Enciclopédia de I Timóteo 6:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1tm 6: 3

Versão Versículo
ARA Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade,
ARC Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,
TB Se alguém ensina doutrina diversa e não aceita as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e a doutrina segundo a piedade,
BGB εἴ τις ἑτεροδιδασκαλεῖ καὶ μὴ προσέρχεται ὑγιαίνουσι λόγοις, τοῖς τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ, καὶ τῇ κατ’ εὐσέβειαν διδασκαλίᾳ,
BKJ Se alguém ensina de outro modo, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
LTT Se algum- varão ensina alguma doutrina diferente, e ele não se achega (em concordância) às sãs palavras (a saber, aquelas palavras ① do nosso Senhor Jesus Cristo) e à doutrina que é segundo a dedicação- no- seguir- a- Deus,
BJ2 Se alguém ensinar uma outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina conforme a piedade,
VULG Si quis aliter docet, et non acquiescit sanis sermonibus Domini nostri Jesu Christi, et ei, quæ secundum pietatem est, doctrinæ :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Timóteo 6:3

Provérbios 15:4 Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito.
Mateus 22:21 Disseram-lhe eles: De César. Então, ele lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Gálatas 1:6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho,
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Tessalonicenses 4:8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
I Timóteo 1:6 Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas,
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
I Timóteo 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade.
II Timóteo 1:13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
II Timóteo 4:3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Tito 2:1 Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"palavras" não está em itálicas, na KJB.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1tm 6:3
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
SEÇÃO VIII

INSTRUÇÕES DIVERSAS

I Timóteo 6:1-19

A. ESCRAVOS CRISTÃOS E SENHORES CRISTÃOS 6:1-2

1. Padrão de Conduta (6,1)

A instituição escravagista era uma das maldições do mundo antigo. Alguém disse que os escravos carregavam o império romano nas costas. Quando a igreja cristã invadiu o mundo do século I era inevitável que o fato da escravidão suscitasse uma multidão de problemas. Entre os que acolheram com alegria a mensagem do evangelho, e impetuosa-mente adotaram a nova crença estavam muitos que se achavam nos grilhões da servidão involuntária. Com o passar do tempo, muitos senhores de escravos aceitaram a fé, apre-sentando a situação em que senhor e escravo, embora distantes em âmbitos econômicos e sociais, agora eram irmãos em Cristo na comunhão da igreja. As epístolas de Paulo tratam deste problema e esboçam padrões de conduta para orientar senhores e escravos. O primeiro versículo deste capítulo é um resumo perfeito do padrão de conduta detalha-do em outros textos paulinos: Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a dou-trina não sejam blasfemados (1). C. K. Barrett sugere que Paulo tinha em mente os membros da igreja que eram escravos e também os pastores que eram escravos.' Sendo assim, a linguagem do apóstolo dá a entender que esta passagem é mais uma especificação sobre o assunto geral do pastorado.

Era impossível a igreja cristã atacar abertamente e de modo eficaz a instituição escravagista. Mas indiretamente, a igreja anunciou sinistramente o fim desta instituição quando enfatizou a dignidade do homem e o valor supremo da individualidade. En-quanto isso, o conselho de Paulo é que os senhores, mesmo os pagãos, devem ser consi-derados "dignos de todo respeito" (BAB, BJ; cf. NVI).

2. Os Membros da Igreja (6,2)

Este versículo trata expressamente da situação em que senhores e escravos eram membros da mesma igreja cristã: E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados (2). A expressão porque eles, que participam do beneficio, são crentes e amados significa "pois com isso estão beneficiando aqueles que possuem a mesma fé e amor que eles próprios têm" (CH). Seria cruel tentação os escravos cristãos tirarem vantagem dos senhores cristãos, por serem irmãos em Cristo e estarem em base de igualdade diante de Deus. Deve ter havido a necessidade de grau surpreendente de paciência de ambas as partes para que esta relação desse certo. A menção freqüente de Paulo ao assunto sugere que era um problema melindroso e pre-sente em todos os lugares durante o primeiro século da igreja. A exortação final: Isto ensina e exorta mostra a sensibilidade do assunto.

B. CONSEQÜÊNCIAS DO ENSINO FALHO, 6:3-5

Nestes versículos, o apóstolo retorna à sua polêmica contra os culpados de corrom-per a fé na igreja efésia: Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não confor-ma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas (3,4). Esta é acusação tirânica e quase amarga contra os indivíduos descritos no capítulo 1, os quais estavam se desviando da posição cristã. Novidades doutrinárias são afastamentos do ensino sadio que a igreja herdou do seu Senhor — ensino que por si leva à graça transformadora de Deus. A caracterização que Paulo faz de tais apóstatas da fé é, para dizer o mínimo, pitoresca. As opções tradutórias de soberbo e nada sabe (4) são várias: "prepotente e nada entende" (BAB) ; "cego, nada entende" (BJ) ; "tanto é orgulhoso como tolo" (BV) ; "tolo convencido" (CH) ; "ignorante presunçoso" (NEB) ; "orgu-lhoso e nada entende" (NVI) ; "enfatuado, nada entende" (RA) ; "pessoa inchada de orgu-lho" (J. N. D. Kelly; cf. NTLH). Isto está tão perto de ser uma crítica violenta como jamais o apóstolo se aproximou.

Paulo passa a mostrar que de tais ensinos e atitudes nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais (4,5). Atitudes como estas denunciadas aqui pelo apóstolo podem gerar uma progênie má, como "ciúmes, brigas, difamações, suspeitas malignas e discussões sem fim" (NEB; cf. NVI, NTLH). Estas coisas destroem a unidade e comunhão da igreja, entristecendo o Espírito Santo e aniquilando a eficácia do evangelho. "Esta é acusação triste, copiosamente exemplificada (meu Deus!) nos anais da igreja visível, recordando o ditado mordaz de que 'a sucessão apostólica de Judas nunca falha"'.2

As palavras cuidando que a piedade seja causa de ganho (5) dão a entender que estes traidores da fé contavam em obter lucro monetário com os falsos ensinos. Parry desdobra essa ofensa em três itens: "Subentende-se:

1) que estes mestres confessavam ensinar o evangelho,

2) que, baseado nessa premissa, eles exigiam pagamento pelo tra-balho, e

3) que o pensamento de ganhar dinheiro tinha primazia em seus motivos".3

Este era o único procedimento que Timóteo tinha de implementar contra essa invasão de erro na igreja: Aparta-te dos tais (5). Não devemos tolerar semelhante infidelidade a Cristo. Este é um espírito com o qual não devemos argumentar ou tentar persuadir. Paulo aconselha ação categórica contra todos os que têm este temperamento profano.

C. OS PERIGOS DAS RIQUEZAS, 6:6-10

1. O Verdadeiro Ganho da Piedade (6:6-8)

Ao expor os falsos mestres, que não só corromperam a fé cristã, mas estipularam um preço para suas deturpações, o apóstolo é inspirado a dar uma palavra de sabedoria infinita: Mas é grande ganho a piedade com contentamento (6). A fé cristã é alta-mente rentável para quem a aceita com humildade e por inteiro e descobre para si a satisfação infinita que é viver para Cristo. Servir a Deus e aceitar alegremente tudo que ele enviar é a vida mais feliz que podemos imaginar. O contentamento não vem quan-do todos os nossos desejos e caprichos são satisfeitos, mas quando restringimos nossos desejos às coisas essenciais. Não há verdade que fale mais diretamente com a condição de nossa geração empanturrada do que esta. Quando perguntaram a Epicuro o segredo do contentamento, ele respondeu: "Não acrescente nada às posses de um homem, mas leve-o para longe do que ele deseja". O próprio Paulo confirmou este segredo quando disse: "Já aprendi a contentar-me com o que tenho" (Fp 4:11). A palavra grega traduzida por contentamento denota esta independência das circunstâncias, que é exatamente o que o apóstolo atesta com sua vida.

O versículo 7 é uma declaração bem conhecida, que ocorre em outra passagens bíblicas (1:21; Ec 5:15) e na literatura antiga: Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Barrett comenta com propriedade que "a nudez final da morte mostra e sublinha a nudez inicial do nascimento".4 Entre estes dois pontos da história, podemos juntar muito ou pouco, mas na hora final teremos de deixar tudo. Podemos levar para a eternidade somente os valores inerentes ao nosso espírito, e só estes constarão na coluna crédito do livro-razão no dia de nossa prestação de contas final.

O apóstolo agora indica a que ponto tem de ir nosso "despojamento" para prestar-mos serviço total a Cristo: Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, este-jamos com isso contentes (8). João Wesley, no sermão "O Perigo das Riquezas", faz a pergunta: "O que é ser rico?" e responde: "'Tendo [...] sustento e com que nos cobrirmos' (lit., coberturas; a palavra grega diz respeito a alojamento e roupa) 'estejamos com isso contentes'. 'Mas os que querem ser ricos' [...] [significa aqueles] que terão mais que isso; mais alimentos e coberturas. A conclusão óbvia é que tudo que for mais que estes, que, no sentido do apóstolo, são riquezas; tudo que estiver acima das coisas necessárias míni-mas, ou no máximo das conveniências, para a subsistência da vida. Quem tem suficiente comida para comer e roupa para vestir, com um lugar onde pôr a cabeça e com algo para pôr acima [teto] é rico".5 Este é um padrão rigoroso, e por ele muitos de nós seríamos considerados ricos. Claro que a vida é infinitamente mais complexa hoje do que no século XVIII, e a prudência sensata requer que tenhamos uma visão um pouco mais ampla. Mesmo assim, temos de vigiar para não tornar o ganho financeiro a preocupação supre-ma da vida. Nunca devemos perder de perspectiva o aviso de nosso Senhor contra a "sedução das riquezas" (Mt 13:22).

2. O Perigo da Ganância (6.9,10)

Nestes versículos, o apóstolo aprofunda sua exortação: Mas os que querem ser ri-cos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências ("desejos", BAB, BJ, CH, NTLH, NVI) loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína (9). É verdade que nada ataca o homem com maior impetuosidade que o desejo de ganho financeiro, assim que der lugar em sua alma para este demônio da ganância. Os homens são ludibriados para pontos cada vez mais distantes dos princípios da honestidade e honra pelo prospecto de lucros fáceis. Quantos na vida pública se acham impotentes em resistir à tentação de obter vantagens ilícitas em fragorosa violação de escrúpulos outrora honra-dos! Paulo não exagerou os perigos que aguardam os que trilham esse caminho, quando disse que os tais afundarão num pântano de iniqüidade, acabando em ruína total.

O versículo 10 é igualmente mordaz na apresentação desta verdade: Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desvia-ram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. O apóstolo quer dizer que o amor do dinheiro é a raiz de males de todos os tipos. É lógico que nem toda espé-cie de males tem sua origem no amor do dinheiro. Não obstante, temos razão em afirmar que o amor do dinheiro é uma das fontes mais prolíficas do mal. Paulo não foi o primeiro a sentenciar o amor do dinheiro; este conceito ressoava em grande parte da literatura ética judaica e gentia do século I. Mas a exortação do apóstolo elucida a ame-aça especial à fé cristã. Sua análise relembra a advertência de Jesus: "Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Lc 16:13).

D. METAS E RECOMPENSAS DA VIDA PIEDOSA, 6:11-16

1. Fuja e Siga (6,11)

Depois de pintar em cores tão sombrias os males do desejo de lucro, o apóstolo volta a lidar com o bem-estar espiritual de Timóteo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade ("o amor", ACF, AEC, BJ, CH, NTLH, RA), a paciência, a mansidão. Paulo não poderia ter feito apelo mais eloqüente que este no qual ele distingue Timóteo como homem de Deus. Esta era a descrição habitual dos servos de Deus no Antigo Testamento. Ao usar esse título, o apóstolo fala da dignidade, da responsabilidade sublime e solene do cargo que Timóteo mantinha e que é mantido igualmente por todo líder cristão. A determinação de Paulo é: Foge destas coisas. O significado não é fugir somente da sedução das riquezas, mas de todas as atitudes más que foram expressas desde o capítulo 4. Há uma antítese interessante na ordem de fugir destas coisas e, de outro lado, seguir as virtudes particularmente designadas. É uma lista notável de virtudes que Paulo quer infundir. A lista começa com justiça, a mais inclusiva das virtudes; significa dar a Deus e aos homens o que lhes é devido. As três virtudes seguintes formam um grupo dirigido a Deus. Piedade é a cons-ciência reverente que tudo na vida é vivido na presença e sob os olhos de Deus. é a fidelidade que nos mantêm firmes, mostrando lealdade a Deus em todas as situações. Amor (agape) é a expressão de gratidão e louvor de nossa alma pela maravilha da graça redentora. Por fim, Paulo infunde paciência e mansidão, que podem ser traduzidas por "firmeza" (CH; "constância", BAB, RA; "perseverança", NVI) ; e "bondade" (RSV). Estas são as características da vida cristã conforme é vivida em contato e companheirismo com as pessoas. O contraste entre estas virtudes e os males que Paulo denuncia não podia ser mais impressionante.

2. Milite a Boa Milícia (6,12)

Este versículo nos traz a imagem mental de um treinador instilando coragem e espí-rito de luta em seu time pouco antes do início de um jogo decisivo: Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas (12). A figura de linguagem que o apóstolo usa é derivada mais das competições esportivas do século I do que da vida militar. Devemos entender que o verbo milita é a luta agonizante requerida caso a pes-soa quisesse vencer uma partida de luta romana. Paulo se servia de analogias visuais, tanto da vida do soldado quanto da do atleta. Todo cristão é chamado a batalhar a luta pessoal contra o mal em todas as suas formas. E, como destaca Kelly, "é de propósito que o imperativo está no presente, indicando que a luta é um processo contínuo. Por outro lado", continua Kelly, "o imperativo aoristo 'toma posse' sugere que Timóteo pode tomar posse da vida eterna (aqui concebida como o prêmio para o evento esportivo) imediata-mente e em um único ato".6 Assim, o atleta cristão desfruta do prêmio ao mesmo tempo em que ainda se engaja na competição.

Paulo diz que Timóteo foi chamado para esta campanha vitalícia. Na verdade, ele possuía um chamado duplo: o chamado para seguir a Cristo, que foi selado na confis-são pública de fé no batismo; e o chamado para pregar o evangelho, a cuja tarefa ele fora ordenado pelo próprio apóstolo e colegas que o ajudavam. Muitos intérpretes acham difícil determinar a qual destes chamados se refere a frase final do versículo. Esta tradu-ção interpreta que o chamado ocorreu "quando você deu o seu belo testemunho de fé na presença de muitas testemunhas" (12, NTLH). Contudo, seria mais adequado conside-rar que essa frase final é outra alusão que o apóstolo faz à ordenação que ele freqüentemente menciona (e.g., 4.14).

3. Incumbência Sagrada (6:13-16)

Estes versículos estão investidos de alto grau de solenidade: Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, que guardes este mandamento ("seu chama-do", CH; "sua missão", NTLH) sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo (13,14). Paulo deseja estampar na mente e consciência de Timó-teo a importância de ser fiel à responsabilidade impressionante que está sobre ele na função de homem de Deus e líder de sua santa igreja. Temos de considerar esta obrigação inviolável, na expectativa momentânea da volta de Cristo para julgar e recompensar. O apóstolo sempre se prendia ferrenhamente à esperança de que ele estaria vivo naquele glorioso Dia do Senhor. Mas aqui, diante de Timóteo, sua esperança é que o mais jovem possa estar vivo na ocasião para testemunhar essa consumação maravilhosa. Paulo nun-ca vacilou em sua certeza do retorno de Cristo; só a esperança de estar vivo no momento daquele evento é que lhe parece improvável agora. Mas bem que Timóteo poderia teste-munhar a vinda daquele Dia. A ele, o apóstolo diz: "Eu o encarrego de viver e trabalhar sempre mantendo nitidamente em vista aquele Dia".

Há solenidade na ordem do apóstolo, quando ele ressalta que todos os trabalhos e serviços de Timóteo são feitos sob os olhos de Deus, "que dá vida a todas as coisas" (13, CH; cf. BJ), e de Cristo, que não titubeou em sua confissão quando estava na presença de Pilatos. A consciência de que os olhos de Deus estão nele e a inspiração do exemplo corajoso do Senhor na hora da suprema prova dariam força ao coração e mãos do jovem. Há certo tom litúrgico nestes versículos. O apelo de Paulo à boa confissão que Cristo testemunhou diante de Pôncio Pilatos parece muito semelhante a uma frase no Cre-do Apostólico: "Sofreu diante de Pôncio Pilatos". Esta linguagem estabelece o tom apro-priado para a doxologia que se segue imediatamente.

A doxologia abrange os versículos 15:16: A qual, a seu tempo, mostrará o bem-aventurado e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. A primeira frase do versículo 15, a qual, a seu tempo, refere-se obviamente à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo do versículo 14. "Essa aparição Deus mostrará no devi-do tempo, que só Deus, na bem-aventurança eterna, domina" (NEB). Nosso Senhor de-clarou que estes grandiosos acontecimentos que se darão na consumação final são inter-calados pelo próprio poder do Pai (At 1:7). E é onde têm de ficar.

Scott disse que esta doxologia é "mais semelhante aos hinos de louvor do Apocalipse do que às doxologias de Paulo. A sugestão pouco improvável é que se trata de um hino cristão moldado na liturgia da sinagoga": Mas seja qual for a origem, é indiscutivelmente magní-fica. Rei dos reis e Senhor dos senhores (15) pode ser um ataque sutil ao ato de cultuar o imperador, prática que fazia parte do paganismo crescente que a igreja foi forçada a resistir. Aquele que tem, ele só, a imortalidade (16) "não a nega a outrem, mas apre-senta a singularidade da imortalidade divina no ponto em que só Deus a possui inerente-mente, sendo ele mesmo a fonte de toda vida".8 Esta é afirmação clara de sua transcendência e invisibilidade eterna — "aquele que vive em luz inatingível" (CH). Quando nos colocamos na presença de Deus, que palavras proferir? Paulo conclui este peã de louvor com a atri-buição de honra e poder, em lugar do mais habitual "honra e glória" (cf. 1.17).

E. A ADMINISTRAÇÃO ADEQUADA DAS RIQUEZAS, 6:17-19

1. O Perigo das Riquezas (6,17)

À primeira vista, estes versículos parecem uma queda súbita da sublimidade à trivi-alidade. Logo após a magnífica doxologia de Paulo, ele imediatamente se volta a proble-mas práticos e mundanos: Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abun-dantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos (17). Esta descida abrup-ta do tom apostólico, esta intrusão aparente de coisas terrenas, não é absolutamente intrusão. Na verdade, a intrusão são os versículos 11 a 16. No versículo 10, Paulo estava falando das riquezas mundanas e seus perigos potenciais. Mas nos versículos 11 a 16 ele divaga de modo totalmente paulino — e que esplêndida divagação! Agora, no versículo 17, ele retoma o tema que os parênteses inspirados tinham posto de lado.

Quando tratou este assunto pouco antes neste capítulo, o apóstolo tinha em mente as pessoas que almejavam riquezas. Aqui ele se dirige aos que já são ricos. Esta é revelação interessante sobre a situação econômica de pelo menos alguns membros da igreja em Éfeso. Nem todos os cristãos primitivos eram escravos e artesãos humildes. Havia homens de posse e boa situação financeira entre eles — e há perigo no aumento das riquezas. A sobriedade, empenho e prudência que o evangelho introduz na vida do crente têm de conduzir inevitavelmente ao aumento da prosperidade; e a prosperidade pode arruinar a fé cristã que é a base dessas novas disciplinas. Assim, as riquezas tornam-se inimiga da alma. E, como Paulo vê claramente, o principal perigo são os homens ficarem altivos ("arrogantes", NVI; "orgulhosos", BAB, BJ, NTLH, RA). Há algo relacionado às riquezas que promove um falso senso de segurança; é difícil ter muitas riquezas sem deixar de confiar nelas em certa medida. Paulo mostra discernimento ao se referir às riquezas, chamando-as incerteza das riquezas (ou "instabilidade da riqueza", BAB, BJ, RA).

Outra razão para evitarmos o orgulho relacionado às riquezas é que Deus... nos dá todas as coisas para delas gozarmos (17). Tudo é de Deus, tanto as riquezas quanto a capacidade de adquiri-las. Na realidade, tudo que o homem desfruta das satisfações da vida, sejam quais forem as formas em que se apresentem, vem da gene-rosidade de Deus.

2. A Verdadeira Mordomia das Riquezas (6.18,19)

Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis ("generosos em dar e prontos a repartir", AEC, RA; cf. BAB) ; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que pos-sam alcançar a vida eterna (18,19). Esta é a orientação cristã sobre o uso adequado das riquezas. Lembramos o conselho triplo de João Wesley dado aos metodistas que estavam prosperando: "Ganhem tudo que puderem, economizem tudo que puderem e dêem tudo que puderem".9 O dinheiro nunca compra a salvação; mas o uso adequado e cristão do dinheiro contribui para a formação do caráter cristão e nos capacita a agarrar a vida eterna com mais firmeza. Phillips traduz o versículo 19 claramente: "A segurança deles deve ser investida na vida vindoura, a fim de se certificarem de que terão parte na vida que é real e permanente" (CH).

SEÇÃO IX

APELO FINAL DE PAULO

I Timóteo 6:20,21

Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamo-res vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência; a qual pro-fessando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém! (20,21). Nes-tas palavras, o apóstolo resume a grande preocupação que o levou a escrever esta carta, e dá ao jovem sua exortação final. Kelly afirma que "o tom fortemente pessoal é sinal de que, como de hábito, Paulo acrescentou estas linhas finais de próprio punho".'

O apóstolo fala sobre o depósito que fora confiado a Timóteo, usando "um termo legal que conota algo que é entregue à guarda de outra pessoa".' É lógico que Paulo está se referindo à fé cristã, o "modelo das sãs palavras" (2 Tm 1.13), que Timóteo recebera do seu pai em Deus, o apóstolo. Timóteo é exortado a "fingir-se de surdo às conversas vazias e mundanas e às idéias contraditórias do assim chamado 'conhecimento"' (NEB; cf. NTLH, NVI). Em nossos dias, o termo ciência assumiu significado altamente especializado que torna seu uso no contexto exortativo de Paulo altamente enganoso. O apóstolo se refere aos falsos ensinos que ele denuncia ao longo da carta. Concernente a estas "contradições do que é falsamente chamado 'Conhecimento"' (Moffatt), Scott diz que "aqui, temos, tal-vez, a indicação mais clara nas epístolas de que o falso ensino era um tipo de gnosticismo. Seus representantes reivindicavam possuir uma 'gnose' ou conhecimento superior, em-bora, na opinião do escritor, eles estavam fazendo mal-uso de uma importante palavra".3 As pessoas que sustentavam estes pontos de vista "tinham errado o alvo no que tange à fé" (21, tradução de Kelly).

A carta termina com uma palavra de bênção: A graça seja contigo. Amém! (21). O pronome grego traduzido por contigo está no plural; portanto, a tradução correta é: "A graça seja convosco" (AEC, BAB, RA; cf. BJ, CH, NVI). Ainda que a carta do apóstolo fosse endereçada a Timóteo, é claro que ele tinha em mente toda a igreja efésia quando escreveu a bênção de despedida.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 versículo 3
Sãs palavras:
Ver 1Tm 1:10,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
* 6.1,2 Finalmente, Paulo aborda o problema de escravos que não haviam demonstrando devido respeito a seus senhores cristãos.

* 6.1 debaixo de jugo. Paulo fornece instruções a escravos em Ef 6:5-8; Cl 3:22-25 e Tt 2:9,10.

a doutrina. Presumivelmente isso está posto em contraste com o falso ensino que pode ter encorajado a insubordinação entre alguns dos escravos cristãos.

* 6:3-10 Paulo retorna pela última vez ao problema dos falsos mestres, destacando especialmente sua tendência de causar divisões e sua ganância. Isso leva-o a refletir sobre a perspectiva correta que se deve ter sobre a posse de bens materiais.

* 6.4 questões e contendas de palavras. A mania de contender era uma das principais características dos falsos mestres (1.4; 2Tm 2.14,23; Tt 3:9).

* 6.5 fonte de lucro. Talvez alguns dos falsos mestres, por motivo de cobiça, estavam buscando a posição de presbítero (v. 10; Tt 1:11).

* 6.6 contentamento. Cristãos podem viver contentes porque suas necessidades são satisfeitas por Cristo (2Co 12:9,10; Fp 4:11,13).

* 6.10 alguns... se desviaram da fé. Ver nota em v. 5.

* 6:11-16 Conforme fez anteriormente, Paulo prossegue seus comentários sobre os falsos mestres com exortações pessoais a Timóteo concluindo com uma maravilhosa doxologia.

* 6.12 Combate o bom combate da fé. Uma metáfora para a vida cristã, vista em termos de fidelidade a Cristo (2Tm 4.7).

Toma posse da vida eterna. Isto é, não tornar-se complacente. Enquanto a fé em Cristo dá início à nova vida (4.8), o alvo da vida cristã sempre é futuro (v. 19; 1.16, nota; Fp 3:12; 2Tm 4.8).

para a qual também foste chamado. Vida eterna não é algo que escolhemos naturalmente, mas algo para o qual Deus nos chama sobrenaturalmente (Rm 8:30).

boa confissão perante muitas testemunhas. Isso provavelmente se refere ao batismo de Timóteo. A "boa confissão" que alguém chegou a fé em Cristo conduz naturalmente ao "bom combate" de procurar viver fielmente a ele.

* 6.13 diante de Pôncio Pilatos, fez a boa confissão. Isso pode referir-se ao julgamento de Jesus perante Pilatos (Mt 27:11; Mc 15:2; Lc 23:3; Jo 18:33-37; 19.8-11). Porém, mais provavelmente é uma alusão à sua morte.

* 6.14 o mandato. Possivelmente uma referência a tudo quanto Paulo determinou a respeito da disciplina pessoal de Timóteo e seus deveres de ofício.

manifestação. A segunda vinda de Cristo (2Tm 4.1,8; Tt 2:13).

* 6.15 o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Essa expressão é aplicada a Cristo em Ap 19:16; cf. 17.14.

* 6:17-19 Havendo condenado o amor ao dinheiro e afirmado a futura orientação da esperança cristã, Paulo apresenta uma exortação para aqueles que se consideram ricos neste mundo (presumivelmente não de ganância).

* 6.17 para nosso aprazimento. Ver nota em 4.4

* 6.19 acumulem... sólido fundamento. Ver Mt 6:20.

se apoderarem da verdadeira vida. Ver nota no v. 12.

* 6.20,21 Paulo encerra a carta com uma incumbência final a Timóteo, mais uma vez no contexto do trato com os falsos mestres.

* 6.20 guarda o que te foi confiado. Isto é, a sã doutrina do evangelho (1.10,11; conforme 2Tm 1.14).

saber, como falsamente lhe chamam. Os falsos mestres enfatizam o “saber” (grego gnosis, donde provém a palavra gnosticismo; Ver Introdução a II Timóteo: Dificuldades de Interpretação).

* 6.21 A graça seja convosco. Essa conclusão abrupta, sem a costumeira saudação pessoal de Paulo, sugere que ele considerava bastante séria a situação tratada por ele. O uso do plural, como consta em alguns dos mais antigos manuscritos gregos: "vós" ("convosco" como em 2Tm 4.22; Tt 3:15) na bênção, sugere que Paulo desejava que a carta, embora endereçada à uma única pessoa, fosse lida para toda a igreja.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
6:1, 2 Na cultura do Paulo havia uma grande brecha social e legal que separava aos amos dos escravos. Mas como cristãos, os amos e os escravos chegaram a ser espiritualmente iguais, irmãos e irmãs em Cristo Jesus (Gl 3:28). Paulo não falou contra a escravidão, mas deu pautas para os escravos cristãos e os amos cristãos. Seu conselho para a relação amo/escravo pode ser aplicado à relação empregador/empregado de hoje em dia. Os empregados devem trabalhar com insto, mostrando respeito por seus empregadores. A sua vez, os empregadores devem ser justos (Ef 6:5-9; Cl 3:22-25). Nosso trabalho deve refletir nossa fidelidade e amor a Cristo.

6.3-5 Paulo disse ao Timoteo que se separasse daqueles que pregavam sozinho para fazer dinheiro, e daqueles que se desviavam dos sãs ensinos do evangelho e se envolviam em discussões que causavam dissensão na igreja. O conhecimento de uma pessoa a respeito de detalhes em matéria teológica não deveria converter-se na base para ense�orearse sobre outros ou para fazer dinheiro. Mantenha-se afastado das pessoas que só querem discutir.

6:6 Esta afirmação é a chave para o crescimento espiritual e a satisfação pessoal. Devemos honrar a Deus e centrar nossos desejos no ("piedade", veja-se Mt 6:33), e devemos nos contentar com o que Deus está fazendo em nossas vidas (veja-se Fp 4:11-13).

6.6-10 Apesar da entristecedora evidência em sentido contrário, a maioria da gente ainda acredita que o dinheiro traz a felicidade. Gente rica que anseia ser mais rica pode ser apanhada em um ciclo sem fim que só termina em ruína e destruição. Como pode você manter-se afastado do amor ao dinheiro? Paulo nos dá algumas instruções: (1) Tome consciência que um dia todas as riquezas desaparecerão (6.7, 17); (2) contente-se com o que tem (6.8); (3) cuide-se com o que esteja pensando fazer para ter mais dinheiro (6.9, 10); (4) ame às pessoas mais que ao dinheiro (6.11); (5) ame a obra de Deus mais que ao dinheiro (6.11); (6) compartilhe livremente com outros o que tem (6.18). (Veja-se Pv 30:7-9 para mais informação de como evitar o amor ao dinheiro.)

6:8 Com freqüência ajuda distinguir entre necessidades e desejos. Pode que tenhamos tudo o que necessitamos para viver, mas nos voltamos ansiosos e desconformes pelo que simplesmente desejamos. Como Paulo, podemos decidir estar contentes sem ter tudo o que desejamos. A única alternativa é ser escravos de nossos desejos.

6:10 A avareza conduz a toda classe de maldade: problemas matrimoniais, roubo, disputa entre sócios. Para governar a avareza deve controlá-la em suas raízes. Despoje do desejo de ser rico.

6.11, 12 Paulo utiliza verbos ativos e enérgicos para descrever a vida cristã: fugir, perseguir, brigar, jogar mão. Alguns pensam que o Cristianismo é uma religião passiva que prefere esperar até que Deus atue. Mas devemos ter uma fé ativa, obedecendo a Deus com valor e fazer o que sabemos que é correto. É tempo de que entre em ação? Não espere, atue!

6:13 O julgamento do Jesus ante o Pilato se registra nos Evangelhos: Mt 27:11-26; Mc 15:1-15; Lc 23:1-25; João 18:28-19.16.

6.13-16 Paulo conclui exortando ao Timoteo a que guarde "o mandamento", refiriéndose aos mandamentos que Cristo deu a sua igreja, ou possivelmente à promessa do Timoteo de servir a Cristo. A própria confissão de fé do Timoteo é comparada a de Cristo ante o Pilato.

6.17-19 Efeso era uma cidade opulenta e a igreja ali provavelmente tinha muitos membros ricos. Paulo aconselha ao Timoteo tratar com qualquer problema potencial ensinando que a posse de riquezas envolve uma grande responsabilidade. Os que têm dinheiro devem ser generosos, mas não devem ser arrogantes solo porque têm muito que dar. Devem tomar cuidado em não pôr, para sua segurança, sua esperança no dinheiro, a não ser no Deus vivente. Até se não termos riqueza material, podemos ser ricos em boas obras. Não importa quão pobres sejamos, sempre temos algo para compartilhar com alguém.

6:21 O livro de 1 Tmmoteo provê instruções para as Iglesias locais, incluindo normas para a adoração pública e requisitos para os supervisores (anciões e pastores), diáconos e operários especiais da igreja (viúvas). Paulo diz aos líderes da igreja que devem corrigir doutrinas errôneas e que devem tratar a todos com justiça e amor. A igreja não foi organizada para o benefício da organização, mas sim para que Cristo seja honrado e glorificado em meio dela. Enquanto estuda estas diretrizes, não passar por cima os aspectos mais importantes na vida da igreja: conhecer deus, trabalhar juntos em harmonia fraterna e levar as boas novas de Deus ao mundo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
E. A RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS Bond (6: 1-2)

1 Vamos todos quantos são criados sob o jugo considerem seus senhores dignos de toda honra, para que o nome de Deus ea doutrina não sejam blasfemados. 2 E os que têm senhores crentes não os desprezem, porque são irmãos; mas deixá-los servir-lhes o melhor, porque eles que participamos do benefício, são crentes e amados. Essas coisas ensinar e exortar.

A relação dos escravos de seus mestres apresentou um problema na administração Igreja primitiva. Desde objetivo de Paulo é a de transformar o treinamento das igrejas no caminho certo e evitar erros e escândalos, ele deve discutir a questão da relação escravo-master. Em várias de suas cartas, Paulo tinha dado instruções sobre ele (conforme Ef 6:5 ; Cl 3:22 ; Tt 2:9 e Fm 1:16)

1. Seu Orgulho Perigosa e avareza (6: 3-5)

3 Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e consenteth para não soar palavras, até mesmo as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, 4 ele se ensoberbece, não sabendo nada, mas delira acerca de questões e disputas de palavras, das quais inveja vem, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, 5 disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro.

Paulo começa a divisão final desta epístola descrevendo o personagem do mal e da influência de alguém que se opõe à verdade, cuja pureza Timotéo foi acusado de preservar. Se alguém ensina uma doutrina diferente do que todo o corpo da verdade divina que é projetada para produzir santidade prática, como ensinado pelo Apóstolo, e consenteth para não soar palavras , que dão saúde moral para o indivíduo e para a sociedade, ele é um falso mestre. Ele não mostra nenhum respeito pela autoridade apostólica, ou para as palavras do Senhor Jesus Cristo , ou com a doutrina que é segundo a piedade . Apesar de qualquer reivindicação desses falsos mestres que suas doutrinas são apenas novos aspectos da verdade, o resultado de aceitá-los seria a alienação de Cristo, cujo objetivo era fazer com que as pessoas santo e feliz. Esses falsos professores não recebem as suas doutrinas de Deus; eles são auto-originado e visam a promoção de seus interesses pessoais.

Esses hereges hipócritas são descritas por palavras simples. Tal pessoa está inchado ", um ignorante pomposo" (NEB), a auto-vaidoso; não sabendo nada , como deveria, pois ele inteiramente misapprehends os princípios do evangelho. Ele é "um homem do cérebro doente" (Macknight), delira acerca de questões e contendas de palavras . A palavra traduzida delira sugere alguém que é louco, ou que delira. Ele tem um apetite doentio que se recusa a verdade moral e espiritual, mas morbidamente aprecia brigas verbais e disputas acadêmicas. Fora deste combate palavra inveja vem, porfias, blasfêmias [e] mal suspeitas . Hiebert fala dessas coisas como elas são caracterizadas como "consequências sociais decorrentes de uma condição tão mentalmente doente." ciúme de presentes e sucessos de outros; contenda , que procura para a preeminência; grades , linguagem dura e veemente feito mais perigoso pelos falsos pontos de vista e motivos impuros daqueles que recorrem à sua utilização; e más suspeitas , ou suspeitas injustas ou insinuações maliciosas contra a honestidade dos motivos de quem discorda deles.

Tais disputas , brigas ou prolongadas e irritante, criar atrito na 1greja e revelam que os agitadores são homens corruptos de entendimento, e privados da verdade . "Sua" mente ", o órgão do pensamento moral e compreensão, está em um estado de corrupção e desintegração, não mais funcionando normalmente." Eles estão se aproximando, se não tiverem alcançado, a condição chocante descrito por Paulo em II Tessalonicenses. 2: 9-12 . "Pervertida no seu íntimo maior parte da vida, não tinham nem a susceptibilidade a verdade espiritual, nem poder para apreendê-lo." "Eles deixam seus poderes de raciocínio se tornar atrofiado" (NEB). Portanto, não é surpresa ao encontrá-los, considerando que a piedade é fonte de lucro . Eles não estavam preocupados com a demonstração da verdadeira piedade, mas com o avanço de seus próprios interesses mundanos. "Eles valorizavam o evangelho apenas como assegurou vantagem mundana em riqueza e posição social." Assim como Simão, o mágico (conforme At 8:14 ), eles iriam usar o poder do nome divino, e professar a abraçar o cristianismo, a fim para promover seus negócios e preferment social. Tal equívoco do cristianismo prova como imoral o caráter desses pretensos líderes é e demonstra a necessidade de cuidado na seleção de oficiais da igreja.

2. A relação entre a piedade e Riqueza (6: 6-10)

6 Mas a piedade com contentamento é grande ganho: 7 Porque nada temos trazido para o mundo, pois nem podemos levar nada para fora; 8 mas ter alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. 9 Mas os que querem ser ricos caem em um . tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, tais como os homens se afogar na ruína e na perdição 10 Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males: o que alguns depois de ter atingido foram desviados da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Embora Paulo "repudia o conceito pervertido que a piedade é um meio de fazer avançar um de interesses materiais, ... ele sabe que há um sentido", em que a piedade com contentamento é grande ganho nesta vida. É interessante observar a interpretação de Macknight da palavra grega eusebeia (piedade), que "nesta passagem significa, a fé na providência de Deus, renúncia a sua vontade, esperança de recompensa na vida futura, e um esforço consistente para agradar Deus; porque destas coisas piedade ou religião verdadeira consisteth. "William Barclay oferece um excelente estudo da palavra de piedade , descrevendo-o como "o produto de uma vida que é vivida à luz da eternidade."

Contentamento adicionado à piedade é grande ganho . Isto significa algo muito mais do que o orgulho, independência estóica e indiferença para com o lote um na vida, o que alguns filósofos ensinavam fez um homem rico. O homem de Deus tem essa consciência da presença de Deus dentro e confiança em Suas providências divinas para as suas necessidades que a sua alma se eleva acima de dependência de coisas como uma fonte de felicidade. Ele aprendeu "o segredo Pauline" que Paulo S. Rees descreve como estando "em um equilíbrio entre um cristão exterior apego às coisas materiais e um interior desapego deles. "

A insuficiência de recursos do homem para além de graciosa provisão de Deus para as suas necessidades está subjacente ao raciocínio do versículo sete. Porque nada temos trazido para o mundo, pois nem podemos levar nada para fora . A transitoriedade das coisas é definido em foco claro. Após uma breve estadia na terra, vamos sair dele como nós viemos para ele (conforme 1:21 ; Sl 49:16. ); portanto, é suprema loucura de colocar em perigo a alma em adquirir as coisas terrenas, que deve ser deixado para trás. A realização desta verdade deveria fazer um conteúdo com alimentos e cobertura , pois Deus prometeu suprir essas necessidades reais de quem "buscai primeiro o reino" (Mt 6:3)

11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas; e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 12 Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual foste chamado, e te confessar a boa confissão diante de muitas testemunhas. 13 Conjuro-te diante de Deus, que dá vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho da boa confissão, 14 que guardes este mandamento sem mácula, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo: 15 que em seus próprios tempo mostrará, que é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; 16 o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual sejahonra e poder eterno. Amém.

Paulo divaga novamente para fazer um apelo pessoal a Timóteo, um homem de Deus , em contraste com os impostores que fizeram um deus de ganho. Ele é um crente maduro, mas esta designação especial, parece pessoal, em vez de um título eclesiástico (conforme 1Sm 9:6 ). Significa um a quem Deus colocou a mão para o serviço e que tem respondido por viver tão completamente no reino espiritual que temporalidades apresentar nenhum recurso eficaz.

1. "Foge" (1Tm 6:11 ).

3. "luta" (1Tm 6:12 ), que é "o dom gratuito de Deus" (Rm 6:23 ). Ele é definido antes do homem como possível de realização nesta vida, mas não colocar dentro de sua mão, para cada um deve aceitá-la por si mesmo. Sua obtenção e sua retenção está condicionada à fé e obediência.

5. "Mantenha o mandamento" (6: 13-14)

Conjuro-te diante de Deus ... e de Cristo Jesus . Isto assemelha-se o ex-encarregado de Paulo em 1Tm 5:21 (ver comentários de lá). Ele ficou profundamente comovido com as verdades divinas comprometidos com Timóteo e a grave responsabilidade que lhe incumbem para defendê-los a todo custo, até mesmo o sacrifício da própria vida. Além das testemunhas humanas na confissão de Timóteo (v. 1Tm 6:12) houve testemunhas celestiais como verdadeiramente reais, como aqueles a quem ele viu. Embora invisível, eles estão testemunhando agora encarregado de Paulo a Timóteo. Deus ... dá vida a todas as coisas . Ele não só tem o poder de dar a vida, mas o poder de preservar viva aqueles a quem seus inimigos iria procurar maneiras de destruir. Cristo Jesus "deu testemunho de sua pessoa e obra redentora (conforme Jo 18:33 ; Jo 19:8)

A incerteza do retorno de nosso Senhor não é apenas um poderoso incentivo para uma vida santa, mas deve advertir contra a traição de sua confiança e encorajar a manter a sua firmeza na fé. No seu [ sua , a margem] próprio tempo ele deve mostrar . Estas e as seguintes palavras se referem à grandeza e glória de Deus, manifestada em Seu Filho Jesus Cristo, que certamente vai aparecer "no momento adequado" (NVI) ", na glória incomparável do Pai Celestial e Rei, que está a preparar-la. "Desde que o homem não sabe a hora, ele só pode adorá-lo e aguardar a sua vinda. Paulo, escrevendo sob inspiração divina, usa as mais altas expressões de enfatizar "a majestade e unicidade de Deus." O bendito e único Soberano: O único ". no universo possuidor de direito independente e soberania absoluta" Que toda a autoridade está em Sua mãos como a autoridade suprema do universo é visto em seus títulos gloriosos, o Rei dos reis e Senhor dos senhores . A leitura alternativa é significativo: "O Rei dos que reinam como reis e Senhor dos que governam como senhores" (conforme Ap 17:14 ; Ap 19:16 ).

As demonstrações próximos revelar a incompreensibilidade de Deus. o único que possui a imortalidade . Alguém disse:

Só Ele tem existência sem fim como sua propriedade essencial. Deus Filho e Deus Espírito Santo são co-eterno com o Pai; mas a sua vida é derivado e dependente dEle. Este é expressamente declarado por Cristo de Si mesmo: "Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu ele ao Filho também ter a vida em si mesmo (Jo 5:26 ). "

Só Deus é eterno, portanto, somente Ele tem a imortalidade.

Habita em luz inacessível revela Sua transcendência e sua invisibilidade. Literalmente, habitando luz inacessível ", dotado de uma natureza que a partir de seus atributos essenciais do poder e do amor e pureza deve ser rodeado por uma atmosfera de deslumbrante esplendor. ..." Honra e eterno poder é atribuído a ele que é "(1) Supreme Ruler of Universo; (2) vencedor da morte e dá a Vida; (3) Invisible em Sense, Real ao Espírito, e (4) o One to seja honrado e servido por toda a Eternidade ".

C. os perigos e possibilidades da RICH (6: 17-19)

17 Manda aos ricos deste mundo, para que eles Não te ensoberbeças, nem a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que dá todas as coisas para desfrutar; 18 que fazem o bem, que sejam ricos em boas obras, que sejam pronto para distribuir, querendo comunicar; 19 entesourando para si mesmos um bom fundamento para o tempo para vir, para que possam lançar mão da vida, que é a vida de fato.

A gravidade das condições morais e sociais em meio à qual Timotéo deve servir levou Paulo a oferecer mais uma palavra a respeito posses. Ele já havia lidado com os perigos de quem aspirava a riqueza e fez dele seu ídolo "e estavam prontos para sacrificar princípio e caráter em seu nome (conforme vv. 1Tm 6:6-10 ). Mas aqui ele está aludindo aos que estavam na 1greja, e que queria usar o que eles possuíam para a glória de Deus eo bem-estar do homem. " Manda aos ricos deste mundo . Desde o gozo das coisas é limitado parao mundo presente e não pode ser tomada fora dela quando se deixa, qualquer felicidade derivada deles é devido ao seu uso correto nesta vida.

Não te ensoberbeças nem ter ... esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus . Duplo perigo contra o qual foi emitido este aviso foram (1) highmindedness ou soberba, sendo ensoberbece sobre sua aquisição bem sucedida de riqueza, e (2) confiança injustificada na incerteza das riquezas . As coisas se deterioram e podem ser perdido ou roubado. Eles podem ser desperdiçado pelo uso excessivo ou investimento imprudente. Mas, quando a esperança é definido em Deus, que nos dá abundantemente todas as coisas para desfrutar de obediência à Sua direção quanto ao seu uso garante felicidade a ele que eles e para aqueles com quem elas são compartilhadas possui. O homem precisa fique atento para que tornam-se mais preocupado com o corpo do que com a alma.Posses não deve levar o homem a esquecer que as coisas realmente importantes são as do espírito.

O verdadeiro espírito de mordomia é revelado como (1) fazendo o bem que se pode ser rico em boas obras , ou "atos que são inerentemente bom e louvável", (2) pronto para distribuir , generoso, ou livre em dar (conforme Mt . Mt 10:8 ).

Isto não é feito a partir de um motivo egoísta, mas ele vai ser recompensado. Ao compartilhar as coisas materiais que não podem ser tomadas fora deste mundo e que são perecíveis (conforme 1Jo 2:15) um é que entesourem ... um bom fundamento para o tempo para vir . Isto oferece nenhum indício de salvação pelas obras, mas é uma declaração clara de que um crente boas obras , instigados pelo amor puro, seria recompensado nesta vida e na vida futura. Aqueles que vivem neste mundo, mas usar suas generosidades egoisticamente pode-se dizer que existem, mas eles não sabem a verdadeira vida . Aqueles que, desinteressadamente, dedicam-se à vontade de Deus pode ser dito ter captado a vida que é a verdadeira vida , em contraste com a vida que tem que ser "apoiado por tão incerto um suporte como riquezas." O contraste é tão grande quanto aquela entre deslocando a instabilidade das riquezas e da fundação firme e permanente de caráter divino.

D. A última exortação à fidelidade em guardar o depósito (6: 20-21a)

20 Ó Timóteo, guarda o depósito que está comprometida até ti , afastando-se os falatórios profanos e oposições do conhecimento que é falsamente chamados; 21 que algum professar, se desviaram da fé.

Paulo termina com uma exortação carinhoso e sincero de Timotéo em que ele reúne-se e enfatiza a substância de toda a epístola. Guarde o que está comprometida a ti . As doutrinas do evangelho foram depositados Timotéo como um dever sagrado para a custódia. Eles encarnam a fé. Eles são, na verdade o próprio cristianismo, pois eles dizem directamente respeito à pessoa e à obra redentora de Cristo. Este é o verdadeiro tesouro chefe do ministro, que deve ser preservado inviolada, apesar da fúria de seus adversários. A não ser fiel na defesa deste depósito seria como entregar "as jóias da coroa que Cristo nos deixou com a Sua Igreja."

Esta preservação da confiança envolverá afastando os falatórios profanos e oposições do conhecimento que é falsamente chamados . No entanto plausível e impressionante esses falsos mestres tentar aparecer, na realidade, as suas palavras são barulho vazio ", sutileza intelectual pueril e inútil, em oposição ao caráter moral prática do cristianismo."

Este era falso conhecimento que algum professar, se desviaram da fé . A referência é, sem dúvida, a gnosticismo incipiente com seus "antíteses dialéticos" (Harvey). Os gnósticos afirmavam ser os únicos que foram capazes de lidar com as questões intelectuais e éticos do dia. Eles procuraram a fazê-lo por um de dois extremos: (1) o ascetismo ou (2) libertinagem, cada um dos quais é fatal à sã doutrina e boas obras.

Aqueles que aceitaram essa falsa, filosofia anti-cristão inteiramente perdido a verdade do evangelho. Eles desviaram da fé e apareceu nos prados agradáveis ​​do Castelo da Dúvida até que eles foram presos pela gigante Desespero.

IX. A conclusão simples (1Tm 6:21 ; . Cl 1:1 Tessalonicenses 5:28 ; 2Ts 3:18. ). Sendo esta uma carta projetado principalmente para uso próprio de Timóteo, não há saudações a outros estavam em ordem. A palavra que você é plural, e poderia muito bem ser entendido como incluindo não só Timotéo mas os que com ele em Éfeso.

Se a conclusão a princípio parece abrupta (e alguns dizem que a saudação, conforme 1: 1-2 , é formal) será mais profundamente apreciada, se alguém se lembra que o fiel desempenho das funções de Timotéo só seria possível como graça divina foi transmitida -lhe.Por isso, em poucos, mas poderosos palavras Paulo ora para que a graça de Deus pode ser abundantemente derramado sobre seu servo. O ministro verdade não valorizar essa carta de um tal amigo com uma oração de encerramento!

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
Nesse capítulo, Paulo continua sua explanação de como a igreja deve ministrar aos diversos grupos da congregação, principalmente aos que podem causar problemas.

  • Para os servos (escravos) (6:1-2)
  • Os escravos eram parte integran-te da vida antiga; e estima-se que houvesse 60 milhões de escravos no Império Romano. Muitos escra-vos encontraram Cristo, mas, muitas vezes, seus senhores permaneciam descrentes; talvez, por isso, os escra-vos crentes eram propensos a deso-bedecer ou a reivindicar liberdade porque eram cristãos. Paulo incita- os a ser boas testemunhas para seus senhores não-salvos a fim de que estes pudessem aprender a respei-tar o nome de Deus e sua Palavra. Havia também o caso de escravos cujos senhores eram cristãos. Esses escravos sentiam-se tentados a tirar vantagem deles, mas Paulo proíbe esse tipo de comportamento. Veja Ef 6:02ss e 1Pe 2:18-60.

  • Para os encrenqueiros (6:3-5)
  • Alguns pregadores modernos dizem: "Não se preocupe com a doutrina; o que importa é a união". Nessa seção, Paulo refuta essa mentira: sempre que há desunião na igreja, é porque alguém não crê e não pratica a Pala-vra de Deus de verdade. Dever-se-ia observar e lidar com aqueles que en-sinam doutrinas falsas e não concor-dam com os ensinamentos de Paulo.

    O apóstolo apresenta um retrato claro dessas pessoas que causam pro-blemas na igreja. Elas são soberbas e querem ser importantes na igreja. To-davia, são ignorantes e "nada sabem" (v. 4). Na verdade, são doentes, pois a palavra "delira" significa "doença, do-ente". Elas se tornam espiritual mente doentes ao rejeitar a doutrina boa (sã). Elas se nutrem com questões va-zias e com o significado das palavras, em vez de se nutrirem das verdades da Palavra do Senhor; e tudo isso leva a invejas, porfias e blasfêmias cons-tantes, e não à piedade. Essas pessoas são "privadas" (destituídas) da verda-de; o único objetivo delas é o ganho pessoal. Se puderem usar a religião para alcançar seus objetivos, isso é tudo o que querem.

    Observe que Tt 3:10).

    O versículo 10 não afirma que o dinheiro seja a raiz de todo o mal, mas que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de mal. O dinheiro não é neutro, mas ba-sicamente aviltante e sujo. Jesus chamava o dinheiro de riqueza iníqua (Lc 16:9,Lc 16:11); Paulo cha-ma-o de "torpe ganância" (1Tm 3:3,1Tm 3:8; Tt 1:7,Tt 1:11). Podemos investir o dinheiro na eternidade, ao usá- lo para trazer os perdidos a Cris-to; ou ele pode levar o homem ao inferno, ao tornar-se seu deus. Lu-Ct 1:6 apresenta os dois exemplos. Podemos desobedecer qualquer dos dez mandamentos por causa do dinheiro. As pessoas, por cau-sa do desejo por dinheiro, negam a Deus, blasfemam o nome dele, roubam, mentem, matam, come-tem adultério e assim por diante. A cobiça de coisas materiais faz com que a pessoa se desvie da fé (erre o alvo), e isso leva à ruína. Ela procura prazer e encontra dor e sofrimento.

    A seguir, Paulo adverte Timó-teo, pois os líderes cristãos podem se desviar por causa de valores fal-sos e do desejo de ganhos materiais. Demas abandonou Paulo, porque amava o mundo (2Tm 4:10); Ju-das vendeu Cristo por trinta moe-das de prata. Veja que Paulo chama esse jovem pastor de "homem de Deus" (v. 11). Esse é um encoraja-mento e tanto! Observe também as três exortações: foge, segue, milita. Fuja dessas coisas — o orgulho, a cobiça, os ensinamentos falsos. Às vezes, correr é a melhor coisa para o soldado cristão fazer. Em 2 Timó-teo 2:22, Paulo ordena que ele fuja "das paixões da mocidade". Foi isso que José fez quando a esposa de Po- tifar o tentou (Gn 39). Mas não basta fugir. Também devemos seguir e mi-litar. Paulo aponta para o magnífico exemplo de Cristo em seu testemunho diante de Pilatos. Ele escreve: "Guardes este mandamento [...] até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo [...] Rei dos reis".

    Os versículos 17:19 trazem ins-truções claras para os ricos sobre como usar sua riqueza para a glória de Deus. Observe que ele os chama de "ricos deste mundo". É possível ser rico neste mundo, mas não dian-te do Senhor (veja Lc 12:13-42). Pri-meiro, essas pessoas devem ser hu-mildes e aceitar a riqueza como um serviço cristão a Deus. Elas devem manter os olhos no Doador, e não nas dádivas. Deus quer que os seus desfrutem das bênçãos da vida. A Bíblia usa o verbo "desfrutar"! Em Cristo, temos "todas as coisas para delas gozarmos", e as recebemos em abundância! Contudo, essas bênçãos materiais não são apenas para nosso usufruto, mas também para ser empregadas, usadas para a glória de Deus e para ganhar almas. Devemos usar o dinheiro para as boas obras, devemos compartilhá- lo; investir em coisas eternas e es-tabelecer uma boa fundação para o tempo por vir. Em Mt 6:0). Essa também é a obrigação da igreja de hoje; que sejamos fiéis em guardar o depósito e passá-lo aos outros!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21
    6:1-2 Servos (gr douloi, "escravos"). Trata-se aqui de crentes que pertencem a mestres pagãos. A submissão é atitude preconizada. Não se fala em imoralidade de estruturas sociais e muito menos sugere-se uma luta sangrenta numa causa revolucionária. O homem precisa de atitudes cristãs seja qual for a estrutura vigente. No v. 21 os escravos crentes dos mestres crentes não deviam confundir sua igualdade espiritual com sua desigualdade social.

    6.3 Palavras de nosso Senhor. O ensino de Jesus como padrão de fé.

    • N. Hom. 6.4,5 O caráter dos falsos mestres.
    1) Entendimento falso, v. 4. Apesar de nada entenderem, estão enfatuados com a idéia de serem sábios.
    2) Comunhão falsa, v. 4. Começa com invejas e suspeitas e logo parte para as altercações e brigas, v. 5.
    3) Piedade falsa, v. 5. A santidade original foi corrompida pelo desejo de ficar rico.
    6.6 Contentamento (gr autarkeia, "suficiência"). É aquilo que é suficiente em si mesmo. Conforme expressões semelhantes em 2Co 9:8; Fp 4:11. A piedade aliada a uma atitude de contentamento é preciosíssima (At 3:6).

    6.9 Caem. São precipitados para dentro da armadilha. Ruína e perdição. Salienta-se aqui mais a condição da alma do que o lugar da punição.

    6.10 Desviaram do fé. Indica que originalmente os falsos mestres se identificaram com a igreja e provavelmente estavam na liderança dela. Muitas vezes, os falsos mestres fazem todo o empenho para se infiltrar nas posições eclesiásticas chaves. Se atormentaram. Isto demonstra que o deus do materialismo é um deus cruel.

    • N. Hom. 6.11,12 A vida do ministro de Deus.
    1) Negativamente - foge continuamente da avareza (Foge, está no imperativo presente que implica em ação continua).
    2) Positivamente - segue continuamente os valores espirituais. (Segue, está no imperativo presente).
    3) Em todas as circunstâncias - defende a fé, "combate o bom combate", conforme a figura das competições atléticas em Fp 3:14.

    6.13 Diante de Pôncio Pilatos. Jesus proclamou perante Pilatos que Seu reino não é deste mundo (Jo 18:36), e que qualquer poder ou autoridade vem somente de Deus (Jo 19:11 e 14.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

    4)    Escravos (6.1,2)

    Uma proporção grande das primeiras comunidades de cristãos era constituída de escravos. Isso explica as freqüentes exortações dirigidas a eles nas cartas do NT. Gomo já foi observado com frequência, em nenhum lugar essas exortações assumem significado político, porém, se concretizadas, devem, no final das contas, dar o toque fúnebre a essa instituição deplorável. Aqui Paulo admoesta aqueles escravos que têm senhores pagãos a considerá-los dignos de todo o respeito. Deixar de mostrar essa deferência teria o efeito de levar o nome e a verdade de Deus ao desprezo e ridículo. Se o escravo tivesse a sorte de ter um cristão como senhor, não deveria se aproveitar dessa situação. O simples fato de serem irmãos em Cristo deveria gerar o respeito crescente. Com respeito ao serviço, deve ser considerado um privilégio, e na qualidade deve ser ainda melhor, visto que os que se beneficiam com isso são fiéis e amados.


    5)    Falsos mestres (6:3-10)

    Tendo recebido a ordem Ensine e recomende essas coisas, Timóteo agora recebe advertências acerca dos que vão contradizê-lo. Dois testes vão revelar se eles são ortodoxos. (a) a sã doutrina de nosso Senhor Jesus: É improvável que isso signifique palavras exatas do Salvador, mas, antes, as palavras saudáveis que se originam, e estão centradas, em

    Cristo, (b) o ensino que é segundo a piedade-. Uma referência à instrução que promove a piedade. Em seguida, é exposto o caráter desses mestres. Eles devem ser identificados por três coisas: orgulho, contendas e avareza. Embora ele seja orgulhoso, esse homem é rejeitado com uma frase curta: nada entende. Poderia ser chamado de “ignorante pomposo” (cf. NEB). Contencioso, ele briga acerca de palavras. Isso surge de um interesse doentio por controvérsias. O termo doentio (noseõ) está em forte contraste com a ou “saudável” doutrina do v. 3. Esse espírito de contenda produz uma hoste de coisas más (v. 4b). Esses indivíduos são “corrompidos” no juízo moral e privados da verdade. Eles têm somente um interesse comercial na fé e, assim, acrescentam a ganância aos seus pecados.

    Isso conduz a uma homilia acerca da atitude cristã em relação às riquezas. Engatando na expressão que a piedade é fonte de lucro como se fosse o slogan deles, Paulo faz concessões sobre sua veracidade, mas somente nos casos em que está livre de cobiça. contentamento (autarkeia) para o filósofo estoico continha o sentido de “independência de” e “indiferença às circunstâncias”. Para o cristão, tem um significado mais profundo, uma satisfação com a situação ordenada por Deus. A única outra ocorrência dessa palavra no NT está em 2Co 9:8, em que a ARA traz “ampla suficiência” (conforme Fp 4:10-50). Seguem as razões do contentamento. A primeira, em forma de provérbio (v. 7), lembra 1:21Ec 5:15 e a parábola de Lc 12:16-42. Destaca a futilidade de se concentrar naquilo que é de natureza temporal somente. Em segundo lugar, o contentamento requer o mínimo para a sua sustentação, somente o que comer e com que vestir-nos. Ambos são tópicos das promessas do Salvador (Mt 6:25-40). Em terceiro lugar, a cobiça tem resultados trágicos. A. S. Way traduz os v. 9,10 assim: “Mas os que suspiram por ficar ricos caem no laço da tentação e em muitos desejos tolos e nocivos que soterram os homens em buracos de ruína e destruição; pois o amor ao dinheiro é uma raiz de onde nascem todos os males. Alguns se apegaram a isso, desviaram-se da fé e se empalaram em muitas angústias”. Ele então acrescenta a interessante nota de rodapé: “A metáfora [...] pode ser tomada dos animais selvagens, que saltam após a isca pendurada sobre um fosso, caem nele e são empalados nas estacas abaixo”. A determinação de ficar rico, independentemente das desculpas oferecidas à alma, só pode resultar em desastre espiritual, e Paulo pensa com tristeza em algumas pessoas que, por causa do amor ao dinheiro [...] desviaram-se da fé.


    6) O “homem de Deus” (6:11-16)

    A escolha dessa expressão homem de Deus, com seu lembrete do profeta como homem de Deus para o momento, iria transmitir a Timóteo tanto encorajamento quanto desafio. Ele não deve se contentar simplesmente em fugir dos males que Paulo tem explanado, mas também buscar as virtudes em que consiste a verdadeira riqueza cristã. Parece provável que com o v. 12 Paulo retome a metáfora dos jogos (conforme 4:7-10). O competidor se engaja na competição mais nobre que existe, e é sustentado e impelido pela fé. Para ser bem-sucedido, ele precisa tomar posse da vida eterna. A fé traduz esse benefício futuro em bênção presente, ela possui suas posses. Foi a isso que Timóteo/«' chamado. A ocasião à qual o v. 12b faz referência tem sido compreendida de diversas formas: seu batismo, o ser destacado para a obra de Deus, ou a citação dele em alguma denúncia. Não importa o que ocorreu, o apelo é que Timóteo deve viver à altura do chamado de Deus e de sua própria confissão pública. Ser fiel vai custar caro, e assim o apelo de Paulo assume a forma de exortação: eu lhe recomendo. A formulação do v. 13 faz pesar ainda mais o tom solene, mas ao mesmo tempo ministra encorajamento. E pronunciado diante de Deus [...] e de Cristo Jesus, mas foi Deus que a tudo dá vida e é Jesus que não vacilou, pois enquanto estava diante de Pôncio Pilatos fez a boa confissão, embora completamente consciente de suas inevitáveis conseqüências.

    Vem agora então o conteúdo da recomendação (v. 14). O termo mandamento pode ser aplicado especificamente aos v. 11,12, ou de forma mais geral às determinações passadas a ele na hora do seu chamado e pela carta, mas é melhor tomá-lo no sentido mais amplo como sinônimo de “fé”, imaculado e irrepreensível. Termos que descrevem a condição em que o mandamento deve ser guardado, embora os adjetivos possam também ser uma referência ao próprio Timóteo em relação à maneira e motivação na execução das suas tarefas. E tudo precisa ser feito com vistas à manifestação do nosso Senhor Jesus Cristo. Nessa recomendação, há alegria, pois ela aponta para o triunfo de Cristo; há desafio aqui também, pois aquele dia será de exame e teste. A idéia desse evento glorioso que Deus fará se cumprir no seu devido tempo (conforme Mt 24:36; At 1:7) imediatamente desemboca na majestosa do-xologia. O seu tema é a glória incomparável de Deus. Ele é o único Soberano, o seu controle sobre o tempo e a história é absoluto. Ele é singular na sua supremacia, Rei sobre todos os reis, Senhor dos senhores. Sendo o único a possuir imortalidade inerente (conforme Jo 5:26), ele é também transcendente em santidade, habitando em luz inacessível — “brilhante demais para o olho mortal” (C. K. Barrett). A esse, a quem ninguém viu nem pode ver (conforme Êx 33:17-23; Jo 1:18), são atribuídas honra e poder para sempre, um clímax adequado para o tema da doxologia.


    7) Os ricos (6:17-19)

    E como se o autor temesse que suas palavras fortes acerca das riquezas nos v. 7-10 pudessem ser interpretadas no sentido de que é impossível um homem ser cristão e rico no presente mundo. Essa correção é feita imediatamente por meio do conselho dado nesses versículos. No aspecto negativo, eles não devem ser arrogantes, sempre uma tentação sutil para os ricos. Tampouco devem confiar na incerteza da riqueza (conforme Pv 23:4,Pv 23:5). Em vez disso, mesmo sendo afluentes, precisam pôr sua esperança no Deus que com mão generosa de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. O contraste com a perspectiva que os ascetas tinham de Deus é evidente. No aspecto positivo, Paulo considera essas riquezas, que tão facilmente poderiam enganá-los, um meio de fazer o bem. E exatamente a posse das riquezas que vai capacitá-los a se engajarem em boas obras, a serem generosos e prontos a repartir. Com uma mudança rápida de metáfora, o apóstolo retrata esse uso correto do dinheiro como acumular um tesouro e estabelecer um firme fundamento para a era que há de vir, idéias que bem podem ter sua origem no ensino do Sermão do Monte feito pelo Salvador. A frase final do v. 19, que está em correspondência próxima com Torne posse da vida eterna do v. 12, poderia expressar uma bênção presente desfrutada por aqueles que seguem essas recomendações.


    8) Apelo final (6:20-21)

    Paulo parece um tanto relutante para concluir a carta. A observação pessoal nesse apelo poderia indicar que ele escreveu essas frases com a própria mão. Timóteo recebe a recomendação de guardar o que lhe foi conftado. O depósito (parathêkê) do qual ele é administrador é a fé cristã (v. tb. 2Tm 1:12,2Tm 1:14; conforme 2Tm 2:2). Para executar corretamente a sua administração, ele vai precisar evitar aqueles ensinos que, apesar de suas afirmações exageradas e arrogantes, são vazios e profanos. A advertência é reforçada ainda pela triste observação de que ao professar os falsos ensinos alguns desviaram-se da fé.

    A carta é concluída com uma breve bênção que, como indica o plural vocês, foi dirigida não somente a Timóteo, mas a todos na igreja em Efeso e além dela que precisam de graça divina para obediência às verdades nela afirmadas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 3 até o 10
    IX. OUTRAS ADVERTÊNCIAS 1Tm 6:3-10

    É fácil a pessoa deixar-se desencaminhar pelos atrativos mundanos do ensino de alguns homens, e todavia tal ensino permanece sob condenação, por ser "diferente" (3) ou heterodoxo, visto como os que o propagam abandonaram claramente a lealdade espiritual fundamental, sendo indignas sua condição e conduta pessoais. Outrossim, o ensino deles causa violento conflito social, porque só serve para perverter o critério moral do homem, afastá-lo da verdade e obsedá-lo com a idéia de que o propósito da prática da piedade é lucro material (4-5). Não que não haja grande lucro na verdadeira piedade, mas somente quando se é livre de cobiça (6). Visto como não podemos acumular riquezas e levá-las conosco quando deixarmos este mundo, cumpre-nos ficar satisfeitos se temos alimento e com que nos vestir (7-8). Porquanto os que vivem preocupados em adquirir riquezas, são vítimas de engodo, caem em armadilha, ficam obsessos e inteiramente vencidos (9). Esse amor ao dinheiro é raiz que, se for deixada a crescer, só produz males de toda sorte. Os que se permitem ficar preocupados com ele, comumente se desviam da fé e se atormentam com muitas dores (10).

    Nos vers. 3 e 4 estabelece-se um contraste entre a doutrina "sadia" e os mestres "enfermos". Prova-se que um ensino é sadio (3), primeiro, se tem Cristo como autor e, segundo, pelo espírito de temor de Deus e pela conduta de quem o promove. Contrariamente, o falso mestre condena-se pelo ar de superioridade que assume, por sua falta de compreensão, e por sua mórbida obsessão pelo gênero de discussão que só produz contenda (4). No vers. 5 os particípios gregos (não adjetivos) descrevem perdas permanentes que tais pessoas sofrem; sua capacidade de julgamento moral é destituída, e ficam privadas da verdade. De sorte que têm por hábito supor que a piedade é meio de auferir lucro material. Lucro (5), no grego porismos, que significa virtualmente "bom negócio", isto é, fonte de lucro ou meio de adquirir vantagens materiais. A declaração feita no vers. 7 confirma a atitude implícita do apóstolo, nesta passagem, com relação a coisas materiais; a importância destas é apenas secundária e passageira; não são parte da personalidade, verdadeira e permanente, nem se transferem para a vida além-túmulo. No vers. 8 o verbo grego está no futuro do indicativo. Não é tanto uma exortação, como é afirmação dogmática de que este é o meio de se viver-contente contrariamente à atitude de meter na cabeça a idéia de adquirir riquezas. Concupiscências insensatas e perniciosas (9), isto é, desejos violentos, duplamente condenáveis, como negativamente estúpidos e positivamente prejudiciais. A preocupação mental de se ficar rico e o conseqüente esforço exagerado para atingir esse alvo resultam em perda negativa ("desvio da fé") e dano positivo. Comparando-se com o "bom negócio" da piedade, não compensa (10).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

    20. A Consciência Cristã Empregada (I Timóteo 6:1-2)

    Que todos os que estão debaixo do jugo como escravos consideram os seus senhores dignos de toda honra, de modo que o nome de Deus e nossa doutrina não pode ser falado contra. E os que têm os crentes como os seus mestres não ser desrespeitoso com eles, porque eles são irmãos, mas deixá-los atendê-los ainda mais, porque aqueles que participam do benefício são crentes e amados. Ensinar e pregar esses princípios. (6: 1-2)

    A nossa é uma sociedade que não colocar um valor alto no trabalho. De acordo com uma pesquisa, 70 por cento dos trabalhadores norte-americanos não gostam de seus empregos. Desses 70 por cento, 90 por cento disseram que não se sentem como se levantar de manhã para ir trabalhar. O trabalhador médio é consumido com conforto, lazer e materialismo. Ele vê o seu trabalho como um mal necessário para financiar suas indulgências. Essa mentalidade é resumida no pára-choque etiqueta popular que diz: "Eu devo, eu devo, tão fora ao trabalho que eu vou."
    Infelizmente, alguns desses trabalhadores infelizes são cristãos, que precisa ser lembrado de suas responsabilidades como empregados. A igreja de hoje tem necessidade de redescobrir uma teologia bíblica do trabalho.

    Essa teologia começa em Gn 2:15: "Então o Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para o cultivar e guardar". No jardim, antes da queda, o homem foi atribuído trabalho. O trabalho, portanto, não é um resultado da maldição, mas de design criativo de Deus para a realização do homem. O trabalho, no entanto, tornar-se mais doloroso e difícil após a queda.

    Para o crente, o trabalho é um dever sagrado. Um cristão vê tudo o que ele faz em referência à sua relação com Deus. Os reformadores ressaltou esse ponto. Não há nenhum aspecto da vida ou da conduta, no entanto, aparentemente insignificante, que não deve ser direcionado para a glória de Deus. Ninguém salientou a sacralidade de toda a trabalhar mais de Martin Luther:
    Para chamar papas, bispos, padres, monges e freiras, a classe religiosa, mas príncipes, senhores, artizans [sic], e trabalhadores agrícolas da classe secular, é um dispositivo especioso ... Para todos os cristãos realmente tudo e realmente pertencem para a classe religiosa, e não há diferença entre eles, exceto na medida em que eles fazem um trabalho diferente ... Assim podemos deduzir que não há, no fundo, realmente nenhuma outra diferença entre os leigos, sacerdotes, príncipes, bispos, ou, em terminologia romanista, entre religiosos e seculares, do que a de escritório ou ocupação, e não a do estado cristão. Todos têm status espiritual, e todos são verdadeiramente sacerdotes, bispos e papas. Mas os cristãos não todos seguem a mesma profissão ... Um sapateiro, um ferreiro, um fazendeiro, cada um tem a sua ocupação manual e trabalho;e, no entanto, ao mesmo tempo, todos são elegíveis para atuar como padres e bispos. Cada um deles a sua actividade profissional ou de artesanato deve ser útil para seus companheiros, e servi-los de tal forma que os vários comércios são todos dirigidos para o melhor proveito da comunidade, e promover o bem-estar do corpo e da alma, assim como todos os órgãos do corpo servir uns aos outros. ("Um apelo à classe dominante", em João Dillenberger, ed. Martin Luther: Seleções de seus escritos [Garden City, NY: Anchor Books, 1961], 407, 409, 410)

    Todo trabalho legítimo tem um valor intrínseco, porque é a arena em que os crentes vivem suas vidas cristãs. O cristianismo não é uma casa quente religião, mas que sobrevive e triunfos no mundo real. Os crentes mais comumente interagir com esse mundo no local de trabalho, uma vez que viver a sua fé em seus postos de trabalho. Eles são como uma "cidade situada sobre um monte" (Mt 5:14). Os cristãos devem estar preocupados que o seu comportamento no trabalho mostra aos outros o poder de Jesus Cristo para transformar uma vida. O desempenho do trabalho dos crentes vai trazer louvor ou blasfêmia ao nome de Deus. Todo o trabalho, seja direta ou indiretamente, é avançar o Reino de Deus. Mesmo os primeiros cristãos que eram escravos poderia glorificar a Deus, cumprindo fielmente os seus deveres.

    Aparentemente, a congregação sob a acusação de Timoteo estava lutando para manter uma ética de trabalho bíblico no mundo da escravidão. Paulo escreve esta passagem como um corretivo para eles nesta área vital. Para fazer isso, ele aborda dois pontos simples: Servir um mestre não-cristão, e que servem um mestre cristão. A instrução que ele dá é vital para qualquer funcionário Cristão em qualquer sistema social.

    Servir um não-cristão Mestre

    Que todos os que estão debaixo do jugo como escravos consideram os seus senhores dignos de toda honra, de modo que o nome de Deus e nossa doutrina não pode ser falado contra. (6: 1)

    A escravidão era um componente social integral do mundo greco-romano no primeiro século. Os escravos eram os funcionários que fizeram o trabalho para os seus senhores ricos. Era um esquema generalizado de emprego. Na verdade, toda a estrutura econômica do Império Romano dependesse disso. Para entender a escravidão, os crentes hoje devem despir suas noções preconcebidas sobre ele. Essas noções são tiradas em grande parte da escravidão racial do pré-Guerra Civil da América do Sul, que tem apenas algumas semelhanças com a escravidão no primeiro século Império Romano.

    No antigo Oriente Próximo, grande parte do trabalho de campo e trabalho a tempo parcial sazonal projeto foi feito por diaristas contratados (conforme Mt 20:1 e segs.). Escravos domésticos permanentemente empregado serviu como gerentes (Lc 16:1). Eles também podem ser adquiridos (Ex 21:7.) (Lv 25:39..). Os escravos podiam ser recebido como presentes (Gn 29:24), ou herdado (Lv 25:46). Ainda outros nasceram para os escravos e manteve-se nesse papel.

    O sistema não era perfeito, mas era viável. A maioria dos abusos veio dos corações dos homens maus, e não da própria instituição. Tais abusos podem ser encontrados em todos os sistemas de emprego, se a escravidão, o feudalismo, o comunismo ou capitalismo.
    O Antigo Testamento nunca proibiu a escravidão, mas cuidadosamente guardado os direitos dos escravos. escravos judeus não poderia ser realizada por mais de seis anos (Ex 21:2). Aqueles que vieram como escravos com uma esposa e filhos pudessem levá-los quando eles saíram. Aqueles dado uma mulher pelo seu mestre, no entanto, não poderia levá-la até que seu tempo acabou. Isso era necessário para proteger os direitos dos mestres. Os escravos que foram abusadas por seus senhores estavam a ser posto em liberdade (Ex. 21: 26-27). Os seus direitos religiosos, como a desfrutar do descanso sabático, também foram protegidos (Ex 20:10). Os escravos também gozavam de direitos civis. O assassinato de um escravo trouxe punição (Ex 21:20). Escravos estrangeiros que procuram asilo em Israel deviam ser protegidos (Deut. 23: 15-16). Os escravos tinham direitos económicos, incluindo o direito de possuir outros escravos (conforme 2 Sam. 9: 9-10). A nação de Israel ainda tinha escravos estaduais, semelhantes aos funcionários públicos (Js 16:10;.. Jz 1:28; Ed 8:20).

    Judeus escravos nos tempos do Novo Testamento foram igualmente protegidos. Eles estavam a ser tratados como iguais para o filho mais velho de uma família. Então protegidos foram eles que um velho ditado judaico foi: "Quem compra um escravo judeu compra-se um mestre."

    Gentil escravos nem sempre foram tão bem tratados, mas, no geral estavam em melhor situação do que diaristas. Os escravos tinham a sua alimentação, vestuário e habitação fornecidos, juntamente com um pequeno salário e segurança. Subtraindo-se os custos de alimentação, vestuário e habitação dos salários de um trabalhador de dia, muitas vezes deixou pior do que um escravo. A escravidão era, assim, um viável, se não ideal, sistema. Como no Antigo, o Novo Testamento chama a lugar algum para a sua supressão. Ao era do Novo Testamento, a escravidão foi diminuindo no Império Romano, embora ainda havia um grande número de escravos. Para Jesus e os apóstolos ter chamado a abolição da escravidão teria sido a de promover o desemprego e caos social. Além disso, a mensagem salvífica do Evangelho teria sido engolida na chamada para a reforma social. Eventualmente, a influência do cristianismo ajudou a pôr fim a formas abusivas de escravidão no Império Romano. (Para uma discussão mais aprofundada da escravidão, ver Colossenses e Filemon, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1992], 152-53, 201-35)

    A frase sob o jugo não tem de designar um relacionamento abusivo (conforme Mt 11:28-30.). Era uma expressão coloquial do serviço submisso, sob a autoridade de alguém. Slaves é a forma plural dos familiares palavra do Novo Testamento doulos , que designa uma pessoa em submissão a uma outra pessoa. Não tem nenhuma conotação-na verdade, pode ser uma designação nobre negativa inerente, como quando descreve nosso Senhor servindo ao Pai (Fp 2:7). A palavra, tanto em sua substantivos e formas verbais, é utilizado cerca de 150 vezes no Novo Testamento. Ela fala de escravidão de um crente ao seu Senhor (conforme Rm 1:1; Gl 1:10; 2Tm 2:242Tm 2:24; Jc 1:1), e de outros crentes (Gl 5:13).

    Duas passagens do Novo Testamento ilustram o significado de doulos . Em Mt 8:9 nos dá uma visão mais aprofundada o significado da palavra:

    Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: "Venha imediatamente e sentar-se para comer"? Mas ele não vai dizer-lhe: "Prepare-se algo para eu comer, e vestir-se adequAdãoente e serve-me até que eu tenha comido e bebido, e depois você vai comer e beber"? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizer: "Somos escravos inúteis, fizemos apenas o que devíamos ter feito."
    Um escravo foi exigido para desempenhar funções que lhe são atribuídos por um outro que estava sobre ele em autoridade.

    Mestrado é de despotes , a partir do qual a nossa palavra Inglês "déspota" deriva. Ao contrário da palavra em Inglês, no entanto, o termo grego não carrega a conotação de dura, cruel e abusivo. Ele simplesmente se refere a alguém com autoridade absoluta, irrestrita, e foi mesmo usada de nosso Senhor Jesus Cristo (2Tm 2:21; 2 Pedro 2:. 2Pe 2:1; Jd 1:4). Claramente, estes são os empregadores não-cristãs, como indicado pela observação de qualificação no versículo 2, "e que aqueles que têm os crentes como os seus mestres." Isso se aplica a qualquer um que é uma autoridade sobre o crente no trabalho. Não há vínculo espiritual, mas não há um vínculo de direito.

    Os crentes deveriam considerar esses mestres não-cristãs como digno de toda a honra. Hēgeomai ( respeito ) refere-se a uma estimativa com base em critérios objectivos, e não sentimentos internos. Os crentes devem ter respeito e uma correcta avaliação da autoridade de seus empregadores, independentemente de como eles se sentem sobre eles.

    A correta avaliação vai encontrar um empregador digno de toda a honra. Junto com as viúvas (5:
    3) e anciãos (5:17), os empregadores estão a receber a honra. Aqui não inclui apoio financeiro, mas o respeito e serviço obediente. Mesmo aqueles empregadores que são duras e injustas devem ser honrados por causa de seu papel como superiores no local de trabalho. Pedro escreveu:

    Servos, sede submissas a seus mestres com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis. Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus, um homem carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente. Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas se, quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus. (I Pedro 2:18-20)

    Os mestres razão serão tão honrado é para que o nome de Deus e nossa doutrina não pode ser falado contra. atitudes e comportamentos dos crentes nas suas relações diárias no trabalho afetam o modo como as pessoas percebem a Deus e nossa doutrina, este último, sem dúvida, uma referência particularmente ao evangelho. Aqueles que não conseguem honrar seus empregadores fará com que Deus ea verdade cristã a ser falado contra. Seus empregadores iria questionar que tipo de Deus eles serviram, que os levaria a preguiça, insubordinação, ou hostilidade. Eles também iria questionar o poder do evangelho para transformar uma vida. RCH Lenski escreve:

    Se um escravo Cristão desonrado seu mestre de qualquer forma por desobediência, agindo de forma desrespeitosa, falando vergonhosamente de seu mestre, a pior conseqüência não seria a surra que ele iria receber, mas as maldições que ele causaria seu mestre para arremessar a Deus este miserável escravo , sua religião, e o ensinamento que ele tinha abraçado: "Então é isso que esta nova religião ensina seus convertidos!" Em vez de trazer honra ao verdadeiro Deus e no evangelho de seu nome alto e santo, como todo cristão deve estar ansioso para fazer, este escravo traria o oposto, para deleite do diabo. ( A Interpretação dos Epístolas de São Paulo aos Colossenses, aos Tessalonicenses, a Timóteo, a Tito, e Filemon [Minneapolis: Augsburg, 1964], 694-95)

    Apóstata Israel trouxe vergonha em o Nome de Deus por sua insubordinação e falta de vontade de obedecer ao seu Senhor e Mestre. Paulo escreve deles em Romanos 2:23-24: "Você que te glorias na lei, através de sua transgressão da lei, não é desonrar a Deus para" o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você ", assim como ele? Está escrito "(conforme Is 52:5). A conexão de vida piedosa para o evangelismo é evidente a partir do versículo 11-14:

    Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual, procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo; que deu a si mesmo por nós, para que Ele nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
    Os cristãos têm uma responsabilidade divinamente ordenado a viver a sua fé no local de trabalho. Ter uma atitude correta de submissão e respeito, e realizando um trabalho de qualidade, são pré-requisitos necessários para proclamar um evangelho crível.

    Servindo um Mestre Cristão

    E os que têm os crentes como os seus mestres não ser desrespeitoso com eles, porque eles são irmãos, mas deixá-los atendê-los ainda mais, porque aqueles que participam do benefício são crentes e amados. Ensinar e pregar esses princípios. (6: 2)

    A tentação para aqueles com mestres cristãos era de esperar privilégios especiais por causa de sua igualdade em Cristo. Certamente não era incomum para um crente maduro para ser empregado por um um imaturo, ou até mesmo para um ancião da igreja para trabalhar para alguém que não estava na liderança da igreja. Isso poderia levar a um conflito, se o trabalhador não seguiu o plano de Deus para eles no local de trabalho. Gl 3:28 diz: "Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus." Esse versículo, no entanto, não elimina distinções raciais, sociais ou sexuais. Judeus e gregos, escravos e homens livres, e homens e mulheres mantêm o seu carácter distintivo, apesar da sua igualdade espiritual. O mesmo é verdadeiro para escravos e senhores. Esse versículo não fornece nenhuma licença para aqueles que têm os crentes como os seus mestres para deixar de honrá-los. Aqueles que são líderes na igreja devem ser seguidos por todos na igreja (He 13:17), mas isso não transitar para o local de trabalho.

    Os cristãos que trabalham para outros cristãos devem não ser desrespeitoso com eles, porque eles são irmãos. Kataphroneō ( ser desrespeitoso ) significa, literalmente, "pensar para baixo." Os crentes não devem subestimar a autoridade de seus empregadores cristãos, tratando-os como iguais no trabalho. A atitude de trabalho submissa e comportamento deve ser mantida. Porque os empregadores crentes são irmãos não justifica a presunção, ou assumindo privilégios especiais. Também não podem abusar da sua relação espiritual com o seu empregador por ser insubordinado, ou dar menos de um dia de trabalho honesto.

    Aqueles com os empregadores cristãos devem servi-los ainda mais, porque aqueles que participam do benefício são crentes e amados. Aqueles com mestres incrédulos estão a fazer o seu melhor em servi-los. Quanto mais deve aqueles com senhores crentes servir -los? Nesse caso, aqueles que participam do benefício são crentes e amados, irmãos em Cristo. Os crentes devem "fazer o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé" (Gl 6:10). A frase crentes e amados descreve adequAdãoente os cristãos. Eles sãocrentes em Deus, e amado por Ele.

    Duas outras passagens dos escritos paulinos lidar com empregados cristãos:

    Escravos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus com o coração. Com boa vai prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que tudo o que boa coisa cada um faz, isso ele vai receber de volta do Senhor, quer escravos, quer livres. (Ef. 6: 5-8)

     

    Os escravos, em todas as coisas obedecer aqueles que são os seus mestres na terra, e não com serviço externo, como aqueles que simplesmente agradar a homens, mas com sinceridade de coração, temendo ao Senhor. Faça o que fizer, faça o seu trabalho de coração, como para o Senhor e não para os homens; sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança. É o Senhor Cristo, a quem você serve. Pois quem faz injustiça receberá as conseqüências do mal que ele fez, e que, sem acepção de pessoas. (Colossenses 3:22-25)

    A partir dessas passagens podemos resumir vários princípios de conduta para os crentes no trabalho. (Para uma exposição completa dessas passagens, ver Efésios, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1986], e Colossenses e Filemon, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1992])

    Em primeiro lugar, os crentes devem servir os seus empregadores obedientemente (Ef 6:5.). Eles devem obedientemente, submissamente responder às ordens do seu empregador.

    Em segundo lugar, os crentes devem servir os seus empregadores completamente (Ef 6:5.). Eles são para levar a cabo as tarefas que lhes são atribuídas, a menos que fazê-lo seria violar a lei de Deus (conforme At 5:29).

    Em terceiro lugar, os crentes devem servir os seus empregadores respeitosamente (Ef 6:5). Devem servir voluntariamente, não com tristeza.

    Em quinto lugar, os crentes devem servir os seus empregadores excelentemente ", como a Cristo" (Ef 6:5.). Eles devem fazer o seu trabalho com o melhor de sua capacidade.

    Em sexto lugar, os crentes devem servir os seus empregadores diligentemente ", não por meio de servindo à vista" (Ef 6:6.). Eles não devem colocar em um show para o patrão, trabalhando duro só quando ele está assistindo.

    Em sétimo lugar, os crentes devem servir os seus empregadores, humildemente, não ", como para agradar aos homens" (Ef 6:6.). Eles não são para mostrar aos congraçar-se com os outros.

    Em oitavo lugar, os crentes devem servir os seus empregadores espiritualmente ", fazendo a vontade de Deus de coração" (Ef 6:6).Recompensas eternas dos crentes serão afetados por seu desempenho no trabalho.

    Paulo termina exortando Timóteo para ensinar e pregar esses princípios (conforme 4:11). Os verbos no tempo presente indicam que era para ser uma prática constante de Timóteo, refletindo que esses princípios são fundamentais para a vida e de evangelização cristã, e que eles não são amplamente praticadas. Na arena do local de trabalho, como em tudo na vida, os crentes devem buscar a glorificar seu Senhor (1Co 10:31).

    Estatuto social e económico dos cristãos como escravos, mestres, homens livres, empregadores ou empregados não tem nenhuma relevância eterna. Todos esses papéis passarão com o mundo, de modo que se concentrar no que é eterno, e não sobre o sistema social ou o nosso lugar nele. Paulo escreve:

    Fostes chamados, enquanto um escravo? Não se preocupe com isso; mas se você é capaz também de se tornar livre, prefiro fazer isso. Pois aquele que foi chamado no Senhor, enquanto um escravo, é liberto do Senhor; Da mesma forma que ele, que foi chamado enquanto livre, é escravo de Cristo ... A forma deste mundo passa. (1 Cor. 7: 21-22, 1Co 7:31b)

    Não é o papel da Igreja para minar os alicerces da ordem social através da promoção da rebelião. Pelo contrário, os crentes devem estar em conformidade e obediente em seus postos de trabalho e, assim, a dar testemunho de que a graça de Jesus Cristo transformou suas vidas.


    21. A patologia dos Falsos mestres (I Timóteo 6:3-5)

    Se alguém defende uma doutrina diferente, e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende; mas ele tem um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre as palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas e atritos constantes entre os homens de mente depravada e privados da verdade, cuidando que a piedade é um meio de ganhar. (6: 3-5)

    Ao longo da história, epidemias mortais têm devastado a humanidade. No século XIV, o infame "Black Morte" (um surto de peste bubônica) mataram milhões na Europa. A cólera, difteria, malária e outras doenças devastaram vilas e cidades. Nossa geração tem testemunhado a rápida propagação da doença fatal Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Mais mortal do que qualquer uma dessas doenças, entretanto, é a praga do falso ensino que tem afligido a igreja ao longo de sua história. Enquanto doença pode matar o corpo, falso ensino condena a alma.
    Como AIDS e da peste, falso ensino tem, uma patologia observável definitivo. (Patologia é o estudo dos elementos da anormalidade que caracterizam uma doença.) Os cientistas estudam a patologia de uma doença para melhor equipar-se a reconhecê-la e combatê-lo.
    Cada líder na igreja deve ser um patologista espiritual, capaz de discernir os desvios de saúde espiritual. Só então ele será equipado para diagnosticar a doença mortal de falso ensino, e para fazer o que é necessário verificar a sua propagação entre o seu povo. Paulo alertou para o perigo sutil de mentiras satânicas, descrevendo as suas fornecedores como

    falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15)

    Leva um cuidadoso discernimento para ver que a luz é realmente escuridão.
    Paulo escreve estes versos para ensinar Timoteo como diagnosticar trevas satânicas que aparece como luz divina. Ele dá sete sintomas que identificam as pessoas infectadas com a doença espiritual do falso ensino: a sua marca, atitude, mentalidade, efeitos, causa, condição e motivo.

    O Marcos dos Falsos mestres

    Se alguém defende uma doutrina diferente, e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, (6: 3)

    Doenças físicas têm sintomas, ou marcas, pelo que podem ser diagnosticados. O mesmo é verdadeiro para falso ensino. Os infectados por ele irá se manifestar certas características. Se introduz uma cláusula condicional de primeira classe e assume realidade. Já havia alguns em Éfeso que eram portadores da doença de falso ensino (conforme 1: 3-4, 6-7, 20; 4: 1-5). Qualquer um indica Paulo não queria limitar a sua advertência para qualquer específico ensino ou professores. Ele dá um aviso genérico englobando todos os falsos ensinamentos. Ele inclui tudo Timoteo enfrentado, bem como todo o falso ensino da igreja seria posteriormente encontrar.

    A primeira marca, ou sintoma, dos falsos mestres é o que afirmam. Um falso professor defende uma doutrina diferente. Defende uma doutrina diferente é a partir heterodidaskaleō , uma palavra composta de heteros ("outros") e didaskaleō ("ensinar"). Ele descreve qualquer ensinamento que contradiz a revelação de Deus nas Escrituras. Tal ensino é heterodoxia em vez de ortodoxia.

    O ensino falso pode assumir muitas formas. Ela pode negar a existência de Deus, ou ensinar erro sobre Sua natureza e atributos. Pode negar a Trindade. Erro sobre a pessoa e obra de Cristo também é comum em sistemas falsos. Aqueles que negam seu nascimento virginal, a perfeição sem pecado, morte substitutiva, ressurreição corporal ou futuros retorno mostrar sinais de uma infecção perigosa. Falsos professores também ensinam o erro sobre a natureza, Pessoa, e obras do Espírito Santo. No entanto, outra cepa da doença de ensino falso nega a autenticidade, a inspiração, autoridade ou infalibilidade das Escrituras. Essa tensão é particularmente virulenta na igreja hoje.

    Para identificar os portadores da doença espiritual, os crentes devem ser bem fundamentadas nas Escrituras. Aqueles que conhecem a Palavra irá facilmente detectar o ensino contrário a ela. Eles serão jovens espirituais, que superaram o maligno porque eles são fortes no conhecimento da Palavra de Deus (1Jo 2:14). Desde o maligno atua principalmente em falsos sistemas de religião, isso indica um nível de maturidade que a sã doutrina tem sido colocada como uma base sólida. Jovens espirituais, através do conhecimento da Palavra que permanece nele, superar as mentiras de Satanás. Aqueles que cresceram sendo bebês espirituais do passado através de seu conhecimento da sã doutrina pode ver de erro para o que é.

    Em seu discurso de despedida aos anciãos de Éfeso, Paulo lembrou-lhes a responsabilidade de diagnosticar e lidar com o erro:

    Não me esquivei de vos anunciar todo o propósito de Deus. Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. (Atos 20:27-32)

    Após alertando-os sobre a ameaça de falsos mestres, Paulo apontou o único antídoto, a "palavra de Sua graça." De acordo com Ef 6:17, arma ofensiva do cristão contra o falso ensino é a "espada do Espírito, que é a palavra de Deus." Paulo define um verdadeiro líder espiritual como um "nutrido com as palavras da fé e ... a sã doutrina" (1Tm 4:6; 2Tm 2:2).

    Outra marca de falsos mestres é o que eles negam. Seu ensino não só afirma erro, mas também não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo. Proserchomai ( de acordo com ) é no tempo presente, indicando falsos mestres estão em um estado contínuo de não concordar com as palavras de som. Som é de hugiainō , a partir do qual a palavra Inglês "higiene" deriva. Falso professores não estão de acordo com as palavras espiritualmente saudáveis ​​e benéficos. Que os crentes precisam prestar atenção ao som, ensino saudável é repetidamente enfatizado nas Epístolas Pastorais (conforme 1Tm 1:10; 2Tm 1:132Tm 1:13; Fm 1:1; Tt 2:1; conforme 1 Ts 1:.. 1Ts 1:8; 2Ts 3:12Ts 3:1, Jesus advertiu:

    Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros, nem figos dos abrolhos, são eles? Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Então, você vai conhecê-los pelos seus frutos.
    Em vez de piedade, a vida dos falsos mestres será caracterizada pelo pecado. Pedro descreve-los graficamente como

    aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Daring, obstinado, que não tremem quando eles insultam majestades angélicas, enquanto que os anjos que são maiores em força e poder, não traga um julgamento injúria contra eles diante do Senhor. Mas estes, como animais irracionais, como criaturas de instinto de ser capturado e morto, injuriando onde eles não têm conhecimento, vai na destruição dessas criaturas também ser destruídos, sofrendo errado, como os salários de fazer errado. Eles contam-se um prazer para deleitar-se durante o dia. Eles são manchas e imperfeições, deleitando-se em seus enganos, como eles festejar com você, com os olhos cheios de adultério e que nunca parar de pecar, seduzindo as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos malditos; deixando o caminho direito, eles desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça, mas ele recebeu uma repreensão pela sua própria transgressão; para um jumento mudo, falando com uma voz de um homem, impediu a loucura do profeta. Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para quem a escuridão negra foi reservados. Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção; pelo que um homem é vencido, por isso ele é escravizado. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Por que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento que lhes. Aconteceu-los de acordo com o verdadeiro provérbio: "O cão voltou ao seu próprio vômito", e, "A porca, após a lavagem, retorna a revolver-se no lamaçal." (II Pedro 2:10-22; conforme Jd 1:4), conversa inútil que revela apenas a sua atitude arrogante. Esse homem era Simão, o mágico, que "[reivindicada] para ser alguém grande" (At 8:9).

     

    Os falsos mestres têm um senso inflado de sua própria importância, não hesitando em se rebelar contra Deus e Sua Palavra. Isso apenas confirma, no entanto, que eles estão infectados com uma doença espiritual mortal.

    A Mentalidade dos Falsos mestres

    e não entende nada; mas ele tem um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre palavras, (6: 4b)

    Apesar de um falso mestre pode ser preenchido com orgulho sobre seu suposto conhecimento, na realidade ele . não entende nada Toda a sua inteligência se imaginava, fingiu bolsa de estudos, e supostamente mais profundas percepções eleva-se a mera loucura para Deus (Rm 1:22;. 1 Cor. 2 : 9-16). Na falta de visão sobre a verdade espiritual, a sua sabedoria "não é aquele que desce do alto, mas é terrena, natural, demoníaca" (Jc 3:15). Aqueles que conhecem e acreditam que a Palavra de Deus tem muito mais a percepção da realidade espiritual do que o herege mais educado.

    Em vez de focalizar a verdade, falsos mestres têm um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre palavras. Sua doença envolve uma preocupação com perguntas inúteis e combates mais palavras. Questões traduz zētēsis , que remete para a marcha lenta especulações. Logomachia ( disputas sobre palavras ) significa, literalmente, "batalhas de palavras." Os falsos mestres fazem pouco mais do que discutir sobre a terminologia. Eles entrar em teorias pseudo-intelectual, e não em estudo produtivo e submissão à Palavra de Deus.

    Há muitos exemplos de tal teorização especioso. A Bíblia ensina que Deus criou o universo em seis dias literais de vinte e quatro horas (Gn 1:5, Gn 1:13, Gn 1:19, Gn 1:23, Gn 1:31; conforme Ex 20:11.). Alguns, intimidados pela teoria cientificamente falida da evolução, que rejeitam a verdade bíblica claramente. Em vez disso, eles optam por posições de compromisso, tais como a evolução teísta ou criacionismo progressivo. Ao fazer isso, eles esperam para acalmar os defensores militantes da evolução.

    Outros, acovardados pelos "resultados garantidos de alta crítica", são discípulos do Documentário Hipótese completamente desacreditado. Essa visão esculpe-se o Pentateuco e atribui sua autoria a quatro (ou mais) de fontes imaginárias, o J (Yahwista), E (Elohimist), D (deuteronomista) e P (Sacerdotais) fontes. Essa teoria é completamente desprovida de suporte manuscrito, e ao contrário das palavras de nosso Senhor, que afirmou a Mosaic autoria do Pentateuco (conforme Mc 7:10; Mc 12:26; Lc 24:44). No entanto, os seus devotos marcham sob a bandeira da bolsa "objetiva" e imaginar que tal negação da Escritura qualifica-los como intelectuais. Em vez de ser humilhado e temeroso sobre tais desvios, eles são orgulhosos de sua ignorância.

     

    O Novo Testamento também foi submetido a sua quota-parte de batalhas de palavras. Praticamente todos os livros do Novo Testamento tem sido atacada pelos críticos que negam a visão tradicional de sua autoria. Muitos se recusam a aceitar os Evangelhos como relatos históricos diretos. Eles preferem em vez de vê-los como um conjunto de mitos inventados pelos seguidores equivocadas de Cristo após sua morte.
    Tais especulações infrutíferas são em última análise doutrinas de demônios. Para praticá-las é um sinal de doença espiritual.

    Os Efeitos de Falsos mestres

    a partir do qual surgem inveja, contenda, linguagem abusiva, suspeitas malignas e atritos constantes (6: 4-C-5-A)

    Como observado anteriormente, o falso ensino não passar no teste da verdade, porque não consegue produzir piedade. Uma segunda maneira que não se encontra na sua incapacidade de produzir a unidade. As batalhas de palavras dos falsos mestres resultar em caos e confusão. A inveja é o descontentamento interno com as vantagens ou popularidade que gozam os outros. Isso resulta em conflitos, que muitas vezes se manifesta na linguagem abusiva de injúria e calúnia. Essa linguagem abusiva consiste de suspeitas malignas, o que significa atribuir maus motivos para alguém. O resultado líquido de falso ensino é constante atrito. Os falsos mestres constantemente esfregar uns aos outros de forma errada. Isso ajuda a espalhar a sua doença espiritual, tanto quanto ovelhas pode esfregar juntos e infectar o outro. O ensino falso nunca pode produzir unidade. Só a verdade unifica.

    A causa dos Falsos mestres

    entre os homens de mente depravada (6: 5b)

    A causa externa de falso ensino é engano satânico (conforme 4: 1). A causa interna, no entanto, é o depravado ou não regenerado mente do falso professor. "A mente posta na carne", escreve Paulo, "é hostil para com Deus" (Rm 8:7). Como resultado, "Deus os entregou a uma disposição mental reprovável" (Rm 1:28; conforme Ef. 2: 1-3; 4: 17-19.).

    Não ter "a mente de Cristo" (1Co 2:16), falsos mestres podem produzir apenas erro.

    A condição dos Falsos mestres

    e privados da verdade, (6: 5-C)

    A condição de falsos mestres é crítica; eles estão em um estado de apostasia. Privados é de apostereō , que significa "roubar", "roubar", ou "privar". A voz passiva do particípio indica alguém ou alguma coisa puxou-os para longe da verdade. Isso não implica que eles foram salvos, mas que tiveram contato com a verdade. Assim como os descritos em Hebreus 6:4-6, eles foram exaustivamente expostos a ela, mas rejeitou. Como resultado, eles "se desviaram da verdade" (. 2Tm 2:18), e estão "sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2Tm 3:7).

    O motivo dos Falsos mestres

    cuidando que a piedade é fonte de lucro. (6: 5d)

    Os falsos mestres têm uma motivação simples: dinheiro. Eles supõem que a piedade (usado sarcasticamente de sua falsa piedade) vai trazê-los de tal ganho. Ao contrário de Paulo, eles não podem dizer: "Eu tenho cobiçado prata ou ouro ou roupas de ninguém" (At 20:33). Eles não são "livres do amor ao dinheiro" (3: 3). Nas palavras de Pedro ", deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça" (2Pe 2:15). Simão, o mágico foi um exemplo de um falso mestre ganancioso. Sua tola tentativa de comprar o poder do Espírito trouxe uma dura repreensão de Pedro:

    E Simão, vendo que o Espírito foi concedido através da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: "Dar autoridade para me bem, de modo que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. " Mas Pedro disse-lhe: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, porque você pensou que poderia obter o dom de Deus com dinheiro! Você não tem nenhuma parte ou porção nesta matéria, para o seu coração não é reto diante de Deus. Por isso se arrepender deste .. maldade do seu, e orar ao Senhor para que, se possível, a intenção do seu coração podem ser perdoados por eu ver que você está no fel da amargura e nos da escravidão da iniqüidade (Atos 8:18-23)

    Nosso dia, também, tem mais de sua parcela de Simons. Sua ganância trai seus motivos impuros e os marca como falsos mestres.
    A patologia dos falsos mestres é clara. Eles negam a verdade, e seu ensino não produz vida piedosa. Eles são arrogantes e ignorantes da verdade espiritual. Eles passam o tempo em especulações tolas que levam apenas ao caos e à divisão. Tendo abandonado a verdade, eles enfrentam a destruição eterna. E eles servem dinheiro, não de Deus. A igreja deve tomar muito cuidado para não permitir que esses homens para espalhar a sua doença mortal. A epidemia resultante seria trágico.

    22. O perigo do amor ao Dinheiro (I Timóteo 6:6-10)

    Mas, na verdade, a piedade é um meio de grande ganho, quando acompanhadas por contentamento. Para nós trouxemos nada ao mundo, por isso não podemos tirar nada do que quer. E se temos comida e cobertura, com estes estaremos contentes. Mas aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada. (6: 6-10)

    A Bíblia está repleta de advertências contra dinheiro amorosa. Talvez nenhum é mais aguçado do que aquela dada por nosso Senhor em Mt 6:21: "Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará o seu coração também." O que os crentes fazem com o seu dinheiro é uma das medidas mais verdadeiros da sua maturidade espiritual.

    Como devem os crentes ver o dinheiro? Primeiro, eles devem perceber que ter dinheiro não é errado em si mesmo. Primeiro Samuel 2: 7 diz: "O Senhor faz com que pobres e ricos" (conforme 1Cr 29:12.). A Bíblia não ensina que ser rico é um pecado. Alguns dos grandes homens do Antigo Testamento, como Abraão, Jó, e Salomão foram extremamente rico.

    Em segundo lugar, eles devem reconhecer que o dinheiro é um dom de Deus. Moisés advertiu os israelitas não esquecer que a verdade:

    Cuidado para que você esquecer o Senhor, teu Deus, não guardando os Seus mandamentos e os seus juízos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno; para que, quando você comeu e estão satisfeitos, e ter construído boas casas e viveu neles, e quando os seus rebanhos e os seus rebanhos se multiplicam, e sua prata e ouro se multiplicam, e tudo o que você tem multiplica, em seguida, seu coração se torna orgulhoso, e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Ele levou-o através do grande e terrível deserto, com suas serpentes e escorpiões de fogo e de terra árida em que não havia água; Ele trouxe água para você sair da rocha pederneira. No deserto Ele alimentou você maná que vossos pais não sabiam, que te humilhar e que Ele possa testá-lo, fazer o bem para você no final. Caso contrário, você pode dizer em seu coração: "Meu poder e da força da minha mão me fez essa riqueza." Mas você deve se lembrar que o Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas, para que Ele possa confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.(Deut. 8: 11-18)

    Todos os que os crentes têm chegou a eles através de providência de Deus.

    Em terceiro lugar, os crentes devem estar dispostos a participar com o seu dinheiro, se Deus assim o exige (conforme Mt 19:27). Jó entendia esse princípio. Em 1:21, ele disse: "O Senhor o deu eo Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor."

    Em quarto lugar, quem tem dinheiro não deve ser dado tratamento preferencial. Tiago advertiu,

    Meus irmãos, não segure a sua fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal. Porque, se alguém entra em seu conjunto com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você sentar aqui em um bom lugar ", e você diz para o pobre homem:" Você fique longe de lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos, e se tornam juízes com maus motivos? Ouvi, meus amados irmãos: não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Mas você tem desonrado o pobre homem. Não é o rico que você oprimir e pessoalmente arrastá-lo em tribunal? Não blasfemam eles o bom nome pelo qual você foi chamado? Se, no entanto, você está cumprindo a lei real, de acordo com a Escritura, "Amarás o teu próximo como a si mesmo", você está fazendo bem. Mas se fazeis acepção de pessoas, você está cometendo pecado e são condenados pela lei como transgressores. Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 2:1-10)

    Em quinto lugar, os que têm dinheiro não deve ser orgulhoso, nem procurar a segurança da mesma. Em 1Tm 6:17 Paulo instruiu os ricos "não ser vaidoso ou para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar." Pv 11:28 adverte que "aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos florescerão como a folhagem."

    Em sexto lugar, os crentes nunca deve fazer a busca de dinheiro o mais alto objetivo de suas vidas. Em Mt 6:33 o Senhor Jesus Cristo ordenou: "Buscai em primeiro lugar o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."

    Em sétimo lugar, o dinheiro deve ser usado para propósitos eternos. Jesus disse que devemos usar o nosso dinheiro para fazer amigos eternos; isto é, para conduzir as almas para o Senhor (Lc 16:9 diz: "Há quem dá liberalmente, ainda aumenta ainda mais, e há um que retém o que é justamente devido, mas que resulta apenas em desejar que o homem generoso será próspero, e o que rega. vai-se ser regada. " Nosso Senhor ecoou esse pensamento em Lc 6:38: "Dai, e dar-se-á dado; boa medida, recalcada, sacudida, atropelamento, eles vão deitar em seu colo por pelo seu padrão de medida que vai ser. medir a vós em troca. " Paulo disse aos Coríntios que "aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará bountifully Que cada um contribua segundo propôs no seu coração;. Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria "(2 Cor. 9: 6-7). Generosidade sacrificial deve marcar cada crente, e na ausência de uma tal perspectiva revela que um ama o dinheiro.

    A princípio a respeito do dinheiro amorosa é encontrado no versículo 10: O amor ao dinheiro é raiz de todos os tipos de mal. Isso se aplica diretamente, neste contexto, aqueles que são professores, mas também se aplica a todos os crentes, como regra geral. Verdadeiros pregadores devem evitar o amor dinheiro de falsos mestres, do mesmo modo que todos os cristãos. Como uma arma, não há nada de intrinsecamente errado com o dinheiro. Mas, como uma arma, o dinheiro pode ser usado para fins bons e maus. Assim, a questão não é o dinheiro, mas a atitude em direção a ela. O pecado em vista é o pecado da avareza.

    Quais são os sinais de perigo de dinheiro amando? Em primeiro lugar, aqueles que amam o dinheiro estão mais preocupados em fazer isso do que com honestidade, ou dando um esforço de qualidade. Os crentes devem buscar a verdade e excelência, para que o dinheiro pode ser a recompensa.

    Em segundo lugar, aqueles que amam o dinheiro nunca tem o suficiente. Como filhas da sanguessuga de Pv 30:15, todos eles podem dizer é: "Dá, dá." Essas pessoas estão em forte contraste com Paulo, que escreveu aos filipenses: "Eu aprendi a viver contente em qualquer circunstância eu sou" (Fp 4:11).

    Em terceiro lugar, aqueles que amam o dinheiro tendem a ostentá-la. Elas retiram um prazer desmedido de desgastar, condução, ou vivendo no que o dinheiro compra.
    Em quarto lugar, aqueles que amam o dinheiro ressentir dando. Eles querem usar tudo isso para sua própria gratificação egoísta.
    Por último, aqueles que amam o dinheiro, muitas vezes, o pecado para obtê-lo. Eles vão nos enganar seu imposto de renda ou a seu relato de despesa, ou furtar do trabalho. Aqueles que comprometer seus princípios para o dinheiro trair um coração que ama mais do que Deus, justiça e verdade.
    Na passagem anterior, o apóstolo discutido falsos mestres (6: 3-5) e seu amor desordenado por dinheiro. Essa questão leva a sua discussão nos versículos 6:10. Ele escreveu para contrariar a noção pervertida que a piedade religiosa era um meio de ganho material (v. 5). Paulo olha para a natureza, os efeitos, e ilustrações de dinheiro amorosa.

    O Natureza do Amor ao Dinheiro

    Mas, na verdade, a piedade é um meio de grande ganho, quando acompanhadas por contentamento. Para nós trouxemos nada ao mundo, por isso não podemos tirar nada do que quer. E se temos comida e cobertura, com estes estaremos contentes. (6: 6-8)

    Amar o dinheiro é perigoso por causa de sua própria natureza. Paulo enumera três características de dinheiro amo o que evidencia a perigo.

    Amar Dinheiro Ignora o ganho real

    Mas, na verdade, a piedade é um meio de grande ganho, quando acompanhadas por contentamento. (6: 6)

    Este versículo está intimamente ligado com o versículo 5. De ( mas ) também poderia ser traduzida como "de fato." Nesse caso, Paulo estaria dizendo em resposta aos falsos mestres, que viram sua atividade religiosa como uma forma de ficar rico, "De fato, a piedade não fornecer grande ganho." O NASB tradução reflete um sentido adversativo da palavra. O significado de Paulo, então, é "Mas como, defronte do falso entendimento de piedade exibida pelos falsos mestres, verdadeira piedade não resultar em grande ganho." O argumento do apóstolo é que a verdadeira piedade é rentável, mas não como alguns pensam.

    Piedade traduz eusebeia , um termo familiar nas Epístolas Pastorais. Significa "piedade", "reverência", ou a "semelhança de Deus", e aqui mesmo "religião", no verdadeiro sentido. Como tal, ele descreve a verdadeira santidade, espiritualidade, e da virtude. Quando acompanhada de contentamento, como religião ou a piedade é um meio de grande ganho. autarkeia ( contentamento ) significa "auto-suficiência", e foi usado pelo cínico e filósofos estóicos para descrever a pessoa que estava imperturbável, impassível por circunstâncias externas, e que reagido de forma adequada ao seu ambiente (conforme Geoffrey B. Wilson, O Epístolas Pastorais [Edinburgh: Banner da Verdade, 1982], 85). Para ser um meio de conteúdo para estar satisfeito e suficiente, e de procurar nada mais do que o que se tem.

    Para o cristão, ao contrário dos filósofos gregos, o contentamento deriva de Deus. Paulo escreve em 2Co 3:5:

    Eu aprendi a viver contente em qualquer circunstância eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
    No versículo 19 do mesmo capítulo, ele acrescenta: "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus." Para o crente, então, o contentamento é mais do que uma mera virtude humana nobre. Baseia-se a suficiência fornecida por Deus Pai e de Jesus Cristo. Amar dinheiro priva um dos que o contentamento, ignorando assim o verdadeiro ganho proporcionado por verdadeira piedade.
    A verdadeira piedade produz contentamento e riquezas espirituais. As pessoas são verdadeiramente rico quando eles estão contentes com o que têm. A pessoa mais rica é aquele que não precisa de mais nada. Quando lhe perguntaram o segredo do contentamento, o filósofo grego Epicuro respondeu: "Nada acrescentes às posses de um homem, mas tirar de seus desejos" (citado em William Barclay, As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1975], 129). Ele é mais rico que quer o mínimo. Provérbios 30:8-9 coloca desta forma: "Não me dês nem a pobreza nem a riqueza; me alimentar com a comida que é a minha porção, para que não seja completa e negar-Te e dizer:" Quem é o Senhor "Ou para que não seja? em falta e roubar, profanando o nome de meu Deus ".

    Uma pessoa piedosa é motivado não pelo amor ao dinheiro, mas pelo amor de Deus. Ele procura as verdadeiras riquezas de contentamento espiritual que vêm de total confiança em um Deus todo-suficiente. Davi disse no Salmo 63:1-5,

    Ó Deus, Tu és o meu Deus; Vou te buscam sinceramente; a minha alma tem sede de ti, minha carne anseia por ti, numa terra seca e cansada, onde não há água. Assim eu te vi no santuário, para ver a tua força e tua glória. Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarei. Então, eu te abençoarei, enquanto eu viver; Eu levanto as minhas mãos em teu nome. Minha alma é farta, como de tutano e de gordura, e minha boca oferece louvores com alegres lábios (conforme Sl 107:9 resume tudo: "Aquele que ama o dinheiro não ficará satisfeito com o dinheiro."

    Amar Dinheiro Foca no Temporal

    Para nós trouxemos nada ao mundo, por isso não podemos tirar nada do que quer. (6, 7)

    No texto grego, a palavra nada é colocado em primeiro lugar na frase para enfatizar. Nós trazer nada para o mundo quando nascemos, e nós não podemos tirar nada do que quer quando morremos. Em 1:21 Jó disse: "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá."Ec 5:15 acrescenta: "Como ele tinha chegado nua desde o ventre de sua mãe, então ele vai voltar como ele veio. Ele vai levar nada do fruto do seu trabalho que ele possa levar na mão." As pessoas cujas vidas são dominadas pelo amor ao dinheiro gastar seu tempo perseguindo o que está bloqueado no tempo e no espaço. Eles ignoram as coisas que têm valor eterno. Pv 27:24 adverte que "as riquezas não duram para sempre." Como diz um velho provérbio espanhol colocá-lo, não há bolsos em uma mortalha. O equivalente moderno do que está dizendo, que veículos funerários não puxar reboques.

    Nosso Senhor tinha muito a dizer sobre a loucura de perseguir riquezas temporais. Em Mateus 6:19-20 Ele disse: "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões minam e roubam mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói. , e onde os ladrões não arrombam nem furtam. " Mc 8:36 acrescenta: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" Em Lucas 12:15-21, Jesus deu uma parábola para ilustrar esse ponto:

    E Ele lhes disse: "Acautelai-vos, e não baixe a guarda contra toda forma de ganância, pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens." E Ele lhes disse uma parábola, dizendo: "A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' E ele disse: 'Isto é o que vou fazer:. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens e direi à minha alma: "Alma, tens muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz '"Mas Deus lhe disse:' Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou ' Assim é o homem que entesoura para si mesmo, e não é rico para com Deus ".
    Para ser tão concentrado em posses materiais ao perder as riquezas eternas é o cúmulo da loucura.

    Amar Dinheiro obscurece a simplicidade da vida

    E se temos comida e cobertura, com estes estaremos contentes. (6: 8)

    Quanto mais dinheiro e bens que se tem, a vida torna-se mais complexa. O pregador em Ec 5:11 ponderou: "Quando as coisas boas aumentar, aqueles que consomem-los a aumentar. Então, qual é a vantagem para os seus proprietários, exceto para olhar sobre?" As coisas materiais demandam tempo e energia que poderia ser melhor gasto em realidades eternas. Alimentos e cobrindo (as necessidades básicas da vida) deveria ser suficiente para fazer os cristãos conteúdo. Paulo não condenar com posses, se Deus provê-los graciosamente. Não é necessário o voto de pobreza. O que ele não condenar é um desejo auto-indulgente para o dinheiro passando de descontentamento. O objetivo supremo da vida de um crente deve ser a de amar e glorificar a Deus, não para acumular bens materiais. Como nós amamos e glorificar a Deus, Ele pode optar por nos abençoar com riquezas. Nesse caso, estamos a lidar com eles do mesmo motivo de amar e glorificar a Ele.

    Nossa sociedade substitui as pessoas com as coisas, conversa com entretenimento. Ao fazê-lo, perdemos as alegrias simples da vida, que se concentram em relacionamentos, a essência da comunhão cristã. As coisas materiais podem puxar os crentes longe dessas relações vitais com Deus e com os outros.

    A afirmação mais clara sobre viver uma vida simples, livre do amor de coisas materiais vem de nosso Senhor. Em Mateus 6:24-33 Ele disse:

    Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom. Por esta razão eu vos digo, não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à extensão da sua vida? E por que você está ansioso sobre a roupa? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória não vestir-se como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não muito mais fazê-lo para você, ó homens de pouca fé? Não fique ansioso, então, dizendo: "O que vamos comer?" ou "O que vamos beber?" ou "Com o que devemos nos vestir?" Por todas estas coisas os gentios procuram avidamente; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça; e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
    A vida simples envolve aceitar o que Deus oferece e evitar a cobiça.
    Os seguintes princípios práticos vai ajudar a manter a vida livre do desejo de mais posses materiais.
    Em primeiro lugar, os crentes devem conscientemente perceber que o Senhor é dono de tudo que eles têm. Eles são meros administradores de suas posses. As compras devem ser avaliadas quanto à forma como eles iriam avançar o reino, ou fazer um ministério mais eficaz.
    Em segundo lugar, o crente deve cultivar um coração agradecido. Uma vez que Deus lhes deve nada, qualquer coisa que receber Dele deve fazê-los grato.
    Em terceiro lugar, os crentes devem aprender a distinguir quer de necessidades. Este princípio, se seguidos, aumentar muito a quantidade de dinheiro disponível para a obra do Senhor.
    Em quarto lugar, os crentes devem disciplinar-se a gastar menos do que eles fazem. A facilidade de comprar coisas a crédito tornou-se uma tentação grave. Como resultado, muitas pessoas estão tão irremediavelmente atolada em dívidas que nunca vai sair.
    Finalmente, os crentes devem dar sacrificialmente ao Senhor. Colocando-se um tesouro no céu para a obra do reino deve ser a sua maior alegria e fonte de maior recompensa.

    Os efeitos do amor Dinheiro

    Mas aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição. (6: 9)

    O pecado de dinheiro amar é perigoso, não só por causa de sua natureza, mas também por causa de seus efeitos.

    Loving Resultados do dinheiro no Armadilha Sinful

    Mas aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço (6: 9-A)

    Pessoas que querem ficar ricos são tentados forte e muitas vezes apanhados em dolorosa e debilitante pecado como um animal em uma armadilha. boulomai ( quero ) refere-se a um desejo constante, um nascido da razão, não emoção, e descreve claramente os culpados do pecado da ganância. O presente do indicativo do verbo empiptō ( queda ) indica uma contínua cair em tentação e armadilhas. Pessoas gananciosas são continuamente aprisionado pela sua unidade de consumir mais. Sua busca do que eles querem é a sua paixão. Seu comportamento pecaminoso se torna compulsivo e controla suas vidas.

    A Bíblia adverte contra a tornar-se preso por coisas materiais. Em Dt 7:25 Moisés advertiu os israelitas: "As imagens de escultura de seus deuses que está a queimar com o fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem tomá-lo para si mesmos, para que não te enlaces por ele , pois é uma abominação ao Senhor teu Deus. " O amor ao dinheiro é uma armadilha que deve ser cuidadosamente evitado.

    Amar Resultados Dinheiro em Sucumbir aos desejos nocivos

    e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas (6: 9b)

    Amar o dinheiro leva à armadilha do pecado incapacitante, o que resulta em um ser controlada por concupiscências loucas e nocivas. Epithumia ( desejos ) geralmente fala de maus desejos. Eles são tolos porque eles são irracionais, sem sentido, ilógico. Aqueles controlado por eles se agitam como um animal em uma armadilha, vítimas de seus próprios maus desejos. Quando seus desejos são frustrados, eles podem até recorrer à violência (Tiago 4:1-2). Seus pecaminosos desejos são, portanto, prejudicial a eles. Esses desejos levar ao oposto da verdadeira felicidade, porque eles não têm nada a ver com o reino espiritual ou o serviço de Deus. Isso por si só é a fonte da verdadeira alegria.

    Loving Resultados do dinheiro no Juízo Eterno

    que lançam os homens na ruína e na perdição. (6: 9-C)

    A busca sincera da riqueza material, em última análise arruína a vida espiritual. Plunge é de buthizō , que significa "afundar", "submergir", ou "arrastar para o fundo". A busca de riquezas, em última instância se afoga homens. Olethros ( ruína ) é muitas vezes usado do corpo, embora possa ter um significado mais geral (conforme 1Ts 5:3; 2 Tessalonicenses 2:... 2Ts 2:3; He 10:39; Ap 17:8). Judas traiu o Senhor Jesus Cristo, por uma quantia irrisória de dinheiro (Mateus 27:3-5.). Em Atos 8:20-23, Pedro repreendeu severamente Simon, que tentou comprar o poder do Espírito:

    Mas Pedro disse-lhe: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, porque você pensou que poderia obter o dom de Deus com dinheiro! Você não tem nenhuma parte ou porção nesta matéria, para o seu coração não é reto diante de Deus. Por isso se arrepender deste maldade do seu, e orar ao Senhor para que, se possível, a intenção do seu coração pode ser perdoado. Para eu ver que você está no fel da amargura e nos da escravidão da iniqüidade ".
    Tiago condenou em termos inequívocos, aqueles que amam o dinheiro:

    Eia agora vós, ricos, chorai e uivam por vossas misérias, que estão vindo em cima de você. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão roídas pela traça. O vosso ouro ea vossa prata estão enferrujados; ea sua ferrugem dará testemunho contra vós, e consumir a sua carne como fogo. É nos últimos dias que você armazenou o seu tesouro! Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que tenha sido retido por você, clama contra vós; e o clamor daqueles que fizeram a colheita chegou aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra e levou uma vida de prazer devassa; cevastes os vossos corações no dia da matança. (Tiago 5:1-5)

    "Nem a sua prata nem o seu ouro", resume Sf 1:18, "será capaz de entregá-los no dia da ira do Senhor."

    As Ilustrações de dinheiro do amor

    Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada. (6:10)

    A frase o amor do dinheiro é raiz de todos os tipos de mal, é o tema desta seção. Tudo o resto é uma exposição sobre o significado dessa afirmação. O amor ao dinheiro traduz philarguria , uma palavra composta que significa, literalmente, "afeto para a prata." Como já se referiu, o dinheiro não é intrinsecamente mau. Paulo condena o amor ao dinheiro, não o dinheiro em si. Que o amor torna-se a raiz a partir da qual se desenvolve todo o tipo de mal. É difícil imaginar um pecado que não tenha sido cometido por amor ao dinheiro. Esse amor leva as pessoas a se locupletar, mostre fora, distorcer a justiça, a tirar proveito dos pobres, mentira, fraude, roubo e assassinato.

    Paulo encerra essa passagem, ilustrando o perigo de dinheiro amorosa. Alguns por anseio por ela, ele adverte, tinha desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada. Paulo não citar nomes, mas ele iria, em breve, um exemplo de seu círculo íntimo. Demas foi talvez mesmo depois virando de lado para buscar as coisas deste mundo (conforme 2Tm 4:10). Ele, e outros como ele, se desviaram da fé. Aqui, como em Jd 1:3 diz: "Muitas são as aflições do maligno." O último pang sofrerão pode muito bem ser o tormento eterno no inferno.

    Os crentes devem buscar a Deus, não o dinheiro. Como Davi, eles devem ser capazes de dizer: "Quanto a mim, eu verei a tua face na justiça; eu estarei satisfeito com a tua semelhança quando acordar" (Sl 17:15)..

    CT Studd foi um dos maiores estrelas de críquete do século XIX, da Inglaterra. Depois de sua conversão a Cristo, ele se decidiu a uma carreira missionária. Antes de partir para o campo missionário, ele decidiu doar sua herança. Seu biógrafo retoma a história:
    Então, até onde ele podia julgar, a sua herança foi de £ 29.000. Mas, a fim de deixar uma margem de erro, ele decidiu começar por dar 25.000. Um dia memorável, 13 de janeiro de 1887, ele foi expulso quatro cheques de £ 5.000 cada, e cinco de £ 1000 ... Esta foi a queda de nenhum tolo de sua parte. Foi o seu testemunho público diante de Deus e do homem que ele acreditava que a Palavra de Deus para ser a coisa mais certa na terra, e que o interesse cêntuplo que Deus prometeu nesta vida, para não falar do próximo, é uma realidade real para aqueles que acreditam lo e agir sobre ela.
    Ele enviou 5.000 a Mr. [DL] Moody, expressando a esperança de que ele seria capaz de iniciar algum trabalho Evangelho no Tirhoot no norte da Índia, onde seu pai tinha feito sua fortuna. Moody esperava realizá-la, mas não conseguiu, e em vez usou o dinheiro para começar o famoso Moody Bible Institute em Chicago ...
    £ 5000 ele enviou ao Sr. George Müller, £ 4.000 para ser usado no trabalho missionário, e £ 1.000 entre os órfãos; 5.000 a George Holland, em Whitechapel ", a ser utilizado para o Senhor no meio de Sua pobre em Londres," ... e 5.000 para Comissário Booth Tucker para o Exército da Salvação na Índia. (Norman P. Grubb, CT Studd: Jogador de críquete e Pioneer [Londres: Lutterworth Press, 1953], 65-66)

    Várias outras organizações receberam o restante do 25.000. Sua herança real acabou por ser alguns milhares de libras a mais do que ele originalmente figurado. Ele deu algum desse dinheiro para outras organizações e o resto para sua noiva como presente de casamento. Para não ficar atrás, ela deu esse dinheiro fora. O casal, então, foi para a África como missionários com nada (Grubb, CT Studd, 66-67).

    23. O Homem de Deus — parte 1 (I Timóteo 6:11-14)

    Mas foge destas coisas, você homem de Deus; e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança ea mansidão. Combate o bom combate da fé; tomar posse da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Conjuro-vos na presença de Deus, que dá vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que testemunhou a boa confissão diante de Pôncio Pilatos, que você mantenha o mandamento imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, (6 : 11-14)

    O título homem de Deus é simples, mas imensamente rico. É um privilégio sagrado a ser identificado como posse pessoal de Deus, um privilégio que traz consigo uma grande responsabilidade. Embora a frase homem de Deus é comumente usado no Antigo Testamento, descreve apenas Timoteo no Novo. Paulo usou esse título para aumentar a sensação de responsabilidade de Timóteo para cumprir seu ministério. Como o homem que pessoalmente pertencia a Deus poderia fazer menos?

    A frase homem de Deus aparece pela primeira vez em Dt 33:1; 2Cr 30:162Cr 30:16; Ed 3:1; Sl 90:1). Em 1Sm 2:27, o termo descreve o profeta enviado para pronunciar-se sobre a casa de Eli, enquanto em I Samuel 9: 6FF. ele descreve o sucessor de Eli, Samuel. O profeta Semaías, que repreendeu o rei Roboão, também ostenta o título de "o homem de Deus" em 1Rs 12:22, assim como os profetas que repreendeu reis Jeroboão (1Rs 13:1, 1Rs 17:24), Eliseu (2Rs 4:7 KJV ).

    Todo o Antigo Testamento usa ponto a um indivíduo que representa Deus, proclamando a Sua Palavra. Ao chamar seu jovem protegido um homem de Deus, Paulo coloca Timoteo nessa rica tradição do Antigo Testamento. Ele, como os outros antes dele, foi chamado, ordenado, e responsável para pregar a Palavra de Deus.

    O único outro uso da frase singular é em II Timóteo 3:16-17. Embora Timoteo é o assunto dos versos (conforme vv. 14-15), o termo pode incluir qualquer pessoa no ministério proclamação. No seu ponto mais largo da interpretação, pode abraçar qualquer crente, uma vez que o Palavra faz equipar todos os cristãos para as boas obras. Mas a ênfase principal é sobre como a Palavra equipa o pregador para ser "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra." Como fez Timóteo, todos os homens de Deus ficar na longa linha de porta-vozes históricas que remontam a Moisés. Eles são, nas palavras de João Bunyan, campeões do rei ( o progresso do peregrino [reimpressão; Grand Rapids: Zondervan, 1976], 120). Tendo sido levantada acima objetivos mundanos, são totalmente dedicado a proclamar a Palavra de Deus.

    Tudo isso foi importante para Timoteo a considerar. Ele enfrentou uma tarefa formidável em Éfeso, quando ele tentou reconstruir a verdade eo fim de uma igreja que tinha perdido o seu caminho. Paulo menciona o perigo de falsos mestres três vezes nesta epístola (1: 3-7; 4: 1-5; 6: 3-10). O apóstolo segue cada advertência com uma carga a Timóteo para lhes resistir à luz de sua chamada para o ministério (1: 18-20; 4: 14-16; 6: 11-12). Ele era um homem de Deus, Sua campeão na guerra contra o falso ensino, a Sua voz.
    Como é um homem de Deus para conduzir a si mesmo? Nesta passagem Paulo enumera quatro características que marcam o homem leal de Deus: o que ele foge, segue depois, luta para, e é fiel a.

    Um homem de Deus é conhecido por aquilo que ele foge

    Mas foge destas coisas, você homem de Deus; (6: 11a)

    O sentido adversativo de de ( mas ), juntamente com o uso do pronome pessoal su ( você ), contrasta acentuAdãoente Timoteo com os falsos mestres. Eles são homens de dinheiro, ele é um homem de Deus; eles são os homens do pecado, ele é o homem da justiça; eles são os homens do mundo, ele é o homem de Deus. Embora deixadas sem tradução pelo NASB , o texto grego usa a interjeição ō ("O"). O uso desse interjeição com o vocativo é raro no Novo Testamento, indicando a intensidade do apelo de Paulo.

    Um homem de Deus realiza, há certas coisas que devem ser evitadas a todo custo. Fugi é de pheugō , a partir do qual o nosso Inglês palavra deriva "fugitivos". Homem de Deus deve fugir do pecado sexual (1Co 6:18), idolatria (1Co 10:14), e "paixões da mocidade" (2Tm 2:22). O presente do indicativo do verbo indica que o homem de Deus é constantemente foge destas coisas. O antecedente direto de estas coisas é os males associados ao amar o dinheiro em vv. 9-10.

    Esse é o pecado original de falsos mestres, que pervertem a verdade para ganho pessoal. A partir de Balaão, que se vendeu para o maior lance, através dos falsos profetas gananciosos de Israel, para Judas e Demas no Novo Testamento, a marca de falsos mestres é a ganância.
    Paulo evitou cuidadosamente qualquer aparência de dinheiro amorosa. Em seu discurso de despedida aos anciãos de Éfeso, lembrou-lhes,

    Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que receber." (Atos 20:33-35)

    Aos Tessalonicenses ele escreveu: "Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, que proclamou a você o evangelho de Deus" (1Ts 2:9).

    Embora eles podem chamar-se os ministros do evangelho, aqueles em que o dinheiro não são homens de Deus. Eles prostituída o chamado de Deus para ganho pessoal. Aqueles que colocar um preço sobre seu ministério desvalorizá-la aos olhos de Deus para zero.

    Um homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue depois

    e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança ea mansidão. (6: 11b)

    Tão rápido quanto o homem de Deus vai do amor corruptora do dinheiro que ele corre em direção a virtude espiritual. Um homem de Deus não só foge do pecado, mas também é buscar continuamente a santidade. A forma aqui é paralelo a 2Tm 2:22, onde Paulo ordena Timóteo, não só para "fugir das paixões da mocidade", mas também para "buscar a justiça, a fé, amor e paz." Se ele parar, o que está por trás dele (pecado) vai pegá-lo, e ele vai perder a sua meta da santidade. No versículo 11, Paulo enumera seis virtudes que todo homem de Deus deve prosseguir para merecer esse título privilegiado.

    Os dois primeiros são virtudes gerais, que têm a ver com o comportamento externo, o outro com a atitude interna e motivação. A justiça traduz o termo Novo Testamento familiarizado dikaiosune . Isso significa fazer o que é certo, em relação a Deus e homem. A justiça Paulo descreve aqui não é a justiça de Cristo imputada a nós a salvação, mas a santidade de vida. Homem de Deus é conhecido por fazer o que é certo. O seu é um estilo de vida marcado pela obediência aos mandamentos de Deus.

    A contrapartida interna para a justiça é a piedade. Enquanto a justiça olha para o comportamento exterior, a piedade tem a ver com as atitudes e motivações. Comportamento correto flui de motivos certos. Eusebeia ( piedade ), um termo familiar nas pastorais (que aparece dez vezes), refere-se a reverência a Deus que flui para fora de um coração adorando. Pode ser traduzida como "Deus-semelhança". Povo de Deus "oferecer a Deus de modo agradável, com reverência e temor" (Heb. 0:28). Eles vão um dia receber elogios do próprio Senhor (1 Cor. 4: 1-5).

    Essas duas virtudes são fundamentais para o poder de um ministro piedoso e utilidade. Eles formam uma parte essencial do que Spurgeon chamado de "auto-relógio do ministro" (CH Spurgeon, Lições aos meus alunos , vol 1. [Grand Rapids: Baker, 1980]). O puritano Richard Baxter tinha muito a dizer sobre o assunto, dedicando uma seção inteira de sua obra clássica O Reformed Pastor a ele. Ele advertiu: "Muitos um alfaiate vai em trapos, que as roupas caras granjeiam para os outros, e muitos um cozinheiro mal lambe os dedos, quando ele tem vestido para outros os pratos mais caros" ( O Reformed Pastor [Edinburgh: Banner da Verdade, 1979 ], 54).

    Paulo conhecia bem a importância de relógio do ministro sobre si mesmo. Em At 20:28 exortou os líderes da igreja de Éfeso para "estar em guarda para si mesmos." Em 1Tm 4:16, ele comandou a Timóteo para "prestar muita atenção para [ele mesmo]." Conhecendo seu próprio pecado (conforme Rm 7:14-25; 1 Tim. 1: 12-15.), Paulo tenazmente disciplinou-se. Para o Corinthians, ele escreveu:

    Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado. (1 Cor. 9: 24-27)

    O puritano João Flavel incisivamente observou: "Irmãos, é mais fácil a declamar contra mil pecados dos outros, do que a mortificar um pecado em nós mesmos" (citado em IDE Tomé, um puritano de Ouro Tesouro [Edinburgh: Banner da Verdade, 1977], 191).

    João Owen acrescentou: "Um ministro pode preencher seus bancos, em sua jogada de comunhão, as bocas do público, mas o que o ministro está de joelhos em segredo diante de Deus Todo-Poderoso, que ele é e não mais" (citado em Tomé, um puritano Ouro Tesouro, 192).

    O século XIX pastor Inglês Charles Bridges escreveu,
    Para se devemos estudar a Bíblia mais como Ministros do que como cristãos-mais para encontrar importa para a instrução do nosso povo, do que o alimento para a nutrição de nossas próprias almas, nós negligenciamos em seguida, para nos colocar aos pés de nosso Divino Mestre, a nossa comunhão com Ele é cortado, e nós nos tornamos meros formalistas em nossa profissão sagrada ... Nós não podemos viver alimentando os outros; ou nos curar pelo simples emprego de curar nosso povo; e, portanto, por este curso de serviço oficial, a nossa familiaridade com as realidades terríveis da morte e da eternidade pode ser um pouco como a do coveiro, o médico, eo soldado, do que o homem de Deus, vendo a eternidade com profunda seriedade e preocupação e trazendo ao seu povo o fruto rentável de suas contemplações. Tem sido bem observou-que "uma vez quando um homem começa a ver a religião não como de pessoal, mas apenas de importância profissional, ele tem um obstáculo em seu curso, com a qual um cristão privado é ignorante." Na verdade, é difícil de determinar, se a nossa relação sexual familiarizado com as coisas de Deus é mais a nossa tentação ou a nossa vantagem. ( O Ministério Cristão [Edinburgh: Banner da Verdade, 1980], 163)

    Os próximos nomes apóstolo as virtudes internas dominantes:  e amor. A fé é simplesmente confiança confiante em Deus por tudo. Trata-se de lealdade para com o Senhor e inabalável confiança em Seu poder, propósito, plano, disposição, e promessa. A fé é o ambiente em que existe o homem de Deus. Ele confia em Deus para manter e cumprir a Sua Palavra.

    Como sempre faz em seus escritos, Paulo casais amo com  (conforme 1Ts 3:6:.. 1Ts 3:8; 1Tm 1:141Tm 1:14; 2Tm 1:132Tm 1:13.). ágape ( amor ) é o amor de vontade e escolha. É ilimitado e irrestrito, abrangendo amor a Deus, outros crentes e não-cristãos. O homem de Deus compreende o significado das palavras de nosso Senhor em Mateus 22:37-39: ". Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" . Este é o grande e primeiro mandamento O segundo é semelhante a ele: '. Amarás o teu próximo como a ti mesmo "Porque ele é um amante de Deus, o homem de Deus ama aqueles a quem ama (conforme I João 4:7 —21). (Rm 5:5; 0:15; Fp 2:25; Cl 4:12).

    Paulo, então, menciona duas virtudes externas, perseverança e mansidão. Perseverança traduz hupomone , que significa "permanecer sob". Ele não descreve uma resignação passiva, fatalista, mas um, triunfante, lealdade inabalável vitorioso para o Senhor no meio das provações (conforme Tiago 1:2-4). É a perseverança do mártir, que vai dar a vida se necessário para a causa de Cristo. Paulo ea maioria dos outros apóstolos exibiria essa medida suprema da perseverança. Perseverança permite que o homem de Deus para ficar com a tarefa, não importa a que custo.

    Gentilza traduz praupathia , o que significa bondade ou mansidão, e aparece somente aqui no Novo Testamento. Embora consumido com a maior das causas, o homem de Deus reconhece que, em si mesmo, ele não contribui para o seu sucesso, e é marcada pela humildade atencioso. Sua é a atitude expressa por João Bunyan em O Peregrino :

    Ele que está em baixo necessidades temer nenhuma queda,
    Ele que é baixa nenhum orgulho;
    Aquele que é humilde nunca deve
    Tenha Deus para ser seu guia.
    (Bunyan, 219)

    Um homem de Deus é conhecida por que ele luta por

    Combate o bom combate da fé; tomar posse da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. (6:12)

    Sendo um porta-voz do Deus chama um homem em guerra. É uma batalha constante contra a carne, o diabo, e a resistência do mundo caído que ama o pecado e erro e odeia verdade e santidade. É também uma luta contra os cristãos letárgicos e igrejas apáticos. Paulo cobrado Timóteo a "sofrer dificuldades comigo, como um bom soldado de Cristo Jesus" (2Tm 2:3). Em sua segunda carta a Timóteo, ele escreveu: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). Nosso Senhor advertiu: "Quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é digno de mim" (Mt 10:38).

    O verbo luta é de agonizomai , a partir do qual a nossa palavra Inglês "agonizam" deriva. Foi utilizado em ambos os contextos militares e esportivas para descrever a concentração, a disciplina, convicção e esforço necessário para vencer. O presente imperativo do verbo mais uma vez indica a natureza contínua da batalha. Boa traduz kalos , que poderia ser traduzido como "nobre" ou "excelente". O substantivo luta traduz Agon , a partir da mesma raiz do verbo. Refere-se ao conflito espiritual com o reino de Satanás, em que o homem de Deus deve desempenhar sua parte.

    A fé se refere ao corpo da verdade cristã, o conteúdo da Palavra de Deus, a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3.).

    Chamado refere-se ao chamado eficaz soberana de Deus para a salvação (conforme Rm 8:30; 2Tm 1:92Tm 1:9; conforme Fm 1:2). Essa confissão foi provavelmente feita no batismo de Timoteo, e de novo na sua ordenação ao ministério (4:14; 2Tm 1:6, At 20:27; 2Tm 4:22Tm 4:2; 1Tm 4:6; 1Tm 6:20; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim. 1: 13-14; 2: 15-18). Ele estava a fazê-lo "através do Espírito Santo" (2Tm 1:14). Somente através do Seu poder pode o homem de Deus segurar a verdade e proclamá-lo fielmente.

    Para encorajar Timóteo a perseverar, não importa a que custo, Paulo exorta dois soberanos, pessoas Supremo que irá responsabilizá-lo. Deus, que dá vida a todas as coisas, é o primeiro. É do Pai presença que o homem de Deus vive e ministros. Ele não deve ser um homem para agradar, mas um para agradar a Deus (conforme Gal. 1: 8-10). Conhecimento de seu escrutínio onisciente e onipresente e perfeita norma deve motivar o homem de Deus à diligência. Zōogoneō ( dá vida a ) certamente se refere a Deus como Aquele que sozinho criou toda a vida e pode e irá preservá-lo até Seus propósitos soberanos são realizadas . Também pode se referir ao poder de Deus para ressuscitar os mortos (conforme He 11:19). O ponto de Paulo é que Deus está no comando de toda a vida, incluindo Timoteo do. Portanto, o pregador não deve estar preocupado com o preço do seu fiel proclamação porque o Senhor vai sustentá-lo até que ele tenha terminado seu trabalho. Mesmo que o homem de Deus é morto por sua fidelidade ao Senhor, Deus tem o poder e vai ressuscitá-lo na glória.

    A segunda testemunha é Cristo Jesus, que o testemunho da boa confissão diante de Pôncio Pilatos. Nosso Senhor é o exemplo supremo de terrena Aquele que apegou-se sua confissão, que permaneceram fiéis à Palavra de Deus, não importa a que custo. Fê-lo porque Ele confiava em Deus para livrá-lo da vida e da morte (conforme I Pedro 2:21-23). Quando Pôncio Pilatos perguntou-Lhe: "És tu o rei dos judeus?" Ele destemidamente respondeu: "É como você diz" (Mt 27:11). Nosso Senhor corajosamente se manteve firme, falou a verdade, e confiou sua vida a Deus. Timoteo, ou qualquer homem de Deus, pode fazer menos.

    O apóstolo, então, disse Timoteo de que maneira um homem de Deus é a de manter a ordem. Em primeiro lugar, ele estava a fazê-lo sem mancha ou reprovação. Nenhum defeito ou legítimo acusação é para estragar o seu testemunho (conforme Jc 1:27). Ele era para ser completamente irrepreensível. Ele também era para ser permanentemente fiel, até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Epiphaneia ( aparecer ) é uma referência para o retorno do Senhor. Timoteo era permanecer fiel durante toda sua vida, até sua morte ou a chegada de seu Salvador. A expectativa do iminente retorno de seu Senhor motiva ainda mais o homem de Deus (conforme Atos 1:8-11; 1Co 4:51Co 4:5).

    Um dos exemplos mais preocupantes de um homem de Deus que falhou é encontrada em 13 1:11-13:26'>I Reis 13:1-26:

    Ora, eis que veio um homem de Deus de Judá a Betel, pela palavra do Senhor, enquanto Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. E ele clamou contra o altar, por ordem do Senhor, e disse: "O altar, altar, assim diz o Senhor: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias; e em você, ele deve sacrificar os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos humanos serão queimados em você. '"Então ele deu um sinal no mesmo dia, dizendo:" Este é o sinal de que o Senhor falou:' Eis que o altar será separaram e as cinzas que estão sobre ele se derramará. "" Ora, aconteceu quando o rei ouviu a palavra do homem de Deus, que ele clamou contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a sua mão a partir do altar, dizendo: "Prendam-no." Mas a mão que estendera contra ele secou, ​​a fim de que ele não poderia desenhá-la de volta para si mesmo. O altar também foi se separaram e as cinzas foram se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara pela palavra do Senhor. E o rei respondeu e disse ao homem de Deus, "Por favor, rogar ao Senhor, teu Deus, e roga por mim, que minha mão pode ser restaurada para mim." Então o homem de Deus suplicou ao Senhor, ea mão do rei se lhe restituiu, e ficou como era antes. Então o rei disse ao homem de Deus, "Vem comigo a casa e refrescar-se, e eu vou dar-lhe uma recompensa." Mas o homem de Deus disse ao rei: "Se você fosse me dar metade da sua casa que eu não iria com você, nem eu comer o pão ou beber água neste lugar. Por isso, foi-me ordenado pela palavra do Senhor, dizendo: "Você deve comer pão nem beber água, nem voltar pelo caminho que você veio." "Então foi por outro caminho, e não voltou pelo caminho que ele veio para Betel. Agora um velho profeta estava morando em Betel; e seus filhos vieram contar-lhe todas as obras que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; as palavras que ele dissera ao rei, estes também se relacionavam com o pai. E seu pai, disse-lhes: "Por que caminho se foi?" Agora seus filhos tinham visto o caminho que o homem de Deus que veio de Judá tinha ido. Então ele disse a seus filhos: "Selem o jumento para mim." Então eles selou o jumento para ele e ele afastou-se sobre ele. Assim, ele foi atrás do homem de Deus e encontrou-o sentado debaixo de um carvalho; e ele disse-lhe: "És tu o homem de Deus que veio de Judá?" E ele disse: "Eu sou." Então ele disse-lhe: "Vem comigo a casa e comer o pão." E ele disse: "Eu não posso voltar com você, nem ir com você, nem eu vou comer o pão ou beber água com você neste lugar. Para um comando veio a mim pela palavra do Senhor: 'Você não comerás o pão, nem beber água lá; não retornam, indo do jeito que você veio "" E ele lhe disse: "Eu também sou profeta como tu, e um anjo me falou pela palavra do Senhor, dizendo: 'Traga. —lo de volta com você para sua casa, para que coma pão e beba água. '"Mas ele mentiu para ele. Então ele voltou com ele, e comeu pão em sua casa e bebeu água. Sucedeu que, como eles estavam sentados à mesa, que a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar; e clamou ao homem de Deus que veio de Judá, dizendo: "Assim diz o Senhor", porque você desobedeceu ao mandamento do Senhor, e não ter observado o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou, mas voltaram e pão e bebeste água no lugar de que Ele lhe disse: "Não comas pão, nem bebas água."; seu corpo não deve vir para o túmulo de seus pais '"E sucedeu, depois que comeu pão e depois de ele tinha bebido, que selou o jumento para ele, para o profeta que fizera voltar. Agora, quando ele tinha ido, um leão o encontrou no caminho e matou-o, e seu corpo foi jogado na estrada, com o burro em pé ao lado dela; e também o leão estava de pé ao lado do corpo. E eis que os homens passaram e viram o corpo estendido no caminho, eo leão ao lado do corpo; e eles vieram e disseram na cidade onde o velho profeta habitava. Agora, quando o profeta que o fizera voltar do caminho ouviu isso, ele disse: "É o homem de Deus, que desobedeceu ao mandamento do Senhor; portanto, o Senhor deu ao leão, que o despedaçou e matou-o , de acordo com a palavra do Senhor, que Ele falou com ele. "
    O profeta de nome teve o privilégio de ser usado por Deus para repreender o rei Jeroboão. Ao violar a Palavra de Deus, porém, ele trouxe sobre si um terrível julgamento. Isso é um aviso a cada homem de Deus deve prestar atenção. Sendo um homem de Deus é um privilégio terreno elevado igualado por uma prestação de contas celeste elevado.

    24. O Homem de Deus — parte 2 (13 54:6-16'>I Timóteo 6:13-16)

    Conjuro-vos na presença de Deus, que dá vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que testemunhou a boa confissão diante de Pôncio Pilatos, que você mantenha o mandamento imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, que Ele trará ao bom tempo Aquele que é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui a imortalidade e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver. A Ele seja a honra e poder eterno! Amém. (6: 13-16)

    Primeira Timóteo começa e termina com uma doxologia-um hino de louvor ao Senhor (conforme 1:17). É aí que reside o maior fator motivador para um homem de Deus: o caráter do Deus que ele serve. O apóstolo sabia que a teologia adequada (a doutrina de Deus) controla o comportamento. Dito de outra forma, como uma pessoa vive reflete o que ele realmente acredita em Deus. JB Phillips lamentou a ineficácia dos cristãos por se queixar, Seu Deus é muito pequeno (New York: Macmillan, 1961). AW Tozer declarou a questão com grande força e clareza em sua obra clássica O conhecimento do Santo : "O que vem em nossas mentes quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós" ([1961; reimpressão, New York: Harper & Row, 1975], 9). Ele passou a dizer:

    A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus ... Por isso, a questão mais grave diante da Igreja é sempre O próprio Deus, eo fato mais portentosa sobre qualquer homem não é o que em um determinado momento pode dizer ou fazer, mas o que ele em seu coração profundo concebe Deus para ser como ... fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta: "O que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?" podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem. (Tozer, 9)

    Paulo exorta Timóteo a cumprir o seu dever com base em que seu Deus é. Ele próprio foi um exemplo de alguém que "não se mostrou desobediente à visão celestial" (At 26:19).

    À luz da chamada profeticamente confirmado de Timóteo para o ministério (conforme 1:18; 4:14; 6:12), a questão de saber por que ele precisava de qualquer outra motivação. A resposta está na compreensão da oposição que enfrentava em Éfeso. Ele era um estranho, sozinho no enfrentamento tanto a oposição de falsos mestres e os pecados de seu povo. Ele foi desprezado por ser jovem (4:12), e sua batalha com os desejos da juventude (2Tm 2:22) foi, sem dúvida, desanimador. Seu zelo juvenil também tendem a fazê-lo excessivamente combativa e argumentativa (2 Tim. 2: 24-26). Sua falta de experiência de colocá-lo em uma outra desvantagem quando se trata de uma falsa doutrina.

    Timóteo foi certamente tentados a abandonar o seu ministério não completamente. Paulo teve que lembrá-lo de que "Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina" (2Tm 1:7). Ele foi intensamente com necessidade do incentivo, coragem e força para levar a cabo a sua pregação e ensino.

    Havia e há apenas uma fonte de força para aqueles no ministério: Deus. Confiança nele, e compreensão de Seu caráter, estabelece as bases que traz coragem e força para enfrentar qualquer julgamento. Que o conhecimento do Todo-Poderoso, mais do que qualquer outra coisa, também serve para motivar o homem de Deus para cumprir o seu chamado. Então, para incentivar e estimular sua lutando jovem protegido, Paulo dá uma das mais magníficas apresentações do caráter de Deus encontrados nas páginas das Escrituras. Embora a doxologia não vem até versículos 15:16, uma revisão dos versículos 13:14 deve ser incluído, uma vez que eles também dão um vislumbre do nosso Deus magnífico. Nesses quatro versos, seis atributos de Deus podem ser discernidos: o poder de Deus, a invencibilidade de Deus, a bem-aventurança de Deus, a soberania de Deus, a eternidade de Deus, e da santidade de Deus.

    O Poder de Deus

    Conjuro-vos na presença de Deus, que dá vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que testemunhou a boa confissão diante de Pôncio Pilatos (6:13)

    O poder de Deus é visto em Sua capacidade de dar vida a todas as coisas. Há quatro aspectos do que a capacidade.

    Em primeiro lugar, a frase refere-se a Deus como criador de todas as coisas. O primeiro versículo da Bíblia afirma que "no princípio Deus criou os céus ea terra" (Gn 1:1; Is 40:28; 43:. Is 43:1, Is 43:15; Rm 1:25; 1Pe 4:191Pe 4:19.).

    Em segundo lugar, Deus sustenta toda a vida. Em At 17:28, Paulo disse aos atenienses pagãs: "Nele vivemos e nos movemos e existimos." "Ó Senhor", exclamou o salmista: "tu conservas os homens e os animais" (Sl 36:6; Sl. 66: 8-9; He 1:3 que "o Senhor ... não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre" (conforme Sl. 91: 11-14; Sl 140:7: "Não se vendem dois pardais por um centavo e que ainda não sendo um deles cairá ao chão sem o seu pai, mas os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto fazer?. não temas; vocês valem mais do que muitos pardais ". O grito de triunfo do crente é "Em Deus tenho posto a minha confiança; não vou ter medo O mero homem pode fazer para mim." (Sl 56:4; Sl 118:6.), Uma vez que ele tinha o "desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito muito melhor "(Fp 1:23). Avisado de perseguição e prisão de frente para ele, quando ele retornou a Jerusalém, o apóstolo respondeu:

    E agora, eis que, ligado no espírito, eu estou no meu caminho para Jerusalém, não sabendo o que vai acontecer comigo lá, exceto que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que esperam prisões e tribulações me. Mas eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. (Atos 20:22-24)

    Paulo entendeu a verdade de que "a estar ausente do corpo" era o de "estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8), Jó (19:26), os filhos de Corá (Sl 49:15), Isaías (Is 26:19), Daniel (Dn 12:1), e Oséias (Os 13:14 ).

    A indicação mais clara de que o poder da ressurreição de Deus está incluído nesta passagem vem a menção de Cristo Jesus, que o testemunho da boa confissão diante de Pôncio Pilatos. A história de que a confissão é contada em João 18:33-37:

    Pilatos, pois, tornou a entrar no pretório, chamou Jesus, e disse-lhe: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "Você está dizendo isso por sua própria iniciativa, ou foram outros dizer sobre mim?" Pilatos respondeu: "Eu não sou judeu, eu sou tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim,? O que você fez" Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estariam lutando, para que eu não fosse entregue aos judeus;., Mas como ela é, meu reino não é deste reino . " Pilatos, pois, disse-lhe: "Então, você é rei?" Jesus respondeu: "Tu dizes que eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz."

    Sabendo que iria custar-lhe a vida, Jesus confessou que ele era de fato o Rei e Messias. Ele nunca equivocado em face do perigo, tendo se comprometeu a Deus, que ressuscita os mortos (conforme Cl 2:12). Não é de admirar que o Apocalipse chama de "a testemunha fiel" (Ap 1:5).

    Compreender o poder de Deus para ressuscitar os mortos permite que o homem de Deus para dar-lhe a vida livremente em serviço sacrificial. Nas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, "Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo" (Lc 9:24). Vendo seu ministério em que a luz liberta o homem de Deus a persegui-lo sem medo ao máximo.

    A invencibilidade de Deus

    que você mantenha o mandamento imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, que Ele vai trazer no momento adequado (6: 14-15a)

    O homem de Deus entende que o plano de Deus na história culmina na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Como já mencionado, que é uma referência geral para o visível, evento glorioso quando Cristo voltar à Terra para julgar e estabelecer o Seu Reino. Em At 1:11, os anjos disseram aos discípulos: "Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." Nosso Senhor descreveu Seu retorno em termos vívidos:

    Pois, assim como o relâmpago sai do oriente e flashes até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem ... Mas imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados, e então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e vereis o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória ... Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso. (Mt 24:27, 29-30;. Mt 25:31)

    Esse evento é o ponto culminante da história humana e a vindicação de Cristo e os que são seus. Antes que o julgamento eo estabelecimento do reino na terra, o Senhor vai tirar sua própria santos para o céu (conforme João 14:1-4; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.).

    O homem de Deus deve manter uma perspectiva adequada sobre essa vinda realidade. Esta vida é "apenas um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" (Jc 4:14). É o reino eterno em que ele vai entrar e para o qual ele trabalha. O que manteve Paulo atravessando os tempos difíceis do seu ministério era a certeza de que "no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia" (2Tm . 4: 8). Essa coroa da justiça eterna não está disponível apenas para Paulo ", mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2Tm 4:8 diz: "Porque a saudade ansiosa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus", enquanto que 1Jo 3:2)?

    Deus providenciou um futuro glorioso para incrivelmente fiéis. O homem de Deus mantém seu foco em que a verdade como ele suporta as provações da vida e ministrando neste mundo atual. Ele está certo de que o Senhor vai trazer gloriosa vitória no dia do retorno de Cristo. Ele aguarda ansiosamente a revelação de seu Senhor, que Ele vai trazer a seu tempo. Ele se refere a Deus, o Pai, uma vez que a doxologia que se segue refere-se a Ele. Apesar das muitas tentativas inúteis para definir uma data para a Segunda Vinda, somente o Pai sabe quando será (Mc 13:32; At 1:7)

    Por essa razão, os crentes devem se concentrar em realidades eternas. Aos Coríntios, Paulo escreveu: "Conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens" (2Co 5:11). A realidade que os ímpios que um dia estar diante do Senhor para serem julgados motivado esforços evangelísticos do Apóstolo. A realidade que um dia ele iria ser examinado pelo Senhor motivou ainda mais a sua fidelidade como um dispensador dos mistérios da revelação divina (1 Cor. 4: 1-5).

    A bem-aventurança de Deus

    Ele, que é o bem-aventurado (6: 15b)

    Começando com esta frase, Paulo lança em uma das doxologies magníficas da Escritura. Cada frase em que expressa a grandeza transcendente, incomparável de Deus. Esta primeira frase da doxologia produz um terceiro atributo de Deus, Sua bem-aventurança. Makarios ( abençoada) significa "feliz", "conteúdo", ou "cumprido". Quando usado em referência a Deus, ele descreve Sua falta de infelicidade, frustração e ansiedade. Ele está contente, satisfeito, em paz, cumprido, e perfeitamente alegre. Enquanto algumas coisas agradá-Lo e outras coisas não fazer, nada altera seu contentamento celestial. Ele controla tudo para seus próprios fins alegres.

    Aqueles que entrar em um relacionamento com Deus entrar em Sua calma. Eles podem ser imperturbável, porque Ele é imperturbável. O salmista escreveu: "Bem-aventurados todos os que nele se refugiam" (Sl 2:12; conforme 34:. Sl 34:8; Sl 40:4; Sl 112:1.), Aqueles que crêem no Evangelho (Gl 3:9), e aqueles que obedecem à Palavra (Jc 1:25).

    Não importa o que a oposição, não importa o que os ensaios ou perseguições que ele enfrenta, o homem de Deus pode estar em paz. Que a paz não é baseado em circunstâncias externas, mas no conhecimento de que Deus está no controle. Os crentes são abençoados porque eles estão em união com o Deus que é abençoado.

    A soberania de Deus

    e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; (6: 15c)

    Deus é o único Soberano , porque só Ele é Deus (Dt 4:35, Dt 4:39; 6:. Dt 6:4; Dt 32:39; 1 Sm. 2:. 1Sm 2:2; 2Sm 7:222Sm 7:22; 2Sm 22:32; 1Rs 8:231Rs 8:23 , 1Rs 8:60; 2Rs 19:152Rs 19:15, 2Rs 19:19; 2Cr 6:142Cr 6:14; Ne 9:1; Sl 18:31; Sl 86:10; Is 37:16, Is 37:20; Is 43:10; 44:.. Is 44:6, Is 44:8; 45: 5-6, 21-22; Is 46:9; 1Co 8:41Co 8:4).. Não há ninguém para disputar com ele pelo controle do universo. "Eu ajo", diz o Senhor ", e que pode revertê-la" (Is 43:13)?

    Isaías compreendeu que Deus é exclusivamente soberano. Ele escreveu:

    "A quem, pois você será comparado me que eu deveria ser igual a ele?" diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e ver quem criou estas estrelas, aquele que faz sair o exército delas segundo número, Ele os chama pelo nome; por causa da grandeza do seu poder e da força do Seu poder nenhum deles está faltando. Por que você diz, ó Jacó, e afirmar, ó Israel: "O meu caminho está encoberto ao Senhor, ea justiça devido me escapa o aviso de meu Deus"? Você não sabe? Você não ouviu? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra não se cansam ou cansado. Seu entendimento é inescrutável. Ele dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum poder aumenta. Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam. (Is. 40: 25-31)

    Dunastēs ( Sovereign ) vem de um grupo de palavras cujo significado básico é "poder". O adjetivo  mostra que o poder de Deus para governar é inerente em si mesmo, não delegada de uma fonte externa. Deus é absolutamente soberano e onipotente governa tudo em todos os lugares. Ele não tem rivais, certamente não Satanás, a quem Ele criou, expulso do céu, e condenado ao inferno eterno.

    A soberania de Deus é ainda maior pelo título Rei dos reis e Senhor dos senhores. Tais títulos foram dadas a Deus no Antigo Testamento (conforme Dt 10:17; Sl 136:1:.. 2-3; Dn 2:47.). Embora este título descreve o Senhor Jesus Cristo em Ap 17:14 e 19:16, é aqui usada em referência ao Pai. A frase "a quem nenhum dos homens viu nem pode ver" claramente não se aplica a Cristo ", que foi revelado na carne" (3:16).

    É provável que Paulo destina este título como uma refutação consciente para o culto de adoração ao imperador. A divinização do imperador remonta a Augusto. Ele gradualmente assumiu um lugar central no império, e tornou-se "a causa suprema de perseguição romana de cristãos" (Bruce L. Shelley, História da Igreja em linguagem acessível [Waco, Tex .: Palavra, 1982], 58). Os romanos viram culto ao imperador como o fator unificador que ligava seu império diversificado conjunto. Recusar-se a adorar César foi considerado um ato de traição. Para combater isso, Paulo insiste que só Deus é o Soberano, e somente Ele deve ser adorado.

    A soberania de Deus é a doutrina mais encorajador e reconfortante em toda a Escritura. Uma compreensão de que elimina a ansiedade da vida. Ele também dá ao homem de Deus coragem em dever espiritual e disposição para enfrentar qualquer perigo. Deus nunca é surpreendido, nem é Sua vontade sempre frustrado. Ele diz em Is 46:11: "Em verdade eu tenho falado; verdadeiramente eu vou trazê-lo para passar eu planejei isso, com certeza eu vou fazê-lo.". Porque Ele está em total controle, não há necessidade de se preocupar, de compromisso, a equivocar-se, ou para manipular para alcançar um objetivo.

    O homem de Deus sabe que o sucesso de seu ministério não depende de seu engenho, sabedoria, ou talento. Ele está aliviado do fardo intolerável de imaginar que o destino eterno das pessoas se baseia na capacidade de persuasão de sua pregação ou a esperteza de seu convite. Ele entende que ninguém vem à fé em Cristo para além de gracioso a escolha de Deus, soberano. E ele, também, está operando sob a vigilância constante de e dentro do plano de Deus, que está em perfeito controle de tudo. Isso libera-lo a se concentrar em fielmente expor a Palavra e cumprindo seu chamado com contentamento.

    A eternidade de Deus

    o único que possui a imortalidade (6: 16a)

    Mais uma vez os contadores apóstolo o culto de adoração ao imperador. Embora os romanos imaginou os imperadores para ser imortal, Paulo enfatiza que Deus só possui a imortalidade. Essa frase descreve a eternidade de Deus. Ele só possui imortalidade no sentido de que Ele é inerentemente imortal. Anjos e homens, tendo entrado em vigor, vai existir para sempre. Sua imortalidade, no entanto, deriva de Deus. A imortalidade não se traduz aphtharsia , que significa "incorruptível", mas athanasia , que significa "imortal". Deus tem uma qualidade inesgotável de vida, e é incapaz de morrer. O salmista escreveu: "Porque em ti está a fonte da vida" (Sl 36:9). Isaías chamou de "o Deus Eterno" (Is 40:28.), Enquanto Moisés escreveu no Sl 90:2). Mq 5:2;. Conforme 2 Cor . 4:17).

    A santidade de Deus

    e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver. (6: 16b)

    Nesta época de familiaridade casual com Deus, é bom lembrar sua santidade absoluta. Enquanto Deus é nosso amoroso, Pai misericordioso, Ele, no entanto, habita em luz inacessível. Ele é transcendente, totalmente além de nós. Ele é, nas palavras de Martin Lutero, Deus absconditus, o Deus oculto. Se ele não tivesse revelado e sair da sua santa morada, o homem poderia ter tido conhecimento de Deus.

    O salmista escreveu sobre ele: "Senhor, meu Deus arte, Tu muito grande; Tu és vestido de esplendor e majestade, cobrindo-te de luz como de um manto" (Sl 104:1-2.). Quando Moisés orou a Deus para revelar a Sua glória, o Senhor respondeu:

    "Eu mesmo a passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti; e eu serei o misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e terá compaixão de quem eu quiser mostrar compaixão." Mas Ele disse: "Você não pode ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver-me e viver!" (Ex. 33: 19-20)

    O escritor de Hebreus colocá-lo simplesmente, "o nosso Deus é um fogo consumidor" (He 12:29).

    A imagem de Deus como luz ardente apropriAdãoente expressa Sua santidade. Ele é totalmente separado do pecado. Sl 5:4). "Não há santo como o Senhor" (1Sm 2:2: "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face", referem-se apenas que muito de uma visão de Deus, que glorificou a humanidade pode perceber.

    Como é absoluta santidade de Deus se encaixam nesta doxologia? Paulo enfatiza a incapacidade de Deus para cometer erros. Ele sempre faz exatamente o que é certo e justo. Isso proporciona grande conforto para o homem de Deus como ele persegue o seu ministério. Não só é Deus no controle total, mas ele também nunca comete um erro de julgamento. Além disso, aqueles que se opõem e persegui-lo um dia serão julgados pelo Deus santo. Esse conhecimento equipa o homem de Deus para servir fielmente o seu Senhor.
    É justo que a doxologia termina com um refrão de louvor, a Ele seja honra e poder eterno! Amém. Paulo exclama: "deixar Deus ser sempre respeitados, podendo o seu governo nunca acabar." Esse refrão toma o seu lugar ao lado de outros grandes hinos de louvor a Deus nas Escrituras (conforme 1Pe 4:11; 1Pe 5:11; Jude 24-25).

    Nada motiva um homem de Deus como uma verdadeira compreensão da grandeza do seu Deus. Aqueles que conhecem o seu Deus pode dizer com o escritor a Hebreus: "O Senhor é o meu auxílio, não temerei O que deve fazer o homem para mim." (He 13:6)

    Instrua aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar. Instruí-los a fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto para compartilhar, armazenar-se para si o tesouro de uma boa base para o futuro, para que possam tomar posse daquilo que é a verdadeira vida. (6: 17-19)

    Como o apóstolo fecha sua primeira epístola a seu amado filho na fé, duas questões permanecem em sua mente ligadas à manipulação tesouro. Como crentes lidar com esses dois tesouros é uma medida de sua maturidade espiritual e devoção a Cristo. Todos os crentes são mordomos, dada a responsabilidade de proteger e gerenciar o que o Senhor lhes deu. Nesta passagem, Paulo menciona a primeira dessas áreas vitais em que os crentes são chamados a ser mordomos: bens materiais.

    A doxologia maravilhosa de versículos 15:16 era, na realidade, uma digressão de adoração da qual Paulo agora retorna ao seu tema do dever. Ao fazê-lo, ele traz Timoteo batendo os pés no chão das alturas gloriosas da natureza exaltada de Deus. A vida cristã consiste em adoração e no dever. A forma mais elevada de adoração é fazer a vontade de Deus (Rom. 12: 1-2), enquanto dever não brota de um coração de adoração não é senão o legalismo. O Senhor Jesus Cristo entrou para a adoração e dever em Mt 4:10: "Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás." O que Ele uniu, o homem não se atreve a separar.

    Paulo já havia discutido a questão da tesouros terrenos que se refere a falsos mestres (6: 5, 9-10). Ele destacou as consequências devastadoras de amar e buscar dinheiro. Nos versículos 17:19, ele cobre o mesmo tema a partir de uma perspectiva diferente. Nos versículos 5:9-10, o apóstolo falou daqueles que desejavam ser rico. Nos versículos 17:19, ele aconselha aqueles que já são ricos. Obviamente, na próspera cidade de Éfeso havia alguns membros da igreja ricos, então esta passagem proporciona um equilíbrio importante para o ensino de Paulo no início do capítulo. Tivesse o apóstolo não adicionou ainda mais este ensino, os membros da congregação que eram ricos teria sido deixado aberto à acusação de amar e buscar dinheiro.

    Paulo não condenar aqueles que Deus enriqueceu com a riqueza material, mas não chamá-los de exercer uma administração correta de seus dados por Deus recursos (conforme Dt 8:18; 1 Sm 2:... 1Sm 2:7; 1Cr 29:121Cr 29:12.).

    Como delegado de Paulo e representante do Senhor na próspera Éfeso, Timoteo era instruir aqueles que são ricos deste mundo. Aqueles que são ricos não são apenas aqueles com as casas mais caras e as terras mais extensas. Para ser rico é ter mais do que os meros conceitos básicos de alimentação, vestuário e abrigo. Na terminologia de hoje, que significa ter de dólares discricionários. A maioria dos cristãos ocidentais hoje se enquadram nessa categoria. Este mundo (literalmente, "a empresa age") é identificado para indicar que a riqueza está em vista aqui, nem riquezas espirituais.

    Paulo não comandar o rico para se desfazer de suas posses e dar um voto de pobreza, mas para ter uma perspectiva adequada sobre como lidar com o seu tesouro. Isso inclui a perceber que há um perigo para evitar, um dever a cumprir, e um desenvolvimento a considerar.

    O perigo evitar

    Instrua aqueles que são ricos deste mundo que não sejam altivos, nem para corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar. (6:17)

    O primeiro perigo que enfrenta aqueles que são ricos é que eles vão se tornar vaidoso. Conceited é de hupsēlophroneō , um verbo composto que significa "pensar alto," "ser arrogante", ou "ter uma opinião elevada de si mesmo." Olhando para baixo sobre aqueles mais baixo na escada econômica é um traço angustiante da natureza humana caída. As pessoas ricas são constantemente confrontados com a tentação de colocar em ares de superioridade. Riquezas e orgulho são freqüentemente encontrados juntos, e quanto mais rico é um indivíduo, maior a tentação. É extremamente difícil de ser rico e ter um espírito humilde. A tentação é a de ver os outros como meros funcionários, uma vez que as pessoas ricas tendem a contratar outras pessoas para fazer tudo por eles. Pv 18:23 descreve o que muitas vezes transparece: "O pobre fala com súplicas, mas o rico responde com durezas." Isso acontece porque "o homem rico é sábio aos seus próprios olhos" (Pv 28:11).

    O oposto de ser vaidoso é ter "a humildade de espírito" (Fm 1:2 ilustra aquele que foi vítima de orgulho devido à sua riqueza:

    A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Filho do homem, diz o líder de Tiro: Assim diz o Senhor Deus," porque o seu coração se elevou e disseste: "Eu sou um deus, eu sentar no banco dos deuses, no coração dos mares ', ainda que você é um homem e não de Deus, apesar de você fazer seu coração como o coração de Deus, eis que você é mais sábio que Daniel, não é nenhum segredo que é uma jogo para você. Por sua sabedoria e entendimento de ter adquirido riquezas para si mesmo, e adquiriram ouro e prata para os seus tesouros. Por sua grande sabedoria, por seu comércio você tem aumentado suas riquezas, e seu coração se elevou por causa de suas riquezas . "'"
    Tiago adverte contra tal atitude na igreja:
    Meus irmãos, não segure a sua fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal. Porque, se alguém entra em seu conjunto com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você sentar aqui em um bom lugar ", e você diz para o pobre homem:" Você fique longe de lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos, e se tornam juízes com maus motivos? (2: 1-4)
    Um segundo perigo de frente para o rico é a tentação de corrigir a sua esperança na incerteza das riquezas. Para basear a sua esperança na incerteza das riquezas, em vez de Deus, é tolice. Pv 11:28 adverte que "aquele que confia nas suas riquezas cairá". Provérbios 23:4-5 acrescenta: "Não se cansar-se para ganhar riqueza, cessar de sua consideração dele Quando você coloca seus olhos sobre ele, é ido para a riqueza certamente torna-se asas, como a águia que voa em direção ao.. céus ". Mais uma vez, isso é especialmente uma tentação para os ricos. Aqueles que têm um monte tendem a confiar nele, enquanto aqueles que têm pouco não pode confiar no que eles têm, e por isso são mais propensos a recorrer a Deus na esperança de que ele irá fornecer.

    Na parábola do rico insensato, o Senhor Jesus Cristo advertiu sobre a loucura de confiar riquezas (Lucas 12:16-21):

    E Ele lhes disse uma parábola, dizendo: "A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' E ele disse: 'Isto é o que vou fazer:. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens e direi à minha alma: "Alma, tens muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou' Assim é o homem que entesoura para si mesmo, e não é rico para com Deus ".
    Em vez de confiar nas riquezas, os crentes são para corrigir a sua esperança em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para desfrutar. Deus proporciona muito mais segurança do que qualquer investimento terrena. Salmo 50:10-12 descreve Sua riqueza incalculável: "todos os animais da floresta é Mine, o gado sobre milhares de colinas Conheço todas as aves dos montes, e tudo que se move no campo é meu Se eu tivesse fome,.. Eu não diria a você, pois o mundo é meu, e tudo o que contém ". Deus não é mesquinho; Ele ricamente fornece Seus filhos com todas as coisas para desfrutar. Eclesiastes 5:18-20 diz:

    Aqui está o que eu vi, uma boa e montagem: para comer, beber e divertir-se no trabalho de toda aquela em que se afadiga debaixo do sol durante os poucos anos de sua vida que Deus lhe deu; para isso é a sua recompensa. Além disso, como para cada homem a quem Deus deu riquezas e bens, Ele também lhe deu o poder para comer com eles e para receber a sua recompensa e gozar do seu trabalho; este é o presente de Deus. Para ele não vai muitas vezes consideram os anos de sua vida, porque Deus lhe enche com a alegria de seu coração.

    A forma mais elevada de alegria para o crente é trazer glória ao Senhor. A verdadeira alegria, em seguida, vem quando os crentes dar ouvidos às palavras de Jesus em Mateus 6:19-21:

    Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também.

    O dever de cumprir

    Instrua-os a fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto para compartilhar, (6:18)

    O dever de todos os crentes ricos é usar seus recursos para atender às necessidades dos outros. O apóstolo dá quatro frases que definem esse dever.
    Primeiro, Timoteo é instruí-los a fazer o bem. Agathoergeō ( fazer o bem ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Significa "para fazer o que é inerentemente, intrinsecamente, e qualitativamente bom." O verbo refere-se a fazer o que é nobre e excelente, não o que é apenas superficialmente bom. Ele descreve o aspecto mais geral do dever; os ricos são o uso de suas vidas e seu dinheiro para fazer coisas realmente boas e nobres.

    O segundo aspecto estreita o dever de os ricos ainda mais. Eles estão a ser ricos em boas obras. Deus não quer para a riqueza material a ser acumulado ou distribuía com moderação. A palavra chave é rico, que significa "cheio", ou "abundantemente decorados." A riqueza material é para ser usado para realizar boas obras em nome de terceiros. Recursos dos crentes devem ser utilizados para apoiar as suas próprias famílias (5: 8), especialmente as viúvas carentes (5: 4). Os líderes da igreja (5:17), e qualquer crente em necessidade (Atos 4:34-35), também deve ser prevista. E toda essa partilha não é para ser mínima, mas para cobrir integralmente a necessidade e muito mais.

    A terceira frase aguça foco do apóstolo ainda mais como ele zeros em no motivo. Como eles atender às necessidades dos outros, os que têm dinheiro deve ser generoso. Eumetadotos ( generoso ) significa "liberal" ou "abundante". O dever do rico envolve o atendimento das necessidades dos outros além dos requisitos mínimos, e que requer um coração generoso, altruísta. Os crentes devem agir em relação a outros com o mesmo amor generoso que se moviam Deus agir assim rica em direção a eles. Como os macedônios elogiado por Paulo em II Coríntios 8:1-4, eles devem dar sacrificialmente de um coração aberto e sem restrições.

    Tal atitude de doação generosa é ilustrado pelo povo de Israel. Primeiro Crônicas 29: 1-17 registra a história de suas doações liberal para se preparar para a construção do templo de Salomão:
    Então o rei Davi disse a toda a assembléia: "Meu filho Salomão, a quem só Deus escolheu, é ainda jovem e inexperiente e esta obra é grande;. Para o templo não é para homem, mas para o Senhor Deus Agora, com toda a minha habilidade Eu tenho desde para a casa de meu Deus o ouro para as obras de ouro, e prata para as coisas de prata, e o bronze para as de bronze, o ferro para as de ferro e madeira para as de madeira , pedras e pedras incrustadas, pedras de antimônio, e pedras de várias cores, e todos os tipos de pedras preciosas, e alabastro em abundância. E além disso ônix, em minha alegria na casa de meu Deus, o tesouro que eu tenho de ouro e prata , eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo que eu já previa o templo sagrado, ou seja, 3.000 talentos de ouro, do ouro de Ofir, e 7.000 talentos de prata refinada, para cobrir as paredes do edifícios; de ouro para as obras de ouro, e de prata para as coisas de prata, ou seja, por todo o trabalho feito pelos artesãos. Quem, então, está disposto a consagrar-se este dia para o Senhor? ", Então os governantes de casas paternas, os príncipes das tribos de Israel, e os comandantes de mil e de cem, juntamente com os supervisores da obra do rei, oferecido voluntariamente;. e para o serviço para a casa de Deus, deram 5:000 talentos 10:000 dários de ouro, e 10.000 talentos de prata, e 18.000 talentos de bronze, e 100.000 talentos de ferro E quem possuía pedras preciosas deram para o tesouro da a casa do Senhor, nos cuidados de Jeiel o gersonita. Então o povo se alegrou porque tinham oferecido de bom grado, pois eles fizeram a sua oferta ao Senhor com todo o coração, e Rei Davi também se alegrou muito. Então, Davi louvou ao Senhor em à vista de toda a assembléia, e Davi disse: "Bendito és Tu, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, para todo o sempre. Tua é, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e tu exaltar a ti mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, tu és regra sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se na tua mão o engrandecer e fortalecer todos. Agora, pois, ó nosso Deus, nós Te agradecemos e louvamos o teu glorioso nome. Mas quem sou eu e quem é o meu povo que devemos ser capazes de oferecer tão generosamente quanto esta? Porque tudo vem de ti, da tua mão que te tenho dado. Porque nós somos peregrinos diante de ti, e inquilinos, como nossos pais estiveram todos; nossos dias sobre a terra são como a sombra, e não há esperança. Ó Senhor, nosso Deus, toda esta abundância que temos fornecido para te edificar uma casa ao teu santo nome, é da tua mão, e tudo é teu. Desde que eu sei, ó meu Deus, que tu sondas o coração e deleitarias retidão, I, na sinceridade do meu coração voluntariamente ofereci todas estas coisas; então agora com alegria que eu tenho visto o teu povo, que estão presentes aqui, fazer suas oferendas de bom grado a Ti. "
    A frase final, prevê que o direito dos ricos é estar pronto para compartilhar. Koinōnikos ( pronto para compartilhar ) deriva da palavra do Novo Testamento comum para a comunhão, Koinonia , e significa "beneficente". Dar aos outros não é para ser feito de uma maneira fria isolada. Em vez disso, deve haver cuidado mútuo e preocupação decorrente da ação ordinária crentes vida.

    O desenvolvimento a considerar

    acumulando para si o tesouro de uma boa base para o futuro, para que possam tomar posse daquilo que é a verdadeira vida. (6.19)

    Paulo exorta os ricos para considerar o resultado final de lidar adequAdãoente tesouro. Ao compartilhar seus tesouros terrestres com os outros, eles estão acumulando para si o tesouro de uma boa base para o futuro. Apothēsaurizō ( acumulando ) poderia ser traduzida como "acumulando um tesouro", enquanto Themelios ( fundação ) pode se referir a um fundo. Os ricos não devem se preocupar com a obtenção de um retorno sobre seu investimento nesta vida. Aqueles que acumular tesouros no céu será o conteúdo que esperar para receber seus dividendos no futuro quando chegar ao céu.

    Aqueles que investir na eternidade mostrar que tomaram conta de que o que é a verdadeira vida. A vida real, a verdadeira vida, a vida eterna é. Os crentes devem viver suas vidas à luz da eternidade. É por isso que o Senhor Jesus Cristo disse em Lc 16:9)

    O Timóteo, guarda o que foi confiado a você, evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado de "conhecimento" —que alguns professos e, assim, se desviaram da fé. A graça seja com você. (6: 20-21)

    Em 1Tm 3:15, Paulo descreve a Igreja como "coluna e baluarte da verdade." Ao longo da história, a verdadeira igreja tem agarrado à verdade em meio às tempestades de roda de perseguição de fora, e os ataques insidiosos de falso ensino de dentro. Incontáveis ​​milhares de mártires pagaram o preço final ao invés de abandonar ou comprometer a preciosa verdade da Palavra de Deus. A igreja de hoje recebeu esse legado da verdade daqueles que vieram antes. É nossa responsabilidade para proteger a verdade, proclamá-lo e entregá-lo para baixo não adulterada para aqueles que virão depois de nós.

    Esse é um grande desafio em nossos dias. O desespero cínico de Pilatos, que exigiu: "Que é a verdade?" (Jo 18:38) permeia nossa cultura. Dr. Marcos M. Hanna observa que

    estamos enfrentando o seguinte perniciosa mas pressupostos amplamente defendidas hoje:
    (1) É duvidoso que não existe tal coisa como a verdade; mas, se houver, pode não ser conhecido.
    (2) Se é que existe tal coisa como a verdade, é muito improvável que haja qualquer religioso verdade. ( perguntas cruciais na apologética [Grand Rapids: Baker, 1981], 21; itálico no original)

    Infelizmente, é um desafio a igreja hoje é muitas vezes mal preparados para enfrentar. Chamado para ser sal e luz do mundo, a igreja em vez prontamente compromete com ele. A psicologia secular, com base em pontos de vista pagãos de homem, e uma visão ateísta das origens (evolução) são calorosamente abraçado por muitos que se autodenominam cristãos evangélicos. Eles, então, avançar para reinterpretar as Escrituras para acomodar essas visões antibíblicas. O pragmatismo é in; compromisso com a verdade bíblica é denegrido como estratégia de marketing pobres. (Para uma discussão mais aprofundada desses pontos, ver meu livro envergonho do evangelho [Wheaton, Ill .: Crossway, 1993].)

    O critério mais importante pelo qual a igreja pode ser medido não é o quão grande ele é, o quão boa a sua comunhão é, ou quão interessante é o pastor. Não é o quão boa a música é, o quão bem os motivos são mantidos, ou como é respeitado na comunidade. A medida mais importante de toda a igreja é como ele lida com a Palavra de Deus. Tenham ou não ensinar e viver a verdade divina é a questão-chave, porque a responsabilidade da igreja diante de Deus é para guardar e proclamar as verdades da Escritura. Consequentemente, o crime mais grave contra Deus é a maltratar sua revelação, retratando, assim, uma falsa imagem, idólatra Dele para o mundo.
    Escritura deve ser tratada com reverência e cuidado, porque é a auto-revelação de Deus. O salmista escreve: "Tu tens a tua palavra ampliada conforme a tudo o teu nome" (Sl 138:2 acrescenta: "O meu coração teme as tuas palavras", enquanto que em Is 66:2:

    Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro.

    Paulo, defendendo seu ministério para o Corinthians, escreveu: "Nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, mas a partir de sinceridade, mas a partir de Deus, falamos em Cristo, diante de Deus" (2Co 2:17).

    Como a igreja de hoje, os crentes em primeiro século Éfeso também enfrentou a tentação de comprometer a verdade da Palavra de Deus. Éfeso era uma cidade pagã fervorosamente, local do templo da deusa Diana (Artemis), uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Tendo ajudado lá mesmo por três anos (At 20:31), Paulo estava bem ciente das pressões e tentações para comprometer ou abandonar a verdade de frente para a igreja de Éfeso. Não surpreende, então, suas duas cartas ao seu pastor (Timóteo) estão cheios de exortações para viver, proclamam, e guardam a verdade. Na verdade, essas exortações formar um resumo adequado das duas epístolas:

    Como exortei-vos em cima da minha partida para a Macedónia, permanecer em Éfeso, a fim de que você possa instruí certos homens não ensinar doutrinas estranhas, nem de prestar atenção a fábulas e genealogias sem fim, que dão origem a mera especulação, em vez de promover a administração de Deus, que é pela fé. Mas o objetivo da instrução é o amor de um coração puro, de uma consciência e de uma fé sincera. Para alguns homens, afastar-se dessas coisas, se desviaram para discussão infrutífera, querendo ser doutores da Lei, mesmo que eles não entendem nem o que eles estão dizendo ou os assuntos sobre os quais eles fazem afirmações confiantes. (1 Tim. 1: 3-7)

     

    Este comando confio-vos, Timóteo, meu filho, de acordo com as profecias feitas anteriormente a respeito de vós, que por eles você pode combater o bom combate, mantendo fé e boa consciência, que alguns rejeitaram e naufragaram em relação à sua fé. (1: 18-19)

     

    Um supervisor, então, deve ser ... capaz de ensinar. (3: 2)

     

    Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa, os homens que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade. Por tudo que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão; Porque é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas não tem nada a ver com fábulas mundanas que sirvam exclusivamente para mulheres mais velhas. Por outro lado, disciplinar-se com o propósito de santidade. (4: 1-7)

     

    Até que eu venha, dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. (4:13)

     

    Preste muita atenção a si mesmo e ao seu ensino; perseverar nessas coisas; por que você faz isso, você vai garantir a salvação tanto para si e para aqueles que você ouve. (4:16)

     

    Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e ensino. (5:17)

     

    Ensinar e pregar esses princípios. Se alguém defende uma doutrina diferente, e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende; mas ele tem um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre as palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas e atritos constantes entre os homens de mente depravada e privados da verdade, cuidando que a piedade é um meio de ganhar. (6: 2b-5)

     

    Combate o bom combate da fé; tomar posse da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. Conjuro-vos na presença de Deus, que dá vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que testemunhou a boa confissão diante de Pôncio Pilatos, que você mantenha o mandamento imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. (6: 12-14)

     

    Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. (13 55:1-14'>2 Tim. 1: 13-14)

     

    As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros. (2: 2)

     

    Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evite tagarelice mundana e vazia, pois ele vai levar a uma maior impiedade. (2: 15-16)

     

    Os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que você aprendeu e convicção, sabendo de quem o tens aprendido; e que desde a infância sabes as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (3: 13-17)

     

    Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. (4: 1-7)

    O epitáfio nobre do apóstolo triunfante (2Tm 4:7), Paulo dá Timoteo três princípios sobre como lidar com a verdade: um dever a cumprir, um perigo para a evitar, e um desenvolvimento a considerar.

    O dever de cumprir

    O Timóteo, guarda o que foi confiado a você, (6: 20a)

    O reflete o apelo emocional de Paulo a seu amado filho na fé. Timoteo significa "aquele que honra a Deus", e o apóstolo chama em cima dele para viver até o seu nome. Guard é de phulassō , uma palavra usada de manter objetos de valor em um lugar seguro . O que foi confiado a você traduz uma palavra no grego, parathéke , que significa "depósito". O depósito de Timoteo era guardar é a verdade. JND Kelly escreve:

    A sugestão é que a mensagem cristã ... não é algo que o ministro da igreja trabalha para si mesmo ou tem o direito de acrescentar a; é uma revelação divina, que tem se comprometido com o seu cuidado, e que é seu dever indeclinável de passar incólume aos outros. ( As Epístolas Pastorais [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1987], 150)

    Paulo disse aos Tessalonicenses: "Porque a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, ou por meio do engano; mas, assim como fomos aprovados por Deus para ser confiada com o evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que examina (1 Ts. 2: 3-4) nossos corações ". Para o Corinthians, ele escreveu: "Que os homens nos consideram dessa maneira, como servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus" (1Co 4:1).

    Opondo traduz antítese , um termo técnico usado na retórica para uma proposição balcão de um debate. Timoteo era evitar os pseudo-intelectuais argumentos daqueles que apenas queria atacar Escritura. Essa conversa "vai se espalhar como gangrena" (2Tm 2:17).

    O desenvolvimento a considerar

    que alguns professos e, assim, se desviaram da fé. (06:21)

    O perigo de falso ensino é óbvio. Alguns professaram lo e, assim, se desviaram da fé. O desenvolvimento a considerar é a apostasia, o abandono da verdade que, infelizmente, é tão comum. Pedro adverte de falsos mestres que caem para o perigo de erro e enganarão a muitos:

    Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado. (II Pedro 2:1-2)

    Paulo pede a Timóteo não se tornar como os falsos mestres, mas para guardar o depósito da verdade que ele tinha sido confiada a proteger. O que está envolvido em tal proteção? Como pode o tesouro da verdade ser guardado?

    Em primeiro lugar, por crer na Palavra de Deus. Em Jo 5:24, Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. " João escreveu em sua primeira epístola: "Eu vos escrevi, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, ea palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o maligno "(1Jo 2:14).

    Em segundo lugar, honrando a Palavra. Jó disse: "Eu não abandonaram o comando dos seus lábios, dei mais valor às palavras de sua boca mais do que o meu alimento" (23:12).

    Em terceiro lugar, por amar a Palavra. No Sl 119:97, Jesus disse aos que tinham professado crença em Deus: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos."

    Em quinto lugar, ao proclamar a Palavra. Paulo cobrado Timóteo: "Prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" (2Tm 4:2).

    Fechamento saudação de Paulo, Graça (plural), vai além de Timoteo para abraçar toda a congregação em Éfeso. Todos os cristãos têm a responsabilidade de preservar e passar para a próxima geração a preciosa herança da verdade que receberam.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Timóteo Capítulo 6 do versículo 1 até o 21

    I Timóteo 6

    Como ser escravo e cristão — 1Tm 6:1-2 Falsos mestres e falsos ensinos — 1Tm 6:3-5

    As características do falso mestre - 1Tm 6:3-5 (cont.) A coroa do contentamento - 1Tm 6:6-8

    O perigo do amor ao dinheiro — 1Tm 6:9-10 Desafio a Timóteo — 1Tm 6:11-16

    Lembranças que inspiram - 1Tm 6:11-16 (cont.) Conselho aos ricos - 1Tm 6:17-19

    Uma fé para ser guardada — 1Tm 6:20-21

    COMO SER ESCRAVO E CRISTÃO

    1 Timóteo 6:1-2

    Sob a superfície desta passagem há certos princípios cristãos supremos e importantes para a vida e a tarefa cotidiana.

    O escravo cristão encontrava-se numa posição peculiarmente difícil. Se era escravo de um amo pagão, podia demonstrar muito facilmente que considerava seu amo como destinado à perdição e ele mesmo como herdeiro da salvação. Seu cristianismo podia lhe dar um sentido de

    superioridade intolerante que poderia criar uma situação impossível. Por outro lado, se seu amo era cristão, o escravo poderia ver-se tentado a obter vantagens da nova relação e comercializar com ela. Poderia utilizá-

    la como desculpa para realizar um trabalho ineficiente e logo esperar escapar sem castigo. Poderia pensar que o fato de que tanto seu amo como ele fossem cristãos lhe dava oportunidade de todo tipo de

    considerações e atribuições especiais. Poderia usar este fato para ser folgazão e ineficaz, isento da disciplina e castigo. Este era um problema óbvio. Devemos ter em conta dois aspectos gerais.

    1. Nesses primeiros dias a Igreja não se apresentava como oponente e possível destruidora da escravidão por meios violentos e rápidos. E a Igreja foi sábia. Havia em torno de 60 milhões de escravos

    no Império Romano. Simplesmente devido a seu número os escravos foram sempre considerados como inimigos potenciais. Se se produzia uma rebelião de escravos, era esmagada com uma força sem misericórdia, porque o Império Romano não podia dar-se o luxo de

    permitir que os escravos se levantassem. Se um escravo escapava, ao ser

    capturado era executado ou marcado na frente com a letra F, que significava fugitivo. Existia uma lei romana que estabelecia que se um amo fosse assassinado todos seus escravos podiam ser interrogados com torturas, e mortos em conjunto.

    E. K. Simpson escreve sabiamente: "A campanha espiritual do cristianismo teria estado fatalmente comprometida se tivesse avivado as brasas latentes do ódio de classe e as convertendo numa chama devoradora, ou se tivesse aberto em seu seio um asilo para escravos fugitivos." Teria sido fatal para a Igreja alentar os escravos para que se agitassem, rebelassem e levantassem contra seus amos. Simplesmente teria causado uma guerra civil, uma matança em massa e a Igreja seria desacreditada por completo.

    O que sucedeu então? O que sucedeu é que à medida que passaram os séculos o cristianismo penetrou de tal maneira na civilização que

    finalmente os escravos foram libertados voluntariamente e não pela força. Esta é uma lição tremenda. É a prova de que nem os homens, nem o mundo, nem a sociedade podem reformar-se pela força ou a lei. A

    reforma deve vir através da lenta penetração do Espírito de Cristo na situação humana. No final o caminho lento é o caminho seguro, e o caminho da violência sempre se derrota a si mesmo.

    1. Aqui também está a verdade, como se tem dito, de que a igualdade espiritual não apaga as distinções civis". Um dos perigos contínuos do cristianismo é que as pessoas podem considerar inconscientemente seu cristianismo como uma desculpa e uma defesa e

    de sua falta de vontade e ineficiência. Devido ao fato de que é cristão e seu amo também, pode esperar ser tratado com indulgência e consideração especiais. Mas o fato de que ambos sejam cristãos não livra

    de maneira nenhuma o empregado de realizar uma boa tarefa diária nem de ganhar seu salário. Não lhe dá nenhuma familiaridade especial. O cristão encontra-se sob a mesma obrigação que qualquer outro homem

    de submeter-se à disciplina, de ganhar seu pagamento e de realizar a tarefa diária.

    1. Qual é então o dever de um escravo cristão segundo a perspectiva das Pastorais? O dever do escravo cristão é o de ser um bom escravo. Se não o for, se for frouxo e descuidado, desobediente e insolente, simplesmente estará abastecendo o mundo com munições para criticar a Igreja. O trabalhador cristão deve recomendar seu cristianismo sendo um trabalhador melhor que outros. Em particular, sua tarefa será realizada com um novo espírito. Não pensará em si mesmo, como se estivesse obrigado involuntariamente a trabalhar; considerará que está prestando um serviço a seu amo, a Deus e a seus semelhantes. Sua meta será, não ver quão pouco pode-se extrair dele, mas sim quanto pode fazer voluntariamente. Nada pode recomendar mais o cristianismo que os bons trabalhadores cristãos.

    FALSOS MESTRES E FALSOS ENSINOS

    1 Timóteo 6:3-5

    As circunstâncias da vida no mundo antigo apresentavam ao mestre falso uma oportunidade que ele não demorava para aproveitar. Do lado

    do cristianismo, a Igreja estava cheia de profetas vagabundos, cujo próprio estilo de vida lhes dava certo prestígio. O serviço cristão era muito mais informal do que é agora. Qualquer que sentisse que tinha

    uma mensagem estava livre para entregá-la; e a porta se abria amplamente aos homens que saíam a propagar uma mensagem falsa, equivocada e que levava a mal-entendidos.

    Do lado dos pagãos, o mundo antigo sabia muito a respeito dos assim chamados filósofos vagabundos que buscavam lucros. Havia homens chamados sofistas, que significa homens sábios. Estes homens

    faziam negócio vendendo sua filosofia. Tinham duas formas de fazê-lo. Pediam uma cota para poder ensinar a falar bem e discutir com sagacidade. Eram os homens que com suas línguas suaves e suas mentes torcidas eram hábeis "em fazer com que a pior razão parecesse boa".

    Tinham convertido a filosofia numa forma de fazer-se ricos e

    acomodados. A outra forma era a de fazer demonstrações por meio do discurso público. Os gregos sempre foram fascinados pela palavra falada; amavam os oradores; e estes sofistas vagabundos iam de cidade em cidade dando demonstrações de oratória. Realizavam publicidade em escala intensiva; chegavam a deixar convites pessoais para suas demonstrações. Os mais famosos levavam literalmente milhares de pessoas a suas conferências; eram em sua época o equivalente da estrela de cinema moderna. Filostrato nos relata que Adrián, um dos mais famosos deles, tinha um poder popular tão grande que quando seu mensageiro aparecia com a notícia de que ia falar, esvaziavam-se até o Senado e o circo, e toda a população se reunia no Ateneu para ouvi-lo. Obviamente estas demonstrações proporcionavam grandes quantidades de dinheiro. Estes homens tinham três grandes falhas.

    Seus discursos eram completamente irreais. Ofereciam-se para falar sobre qualquer tema que qualquer membro da audiência propusesse por

    mais remoto, recôndito e estranho que fosse. Tomavam qualquer pergunta para discutir. Este é o tipo de pergunta que discutiam; trata-se

    de um exemplo real: Um homem dirige-se à cidadela de uma cidade a matar a um tirano que esteve oprimindo o povo; ao não encontrar o tirano, mata a seu filho; o tirano chega e vai a seu filho morto com a

    espada em seu corpo, e em sua tristeza se suicida; o homem logo pede uma recompensa por ter matado o tirano e por ter liberado a seu povo. Deve recebê-la? Na verdade estavam doentes com um vício às especulações abstrusas e fúteis, e realmente eram peritos na guerra de

    palavras.

    Tinham sede de aplausos. A competição entre eles era áspera e questão de vida ou morte. Plutarco conta de um sofista ambulante

    chamado Níger que chegou a uma cidade da Galácia onde residia um orador proeminente. Imediatamente se organizou uma competência. Níger tinha que competir ou perder sua reputação. Tinha um espinho de

    peixe na garganta e isto o dificultava ao falar; mas por seu prestígio devia fazê-lo. Pouco depois a garganta se inflamou e finalmente morreu.

    Crisóstomo descreve um lugar público em Corinto com todos os tipos de competidores em plena ação: "Pode-se ouvir a muitos pobres sofistas gritando e insultando-se uns aos outros, e a seus discípulos, como muitos os chamam, brigando, e a muitos escritores lendo seus estúpidos escritos, e a muitos poetas cantando seus poemas, e a muitos histriões exibindo suas maravilhas, e a muitos adivinhos dando o significado dos prodígios, e a milhares de retóricos torcendo pleitos, e a um número não menor de comerciantes desenvolvendo seus diversos negócios".

    Encontramo-nos aqui com o intercâmbio de insultos, a inveja, a disputa e a aspereza, a constante briga entre homens de mente decadente, que deplora o escritor das Pastorais. "Um sofista", escreveu Filostrato, "vê-se deslocado num discurso improvisado por uma audiência séria, o louvor tardio e a falta de aplausos". Crisóstomo disse: "Todos estão famintos do murmúrio da multidão... Como homens que caminham na escuridão se movem sempre na direção dos aplausos e da gritaria".

    Luciano escreve: "Se seus amigos te vêem desgastado, deixa que paguem o preço das comidas que lhes dás estendendo seus braços e te

    dando a oportunidade de pensar em algo que dizer durante o intervalo entre os aplausos". O mundo antigo conhecia o tipo de mestre falso que estava invadindo a Igreja.

    Desejavam o louvor e seu critério eram os números. Epicteto tem algumas descrições vívidas do sofista que fala a seus discípulos logo depois de sua atuação: "—O que pensaram de mim hoje? — Senhor, por minha vida, penso que esteve admirável. —O que pensam de minha

    melhor passagem? — Qual foi? —Onde descrevi a Pão e as Ninfas. — Oh, esteve excessivamente bem." "—Penso que hoje houve uma audiência muito maior", diz o sofista. "—Sim, muito maior", responde o

    discípulo. —"Creio que foram uns quinhentos". "—Não! não podem ter sido menos de mil". — "Mas isso é mais que o que jamais tenha tido Crisóstomo. Pergunto-me por que?" "Também apreciaram o que disse".

    —"A Beleza, senhor, pode mover uma pedra".

    Estes sofistas atuantes eram os "mimados" da sociedade. Chegavam a ser senadores, governadores, embaixadores. Ao morrer erigiam monumentos em sua honra com inscrições tais como: "A rainha das Cidades ao Rei da Eloqüência".

    Os gregos estavam intoxicados com a palavra falada. Entre os gregos, se um homem sabia falar, sua fortuna estava feita. A Igreja crescia neste cenário; e não nos surpreende que este tipo de mestres a invadisse. A Igreja lhes dava uma nova área em que exercitar seus dons fictícios e ganhar um prestígio de ouropel e seguidores bastante proveitosos. Na sociedade grega era inevitável que estes homens invadissem a Igreja.

    AS CARACTERÍSTICAS DO FALSO MESTRE

    1 Timóteo 6:3-5 (continuação)

    Nesta passagem se estabelecem as características do falso mestre; e são características que não eram peculiares dos sofistas da época da Igreja primitiva; são gestos permanentes de um determinado tipo de

    mestre.

    1. Sua primeira característica é a vaidade. Sua primeira meta é luzir-se. Seu desejo não é apresentar a Cristo, mas sim a si mesmo.

    Ainda existem pregadores e mestres que estão mais preocupados em ganhar seguidores para si mesmos em lugar de fazê-lo para Jesus Cristo. Interessa-lhes mais gravar seus próprios pontos de vista nas pessoas que

    levar-lhes a palavra de Deus. Quando as pessoas se reúnem para adorar não lhes interessa ouvir o que qualquer pessoa pensa; estão desejosos de ouvir o que Deus diz. O grande pregador e mestre não é um fornecedor

    de suas próprias idéias; é um eco de Deus.

    Numa conferência sobre seu velho mestre A. B. Bruce, W. N. Macgregor disse: "Um de nossos próprios pastores dos Highland nos relata como se surpreendeu ao ver a Bruce que várias vezes durante suas

    conferências tomava um pequeno pedaço de papel, olhava-o e

    continuava. Um dia teve a oportunidade de ver o que continha este papel, e descobriu nele uma indicação das palavras: "Oh, envia Tua luz e Tua verdade", e assim deu-se conta com admiração de que o professor levava à sala-de-aula a majestade e a esperança da adoração".

    O grande mestre não oferece aos homens a pobre chama de sua iluminação; oferece a luz e a verdade de Deus.

    1. O que lhe interessa são as especulações abstrusas e recônditas. Há um tipo de cristianismo que se interessa mais pelos argumentos que

    pela vida. Ser membro de um círculo de discussão, ou de um grupo de estudo bíblico e passar horas muito agradáveis discutindo doutrinas não o cristão faz necessariamente.

    J. S. Whale em seu livro Doutrina Cristã tem certas críticas mordazes a respeito desse intelectualismo prazenteiro: "Temos o que Valentim disse de Turio: um tesouro de palavras e nada mais". Em lugar

    de tirar nossos os sapatos dos pés porque o lugar em que estamos é solo sagrado, tiramos belas fotografias da sarça ardente desde ângulos apropriados; falamos a respeito de teorias sobre a expiação com os pés

    sobre a chaminé em lugar de nos ajoelhar perante as feridas de Cristo".

    Como disse Lutero: "Aquele que meramente estuda os mandamentos de Deus (mandata Dei) não é comovido grandemente.

    Mas aquele que escuta o que Deus manda (Deum mandantem), como pode deixar de sentir-se atemorizado perante tão grande majestade?"

    Como assinalou Melâncton: "Conhecer Cristo não é especular a respeito do modo de sua encarnação, mas sim conhecer seus benefícios

    salvadores". Gregório de Nisa realizou uma descrição reveladora de Constantinopla de seus dias: "Constantinopla está cheia de mecânicos e escravos, que são todos teólogos profundos, que pregam nas tendas e nas

    ruas. Se pedir a alguém que te mude uma moeda de prata, informa-te a respeito de como o Filho difere do Pai; se perguntas o preço de um pão, respondem-te como réplica que o Filho é inferior ao Pai; e se inquirir a

    respeito de se está preparado o banho, a resposta é que o Filho surgiu do nada". A argumentação sutil, e a volubilidade das afirmações teológicas

    não fazem o cristão. Esse tipo de estudos, de argumentação e de especulação bem podem ser uma forma de evitar o desafio da vida cristã.

    1. O falso mestre perturba a paz. É competitivo por instinto; suspeita de todos os que diferem dele; quando não pode ganhar uma

    discussão vê-se reduzido a lançar insultos contra a posição teológica de seu oponente, e até a seu caráter, durante qualquer discussão o acento de sua voz é amargo e não amoroso; e uma discussão sempre deriva para uma briga. O mestre falso nunca aprendeu o dever e o segredo de falar a

    verdade em amor. A fonte de sua amargura é a exaltação de si mesmo. Sua tendência é a de considerar as diferenças ou as críticas a suas idéias como insultos pessoais. Quando qualquer mestre dá lugar a uma atitude

    de amargura, era-lhe demonstrada sua falsidade além de suas idéias.

    1. O falso mestre comercializa a religião. Quer o lucro. Considera seu ensino e pregação não como uma vocação, mas sim como uma

    profissão. Está no negócio, não para servir a outros, senão para progredir ele mesmo. Uma coisa é certa: não há lugar para os profissionais no ministério de nenhuma Igreja. As Pastorais assinalam clara e

    francamente que o trabalhador merece seu pagamento; mas o motivo de toda sua tarefa deve ser o serviço público e não o lucro pessoal. Sua paixão não é a de obter, mas sim consumir-se e ser consumido no serviço

    de Cristo e de seus semelhantes.

    A COROA DO CONTENTAMENTO

    1 Timóteo 6:6-8

    A palavra que se utiliza aqui para contentamento é autarkeia. Autarkeia era uma das senhas dos filósofos estóicos. Com ela queriam

    referir-se a uma auto-suficiência completa e total. Referiam-se a uma disposição mental completamente independente de todas as coisas exteriores e alheias, e tinham em si o segredo da felicidade. O contentamento nunca provém da possessão de objetos externos. Provém

    de uma atitude interna com relação à vida.

    Na terceira parte do Henrique VI, Shakespeare descreve o rei errando por lugares campestres desconhecidos. Encontra-se com dois guarda-florestal e lhes diz que é um rei. Um deles lhe pergunta então onde está sua coroa. E o rei responde que sua coroa está em seu coração e não sobre sua cabeça, e que não está adornada de jóias, mas sim é invisível e se chama contentamento, uma coroa que raramente desfrutam os reis.

    Faz muito tempo os velhos filósofos gregos tinham obtido o correto final do assunto. Epicuro disse de si mesmo: "Aquele para quem não é

    suficiente o pouco, nada é suficiente. Dêem-me uma torta de cevada e um copo de água e estou preparado para rivalizar com Zeus em sua

    felicidade". E quando alguém lhe perguntou pelo segredo da felicidade e do contentamento, sua resposta foi: "Não adicionem às posses do homem, mas sim diminuam seus desejos".

    Os grandes homens sempre se contentaram com muito pouco. Um dos provérbios dos rabinos judeus era: "Quem é rico? Aquele que se contenta com sua sorte". Walter Lock cita a classe de preparação que

    recebia um rabino judeu e o tipo de vida que levava: "Este é o atalho da Lei. Comerás um bocado com sal, também beberás água com medida, e dormirás no chão e viverás uma vida de moléstia enquanto trabalhas na

    Lei. Se fizeres isto, serás feliz, e tudo irá bem contigo; serás feliz neste mundo e tudo irá bem contigo no mundo vindouro". O rabino tinha que aprender a contentar-se com o suficiente.

    E. F. Brown cita uma passagem do grande pregador Lacordaire: "A

    rocha de nosso dia presente é que ninguém sabe viver com pouco. Os grandes homens da antigüidade eram em geral pobres... Sempre me pareceu que o cerceamento dos gastos inúteis, o deixar de lado o que se pode considerar relativamente necessário, é o caminho para a libertação cristã do coração, como foi para a do antigo vigor. A mente que aprendeu a apreciar a beleza moral da vida, tanto no que respeita a Deus como aos homens, não pode ser muito comovida por qualquer reverso externo da fortuna; e o que mais deseja nossa era é ver um homem, que

    pode possuir tudo, mas que voluntariamente se conforma com pouco. De minha parte, humanamente falando, não desejo nada. Uma alma grande numa pequena casa é a idéia que me chegou mais que qualquer outra".

    Não é que o cristianismo exija a pobreza. Não há nenhuma virtude especial em ser pobre, e nenhuma felicidade em ter uma luta constante

    para que o pressuposto seja suficiente. Mas exige duas coisas.

    Exige que se tenha em conta que as coisas não têm o poder de brindar felicidade. E. K. Simpson diz: "Muitos milionários depois de

    afogar sua alma com pó dourado, morreram de melancolia". A felicidade sempre provém das relações pessoais. Todas as coisas do mundo não podem fazer feliz o homem se este não conhecer a amizade nem o amor.

    Todas as coisas do mundo jamais apagarão a solidão. O cristão sabe que o segredo da felicidade radica, não nas coisas, mas nas pessoas.

    Exige a concentração nas coisas permanentes, as coisas que o

    homem pode levar consigo no final quando morrer. Não trouxemos nada ao mundo, e é evidente que tampouco podemos levar nada dele. Os homens sábios de todas as épocas e crenças souberam disso. Sêneca disse: "Não podes levar do mundo mais do que trouxeste a ele". O poeta da antologia grega assinalou: "Nu pus meu pé sobre a terra; nu irei sob ela". Como diz o provérbio espanhol: "A mortalha não tem bolsos".

    E. K. Simpson comenta: "Qualquer coisa que o homem acumule em seu caminho é parte de sua bagagem, não de sua verdadeira personalidade, mas sim algo que deve deixar atrás ao passar o posto de pedágio da morte". O homem só pode levar duas coisas a Deus. Pode levar-se a si mesmo, e deve fazê-lo; e portanto a grande tarefa da vida é edificar um ser, um caráter, um coração e uma alma que possam apresentar-se a Deus sem timidez. Pode levar, e deve fazê-lo, a relação com Deus a qual já entrou nos dias de sua vida. Já vimos que o segredo da felicidade descansa nas relações pessoais, e que a maior de todas elas é a relação com Deus. E o maior que um homem pode levar consigo é a convicção totalmente segura de que se dirige a Alguém que é o amigo e amante de sua alma.

    O contentamento chega quando escapamos da servidão das coisas, quando achamos nossa riqueza no amor, na amizade e na fraternidade com os homens, e quando nos damos conta de que nossa possessão mais preciosa é nossa amizade com Deus, que só é possível através de Jesus Cristo.

    O PERIGO DO AMOR AO DINHEIRO

    1 Timóteo 6:9-10

    Este és um das passagens mais citadas e mais erroneamente interpretados que há na Bíblia. A Escritura não diz que o dinheiro é a

    raiz do mal; diz que o amor do dinheiro [BJ e NVI: amor ao dinheiro] é a raiz do mal. Esta é uma verdade da qual os grandes pensadores clássicos estavam tão conscientes como os mestres cristãos. Demócrito disse: "O amor ao dinheiro é a metrópole de todos os males". Sêneca fala

    de: "O desejo daquilo que não nos pertence, do qual surge todo o mal da mente". "O amor ao dinheiro", disse Focilides, "é a mãe de todos os males". Filo falou de "O amor ao dinheiro que é o ponto de partida da

    maior transgressão da lei". Ateneu cita um provérbio: "O prazer do ventre é o começo e a raiz de todo mal".

    O dinheiro em si mesmo não é nem bom nem mau; simplesmente é

    perigoso porque o amor ao mesmo pode ser mau. Com o dinheiro pode— se fazer muito bem; com ele também pode-se fazer muito mal. Com dinheiro podem-se satisfazer egoisticamente os próprios desejos; e com ele pode-se responder generosamente ao clamor do próximo necessitado. Com dinheiro pode-se comprar o caminho para as coisas proibidas e facilitar o atalho ao mal; com ele pode ser mais fácil para alguém viver como Deus quer que se viva. O dinheiro não é mau, mas é uma grande responsabilidade. O dinheiro outorga poder, e o poder tem um duplo sentido, porque se pode ser poderoso para bem e para mal. Quais são então os perigos especiais envoltos no amor ao dinheiro?

    1. O desejo de dinheiro tende a ser uma sede insaciável. Um provérbio romano dizia que a riqueza era como a água de mar: à medida que mais se toma, em lugar de acalmar a sede, deseja-se beber mais. O estranho da riqueza é que pareceria não chegar nunca o momento em que se pode dizer: Basta! Sempre somos arrastados pelo desejo de um pouco mais.
    2. O desejo de riquezas está baseado numa ilusão. Basicamente o desejo de riquezas está fundamentado em duas coisas. Em primeiro lugar

    está no desejo de segurança; e, em segundo lugar, quando se crê ter chegado a um mínimo de segurança, o desejo de obter mais riquezas está fundamentado no desejo de comodidades e luxos. Mas a riqueza não

    pode comprar a segurança. Não pode comprar as coisas mais importantes. Não pode comprar a saúde; não pode comprar o verdadeiro amor. Não preserva da tristeza e da morte. A segurança fundamentada

    em coisas materiais está condenada ao fracasso e a ruína. Tal segurança está fundada sobre a areia.

    1. O desejo de obter dinheiro tende a tornar o homem egoísta.

    Estimula o espírito competitivo. Se alguém é miserável pelo desejo de riqueza não será nada para ele que alguém tenha que permanecer pobre para que ele possa acumular mais. O desejo de riqueza fixa os pensamentos do homem em si mesmo, e outros se convertem em meros meios ou obstáculos no caminho para o seu enriquecimento. É muito certo que isto não teria que acontecer; mas também é muito certo que em realidade acontece.

    1. O estranho é que o desejo de riqueza está baseado no desejo de segurança, mas termina por causar só preocupações e ansiedades. Quanto mais se tenha que guardar, mais se terá para perder. E, se se tiverem grandes posses, a tendência será a de sentir-se acossado pelo risco das perder. Há uma velha fábula a respeito de um camponês que rendeu um grande serviço a um rei. O rei o premiou dando-lhe uma grande soma de dinheiro. Por um tempo o homem se sentiu maravilhado, mas chegou o dia em que voltou a ver o rei e lhe pediu que recebesse sua retribuição

    de volta, porque em sua vida tinha entrado a preocupação, até então desconhecida, de perder o que tinha. O homem que menos tem, perderá menos; o homem que mais tem se sentirá açoitado pelo temor de perder o que tem.

    1. O amor ao dinheiro facilmente pode levar a homem a formas equivocadas de obtê-lo, e portanto levá-lo finalmente à dor, ao pesar e ao remorso. Isto é certo até fisicamente. Em sua paixão por obter pode levar seu corpo à ruína de sua saúde e fazer de sua velhice um cansaço em lugar de um descanso. Poderá descobrir muito tarde o dano que seu desejo tem feito a outros, e sentir-se carregado pelo remorso das coisas que não realizou e das conseqüências que não podem reverter-se.

    É um dever cristão tentar ser independente, poder pagar as dívidas, prover uma casa, um lar e oportunidades para a família, provendo prudentemente para o futuro; mas avaliar tudo em termos de dinheiro, fazer com que o amor ao dinheiro seja a força principal de nossas vidas, nunca pode ser mais que o mais perigoso dos pecados.

    DESAFIO A TIMÓTEO

    1 Timóteo 6:11-16

    De modo que, a Carta chega a seu fim com um tremendo desafio a

    Timóteo, um desafio tão maior e tão mais solene devido à deliberada nobreza sonora das palavras com as que está revestido.

    No próprio começo Timóteo é desafiado e estimulado. É chamado

    de homem de Deus. Este é um dos grandes títulos do Antigo Testamento. Foi dado a Moisés. Dt 33:1 fala de Moisés, o varão de Deus. O título do Salmo 90 é: "Oração de Moisés, varão de Deus". Pertence também aos profetas e aos mensageiros de Deus. O mensageiro de Deus a Elias é um varão de Deus (1Sm 2:27). Samuel é descrito como um varão de Deus (1Sm 9:6). Semaías o mensageiro de Deus a Roboão, era um varão de Deus (I Reis 12:22).

    João Bunyan em O Peregrino chama a grande Graça "O campeão de Deus". Este é o título de honra. Quando se desafia a Timóteo, não se lembra a ele sua própria fraqueza, fragilidade, insuficiência e pecado; isto poderia tê-lo reduzido a uma perda pessimista da esperança. É desafiado por sua honra, pela honra de ser um varão de Deus. A maneira cristã não é a de deprimir a uma pessoa, marcando-a como perdida e pecadora impotente, mas sim animá-la ordenando-a para ser que seja o que é dentro de si mesmo. A maneira cristã não é a de lançar na cara da pessoa seu passado humilhante, mas sim pôr diante dela o esplendor de seu futuro potencial. O próprio fato de que se considerasse Timóteo "varão de Deus" isso o faria quadrar-se e levantar a cabeça como quem recebeu uma missão do Rei.

    As virtudes e as nobres qualidades postas perante Timóteo não estão simplesmente amontoadas por acaso. Há uma ordem nelas.

    Primeiro figura a justiça. A justiça, dikaiosune se define como "dar a Deus e aos homens o que lhes corresponde". A justiça é a virtude mais pormenorizada e inclusiva. O homem justo é aquele que leva a cabo seu

    dever para com Deus e para com seus semelhantes.

    Segundo, menciona-se um grupo de três virtudes que têm relação com Deus. A piedade, eusebeia, é a reverência do homem que através de

    toda sua vida nunca cessa de ter em conta que ela deve ser vivida na presença de Deus. A fé, pistis, aqui significa fidelidade, e é a virtude do homem que, através de todas as oportunidades e mudanças da vida, até diante das portas da morte, é fiel a Deus. O amor ágape, é a virtude do

    homem que, ainda que o quisesse, não pode esquecer-se do que Deus tem feito por ele, e não pode esquecer do amor do coração de Deus para com os homens.

    Terceiro, menciona-se uma virtude que faz à conduta da vida. Trata-se de hupomone, que se traduz por paciência. Mas hupomone nunca significa o espírito que se sinta com as mãos cruzadas e

    simplesmente suporta as coisas, deixando que as experiências da vida fluam como uma corrente sobre ele. Hupomone é a resistência vitoriosa,

    a perseverança masculina sob a prova. "É a firme perseverança na fé e na piedade apesar da adversidade e do sofrimento. Hupomone é a virtude que nem tanto aceita as experiências da vida, como as conquista. Hupomone é uma virtude que apesar de tudo vence ao mundo.

    Em quarto lugar, figura a virtude que tem que ver com os homens. A palavra grega é paupatheia, traduzida mansidão. É uma dessas palavras impossíveis de traduzir. Descreve à pessoa que nunca se zanga com seus próprios erros, mas que pode zangar-se tremendamente com os erros de outros. Descreve o espírito que sabe perdoar e não obstante sabe livrar a batalha da justiça. Descreve o espírito que anda ao mesmo tempo em humildade e com o orgulho do alto chamado de Deus. Descreve a virtude pela qual o homem num só momento lembra a vergonha de ser um pecador e a glória de ser filho de Deus. Descreve a virtude pela qual em todo momento o homem vê-se capacitado a tratar corretamente com seus semelhantes, e considerar-se a si mesmo com justiça.

    LEMBRANÇAS QUE INSPIRAM

    1 Timóteo 6:11-16 (continuação)

    Ao ser desafiado para o trabalho e a missão do futuro, Timóteo é inspirado pelas lembranças do passado.

    1. Lembra-lhe seu batismo e os votos que fez na ocasião. Devemos lembrar que nas circunstâncias da Igreja primitiva o batismo era natural e inevitavelmente um batismo de adultos, devido ao fato de

    que os homens passavam diretamente do paganismo a Cristo. O batismo era uma confissão de fé e um testemunho a todos de que se tinha tomado a Jesus Cristo como Salvador, Mestre e Senhor. A mais primitiva de

    todas as confissões cristãs é o simples credo: "Jesus Cristo é o Senhor" (Rm 10:9; Fp 2:11). Mas sugeriu-se que atrás destas palavras a Timóteo, há uma confissão de fé que dizia: "Creio no Senhor Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo que sofreu

    sob Pôncio Pilatos e que voltará a julgar; creio na ressurreição dos

    mortos e na vida imortal". Pode ter havido um credo semelhante a este, ao qual Timóteo prestasse sua lealdade. Assim, pois, em primeiro lugar, é-lhe lembrado que ele é alguém que fez uma promessa. O cristão em primeiro lugar e acima de tudo se prometeu a si mesmo a Jesus Cristo.

    1. Deve lembrar que fez a mesma confissão de fé que fez Jesus. Quando Jesus esteve perante Pilatos, Pilatos disse: "És tu o Rei dos judeus?", Jesus respondeu: "Tu o dizes" (Lc 23:3). Jesus tinha dado testemunho de que Ele era um Rei; e Timóteo sempre tinha sido testemunha do senhorio de Cristo. Quando um cristão confessa sua fé, realiza o que seu Mestre já fez; quando um cristão sofre por sua fé, suporta o que seu Mestre já suportou. Quando nos comprometemos em alguma grande empresa, podemos dizer: "Irmãos, estamos caminhando por onde caminharam os santos", mas quando confessamos nossa fé perante os homens, podemos dizer ainda mais; podemos dizer: "Estou com Cristo"; e com segurança tal pensamento animará nossos corações e inspirará nossas vidas.
    2. Deve lembrar que Cristo virá outra vez. Deve lembrar que a vida e o trabalho devem ser necessariamente feitos bem para que Cristo os

    veja. O cristão não trabalha para satisfazer aos homens; ele o faz para satisfazer a Cristo. O cristão deve tomar todas as tarefas que faça e as

    oferecer, não aos homens, mas sim a Cristo. A pergunta que deve fazer— se sempre não é: "Merece isto a aprovação dos homens?" mas sim: "Merece a aprovação de Jesus Cristo?"

    1. E sobre todas as coisas deve lembrar a Deus. E que lembrança é

    este! Deve lembrar a Aquele que é Rei dos reis e Senhor de senhores; a Aquele que possui o dom da vida eterna para ser entregue aos homens; Aquele cuja divindade e majestade são tais que ninguém se atreveria às olhar. O cristão deve lembrar sempre a Deus, e logo dizer: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"

    CONSELHO AOS RICOS

    1 Timóteo 6:17-19

    Algumas vezes pensamos que a Igreja primitiva estava composta em sua totalidade por gente pobre e escravos. Aqui vemos que já bem no

    começo a Igreja tinha membros ricos. Não os condena por serem ricos; não se lhes diz que distribuam toda sua riqueza. Diz-lhes o que não devem fazer e o que devem fazer com elas.

    Suas riquezas não devem orgulhá-los. Por ter mais dinheiro que outros não devem considerar-se melhores que outros. Não há nada no mundo que dê ao homem direito a desprezar a outro, e muito menos a

    possessão de riquezas. Não devem pôr seus esperança na riqueza. Com as oportunidades e as mudanças da vida se poderá ser rico hoje e pobre manhã; e é uma insensatez pôr as esperanças em algo que se pode perder facilmente.

    Diz-lhes que devem usar suas riquezas para fazer o bem; que devem estar sempre preparados para compartilhar; e que devem lembrar que um cristão é essencialmente uma pessoa membro de uma comunidade. E

    lhes diz que essa utilização sábia de sua riqueza construirá para eles um bom fundamento no mundo vindouro. Como alguém disse: "Perdi o que guardei; tenho o que dei".

    Há uma famosa história judia rabínica. Havia um homem chamado Monobaz que tinha herdado uma grande fortuna, mas era um homem bom, amável e generoso. Na temporada de seca deu todas as suas

    riquezas para ajudar os pobres. Seus irmãos se chegaram a ele e lhe disseram: "Seus pais entesouraram, e aumentaram o tesouro que tinham herdado de seus pais, e você vai esbanjar tudo?" Ele respondeu: "Meus

    pais acumularam a riqueza abaixo; eu a acumulei acima. Meus pais acumularam riquezas de Mamom; eu acumulei riqueza de almas. Meus pais acumularam riquezas deste mundo; eu acumulei riquezas para o mundo por vir".

    Toda vez que pudemos dar e não demos, diminui a riqueza acumulada para nós no mundo vindouro; toda vez que demos do que tínhamos, incrementamos as riquezas acumuladas para nós quando esta vida chegar a um fim.

    Tudo o ensino da ética cristã, não é que a riqueza é um pecado, mas sim a riqueza é uma grande responsabilidade. Se as riquezas de um homem não servem mais que para seu próprio orgulho e não enriquecem a ninguém mais que a si mesmo, a riqueza se converte em sua ruína, devido ao fato de que empobreceu sua alma. Mas, se o homem utilizar sua riqueza para ajudar e confortar a outros, ao empobrecer-se, se enriquecerá. No tempo e na eternidade: "é mais bem-aventurado dar que receber".

    UMA PARA SER GUARDADA

    1 Timóteo 6:20-21

    Bem pode ser que nesta passagem o nome Timóteo se use com toda sua conotação. O nome Timóteo provém de duas palavras, timan,

    honrar, e theos, Deus. Significa então aquele que honra a Deus. Bem pode ser que esta passagem que conclui a Carta comece lembrando a Timóteo seu nome, e insistindo-o a ser fiel a ele.

    Esta passagem fala da confiança que se depositou nele. A palavra grega para confiança é paratheke, que significa literalmente depósito. Era a palavra que descrevia o dinheiro depositado num banco ou com um

    amigo. Quando se pedia que se devolvesse esse dinheiro era um dever sagrado entregá-lo completo, em sua totalidade e sem dano. Algumas vezes no grego, chama-se os meninos paratheke, um depósito sagrado.

    Se os deuses davam um filho a um homem, era seu dever o de apresentar esse filho perante os deuses instruído, disciplinado e equipado. A fé cristã é igual. A fé cristã é algo que recebemos de nossos antepassados, e algo que devemos transmitir a nossos filhos.

    E. F. Brown cita uma famosa passagem de São Vicente do Lerins: "O que quer dizer depósito? (paratheke). Aquilo que te é entregue, não aquilo que foi inventado por ti; aquilo que recebeste, não aquilo que tu criaste; uma coisa que não provém da sagacidade, mas sim do conhecimento; não uma presunção privada, mas sim uma tradição pública; uma coisa que foi entregue e não obtida de ti; pelo qual tu não deves ser autor mas sim guardador; não líder, mas sim seguidor. Guarda o depósito. Preserva o talento da fé católica a salvo e completo; permite que aquilo que te foi confiado permaneça contigo, e dá-o. Recebeste ouro, deves devolver ouro".

    A pessoa fará bem em lembrar que seu dever não é só consigo mesmo, mas também para com seus filhos e os filhos de seus filhos. Se

    em nossos dias a Igreja se debilitasse e fraquejasse; se em nossos dias a ética cristã fosse cada vez mais inundada pelo mundo; se a fé cristã fosse

    torcida e tergiversada, não só seríamos nós os que perderíamos; também roubaria às gerações por vir algo imensamente precioso. Não somos somente os possuidores, somos também os guardiães da fé. Devemos

    entregar aquilo que recebemos.

    Finalmente as Pastorais condenam àqueles que se deram às “contradições de uma falsa ciência” [BJ]

    Em primeiro lugar devemos ter em conta que nesta passagem a palavra ciência é empregada em seu sentido original; simplesmente significa, conhecimento (gnosis), e não tem nada que ver com o conhecimento científico tal como conhecido em nossos dias. O que se

    condena é o falso intelectualismo, e a falsa ênfase no conhecimento humano.

    Mas o que quer dizer com contradições? A palavra grega é

    antitheseis. Muito mais tarde que isto existiu um herege chamado Marcion que produziu um livro intitulado A Antítese em que citava textos do Antigo Testamento e punha junto a eles textos do Novo Testamento que os contradiziam. Isto pode significar: "Não percam o

    tempo buscando contradições na Escritura. Usem as Escrituras para viver por elas e não para argumentar".

    Mas há dois significados mais prováveis que este.

    1. A palavra antitheseis pode significar controvérsia; e isto poderia significar: "Evitem as controvérsias; não se mesclem em argumentos e

    diferenças inúteis e encarniçadas". Este era um conselho de grande importância para uma congregação grega em Éfeso. Os gregos tinham paixão por recorrer à lei. Uma de seus maiores entretenimentos estava

    nos tribunais. Os gregos eram capazes de levar perante a justiça a seus próprios irmãos, pelo mero prazer de fazê-lo. Nasciam litigantes. Isto bem pode significar: "Não façam da Igreja um campo de batalha de

    argumentos e debates teológicos. O cristianismo não é algo para ser discutido, mas algo para ser vivido".

    1. A palavra antitheseis pode significar tese rival. Este é o

    significado mais provável, porque quadra de igual maneira a judeus e gentios. Os escolásticos em dias posteriores estavam acostumados a discutir sobre questões como as seguintes: "Quantos anjos podem ficar de pé na ponta de uma agulha?" Os rabinos judeus podiam discutir horas, dias até sobre pontos nimios da Lei. Balançavam entre si argumentos, teorias e interpretações. Os gregos faziam o mesmo, só que de uma maneira ainda mais séria.

    Havia uma escola de filósofos gregos, de grande influência chamada a Academia. Os acadêmicos sustentavam que em tudo o que pertencesse ao reino do pensamento humano, por meio de argumentos

    lógicos podia-se chegar precisamente a conclusões opostas. Portanto sustentavam que não existe neste mundo uma verdade absoluta e precisa; que tudo o que existe é duas hipóteses de igual peso e força. Logo

    continuavam argumentando que visto que isto era assim, o homem sábio não devia decidir-se por nada, mas sim devia manter-se sempre num estado de juízo suspenso. É óbvio que o efeito disto é o de paralisar toda

    idéia e reduzir os homens para sempre a um estado de completa incerteza a respeito da verdade. Assim, pois, Paulo diz a Timóteo: "Não percas

    tempo em uma ‘esgrima dialética’. Não sejas muito sagaz para ser sábio. Escuta, antes, a voz unívoca dos mandamentos de Deus em lugar das discussões sutis das mentes muito sagazes".

    E assim a Carta chega a seu final com uma advertência que também a nossa própria geração necessita. O argumento sagaz jamais pode ser um substituto da ação cristã. O dever de um cristão não é o de sentar-se na solidão de um estudo e pesar os argumentos; é viver uma vida cristã no pó e no calor do mundo. No final o que importa não é a sagacidade intelectual, mas sim o caráter e a conduta.

    E então chega a bênção final: "A graça seja contigo". A Carta finaliza com a beleza da graça de Deus.


    Dicionário

    Conformar

    verbo transitivo Formar, dispor, configurar.
    Pôr de acordo com: conformar o procedimento às palavras.
    verbo pronominal Acomodar-se, resignar-se, submeter-se: conformar-se com as circunstâncias.

    Cristo

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Ungido , (hebraico) – Messias.

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    Doutrina

    substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
    Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
    [Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
    Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
    O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
    Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
    [Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
    Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.

    Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos

    Doutrina
    1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


    2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Ensinar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
    Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
    verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
    verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
    verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
    Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.

    [...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Piedade

    substantivo feminino Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
    Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
    Religião Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
    Etimologia (origem da palavra piedade). Do latim pietas.atis.

    [...] A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 17

    A piedade é amor, amor a Deus, amor, portanto, ao próximo, porque não se pode amar ao Pai sem amar a seus filhos. E o amor desperta a compaixão, à vista do infortúnio, da desgraça alheia.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    [...] A piedade é uma das mais belas modalidades do amor-abnegação, do amor-sacrifício, que jamais pede coisa alguma e distribui tudo quanto possui! [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 20

    Piedade é caridade para com nós mesmos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Liberando

    [...] [é uma] prece viva [...].
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Viver

    A piedade é a simpatia espontânea e desinteressada que se antepõe à antipatia gratuita ou despeitosa. Ela deve induzir-vos à prática do socorro moral e material, junto daqueles que no-la despertam, sem o que se torna infrutífera. [...] a piedade sincera [...] acatemo-la como força de renovação das almas e luz interior da verdadeira vida, eternizada por Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 96


    Piedade
    1) Respeito pelas coisas religiosas e espírito de DEVOÇÃO (1Tm 4:8).


    2) COMPAIXÃO (Ez 7:4).


    Segundo

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sás

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Timóteo 6: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se algum- varão ensina alguma doutrina diferente, e ele não se achega (em concordância) às sãs palavras (a saber, aquelas palavras ① do nosso Senhor Jesus Cristo) e à doutrina que é segundo a dedicação- no- seguir- a- Deus,
    I Timóteo 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    63 d.C.
    G1319
    didaskalía
    διδασκαλία
    trazer novas, dar notícia, publicar, pregar, anunciar
    (the messenger)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2085
    heterodidaskaléō
    ἑτεροδιδασκαλέω
    (significado incerto)
    (the husk)
    Substantivo
    G2150
    eusébeia
    εὐσέβεια
    reverência, respeito
    (godliness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    διδασκαλία


    (G1319)
    didaskalía (did-as-kal-ee'-ah)

    1319 διδασκαλια didaskalia

    de 1320; TDNT - 2:160,161; n f

    1. ensino, instrução
    2. ensino
      1. aquilo que é ensinado, doutrina
      2. ensinamentos, preceitos

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἑτεροδιδασκαλέω


    (G2085)
    heterodidaskaléō (het-er-od-id-as-kal-eh'-o)

    2085 ετεροδιδασκαλεω heterodidaskaleo

    de 2087 e 1320; TDNT - 2:163,161; v

    1. ensinar outra ou diferente doutrina
      1. desviando-se da verdade

    εὐσέβεια


    (G2150)
    eusébeia (yoo-seb'-i-ah)

    2150 ευσεβεια eusebeia

    de 2152; TDNT - 7:175,1010; n f

    reverência, respeito

    fidelidade a Deus, religiosidade


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido