Enciclopédia de I João 1:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1jo 1: 9

Versão Versículo
ARA Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
ARC Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
TB Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda injustiça.
BGB ἐὰν ὁμολογῶμεν τὰς ἁμαρτίας ἡμῶν, πιστός ἐστιν καὶ δίκαιος ἵνα ἀφῇ ἡμῖν τὰς ἁμαρτίας καὶ καθαρίσῃ ἡμᾶς ἀπὸ πάσης ἀδικίας.
BKJ Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
LTT Caso confessemos os nossos pecadoS, fiel Ele (Deus) é, e justo, de modo a nos perdoar os pecados e nos purificar para- longe- de toda injustiça.
BJ2 Se confessarmos nossos pecados, ele, que é fiel e justo, perdoará nossos pecados e nos purificará de toda injustiça.
VULG Si confiteamur peccata nostra : fidelis est, et justus, ut remittat nobis peccata nostra, et emundet nos ab omni iniquitate.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I João 1:9

Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
I Reis 8:47 e, na terra aonde forem levados em cativeiro, tornarem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente agimos, e cometemos iniquidade;
II Crônicas 6:37 e, na terra para onde forem levados em cativeiro, tornarem a si, e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, e perversamente fizemos, e impiamente procedemos,
Neemias 1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos.
Neemias 9:2 E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
Jó 33:27 Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Salmos 19:12 Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
Salmos 32:5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)
Salmos 51:2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Jeremias 33:8 e os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e com que transgrediram contra mim.
Lamentações de Jeremias 3:23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Ezequiel 37:23 E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Daniel 9:4 E orei ao Senhor, meu Deus, e confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e tremendo, que guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
Zacarias 9:9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta.
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Marcos 1:5 E toda a província da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Atos 19:18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
Romanos 3:26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
SEÇÃO

INTRODUÇÃO

I João 1:1-4

Esse parágrafo introdutório da epístola é excessivamente complexo quanto à sua estrutura e, como conseqüência, não revela prontamente o sentido pretendido do autor. Tem-se a impressão de que o autor estava tão "absorto no seu assunto", tão impressiona-do com a verdade que buscava expressar, que seus pensamentos tornaram-se "amontoa-dos" e sua expressão complicada. Essa não é a característica do estilo de João.

O sujeito da primeira sentença é "nós" (v. 1; sujeito oculto na língua portuguesa), um "nós editorial" que é usado repetidas vezes na epístola. João se refere aqui aos primeiros ministros do evangelho, sendo que ele era provavelmente aquele que havia sobrevivido mais tempo. O verbo é anunciamos (3) e o objeto é a Palavra da vida (1). Portanto, o autor está dizendo: "Nós anunciamos a vocês a Palavra da vida".

As quatro frases dependentes do versículo 1 são descritivas do objeto: O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram, é idêntico em significado à Palavra da vida. A sentença intercalada do versículo 2 também fala do mesmo assunto. Essa é a Palavra (Logos) da introdução do evangelho de João e, é claro, refere-se a Jesus.

Mas essa análise está apenas parcialmente correta. Não é exatamente a Palavra que João declara, mas algo acerca (peri) da Palavra. Esse fato é confirmado no versículo 2, em que é a vida que fez sua aparição e João a viu e estava testificando dela. E assim, mais precisamente, o objeto da declaração de João é a vida, que era possessão do Logos e emanava dele. Uma outra evidência disso é encontrada no pronome neutro, o que, usado quatro vezes no versículo 1. No evangelho de João, tanto a vida quanto a luz estão no Logos. "Aqui, quando o autor diz que a Vida estava com Deus e se manifestou a nós, não precisamos supor que ele quer dizer qualquer coisa substancialmente diferente do que é dito no Prólogo do quarto evangelho".'

Seria inteiramente apropriado dizer que João estava escrevendo o que era conheci-do — o que havia sido revelado — acerca de Cristo. Em outras palavras, ele estava anunciando o evangelho de Cristo. O evangelho era a revelação "que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" e que aqueles que cressem teriam "vida em seu nome" (Jo 20:31). Ele não estava escrevendo uma cristologia completa, mas tinha algo muito importante a dizer a respeito da vida que está em Cristo e que Ele concede aos seus seguidores.

Com base nisso, o ouvir, o ver e o tocar da Palavra da vida eram mais do que a identificação de Jesus por parte de uma testemunha ocular. Era a maneira antropomórfica de João de também proclamar que ele e os outros discípulos — mesmo a Igreja toda -tinham reconhecido em Jesus a vida eterna da Divindade. Ele, portanto, procurou com-bater a noção docética de que Jesus era aparente ou ilusório e não real. Mas seu alvo principal não era polêmico; era teológico e devocional.

Tanto a Palavra da vida quanto o evangelho que João pregou eram desde o prin-cípio (1), antes da criação e da Encarnação. João tinha contemplado Cristo no sentido mais profundo do termo — ele tinha ouvido seus sermões e ensinamentos, mas também tinha ouvido sua mensagem de vida eterna (2). Ele havia "visto" Cristo como homem mas também tinha visto quem Ele era — o Filho de Deus. Essa visão — e percepção -pode vir a nós de maneira involuntária como resultado de circunstâncias evidenciais. Mas João o contemplou e "isso implica uma visão deliberada e talvez prazerosa".2 O "toque" lembra o pedido de Tomé de uma evidência sensorial da realidade do corpo ressurreto de Cristo e, portanto, torna-se uma referência ao fato da ressurreição.

A frase intercalada do versículo 2 é uma repetição revisada daquilo que a precedeu. A ênfase está na vida, e essa vida somente podia ser conhecida porque foi manifesta-da. Nenhuma pessoa por meio da busca pode encontrá-la; ela pode ser vista e conhecida somente pela revelação. A vida que era desde o princípio também estava com o Pai. E ela é vida eterna. Não é apropriado comparar essa vida unicamente à vida perpétua, porque "eterna" (aionion) é algo qualitativo em vez de quantitativo. "Ela só pode signifi-car 'fazer parte da época' da qual o autor está falando ou pensando. Assim, esse termo está relacionado às características daquela época. Se a 'era vindoura' é 'supra-temporal', então aionios significa que o sujeito que ele qualifica tem essa característica"?

Sempre que João usa o termo "vida", ele tem essa qualidade eterna implícita em seu significado. Isso é ilustrado pela designação de Jesus como "o caminho, e a verdade, e a vida" (Jo 14:6) e pela sua declaração: "Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância" (Jo 10:10). Essa vida foi manifestada por Cristo para a redenção do ho‑

mem. Ela é uma qualidade de vida que Cristo possuía e que Ele concede a todo aquele que nele crê. É essa vida que distingue os "filhos de Deus" do "mundo" (3.1). A mensagem da epístola diz respeito a essa vida, e João segue o caminho do seu Mestre ao proclamá-la. Ele falou dessa vida que ele mesmo compartilhou em comunhão com Deus, o Pai e com seu Filho Jesus Cristo (3). Ele escreveu da forma como havia pregado, para que seus leitores também pudessem compartilhar dessa comunhão, cujo resultado evidente é a plenitude de gozo.

Esse então é o propósito principal da epístola de João: que tenhamos comunhão com Deus ao compartilhar a vida de Cristo, e que "nosso gozo possa ser completo e possa permanecer assim".4 Essa comunhão é melhor entendida em termos de vida eterna.

O conceito de João acerca da vida também ajuda a entender o significado da ressur-reição. Descrever a vida pós-ressurreição de Cristo como uma renovação da vida extraí-da dele na morte é inadequado, se não impreciso. O corpo que tornou a viver era diferen-te daquele que foi envolto em lençóis para o sepultamento; esse corpo era um "corpo espiritual" 1Co 15:44). Mas a vida, da qual estamos falando, não foi tocada pela experi-ência da crucificação. Essa vida ficou intacta, imaculada e inalterada. Ela passou pelo sepulcro, da mesma maneira que tinha passado pelos rigores da Encarnação, ou seja, imaculada e perfeita. Embora tenhamos dito que vida eterna não conota primariamen-te uma duração sem fim, também devemos dizer que sua qualidade é uma qualidade de sobrevivência que, em termos temporais, é como o próprio Deus, "de eternidade em eter-nidade". A morte tem um aguilhão e não há nada de prazeroso a ser dito a esse respeito. Mas, esse tipo de vida transcende a vida e a morte da forma como geralmente as conhe-cemos — transcende-as e as absorve.

Esse é o âmago da mensagem da Páscoa, o fato glorioso da vida eterna, demonstrado na ressurreição. Não é que Cristo voltou à vida mas, sim, que ele ressuscitou da morte. Para o cristão isso significa que a comunhão (koinonia) que temos com Deus e compar-tilhamos uns com os outros não pode ser quebrada ou destruída pelo sofrimento e morte. Na verdade, a comunhão da vida é mais significativa quando essas experiências devem ser suportadas.

Comunhão com o Senhor e comunhão com os irmãos constitui a base do nosso gozo mais elevado. E nosso gozo é cumprido ("nossa alegria seja completa", ARA) por meio da comunhão contínua.

O uso de João do termo vida tem algo a dizer acerca da Encarnação. A vida do Filho, o Cristo, que Ele compartilhava com o Pai e que o tornou Filho de Deus, entremeou-se com a humanidade sem perder sua qualidade eterna. O Nascimento Virginal foi a porta de entrada para a humanidade dessa vida que João ouviu, viu e tocou em vez da forma-ção de uma nova vida por meio de processos naturais.

SEÇÃO II

FUNDAMENTOS DO EVANGELHO

I João 1:5-2.29

A. A MENSAGEM DE VIDA — DEUS É Luz, 1:5-7

Aqui encontramos um dos paradoxos de João. De acordo com o versículo 2, seu as-sunto era "vida eterna". Agora ele introduz o que parece um novo assunto e diz: E esta é a mensagem que [...] anunciamos: que Deus é luz (5). Se a consistência é uma virtu-de, talvez deveríamos procurar uma consistência mais profunda debaixo da superfície ou um tipo mais elevado no pensamento superior do autor. Notamos aqui o hábito de João de abordar seu tema de diversos ângulos. Isso torna a análise mais difícil, mas a recom-pensa é preciosa. Todos os seus pensamentos são entrelaçados; mas à medida que o após-tolo passa de um pensamento para o outro e de volta para o primeiro, com uma inspira-ção grandiosa, ele tece um padrão de rara beleza e percepção profunda.

Deus é luz. Esse é o evangelho com sua expressão mais condensada. Uma outra afirmação metafórica condensada, "Deus é amor", aparece em 4.8 e 16. João usou esse tipo de expressão no quarto evangelho: "Deus é espírito" (Jo 4:24, lit.). As três afirmações juntas representam algumas das afirmações mais significativas já feitas acerca da natu-reza de Deus. "Deus é espírito" — em sua natureza essencial. Deus é luz — em sua auto-revelação ao homem. "Deus é amor" — em sua obra de salvação redentora e curadora.

Deus é um Deus revelador. Luz é a terceira palavra nesses primeiros versículos da epístola que se refere à natureza reveladora de Deus. A primeira é "Palavra" (logos), depois "vida" (zoe) e agora "luz" (phos). Todas as três palavras também são usadas por João no prólogo do seu evangelho, belamente ligadas nesse versículo: "Nele [o logos], estava a vida e a vida era a luz dos homens" (Jo 1:4). Tanto no evangelho quanto na epístola, o termo luz é colocado em contraste direto com treva. Aqui está o propósito da auto-revelação de Deus — que a treva seja invadida e desafiada pela luz.

Tanto luz como treva são termos espirituais que denotam as qualidades opostas de santidade e pecado. Deus é Luz, Santidade e Pureza, e é a natureza da luz revelar-se a si mesma. Mas a luz não pode ser revelada a qualquer coisa incapaz de recebê-la. Deus tem se revelado por meio do mundo físico mas não para ele. A revelação somente pode vir a seres racionais, capazes de fazer uma escolha. Eles podem aceitar ou rejeitar uma certa revelação. "Somente o homem é capaz de ser luz, isto é, ele pode receber a natureza do Logos que emana em sua direção, para que seja conscientemente transformado nela"!

Deus se revelou com o propósito de dar sua vida e luz ao homem, para que o caráter do homem possa estar em harmonia com a natureza divina. Nenhuma pessoa tem comunhão com Deus — a comunhão da vida eterna compartilhada — enquanto viver nas trevas. Se uma pessoa afirma ter esse tipo de comunhão, mas vive uma vida não afetada pela luz, ele está se enganando a si mesmo. João declara que esse homem é mentiroso. Não é uma questão de opinião, nem de testemunho, mas da verdade da auto-revelação de Deus. Um homem que escolhe viver na escuridão, não conhece a comunhão com Deus e com seus filhos.

Essa verdade é auto-evidente. Se andarmos na luz (7), paramos de andar na escu-ridão. O resultado é uma vida purificada do pecado e conduzida à comunhão com Deus por meio de Cristo. Isso pode ser tão seguramente conhecido quanto a experiência ante-rior de caminhar nas trevas. Para João trevas e luz são muito reais. Nossa vida manifes-tará a mudança, e, ao testificarmos dela, estamos apenas contando a verdade.

Parece lógico para João concluir que temos comunhão com Deus. Alguns manuscri-tos antigos trazem essa tradução, mas a melhor tradução é: temos comunhão uns com os outros. Nossa experiência com Deus pode ser testada tendo como base o nosso relacionamento com outros cristãos.

Essa luz de Deus revelada é semelhante ao sol, que dissipa as trevas. Essa figura, no entanto, não se encaixa no pensamento de João. Ele havia dito que "as trevas não a derrotaram" (Jo 1:5, NVI), mas ele nunca diz que a luz derrotou completamente as trevas. O mundo continua nas trevas do pecado e não há promessa que essas trevas serão destruídas enquanto durar o tempo. Analogia melhor é a de um holofote que penetra a escuridão e traça um caminho no meio dela. João fala desse tipo de caminhar na luz, mesmo no meio de trevas circundantes. Mas as trevas não podem derrotar a luz; aquele que anda na luz desfruta da comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo, e de uma união mística com cristãos de todas as eras.

É um erro pensar que tudo que João sugere aqui pode ser obtido em uma única ocasião ou em resposta a uma entrega momentânea e total a Deus. Jesus disse: "Sigam-me". Somente aqueles que começam a seguir e continuam a caminhar na luz podem experimentar os resultados descritos. Isso fala de um caminhar a ser adotado, uma vida a ser vivida, uma comunhão a ser desfrutada e uma purificação a ser experimentada.

Essas observações não militam contra a idéia de que a purificação deveria ser distinta da idéia de perdão. Se, de fato, somos capazes de discernir o pensamento de João até aqui, ele tem tratado do que podemos denominar de "homem interior" em vez da sua conduta exterior, embora isso não esteja excluído. "Essa conexão de pensamen-to mostra que katharidzein não deve ser entendido como o perdão dos pecados passados, mas de santificação [...] Pasa hamatia, cada pecado, é uma expressão abrangente demais para os pecados do passado; ela não significa 'todos os nossos pecados' mas `tudo que é chamado pecado' "

A expressão o sangue de Jesus, seu Filho é a chave para o que João está ressal-tando. Ele escreve a pessoas que entendem essa linguagem como uma referência ao golpe de mestre final de Deus no processo redentor. Em termos da auto-revelação de Deus, o sangue de Cristo encerra uma série de verdades preciosas em seu significado. Primeiramente, ele diz que Deus revelou-se no homem Jesus. Em segundo lugar, Deus tornou-se homem. Isso significa que Ele não só tomou "a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fp 2:7), mas também se tornou homem, fundindo sua nature-za com a natureza do homem numa maneira nunca antes conhecida. Na criação, o ho-mem foi feito à imagem de Deus. Na redenção, Deus foi feito à imagem do homem. Algo maravilhoso aconteceu à raça humana na Encarnação. Deus revelou-se na humanidade bem como aos homens. Em terceiro lugar, Deus sofreu pelos pecados do mundo. Deus sofreu em Jesus, porque Jesus era Deus, o Filho.

Isso faz parte do significado de Deus ter se revelado de maneira redentora. Ele reve-lou-se de forma criativa na natureza, incluindo a criação do homem. Mas de forma re-dentora, Ele revelou-se principalmente no homem e para o homem. Isso não significa que todos os homens serão, de modo automático, salvos eternamente, do mesmo modo que a imagem de Deus na qual o homem foi inicialmente criado não pôde salvá-lo da Queda. Isso significa que a consciência do homem desde o Calvário é uma consciência cristã, quer obedecida, quer suprimida. Significa que a semelhança de Cristo é o padrão moral mais elevado conhecido pelo homem, embora semelhantemente a Saulo de Tarso ele reme contra a maré. Significa que a Luz "que alumia a todo homem" veio ao mundo.

B. Do PECADO PARA A VIDA, 1:8-10

O versículo 8 repete o pensamento do versículo 6 e o expande. Se dissermos que não temos pecado (8) estamos fazendo uma suposição falsa. Isso é pior do que mentir (v. 6) ; é auto-ilusão. E isso é autodestrutivo, a não ser que reconheçamos nosso erro e nos arrependamos. " 'Ter pecado' não é meramente sinônimo para cometer pecados [...] Pe-cado' é o princípio segundo o qual os atos pecaminosos se manifestam de diversas manei-ras".3 Brooke não concorda com a interpretação dos que acreditam que a mesma frase "ter pecado", encontrada em João 15:22-24, significa culpa pelo pecado. E ele conclui: "O `pecado' que havia tomado conta deles, pelo fato de o terem rejeitado, apesar do que Ele tinha feito no meio deles, tinha concebido e gerado ódio".4 O pecado, não a verdade, é o princípio controlador dessas pessoas.

Se confessarmos (9) combina com o versículo 7. O indivíduo hipotético nesse versículo reconhece o fato do princípio do pecado interior que produz atos pecaminosos e uma consciência culpada. Ele reage à luz de Deus revelada nele e reconhece as trevas que o controlam. Quando confessamos nossos pecados, aprendemos por experiência a verdadeira natureza de Deus; aprendemos o que significa dizer que "Deus é luz". Desco-brimos que Deus é fiel aos seus propósitos, pelos quais se revelou em Cristo. Deus não pode negar-se a si mesmo; Ele precisa ser fiel à sua própria natureza.

Deus também é justo (dikaios, reto) em relação ao homem e seu pecado. As pessoas são tentadas a retaliar na mesma moeda quando outras pessoas as maltratam ou come-tem algum mal contra elas. Mas não é assim com Deus. As injustiças e falhas do homem não podem provocar Deus a ser injusto em resposta à confissão genuína de pecados. João deseja deixar claro que nenhuma acusação de injustiça ou falta de retidão pode ser leva-da contra Deus de maneira bem-sucedida.

Mas na obra de redenção Deus faz muito mais do que vindicar sua justiça moral. "A revelação em Jesus Cristo mostra que Deus é dikaios à medida que age ao longo da linha do seu poder salvador ao tornar a fé em Jesus Cristo a condição para receber seu livra-mento".5 Há uma qualidade salvadora na justiça ou retidão de Deus. Ela é demonstrada naqueles que "caminham na luz", aqueles que confessam os seus pecados.

O conceito de salvação de João é paralelo ao conceito de pecado. Pecado é algo que nós controlamos — algo que escolhemos aceitar ou rejeitar, mas pecado também é algo que nos controla. Ele é um ato mau e uma inclinação para essa ação. Para o ato do pecado, João prescreve perdão; para a inclinação para o pecado, ele oferece purificação.

Perdão e purificação não representam para João toda a essência da experiência da salvação. Eles são parte do processo por meio do qual entramos numa nova vida de luz e amor. Perdão e purificação são duas portas — talvez portas duplas — através das quais passamos da vida de pecado para a vida de comunhão com Deus e seu povo. No entanto, eles não constituem a ênfase principal de João aqui porque ele está mais interessado no produto do que no processo. É por isso que ele ressalta tão fortemente as qualidades divinas de vida, luz e amor.
O versículo 10 corresponde ao versículo 8. Se dissermos que não pecamos é uma frase mais ampla e geral do que se dissermos que temos comunhão ou se dissermos que não temos pecado. João está dizendo: "Se dissermos que nunca temos pecado". Essa é uma negação do fato em si do pecado, a razão para a expiação, a ocasião para a auto-revelação de Deus ao homem. Essa atitude é a mais repreensível de todas, porque torna Deus um mentiroso. É o pecado acima de todos os outros pecados — o pecado da arrogância e orgulho, que coloca a sabedoria do homem acima da sabedoria de Deus. Esse é o fruto da primeira tentação registrada: "É assim que Deus disse [...] ? [...] Certa-mente não morrereis" (Gn 3:1-4).

A sua palavra não está em nós é uma repetição de não há verdade em nós (8). A verdade e a palavra de Deus vêm com a luz, e aquele que anda nas trevas não é gover-nado por nenhuma delas.

A repetição da primeira pessoa do plural refere-se ao grupo de cristãos a quem João escreveu, grupo do qual ele fazia parte, talvez como pastor ou superintendente. O apóstolo não diz que o estado pecaminoso é normal para o cristão, porque ele escreveu "para que não pequeis" (2.1). Ele podia dizer que eles eram mentirosos e tornaram Deus um men-tiroso ao afirmar estarem livres de pecado, porque a possibilidade de pecar sempre está presente, e alguns deles tinham se tornado partidários do espírito do Anticristo e havi-am apostatado. A possibilidade de pecar não significa que isso precisa acontecer. A ênfa-se de João está nas virtudes cristãs positivas de comunhão, na permanência na luz, no perdão e purificação em vez de ressaltar os elementos negativos de caminhar nas trevas.

Não está de acordo com o pensamento de João equiparar o caminhar na luz e o arrependimento de pecado, como se os dois fossem continuamente necessários para a vida cristã. A confissão de pecados é o início da caminhada na luz, isto é, dar as costas às trevas do pecado. E há um arrependimento do qual não precisamos nos arrepender, uma volta da escuridão para a luz que não precisa ser repetida, mesmo que a possibilidade de pecar sempre esteja presente. No entanto, essa possibilidade de pecar não deveria ser interpretada como que significando a existência de pecado.

Há um tipo de perfeccionismo que é chamado corretamente de heresia — a afirma-ção de que podemos ser libertos da inclinação para o pecado de tal maneira que se torna impossível cometer qualquer ato de pecado. É difícil identificar esse tipo de ensinamento mesmo entre os mestres mais radicais de santidade. Embora alguns possam ocasional-mente fazer essa afirmação, esse ensinamento é expresso na maioria das vezes pelos críticos da posição teológica wesleyana acerca do pecado e da salvação. A possibilidade de cometer pecado permanece, porque os cristãos precisam viver em um mundo pecamino-so, eles podem ser tentados e são cercados por fraquezas humanas de todo tipo. Mas essa situação não é incompatível com o caminhar na luz. É a luz de Deus, não a nossa. A verdade é encontrada na antiga fórmula: "É impossível não pecar", em vez de: "Não é possível pecar".
O problema envolve a compreensão da natureza do pecado. Qualquer má ação, por mais inadvertida ou repugnante que seja ao que a cometeu, deve ser considerada pecado no sentido mais amplo do termo. As pessoas mais santas estão sujeitas a pecar com base nessa definição. João diz que "Toda iniqüidade é pecado" (5. 17). Ele também diz que "Qualquer que permanecer nele não peca" (3,6) ; e "Quem comete pecado é do diabo" (3.8). Ser cristão não garantirá que um homem não matará outra pessoa em um acidente de carro. Mas nenhum homem honesto e imparcial o acusaria de ser um assassino e, conse-qüentemente, refutar seu caráter justo, porque os motivos sempre precisam ser levados em conta; João, portanto, estabelece a definição de pecado como um ato voluntário reali-zado por uma pessoa responsável.
Não existe o desejo aqui de descartar um problema ao simplificá-lo demais. Confli-tos armados, desequilíbrio mental, falta de julgamento em circunstâncias não provadas, padrões culturais e muitos outros elementos da vida moderna impedem uma distinção claramente definida entre o pecado que escolhemos e um erro que as circunstâncias lançaram sobre a pessoa. Somente o julgamento final dará a resposta. Mas a distinção entre o mal voluntário e involuntário está presente no pensamento de João e é um dogma teológico muito necessário.
O pecado, como João usa o termo, inclui tanto a inclinação quanto o ato. O arrepen-dimento envolve a aceitação da culpa e é, portanto, uma coisa voluntária. João nunca atribui responsabilidade por atos pecaminosos onde não houve uma escolha responsável.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I João Capítulo 1 versículo 9
Conforme Sl 32:5; Pv 28:13; Jc 5:16.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
*

1.1-4 O evento central da história é o aparecimento da vida eterna em Jesus Cristo. João é uma das testemunhas escolhidas que viram, ouviram e tocaram naquele que existira deste o princípio — o Filho de Deus, cuja eterna comunhão com o Pai é estendida agora a outros. Tal estender acontece por meio da proclamação apostólica, na forma escrita de 1 João inclusive.

* 1:1 O que era desde o princípio. Esse versículo baseia-se em Jo 1:1, que, por sua vez, baseia-se em Gn 1:1. Os dois versículos do Novo Testamento destacam a encarnação como um evento tão importante quanto a própria criação.

ouvido... visto... contemplamos... apalparam. Esses verbos impressivos defendem a realidade da natureza humana de Cristo contra a especulação docética, que é explicitamente rejeitada mais adiante (2.22; 4.2,3; Introdução: Data e Ocasião).

ao Verbo da vida. O tema da proclamação de João é Jesus, a palavra encarnada (Jo 1:1-14).

* 1.5-10 Tal como o evangelho de João, I João começa com a contraposição de luz e trevas. No evangelho, o Cristo encarnado é a luz que continua a brilhar nas trevas de um mundo que procura excluí-lo. Os crentes deparam-se com uma escolha: ou "andar na luz", vindo a ele e abrindo lhe seus corações em confissão de pecado ou "andar nas trevas", negando que são pecadores. A oposição entre luz e trevas está inseparavelmente ligada àquela entre os que "praticam a verdade" e concordam com Deus e os que fazem de Deus "um mentiroso". É uma verdade inegável que cristãos pecam; o remédio para o pecado — confissão de pecado e purificação pelo sangue de Jesus — é a dádiva permanente e irrevogável de Deus aos que crêem. Visto que a morte de Jesus pagou completamente a punição pelo pecado e que Deus confirmou Jesus como seu verdadeiro Filho, ressuscitando-o dentre os mortos, Deus concede perdão e purificação por uma questão de fidelidade e justiça. Ele não se recusará, nem mesmo pode recusar-se a fazê-lo.

* 1:5 Deus é luz. Essa descrição de Deus enfatiza os seus atributos de pureza moral e de onisciência, reforçando o enfoque de João quanto à necessidade que temos de confessar o pecado.

*

1:7 o sangue de Jesus. Como Hb 9:22 afirma, "sem derramamento de sangue não há remissão." O derramamento do sangue de Cristo foi um sacrifício vicário voluntário de valor infinito para os eleitos; pagou completamente a punição de Deus pelo pecado (Hb 9:27,28).

* 1.9 Se confessarmos os nossos pecados. O perdão de Deus nos é dado tão logo admitimos que temos necessidade do mesmo, não com base em quaisquer atos que tenhamos feito para alcançá-lo mas, exclusivamente, por causa de sua graça. O dom gratuito do perdão traz consigo a purificação de toda injustiça. Deus nos aceita como justos porque ele imputa-nos a justiça de Cristo. Em outras palavras, a própria justiça de Cristo, aquele que leva os pecados por nós, é creditada a nosso favor.

*

1.10 Se dissermos que não temos cometido pecado. Talvez o "pecado para morte" mencionado em 5.16 seja a recusa obstinada em aceitar o diagnóstico de Deus quanto à nossa necessidade bem como à sua oferta de perdão.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1:1 Primeira do João a escreveu João, um dos doze discípulos originais do Jesus. É provável que fora o "discípulo a quem amava Jesus" (Jo 21:20) e que, junto com o Pedro e Jacóo, chegou a ter uma relação especial com o Jesus. escreveu-se esta carta entre os anos 85:90 D.C. desde o Efeso, antes que João estivesse exilado na ilha do Patmos (veja-se Ap 1:9). Jerusalém tinha sido destruída em 70 D.C. e os cristãos foram pulverizados por todo o império. No tempo em que João escreveu esta epístola, o cristianismo já existia por mais de uma geração. Tinha enfrentado e sobrevivido perseguições severas. O problema principal que enfrentava a igreja nesse momento era a perda de consagração. Muitos crentes se conformavam às normas deste mundo, não se mantinham firmes por Cristo e transigiam em sua fé. Os falsos professores eram numerosos e aceleraram o deslizamento da igreja, afastando-a assim da fé cristã.

João escreveu esta carta para pôr aos cristãos outra vez no caminho, lhes mostrando a diferença entre a luz e as trevas (a verdade e o engano), e animando à igreja a crescer em amor genuíno para Deus e outros. Também escreveu para lhes assegurar aos crentes verdadeiros que possuíam vida eterna e para lhes ajudar a conhecer que sua fé era genuína, de modo que pudessem desfrutar de todos os benefícios de ser filhos de Deus. Para maior informação relacionada com o João, veja-se João 13.

1.1-5 João abre sua primeira carta à igreja da mesma forma que o faz com seu Evangelho, recalcando que Cristo (o "Verbo de vida") é eterno, que Deus veio à terra como homem, que ele, João, foi uma testemunha pessoal da vida do Jesus, e que Jesucristo oferece luz e vida.

1:3 Como testemunha do ministério do Jesus, João estava em condições para ensinar a verdade a respeito Do. Os leitores desta carta não tinham visto nem ouvido o Jesus, mas podiam confiar em que o que João escreveu era verdade. Somos como essa segunda e terceira geração de cristãos. Embora não vimos, ouvido nem meio doido ao Jesus em pessoa, temos os relatos das testemunhas do Novo Testamento e podemos confiar em que eles expuseram a verdade a respeito Do. Veja-se Jo 20:29

1:3, 4 João escreve a respeito de ter comunhão com outros crentes. Há três passos que têm que seguir-se para obter uma comunhão cristã verdadeira. Primeiro, deve estar cimentada no testemunho da Palavra de Deus. Sem essa fortaleza fundamental, é impossível a unidade. Segundo, é mútuo, e depende da unidade dos crentes. Em terceiro lugar, deve renovar-se cada dia por meio do Espírito Santo. A verdadeira comunhão combina o social e o espiritual, e se obtém sozinho mediante uma relação viva com Cristo.

1.5, 6 A luz representa o bom, puro, verdadeiro, santo e confiável. As trevas representam ao pecado e o perverso. Dizer "Deus é luz" significa que é perfeitamente santo e veraz, e que solo O pode nos tirar das trevas do pecado. A luz também se relaciona com a verdade, e essa luz expõe tudo o que existe, seja bom ou mau. Nas trevas, o bom e o perverso parecem iguais; na luz, é fácil notar sua diferença. Assim como não pode haver trevas na presença da luz, o pecado não pode existir na presença de um Deus santo. Se queremos ter relação com Deus, devemos pôr a um lado nosso estilo de vida pecaminoso. É hipocrisia afirmar que somos do e ao mesmo tempo viver como nos deseja muito. Cristo porá ao descoberto e julgará tal simulação.

1:6 Aqui João confronta a primeira das três afirmações dos falsos professores: Que podemos ter comunhão com Deus e seguir vivendo nas trevas. Os falsos professores, que pensavam que o corpo era mau ou não tinha valor, apresentavam dois enfoques da conduta: insistiam em negar os desejos do corpo mediante uma disciplina estrita ou aprovavam a satisfação de toda luxúria física porque o corpo depois de tudo ia ser destruído. É óbvio que a segunda opinião era mais popular! Aqui João expõe o engano de chamar-se cristão e seguir vivendo em maldade e imoralidade. Não podemos amar a Deus e paquerar com o pecado ao mesmo tempo.

1:7 De que forma o sangue do Jesucristo nos limpa de tudo pecado? Na época do Antigo Testamento, os crentes simbolicamente transferiam seus pecados à cabeça de um animal, que depois se sacrificava (veja-a descrição dessa cerimônia no Levítico 4). O animal morria em seu lugar, redimindo-os do pecado e lhes permitindo que seguissem vivendo no favor de Deus. A graça de Deus os perdoava por sua confiança no e por ter obedecido os mandamentos quanto ao sacrifício. Esses sacrifícios anunciavam o dia em que Cristo tiraria por completo os pecados. Uma verdadeira limpeza do pecado veio por meio do Jesucristo, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). O pecado, por sua própria natureza, traz consigo morte. Esse é um fato tão certo como a lei da gravidade. Jesucristo não morreu por seus próprios pecados; não os tinha. Em seu lugar, por um transação que nunca conseguiremos entender totalmente, morreu pelos pecados do mundo. Quando lhe entregamos nossa vida a Cristo e nos identificamos com O, sua morte chega a ser nossa. Descobrimos que de antemão pagou o castigo de nossos pecados; seu sangue nos limpou. Assim como ressuscitou do sepulcro, ressuscitamos a uma nova vida de comunhão com O (Rm 6:4).

1:8 Aqui João ataca a segunda afirmação do ensino falso: Alguns diziam que não tinham uma natureza que tendia ao pecado, que sua natureza pecaminosa tinha sido eliminada e que agora não podiam pecar. Esse é o pior engano de si mesmo, pior que uma mentira evidente. negaram-se a tomar a sério o pecado. Queriam que lhes considerasse cristãos, mas não viam a necessidade de confessar seus pecados nem de arrepender-se. Não lhes importava muito o sangue do Jesucristo porque pensavam que não a necessitavam. Em vez de arrepender-se e ser limpos pelo sangue de Cristo, introduziam impureza no círculo de crentes. Nesta vida, nenhum cristão está livre de pecar; portanto, ninguém devesse baixar o guarda.

1.8-10 Os falsos professores não só negavam que o pecado quebrava a relação com Deus (1,6) e que eles tinham uma natureza não pecaminosa (1.8), mas sim, sem importar o que fizessem, não cometiam pecado (1,10) Esta é uma mentira que passa por cima uma verdade fundamental: todos somos pecadores por natureza e por obra. Ao nos converter, são perdoados todos nossos pecados passados, pressente e futuros. Mais até depois de chegar a ser cristãos, ainda pecamos e devemos confessar. Essa classe de confissão não é ganhar a aceitação de Deus a não ser tirar a barreira de comunhão que nosso pecado pôs entre nós e O. Entretanto, é difícil para muitos admitir suas faltas e negligência, até diante de Deus. Requer humildade e sinceridade reconhecer nossas debilidades, e a maioria de nós pretende em troca ser forte. Não devemos temer revelar nossos pecados a Deus; O já os conhece. O não nos apartará, não importa o que façamos. Pelo contrário, apartará nosso pecado e nos atrairá para si.

1:9 A confissão tem o propósito de nos liberar para que desfrutemos da comunhão com Cristo. Isto devesse nos dar tranqüilidade de consciência e acalmar nossas inquietações. Mas muitos cristãos não entendem como funciona isso. sentem-se tão culpados que confessam os mesmos pecados uma e outra vez, e logo se perguntam se teriam esquecido algo. Outros cristãos acreditam que Deus perdoa quando a gente confessa seus pecados, mas se morrerem com pecados não perdoados poderiam estar perdido para sempre. Estes cristãos não entendem que Deus quer nos perdoar. Permitiu que seu Filho amado morrera a fim de nos oferecer seu perdão. Quando vamos a Cristo, O nos perdoa todos os pecados cometidos ou que alguma vez cometeremos. Não precisamos confessar os pecados do passado outra vez e não precisamos temer que nos jogará fora se nossa vida não estiver perfeitamente poda. Certamente que desejamos confessar nossos pecados em forma contínua, mas não porque pensemos que as faltas que nos cometemos farão perder nossa salvação. Nossa relação com Cristo é segura. Entretanto, devemos confessar nossos pecados para que possamos desfrutar ao máximo de nossa comunhão e gozo com O.

A verdadeira confissão também implica a decisão de não seguir pecando. Não confessamos genuinamente nossos pecados diante de Deus se planejamos cometer o pecado outra vez e procuramos um perdão temporário. Devemos orar pedindo fortaleza para derrotar a tentação a próxima vez que apareça.

1:9 Se Deus nos perdoou nossos pecados pela morte de Cristo, por que devemos confessar nossos pecados? Ao admitir nosso pecado e receber a limpeza de Cristo: (1) acordamos com Deus em que nosso pecado é seriamente pecado e que desejamos abandoná-lo, (2) asseguramo-nos de não lhe ocultar nossos pecados, e em conseqüência não ocultar os de nós mesmos, e (3) reconhecemos nossa tendência a pecar e nossa dependência de seu poder para vencer o pecado.

João SE ENFRENTA A ENSINOS FALSOS

Nesta epístola João se enfrentou a dois ramos principais dos ensinos falsos dos hereges.

1.6, 8, 10

-- Negavam a realidade do pecado. João diz que, se seguimos pecando, não podemos afirmar que somos de Deus. Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e nos negamos a aceitar a verdade.

2.22; 4:1-3

-- Negavam que Cristo era o Messías, Deus feito carne. João afirmou que, se acreditarem que Jesucristo é Deus encarnado e confiamos no para nossa salvação, somos filhos de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
I. INTRODUÇÃO (1Jo 1:1)

João, uma testemunha ocular de Jesus, urgentemente quer que seus leitores para conhecer a realidade da pessoa central do evangelho. Havia aqueles que questionaram a verdadeira natureza de Jesus. João visa tornar verdadeira natureza clara de Jesus. Isso ele faz em linguagem clara, concisa e autoritário.

1. Seu Ser Eterno

Embora primário objeto de João é para dar testemunho da realidade da substância física de Jesus, ele está sempre ciente de sua eternidade. Dois fatos sobre a natureza de Jesus deve sempre ser realizada em mente. Ele é o divino Filho de Deus; Ele se encarnou em carne humana. Sua natureza é duplo-divindade e humanidade. João estabelece a Sua divindade em três frases.

1. Ele é o que era, desde o início . Para o início que João se refere? Sua mente provável que recorda a criação no início (Gn 1:1 , onde Jesus disse: "Pega-me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho "(RSV). João usa esta palavra aqui como um testemunho da realidade do corpo de Cristo após a ressurreição.

Algumas pessoas tentam proclamar, sem uma experiência pessoal. Eles tentam declarar verdades sobre o qual eles sabem pouco. João sabia o que ele estava dizendo. Ele era uma testemunha e, portanto, ele poderia declarar . As palavras "proclamam", "testemunhar", e "testemunho" aparecem dezenove vezes nesta epístola. Para João não havia dúvida quanto à realidade de Jesus em Seu Deus-homem a natureza, e ele estava pronto para anunciá-lo como tal.

B. A finalidade da Proclamação (1: 3-4)

O fogo queimou profética no coração de João. O que vimos e ouvimos, isso vos também . A Palavra de Deus não pode ser selado na alma de um homem, ou até mesmo em um livro. Ele irrompe como um fogo. Este apóstolo não se podia limitar a sua memória ou de coração a boa notícia; ele queria que seus leitores saibam, também, para as seguintes boas razões.

1. Dê Fellowship (1Jo 1:3 ). O versículo anterior em que a passagem (1Jo 4:13) indica claramente que o "nós" refere-se a todos os crentes. Jesus disse após Tomé acreditado por ver e tocar: "Bem-aventurados os que não viram e creram" (Jo 20:29 ). Ainda assim, João insiste que sua visão física de Jesus era uma parte necessária da fé cristã.

Para João, este é o ponto crucial. Muitos estavam tentando fazer Cristo apenas um espírito, visíveis apenas para alguns, com uma fé especial. Para eles, a realidade física de Jesus era desnecessário; na verdade, impossível. Tais pessoas negou o testemunho apostólico. João não está negando a visão espiritual, mas insiste que a aceitação do testemunho dos apóstolos para a realidade da encarnação é essencial para a comunhão com Deus. Hoje, os homens não ver, ouvir e tocar pela fé, em uma experiência real. Mas esta experiência nunca pode ser válida para além da aceitação do testemunho da realidade temporal de Jesus declarado pelas testemunhas originais.

2. Para completar a Joy (1Jo 1:4)

5 E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva alguma. 6 Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade: 7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 8 Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em Nu 9:1 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós.

1. Deus é luz (1Jo 1:5 ). Agora, no versículo 7 o verdadeiro caminho para a comunhão é revelado. Na mente de João, as palavras uns com os outros deve incluir todo o círculo. Os crentes têm comunhão tanto com Deus e uns com os outros. Sua caminhada na luz produz essa comunhão. O fato de a comunhão seria uma evidência de caminhar na luz . Neste maravilhoso couplet- luz e companheirismo -nada está em secreto. Ímpio grupos se encontram em segredo e amor no escuro, mas essa comunhão está na luz , e não há treva alguma .

O segundo resultado de caminhar na luz é o cleansing- o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado . Fellowship é resultado de uma reconciliação que segue perdão e aceitação por Deus para dentro do corpo de Cristo (a Igreja). A limpeza é um aspecto da santificação e é necessária por causa da poluição da natureza moral.

Há aqueles que pensam de todo o pecado (ou "todo pecado", como é às vezes traduzido) como se referindo principalmente à culpa. Ao invés de a limpeza ser uma santificação, ou purificação do coração, para eles é a limpeza de culpa por crimes continuados.Há um elemento de verdade nesta posição quando bem compreendido. Como se caminha na luz, qualquer pecado que traz a culpa à consciência é revelada, e o sentimento de culpa é limpa.

Para limitar a limpeza de Deus a culpa, no entanto, é uma injustiça para a Palavra e limita o poder do sangue . Deus não só remove a culpa; Ele prevê a limpeza da natureza poluída do homem. Quando Ele perdoa e restaura a comunhão , Ele também começa uma limpeza moral. A palavra purifica é no tempo presente, o que denota um ato contínuo. A purificação que acompanha justificação pode ser chamado de santificação inicial. Quando a pessoa é regenerada, a obra da santificação começa. Como se caminha na luz do sangue de Cristo continua a purificar de todo o pecado. Esta limpeza contínua é muitas vezes chamado de santificação gradual ou progressiva.

d. A falta de estar na Luz traz auto-engano (1Jo 1:6 ), bem como com o Pai. Esses gnósticos rejeitou as testemunhas originais e, portanto, negou a natureza física de Jesus. Por isso, eles estavam em trevas e eram mentirosos.

É uma coisa séria para cortar relações com os crentes. Mesmo que eles estão com defeito, é através deles a verdadeira luz brilha. Quando se rompe a comunhão, ele revela seu orgulho e falsidade. Se ele afirma comunhão com Deus neste relacionamento quebrado com os irmãos, ele mente e está fora da verdade. Crentes ameis uns aos outros; é impossível amar a Deus, enquanto comunhão com outros cristãos é quebrado. Há outras maneiras de caminhar na escuridão , mas eles costumam começar por cortar os laços com os seguidores de Cristo.

A escuridão faz com que as pessoas a fazer mais do que quebra de comunhão. Ele engana o coração e blinds um para o seu próprio pecado (v. 1Jo 1:8 ). Se o pecado fosse uma questão relacionada apenas ao físico, então ele não teria nenhuma relevância para o gnóstico. Ele alegou para habitar no reino do espírito e de estar livre de contaminação. Por isso, ele decidiu que ele não precisava da purificação do sangue de Cristo. Em tal afirmação, diz João, um engana a si mesmo e a verdade não está na dele. O sangue de Cristo purifica os que caminham na luz (v. 1Jo 1:7 ); eles que andam nas trevas negar tanto a sua pecaminosidade e da necessidade de limpeza.

Barclay diz que a negação do pecado pode significar uma de duas coisas. Pode descrever uma pessoa que não assume nenhuma responsabilidade pelo seu pecado, ou pode descrever aquele que afirma que o pecado não tem efeito sobre ele. Ele também poderia se aplicar a um que nega qualquer forma de pecado original. João estava muito preocupado com essa heresia que negava a necessidade de purificação do sangue de Cristo. Ele usa o pronome nós para sublinhar a sua preocupação. Ele sentiu o perigo real do erro gnóstico para esses cristãos a quem ele estava escrevendo, e fez sua advertência mais pessoal possível. Se algum deste grupo, incluindo ele próprio, nunca deve alegar que ele não tinha nenhum pecado que precisava de limpeza, ele não seria na verdade.

Apesar de suas palavras podem ser mal interpretadas, o escritor não está se contradizendo nos versículos 7:8 . Ele reivindicou a purificação do sangue por todo o pecado (v. 1Jo 1:7 ). Afirmar que a alegação não é a negação do pecado; É o reconhecimento do pecado, e da vitória total sobre ele. Exegese cuidadosa irá evitar a aplicação da condenação do versículo 8 para aqueles que fazem humilde pedido da promessa no versículo 7 . Quando um cristão obtém a vitória de limpeza completa, e dá glória a Deus por esta vitória, ele não está enganando a si mesmo; ele está honrando o sangue de Cristo, que purifica de todo pecado .

Enquanto versículo 8 fala de pecado como um princípio, versículo 10 refere-se aos atos de pecado. O pecado é sempre dupla-ato e estado, escolha e condição, fazer e ser. Os gnósticos negou tanto como sendo verdade deles. Eles alegaram que não tinha pecado, nem o pecado cometido. João diz que eles estão enganados, mentirosos, e não são na verdade. Deles não era um testemunho a respeito do que a graça de Deus estava fazendo por eles; eles estavam negando que eles possuíam pecado sob qualquer forma.

Novamente, é errônea a aplicar esta declaração para aqueles que reivindicam vitória de Deus sobre o seu pecado por Sua graça. Os cristãos não negam a possibilidade de pecar, ou a necessidade de sua "Advogado junto ao Pai" (1Jo 2:1 ).

Implícita nesta promessa é a expiação de Jesus. Uma da confissão dos pecados não é uma expiação em si mesmo; a fé, para a salvação deve descansar sobre os méritos da morte de Cristo. Assim, a confissão do pecado é também uma confissão de fé. A confissão do pecado e do ato de fé não são obras. Ambos são reconhecimentos humildes de sua impotência em si mesmo e de esperança em Cristo. Quando há esse reconhecimento juntamente com o reconhecimento e fé, Deus perdoa.

O perdão é um ato de Deus feito para nós . A antiga conta seja resolvido; a culpa é removida do registro, ea inimizade está desaparecido. Todos os pecados do passado estão enterrados no Seu mar do esquecimento e são realizadas contra os crentes não mais (conforme Jr 31:34 ). O castigo do pecado é remetido, e Deus declara o pecador Seu filho. Com o perdão vem a vida espiritual, bem como companheirismo e limpeza (v. 1Jo 1:7 ).

Pensamento primário de João no versículo 9 sobre o perdão é o perdão dos pecados passados. A declaração também é verdade, no entanto, para os pecados após justificação. Para os desvios resultantes do pecado no coração, está o perdão (2: 1-2 ). No momento em que as dívidas morais e espirituais do crente são confessados, serão perdoados. Grande descoberta dessa verdade de Lutero começou a Reforma. Redescoberta da mesma gloriosa verdade de Wesley começou o reavivamento evangélico do século XVIII. Deus é fiel e justo para perdoar quando se confessa.

Mas Ele também é fiel e justo ... para nos purificar de toda injustiça . Os atos de perdão e purificação são dois trabalhos diferentes. O perdão é o que Deus faz por nós, enquanto a limpeza é o que Deus faz em nós. A primeira é a justificação e a segunda, a santificação. Injustiça refere-se claramente ao estado de pecado, do qual brotam atos pecaminosos. Para perdoar os atos de pecado sem uma purificação do pecado deixaria o pecador na miséria. Deus não só é fiel para perdoar, mas Ele está pronto e capaz de curar a ferida de ofensa. Deus prometeu "não só para perdoar o pecado , mas para purificar o coração . "

A maioria dos exegetas concordam que a limpeza, ou santificação, começa com o perdão dos pecados. Há discordância, no entanto, quanto à natureza da limpeza completa do pecado nesta vida. Se alguém afirma que erros de julgamento e falhas na conduta cristã são todos da natureza do pecado e do fluxo a partir de um princípio do mal no coração, ele não será capaz de aceitar as palavras de João nos versículos 7:9 como sendo livre de pecado inato. Outros, no entanto, incluindo João Wesley, distinguir entre o princípio do pecado, permanecendo no coração dos crentes e da natureza humana defeituosa marcado pela queda. Wesley acreditava que a limpeza prometeu nos versículos 7:9 removeu a corrupção pecaminosa do coração, criando, assim, um coração puro, mas que as falhas e erros ainda permaneciam mesmo naqueles ele alegou foram inteiramente santificado.

Brooke diz que João, no versículo 7 "é, aparentemente, pensando em pecado como um poder ativo, mostrando-se de muitas formas, e não de atos específicos de pecado." Ele comenta que a palavra para limpar "determina o sentido de ser a remoção do pecado em vez de o cancelamento de culpa. "Ele escreve ainda relativo versículo 9 que Deus provê "para a limpeza ou remoção dessas injustiças de que os homens tenham sido declarados culpados nas suas relações com Deus ou com outros homens."

Westcott afirma que o pecado é discutido no verso 1Jo 1:7 é "a primavera, o princípio, e não as manifestações separadas." No versículo 9 a injustiça é considerada por João como "sob a forma de ser." Westcott observa que a limpeza encontrado no versículo 7 é "remoção" e que no versículo 9 atos de perdão e purificação "estão se fala aqui em sua plenitude."

Nunca se deve colocar qualquer limitação ao poder de Deus para realizar nos seus filhos a promessa de limpeza completa do pecado através do sangue de Cristo. Qualquer desculpa para ou de um subsídio da continuação do pecado na vida do crente é contrário à vontade de Deus para os cristãos e coloca uma limitação do poder da cruz de Jesus. Deus promete não só o perdão soberano para todos os pecados cometidos, mas também a limpeza completa de toda a poluição que habita no crente. A posse de um coração limpo diante de Deus para o cristão cumpre a promessa da graça do Pai (conforme Ez 36:25-27. e At 1:4 ).

Por outro lado, qualquer realização deste glorioso, a graça santificante é sempre com humildade e pela fé na obra de Cristo. Todos jactância é excluída e qualquer exaltação do eu é impossível quando o coração é puro. Qualquer reclamação desta vitória total sobre o pecado deve ser feita sempre com a consciência do engano do pecado e das deficiências naturais do homem. Qualquer um que clama por essa grande bênção da inteira santificação deve atender as seguintes instruções:

(1) Deixe o Espírito Santo ea Palavra de Deus diariamente, procure o seu coração para se proteger contra o retorno do mal.

(2) Preste atenção cuidadosamente todas as observações feitas por outros de suas ações e reações, a fim de melhorar a vida de santidade.

(3) Dar testemunho de sua vitória somente sob a orientação do Espírito, na maior de humildade e só com alguma boa em vista.

(4) Reconhecer que muitos outros podem estar enfrentando a mesma profundidade do amor puro em termos de expressão diferentes.

2. Cristo, o advogado e Exemplo (2: 1-6)

1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. E, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo: 2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não somente pelos nossos, mas também para o mundo inteiro. 3 E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos. 4 Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e o verdade não está nele; 5 mas qualquer que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem o amor de Deus foi aperfeiçoada. Nisto sabemos que estamos nele: 6 aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

João usa a frase muito cativante meus filhos pequenos como ele introduz uma nova idéia em sua carta. Obviamente, ele revela um vínculo estreito entre ele e seus leitores. Ele provavelmente sugere uma grande diferença de idade entre ele e eles. O autor, se ele é o apóstolo João (ver Introdução ), era muito velho no momento da redação deste artigo, e pode ter sido a última pessoa viva que viu Jesus. Pelo menos sua preocupação com seus leitores era muito grande, e idade não tinha criado um abismo entre ele e eles. Ele entrega uma mensagem séria no amor e compreensão.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
Esses dois capítulos lidam com a comunhão, e João apresenta três testes para a verdadeira comunhão. Atente para o contraste entre dizer e fazer: "Se dissermos" (1:6,8,10; 2:4,6). Muitas vezes, somos me-lhores no "falar" que no "andar"! Em 1:1-4, João apresenta seu tema: Cristo, o Verbo, revelado pelo Pai. (Veja 1:1-14.) Ele explica que Cris-to, quando estava na terra, era uma pessoa real, com um corpo real, não um fantasma (Lc 24:39). Os falsos mestres da época de João negavam que Cristo se fizera carne. Se não te-mos um Cristo real, como teríamos o verdadeiro perdão dos pecados? João testemunha que o viu e o ouviu (At 4:20). Ele explica que Cristo se manifestou a fim de revelar Deus e de tornar possível nossa comunhão com ele. Leia também 3:5,8 e 4:9 que apresentam outros motivos para a vinda de Cristo.

I. O teste de obediência (1:5—2:6)

João apresenta a imagem da luz (Jo 1:4). Deus é luz; Satanás é o "poder das trevas" (Lc 22:53). Obedecer ao Senhor é andar na luz, e desobede-cer a ele, andar nas trevas. Lembre- se que a comunhão é uma questão de luz e de trevas; a filiação, de vida e de morte (3:4; 5:11 -12). João aponta para o fato de que as pessoas podem dizer que estão na luz quan-do, na verdade, vivem nas trevas. Aqui, observe as quatro "mentiras": (1) sobre a comunhão (1:6-7); (2) sobre nossa natureza, dizer que não temos pecado (1:8); (3) sobre nos-sas obras, a afirmação de que não pecamos (1:10); e (4) sobre a obedi-ência, ao afirmar que guardamos os mandamentos, quando não fizemos isso (2:4-6).

O cristão peca, mas isso não quer dizer que tenha de ser salvo de novo. O pecado na vida do crente interrompe a comunhão, todavia não destrói a filiação. O verdadei-ro cristão sempre é aceito mesmo que não seja aceitável. Como Deus provê para os pecados dos santos? Por meio do ministério celestial de Cristo. Fomos salvos da puni-ção pelo pecado pela morte dele (Rm 5:6-45) e somos salvos todos os dias do poder do pecado pela vida de Cristo (Rm 5:10). "Advogado" é aquele que defende uma causa, a mesma palavra que Jo 14:16 usa para "Consolador". O Espírito Santo é o representante de Cristo para nós, na terra, e o Filho representa-nos diante de Deus, no céu. Deus pode perdoar nossos pecados quando os confessamos, porque as feridas de Cristo testificam sua morte por nós. Leia com atençãoRm 8:31-45 Ef 4:6 no Novo Testamento. Diz que o crente deve aprender pessoalmente com o Espírito, por intermédio da Palavra, e não depender apenas de mestres humanos. O cristão em comunhão com Deus lê e compreende a Bíblia, e o Espírito ensina a ele.

Nos versículos 28:29, João su-gere (como Pedro) que a doutrina e o viver falsos caminham juntos. Levamos uma vida santa diante dos homens quando cremos na verdade de coração e entregamo-nos a ela. Sem dúvida, um dos maiores incen-tivos para a vida santa é o iminen-te retorno de Jesus Cristo. É triste o fato de que alguns cristãos se sen-tirão envergonhados quando Cristo retornar porque não têm habitado (comungado) com ele.
Embora esses capítulos tenham muitos detalhes que devemos exa-minar, a principal lição é clara: o cristão deve obedecer à Palavra, amar o povo de Deus e crer na verdade se quiser comungar com Cristo. O cristão deve confessar de imediato e pedir o perdão de Deus quando o pecado entra em sua vida. Devemos gastar tempo com a Palavra, aprender a verdade e dei-xar que ela tome conta de nossa pessoa interior e a transforme. Ou, pelo lado negativo, o cristão que desobedecer deliberadamente à Palavra, negligenciá-la e não se der bem com o povo do Senhor não tem comunhão com Deus e está em trevas. Não basta falarmos da vida cristã, precisamos praticá-la.

Da perspectiva de Deus, a "propiciação" (2:2 e 4:
10) refere- se ao sentido da morte de Cristo. A morte de Cristo trouxe perdão, porém a justiça de Deus tem de ser satisfeita antes que ele possa perdoar o pecador. Nesse ponto é que entra a propiciação. A palavra dá a idéia de satisfazer a santidade de Deus pela morte de um subs-tituto. Isso não quer dizer que ele estivesse tão irado que Cristo tinha de morrer para que ele amasse os pecadores. A morte de Cristo satis-fez a exigência da Lei do Senhor e, assim, a barreira que havia entre o homem e ele foi derrubada, tor-nando possível que Deus retire o pecado. A palavra "propiciatório" (He 9:5) equivale a "propiciação".

Veja Êxodo 25:1 7-22. O sangue no propiciatório cobria o pecado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1.1 Ouvido, visto. Referem-se aos sentidos dos apóstolos que confirmaram a vinda de Cristo em carne. As heresias gnósticas negaram a humanidade real do Senhor. Enquanto que o tema do Evangelho é: "Jesus é o Cristo” (Jo 20:31), o tema desta Epístola é: "O Cristo é Jesus" (Westcott). Verbo. Provavelmente não se refere a Cristo mas à mensagem (gr logos, "palavra") da vida. V. 2 indica que "vida" refere-se a Cristo (conforme Jo 1:1, Jo 1:14).

1.3 A participação na graça de Deus por Cristo e a presença do Espírito que os apóstolos gozaram são patrimônios dos crentes de qualquer geração (conforme Jo 17:21). A evangelização que não visa comunhão verdadeira numa comunidade (igreja) espiritual deixa de ser bíblica.

• N. Hom. 1.4 O alvo da mensagem de edificação :
1) Alegria em comunhão (Jo 15:11; Jo 16:24; Jo 17:13; 2Jo 1:12; conforme Is 42:6; Is 49:6) porque Ele é a perfeita revelação de Deus (He 1:3; Mt 5:16, Mt 5:48).

1.9 Justo para nos perdoar. Se não fosse pelo sangue de Jesus Cristo vertido para a propiciação dos nossos pecados (2.2), Deus seria justo em nos condenar. Confissão de pecados particulares é preciso para suo renúncia (conforme Sl 32. -5).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
Comentário adicional acerca da Análise:

“Poucos comentaristas têm ficado satisfeitos com sua própria análise dessa epístola; um número menor ainda satisfez outras pessoas” (A. Plummer, in: CGT).

Embora haja elos muito claros entre as seções de cada parte — a idéia principal de uma seção é encontrada nas palavras finais da seção anterior — não há esse tipo de elo entre as diferentes partes-, a única exceção é o epílogo. As palavras de conexão são mandamentos em 2.4 e mandamento em 2.7; nas-àdo dele em 2.29 e filhos de Deus em 3.1; pelo Espírito em 3.24 e examinem os espíritos em 4.1; fé em 5.4 e dão testemunho em 5.7.

I. PRÓLOGO (1:1-4)
E fato que a expressão Palavra da Vida é uma referência ao Logos pessoal, como no prólogo do evangelho (Jo 1:1), ou é usada no sentido de evangelho que transmite vida, como em Fp 2:16 (“retendo firmemente a palavra da vida”)? O apóstolo prossegue e discute não a pessoa de Cristo, mas a qualidade de vida manifesta nele e (por meio do Espírito que neles habita) no seu povo. Por essa razão, a segunda interpretação deve ser escolhida. “Se o evangelho fala da encarnação da Palavra Eterna, a epístola fala da manifestação da Vida Eterna” (Bruce, p. 37). Por outro lado, Alford é enfático em considerar que aqui o significado é a Palavra pessoal, e aponta apropriadamente para a dificuldade de compreender as palavras as nossas mãos apalparam no outro sentido.

A outra expressão de significado ambíguo é desde o princípio. Tem ela o mesmo significado que no evangelho: “No princípio era aquele que é a Palavra” (Jo 1:1)? Stott diz “sim”: “aqui também o significado é o princípio de todas as coisas” (p. 59), embora tenha negado, como nós, a identidade de sentido entre o logos de Jo 1:1 e o de ljo 1:1. Mas a mesma expressão Dt 2:7, praticamente repetida em 2.24, parece estabelecer o significado (“um mandamento [...] que vocês têm desde o princípio”, isto é, o que os cristãos têm crido desde que Jesus veio para estar entre os homens). Todo o conteúdo da carta dá apoio a isso. O autor está empenhado em mostrar que, embora os falsos mestres estejam introduzindo ensinamentos novos, a doutrina apostólica nunca mudou. Consiste no testemunho daqueles que foram testemunhas dos eventos salvíficos, e na sua essência a verdade é imutável. O princípio apostólico é: “desde o batismo de João” (Mc 1:1), os dois anjos (20,12) e o próprio Jesus em pé

(20.14). A palavra incomum “tocar” (ARC) ou “apalpar” (com somente duas outras ocorrências no NT) é a palavra do Senhor na ressurreição: “Toquem-me e vejam” (Lc 24:39). Assim, a reivindicação de terem testado a realidade objetiva da ressurreição se estende também à experiência do Senhor ressurreto. Isso é importante por ser talvez a única referência à ressurreição na carta (mas v. tb. o comentário Dt 2:4).

v. 2. A vida se manifestou-, No quarto evangelho, a que o prólogo faz alusão como pano de fundo da carta, a vida divina foi manifesta na pessoa de Jesus; a carta trata da mesma vida divina, agora no crente. Se a vida — vida eterna — está verdadeiramente presente, também vai se manifestar; e por meio da encarnação a vida eterna já foi manifesta em termos humanamente compreensíveis, a vida eterna [...] estava com [pros] o Pai (como em Jo

1.1,2): I.e., em relação com: a vida eterna, sempre que encontrada, é da natureza dessa comunhão.
v. 3. Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos'. Não na carta, mas no evangelho. Podemos entender aqui o sentido habitual do tempo presente: E o nosso ministério proclamar. Os leitores são informados, assim, de que essa carta é complementar ao testemunho básico do evangelho. Na expressão vocês também, não há intenção de contraste entre os leitores presentes e outros, mas entre o apóstolo e todos aqueles a quem ele se dirige. O seu alvo como evangelista é conduzir seus ouvintes à comunhão conosco, isto é, a comunhão que desfrutamos com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. A expressão pode ser vista como típica dos constantes e repetidos ecos do quarto evangelho nessa carta. No discurso pascal, o Senhor havia declarado: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Respondendo à terceira pergunta dos discípulos, o Senhor ampliou o terceiro termo desse grande dito e explicou o aspecto interior da vida espiritual como uma comunhão divino-humana. “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele” (Jo 14:23). Aí segue, no cap. 15, a parábola da videira verdadeira, uma expansão ilustrada do dito “Eu sou [...] a vida”. Isso é grande parte do pano de fundo da carta. No título Filho Jesus Cristo, outro aspecto importante encontra expressão no prólogo: Que o Jesus humano é o mesmo que o Filho de Deus, o Cristo.

v. 4. Tendo concluído seu breve resumo do quarto evangelho como a base para a carta, o apóstolo declara agora, como um outro João, que a consumação da comunhão em Cristo dos seus leitores vai deixá-lo mais do que contente (Jo 3:29). Mais do que isso, em linguagem extraída da parábola da videira verdadeira, ele vai se alegrar na alegria de Deus. “Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”. A alegria, o fruto do estar em Cristo que vem depois somente do amor (Jo 15:11; G1 5.22), se torna completa quando a vida de comunhão atinge realização prática e consciente: fruto transbordante e permanente. As alusões ao quarto evangelho são constantes na carta; o leitor vai descobrir que é muito instrutivo o estudo dos paralelos.

II. DEUS É LUZ (1.5—2.6)

A declaração teológica Deus é luz, diz João, dele ouvimos, de Cristo em carne. Contudo, procuramos em vão por essas palavras no evangelho. Pode ser entendida, no entanto, como um resumo epigramático do ensino do nosso Senhor acerca das relações internas da Trindade. Esse ensino é encontrado fartamente nos Evangelhos (Mt 11:27; Lc 10:22) e em especial no quarto evangelho; e.g.: “o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer” (Jo 5:19). Um retrato trinitário de Deus como luz pode ser completado com a ajuda de 1Co 2:10: “O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus”. No ser de Deus, não há treva alguma. V.comentário acerca de “Deus é amor” (4.8).

A luz é a companhia freqüente da presença de Deus. A shekinah, a manifestação da presença de Deus, era vista como um esplendor da glória; e, quando a Palavra encarnada habitou entre os homens, houve uma glória como a do único Filho (Êx 40:34; Jo 1:14). A palavra traz um complexo muito rico em significados. A luz é o meio de percepção e, portanto, de verdade e revelação (Sl 43:3). A luz se expande e se propaga por si mesma e, assim, é o meio da comunhão e do amor. De forma suprema, é ele que está na luz, o Pai e o Filho na comunhão eterna e amorosa (Jo 1:2,Jo 1:18). A “luz da vida” é a salvação que Cristo traz (Jo 8:12). E a luz, que não pode coexistir com a escuridão nem ceder a ela, é o símbolo da vitória definitiva (Jo 1:5). O juízo consiste em trazer “à luz o que está oculto nas trevas” (1Co 4:5), seja bom, seja mau (Mt 10:26). Em contraste com isso, a treva representa o domínio de Satanás, com ignorância, inimizade, culpa e a escuridão inferior onde os ímpios esperam o dia do juízo (Jo 3:19). Entre esses significados, é principalmente a comunhão que está em vista aqui, com o seu contraste acentuado com inimizade, oposição e separação. Com respeito a Deus, a luz significa fonte, e não emanação de raios; mas, mesmo assim, a radiação é inseparável da sua fonte, elucidando a imagem em sua referência cristológica (He 1:3). Tendo Is 33:14,Is 33:15 como pano de fundo e He 12:29 como paralelo, a luz assume a natureza do fogo devorador, em grande parte no sentido das palavras de J. S. Steward: “E possível cantar: ‘Jesus, o simples pensar em ti...’ sem ter perguntado uma única vez se não há coisas em nossa vida e caráter que essa presença santa, se alguma vez chegou perto de nós, queimaria e reduziria a pedaços” (The Gates of New Life, 1937, p. 25). O fundamento da verdadeira ética está no conhecimento do caráter do Deus a quem devemos prestar contas.

v. 6. A exortação prossegue com base nessa revelação do caráter de Deus e expõe as falsas reivindicações de espiritualidade, provavelmente feitas de forma contundente pelos hereges Dt 2:19, mas de alguma forma fazendo o seu apelo a todos os cristãos. Se afirmarmos [discurso direto com aspas é usado em 2.4 e 4.20. Um arranjo desses poderia ser estendido de forma útil para cobrir todos os supostos lemas dos hereges — 1.6,8,10; 2.4,6, 9; 4.20 — embora 2.6,9 estejam no discurso indireto no gr.] que temos comunhão com ele\ A “comunhão” é o partilhar da vida divina e o companheirismo do Pai e do Filho (Jo 14:23; ljo 1:3), e “ele” sendo aqui equivalente a “Deus”. [“Ele” etc. é usado com freqüência como referência a Cristo como A Pessoa (e.g., 1.5; 2.8,12; 4.17,21), mas às vezes é ambíguo se a referência é a Deus ou a Cristo (e.g., 2.13 25:27-3.19,24; 4.13). Isso é testemunho consistente a favor da crença de João na unidade do Pai e Filho; afirmações feitas acerca de um com freqüência podem ser usadas de forma intercambiável com afirmações acerca do outro.] mas andamos nas trevas: A nossa conduta no caso é tal que por vergonha e medo escondemos nossos atos e não estamos vivendo em comunhão aberta e amorosa com os irmãos na fé — então estamos falando e agindo de maneira falsa; “nossas palavras e nossa vida são uma mentira” (NEB).

v. 7. O resultado de andar na luz não é declarado, como poderíamos esperar do progresso lógico da frase, como sendo o fato de que temos comunhão com Deus, mas (no estilo da carta, o pé direito, por assim dizer, não é colocado simplesmente na mesma altura do esquerdo, mas claramente à frente) nossa comunhão com Deus encontra expressão na comunhão uns com os outros que já foi considerada (1,3) essencialmente a mesma coisa que a comunhão com Deus. e o sangue de Jesus\ A vida do Servo do Senhor sacrificada na morte como oferta pelo pecado (Is 53:10). seu Filho-, Jesus que morreu na cruz era o Filho de Deus até mesmo nessa época (apesar da opinião de Gerinto: v. a Introdução), nos purifica-, Um benefício que João aplica a si também. Essa purificação repetida com freqüência é distinguida em Jo 13:10 do “banho” inicial completo da regeneração. (V. Mt

11.28,29: “os dois descansos”; Mt 18:22-40: “as duas dívidas”, acerca de distinção semelhante entre a realidade permanente e sua concretização prática diária.) Mas as purificações repetidas são a confirmação de que o primeiro banho foi recebido, como também são seu cumprimento prático. O homem que não sente necessidade de vir para receber a “purificação” nunca recebeu o banho e não tem parte em Cristo, de todo pecado-, Do pecado de qualquer tipo.

v. 8. Se afirmarmos que estamos sem pecado-. Essa é a segunda reivindicação falsa (v.comentário Dt 1:6), que o princípio básico do pecado foi erradicado do nosso coração — mais uma reivindicação dos hereges gnósti-cos —, mas aí não estamos simplesmente enganados; antes, enganamos a nós mesmos e só temos a nós mesmos a culpar por termos nos perdido, o que é uma situação ainda pior do que o fracasso em 1.6. Westcott, no entanto, ensina que o argumento falso do v. 8 é que o pecado não se prende àquele que o comete; é um mero acidente, e não um princípio constante.

v. 9. Se confessarmos-. Trazer para a luz de Deus, com o que isso incluir em termos de comunhão uns com os outros, os nossos pecados-. As transgressões reais que nascem do pecado como princípio, ele é fiel e justo para perdoar. O que está em questão aqui não é o caráter de Deus, mas o caráter da sua ação. Deus perdoa, e isso ocorre em harmonia com seu próprio caráter e em justiça (Rm 3:21-45).

v. 10. Se afirmarmos que não temos cometido pecado (v.comentário Dt 1:6), o nosso curso no engano está completo; negamos todo o testemunho da palavra de Deus e a necessidade da sua ação redentora.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 8 até o 10

B. Confissão de Pecado. 1Jo 1:8-10.

A menção da purificação do pecado no versículo 7 leva ao pensamento desta seção.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 5 até o 10
1Jo 1:5

II. AS CONDIÇÕES DA COMUNHÃO COM DEUS1Jo 1:5-62). Este simbolismo dirige nossas mentes para o esplendor e a pureza de Deus, e para a iluminação a que nossas vidas se expõem. Nada se pode ocultar dEle (cfr. Sl 90:8), e sendo luz, Ele exige que Seu povo ande na luz (7).

O escritor trata a seguir de três obstáculos à comunhão. Primeiro, é a alegação de estarmos em comunhão com Ele, enquanto andamos em trevas (6). Isto é mentira, porque, Deus sendo luz, não é possível estarmos em comunhão com Ele e ao mesmo tempo estarmos em trevas. Luz e trevas são incompatíveis. Lembra-se-nos que o Cristianismo é essencialmente prático. No caso das pessoas descritas por João, a vida desmente as palavras. A frase andarmos na luz (7) provavelmente lembra as palavras de nosso Senhor em Jo 11:9-43. À vista do vers. 5, podemos interpretar a cláusula como ele está na luz como expressiva da perfeição da comunhão do Filho com o Pai. Somente quando vivemos em acordo é que podemos dizer estarmos em comunhão uns com os outros (ver o vers. 3), passando João a frisar que purificação do pecado vem somente do sangue de Jesus Cristo (7). Esta última expressão quer dizer "a vida entregue na morte", e não simplesmente "a vida", como alguns comentadores alegam. Purifica está no presente contínuo e significa "vai purificando".

>1Jo 1:8

O segundo ensino falso impugnado é aquele que sustenta que não temos pecado nenhum (8). "Ter pecado" significa mais do que "pecar", e inclui a idéia do "princípio do qual os atos pecaminosos são as várias manifestações" (Brooke). Expressa a idéia de responsabilidade pelos pecados cometidos, a qual aparentemente era negada pelos mestres gnósticos, como fazem hoje em dia aqueles que dizem que o pecado é apenas uma doença, ou fraqueza, devida à hereditariedade, ao ambiente, à necessidade ou a coisas tais, de modo que é o destino do homem e portanto, não falta sua. Tais pessoas só fazem enganar-se a si mesmas. Contrariamente, se confessarmos nossos pecados, recebemos um perdão que procede da natureza de nosso Deus, visto ser Ele fiel e justo (9).

O terceiro erro consiste em dizer que não temos cometido pecado (10). Com efeito, essa pretensão à impecabilidade faz de Deus um mentiroso porquanto, fora de passagens específicas da Palavra de Deus, todo o modo de o Senhor tratar com o homem implica em este ser pecador que precisa de salvador. Negar isto é rejeitar a palavra de Deus.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

1. Certezas da Palavra da Vida ( I João 1:1-4 )

O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, pois a vida foi manifestada, e nós vimos e testemunhamos e proclamar a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada-o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, também, para que você também tenhais comunhão conosco; Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa. ( 1: 1-4 )

Vivemos em uma era que se parece com desconfiança em qualquer tipo de convicção sobre a verdade. A nossa sociedade tem abandonado a idéia de absolutos, optando por conceder arbitrariamente igual validade para cada opinião e devaneios filosóficos. Infelizmente, a igreja de hoje, influenciados pela cultura circundante, caiu presa de um inclusivismo que tolera aparentemente todo e qualquer ponto de vista, exceto dogmatismo. No campo da interpretação bíblica, por exemplo, um movimento novo e significativo está a ganhar terreno que diz que ninguém pode saber com certeza o que a Bíblia quer dizer. De acordo com este ponto de vista emergente, a Bíblia é tão obscuro que qualquer um que exegetas Escritura deve oferecer nada mais do que um ", humilde" opinião de mente aberta cauteloso a respeito do significado do texto. Mas tal, o ceticismo injustificado radical ignora ostensivamente o ensino da própria Bíblia que os cristãos não só pode, mas deve, conhecer a verdade ( Jo 8:32 ; cf. Sl 19:8 ; Pv 22:21. ; Is 29:24 ; Lc 1:4 , 2Pe 1:19 ; 1Jo 2:211Jo 2:21 ; 1Jo 4:6 ). Negando que a Bíblia pode ser entendida dá falso conforto para aqueles que não gostam da verdade que revela. Em contraste, aqueles que amam a verdade são rápidos para procurá-la e aplicá-la às suas vidas ( Jo 3:21 ). Esse Deus que honra a adesão ao divino, verdade absoluta é precisamente o que o apóstolo João exalta em sua primeira epístola como a evidência da salvação genuína.

O ensino desta epístola pode ser dividido em três categorias: certeza teológica a respeito do evangelho e da pessoa de Jesus Cristo ( 2: 1-2 , 22 ; 5: 1 , 20 ), a certeza moral sobre os mandamentos de Deus ( 2: 4 , 7 , 29 ; 3: 9 , 22 ), e de certeza a respeito do amor relacional ( 2:10 ; 4: 7, 21 ; 5: 2-3 ). (Para uma visão completa de temas de João na sua primeira carta, consulte a introdução a I João no início deste volume.)

Coerente com o seu firme compromisso com a certeza da verdade divina, João dispensado com todas as comodidades-introdutórios ele nem sequer citar-se como o autor, nem ele identificar o seu público. Em vez disso, ele imediatamente começou a escrever a verdade, inspirada pelo Espírito Santo. Ele começou por apresentar cinco certezas sobre a pessoa e obra de Cristo: A Palavra de Vida é imutável, histórico, comunicável, relacionais e alegre.

A Palavra da Vida é imutável

O que foi desde o início, ( 1: 1a )

A mensagem de redenção é imutável. Desde o início da proclamação do evangelho tem sido o mesmo. Aqueles que pregam o verdadeiro evangelho sempre comandou fé e arrependimento ( Mt 4:17 ; João 3:16-18 ; At 2:38 ; At 17:30 ), declarou que o reino de Deus está próximo (Mt 3:1 ; At 19:8 ; Ef 1:7. ). Quando o apóstolo João escreveu esta carta, um gnosticismo incipiente já estava ameaçando as igrejas da Ásia Menor. Seus proponentes negou a plena divindade e humanidade de Jesus Cristo e, portanto, a sua verdadeira natureza essencial do evangelho. Alegaram ainda ter atingido, além do evangelho, um conhecimento transcendente do divino, disponível apenas para o "espiritual" elite e de outra forma além do alcance do crente comum.

Esses falsos mestres ameaçado a igreja nos dias de João, assim como eles ainda fazem hoje; e eles vão continuar a fazê-lo até o fim dos tempos. Jesus advertiu: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ). Eles ameaçam minar a igreja ( Atos 20:29-30 ; 2 Tim. 3: 1-9 ), buscando atraí-lo para longe do corpo apostólico da fé (cf. At 2:42 ; At 13:8 ; At 16:5. ; 2Co 13:52Co 13:5. ; Cl 1:23 ; 1Tm 4:11Tm 4:1 ; 1Tm 6:10 , 1Tm 6:21 ; 2 Tm . 3: 8 ; 4: 7 ; Tt 1:13 ; Tt 3:15 ; 2 Pedro 1: 20-21 ; Jd 1:3 , Jd 1:20 ) —a verdade inspirada que nada pode substituir (cf. He 13:8 )

Com a declaração de abertura simples João estabelece que a mensagem do evangelho a respeito da Palavra da Vida é permanente e imutável (cf. Ap 22:18-19 ).

A Palavra de Vida é histórica

o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida e a vida foi manifestada, ( 1: 1b-2d )

Ao contrário do que os falsos mestres ensinaram, experimentando Cristo e Seu evangelho não é uma espiritualmente transcendente introspecção mística,, segredo reservado apenas para aqueles elite que ascendem a algum entendimento superior. João disse a seus leitores, mesmo aqueles que eram jovens na fé (cf. 02:12 ) —que poderiam apreender a verdade real, histórica sobre a Palavra de Vida (a pessoa e obra de Jesus Cristo, como proclamado no evangelho). Em seu registro da vida e ministério de Cristo, João escreveu que "o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" ( Jo 1:14 ; 1Tm 3:161Tm 3:16 ; Ap 19:13 ). Jesus Cristo foi o homem-Deus ( Jo 10:30 ), totalmente divina ( Fp 2:6 ; Fp 2:7-8. ; . He 2:14 ; He 4:15 ). João tinha experimentado essa realidade através de seus sentidos naturais e era um verdadeiro testemunho da encarnação, na sua integralidade.

João enumerou quatro maneiras que ele tinha realmente percebidos a Palavra de vida com seus sentidos. Primeiro, ele tinha ouvido o Senhor falar. João ouviram as parábolas (por exemplo, 13 3:40-13:33'>Mateus 13:3-33. ; Marcos 4:26-29 ; Lucas 15:11-32 ), sermões ( Mt 4:23. ; 5-7 ), e privadas palavras de instrução e conselho de Jesus ( Mateus 10:5-42. ; 13 12:43-13:17'>João 13:12-17 ; 14-16 ). Já ouviu falar traduz uma forma tensa perfeito do verbo akouō , indicando uma ocorrência concluído no passado, com um impacto no presente. João não se limitou a ouvir algo de Jesus em uma única ocasião. Ele esteve presente durante todo o ministério terrestre de Jesus (cf. João 20:30-31 ; 21: 24-25 ). Embora João escreveu esta carta cerca de sessenta anos mais tarde, o que ele tinha ouvido falar em primeira mão, ainda era uma verdade viva em seu coração.

Não só teve João ouviu o Senhor; ele também tinha visto. O verbo traduzido ter visto também no tempo perfeito, novamente sugerindo um passado, completou ação com um presente, de impacto em curso. João adicionado com os nossos olhos para deixar claro que ele estava se referindo a experiência física de ver; ele não estava se referindo a algum tipo de visão espiritual que foi apenas em sua mente. Cristo não era uma imagem mística, fantasma, como alguns têm alegado, mas um homem de verdade que João tinha observado diariamente durante três anos, por meio de visão normal.

Em terceiro lugar, o que reforça a verdade que ele tinha realmente visto Jesus, João adicionou o termo olhado. Essa palavra envolve mais do que um simples olhar ou olhar rápido; em vez disso, ele denota um olhar longo, procurando (cf. 4:14 ; Mt 11:7 ). É o mesmo verbo ( theaomai ) que o New Rei Tiago 5ersion traduz "viu" em Jo 1:14 . Além das obras que Jesus realizou, João e os outros apóstolos observava-o atentamente por vários anos e viu as realidades impressionantes e inconfundíveis de quem Ele é (cf. 13 16:40-13:17'>Mt 13:16-17. ) —O Senhor e Deus, o Messias e Salvador ( Lucas 2:25-32 ; Jo 1:29 , Jo 1:41 ), com poder sobrenatural sobre os demônios, a doença, a natureza, e da morte ( Mt 4:23-24. ; 8: 28-32 ; Marcos 1:23-27 ; Lucas 5:4-6 ; 7: 12-15 ; João 2:6-10 ; 4: 46-53 ; 5: 5-9 ; 9: 1-7 ; 11: 38-45 ), e a autoridade para perdoar pecados ( Mc 2:5 ; Lc 7:48 ) e conceder a vida eterna ( Lc 19:10 ; João 11:24-27 ). Como testemunhas íntimas e constantes para o Seu ministério terreno, eles tiveram a prova cabal de que Jesus Cristo era Deus em carne humana ( João 14:8-11 ).

Finalmente, João disse a seus leitores que havia tocado com suas mãos a Palavra de Vida. A palavra traduzida tocado ( psēlaphaō ) significa "sentir depois", ou "tatear" (como um cego). Jesus usou a mesma palavra em Lc 24:39 : "Toque-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." Os apóstolos teria tocado Jesus o tempo todo no curso diário do seu companheirismo com Ele. João ainda descreveu a si mesmo como alguém que se debruçou sobre o peito de Jesus ( Jo 13:23 , Jo 13:25 ; Jo 21:20 ). O Senhor encorajou Tomás tocá-lo naquela ocasião pós-ressurreição, "Reach aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente" ( Jo 20:27 ).

Com a encarnação de Jesus Cristo a vida foi manifestada. O verbo traduzido se manifestou ( phaneroo ) significa "revelar", ou "a fazer o que estava escondido visível." Deus não revelou se em carne humana até que o ministério terreno de Cristo, quando o divino ou eterno vidatornou-se visível para a humanidade. Como Jesus disse: "Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho também ter a vida em si mesmo" ( Jo 5:26 ; cf. 1: 1-4 ; 5: 39-40 ; 11 : 25-26 ; 1Jo 5:121Jo 5:12 ). O Pai eo Filho têm a mesma vida divina, e ambos podem conceder a vida eterna ( João 6:37-40 ).

A Palavra de Vida é comunicável

e nós vimos e testemunhamos e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada-o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, também, ( 1: 2b-3a )

Para João, que se manifestou para ele, a Palavra da Vida-tornou-se a base para a sua proclamação da verdade. Sua vida privilegiada na presença do Senhor Cristo não foi uma experiência privada para elevá-lo acima de outros que não estavam tão abençoado, como se ele fosse de alguma forma, um dos filhos de Deus "favoritos". Em vez disso, seu privilégio se tornou a plataforma para a sua responsabilidade e mandato, como apóstolo e testemunha, para dar testemunho (testemunhar) da verdade ( João 20:30-31 ; Jo 21:24 ; cf. 1: 41-42 ; 2 Cor . 5: 14-15 ) eproclamar o dom da vida eterna n'Ele (cf. Sl 145:11-12. ; 1Co 2:21Co 2:2 ), para aqueles, incluindo os seus leitores, que nunca tinha visto Jesus . Por causa de sua reputação generalizada como alguém que tinha estado com Jesus como um apóstolo (cf. Jo 1:14 , 16-18 , 37-51), João era um verdadeiro e credível testemunho ( João 19:35-37 ). Outros livros do Novo Testamento escritos por apóstolos ou os seus aliados também apresentam relatos de testemunhas de Jesus e da verdade do evangelho. Os outros Evangelhos fazer isso (cf. Lc 1:1-4 ), assim como o livro de Atos (cf. 1: 1-3 ) e as epístolas (por exemplo, II Pedro 1:16-21 ).

O apóstolo João sabia que a questão de comunicar a Palavra de Vida não era uma opção, mas um comando. O conteúdo da mensagem não era para ser acumulado, mas a sua verdade imutável declarou longe. Comentando sobre esta passagem, João RW Stott, desde essa perspectiva chave:
A manifestação histórica da Vida Eterna foi proclamado, não monopolizado. A revelação foi dada aos poucos para os muitos. Eles foram para dispensá-la para o mundo .... Ele [Cristo] não só se manifestou aos seus discípulos para qualificá-los como testemunhas oculares, mas deu-lhes uma comissão autoritária como apóstolos para pregar o evangelho. O autor [João] insiste que possuem estas credenciais necessárias. Possuí-los, ele é muito corajoso. Depois de ouvir, ver e tocar o Senhor Jesus, ele testemunha a Ele. Tendo recebido uma comissão, ele proclama o evangelho com autoridade, pois a mensagem cristã não é nem uma especulação filosófica, nem uma sugestão provisória, nem uma modesta contribuição ao pensamento religioso, mas uma afirmação dogmática por aqueles cuja experiência e comissão qualificou-los para torná-lo . (As Epístolas de João, Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1964], 61, 62-63, ênfase no original)

A Palavra de Vida é relacional

para que você também tenhais comunhão conosco; Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. ( 1: 3b )

João proclamada a Palavra da Vida para que ( hina , "a fim de que") todos os crentes percebem que têm comunhão (uma parceria autêntica) com Jesus Cristo e irmãos na fé (cf. At 1:14 ; At 2:42 , 44-47 ; 1 Cor 12: 26-27. ; Ef. 4: 1-3 ; He 10:25. ; 12: 22-24 ). A palavra traduzidacompanheirismo, o grego familiarizado termo koinonia , significa uma participação mútua em uma causa comum ou vida em comum (cf. Gl 2:9. ; Tt 1:4 ; Jd 1:3. ; cf. Ef 5:30-32. ).

O objetivo da pregação do evangelho é para produzir fé que descansa em Cristo ( Jo 6:29 ; At 20:21 ). Aqueles que acreditam em Jesus Salvadora entrar em uma verdadeira união com o Pai, Seu Filho Jesus Cristo, e do Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu:

Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. ( 1Co 1:9 )

A graça do Senhor Jesus Cristo, eo amor de Deus, ea comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós. ( 2Co 13:14 ; cf. Jo 17:21 )

Até os cristãos pecador que perdem a alegria de sua comunhão com Deus nunca perde a realidade de que a vida eterna de Deus ( 1Co 1:9 ; Fp 2:1. ; Ef 2:5 ; cf. Ef 5:26. ; Tt 3:5 ).

A Palavra de vida é alegre

Estas coisas vos escrevemos, para que a nossa alegria seja completa. ( 1: 4 )

Porque ele está transformando a verdade, a mensagem de João é aquele que traz consumado alegria, produz satisfação plena e completa realização que nunca pode ser perdido ( João 10:28-29 ; Rm 8:35-39. ; Fp 1:6 ). Jesus disse aos apóstolos no Cenáculo: "Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ; cf. Jo 16:22 , Jo 16:33 ; Lc 2:10 ). Como o apóstolo Paulo explicou: "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" ( Rm 14:17. ; cf. Fp 4:4 ; cf. Jo 15:11 ; Jo 16:24 ; . Sl 16:11 ).





2. Os testes da Salvação-Parte 1: A crença em Deus e na certeza do Pecado (I João 1:5-6, 1Jo 1:8, 1Jo 1:10)

Esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há treva alguma. Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; ... Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós .. .. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1: 5-6, 8, 10)

Além de liderar e alimentando suas ovelhas, pastores piedosos, como pastores espirituais, devem avisar seus rebanhos sobre falsos mestres e os erros doutrinais que eles se espalhem. Como o apóstolo Paulo acusou os anciãos de Éfeso,

Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (Atos 20:28-31; conforme 1Tm 6:201Tm 6:20; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim. 1: 13-14).

Da mesma forma, João escreveu esta carta para proteger o seu rebanho de crentes fiéis na Ásia Menor, reiterando a verdade de Deus para eles. Preocupação zeloso de João para as certezas do ensinamento divino também o motivou a escrever as suas segunda e terceira letras. Assim, o apóstolo dirigiu a sua segunda epístola "à senhora eleita e aos seus filhos, aos quais eu amo em verdade, e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece em nós, e será com nós para sempre "(vv. 1-2). Três vezes em que saudação de abertura João refere-se a "verdade", ressaltando sua importância para ele. Depois, no versículo 4, ele acrescenta: "Eu estava muito feliz por encontrar alguns de seus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento de fazer a partir do Pai" (conforme III João 3:4).

Na medida em que João era apaixonado em seu amor pela verdade, ele era igualmente apaixonado em sua oposição ao erro. Em 2Jo 1:7)

Para proteger um do bando de quem iria destruí-lo, um pastor fiel deve conhecer e ensinar a sã doutrina (conforme Tt 1:9., Jo 1:18; Tt 2:13; He 1:8; conforme Jo 4:26; Jo 8:24, Jo 8:28, Jo 8:58; Jo 18:5); aqui em sua primeira carta, declarou ele, Deus é Luz e mais tarde viria a afirmar: "Deus é amor" (4: 8).

A descrição de Deus como luz capta a essência de Sua natureza e é fundamental para o resto da epístola. No entanto, ao contrário das expressões simples "Deus é espírito" (o que significa que Deus é irrelevante na forma; comparar Jo 4:24 com Lc 24:39) e "Deus é amor" (o que significa que as pessoas da Trindade amar uns aos outros e da humanidade ; conforme 3:17; 4: 7., 16; Mq 7:18; Sf 3:17; Jo 5:42; Jo 15:10; Rm 5:1, Rm 5:8; Rm 8:39; Ef 2:4; Is 60:1) é mais complexa.

Ao longo das Escrituras, Deus e Sua glória são freqüentemente descritos em termos de luz. Por exemplo, durante o êxodo Deus apareceu para os israelitas, sob a forma de luz:

O Senhor ia adiante deles numa coluna de nuvem de dia para levá-los no caminho, e numa coluna de fogo de noite, para dar-lhes luz, para que pudessem viajar de dia e de noite. Ele não tirou a coluna de nuvem de dia, nem a coluna de fogo durante a noite, de diante do povo. (13 21:2-13:22'>Ex 13:21-22; conforme 40:. 34-38; 1Rs 8:111Rs 8:11)

Quando Moisés desceu do Monte Sinai depois de se encontrar com o Senhor, seu rosto brilhava com uma reflexão da luz de Deus (Ex 34:1). No Salmo 104:1-2, o salmista diz: "Bendito seja o Senhor, ó minha alma, ó Senhor, meu Deus, você é muito grande, você está vestido com esplendor e majestade, cobrindo-se de luz como de um manto, que se estende para fora! o céu como uma cortina tenda "(conforme 1 Tim. 6: 14-16). Deus não é apenas a luz em sua essência, mas é também a fonte de luz do crente (Sl 27:1; Ef. 5: 8-10; Fp 2:15, Cl 1:1; conforme 2: 23-3: 21; Colossenses 1:15-17)

"Eu sou a Luz do mundo", declarou Jesus; "Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8:12; conforme 12: 45-46). Deus, a fonte da verdadeira luz, confere-lhe sobre os crentes sob a forma de vida eterna por meio de Seu Filho, que era a encarnação de luz.

Escritura revela dois princípios fundamentais que decorrem da verdade fundamental de que Deus é luz. Em primeiro lugar, a luz representa a verdade de Deus, tal como consagrado na Sua Palavra. O salmista escreveu estas palavras familiares: "A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho .... A revelação das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices" (Sl 119:1:. Sl 119:105, Sl 119:130; conforme Pv 6:23;. 2Pe 1:192Pe 1:19). A luz e vida de Deus são intrinsecamente ligado e caracteriza-se por verdade.

Em segundo lugar, as Escrituras também liga leve com virtude e conduta moral. O apóstolo Paulo instruiu a Efésios: "Você estava anteriormente trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça e verdade)" (Ef 5:8; Rm 13:12; 1 Tessalonicenses 5: 5-6.)..

Essas duas propriedades essenciais da luz e da vida divina são cruciais para distinguir a fé genuína de uma alegação falsa. Se alguém professa a possuir a Luz e habitar nele-a receberam a vida eterna, ele irá mostrar evidências de vida espiritual por sua devoção tanto à verdade e à justiça, como João escreve mais tarde nesta carta:

Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e não há motivo para tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (2: 9-11; Mt 5:16; 25: 34-40.; Lc 1:6; Rm 6:17; Rm 16:19; Rm 1:11 Phil; Fm 1:2. ; Tiago 2:14-20)

Se a verdade ea justiça estão ausentes da vida de alguém, essa pessoa, não importa o que ele ou ela diz, não possui a vida eterna (Mt 7:17-18., 21-23; 25: 41-46). Eles não podem pertencer a Deus, porque nele não há treva alguma. Deus é absolutamente perfeito na verdade e na santidade (Ex 15:11; 1 Sm. 2:. 1Sm 2:2; Sl 22:3; Sl 71:19).

A Certeza de Pecado

Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; ... Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós .. . Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1: 6, 8, 10)

Desde a queda, a humanidade tem tentado negar a realidade do pecado, apesar de todo o ser humano é naturalmente consciente de sua presença.

Para quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a lei, eles, embora não tendo lei, são uma lei para si mesmos, na medida em que mostram a obra da lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência e de sua pensamentos ora acusando defendê-los, no dia em que, segundo o meu evangelho [de Paulo], Deus julgará os segredos dos homens, por meio de Cristo Jesus. (Rm 2:14-16; conforme Ec 7:20; Rm 5:12; Gl 3:22....)

As pessoas hoje minimizar e redefinir o pecado, muitas vezes alegando que as "falhas" de suas vidas e de certos "desordens" existem por causa da forma como os outros os trataram. A mentalidade de vítima reina suprema como a cultura popular conforta-se na afirmação de que as pessoas são basicamente boas e tudo o que pode estar errado não é realmente errado, mas apenas uma preferência de liberdade pessoal. Em vez de aceitar a responsabilidade por seu comportamento, as pessoas exigem para ser aceito como elas são. Eles reclassificar graves e coração questões "doenças" e "vícios" e tentar "curá-los" com medicamentos e psicoterapia. Mas porque que não consegue lidar com o pecado, a causa real do problema, a sociedade vai de mal a pior. Em contraste com tudo o que a ilusão, Jesus ensinou que cada pessoa é pecadora no âmago de seu ser:

O que sai do homem, isso é o que contamina o homem. Porque de dentro, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, homicídios, adultérios, atos de cobiça e maldade, assim como o engano, a sensualidade, a inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. (Marcos 7:20-23; conforme Gn 6:5; Jc 4:1)

Deus, então, mudou-se de uma expressão de desagrado a um aviso do julgamento severo sobre os líderes religiosos, os sacerdotes:
E agora este mandamento é para você, ó sacerdotes. "Se você não ouvir, e se você não levá-la ao coração para dar honra ao meu nome", diz o Senhor dos Exércitos, "então eu vou enviar a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e, na verdade, eu ter amaldiçoou já, porque você não está levando isso a sério Eis que eu estou indo para repreender sua prole, e vou espalhar recusar em seus rostos, o lixo de suas festas;. e você será levado com ele Então você. sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que a minha aliança pode continuar com Levi ", diz o Senhor dos Exércitos. (2: 1-4)

Repreensão do Senhor era necessariamente dura porque as pessoas tinham desobedecido tão gravemente (2: 11-16) e ainda estavam agindo como se tivessem feito nada de errado. Eles tinham arbitrariamente (e erroneamente) desculpou seu comportamento perverso, a tal ponto que eles audaciosamente acusou Deus de ser injusto e injusto para com eles (v. 17). Em sentido semelhante, há muitos hoje que acha que Deus seria brutalmente injusta para o envio de qualquer ser humano para o inferno. Não é até que as pessoas aceitam tanto a absoluta santidade de Deus e toda a responsabilidade pelo seu pecado que eles admitem que Deus tem o direito de julgar e puni-los (conforme Ed 9:13;. Ne 9:33; Lc 15:21; Lc 23:41; Jd 1:4.). Ao se recusar a se arrepender, esses falsos professores-negando pecado revelado que eles estavam fora do plano de salvação de Deus, que se inicia com a eleição (Rm 8:29; Ef 1:1, Ef 1:11); inclui a redenção, a santificação (1Co 1:30;; Gl 3:13 He 9:12...) (1Co 6:11; Ef. 5: 26-27.; Fp 2:12-13.), e crescimento espiritual (Jo 16:13; Jo 17:17;. conforme 2Ts 2:132Ts 2:13; 1Tm 3:151Tm 3:15.); e culmina com a glorificação (2Co 3:18;.. 2Ts 2:142Ts 2:14; 2Tm 2:102Tm 2:10.).

Aqueles In Trevas

Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade; (1: 6)

A primeira categoria de falsos professores é composto por aqueles que ignoraram seus pecados, como se não fosse uma realidade para eles. Eles alegaram ter comunhão com Deus, para compartilhar aspectos comuns da vida com Ele, isto é, a vida eterna (conforme Jo 17:3; ver também Deut. 10: 12-13; Sl 119:1:. Sl 119:1; Mic . 6: 8), e é aí que a salvação genuína se manifesta, não em uma mera profissão que se possui a vida eterna. Professar uma coisa e viver em contradição com ele é mentir e . não praticamos a verdade Jesus indiciado religião terrena superficial dos judeus, declarando-lhes: "O olho é a lâmpada do corpo, por isso, em seguida, se o seu olho é claro, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! " (Mateus 6:22-23.). Nessa analogia, o Senhor argumentaram do menor para o maior. Se é uma coisa negativa que ser no escuro fisicamente (cego), é muito pior do que ser no escuro espiritualmente. João, em seu evangelho ensinou que Jesus era a verdadeira luz para um mundo escurecido pelo pecado (João 1:4-5; conforme Jo 8:12). Mas desde que a humanidade pecadora prefere as trevas sobre a luz (João 3:19-20), ninguém que afirma ser um cristão e ainda vive na escuridão (o que significa que eles continuamente praticar más ações) é realmente salvo (1Jo 3:4 ; conforme Mt 7:17-18; Mt 13:38; Jo 8:1)

Crentes possuir a vida de Deus, são novas criaturas em Cristo feitas para as boas obras (1Jo 5:20; Rm 6:11-17; 8: 1-2.;. Rm 12:5; Ef 2:10; Fp 1:1), e ter a habitação do Espírito Santo (Rm 8:11; 1 Cor.. 3:16; 2Tm 1:14).. Assim, eles não podem ignorar a existência de iniqüidade pessoal e andarmos em trevas (conforme Cl 1:12-14). Não importa o que alguém diz para si mesmo, a autenticidade da fé sempre pode ser visto na vida de alguém pelo amor de justiça (Mt 7:15-20.).

Aqueles Em Engano

Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós. (1: 8)

Um segundo grupo de falsos professores alegou . não temos pecado Esta posição era mais orgulhoso do que a postura daqueles na primeira categoria que ignorou o seu pecado (conforme Jr 17:9 Paulo escreveu:

"Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma sua garganta. é um túmulo aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos, e o caminho da paz não chegaram a conhecer. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora, sem a lei a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; pois não há distinção; para todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. (.. Gn 8:21; 2Cr 6:362Cr 6:36; Sl 51:5; Rm 8:1; Tt 3:3). Todos os que fazem uma reivindicação tão estranho só estão se enganando. Não é até que os crentes são glorificado no céu que o seu processo de santificação será completa (Rm 8:19, Rm 8:23), e, em seguida, eles vão estar sem pecado.

Aqueles que Difamar Deus

Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós. (1:10)

A lista daqueles que negam a certeza do pecado culmina com um terceiro grupo, aqueles que não só não reivindica ao pecado agora, mas que dizer que eles têm nunca pecou. Ao fazer essa afirmação ridícula eles blasphemously fazer de Deus um mentiroso (conforme Tt 1:2), em duas maneiras. Primeiro, eles negam explicitamente Seu ensinamento que todos pecaram (ver acima), e, segundo, eles implicitamente negar a necessidade de um Salvador (conforme Is 53:1; Lc 2:11; Lc 19:10; At 5:31; 13:... 13 38:44-13:39'>38-39; Rm 6:23; 1Tm 1:151Tm 1:15; He 5:9; conforme Sl 32:5; Pv 28:13).. Em vez disso, eles abertamente e honestamente confessar seus pecados diante do Senhor e se arrepender deles.

Escritura corrobora a validade e necessidade dos dois primeiros testes doutrinais de João de salvação, a fé em Deus e crença na certeza do pecado. No que diz respeito a fé essencial, o autor de Hebreus declara:

Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem .... E sem fé é impossível agradar a Deus, pois aquele que vem de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam. (11: 1, 6; conforme Jo 6:47; Jo 20:31; Rm 1:17; 3: 21-22., Rm 3:28; 1 ​​Jo 5:1; conforme Pv 26:12; 1 Cor. 6: 9-10; Gal. 5: 19-21; Ef 5:5 ; Heb. 10: 17-18 ). O apóstolo Paulo resumiu que tudo excede bênção em sua epístola aos Romanos:

Portanto, não há condenação para os que estão em Cristo Jesus .... E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como também não vai com ele, ele nos dará todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica;que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ( Rm 8:1 ; 13 48:3-14'>Gl 3:13-14. ; . Ef 1:7. )

O fato de que o perdão é completo e irrevogável, no entanto, levou alguns a concluir erroneamente que aqueles que receberam a salvação nunca precisa novamente confessar seus pecados diante de Deus e pedir perdão. Os proponentes desta visão argumentam que, para os cristãos a aceitar realmente o seu pleno perdão e desfrutar plenamente sua liberdade em Cristo, eles devem ignorar o pecado e se concentrar apenas na graça de Deus. Mas, historicamente, este tipo de ensino tem consistentemente levou ao erro de antinomianismo-a desconsideração prático para a lei de Deus e um calo falta de preocupação por violá-lo. Se essas pessoas são verdadeiramente salvos, eles são indiferentes para com as disciplinas que produzem santidade de suas vidas. Os efeitos de tal pensamento defeituoso são desastrosas. (Para uma discussão mais aprofundada desta questão, ver John Macarthur, a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998], capítulo 3.)

Para justificar sua indiferença para com a lei moral de Deus, muitos que defendem tal posição relegar o ensino de Cristo sobre o perdão de outra dispensação (alegando que a instrução de Jesus se aplica a Israel do Antigo Testamento, e não somente para a igreja do Novo Testamento). Assim, argumentam eles, quando Jesus ordenou aos apóstolos para Oração por perdão do Pai (cf. Lc 11:4. ; 13 42:18-14'>Lucas 18:13-14 ). Aqueles a quem Ele salvou antes da cruz, Deus na eternidade passada escolheu, e olhando em frente para a morte de "o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" [ Ap 13:8 ), de modo nenhum sacrifício, confissão, ou guardar a lei em qualquer época poderia ganhar o direito de pé diante de Deus ou satisfazer Seu justo julgamento contra os pecadores (cf.Romanos 4:1-24. ; Hb 9:11-15. ). Apenas o perfeito morte, substitutiva do Cordeiro de Deus poderia satisfazer a justiça e salvar pecadores crentes da ira de Deus. E só a vida justa de Cristo creditado em suas contas poderia torná-los aceitáveis ​​a Deus ( Jo 1:29 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; 1 Pedro 1: 18-19 ).

Então, como podemos conciliar a abrangência e permanência do perdão de Deus e a imputação da justiça perfeita de crentes na salvação com a contínua necessidade de penitência cristã (eg, Sl 6. ; 32 ; 38 ; 51 ; 102 ; 130 ; 143 ; Matt. 6: 14-15 )? É necessário reconhecer que o perdão divino consiste em dois aspectos inter-relacionados: o judicial (ou legalmente forense) ea santificação (ou pessoal, de pai). O Senhor ilustrado esses dois aspectos de perdão quando Ele lavou os pés dos apóstolos, no Cenáculo:

Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que Ele havia saído de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-Si mesmo. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos ea enxugá-los com a toalha com que estava cingido. Então, Ele veio para Simão Pedro. Ele disse-lhe: "Senhor, não te lavar os meus pés?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "O que eu você não percebe agora, mas você vai entender a seguir" Pedro disse-lhe: "Você Nunca me lavarás os pés!" Jesus respondeu-lhe: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". Simão Pedro disse-lhe: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos ea cabeça." Jesus disse-lhe: "Aquele que se banhou não necessita de lavar os pés, pois está todo limpo;. E vós estais limpos, mas não todos vocês" ( 13 3:43-13:10'>João 13:3-10 )

Modelagem de humildade e servidão, o Senhor realizou um dos atos subalternos mais freqüentes de cortesia encontrada no antigo Oriente Médio, uma tarefa normalmente feito pelo menor nível de escravos. Em vez de pedir um dos seus discípulos a fazer o trabalho sujo, o próprio Jesus retirou as sandálias de seus seguidores e lavou os pés sujos, em preparação para a Páscoa.

Quando Jesus disse a Pedro: "Aquele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpo", o Senhor fez uma distinção entre os dois aspectos do perdão. O banho de all-limpeza representa aplicação forense de Deus da morte de Cristo para com os pecadores arrependidos, completamente e para sempre justificando-los ( At 13:39 ; Rm 3:22. , Rm 3:24 ; 4: 6-8 ; Rm 5:1. ), e libertando-os para sempre do inferno eterno. Lavar os pés, por outro lado, representa o perdão paterno de santificação. Embora os pecadores arrependidos já foram justificados de uma vez por todas, que ainda não foram entregues a partir da presença e do poder do pecado em suas vidas diárias ( Rm 7:15-20. ; Gl 5:17 ). Portanto crentes precisam confessar e abandonar o pecado regularmente, lavando assim a sujeira metafórica do pecado fora de seus pés (cf. Sl 38:18. ; Sl 97:10 ; 139: 23-24 ; Pv 28:13. ; Rm 8:13. ; Rm 12:9. ; Ap 20:11-15 ), mas sim ao seu amado Pai ( 1Jo 2:5 ; cf. Sl 36:7. ). É este tipo de perdão que os cristãos confessam procurar, e por que eles perdoar os outros, de modo que Deus não reter o perdão relacional que abençoa ( Mt 6:14-15. ).

O arrependimento é não só a obra de Deus no coração para a salvação ( At 2:38 ; At 3:19 ; At 11:18 ; 2Co 7:102Co 7:10. ; 2Tm 2:252Tm 2:25. ), mas também um elemento essencial da santificação de cada crente (cf. 2Co 7:1 ; 0:35 ; Rm 6:4. ; 2Co 5:72Co 5:7. ; Ef 4:1 ; 1Ts 4:11Ts 4:1 ), eles irão se comportar de uma forma que reflete o poder de vida justa de Deus, neles, apenas como Deus mesmo é na Luz (veja a discussão Dt 1:5 ; cf. Cl 1:12 ; Fp 2:17-18. ), que deriva de sua união com o Deus trino ( 1: 6 ; 1Co 1:9 ; 1Co 12:6 ). Todos os verdadeiros cristãos viver e andar na Luz (ou seja, a vida de Deus) e da comunhão dos santos.

Para todos os que andam na Luz, Deus concede a Sua graça para que ao longo de suas vidas o sangue de Jesus Cristo, seu Filho purifica -los de todo o pecado. Isso não quer dizer que os cristãos já não lutar com o pecado, pois ninguém nunca vai ser totalmente livre nesta vida da humanidade não redimido de sua carne ( Mt 26:41. ; Rom. 7: 18-24 ; . Gl 5:17 ; cf. Rm 13:14 ). No entanto, porque o sangue de Jesus Cristo continuamente limpa longe toda impureza, pecado nunca pode mudar a posição de um crente diante de Deus (cf. Rom. 8: 33-39 ).O termo de sangue é muitas vezes usada no Novo Testamento como uma forma dramática e gráfico para representar a morte sacrificial de Cristo na cruz (cf. At 20:28 ; Rm 3:25. ; Rm 5:9 ; He 10:19 ), pelo qual Ele "nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue" ( Ap 1:5 ; . 1Tm 2:61Tm 2:6. ; 2 Cor 5: 18-19. ; Ef 1:7 ).

Confessando

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. ( 1: 9 )

A confissão do pecado é absolutamente crucial para entrar na Luz (justificação) (cf. Mc 1:15 ; 13 42:18-14'>Lc 18:13-14 ) e andar nele (santificação). Embora isso é óbvio nas Escrituras, há muitos que chegam a afirmar que a pessoa precisa apenas aceitar os fatos sobre Jesus para a salvação, argumentando que a confissão e arrependimento dos pecados são desnecessárias, ou opcional em best-para a justificação. Fora do solo do que soteriology errante vem a indiferença antinomian em direção a uma vida cristã de arrependimento e confissão por causa da santidade. (Para uma discussão mais aprofundada desse ponto de vista errôneo e uma exposição da doutrina bíblica da salvação, ver John Macarthur, O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988, 1994], e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville : Tomé Nelson, 1993, 2000]).

Tais pontos de vista existir apesar das chamadas bíblicas ao arrependimento e exemplos de pessoas que reconheceu abertamente os seus pecados a Deus. "Então Judá disse:" O que podemos dizer a meu senhor O que podemos falar E como podemos justificar-nos Deus descobriu a iniqüidade de seus servos??? '"( Gn 44:16 ; cf. Gn 41:9 ). Oprimido por uma visão de majestosa santidade de Deus, o profeta Isaías clamou: "Ai de mim, porque estou arruinado Porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros;! Para os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos "( Is 6:51Cr 21:17. ; Dn 9:20. ). Os Salmos estão cheios de confissões, notAdãoente Davi de no Salmo 51 :

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; de acordo com a grandeza da sua compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista, para que você se justificam quando Você fala e irrepreensíveis Quando você julga. Eis que eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que desejas que a verdade no íntimo, e no oculto Você vai me fazer conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, deixar os ossos que você tenha quebrado se alegrar. Esconder seu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. ( vv 1-9. ; cf. 32: 5 ; 38: 1-8 , 17-18 ; 41: 4 )

O Novo Testamento inclui expressões similares. Nada menos do que João Batista pregava o arrependimento com a evidência se manifestar como necessária para entrar no reino de salvação de Deus ( Matt. 2: 4-12 ; Lucas 3:4-14 ). Jesus exigiu o reconhecimento do pecado e uma resposta de arrependimento para todos os que quisessem salvação ( Mt 4:17. ), mesmo dizendo que os pecadores teve de se arrepender ou perecer ( Lc 13:3 ). O arrependimento e confissão de pecados Ele exigiu era tão forte que necessário abnegação total ( Lucas 9:23-26 ) e ódio de si mesmo ( Lucas 14:25-27 ), o que fez chegar a salvação demasiado exigente para alguns ( 13 23:42-13:24'>Lucas 13:23-24 ). Pedro e Paulo cada confessou seus pecados ( Lc 5:8 ), e duas das parábolas de Jesus os homens em questão, que reconheceu as suas próprias condições pecaminosas ( Lc 15:18 ; Lc 18:13 ). Além disso, como os apóstolos proclamou o evangelho, eles deixaram claro que Deus chama os pecadores em todos os lugares que admitir seus pecados e arrepender-se ( At 17:30 ; cf. Is 45:22. ; At 2:38 ).

Primeira Jo 1:9. ; cf. Lc 1:77-78 ; 13 58:9-14'>Hb 9:13-14. ). A lembrança de que Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça enfatiza novamente a verdade João tinha acabado indicado no versículo 7 , que Deus, por causa de seu caráter, garantir a sua eterna glória, continuando a limpar os crentes de todo pecado futuro. Ele é fiel a sua promessa e sempre faz o que é justo. (O aoristo do verbo aphiēmi [perdoar] carrega uma conotação passado e demonstra ainda mais que o perdão de Deus deriva de um acontecimento histórico, a expiação, que tem benefícios duradouros para todos os que crêem.) No capítulo II João escreve: "os vossos pecados foram perdoados por amor do seu nome "( v. 12 ). O perdão é consistente com quem é Jesus Cristo e com o que o Pai prometeu, segundo a Sua perfeitamente fiel ( Is 49:7 ; Ap 19:11 ), justos ( Sl . 07:11 ; Is 53:11. ), apenas ( Gn 18:25 ; Cl 3:25 ), santo ( Ex 15:11. ; Ap 4:8 ; Jc 4:17 ; cf. Rm 7:24. ). O que João está realmente dizendo aqui sobre a confissão é que desde que os crentes são perdoados, eles vão confessar regularmente os seus pecados. Dito de outra forma, o seu perdão não é por causa de sua confissão em curso, mas o seu padrão contínuo de penitência e confissão é por causa de seu perdão e transformação. Como o Espírito Santo santifica os crentes, Ele produz continuamente dentro deles um ódio pelo pecado ( Sl 97:10. ; Pv 8:13. ; Rm 7:15-25. ; Fp 3:8-9. ; cf. . Ps 1 : 1-2 ), o que resulta em corações arrependidos e um reconhecimento sincero de seus pecados. Os mais crentes crescer em Cristo, quanto maior o seu ódio ao pecado e torna-se o mais profundo é o seu arrependimento. Paulo, o cristão mais devoto e dedicado, no final de sua santificação terrestre, via-se como o principal dos pecadores ( 1Tm 1:15 ).

Se a confissão é genuíno, ele será sempre resultam de tristeza adequada sobre o pecado e um desejo real para abandonar o pecado. Em II Coríntios 7:9-11 Paulo escreveu:

Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, de modo que você pode não sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte. Para eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você: o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes na matéria, (cf. 2Sm 12:13 )

O apóstolo não estava se referindo a sentir-se mal sobre as conseqüências de sua conduta pecaminosa, que é a tristeza do mundo caracterizado pelo desespero, depressão, suicídio e às vezes ( Mateus 27:3-5. ). Em vez disso, ele estava descrevendo o tipo de tristeza segundo Deus que produz o verdadeiro arrependimento que leva à salvação. Arrependimento bíblico irá resultar em "seriedade", "vingança", "indignação", "medo", "saudade", "zelo" e "vingança". (Para mais informações sobre estes resultados, ver os comentários sobre II Coríntios 7:9-11 em John Macarthur, 2 Corinthians, MacArthur New Testament Commentary. [Chicago: Moody, 2003], 264-67) Quando o arrependimento está presente, os crentes terão uma forte desejo de Deus para lidar com o pecado a qualquer custo (cf. Mt 5:29-30. ), mesmo quando esse custo pode ser elevado para eles pessoalmente (cf. Lucas 19:8-10 ). Os verdadeiros crentes são, portanto, os confessores habituais que demonstram que Deus não só perdoou o seu pecado e é fielmente limpeza los diariamente a partir dele, mas realmente regenerou-los, tornando-os novas criaturas com santos desejos que dominam a sua vontade. (Mais tarde, em sua epístola, João mostra como os crentes verdadeiros não continuar pecando [ 3: 4-10 ], bu tstrive obedecer a Deus [ 3: 19-24 .])

Apesar de este significado direto, muitos ao longo da história interpretou e aplicou errAdãoente o conceito de confissão. A Igreja Católica Romana, por exemplo, vê a confissão como a divulgação anônima de pecados a um sacerdote humano em um confessionário. Os católicos acreditam que tal confissão seja um ato meritório, que ganha o confessor perdão, se seguido pelo desempenho de algum ritual de penitência (como a repetição de uma oração ou ora o rosário de um certo número de vezes). Segundo esse sistema, a pessoa recebe perdão essencialmente com base nas boas obras de confissão e penitência.

Outros vêem a confissão como psicologicamente e emocionalmente terapêutico-um ato que ajuda as pessoas a se sentir bem sobre sentir-se mal, garantindo que "sentem" perdoados e experiência de cura. Ainda outros ensinam que a confissão neste versículo refere-se apenas ao momento da salvação, sem ter em conta para os tempos posteriores de reconhecer o pecado. Mas se alguém realmente confia em Cristo como Senhor e Salvador ( Lc 9:23 ; Atos 2:38-39 ; At 16:31 ; Rom. 10: 9-10 ; cf. Mc 10:21-27 ; Jo 15:4 ), ele vai admitir regularmente seus pecados diante de Deus, como a forma atual, ativo do verbo confessar indica.

Talvez a visão mais popular, mas errônea da confissão, neste contexto, é que os crentes são perdoados somente dos pecados que eles confessam. Se isso fosse correto, significaria que os pecados não confessados ​​permanecer com os crentes até que o tribunal de Cristo, momento em que eles vão ter que prestar contas para essas iniqüidades. Mas esse não é o caso. Ninguém vai entrar no céu com uma lista de pecados não confessados ​​ainda paira sobre a cabeça (cf. 1Co 15:50. ; Gl 5:21 ; Ef 5:5 ), porque a obra completa de Jesus Cristo cobre completamente todos os pecados daqueles que acreditam, inclusive aquelas que permanecem não confessados ​​(ver comentário sobre 02:12 no capítulo 7 deste volume). Como o apóstolo Paulo escreveu:

Davi também fala da bênção sobre o homem a quem Deus credita justiça, independentemente de obras: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.. " ( Rom. 4: 6-8 ; cf. Rm 8:33 ; 2Co 5:212Co 5:21 ; Gl 3:13. ; Cl 2:13 ).



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I João Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

I João 1

A finalidade do pastor — 1Jo 1:1-4

Quando um homem se senta para escrever uma carta ou quando fica

de pé para pregar um sermão, tem algum propósito em mente. Por meio de seus escritos ou de suas mensagens se propõe produzir algum efeito nas mentes, nos corações e nas vidas daqueles aos quais dirige sua mensagem. E aqui, no próprio começo de sua Carta, João expressa seus propósitos ao escrever a seus fiéis.

  1. É seu desejo estabelecer comunhão com os homens e com Deus (versículo 3). O propósito de todo pregador e mestre deve ser sempre

aproximar os homens entre si e a Deus. Qualquer mensagem que

produza cismas ou divisões é uma mensagem falsa. O propósito do pastor deve ser sempre atrair os homens à amizade uns com outros e com Deus. A mensagem cristã pode resumir-se em duas grandes finalidades: amor pelos homens e amor a Deus.

  1. É seu desejo trazer alegria a seu povo (versículo 4). Escreve para que a alegria deles possa cumprir-se, porque a essência do cristianismo é a alegria. Uma mensagem cujo único efeito seja deprimir e desanimar aos que a ouvem não vai além da metade de seu caminho. É bem verdade que freqüentemente o propósito do pregador e do mestre deve ser despertar um sentimento de contrição que conduza a um legítimo arrependimento. Mas depois que foi suscitado esse sentimento de profunda necessidade, os homens devem ser conduzidos a um lugar onde essa necessidade possa ser satisfeita; e depois que se produziu o agonizante sentido de pecado os homens devem ser conduzidos ao Salvador em quem todos os pecados são perdoados. A nota distintiva da mensagem cristã é a alegria.
  2. Com este fim em vista, ele se propõe mostrar-lhes a Jesus Cristo. Um destacado mestre costumava dizer sempre a seus alunos que

seu único propósito como pregadores devia ser "falar uma boa palavra mediante Jesus Cristo"; e conta-se de outro ilustre santo que em qualquer

lugar que começasse uma conversação, imediatamente a derivava para Jesus Cristo.

O simples fato é que se os homens tiverem que achar comunhão uns com os outros e com Deus, e a verdadeira alegria, não os acharão em

nenhum outro que em Jesus Cristo.

O DIREITO DO PASTOR DE FALAR

1 João 1:1-4 (continuação)

Aqui, no próprio começo de sua Carta, João manifesta seu direito a falar; e esse direito consiste numa coisa — na experiência pessoal de

Jesus Cristo (versículos 2:3).

  1. João diz que escutou a Cristo. Muito tempo antes Zedequias tinha perguntado a Jeremias: “Há alguma palavra do SENHOR?” (Jr 37:17). No que os homens se interessam não é nas opiniões nem nas especulações nem nas engenhosas conjeturas de alguém, mas em uma palavra do Senhor. Falou-se de um grande pregador que primeiro ouvia a Deus e logo falava com os homens.

E conta-se de John Brown, de Haddington, que, quando pregava, detinha-se de vez em quando como se estivesse ouvindo uma voz. O

verdadeiro mestre é o homem que tem uma mensagem de Jesus Cristo, porque ouviu sua voz.

  1. João diz que viu a Cristo. Conta-se de Alexander Whyte,

    um

famoso pregador, que depois de um excelente sermão alguém lhe disse: "Você pregou hoje como se tivesse estado realmente diante de sua presença". E Whyte respondeu: "Talvez seja certo". É bem verdade que nós não podemos ver Cristo em carne e osso como João o viu, mas podemos vê-lo com os olhos da fé.

  1. João diz que contemplou a Cristo. Qual é, então, a diferença entre ver a Cristo e contemplá-lo? Em grego, o verbo para ver é horan, e

significa simplesmente ver com o olhar e com os olhos do corpo. O verbo contemplar é theasthai, e significa olhar a alguém ou algo com

atenção, até captar algo do significado e da significação dessa pessoa ou coisa. Assim, falando Jesus à multidão a respeito de João Batista, disse— lhes: “Que saístes a ver (theasthai) no deserto?” (Lc 7:24); com essa palavra descreve como saiu a multidão para contemplar o poder de João,

e perguntar-se entre eles quem podia ser esse homem que fazia tais coisas. Falando de Jesus no prólogo do seu Evangelho João diz: “E vimos a sua glória” (Jo 1:14). O verbo é outra vez theasthai, que dá a

idéia não de uma olhada nem de um rápido olhar, mas sim de um decidido olhar que busca, que procura descobrir algo do significado do mistério de Cristo. Um rápido olhar a Cristo nunca fez cristão a

ninguém; os olhos do cristão estão fixos, amorosamente maravilhados, em Jesus Cristo.

  1. João diz que suas mãos tocaram verdadeiramente a Cristo. Lucas narra como Jesus retornou a seus discípulos logo depois de ressuscitar dos mortos e lhes disse “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39). Certamente João esteja pensando nas pessoas chamadas docetistas, a tal ponto espiritualizadas, que negavam que Jesus teve alguma vez um corpo de carne e sangue; pelo contrário, sustentavam que foi só uma aparição fantasmal em forma humana. Negavam-se a crer que Deus, espírito puro, pudesse jamais manchar-se tomando carne e forma humanas. Mas aqui João insiste em que o Jesus que ele tinha conhecido era, verdadeiramente, um homem entre os homens. Para João — como veremos logo — não havia nada no mundo mais perigoso que duvidar de que Jesus Cristo era realmente homem.

A MENSAGEM DO PASTOR

1 João 1:1-4 (continuação)

A mensagem de João se referia a Jesus Cristo; e de Jesus tinha três coisas muito importantes a dizer. Primeiro, que Jesus foi desde o princípio, quer dizer, que em Jesus Cristo a eternidade penetrou no

tempo; em Jesus Cristo o Deus eterno entrou pessoalmente no mundo dos homens. Segundo, insiste em que essa entrada no mundo dos homens foi real; insiste em que Deus tomou sobre si a verdadeira condição

humana. Deus não representou o papel de homem; fez-se homem no sentido mais literal da palavra, Terceiro, mediante essa ação chegou aos homens a palavra de vida, a palavra que é vida, e que traz vida, a palavra

que pode mudar a morte em vida, e a vulgar existência em autêntica vida. Aqui João chama a mensagem do evangelho a palavra de vida. Várias vezes no Novo Testamento, o evangelho é chamado uma palavra; e é extremamente interessante apreciar as diversas relações com que se

usa esta palavra.

  1. Na maioria dos casos a mensagem do evangelho chama-se a

palavra de Deus (At 4:31; At 6:2,At 6:7; At 11:1; At 13:5,At 13:7,At 13:44; At 16:32; Fp 1:14; 1

Tess. 1Jo 2:13; He 13:7; Ap 1:2,Ap 1:9; Ap 6:9; Ap 20:4). A mensagem do evangelho não é uma descoberta humano; não é produto da mente do

homem ou de seu pensamento. Não é uma especulação humana. É uma palavra que provém de Deus e fala dEle. São as novas de Deus que o homem não poderia ter descoberto por si mesmo.

  1. Muito freqüentemente a mensagem do evangelho se denomina

a palavra do Senhor (At 12:24; At 13:49; At 15:35; Tess. 1Jo 1:8; 2Ts 3:12Ts 3:1). Nem sempre há certeza se a palavra Senhor refere-se a Deus ou a Jesus; mas com mais freqüência refere-se a Jesus. Portanto, o evangelho é a palavra de Deus que chega aos homens através de Jesus Cristo. É uma mensagem que Deus não poderia enviar aos homens de outra maneira a não ser mediante seu Filho.

  1. Em duas ocasiões a mensagem do evangelho recebe o nome da palavra que é ouvida (logos akoes) (1Ts 2:131Ts 2:13; He 4:2). De maneira que a mensagem do evangelho depende de uma voz que esteja pronta a pregá-la, e de um ouvido disposto a ouvi-la.
  2. A mensagem do evangelho é a palavra do Reino (Mt 13:19). A mensagem do evangelho é o anúncio da soberania de Deus, que chama

os homens a render obediência ao Deus que os fará cidadãos de seu Reino.

  1. A mensagem do evangelho é a palavra do evangelho (At 15:7; Cl 1:5). A palavra evangelho significa boas novas; e o evangelho

é essencialmente as boas novas para o homem a respeito de Deus.

  1. O evangelho é a palavra de sua graça (At 14:3; At 20:32). São as boas novas que falam do imerecido e generoso amor de Deus para

com o homem; é a boa nova que diz que o homem não está submetido à dura tarefa de merecer o amor de Deus; esse amor é gratuitamente oferecido.

  1. O evangelho é a palavra de salvação (At 13:26). É o oferecimento de perdão pelo pecado passado e de força e poder para

superá-lo no futuro. São as novas de libertação da tristeza do pecado e da emancipação do poder do pecado.

  1. O evangelho é a palavra de reconciliação (2Co 5:192Co 5:19). Anuncia que a comunhão quebrantada entre Deus e o homem foi

restaurada em Jesus Cristo. O evangelho é o que derruba as barreiras que o pecado do homem tinha levantado entre ele e Deus.

  1. O evangelho é a palavra da cruz (1Co 1:18). No coração do evangelho há uma Cruz sobre a qual se manifesta aos homens a prova

definitiva do magnânimo, sacrificado, solícito amor de Deus.

  1. O evangelho é a palavra de verdade (2Co 6:72Co 6:7; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2:15). Com a chegada do evangelho já

não é necessário conjeturar e andar tateando, pois Jesus Cristo nos trouxe a verdade a respeito de Deus.

  1. O evangelho é a palavra de justiça (He 5:13). O poder do

evangelho capacita o homem a acabar com o poder do pecado e se elevar até a justiça que é agradável a Deus.

  1. O evangelho são as sãs palavras (“sã doutrina”, NVI) (2

Timóteo He 1:13). É o antídoto que defende da peçonha do pecado, e a medicina que derrota a enfermidade do mal.

  1. O evangelho é a palavra de vida (Fp 2:16). Mediante o

poder do evangelho o homem é libertado da morte e capacitado para participar da vida que é vida em sua melhor expressão.

DEUS É LUZ

1Jo 1:5

O caráter de uma pessoa estará determinado necessariamente pelo

caráter do deus a quem adora e, portanto, João começa descrevendo a natureza do Deus que é Deus e Pai de Jesus Cristo, e a quem todos os cristãos adoram. Deus — diz João — é luz, e nele não há trevas. O que nos diz, pois, a afirmação de que Deus é luz?

  1. Diz-nos que Deus é glória e esplendor. Não há nada tão glorioso como um brilho de luz que penetra nas trevas, nem nada tão deslumbrante e inabordável como uma luz candente e brilhante. Dizer que Deus é luz nos fala do esplendor e da radiante glorifica de Deus.
  2. Diz-nos que Deus nos revela. A luz vê-se. A mais genuína característica da luz é que se difunde por si mesma, iluminando as trevas que a rodeiam. Dizer que Deus é luz significa que não há nada secreto, furtivo, encoberto ao redor Do. Deus quer que os homens o vejam e o conheçam.
  3. Fala-nos da pureza e da santidade de Deus. A luz clara é o autêntico símbolo de sua pureza resplandecente. Não há trevas que

ocultem algum mal secreto em Deus; nem sombra de nada que essa luz tema. A evidência de que Deus é luz surge para nós da pureza imaculada e a imaculada santidade do Deus totalmente santo.

  1. Fala-nos da guia de Deus. Uma das mais importantes funções da luz é guiar e tornar fácil o caminho; assinalar o caminho para partir. A uma luz no longínquo horizonte o homem dirigirá seus passos na

escuridão da noite. O caminho iluminado é o caminho sem tropeços. Dizer que Deus é luz significa dizer que Deus oferece guia aos passos do homem.

  1. Fala-nos da qualidade reveladora na presença de Deus. A luz é a grande reveladora. Falhas ocultas pelas sombras ficam a descoberto pela luz. Manchas e sujeira que nunca poderiam ver-se na escuridão ficam a descoberto pela luz. A luz revela as imperfeições de qualquer material ou

trabalho do homem. Da mesma maneira ficam à vista de Deus as imperfeições da vida. Nunca podemos conhecer as profundezas a que tem caído a vida ou as alturas até as que pode elevar-se, até vê-la na

reveladora luz de Deus.

A ESCURIDÃO HOSTIL

1Jo 1:51Jo 1:5 (continuação)

Em Deus — diz João — não há treva nenhuma. Ao longo de todo o Novo Testamento, as trevas significam a insistente oposição à vida

cristã, tudo o que a vida cristã não é, nem deveria ser jamais.

  1. As trevas significam a vida sem Cristo. Representam a existência do homem antes de encontrar-se com Cristo, ou a vida que se

vive separada dEle. João escreve a seu povo que, agora que Cristo chegou, as trevas passaram e brilha a luz (1Jo 2:81Jo 2:8). Paulo escreve a seus irmãos crentes que uma vez eles foram trevas, mas que agora são

luz no Senhor (Ef 5:8). Deus — diz — nos libertou do poder das trevas e nos conduziu ao Reino de seu amado Filho (Cl 1:13). Os cristãos não estão em trevas porque são filhos do dia (1Ts 5:41Ts 5:4). Aqueles que seguem a Cristo não andarão em trevas, como outros, mas

sim terão a luz da vida (Jo 8:12). Deus chamou os cristãos das trevas à sua luz admirável (1Pe 2:91Pe 2:9). No Novo Testamento as trevas sempre significam a vida sem Cristo, a vida sem Deus.

  1. A escuridão é inimiga da luz. No prólogo a seu evangelho, João escreve que a luz brilha nas trevas e as trevas não prevaleceram contra ela (Jo 1:5). É a imagem das trevas em seu esforço por sufocar a luz
  2. sem poder consegui-lo. A escuridão e a luz são inimigos naturais e inevitáveis.
  3. As trevas expressam a ignorância da vida além de Jesus Cristo.

Jesus convoca a seus amigos a andar na luz, para que as trevas não os rodeiem, pois o homem que anda em trevas não sabe ’aonde vai (Jo 12:35). Jesus é a luz, e veio para que os seus criam no e não andem em trevas (Jo 12:46). As trevas significam ignorância, andar tateando, o essencial extravio do homem sem Cristo.

  1. As trevas expressam o caos da vida sem Deus. Deus — diz Paulo — pensando no primeiro ato criador, mandou a sua luz

resplandecer nas trevas (2Co 4:6). Sem a luz de Cristo o mundo

é um caos, sem forma e vazio, um desordenado vazio no qual a vida não tem ordem nem sentido.

  1. As trevas significam a imoralidade da vida sem Cristo. A exortação de Paulo aos homens é que abandonem as obras das trevas

(Rm 13:12). Os homens, uma vez que suas obras eram más, amaram mais as trevas que a luz (Jo 3:19). As trevas expressam a imoralidade da vida sem Cristo, a vida cheia de coisas que buscam a escuridão porque não podem suportar a luz do dia.

  1. As trevas são por natureza estéreis. Paulo fala das obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). Se as coisas vivas são privadas de luz, seus frutos são raquíticos e escassos. As trevas são a atmosfera sem

Cristo, na qual nenhum fruto do Espírito jamais florescerá.

  1. As trevas apontam ao desamor e ao ódio. Se um homem odiar a seu irmão, evidentemente anda em trevas (1 João 2:9-11). O amor é a

luz do Sol, e o ódio a escuridão.

  1. As trevas são a morada dos inimigos de Cristo e a meta final daqueles que não a aceitarão. A luta do cristão e de Cristo é contra os

poderes hostis das trevas deste mundo (Ef 6:12). E os rebeldes e empedernidos pecadores são aqueles para quem está reservada a bruma da trevas (2Pe 2:9; Jd 1:13; conforme Lv 20:7, Lv 20:26). Quem vive em comunhão com Deus está comprometido a viver uma vida de bondade que reflita a bondade de Deus.

  • H. Dodd escreve: "A Igreja é uma comunidade de pessoas que, crendo num Deus de pura bondade, aceitam a obrigação de ser bons
  • como Ele." Isto não significa que um homem deva ser perfeito antes de ter entrado em comunhão com Deus; se tal fosse o caso, todos nós estaríamos excluídos. Significa que investirá sua vida inteira na cabal

    compreensão de suas responsabilidades, num esforço por cumpri-los, e numa atitude de arrependimento quando falhar. Implica que nunca pensará que o pecado não tem importa; significa que quanto mais perto

    de Deus está, mais terrível será para ele o pecado.

    1. Insiste em que esses pensadores errados têm uma idéia errônea da verdade. Diz que se pessoas que crêem estar especialmente adiantadas

    ainda andam em trevas, não estão praticando a verdade. É a mesma frase que usa no Quarto Evangelho, quando fala de quem pratica a verdade

    (Jo 3:21). Isto significa que para o cristão a verdade nunca é apenas uma verdade intelectual; a verdade é sempre verdade moral; não se trata de uma coisa que só exercite a mente, mas se trata de algo que põe em marcha toda a personalidade. A verdade não é o descobrimento de uma verdade abstrata; é uma maneira concreta de viver. Não só é pensamento, também é atividade.

    As palavras que o Novo Testamento usa junto com verdade são muito significativas. Fala de deter a verdade (Rm 1:18); obedecer

    a verdade (Rm 2:8; Gl 3:1); andar segundo a verdade (Gl 2:14; 3Jo 1:43Jo 1:4); de resistir à verdade (2Tm 3:82Tm 3:8); de extraviar-se da verdade (Jc 5:19). Existe o que poderia chamar-se

    "cristianismo de círculo de discussão". É possível ver o cristianismo como uma série de problemas intelectuais para resolver, e é possível ver a Bíblia como um livro sobre o qual pode acumular-se informação

    esclarecedora. Mas para o cristão, o cristianismo é algo a ser seguido, e a Bíblia um livro para ser obedecido. É perfeitamente possível que a eminência intelectual e o fracasso moral andem de mãos dadas. Para o

    cristão a verdade é algo que primeiro se deve descobrir, e logo obedecer.

    AS PROVAS DA VERDADE

    1 João 1:6-7 (continuação)

    Para João há duas provas importantes da verdade.

    1. A verdade gera comunhão. Se os homens realmente andarem na luz, têm comunhão uns com os outros. Nenhuma crença pode ser

    autenticamente cristã se separar o homem de sua relação com os demais. Nenhuma igreja pode ser exclusiva e ao mesmo tempo ser a Igreja de

    Cristo. A comunhão é a prova da realidade da verdade. Nada que destrua a comunhão pode ser verdadeiro.

    1. Quem conhece verdadeiramente a verdade é purificado, cada dia mais, do pecado pelo sangue de Jesus Cristo. A tradução comum é

    bastante correta neste ponto, mas é fácil interpretá-la mal. Diz: “O

    sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, o que pode ser lido como uma afirmação geral de um princípio geral, mas não é isso; é uma declaração do que deveria ocorrer na intimidade da vida de cada indivíduo. Significa que todo o tempo, dia após dia, constante e conseqüentemente, o sangue de Jesus Cristo deveria estar desenvolvendo um processo purificador na vida do indivíduo cristão.

    Em grego, o termo para purificar é katkarizein; originalmente foi uma expressão ritual que descrevia o ritual e as cerimônias e as lavagens

    e tudo aquilo que permitia a um homem aproximar-se de seus deuses. Mas com a evolução religiosa, o termo chegou a adquirir um sentido moral; e descreve a bondade que capacita um homem a entrar na

    presença de Deus. De maneira que o que João está dizendo é: "Se você realmente sabe o que o sacrifício de Cristo tem feito, você se realmente está experimentando seu poder, dia a dia você desejará acrescentar

    encanto e santidade à sua vida, e se dispor melhor para entrar na presença de Deus."

    Isto configura uma formidável concepção. O sacrifício de Cristo é

    visto não apenas como algo que repara o pecado passado, mas sim como algo que santifica o homem dia a dia.

    Trata-se de uma formidável concepção da religião. A verdadeira

    religião é aquela mediante a qual todos os dias da vida um homem se aproxima mais a seus semelhantes e a Deus. A religião é aquela que produz comunhão com Deus e com os homens, e jamais podemos ter uma sem a outra.

    AS TRÊS MENTIRAS

    1 João 1: 6-7 (continuação)

    Em sua Carta João acusa quatro vezes os falsos mestres de mentirosos; e a primeira de tais ocasiões ocorre na presente passagem.

    1. Os que dizem ter comunhão com Deus, que é inteiramente luz,

    mesmo quando eles mesmos andam em trevas, estão mentindo (verso 1Jo 1:6).

    Pouco depois João repete seu juízo de uma maneira apenas diferente. Aquele que diz conhecer a Deus, mas não guarda seus mandamentos, é mentiroso (1Jo 2:41Jo 2:4). João está assinalando a crua verdade de que o homem que diz uma coisa e faz outra, mente. O homem que diz uma coisa com seus lábios, e outra totalmente diferente com sua vida, é um mentiroso. Quem contradiz suas afirmações com sua maneira de viver, é um mentiroso. João não está pensando no homem que procura esforçar— se e entretanto falha, nem no que ama a Jesus Cristo e é tremendamente consciente de que sua vida está longe de expressar o amor que sente.

    "Um homem", diz H. G. Wells, "pode ser um músico realmente mau, e contudo estar apaixonadamente apaixonado da música"; e um

    homem pode estar verdadeiramente consciente de seus fracassos sem deixar de viver apaixonado por Cristo e da vida cristã. João está pensando no homem que pretende ter uma sabedoria superior, possuir

    eminências intelectuais e até espirituais e que, entretanto, permite-se coisas que sabe perfeitamente que são ilícitas. O homem que professa amar a Cristo e mesmo assim desobedece deliberadamente, é culpado de

    mentira.

    1. Aquele que nega que Jesus é o Cristo é um mentiroso (1Jo 2:221Jo 2:22). Aqui notamos algo que aparece através de todo o Novo

    Testamento. A última e definitiva prova de qualquer pessoa é sua resposta a Jesus Cristo. A pergunta última e vital que Jesus Cristo formula a todos é: "Quem dizem os homens que sou eu?" (Mt 16:13). Um homem confrontado com Jesus Cristo não pode menos que

    ver a grandeza que há nisso; e se não o admite, é um mentiroso, porque se nega a admitir a preeminência de Cristo.

    1. Aquele que diz que ama a Deus e ao mesmo tempo aborrece a

    seu irmão, é um mentiroso (1Jo 4:201Jo 4:20). O amor a Deus e o ódio ao homem não podem conviver na mesma pessoa. Se alguém aborrecer a seus próximos, se estiver em desavença com qualquer deles, se houver rancor em seu ânimo contra qualquer deles, isso prova que não ama a Deus verdadeira e cabalmente. Todas as nossas afirmações de amor a

    Cristo e a Deus não servem absolutamente se em nossos corações há ódio para com qualquer pessoa.

    O AUTO-ENGANO DO PECADOR

    1 João 1:8-10

    Nesta passagem, João descreve e condena outras duas formas errôneas de pensamento.

    1. Em primeiro lugar, a do homem que diz que não tem pecado. O que pode significar duas coisas. Pode descrever o homem que diz que não tem responsabilidade alguma por seus pecados. É fácil encontrar

    todo tipo de defesas atrás das quais procurar nos ocultar. Podemos atribuir nossos pecados a nossa herança, a nosso meio ambiente, a nosso temperamento, a nossa condição física. Podemos argumentar que alguém nos enganou e fomos levados por um caminho extraviado. Mas é

    característico de todos que fazemos o possível para evadir nossa responsabilidade pelo pecado. Também pode descrever o homem que crê que o pecado não a afeta; que pode pecar sem perigo; gostar de todos os

    prazeres e, se for necessário, cometer seus erros, sem terminar pior que antes por causa deles. João insiste em que quando um homem pecou, as defesas e desculpas e justificações próprias carecem de toda pertinência.

    A única coisa que pode superar essa situação é a humilde e penitente confissão perante Deus e, de ser necessário, perante os homens.

    Logo

    João

    diz

    algo

    verdadeiramente

    surpreendente.

    Diz

    que

    podemos confiar em que Deus em sua justiça nos perdoe, se confessarmos nossos pecados. À primeira vista, poderíamos ter pensado , antes, que Deus, em justiça, estaria muito mais disposto a condenar que a perdoar. Mas sucede que precisamente porque é justo, Deus nunca quebranta sua palavra; e a Escritura abunda em promessas de Deus para o homem que se chega ao com coração quebrantado, contrito e penitente. Deus prometeu que nunca menosprezará ao coração penitente; não quebrantará sua palavra, e se confessarmos humilde e sinceramente

    nossos pecados, nos perdoará. O próprio fato de buscar desculpas e tentarmos nos justificar priva-nos do perdão, porque nos afasta do arrependimento. A genuína atitude de humilde confissão abre as portas ao perdão, já que o homem de coração contrito pode reclamar as promessas de Deus.

    1. Em segundo lugar, o homem que diz que realmente nunca pecou. Semelhante atitude não é tão incomum como poderíamos pensar. Há muitíssimas pessoas que realmente não crêem ter pecado, e se

    sentem ofendidos se os chama pecadores. Seu erro é que pensam no pecado como a classe de coisas que todo mundo vê e que aparecem nos periódicos; esquecem-se que o pecado é hamartia; e hamartia significa

    literalmente errar o alvo. não ser as pessoas que deveríamos ter sido, — bons pais, mães, esposas, maridos, filhos, filhas, empregados —, isso é pecado, e nos inclui e compromete a todos.

    Em todo caso, aquele que diz que não tem pecado chama mentiroso a Deus, porque Deus disse que todos pecamos.

    Desta maneira João condena o homem que diz ter avançado tanto

    no conhecimento e na vida espiritual, que o pecado deixou de ter importância para ele. Condena ao homem que foge sua responsabilidade por seu pecado, ou que sustenta que o pecado não a afeta; e inclusive condena ao homem que nem mesmo compreende que é pecador. A essência da vida cristã é, primeiro, aceitar nosso pecado; depois, acudir a Deus por esse perdão que pode cancelar o passado e por essa purificação que pode fazer novo nosso futuro.


    Dicionário

    Confessar

    verbo regência múltipla Fazer uma declaração ou escutar a revelação de alguém: o bandido confessou seus crimes ao delegado.
    Religião Segundo a religião católica, buscar a absolvição dos pecados através de uma declaração de culpa (confissão); contar: confessou ao padre seus pecados; confessou-se com o antigo pároco; para comungar é preciso confessar.
    Por Extensão Aceitar como verdadeiro: confessou seus métodos ao professor.
    Por Extensão Fazer uma declaração; manifestar ou declarar-se: queria muito confessar-lhe suas intenções; confessou-se cansado.
    Figurado Demonstrar alguma coisa; revelar: suas expressões confessavam o medo que tinha.
    Acompanhar determinada crença, fé: afirmava confessar a fé cristã.
    Etimologia (origem da palavra confessar). Do latim confessus.a.um; confess + ar.

    Confessar Declarar o que se crê ou sabe. A pessoa confessa os seus pecados (Sl 32:5) e afirma que crê em Deus poderoso e Salvador (Rm 10:9-10).

    Confessar Tradução da palavra grega “homologueo”, que nos evangelhos é empregada com diversos significados.

    1. Proclamar algo clara e publicamente (Mt 7:23; 10,32; Jo 1:20).

    2. Comprometer-se (Mt 14:7).

    3. Louvar a Deus (Mt 11:25; Lc 2:38).

    4. Proclamar a fé aberta e publicamente (Mt 10:32; Jo 9:22; 12,42). Neste caso, é condição indispensável para se obter a salvação eterna.

    5. Reconhecer os próprios pecados e a insignificância humana diante de Deus (Mt 3:6; Lc 5:8).


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fiel

    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).

    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".

    Injustiça

    Injustiça
    1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

    2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).

    injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.

    Justo

    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L


    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).


    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.

    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150


    Perdoar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer perdão a: perdoou a filha; sempre perdoa às dívidas; seu pai perdoava facilmente.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Não cobrar uma dívida; relevar os erros de alguém; desculpar: perdoei os débitos; perdoei a dívida do cliente.
    verbo transitivo direto Não gastar; guardar dinheiro; poupar: não perdoou sua herança para criar os filhos.
    Etimologia (origem da palavra perdoar). Do latim perdonare.

    Do Latim perdonare.
    Conceder perdão a; absolver de culpa, ofensa ou dívida; remir; desculpar; poupar.

    Purificar

    verbo transitivo Tornar puro: purificar o ar, os metais. (Sin.: depurar, sanear.).
    Livrar de manchas morais: purificar o coração.

    Tornar limpo ou puro, Ser purificado ou limpo significa ficar livre de defeitos que desqualificariam para o uso ou para a atividade religiosa. Ser eticamente puro significa demonstrar-se, nos pensamentos e na conduta, escolhido por Deus.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I João 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Caso confessemos os nossos pecadoS, fiel Ele (Deus) é, e justo, de modo a nos perdoar os pecados e nos purificar para- longe- de toda injustiça.
    I João 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    90 d.C.
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2511
    katharízō
    καθαρίζω
    tornar limpo, limpar
    (to cleanse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3670
    homologéō
    ὁμολογέω
    (Nifal) ser posto ou impelido num ou para um canto, esconder-se de vista, ser
    (do be removed into a corner)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo
    G93
    adikía
    ἀδικία
    injustiça, de um juiz
    (of unrighteousness)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθαρίζω


    (G2511)
    katharízō (kath-ar-id'-zo)

    2511 καθαριζω katharizo

    de 2513; TDNT - 3:413,381; v

    1. tornar limpo, limpar
      1. de mancha física e sujeira
        1. utensílios, comida
        2. um leproso, limpar pela cura
        3. remover pela limpeza
      2. num sentido moral
        1. livrar da contaminação do pecado e das culpas
        2. purificar de iniqüidade
        3. livrar da culpa de pecado, purificar
        4. consagrar pela limpeza ou purificação
        5. consagrar, dedicar

          anunciar que está limpo num sentido levítico


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμολογέω


    (G3670)
    homologéō (hom-ol-og-eh'-o)

    3670 ομολογεω homologeo

    de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v

    1. dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
    2. conceder
      1. não rejeitar, prometer
      2. não negar
        1. confessar
        2. declarar
        3. confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
    3. professar
      1. declarar abertamente, falar livremente
      2. professar a si mesmo o adorador de alguém

        louvar, celebrar


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    ἀδικία


    (G93)
    adikía (ad-ee-kee'-ah)

    93 αδικια adikia

    de 94; TDNT 1:153,22; n f

    1. injustiça, de um juiz
    2. injustiça de coração e vida
    3. uma profunda violação da lei e da justiça, ato de injustiça