Enciclopédia de II Pedro 2:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2pe 2: 13

Versão Versículo
ARA recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco;
ARC Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
TB recebendo a paga da sua injustiça; homens estes que têm na conta de prazer o deleitarem-se à luz do dia, são manchas e defeitos, regalando-se nas suas dissimulações, ao banquetear-se convosco.
BGB ⸀ἀδικούμενοι μισθὸν ἀδικίας· ἡδονὴν ἡγούμενοι τὴν ἐν ἡμέρᾳ τρυφήν, σπίλοι καὶ μῶμοι ἐντρυφῶντες ἐν ταῖς ⸀ἀπάταις αὐτῶν συνευωχούμενοι ὑμῖν,
BKJ E hão de receber a recompensa da injustiça; tendo eles por prazer a libertinagem em pleno dia, são imundícias e manchas, ostentando-se com seus próprios enganos enquanto eles festejam convosco.
LTT Estando para receber o salário da (sua) injustiça; como se fossem delícias estimando, em cada intervalo- claro- do- dia, delicadezas- efeminadas; eles sendo nódoas e manchas, deleitando-se nos seus próprios enganos 1660, banqueteando-se convosco,
BJ2 sofrendo injustiça como salário da sua injustiça. Eles julgam uma delícia o prazer do dia;[c] homens impuros e pervertidos, deleitam-se na sua volúpia, quando se banqueteiam convosco.
VULG Misi ergo tibi virum prudentem et scientissimum Hiram patrem meum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Pedro 2:13

Cântico dos Cânticos 4:7 Tu és toda formosa, amiga minha, e em ti não há mancha.
Isaías 3:11 Ai do ímpio! Mal lhe irá, porque a recompensa das suas mãos se lhe dará.
Romanos 2:8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
I Coríntios 11:20 De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor.
Efésios 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
I Tessalonicenses 5:7 Porque os que dormem dormem de noite, e os que se embebedam embebedam-se de noite.
II Timóteo 4:14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
Hebreus 2:2 Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
I Pedro 4:4 e acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós,
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 18:6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1660

2Pe 2:13 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas adulteram "ENGANOS" para "PRAZERES"! NVI, no rodapé, para "FESTAS DE FRATERNIDADE"!


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2pe 2:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 33
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:26-29


26. Estando eles a comer, tomando Jesus um pão e tendo abençoado, partiu e deu aos discípulos, dizendo: "Tomai, comei, isto é o meu corpo".

27. E, tomando uma taça e tendo dado graças, deu-lhes, dizendo: "Dela bebei todos,

28. pois isto é meu sangue do testamento, derramado em relação a muitos para abandono dos erros.

29. Digo-vos, porém, que não beberei desde agora deste produto da videira, até aquele dia quando o beberei convosco no reino de meu Pai".

MC 14:22-25


22. Estando eles a comer, tomando um pão e tendo abençoado, partiu e deu a eles, dizendo: "Tomai, isto é o meu corpo".

23. E tomando uma taça, tendo dado graças, deu a eles e todos beberam dela.

24. E disse-lhes: "Isto é o meu sangue do testamento derramado sobre muitos.

25. Em verdade digo-vos que não mais beberei do produto da videira até aquele dia quando o beberei convosco no reino de Deus".

LC 22:15-20


15. E disse a eles: "Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco, antes de eu sofrer,

16. pois vos digo que de modo algum a comerei até que se plenifique no reino de Deus".

17. E tendo apanhado uma taça e tendo dado graças, disse: "Tomai isto e distribui a vós mesmos,

18. pois vos digo que, desde agora, não beberei do produto da videira até que venha o reino de Deus".

19. E tomando um pão, tendo dado graças, partiu e deu a eles, dizendo: "Isto é o meu corpo que é dado para vós: fazei isto para lembrar-vos de mim"

20. E do mesmo modo a taça, depois do jantar, dizendo: "Esta taça é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós".



Vejamos o texto literal, estudando-o quanto aos termos.


A expressão "desejei ardentemente" corresponde ao grego: epíthymía epethymêsa, literalmente: "desejei com grande desejo", tal como se lê em GN 31:30, versão dos LXX. " Até que se plenifique " (héôs hótou plêrôthêí) ou seja, até que atinja sua plenitude, sua amplitude total. " Tomando um pão" (labôn ártan) sem artigo, do mesmo modo que mais adiante "tomando uma taça" (labôn potêrion), onde Lucas (vs. 17) usa "tendo apanhado" (dexámenas, de déchomai). " Tendo abençoado " (em Mateus e Marcos, eulogêsas) ou "tendo dado graças" (eucharistêsas) nos três narradores. Na realidade são quase sinônimos, pois a bênção consistia num agradecimento a Deus pelo alimento que ia ser ingerido, suplicando-se que fosse purificado pela Bênção divina (cfr. EX 23:25). " Partiu o pão" (éklase tòn árton): era o hábito generalizado entre os judeus, quando à mesa o anfitrião tirava pedaços de pão e os distribuía aos convivas em sinal de amizade e deferência.


"Tomai, comei" (lábete, phágete) sem copulativa "e" (kaì). " Isto é o meu corpo" e "isto é o meu sangue" (toúto estin tò sômá mou e toúto estin tò haímá mou). O pronome toúto é neutro e significa "isto". No entanto, surge a dúvida: não será neutro apenas para concordar com os substantivo sôma e haíma que também são neutros? Pela construção, mais adiante (JO 22:38) onde se lê: "este é o grande mandamento" (autê estin ho megálê entolê), pode interpretarse que o pronome venha em concordância com os substantivos. Deveria então preferir-se a tradução: " este é meu corpo " e "este é meu sangue". Teologicamente, tanto "este" quanto "isto" exprimem a mesma ideia, embora "isto" seja mais explícito para exprimir a transubstanciação. " Sangue do testamento " (em Lucas: "do novo testamento") lembra Moisés (EX 24:8) quando esparziu o sangue dos bois sobre o povo, em que fala do "sangue do testamento" que muitos traduzem como" sangue da aliança " (cfr. Jean Rouffiac, "Recherches sur les Caracteres du Grec dans le Nouveau Testament d"après les Inscriptions de Priène", Paris, 1911, pág. 42). Lucas exprimiu a ideia de outra forma: " esta taça é o novo testamento em meu sangue" (toúto tò potêrion hê kainê diathêkê en tôi haímati mou). A palavra grega diathêkê exprime literalmente as "disposições testamentárias", tanto no linguajar clássico quanto no popular (koinê), como vemos nas inscrições funerárias e nos "grafitti" da época.


De qualquer forma, vemos, nessa frase, a abolição total dos sacrifícios sangrentos, pois as "disposições testamentárias" são feitas através do simbolismo do vinho transubstanciado no sangue.


O sangue "que é derramado" (tò ekchynnómenon), no particípio presente; portanto, simbolismo do vinho na taça, representando o que seria mais tarde derramado quando o sacrifício se realizasse no Cal vário. O sangue que é derramado "em relação a muitos" (perì pollôn, Mat.) ou "sobre muitos" (hypèr pollôn, Marc.) ou "sobre vós" (hypèr hymõn, Luc). Também o pão, em Lucas, é dito "que é dado sobre vós" (tò hypèr hymõn didómenon).


A taça (potêrion) utilizada era a comum destinada ao vinho, e o uso de agradecer a Deus e fazê-la passar por todos os convivas, já é assinalado quanto à "taça do Qiddoush" na Michna (Pesachim, 10).


A expressão "não mais beberei do produto da videira até o dia em que o beberei convosco no reino de Deus", se compreendêssemos como alguns fazem, o "reino de Deus" como sendo "o céu", nós teríamos irrespondivelmente um "céu" semelhante ao dos maometanos, com bons vinhos (lógico, os vinhos do céu não poderiam jamais ser ruins!) e talvez até com as célebres "huris".


No entanto, Loisy ("Les Evangiles Synoptiques, 1907/8, vol. 29, pág. 522) reconhece que o sentido literal das palavras desse trecho justificam plenamente o comportamento das igrejas cristãs desde os primeiros séculos.


Os teólogos muito se preocupam se Jesus também comeu e bebeu o pão e o vinho, que deu e fez passar entre os discípulos: querem saber se Ele comeu o próprio corpo e bebeu o próprio sangue... Vejamos.


Jerônimo (Patr. Lat. vol. 22 col 386) diz que sim: ipse conviva et convivium, ipse cómedens et qui coméditur, ou seja: "ele-mesmo conviva e alimento, ele mesmo que come e é comido". Agostinho (Patr. Lat. vol. 34 col. 37) é da mesma opinião: sacramento córporis et sánguinis sui praegustato, significavit quod voluit, isto é: "tendo saboreado o sacramento de seu corpo e de seu sangue, exprimiu o que quis". João Crisóstomo (Patr. Gr. vol. 58, cal. 739) diz que para evitar a repulsa dos discípulos em comer carne humana e beber sangue, ele mesmo comeu e bebeu primeiro.


Mas os imperativos são por demais categóricos e estão todos na segunda pessoa do plural, o que exclui a participação da primeira.


Mateus e Marcos colocam a transubstanciação depois da saída de Judas.


Lucas, que confessa (1:3) ter tido todo o cuidado com a cronologia histórica dos fatos, coloca a transubstanciação antes da saída de Judas, versão que é aceita por João Crisóstomo (Patr. Gr. vol. 58, col. 737).


Ainda estavam comendo (esthióntôn autôn) quando Jesus lhes anuncia que "desejou ardentemente" comer com Seu colégio iniciático aquela refeição pascal, antes de sofrer (páthein), ou seta, antes de submeter-se experimentalmente aos transes dolorosos daquele grau iniciático (cfr. vol. 4, nota).


Nesse "jantar pascal" Ele lhes deixará Suas "disposições testamentárias" (diathêkê), que consistem no ensino da transmutação da matéria ou transubstanciação; na ordem de realizar sempre as refeições em memória Dele; e nas últimas revelações e ensinos, promessas e profecias para o futuro da humanidade.


A razão é que, depois desse jantar, o Filho do Homem não terá outra oportunidade até que se plenifique o "reino de Deus", atingindo seu sentido pleno e total. Já vimos que essa expressão "reino de Deus" ou "reino divino" ou "reino dos céus" ou "reino celeste" é equivalente às outras que tanto empregamos: reino mineral (matéria inorgânica), reino vegetal (matéria orgânica), reino animal (psiquismo), reino hominal (racionalismo), reino divino (Espírito). Então, o sentido exato das palavras pode ser: até que o Espírito esteta plenamente vigorando nas criaturas, estando superadas definitivamente todos os outros reinos inferiores. Enquanto não tenha sido atingido esse objetivo na Terra, não mais provará o Filho do Homem nem o jantar pascal, nem o produto (genémata) da videira.


Após essas palavras, mais uma vez o Cristo passa a agir e a falar através de Jesus, utilizando Seu instrumento humano visível, mas diretamente proferindo as palavras. Não são as frases ditas pelo homem Jesus, mas são ditas pelo Cristo de Deus pela boca de Jesus.


Pega então um pão, um dos que estavam sobre a mesa, e abençoa-o, como se deve fazer a qualquer alimento antes de ingeri-lo: agradecer ao Pai a graça de tê-lo obtido, e sobre ele suplicar as bênçãos divinas.


De acordo com o uso judaico, o chefe da casa parte pedaços do pão e dá a cada conviva um pedaço.


O essencial da lição, a novidade, portanto, é a frase: "ISTO É O MEU CORPO". Há um ensino magistral nesse gesto e nessas palavras: o pão é o corpo crístico que serve de alimento à parte espiritual do homem, pois lhe sustenta os veículos inferiores durante a romagem terrena. Representação perfeita, sem que se precise chegar ao exagero de dizer que o "pão eucarístico" é, de fato, "o corpo, o sangue, a alma e a divindade, e os ossos de Jesus".


Deu-se a confusão porque não houve suficiente compreensão da distinção entre Jesus, o ser humano excepcionalmente evoluído, e o Cristo divino que Lhe era a essência última, como o é de todas as coisas criadas, visíveis e invisíveis. Assim como podemos dizer que Jesus é "o corpo do Cristo", porque o Cristo está nele, assim também pode dizer-se do pão (como de qualquer outra substância) que se trata, em verdade do "corpo do Cristo". Não foi o fato de ser abençoado que assim o tornou (não é a" consagração" na missa que transubstancia o pão em alimento divino), mas qualquer pedaço de pão, qualquer alimento, tem como essência última a Essência Divina, já que a Divindade É, enquanto tudo o mais EXISTE, ou seja, é a manifestação dessa mesma essência divina: tudo é a expressão exteriorizada dessa Divindade que está em tudo, porque está em toda a parte sem exceção.


Por que terá o Cristo de Deus escolhido o pão? Mesmo não considerando que era (e é) o alimento mais difundido na humanidade, temos que procurar alcançar algo mais profundo.


Nas Escolas iniciáticas egípcias e gregas, o simbolismo é ensinado sob a forma da ESPIGA DE TRIGO; nas Escolas palestinenses dá-se um passo à frente, apresentando-se o PÃO, que constitui a transubstanciação do trigo, após ter sido moído e cozido, símbolo já definido quando Melquisedec oferece pão ao Deus Altíssimo (GN 14:18). Assim como o trigo, produto da natureza, criação do Verbo, é transmudado em pão pelo sofrimento de ser moído e cozido, assim o pão se transmuda em nosso corpo após o sofrimento de ser mastigado e digerido. Então o pão se torna, pelo metabolismo, corpo humano, da mesma maneira que o corpo humano, após ser açoitado e crucificado, se transmudará em Espírito.


Daí, pois, a expressão toúto estin tò sômá mou ter sido traduzida por nós em "ISTO é o meu corpo, no sentido de ser aquilo que estava em Suas mãos não ser mais "pão": não era mais" este pão", mas" ISTO", pois sua substância fora transmudada simbolicamente.


Logo a seguir temos que considerar o vinho. Apanhando de sobre a mesa uma taça de vinho (no original sem artigo) novamente agradece ao Pai a preciosa dádiva, e afirma igualmente: "ISTO é meu sangue do Novo testamento". Tal como Moisés utilizou o sangue de bois como símbolo das disposições testamentárias de YHWH com o povo israelita, assim o Cristo apresenta, por meio de Jesus; o vinho como símbolo das disposições testamentárias novas que são feitas pelo Pai à humanidade.


Assim como o pão, também o vinho está mais avançado que a uva, símbolo utilizado nas Escolas iniciáticas egípcias e gregas. Ao invés do produto da videira (tal como a espiga produto do trigo) representava a transubstanciação da terra-mãe, que se transmudava em alimento. Mas na Palestina, um passo à frente, empregava-se o vinho, símbolo da sabedoria (vol. 1 e vol. 4) obtido também, como o pão, através da dor: a uva é pisada no lagar e depois o líquido é decantado por meio da fermentação.


Quanto à oferenda do pão e do vinho, como substitutos dos holocaustos sangrentos de vítimas animais, já a vemos executada como sublime ensinamento por Melquisedec, conforme lemos na Torah (GN 14:18): vemalki-tsadec meleq salem hotsia lehem vaiiam vehu kohen leel hheleion; e nos LXX: Melchisedek, basileús salêm, exênegke ártous kaì oínon, hên dè hiereús toú theoú hypsístou, ou seja: Melquisedec, rei de Salém, ofereceu pão e vinho, pois era sacerdote do Deus altíssimo".


Aí, pois, encontramos a origem dos símbolos escolhidos pelo Cristo, por meio de Jesus, que era precisament "sacerdote da Ordem de Melquisedec" (HB 6:20) e que, com o passo iniciático que deu no Drama sacro do Calvário, se tornou "sumo sacerdote da mesma ordem" (HB 5:7-10; cfr. vol. 6). A indicação de uma Escola sacerdotal, portanto, é mais que evidenciada: o sacerdócio do Deus Altíssimo (não de YHWH) é exercido por Melquisedec, Hierofante máximo da ordem que tem seu nome, da qual fazem parte Jesus e outros grandes avatares. Essa Ordem de Melquisedec é conhecida atualmente como a Fraternidade Branca, continuando com o mesmo Hierofante, o "Ancião dos Dias", o Deus da Terra, o Pai místico de Jesus, o único que, na realidade, neste planeta, tem o direito de ser chamado "pai" (MT 23:9).


Então entendemos em grande parte qual a meta a que somos destinados: onde está o Pai, de onde Jesus proveio e para onde estava regressando (JO 13:1 e JO 13:3), pois o desejo maior de Jesus é que vamos para onde foi: "que onde eu estou, vós estejais também" (JO 17:24). Mas tudo isso será estudado com Suas próprias palavras nos próximos capítulos.


Essa interpretação explica a expressão: "não mais beberei o produto da videira" ou "comerei a páscoa", até quando convosco o faça no reino (na casa) do Pai: compreende-se, porque se trata da Terra, e não do "céu".


O sangue, foi dito em Mateus, é derramado em relação a muitos para "abandono dos erros" (eis áphesin tôn hamartiôn). Inaceitável a tradução "remissão dos pecados", pois até hoje, quase dois mil anos depois, continuam os "pecados" cada vez mais abundantes na humanidade. Que redenção é essa que nada redimiu?


Lucas tem uma frase de suma importância, que é repetição de Paulo (1CO 11:24 e 1CO 11:25), tanto em relação ao pão, quanto em relação ao vinho: "fazei isto em recordação de mim, todas as vezes que o beberdes" (toúto poieíte eis tên esmên anámnêsin hosákis ean pínete). Quem fala é O CRISTO. Daí podermos traduzir com pleno acerto: "fazei isto para lembrar-vos do EU" que, em última análise, é o CRISTO INTERNO.


Nem o grego nem o latim podiam admitir a construção permitida nas línguas novilatinas, que podem considerar o pronome pessoal como substantivo, antepondo-lhe o artigo: o eu, do eu, para o eu; em virtude das flexões da declinação, eram forçados a colocar o pronome nos casos gramaticais requeridos pela regência. Daí as traduções possíveis nas línguas mais flexíveis: "em minha memória", ou "em memória de mim" ou mesmo, em vista do conjunto do ensino crístico, "em memória DO EU". Confessamos preferir a última: "para lembrar-vos DO EU" que se refere ao Cristo Interno que individua o ser. Sendo porém o Cristo que falava, nada impede que se traduza: em minha memória, ou "para lembrarvos de mim".


Portanto, pão e vinho representam, simbolicamente, o corpo e o sangue do Eu profundo, do Cristo; a matéria de que Se reveste para a jornada evolutiva no planeta.


Pedimos encarecidamente que o leitor releia, antes de prosseguir, o que está escrito no vol. 39, páginas 143 a 155.


* * *

Há mais um ponto importante a focalizar: é quando diz: "fazei isto em memória de mim, TODAS AS VEZES QUE O BEBERDES".


Então não se trata apenas de uma cerimônia religiosa com dia e hora marcados: mas todas as vezes que nos sentarmos a uma mesa, para tomar qualquer alimento, todas as vezes que comermos pão ou que bebermos vinho, devemos fazê-lo com a certeza de que a essência divina (que constitui a essência desse alimento sob as formas visíveis e tangíveis transitórias) penetra em nós para sustentar-nos, transubstanciando-nos em Sua própria essência, transformando nosso pequeno "eu" personativo em Seu Eu profundo, no Cristo interno que nos sustenta a vida.


Por isso devemos tornar instintivo em nós o hábito de orar todas as vezes que nos sentarmos" à mesa: uma prece de agradecimento (eucharistía), de tal forma que qualquer bocado deglutido se torne uma comunhão nossa com a Essência Divina contida em todos os alimentos e em todas as bebidas, quaisquer que sejam, inclusive no ar que respiramos, pois "em Deus vivemos, nos movemos e existimos" (AT 17:28).

Temos que considerar (e já foi objeto de estudos desde a mais alta antiguidade) que havia duas partes totalmente destacadas e distintas na prática dessa "ação de graças" em relação à comida e à bebida: uma era ensinada aos fiéis comuns, para neles despertar o sentimento de fraternidade real; a outra era reservada aos componentes da Escola iniciática Assembleia do Caminho.


Tratemos inicialmente da primeira. Vejamos apenas alguns textos que confirmem o que afirmamos, para que o leitor forme um juízo. Quem desejar aprofundar-se, consulte a obra de Joseph Turmel Histoire des Dogmes", Paris, 1936, páginas 203 a 525 (são 322 páginas tratando deste assunto).


A cerimônia destinada aos fiéis em geral consistia num jantar (o termo grego deípnon designava a refeição principal do dia, realizada geralmente à noite, tanto que muitos traduzem como "banquete" e outros como "ceia"). Em diversos autores encontramos referências a esse jantar, que Paulo denomina deípnon kyríakon ("jantar do Senhor").


Esse tipo de refeição em comum, de periodicidade semanal, já se tornara habitual entre os judeus devotos.


Iniciava-se com a passagem por todos os presentes da "Taça do Qiddoush", que continha o vinho da amizade pura. Era uma cerimônia de sociedades reservadas, mantenedoras das tradições orais (parádôsis) dos ensinos ocultos, de origem secular, que com suas transformações e modificações resultou naquilo que hoje tem o nome de Maçonaria. Nessa refeição comia-se e bebia-se à vontade, só sendo rituais a taça de vinho inicial com sua fórmula secreta de bênção, o pão também abençoado e depois partido e distribuído pelo que presidia, e a taça final de vinho; cada um desses rituais era precedido e seguido de uma prece, de cujos termos exotéricos a Didachê conservou-nos um resquíci "cristianizado" posteriormente. Mas a base é totalmente judaica. A ordem desse cerimonial foi-nos conservada inclusive pelo evangelho de Lucas (ver acima vers. 17, 19 e 20).


PAULO DE TARSO (1CO 11:20-27) afirma que recebeu o ritual diretamente do Senhor. E neste ponto repete as palavras com a seguinte redação: "O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou um pão e, tendo dado graças (eucharistêsas) partiu e disse: Isto é o meu corpo em vosso favor (toúto moú estin tò sôma tò hypèr hymôn); fazei isto em memória de mim. Igualmente também a taça depois do jantar, dizendo: Esta taça é o novo testamento no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim. "

Ora, esse texto da carta aos coríntios é anterior, de dez a vinte anos, à redação escrita de qualquer dos Evangelhos. E isso é de suma importância, pois foi Lucas quem escreveu essa epístola sob ditado de Paulo, que só grafou a saudação final (cfr. 1CO 16:21). Logo, aí se baseou ele na redação de seu Evangelho.


Nessa mesma carta Paulo avisa que, no jantar, devem esperar uns pelos outros, pois se trata de uma comemoração: quem tem fome, coma em casa (ib. 11:34) e não coma nem beba demais, como estava ocorrendo entre os destinatários da missiva, pois enquanto uns ficavam com fome, outros já estavam embriagados.


PEDRO (2PE 2:13) ataca fortemente o desregramento e a devassidão dos sensuais ao banquetear-se com os fiéis.


JUDAS, o irmão do Senhor (epist. 12), queixa-se dos que abusam dos jantares cristãos.


A DIDAQUÊ ("Doutrina dos Doze Apóstolos"), escrita no século I, fala no "jantar de ação de graças"; diz como deve ser realizado, quais as preces que precedem e quais as que devem ser recitada "depois de fartos" (metà de tò emplêsthênai oútôs eucharistêsete, 10,1). No final desse capítulo, em que se registra o texto da prece, há um acréscimo interessante: "aos profetas (médiuns) é permitido darem as graças como quiserem (toís de prophêtais epitrépete eucharístein hósa thélousin).


PLÍNIO O JOVEM, no ano 112, fala que os cristãos se reuniam ad capiendum cibum promiscuum tamen et innoxium, "para tomar alimento coletivo, mas frugal" (Carta a Trajano, 10,97).


TERTULIANO, no ano 197, escreve que os jantares cristãos têm o nome de agápê, que signific "amor" e jamais ferem a modéstia e a boa educação; e prossegue (Patr. Lat. vol. 1, col. 477): non prius discúmbitur quam oratio ad Deum praegustetur; éditur quantum esurientes capiunt, bíbitur quantum pudícis útilis est. Ita saturantur, ut qui memínerint etiam per noctem adorandum Deum sibi esse; ita fabulantur, ut qui sciant Dominum audire. Post aquam manualem et lúmina, ut quisque de Scripturis sanctis vel de proprio ingenio potest, provocatur in medium Deo cánere; hinc probatur quómodo bíberit. Aeque oratio convívium dírimit ("De Ágapis", 39,21); eis a tradução: "Ninguém se põe à mesa antes de saborear-se uma oração a Deus. Come-se quanto tomam os que têm fome; bebe-se quanto é útil a homens sóbrios. De tal forma se fartam, como quem se lembra de que deve adorar a Deus durante a noite; conversam como quem sabe que o Senhor ouve. Depois da água para as mãos e das lanternas, cada um é convidado a cantar a Deus no meio, ou tirando das Santas Escrituras ou de seu próprio engenho; por aí se julga como tenha bebido. Igualmente uma oração encerra a refeição".


Aí temos, pois, claramente exposto o ágape cristão dos primeiros tempos, destinado aos fiéis que amigável e amorosamente se reuniam uma vez por semana, no die solis, que passou a denominar-se dies domínica.


* * *

Outro sentido, entretanto, era dado à modesta ceia de pão e vinho, realizada pelos iniciados, que emprestavam significado todo especial ao rito que lhes era reservado. Vejamos alguns testemunhos.


JUSTINO MÁRTIR, no ano 160 (quarenta anos depois de Plínio e quarenta anos antes de Tertuliano) já escrevia ("De Conventu Eucharístico", 65, 2-5): allêlous philêmati, etc., ou seja: "Saudamo-nos mutuamente com um beijo, quando terminamos de orar. Depois é trazido pão e vasilhas com vinho e com água ao que preside aos irmãos. Recebendo-os dá louvor e glória ao Pai de todas as coisas em nome do Filho e do Espírito Santo, e ação de graças (eucharistía) pelas dádivas Dele recebidas em abundância... Depois que quem preside fez preces e todo o povo aclamou (com o Amén), aqueles que são chamados servidores (diáconoi) distribuem o pão e o vinho e a água sobre os quais foram dadas graças, a todos os presentes, e os levam aos ausentes".


E na 1. ª Apologia (66,1-4) escreve mais: kaì hê trophê hautê kaleítai par"hemín, etc. isto é: "E esse alimento é chamado entre nós ação de graças... Mas não tomamos essas coisas como um pão comum nem como bebida comum. Mas do mesmo modo que Jesus Cristo, nosso libertador, se fez carne (encarnou) pelo Lógos de Deus, e teve carne e sangue para nossa libertação, assim também, pela oração do ensino dele, aprendemos que o alimento sobre o qual foram dadas graças, do qual se alimentam nosso sangue e nossa carne pelo metabolismo (katà metabolên), são a carne e o sangue daquele Jesus que se fez carne (encarnou). Pois os apóstolos, nas Memórias que escreveram, chamadas Evangelhos, transmitiram que assim lhes foi ordenado, quando Jesus, tomando o pão e tendo dado graças, disse: Fazei isto em memória de mim, isto é o meu corpo. E tomando a taça, igualmente dando graças, disse: Isto é o meu sangue. E só a eles distribuiu. Certamente sabeis ou podeis informar-vos de que, tornando-se imitadores, os maus espíritos ensinaram (isso) nos mistérios de Mitra; pois são dados um pão e um copo de água aos iniciados do Forte (Mitra) com certas explicações complementares". (Não percamos de vista que os mistérios de Mitra antecederam de seis séculos a instituição dos mistérios cristãos.) No "Diálogo com Trifon o Judeu" (70,4) Justino escreveu: hóti mèn oún kaì légei, etc ., ou seja: "Ora, é evidente que também fala o profeta (IS 33:13-19) nessa profecia sobre o pão que nosso Cristo nos mandou comemorar, para lembrar sua encarnação por amor dos que lhe são fiéis, pelos quais também sofreu, e sobre a taça, que aparece em recordação de seu sangue, nos mandou render ação de graças".

Vemos, pois, a interpretação de algo mais profundo que o simples "jantar"; e isso é mais explicitamente comentado por IRINEU, no ano 180 ("De Sacrificio Eucharistiae", 4, 17, 5), onde escreve: Sed et suis discípulis dans consilium primitias Deo offerre ex suis creaturis, non quasi indigenti sed ut ipsi nec infructuosi nec ingrati sint, eum qui ex creatura panis est, accepit et gratias egit, dicens: Hoc est meum corpus. Et cálicem simíliter, qui est ex ea creatura, quae est secundum nos suum sánguinem confessus est, et novi testamenti novam docuit oblationem, quam ecclesia ab apóstolis accípiens, in universo mundo offert Deo, ei qui alimenta nobis praestat, primitias suorum múnerum in novo testamento, isto é: "Mas, danSABEDORIA DO EVANGELHO do também a seus discípulos o conselho de oferecer a Deus as primícias de suas criaturas, não como a um indigente, mas para que eles mesmos não fossem infrutíferos nem ingratos, tomou da criação aquele que é o pão, dizendo: Isto é o meu corpo. E igualmente a taça que é daquela criatura que, segundo nós, confessou ser seu sangue, e ensinou a nova oblação do novo testamento; recebendo-a dos apóstolos, a igreja oferece, no mundo inteiro, a Deus, àquele que nos fornece os alimentos, primícias de suas dádicas no novo testamento".


Aí, portanto, temos uma interpretação bastante ampla: o alimento ingerido com ação de graças é um atestado vivo de gratidão a Deus, pelo sustento que Dele recebemos; os quais alimentos, sendo criações Suas, representam Seu corpo, isto é, são a manifestação externa de Sua essência que subestá em tudo.


Mas outro autor vai mais longe: CLEMENTE DE ALEXANDRIA, no ano 200, escreve (Strommateis, 5,10; Patr. Gr. vol. 9, col. 100/101): "Segundo os apóstolos, o leite é a nutrição das crianças, e o alimento sólido é a nutrição dos perfeitos (teleisthai, "iniciados"). Entendamos que o leite é a catequese, a primeira nutrição da alma, que a nutrição sólida é a contemplação (epoptía) que vê os mistérios. A carne e o sangue do Verbo (sárkes autaì kaì haíma toú Lógou) é a compreensão do poder e da essência divina... Comer e beber (brôsis gàr kaì posis) o Verbo divino, é ter a gnose da essência divina (hê gnôsis estí tês theías ousías)".


Clemente de Alexandria compreendia bem os mistérios cristãos porque fora iniciado em Elêusis antes de ingressar na Igreja. Por isso explica melhor, com os termos típicos da Escola Eleusina.


Dele ainda temos (Pedagogia, 1, 6; Patr. Gr. vol. 8, col. 308): "O Cristo, que nos regenerou, nutrenos com Seu próprio leite, que é o Verbo... A um renascimento espiritual corresponde, para o homem, uma nutrição espiritual. Estamos unidos, em tudo, ao Cristo o Somos de sua família pelo sangue, por meio do qual nos libertou. Temos sua amizade pelo alimento derivado do Verbo (dià tên anatrôphên tên ek toù Lógou) ... O sangue e o leite do Senhor é o símbolo de sua paixão (páthein) e de seu ensino".


E mais adiante (Pedag. 2, 2; Patr. Gr. vol. 8 col. 409): "O sangue do Senhor é dúplice: há o sangue carnal com o qual nos libertou da corrupção; e há o sangue espiritual (tò dè pneumatikós) do qual recebemos a cristificação. Beber o sangue de Jesus significa participar da imortalidade do Senhor".


Aí temos o pensamento e a interpretação desse episódio, cujo símbolo já fora dado também no protótipo de Noé, citado pelo próprio Jesus (cfr. vol. 6), quando o patriarca se inebriou com o vinho da sabedoria. Na ingestão do vinho oferecido em ação de graças, nosso Espírito se inebria na união crística, participando da "imortalidade do Senhor".


Trata-se, pois, da instituição de um símbolo profundo e altíssimo, que aqueles que dizem REVIVER O CRISTIANISMO PRIMITIVO não podem omitir em suas reuniões, sob pena de falharem num dos pontos básicos do ensino prático do Mestre: não é possível "reviver o cristianismo primitivo" sem realizar essa comemoração. Evidentemente não se trata de descambar para os rituais de Mitra, como ocorreu outrora pela invigilância dos homens que "paganizaram" o cristianismo. Mas é fundamental que se realize aquilo que o Mestre Jesus ordenou fizéssemos: TODAS AS VEZES que comêssemos pão ou bebêssemos vinho, devemos fazê-lo em oração de ação de graças, para lembrar-nos Dele e do Eu, do Cristo Interno que está em nós, que está em todos, que está em todas as coisas visíveis e invisíveis; do Qual Cristo, o pão simboliza o corpo, e o vinho simboliza o sangue, por serem os alimentos básicos do homem: o pão plasmando seu corpo, o vinho plasmando seu sangue (1).


(1) Esdrúxulo deduzir daí que o corpo de Jesus não era de carne. Contra isso já se erguera a voz autorizada de João o evangelista em seu Evangelho (1:14) e em suas epístolas (l. ª JO 4:2 e JO 4:2. ª João,

7) e todas as autoridades cristãs desde os primeiros séculos (cfr. Tertuliano, De Pudicicia, 9 e Adversus Marcionem, 4:40, onde escreve: "Tendo (o Cristo) tomado o pão e distribuído a seus discípulos, Ele fez seu corpo (corpus suum illum fecit) dizendo: Isto é o meu corpo, isto é a figura de meu corpo (hoc est corpus meum dicendo, id est figura córporis mei). Ora, não haveria figura, se Cristo não tivesse um corpo verdadeiro. Um objeto vazio de realidade, como é um fantasma, não comportaria uma figura. Ou então, se Ele imaginasse fazer passar o pão como sendo seu corpo, porque não tinha corpo verdadeiro, teria devido entregar o pão para nos salvar: teria sido bom negócio, para a tese de Marcion, se tivessem crucificado um pão"!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO III

GRAÇA E CONHECIMENTO EM RISCO EM VIRTUDE
DOS FALSOS MESTRES

II Pedro 2:1-22

A. OS FALSOS MESTRES PRENUNCIADOS 2:1-3

Tendo mostrado o uso errado da "profecia da Escritura" (1.20), Pedro prossegue na sua exposição do perigo dos falsos profetas. Semelhantemente aos falsos (pseudo) profetas dos tempos do Antigo Testamento (Dt 13:1-5; Is 28:7; Jr 6:13-14; Ez 13:9-10; Mq 3:11), essas pessoas introduzirão (na 1greja) encobertamente (de modo secreto, semelhantemente a um traidor no acampamento) heresias de perdição — isto é, "here-sias marcadas para a destruição".28 Por meio dessas heresias, os falsos doutores estão "negando o próprio senhor que os comprou, trazendo destruição sobre suas cabeças" (NEB).

Vincent nota que a palavra heresias no grego significa uma escolha. Assim, "uma heresia é, estritamente, a escolha de uma opinião contrária àquela geralmente acolhida; por essa razão, transferida ao corpo daqueles que professam suas opiniões e, portanto, formam uma seita" .29A natureza desses movimentos sectários é propagar ensinamentos heréticos, levar, como ave de rapina, membros de congregações existentes e criar divi-sões, causando grande estrago na obra de Cristo no mundo quando "convertem em disso-lução a graça de Deus" (Jd 4). Não é de admirar, então, que o ensinamento herético tem sido um instrumento primordial de Satanás para lançar sementes de discórdia e sufocar o progresso da evangelização mundial (Mt 13:24-30). Também não é de admirar que os apóstolos denunciaram a heresia de forma veemente, porque o ensinamento herético é geralmente o inimigo traiçoeiro da santidade e da justiça! Essa heresia é perigosa porque a santificação do espírito humano ocorre pela crença na verdade divina (2 Ts 2.13). Portanto, crer numa mentira, embora inocentemente propagada, é atrair sobre si possí-vel condenação (2 Ts 2:9-12). A forte afinidade entre heresia e moralidade depravada, de acordo com esse capítulo, ilustra o estímulo recíproco que um dá ao outro — ambas agindo como causa e efeito. O critério para detectar a heresia no ensinamento cristão é reconhecer se ela nega o senhorio de Jesus Cristo. Esse ensinamento pode ser uma rejei-ção deliberada ou involuntária da verdade revelada, aceitando posições contraditórias em seu lugar.

O fato de que muitos seguirão as suas dissoluções (2; "práticas libertinas", ARA) é evidência de que o coração do homem, à parte da graça divina, é muito propenso à corrupção e ao erro. Por causa dessas pessoas enganadas, será blasfemado o caminho da verdade. O perigo está sempre presente por causa do esforço desses falsos mestres de fazerem negócio, aproveitando-se do povo de Deus com palavras fingidas (falsas). A avareza (3; obsessão insaciável) dos líderes heréticos tem sido interpretada por al-guns como o desejo por ganhos financeiros e por outros aspectos como a ânsia em ganhar seguidores. Em ambos os casos, a motivação é egocêntrica em vez de "cristocêntrica". Pedro adverte tanto a líderes quanto a seguidores que sobre tais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição (destruição) não dormita. A NVI traduz esse texto da seguinte maneira: "Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda".

B. OS FALSOS MESTRES DESTINADOS AO CASTIGO, 2:4-10A

O fim dos falsos mestres, em termos de "julgamento" e "perdição" (v. 3), é uma decla-ração em forma profética, mas ela é tão certa quanto a história. Pedro cita quatro exem-plos, três de castigo e um de preservação, para reforçar seu argumento das coisas que estão por vir. Se Deus não perdoou aos anjos que pecaram (4) ; se não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé (5) ; se condenou à subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza (6) ; e se livrou o justo Ló (7), então sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados (9). A forma de julgamento pode ser lançar no inferno (tartarosas, somente aqui no NT) " e entregar às cadeias da escuridão ("abismos tene-brosos", RSV), como no caso dos anjos caídos; ou por meio do dilúvio, como ocorreu no mundo dos dias de Noé; ou reduzir cidades [...] a cinza, como Sodoma e Gomorra. Fica claro que o julgamento de pessoas pecaminosas é certo. A essa lista Pedro acrescenta os falsos mestres e suas vítimas, que, se não se arrependerem (3.9), também perecerão no juízo (v. 3). Essa classe de pessoas é descrita como "os que seguem os desejos impuros da carne e desprezam a autoridade" (v. 10, NVI).

O julgamento de Deus não é apenas certo e severo, mas também seletivo. Alguns anjos não caíram; Noé e sua família imediata foram salvos; Ló foi salvo de Sodoma. Assim, o Senhor sabe quem deve ser condenado e quem deve ser liberto e Ele sabe como guardar cada um para o seu destino eterno Phillips traduz o versículo 7 da seguinte forma: "Lembrem-se, Ló era um homem bom que sofria agonias espirituais dia após dia por causa das maldades que via e ouvia".

C. OS FALSOS MESTRES CARACTERIZADOS 2:10B-16

  • Audácia (2.10b,
    11)
  • Pedro revela que os falsos mestres se caracterizam por serem atrevidos (10; excessi-vos em presunção) e obstinados (possuídos de uma atitude de amor próprio e auto-sufici-ente), que não estremecem ao blasfemar das autoridades ("as glórias do mundo invisí-vel", Phillips). Em contraste, os anjos, que se sobressaem em força e poder (11), não pronunciam contra eles (anjos maus) juízo blasfemo diante do Senhor (cf. Jd 9).

  • Animalidade (2:12-14)
  • A razão da audácia dos falsos mestres é encontrada na sua animalidade. Eles são como animais irracionais (12), que nascem para ser capturados e destruídos como animais de rapina. Sua brutalidade é evidenciada no fato de blasfemarem do que não entendem (assuntos dos quais são ignorantes). Eles posam como peritos espirituais quando, na realidade, são ignorantes quanto às coisas de Deus. Ai deles, porque perece-rão na sua corrupção. Ao destruírem, eles certamente serão destruídos; ao serem in-justos, eles receberão o salário da iniqüidade (v. 13). Mas Pedro ainda não terminou. A animalidade deles é percebida no fato de terem prazer nos deleites cotidianos. Esses cristãos professos são nódoas [...] e máculas para a comunidade cristã. A última parte do versículo 13 tem sido interpretada da seguinte maneira: "...os enganam, vivendo em pecado repugnante por um lado, enquanto pelo outro juntam-se a vocês em suas festas fraternais, como se fossem homens sinceros" (Bíblia Viva). Visto que seus olhos são cheios de adultério (14), eles não conseguem ver uma mulher sem ter pensamentos lascivos. Na verdade, eles estão tão profundamente emaranhados que não cessam de pecar (são incapazes de parar de pecar), porque, por meio da avareza, exercitaram o coração com desejos maldosos. Não é de admirar, então, que são filhos de maldição ("estão debaixo de maldição", Phillips). Eles estão debaixo da maldição de Deus agora e são herdeiros da condenação no mundo vindouro.

  • Avareza (2.15,16)
  • Além da audácia e animalidade deles, Pedro acrescenta um terceiro pecado — a avareza. Deixando o caminho direito (15), amaram o prêmio da injustiça; "bus-cando o lucro caíram no erro de Balaão" (Jd 11, NVI). A comparação dos falsos mestres com Balaão é indicativa dos seus motivos (cf. Nm 22:23). Balaão sinceramente deseja-va o dinheiro que Balaque teria dado a ele para amaldiçoar Israel. Ele só não amaldiçoou porque teve a repreensão da sua transgressão (pelo) mudo jumento (16). Esses falsos mestres, no entanto, não tiveram esse obstáculo externo e, pela falta de remorso, estavam prontos a aceitar "o salário da injustiça" (NVI).

    D. OS FALSOS MESTRES E SUAS VITIMAS, 2:17-22

    Dizer que os falsos mestres são como fontes sem água ou nuvens levadas pela força do vento, para aqueles a quem está reservado "o destino da escuridão das tre-vas" (v. 17),' é falar do seu vazio desapontador. Esses mestres falam coisas mui arrogantes de vaidades e engodam com as concupiscências da carne (18) com a promessa de liberdade, embora eles mesmos sejam servos da corrupção (19). Isso mostra o seu engodo depravador. Tanto para o mestre quanto para o seguidor Pedro tem uma palavra de advertência séria. No caso daqueles que escaparam das contami-nações do pecado, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo e fo-rem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro (20). Para conhecer o caminho da justiça precisamos conhe-cer o caminho da responsabilidade. Assim, no caso daquele que conheceu a alegria da salvação, mas se desvia do santo mandamento (21), é como pecar contra luz mais intensa e, conseqüentemente, estar sujeito a mais castigo do que experimentaria se "não tivesse conhecido o caminho da justiça" (NVI). Ir da conversão para o desvio é como um cão que voltou ao seu próprio vômito (cf. Pv 26:11) ou como a porca lavada, ao espojadouro de lama (22). Esse é o fim daqueles que se afastam de Cris-to persistentemente, depois de tê-lo conhecido.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Pedro Capítulo 2 versículo 13
    Banqueteiam junto convosco:
    Ver Jd 12, ver, além disso, 1Co 11:20-22,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    *

    2.1 heresias. O termo grego referia-se, em certa época, a grupos ou seitas num sentido neutro (conforme "seita", At 24:5). Foi usado por Paulo para referir-se a grupos que provocam divisões (1Co 11:19; Gl 5:20), e veio a denotar ensinos específicos de tais grupos. Aqui provavelmente se tem em mente ensinos acerca da conduta cristã — conduta que colocava os mestres sob julgamento (v. 3; 3.7).

    renegarem o Soberano Senhor que os resgatou. Pedro não está dizendo que cristãos podem perder a salvação (Jo 10:28,29; Rm 8:28-30), mas está descrevendo os falsos mestres em termos da própria profissão de fé específica destes (vs. 20 e 21). Ao ensinarem e praticarem imoralidade, eles desprezam o senhorio de Cristo e provam que sua profissão de fé é falsa (1Jo 2:3,4,19).

    Embora a frase "o Soberano Senhor que os resgatou" é tomada por alguns no sentido que a morte vicária (substitutiva) de Cristo aplica-se a todos, e não somente aos eleitos (ver "Redenção Definida" em Jo 10:15), a preocupação de Pedro aqui é destacar a responsabilidade dos falsos mestres, e não desenvolver uma teoria da expiação. Com a sua argumentação de serem redimidos por Cristo, “suas práticas libertinas" (v. 2) provocam desonra especial a Cristo e seu sacrifício pelo pecado.

    * 2.2 práticas libertinas. Indulgência sensual incorrigível e afoita, especialmente na imoralidade sexual ("dissoluções", 1Pe 4:3).

    infamado. Comportamento imoral daqueles que dizem ser cristãos dá ao cristianismo má fama entre descrentes. Cristãos são muitas vezes exortados ao comportamento exemplar, a fim de que a causa do evangelho não seja prejudicada (1Tm 6:1; Tt 2:5,9,10).

    * 2.3 por avareza. Ver 2Co 9:14,15; 12:17,18; 1Tm 6:5; 1Pe 5:2 e nota.

    * 2.4 anjos quando pecaram. O significado dessa frase é discutido. Muitos vêem aqui uma alusão ao pecado dos "filhos de Deus" de Gn 6:1-4 (conforme Jd 6). No texto em questão, Pedro pode estar se valendo, para fins ilustrativos, do texto da narrativa de Gn 6 no livro apócrifo de 1 Enoque (Jd 14, nota). Enquanto "filhos de Deus" pode referir-se a anjos (p.ex., 1:6; 2:1), esta interpretação não está livre de dificuldades (Gn 6:2, nota). Outros especulam que "anjos quando pecaram" são os anjos malignos que pecaram antes da queda da humanidade como está em Gn 3. Seja como for, o ponto é que se Deus julgou anjos malignos, então certamente também julgará pessoas ímpias.

    precipitando-os no inferno. O verbo significa "lançar no Tártaro". Na mitologia grega, Tártaro era o lugar de punição dos espíritos de pessoas falecidas. Assim como Paulo pôde citar para seus propósitos particulares um versículo apropriado de um escritor pagão (conforme At 17:28; Tt 1:12), assim também Pedro usa aqui uma figura homérica para afirmar a idéia dum lugar especial de aprisionamento até o juízo final.

    *

    2.5 pregador da justiça. Essa descrição de Noé é única na Escritura, mas é bem conhecida na tradição judaica. Refere-se ou a exortações que não foram registradas no Antigo Testamento ou ao estilo de vida de Noé que condenava o pecado e recomendava vida justa aos seus contemporâneos.

    * 2.7 justo Ló. Uma descrição surpreendente, considerando-se o retrato de Ló em Gênesis (Gn 19). A justiça de Ló pode ter sido deduzida (por Pedro ou tradição extra-bíblica) da intercessão de Abraão pelos justos de Sodoma e a subseqüente libertação de Ló.

    * 2.9 o Senhor. A implicação dos três exemplos nos vs. 4-8 é clara: Deus certamente julgará os maus e libertará os justos.

    reservar, sob castigo. Alguns comentaristas e a maioria das traduções inglesas encontram aqui uma referência à punição preliminar que antecede ao juízo final. Esta é a leitura mais natural do grego, embora alguns comentaristas, inclusive Calvino, entendem que se trata duma referência à punição futura no dia do juízo (“reservar, sob castigo, os injustos para o dia de juízo”). Por causa da preocupação de Pedro nesta passagem de apontar para a certeza do juízo final, a última interpretação parece ser mais apropriada do que a primeira.

    * 2.10 difamar autoridades superiores. Lit. “blasfemando glórias”, provavelmente uma referência a anjos. A afirmação no v. 11 “ao passo que anjos... não proferem contra elas juízo infamante” (conforme Jd 10,11), indica que se tem em mente anjos malignos. Quando advertidos do perigo de cair no poder de forças espirituais do mal (conforme 1Co 5:5; 1Tm 1:20), os falsos mestres aparentemente zombaram do poder do diabo e seus demônios. Inclusive hoje, uma atitude petulante em realção a satanás e seu poder pode representar perigo espiritual.

    *

    2:13

    suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco. Os falsos mestres não estavam promovendo amor nas suas festas (Jd 12), mas mentiras nocivas. Pedro usa a palavra grega para “decepções” que tem um som semelhante para “amor”, no grego.

    * 2.14 olhos cheios de adultério. Lit. “olhos cheios duma mulher adúltera”, um retrato vivo de sua sensualidade insaciável (v. 2, nota).

    engodando almas inconstantes. O termo traduzido por “engodando” reaparece no v. 18 com a mesma tradução ("seduz" em Tg 1:14). Em contraste com os crentes “confirmados” de 1.12, falta aos “inconstantes” um firme fundamento na fé cristã. Portanto, são presa fácil para as seduções (engodo) dos falsos mestres.

    exercitado na avareza. Uma metáfora atlética, lit. “tendo um coração exercitado (ou treinado) em avareza”. Seu propósito, pelo menos em parte, de fazer discípulos era obter deles lucros financeiros (vs. 3,15).

    * 2.15 caminho de Balaão. A tradição exegética judaica tornou Balaão proverbial por causa de sua avareza. Por isso, os falsos mestres com seu desejo de lucro são comparados a ele (Jd 11). De acordo com Nm 31:16, Balaão também era culpado por levar outros a pecar.

    * 2.16 mudo animal. Pedro possivelmente pretende fazer um contraste irônico com o v. 12. Enquanto os falsos mestres se assemelhavam a “brutos irracionais” como escravos da avareza, seu protótipo Balaão foi repreendido por uma besta.

    *

    2.17 fonte sem água. Assim como água sustenta vida física assim verdadeiro ensino espiritual nutre a vida espiritual (Pv 13:14; 13 43:4-15'>Jo 4:13-15) — uma imagem viva numa cultura onde água era um recurso muito valorizado. Semelhante à fonte seca que somente decepciona o sedento (Jr 14:3), os falsos mestres apenas enganam e desapontam.

    névoas impelidas por temporal. Semelhante à nuvens de neblina que não trazem chuva refrescante (Jd 12), o falso ensino é incapaz de fornecer sustento espiritual.

    * 2.18 engodam... aqueles que estavam prestes a fugir. Recém convertidos ou pessoas que ainda não estão bem fundamentas na fé caem como presas dos falsos mestres (v. 14 e nota).

    * 2.19 prometendo-lhes liberdade. Os falsos mestres podem ter usado a declaração de Paulo, que o cristão não está debaixo da lei, como base de seu ensino errado que o cristão está livre da restrição da lei moral de Deus (conforme Rm 6:15; 1Co 9:21; Gl 5:18).

    escravos da corrupção. Aqui fica evidente uma profunda ironia do pecado: a busca de liberdade de Deus conduz somente à escravidão do pecado e de si mesmo. Verdadeira liberdade do pecado envolve feliz “escravidão” a Deus (conforme Rm 6:18).

    * 2.20-22 Provavelmente são visados os falsos mestres e não “aqueles que estavam prestes a fugir” (v. 18). Aparentemente estes falsos mestres confessavam ser cristãos, mas seu retorno à sua antiga maneira pecaminosa de viver mostrou que seu conhecimento de Cristo e seu caminho da justiça era apenas superficial (v. 1, nota).

    *

    2.21 melhor... nunca tivessem conhecido o caminho da justiça. Rejeição deliberada da verdade aumenta a responsabilidade da pessoa perante Deus (Lc 12:47,48). A frase “conhecido o caminho da justiça” refere-se a um conhecimento intelectual do ensino ético e modo de vida, característicos dos cristãos (note a frase “santo mandamento”). Sua conversão foi ilusória. Em outros lugares, a Escritura ensina que aqueles que de fato são regenerados perseverarão na fé (Jo 10:26-30; conforme 1Jo 2:19).

    *

    2.22 O cão... A porca. Em contraste à visão moderna de cães como “os melhores amigos do homem”, os antigos judeus os desprezavam (Êx 22:31; Pv 26:11; Ap 22:15). Evitavam-se porcos porque eram considerados impuros (Lv 11:7; Is 65:4). O argumento de Pedro consiste que a simples profissão religiosa ou mesmo a mudança externa não transforma o coração de uma pessoa. A apostasia dos falsos mestres revela sua verdadeira natureza.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    2:1 Jesus havia dito a seus discípulos que viriam falsos professores (Mt 24:11; Mc 13:22-23). Pedro tinha escutado essas palavras, e agora via como se cumpria a advertência. Assim como os falsos profetas haviam contradito aos verdadeiros profetas no Antigo Testamento (vejam-se por exemplo, Jr 23:16-40; Jr 28:1-17), dizendo o que a gente queria ouvir, de igual maneira os falsos professores tergiversavam os ensinos de Cristo e as palavras dos apóstolos. Esses professores menosprezavam o significado da vida, morte e ressurreição do Jesucristo. Alguns afirmavam que Jesucristo não podia ter sido Deus; outros manifestavam que não podia ter sido verdadeiro homem. Permitiam e inclusive estimulavam a que se cometesse todo tipo de atos imorais e errôneos, sobre tudo pecados sexuais. Devemos nos cuidar dos falsos professores de hoje. Deve avaliar-se qualquer livro, série de toca-fitas ou mensagem por televisão à luz da Palavra de Deus. Cuide do significado especial ou a interpretação que diminui a Cristo e sua obra.

    2:3 Os professores deveram ser pagos pelos que recebiam seus ensinos, mas estes falsos professores tentavam ganhar mais dinheiro ao tergiversar a verdade e ao dizer o que às pessoas gostava de ouvir. Estavam mais interessados em enriquecer-se que em ensinar a verdade. Pedro e Paulo condenaram a cobiça e mentira destes professores (veja-se 1Tm 6:5). Quando você envia dinheiro para qualquer causa avalie com supremo cuidado. O professor ou pregador, serve a Deus sem lugar a dúvidas ou fomenta seus próprios interesses? O dinheiro se usará para fomentar um ministério válido ou simplesmente financiará futuras promoções?

    2.4-6 Se Deus não perdoou aos anjos nem às pessoas que viveram antes do dilúvio, nem aos cidadãos da Sodoma e Gomorra, tampouco perdoaria a esses falsos professores. Alguns tentarão nos fazer acreditar que Deus salvará a todos porque O é amor. Mas é néscio pensar que O anulará o julgamento final. Estes três exemplos devem ser uma advertência clara de que Deus julga ao pecado e que não escaparão do julgamento quão pecadores não se arrependam.

    2.7-9 Ao igual a Deus resgatou ao Lot da Sodoma, pode nos resgatar das tentações de um mundo malvado. Lot não estava livre de pecado, mas pôs sua confiança em Deus e foi protegido quando se destruiu Sodoma. Para maior informação sobre o Lot, veja-se Gênese 14. Deus também julgará a quem provoca a tentação e as provas; não devemos nos preocupar nunca de que não se faça justiça.

    2.10-12 Talvez as "potestades superiores" se refira aos anjos, a toda a glória do mundo invisível ou, mais provável, a anjos cansados. Uma passagem parecida se acha em Jd 1:8-10 Em qualquer lugar que estão, os falsos professores se burlam das verdades espirituais que não conseguiram compreender, tomam o poder de Satanás de maneira superficial e pensam que têm a capacidade de julgar o mau. Muitos em nossa época menosprezam o sobrenatural. Negam a realidade do mundo espiritual e afirmam que só deve aceitá-lo que pode ver-se e sentir-se. Assim como os falsos professores da época do Pedro, no dia final serão considerados néscios todos os que tenham obrado mau. Não considere à ligeira a Satanás e seus poderes sobrenaturais nem seja arrogante quanto a sua derrota. Apesar de que será destruído totalmente, ele está empenhado em obter que os cristãos se voltem satisfeitos de si mesmos e ineficientes.

    2:13, 14 "Comem com vocês" pôde ter sido uma referência a parte da celebração do Ceia do Senhor. Era uma comida completa, a que terminava com a eucaristia. Os falsos professores, embora viviam abertamente em forma pecaminosa, participavam dos mantimentos com todos outros na igreja. Em um dos atos maiores de hipocrisia, assistiam à festa sagrada destinada a fomentar amor e unidade entre os crentes, enquanto que ao mesmo tempo fofocavam e denegriam a todos os que não estavam de acordo com suas opiniões. Como lhes dissesse Paulo aos corintios: "De maneira que qualquer que comer este pão ou beber esta taça do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor" (1Co 11:27). Essas pessoas eram culpados não só devido a seus falsos ensinos e prazeres pecaminosos, mas sim também eram culpados de apartar a outros do Jesucristo, o Filho de Deus.

    2:15 Balaam foi contratado por um rei pagão para amaldiçoar ao Israel. Fez o que Deus lhe disse por um tempo (Números 22:24), mas logo seus motivos perversos e seus desejos de obter dinheiro puderam mais (Nu 25:1-3; Nu 31:16). Assim como os falsos professores da época do Pedro, Balaam usou a religião para sua vantagem pessoal, um pecado que Deus não toma à ligeira.

    2:19 Uma pessoa é pulseira daquilo que a domina. Muitos acreditam que liberdade é fazer tudo o que alguém quer. Mas ninguém é sempre totalmente livre nesse sentido. Se nos negarmos a seguir a Deus, seguiremos nossos próprios desejos pecaminosos e chegaremos a ser escravos dos caprichos de nosso corpo. Se submetermos nossa vida a Cristo, O nos liberará da escravidão do que o corpo deseja. Cristo nos libera para que lhe sirvamos, o que deve resultar em última instância para nosso bem.

    2.20-22 Pedro se refere a uma pessoa que conheceu cristo e soube como ser salva, e que possivelmente recebeu a influência positiva de outros crentes, mas logo rechaçou a verdade e se voltou para pecado. Sua situação é pior que antes porque rechaçou o único caminho para apartar do pecado, o único caminho de salvação. Assim como o homem que se afunda em areias movediças e que se nega a agarrar-se pela soga que lhe lançou, a pessoa que se separa de Cristo põe a um lado sua única saída (veja-a nota de Lc 11:24-26).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    II. OS FALSOS PROFETAS E seu ensino (2Pe 2:1)

    1 Mas houve também falsos profetas entre o povo, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas lascivo obras; ., em virtude dos quais o caminho da verdade será blasfemado Dt 3:1 E na avareza, com palavras fingidas, farão de você: cuja sentença já de lingereth velho não, ea sua destruição não dormita.

    1. Os professores falsos descrito (2Pe 2:1 e ss ).

    Tendo terminado a exposição sobre a verdadeira profecia (1: 19-21 ), o autor lembra a seus leitores que os falsos profetas não eram novos. Os falsos profetas apareceram em toda a história do Antigo Testamento (1Rs 22:12 ; Jr 6:13. ; Jr 14:14 ; Jr 28:9 ).

    Cristo também alertou sobre os falsos profetas, dizendo: "Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos" (Mt 24:11. ; conforme Mt 7:15. ; Mt 24:24 ). Paulo disse a Timóteo que ele iria encontrar aqueles que "tendo comichão nos ouvidos, vai amontoarão para si doutores segundo as suas concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, pervertem às fábulas "( 2Tm 4:3 ; conforme 2Tm 3:1. ). Outra característica de todos os falsos mestres em ambos os tempos do Velho e do Novo Testamento era a sua tendência de dizer às pessoas o que eles queriam ouvir, em vez da verdade. Do falso profeta Barclay observa: "Seu objetivo é popularidade e sua pedra de toque é aplausos."

    Pedro concisa descreveu os falsos mestres a quem seus leitores iria encontrar: (1) Ele vai operar em segredo . Por causa deles será uma quinta operação coluna, vai ser difícil lidar com eles. Isso mostra a necessidade da Igreja de se preocupar com a sã doutrina e ter discernimento espiritual. (2) O ensino será composto de heresias destruidoras . Embora os professores não operaria em oposição para fora, para a Igreja, que fariam de forma insidiosa e sutilmente corromper a Igreja por dentro. A Igreja tem sido sempre em maior perigo do engano e da decadência de dentro do que de ataque e derrota de fora. (3) A marca do seu falso ensino seria sua falsa cristologia: negando até o Senhor que os resgatou . Estes homens afirmavam ser cristãos. "O 'negação' parece ter consistido em uma visão inadequada da pessoa e obra de Cristo, e sua relação com o problema do pecado humano." (4) Eles trarão sobre si mesmos repentina destruição . A destruição desses líderes é certo, mas parte da tragédia é que os outros serão atraídos para acompanhá-los até a sua destruição: E muitos seguirão as suas dissoluções .

    2. O falso ensino Delineado (2: 2-3)

    Pedro então delineado o trabalho dos errorists. (1) Eles ensinam falsamente, porque os seus motivos não são puros. Eles eram governados por coveteousness . (2) Seus métodos são indignas para eles com palavras fingidas, farão de você . (JB Phillips traduzpalavras fingidas como "argumentos falsos".) Se o erro é apresentado para o que é, não pode ser facilmente vendido. Mas quando apresentados como fábulas artificialmente (2Pe 1:16 ), muitos são facilmente enganados. (3) O resultado desse tipo de ensino seria duplo: a imoralidade dentro da Igreja com muitos seguinte as suas dissoluções ; e uma má reputação fora da Igreja, para o caminho da verdade será blasfemado . (4) Em última análise, o julgamento de Deus descerá sobre eles: a condenação dos quais já a partir de lingereth velho não, ea sua destruição não dormita .

    Um dos resultados da Gnosticismo intelectual é que muitas vezes leva a antinomianism. Gnosticismo reivindica um conhecimento superior e superior. Mas quando esse conhecimento inclui um defeito ou um falso cristologia ou teologia, o resultado prático é muitas vezes desastroso. Professor McNab assinalou: "O termo 'heresia' no Novo Testamento, implica não só opinião errônea, mas que acompanha falsos padrões de conduta." McNab também deu uma boa definição de antinomianism: "a doutrina que, sob a dispensação do evangelho a lei moral é não vinculativo já que a fé é suficiente para a salvação. "

    B. O destino do ímpio ea libertação dos justos (2: 4-10)

    4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, ficando reservados para o juízo; 5 se não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, com mais sete pessoas, um pregador da justiça, quando trouxe um dilúvio sobre o mundo dos ímpios; 6 e transformando as cidades de Sodoma e Gomorra em cinzas condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; 7 e entregue ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos 8 (porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia sua alma justa dia a dia com as suas maldades): 9 o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação, e para manter os injustos sob castigo, até o dia do juízo;10 , mas especialmente aqueles que, seguindo a carne, a concupiscência da corrupção, e rejeitam a dominação.

    1. Os anjos que pecaram (2Pe 2:4 começa uma frase longa condicional que termina no versículo 10 . Na passagem pensamento básico de Pedro é que Deus sempre punido pecadores e preservou os justos. Isto é verdade para o caráter de Deus e, portanto, pode ser invocado.História fornece exemplos, e os anjos pecaminosos são os primeiros a ser citado.

    Barclay chama isso de "uma passagem estranha e difícil; mas o significado é claro ... Mesmo os anjos ... não podia se rebelar contra Deus e escapar das conseqüências de sua rebelião "Alguns expositores acho que o pecado dos anjos foi descrita em.. Gn 6:2 e Jo 8:44 também deve ser considerado por quem quer entender o pecado dos anjos.

    Alguns acreditavam que tanto II Pedro e Judas tem alusões ao Livro de Enoque que tem referências mais extensas para o pecado dos anjos. Os falsos mestres podem ter sido usando o Livro de Enoque em justificativa para seu ensino e de estar solto. Mas Pedro deixou claro que, mesmo que fossem anjos, não seria escapar da condenação e julgamento de Deus.

    Quanto ao destino dos anjos, Pedro disse: Deus ... os lançado no inferno . a palavra para o inferno é Tártaro em grego. Este é o único lugar que ocorre no Novo Testamento. Strachan diz: "A palavra também ocorre em Enoque xx. 2 , onde inferno é o lugar de punição para os judeus apóstatas, e Tártaro para os anjos caídos. "Tártaro na mitologia grega era a palavra para as profundezas do inferno. Deus também os entregou aos abismos da escuridão . A KJV tem "cadeias", em vez de poços . A diferença na palavra original é apenas uma letra: seirais , "cadeias"; ou seirois , "poços", ou "celeiros subterrâneos." O melhor MSS (Aleph ABC) tem seirois , ou "poços", que coincide com a idéia do Tártaro sendo o mais baixo inferno. Lá os anjos estão reservados para o juízo .

    2. O mundo de Noé (2Pe 2:5 ). Segundo Pedro e Judas "se assemelham muito nas ilustrações que têm em comum, mas São Pedro faz um duplo uso deles." Além de ensinar certeza julgamento de Deus sobre os malfeitores, Pedro disse da libertação dos justos de Deus no meio de suas gerações mal.

    Noé foi um grande contraste com o mundo em que vivia. Essa geração foi tão degenerados que Deus não poupou ao mundo antigo . Essa catástrofe foi uma lição dramática que "os homens não poderia pecar com impunidade, e que o incorrigivelmente perverso deve perecer."

    Mas Deus preservasse a Noé ... pregador da justiça . Deus cuida para os justos, não importa quão poucos que sejam, e Ele vai entregá-los. Gênesis não se referem a Noé como um pregador, mas ele foi chamado de "um homem justo e perfeito em suas gerações: Noé andou com Deus" (Gn 6:9)

    Sodoma e Gomorra fornecer o terceiro exemplo de punição dos ímpios de Deus; o segundo de livramento dos justos de Deus: Virando as cidades de Sodoma e Gomorra em cinzas condenou-los ... e livrou o justo Ló . Plummer disse: "" justo "é um termo relativo ... e temos de olhar para Lot, tanto em comparação com a moralidade defeituoso da idade e também com a licenciosidade das pessoas com quem ele está aqui contrastado."

    Barclay tem uma bela exposição sobre o resgate de Lot. Entre outras observações, ele afirma que: "há momentos em que um homem só pode salvar a sua alma, quebrando limpo longe de seu trabalho e seu ambiente e sua situação atual e começando tudo de novo." Lot fez a ruptura e foi salvo; sua esposa não conseguiu fazê-lo e se perdeu.

    4. A aplicação destes princípios (2: 9-10a)

    O Senhor conhece , etc., é a parte principal da sentença a que as várias cláusulas condicionais começando no versículo 4 têm sido importantes. A mensagem desta parte (vv. 9-10a) é muito importante para a interpretação da passagem inteira (vv. 2Pe 2:4-10 ). A ênfase é diferente de Judas, que escreveu principalmente para alertar seus leitores contra a heresia e "a batalhar pela fé" (v. 2Pe 2:3 ). De Pedro "palavras são projetados para confortar e encorajar os crentes nos dias mais sombrios da heresia e falso ensino e julgamento iminente", bem como para alertar contra os falsos mestres.

    Pelas ilustrações que ele deu, Pedro tem mostrado que o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação . Mesmo que um Noé ou a Lot ficar sozinho, Deus não está desatento a eles. Eles serão finalmente entregues embora sua libertação pode exigir uma enchente ou incêndio, uma arca ou um anjo.

    Mas com igual consideração e autoridade, Pedro condenou os errorists dizendo que o Senhor vai manter os injustos sob castigo, até o dia do julgamento . No Novo Testamento, o dia do julgamento está associado com a segunda vinda de Cristo. A frase sob punição vem de um particípio presente enfatizando a "continuidade de punição." Os ímpios já estão sofrendo com seus pecados, mas "a plena medida de sua punição será infligida a seguir."

    Pode parecer que os injustos têm perfeita liberdade para fazer tudo o que escolher, mas Pedro diz que eles são mantidos pelo Senhor sob as penas, até o dia do julgamento , a sua acusação final. O versículo 9 lembra um dos Sl 1:6)

    Como se as acusações anteriores não foram suficientes, Pedro compara os falsos mestres a Balaão, dizendo: deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão ... que amou o aluguer de mal-fazer .

    A história de Balaão é registrada em Números 22:25 . Balak (que era o rei de Moab), temendo Israel, enviou mensageiros a Balaão pedindo-lhe para amaldiçoar Israel, para o qual Balak estava disposto a recompensar generosamente Balaão. Balaão ser um avarento queria cooperar, mas Deus não permitiria que ele (N1. 22: 12-13 ). Mais tarde, ele concordou, contra o conselho de Deus, para uma reunião com Balak. No caminho a jumenta de Balaão viu o que o profeta míope não vê (N1. Nu 22:25 ). Mas, em vez de proferir maldições, ele falou bênção sobre Israel para consternação de Balak (N1. Nu 23:11 ), para a qual Balaão respondeu em tom de desculpa: "Eu não terei cuidado de falar o que o Senhor puser na minha boca" (N1. Nu 23:12 )?

    Embora Balaão nunca fez maldição Israel, parece que ele sugeriu confraternização entre Moab e Israel através do qual Israel foi conduzido ao pecado grave (N1. 25: 1-2 ). Três vezes o nome de Balaão aparece no Novo Testamento, mas não é uma vez ele se referiu como um profeta de honra. Segundo Pedro e Judas relatar seu amor ao dinheiro, e na crítica da igreja em Pérgamo do Espírito, João escreveu: "Tu tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel" (Ap 2:14 ). Balaão era o tipo do profeta falsa e enganosa. E quem anda errado e que ama o aluguer de mal-fazer está condenado.

    D. más influências dos professores falsos (2: 17-22)

    17 Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade; . para quem tem sido reservado o negrume das trevas 18 Porque, falando inchaço palavras de vaidade, eles aliciar nos desejos da carne, por lascívia, aqueles que estão escapando aos que vivem no erro; 19 prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são servos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é que ele também trouxe para a escravidão. 20 Porque, se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e vencidos, o último estado é tornar-se pior que o primeiro. 21 Porque melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. 22 Aconteceu até los de acordo com o verdadeiro provérbio, o cão ao seu vômito, ea porca lavada volta a revolver-se no lamaçal.

    1. As falsas promessas (2: 17-19)

    A aridez espiritual das promessas dos falsos mestres é a ênfase trágico desta passagem. Os homens e as suas doutrinas são como fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade . A atratividade de falsas promessas atraído muitos longe da verdade;mas tais promessas são finalmente encontrado para ser tão vazio como fontes sem água e névoas impulsionado pela tempestade. Além disso, o destino desses homens é uma contemplação triste: para quem o negrume das trevas foram reservados . A passagem paralela em Jd 1:12 parece ser uma ampliação deste verso; e à idéia da punição expressa acima, Jude acrescenta as palavras para sempre .

    O versículo 18 continua a descrição de suas promessas de grandes inchaço palavras de vaidade E Plumptre disse "que não têm qualquer realidade correspondente.": ". Não havia nenhuma substância abaixo seu show de conhecimento transcendental" Este verso dá uma nova justificação da descrição no versículo 17 .

    Especificamente, os falsos mestres prometeu uma liberdade que Pedro disse que foi um engano, por prometendo-lhes liberdade ... eles mesmos eram escravos , ou literalmente, escravos de corrupção . Eles haviam prometido a liberdade de pensamento e de vida que aboliu padrões espirituais e restrições morais, mas, no final, resultou em uma escravização do qual não poderia se livrar. Para um homem é vencido , ou escravizados, por tudo o que se torna seu mestre. Cristo havia dito anteriormente: "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (Jo 8:34 ).

    2. Sua Revolting Apostasia (2: 20-22)

    Ensino semelhante sobre a apostasia é encontrada nas palavras de Cristo em Mt 12:43 e em He 6:4 ; He 10:26 . Tem havido muita discussão sobre se os falsos mestres ou seus convertidos são destinadas nesta passagem. Parece que os conectivos, Pois se , suficientemente relacionar as seguintes palavras para as anteriores para indicar que os próprios professores são destinadas. No entanto, a verdade proclamada se aplica igualmente aos professores ou convertidos. Esta passagem é também um dos mais fortes no Novo Testamento sobre a possibilidade real de cair da graça. Se não fosse possível, toda a passagem não teria sentido.

    Eles foram descritos como tendo uma vez escapado das corrupções do mundo pelo pleno conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo . A palavra para o conhecimento é epignosis , a mesma palavra forte para "pleno conhecimento" utilizada em 2Pe 1:2 ,2Pe 1:8 . Plumptre disse sobre o uso deste termo aqui: "Eles tinham uma vez no sentido mais amplo da expressão« conhecidos Cristo como seu Senhor e Salvador. "Além disso, a forma verbal de ter conhecido no versículo 21 é da mesma raiz, significando a forma mais completa de conhecimento. É dessas pessoas, que têm, assim, experimentalmente conhecidos Cristo, que o Apóstolo Pedro adverte de apostasia e de seus terríveis resultados.

    Pedro conclui a seção com um provérbio dizendo do canino e predileção swinish para imundície. Isto seria especialmente repelir aos cristãos judeus e igualmente entendida por gentios. A primeira parte do provérbio é uma adaptação de Pv 26:11 , que se aplicava a "um tolo que reitera a sua estultícia", mas a origem da segunda metade não é bíblico. Bennett disse: "Estas verdades são suficientes para justificar o uso das ilustrações; eles não podem ser pressionado ainda mais sem ir além do que estava na mente do autor e, assim, criar dificuldades irrelevantes. "


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    Esse capítulo é complexo e devemos compará-lo com Judas, em que são usadas algumas dessas frases. O pe-rigo das falsas doutrinas é tão grande que o Espírito usou Pedro e Judas para alertar-nos; portanto, fazemos bem em levar a sério a advertência.

    Por favor, tenha em mente que o falso mestre não é a pessoa que ensina uma doutrina falsa por igno-rância. Em At 18:24-44, Apoio en-sinou de forma errada a mensagem e o batismo de João, mas ele não era um falso mestre. Nos séculos passa-dos, muitos grandes líderes da igreja abraçaram interpretações de assun-tos de menor importância que talvez acreditemos que não sejam bíblicas; no entanto, não podemos chamá-los de falsos mestres. Os falsos mestres são cristãos confessos que conhecem a verdade; todavia, ensinam delibe- radamente mentiras com o intuito de promover a si mesmos e de obter ga-nhos financeiros de seus seguidores (2:3,14). Eles vivem em pecado para agradar a si mesmos (2:10,13 14:18- 19). Eles lançam mão de recursos en-ganosos (2:1,3) e torcem a Pálavra de Deus para que se torne conveniente às suas fantasias.

    I. A condenação deles (2:1-9)

    Pedro abre essa seção com a decla-ração de que estão prestes a surgir falsos mestres que, no fim, serão condenados por Deus. O versícu-lo 1 resume a forma de atuar dos falsos mestres: (1) eles surgem como membros da igreja; (2) trabalham secretamente, sob uma cobertura de hipocrisia em que fingem ser o que não são; (3) apresentam suas dou-trinas falsas ao lado das verdadeiras e, depois, substituem a verdade pela mentira; (4) a vida deles nega o que ensinam. Em outras palavras, a "he-resia" não é apenas a doutrina falsa; é a vida falsa fundamentada nela. O Senhor descreve-os como "lobos em pele de cordeiro" (Mt 7:15; e veja 2Co 4:1-47; 2Co 11:13). Infelizmente, a doutrina falsa será mais popular que o "caminho da verdade" (v. 2), po-rém Jesus disse que o fermento da doutrina falsa leveda toda a massa (Mt 13:33). As pessoas escolhem se-guir os falsos mestres porque exal-tam a si mesmas, em vez de a Cris-to, e muitas amam adorar pessoas populares e de sucesso. Além disso, o caminho falso facilita o viver em pecado e, ao mesmo tempo, o fingir ter uma vida religiosa.

    Em 2:3, a expressão "palavras fictícias" significa "palavras inven-tadas, fabricadas, falsas". A palavra grega é p/astos, da qual se origina a nossa "plástico". Esses falsos mes-tres partem das palavras da Bíblia, dadas pelo Espírito (1Co 2:9-46) e introduzem suas próprias palavras a fim de que se ajustem a suas dou-trinas. Eles pegam palavras bíblicas familiares e inventam um novo significado para elas. Eles usam o vocabulário bíblico, porém sem o sentido espiritual dele. O que conta não é o que mestre diz, mas o que ele pretende.

    Pedro cita três exemplos do An-tigo Testamento para provar que es-ses falsos mestres seriam destruídos: os anjos que pecaram e estão presos no tártaro, o inferno; o mundo pré- diluviano e as cidades de Sodoma e Gomorra. Em cada um desses casos, as pessoas envolvidas tinham uma religião exterior, mas não a verda-deira fé que dá poder à vida (2Tm 3:5). Haverá uma grande quantida-de de "religião" no mundo antes do retorno de Cristo, mas sem a verda-deira fé nele. Pedro também men-ciona que Deus liberta seus santos verdadeiros como fez com Noé e sua família e com Ló. Noé é o sím-bolo do crente judeu que será pre-servado na tribulação; Ló representa os santos da igreja que serão arre-batados antes de se iniciar a des-truição. Aparentemente, esses falsos mestres são bem-sucedidos e estão protegidos; contudo, um dia, Deus os destruirá.

    II. O caráter deles (2:10-16)

    A. Arrogância (vv. 10-11)

    Eles desprezam todo tipo de domí-nio ou de autoridade. Deus estabe-leceu os domínios deste mundo — o governo humano, a autoridade fa-miliar, a liderança na igreja e assim por diante. Todavia, os falsos mes-tres querem fazer as coisas do jeito deles e rejeitam a ordem de Deus. Nem mesmo os anjos desprezam as autoridades instituídas pelo Senhor; vejaJd 1:8-65. E, em 1Pe 2:25, ele compara o cristão com a ovelha, não com cão e porco. O cristão recebeu a nova natureza (2Pe 1:4) e libertou-se da contaminação do mundo. Não se preocupe, a ovelha é um animal limpo e não come vômito nem se revolve no lamaçal.

    Pedro descreve o falso cristão, aquele que apenas lava a contami-nação exterior (isso é reforma "reli-giosa"), porém nunca recebe uma nova natureza em seu interior. Po-demos dar banho em um cão ou em um porco, mas isso não muda a na-tureza básica do animal. Essas pes-soas sabem o caminho da justiça e conhecem a obra de Cristo, todavia não o receberam no coração. Lava-ram a contaminação exterior, mas a interior continua lá. Esses "professos, mas não possuidores" parecem ex-perimentar a salvação, mas, no de-vido tempo, retornam à vida que se ajusta à natureza deles. Os cães vol-tam para o vômito, e os porcos, para o lamaçal. Veja Pv 26:11.

    Vivemos em uma época de fal-sos mestres. Podemos detectá-los pela exaltação de si mesmos, em vez da exaltação de Cristo; como também os reconhecemos pela fala falsa e pelas "palavras jactanciosas"; pela ênfase em ganhar dinheiro; pe-las grandes alegações de que po-dem mudar as pessoas e pela vida secreta de luxúria e de pecado. Por ora, não podemos impedi-los, a não ser pelo ensino sincero da Palavra, mas, um dia, Deus os exporá e os julgará.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    2.1 Segundo 2Tm 4:1 e Mt 24:24; o aumento dás falsos mestres e a gravidade de suas heresias marcarão os últimos dias antes da vinda de Cristo. O tempo presente nos vv. 1419 indica que já no primeiro século se manifestaram.

    2.4 Inferno (gr tartaroõ). É o termo clássico para indicar o lugar de castigo eterno, mas aqui indica a esfera intermediária onde os anjos caídos aguardam o julgamento final (cf. Lc 16:23-42; Ap 20:11-66)

    • N. Hom. 2:4-10 O governo moral do universo. Podemos confiar em nosso imutável Deus. Seus julgamentos no passado, na justa punição dos pecadores e na salvação dos justos, são afirmados na Bíblia toda. Exemplos oferecidos para aviso e consolação:
    1) A queda dos anjos que, juntamente com Satanás; rebelaram-se contra Deus.
    2) O dilúvio do qual Noé, arauto da justiça, foi preservado.
    3) Sodoma e Gomorra foram destruída (lit. "cobertas com cinzas", indicação de catástrofe vulcânica), enquanto Ló foi salvo.
    2:10-11 Autoridades superiores (lit. "as glórias). São os poderes invisíveis. Elas. Conforme Jd 1:8, onde o diabo e anjos são especificados.

    2.13 Recebendo injustiça. Um jogo de palavras no original com o sentido de, "Sendo defraudados do salário da fraude...". Pedro emprega uma metáfora comercial para afirmar que a imoralidade não vale a pena. Banqueteiam... Conforme Jd 1:04n.

    2.19 Liberdade. É confundida com libertinagem. É, na realidade, escravidão (cf.Jo 8:34; Rm 6:6, Rm 6:16).

    2.20 Estado pior. Conforme o ensino de Cristo em Mt 12:43-40; Lc 11:24-42. Somente a vida efetivamente ocupada pelo Espírito Santo produzindo Seu fruto, garante um fim melhor (conforme Gl 15:16-25).

    2.21 Conhecer a verdade sem prosseguir nela é pior do que não conhecê-la, isso também está de acordo com o ensino de Cristo (f
    2.22 Porca Lavada. Se for uma alusão ao batismo, é notável que tal ordenança não consiga mudar a natureza; ela, continua porca, se não houver uma regeneração (2Co 5:17).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
    IV. ADVERTÊNCIA ACERCA DE FALSOS MESTRES (2:1-22)
    Esse capítulo, especialmente os primeiros 18 versículos, é muito semelhante ao cerne da carta de Judas (v. Introdução). Os pontos de destaque nessa semelhança são a acusação contra os falsos mestres e sua descrição; a referência à rebeldia de Israel; a menção dos anjos caídos, Sodoma e Gomorra e Ba-laão. Parece muito provável que um dos dois autores se valeu da carta do outro, quando diante do mesmo problema, o do perigo de mestres falsos e depravados aparecendo nas igrejas. Evidentemente, a heresia em questão era de natureza muito semelhante; nos v. 2,10-22, Pedro nos dá uma descrição dos falsos mestres.
    v. 1. Pedro indica que a história está se repetindo; os falsos profetas são um perigo permanente para o povo de Deus. Com povo, ele quer dizer o antigo Israel; conforme Dt 13:1-5. Ele faz novo eco da predição do Senhor Jesus Cristo registrada em Mt 24:4,Mt 24:5,Mt 24:23,Mt 24:24 (e cf. 2m 3:1-9), o que pode explicar o tempo futuro aqui; o tempo presente no v. 13 torna claro que os hereges já estavam ativos. Por outro lado, o tempo futuro aqui pode sugerir que as tendências presentes certamente ocorrem e vão continuar, ou pode fazer a advertência de que os hereges que já estão ativos em outros lugares em breve vão fazer contato com os leitores. Independentemente da profissão de fé que os falsos mestres fizerem, na verdade estão negando o Soberano que os resgatou-,; suas ações negam a obra dele, junto com seu senhorio e direito de posse. E infelizmente precisa ser dito que esses homens não serão totalmente mal-sucedidos (v. 2). v. 3. Um dos seus métodos é agora exposto: as histórias que inventaram estão em forte contraste com as verdades do evangelho, que aparentemente eles descreviam perversamente como “fábulas engenhosamente inventadas” (a julgar Pv 1:16).

    v. 4-9. Assim como Judas (v. 5-7), Pedro usa três exemplos bem conhecidos do castigo que Deus executou sobre homens maus e presunçosos. Em primeiro lugar, ele traz à lembrança anjos que pecaram, provavelmente uma alusão a Gn 6:2 (v.comentário de Jd 1:6. Pedro concorda plenamente com Judas no castigo dos ímpios e dos sem lei, mas ele mostra mais uma preocupação, não mencionada por Judas: destaca a bondade de Deus ao resgatar os seus. Enquanto o mundo antigo perecia, Deus preservou Noé\ enquanto Sodoma e Gomorra eram condenadas e reduzidas a cinzas, ele livrou Ló, homem justo (que não é mencionado por Judas).

    v. 9. A moral dos versículos anteriores é destacada. Não está claro se nesse versículo Pedro quer dizer o castigo nesta vida ou no estado intermediário (conforme Lc 16:19-42); mas a segunda opção é mais provável, visto que Pedro menciona o dia do juízo, e não “o dia da morte deles” ou expressão semelhante.

    v. 10-22. Nesse trecho, o autor volta a considerar os falsos mestres e faz uma descrição deles. Duas das suas características, em particular, estão ligadas a exemplos do AT que ele acaba de trazer à memória; eles são lascivos e arrogantes. Eles desprezam a autoridade em geral, e Pedro agora avança para o mesmo pensamento.

    v. 11. Por contraste, seres angelicais não usam linguagem arrogante contra aqueles seres. Isso, no contexto, só pode ser uma referência aos hereges; mas esse versículo condensa Jd 1:9; Nu 31:8). Mas os hereges, sem um vislumbre do futuro, por ora se deleitam na bebedeira em plena luz do dia — descaradamente transformando as refeições de comunhão cristã em descomedidas festas de bebedeira. A palavra prazeres é a tradução do grego apatais (lit. “lascívias” ou “engodos”) e, provavelmente, é um jogo de palavras por parte de Pedro lembrando a menção que Judas faz de agapais, “festas de amor” (conforme Jd 1:12. Esses homens não têm nenhum valor, nenhum alvo e nenhum futuro.

    v. 18. Pior de tudo, eles não estão contentes com seus próprios desejos libertinos da came\ têm prazer em seduzir novos convertidos para um comportamento semelhante. A imoralidade sexual reinava em grande parte do mundo no tempo de Pedro, e com fre-qüência eram necessários tempo considerável e muita paciência para inculcar a ética cristã nos novatos na fé. A esses cristãos novos e instáveis, os mestres hereges se dedicavam de forma diligente, com palavras de vaidosa arrogância e com ilusórias promessas de liberdade (v. 19).

    v. 19. Esse versículo lembra as palavras de Paulo em Rm 6:16 e G1 5.1,13; a compreensão do que realmente significa a liberdade cristã é vital.

    v. 20-22. O v. 20 lembra Mt 12:43ss. É discutível se a seção final desse capítulo se refere aos próprios falsos mestres ou aos que foram seduzidos por eles. A primeira opção parece preferível; se for isso, o trecho indica que os hereges tinham sido cristãos ortodoxos no início. A advertência severa implícita nesses versículos é então semelhante a diversos trechos em Hebreus (especialmente

    6:4-8; 10:26-31). v. 22. Pedro conclui a sua acusação com a observação de que os homens ímpios “exemplificam a verdade do provérbio” (Mayor) do cão (conforme Pv 26:11) e da porca (um provérbio que pode ser encontrado na antiga história de Ahikar, 8.18).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 10 até o 16
    c) Outra vez os falsos mestres (2Pe 2:10-61; 1Ts 5:7). O grego tryphe, traduzido aqui "regalar-se é cognato da palavra etriphesate de Jc 5:5, que a ARA traduz "tendes vivido regaladamente". É, pois possível que "em pleno dia", gr. en hemera (i), signifique "num dia de juízo", isto é, numa grande crise da história da Igreja e do mundo. Tais homens também são hipócritas. Quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco (13). Os MSS aqui e em Jd 1:12; "filhos da ira", Ef 2:3): abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão (14-15; cfr. Nu 22:23; Nu 31:8, Nu 31:16). Balaão é retratado no Velho Testamento como pessoa que tinha verdadeiro impulso profético, havendo sido comissionado por Deus para transmitir Suas mensagens. Não obstante, permitiu que a ambição do lucro triunfasse sobre esse impulso para sua ruína final. Não podia haver nada melhor a que comparar o pecado particular desses falsos mestres e a condenação a que esse pecado os levava. Balaão permanece nas Escrituras como exemplo da pessoa que conhece o que é certo, mas deliberadamente faz o que é errado, expondo-se assim ao tremendo perigo de brincar com a consciência ou tentar, por assim dizer, negociar com Deus, mas de tal jeito que os lucros da desobediência sejam colhidos sem que se Lhe desobedeça formalmente. Sua tentativa de forçar a vontade de Deus a conformar-se com seus próprios planos e objetivos, causou um desastre a Israel e a ele mesmo levou a um fim calamitoso e desonroso. Nas pegadas de Balaão e na direção de sua ruína os falsos mestres andavam ousadamente. Note-se a repetição do vers. 13, amou o prêmio da injustiça, para frisar o paralelismo entre os falsos mestres do Velho Testamento e os do Novo.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    5. Um Retrato dos Falsos mestres ( II Pedro 2:1-3a )

    Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão sua sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; ( 2: 1-3 um)

    Não há nada mais ofensiva a Deus do que a distorção da Sua Palavra (cf. Ap 22:18-19 ). Para falsificar os fatos sobre quem é Deus e que Ele disse, mesmo promovendo mentiras de Satanás, como se fossem de Deus verdade é a forma mais vil da hipocrisia. Com a eternidade em jogo, é difícil acreditar que alguém iria intencionalmente enganar outras pessoas, ensinando-lhes algo que é espiritualmente catastrófico. No entanto, tal arrogância atroz é exatamente o que caracteriza os pseudo-ministérios dos falsos mestres.

    Como o pai da mentira ( Jo 8:44 ), Satanás está constantemente usando engano e falsa doutrina para atacar os falsos mestres-empregando igreja para se infiltrar o verdadeiro rebanho. Alegando ensinar a verdade, estes fornecedores de erro demoníaca disfarçar-se como anjos de luz (cf. 2Co 11:14 ), a tentativa de insinuar-se na dobra despercebido. Como resultado, ao longo da história redentora, Deus tem repetidamente alertado os fiéis a estar em alerta contra tais homens (e mulheres).

    Deuteronômio 13 , por exemplo, contém um aviso antecipado de Moisés contra os falsos profetas. Ele prescreve uma punição severa para esses homens, juntamente com todos aqueles que endossam sua falsidade:

    Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para seduzi-lo a partir do modo como o Senhor, teu Deus, te ordenou a andar. Então, você deve limpar o mal do meio de ti. ( 13 1:5-13:5'>Dt 13:1-5. ; cf. 18: 20-22 )

    Esta mesma sobriedade é ecoado no Novo Testamento por Cristo e os apóstolos, que cuidadosamente alertar os crentes sobre os falsos mestres e suas decepções ( Mt 24:11. ; Lc 6:26 ; 13 47:11-15'>213 47:11-15'> Cor. 11: 13-15 ). À luz dessa ameaça satânica, os escritores do Novo Testamento enfatizam a importância de estar armado com a verdade (cf. Ef. 6: 14-17 ), para fins de discernimento ( I Tessalonicenses 5:20-22. ). Para eles, a pureza doutrinária foi uma prioridade muito alta ( 1Jo 4:1 ). De fato, os apóstolos reservar a sua mais dura crítica para aqueles que distorcem a verdade (cf. Gl 1:9. ; Mic 3: 5-7. ; Mt 7:15-20. ; 1 Tm 6: 3-5. ; 2 Tm 3: 1-9. ; 1 João 4:1-3 ; 2 João 7:11 ). Ironicamente, muitos na igreja de hoje fazem exatamente o oposto, tolerar qualquer professor que afirma ser cristão, independentemente do conteúdo de seu ensino. Tal aceitação insensata, em nome do amor e da unidade, tem tragicamente produziu uma descuidada indiferença à verdade. Como resultado, alguns cristãos visualizar absolutos bíblicos como um constrangimento, preferindo abraçar falsos mestres apesar do protesto clara da Bíblia ( Jer. 28: 15-17 ; Jr 29:21 , Jr 29:32 ; 13 6:44-13:12'>Atos 13:6-12 ; 1 Tim. 1: 18-20 ; 3 João 9:11 ).

    Para ter certeza, os ataques de Satanás são muitas vezes externo, através da propagação de falsas religiões e cultos. Mas ele também usa táticas internas, procurando destruir o povo de Deus a partir de dentro. Por isso, seus servos, como lobos em pele de cordeiro ( Mt 7:15 ), fazer o seu melhor para infectar o rebanho com a doutrina de demônios ( 1Tm 4:1 ; . Jer 5: 30-31 ; 13 24:6-15'>6: 13-15 ; 23: 14-16 , Jr 23:21 ,25-27 ; 28: 1-17 ; . 13 1:26-13:7'>Ez 13:1-7 , 13 15:26-13:19'>15-19 ). Que Israel do Antigo Testamento está em vista aqui é evidenciado tanto pela terminologia de Pedro (cf. Mt 2:4 ; At 7:17 ; At 13:17 ; At 26:17 , At 26:23 , onde usos semelhantes de pessoas claramente referem-se ao povo judeu) e suas ilustrações do Antigo Testamento (Noé- 2: 5 ; Sodoma e Gomorrah- 2: 6 ; muito- 2: 7 ; e Balaam- 02:15 ).

    Mesmo durante o ministério de Jesus, falsos profetas ainda eram um problema sério para o povo judeu ( Mt 7:15-20. ). Aliás, todo o establishment religioso era corrupto, com os fariseus fornecendo o exemplo por excelência da religião falsa. Aqui está indiciamento desses pretendentes espirituais de Cristo:

    Mas o Senhor lhe disse: "Agora você fariseus limpar o exterior do copo e do prato; mas dentro de você, você está cheio de rapina e maldade. Você néscios, Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Mas dar o que está dentro de caridade, e, em seguida, todas as coisas são limpas para você. Mas ai de vós, fariseus! Para você pagar o dízimo da hortelã, da arruda e todo o tipo de jardim de ervas, e ainda ignorar a justiça eo amor de Deus; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Por que você ama os primeiros assentos nas sinagogas e as respeitosas saudações nas praças. Ai de vós! Pois vocês são como túmulos escondidos, e as pessoas que sobre elas andam não tem consciência disso. "Um dos advogados disse-lhe em resposta:" Mestre, quando você diz isso, você nos insultam também. "Mas Ele disse:" Ai a vocês, advogados, bem! Para você pesa os homens com fardos difíceis de suportar, enquanto vós mesmos nem sequer tocar os encargos com um de seus dedos. Ai de vós! Para você construir os túmulos dos profetas, e foi vossos pais que os mataram. Assim sois testemunhas e aprovar as obras de vossos pais; porque foram eles que os mataram, e você construir suas tumbas. Por esta razão, também a sabedoria de Deus disse: 'Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, e alguns deles eles vão matar e alguns também vos perseguirão, de modo que o sangue de todos os profetas, derramado desde a fundação do mundo, só pode ser imputada esta geração, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar ea casa de Deus; sim, eu vos digo, será cobrada contra esta geração. "Ai de vós, doutores da lei! Para você ter tirado a chave da ciência; vós mesmos não entram, e impedistes aos que entravam "(. Lucas 11:39-52 ; cf. Lc 12:1. ; Marcos 12:38-40 )

    Assim como ele sabia falsos profetas haviam assaltado Israel, Pedro entendido que haverá também falsos mestres entre a igreja. Anos antes, Jesus havia predito que nos últimos dias a igreja teria de suportar uma variedade de falsos mestres: "Vede que ninguém vos engane.Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos "( Mateus 24:4-5. ; cf. . vv 11 , 24 ).

    Na mesma linha, Paulo alertou Timóteo:

    Prega a palavra .... Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e desviarão os ouvidos da verdade e voltando às fábulas. ( 2 Tim 4: 2-4. ; cf. At 15:24 ;20: 29-30 ; Rom. 16: 17-18 ; Gl 1:6-9. ; 1 Tm 4: 1-3. ; 2 Tm . 3: 1-9 ; Jd 1:4 , o seu uso para descrever o destino de Judas em Jo 17:12 , a sua aplicação a desgraça 'infiéis em Rm 9:22 , o seu uso para descrever o julgamento do homem do pecado em 2Ts 2:3 ; cf. At 5:17 ; At 15:5 ; 1Co 11:191Co 11:19 ), aqui ele se refere a o pior tipo de desvio e do engano-aprendizagem que afirma ser bíblica, mas na verdade é exatamente o oposto.

     Os falsos mestres nem sempre se opor abertamente o evangelho. Alguns afirmam acreditar, ter a verdadeira interpretação do mesmo; mas na verdade eles deturpam-lo, ou oferecer, uma mensagem inadequada rasa que não pode salvar. Porque o seu ensino é tão letal quanto sutil, as opiniões auto-intitulados de falsos mestres podem danem-se as almas dos inocentes, professos crentes (cf. 13 20:40-13:22'>Mt 13:20-22. , 13 36:40-13:42'>36-42 , 13 47:40-13:50'>47-50 ). A não ser que se arrependam, acredito que a verdade, e voltar-se para Cristo, quem trabalha com as doutrinas heréticas será eternamente perdidos.

    Sua Sacrilégio

    e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. ( 2: 1 c)

    A conjunção ainda ressalta a magnitude impensável de arrogância, um orgulho dos falsos mestres que se evidenciado por negar o Mestre. Negar é um forte termo que significa "para recusar", "a não estar disposto", ou "a firmeza dizer não." O mesmo verbo aparece em He 11:24 para descrever a recusa de Moisés para ser chamado filho da filha de Faraó. Aqui nesta passagem, Pedro usou o particípio presente tenso ( arnoumenoi ) a identificar um padrão habitual de recusa, indicando que os falsos mestres caracteristicamente rejeitar a autoridade divina (cf. Jd 1:8 ; Tt 2:9 ) refere-se ao mestre de uma casa ou propriedade, que tem plena autoridade sobre todos os servos. Aqui e nos outros cinco ocorrências ( Lc 2:29 ; At 4:24 ; . 2Tm 2:212Tm 2:21 ; Jd 1:4 ) se refere diretamente a Cristo ou Deus.

    Assim, para Pedro, o sacrilégio supremo de falsos mestres é que eles negam o senhorio soberano de Jesus Cristo. Com certeza, eles podem não exteriormente negar divindade, expiação, a ressurreição de Cristo, ou segunda vinda. Mas internamente, eles obstinAdãoente se recusar a submeter as suas vidas para o Seu governo soberano ( Pv 19:3. ). Como resultado, seus estilos de vida imorais e rebeldes, inevitavelmente, dá-los.

    A frase que os resgatou se encaixa perfeitamente a analogia de Pedro. Ele está aludindo ao mestre de uma casa que iria comprar escravos e colocá-los no comando de várias tarefas domésticas. Porque eles estavam agora considerado um bem pessoal do mestre, deviam a sua fidelidade completa para ele. Enquanto falsos mestres afirmam que elas são parte da família de Cristo, eles negam essas profissões através de suas ações, que recusa a se tornar servos sob a sua autoridade. Comprou ( agorazo ) significa "comprar" ou "para redimir fora do mercado", e em Neste contexto, é paralelo ao Deuteronômio 32:5-6 (cf. Sof 1: 4-6. ). Os falsos mestres da época de Pedro alegou Cristo como seu Redentor, mas eles se recusaram a aceitar o Seu senhorio soberano, revelando assim o seu verdadeiro caráter como inimigos não regenerados da verdade bíblica.

    Muitos tomam esta declaração o Senhor que os resgatou no sentido de que Cristo realmente adquiriu redenção na íntegra para todas as pessoas, mesmo para os falsos mestres. É comum pensar que Cristo morreu para pagar integralmente a pena pelos pecados de todos, se eles nunca acreditar ou não. A noção popular é que Deus ama a todos, quer todos salvos, assim também Cristo morreu por todos.

    Isso significa que sua morte foi um sacrifício ou expiação potencial que se torna uma expiação real quando um pecador se arrepende e crê no Evangelho. Evangelismo, de acordo com este ponto de vista, é convencer os pecadores para receber o que já foi feito para eles. Todos podem acreditar e ser salvos se eles quiserem, já que ninguém é excluído na expiação.
    Este ponto de vista, se levada à sua conclusão lógica, tem o inferno cheio de pessoas cuja salvação foi comprada por Cristo na cruz. Portanto, o lago de fogo é preenchido com aquelas pessoas condenadas cujo pecado Cristo expiado pelas tendo sua punição sob a ira de Deus.
    Céu será preenchida por pessoas que tiveram a mesma expiação provida por eles, mas eles estão lá porque eles receberam. Cristo, nessa visão, morreu na cruz para os condenados no inferno o mesmo que Ele fez para os remidos no céu. A única diferença entre o destino do redimidos e que dos condenados é a escolha do pecador.

    Essa perspectiva diz que o Senhor Jesus Cristo morreu para tornar possível a salvação, não real. Ele não absolutamente comprar a salvação para ninguém. Ele só removeu um obstáculo para todos, o que apenas torna potencial salvação. O pecador em última análise, determina a natureza da expiação e sua aplicação pelo que ele faz. De acordo com esta perspectiva, quando Jesus clamou: "Está consumado", ele realmente deve ser processado ", Afirma-se."
    Naturalmente, as dificuldades e falácias decorrentes desta visão haste do mal-entendido de duas muito importantes ensinamentos bíblicos de interpretação anteriores: a doutrina da incapacidade absoluta (muitas vezes chamado de depravação total) e da doutrina da própria expiação.

    Corretamente entendida, a doutrina da incapacidade absoluta diz que todas as pessoas são mortos em nossos delitos e pecados ( Ef 2:1 ), fazendo apenas o mal de corações terminal fraudulentos (cf. Jr 17:9. ), cego pelo amor do pecado, ainda mais cego por Satanás ( 2Co 4:4 ). Então, como é o pecador vai fazer a escolha certa para ativar a expiação em seu nome?

    Claramente, a salvação é unicamente de Deus (cf. Sl 3:8 ; 1Co 1:301Co 1:30 ). A salvação vem ao pecador de Deus, pela Sua vontade e poder. Desde que é verdade, e com base na doutrina da eleição soberana ( I Pedro 1:1-3 ; 2Pe 1:32Pe 1:3. ; 9: 14-22 ; Ef 1:3 ), Deus determinou a extensão da expiação.

    Para quem Cristo morreu? Ele morreu por todos os que crêem, porque eles foram escolhidos, chamado, justificado, e concedido o arrependimento e fé pelo Pai. A expiação é limitada àqueles que acreditam, que são os eleitos de Deus. Qualquer crente que não acreditam na salvação universal sabe expiação de Cristo é limitada (cf. Mt 7:13. ; Mt 8:12 ; Mt 10:28 ; Mt 22:13 ; Mt 25:46 ; Mc 9:43 , Mc 9:49 ; João 3:17 —18 ; Jo 8:24 ; 2 Tessalonicenses 1: 7-9. ). Qualquer um que rejeita a noção de que toda a raça humana será salva acredita necessariamente em uma expiação-limitada quer pelo pecador que é soberano, ou por Deus que é soberano limitado.

    Deve-se esquecer a idéia de uma expiação ilimitada. Se ele afirma que os pecadores têm o poder de limitar a sua aplicação, em seguida, a expiação por sua natureza é limitado em poder e eficácia real. Com esse entendimento, é menos do que uma expiação real e é, de fato, meramente potencial e restringida pelas vontades dos seres humanos caídos. Mas, na verdade, só Deus pode estabelecer limites da Expiação, que se estendem a todo o pecador acreditando, sem distinção.
    Os adeptos para a exibição ilimitada deve afirmar que Cristo realmente expiou ninguém em particular, mas potencialmente para todos, sem exceção. O que quer que Ele fez na cruz não foi um pagamento total e completa para o pecado, porque os pecadores por quem Ele morreu ainda estão condenados. O inferno está cheio de pessoas cujos pecados foram pagos por Cristo-pecado pago, ainda punidos para sempre.

    É claro que esse tipo de pensamento é totalmente inaceitável. Deus limita a expiação para os eleitos, para quem não era um potencial, mas uma satisfação real e real para o pecado. Deus proveu o sacrifício em Seu Filho, que na verdade pagou pelos pecados de todos os que jamais acreditaria, os escolhidos por Ele para a salvação (cf. Mt 1:21. ; Jo 10:11 , 27-28 ; Ef 5.: 25-26 ).

    Charles Spurgeon, uma vez deu uma perspectiva vincAdãoente preciso e convincente sobre o argumento sobre a extensão da expiação:
    Muitas vezes somos informados de que nós limitamos a expiação de Cristo, porque dizemos que Cristo não fez uma satisfação para todos os homens, ou todos os homens seriam salvos. Agora, a resposta a isto é, que, por outro lado, os nossos adversários limitá-lo; nós não. Os arminianos dizem, Cristo morreu por todos os homens. Pergunte a eles o que eles querem dizer com isso. Cristo morreu, a fim de assegurar a salvação de todos os homens? Eles dizem: "Não, certamente não." Pedimos-lhes a próxima pergunta-Cristo morreu de forma a assegurar a salvação de qualquer homem em particular? Eles respondem: "Não" Eles são obrigados a admitir isso, se eles são consistentes. Eles dizem: "Não, Cristo morreu para que qualquer homem pode ser salvo se" —e, em seguida, seguir certas condições de salvação. Agora, quem é que limita a morte de Cristo? Por que, você. Você diz que Cristo não morreu de forma infalível para garantir a salvação de ninguém. Nós imploro seu perdão, quando você diz que limitamos a morte de Cristo; dizemos: "Não, meu caro senhor, é você que fazê-lo." Nós dizemos que Cristo morreu para que ele infalivelmente garantiu a salvação de uma multidão que ninguém pode contar, que através da morte de Cristo, não só pode ser salvo, mas são salvos e não pode de maneira alguma correr o risco de ser qualquer coisa, mas salvo. Você está convidado para a sua expiação; você pode mantê-lo. Nós nunca vamos renunciar a nossos para o bem dela. (Citado por JI Packer, "ensaio introdutório," em João Owen, A Morte da Morte na Morte de Cristo [np, nd; reimpressão, São Paulo: Banner da Verdade, 1959], 14)

    Escritor contemporâneo Davi Clotfelter acrescenta estas observações:

    Do ponto de vista calvinista, é Arminianismo que apresenta impossibilidades lógicas. Arminianismo nos diz que Jesus morreu por multidões que nunca serão armazenados, incluindo milhões de pessoas que nunca tanto como ouvi falar dele. Ela nos diz que no caso de aqueles que estão perdidos, a morte de Jesus, representada na Escritura como o acto pelo qual tomou sobre Si o castigo que deveria ter sido o nosso ( Is 53:5 ). Swift ( tachinos ) significa "rápido" ou "iminente", e destruição ( apoleia ) refere-se à perdição ou condenação eterna no inferno (cf. Mt 7:13. ; Jo 17:12 ; 2Ts 2:32Ts 2:3 ; 2 Tessalonicenses 1: 7-10. ) espera falsos mestres e todos os que seguem seu caminho sem arrependimento.

    Seu Sucesso

    E muitos seguirão ( 2: 2 a)

    A Bíblia é clara que muitas mais pessoas seguem o caminho largo que leva à destruição do que aderir ao caminho estreito que conduz à vida ( 13 40:7-14'>Mateus 7:13-14. ; cf. 24: 10-12 ). Em parte, o crédito é devido a falsos mestres para a popularidade do "caminho largo", como eles inaugurar as pessoas para o caminho largo e incentivá-los a não olhar para trás. Sua mensagem de independência, liberdade pessoal e auto-exaltação é inerentemente atraente para os corações humanos caídos, que preferem servir-se do que submeter-se a Cristo.

    No Sermão da Montanha, Jesus declarou: "Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" ( Mt 7:21 ). Superficiais, reclamações insinceros ser seguidores de Cristo são sem sentido; apenas aqueles que se submetem totalmente ao Seu senhorio e obedecer a Sua irá demonstrar que eles realmente pertencem a Ele (cf. João 15:14-16 ; Tiago 1:22-25 ; 1 João 2:3-6 ; 5: 1-5 ) .

    Sua Sensualidade

    sua sensualidade ( 2: 2 b)

    Sensualidade é uma palavra forte referindo-se a imoralidade sexual habitual e irrestrita conduta, debochado. Ao usar a forma plural do substantivo ( aselgeiais ), Pedro enfatiza que a lascívia sexual dos falsos mestres vieram de várias formas e extremos. Porque eles tinham rejeitado o senhorio de Cristo, suas vidas foram caracterizados por indulgência e da ilegalidade irrestrita (cf. Mt 23:28. ; 2Ts 2:72Ts 2:7 )

    Pedro certamente concordou com a avaliação de Jude dos falsos mestres, como é visto mais adiante neste capítulo de sua epístola ( 2: 7 , 10 , 13-14 , 18-19 , 22 ). Como ele repetidamente apresentado o comportamento pecaminoso, Pedro deixou claro que não mitigado sensualidade é uma marca distintiva das notas contrafeitas espirituais. Um professor pode reivindicar ser o porta-voz de Deus, mas se a sua vida é caracterizada pela corrupção, cobiça e imoralidade, isso prova que ele é, na verdade, uma fraude.

    Sua Stigma

    e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; ( 2: 2 c)

    O caminho da verdade se refere a doutrina correta ea proclamação precisa do evangelho ( At 9:2 ; At 22:4 , At 24:22 ; cf. Mt 7:14. ; Jo 14:6 ; 18: 25-26 ). Mas por causa de falsos mestres, e os destroços espiritual eles deixam para trás, a mensagem bíblica tem sido muitas vezes censurou aos olhos do mundo. Como Lenski escreveu:

    O verdadeiro cristianismo é blasfemado, insultado, amaldiçoado, condenado por pessoas de fora, que vêem os cristãos professos correndo para todos os tipos de excessos. "Se isso é o cristianismo", eles dirão: "amaldiçoá-lo!" Quando muitos seguem tais excessos, os forasteiros são incapazes de distinguir e assim por blasfemar todo o "caminho". Esses falsos expoentes parecem verdadeiros produtos da maneira de eles. (RCH Lenski, a interpretação das Epístolas de São Pedro, São João e São Judas [reimpressão, Minneapolis: Augsburg, 1966], 307)

    Por sua ensino enganoso e comportamento imoral, falsos mestres têm difamado (literalmente "blasfemado", "caluniado", ou "difamado") o evangelho. Naturalmente, o seu modo de operação é consistente com a missão de Satanás. Por um lado, ele procura minar a igreja do interior, através da introdução de heresias enganosas e falsas doutrinas. Por outro lado, ele procura para manchar a reputação da igreja do lado de fora, por periodicamente desmascarar falsos mestres diante de um mundo assistindo. Quando os incrédulos associar a conduta dos falsos mestres, com a prática da verdadeira igreja, o nome de Cristo é, inevitavelmente, difamado.

    Para contrariar estas, os esforços incansáveis ​​satânicas, a igreja deve ser doutrinariamente puro, e os cristãos devem viver o tipo de vida justa que fazem o poder transformador de Cristo crível. Com isto em mente, o apóstolo Paulo exortou aos filipenses: "Mostrai-vos a ser irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo" ( Fm 1:2 ; Ef 2:10. ; Ef 5:8. ; Tt 2:5 , Tt 2:14 ; 1 Pedro 2: 9-12 ).

    Sua motivação Sustentar

    e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; ( 2: 3 a)

    Falso professores não são, em última análise motivada por uma fascinação com a falsa doutrina, rebeldia, ou até mesmo uma queda por imoralidade sexual. Para ter certeza, eles participam ativamente em cada uma dessas atividades. Mas as pessoas podem fazer todos esses pecados sem ser professor. Em vez disso, a principal motivação de condução falsos mestres é um amor desenfreado de dinheiro. O prazo para a ganância ( pleonexia ) denota um desejo descontrolado, cobiçoso de dinheiro e riqueza. Mais adiante neste capítulo descreve Pedro falsos mestres como "tendo um coração exercitado na ganância" ( v. 14 ). Eles anseiam tanto dinheiro quanto possível (cf. 1 Tim. 6: 3-5 , 1Tm 6:10 ) e são especialistas em fraudar as pessoas na igreja de sua riqueza. Esta é uma acusação padrão bíblico e caracterização de charlatões religiosos (ver Jr 6:13. ; Jr 8:10 ; 1Tm 6:31Tm 6:3 , 9-11 ; Tt 1:7 ; 1 Pedro 5: 1-3 ; Jd 1:11 ).

    Para atingir seus objetivos materialistas, falsos mestres vão explorar as pessoas com falsas palavras. Exploit ( emporeuomai ) significa "o tráfego em" ou "para perceber o ganho de." Tais homens querem ficar rico com o povo a quem eles "ministro". Embora eles pretendem servir aos outros, eles só estão interessados ​​em servir a si mesmos, usando palavras falsas para enriquecer seus próprios bolsos.

    Curiosamente, a palavra Inglês plástico é derivado do termo falsos ( plastos ). De acordo com as suas raízes etimológicas, plástico originalmente tinha a conotação de algo não completamente autêntico. Afinal, artigos de plástico, muitas vezes parecem que são fabricados a partir de uma outra substância, como madeira, metal, porcelana, e assim por diante. Assim plástico à primeira vista "engana" os consumidores. De forma semelhante, os falsos professores lidam na doutrina falsa. Sua teologia não é realmente baseado na verdade bíblica, mas apenas moldado por falsos raciocínios apareça genuína (cf. Cl 2:8. ).

    O objetivo de Satanás, então, é enganar o maior número possível de pessoas, dentro e fora da igreja, por meio de falsos mestres. Em contraste, o objetivo de Deus é identificar e expor esses hipócritas. Através de aviso do Pedro, o Espírito Santo torna claro que os falsos mestres estão em toda parte e tem sido desde os primórdios da história da redenção. Em resposta, os crentes precisam estar atentos e exigentes, levando a sério a exortação apostólica de Paulo aos anciãos de Éfeso:

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. ( Atos 20:28-32 )





    6. O Julgamento Divino dos Falsos Mestres (II Pedro 2:3b-10a)

    o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. Porque, se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando para o juízo; e não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e se Ele condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, a destruição, reduzindo-as a cinzas, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem vidas ímpios após essa data; e se livrou ao justo Ló, oprimidos pela conduta sensual de homens sem escrúpulos (para com o que viu e ouviu que o homem justo, habitando entre eles, senti sua alma justa atormentados dia após dia por suas maldades), então o Senhor conhece como resgatar os piedosos da tentação, e para manter os injustos sob castigo para o dia do juízo, e, especialmente, aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. (2: 3b-10a)

    Deus é a verdade.

    Uma e outra vez, a Escritura reitera esse fato ainda indispensável simples (Sl 25:10; Sl 31:5; Sl 86:15; Sl 108:4). O profeta Isaías concorda: "Aquele que é abençoado na terra serão abençoados pelo Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade "(Is 65:16). E o Senhor Jesus Cristo, como Deus em carne humana, proclama: "Eu sou o caminho, a verdade ea vida" (Jo 14:6; conforme Rm 3:1; Tt 1:2).

    Assim, quando Deus fala, Ele sempre fala a verdade. Isto significa que a Sua Palavra infalível é perfeitamente sem erros e completamente confiável. Simplificando, a Bíblia como seu Autor-é verdade (Sl 12:6, Sl 119:160; conforme Ne 8:1; Sl 119:1:. Sl 119:42, Sl 119:130; Mt 22:29. ; Jo 17:17; At 18:28; At 20:32; Rm 1:2; Rm 16:26; Ef 5:26; 2 Tim. 3: 15-17; He 4:12;.. Jc 1:18; 2 Pedro 1: 19-21). À luz disto, não é de estranhar que Deus quer que Seus servos para anunciar e explicar Sua Palavra de forma verdadeira:; —accurately e completamente, sem nenhum desvio ou manipulação ((2Co 4:2 2Tm 2:152Tm 2:15.). conforme Dt 4:2; Ap 22:19).. Para fazer qualquer coisa menos é deturpar tanto o significado pretendido e do caráter inerente do próprio Deus.

    Em contraste, Satanás é o archliar e pai da mentira (Jo 8:44; conforme Gn 3:1; 2Co 11:142Co 11:14; 2Ts 2:92Ts 2:9; conforme Isaías 24:21-23.). Afinal, Deus é soberano sobre o Maligno e seus asseclas (conforme 1:12, 1:2: 6; Lc 8:31; Lc 22:31). E, como o Deus da verdade, o Senhor se opõe a todos os enganadores que encontram-se de Satanás (conforme Prov 6: 16-19; 19:. Pv 19:5, Pv 19:9; Mt 4:1-11.), Prometendo, em última análise puni-los para sempre (cf . Ap 21:8).

    Na verdade, a Bíblia deixa claro que Deus odeia tudo mentira (Pv 6:16, Pv 6:17;. Pv 12:22), especialmente mentiras sobre ele e à Sua Palavra. Jc 3:1). Quando incrédulos falsos mestres propagar mentiras e heresias espirituais, eles estão aumentando simultaneamente a gravidade da sua punição futura. Enquanto se destruindo eles enganar os outros, também a razão pela qual Deus tem sempre respondido ao falso ensino tão agudamente.

    Portanto, assim diz o Senhor Deus: "Porque tendes falado vaidade e visto uma mentira, por isso eis que eu sou contra você", diz o Senhor Deus. Assim, a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que encontram-se proferem adivinhações. Eles não terão lugar no conselho de meu povo, nem serão anotadas no registro da casa de Israel, nem entrarão na terra de Israel, para que saibais que eu sou o Senhor Deus. "(Ez . 13 8:9; conforme 13 23:9-17'>Is 9:13-17; 28: 14-17.; Jer 14: 14-15; 13 24:23-15'>23: 13-15.)

    Como Pedro continua sua descrição dos falsos mestres, ele ressalta quão sério Deus é sobre a verdade, e também como hostil Ele é para com aqueles que distorcem. O apóstolo já deu seus leitores um retrato geral dos falsos mestres (vv. 1-3 um ). Mais adiante neste capítulo, ele vai ampliar esse retrato, adicionando descrições detalhadas e imagens vívidas palavra. Mas, primeiro, nesta seção (vv. 3 b -10 um ), ele elabora sobre a "repentina destruição" (v. 1), ou certo e iminente julgamento, que Deus trará em enganadores espirituais. Tal julgamento, garantido para acontecer a cada professor falso impenitente, se desdobra em três vertentes: a promessa de julgamento, o precedente para o julgamento, e o padrão de julgamento.

    A promessa de Julgamento

    o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. (2: 3b)

    Embora os falsos mestres não vai enfrentar seu eterno julgamento até a morte, sua sentença foi decretada por Deus de há muito tempo. (A frase de há muito tempo traduz uma palavra, ekpalai, que significa simplesmente "a partir de um longo período de tempo".) Ao longo da história, a partir da primeiro pronunciamento do juízo sobre a serpente no jardim (13 1:3-15'>Gn 3:13-15), Deus condenou todos aqueles que distorcem a verdade divina (conforme Is 8:19-21; Is 28:15; Jr 9:1; Sofonias 3:1-8; Ap 21:8). A expressão não é ocioso fortalece a dura realidade do castigo divino; Sentença de Deus contra todos os professores deitado está acumulando ativamente ira até que cada perece no inferno. (Veja a discussão sobre a frase de Jd 1:4; 25:. 14-30; Lc 12:48; 16: 1-8; 19: 12-27; 1Co 4:21Co 4:2, um terço dos anjos se juntaram a revolta celeste de Lúcifer, arrogantemente se opôs a Deus, e foram expulsos do céu (conforme Is 14:1).

    Mas Pedro provavelmente não está se referindo aqui aos anjos que originalmente caiu, uma vez que eles não foram imediatamente presos no inferno , nem confinado permanentemente aos abismos da escuridão para aguardar o seu julgamento final. Na verdade, eles são os demônios que agora estão soltos no mundo, garantindo fins profanos de Satanás. O apóstolo Paulo identificou-os, quando escreveu: "Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios . 06:12; conforme 2: 1-2; 1Pe 5:8; Apocalipse 20:1-3.) E, eventualmente, lançados no lago de fogo (Ap 20:10 ).

    Lançá-los no inferno é, na verdade, a tradução de uma única palavra, tartarōsas. O verbo, usado somente aqui no Novo Testamento, é derivado do Tártaro, que na mitologia grega identificou um abismo subterrâneo que foi ainda menor do que Hades (inferno). Tártaro veio referir a morada dos espíritos mais perversos, onde os piores rebeldes e criminosos receberam o castigo divino mais severa. Assim como Jesus usou o termo Geena (o nome para depósito de lixo de Jerusalém, onde o fogo queimou continuamente) para ilustrar os tormentos inextinguíveis de angústia eterna (Mt 5:22, 29-30; Mt 10:28; Mt 18:9 , Mt 23:33; Mc 9:43, Mc 9:45, Mc 9:47; Lc 12:5). daí a tradução Rei Tiago). Se a prestação é covas ou "cadeias", a idéia é a mesma: refere-se à perda de liberdade em um lugar de confinamento, um destino demônios temiam (conforme Mt 8:29;. Lc 8:31). Aqueles que foram enviados para lá foram reservados para o juízo, como prisioneiros culpados aguardando a sentença final e execução no último dia (conforme Ap 20:10).

    Mas duas questões importantes ainda surgem do texto: Para que os anjos caídos que esta ação se refere? E o que eles fizeram para merecer tal prisão grave? O que Pedro não expandir, Jude faz:

    E os anjos que não guardaram o seu próprio domínio, mas abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado em laços eternos na escuridão para o juízo do grande dia, assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, uma vez que, da mesma forma como estes desejos em imoralidade e seguiu a carne, são postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. (Judas 6:7)

    Esses demônios "não guardaram o seu próprio domínio," o que significa que eles se mudaram para fora da sua própria esfera de existência e comportamento— ". Seu próprio domicílio" Jd 1:6 na qual certos fallen anjos possuía homens mortais e, em seguida, coabitaram com as mulheres. A transgressão flagrante desses demônios era uma violação clara dos limites que Deus havia estabelecido para eles. Jd 1:7; Lv 20:13; Rm 1:1 Note-se que Pedro também se referiu a esses mesmos demônios em sua primeira epístola-1Pe 3:1).

    Deus, no entanto, preservou Noé, que era justo, um verdadeiro adorador de Deus imerso em uma sociedade perversa e corrupta. Resistir ao mal sufocante em torno dele, Noé andou com Deus, juntamente com sua esposa, seus filhos e suas esposas, que constituíram os sete pessoasa quem o Senhor preservados da destruição na arca. Mais de um século antes do dilúvio veio realmente, Deus revelou a Noé Seu plano para enviar julgamento:

    Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. Estes são os registros de as gerações de Noé. Noé era um homem justo e perfeito em seu tempo; Noé andava com Deus. Noé se tornou pai de três filhos: Sem, Cam e Jafé. Agora, a terra estava corrompida à vista de Deus, ea terra estava cheia de violência. Deus olhou para a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então Deus disse a Noé: "O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia de violência por causa deles; . e eis que eu estou a ponto de destruí-los com a terra "(Gênesis 6:8-13)

    Embora a construção da arca, Noé também trabalhou como um pregador da justiça, as pessoas de morte iminente e retribuição divina e chamando-os a se arrepender de aviso. Anos antes, Enoque tinha pregado uma mensagem semelhante:

    Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Judas 14:15, ver o comentário sobre esta passagem no capítulo 13 deste volume).

    Flood traduz kataklusmos, a partir do qual o Inglês cataclismo deriva. O relato de Gênesis, junto com a evidência geológica atual, indica que o Dilúvio foi verdadeiramente catastrófico em todos os sentidos (conforme Gen. 7: 10-24). Por causa do pecado do homem, Deus destruiu todas as pessoas e todos os animais da terra (exceto aqueles na arca), cobrindo todo o planeta com água-mesmo os picos das montanhas mais altas (Gn 7:19-20). (Para uma análise bíblica e científica detalhada do dilúvio, ver João C. Whitcomb, Jr., e Henry M. Morris, O Genesis Flood[Grand Rapids: Baker, 1961]; para uma defesa concisa da doutrina bíblica de um em todo o mundo inundação, ver Morris, Ciência e da Bíblia, rev ed... [Chicago: Moody, 1986], cap 3 ". Ciência e do Dilúvio")

    Ungodly (conforme 2: 6; 3: 7; Jd 1:4, Jd 1:18), a partir do grego asebeia, é o de uma palavra caracterização da humanidade, um antigo termo que se refere a uma completa falta de reverência, adoração, ou medo de Deus (conforme Mt 24:11, Mt 24:24; 1 João 4:1-3.; 2Jo 1:72Jo 1:7; Gn 14:8 era uma pequena escala paralelo ao dilúvio mundial (que ocorreu cerca de 450 anos antes). Como Noé e sua família, Lot e suas filhas eram os únicos habitantes para escapar. Todos os outros cidadãos de Sodoma e Gomorra foram destruídos, desta vez por incineração e asfixia, em vez de se afogar. Gênesis 19:24-25 resume a conta assim:

    Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo, da parte do Senhor do céu e destruiu essas cidades, e todo o vale, e todos os habitantes das cidades, e que cresceu no chão.
    A palavra traduzida destruição ( KATASTROPHE, dos quais o Inglês palavra catástrofe é uma transliteração) indica completa derrubada e ruína total. A devastação foi tão completa que reduziu as cidades a nada mais do que cinzas. (A frase reduzindo a cinza é descrita por uma palavra nos original- tephrōsas -um particípio aoristo de um verbo de raiz que também pode ser traduzida como "coberto de cinzas ".) Na verdade, o julgamento de Deus foi tão completa que as ruínas permanecem desconhecidos, e localização precisa das cidades ainda é desconhecida. É possível, mas não fundamentadas, que eles foram enterrados sob o que é agora mineral denso água na porção sul do Mar Morto. Que essa destruição refere-se a mais do que a morte física é claro no texto paralelo em Jd 1:7). Mais de vinte vezes nas Escrituras estas cidades são usadas como um exemplo para aqueles que vivem vidas ímpias posteriormente (ver Mt 10:14, Mt 10:15; Mt 11:23, Mt 11:24; Lc. 17: 28-32). Deus usou eles e seu holocausto para enviar um aviso inconfundível para as futuras gerações de pecadores, ou seja rebeldes, que as pessoas depravadas não pode perseguir a impiedade e também escapar de Deus de vingança e julgamento eterna (conforme 3:. 7, 10; Mt 25:41; Rom . 1:18; 2: 5, 8; Ef 5:6; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:8; Heb. 10: 26-27; Ap 6:17).

    Antes de sua destruição, Deus revelou a maldade de Sodoma e Gomorra a Abraão (Gn 18:20-21; conforme Gn 13:13). Em resposta, o patriarca expressou sua sincera preocupação para quaisquer pessoas justas que ainda pode ser que ali vivem. Ele implorou ao Senhor retirará Seu julgamento por causa deles (Gn 18:23-33). O Senhor estava disposto a poupar a cidade se somente dez habitantes justos poderia ser encontrado. Mas quando mesmo que mínimo não pôde ser cumprido, o Senhor destruiu o povo perverso.

    Como no exemplo anterior do Dilúvio, Pedro confortado seus leitores, lembrando-os de quem escapou da punição. Durante o dilúvio, Deus graciosamente preservado Noé e sua família. Neste caso, durante a demolição de Sodoma e Gomorra, Deus resgatou o justo Ló, junto com suas duas filhas.

    Aqueles que estão familiarizados com o relato de Gênesis pode se perguntar por Lot é designado como justo pelo menos três vezes nos versículos 7:8. Afinal, quando ele aparece pela primeira vez nas Escrituras, Lot é descrito como implicitamente superficial, egoísta e mundano (13 5:1-13:13'>Gen. 13 5:13). Durante os eventos de Gênesis 19, ele mostrou fraqueza moral inequívoca e incrivelmente julgamento pobre quando, no lugar dos anjos que visitam, ele ofereceu suas filhas aos sodomitas cobiçar (vv. 6-8). Mais tarde, ele hesitou quando os anjos insistiram com ele para deixar a cidade imediatamente (vv. 15-22). Mesmo depois que ele escapou da ira de Deus, que ele mostrou comportamento chocante pecaminosa, incluindo embriaguez e incesto (vv. 30-35).

    Há, no entanto, razões para designar Lot como justo (ou seja, um crente). Por exemplo, como seu tio Abraão (Gn 15:6 para um exemplo de desobediência de Abraão), mas eles foram justos no sentido forense. Deus imputou a Sua própria justiça para eles, porque eles eram verdadeiros crentes (conforme Sl. 24: 3-5.; Fp 3:9). E, embora ele era inicialmente hesitante para deixar a cidade, ele finalmente obedeceu a ordem de Deus e até mesmo advertiu seus filhos-de-lei sobre a desgraça iminente (19:14). Além disso, quando ele finalmente saiu, ele obedientemente recusou-se a olhar para trás (conforme 19:17).

    Pedro, então, está apontando que Ló era justo em coração, como resulta do fato de que ele estava oprimido pelo comportamento sensual de homens sem escrúpulos. Sua aversão pelo pecado dos que o cercavam era um indicador seguro de que ele era um crente (conforme Sl 97:10; 119:. Sl 119:7, 67-69, Sl 119:77, Sl 119:101, Sl 119:106, Sl 119:121, Sl 119:123; Pv 8:13; Rm 12:9; 1 Tessalonicenses 4:.. 13 52:4-18'>13-18; 5: 1-5).

    Para Pedro, então, o padrão de julgamento divino é clara. Primeiro, há o conforto no fato de que o Senhor sabe livrar os piedosos da tentação. Deus sabe como salvar aqueles que pertencem a Ele; portanto, eles não têm absolutamente nada a temer (Sl 27:1; Pv 1:33; Jo 14:27; 2Tm 1:72Tm 1:7.). Neste contexto, a palavra proferida tentação ( peirasmos, que geralmente transmite o conceito de teste) conota a idéia de um ataque com a intenção de destruir. (Ver Mc 8:11; Lc 4:12; At 20:19; Ap 3:10 e para outros casos em que peirasmos é usado da mesma maneira.) Os crentes, então, são chamados a confiar na sabedoria infinita e soberano poder de seu protetor divino (conforme Rm 8:28., 38-39).

    Deus não só sabe como salvar Seus filhos, mas como para manter os injustos sob castigo para o dia do juízo. Ele está segurando-os para o dia do juízo final, continuando a sua punição no mesmo período. Os ímpios são como prisioneiros na cadeia que aguardam sentença final e transferência para o seu destino final. Enquanto esperam, eles continuam a acumular mais culpa (conforme Rom. 2: 3-6). Eles, então, enfrentar julgamento no Grande Trono Branco, o tribunal futuro onde Deus condena todos os ímpios de todas as idades para o inferno eterno, o lago de fogo (Ap 20:11-15; conforme Mt 11:22, Mt 11:24. ; Mt 12:36; Jo 12:48; At 17:31).

    O Senhor especialmente como alvo aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Assim, Pedro traz a discussão círculo completo, novamente contando duas características principais dos falsos professores. Tal como os contemporâneos perversos de Noé e Ló, falsos mestres são escravos do pecado. O grego indica que suas vidas são caracterizadas por uma contínua Eles são desonestos, desrespeitoso, e desagrada a Deus-ativamente perseguindo suas fantasias sexuais (como mencionado anteriormente em 2 "indo atrás de carne em contaminando luxúria.": 2; conforme Jd 1:6) e ansiosamente desfilando suas blasfêmias irreverentes (conforme 2: 1.) Corrupta traduz miasmou, que significa ". poluição" O Inglês palavra miasma, significando desagradável e prejudicial, é derivado deste prazo. Autoridade ( kuriotēs ) significa "senhorio" (conforme Ef 1:21;. Cl 1:16; Jd 1:8). O precedente histórico não deixa margem para dúvidas. Tal como no passado, Deus vai finalmente destruir qualquer um que se opõem a ele, inclusive os falsos mestres e seus seguidores. Ao mesmo tempo, porém, ele vai salvar os crentes de um fim tão aterrorizante. Esta passagem ecoa assim as palavras de Paulo aos Tessalonicenses:

    Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior; portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por sua perseverança e fé em meio a todas as perseguições e aflições que suportais. Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo. Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram, para o nosso se acreditava testemunho a vocês. (2Ts 1:1) —leading seus rebanhos no caminho da verdade (119 Ps: 105.). Como o Bom Pastor Ele mesmo, eles ficam de guarda, mesmo quando os inimigos espirituais ameaçam (Atos 20:28-32; conforme 13 43:10-14'>João 10:13-14). Covardia não é uma consideração para eles; nem é compromisso. Afinal, eles têm recebido uma missão divina, a "pastorear o rebanho de Deus [a] o Supremo Pastor se manifestar" (1Pe 5:2).

    Porque eles amam a verdade e cuidados genuinamente para a saúde de suas congregações, pastores genuínos são sempre desconfiado de falso ensino. Eles reconhecem a natureza mortal de mentira-espirituais fabricações de Satanás projetados para enganar, dividir, e, finalmente, destruir o povo de Deus. É por isso que os pastores fiéis proclamar a verdade e denunciar o erro com tanta tenacidade. Eles percebem a eternidade está em jogo.
    Ao longo destas linhas, o puritano João Owen escreveu:
    Cabe a eles [os pastores] para preservar a verdade ou doutrina do evangelho recebido e professou na igreja, e para defendê-lo contra toda a oposição. Este é um fim diretor do ministério .... E a pecaminosa negligência deste dever é o que era a causa da maioria das heresias perniciosas e erros que infestaram e arruinou a igreja. Aqueles cujo dever era preservar a doutrina do evangelho inteiro na profissão pública de que ela tem, muitos deles que falou coisas perversas, para atraírem os discípulos após si ". Bispos, presbíteros, professores públicos, têm sido os líderes em heresias. Portanto este dever, especialmente neste momento, quando as verdades fundamentais do evangelho estão em todos os lados impugnadas, de todos os tipos de adversários, é de uma forma especial para ser atendido até. ( Trabalho, ed. William Goold [Johnstone e Hunter: Edimburgo, 1850-1853], XVI:. 81f Citado em JI Packer, A Quest for Piedade [Wheaton, Ill .: Crossway, 1990], 64)

    Em outras palavras, os líderes da igreja piedosos assumir uma postura agressiva contra falsos mestres e suas doutrinas. Eles não podem abraçar ou tolerar erro no nome do amor, nem podem simplesmente ignorá-lo. Em vez disso, eles são chamados para "refutar os que o contradizem" (Tt 1:9), respondendo a falsos mestres com fúria retórica. De fato, muitos anos antes, Jesus havia lhe cobrado especificamente para alimentar o povo de Deus (João 21:15-17). Agora, em escrevendo sua segunda epístola, Pedro reservou as palavras mais fortes de repreensão divina para aqueles que iria substituir o veneno espiritual para o leite puro da Palavra (conforme 1Pe 2:2), o orgulho tem sido a principal característica dos inimigos de Deus (conforme 1Tm 3:6; Et 3:1; Dn 4:30, 22-23; Atos 12:21-23). Eles estão determinados a ter o seu próprio caminho a qualquer custo, ser teimoso e obstinado ( authadeis ), um termo que denota um conceito auto-satisfação e obstinação.

    Para ilustrar a extensão da sua presunção inabalável, Pedro observa que esses falsos mestres não tremem quando eles insultam majestades Angelicalais. Insultam ( blasphēmeō ), da qual a palavra Inglês blaspheme é uma transliteração, significa "calúnia" ou "para falar de ânimo leve ou profana das coisas sagradas" (conforme 2Rs 19:4; Sl 74:18; 1 Tm . 1:20; Ap 16:10-11). E majestades angélicas , neste contexto, refere-se aos demônios (conforme Jd 1:8). Embora esses falsos mestres eram meros mortais, que eram, por natureza, "menor que os anjos" (Sl 8:5; Sl 8:5). Assim, continua a haver uma quantidade de transcendente dignidade para demônios, mesmo que eles estão caído. O apóstolo Paulo implícita isso quando ele se referiu a demônios como principados, poderes e governantes (conforme 2 Cor. 10: 3-5) —delineating pelo menos três níveis de majestade e autoridade dentro do reino demoníaco. Embora eles são certamente subserviente a Deus, anjos caídos (sob a liderança de Satanás) exercem grande influência e poder neste mundo (Jo 12:31; conforme Ef 2:2). No entanto, os falsos mestres da época de Pedro simplesmente zombou demônios sem medo, presumindo que eles (como homens caídos) eram de algum modo maior do que anjos caídos.

    Deve-se reconhecer que muitos falsos profetas modernos nos setores radicais do movimento carismático fazer fortuna supostamente vinculativa e flippantly condenando demônios, como se tivessem o poder real sobre elas. Eles são realmente falsos exorcistas como os "filhos de uma Ceva" (13 44:19-16'>Atos 19:13-16) e uma descrição se encaixam perfeitamente de Pedro. Pagãos desenvolver esquemas elaborados para apaziguar seus deuses demoníacos. No entanto, os professores e pregadores pseudo-cristã impetuosa declarar sua autoridade sobre as forças do inferno.

    Em contraste, mesmo justas anjos que são maiores em força e poder, não trazer um julgamento injúria contra eles (as majestades angélicas do v. 10) diante do Senhor. Como não há modificador, o termo anjos refere-se aos santos que estão certamente maiores em força e poder do que homens ou demônios caídos. Mas, mesmo a partir de sua posição exaltada, santos anjos não desrespeitar os seus homólogos caídos como os falsos mestres fazem. Por exemplo, o preeminently poderoso Michael ", quando ele disputou com o diabo e argumentou sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse:" O Senhor te repreenda! "(Jd 1:9 no capítulo 12 deste volume.)

    As blasfêmias imprudentes de Deus e dos anjos por falsos mestres demonstrar que eles são como animais irracionais (conforme Jd 1:10). Porque eles operam por instinto, os animais não são racionais; assim, eles não fazem contribuições intelectuais para a sociedade. De facto, para a maioria deles, o seu papel primordial no sistema ecológico é para ser capturadas e mortas, proporcionando deste modo a carne até para outros membros da cadeia alimentar.

    Pretendentes Espiritual, desonestamente apresentando-se como verdadeiros professores, exibem uma ignorância animalesca, injuriando onde eles não têm conhecimento. Eles ridicularizam a verdade divina e autoridade celestial, incluindo coisas que eles não entendem. Como animais, eles não fazem qualquer contribuição positiva e seria realmente melhor servir os outros por ser morto. Por isso, o final do versículo 12 prevê que eles vão ... ser destruído; eles não vão escapar da ira futuro de Deus. Quando o fogo de Deus consome todo o mundo e todas as suas criaturas (3: 7, 12), os falsos professores vão também ser finalmente dizimado . na destruição dessas criaturas Jude acrescenta que instintivos programas malignos falsos professores que elas sejam destruídas (v. 10). Como os inimigos de Deus, tendo intencionalmente distorcido a mensagem de Sua Palavra, todos eles vão enfrentar a punição eterna no lago de fogo (Apocalipse 20:9-15).

    De fato, o lago de fogo é o lugar onde os falsos mestres para sempre aguentar a fúria da ira de Deus, sofrendo errado, como os salários de fazer errado. ( Sofrimento errado não é a melhor tradução, uma vez que pode ser mal entendido que é errado para Deus julgá-los. O grego é adikoumenoi, um presente de meio ou forma verbal passiva melhor entendida no sentido "de ser danificado", "ser prejudicado", ou "a ser ferido" [conforme Ap 2:11].) Em que maneira como eles resumem a lei de semear e colher: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará "(Gl 6:7.). Aqueles que se dedicam a falsa doutrina, exibindo uma abordagem presunçoso para as coisas espirituais, será eternamente ser punido por suas transgressões (conforme Jer 8: 1-2; Jr 14:15; Jr 29:32.).

    Suas práticas

    Eles contam-se um prazer para deleitar-se durante o dia. Eles são manchas e imperfeições, deleitando-se em seus enganos, como eles festejar com você, com os olhos cheios de adultério que nunca deixam de pecado, seduzindo as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos malditos; (2: 13b-14)

    Como regra geral, os pecadores tendem a envolver-se em libertinagem à noite: "Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam ficar bêbado na noite" (1Ts 5:7;. 2Tm 3:132Tm 3:13;. Jude 16-19; conforme Jr 23:26;. 2Co 11:132Co 11:13;.. 2Ts 2:102Ts 2:10), para ter cuidado com os falsos mestres que possam querer infiltrar-los (Mt 7:15; conforme Atos 20:28-31; 1Co 16:131Co 16:13), e para transformar tais homens de distância (II João 9:11)..

    No versículo 14, Pedro muda o foco do comportamento público dos falsos professores aos seus pensamentos e ações privadas. Tendo os olhos cheios de adultério indica que estas fraudes espirituais já não possuía qualquer auto-controle moral; eles não podiam sequer olhar para uma mulher sem ver ela como um objeto potencial de seu adultério ou fornicação (conforme Mt 5:28). Simplificando, seu desejo era insuportável e insaciável-uma forma terrível de lascívia que estava cheia de desejo pecaminoso.

    No entanto, mesmo como predadores ameaçadores, falsos mestres ainda ganhou uma sequência dentro da igreja. Como agentes de Satanás, eles eram almas instáveis ​​atraentes -preying sobre o fraco espiritualmente (conforme Jc 1:6) —a espiritualmente imaturo, sem discernimento, ou descrente. Pedro sabia que a única defesa segura contra suas táticas era uma forte base na Palavra de Deus (1Pe 2:1; 1Jo 2:131Jo 2:13).

    Além de favores sexuais, os falsos mestres da época de Pedro também tiveram interesse em acumular riqueza. A frase tendo um coração exercitado na ganância indica que sua imoralidade foi sempre acompanhada pela avareza. Treinado ( gumnazō ), a partir do qual a palavra Inglês ginásio é derivada, é um termo atlético que significa "exercício", ou "disciplina". Como um verbo, apresenta uma descrição perturbadora dos falsos mestres. William Barclay explica:

    A imagem é uma terrível. A palavra que é usada para treinada é a palavra que é usada para um atleta, exercitar e treinar-se para os jogos. Essas pessoas têm realmente treinados e equipados e ensinado suas mentes e corações para se concentrar em nada, mas o desejo proibido. Eles deliberAdãoente lutou com a consciência depois de terem destruído; eles deliberAdãoente lutou com Deus até que eles tenham jogado Deus da vida; eles deliberAdãoente lutou com seus sentimentos mais sutis até terem estrangulado-los; eles deliberAdãoente treinaram-se para se concentrar nas coisas proibidas. Suas vidas têm sido uma batalha terrível para destruir a virtude e treinar-se nas técnicas de pecado. ( As Cartas de Tiago e Pedro, rev ed.. [Filadélfia: Westminster, 1976], 392-93; itálico no original)

    Sem dúvida, Pedro entendeu que suas ações não foram acidentais. Seus crimes eram crimes de premeditação, não lapsos momentâneos de julgamento. Como mandantes do pecado, os falsos mestres tinham planejado os ataques e determinou o seu coração para as extremidades sensuais e materialistas.
    Com desgosto compreensível, o apóstolo responde com uma denominação sem corte, mas adequado, as crianças amaldiçoadas. Como mentirosos e hipócritas, os falsos mestres sintetizou aqueles a quem Deus amaldiçoou para o inferno. A frase de Pedro é um hebraísmo expressar a idéia de que as pessoas são "filhos" do que quer que influências mais dominam suas vidas (conforme Gl 3:10, Gl 3:13; Ef. 2: 1-3; 1Pe 1:141Pe 1:14.). Como servos de Satanás e escravos do pecado, eles foram justamente denunciado como filhos de maldição do inferno.

    Seu prémio

    deixando o caminho direito, eles desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça; mas ele recebeu uma repreensão pela sua própria transgressão, por um mudo jumento, falando com uma voz de um homem, impediu a loucura do profeta. (2: 15-16)

    O dicionário define prémio como um incentivo para fazer alguma coisa, ou um motivador para realizar uma tarefa. No caso dos falsos mestres, Pedro revelou que a sua principal incentivo era e é o ganho pessoal. Simplificando, o seu prémio foi realmente um preço tag-eles foram motivados por dinheiro, como já foi observado nos versículos 3:14. A fim de ilustrar melhor o seu ponto, Pedro comparação falsos mestres para o falso profeta do Antigo Testamento Balaão (Num. 22-24; conforme Jd 1:11; 8:19; Sl 18:30; 25:.. Sl 25:9; Sl 119:14; Pv 8:20, Pv 8:22; conforme At 13:10).Forsaking descreve uma rebelião direta, deliberada contra a Escritura. Ao rejeitar a Palavra de Deus, os falsos mestres da época de Pedro se recusou a andar em obediência, optando por se afaste, apesar das conseqüências eternas (conforme Jd 1:13). Balak viu os israelitas como uma ameaça militar e esperava para derrotá-los com a ajuda de Balaão. Tendo ganhou uma reputação como um profeta de aluguel, Balaão era de uma cidade às margens do rio Eufrates, onde estudiosos encontraram evidências de um culto de profetas, cujas atividades se assemelhava práticas de Balaão.

    No primeiro semestre de Números 22, Balaão parece ser um profeta fiel (vv. 7-21). No entanto, mesmo nesta passagem, táticas tenda de Balaão implica que ele esperava para negociar um pagamento mais elevado de Balak antes de executar seu serviço profético (v. 13). É claro que, no final, Balaão não amaldiçoar Israel, mas sim a abençoou. No entanto, ele foi mais do que dispostos a aceitar as riquezas de Balaque (18 vv, 40;. 24:13), porque ele amou o prêmio da injustiça (conforme 11:18 Prov.). Se Deus não tivesse intervindo em favor de Israel, Balaão teria deliberAdãoente pecou em proveito próprio de material (conforme Deut. 23: 4-5).

    Embora Balaão alegou a falar apenas as palavras de Deus, o Senhor sabia que ele queria amaldiçoar Israel em troca de dinheiro. Por causa de sua ganância, Balaão recebeu uma repreensão pela sua própria transgressão. Enquanto ele estava montando em seu burro mudo, o Senhor milagrosamente causado o animal para falar (Num. 22: 22-35) e a loucura do profeta foi contido. O termo traduzido loucura ( paraphronia ) significa literalmente "ao lado de nossa própria mente." Em outras palavras, Balaão era tão ganancioso que ele estava "fora de si". Seu amor ao dinheiro o levara a agir irracionalmente (conforme 2Co 11:23 ).

    Além de sua ganância, Balaão também foi motivada por imoralidade sexual. Quando sua tentativa de amaldiçoar Israel falhou, o profeta tentou arruinar os hebreus através da corrupção moral. Ele usou sua influência para promover relacionamentos que Deus tinha estritamente proibidas (Ex 34:12-16; Dt. 7: 1-4; Josh. 23: 11-13.; Ed 9:12; conforme Ex 23:32). —ou seja, os casamentos entre os israelitas e seus vizinhos pagãos, os moabitas e midianitas (Nm 25; 31: 9-20.). Em Nu 31:16, Moisés identifica Balaão como principal influência corruptora: "Eis que [as mulheres pagãs] fez com que os filhos de Israel, por conselho de Balaão, pecar contra o Senhor no caso de Peor" (conforme Nm . 25: 1-3). Balaão incentivou os israelitas a praticar a idolatria, a imoralidade, e os casamentos mistos, em uma segunda tentativa de destruí-los, desta vez por assimilá-los na sociedade cananéia pagã. Apostasia do profeta não só agrediu a santidade de Deus, mas também ameaçou a própria existência do seu povo escolhido. Embora Balaão sabia que era melhor, ele permitiu que os impulsos carnais para orientar suas escolhas. E, como resultado, ele sofreu a penalidade final da morte (Nu 31:1; conforme Pv 13:15).

    Suas profecias

    Estes são fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade, para quem a escuridão negra foi reservados. Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção; pelo que um homem é vencido, por isso ele é escravizado. (2: 17-19)

    Três características principais que sempre caracterizou o estilo ministério dos falsos mestres. Primeiro, eles são autoritários (Jr 5:31), invariavelmente governando suas igrejas de forma dominadora (conforme III João 9:10), e fortemente denunciando qualquer que questionam sua autoridade. Para piorar a situação, eles quase sempre carecem de treinamento formal ou ordenação respeitável, operando acima de qualquer responsabilidade bíblica ou teológica legítimo.

    Em segundo lugar, os falsos mestres ministro de uma forma centrada no homem (Jr 23:16, Jr 23:26; Ez 13:2; 2 Tim. 4: 3-4). Como resultado, eles pregam suas próprias visões (Lm 2:14; Ez 13:9). Da saúde, riqueza, prosperidade e paz falsa (Jr 6:14 ; Ez 13:10, Ez 13:16); 23:17.. O verdadeiro professor enfatiza a santidade de Deus, pecaminosidade do homem, ea condição desesperada que resulta. Mas falsos mestres preferem as mensagens de seus próprios enganos preparar-xaroposo que apelar para os apetites carnais dos seus ouvintes.

    Em terceiro lugar, eles tratam as históricas doutrinas, baseadas em Escritura da igreja com desprezo (conforme Jr 6:16). Em vez de proclamar a ortodoxia bíblica, eles promovem suas próprias novidades auto-intitulados, métodos e doutrinas. Eles propositAdãoente distanciar-se do passado, arrogantemente endossar alguma abordagem novos e desnecessários para o ministério, e muitas vezes alegando revelação privada de Deus em sua defesa.

    Para ter certeza, todos esses três características combinavam com os falsos mestres da época de Pedro. Mas o apóstolo não se deixe enganar pelo seu glamour ou seus truques. Sabia-los para que eles realmente foram- fontes sem água e névoas levadas por uma tempestade (conforme Jd 1:12).

    Assim, como miragens no deserto de areia quente, Pedro descreve os falsos mestres como aqueles que prometem o que não entregar. Eles são fontes sem água, oferecendo a nada espiritualmente sedento mais de falsas esperanças de alívio. Eles também são névoas levadas por uma tempestade. Na região do Mediterrâneo oriental, brisa do mar trazer periodicamente em névoa e nevoeiro que parecem sinalizar chuva. Mas às vezes a umidade atmosférica permanece por pouco tempo e não produz chuvas significativas. O terreno fica seca e árida; os moradores estão desiludidos. Como aquelas névoas, falsos mestres são sem substância e não oferecem refresco de mudança de vida (conforme Jd 1:12;. Mt 25:41) e as trevas (Mt 8:12;. Mt 22:13) coexistir.

    Apesar do fato de que eles não têm nenhuma substância espiritual a oferecer, falsos mestres invariavelmente afirmam grande sabedoria e conhecimentos falando palavras arrogantes de vaidade. Através de sua verbosidade flamboyant e altissonante retórica, eles enganar seus seguidores em acreditar que eles possuem profunda erudição teológica , profunda visão espiritual, e até mesmo revelações diretas de Deus. Com essas "verdades" que deslumbrar suas vítimas (Jude chamado tais homens "estrelas errantes", v. 13), ao passo que, na realidade, eles não dizem nada que é verdadeiramente divina e, como um meteoro, desaparecer na escuridão (conforme Jd 1:13; 6: 3-5.; 2 Tm. 2: 14-18; Tt 3:9; 4: 3-4).

    Os indivíduos que seguem falsos mestres são aqueles que mal escapar os que vivem no erro. Em outras palavras, eles são homens e mulheres que através da resolução moral estão tentando melhorar a si mesmos. Eles incluem pessoas que lutam com os relacionamentos quebrados, lutar com emocional "necessidades sentidas" e problemas espirituais, e deseja desesperAdãoente alívio da culpa, ansiedade e stress. Eles estão insatisfeitos com o estilo de vida de quem vive no erro -o massa média de unregenerate humanidade e procurar alguma maneira melhor para se viver (conforme Mc 10:17-22) ou alguma forma de experiência religiosa (conforme Atos 8:18-24). Mas isso não significa que eles são verdadeiramente redimidos. De fato, em sua insatisfação, solidão e tentativas de auto-melhoramento, eles são altamente vulneráveis ​​aos aproveitamentos sedutoras de falsos mestres.

    Ao apelar para essas pessoas, os falsos mestres prometer liberdade e vitória, enquanto eles mesmos são escravos da corrupção. As garantias vazias incluem a libertação, propósito, prosperidade, paz e felicidade. No entanto, eles ainda não possuem as próprias bênçãos. Na verdade, eles são escravos de sua luxúria, para por o que um homem é vencido, por isso ele é escravizado. Eles estão tão completamente dominado e controlado por sua natureza pecaminosa (Jo 8:34; Rm 6:16) que o seu ensino é nula de qualquer poder divino. Embora eles oferecem liberdade, eles são escravos do pecado, totalmente incapaz de dar a verdadeira liberdade espiritual, pois rejeitam a Jesus Cristo, o único que pode realmente libertar a alma (João 8:31-32, Jo 8:36; Rm 8:2; conforme Jc 1:25).

    Sua perversão

    Porque, se, depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Por que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles. Aconteceu-los de acordo com o verdadeiro provérbio: "O cão voltou ao seu próprio vômito", e, (2: 20-22) "A porca, após a lavagem, retorna a revolver-se no lamaçal."

    Para ter certeza, os falsos mestres da época de Pedro eram exteriormente pessoas religiosas. Eles tinham professado fé em Jesus Cristo e, provavelmente, convenceu o povo que eles sabiam muito mais sobre ele do que eles realmente fez. Caso contrário, não teria sido capaz de se infiltrar na igreja de forma eficaz.
    Na prossecução religião, especificamente o cristianismo, eles em um sentido escapado das corrupções do mundo. Contaminações, ou "poluição", é miasma, uma palavra transliterado em Inglês que transmite o mesmo significado que ele faz em grego: "a exalação vaporosa anteriormente acreditado para causar a doença ... uma influência ou atmosfera que tende a esgotar ou corrompido." O sistema debochado do mundo produz, por assim dizer, os vapores venenosos, males infecciosos, e poluições morais em todas as formas imagináveis. A humanidade não salvos são fortemente contaminado pela imoralidade do mundo e vaidade, e alguns, como aqueles que se tornam falsos mestres, procuram escapar dela. Eles fazem isso pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontrando abrigo provisório na igreja. Tal conhecimento é uma consciência exata sobre Cristo, mas não é um conhecimento salvífico de Deus (Mt 7:1; 10: 26-29). Assim, os seus esforços, em última instância resultar em nada mais do que a reforma moral temporária e superficial por meio da religião, a religião do cristianismo nominal, desprovido de fé genuína e arrependimento.

    É evidente que os falsos mestres não estão realmente em Cristo, porque ficam de novo envolvidos em corrupções do mundo e são superados. Eles não são os "vencedores" o apóstolo João escreveu em sua primeira epístola (I João 5:4-5) ou o livro do Apocalipse (2: 7, 11, 17, 26; 3: 5, 12, 21). Como não há salvação real para eles, sem graça recebida para vencer o poder do pecado:, andar pelo Espírito Santo (Ef 1:7), e perseverar na fé (conforme Fm 1:2). —eles afundar de volta para a poluição do mundo e completamente rejeitar o evangelho da salvação Este último estado é muito pior para eles do que . o primeiro Afinal, aqueles que entendem a verdade e ainda virar vai enfrentar muito maior julgamento do que aqueles que nunca ouviram falar (conforme Mt 10:14-15; 11: 22-24., Mc 6:11; Lucas 12:47-48).

    Em vista disso, seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento entregue a eles (conforme Mt 26:24). O caminho da justiça é a fé cristã (veja a discussão Dt 2:2; Dt 6:1, Dt 6:25; Js 22:5; Sl 19:8; Pv 6:23; Mt 15:3; Rm 16:26; 1Jo 2:71Jo 2:7; conforme Mt 13:1)

    (Para comentários sobre as passagens de Hebreus, ver John Macarthur, hebreus, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 1983], 142— 49, 276-80)

    Professores apóstatas, como Pedro descreve-los, realmente desenvolver de dentro da igreja onde, parcialmente exumados do muck da maldade da sociedade, eles ouvem a verdade, mas em última análise, rejeitá-la. Como Judas 1scariotes, eles se reproduzem em estreita proximidade com Jesus Cristo e Sua Palavra-se-cloaking na justiça fingida de hipocrisia. Em última análise, eles usam a igreja apenas para seus próprios fins egoístas, como parasitas espirituais, buscando sedutoramente para arrastar o maior número possível descendo com eles, para a satisfação diabólica das hostes de Satanás (conforme 1 Tim. 4: 1-2) .

    Em um retrato definitivo de sua natureza desprezível, Pedro descreveu os falsos mestres usando imagens gráficas do reino animal. Sua primeira analogia do que aconteceu com eles é de acordo com o provérbio verdadeiro, Pv 26:11"O cão voltou ao seu próprio vômito." O segundo provavelmente é emprestado de um antigo ditado secular, "A porca, após a lavagem, retorna ao chafurdando na lama ". Nos tempos bíblicos, os cães e suína foram os dois animais desprezíveis (conforme 30:1; Sl 22:16; Mt 7:6). Os cães, por exemplo, raramente eram mantidos como animais domésticos, porque eram geralmente meia-selvagens mestiços, muitas vezes sujo, doente, e perigoso (conforme 1Rs 14:11; 1Rs 21:19, 23-24;. Is 56:11; Ap 22:15). Eles viviam no lixo e se recusam, e foram mesmo dispostos a comer o seupróprio vômito. Não é de estranhar, então, que os judeus cães com desprezo e nojo tratada. Swine semelhante representado sujeira, sendo o último em impureza aos judeus (conforme Lucas 15:15-16). Este foi principalmente porque a lei mosaica declarou-impuro (Lev. 11: 7.; Dt 14:8). A comparação de Pedro, então, é inconfundível: Os falsos mestres são o epítome da impureza espiritual e obscenidade.

    Cristianismo Contemporâneo, infelizmente, contém muitas pessoas como as que Pedro descreve nesta passagem. Eles têm buscado aperfeiçoamento pessoal e reforma moral em suas missões para a experiência espiritual e religiosa. Muitos deles tornaram-se professores, pregadores e profetas auto-intitulados dentro da igreja professa. Tragicamente, como cães ou porcos imundos sujos, eles eventualmente retornar aos seus antigos estilos de vida que rejeita o único que realmente pode reformá-los. Aqueles que se tornam líderes espirituais são, na realidade, falsos mestres, motivados por seus próprios desejos egoístas e desejos sensuais. Tendo em vista seu caráter terrível e influência condenatório, a advertência de Pedro é clara: Fique longe de falsos mestres e expô-los! Os crentes devem ouvir os verdadeiros apóstolos e profetas, e não os falsos (3: 1-2).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Pedro Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    II Pedro 2

    Os falsos profetas — 2Pe 2:1

    Os pecados dos falsos profetas e seu fim — 2Pe 2:1 (cont.) A obra da falsidade — 2Pe 2:2-3

    Nesta curta passagem vemos quatro coisas com relação aos falsos mestres e a seus ensinos.

    1. Vemos a causa da falso ensino. A causa é a avareza. A palavra grega neste caso é pleonexia; pleon significa mais e exia vem do verbo echein que significa ter. Pleonexia é, pois, o desejo de possuir mais. Mas

    este vocábulo foi adquirindo um matiz determinado. Nem sempre o desejo de possuir mais é pecado; há muitos casos nos quais isto é um desejo absolutamente honorável, como quando se trata de possuir mais

    virtude, ou mais conhecimento ou maior idoneidade. Mas pleonexia chegou a significar o anseia de possuir aquilo que o homem não tem direito a desejar nem de possuir, e muito menos de tomar para si. Em tal forma chegou a significar a cobiça do dinheiro e outros bens

    materiais; desejos luxuriosos quanto a outra pessoa; mesquinha ambição de honras, prestígio e poder pessoais. O falso ensino se origina na insalubre ambição de possuir algo que a gente não tem direito de possuir.

    Procede do desejo nada menos que de ter o lugar de Cristo, porque seu propósito é substituir a verdade de Jesus Cristo pondo em seu lugar as idéias pessoais. O falso mestre é culpado nada menos que de usurpar o

    lugar de Cristo.

    1. Também vemos o método da falso ensino. Seu sistema consiste no uso de argumentos astutamente elaborados. A falsidade é resistida

    facilmente quando a adverte como tal, mas quando é astutamente disfarçada como verdade é quando se volta uma perigosa ameaça. Há somente uma prova. O ensino de todo mestre deve ser julgada pelas

    palavras e a presença do próprio Jesus Cristo. Se for feito isso, sua falsidade ficará plenamente revelada.

    1. Vemos o efeito da falso ensino. Este efeito é duplo. Alenta a tomar o caminho da descarada imoralidade. A palavra grega é aqui

    aselgeia e, como já vimos, descreve a atitude da pessoa que perdeu a

    vergonha. Trata-se do que já passou a etapa em que tentava ocultar o pecado próprio porque tinha vergonha do mesmo. Agora faz o que quer e o faz quando, como e onde quer fazê-lo; não se preocupa com o juízo de Deus nem com o juízo dos homens; não concede valor algum à sua própria reputação. Temos que lembrar o que havia no pano de fundo do ensino destes falsos mestres. Estavam pervertendo a graça de Deus e convertendo-a numa justificação para o pecado. Diziam a outros que a graça era infinita e que, portanto, estavam livres para pecar na forma em que queriam fazê-lo pelo fato de que a graça outorgaria o perdão. Apresentavam a graça de Deus de tal maneira que faziam de

    «Um uma razão para pecar.

    Mas este ensino falso tinha evidentemente um segundo efeito: desprestigiava o cristianismo. Se o cristianismo produzia gente que agia nessa forma, tais pessoas não poderiam, obviamente, ser úteis nem aos cristãos nem à Igreja. Naqueles longínquos dias, tanto como hoje mesmo, cada cristão era — e é — uma boa ou uma má publicidade para a Igreja. Paulo acusava os judeus de ter desprestigiado o nome de Deus (Rm 2:24). Nas Cartas pastorais as mulheres jovens são exortadas a se comportarem com tal modéstia e castidade que jamais possam desprestigiar à Igreja (Tt 2:5). Tudo ensino que produza uma classe de vida que afaste a outros do cristianismo em vez de atraí-los a Ele, é um falso ensino e é obra dos inimigos de Cristo.

    1. Vemos também o fim último deste falso ensino: a destruição. A sentença foi pronunciada sobre os falsos profetas faz já muito tempo; o

    Antigo Testamento dá a conhecer sua condenação (13 1:5-13:5'>Deut.13 1:5-13:5'> 13 1:5-13:5'>13 1:5). Poderia parecer que tal sentença se tivesse voltado inócua ou se debilitou, mas ainda está em vigor e chegará o dia em que os falsos

    mestres terão que pagar o terrível preço de sua falsidade. Ninguém que conduza outro por maus caminhos poderá escapar de sua própria condenação.

    O DESTINO DOS ÍMPIOS E O RESGATE DOS JUSTOS

    2 Pedro 2:4-11

    Temos aqui uma passagem que combina um indiscutível poder e, ao mesmo tempo, uma também indubitável escuridão. Sua ardente

    intensidade retórica resplandece até o dia de hoje, mas está expressa mediante alusões que seriam muito familiares e de aterradores efeitos para aqueles que as ouvia pela primeira vez mas que para nós hoje se

    tornaram sem sentido e obscuras. Aqui o apóstolo cita três notórios exemplos de pecado e de sua destruição. Em dois destes casos mostra como, quando o pecado foi resistido, os justos foram resgatados e

    protegidos pela misericórdia e a graça. Vejamos estes exemplos um após outro.

    1. O pecado dos anjos

    Examinaremos o pano de fundo deste tema tanto no pensamento como na lenda judeus. Mas antes é necessário que consideremos separadamente duas palavras. Pedro diz que Deus condenou os anjos pecadores às mais profundas regiões do inferno. Literalmente em grego expressa que Deus condenou os anjos ao Tartarus; o verbo correspondente é tartaroun. O Tartarus não é de modo nenhum um conceito judeu, mas sim grego. Na mitologia grega o Tartarus é o inferno mais baixo; está tão abaixo em relação ao Hades como o está a Terra em relação ao Céu. Em especial era o sítio ao qual tinham sido lançados os titãs e os gigantes que se tinham rebelado contra Zeus, o pai dos deuses e dos homens. Tartarus era, assim, o inferno mais baixo e terrível no qual aqueles que se haviam amotinado contra o poder divino eram mantidos em eterno castigo.

    A segunda palavra que devemos considerar é aquela que se refere às prisões de escuridão. Aqui há uma dúvida. Trata-se de duas palavras

    gregas, ambas pouco freqüentes, que aparecem confusas nesta passagem.

    Uma delas é siros ou seiros. Siros originalmente significava uma grande vasilha de barro para guardar grão. Posteriormente chegou a significar uma espaçosa cova subterrânea onde se armazenavam os cereais, servindo assim como celeiros. Esta palavra siros chegou até nós através da língua provençal na forma do vocábulo "silo" usado para descrever essa espécie de torres onde são guardadas os grãos. Mais tarde ainda chegou a significar as fossas cavadas para apanhar lobos ou animais selvagens. Se, pois, aceitamos que esta é a palavra que Pedro usa, e conforme aos melhores manuscritos o é, significará que os anjos ímpios foram lançados em grandes fossas subterrâneas e ali mantidos em escuridão e castigo. Isto se adapta perfeitamente à idéia de um Tartarus debaixo dos mais profundos lugares do Hades.

    Mas há uma palavra muito semelhante — seira — que significa

    cadeia. Esta é a palavra traduzida por prisões de escuridão (v. 2Pe 2:4,

    Authorized Version), e é a mesma que Judas utiliza quando fala das prisões eternas com referência aos anjos ímpios (v. 2Pe 2:6). Esta palavra usada por Judas é desmoi, equivalente a cadeias ou correntes. Os manuscritos gregos de Segunda Pedro variam entre seiroi, poços, covas, e seirai, cadeias. Mas os melhores manuscritos têm seiroi, covas; portanto podemos aceitar seiros como correto (RA, "abismos de trevas"; TB, “abismos de escuridão”; BJ, "abismos tenebrosos").

    A história da queda dos anjos está profundamente arraigada no pensamento judeu e experimentou consideráveis modificações no curso do tempo. A narração original nós a encontramos em Gênesis 6:1-5. Ali,

    tal como ocorre freqüentemente no Antigo Testamento, os anjos são chamados filhos de Deus. Em Jó, os filhos de Deus fossem apresentar se perante o Senhor e Satanás chega entre eles (1:6; 2:1; 38:7). O

    salmista fala dos filhos do Poderoso (89:6). Estes anjos vieram à Terra e seduziram as mulheres mortais. O resultado desta união luxuriosa foi uma raça de gigantes através dos quais chegou a maldade à Terra.

    Evidentemente trata-se de uma antiqüíssima história que pertence à infância do gênero humano.

    Este relato foi amplamente desenvolvido no livro de Enoque e deste é que Pedro toma suas alusões, pelo fato de que em sua época era um livro que todos conheciam. Em Enoque os anjos são chamados "vigilantes". O cabeça de sua rebelião era Semjaza ou Azazel. A instigação deste descenderam sobre o Monte Hermom em dias do Jarede, pai de Enoque. Tomaram para si mulheres mortais e as instruíram na magia e nas artes que lhes conferiam poderes especiais. Engendraram uma raça de gigantes e os gigantes, por sua vez, engendraram os nefilim, gigantes que habitavam na terra de Canaã e daqueles que o povo estava aterrorizado (Nu 13:33). Esses gigantes se tornaram canibais e foram culpados de toda classe de luxúria e crimes, em especial de uma insolente arrogância frente a Deus e aos homens.

    A literatura apócrifa faz profusa referência a estes gigantes e a seu orgulho. O livro de Sabedoria (Nu 14:6) relata-nos de que maneira

    pereceram estes gigantes. Eclesiástico (Nu 16:7) diz-nos como os antigos gigantes perderam seu poderio devido a sua insensatez. Não possuíam sabedoria e pereceram em sua estultícia (Baruque Nu 3:26-28). “Quando Deus destruiu as cidades da Planície, então se lembrou de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição, quando

    subverteu as cidades em que Ló habitara” (Gn 19:29, TB). Novamente temos aqui a história da destruição do pecado e do resgate dos justos. Mais uma vez, como no caso de Noé, podemos ver em Ló as

    características do homem justo.

    1. Ló vivia cercado de maldade e a constante visão dessa situação afligia e torturava sua alma. Moffatt nos lembra um pensamento de Newman: "Nossa maior segurança contra o pecado consiste em que nos

    causa repugnância."

    Há nisto algo muito significativo. Freqüentemente sucede que quando surgem os males, a pessoa a princípio se escandaliza e se

    preocupa, mas logo, à medida que passa o tempo, começa a acostumar-se e termina aceitando-os como coisa comum. Há muitas situações pelas quais teríamos que nos escandalizar e nos horrorizar. Em nosso próprio

    dia temos os problemas da prostituição e a promiscuidade, o alcoolismo, a febre dos jogos de azar, a debilitação dos laços do casamento, a

    violência e o crime em geral, as mortes devidas a acidentes de trânsito, as moradias ruinosas e insalubres, etc. E em muitos casos o mais trágico é que estas horríveis calamidades deixaram que nos comover realmente. Aceitamo-las como parte de um estado normal de coisas. Pode ser que as consideremos como algo lamentável e desgraçado, mas não nos comovem no sentido literal do termo. Pelo bem do mundo e pelo bem de nossas próprias almas devemos manter viva uma sensibilidade que se horrorize diante do pecado e suas conseqüências.

    1. Ló vivia cercado de maldade mas, mesmo assim, pôde manter— se puro no meio dela. No meio da pecaminosidade da Sodoma permaneceu fiel e obediente a Deus. Se o homem aceitar a graça e a presença de Deus e as tem em conta, encontrará nelas um anti-séptico e uma proteção contra a infecção do pecado. Ninguém tem por que ser necessariamente vítima e escravo do ambiente em que lhe cabe viver.
      1. Quando o pior chegou ao extremo, Ló quis romper com aquela atmosfera que o envolvia. Pelo contrário, precisamente por não estar preparada para tal rompimento, sua esposa pereceu.

    Há um estranho versículo neste relato. Diz-se que quando Ló deteve-se em sua marcha ao sair da cidade, os mensageiros angélicos

    tomaram-no pela mão (Gn 19:16). Há ocasiões em que a influência do Céu trata até de forçar nosso passo para que saiamos de uma situação ou um ambiente ímpios. Pode ocorrer que uma pessoa se veja frente à

    alternativa de ter que escolher entre a estabilidade e a segurança por um lado, e a ruptura com o passado e um novo começo pelo outro; e há ocasiões em que uma pessoa pode salvar sua alma unicamente por uma

    terminante ruptura com sua ocupação, com seu ambiente e com toda sua presente situação, começando tudo de novo. Assim foi como Ló encontrou sua salvação; enquanto que, precisamente por não ter procedido assim, sua mulher perdeu a salvação.

    O QUADRO DO HOMEM ÍMPIO

    2 Pedro 2:4-11 (continuação)

    Os versículos 9:11 desta passagem apresentam um quadro do homem ímpio. Com uns poucos traços, rápidos e vívidos, Pedro pinta as

    mais destacadas características do homem que com toda propriedade pode ser chamado mau.

    1. É o homem dominado pelo desejo. Sua vida está dominada pelos

    corruptores desejos carnais. O tal é culpado de dois pecados.

    1. Toda pessoa tem dois aspectos em sua natureza. Tem uma natureza física: instintos, paixões e impulsos que compartilha com a

    criação animal. Estes instintos são bons se forem mantidos em seu devido lugar. São necessários para a preservação da vida individual e para a sobrevivência da raça humana, mas devem ser mantidos em seu devido lugar. A palavra temperamento literalmente significa mescla. A figura no

    pano de fundo desta palavra é que a natureza humana é uma mescla que combina uma grande variedade de ingredientes. Sabe-se que o poder e a eficácia de qualquer mescla depende de que cada componente esteja em

    sua devida proporção. Sempre que haja excesso ou falta no caso de qualquer dos ingredientes, a mescla não é o que deveria ser. O ser humano tem uma natureza física e também uma natureza espiritual. A

    autêntica dignidade depende de uma correta proporção de ambas. O homem dominado pelos desejos carnais permitiu que sua natureza animal usurpe um lugar que não lhe corresponde; permitiu que se altere a

    proporção dos ingredientes; errou a fórmula da autêntica masculinidade. Primeiro, pois, o homem dominado pelos desejos é aquele que perdeu a noção das corretas proporções da fórmula divina para a natureza

    humana.

    1. Mas há uma razão para esta perda de equilíbrio, e esta razão não é outra que o egoísmo. A raiz do mal é que essa vida está dominada pela carnalidade, está baseada na suposição de que nada há tão importante

    como a gratificação dos próprios desejos e a expressão dos próprios

    sentimentos. Deixou que ter todo respeito ou preocupação por outros. Erigiu-se a si mesmo como centro da cena. O egoísmo e a cobiça andam de mãos dadas. O homem ímpio é aquele que permitiu que um aspecto de sua natureza tenha um lugar maior que aquele que deveria ter, e procedeu assim porque é essencialmente egoísta e não tem consideração alguma por outros.

    1. É um audaz. A

      palavra

      grega

      aqui é

      tolmetes que vem do verbo

      tolman,

      o

      qual

      significa

      atrever-se.

      duas

      classes

      de

    atrevimento. Há o atrevimento, a ousadia que é uma nobre atitude, que mostra coragem, arrojo. E está também o atrevimento perverso, a ousadia de fazer o que a pessoa não tem direito algum de fazer. Como

    diz um dos personagens de Shakespeare: "Atrevo-me a fazer tudo o que corresponde a um homem. Quem ousa fazer mais, não o é." Há certas coisas que a gente não tem direito de atrever-se a fazer. Fazê-lo seria

    desafiar a consciência e a Lei de Deus. O homem mau é aquele que ousa desafiar a vontade de Deus que conhece.

    1. É contumaz (RA., "arrogantes"). Aqui o vocábulo grego é

    authades, termo que deriva de duas palavras: automóveis, próprio, por si mesmo e hadon, agradar, usados para referir-se à pessoa que não pensa mas em agradar-se a si mesma. Nesta atitude há sempre um elemento de obstinação. Se um homem for authades, nem a lógica, nem o sentido comum, nem as apelações que se lhe façam, nem o sentido de decência impedirão que realize aquilo que já decidiu fazer.

    Diz

    R.

    C.

    Trench:

    "Ao

    manter

    suas

    próprias

    opiniões obstinadamente

    e

    ao

    afirmar

    seus

    próprios

    direitos

    se

    torna

    desconsiderado com os direitos, as opiniões e os interesses dos demais." A pessoa que é authades é obstinada, arrogante e até brutalmente

    decidida a fazer sua própria vontade. O homem ímpio é aquele que não aprecia nem o conselho humano nem a direção divina.

    1. É

      o

      homem

      que

      menospreza

      os

      anjos

      ("as

      potestades

    superiores"). Já vimos como isto se remonta a lendas e tradições hebréias que resultam pouco claras para nós. Entretanto, há aqui um amplo

    significado. O homem ímpio é aquele que se empenha em viver num só mundo. Para ele não existe o mundo invisível, carece de toda importância; as influências celestiais não têm efeito algum sobre ele e nunca ouve as vozes do mais além. É do mundo terrestre. Esqueceu que existe um Céu; é cego e surdo às visões e aos chamados do Céu que irrompem através de sua vida.

    ENGANAR-SE A SI MESMO E ENGANAR A OUTROS

    2 Pedro 2:12-14

    Aqui Pedro inicia uma extensa passagem de enérgica denúncia,

    onde resplandece a ardente chama da indignação moral.

    Os ímpios são como animais irracionais; são escravos de instintos que compartilham com as bestas. Mas os animais nasceram para ser capturadas e mortas — diz o apóstolo — pois não têm outro fim ou

    destino. Há algo autodestrutivo nos prazeres da carne. Fazer de tais prazeres o máximo ideal da existência é uma atitude suicida. Tal prazer é corruptor e leva em si mesmo a semente da degradação e da destruição.

    O propósito de quem se entrega a tais atos carnais é o prazer, mas o trágico é que no final perde até o próprio deleite que estava buscando. O que Pedro ensina aqui é de valor permanente: se alguém se entrega a

    estes prazeres carnais e faz deles sua única alegria, finalmente arruína sua saúde física tanto como seu caráter espiritual e mental e, nesta forma, nem sequer poderá desfrutar desses prazeres. Para dizê-lo simples e

    cruamente: o glutão destrói finalmente seu apetite; o ébrio arruína sua saúde; o sensual destrói seu corpo; o indolente arruína seu caráter e destrói sua paz mental; por algum tempo pode ser que desfrute dessas

    coisas mas, finalmente, arruína sua saúde, destrói sua mente e seu caráter e começa a experimentar o inferno quando ainda se encontra sobre a Terra.

    Tais pessoas consideram como prazer a libertinagem, as orgias e as

    reuniões de amigos à vista de todos. São manchas na família cristã, são

    como defeitos no animal que ia ser devotado a Deus em sacrifício. Mais uma vez devemos assinalar que Pedro está proclamando não só uma verdade religiosa, mas também que se está expressando com o mais sadio senso comum. A experiência demonstra que os prazeres carnais, os festins, os excessos no beber, os prazeres da libertinagem pagam muito baixos dividendos. Perdem em si mesmos seu atrativo de maneira que, à medida que o tempo passa, é cada vez mais difícil satisfazê-los pois exigem cada vez mais. O luxo deve converter-se em maior luxo; o vinho tem que correr mais abundantemente; é preciso fazer tudo para que a sedução seja mais intensa. E assim a capacidade física do homem para desfrutar de tais prazeres vai declinando. Literalmente se entregou a uma vida que não tem futuro e a um prazer que finaliza em dor.

    E assim continua Pedro. A frase no versículo 14 (TB) traduzida “Eles têm os olhos cheios de adultério”, no grego é muito mais vigorosa,

    literalmente significa: "Têm os olhos cheios de uma adúltera." Muito provavelmente, como foi sugerido, isto signifique que em cada mulher vêem uma possível adúltera. Consideram a toda mulher com olho

    calculador e luxurioso, perguntando-se se pode ser persuadida e como pode gratificar seu cobiça. "A mão e o olho são os agentes do pecado", diziam os mestres judeus. Como o assinalou Jesus, tais pessoas olham

    para cobiçar (Mt 5:28), chegaram a tais extremos que já não podem olhar sem sentir apetências carnais.

    Tal como Pedro apresenta estas atitudes vê-se que há nelas um horrível e deliberado propósito. Essa classe de gente padece uma

    desenfreada ambição por coisas que não têm direito algum de possuir. Nas traduções faz falta toda a frase para expressar o que diz a palavra grega pleonexia. Pleonexia significa o desejo de possuir mais daquelas

    coisas que a gente não tem sequer direito de desejar, e menos de possuir. É um quadro horrível. No original a palavra traduzida habituado é a mesma que se usa para descrever o atleta que está treinado para

    participar nas competições. Esta gente em realidade treinou, capacitou e ensinou sua mente e seu coração para concentrar-se com exclusividade

    nos desejos proibidos. Deliberadamente lutaram contra a consciência até destruí-la; deliberadamente lutaram "contra Deus até expulsar o de suas vidas; deliberadamente pelejaram contra seus melhores e mais nobres desejos até eliminá-los; deliberadamente se prepararam para dedicar-se às coisas proibidas. Suas vidas foram uma horrorosa batalha para destruir a virtude e para capacitar-se nas técnicas do pecado.

    Resta

    nesta

    passagem

    ainda

    outra

    acusação.

    seria

    muito lamentável que essa gente se enganasse somente a si mesma, mas o

    pior é que também enganam a outros. Apanham almas que não estão firmemente estabelecidas na fé. A palavra traduzida seduzem é deleazein, que significa caçar com uma isca. O homem torna-se realmente mau

    quando se dedica a fazer com que outros sejam tão maus quanto ele. Toda pessoa terá que assumir a responsabilidade de seus próprios pecados, mas agregar a isto ainda a responsabilidade pelo pecado de

    outros é a carga intolerável.

    O CAMINHO ERRADO

    2 Pedro 2:15-16

    Pedro assemelha o homem ímpio de seu tempo ao profeta Balaão. Segundo a mentalidade popular e as lendas judias, Balaão tinha chegado

    a simbolizar todo o falso e pernicioso que pode haver num profeta. O relato correspondente o achamos em Números 22 aos 26. Balaque, rei do Moabe, estava alarmado pelo constante e ao que parecia irresistível

    avanço dos israelitas. Num intento de deter este avanço mandou buscar Balaão para que amaldiçoasse os israelitas em seu nome. Por isso lhe ofereceu uma vultosa recompensa. Durante todo um dia Balaão negou-se

    a amaldiçoar os israelitas, mas a narração deixa muito claro que o ambicioso coração de Balaão ansiava obter a estupenda recompensa de Balaque, ainda que tinha temor de recebê-la. Ao segundo requerimento do rei, Balaão foi o suficientemente imprudente para aceitar a entrevista

    com aquele. Foi durante essa viagem quando a jumenta deteve-se em seu

    caminho, porque viu o anjo do Senhor parado na senda, e repreendeu a Balaão.

    Como já dissemos, Balaão não sucumbiu nesta ocasião diante do suborno

    do

    rei

    moabita.

    Mas

    se

    alguém

    desejou

    alguma

    vez

    desesperadamente receber essa classe de dádivas, esse foi precisamente Balaão. Depois deste relato segue em Números 25 outro que refere como os israelitas foram seduzidos a adorarem a Baal e a entrarem em relações sexuais com as mulheres moabitas. Ainda que este capítulo de Números

    não o diga expressamente, os judeus criam que Balaão estava por trás desta manobra de sedução e que era responsável por desencaminhar os filhos de Israel. E quando os israelitas entraram em possessão da terra

    “também Balaão, filho de Beor, mataram à espada” (Nu 31:8). Em vista de tudo isto, Balaão foi embora, tornando-se cada vez mais no tipo e exemplo do falso profeta. Balaão tinha duas características que

    reapareciam nos homens ímpios do tempo de Pedro.

    1. Balaão era ambicioso. À medida que se desenvolve o relato vemos como os dedos de Balaão tremem de ansiedade por conseguir o

    ouro de Balaque e como lhe brilham de cobiça os olhos. Claro que o obteve mas o mau desejo de tomá-lo esteve presente. Os ímpios do tempo de Pedro eram ambiciosos, estavam dispostos a obter tudo o que

    pudessem conseguir, estavam dispostos a explorar sua condição de membros da Igreja para obter ímpios benefícios.

    1. Balaão ensinou Israel a pecar.

      Mais que por alguma outra característica, Balaão passou à

      história

      como o

      homem que ensinou

    Israel a pecar. Tirou o povo do caminho reto e o pôs no caminho tortuoso. Os ímpios contemporâneos do apóstolo Pedro estavam seduzindo os seguidores de Cristo, tirando-os do caminho esboçado por

    ele e levando-os a quebrantarem os votos de lealdade com que se haviam comprometido com seu Senhor.

    Aquele que cobiça lucros e induz a outros a seguir o mau caminho,

    está condenado para sempre.

    OS PERIGOS DA REINCIDÊNCIA

    2 Pedro 2:17-22

    Pedro ainda segue aqui fazendo trovejar sua implacável denúncia contra os ímpios.

    Eles lisonjeiam somente para enganar. São como poços sem água, como nuvens empurradas pelo vento. Pensemos num viajante ao qual no deserto é-lhe assegurado que um pouco mais adiante encontrará um

    manancial onde poderá apagar sua sede mas logo, ao chegar a esse local, encontra-o seco. Pensemos no agricultor que roga por chuva para sua ressecada sementeira, e que vê como passam sobre ele aquelas nuvens

    que prometiam água. Como o expressa Bigg: "Um mestre sem conhecimentos é como um poço sem água." Estes homens eram como os pastores de Milton cujas "famintas ovelhas buscam alimento mas não são alimentadas". Estes homens prometiam um Evangelho mas finalmente

    não tinham nada que oferecer às almas sedentas.

    Seu ensino era uma combinação de arrogância e futilidade. A liberdade cristã tem sempre um perigo em si. Paulo lembra aos seus que

    certamente foram chamados à liberdade, mas os adverte que não devem usar essa liberdade como ocasião para a carne (Gl 5:13). Pedro adverte seus leitores que ainda que sejam verdadeiramente livres não

    devem por isso usar essa liberdade como uma cobertura de malícia (1Pe 2:161Pe 2:16). Estes falsos mestres ofereciam liberdade, mas tratava-se de liberdade para pecar tanto como a pessoa quisesse. Apelavam não aos

    sentimentos nobres, mas sim aos desejos carnais; não ao melhor, mas sim ao pior da natureza humana. Pedro revela claramente por que eles procediam assim. Afirma que eles mesmos eram escravos de suas

    próprias concupiscências. Disse Sêneca: "Ser escravo de si mesmo é a mais onerosa de todas as servidões"..

    Persius dirigiu-se assim aos carnais libertinos de seu tempo: "Têm um amo que cresce dentro desse vosso doente peito". Estes mestres

    ofereciam liberdade não obstante ser eles mesmos escravos, e a liberdade

    que ofereciam era a de tornar-se escravos da corrupção. Sua mensagem era arrogante, porque contradizia a mensagem de Cristo e da Igreja. Sua mensagem era, além disso, fútil, porque qualquer que a seguisse se encontraria finalmente sendo escravo. Atrás disto está a heresia fundamental que faz com que a graça se converta em desculpa e justificação para o pecado, em lugar de ser estímulo e apelação aos impulsos nobres.

    Se eles tinham conhecido o verdadeiro caminho de Cristo e tinham recaído depois, seu caso era ainda pior. Eram como o homem com

    espírito imundo cujo último estado resultou pior que o primeiro (Mt 12:45; Lc 11:26). Se alguém nunca conheceu o caminho reto, não

    pode ser condenado por não segui-lo. Se nunca ouviu a verdade, se nunca ouviu a mensagem de Cristo, não pode ser condenado por não aceitá-lo e obedecê-lo. Mas se o conheceu e, deliberadamente, toma o

    caminho oposto, peca contra a luz; conheceu o melhor e escolheu o pior; pecou em que pese ter pleno conhecimento do que está fazendo. E se isto assim, teria sido melhor que nunca tivesse conhecido a verdade porque

    este conhecimento lhe serve de condenação. Ninguém deveria esquecer a responsabilidade que lhe impõe o conhecimento.

    E o apóstolo conclui esta parte expressando seu desprezo. Estes

    ímpios são como cães que voltam ao seu próprio vômito (Pv 26:11); ou como a porca que uma vez lavada volta a lançar-se na lama. Estes homens viram a Cristo mas estão tão degradados moralmente por sua própria vontade que preferem antes arrastar-se nas profundidades do pecado que subir às cúpulas da virtude. Há aqui uma tremenda advertência: A pessoa pode chegar a ter os tentáculos do pecado tão bem dispostos em torno de si que a virtude perde toda sua beleza.


    Dicionário

    Banquetear

    verbo transitivo Dar banquete.
    verbo pronominal Tomar parte em banquete.
    Tratar-se à grande, gastar muito em comida.

    Deleitar

    verbo transitivo direto e intransitivo Ocasionar prazer em; deliciar-se: o show deleitava o público; deleita apreciar uma obra de arte.
    verbo pronominal Possuir uma sensação de contentamento; satisfazer-se: deleitou-se com o filme.
    Etimologia (origem da palavra deleitar). Do latim delectare.

    Deleitar Ter alegria em (22:26).

    Galardão

    substantivo masculino Reconhecimento; compensação por serviços de um valor muito elevado.
    Homenagem ou glória; em que há premiação: o prêmio foi o galardão de sua carreira.
    Etimologia (origem da palavra galardão). De origem questionável.

    Recompensa – recompensa de serviços valiosos; homenagem; prémio; honraria; glória.

    prêmio, recompensa, gratificação. – Galardão e prêmio “exprimem (segundo o sábio autor do Ensaio) em geral a ideia de uma recompensa, que se dá a qualquer pessoa por seus serviços ou merecimentos, reais ou supostos. Mas prêmio parece mais próprio para exprimir essa recompensa quando ela é determinada por lei, ou por algum gênero de ajuste e convenção, quase como paga, ou preço do serviço; como coisa rigorosamente devida. Em consequência desta restrita significação, parece também que o prêmio supõe sempre alguma obrigação de o distribuir na pessoa que o distribui. – Galardão exprime uma ideia, em certo modo, mais nobre; e não supõe sempre aquela obrigação. Todos indistintamente podem concorrer para galardoar (conferir galardão a...) o homem de merecimento relevante, ou que tem feito importantes serviços: a aprovação, a estima, o louvor, o reconhecimento, que se tributa ao cidadão virtuoso e útil, é o melhor galardão que ele pode esperar, e receber por suas virtudes. O homem, que dedica todos os momentos da vida ao serviço da pátria, não pode receber dela um prêmio equivalente ao seu generoso sacrifício. O único galardão digno da sua virtude, o único a que ele deve aspirar, o único de que a vil inveja não pode jamais privá-lo, consiste na própria convicção que tem, e na íntima satisfação, que goza de haver cumprido o mais nobre de seus deveres, e de ter merecido a estima da posteridade”. – Recompensa é uma como reparação do sacrifício feito, do serviço prestado, do tempo perdido. Em muitos casos é quase o mesmo que prêmio: oferece-se uma recompensa (ou um prêmio) a quem achar a coisa perdida, ou a quem descobrir alguma coisa. – Com esta significação, no entanto, é preferível empregar a palavra gratificação, que é a recompensa com a qual se mostra alguém satisfeito e grato pelo serviço que se lhe prestou.

    Galardão RECOMPENSA; prêmio (Is 40:10).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Injustiça

    Injustiça
    1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

    2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).

    injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.

    Macular

    verbo transitivo direto Sujar; colocar mancha em; fazer com que algo fique sujo; sujar ou enodoar: a comida respingou maculando o vestido inteiro.
    verbo transitivo direto e pronominal Causar desonra; manchar a reputação de alguém ou de alguma coisa: maculou-se ao roubar; maculou o pedido em proveito próprio.
    Etimologia (origem da palavra macular). Do latim maculare.

    Nódoas

    2ª pess. sing. pres. ind. de nodoar
    Será que queria dizer nódoas?

    no·do·ar -
    verbo transitivo

    Enodoar.


    Prazer

    substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
    Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
    Sensação de satisfação sexual.
    Ação de se divertir; em que há divertimento.
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
    Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.

    [...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4


    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Tais

    substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
    [Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
    pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
    Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Pedro 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Estando para receber o salário da (sua) injustiça; como se fossem delícias estimando, em cada intervalo- claro- do- dia, delicadezas- efeminadas; eles sendo nódoas e manchas, deleitando-se nos seus próprios enganos 1660, banqueteando-se convosco,
    II Pedro 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    67 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1792
    entrypháō
    ἐντρυφάω
    esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
    ([which] are crushed)
    Verbo
    G2233
    hēgéomai
    ἡγέομαι
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    G2237
    hēdonḗ
    ἡδονή
    (P
    (and sneezed)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3408
    misthós
    μισθός
    valor pago pelo trabalho
    (reward)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3470
    mōmos
    μῶμος
    o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os
    (Isaiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4696
    spílos
    σπίλος
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4910
    syneuōchéō
    συνευωχέω
    governar, ter domínio, reinar
    (and to rule)
    Verbo
    G5172
    tryphḗ
    τρυφή
    praticar adivinhação, adivinhar, observar sinais, aprender por experiência, observar
    (I have divined)
    Verbo
    G539
    apátē
    ἀπάτη
    apoiar, confirmar, ser fiel
    (And he believed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G91
    adikéō
    ἀδικέω
    absolutamente
    (I do wrong)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐντρυφάω


    (G1792)
    entrypháō (en-troo-fah'-o)

    1792 εντρυφαω entruphao

    de 1722 e 5171; v

    1. viver em luxúria, viver delicadamente ou luxuriosamente, divertir-se
    2. ter grande prazer em

    ἡγέομαι


    (G2233)
    hēgéomai (hayg-eh'-om-ahee)

    2233 ηγεομαι hegeomai

    voz média de uma (suposta) forma consolidada de 71; TDNT - 2:907,303; v

    1. conduzir
      1. ir a diante
      2. ser um líder
        1. governar, comandar
        2. ter autoridade sobre
        3. um príncipe, de poder real, governador, vice-rei, chefe, líder no que diz respeito à influência, que controla em conselho, supervisor ou líder das igrejas
        4. usado para qualquer tipo de líder, chefe, comandante
        5. o líder no discurso, chefe, porta-voz

          considerar, julgar, ter em conta, conceber

    Sinônimos ver verbete 5837


    ἡδονή


    (G2237)
    hēdonḗ (hay-don-ay')

    2237 ηδονη hedone

    handano (agradar); TDNT - 2:909,303; n f

    prazer

    desejos pelo prazer


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μισθός


    (G3408)
    misthós (mis-thos')

    3408 μισθος misthos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

    1. valor pago pelo trabalho
      1. salário, pagamento
    2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
      1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
      2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
      3. de punições

    μῶμος


    (G3470)
    mōmos (mo'-mos)

    3470 μωμος momos

    talvez de 3201; TDNT - 4:829,619; n m

    1. marca, mancha, desgraça
      1. censura
      2. insulto
        1. de pessoas que são uma desgraça para a sociedade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σπίλος


    (G4696)
    spílos (spee'-los)

    4696 σπιλος spilos

    de derivação incerta; n m

    1. mancha
    2. falta, deformidade moral
      1. de pessoas glutonas e ordinárias

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συνευωχέω


    (G4910)
    syneuōchéō (soon-yoo-o-kheh'-o)

    4910 συνευωχεω suneuocheo

    de 4862 e um derivado de um suposto composto de 2095 e um derivado de 2192 (que significa estar em boas condições, i.e., [por implicação] passar bem, ou banquetear); v

    entreter

    banquetear suntuosamente com


    τρυφή


    (G5172)
    tryphḗ (troo-fay')

    5172 τρυφη truphe

    de thrupto (quebrar, romper ou [figuradamente] debilitar, especialmente a mente e o corpo pela indulgência); n f

    1. vida luxuriosa, efeminada, fácil

    ἀπάτη


    (G539)
    apátē (ap-at'-ay)

    539 απατη apate

    de 538; TDNT - 1:385,65; n f

    1. engano, falsidade

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδικέω


    (G91)
    adikéō (ad-ee-keh'-o)

    91 αδικεω adikeo

    de 94; TDNT 1:157,22; v

    1. absolutamente
      1. agir injustamente ou perversamente, pecar,
      2. ser um criminoso, ter violado as leis de alguma forma
      3. fazer errado
      4. fazer mal
    2. transitivamente
      1. fazer algo errado ou pecar
      2. ser injusto para com alguém, agir perversamente
      3. ferir, prejudicar, causar dano

    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça