), mas ele tem prazer em usar seu povo como instrumento para trazer salvação a outros. A salvação não é completada quando uma pessoa chega à fé. A bem da verdade, a fé traz justificação e certeza da salvação. Mas a fé também inicia o processo permanente de santificação, que continua até à glorificação final do cristão no céu.

a ti mesmo. A santificação é uma obra de Deus que requer ação cooperativa do cristão (Fp 2:12).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
4:1 Os "últimos tempos" começam com a ressurreição de Cristo e continuarão até sua volta, quando estabelecer seu reino e julgue a toda a humanidade.

4:1, 2 Os falsos professores eram e ainda são uma ameaça para a igreja. Jesus e os apóstolos nos advertiram repetidamente contra eles (vejam-se, por exemplo, Mc 13:21-23; At 20:28-31; 2Ts 2:1-12; 2Pe 3:3-7). O perigo que Timoteo enfrentou no Efeso parece ter vindo de certas pessoas na igreja que seguiam a alguns filósofos gregos que ensinavam que o corpo é mau e que só importava a alma. Os falsos professores recusaram acreditar que o Deus da criação era bom, porque seu só contato físico com o mundo o sujaria. Embora estes membros da igreja influenciados pelos gregos honravam ao Jesus, não podiam acreditar que fora em realidade homem. Paulo sabia que se seus ensinos não eram controlados, poderiam distorcer grandemente a verdade cristã.

Não é suficiente que um professor aparente saber do que está falando, que é disciplinado e moral, ou que diga que fala em nome de Deus. Se suas palavras contradisserem a Bíblia, seu ensino é falso. Como Timoteo, devemos nos guardar de qualquer ensino que faça que os crentes diluam ou rechacem qualquer aspecto de sua fé. Tais ensinos falsos podem ser muito diretas ou em extremo sutis.

4.1-5 Paulo disse que os falsos professores eram mentirosos hipócritas que incitavam às pessoas a seguir a "espíritos enganadores e a doutrinas de demônios". Satanás engana às pessoas oferecendo uma hábil imitação do real. Os falsos professores davam normas estritas (como proibir ao povo a que se casasse ou que comesse certos mantimentos). Isto os fazia aparecer auto-disciplinados e justos. Sua disciplina estrita para o corpo, entretanto, não pôde tirar o pecado (veja-se Cl 2:20-23). Não devemos nos deixar impressionar indevidamente pelos créditos ou o estilo de um professor, mas sim devemos olhar a seu ensino sobre Cristo. Suas conclusões a respeito de Cristo mostram a fonte de sua mensagem.

4:4, 5 A diferença dos falsos professores, Paulo afirma que tudo o que Deus criou é bom (veja-se Gênese 1). Peçamos sua bênção sobre seus dons criados que nos dão prazer e agradeçamos por eles. Isto não significa que podemos abusar do que Deus criou (por exemplo, o abuso no comer muito dá origem à gula ou gulodice, o abuso no dom do amor dá origem à luxúria, e o abuso no respeito pelo dom da vida dá origem aos homicídios). Em lugar de abusar deveríamos desfrutar destes dons usando-os para servir e para honrar a Deus. Deu-lhe graças a Deus pelas coisas boas que lhe deu? Usa-as para sua complacência e a de Deus?

4.7-10 Está você em boas condições físicas e espirituais? Em nossa sociedade se faz muita ênfase na aptidão física, mas a saúde espiritual (a santidade) é até muito mais importante. Nossa saúde física está sujeita a enfermidades e acidentes, mas a fé pode nos sustentar em meio destas tragédias. Ao nos exercitar para ser piedosos, devemos desenvolver nossa fé usando as habilidades que Deus nos deu no serviço da igreja (veja-se 4:14-16). Está você desenvolvendo seus músculos espirituais?

4:10 Cristo é salvador de todos, mas sua salvação se faz efetiva só naqueles que confiam no.

4:12 Timoteo era um pastor jovem. Pôde ter sido muito fácil para os cristãos adultos olhá-lo com desprezo devido a sua juventude. Tinha que ganhar o respeito de suas majores dando exemplo em seu ensino, forma de viver, amor, fé e pureza. Apesar de sua idade, Deus o pode usar a você. Não importa que seja jovem ou adulto, não veja sua idade como um impedimento. Viva de tal modo que outros podem ver cristo em você.

4:13 A Escritura que Paulo menciona é em realidade o Antigo Testamento. Devemos estar seguros de enfatizar a Bíblia completa, tanto o Antigo como o Novo Testamentos. Há uma grande recompensa em estudar o povo, os acontecimentos, as profecias e os princípios do Antigo Testamento.

4:14 A comissão do Timoteo como líder da igreja foi confirmada por profecia (veja-se também 1,18) e pela imposição de mãos dos anciões da igreja. O não se proclamou deste modo como líder. Se você aspirar a ser um líder na igreja, procure o conselho de cristãos amadurecidos que o conheçam bem e a quem deverá prestar conta.

4:14, 15 Como um líder jovem em uma igreja com muitos problemas, Timoteo deveu haver-se sentido intimidado. Mas os anciões e os profetas o animaram e estimularam ao uso de seus dons espirituais em forma responsável. Atletas talentosos e formidáveis perdem a destreza se seus músculos não se robustecerem pelo uso constante, de igual maneira nós perderemos nossos dons espirituais se não os pusermos a trabalhar. Nossos talentos se aperfeiçoam pelo exercício, mas a inatividade pode motivar sua perda por falta de prática e nutrição. Que dons e habilidades lhe deu Deus? Use-os com regularidade no serviço de Deus e de outros (para mais detalhe sobre como usar bem as habilidades que Deus nos deu veja-se Rm 12:1-8; 2Tm 1:6-8).

4:16 Sabemos quão importante é manter controle sobre nossas vidas. Devemos estar em constante vigilância para não cair em pecado que nos pode destruir tão facilmente. Também devemos vigiar o que acreditam ("a doutrina"). Crenças equivocadas podem nos conduzir facilmente ao pecado e à heresia. Devemos estar em guarda contra aqueles que queiram nos persuadir que como vivemos é mais importante que o que acreditam. Devemos manter a atenção em ambas as coisas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
VI. FALSOS MESTRES corrupto e gloriosa mensagem contradizer a IGREJA DE (1Tm 4:1)

1 Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores ea ensinos de demônios, 2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras,, marca a sua própria consciência, como com um ferro quente ; 3 proibindo o casamento, e ordenando . a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que crêem e conhecem a verdade 4 Porque toda a criatura de Deus é bom, e nada deve ser rejeitado, se é recebido com ações de graças: 5 para ele é santificado pela palavra de Deus e pela oração.

A partir da descrição gloriosa da Igreja como "coluna e baluarte da verdade" (ARA), bem como o resumo sublime de sua mensagem (conforme 1Tm 3:16 ), Paulo passa a adverti Timotéo da situação confrontá-lo por esses corruptores que tinha "infiltrado" na montagem.Seu objetivo era corromper as doutrinas e práticas da Igreja, mas Timotéo foi acusado com a solene responsabilidade de expor o caráter falso de seus ensinamentos e prevenção da propagação de sua heresia. Isso envolveria a declaração da sã doutrina ea demonstração de uma vida exemplar.

A autoridade de aviso claro de Paulo é o Espírito , isto é, o Espírito Santo, que havia sido prometido para a Igreja como o professor permanente e Consolador, aquele que iria guiá-lo "em toda a verdade" e trazer as coisas à sua lembrança, bem como mostrá-lo que está por vir (conforme Jo 14:25 ; Jo 16:13 ). O fato de este aviso pelo Espírito é mais importante do que o método pelo qual Paulo recebeu. O Espírito diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé . Isso poderia ter vindo através de um outro que falou com autoridade profética, mas não há nada para afastar a possibilidade de que o Espírito falou diretamente a Paulo, talvez no tempo da sua própria escrevendo esta carta. Ele havia recebido instruções do Espírito que os proibiu "para anunciar a palavra na Ásia" (At 16:6) . Este aviso estava de acordo exato com as palavras de Jesus em Mt 24:11 e com as próprias palavras de Paulo aos anciãos de Éfeso (conforme At 20:29 ). Esta é evidentemente uma comunicação direta do Espírito de Paulo para a transmissão para Timóteo. A passagem implica que esta caindo longe da fé é o futuro, mas o seu tom parece sugerir que ele já se tornou evidente em algum grau no momento em que Paulo estava escrevendo.

Aqui é um concurso de planície entre o "Espírito da verdade" (Jo 16:13) e "o espírito do erro" (1Jo 4:16 ). Estas falsas doutrinas são propagadas por agentes humanos que agem sob a inspiração de espíritos enganadores , ou maus espíritos sobrenaturais (conforme Ef 6:11) que fingem estar sob o controle do Espírito Santo. Seus ensinamentos são doutrinas de demônios . Eles não são os ensinamentos sobre a natureza dos demônios e sua relação com o homem e fenômenos naturais, mas doutrinas originou-diabo. Esta é uma tentativa deliberada de fazer com que os crentes a renunciar ao cristianismo como essencial para a salvação, ou de tornar a sua verdade essencial nula e sem efeito pela introdução de falsas doutrinas.

Estas doutrinas concebeu-diabo são feitas mais perigoso através do seu ser ensinado por agentes humanos hipócritas que falam mentiras . Estes homens fingiram ser amantes da verdade, mas eles estavam lutando contra ela, falsificar o que sabia ser verdade. "A hipocrisia deles formaram o ponto de contato entre suas almas e estes poderes demoníacos, e fez-lhes a forma de influência satânica sobre outras almas."

Isso deixou-os com a marca em sua própria consciência, como com um ferro quente . Há várias interpretações dessa expressão. Alguns traduzem marca como "grelhado" (KJV, RSV, Phillips). Outros comentários assim: "queimadas em insensibilidade para a diferença entre verdade e erro", a idéia é que eles perderam o poder de discernimento moral. A consciência não mais os incomoda, pois eles são "a sensibilidade" (Ef 4:19 ).

Outra e mais provável interpretação é que "Estes homens tinham marcado em sua consciência as marcas de propriedade do Espírito do mal, o selo do diabo." Esses falsos mestres têm a sensação de ardor do seu próprio pecado estampado em suas consciências e todo o esforço para espalhar a sua heresia está satisfeita com a realização de ardor que eles são mentirosos hipócritas, atuado por carnal self.

Estes impostores fingiu que a maior excelência espiritual, ou maior santidade, deve ser procurada através de legalismo e ascetismo espúria, que envolveu o celibato e abstinência de comida: proibindo o casamento e exigem abstinência de carnes . Um bem disse,

Não há dúvida de que estes apontam para um gnosticismo incipiente com a sua visão dualista da matéria que encontrou seu clímax nos professores hereges do segundo século. ... Forte oposição do apóstolo a essas práticas é devido às suas implicações. Ele argumenta que as proibições, tais como estes estão em conflito com a ordem divina.

Oposição de Paulo a esse ensinamento não foi porque ele se opôs jejum adequada ea regulação adequada da relação conjugal, a fim de cumprir os deveres cristãos adequados. Essas coisas indicam disciplina moral. Mas se estas doutrinas heréticas eram toleradas que levaria à aceitação da heresia gnóstica, que ensinou que toda a matéria pertencia ao Maligno, pois Deus (disseram) não tinha nada a ver com a criação da matéria. Em última análise, o que levaria à conclusão de que Deus não tivesse vindo em carne, negando assim a humanidade do nosso Senhor. Se esses ensinamentos eram verdadeiros estaríamos sem um Salvador divino; e salvação seria por obras (conforme Ef 2:4 ). Assim, Cristo seria roubado "a preeminência em todas as coisas" (Cl 1:18 ).

Em refutar estas falsas proibições Paulo enfatiza "a verdade fundamental sobre o cristão e seu mundo": Deus criou as coisas que eles proibiam; e uma vez que Ele os criou para serem recebidos por eles ... que saber e crer na verdade , eles não devem ser proibidos de crentes que os usam como Deus planejou. Toda criatura de Deus é boa . O caráter e propósito de Deus, o Criador, assegura a legalidade do uso por Seus filhos daquilo que Ele criou para eles. Sua onisciência sabe o que eles precisam. Sua onipotência e beneficência fornece para as suas necessidades. A exigência feita dos que recebem estas disposições é que eles ser recebido com ações de graças ... [e são] santificados pela palavra de Deus e pela oração . Eles devem ser usados ​​conforme garantido pela palavra de Deus e sua recepção deve ser acompanhada de uma oração de agradecimento a Deus por Sua provisão abundante. Muitos vêem nestas palavras uma referência ao costume de pedir uma bênção antes das refeições.

B. FALSOS MESTRES devem ser refutada e resistiu (4: 6-16)

1. Até a Declaração de sã doutrina (4: 6-11)

6 Se tu colocar os irmãos em mente essas coisas, serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido até agora : 7 , mas se recusam esposas profanas e de velhas ' fábulas. E exercitar-te a piedade: 8 para o exercício corporal é rentável para um pouco; mas a piedade é proveitosa para todas as coisas, tendo a promessa da vida que agora é, e do que está por vir. 9 Fiel é a palavra e digna de toda aceitação. 10 Pois para isto é que trabalhamos e lutamos, porque temos a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem. 11 Manda estas coisas e ensinar.

Sincero desejo de Paulo é que Timotéo ser um bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que ele havia seguido até agora . Era responsabilidade de Timóteo para seus colegas de trabalho para alertá-los para os perigos que enfrentam a partir de dentro, bem como de fora. Defecção da fé cristã era um real, presente perigo. Uma maneira Timotéo poderia verificar a deserção era por uma declaração ousada da verdade pela qual ele estava sendo alimentada. Desde a infância, Paulo declara, Timotéo tinha sido "criados nos preceitos da nossa fé" (NEB); isto é, cuidadosamente instruídos nas verdades da religião (conforme 2Tm 1:5 ), que tinham preservado-lo soar na fé e na moral puro. Agora ele deve cumprir o seu dever pessoal e oficial, colocando os irmãos em mente essas coisas que já sabia, mas tinha esquecido. Ele não está a ser um ditador (conforme 1Pe 4:2 ), mas ele deve ser firme por causa de (1) a sua comissão autorizada de Deus e (2) a natureza e os objectivos dos falsos mestres que possam ser encontradas. Seu ensino deve ser positivo, de modo a não deixar nenhuma razão para especulação ociosa; e simples, de modo a ser facilmente compreendida pelos mesmo o mais simples daqueles comprometidos com seus cuidados. Tal declaração da verdade fortalece aquele que compartilha-lo. (Para contornos sobre "' O Pastor cristão 'em I Timóteo "e" A Boa ministro de Jesus Cristo , "ver Notes A e B no final deste capítulo.)

O bom ministro deve propagar boa doutrina . Ao fazer isso ele deve rejeita as fábulas profanas e de velhas . "Ele deve ter nada a ver" (NEB) com eles. Ele deve recusar-se a se envolver com essas tradições infundadas e fábulas fofoqueiro. Não há nada sagrado sobre eles. Eles são sem sentido e absurdo. Apesar de suas aparentes referências a Deus, eles são, na verdade, sem Deus. Eles estão relacionados com as "doutrinas de demônios" (v. 1Tm 4:1 ). Em vez de perder tempo com essas bobagens sem sentido, exercer a ti mesmo, em vez piedade . ". O homem de Deus tem algo melhor para fazer do que para divertir sua imaginação ou a imaginação dos outros ..." Ele é exercitar-se por grandes esforços para a verdadeira piedade no coração e vida (conforme 1Co 9:24) . Sua busca é a santidade pessoal e uma vida de piedade prática.

O exercício físico é rentável para um pouco [mas] a piedade é proveitosa para todas as coisas . Paulo não nega o valor do corpo quando mantidos em seu verdadeiro lugar; mas esse lugar é subordinado à vida espiritual. O ministro, que seria no seu melhor no serviço a Deus e ao homem precisa cultivar seu corpo físico. Isso não só vai envolver abstendo-se de algumas coisas, mas a participação em exercícios adequados para desenvolver um corpo sadio. Quando a auto-negação tem como objetivo o desenvolvimento da vida espiritual, tal deve ser elogiado. Se e quando ele se torna o fim em si, ele indica "uma teosofia absurda e profano de que a disciplina do corpo (é) o chefe ou apenas expressão prática." A piedade (ou verdadeira e pura religião) faz com que a vida presente mais profundos e ricos e mais santo através de conhecer e amar a Deus. A vida piedosa é a melhor vida pode-se viver; para a vida física é limitado, mas a vida piedosa mantém a promessa da vida que agora é, e do que há de vir . Ele dá um o melhor de dois mundos: a alegria neste mundo e vida eterna no mundo vindouro.

A garantia de que a promessa anexado a piedade é fonte de confiança é apoiado pela afirmação: Fiel é a palavra e digna de toda aceitação . "Esta é uma declaração cujo nenhuma verdade pode contradizer." Todo homem tem em seu poder para colocar a promessa para o teste máximo. "Aqui estão as palavras que você pode confiar" (NEB).

Aceitando a verdade de que a piedade é tão ricamente recompensadora aqui e no futuro, que trabalhamos e lutamos , nos esforçando ao máximo, independentemente dos esforços extenuantes necessárias ou a reprovação e escárnio dos ímpios. O segredo da perseverança dos santos é que eles têm o seu conjunto de esperança no Deus vivo . O seu coração é fixo . O objeto de sua fé não é dos deuses lendários do mundo pagão, e as histórias mitológicas relativas ao seu poder. Em vez disso, sua confiança está no onipotente Ser eterno, imutável, que é a fonte da vida e fonte de todas as bênçãos. Ele também é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem (ver comentários sobre o 1Tm 1:1 e 2Pe 3:9 ), deve falar com a autoridade que lhe foi conferida na sua ordenação (conforme v. 1Tm 4:14 ).

2. Até a demonstração de um Pure, Exemplar Vida Pessoal (4: 12-16)

12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o ensample para os que crêem, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. 13 até que eu vá, dar atenção à leitura, à exortação, ao ensino. 14 Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15 Seja diligente nessas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a todos. 16 Guarda-te e à tua ensino. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto tu salvarás tanto a ti mesmo e aos que te ouvem.

Uma vez que muitos dos presbíteros na igreja em Éfeso provável seria mais velho do que Timotéo, como um jovem tímido, sem dúvida, ele precisava ser advertidos para que sua gentileza levá-lo a produzir mais do que era adequado. Ninguém despreze a tua mocidade . "Que ninguém empurrá-lo de lado, como um menino." Ele foi realizar-se com tal gravidade, sabedoria e firmeza que em vez de serem expostos ao desprezo pela sua idade, ele seria respeitada. Para receber este respeito que ele deve mostrar-se um exemplo para os que crêem , um padrão digno de imitação. "Brincadeira Boyish doente torna-se um ministro do Evangelho, seja qual for a sua idade pode ser."

Crença ortodoxa deve ser equilibrada por comportamento ortodoxo, tanto na vida pública e privada. Na palavra ou discurso, o discurso deve ser sábio, seja em público ou privado; no modo de vida , comportamento ou o comportamento, em todas as relações com o seu pessoas; no amor a Deus, com os irmãos, e para todos os homens, de modo que ele cuida de seus interesses (conforme 1Jo 3:16 ; 1Jo 4:7 ); na fé , que se apodera da força e sabedoria de Deus invisível ainda sempre presente e está lá por habilitado para preencher fielmente seu escritório; na pureza de coração e vida. Deve ser um inquestionável pureza ,

que nos fará tão escrupulosos sobre impropriedades morais que o sopro de calúnia vai desaparecer instantaneamente a partir do escudo polido da nossa reputação, e vai manter a vida interna clara e casto, ao mesmo tempo que nos dá o cumprimento das palavras do Senhor: "Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. "

Há uma outra fase de sua responsabilidade pessoal para que Timóteo deve dar atenção. Trata-se de trabalho do ministro, em referência às três partes do serviço público da congregação. Dê atenção a ler as Escrituras do Antigo Testamento em sua maioria, e tudo o que os livros do Novo Testamento estavam disponíveis. No momento esta carta foi escrita muito provavelmente outras epístolas tinha sido escrito, bem como outros livros do Novo Testamento. Escrituras do Antigo Testamento, que Timotéo tinha "conhecido a partir de um babe" (2Tm 3:15 ), testemunhou de Jesus, e fora deles, ele poderia ou convencer ou confundir os judeus e judaizantes que havia fundado muitas de suas crenças em interpretações equivocadas destas Escrituras. A referência evidente aqui é a leitura pública da Escritura, mas se o que há para ser adequada exortação , ou apelar para o coração e mente para uma entrega total a Cristo e à forma de vida cristã, deve haver diligência na leitura privada e estudo da Palavra de Deus. A outra fase do dever ministerial, que se sobrepõe exortação , está ensinando . Isto é dito por Lilley ser "a exposição mais didática de verdades fundamentais." Este trabalho foi ser consecutivos. Por isso a palavra de Deus foi ilustrado, exposta e aplicada. Evidentemente, a Escritura, a qual foi lida publicamente, se tornou a base de exortação ao dever e de instrução na verdade. Comentário lapidar de João Wesley sobre este versículo deve perfurar a consciência de cada um que é chamado para pregar a Palavra: "Entusiastas, observar este! Esperar sem fim sem os meios "Como o pregador enfrenta uma audiência que deve ser movida por seu dever triplo sobre as Sagradas Escrituras:". Para ler com inteligência, para exortar fervorosamente, e expor . fielmente "

Cada ministro chamado Deus está equipada com o Espírito Santo, com o necessário dom para o cumprimento de seus deveres solenes na pregação da Palavra de Deus. O dom vem de Deus como parte de sua preparação para a obra do ministério, mas a sua melhoria e alargamento é responsabilidade do homem. Deus chama um ministro, o Espírito prepara-lo por Sua presença interior, ea concessão de dons espirituais, ea Igreja ordena-lo por meio de cerimônias impressionantes condizente com esse convite. É o autoriza a exercer as funções do cargo ministerial. No entanto, há muitas ilustrações de vida da fato trágico que aqueles que negligenciam o presente e deixar de apreciar a dignidade e os deveres do cargo ministerial perderá o unção divina e se tornar profissional e impotente. Assim, uma vida que parecia tão cheio de promessas na imposição das mãos termina em fracasso, porque ele tolamente e pecaminosamente contou com a posse de um presente e seu reconhecimento pelos outros. O princípio aqui como em outros lugares é "Usá-lo, ou perdê-lo!"

Além disso, Paulo lembra a Timóteo que um bom ministro deve ser tão completamente absorvido em seu trabalho que constitui a sua própria vida. Sua atitude em relação a sua vocação não a de um superficial, mas de um interesse sincero é. Ele se coloca, alma e corpo, neste trabalho. Seja diligente ... dar-te completamente . A causa de Deus merece e exige de todo o coração, serviço sacrificial. Não devemos ofendê-Lo, oferecendo "a escória do nosso tempo, os sacrifícios do nosso cansaço e as meras scrapings dos nossos superfluities!" Um dos propósitos de trás deste comando é que de Timóteo progresso seja manifesto a todos . Seu crescimento na utilidade ministerial, eficiência, conhecimento e santidade pessoal iria edificar aqueles sobre os quais ele foi criado como seu guardião espiritual; que iria honrar o cargo para o qual foi nomeado, e iria garantir a sua juventude de ser desprezado, convencê-los "que Paulo não tinha cometido um erro na escolha-o por sua posição de responsabilidade."

A íntima conexão entre a personalidade do ministro e da aceitação de sua mensagem é revelada em outro desafio de Paulo a Timóteo: Guarda-te, e à tua ensino . "Preste muita atenção para si mesmo e para o seu ensino" (NVI). "Retidão moral e espiritual é uma preliminar indispensável à ortodoxia doutrinária." Paulo constantemente lembra a Timóteo que os dois elementos mais vitais do ministério são: (1) o caráter inatacável do homem, e (2) a pureza da sua mensagem. O homem deve preparar-se antes que ele possa preparar a sua mensagem. É "personagem antes de carreira", porque o homem e sua mensagem são inseparáveis. Muitas vezes, impressão da mensagem das pessoas é determinada por sua opinião sobre o mensageiro.

Esta assistindo a si mesmo não é um olhar ocasional; ele deve ser um hábito resoluta da vida do ministro. Ele deve continuar nestas coisas se ele iria salvar -se do fracasso, e que a ouvem ele será vencida por seu exemplo piedoso e sã doutrina. Observações Benson,

O que um poderoso argumento ... se envolver ministros para pregar as doutrinas do evangelho com a verdade, o zelo, fidelidade e diligência, e para dar um exemplo adequado antes de seus ouvintes! Por assim descarregar fielmente seu dever, eles vão dar prova da realidade da sua fé e do amor, e da sinceridade de sua obediência. ...

Aquele que iria obedecer o comando Guarda-te deve observar seus pensamentos, palavras, empresa, ações e oportunidades. Se uma pessoa se torna indolente e egoísta, e se contenta em ser salvo sozinho, ele põe em risco até mesmo a sua própria salvação.

NOTA A "'O Pastor cristão' em I Timóteo"

. 1 Seu Escritório . 1Tm 1:1 , 1Tm 1:12 , 1Tm 1:18 ; 1Tm 2:7 ; 1Tm 6:13 .

2. suas qualificações . 1Tm 1:16 , 1Tm 1:18 ; 1Tm 3:2 , 1Tm 3:5 , 1Tm 3:6 ; 1Tm 4:6 , 1Tm 4:15 , 1Tm 4:16 ; 1Tm 5:21 , 1Tm 5:22 ; 1Tm 6:13 , 1Tm 6:14 .

. 3 os seus deveres como Preacher . 1Tm 1:4 ; 1Tm 3:8 ; 1Tm 4:6 , 1Tm 4:11 , 1Tm 4:13 ; 1Tm 5:4 , 1Tm 5:20 , 1Tm 5:21 ; 1Tm 6:1 , 1Tm 6:4 , 1Tm 6:17 , 1Tm 6:20 , 1Tm 6:21 .

. 4 seus deveres como Pastor . 1Tm 1:3 , 1Tm 1:18 , 1Tm 1:19 ; 1Tm 2:1 ; 1Tm 3:2 , 1Tm 3:4 , 1Tm 3:8 ; 1Tm 5:1 , 1Tm 5:4 , 1Tm 5:20 ; 1Tm 6:10 , 1Tm 6:11 , 1Tm 6:12 , 1Tm 6:20 .

. 5 Sua vida pessoal . 1Tm 1:5 , 1Tm 1:18 ; 1Tm 3:2 , 1Tm 3:7 , 1Tm 3:8 , 1Tm 3:10 , 1Tm 3:15 , 1Tm 3:16 ; 1Tm 5:22 , 1Tm 5:23 ; 1Tm 6:6 , 1Tm 6:9 , 1Tm 6:20 .

NOTA B "Um ministro Boa de Jesus Cristo"

I. Aquele que é possuído de não fingido Faith (2Tm 1:5)

III. Um Quem freqüenta a sua própria cultura espiritual (1Tm 4:13 ; 2Tm 1:6)

V. Aquele que tem cuidado sobre seu diário Deportment (1Tm 4:12. , 1Tm 4:6:11 , 1Tm 4:12)

VI. Aquele que é fortemente Espiritual Em Character (2Tm 2:1)

VII. Aquele que reconhece que ele está sob Solene Responsabilidade (. 1Tm 5:21 ; 2 Tm 4: 1. )

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
Esse capítulo lida com a vida espi-ritual e o trabalho do pastor. Ele in-dica que o verdadeiro ministro tem três qualidades. Ele é:

[. Um bom ministro: pregação da Palavra (4:1-6)

  1. O perigo (vv. 1-3)

A igreja efésia já fora avisada sobre as doutrinas falsas (At 20:29-44). Do começo ao fim das cartas de Pau-lo, o Espírito falou "expressamente" que a igreja veria apostasia, o des-vio da verdadeira fé (veja 2Co 2:0). O pastor deve ensinar essas coisas à sua congre-gação e nutri-la e a si mesmo com doutrina "boa" (sã); veja as notas so-bre 1:10. O ministro bom nutre-se com a Palavra a fim de poder nutrir os outros.

  1. O ministro devoto: prática da Palavra (4:7-12)

As fábulas (ou mitos) insensatas e tolas dos falsos mestres criam doen-ça espiritual da mesma forma que a doutrina "boa" promove saúde espiritual. Uma combinação feliz é a de alimento e exercício espiri-tuais! Há uma sugestão de que Ti-móteo inclinava-se em direção ao asceticismo, a disciplina do corpo, e Paulo ensina-o a enfatizar mais a disciplina e os exercícios espiritu-ais que os físicos. Os cristãos, bem como suas igrejas, seriam muito mais fortes se dedicassem a energia e o entusiasmo que gastam em atle-tismo e fisiculturismo com as coisas espirituais! Paulo afirma: "Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir" (v.

  1. . VejaHe 4:14.

O cristão, e principalmente o pastor, deve praticar a Palavra de Deus e ser conhecido pela piedade (semelhança com o Senhor). Talvez isso signifique luta e sofrimento (v.

  1. , mas vale a pena. Como Pau-lo adverte, mesmo os jovens são exemplos de fé (v. 12): na palavra, no "trato" (conversa), no amor, no espírito (entusiasmo), na fé (fidelida-de) e na pureza.
  2. O crescimento do ministro: progresso na Palavra (4:13-16)

No versículo 15, Paulo estabelece o objetivo de "que o seu aproveitamen-to [progresso pioneiro] seja manifesto a todos". Um pastor em desenvolvi-mento cria uma igreja em desenvol-vimento, porque ninguém pode levar os outros a um lugar em que ele mes-mo não esteve. Naquele caso, como Timóteo, ou qualquer crente, poderia progredir na vida cristã?

  1. Pela Palavra de Deus

"Persiste em ler" (v. 13) refere-se à leitura coletiva da Palavra na con-gregação. Claro que devemos expli-car e aplicar a Palavra. Os crentes devem conhecer as doutrinas da Pa-lavra, não apenas conhecer os fatos relatados nela.

  1. Pelo dom espiritual

Todo cristão tem algum dom espiri-tual (Rm 12:3-45; 1Co 12:0). To-davia, ele negligenciou esses dons e precisava estimulá-los, da mesma forma que atiçamos o fogo quando está prestes a apagar. Sob o ponto de vista espiritual, perdemos o que não usamos; vejaHe 2:1-58.

  1. Pela dedicação

No versículo 15, o original grego diz: "Medita estas coisas, ocupa-te nelas". Em outras palavras, entregue-se total-mente a elas sem fazer concessões nem distrair-se. A ordem de Pàulo é muito mais abrangente que apenas a meditação, embora, sem dúvida, ela faça parte do processo. O cris-tão desatento em relação às coisas espirituais nunca fará progresso.

  1. Pelo exame

Primeiro, "tem cuidado de ti mes-mo". Examine-se, descubra qual o ponto de vista espiritual e para onde você caminha. Sócrates, filósofo da Antiguidade, disse: "A vida não exa-minada não é digna de ser vivida". E muito mais difícil viver a doutrina que corrigi-la. Não salvamos os ou-tros, quando perdemos nosso poder espiritual.

Ao rever esses versículos, fica clara a expectativa de Paulo de que Timóteo edifique a igreja sobre a Palavra — pregue-a, ensine-a e pra-tique-a. A Palavra tinha de ser seu alimento e seu guia pessoal, como também o alimento da igreja. O pastor que dedica tempo à Palavra e à oração cresce e pastoreia uma igreja em crescimento.
Concluímos com uma pergun-ta: "Como o membro da igreja aju-da o crescimento de seu pastor?". Uma das melhores formas é respei-tar o tempo dele para que possa es-tudar e orar. Todo pastor quer estar disponível quando necessário, mas não pode permitir o desperdício de tempo com coisas triviais. Outra forma de ajudar é orar por ele todos os dias. Uma terceira sugestão é que preste atenção à pregação dele. É uma bênção pregar para pessoas que querem escutar! E muito desen- corajador quando os membros da igreja não prestam atenção à men-sagem da Palavra. Por fim, a con-gregação deve providenciar os re-cursos necessários à edificação do trabalho da igreja. Isso se refere ao serviço cristão fiel e ao trazer dízi-mo e ofertas para o Senhor. Muitos pastores devotos não conseguem realizar o que Deus quer, porque a igreja tem dívidas ou enfrenta uma situação financeira insatisfatória. Além disso, se a igreja não paga ao pastor um salário que lhe permita viver, isso aumenta o fardo dele e atrapalha o trabalho.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
4.1 O Espírito afirma. Até a apostasia dos últimos tempos é assunto inteligível aos crentes por causa do ensina do Espírito Santo. Conforme 1Jo 4:1: "provai os espíritos". Afirma. Está no tempo presente indicando repetição. Nos últimos tempos. Um termo técnico para indicar a era entre os dois adventos de Cristo, a era. da Igreja. A fonte da apostasia: espíritos enganadores, como em 1Jo 4:1. Apostatarão. Profetizado por Daniel, Ez 7:25; por Cristo, Mt 24:4; por Paulo, 2Ts 2:3; por Pedro,2Pe 3:3; e por Judas, Jd 1:18; Rm 1:24-45, Rm 1:28.

4.3 Deus criou. Refere se tanto aos alimentos como ao casamento, bênçãos de Deus que são intrinsecamente boas, conforme Mc 7:15.

• N. Hom.1Tm 4:0; 2Ts 3:9), v. 12.
5) Aplicar-se a todas as partes do culto: à leitura, à exortação, ao ensino, v. 13.

4.3 Santificado, o processo de se tornar santo, enquanto em 3.13 santidade é o estado de ser santo.

4.4 Possuir o própria corpo, i.e., na pureza sexual, sendo o templo do Espírito Santo (conforme 1Co 6:19). É notável que pecar neste respeito é rejeitar a santificação que o Espírito Santo nos dá (vv. 7, 8).

4.9 Por Deus instruídos (conforme Is 54:13). Não deve ser uma alusão ao novo mandamento de Cristo (Jo 13:34) nem à obrigação de amar o próximo declarada no AT, mas parece ser a atividade de Deus (gr theodidaktoi) no coração (Jo 7:17).

4.13 Dormem representa a palavra grega que descreve 14 vezes no NT a morte exclusivamente do crente (conforme Jo 11:11). Não nos dá informação sobre o estado entre a morte e a ressurreição além de afirmar que dormir em Cristo garante voltar juntamente com Ele no dia da ressurreição (v. 14). Tanto em morte como em vida estamos com Ele (5.10; Fp 1:23), portanto a nossa tristeza é devida somente à separação temporária enquanto a morte do incrédulo é separação eterna (conforme 2Ts 1:9).

4.15 Em vv:14-18 Paulo apresenta ensino sobre o arrebatamento da Igreja. Claramente encontramos:
1) A vinda do Senhor (parousia, ver 2Ts 2:0, 1Co 15:51-46) na presença de Cristo que então deve proceder para a terra na companhia dos santos (1Co 6:2; Ap 20:4).

4.18 Consolai-vos. • N. Hom. A bendita esperança da Vinda do Senhor:
1) Encoraja a evangelização do mundo (Mc 13:10);
2) Tira o temor (Jo 14:1-43);
3) Dá firmeza na obra do Senhor (1Co 15:50-46);
4) Dá consolação na perda de uma pessoa amada (1Ts 4:18);
5) Purifica a vida em santidade (Tt 2:12-56; 2Pe 3:11, 2Pe 3:12; 1Jo 3:3).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16
V. PERIGOS QUE ASSOLAM A IGREJA (4:1-16)


1) A apostasia é descrita (4:1-5)

Gomo um “baluarte da verdade” (RSV), a Igreja precisa estar consciente dos males que vão se levantar contra ela. Paulo afirma que o testemunho constante do Espírito é que a situação vai se deteriorar. Ele pode ter tido em mente a profecia do AT, o ensino de Cristo (e.g., Mt 24:11), ou a iluminação concedida pelo Espírito aos profetas do NT. Com últimos tempos, Paulo está possivelmente se referindo ao período indicado pela expressão “depois da minha partida”, que ele usa na sua mensagem aos presbíteros de Efeso (At 20.29,30), embora a expressão pudesse também ser usada para cobrir todos os dias desde o Pentecoste até o fim dos tempos (conforme 2Tm 3:1; At 10:15). (c) Que as coisas são legitimamente desfrutadas pelos cristãos quando forem recebidas com ação de graças (v. 4). Guthrie ressalta que a palavra apoblêtos (ser recusado) ocorre somente aqui no NT, e que é usada no sentido transmitido pela tradução de Moffatt: “Nada deve ser considerado ‘tabu’, desde que seja comido com ação de graças”. A capacidade de render gratidão sincera a Deus pelo dom recebido é o fator determinante. A frase é santificado pela palavra de Deus e pela oração não deve ser interpretada como se a comida em si é afetada, mas, antes, que a gratidão a Deus pela comida e o prazer nas horas das refeições de conversas acerca das Escrituras conferem santidade à ocasião.


2) O papel de Timóteo (4:6-16)

Tendo colocado diante de Timóteo as dificuldades que ele possivelmente vai ter de enfrentar, Paulo agora lhe dá conselhos acerca da sua vida pessoal e suas responsabilidades espirituais. Ele precisa se empenhar em enfrentar as heresias, mas isso deve ser feito com um espírito de mansidão e humildade. Mais tarde, Paulo lhe ordena que fale com autoridade (v. 11), mas a expressão Se você transmitir essas instruções aos irmãos sugere conselho oferecido, e não a promulgação categórica da lei.

No caso dele, era essencial que fosse nutrido com as verdades da fé. Proeminência considerável é dada nas Epístolas Pastorais à palavra de Deus como agente na conversão e como fator controlador na vida e no serviço. Aqui o uso do particípio presente em grego lembra Timóteo de que, embora ele as tenha seguido no passado, ele ainda precisa nutrir a sua alma constantemente com as verdades da fé e da boa doutrina. Ele precisa evitar deliberadamente ser desviado desses aspectos centrais. Os hereges se concentram nas fábulas profanas e tolas, e Paulo, reconhecendo o perigo constante, adverte o servo de Deus para que não se afunde em ensinos que, sem fundamento adequado, se mostram fúteis nos seus resultados. Em vez disso, diz o apóstolo, continuando num tom positivo, exercite-se na piedade. E introduzida aqui uma metáfora predileta. Aos rigores do treinamento atlético, é comparada a autodisciplina exigida de quem faz da piedade o seu alvo, assim como é contrastado também o valor passageiro do exercício físico com os benefícios muito mais extensos e duradouros que provêm da piedade. Os efeitos para o bem permeiam todos os âmbitos e são experimentados tanto aqui quanto no porvir.

Os comentaristas parecem estar divididos entre atribuir a conhecida fórmula “esta é uma afirmação digna de confiança”, do v. 9, ao v. 8 ou ao v. 10. Ou um ou outro certamente estava na mente do apóstolo, mas, visto que é praticamente impossível discernir exatamente qual, não parece injusto ressaltar que a expressão pode ser adequadamente aplicada a ambos e, em especial, ao clímax de cada versículo.
Mais uma vez, Paulo usa a metáfora da seção anterior, trabalhamos e lutamos fala de fadiga suportada e intensos esforços empreendidos. O segredo da perseverança dessa qualidade de persistência pode ser encontrado na esperança que está no Deus vivo. Ele é o Criador e Sustentador de todos os homens\ aliás, ele provê e oferece vida por meio da sua obra salvífica a todos. Mas aqueles que creem conhecem e experimentam essas coisas de maneira especial.

O parágrafo final do capítulo (v. 11-16) assume uma característica mais pessoal. Se, ao responder aos hereges, Timóteo tem de adotar uma forma tranqüila e comedida, ao ensinar as verdades anunciadas há pouco ele precisa ordenar: ordene e ensine estas coisas. Por natureza tímido, não muito forte fisicamente, ele precisa ser encorajado a ensinar com autoridade. Sua idade relativamente jovem (deveria estar próximo dos
40) talvez leve algumas pessoas a tratá-lo com certa desconfiança, se não com desprezo. Ele não pode se deixar intimidar. Mas, como C. K. Barrett destaca: “Um ministro garante o respeito não pelo uso arbitrário da autoridade, mas ao se tornar exemplo” (op. cit., p. 71). As críticas são silenciadas de forma satisfatória somente pela conduta, e a verdadeira autoridade no âmbito espiritual não surge meramente de anos que passam, mas da piedade genuína. Isso precisa expressar-se na palavra e no procedimento, ambos sendo governados por “amor, fidelidade e piedade” (NEB). Essas são as três grandes características exigidas na vida do ministro de Cristo Jesus. O v. 13 recomenda três atividades às quais Timóteo deveria se dedicar. A primeira é a leitura pública da Escritura. Isso havia sido uma parte essencial da adoração na sinagoga (Lc 4:16; At 13:15, 27; 15,21) e deveria formar um componente igualmente importante na adoração dos cristãos. Disso viria a exortação (paraklêsis) e o ensino (didaskalia). O ministério seria constituído de exortação prática e de instrução doutrinária. Para o exercício dessas responsabilidades, deve haver um preparo adequado — dedique-se à...; mas para a sua correta realização nada menos do que um dom divinamente concedido seria suficiente. Esse dom, Timóteo já tinha recebido. A recepção desse dom estaria para sempre associada na sua mente à ocasião solene quando o apóstolo e os presbíteros da sua igreja-mãe tinham confirmado publicamente a sua comunhão com ele, quando ele partiu com Paulo para a obra para a qual Deus o havia chamado. Esse passo tinha sido o tema de uma mensagem profética (conforme 1.18), e foi, sem dúvida, isso que lhes deu a segurança de se identificarem com Timóteo por meio da imposição de mãos. Paulo, provavelmente, tinha tomado a iniciativa nesse ato (2Tm 1:6). Além do ato significando identificação, parece que o momento foi também o da concessão do dom. As referências à imposição de mãos no AT, nos Evangelhos e em Atos parecem combinar com freqüência as duas idéias de identificação e transferência, embora dificilmente seja necessário dizer que em nenhum lugar se conclui que está nas capacidades humanas efetuar essa transferência, seja de pecados, seja de bênção. A imposição de mãos foi acompanhada de oração (At 6:6-8.15ss; 13.3). Nesse caso, a bênção buscada e subseqüentemente concedida por Deus foi um dom adequado para a tarefa que precisava ser realizada. Ao lembrar Timóteo desse evento, Paulo o exorta a não negligenciar o seu dom. Ele tem de ser desenvolvido (conforme 2Tm 1:6), e isso vai exigir que ele seja diligente nessas coisas. Aliás, diz o apóstolo, dedique-se inteiramente a elas. Esse esforço concentrado vai resultar num progresso evidente. O v. 16 está em forma de resumo. Timóteo é lembrado de que precisa manter sob cuidado constante tanto o que ele mesmo é quanto o que ele ensina. Somente assim o poder salvífico de Deus vai ser realizado na sua vida, e somente assim ele vai conduzir outros à mesma alegria também.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 6 até o 16
VII. ENSINO E CONDUTA PESSOAL DE TIMÓTEO1Tm 4:6-54). Quando muito, a disciplina corporal como um fim em si mesma tem só valor limitado (8). Em sua preparação o ministro cristão deve fazer da piedade (8), ou da consagração de sua vida ao devido culto a Deus, seu alvo dominante. O benefício, ganho deste modo, é sem limite; interessa à vida verdadeiramente espiritual antes que à existência física (gr. zoe, e não bios como em 2Tm 2:4); e promove seu futuro tanto quanto seu presente bem-estar, ou gozo completo (8). Esta doutrina é digna de ser criada e recebida, isto é, tomada como base de conduta por todos os cristãos (9). Ela indica o "fim" que Paulo tem em mira (note-se o emprego do pronome nós no vers.
10) quando persiste em enfrentar o esforço e a resistência física exigida pelos labores apostólicos. Outrossim, a esperança desse beneficio se funda, não em produzir tal resultado, mas em Deus, no Seu caráter revelado de pessoa viva (gr. zon) e Salvador (10). Estes característicos asseguram ao homem que Deus tem poder e está pronto a lhe dar verdadeira vida (gr. zoe). Enquanto Deus, por Suas graciosas providências, mostra-Se ativo com todos (cfr. Mt 5:45; Mt 6:26), a plena demonstração de tudo quanto Sua atividade salvadora pode significar é especialmente percebida na experiência dos crentes.

>1Tm 4:11

Esta prática cabal da vida cristã Timóteo deve prescrever e expor (11), a fim de levar seus ouvintes a ocupar-se com ela plenamente conscientes do que fazem. Sua relativa mocidade e natural timidez não devem servir de pretexto para que o desprezem (12; cfr. 1Co 16:10-46). Antes, deve apresentar-se francamente diante de todos, como modelo para ser imitado (cfr. Fp 3:17; 2Ts 3:9), não só no ensino, como na conduta, e no amor, na fé e na pureza subjacente, dos quais a conduta obviamente é expressão (12). Outrossim, como pessoa chamada para um ministério especial na congregação, deve ele prestar constante atenção (13) às três principais e respectivas responsabilidades: leitura pública das Escrituras; exortação ou pregação (isto é, sermões); doutrina ou ensino (cfr. Lc 4:16; At 13:15; At 15:21; At 17:2-3).

>1Tm 4:14

Não deve esquecer e deixar de exercer o dom especial que tem para tal ministério (14). Note-se que tal capacidade, recebida de Deus, requer cooperação humana para o seu perfeito exercício (cfr. Fp 2:12-50; 2Tm 1:6). Timóteo tinha tido a certeza do caráter e da comunicação desse dom através do testemunho complementar de uma profecia e de uma solene ordenação (cfr. At 13:1-3). Note-se a significativa referência à corporação de anciãos locais, que agiam conjuntamente (presbitério), e a combinação em ordem significativa da profecia e do ato simbólico dirigidos ao recipiente (isto é, "palavra" e "sacramento"). O ministro deve entregar-se de corpo e alma a estas coisas constantemente (15). Não só deve deste modo fazer "progresso", mas deve ficar patente a todos que ele cresce assim na graça do caráter pessoal e na plenitude e qualidade do seu ensino. Tais são os deveres a que ele deve aplicar-se incessantemente (16). Procedendo assim, o ministro assegura sua plena salvação e a de seus ouvintes por igual. Note-se como o ministro explicitamente cumpre o seu ministério por aquilo que diz (aqueles a quem serve são apresentados como ouvintes) e implicitamente o completa pelo seu modo de vida.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16

13. Apostasia da Fé (I Timóteo 4:1-5)

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa, os homens que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade. Por tudo que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão; Porque é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração. (4: 1-5)

Desde a criação, a terra tem sido o campo de batalha entre Deus e Satanás. Deus chama a humanidade para responder a Sua Palavra, e Satanás tenta atraí-los para seguir mentiras. Alguns afirmam perversões satânicas ser a verdade de Deus. Infelizmente, até mesmo alguns que professam seguir a verdade de Deus afastem-se dela.

Tais desvios da verdadeira fé não são novidade. Entre os muitos exemplos de apostasia no Antigo Testamento era o rei Amazias de Judá. 2Cr 25:2 conta a história trágica: "Ora, aconteceu depois de Amazias veio de abate os edomitas que trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir, configurá-los como seus deuses, prostrou-se diante deles e queimando-lhes incenso . " No final de sua vida, seu epitáfio ler ", Amaziah se afastou de seguir o Senhor" (2Cr 25:27).

O Novo Testamento também tem sua parcela de apóstatas, homens como Judas 1scariotes (João 6:70-71) e Demas (2Tm 4:10.). A igreja de Éfeso tinha visto Himeneu e Alexandre apostatarão da fé (1: 18-20). A história da Igreja desde os tempos do Novo Testamento, até os nossos dias é repleta de exemplos de apóstatas. Eles se desviaram de seguir espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios. É anjos caídos, aqueles seres demoníacos, que energizar toda a religião falsa. Como seu mestre do mal, Satanás, sua decepção é eficaz, porque eles se disfarçam como anjos de luz (2Co 11:14).

Quando os homens adoram ídolos, eles são, na realidade, adorando os demônios por trás desses ídolos. Lv 17:7 lamenta que Israel "sacrifícios aos demônios que não eram Deus", enquanto o Salmo 106:36-37 mostra a depravação de tal adoração. Israel "Serviram aos seus ídolos, que se tornou uma armadilha para eles. Eles ainda sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios." "As coisas que os gentios sacrificam", escreveu Paulo aos Coríntios, "eles sacrificam aos demônios" (1Co 10:20).

A presença de apóstatas falsos mestres em Éfeso é indicado a partir de 1: 3-7, 18-20. Nos capítulos 2:3, Paulo lidou com algumas das ramificações do seu ensino falso e corrupção da igreja. Ele rebateu suas decepções com o projeto divino para os homens e as mulheres na igreja, e as qualificações espirituais para líderes de igrejas verdadeiras. Capítulo 3 fechada com uma declaração de credo afirmando que apóstatas negar mais diretamente e qual é a verdade central da fé cristã: a pessoa e obra de Jesus Cristo. No capítulo 4, Paulo retorna à sua discussão sobre os falsos próprios professores. As linhas de batalha são, portanto, nitidamente traçada. Embora nem sempre popular em nosso dia de tolerância e "amor", há um mandamento bíblico para lidar diretamente e firmemente com o falso ensino. Qualquer tolerância de erro sobre a revelação de Deus é uma forma direta de desonra a Ele. "Pois tu tens a tua palavra ampliada conforme a tudo o teu nome" (Sl 138:2, e os que muitas vezes advertido em Hebreus, que abandonam a fé. cair é desde aphistēmi , que significa "afastar-se", ou "para remover a si mesmo a partir da posição originalmente ocupada para outro lugar." É um termo mais forte que seja a palavra traduzida como "se afastar" em 1: 6, ou a que é traduzida "naufragaram" em 1:19, e refere-se, uma partida deliberado propósito de um ex-posição. Este termo pode referir-se a uma partida geográfica simples (conforme Lc 2:37; Lc 4:13; At 5:37; At 12:10). Mas no sentido espiritual, refere-se àqueles que vêm muito perto da verdade que salva, só para sair. Jesus usou este verbo quando Ele descreveu alguns que ouvem o evangelho como sendo como semente que cai em terra que tem ROCKBED abaixo da superfície: "Aqueles que estão no solo rochoso são aqueles que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas estes não têm raízes firmes, pois eles acreditam por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam ( aphistemi ) "(Lc 8:13). Aqui ele é usado para descrever a apostasia, para identificar a trágica realidade que alguns vão agir como Judas e virar o rosto de alegria eterna para escolher o inferno.

Um apóstata não é alguém que se esforça para acreditar, mas um que voluntariamente abandona a fé bíblica ele havia professado. Como já mencionado, a fé se refere ao conteúdo da revelação divina, que constitui o que os cristãos crêem (conforme Jd 1:3..), E deu inúmeros exemplos de apóstatas (Ex 32; 1Sm 15:111Sm 15:11; Ne 9:26). Paulo escreveu aos tessalonicenses sobre a partida atacado da fé, que terá lugar durante o tempo futuro de tribulação (2 Ts 2: 3-12.). Pedro e Judas advertiu dos escarnecedores, que, no fim do tempo se afastaram da fé (2Pe 3:3; conforme 4 : 1-6). Mas apostasia, embora escalado no fim do tempo, não se limita ao que era. O escritor de Hebreus exortou seus leitores: "Tome cuidado, irmãos, para que não haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo" (He 3:12; conforme 5:. 11— 6: 8; 10: 26-31).

Paulo sabia que Éfeso não seria poupado esforços para enganar as pessoas a abandonar a verdade. Em seu discurso de despedida aos anciãos de Éfeso em Atos 20:29-30, ele disse, "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos, se levantarão homens falando perversa coisas, para atraírem os discípulos após si. "

Como a revelação do Espírito em shows de escritura, a apostasia é previsível e inevitável. Haverá sempre aqueles que fazem uma resposta temporária para o evangelho, mas não têm verdadeira fé em Deus. Nós não devemos ficar surpresos quando eles saem, e deve se lembrar as palavras de João: "Eles saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles foram para fora, a fim de que ele pode ser demonstrado que todos eles são não de nós "(1Jo 2:19).

A Cronologia dos Apostasia

que nos últimos tempos (4: 1b)

Paulo define o período de tempo em que apostasia terá lugar como os tempos posteriores. Os tempos posteriores incluem, mas não estão limitados a, o futuro escatológico. A primeira vinda de Cristo inaugurou as posteriores ou últimos tempos, que foi a era messiânica. Primeira Jo 2:18 apoia este fato quando ele diz simplesmente: "Filhinhos, esta é a última hora." Primeira Pedro 1:20 declara que Cristo "tem aparecido nestes últimos tempos por amor de vós." O escritor de Hebreus nos informa que Deus "nestes últimos dias falou-nos no seu Filho" (He 1:2). Desde a primeira vinda de nosso Senhor ao Seu retorno, por tudo isso era da igreja, a apostasia ocorrerá e escalar até o final, quando "o amor a maioria das pessoas se esfriará" (Mt 24:12).

A fonte de Apostasia

dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios (4: 1d)

Como já foi referido, a apostasia é gerada por seres demoníacos. Ef 6:12 diz que a batalha pela verdade e o reino dos céus é uma luta "não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nos lugares celestiais. " Prestando atenção a é de prosechō . O verbo expressa mais do que simplesmente ouvir alguma coisa. Ela significa "concordar com", "para dedicar-se a", ou "se apegar a algo". O tempo presente do particípio mostra que apóstatas continuamente se apegam ao ensino demoníaca. Eles entendem os fatos do evangelho intelectualmente, e identificar externamente com a fé cristã. Desde seus corações não estão bem com Deus e eles não tem o Espírito de ensinar e protegê-los (conforme Jd 1:19), enquanto estes espíritos impuros levá-los ao erro condenatório.

Apóstatas não são realmente as vítimas de professores universitários sofisticados, líderes religiosos falsos, ou perversamente escritores ou alto-falantes inteligentes. Eles são vítimas de espíritos demoníacos, purveying mentiras das profundezas do inferno através de tais seres humanos. O ensino falso é, portanto, algo muito mais do que uma aberração humana, é nada menos do que as doutrinas de demônios. O genitivo subjetivo indica que este não está ensinando sobre demônios, mas o ensino feito por eles. Satanás e seus agentes inventaram todo tipo de mentir teologias para confundir e enganar. Para sentar-se sob o falso ensino que contradiz a verdade das Escrituras deve ser ensinada por demônios, e para colocar a mente e alma em perigo. Não é de admirar, então, que a Bíblia adverte contra a expor-se a falsa doutrina.

Em sua segunda epístola, o apóstolo João escreveu:
Muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este é o enganador eo anticristo. Acautelai-vos, que você não pode perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa. Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus; aquele que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai eo Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação; para quem o saúda participa de suas más obras.(Vv. 7-11)

Estamos para resgatar aqueles sob a influência do falso ensino, como iríamos arrancar um pedaço de pau para fora do fogo, tomando cuidado para não nos queimar (Jd 1:23 nos dá um aviso muito simples sobre a apostasia:

Se você ouvir em uma de suas cidades, que o Senhor, teu Deus, te dá para viver em qualquer um, dizendo que alguns homens inúteis saíram do meio de ti e seduziram os moradores da sua cidade, dizendo: "Vamos, e servir outros deuses "(a quem você não conhece), então você deve investigar e procurar e investigar minuciosamente. E se é verdade eo assunto estabelecido que essa abominação foi feito no meio de vós, vós certamente atacar os habitantes daquela cidade com o fio da espada, destruindo-o e tudo o que está nele e seu gado com a borda da a espada.Em seguida, você deve reunir toda a sua presa no meio da sua praça aberta e queimar a cidade e todo o seu espólio com o fogo como holocausto ao Senhor, vosso Deus; e será uma ruína para sempre. Nunca mais será reconstruída. E nada do que é colocado sob a proibição deve se apegar ao seu lado, a fim de que o Senhor pode transformar a partir de sua ira ardente e mostrar misericórdia para com você, e tem compaixão de você e fazer você aumentar, assim como Ele jurou seu pais, se você vai ouvir a voz do Senhor teu Deus, cumprindo todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, e fazer o que é reto aos olhos do Senhor teu Deus.
Isso séria advertência mostra a seriedade com que Deus nos quer ver apostasia. Era para ser cortado da nação de Israel como o câncer a partir de um corpo humano.

A história de sedução demoníaca remonta a tentadora sucesso de Satanás de Eva no Jardim do Éden. Ao longo da história humana, culminando com a terrível influência de demônios na Tribulação (Apocalipse 9:2-11; Ap 13:14; Ap 16:14; Ap 18:2; Ap 19:20; Ap 20:2, Ap 20:8, Ap 20:10 ), espíritos enganadores irão dobrar doutrinas de demônios. Através da misericórdia de Deus, no entanto, os verdadeiros crentes não vai sucumbir (Sl 44:18; He 6:1; He 10:39; Jude 24-25).

Os fornecedores de Apostasia

por meio da hipocrisia de mentirosos cauterizadas em sua própria consciência, como com um ferro em brasa (4: 2)

Falso ensino Demonic seriam distribuídos através de agentes humanos. Enquanto a fonte é sobrenatural, os agentes são naturais. A frase a hipocrisia de mentirosos traduz dois substantivos no texto grego e pode ser processado "Deite-falantes hipócritas ou enganosas." Para aprovisionar seus ensinamentos infernais, demônios usam enganadores humanos que falam as suas mentiras. Eles podem ser os líderes religiosos, e aparecem exteriormente bom e temente a Deus. Eles podem dar aulas em uma faculdade cristã ostensivamente ou seminário. Podem pastor de uma igreja, ou escrever livros teológicos ou comentários. Apesar de usar a máscara da religião (mesmo cristianismo) e usar uma máscara de piedade, eles não servir a Deus, mas Satanás. Eles blasfemar contra Deus. Sentado sob tais professores não tem valor redentor, e isso resulta em serem expostos a gangrena espiritual (2 Tim. 2: 17-18).

Os falsos mestres são capazes de fazer o seu trabalho diabólico sem restrição, porque eles são cauterizada a sua própria consciência, como com um ferro em brasa. Alguns argumentam que a metáfora de Paulo aqui é a de um escravo marcado com a marca de seu proprietário.Os falsos mestres, de acordo com esse ponto de vista, realizada marca de Satanás em suas consciências. Parece melhor, no entanto, para entender isso como uma referência para a queima ou entorpecente de suas consciências. Kautēriazō ( grelhado ) foi usado pelo escritor médico grego Hipócrates falar de cauterização. Os falsos mestres podem realizar a sua hipocrisia, pois suas consciências foram destruídos. A consciência é a faculdade que afirma ou condena uma ação (conforme Rom. 2: 14-15). É a sensibilidade para o certo eo errado, que controla o comportamento. Paulo olhou para a sua consciência como a testemunha divinamente dado à condição de sua alma (conforme At 23:1; Rm 9:1; 2Tm 1:32Tm 1:3.; 9: 14-15). A decepção vem em ver aqueles como elementos essenciais da salvação. A elaboração de meios humanos de salvação é uma característica marcante de toda religião falsa.

O ensinamento de que a auto-negação no nível físico foi essencial para a verdadeira espiritualidade caracterizou os essênios. Eles eram uma seita judaica que apareceu na Palestina, logo no segundo século B . C . Eles formaram a comunidade de Qumran, perto do Mar Morto, onde os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados. Eles praticavam o ascetismo, negando o casamento e aplicação de normas dietéticas especiais. É possível a sua influência estava sendo sentida em Éfeso.

Outra influência possível era o dualismo filosófico que caracterizou grande parte da filosofia grega contemporânea. Essa visão considerou que a matéria era má, e do espírito bom. Casamento e alimentos, sendo os aspectos do mundo material mal, deveriam ser evitados. Tal ensino pode ter influenciado os Efésios, como fez o Corinthians (conforme 1 Cor 7: 1-7, 28-38; 1Co 15:12.). No segundo século, esse falso ensino desenvolvido na heresia perigosa conhecida como gnosticismo. Gnósticos se gabava de um conhecimento secreto, escondido. Eles acreditavam que eles eram os iniciados, que tinha transcendido o mundano e tocou a realidade de Deus. Eles rejeitaram o corpo como parte do mundo físico e do mal. Gnosticismo era a representar uma séria ameaça para a fé ortodoxa por vários séculos.

A ênfase na externalism que marcou os apóstatas de Éfeso é típico de toda a religião falsa satânico. Desde o animismo de tribos primitivas para a sofisticação dos grandes religiões do mundo, os homens contam com boas obras, ritual de ida e abnegação. Comentários William Barclay,
Esta era uma heresia sempre recorrente na 1greja; em cada geração homens se levantaram que tentou ser mais rigorosa do que a Deus. Quando o Cânones Apostólica veio a ser escrito, foi necessário para configurá-lo para baixo em preto e branco: "Se algum bispo, padre ou diácono, ou qualquer um na lista sacerdotal, se abstém de casamento e carne e vinho, não no chão de ascetismo (isto é, por uma questão de disciplina), mas por meio de aversão deles como um mal em si, esquecendo-se de que todas as coisas são muito bons, e que Deus fez o homem macho e fêmea, mas blasfemando e caluniar a obra de Deus, ou deixá— ele alterar, ou ser deposto e expulso da Igreja. Da mesma forma um leigo também "( Cânones Apostólicos 51). Irineu, escrevendo para o final do segundo século, conta como certos seguidores de Saturnino "declarar que o casamento ea geração são de Satanás. Muitos mesmo modo abster-se de alimentos de origem animal, e atraírem multidões por uma temperança fingida deste tipo (Irineu, Contra as Heresias , 1, 24, 2). Esse tipo de coisa chegou a um ponto em que os monges e eremitas do século IV. Eles foram embora e viveu no deserto egípcio, totalmente cortado de homens. Eles passaram suas vidas mortificar a carne. Um nunca comeu comida cozida e era famoso por sua "fleshlessness." Outro ficou a noite toda por um rochedo que se projeta de modo que era impossível para ele dormir. Outra era famoso porque ele permitiu que seu corpo para se tornar tão sujo e negligenciada que caiu de vermes .—lo enquanto ele caminhava Outra deliberAdãoente comeu sal no meio do verão e, em seguida, absteve-se de água potável "Um corpo limpo", disseram eles, "significa, necessariamente, uma alma impura." (. As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 93-94)

Tal ensino é ao mesmo tempo falsa e perigosa. Paulo rejeita em Colossenses 2:16-23:

Portanto, que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou uma lua nova ou um sábado dia-coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo. Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal, e não retendo a cabeça, de quem o corpo inteiro, sendo fornecido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. Se já morremos com Cristo para os princípios elementares do mundo, por que, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, "Não mexa, não gosto, não toque!" (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? Estas são questões que têm, com certeza, a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra indulgência carnal.
Os crentes são completos em Cristo e não precisa praticar a abnegação física para ganhar a salvação do pecado e da justiça diante de Deus.

O erro de Apostasia

que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade. Por tudo que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão; Porque é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração. (4: 3-B-5)

O erro fundamental de tal ensino apóstata é que ele rejeita a revelação divina. Tudo falso ensino é uma negação da Palavra de Deus. Durante todo o Epístolas Pastorais, Paulo confronta falsos mestres para o seu tratamento da Sagrada Escritura (conforme 1 Tm 1: 3-11; 6: 3-5., 20-21; 2 Tm 2: 14-18; 23-26. ; 3: 13 17:4-1-4; Tito 1:9-16; 3: 9-11). Ao contrário do que o falso ensino que assola Éfeso, Deus criou o casamento e comida e os declarou bom (conforme Gn 1:28-31; 2: 18-24; Gn 9:3). Incrédulos, enquanto desfrutam de casamento ("a graça da vida" 1Pe 3:7 resume esta perspectiva: "Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas A ele seja a glória para sempre Amém..."

No encerramento da semana da criação, Deus pronunciou tudo o que Ele havia criado "bom" (Gn 1:31). Aquelas coisas boas de Deus que os crentes recebem com gratidão são santificados por meio da palavra de Deus e pela oração. Para ser santificados deve ser separado para uso santo. Os meios pelos quais que se realiza são a palavra de Deus e pela oração. Oração , obviamente, refere-se à ação de graças que expressa gratidão. A palavra parece referir-se a própria palavra em Gn 1:31, que tudo o que Deus fez foi bom. Há uma santificadora de casal, ou definir para além de tudo o que é pecaminoso. Mas também é possível que Paulo tem em mente mais de Gn 1:31, ou seja, o evangelho do Novo Testamento.

No Epístolas Pastorais, a palavra de Deus refere-se à mensagem da salvação (conforme 2Tm 2:9, nosso Senhor ", declarou puros todos os alimentos" (conforme Atos 10:9-15; 14: 1-12; Rom Colossenses 2:16-17.). Os regulamentos dietéticos eram temporários, destinado a ensinar Israel a importância do discernimento e isolar a nação das sociedades pagãs ao seu redor. Voltar a impor-los agora seria para a fabricação de um sistema que faz a justiça que nega a obra de Cristo e desonra a Deus. Se os crentes a entender que o evangelho aboliu as leis dietéticas, e em oração oferta graças a Deus, eles podem receber todos os seus bons presentes, e Ele será glorificado.

Celibato obrigatório e abstinência de alimentos em geral ou especial, é o ensino de demônios. Ela nega a bondade da criação de Deus, e rouba-lhe a glória e louvor Ele é devido para que a bondade. É também uma negação da verdade de Deus, como revelado em Sua Palavra. Mere externalism nem agrada a Deus, nem promove a espiritualidade genuína.

A apostasia é um perigo sempre presente para a igreja. Os crentes podem evitar o falso ensino que o alimenta somente por dar ouvidos à Palavra de Deus. Eles fariam bem em prestar atenção ao aviso emitido pelo escritor de Hebreus: "Não se deixem levar por doutrinas várias e estranhas, porque é bom para o coração se fortifique com graça, e não por alimentos, por meio do qual aqueles que Assim, foram ocupados não foram beneficiados "(He 13:9)

Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas não tem nada a ver com fábulas mundanas que sirvam exclusivamente para mulheres mais velhas. Por outro lado, disciplinar-se com o propósito de piedade; para a disciplina corporal é apenas de pouco lucro, mas a piedade é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura. É uma declaração de confiança que merece aceitação plena. Pois é para este trabalho nós e lutamos, porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis. Prescrever e ensinar essas coisas. (4: 6-11)

Pastores são frequentemente avaliada com base nos critérios erradas. A sua eficácia é frequentemente medido pelo tamanho de sua igreja, o seu programa de construção, a sua popularidade, sua formação educacional, o número de livros que escreveram, ou sua exposição de rádio ou TV.
Embora essas coisas podem ter algum significado, nenhum deles é biblicamente critérios válidos para avaliar um homem de Deus. O gênio puritano João Owen escreveu: "Um ministro pode preencher seus bancos, em sua jogada de comunhão, as bocas do público, mas o que o ministro está de joelhos em segredo diante de Deus Todo-Poderoso, que ele é e não mais" (citados na 1DE Tomé, um puritano de Ouro Tesouro [Edinburgh: Banner da Verdade, 1977], 192). Os verdadeiros critérios pelos quais um homem de Deus devem ser avaliados são encontrados no Novo Testamento. Em 4: 6-16, Paulo resume-los. Eles formam o padrão pelo qual todos os ministérios devem ser medidos.

Um excelente ministro é, sobretudo, um Servo

você vai ser um bom servo de Cristo Jesus, (4: 6-B)

É útil para usar como uma âncora para a passagem a frase no versículo 6, você vai ser um bom servo de Cristo Jesus. Essa frase detém o resto do ensino em 4: 6-16, bem como sendo um dos subjacente temas de toda a epístola. Kalos ( bom ) também poderia ser traduzida como "nobre", "admirável", ou "excelente". Ele é usado em 3: 1 para descrever o ministério, e aqui para identificar o homem naquele ministério. É preciso um homem nobre para fazer o trabalho nobre. Diakonos ( servo ) não é aqui utilizada no sentido técnico do ofício de diácono, mas no seu uso mais geral (conforme 1 Cor. 4: 1-2; 2Co 3:62Co 3:6:
4) de qualquer um que serve em qualquer ministério em nome de Cristo.

Diakonos pode ser contrastado com outra palavra frequentemente usado para descrever aqueles que servem a Cristo, doulos . A última palavra, muitas vezes traduzida como "escravo", tem a idéia de submissão e sujeição. Diakonos tem a idéia de "manutenção", ou "utilidade".Aqueles que servem a Cristo são chamados a excelência em sua utilidade para a sua causa.

Tendo discutido a inevitabilidade de falsos mestres em 4: 1-5, Paulo agora instrui Timóteo em como ser, e avaliar aqueles adequados para ser, um ministro efetivo do Senhor em face da oposição demoníaca. Ao fazê-lo, Paulo concentra-se principalmente sobre as características positivas que devem caracterizar um excelente ministério. A maneira de derrotar falsa doutrina não é apenas por denunciar e refutá-lo, mas também por ensinar positivamente e viver a verdade. O foco principal do ministério é ser positivo, para construir o povo de Deus, porque a santificação é mais do que evitar erro, está sendo construído com a verdade.
Assim, Paulo chama Timóteo para ser um excelente servo de Jesus Cristo, e para estabelecer um padrão de virtude na fé, devoção e conduta que outros podem seguir. Ao fazê-lo, as pessoas vão ser entregues a partir de heresia e será focada na verdade positiva que os torna fortes espiritualmente. Em 4: 6-16, Paulo dirige Timoteo considerar suas responsabilidades, exibindo qualidades onze que devem caracterizar o ministério de um excelente servo de Jesus Cristo.

Um excelente ministro adverte seus Povo de erro

Propondo estas coisas aos irmãos, (4: 6a)

Enquanto o ministério não está a ser dominada por uma atitude negativa, isso não significa que não há lugar para o aviso. É um elemento essencial do ministério. Hupotithēmi ( apontando ) é um verbo leve, ou seja, "para lembrar", ou "sugerir". Pode ser traduzida literalmente como ", para colocar antes." O verbo não tem a idéia de comandar pessoas ou forçar a obediência. Em vez disso, ele se refere a gentil, humilde persuasão. O tempo presente do particípio indica Timoteo era para ser continuamente advertindo seu povo.

Esse foi um tema recorrente no ministério de Paulo. Em Atos 20:29-32, ele advertiu os anciãos de Éfeso:

Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados (conforme Rm 15:15; 1Co 4:141Co 4:14.; Cl 1:28; Cl 2:8). Ele é para lembrá-los de que a maneira de lidar com falso ensino satânico é ser forte na Palavra (1Jo 2:14).

A incapacidade de pensar biblicamente e teologicamente custou a igreja caro. Isso tem permitido a infiltração de todo o tipo de erro. Isso, por sua vez, levou à igreja de se tornar confuso e fraco. Pregação Convictionless, que consiste em aguado ensino, platitudes e teologia fraco substituiu doutrinariamente forte pregação expositiva. O legado resultante tem sido um dos confusão carismático, usurpação psicológica, misticismo, mesmo influência psíquica e ocultismo. Muito do que o caos pode ser atribuído diretamente ao fracasso de pastores de pensar criticamente e pregar com convicção. Assim, muitos pastores não conseguiram traçar a linha clara entre a verdade eo erro e construir as suas pessoas se na doutrina rica e sólida da Palavra de Deus. Esses pregadores fracos são muitas vezes disse para compensar por ter o que alguns chamam de "coração de pastor." O coração de um pastor, no entanto, não é medida por quão bom um homem é pelo carinho ovelhas, mas por quão bem ele protege-los de lobos e alimenta-los para que eles crescem para ser maduro e forte.

Deus tem aqueles em posições de liderança espiritual responsáveis ​​para alertar seu povo. Ezequiel 3:17-21 refere-se a advertência de Deus a Ezequiel:

Filho do homem, te dei por atalaia sobre a casa de Israel; sempre que você ouvir uma palavra da minha boca, avisá-los de mim. Quando eu disser ao ímpio: "Você certamente morrerá"; e você não avisá-lo ou falar para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho para que ele possa viver, esse ímpio morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. No entanto, se você tiver alertou o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade ou do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas de ter entregue a si mesmo. Mais uma vez, quando o justo se afasta de sua justiça, e cometendo a iniqüidade, e eu colocar um obstáculo à sua frente, ele morrerá; desde que você não o avisou que ele morrerá no seu pecado, e suas obras de justiça que tiver praticado não será lembrada; mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. No entanto, se você tiver advertiu o homem justo que o justo não o pecado, e ele não pecar, certamente viverá, porque recebeu o aviso; e de ter entregue a si mesmo.

Em II Timóteo 4:1-5, Paulo deu a seguinte exortação a Timóteo:

Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Um homem de Deus deve desenvolver e pregar convicções fortes. Ele deve alertar continuamente o seu povo de erro em caso de necessidade. Ele é o protetor de seu rebanho.

Um excelente ministro é um estudante de Peritos da Escritura

constantemente alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. (4: 6-C)

Esta qualidade é fundamental para a excelência no ministério, mas, infelizmente, está faltando na igreja de hoje. Pregação contemporânea Much é fraco e produz igrejas fracas porque reflete uma falta de conhecimento bíblico, e um compromisso mínimo para o estudo das Escrituras.Para muitos pastores, o estudo é uma intrusão em sua programação. Ele interrompe a rotina de tarefas administrativas e reuniões com que ocupam-se. Eles estudam apenas o suficiente para fazer um sermão, não para alimentar seus próprios corações e pensar profundamente e cuidadosamente sobre a verdade divina. O resultado é sermões impotentes que caem sobre corações duros e têm pouco impacto.
Isso nem sempre tem sido o caso, no entanto. Ao longo da história da igreja, a maioria dos maiores teólogos têm sido pastores. Por exemplo, além de seu trabalho de reforma da igreja, os reformadores tiveram responsabilidades pastorais regulares. Os líderes do século XVII movimento Inglês puritano, homens como João Owen, Richard Baxter, Tomé Goodwin, e Tomé Brooks, eram pastores. Como pastores, eles foram acima de todos os estudantes da Escritura, e não apenas comunicadores, administradores ou conselheiros. Sua compreensão e interpretação da Escritura foi marcado pela precisão. Eles trabalharam duro no ensino e pregação (conforme 5,17).
William Tyndale, o reformador Inglês do século XVI e tradutor da Bíblia, foi um exemplo de um homem com um ardente desejo de estudar e compreender a Palavra de Deus. Na prisão pouco antes ele foi martirizado, ele escreveu uma carta para o governador-chefe pedindo
uma tampa mais quente, uma vela, um pedaço de pano para corrigir minhas leggings ... Mas acima de tudo, peço e suplico a sua clemência para ser urgente com o procurador para que ele gentilmente me permite ter a minha Bíblia hebraica, Gramática Hebraica e hebraico Dictionary, para que eu possa passar o tempo com que, em estudo. (Citado em J. Oswald Sanders, Liderança Espiritual, rev ed.. [Chicago: Moody, 1980], 148)

É com esse estudo de especialistas da Escritura que Paulo chamado Timóteo. A tradução constantemente alimentada reflete o tempo presente do particípio. A experiência contínua de ser alimentada sobre as verdades da Palavra de Deus é essencial. Um excelente ministro deve ler a Palavra, estudá-la, meditá-la, e dominar o seu conteúdo. Só então é que ele pode ser "a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15).

A frase as palavras da fé reflete o corpo da verdade cristã contida nas Escrituras. (. 2 Tim 3: 16-17); Se a palavra é "inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra", um ministro deve conhecê-la. Nenhum prémio pode ser colocado sobre a ignorância bíblica. A questão não é como um bom comunicador é um homem, ou quão bem ele conhece a cultura e as questões contemporâneas, ou até mesmo o quão bem ele conhece as vicissitudes particulares de seu rebanho. A questão é o quão bem ele conhece a Palavra de Deus, uma vez que a revelação de Deus perfeitamente avalia todas as questões em todos os tempos e todas as vidas e se dirige a eles com a vontade divina. É através do conhecimento da Palavra que o pastor cumpre sua vocação para liderar seu povo através do crescimento espiritual à semelhança de Cristo (conforme 1Pe 2:2). Timóteo também tinha sido ensinado a sã doutrina de Paulo (conforme 2Tm 1:13; 2: 1-2.). Paulo exortou-o a continuar a seguir as verdades da Palavra de Deus que tinha vindo a seguir toda a sua vida. Tal exortação é necessária porque qualquer homem de Deus pode ser tentado a perder o seu coração para a Palavra e do trabalho. Isto está implícito na preocupação muito pessoal de Paulo para a lealdade de Timóteo em 06:20 e em sua segunda carta a ele (conforme 2 Tm 1: 6-8, 2Tm 1:13, 2Tm 1:14; 2:. 15-23; 3: 16-4: 4).

Um excelente ministro deve ser um excelente aluno da Escritura. Ele não pode dar o que ele não leva em.

Um excelente ministro Evita a influência do ensino Unholy

Mas não tem nada a ver com fábulas mundanas que sirvam exclusivamente para mulheres mais velhas. (4: 7-A)

O outro lado de ser forte na Palavra é evitar falso ensino. Um excelente ministro que está comprometida com o estudo das Escrituras é correspondentemente desinteressado em e dispostos a ter sua força dissipada pelo ensino ímpios. Paraiteomai ( não tem nada a ver com ) é uma palavra forte, que significa "rejeitar", ou "repudiar" (conforme 2Tm 2:23;. Tt 3:10). Mundano traduz bebēlos , uma palavra que descreve o que é separar radicalmente a partir do que é santo. Pode ser traduzida como "profano", e refere-se a qualquer coisa que contradiz a Palavra de Deus. Fábulas traduz muthos , do qual nossos 1nglês palavra "mito" deriva. Essas fábulas são o oposto da verdade bíblica (conforme 2Tm 4:42Tm 2:16), e não às mentiras demoníacas que assalto a Bíblia. Sob o pretexto de educação teológica avançada e erudição acadêmica, amor muitos um homem da verdade foi destruída, e uma mente clara uma vez tem sido irremediavelmente confusa.

Um excelente ministro se discipline para Piedade

Por outro lado, disciplinar-se com o propósito de piedade; para a disciplina corporal é apenas de pouco lucro, mas a piedade é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura. É uma declaração de confiança que merece aceitação plena. (4: 7b-9)

Não há ministério espiritual eficaz além de piedade pessoal, já que o ministério é o estouro de uma vida piedosa. J. Oswald Sanders escreveu: "fins espirituais pode ser alcançado apenas por homens espirituais que empregam métodos espirituais" ( Liderança Espiritual, 40).

Spurgeon descrito nas seguintes palavras do ministro que, na falta de piedade em sua própria vida, que buscam levar os outros a ele:
Um pastor sem graça é um homem cego eleito para um cargo de professor de óptica, filosofar sobre luz e visão, discursando sobre a distinção e para os outros as sombras agradáveis ​​e delicados blendings das cores prismáticas, enquanto ele próprio é absolutamente no escuro! Ele é um homem mudo e elevado à cátedra de música; um homem surdo fluente sobre sinfonias e harmonias! Ele é uma toupeira professando educar águias; uma lapa eleito para presidir a anjos. ( Lições aos meus alunos da primeira série [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1980], 4)

Disciplina é de gumnazō , a partir do qual nossas palavras inglesas "ginásio" e "ginástica" derivam. Significa "para treinar", ou "a exercer." A palavra fala da, extenuante, treinamento rigoroso auto-sacrificar um atleta sofre.

Cada cidade grega teve o seu ginásio, e Éfeso não foi excepção. Jovens habitualmente passou grande parte de seu tempo a partir de idades dezesseis a dezoito em treinamento físico. Isso foi vital, pois a vida naqueles dias envolveu muita atividade física. Houve uma grande ênfase no treinamento físico e da glória de vencer eventos esportivos.
Usando gumnazō , Paulo joga fora esse fenômeno cultural e aplica-lo para o reino espiritual. Como a cultura grega enfatizou treinamento dedicado do corpo, Paulo exortou Timóteo a disciplinar -se com o propósito de santidade. O tempo presente do verbo indica que era para ser constante busca de Timóteo. Timoteo era treinar seu homem interior para a piedade.

Eusebeia ( piedade ) expressa a realidade de reverência, piedade e verdadeira virtude espiritual. Era uma palavra muito usada pelos filósofos da época de Paulo. Os platônicos definiu como "conduta correta no que diz respeito aos deuses." A definição estóica era "conhecimento de como Deus deve ser adorado." Lucian disse que descreveu aquele que era "um amante dos deuses", enquanto Xenofonte disse que caracteriza alguém que foi "sábia sobre os deuses" (conforme Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1976] , 172-73).Assim, mesmo para os pagãos eusebeia significou uma preocupação para divindade e uma reverência pelas coisas sagradas.

Esse conceito transitam para a fé cristã. A piedade é uma atitude e resposta para com o verdadeiro Deus Criador direita; uma preocupação do coração com as realidades santas e sagradas. Ele é o respeito que é devido a Deus, e é, portanto, a maior de todas as virtudes. Em 1Tm 6:3 saldos que, ensinando que os crentes devem persegui-lo. De acordo com At 3:12 traz poder, enquanto que 2Tm 3:12 indica que traz problemas. Primeira Timóteo 6: 5-6 diz que ela traz eterno (embora não necessariamente temporal) bênçãos. A piedade é o coração ea alma do caráter cristão, e com o objectivo de vida cristã (conforme 1Tm 2:2 Paulo escreveu:

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado.

Em 2Co 7:1 Paulo ordenou a Timóteo para

Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça ativa nos assuntos da vida cotidiana, para que ele possa agradar aquele que o alistou como soldado. E também, se alguém concorre como atleta, ele não ganhar o prêmio, a menos que ele compete de acordo com as regras.

Aqui Paulo compara disciplina espiritual ao que é exigido de um soldado e de um atleta. Tal disciplina é necessária para a vitória na guerra, ou nos jogos. A falta de disciplina espiritual é a principal razão para que muitos líderes espirituais cair em pecado. Eles não conseguem passar o tempo cultivando os meios de graça, na Palavra, na oração e no serviço de auto-sacrifício. Um excelente ministro é buscar a piedade, não o sucesso (conforme 1Tm 1:5; 1Tm 6:11; 2Tm 2:12Tm 2:1).

Nos dias de Paulo, como em nossa própria, houve uma grande ênfase na disciplina corporal. Embora útil, tal disciplina é apenas de pouco lucro. Paulo está mostrando que é limitada, tanto em extensão e duração. disciplina corporal afeta apenas o corpo físico durante esta vida terrena. Por outro lado, a piedade é proveitosa para todas as coisas, uma vez que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura. Ao contrário de disciplina corporal, a piedade é proveitosa para a alma, bem como o corpo. Seus efeitos positivos também não se limitam a esta vida, porque que tem a promessa da vida presente e também para a vida futura. Cultivando piedade trará benefícios na vida presente (conforme Prov. 3: 7-8), mas trará principalmente bem-aventurança por toda a eternidade.

Então axiomático é a verdade do versículo 8 que Paulo chama de uma declaração de confiança merecedor plena aceitação. Como observado no capítulo 3 deste volume, uma declaração de confiança é uma afirmação óbvia auto-evidente. É algo tão patentemente claro que todo mundo reconhece isso. Esta afirmação remete para o verso 8, não em frente ao comentário no versículo 10. O versículo 8 é muito mais de uma proverbial, a afirmação axiomática que versículo 10. A declaração proverbial não começaria com uma referência à trabalhando e se esforçando, como faz o versículo 10 . Por fim, a frase grega eis 166touto gar que começa o versículo 10 mostra que o versículo 10 não é a declaração de confiança, mas apoia-lo. O versículo 10, então, segue-se a verdade do versículo 8.

É axiomático que os crentes devem ser disciplinando-se para a piedade por causa de seu valor eterno. A piedade, não fama, popularidade ou reputação, é a busca do excelente ministro, que deve ser um exemplo de virtude espiritual para seu rebanho. Ele deve aplicar todos os meios de graça, como ele se esforça para ser capaz de dizer, como disse Paulo: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1Co 11:1, Paulo dá duas razões tal trabalho duro é necessário: os crentes vão comparecer perante o tribunal de Cristo, e os incrédulos enfrentará julgamento eterno de Deus (v 11; conforme Col. (v. 10). 1: 28-29).

O conhecimento desta demanda de trabalho diligente estimula a excelente ministro para esforços sérios. Não é de admirar Henry Martyn, o missionário para a Índia, exclamou: "Agora deixe-me queimar por Deus." Por causa de seu diligente trabalho, duro como um missionário para os índios americanos, Davi Brainerd estava morto antes de chegar meia. Ministros de Deus estão engajados em uma obra eterna, com o destino das almas dos homens em jogo. A urgência de que o trabalho leva-los, através de cansaço, solidão e luta. J. Oswald Sanders escreveu: "Se ele não está disposto a pagar o preço de fadiga por sua liderança, ele será sempre medíocre ... A verdadeira liderança sempre cobra um pesado tributo sobre todo o homem, eo mais eficaz a liderança é, o maior o preço a ser pago "( Liderança Espiritual, 175, 169). Paulo afirmou aos Gálatas, que através da cruz de Cristo "o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gl 6:14). Para o Corinthians, ele escreveu:

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, porque eu sou por necessidade; e ai de mim se eu não anunciar o evangelho. Porque, se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa; mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado ... Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado. (1 Cor. 9: 16-17, 26-27)

Ambas as passagens falam do compromisso de Paulo a trabalho duro e privação, um compromisso evidenciado por seu sofrimento gravado em II Coríntios 11.

Um excelente ministro vive com esperança e não é motivada por gratificação instantânea ou cumprimento imediato. Ele fixa a sua esperança em Deus vivo. O pretérito perfeito do verbo indica que algo seja feito no passado com contínuos resultados no presente. Ele constantemente se esforça na luz da eternidade. Como ele foi salvo na esperança (Rm 8:24), para que ele vive e ministros em que a esperança. Suas preocupações não se relacionam com o mundo temporal ou realização terrena, mas ao reino da eternidade e do reino invisível.

Como observado no capítulo 12 deste volume, a frase do Deus vivo é freqüentemente usado no Antigo Testamento, em contraste com os ídolos mortos (conforme 1Sm 17:26; 2 Reis 19:. 2Rs 19:4, 2Rs 19:16; Sl 42:2). Mt 25:41 e 46 estabelecem que a duração do que a punição será eterna. Segundo Tessalonicenses 1: 8-9 diz que aqueles que não conhecem a Deus e se recusam a obedecer o evangelho vai sofrer punição eterna longe da presença de Deus. Jesus repetidamente falou do perigo do inferno (Mt 8:12; 13 41:40-13:42'>13 41:42., 13 49:40-13:50'>49-50; Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30; Lc 13:28). Ele solenemente advertiu aqueles que rejeitaram que morreriam em seus pecados (Jo 8:24). Universalismo é inegavelmente contrária à Escritura, uma vez que as mesmas palavras no original que descrevem o inferno como eterna também descrevem Deus e do céu como eterno.

Um segundo ponto de vista pode ser apelidado de potencial / vista real. De acordo com este ponto de vista, Cristo é, potencialmente, o salvador de todos os homens, mas, na verdade, apenas daqueles que acreditam. É verdade que a morte de Cristo foi poderoso o suficiente para ter redimiu toda a raça humana e para satisfazer a justiça de Deus e remover a barreira entre Deus e todos os homens. Portanto, todos podem ser chamados à salvação e justamente condenado se eles se recusarem a esse chamado. Por meio da morte de Cristo, Deus fez provisão para os pecados do mundo (conforme a discussão 1Tm 2:6; 2Sm 3:182Sm 3:18; 2Rs 13:52Rs 13:5; Ob 1:21; At 7:25; At 27:34; At 1:19 Phil; He 11:7., Mc 5:23; Lc 8:36, Lc 8:50; Jo 11:12; conforme At 4:9; Rm 6:23..). A realidade que Deus livra os homens da condenação instantâneas e faz "bom e [dá-lhes] chuvas do céu e estações frutíferas, satisfazendo [seu] coração de fartura e alegria" (At 14:17) mostra que ele é o Salvador de todos. Ele graciosamente dá "para toda a vida, a respiração e todas as coisas" (At 17:25), e "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45 ). Ele dá a graça comum a todos os homens. Incrédulos experimentar a bondade ea misericórdia de Deus em que eles não estão mortos instantaneamente pelo seu pecado. Nem Ele dar-lhes dor constante e privação permanente. Eles experimentam as Suas bênçãos temporais nesta vida.

Este princípio é ilustrado em Isaías 63:8-10:

Pois Ele disse: "Certamente, eles são meu povo, filhos que não procederão com falsidade." Então, Ele tornou-se o seu Salvador. Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; em Seu amor e em Sua misericórdia, Ele os remiu; E ele levantou-os e levou-os todos os dias de idade. Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo; por isso, voltou-se para tornar-se seu inimigo, ele lutou contra eles.
O verso 8 diz que Deus se tornou Salvador de Israel. Ele trouxe a nação do Egito, e se preocupava com eles. Ele forneceu comida, água, e libertação de seus inimigos. Que ele não era o Salvador em um sentido espiritual de cada israelita é clara a partir do versículo 10, que diz que Ele se tornou seu inimigo e lutou contra eles. Essa passagem é análogo ao pensamento de Paulo em 04:10. Deus é o Salvador de todos os homens no sentido temporal, e especialmente dos crentes , no sentido espiritual, que são entregues a partir de penalidade do pecado para sempre!

Assim, o excelente ministro não tem problemas trabalhando duro proclamando a glória de poupança e da obra de Deus em Cristo, sabendo que ele serve a Deus vivo, que é, por natureza, o Salvador, tanto em tempo e para a eternidade. Esse aspecto eterno de salvação de Deus foi o que motivou Paulo para aguentar o que ele sofreu no curso de seu ministério evangélico.
Diz-se que um ministro chamado Tomé Cochrane foi questionado durante uma entrevista para o campo missionário, "Em que parte do campo você sente-se especialmente chamado?" Ele respondeu: "Eu só sei que eu deveria deseja que ele seja o mais difícil você poderia me oferecer."
Richard Baxter, do século XVII piedosa Inglês puritano, escreveu,
O trabalho ministerial devem ser exercidas de forma diligente e laboriosa, como sendo de tal consequência indizível a nós mesmos e aos outros. Estamos a tentar defender o mundo, para salvá-lo da maldição de Deus, para aperfeiçoar a criação, para atingir os fins da morte de Cristo, a nós e aos outros salvar da perdição, para vencer o diabo, e demolir o seu reino, para definir o reino de Cristo, e para alcançar e ajudar os outros para o reino da glória. E são essas obras que ser feito com uma mente descuidada, ou uma mão preguiçoso? O ver, então, que este trabalho seja feito com toda a sua força! Estudar muito, para o poço é fundo, e nossos cérebros são rasos. ( O Reformed Pastor [Edinburgh: Banner da Verdade, 1979], 112)

A excelente trabalho do ministro não deve ser feito no poder da carne, mas do Espírito. Paulo atinge esse equilíbrio em Colossenses 1:28-29: "E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo e para este fim também trabalho, lutando segundo a. Seu poder, que poderosamente trabalha dentro de mim. " O trabalho duro no ministério deve ser energizado pelo poder de Deus em ação no ministro.

Um excelente ministro Ensina com autoridade

Prescrever e ensinar essas coisas. (4:11)

Comando de Paulo a Timóteo contrasta fortemente com muita pregação contemporânea. Pregando em nossos dias é muitas vezes intrigante, mas raramente comandando; muitas vezes divertido, mas raramente de condenação; muitas vezes popular, mas raramente poderoso; muitas vezes interessante, mas com menos frequência transformando. Paulo não pedir Timoteo compartilhar ou fazer sugestões para a sua congregação. Ao contrário, ele é a prescrever -lhes a verdade. Parangellō ( prescrever ), significa "para comandar", ou "à ordem", como em um mandato de um chamado à obediência por uma autoridade. Teach tem a ideia de transmitir a verdade. Essas coisas são o ensinamento de Paulo em 4: 6-10, e muito mais. Tudo o que Deus ordenou a Timóteo para ser ele era para comandar os outros sejam. A excelente pregação do pastor é ser autoritário, feito em um modo de comando. Esse tipo de pregação imita o próprio Deus, de quem Paulo escreveu em At 17:30: "Deus agora declara a homens que todos em toda parte se arrependam." Jesus ordenou aos seus ouvintes a se arrepender e crer, como João Batista tinha feito. O Pai ordenou que todos possam ouvir o Seu Filho e obedecer. Cada chamada para crer no evangelho com o arrependimento é um comando. Cada chamada para santos para obedecer a Palavra é um comando que está por vir com autoridade. Para Tito Paulo escreveu: "Estas coisas falam, exorta e repreende com toda autoridade. Que ninguém desrespeito você" (Tt 2:15).

Um servo fiel de nosso Senhor está em negrito. Ele confronta o pecado, incredulidade e desobediência, sem vacilar. Paulo instruiu Timóteo repetidamente para fazer exatamente isso. Em 1Tm 1:3 ele estava a dar instruções para o rico. A ousadia excelente ministro é temperada com Gentilza, e nunca faz com que ele seja abusivo ou displicente. No entanto, cada sermão deve ter um tom inconfundível de autoridade. Ele é, nas palavras de Richard Baxter, para "parafuso a verdade nas mentes dos homens" (citado em Tomé, um puritano de Ouro do Tesouro, 222).

Essa autoridade é construída sobre uma fundação de quatro vezes. Em primeiro lugar, um forte compromisso com a autoridade da Palavra de Deus. Um homem que não tem certeza se a Bíblia é a Palavra de Deus não têm autoridade em sua pregação. Segundo interpretação adequada das Escrituras. O homem que não é certo que os meios da Bíblia também não têm autoridade em sua pregação. Em terceiro lugar, a preocupação de que a verdade da Palavra de Deus ser acolhida e executadas por disciplina da Igreja (conforme Mt 18:15.).Em quarto lugar, o conhecimento de que o pregador não precisa dizer o que pode agradar a homens e não ofendê-los, mas ele deve dizer o que agrada a Deus ou ser culpado de prostituir-se o ministério.

Um excelente ministro ensina com autoridade. Sua pregação é marcada por comandos com base na autoridade das Escrituras, e não meras alegações sentimentais. Ele não tem medo de anunciar corajosamente a Palavra de Deus e deixá-lo fazer o seu trabalho perfeito.

15. As qualidades de um excelente ministro — Parte 2 (I Timóteo 4:12-16)

Que ninguém despreze a tua mocidade, mas sim na palavra, no procedimento, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam. Até que eu venha, dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Não negligencie o dom espiritual dentro de você, que foi entregue a você por profecia, com a imposição das mãos pelo presbitério. Tome dores com essas coisas; absorve-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a todos. Preste muita atenção a si mesmo e ao seu ensino;perseverar nessas coisas; por que você faz isso, você vai garantir a salvação tanto para si e para aqueles que você ouve. (4: 12-16)

Tendo discutido as qualificações pessoais dos que estão no ministério, no capítulo 3, Paulo se transforma em 4: 6-16 para os padrões de excelência relativos ao próprio ministério. Ele dá as regras onze pelo qual um excelente ministro devem ser medidos. Eles não são baseadas em sua vida pessoal, mas em como ele funciona no ministério. Como observado no capítulo 14, os seis primeiros transmitir que um excelente ministro adverte seu povo de erro, é um estudante de especialista da Escritura, evita a influência do ensino profano, disciplina a si mesmo por piedade, está comprometida com o trabalho duro, e ensina com autoridade.

Um excelente ministro é um modelo de virtude espiritual

Que ninguém despreze a tua mocidade, mas sim na palavra, no procedimento, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam. (4:12)

A maior ferramenta única de liderança é o poder de uma vida exemplar. O puritano Tomé Brooks disse: "Exemplo é a mais poderosa retórica" ​​(citado em IDE Tomé, um puritano de Ouro Tesouro [Edinburgh: Banner da Verdade, 1977], 96). Definir um exemplo de vida piedosa que outros podem seguir é a condição sine qua non de excelência no ministério. Quando um padrão manifesto de piedade está faltando, o poder é drenado para fora da pregação, deixando-o, uma concha vazia oco. A vida de um ministro é a sua mensagem mais poderosa, e deve reforçar o que ele diz ou ele não pode assim dizer. Pregação autoritária é prejudicada se não houver uma vida virtuosa apoiando-se.

O Novo Testamento tem muito a dizer sobre o papel crucial de exemplo. Aos Coríntios, Paulo escreveu: "Exorto-vos, pois, ser imitadores de mim" (1Co 4:16; conforme 1Co 11:1, ele disse: "Irmãos, junte-se em seguir o meu exemplo, e observar aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós", enquanto Fp 4:9; conforme 2 Ts 3: 7-9.).

O escritor de Hebreus exortou seus leitores a "lembrar aqueles que você levou, que falou a palavra de Deus para você, e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé" (He 13:7, mas ele deve ter sido mais de trinta. Neotēs ( juventude ) foi usado para descrever qualquer um sob a idade de quarenta anos.Para compensar essa juventude, Paulo exortou Timóteo a ser um exemplo daqueles que acreditam. tupos ( exemplo ) significa "padrão", ou "modelo". Ao fazê-lo, ele iria ganhar o respeito de seu povo. Paulo lista cinco áreas em que Timóteo era fazer todos os esforços para ser um exemplo para a igreja.

Primeiro, Timoteo era para ser um exemplo no discurso. A conversa de um excelente ministro deve ser exemplar. Em Mateus 12:34-37, Jesus advertiu:

Para a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem; eo homem mau do seu mau tesouro tira o que é mau. E eu digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta para ele no dia do julgamento. Pois por suas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.
Fala de um homem reflete o que está em seu coração.

Todos os tipos de discurso pecaminoso deve ser evitada por um homem de Deus. Isso inclui qualquer desvio da veracidade, como Paulo deixa claro em Ef 4:25, quando ele diz: "Por isso, deixando de lado a mentira, e falai a verdade, cada um de vós, com o seu próximo." Nada mais certamente revela uma alma pecadora e mais rapidamente destrói a credibilidade de um líder do que mentiras. Absoluta honestidade é essencial para aquele que fala em nome do "Deus que não pode mentir" (Fm 1:1; He 6:18), e quem odeia a mentira (Pv 6:16-17; 0:22.).Ef 4:26 proíbe discurso irritado, versículo 29 fala impura, e versículo 31 palavras caluniosas. Tal discurso reflete um coração impuro. Para ser chamado de um excelente ministro, um do discurso deve ser "bom para a edificação de acordo com a necessidade do momento, para que dê graça aos que ouvem" (Ef 4:29).

Em segundo lugar, Timoteo era para ser um exemplo na conduta. Uma excelente ministro é necessário para ser um modelo de vida justo que manifesta suas convicções bíblicas em cada área de sua vida. A mensagem bíblica emparelhado com um estilo de vida ímpio nada mais é que a hipocrisia descarada. Pior, as pessoas tendem a seguir a forma como o homem vive, e não o que ele ensina. Por outro lado, uma vida piedosa traz poder e autoridade à mensagem de um homem.

Escritura está repleta de exortações à vida piedosa. Tiago escreve: "Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria" (Jc 3:13). Pedro tinha muito a dizer sobre o assunto: "Como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento" (1Pe 1:15); "Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem, por conta de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação" (1Pe 2:12 ); "Manter uma boa consciência, de modo que na coisa em que você é caluniado, aqueles que insultam o seu bom comportamento em Cristo, podem ser confundidos" (1Pe 3:16).

Em terceiro lugar, Timoteo era para ser um exemplo no amor. bíblica amor é muito diferente da emoção nossa cultura chama de amor. Trata-se de serviço de auto-sacrifício em nome de terceiros, independentemente de como se sente. Em Jo 15:13, nosso Senhor disse: "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." Esse versículo resume a essência do ministério como o amor auto-sacrificial. A excelente ministro dá o seu tempo e energia para as pessoas que ele é chamado a servir, dedicando toda a sua vida para vê-los fortalecida e edificada no Senhor.

Nenhum sacrifício pessoal é muito grande, como Paulo observou em Fp 2:17: ". Mas mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vocês" Ele poderia facilmente dizer: "Eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo" (Cl 1:24), e acrescenta: "Eu vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas Se eu te amo mais, sou eu para ser amado. o menos "(2Co 12:15)? Seu amor para a Igreja fez sentir as dores do sofrimento o tempo todo (conforme 2 Cor. 1: 5-11; 6: 4-10; 11: 23-29; 12: 7-10).

Paulo lembrou aos Tessalonicenses que

que provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida carinhosamente por seus próprios filhos. Tendo, portanto, um afeto Apaixonado por você, nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito caro para nós. Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus. Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. (1 Ts. 2: 7-12)

Em Filipenses 2:25-30, Paulo elogiou Epafrodito, que, como o próprio apóstolo, tinha quase morreu de seu serviço extenuante na causa de Cristo. E uma vez que um excelente ministro trabalha com a eternidade em vista, ele vê os sacrifícios de amor que ele faz tão pequeno.

Em quarto lugar, Timoteo era para ser um exemplo na fé. Fé aqui não se refere à crença, mas a fidelidade ou compromisso inabalável. Um excelente ministro é sempre fiel. Ele não se desviar para fora da pista; ele não se desvia do seu curso. "É exigido de stewards", escreveu Paulo em 1Co 4:2).

Qualquer pessoa que não é capaz de definir um padrão de virtude divina nessas áreas não pertence a liderança da igreja. Como a vida de um líder define o padrão para os outros a seguir, um líder sem ressalvas inevitavelmente reduz o padrão de santidade na 1greja.

Um excelente ministro tem um ministério completamente bíblica

Até que eu venha, dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. (4:13)

Escritura é o material com o qual um excelente ministro constrói seu ministério. A frase até que eu venha mostra Paulo pretendia voltar para Éfeso (conforme 3:14). Até Paulo chegou, Timoteo era continuar a construir com a revelação de Deus. Sua tarefa era dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Dê atenção para o presente do indicativo ativo da prosechō . Timoteo era dar continuamente a sua atenção para essas coisas; que era para ser o seu modo de vida. Donald Guthrie escreve que o verbo "implica preparação prévia em privado" ( As Epístolas Pastorais, rev ed.. [Grand Rapids: Eerdmans, 1990], 109). Ela engloba não apenas o ato de ensinar, mas todo o empenho, estudo e preparação associada a ele.

Um excelente ministro é se concentrar na leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. Embora a palavra pública não aparece no texto grego, está implícito no uso do artigo definido. A leitura foi feita no culto de adoração pública da igreja. Devido em parte à falta de manuscritos, a prática da sinagoga tinha transitado para a igreja primitiva. Parte de todos os cultos em uma sinagoga foi a leitura e explicação do Escrituras do Antigo Testamento (conforme Lc 4:16). As datas que costume de volta para a prática dos exilados que retornaram do cativeiro babilônico (conforme Ne 8:1-8.). Para a leitura do Antigo Testamento, a igreja primitiva adicionado a leitura e explicação da doutrina dos apóstolos (conforme At 2:42; Cl 4:16;. 1Ts 5:271Ts 5:27). Como cartas do Novo Testamento foram escritos e divulgados durante os primeiros anos, eles tomaram o seu lugar na leitura pública.

A leitura das Escrituras foi acompanhada por uma exposição da passagem leitura para que os ouvintes poderiam compreendê-lo (conforme Ne 8:1-8; Lc 4:1ff). Qualquer coisa que precisava ser esclarecido seria explicado. Em nossos dias, quando estamos culturalmente, geograficamente, lingüisticamente, filosoficamente, e historicamente muito distantes tempos bíblicos, a exposição é essencial.

Exortação desafia as pessoas a aplicar as verdades que lhes foram ensinados. Ele adverte as pessoas a obedecer, à luz da bênção de vir sobre eles, se eles fazem, e o julgamento se não o fizerem. Exortação pode assumir a forma de repreensão, advertência, conselho, ou conforto, mas sempre envolve uma ligação da consciência .

Didaskalia ( ensino ) aparece quinze vezes em Epístolas Pastorais. Ela envolve a explicação sistemática da Palavra de Deus. Ele poderia encarnar o desenvolvimento de uma forma de ensinar as pessoas, individualmente ou em pequenos grupos reunidos em casas. O ponto é que um excelente ministro é disseminar o ensino som para todas as pessoas em todos os momentos por todos os meios. Esse é o coração ea alma do ministério, uma vez que a Palavra é a única fonte da vida e da verdade. Não é surpresa, então, que um ancião foi obrigado a ser capaz de ensinar (1Tm 3:2 de seus sermões são existentes. Calvin ministrado em Genebra, de 1541 até sua morte em 1564. Ele pregou duas vezes a cada domingo, e todos os outros semana pregou cada noite da semana. Seus sermões domingo coberta do Novo Testamento, seu weeknight sermões do Antigo Testamento. Esses sermões foram gravadas por um estenógrafo, e se tornou a base de seus comentários. Ele produziu comentários sobre Gênesis, Deuteronômio, juízes, Jó, Salmos, 1 e II Samuel, I Reis, todos os profetas maiores e menores, a harmonia dos Evangelhos, Atos, 1 e II Coríntios, Gálatas, Efésios, 1 e II Tessalonicenses e as Epístolas Pastorais.

O século XIX viu grandes pregadores como José Parker e Alexander Maclaren, ambos produzidos exposições de toda a Bíblia. Eles dedicaram uma vida inteira de estudo da Palavra de Deus. Eles sabiam que a verdade expressa por João Huxtable, que um homem "não se qualifica para ser um pregador da Palavra, fazendo incursões semanais para o bom livro para descobrir alguns peg sobre a qual pendurar algumas observações dispersas sobre homens e Assuntos 1nternos" (citado em Stott, entre dois mundos, 182). Quanto mais um homem trabalha no ensino da Palavra, mais honrosa que ele é (conforme 1Tm 5:17). Tal diligência é necessária porque, como João Flavel observa: "Não é com a gente [pregadores], como acontece com outros trabalhadores: eles acham seu trabalho como eles deixá-lo, por isso não temos pecado e de Satanás desvendar quase tudo o que fazemos, o. impressões que fazemos sobre as almas de nosso povo em um sermão, desaparecem antes do próximo "(citado em Tomé, um puritano de Ouro do Tesouro, 193).

Pregação e ensino é o mais alto chamado de um ministro. É trágico que muitos em nossos dias foram desviados a partir daí. Eles passam o tempo em nonessentials, e suas pessoas acabam espiritualmente empobrecida.

Um excelente ministro cumpre Seu Chamado

Não negligencie o dom espiritual dentro de você, que foi entregue a você por profecia, com a imposição das mãos pelo presbitério. (4:14)

Nem todos aqueles que entram no ministério manter o curso. Alguns deixam porque eles não pertencem ao ministério para começar. Outros, no entanto, defeito do lugar que Deus quis que fossem.
Timoteo não foi além da tentação de fazer exatamente isso. A forma imperativa do verbo ameleō ( não negligenciar ) indica Timoteo poderia realmente estar em perigo de abandonar o ministério. Na verdade, ele já pode ter sido sentindo tal tentação.

Em II Timóteo 1:3-8, 12-15, Paulo nos dá uma visão sobre as pressões enfrentadas Timóteo em Éfeso:

Agradeço a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria. Pois eu sou consciente da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também. E por esta razão que eu lembrá-lo para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; mas comigo os meus sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus ... Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes.
Como já observado, Timoteo era um jovem no cômputo da sua cultura. Ele enfrentou alguns inimigos formidáveis ​​nos errorists efésios. Paulo lembrou Timoteo de suas orações constantes em seu nome, como ele lembrava lágrimas de Timóteo. Cerca de três anos depois de escrever esta primeira epístola ele, Paulo teve de exortar Timóteo a reavivar o dom espiritual. Ele lembrou-o de que o poder, não tenha medo, veio de Deus. E é até possível que Timoteo tinha sentido a tentação de se envergonhar de Paulo, ou mesmo do próprio Senhor. Paulo exorta-o a não sucumbir a esse mal sedutor e virar, como tantos outros tiveram.

Para além de tais pressões externas foram as tentações internas à falta de diligência e luxúria. Assim, Paulo deu-lhe as seguintes exortações em 2Tm 2:1:

Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus ... Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça ativa nos assuntos da vida cotidiana, para que ele possa agradar aquele que o alistou como soldado. E também, se alguém concorre como atleta, ele não ganhar o prêmio, a menos que ele compete de acordo com as regras. O fazendeiro e trabalhador deveria ser a primeira a receber a sua parte das culturas ... Agora fugir das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor ea paz, com aqueles que invocam o Senhor com um coração puro.
Para encorajar Timóteo a permanecer fiel, Paulo deu-lhe três motivos para não abandonar o ministério. Primeiro, ele lembrou-lhe o dom espiritual dentro dele. Charisma ( dom espiritual ) refere-se ao presente dado a todos os crentes na salvação (Rm 12:4-8; 1 Cor. 12: 1-31; 1 Pedro 4:. 10— 11). Dom de cada crente é uma mistura Deus projetou-de capacidades espirituais, que atua como um canal através do qual o Espírito de Deus para os outros ministros. Dom de Timoteo incluído evangelismo, pregação, ensino e liderança (conforme 4: 6, 11, 13 16:6:. 2; 2 Tm 2: 24-25; 2Tm 4:2).

Em segundo lugar, presente subjetiva de Timóteo foi confirmada objetivamente. Paulo lembrou a Timóteo que seu dom foi concedido a ele por meio de declaração profética. Houve uma afirmação pública do seu dom através de revelação direta de Deus (conforme 1,18), embora as circunstâncias desse enunciado não são dadas nas Escrituras. Ele provavelmente teve lugar, no entanto, pouco depois de Timóteo conheceu Paulo em segunda viagem missionária do apóstolo (Atos 16:1-3). Chamado profético de Timóteo era uma reminiscência do que do próprio Paulo (conforme At 13:2.)

Prokopē ( progresso ) foi utilizado em termos militares para falar de uma força de avanço. Os estóicos usou a palavra para falar de avançar na aprendizagem, a compreensão, ou conhecimento. Ele também pode se referir ao esforço árduo de um pioneiro abrindo caminho para um novo local. Um excelente ministro deve estar avançando à semelhança a Cristo e ao seu povo deve ser capaz de marcar seu progresso.

A Exortação Concluindo

Preste muita atenção a si mesmo e ao seu ensino; perseverar nessas coisas; por que você faz isso, você vai garantir a salvação tanto para si e para aqueles que você ouve. (4:16)

Paulo termina seu cargo a Timóteo sobre as qualidades de um servo nobre por ordenando-lhe que prestar muita atenção para si mesmo e seu ensino. Cada um dos onze características de um excelente ministro encontrada nos versículos 6:16 encaixam em uma dessas duas categorias. Um verdadeiro homem de Deus vai se concentrar totalmente na santidade pessoal e instrução pública. A vantagem de fazer isso é duplo: ele vai garantir a salvação tanto para o próprio ministro, e para aqueles que ouvem ele. Ele vai trazer a salvação para ele, no sentido de que a salvação final, a libertação do pecado e da entrada na glória eterna, exige perseverança. É inconfundível o ensino da Escritura que perseverar na fé é uma marca da salvação genuína. Jesus disse em Jo 8:31: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Mt 10:22; Mt 24:13; At 13:43; At 14:22; Rm 2:7; He 3:14). Essa perseverança é o resultado de dar atenção cuidadosa e segurando em sua própria devoção a virtude espiritual. Enquanto a perseverança dos santos, só pode ser realizado pelo poder de Deus, não deixa de ser da responsabilidade de cada crente.

Perseverança Um excelente ministro também vai trazer a salvação para aqueles que ouvem a sua mensagem. Ele, é claro, não é a fonte de salvação, mas é meramente o agente dele. A glória de Deus não é de todo perdido ou diminuído porque Ele usa instrumentos humanos no trabalho divino de salvar almas. Pelo contrário, ela é reforçada por sua tomada de útil aqueles que são tão fracos, e enobrecendo a eles quem são tão ignóbil. Sua vida piedosa e fiel ensino da Palavra terá um impacto de poupança sobre os que o ouvem. O resultado, que é o verdadeiro objetivo de todos os onze marcas de um ministro piedoso, é que alguns serão salvos. Isso é maior vocação da Igreja, e a única razão que ela permanece no mundo. É o objetivo de todo o nobre servo faz no ministério.





Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 16

I Timóteo 4

O serviço de Deus e o serviço de Satanás — 1Tm 4:1-5).

Longe de ser mau, tudo o que Deus criou é bom.

Mas todos os dons de Deus têm que ser usados de certa maneira.

  1. Devem ser utilizados lembrando que são dons de Deus. Há coisas que chegam a nós de maneira tão regular e sem nos faltar nunca

que começamos a nos esquecer que são dons, e começamos a considerá-

los direitos. Devemos lembrar que tudo o que temos é um dom de Deus, que não podemos respirar sem Deus, que nada que vive e cresce poderá ter vida fora de Deus.

  1. Devem ser compartilhados. Está proibido todo uso egoísta. Ninguém pode monopolizar os dons de Deus; todos devem compartilhá-

los.

  1. Devem ser utilizados com gratidão. Deve-se dar graças sempre antes da comida. O judeu sempre dava graças, e tinha uma oração para

cada coisa. Quando comia frutas dizia: "Bendito sejas Tu, Rei do universo, que criou a fruta da árvore." Quando bebia vinho dizia: "Bendito sejas Tu, Rei do Universo, que criou o fruto da videira."

Quando comia verduras dizia: "Bendito sejas Tu, Rei do universo, que criou o fruto da terra." Quando comia pão dizia: "Bendito sejas Tu, Rei do universo, que faz crescer o pão da terra." O próprio fato de

agradecermos a Deus por uma coisa a torna sagrada. Nada é impuro se foi oferecido em primeiro lugar a Deus. Nem sequer os demônios podem tocá-lo quando foi tocado pelo Espírito de Deus.

O ensino cristão estabelece que o verdadeiro cristão não serve a Deus escravizando-se a normas e regulamentos nem difamando a criação de Deus; serve a Deus aceitando com gratidão os dons de Deus e

lembrando que vive num mundo em que Deus criou bem todas as coisas, e não esquecendo nunca que deve compartilhar os dons de Deus com outros e agradecer a Deus com todo seu coração por elas.

CONSELHO A UM ENVIADO DE CRISTO

1 Timóteo 4:6-9

Esta é uma passagem cheia de conselhos práticos, não só para Timóteo, senão para qualquer mestre ou servo da Igreja que tenha a seu cargo uma tarefa e funções diretivas na mesma.

  1. Diz-nos como devemos instruir a outros. A palavra que se

traduziu Expondo estas coisas aos irmãos é muito sugestiva

(hupotithesthai). Não significa dar ordens; significa aconselhar, assessorar, assinalar, sugerir. É uma palavra amável, humilde e modesta. Significa que o mestre e o líder não devem jamais estabelecer uma lei de maneira dogmática, pugnaz ou belicosa. Significa que não deve dar suas instruções com o dogmatismo de um ditador ou a arrogância de um tirano. Significa que deve agir como se estivesse lembrando aos homens algo que já conhecem, ou sugerindo, não que devem aprender dele, mas sim devem descobrir o bem em seus corações. A direção amável será sempre mais efetiva que as instruções dadas forçada e arbitrariamente. É uma grande verdade que os homens podem ser guiados quando se negam a ser conduzidos.

  1. Diz-nos como devemos enfrentar a tarefa de ensinar. Diz a Timóteo que deve nutrir sua vida com a palavra de fé. Ninguém pode dar, sem receber. Aquele que deseja ensinar deve estar continuamente aprendendo. Não é certo que quando alguém chega a ser mestre deixa de aprender. O homem deve nutrir sempre sua própria mente antes de poder nutrir a mente de outros; deve conhecer Jesus Cristo diariamente antes de poder levar a outros a Cristo. Para fazer com que outros aceitem a fé, a pessoa deve nutrir-se também dessa fé.
  2. Diz-nos o que devemos evitar. Timóteo deve evitar contos que não levam a nada como os que às vezes as velhas relatam aos meninos. É

necessário sempre manter-se no centro da fé. É fácil perder-se em questões secundárias e em divisões. É fácil ver-se enredado em coisas vãs. Deve-se sempre alimentar a mente e nutrir a fé nas grandes verdades

e realidades centrais.

  1. Diz-nos o que devemos buscar. Diz a Timóteo que assim como um atleta treina seu corpo, o cristão deve treinar sua alma no divino.

Não é que se despreze a aptidão física ou corporal. A fé cristã tem a convicção de que o corpo é o templo do Espírito Santo. Mas nesta passagem há várias coisas na mente de Paulo. Em primeiro lugar, no

mundo antigo, em especial na Grécia, os ginásios eram lugares perigosos. Cada cidade tinha seu ginásio; para os jovens gregos entre

dezesseis e dezoito anos, a ginástica constituía a parte principal de sua educação. Mas o mundo antigo estava dominado pela homossexualidade e os ginásios eram famosos como viveiros deste pecado em particular. Em segundo lugar, o que Paulo faz aqui é pedir que haja um sentido de proporção. O treinamento corporal e físico é bom, quase essencial; mas seu uso é limitado. Só desenvolve parte do homem; e só produz resultados que duram muito pouco tempo, devido ao fato de que o corpo perece. Treinar-se na piedade, no bem, desenvolve todo o homem, corpo e espírito, e seu resultado afeta não só ao tempo, mas também à eternidade. O cristão não é o atleta do ginásio, mas sim o atleta de Deus. Os maiores gregos reconheceram isto. Isócrates escreveu: "Nenhum asceta deveria treinar seu corpo como um rei deve treinar sua alma." "Treina submetendo-te voluntariamente a trabalhos, de modo que quando caírem sobre ti involuntariamente sejas capaz de suportá-los."

  1. Finalmente, esta passagem nos mostra a base de todo o assunto. Ninguém disse jamais que a vida cristã é um caminho fácil; mas sua meta é Deus. O cristão está disposto a suportar tudo porque confia em Deus, porque vê a Deus no final de seu caminho, porque vive a vida na presença de Deus e termina em sua presença ainda mais próxima. A grandiosidade da meta torna válida a fadiga da luta.

A ÚNICA FORMA DE FAZER CALAR A CRÍTICA

1 Timóteo 4:10-16

Uma das dificuldades que Timóteo teria que superar seria o fato de que era jovem. Não devemos pensar nele como um simples garotão. Depois de tudo, fazia quinze anos que se tinha convertido no assistente

de Paulo. A palavra que se utiliza para dizer jovem (neotes) no idioma grego descreve a qualquer um que esteja em idade de prestar serviço militar, ou seja até os quarenta anos. Mas a Igreja sempre gostou que seus altos funcionários fossem homens amadurecidos. Os Cânones

Apostólicos estabeleceram mais tarde que ninguém podia ser bispo antes

dos cinqüenta, porque para então "teria superado as incoerências juvenis". Mas Timóteo era jovem em comparação com Paulo, e haveria muitos que o vigiariam com olho crítico, sempre preparados para encontrar falhas nele e criticá-lo. A Igreja sempre considerou a juventude com certa suspicácia e Timóteo cairia inevitavelmente sob ela.

O conselho que se deu a Timóteo era o mais difícil de cumprir, e entretanto, era o único possível. O conselho era que Timóteo devia silenciar as críticas com sua conduta. Platão, o grande filósofo grego,

uma vez foi acusado falsamente de conduta desonesta. "Bem", disse, "devemos viver de tal maneira que todos vejam que a acusação é falsa." Os argumentos e as defesas verbais não podem silenciar a crítica; a

conduta sim. Quais deviam ser então as características da conduta de Timóteo?

  1. Em primeiro lugar, devia haver amor. Ágape, a palavra grega

que expressa a maior das virtudes cristãs, é um termo que quase não tem tradução. O verdadeiro significado é de benevolência invencível. Se um homem tiver ágape, não importa o que se lhe faça ou lhe diga, buscará sempre o bem. Nunca será mordaz, nem ressentido, nem vingativo; nunca se permitirá odiar; nunca se negará a perdoar. Só buscará o bem de seus semelhantes; não importa o que sejam nem como ajam com relação a ele. Agora. É evidente que este é um amor para obter o qual faz falta toda a personalidade do homem. Usualmente o amor é algo que não podemos dominar. Amar aos que nos rodeiam e a nossos seres queridos é algo instintivo que é parte do ser do homem. O amor de um homem por uma mulher é uma experiência involuntária e inacabável. Sobrevém espontaneamente. Usualmente o amor é algo que pertence ao coração; mas é evidente que este amor cristão é algo mais; pertence à vontade. Não é algo inevitável; é um logro e uma conquista. O amor cristão é essa conquista do ser que nos faz capazes de desenvolver uma invencível preocupação por outros. De modo, pois, que o primeiro sinal que outorga autenticidade ao líder cristão é que se preocupa com outros, sem lhe importar o que outros lhe façam. Isto é algo sobre o qual deveria

pensar constantemente todo líder cristão que se ofenda com rapidez e seja propenso a agir com má vontade.

  1. Em segundo lugar, vem a . A fé é a indestrutível fidelidade a Cristo, não importa o que custe. Não é difícil ser um bom soldado

quando as coisas andam bem. Mas o soldado realmente valioso é aquele que pode lutar bem quando seu corpo está cansado e seu estômago vazio, quando a situação parece irremediável e quando está em meio de uma campanha cujos movimentos não pode compreender. O segundo sinal

que autentica ao líder cristão é uma fidelidade a Cristo que desafia as circunstâncias, que é verdadeira não importa o que aconteça.

  1. Em terceiro lugar, vem a pureza. A pureza é o acatamento

invencível às normas de Jesus Cristo.

Quando Plínio informava a Trajano a respeito dos cristãos em Bitínia, escreve-lhe: "Costumam jurar não cometer furtos, nem roubos,

nem adultério; não faltar a sua palavra; não negar uma promessa que se têm feito quando são chamados a responder por ela."

A promessa cristã era viver uma vida pura. O cristão devia ter um

nível de honra e honestidade, de domínio próprio e castidade, de disciplina e consideração que estivesse por cima das normas do mundo. O fato é que o mundo não quererá saber nada com o cristianismo até que a Igreja cristã possa provar que produz os melhores homens e mulheres do mundo. O terceiro sinal que autentica ao líder cristão é uma vida que se vive seguindo as normas de Jesus Cristo, e não as do mundo.

OS DEVERES DO LÍDER CRISTÃO DENTRO DA IGREJA

1 Timóteo 4:10-16 (continuação)

Timóteo, o jovem líder designado pela Igreja, deve levar a cabo

certas tarefas. Deve dedicar-se à leitura pública das Escrituras, à exortação e ao ensino. Nestas instruções temos o modelo do culto da Igreja cristã.

A primeira descrição de um culto cristão que possuímos está na obra do Justino Mártir. Cerca do ano 170 d.C, Justino escreveu uma defesa do cristianismo dirigida ao governo romano, e nela (Justino Mártir, Primeira Apologia, 1:
67) descreve um culto da Igreja primitiva: "No dia chamado dia do Sol, há uma reunião num lugar de todos os que vivem nas cidades ou no campo. lêem-se as Memórias dos Apóstolos ou os escritos dos profetas durante todo o tempo que seja possível. Logo o leitor detém-se, e aquele que dirige insiste e exorta por meio de sua palavra a que se imitem estas coisas boas. Logo nos pomos de pé e oramos." De modo que no modelo de qualquer culto cristão devia haver três coisas.

  1. Deviam-se ler e expor as Escrituras. Em última instância os homens não se reúnem para ouvir as opiniões de um pregador; se reúnem para ouvir a palavra de Deus. O culto cristão está centralizado na Bíblia.
  2. Deve haver ensino. A Bíblia é um livro difícil, e portanto deve ser explicado. A doutrina cristã não é fácil de compreender, mas o homem deve ser capaz de explicar a esperança que há nele. Não tem

muito sentido exortar a um homem a ser cristão, se não compreender o que é ser cristão. O pregador cristão é um homem que dedicou muitos anos de sua vida a obter a preparação para explicar a fé a outros,.

libertado-se dos deveres e tarefas comuns da vida para pensar, estudar e orar para poder expor a respeito da palavra de Deus. Em nenhuma Igreja pode existir uma fé duradoura sem um pregador que ensine.

  1. Deve haver exortação. A mensagem cristã deve terminar sempre

em ação cristã. Logo depois da pregação da Palavra deve-se fazer algo. Alguém disse que todos os sermões deveriam finalizar com o desafio: "O que faremos com relação a isto, amigos?" Não é suficiente apresentar a mensagem cristã como algo que deve ser estudado, conhecido e compreendido; tem que ser apresentado como algo que deve levar— se a cabo. O cristianismo é a verdade, mas é a verdade em ação.

  1. Deve haver oração. Todos se reúnem na presença de Deus; pensa-se no Espírito de Deus; separam-se fortalecidos por Deus. Nem a

pregação, nem escutar durante o culto, nem a ação conseqüente no mundo é possível sem a ajuda do Espírito de Deus.

Seria bom que algumas vezes provássemos nossos cultos modernos confrontando-os com o modelo dos primeiros cultos da igreja cristã.

O DEVER PESSOAL DO LÍDER CRISTÃO

1 Timóteo 4:10-16 (continuação)

Nesta passagem se descreve da maneira mais vívida o dever pessoal do líder cristão.

  1. Deve lembrar que é uma pessoa escolhida pela Igreja para

realizar uma tarefa especial. O líder cristão não tem sentido fora da Igreja. A Igreja lhe deu um mandato; sua tarefa está dentro da comunidade da Igreja; seu dever é o de formar a outros na 1greja. Esta é precisamente a razão pela que o trabalho verdadeiramente importante da Igreja cristã nunca se realiza por meio de evangelizadores itinerantes, mas sim sempre está em mãos dos pastores estabelecidos numa congregação. Sem a Igreja, o líder cristão é um personagem sem significado.

  1. Deve lembrar o dever de pensar nestas coisas. O grande perigo do líder cristão é a preguiça intelectual e a mente fechada. O perigo de

que se esqueça de estudar e permita que seu pensamento corra por caminhos gastos. O perigo de que nunca saia da órbita de um número limitado de idéias favoritas. O perigo de que as novas verdades, os novos

métodos, o intento de reafirmar a fé em termos contemporâneos simplesmente o irritem e chateiem. O líder cristão deve ser um pensador cristão, ou fracassará em sua tarefa; e ser um pensador cristão é ser um

aventureiro do pensamento durante toda a vida.

  1. Deve lembrar o dever de concentrar-se. Deve encontrar toda sua vida nas coisas que ensina. O perigo do líder cristão é que deixe que suas energias se dissipem entre muitas coisas que não são vitais para a fé

cristã. Encontra-se diante do convite de realizar muitas tarefas;

confronta-se com as reclamações de muitas esferas do serviço; mas seu único dever é concentrar-se nas tarefas para as quais foi escolhido. Houve um profeta que confrontou a Acabe com uma espécie de parábola. Disse que numa batalha um homem lhe havia trazido um prisioneiro para que o cuidasse, dizendo que se o prisioneiro escapasse responderia com sua própria vida. Mas permitiu que sua atenção se distraíra "e enquanto seu servo estava ocupado numa e em outra coisa, o homem desapareceu" (I Reis 20:35-43). É fácil para o líder cristão estar ocupado aqui e acolá, e deixar as coisas importantes. A concentração é um dos principais deveres do líder cristão.

  1. Deve lembrar o dever de progredir. Seu progresso deve ser evidente a todos. É muito certo que muitas vezes nos deixamos

conquistar várias vezes pelo mesmo; que somos vítimas das mesmas falhas no temperamento e no caráter; que fracassamos pelas mesmas

razões; que à medida que os anos passam não avançamos nada. O líder cristão promete junto com outros chegar a ser mais parecido com Cristo. Como pode fazê-lo com honestidade a não ser que dia a dia se assemelhe

mais ao Mestre ao qual pertence e ao qual deseja servir?

Quando Kagawa decidiu converter-se ao cristianismo, sua primeira oração foi a seguinte: "Deus, faça-me qual Cristo." A oração do líder

cristão deve pedir em primeiro lugar ser mais como Cristo, porque só dessa maneira poderá levar a outros a Ele.


Dicionário

Dado

substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
[Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

Desprezar

desprezar
v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

Dom

substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
Presente oferecido por alguém; dádiva.
Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".

Donativo, dádiva, presente

Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Dom
1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).

Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Imposição

substantivo feminino Ação de impor, de determinar, estabelecer, obrigar a aceitar: imposição de condições, de um chefe etc.
Ordem precisa; injunção: imposições paternas.
Taxa obrigatória; imposto: imposições absurdas.
Coisa imposta: foi uma dura imposição.
[Tipografia] Ação de impor as páginas de composição tipográfica na forma de uma rama.
Ato de conferir as insígnias de uma dignidade: imposição do chapéu cardinalício.
expressão Imposição das mãos. Ação do padre, do pastor etc., que impõe as mãos sobre a cabeça de alguém para o abençoar.
Imposição do nome. Ato de pôr nome a alguém ou alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra imposição). Do latim impositio.onis.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Presbitério

substantivo masculino Residência paroquial.
A capela-mor.
A igreja paroquial.

Presbitério Grupo de PRESBÍTEROS (1Tm 4:14).

Profecia

substantivo feminino Ação de predizer (prever) o futuro, que se acredita ser por meio de uma inspiração divina: as profecias bíblicas.
Previsão feita por alguém que diz conhecer o futuro de; previsão: aquela senhora faz profecias verdadeiras.
Por Extensão O prenúncio de uma acontecimento futuro, feito por dedução, suposição ou hipótese: ela acredita nas profecias dos astrólogos.
Etimologia (origem da palavra profecia). Do latim prophetia.ae.

A mensagem do profeta. Também dom espiritual – capacitação sobrenatural para edificação da família de Deus. Quem tinha esse dom anunciava verdades novas ao povo de Deus ou o desafiava com verdades escriturísticas (1Co 14:1-5)

O dom de profecia não consistia simplesmente em predizer o futuro, mas, de um modo mais extenso, em falar e transmitir ensinos sob a influência dos Espíritos.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] o sentido bíblico da palavra profecia, que, em linguagem moderna e espírita, é sinônimo de mediunidade.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 10


Profecia A mensagem de Deus anunciada por meio de um PROFETA a respeito da vida religiosa e moral do seu povo (2Pe 1:20-21). As profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às necessidades presentes das pessoas. V. PROFETA, PROFETISA.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Timóteo 4: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não sejas tu negligente do dom que há em ti, o qual te foi confiado através de profecia proferida juntamente- com a imposição das mãos do presbitério 1466.
I Timóteo 4: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

67 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1936
epíthesis
ἐπίθεσις
imposição (de mãos)
(laying on)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G272
ameléō
ἀμελέω
possessão, propriedade
(possession)
Substantivo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4244
presbytérion
πρεσβυτέριον
a mais velha das 5 filhas de Zelofeade, o neto de Manassés
(Mahlah)
Substantivo
G4394
prophēteía
προφητεία
engaste, instalação
(to be set)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5486
chárisma
χάρισμα
cessar, chegar ao fim
(of them perish)
Verbo
G5495
cheír
χείρ
mão
(hand)
Substantivo - dativo feminino no singular


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπίθεσις


(G1936)
epíthesis (ep-ith'-es-is)

1936 επιθεσις epithesis

de 2007; TDNT - 8:159,1176; n f

  1. imposição (de mãos)

    A imposição de mãos era um rito sagrado, transmitido aos cristãos pelos judeus, e usado quando se orava por outra pessoa, ou quando se conferiam a ela bênçãos divinas (especialmente saúde física) ou o Espírito Santo (na administração do batismo ou quando mestres e ministros da igreja tomavam posse do seu ofício).


ἀμελέω


(G272)
ameléō (am-el-eh'-o)

272 αμαλεω ameleo

de 1 (como partícula negativa) e 3199; v

  1. ser descuidado, negligenciar

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πρεσβυτέριον


(G4244)
presbytérion (pres-boo-ter'-ee-on)

4244 πρεσβυτεριον presbuterion

de um suposto derivado de 4245; TDNT - 6:651,931; n n

  1. corpo dos anciãos, presbítero, senado, concílio
    1. dos líderes judeus
    2. dos líderes de um grupo (assembléia) de cristãos

προφητεία


(G4394)
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

χάρισμα


(G5486)
chárisma (khar'-is-mah)

5486 χαρισμα charisma

de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

dom da graça divina

dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


χείρ


(G5495)
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos